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Coded by People Relatório Anual 2010 Consolidado PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 índice Números Relevantes de 2010 4/ Mensagem do Presidente 7/ Outlook 2011/ Sobre a PRIMAVERA 10/ Estrutura do Grupo/Accionistas/ Composição dos Órgãos Sociais/Comissão de Sustentabilidade/ Missão e Valores/ Mercados/ Oferta de Produtos/ Oferta de Serviços/ Consultoria/ Formação/ Suporte Técnico/ A Componente Financeira 20/ Receitas/ RESULTADOS/ Estrutura de Capitais/ Inovação e Financiamento/ Road Map das soluções PRIMAVERA 26/ O CRESCIMENTO NOS MERCADOS PRIMAVERA 30/ PRIMAVERA Portugal 32/ PRIMAVERA Angola 33/ PRIMAVERA Moçambique 34/ PRIMAVERA Espanha 35/ YET – Your Electronic Transactions 36/ Estratégia 38/ O crescimento/ O capital humano/ A tecnologia/ Recursos Humanos 40/ Responsabilidade Social 42/ Cidadania corporativa/ Desenvolvimento empresarial sustentável/ Ambiente/ Educação/ Proximidade à comunidade/ Mecenato/ A marca PRIMAVERA 44/ Contas do exercício de 2010 46/ Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010/ Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas/ Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados Consolidados/ 1 — Empresas Incluídas NA CONSOLIDAÇÃO/ 2 — OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIRoS NA CONSOLIDAÇÃO/ 3 — Número Médio DE COLABORADORES/ 4 — Diferenças de Consolidação/ 5 — Compromissos Financeiros QUE NÃO FIGUREM NO BALANÇO CONSOLIDADO/ 6 — BASES DE APRESENTAÇÃO PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILÍSTICAS/ 7 — COTAÇÕES DE MOEDA ESTRANGEIRA/ 8 DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO/ 9 - Movimentos ocorridos nas rubricas ACTIVO INTANGIVEL E ACTIVO FIXO TANGIVEL/ 10 — DÍVIDAS A TERCEIROS COM VENCIMENTO SUPERIOR A CINCO ANOS/ 11 — IMPOSTOS DIFERIDOS/ 12 — REMUNERAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS/ 13 — INDICAÇÃO DOS BENS EM LOCAÇÃO FINANCEIRA/ 14 — Informações exigidas POR DIPLOMAS LEGAIS/ 15 — Partes relacionadas/ 16 — INTERESSES MINORITÁRIOS/ 17 — DATA BASE DAS CONTAS CONSOLIDADAS/ Certificação Legal das Contas 57/ Relatório e Parecer do Fiscal Único 59/ PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Números Relevantes de 2010 EBITDA2 Volume de negócios1 +19% 9,4% 1 2010 14.173.150 ¤ 2009 11.871.829 ¤ Venda de novas licenças +31 2 Relativo a vendas de licenças, formação e consultoria. Renovação de contratos 90 % % Inclui investimento com abertura da filial de Moçambique, aumento de 10,7% no efectivo (reforço de I&D, suporte a clientes, consultoria) e investimento no sector dos transportes. Criação da Primavera Software. Lançamento do primeiro produto: Contalib. 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Mensagem do Presidente Estimados Accionistas, Colaboradores, Parceiros e Clientes das soluções PRIMAVERA, “2010 foi um ano focado na protecção do EBITDA em simultâneo com a manutenção do investimento em novos produtos. Tal só foi possível com um forte crescimento do negócio.” A partir do ano de 2010 a PRIMAVERA Business Software Solutions, SA, passa a apresentar as suas contas em formato consolidado, em substituição das contas individuais, permitindo dessa forma a todos os seus stakeholders uma melhor leitura sobre a informação financeira do grupo. Em 2010 o volume de negócios consolidado do grupo foi de 14.56 M€, dos quais 14.17 M€ (+19%) são relativos a vendas de licenças, consultoria e formação realizadas em todos os mercados. A margem EBITDA foi de 9,4% e a margem do EBIT foi de 2,5%, correspondendo a um valor de 0,37 M€. É significativo o facto de estes resultados terem sido conseguidos num ano em que o principal mercado da empresa viveu uma forte crise económica e em simultâneo a empresa ter reforçado o seu investimento, traduzido pelo crescimento em 10,7% do efectivo médio de colaboradores, que evoluiu de 196 colaboradores em 2009 para 211 colaboradores em 2010. No final de 2010 o grupo tinha nas suas fileiras 230 colaboradores. O ano de 2010 resultou também na concretização de um vasto conjunto de outros objectivos que nos parecem importantes assinalar, na medida em que se constituem também como “o garante” de sucessos futuros. Destaco para começar a excelente resposta que toda a organização deu ao desígnio lançado pela administração para os próximos anos, no sentido de se reforçar a atenção pela concretização dos resultados previstos em orçamento das empresas. A conquista do EBITDA, mais do que a conquista do volume de negócio, é hoje assumidamente o principal indicador gerido pelos responsáveis das várias empresas do grupo, sendo de registar a rápida adaptação a processos de decisão mais pragmáticos no que ao resultado financeiro das opções tomadas no dia-a-dia da organização respeita. Jorge Batista Executive Vice President, Corporate Management O ano fica também marcado pela abertura, com resultados imediatos, da PRIMAVERA Moçambique. A dimensão do mercado moçambicano justificava essa opção e, em ano de instalação, a PRIMAVERA viu crescer em 90% o volume de negócios nesse país, garantindo em simultâneo um acompanhamento mais próximo aos seus parceiros e clientes finais aí sedeados. Com duas sucursais em África, em Luanda e Maputo, a PRIMAVERA tem hoje melhores condições para cumprir um dos vectores da sua estratégia, que é a de se tornar cada vez mais um player africano com forte presença na África subsariana. David Afonso Vice President, Software Solutions Architecture José Dionísio President Registe-se também o facto de o último estudo de mercado realizado pela IDC ter demonstrado que a PRIMAVERA reforçou a sua posição de liderança em todos os mercados onde está directamente presente, à excepção do mercado espanhol, onde dada a pequena dimensão da nossa presença ainda não se justifica a sua integração nesse estudo. Manter a PRIMAVERA líder nos mercados em que já o é, garantindo dessa forma um prémio muito importante sobre a valorização da empresa, é para todos os responsáveis da empresa um desígnio. Em 2010 a PRIMAVERA alterou de forma muito significativa algumas das premissas que suportavam o seu Partner Program, nomeadamente criando condições comerciais que permitissem reforçar o interesse dos parceiros pela conquista de novos negócios, retirando-os da zona de conforto criada ao longo dos anos com a conquista e manutenção do seu parque de clientes. Estas medidas, com implicações na política de concessão de margens de negócio, não tendo sido inicialmente aceite da melhor forma por parte significativa dos nossos parceiros, acabou por resultar num crescimento de 31% das vendas de novas licenças. Tendo a PRIMAVERA desde sempre optado por um modelo comercial indirecto, o facto de a performance comercial do canal PRIMAVERA ser hoje significativamente superior relativamente ao passado recente, reveste-se de especial importância. É importante também assinalar o elevado nível de fidelização dos nossos clientes, traduzido pela taxa anual de renovação dos contratos de manutenção de software de 90%. Por outro lado e apesar de 2010 ter sido um ano difícil em termos económicos globais, em especial no principal mercado da PRIMAVERA, o português, a taxa de satisfação dos nossos Parceiros cresceu de 13,96 para 14,44 pontos, numa escala de 20 pontos. Lançamento do Gesconta, Contalib Pro e Gestão Comercial 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 10 6 — Mensagem do Presidente 7 — Outlook 2011 11 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Em 2010 a PRIMAVERA colocou em produção o projecto da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA (STCP), e praticamente concluiu o projecto da Universidade do Porto e das suas catorze faculdades. Ambos os projectos pela dimensão das instituições em causa, mas também, pelos respectivos valores de venda e pelos valores do investimento colocado pela PRIMAVERA em prol dos mesmos, merecem relevância neste relatório. Em 2010 a PRIMAVERA certificou a sua área de desenvolvimento em CMMI Nível 2, garantindo dessa forma a conformidade com as melhores práticas de desenvolvimento de software. O primeiro resultado desse investimento é traduzido pelo decréscimo em 14,3% do número de problemas reportados pelo mercado relativamente à totalidade dos produtos. Este resultado terá sido uma das principais alavancas do aumento da satisfação dos nossos parceiros no que à representação da marca PRIMAVERA respeita. Entre os objectivos que ficaram por concretizar, destacam-se o crescimento pouco significativo registado pela operação espanhola, justificado em grande medida pela forte crise económica e social vivida nesse país, mas também, pela dificuldade sentida na conquista e maturação do canal de parceiros e a não concretização, apesar dos intensos esforços desenvolvidos nesse sentido, de qualquer aquisição de empresas que nos permitisse crescer de forma não orgânica merece destaque menos positivo. Outlook 2011 Perspectivar o ano de 2011 do ponto de vista do negócio não é fácil para a generalidade dos decisores, dado o elevado nível de instabilidade económica e política pelo qual o mundo e em especial Portugal atravessam. Os acontecimentos já registados durante o primeiro trimestre do ano, dos quais se sublinham a instabilidade política e social nos países do Médio Oriente e Norte de África, com consequências no aumento do preço do petróleo, mas também, o tremor de terra registado no Japão, cujas consequências são nesta data difíceis de apurar mas que seguramente marcarão os próximos anos em termos económicos, a grave crise financeira e política que tanto Portugal como a Espanha atravessam e que já derivou na entrada do Fundo Monetário Internacional no primeiro país, constituem-se como variáveis de uma equação de resultado imprevisível para a perspectivação dos resultados de qualquer organização e em especial de uma empresa com níveis de maturidade como o detido pela PRIMAVERA. No entanto, se excluirmos as variáveis externas, a PRIMAVERA não tem razões para não confiar na concretização de um ano positivo. A estabilidade da gestão e das estratégias em desenvolvimento, a equipa experiente que gere cada uma das áreas e empresas do grupo, o commitment de todos os colaboradores com o projecto e com os bons resultados do mesmo, são, desde logo, os principais suportes para essa confiança. Mas também o lançamento sucessivo de novos produtos e versões, já iniciado em 2010, com destaque para o produto Qpoint e para a nova versão do WebCentral, lançamentos esses que continuarão a acontecer durante o ano de 2011 de acordo com o roadmap de desenvolvimento da empresa, suportam as nossas melhores expectativas do ponto de vista comercial. A PRIMAVERA beneficia hoje do facto de ter mantido os seus níveis de investimento em I&D nos últimos anos muito acima dos valores praticados pelos seus concorrentes internacionais. Em 2010 a empresa investiu 25% do volume de negócios em I&D, consciente do facto de os seus concorrentes apresentarem valores compreendidos entre 10% e 15%, mantendo dessa forma a sua opção de investir numa oferta competitiva e abrangente de produtos em detrimento de margens de negócio superiores. Deve-se sublinhar que a gestão e os seus accionistas de referência estão seguros relativamente à validade desta opção que garante a preparação da empresa e dos seus parceiros tendo em vista o aproveitamento do ciclo de retoma económica que acabará por surgir. O ano de 2011 será também e finalmente o ano da afirmação da Cloud. Perto de 2100 empresas têm hoje o seu sistema de facturação ou a sua área financeira directa ou indirectamente (através dos prestadores de serviços de contabilidade e processamento de salários) tratada em ambiente Cloud, com tecnologia PRIMAVERA. A PRIMAVERA tem, já hoje, disponível para a Cloud, uma solução completa e com a mesma usabilidade relativamente às soluções on-premise. Por fim, as boas expectativas para 2011 são também suportadas pelo facto de a nossa operação nos mercados africanos continuar a dar mostras de poder crescer nos próximos anos de forma muito significativa, tanto pela via do up-selling sobre a base instalada de clientes, como pela via da conquista de novas grandes contas. José Dionísio President “A escolha do ERP PRIMAVERA deveu-se essencialmente à grande versatilidade do sistema, o qual nos permite gerir automaticamente e de forma integrada toda a informação financeira, comercial e operacional gerada nas várias localizações onde operamos em Moçambique.” Victor Fonseca Galpenergia Moçambique 12 13 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Sobre a PRIMAVERA 10 —Sobre a Primavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 — Composição dos Órgãos Sociais 15 — Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico A PRIMAVERA - Business Software Solutions, S.A. (PRIMAVERA) é uma sociedade de capitais 100% portugueses especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções de gestão de negócio e integração de processos empresariais num mercado global, com soluções para as Pequenas, Médias, Grandes Organizações e Administração Pública. Com início de actividade em 1993, com um capital social de 2.550.000¤, a empresa encontra-se sediada em Braga, tendo delegações em Lisboa, Madrid, Luanda e Maputo, contando actualmente com 230 colaboradores. Lançamento do Contabilidade de Gestão 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 14 10 —Sobre a Primavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 — Composição dos Órgãos Sociais 15 — Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 15 A empresa tem presença directa em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique e tem clientes em cerca de 20 países. É líder de mercado nos mercados em que tem sucursais à excepção do mercado espanhol. Mais de 40 mil empresas clientes finais recorrem diariamente às soluções PRIMAVERA para o controlo e gestão das suas operações e processos de negócio. Para este trajecto de sucesso, em muito tem contribuído o compromisso assumido no sentido de desenvolver soluções de vanguarda que respondam antecipadamente às necessidades das empresas, razão pela qual a PRIMAVERA está inscrita no grupo das 500 maiores empresas europeias com maior potencial de crescimento, um ranking promovido pela Growth Plus. Das diversas distinções e prémios recebidos, importa referenciar o prémio PME Inovação atribuído, em 2006, pela COTEC, Associação Empresarial para a Inovação, e que distingue empresas que pela sua atitude e actividade inovadoras constituem exemplos de criação de valor para o país. Em termos de cultura organizacional, a PRIMAVERA tem vindo a ser destacada como uma das Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal, num estudo realizado pela consultora Heidrick & Struggles para a revista EXAME. Ao nível de certificações, em 2007, o grupo obteve a certificação do seu sistema de gestão da qualidade (certificado da qualidade segundo a norma ISO-9001:2001). Em 2010, a PRIMAVERA viu as suas práticas de desenvolvimento de software reconhecidas pelo Software Engineering Institute, ao obter a Certificação CMMI Nível 2, uma das mais prestigiadas certificações de qualidade para o desenvolvimento de software a nível mundial. PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 ACCIONISTAS Não se verificaram em 2010 alterações na constituição da sociedade e na sua estrutura societária, pelo que em 31 de Dezembro de 2010 eram os seguintes os accionistas e respectivas participações. Accionista Nº de Acções Capital (%) 2.352.000 92,24 PRIMAVERA BSS, S.A. 49.500 1,94 Armindo Augusto Gonçalves Lobo 18.000 0,71 David Afonso 16.500 0,65 José Manuel Maia Dionisio 15.000 0,59 Jorge Manuel Barroso Batista 15.000 0,59 Felicidade Augusta Moura Ferreira 13.500 0,53 Paulo Sérgio de Araújo Quintal 9.000 0,35 José Fernandes Mendes 9.000 0,35 Victor Manuel Alves Malheiro 9.000 0,35 Ana Cristina L. N. de Carvalho 9.000 0,35 Hugo Alexandre Quintela Ribeiro 9.000 0,35 Fernanda Maria Teixeira Queirós 9.000 0,35 Carlos Manuel Argainha Oliveira 9.000 0,35 Luís Miguel de Sousa M.F. Cadillon 4.500 0,18 Isabel Clara V. R. C. Oliveira e Oliveira 3.000 0,12 2.550.000 100 PRIMAVERA SGPS, S.A. A PRIMAVERA orgulha-se ainda de ser uma empresa com preocupações de crescimento sustentável, através da adopção de um comportamento social e ambiental com altos padrões de exigência, partilhado por toda a equipa. Entre as iniciativas promovidas por este projecto destacam-se a promoção de soluções e serviços de processamento electrónico que permitam a desmaterialização de processos, reduzam o impacto ambiental e promovam a sustentabilidade empresarial. ESTRUTURA DO GRUPO A PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, SA constitui-se como um grupo de empresas de direito local. TOTAL PRIMAVERA Business Software Solutions, S.A. 100% 99,9% 100% 100% 99% Technology Primavera portugal Primavera Espanha Primavera Angola Primavera Moçambique PRIMAVERA Software Factory 99% YET Your Electronic Transactions Lançamento do Gestão de Pessoal e Gestão Bancária Primeira participação na Inforpor 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 16 10 —Sobre a Primavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 —Composição dos Órgãos Sociais 15 —Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 17 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS José Manuel Maia Dionísio COMISSÃO DE SUSTENTABILIDADE MISSÃO E VALORES De acordo com o pacto social em vigor o Conselho de Administração é nomeado por mandatos de dois anos, sendo a presidência ocupada alternadamente pelos dois fundadores da empresa, José Manuel Maia Dionísio e Jorge Manuel Barroso Batista, enquanto representantes do accionista maioritário, a PRIMAVERA SGPS, SA. Presidente do Conselho de Administração, com mandato até Abril de 2012. A PRIMAVERA tem como missão - Desenvolver e comercializar soluções inovadoras de software, destinadas à gestão das organizações empresariais, que contribuam para o reforço da sua competitividade. Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho. Em 2010, a PRIMAVERA por deliberação da Assembleia Geral constituiu a Comissão de Sustentabilidade. Composta por membros chave da PRIMAVERA e reconhecidos membros externos, esta Comissão tem com o propósito principal garantir que as políticas e estratégias implementadas pelo Conselho de Administração se integram em conceitos de sustentabilidade emanados pelos accionistas da empresa, nomeadamente no que respeita: Gestor das várias empresas do Grupo PRIMAVERA. — À sustentabilidade financeira do Negócio; Membro do Conselho de Escola da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. — À conduta ética dos seus colaboradores e parceiros; Mesa da Assembleia-geral Armindo Augusto Lobo Presidente Diogo Ribeiro Secretário Pelouros – Marketing, Comercial, Serviços Fundador da empresa em 1993 — À responsabilidade social e ambiental no âmbito do ecossistema PRIMAVERA; Membro do Cons elho Estratégico da Universidade Lusófona. Conselho de Administração — À defesa da meritocracia e excelência enquanto pilares da valorização de colaboradores e parceiros. Membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Real em Braga. José Manuel Maia Dionísio President Jorge Manuel Barroso Batista Executive Vice President, Corporate Management David Afonso Vice President, Software Solutions Architecture Em 2010 a Comissão de Sustentabilidade reuniu por duas vezes. Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães SROC N.º 148 Representada por Maria Manuela Alves Malheiro ROC N.º 916 Na base da excelência dos produtos e serviços oferecidos pela PRIMAVERA BSS está uma equipa de profissionais altamente qualificados e motivados, que tem alicerçado desde sempre o seu desempenho na Inovação e Qualidade e que trabalha em uníssono para a prossecução dos objectivos da empresa. Acima de tudo, a PRIMAVERA é uma marca que investe na evolução permanente das suas competências e realizações, antecipando as necessidades e expectativas de todos os seus stakeholders. Jorge Manuel Barroso Batista Vice-Presidente Executivo, com mandato até Abril de 2012. Movida pela vontade de se ultrapassar a si própria, na busca da excelência em todas as suas vertentes de actuação, inspira-se no futuro para inovar. O sucesso é o resultado natural da paixão com que enfrenta os desafios do presente. Constituição Jorge Manuel Barroso Batista PRIMAVERA Executive Vice President Pelouros – I&D, Financeiro, Internal IT Fundador da empresa em 1993 Fiscal Único A actividade da PRIMAVERA e a conduta dos seus Colaboradores pautam-se pelos seguintes valores fundamentais: Inovação, Sustentabilidade, Compromisso, Integridade, Profissionalismo, Pessoas. João Paulo P. Parente da Cruz PRIMAVERA Innovation Head Manager Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho. Gestor das várias empresas do Grupo PRIMAVERA. José Carlos Gonçalves de Azevedo PRIMAVERA Portugal Country Manager Co-fundador do Pólo de Software do Minho e Associação CEDT, iniciativas apoiadas pela COTEC. José Azevedo Rodrigues Professor Associado Convidado da ISTE-UL Membro do Conselho de Administração do Centro de Computação Gráfica O espírito de equipa da PRIMAVERA está traduzido na própria identidade visual da empresa. A união entre o Sol e a Borboleta pretendem transmitir os principais atributos da equipa: a Juventude, Ambição, Criatividade e Liberdade. Uma equipa cuja principal missão consiste em explorar e desenvolver novas tecnologias que proporcionem o lançamento de soluções inovadoras, e que espelhem o state of the art do sector. Esta busca constante pela perfeição é sustentada, ainda, através de uma participação regular em programas de investigação e de uma estreita colaboração com a comunidade académica. David Afonso Vice-Presidente, com mandato até Abril de 2012. Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho. Pelouros – Arquitectura das soluções Integrou os quadros da PRIMAVERA em 1997. Lançamento do projecto Educação XXI Entrada nos PALOP Preparação das versões para o bug do milénio 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 18 10 —Sobre a Primavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 — Composição dos Órgãos Sociais 15 — Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 19 MERCADOS A PRIMAVERA, ao longo dos últimos anos, tem vindo a afirmar-se como um grupo empresarial multinacional, acompanhando e fidelizando cerca de 40.000 empresas clientes em mais de 20 países. Com presença directa em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique, e uma importante operação em Cabo Verde e na Guiné-Bissau é, segundo a analista de mercado IDC (Dez 2009), líder de mercado em muitos destes países com cotas de 16,7% em Portugal, 36,7% em Angola, 29,9% em Moçambique e 40% em Cabo Verde. PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 OFERTA DE PRODUTOS A PRIMAVERA tem uma ampla oferta de produtos, todos desenvolvidos pela empresa TECHNOLOGY, empresa do grupo responsável pelo desenvolvimento do software. Ao nível do seu núcleo, o ERP, a oferta cobre a totalidade da pirâmide de mercado, pelo que toda e qualquer organização independentemente da sua dimensão é alvo da mesma. Para além disso, a empresa dispõem de um conjunto de produtos de âmbito sectorial, oferta essa que lhe permite interpretar a estratégia que visa garantir a presença junto das médias e grandes empresas, em especial nos sectores da Construção, Retalho, Indústria, Serviços e Administração Pública. A comercialização das soluções de gestão PRIMAVERA é assegurada por uma rede de cerca de 400 parceiros comerciais certificados a quem compete assegurar a implementação, formação e suporte às soluções instaladas, garantindo para o efeito a PRIMAVERA a sua formação e certificação. Em 2010 a empresa apresentou ao mercado a sua oferta para a Cloud, oferta que será consolidada em 2011 e 2012 através de uma estratégia que permitirá aos actu- Quota de mercado global Português vs. Notoriedade ais clientes optarem entre uma adesão gradual ao novo ambiente tecnológico, evitando disrupções relativamente às actuais soluções instaladas e a adopção total por esse esse ambiente. O facto de a empresa ter disponível todas as suas soluções através da sua Cloud privada, garantindo em simultâneo as componentes relativas à infra-estrutura, Plataforma e Software ( IaaS, PaaS e SaaS), permite que se encare o futuro próximo com grande optimismo no que à adesão massiva dos seus clientes ao ambiente Cloud respeita. A PRIMAVERA tem milhares de clientes no sector da prestação dos serviços de contabilidade, empresas que pelas suas características rapidamente arrastarão outras dezenas de milhares de empresas suas clientes para o produto PRIMAVERA, em virtude das características oferecidas pelas soluções em ambiente Cloud. 30% primavera Plataformas ERP / RH / CRM Soluções Verticais Produtos Especializados 25% Médias e grandes organizações 20% Microsoft BS PHC Quota de Voz 15% sage 10% Pequenas empresas SAP 5% Oracle -5% 0% TI 5% 10% 15% 20% Micro Empresas IBS Quota de Mercado -5% Fonte: Estudo IDC, 2009 Lançamento da 2.ª Geração Abertura da delegação de Lisboa Preparação das versões para o Euro 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20 10 —Sobre a Primavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 — Composição dos Órgãos Sociais 15 — Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 21 Oferta de Serviços Sendo a PRIMAVERA uma empresa focada nas suas soluções ao nível do produto, a crescente importância que a componente dos serviços tem vindo a ganhar comprova a validade de uma estratégia que visa a conquista do mercado pela via do conhecimento e da aceitação permanente daqueles que são os mais difíceis desafios no âmbito dos sistemas de informação para as empresas. PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 mente não reúnem as condições para, por si, garantirem a conquista e concretização desses projectos. Formação A área de serviços é composta por três grandes áreas, com uma missão clara na estratégia da PRIMAVERA e que se constituem, juntamente com o produto, como os alicerces da percepção final e da notoriedade sentida pelos clientes da empresa. A PRIMAVERA Academy é a unidade de negócio que tem como missão primeira formar e certificar o canal PRIMAVERA. Nos últimos anos a PRIMAVERA Academy tem também visto crescer o seu negócio através da venda de formação a utilizadores dos seus produtos, formação essa também comercializada em grande parte através do canal PRIMAVERA. Nesta área deve destacar-se a crescente adesão que a oferta formativa no âmbito do eLearning tem merecido por parte dos clientes, sendo de esperar que nos próximos anos esse modelo formativo venha a imperar. Consultoria Suporte Técnico A PRIMAVERA Consulting é a unidade de negócio do grupo que tem como missão suportar, através de competências de alto nível, a entrada dos produtos PRIMAVERA nas empresas de média e grande dimensão. Essa presença, na maioria das vezes solicitada pelo canal PRIMAVERA, garante a presença da empresa em projectos de maior dimensão e complexidade, para os quais as estruturas das empresas Parceiras frequente- O PRIMAVERA Support Center é a unidade de negócio que tem como missão prioritária garantir o suporte técnico solicitado pelo canal PRIMAVERA. De forma crescente e no âmbito da estratégia há muito anunciada pela empresa, esta unidade tem vindo a prestar serviços de suporte a clientes finais no âmbito de contratos de outsoursing existentes entre a PRIMAVERA e alguns dos seus Parceiros. “Em 2009 a STCP,SA iniciou um processo de substituição do ERP SAP por soluções PRIMAVERA. Dado o elevado nível de sofisticação e exigência inerentes, tratou-se de um projecto revestido de alguma complexidade, mas com garantia de resposta das funcionalidades consideradas imprescindíveis ao bom funcionamento dos serviços e à adequada gestão da empresa. O ano de 2010 foi marcado pelo arranque da implementação e esperamos atingir, em 2011, a total optimização do sistema.” Helena Meira Directora de Sistemas de Informação STCP, SA Integração de VBA nos produtos PRIMAVERA Tournée de Software em Portugal 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 22 23 Investimento em I&D A Componente Financeira 20 —A COMPONENTE FINANCEIRA 22 — Receitas 23 — Resultados 22 — Estrutura de Capitais 22 — Inovação e Financiamento Jorge Batista Executive Vice President, Corporate Management Considerando as dificuldades decorrentes da grave crise financeira sentida em todo o mundo e, particularmente a crise que se vive no principal mercado da PRIMAVERA (o Português), decidimos aplicar um conjunto de medidas preventivas para melhor controlar e ajustar o custo das operações e dos recursos humanos afectos às mesmas. Foram igualmente promovidas mudanças ao nível das políticas comerciais e de descontos Novas Licenças +31% 2009 5.51 M¤ 4.22 M¤ +3% 2009 A organização continuou a dar especial atenção à área de I&D, cujo investimento subiu para os 3.711.834 Euros (26% do Volume de Negócios), e para as iniciativas de fidelização e satisfação de clientes. 2010 5.28 M¤ +17% 2009 Consultoria 2010 para parceiros. A conjugação das medidas identificadas haveria de resultar em receitas no valor de 15.249.648 Euros em 2010 (dos quais 14.173.150 Euros se referem a vendas de licenças, consultoria e formação) enquanto os custos de operação se situaram em 13.883.300 Euros de que resultou um EBITDA de 1.366.348 Euros (9,4% do Volume de Negócios). Manutenção de Software 2010 4.52 M¤ Academia 2.28 M¤ 2010 2.20 M¤ -7% 2009 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 0.59 M¤ 0.64 M¤ 3.7 1 2.82 2.79 26 2010 % M¤ Volume Negócios 24 2009 % M¤ Volume Negócios 23 2008 M¤ % Volume Negócios Aquisição da Paleta de Ideias Conversão para empresa de capital limitado 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 24 20 —A COMPONENTE FINANCEIRA 22 — Receitas 23 — Resultados 22 — Estrutura de Capitais 22 — Inovação e Financiamento 25 RECEITAS As vendas de licenças de New Business (NB) cresceram 31% (+1.288.620 Euros), recuperando para níveis equivalentes aos registados em 2008. O crescimento de 32,4% na venda de licenças no mercado Português contribuiu definitivamente para um bom desempenho nesta rubrica. A ligeira recuperação dos mercados e a majoração das políticas comerciais de descontos relacionados com a venda de licenças de New Business tiveram também um impacto positivo no crescimento das vendas globais. A venda de licenças de Continuity Service Agreement (CSA) obteve desempenhos muito positivos em todos os mercados registando um aumento consolidado de 17% (+756.813 Euros). Realce para o mercado de Portugal onde a venda de CSA passou de 3.965.009 Euros para 4.700.000 Euros correspondendo a um crescimento de 19%. A venda de CSA passou a ter um peso de 49% na venda total de licenças o que está em linha com as políticas implementadas com vista ao crescimento do número de clientes em regime de CSA. A origem deste crescimento está no facto de a partir de 2010 os CSA passarem a ser obrigatórios para todos os clientes (até 2010 apenas eram obrigatórias para os clientes de PRIMAVERA Executive e produtos Verticais) e no bom trabalho desenvolvido no mercado de Angola (+52% de utilizadores) e Moçambique (+ 73% de utilizadores) para mudar os clientes do regime de Clientes de Upgrade para o regime de Clientes de CSA. PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Resultados O EBITDA foi de 1.366.348 Euros, representando 9,4% do Volume de Negócios, consequência da contenção ao nível dos custos e da boa performance das vendas de produtos e serviços com as vendas de Novas Licenças de Software (+31%) e vendas de Licenças de Continuidade (+17%) a contribuírem significativamente para o EBITDA. Os serviços de Consultoria tiveram um crescimento global consolidado de 3%, passando de 2.204.546 Euros para 2.268.710 Euros tendo o crescimento nos mercados Africanos contribuído com 160.256 Euros o que permitiu acomodar a diminuição de valor de vendas consolidadas nos restantes mercados. Custos 2010 FSEs 3.737.874 ¤ Pessoal 9.348.909 ¤ Amortizações 999.386 ¤ Imparidades 264.791 ¤ 139.741 ¤ Outros Custos Operacionais 2010 Rent. Económica das Vendas 0,3% Solvabilidade 37% Autonomia Financeira 27% 177% Liquidez Geral Valor das Acções Considerando os resultados líquidos do exercício consolidados o valor do Lucro por Acção em 2010 foi de 0,015 Euros. 278.027 ¤ Juros e Gastos Similares Total de Custos Os trabalhos para a própria empresa foram de 493.303 Euros (-25%) tendo sido ainda registados 912.314 Euros em vendas de outros produtos e serviços. Rácios 391.985 ¤ CMVMC A Academia mantém a tendência de vendas negativa (iniciada em 2008) o que perfila a necessidade de inovar quanto aos programas e mercados alvo dos serviços da mesma. O decréscimo de vendas na Academia foi 7% (-46.450 Euros). O EBITDA (9,4%) e os Resultados Líquidos (0,3%) são o reflexo de um ano de forte investimento numa conjuntura económica pouco favorável. Apesar das dificuldades do ano o grupo manteve os principais rácios financeiros a um bom nível. 15.160.713 ¤ Realce para a rubrica de custos com pessoal que incorpora em 2010 o reforço do número de recursos afectos a actividades de I&D (+12 Engenheiros), a abertura da PRIMAVERA Moçambique e o aumento de capacidade das equipas de serviços e de suporte a clientes. Resultados EBITDA 2010 %VN 1.366.348 ¤ 9,4 Operacionais 366.962 ¤ 2,5 Antes de impostos 134.280 ¤ 0,9 37.798 ¤ 0,3 Liquidos O valor contabilístico por acção atingiu os 1,415 Euros representando uma valorização desde a sua emissão em 2000 de 41,5%, sendo a média anual de valorização de 3,8%. Renovação da imagem PRIMAVERA Lançamento da Linha Empresarial 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 26 20 —A COMPONENTE FINANCEIRA 22 — Receitas 23 — Resultados 24 — Estrutura de Capitais 24 — Inovação e Financiamento 27 Estrutura de Capitais Em 2010 procedeu-se a uma avaliação da estrutura de capitais das diferentes empresas do grupo em função da evolução negativa que têm sofrido os activos, resultado principalmente do aumento da divida de clientes, mas também em função das necessidades de financiamento previstas para os próximos anos e do plano em curso para amortização da divida de médio-longo prazo. Nesse contexto, foram reforçados os capitais da PRIMAVERA BSS, SA, através da entrada de prestações acessórias de capital de 365.933 Euros tendo a Administração decidido propor aos accionistas a não distribuição de dividendos relativos ao ano de 2010. Foram igualmente reforçados em 220.000 Euros os capitais da YET e os capitais da PRIMAVERA Technology em mais de 1 milhão de Euros (estes por força da capitalização do investimento em I&D). No sentido inverso foram incorporados em capitais os valores referentes aos resultados negativos acumulados em anos ante- PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 riores da PRIMAVERA Espanha no valor de 2.527.331 Euros e da PRIMAVERA Angola de 454.324 Euros. Inovação e Financiamento A PRIMAVERA aumentou os gastos em I&D para os 3.711.834 Euros valor que se situa agora em 26% do Volume de Negócios Global. Em 2010 contámos com uma equipa de 80 engenheiros ligados à área de I&D que no seu conjunto criaram as condições para os inúmeros lançamentos de novos produtos ou versões actualizadas de produtos em 2010 e a lançar em 2011. O grupo obteve incentivos comunitários na ordem de um milhão de Euros, resultado da participação em 5 projectos QREN envolvendo várias entidades do sistema científico e tecnológico português (INESC Porto, Centro de Computação Gráfica, Instituto Superior Técnico e ISCTE) e vários parceiros tecnológicos empresariais. O benefício fiscal em 2010 foi de cerca de 270 mil Euros resultado das actividades de inovação (SIFIDE). “Conseguimos crescer 40% sem aumentarmos os recursos internos e os custos fixos com os contributos decisivos do ViniGest e do ERP PRIMAVERA. Investimento em inovação 16.000.000 ¤ Tudo começa no Vinigest e flui de forma simples para o ERP PRIMAVERA, pelo que temos informação integrada de todo o ciclo de vida de cada produto.” 14.000.000 ¤ 12.000.000 ¤ Diogo Corrêa Mendes Administrador do Grupo Esporão 10.000.000 ¤ 8.000.000 ¤ 6.000.000 ¤ 4.000.000 ¤ 2.000.000 ¤ 0¤ 2005 2006 2007 R&D % Δ R & D / Turnover Turnover (R & D) / Turnover Investment 2008 2010 2009 Turnover (R & D) Consolidated Turnover 2010 2005 2006 2007 2008 2009 19% 21% 20% 23% 24% 26% 97,5% 98,1% 98,1% 98,6% 99,3% 99,5% 1.352.336 ¤ 1.673.487 ¤ 1.999.880 ¤ 2.786.880 ¤ 2.786.073 ¤ 3.711.846 ¤ 28 29 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Road Map das soluções PRIMAVERA 26 —Road Map das soluções PRIMAVERA 26 — Satisfação dos clientes 26 — A cloud 28 — Verticalização “Prosseguindo a estratégia de subida e consolidação na pirâmide de mercado, os próximos anos serão também de investimento nas soluções verticais e produtos especializados.” Por último, a fiscalidade. Desde sempre que a marca PRIMAVERA está associada à excelência no que ao tratamento legal e fiscal (nas áreas em que actua) diz respeito. É reconhecido o esforço que a organização tem vindo a fazer ao longo dos últimos anos para melhor servir neste domínio – chegar mais depressa ao mercado com as alterações legais/fiscais, sem comprometer os padrões de qualidade exigidos, é um desafio permanente. Nesse sentido, a PRIMAVERA continuará a investir na sua plataforma de reporting legal/fiscal (Fiscal Reporting) com o objectivo de aumentar a rapidez do desenvolvimento e aperfeiçoar Satisfação dos clientes David Afonso Vice President, Software Solutions Architecture A Cloud Computing — ou computação na nuvem — tornou-se em algo incontornável e indispensável. As vantagens são inequívocas - menores custos para as empresas, maior flexibilidade na gestão das soluções, melhorias na eficiência e uma escalabilidade à medida. Este será, pois, um dos principais vectores de desenvolvimento de produto nos próximos anos. Como em qualquer projecto de construção, também um projecto empresarial tem necessidade de bases sólidas. Não basta conquistar novos clientes, é necessário fidelizá-los. Este é um desígnio de sempre da organização, no qual o produto tem um papel a desempenhar, constituindo um vector intemporal na condução do produto. Prosseguindo a estratégia de subida e consolidação na pirâmide de mercado, os próximos anos serão também de investimento nas soluções verticais e produtos especializados. Nunca como hoje foi tão importante conhecer os clientes, nomeadamente, os padrões de utilização e as suas expectativas face aos produtos e serviços de que é cliente. Cientes dessa importância, a PRIMAVERA criou recentemente um canal de comunicação directo com os clientes através de uma plataforma colaborativa de gestão de sugestões – iSuggest – a partir da qual é possível conhecer em permanência as suas necessidades e assim fornecer de forma regular versões de continuidade alinhadas com as necessidades e prioridades definidas pelos próprios. Por outro lado, desde há um ano a esta parte temos vindo a trabalhar numa oferta de produtos que visa concretizar uma estratégia assente na valorização dos investimentos já realizados pelos clientes, dando-lhes acesso a um portfolio de produtos complementares e que são muito potenciados pela informação tratada pelas soluções que o cliente já utiliza. É o caso do PRIMAVERA Office Extensions. os mecanismos de actualização automática. Neste domínio, continuaremos a aperfeiçoar as ferramentas existentes e a desenvolver outras que contribuam para conhecer ainda melhor os clientes, tendo como desafio permanente superar as suas expectativas. A cloud Cloud, enquanto conceito tecnológico, vai dominar nos próximos anos a atenção do sector das TI e em particular o do software de gestão. O mercado de TI Primavera cloud solutions strategy cloud WebCentral Platform Online Services ERP Document Management Retail Analytics Electronic Invoice Electronic Payments Design Services Qpoint SMS Services Application Builder Maintenance Construction Human Resources Industry Financial Risk Analysis Logistics CRM integration services Current Customers New Customers Current customers EVOLUTION to full cloud on-premises Certificação da Qualidade 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 30 26 —Road Map das soluções PRIMAVERA 26 — Satisfação dos clientes 26 — A cloud 28 — Verticalização 31 está a sofrer uma profunda transformação com o início do consumo de tecnologia como um serviço e a sua adopção, prevê-se, será bem mais rápida do que se supunha há algum tempo atrás. Em 2010 a empresa apresentou ao mercado a sua oferta para a Cloud, oferta que será consolidada em 2011 e 2012 através de uma estratégia que permitirá aos actuais clientes optarem entre uma adesão gradual ao novo ambiente tecnológico, evitando disrupções relativamente às actuais soluções instaladas, e a adopção total por esse ambiente. No final do primeiro semestre de 2011 será disponibilizado na cloud o WebCentral. Trata-se de uma plataforma (Web) de gestão de conteúdos e ferramentas de índole colaborativo, que permitirá democratizar o acesso a um produto de elevado valor acrescentado para as organizações e que, por via das exigências de infra-estruturas tecnológicas e serviços associados à sua instalação e implementação, apenas estava acessível a uma minoria. Em simultâneo, será também disponibilizado o Qpoint – produto assente da plataforma WebCentral para a gestão da qualidade e performance empresarial. Ainda em 2011, a PRIMAVERA lançará aquele que será o produto embrião do novo ERP PRIMAVERA, uma solução desenvolvida com recurso à framework de nome Athena, framework desenvolvida nos últimos 3 anos pela área de investigação da empresa. Este produto reveste-se de particular importância, e extravasa em muito o âmbito do próprio produto, na medida em que será o primeiro de uma nova geração de produtos assente em tecnologia concebida de raiz para operar em ambientes Cloud, fazendo uso das ferramentas stateof-the-art disponíveis na actualidade. No decorrer do ano de 2011 será colocado em marcha um projecto que visa disponibilizar um portfolio de serviços na Cloud destinados aos clientes dos produtos PRIMAVERA, nomeadamente, os do ERP. Trata-se de uma “nuvem de serviços” que estarão disponíveis para serem “consumidos” no ambiente de trabalho do ERP com toda a comodidade e transparência e cuja subscrição estará à distância de um simples click. Conhecer a análise de risco de um cliente, antes de o aceitar como tal ou no momento de registar uma encomenda, gerar uma referência multibanco sempre que é emitida uma factura, preencher automaticamente os PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 dados da ficha de um cliente ou fornecedor indicando apenas o NIF são apenas alguns exemplos. Poderão aderir a estes serviços todos os clientes, independentemente de estarem a usar o produto em ambiente Cloud ou numa instalação dentro de portas. A estratégia passa, pois, por possibilitar soluções híbridas – combinar serviços na cloud com produtos instalados dentro de portas – permitindo aos clientes terem acesso ao um conjunto de serviços na cloud sem que tenham que substituir os produtos que actualmente usam por serviços similares na cloud, deixando que isso ocorra de acordo com o seu próprio calendário. Não fiquem, no entanto, quaisquer dúvidas! O Cloud Computing é inevitável. Há ainda algumas arestas a limar e receios a ultrapassar, sobretudo, os relacionados com a segurança, confidencialidade e propriedade dos dados. Com o tempo esses dogmas serão ultrapassados, tal como aconteceu no passado com outros paradigmas. A verdade é que o Cloud computing está a afirmar-se a um ritmo cada vez mais acelerado e de uma forma irreversível. E todas as novidades que vêm da “cloud” trazem, principalmente, a democratização do acesso à informação, à tecnologia e a um mundo novo, cheio de possibilidades. “A utilização do software PRIMAVERA permite à nossa empresa ter uma visão abrangente ao permitir-nos controlar todos os processos organizacionais.” Verticalização Duarte Leite Director Financeiro da Better World No segmento do middle market, o focus estará na verticalização. Nos próximos anos continuaremos a aprofundar e aperfeiçoar as soluções verticais, com especial enfoque para a solução da Construção – PRIMAVERA Construction, aproveitando a estreita colaboração que temos vindo a desenvolver com clientes de referência do sector sob a égide de um programa de key users. Neste domínio, prosseguiremos também o caminho do desenvolvimento de produtos especialistas que servem não só o propósito de completar os mapas de solução dos sectores endereçados pela organização mas também clientes que têm soluções de ERP de outras marcas. A independência do ERP e o facto de se tratar de produtos sem requisitos relevantes de índole legal/fiscal permite alargar horizontes e endereçar outros mercados. Depois de disponibilizar em 2010 o Qpoint – solução para a qualidade e performance – está em curso o desenvolvimento do produto “PRIMAVERA Maintenance” em tecnologia Athena, perspectivando-se que venha a ser disponibilizado ao mercado no decorrer de 2012. Lançamento do ePrimavera 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 32 33 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 O Crescimento nos Mercados PRIMAVERA +17% +42 % espanha portugal +22 % ANGOLA +50 % MOÇAMBIQUE Lançamento da versão 6.20 para os PALOP Lançamento da V6 de todas as linhas de produtos 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 34 35 PRIMAVERA Portugal PRIMAVERA Angola José Carlos Azevedo Country Manager Durante o ano de 2010 assistiu-se a uma pequena melhoria da situação económica internacional e a uma acentuada degradação da situação portuguesa ao nível económico-financeiro, com o consequente aumento do desemprego, etc. Este ambiente provocou uma desconfiança na maioria dos empresários portugueses, contribuindo negativamente para o tão necessário crescimento económico. “Em contra ciclo, o volume de negócios da PRIMAVERA aumentou significativamente em todas as áreas da sua actuação relativamente a 2009.” Em contra ciclo, o volume de negócios da PRIMAVERA aumentou significativamente em todas as áreas da sua actuação relativamente a 2009. Isto ficou a dever-se principalmente à necessidade das empresas portuguesas de retomarem os investimentos em TI, o qual tinha sofrido um abrandamento muito significativo em 2010, e que, naturalmente, não estava a contribuir para o aumento da competitividade. As alterações das regras comerciais que tiveram como principal objectivo estimular os Parceiros a conquistarem novos clientes, contribuiu e continuará a contribuir para o crescimento e aumento da quota de mercado da PRIMAVERA em Portugal. O lançamento em fins de Outubro do novo produto Qpoint, produto desenvolvido já segundo os conceitos Web e pronto para trabalhar na nossa plataforma WebCentral, teve uma aceitação excelente, acima das mais optimistas previsões, confirmada pelas vendas realizadas logo nos 2 primeiros meses de lançamento. Como todos os anos, as alterações fiscais, assim como a obrigatoriedade de em 2011 grande parte das empresas terem de utilizarem Software de facturação certificado pelas entidades ofi- ciais, contribuíram também para o aumento da procura de software PRIMAVERA, tanto através de upgrades como de novas licenças. Este conjunto de circunstâncias, mais o acertado foco da força comercial e restantes equipas, fizeram com que o crescimento do volume de negócios da PRIMAVERA Portugal fosse de aproximadamente 17%. Pedro Coutinho Country Manager O ano de 2010 saldou-se por um crescimento da PRIMAVERA Angola em 22%. Num ano em que a conjuntura do mercado Angolano ficou aquém das expectativas do governo para o sector não petrolífero, o crescimento conseguido foi significativo. A nível dos projectos realizados, é de realçar a aceitação por parte da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) do projecto iniciado em 2009 e que foi o mais significativo, em termos de complexidade, alguma vez realizado pela PRIMAVERA. Ainda no que se refere a projectos, foi concluída a implementação do software PRIMAVERA na maioria das 16 Unidades Autónomas (Faculdades) da Universidade do Porto ficando tudo preparado para o “Go Live”, já realizado com sucesso em Janeiro de 2011. “O ano de 2010 saldou-se por um crescimento da PRIMAVERA Angola em 22%. Num ano em que a conjuntura do mercado Angolano ficou aquém das expectativas do governo para o sector não petrolífero, o crescimento conseguido foi significativo. ” A conclusão com sucesso destes dois projectos veio demonstrar que os produtos PRIMAVERA são um sério concorrente à maioria dos grandes projectos que venham a existir, tanto da área pública como privada. A rede de parceiros conseguiu afirmar a sua maturidade, tendo atingido na sua larga maioria os objectivos colocados pela PRIMAVERA no início de 2010. Destaca-se o crescimento da adesão por parte dos clientes angolanos aos contratos de manutenção do software, hoje obrigatórios, e que representou em 2010 um valor igual a 32% do valor total do licenciamento. O mercado angolano afirmou-se também em 2010 como um mercado disponível para os produtos de âmbito vertical, com destaque para Manutenção Industrial, onde se concretizaram três novos negócios de considerável dimensão. Em 2010, a empresa reorganizou o seu grupo local de consultoria, diminuindo a presença de colegas expatriados de Portugal e aumentando o número de colaboradores locais. Destacamos a mudança de instalações com o objectivo de crescimento da equipa e dos serviços oferecidos nomeadamente na área da formação. Não tendo sido um ano brilhante no que à comercialização de serviços respeita, a empresa não deixou de satisfazer as necessidades dos seus clientes mais exigentes, tendo hoje melhores condições reunidas para um desempenho que possa ajudar à concretização dos objectivos de rentabilidade esperados para a empresa. Também em 2010 foram criadas as condições, através da disponibilização de novas salas de formação, para o forte desenvolvimento dos serviços de formação em Angola. A PRIMAVERA Angola espera crescer fortemente em 2011, garantindo em simultâneo a protecção à margem EBITDA que carece de ser melhorada relativamente aos valores atingidos nos anos transactos. Esse crescimento terá também que passar pelo crescimento da rede de Parceiros, que se pretende ver alargada em especial para as zonas do interior Angolano. A PRIMAVERA Portugal encara o ano de 2011 com o optimismo e a ambição próprias da sua forma de estar no mercado, mas ao mesmo tempo consciente que os tempos serão conturbados e difíceis, tendo para isso as suas equipas preparadas para um esforço redobrado. Está confiante que os novos produtos a lançar durante o ano de 2011, contribuirão para a consolidação da sua posição como líder do mercado português do seu principal segmento de mercado (PME), assim como lhe permitirá continuar a reforçar a mesma, em mercados mais exigentes (Middle Market). Prémio Inovação da COTEC Início de actividade da PRIMAVERA Espanha e PRIMAVERA Angola 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 36 37 PRIMAVERA Moçambique PRIMAVERA Espanha Paulo Quintal Country Manager “O ano de 2010 ficou marcado pelo nascimento em Maio de 2010 da subsidiária da PRIMAVERA em Moçambique.” O ano de 2010 ficou marcado pelo nascimento em Maio de 2010 da subsidiária da PRIMAVERA em Moçambique. Em ano marcado pela forte agitação política, especialmente na cidade de Maputo, os quais impactaram negativamente no ambiente geral de negócios, a equipa conseguiu instalar-se e estabilizar as infra-estruturas, atingindo o negócio em Moçambique um crescimento face ao ano anterior de 50%. Sendo um ano de início de actividade, é de destacar a performance desde logo atingida ao nível das vendas de serviços de formação, a qual proporcionou dois períodos de formação e fechou o ano em grande com o primeiro seminário NIRFs/SNC em Moçambique, o qual contou com a presença de uma centena de formandos. No que à certificação da nossa rede de Parceiros diz respeito, teremos de reforçar em 2011 o rigor no cumprimento das regras estabelecidas para manutenção dos estatutos de parceria vigentes. O ano de 2010 foi também dedicado a semear laços de cooperação com universidades moçambicanas, tendo derivado destes contactos vários protocolos de cooperação com as maiores e mais conceituadas universidades do país. Destacamos o crescimento da rede de parceiros e a boa performance comercial dos mesmos, que suportados pela nossa estrutura local conseguiram fazer crescer o nosso parque de clientes, contribuindo assim para reforçar a nossa actual posição de líder do mercado moçambicano. No que a serviços diz respeito, foi possível verificar que existe um forte potencial de cres- cimento no mercado. As empresas procuram soluções para os problemas de gestão e de integração de sistemas, pelo que necessitam de quem possa ir mais além na compreensão dos seus problemas de gestão e na oferta de serviços alinhada com os mesmos. A junção de esforços entre a PRIMAVERA e os Parceiros a nível de alguns projectos, permitiu-nos posicionar em negócios durante o ano 2010, e obter adjudicações de dimensão média/grande já no início de 2011. Há pois espaço para reforçar a presença da nossa unidade de consultoria no apoio ao nosso canal de parceiros e ao mercado no geral. A PRIMAVERA Moçambique pretende crescer significativamente durante o ano de 2011 em todas as frentes, mantendo especial atenção na protecção o EBITDA da operação que muito beneficiará com a crescente presença de quadros moçambicanos nas fileiras da empresa. Tendo observado o forte crescimento do ambiente de negócios nas províncias, a PRIMAVERA irá procurar estabelecer parcerias nesses locais, de forma a garantir um melhor serviço aos utilizadores existentes e procurando uma vantagem estratégica para chegar a novos clientes. Este poderá ser mais um dos factores de sucesso tendo em vista potenciar um crescimento sustentado e alinhado com o desenvolvimento contínuo do país. sente de forma bem mais expressiva quando comparada com a sua presença na mesma data do ano anterior. Alfonso Olalla Country Manager O ano de 2010 foi um ano muito complexo para a PRIMAVERA Espanha. A crise económica profunda que afecta Espanha, com níveis de desempregos históricos e dos mais altos da União Europeia teve um impacto decisivo no desempenho da PRIMAVERA Espanha, empresa que pela sua ainda pequena dimensão e ausência de notoriedade em Espanha, exige por parte dos potenciais clientes uma franca propensão ao investimento e à experimentação da oferta de uma marca menos reconhecida. “Apesar da difícil conjuntura a PRIMAVERA Espanha viu crescer o seu volume de negócios e número de clientes acima dos 42%, tendo para isso contribuído de forma decisiva o desempenho de muitos dos nossos Parceiros de sempre que, não cedendo às dificuldades lutaram pela concretização dos seus objectivos. Apesar da difícil conjuntura a PRIMAVERA Espanha viu crescer o seu volume de negócios e número de clientes acima dos 40%, tendo para isso contribuído de forma decisiva o desempenho de muitos dos nossos Parceiros de sempre que, não cedendo às dificuldades lutaram pela concretização dos seus objectivos. Apesar da sua pouca expressão em Espanha, a marca PRIMAVERA está no final de 2010 pre- Em 2011, a empresa tem como objectivo principal aproximar os resultados da sua operação do break-even operacional, esperando-se que tal aconteça no final do exercício de 2012. Tal só será possível através da consolidação do actua canal, especialmente no que à conquista do conhecimento respeita, tendo em vista a comercialização da nova e diferenciadora oferta da PRIMAVERA – Qpoint e WebCentral. Por outro lado, o enfoque que será colocado na conquista de novos Parceiros irá alavancar o volume de vendas, especialmente em regiões onde essa representação ainda não exista, mas permitirá em simultâneo garantir a existência de competências para a vasta oferta disponível. Consciente das dificuldades, a equipa da PRIMAVERA Espanha mantém-se optimista e na perseguição dos objectivos definidos para o biénio 2010-2011. A PRIMAVERA através da sua sucursal moçambicana tem também como missão acrescentar valor ao ecossistema empresarial deste país e conta com a ajuda de todos os stakeholders para que esse objectivo seja rapidamente concretizado. Lançamento da v7 do ERP PRIMAVERA 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 38 39 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 YET – Your Electronic Transactions Eugénio Veiga General Manager “Como fornecedor de tecnologia, a oferta da YET caracteriza-se pelo facto de permitir que a mesma possa ser integrada por qualquer fabricante de software, acrescentando valor às soluções disponibilizadas com a adopção de funcionalidades de transacções electrónicas, sem significativo esforço de desenvolvimento.“ A YET é uma empresa especializada na implementação e desenvolvimento de produtos e serviços na área das transacções electrónicas. Constituída em 2009, surge como uma consequência da reestruturação sofrida pelo Grupo PRIMAVERA em finais de 2008, permitindo a focalização numa área de negócio distinta da tradicional oferta da PRIMAVERA. A oferta diferenciada ao nível de serviços e o forte conhecimento da realidade das transacções electrónicas como factor de criação de oportunidades de negócio motivou também o aparecimento da YET. No ano de arranque, o esforço de actuação focalizou-se essencialmente na construção de uma oferta de produtos, no trabalho de conquista de notoriedade enquanto marca e no apurar dos mecanismos que sustentassem autonomia aos níveis comercial e técnico. O ano de 2010 foi marcado pela estratégia de fortalecimento do modelo de negócio indirecto, com o estabelecimento duma rede de parcerias própria, consubstanciada pela actual oferta da YET dividida em dois patamares. Como rede de valor acrescentado, contempla a desmaterialização de processos logísticos na relação com clientes ou fornecedores, onde se incluem o intercâmbio electrónico de dados, a facturação electrónica, o arquivo digital, a integração com ERP’s e a possibilidade de interligação a um vasto conjunto de entidades ligadas à rede da YET ou a redes de terceiros. Como fornecedor de tecnologia, a oferta da YET caracteriza-se pelo facto de permitir que a mesma possa ser integrada por qualquer fabricante de software, acrescentando valor às soluções disponibilizadas com a adopção de funcionalidades de transacções electrónicas, sem significativo esforço de desenvolvimento. Sendo um ano difícil em termos económicos, a juventude da empresa determinou ainda assim, um crescimento de 80% do volume de negócios face ao ano de lançamento e um crescimento em igual valor percentual do número de clientes. O ano de 2010 para a YET, fica também marcado pelo lançamento duma solução inovadora, o YET easyinvoice, vocacionada para permitir a qualquer tipo de empresa, com qualquer solução de facturação, adoptar as soluções de facturação electrónica da YET, com um baixo investimento. Apesar de se perspectivar 2011 como um ano de retracção económica, a YET deverá tirar partido dos factores que contribuam para a competitividade das empresas, condição primordial para o seu sucesso. A adopção de tecnologias que para ela contribuam está contemplada na oferta e objectivos da YET, ao disponibilizar tecnologia de topo ao serviço do crescimento do tecido empresarial, promovendo a digitalização de processos e fomentando a inovação empresarial. Neste contexto perspectiva-se um forte crescimento do volume de negócios, com o fortalecimento do seu posicionamento no mercado das transacções electrónicas, tornando-se num dos players de referência para esta área a nível nacional. A oferta da YET será também alargada em 2011, com o lançamento de novas soluções de transacções electrónicas para a área financeira. A internacionalização será também alvo de atenção especial, com a definição do plano adoptar a partir de 2012, ano em que se perspectiva o alcance do breakeven operacional. “Optámos pelo ERP PRIMAVERA devido à grande versatilidade na interligação com outros sistemas de informação, ao conjunto de ferramentas de extrema importância de apoio à decisão disponíveis e ainda à possibilidade que confere de digitalização dos nossos processos.” Paulo Pires Responsável SI 40 41 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Estratégia 38 — estratégia 38 — O Crescimento 39 — O Capital Humano 39 — A Tecnologia José Dionísio President A PRIMAVERA está muito focada na concretização dos seus objectivos de negócio, garantindo em simultâneo que as margens de EBITDA se aproximem das conseguidas por aquelas que são as empresas, nacionais e internacionais, com quem a PRIMAVERA é comparada e se compara de forma permanente e a todos os níveis. Com mais de 40.000 empresas clientes, 16.000 das quais fidelizados através da renovação permanente dos seus contratos de manutenção de software, com uma posição de liderança em Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde, à PRIMAVERA importa hoje garantir a manutenção da posição privilegiada de liderança conseguida nesses mercados e que se constitui como um extraordinário prémio para a valorização da empresa. Num mercado extremamente dinâmico como é aquele em que a empresa compete, a PRIMAVERA tem conseguido saber aproveitar algumas das vantagens que a sua dimensão em termos empresariais lhe oferece. A empresa responde rapidamente e com inovação às investidas dos seus concorrentes, tanto ao nível comercial como ao nível do produto, garantindo uma proximidade muito grande com o mercado através dos seus Parceiros. A PRIMAVERA, através das suas estruturas comerciais e técnicas, é omnipresente junto dos seus Parceiros, garantindo em simultâneo uma presença assídua junto dos seus clientes finais através da frequente realização de eventos. A framework que gere a relação com os Parceiros, clientes e potenciais clientes evolui de forma permanente e constitui-se como um dos alicerces do sucesso da empresa. O Crescimento O Capital Humano Considerando a actual presença da PRIMAVERA nos mercados em que opera, em situação normal do ponto de vista do estado global da economia, a empresa tem todas as condições para garantir nos próximos anos um crescimento orgânico médio na casa dos dois dígitos. Os riscos associados ao crescimento da PRIMAVERA são de ordem política, nomeadamente no que respeita à instabilidade frequentemente vivida nos países africanos, e de ordem económica, com relevo para a situação em que as economias de Portugal e Espanha se apresentam no início de 2011. O ecossistema PRIMAVERA é composto por quatro entidades, a saber: os colaboradores da empresa, os colaboradores das empresas Parceiras da PRIMAVERA, as dezenas de milhares de utilizadores dos produtos PRIMAVERA e dezenas de milhares de alunos de instituições de ensino focadas no ensino de áreas subjacentes à gestão das empresas. O reforço de competências de todas estas entidades é imprescindível para a competitividade e sucesso da marca PRIMAVERA. Consciente de que apenas um formato integrado de desenvolvimento de competências pode oferecer as condições que resultem no crescimento das empresas defendidas por todos estes interessados, a PRIMAVERA tem vindo a executar uma estratégia que promove o crescimento simultâneo desta vasta comunidade, com resultados óbvios na notoriedade da empresa e no seu crescimento ao longo dos anos. Consciente destes riscos, a empresa tem-se esforçado por identificar empresas tendo em vista a sua aquisição, possibilitando dessa forma também que o crescimento se faça de forma não orgânica. Não foi infelizmente possível concretizar em 2010 qualquer aquisição por motivos que se prenderam com a não concordância entre quem compra e quem vende, relativamente ao valor das empresas. Assim sendo, nos últimos três anos a empresa acabou por privilegiar a aquisição de produtos com base instalada que lhe permitissem acelerar a construção do seu roadmap de soluções no que às componentes sectoriais respeita, preterindo a opção pela aquisição das empresas detentoras desses produtos. No que à PRIMAVERA especificamente respeita, tem havido o cuidado de acompanhar o desenvolvimento das carreiras de muitos dos seus colaboradores com o recrutamento de quadros com origem em empresas de dimensão superior à da própria PRIMAVERA, com experiências relevantes e complementares. Em 2011, caso a situação económica não se degrade para além dos limites do aceitável, é intenção do management manter o focus na aquisição de pelo menos uma empresa cujo portefólio de produtos e competências possa alinhar com a estratégia definida. A tecnologia A Cloud sustenta a maioria dos desafios que estão hoje colocados à PRIMAVERA e aos seus Parceiros, no que ao desenvolvimento das soluções e do negócio respeita. Há muito consciente desta realidade, a PRIMAVERA tem informado os seus Parceiros, ao longo dos últimos quatro anos, sobre os desafios e riscos colocados pela realidade que a partir de 2011 se afirmará em moldes definitivos. No início do corrente ano, 2100 empresas tinham, de forma directa ou por via de terceiros - empresas prestadoras de serviços de Contabilidade - a sua facturação, contabilidade ou processamentos de salários a serem processados em ambiente Cloud, esperando a empresa que este número possa crescer de forma muito significativa durante 2011. A PRIMAVERA anunciou ao mercado a disponibilização de todas as suas soluções para ambiente Cloud em meados de 2010. A Cloud PRIMAVERA garante a oferta das três habituais componentes, as Infra-estruturas (IaaS), a Plataforma (PaaS) e o Software (SaaS). O facto de os utilizadores poderem usufruir de soluções nesse ambiente com as mesmas características de usabilidade, evitando a reaprendizagem da sua utilização, temse constituído como um factor facilitador da adesão ao novo ambiente tecnológico. Ainda em 2011 a PRIMAVERA lançara aquele que será o produto embrião do novo ERP PRIMAVERA, uma solução desenvolvida com recurso à framework de nome Athena, framework desenvolvida nos últimos 3 anos pela área de investigação da empresa e que finalmente com recurso à qual será desenvolvido o primeiro produto em 2011. Aquisições, melhor capital humano, mais e melhor tecnologia serão os drivers do crescimento da PRIMAVERA para 2011 e anos seguintes. Um crescimento que se torna obrigatório tendo em vista a manutenção do forte investimento que a empresa prevê continuar a fazer e que tem tido como ordem de grandeza um valor igual a 25% do volume de negócios consolidado da organização. Criação da PRIMAVERA Portugal 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 42 43 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Recursos Humanos Lígia Portovedo Head Manager of Human Resources Temos vindo a construir uma equipa capaz de impulsionar o crescimento da PRIMAVERA, mesmo em conjunturas desfavoráveis. Em 2010, ano de decrescimento e dificuldades em muitas empresas portuguesas, os nossos colaboradores provaram que o contexto pode ser trabalhado e recriado de modo a optimizar as oportunidades de negócio e fazer crescer a PRIMAVERA. “Em 2010, ano de decrescimento e dificuldades em muitas empresas portuguesas, os nossos colaboradores provaram que o contexto pode ser trabalhado e recriado de modo a optimizar as oportunidades de negócio e fazer crescer a PRIMAVERA.” 2006 Foi isto mesmo que aconteceu em 2010, e não apenas como resultado de uma equipa coesa e motivada, mas também e principalmente, como resultado de uma equipa tecnicamente forte, experiente e conhecedora da arte de gerir empresas. Em 2010, focámos a nossa estratégia de capital humano em recrutar com sucesso. Intensificámos e diversificámos a avaliação dos candidatos para que a possibilidade de erro fosse reduzida ao mínimo, assim como o impacto da integração sobre a produtividade. Podemos agora afirmar que para ser admitido na PRIMAVERA, o candidato precisa ultrapassar um largo conjunto de provas de avaliação, definidas para cobrir a abrangência de um posto específico, o que poderá considerar-se 2007 2008 ao alcance de poucos, mas que prediz o quase certo sucesso para a carreira do contemplado. Trata-se, portanto, de interpretar com rigor e responsabilidade cívica a decisão de admitir um candidato, sabendo que o impacto de uma decisão mal tomada far-se-á sentir, tanto na produtividade da empresa, como na vida pessoal do candidato. AO % PT ES AO % PT ES AO % PT ES Cliente 60 4 2 54% 62 7 3 50% 82 11 4 47% 75 10 Produto 32 26% 45 31% 68 33% AO AO MZ % 10 49% 108 7 1 1 53% Experiência potencial * 57 29% 48 22% Rendibilidade do Capital Humano (%) ** 20 3 2% 4 3% 13 6% 14 7% 18% 24 17% 28 14% 29 15% Total 117 145 191 206 11 4 ES 22 3 Embora sem a dimensão da transformação que o rácio de estudos superiores demonstra, a experiência potencial mostra também um ganho modesto de 2,3%. PT Inovação*** 7 O rácio de colaboradores com estudos superiores sobe quase 11% no ano em análise e esta apreciação é o culminar de 5 anos em que as políticas de preferência por diplomados fizeram disparar este índice de 62,4% para os actuais 81,1%, o que corresponde a um incremento de 30%. Esta opção da gestão de recursos humanos tornou mais robusta a equipa PRIMAVERA e permite antever uma maior capacidade de desenvolvimento para ombrear com desafios cada vez mais exigentes. % Estrutura**** 135 O capital humano da PRIMAVERA, em resultado das opções de gestão, cujo efeito se faz sentir apenas a médio prazo, tem vindo a constituir-se como um activo cada vez mais valorizado. 2010 2009 ES 123 De 2009 para 2010, o efectivo global cresceu 11%, apesar de ligeiras descidas em Angola e Espanha, por razões apenas conjunturais. Focámos também a nossa estratégia em clarificar e alinhar os objectivos de todos os colaboradores. Temos consciência de que qualquer índice de esforço só poderá produzir resultado válido, se for executado no sentido e no momento esperado. A descoordenação entre tempos, intensidades ou direcções da produtividade, anula e dispersa a energia de trabalho. Em 2010, aperfeiçoámos o nosso modelo de objectivos e apuramento da performance; temos agora uma redução da incerteza do papel individual, assim como um aumento da consciência de participação no objectivo colectivo, medidos a partir de um instrumento standard internacional. PT 2 Na composição do efectivo tem vindo a ser evidente uma aposta cada vez maior na inovação, com uma subida gradual nos últimos 5 anos, significando actualmente 8% da nossa dotação intelectual. Pode considerar-se que é na incorporação de capital humano que mais facilmente se implementam grandes mudanças. Por isso, em 2010, não desperdiçámos nenhuma oportunidade de desenhar com ambição a nossa equipa do futuro. De facto, temos consciência de que o futuro se constrói todos os dias e em todas as decisões que tomamos. PAÍS 4 O efectivo, em 2010, não sofreu alterações estruturais, tal como tem vindo a ser hábito no nosso modelo de gestão. Com flutuações de 1 ou 2 %, metade do nosso efectivo está sempre dedicado ao cliente e cerca de 25% ao desenvolvimento do produto. 175 10 10 195 29 202 7 Colaboradores com estudos superiores (%) 9% Valor do colaborador (¤)*** 8 3 18% Investimento em formação (%) 9 4 222 * João Carlos Silva ** Primavera BSS Esta subida obtém real significado quando analisada através da consistência do aumento dos últimos 5 anos, e que conta já com cerca de 21%. A rendibilidade do capital humano é um rácio que recorrentemente utilizamos para avaliar a nossa capacidade de criar valor a partir do investimento em pessoas. Como sabemos, são as pessoas o recurso com maior impacto na actividade da PRIMAVERA, e com tal importância que aos restantes é reservado um papel acessório. Mantemos um rácio positivo, mas pouco expressivo, sinal de que esperamos ainda o aumento da rendibilidade, embora confirme o acerto do nosso investimento em capital humano. No mesmo impasse encontramos a evolução do valor do colaborador, mantendo ainda valores muito depreciados, espelhando o impacto da dificuldade em gerar valor consistente com as expectativas dos accionistas, durante os três últimos anos de conjuntura económica difícil. Recuperámos o investimento em formação para níveis próximos de 2007, o que reflecte o esforço de treino para manutenção dos elevados níveis de performance que a competitividade das empresas hoje exige. Resulta do exercício de 2010 que o capital humano da PRIMAVERA mantém auspiciosos índices de valorização nas nossas métricas e que recuperou parte da perda dos dois últimos anos, embora permaneça sujeito a exigente pressão da conjuntura económica internacional. 2006 2007 2008 2009 2010 Média Últ. 5 Anos 62,4 68,2 70,1 73,3 81,1 71,02 11 12 12 13 13,3 12,26 29,88 30,99 -10,85 0,14 0,35 12,54 68.046 84.766 -49.556 -48.229 -44.235 17.173 1,8 3,44 0,77 1,48 2,38 1,87 *** Paul Strassman ClienteTudo o que não é Produto, Inovação e Estrutura ProdutoTEC excepto o INT InovaçãoINT EstruturaITD; HRD; AFD; MNG Criação da YET – Your Electronic Transactions 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 44 45 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Responsabilidade Social 42 — responsabilidade social 42 —Cidadania Corporativa 42 — Desenvolvimento Empresarial Sustentável 42 — Ambiente 42 — Educação 43 — Proximidade à Comunidade 43 — Plataforma Core 43 — Mecenato A PRIMAVERA orgulha-se de ser uma empresa com preocupações de crescimento sustentável, através da adopção de um comportamento social e ambiental com altos padrões de exigência, partilhado por toda a equipa, procurando com os seus projectos e actividades contribuir para o desenvolvimento económico das empresas suas clientes e para o bem-estar da comunidade PRIMAVERA e sociedade em geral. Dando resposta ao pressuposto de que agir de maneira sustentável é atender às necessidades do presente, sem comprometer as possibilidades das futuras gerações as atenderem, a PRIMAVERA encontra-se fortemente comprometida com o propósito de desenvolver 5 vectores estratégicos de actuação ao nível da Responsabilidade Social Corporativa, sendo estes vectores a prática de uma cidadania corporativa pautada pelo respeito pelos valores universais e ética empresarial, a promoção do desenvolvimento empresarial sustentável, a colocação do know-how e tecnologia PRIMAVERA ao serviço do meio ambiente, a promoção da educação e conhecimento e, por fim, um forte envolvimento com as comunidades. Cidadania corporativa A PRIMAVERA expressa o seu apoio aos direitos humanos fundamentais e evita participar em actividades ou negócios que abusem de tais direitos. Actua de uma forma socialmente responsável, cumprindo as leis e respeitando os costumes e as tradições dos países em que está presente, e contribuí de maneira responsável para o desenvolvimento profissional e pessoal dos seus colaboradores e respectivas comunidades. Desenvolvimento empresarial sustentável A Solução PRIMAVERA Express é o primeiro software de gestão, de marca reconhecida, a ser disponibilizado para download de forma totalmente gratuita. Destinado às micro-empresas e empresários em nome individual, o PRIMAVERA EXPRESS é um software de gestão comercial que permite efectuar a facturação e gestão das empresas recorrendo a tecnologia de topo, sem qualquer tipo de custo. Educação Proximidade à comunidade A PRIMAVERA tem procurado manter uma ligação estreita com as instituições de ensino, antecipando aos jovens as necessidades e expectativas do mercado profissional. O projecto PRIMAVERA Education é um exemplo disso, possibilitando às escolas o acesso a software de gestão a um preço simbólico, a realização de visitas de estudo ou o acesso a uma plataforma de e-learning. A PRIMAVERA mantém, ainda, uma forte colaboração com a comunidade académica quer pela integração de jovens estagiários, quer através de uma participação regular em programas de investigação. Plataforma CORE Com esta iniciativa a PRIMAVERA contribui para a digitalização do tecido empresarial português, facultando, às empresas de menor dimensão, a possibilidade de adoptarem um software utilizado pelas empresas de topo e que as apoia na gestão dos seus processos. Ambiente Com preocupações de sustentabilidade ambiental, a PRIMAVERA evoluiu a sua oferta de produtos, passando a disponibilizar aos seus clientes ferramentas de apoio à digitalização tais como o WebCentral ou o módulo de Transacções Electrónicas, soluções e serviços de processamento electrónico que permitem a desmaterialização de processos, reduzindo o impacto ambiental e promovendo a sustentabilidade empresarial. No âmbito da estratégia definida para esta área, a PRIMAVERA criou em 2009 o CORE (www.coremission.org), uma plataforma social destinada a apoiar a sustentabilidade global e congregar os esforços de empresas, pessoas e organizações que desejem ser proactivas nesta área. Mecenato A PRIMAVERA participa regularmente em iniciativas que envolvem a atribuição de apoios e donativos a instituições de solidariedade social, grupos desportivos e culturais entre outros activos nas comunidades onde está inserida. Dos projectos apoiados em 2010, destaca-se o donativo feito em nome da organização PRIMAVERA, empresa e parceiros, à ONG Aldeias de Crianças SOS em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique. “Com este apoio da primavera fizemos sorrir 245 crianças, assegurando pelo menos um brinquedo no sapatinho de todas aquelas cujas famílias sobrevivem com carências a vários níveis, nomeadamente económico.” Catarina Santos Interlocutora da Cáritas Diocesana de Coimbra nesta campanha Início de actividade da PRIMAVERA Moçambique 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 46 47 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 A Marca PRIMAVERA Idalina Sousa Head Manager of Marketing & Corporate Communication “Para a construção de uma marca forte não terá sido alheia a aposta permanente da PRIMAVERA em assegurar elevados níveis de satisfação de clientes, promovendo dessa forma a consistência com a promessa da marca. ” No sector onde a PRIMAVERA actua, caracterizado por mudanças constantes nas dinâmicas de mercado e por uma forte concorrência, em que a diferenciação pelos produtos tem vindo a tornar-se cada vez mais difícil, a contribuição das marcas para a criação de valor para os accionistas aumentou consideravelmente. A marca é considerada um dos poucos activos que podem fornecer uma vantagem competitiva de longo prazo, sendo inclusive reconhecido que a existência de uma marca forte pode assegurar a continuidade das empresas em conjunturas de crise. Ora a marca PRIMAVERA tem vindo a ser, ao longo dos anos, uma das principais vantagens competitivas da empresa. Não sendo fácil encontrar um índice de correlação científico, é facilmente perceptível que o facto de a marca PRIMAVERA ser detentora de uma liderança destacada das quotas de voz, nos mercados em que está presente há mais de 10 anos, terá relação directa com o facto de ter a liderança desses mesmos mercados também ao nível do marketshare. Esta ideia é corroborada por estudos recentemente realizados pela analista de mercado IDC que atestam a liderança de mercado da marca PRIMAVERA nos mercados em que actua há mais tempo, como sejam: Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde. A essa liderança não será alheio o facto de a marca PRIMAVERA ser a resposta top of mind quando se questionam as empresas sobre as marcas de software de gestão que conhecem. Num cenário B2B, uma marca com a notoriedade da PRIMAVERA traduz-se igualmente numa vantagem competitiva para os nossos Parceiros, reforçando os laços de parceria com o fabricante, sendo inclusive este um dos pontos com melhor avaliação no barómetro que a PRIMAVERA promove anualmente junto dos seus Parceiros. Para a construção de uma marca forte não terá sido alheia a aposta permanente da PRIMAVERA em assegurar elevados níveis de satisfação de clientes, promovendo dessa forma a consistência com a promessa da marca. O objectivo é garantir a fidelização de clientes e a sua disposição para a recomendação (sendo o seu cumprimento constantemente monitorizado por inquéritos de satisfação), até porque a credibilidade das marcas deriva da experiência dos clientes com a mesma ou da recomendação de outros, traduzindo-se por si só num factor decisivo de compra. Ao nível das suas associações e posicionamento, a marca PRIMAVERA caracteriza-se pela inovação, simpatia e profissionalismo, associações que vão sendo transmitidas por todos os pontos de contacto que os clientes têm com a marca, e que vão desde a sua experiência com os próprios produtos, às pessoas com quem têm contacto ao longo da relação de acompanhamento (parceiros e colaboradores), passando ainda pelas acções comunicacionais promovidas pela própria PRIMAVERA, acções essas que são maioritariamente caracterizadas pela criatividade e contemporaneidade no sentido de potenciar as associações à marca pretendidas. Em suma, ao incluir uma série de métricas de Marketing no Balanced Scorecard, assentes na conquista e satisfação de clientes ou liderança de mercados, entre outros, a PRIMAVERA focaliza o seu investimento em actividades que vão construir e desenvolver o património da marca (brand equity), uma componente extremamente importante do valor da própria empresa. “The Yeatman Hotel & Wine SPA” Uma das obras mais recentes obras da FDO “A selecção do ERP PRIMAVERA visou preparar o Grupo FDO para os muitos desafios que se colocam às nossas empresas. Entre as vantagens desta solução podemos destacar a interligação de todas as áreas do Grupo, desde a operacional, à administrativa, permitindo o controlo de gestão numa única ferramenta”. Manuel Ferreira Dias Presidente do Grupo FDO 48 49 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 CAPITAL PRÓPRIO E PASSiVO Contas do exercício de 2010 46 — Contas do exercício de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra- ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 50 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas Primavera - Business Software Solutions, S.A. NIF 503 140 600 Exercício 2010 Moeda EUR (€) Notas Notas 2010 Capital próprio Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 ACTIVO 2010 Capital realizado 2.550.000,00 Acções (quotas) próprias -107.567,50 Outros instrumentos de capital próprio 365.932,67 Prémios de emissão 0,00 Reservas legais 365.528,75 Outras reservas 2.613.747,92 Resultados transitados -3.437.485,51 Ajustamentos em activos financeiros 0,00 Excedentes de revalorização Outras Variações no capital próprio 6 1.219.489,39 Resultado líquido do período 37.798,10 Interesses minoritários 523,02 0,00 Total do capital próprio 3.607.966,83 Activo não corrente Activos fixos tangíveis Propriedades de investimento 6;9,13 0,00 Godwill 11.020,00 6;9 1.918.548,78 Passivo Passivo não corrente Activos intangíveis Activos biológicos 0,00 Provisões Participações financeiras - método da equivalência 0,00 Financiamentos obtidos Participações financeiras - outros métodos 6 34.175,97 Responsabilidades por benefícios pós-emprego Accionistas/sócios 0,00 Passivos por impostos diferidos Outros activos financeiros Outras contas a pagar Activos por impostos diferidos 6;11 938.139,38 0,00 65.646,76 6;13 6 0,00 3.795.588,53 0,00 44.184,70 0,00 3.839.773,23 2.967.530,89 Passivo corrente Activo corrente Fornecedores Inventários 6 1.415,43 Adiantamentos de clientes Activos biológicos 0,00 Estado e outros entes públicos Clientes 6 7.409.424,98 Accionistas/sócios Adiantamentos a fornecedores 2.587,14 Financiamentos obtidos 6;13 1.875.539,34 Estado e outros entes públicos 315.030,53 Outras contas a pagar 6 1.600.775,53 Accionistas/sócios 500,00 Diferimentos 6 97.494,27 Outras contas a receber 6 1.492.815,96 Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 Diferimentos 6 73.244,32 Outros passivos financeiros 0,00 Activos financeiros detidos para negociação 6 114.184,24 Passivos não correntes detidos para venda * Outros activos financeiros 0,00 Activos não correntes detidos para venda 0,00 Caixa e depósitos bancários 6;7 904.420,41 Total do activo 6 762.867,86 5.309,03 1.491.427,81 0,00 0,00 5.833.413,84 Total do passivo 9.673.187,07 Total do capital próprio e do passivo 13.281.153,91 10.313.623,01 6 13.281.153,90 50 46 — Contas do exercício de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra- ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 50 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas 51 Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados Consolidados Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas. Período Findo em 31 de Dezembro de 2010. RENDIMENTOS E GASTOS Notas As presentes demonstrações financeiras completas foram apresentadas de acordo com o referencial das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), previstas pelo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as bases para a apresentação de demonstrações financeiras, os modelos de demonstrações financeiras, o código de contas e as normas contabilísticas e de relato financeiro, e as normas interpretativas. 2010 Vendas e serviços prestados PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 14.562.733,63 Subsídio à exploração Ganhos/perdas imputados de subsidiárias associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade 493.302,81 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -391.985,29 Fornecimentos e serviços externos -3.737.874,18 Gastos com o pessoal -9.348.908,68 Imparidade de inventários Imparidade de dívidas a receber -264.791,27 Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC. A relação da Primavera – Business Software Solutions, S.A. com as restantes empresas pode-se traduzir no seguinte Organigrama: Provisões Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis Aumentos/reduções de justo valor 6 2.392,17 Outros rendimentos e ganhos 6 191.219,41 Outros gastos e perdas -139.740,50 Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos 1.366.348,11 9 -999.385,94 Imparidades de investimento depreciáveis/amortizáveis 0,00 PRIMAVERA Business Software Solutions, S.A. Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 366.962,17 Juros e rendimentos similares obtidos 45.345,44 Juros e gastos similares suportados -278.027,45 134.280,17 6 -96.482,07 37.798,10 Resultados das actividades descontinuadas (líquidos de impostos) incluído no resultado líquido do período 0,00 Resultado antes de imposto Imposto sobre os rendimentos Resultado líquido do período Resultado líquido do período atribuível a: Detentores do capital da empresa mãe 41.394,39 Interesses minoritários -3.596,29 37.798,10 Resultado por acção básico 0,01 YET PRI PT PRI AO PRI MZ TEC PRI ES Minho Digital Oficina da Inovação 46 — Contas do exercício de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra- ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 50 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 52 53 1 — Empresas Incluídas NA CONSOLIDAÇÃO 5 — Compromissos Financeiros QUE NÃO FIGUREM NO BALANÇO CONSOLIDADO Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral, tendo por base a NCRF 15 emitida pela CNC, a qual assenta na IAS 27 – Consolidated and Separate Financial Statements emitida pelo IASB. Responsabilidades da Primavera Business Software Solutions, S.A. — Garantias bancárias no valor de 241.638,11€ (CGD). — Garantias bancárias no valor de 111.930,27€ (B.P.I). Denominação Social Sede Participação Global PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. Portugal Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda. Portugal 100% YET - Your Electronic Transactions, Lda. Portugal 99,00% Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) Angola 100% Comercialização de Software Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) Espanha 100% Comercialização de Software Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) Moçambique 99,00% Comercialização de Software 99,90% Actividade Motivo Comercialização de software Responsabilidades da PRIPT – Primavera Business Software, Lda. — Garantia bancária no valor de 7.500,00€ (B.P.I) Desenvolvimento de software Transações Electrónicas 6 — BASES DE APRESENTAÇÃO PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILÍSTICAS Bases de Consolidação 2 — OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIRoS NA CONSOLIDAÇÃO Os investimentos financeiros nas empresas abaixo mencionadas são incluídos nas contas consolidadas ao custo de aquisição. Estas foram sujeitas à imparidade quando aplicavél. As suas respectivas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2010 pelo Grupo, são as seguintes: Denominação Social Sede Participação Global Actividade Motivo Oficina da Inovação – Empreendorismo e Inovação Empresarial, S. A. Portugal 0,60% Desenvolvimento Tecnológico 1 Minho Digital.com Portugal 4,70% Desenvolvimento Tecnológico 1 As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos e normas de consolidação previstos pelo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto. Principios de Consolidação A consolidação das empresas do grupo referidas na nota 1 efectuou-se pelo método integral.As transações, rendimentos e ganhos e gastos e perdas intragrupo e saldos signficativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação e o valor correspondente à participação de terceiros nos capitais próprios e resultados dessas empresas é apresentado no balanço e na demonstração de resultados na rubrica de “Interesses Minoritários”. Activos intangíveis e Activos Fixos Tangíveis 3 — Número Médio DE COLABORADORES Em 31 de Dezembro o número de colaboradores remunerados nas empresas incluídas no perímetro de consolidação era de: Total de Colaboradores 211 4 — Diferenças de Consolidação As diferenças de consolidação, decorrentes da aquisição de participações financeiras, estão registadas no activo ou capital próprio consoante a respectiva natureza (positiva e negativa). Estas correspondem à compensação efectuada entre o custo de aquisição das participações financeiras e a proporção dos capitais próprios das empresas a que aquelas se referem, reportadas à data de aquisição. Empresa Participação Valor de Aquisição Diferença de Consolidação PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 99,90% 110.920,00 11.020,00 ——— Para a generalidade das empresas incluídas no perímetro de consolidação, os activos intangíveis e activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidades acumuladas. Estes activos apenas são reconhecidos se for provável que benefícios económicos futuros atribuíveis ao activo fluam para a empresa, sejam controláveis e o seu custo possa ser valorizado com fiabilidade. O custo de aquisição inclui o preço de factura, despesas relacionadas com a aquisição e todas as despesas indispensáveis para colocar o activo em condições de utilização e pronto para uso. As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha recta, em sistema de duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. Para os activos intangíveis a empresa estimou uma vida útil de 3 anos, que corresponde a uma taxa de 33,33%. Para o efeito não é considerada qualquer quantia residual. Os activos intangíveis em curso, os quais representam activos ainda em fase de construção, encontram-se registados ao custo de aquisição deduzidos de eventuais perdas por imparidade. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam disponíveis para uso. A empresa capitaliza em activos intangíveis dispêndios com projectos que se encontram na fase de desenvolvimento. Para os Activos fixos tangíveis de acordo com as decisões de gestão definiu-se que o período de vida útil dos edifícios seriam entre 20 a 50 anos, das benfeitórias em edifícios seriam entre 8 a 10 anos, o equipamento básico seria entre 3 a 10 anos, o equipamento de transporte seria de 4 anos, o equipamento administrativo seria entre 8 a 10 anos e os outros activos fixos tangíveis seriam de 8 anos. Os encargos com reparação e manutenção são registados como gastos do exercício, à medida que vão sendo incorridos. As grandes reparações relativas à substituição de peças de equipamentos são registadas em activos fixos tangíveis e depreciados às taxas correspondentes à vida residual dos respectivos activos principais. Investimentos Financeiros ——— As participações financeiras incluídas no perímetro de consolidação estão consolidadas pelo método de integral. ——— As participações financeiras excluídas do perímetro de consolidação são registadas ao custo de aquisição. Por norma são investimentos em partes de capital de valor inferior a 10% e sem influência relativa. 54 46 — Contas do exercício de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra- ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 50 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas 55 Locação Financeira ——— Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do activo e como locações operacionais se, através deles, não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo. A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transacção e não da forma do contrato. Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os activos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos activos fixos tangíveis são reconhecidas como gastos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. Inventários ——— Para a valorimetria dos inventários foram utilizados os seguintes critérios: - Matérias-primas, subsidiárias e de consumo a custo de aquisição - Mercadorias a custo de aquisição O custo de aquisição é o mais baixo relativamente ao valor realizável líquido. O método de custeio das saídas é o FIFO. Trabalhos para a própria empresa Os trabalhos para a própria empresa correspondem aos trabalhos efectuados pela empresa relacionados com os projectos de Investimento na área do desenvolvimento de software. Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. Quando se trata da venda de bens, o rédito é reconhecido quando satisfeitas as seguintes condições: - Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; - A empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a empresa; - Os custos suportados ou a suportar com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. Relativamente à prestação de serviços, o rédito é reconhecido, com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que satisfeitas as seguintes condições: - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a empresa; - Os custos suportados ou a suportar com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. - A fase de acabamento da transação à data de relato pode ser valorizada com fiabilidade. PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 rias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são reconhecidos como gasto ou rendimento do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também relevado na mesma rubrica. Os impostos diferidos foram calculados apenas para a empresa consolidante (PBSS). O gasto relativo a impostos sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido. Instrumentos Financeiros ——— Dívidas de terceiros As dívidas de clientes e de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal. ——— Dívidas a terceiros As dívidas a fornecedores e a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal. ——— Empréstimos Os financiamentos obtidos são registados pelo custo no passivo. ——— Ajustamentos Os ajustamentos de dívidas a receber foram calculados por critérios de gestão, sendo efectuada a correspondente correcção fiscal, quando aplicável. Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são registadas às taxas de câmbio das datas das transações e actualizadas à taxa de câmbio de 31.12.2010. Periodizações As receitas e despesas são registadas de acordo com o principio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recibas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Devedores e credores por acréscimos”. Diferimentos Encontram-se registados nestas rubricas os seguintes movimentos: - Gastos a reconhecer relativos a contratos plurianuais, rendas de imóveis, gastos financeiros, entre outros - A rubrica de diferimentos regista, entre outros, seguros pagos antecipadamente e subsídios não reembolsáveis não relacionados com activos. Caixa e outros depósitos bancários Subsídios do Governo Os subsídios governamentais, incluindo os não monetários pelo justo valor, são reconhecidos quando existe segurança de que sejam recebidos e que sejam cumpridas as condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados na parte proporcional dos gastos suportados. Os subsídios ao investimento não reembolsáveis relacionados com activos, são registados no Capital próprio e reconhecidos na demonstração dos resultados, proporcionalmente às depreciações/amortizações respectivas dos activos subsidiados. Imposto sobre o Rendimento O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da empresa, de acordo com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respectivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não utilizados, mas susceptíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporá- Os depósitos bancários e o caixa contêm valores em Euros e em moeda estrangeira actualizada à taxa de câmbio de 31.12.2010. Os títulos negociáveis referem-se à empresa consolidante e são relativos a acções CaixaGest Oriente, EDP e Norgarante e a fundos de investimento BPI. Para a sua mensuração foi cumprido o justo valor. 7 — COTAÇÕES DE MOEDA ESTRANGEIRA Taxas de conversão em 31 de Dezembro para valores em moeda estrangeira: USD CVE ZAR AKZ MT – 1,3362 – 110,265 – 8,8625 – 122,072 – 43,52 Para a conversão das demonstrações financeiras com moeda diferente do euro (Angola e Moçambique) utilizouse o método corrente, de acordo com a NCRF 23. Segundo este método, os activos e passivos são convertidos à taxa em vigor no final do ano e a demonstração dos resultados é convertida pela taxa média em vigor durante o exercício (AKZ -119,382 e MT – 42,88). A diferença originada por este método é tratada como diferença de conversão cambial, que integra os capitais próprios. 46 — Contas do exercício de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra- ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 50 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 56 57 8 — DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO 10 — DÍVIDAS A TERCEIROS COM VENCIMENTO SUPERIOR A CINCO ANOS As despesas de desenvolvimento correspondem a custos relacionados com projectos de investimento na área do desenvolvimento de software. Primavera – Business Software Solutions, S.A. • SI INOVAÇÃO 2918 – 206.386,99€ 9 - Movimentos ocorridos nas rubricas ACTIVO INTANGIVEL E ACTIVO FIXO TANGIVEL YET – YOUR ELECTRONIC TRANSACTIONS, LDA. • SI INOVAÇÃO 6888 - 129.122,00€ • SI NÚCLEOS 6793 - 101.109,00€ Activo Intangível Estes financiamentos são subsidios reembolsáveis relacionados com projectos de desenvolvimento. Rubrica Saldo Inicial Aumentos 0,00 0,00 Outros Activos Intangíveis 11.020,00 42.397,54 4.945,5 6.741,66 11.687,16 650.000,00 248,54 650.248,54 Activos Intangíveis em Curso 3.545.659,02 484.464,00 5.744,66 -44.374,13 Nesta data ainda não nos foi informado sobre o plano prestacional, contudo é nossa convicção que as amortizações de capital sejam efectuadas por um período superior a 5 anos. Saldo Final 11.020,00 Programas de Computador Propriedade Industrial Ajustamentos 42.397,54 Goodwill Projectos de Desenvolvimento Alienações/ Regularizações 11 — IMPOSTOS DIFERIDOS 4.035.867,68 A Primavera – Business Software Solutions, S.A. regista impostos diferidos de acordo com o preceituado na NCRF 25. A taxa de imposto aplicada foi de 25%. 475.289,53 455.538,06 64.125,60 4.698.540,12 555.579,80 -44.374,13 16.764,66 5.226.510,45 Rubrica Saldo Inicial Reforço Anulação/ Reversão Ajustamentos Saldo Final 42.397,54 42.397,54 Activos e Passivos por impostos diferidos Projectos de Desenvolvimento Programas de Computador Propriedade Industrial Outros Activos Intangíveis 1139,98 2797,69 3.937,67 Saldo inicial reversão Resultados líquidos Constituição/ Efeito variação taxa reversão Constituição/ taxa Capitais próprios Efeito variação Rubricas Transferência 416.625,00 216.698,00 16.677,00 16.925,54 633.571,54 3.351.066,62 242.170,67 -18.263,90 22.470,93 3.597.444,32 Activos ID 3.811.229,14 461.666,36 -1.586,90 39.396,47 4.277.351,07 Perdas por Imparidade Activo Intangível Líquido 949.159,38€ (que inclui 11.020€ de goodwill) Clientes Ajustamentos de Transição 0,00 0,00 25.694,05 -9.988,18 49.940,89 15.705,87 49.940,89 Saldo final 25.694,05 39.952,71 65.646,76 Passivos ID Outras Variações nos C. P. Activo Fixo Tangível Subsídios ao Investimento 0,00 Rubrica Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento Transporte Saldo Inicial 727.842,45 Aumentos Alienações Ajustamentos 3.111,57 -2.527,58 728.426,45 -224,17 2.071.256,02 1.885.961,58 185.518,61 865.735,65 938.791,80 -272.101,97 Equipamento Administrativo 512.472,59 44.312,44 Outro Activo Fixo Tangível 599.752,01 35.409,34 Activos Fixos Tangíveis em curso 249.226,00 3.477,74 2.527,57 1.590,86 -6.577,11 50.761,81 44.184,70 -6.577,11 50.761,81 44.184,70 Saldo Final 12 — REMUNERAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS 1.781.651,48 553.307,29 637.688,93 As remunerações atribuídas aos Administradores no exercício de funções foram de 515.573,16€ e respeitam unicamente à empresa consolidante. 1.590,86 4.593.355,15 1.207.143,77 -268.848,40 249.225,99 5.773.921,03 Rubrica Saldo Inicial Reforço Anulação/ Reversão Ajustamentso Saldo Final 29,11 -29,11 457.006,01 13 — INDICAÇÃO DOS BENS EM LOCAÇÃO FINANCEIRA Edifícios e Outras Construções 457.006,01 Equipamento Básico 1.502.172,11 225.226,55 Equipamento Transporte 618.355,77 237.738,90 Equipamento Administrativo Outro Activo Fixo Tangível -78,50 1.727.320,16 -239.973,57 366.292,52 982.413,63 369.277,68 38.866,47 27,53 408.171,69 211.044,35 69.403,16 13,26 280.460,77 366.225,70 3.855.372,26 3.157.855,92 Activo fixo tangível Líquido 1.918.548,78€ 571.264,20 -239.973,57 Os bens em locação financeira estão incluídos na rubrica de equipamento de transporte, sendo o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço, relativos a estes contratos de locação financeira de 525.938,76€. 14 — Informações exigidas POR DIPLOMAS LEGAIS • Empréstimos de Financiamento entre a Primavera – Business Software Solutions, S.A. e as suas participadas sedeadas fora do território nacional em 31 de Dezembro: 58 46 — Contas do exercício de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra- ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 50 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas 59 Participadas PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 Saldo Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) 1.076.000,00 Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) 157.652,08 Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) Certificação Legal das Contas 110.612,56 1.344.264,64 INTRODUÇÃO Estes financiamentos revestem a forma de suprimentos nas empresas subsidiárias, sendo que para efeitos de consolidação estas transacções são eliminadas. • Empréstimos de Financiamento entre a Primavera – Business Software Solutions, S.A. e as suas participadas sedeadas em território nacional em 31 de Dezembro: Participadas 1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas de PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2010, (que evidencia um total de 13.281.154 euros e um total de capital próprio de 3.607.967 euros, incluindo um resultado líquido de 37.798 euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e o Anexo consolidado do exercício findo naquela data. Saldo RESPONSABILIDADES PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 600.000,00 Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda 100.000,00 YET - Your Electronic Transactions, Lda. 270.000,00 970.000,00 Estes financiamentos revestem a forma de prestações suplementares de capital nas empresas subsidiárias, sendo que para efeitos de consolidação estas transacções são eliminadas. 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. ÂMBITO 15 — Partes relacionadas Os termos e condições praticados entre a empresa e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis. Para efeitos de consolidação, as transacções e saldos entre empresas do GRUPO são eliminados. As transacções mais comuns são provenientes de venda de produto para as empresas comerciais do grupo, serviços prestados entre empresas, avenças intra grupo de serviços partilhados, subcontratação, serviços de publicidade e rendas. 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/ Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluíu: - a verificação das demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que não o tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; 16 — INTERESSES MINORITÁRIOS Os interesses minoritários relevados no balanço e na demonstração de resultados consolidados em 31 de Dezembro de 2010 correspondem à participação de terceiros nos capitais e resultados das seguintes empresas: Participada Resultados do Período Interesses Minoritários em % PRIPT-Business Software Solutions, Lda. 59.738,03 0,10% 59,74 YET - Your Electronic Transactions, Lda. -228.673,20 1,00% -2.286,73 -136.929,19 1,00% -1.369,29 Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) Interesses Minoritários em valor - a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas. -3.596,29 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. 17 — DATA BASE DAS CONTAS CONSOLIDADAS opinião As contas da entidade consolidante (Empresa Mãe) e as contas das subsidiárias incluídas no perímetro de consolidação são reportadas a 31 de Dezembro de 2010. 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010 60 61 apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado consolidado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relatório e Parecer do Fiscal Único RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS 8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão consolidado é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas apresentadas no exercício. Braga, 5 de Maio de 2011. Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148, representada por: Maria Manuela Alves Malheiro, R.O.C. n.º 916. Exmºs. Snrs. Accionistas: 1. Nos termos das disposições legais e estatutárias, mormente da alínea g), do n.º 1, do art.º 420.º do Código das Sociedades Comerciais, cumpre ao Fiscal Único emitir parecer sobre o relatório de gestão consolidado e as contas consolidadas do exercício apresentados pelo Conselho de Administração da sociedade PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., que compreendem o Balanço consolidado, a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e o Anexo consolidado, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. 2. Analisados os citados documentos e a Certificação das Contas Consolidadas (sem reservas e sem ênfases) emitidos pelo Revisor Oficial de Contas, documentos estes que merecem a nossa total concordância. 3. Verificamos também a concordância do Relatório Consolidado de Gestão com as Contas Consolidadas. 4. Em resultado dos exames efectuados podemos afirmar ser nossa convicção que o Relatório Consolidado de Gestão e as Contas Consolidadas, reflectem a actividade e a situação económica e financeira do universo de empresas consolidadas pela sociedade PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A. Braga, 5 de Maio de 2011. O FISCAL ÚNICO, Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148 Representada por: Maria Manuela Alves Malheiro, R.O.C. n.º 916 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS Braga Edifício Olympus II Rua Cidade do Porto, 79 4709-003 Braga Portugal PRIMAVERA Angola Luanda Rua Eng.º Armindo de Andrade, 63, 1º Andar Direito Miramar - Luanda Angola PRIMAVERA Moçambique Maputo Av. Ahmed Sekou Touré, 713 Maputo Moçambique PRIMAVERA Espanha Madrid Parque Europa Empresarial Edificio París, Calle Rozabella, 6 Planta Baja, Oficina 14 28230 Las Rozas, Madrid España PRIMAVERA Portugal Lisboa Edifício Miraflores Premium Alameda Fernão Lopes, 16 / 13º 1495-136 Algés Portugal www.primaverabss.com