Memória - Rotary Club de Florianópolis
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Memória - Rotary Club de Florianópolis
Memória Do Rotary Clube de Florianópo is Organizadores: Edson José Cardoso José Edú Rosa Paulo E. Tatim Remaclo Fischer Ronaldo Schara Wanderley Vargas Filho Wesley O. Collyer Revisora: Luz Carpin Capa e diagramação: Edgard Alfredo Canteros [email protected] (48) 8408-3903 Memória do Rotary Clube de Florianópolis / Organizadores Edson José Cardoso... [et al.]. – Florianópolis: Rotary Clube de Florianópolis, 2007. 266 p.: Fots. Color. ; 21 cm 1. Rotary Clube – Florianópolis. I. Cardoso, Edson José. (Catalogação na fonte por Mariana Vieira da Costa – CRB - 14/ SC nº. 1069) CONSELHO EDITORIAL EDSON JOSÉ CARDOSO JOSÉ EDÚ ROSA PAULO E. TATIM REMACLO FISCHER RONALDO SCHARA WANDERLEY VARGAS FILHO WESLEY O. COLLYER Memória do Rotary Clube de Florianópolis SUMÁRIO Prefácio Capítulo I – Antecedentes históricos 1 2 3 3.1 4 5 5.1 5.2 5.3 5.3.1 6 6.1 7 7.1 7.2 A fundação do Rotary ......................................... 9 Paul Harris, o visionário .....................................12 A Prova Quádrupla ............................................ 18 A história da Prova Quádrupla .......................... 18 Emblema Oficial – roda rotária ......................... 19 Os símbolos oficiais do Rotary ......................... 21 Distintivo ........................................................... 21 Bandeira rotária ................................................. 23 Sino e malhete ................................................... 24 Sua história ........................................................ 25 A expansão territorial e os Distritos .................. 25 Clubes fundados pelo Rotary Clube de Florianópolis ...................................................... 31 O crescimento Internacional do Rotary ............. 34 Trabalhando pela paz ......................................... 34 O Rotary atualmente .......................................... 36 Capítulo II – O Rotary Clube no Brasil 1 2 3 4 A fundação dos primeiros clubes ....................... 37 A expansão territorial do Rotary ........................ 39 A situação atual .................................................. 40 O Rotary no Estado de Santa Catarina ............... 40 Capítulo III – O Rotary Clube de Florianópolis – historio- grafia 1 A cidade de Florianópolis – antecedentes da fundação ............................................................. 41 1.1 Perfil histórico .................................................... 41 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 1.1.1 2 3 3.1 4 5 5.1 5.2 5.2.1 5.2.2 5.2.3 6 7 8 9 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 9.6 A cidade no final da década de trinta ................. 45 A fundação do Rotary Clube de Florianópolis .. 51 Os rotarianos fundadores ................................... 55 Certificado de admissão do Rotary Florianópolis no R.I. .............................................................. 57 A fundação do Rotary Clube de Florianópolis na visão de um de seus fundadores – companheiro João Eduardo Moritz........................................... 58 Jubileu de Ouro .................................................. 65 Introdução .......................................................... 66 Discurso ............................................................. 66 Conselho Diretor do Cinqüentenário ................. 78 Companheiros integrantes do Rotary em 20/09/1889 ....................................................... 78 Fotos do Jubileu de ouro e do monumento ........ 80 Fundação Rotária ............................................... 84 Companheiros Paul Harris ................................. 85 Galeria de fotos dos companheiros que completaram de 25 a 65 anos de Rotary ................... 88 Associação de Senhoras de Rotarianos de Florianópolis mantenedora da “Casa da Amizade” ...................................................................... 97 O que somos? ..................................................... 97 Quantas somos? ................................................. 97 Como trabalhamos? ........................................... 97 Objetivos ........................................................... 98 Breve histórico ................................................... 99 Fotos da Associação de Senhoras de Rotarianos ........................................................ 101 10 Destaque das Avenidas .................................... 103 10.1 Programa de Intercâmbio Internacional de Jovens .......................................................... 103 10.2 Intercâmbio de Rotarianos ............................... 106 11 Instituto João Eduardo Moritz ......................... 108 12 Ascensão da mulher no Clube ......................... 110 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 13 14 15 16 17 18 Rotarianos Famosos ......................................... 112 Rotarianos em destaque ................................... 114 Governadores do Distrito pertencentes ao Rotary Clube de Florianópolis .................... 119 Ex-Presidentes do Rotary Clube de Florianópolis ............................................... 122 Lema Rotário ................................................... 140 Ex-Presidentes de R.I. ..................................... 142 Capítulo IV - O Rotary Clube de Florianópolis na atualidade 1 2 3 3 4 Quadro social ....................................................144 Conselho Diretor .............................................. 147 Gestão 2007/2008 .......................................... 147 Plano de Ação do Conselho Diretor (2006-2007) ..................................................... 148 Decálogo de Gestão 2007/08 ........................... 150 Capítulo V – Uma visão do futuro do Rotary .................... 151 Capítulo VI - Breve história dos atuais membros do Rotary Clube de Florianópolis .................................. 161 Anexos 1. Galeria de fotos .................................................... 236 2. Patrocinadores ..................................................... 258 Referências Bibliográficas ................................................... 263 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Capítulo I Antecedentes históricos 1 A fundação do Rotary Uma milenar filosofia oriental afirma que o universo é nada mais, que um sonho da Divindade. Aqui no ocidente, Fernando Pessoa explica a gênese das coisas do mundo com estes versos: “O homem sonha, Deus permite, e a obra nasce.” Assim nasceu o ROTARY no início deste século, em Chicago, cidade então dominada pela ignorância e egoísmo, crimes e vícios – por inspiração do jovem advogado Paul Percy Harris que, em sua solidão, percebeu a urgente necessidade de as pessoas fazerem amigos que se ajudassem mutuamente. Certa noite, após jantar em casa de um amigo, Paul Harris foi por ele apresentado aos vizinhos e pôde constatar que as amizades existentes eram exclusivamente profissionais. Percebeu então, que podia transformar alguns de seus clientes em verdadeiros amigos. Dedicou-se a um estudo analítico da “Vida dos Negócios” e resolveu fundar um Clube de Homens de Negócios e Profissionais, para desenvolverem entre si relações de companheirismo e amizade. Convidou três de seus clientes: Gustavus E. Loehr – Engenheiro de Minas, Hiram E. Shorey – Alfaiate e Sylvester Schielle – Comerciante de Carvão, para, com ele próprio, serem os fundadores do Clube. Memória do Rotary Clube de Florianópolis Reuniram-se pela primeira vez no escritório de Sylvester Schielle e decidiram que o quadro social do Clube seria composto por uma pessoa de cada ramo de negócio ou profissão, evitando assim, concorrência entre os seus membros. Em 23 de fevereiro de 1905 realizou-se a primeira reunião e a instalação do Rotary Club de Chicago, sendo eleito para presidente Sylvester Schielle. Em 1907, Paul Harris foi eleito Presidente do Rotary Club de Chicago e sua principal meta de trabalho foi desenvolver o quadro social de seu Clube e estender o movimento Rotário a outras cidades, dirigindo-o à prestação de serviços à comunidade. O objetivo inicial do Rotary que era o “Auxílio Mútuo” foi acrescido e suplantado pelo “Ideal de servir”, visando especialmente a Paz Mundial. Nessa ocasião, vários Rotary Clubes foram fundados em diferentes cidades. Em 1910 realizou-se a 1ª Convenção do Rotary, quando foi criada a Associação Nacional de Rotary Clubes. O crescimento internacional do Rotary durante o ano rotário de 1911-12, ocorreu devido ao estabelecimento de um Rotary Club em Winnipeg, Manitoba, no Canadá. Pouco depois, o Rotary cruzava o Oceano Atlântico para estabelecer clubes na Inglaterra, Irlanda e Irlanda do Norte. A Associação Nacional de Rotary Clubes tornou-se, assim, a Associação Internacional de Rotary Clubes em 1912, para em 1922 adotar o nome de Rotary International (Rotary International), contando já com 50 Clubes, quando foram criados os primeiros Distritos-regiões,que sediam determinado número de 10 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Rotary Clubes, supervisionados por um Governador. Os limites dos Distritos de Rotary não correspondem aos limites geográficos existentes; um distrito pode abranger parte de um país ou Estado, ou pode abranger parte de um, dois ou mais países ou Estados e será desmembrado sempre que o número de Clubes atingirem determinado limite. Em 15 de dezembro do mesmo ano foi fundado o primeiro Rotary Clube do Brasil: o Rotary Clube do Rio de Janeiro. A partir daí, o movimento rotariano continuou crescendo no Brasil e em todo o mundo. Antes de chegar a seu vigésimo aniversário, o Rotary já contava com quase 200 clubes, e mais de 20.000 sócios ao redor do mundo: • O primeiro Rotary Club na América Latina foi organizado em Havana, Cuba, em 1915. • O primeiro clube da Ásia foi estabelecido em Manila, nas Filipinas, em 1919. • Em 1921, pela primeira vez foram organizados os Rotary Clubes na Europa continental (Madri –Espanha), (Johannesburgo – África do Sul) e (Melbourne – Austrália). 11 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Os Quatro Fundadores do Rotary Sylvester Schiele - Paul P. Harris - Hiram E. Shorey - Gustavus E. Loehr 2 Paul Harris o visionário Bertold Brecht, grande teatrólogo e fundador do Teatro Épico, sintetiza muito bem a apreciação dos valores humanos ao afirmar que: “Há homens que lutam um dia e são bons; Há outros que lutam um ano e são melhores; Há os que lutam por anos e são excelentes; Mas, há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis.” “Paul Harris foi um destes. Foi, sobretudo, um predestinado, um visionário. O resultado de sua obra é o atestado de seu 12 Memória do Rotary Clube de Florianópolis sucesso. Nasceu em 19 de abril de 1868 em Racine, Wisconsin, EUA, filho de George e Cornelia Bryan Harris. George, um comerciante, era filho de Howard Harris, de Wallingford, Vermont, EUA, e Cornelia, filha de Henry Bryan, o segundo prefeito de Racine. Paul Percy era o segundo filho do casal, o primeiro chamava-se Cecil. Administrar seu dinheiro não era um dos maiores talentos do casal, de modo que uma boa parte do sustento vinha do pai de George. Quando passaram por uma fase difícil em 1871, George levou os meninos para a casa de seus pais, em Vermont, deixando Cornelia – e seu bebê recém-nascido – morando em uma pensão em Racine. Cecil, então com cinco anos e meio, e Paul, com três, logo se acostumaram com o ambiente do vale das Montanhas Verdes de Verrnont. Caminhavam pelas trilhas, ajudavam a alimentar os animais da fazenda e saboreavam os doces caseiros, sob o olhar vigilante de seus rígidos e ternos avós. Cecil logo voltou para a companhia de seus pais e irmãos – além do bebê, logo viria mais dois – mas Paul ficou com os avós. Howard Harrís, homem de pouca escolaridade, havia, um dia, desejado ser advogado, sonho que logo transmitiu para Paul, que escreveria mais tarde que toda a firmeza de propósito, integridade e sinceridade com que nasceu foram herdadas de seu avô; e o amor pelos seres humanos, especialmente pelas crianças, veio de sua avó Pamela. Paul era um menino levado, e freqüentemente, pulava a janela de seu quarto para brincar com os colegas, enquanto seus avôs pensavam que estivesse dormindo. Ao terminar o curso secundário, Paul se matriculou na Academia Black River, em Ludlow, mas acabou sendo “convidado a se retirar” por causa de suas travessuras. Seus avôs, então, o matricularam na Academia 13 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Vermont, uma escola militar. Em 1885, ele entrou para a Universidade de Vermont, em Burlington, de onde foi expulso por mau comportamento, só que, desta vez, injustamente. Anos depois, a universidade se desculpou e conferiu um título a Paul e a mais três colegas que também haviam sido injustiçados. Paul começou a trabalhar como professor particular e entrou para a Universidade de Princeton, nesse período seu avô morreu, o que o fez ficar mais próximo ainda de sua avó. Depois de seu primeiro ano na universidade, Paul foi trabalhar em uma marmoraria, como office-boy, ganhando um dólar por dia. Seu bom desempenho mereceu elogios do patrão. Confiante de que sua avó ficaria bem na casa da filha, Paul foi estudar Direito na Universidade Estadual de Iowa, onde adquiriu um grande amor pela leitura, especialmente dos trabalhos de Charles Dickens e das biografias dos grandes líderes. Pouco tempo depois de sua formatura, em 1891, sua avó morreu. Em seu enterro, Paul percebeu que ela havia vivido toda a sua vida em um pequeno vale. Embora tenha sido feliz, ele decidiu que iria conhecer o mundo e passar os próximos cinco anos estudando todos os ângulos possíveis da vida humana, em tantos lugares quanto possível. Depois, voltaria para Chicago para exercer a advocacia. A primeira parada de Paul foi a Califórnia. Em julho de 1891, chegou a São Francisco, de bolsos vazios. Conseguiu um emprego de repórter no jornal “Chronicle”, mas logo ele e um colega deixaram o jornal para viajar pelo Estado. Trabalharam como ajudantes em fazendas, colheram uvas, deram aulas em escolas profissionalizantes, fizeram parte de uma companhia de teatro e viajaram por toda a região. Paul, então, foi para a Flórida e começou a trabalhar como recepcionista noturno em um hotel da cidade de Jacksonville. Depois, trabalhou como caixeiro-viajante 14 Memória do Rotary Clube de Florianópolis para uma firma de compra e venda de mármore de propriedade de George W. Clark que, vinte anos depois, seria presidente do Rotary Club de Jacksonville. Depois de conhecer Washington, durante a posse do Presidente dos EUA, Grover Cleveland, foi vender mármore no “Velho Sul.” Na Filadélfia, empregado como tratador de gado, embarcou em um navio que ia para Liverpool, numa cansativa viagem de 14 dias. Por ter data marcada para voltar e honrar seus compromissos, não pôde realizar o sonho de conhecer Londres. De volta à Filadélfia, resolveu ir de trem para a Feira Mundial de Chicago. De lá seguiu para Nova Orleans, onde trabalhou encaixotando laranjas e pescando ostras nas baías pantanosas. De volta a Jacksonville, foi trabalhar outra vez na empresa de George Clark, e, durante um ano, cobriu todos os estados do sul, Cuba e a Bahamas. George o enviou, então, para a Grã Bretanha, para supervisionar as minas de granito e mármore de toda a Europa Continental. Em cada lugar por onde passava, fazia amigos. Já de volta aos EUA, Paul começou a planejar sua vida em Chicago. Passado três anos e meio dos cinco planejados, ele precisava de dinheiro. Mais uma vez, voltou a trabalhar para George Clark, que lhe deu a chefia do escritório de Nova Iorque. Em 27 de fevereiro de 1896, quatro meses antes do limite de cinco anos terminar, Paul chegou em Chicago. Alugou um pequeno conjunto de escritórios e toda a mobília para equipá-los, escolheu um para si e sublocou os outros. A Chicago da virada do século era uma cidade em crescimento e as constantes mudanças sociais e financeiras proporcionavam bons negócios para os advogados. A natureza amável de Paul lhe rendeu amizades em todas as camadas sociais. Mas, aos domingos e feriados, o “rapaz do 15 Memória do Rotary Clube de Florianópolis campo” adorava sair da cidade. E, ao passear pelos arredores da cidade, sonhava com as amizades simples de seu lar. Em uma noite de verão de 1900, Paul jantou com um amigo no bairro Rogers Park, de Chicago. Depois, os dois foram dar um passeio, parando em vários lugares nos quais se concentravam as empresas da cidade. Em cada uma delas, seu amigo o apresentava ao proprietário. Paul começou a pensar que seria uma boa idéia reunir um grupo de colegas de negócios em um ambiente informal, de amizade. E ainda haveria uma vantagem especial se cada um representasse uma profissão diferente. Pensou em seus próprios clientes: Sylvester Schielle, comerciante de carvão; Gustavus Loehr, engenheiro de minas; Harry Ruggles, gráfico. Na noite de 23 de fevereiro de 1905, Paul, Silvester e Gus se reuniram, junto com Hiram Shorey, alfaiate, no escritório de Gus, no Edifício Unity, no centro de Chicago. Assim, começaram a se encontrar regularmente, levando-os para o seu “clube”. Paul sugeriu alguns nomes para esse clube, e escolheram Rotary, já que o plano era realizar encontros em esquema rotativo, nos escritórios de todos. O número de associados cresceu rapidamente, atraindo homens que obtiveram êxito em seus negócios sem qualquer ajuda, a maioria solteiros vindos de fazendas ou cidades pequenas. Logo, clubes do Rotary começavam a ser fundados em outras cidades. Paul compreendeu que o sistema de clubes – com seus diferentes membros compartilhando seu ponto em comum, a amizade – era uma ótima oportunidade para encorajar a tolerância política e religiosa e também para servir. Ele tinha convicção de que a amizade levava, inevitavelmente, à boa vontade e às grandes realizações. Paul Harris não gastava todas as suas energias no Rotary. Trabalhava muito como advogado, e também era membro da As16 Memória do Rotary Clube de Florianópolis sociação Comercial de Chicago, do Clube da Cidade, da Associação dos Advogados de Chicago e do Hinsdale Golf Club. Além de todas essas associações, ainda fazia parte de um clube de caminhadas e passeios, o Prairie Club. Lá, conheceu uma moça chamada Jean Thomson, que viera da Escócia há três anos e apenas três meses depois, casaram-se. Em 1907, Paul sucedeu Albert L. White como presidente do Rotary Club de Chicago, e exerceu a metade de um mandato. Em 1910, representantes de 14 Rotary Clubs independentes compareceram à primeira convenção em Chicago, “com Chesley Perry marcando o ritmo do trabalho”. A partir daí, a “Associação Nacional de Rotary Clubs emergiu, com estatuto e regimento interno cuidadosamente preparado” – e com Paul Harris como presidente e Ches Perry como secretário. Quando Ches pediu a Paul que escrevesse uma mensagem para os então 1.800 sócios dos Rotary Clubs, ele respondeu com um ensaio tão longo que Ches teve que mandar imprimi-lo em uma gráfica. O resultado disto foi o lançamento em 1º de janeiro de 1911, do v. 1, n. 1 do boletim The National Rotarian. Ches Perry guiava a organização e a administração da Associação, e Paul trabalhava principalmente com as relações públicas. Visitava clubes em Cincinnati, Cleveland, Detroit, Pittsburgh, Indianápolis e também em outros países, pois o Rotary estava se expandindo. Como fundador e “presidente emérito” do Rotary, ele era uma inspiração poderosa para a expansão e influência da organização aonde quer que fosse. Dizia ele: “da mesma forma que um indivíduo que se furta de prestar serviços a comunidade não tem o direito de se considerar um cidadão completo, nenhum Rotary Clube da atualidade que seja indiferente ao bem-estar da cidade em que está localizado atinge a estrutura de um Rotary Clube maduro.” 17 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 3.1 A Prova Quádrupla A História da Prova Quádrupla por Herbert J. Taylor “Em 1932, fui encarregado pelos credores do Club Aluminium Products Company de evitar a falência e conseqüentemente fechamento da empresa. Atuava a mesma como distribuidora de utensílios de cozinha e devia uma importância superior a US$ 400.000 acima do ativo total. Estava falida, mas ainda viva. Nessa ocasião, um banco de Chicago emprestou-nos US$ 6.100, parcos recursos para prosseguir operando. Enquanto tínhamos um bom produto, nossos concorrentes comercializavam com material excelente, de marcas amplamente anunciadas. Nossa companhia dispunha de ótimos empregados, mas a concorrência igualmente os possuía. E, além disso, achava-se, naturalmente, em condições econômicas muito mais sólidas do que as nossas. Com tremendos obstáculos e desvantagens a enfrentar, sentimos a necessidade de criar em nossa organização algo com que os concorrentes não contassem com idênticas proporções. Decidimos, então, que teria que girar em torno do caráter, da noção do dever e do espírito de servir do nosso pessoal. Determinamos principiar por selecionar cuidadosamente nossos colaboradores e, em seguida, ajudá-los a se tornarem melhores homens e mulheres, à medida que avançassem nas suas carreiras. Acreditávamos na força da razão e resolvemos tentar o máximo para que estivesse ela sempre do nosso lado. A indústria a que nos consagrávamos, como acontecia a várias outras, tinha um código de ética – mas esse era muito longo e quase impossível de decorar e, portanto, impraticável. Concluímos que precisávamos de um padrão simples para avaliar a correção da nossa maneira de proceder e que pudesse ser rapidamente lembrado por todos da empresa. Entendíamos que o texto proposto não deveria apontar 18 Memória do Rotary Clube de Florianópolis aos nossos empregados o que lhe competia fazer, porém, dirigirlhes perguntas que lhes facilitassem verificar se seus planos, normas, informes e ações estavam certos ou errados. “Consumiu-se bastante tempo em redigir o conjunto das quatro curtas interrogações que agora constituem a Prova Quádrupla.” A Prova Quádrupla do que nós pensamos, dizemos ou fazemos. 1. É a VERDADE? 2. É JUSTO para todos os interessados? 3. Criará BOA VONTADE e MELHORES AMIZADES? 4. Será BENÉFICO para todos os interessados? Durante muitas décadas, Rotary Clubs e rotarianos em todo o mundo têm usado a Prova Quádrupla, como instrumento para desenvolver o respeito e compreensão entre os povos. Como se emprega a Prova é indicado pelo rotariano de Chicago que a idealizou. Ele sugere que, primeiro, se decore o texto e, depois, se adquira o hábito de confrontar pensamentos, palavras e atos com as perguntas formuladas. É um guia para se agir direito. Se guardada de memória e aplicada no tratamento com terceiros, contribuirá definitivamente para mais efetivas e amistosas relações. A experiência de muitos tem mostrado que se deve consultar sistematicamente a Prova Quádrupla para avaliar a retidão de pensamentos, palavras e atos, logrando-se maior felicidade e êxito. 4. Emblema Oficial – Roda Rotária Seu primeiro desenho foi idealizado pelo rotariano Montagne Bear, do Rotary Club de Chicago, representando uma roda de trem ou, para alguns, uma roda de carroça, com traços ao seu redor para dar a impressão de movimento. 19 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Segundo seu criador, a roda transmitiria a idéia de Civilização em Movimento. Diversos Clubs, existentes à época, usavam esse emblema. Tendo sido considerado demasiadamente estático, a partir de 1920, esse emblema passou a sofrer algumas modificações e, finalmente, em 1922, foi deliberado pela então Associação do Rotary Internacional que todos os Rotary Clubes deveriam adotar esse símbolo, passando ser de uso exclusivo dos rotarianos. A atual Roda Rotária foi redesenhada por um grupo de engenheiros, com as seguintes especificações: uma roda de engrenagem com seis raios ou braços, vinte e quatro dentes ou projeções e um rasgo de chaveta; um dente é colocado sobre o eixo de cada braço e três entre as linhas centrais dos braços. As duas palavras “Rotary lnternational” aparecem em espaços rebaixados no aro. Com a roda na posição vertical, a palavra “Rotary” aparece na depressão superior, que ocupa um espaço de cerca de cinco dentes, e a palavra “International” aparece na depressão inferior, que ocupa o espaço de cerca de nove dentes e meio. Entre essas duas depressões, de cada lado das mesmas, há outras duas depressões sem letras. O espaço entre quaisquer dessas quatro depressões é de cer20 Memória do Rotary Clube de Florianópolis ca de duas unidades de acordo com as proporções dadas nas especificações técnicas, e o espaço entre as depressões e qualquer das bordos do aro é de cerca de uma unidade e meia. Os braços são cônicos e de seção transversal elíptica. Quando a roda está em posição vertical com a palavra “Rotary” em cima, os eixos de dois braços opostos formam um diâmetro vertical da roda, que corta ao meio o rasgo de chaveta, então no ponto mais alto de sua rotação. Os lados dos dentes são levemente convexos, de maneira que o espaço deixado entre os dentes é, do ponto de vista da mecânica, aproximadamente correto. 5 Os Símbolos Oficiais do Rotary Como todas as organizações, oficialmente registradas, o ROTARY também possui seus símbolos, internacionalmente reconhecidos, e com normas de procedimentos para seu uso. O Manual de Procedimento (edição de 2004 - capítulo 17) discorre sobre esses símbolos e as condições de uso: Os símbolos são oficialmente registrados no Departamento de Marcas e Patentes dos Estados Unidos da América. Esse registro proíbe a sua reprodução de forma imprópria ou por pessoas não autorizadas, não podendo ser modificados ou alterados, sob nenhuma circunstância, sem prévia autorização do Rotary International. 5.1 Distintivo O Distintivo é de uso exclusivo dos Rotary Clubes e dos rotarianos. É autorizado o uso nos papéis de carta do Rotary International e dos Clubes; na bandeira oficial do Rotary; em crachás, 21 Memória do Rotary Clube de Florianópolis flâmulas, decorações das convenções, conferências e encontros rotários e nos atos oficiais dos Clubes; nos marcos rotário e em placas públicas, geralmente nas entradas das cidades, onde existem os Clubes. O Distintivo poderá também ser reproduzido em canetas, bonés, camisas, chaveiros e outros artigos de uso, desde que seja por empresas ou pessoas licenciadas pelo Conselho Diretor do Rotary International, não podendo ser utilizado para fins comerciais. Os sócios ainda poderão usar o símbolo rotário em cartões de visitas e em outros artigos de uso pessoal, desde que seja para o envio de felicitações a outras pessoas, inclusive podendo conter nesses cartões o nome de seu cônjuge. Não deve conter frase, marca, logotipo comerciais, nem mesmo a classificação do rotariano, a fim de evitar o comercial de sua atividade profissional. Seu uso é terminantemente proibido em campanhas políticas. O Distintivo nada mais é que a própria Roda Rotária, em tamanho miniatura, o qual se usa na lapela das vestimentas. Esse Distintivo é de uso exclusivo dos Rotary Clubes e dos rotarianos. O Distintivo do Rotary transmite a impressão de força em movimento, portanto do trabalho vigoroso, da energia construtiva e da perspectiva do crescimento permanente do ser humano. Para o rotariano, demonstra o orgulho de ser um líder de sua comunidade, com a sublime missão de servir desinteressadamente aos seus semelhantes, reconhecendo o mérito de todas as ocupações úteis. 22 Memória do Rotary Clube de Florianópolis O uso desse Distintivo promoverá o crescimento do companheirismo, no seio do próprio Clube ou nos encontros casuais com companheiros de outros Clubes, iniciando-se, muitas vezes, uma amizade duradoura. Por fim, o Distintivo estará identificando um profissional cônscio de suas obrigações com a sociedade, que aproveita parte do seu tempo para construir relações sadias com outros povos e nações, divulgando onde quer que esteja o lema do Rotary: “dar de si antes de pensar em si.” O Distintivo do Rotary foi impresso pela primeira vez no ano de 1931, em um selo comemorativo à realização da Convenção de Viena. 5.2 Bandeira Rotária A atual Bandeira oficial do Rotary foi adotada em 1929, durante a Convenção de Dallas, no Texas, EUA, consistindo de um pano em fundo branco, contendo a Roda Rotária, conforme já descrita, aposta no meio do pano. A primeira Bandeira foi hasteada no mês de janeiro de 1915, na cidade de Kansas, estado do Missouri, EUA. Em 1922, uma Bandeira do Rotary foi hasteada no Pólo Sul, pelo Almirante Richard Byrd, sócio do Rotary Club de Winchester, Virgínia, EUA. Quatro anos depois esse mesmo almirante hasteou a Bandeira Rotária no Pólo Norte. Aos Rotary Clubes é facultado colocar as palavras Rotary Clube em letras grandes, na cor azul, no pano branco, acima da Roda Rotária, e na parte inferior da Roda o nome do Clube, a província ou município e a sigla do Estado e País. 23 Memória do Rotary Clube de Florianópolis A bandeira do Rotary foi levada ao espaço, pela primeira vez, pelo astronauta Frank Borman, sócio do Clube do Centro Espacial de Houston. 5.3 Sino e Malhete Embora não apresentem os destaques, nem a notoriedade como a Roda Rotária, o Distintivo e a Bandeira, o Sino e o Malhete também são símbolos rotários. O Sino representa a disciplina e a ordem que deve dominar o ambiente das reuniões, principalmente quanto à atenção que deve ser dispensada pelos rotarianos, quando das instruções rotárias, das palestras proferidas e das informações do protocolo e do secretário, além das informações transmitidas pelo presidente. Ele marca o tempo e o trabalho. O primeiro toque do Sino ocorre para informar o início da reunião rotária, quando todos os presentes deverão ficar de pé. Idêntico procedimento acontece para representar o final da reunião e a saudação ao Pavilhão Nacional. O Malhete simboliza a autoridade para com o rotariano que estiver investido do cargo maior, na hierarquia do Rotary, a exemplo do que ocorre nas reuniões maiores do poder judiciário, quando o juiz, através do malhete, faz lembrar aos presentes a sua autoridade máxima. Quando da transmissão do cargo, o presidente que está concluindo seu mandato, executa a última batida do malhete no Sino e, imediatamente, entrega o malhete ao Presidente que está tomando posse, simbolizando a transferência da autoridade que até então estava investido. 24 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 5.3.1 Sua história Em 1922, realizou-se entre os clubes dos Estados Unidos um grande concurso de freqüência, combinando-se que o clube perdedor daria o prêmio ao clube vencedor. Venceu o Rotary Clube de Nova York e a ele foi dado como prêmio o sino de um navio patrulheiro, colocado numa base de madeira procedente do navio VITÓRIA, capitania da esquadra do Almirante Nelson, na Batalha de Trafalgar. Desde então, o sino, nas reuniões do Rotary, passou a representar – como nos navios – a ordem e a disciplina. 6 A expansão territorial e os Distritos Quando da fundação do Rotary Clube do Rio de Janeiro, em 1922, havia 41 Distritos englobando somente os clubes dos Estados Unidos, Canadá, México e Cuba. Os clubes dos demais países não pertenciam a nenhum distrito. 25 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Essa situação perdurou até 1927, quando foi criado o Distrito 63, abrangendo a Argentina, o Uruguai, o Brasil (seis Rotary Clubes) e depois o Paraguai. A orientação, coordenação e a assistência aos clubes integrantes do Distrito 63 ficaram sob a responsabilidade de Herbert P. Coates, comissário especial do Rotary International para a América do Sul. Residindo em Montevidéu, numa época em que não havia aviões e telefone internacional, o trabalho não podia ser por certo, muito eficiente e correto e os clubes passaram a pleitear a existência de um Governador. Somente com a realização da Conferência Sul Americana dos Rotary Clubes, em Montevidéu, nos dias 17 a 20 de fevereiro de 1927, contando com a presença de nove clubes de cinco países, Rotary Clubes de Buenos Aires, Córdoba, La Plata e Rosário da Argentina, Rotary Clubes do Rio de Janeiro e São Paulo do Brasil, Rotary Clube de Santiago do Chile, Rotary Clube de Lima do Peru e do Rotary Clube de Montevideo do Uruguai, o primeiro clube fundado na América do Sul, a reivindicação foi amplamente discutida, criado os Distritos 63 (Argentina, Brasil e Uruguai) e 64 (Chile e Peru). No ano seguinte, o Paraguai foi incluído no Distrito 63 e a Bolívia no Distrito nº 64. Como primeiro Governador do Distrito 63, foi escolhido o engenheiro Don Donato Gaminara, Presidente do Rotary Clube de Montevidéu e da Conferência. Em 1927, foi também realizada a primeira Convenção de Rotary Clubes do Brasil, no Rio de Janeiro. Nessa Convenção foi decidido que as reuniões rotárias deveriam principiar com a saudação ao Pavilhão Nacional e oficialmente esta prática iniciou-se na reunião de 26 de julho de 1929 no Rotary Clube do Rio de Janeiro. 26 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Em abril de 1928 realiza-se em Buenos Aires a Primeira Convenção do Distrito 63 e é eleito o segundo governador: Cupertino Del Campo, do Rotary Clube de Buenos Aires, Argentina. Em 1929, todos os Rotary Clubes do Brasil passaram a integrar o Distrito 72 (13 Rotary Clubes), sendo eleito Governador Edmundo de Carvalho, Presidente Rotary Clube de São Paulo e em 2 e 3 de maio de 1930 é realizada a primeira Conferência do Distrito 72 em São Paulo. Eram 12 Clubes no Brasil. Esta situação permaneceu até 1938, quando o Distrito foi dividido em 4 seções sob a administração geral de um governador e a colaboração de 3 assistentes. A partir do ano rotário 1939/40 as quatro seções do Distrito 72 passaram a constituir-se nos Distritos 26, 27, 28 e 29 (Santa Catarina). Em Santa Catarina já contávamos com o Rotary Clube de Joinville, fundado em 26/10/1934 e o Rotary Clube de Florianópolis, fundado em 17/09/1939. Nesta época, em praticamente todos os Estados do Brasil já existiam Rotary Clubes. 1º- Rotary Clube do Rio de Janeiro, RJ. 29/09/1922 (e 28/02/1923 Rotary International) 2º- Rotary Clube de São Paulo, SP. 24/3/1925 3º- Rotary Clube de Santo, SP. 27/2/1927 4º - Rotary Clube de Belo Horizonte, MG. 13/9/1927 5º - Rotary Clube de Juiz de Fora, MG. 9/11/1927 6º - Rotary Clube de Niterói, RJ. 4/9/1928 7º - Rotary Clube de Petrópolis, RJ. 12/9/1928 8 º- Rotary Clube de Campos, RJ. 5/10/1928 9º - Rotary Clube de Porto Alegre, RS. 10/10/1928 27 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 10º - Rotary Clube de Pelotas, RS. 24/11/1928 11º - Rotary Clube de Rio Grande, RS. 1/12/1928 12º - Rotary Clube de Ribeirão Preto, SP. 3/5/1929 13º - Rotary Clube de Nova Friburgo, RJ. 13/7/1930 14º - Rotary Clube de Recife, PE. 8/4/1931 Em 1931 foram também criados os Rotary Clube de São Luiz, MA e de Belém, PA. Em 1933, em João Pessoa, PB; Salvador, BA; Curitiba, PR. Em 1934, em Fortaleza, CE; Manaus, AM; Vitória, ES; Joinville, SC; Aracaju, SE. Em 1936, em Natal, RN. Em 1937, em Terezina, PI; Maceió, AL. Em 1939, em Campo Grande, MT e em Florianópolis, SC. Em 1948-49 houve uma nova divisão territorial dos Distritos e Santa Catarina passou a pertencer ao Distrito 120, no qual permaneceu até 1956. Em 1956/57 nosso Distrito foi o 141. Ainda em 1957 foi criado o Distrito 465, ao qual passamos a integrar. Com o tempo as dificuldades de administrar o Distrito iam aumentando porque em 1980 já existiam 66 Clubes no Distrito 465, em todo o Estado. Então o Governador Dario Maciel conseguiu apoio para o desmembramento do Distrito, sendo criado o de nº 474, com sede inicial em Lages, em 1981, e jurisdição sobre o território que ia desde a BR 116 até a fronteira com a Argentina. 28 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Em 1991 os Distritos tiveram a numeração aumentada em um dígito e os nossos Distritos passaram a ser os de números 4650 e 4740. Com a expansão do número de clubes, no período 1991/97, foi proposto a criação de um novo Distrito, passando o de nº 4650 a administrar a parte norte do Estado, com a divisa com o Paraná, e o Distrito 4651 tendo como limite, ao norte, o Rio Itajaí-açu, ao sul, o Estado do Rio Grande do Sul, a oeste a BR- 116 e a leste o Oceano Atlântico. Possui 54 clubes, distribuídos por 28 municípios com um total de 900 sócios numa área de 19 253 m². O DISTRITO 4651 de Rotary Internacional, o mais novo do Brasil, em Santa Catarina, teve como seu primeiro Governador, ano rotário 1998-1999, o Companheiro OTTOKAR ADOLFO HAGEMANN / THECLA. O distrito 4651 está dividido em 4 Regiões: REGIÃO NORTE REGIÃO CENTRO Itajaí Balneário Camboriú Camboriú Itapema Biguaçú Governador Celso Ramos Antonio Carlos Major Gercino Brusque Guabiruba Botuverá Presidente Nereu Porto Belo Leoberto Leal Vidal Ramos Florianópolis São José Bombinhas São Pedro de Alcântara Angelina REGIÂO CENTRO SUL REGIÃO SUL Garopaba Imbituba Imaruí São Martinho Sta Rosa de Lima Rio Fortuna Grão Pará Laguna Capivari de Baixo Tubarão Urussanga Treviso Sideropólis Cocal do Sul Morro da Fumaça Nova Veneza (Caravagio) Criciúma Içara Gravatal Meleiro Forquilhinha 29 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Tijucas Canelinha São João Batista Nova Trento Bombinhas Palhoça Sto Amaro da Imperatriz Águas Mornas Armazém Turvo Braço do Norte Ermo Rancho Queimado Alfredo Wagner Anitápolis São Bonifácio Orleans Paulo Lopes São Ludgero Jacinto Machado Sombrio Lauro Müller Santa Rosa do Sul Pedras Grandes Praia Grande Treze de Maio São João do Sul Jaguaruna Passo de Torres Araranguá Sangão Balneário Gaivota Balneário Rincão Meleiro Total Clubes: Total Clubes: Total Clubes: Total Clubes: 13 15 15 11 30 Memória do Rotary Clube de Florianópolis CLUBES FUNDADOS PELO ROTARY CLUBE DE FLORIANÓPOLIS 20/04/1942 - Rotary Clube de Itajaí 07/10/1943 - Rotary Clube de Blumenau 20/04/1946 - Rotary Clube de Laguna 20/07/1947 - Rotary Clube de Brusque 28/02/1958 - Rotary Clube Florianópolis Estreito 13/05/1969 - Rotary Clube Florianópolis Leste 25/04/1988 - Rotary Clube de Biguaçú 16/04/1997 - Rotary Clube Florianópolis Ilha 08/08/2000 - Rotary Clube Florianópolis Atlântico 16/03/2000 - Rotary Clube Florianópolis Ingleses 15/08/2001 - Rotary Clube Florianópolis Sol e Mar 27/08/2003 - Rotary Clube Florianópolis Lagoa 29/03/2004 - Rotary Clube Florianópolis Jurerê 31 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Atualmente o Brasil faz parte das zonas 19 e 20 e compõe-se de 38 Distritos, com 2268 Clubes com 49849 rotarianos (maio/2007): - Distrito 4310: parte de São Paulo - Distrito 4390: Alagoas, Sergipe e parte da Bahia - Distrito 4410: Espírito Santo - Distrito 4420: parte de São Paulo - Distrito 4430: parte de São Paulo - Distrito 4440: Mato Grosso - Distrito 4470: parte do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraguai - Distrito 4480: parte de São Paulo - Distrito 4490: Maranhão, Piauí e Ceará - Distrito 4500: Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco - Distrito 4510: parte de São Paulo - Distrito 4520: parte de Minas Gerais - Distrito 4530: parte de Goiás, Distrito Federal e Tocantins - Distrito 4540: parte de São Paulo e Minas Gerais - Distrito 4550: parte da Bahia - Distrito 4560: parte de Minas Gerais - Distrito 4570: parte do Rio de janeiro - Distrito 4580: parte de Minas Gerais - Distrito 4590: parte de São Paulo - Distrito 4600: parte de São Paulo e Rio de Janeiro - Distrito 4610: parte de São Paulo - Distrito 4620: parte de São Paulo - Distrito 4630: parte do Paraná - Distrito 4640: parte do Paraná - Distrito 4650: parte de Santa Catarina 32 Memória do Rotary Clube de Florianópolis - Distrito 4651: parte de Santa Catarina - Distrito 4660: parte do Rio Grande do Sul - Distrito 4670: parte do Rio Grande do Sul - Distrito 4680: parte do Rio Grande do Sul - Distrito 4700: parte do Rio Grande do Sul - Distrito 4710: parte do Paraná - Distrito 4720: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima - Distrito 4730: parte do Paraná - Distrito 4740: parte de Santa Catarina e Paraná - Distrito 4750: parte do Rio de Janeiro - Distrito 4760: parte de Minas Gerais - Distrito 4770: parte de Goiás - Distrito 4780: parte do Rio Grande do Sul Conforme foi visto anteriormente, o primeiro clube de prestação de serviços foi fundado no dia 23 de fevereiro de 1905, quando o Advogado Paul Harris reuniu-se com três amigos em um pequeno escritório no centro de Chicago. Eles queriam reavivar durante a virada do século o espírito de amizade conhecido em suas cidades natais. Mais pessoas foram convidadas a juntar-se ao grupo à medida que o clube tornouse mais conhecido. Ele foi denominado “Rotary”, já que o local onde os sócios reuniram-se era rotativo – cada vez no escritório de um deles. Inicialmente formado por razões de companheirismo, o primeiro Rotary Club rapidamente evolui passando a aproveitar as habilidades e recursos dos sócios para prestar serviços à comunidade. No final de 1905, o Rotary Club de Chicago tinha 30 sócios. Três anos depois, um segundo clube foi estabelecido em São Francisco, na Califórnia, EUA. No ano seguinte, três outros clu33 Memória do Rotary Clube de Florianópolis bes foram estabelecidos na costa oeste dos Estados Unidos e um quarto em Nova Iorque. Em poucos anos outros Grupos inspiravam-se no exemplo do Rotary para formar seus próprios clubes. A primeira convenção do Rotary realizou-se no Congress Hotel, em Chicago, durante o mês de agosto de 1910. A Associação Nacional de Rotary Clubs foi organizada nessa época com 16 clubes participantes. O fundador do Rotary, Paul Harris, foi eleito o primeiro presidente da Associação. 7 O crescimento internacional do Rotary É importante lembrar que durante o ano rotário de 1911/12, a Associação tornou-se internacional devido ao estabelecimento de um Rotary Club em Winnipeg, Manitoba, no Canadá. Pouco depois, o Rotary cruzava o Oceano Atlântico para estabelecer clubes na Inglaterra, Irlanda e Irlanda do Norte. A Associação Nacional de Rotary Clubs tornou-se assim a Associação Internacional de Rotary Clubs em 1912, para em 1922 adotar o nome de Rotary International (R.I.). Antes de chegar a seu vigésimo aniversário, o Rotary já contava com quase 200 clubes, e mais de 20.000 sócios ao redor do mundo. 7.1 Trabalhando pela paz Ao passo que o Rotary crescia, aumentava também o alcance de suas atividades. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Rotary descobriu novas maneiras de servir, ou seja, por meio de arrecadações para trabalhos de assistência e auxílio em situações de emergência. Em 1917, o então presidente do Rotary International Arch Klumph propôs o estabelecimento de um fundo de dotações, que em 1928 tornou-se a Fundação Rotária. A Funda34 Memória do Rotary Clube de Florianópolis ção fez sua primeira doação humanitária (US$500) em 1930 a International Society for Crippled Children. Após a Segunda Guerra Mundial, muitos clubes que haviam sido desativados durante o conflito foram restabelecidos e deram início a novos projetos de prestação de serviços, que incluíam auxílio a refugiados e prisioneiros de guerra. A delegação do Rotary International, composta de quarenta e nove rotarianos, foi a maior entre todas as Organizações NãoGovernamentais na conferência de Fundação das Nações Unidas, realizada em 1945 em San Francisco (USA). Uma conferência patrocinada pelo Rotary em Londres, em 1943, serviu como inspiração para a Criação da Organização para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), estabelecida pela ONU em 1946. A Fundação Rotária experimentou crescimento modesto até 1947, quando rotarianos fizeram doações significativas em memória de Paul Harris, falecido em janeiro de 1947. No mesmo ano, a Fundação inaugurava seu primeiro programa de bolsas de estudos, enviando 18 estudantes a 7 países diferentes. Atualmente, mais de 1.300 estudantes viajam ao exterior como bolsistas do Rotary a cada ano. Dois dos programas do Rotary para jovens, o Rotaract e o Interact, foram formados durante a turbulenta década dos anos 60. Interact Clubes (para jovens de 14 a 18 anos de idade) e Rotaract Clubes (para pessoas de 18 a 30 anos) funcionam sob a supervisão e liderança de seus Rotary Clubes patrocinadores e dão aos jovens a oportunidade de prestar serviços à comunidade além de desenvolver sua capacidade de liderança e promover paz e compreensão mundial. Prestar serviços aos jovens continua a ser uma importante ênfase do Rotary. 35 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 7.2 O Rotary atualmente O empreendimento mais ambicioso do Rotary, anunciado em 1985, é o programa Polioplus – uma abrangente campanha cujo objetivo é a erradicação da pólio até 2005, ano do centenário do Rotary. Conduzida com a cooperação de governos nacionais e agências não-governamentais como a Organização Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Pólio Plus é um paradigma de cooperação dos setores públicos e privado na luta contra uma doença. O Polio Plus ajuda programas de erradicação da poliomielite a níveis regional e nacional, oferecendo vacinas, vigilância e mobilização social. Até o ano 2005 as contribuições de rotarianos à erradicação mundial da pólio atingiram meio bilhão de dólares. A partir de sua admissão ao Rotary em 1987, as mulheres são o grupo de crescimento mais rápido do Rotary, gradualmente ocupando posições de liderança na organização. Mais de 1.900 mulheres são presidentes de clube e esse grupo está rapidamente assumido posições de liderança regional. Atualmente, aproximadamente 1220 milhões de homens e mulheres em suas profissões, participam de mais de 32.600 clubes ao redor do mundo. O Rotary continua a crescer internacionalmente. Após o colapso da Cortina de Ferro, Rotary Clubs que haviam sido desativados durante a Segunda Guerra Mundial foram restabelecidos na Europa Central e Ocidental. Em 1990, pela primeira vez foram formados Rotary Clubs na Rússia e, em seguida, em outras antigas repúblicas soviéticas. A Armênia, antigamente parte da União Soviética, é uma opção recente ao mundo rotário com o estabelecimento do Rotary Club de Yerevan em 1996. 36 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Capítulo II O Rotary Clube no Brasil 1 A fundação dos primeiros clubes Ao final do mês de fevereiro de 2003, decorreram 80 anos da admissão do Rotary Clube do Rio de Janeiro em Rotary International, fato que também marcou a chegada da organização ao Brasil, haja vista ter sido este o primeiro Rotary Clube no nosso país e, conseqüentemente, o primeiro clube em que se falava o idioma português no mundo. Ao pesquisarmos a história deste clube, nos deparamos com alguns fatos interessantes, tais como, a quase oficialização em duplicidade da chegada do Rotary no Brasil. De volta a 1916, um advogado norte-americano de nome Richard Momsen, que atuou como Cônsul Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, participou de uma das reuniões semanais do Rotary Club de Chicago. Herbert Percival Coates, um inglês, residente permanente em Montevidéu, no Uruguay, também esteve presente a referida reunião, assim como o legendário Ches Perry, que atuou como organizador e Secretário da Associação Internacional de Rotary Clubs, atualmente, conhecida como Rotary International. Momsen e Coates ficaram bastante entusiasmados com o que viram e pelo que lhes foi dito a respeito pelo Empreendedor de Rotary Ches Perry, a ponto de, ao retornarem a seus países anfitriões, iniciarem os trabalhos de organização do primeiro Rotary Clube da América do Sul. Nesta empreitada Herbet Coates levou a melhor: dois anos 37 Memória do Rotary Clube de Florianópolis após o início de seus trabalhos, em Julho de 1918, era fundado o Rotary Clube de Montevidéu. Momsen reuniu alguns amigos, contudo, a princípio, não obteve boa receptividade e entusiasmo às suas idéias. Em decorrência disto, somente em 29 de janeiro de 1921, Momsen realizou sua primeira reunião com a participação de um grupo de senhores interessados na fundação de um Rotary Club no Brasil. A minuta daquela primeira reunião, ainda assim foi lavrada e assinada por 14 estrangeiros e 3 brasileiros. Naqueles dias, havia a preocupação de que Rotary poderia ser considerada uma instituição estrangeira, preocupação esta também compartilhada com a administração do Rotary em Chicago que, embora enaltecesse os esforços de Momsen e de seus companheiros, não aprovou a formação de um clube com um número tão reduzido de sócios brasileiros. Desta forma, a primeira tentativa de se organizar um Rotary Clube no Brasil não foi bem sucedida. Após o decorrer de aproximadamente um ano, em 1922, as comemorações dos 100 anos de Independência do Brasil, bem como suas fortes repercussões, serviram como incentivo para a fundação do Rotary Clube do Rio de Janeiro. Herbert Coates, então Secretário Geral do Rotary Club de Montevidéu, e também membro do Comitê para Expansão de Rotary além da Associação de Rotary Clubs, veio ao Rio de Janeiro e conseguiu despertar o interesse de 16 indivíduos, em sua maioria brasileiros, os quais, em 15 de dezembro de 1922, fundaram o primeiro Rotary Clube do Brasil. Contudo, a oficialização da admissão do Rotary Clube do Rio de Janeiro em Rotary International somente foi registrada em 28 de fevereiro de 1923, data esta que passou a ser a data de ani38 Memória do Rotary Clube de Florianópolis versário da organização no Brasil. A história do Rotary Clube do Rio de Janeiro é bastante rica; o plantio da semente do Rotary em todo o Brasil resultou em 1924, na fundação do Rotary Clube de São Paulo e, subseqüentemente, dos Rotary Clubes de Santos (1927), Belo Horizonte (1927), Juiz de Fora (1928) e Niterói (1928). O clube também participou da fundação de vários outros clubes em outros estados da República Federativa. Foi também através da iniciativa de um grupo de dedicados sócios do Rotary Clube do Rio de Janeiro que o informativo “Notícias Rotárias” (fundado em 1924), subseqüentemente teve seu nome mudado para “Rotário Brasileiro”, passando, depois, a chamar-se definitivamente “Brasil Rotário”, uma publicação que visa a difusão do Ideal de Servir, sendo a revista regional oficial de Rotary International para os rotarianos do Brasil. 2 A expansão territorial do Rotary O Brasil acompanhou a expansão territorial do Rotary pelo mundo. A semente plantada em 1923 pelo Rotary Clube do Rio de Janeiro germinou e deu frutos: atualmente, são 38 distritos no Brasil, com mais de 2.300 unidades rotárias, das quais fazem parte mais de 50.000 rotarianos. O primeiro clube brasileiro teve um princípio de muita boa vontade de seus associados que trabalharam com seriedade para cumprir o ideal do Rotary e para a expansão do rotarismo pelo território nacional. O ponto de partida começou com a fundação de um novo clube na cidade de São Paulo em 13 de fevereiro de 1924, outro em Santos em 26 de fevereiro de 1927. Neste tripé, no Estado do Rio de Janeiro e São Paulo, o Rotary foi se desenvolvendo e, em poucos anos, muitos clubes foram fundados em todos os estados brasileiros. No mundo rotário, o Brasil encontra-se em terceiro lugar em número de clubes e 39 Memória do Rotary Clube de Florianópolis quinto em número de sócios. Além disso, duas convenções internacionais já foram realizadas no Brasil: uma em 1948, na cidade do Rio de Janeiro, com 7.511 participantes e outra na cidade de São Paulo, em 1981, com 15.222 participantes. Três ilustres rotarianos brasileiros também já ocuparam a posição de Presidentes de Rotary International: Armando de Arruda Pereira (1940-41), Ernesto Imbassahy de Mello (1975-76) e Paulo Viriato Corrêa da Costa (1990-91), todos falecidos. 3 A situação atual O Brasil conta, atualmente com 50.425 rotarianos, distribuídos em 2.288 clubes, reunidos em 38 distritos. Possui 15.203 rotaractianos em 661 clubes; 15.900 interactianos em 695 clubes. Possui ainda 257 Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário e 5.865 Voluntários. As rotarianas totalizam 8.408. São dados oriundos do escritório do Rotary Internacional no Brasil, publicados no Brasil Rotário n° 1019 de maio de 2007. 4 O Rotary no Estado de Santa Catarina O primeiro Rotary Clube fundado no Estado de Santa Catarina foi o Rotary Clube de Joinville, no dia 26 de outubro de 1934, tendo como padrinho o Rotary Clube de Curitiba e como Presidente o companheiro Albrecht Engels, contando com a assistência do companheiro James Roth, representante do Rotary International. O Clube de Joinville teve contínua assistência do Rotary Clube de Curitiba. Quatro anos após a sua fundação, o Rotary Clube de Joinville começou a estudar a possibilidade de expansão da organização no Estado de Santa Catarina, tendo em vistas que os estudos preliminares mostraram a viabilidade de fundar muitos clubes no estado. 40 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Capítulo III O ROTARY CLUBE DE FLORIANÓPOLIS ANTECEDENTES DA FUNDAÇÃO Por Toni Jochem 1 A Cidade de Florianópolis: 1.1 Perfil histórico A Ilha de Santa Catarina com seu Porto de Nossa Senhora do Desterro foi uma das principais portas de entrada para o Brasil Meridional. Os primeiros registros do povoamento europeu na Ilha de Santa Catarina datam do início do século XVI e coincidem com a abordagem intensiva de exploradores de madeira, aventureiros e estrangeiros de diversas procedências e origens, que acorreram ao litoral brasileiro, tentando configurar a posse e ocupação jurídica do território. Estes viajantes europeus transitaram e estacionaram na ilha e sua imponente Baía dos Patos, mais tarde conhecida, em alusão ao estreito que tem entre as baías do Norte e do Sul, pelo nome de Y-Jurirê Mirim. Esta gente, não deixou o mínimo núcleo de população no lugar, porquanto o seu único objetivo era a exploração das riquezas que se dizia existir no Prata. A ilha, que permanecia habitada apenas por indígenas, passou a receber diversos nomes, entre eles, Ilha dos Patos, e Meyembipe, palavra indígena que significa ilha costeira. Inicialmente foram alguns náufragos, degredados, deserto41 Memória do Rotary Clube de Florianópolis res e contrabandistas de madeira, provenientes também das primeiras expedições portuguesas e espanholas ao sul do Brasil que se fixaram na região próxima do que viria a ser Desterro. A população nativa local, composta por índios carijós, foi gradativamente abandonando as terras insulares e se dirigindo para o interior do continente fronteiro. A fundação efetiva da Póvoa de Nossa Senhora do Desterro ocorreu por iniciativa do bandeirante paulista Francisco Dias Velho, por volta de 1651. Em 1675, Dias Velho ergueu uma cruz e, em 1678 deu início à construção da capela de Nossa Senhora do Desterro. A igreja primitiva definiu o centro do povoado e marcou o nascimento da Vila de Nossa Senhora do Desterro, podendo ser considerada o berço de Florianópolis. O núcleo central da ilha denominada Santa Catarina passou a ser chamado Freguesia de Nossa Senhora do Desterro, depois simplesmente Desterro. O efetivo povoamento da região foi enriquecido com a campanha migratória que transferiu em torno de 6.000 colonizadores açorianos para o sul do país e meia centena de madeirenses. A Coroa Portuguesa criou a Capitania Subalterna de Santa Catarina em 1738, passando sua vinculação de São Paulo para o Rio de Janeiro. Foi no período compreendido entre 1747 e 1756 que a ocupação da Ilha realmente tomou impulso. Os constantes abalos sísmicos em suas ilhas no Arquipélago dos Açores, em Portugal, e também a superpopulação, serviram de estímulo para que cerca de cinco mil imigrantes açorianos decidissem colonizar a Ilha e o litoral catarinense. Os primeiros imigrantes a desembarcar instalaram-se na rua próxima à Igreja, que hoje é denominada Rua dos Ilhéus em sua homenagem. Estes colonos criaram e desenvolveram comunidades, fundando diversas freguesias, tais como a da Santíssima 42 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Trindade, a da Lagoa da Conceição, a de Santo Antônio de Lisboa, a de São João do Rio Vermelho, a de Canasvieiras, e a do Ribeirão da Ilha. A agricultura de subsistência foi a primeira atividade desenvolvida pelos colonizadores com ênfase à cultura da mandioca, que mais tarde iria atender em pequena escala ao mercado externo. A classe mais numerosa da época era a dos militares e devido à sua presença no então Porto de Desterro, foi necessário importar roupas, alimentos e objetos de consumo para atendê-los. Assim, surgiu próximo ao porto um pequeno centro comercial para venda de alimentos e produtos artesanais feitos pelos moradores. A economia de Desterro era fraca e voltada para a subsistência, com períodos de modesto aquecimento, em função das atividades portuárias e do comércio de cabotagem. Entretanto, a caça à baleia não representou um incremento ao comércio da região, já que a maioria do produto era enviada a Portugal. O impulso mais significativo ao Porto de Desterro com a caça à baleia foi a necessidade de abastecimento com água e alimentos a muitos baleeiros norte-americanos que também aproveitaram para contrabandear escravos. Não demorou muito para que a atividade predatória entrasse em declínio. No século XIX, Desterro foi elevado à categoria de cidade. Tornou-se Capital da Província de Santa Catarina em 1823. A vitória das forças comandadas pelo Marechal Floriano Peixoto determinaram, em 3 de outubro de 1894, a mudança do nome da cidade para Florianópolis, em homenagem a este marechal. Ao entrar no século XX, a cidade passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus 43 Memória do Rotary Clube de Florianópolis principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somou-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz como marcos do processo de desenvolvimento urbano da cidade do século XX e Florianópolis se afirmou como capital do Estado. Atualmente, a sua área territorial, compreende 433km², com uma população estimada de 406.564 mil habitantes em julho de 2006. A cidade tornou-se um importante centro comercial do sul brasileiro e um dos maiores centros de turismo da América do Sul. A ligação entre a ilha e o continente é feita por três pontes: Hercílio Luz, Colombo Sales e Pedro Ivo Campos. Florianópolis tem sua economia alicerçada nas atividades do comércio, prestação de serviços, indústria de transformação e turismo. Recentemente, a indústria do vestuário e a informática vêm se tornando também setores de grande desenvolvimento. Dentre os atrativos turísticos da capital salientam-se, além das magníficas praias e rústicas trilhas pelo interior da ilha, as pitorescas localidades em que instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, tais como, o Ribeirão da Ilha, a Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa, além do próprio centro histórico da cidade de Florianópolis. Essas localidades compõem um ambiente de práticas artesanais tradicionais, tais como a pesca, a produção de trançados com as redes, tramóias e a renda de bilros, de farinha de mandioca e aguardente de cana, de cestaria, por exemplo, são ainda encontradas, destacando as características típicas do ilhéu e sua herança histórica de raízes açorianas. Verifica-se também a permanência das manifestações folclóricas de influência lusitana e açoriana, indicando uma estrutura sócio cultural transplantada dos Açores e da Madeira. Presenciam-se, ainda hoje, as festas populares do 44 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Boi-de-Mamão, do Terno de Reis e a Festa do Espírito Santo. Florianópolis detém um dos melhores índices de renda per capita e está entre as capitais que mais recebem turistas, principalmente no verão quando, além dos gaúchos, paulistas e paranaenses que afluem em massa, acolhe muitos turistas do MERCOSUL – argentinos, uruguaios e paraguaios. 1.1.1 A cidade no final da década de 30 No final da década de trinta, tudo era lento na comunidade florianopolitana, a começar pelo crescimento populacional. O registro estatístico mostra que, ao término dos anos trinta, a cidade contava com 46.771 habitantes. Corrobora esta afirmação a comparação com a população existente no início da década de vinte, de 41.339 moradores. Em vinte anos a população cresceu apenas 5.432 pessoas, muito pouco para uma capital de estado em duas décadas, pois correspondem aos minguados 5%, aproximadamente. A tranqüilidade da cidade pode ser comprovada pelas poucas ocorrências policiais. Os crimes e delitos tinham no furto sua maior incidência, onde o destaque registrava pequenos furtos, com a predominância da atuação dos ladrões de galinhas, o que não é metáfora. Raras famílias escapavam da astúcia destes insignificantes predadores. Quando ocorria um caso mais grave, como homicídio ou adultério, chocava a comunidade e o acontecimento permanecia por longo tempo alimentando as conversas no cotidiano da população. Quase a totalidade das ruas era de chão batido. Poucas ruas no centro da cidade apresentavam calçamento com paralelepípedos. 45 Memória do Rotary Clube de Florianópolis O transporte de passageiros dispunha de alguns ônibus que circulavam no centro no centro da cidade, chamados de “circular” e, de ônibus que serviam à periferia. As localidades mais distantes também contavam com transporte coletivo. Paralelamente ao ônibus, funcionava um sistema de transporte marítimo feito por pequenas embarcações com capacidade para quinze ou vinte pessoas e que faziam a ligação com a parte continental da cidade e com a vizinha cidade de São José. As lanchas atracavam no trapiche do Miramar, bem no centro da cidade, local que homenageava o Presidente Getúlio Vargas. A manifestação do afeto popular ao Presidente também podia ser vista na maioria das residências, nas quais aparecia instalado, imponente, o retrato do Presidente, carinhosamente chamado de GG. O Estado tinha como administrador, um interventor nomeado pelo poder central, advogado e político chamado Nereu de Oliveira Ramos de tradicional família do interior do Estado. Homem austero, de larga experiência política, que tinha sido eleito Governador em 1935 e que, em conseqüência do Golpe de Estado, foi designado Interventor, ficando no cargo até o final do Estado Novo em 1945. Releva observar que ele não possuía carro particular ou oficial. Diariamente percorria o trajeto de sua residência ao Palácio do Governo a pé, como um cidadão comum, sem jamais ser molestado. A sua administração impulsionou o Estado e a capital devido ao aumento substancial da receita estadual, permitindo expressiva melhoria em vários setores, com destaque para a educação e saúde. A educação sobressaía na estrutura organizacional do país. Embora a cidade fosse pequena, possuía instituições de ensino que atraiam alunos das cidades do interior e até de fora do Estado. O ensino elementar ou primário, hoje ensino fundamental, estava representado pelo ensino público, através dos Grupos Es46 Memória do Rotary Clube de Florianópolis colares e pelo ensino privado. A classe média matriculava seus filhos nas escolas particulares. O mesmo acontecia com o ensino médio, na época curso ginasial e científico, clássico ou normal. Duas instituições de ensino se destacavam: o Ginásio Catarinense – hoje Colégio Catarinense – privativo do gênero masculino, administrado pelos padres jesuítas, e o Colégio Coração de Jesus, destinado exclusivamente ao gênero feminino, sendo administrado pelas irmãs da Divina Providência. Estas duas instituições de elite eram preferidas pelas classes mais abastadas. Vale registrar que, as duas escolas mantinham o regime de internato para os alunos que não moravam na cidade. Existia, também, uma Academia de Comércio, destinada a formar Contadores. Os mais humildes estudavam no Instituto Estadual Dias Velho, que funcionava na Rua Saldanha Marinho atualmente ocupado pela Faculdade de Educação e mudou-se para a Avenida Mauro Ramos em 1964, tornando-se o maior centro educativo de Santa Catarina com mais de 6.500 alunos matriculados. O ensino superior tinha pouca expressão. Apenas uma faculdade de Direito, fundada em 1932. Anteriormente, existiu na cidade o Instituto Polythécnico, oferecendo os curso de Farmácia, Odontologia, Agrimensura e Contabilidade, mas encerrou as suas atividades em 1932. A ausência de outras faculdades ou cursos obrigava as famílias que podiam financeiramente, enviarem os filhos para estudarem em centros maiores, principalmente na cidade do Rio de Janeiro. O ponto de convergência da comunidade tinha como centro de gravidade a Praça XV, visto que ali desembocava as mercadorias vindas através dos diferentes meios de transporte. A população se divertia de várias formas, bem diferente do 47 Memória do Rotary Clube de Florianópolis tempo atual. A inexistência de televisão e a má qualidade de recepção do rádio direcionavam o povo para outras atividades. O cinema tinha grande prestígio e assídua freqüência, pois a cidade contava com uma rede de três ou quatro salas de projeção. As representações teatrais no confortável teatro e a periódica presença de circos alegravam a gente da cidade. O comportamento da população apresentava dual centro de gravidade. Os homens costumavam se reunir à noite ou nos fins de semana, nos chamados “cafés”, no centro da cidade, quase todos na região da praça central, alguns famosos como os Café Java, Café Popular e Café Nacional. As mulheres cultivavam as visitas à casa de parentes ou amigos, onde exercitavam as suas habilidades domésticas e mantinham em dia os acontecimentos. No dia-a-dia, dos habitantes ocorria a freqüência sistemática ao Mercado Público, geralmente no período da manhã, pois a ausência de refrigeradores nas residências exigia a constante renovação dos alimentos perecíveis. Os mercados são construções tradicionais de cidades próximas ao mar, sendo pólo de concentração dos habitantes. O Mercado Público da cidade apresentava a mesma estrutura arquitetônica e funcional atual, reservava a parte interna para a comercialização de alimentos, destacando-se a variedade de frutos do mar e carne bovina. A parte externa destinava-se ao comércio variado. O jogo de futebol nos fins de semana contava com considerável público, fanáticos torcedores de seus clubes, à semelhança da atualidade. A disputa entre os times de futebol se realizava no campo da Liga, apelido do estádio Adolpho Konder, situado no local onde está construído o Shopping Beira-Mar. Os principais clubes de futebol eram o Avaí e Figueirense, ligados com partidos políticos à época, PSD e UDN respectivamente. Existiam, também, os clubes Paulo Ramos, Atlético, Ta48 Memória do Rotary Clube de Florianópolis mandaré, Colegial e Postal Telegráfico. As regatas de barcos tinham, também, garantidas freqüência e se realizavam na baia sul, entre os Clubes Aldo Luz, Martinelli e Riachuelo. O sistema de saúde apresentava razoável eficiência para os padrões da época. Os poucos médicos atuavam nos hospitais existentes capitaneados pelo Hospital de Caridade, administrado pela Irmandade do Senhor dos Passos, como é até os dias de hoje. O dinheiro circulante estava representado pelos “réis”, cuja a unidade básica era o Mil Réis, dividido em moedas de 100, 200, 300, 400 e 500 réis. Os valores superiores se apresentavam em cédulas de papel moeda de 5.000, 10.000, 20.000, 50.000, 100.000, 200.000, 500.000 e um milhão ou, como era chamado, um conto de réis. Em 1942 o novo padrão monetário substituiu o Réis pelo Cruzeiro, sendo 1.000 réis igual a 1 cruzeiro. Merecem destaque no cotidiano da cidade as atividades sociais realizadas nos clubes sociais, nos quais se organizavam bailes nos finais de semana. Eram festas que oportunizam o encontro de jovens. Nesta recreação, os freqüentadores se dividiam em classes sociais. As classes mais altas freqüentavam os tradicionais clubes Doze de Agosto e Lira Tênis Clube. As classes intermediárias usavam o Clube Democrata e Quinze de Novembro na Ilha e o Seis de Janeiro no Continente. Os mais pobres dispunham de clubes na periferia da cidade, o mais freqüentado tinha o nome de Flor do Abacate. Os negros, independente da classe, não podiam freqüentar os clubes dos brancos. Para eles existia um clube exclusivo, chamado Brinca Quem Pode. A segurança da cidade estava a cargo, principalmente, da 49 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Polícia Militar, que pouca coisa tinha a fazer. O Exército mantinha no Continente um batalhão – 14 BC e a Marinha mantinha desde 1857 a Escola de Aprendizes de Marinheiros, a mais antiga instituição de ensino de Santa Catarina que funciona até os dias de hoje. Ambas gozavam de grande prestígio. As demais situações seguiam os padrões das pequenas cidades. Justamente neste panorama aconteceu a fundação do Rotary Clube de Florianópolis. Paul Harris em companhia do Presidente da República Getúlio Vargas O companheiro Paul Harris em companhia do Presidente da República Getulio Vargas quando de sua visita ao Brasil, acompanhado do Chanceler Macedo Soares, do Almirante Álvaro Alberto Presidente do Rotary Club do Rio de Janeiro) e Armando Arruda Pereira ( presidente 1940/41 do Rotary Internacional). 50 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 2 A Fundação do Rotary Clube de Florianópolis A bucólica cidade de Florianópolis, no final da década de trinta, foi cenário para a fundação e instalação do segundo clube rotário do Estado de Santa Catarina. No período que antecedeu a segunda Guerra Mundial, o Rotary se espalhou pelo mundo ocidental com uma força extraordinária, conquistando grande parte da Europa e das Américas. No Brasil, o Rotary encontrou terreno fértil nas grandes metrópoles, chegando ao nosso Estado pelo portal da cidade de Joinville, ancorando, em seguida na sua capital, onde o ambiente encontrado tinha condição propícia para a instalação de um clube ou de uma sociedade com característica e propósito oferecido pelo Rotary Internacional. O panorama da cidade mostrava, neste momento que existiam poucos locais de encontros das lideranças comunitárias. A maioria se reunia em clubes sociais como o Doze de Agosto e Lira Tênis Clube ou em clubes esportistas ligados ao futebol e ao remo. Havia, portanto, uma imensa lacuna a ser preenchida. Justamente neste espaço ocorreu a inserção do Rotary, com proposta diferenciada, altamente seletiva à época, na tentativa de formar um quadro social amplamente representativo da sociedade local. A configuração dos membros escolhidos corroborou esta assertiva, demonstrando a abrangência da participação dos diferentes segmentos da população. Os primeiros movimentos que levaram a fundação do Rotary ilhéu, se originaram dos membros da sociedade que freqüentavam a capital do país, então a cidade do Rio de Janeiro, geralmente políticos e comerciantes que participaram, a convite, de reuniões do Rotary, familiarizando-se com as atividades rotárias e, principalmente com o ambiente de companheirismo existente, 51 Memória do Rotary Clube de Florianópolis marca registrada do Rotary desde o seu primórdio. A memória oral do clube registra que um oficial do Exército Brasileiro, Coronel Gentil Falcão, profundo conhecedor de Rotary, com larga experiência na fundação de clubes. Transferido do Rio Grande do Sul para Florianópolis, aqui chegando, procurou de imediato, contato com pessoas representativas da comunidade com o firme propósito de fundar um clube nos idos de 1938. Embora não haja registro, parece que conseguiu expressiva aceitação. Ecoava, também, na cidade, o sucesso que vinha alcançando o Rotary Clube de Joinville, principalmente através do rotariano Guilherme Abry que, transferido para Florianópolis, chegou cheio de entusiasmo para motivar a fundação de um clube rotário. Neste sentido, em novembro de 1938, juntamente com o Governador do Distrito, A. J. Renner, residente em Porto Alegre, começaram a tecer a fundação do Clube. Mas, as tentativas iniciais não deram resultado por falta de divulgação na comunidade, ficando o assunto para ser estudado em ocasião mais propícia. Novamente, em fevereiro de 1939, ocorreu uma nova tentativa sem resultado, provavelmente pela transferência para a cidade do Rio de Janeiro do companheiro Gentil Falcão, encarregado da fundação do Clube. Demorou, um pouco, a aglutinação dos segmentos da sociedade local em torno do ideal rotário, seguindo a tradição da época em que, todas as ações eram lentas, devidamente mastigadas antes de serem aceitas. Mas, aos poucos, a discussão em torno da possibilidade de se fundar um clube desta natureza ampliouse, como também aumentou o número de pessoas curiosas com a novidade. O fator indutor mais provável parece fulcrado em dual 52 Memória do Rotary Clube de Florianópolis aspecto – a necessidade de reunir cidadãos exercendo o salutar companheirismo e a possibilidade de participar da prestação de serviços à comunidade tão carente de realizações. A conjugação de todos estes fatores criou o clima ideal para a fundação de um Rotary Clube na cidade. Tudo isso, ensejou que o Rotary International na América do Sul enviasse um representante com a finalidade específica de auxiliar os trâmites necessários para a fundação do clube. Assim, começaram as primeiras reuniões realizadas na biblioteca da antiga sede do Clube 12 de Agosto, situada na Rua João Pinto, em setembro de 1939 que, culminaram com a decisão de fundar o Rotary Clube de Florianópolis, tendo como orientador o Companheiro James H. Roth, representante do Rotary International, contando com 27 sócios fundadores e tendo na Presidência o Desembargador Guilherme Abry. O Rotary Clube de Joinvile recebeu a honra de apadrinhar o novo Clube. O diploma de Admissão oficial do Clube foi entregue no dia 5 de outubro de 1939, pelo rotariano Paulo Franco dos Reis, sócio do Rotary International de Porto Alegre, classificação Advocacia, representando oficialmente o Governador do Distrito 29, Companheiro A. J. Renner. O que chama a atenção no quadro social, é o número acentuado de membros à época, ao todo 27 companheiros. Fato que, se comparado a alguns clubes atuais mostra-se altamente relevante. Igualmente, observa-se a harmonia na distribuição das classificações, próxima da composição ideal preconizada, representativa da comunidade onde está inserida. Vale notar, também, a elevada estatura cultural do grupo componente no contexto social do momento. 53 Memória do Rotary Clube de Florianópolis A maior representação fica no campo da indústria e comércio, fortes componentes sociais, portanto dentro do esperado e desejado, somando nove pessoas. Também com nove profissionais aparecem as profissões liberais, com destaque para a medicina. No entanto, o que chama a atenção é o número de rotarianos vinculados na classificação governo – aparecem políticos de alto prestígio como Nereu Ramos, então Governador do Estado e membros do Parlamento. No processo que resultou na fundação do Rotary Clube de Florianópolis deve-se destacar a participação do companheiro João Eduardo Moritz, o mais jovem dos fundadores do Clube que, seguindo as pegadas de seu pai, companheiro João Moritz, participou dos debates com argumentos oriundos do seu relacionamento com dois rotarianos ilustres, ocorrido durante a longa trajetória a bordo de navio na travessia do Atlântico, de Hamburgo até São Francisco do Sul – James Roth que voltava da Itália e Samuel Leão Moura, então governador distrito no Brasil à época que retornava de evento rotário na Áustria. Este ilustre rotariano, ainda em atividade no Clube, ao longo do tempo, desde a fundação até o presente dia, apresenta o notável feito de ser companheiro 100%, possuindo no seu currículo rotário a participação efetiva de numerosos eventos internacionais, nos quais teve a oportunidade de conviver com importantes personalidades do Rotary International, inclusive Paul Percy Harris. No Rotary Clube de Florianópolis ocupou diversos cargos, inclusive de presidente. Em âmbito nacional foi Governador de Distrito. A primeira Diretoria (1939-1940) ficou assim constituída: Presidente: Guilherme Abry Vice-Presidente: Affonso Wanderley Júnior Secretário: Cornélio Fagundes 54 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Tesoureiro: Antônio Tavares do Amaral Diretor de Protocolo: Cid Rocha Amaral Vogal: Ivens de Araújo A composição social mostra os detalhes no quadro seguinte com os nomes e respectiva classificação dos fundadores. 3 Os rotarianos fundadores Nome Aderbal Ramos da Silva Afonso Vanderley Júnior Altamiro Lobo Guimarães AntónioTavares do Amaral ArminioTavares Arnaldo Maranhão Carlos Leissmer Celso Ramos Cid Amaral Cornéilo Fagundes Djalma Moellmman Ernesto Rigenbach Florêncio Costa Guilherme Abry Ivens de Araújo Jaime Linhares João Leão de Meireles João Bayer Filho João Eduardo Moritz João Moritz Joaquim Madeira Neves Nereu O. Ramos Reginaldo James Drew Nias Saulo Ramos Theodoro Brüggmam Classificação Direito Civil Educação Ensino superior Finanças Públicas Bebidas Importação Medicina Otorrinolaringologista Mercadorias J / Representação Mercadorias G /Atacado Madeira Exportação Educação Ensino Profissional Governo - Guarda Marinha Medicina - Clinica Geral Couro / Peles - Exportação Mercadoria em Geral - Varejo Governo Tribunal da Justiça Governador - Segurança Política Finanças - B Brasil Direito Criminal Eng° Eletricidade Indústria de Alimentos Medicina Oftalmológica Direito Constitucional Comunicação Medicina – Cirurgia Indústria / Construção – Prédios 55 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Udo Decker Willy Hoffman Engenharia Civil Máquinas / Equipamentos – Atacado A consolidação do clube recém-criado fez-se de forma rápida, de acordo com a expectativa, sustentada pelo entusiasmo decorrente dos ideais rotários e, sobretudo, pela qualidade dos membros do clube. As reuniões semanais, inicialmente realizadas na antiga sede do Clube 12 de Agosto foram, com o passar do tempo, transferidas para a nova sede do referido clube, na Avenida Hercílio Luz. Posteriormente ocorreu a mudança para o Lira Tênis Clube, na Rua Tenente Silveira. Mais tarde, as reuniões passaram a ser feitas no Tiro Alemão, situado na Avenida Mauro Ramos, encerrando esta primeira fase no próprio Lira Tênis Clube. Merece registro a primeira grande realização do Rotary Clube de Florianópolis, a participação na Conferência Distrital Nacional, ocorrida em 1942. Na análise do processo de consolidação do Clube, deve-se levar em conta que o imaginário popular via o Rotary como uma instituição de elite, agregando parcela significativa dos notórios da cidade, com capacidade de exercer poderosa força política nos diferentes setores metropolitanos. O fato de pertencer ao Rotary proporcionava a elevação do status social, com todos os possíveis desdobramentos. O perfil dos membros do clube recém criado mostra claramente essa assertiva. 56 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 3.1 Certificado de admissão do Rotary Florianópolis 57 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 4 A fundação do Rotary Clube de Florianópolis na visão de um dos seus fundadores - Companheiro João Eduardo Moritz Costuma-se inicialmente citar o dia, mês e ano ao fundarse alguma coisa. No caso do Rotary Clube de Florianópolis, foi diferente. Sabe-se que Rotary, em seu começo, surgiu da necessidade de amizade e companheirismo de um homem solitário. O Rotary foi um estado de espírito que os homens levaram às ruas, as fábricas, escritórios, ou em qualquer parte. Eles lutaram para criar ordem onde havia caos, beleza onde havia lealdade e companheirismo onde havia solidão e compreensão. A história de Rotary é a história dos rotarianos, homens comuns chamados a uma atuação superior em um cenário de incrível complexidade: o século da conquista dos espaços, dos satélites artificiais, do desembarque do primeiro homem na lua. Da semente nasce a árvore e, assim, foi o caso do Rotary Clube de Florianópolis. É claro que toda iniciativa merece cuidado especial e Rotary International recomenda, destacadamente, a importância dos passos iniciais para a fundação de um clube rotário por depender do alicerce toda a estrutura-sucesso ou fracasso. Não são recomendações teóricas, mas fruto de larga experiência dos que habitam e integram os cargos administrativos de Rotary e zelam, carinhosamente, por todos os núcleos rotários que se vão formando. Por ausência desse cuidado é que fracassou a primeira ten58 Memória do Rotary Clube de Florianópolis tativa na formação de um Rotary Clube em nossa cidade. Pessoa bem intencionada e que pertencera a um Rotary Clube por pouco tempo, chegando a Florianópolis, em função de sua profissão, por desconhecimento das formalidades estatutárias da organização, sem apoio e não autorizada por parte de Rotary International, no ano de 1938, convidou certo número de pessoas da cidade para formar um clube. Contava-se que não houve reunião de instalação, nem tão poucas reuniões periódicas. Contudo, o movimento foi divulgado chegando ao conhecimento do representante de Rotary Internacional, residente no Brasil e credenciado pela Diretoria de Rotary International para orientar a organização de novos Rotary Clubes na América Latina, chamava-se James Roth, conhecido em Rotary por “Jim”, rotariano do Rotary Clube da California – USA. E assim, em setembro de 1939, amerissou na baía sul de nossa ilha um hidroavião da Panamérica trazendo entre seus passageiros o nosso querido amigo “Jim”, com a finalidade de procurar regularizar a situação criada e cujo autor, no ínterim, já havia se afastado de Florianópolis. O clima criado facilitou a tarefa, possibilitando reuniões preliminares na biblioteca da sede do Clube 12 de Agosto, localizada em um sobrado da Rua João Pinto. A relação dos nomes convidados foi organizada e as adesões aumentando, até se chegar ao total de 27 pessoas, cujos nomes são mencionados adiante. É bom que seja destacado o ambiente de bom entendimento existente nas reuniões preliminares de formação do Clube, pois líderes políticos dos dois partidos da época – o PSD e a UDN, constavam da relação dos fundadores, entendendo-se na maior 59 Memória do Rotary Clube de Florianópolis camaradagem e fraternidade, como é Rotary. Esse Clube só poderia nascer forte. Jim que me conhecera (João Moritz) em 1932 numa viagem marítima, onde meu companheiro de cabine do navio era o rotariano Samuel Leão de Moura, do R. C. de Santos que acabara de ser eleito na comemoração do R. I. realizada em Viena – Áustria, Governador do Distrito 72 (Brasil), lembrou-se de meu nome, convidando-me para fazer parte da relação dos fundadores de R. C. de Florianópolis. E foi assim que nasceu o Rotary Clube de Florianópolis e de cuja Ata da sessão de fundação, transcrevemos, a seguir, alguns trechos: “Na biblioteca do Clube 12 de Agosto, nesta cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, aos dezessete dias do mês de setembro de 1939, às 11 horas, reunidos sob a presidência de James H. Roth, representante de Rotary Internacional, compareceram os senhores: Dr. Nereu Ramos, desembargador Guilherme Abry, Drs. Afonso Wanderley Junior, Ívens de Araújo, Cid Amaral, Aderbal Ramos da Silva, Willy Hoffmann, João Eduardo Moritz, Udo Deeke, Cornélio Fagundes, Ernesto Riggenbach, Jaime Linhares, Antonio Tavares do Amaral, Arnaldo Maranhão, Florêncio Costa, Reginaldo James Drew Nias e contando-se com a adesão dos senhores João Moritz, João Leal Meirelles Junior, Celso Ramos, Carlos Leissner e Dr. Altamiro Lobo Guimarães, Armínio Tavares, Saulo Saul Ramos, Djalma Moellmann, Joaquim Madeira Neves, Teodoro Brugguemann e João Bayer Filho, o Sr. James H. Roth falou das finalidades do Rotary, as obrigações e privilégios dos sócios e as bases para a organização definitiva do Rotary Clube de Florianópolis, historiando o processo desde o seu início. 60 Memória do Rotary Clube de Florianópolis As reuniões ordinárias deste clube serão realizadas as quintas-feiras, às 12 horas, no Hotel Glória. Aprovados o Estatuto e os Regimentos Interno, procedeuse a eleição do Conselho Diretor, cujo mandato terminará aos 30 de junho de 1940, com o seguinte resultado: Presidente, Desembargador Guilherme Abry; Vice-Presidente, Dr. Wanderley Junior; Secretários Dr. João Bayer Filho e Cornélio Fagundes; Tesoureiro, Sr. Antonio Tavares do Amaral; Diretor de Protocolo, Dr. Cid Amaral e vogal Dr. Ivens de Araújo. Ficou estabelecido que a reunião inaugural do Clube teria lugar, quarta-feira, 20 do corrente mês, ao meio-dia, no Hotel Glória e uma reunião do Conselho Diretor, na segunda-feira às 17 horas, no Clube 12 de Agosto. O Sr. James H. Roth felicitou os membros do Conselho Diretor e não havendo mais o que tratar, deu-se por encerrada a reunião, às 13 horas, do que para constar eu, Cornélio Fagundes, Secretário, lavrei a presente ata, que depois de lida e achada conforme será assinada pelo Sr. James H. Roth, representante do Rotary Internacional, pelo Conselho Diretor e por todos os sócios fundadores. Rotary Clube de Florianópolis, 20 de Setembro de 1939. ‘Foi feita pelo sócio Dr. Nereu Ramos a corrigenda quanto à ordem da classificação dos Secretários, achando que o do consócio Cornélio Fagundes dever ser enumerado em primeiro lugar de acordo com a eleição realizada’. Seguem-se as assinaturas dos 27 sócios fundadores aqui relacionados e mais a de James H. Roth. 61 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Em um dia de sol primaveril, 20 de Setembro de 1939, às 12 horas, em um dos salões do Hotel Glória, anteriormente denominado Hotel La Porta, no edifício de mesmo nome, sito na Praça XV de Novembro esquina com a Rua Francisco Tolentino e Conselheiro Mafra hoje sede da Caixa Econômica Federal de Santa Catarina, teve lugar a primeira reunião - almoço do Rotary Clube de Florianópolis. Dessa primeira reunião foi lavrada uma Ata e que consta dos arquivos do Clube. Presentes 17 rotarianos fundadores, e ainda James H. Roth, representante de Rotary Internacional, companheiro Hermano Machado, rotariano do R. C. de Curitiba.” Nessa reunião foi empossado o primeiro Conselho Diretor do Clube, sob a presidência de Guilherme Abry constituíram as Comissões e Sub-Comissões permanentes, a saber: Comissões: Serviços Internos: Pres. Afonso Wanderley Jr. Serviços Profissionais: Pres. Carlos Leissner Serviços Comunidade: Pres. Ivens de Araújo Serviços Internacionais: Pres. Nereu Ramos Sub-Comissões: de Programa: Pres. Afonso Wanderley Jr. de Classificações: Pres. Cornélio Fagundes de Informações: Pres. João Bayer Filho de Companheirismo e Freqüência: Pres. Aderbal Ramos da Silva. A 5 de outubro de 1939, foi publicado o primeiro número do Boletim do Clube. A 12 de outubro de 1939, foi o Clube reconhecido e admiti62 Memória do Rotary Clube de Florianópolis do em Rotary Internacional, tomando a sua carta o Nº 5119. A 23 de Novembro de 1939 em sessão solene com jantar festivo, na sede do Lyra Tênis Clube, procedeu-se a entrega oficial da Carta Constitutiva do Clube, feita pelo companheiro Paulo Franco dos Reis, do Rotary International de Porto Alegre, representando o Governador A. J. Renner do Distrito 29 de Rotary International, à época abrangendo o território dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Iniciou-se, assim, a trajetória do 2º Rotary Clube instalado em Santa Catarina, pois o primeiro foi o de Joinville, nosso Clube padrinho, fundado em 1934. Sediou o Clube, a 13ª Conferência Nacional Distrital Conjunta, no ano de 1941, com a presença de 314 participantes vindos de todo o território brasileiro. Representou o Presidente do Rotary Internacional, o rotariano Rodolfo de Almeida Pinto do Rotary International de Montevidéu – Uruguai. Achamos que devemos destacar a participação de Armando de Arruda Pereira, do Rotary International de São Paulo (Pres. De R.1. 40/41) e Ernesto Embassahy de Meio do R. C. de Niterói - RJ, que posteriormente ocupou, em 1975/76, a Presidência do Rotary International. O Clube sediou inúmeras conferências Distritais Conjuntas, Assembléias e Conferências do nosso Distrito; fez-se presente a inúmeros eventos rotários, tais como: Conferências Nacionais, Distrital de Fortaleza, Santos, Teresópolis, São Paulo, Caxambu, Curitiba, Porto Alegre, Poços de Caldas, Londrina, além das regionais do nosso Distrito, e Convenções de Rotary International em São Francisco (Califórnia), NewYork, Rio de Janeiro, Paris, México, Roma e São Paulo. Paraninfamos a fundação dos Rotary Clubes de Itajaí, Blu63 Memória do Rotary Clube de Florianópolis menau, Laguna, Florianópolis Estreito, Florianópolis Leste. Indicamos bolsistas à Fundação Rotária que no exterior foram os embaixadores do Clube – seis (6) rotarianos. Foram distinguidos para governador do Distrito de Rotary, a saber: João Eduardo Moritz 47/48, Arnoldo Suarez Cúneo 49/50, Lauro Fortes Bustamante 67/68, Jorge Marques Trilha 74/75, Remaclo Fischer 81/82, Genovêncio Mattos Neto 86/87. “17 de Setembro de 1939” Este dia não significa apenas mais uma data. Foi o começo. Precisamos, individualmente, estar conscientes de que nós somos Rotary e, independentemente do quanto ou do que nós e outros possamos ter contribuído em anos anteriores, o contínuo sucesso e maior força de Rotary amanhã, na próxima semana e no decorrer dos dias seguintes, depende do que viveremos e expressaremos Rotary em todos nossos pensamentos e ações. Portanto, é ao rotariano que cabe prestigiar o clube a que pertence, sem usufruir o prestígio do clube. Eis porque é grande a responsabilidade do rotariano. Ele deve dar o exemplo de acatamento às regras de ética profissionais e aos ditames da ordem cívica. Sem isso, Rotary perde a sua razão de ser. Terminando a breve história do Rotary Clube de Florianópolis, desejamos reverenciar a memória daqueles companheiros que deixaram o nosso convívio e registramos as homenagens aos que por motivos vários se afastaram do clube. 64 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Separadamente, relacionamos os nomes dos fundadores do clube com suas respectivas classificações, bem como os que ocuparam a presidência até a presente data. 5 Jubileu de Ouro Rotary Clube de Florianópolis Dist. 465 1939 - 1989 65 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 5.1 Introdução No dia 20 de Setembro de 1939 foi realizada a sessão inaugural do Rotary Clube de Florianópolis; Há 50 anos, portanto, o Conselho Diretor do Clube estabeleceu que o ano Jubilar se estenderia de 20 de Setembro de 1989 a igual dia de 1990, com a efetivação de vários acontecimentos que marcassem o transcurso do Jubileu de Ouro. Com esse objetivo foi desenvolvida intensa programação da qual destacamos a Reunião Solene de 24 de setembro de 1989 e a inauguração do monumento alusivo à efeméride. Esta publicação visa registrar os acontecimentos dando ciência à comunidade e aos pósteros do regozijo de todos os companheiros pelo transcurso de tão importante evento. Florianópolis, Maio de 1991 Comp. Amaury Medeiros de Figueiredo Presidente do Rotary Club International de Florianópolis 5.2 Discurso Do Presidente do Rotary Clube de Florianópolis, companheiro Jayme Linhares Filho, pronunciado no jantar comemorativo do Jubileu de Ouro, realizado no dia 22/10/89, às 20 horas, no salão do Clube 12 de Agosto, em Florianópolis. “Meus Companheiros Sejam as nossas primeiras palavras, as de agradecimento pela honrosa presença do nosso Governador Manoel Miranda e esposa dona Ruth, de nossos convidados especiais, da Presidente da Associação de Senhoras de Rotarianos de Florianópolis, Sra. 66 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Wanda Irene Szpoganiez Linhares, minha esposa, dos companheiros sócios fundadores João Eduardo Moritz e Celso Ramos, aqui representado pelo seu filho Celso Ramos Filho que se acha acompanhado de sua esposa Júlia, do Dr. Ataliba Cabral Neves e de sua esposa dona Maria Celeste que ornamentou o nosso hall de entrada, e pais do companheiro Alceu Neves; da Sra. Hilda Szpoganicz e sua filha Therezinha, sogra e cunhada do meu irmão Jairo D. Linhares e Senhora; e do meu genro Makian Noldin e Sra.; dos nossos Governadores, e dos nossos ex-Governadores: João Eduardo Moritz - 1947/1948 Arnoldo Suarez Cúneo - 1949/1950 Jorge Marques Trilha - 1974/1975 Dalci Catani - 1975/1976 Pier Lourenzo Marchesini - 1978/1979 Crezo de Jesus Tavares - 1978/1980 Remaclo Fischer - 1981/1982 Joaquim Santana - 1984/1985 Aldo Abrahão Nassif - 1985/1986 Genovêncio Mattos Neto - 1987/1988 Luiz Roberto Franco - 1988/1989 e governador indicado - Ary Aquilino Buzzi - 1990/1991, Dos convidados de nossos companheiros, dos meus convidados, e dos companheiros de outros clubes. Bem sabemos que um grande número de companheiros aqui presentes, fizeram um grande sacrifício, ao abandonarem os seus lares e as suas cidades e aqui se encontram com um único objetivo, o de prestigiar esta reunião. Agradecemos comovidos esta demonstração de solidariedade e de companheirismo, que bem revela o alto espírito rotário de que sois possuído. Senhoras, Senhores e Companheiros. 67 Memória do Rotary Clube de Florianópolis É da praxe rotária, quando da realização de uma reunião festiva, fazermos um destaque todo especial às senhoras presentes. Hoje, mais do que em outras ocasiões, elas merecem este destaque. Não só porque elas enfeitam a nossa festa, com o colorido de suas vestes, com o brilho de seus ornamentos pessoais, o murmúrio de suas vozes, o encanto de seus sorrisos e aquele perfume que nos embriaga, mas também, porque já, de algum tempo, elas poderão se tornar nossas companheiras, em Rotary. Sim, minhas senhoras e meus senhores, todos os rotarianos já tomaram conhecimento da decisão histórica do Conselho Diretor de Rotary International de permitir a admissão em Rotary, de mulheres, desde que tenham uma profissão, sejam líderes nestas profissões na sua comunidade e sejam apresentadas por um companheiro ou uma companheira rotariana. Podeis estar certas, de que esta decisão, que consideramos de transcendental importância, irá contribuir em muito, para a criação de novos clubes, com o conseqüente aumento do número de rotarianos e, com isto, nos colocar mais próximo do grande objetivo de nossa associação, que é atingir a paz e a compreensão mundial. Mas, senhoras, senhores e companheiros. Qual é a razão especifica desta reunião? É que em 17 de Setembro de 1939, dezessete dias após ter sido deflagrada a II Guerra Mundial, era fundado em nossa cidade, o Rotary Clube de Florianópolis, o segundo a se formar em Santa Catarina. Conforme a nossa ata de fundação, foi naquele dia de 17 de Setembro de 1939, às 11 horas da manhã, que se reuniram na biblioteca do Clube Doze de Agosto, sito à Rua João Pinto, 68 Memória do Rotary Clube de Florianópolis em Florianópolis, o rotariano James H. Roth, representante do Rotary Internacional, e os Srs. Nereu Ramos, Guilherme Abry, Afonso Wanderley Junior, Ivens de Araújo, Cid Amaral, Aderbal Ramos da Silva, Willy Hoffmann, João Eduardo Moritz, Udo Decke, Cornélio Fagundes, Ernesto Riggenbach, Jayme Linhares (meu pai), Antônio Tavares do Amaral, Arnaldo Maranhão, Florêncio Costa, Reginaldo James Drews Nias, João Moritz, João Leal Meireles Júnior, Celso Ramos, Carlos Leissner, Altamiro Lobo Guimarães, Arminio Tavares, Saulo Saul Ramos, Djalma Moellmann, Joaquim Madeira Neves, Teodoro Brüggmann e João Bayer Filho, aprovaram os estatutos e o regimento interno do Clube que passou a se chamar Rotary Clube de Florianópolis. Estes senhores pertenciam às mais diferentes profissões. Eram magistrados, profissionais liberais, professores, comerciantes, industriais, representantes comerciais e vários pertenciam ao mais alto escalão da Administração do Governo do Estado de Santa Catarina. Estes vinte e sete valorosos companheiros, dos quais apenas dois, os companheiros Celso Ramos e João Eduardo Moritz, têm a ventura de poderem festejar este cinqüentenário – representavam condignamente a vida econômica, política e social de nossa cidade. Justo, portanto, que hoje demos a devida dimensão àquele ato de fundação. Para isto, é necessário que nos reportemos para aquela época, a fim de sentirmos o que era nossa cidade, a sua cultura, os seus usos e seus costumes. Como ponto de partida para esta retrospectiva, vamos nos socorrer de uma quadra do poeta catarinense Arquimínio Lapagesse, que tom sua sensibilidade de síntese, que só possuem aqueles que se dedicam a feitura de quadrinhas, assim se expressava: Florianópolis passa, ante meus olhos febris. Meus pais, a figueira, a praça, o mar, a ponte, a matriz. Se incluirmos o Mira-Mar e o edifício de cinco andares, 69 Memória do Rotary Clube de Florianópolis onde se instalava o Hotel La Porta – hoje o edifício da Caixa Econômica Federal – teríamos com certeza uma descrição, a mais próxima possível, do que era materialmente Florianópolis no fim da década de trinta. Se incluirmos mais os seguintes detalhes: Com água encanada escassa – a captação era na própria ilha e a população se socorria de poços artesianos; energia elétrica deficiente - havia como complemento, um conjunto de motores diesel, instalado no Largo Fagundes, antiga Carioca, que funcionava diariamente das dezoito às vinte e três horas, suprindo apenas o centro da cidade: Com poucas indústrias – fábrica de renda, de pregos, de gelo, de moagem de café, de refrigerante (a gostosa gasosa), de balas, de doces e congêneres. Com um bom comércio – com algumas casas importantes como as casa Hoepcke, Moellmann, Mayer, Busch, Oscar Lima, Perrone e muitas outras, que eram bem supridas principalmente pelos transportes marítimos, com navios de passageiros e cargas das firmas Hoepcke – (Carlos Hoepke – Ana e Max), da companhia costeira (os itas) e algumas chatas para transportes a granel e de madeira, assim como, algumas empresas rodoviárias, que atravessavam a ponte Hercílio Luz, ainda não asfaltada, levando e trazendo passageiros e cargas das cidades vizinhas para a capital; uma única empresa aérea, de capital alemão, a Condor, depois Cruzeiro do Sul, que amerissava na nossa baía sul, despejando passageiros e cargas no famoso trapiche municipal – Mira-Mar; tendo ainda como transporte urbano após a destruição pelos estudantes dos bondinhos tradicionais a burros, poucas empresas de ônibus, os carrinhos de quatro rodas, puxados por uma parelha de cavalos, liderados pelo Opuska, e uma pequena frota de carros, que estacionava ao longo da praça XV de Novembro; a grande força de trabalho é os grandes comunicadores, eram principalmente os funcionários públicos, federais, estaduais e municipais 70 Memória do Rotary Clube de Florianópolis e os comerciários; por não haver televisão, e o rádio pouco difundido, dada a precária voltagem da energia elétrica que vinha de lmaruim, a vida social da cidade era rotineira e pouco intensa; as famílias se visitavam à tarde, com hora previamente marcada, com as senhoras portando chapéus com véus, e eram recebidas em salas, chamadas de visitas, com móveis austeros e cortinas pesadas, para tomar, quase sempre, um licorzinho feito em casa, acompanhados de indefectíveis biscoitinhos caseiros; as famílias também se reuniam nos clubes (Doze, Lira, Quinze, Democrata e outros), que festejavam seus aniversários e a passagem do ano, com bailes a rigor e promoviam obrigatoriamente saraus na Páscoa e Natal, e algumas domingueiras, pela manhã ou ao cair da tarde para os adolescentes; promoviam um excelente Carnaval, (como até hoje); sendo que o Carnaval de rua com seus blocos de sujo, batalha de confete, corso feitos em carros de cavalos e automóveis com capota abaixada, que circulavam ao redor da praça XV de Novembro; com carros de alegorias e mutações, sempre muito elogiados pelos poucos turistas que nos visitavam; fora dos clubes, o encontro se dava nas barraquinhas, que se repetiam ano a ano, sendo as mais famosas a do Espírito Santo, na praça Getúlio Vargas com belíssimos fogos de artifícios, a da laranja na Trindade e do Preventório, na praça Pereira Oliveira, cujo resultado financeiro era para atender os filhos dos hansenianos; os poucos cinemas ficavam lotados por adultos, na quintas feiras e domingos; as matinês dos domingos e a sessão das moças nas terças feiras, eram para atender as crianças e jovens; havia também o famoso “footing” – já, naquela época, usávamos as expressões inglesas – que era efetuado na rua Felipe Schmidt, entre a esquina com a rua Trajano e a praça XV de Novembro, e que se encerrava as 20 horas para crianças menores de 14 anos, e não acompanhada pelos pais, assim determinava o juizado de menores da época naquele trecho de rua se situava a Confeitaria e o Bar do Chiquinho com suas almôndegas, camarões recheados e a excelente empadinha, e os cafés onde os homens diariamente se reuniam para discutir política, fechar negócios ou fazer mexericos, hoje chama71 Memória do Rotary Clube de Florianópolis dos de fofocas, a vida intelectual deixava muito a desejar; tínhamos uma boa biblioteca para assuntos literários, deixando muito a desejar os técnicos, o que se justificava pelo fato de possuirmos bons colégios de primeiro e segundo graus, mas éramos carentes em cursos de nível superior; possuíamos uma escola que formava contadores e a Faculdade de Direito; o nosso teatro Álvaro de Carvalho, transformado em cinema, raramente apresentava alguma peça; conferências de algum valor intelectual, eram raras. Esses detalhes complementam o que era a nossa capital naquela época, mais se parecendo com uma cidade do Interior, do que uma capital do Estado. Senhoras, Senhores e Companheiros. Esta cidade que acabamos de descrever, foi no ano de 1939, sacudida pela a presença de um norte americano, nascido em Ventura - Califórnia, de nome James H. Roth. Mais conhecido como Jim Roth, este californiano foi definido como uma figura lendária, pelas intensas e imensas atividades em torno da implantação de Rotary Clubes no Brasil, na América do Sul e até na Europa. O companheiro Jim que serviu no consulado dos Estados Unidos, em Recife, foi condecorado pelo Governo Brasileiro como Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro do Sul. Tendo fundado o Rotary Clube de Porto Alegre em 1929, e outros no interior do Rio Grande, voltou seus olhos sobre Santa Catarina, que possuía apenas o Rotary Clube de Joinville, fundado em 1934, pelo Rotary Clube de Curitiba. Continuando a sua missão de fundar clubes rotários, Jim Roth desloca-se para Florianópolis, e consegue em pouco tempo vender a idéia de Rotary a vinte sete personalidades ilustres da cidade, e convida o Rotary Clube de Joinville para ser o padrinho 72 Memória do Rotary Clube de Florianópolis do Rotary Clube de Florianópolis. Pela sua dedicação ao Rotary, na 13ª Conferência Rotária, de caráter nacional, realizada entre os dias 09 e 12 de Abril de 1942, em Florianópolis, James H. Roth foi agraciado pelo companheiro Armando de Arruda Pereira, com um mimo artístico, em nome de todos os distritos rotários do Brasil, numa demonstração inequívoca e eloqüente do apreço que todos devotavam àquele ilustre rotariano. Esta homenagem que aqui fazemos a este extraordinário companheiro James Roth, que preparou a fundação do nosso clube, nos enseja a demonstrar o nosso agradecimento ao Rotary Clube de Joinville, que em virtude das precárias condições de nossas estradas – longe ainda estava a ser implantada a BR-101 teve de desenvolver um grande esforço, deslocando-se para nossa cidade, a fim de nos servir de padrinho, e nos acompanhar até a nossa plena consolidação. Companheiros do Rotary Clube de Joinvile podem contar sempre com a nossa gratidão e a nossa solidariedade rotária. Senhoras, Senhores e Companheiros. A missão de um Clube rotário é detectar, através da pro fissão de seus sócios, as deficiências nas comunidades em que o Clube atua, procurando estudá-las, equacioná-las e apresentar sugestões às autoridades constituídas, senão soluções, pelo menos orientações seguras que possam minimizar os seus efeitos. Sempre apoiar as autoridades constituídas em suas iniciativas, fazer campanhas, participar de outras, dentro ou fora da comunidade. Assim, o nosso Clube procedeu, nestes cinqüenta anos. Alguns detalhes a mais ficam por conta do nosso companheiro João Eduardo Moritz, que ao final desta reunião dará seu testemunho sobre a fundação e a vida do nosso clube. Já que fa73 Memória do Rotary Clube de Florianópolis lamos em João Eduardo Moritz, é necessário, que se teça, aqui e agora, um panegírico a este extraordinário companheiro. Após ter exercido todos os cargos no clube, chegou a sua presidência, cumprido o seu mandato rotário no ano de 44/45. Por sua dedicação ao seu clube, e ao Rotary de uma forma geral, o nosso clube o indicou para governador do distrito (465), sendo eleito para exercer suas funções no ano Rotário 1947/1948. Do seu fecundo trabalho na governadoria resultou a fundação dos seguintes clubes: de Criciúma, de Lages e o de Videira. Além destes clubes, o companheiro Moritz ajudou a fundar outros, e deu-lhes uma assistência assídua até que estivessem perfeitamente consolidados. Pelos cinqüenta anos de serviços prestados ao Rotary, por ser um amigo leal, por ser um companheiro prestativo, sempre disposto a ajudar o próximo, por ser um companheiro cem por cento, o que caracteriza como um exemplo a seguir, o nosso clube o homenageia com uma placa, onde está gravada uma frase, que procura expressar os sentimentos de todos os seus amigos e companheiros do Rotary Clube de Florianópolis. Peço ao companheiro Moritz que venha à frente da mesa para receber a placa. As palavras nelas gravadas são as seguintes: ‘Ao fundador João Eduardo Moritz o carinho, o apreço e a gratidão de seus companheiros, pelos 50 anos de amizade e fecunda dedicação, do Rotary Clube de Florianópolis. 17/09/39 - Jubileu de Ouro - 17/09/89 Peço a todos uma salva de palmas ao companheiro Moritz. Senhoras, Senhores e Companheiros. É de justiça que também rendamos, neste momento, nossas homenagens ao companheiro honorário, Celso Ramos, o outro sócio fundador remanescente. O porquê da homenagem? 74 Memória do Rotary Clube de Florianópolis É que Celso Ramos, muito embora tivesse se desligado de Rotary, algum tempo depois, em virtudes de suas atividades comerciais e públicas, conservou consigo o espírito rotariano, praticando um dos lemas de Rotary, ‘Mais se beneficia, quem melhor serve’. Pelos relevantes serviços prestados a nossa comunidade, não só como grande empresário que foi, mas também como extraordinário homem público, que chegou à governança do Estado, nós o elegemos sócio honorário para o ano 89/90, a fim de que ele pudesse receber, como um companheiro, as homenagens que bem merece. A nossa homenagem de hoje, se traduz numa placa, onde está gravada uma frase, que bem expressa os sentimentos de todos os companheiros de nosso clube. Eu peço a seu filho Celso Ramos Filho, que aqui o representa, que venha à frente da mesa para receber a placa. As palavras nela gravadas são as seguintes: ‘Ao fundador Celso Ramos pelos relevantes serviços prestados a nossa comunidade a gratidão do Rotary Clube de Florianópolis. 17/09/39 – Jubileu de Ouro – 17/09/89.’ Senhoras, Senhores e Companheiros. As homenagens que fizemos foram justas e merecedoras, mas não podemos deixar de citar alguns companheiros que nestes cinqüenta anos muito deram de si, não só para o clube como para o Rotary Internacional. Assim é que alguns companheiros nossos, revelaram excelentes qualidades como rotarianos, o que nos permitiu indicá-los para o cargo de governadores de nosso Distrito. Foram indicados e eleitos governadores os seguintes companheiros: Aroldo Suarez Cúneo, Jorge Marques Trilha, Remaclo Fischer e Genovêncio Mattos Neto todos aqui presentes. De saudo75 Memória do Rotary Clube de Florianópolis sa memória ainda tivemos como Governador indicado por nós e eleito, o companheiro Lauro Fortes Bustamante, e também de saudosa memória, um grande rotariano, que foi governador por Lages, mas que pertenceu, por muitos anos, ao nosso clube, o nosso muito querido Cleones Velho Carneiro Bastos. Da atividade, mas, sobretudo da dedicação destes companheiros o nosso clube fundou e foi padrinho dos seguintes clubes do nosso distrito: os Rotary Clube de Itajaí, Laguna, Blumenau, Rotary Clube Florianópolis Leste e recentemente o Biguaçú. Além de ajudar a fundar outros Clubes, os acima mencionados já fundaram muitos outros. Assim, se fizermos uma árvore genealógica, nós estaríamos ligados à fundação de mais de quarenta clubes. Como se pode ver o nosso trabalho foi bastante fecundo. Senhoras, Senhores e Companheiros. Com um grande esforço de memória e utilizando e abusando da memória de alguns companheiros, procuramos contar a história de nosso clube, falando sobre a sua fundação e as nossas atividades nestes cinqüenta anos e destacando com justiça alguns companheiros por funções exercidas dentro e fora do clube. Chegamos, portanto, ao hoje. O que é hoje a nossa cidade? Como ela se desenvolveu nestes cinqüenta anos? O desenvolvimento de Florianópolis foi bastante lento até o ano de 1964, quando então foi criada a Universidade Federal de Santa Catarina. Poucos anos depois surgia a Universidade para o Desenvolvimento de Santa Catarina – UDESC foi feito o alargamento da faixa litorânea da baía sul, aumentando de quase um terço a área central da capital, o que possibilitou a construção de 76 Memória do Rotary Clube de Florianópolis mais uma ponte, a Colombo Salles, e o início de uma terceira, que em breve estará pronta, para atender ao fluxo sempre crescente de turistas, que desejam conhecer nossas 42 praias, que hoje estão praticamente ligados por um sistema rodoviário todo asfaltado; possuímos hoje quatro canais de televisão; um aeroporto internacional e estamos ligados com o mundo, por satélites. E a nossa cidade cresceu, tornou-se uma grande cidade, com seus espigões de concreto e todas as dificuldades de uma grande metrópole, se a qualidade de vida melhorou, em compensação passamos a enfrentar problemas como as drogas que propiciam os assaltos que acabam levando ao crime. Acreditamos que o maior mal é a insegurança de que estamos já possuídos e que vem gerando um medo que está sendo inoculado paulatinamente, mas com perseverança, em nossas mentes. Como rotarianos, só nos resta pedir a Deus que continue a nos proteger e nos inspirar e de nos acumular de força e coragem para enfrentarmos todos os problemas e vencê-los. Temos de ser otimistas. O mundo não está para se acabar. Para cada problema, há sempre uma solução. Estou certo que os anos transcorrerão, uns bons, outros piores, mas em 2005, o nosso clube há de festejar o centenário de Rotary Internacional, e grandes homenagens serão prestadas ao fundador – Paul Percy Harris – deste extraordinário movimento que se chama Rotary. Tenho certeza que em 17 de Setembro de 2039, o nosso clube comemorará seu centenário e comemorará com a presença de muitos companheiros que hoje aqui se encontram, pelo menos, a aqueles que estão na faixa etária dos trinta anos. Senhoras, Senhores e Companheiros Renovo, mais uma vez, os nossos agradecimentos pela honrosa presença de todos que aqui vieram prestigiar esta nossa reunião festiva de comemoração de nosso cinqüentenário. 77 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Eu quero vos dizer, com toda a pureza de minha alma, que não fui tão longe quanto seria de se exigir para historiar cinqüenta anos de vida de nosso clube, mas também não fui tão curto como era, por certo, o desejo de todos vós. Muito obrigado.” 5.2.1 Conselho Diretor do Cinqüentenário 01/07/89 a 30/06/91 Presidente: Jayme Linhares Filho Vice-Presidente: Genovêncio Mattos Neto Secretário: Osny Lisbôa Tesoureiro: Rozendo Vasconcellos Lima Diretor do Protocolo: Remaclo Fischer Presidente Eleito: Amaury Medeiros de Figueiredo 5.2.2 Companheiros integrantes do Rotary Clube de Florianópolis em 20/09/1989 Abelardo Vianna Filho Ademar Valsechi Amaury Medeiros de Figueiredo Annito Zeno Petry Antônio Helio Barão Aquilles Amaury Córdova Santos Arnoldo S. Cuneo Benedito Therezio de C. Netto Candido J. Rodrigues Neto Carlos A.Grijó Lacombe Carlos Rodolpho Pinto da Luz Caspar Erich Stemmer 78 Luiz Carlos Lopes Manhães Maurílio Prats Fernandes Murilo Rezende Salgado Nilton de Oliveira Cunha Norton Candemil Pereira Osny Lisboa Piraguahy Rosa Remaclo Fischer Roberto Mundell de Lacerda Roberto Waldir Schmidt Rozendo Vasconcellos Lima Rubens Víctor da Silva Sérgio José da Silveira Memória do Rotary Clube de Florianópolis Charles Edgar Moritz Clóvis José Prudêncio Daniel Barreto Dejalmo Baltazar Dummer Édson José Cardoso Enio Miguel de Souza Everton Jorge da Luz Genovêncio Mattos Neto Giovanni Aieta Henrique Stefan Ivo Gasparino da Silva Jayme Linhares Filho João Eduardo Moritz João Eduardo Souza Varella João Ernesto E. Castro Jorge Daux Jorge Marques Trilha José Edú Rosa Lauro Salvador Tibério da Costa Mitidieri Tranquilanês B. Fogaça Waldir Velloso da Silva Walter Celso de Lima Yamandú Carlevaro Elizondo Sócio Honorário: Celso Ramos 79 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 5.2.3 Fotos do Jubileu de Ouro Companheiros que compareceram ao jantar comemorativo 80 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Mesa que presidiu ao jantar Discurso do Governador do Distrito 465 – Comp. Manoel Miranda 81 Memória do Rotary Clube de Florianópolis O Comp. Joào Eduardo Moritz, socio fundador é homenageado Ex-Governadores do Distrito ao jantar 82 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Inauguração do Monumento em 23-02-1961 83 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 6 Fundação Rotária O Presidente de Rotary International, Comp. Arch Kluph lançou na Convenção de Atlanta, Georgia, EUA, a idéia da criação de um “fundo de dotação para o Rotary, com a finalidade de espalhar em todo o mundo o bem através da caridade, da educação e de outras sendas do programa comunitário.” Foi aprovada e constituída a “Fundação Rotária” que é a menina dos olhos do Rotary. Atualmente, é a maior obra educativa e filantrópica do mundo que não conta com a ajuda de qualquer governo, direta ou indiretamente, sendo financiada e mantida pelos rotarianos de todos os países e por beneméritos que reconhecem a sua atuação e que a ela destinam fundos. Pelo que vemos, estamos diante de uma organização honesta e séria, reconhecida mundialmente como capaz de alterar a mentalidade dos homens de nosso planeta. A nossa Fundação desenvolveu-se rapidamente após o falecimento de Paul Harris, quando os rotarianos e seus clubes começaram a entender e a praticar o objetivo que a Fundação poderia trazer para o bem da humanidade carente, pelo aperfeiçoamento de estudantes em outros países e, ultimamente, num esforço sobre-humano, encetar uma campanha mundial para erradicar a poliomielite no nosso universo, medida que está, praticamente, cumprida com pequenas exceções. Os recursos vieram de doações especiais de rotarianos e não rotarianos que abraçaram a idéia e deram reforço pecuniário à Fundação para atender tal objetivo. Foi criada a Comenda Companheiro Paul Harris para homenagear e agradecer a todos os que dessem uma contribuição de US$ 1.000,00 para atender as necessidades, valor que poderia ser 84 Memória do Rotary Clube de Florianópolis completado de uma só vez ou em parcelas durante vários anos. Grande foi a adesão dos rotarianos em todo o mundo e com extensa repercussão no Brasil para atender a Fundação. O Rotary Clube de Florianópolis lançou a semente junto a seus associados para que aqueles que, livremente, quisessem aderir ao movimento. O resultado foi auspicioso e conseguimos, até 2007, completar 59 títulos Companheiro Paul Harris, existindo, ainda, alguns em fase de conclusão. Damos, a seguir, a relação dos rotarianos que completaram os títulos e respectivas datas. 7 Companheiros Paul Harris – Rotary Clube de Florianópolis NOME 01º - Caspar Erich Stemmer 02º - Remaclo Fischer 03º - Cleones Velho Carneiro Bastos 04º - Genovêncio Mattos Neto 05º- Walter Celso de Lima 06º - Arnaldo Suarez Cúneo 07º - Terezinha Ranzini de Lima Comp. Lima) 08º - Glauco Sanford Vasconcellos 09º - Alzira Passoni Mattos (Comp. Genovêncio) 10º - Climene Cardoso Trilha - (Comp. Trilha). 11º - Dejalmo Baltasar Dummer 12º - Jorge Marques Trilha 13º - Annito Zeno Petry 14º - Amaury Medeiros de Figueiredo ENTREGA DO TÍTULO 27.04.1979 30.12.1984 25.11.1986 14.01.1987 22.09.1987 30.06.1988 27.09.1988 07.11.1988 10.12.1988 20.12.1989 07.04.1989 09.11.1989 14.11.1989 22.05.1990 85 Memória do Rotary Clube de Florianópolis NOME 15º - Aquiles Amaury Córdova Santos 16º - João Eduardo Moritz 17º- Walter Celso de Lima 18º- João Eduardo Moritz Neto (Comp. Moritz) 19º - Jurema Xavier Ficher (Comp. Fischer) 20º - Fernando Tereza de Lima (Comp. Lima) 21º - Everton Jorge da Luz 22º - Celso Renato de Lima (Comp. Lima) 23º - Rodrigo Clasen Moritz (Comp. Moritz) 24º - Abelardo Vianna Filho 25º - Osny Lisboa 26º - Tranquilanês Belíssimo Fogaça 27º - Murilo Rezende Salgado 28º- Norton Candemil Pereira 29º - Luiz Carlos Manhães 30º - Rubens Victor da Silva 31º - Maria Stela Amaral Moritz (Comp. Moritz) 32º - Hilda Abbt de Lima (Comp. Lima) 33º - Heloisa M. Horn Vianna (Comp. Abelardo) 34º - Luiz F. Tocchetto Castro (Comp. Castro) 35º- Vaine Teresa Zanatta Barão (Comp. Barão) 36º - Maria Maura Richter Lisboa (Comp. Lisboa) 37º - Mauricio Cordeiro Manhães (Comp. Manhães) 38º - Wolney Wilmar Andrade (Comp. Manhães) 39º - Walter Manoel Gomes 40º - Maria da Conceição C. Manhães (Comp. Manhães) 41º - Carlos R. Pinto da Luz 42º - Piraguahy Rosa 43º - Mauro César Lisboa (Comp. Osni Lisboa) 43º- Paulo E. da Cunha Tatim 44º - Thiago da Luz Ruiz 45º - Ivan César Fischer Junior (Comp. Fischer) 46º - Thiago Augusto da Rosa da Silva (Comp. Edu) 86 ENTREGA DO TÍTULO 22.05.1990 02.07.1990 20.11.1990 21.11.1990 06.04.1991 28.06.1991 23.08.1991 30.11.1993 25.10.1993 26.02.1994 26.02.1994 20.05.1994 30.06.1995 30.06.1995 23.02.1996 10.05.1996 07.11.1996 07.11.1996 07.11.1996 07.11.1996 13.06.1997 12.06.1999 12.08.1999 06.04.2000 08.12.2001 07.04.2002 29.11.2002 12.06.2003 13.11.2003 13.11.2003 04.09.2004 12.05.2005 28.06.2005 Memória do Rotary Clube de Florianópolis NOME 47º - Guilherme Horn Vianna (Comp. Abelardo Vianna) 48º - Jaílson José de Sá 49º - Dinah Lopes Manhães, através do R.C. de Marília – SP – Presente de aniv. de seu filho Companheiro Manhães 50º - Henrique Stefan 51º - Marcelo Lisboa - filho do Comp. Osny Lisboa 52º - Sergio Luiz Gargioni 53º - Guilherme Mauzer Casarotto 54º - Vitor Hoffmann Vianna (Comp. Abelardo) 55º - Lauro Salvador 56º - Ademar Valsechi 57º - Alceu Neves 58º - Roberto Sergio Cárdenas Pires Ferreira (Comp. Sergio) 59º - Moacir A. Marajon ENTREGA DO TÍTULO 23.06.2005 29.06.2006 10.10.2006 07.04.2006 30.09.07 30.09.07 30.09.07 30.09.07 30.09.07 30.11.07 30.11.07 30.11.07 87 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 8 Galeria de fotos dos Companheiros que completaram de 25 anos a 65 anos de Rotary Jubileu de Safira Comp. JOÃO EDUARDO MORITZ Admitido em 19/09/1939 Recebe o prêmio do Presidente Wesley O. Collyer 88 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Jubileu de Esmeralda Comp. ROBERTO LACERDA Admitido em 09/09/1948 Jubileu de Ouro Comp. REMACLO FISCHER Admitido em 30/09/1965 89 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Jubileu de Esmeralda Comp. NORTON PEREIRA Admitido em 27/09/1979 Comp. ABELARDO VIANNA Admitido em 15/08/1977 90 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Comp. LUIZ CARLOS TRONCA Admitido em 26/07/1976 Comp. REOMAR BONOTTO Admitido em 23/07/1973 91 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Comp. CASPAR ESTEMMER Admitido em 20/08/1962 Comp. JAYME LINHARES FILHO Admitido em 11/09/1959 92 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Comp. HENRIQUE STEFAN Admitido em 22/02/1968 Comp. JOSÉ EDU ROSA Admitido em 10/07/1959 93 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Comp. CARLOS P. DA LUZ Admitido em 09/10/1969 Comp. DEJALMO DUMMER Admitido em 03/03/1981 94 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Comp. MURILO SALGADO Admitido em 22/02/1973 Comp. CLÓVIS PRUDÊNCIO Admitido em 30/09/1971 95 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Companheiro TRANQÜILANÊS FOGAÇA Admitido em 01/09/1977 96 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 9 Associação de Senhoras de Rotarianos de Florianópolis mantenedora da “Casa da Amizade” Reconhecida de Utilidade Pública Municipal. Lei N° 1904 de 617/83. Reconhecida de Utilidade Pública Estadual. Lei 6.262 de 12/9/83. Reconhecida de Utilidade Pública Federal. Decreto 98.147 de 15/9/89. Registrada no Conselho Nacional de Serviço Social em 12/09/89 CGC/MF 76.276.831/0001-52 Rua Rui Barbosa, 810 - Casa 2 CEP 88025-301 – Florianópolis – Santa Catarina. 9.1 O que somos? Uma entidade beneficente, reconhecida de utilidade Pública a nível municipal, estadual e federal. Temos registro no Conselho Nacional de Serviço Social do Ministério da Justiça, na Coordenação de Promoção Social, da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de Santa Catarina. Também, temos cadastro junto à Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Comunitário do Estado e ainda, inscrição no Conselho Geral do Ministério da Fazenda, tendo, portanto, o CNPJ. Existimos já há vinte e seis anos, somos pessoa jurídica de direito e de fato. 9.2 Quantas somos? Atualmente somos cinqüenta e duas associadas. Temos uma freqüência média semanal que varia de vinte a vinte e cinco associadas. As demais sócias se dividem entre aquelas que não podem freqüentar por razões pessoais, familiares e profissionais, mas contribuem sempre que solicitadas. 9.3 Como trabalhamos? Temos reunião nas quartas-feiras, a partir das 14:00 hs, na sede da Casa da Amizade. Na primeira quarta-feira de cada mês 97 Memória do Rotary Clube de Florianópolis fazemos a reunião administrativa, ocasião em que são discutidas e encaminhadas as questões de ordem geral, para assegurar um bom funcionamento da Casa. Faz parte do nosso plano de trabalho a realização de atividades culturais, as quais devem acontecer no dia e horário da reunião semanal. Nas últimas quartas-feiras de cada mês, realizamos o lanche festivo com as contribuições das associadas que, organizadas em grupos, possibilitam a concretização do referido lanche quase com custo zero para a Associação. Faz parte do lanche: sorteio de brindes, e rifas. A renda obtida com o lanche mensal somada ao pagamento das mensalidades e algumas doações, nos permite cumprir os nossos compromissos assistenciais. Paralela a toda e qualquer atividade realizada no decorrer das reuniões, a confecção dos trabalhos manuais pelas associadas se mantém e representa uma atividade financeira fundamental. Para cuidar dessa atividade contamos com um grupo que compõe o que chamamos de Departamento de Trabalhos Manuais responsável pela organização e manutenção dos trabalhos (trabalhos distribuídos e confeccionados), da aquisição e organização do material para a confecção dos mesmos. 9.4 Objetivos – manter assistência de caráter beneficente, filantrópico e cultural em sua comunidade; – estimular as associadas para os ideais de servir, amar e unir os membros de sua comunidade; – desenvolver entre as associadas um verdadeiro e justo companheirismo; – colaborar para o desenvolvimento social da comunidade, zelando pela conduta de cada uma associada, na sua vida pública e privada. 98 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 9.5 Breve histórico A Associação de Senhoras de Rotarianos de Florianópolis, foi fundada no dia 20 de agosto de 1980. As fundadoras começaram a por mãos à obra e vinte dias após a fundação. Promoveram um chá beneficente no Clube Doze, que contou com a presença de cerca de 1.200 participantes. Este chá foi realizado durante muitos anos até que os gastos para a realização do mesmo começaram a ficar altos, o que já não compensava porque os resultados passaram a ser pequenos. A partir de então, foi decidido fazer um lanche mensal. Este lanche continua sendo a principal fonte de renda da Associação. Além do lanche, a renda para as obras sociais é conseguida, também, através das mensalidades e dos trabalhos manuais feitos pelas associadas. Nos primeiros anos de sua existência, a Associação realizava suas reuniões semanais nas residências das associadas. A partir de outubro de 1981, as reuniões passaram a se realizar na Casa da Amizade do Rotary Clube do Estreito, à Rua Paul Harris s/n. Em 1992, a Casa da Amizade foi desalojada do Estreito e se instalou numa sala da Delegacia do MEC. Funcionou ali, na Rua Dom Joaquim 767, desde 15 de maio de 1992 até abril de 1993. Em 06 de abril de 1993, transferiu sua sede para a Rua Presidente Coutinho, na casa que havia sido o Restaurante da Escola Industrial Federal e que estava reservada para ser a sede do Rotary Clube de Florianópolis. Funcionou ali, por deferência do Rotary Clube e da DEMEC, até o ano 2000. Nesse ano, a Casa da Amizade construiu uma sede no terreno do Lar Recanto do Carinho, então, mudou-se para lá e devolveu a sede da Presidente Coutinho para o Rotary Clube. Nesse período, de 1992 a 2000, recebeu total apoio do Clube e deu total apoio às suas realizações e também, desenvolveu um programa de parceria com o Rotary Clube, de Florianópolis, para dotar o Lar Recanto do Carinho de um Laboratório de informática com três computadores devida99 Memória do Rotary Clube de Florianópolis mente equipados, um aparelho de Raios-X odontológico, uma mini-geladeira para conservação do material radiológico e a colocação de grades de ferro nas janelas para maior segurança do Lar. Nos últimos anos, além de haver construído um prédio cujo andar térreo foi doado ao Lar Recanto do Carinho, as senhoras da Casa da Amizade, doaram uma bicicleta ao Posto de Saúde de Ingleses para ajudar no trabalho de visitação domiciliar daquele Posto, duzentas escovas de dente a uma escola da rede pública estadual, da praia dos Ingleses, em colaboração com o programa de saúde bucal daquela escola; confeccionaram e doaram mantas de lã para os internos do Lar, tendo custeado, nos últimos anos, o fornecimento de fraldas descartáveis, remédios e material de limpeza para as crianças ali internadas. Também foram feitas doações de fraldas descartáveis para o Hospital Infantil “Joana de Gusmão” e entregues cinqüenta palhacinhos de fuxico, em comemoração ao Dia da Criança, para aquelas que ali se encontravam em tratamento. Foram doadas fraldas descartáveis para o Educandário Santa Catarina, da Comunidade do Roçado em São José e fraldas geriátricas para a SEOVE. Foi criado o Banco de Cadeira de Rodas com a aquisição inicial de nove cadeiras e três andadores. Com a ajuda financeira do Rotary Clube de Florianópolis e de uma das associadas, foram adquiridos e doados à SERTE em Cachoeira do Bom Jesus, vinte cobertores, além de mantas, gorros, sapatos de lã, bolsas de fuxico e bijuterias tudo confeccionado pelas associadas. Além disso, tem atendido a inúmeros casos de pessoas carentes que procuram a casa da Amizade, e mantêm, há mais de 20 anos, uma bolsa de estudo para universitários carentes. 100 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 9.6 Fotos da Associação de Senhoras de Rotarianos. Comemoração dos 25 anos da Associação, no Restaurante Píer 54, em 2005. 101 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Entrega de cadeiras de rodas pela casa da amizade a idosos carentes Entrega de equipamentos odontológicos ao Lar Recanto do Carinho 102 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 10 Destaque das Avenidas 10.1 Programa de Intercâmbio de Jovens O Programa de Intercâmbio de Jovens visa à paz mundial, a integração da juventude e o preparo de novas gerações. Teve início em 1929, em Copenhagem, entre Clubes europeus, tornando-se mais efetivo a partir de 1939, com a participação de Clubes da Califórnia e países latino-americanos. A primeira atividade entre distritos teve início em 1962. No Brasil, em 1964, o Dr. Rui Pimenta, rotariano de Belo Horizonte iniciou a troca de seus estudantes com o estado da Pennsylvania nos Estados Unidos, embora, somente em 1972, o Conselho Diretor de Rotary Internacional tenha reconhecido esta importante atividade entre os jovens patrocinados pelos Clubes. Atualmente, cerca de 80 países envolvendo aproximadamente 8000 estudantes participam do programa a cada ano rotário, tanto na categoria de longa duração, durante um ano letivo, como em curta duração, durante 2 a 8 semanas no período de férias escolares. Podem participar jovens na idade compreendida entre 16 e 18 ½ anos, incluindo os parentes de rotarianos. O Rotary Clube de Florianópolis, iniciou efetivamente suas atividades no Intercâmbio de Jovens, com o Companheiro Edson Cardoso, em 1991, que desde então tem proporcionado o intercâmbio a Andre Inácio Carmona, Natália Duarte Moritz, Gustavo Guedert, Luis Felipe A. S. Ungaretti, Marília Luz David, Gustavo Amante de Souza, Michelle Machado Gerent, Ana Luiza Lisboa Capella, Júlia Becker Modesto, Rafael Goulart, Karoline Becker Gerent, Leonardo Oliveira, Daniel Vieira, Marcos Rodrigues Schmidt, Juliana Berretta Cardoso, Débora Ambrozini, Thaisi Baesso, Juliana Pires, Maria Fernanda Bar, Cláudia Clasen, Rafael Caldeira, Juliana A. Vieira, Bernardo Sá Silva, Aline Damásio, Flávio Amaral, Patrícia Corti Saraceno, Silvia Oliveira 103 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Moritz, Julia Aguiar Silva, Alexandre Silvestre, Mariana Schutel, Ana Carolina Bernardes, Carolina Silvestre, Maria Helena Lenzi, Karen Schmaltz Tatim, Cristina Berretta Cardoso, Maira Bonetti Scirea, Ana Petryna Alves, Rafaela K. Silvestre, Fabiano Dias Botelho, Juliana A. Vieira, Bernardo Sa Silva, Patricia Thiago Freitas, Daniele Folletto, Rogerio Aguiar, Guilherme Lisboa, Vicente Capella, Karine Becker Gerent, Ana Luiza Pederneiras, Cristina Bastos Schlemper, Marina Almeida, Renato Della Giustina, Franco Fretta, Eduardo Althoff, Fernanda de Barba, Günther Emmendorfer, Ana Luiza O Pederneiras, Aline Ferreira, Fernanda G. De Barba, Joyce Doralice do Amaral, Moyses Furtado Neto, Fernanda C. Bettini, Max Zuffo, Thiago Freitas, Fernanda D’ Acampora, Fernando Teixeira, Eduardo Rau, Renato Lima, Diego Ramos, Andre Meurer, Rafael Gomes, Bruno Vidal, Simone Aurich, Franco Fretta, Rodrigo Bazzo, Hivy Araújo, Ana Carolina Pederneiras, Mariana Mussi, Paula Berretta Cardoso, Luciano Faustino da Silva Lucas Balsini Gracindo, Pedro D´Avila Schimer , Regiane Dayse Scoz, Crisley Juliana Papior, Rodrigo Clasen Moritz. Atualmente o Rotary Clube de Florianópolis, com participação efetiva no programa, tem como Oficial de Intercâmbio o Companheiro Osny Carmona. 104 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Intercambistas e Rotarianos na Escola de Aprendizes Marinheiros de Santa Catarina - Florianópolis-13/12/2002 Aula de português em nossa sede ao programa de intercambio do RI e Comitê de Intercambio de Jovem do Distrito 4561 - Agosto/07 105 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 10.2 Intercâmbio de Rotarianos Uma sólida base para a paz forma-se mediante inúmeros empenhos de pequeno porte dedicados ao fomento da compreensão e da boa vontade entre os povos de diferentes nações e ao melhoramento das condições de vida do ser humano. Nesse contexto uma das maneiras que o Rotary Internacional encontrou para tornar realidade tal ideal necessário nos dias atuais foi congregar rotarianos interessados em trocar propostas de boa convivência e que tenham interesses de conhecer outras culturas, povos, regiões, países, agrupando pessoas que professam os mesmos ideais de servir, avançando fronteiras visando à consolidação de boas relações, da cooperação e da paz entre as nações. Assim, prestigiado por Rotary International, o intercâmbio de rotarianos, nas suas diversas formas, foi à oportunidade para os membros de Rotary Clubes compartilharem interesses recreativos e culturais com companheiros de um mesmo país ou de outras partes do mundo. Ao reunirem-se em uma atmosfera de diversão e companheirismo, além da troca de experiência nas atividades que atuam, os intercambistas procuram também oportunidades para servir. É muito importante que exista afinidade entre os intercambistas nas atividades profissionais e de lazer, além da compatibilidade família em todos os seus aspectos. Previamente, os interessados rotarianos em um programa de intercâmbio devem reunir-se e eleger um coordenador para, através de pesquisas, eleger um clube de Rotary que tenha em seus membros companheiros de diversas profissões e atividades que têm afinidades com os membros de seu clube. Pressupõem-se um bom intercâmbio, se as partes interes106 Memória do Rotary Clube de Florianópolis sadas mutuamente se interessam pelas mesmas atividades sejam elas quais forem. Se os companheiros gostam de pescar, de museus, de jardinagem, de praia, de cinema, automobilismo, atletismo, futebol, aviação, etc, são fatores que deverão ser levados em consideração na programação de um bom programa de intercâmbio. É que havendo afinidade de cultura, estado social e atividades comuns, as barreiras de dificuldades regionais e de idioma se tornam fáceis de serem contornadas e se tornam até motivadoras de um maior relacionamento entre os interessados intercambistas. As atividades de intercâmbio de rotarianos de um mesmo país não acarretam maiores dificuldades, resumindo-se estas tão somente num bom planejamento prévio, levando-se em consideração os fatores descritos anteriormente e os detalhes de boa apresentação trazidos a seguir. Já as atividades de intercâmbio com companheiros de clubes de outros países merecem maiores atenções na organização dos programas a serem desenvolvidos, presente o deslocamento às vezes de muitas milhas de distância do local de origem, idiomas diferentes, hospedagem em lares de rotarianos sem qualquer contacto prévio, aspectos culturais etc. Levando em conta o pressuposto de que os contatos iniciais já foram efetuados e definidos as datas e horários do início de um intercâmbio de rotarianos, conclui-se a programação pré-viagem com uma série de reuniões entre os interessados, aprovando-se de comum acordo e respeitadas às peculiaridades de cada um de seus membros um cronograma que deverá ser seguido rigorosamente. Considerando-se que os intercambistas são embaixadores da boa vontade todos os aspectos de bom relacionamento e convi107 Memória do Rotary Clube de Florianópolis vência devem ser observados: envio de fotos de todo o grupo reunido e de cada integrante de per si, a fim de que o clube anfitrião e intercambistas integrantes do programa, de antemão já identifique seu parceiro ou casal intercambista; definir crachá, cartão de visita, folder, distintivo do Rotary, etc.; encaminhamento do pedido de vistos, passagens aéreas, estadias em hotel em caso de força maior, material promocional da cidade em que o rotariano reside; dependendo do interesse do grupo intercambista, discutir e aprovar uniforme de apresentação; definir presentes, flâmulas dos clubes a que pertencem e bandeiras do Brasil. Tudo preparado e organizado, chega à hora de embarque e a certeza de um profícuo início de relacionamento para toda a vida como acontece em muitos casos, entre pessoas de boa vontade que participam dos ideais rotários. 11 Instituto João Eduardo Moritz Florianópolis, até o encerramento da edição deste livro, possui 9 (nove) Rotary Clubes, sendo oito na Ilha de Santa Catarina e um na parte continental do município. Diversas outras regiões no continente e na ilha estão mapeadas para a formação de novos clubes para o futuro. O lema do Rotary é a prestação de serviços a comunidade nos seus mais variados aspetos, com a intenção de divulgar e de cumprir o bom entendimento entre os homens e, conseqüentemente, contribuir para a paz mundial. Numa comunidade como a nossa, igual a de muitos outros municípios, é premente a ajuda a organizações e associações que se dedicam à benemerência e ajuda fraterna moral e material a famílias ou centros comunitários carentes de benefícios. 108 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Neste particular, individualmente, os Rotary Clubes recebem pedidos de ajuda para núcleos carentes que são atendidos em pequena escala. Juntos, os clubes terão melhores oportunidades de poderem resolver certos problemas em definitivo. A partir disso, surgiu a idéia da fundação de entidade que reunisse todos os clubes de Florianópolis que culminou na constituição do Instituto João Eduardo Moritz com o “objetivo, a captação e utilização de recursos materiais e econômico-financeiros para a execução na região dos programas rotários, incluindo também a prestação de serviços: I – de educação, ministrando cursos regulares da educação infantil a cursos de graduação superior; formação profissionalizante básica, técnica e tecnológica e ainda cursos de atualização e outros previstos em Lei; II- de promoção e assistência social a família, a infância, a adolescência e a velhice carente e ainda aos portadores de deficiência; III- de educação, habilitação, reabilitação e integração à comunidade de pessoas portadoras de deficiência; IV- de desenvolvimento da cultura (Dos Estatutos do Instituto).” O Instituto João Eduardo Moritz já é uma realidade e está funcionando com a Diretoria Executiva eleita e registrada no Cartório competente em junho de 2005. O nome do Instituto é uma homenagem especial e merecida ao rotariano João Eduardo Moritz que, neste ano (2007) completou 99 anos de idade e, como fundador do Rotary Clube de Florianópolis, tem 68 anos de vida rotária com freqüência perfei109 Memória do Rotary Clube de Florianópolis ta e exemplar e, também, o mais antigo Governador mundial de Distrito, pois está completando sessenta anos de atividades que desenvolveu nos Distritos 29, 120, 465, 4650 e 4651. 12 Ascensão da mulher no Clube No contexto mundial a participação da mulher em muito mudou. Atualmente, galga posições de destaque na política, no mercado de trabalho e nas decisões da coletividade. O ingresso da mulher em Rotary foi visto pelos membros do Conselho de Legislação, reunidos em 1990 em Cingapura, como uma forma de dinamizar as atividades dos clubes, dando uma nova dimensão à nossa organização. Engrandecendo a atitude tomada pelos conselheiros, o saudoso diretor de Rotary International Paulo Viriato Correa da Costa, em entrevista à Revista Brasil Rotário de 06.07.2001, disse: “Sempre fui defensor dessa idéia e hoje vejo com muita satisfação que a mulher rotariana tem dado excelente contribuição para o crescimento e engrandecimento do Rotary no mundo. Prevejo que nos próximos 25 anos, o Rotary, mais do que uma Organização de homens e mulheres se firmará e se consolidará como uma ‘Organização da Família.’” Sem dúvida, Paulo Viriato estava certo e hoje os Rotary Clubes já contam com uma expressiva participação de companheiras rotarianas no desempenho de importantes cargos como presidentas de clubes e governadoras de distritos. A participação das mulheres seja em Rotary ou nas Associações de Senhoras de Rotarianos, conhecidas também como “Casas da Amizade”, em muito contribuiu para a transformação de nossas entidades em organizações familiares. No nosso clube, graças à ferrenha oposição de alguns com110 Memória do Rotary Clube de Florianópolis panheiros conservadores, os quais entendiam que o ingresso de mulheres no clube seria um fator de constrangimento e de perda de privacidade, muitas tentativas foram realizadas sem sucesso, visto que o referido grupo, composto por antigos e tradicionais companheiros, ameaçava retirar-se do clube. A resistência somente foi quebrada na gestão 2003/2004 que, em uma única proposição, apresentou os nomes das companheiras Maria Atherino Neves, Rosana Saraiva, Rosane Gonçalves e Sandra Regina Niederauer, as quais foram admitidas em 13.11.2003. Posteriormente, foram admitidas as companheiras Rosa Marli Dalsotto e Sônia Márcia de Castilho, todas elas participando ativamente dos nossos trabalhos e mantendo um agradável e cordial companheirismo com todos os membros do Clube. Companheiras do Rotary Clube de Florianópolis da esquerda para direita: Rosana, Sandra, Rosa, Maria Atherino, Sônia e Rosane. 111 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 13 Rotarianos Famosos No ano rotário de 1990-1991, o Governador do Distrito Comp. Ary Aquiliano Buzzi, recebeu instruções do Rotary International para apresentar nomes de companheiros que se destacaram, em suas vidas, como expoentes na sua profissão ou que tiveram uma vida pública brilhante e reconhecida no país. O Governador encarregou o EGD Remaclo Fischer para esse fim, como titular da Comissão Distrital e Relações Públicas, para apresentar nomes de rotarianos do Distrito, com seus respectivos curriculum vitae, para serem apreciados por ROTARY INTERNACIONAL. O Relações Públicas, dentro do prazo concedido, apresentou ao Governador do Distrito os nomes de dois rotarianos que, em sua opinião, eram merecedores do título “Rotarianos Famosos”, com os seus nomes inscritos na sede de Rotary International, em Evanston (Illinois) Estados Unidos. São eles: Nereu de Oliveira Ramos, do Rotary Clube de Florianópolis e Willy Zumblick, do Rotary Clube de Tubarão. NEREU DE OLIVEIRA RAMOS 13º governador do Estado e Interventor Federal no Estado Nereu Ramos, filho de Vidal José de Oliveira Ramos e Teresa Ramos, nasceu na cidade de Lages, Santa Catarina em 3 de setembro de 1888. Casou com Beatriz Pederneiras Ramos com a qual teve os filhos: Olga, Nereu Filho, Murilo e Rubens. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1905 e teve a sua formatura em 1909, quando voltou a Lages, Santa Catarina, para exercer a advocacia. Seu pai, político de renome no Estado, aconselhou-o a ingressar na política aos 21 anos, 112 Memória do Rotary Clube de Florianópolis quando elegeu-se Deputado Estadual em 28 de janeiro de 1910. Em 1912 exerceu o cargo de Secretário da Delegação Brasileira na Conferência de Bruxelas e Haia. No seu regresso, continuou a vida política a ela dedicando-se com fervor. Em 1933 é eleito Deputado Federal Constituinte onde integrou a Comissão Constitucional. É reeleito Deputado Federal em outubro de 1934, mas não assumiu por ter sido eleito também Governador do Estado de Santa Catarina e, em 26 de novembro de 1937, foi nomeado Interventor no Estado. Em 1945 foi eleito Deputado Federal e Senador, optando por uma cadeira no Senado e em 1946 foi eleito Presidente da Assembléia Nacional Constituinte. Promulgada a nova Constituição é eleito Vice-Presidente da República e Presidente do Senado Federal. Com a viagem do Presidente Eurico Gaspar Dutra aos Estados Unidos, Nereu Ramos assumiu a Presidência da República de 13 a 30 de maio de 1949. Novamente eleito Vice Presidente do Senado e, nessa condição como segundo nome na linha de sucessão à República definitivamente, de 11 de novembro de 1945 até o dia 31 de janeiro de 1955, quando transmitiu o cargo ao Presidente Eleito Juscelino Kubitschek de Oliveira. Faleceu em 16 de julho de 1958, com 69 anos, em acidente aéreo nas imediações de Curitiba (Paraná). Na Presidência da República, como em toda a sua vida profissional (advogado) ou política, deixou marcas indeléveis na história de Santa Catarina e do Brasil, como um homem honrado e empreendedor. 113 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Quando foi fundado o Rotary Clube de Florianópolis, em 17 de setembro de 1939, Nereu Ramos, teve destacada atuação no ingresso de expressivos nomes de empresários e de profissionais liberais no quadro de associados, dando o prestígio de sua rara inteligência para o êxito do 1º clube de serviços em Florianópolis. Foi, sem dúvida, um “Rotariano Famoso”. 14. ROTARIANOS EM DESTAQUE Os rotarianos Aderbal Ramos da Silva e Celso Ramos elegeram-se Governadores do Estado de Santa Catarina e, enquanto membros do Rotary Clube de Florianópolis, tiveram expressivas atuações, pautando-se sempre pelos princípios sustentados nos ideais rotários, razão pelas quais o merecido destaque. ADERBAL RAMOS DA SILVA 14º Governador do Estado Filho do Desembargador João Pedro da Silva e Raquel Ramos, Aderbal nasceu no interior do Palácio do Governo de Santa Catarina, a 18 de janeiro de 1911, durante o Governo de seu avô materno, Vidal José de Oliveira Ramos Júnior. Bacharel em Direito pela Faculdade Nacional do Rio de Janeiro, em 1932, foi Inspetor de Ensino Secundário e, quando da fundação da Faculdade de Direito de Santa Catarina, foi também seu primeiro Inspetor Federal. Iniciando-se na política, foi eleito Deputado Estadual em 1935, 114 Memória do Rotary Clube de Florianópolis mandato que exerceu até 1937. Em 1947 foi Deputado Federal até 1950 e, posteriormente, reeleito para as mesmas funções de 1955 a 1958. Eleito Governador do Estado após a redemocratização do país, em 1947, a 26 de março daquele ano recebeu o Governo do último Interventor Federal. Udo Deeke, tendo administrado o Estado, com longos períodos de afastamento, até 31 de janeiro de 1951, quando entregou o Governo a Irineu Bornhausen. Feitos importantes de sua administração foram à criação do Serviço Florestal do Estado e o desenvolvimento da produção rural. Diretor de empresas comerciais e industriais. Aderbal Ramos da Silva é casado com Ruth Hoepcke da Silva, da qual teve duas filhas: Anita e Sylvia. Sua participação no Rotary Clube de Florianópolis foi intensa, exercendo vários cargos administrativos, sendo presidente do Clube no ano notário 1942-1943. CELSO RAMOS 17º Governador do Estado Nascido a 18 de dezembro de 1897, em Lages, e filho do ex-governador Vidal José de Oliveira Ramos Júnior e Teresa Fiuza Ramos, Celso Ramos foi Conselheiro Municipal de sua cidade natal, dividindo suas atividades entre a pecuária e a política local. Transferindo-se para Florianópolis, fundou a Federação das Indústrias de Santa Catarina, exercendo a presidência por três períodos consecutivos, organizando as agências do Serviço Social da Indústria (1952) e do Serviço da Aprendizagem Industrial 115 Memória do Rotary Clube de Florianópolis (1954). Antes, porém, havia sido agente da Companhia Nacional de Costeira, cargo que exerceu na capital até 1968. Em julho de 1959 integrou a comitiva chefiada pelo Dr. João Goulart para participar da Conferência Internacional do Trabalho, na Europa. Em 1960 foi eleito Governador do Estado, assumindo o cargo a 31 de janeiro de 1961, tendo recebido a administração de Heriberto Hulse e governando até 31de janeiro de 1966, quando o passou a Ivo Silveira. Ao deixar o Governo, voltou à presidência da Federação das Indústrias e a 15 de novembro de 1967 foi eleito Senador da República, função que exerceu até o fim de seu mandato. Seu Governo em Santa Catarina foi um dos que mais impulsionaram o desenvolvimento. Criou um órgão incumbido de executar a programação estadual Plano de Metas do Governo – PLAMEG, criou a Universidade Para o Desenvolvimento do Estado – UDESC, Banco do Desenvolvimento do Estado, o Departamento de Caça e Pesca, o Hospital dos Serviços Públicos, além de outras obras importantes. Casado com Edite Gama Ramos possui os seguintes filhos: Doris Filho, Newton, Teresa, Wilma e Maria Helena. Pertenceu ao quadro de sócios fundadores do Rotary Clube de Florianópolis. 116 Memória do Rotary Clube de Florianópolis UDO DEEKE Interventor Federal no Estado Udo Deeke nasceu em Blumenau a 29 de dezembro de 1905, sendo filho do agrimensor Caetano Deeke e Rosália Deeke. Estudando inicialmente em sua cidade natal e em Florianópolis, em 1923 ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, formando-se em Engenharia em 1928. No ano seguinte empregou-se na International Machinary Company, onde permaneceu até 1930, passando a exercer a chefia do Serviço Técnico da Diretoria de Terras e Colonização de Santa Catarina. Em 1932 foi Chefe da Secção Técnica da Inspetoria de Estradas de Rodagem e de Minas, sendo, também, no período de 1933 e 1945, Diretor de Obras Públicas e Serviço de Água e Esgoto e Luz e Força de Florianópolis. Nesta época, foi professor de Hidráulica Técnica e Aplicada e de Geometria no Instituto Politécnico de Florianópolis. Nomeado para exercer a Interventoria Federal em Santa Catarina em substituição ao Dr. Luiz Gallotti, naquele cargo tomou posse a 8 de fevereiro de 1946, permanecendo até 26 de março do ano seguinte, quando, após a normalização do regime democrático, entregou o Governo ao Governador eleito, Aderbal Ramos da Silva. Durante a administração de seu antecessor na Interventoria, Dr. Gallotti, exerceu, em 1945 e 1946, a Secretaria de Viação e Obras Pública e Agricultura. 117 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Retirando-se da política, foi Presidente da Comissão de Energia Elétrica de Santa Catarina e, posteriormente, Diretor Administrativo Regional de Blumenau da mesma Comissão. Udo Deeke é possuidor do Diploma de Honra ao Mérito da Federação da Agricultura de Santa Catarina. Casado com Olga Weickert Deeke possui dois filhos: Marita e Henrique José. Foi sócio fundador do Rotary Clube de Florianópolis. 118 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 15 Governadores do Distrito pertencente ao Rotary Clube de Florianópolis João Eduardo Moritz 1947 - 1948 DISTRITO 465 Arnoldo Suarez Cúneo 1949 - 1950 DISTRITO 465 Lauro Fortes Bustamante Jorge Marques Trilha 1974 - 1975 DISTRITO 465 DISTRITO 465 119 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Remaclo Fischer 1981 - 1982 DISTRITO 465 Genovêncio Mattos Neto 1986 - 1987 DISTRITO 465 Reomar Antonio Bonotto 1986 - 1987 DISTRITO 4740 Everton Jorge da Luz 1999 - 2000 DISTRITO 4651 120 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Carlos Rodolfo da Luz 2002 - 2003 DISTRITO 4651 Luiz Carlos Cavallcante Tronca 1987 - 1988 (4670) Abelardo Vianna Filho 1995 - 1996 DISTRITO 4650 Luiz Carlos L. Manhães 1993 - 1994 DISTRITO 4651 121 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 16 Ex-Presidentes do Rotary Clube de Florianópolis Guilherme Luiz Abry 1939 - 1940 Armínio Tavarez 1940 - 1941 Affonso Wanderley Júnior 1941 - 1942 Aderbal Ramos da Silva 1942 - 1943 122 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Artur Costa Filho / Armínio Tavarez 1943 - 1944 João Eduardo Moritz 1944 - 1945 A. Tolentino de Carvalho / João A. Cunha 1945 - 1946 João Alcântara de Cunha 1946 - 1947 123 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Arnoldo Suarez Cúneo 1947 - 1948 Flavio Ferrari 1949 - 1950 124 Adalberto T. de Carvalho 1948 - 1949 Charles Edgar Moritz 1950 - 1951 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Tom Traugot Wildd 1951 - 1952 Roberto Mündel de Lacerda 1952 - 1953 Lauro Fortes Bustamante 1953 - 1954 Arnoldo Suarez Cúneo 1954 - 1955 125 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 126 Wilson Abraham 1955 - 1956 Theodoro C. German Dücker 1956 - 1957 Norberto Riehl 1957 - 1958 Dietrich von Wangenheim 1958 - 1959 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Paulo Sampaio Guimarães 1959 - 1960 Randulfo Cunha 1960 - 1961 Tom Traugot Wildi 1961 - 1962 José Bahia Spinola Bittencourt 1962 - 1963 127 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 128 José Edu Rosa 1963 - 1964 Osvaldo Mello Filho 1964 - 1965 Almiro Caldeira de Andrade 1965 - 1966 Hélio Freitas 1966 - 1967 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Carlos Passoni 1967 - 1968 Rubens Victor da Silva 1968 - 1969 Jorge Marques Trilha 1969 - 1970 Genovêncio Mattos Neto 1970 - 1971 129 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Walmor Zommer García 1971 - 1972 Remaclo Fischer 1972 - 1973 Caspar Erich Stemmer (muda-se para Brasília) 1973 - 1974 Asume Jorge Marques Trilha 1973 - 1974 130 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Reinaldo Fischer 1973 - 1974 Gentil Reinaldo Cordioli 1974 - 1975 Carlos Roberto Mayer (renuncia) 1975 - 1976 Eleito Ivo Gasparino da Silva 1975 - 1976 131 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 132 Annito Zeno Petri 1976 - 1977 Jorge Daux 1977 - 1978 Clóvis José Prudêncio 1978 - 1979 Murilo Rezende Salgado 1979 - 1980 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Álvaro Cerne Carvalho 1979 - 1980 Henrique Prisco Paraíso 1981 - 1982 Carlos Rodolpho Pinto da Luz 1982 - 1983 Abelardo Vianna Filho 1983 - 1984 133 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 134 Osny Lisboa 1984 - 1985 Djalmo Dummer 1985 - 1986 Everton Jorge da Luz 1986 - 1987 Waldir Velloso da Silva 1987 - 1988 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Aquiles Ameuri Córdova Santos 2000 - 2001 Jayme Linhares Filho 1889 - 1990 Amaury Medeiros de Figueiredo 1990 -1991 Walter Celso de Lima 1991 - 1992 135 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Piraguahy Rosa 1992 - 1993 Luiz Carlos L. Manhães 1993 - 1994 Norton Candemil Pereira 1994 - 1995 Daniel Barreto 1995 - 1996 136 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Lauro Salvador 1996 - 1997 Alceu Neves 1997 - 1998 Yamandú Carlevaro Elizondo 1998 - 1999 Edson José Cardozo 1999 - 2000 137 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Paulo Emani Tatim 2000 - 2001 Sérgio José da Silveira 2001 - 2002 Nilton de Oliveira Cunha 2002 - 2003 Israel Lisboa 2003 - 2004 138 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Osny Carmona 2004 - 2005 Lauro Bandeira de Souza 2005 - 2006 Weslley O. Collyer 2006 - 2007 Ronaldo Schara 2007 - 2008 139 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 17 - Lema Rotário Até o ano Rotário 1954/1955 – Lema “Dar de Si antes de pensar em Si” A partir de 1955-56, o lema do ano rotário foi simplificado para uma só palavra, ou uma frase, e esses motes emulativos passaram a constituir a motivação principal, não somente dos presidentes do RI - que os idealizam -, como também dos governadores e dos presidentes dos Rotary Clubes. Esses dirigentes máximos se esmeram para que a divisa do ano rotário seja objetiva e abrangente, numa demonstração da internacionalidade do Rotary também em termos de unidade de propósitos. O lema anual é, portanto, a bússola que nortea o trabalho rotário na busca de uma meta comum, proposta pela sintética mensagem de estímulo e de incentivo. 1955-56 Desenvolvamos nossos 1956-57 Mais Rotary nos Recurso Rotarianos 1957-58 Servir 1958-59 Ajudem a Moldar o Futuro 1959-60 Construam Pontes da Amizade 1960-61 Vocês são Rotary 1961-62 Agir 1962-63 Alimentemos a Centelha Interior 1963-64 Linhas de Orientação para Rotary na Era Espacial 1964-65 Vivam Rotary 1965-66 Ação, Consolidação, Continuidade 1966-67 Um mundo Melhor Através do Rotary 1967-68 Tornem Eficiente a sua 1968-69 Participem Afiliação Rotária 1969-70 Revisar e Renovar 140 1970-71 Transponham as Barreiras Memória do Rotary Clube de Florianópolis 1971-72 1973-74 1975-76 1977-78 1979-80 1981-82 1983-84 1985-86 1987-88 1989-90 1991-92 1993-94 1995-96 1997-98 A Boa Vontade Come- 1972-73 Examinemos Novaça Conosco mente É Hora de Agir 1974-75 Renove o Espírito de Rotary Dignificar o Ser Hu1976-77 Eu Creio em Rotary mano Servir Para Unir a 1978-79 Estenda a Sua Mão Humanidade Que o Ideal de Servir 1980-81 Encontremos Tempo Ilumine o Caminho para Servir Compreensão e Paz 1982-83 Criemos Pontes de Amizade em Todo o Mundial Através do Rotary Mundo Compartilhemos Ro1984-85 Descubra um Novo Mundo de Serviço tary, Sirvamos nossos Semelhantes Você é a Chave 1986-87 Rotary leva Esperança Rotarianos: unidos 1988-89 Dê vida ao Rotary: para servir, dedicados viva-o intensamente à Paz Desfrute Rotary 1990-91 Valorize Rotary com fé e entusiasmo Olhe mais além de si 1992-93 A verdadeira felicimesmo dade está em ajudar o próximo 1994-95 Seja Amigo Acredite no que faz. Faça aquilo em que acredita Atue com Integrida1996-97 Construa o Futuro de / Sirva com Amor com Ação e Visão Trabalhe pela Paz Mostre que Rotary se 1998-99 Torne Real Seu Sointeressa nho de Rotary 141 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 1999-00 2001-02 2003-04 2005-06 2007-08 Rotary 2000: Aja com Coerência, Confiança, Continuidade A Humanidade é Nossa Missão Dê a Mão ao Próximo Dar de Si Antes de Pensar em Si Rotary Compartilha 2000-01 Criar Consciência Ser Atuante 2002-03 Plante Sementes do Amor 2004-05 Celebremos Rotary 2006-07 Mostremos o Caminho 18 - Ex-Presidentes de R.I. 1910-11 1912-13 1914-15 1916-17 1918-19 1920-21 1922-23 1924-25 1926-27 1928-29 1930-31 Paul P. Harris Glenn C. Mead Frank L. Mulholland Arch C. Klumph John Poole Estes Snedecor Raymond M. Havens Everett W. Hill Harry H. Rogers I. B. Tom Sutton Almon E. Roth 1911-12 1913-14 1915-16 1917-18 1919-20 1921-22 1932-33 1934-35 1936-37 1938-39 1940-41 Clinton P. Anderson Robert E. Lee Hill Will R. Manier JR. George C. Hager Armando de Arruda Pereira Fernando Carbajal Richard H. Wells Richard C. Hedke 1931-32 1933-34 1935-36 1937-38 1939-40 1941-42 1943-44 1945-46 1947-48 1942-43 1944-45 1946-47 142 1923-24 1925-26 1927-28 1929-30 Paul P. Harris Russell F. Greiner Allen D. Albert E. Leslie Pidgeon Albert S. Adams Crawford C. McCullogh Guy Gundaker Donald A. Adams Arthur H. Sapp M. Eugene Newsom Sydney W. Pascall John Nelson Ed. R. Johnson Maurice Duperrey Walter D. Head Tom J. davis Charles L. Wheeler T. A. Warren S. Kendrick Guernsey Memória do Rotary Clube de Florianópolis 1948-49 1950-51 1952-53 Angus S. Mitchell Frank E. Spain H. J. Brunnier 1954-55 1956-57 1958-59 1960-61 1962-63 1964-65 1966-67 1968-69 1970-71 1972-73 1974-75 Herbert J. Taylor Gian Paolo Lang Clifford A. Randall J. Edd McLaughlin Nitish C. Laharry Charles W. Pettengitl Richard L. Evans Kiyoshi Togasaki Willian E. Walk JR Roy D. Hickman Willian R. Robbins 1976-77 Robert A. Manchester II Clem Renouf Rolf J. Klarich 1978-79 1980-81 1994-95 1996-97 1998-99 2000-01 2002-03 2004-05 Hiroji Mukasa Carlos Canseco M. A. T. Caparas Royce Abbey Paulo V. C. Costa Clifford L. Dochterman Bill Huntley Luis Vicente Giay James L. Lacy Frank J. Devlyn Bhichai Rattakul Glenn E. Estess Sr. 2006-07 William B. Boyd 1982-83 1984-85 1986-87 1988-89 1990-91 1992-93 1949-50 Percy Hodgson 1951-52 Arthur Lagueux 1953-54 Joaquim Serratosa Cibilis 1955-56 A. Z. Beker 1957-58 Charles G. Tennent 1959-60 Harold T. Thomas 1961-62 Joseph A. Abey 1963-64 Carl P. Miller 1965-66 C. P. H. Teenstra 1967-68 Luther H. Hodges 1969-70 James F. Conway 1971-72 Ernst G. Breitholtz 1973-74 Willian C. Carter 1975-76 Ernesto Imbassahy de Mello 1977-78 W. Jack Davis 1979-80 James L. Bomar JR. 1981-82 Stanley E. McCaffrey 1983-84 William E. Kelton 1985-86 Edward F. Cadman 1987-88 Charles C. Keller 1989-90 Hugh M. Archer 1991-92 Rajendra K. Saboo 1993-94 Robert Barth Herbert G. Brown Glen W. Kinross Carlo Ravizza Richard D. King Jonathan Majiyagbe Carl Wilhem Stenhammar 2007-08 Wilfrid J. Wilkinson 1995-96 1997-98 1999-00 2001-02 2003-04 2005-06 143 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Capítulo IV O Rotary Clube de Florianópolis na atualidade 1 Quadro Social Sócio Abelardo Vianna Filho Alceu Neves Antônio Bencz Antônio H. Barão Aquilles A. C. Santos Áttila A Rothsahl Breno Gonçalves Filho Carlos A. Schmidt Carlos R. Bessa Teixeira Carlos R. Pinto da Luz Caspar Erich Stemmer Clóvis Prudêncio Daniel Barreto Dejalmo B. Dummer Dorivaldo Duarte Edson J. Cardoso Eder Vieira Couto Elizeu Machado de Lima Everton J. da Luz Fábio de Souza Trajano Francisco Feliciano Genovêncio Mattos Neto Geraldo Leal de Moraes Fábio de Souza Trajano 144 Classificação e nº Rotary Internacional Psiquiatria - 61951 Arquitetura e Edificações 1499857 Direção de Supermercado 6043129 Repr. Comercial - 1536416 Odontologia - 864695 Advocacia - 5303726 Represent. Comercial - 2270785 Auditoria Financeira - 2344978 Administração de suprimentos - 6043123 Procuradoria Federal -61940 Engenharia - 2277455 Odontologia - prótese - 61942 Advocacia - 61955 Processamento de Fumo - 61956 Cirurgião Dentista - 6568169 Cirurgia Vascular - 1366913 Construção civil - 6144903 Varejo - 6094037 Procurad. Geral da Justiça - 61941 Promotor de Justiça 6568185 Adm. dos Correios - 6043133 Odontologia - 61930 Consultoria Empresarial 6044262 Promotor de Justiça 6568185 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Francisco Feliciano Genovêncio Mattos Neto Geraldo Leal de Moraes Glauco S. Vasconcellos Guilherme R. de Lisboa Henrique Stefan Ilário Bruno Pasin Israel de Jesus Lisboa Ivo Gasparino da Silva Jayme Linhares Filho João Eduardo Moritz João Ernesto E. Castro Jorge M. Trilha José Edú Rosa José Valério Guedert Julíbio D. Ardigo Lauro Bandeira de Souza Lauro Salvador Leonardo Schmalz Tatim Luiz Carlos Godinho Luiz Carlos Manhães Luiz Carlos C. Tronca Maria Atherino Neves Marcos Spada Aliberti Mauro Nunes Mazetto Moacir Antônio Marafon Murilo R. Salgado Nelson Casarotto Filho Norberto Dias Adm. dos Correios - 6043133 Odontologia - 61930 Consultoria Empresarial 6044262 Bioquímica - 1997908 Direito Empresarial - 6043119 Calçados Varejo - 61965 Odontologia - 3316789 Consultoria Imobiliária 2476543 Ensino - 61924 Engenharia Civil - 994249 Engenharia Mecânica - 61934 Engª de Prod. Industrial 1742958 Trans. Rod. de Cargas - 61931 Ens. Sup. - Odontologia - 61945 Administração Bancária 2405833 Ensino Superior - 3118050 Tributação Estadual – 2401207 Planejamento Público - 61944 Advocacia – Direito Previdenciário - 6568199 Contadoria Bancária - 2556856 Ensino Superior - 1536424 Adm. de Energia Elétrica 64330 Adv. Tributarista - 6043141 Advocacia – Direito Societário 6568201 Gastronomia Restaurante 5902494 Engenharia Civil - 3299394 Advocacia Cível - 61936 Engenharia Química - 3118051 Tecnologia da Informação 5902495 145 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Norton C. Pereira Osny Carmona Garcia Osny Lisboa Pablo Martin Pizzanelli Paulo Ernani C. Tatim Piragahy Rosa Remaclo Fischer Reomar Antônio Bonotto Roberto M. Lacerda Rodrigo B. Azambuja Jr. Rodrigo B. de Mello Ronaldo Schara Rosa Marli da Silva Dalsotto Rosana Saraiva Rosane Gonçalves Rubens Szpoganicz Sandra Regina K. Niederauer Sérgio José Silveira Sérgio Pires Ferreira Sílvio Luiz R. Testaseca Sônia Márcia B. de Castilho Tranqüilanês B. Fogaça Valmir Gomes Walter Celso de Lima Wanderley Vargas Filho Wan Yu Chih Wesley O. Collyer Yamandú Carlevaro 146 Advocacia Comercial - 61937 Advocacia Bancária - 2401204 Ens. Super. de Odontologia - 61949 Gerência Operacional - 6094070 Advocacia Empresarial 1924496 Odontologia Clínica - 786225 Finanças Bancárias - 61962 Comércio de madeiras - 70134 Advocacia Civil - 61953 Advocacia Trabalhista - 1920583 Ens. Sup. de Adm. - 5902496 Marinha - 3491068 Publicidade e Comunicação 6568202 Comércio de Alimentos 6043144 Cirurgiã Dentista - 6043146 Engª Industrial Mec. - 1887395 Com. de Alimentos - 6043147 Medicina Veterinária - 1542719 Consultor Empresarial - 5195397 Engenharia Agronômica 6094081 Representação Financeira 6568210 Adm. Imobiliária - 61938 Ens. Super. Educ. Física 2270784 Ens. Super. Engª Bioméd. 810680 Ensino superior - 5142131 Empresário de informática 6568211 Advocacia - 5195390 Arquitetura e Planejamento - 1216057 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Sócios Honorários Alfons Schneider Edson Giamarusti Paulo Guilamellau Valter Manoel Gomes Henrique Stefan Jr. Carlos Enrique Speroni Mario R. Zermoglio 62014 3385766 6072246 5390199 6573145 2 Conselho Diretor Gestão 2006/2007 Presidente: Wesley O. Collyer Vice-Presidente: Norton C. Pereira Secretário: Wanderley Vargas Filho Protocolo: Francisco Feliciano Tesoureiro: Ronaldo Schara Avenida de Serviços Internos: Osny Carmona Garcia Av. de Serviços à Comunidade: Lauro Bandeira Av. de Serviços Profissionais: Paulo Tatim Av. de Serviços Internacionais: Norberto Dias Conselho de Finanças: José Valério e Luiz Carlos Godinho Coordenador do Site e Editor de Boletim: Wanderley Vargas Filho Gestão 2007/2008 Presidente: Ronaldo Schara Vice-Presidente: Aquiles A. C. Santos Secretario: Rubens Szpoganicz 147 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Tesoureiro: Antonio Bencz Protocolo: Maria Atherino Neves Avenida de Serviços Internos: Luis Carlos Tronca Avenida de Serviços Profissionais: EderVieira Couto Avenida de Serviços Internacionais: Wan Yu Chih Avenida de Serviços à Comunidade: Genovêncio Mattos Neto Conselho de Finanças: Valmir Gomes e Luiz Carlos Godinho Coordenador do Site e Editor do Boletim: Wanderley Vargas Filho 3 Plano de ação do Conselho Diretor (2006 – 2007) - Metas da Presidência do Clube 2006/2007: - “Livros para o Timor Leste; Remessa de Selos para entidade internacional (Alemanha); Recolhimento de remédios; Apoio à Casa da Amizade; continuação do Projeto Sorteio do Vinho e o Projeto Quem Sou Eu?” - Metas do Vice-Presidente do Clube, Comp. Norton, “Substituir o Presidente e administrar o Clube em sua falta, seguindo os ditames de nosso regimento interno, ouvido o Conselho Diretor e outros das normas e diretrizes do Rotary Internacional”. - Metas da Secretaria do Clube, Comp. Wanderley: “Dar uma nova dinâmica à secretaria do Clube, assessorando o Presidente e apoiar as Comissões em suas metas”. “Criar um Site para resgatar a História do Clube”. “Sabendo que uma Secretaria é a mola propulsora de qualquer sociedade, para tal, não medirei esforços para o sucesso de nossa administração.” Secretário Adjunto Companheiro Mauro Mazzeto. - Metas do Protocolo do Clube, Comp. Francisco, Adjunto Companheira Rosane Mazzeto: “Organizar, em colaboração com o 148 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Presidente, a parte formal das reuniões semanais e outros eventos, observando as normas do Rotary Internacional, a legislação brasileira sobre cerimonial e as regras de boa conduta”. - Metas da Tesouraria do Clube, Comp. Schara “Informatizar a Tesouraria e saldo suficiente para o sucessor de forma a atender os compromissos imediatos, para o Presidente 2007/2008”. - Metas da Comissão de Serviços Internos, Comp. Carmona, “Estimular a freqüência e desenvolver o Companheirismo, para manter estável o quadro social do clube e dar uma nova dinâmica, no Boletim Informativo do Clube”. - Metas da Comissão de Serviços a Comunidade, Comp. Lauro Bandeira, “Serviços a comunidade como é um programa de serviços dos quais os rotarianos programem, projetos que elevam o nível de vida, atendendo as necessidades humanas a fim de promover maior compreensão e boa vontade. 1ª – Procuraremos desenvolvimento humano no sentido de dar uma atenção especial aos IDOSOS CARENTES. 2ª – Desenvolvimento comunitário procurará fazer uma parceria com sociedade Alfa Gente, no sentido de diminuir o ANALFABETISMO. 3ª – Desenvolver projetos de proteção ao meio ambiente, dar ênfase a proteção à ÁGUA. 4ª – Procurar parceria no servir com outras instituições.” Adjunto: Companheira Maria. - Metas da Comissão de Serviço Profissionais, Comp. Paulo Tatim, “Implementar o Projeto Palestra e Ensino, cujo objetivo e defender o conhecimento sobre diversas profissões aos membros e seus convidados.” Adjunto Comp. Leonardo Tatim. - Metas da Comissão de Serviços Internacionais: Comp. Norberto Dias: “1ª – Elaboração e encaminhamento de um projeto de subsídios equivalentes junto a Fundação Rotária com objetivo social visando ser auto-sustentável. 2ª – Instrução rotária sobre 149 Memória do Rotary Clube de Florianópolis o funcionamento da Fundação Rotária a ser ministrada durante o ano rotário. 3ª – Ministrar e convidar palestrantes de peso para explanação de temas sobre comércio internacional e panoramas mundiais.” Adjunto Comp. Sílvio Testaseca. 4 Decálogo de Gestão 2007/08 1º) Fazer um Rotary dinâmico e atuante tanto externamente como internamente; 2º) Incentivar e motivar os associados para uma participação eficaz em todos os programas do clube; 3º) Trabalhar para o melhoramento comunitário buscando uma melhor condição de vida aos seus moradores; 4º) Identificar e executar projetos de relevância à comunidade; 5º) Desenvolver trabalhos voluntários à comunidade utilizando as classificações dos associados; 6º) Exercer, desenvolver e cultivar o companheirismo dentro do clube através de programas direcionados para este fim; 7º) Organizar e participar de eventos sociais, artísticos, culturais, turísticos e gastronômicos para o desenvolvimento do companheirismo dentro do clube; 8º) Buscar nos programas da Fundação Rotária meios de melhoramento para qualidade de vida da comunidade e da qualificação pessoal, intelectual e profissional dos seus moradores; 9º) Intensificar e aprimorar o intercâmbio com os Clubes de Rotary da região; 10º) Promover palestras que objetivem o crescimento intelectual e informativo dos associados do clube. 150 Memória do Rotary Clube de Florianópolis CAPÍTULO V Uma visão do futuro do Rotary Por Paulo Viriato Corrêa da Costa (Presidente R.l. 1990-91) (Sócio do Rotary Clube de Santos (SP) O Rotary, como organização expressivamente internacional, já se firmou como uma entidade conceituada, respeitada, sólida e com objetivos bem identificados. Sua trajetória se desenvolveu no período mais tumultuado e mais contestador de toda a história da humanidade. Período de grandes avanços tecnológicos e de radicais transformações políticas, econômicas e sociais. Guerras, revoluções e violentas transformações em todos os campos da atividade humana dividiram, marcaram e influenciaram todas as organizações e entidades, principalmente aquelas que possuíam caráter internacional. Rotary, nascido nos primórdios deste turbulento século, enfrentou todas as dificuldades e todos esses tropeços. Viveu momentos difíceis e sofreu perseguições, mas, apesar de tudo isso, prosseguiu sempre firmemente em sua marcha ascendente. Não parou de crescer, evoluiu bastante e continuou sempre ampliando a prestação de seus serviços, mas manteve-se fiel aos princípios básicos e essenciais que deram origem à sua existência. Como clube de serviços foi pioneiro e assim tornou-se modelo e exemplo para a criação de várias outras organizações similares também com grande expressão no mundo. 151 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Hoje Rotary conta em suas fileiras com mais de 1.200.000 membros, homens e mulheres, líderes profissionais em suas comunidades, que voluntariamente decidiram oferecer sua experiência, seu talento e sua ação em favor das boas causas. Espalhados em mais de 180 países e regiões geográficas do mundo, os Rotarianos servem através de mais de 26.000 Rotary Clubes. Rotary é atualmente uma importante organização que com seus 90 anos de existência apresenta-se ao mundo com três relevantes características que muito se distinguem no cenário mundial. Rotary é expressivamente internacional. Rotary é solidamente unido. Rotary é autenticamente ecumênico. Alicerçado nesses três básicos pilares e com um passado e um presente marcados por efetivas e extraordinárias realizações, Rotary possui um potencial imenso para desenvolver e implementar projetos de grande envergadura. Após viver por um século de forma atuante e dinâmica, Rotary adquiriu preciosa experiência humana, cultural e profissional, que o credencia a assumir um papel de maior amplitude em favor de um mundo melhor, mais justo e mais feliz. Preparar Rotary para um firme e decisivo passo no futuro próximo é um verdadeiro desafio que os Rotarianos de hoje têm que enfrentar. Analisar e planejar a nossa ação no futuro, a fim de que o Rotary seja sempre uma organização vibrante, útil e atuante. Na realidade, essa tem sido uma grande preocupação. Inte152 Memória do Rotary Clube de Florianópolis ressantes comitês têm sido formados com essa precípua intenção. Estudiosos têm analisado o assunto, nunca com fantasias futurologistas, mas com a realidade lógica que provém da previsão cautelosa lastreada na experiência vivida. Nestes últimos anos vários grupos de dedicados Rotarianos têm pesquisado os novos caminhos do Rotary. Podemos citar como expressivos exemplos: • Comitê Novos Horizontes; • Comitê de Planejamento Estratégico; • Comitê do Século 21; • Comitê das Direções Futuras; • Comitê da Décima Década; Novas janelas se abriram para o Rotary e muitos planos foram ousadamente implementados. É interessante também registrar e exaltar que o Rotary não é um organismo fossilizado ou desatualizado. A cada três anos o Conselho de Legislação se reúne com a mais ampla representação mundial para adaptar o Rotary à realidade moderna. À medida que o mundo evolui, oferecendo novos desafios, Rotary procura também atualizar seus meios e seus métodos de ação, indo ao encontro dos grandes problemas que afligem a humanidade. Exemplo muito significativo é o seguinte: Durante 70 anos a Revolução Bolchevista dividiu a Europa e grande parte do mundo entre Leste e Oeste. O abominável 153 Memória do Rotary Clube de Florianópolis “Muro de Berlim” era o símbolo dessa terrível dicotomia. Rotary não pôde estender-se aquelas áreas onde a liberdade estava reprimida. Mas assim que caiu o Muro de Berlim, Rotary foi ao encontro dos anseios daqueles povos, primeiramente com a prestação de serviços e depois com a implantação de Rotary Clubes. O desafio foi imediatamente aceito e Rotary construiu então pontes de bom entendimento entre o Leste e o Oeste. Outro grande problema que, contudo continua a desafiar o mundo e o Rotary é a grande diferença de progresso e desenvolvimento entre Norte e Sul. Na geografia do nosso planeta, a maioria dos países ricos e de grande desenvolvimento se situa no Hemisfério Norte, enquanto os países mais pobres e em fase de desenvolvimento se situam no Hemisfério Sul. O Rotary tem, assim, a grande e importante tarefa de construir novas pontes de assistência e de amparo entre o Norte desenvolvido e o Sul subdesenvolvido. E, isso, indiscutivelmente, já tem sido feito através dos programas da Fundação Rotária. Mas, a tarefa é gigantesca e precisa continuar ainda por muitos anos. Um mundo só, mais equilibrado, mais compartilhado, é um desafio fantástico que também empolga o Rotary. E é exatamente nessa linha de ação internacional que devemos analisar e mesmo empreender grandes parcerias mundiais, juntando forças para vencer os desafios. As experiências vitoriosas que aceitamos com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a UNICEF e a Organização PanAmericana da Saúde (OPAS) visando à erradicação total da Poliomielite da face da terra, se constituem em marcantes exemplos. Os programas humanitários desenvolvidos pela Organiza154 Memória do Rotary Clube de Florianópolis ção das Nações Unidas (ONU) são bastante idênticos aos programas humanitários atendidos por Rotary, conduzindo-nos a refletir sobre as vantagens de somarmos esforços para atacarmos e vencermos juntos os mesmos problemas universais. Os cientistas políticos do mundo moderno identificam as megatendências que a humanidade, como um todo, vem adotando como necessidade universal. Rotary, como organismo vivo e perfeitamente inserido no contexto mundial, também caminhou nesse ritmo. Os válidos e necessários projetos comunitários que atuam em restrito âmbito local ou regional têm alcançado novas e amplas dimensões mundiais. São os nossos macroprogramas, inicialmente representados pelas Bolsas Educacionais, enfatizados mais tarde pelo Programa 3 H e posteriormente consagrados pelo Programa PolioPlus. A seguir, despontaram também outros programas imensamente válidos. No campo educacional, o Programa Alfabetização Racional e, no campo ecológico, o Programa Preserve o Planeta Terra. Dessa forma Rotary ganhou dimensões universais na prestação de serviços e o êxito dessas megatendências nos indica que é esse o caminho certo a ser trilhado no futuro. Pessoalmente estou convencido de que já é chegado o momento de o Rotary assumir por inteiro e em profundidade o seu grande destino como organização verdadeiramente internacional. O mundo se apequenou pela velocidade das comunicações, enquanto Rotary cresceu e se engrandeceu. 155 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Assim, creio que três grandes missões se constituem nos três mais importantes parâmetros em escala mundial a motivar os Rotarianos nos próximos anos. A missão Civilizadora. A missão Pacificadora. A missão Espiritual. Toda a nossa ação e todos os nossos programas devem tender e procurar “civilizar” o mundo, dando condições dignas de saúde, de trabalho, de respeito e de básico conforto a todo ser humano. Como “Pacificadores” devemos acentuar nossa participação em todos os problemas que dividem os homens e as nações. Rotary já possui respeitável conceito universal; é necessário, no entanto, que conquistemos ainda mais espaço para que tenhamos a oportunidade de participar ativamente, com decisão e coragem, na pacificação do mundo. Pode parecer utopia indicar uma missão espiritual para o Rotary. Não é assim que eu sinto. Não se trata de missão espiritual ligada a todas as religiões que tanto respeitamos, nem mesmo a transcendência de uma vida pós terrena. “Espiritualizar” o mundo é trabalhar pela supremacia do espírito sobre a matéria. É preservar e proteger o homem contra a voracidade do império da máquina, da computadorização, da robotização... É reconhecer e exaltar a personalidade de cada ser humano, com todos os seus valores morais, éticos e espirituais. É identificar o homem como a obra-prima da criação e como o verdadeiro soberano da Terra. 156 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Na atualidade constata-se um fenômeno universal que nos convida a meditar com muita atenção na procura de válidas soluções. Todas as “Ciências Exatas” apresentam um espetacular progresso. A física, a química e a matemática alcançaram um extraordinário clímax, oferecendo maior e melhor qualidade de vida. No entanto as “Ciências Humanas” não seguiram o mesmo ritmo ascensional e algumas até declinaram. A ética, a moral, o respeito e os direitos humanos, o conceito de família e a sublimação do sexo estão em plena decadência, quase como valores ultrapassados e até indesejáveis. A constatação desse fenômeno nos indica um amplo caminho para a atuação do Rotary no futuro próximo, fazendo-nos desde já ampliar os nossos contatos e as nossas ações com a juventude, visando a uma humanidade mais consciente da grandeza dos básicos valores morais. Creio que o ingresso da mulher em Rotary foi outro grande passo que demos. A mulher, por sua própria natureza, é mais propensa a resgatar todos os valores familiares tão desprezados neste fim de século. Eu tenho perfeita consciência de que todo este quadro e estado do mundo moderno transcendem muito as possibilidades de atuação do Rotary. “É claro que nós não podemos consertar e eliminar todos os problemas que afligem a humanidade, mas sempre poderemos atuar e fazer” algo em benefício de um mundo melhor e isso se constitui numa positiva contribuição e numa marcante diferença. Eu também sei que: 157 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Rotary não possui o poder dos governos Rotary também não possui a força dos exércitos e nem o dinheiro das grandes corporações mundiais. Rotary nem mesmo possui a mística das religiões, que prometem a vida eterna. Mas, Rotary possui mais de um milhão de líderes, homens e mulheres devidamente selecionados, que aceitaram e adotaram o Ideal de Servir. É um verdadeiro exército qualificado de voluntários, animados por um mesmo ideal. O ideal é um componente absolutamente essencial para valorizar todas as nossas ações. Sem ideal, Rotary é apenas um clube social. Sem ideal, a profissão é apenas um meio de subsistência. Os serviços à comunidade, apenas meros atos de filantropia. E os serviços internacionais se tomam frios contatos diplomáticos. Mas quando existe o ideal as simples ações se transformam em sublimes missões. E é exatamente esse especial componente que Rotary pode oferecer para valorizar todas as nossas futuras ações. As lideranças mundiais se concentram em quatro diferentes 158 Memória do Rotary Clube de Florianópolis áreas, todas igualmente importantes. A liderança social, A liderança política, A liderança religiosa e A liderança profissional. Apesar de os Rotarianos terem tido a excelente oportunidade de atuar como cidadãos nos campos sociais, político e religioso, Rotary como organização deve colocar toda a sua ênfase no campo profissional. A liderança profissional dos Rotarianos precisa e deve ser incentivada, visando ao mundo do futuro. Essa liderança profissional em megadimensão é que nos dará as mais importantes possibilidades de atuar em escala universal. Sem dúvida, muitas vezes analisaremos o Rotary com um “microscópio” para detectar e proteger as preciosas sementes de sua origem. No entanto, também precisamos de um bom “telescópio” para divisar o mundo do futuro, preparando e atualizando o Rotary para que cumpra o seu grande destino, tão bem definido no seu excelente objetivo através de quatro pontos básicos essenciais. 159 Memória do Rotary Clube de Florianópolis sou a primeira e difícil fase de sua existência. É chegado o momento de darmos um novo e ousado passo, entrando decisivamente no próximo milênio com uma agenda bem clara e bem definida que corresponda à expectativa de todos aqueles que amam e que acreditam no Rotary. Finalizo minhas considerações afirmando que: Rotary é: Um patrimônio a preservar com fé Um ideal a disseminar com entusiasmo Um presente a usufruir com ação Uma paz a construir entre irmãos. 160 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Capítulo VI Breve história dos atuais membros do Rotary Clube de Florianópolis 01 JOÃO EDUARDO MORITZ Filho de João Moritz e Maria Rosa Moritz, nasceu na cidade de Palhoça (SC), no dia 14 de julho de 1908. Iniciou o curso primário na Escola Alemã (hoje na Rua Nereu Ramos) passando para o Ginásio Catarinense em 1919, lá concluindo o curso ginasial em 1923, quando seguiu para Itajubá, Minas Gerais, para cursar Engenharia Elétrica e Mecânica até 1932, quando viajou para Berlim - Alemanha, para fazer pós-graduação. Prestou serviços em várias empresas geradoras de energia elétrica nos Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Casou com a Sra. Maria Stella Amaral, natural de Florianópolis, tendo o casal três filhos: João Eduardo, Flávio e Antônio Carlos. Em 22 de março de 1978 faleceu sua esposa Maria Stella. Em 29 de dezembro de 2000, João Eduardo Moritz contraiu núpcias com a Sra. Lídia Zapeline. João Eduardo é sócio fundador do Rotary Club de Florianópolis, evento que ocorreu no dia 17 de setembro de 1939. Foi eleito para o cargo de Governador do Distrito 29 para o ano rotário de 1947/48, que na ocasião, compreendia os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Ele é hoje o mais antigo dos Governadores de Rotary no mundo. Em Florianópolis, seu nome foi dado como homenagem ao Instituto de Rotarianos João Eduardo Moritz pelos muitos e brilhantes serviços prestados à comunidade rotária nacional e internacional. Ele é um exemplo como cidadão e um incansável batalhador do lema rotário: “Dar de si antes de pensar em si”. 161 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 02 ROBERTO M. LACERDA Nascido em 29 de agosto de 1925, na cidade de Santos, Estado de São Paulo. Filho de Manoel Barbosa de Lacerda e Indiana Mundell Lacerda. Casado, desde 6 de outubro de 1951, com Sylvia Neves de Lacerda, filha de José Fernandes Neves e Ernestina Donner Neves, com quem tem cinco filhos: Sonia, Vera, Paulo, José, Luiz, todos casados; 13 netos e 3 bisnetos. Sua escolaridade: Primário, Secundário, Superior, tendo colado grau como Bacharel em Direito em 1948, na Faculdade de Direito de Santa Catarina. Habilitação Profissional: Advogado, Economista, Administrador e Estatístico Principais Atividades Públicas e Privadas: Estatístico do Serviço Público do Estado de Santa Catarina; Diretor-Geral do Departamento Estadual de Estatística; Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas de Santa Catarina no período anterior à criação da UFSC; Assessor Econômico e Jurídico da CELESC; Diretor da CELESC; Vice-Reitor da UFSC; Reitor da UFSC (1972 a 1976). Associações às quais pertence ou pertenceu: Ordem dos Advogados do Brasil (SC); Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina; Rotary Clube de Florianópolis, no qual foi admitido em 09/09/1948, e presidente no mandato de 52/53. Atividades didáticas e científicas: Professor da Cadeira de Estatística na Faculdade de Ciências Econômicas de Santa Catarina; Professor Titular de Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina. Honrarias Recebidas: Sócio Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina; Professor Emérito da Universidade Federal de Santa Catarina. 162 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 03 JOSÉ EDÚ ROSA Nascido em Florianópolis em 27 de junho de 1932. Filho de José Rosa e Jupira Fernandes Rosa (ambos falecidos). Casado com Lea Lamego Rosa, professora de Psicologia aposentada da UDESC e UFSC. Três filhas: Luciana, Promotora de Justiça; Isabela, Médica Pediatra e Emir, Advogada. Três netos: Thiago, Eduardo, e Leonardo. Formado em Odontologia e Direito. Especialista e Livre Docente em Radiologia Odontológica. Doutor em Ciências. Professor Titular de Radiologia Odontológica na Universidade Federal de Santa Catarina. Vinte e quatro livros publicados, duas teses e vários trabalhos nas áreas de Radiologia, Odontologia, Educação e Ensino. Principais cargos ocupados na UFSC – Diretor de Centro, Chefe de Departamento e Presidente da Coperve (Comissão Permanente do Vestibular) por três vezes. Foi homenageado com 53 Comendas ou Méritos, em destaque a Comenda “Honra ao Mérito Nacional” do Conselho Federal de Odontologia, a mais alta distinção da Odontologia Brasileira. Membro Honorário ou Emérito das seguintes instituições: Academia Catarinense de Odontologia, Academia Mineira de Odontologia, Associação Brasileira de Cirurgia Oral, Academia José Joaquim da Silva Xavier, Associação Brasileira de Odontologia Secção de Minas Gerais – Regional de Pouso Alegre, Associação Brasileira de Odontologia Secção de Minas Gerais – Sub-Secção de Visconde do Rio Branco, Associação Brasileira de Radiologia Odontológica, Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores, Fellow do International College of Dentist e Fellow da Pierre Fauchard Academy. Admitido no Rotary Clube de Florianópolis em 10 de julho de 1959 na categoria de: Ensino Superior - Odontologia. Presidente do Clube no biênio 1963/64. Por duas vezes Diretor de Protocolo. 163 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 04 JORGE M. TRILHA Nascido em Florianópolis, 14 de janeiro de 1926. A esposa é a Dª. Climene (10/12). A filha é Adélia. Vida rotária: Ingresso: 06 de dezembro de 1962. Presidente (69/70). Governador do Distrito (74/75) Comp. Paul Harris (02/11/89) e Comp. Paul Harris/Climene (20/02/89). É Sócio Honorário do RC. Florianópolis/Estreito. Profissão: É comerciante e está decididamente engajado nas atividades de Sindicatos, Federações, Confederações e Conselho Regional relacionadas com transporte de Cargas. Outras distinções: Ordem do Mérito do Transporte Brasileiro (Brasília/96) Medalha Paul Harris da Fundação Rotária e Título de Manézinho da Ilha (1994). 164 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 05 IVO GASPARINO DA SILVA Nascido em Florianópolis, Santa Catarina em 28/10/1925, filho de Gasparino João da Silva e Catarina Ana da Silva. Seus irmãos são João Gasparino da Silva, Zulma da Silva, e Carlos Silva. É casado com Yvonnette Gonçalves da Silva. Tem as filhas: Ana Maria Machado, Professora; Vera Lucia Gonçalves da Silva, Arquiteta; Eliane Gonçalves Veríssimo de Souza, Enfermeira; Ângela Gonçalves da Silva - Administradora de Empresas. Pauta sua vida em família, trabalho, fé e honestidade. Início dos estudos no Grupo Escolar José Boiteux, onde concluiu até o curso complementar. Matriculou-se na Academia de Comércio em Florianópolis, tendo concluído o Curso Técnico em Contabilidade, em Curitiba. Formado pela Faculdade Ciências Econômicas do Paraná em 1969. Atuou na Empresa Carlos Hoepcke, setor de Contabilidade; Banco Nacional do Paraná e de Santa Catarina onde exerceu as funções de contador, gerente da sucursal do Banco em Florianópolis e, posteriormente, Gerente regional do Banco em Santa Catarina; Corretor de Seguros; Corretor de Imóveis; Economista com registro no Conselho Regional de Economia, atualmente sócio remido. No esporte vice-campeão de futebol da 2ª divisão do campeonato da cidade de Florianópolis. Rotariano desde agosto de 1963 tendo exercido cargos em várias comissões, Diretor de Protocolo e Presidente do Clube em 1975-76. 165 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 06 GENOVÊNCIO MATTOS NETO Nasceu em 12 de fevereiro de 1936, na cidade de São Joaquim-SC. Filho de José Mattos e Otilia Caetano Mattos. É casado Com Alzira Passoni Mattos. Tem duas filhas Beatriz Mattos formada em Pedagogia e Sílvia Passoni Mattos em Direito. Tem 3 netos Artur, Otávio e Gustavo. Sua esposa Alzira é aposentada do Ministério da Fazenda e Advogada. Formado em Odontologia, Pos Graduação em Saúde Pública, na Faculdade de Higiene e Saúde Pública de USP. Como Professor fez parte da Comissão de Ensino e Pesquisa. Foi por anos membro da comissão CERTIAL de Vestibular. Fui chefe do Departamento de Saúde Pública da UFSC, Chefe do Gabinete do Reitor Professor Caspar Erich Stemmer. Em 1975, cursou a Escola Superior de Guerra, indicado pela UFSC. Em 1965 ingressou no Departamento Autônomo de Saúde Pública, onde teve a oportunidade de implantar o serviço de Odontologia Sanitária do Estado. Em 1970, foi nomeado Diretor Geral do DASP. Exerceu ainda as funções de Secretário Adjunto da Secretaria de Saúde do Estado por 2 vezes e por 6 meses o cargo de Secretário do Estado da Saúde. Foi fundador e membro do Conselho Estadual de Entorpecentes, sendo seu Presidente por 9 anos. Também exerceu o cargo de Delegado Estadual da ADESG – SC. Ingressou no Rotary Clube de Florianópolis na reunião do dia 06 de maio de 1965, tendo como padrinho o saudoso rotariano e estimado sogro Carlos Passoni. Exerceu todas as funções com exceção da de Tesoureiro do Clube. Foi Presidente em 1971/72, Governador no ano de 1986/87, cujo lema era “Rotary leva Esperança”. 166 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 07 REMACLO FISCHER Nasceu em Itajaí - SC - em 08/03/1921, filho de José Theodoro Fischer e Mathilde Reichert Fischer. Casado com Jurema Xavier Fischer. Tem 3 filhos: Eliane, Ivan César e Remaclo Fischer Junior. Técnico em Contabilidade e Administrador. Bancário - Banco Nacional do Comércio – Gerente nas Cidades de: Tubarão – Brusque – Itajaí e Florianópolis. Aposentado por Tempo de Serviços. Presidente do Centro Cultural de Itajaí - de l959 a 1963. - Membro da Diretoria da Sociedade Itajaiense de Ensino Superior – SIES até 1965. Ingressou no Rotary Clube de Tubarão em 07/03/52 até 31/03/53; em Brusque de 04/53 a 08/55 Em Itajaí de 08/55 a 09/65, onde exerceu o cargo de Presidente de 60/61. Transferido para Florianópolis, profissionalmente, foi admitido no R.C. de Florianópolis, em 30/09/65, tendo exercido o cargo de Presidente 72/73. No Distrito 465 – Atualmente 4651 – Participou de Comissões de Redistritamento. Relações Públicas. Presidente da Comissão da Fundação Rotária. Conselheiro da Conferência do Distrito 465 em Florianópolis ano 1986. Homenageado com seu nome no 1° Fórum de Integração, promovido pelo R.C. de Itajaí Porta do Vale em 20/10/2001. Homenageado com seu nome na VIII Conferência do Distrito 4651, em Florianópolis 28 e 29/04/2006. No Rotary International: Governador do Distrito 451 – 81/82. Participou da Assembléia Internacional em Boca Raton – USA, em 1981. Membro da Comisão de Indicação de diretor para Rotary Internacional para – 88/89 representante os Distritos 465 (SC) – 466 (RS) e 474 (SC), 1986 em Curitiba. Representante Pessoal do Presidente do Rotary Internacional M.A.T. Caparras na Conferência do Distrito 455 em Aracajú – SE, e Representante Pessoal do Presidente Charles C. Keller, na conferência do Distrito 4600, em Campos do Jordão - SP, em 1988. Delegado votante do Distrito 4650, no conselho de Legislação do Rotary Internacional, realizado em Caracas – Venezuela – de 22 a 27/01/55. 167 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 08 HENRIQUE STEFAN Nasceu em São Paulo em 16 de Junho de 1916. Filho de imigrantes, filho de mãe suíça e pai austríaco, passou sua infância em São Paulo, e, adolescente, foi interno de um Colégio em Rio Claro, onde estudou e aprendeu alemão e o inglês. Sempre adorou a música e o teatro. Fui professor de ginástica, atleta, cantor, e formou-se como torneiro mecânico no Liceu de Artes e Ofícios do Estado de São Paulo. Em Florianópolis, conheceu a Wanda Mussi, com quem se casou. Após o casamento, abriu uma filial da firma de calçados em Blumenau. No casamento, três filhos, Vera Lúcia, Elisabeth e Henrique Junior. Vera Lúcia casou-se com o Engenheiro Aníbal Borin, proporcionando a mim e Wanda, sermos avós de três maravilhosos netos: Geórgia, casada com Gil Maranhão que recentemente o fizeram bisavô de Franco; Bianca que com seu Alexandre o fizeram bisavô da Lorena e o neto Augusto; Elisabeth casou-se com o Médico dermatologista Vicente Pacheco Oliveira, e lhe brindaram com dois maravilhosos netos, o Gustavo, que casou com a Gracie e fazem pós-graduação em Odontologia nos Estados Unidos, e, a Maria Luíza, estudante de Medicina; por fim, seu filho caçula, o Júnior, que casou-se com a querida nora Teresa Maria Evangelista Vieira que também o brindaram com dois maravilhosos netos, o Henrique Neto e a Bruna, que este ano casa-se com o Alexandre Ferraz. Ingressou no Rotary em 22/2/1968. 168 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 09 CARLOS R. PINTO DA LUZ Nasceu em Florianópolis, em 14 de abril de 1937. É Sócio do Rotary Clube de Florianópolis desde 09 de Outubro de 1968, tendo exercido todos os cargos nesse Clube, exceto o de Tesoureiro. A Presidência em 1982-1983, sendo possuidor de 100% de freqüência há mais de 35 anos. Foi Governador Assistente em 1999-2000 e Governador do Distrito 4651 no período 2002-2003. Na vida profissional, bacharelou-se em Direto pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1965, tendo exercido atividades administrativas junto ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER, onde foi admitido em 1962. Posteriormente a sua Colação de Grau em Direito, ascendeu em 1976 ao cargo de Procurador Federal por Concurso Público, passando a chefiar a Procuradoria do DNER em Santa Catarina por 16 anos. Em 1971 foi admitido na Universidade Federal de Santa Catarina como Auxiliar de Ensino, exercendo o Magistério por 21 anos. Após a rescisão de seu contrato de trabalho com a Universidade de Santa Catarina, aposentando-se das funções públicas de Procurador Federal, vindo a estabelecer-se com sua Banca de Advocacia na Cidade de Florianópolis, sua Terra Natal, exercendo advocacia desde 1991 juntamente com seus 4 filhos. Casado com Corina Maria Glavam Pinto da Luz, Odontóloga de profissão, Especialista em Odonto-Pediatria pela Universidade Federal de Santa Catarina atualmente aposentada da Fundação Legião Brasileira de Assistência – LBA, local em que exerceu sua atividade profissional e de Legionária na Cidade de Florianópolis, Capital do Estado de Santa Catarina tendo sido agraciada com diversas honrarias e medalhas pelo seu dedicado trabalho de Legionária junto a população menos favorecida de Florianópolis. 169 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 10 CLÓVIS PRUDÊNCIO Filho de Antonio Manoel Prudêncio e Irene Piazza Prudêncio, natural de Tubarão – SC. Nasceu 2 de maio em 1936. Estudou no Ginásio Coração de Jesus – Tubarão Iº Grau, IIº Grau no Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro e Instituto de Educação em Florianópolis em 1957. Graduado pela Faculdade de Odontologia UFSC em 1962. Tem especialidade em Prótese Dentária e Reabilitação Oral. Exercício profissional nas cidades de Joaçaba, Caçador, Tubarão e Florianópolis. Foi fundador da associação Brasileira de Odontologia – Regional de Caçador exercendo a presidência durante 6 anos. Presidente do Conselho da Comunidade de Caçador. Presidente do Hospital de Caridade e Maternidadde de Jonas Ramos – Caçador, por 4 anos. Membro do Rotary Clube de Caçador de 1966 - 1971 e do Rotary Clube de Florianópolis desde 1971 onde exerceu os cargos de Tesoureiro, Secretário e Protocolo. Governador assistente de Marchesine (Distrito 4650) Assistente especial do Governador Everton e Tesoureiro do Governador Pinto da Luz. Vice – presidente de Everton da Luz e de Yamandú Carlevaro. 170 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 11 OSNY LISBOA Nasceu 18 de janeiro de 1930, em Florianópolis/SC. Filho de Jovita Lisbôa e de Maria Ortiga Lisbôa, casado com Maria Maura Richter Lisbôa. Filhos: Mauro César, Thais Helena, Marcelo e Roberto. Cirurgião-Dentista pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Santa Catarina em 1954. Conselheiro efetivo da União Catarinense de Estudantes (1952 e 1953). Cirurgião-Dentista do Hospital Colônia Sant’Ana de 1955 a 1957 e da Prefeitura Municipal de Florianópolis de 1958 a 1961. Cirurgião dentista do TRESC de 1965 a 1983. Professor assistente voluntário em 1958. Professor titular e chefe das disciplinas de Materiais Dentários I e II pela UFSC, por 15 anos. Especialista em Odontopediatria pela UFSC em 1973. Em 1984 defendeu tese para obter título de professor titular da UFSC. Membro Diretor-Presidente da Associação Brasileira de Odontologia – Seção de Santa Catarina, de 1968 a 1970. Fundador da Associação dos Professores da UFSC. Fundador da Academia Catarinense de Odontologia (25.10.1991), Patrono da Cadeira 14. Presidente da Academia Catarinense de Odontologia, de 25.10.2001 a 25.10.2003. Em 4 de julho de 1955, eleito diretor da Associação Irmão Joaquim, que compreende o Hospital e Maternidade Dr. Carlos Correa e o Asilo Irmão Joaquim. Eleito Presidente da Instituição em 1987, ficou no cargo até 4 de julho de 1999. Rotary – Ingressou em 1º. 09.1971. Cargos: Protocolo, Secretaria, Avenida de Serviços Internos, Secretário do Distrito, Vice-Presidente e Presidente. Foi 4 vezes representante do Governador na Grande Florianópolis. 171 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 12 MURILO R. SALGADO Filho de José Tibúrcio Salgado e Maria da Conceição Rezende Salgado, nasceu no Município de Andrelândia, Estado de Minas Gerais. Concluiu o antigo curso primário em Cruzília e o também antigo curso ginasial na cidade de Varginha, ambos em Minas Gerais e em regime de internato. Prestou concurso para o Banco do Brasil S.A., aprovado, tomou posse em abril de 1955. Passado o primeiro ano transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde graduou-se na Faculdade Nacional de Direito, da Universidade do Brasil. Pleiteou sua transferência para o quadro de advogados do Banco do Brasil e conseguiu mediante nomeação para a agência de Florianópolis. Em Florianópolis, casou-se com Cecília Colombina Moniz Salgado, atual professora Titular aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina. Exerceu o magistério como Professor Titular de Instituições de Direito Privado da Escola Superior de Administração e Gerência, da Universidade do Estado de Santa Catarina, sendo o primeiro professor concursado e organizador da cadeira. Mais tarde, prestou concurso para auxiliar de ensino da cadeira de Direito Processual Civil, da UFSC, sendo aprovado e classificado. Publicou 4 trabalhos em revistas jurídicas. Simultaneamente, sempre exerceu e continua exercendo a advocacia. Ingressou no Rotary Clube de Florianópolis em 22 de fevereiro de 1973, a convite, primeiramente, do companheiro Remaclo Fischer e reiteração posterior do companheiro Genovêncio Mattos Neto. No Clube, exerceu os cargos de Protocolo e Presidência, período 1979/82, e três Presidências de Comissões. 172 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 13 ABELARDO VIANNA FILHO Nasceu no Rio de Janeiro no dia 19 de agosto de 1939. É Médico inscrito no Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina, com o número 571. Casado com Heloisa Maria Horn Vianna em 07 de outubro 1966, tendo o casal quatro filhos: Alexandre (Medicina), Eduardo (Computação e Administração), Guilherme (Administração) e Ricardo (Direito e Administração) e quatro netos: Vitor, Sofia, Luísa e Amanda. Formado em medicina pela primeira turma da Universidade Federal de Santa Catarina em 11 de dezembro 1965. Tem Especialização em Saúde Mental pela Fundação de Ensino Especializado em Saúde Publica (Fundação Osvaldo Cruz – RJ) e Curso de Especialização em Saúde Pública da Faculdade de Administração Hospitalar do Centro de Pós-Graduação da União da Associação de Ensino de Ribeirão Preto. Vice-Presidente do XXIII Congresso Nacional de Neurologia, Psiquiatria e Higiene Mental realizado em Curitiba em 1977. Presidente da Comissão Executiva Local do V Congresso Brasileiro de Psiquiatria em Balneário Camboriú, 1978. Delegado Federal de Saúde de Santa Catarina – 1985/1987. Diretor Regional da SUCAM (atual FUNASA) – 1987/1988. Diretor do Departamento de Saúde Pública da Secretaria de Saúde de Santa Catarina – 1988/1990. Médico Psiquiatra e Fundador da Clínica Psiquiátrica Solar das Colinas de 1999 até os dias atuais, onde exerce suas atividades profissionais. Atividades Rotárias: Admitido no RC Florianópolis em 15 de agosto de 1977, com a classificação Medicina-Psiquiatria. Presidente – 1983/1984, Governador do Distrito 1995/1996. Participou dos Institutos Rotários em Goiânia, Águas de Lindóia, Foz do Iguaçu, Aracaju e Florianópolis. Convenções Internacionais de Calgary, Indianápolis e Barcelona. Participou da Assembléia Internacional de Rotary em Anaheim - Califórnia - USA em 1995. Tesoureiro Geral do XXVII Instituto Rotário do Brasil, Florianópolis – 2004. Freqüência 100% até a presente data – aproximadamente 30 (trinta) anos. Possui quatro Títulos Paul Harris em nome de: Abelardo Vianna Filho, Heloisa Maria Horn Vianna, Guilherme Horn Vianna e Vitor Horrmann. 173 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 14 TRANQUILANÊS FOGAÇA TRANQUILANÊS FOGAÇA Nascido em Porto Alegre, em 22 de fevereiro de 1926. É viúvo. Os filhos são Vera Helena, Mirian Cristina e Leonardo. Vida rotária: Ingresso: 01/09/77 (antes pertencera a outros Clubes). Presidiu o R.C. de Esteio -RS - (60/61). Foi Presidente da Comissão de Freqüência. Comp. Paul Harris (20/05/95). Profissão: Entre outras funções, exerceu as de Diretor; Administrativo e Financeiro de Empresas. Atualmente, está aposentado. Outras distinções: Medalha Companheiro Paul Harris. Placa de Agradecimento da Lansul Futebol Clube, de Esteio. Comenda D’Honeur du Laniere, Roubaix, France. Placa de Reconhecimento da Prefeitura Municipal de Sapucaia do Sul – RS. Quadro de Reconhecimento por relevantes Serviços - Companhia Lorenz de Blumenau. Bodas de Ouro (17/07/96). 174 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 15 LAURO SALVADOR Nascido em 27 de outubro de 1929. A esposa é a Dª. Nilce (29/12). Os filhos são Andréa e Ana PauIa. Vida rotária: Ingresso: 22 de março de 1972. Presidente em 96/97. 175 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 16 NORTON C. PEREIRA Nascido em Florianópolis, no dia 4 de julho de 1942. Filho de Oscar dos Santos Pereira, falecido, (telegrafista na Western Telegraph Company) e Zulma Candemil da Silva Pereira (professora aposentada). Iniciou estudos no Curso Elementar Antonieta de Barros. Após passar no exame de admissão ao ginásio formou-se no Instituto de Educação Dias Velho. Cursou a Escola Técnica de Comércio São Marcos, formando-se Contador. Em 1958, foi admitido como bancário no Banco Indústria e Comércio de Santa Catarina, o Banco INCO. Em 1961 prestou concurso para ingresso no Banco do Brasil e vestibular para a Faculdade de Direito. Foi muito comemorado a aprovação em ambos os certames em vista de que os resultados ocorreram em dias consecutivos. Assumiu o Banco do Brasil em Tubarão, no ano de 1962, resididindo naquela cidade por dois anos, quando a pedido foi transferido para a agência de Florianópolis. Em Tubarão conheceu Maria Izaura Tavares Pereira, com quem se casou em 1966. Da união nasceram 4 filhos, Adriana, Fernando, Simone e Eduardo, que já nos pesentearam com 04 netos. Trabalhando no Banco do Brasil em Florianópolis, formou-se em Direito em 1973. Foi nomeado Advogado, Assistente Jurídico, e Chefe da Assessoria Jurídica Regional com jurisdição em todo o Estado de Santa Catarina. Aposentou-se em 1994, com 31 anos de serviço. Ingressou no Rotary em 1976, tendo por padrinho o companheiro Murilo Salgado, onde exerceu os cargos de Secretário, Presidente de diversas comissões e Presidente do Clube no ano rotário de 1994-1995. 176 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 17 DANIEL BARRETO Filho de Manoel Barreto Primo e Olga Vieira Barreto. É Casado com Erna Willemann Porto Barreto – advogada e aposentada do IPESC. Seus filhos são Luciano, Economista e Empresário; Eduardo, Advogado e Assessor no Tribunal Regional do Trabalho; Antônio Benedito, formado em Gestão Imobiliária e Diretor de Administração de Bens da BESCOR; Daniela, advogada. Formação Profissional e Cargos Ocupados: Professor de História Geral e do Brasil e Geografia Geral e do Brasil no Colégio Catarinense, no Instituto Estadual de Educação e Escola Técnica São Marcos, em Florianópolis. Professor Titular de Direito Internacional Público da UFSC; Diretor da Penitenciária do Estado de SC; Representante do Ministério da Educação e Cultura para o Estado de SC; Consultor Jurídico do Estado de SC; Secretário da Corregedoria Geral de Justiça de SC; Assessor Jurídico do Tribunal de Justiça de Santa Catarina; Membro da Comissão Consultiva que implantou o Plano Estadual de Educação em Santa Catarina; Sub-Reitor de Assistência e Orientação da UFSC; Chefe de Gabinete do Magnífico Reitor da UFSC; Diretor do Departamento de Pessoal da UFSC, na gestão do Magnífico Reitor Roberto Mündell Lacerda; Secretário-Adjunto da Casa Civil, nos Governos Jorge Konder Bornhausen e Henrique Córdova; Integrou a Delegação Brasileira na Conferência Internacional sobre Direito do Mar, realizada em l974 na cidade de Porto Alegre (RS) e, posteriormente em Buenos-Aires, em que defendeu a Tese de 200 Milhas Marítimas para o Mar Territorial Brasileiro. Curso Superior: Curso de Direito na Universidade Federal de Santa Catarina. 177 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 18 EVERTON J. DA LUZ Nasceu em Araranguá (SC), filho de Aldo Ávila da Luz e Ester Elias da Luz. Casado com Roseli Laus da Luz; filha Denise Laus da Luz e netos, Thiago da Luz Ruiz e Júlia Laus Luz da Silva. Formado pela Faculdade de Direito de Santa Catarina. Foi admitido no Rotary Clube de Florianópolis em data de 06/04/82, classificação Ministério-Público - Procuradoria da Justiça. Foi Secretário do Clube e Presidente, respectivamente, nos Anos Rotários de 84/85 e 86/87. Companheiro ”Paul Harris” no ano de 1991, obtendo uma safira em 2004; Governador do Distrito 4651, Ano Rotário 1999/00; Coordenador Zonal da Força Tarefa “Friendship and Fellowship”; Coordenador Zonal e Distrital para o Desenvolvimento do Quadro Social, 2001/2003; Participação nos Institutos Rotários de Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Foz de Iguaçu e Aracajú; Sócio Honorário dos Clubes: R.C. de Florianópolis – Trindade, R.C. de Florianópolis-Atlântico, R. C. de Florianópolis-Sol e Mar e R.C. de São José Kobrasol. Chairman do XXVII Instituto Rotário do Brasil, realizado em Florianópolis no período de 02/05 de Setembro do ano de 2004; Representante do Presidente de Rotary Intemational, Glenn E. Stesss, na 76a Conferência Distrital do Distrito 4610, no período de 02/09 de junho de 2005; Vice-Presidente, exercendo a Presidência do Instituto de Rotarianos “João Eduardo Moritz”, Ano 2006/07; Representante Distrital da Comissão Inter-países Brasil-Portugal e Países de Língua Oficial Portuguesa CIPIPLOP; Coordenador Zonal do Comitê Imagem Pública do Rotary para os Distritos 4651,4650 e 4740, indicado pelo Diretor de Rotary Intemational, Themistocles Pinho, Ano Rotário 2007/2009; Membro do Conselho de Administração 2007/2009, da Revista Brasil Rotário. Presidente da Comissão Distrital da Fundação Rotária, Ano Rotário 2006/07 e 2007/08. 178 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 19 DEJALMO DUMMER Nascido em 28/05/1937, filho de Wendelino Dummer e Wanda Boesel Dummer. Sua esposa é Clara Therezinha Pereira Dummer. Seus filhos: Roberto Dummer, Beatriz Dummer. Formado em Ciências Econômicas pela Faculdade do Sul de Santa Catarina da cidade de Tubarão. Foi professor substituto na matéria de microeconomia na mesma faculdade por dois anos. Ingressou no Rotary Club Tubarão em abril de 1963, e no Rotary Club de Florianópolis em abril de 1982. Foi presidente no ano rotário de 1985-1986. Tesoureiro do distrito no ano rotário de 1999-2000. Também atuou em diversas comissões e secretaria. Companheiro Paul Harris. 179 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 20 PIRAGUAHY ROSA Natural de Florianópolis, Capital do Estado de Santa Catarina, nascido aos 24 dias do mês de Novembro de 1928. Cirurgião Dentista formado pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Santa Catarina. Ingressou no Rotary Clube de Concórdia, Cidade em que exerceu a profissão por 27 anos. Ocupou os cargos de Secretário e Presidente, além de fazer parte de Comissões no referido Clube, foi Representante do Governador Darcy Zenetti, Governador do Distrito 465, no período rotário 1965/1966. Fundador do Rotary Clube de Chapecó no ano de 1959 sendo Padrinho do EGD Dario Maciel, atualmente rotariano militante do Rotary Clube Balneário Camboriu. Após 25 anos, com sócio do Rotary Clube de Concórdia, ocupando a Classificação Odontologia Clínica, transferiu-se para Florianópolis e ingressou no Rotary Clube de Florianópolis em Agosto de 1983, como Sócio Veterano. Exerceu a Secretaria da Presidência do Companheiro Aquiles Córdova dos Santos e assumiu a Presidência do Rotary Clube de Florianópolis no ano rotário 1992/1993. Militou em diversas Comissões, tais como a Comissão de Admissão de Sócios e outras Comissões relacionadas com Saúde e Bem Estar Social. No ano rotário 2002/2003 foi convidado pelo Governador Carlos Rodolpho Pinto da Luz para assumir a Secretaria do Distrito 4651 de Rotary International. Casado com Elza Alaíde Rosa em data de 11 de fevereiro de 1958; e desta sagrada e consagrada união nasceram quatro filhos: Moema, advogada; Piraguahy Junior, Comerciário; Lara Arquiteta; e, Alexandre, Administrador de Empresas. 180 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 21 WALTER C. DE LIMA Nascido em 5 de Julho de 1942, em São Paulo, SP, fixou residência em Florianópolis em 1969. É casado com Maria Angelina Martins. Tem 2 filhos do primeiro casamento: Fernanda (médica, doutora em ciências, casada que vive em São Paulo), Renato (engenheiro, mestre em ciências, reside atualmente no Rio de Janeiro) e 3 enteados: Eloísa (formada em hotelaria e turismo, casada, reside em Nova Iorque há 10 anos), Hamilton (advogado, residente em Brusque) e Carla (advogada, casada, residente em Itajaí). Lima é cidadão honorário (honorary citizen) norte-americano, cidade de Mobile, Alabama, USA. É graduado em engenharia eletrônica, estudou medicina (embora nunca tenha sido engenheiro ou médico, pois sempre foi professor universitário). É Mestre em Ciências, Doutor em Ciências, Livre Docente e fez pós-doutorado. Trabalhou em diversas universidades no exterior, destacando-se City University (Londres, Inglaterra), Universidade da Virginia (Charlottesville, Va, USA), Universidade do Sul do Alabama (Mobile, Alabama, USA), Universidade de Pádua (Itália) e Universidade de Kyoto (Japão). No Brasil trabalhou na PUC do Rio de Janeiro e na UNICAMP (Campinas). É Professor Titular (aposentado) da UFSC (disciplina de engenharia biomédica) e, atualmente, é Professor efetivo da UDESC (disciplinas de neurofisiologia e bioética). Tem diversos artigos científicos publicados no Brasil e no exterior e 3 livros editados. É membro correspondente de The New York Academy of Sciences, desde 1994. É sócio do Rotary Club de Florianópolis desde 1983, onde ocupou vários cargos, sempre companheiro 100%. Foi presidente do Clube entre 1991/1992. Foi, também, Chairman do Intercâmbio de Grupos de Estudos do Distrito. É companheiro Paul Harris sete vezes. Sua esposa Maria Angelina é rotariana do Rotary Clube de Florianópolis-Leste. 181 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 22 AQUILES A. C. SANTOS Nasceu em São Joaquim, Santa Catarina no dia 24 de abril de 1941. Seus pais Guaracy Amaury dos Santos e Zulma Cordova Santos. Casado com Neusa Duarte de Queiroz e seus filhos: Manoel e Pedro. O primeiro é formado em Engenharia Mecânica e trabalha como Engenheiro de Configuração na EMBRAER. O segundo é formado em Direito e tem banca na cidade de Florianópolis. Concluiu o segundo grau na Escola Preparatória de Cadetes do Ar em Barbacena, Minas Gerais, onde realizou concomitantemente o serviço militar. Em 1963 iniciou a Faculdade de Odontologia da UFSC, formando-se em 1967. Em 1968 foi para a Universidade do Brasil onde realizou curso de Especialização em Microbiologia e Imunologia. De 1968, ano que iniciou a carreira de docente na UFSC, até o final de 1971 trabalhou em clínica particular como Cirurgião Dentista. De 1972 até 1976 realizou o curso de Doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1987 realizou curso de pós-doutorado em Microbiologia Clínica de Anaeróbios no Virginia Polytechnic Institute, em Blacksburg, USA. Sua ocupação principal foi docente do Departamento de Microbiologia e Imunologia onde atuou desde a reforma universitária de 1970 até maio de 2004. Como docente da UFSC, foi eleito Vice-reitor para o período 1984-1988 e ocupou o cargo de presidente da Comissão Permanente do Vestibular (COPERVE) no período de 1980-1988. Foi admitido no Rotary Clube de Florianópolis em 15/03/1984, na categoria representativa, classificação Ensino Superior – Odontologia. Presidente no exercício: 1988/1989 – Companheiro Paul Harris – Janeiro 1990. 182 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 23 JAYME LINHARES FILHO Filho de Jayme Linhares e Edith Dentice Linhares. Irmãos: Ivan, Lauro Luiz e Jauro. Nascido em Florianópolis em 10 de setembro de 1926. Casado com Wanda Irene Spoganicz Linhares. Filha: Patrícia Linhares Dutra. Genro: Alexandre Corrêa Dutra. Netos: Luiz Guilherme, Pedro Henrique e Bárbara. Cursos: Primário no Grupo Escolar Lauro Muller. Secundário – Ginásio e Científico no Ginásio Catarinense. Superior – Formado em Engenharia Civil pela Universidade do Paraná. Atividades profissionais: Funcionário do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). Funcionário da Rede Ferroviária Federal (Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, em Tubarão). De 1969 a 1979, exerceu o Cargo de Diretor da Indústria Carboquímica Catarinense S/A, requisitado que foi pelo Ministério das Minas e Energia, empreendimento localizado em Imbituba – SC. Atividades associativas: Presidente do Rotary Clube de Tubarão (admitido em setembro de 1959). Presidente do Clube 29 de Junho, de Tubarão, no ano de seu cinqüentenário. Presidente, por duas vezes, da Associação Catarinense de Engenharia, na entidade sediada em Tubarão. Presidente do Rotary Clube de Florianópolis, no ano rotário de seu cinqüentenário. Admitido em setembro de 1984. Foi agraciado com o título de Sócio Honorário do Rotary Clube de Florianópolis Ilha, no ano rotário de 2006-2007. Exerceu os cargos de Presidente, por várias vezes, das Avenidas de Serviços Internos e da Comunidade e, várias vezes como Protocolo. 183 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 24 YAMANDÚ CARLEVARO Yamandú Jorge Carlevaro Elizondo nasceu em Montevideu – Uruguai em 09 de Setembro de 1934. Seus pais Jorge Whasington Carlevaro e Olga Esmeralda Elizondo. Filhos: Marcos Carlevaro Fedele, Engº de Sistemas; Paola Carlevaro Fedele Arquiteta; Silvana Carlevaro Fedele, Arquiteta. Sua esposa: Maria deI Pilar Fedele Büsch, Arquiteta e Professora Arquiteto Urbanista e Professor. Possui Faculdade de Arquitetura da Universidade de República do Uruguai. 1965. Faculdade de Arquitetura e Urbanista da Universidade Federal de Rio Grande do Sul, Porto Alegre 1974-75. Cursos de Pós-Graduação Organização dos Estados Americanos – O.E.A. União Panamericana. Curso de Vivienda Superior- 09 meses- no CINV A. Centro Interamericano de Vivienda e Planejamento Bogotá - Colômbia. Curso de Vivienda e Planejamento - 09 meses - Ministério de Ia Vivienda de Espanha. Viagens de Estudos: Europa, Egito, Colômbia, Espanha, Peru. Atividade Profissional: Escritório Próprio no Uruguay e Brasil. Colaborador do Escritório de Arquitetura e Urbanismo do Arqto Antonio Lamela (19681970), Madrid Espanha. Sócio do Arquiteto Oscar Diaz Arnesto – Montevidéu – Uruguai Sócio do Arqto Enrique Hugo Brena Nadotti. Sócio Cuotista da Zeta Engenharia. Atividade Docente: Faculdade Arquitetura do Uruguai Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Brasil Departamento de Arquitetura e Urbanismo da FURB. Brasil. Sócio do Rotary Clube de Florianópolis em Fevereiro de 1978. Sócio do Rotary Clube de Buceo – Montevideo – Uruguai (1981-1986). Categoria: Arquiteto Urbanista. Presidente do Clube no biênio 1999/2000. 184 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 25 EDSON J. CARDOSO Nascido em Florianópolis, em 17 de janeiro de 1945, filho de Irineu Estanislau Cardoso e Jordelina Fidelis Cardoso. Do casamento com Marilene Berretta Cardoso, teve as filhas Juliana, arquiteta; Cristina, bioquímica e Paula, formada em Turismo. Graduou-se em Medicina pela UFSC em 1969. Paralelamente aos estudos de medicina, foi professor de matemática, aprovado por concurso, da Escola Técnica Federal de Santa Catarina, ingressando com apenas 18 anos de idade. Fez curso de especialização em Cirurgia Vascular no Hospital das Clínicas de São Paulo, anos de 1970 e 1971, visitas ao Instituto Policlínico de BarcelonaEspanha (1971); Moffitt Hospital, em San Francisco – Califórnia - USA (1980) e Medical College of Virginia, Richmond, VA-USA (1987). É Doutor em Cirurgia pela Escola Paulista de Medicina. Professor Titular do Departamento de Clínica Cirúrgica da UFSC, Chefe de Departamento, Coordenador do Curso de Medicina, Membro da Câmara de Ensino e do Conselho Universitário. É especialista em Medicina do trabalho. Atualmente é responsável pela disciplina de Cirurgia Vascular – UFSC, Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular do HU e do Hospital Governador Celso Ramos. Coordenador da Área da Saúde do Programa Companheiros das Américas (Partners of Americas). Em 1999 foi agraciado com o título de Manézinho da Ilha. Admitido no Rotary Clube de Florianópolis, em 1990, sendo Genovêncio Mattos o padrinho. De 1992 a 2007 se dedicou ao Programa de Intercâmbio de Jovens (PIJ). Foi Secretário, Protocolo, Presidente (1999-2000) e Vice Presidente. Representou o (PIJ) do D-4651, na América do Norte e Europa, tendo sido conferencista em Berlim. É Membro Honorário da Associação Européia de Intercâmbio de Jovens. Participou das Convenções em Orlando, Melbourne, Nice, Calgary, Glasgow, Indianapolis, Buenos Aires 2000, San Antonio 2001, Barcelona 2002 e Chicago 2005. É sócio fundador do Instituto João Eduardo Moritz. 185 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 26 ANTÔNIO H. BARÃO Natural de Joaçaba – SC, nascido em 17 de março de 1951. Filiação: Octacílio Barão (in memoriam) - Lorena Izabella Linck Barão. Esposa: Vaine Teresa Zanatta Barão. Filhos: Andrey Zanatta Barão, Luigi Zanatta Barão e Thayse Maria Zanatta Barão. Formação: Administrador – ESAG – UDESC. Experiências Profissionais: 1º Ten R/2 Infantaria – CPOR – 5ª RM – 3º Ex, durante 7 anos – 63º Batalhão de Infantaria. Casan - Assistente de Administração - 08 anos. Diretor da Impulso Representações Comerciais Ltda. Representa: Empresas fabricantes de produtos para a área de Geração de Energia e Saneamento Básico desde 1987. Ingressou no Rotary Club de Florianópolis em 8 de dezembro de 1988. 186 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 27 LUIZ CARLOS MANHÃES Nascido em Marília/SP, em 19 de setembro de 1938. Concluiu cursos de Direito em 1964; ADESG em 1972; Licenciatura na Área Terciária em 1974; Doutorado na França, em 1983. Cento e seis cursos de Curta Duração. Paralelamente ao cargo de Inspetor Federal e de Representante do MEC, foi professor da Universidade Federal de Mato Grosso, no período noturno, tendo colaborado na implantação daquela Universidade. Em 1988, já como Assistente Jurídico do MEC mudou para Florianópolis, onde trabalhou na Delegacia do MEC até se aposentar em 1996 . Paralelamente, lecionou na UFSC até 2004. Foi especialista em Legislação Escolar, tendo publicado seis livros nessa área, um livro na área de tecnologia educacional e um na área de legislação de pessoal. Proferiu centenas de palestras na área de Legislação Escolar e de Tecnologia Educacional. Ingressou no Rotary Clube de Cuiabá em 20 de dezembro de 1973, tendo ocupado todos os cargos. Participou de todas as campanhas iniciais do programa Pólio-Plus, em Cuiabá. Implantou e coordenou programa de doação de livros dos EUA à UFMT. Implantou o intercâmbio de Jovens em Mato Grosso e foi o Chairman do Programa desde 1985 até 1988. Criou, para a Casa da Amizade em Cuiabá, a Escola de 1º Grau “Paul Harris. Em 1988 mudou-se para Santa Catarina e ingressou no R.C. de Florianópolis no qual ocupou todos os cargos, inclusive o de Presidente em 1993/1994. Criou o Boletim do Clube e o dirigiu durante os 16 anos iniciais, até 2004. Conseguiu uma sede para o Clube, a qual vem sendo usada também pela Governadoria do Distrito. Adquiriu cinco títulos Paul Harris. Participou, como colaborador, da instalação do Rotary Clube Florianópolis - Ilha e da recuperação do Florianópolis Lagoa, tendo sido eleito sócio Honorário dos mesmos. No ano de 2005, a pedido do companheiro Everton, criou o Instituto de Rotarianos João Eduardo Moritz em Santa Catarina e o presidiu até ser eleito em 2006 Governador do Distrito 4651. Em 2006/2007 foi Governador Assistente dos Rotary Clubes: Florianópolis, Florianópolis Leste, Florianópolis Atlântico e Florianópolis Ilha. É casado com Maria da Conceição Cordeiro Manhães, doutora em Ciências da Educação, tendo uma filha, dois filhos e seis netos. 187 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 28 SÉRGIO JOSÉ DA SILVEIRA Filho de José Ruben da Silveira e Maria Bueno da Silveira nasceu em Montenegro-RS em 09 de setembro de 1952. Passou a infância e adolescência entre Montenegro, Carázinho, Jaguarão e Porto Alegre. Em Jaguarão tornou-se verdadeiramente gaúcho e adquiri a alcunha de Diplomata. Casado com Celina Mª. M. V. da Silveira em Porto Velho - RO no dia 31/01/1980. Pai de três filhas. Nascidas em Porto Velho nos anos de 1981 (Janaina), 1984 (Gabriela) e 1987 (Suzana). O primário e o ginásio, até a 2ª série ginasial, cursou em Montenegro. A 3ª e 4ª série em Carazinho e o cientifico em Jaguarão. Fui diplomado em Medicina Veterinária, em 27/07/1977, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Exerceu a Medicina Veterinária em MG, GO, DF, AC, RO e SC. Exerce as atividades profissionais na Superintendência Federal de Agricultura em SC até a presente data. Em Porto Velho-RO foi admitido no RC Porto Velho em 1980. Em Rondônia havia, nesta data, dois R. C. (um em Guajara Mirim, fronteira com a Bolívia, e o de Porto Velho). Foi Secretário em 1984 e Presidente em 1985. Fundou o 3º RC de Rondônia em Vilhena fronteira com o MT. Em 1989 foi admitido no R. C. de Florianópolis, onde exerceu o cargo de Protocolo na Presidência do Companheiro Lima e presidiu o clube no período de 2001 a 2002. Continua até a presente data no R. C. de Florianópolis onde pretende desenvolver cada vez mais o Ideal de Servir. 188 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 29 ALCEU NEVES Nasceu em Tubarão, Santa Catarina, em 10 de dezembro de 1948, filho de Ataliba Cabral Neves e Maria Celeste Carvalho Neves. Casado com Maria Atherino Neves, com quem tem 3 filhos: Christina, Alceu e Augusto. Formouse como Engenheiro Civil pela UFSC, em 1972; em Fotografia, pela Nikon School, em 1978; Arquiteto Urbanista pela UFSC, em 1982; Corretor de Imóveis pelo Centro Educacional de Niterói, em Janeiro de 1994. Atualmente atua como Profissional Liberal: Elaboração de Projetos, Execução e Fiscalização de obras (construção e reforma) e serviços de Arquitetura, Urbanismo, Construção Civil, Orçamentos, Incorporação e Planejamento de Novos Empreendimentos. De 1974 à 1977 foi Chefe do Setor de Obras Regionais, da ECT-SC; De 1979 à 1991 foi Assessor de Engenharia e Arquitetura, da Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis; De 1991 à 1994 foi Gerente de Saneamento, da Secretaria de Estado da Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Comunitário do Governo de Santa Catarina; De 1993 à 2001, atuou como sócio proprietário e Diretor Técnico da empresa ATHERINO NEVES Empreendimentos e Participações Ltda, com sede em Governador Celso Ramos. De maio de 1994 à março 1997 foi Responsável Técnico da Empresa “ROSA DOS VENTOS” Construções E Incorporações Ltda, em Florianópolis; Prestou serviços como Engenheiro para a Prefeitura Municipal de BiguaçuSC, de 1981 à 1998. É Rotariano desde 25/04/1988 (fundador do R.C. Biguaçu, SC) e desde 14/04/1989 no Rotary Clube de Florianópolis, tendo sido presidente no ano rotário 97/98. Foi Secretário e presidente da Avenida de Serviços Internos. Participou de vários eventos rotários em Santa Catarina e Paraná (Tubarão, Bal. Camboriú, Blumenau, Brusque, Florianópolis, Biguaçu, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão). 189 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 30 JOÃO ERNESTO E. CASTRO Nascido em Porto Alegre em 20 de outubro de 1952. Filho de Ernesto Llepart Castro e Giselda Escosteguy Castro. Casado com Norma Maria Tocchetto, médica. Dois filhos: Luis Felipe engenheiro de produção mecânica e portador do título Paul Harris; e Débora estudante. Formado em Engenharia Metalúrgica pela UFRGS. Mestre em engenharia de produção em Julho de 1980 e pela UFSC em dezembro de 1976. Chefe de departamento Engenharia de produção e Sistemas. Coordenador do curso de graduação. Professor Universitário na UFSC. Fundador e supervisor do laboratório sistema de apoio a decisão em 1985. Fundador e vice- presidente da Associação de engenharia de Produção. Diretor financeiro do Sindicato dos engenheiros de Santa Catarina. Diretor do Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina Vice comodoro administrativo financeiro do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha. Na Associação catarinense de engenheiros diretor de Políticas Profissionais. Fundador e editor da revista de Produção On-line. Coordenador do Núcleo disciplinário de engenharia mecânica e produção das Universidades do Grupo Montevidéu. Conselheiro fiscal da fundação do ensino de engenharia em Santa Catarina. Admitido no Rotary Clube de Florianópolis em 14 de setembro de 1989, padrinho Walter Celso de Lima na gestão Jayme Linhares. Foi governador assistente do Ottokar Adolfo e, novamente, na gestão de Everton Jorge da Luz. Coordenou o IGE (Intercâmbio de Grupo de Estudos) na gestão do Abelardo Vianna Filho na Florida - Bahamas com a participação da Julibio. Afilhados em Rotary: Nelson Casarotto Filho, Julibio Ardigo, Rodrigo Bandeira de melo, Carlos Bessa Teixeira, Norberto Dias. 190 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 31 PAULO E. C. TATIM Nascido em 27de dezembro de 1940 em Soledade – RS, filho de Olavo Tatim e Elvira da Cunha Tatim, fez o curso ginasial no Colégio São José em Lajeado e, em 1960 a fim de prestar o serviço militar, mudou-se para a cidade de Cruz Alta onde concluiu o curso científico. Formou-se em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas de Cruz Alta em 1971 e, em Direito, pela UFSC em 1994. Casado com Meire Schmalz Tatim tem os filhos Leandro, Leonardo e Karen. Seu primeiro emprego foi como escriturário no Banco do Estado do Rio Grande do Sul, onde trabalhou por onze anos, galgando inúmeros postos em sua estrutura funcional. Demitiu-se em 1973 para ocupar, mediante aprovação em concurso público, o cargo de Fiscal de Tributos Estaduais – RS no qual permaneceu até 1977 quando, através de novo concurso público, assumiu o mesmo cargo na Secretária da Fazenda de Santa Catarina trabalhando nas cidades de Joaçaba, Blumenau e Florianópolis, desempenhando as funções de Coordenador de Arrecadação e Fiscalização e Secretário Adjunto da Fazenda do Estado de Santa Catarina. Em 1995 foi nomeado Diretor Econômico-Financeiro da CELESC e em 1996 seu Presidente, cargo em que permaneceu até 1997 quando foi nomeado VicePresidente do Banco Regional do Extremo Sul – BRDE. Atualmente exerce a advocacia no escritório Paulo Tatim e Advogados Associados e é membro da Comissão de Estudos Tributários da OAB-SC. Iniciou sua vida rotária ao ingressar em 1975 como sócio do RC de Horizontina – RS vindo a transferir-se em 1977 para o RC de Joaçaba-SC, em 1988 para o RC Florianópolis Noroeste e em 20.06.1991 para o RC Florianópolis, sendo seu Presidente no ano rotário 2000/2001. Atualmente, ocupa o cargo de Diretor da Avenida de Serviços Internos. 191 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 32 RUBENS SZPOGANICZ Seus pais descendentes de alemães e poloneses. Sua família era composta de seis filhos, que concluíram o curso secundário em Florianópolis. Seu pai foi durante muitos anos, proprietário de uma casa de comércio que era denominada “Armazém de Secos e Molhados”, situada na esquina da Avenida Hercílio Luz com a Rua Fernando Machado. Passou sua infância e adolescência residindo na Hercílio Luz. Aos dezessete anos de idade foi estudar em São Paulo e depois no Rio de Janeiro, aonde se formou Engenheiro em 1965. Em 1970 casou-se com Vera Lucia Duarte e foram residir em Joinville. Tem três filhos, Ana Paula, Luciana e Carlos Alexandre. Em 1987, após trinta anos, como bom ilhéu, retornou à Florianópolis. Estudou no Colégio Catarinense durante sete anos. Graduação em Engenharia Industrial Mecânica na Universidade Católica de Petrópolis – Rio de Janeiro. Pós Graduação em Administração de Empresas na UFSC. Mestrado em Engenharia da Produção na UFSC. Professor durante cinco anos no curso de Engenharia da Produção na UNISUL. Engenheiro e Chefe de Departamento na Companhia Siderúrgica Nacional. Engenheiro, Gerente e Superintendente na Fundição Tupy durante dezessete anos. Desde 1986, tem trabalhado como consultor autônomo, com enfoque em eficientização do uso de energia e modernização de empresas. Ingressou no Rotary Clube de Joinville Sul em 1971. Ingressou no Rotary Clube Florianópolis em 1991. Na atual gestão, exerço a função de Secretário do Presidente Ronaldo Schara. 192 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 33 RODRIGO B. AZAMBUJA Rodrigo Brasileiro de Azambuja Junior, casado com Dircea Conceição Valente de Azambuja, nasceu em Santo Ângelo – RS em 17 de fevereiro de 1925. É filho de Rodrigo Brasileiro de Azambuja e Amantina Bermann de Azambuja, ambos fazendeiros. Advogado, cursou Direito na Universidade Federal de Santa Catarina. Foi Gerente e Diretor Superintendente da Companhia Telefônica Catarinense em Florianópolis, aposentando-se após 46 anos de serviço (iniciou em 01/04/1948). Ingressou no Rotary Clube de Florianópolis em 25 de outubro de 1991. Possui cinco filhos, Cezar, Rodrigo, Luiz Carlos, Maria Luiza e Joyce Maria. 193 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 34 GLAUCO S. VASCONCELLOS Nascido em Florianópolis, em 14 de novembro de 1934. É viúvo. Os filhos são Cláudio, Álvaro e Karina. A companheira atual é a Dª. Marília. Vida rotária: Ingresso: 21 de março de 1992. Foi tesoureiro e Presidente de Avenida. Profissão: É bioquímico e professor aposentado. Outras distinções: Placa com seu nome no Setor de Pós-graduação do Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos – UFSC. Medalha Paul Harris. 194 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 35 BRENO GONÇALVES FILHO Nascido em Curitiba no dia 02 outubro 1941, porém, foi registrado em Porto Alegre, talvez, por isso, não goste de chimarrão e não faz churrasco. Casado com a Dulce, ex-funcionária do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul. Possuí dois filhos, Letícia, com formação em hotelaria, morando em Londres e André Luiz, técnico em motores veiculares, morando em São Sepé – RS. Sua vida profissional teve início como técnico de manutenção de aeronaves, formado pela escola da Varig, com especialização nos aviões Caravelle, boing 707 e Convair 990, empresa onde exerceu função de mecânico de aeronaves até 1961. Formado em administração de empresas com pós - graduação em marketing. Sua carreira profissional se definiu no grupo Saint Gobain, onde trabalhou 27 anos, nas empresas Bárbara, Brasilit, Fortilit e Eternit ocupando os cargos de gerente de filial, gerente regional, gerente nacional vendas, gerente de marketing e assessoria comercial. Iniciou a carreira profissional em Porto Alegre, com transferências para Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo. Atualmente, ainda em atividade, atua com representações no mercado do saneamento básico. Seu início no Rotary se deu em 05 de janeiro 1972, no Rotary Clube de Pelotas, posteriormente em Porto Alegre e atualmente Florianópolis. 195 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 36 VALMIR GOMES Valmir Gomes filho de Manuel Boaventura Gomes e Martimiana Corrêa Gomes, natural de Florianópolis, Santa Catarina. Possui pós-graduação em Educação Física, curso incompleto de graduação em Administração e Gerência, Técnico em Contabilidade e especializado em Corretor de Imóveis. Por concurso público é Professor de Educação Física da rede de ensino do 1º do 2° graus de Santa Catarina; Professor do Curso de Graduação em Educação Física da UDESC e da UFSC. Tendo como padrinho o Companheiro Daniel Barreto, em 21/05/1994, foi admitido no Rotary Clube de Florianópolis e até o ano rotário 2007/08, desenvolveu as seguintes atividades: Presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente: 1997/98; Tesoureiro: 1998/99, 2003/04 e 2005/06; Diretor da Comissão de Desenvolvimento Humano: 2000/01; Presidente da Avenida de Serviços à Comunidade: 2001/02 e 2002/03; Presidente da Avenida de Serviços Internos: 2004/05 e 2007/08 e membro efetivo de várias comissões das Avenidas. Apresentou no ROTARY os trabalhos: Benefícios da prática correta da atividade física – com o título: “GANHE A MEDALHA DE OURO DA OLÍMPIADA DA SUA VIDA – VIVA MELHOR – EVITE DOENÇAS: 2000/01; projeto “VlNHO”: com os objetivos de apoiar a Fundação Rotária, incentivar a freqüência 100%, e criar condições para manter ambiente agradável para o desenvolvimento de um companheirismo leal, sincero e despreendido: 2004/05 e um “SUPLEMENTO DO BOLETIM com os objetivos de divulgar os projetos desenvolvidos pelo Clube, bem como, a revista Brasil Rotário”, destacando as reportagens sobre as alterações climáticas e a preservação do meio ambiente: 2004/05. 196 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 37 CARLOS A. SCHMIDT Nascido em Florianópolis em 25 de fevereiro de 1964, filho de Alfredo Carlos Schmidt e Maria de Lourdes Schmidt, passou toda a sua infância e adolescência na sua cidade natal. Participou do Grupo Escoteiro do Ar Hercílio Luz por muitos anos, representou diversas agremiações desportivas na modalidade de natação, disputando várias etapas dos Jogos Abertos de Santa Catarina, Campeonatos Estaduais de Natação e Travessias Marítimas. Representou o Brasil em Competições Internacionais de Natação, entre as mais importantes destaca-se a Travessia Internacional do Lago de Ipacaray no Paraguai, sagrando-se campeão. Durante muitos anos foi jogador de Pólo Aquático, também disputando inúmeras competições. Casado com a Economista Rosana Paganini e pai de duas filhas: Bruna e Luiza Schmidt. É graduado em Ciências Econômicas em 1988 pela Universidade Federal de Santa Catarina e pós-graduado em Engenharia Econômica, UFSC em 1990. Nas Centrais entrais Elétricas de Santa Catarina S. A – Celesc é Auditor Interno e exerce as atividades de Professor na Prefeitura Municipal de São José – Santa Catarina. Ingressou no Rotary Clube de Florianópolis em 28/1/1995, tendo ocupado a tesouraria do clube nas gestões dos Companheiros: Daniel Barreto e Paulo Tatim. 197 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 38 OSNY CARMONA GARCIA Nasceu em Alto Alegre, região noroeste do Estado de São Paulo, em 24 de junho de 1950, de descendência espanhola (os quatro avos eram espanhóis imigrados entre 1907/1910) e veio com 1,5 ano para Maringá, no Paraná, onde passou sua infância e adolescência e estudou Direito na Universidade local. Seu pai é motorista de táxi aposentado. Em 1969 ingressou no Banco do Brasil como escriturário e, em 1976, passou ao serviço Jurídico do Banco, tendo sido nomeado advogado efetivo do Banco em março de 1979, em Videira, meiooeste catarinense. Ali se casou em 1984 com Neivone aparecida Straginski Carmona, professora licenciada de português, e advogou naquela cidade até 1987. Neste ano foi removido para a Assessoria Jurídica Estadual do Banco em Florianópolis, onde foi nomeado chefe em janeiro de 1994, aposentando-se em julho de 1998. Atualmente exerce advocacia geral em Florianópolis. De seu casamento teve dois filhos, André Inácio Straginski Carmona, em 1985, e Marina Straginski Carmona, em 1989. No Rotary, ingressou no Clube em 20 de maio de 1995, juntamente com o Companheiro Lauro Bandeira de Souza. Exerceu diversos cargos, entre os quais o de Protocolo, Secretário, Presidente de Comissão, e em 2.005/2.006, ano do centenário, o de Presidente do Clube. Atua no Programa de Intercâmbio de Jovem distrital, e no de Intercâmbio da Amizade OSNY CARMONA GARCIA Nasceu em Alto Alegre (SP), em 24/06/1950, filho de André Carmona Martins e Joanna Garcia Carmona. Advogado. Cursou direito na Universidade Estadual de Maringá, Paraná. Foi advogado de carreira do Banco do Brasil de 1975 a 1998, tendo atuado em Videira, de 1979 a 1987 e em Florianópolis de 1987 a 1998, onde foi chefe do serviço jurídico do Banco no Estado e se aposentou. Exerce advocacia civil, comercial e bancária. Ingressou no Clube em 20/05/1995. Exerceu diversos cargos, como o de Presidente de Avenida, Protocolo, Secretário e, em 2004/2005, ano do centenário, o de Presidente do Clube. Atua nos programas de Intercâmbio de Jovens e Intercâmbio da Amizade. 198 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 39 LAURO BANDEIRA DE SOUZA Nasceu em Florianópolis (SC) em 19 de novembro de 1938, filho de Pedro José de Souza e Alice Josefa de Oliveira. Casado com Carmen Regina de Souza, nascida em Florianópolis em 19/11/1944, tiveram cinco filhos: Lauro Bandeira de Souza Junior, Sirley Bandeira de Souza, Patrícia Bandeira de Souza, Marcos Henrique de Souza, Makian Roberto de Souza. É Técnico em Contabilidade, graduado em Ciências Contábeis pela Univale e Auditor Fiscal vinculado à Secretaria da Fazenda de Santa Catarina. Foi Presidente da Sociedade Recreativa Copa Lorde, Presidente da Sociedade Recreativa Novo Horizonte, Presidente da Associação dos Funcionários do Tesouro do Estado de Santa Catarina (Secretaria da Fazenda). Ingressou no Rotary Clube de Florianópolis, em 20/05/1995, sendo presidente em três períodos de Serviços da Avenida de Serviços à Comunidade. Presidiu o Rotary Clube de Florianópolis em 2005/2006, exercendo atualmente a função de Governador Assistente na Região de Florianópolis. 199 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 40 JOSÉ VALÉRIO GUEDERT Nasceu na Palhoça – SC em 19 de fevereiro de 1947. Filho de José do Patrocínio Guedert e Alcides Santos Guedert. Casado com Zélia Maildes da Cunha Guedert, nascida em 29/08/1951, natural de Rio Brilhante – MS Seus são: Paula Cristina da Cunha Guedert – 19/02/1974, natural de Florianópolis. Vanessa da Cunha Guedert – 31/08/1981, natural de Florianópolis. Gustavo da Cunha Guedert – 26/1 0/1986, natural de Florianópolis. Nível Superior - Formado em Ciência Contábeis pela UFSC. Atualmente Aposentado (em 02/10/2002) Seu primeiro emprego foi na Campanha de Erradicação da Malária (CEM) Em 1968 admitido através concurso efetuado pelo IT AG (Esag) na Caixa Econômica do Estado de Santa Catarina, transformada na BESCRI (Besc Crédito Imobiliário), depois incorporada pelo BESC. Admitido no Rotary Clube de Florianópolis em 29 de junho de 1995. Ocupou o cargo de membro e Presidente da Comissão de Finanças em diversas gestões. Tesoureiro Distrital no Ano Rotário 2007/2008. 200 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 41 ISRAEL DE JESUS LISBOA Ingressou em Rotary Internacional em 1972, como sócio do Rotary Clube de Florianópolis Noroeste, onde permaneceu até 1974, pouco antes da dissolução daquele Clube. Reingressou em Rotary em 1995 associando-se ao Rotary Club de Florianópolis. Nesse Clube, presidiu a Comissão Permanente de Serviços Profissionais no ano 1996 -1997; foi diretor secretário no ano 1997-1998 e presidente no ano 2003-2004. Sua passagem pela presidência foi marcada com a Menção Presidencial de R.I. pelos serviços prestados, mais sete prêmios distritais, dentre eles, o destaque pelo desenvolvimento do quadro social em 35%. Destacou-se ainda pela primeira admissão de sócias mulheres, quebrando um tabu de 67 anos e pela indicação do primeiro presidente afro-brasileiro. É advogado militante desde 1980 no foro de Florianópolis e corretor de imóveis atuante desde 1969, tendo sido um dos fundadores do CRECI/SC – Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Santa Catarina – onde exerceu os cargos de diretor tesoureiro e, posteriormente, diretor secretário. Presidiu ainda o Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de Santa Catarina nos anos 1984 - 1987. Criou e dirigiu as empresas IMOCAP – Empreendimentos Imobiliários Ltda – umas das primeiras corretoras de imóveis de Florianópolis e Predial Lisboa Ltda, e Silva e Lisboa Advogados Associados. É sócio representativo do Rotary Club de Florianópolis sob a classificação Consultoria Imobiliária. É 2º Vice-presidente da Escola de Cães Guia Helen Keller. 201 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 42 LUIZ CARLOS GODINHO Nascido em Florianópolis em 13 de abril de 1947, filho de Edmundo Godinho e Sussem Mansur Godinho. Casado com Sônia Regina Andrade Godinho. Duas filhas, Tamara, médica pediatra e Mariana, bacharel em artes cênicas. Formado em Ciências Contábeis pela UFSC e pós-graduado em contabilidade, custos e orçamento na UFSC. Bancário desde l967, trabalhando no Banco Nacional do Comércio SA, Caixa Econômica do Estado de Santa Catarina SA e Banco do Estado de Santa Catarina SA, exercendo os cargos de Contador Geral, Gerente Financeiro e Assessor Financeiro. Conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina de 1973 a 1989, sendo presidente nos anos de 1988 e 1989. Membro efetivo do Instituto dos Auditores Internos do Brasil e diretor financeiro da regional de Santa Catarina de 1990 a 1993. Admitido no Rotary Club de Florianópolis em 10 de maio de 1996. Sendo tesoureiro no período de 2000/2001. 202 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 43 NELSON CASAROTTO FILHO Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1974), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (1977) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995). Atualmente é Professor Associado (estatutário) da Universidade Federal de Santa Catarina e Técnico em desenvolvimento do BRDE. Ocupou diversos cargos públicos como Diretor da Secretaria da Indústria e Comércio de Santa Catarina, Gerente de Planejamento do BRDE em Santa Catarina, Secretário Executivo do Fórum Catarinense de Desenvolvimento, Presidente da Câmara das Aglomerações Produtivas e Redes de Empresas de Santa Catarina. Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Avaliação de Projetos, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento regional, competitividade industrial, redes de empresas, competitividade e análise de investimentos. É autor dos livros Análise de Investimentos, Projeto de Negócio, Gerência de Projetos/Engenharia Simultânea e Redes de Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento Local, todos pela Editora Atlas. Ingressou no Rotary Club de Florianópolis em 6 de novembro de 1996. 203 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 44 MOACIR A. MARAFON Nasceu em Xavantina, Santa Catarina, no dia 17 de junho de 1956, filho de filho de Luiz Marolli Marafon e Terezinha Canesso Marafon. É pai de Thiago Antônio Marafon (Bacharel em Ciência da Computação) e Diego Luiz Marafon (Bacharel em Ciência da Computação). É Engenheiro Civil com Pós-Graduação em Ciência da Computação, ex-funcionário público da Secretaria dos Transportes e Obras de SC e do Centro de Automação do Estado de SC – CIASC. Sócio Fundador e Diretor das Empresas Softplan/Poligraph, com atuação nacional na modernização e informatização da Justiça, Indústria da Construção Civil, Departamentos de Infra-Estrutura e Projetos co-financiados por organismos Internacionais. Ingressou no Rotary Club de Florianópolis em 14 de janeiro de 1998, tendo sido Presidente da Avenida de Serviços Internacionais. 204 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 45 CASPAR ERICH STEMMER Nasceu em Nova Hamburgo, RS no dia 22 de Junho de 1930. É casado com Helena Amélia Stemmer. Seus filhos são: Gaspar Henrique, Marcelo Ricardo e Miriam Helena Stemmer. Agraciado em 1957 com uma bolsa da Fundação Rotária para estudos avançados por um ano, na Alemanha pela Universidade Técnica do Reno - Westfalia. Admitido em 22/08/62 no Rotary Club de Porto Alegre e em 21/07/66 no Rotary Club de Florianópolis. Eleito Presidente do clube para o ano rotário 1973/74. Membro do Rotary Club Brasília Cruzeiro de 1994 até 1999. Titulo Companheiro Paul Harris em 1919. Engenheiro Mecânico-Eletricista e Engenheiro Civil – UFRGS. Estudos Avançados (Especialização), Technische Hochschule Aachen RWTH – Alemanha, Período: 16/9/1957 a 01/8/1958 e Universidade Técnica de: Berlim, Instituto de Comando Numérico de Máquinas-ferramenta do Prof. Wilhelm Simon, Período: Setembro a Dezembro de 1958. Professor Regente da disciplina de construção de máquinas da Escola de Engenharia da UFRGS. Diretor Industrial da WEG Automação AS. Secretário Executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia – MCT. Ministro Interino de Ciência e Tecnologia – MCT. Professor Titular por concurso da disciplina de Processos de Fabricação do curso de Engenharia Mecânica da UFSC. Diretor da Escola de Engenharia Industrial, Diretor do Centro Tecnológico e Reitor da UFSC no período de 10/05/76 até 10/05/80. Chefe do Departamento de Engenharia Mecânica de 05/01/92 até 05/01/94. Foi entre outros, professor honorário da Universidade Autônoma de Guadalajara – México; Cidadão honorário – Ehrengast der Westfalische Technische Hochschule de Aachen, República Federal da Alemanha; Professor Emérito da UFSC; Admitido na Ordem do Mérito Naval, no grau de Oficial em 09/05/96; Membro da Comissão de Reavaliação do Programa Nuclear Brasileiro, nomeado pelo Exmo.sr. Presidente da República. 205 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 46 RONALDO SCHARA Nasceu no Rio de Janeiro em 16 de julho de 1942, filho de Luiz Schara e Bertha Baumann Schara. Casado com Tânia Modesto de Almeira Schara, tem três filhos: Ivan Luiz, economista formado pela PUC-SP, funcionário do Banco do Brasil; Ronaldo Schara Junior, Capitão de Corveta da Marinha do Brasil; Marco Antonio, Engenheiro Civil de Produção, formado pela UFSC, trabalha na Carioca Engenharia S/A. Três netos. Devido a sua profissão, a família viajou muito. Moraram no exterior, Inglaterra e Estados Unidos e, no Brasil, nos Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina, onde radicou-se em 1985, quando comandou a Escola de Aprendizes Marinheiros. Bacharel em Ciências Navais, pela Escola Naval, em 1962. Curso de Aperfeiçoamento em Submarinos, 1967. Mestrado, em 1978, pela Escola de Guerra Naval. Curso Superior de Guerra Naval em 1985, pela Escola de Guerra Naval. Pós-Graduação em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), SP, 1988. Na Marinha do Brasil desempenhou diversas atividades técnicas e administrativas, ressaltando os Comandos da Escola de Aprendizes Marinheiros de Santa Catarina, 1985/87, do Submarino Amazonas, 1983/85 e do Submarino Bahia, 1977. Chefe da Divisão de Serviços Gerais da Comissão Naval Brasileira na Europa, em Londres, 1979/81. Entrou no Rotary Clube de Florianópolis em 01/04/2000 e exerceu as funções de Presidente da Avenida de Serviços Profissionais, Diretor de Protocolo, Tesoureiro e Presidente 2007/08. 206 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 47 WANDERLEY VARGAS FILHO Nascido em 09 de junho de 1948, filho de Wanderley Vargas e Lucy Mafra Vargas – natural de Florianópolis – SC – Brasil – Casado com Maria de Lourdes Vargas. Filhos: Maximiliano, Willian, Emiliana e Anna Carolina Vargas. Superior- Economia – Pós-Graduação em Nível de Especialização “Administração de Recursos Humanos” UFSC – CSE – Depto. De Administração – 1990/1993. Servidor Público Federal – UFSC admitido em 13/04/70, no Departamento de Pessoal. Foi remanejado para o Centro de Ciências Humanas - CCH, assumindo a Função de Secretário de Centro. Exerceu as funções de Diretor da Imprensa Universitária. Alem das atividades da UFSC, lecionou nos Cursos Técnicos e Administração da Escola Técnica de Comércio Nereu Ramos, Escola Técnica de Comércio Senna Pereira. Inativo a partir de 04/11/1992 – UFSC. Em 06/01/2000, a convite do Companheiro Valter Manoel Gomes, ingressei no Rotary Clube de Florianópolis, onde ocupou os Cargos de Tesoureiro, Presidente da Avenida de Serviços Internos, Presidente da Avenida de Serviços a Comunidade editor do Boletim Mensal do Clube nas duas últimas gestões. Na Administração 2006/2007, ocupou o Cargo de 1° Secretário, participando ativamente na dinâmica estrutural do Clube, com a criação de um site e continuidade do boletim mensal. Fui agraciado com o Titulo de Sócio Honorário do Rotary Clube de Florianópolis Ingleses, clube que ajudou na sua formação em 2000 e editou seu Boletim por três anos e do Rotary Clube de Florianópolis Atlântico, no qual também editou o boletim 2005/2006. 207 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 48 SÉRGIO PIRES FERREIRA Nasceu em 28 de agosto de 1929, filho de Ivan Pires Ferreira e Dalka Bettamio Pires Ferreira. Casado com Lygia Carolina Cárdenas Pires Ferreira. Possui três filhos: Claudia Cárdenas Pires Ferreira, Roberto Sérgio Cárdenas Pires Ferreira e Christiane Cárdenas Pires Ferreira. Estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro, tem faculdade de Administração e Economia da UFRJL, Bacharel em Economia, Pós-graduado em Análise Economia – CENDEC/IPEA, Curso de Operações de Commoditos – IBESSC, Professor de Comércio Exterior – PUC/FEV/Centro de Estudos do Comercio Exterior – CENDEC, Funcionário aposentado do Banco do Brasil, consultor de empresas na área de C. Exterior. Ingressou no Rotary Clube Florianópolis em 6 de janeiro de 2001. Participou de Avenidas de Serviços Profissionais, foi protocolo na gestão de Lauro Bandeira, participou do Intercambio da Amizade no Canadá em setembro de 2005. 208 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 49 WESLEY O. COLLYER Wesley O. Collyer tem dois filhos: Wesley e William Schneider Collyer. É casado em segundas núpcias com Luz Carpin e mora em Florianópolis desde 1999. Formou-se Oficial da Marinha Mercante e navegou o equivalente a 15 voltas em torno da Terra. Aos 36 anos alcançou o posto máximo da carreira: Capitãode-Longo-Curso. Ocupou, em terra, dentre outros, os cargos de Inspetor-Geral da Frota Nacional de Petroleiros (a maior do Hemisfério Sul) e Chefe do Setor de Marítimos da Petrobras (quase 5.000 empregados marítimos, portuários e fluviários). É formado em Direito pelo Instituto Metodista Bennett/RJ, pós-graduado em Altos Estudos de Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra e Mestre em Ciência Jurídica pela Univali. Foi Juiz Federal do Trabalho no Pará e Amapá. Recebeu as comendas da Ordem do Mérito Naval, da Marinha do Brasil e “Jus et Labor”, da Justiça do Trabalho. Foi professor de Navegação Astronomia, Técnica de Transporte Marítimo, Operação de carga/Descarga de Navio Petroleiro, Conferencista e Coordenador de Cursos da Fundação de Estudos do Mar/RJ, Direito do Trabalho (no Centro Regional da Universidade Marítima Mundial, no CIAGA/RJ), Direito Civil no NETI/UFSC; Técnicas de Mediação Aplicadas à Conciliação Judicial Trabalhista (para Juízes do Trabalho de Santa Catarina) e Direito Marítimo (no CESUSC/SC). É autor do Dicionário (Inglês/Português) de Comércio Marítimo, em 3ª edição, pela Lutécia/Record, do Rio de Janeiro, e de diversos artigos em revistas e na internet, como Revista Eletrônica Forense, Jus Navigandi, e Revista Jurídica da Presidência Republica. Escritor e poeta, publicou “ Poesias em Três Estações” e “Mar de Memórias”. É presidente da Academia Catarinense de Letras e Artes. É sócio do Rotary desde 30/03/2000, tendo ocupados os cargos de Diretor de Protocolo, Secretário e Presidente (2006/2007). 209 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 50 ÁTTILA A. ROTHSAHL Raymundo Rothsahl e Yolanda Rothsahl, ele, Engenheiro Geógrafo; ela, do lar. Seus pais foram responsáveis pela boa formação de todos os seus filhos, Hélcio, Attila e Sérgio Rothsahl. Como fatos e passagens mais significativas de sua vida, considera a vida conjugal casado com Ivonete H. Rothsahl e os filhos Ana Maria, Débora e Vinícius, sendo as duas primeiras advogadas e o último cursando a última fase do Curso de Direito. Sua formação educacional obedeceu a seqüência natural dos cursos primários e 2° grau completo, graduando-se posteriormente em Direito. Ingresso no Ministério Público de Santa Catarina em 1972, instituição a qual integrei como seu membro por mais de 30 anos, aposentando-se em 2002, no cargo de Procurador de Justiça. Diplomado pela ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra em 1987, realizado na cidade de Blumenau/SC. Na vida rotária, ingressou em 30 de outubro de 2000, exerceu a função de Secretário do Rotary na gestão do então Presidente Israel Lisboa. 210 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 51 NORBERTO DIAS Filho de Carlos Dias e Rina Baraldi Dias, nasceu em São Caetano do Sul – São Paulo, no dia 11 de maio de 1967. Casado há quatro anos com Daniela Brandão Nascimento e pai de Leandro Nascimento Dias nascido em 26 de maio de 2007. Estudou em colégios tradicionais e formou-se técnico eletrônico em nível de segundo grau. Graduou-se em engenharia de Produção Elétrica da UFSC e cursa mestrado em gestão do conhecimento da UFSC. É empresário há 13 anos do ramo de tecnologia de comunicação de dados e atualmente é presidente da Cianet Networking. Participação em entidades de classe: Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) – Diretor de Telecomunicações; Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações de Santa Catarina (SUCESU-SC) – Diretor de políticas institucionais e Telecomunicações; Membro do Conselho Fiscal do IEL-SC - Sistema FIESC Membro do conselho deliberativo (CEFET-SC) Governo do Estado - Membro da Câmara de Tecnologia da FIESC e do Governo do Estado de SC (FIESC) Ingressou no Rotary Clube Florianópolis – distrito 4651 em 28 de setembro de 2002. Presidente da avenida de serviços profissionais, presidente da avenida de serviços da comunidade e presidente da avenida de serviços internacionais. Co-autor de um projeto de subsídios equivalentes em processo de aprovação. Membro das sub-comissões distritais de: subsídios equivalentes e bolsas de intercâmbio internacional – gestão 2007- 2008 distrito 4651. 211 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 52 RODRIGO B. DE MELLO Nasceu em Fortaleza, Ceará, em 3 de Janeiro de 1973. É filho do Engenheiro Civil e Advogado Paulo Roberto Bandeira de Mello e da Administradora de Empresas Ana Maria Rodrigues Bandeira de Mello. Primogênito de uma família de quatro filhos, Rodrigo foi aluno do Colégio Militar de Fortaleza e, durante a adolescência, atleta de basquetebol. Terminou o ensino médio nos Estados Unidos e formouse Engenheiro Civil aos 21 anos pela Universidade Federal do Ceará. Mudou-se para Florianópolis em 1995 com a finalidade de continuar seus estudos. Em 2004, casou-se com a florianopolitana Juliana Ozol de Pádua, estilista formada pela UDESC e pela Chambre Sindicale de la Haute Couture Parisienne, em Paris. Em nível de pós-graduação, Rodrigo dedicou-se ao estudo da Administração de Empresas. Cursou mestrado e doutorado na UFSC. Ingressou no magistério superior em 1996, na Universidade do Vale do Itajaí, onde é, atualmente, membro do corpo docente do Programa de Doutorado em Administração e Turismo. Foi professor visitante na Universidade da Pensilvânia e professor convidado pela Universidade Paris Dauphine, na França, onde realizou seu pós-doutorado. Além de pesquisador e professor, foi gerente de planejamento na Secretaria de Planejamento e Gestão, do governo estadual. Foi admitido no Rotary a convite do seu padrinho o Professor João Ernesto Escosteguy Castro, em 2002, para representar o ensino superior de Administração. Na gestão 2004-05, exerceu o cargo de Tesoureiro do clube e, em seguida, membro da comissão de finanças. 212 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 53 MAURO NUNES MAZETTO Casado com a companheira Rosane Gonçalves (Cirurgiã Dentista) e filho, Gabriel Gonçalves Nunes Mazetto (estudante de Sistema de Informação na UFSC). Arquiteto com especialização em Saúde Pública pela USP e empresário no ramo da alimentação. Foi bolsista pela Fundação Rotária no programa do IGE em 1999 na França, ingressando a seguir no Rotary Club de Birigui (SP), em outubro de 1999. Residindo, em Florianópolis, desde o ano de 2002, fui admitido no Rotary Club de Florianópolis, no mesmo ano. 213 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 54 LUIZ CARLOS C. TRONCA Nascido em 13 de março de 1930 em Caxias do Sul, filho de Luiz e Aury Cavalcanti Tronca. Casado com Dinorah Sanvitto Tronca, mestre em Educação. Tiveram como filhos, Luiz Carlos Tronca Júnior - Cirurgião Dentista, George Alfredo Tronca - Médico Oftalmologista, Débora Tronca – Advogada, Maximiliano Tronca – Advogado. Funcionário Público Estadual Aposentado, tendo ingressado na Comissão Estadual de Energia Elétrica em 03 - 12 - 1948. Exerceu os cargos de Auxiliar de escritório, Escriturário; Auxiliar de Administração, Técnico em Contabilidade e Administrador da Empresa. Primário completo no Colégio Nossa Senhora do Carmo – 1936-1940. Técnico em Contabilidade. Curso de Técnico em Administração. Cursos de Pós Graduação em Administração e Extensão FGV. Ingressou como rotariano em 26-07-1976 no Rotary Clube Imigrante de Caxias do Sul, exercendo vários cargos. Eleito Governador do Distrito 467 em Porto Alegre. Governador 1987-1988, participando da Assembléia em Nasheville USA, em fevereiro de 1987, pelo presidente Charles Keller. Foi representante do Distrito 467 no Conselho de Legislação realizado em Los Angeles – USA. Fundador do Rotary Clube Florianópolis Jurerê. Como Governador fundou sete novos clubes e deixou em andamento 12 clubes para futura fundação. Participou como representante da campanha Pólio Plus em Caxias do Sul, Porto Alegre e Florianópolis. Recebeu troféu do Rotary Internacional pela maior contribuição da Pólio Plus da SACAMA e com destaque na revista – O Rotary Internacional. É sócio honorário do Rotary Clube Imigrante, Flores da Cunha, São Marcos e Jurerê. Recebeu como distinções: Troféu Internacional de RI por citação de serviços meritório da Fundação Rotária, Troféu Distinguished Service Award 1991 1992. Título Paul Harris, Membro da ADESG - medalha 25 anos. 214 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 55 ILÁRIO BRUNO PASIN Filho de Antônio Pasin e Judith Vedolin Pasin, nasceu em 10/01/1937, em Cruz Alta – RS. É casado com Solange Maria Pasin, tendo os filhos Rodrigo Luis, Mauricio, Eduardo e Gabriel Fernando. Em 1962 – foi professor fundador da Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo, tendo exercido a função no Magistério Universitário até 1969. Em 1968 ingressou como funcionário do SESC, na função de Cirurgião Dentista. Em 1976 foi eleito Vereador, pelo MDB, e foi presidente da Câmara Municipal de Carazinho, em 1982, 1984, 1988, 1990. Elegeu-se Deputado Estadual Constituinte, pelo PDT. Em 1990 – Segunda suplência de Deputado Estadual, pelo PDT. Em 1991 foi designado a assumir a Diretoria Administrativa das Centrais Elétricas do Sul do Brasil S/A (ELETROSUL) em Florianópolis-SC. Em 1992, foi designado representante da ELETROSUL, junto ao Comitê de Gestão Empresarial – COGE. Em 21/01/92 - foi designado representante titular da ELETROSUL, junto ao Conselho de Administração da Memória da Eletricidade. Em 28/05/92, dentro do Projeto “Liderança para a Qualidade”. Exerceu atividades comunitárias, tendo sido presidente por vários anos do Clube Atlético de Carazinho. Em 1988, recebeu o Título de Cidadão Honorário de Carazinho. Desde 1962 foi admitido membro do Rotary Clube de Carazinho - RS, tendo exercido diversos cargos no clube. Em 1975, exerceu a presidência do Clube. Em 1988, transferiu residência para Porto Alegre, exercendo atividade rotária no Rotary Clube Beira-Rio, tendo sido seu Presidente, em 1962-1963. Em 1992, foi admitido no Rotary Clube de Florianópolis, onde permanece como associado até a presente data. 215 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 56 GUILHERME R. LISBOA Nascido em Florianópolis em 29 de outubro de 1978. Filho de Israel de Jesus Lisboa e Elizabete Rodrigues Lisboa. Solteiro e sem filhos. Formado em Direito. Foi professor do Curso de Graduação em Direito e do Curso de Graduação em Relações Internacionais da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, ministrando as disciplinas de: Direito Internacional, Contratos Internacionais de Comércio e de Direito Comercial. Atualmente é Advogado atuante na área de Direito Empresarial. Entre outras atividades, é Corretor de Imóveis inscrito no CRECI/SC. Músico inscrito na OMB/SC, atividade que tem por hobby. Admitido no Rotary Club de Florianópolis em 31 de julho de 2003 na categoria de: Direito Empresarial - Advocacia. Secretário do Rotary Club de Florianópolis na gestão 2005/2006. Inglês Fluente. Participou do Rotary Exchange Studant, em Intercâmbio Cultural promovido pelo Rotary Club de Florianópolis para África do Sul entre 1996 e 1997. 216 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 57 CARLOS BESSA TEIXEIRA Nasceu em 1940 na Laguna. Tem duas irmãs. O pai foi membro do Rotary Clube local. Aos onze anos nos mudou-se para Curitiba. Alguns anos após, foi morar em Belo Horizonte onde vivi até 1966, quando se formou Engenheiro Mecânico na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Seu primeiro emprego foi na indústria automobilística em São Paulo. Em 1970 deixou a Ford e foi para os EUA onde fez pós-graduação em Business Administration (MBA) na University of Bridgeport. Nos EUA teve a oportunidade de velejar muito nas vizinhanças de New York e também na baía de São Francisco. Quando terminou o curso deparou-se com um anúncio de emprego em que a empresa “The Stanley Works” – grande fabricante de ferramentas – “necessitava de uma pessoa com formação em engenharia, que falasse português ou espanhol e que não se incomodasse de ir morar no Rio de Janeiro”. Assim, voltou ao país. Em 1975 soube que a Eletrosul estava se transferindo para Florianópolis e me interessou-se. Devido sua experiência em Comercio Exterior, foi contratado para fundar a Divisão de Importação e prosseguiu carreira até chefiar o Departamento de Administração de Contratos. Em 1992 deixou a empresa e pouco depois se aposentou. Casou em 1977 e tem um filho nascido em 1982. Atualmente exerce o trabalho de Perito Naval para avaliar embarcações de lazer e comerciais com vistas à contratação de seguro. Entrou no Rotary de Florianópolis em 2003, a convite do companheiro João E. Castro. 217 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 58 ANTONIO BENCZ Natural da Cidade de Agudos Sul – PR, nascido em 28 de maio de 1948. Filho de José Bencz e Emilia W. Bencz. Casado com Marli Medeiros Fogaça, tendo os filhos: Melissa G. Bencz e Marco Aurélio Bencz. Atividade Profissional: Empresário Até 1971 trabalhou com seu pai em Comércio Varejista, tradicional na Cidade de Agudos do Sul PR. De 1971 a 1986 trabalhou na Empresa Supermercados Riachuelo na cidade de Joinville SC, iniciando como auxiliar de Depósito e por último como Diretor Comercial. Em 23 de abril de 1986 iniciei como empresário de Supermercado, fundando o Supermercado Emília na Praia dos Ingleses, até abril de 2005. Foi Delegado Regional para Grande Florianópolis da Associação Catarinense de Supermercados de 1976 a 1977. 1982 – Fundação Getulio Vargas “Administração em Supermercados” 2002 – Food Marketing Institute “Administração de Supermercados” Chicago USA 2002 – Fundação ABRAS “Montagem de Loja de Supermercado” 2003 – GrowUP Estrategia Empresarial “ Planejamento Estratégico” 2005 – Dalle Carnegie “Como falar em Público e Relacionamento com pessoas” Ingressou no Rotary Club Florianópolis no dia 17 de setembro de 2003. Em 2007 exerce a Função de Tesoureiro do Clube na Gestão do Presidente Ronaldo Schara. 218 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 59 FRANCISCO FELICIANO Nasceu em Criciúma, na localidade de Laranjinha, em 3 de dezembro de 1956. Filho de Valdi Antônio Feliciano (operário das minas de carvão) e de Therezinha Ronchi Feliciano (agricultora), sendo o primogênito de oito filhos. Aos 18 anos mudou-se para Blumenau, onde ingressou nos Correios e continuou seus estudos. Casou em Blumenau, com Vanir Araújo Feliciano e tiveram três filhos (Vivian, Franco e Vanessa – todos nascidos em Blumenau). Têm duas netas (Gabriela e Laura), filhas da Vivian, que residem em Gramado (RS). Depois de morar por 19 anos em Blumenau, transferiu-se para Lages, onde morou por um ano e meio. Em seguida, transferiu-se para Florianópolis, onde reside atualmente. Concluiu o segundo Grau no Colégio Vale do Itajaí, em Blumenau. Graduouse em Administração, pela FURB/Blumenau e fez pós-graduação, em nível de especialização, em Recursos Humanos, pela UFSC. Ingressou nos Correios em abril de 1975, onde fez carreira e permanece até hoje. Hoje é Administrador Sênior. Ocupou diversas funções de confiança, dentre elas: gerente da agência de Blumenau, gerente de outras unidades operacionais em Blumenau, Gaspar, Itajaí e Itapema; Coordenador Comercial em Blumenau, Gerente Regional em Lages, Assessor de Comunicação Social para SC (em Florianópolis), Gerente de Recursos Humanos para SC (em Florianópolis), Ouvidor e assessor da Diretoria Regional de SC. Ingressou no Rotary Clube de Florianópolis em agosto de 2003. Seu padrinho foi o companheiro Alceu Neves. Na gestão 2006/2007 exerceu o cargo de Diretor de Protocolo. 219 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 60 MARIA ATHERINO NEVES Nasceu em 01 de junho de 1950 em Florianópolis, Capital do Estado de Santa Catarina. Filha de Iconomus Atherino e de Parasqevi Kotzias Atherino Casada com Alceu Neves, tem três filhos: Christina (30 anos), Alceu (29 anos) e Augusto (26 anos). Tem dois netos: Maria Eduarda (3 anos) e Pedro (10 meses). Primário no Colégio Elementar Menino Jesus e Secundário até a formatura do curso Normal, no Colégio Coração de Jesus. Curso de Direito, da Universidade Federal de Santa Catarina, com formatura em 1973, Advogada inscrita na OAB/SC nº1779). Em 13/03/1975, após aprovação em 1º lugar em Concurso Público, foi admitida na Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN, onde trabalhou como advogada por vinte e sete anos. Em 30/12/1998, aderiu ao Programa de Demissão Incentivada da “CASAN”, mas desde 1995 faz parte do escritório Bessatherino Advogados Associados, onde desenvolve a advocacia. Conheceu o Rotary no ano de 1988, quando Alceu Neves foi admitido como um dos fundadores do Rotary Clube de Biguaçú. O carinho daqueles rotarianos ficou registrado em sua vida. Em 13 de Novembro de 2004, ingressou no Rotary, juntamente com mais duas companheiras. O ingresso foi um marco histórico, uma vez que foram as primeiras do sexo feminino a ingressar no Rotary Clube de Florianópolis. Cargos ocupados: Avenida dos Serviços Internos, com participação na SubComissão de Recepção (2004/05 e 2005/06). Avenida dos Serviços à Comunidade – apoiando e fazendo visitas às entidades, com o companheiro Lauro Bandeira, no Ano Rotário 2006/2007. Diretora de protocolo, no Conselho Diretor de 2007/2008. 220 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 61 ROSANA SARAIVA Nasceu em 28 de agosto de 1957, filha de João Carlos Melo Saraiva e Marza Tereza Vieira Saraiva. Casada com Juan Carlos Pizzanelli e com ele seis filhos Tatiana, Juliana, Fabiana, Victoria, Pablo, Esteban. Possui segundo grau completo, superior incompleto (Direito 3ª fase), e vários cursos técnicos, na área de vendas, relações públicas, eventos, gastronomia e Rh. Admitida no clube 13 de novembro de 2003. Participou de várias comissões de Rotary, dando ênfase a Casa da Amizade. 221 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 62 ROSANE GONÇALVES Nasceu em Pereira Barretos interior de São Paulo, em 17/ 01/58, filha de Samuel Gonçalves (ex Rotariano) e Sidnei Defente Gonçalves. Casada com o companheiro Mauro Nunes Mazetto (arquiteto e empresário na área de restaurantes) e filho, Gabriel Gonçalves Nunes Mazetto (Sistema de informação – estudante). Cirurgiã Dentista, formada pela Unesp (Universidade do Estado de São Paulo), especialista em Odontopediatria, atualmente trabalha na área de restaurante (empresa familiar). Filha de pai Rotariano, teve contato com o Rotary Clube desde a infância. Foi bolsista pela Fundação Rotária no programa de IGE em1996 em Israel e participei do Clube da Amizade do Rotary Club de Birigui, no interior de São Paulo, frente a um projeto de um consultório dentário para atendimento a crianças carentes naquele local. Ingressou como membro do Rotary Clube Florianópolis, em setembro de 2005, juntamente com o primeiro grupo de mulheres a ingressar neste clube. 222 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 63 SANDRA R. NIEDERAUER Nasceu em 09 de agosto de 1955, na cidade de Bom Retiro – SC. Freqüentou o Instituto Estadual de Educação, cursou enfermagem na Universidade Federal de Santa Catarina se formando no ano de 1976. Trabalhou no Departamento de Autônomo de Saúde Pública como chefe de enfermagem, trabalhou na área de alimentação com o passar do tempo se identificando nessa área montou uma empresa que atualmente se chama Pimpão onde desenvolve o trabalho com seus filhos Caroline Niederauer Rodrigues com quem atribui às funções de RH e Gustavo Niederauer Rodrigues que desempenha a função financeira. Ingressou no Rotary em 13/11/04 através do convite do rotariano Israel de Jesus Lisboa. 223 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 64 GERALDO LEAL DE MORAES Nasceu em São Paulo no dia 4 de maio de 1942 seu pai Domingos Ferreira de Moraes casado com Heloisa Leal de Moraes. É economista formado em 1964 e com pós-graduação em micro e macro economia. Tenho 5 filhos. Geraldo Filho, Ana Estela, Vanessa, Thiago e Elisa. Esta última com Sílvia Moraes, com quem estou casado há 20 anos. Em 1968 como diretor industrial na Penedo gerenciou o projeto de produtividade com o apoio da Universidade de Delf da Holanda, USP e FIESP. Em 1969 implantou já como profissional uma empresa de grandes grupos no ramo de alimentos e depois uma grande empresa no Centro Industrial de Aratú-BA nos anos 70 a 71. Foi diretor por 6 anos da Ordem dos Economistas de São Paulo e fundador da ANPAR, UNAT e SBQS. E fiz a ADESG - São Paulo em 1975. Entrou em Rotary em março de 1976 no Rotary Clube São Paulo Jardim América, exerceu todos os cargos e foi presidente em 1988/1989. Participou de 1990 do Rotary Clube São Paulo Interlagos e foi presidente em 1996/1997. Nos anos de 1998 a 2004 participou do Rotary Clube São Paulo. Foi líder de IGE em 1983 para Oklahoma – USA, em 1986 para Melbourne – Austrália e 1986 para Índia. Atuou nos treinamentos de liderança para equipes distritais e presidentes de mais de 12 governadores. Participou ativamente do programa de intercâmbio de jovens. Considera-se feliz no Rotary Clube Florianópolis em que 3 anos já se passaram e pude colaborar com a governadoria do Distrito 4651 nos anos de 2005/2006 e 2007/2008. 224 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 65 SÍLVIO TESTASECA Descendente de bisavós italianos e portugueses, nasceu em São Paulo, em 02 de julho de 1963, filho de Roberto Testaseca, bancário aposentado do Banco do Brasil e de Maria da Penha Rodrigues, professora aposentada do Governo do Estado de São Paulo. Desde a infância até adolescência viveu no bairro do Cambuci, até a ida para a faculdade, em Piracicaba, SP, onde veio a conhecer sua primeira mulher, Cláudia, Engenheira Agrônoma, com quem casou-se em 1987, aos 23 anos. Viveram na Fazenda Linda Flora (gado de corte, café, soja, milho e algodão) em Abatiá, PR, onde nasceram seus 3 filhos, Bruno (1987), Lucas, (1988) e Pedro (1991). Após o falecimento de Cláudia, aos 31 anos de idade, mudou-se para a Cooperativa Holambra II, onde conheceu Jussara, sua atual mulher, com quem teve a filha Gabriela (1995). Estudou durante 10 anos no Colégio Marista Nossa Senhora da Glória, com passagem pelo Colégio Objetivo e cursinho Anglo. Foi aprovado no vestibular para a Universidade de São Paulo - USP, para o curso de Engenharia Agronômica, tendo se formado em 1987, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, São Paulo. Foi admitido no Rotary Clube de Florianópolis em abril de 2004, a convite do companheiro Israel Lisboa. 225 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 66 EDER V. COUTO Nasceu em Nova Friburgo - Rio de Janeiro, em 06 de dezembro de 1944, filho de Sebastião Vieira Couto e Nicolina Scafo Vieira Couto. Passou sua infância e juventude no Rio de Janeiro, tendo se transferido com seus familiares aos 32 anos de idade para Florianópolis, por motivos profissionais, onde fixou residência há 30 anos. Casado desde 1970, com Sonia Maria Alonso Vieira Couto, carioca, atualmente Empresária do ramo de confecções para bebê, com quem tem 2 (dois) filhos: André Luis Alonso Vieira Couto, nascido no Rio de Janeiro, Publicitário, casado com a Advogada Daniela Fontes e Silva Vieira Couto; e Fábio Alonso Vieira Couto, nascido em Florianópolis, estudante de Engenharia de Produção na Unisul. Cursou o 1º e 2º graus no Colégio de São Bento – Rio de Janeiro – 1956/1962, Engenharia Civil – Escola de Engenharia da UFRJ – Rio de Janeiro – 1964/1969, Engenharia Econômica e Administração Industrial – FRJ – Rio de Janeiro – 1970, Administração para Desenvolvimento de Executivos – FGV/RJ – 1979, Especialização em Construção Civil – UFSC/SC – 1998. Durante 23 anos trabalhou como Engenheiro no Setor Elétrico nacional, sendo 3 anos em FURNAS e 20 anos na ELETROSUL. Fundador da Costa Rica Engenharia em 1992, da qual é Diretor até a presente data. Foi Secretário de Transportes e Obras do Município de Florianópolis. Ingressou no Rotary Clube de Florianópolis em 17 de junho de 2004, na Gestão do Presidente Israel Lisboa, tendo como padrinho o Companheiro Carlos Roberto Bessa Teixeira. Foi convidado recentemente pelo futuro Presidente da Gestão 2007/2008, Companheiro Ronaldo Schara, para participar do seu Conselho Diretor, respondendo pela Avenida de Serviços Profissionais. Como preparação participou da X Assembléia Distrital do Distrito 4651, realizada em 5 de maio de 2007. 226 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 67 REOMAR A. BONOTTO Natural de Caxias do Sul – RS, com data de nascimento em 13 de janeiro de 1934. Seus pais Diniz Bonotto e Isabel Denicol. Do primeiro casamento com Méri Montari (falecida) tem as filhas: Juliana (Magistério – artes) Carla (Psicóloga), Denize (Engenheira Mecânica) e Méri Isabel (Medicina). Estudou no Colégio Duque de Caxias e Nossa Senhora do Carmo, em Caxias do Sul. Na mesma cidade graduou-se Bacharel em Direito. Atualmente é casado com Dona Ivanir Anna (ramo de ótica) possui um casal de filhos: Nádia (Magistério Artes) e Fernando (ramo de ótica). Nadia é casada com Fernando Luzzi (arquitetura), que tem a filha Chandra, estudante de Farmácia na UFSC. Fernando, que reside em Recife, é casado com Andrelize (Arquitetura) e seu único filho chama-se Henrique. Ingressou em Rotary, a convite do companheiro Sebastião de Souza, no Rotary Clube de Curitibanos em 23 de Julho de 1973 – Distrito 465, pertencendo a este até 1981, quando foi criado o distrito 474. Participou de várias Assembléias e Conferências do Distrito 465, e exerceu a presidência do Clube em 1983/84, sendo Governador Heins Alberto Reicert. Compareceu as Convenções de São Paulo em 1981 e Barcelona em 2002, sendo delegado votante pelo D- 4740. Participou do Conselho de Legislação como representante do Distrito 4740 – Chigago – USA – 2004. É Companheiro Paul Harris, homenagem de seus companheiros do R. C. de Curitibanos, quando de sua Governadoria 86/87, quando Mat Caparas foi Presidente de Rotary Internacional, sob o lema de “Rotary leva Esperança”. A partir de 4 outubro 2004 ingressou no R. C. de Florianópolis, tendo como padrinho o Companheiro Remaclo Fischer. 227 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 68 LEONARDO S. TATIM Nasceu em 22 de março de 1971 na Cidade de Cruz Alta - RS, filho de Paulo Ernani da Cunha Tatim e Meire Schmalz Tatim. Passou por diversas outras cidades no decorrer de sua infância e juventude, filho de funcionário público estadual, vivendo em Cruz Alta - RS, Horizontina - RS, Joaçaba - SC, Blumenau e Florianópolis. Tem um filho com Elaine Jaqueline Cordeiro (falecida), de nome Vinícius, tem um irmão (Leandro) e uma Irmã (Karen). Sempre apaixonado por esportes praticou natação, saltos ornamentais, atletismo e atualmente, só joga bocha, canastra e dominó. Cursou o ensino fundamental em colégio de Freis Franciscanos (Colégio Franciscano Santo Antônio). Formado em direito pela UNIVALI – Itajaí em 1995. Cursou a Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina e Mediação e Arbitragem. Trabalha no escritório Paulo Tatim & Advogados Associados. Desde a infância está envolvido com a vida rotária, pois ao nascer seu pai já era rotariano em Cruz Alta. Foi sócio do Rotaract Clube Desterro (Florianópolis) 1992, sócio e presidente fundador do Rotary Clube Florianópolis Ilha em 1996. Atualmente é sócio representativo do Rotary Clube de Florianópolis, desde março de 2006. 228 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 69 MARCOS SPADA ALIBERTI Nasceu em Piracicaba, Estado de São Paulo, em 26 de junho de 1979. Filho de Laércio Tadeu Aliberti e Marli Aparecida Spada Aliberti. Possui duas irmãs, Márcia Spada Aliberti e Mariana Spada Aliberti. É casado desde 30 de novembro de 2003 com Cecília de Moraes Álvares Aliberti, advogada. Formado em direito pela Universidade Estadual de Londrina/PR – UEL, é advogado militante no Estado de Santa Catarina junto ao escritório Paulo Tatim & Advogados Associados SS, localizado na cidade de Florianópolis. É Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET. Admitido no Rotary Clube de Florianópolis em 23 de fevereiro de 2006 na categoria de advogado. 229 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 70 ROSA MARLI DALSOTTO Nasceu em Canoas, Rio Grande do Sul no dia 08 de março de 1953. Tem 2 filhas e 1 filho. É divorciada. Tem os cursos de Assistente Social incompleto e Administração de Empresas. Foi bancária por 17 anos e 6 anos gerente do Banco Real. Atualmente é proprietária da Agência de Publicidade Alpha. Sua vida rotária iniciou em 2005, quando foi convidada por sua amiga e madrinha Sandra Niederauer, desde então participou de projetos na administração do Presidente Lauro Bandeira. Além, de prestar serviço voluntário de Evangelização no presídio de Florianópolis. 230 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 71 SÔNIA B. DE CASTILHO Sônia Márcia Borcelli de Castilho, naturalidade: Porto Alegre/ RS. Estado Civil: casada Nasc.: 30/05/1959 Filhos: Caroline e Gustavo Profissão: Empresária Formação: Superior - Serviço Social e Direito 1997 à 2007 - Terceirização Representações Bancárias 1992 à 1997 - Empresa de de Factoring, 1987 à 1992 - Gerente do Banco Bandeirantes S/A - Pessoa Física 1986 à 1987 - Gerente de Contas do Unibanco S/A - Pessoa Física 1982 à 1986 - Chefia de Investimentos - Banco Crefisul de Investimentos S/A. Descendente de Italianos/ e Alemães, (agricultores) mãe de dois filhos, a segunda filha de uma prole de quatro. Com trabalhos sociais, atuou em Porto Alegre, durante minha passagem pela FUNDAÇÃO DE BEM ESTAR DO MENOR - FEBEM, o que trouxe uma visão geral da problemática do menor carente em nosso País. Conquistou o cargo de Gerente de Banco aos 22 anos de idade, (primeira mulher em Florianópolis) o que me trouxe uma boa bagagem para aos 37 anos me tomar Empresária. Atualmente, responsável pela empregabilidade de mais de 150 famílias. Em 13/11/04 fui admitida no clube, cujo padrinho foi Israel Lisboa. 231 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 72 WAN YU CHIH Nasceu em Tóquio, Japão, em 8 de setembro de 1957. Filho de Wan Chih Hsiung e Kyoko Wan. Casado com Tânia Maria Surmann, administradora de empresas. Quatro filhas: Tatiana, Carolina, Fabiana e Daniela, estudantes. Cursou Engenharia Naval, pela Universidade de São Paulo (USP), turma de 1979, Economia, pela USP, turma de 1983, e Mestrado em Engenharia Naval, pela USP, 1983. Foi durante 13 anos, Professor de Cursos de Pós-Graduação em Administração de Transportes e Logística pela Escola de Engenharia Mauá de SP. Atuou profissionalmente na área de transportes, desde 1980, tendo trabalhado na empresa Refinações de Milho Brasil, como Gerente de Operações de Distribuição Física, na DHL Transportes Aéreos como Diretor de Operações, e na São Paulo Transportes como Diretor de Projetos. É sócio-diretor, desde 1999, da Wplex Software Ltda., empresa catarinense de desenvolvimento de softwares de gestão operacional para empresas de transporte urbano por ônibus e transporte aéreo. Atua na área de projetos e comercial. Ingressou no Rotary Clube de Florianópolis em 30 de junho de 2006, na categoria de Empresário de Informática Logística de Transporte. Diretor da Avenida de Serviços Internacionais no biênio 2007/2008. 232 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 73 FÁBIO DE S. TRAJANO Nasceu em Santa Rosa do Sul/SC, em 06 de março de 1966. Filho de Altamiro Antonio Trajano e Quirina de Souza Trajano. Casado com Adriana Peres Trajano, Psicóloga e Psicopedagoga. Filhos: Mariana Peres Trajano e Fábio de Souza Trajano Filho, nascidos, respectivamente, em 25/01/90 e 24/07/91. Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Direito Processo Civil pela Faculdade de Direito de Joinville. Promotor de Justiça da Promotoria de Justiça do Consumidor da Comarca de Florianópolis. Professor de Direito do Consumidor da Escola de Preparação e Aperfeiçoamento do Ministério Público e da Universidade do Vale do Itajaí. Participação em vários eventos nacionais relacionados ao direito do consumidor como Palestrante e autor de artigos em revistas científicas sobre o tema. Principais cargos ocupados - Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do Ministério Público de Santa Catarina. Presidente da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor – Mpcon. Diretor Regional do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor – Brasilcon. Admitido no Rotary Clube de Florianópolis em 13 de julho de 2006. 233 ANEXOS 1 - GALERIA DE FOTOS 2 - PATROCINADORES Memória do Rotary Clube de Florianópolis Governador e Ex-Governadores do Distrito 465 de Rotary Internacional que compareceram ao jantar festivo em 17/09/1989 em comemoração ao 50° aniversário de fundação do Rotary Clube de Florianópolis, no Clube Doze de Agosto: Na 1ª fila, da direita para esquerda: Jaime Linhares Filho, Presidente do Cinqüentenário do Clube, João Eduardo Moritz, Manoel Miranda - Governador do Distrito, no ano do cinqüentenário e Remaclo Fischer. Na 2ª fila da direita para esquerda: Jorge Marque Trilha, Aroldo Suarez Cuneo e Dalcí Cattani. 3ª fila da direita para esquerda: Ruy Eduardo Willecke, Creso de Jesus Tavares e Joaquim de Assis Santana. 4ª fila da direita para esquerda: Píer Lorenzo Marchesini, Ary Aquilino Buzzi, Luiz Roberto Franco e Genovêncio Mattos Neto. 236 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Sessão Solene comemorativa do 25º Aniversário de Fundação do Rotary Clube de Florianópolis. Realizada no Clube 12 de Agosto na Rua João Pinto em 1964. Sessão Solene comemorativa do 25º Aniversário de Fundação do Rotary Clube de Florianópolis. Orador Tom T. Wilde 237 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Sessão Solene comemorativa do 25º Aniversário de Fundação do Rotary Clube de Florianópolis. Orador Arnoldo Suarez Cúneo e a direta os Companheiros Roberto Lacerda e Charles Edgar Moritz. Realizada no Clube 12 de Agosto na Rua João Pinto em 1964. Comemoração do Centenário do Clube Doze de Agosto, realizado em 12/08/1972, com a presença marcante do Rotary Clube Florianópolis representado pelo seu presidente Remaclo Fischer.Orador Tom T. Wilde 238 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Sessão Solene comemorativa do 25 anos a fundação de Rotary Clube de Florianópolis realizado no Clube 12 de Agosto Reunião Conjunta do Rotary Clube de Fpolis e Rotary Clube de Blumenau Norte, realizada na Sede da Asociação Atlética Banco do Brasil, em Coqueiros - Fpolis. Na foto rotarianos e familiares dos dois Clubes 100 pessoas 239 Memória do Rotary Clube de Florianópolis O rotariano Willy Zumblick e sua esposa Célia cortam a fita de inauguração da 1ª conferência do Distrito 4651 em Tubarão Reinauguração do monumento na Avenida Beira Mar Norte em 17/09/1999 comemorativo ao 60º aniversário de fundação do Rotary Club de Florianópolis 240 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Festiva de Final de Ano - 2006 241 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 67º Aniversário do Rotary C. de Florianópolis Setembro de 2006 Reunião realizada no Lira Tênis Clube - 2002 242 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Festiva 2006 Festiva 2006 - 67º Aniversário do Rotary Clube de Florianópolis 243 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Visitas oficiais do Gov. Distrito 4651 244 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Reuniões de companheirismo com a participação dos Companheiros dos USA- NewYork e do Canadá Intercâmbio da Amizade 245 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Reunião Festiva, quando o Clube Homenageou o Diretor de RI, Carlos H. Speroni e Mario R. Zermoglio. Já o nosso Companheiro. Henrique Stefan, com o Titulo Paul Harris 246 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Descerramento na Galeria de Fotos de EGDs 4651, em nossa sede, do Governador 2006/2007, companheiro Eloir André Kuser Lançamento do Livro “João Moritz e o desenvolvimento de Florianópolis no Século XX” realizado na Associação Catarinense de Engenheiros 247 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Governador do Estado de Santa Catarina Dr. Ivo Silveira 1966-71 prestigiando o lançamento do livro Última Reunião do Conselho Diretor 2006/2007 e transmissão e Posse Conselho de Diretor 2007/2008 248 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 249 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Presidente Schara e esposa, recepcionando o casal Companheiro Presidente 2006/2007 Wesley O. Collyer e Luz Carpim As esposas de rotarianos do Rotary Clube de Florianópolis festiva na casa de praia do Companheiro Abelardo Vianna e Heloisa, em 1994 250 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Reunião festiva do Rotary clube de Florianópolis na casa de praia do Companheiro Abelardo Vianna e Heloisa, em 1994 Forum de Ética nas Profissões realizado na Assembléia da Legislatura em novembro de 2007 251 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Reunião semanal do Rotary Clube de Florianópolis no Lira Tênis Clube Entrega do diploma de admissão do Rotary Clube de Biguaçu pelo Governador Luiz Roberto Franco em 1988 252 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Programa de subsidio equivalentes entre os Rotary Clubs de Florianópolis e Ganguli na India Conselho Editoral: Schara, Wesley, Wanderley, Tatim, Edson, Remaclo e Edú 253 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Companheiros Edu, Schara, Wanderley e Remaclo Companheiros Norton, Aquiles, Osni Lisboa, Edu Rosa e Jaime Linhares 254 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Companheiros Stefan, Montardo, Àttila, Trilha, Wanderley e João Moritz Companheiros Tronca, Alceu, Maria Neves, Ronaldo Schara, Tania Schara, Tânia Surmann e Wan 255 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Festiva do Instituto João Moritz em 24-11-2006 256 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Conselho Diretor 2007/08 Presidente Schara e esposa Tania com o Presidente eleito 2008/09 Rubenz Szpoganicz e Sra. Vera 257 Memória do Rotary Clube de Florianópolis Ronaldo Schara, o Presidente do Rotary Internacional, Glenn Stess, Osni Carmona Garcia e Everton Jorge da Luz, durante o XXVII Instituto Rotario realizado em Florianópolis em setembro de 2004 Presidente Ronaldo Schara e esposa Tania, com o Governador do Distrito 4651 Luiz Carlos Lopes Manhâes e Sra. Conceição 258 PATROCINADORES Memória do Rotary Clube de Florianópolis 260 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 261 Memória do Rotary Clube de Florianópolis 262 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Memória do Rotary Clube de Florianópolis AMATO, C. et al. Cédulas do Brasil. 4. ed. São Paulo. Desktop Soluções Gráficas, 2007. CORRÊA, Carlos Humberto. Os Governantes de Santa Catarina de 1739 a 1982. Florianópolis: UFSC, 1983 CUNHA, Idaulo José. O Fraco Papel da Indústria na Economia da Ilha de Santa Catarina: Um Caso Diferenciado de Desenvolvimento. A Ilha de Santa Catarina: Espaço, Tempo e Gente. 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