Continental Hotels Espanha
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Continental Hotels Espanha - Portugal Continental Hotels Espanha - Portugal Continental Hotels Espanha - Portugal Índice 4/5 Índice ı Editorial Continental Hotels Editorial 5 O Grupo – Tecnologia revoluciona oferta hoteleira 6 Em cena – Entrevista ao Secretário de estado do Turismo, Bernardo Trindade 8 Novidades e Destaques – Mercado acelera ritmo da hotelaria 14 Guia Um destino, um hotel – Uma noite de filme no Hotel Flórida, em Lisboa 18 Conselhos e dicas para as suas viagens – Evite pesadelos nos aeroportos 24 Um fim-de-semana em... Madrid 26 Negócio Saiba o que o Coaching pode fazer por si 30 Gourmet À conversa com o Chefe – Jorge Machado e Dinis Laranjo falam da sua paixão pela cozinha 36 A sugestão do Chefe – Camarão Marinado com Papaia e Molho Cocktail e Cheesecake de Framboesa 40 Com água na boca – Delícias do Restaurante Bordalo Pinheiro 42 O seu espaço Correio Hortelã & Pimenta – Sugestões e Opiniões dos leitores 46 Propriedade: Grupo Continental Hotels ∙ Periodicidade: Trimestral ∙ Tiragem: 3000 ex. ∙ Realização Editorial e Gráfica: Add Comunicação Fotografia de Capa: Rafael G. Antunes ∙ Publicação Gratuita do Grupo Continental Hotels - Espanha Portugal Continental Hotels Espanha - Portugal Edit orial Presentemente, o Grupo alberga: Depois do passo de gigante que foi a expansão da operação para Espanha, com a compra de 14 unidades Holiday Inn em vários pontos do país vizinho, o principal objectivo da Continental Hotels Espanha – Portugal é agora consolidar o negócio. A crise económica e financeira influenciou e continua a influenciar todas as áreas e sectores de actividade, nomeadamente o consumo e o turismo. A hotelaria não é excepção. Neste período de crise, a concorrência aumentou e a guerra de preços obrigou à diminuição das tarifas médias de estadia, reduzindo as margens dos hotéis. Perante esta conjuntura – e apesar dos níveis de ocupação muito positivos nos principais centros urbanos onde o Grupo está presente – os planos a médio prazo da Continental Hotels Espanha - Portugal não passam pela expansão. Passam, em vez disso, pela consolidação ao nível do portfólio existente e das parcerias com as várias insígnias internacionais representadas. O objectivo é sair desta fase ainda mais preparados para os desafios e oportunidades que o futuro reserva. Bem-vindo à segunda edição da Hortelã & Pimenta. Boa estadia – se for o caso – e boas leituras! Manuel Lourenço Marçal, Presidente do Conselho de Administração Grupo Continental Hotels Espanha - Portugal Ana Marçal Fotografia: Rafael G. Antunes Fotografia: Rafael G. Antunes Na próxima edição: A Hortelã & Pimenta conta com a participação das Directoras de Operações Ana Marçal e Gabriela Felgueiras. Gabriela Felgueiras Em Portugal 11 hotéis: Holiday Inn Lisbon – Continental Holiday Inn Lisboa Radisson Blu Lisboa Clarion Suites Lisboa Quality Inn Praça da Batalha – Porto Quality Inn Portus Cale - Porto Comfort Inn Braga Comfort Inn Fafe – Guimarães Hotel Florida Lezíria Parque Hotel Holiday Inn Express Lisbon – Oeiras RestauRação: Great American Disaster Continental Beyond Coffee Continental Coffee Shop Bordalo Pinheiro Vasco da Gama Aquarius Em Espanha 14 hotéis: Holiday Inn Express Barcelona 22@ Holiday Inn Express Madrid Alcobendas Holiday Inn Express Alcorcón Holiday Inn Express Getafe Holiday Inn Express Girona Holiday Inn Express Madrid Airport Holiday Inn Express Málaga Airport Holiday Inn Express Molins de Rei Holiday Inn Express Montmeló Holiday Inn Express Onda Holiday Inn Express Rivas Holiday Inn Express Valencia Bonaire Holiday Inn Express Victoria Holiday Inn Express Sant Cugat Switch on 6/7 Continental Hotels > O Grupo A tecnologia revolucionou a gestão hoteleira e transformou o serviço prestado ao cliente. Reservas feitas e confirmadas à distância e ao segundo, Internet rápida e uma ampla opção de canais de televisão são hoje critérios prioritários na escolha do hotel. Para estar sempre à altura das expectativas do cliente, o Grupo Continental Hotels Espanha – Portugal prepara novos investimentos em telecomunicações, multimédia e Internet. Desde que o Grupo Continental Hotels abriu a primeira unidade, há 23 anos, o sector da hotelaria mudou da noite para o dia. Nessa altura, a maioria dos clientes fazia a reserva ao balcão, à chegada, ou quanto muito telefonava ou enviava um fax, para ficar depois a aguardar a confirmação. Já no hotel, o cliente não estranhava se tivesse que escolher entre os apenas 12 canais de televisão disponíveis. Muitos aproveitariam já o tempo para adiantar trabalho, mas a Internet era ainda uma miragem. Um dos administradores do Grupo Continental Hotels Espanha – Portugal, Jorge Fialho, repara que, na sequência do aumento da concorrência e da diversificação da oferta, o cliente se tornou mais exigente, o que obriga a empresa a ser mais criativa: “No Grupo Continental Hotels Espanha – Portugal, o nosso objectivo é inovar e gerir constantemente os nossos serviços para que os clientes se sintam confiantes Continental Hotels Espanha - Portugal “A qualidade que temos num hotel de cinco estrelas, teremos num hotel de três.” Jorge Fialho Fotografia: Rafael G. Antunes A realidade é hoje bem distinta. Se é certo que o core business dos hotéis continua a ser o alojamento, hoje as comunicações são um serviço indissociável da hotelaria, funcionando como factor decisivo na escolha do cliente. Este quer dormir e tomar o pequeno-almoço, sim, mas não dispensa a Internet para se entreter ou para trabalhar – de preferência sem fios, sem limites e o mais veloz possível; quer sincronizar-se com a empresa no fim do dia de trabalho e fazer troca de dados; e espera poder ver o noticiário da CNN ou da BBC e os videoclips na MTV ou na MCM, se lhe apetecer. durante a sua estadia. Para isso, há que ter a mente aberta para perceber o que o cliente pretende e ter a capacidade de surpreendê-lo”. teorológica, bolsista ou de negócios. Ou seja, todas as possibilidades da televisão e da Internet, geridas através de um único comando, num único monitor”, explica Jorge Fialho. Jorge Fialho começou a trabalhar aos 14 anos em contabilidade e está no Grupo Continental Hotels desde Julho de 1981. Na sua opinião, “o cliente deve poder dispor no hotel de toda a tecnologia de que dispõe no dia-a-dia, na empresa ou em casa, seja no campo das telecomunicações, multimédia ou Internet”. Neste esforço de equipar os espaços públicos e os quartos dos hotéis com os mais recentes produtos electrónicos, os fornecedores de tecnologia são parceiros fundamentais: “Há que trabalhar com os melhores e acreditar neles”, defende. As marcas conhecidas e reconhecidas são desde logo garantia de qualidade aos olhos do cliente. No que respeita à Internet, o Grupo trabalha com a PT e com a ONI em todos os hotéis localizados em Portugal. Os canais de televisão chegam através da Zon. Enquanto distribuidor de produtos, o Grupo está sempre disponível para funcionar como uma plataforma de teste, uma vez que isso permite antecipar as novidades aos seus clientes. Outra modernização em curso prende-se com as comunicações por telefone. Hoje, existe uma central telefónica por cada um dos 11 hotéis abertos em Portugal. O que se pretende é virtualizar e unificar as centrais, de forma a facilitar a comu- Para optimizar estes serviços, o Grupo Continental Hotels prevê investir a curto prazo na instalação de uma rede estruturada eficaz, que irá melhorar globalmente os serviços de Internet, voz e Multimédia. A modernização das tecnologias de informação e comunicações e das plataformas tecnológicas são um objectivo constante, que está sempre por atingir. No ano de 2010 foi dado um passo importante, com a aquisição de 800 televisores plasma, que equiparam cerca de 70% dos quartos dos hotéis do Grupo em Portugal. “O objectivo é vir a concentrar numa televisão interactiva a gestão de todos os serviços de comunicação: conteúdos televisivos, jogos, chamadas de voz e imagem, música e acesso facilitado a informação turística, me- Fotografia: Rafael G. Antunes Investimentos a curto prazo nicação entre hotéis e reduzir custos. “A qualidade que temos num hotel de cinco estrelas, teremos num hotel de três”, garante o administrador. Internamente, a informação deve ser partilhada ao minuto no grupo de trabalho e chegar onde tem que chegar, em múltiplos sentidos. Isto vai contribuir para a optimização da gestão e para a rapidez da decisão. A melhoria dos processos traduz-se em eficácia e essa eficácia reflecte-se no serviço prestado ao cliente. Port ugal: 8/9 Continental Hotels > Em cena Fotografia: Rafael G. Antunes Um País que vale por Mil O turismo português ganhou novo fôlego em 2010, registando um volume record de receitas. A explicação está sobretudo no aumento do número de hóspedes estrangeiros, fruto da promoção externa do país, da qualificação da oferta e da aposta estratégica nas acessibilidades aéreas. Em entrevista à Hortelã & Pimenta, o Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, faz um balanço do sector e traça prioridades. O madeirense que há quase seis anos dirige os destinos do turismo em Portugal está apostado em diversificar a oferta e promove agora o país como um destino perfeito. Beleza e simplicidade são os argumentos da nova campanha. Continental Hotels Espanha - Portugal Como está a reagir o turismo português à crise internacional? deve ser repensado, para que se possa actuar estrategicamente e a tempo… Está a reagir muito bem. A capacidade de resistência deste sector é surpreendente e faz-nos reflectir cada vez mais sobre a sua importância para a economia nacional. O ano de 2010 tem sido um ano de crescimento de todos os indicadores estatísticos, em praticamente todas as regiões nacionais, por isso estamos confiantes e optimistas relativamente ao futuro. O trabalho que temos desenvolvido, quer na construção de uma oferta turística qualificada, quer na promoção e comunicação do destino Portugal, faz com que sintamos uma satisfação redobrada quando verificamos que, contrariamente a outros sectores da economia, o turismo continua a crescer. Depois do ciclo de crescimento entre 2006 e 2008, como se caracterizou a evolução do turismo português em 2009 e 2010? A Madeira é a única região que constitui, ainda, para nós, um factor de preocupação. Após o 20 de Fevereiro, a recuperação do turismo naquela região tem sido lenta, não obstante todas as infra-estruturas estarem já restauradas e prontas para o acolhimento de turistas. O paradigma do turismo na região Num ano de grave crise económica internacional, como o de 2009, a actuação que dinamizámos, tanto a nível interno como externo, permitiu-nos minimizar as perdas em termos de fluxos gerados – de acordo com a fonte INE, perdemos 3,1% do número de hóspedes a nível global, tendo noção de que a perda foi superior no caso dos hóspedes estrangeiros. Também temos a certeza de que essa perda seria seguramente mais avultada se não tivéssemos encetado o plano extraordinário de promoção. Já no ano de 2010 o nível de hóspedes estrangeiros para os primeiros 10 meses aumentou 6,3%, com o mês de Outubro a registar um aumento de 10,7%. A aposta clara do Governo no reforço das acessibilidades aéreas para Portugal veio confirmar a ten- dência para as pessoas viajarem com maior frequência, mas com estadias médias mais baixas. Os respectivos reflexos em matéria de receitas são igualmente evidentes: este ano já aumentámos em 9,9% as receitas turísticas com origem nos mercados externos (com impacto na nossa Balança de Pagamentos), registando até à data um volume superior ao de 2008, ano em que atingimos o nosso valor máximo. Relativamente ao peso do sector em termos económicos e de emprego, consolidámos a nossa presença com 11% do PIB nacional e cerca de 500.000 postos de trabalho. 10/11 Continental Hotels > Em cena O que é que está planeado para os mercados tradicionais do turismo de português (Reino Unido, Alemanha, Espanha e França)? A actuação promocional neste conjunto de mercados é extremamente importante no sentido de garantir uma adequada sustentabilidade do crescimento do sector do turismo em Portugal. Não abrimos mão disso. Que outros mercados estão em fase de consolidação ou de abordagem, no sentido de diversificar as origens? Que estratégias estão em curso para cativá-los? A nossa estratégia de diversificação de mercados passa, necessariamente, pela aposta no Brasil, Rússia, EUA e China. Os dois primeiros devem ser considerados como prioritários para uma actuação de curto prazo, sobretudo pelo crescimento que têm demonstrado junto do nosso país. Temos actuado nos mercados de diversificação, quer ao nível da facilitação do transporte aéreo, quer na dinamização agressiva de campanhas de comunicação do destino. Deixo como exemplo o lançamento recente no Brasil da campanha denominada: “Já está na hora de você descobrir Portugal”, especialmente destinada a mostrar aos cidadãos brasileiros um Portugal moderno, diferente, com charme, com características que se adequam completamente às preferências do turista brasileiro. O turista português fez mais turismo “cá dentro” em 2009 e 2010? Sem dúvida. Aliás, os números demonstram- Fotografia: Rafael G. Antunes Destacaria, entre outras acções, a campanha internacional de comunicação que se iniciará em 2011. Esta será uma campanha com incidência nos mercados denominados como estratégicos, mas pretende-se que a mesma seja replicada nos novos mercados. Continental Hotels Espanha - Portugal no. O peso do mercado interno no turismo nacional aumentou de 33 para 36%, entre 2008 e 2009 e este fenómeno foi determinante para equilibrar desempenhos menos conseguidos em 2009 por parte dos mercados externos. Por essa razão, consideramos que a aposta na realização de campanhas destinadas a turistas nacionais deve ser contínua, e foi nesse sentido que depois do “Descubra um Portugal Maior”, lançámos, em 2010, o “Descubra Portugal: um país que vale por mil”. Quais foram os destinos mais procurados pelos turistas portugueses em 2009 e 2010? Para além do mercado nacional, destacaria o Brasil, Cabo Verde, Espanha e também outros destinos no Mediterrâneo. Algarve, Lisboa e Madeira são as regiões com maior expressão no turismo português. O que é que está a ser feito no sentido de promover outros destinos menos expressivos? Algarve, Lisboa e Madeira são, sem dúvida, as nossas principais regiões turísticas. São destinos turísticos maduros que construíram ao longo dos anos uma oferta sólida, extremamente apelativa para qualquer mercado, para qualquer turista, nos vários segmentos a que se dirigem. Estas 3 regiões representam cerca de 70% do total das dormidas e proveitos no nosso país. Contudo, todos temos consciência que todo o nosso território tem potencial turístico. Nessa medida, quando aprovámos o Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT) não só reconhecemos factores distintivos das 7 regiões nacionais, como identificámos num conjunto de sub-regiões – Pólos de Desenvolvimento Turístico – características únicas que justificaram a criação nestes locais de novas centralidades turísticas. A consolidação e afirmação destes novos destinos é hoje uma realidade e tem permitido um maior equilíbrio na distribuição de fluxos turísticos pelo nosso país. O programa “Prove Portugal” está no terreno? Em que é que consiste? O Programa “Prove Portugal” está em força, dentro e fora de portas. Em Novembro, foi lançado na WTM, em Londres, com o tema “O melhor peixe do mundo”. Foi um sucesso, que replicaremos já na próxima feira internacional de turismo – a FITUR em Espanha. O “Prove Portugal” pretende aproveitar a grande tradição gastronómica e vitivinícola do país para estruturar uma oferta turística capaz de atrair diversos públicos, desde os consumidores mais novos aos mais experientes neste tipo de produtos. O programa integra um conjunto de acções, que passam certamente pela divulgação do produto, mas também pela formação de recursos humanos qualificados nesta área. Este último aspecto é essencial. Sol e Mar, Touring e City Break são ainda os produtos mais fortes em Portugal? Em que outros produtos se está a apostar? São 10 os produtos turísticos considerados estratégicos no PENT. O “Sol e Mar” é definitivamente um produto de aposta, desde logo pelas belíssimas praias de que dispomos e pelas condições climatéricas do nosso país. Contudo, a diversificação é essencial para o sucesso de qualquer negócio. No fundo, é essa a palavra-chave do nosso Plano Estratégico – Diversificar. 12/13 Continental Hotels > Em cena Para além dos 3 produtos já enunciados na sua pergunta, posso dizer que temos assistido no nosso país a um desenvolvimento muito significativo e importante dos produtos Saúde e Bem-estar, Turismo de Negócios e Golfe. Que campanhas de comunicação foram lançadas recentemente ou estão planeadas para breve? Para que mercados e sobre que regiões? Com que mensagens ou argumentos? Para o segundo semestre de 2010 e para o próximo ano de 2011, a campanha de publicidade que apresentamos nos mercados internacionais, pretende promover Portugal como um destino turístico simplesmente perfeito. Diversidade Concentrada Portugal afirma-se turisticamente pela diversidade concentrada da sua oferta turística, afirma Bernardo Trindade. A pedido da Hortelã & Pimenta – e entre os muitos atributos que possuem – o Secretário de Estado caracterizou com filtro profissional e pessoal cada uma das sete regiões de turismo em Portugal, em duas ou três palavras. aldeias HistóriCas e termalismo Gastronomia • Cultura e douro A campanha será veiculada através de Outdoors, Imprensa, rádio, televisão e Internet (motores de busca) em 12 países: Alemanha, Espanha, Reino Unido, Dinamarca, França, Holanda, Irlanda, Noruega, Suécia, Polónia, Rússia e Brasil. autentiCidade moderna Os temas da campanha na sua fase inicial (Inverno) são os seguintes: Natureza, City Break, Golfe, Cultura e Gastronomia, e totaliza um investimento de 16 milhões de euros. simbiose perfeita entre natureza e intervenção Humana • Gastronomia natureza intoCada praia, Golfe e “o melHor peixe do mundo” norte centro ilHa resort • tradição lisboa alentejo algarve açores madeira Continental Hotels Espanha - Portugal Fotografia: Rafael G. Antunes “A campanha de publicidade que apresentamos nos mercados internacionais promove Portugal como um destino turístico simplesmente perfeito.“ 14/15 Mercado exige Continental Hotels > Novidades e Destaques reacção ao minuto Fotografia: Rafael G. Antunes Os sites de reservas de hotéis na Internet multiplicaram-se na última década, aumentando a concorrência e dando origem a um mercado mais transparente e volátil. À hotelaria não resta outra hipótese senão adaptar-se às frequentes mutações do negócio e encontrar novas formas de seduzir os clientes. O Grupo Continental responde ao desafio com soluções inovadoras. Beneficiando hoje de toda a informação de que necessita de forma simples e imediata, o consumidor está mais esclarecido e autónomo no que toca a escolher e reservar hotéis ou pacotes de férias, dispensando muitas vezes as agências de viagens. Através da Internet, obtém em poucos minutos uma lista de opções no destino pretendido, informa-se sobre as tipologias disponíveis, compara preços, fica a saber se há disponibilidade para as datas em causa e faz a reserva. Continental Hotels Espanha - Portugal As directoras comerciais do Grupo Continental Hotels Espanha - Portugal, Cristina Baptista e Mecildes Évora, coincidem na opinião de que esta forma de funcionamento do mercado veio trazer uma transparência inédita ao sector. “O cliente que antes ia à agência pedir conselhos, hoje lê nos sites de reservas os comentários dos anteriores clientes e a descrição pormenorizadas das instalações e dos serviços”, conta Mecildes Évora. É assim que funcionam sites como o Expedia, Booking.com, entre outros. A mesma transparência que facilita a vida ao cliente mudou a realidade da gestão hoteleira. Hoje há mais hotéis, mais concorrência e as ofertas multiplicam-se. Por outro lado, o mercado cresceu à escala planetária, tornando-se mais vulnerável a factores externos inesperados com influência global, como a recente greve dos controladores aéreos em Espanha. O resultado da soma de todos estes factores obriga a uma gestão comercial mais flexível e atenta. As directoras comerciais da Continental Hotels Espanha - Portugal recordam que, antes da revolução causada pela Internet, os preços praticados por cada unidade eram revistos pontualmente. Hoje, o feedback do mercado é mais rápido e as condições são revistas quase diariamente. A informação é aberta e os preços estão preto no branco na Internet, o que permite perceber de forma mais imediata se um hotel está bem posicionado face aos seus concorrentes. “Se, por um lado, há um esforço constante de adaptação e de revisão de estratégias, por outro podemos ser mais reactivos ao mercado e à concorrência”, conta Cristina Baptista. Serviços ganham relevo Os clientes são hoje mais permeáveis, resultado da influência de fenómenos de moda e publicidade. Por este motivo, as empresas hoteleiras são desafiadas a encontrar novas formas de seduzir os clientes, num jogo em que os serviços extra fazem a diferença. Para a Continental Hotels Espanha – Portugal, os serviços são um instrumento fundamental na captação de novos clientes e na fidelização dos actuais. Na cadeia Radisson, por exemplo, a Internet é sempre grátis e há uma máquina de café em cada quarto business; já na rede Holiday Inn, o cliente sabe que pode escolher a almofada que mais lhe convém no menu de almofadas antialérgicas, para além de usufruir de serviço de café e chá em todos os quartos. A simpatia e atenção dos colaboradores são outro ponto forte das marcas representadas pelo Grupo. 16/17 Continental Hotels > Novidades e Destaques Fotografia: Rafael G. Antunes Trade e Corporate O Departamento comercial da Continental Hotels Espanha - Portugal está dividido pela área Trade e Corporate. A primeira coordena o segmento de grupos e faz a contratação com as agências de viagem e operadores turísticos, tradicionais e on line, estando vocacionada para o segmento turismo; a segunda promove os hotéis do Grupo junto das empresas, estando vocacionada para os hóspedes que se deslocam por motivos profissionais. Preços, ofertas, disponibilidades, contratos, reservas e estadias são palavras comuns no glossário de Cristina Baptista e Mecildes Évora, responsáveis pela área Trade e Corporate, respectivamente. Mecildes Évora Fotografia: Rafael G. Antunes O universo Continental Hotels Espanha – Portugal compreende quatro marcas: Radisson Blu, Holiday Inn, Choice Hotels e Sterling. Com o objectivo de concentrar a contratação, a promoção e as reservas de grupos num único ponto de contacto, foi criada em 1997 a Central Comercial. Além de permitir dar uma resposta global em termos de marcas e diversidade de hotéis - evitando perda de reservas para os concorrentes –, a Central proporciona um único interlocutor às agências. “O agente quer rapidez e o problema resolvido”, sublinha Cristina Baptista. Cada uma das marcas representadas é um mundo distinto, quer pelo posicionamento e filosofia, quer pelos serviços que presta. Os operadores e empresas conheciam-nas, mas nem sempre as associavam à Continental Hotels Espanha – Portugal. A criação da Central Comercial e da imagem corporativa vieram dar mais força e identidade ao Grupo. “Hoje, os clientes já ligam para a Continental Hotels sabendo o que vão encontrar. Sabem que ao contactar-nos, acedem a uma oferta muito diversificada”, diz Mecildes Évora. Cristina Baptista Continental Hotels Espanha - Portugal Fotografia: Rafael G. Antunes Quando o Hotel se transforma em casa Já imaginou o que será viver num hotel? Para Rui Gago e Domingos Vinha, o Holiday Inn Lisbon – Continental é praticamente uma segunda casa – ou talvez a primeira, uma vez que acabam por passar mais tempo ali do que na sua própria casa. As responsabilidades comerciais na multinacional Arbora & Ausónia mantêm-nos em Lisboa de segunda a sexta – com algumas viagens pelo meio. No final da semana fazem a mala e rumam ao Algarve e ao Douro Litoral. É assim há quase 20 anos para estes dois hóspedes especiais. Fotografia: Rafael G. Antunes A antiguidade e assiduidade destes clientes valeu-lhes uma surpresa, recentemente: “Quando voltámos, ao final da tarde, tínhamos todo o staff à nossa espera na recepção, com bebidas, acepipes e uma estadia para a família nas ilhas”. Fotografia: Rafael G. Antunes Quando começou a ficar no hotel com regularidade, Rui Gago estava casado há seis ou sete meses. Depois veio o primeiro filho, hoje com 14 anos: “Não é fácil sair de casa todas as semanas. Mas o ambiente familiar do hotel e alguns momentos de conversa com o meu colega de trabalho e com alguns empregados mais próximos acabam por colmatar, em parte, a falta da família”, explica o key account manager Domingos Vinha, chefe de vendas, casado e pai de duas jovens de 20 e 27 anos, diz que a ideia de arrendar uma casa já lhe passou pela cabeça, mas cedo chegou à conclusão de que não compensa: “Aqui encontro tudo feito, não tenho que me preocupar com contas de água e luz, e não me sinto sozinho”. “O hotel garante-nos cama e roupa lavada, restaurante e bar com horário alargado”, acrescenta Rui Vinha, recordando o chá com mel que lhe preparam quando está doente. “Além disso, está bem localizado, perto dos espaços desportivos e culturais da cidade”. Rui Gago Domingos Vinha 18/19 Guia > Um Destino, Um Hotel Sam Se acordar com um sorriso do James Dean, trocar um olhar com a Audrey Hepburn no elevador ou se vir envolvido numa cena do filme Casablanca enquanto percorre o corredor a caminho do pequeno-almoço, o mais provável é estar no Hotel Flórida. O melhor que tem a fazer é viver o filme da sua vida no conforto deste Hotel de charme de 1941, situado no coração de Lisboa. Boa rodagem! Continental Hotels Espanha - Portugal Fotografia: Rafael G. Antunes Play it again… Três pontos fortes O responsável pelo Hotel Flórida, David Costa, aponta três boas razões para uma visita. A primeira é a localização privilegiada, junto Fotografia: Rafael G. Antunes Fotografia: Rafael G. Antunes No primeiro andar, cada quarto conta uma estória diferente, protagonizada por grandes estrelas do grande ecrã – como James Dean ou Marilyn Monroe – ou dirigida por grandes realizadores, como Alfred Hitchcock ou David Lynch. Uma paragem no corredor de acesso aos quartos vai trazer-lhe à memória os amores do Chico e da Tatão – personagens da comédia O Pai Tirano, que se estreou no ano de abertura do Hotel – ou as aventuras do pátio mais conhecido de Lisboa, o das Cantigas. O Hotel Flórida é um dos 25 hotéis do Grupo Continental Hotels Espanha - Portugal e está associado comercialmente à marca Sterling Design. Tem 72 quartos, em tipologia Twin, King Size, Duplo e Suite Júnior. Em 41, abria as portas com assinatura do arquitecto Jorge Chaves, uma das referências do Movimento Moderno em Portugal. Desde então, presenciou muitos dos momentos marcantes da história da cidade e foi palco de grandes eventos. Nos tempos áureos, nas décadas de 40 e 60, recebeu políticos, desportistas, músicos e actores de cinema. Pelé e Johnny Halliday são duas figuras que o responsável do Hotel, David Costa, se recorda de ver perpetuadas em fotografias, quando em 2006 assumiu o desafio e a grande responsabilidade de o renovar e de o devolver à ribalta. “A construção da nova imagem foi em grande parte inspirada neste glamour que teimava em persistir”, conta. Nessa altura, que coincidiu com a aquisição do Hotel pelo grupo Continental, “cada nova peça que íamos encontrando, nos motivava a recriar e valorizar o passado”. ao Marquês de Pombal, que faz deste Hotel um ponto de partida perfeito para conhecer os locais mais emblemáticos da cidade: a Baixa, o Chiado, o Bairro Alto, o Castelo e Alfama. A segunda boa razão prende-se com o serviço. O Flórida é um hotel de média dimensão, o que lhe permite receber bem, num ambiente intimista. Muitos dos profissionais estão há longos anos na equipa, viveram os bons e os maus momentos, e por isso não despem a camisola. “No fundo, assumem todos o papel de director, porque sentem o Hotel como seu. Exigem sempre o máximo de profissionalismo, a eles próprios e aos colegas que vão chegando”, conta David Costa. Fotografia: Rafael G. Antunes Entrar no Hotel Flórida é fazer uma viagem no tempo. O espaço amplo, as superfícies lisas e o já emblemático chão de mármore em xadrez preto e branco remetem para as referências arquitectónicas do modernismo de meados do século XX. O mobiliário combina peças retro com acrílicos incolor, que por sua vez rimam com o vidro mate iluminado das paredes de fundo do bar, num conjunto que parece vindo de um futuro projectado nos anos 70. O piano negro e o projector de luz fazem adivinhar o espírito da música e do cinema que inspirou a decoração do Hotel. De repente, imagina-se no cenário de Casablanca, a ouvir Sam no reencontro de Rick e Ilsa, anos depois de se terem apaixonado em Paris: “You must remember this, a kiss is still a kiss… a sign is just a sign…”. 20/21 Guia > Um Destino, Um Hotel Fotografia: Rafael G. Antunes O conceito do Hotel é a terceira boa razão para uma visita. Este conceito resulta da fusão entre a sua personalidade – construída ao longo de 70 anos de história – e o cinema, que faz a ponte entre o glamour passado e o glamour de sempre, traduzido nos filmes e nos seus personagens míticos. O resultado é “uma combinação serena, mas vibrante, que se ama ou se odeia”, diz o responsável. O mais provável é que ame e que saia do Flórida já com vontade de voltar. It may be the beginning of a beautiful friendship. Continental Hotels Espanha - Portugal Cinema, fotografia e música O Hotel Flórida não se limita a receber o cinema. Vai à procura dele, incentiva-o e serve-lhe de cenário. Foi em 2010 o Hotel oficial da Festa do Cinema Italiano e é também o Hotel oficial dos festivais Indie Lisboa e Queer Lisboa, ambos com casa-mãe no cinema São Jorge. Colabora pontualmente com o Doc Lisboa e serve de inspiração a inúmeros realizadores de cinema, que o usam para as suas filmagens. Foi o caso de Bruno Lourenço, no filme Tony; de Cláudia Clemente em A Outra; e de André Badalo numa curta-metragem ainda por lançar, entre outros. São também inúmeras as sessões fotográficas que se realizam no Hotel. Edgar Keats, Mário Príncipe, Alípio Padilha, Joana Linda e Maria Rita são alguns dos artistas que o revelaram numa outra perspectiva e contexto. Estes trabalhos acabam invariavelmente na Internet, propagando-se como vírus benéficos nas redes sociais. “Trata-se de uma forma interessante de conquistar públicos sensíveis a estas formas de expressão artística e de chegar a novas gerações, ao mesmo tem- po que afirmamos a nossa personalidade”, explica o responsável do Hotel, David Costa. A música é outra forma de afirmação do Hotel Flórida. A parceria com a produtora Música no Coração trouxe já ao Hotel centenas de artistas. Bandas como Cut Copy, Lykke Li, John Butler Trio, Carlinhos Brown, The Wailers, Mayer Hawthorne, Beirut, entre outros, fizeram do Florida a sua casa para as actuações nos festivais Delta Tejo, Super Bock SuperRock, CoolJazz Fest, Sumol Summer Fest, Sudoeste TMN e Super Bock em Stock. Só em Julho e Agosto foram alojadas 43 bandas. Ainda no campo da música, o Hotel destaca-se com a realização do Quintas à Pala. Nascido da parceria com o jornal Metro, o evento vai já na vigésima-quinta edição, desde Junho de 2007. É na última quinta-feira de cada mês, tem lugar na pala da varanda do Hotel – com vista para o Marquês de Pombal – e a comida, a bebida e a música são mesmo “à pala”. Entre as vozes que animaram o espaço estão as de David Fonseca, Mafalda Veiga, André Sardet, Da Weasel, Luís Represas, Expensive Soul, SoulBizness e José Cid. Fotografias: Rafael G. Antunes 22/23 Guia > Um Destino, Um Hotel Um gestor com alma de comunicador Lisboa: da tela para a rua O Hotel Flórida é um ponto de partida perfeito para descobrir a cidade. Depois de um pequeno-almoço demorado, com vista para o Marquês de Pombal, sugerimos-lhe que desça a Avenida da Liberdade a pé e que espreite as casas de alta-costura internacional. Sinta o palpitar de Lisboa no Rossio, na Praça da Figueira e no Martim Moniz, para voltar depois aos Restauradores e apanhar o ascensor centenário da Glória, onde cantava Teresa Salgueiro no filme Lisbon Story, de Wim Wenders. Mergulhe então no ambiente ecléctico do Bairro Alto e descubra bares e lojas de design arrojadas, lado a lado com tascas, alfarrabistas e mercearias de sempre. Se começar a caminhar no sentido do rio, encontra o Chiado, uma zona sofisticada, de cafés emblemáticos, escolas de arte e teatros. Uma zona feita de pessoas, que descem e sobem a rua Garrett; tiram fotografias junto da estátua de Fernando Pessoa, no café A Brasileira; fazem música, riem e combinam o próximo jantar de amigos. Logo ao lado está Continental Hotels Espanha - Portugal David Costa, Bina Leitão e Carina Couceiro. o Carmo, palco da revolução dos cravos de 25 de Abril de 1974. Desde o Largo do Carmo pode descer para a Baixa no elevador de Santa Justa, um elevador vertical concebido por um discípulo de Gustave Eiffel. Já na Baixa pombalina, o melhor será percorrer a Rua Augusta, desembocar no Terreiro do Paço e alargar os horizontes na imensidão do Tejo. Se gosta de Fado e quer conhecer melhor a sua história, aconselhamos uma visita ao Museu do Fado, que está um pouco para lá do Campo das Cebolas, no Largo do Chafariz de Dentro. Perca-se depois nas escadarias de Alfama, com destino ao Castelo. Com sorte – ou com um mapa na mão – pode ser que passe pelo miradouro das Portas do Sol, uma varanda com vista para a encruzilhada de Alfama, para o Panteão e para a Igreja de São Vicente de Fora, construída após a conquista da cidade aos mouros. Fotografia: Rafael G. Antunes O responsável está à frente da gestão do Hotel Flórida desde Junho de 2006 e é membro do Grupo Continental Hotels desde 2000. Estudou Comunicação Empresarial e frequenta actualmente o curso de Graduação em Direcção Hoteleira, na Escola de Hotelaria de Lisboa. Confessa que a procura de novas formas de promoção do Hotel Flórida lhe traz um gosto especial e admite o orgulho que sente ao aperceber-se do feedback ao trabalho que foi feito nos últimos anos: “O Hotel tem hoje uma luz diferente, que é reconhecida pelos clientes”. Fotografia: Rafael G. Antunes Um hotel nunca fecha e por isso o trabalho é exigente e está sempre a recomeçar. Há que garantir que os padrões de qualidade se mantêm em cada serviço prestado e que tudo funciona da melhor forma. Há que coordenar equipas, incutir a filosofia da marca e do grupo Continental e assegurar que a mensagem que passa para o cliente é consistente e coerente. E há ainda que ser competitivo num mercado muito concorrencial. De tudo isto se encarrega David Costa e a sua equipa. Fotografia: Rafael G. Antunes “O Hotel Flórida abriu as portas em 1941, com assinatura do arquitecto Jorge Chaves” 24/25 Voe sem sobressalt os Guia > Conselhos e Dicas para as suas Viagens Quando compra um bilhete de avião, está a assinar um contrato de prestação de serviços, com direitos e obrigações. Não deixe que, por esquecimento ou desconhecimento, um impasse burocrático abrande o entusiasmo das suas férias ou desvie a sua atenção do propósito profissional da sua viagem. Continental Hotels Espanha - Portugal O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) é o organismo responsável pela aplicação dos direitos dos passageiros que partem ou chegam aos aeroportos nacionais, em transportadoras comunitárias. Para evitar dissabores e surpresas desagradáveis, o melhor será ler com atenção os conselhos do INAC. Informação geral Na compra do bilhete de avião, obtenha informação sobre o preço, aeroporto de partida (lembre-se que há cidades com vários aeroportos), procedimentos em escalas intermédias, penalizações por alteração ou cancelamento da viagem e outras condições de aplicação da tarifa. Deixe um contacto telefónico para que possa ser informado de eventuais alterações. Saiba se são necessários documentos especiais: passaporte, vistos, autorização para menores de 18 anos, etc. Se chegar à última hora, pode conseguir chegar a tempo ao avião, mas as bagagens não… Cumpra as indicações do check-in no que se refere à hora e ao número da porta de embarque. Se detectar alguma irregularidade na sua bagagem, reporte-a à companhia aérea antes de sair da sala de desembarque. Dicas para evitar problemas com a sua bagagem Informe a companhia aérea, com antecedência, da necessidade de assistência, refeições especiais ou situações de mobilidade reduzida, crianças não acompanhadas, etc. Se o voo incluir duas transportadoras aéreas, perante o passageiro a última assume, geralmente, todas as responsabilidades. Volte a confirmar a sua reserva e os horários do voo antes de iniciar a viagem. Facilite a passagem no raio “x”: use roupas e sapatos sem aplicações metálicas e evite deixar objectos como chaves ou telemóveis nos bolsos. Coloque uma Etiqueta de Bagagem com o nome e morada do seu proprietário no exterior e interior de cada volume que vai despachar. Retire todas as etiquetas referentes a viagens anteriores. Certifique-se que o destino inscrito na etiqueta de registo de cada uma das bagagens é o desejado. Em viagens de grupo, não despache a bagagem em conjunto com a do passageiro que faz o check-in em primeiro lugar. Certifique-se que recebe a etiqueta da sua própria bagagem. Conselhos importantes Cumpra as regras relativamente às dimensões e peso da bagagem a transportar na cabine do avião. Não ponha tesouras, canivetes, corta-unhas, limas ou brinquedos que imitem armas na bagagem de mão. É proibido. Se, à chegada ao destino, a sua bagagem não aparecer, reporte o facto à companhia aérea e preencha a reclamação. Só poderá transportar líquidos – sopas, geles, loções, perfumes, aerossóis, etc. – na bagagem de cabine em recipientes com capacidade até 100 mililitros, e sem exceder um litro, no total. Os frascos devem ser acondicionados num saco de plástico transparente com sistema de fecho e abertura fácil, com dimensão de 19cm x 20cm. Procure escolher voos que minimizem os problemas com as bagagens. Por ordem decrescente, prefira voos directos sem escala; voos directos com escala, mas sem mudar de avião; voos online, isto é, com mudança de avião mas com a mesma companhia aérea; e, por último, voos interline, isto é, com mudança de avião e de companhia aérea. Evite colocar na bagagem despachada artigos valiosos, como jóias, material informático ou fotográfico, telemóveis, etc. Pelo sim, pelo não, inclua na bagagem de mão artigos de higiene e uma muda de roupa. Cuidados essenciais Apresente-se no balcão de check-in com a antecedência estipulada pela companhia aérea, operador turístico ou agente de viagens autorizado. 26/27 Guia > Um Fim-de-Semana em... Madrid A cidade das muitas cidades Madrid é a cidade monumental da dinastia dos Bourbon, é a cidade dos palácios e dos mosteiros, a cidade dos parques e jardins, das artes e das compras. Cada bairro, uma história e um carácter diferente e marcado; cada tapa, um prazer; cada bar, uma festa; cada pessoa, um sorriso. Madrid é uma cidade vibrante, com muitas cidades dentro. Descubra a sua! Continental Hotels Espanha - Portugal Dizem que tem um céu especial, cujas múltiplas tonalidades invadiram as telas dos pintores; um céu que dá um ambiente único aos pátios e terraços e é propício a longas tardes e noites de conversa nas esplanadas. Mas dizem também que a alma desta cidade está nas suas gentes, às quais se juntaram outras gentes dos quatro cantos de Espanha e dos quatro cantos do mundo, num conjunto multicultural que acrescenta energia à cidade. As ruas estão sempre cheias e nunca é demasiado tarde para combinar um café ou para irse de copas. É do movimento de todas estas pessoas, das suas ideias, dos seus encontros e desencontros, que nasce a vida de Madrid – uma vida intensa, cheia de brilho, novidades e experiências. Sem intervalos. o monumento mais emblemático da zona a que se chama Madrid de los Austrias, a dinastia austríaca dos Habsburgo que reinou em Espanha até 1700. A marca dos Austrias estende-se à Plaza de la Vila, onde estão concentradas a Torre de los Lujanes, do século XV, com influências árabes; a Casa Cisneros e a Casa de la Vila, do século XVIII, em estilo barroco. Continuando pela Calle Mayor vai encontrar a Catedral de la Almudena. De exterior neoclássico austero e interior neogótico, este templo é a sede episcopal da Arquidiocese de Madrid. Ao lado, ergue-se o Palácio Real, de 1738, rodeado de esplêndidos jardins. Não deixe de Entre mil roteiros possíveis, a Hortelã & Pimenta sugere-lhe um roteiro de fim-de-semana, sem sair do distrito Centro e Retiro, que formam o coração da cidade. O Centro reúne os mais belos e mais antigos monumentos, as ruas mais comerciais e os organismos governamentais mais importantes. Já o Retiro destaca-se pelo jardim com o mesmo nome. Bom passeio! Alcalá está a Gran Vía, a Broadway de Madrid. Aqui concentram-se inúmeras salas de cinema e teatro, luminosas e elegantes, com grandes pósteres exteriores aludindo ao filme em estreia ou à peça ou musical em exibição. O melhor será dar uma espreitadela no cartaz cultural e reservar bilhetes antes de partir de viagem, para não correr o risco de ficar à porta. Para o fim da noite, sugerimos-lhe a zona boémia e descontraída de Malaseña e o bairro gay de Chueca. Em alternativa, tem as Huertas e a Plaza de Sant’Ana, mais tradicionais e turísticas. domingo Depois de um sábado tão cheio de actividade, nada melhor do que passar a manhã de domingo no Retiro, o principal parque público de Madrid. Se estiver bom tempo, vai encon- sábado Comece o dia com uma tortilha de batata na Plaza del Sol, quanto mais não seja porque é o ponto zero da cidade e da rede de estradas de Espanha e ponto de encontro dos madrilenos. É aqui que está o urso e o medronheiro, um dos principais símbolos da cidade. Entre na Calle Mayor e desvie logo a seguir para a Calle Postas. Demore-se junto dos artesãos e das estátuas humanas, habituais nesta zona, e não deixe de reparar nas casas de presunto e de trajes tradicionais. Quando menos esperar, os seus olhos vão avistar a Plaza Mayor, para lá de um dos muitos arcos que lhe dão acesso. Foi desenhada pelo arquitecto Juan de Herrera no século XVII para o Rei Felipe II e é o visitar e de apreciar os frescos de Tiépolo e as pinturas de Caravaggio, Velazquez, Rubens e Goya, para além de uma excelente colecção de armaduras e de vários instrumentos de corda Stradivarius. Antes do almoço, faça uma pausa para provar o vinho doce ou seco do Anciano Rey de los Vinos, uma taberna centenária e castiça, aberta desde 1909 em frente à Catedral. Para o almoço, sugerimos-lhe o cozido à madrilena no restaurante La Bola. Esta casa de 1870 continua a servir o típico cozido em panela de barro individual, cozinhado em carvão de azinheira a fogo lento. A caminho do número cinco da Calle La Bola, irá passar pela Plaza de Oriente e pelo Teatro Real, o teatro de ópera de Madrid. Suba depois à Plaza de España e peça para ser fotografado ao lado de D. Quixote e do companheiro Sancho Pança, que figuram junto do seu autor, Miguel de Cervantes. Esta praça dos anos vinte é dominada pelo Edifício Espanha, símbolo do franquismo e, durante alguns anos, o edifício mais alto da Europa. A ligar a Plaza de España à Calle de trar cantores, músicos, pintores, acrobatas de fim-de-semana, cartomantes e manejadores de títeres. Caminhe por entre as árvores, dê um passeio de barco no lago principal junto ao monumento ao rei Alfonso XII e, quando estiver cansado, estenda-se na relva e fique a ouvir os risos das crianças, dos jambés e das guitarras. O Parque do Retiro tem mais de um quilómetro quadrado de dimensão e fica em pleno centro da cidade. Com uma infinidade de estátuas, fontes e monumentos comemorativos, que foram povoando os jardins ao longo dos séculos, parece um museu ao ar livre. Não perca o Paseo de las Estatuas, a Fuente del Angel Caído, cuja principal estátua representa o diabo; a Rosaleda, particularmente perfumada na Primavera, quando as rosas começam a despontar; a Casa de Vacas, antiga vacaria onde se celebram hoje espectáculos e exposições; ou o Palacio de Cristal, construído por Velázquez Bosco no final do século XIX para a Exposi- 28/29 Guia > Um Fim-de-Semana em... ção das Ilhas Filipinas e que funciona hoje como espaço de exposições temporárias do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía. Já comia alguma coisa? Qualquer um dos muitos bares, tabernas ou restaurantes da zona servem um vinho ou uma cerveja, acompanhados da tradicional tapa. É muito vulgar ver os bares cheios de gente a conversar animadamente de pé, enquanto picam qualquer coisa. O melhor é ser espanhol em terras de Espanha e ir provando um pouco de cada: callos madrilenos, batatas bravas ou alioli, paelha à valenciana, polvo à galega, os mariscos, as empadas de Toledo ou o pescadito frito. Continental Hotels Espanha - Portugal Não deixe Madrid sem percorrer o Paseo del Arte e visitar um dos seus museus. Comece por descer até à Plaza de Cibeles, onde a deusa da terra, da agricultura e da fecundidade é transportada num coche puxado por leões. Este monumento do século XVIII, de Ventura Rodriguez, está no centro de uma enorme rotunda, rodeada de edifícios monumentais, como o Banco de España, o Palacio de Telecomunicaciones, o Palacio de Linares e o de Buenavista. Se olhar para Sul, museus do mundo: o Museu do Prado, o Museo Thyssen e o Museu Rainha Sofia. É um privilégio visitar qualquer um deles. No Prado, entre milhares de jóias da história da arte, vai poder contemplar As Meninas, de Velázquez, e Os Fuzilamentos, de Goya. No Thyssen, pode fazer uma viagem cronológica pela pintura ocidental, com principal relevo para a holandesa. Finalmente, no Museu Rainha Sofia vai encontrar obras europeias, do século XIX à actualidade. O ponto alto da visita é o quadro Guernica, de Pablo Picasso, que representa o ataque aéreo à cidade basca em 1937. Só por si, esta expedição pela pintura e por alguns dos mais representativos episódios da história de Espanha já justifica esta viagem. Vá a Madrid e traga-a no coração. verá o Paseo del Arte, igualmente monumental. Esta avenida liga a Plaza Cibeles à belíssima estação de Atocha e concentra num triângulo três dos mais importantes Holiday Inn Express Madrid-Getafe O Hotel Holiday Inn Express Madrid-Getafe é uma boa opção de alojamento, uma vez que lhe oferece qualidade, conforto e um preço interessante, com pequeno-almoço incluído. Caso viaje com a família, saiba que o Hotel tem quartos que podem acolher dois adultos e uma ou duas crianças. Todos os quartos têm chá e café gratuitos, televisão plasma com canais pagos, secador de cabelo, ligação WIFI à Internet e telefone directo. Se for de carro, não precisa de se preocupar com estacionamento, uma vez que o hotel dispõe de um parque exterior grátis para os clientes. O bar está aberto até à meia-noite e oferece bebidas y snacks, que poderá apreciar calmamente numa zona lounge. Do Hotel ao centro de Madrid demora 15 minutos de carro, pela auto-estrada A-4. Mas se a sua intenção é combinar a visita à cidade com um programa de entretenimento diferente, também está no sítio certo, uma vez que o hotel fica perto do Parque Warner Bros, do Zoo e do Parque de Atracções Faunia. Para além do Hotel Holiday Inn Express Madrid-Getafe, na zona de Madrid pode contar com os Holiday Inn Express Rivas, Alcobendas, Alcorcón e Madrid Airport. Boa estadia. TApa O nome tapa advirá das tabernas e do hábito antigo de tapar o copo de vinho com o troço de pão ou com uma fatia de presunto, para proteger o interior. “No Prado, entre milhares de jóias da história da arte, vai poder contemplar As Meninas, de Velázquez, e Os Fuzilamentos, de Goya.” 30/31 Negócios O coaching da moda Tem vindo a ganhar terreno um pouco por todo o mundo. Já em voga na Europa e na América nas últimas décadas, só mais recentemente começou a dar os primeiros passos no nosso país. O seu impacto tem sido de tal forma positivo, que é já considerado pelos responsáveis de Recursos Humanos uma ferramenta indispensável no desenvolvimento das competências dos seus colaboradores. O Coaching está definitivamente na moda. Continental Hotels Espanha - Portugal A filosofia do Coaching assenta no princípio de que todos os seres humanos sonham com a possibilidade de se satisfazerem pessoal, social e profissionalmente e merecem a oportunidade de o fazerem da melhor forma possível. Assenta também no pressuposto de que o ser humano possui capacidade de desenvolvimento e assume-se como um processo de estímulo, com o objectivo de gerar novas perspectivas e de auxiliar o indivíduo a alcançar os resultados desejados. Fazer Coaching não significa dizer às pessoas o que fazer, mas sim ajudá-las a ter um maior controlo das suas vidas e a avaliar o que estão a fazer de acordo com os seus objectivos, sonhos, valores e intenções. Coach é uma palavra inglesa de origem húngara (kocsi), presente em várias línguas: francesa (coche), alemã (kotsche) e holandesa (koets), por exemplo. Kócs é a cidade húngara onde a palavra foi utilizada pela primeira vez para designar “carruagem de quatro rodas”. Esta analogia à “carruagem” ajuda-nos a entender melhor o significado de Coaching, já que o seu processo consiste em transportar de forma voluntária uma pessoa, de uma situação para outra. Outro sentido para a palavra coach é técnico ou treinador de profissionais e, na gíria universitária norte-americana, “tutor particular”. Hoje em dia, existe a tendência para dar ao coaching o significado de “treino”, já que o coach nos ajuda a encontrar o caminho, a eliminar os obstáculos e a tirar o melhor partido da satisfação das nossas necessidades. Mas porque está o coaching tão na moda? Porque vivemos numa sociedade com novas e múltiplas exigências. O mundo exterior obriga-nos, frequentemente, a que nos adaptemos a situações inesperadas e a que tomemos decisões de forma rápida. As mudanças são constantes, quer profissional quer pessoalmente, e a toda a hora nos é exigido um alto nível de excelência. Há uma pressão pessoal e social cada vez mais forte, sem dúvida. Perante estes factores, as pessoas podem necessitar de buscar ajuda externa, de recorrer a alguém que actue como orientador ou como um agente motivacional na resolução de situações com as quais poderemos ter alguma dificuldade em lidar. Daí o sucesso do coaching, principalmente no mundo empresarial, onde é frequente os altos cargos executivos recorrerem a esta prática, de forma a enfrentarem transformações intrínsecas às organizações para as quais trabalham, ou mesmo nas suas vidas pessoais. Afinal, são eles que lidam diariamente com os colaboradores e que têm a autoridade e a responsabilidade máxima dentro de uma organização. Um líder que tenha claro a sua visão e os seus objectivos, mais facilmente consegue levar a sua empresa a bom porto. Mas não é apenas no mundo dos negócios que o coaching se tem vindo a desenvolver. No meio artístico e desportivo, e até mesmo na política, esta prática começa também a ter inúmeros adeptos. Salma Hayek, Julia Roberts, Madonna, Hillary Clinton ou Andre Agassi são apenas alguns dos famosos que contrataram os serviços de um coacher para abrir novos horizontes em situações particulares das suas vidas. Em Portugal, José Mourinho é talvez umas das referências mais significativas, tendo recebido orientação e actuando ele próprio como coacher das equipas onde tem treinado. 32/33 Negócios Entre muitas definições para a palavra coaching, apresentamos a da IDF – International Coaching Federation: O coaching consiste numa relação profissional contínua que ajuda a obter resultados extraordinários na vida, profissão, empresa ou negócios das pessoas. Mediante este conceito, o cliente tem a possibilidade de aprofundar o seu conhecimento, aumentar o seu rendimento e melhorar a sua capacidade de vida. Em cada sessão o cliente elege o tema de conversação, enquanto o coach escuta e contribui com observações e perguntas. O método interactivo cria transparência, motiva o cliente para actuar face aos seus objectivos pessoais. O coaching tem como ponto de partida a situação actual do cliente e centra-se no que este está disposto a fazer para chegar onde gostaria de estar no futuro. Continental Hotels Espanha - Portugal “Mediante este conceito, o cliente tem a possibilidade de aprofundar o seu conhecimento, aumentar o seu rendimento e melhorar a sua capacidade de vida.“ Continental Hotels Espanha - Portugal * Frequency/partner credits may be issued in currencies other than miles and miles awarded may vary by airline. † subject to room availability. ** platinum members only. terms and conditions apply. †† toll charges apply. • * os créditos de frequência/parceiros podem ser emitidos noutras unidades além de milhas, e as milhas atribuídas podem variar em função da companhia aérea. † sujeito a disponibilidade de quarto. ** apenas membros platinum. sujeito a termos e condições aplicáveis. †† chamada paga. Continental Hotels Espanha - Portugal Doce ou salgado? 36/37 Gourmet > À conversa com o chefe... No Restaurante Bordalo Pinheiro do Hotel Radisson Blu Lisboa, o sal está nas mãos do chefe Jorge Machado e o açúcar nas do Chefe Dinis Laranjo. Ambos na casa dos trinta, foi na cozinha que sempre sonharam trabalhar e é na combinação de ingredientes que se sentem em casa. Quer escolha doce ou salgado, o prazer é garantido. O peixe fresco é o seu alimento de eleição, aquele que mais gosta de cozinhar. E não dispensa o azeite e o alho na cozinha, não fosse Continental Hotels Espanha - Portugal Fotografia: Rafael G. Antunes Jorge Machado fez o curso de Hotelaria e Turismo em Faro e terminou há pouco um bacharelato em Produção Alimentar no Estoril. A sua primeira experiência profissional foi em 1998, no restaurante do Pavilhão de Portugal da Expo 98, em Lisboa. Hoje é Chefe de Cozinha do restaurante Bordalo Pinheiro, no Hotel Radisson Blu Lisboa. É ele que define o menu e as sugestões do Chefe, pois claro. Entre as funções de coordenação de uma equipa de 15 pessoas e o controlo de vendas e encomendas, encontra sempre um momento para pôr as mãos na massa e experimentar novos pratos e novas combinações. Se a cozinha é uma arte? “Nem todos somos artistas, mas sim, a cozinha pode ser uma arte”, diz o chefe. “Um sabor pode ser inesquecível, como a experiência dos aromas de infância”. Jorge Machado Fotografia: Rafael G. Antunes As especiarias e o chocolate fazem parte da história de vida dos dois Chefes desde a infância, quando ainda viviam no Alentejo. Jorge Machado recorda as brincadeiras de tachos com um amigo que também se haveria de tornar cozinheiro e Dinis Laranjo conta que mal chegava ainda à bancada da padaria do avô quando começou a fazer salame. Os professores chamavam-lhe o pasteleiro. Dinis Laranjo ele filho da tradição culinária mediterrânica. Diz, no entanto, que a oferta do hotel resulta principalmente do gosto e da aprovação do cliente, a referência número um do seu trabalho: “A criatividade neste caso é condicionada pelo conhecimento que temos do cliente e das suas expectativas. Tentamos ter uma oferta consensual para agradar a um público vasto”. Jorge Machado classifica o Buffet do Restaurante Bordalo Pinheiro como internacional. Aos pratos da cozinha tradicional portuguesa juntam-se as tartes e a estética francesa, as massas italianas e o caril indiano, por exemplo. Como alternativa à carta, o Buffet está disponível de segunda a sexta, à hora do almoço. Nas restantes refeições servem somente à carta, com uma oferta igualmente vasta e de qualidade. Dinis Laranjo, o Chefe de Pastelaria do Restaurante Bordalo Pinheiro, fez o Curso de Pastelaria e Panificação na Pontinha e foi acrescentando à formação de base várias especializações em chocolate, decoração de bolos, entre outras. A sua referência é a doçaria belga e francesa e o produto de eleição, o chocolate. Sonha com a possibilidade de fazer Fotografia: Rafael G. Antunes Uma pitada de açúcar Nome: Dinis Laranjo Idade: 33 anos Há quanto tempo trabalho no Grupo Continental Hotels: Dois anos Profissão: Chefe de Pastelaria do Hotel Radisson Blu Lisboa Comida que lhe traz recordações de infância: Salame de chocolate Ingredientes com que gosta mais de cozinhar: Chocolate Era capaz de fazer uma viagem só pelo prazer de comer…marisco. Em casa cozinha…esporadicamente Fotografia: Rafael G. Antunes Fotografia: Rafael G. Antunes Nome: Jorge Machado Idade: 35 anos Há quanto tempo trabalho no Grupo Continental Hotels: Há quase três anos Profissão: Chefe de Cozinha do Hotel Radisson Blu Lisboa Comida que lhe traz recordações de infância: Açorda de bacalhau Ingredientes com que gosta mais de cozinhar: Peixe fresco Era capaz de fazer uma viagem só pelo prazer de comer…uma boa comida tradicional Em casa cozinha…constantemente Fotografia: Rafael G. Antunes OS mestres 38/39 Gourmet > À conversa com o chefe... uma formação na Bélgica, mas enquanto esse projecto não se concretiza não deixa de procurar ser inovador e de conhecer novas tendências. Refere, por exemplo, um arroz doce com açafrão que provou recentemente e que o surpreendeu. Apesar de viver rodeado de mousses, cremes, tartes e bolos, não é guloso: “Gosto muito de trabalhar os ingredientes, de fazer o empratamento e de experimentar, mas para comer não sou grande prato”, conta Dinis Laranjo, que antes de juntar-se ao grupo Continental preparava os doces para as revistas da especialidade de um conhecido grupo editorial português. Continental Hotels Espanha - Portugal Fotografia: Rafael G. Antunes Fotografia: Rafael G. Antunes Numa altura em que a saúde e a boa forma estão entre as preocupações das pessoas, condicionando os seus hábitos alimentares, Dinis Laranjo não vê as dietas como inimigas do seu ofício. “A doçaria vai evoluindo no sentido de responder às aspirações do cliente. Se, por um lado, já reduzimos o açúcar em algumas receitas da doçaria portuguesa, por outro lado há sempre alternativas mais ligeiras do ponto de vista calórico, como os morangos com iogurte ou a panacota feita com natas light”. De uma forma ou de outra, o mais importante é que o cliente fique satisfeito. E às vezes fica de tal forma satisfeito que até pede a receita e leva-a para casa, conta o chefe. Fotografia: Rafael G. Antunes “Gosto muito de trabalhar os ingredientes, de fazer o empratamento e de experimentar, mas para comer não sou grande prato” 40/41 Sabores do mar e da terra Os Chefes do Radisson Blu Lisboa abrem os livros de receitas e partilham os seus segredos. Para entrada, Camarão Marinado com Papaia e Molho Cocktail; para a sobremesa, Cheesecake de Framboesa. Mãos à obra! Fotografia: Rafael G. Antunes Gourmet > A sugestão do Chefe... CAMARÃO MARINADO COM PAPAIA E MOLHO COCKTAIL Ingredientes: • • • • • • • • • • Camarão 20/30 Papaia Coentros Gengibre Rabanetes Lima Azeite Virgem Extra Salada Ibérica Maionese Ketchup Preparação: Coza 4 camarões. Deixe-os arrefecer e descasque-os, mantendo o rabo. Ponha-os a marinar com coentros, gengibre, sumo de lima e azeite. Descasque e lamine a papaia. Corte o rabanete em juliana e faça o molho cocktail. Disponha tudo num prato. Sugestão: Emprate a papaia em leque. Disponha a salada ao centro, temperada com a marinada dos camarões. Sobreponha as lâminas de rabanete na base da salada e coloque os camarões no lado oposto à papaia. Sirva o molho em molheira. Continental Hotels Espanha - Portugal Fotografia: Rafael G. Antunes Fotografias: Rafael G. Antunes CHEESECAKE DE FRAMBOESA Ingredientes: • • • • • • • • 100 gr de bolacha tipo Maria 80 gr de margarina amolecida 1 colher de sopa de cacau em pó 2dl de natas 100 gr de queijo creme 4 folhas de gelatina 1dl de geleia de milho sem açúcar Doce de framboesa q.b. para decorar Preparação da carne: Triture a bolacha e misture com manteiga e cacau até obter uma massa homogénea. Forre o fundo de uma forma de fundo amovível e leve ao congelador. Demolhe as folhas de gelatina em água fria. Misture o creme de queijo com a geleia. Bata as natas e envolva o preparado. Escorra e dissolva as folhas de gelatina e misture com o preparado anterior. Verta na forma previamente untada com óleo e leve ao congelador para solidificar. Desenforme e decore com o doce de framboesa. Difícil será escolher 42/43 Gourmet > Com água na boca 1. Camarão marinado, O Restaurante Bordalo Pinheiro oferece uma selecção variada e requintada da gastronomia portuguesa e internacional. Entre as propostas da Carta e do Buffet, disponível ao almoço de segunda a sexta-feira, o mais difícil vai ser escolher. Fotografias: Rafael G. Antunes papaia e molho cocktail 2. salada de rúcula com queijo de cabra, pêra e frutos secos 3. Salmão fumado e marinado, folhas verdes e maçã granny smith Continental Hotels Espanha - Portugal 6. 7. Bolo de chocolate com gelado de baunilha Fotografias: Rafael G. Antunes Mousse de três chocolates 5. Cheesecake com molho de frutos vermelhos 4. Magret de pato assado ao molho de vinho do Porto com espargos verdes Continental Hotels Espanha - Portugal Continental Hotels Espanha - Portugal Continental Hotels Espanha - Portugal Continental Hotels Espanha - Portugal Continental Hotels Espanha - Portugal
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