Manual e certificado de garantia_Arquivo base_fev14
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Manual e certificado de garantia_Arquivo base_fev14
ATENÇÃO Leia atentamente este manual de instruções antes de por o motor em operação. Recomendamos que a instalação seja feita por técnicos experientes que sigam a NBR-5410 (instalações elétricas de baixa tensão), pois motores elétricos instalados ou operados inadequadamente podem causar danos fatais. RECEBIMENTO Ao receber os motores elétricos VOGES, verificar se o produto corresponde ao especificado. É importante submetê-los a inspeção visual, identificando quaisquer possíveis danos proveniente do transporte, tais como: Avaria nos mancais; Penetração de água; Trinca ou quebra de peças; Falta de peças e/ou acessórios; Defeitos na pintura; Avaria na ponta de eixo ou flange de acoplamento. Caso seja constatada qualquer anomalia, faça observação no conhecimento da transportadora e imediatamente comunique a VOGES ou o seu representante. ARMAZENAGEM O ambiente destinado à armazenagem de motores deve estar isento de umidade, gases, fungos, agentes corrosivos, poeira, carvão, óleo ou partículas abrasivas, bem como não deve ser tolerada a presença de roedores ou insetos. Os almoxarifados não devem estar próximos a máquinas que provoquem excessivas vibrações. Os motores que não forem imediatamente instalados, ou que forem armazenados por um período prolongado, poderão sofrer oxidação nos rolamentos, pois o peso do conjunto do rotor tende a cortar o filme de óleo entre os corpos rolantes e as pistas do rolamento, ocasionando contato entre os metais, desgaste prematuro e corrosão. Isto é evitado girando-se mensalmente o eixo com a mão. No caso de motores com mais de dois anos de armazenamento devem-se trocar os rolamentos ou substituir totalmente a graxa lubrificante após limpeza. Motores monofásicos em estoque por igual período devem ter seus capacitores substituídos (quando houver). Se o motor possui resistência de aquecimento, esta preferencialmente deverá ser energizada. Motores armazenados a mais de 6 meses ou sujeitos à ambientes com alto índice de umidade, devem ter sua resistência de isolamento medida. TRANSPORTE E MANUSEIO Para o manusear os motores, é necessário tomar alguns cuidados, tais como: → Transportar pequenas unidades em carrinhos; → Acondicionar grandes unidades (ou de grande peso), em estrados de madeira, transportando-os com empilhadeiras, carrinhos ou pontes rolantes, suspendendo-os sempre pelos olhais. → Manusear os motores de maneira suave, sem choques bruscos, pois isto poderá danificar os rolamentos ou quebrar outras partes do conjunto. Atenção: Os ganchos olhais são projetados apenas para suportar o peso do motor, portanto não levantar o motor acoplado a qualquer tipo de sistema. FIXAÇÃO O local escolhido para fixação do motor deve permitir fácil acesso aos dispositivos de lubrificação e inspeção periódica. Não se deve restringir a livre circulação de ar sobre o motor, seja por coberturas, ou excessiva proximidade entre a entrada de ar e a parede. Esta proximidade deve ser de no mínimo ¼ do Ø da entrada de ar, sendo que, para motores pequenos, a distância mínima recomendada é de 30 mm. Motores com pés devem ser instalados sobre fundações uniformes e suficientemente rígidas para evitar vibrações excessivas e para suportar as prováveis solicitações de curtocircuito. O comprador é totalmente responsável pela preparação da mesma. Obs: Os motores permitem, através do giro de 90º da caixa de borne, a escolha da melhor posição para a entrada dos cabos de alimentação. BALANCEAMENTO Balanceamento é o processo que procura melhorar a distribuição de massas de um corpo, a fim de reduzir forças centrífugas livres, que agem nos mancais de apoio. Os motores VOGES são balanceados dinamicamente com meia chaveta, a vazio e desacoplados. TRASMISSÃO DE POTÊNCIA Tipos usuais de transmissão: • Acoplamento rígido: Requer precisão no alinhamento do eixo do motor com o eixo do equipamento. • Acoplamento elástico: É o mais indicado por compensar pequenos movimentos longitudinais, radiais e diferenças angulares dos eixos, além de absorver choques de partida e reversão. • Correia plana: Deve ser evitada por ser o tipo de transmissão que causa maior força radial sobre os rolamentos. • Correia trapezoidal ou em “v”: é a mais recomendada por necessitar de pequena tensão para transmitir o movimento. • Correia dentada: São utilizadas quando se deseja sincronismo entre a polia motora e a polia conduzida. Montagem de Polias Para a montagem de polias nos motores VOGES de carcaças 56 até 160, recomenda-se aquecer a polia aproximadamente a 80ºC antes de introduzi-la no eixo, que deverá ser apoiado na extremidade do ventilador, evitando esforços nos rolamentos. Obs: Para que esta operação seja executada, é necessário retirar a calota de proteção do ventilador, recolocando-a após execução do trabalho. Nos motores VOGES de carcaças 180 a 355, com o esforço manual do montador, a polia deve encaixar até a metade da chaveta e posteriormente ser prensada utilizando o furo roscado na ponta do eixo para fixação. Para obtenção da máxima vida útil dos mancais (20.000 horas em 60Hz e 24.000 horas em 50Hz) devem ser observados os seguintes aspectos: montagem correta das polias; polia motora e movida devem estar no mesmo plano; dimensionamento e posicionamento ideal das polias seguindo as recomendações sobre tensão e correias, dadas pelos fabricantes das mesmas e verificar que as cargas radiais e axiais não excedam as especificadas nas tabelas a seguir. Na prática, confirma-se à tensão correta para as correias pressionando e medindo conforme ilustra a figura. A deflexão deverá ser de aproximadamente 1,6mm para cada 100mm de distância entre os centros dos eixos. Um engrenamento correto significa maior vida útil para os mancais, e pode ser verificado através da impressão dos dentes previamente pintados sobre uma tira de papel, após um giro completo do eixo. CARGAS RADIAIS MÁXIMAS (Kgf), PARA MOTORES EM 60Hz E 50/60Hz CARCAÇ A 56 63 71 80 90S 90L 100L 112M 132S 132M 160M 160L 180M 180L 200M 200L 225S 225M 250S/M 280S/M 315S/M 355M/L N48 N56 2 21 28 36 46 49 51 71 103 144 150 185 192 225 231 304 310 298 302 395 481 479 524 38 50 POLARIDADE 4 6 26 30 35 40 46 53 58 67 62 71 65 74 90 103 130 149 181 209 189 218 234 268 243 278 284 325 292 334 383 438 391 448 423 483 429 490 498 570 607 695 648 742 1009 1156 48 62 8 33 45 59 73 78 81 114 164 229 239 295 306 359 369 485 495 533 542 630 767 816 1272 ALINHAMENTO Os acoplamentos (rígidos ou elásticos) devem ser alinhados para garantir um perfeito funcionamento do equipamento. Para um alinhamento adequado, verifique que a folga B e a diferença de A1 e A2 sejam menores que 0,05mm. OBS: medida A deve ser no mínimo de 4 mm. 500 240 300 120 400 250 120 185 4/0 95 350 3/0 70 150 2/0 4 16 70 6 10 1/0 8 6 50 10 4 2 12 2,5 25 14 1,5 mm2 AWG EQUIVALÊNCIA AWG x SÉRIE MÉTRICA CARGAS AXIAIS MÁXIMAS (Kgf), PARA MOTORES EM 60Hz E 50/60Hz 2 PÓLOS Posição Carcaça 63 71 80 90S 90L 100L 112S 112M 132S 132M 160M 160L 180M 180L 200M 200La 200L 225S/M 250S/M 280S/M 315S/M 355M/L N48 N56 4 PÓLOS 6 PÓLOS 8 PÓLOS I II III IV I II III IV I II III IV 22 31 21 22 21 26 35 34 48 45 59 52 127 120 170 165 161 213 161 141 127 116 21 22 24 33 44 48 49 66 91 91 138 141 188 195 207 200 264 270 274 355 387 374 510 583 44 48 23 31 23 25 24 30 40 40 57 57 79 77 159 155 208 207 206 250 252 240 283 310 23 25 23 31 41 44 44 59 83 82 122 121 154 153 159 155 208 207 206 250 252 240 283 310 41 44 31 44 29 31 30 37 51 47 68 66 87 83 186 180 238 -228 258 231 210 183 140 29 31 33 46 61 67 68 93 126 128 195 197 259 263 269 275 352 -362 410 509 585 736 840 61 67 32 43 31 34 34 42 56 55 81 81 111 110 217 216 281 -280 320 342 340 403 440 31 34 32 43 57 61 61 84 117 115 172 172 219 218 217 216 281 -280 320 342 340 403 440 57 61 36 52 34 37 36 44 61 60 88 83 108 97 -221 290 284 277 310 278 295 278 254 - 39 54 73 80 81 111 151 152 229 236 310 321 -329 435 422 431 490 506 610 818 935 - 37 52 37 41 41 50 67 67 99 98 134 131 -261 340 335 334 390 410 415 489 608 - 37 52 68 74 74 101 141 140 210 210 266 264 -261 340 335 334 390 410 415 489 608 - I II 41 44 59 61 39 82 43 91 42 92 51 126 69 173 68 172 112 259 98 265 130 347 117 361 259 359 251 366 ----311 485 353 549 341 671 340 686 337 907 308 1037 - III IV 43 59 42 46 46 57 76 76 114 113 154 151 300 298 --383 433 468 475 557 610 - 43 59 78 84 84 115 161 159 240 240 306 303 300 298 --383 433 468 475 557 610 - Posição I – motor na vertical com a carga atuando para baixo. Posição II – motor na vertical com a carga atuando para cima. Posição III – motor na horizontal com a carga atuando para dentro. Posição IV – motor na horizontal com a carga atuando para fora. Os casos em que as forças axiais e radiais são aplicadas no mancal simultaneamente devem ser tratados individualmente, mediante consulta. TESTE DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO Medir a resistência de isolamento antes de por o motor em serviço e/ou quando haja qualquer indício de umidade na bobinagem. A resistência, medida a 25ºC, deve ser: Ri ≥ U/1000 + 1 Onde, Ri = Resistência de isolamento (MΩ) U = Tensão do motor (V) Obs: Em caso de motores com duas tensões (ex. 220/380V), utilizar sempre a maior tensão (ex. 380V) Se a resistência de isolamento for inferior a 1,5 MΩ, o enrolamento deve ser seco seguindo o método abaixo: -Aquecer em estufa à temperatura de 105ºC. Nesta temperatura, motores até 30 CV devem permanecer por um período mínimo de 2 horas, motores acima desta potência devem permanecer no mínimo 4 horas. Observar se a resistência de isolamento do enrolamento do estator permanece constante e dentro dos valores mínimos recomendados, caso contrário proceder com nova impregnação do estator. ATERRAMENTO Para maior proteção do usuário, o motor, assim como todo equipamento elétrico, deve possuir uma conexão que o ligue a terra. Os motores VOGES dispõem de terminal próprio para a conexão no interior da caixa de borne ou na base (pé ou flange). Estes pontos de ligação devem oferecer ótimo contato e devem ser mantidos limpos e bem conectados. O dimensionamento dos cabos de aterramento dos motores elétricos está descrito na tabela a seguir. O condutor é dimensionado em relação aos cabos de alimentação do motor. Bitola em AWG Cabos de alimentação do motor Cabos de aterramento 14 14 12 12 10 10 8 8 6 6 4 4 2 4 1 4 0 55% do Ø 2/0 55% do Ø 3/0 55% do Ø 4/0 55% do Ø Distância do Circuito (m) 110V 220V 380V 10 20 35 15 30 50 20 40 70 25 50 80 30 60 100 40 80 140 50 100 170 60 120 200 70 140 240 80 160 280 90 180 310 100 200 350 125 250 430 150 300 520 440V 40 60 80 100 120 160 200 240 280 320 360 400 500 600 15 14 14 12 12 12 10 8 8 8 6 6 6 6 4 20 12 12 12 10 10 8 8 6 6 6 6 4 4 4 30 10 10 10 8 8 6 6 6 4 4 4 4 2 2 Cabos de Alimentação para Instalação de Motores Trifásicos e Monofásicos Queda de Tensão Máxima - 5 % Eletroduto Bitola do Fio ou Cabo - AWG Corrente ( A ) 40 55 70 85 125 145 165 195 215 240 280 320 355 8 6 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 8 6 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 8 6 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 8 6 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 6 6 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 6 4 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 4 4 2 1/0 1/0 2/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 4 2 2 1/0 1/0 2/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 4 2 1/0 1/0 2/0 3/0 3/0 4/0 250M 300M 400M 500M 600M 2 2 1/0 2/0 3/0 3/0 4/0 250M 250M 300M 400M 500M 600M 2 2 1/0 2/0 3/0 4/0 4/0 250M 300M 300M 400M 500M 600M 2 1/0 1/0 2/0 4/0 4/0 250M 300M 300M 400M 400M 500M 600M 1/0 1/0 2/0 3/0 250M 250M 300M 400M 400M 500M 500M 600M 700M 1/0 2/0 3/0 4/0 300M 300M 400M 500M 500M 500M 600M 700M 800M PROTEÇÃO ELÉTRICA Fusíveis: Os fusíveis são dispositivos recomendados para a proteção da rede de alimentação, e não para proteção de motores, devido a sua retardada atuação. Disjuntores: São dispositivos de manobra e proteção que podem atuar como simples interruptores de corrente nas condições normais do circuito e como proteção nas condições anormais do mesmo. Relé térmico ou de sobrecorrente: Os sistemas de proteção com relé térmico ou de sobrecorrente têm maior eficiência para motores médios e grandes, onde os valores de corrente de sobrecarga variam significativamente em relação aos valores de corrente nominal. Protetor térmico: O protetor térmico é um dispositivo limitador de temperatura de um sistema ou parte do mesmo através da abertura automática do circuito elétrico após ter ultrapassado o limite de temperatura. ATENÇÃO: Motores equipados com protetores térmicos podem religar a qualquer momento. Desligar a alimentação antes de aproximar-se do motor. MOTORES QUE UTILIZAM INVERSORES DE FREQÜÊNCIA Motores Standard O uso de inversores de freqüência com motores standard podem resultar na alteração das seguintes características do motor: * Maior ruído acústico; * Corrente de partida controlada; * Aumento do conteúdo harmônico e conseqüente redução do rendimento e elevação da temperatura; 385 700M 700M 700M 700M 700M 700M 700M 700M 700M 700M 700M 700M 700M 800M 400 800M 800M 800M 800M 800M 800M 800M 800M 800M 800M 800M 800M 800M -- * Correntes parasitas entre o motor e o estator e conseqüente redução da vida útil dos rolamentos; * Degradação precoce do isolamento; Uso de Filtros • Para tensões menores que 480V não é necessário; • Para tensões entre 480V e 600V utilizar filtros para cabos maiores que 25m; • Para tensões maiores ou iguais a 600V, devem sempre ser utilizados. Motores p/ uso com Inversores de Freqüência Características Especiais: • Classe de isolamento F, com elevação de temperatura classe B; • Isolamento reforçado das bobinas impedindo a degradação precoce do isolamento e dispensando o uso de filtros; • Ventilação independente opcional ( para uso em baixas freqüências); • Sistema de isolamento especial para um dv/dt de 1600V, com baixa subida de até 0,1 microsegundos. Obs: Sob consulta, a VOGES pode auxiliar na especificação e otimização do motor, visando a melhor relação custo x benefício. VERIFICAÇÕES PRELIMINARES Antes de colocar um motor elétrico em operação, é de vital importância observar as orientações a seguir: Observar se o rotor gira livremente e se os calços utilizados para o transporte foram removidos. Analisar se o esquema de ligação executado está de acordo com o indicado na placa de identificação para tensão desejada. Correspondência entre letras e números para placas de ligação. (Motor Trifásico): U1= U = 1 U2 = X = 4 U3= 7 U4 = 10 V1= V = 2 V2 = Y = 5 V3= 8 V4 = 11 W1= W= 3 W2= Z = 6 W3= 9 W4= 12 Verificar se os parafusos, porcas e conexões dos terminais estão devidamente apertados, bem como o fio de aterramento. Identificar o sentido de giro desejado acionando o motor desacoplado. Caso a inversão do sentido de giro seja necessária, devem-se inverter duas fases quaisquer (Motores Trifásicos). Com o sentido de giro correto, acoplar o motor à carga fixando-o de maneira adequada à base ou ao equipamento. O isolamento das conexões deve ser feito com fita isolante compatível com a classe térmica do motor. ATENÇÃO: Observar que a chaveta não fique frouxa sobre o eixo ao acionar o motor. CUIDADO: − Com o motor parado, pode existir tensão no interior da caixa de borne, tanto para as resistências de aquecimento quanto para o bobinado. − Os capacitores dos motores monofásicos podem conter tensão, que estará disponível nos terminais do motor, mesmo este estando parado. • Conexão feita de maneira errada poderá queimar o motor. − A variação aceitável de tensão e freqüência deve ser observada conforme NBR 7094. − Dimensionar a bitola para o cabo de alimentação do motor à rede, utilizando a tabela deste manual, com base na corrente nominal indicada na placa de identificação do motor, de acordo com a norma ABNT 5410. − Quando o motor estiver equipado com dispositivos de proteção ou monitoramento de temperatura como termostatos, termistores, protetores térmicos etc; conecte os seus respectivos terminais no dispositivo equivalente para obter a máxima performance na proteção do conjunto. ACIONAMENTO INICIAL Acionar o motor acoplado à carga, utilizando o sistema de partida escolhido mantendo a vigilância mínima de uma hora, observando principalmente os seguintes itens: • Ruídos anormais; • Aquecimento excessivo; • Comparação da corrente absorvida da rede com a corrente nominal do motor. A corrente absorvida não deverá exceder a corrente nominal. • Caso o motor não parta de maneira suave desligue-o imediatamente e verifique a montagem e as ligações. • Em caso de excessiva vibração, verifique os parafusos de fixação. ROLAMENTOS E MANCAIS Relubrificação e substituição de rolamentos De acordo com o sistema de lubrificação empregado temos: a) Para motores com lubrificação periódica: A relubrificação deve ser executada com o motor em funcionamento, facilitando assim a renovação de graxa no alojamento do rolamento. Para esta operação basta introduzir a quantidade de graxa de acordo com os intervalos indicados na tabela e na placa de identificação do motor. Se isso não for possível devido a presenças de peças girantes perto da engraxadeira (polias, luvas, etc) que podem por em risco a integridade física do operador, procedese da seguinte maneira: − Limpar as proximidades do orifício da graxeira; − Injeta-se aproximadamente metade da quantidade total estimada de graxa, e coloca-se o motor a girar durante aproximadamente 1 minuto a plena rotação; desliga-se o motor e injeta-se o restante da graxa; − A injeção de toda graxa, com o motor parado, poderá acarretar na penetração de parte do lubrificante no interior do motor, através da vedação interna do mancal do rolamento. Deve-se observar que graxas não compatíveis ou com saponificações diferentes, quando misturadas podem se deteriorar mutuamente e com isso, privar o rolamento da lubrificação necessária. b) Para motores com lubrificação permanente Os rolamentos, por serem blindados, não devem ser relubrificados e sim substituídos. Observações: 1 - Conforme recomendação da NSK na pág. A106 de seu catálogo geral os rolamentos de rolos cilíndricos possuem metade do tempo de intervalos de relubrificação se comparado com os intervalos dos rolamentos fixos de esferas. 2 - Os rolamentos ZZ que vão de 6200 a 6309 não necessitam ser relubrificados pois sua vida útil esta em torno de 20000 horas, o que coincide com o período de vida da própria graxa. 3 - Os períodos de relubrificação das tabelas acima são para temperatura do mancal de 70°C (para rolamentos até 6312 e NU 312) e temperatura de 85°C (para rolamentos 6313 e NU 313 e maiores). 4 - Para cada 15°C na elevação da temperatura, o período de relubrificação se reduz a metade. 5 - Os períodos citados nas tabelas acima, são para o uso de graxa Polyrex EM e não servem para aplicações especiais. 6 - Os motores, quando utilizados na posição vertical, tem seus intervalos de relubrificação reduzidos em 50% em relação aos motores utilizados na posição horizontal. COMPATIBILIDADE DE GRAXAS A graxa utilizada pela VOGES é a Polyrex EM, graxa de poliuréia especialmente desenvolvida para mancais de motores elétricos. Esta graxa apresenta boa compatibilidade com as graxas de lítio convencionais. Obs: • Não é recomendado a mistura de graxas; • Caso seja utilizado outro tipo de graxa, consultar o fabricante; • A tabela de intervalos de relubrificação deste manual não é válida para outro tipo de graxa. Fabricante Bardahl GP Mobil Oil Mobil Oil Mobil Oil Mobil Oil Mobil Oil Esso Esso Dow Corning Dow Corning Dow Corning Esso Dow Corning Mobil Oil Mobil Oil Klüber Klüber Dow Corning Dow Corning Dow Corning Esso Esso Mobil Oil Mobil Oil Dow Corning Mobil Oil Esso/Chemlub GRAXAS RECOMENDADAS PARA MOTORES VOGES Temperatura de Ponto de Graxas Sabão NLGI Catálogo ( ºC ) Gota ( ºC ) TEMPERATURA NORMAL (-10 a 130 ºC) Bardahl** Lítio 2 -10 a + 150 180 Mobiplex 47 Cálcio EP 2 -20 a + 140 260 Mobiplex 48 Cálcio EP 2.1/2 -25 a +130 260 Mobiplex Esp. Cálcio EP 2 -15 a + 150 260 Mobil Grease 28 Sintética 1 -54 a + 260 260 Mobilith SHC 100 Sintética 2 -50 a + 180 274 Beacon Lítio 2 -50 a + 130 185 Unirex N2 Comp. Lítio 2 -40 a + 204 304 Molykote 33 Silicone c/sabão Lítio 2 -75 a + 180 Sem Silicone DC44 Silicone 2 -40 a + 200 200 Molykote FB 180 Óleo M. Engross. 2 -32 a + 140 Sem ALTA TEMPERATURA (-10 a 200 ºC) Unirex N2 Complexo de Lítio Silicone DC44 Silicone Mobil Grease 28 Sem sabão Mobilith SHC 100 Complexo de Lítio Staburags N12MF Espessantes inorgânicos Isoflex NBU 15 Espessantes inorgânicos BAIXA TEMPERATURA (-30 a 130 ºC) Molykote TTF52 Óleo M. Engross. Silicone DC44 Silicone Molycote 33 Silicone c/sabão Lítio Unirex N2 Complexo de Lítio Beacon Lítio Mobil Grease 28 Sem sabão Mobilith SHC 100 Complexo de Lítio BAIXA TEMPERATURA (-50 a 130 ºC) Molycote 33 Sil. c/ sabão Lítio Mobilith SHC 100 Complexo de Lítio ORIGINAL DE FÁBRICA Polirex EM Poliuréia 2 2 1 2 2 2 -40 a + 204 -40 a + 200 -54 a + 260 -50 a + 180 -35 a + 200 -30 a + 150 304 200 260 274 220 220 1 2 2 2 2 1 2 -52 a + 100 -40 a + 200 -75 a + 180 -40 a + 204 -30 a + 130 -54 a + 260 -50 a + 180 Sem 200 Sem 304 185 260 274 2 2 -75 a + 180 -50 a + 180 Sem 274 -30 a +170 288 2 PEÇAS DE REPOSIÇÃO Quando necessitar peças de reposição, procure um de nossos Distribuidores de Peças Credenciados e Assistentes Técnicos Autorizados, em todo Brasil. Utilize sempre peças originais VOGES. Ao solicitá-las, é conveniente que tenhas em mãos, os dados de placa do motor, como: modelo e número de série. LOCAL PARA INSTALAÇÃO DE MOTORES O grau de proteção do motor elétrico é construído de acordo com o tipo de utilização do mesmo, de modo a atender as especificações de proteção contra a penetração prejudicial de corpos sólidos e líquidos. Atenção: O local de instalação do motor é de responsabilidade do cliente, que determinará as características de atmosfera ambiente. Caso venha surgir alguma dúvida sobre o local da aplicação, entre em contato com a fábrica. Grau de Proteção IP 21 IP 55 IPW 55 UTILIZAÇÃO Motores fabricados para serem utilizados em locais fechados, livres de poeira e umidade. Estes motores são protegidos contra objetos maiores que 12mm. Motores fabricados para serem utilizados ao tempo (locais abertos). Estes motores são protegidos contra poeira e jatos de água em qualquer direção. Motores fabricados para serem utilizados ao tempo (locais abertos). Estes motores são protegidos contra poeira e jatos de água em qualquer direção. São projetados para utilização sob condições atmosféricas específicas e prevem medidas ou procedimentos complementares de proteção previamente combinados entre fabricantes e usuários. MANUTENÇÃO PREVENTIVA A manutenção preventiva periódica visa, principalmente, verificar as condições de rolamento, elevação de temperatura, desgaste mecânico, lubrificação dos mancais e as características nominais da máquina. Este procedimento ocorre retirando o motor do trabalho, desmontando e inspecionando todos os seus componentes e trocando-os, quando necessário. ROTEIRO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA Itens a Verificar Procedimentos Local onde está o Identificar a existência de água, vapores junto , motor excesso de poeira, aparas ou resíduos sobre o motor ou se há tábuas, caixas, etc., que possam prejudicar a ventilação do mesmo. Condições mecânicas Examinar a presença de ruídos ou vibrações nas tampas, junto aos rolamentos ou dentro do motor, (ruído de metal contra metal), inspecionar também as condições do sistema de transmissão, verificando lubrificação e alinhamento. Terminais e parafusos Observar se, por vibração não houve o afrouxamento dos parafusos e pontes de ligação, tornando deficiente o contato e prejudicando o fornecimento de energia. Mancais de Em motores sujeitos a regimes severos de esferas/rolos operação, trocar a graxa e verificar possíveis vazamentos. Enrolamentos Conferir a resistência do isolamento. Examinar possíveis aquecimentos (isolação e película do verniz mais escuro), e eliminar toda poeira. Condições mecânicas Examinar as condições da correia ou qualquer meio de acionamento, substituindo-o se necessário, limpando a carcaça e as tampas do motor. Verificar se o eixo não está torto, ou se há falta de alinhamento ou algo atritando. Cargas Analisar as cargas do motor em caso de alterações das condições, ajustes errados, manejo defeituoso ou problemas de comando, bem como as condições mecânicas da máquina acionada. Geral Abrir o motor e executar a limpeza dos enrolamentos e peças, eliminando pontos de oxidação, substituindo peças com defeitos, refazendo a pintura. Periodicidade Quinzenal Quinzenal Mensal Bimestral ou conforme tabela deste Manual Semestral Semestral Semestral Bianual LOGÍSTICA REVERSA A preocupação socioambiental da Voges com os produtos que produz e comercializa alcança toda a cadeia produtiva, desde a seleção das matérias-primas até o descarte. Por isso, adequada à Lei Federal 12.305/10, a Voges está apta a receber motores elétricos, inversores de frequência e soft starters, usados e/ou danificados, responsabilizando-se pelo reaproveitamento e/ou destinação correta destes materiais de acordo com a preservação do meio ambiente. Atenção: Antes de encaminhar os materiais usados e/ou danificados, entre em contato com os Centros de Distribuição Voges (veja endereços), autorizados a receber os produtos, e saiba corretamente qual a forma de encaminhamento. Só serão recebidos produtos após contato prévio via e-mail ou telefone. Importante: Não serão recebidos produtos que não tenham sido produzidos pela Voges e suas marcas originárias – Eberle e Metalcorte. A Voges não se responsabiliza pela coleta dos resíduos na fonte geradora. Logística Reversa Voges – por uma cultura de coleta e reciclagem Locais de recebimento: CD Goiás E-mail: [email protected] Telefone: +55 (62)3085.2396 CD Minas Gerais E-mail: [email protected] Telefone: +55 (31)2531.3401 CD Pernambuco E-mail: [email protected] Telefone: +55 (81)3036.5500 CD Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Telefone: +55 (21)2270.7609 CD Rio Grande do Sul E-mail: [email protected] Telefone: +55 (54)3026.3190 CD Santa Catarina E-mail: [email protected] Telefone: +55 (47)3349.8499 CD São Paulo E-mail: [email protected] Telefone: +55 (11)2076.3792 CERTIFICADO DE GARANTIA A Voges oferece garantia contra defeitos de fabricação e de materiais por um período de 18 meses, contados a partir da emissão da nota fiscal faturada pela fábrica, centro de distribuição ou do revendedor, limitado a 24 meses da data de fabricação expressa na placa de identificação do produto independentemente da data de instalação. A garantia descrita acima somente será válida se: respeitadas as orientações do Manual de Instruções para Instalação de Motores Elétricos Voges, transporte, armazenamento e manuseio adequado, instalação em condições normais e sem presença de agentes agressivos, operação obedecendo aos limites de capacidade do motor elétrico, realização de reparo e/ou modificações realizadas por Assistente Técnico Autorizado, pessoas ou empresas autorizadas por escrito pela Voges. Esta garantia não se aplica a rolamentos, capacitores e, ainda, a peças danificadas por má aplicação, negligência, alteração ou acidente, nem a danos causados por inundações, incêndios, tensão incorreta ou com oscilações excessivas, falta de fase, sobrecarga ou ainda em casos imprevistos e inevitáveis. A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transporte do produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal de Assistência Técnica quando solicitado pelo cliente. Durante a vigência desta garantia, comprometemo-nos a substituir ou consertar gratuitamente as peças defeituosas, quando seu exame revelar a existência de defeitos de material ou de fabricação. Para a validade desta garantia, o motor deverá ser encaminhado a um Assistente Técnico Autorizado Voges. Esta garantia fica nula e sem valor algum, caso o motor tenha sido entregue para conserto a pessoas não autorizadas, ou se forem verificados sinais de violação nas partes ativas do mesmo. O reparo e/ou substituição de peças ou produtos a critério da Voges durante o período de garantia não prorrogará o prazo de garantia original. A presente garantia limita-se ao produto fornecido, não se responsabilizando a Voges por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou consequentes.
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