Lição: 13 - Aprenda com os animais
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Lição: 13 - Aprenda com os animais
Palavra & Vida Sugestões Didáticas – 4°T/2013 Dulce Helena da Silva Mota de Lima Educadora Religiosa / Professora e Assistente Social Lição 13. Aprenda com os animais Texto Bíblico: Provérbios 15.9 Objetivos da lição de hoje: 1 – Promover a autoavaliação da vida pessoal 2- Promover a busca de mudança de comportamentos que negligenciem a vida cristã.. 3- Buscar a orientação bíblica de crescimento pessoal. Material a ser utilizado: - Bíblia - Revista Palavra & Vida - Figuras de animais -Quadro de características típicas dos animais Pesquisa sobre os animais citados na lição Fichas coloridas de acordo com o número de alunos na classe. Técnicas Utilizadas no decorrer da lição: Análise bíblica Estudo das características dos animais citados na lição Comparação dos comportamentos dos animais e do cristão Aplicação pessoal de orientações bíblicas. Atuar em grupo ou dupla Conteúdo 1º Momento: Recepção aos alunos Dê as boas vidas a classe Agradeça a todos por estarem presente neste dia. Apresente a lição como encerramento do trimestre e o que se pode aprender durante todos os estudos feitos. Pode até pedir que os alunos façam destaques do que aprenderam. Leia Provérbio 16.24 2º Momento: Introdução - 15 MINUTOS Apresente a classe os objetivos da lição de hoje. Forme equipes de acordo com o número de aluno que tem em sua classe. Para formar os grupos, pode usar a técnica de cores ou números. (Exemplo: Se tem 16 alunos, faça 4 pedaços de papel colorido azul, 4 verde, 4 amarelo e 4 vermelho. Coloque numa sacola, quando for o momento, peça que retirem um papel, os grupos serão formados pelo que tirarem as mesmas cores.) Cada equipe deve receber uma folha que preenchera durante a pesquisa. (anexo II) Cada equipe pode ficar com um animal para pesquisar. (anexo II) 3º Momento: O que os animais nos ensinam (15 minutos) Oriente os alunos a estudarem e pesquisarem as características dos animais que receberam e comparem com as informações que o autor apresenta na lição. (anexo I) Distribua folhas de oficio com informações das características de cada animal apresentado na lição. (anexo I) Solicite que anotem as informações para que não se esqueçam na hora de apresentarem para a classe. Solicite também que busquem princípios bíblicos citando versículos que confirme o que apresentarem. 4º Momento: Apresentando os ensinos Reúna a turma novamente e oriente apresente um relatório do que identificaram do animal. Acrescente o que lhe parecer necessário, principalmente textos bíblicos. Retire das características o que serve de exemplo e reafirme os ensinamentos que a lição apresenta. 4º Momento: Conclusão PENSAR PARA AGIR Encerre o estudo destacando o que as lições do trimestre trouxeram como ensinamento: Ore agradecendo pelos aprendizados adquiridos. Agradeça aos alunos a participação. Encerramento: Apresente para a classe o tema do próximo trimestre Ore consagrando o novo trimestre e os estudos que serão feitos, para que haja crescimento e maturidade espiritual através deles. Bibliografia Revista Palavra e Vida. 4º semestre, 2013 http://insectos.mundoentrepatas.com/as-formigas.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Aves 1. 2. 1. pt.wikipedia.org/wiki/Formiga www.suapesquisa.com/mundoanimal/animal_coelho.htm http://www.ninha.bio.br/biologia/gafanhotos.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Aranha http://pt.wikipedia.org/wiki/Galo See more at: http://www.jornallivre.com.br/71156/caracteristicas-do-bode.html#sthash.IDOtxwmm.dpuf Anexo I – Características dos animais citados pelo autor. Figuras Ilustrando. Enumeradas conforme a lição da revista. 1. A formiga e o preguiçoso As formigas As formigas são pequenos insetos, da ordem dos himenópteros que pertencem à família dos Formicidae. As distintas espécies se distinguem por características próprias de comportamento e de forma morfológica. 70 % das formigas que existem vivem entre os dois trópicos. Têm uma visão um pouco fraca, mas utilizam as suas antenas para o olfato, paladar e tacto. Algumas espécies de formigas têm uma agulha como as vespas, mas todas têm uma glândula com veneno. As formigas com asas não são espécies diferentes, mas sim os exemplares que se encarregam da reprodução da colônia. As fêmeas e os machos voam quando abandonam o ninho, apesar de depois perdem as asas. São animais que podem adotar diferentes formas. Existem diferenças físicas entre formigas trabalhadoras, entre os machos e a fêmeas, etc. Todas as espécies de formigas conhecidas são sociáveis e vivem em colônias. Estas colônias podem ser compostas por poucos exemplares ou por muitos, chegando inclusive aos 100000 ou mais. Quase todas as espécies têm a classe obreira, composta por fêmeas estéreis. A sua função é de construir o ninho, cuidar das crias e conseguir alimento. Os seus olhos são pequenos e são ápteros. Existem espécies onde estas formigas põem ovos, que são utilizados para alimentar as larvas, pois não estão fecundados. Dentro de cada colónia existem formigas de vários tamanhos. As mais pequenas geralmente ficam dentro do formigueiro, enquanto as de maior tamanho saem ao exterior em busca de alimento. Outra função é a de proteger o formigueiro, por isso recebem também o nome de formigas soldado. A formiga rainha pelo contrário é solitária. Não A preguiça e suas implicações Caruso Samel A preguiça representa algo de muito sério no comportamento humano. À primeira vista, a preguiça pode nos parecer sem importância, mas ela desencadeia muitos outros sentimentos negativos e, portanto, nefastos. Ela é ao mesmo tempo moleza do espírito e do corpo. É uma inatividade mórbida, verdadeira inação e aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço, tendo conotação pessimista. É uma verdadeira dissipação de energias do espírito, imprópria, portanto, a qualquer criatura. Sua principal característica é, para si ou para os outros, a má-vontade de fazer as coisas. É a própria negação da força de vontade. Não confundir a preguiça com o lazer, este último tão necessário para refazer nossas energias. São bem conhecidas as características do ser preguiçoso, já que a preguiça está muito arraigada no comportamento de muitas criaturas. Todavia, são pouco estudadas as suas causas. Portanto, é muito cômodo dar explicações ou apresentar justificativas para a inação, para a preguiça, mas isso não ajuda as pessoas a corrigirem o seu "eu" preguiçoso. Para criaturas honestas e dignas, não deve haver espaço para justificativas, que no fundo não passam de inferioridades. Tais pessoas jamais alegariam esquecimento de seus compromissos nem inventariam desculpas de qualquer natureza. Com o tempo, o preguiçoso, através da divagação da mente e dos pensamentos, enfraquece-se, perde o seu determinismo (vontade de agir), tem má-vontade de cooperar com o seu semelhante, tornando-se um indolente crônico, passando a ser um derrotado de difícil recuperação. Muitas vezes, nota-se que a falta de capacidade que muitas pessoas alegam ter é, na verdade, fruto da preguiça. A preguiça concorre para muitos males, sendo difícil eliminar a causa dessa anormalidade psíquica que age sub-repticiamente como se fosse uma força que se opõe à vontade. Na verdade, o ser humano de vontade firme e inabalável jamais se acomoda e, portanto, não se deixa abater por esse tipo de sentimento. TECNOLOGIA. O mundo moderno e toda a sua parafernália tecnológica levam o ser humano a se tornar cada vez mais preguiçoso. Todas essas maravilhosas invenções, que foram feitas para dar maior comodidade ao ser humano, quase sempre dispõem de controle remoto, como acontece por exemplo com um aparelho de TV, não precisando a criatura mover-se para mudar de canal. O controle remoto é, assim, um estímulo à preguiça. Quando a preguiça se instala em uma pessoa, o zelo desaparece. A pessoa se torna negligente até consigo mesma. Não liga para as coisas mais simples, como, por exemplo, cuidar de sua aparência, é acompanhada por nenhum macho quando forma o formigueiro. O seu tamanho é superior ao resto das formigas, inclusive os machos. Uma vez que tenha sido fecundada, as asas caem ou as arranca e cava uma pequena câmara onde permanece até ao ano seguinte. Em pouco tempo põe uns ovos que se transformaram em obreiras. A formiga rainha depende de si mesmo para a sua alimentação. Quando as larvas nascem, as alimenta mediante secreções salivais. Por esse motivo, as primeiras formigas obreiras que nascem são mais pequenas. Uma vez que elas possam sair para o exterior, irão provir a formiga rainha de alimento. Uma formiga rainha pode viver até 15 anos durante os quais irá pôr ovos. tornando-se desmazelada. Ela não se importa com a disciplina, não cuida direito de sua higiene, levanta-se tarde e falta ou chega atrasada aos seus compromissos. Todos esses são sintomas de falta de respeito. Esta falta de cuidado pode levar a criatura ao extremo de tornar-se dependente de outras pessoas, às quais procura para pedirlhes apoio ou, até mesmo, se encostar. A má vontade, uma das características do preguiçoso, é uma força negativa muito grande que acomete grande número de criaturas. Muitas vezes, um indivíduo, não querendo resolver um problema, passa-o para outro. Então, deixa de realizar grandes coisas por causa da má vontade, pois a pessoa cria justificativas para não fazer o que deve ser feito. Por isso, devemos desenvolver, dentro de nós, a vontade consciente, que nos permitirá exercer sempre a nossa vontade para o bem. Igualmente preocupante é vermos criaturas dorminhocas. Outras trocam a noite pelo dia e só vão levantar-se após o meio-dia. Estão sempre sonolentas e com vontade de dormir, não importam outros compromissos. Podemos encarar essas sonolências como uma forma de doença, que está associada à preguiça ou mesmo ao cansaço físico e mental. À preguiça podem ser atribuídas certas reações ou impulsos físicos instintivos, tais como o de bocejar ou de espreguiçar com maior frequência que o natural. Esses impulsos e as ações deles decorrentes muitas vezes não são percebidos pela própria criatura, mas o são pelos seus amigos. Há criaturas que não se esforçam para se adaptarem às circunstâncias da vida, como se fossem inaptos. Isto é, também, uma forma de preguiça. Tais pessoas têm dificuldades de se adaptar às mais diversas situações, como por exemplo a um grupo social ou a um novo emprego.. Muitas pessoas alegam incapacidade para realizar determinado trabalho. Muitas vezes isto é uma forma camuflada de preguiça. É apenas um problema que pode ser resolvido adotando-se uma atitude positiva contra o derrotismo. Um dos maiores problemas da preguiça deve ser atribuído às criaturas que resistem em levantar cedo ou de chegar pontualmente a algum compromisso. Os fundamentos da preguiça assentam-se no pessimismo. Os pessimistas deixam abater-se à primeira barreira, não querem lutar, acham que não conseguem vencer os reveses da vida. Têm preguiça de enfrentar as circunstâncias da vida, entregando os pontos aos primeiros embates, com medo de perder as batalhas. Dessa forma, com uma vontade assim tão combalida, o preguiçoso não conseguirá mesmo vencer, será um eterno derrotado, acabando no fracasso. Já aqueles que são otimistas enfrentam todos os desafios com galhardia, para vencer todas as suas lutas, não desistindo diante dos obstáculos. Como vimos, a preguiça leva as criaturas a adotarem certas atitudes que são tidas como maus hábitos ou que venham a lhes trazer grandes prejuízos na sua evolução. Além dos agregados ou desdobramentos psíquicos já citados, poderíamos ainda nos estender nos seguintes: conformar-se com tudo nesta vida (conformismo), ter indisposição para tudo (para falar, ouvir, ler etc.), não reagir diante dos impactos da vida, não se esforçar para melhorar a vida; ser sempre passivo perante a vida e as circunstâncias, não querer opinar quando é solicitado, ser uma pessoa desordenada e indisciplinada, deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, ser uma pessoa inconstante, ter má postura, desperdiçar o tempo inutilmente, mostrar desinteresse pelas coisas e pessoas, viver em atitude sedentária, viver diariamente aborrecido e viver mendigando as coisas. 2. A lição da ave Aves Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, bípedes, endotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. Habitam todos os ecossistemas do globo, do Ártico à Antártica. As aves atuais variam muito em tamanho, do Mellisuga helenae de 5 centímetros ao avestruz de 2,75 metros. O registro fóssil indica que as aves evoluíram dos dinossauros terópodes durante o período Jurássico, por volta de 150-200 milhões de anos atrás (Ma), e a primeira ave conhecida é o Archaeopteryx do Jurássico Superior, cerca de 150-145 Ma. A maioria dos paleontólogos considera as aves como o único clado de dinossauros a sobreviver ao evento de extinção Cretáceo-Paleogeno, aproximadamente 65,5 Ma. São reconhecidas aproximadamente 10 000 espécies de aves no mundo. Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros. Os pássaros estão incluídos na ordem Passeriformes, constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo das aves. Enquanto a maioria das aves se caracteriza pelo voo, as ratitas não podem voar ou apresentam voo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticas, mamíferos em particular). Dependendo do ponto de vista taxonômico, o número de espécies de aves existentes conhecidas varia entre 9 8007 a 10 050.8 Origem das aves Evidências fósseis e análises biológicas intensas tem demonstrado que as aves descendem dos dinossauros terópodes. Mais especificamente, elas são membros do clado Maniraptora, um grupo de terópodes que inclui as famílias Dromaeosauridae e Oviraptoridae.9 Com a descoberta de mais terópodes não pertencentes ao clado Avialae, a distinção entre terópodes e aves ficou ofuscada. Recentes descobertas na província de Liaoning no nordeste da China, que demonstraram que muitos pequenos terópodes possuíram penas, contribuíram para essa ambiguidade. 10 Evolução e diversificação das aves As aves se diversificaram numa grande variedade de formas durante o período Cretáceo. 11 Muitos grupos retiveram características primitivas, como garras nas asas e dentes, embora os dentes foram perdidos independentemente em vários grupos de aves. Enquanto as formais primitivas, como o Archaeopteryx e o Jeholornis, retiveram os longos ossos da cauda dos seus ancestrais,11 as caudas das aves mais avançadas foram encurtadas com o advento do osso pigóstilo no clado Pygostylia. A primeira linhagem grande e diversa de aves de cauda curta a evoluir foi a Enantiornithes, nomeada em função da construção dos ossos do ombro estarem em posição contrária a das aves modernas. Os Enantiornithes ocuparam uma grande variedade de nichos ecológicos, de filtradores de areia e piscívoros a trepadores e granívoros. 11 Alguns linhagens mais avançadas também se especializaram em um dieta a base de peixes, como a classe Ichthyornithes.12 Uma ordem de aves marinhas do Mesozóico, a Hesperornithiformes, tornou-se tão adaptada ao ambiente aquático que perdeu a capacidade de voar. Apesar dessas especializações extremas, os Hesperornithiformes representam uma das linhagens maispróximas as aves modernas. 11 Classificação: Cladograma mostrando a recente classificação das Neoaves, baseada em diversos estudos filogenéticos. A classificação tradicional segue o padrão de Clements (também conhecido como as ordens de Clements): A classificação radicalmente diferente de Sibley-Monroe (Taxonomia de Sibley-Ahlquist), baseada em dados moleculares de hibridização DNA-DNA, encontrou corroboração, por evidências moleculares, fósseis e anatômicas, de algumas modificações propostas, entre elas o apoio para o clado Galloanserae. Distribuição geográfica e habitat As aves estão distribuídas em todos os continentes e por quase todas as ilhas, e em todos os principais habitats de cavernas a montanhas, de desertos a florestas tropicais. 15 Também são encontradas em todos os mares e oceanos, inclusive na Antártida, onde a ave mais austral, a Pagodroma nivea, cujas colônias reprodutivas alcançam até 440 quilômetros no interior. A maior diversidade de aves ocorre em regiões tropicais, sendo a Colômbia (1.897)17 o país com o maior número de espécies, seguida do Peru (1.842)18 e Brasil (1.832).19 Historicamente foi determinada que esta alta diversidade fosse o resultado de maiores taxas de especiação nos trópicos, no entanto, um estudo encontrou maiores taxas de especiação nas altas latitudes que foram compensadas por maiores taxas de extinção do que nos trópicos.20 Várias famílias de aves se adaptaram para viver nos mares, com algumas espécies de aves marinhas que vêm a terra apenas para procriar 21 e alguns pinguins com registros de mergulhos de até 300 metros de profundidade.22 Muitas espécies de aves têm se estabelecido em áreas onde foram introduzidas pelo homem. Algumas dessas introduções foram deliberadas, como no caso do faisão-de-pescoço-anelado (Phasianus colchicus), que foi introduzido em várias partes do mundo como uma ave de caça.23 Outras têm sido acidental, como no caso da caturrita (Myiopsitta monachus) que se espalhou em várias cidades norte-americanas depois de escapar do cativeiro. 24 Algumas espécies, incluindo a garça-vaqueira (Bubulcus ibis),25 o caracará-branco (Milvago chimachima)26 e a cacatua-galah (Eolophus roseicapilla)27 , se espalharam naturalmente, muito além de suas distribuições originais, devido às práticas agrícolas que criaram habitats adequados para estas espécies. Adaptações ao voo No seu caminho evolutivo, as aves adquiriram várias características essenciais que permitiram o voo ao animal. Entre estas podemos citar.: 1. Endotermia 5. Desenvolvimento de um 8. Ausência de bexiga urinária 2. Desenvolvimento das penas sistema de sacos aéreos 9. Ausência de dentes 3. Desenvolvimento de ossos Postura de ovos 10. Corpo leve e aerodinâmico pneumatizados 6. Asas 4. Perda, atrofia ou fusão de 7. Presença de quilha, expansão ossos e órgãos do osso esterno, na qual se prendem os músculos que movimentam as asas As penas, consideradas como diagnóstico das aves atuais, estão presentes em outros grupos de dinossauros, entre eles o próprio Tyrannosaurus rex. Estudos apontam que a origem das penas se deu a partir de modificações das escamas dos répteis, tornandose cada vez mais diferenciadas, complexas e, posteriormente, vieram a possibilitar os voos planado e batido. Acredita-se que as penas teriam sido preservadas na evolução por seu valor adaptativo, ao auxiliar no controle térmico dos dinossauros – uma hipótese que aponta para o surgimento da endotermia já em grupos mais basais de Dinosauria (com relação às aves) e paralelamente com a aquisição da mesma característica por répteis Sinapsida, que deram origem aos mamíferos. Os ossos pneumáticos também são encontrados em outros grupos de répteis. Apesar de serem ocos (sendo um termo melhor "não-maciços"), os ossos das aves são muito resistentes, pois preservam um sistema de trabéculas ósseas arranjadas piramidalmente em seu interior. Todas essas características já são observadas em outros grupos de répteis, em especial nos Dinosauria, o que levou especialistas a classificar as aves não como um grupo à parte (Classe Aves, como era conhecida antigamente), e sim como um grupo especializado de dinossauros (veja Ascendência das aves). Morfologia Exemplos de especializações de bicos. Do ponto de vista morfológico, as aves constituem um grupo um tanto particular e uniforme dentro dos tetrápodes (Tetrapoda) atuais. Particular porque se distinguem facilmente de outros grupos de animais vivos e uniformes porque, apesar do grande número de espécies e adaptações das mais variadas para diferentes nichos ecológicos, o grupo como um todo mantém sua morfologia bastante semelhante (diferentemente, p. ex., dos mamíferos). Entre as características morfológicas de grande importância ecológica e evolutiva, estão o formato do bico e dos pés e a proporção área alar/tamanho corporal. Do ponto de vista sistemático, a estrutura da siringe é de particular interesse, tendo sido de fundamental importância na divisão da ordem Passeriformes em Tyranni (Suboscines, ou "aves gritadoras") e Passeri (Oscines, ou "aves canoras, que cantam"). Mais recentemente, a estrutura da siringe também tem sido usada para estudos filogenéticos em grupos de aves nãoPasseriformes (p. ex. os Falconiformes). Reprodução A reprodução da ave é interna. Enquanto a fêmea geralmente tem um único ovário, situado no lado esquerdo, onde produz óvulos, o macho sempre possui dois testículos e libera espermatozóides. Ocorrências de dois ovários entre as aves são raras e, nestes casos, apenas um deles é funcional (por exemplo, no quivi). A incubação do ovo é externa, até o momento da eclosão. Em raros casos28 em que a incubação do ovo ocorre dentro do corpo da ave 29 , a mesma ou a cria podem chegar a óbito prematuro. 3.1. As formigas Organização social das formigas Embora nem todas as espécies de formigas construam formigueiros, muitas fazem autênticas obras de engenharia, normalmente subterrâneas, com um complexo sistema de túneis e câmaras com funções especiais – para o armazenamento de alimentos, para a rainha, o “berçário”, onde são tratadas as larvas, etc. As sociedades das formigas são organizadas por divisão de tarefas, muitas vezes chamados castas. As tarefas podem ser distribuídas pelo tamanho e/ou pela idade do indivíduo. A função da reprodução é realizada pela rainha e pelos machos. A reprodução é feita pelo voo nupcial. A rainha vive dentro do formigueiro, é maior que as restantes formigas, perde as asas depois de fecundada e durante toda a sua vida põe ovos. Os machos aparecem apenas quando é necessário fecundar uma nova rainha, o que acontece durante um voo em que participam milhares de fêmeas e machos alados; depois da fecundação, os machos não são autorizados a entrar no formigueiro e geralmente morrem rapidamente. As restantes funções – procura de alimentos, construção e manutenção do formigueiro e sua defesa – são realizadas por fêmeas (que não possuem asas, para maior mobilidade no formigueiro) estéreis, as obreiras. Em certas espécies, as obreiras que realizam as diferentes funções estão também divididas em castas. Normalmente, as que se ocupam da defesa – ou para o ataque, uma vez que algumas espécies são predadoras de animais que podem ser maiores que elas – têm as peças bucais extremamente grandes e fortes. Existem também outras 2 funções: a de operário e a de soldado. As operárias tomam conta da cria (ovos, larvas e pupas), fazem a limpeza do formigueiro e coletam o alimento. Já as formigas soldados guardam a entrada do formigueiro sem descanso. Desenvolvimento As pequenas formigas desenvolvem-se por metamorfoses completas, passando por um estado larvar equivalente à lagarta dos outros insectos e pelo estado de pupa. A larva não tem pernas e é alimentada pelas obreiras por um processo chamado trofalaxia, no qual a obreira regurgita alimentos por ela ingeridos e digeridos. Os adultos também distribuem alimento entre si por este processo. As larvas e pupas precisam de temperatura constante para se desenvolverem e, por isso, são transferidas para câmaras diferentes, de acordo com o seu estágio de desenvolvimento. A diferenciação em castas é determinada pelo tipo de alimento que recebem nos diferentes estados larvares e as mudanças morfológicas que caracterizam cada casta aparecem abruptamente. Comportamento das formigas Comunicação As formigas se comunicam geralmente por uma química chamada feromonas, esses sinais de mensagens são mais desenvolvidos na espécie das formigas que em outros grupos de himenópteros. Como as formigas passam a vida em contato com o solo, elas deixam uma trilha de feromônio que pode ser seguida por outras formigas. Quando uma obreira encontra comida ela deixa um rastro no caminho de volta para a colônia, e esse é seguido por outras formigas que reforçam o rastro quando elas voltam à colônia. Quando o alimento acaba, as trilhas não são remarcados pelas formigas que voltam e o cheiro se dissipa. Esse comportamento ajuda as formigas a se adaptarem à mudanças em seu meio. Quando um caminho estabelecido para uma fonte de comida é bloqueado por um novo obstáculo, as obreiras o deixam para explorar novas rotas. Se bem sucedida, a formiga retorna e marca um novo rastro para a rota mais curta. Trilhas bem sucedidas, são seguidas por mais formigas, e cada uma o reforça com mais feromônio (as formigas seguirão a rota mais fortemente marcada). A casa é sempre localizada por pontos de referência deixados na área e pela posição do sol; os olhos compostos das formigas têm células especializadas que detectam luz polarizada, usados para determinar direção. As formigas usam feromônio para outros propósitos também. Uma formiga esmagada emitirá um alarme de feromônio, o qual em alta concentração leva as formigas mais próximas a um furor de ataque; e, em baixa concentração, as atrai. Para confundir inimigos, várias espécies de formigas também usam feromônios que os fazem lutar entre eles mesmos.Como outros insetos, as formigas sentem o cheiro com longas e finas antenas. As antenas têm como cotovelos ligados ao primeiro segmento alongado; e visto que vêm em pares-como visão binocular ou equipamento de som estereofônico elas obtêm informações sobre direção e intensidade. Quando duas formigas se encontram, tocam as antenas e as feromonas que estiverem presentes fornecem informação sobre o estado de alimentação de cada uma, o que pode levar à trofalaxia, ou seja, uma delas regurgita a comida para a outra. A rainha produz uma feromona especial que indica às obreiras quando devem começar a criar novas rainhas. As formigas geralmente atacam e defendem-se ferroando, por vezes injectando compostos químicos no animal atacado, em especial, o ácido fórmico. Humanos e formigas Um tipo de formiga doméstica que costuma formar seu ninho em eletrodomésticos como vídeo cassete ou computador por causa da temperatura, podendo muitas vezes danificá-los. Elas costumam habitar partes ocas na parede da casa. As formigas são úteis porque podem ajudar a exterminar outros insetos daninhos e a aerificar o solo. Por outro lado, podem tornar-se uma praga quando invadem as casas, jardins e campos de cultivo. As “formigas-carpinteiras” destroem a madeira furando-a para fazer os seus ninhos.8 Algumas espécies, chamadas “formigas-assassinas”, têm a tendência de atacar animais muito maiores que elas, quer para se alimentarem, quer para se defenderem. É raro atacarem o homem, mas podem dar picadas muito dolorosas e, se forem em grandes números, podem causar dano permanente ou matar por alergia grave. As formigas encontram-se em muitas fábulas e histórias infantis da cultura ocidental, representando o trabalho e esforço cooperativo, assim como agressividade e espírito de vingança. Em partes de África, as formigas são consideradas mensageiras dos deuses. Algumas religiões dos índios norte-americanos, como os hopis, consideram as formigas como os primeiros habitantes do mundo. Outras usam picadas de formigas em cerimônias de iniciação, como teste de resistência. Tempo de Vida Desde a etapa em que são ovos, até se tornarem adultas, as formigas demoram entre 6 a 10 semanas. Em geral as operárias podem viver alguns meses, com algumas espécies podendo viver aproximadamente 3 anos. As rainhas vivem mais do que as operárias, sendo que a maior longevidade foi registrada na espécie Pogonomyrmex owyheei, que atingiu uma idade de 30 anos. As formigas aparentemente vivem mais quando são alimentadas com o mel de rainha. 3.2. Os coelhos Visão geral O coelho é um animal peludo de longas orelhas e rabo curto. Os coelhos não andam ou correm como maioria dos outros animais de quatro pernas. Um coelho move-se através de saltos das pernas traseiras, que são mais longas e fortes que as pernas dianteiras. O animal também utiliza as pernas dianteiras quando se move. O coelho usa as pernas dianteiras como usamos as mãos para saltar de quatro. Quando perseguido por um inimigo, o coelho pode alcançar a velocidade de 100 km/h. Muitas crianças têm coelhos como animais de estimação. Lojas de animais têm coelhos domesticados, prontos para serem criados como animais de estimação. Os coelhos vivem na África, Europa e outras partes do mundo. Fazem suas tocas nos campos, onde podem esconder os filhotes sob arbustos ou entre os capins altos. A fêmea geralmente tem quatro ou cinco filhotes por vez, e pode dar à luz três a quatro vezes por ano.2 Coelhos e lebres são muito semelhantes e muitas vezes confundidos. Algumas vezes são designados incorretamente. Em sua maioria, os coelhos são menores que as lebres e têm orelhas mais curtas. Os animais podem ser reconhecidos por ocasião do nascimento. Um coelho recém-nascido é cego, não tem pelos e quase não pode mover-se. Uma lebre recém-nascida enxerga, tem uma pelagem bonita e pode saltar algumas horas depois de nascida. Além disso, os ossos do crânio do coelho têm tamanho e forma diferentes dos do crânio da lebre. Coelhos e lebres pertencem à mesma ordem, Lagomorfa. O nome dessa ordem vem de duas palavras gregas que significam "forma de lebre". Para estudar onde a ordem se coloca no reino animal, veja Classificação científica. Etimologia As línguas pré-romanas que existiam na Península Ibérica originaram o termo latino cuniculu que, por sua vez, deu origem ao termo "coelho"3 . Plínio afirma que os coelhos, partindo de Tarragona, se espalharam pelas ilhas do mar Mediterrâneo e que, na ilha Minorca, se reproduziram tanto que os seus moradores tiveram que pedir ao Imperador Romano Augusto que enviasse seus legionários para combaterem o perigo que representavam esses pequenos animais. Das ilhas Baleares, segundo Ayala, os coelhos se disseminaram pelos países mediterrâneos e, daí, pela Europa Central e do Norte. Características Os coelhos selvagens têm pelagem grossa e macia, acastanhada ou acinzentada. A pelagem do coelho domesticado pode ser preta, castanha, cinza, branca. ou apresentar combinações dessas cores. Um coelho selvagem adulto atinge de 20 a 35 cm de comprimento e pesa de um a 2,5 kg. Os coelhos de criação podem ser bem maiores e pesar mais de 2,5 kg. As fêmeas geralmente são maiores que os machos. a maioria dos coelhos vivem mais de quatro ano em estado selvagem, porque tem uma velocidade imensa contra os inimigos. Muitos coelhos criados como animais de estimação vivem até dez anos. Os olhos do coelho ficam nos lados da cabeça. Em conseqüência, o animal pode ver objetos situados atrás dele ou dos lados melhor do que se estiverem à sua frente. Os coelhos podem mover as longas orelhas de uma vez ou separadamente, para captar sons, ainda que fracos, vindos de qualquer direção. Os coelhos também dependem de seu olfato aguçado para alertálos do perigo. O coelho parece movimentar o nariz ininterruptamente. Os coelhos eram antigamente classificados como roedores. Como os castores, camundongos e outros roedores, têm os dentes bem adaptados para roer. Mas, ao contrário dos roedores, têm um par de pequenos dentes atrás dos dentes superiores dianteiros. A cauda do coelho tem cerca de 5 cm de comprimento e é coberta de pêlo macio e fofo que a faz parecer redonda. A pelagem da parte inferior da cauda da maioria das espécies de coelho tem cor mais clara do que a da parte superior. Os coelhos-derabo-de-algodão da América do Norte são assim chamados pela cor branca ou cinza-clara da pelagem da parte inferior da cauda. Diferenças das lebres Como se viu pela classificação zoológica, coelhos e lebres são animais bastante semelhantes entre si. Essa semelhança não restinge apenas à escala classificatória, mas se estende também ao aspecto fenotípico, ou de aparência e conformação anterior. A semelhança entre o coelho e lebre é tão grande que mesmo os especialistas podem confundi-los, tomando um pelo outro, fato que se verifica com a chamada lebre-belga, que se trata de um coelho, ou com o chamado coelho-americano (jack-rabbit), na realidade uma lebre. Todavia, apesar da grande semelhança entre essas espécies, é possível distinguir uma da outra através das características próprias de cada uma,7 como se pode ver na tabela abaixo.Comportamento O coelho é um animal de comportamento dócil, manso e carinhoso. Ele conquistou a afetividade das crianças e dos adultos, em especial das mães. O homem é o maior inimigo dos coelhos. Durante um ano, os caçadores matam milhões de coelhos por esporte. Agricultores também matam coelhos para proteger as colheitas. Outros inimigos dos coelhos são os coiotes, raposas, bisões e fuinhas. Gaviões, corujas e algumas outras aves caçam coelhos para servir-lhes de alimento. Muitos caninos e felinos também caçam coelhos. Os coelhos geralmente tentam fugir do inimigo. Se um coelho está em campo aberto, pode ficar quieto e esperar até que o inimigo vá embora. Se o inimigo chega demasiado perto, o coelho corre rapidamente para salvar-se. Um coelho assustado pode dar saltos de 3m ou mais, e decorrer a 100 km/h. O coelho tenta confundir o inimigo correndo em ziguezague. Às vezes dá algumas voltas seguindo sua própria trilha, para, a seguir, saltar em outra direção. Enfim, pode meter-se numa toca ou num monte de galhos para esconder-se. Hábitos alimentares e/ou Dieta A maior parte dos coelhos come e mostra-se ativa do anoitecer ao amanhecer, e passa o dia descansando e dormindo. O coelho come muitas espécies de plantas. Na primavera e no verão, seu alimento são folhas verdes incluindo trevos, capins e outras ervas. No inverno, come galhinhos, cascas e frutos de arbustos e árvores. Os coelhos às vezes causam prejuízo à lavoura porque mordiscam os brotos tenros de feijão, alface, ervilha e outras plantas. Também danificam árvores frutíferas porque roem sua casca. É ressaltar que os coelhos têm a cenoura como a base de sua alimentação. Não devem, em hipótese alguma, comer alface, pois esse vegetal pode causar diarreia. Doenças Os coelhos podem contrair tularemia, doença transmissível ao homem que lida com coelhos doentes (veja tularemia). Outra doença, a mixomatose, antigamente só ocorria naturalmente em algumas espécies da família do coelho, existentes na América do Sul. Mas o homem a introduziu na Austrália com o propósito de reduzir o número de coelhos selvagens europeus naquele país, onde, pela procriação rápida, causavam prejuízos às plantações. Reprodução A gestação da coelha dura cerca de 30 dias. Geralmente nascem quatro a cinco láparos (filhotes de coelho) por vez, mas esse número varia de dois a nove. Os filhotes não enxergam nem ouvem, e não têm pêlo. A mãe os mantém no ninho que cava no solo. Ela pode não ficar no ninho, mas permanece sempre perto. Forra o ninho e cobre os filhotes com capim e com pêlos, que arranca do próprio peito com os dentes. A cobertura esconde os coelhos recém-nascidos e ajuda a mantê-los aquecidos. Quando os láparos têm cerca de dez dias, já podem ver e ouvir, e possuem pêlos macios. Cerca de duas semanas, depois do nascimento, quando já têm uns 10 cm de comprimento, os filhotes crias deixam o ninho e escondem-se entre folhas e ervas altas. Geralmente cavam suas primeiras tocas próximo ao ninho. A coelha raramente cuida dos filhotes por mais de algumas semanas depois do nascimento. Algumas fêmeas do coelho-de-rabo-de-algodão começam a formar suas próprias famílias com menos de seis meses de idade.8 Curiosidades Os coelhos não são roedores, são lagomorfos. Os coelhos roem de tudo para gastarem seus dentes, que não param de crescer. Os dentes da frente dos coelhos são como os dos roedores, que crescem durante toda a vida, e um dos dentes é escuro. Para que eles fiquem do tamanho certo, os coelhos roem tudo, principalmente madeira. Quando tratado, um coelho pode viver até 10 anos. O tempo de gestação de uma coelha é de apenas 1 mês, tendo de 4 a 6 filhotes e amamentando entre 20 e 30 dias. O coelho é um símbolo muito comum na Páscoa, por sua fertilidade (para judeus e cristãos, tem a ver com a esperança de um nova vida). O coelho doméstico é da mesma espécie do coelho selvagem Europeu, que depois de ser domesticado foi espalhado por todo o mundo. Na Austrália, em especial, esta "universalidade" dos coelhos e sua alta capacidade de reprodução transformaram-no uma praga. Um coelho tem um raio de visão extremamente amplo. Podendo ver o ambiente que o rodeia atrás de si, sem mexer o pescoço. Os principais predadores do coelho são a raposa e a onça, mas há muitos outros animais que predam o coelho. 3.3. Os gafanhotos Gafanhotos Inseto parente do grilo, que se alimenta de todo tipo de plantas, principalmente folha de milho, citros, folha do algodão, arroz, soja, pastagens (grama), alfafa e eucalipto. Pertencem à Ordem Orthoptera, assim como os grilos. Andam em nuvens, causando estragos as lavouras em várias partes do mundo.Sensores de voo. O gafanhoto salta no ar e usa as asas para deslizar e monitora o voo com receptores localizados na carapaça que reveste seu corpo. Esses receptores captam as distorções no invólucro do corpo quando o gafanhoto voa. Há no mínimo 148 pares de receptores em cada lado do corpo do gafanhoto. Detectando o esforço e o movimento, eles garantem a distribuição homogênea da atividade muscular e mantêm o inseto voando de forma nivelada. Os gafanhotos de árvore são sugadores de seiva. Os que vivem nas florestas tropicais peruanas têm um gosto desagradável, e suas manchas coloridas afugentam os predadores. Este inseto tem uma pinta vermelha brilhante nas costas mas, à medida que amadurece, fica preto com uma listra amarela. Só as ninfas não têm manchas.Cores servem de aviso É tão eficaz o líquido tóxico e de mau cheiro que esse gafanhoto sul-africano solta, que ele até perdeu a capacidade de voar e nem ao menos pula para evitar os predadores, como lagartos ou pássaros. Sua coloração vermelha e preta basta para que eles sejam evitados. Nuvem de gafanhotos Gafanhotos comem de tudo em seu caminho. Quando um enxame de gafanhotos está passando, pode encher os céus com uma nuvem tão grossa que chega a esconder o sol. Ajudados pelos ventos, eles voam de um terreno verdejante para o seguinte, devorando até a última folha de vegetação (natural ou de colheitas). Um único enxame pode ter bilhões de gafanhotos. Eles alimentam-se ao amanhecer e ao entardecer, chegando a comer 3 mil toneladas de vegetação em um dia. Os gafanhotos normalmente não vivem em grupos tão grandes. Solitários durante as estações secas, sua coloração é pardacenta e eles são bem camuflados contra predadores. Comem muito pouco e suas reservas de gordura lhes permitem sobreviver às secas. Mas, quando as chuvas chegam, eles acasalam e põem ovos. Se a comida for abundante, a taxa de reprodução é alta e começam a ocorrer mudanças impressionantes. Ao invés de se evitarem, os gafanhotos passam a reunir-se e, em lugar da coloração discreta de seus pais, a nova geração (nesse estágio ainda sem asas) tem listras cor-de-laranja, marrons e amarelas. Gerações em trânsito Bandos de gafanhotos de cores vivas começam a fundir-se e, em breve, enormes exércitos em fase de crescimento marcham através dos campos comendo toda a vegetação do caminho (poderia se dizer que são gafanhotos aborrescentes...rs). Quando amadurecem, eles criam asas e o enorme enxame decola, empoleirando-se nas árvores durante a parte mais quente do dia. Finalmente, o enxame se estabelece para acasalar e pôr ovos e, caso o tempo permaneça bom, outra geração toma seu lugar e segue desnudando os campos. Mas, se a seca voltar, aparecem cada vez menos filhotes e os gafanhotos gradualmente retornam ao seu solitário e discreto modo de vida. Mimetismo Algumas espécies de gafanhotos de árvore enganam até mesmo os pássaros de visão aguçada. Podem formar fileiras sobre os galhos como se fossem verdadeiros espinhos, numa dupla tapeação - fingindo que não são comíveis e que não podem ser pisados. 3.4. A aranha Morfologia Anatomia de uma aranha: (1) Quatro pares de pernas (2) cefalotórax ou prossoma (3) opistossoma ou abdómen As aranhas pertencem ao filo dos artrópodes e ao subfilo chelicerata. Sendo artrópodes, possuem o corpo segmentado com membros articulados, cobertos com uma cutícula de quitina e proteínas, e região cefálica composta por vários elementos que se fundem durante a fase embrionária2 . O corpo das aranhas é formado por dois tagmas: um deles, chamado cefalotórax ou prossoma (nos insetos este segmento encontra-se separado em mais dois tagmas - cabeça e tórax) e o outro chamado opistossoma ou abdome3 . Estes dois segmentos são ligados por uma pequena secção cilíndrica, o pedicelo. A “cabeça” abriga os olhos, as quelíceras e os pedipalpos. A maior parte das aranha possuem oito olhos (Salticidae), porém dois (Dysderidae), quatro (Tetrablemma) ou seis (Caponiidae) deles podem estar ausentes, e, em algumas aranhas de caverna, todos estão ausentes (Sinopoda scurion). Normalmente, os olhos se dispõem em duas fileiras curvas (às vezes três) e são chamados de olhos anteriores laterais, olhos medianos laterais, olhos posteriores laterais e olhos posteriores medianos. Os olhos podem ainda encontrarem-se agrupados em uma elevação chamada de cômoro ocular. A quantidade, tamanho dos olhos e os padrões de disposição dos mesmos são de grande importância na classificação sistemática das aranhas. A área entre a fileira anterior de olhos e o fim da carapaça é chamada de clípeo6 . As coxas dos pedipalpos, denominadas enditos ou maxilas, são estruturas modificadas para participar do processo de trituração do alimento. As secções superiores costumam ter cerdas que filtram os pedaços sólidos do seu alimento, já que as aranhas apenas podem alimentar-se de líquidos8 . As pernas das aranhas são constituídas de sete segmentos distintos. A parte mais próxima ao cefalotórax é a coxa, seguido pelo trocanter, fêmur, patela, tíbia, metatarso e tarso, que termina em duas ou três unhas dependendo da família. A unha do meio é importante para aranhas de teia, sendo usada para segurar os fios de seda, é a única unha a tocar na teia. Geralmente, as pernas frontais (pares 1 e 2) são longas, e o primeiro par de pernas é usado para explorar o ambiente. Essa capacidade sensorial das pernas é devido a presença de pêlos que cobrem densamente seus segmentos distais 9 . Muitas aranhas caçadoras possuem densos tufos de pêlos nas pontas das pernas abaixo das unhas, denominados escópula. A escópula é fundamental para que as aranhas possam andar sobre superfícies verticais lisas, como o vidro de uma janela, ajudando as aranhas a explorarem maior variedade de ambientes. Apesar da maioria dos artrópodes usarem músculos para flexionar suas pernas, as aranhas ainda usam pressão hidráulica para estendê-las, uma herança de seus ancestrais pré-artrópodes. Como resultado disso, aranhas como cefalotórax perfurado não podem estender suas pernas e as pernas de uma aranha morta se enrolam. Atualmente, essa situação não é muito diferente, e a maioria das espécies vive em estresse alimentar na natureza. Assim, é de se esperar que características morfológicas e comportamentais evoluam para aumentar a capacidade de captura de presas, minimizando o gasto energético para isso 21 . No geral as aranhas são predadoras, principalmente de inetos e outras aranhas. Todas as aranhas são capazes de produzir teias, para os mais diversos usos, mas o uso mais conhecido é o de matéria-prima para a construção de armadilhas para as presas. A estrutura e funcionamento dessas armadilhas variam muito entre diferentes grupos de aranhas. A estratégia de captura de presas mais conhecida é a com teias adesivas. O contato com estas cerdas causa irritação intensa mas não há evidência de que carreguem veneno 35 . O veneno das aranhas também pode funcionar como defesa. Quando atacadas ou perturbadas, algumas aranhas atacam, injetam seu veneno com suas quelíceras e fogem. A potência dos venenos variam, assim como seu efeito, podendo ter ação neurotóxica ou necrosante. As aranhas podem apresentar coloração aposemática evidente ou mostrar partes do corpo com este padrão apenas quando perturbadas[212, 224]. Por fim, algumas aranhas podem usar suas teias como mecanismo de defesa, usando um tipo de seda muito robusta na produção de obstáculos para o predador enquantoelas fogem36 . Aranhas Sociais Poucas espécies de aranhas que constroem teias vivem em colônias e demonstram algum comportamento social. Anelosimus eximius (Theridiidae) podem formar colônias de até 50.000 indivíduos37 . O gênero Anelosimus tem grande tendência a socialidade. Todas as espécies americanas são sociais e espécies de Madagascar também mostram sinais de socialidade 38 . Membros da mesma família mas de gêneros diferentes desenvolveram a socialidade independentemente, como Theridin nigroannulatum, que constrói colônias que podem conter milhares de indivíduos que cooperam na captura de preasas e dividem alimento39 . Outros exemplos de aranhas sociais são espécies de Philoponella (família Uloboridae), Agelena consociata (família Agelenidae), Mallos gregallis (família Dictynidae)40 , e até mesmo viúvas-negras (gênero Latrodectus)41 . A aranha herbívora Bagheera kiplingi também vive em pequenas colônias que ajudam a proteger os ovos42 . Teias A seda que compõe as teias é composta de proteínas fibrosas que contêm sequências de aminoácidos altamente repetitivas. É produzida pelas glândulas sericígenas que são conectadas aos fusos das fiandeiras. As fiandeiras são apêndices modificados do abdome. Há pelo menos seis tipos diferentes de glândulas. Armazenada no corpo das aranhas na forma líquida, a seda endurece assim que é colocada para fora das fiandeiras como resultado de ser colocada para fora, o que muda a estrutura interna da proteína43 . A força de tensão é similar ao náilon e a materiais biológicos, como quitina, colágeno e celulose, mas é mais elástica. A resistência e elasticidade é que tornam tão eficientes as armadilhas construidas com esse material. Poucas aranhas tiveram a composição de suas teias detalhadamente estudada. Atualmente são conhecidas 112 famílias, 3.905 gêneros e 44.032 espécies de aranhas, segundo o The World Spider Catalog, atualizado em junho de 2013 49 . No entanto, acredita-se que ainda existam muitas espécies a se descrever. Ainda há confusão na comunidade científica sobre como todas as famílias de aranhas devem ser classificadas. Distribuição geográfica e ambientes de ocorrência O grupo das aranhas é extremamente diversificado e amplamente distribuído, sendo encontrado em quase todos os tipos de ambientes terrestres. Sua distribuição está relacionada principalmente com as condições climáticas e o tipo de vegetação característico de cada habitat. Também pode estar relacionada com suprimento de presas, abundância de competidores, predadores e parasitas62 . A maior diversidade de aranhas está localizada nos neotrópicos por diversos motivos. Um deles é que essa região é muito extensa e, em geral, a extensão de uma área amostrada é correlacionada com a riqueza de espécies 63 . Além disso, a América do Sul, por exemplo, apresenta alta diversidade fisionômica e grande variação altitudinal e latitudinal. No entanto, são nessas regiões onde a fauna de aranhas são menos conhecidas e estudadas 64 . Quando um ambiente se torna desfavorável, como em situações de alta densidade de jovens, ocorrências de canibalismo e escassez de presas, as aranhas tecem pequenos emaranhados de seda com o abdome voltado para cima e se lançam nas correntezas de ar. Este movimento é chamado de balonismo. Benefícios aos humanos O veneno das aranhas pode ser uma alternativa comercial de pesticida menos poluente pois são mortais aos insetos, e a grande maioria é inofensiva aos vertebrados. Uma população indígena do sudeste do México utiliza uma bebida feita com a tarântula Brachypelma vagans para o tratamento de uma doença chamada “tarantula wind”. Os sintomas incluem dor no peito, asma e tosse69 . Possíveis utilizações médicas para o veneno das aranhas estão sendo pesquisadas para o tratamento de arritmia70 , Alzheimer71 , derrames72 e disfunção erétil 4.1. O leão Etimologia Nas línguas românicas, o nome do leão deriva do latim leo;3 cf. Grécia antiga λέων (leão).4 Na língua hebraica, a palavra lavi ( )לביאtambém está relacionada a essa etimologia, 5 bem como o rw do Egito Antigo.6 A designação científica, Panthera leo, talvez seja derivada do grego pan- ("todos") e ther ("besta"), mas talvez seja essa uma etimologia mais popular do que acadêmica.7 Sob origem da Ásia Oriental, Panthera leo pode significar "o animal amarelado ", ou até "branco-amarelo". Subespécies O leão demonstra grande variação morfológica, que é particularmente acentuada no tamanho, na cor e espessura da pelagem, na retenção das manchas juvenis e na juba, que pode variar na cor, densidade e distribuição entre e dentro das populações. 13 A variação entre o número de subespécies descritas e aceitas para a espécie são grandes. Alguns taxonomistas aceitam apenas oito subespécies,14 15 16 17 enquanto outros reconhecem somente duas, uma africana e outra asiática. 18 13 2 Wozencraft, no Mammal Species of the World, reconheceu onze subespécies.1 E alguns pesquisadores consideram a espécie como monotípica.19 20 As subespécie são diferenciadas pela aparência da juba, tamanho e distribuição geográfica. Como estas características são inconsistentes e altamente variáveis, a maioria dessas formas são questionáveis e, provavelmente, inválidas, além disso, muitas vezes as distinções foram baseadas em material de zoológicos de origem desconhecida, que poderiam ter tido características morfológicas "impressionantes, mas anormais". 22 Enquanto o status do leão-asiático como subespécie é geralmente aceito, as relações sistemáticas entre as subespécies africanas não está completamente resolvida. [quem?] As variações mitocondriais do leão africano são modestas e suportam a teoria de que todas as populações possam ser agrupadas em uma única subespécie. 18 13 Táxons fósseis Várias formas pleistocênicas de leões foram descritas na Eurásia e América do Norte. As formas pleistocênicas são geralmente classificadas como sendo subespécies do leão moderno, 28 29 entretanto, alguns zoologistas as consideram como espécies distintas com base nas características craniais e dentárias. 30 31 Todas as formas pleistocênicas são referidas ao gênero Panthera, mas não há consenso quanto ao reconhecimento das formas como espécies distintas ou então como subespécies do Panthera leo.27 15 A análise morfológica comparativa, principalmente de caracteres dentários, das formas pleistocênicas e holocênicas resultaram no reconhecimento de duas linhagens evolucionárias básicas dentro de um único táxon específico: o grupo spelaea, contendo as formas fossilis, spelaea e atrox; e o grupo leo, com oito subespécies atuais.32 Análises moleculares baseadas no DNA mitocondrial demonstraram que o spelaea e leo podem ser considerados como clados irmãos,15 ou então que o spelaea e atrox seriam mais relacionados entre si e que constituiriam um clado irmão com o leo.27 A análise cladística com caracteres osteológicos e dentários indica que o atrox e possivelmente o spelaea não pertençam a linhagem do leão, representando grupos sucessivos do leão + leopardo. Distribuição geográfica e habitat A espécie originalmente estava distribuída por toda África subsaariana (exceto na densa floresta tropical) e do norte da África (acima do deserto do Saara) através do sudoeste asiático, a oeste até a Europa (península balcânica e Cáucaso) e a leste até a Índia. As evidências da presença da espécie na Eurásia não são totalmente confiáveis, especialmente durante o Holoceno Inferior e Médio (entre 9 600 e 3 500 anos atrás). Fragmentos ósseos encontrados na Espanha, Itália e Grécia são de difícil diagnóstico, podendo ser atribuídos tanto ao leão moderno quanto ao leão-das-cavernas. Já para o Holoceno Superior (entre 3 500 e 500 a,C,), alguns restos ósseos podem ser de animais cativos ou a sua datação pode ser vagamente atribuída ao período Neolítico limitando as interpretações. Registros indicam que a expansão da espécie na Europa tenha chegado até 45º-48ºN (Hungria, Bulgária e Ucrânia), tendo extinguido-se nestas localidades por volta de 3 000 a,C,. Os leões extinguiram-se no Peloponeso durante o final da era micênica (100 e 1 400 a,C,).42 O leão foi erradicado da Palestina na Idade Média e da maior parte do resto da Ásia após a chegada das armas de fogo, facilmente disponíveis no século XVIII. Entre o final do século XIX e começo do século XX, ele se extinguiu no norte da África e no sudoeste asiático. No final do século XIX, o leão desapareceu da Turquia e da maior parte do norte da Índia,22 45 enquanto que a última aparição de um leão no Irã foi em 1941 (entre Shiraz e Jahrom, na província de Fars), embora o cadáver de uma leoa tenha sido encontrado nas margens do rio Karun, na província de Khūzestān em 1944.46 Na África, os leões podem ser encontrados em savanas com arborização escassa de Acacia que servem como áreas de descanso;47 na Índia, o habitat compreende uma mistura de savana arbustiva seca e floresta decídua seca. 48 O leão tem uma larga tolerância para habitats, ausente somente na floresta tropical e no interior do deserto do Saara. A espécie pode ocorrer do nível do mar até regiões montanhosas, no leste da África pode ser encontrado até 3 600 metros, nos Monte Elgon, Quênia e Ruwenzori, e nas Montanhas Bale, na Etiópia, pode ser encontrado aos 4 200 metros.49 Características O leão é o segundo maior felino depois do tigre, apresentando comprimento e peso menor, mas sendo mais alto na cernelha. Possui uma pelagem curta e a coloração é unicolor, variando do castanho claro ao cinza prateado e do vermelho amarelado ao marrom escuro.10 Não apresenta rosetas e os filhotes e juvenis apresentam manchas na pelagem. 16 O ventre e as partes mediais dos membros são mais claras, e o tufo de pelos na ponta da cauda é preto. A juba é geralmente castanha, variando em tonalidades amareladas, avermelhadas ou tons mais escuros de marrom. Com a idade, a juba tende a ficar mais escura, podendo ser inteiramente preta. 10 Tem a cabeça arredondada e curta, com a face larga e orelhas arredondadas, o pescoço é relativamente curto e o corpo musculoso e bem proporcional. Leões tendem a variar em tamanho dependendo do seu ambiente e área de distribuição, resultando em uma grande variação de registros morfométricos. Juba Só o macho possui a juba como meio de se defender de predadores e de luta por território. Leucismo O leucismo é uma mutação rara que acomete principalmente animais da subespécie Panthera leo krugeri, causando uma despigmentação dos pelos, fazendo que esses animais sejam chamados popularmente de leões brancos. Esses indivíduos leucísticos podem ser encontrados em algumas reservas na África do Sul em estado natural e em zoológicos ao redor do mundo. O leucismo é causado por um gene recessivo e mantém a coloração dos olhos e pele normais, diferindo assim do albinismo. [quem?] A confirmação da existência de leões brancos só veio no final do século XX. Durante séculos, acreditava-se que o leão branco era uma lenda fictícia circulando na África do Sul, onde é dito que a pelagem branca representa a bondade presente em todas as criaturas. A primeira aparição ocorreu no início de 1900 e continuou sendo incomum por quase 50 anos, até que em 1975, Chris McBride descobriu uma ninhada de filhotes brancos na Reserva Privada de Caça Timbavati.[quem?] Ecologia e comportamento Esses grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais numerosos (contra eventuais ataques de hienas, búfalos, elefantes e outros leões machos). São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam tácticas de emboscada e de ação em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e quando o são, aproveitam toda a carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo. Apesar do fato das fêmeas efetuarem a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes. Dois fatores os impedem de caçar tantas vezes quanto as fêmeas: o principal é o seu tamanho, que os tornam muito fortes, porém menos ágeis e maiores gastadores de energia. As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território, mas tanto machos como fêmeas passam de 16 a 20 horas diárias em repouso, num regime de economia de energias, uma vez que seu índice de sucesso em caças é de apenas 30%. As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam bandos de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para nutrir a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise proteger os filhotes contra os machos. Comunicação Quando em repouso, a socialização do leão ocorre através de uma série de comportamentos e os movimentos expressivos do animal são altamente desenvolvidos. Os mais comuns são gestos táteis de atrito das cabeças e lambedura, 54 , que foram comparados com a catação em primatas.55 A fricção de cabeça – afocinhar a testa, o focinho ou o pescoço contra outro animal – parece ser uma forma de saudação, como é visto muitas vezes depois que um animal retorna para junto dos outros, ou depois de uma luta ou confronto. 56 Os machos tendem a se esfregar uns nos outros, enquanto filhotes e fêmeas esfregam-se apenas em fêmeas.57 A lambedura social ocorre muitas vezes em conjunto com a fricção de cabeça; geralmente é mútua e o receptor parece expressar uma expressão prazerosa. A cabeça e o pescoço são as partes mais comumente lambidas, o que pode ter surgido como uma utilidade, já que um leão não consegue lamber estas áreas individualmente. 58 Os leões têm uma variedade de expressões faciais e posturas corporais que servem como gestos visuais. 59 O repertório de vocalizações também é grande, variações na intensidade e altura, em vez de sinais discretos, parecem essenciais para a comunicação. Os sons do leão incluem rosnado, sibilação, rugido, latido rosnado, tossidela e miado. Os leões tendem a rugir de uma forma muito característica, começando com um longo rugido pouco profundo que avança em um série de outros mais curtos.60 Eles rugem na maioria das vezes durante a noite, o som, que pode ser ouvido a uma distância de 8 km, é usado para anunciar a presença do animal. 61 Outras funções do rugido incluem aviso e defesa do território 62 e como uma forma de comunicação para coordenar a caçada.63 Reprodução A espécie não apresenta uma estação reprodutiva definida e pode se reproduzir a qualquer época do ano, sofrendo interferência do clima e da disponibilidade de alimento. 16 Geralmente a fêmea se reproduz a cada dois anos e de preferência na estação das chuvas.A fêmea é poliéstrica, podendo entrar em estro em resposta à perda da ninhada por infanticídio ou em conjunto com outras fêmeas do bando. O estro dura entre 4 a 7 dias e possui um intervalo de poucos dias até um ano. 16 Híbridos O cruzamento de leões com tigres (especialmente as subespécies siberiana e de bengala) para a criação de híbridos, chamados de "ligers" e "tiglons" (ou "tigons"), é relativamente comum. 71 Eles também foram cruzados com leopardos para produzir "leopons",72 e com onças-pintadas para a produção de "jaglions".[quem?] O marozi é supostamente um leão manchado ou um "leopon" natural,[quem?] enquanto o leão-manchado-congolês é um complexo híbrido leão-jaguar-leopardo, mais corretamente denominado de "lijagulep". [quem?] Tais híbridos já foram comumente criados em zoológicos, mas agora essa prática é desencorajada devido à ênfase na conservação de espécies e subespécies. Híbridos são ainda criados em “menageries” privadas e em jardins zoológicos na China e Índia.[quem?] Conservação O leão está classificado como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), enquanto a subespécie asiática é considerada "em perigo". 2 Na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção apenas a população asiática é listada no "Apêndice I". 73 As maiores populações da espécie estão na África Oriental e Meridional, e seus números estão decrescendo, com uma taxa estimada de 30-50% de queda nas últimas duas décadas. 2 As estimativas populacionais para os leões africanos variava entre 16 500 e 47 000 animais na natureza em 2002-2004, 74 75 uma queda quando comparada com os números do início da década de 1990 quando estimativas apontavam entre 30 000 e 100 000 indivíduos. 2 O leão-asiático ocorre em uma única população na floresta de Gir e seu número foi estimado em 359 animais em 2005. 2 Em 2007 foi reportado a morte de 34 leões devido à caça, eletrocussão, atropelamento e outras causas, mesmo assim, a população é considerada estável. 2 Em 2012, um estudo revelou que a população de leões em África está reduzida a 32 mil animais, uma quebra brutal face aos 100 mil que existiam há 50 anos. Os leões que deambulam pelas savanas de África perderam até 75% do seu habitat nos últimos 50 anos, na sequência do aumento da densidade populacional nestes territórios. A redução foi mais pronunciada na África Ocidental, em países como Guiné-Bissau, Nigéria, Mali, Costa do Marfim, Senegal ou Burkina Faso. Nos últimos anos, a ocupação por populações humanas de territórios reconhecidos como tradicionais habitats de leões provocou a diminuição do número destes animais, bem como fragmentou os clãs existentes. Apenas nove países registam actualmente a presença de pelo menos mil leões, enquanto a Tanzânia detém mais de 40% da população global de leões presente no continente africano 76 . Cativeiro Leões fazem parte de um grupo de animais exóticos que são a cerne das exibições de zoológicos desde o final do século XVIII; membros deste grupo são invariavelmente grandes vertebrados e incluem elefantes, rinocerontes, hipopótamos, grandes primatas e outros grandes felinos.77 Embora muitos zoológicos modernos sejam mais seletivos a cerca de suas exibições, 78 há cerca de 1 000 leões africanos e 100 asiáticos em zoológicos e parques da vida selvagem ao redor do mundo. 79 O leão é considerado uma espécie embaixadora e é mantido para fins de turismo, educação e conservação. 4.2. O galo O galo (Gallus gallus) é o macho da galinha, comumente tratado como um animal heráldico. Tais animais ao longo da história também foram utilizados num esporte, atualmente ilegal em diversos países, denominado rinha. Um galo pequeno é um "galispo". Características O galo é extremamente territorialista, sempre evitando a proximidade de outros galos ao harém. Dependendo da especie, a sociabilidade dos galos é restrita com relação a outros machos, já que chegando na idade adulta eles se isolam de seus irmãos e procuram proximidade das fêmeas, sempre provocando briga com estranhos. Mas, não raramente surgem galos, principalmente os mais fracos ou criados juntos que toleram a presença de outros. O canto do galo Os galos cantam de madrugada, entre 3h e 5h, para demarcar o território. Eles podem cantar durante o dia para se imporem diante de outros galos. Os galos costumam cantar apos ouvirem o canto de um outro a qualquer distancia, formando um circulo de canto que pode envolver varios galos de outros lugares. Os galos também tem o costume de atacar os galos mais fracos do território ao verem este cantando. Dimorfismo sexual O galo apresenta alguns diformimos sexuais com relação a galinha: Cristas maiores Grandes esporões pouco acima dos pés, pontiagudos, só se desenvolvem no macho, é um instrumento de defesa e ataque nas brigas entre os individuos. Penas brilhantes no pescoço, asas e costas. As penas do rabo são muito mais compridas em algumas especies. Dentro de cada especie, o macho é ligeiramente maior que a femea. O canto, sendo presente apenas nos individuos machos. 4.3. O bode Características do bode O bode (Capra aegagrus hircus), macho adulto dos caprinos, é um mamífero herbívoro ruminante cavicórneo que pertence à família dos bovídeos, subfamília dos caprinos. O feminino de bode é cabra e os animais jovens são conhecidos como cabritos. Assim como os carneiros, emitem um som chamado de balido (o conhecido "bééé"). O caprino é um dos menores ruminantes domesticados. Os caprinos domesticados são descendentes da espécie Bezoar, encontrada no Mediterrâneo e Oriente Médio, principalmente na ilha de Creta. Na maioria das raças de caprinos, os dois sexos têm chifres e barba. Os chifres podem ser curvos ou em forma de espiral, mas muitos têm um lado interno afiado. O pêlo pode ser comprido ou curto, macio ou áspero, de acordo com o habitat e o controle da criação. Procria em 150 dias. A criação fornece lã (em algumas variedades, como na cabra-caxemira e angorá), couro, carne, leite e, às vezes, estrume. Muitas pessoas consomem diariamente mais produtos da cabra do que de outros animais. As cabras são excelentes exploradores e conseguem encontrar sua própria comida. O esgotamento de pastos pelas cabras se tornou, onde não há um manejo adequado dos animais, um problema ambiental em muitas partes do mundo. O ambiente de vivência dos bodes são as montanhas, geralmente na latitude das zonas temperadas. A alta altitude aliada aos pulmões desenvolvidos dos bodes e à grossa pelugem que os protege do frio permite a sobrevivência em um local protegido de qualquer tipo de predador. - Anexo II – Antes e imprimir, copie a tabela em outro arquivo novo do Word vá no Layout da página e em ORIENTAÇÃO coloque a folha em PAISAGEM para que os itens tenham mais espaço para escreverem. OU ENTÃO: Podem usar o verso da folha se necessário. Animal:__________________________________________ Típico das Aves Características físicas em destaque Formas de reprodução Cuidados alimentares Reprodução de habitação (moradia) Comportamentos específicos (Só eles tem) Relação com outros Comportamento negativo Característica mais marcante Como é visto no reino animal Comparar a vida Cristã (Cite textos bíblicos)