Continental Hotels Espanha

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Continental Hotels Espanha
Continental Hotels Espanha - Portugal
Continental Hotels Espanha - Portugal
Continental Hotels Espanha - Portugal
Índice
4/5
Índice ı Editorial
Continental Hotels
Editorial
5
O Grupo – Tecnologia revoluciona oferta hoteleira
6
Em cena – Entrevista ao Secretário de estado do Turismo, Bernardo Trindade
8
Novidades e Destaques – Mercado acelera ritmo da hotelaria
14
Guia
Um destino, um hotel – Uma noite de filme no Hotel Flórida, em Lisboa
18
Conselhos e dicas para as suas viagens – Evite pesadelos nos aeroportos
24
Um fim-de-semana em... Madrid
26
Negócio
Saiba o que o Coaching pode fazer por si
30
Gourmet
À conversa com o Chefe – Jorge Machado e Dinis Laranjo falam da sua paixão pela cozinha
36
A sugestão do Chefe – Camarão Marinado com Papaia e Molho Cocktail e Cheesecake de Framboesa
40
Com água na boca – Delícias do Restaurante Bordalo Pinheiro
42
O seu espaço
Correio Hortelã & Pimenta – Sugestões e Opiniões dos leitores
46
Propriedade: Grupo Continental Hotels ∙ Periodicidade: Trimestral ∙ Tiragem: 3000 ex. ∙ Realização Editorial e Gráfica: Add Comunicação
Fotografia de Capa: Rafael G. Antunes ∙ Publicação Gratuita do Grupo Continental Hotels - Espanha Portugal
Continental Hotels Espanha - Portugal
Edit
orial
Presentemente, o Grupo alberga:
Depois do passo de gigante que foi a expansão
da operação para Espanha, com a compra de
14 unidades Holiday Inn em vários pontos do
país vizinho, o principal objectivo da Continental
Hotels Espanha – Portugal é agora consolidar
o negócio.
A crise económica e financeira influenciou e continua a influenciar todas
as áreas e sectores de actividade, nomeadamente o consumo e o turismo. A hotelaria não é excepção. Neste período de crise, a concorrência
aumentou e a guerra de preços obrigou à diminuição das tarifas médias
de estadia, reduzindo as margens dos hotéis.
Perante esta conjuntura – e apesar dos níveis de ocupação muito positivos nos principais centros urbanos onde o Grupo está presente – os
planos a médio prazo da Continental Hotels Espanha - Portugal não passam pela expansão. Passam, em vez disso, pela consolidação ao nível do
portfólio existente e das parcerias com as várias insígnias internacionais
representadas. O objectivo é sair desta fase ainda mais preparados para
os desafios e oportunidades que o futuro reserva.
Bem-vindo à segunda edição da Hortelã & Pimenta. Boa estadia – se for
o caso – e boas leituras!
Manuel Lourenço Marçal, Presidente do Conselho de Administração
Grupo Continental Hotels Espanha - Portugal
Ana Marçal
Fotografia: Rafael G. Antunes
Fotografia: Rafael G. Antunes
Na próxima edição:
A Hortelã & Pimenta conta com a participação das Directoras de Operações Ana Marçal e Gabriela Felgueiras.
Gabriela Felgueiras
Em Portugal 11 hotéis:
Holiday Inn Lisbon – Continental
Holiday Inn Lisboa
Radisson Blu Lisboa
Clarion Suites Lisboa
Quality Inn Praça da Batalha – Porto
Quality Inn Portus Cale - Porto
Comfort Inn Braga
Comfort Inn Fafe – Guimarães
Hotel Florida
Lezíria Parque Hotel
Holiday Inn Express Lisbon – Oeiras
RestauRação:
Great American Disaster
Continental Beyond Coffee
Continental Coffee Shop
Bordalo Pinheiro
Vasco da Gama
Aquarius
Em Espanha 14 hotéis:
Holiday Inn Express Barcelona 22@
Holiday Inn Express Madrid Alcobendas
Holiday Inn Express Alcorcón
Holiday Inn Express Getafe
Holiday Inn Express Girona
Holiday Inn Express Madrid Airport
Holiday Inn Express Málaga Airport
Holiday Inn Express Molins de Rei
Holiday Inn Express Montmeló
Holiday Inn Express Onda
Holiday Inn Express Rivas
Holiday Inn Express Valencia Bonaire
Holiday Inn Express Victoria
Holiday Inn Express Sant Cugat
Switch on
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Continental Hotels > O Grupo
A tecnologia revolucionou a gestão hoteleira e transformou o serviço prestado ao cliente. Reservas
feitas e confirmadas à distância e ao segundo, Internet rápida e uma ampla opção de canais de televisão
são hoje critérios prioritários na escolha do hotel. Para estar sempre à altura das expectativas do
cliente, o Grupo Continental Hotels Espanha – Portugal prepara novos investimentos em telecomunicações,
multimédia e Internet.
Desde que o Grupo Continental Hotels abriu
a primeira unidade, há 23 anos, o sector da
hotelaria mudou da noite para o dia. Nessa
altura, a maioria dos clientes fazia a reserva
ao balcão, à chegada, ou quanto muito telefonava ou enviava um fax, para ficar depois
a aguardar a confirmação. Já no hotel, o
cliente não estranhava se tivesse que escolher entre os apenas 12 canais de televisão
disponíveis. Muitos aproveitariam já o tempo para adiantar trabalho, mas a Internet
era ainda uma miragem.
Um dos administradores do Grupo Continental
Hotels Espanha – Portugal, Jorge Fialho, repara que, na sequência do aumento da concorrência e da diversificação da oferta, o cliente se
tornou mais exigente, o que obriga a empresa a ser mais criativa: “No Grupo Continental
Hotels Espanha – Portugal, o nosso objectivo é
inovar e gerir constantemente os nossos serviços para que os clientes se sintam confiantes
Continental Hotels Espanha - Portugal
“A qualidade que temos num hotel de cinco
estrelas, teremos num hotel de três.”
Jorge Fialho
Fotografia: Rafael G. Antunes
A realidade é hoje bem distinta. Se é certo
que o core business dos hotéis continua a ser
o alojamento, hoje as comunicações são um
serviço indissociável da hotelaria, funcionando como factor decisivo na escolha do cliente.
Este quer dormir e tomar o pequeno-almoço,
sim, mas não dispensa a Internet para se entreter ou para trabalhar – de preferência sem
fios, sem limites e o mais veloz possível; quer
sincronizar-se com a empresa no fim do dia de
trabalho e fazer troca de dados; e espera poder ver o noticiário da CNN ou da BBC e os videoclips na MTV ou na MCM, se lhe apetecer.
durante a sua estadia. Para isso, há que
ter a mente aberta para perceber o que
o cliente pretende e ter a capacidade de
surpreendê-lo”.
teorológica, bolsista ou de negócios. Ou
seja, todas as possibilidades da televisão e
da Internet, geridas através de um único
comando, num único monitor”, explica
Jorge Fialho.
Jorge Fialho começou a trabalhar aos 14
anos em contabilidade e está no Grupo
Continental Hotels desde Julho de 1981.
Na sua opinião, “o cliente deve poder dispor no hotel de toda a tecnologia de que
dispõe no dia-a-dia, na empresa ou em
casa, seja no campo das telecomunicações,
multimédia ou Internet”. Neste esforço de
equipar os espaços públicos e os quartos
dos hotéis com os mais recentes produtos
electrónicos, os fornecedores de tecnologia
são parceiros fundamentais: “Há que trabalhar com os melhores e acreditar neles”,
defende. As marcas conhecidas e reconhecidas são desde logo garantia de qualidade
aos olhos do cliente. No que respeita à Internet, o Grupo trabalha com a PT e com
a ONI em todos os hotéis localizados em
Portugal. Os canais de televisão chegam
através da Zon. Enquanto distribuidor de
produtos, o Grupo está sempre disponível
para funcionar como uma plataforma de
teste, uma vez que isso permite antecipar
as novidades aos seus clientes.
Outra modernização em curso prende-se
com as comunicações por telefone. Hoje,
existe uma central telefónica por cada
um dos 11 hotéis abertos em Portugal.
O que se pretende é virtualizar e unificar
as centrais, de forma a facilitar a comu-
Para optimizar estes serviços, o Grupo Continental
Hotels prevê investir a curto prazo na instalação de uma rede estruturada eficaz, que
irá melhorar globalmente os serviços de Internet, voz e Multimédia. A modernização
das tecnologias de informação e comunicações e das plataformas tecnológicas são um
objectivo constante, que está sempre por
atingir. No ano de 2010 foi dado um passo
importante, com a aquisição de 800 televisores plasma, que equiparam cerca de 70%
dos quartos dos hotéis do Grupo em Portugal.
“O objectivo é vir a concentrar numa televisão interactiva a gestão de todos os serviços
de comunicação: conteúdos televisivos, jogos, chamadas de voz e imagem, música e
acesso facilitado a informação turística, me-
Fotografia: Rafael G. Antunes
Investimentos a curto prazo
nicação entre hotéis e reduzir custos. “A
qualidade que temos num hotel de cinco estrelas, teremos num hotel de três”,
garante o administrador. Internamente, a
informação deve ser partilhada ao minuto no grupo de trabalho e chegar onde
tem que chegar, em múltiplos sentidos.
Isto vai contribuir para a optimização da
gestão e para a rapidez da decisão. A melhoria dos processos traduz-se em eficácia
e essa eficácia reflecte-se no serviço prestado ao cliente.
Port
ugal:
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Continental Hotels > Em cena
Fotografia: Rafael G. Antunes
Um País que vale por Mil
O turismo português ganhou novo fôlego em 2010, registando um volume record de receitas. A explicação
está sobretudo no aumento do número de hóspedes estrangeiros, fruto da promoção externa do país,
da qualificação da oferta e da aposta estratégica nas acessibilidades aéreas. Em entrevista à Hortelã &
Pimenta, o Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, faz um balanço do sector e traça
prioridades. O madeirense que há quase seis anos dirige os destinos do turismo em Portugal está
apostado em diversificar a oferta e promove agora o país como um destino perfeito. Beleza e simplicidade
são os argumentos da nova campanha.
Continental Hotels Espanha - Portugal
Como está a reagir o turismo português à crise internacional?
deve ser repensado, para que se possa actuar estrategicamente e a tempo…
Está a reagir muito bem. A capacidade de
resistência deste sector é surpreendente e
faz-nos reflectir cada vez mais sobre a sua
importância para a economia nacional. O
ano de 2010 tem sido um ano de crescimento de todos os indicadores estatísticos,
em praticamente todas as regiões nacionais,
por isso estamos confiantes e optimistas relativamente ao futuro. O trabalho que temos
desenvolvido, quer na construção de uma
oferta turística qualificada, quer na promoção e comunicação do destino Portugal, faz
com que sintamos uma satisfação redobrada
quando verificamos que, contrariamente a
outros sectores da economia, o turismo continua a crescer.
Depois do ciclo de crescimento entre
2006 e 2008, como se caracterizou a
evolução do turismo português em
2009 e 2010?
A Madeira é a única região que constitui,
ainda, para nós, um factor de preocupação.
Após o 20 de Fevereiro, a recuperação do
turismo naquela região tem sido lenta, não
obstante todas as infra-estruturas estarem já
restauradas e prontas para o acolhimento de
turistas. O paradigma do turismo na região
Num ano de grave crise económica internacional, como o de 2009, a actuação que
dinamizámos, tanto a nível interno como externo, permitiu-nos minimizar as perdas em
termos de fluxos gerados – de acordo com
a fonte INE, perdemos 3,1% do número de
hóspedes a nível global, tendo noção de que
a perda foi superior no caso dos hóspedes estrangeiros. Também temos a certeza de que
essa perda seria seguramente mais avultada
se não tivéssemos encetado o plano extraordinário de promoção.
Já no ano de 2010 o nível de hóspedes estrangeiros para os primeiros 10 meses aumentou 6,3%, com o mês de Outubro a registar um aumento de 10,7%. A aposta clara
do Governo no reforço das acessibilidades
aéreas para Portugal veio confirmar a ten-
dência para as pessoas viajarem com maior frequência, mas com estadias médias mais baixas.
Os respectivos reflexos em matéria de receitas
são igualmente evidentes: este ano já aumentámos em 9,9% as receitas turísticas com origem nos mercados externos (com impacto na
nossa Balança de Pagamentos), registando até
à data um volume superior ao de 2008, ano em
que atingimos o nosso valor máximo.
Relativamente ao peso do sector em termos
económicos e de emprego, consolidámos a
nossa presença com 11% do PIB nacional e
cerca de 500.000 postos de trabalho.
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Continental Hotels > Em cena
O que é que está planeado para os
mercados tradicionais do turismo de
português (Reino Unido, Alemanha,
Espanha e França)?
A actuação promocional neste conjunto de
mercados é extremamente importante no
sentido de garantir uma adequada sustentabilidade do crescimento do sector do turismo em Portugal. Não abrimos mão disso.
Que outros mercados estão em
fase de consolidação ou de abordagem, no sentido de diversificar as
origens? Que estratégias estão em
curso para cativá-los?
A nossa estratégia de diversificação de mercados passa, necessariamente, pela aposta
no Brasil, Rússia, EUA e China. Os dois primeiros devem ser considerados como prioritários para uma actuação de curto prazo,
sobretudo pelo crescimento que têm demonstrado junto do nosso país.
Temos actuado nos mercados de diversificação,
quer ao nível da facilitação do transporte aéreo,
quer na dinamização agressiva de campanhas
de comunicação do destino. Deixo como exemplo o lançamento recente no Brasil da campanha denominada: “Já está na hora de você
descobrir Portugal”, especialmente destinada
a mostrar aos cidadãos brasileiros um Portugal
moderno, diferente, com charme, com características que se adequam completamente às
preferências do turista brasileiro.
O turista português fez mais turismo
“cá dentro” em 2009 e 2010?
Sem dúvida. Aliás, os números demonstram-
Fotografia: Rafael G. Antunes
Destacaria, entre outras acções, a campanha internacional de comunicação que se
iniciará em 2011. Esta será uma campanha
com incidência nos mercados denominados como estratégicos, mas pretende-se
que a mesma seja replicada nos novos
mercados.
Continental Hotels Espanha - Portugal
no. O peso do mercado interno no turismo
nacional aumentou de 33 para 36%, entre
2008 e 2009 e este fenómeno foi determinante para equilibrar desempenhos menos
conseguidos em 2009 por parte dos mercados externos. Por essa razão, consideramos
que a aposta na realização de campanhas
destinadas a turistas nacionais deve ser
contínua, e foi nesse sentido que depois do
“Descubra um Portugal Maior”, lançámos,
em 2010, o “Descubra Portugal: um país que
vale por mil”.
Quais foram os destinos mais procurados pelos turistas portugueses em
2009 e 2010?
Para além do mercado nacional, destacaria
o Brasil, Cabo Verde, Espanha e também
outros destinos no Mediterrâneo.
Algarve, Lisboa e Madeira são as
regiões com maior expressão no turismo português. O que é que está
a ser feito no sentido de promover
outros destinos menos expressivos?
Algarve, Lisboa e Madeira são, sem dúvida,
as nossas principais regiões turísticas. São
destinos turísticos maduros que construíram ao longo dos anos uma oferta sólida,
extremamente apelativa para qualquer
mercado, para qualquer turista, nos vários
segmentos a que se dirigem. Estas 3 regiões
representam cerca de 70% do total das dormidas e proveitos no nosso país. Contudo,
todos temos consciência que todo o nosso
território tem potencial turístico. Nessa medida, quando aprovámos o Plano Estratégico
Nacional para o Turismo (PENT) não só reconhecemos factores distintivos das 7 regiões
nacionais, como identificámos num conjunto
de sub-regiões – Pólos de Desenvolvimento
Turístico – características únicas que justificaram a criação nestes locais de novas centralidades turísticas.
A consolidação e afirmação destes novos
destinos é hoje uma realidade e tem permitido um maior equilíbrio na distribuição de
fluxos turísticos pelo nosso país.
O programa “Prove Portugal” está
no terreno? Em que é que consiste?
O Programa “Prove Portugal” está em força,
dentro e fora de portas. Em Novembro, foi
lançado na WTM, em Londres, com o tema
“O melhor peixe do mundo”. Foi um sucesso, que replicaremos já na próxima feira internacional de turismo – a FITUR em Espanha.
O “Prove Portugal” pretende aproveitar a
grande tradição gastronómica e vitivinícola
do país para estruturar uma oferta turística
capaz de atrair diversos públicos, desde os
consumidores mais novos aos mais experientes neste tipo de produtos. O programa
integra um conjunto de acções, que passam
certamente pela divulgação do produto, mas
também pela formação de recursos humanos
qualificados nesta área. Este último aspecto
é essencial.
Sol e Mar, Touring e City Break são ainda
os produtos mais fortes em Portugal? Em
que outros produtos se está a apostar?
São 10 os produtos turísticos considerados
estratégicos no PENT. O “Sol e Mar” é definitivamente um produto de aposta, desde
logo pelas belíssimas praias de que dispomos
e pelas condições climatéricas do nosso país.
Contudo, a diversificação é essencial para o
sucesso de qualquer negócio. No fundo, é
essa a palavra-chave do nosso Plano Estratégico – Diversificar.
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Continental Hotels > Em cena
Para além dos 3 produtos já enunciados na
sua pergunta, posso dizer que temos assistido
no nosso país a um desenvolvimento muito
significativo e importante dos produtos Saúde
e Bem-estar, Turismo de Negócios e Golfe.
Que campanhas de comunicação foram lançadas recentemente ou estão
planeadas para breve? Para que mercados e sobre que regiões? Com que
mensagens ou argumentos?
Para o segundo semestre de 2010 e para o
próximo ano de 2011, a campanha de publicidade que apresentamos nos mercados internacionais, pretende promover Portugal como
um destino turístico simplesmente perfeito.
Diversidade Concentrada
Portugal afirma-se turisticamente pela diversidade concentrada da sua oferta turística, afirma
Bernardo Trindade. A pedido da Hortelã & Pimenta – e entre os muitos atributos que possuem
– o Secretário de Estado caracterizou com filtro profissional e pessoal cada uma das sete regiões
de turismo em Portugal, em duas ou três palavras.
aldeias
HistóriCas
e termalismo
Gastronomia
•
Cultura e douro
A campanha será veiculada através de Outdoors, Imprensa, rádio, televisão e Internet
(motores de busca) em 12 países: Alemanha,
Espanha, Reino Unido, Dinamarca, França,
Holanda, Irlanda, Noruega, Suécia, Polónia,
Rússia e Brasil.
autentiCidade
moderna
Os temas da campanha na sua fase inicial (Inverno) são os seguintes: Natureza, City Break,
Golfe, Cultura e Gastronomia, e totaliza um
investimento de 16 milhões de euros.
simbiose perfeita
entre natureza
e intervenção
Humana
•
Gastronomia
natureza
intoCada
praia, Golfe
e “o melHor
peixe do mundo”
norte
centro
ilHa resort
•
tradição
lisboa
alentejo
algarve
açores
madeira
Continental Hotels Espanha - Portugal
Fotografia: Rafael G. Antunes
“A campanha de publicidade que apresentamos
nos mercados internacionais promove Portugal
como um destino turístico simplesmente perfeito.“
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Mercado exige
Continental Hotels > Novidades e Destaques
reacção ao minuto
Fotografia: Rafael G. Antunes
Os sites de reservas de hotéis na Internet multiplicaram-se na última década, aumentando a concorrência
e dando origem a um mercado mais transparente e volátil. À hotelaria não resta outra hipótese senão
adaptar-se às frequentes mutações do negócio e encontrar novas formas de seduzir os clientes. O Grupo
Continental responde ao desafio com soluções inovadoras.
Beneficiando hoje de toda a informação de
que necessita de forma simples e imediata, o
consumidor está mais esclarecido e autónomo
no que toca a escolher e reservar hotéis ou
pacotes de férias, dispensando muitas vezes
as agências de viagens. Através da Internet,
obtém em poucos minutos uma lista de opções no destino pretendido, informa-se sobre
as tipologias disponíveis, compara preços, fica
a saber se há disponibilidade para as datas em
causa e faz a reserva.
Continental Hotels Espanha - Portugal
As directoras comerciais do Grupo Continental
Hotels Espanha - Portugal, Cristina Baptista e
Mecildes Évora, coincidem na opinião de que
esta forma de funcionamento do mercado veio
trazer uma transparência inédita ao sector. “O
cliente que antes ia à agência pedir conselhos,
hoje lê nos sites de reservas os comentários
dos anteriores clientes e a descrição pormenorizadas das instalações e dos serviços”, conta
Mecildes Évora. É assim que funcionam sites
como o Expedia, Booking.com, entre outros.
A mesma transparência que facilita a vida
ao cliente mudou a realidade da gestão hoteleira. Hoje há mais hotéis, mais concorrência e as ofertas multiplicam-se. Por outro
lado, o mercado cresceu à escala planetária,
tornando-se mais vulnerável a factores externos inesperados com influência global, como
a recente greve dos controladores aéreos em
Espanha. O resultado da soma de todos estes
factores obriga a uma gestão comercial mais
flexível e atenta.
As directoras comerciais da Continental Hotels
Espanha - Portugal recordam que, antes da
revolução causada pela Internet, os preços
praticados por cada unidade eram revistos
pontualmente. Hoje, o feedback do mercado é mais rápido e as condições são revistas
quase diariamente. A informação é aberta e
os preços estão preto no branco na Internet,
o que permite perceber de forma mais imediata se um hotel está bem posicionado face
aos seus concorrentes. “Se, por um lado, há
um esforço constante de adaptação e de revisão de estratégias, por outro podemos ser
mais reactivos ao mercado e à concorrência”,
conta Cristina Baptista.
Serviços ganham relevo
Os clientes são hoje mais permeáveis, resultado da influência de fenómenos de moda
e publicidade. Por este motivo, as empresas
hoteleiras são desafiadas a encontrar novas
formas de seduzir os clientes, num jogo em
que os serviços extra fazem a diferença. Para
a Continental Hotels Espanha – Portugal, os
serviços são um instrumento fundamental na
captação de novos clientes e na fidelização
dos actuais. Na cadeia Radisson, por exemplo, a Internet é sempre grátis e há uma máquina de café em cada quarto business; já
na rede Holiday Inn, o cliente sabe que pode
escolher a almofada que mais lhe convém no
menu de almofadas antialérgicas, para além
de usufruir de serviço de café e chá em todos
os quartos. A simpatia e atenção dos colaboradores são outro ponto forte das marcas
representadas pelo Grupo.
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Continental Hotels > Novidades e Destaques
Fotografia: Rafael G. Antunes
Trade e Corporate
O Departamento comercial da Continental
Hotels Espanha - Portugal está dividido pela
área Trade e Corporate. A primeira coordena
o segmento de grupos e faz a contratação
com as agências de viagem e operadores
turísticos, tradicionais e on line, estando
vocacionada para o segmento turismo; a
segunda promove os hotéis do Grupo junto
das empresas, estando vocacionada para os
hóspedes que se deslocam por motivos profissionais. Preços, ofertas, disponibilidades,
contratos, reservas e estadias são palavras
comuns no glossário de Cristina Baptista e
Mecildes Évora, responsáveis pela área Trade
e Corporate, respectivamente.
Mecildes Évora
Fotografia: Rafael G. Antunes
O universo Continental Hotels Espanha – Portugal
compreende quatro marcas: Radisson Blu,
Holiday Inn, Choice Hotels e Sterling. Com
o objectivo de concentrar a contratação, a
promoção e as reservas de grupos num único ponto de contacto, foi criada em 1997 a
Central Comercial. Além de permitir dar uma
resposta global em termos de marcas e diversidade de hotéis - evitando perda de reservas
para os concorrentes –, a Central proporciona
um único interlocutor às agências. “O agente
quer rapidez e o problema resolvido”, sublinha Cristina Baptista.
Cada uma das marcas representadas é um
mundo distinto, quer pelo posicionamento e
filosofia, quer pelos serviços que presta. Os
operadores e empresas conheciam-nas, mas
nem sempre as associavam à Continental Hotels
Espanha – Portugal. A criação da Central Comercial e da imagem corporativa vieram dar
mais força e identidade ao Grupo. “Hoje, os
clientes já ligam para a Continental Hotels
sabendo o que vão encontrar. Sabem que ao
contactar-nos, acedem a uma oferta muito diversificada”, diz Mecildes Évora.
Cristina Baptista
Continental Hotels Espanha - Portugal
Fotografia: Rafael G. Antunes
Quando o Hotel se
transforma em casa
Já imaginou o que será viver num hotel? Para
Rui Gago e Domingos Vinha, o Holiday Inn
Lisbon – Continental é praticamente uma segunda casa – ou talvez a primeira, uma vez
que acabam por passar mais tempo ali do que
na sua própria casa. As responsabilidades comerciais na multinacional Arbora & Ausónia
mantêm-nos em Lisboa de segunda a sexta –
com algumas viagens pelo meio. No final da
semana fazem a mala e rumam ao Algarve e
ao Douro Litoral. É assim há quase 20 anos
para estes dois hóspedes especiais.
Fotografia: Rafael G. Antunes
A antiguidade e assiduidade destes clientes valeu-lhes uma surpresa, recentemente:
“Quando voltámos, ao final da tarde, tínhamos todo o staff à nossa espera na recepção,
com bebidas, acepipes e uma estadia para a
família nas ilhas”.
Fotografia: Rafael G. Antunes
Quando começou a ficar no hotel com regularidade, Rui Gago estava casado há seis ou
sete meses. Depois veio o primeiro filho, hoje
com 14 anos: “Não é fácil sair de casa todas
as semanas. Mas o ambiente familiar do hotel
e alguns momentos de conversa com o meu
colega de trabalho e com alguns empregados
mais próximos acabam por colmatar, em parte, a falta da família”, explica o key account
manager Domingos Vinha, chefe de vendas,
casado e pai de duas jovens de 20 e 27 anos,
diz que a ideia de arrendar uma casa já lhe
passou pela cabeça, mas cedo chegou à conclusão de que não compensa: “Aqui encontro
tudo feito, não tenho que me preocupar com
contas de água e luz, e não me sinto sozinho”.
“O hotel garante-nos cama e roupa lavada,
restaurante e bar com horário alargado”,
acrescenta Rui Vinha, recordando o chá com
mel que lhe preparam quando está doente.
“Além disso, está bem localizado, perto dos
espaços desportivos e culturais da cidade”.
Rui Gago
Domingos Vinha
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Guia > Um Destino, Um Hotel
Sam
Se acordar com um sorriso do James Dean, trocar um olhar com a Audrey Hepburn no elevador
ou se vir envolvido numa cena do filme Casablanca enquanto percorre o corredor a caminho do
pequeno-almoço, o mais provável é estar no Hotel Flórida. O melhor que tem a fazer é viver o filme da
sua vida no conforto deste Hotel de charme de 1941, situado no coração de Lisboa. Boa rodagem!
Continental Hotels Espanha - Portugal
Fotografia: Rafael G. Antunes
Play it again…
Três pontos fortes
O responsável pelo Hotel Flórida, David Costa,
aponta três boas razões para uma visita. A
primeira é a localização privilegiada, junto
Fotografia: Rafael G. Antunes
Fotografia: Rafael G. Antunes
No primeiro andar, cada quarto conta uma
estória diferente, protagonizada por grandes estrelas do grande ecrã – como James
Dean ou Marilyn Monroe – ou dirigida por
grandes realizadores, como Alfred Hitchcock
ou David Lynch. Uma paragem no corredor
de acesso aos quartos vai trazer-lhe à memória os amores do Chico e da Tatão – personagens da comédia O Pai Tirano, que se
estreou no ano de abertura do Hotel – ou as
aventuras do pátio mais conhecido de Lisboa,
o das Cantigas.
O Hotel Flórida é um dos 25 hotéis do Grupo
Continental Hotels Espanha - Portugal e está
associado comercialmente à marca Sterling
Design. Tem 72 quartos, em tipologia Twin,
King Size, Duplo e Suite Júnior. Em 41, abria
as portas com assinatura do arquitecto Jorge
Chaves, uma das referências do Movimento
Moderno em Portugal. Desde então, presenciou muitos dos momentos marcantes
da história da cidade e foi palco de grandes
eventos. Nos tempos áureos, nas décadas
de 40 e 60, recebeu políticos, desportistas,
músicos e actores de cinema. Pelé e Johnny
Halliday são duas figuras que o responsável
do Hotel, David Costa, se recorda de ver perpetuadas em fotografias, quando em 2006
assumiu o desafio e a grande responsabilidade de o renovar e de o devolver à ribalta. “A construção da nova imagem foi em
grande parte inspirada neste glamour que
teimava em persistir”, conta. Nessa altura,
que coincidiu com a aquisição do Hotel pelo
grupo Continental, “cada nova peça que íamos encontrando, nos motivava a recriar e
valorizar o passado”.
ao Marquês de Pombal, que faz deste Hotel
um ponto de partida perfeito para conhecer os
locais mais emblemáticos da cidade: a Baixa, o
Chiado, o Bairro Alto, o Castelo e Alfama. A
segunda boa razão prende-se com o serviço. O
Flórida é um hotel de média dimensão, o que
lhe permite receber bem, num ambiente intimista. Muitos dos profissionais estão há longos
anos na equipa, viveram os bons e os maus
momentos, e por isso não despem a camisola.
“No fundo, assumem todos o papel de director, porque sentem o Hotel como seu. Exigem
sempre o máximo de profissionalismo, a eles
próprios e aos colegas que vão chegando”,
conta David Costa.
Fotografia: Rafael G. Antunes
Entrar no Hotel Flórida é fazer uma viagem
no tempo. O espaço amplo, as superfícies lisas e o já emblemático chão de mármore em
xadrez preto e branco remetem para as referências arquitectónicas do modernismo de
meados do século XX. O mobiliário combina
peças retro com acrílicos incolor, que por
sua vez rimam com o vidro mate iluminado
das paredes de fundo do bar, num conjunto
que parece vindo de um futuro projectado
nos anos 70. O piano negro e o projector
de luz fazem adivinhar o espírito da música
e do cinema que inspirou a decoração do
Hotel. De repente, imagina-se no cenário de
Casablanca, a ouvir Sam no reencontro de
Rick e Ilsa, anos depois de se terem apaixonado em Paris: “You must remember this, a
kiss is still a kiss… a sign is just a sign…”.
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Guia > Um Destino, Um Hotel
Fotografia: Rafael G. Antunes
O conceito do Hotel é a terceira boa razão para
uma visita. Este conceito resulta da fusão entre
a sua personalidade – construída ao longo de
70 anos de história – e o cinema, que faz a
ponte entre o glamour passado e o glamour de
sempre, traduzido nos filmes e nos seus personagens míticos. O resultado é “uma combinação serena, mas vibrante, que se ama ou se
odeia”, diz o responsável. O mais provável é
que ame e que saia do Flórida já com vontade
de voltar. It may be the beginning of a beautiful
friendship.
Continental Hotels Espanha - Portugal
Cinema, fotografia e música
O Hotel Flórida não se limita a receber o
cinema. Vai à procura dele, incentiva-o e
serve-lhe de cenário. Foi em 2010 o Hotel
oficial da Festa do Cinema Italiano e é também o Hotel oficial dos festivais Indie Lisboa e Queer Lisboa, ambos com casa-mãe
no cinema São Jorge. Colabora pontualmente com o Doc Lisboa e serve de inspiração a inúmeros realizadores de cinema,
que o usam para as suas filmagens. Foi o
caso de Bruno Lourenço, no filme Tony; de
Cláudia Clemente em A Outra; e de André
Badalo numa curta-metragem ainda por
lançar, entre outros. São também inúmeras as sessões fotográficas que se realizam
no Hotel. Edgar Keats, Mário Príncipe, Alípio
Padilha, Joana Linda e Maria Rita são alguns dos artistas que o revelaram numa
outra perspectiva e contexto. Estes trabalhos acabam invariavelmente na Internet,
propagando-se como vírus benéficos nas
redes sociais. “Trata-se de uma forma interessante de conquistar públicos sensíveis
a estas formas de expressão artística e de
chegar a novas gerações, ao mesmo tem-
po que afirmamos a nossa personalidade”,
explica o responsável do Hotel, David Costa.
A música é outra forma de afirmação do Hotel Flórida. A parceria com a produtora Música no Coração trouxe já ao Hotel centenas
de artistas. Bandas como Cut Copy, Lykke
Li, John Butler Trio, Carlinhos Brown, The
Wailers, Mayer Hawthorne, Beirut, entre
outros, fizeram do Florida a sua casa para
as actuações nos festivais Delta Tejo, Super
Bock SuperRock, CoolJazz Fest, Sumol Summer
Fest, Sudoeste TMN e Super Bock em Stock.
Só em Julho e Agosto foram alojadas 43
bandas. Ainda no campo da música, o Hotel
destaca-se com a realização do Quintas à Pala.
Nascido da parceria com o jornal Metro, o
evento vai já na vigésima-quinta edição, desde Junho de 2007. É na última quinta-feira
de cada mês, tem lugar na pala da varanda do Hotel – com vista para o Marquês de
Pombal – e a comida, a bebida e a música
são mesmo “à pala”. Entre as vozes que animaram o espaço estão as de David Fonseca,
Mafalda Veiga, André Sardet, Da Weasel,
Luís Represas, Expensive Soul, SoulBizness e
José Cid.
Fotografias: Rafael G. Antunes
22/23
Guia > Um Destino, Um Hotel
Um gestor com alma de comunicador
Lisboa: da tela para a rua
O Hotel Flórida é um ponto de partida perfeito para descobrir a cidade. Depois de um
pequeno-almoço demorado, com vista para o
Marquês de Pombal, sugerimos-lhe que desça
a Avenida da Liberdade a pé e que espreite
as casas de alta-costura internacional. Sinta o
palpitar de Lisboa no Rossio, na Praça da Figueira e no Martim Moniz, para voltar depois
aos Restauradores e apanhar o ascensor centenário da Glória, onde cantava Teresa Salgueiro
no filme Lisbon Story, de Wim Wenders. Mergulhe então no ambiente ecléctico do Bairro
Alto e descubra bares e lojas de design arrojadas, lado a lado com tascas, alfarrabistas e
mercearias de sempre.
Se começar a caminhar no sentido do rio,
encontra o Chiado, uma zona sofisticada, de
cafés emblemáticos, escolas de arte e teatros.
Uma zona feita de pessoas, que descem e
sobem a rua Garrett; tiram fotografias junto
da estátua de Fernando Pessoa, no café A
Brasileira; fazem música, riem e combinam o
próximo jantar de amigos. Logo ao lado está
Continental Hotels Espanha - Portugal
David Costa, Bina Leitão e Carina Couceiro.
o Carmo, palco da revolução dos cravos de 25
de Abril de 1974. Desde o Largo do Carmo
pode descer para a Baixa no elevador de Santa
Justa, um elevador vertical concebido por um
discípulo de Gustave Eiffel. Já na Baixa pombalina, o melhor será percorrer a Rua Augusta,
desembocar no Terreiro do Paço e alargar os
horizontes na imensidão do Tejo.
Se gosta de Fado e quer conhecer melhor a sua
história, aconselhamos uma visita ao Museu do
Fado, que está um pouco para lá do Campo
das Cebolas, no Largo do Chafariz de Dentro.
Perca-se depois nas escadarias de Alfama,
com destino ao Castelo. Com sorte – ou com
um mapa na mão – pode ser que passe pelo
miradouro das Portas do Sol, uma varanda
com vista para a encruzilhada de Alfama, para
o Panteão e para a Igreja de São Vicente de
Fora, construída após a conquista da cidade
aos mouros.
Fotografia: Rafael G. Antunes
O responsável está à frente da gestão do Hotel
Flórida desde Junho de 2006 e é membro do
Grupo Continental Hotels desde 2000. Estudou
Comunicação Empresarial e frequenta actualmente o curso de Graduação em Direcção
Hoteleira, na Escola de Hotelaria de Lisboa.
Confessa que a procura de novas formas de
promoção do Hotel Flórida lhe traz um gosto
especial e admite o orgulho que sente ao aperceber-se do feedback ao trabalho que foi feito
nos últimos anos: “O Hotel tem hoje uma luz
diferente, que é reconhecida pelos clientes”.
Fotografia: Rafael G. Antunes
Um hotel nunca fecha e por isso o trabalho é exigente e está sempre a recomeçar. Há que garantir
que os padrões de qualidade se mantêm em cada
serviço prestado e que tudo funciona da melhor
forma. Há que coordenar equipas, incutir a filosofia da marca e do grupo Continental e assegurar
que a mensagem que passa para o cliente é consistente e coerente. E há ainda que ser competitivo num mercado muito concorrencial. De tudo
isto se encarrega David Costa e a sua equipa.
Fotografia: Rafael G. Antunes
“O Hotel Flórida abriu as portas em 1941, com
assinatura do arquitecto Jorge Chaves”
24/25
Voe sem sobressalt
os
Guia > Conselhos e Dicas para as suas Viagens
Quando compra um bilhete de avião, está a
assinar um contrato de prestação de serviços,
com direitos e obrigações. Não deixe que, por
esquecimento ou desconhecimento, um impasse
burocrático abrande o entusiasmo das suas
férias ou desvie a sua atenção do propósito
profissional da sua viagem.
Continental Hotels Espanha - Portugal
O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) é o organismo responsável pela aplicação dos
direitos dos passageiros que partem ou chegam aos aeroportos nacionais, em transportadoras
comunitárias. Para evitar dissabores e surpresas desagradáveis, o melhor será ler com atenção
os conselhos do INAC.
Informação geral
Na compra do bilhete de avião, obtenha informação sobre o preço,
aeroporto de partida (lembre-se que há cidades com vários aeroportos), procedimentos em escalas intermédias, penalizações por alteração ou cancelamento da viagem e outras condições de aplicação da
tarifa. Deixe um contacto telefónico para que possa ser informado de
eventuais alterações.
Saiba se são necessários documentos especiais: passaporte, vistos,
autorização para menores de 18 anos, etc.
Se chegar à última hora, pode conseguir chegar a tempo ao avião,
mas as bagagens não…
Cumpra as indicações do check-in no que se refere à hora e ao número da porta de embarque.
Se detectar alguma irregularidade na sua bagagem, reporte-a à companhia aérea antes de sair da sala de desembarque.
Dicas para evitar problemas com a sua bagagem
Informe a companhia aérea, com antecedência, da necessidade de
assistência, refeições especiais ou situações de mobilidade reduzida,
crianças não acompanhadas, etc.
Se o voo incluir duas transportadoras aéreas, perante o passageiro a
última assume, geralmente, todas as responsabilidades.
Volte a confirmar a sua reserva e os horários do voo antes de iniciar
a viagem.
Facilite a passagem no raio “x”: use roupas e sapatos sem aplicações
metálicas e evite deixar objectos como chaves ou telemóveis nos bolsos.
Coloque uma Etiqueta de Bagagem com o nome e morada do seu
proprietário no exterior e interior de cada volume que vai despachar.
Retire todas as etiquetas referentes a viagens anteriores.
Certifique-se que o destino inscrito na etiqueta de registo de cada
uma das bagagens é o desejado.
Em viagens de grupo, não despache a bagagem em conjunto com a
do passageiro que faz o check-in em primeiro lugar. Certifique-se que
recebe a etiqueta da sua própria bagagem.
Conselhos importantes
Cumpra as regras relativamente às dimensões e peso da bagagem a
transportar na cabine do avião.
Não ponha tesouras, canivetes, corta-unhas, limas ou brinquedos que
imitem armas na bagagem de mão. É proibido.
Se, à chegada ao destino, a sua bagagem não aparecer, reporte o
facto à companhia aérea e preencha a reclamação.
Só poderá transportar líquidos – sopas, geles, loções, perfumes, aerossóis, etc. – na bagagem de cabine em recipientes com capacidade
até 100 mililitros, e sem exceder um litro, no total. Os frascos devem
ser acondicionados num saco de plástico transparente com sistema de
fecho e abertura fácil, com dimensão de 19cm x 20cm.
Procure escolher voos que minimizem os problemas com as bagagens.
Por ordem decrescente, prefira voos directos sem escala; voos directos
com escala, mas sem mudar de avião; voos online, isto é, com mudança de avião mas com a mesma companhia aérea; e, por último, voos
interline, isto é, com mudança de avião e de companhia aérea.
Evite colocar na bagagem despachada artigos valiosos, como jóias,
material informático ou fotográfico, telemóveis, etc.
Pelo sim, pelo não, inclua na bagagem de mão artigos de higiene e
uma muda de roupa.
Cuidados essenciais
Apresente-se no balcão de check-in com a antecedência estipulada pela
companhia aérea, operador turístico ou agente de viagens autorizado.
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Guia > Um Fim-de-Semana em...
Madrid
A cidade das muitas cidades
Madrid é a cidade monumental da dinastia dos Bourbon, é a
cidade dos palácios e dos mosteiros, a cidade dos parques e
jardins, das artes e das compras. Cada bairro, uma história
e um carácter diferente e marcado; cada tapa, um prazer;
cada bar, uma festa; cada pessoa, um sorriso. Madrid é uma
cidade vibrante, com muitas cidades dentro. Descubra a sua!
Continental Hotels Espanha - Portugal
Dizem que tem um céu especial, cujas múltiplas tonalidades invadiram as telas dos pintores; um céu que dá um ambiente único aos
pátios e terraços e é propício a longas tardes
e noites de conversa nas esplanadas. Mas dizem também que a alma desta cidade está nas
suas gentes, às quais se juntaram outras gentes dos quatro cantos de Espanha e dos quatro
cantos do mundo, num conjunto multicultural
que acrescenta energia à cidade. As ruas estão
sempre cheias e nunca é demasiado tarde para
combinar um café ou para irse de copas. É do
movimento de todas estas pessoas, das suas
ideias, dos seus encontros e desencontros, que
nasce a vida de Madrid – uma vida intensa,
cheia de brilho, novidades e experiências. Sem
intervalos.
o monumento mais emblemático da zona
a que se chama Madrid de los Austrias, a
dinastia austríaca dos Habsburgo que reinou em Espanha até 1700. A marca dos
Austrias estende-se à Plaza de la Vila, onde
estão concentradas a Torre de los Lujanes,
do século XV, com influências árabes; a Casa
Cisneros e a Casa de la Vila, do século XVIII,
em estilo barroco.
Continuando pela Calle Mayor vai encontrar a
Catedral de la Almudena. De exterior neoclássico austero e interior neogótico, este templo
é a sede episcopal da Arquidiocese de Madrid.
Ao lado, ergue-se o Palácio Real, de 1738,
rodeado de esplêndidos jardins. Não deixe de
Entre mil roteiros possíveis, a Hortelã & Pimenta
sugere-lhe um roteiro de fim-de-semana, sem
sair do distrito Centro e Retiro, que formam o
coração da cidade. O Centro reúne os mais belos e mais antigos monumentos, as ruas mais
comerciais e os organismos governamentais
mais importantes. Já o Retiro destaca-se pelo
jardim com o mesmo nome. Bom passeio!
Alcalá está a Gran Vía, a Broadway de Madrid.
Aqui concentram-se inúmeras salas de cinema
e teatro, luminosas e elegantes, com grandes
pósteres exteriores aludindo ao filme em estreia
ou à peça ou musical em exibição. O melhor
será dar uma espreitadela no cartaz cultural
e reservar bilhetes antes de partir de viagem,
para não correr o risco de ficar à porta. Para
o fim da noite, sugerimos-lhe a zona boémia
e descontraída de Malaseña e o bairro gay de
Chueca. Em alternativa, tem as Huertas e a Plaza
de Sant’Ana, mais tradicionais e turísticas.
domingo
Depois de um sábado tão cheio de actividade,
nada melhor do que passar a manhã de domingo no Retiro, o principal parque público
de Madrid. Se estiver bom tempo, vai encon-
sábado
Comece o dia com uma tortilha de batata na
Plaza del Sol, quanto mais não seja porque
é o ponto zero da cidade e da rede de estradas
de Espanha e ponto de encontro dos madrilenos. É aqui que está o urso e o medronheiro,
um dos principais símbolos da cidade. Entre
na Calle Mayor e desvie logo a seguir para a
Calle Postas. Demore-se junto dos artesãos e
das estátuas humanas, habituais nesta zona,
e não deixe de reparar nas casas de presunto
e de trajes tradicionais. Quando menos esperar, os seus olhos vão avistar a Plaza Mayor,
para lá de um dos muitos arcos que lhe dão
acesso. Foi desenhada pelo arquitecto Juan de
Herrera no século XVII para o Rei Felipe II e é
o visitar e de apreciar os frescos de Tiépolo e
as pinturas de Caravaggio, Velazquez, Rubens
e Goya, para além de uma excelente colecção de armaduras e de vários instrumentos
de corda Stradivarius. Antes do almoço, faça
uma pausa para provar o vinho doce ou seco
do Anciano Rey de los Vinos, uma taberna
centenária e castiça, aberta desde 1909 em
frente à Catedral. Para o almoço, sugerimos-lhe o cozido à madrilena no restaurante La
Bola. Esta casa de 1870 continua a servir
o típico cozido em panela de barro individual, cozinhado em carvão de azinheira a
fogo lento. A caminho do número cinco
da Calle La Bola, irá passar pela Plaza de
Oriente e pelo Teatro Real, o teatro de
ópera de Madrid.
Suba depois à Plaza de España e peça para
ser fotografado ao lado de D. Quixote e do
companheiro Sancho Pança, que figuram
junto do seu autor, Miguel de Cervantes.
Esta praça dos anos vinte é dominada pelo
Edifício Espanha, símbolo do franquismo e,
durante alguns anos, o edifício mais alto da
Europa. A ligar a Plaza de España à Calle de
trar cantores, músicos, pintores, acrobatas de
fim-de-semana, cartomantes e manejadores
de títeres. Caminhe por entre as árvores, dê
um passeio de barco no lago principal junto
ao monumento ao rei Alfonso XII e, quando
estiver cansado, estenda-se na relva e fique a
ouvir os risos das crianças, dos jambés e das
guitarras.
O Parque do Retiro tem mais de um quilómetro
quadrado de dimensão e fica em pleno centro
da cidade. Com uma infinidade de estátuas,
fontes e monumentos comemorativos, que
foram povoando os jardins ao longo dos séculos, parece um museu ao ar livre. Não perca
o Paseo de las Estatuas, a Fuente del Angel
Caído, cuja principal estátua representa o diabo; a Rosaleda, particularmente perfumada na
Primavera, quando as rosas começam a despontar; a Casa de Vacas, antiga vacaria onde
se celebram hoje espectáculos e exposições; ou
o Palacio de Cristal, construído por Velázquez
Bosco no final do século XIX para a Exposi-
28/29
Guia > Um Fim-de-Semana em...
ção das Ilhas Filipinas e que funciona hoje
como espaço de exposições temporárias
do Museu Nacional Centro de Arte
Reina Sofía.
Já comia alguma coisa? Qualquer um dos muitos bares, tabernas ou restaurantes da zona
servem um vinho ou uma cerveja, acompanhados da tradicional tapa. É muito vulgar ver os
bares cheios de gente a conversar animadamente de pé, enquanto picam qualquer coisa.
O melhor é ser espanhol em terras de Espanha
e ir provando um pouco de cada: callos madrilenos, batatas bravas ou alioli, paelha à valenciana, polvo à galega, os mariscos, as empadas
de Toledo ou o pescadito frito.
Continental Hotels Espanha - Portugal
Não deixe Madrid sem percorrer o Paseo
del Arte e visitar um dos seus museus. Comece por descer até à Plaza de Cibeles, onde
a deusa da terra, da agricultura e da fecundidade é transportada num coche puxado
por leões. Este monumento do século XVIII,
de Ventura Rodriguez, está no centro de
uma enorme rotunda, rodeada de edifícios
monumentais, como o Banco de España, o
Palacio de Telecomunicaciones, o Palacio de
Linares e o de Buenavista. Se olhar para Sul,
museus do mundo: o Museu do Prado, o
Museo Thyssen e o Museu Rainha Sofia.
É um privilégio visitar qualquer um deles.
No Prado, entre milhares de jóias da história
da arte, vai poder contemplar As Meninas,
de Velázquez, e Os Fuzilamentos, de Goya.
No Thyssen, pode fazer uma viagem cronológica pela pintura ocidental, com principal
relevo para a holandesa.
Finalmente, no Museu Rainha Sofia vai encontrar obras europeias, do século XIX à actualidade. O ponto alto da visita é o quadro
Guernica, de Pablo Picasso, que representa
o ataque aéreo à cidade basca em 1937. Só
por si, esta expedição pela pintura e por alguns dos mais representativos episódios da
história de Espanha já justifica esta viagem.
Vá a Madrid e traga-a no coração.
verá o Paseo del Arte, igualmente monumental. Esta avenida liga a Plaza Cibeles
à belíssima estação de Atocha e concentra
num triângulo três dos mais importantes
Holiday Inn Express Madrid-Getafe
O Hotel Holiday Inn Express Madrid-Getafe
é uma boa opção de alojamento, uma vez
que lhe oferece qualidade, conforto e um
preço interessante, com pequeno-almoço
incluído. Caso viaje com a família, saiba que
o Hotel tem quartos que podem acolher dois
adultos e uma ou duas crianças. Todos os
quartos têm chá e café gratuitos, televisão
plasma com canais pagos, secador de cabelo, ligação WIFI à Internet e telefone directo.
Se for de carro, não precisa de se preocupar
com estacionamento, uma vez que o hotel
dispõe de um parque exterior grátis para os
clientes. O bar está aberto até à meia-noite e oferece bebidas y snacks, que poderá
apreciar calmamente numa zona lounge.
Do Hotel ao centro de Madrid demora 15 minutos de carro, pela auto-estrada A-4. Mas se
a sua intenção é combinar a visita à cidade
com um programa de entretenimento diferente, também está no sítio certo, uma vez que
o hotel fica perto do Parque Warner Bros, do
Zoo e do Parque de Atracções Faunia.
Para além do Hotel Holiday Inn Express Madrid-Getafe, na zona de Madrid pode contar com
os Holiday Inn Express Rivas, Alcobendas,
Alcorcón e Madrid Airport. Boa estadia.
TApa
O nome tapa advirá das tabernas e do hábito antigo de tapar o copo de vinho com o
troço de pão ou com uma fatia de presunto,
para proteger o interior.
“No Prado, entre milhares de jóias da
história da arte, vai poder contemplar As
Meninas, de Velázquez, e Os Fuzilamentos,
de Goya.”
30/31
Negócios
O coaching
da moda
Tem vindo a ganhar terreno um pouco por todo o mundo.
Já em voga na Europa e na América nas últimas décadas, só
mais recentemente começou a dar os primeiros passos no
nosso país. O seu impacto tem sido de tal forma positivo, que
é já considerado pelos responsáveis de Recursos Humanos uma
ferramenta indispensável no desenvolvimento das competências
dos seus colaboradores. O Coaching está definitivamente
na moda.
Continental Hotels Espanha - Portugal
A filosofia do Coaching assenta no princípio
de que todos os seres humanos sonham com
a possibilidade de se satisfazerem pessoal,
social e profissionalmente e merecem a oportunidade de o fazerem da melhor forma possível. Assenta também no pressuposto de que
o ser humano possui capacidade de desenvolvimento e assume-se como um processo
de estímulo, com o objectivo de gerar novas
perspectivas e de auxiliar o indivíduo a alcançar os resultados desejados. Fazer Coaching não
significa dizer às pessoas o que fazer, mas sim
ajudá-las a ter um maior controlo das suas
vidas e a avaliar o que estão a fazer de acordo com os seus objectivos, sonhos, valores e
intenções.
Coach é uma palavra inglesa de origem húngara (kocsi), presente em várias línguas: francesa (coche), alemã (kotsche) e holandesa
(koets), por exemplo. Kócs é a cidade húngara onde a palavra foi utilizada pela primeira
vez para designar “carruagem de quatro rodas”. Esta analogia à “carruagem” ajuda-nos
a entender melhor o significado de Coaching,
já que o seu processo consiste em transportar
de forma voluntária uma pessoa, de uma situação para outra.
Outro sentido para a palavra coach é técnico ou treinador de profissionais e, na gíria
universitária norte-americana, “tutor particular”. Hoje em dia, existe a tendência para
dar ao coaching o significado de “treino”,
já que o coach nos ajuda a encontrar o
caminho, a eliminar os obstáculos e a tirar
o melhor partido da satisfação das nossas
necessidades.
Mas porque está o coaching tão
na moda?
Porque vivemos numa sociedade com novas e múltiplas exigências. O mundo exterior obriga-nos, frequentemente, a que
nos adaptemos a situações inesperadas e a
que tomemos decisões de forma rápida. As
mudanças são constantes, quer profissional
quer pessoalmente, e a toda a hora nos é
exigido um alto nível de excelência. Há uma
pressão pessoal e social cada vez mais forte,
sem dúvida. Perante estes factores, as pessoas podem necessitar de buscar ajuda externa, de recorrer a alguém que actue como
orientador ou como um agente motivacional na resolução de situações com as quais
poderemos ter alguma dificuldade em lidar.
Daí o sucesso do coaching, principalmente
no mundo empresarial, onde é frequente
os altos cargos executivos recorrerem a esta
prática, de forma a enfrentarem transformações intrínsecas às organizações para as
quais trabalham, ou mesmo nas suas vidas
pessoais. Afinal, são eles que lidam diariamente com os colaboradores e que têm a autoridade e a responsabilidade máxima dentro de uma organização. Um líder que tenha
claro a sua visão e os seus objectivos, mais
facilmente consegue levar a sua empresa a
bom porto.
Mas não é apenas no mundo dos negócios
que o coaching se tem vindo a desenvolver.
No meio artístico e desportivo, e até mesmo na política, esta prática começa também
a ter inúmeros adeptos. Salma Hayek, Julia
Roberts, Madonna, Hillary Clinton ou Andre
Agassi são apenas alguns dos famosos que
contrataram os serviços de um coacher para
abrir novos horizontes em situações particulares das suas vidas. Em Portugal, José
Mourinho é talvez umas das referências mais
significativas, tendo recebido orientação
e actuando ele próprio como coacher das
equipas onde tem treinado.
32/33
Negócios
Entre muitas definições para a palavra coaching,
apresentamos a da IDF – International
Coaching Federation:
O coaching consiste numa relação profissional
contínua que ajuda a obter resultados extraordinários na vida, profissão, empresa ou negócios das pessoas. Mediante este conceito,
o cliente tem a possibilidade de aprofundar o
seu conhecimento, aumentar o seu rendimento e melhorar a sua capacidade de vida. Em
cada sessão o cliente elege o tema de conversação, enquanto o coach escuta e contribui com observações e perguntas. O método
interactivo cria transparência, motiva o cliente
para actuar face aos seus objectivos pessoais.
O coaching tem como ponto de partida a situação actual do cliente e centra-se no que
este está disposto a fazer para chegar onde
gostaria de estar no futuro.
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“Mediante este conceito, o cliente tem a possibilidade
de aprofundar o seu conhecimento, aumentar o seu
rendimento e melhorar a sua capacidade de vida.“
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* Frequency/partner credits may be issued in currencies other than miles and miles awarded may vary
by airline. † subject to room availability. ** platinum members only. terms and conditions apply. †† toll
charges apply. • * os créditos de frequência/parceiros podem ser emitidos noutras unidades além de
milhas, e as milhas atribuídas podem variar em função da companhia aérea. † sujeito a disponibilidade
de quarto. ** apenas membros platinum. sujeito a termos e condições aplicáveis. †† chamada paga.
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Doce
ou salgado?
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Gourmet > À conversa com o chefe...
No Restaurante Bordalo Pinheiro do Hotel Radisson Blu Lisboa, o sal está nas mãos do chefe
Jorge Machado e o açúcar nas do Chefe Dinis Laranjo. Ambos na casa dos trinta, foi na cozinha
que sempre sonharam trabalhar e é na combinação de ingredientes que se sentem em casa. Quer
escolha doce ou salgado, o prazer é garantido.
O peixe fresco é o seu alimento de eleição,
aquele que mais gosta de cozinhar. E não dispensa o azeite e o alho na cozinha, não fosse
Continental Hotels Espanha - Portugal
Fotografia: Rafael G. Antunes
Jorge Machado fez o curso de Hotelaria e
Turismo em Faro e terminou há pouco um
bacharelato em Produção Alimentar no Estoril.
A sua primeira experiência profissional foi
em 1998, no restaurante do Pavilhão de
Portugal da Expo 98, em Lisboa. Hoje é
Chefe de Cozinha do restaurante Bordalo
Pinheiro, no Hotel Radisson Blu Lisboa. É ele
que define o menu e as sugestões do Chefe,
pois claro. Entre as funções de coordenação
de uma equipa de 15 pessoas e o controlo
de vendas e encomendas, encontra sempre
um momento para pôr as mãos na massa
e experimentar novos pratos e novas combinações. Se a cozinha é uma arte? “Nem
todos somos artistas, mas sim, a cozinha
pode ser uma arte”, diz o chefe. “Um sabor
pode ser inesquecível, como a experiência
dos aromas de infância”.
Jorge Machado
Fotografia: Rafael G. Antunes
As especiarias e o chocolate fazem parte
da história de vida dos dois Chefes desde a
infância, quando ainda viviam no Alentejo.
Jorge Machado recorda as brincadeiras de
tachos com um amigo que também se haveria de tornar cozinheiro e Dinis Laranjo conta
que mal chegava ainda à bancada da padaria
do avô quando começou a fazer salame. Os
professores chamavam-lhe o pasteleiro.
Dinis Laranjo
ele filho da tradição culinária mediterrânica.
Diz, no entanto, que a oferta do hotel resulta
principalmente do gosto e da aprovação do
cliente, a referência número um do seu trabalho: “A criatividade neste caso é condicionada pelo conhecimento que temos do cliente
e das suas expectativas. Tentamos ter uma
oferta consensual para agradar a um público
vasto”.
Jorge Machado classifica o Buffet do Restaurante Bordalo Pinheiro como internacional.
Aos pratos da cozinha tradicional portuguesa
juntam-se as tartes e a estética francesa, as
massas italianas e o caril indiano, por exemplo. Como alternativa à carta, o Buffet está
disponível de segunda a sexta, à hora do almoço. Nas restantes refeições servem somente à carta, com uma oferta igualmente vasta
e de qualidade.
Dinis Laranjo, o Chefe de Pastelaria do Restaurante Bordalo Pinheiro, fez o Curso de
Pastelaria e Panificação na Pontinha e foi
acrescentando à formação de base várias
especializações em chocolate, decoração de
bolos, entre outras. A sua referência é a doçaria belga e francesa e o produto de eleição, o
chocolate. Sonha com a possibilidade de fazer
Fotografia: Rafael G. Antunes
Uma pitada de açúcar
Nome: Dinis Laranjo
Idade: 33 anos
Há quanto tempo trabalho no Grupo Continental
Hotels: Dois anos
Profissão: Chefe de Pastelaria do Hotel Radisson Blu Lisboa
Comida que lhe traz recordações de infância: Salame de chocolate
Ingredientes com que gosta mais de
cozinhar:
Chocolate
Era capaz de fazer uma viagem só pelo
prazer de comer…marisco.
Em casa cozinha…esporadicamente
Fotografia: Rafael G. Antunes
Fotografia: Rafael G. Antunes
Nome: Jorge Machado
Idade: 35 anos
Há quanto tempo trabalho no Grupo Continental
Hotels: Há quase três anos
Profissão: Chefe de Cozinha do Hotel Radisson Blu Lisboa
Comida que lhe traz recordações de infância: Açorda de bacalhau
Ingredientes com que gosta mais de cozinhar: Peixe fresco
Era capaz de fazer uma viagem só pelo prazer de comer…uma boa comida tradicional
Em casa cozinha…constantemente
Fotografia: Rafael G. Antunes
OS mestres
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Gourmet > À conversa com o chefe...
uma formação na Bélgica, mas enquanto esse
projecto não se concretiza não deixa de procurar ser inovador e de conhecer novas tendências. Refere, por exemplo, um arroz doce
com açafrão que provou recentemente e que
o surpreendeu. Apesar de viver rodeado de
mousses, cremes, tartes e bolos, não é guloso:
“Gosto muito de trabalhar os ingredientes,
de fazer o empratamento e de experimentar,
mas para comer não sou grande prato”, conta
Dinis Laranjo, que antes de juntar-se ao grupo
Continental preparava os doces para as revistas da especialidade de um conhecido grupo
editorial português.
Continental Hotels Espanha - Portugal
Fotografia: Rafael G. Antunes
Fotografia: Rafael G. Antunes
Numa altura em que a saúde e a boa forma
estão entre as preocupações das pessoas, condicionando os seus hábitos alimentares, Dinis
Laranjo não vê as dietas como inimigas do seu
ofício. “A doçaria vai evoluindo no sentido de
responder às aspirações do cliente. Se, por um
lado, já reduzimos o açúcar em algumas receitas da doçaria portuguesa, por outro lado há
sempre alternativas mais ligeiras do ponto de
vista calórico, como os morangos com iogurte
ou a panacota feita com natas light”. De uma
forma ou de outra, o mais importante é que
o cliente fique satisfeito. E às vezes fica de tal
forma satisfeito que até pede a receita e leva-a
para casa, conta o chefe.
Fotografia: Rafael G. Antunes
“Gosto muito de trabalhar os ingredientes,
de fazer o empratamento e de experimentar,
mas para comer não sou grande prato”
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Sabores do mar
e da terra
Os Chefes do Radisson Blu Lisboa abrem os livros de receitas e
partilham os seus segredos. Para entrada, Camarão Marinado
com Papaia e Molho Cocktail; para a sobremesa, Cheesecake de
Framboesa. Mãos à obra!
Fotografia: Rafael G. Antunes
Gourmet > A sugestão do Chefe...
CAMARÃO MARINADO COM PAPAIA
E MOLHO COCKTAIL
Ingredientes:
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Camarão 20/30
Papaia
Coentros
Gengibre
Rabanetes
Lima
Azeite Virgem Extra
Salada Ibérica
Maionese
Ketchup
Preparação:
Coza 4 camarões. Deixe-os arrefecer e
descasque-os, mantendo o rabo. Ponha-os a marinar com coentros, gengibre,
sumo de lima e azeite. Descasque e lamine a papaia. Corte o rabanete em juliana
e faça o molho cocktail. Disponha tudo
num prato.
Sugestão:
Emprate a papaia em leque. Disponha a salada ao
centro, temperada com a marinada dos camarões.
Sobreponha as lâminas de rabanete na base da salada e coloque os camarões no lado oposto à papaia.
Sirva o molho em molheira.
Continental Hotels Espanha - Portugal
Fotografia: Rafael G. Antunes
Fotografias: Rafael G. Antunes
CHEESECAKE DE FRAMBOESA
Ingredientes:
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100 gr de bolacha tipo Maria
80 gr de margarina amolecida
1 colher de sopa de cacau em pó
2dl de natas
100 gr de queijo creme
4 folhas de gelatina
1dl de geleia de milho sem açúcar
Doce de framboesa q.b. para decorar
Preparação da carne:
Triture a bolacha e misture com manteiga e cacau até obter uma massa
homogénea. Forre o fundo de
uma forma de fundo amovível
e leve ao congelador. Demolhe
as folhas de gelatina em água
fria. Misture o creme de queijo
com a geleia. Bata as natas e
envolva o preparado. Escorra e
dissolva as folhas de gelatina e
misture com o preparado anterior. Verta na forma previamente
untada com óleo e leve ao congelador para solidificar. Desenforme e
decore com o doce de framboesa.
Difícil será escolher
42/43
Gourmet > Com água na boca
1.
Camarão marinado,
O Restaurante Bordalo Pinheiro
oferece uma selecção variada
e requintada da gastronomia
portuguesa e internacional.
Entre as propostas da Carta e
do Buffet, disponível ao almoço de
segunda a sexta-feira, o mais
difícil vai ser escolher.
Fotografias: Rafael G. Antunes
papaia e molho cocktail
2.
salada de rúcula com
queijo de cabra, pêra e frutos secos
3.
Salmão fumado e marinado,
folhas verdes e maçã granny smith
Continental Hotels Espanha - Portugal
6.
7.
Bolo de chocolate com
gelado de baunilha
Fotografias: Rafael G. Antunes
Mousse de três chocolates
5.
Cheesecake com molho
de frutos vermelhos
4.
Magret de pato assado ao molho de
vinho do Porto com espargos verdes
Continental Hotels Espanha - Portugal
Continental Hotels Espanha - Portugal
Continental Hotels Espanha - Portugal
Continental Hotels Espanha - Portugal
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