Relatório - Portal da Estratégia
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Relatório - Portal da Estratégia
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Secretaria de Política Nacional de Transportes Departamento de Planejamento de Transportes RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015 Grupo de Trabalho – Preparo e Resposta a Desastres Naturais Ministério dos Transportes/Brasil e Departamento de Transportes/EUA Março / 2016 Secretaria de Política Nacional de Transportes Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Gabinete do Ministro Antônio Carlos Rodrigues Ministro de Estado dos Transportes Maria Lúcia Barillo Ribeiro Chefe da Assessoria Internacional João Ricardo Torres Behr Chefe da Divisão de Relações Multilaterais Secretaria de Política Nacional de Transportes Herbert Drummond Secretário de Política Nacional de Transportes Eimair Bottega Ebeling Diretor do Departamento de Planejamento de Transportes Kátia Matsumoto Tancon Coordenadora Geral de Avaliação Equipe Técnica Clemilson Oliveira – ANTT Artur Monteiro Leitão Júnior – MT Helthon Damasceno – ANTT Cibele Dutra de França – MT Iana Araújo Rodrigues – ANTT Francielle Avancini Fornaciari – MT Yoshihiro Nemoto – ANTT Helton França Carneiro – MT Mariana V. de Freitas – DNIT Marcello Calado Vieira de Melo – MT Rogério Calazans Verly – DNIT Mateus Salomé do Amaral – MT Estela Dalpim Castellani – EPL Péricles Tadeu da Costa Bezerra – MT Armin Augusto Braun – MI Sirléa de Fátima Ferreira Leal Moura – MT Paulo Roberto Farias Falcão – MI Alex Augusto Sanches Trevizan – VALEC Adriana Rodrigues Bessa Costa – MT André de Oliveira Sartori – VALEC Anderson Moretti Franco de Almeida – MT Mônica Aparecida de Faria – VALEC André Luís Ludolfo – MT 1 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais SUMÁRIO 1. Introdução 3 2. Acordo 5 3. Objetivo 9 4. Atividades 10 4.1 Atividade 1: 1ª Reunião (brainstorming) sobre o Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais 11 4.2 Atividade 2: 2ª Reunião sobre o Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais 13 4.3 Atividade 3: 1ª Videoconferência do Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais 14 4.4 Atividade 4: Reunião de alinhamento de informações do Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais 16 4.5 Atividade 5: Prévia de Reunião do Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais (Governo brasileiro) 18 4.6 Atividade 6: 2ª Videoconferência do Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais 19 4.6 Intercâmbio de Informações 22 Considerações Finais 26 5. 2 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 1. INTRODUÇÃO Desde o início do século XX, o Brasil tem buscado consolidar-se enquanto um líder político e econômico da América Latina, de modo que essa busca passa, necessariamente, pela adoção de políticas externas e industriais independentes, bem como pela expansão da influência nacional em um cenário de mundialização dos capitais financeiros e das influências socioeconômicas e culturais. Nesse sentido, as políticas multilaterais vêm ganhando fôlego para alavancar as potencialidades brasileiras, suscitando a incorporação de acordos de cooperação entre nações soberanas como instrumentos efetivos para sintonizar os modus operandi governamentais, próprios da burocracia institucional, com as melhores práticas que outras nações mais desenvolvidas encontraram para efrentar os desafios de organização e gestão das infraestruturas e dos recursos nacionais. A partir desse contexto estrutural, e reconhecendo a aproximação histórica entre o Brasil e os Estados Unidos, foi firmado, em 1984, o Acordo entre a República Federativa do Brasil e os Estados Unidos da América relatívo à Cooperação em Ciência e Tecnologia, o qual prevê a possibilidade de se desenvolver contatos diretos de cooperação entre os órgãos governamentais dos dois países, bem como a realização de seminários, reuniões conjuntas e intercâmbios de informações científicas e técnicas – as quais são, cada vez mais, fundamentais para um melhor posicionamento nacional no cenário tecnocientífico e informacional das vanguardas econômicas mundiais. Esse acordo – prorrogado pelo Protocolo para Emenda e Prorrogação do Acordo de Cooperação em Ciência e Tecnologia entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América, em 1994 – passou a ser automaticamente reconduzido a fim de sustentar relações técncias cooperativas entre ambos os países, culminando no Memorando de Cooperação entre o Ministério dos Transportes da República Federativa do Brasil e o Departamento de Transportes dos Estados Unidos da América para Parceria Brasil / Estados Unidos em Transportes. Este acordo binacional, firmado em 13 de maio de 2013, com previsão de vigência de cinco anos a partir de sua assinatura, instaurou-se como um instrumento de direito internacional que sustenta cooperações técnicas no âmbito do Setor de Transportes de ambos os países, sob a perspectiva de se estabelecer relações profícuas de aprendizado lato sensu acerca das iniciativas e práticas de planejamento e operações executadas pelos seus órgãos governamentais federais atrelados à gestão das infraestruturas viárias. 3 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais Sendo assim, a cooperação técncia originada a partir do referido memorando gerou, ao longo do ano de 2015, quatro Grupos de Trabalho, divididos conforme o assunto a ser discutido no universo do Setor de Transportes: Grupo de Trabalho – Rodovias; Grupo de Trabalho – Ferrovias; Grupo de Trabalho – Portos & Hidrovias; e Grupo de Trabalho – Preparo e Respostas a Desatres Naturais. O presente relatório trata das atividades desenvolvidas, durante o ano de 2015, no âmbito do Grupo de Trabalho Preparo e Respostas a Desastres Naturais do Memorando de Cooperação entre o Ministério dos Transportes da República Federativa do Brasil e o Departamento de Transportes dos Estados Unidos da América Latina para Parceria Brasil / Estados Unidos em Transportes. Vale a menção de que, no âmbito do Governo brasileiro, a coordenação técnica fica ao encargo da Secretaria de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes (SPNT/MT), ao passo que a coordenação institucional é de responsabilidade da Assessoria Internacional do mesmo ministério (ASSINT/MT). 4 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 2. ACORDO 5 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 6 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 7 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 8 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 3. OBJETIVO O presente relatório tem como objetivo descrever, sucintamente, as atividades desenvolvidas, ao longo de 2015, no âmbito Grupo de Trabalho – Preparo e Resposta a Desastres Naturais – derivado do Memorando de Cooperação entre o Ministério dos Transportes do Brasil (MT) e o Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT), o qual visa estabelecer uma parceria Brasil/Estados Unidos no Setor de Transportes – além de apresentar a ficha técnica (data, hora, local e relação de participantes) das mesmas. Desse modo, buscou-se, consoante a perspectiva brasileira, relatar o conteúdo abordado e os resultados das atividades com vistas a identificar os benefícios das informações adquiridas para o planejamento e a prática setorial brasileira no que se refere ao assunto em questão. Salienta-se que todas as informações deste relatório podem ser consultadas no processo nº 50000.038513/2015-56, no qual estão inseridos os registros das reuniões, as apresentações e demais documentos acerca das tratativas administrativas para a consecução das atividades acordadas por este Grupo de Trabalho. 9 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 4. ATIVIDADES A partir de reuniões preliminares, realizadas pelo Grupo de Trabalho – Preparo e Resposta a Desastres Naturais, foram identificados temas de interesse do governo brasileiro para serem discutidos no âmbito do Memorando de Cooperação. Após o levantamento dos temas, realizado com a colaboração dos participantes do Ministério dos Transportes (MT) e entidades vinculadas, foi feita uma análise de priorização, com a qual foi possível definir os assuntos a serem abordados nas videoconferências. Cumpre informar que as apresentações – tanto do governo americano, quanto do governo brasileiro – foram elaboradas com base em perguntas, dúvidas e questionamentos dos técnicos especialistas em cada tema abordado quanto aos arquétipos de planejamento e práticas estabelecidos em cada um dos países. Ademais, houve um ciclo de reuniões técnicas com um representante do Departamento de Transportes dos Estados Unidos, senhor Stephen Kern, e foi realizada uma teleconferência com o objetivo de esclarecer dúvidas e fornecer informações complementares. No âmbito deste Grupo de Trabalho, as atividades realizadas foram: Atividade 1: 1ª Reunião (brainstorming) sobre o Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais; Atividade 2: 2ª Reunião sobre o Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais; Atividade 3: 1ª Videoconferência do Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais; Atividade 4: Reunião de alinhamento de informações do Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais; Atividade 5: Prévia de Reunião do Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais (Governo brasileiro); e Atividade 6: 2ª Videoconferência do Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais. 10 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 4.1 Atividade 1: 1ª Reunião (brainstorming) sobre o Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais Data Horário Local 26/03/15 9h30min Sala de Reuniões n° 2/SPNT/MT Participantes – Brasil Item Nome Órgão 1 Alex Augusto Sanches Trevizam DIROP/ VALEC 2 Eimair Bottega Ebeling SPNT/MT [email protected] 3 Francielle Avancini Fornaciari SPNT/MT [email protected] 4 Helton França Carneiro 5 Josias Cavalcante Jr. 6 Katia Matsumoto Tancon 7 Marcello Calado V. de Melo 8 Mariana V. de Freitas 9 Mateus Salomé do Amaral ASSAM/MT [email protected] 10 Péricles Tadeu da Costa Bezerra SEGES/ MT [email protected] 11 Sirléa de Fátima F. L. Moura 12 Yoshihiro Nemoto SEGES/MT EPL SPNT/MT DEADE/ SEGES/MT CGMAB/ DNIT SPNT/MT SUEGIG/ ANTT E-mail [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Principais Informações: O objetivo desta reunião foi levar ao conhecimento dos participantes o Acordo de Cooperação Brasil / Estados Unidos em Transportes, bem como iniciar as discussões sobre o tema Desastres Naturais com o objetivo de elaborar um Plano de Trabalho – a ser posteriormente apresentado e discutido junto à equipe americana – baseado no item 6 da Seção II do documento: Preparação para Desastres Naturais e Resiliência do Sistema de Transportes. Após brainstorming realizado com os participantes, focalizando nas contribuições e experiências que poderiam compor os itens de estudo e debate do grupo de trabalho, os tópicos elencados foram: 1. Acompanhamento da vazão dos rios na região Norte do país, em função dos eventos de cheia; 11 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 2. Experiência em rodovia concedida com utilização de pluviômetro e plano de evasão na BR-040/RJ, trecho Rio – Teresópolis; 3. BR-101/SC: levantamento de cursos d’água que sofrem alteração e têm taludes críticos; 4. ANTT: contratos com concessionárias já preveem planos de contingência; 5. Verificar se algum órgão faz monitoramento sistemático de áreas vulneráveis; 6. Impacto dos efeitos da seca: verificar de que modo afeta os modos de transporte e como dar resposta a esse evento mediante planos de logística; 7. Deverá ser realizado um levantamento de vulnerabilidades das malhas rodoviária e ferroviária; 8. Deverá ser feito um levantamento cruzado que considere a inter-relação entre as áreas de risco, os eventos climáticos, a incidência de acidentes e as alternativas logísticas; 9. Falta centralização para acompanhamento do assunto; 10. Ver contratação emergencial: como o assunto tem sido tratado e quais as possibilidades de financiamento; 11. Parceria com o INPE para mapeamento das áreas vulneráveis; e 12. Necessidade de realizar estudo com rotas alternativas de evasão das regiões com maior risco de incidência de desastres naturais. Após a reunião, ficou acordado de cada participante complementar o documento com novas contribuições e repassá-lo para os demais participantes para futura consolidação com os temas a serem discutidos. 12 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 4.2 Atividade 2: 2ª Reunião sobre o Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais Data Horário Local 15/04/15 14h30min Sala de Reuniões n° 2/SPNT/MT Participantes – Brasil Item Nome Órgão E-mail 1 Francielle Avancini Fornaciari SPNT/MT [email protected] 2 Katia Matsumoto Tancon SPNT/MT [email protected] 3 Marcello Calado V. de Melo DEADE/ SEGES/MT [email protected] 4 Mateus Salomé do Amaral ASSAM/MT [email protected] 5 Péricles Tadeu da Costa Bezerra SEGES/ MT [email protected] 6 Sirléa de Fátima F. L. Moura SPNT/MT [email protected] Principais Informações: Esta segunda reunião teve como objetivo definir os temas para compor o Plano de Tabalho de Preparo e Resposta a Desastres Naturais do Acordo de Cooperação Brasil / Estados Unidos em Transportes. Assim, foram definidos as seguintes temáticas: 1. Gestão de desastres: a) Institutos de mapeamento e monitoramento de áreas vulneráveis. b) Levantamento da vulnerabilidade dos modos de transporte aos desastres; c) Monitoramento e estatística de ocorrência de desastres; d) Elaboração de planos para prevenção, mitigação de danos e enfrentamento aos desastres; e) Planos de logística para abastecimento de áreas afetadas por desastres; f) Reconstrução de áreas atingidas por desastres (incluindo gerenciamento de repasse de recursos); 2. Mudança do clima: impactos esperados e medidas adotadas para adaptação dos modos de tranporte; 13 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 3. Linhas de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para mitigação de danos causados por alterações climáticas e desastres; e 4. Normatização de contratos com iniciativa privada para exploração dos modos de transporte (ANTT). 4.3 Atividade 3: 1ª Videoconferência do Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais Data Horário Local 30/04/15 10h00min Sala Interativa/GM/MT Participantes – Brasil Item Nome Órgão 1 Adriana Rodrigues Bessa Costa ASSAM/MT 2 André G. de Oliveira Sartori 3 André Luís Ludolfo SEGES/MT 4 Clemilson Oliveira ANTT 5 Estela Dalpim Castellani 6 Francielle Avancini Fornaciari SPNT/MT [email protected] 7 Francisco Sadek Emb. EUA [email protected] 8 Helthon Damasceno 9 Helton França Carneiro 10 Iana A. Rodrigues 11 Katia Matsumoto Tancon 12 Lúcia Barillo 13 Mônica Aparecida de Faria 14 Sirléa de Fátima F. L. Moura VALEC GEMAB/EPL ANTT SEGES/MT ANTT E-mail [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] SPNT/MT [email protected] ASSINT/MT [email protected] VALEC SPNT/MT [email protected] [email protected] Principais Informações: Durante a reunião, foi discutida a proposta do Plano de Trabalho elaborada pelo Ministério dos Transportes e que fora enviado previamente aos representantes do Departamento Nacional de Transportes dos Estados Unidos (DOT). Após isso, foi realizado um relato inicial de como funciona o Quadro Nacional de Respostas a Acidentes dos Estados Unidos, e foram enumeradas as responsabilidades do DOT quando da ocorrência de desastres. São elas: 14 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 1. Monitorar e relatar a situação de infraestrutura de transportes na área; 2. Identificar alternativas temporárias de transportes; 3. Exercer ações operacionais para viabilizar o socorro às áreas afetadas; 4. Apoiar a restauração de estrutura para retorno das operações normais; e 5. Elaborar e coordenar com agências públicas ações de prevenção e mitigação. Em seguida, foi feito um relato da estrutura do DOT, sendo então explicado que a responsabilidade de desenvolver um planejamento de transportes cabe a cada Estado, aplicando-se essa mesma lógica de autonomia federativa ao Centro de Gestão de Crises dos EUA e à preparação aos efeitos advindos das mudanças climáticas, as quais são consideradas locais. Assim, fica a cargo das entidades da esfera federal dar apoio às atividades desenvolvidas pelos Estados. Em um breve relato, explicaram a importância dada ao assunto nos últimos seis anos, quando foi iniciada uma série de estudos e pesquisas coordenadas pelo Governo Federal junto aos Governos Estaduais e Locais. Há estudos sendo realizados em parceria das Secretarias responsáveis pelas estradas, além de estudos específicos que tratam do assunto junto aos órgãos responsáveis pelo transporte público. Assim, os representantes do Departamento Nacional de Transportes dos Estados Unidos (DOT) se comprometeram a enviar os links para acesso aos estudos conduzidos pelo Governo Federal dos Estados Unidos, visando uma melhor troca de informações com o Ministério dos Transportes. Em seguida, foi feito o roteiro para o planejamento dos centros de resposta: 1. Identificação dos riscos na área; 2. Identificação dos riscos para a infraestrutura de transporte; 3. Análise dos riscos associados a cada elemento de estrutura e como se prevê o suporte; 4. Identificação de elementos vulneráveis a curto/médio prazos; 5. Previsão de verba necessária para implementar mudanças; 6. Priorização dos itens mais críticos para elaboração do plano de resposta; 15 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 7. Levantamento dos elementos estratégicos de infraestrutura que precisam ser protegidos; e 8. Análise dos eventos ocorridos para identificar a necessidade de alteração no planejamento. Foram citados também exemplos práticos de resposta a desastres ocorridos, e a visita realizada por técnicos do governo norte-americano à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC/PR). Tendo sido demonstrado interesse na ação do governo brasileiro em relação a respostas a desastres, foi solicitado que fossem convidados representantes dos órgãos e entidades que estão diretamente ligados a estas ações para que participem do Grupo de Trabalho no Brasil. Da mesma maneira, serão convidados representantes dos órgãos que atuam de forma similar nos EUA, sendo eles a FEMA – Federal Emergency Management Agency (Agência Federal de Gestão de Emergências); FAA – Federal Aviation Administration (Administração Federal de Aviação) e NTSB – National Tranportation Safety Board (Conselho Nacional de Segurança em Transporte). 4.4 Atividade 4: Reunião de alinhamento de informações do Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais Data Horário Local 20/05/2015 10h00min Sala Interativa/GM/MT Participantes – Brasil Item Nome Órgão E-mail 1 Adriana Rodrigues Bessa Costa ASSAM/MT 2 Artur Monteiro Leitão Júnior SPNT/MT [email protected] 3 Katia Matsumoto Tancon SPNT/MT [email protected] 4 Sirléa de Fátima F. L. Moura SPNT/MT [email protected] [email protected] 16 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais Principais Informações: Essa reunião configurou-se como um momento de alinhamento de informações e tratativas entre as coordenações de ambos os países para a consecução das atividades a serem realizadas no âmbito do Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais. Assim, foram repassados os endereços eletrônicos dos coordenadores das equipes técnicas dos países, bem como foi solicitado ao Departamento de Transporte dos Estados Unidos que encaminhasse o endereço de acesso aos estudos produzidos no âmbito norteamericano no que tange às mudanças climáticas. Ademais, foi aventada a comparação entre a Defesa Civil brasileira e a Guarda Nacional norte-americana, sem que esta agência tenha o efetivo poder operacional daquela; dessa forma, foi solicitada uma interlocução, a ser providenciada pela equipe brasileira, com a Defesa Civil, a fim de que fosse possível estabelecer um intercâmbio acerca dos modos que o Brasil lida com os desastres naturais nacionais, mesmo porque essa lida se dá de modo holístico, com a participação de diversas agências e instituições. Quanto ao Plano de Trabalho, a equipe técnica dos Estados Unidos indicou que, para o mapeamento de áreas vulneráveis, foi solicitada ajuda do Centro de Desastres localizado no Pacífico para a realização de tal mapeamento do território nacional. Outro ponto a ser destacado foi a solicitação de priorização de um dos itens a serem abordados no escopo da “Gestão de Desastres”, de modo que foi ressaltado o interesse brasileiro em obter maiores informações quanto ao modelo norte-americano de reconstrução de áreas atingidas por desastres, incluindo os aspectos de gestão das verbas (captação, repasse e planejamento de uso) de socorro/reconstrução, os procedimentos e normas empregados nas atividades de reconstrução, e os protocolos de relacionamento com os organismos de ajuda internacional. Para esse ponto, a equipe dos Estados Unidos se comprometeu a coletar maiores informações para repassar, via correspondência eletrônica, aos técnicos brasileiros. Por fim, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos demonstrou interesse em expandir o diálogo para abordar qual foi a experiência brasileira, no que tange ao setor de transportes, em relação à organização, à gestão e aos investimentos de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. 17 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 4.5 Atividade 5: Prévia de Reunião do Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais (Governo brasileiro) Data Horário Local 17/09/15 10h30min Auditório Paulo Denys/SPNT/MT Participantes – Brasil Item Nome Órgão E-mail 1 Adriana Rodrigues Bessa Costa ASSAM/MT 2 Artur Monteiro Leitão Júnior 3 Eimair Bottega Ebeling 4 Estela Dalpim Castellani GEMAB/EPL [email protected] 5 João Ricardo T. Behr ASSINT/MT joã[email protected] 6 Katia Matsumoto Tancon 7 Mônica Aparecida de Faria 8 Rogério Calazans Verly 9 Sirléa de Fátima F. L. Moura [email protected] SPNT/MT [email protected] SPNT/MT [email protected] SPNT/MT VALEC DNIT SPNT/MT [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Principais Informações: Durante esta reunião, ocorrida entre os representantes do Governo brasileiro, representados pelos técnicos do Ministério dos Transportes, da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração (SEDEC/MI), foi realizada uma prévia da apresentação elaborada pela Defesa Civil a ser apresentada ao Departamento Nacional de Transportes dos Estados Unidos (DOT) no dia 21/09 (vide Atividade 5). O foco da apresentação consistia, em síntese, no detalhamento da estrutura e funcionamento da coordenação dos órgãos e agências nacionais, em diversos níveis, para quando da ocorrência de um desastre natural, Após a conclusão, os participantes fizeram considerações de modo a adequar a apresentação proposta e providenciar a tradução da mesma para o inglês, estando sob a responsabilidade dos representantes da Defesa Civil conduzir a apresentação na reunião entre ambos os países. 18 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 4.6 Atividade 6: 2ª Videoconferência do Acordo de Cooperação Brasil – Estados Unidos / Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais Data Horário Local 21/09/15 11h30min Sala Interativa/GM/MT Participantes – Brasil Item Nome 1 Adriana Rodrigues Bessa Costa 2 Anderson Moretti 3 Armin Braun 4 Órgão ASSAM/MT SPNT/MT E-mail [email protected] [email protected] DMD/SEDEC/MI [email protected] Artur Monteiro Leitão Junior SPNT/MT [email protected] 5 Carolina Vale Rosa Emb. EUA [email protected] 6 Cibele Dutra de França ASSAM/MT [email protected] 7 Eimair Bottega Ebeling SPNT/MT [email protected] 8 Estela Dalpim Castellani 9 Francielle Avancini Fornaciari 10 João Ricardo T. Behr 11 Katia Matsumoto Tancon 12 Mônica A. de Faria 13 Paulo Roberto F. Falcão DRR/SEDEC/MI 14 Rogério Calazans Verly DNIT 15 Sirléa de Fátima F. L. Moura GEMAB/EPL SPNT/MT ASSINT/MT SPNT/MT VALEC SPNT/MT [email protected] [email protected] joã[email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Principais Informações: A videoconferência foi realizada em duas partes sucessivas: no primeiro momento, houve a apresentação da Defesa Civil brasileira, conduzida pelos técnicos da SEDEC; no segundo, ocorreu a apresentação do Departamento Nacional de Transportes dos Estados Unidos (DOT) e do FEMA – Federal Emergency Management Agency (Agência Federal de Gestão de Emergências). A primeira apresentação teve como foco a maneira em que se encontra estruturada a Defesa Civil no Brasil. Nesse sentido, foram descritas as ações e iniciativas de preparo e resposta a desastres naturais, dividindo-se entre ações de pré-desastre – as quais são baseadas na gestão de riscos, sendo elas ações de prevenção, mitigação e preparação – e ações tomadas durante e após o desastre – sendo elas ações de resposta (imediatamente após a ocorrência) e ações de recuperação, conforme figura a seguir. 19 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais Foi ressaltada também, como um dos maiores problemas no Brasil, a cultura da baixa percepção de risco, de modo que, em sociedades atentas ao risco, as ações de prevenção trabalham com as noções de ameaça e vulnerabilidade, sendo então desenvolvidas a partir do pressuposto de que o desastre vá efetivamente ocorrer. As ações de resposta, por sua vez, são aquelas basicamente voltadas para a assistência das vítimas, enquanto que as ações de recuperação são as desenvolvidas para a disponibilização de recursos e a reestruturação da área atingida. Sobre a disponibilização de recursos pelo Governo Federal, é necessário que o Estado decrete estado de emergência ou de calamidade com base na análise dos danos causados: isso significa que deve haver um comprometimento de 2,7% da receita do município para que o estado de emergência seja decretado. O apoio/assistência federal pode ser enviado; porém, somente após um reconhecimento da situação de emergência/ calamidade que as ações de recuperação e reabilitação poderão ser efetuadas. Os órgãos responsáveis por esse reconhecimento são o CONPDEC – Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil, e a SEDEC – Secretaria de Proteção e Defesa Civil. Eles normatizam e estabelecem as doutrinas e são responsáveis pelo apoio aos estados e municípios afetados. Além do Ministério da Integração, outros órgãos ministeriais também estabelecem relações com a SEDEC, desenvolvendo ações de relevância no preparo e resposta aos desastres. São exemplos desses órgãos: o Ministério das Cidades (MCidades), com obras de contenção; o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com os sistemas de alerta; o Ministério de Minas e Energia (MME), realizando, por intermédio do seu corpo 20 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais técnico especializado em geologia e geotecnia, o mapeamento das áreas de risco; o Exército Brasileiro (EB), o Ministério da Justiça (MJ) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), atuando no pós-desastre. Além desses órgãos, a atuação do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), sob a jurisprudência das unidades federativas, tem se revelado de grande importância para a atuação nos primeiros momentos após a ocorrência de desastres. Em conclusão à apresentação e em resposta à pergunta feita pelos representantes dos Estados Unidos sobre como melhorar a atuação da SEDEC, alguns tópicos foram suscitados: (i) a criação de um comitê para coordenar as ações; (ii) melhorias nas ações que envolvem a transferência de recursos quando da ocorrência de desastres; (iii) melhorias nas estruturas dos municípios para as ações de preparo e respostas e; (iv) melhorias nas estruturas técnicas do governo Federal para dar apoio aos municípios. Em continuidade à videoconferência, o Departamento Nacional de Transportes dos Estados Unidos (DOT) iniciou sua apresentação enumerando as suas responsabilidades quando da ocorrência de desastres: (i) o monitoramento da infraestrutura de transportes na área; (ii) a identificação de alternativas temporárias de transporte, incluindo rotas alternativas; (iii) o exercício de ações operacionais para viabilizar o socorro às áreas afetadas e apoio à restauração da estrutura para normalização das operações; (iv) a elaboração e coordenação com agências públicas e do setor privado de ações de prevenção e mitigação, bem como a aplicação das restrições necessárias. Em seguida, o representante da FEMA realizou sua apresentação, dando uma visão global de quais são os procedimentos adotados quando da ocorrência de desastres, sendo o principal objetivo do órgão o apoio à cidadania. A agência também trabalha com cinco fases no ciclo de tratamento a desastres: prevenção, preparação, mitigação, resposta e recuperação. Nos Estados Unidos, diferente da legislação Brasileira, qualquer Governador de Estado pode declarar, sem valor numérico estabelecido, estado de emergência. O Governo Federal pode acatar, ou não, essa declaração situacional, tendo em vista que todas as ações de resposta se iniciam em nível local. Assim, é necessário que o Governador solicite ao Presidente da República que legitime o estado de emergência, de modo que, nessa condição somente, a FEMA poderá atuar, instaurando um regime de funcionamento integral (em dois turnos de trabalho de 12 horas diárias) sob o custeio do Governo Federal para o pagamento das horas extras dos funcionários. Ademais, é comum que os estados vizinhos se ajudem antes de solicitar ajuda ao Governo Federal. 21 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais O Centro Nacional de Resposta Operacional ao Desastre coordena todas as agências, inclusive o DOT. Após a ativação do Centro Nacional, os Centros Regionais são acessados. Quando se trata de recursos, a verba aplicada nas ações de resposta pode ser de até 75% do Governo Federal e 25% do Governo Estadual. Cabe ao governo do Estado afetado aceitar, ou não, auxílio do Governo Federal, e somente assim os funcionários da FEMA são enviados, passando a coordenar todo o apoio logístico de resposta ao desastre. Entre outras atuações da FEMA, há a possibilidade de intervenção e até mudança (flexibilização) da legislação, como a que ocorreu com as leis de importação para acolher doações de lonas da Rússia aos Estados Unidos no caso da ocorrência do Furacão Sandy. Por fim, também foi ressaltado que há um grande investimento dos Estados na preparação a desastres, incluindo o treinamento da população: a cada dois anos acontece um exercício nacional para avaliar a capacidade estadual de dar resposta aos desastres. Também com base em simulações, o DOT e os demais órgãos dão resposta de como estão se preparando. Assim, existem Procedimentos Operacionais Padronizados que cada órgão deve seguir para o caso de serem acionados quando da ocorrência de um desastre. 22 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 4.7 Intercâmbio de Informações Em derivação às tratativas impetradas ao longo deste Acordo de Cooperação, para os assuntos pertinentes à Gestão de Desastres Naturais – sobretudo no que se refere aos tópicos: (i) metodologia de planejamento de evacuação de áreas de risco quando da iminência de um desastre, incluindo formas de educação e treinamento da população, envolvimento de órgãos públicos, mobilização e capacitação de equipes de apoio; (ii) planejamento e operacionalização de simulação de desastres e; (iii) planejamento da logística para socorro e abastecimento de áreas afetadas por desastres –, tornou-se relevante o documento oficial norte-americano Natural Response Framework (NRF). Este documento indica como os Estados Unidos respondem a todas as tipologias de danos/desastres, nos níveis local, estadual e federal. O Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT) é responsável por uma das quinze Funções de Apoio Emergencial (Emergency Support Functions – ESF), as quais são congregadas em nível federal para melhor lidar com o desastre. Assim, o DOT possui cinco responsabilidades principais no âmbito deste arranjo institucional, quais sejam: 1. Monitorar e reportar o estado, os planos e os danos ao sistema e à infraestrutura de transportes; 2. Identificar as soluções temporárias de alternativas de transportes; 3. Executar atividades conduzidas sob a autoridade direta do DOT (incluindo os seus órgãos vinculados), por exemplo: a. Para o transporte aéreo, sob os auspícios da Federal Aviation Administration (FAA): restrições de voo temporárias sobre as áreas afetadas; b. No âmbito da segurança viária, sob os auspícios da Federal Motor Carriers Safety Administration (FMCSA): horas de descanso na prestação de serviços por motoristas que lidaram com desastres; c. Para o transporte marítimo, sob os auspícios da The Maritime Administration (MARAD): uso da frota reserva disponível para auxílio com desastres, se necessário. 4. Coordenar a restauração e a recuperação do sistema de transportes; 23 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 5. Coordenar e apoiar as ações de Prevenção, Preparo, Resposta, Recuperação e Mitigação do desastre. Vale ressaltar que o Natural Response Framework1 é de responsabilidade da Federal Emergency Management Agency (FEMA), a qual é parte do Department of Homeland Security. Esta agência é responsável por coordenar e gerenciar todos os departamentos federais no que concerne a desastres de modo geral, de modo que o Departamento de Transportes dos Estados Unidos é apenas um dos numerosos departamentos que podem ser convocados a atuarem antes, durante e após a ocorrência de um desastre. Para além deste documento, outros documentos também foram repassados por parte do Departamento de Transportes dos Estados Unidos como parte do protocolo de intercâmbio de informações. O quadro a seguir apresenta a listagem dos principais documentos, bem como as suas descrições: Quadro 1 – Descrições dos documentos: intercâmbio de informações do Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais. Nome 1 Data de publicação National Response Framework (FEMA/Homeland Security) 2013 Response and Recovery for Declared Emergencies and Disasters - A Resource Document for Transit Agencies (FTA/DOT) 2012 Objetivos Guia de como a Nação responde a todos os tipos de desastres e emergências, sendo construído em conceitos escalonáveis, flexíveis e adaptáveis identificados no Sistema Nacional de Gerenciamento de Incidentes (NIMS) a fim de alinhar os papeis-chave e as responsabilidades das mais diversas entidades envolvidas ao longo do território. Descreve as autoridades específicas e as melhores práticas para gerenciar os incidentes nas mais diversas escalas. Descreve os princípios, papeis, responsabilidades e as estruturas coordenadas para a oferta dos recursos essenciais demandados em resposta a um incidente. Documento direcionado às agências de trânsito que são tanto afetadas por uma emergência ou desastre declarados, quanto as que fornecem assistência àqueles que são afetados por emergências ou desastres declarados. Aborda ações de resposta e recuperação que as agências de trânsito podem tomar, incluindo garantias de renúncia de regulação, financiamento e ressarcimento pela restauração de serviços e reconstrução de sistemas subsequente a um desastre ou emergência declarados. Aplica-se a todos os modos de transporte e a todos os tipos de desastres e emergências. Disponível no link: http://www.fema.gov/media-library/assets/documents/32230?id=7371 24 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais US DOT Climate Adaptation Plan 2014 - Ensuring Transportation Infrastructure and System Resilience (DOT) US DOT Climate Adaptation Plan Ensuring Transportation Infrastructure and System Resilience (DOT) Adaptation Planning What U.S. States and Localities are Doing (Pew Center on Global Climate Change) Preparing for Climate Change - A Guidebook for Local, Regional, and State Governments (The Climate Impacts Group, Washington) Design Standards for U.S. Transportation Infrastructure - The Implications of Climate Change (Michael D. Meyer, paper) Climate Change 101 - Understanding and Responding to Global Climate Change 1. Overview 2. Scince and Impacts 3. Adaptation 4. Technological Solutions 5. Business Solutions 6. International Action 7. Federal Action 8. State Action 9. Local Action (Pew Center on 2014 Descreve os passos que o DOT tomará no sentido da completa integração das considerações acerca da adaptação e resiliência às mudanças climáticas no âmbito das políticas, programas e operações do departamento e vinculadas. 2012 Descreve os passos que o DOT tomará no sentido da completa integração das considerações acerca da adaptação e resiliência às mudanças climáticas no âmbito das políticas, programas e operações do departamento e vinculadas. 2008 O artigo foca nos planos e ações de adaptação em progresso pelos governos estaduais e locais. Muitos dos esforços estão em suas fases embrionárias. Alguns estados estão incluindo a adaptação no âmbito do escopo de seus Planos de Ações Climáticas direcionados às emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE); alguns outros já reconheceram a necessidade de separadas e abrangentes comissões de adaptação para alinhá-las aos seus esforços de mitigação; muitos estados, ainda, estão apenas respondendo aos impactos climáticos quando eles ocorrem. 2007 O propósito do guia é colaborar com os atores, enquanto tomadores de decisões nos governos locais, regionais ou estaduais, a se prepararem para as mudanças climáticas a partir da recomendação de um processo bem detalhado e compreensível, baseado em recursos e ferramentas familiares. ... O artigo examina as mudanças nas práticas dos projetos de engenharia que devem ocorrer em função das mudanças nos fatores ambientais induzidas pelo clima. Um projeto de engenharia típico, incluindo a utilização dos padrões de projeto, é descrito. A origem e o uso das orientações e dos padrões de projeto sã apresentados com uma avaliação de quão robustos e flexíveis eles são para incorporar as mudanças induzidas pelo clima. 2011 Essa série de breves relatórios fornece uma introdução confiável e compreensível acerca das mudanças climáticas, cobrindo diversos tópicos, tais como: a ciência do clima e os impactos, as soluções tecnológicas, as ações governamentais e os planejamentos de adaptação. 25 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais Global Climate Change) Flooded Bus Barns and Buckled Rails: The Public Transportation and Climate Change Adaptation (FTA/DOT) 2011 Esse relatório examina os impactos climáticos projetados sobre o trânsito dos Estados Unidos, os esforços de adaptação às alterações climáticas por agências de trânsito domésticas e internacionais, as estratégias de adaptação de trânsito, as ferramentas de gerenciamento de risco, e a incorporação da adaptação nas estruturas e processos organizacionais das agências de trânsito. É notório, ante a relação documental citada, que o Governo americano tem investido muito, sobretudo ao longo da última década (especialmente no último quinquênio), em produção de conhecimento e padronização/institucionalização de ações para lidar com desastres naturais, notadamente os efeitos das mudanças climáticas. Assim, há um claro indício de que o paradigma da sustentabilidade tem se tornado cada vez mais robusto no âmbito do planejamento governamental, destacando as mudanças climáticas, por um lado, como potenciais vetores de recrudescimento das ocorrências de desastres naturais, e, por outro, conclamando o setor governamental lato sensu para uma organização e coordenação interinstitucional para o preparo e enfrentamento dos desastres. 26 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Grupo de Trabalho Preparo e Resposta a Desastres Naturais realizou, ao longo do ano de 2015, cinco atividades, entre reuniões e videoconferências. Essas atividades aconteceram no sentido de formular e consolidar um Plano de Trabalho, bem como iniciar os compartilhamentos de experíências e práticas impetradas por ambos os governos no que concerne às atuações do setor de transportes para a preparação e resposta a desastres naturais. Por sua natureza ampla, os desastres naturais afetam uma diversidade de esferas territoriais e temáticas – incluindo questões sociais, econômicas, políticas, culturais e ambientais – e, por isso, demandam uma complexa rede de organização e de coordenação interinstitucional. Sendo assim, os órgãos vinculados ao setor de transportes respondem a uma parte do problema, contribuindo, no que lhe competem, para confrontar riscos ou mesmo ocorrências de desastres naturais – ou, como no caso dos Estados Unidos, desastres lato sensu, incluindo aí, entre outras, ameaças antrópicas (terroristas), biológicas, epidemiológicas, químicas etc. As discussões mostraram-se instingantes do ponto de vista de aprendizado do planejamento, organização e práticas institucionais para a preparação e o enfrentamento de desastres, permitindo o compartilhamento das experiências de sucesso e de dificuldades em ambos os países. Diante desse Estado da Prática, ficou nítida a necessidade de um aprimoramento, investimento e sensibilização para as ações de preparo (pré-desastre) por parte da Sociedade e do Governo brasileiro. Assim, sob a perspectiva brasileira, as informações prestadas pela equipe técnica dos Estados Unidos contribuiram para um amadurecimento desta temática no âmbito do setor de transportes, promovendo uma reflexão acerca da ausência de uma coordenação institucionalizada que permita a assunção de protocolos padronizados, legitimados, eficazes e eficientes para lidar com desastres naturais. Vale ressaltar que a grande quantidade e variedade de documentação fornecida por parte do Governo americano (conforme pode ser notado no item 4.7), como parte do protocolo de intercâmbio de conhecimento, demandou um grande esforço – incluindo o consumo de recursos temporais – por parte da equipe técncia brasileira para entronizar e absorver o conhecimento acumulado produzido; ainda que não tenha sido possível de 27 Grupo de Trabalho: Preparo e Resposta a Desastres Naturais investigar todos os documentos listados, a dimensão deles indica que o Departamento de Transportes dos Estados Unidos investe em estudos e pesquisas para se preprarar para desastres de todos os tipos. Ademais, por conta da grande quantidade de informações prestadas, justifica-se o reduzido número de atividades executadas ao longo do ano, havendo a necessidade, pois, de reformular a metodologia da cooperação técnica para o próximo ano. Ainda, com temáticas do Plano de Trabalho inicial pendentes, torna-se possível iniciar o planejamento das ações para o ano de 2016, a serem ensejadas em um contexto de maior amadurecimento das equipes técnicas envolvidas no Grupo de Trabalho. 28