Neste número Hamilton Vaz Pereira

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Neste número Hamilton Vaz Pereira
Uma Publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano III - NQ 15 -Setem bro/O utubro 2 0 0 0
Neste número
Hamilton Vaz Pereira - Gianni Ratto - Celso Frateschi
Nau de ícaros - Teatros municipais - Escola Internacional de Teatro
A Comédia do Trabalho
com a Companhia do Latão
direção de Sérgio de Carvalho e Márcio Marciano
5a a sábado às 21 h e domingos às 19h
até 1/10
Teatro SESC Anchieta
Rua Dr. Vila Nova 245 - Tel: 256.2281
O Ó da Viagem
com a Companhia do Feijão
direção de Pedro Pires
sextas e sábados às 21 h e domingos às 20h
de 13/10 a 12/11
Teatro N.Ex.T.
Rua Rego Freitas 454 - Tel.: 259.2485
Sacromaquia
Com a Companhia Balagan
direção de Maria Thaís
de 5a a sábado às 21 h e domingos às 20h
até 30/10
SESC Belenzinho
Av. Álvaro Ramos 991 - Tel: 6096.8143
DESTAQUES
E ntrevista
Hamilton Vaz Pereira fa la sobre
criação, trabalho de grupo e
cooperativismo.
A m érica Latina
4
Grupos
Um pouco sobre a EITALC Escola Internacional de Teatro
da América Latina e do Caribe.
12
Arte Contra a Barbárie
A caleidoscópica Nau de ícaros, sua
trajetória e atividades.
6
14
O Teatro n a Roda
Política Cultural
Discussão sobre a política de
ocupação dos teatros municipais de
São Paulo.
Gianni Ratto fa la de arte e vida.
8
Celso Frateschi fa z um balanço do
Ágora Livre.
15
A
X V partir desta edição, a C am arim está iniciando um processo de
profissionalização que deverá culminar com a implantação, em 2 0 0 1 , de um novo
projeto editorial e gráfico. Há muito por fazer, uma transição a cumprir, e falhas
ainda ocorrerão neste período de ajustes. Mas já há o que comemorar. Estamos,
desde a edição passada, trabalhando com um papel mais nobre, e agora passamos
a ter cores em todas as páginas. Além de uma equipe mínima de redação, foi
também instituído um Conselho Editorial, que será com posto por dois membros
fixos da Diretoria e um terceiro do Conselho de Grupos, diferente a cada edição,
visando garantir a pluralidade de pontos-de-vista. Um aumento de tiragem também
está previsto para breve, am pliando nosso alcance. Para que o novo projeto
realmente contem ple as necessidades de seus cooperados, deverá ser construído
por todos. Assim, opiniões e sugestões serão bem-vindas e consideradas com carinho.
Boa leitura!
Camarim é uma publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano III - Número 15 - Setembro/Outubro de 2000.
Conselho Editorial: Débora Dubois (Diretoria), Luiz Amorim (Diretoria) e Vicente Latorre (Conselho de Grupos - cargo rotativo). Edição:
Zernesto Pessoa (MTb 19.868/SP). Reportagem: André Corrêa. Diagramação: Ricardo Lucas. Fotolito: Futura. Impressão: Type Laser.
Colaboraram nesta edição: Celso Frateschi, Eduardo Figueiredo, Fernando Peixoto, Cianni Ratto, Hamilton Vaz Pereira, Marco Vettori e
Newton Yamassaki. Foto da capa: Nau de ícaros por Marcela Soubhia. Tiragem: 3000 exemplares. Distribuição gratuita.
Correspondência para a Camarim deverá ser enviada aos cuidados da Redação, incluindo remetente e telefone para contato. Material de
divulgação deverá incluir release e fotos. A publicação estará sujeita à disponibilidade de espaço e obedecerá à ordem de entrega do material.
C ooperativa Paulista de Teatro - R. Treze de M aio 240 - Bela Vista - CEP 01327-000 - São Paulo - SP. (11) 258.7457
camarim@ cooperativadeteatro.com.br
ENTREVISTA
H a m il t o n V a z P e r e ir a
E NOSSO OFÍCIO ESPETACULAR
O grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone sacudiu
o teatro carioca nos anos 70. Com o espetáculo
Trate-me Leão, foi responsável pelo lançamento
de atores que até h o je são responsáveis por
grande parte do “bom humor” brasileiro, com o
Regina Casé, Luiz
F e r n a n d o
G u im a rã es
e
Patrícia Travassos.
Diretor e um dos
fu n d a d o re s
da
companhia,
H a m ilto n
Vaz
Pereira produziu
muito de lá pra cá.
Entre seus últimos
tra b a lh o s e stã o
O m elete, e sp e tá ­
culo que brincava
com a possibilidade de uma troca de casais entre
personagens de Shakespeare, e 5 x Com édia. Do
Rio, Hamilton falou à Camarim.
de estudo. Isso também serve para a relação palco/
platéia, durante a atividade espetacular. Elenco e
público precisam fazer daquele encontro algo
anim ado. A trupe se prepara para dom inar o
palco. O público esquece o que pensa sobre gostos
e sabores e ocupa a
p la té ia . Se essa
idéia, fazer de cada
e n c o n tr o
algo
notável, serve pro
teatro, ela é do in­
teresse da vida. Ela
interessa às pessoas
que se encontram
com as outras pra
co n v ersar, tra b a ­
lhar, namorar, etc.
E n tã o , co m os
cursos que ministro
pelo Brasil, sempre tenho na cabeça que estou
a n im a n d o e sse s d o is g ru p o s, a rtista s e
espectadores.
C : Nos seus espetáculos, sempre se nota uma
preocupação em aproximar ator e platéia. O que
falta no Brasil para uma maior
aproximação entre o teatro e o
processo
público?
Camarim : Você é um diretor bastante requisitado
para dar aulas e palestras. Como os cursos de
te a tro p o d e m fa v o re c e r a
formação de grupos?
H am ilton Vaz P ereira: Uma
co is a b o a q u e se p ro cu ra
estabelecer numa aula de teatro
é um ambiente de criação. Por
um lado, o mestre se esforça por
v a lo riz a r o in te r e s s e do
discípulo por aquela atividade,
O
cooperativo pode
ser a diferença
entre a vida e a
morte de uma
produção.
mostrando a aula das aulas; por
outro lado, os estudantes dedicam horas do seu
dia a desenvolver um profundo bem -estar no
palco ju n to ao seu mestre e os outros parceiros
HVP: Nada. Está tudo aí para o
teatro e o público estarem muito
próxim os. Se não estão, se tem
mais espetáculo do que público,
se as pessoas não estão nem aí
pra existência do teatro, é o que
temos. A nossa sociedade, tal
com o está, não acha que entre artistas de palco
e espectadores rola algo interessante. Se você é
um ator que, diante da platéia, não concorda
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com a presença de cadeiras vazias, você tem que
ir muito à luta pra colocar gente ali. Se você é
um espectador que acha que a cena teatral mata
sua sede, te dá o céu com o teto, alim enta seu
corpo, então você tem que exigir que o palco,
de tão cheio de vida, transborde e avance pela
platéia animando a todos.
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C: Em seus trabalhos atuais você mantém técnicas
de encenação descobertas na época do A sdrúball
HVP: Tenho por ofício a criação de espetáculos
teatrais. Ao longo dos anos fiz muita mistura no
meu caldeirão flamejante. Hoje observo que certos
espetáculos saíram de outros espetáculos, que
saíram de outros. Por exemplo, A F arra da Terra
(83) foi dar em Ataliba/A G ata Safira (88) e, mais
recentem ente, em A Leve (espetáculo inédito).
Assim, acontece que me utilizo de um certo arse­
nal de técnicas de encenação conquistado com
muito esforço e ao longo de várias produções para
atacar e a liderar o processo de criação de um
novo espetáculo. O utras vezes, esqu eço, por
grandes períodos, que tenho uma certa experiência
em fazer cena de teatro e tom o-m e um diretor à
deriva, sob céu turbulento, em plena tempestade,
mas ridente. Aí faço tudo de uma maneira que
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nunca fiz pra ver no que vai dar. Já estive diversas
vezes diante do abismo por isso.
C: Qual a im portância do processo cooperativo
para a produção de um espetáculo? Há vantagens?
Quais?
HVP: Pode ser a diferença entre a vida e a morte
de uma produção. Se o projeto de realização de
tal espetáculo não conta com um patrocínio, um
apoio financeiro de terceiros, enfim, se não tem
grana de lado nenhum , os primeiros interessados
(autor, d iretor, a to res, pro d u tores) têm que
oferecer ao p rojeto seu tem po, exacerbar sua
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vocação e seu talento, colocar a grana que tiverem
pra colocar e assumir a responsabilidade total
pelo acontecim ento. E boa sorte!
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C: Quais são seus novos projetos?
0
HVP: Atualmente, 5 x Comédia está excursionando
pelo B rasil, estou pré-p rod u zin d o um novo
espetáculo, O Próximo N om e da Terra; terminei de
compor um outro, sem título; vou dar workshops
em diversas cidades do Rio de Jan eiro, nesse
segundo semestre; devo fazer um espetáculo em
novem bro, no Recife; tenho algumas palestras
agendadas até o fim do ano; e é isso.
por A n dré C o rrêa
GRUPOS / NAU DE ÍCAROS
C ir c o e T e a t r o
u m " n a u m o r o " q u e deu certo
Em
1992,
um
gru p o de a lu n o s do
Circo Escola Picadeiro
foi estimulado por seus
professores a preparar
um espetáculo. Mesmo
co m a p o u ca e x p e ­
riê n c ia que tin h a m ,
conseguiram aprontá-lo
em 4 meses. A estréia
aconteceu no dia 8 de
o u tu b ro
de
1992,
fazend o p arte de um J
evento promovido pelo g
C o n s e lh o T u tela r do £
Estatuto da Criança e do Adolescente. Na semana
seguinte o grupo já tinha convites para outras
a p re s e n ta ç õ e s . L ogo d e p o is su rg iu a
possibilidade de fechar um contrato com a
S e c re ta ria de E d u c a ç ã o , e p a ra isso
p recisav am de um n o m e. C om o todos
gostavam de mar, pensaram em alguma
coisa relacionada a barco e dentro da
doutrina teatral de que o ator deve ser
um eterno aprendiz, chegaram a ícaro.
Rapidam ente, o nom e Nau de ícaros
estava decidido.
O espetáculo, também chamado
Nau de ícaros, iniciou temporada no
C irc o E s c o la P ic a d e iro . Para
surpresa de todos foi um sucesso,
m esm o sem p ra tic a m e n te
nenhu m a
d iv u lg a çã o .
“Tínhamos apenas uma placa
na frente do Picad eiro. Os
jovens pais levavam os filhos
e a casa e stav a sem p re
lo tad a. F o i tu d o m u ito
ráp id o e tiv e m o s um a
sorte atrás da outra.
N osso tra b a lh o era
muito sincero e acho
que cativávam os as
p e s s o a s ”,
le m b ra
Marco Vettori, diretor
e um dos fundadores
da companhia.
Na época, tudo
q u e g a n h a v a m era
re v e rtid o p ara o
grupo. Conseguiram
se estabelecer com o
uma com panhia e se
in s ta la ra m p r o v i­
soriamente na garagem do pai de Vettori. Com o
grande número de apresentações e a conseqüente
evolução financeira, conseguiram alugar um
galpão na Pom péia. Com eçaram a estudar
interpretação e a vontade de ocupar a cidade
se iniciou. “Estudamos com os Fratelli e com
G u sta v o A rru d a , u m a das n o v as
au to rid ad es do circ o no B rasil h o je .
Também organizamos alguns workshops
com integrantes do Teatro Sunil, que é
um a referência fundam ental para a
Nau”, diz Vettori. Instalaram-se então
na Vila Madalena, onde continuam
até hoje.
A Nau de ícaros conta com
uma estrutura administrativa que
se divide em três n ú cleos. O
núcleo artístico é o responsável
pelos espetáculos do grupo,
e n tre e le s O P a lá c io Não
A corda que, em 9 8 , faturou
cinco prêmios Mambembe,
d ois C o c a -C o la e d ois
APCA.
O núcleo de eventos, além dos espetáculos
para empresas e afins, organiza a Ultreya, uma
festa que acontece de dois em dois meses, aos
domingos, e promove um cortejo pelas ruas da
Vila Madalena com a presença do grupo musical
Mestre Ambrósio. Segundo Vettori, “essa idéia
surgiu a partir da grande necessidade que a
com panhia tem de prom over encontros. São
Paulo é um a cid ad e fru strad a. As p esso a s
precisam sair de casa, olhar a cidade, conhecer
gente. Tudo aqui está meio largado.” Por essa
razão, o grupo também organiza apresentações
abertas em locais
cultural popular, ele não vai achar que as únicas
saídas para ele são o pagode ou o futebol.”
A in d a d e n tro d essa b u s c a de m a io r
co m u n ica çã o , a Nau de íca ro s, sem pre que
possível, procura se integrar a outros grupos e
profissionais da área artística. Às sextas-feiras, das
2 0 às 22 horas, abre suas portas para o Encontro
de Malabares, que é gratuito e reúne artistas e
outros interessad os em praticar essa técnica
circen se . A lém d isso, está sem pre trocan d o
in fo r m a ç õ e s e e x p e r iê n c ia s c o m o u tra s
com panhias, com o aconteceu com a preparação
corporal dos atores
p ú b lic o s ,
que
possibilitam um a
in teração co m a
comunidade.
O
núcleo de
cu rs o s tra b a lh a
com crianças, pré-
do
e sp e tá c u lo
S a c r o m a q u ia , da
d ir e to ra
M aria
Thaís, que estreou
em ag osto . “E les
não usam nada de
circo na peça, mas
a d o le s c e n te s
p re c is a r a m
e
adultos. Além das
au las de c ir c o ,
onde se inclu em
cursos de ginástica
acrobática e uma
oficina de palhaço, existem as aulas de dança e
da
estruturação que o
circo pode dar ao
c o r p o ”,
c o n ta
Vettori.
A lém
d os
eventos e projetos de parceria, a Nau está com
consciência corporal, de música e Maracatu.
seu novo espetáculo de rua, a peça N aum oricos,
Cada nú cleo tem seu fundo financeiro.
Mesmo com toda a organização, “tudo pode se
m istu ra r, p o is aq u i te m o s um a p ro p o s ta
uma divertida brincadeira com o universo lúdico
da paixão. Entre os projetos em andamento estão
a peça O Circo, que está em fase de captação de
id eológica de um todo articu la d o . E xistem
investimentos em atividades menos rentáveis por
compromissos ideológicos”, afirma Vettori.
Dentro dessa proposta ideológica, a Nau
desenvolve um trabalho de assistência social,
recursos para seu lançamento em circuito, e um
espetáculo itinerante que, no próximo ano, deverá
p e rco rre r o B rasil com toda a estru tu ra da
participando de eventos como o Projeto Aprendiz,
na Vila Madalena, e o projeto O Menor Para o
Esporte Maior. Também está envolvida com a
criação da Escola de Artes Populares, que terá
50% de suas vagas abertas a excluídos sociais.
Vettori explica que o com prom isso com esses
e v e n to s “é a g ran d e p o s s ib ilid a d e de
transformação social que eles permitem. O circo
tem o poder de trazer reconhecim ento artístico
para um garoto de rua. Se esse garoto olhar para
grupos bem produzidos, com um com prom isso
companhia.
E n tre to d a s e ssa s a tiv id a d e s , o m ais
importante, conclui Vettori, “é que o grupo passou
a ser representativo pra muita gente. Isso é uma
qualidade diferente de responsabilidade. Nosso
galpão se tornou um lugar que transforma a vida
das pessoas.”
por André C orria
Aos navegantes
www. naudeicaros .com br
Rua Girassol 3 2 3 - Vila Madalena - São Paulo
8 1 4 .1 9 9 7
p o l ít ic a c u l t u r a l
A
TRAGICOMÉDIA DA OCUPAÇÃO
R e fle x o d o q u e v em o c o r r e n d o n a s
obrigados por lei a realizar sessões grátis para
d em ais e sferas da a tu a l a d m in is tra ç ã o da
segm entos específicos da população, e outras
cidade de São Paulo, os teatros m unicipais e
p o r alguns cen ta v o s, para a p o p u la çã o em
sua p o litica de ocu pação n ão vêm servindo
geral (as grátis, por desorganização do sistema,
aos interesses da população com o poderiam .
n e m se m p re o c o r r e m , fa z e n d o c o m q u e
V ejam os:
m uitos percam a oportunidade de ir ao teatro
p e la p r im e ir a v e z ). C o n c o rd a m o s q u e a
1 - V encida a via-sacra b u ro crá tica , os
população tenha esses benefícios, mas não que
selecio n ad o s vão d esco b rin d o que n ão têm
trabalhemos de graça. Por mais nobre que seja,
muito o que com em orar. E às vezes nem com o
ocorre aqui apropriação do trabalho alheio, e
trabalhar, já que a tem porada “grátis” vai aos
muitos de nós já realizam trabalhos voluntários
p o u co s revelan d o arm ad ilh as e em alg u n s
em diversas áreas, sempre por livre e espontânea
casos inviabilizando-se com pletam en te.
v o n ta d e . A ssim , a lém de n ã o re c e b e rm o s
pagamento, deixamos de ganhar com bilheteria.
2 - Por que a prefeitura se im põe com o
Ou, posto de outra forma, estamos pagando para
co-patrocinad ora, m esm o após a elim inação
trabalhar. Para completar, a divulgação oficial é
da verba que acom panhava essa condição anos
bastante limitada, não gerando (para nós) o re­
atrás? Por ocuparm os um im óvel público? Se
tom o que se esperaria de uma ação em parceria
é público, estamos ocupando o que pagamos
nesta área. C o-patrocínio, por tudo isso, soa
com o cidadãos, não se deve a adm inistradores
com o ficção.
que possam os usá-los, eles deveriam apenas
org an izar essa ocupação. Além disso, som os
3 - A lg u n s te a tr o s e s tã o c a in d o a o s
pedaços. De m aneira geral, não há condições
m ínim o é que isto esteja previsto no edital e
ad equad as para o p ú b lico n em para atores
não se m ude a regra n o m eio do cam peonato.
ou técnicos, há falhas arquitetônicas graves e
faltam equipam entos m ínim os de som , luz e
6 - etc. (envie sua bronca)
cenotecnia. Reform a-se quando estão para cair
e com pra-se quase nada, ou seja, orçam ento
Sabem os que o governo não tem que fazer
m ínim o. Q ue esco a rap id am en te pela folha
tu d o , n e m r e s p o n s a b iliz a r -s e de m a n e ira
de pagam ento (com posta em sua m aioria de
patern alista sob re a p ro d u ção cu ltu ral. Mas
fu n c io n á r io s m a l re m u n e r a d o s , d ig a -s e ),
será tão d ifícil co n serv ar este p atrim ô n io e
desnudando o caráter apenas em ergencial da
adm inistrar com com p etência sua ocu pação,
política cultural da atual adm inistração.
já que verbas são destinadas a isso? Sem cair
no velho con to da verba insu ficiente: m uita
os
coisa poderia ser m elhorada sem o desem bolso
funcionários muitas vezes são alheios ao m eio
de u m só to stão , apenas co m h o n estid a d e,
e p o u c o q u a lif ic a d o s t e c n ic a m e n te . U m
tran sp arência e d edicação.
4
-
Com
h o n ro sas
exceções,
trein am en tozin h o?
C o n tin u a r e m o s
e s ta
d is c u s s ã o
nas
5 - Ú ltim a novidade: você concorre a uma
próxim as edições, com o por exem plo sobre a
tem porad a de dez ou on ze sem an as, com o
cobrança ilegal de ISS em ações que envolvem
está no edital, e descobre ao ser aprovado que
pagam ento a atores por parte da prefeitura.
ela foi dividida entre dois grupos, sabe-se lá
L e v a n ta n d o a lte r n a tiv a s , e s p e r a m o s d ar
p o r q u em ou sob q u ais regras. Se em dez
subsídios a nossos ad m inistrad ores, a quem
semanas já é difícil esquentar espetáculos de
solicitam os que se m anifestem . O u será que
grupos que via de regra não têm fundos para
te re m o s q u e esp era r p elo fim de m ais u m
u m a d iv u lg a çã o a p ro p ria d a , im a g in e em
im produtivo “ano político” (com o se os outros
c in c o . N e ste c a s o , m e ia te m p o ra d a p o d e
não fossem ...) e rezar de novo para que tudo
s ig n ific a r te m p o ra d a n e n h u m a o u , o q u e
aconteça na próxim a gestão?
acontece bastante, prejuízo. Se a justificativa
fo r d ar o p o r tu n id a d e a m a is g ru p o s , o
Cooperativa Paulista de Teatro
SERVIÇOS
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Tel.: 3 0 22 .48 00 / 3022. 35 49
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Dr. Flávio Barreto Paiva
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Dra. M ilene Lisboa M e rlo -c lín ic a geral
Outros: periodontia, prótese, ortodo ntia e cirurgia.
Rua Frei Caneca 33 / conjunto 62
Consolação - Tel.: 21 4 .4 3 6 6 - Fax.: 258.9007
fbpaiva@ apcd.org.br
(indicação da cooperada Débora Dubois)
In stituto Bibancos de O dontologia
Dr. Fábio Bibancos - todas as especialidades
Rua M aurício Francisco Klabin 401
Vila Mariana
Tel.: 570.5453 / 5 7 2.1 95 9 / 57 3.2 28 8
bibancos@ uol.com .br
(indicação da cooperada Noem ia Duarte)
Obs.:
■Telefonar com antecedência para marcar consulta;
■ Inform ar sobre formas de pagam ento (cartão,
cheque ou dinheiro):
Não esquecer a carteirinha de associado.
r
•
Convênio entre a C ooperativa e o SIMPRO - Sindicato dos Professores
de São Paulo perm ite divulgação de peças de cooperados no roteiro
de teatro do Jornal do Professor, distribuído a 20 m il filiados, m ediante
desconto de 50% aos sócios do sindicato. M aterial para a Cooperativa,
aos cuidados de Fatão.
Está em andam ento um estudo para a instituição de um convênio de Plano
de Saúde para os cooperados. Os interessados deverão se cadastrar na
Cooperativa de 11 a 15 de setem bro de 2000, quando poderão obter
maiores detalhes.
•
Os grupos da Cooperativa com espetáculos em cartaz estão convidados a parceirizar-se com
o Passaporte Brasil, um serviço de integração turística que fornece inform ações para roteiros
turísticos e de entretenim ento, além de descontos e benefícios, em conjunto com o Fórum
Brasileiro dos Conventions Bureau, com apoio da Em bratur e das Secretarias de Estado da
Cultura e de Esportes e Turismo. Maiores inform ações pelo 30 4 6 .4 2 0 0 ou no site
w w w .passaportebrasil.com .br
[ ASSESSORIA JURÍDICA
Todas as 3as e 5as das 14h às 17h, com a Dra. Martha M acruz de Sá. Para cooperados
www.cooperativadeteatro.com.br
e-mail: [email protected]
•
Não deixe de visitar nosso site. Lá você poderá encontrar inform ações dos núcleos
e seus espetáculos, lista com pleta de associados, edição virtua l da revista
Cam arim , fórum de discussões e links especiais.
•
Os grupos que não enviaram m aterial para o site da C ooperativa devem fazê-lo
pelo e-m ail show @ show .art.br (deverão constar histórico, repertório, dados para
contato e fotos)
•
Envie seu e-m ail para nosso cadastro: cadastro@ cooperativadeteatro.com .br
AMERICA LATINA
T o d o a r t is t a t e m q u e ir ...
A p esar
de ser há mais
de dez an o s u m dos
organism os m ais im p ortan tes do
teatro latino-americano, a Escola Internacional
de Teatro da A m érica Latina e do Caribe (EITALC)
ainda é desconhecida de m uita gente. Tentando
colaborar para a ampliação do universo de artistas
envolvidos em suas atividades, apresentamos a seguir
um s u m á rio de su a id e n tid a d e , o b je tiv o s e
funcionamento.
A EITALC nasceu de uma das comissões formadas durante o
III E n co n tro de Teatro da A m érica L atina e do C arib e,
organizado pela C asa de Las A m éricas de Cuba em abril de 1 9 8 7 , em
Havana. Propõe-se a ser uma alternativa ao ensino tradicional, voltandose à realização de oficinas em paises da América Latina, Caribe e até
mesmo em outros continentes, com o objetivo de instaurar um sistema
pedagógico fundamentado na vivência e no intercâm bio de técnicas e
processos de criação cênica. Sua primeira sede foi em Havana, graças ao
apoio do Ministério de Cultura de Cuba, não sendo, porém, uma instituição
cubana, nem governamental. H oje, a sede está no México e a Escola é
oficialmente reconhecida com o entidade didática pela UNESCO.
Uma das principais características da EITALC é ser itinerante, chegando
onde trabalham os grupos de teatro e integrando os participantes de
vários países ao espaço social e à comunidade na qual esses grupos existem
e produzem. Em 1988, ano de sua fundação, foram definidos seus objetivos
centrais: incentivar o desenvolvimento dos criadores teatrais do continente e
contribuir p a r a sua fo r m a çã o e aperfeiçoam ento, a partir de um a perspectiva
que, sem desprezar (ao contrário, procurando assimilar) as melhores contribuições
do teatro mundial, se inspire na defesa e na pesquisa de nossa identidade latino-
am ericana e caribenha e nos ideais de libertação e soberan ia de nossos povos. Uma frase do dramaturgo
argentino Osvaldo Dragún, fundador e primeiro diretor da EITALC, porém, estabeleceu-se com o uma
definição “filosófica” do porquê da existência desses encontros em diferentes países, com diferentes
formas de narrativas, pesquisas e investigações da estrutura cênica: conhecer o outro p a ra se reconhecer
a si mesmo.
Sempre com a presença de importantes criadores e pesquisadores teatrais, são realizadas em
>
* "
J*
média 4 oficinas por ano, num total de 2 7 até hoje, em diversos países, muitas vezes fora
dos grandes centros urbanos para facilitar a integração entre os participantes e a
comunidade local. Além de uma programação oficial extensa, nesses encontros é
desenvolvida uma infinidade de atividades paralelas com o exposições de artes
plásticas, mostras de cinema e vídeo, feiras de livros e oficinas extras.
Trabalhando dentro de condições ainda limitadas e às
vezes bastante difíceis, a EITALC luta para encontrar
co n d içõ e s eco n ô m icas onde acred ita que
sejam urgentes e necessárias
essas oficinas e assim
p la n ific a
su a s
atividades anuais.
As fórm ulas de
e s tru tu ra
e
p ro m o çã o não se
repetem, há abertura ao
n o v o e ao im p re v is to ,
fazendo com que cada oficina
seja um m om ento de expectativa
e imprevisível resultado. Apesar disso,
a verdade é que a EITALC já se tornou uma
realidade surpreend ente e m arcante no panoram a
teatral da América Latina e no Caribe.
Qualquer interessado pode se inscrever. Os custos variam bastante,
dependendo das condições de cada país e oficina. Os candidatos passam
por uma pré-seleção feita pelo representante brasileiro e depois por uma seleção
final a cargo da Escola e dos responsáveis pelas atividades do encontro.
Maiores informações sobre programação e inscrições poderão ser obtidas
através do ator e diretor Fernando Peixoto, também um dos fundadores da
EITALC, membro de seu Conselho de Direção e seu representante no Brasil. O telefone
é (1 1 ) 5 3 3 .4 4 3 5 . Boa viagem!
por Z em e sto P essoa
(colaboraram Fernando Peixoto e Eduardo Figueiredo)
13
ARTE CONTRA A BARBARIE
A rte, beleza e e s p e r a n ç a
A capacidade com a qual os administradores
é conseqüência da própria vida que é interpretada
p e lo h o m e m em su as m a n ife s ta ç õ e s m ais
profundas e belas.
A mãe favelada amamenta uma jovem criança
criando um momento de poesia irrepetível.
A arq u itetu ra m alabarística das favelas
desafia engenhosamente a linguagem do equilíbrio
públicos manipulam os interesses da cultura (e
por cultura entenda-se desde o sentido imediato
da so b rev iv ên cia até o m ais alto n iv el das
conquistas tecnológicas e estéticas) é algo que
nos deixa profundamente perplexos e abismados.
Modestos artesãos que trabalham embaixo
de pontes são agredidos como delinqüentes; semteto, cujas crianças definham doentes e famintas,
arquitetônico provocando trágicas catástrofes
lavadas pelas enchentes.
sem possibilidade de proteção; favelados que
insinuam-se em calçadas de grandes avenidas
onde a sobrevivência tem a vida e sua morte como
aposta; fáceis soluções desprezadas em beneficio
da presumida ordem e conseqüente progresso...
poderíamos acumular pilhas e pilhas de inúteis
constatações totalm ente desprezadas, inúteis
Não consigo pensar na arte desconectada
da vida que a produz; a arte não é conseqüência
de tecnologia nem de propaganda eleitoral; a arte
sempre será o resultado do desejo do belo aliado
à esperança.
Nós, os artistas, com batem os a escuridão à
qual os burocratas nos querem condenar. Pois
nosso produto - a arte - é um reencontro com a
vida que quer com bater esta secular barbárie.
reclamações acumuladas com o lixo de uma das
cidades mais sujas do mundo, e tudo continuaria
como antes - sem solução.
A arte é a mais alta expressão da vida; a arte
por G ianni R atto
Os encontros do Arte Contra a Barbárie para os próximos meses ainda
estão sendo programados. Até nosso fechamento, estavam assim:
OsPrefeituráveis - Marta Suplicy (28/08), Luiza Erundina
13/11 - Quando e p or quê o teatro deixou de ser viável e
profissional. Com Eduardo Tolentino (a confirmar), Walderez
(4/09) e Geraldo Alckmin (18/09). Mediador: César
Vieira.
de Barros (a confirmar), Fernando Peixoto (a confirmar) e
Silvia Fernandes (a confirmar).
25/09 - Mídia: Qual o lugar do pensamento na mídia
hoje. Com Eugênio Bucci (a confirmar) e Maria Rita
27/11 - Ocupação e conservação
dos teatros públicos.
Khel (a confirmar). Mediador: Eduardo Tolentino. Texto:
Eugênio Bucci.
Sem data ainda - Educação e
formação de público: Cultura
teatral - Difusão e relação com
a educação. Com Ingrid Kundera
09/10 - Crítica e Jornalismo Cultural. Com José Antônio
Pasta (a confirmar) e Luiz Carlos Merten (a confirmar).
Mediador: Ana Souto. Texto: Beth Néspoli.
(a confirm ar) e Zé Geraldo (a
23/10 - Leis que regem o teatro: Artigos da constituição
Federal, Estadual e Lei Orgânica do Município. Com
César Vieira, Marco Gerard e Procurador (a definir).
Mediador: Luah Guimarãez.
confirmar).
O Espaço da Cena: Teatro Oficina, Rua Jaceguai 520,
20h, entrada franca. (11) 3106.2818.
14
O TEATRO NA RODA
m
A g o r a l iv r e é s u c e s s o
DE PÚBLICO
Ágora, segunda-feira. Dia 12 de ju n h o de
2 0 0 0 , 19:30hs. O público com eça a chegar. Tato
Ficher executa ao piano músicas de Brecht e Weill.
As p e sso a s se e n c o n tr a m , tro c a m id é ia s.
Expectativa! 21:00h s. Explico rapidamente o que
é o Ágora e o que pretendem os com esse projeto
em parceria com a Cooperativa Paulista de Teatro.
Tato canta uma última música em coro com o
público que lota o saguão. Entramos no teatro e
somos recepcionados pelo Wellington Nogueira.
Começa o Ágora Livre.
Segunda feira, meia-noite do dia 2 4 de ju lh o
de 2 0 0 0 . Com pletam os a primeira rodada de
atividades atingindo plenamente todos os nossos
objetivos. Quinzenalmente, durante dois meses,
o espaço do Ágora abrigou interessad os em
conhecer os métodos e processos de criação de
grupos, artistas e encenadores contemporâneos.
Desde a estréia, com a palestra-performance
de Wellington Nogueira e Ângelo Brandini, dos
Doutores da Alegria, e comentários do ator Ari
França, criamos um espaço criativo e informal. O
riso e a alegria são as bases de um teatro muito
especial que eles desenvolvem longe dos palcos
tradicionais. Atingem um público impossibilitado
de ir ao teatro por estarem confinados em um
leito de hospital, mas é a arte teatral que os
transforma em pessoas mais felizes. Ao entrarmos
em contato com a dimensão teatral do trabalho
dos Doutores tivemos também a possibilidade de
nos transformarmos.
Com a demonstração da diretora Maria Thaís
com o grupo Balagan e da palestra da atriz, diretora
e bailarina Renata Mello e dos comentários do
diretor e dramaturgo José Rubens Siqueira, foram
abordados aspectos técnicos do fazer teatral e do
treinamento do ator. O interesse demonstrado pelo
público para assuntos tão específicos revela a
necessidade desse tipo de projeto.
Antônio Araújo e o grupo Teatro da Vertigem
superlotaram o teatro no nosso último encontro.
O público, nas escadas e mesmo dentro do palco,
conversou animadamente com os artistas sobre
a trajetória do grupo. A radicalidade da pesquisa,
o cotidiano do trabalho e as questões estéticas e
éticas instigaram e entusiasmaram o debate.
O balanço desses primeiros dois meses do
Ágora Livre demonstra a nossa necessidade em
discutir o nosso ofício e conhecer os métodos e
pensam entos que caracterizam o nosso fazer
teatral. São encontros informais onde nós, artistas,
instigados pelos trabalhos de nossos colegas,
podemos refletir sobre o teatro. No Ágora Livre
conversamos sobre a arte teatral. Interessa-nos,
n e sse s e n c o n tr o s , id e n tific a r as p ro p o sta s
estéticas e éticas que nos norteiam . Estam os
crian d o um esp aço ond e as d iscu ssõ es são
pautadas por nossas inquietações artísticas. Isso
vem se demonstrando tão importante quanto nos
d e b ru ç a rm o s s o b re as d ific u ld a d e s que
enfrentamos na produção de nossos espetáculos.
Essas, ocasionadas principalm ente pelo descaso
de nossos governos com o direito à cultura, nós
estamos discutindo em outros espaços.
por C elso F ratesch i
Relatos de viagem
E as ativ id a d e s no Á gora não param . M ais um
sucesso de público, em agosto foi realizada uma
série de encontros d e nom inada A Odisséia do
Teatro Brasileiro, cujo o b je tiv o fo i tra ç a r um
p a n o ra m a de nossa h is tó ria te a tr a l: lin h a
e v o lu t iv a , a n t e c e d e n t e s h is tó r ic o s , a
m odernidade, dram aturgia, grupos, companhias
e m ovim entos teatrais, contando com a presença
de a lg uns dos p rin c ip a is nom es do te a tr o
b rasileiro hoje (alguns, há tem po s). Para quem
perdeu, em breve estes encontros estarão em
livro publicado pela E ditora SENAC.
Ágora - Rua Rui Barbosa 672 - 284.0290 / 284.8532
NOTICIAS
r
*
" a
K
___ i
CONSELHO DE
GRUPOS
Participe de nossa próxima reunião
do C o n s e lh o d e G ru p o s , a ser
realizada no dia 18 de setembro
às 14h30 na sede da Cooperativa.
Cada grupo deve enviar pelo menos
um representante. Na pauta, a
condução
g e ra l
de
nossas
atividades.
MANIFESTO
A
rv
r\
OFICINAS
Nosso ciclo de oficinas continua. Em curso
desde agosto, a oficina de Interpretação a cargo
do diretor Francisco Medeiros se estenderá até
dezembro. E até 8 de setembro estarão abertas
as inscrições para uma nova oficina: Movimento
para a Cena, com a diretora e professora Maria
Thaís, a ser realizada às 4as e 6as das 9h30 às
12h30, de 13/09 a 15/12. O pagamento pode
ser feito em 4 parcelas de R$ 50 (cooperados)
ou de R$ 85 (não cooperados).
situação em que se encontra a
APRIMORAMENTO PROFISSIONAL
ADMINISTRATIVO
Também p ro te s ta n d o c o n tra a
política cultural em todo o estado,
Sempre buscando a ampliação dos
do Cooperativismo) e em convênio
sobretudo no interior, o ICACESP -
conhecimentos, habilidades e uma
com as OCE (O rg an ização das
Instituto Cultural de Artes Cênicas
crescente p ro fissio n a liza çã o da
C o o p e ra tiv a s
do Estado de São Paulo lançou em
entidade, a Cooperativa Paulista
p ró xim o m ó d u lo versará sobre
maio passado seu manifesto Cultura
de Teatro está participando, com
A n á lis e
Paulista - Agonia no Processo de
sua a d m in is tra d o ra M a ric e n i
B a la n ço
Produção -
M o rte Lenta da
G re g o ru t,
do
XX
C urso
de
D esem pe nh o da C o o p e ra tiv a ,
Criatividade. Cópias poderão ser
F o rm a çã o
de
D irig e n te s
de
L e g is la ç ã o
T ra b a lh is ta
e
P re v id e n c iá ria e P a d ro niza çã o
obtidas na sede da Cooperativa.
C ooperativas - Ramo Trabalho,
p a tro c in a d o p e la SESCOOP
(Serviço Nacional de Aprendizagem
E s ta d u a is ).
e In te rp re ta ç ã o
P a trim o n ia l
e
III MOSTRA DE TEATRO
A lô , a lô , p ro d u to ra s , q u a n d o
Por m otivos de força maior, ficou para o prim eiro semestre de 2001 a
chegará o dia em que passaremos
Mostra Brasileira de Teatro de Grupo.
a deixar de fazer testes grátis ou
apenas por um "vale-coxinha"? A
62,40 à vista ou R$ 65,15 em 30
dias. Será que é muito?
de
de
Contábil com Enfoque ao Direito
Tributário.
CACHÊ-TESTE
tabela do sind ica to estipula R$
O
ATENÇAO COOPERADO
Não deixe de fazer sua prestação de contas de cada nota
emitida por seus trabalhos. Compareça à Cooperativa!
CONCURSO DE DRAMATURGIA
A Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, através da
Coordenação de Artes Cênicas, estará recebendo inscrições
para o 3o Concurso de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho.
Cópias do Regulamento na Cooperativa. Os prêmios são em
dinheiro: R$ 4.000 (1o lugar), R$ 2.500 (2° lugar) e R$ 1.500 (3o
lugar). Além disso, as obras vencedoras serão publicadas no
volume 3 o Concurso de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho.
Os interessados deverão inscrever seus trabalhos até 18 de
dezembro de 2000 pelo correio ou diretamente na Coordenação
de Artes Cênicas, Av. Érico Veríssimo 307, CEP 90.160-181, Porto
Alegre - RS, telefax: (051) 221.6622 ramais 241 e 234, site
w w w .p o rto a le g re .rs .g o v .b r/e v e n to s /d ra m a tu rg ia , e -m a il:
PREMIO ESTIMULO
MUNICIPAL?
Numa ação conjunta entre a Cooperativa, o
SATED e a APETESP, foi entregue em agosto
ao S ecretário M u n ic ip a l de C u ltu ra , sr.
Rodolfo Konder, um manifesto solicitando a
instituição de um Prêmio Estímulo M unici­
pal, am parado pela Constituição e pela Lei
Orgânica do Município. Ainda não recebemos
nenhum a resposta con creta . Seria uma
possibilidade de a atual gestão encerrar seu
mandato com chave de ouro, contem plando
uma antiga reivindicação da classe.
dram atur@ sm c.prefpoa.com .br.
Se o seu grupo está em cartaz, não deixe de enviar material para a Cooperativa.
_ ERRAMOS_____
• Marco Antonio Rodrigues foi
entrevistado por Aimar Labaki e não
o contrário, como publicado no índice
de nossa última edição (N° 14).
• Na mesma edição, o primeiro
parágrafo do texto Artista:
prostituição e ostracismo?, de Celso
Frateschi, foi publicado truncado. O
correto é: Os esforços dos governos,
em todas as suas instâncias, de se
encarar arte e cultura não mais como
um direito do cidadão e sim como
um ramo industrial, já deixou de
lado qualquer preocupação com as
ap arên cias e se cara cteriz a
nitidam ente com o a p rop riação
indébita do dinheiro público.
Lista Oficial dos Associados da Cooperativa Paulista de Teatro
Adão Rocha
Adriana Alves
A driana Azepha
Adriana Benetti Fortes
Adriana Bruno
Adriana Dham
Adriana Londono
Adriana Pêcego
Adriana Pires
Adriana Souza
Adriana Valverde
Aidê do Amaral
Aiman Hammoud
A im ar Labaki
Aládia Cintra
Alan Cecato
Alberto Resendes
Aldrey Mére
Alejandro Sampaio
Alessandra Effori
Alessandra Fernandez
Alessandra V ertam atti
Alessandro Azevedo
Alessandra Hernandez
Alex Marinho
Alex Peixoto
Alex Saldanha
Alexandra Golik
Alexandre Bamba
Alexandre Diniz
Alexandre Kavanji
Alexandre Krug
Alexandre Roit
Alexandre Torres
Ali Saleh
Alicio Amaral
Aline Corrêa
A line Santini
A loisio Salles
Á lvaro A ugusto
Alvaro Barcellos
A ivaro Gomes
A lvaro Thuller
A m alia Tarallo
A m ália Tarallo
Am anda Acosta
A m aranta V ie ira Rocha
Amazyles de Almeida
A m e ir Barbosa
A na Adreatta
A naArcuri
A na C arolina Rodrigues
A na Claudia Zambianchi
AnaLucia
A na Lúcia Cavalieri
A naLuciaO rsi
A na Luiza Leão
A na M aria Quintal
A na M otta
A na Petta
AnaRoxo
Ana Saguia
A na V itória
Anderson Calles
A nderson do Lago Leite
André A cio li
A ndré Bedurê
Andre Boll
A ndré Caldas
André Ceccato
A ndré Chiaramelli
A nd ré Cruz
A ndré Florêncio
A ndré Garolli
A ndré Lopes
A ndré W illig
A ndréa Bassitt
Andréa Cavinato
Andréa Cruz
Andréa Gammal
Andréa Lucas Alcaraz
Andréa M anna
A ndrea Tedesco
Andy Rubinstein
A ngela Dip
A ngela Santangelo
A ngela Sassine
A ngelo Brandini
A ngelo M adureira
Angelo Máximo
Anie W elter
Anísio Clementino
A nnete M oreira
Anselm o M oreno
A nto nio de Andrade
A nto nio Netto
A ntô nio Rogério Toscano
A ntoune Nakhle
A ntulio M adureira
A ri Nagô
Ariana Messias
A riela G oldmann
Armando Filho
A rm ando Liguori
A rm inda Riólo
A rna ld o Drumm ond
Ary Brandi
A tilio Beline Vaz
A ugusto Pinto
AureaLim a
A ury Porto
Bado Todão
Barbara Paz
Barbara Thire
B arthõ Raim undo
Bartira M artins
Bebê de Soares
Bebeto Souza
Bel Ribeiro
Berta Zemel
Bete Dorgam
BethAcdoiy
B etoA m orim
B eto A ndretta
Beto Costa
Beto Lima
Beto M atos
Beto Nunes
B eto Sanfoneiro
Bhá Bocchi Prince
Bianca Corona
Bib ba Ghuqui
Boi
BriFioca
Cacá Amaral
Caca D A n dretta
Cacau Brasil
Caetano Vilela
Caio Polesi
Caio Stolai
Caiti Hauck
C alixtodelnham uns
Camila B olaffi - Cuca
Camila M orgado
Carla Barbuy M asum oto
Carla Candiotto
Carla De Gobbi
Carlos Biaggioli
Carlos Colabone
Carlos Eduardo Carneiro
Carlos Evelyn
Carlos Gardin
Carlos Gaúcho
Carlos M ani
Carlos Ricardo
Carlos Zimbher
Carlo ta Joaquina
Carmen Cozzi
Carmin M andelsberg
Carmine D'Amore
.Carol Badra
Carol Bezerra
Carolina A utran
Casé Campos
Cássia Carvalho
Cassia Domingues
Cássia Guindo
Cássia Venturelli
Cássio Castelan
Cássio Scapin
Cátia Pires
Caue Matos
Cecília Bertti
Cecília Cirino
Cecília Silveira
Celia Gomes
Célia Sales
Celso Cruz
Celso Frateschi
Celso Sim
CesarAssolant
César A ugusto
César Figureido
César Gouvêa
César Pinto
P \
Charles Geraldi
Charles M urray
Chica Martins
Chico Américo
Chico Cabrera
Chico Oliveira
Christina Guiçá
Christina Trevisan
Cibele Forjaz
Ciléia Biaggioli
C inthia Beranek
Cinthya Rachel
Cintia Alves
Cissa Carvalho Pinto
Cissa Longatto
Claudem ir Santana
Claudia Alves Guimarães
Claudia Borioni
Cláudia Borioni
Cláudia Borioni
Cláudia Fracarolli
Cláudia Gianini
Cláudia Missura
Claudia Pacheco
Cláudia Rubinsteinn Soares
Claudia Schapira
Claudia Zucheratto
Cláudio Cruz
Cláudio Eugeno Savietto
Cláudio Scabora
Clayre Gallizzi
Clayton M ortaya
Cleber Laguna
Cleide Queiroz
Cléo M oraes
Clerouak
Cleusa Borges
Clóvis Gonçalves
Conceição Acioli
Coré Valente
Cristian Duarte
Cristiana Gimenes
Cristiana Mendonça
Cristiane A lberto
Cristiane M adeira
Cristiane M iguel
Cristiane Paoli Q uito
Cristiahi Zonzini
Cristina Lozano
Cristina Rocha
Cristina Sano
Dafne Michellepis
Dani Carmona
Daniel Alvim
Daniel Falleiros
Daniel Furtado Simões
Daniel Ortega
Daniel Pedro
Daniela Bozzo
Danièla Schittini
D anieleA ntonin i
Daniele d o Rosário
Daniele Pim enta
Danielle Famezi
Darci Figueiredo
Dárcio de Oliveira
Dario Bruno
DarioUzam
Davi de Brito
Davi Faiu
Débora Duboc
Débora Dubois
Débora Muniz
Deborah Lobo
Deborah S erretiello
Deise Jorge
Delurdes M oraes
Dene Fidalgo
DenisVictorazo
Denise Diba
Denise W einberg
Diaulas Ullysses
Dinho Lima
Dionisio Neto
Dirce C outo
Dirceu Domingos
Dirlene Emilio
Domingos M ontagner
Domingos Q uintiliano
Donizeti Mazonas
Dora Cohen
Douglas Germano
Dulanéia Dibo
Eber M ingardi
Edelcio M ostaço
Edgar Campos
Edgar Castro
Edinho Rodrigues
Edmilson Cordeiro
Edna Aguiar
Ednaldo Freire
Edson Caeiro
Edson M ontenegro
Edson Rocha
Edu Silva
Eduardo Alves
Eduardo Chagas
Eduardo C outinho
Eduardo Estrela
Eduardo Leão
Eduardo M ancini
Lista Oficial dos Associados da Cooperativa Paulista de Teatro
Eduardo Semerjian
Edye Soares
Einat Falbel
Elaine Frere
Elcio Rodrigues
Elenira Peixoto
Eliana Bolanho
Eliana Carneiro
Eliana Santana
Eliane Fuhrmann Lax
Eliane Sombrio
Eliane W einfurter
Elida Marques
Eliete Cigarini
Elisangela Duarte
Eliseu Paranhos
Elizabeth Cavalcante
Eloisa Domenici
Eloisa Elena
Elyzeu Munhoz
Emerson Boy
Emi Pedro
Emilio Moreira
Erica Rodrigues
Erica Stoppel
Erika M oura
Erika Pagliuca
Erika Teruya
Erike Busoni
Ernandes A raújo
Esio M agalhães
Esteia Lapponi
Ester Góes
Esther da Vega
Esther Repulho
Eugênio La Salvia
Eugênio Vieira Jr.
Evanda Belizário
Evandro Palma
Evânio Teles
Evelyn Cristina
Evill Rebouças
F.E.Kokodit
Fabek Capreri
Fabiana França
Fabiana G uglielm etti
Fabiana Prado
Fabiana Vajman
Fabiano Assis
Fabiano Augusto
Fábio Aceiro
Fabio Atorino
Fábio Esposito
Fábio Hilst
Fábio Ock
Fábio Retti
Fábio Secolin
Fábio Secolin
Fábio Sena
Fátima Ribeiro
Faty Souza
Fausto Brunini
Fausto Franco
Felipe M atsumoto
Fernanda Andrade
Fernanda D'Umbra
Fernanda Haucke
Fernanda Levy
Fernanda Rapisarda
Fernanda Troque
Fernanda Viacava
Fernando Bastos
Fernando Bezerra
Fernando Carvalhaes
Fernando Fechio
Fernando Lee
Fernando Maatz
Fernando M astrocolla
Fernando Neves
Fernando Petelinkar
Fernando Sampaio
Fernando W effort
Flávia Bertinelli
Flávio Faustinoni
Flávio Kenna
Flávio Vieilas
Fran Barros
Francisca Lourenço
Frandsco Carvalho
Francisco Gaspar
Francisco Medeiros
Frederico Vieira
Fredy Allan
Fusca Fusca
Gabi Mendel
Gabrie l Guim ard
Gabriela Cardoso
Gabriela Rabelo
Gabriela Schwab
Gabriella A rgento
Genes Holder
Genézio de Barros
George Passos
G eorgette Fadei
Geórgia Lengos
Geraldo Fernandes
Geraldo Filet
Gero Camilo
Gerson de Abreu
Gerson Praxedes
Gerson Steves
G iba Pedroza
G ilb erto Caetano
G ild a Vandenbrande
Gilm ar Guido
G ina Tocchetto
Giovanni Garcia
Gisela Millás
Giuseppe A quin o
Gloria Rivers
Gloriete Rodrigues
Graça Berman
Grace Gianoukas
Guga Aranha
G uga Bastos
Guilherm e de Freitas
Guilherm e Del Bianco
Guilherm e Jorge
Gustavo Bayer
Gustavo Kurlat
Gustavo M achado
Gustavo M artins
Gustavo Souza
Gustavo Trestini
Gustavo Viciene
G uto Togniazzolo
Halei Rembrant
Heitor Goldflus
Helen Helene
Helena Albergaria
Helio Cícero
Hélio gerbas
Henrique Dantas
Henrique Sitchin
Henrique Stroeter
HeraldoFirm ino
Hemandes de Oliveira
Heron Medeiros
Hugo Oskar
Hugo Possolo
Iara Jamra
lllana Kaplan
lio Krugb
Im ara Reis
Indio
Inim ar dos Reis
Isabel Teixeira
Isabela Graeff
Isabella Lomez
Isser Korik
IvaldodeM elo
Ivan Beserra
Ivan José
Ivana Debértolis
IvoRuiz Garcia
Izabela Pimentel
Izilda Rodrigues
Jacqueline Obrigon
Jair Aguiar
Jairo M attos
Janaína Azevedo
Janaina Peresan
Janaina Rocha
Janice Rodrigues
Javert M onteiro
Jean Borges
Jefferson Calli
Jerusa Franco
Jerusa franco
Jica
Jiddú Pinheiro
Jô M oura
Joana Curvo
João Acaib
João Andreazze
João Baptista
João da Silva
João Fábio Cabral
João Franco
João Grembecki
Joca Andreazza
Jolanda Gentilezza
Jonas Antunes
Jonathas Joba
Jorge Julião
Jorge W ilson
José Andrade
José A ntô nio d o Carmmo
José Bezerra
José Bosco
José Facdn
José Ferro
Jose G erald o Petean
José Geraldo Rocha
José Pando
José Puebla
Josemir K owalick
Jotagê Alves
Juan Beserra
Juliana Balsalobre
Juliana G ontijo
Juliana Lacerda
Juliana M onteiro
Juliana Torezani
Juliano Luccas
Julia no Pereira
Julio César Freire
Júlio Rocha
Júnia Busch
Kalil Jabbour
Karin Sichermann
Kátia Barros
Kátia Valentim
Keila Bueno
Keila Redondo
Keila Taschini
Kelly Horacy
Kika Antunes
Kiko Bellud
Kiko Marques
Kiko Mendonça
Kiko Mendonça
Kil Abreu
Laerte M ello
Lanna M oura
Lara Córdula
Lauro Lemes
Lavínia Lorenzon
Lavínia Pannunzio
Lé Zurawski
Leandro Feigenblatt
Leandro Léo
Lele Maciel / Erilene Maciel
Lelena Anhaia
Lena Roque
Leny Sousa
Léo Doktorczyk
LeoLama
leo na Cavalli
Leonardo Alkm im
Leonardo Chacra
Leonardo Diniz
Leopoldo de Leo Junior
Leticia Sanches
Lianna M atheus
Ligia Botelho
Ligia Veiga
Lilian de Lima
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Lincoln A ntonio
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Lu grim aldi
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Diretoria: Presidente
C o o p er a tiv a
p a u lis t a
D ETEATRQ
- Luiz Am orim ; Vice-Presidente - José Geraldo Rocha; Secretário - Neto de Oliveira;
Segundo S e c re tá rio -Alexandre Roit; T e so u re iro -José Eduardo Petean; Segunda T e so u re ira -Débora Dubois;
V o g a l- Cristiani Zonzini. Conselho Fiscal: Hugo Possolo, Sérgio Santiago e Beto Andreatta. Suplentes do
Conselho Fiscal: Luciano Draetta, Flávio Faustinoni e Luis André Cherubini.
No Front: A dm inistradora- Mariceni Gregorut; Auxiliar A dm inistrativa- Audrei Luana; Relações P ú b lica s-Fátima
Ribeiro; Assistente Contábil - Carlos Roberto; Auxiliar de Escritório - André Araújo; Recepcionista - Luana Kavanji;
Faxineira - Maria das Montanhas; Office-boy- Ricardo Pereira Barroso; Contabilidade - Âncora Assessoria Contábil.
De Mala e Cuia
com o Circodélico
direção de Silnei Siqueira
sábados e domingos às 11 h - até 1/10
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União Cultural Brasil - Estados Unidos
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João Pé no Chão
com o Kapaficus
direção de Paulo Barroso
sábados e domingos às 16h - de 9/09 a 15/10
Teatro Sérgio Cardoso - sala Pascoal Carlos Magno
Rua Rui Barbosa 153 - Tel.: 288.0136
Que História é Essa?
com Os Pimentas Atônitos
direção de Christina Trevisan
sábados e domingos às 16h - até 3/12
desconto de 40% para cooperados com até 3 acompanhantes
Teatro Ruth Escobar
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Quero a Lua
com a Companhia Letras em Cena
direção de Kiko Jaess
sábados e domingos às 15h - até 1/10
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t z s i x j C o o p e r a t iv a
F & lf
L n ly J
PAULISTA
D t*T íA T R Q
GRUPOS QUE FAZEM O TEATRO ACONTECER
A LlRICO CIA. PAULISTA
A PALAVRA E 0 CESTO
ABACIRCO
ACORDES CELESTINOS
ACROBÁTICO FRATELLI
ANDALUZ- TEATRO DE ANIMAÇÃO
ARARAMA
AS MENINAS DO CONTO
ATMOSFERA MÁGICA
B'LUME CENA & CIA
BAMBU DE VEZ
BALANGANDAÇA CIA.
BALEIA AZUL
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BICICLETAS VOADORAS
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BOTO VERMELHO
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CALIBAN
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CAVALEIRO DA MAO DE FERRO
CENTRO DE ARTES CÊNICAS DO TUCA
CHIQUITITAS
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QA ANJOSVOADORES DEQRCO-TEATRO
CIA. ARTHUR ARNALDO
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