sumáRio noções De ADministRAção públicA

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sumáRio noções De ADministRAção públicA
MPOG
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO
CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA
TODOS OS CARGOS
Língua Portuguesa
Raciocínio Lógico
Noções de Administração Pública
Língua Inglesa (SOMENTE PARA O CARGO DE ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)
Noções de Informática (EXCETO PARA O CARGO DE ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)
© 07/2015 – Editora Gran Cursos
GS1: 789.86.2062.007-3
GG EDUCACIONAL EIRELI
SIA TRECHO 3 LOTE 990, 3º ANDAR, EDIFÍCIO ITAÚ – BRASÍLIA-DF
CEP: 71.200-032
TEL: (61) 3209-9500
[email protected]
AUTORES:
Bruno Pilastre / Viviane Faria
Roberto Vasconcelos
Zé Carlos / Rebeca Guimarães
J. W. Granjeiro / Rodrigo Cardoso
Gildo Santana
Henrique Sodré
PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro
DIRETORIA EXECUTIVA: Rodrigo Teles Calado
CONSELHO EDITORIAL: Bruno Pilastre e João Dino
DIRETORIA COMERCIAL: Ana Camila Oliveira
SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Marilene Otaviano
DIAGRAMAÇÃO: Oziel Candido da Rosa e Washington Nunes Chaves
REVISÃO: Érida Cassiano, Luciana Silva e Sabrina Soares
CAPA: Pedro Wgilson
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte
deste livro pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação de
informações ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio
consentimento do detentor dos direitos autorais e do editor.
AUTORES
BRUNO PILASTRE
Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília.
Professor de Redação Discursiva e Interpretação de
Textos.
Autor dos livros Guia Prático de Língua Portuguesa e
Guia de Redação Discursiva para Concursos pela editora
Gran Cursos.
ziliense/2003), Medalha do Mérito D. João VI (Iberg/Ibem/
Fenai-Fibra/Aidf/Abi-DF/2006), Cidadão Honorário de Brasília (Câmara Legislativa do DF/2007), Empresário do Coração 2006, 2007, 2008, 2010, 2011 e 2012, Master in Business Leadership 2006, 2007 e 2009 conferido pela World
Confederation of Business.
REBECCA GUIMARÃES
HENRIQUE SODRÉ
Servidor efetivo do Governo do Distrito Federal desde
2005. Atualmente, é Gerente de Tecnologias de Transportes
da Secretaria de Estado de Transportes do Distrito Federal.
Atuou como Diretor de Tecnologia da Informação no perí­
odo de 2012 a 2013. Graduado em Gestão da Tecnologia da
Informação e pós-graduando em Gestão Pública. Minis­tra
aulas de informática para concursos desde 2003. Leciona
nos principais cursos preparatórios do Distrito Federal. Autor
do livro Noções de Informática pela editora Gran Cursos.
J. W. GRANJEIRO
Reconhecido por suas obras, cursos e palestras
sobre temas relativos à Administração Pública, é professor
de Direito Administrativo e Administração Pública. Possui
experiência de mais de 26 anos de regência, sendo mais de
23 anos preparando candidatos para concursos públicos e
17 de Serviço Público Federal, no qual desempenhou atribuições em cargos técnicos, de assessoramento e direção
superior.
Ex-professor da ENAP, ISC/TCU, FEDF e FGV/DF.
Autor de 21 livros, entre eles: Direito Administrativo Simplificado, Administração Pública - Ideias para um Governo
Empreendedor e Lei nº 8.112/1990 Comentada. Recebeu diversos títulos, medalhas e honrarias. Destacam-se os seguintes: Colar José Bonifácio de Andrada,
patriarca da Independência do Brasil (SP/2005), Professor
Nota 10 (Comunidade/2005), Comendador (ABACH/2003),
Colar Libertadores da América (ABACH/2003), Gente que
Faz (Tribuna 2003), Profissional de Sucesso (Correio Bra-
4
Graduada em Sociologia eAntropologia pela Universidade
de Brasília e com mestrado em Filosofia Social também
pela Universidade de Brasília. Suas aulas estão relacionadas
aos principais temas ligados ao Código de Ética do Servidor
Público e às atualidades, tendo como principal foco concursos
públicos e vestibulares. Rebecca Guimarães é sinônimo de
aulas interessantes e bem elaboradas. É autora da obra OS
E.U.Ae a alienação fundamentalista religiosa pela Editora UnB.
ROBERTO VASCONCELOS
Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal
de Goiás, pós-graduado em Matemática Financeira e
Estatística. Leciona exclusivamente para concursos há 18
anos, ministrando: Matemática, Raciocínio Lógico e Estatística.
Autor dos livros Matemática Definitiva para Concursos
e Raciocínio Lógico Definitivo para Concursos pela editora
GranCursos.
RODRIGO CARDOSO
Servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª
Região, o professor Rodrigo Cardoso é graduado em Direito
pela Universidade Católica de Brasília e especialista em
Direito Administrativo e Direito Constitucional.
Professor de Direito Administrativo, Lei 8.112/90 e
palestrante, possui grande experiência na preparação de
candidatos a concursos públicos.
É coautor do livro Direito Administrativo Simplificado
com o professor J. W. Granjeiro.
VIVIANE FARIA
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Professora de Língua Portuguesa há 20 anos, em
preparatórios para concursos e vestibulares, escolas públicas
e particulares, faculdades e universidades, empresas privadas
e órgãos públicos. Formada em Letras pela UnB, com dupla
habilitação (Bacharelado e Licenciatura), pós-graduada em
Neuroaprendizagem e mestra em Linguística pela UnB.
Atualmente, além de professora, é pesquisadora pela UFG
em Direitos Humanos e pela UnB em Linguística. Disciplinas
que lecionou/leciona: Gramática, Interpretação Textual,
Redação Discursiva, Redação Oficial, Latim, Literatura
Brasileira, Crítica Literária, Literatura Infanto-Juvenil, Arte
e Literatura, Análise do Discurso. Palestrante de técnicas
neurocientíficas na organização e otimização dos estudos.
ZÉ CARLOS
José Carlos Guimarães Junior é professor universitário
há 21 anos e atua em cursos preparatórios para concursos
há 9 anos. Formado em Administração de Empresas pela
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ,
com habilitação em Empresa Pública e Privada. Foi pesquisador do Programa de Pré-Iniciação e Iniciação Científica na
mesma universidade, onde desenvolveu um projeto inédito
no Brasil de Gerenciamento para Pequenas Propriedades
Produtoras de Leite no Estado do Rio de Janeiro, além de
ser o precursor e coordenador do 1º Laboratório de Informática do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ.
É Especialista em Administração Rural pela Universidade Federal de Lavras – FAEPE e Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental pela Universidade Católica de
Brasília – UCB.
Atuou também como coordenador de diversos cursos
de Administração em faculdades de Brasília.
É professor convidado pela Universidad de Léon – Fundação Universitária Iberoamericana – como orientador dos
Programas de Especialização e Mestrado.
É autor dos livros Administração de Materiais e Patrimônio para Concursos, Administração Geral para Concursos,
Série Granpockets: Arquivologia, Série Granpockets: Contabilidade, Recursos Humanos para Concursos, 1500 Questões de Administração Geral, Recursos Humanos, Material e
Patrimônio e Arquivologia, todos pela Editora Gran Cursos.
Desenvolve atividades acadêmicas em faculdades em
Brasília.
No setor público, atua como Analista de Políticas
Governamentais do Governo do Distrito Federal.
5
Í N D I CE G E RAL
LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................................................19
RACIOCÍNIO LÓGICO.................................................................................................................................127
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...................................................................................................181
NOÇÕES DE LÍNGUA INGLESA (SOMENTE PARA O CARGO DE ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)..........297
NOÇÕES DE INFORMÁTICA (EXCETO PARA O CARGO DE ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)..................339
LÍNGUA PORTUGUESA
S U M ÁRI O
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS............................................. 70
RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS............................................................................. 71
DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL. EMPREGO DAS LETRAS. EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA..... 20
DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL. EMPREGO DE ELEMENTOS DE REFERENCIAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E REPETIÇÃO, DE CONECTORES E OUTROS ELEMENTOS DE SEQUENCIAÇÃO TEXTUAL. EMPREGO/CORRELAÇÃO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS............................................. 82
DOMÍNIO DA ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA DO PERÍODO. RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO
ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO. RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO. EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO. CONCORDÂNCIA
VERBAL E NOMINAL. EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS........................................................................................................................................... 55
REESCRITURA DE FRASES E PARÁGRAFOS DO TEXTO. SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS OU DE TRECHOS DE TEXTO. RETEXTUALIZAÇÃO DE DIFERENTES GÊNEROS E NÍVEIS DE FORMALIDADE............. 90
CORRESPONDÊNCIA OFICIAL (CONFORME MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA). FINALIDADE DOS EXPEDIENTES OFICIAIS. ADEQUAÇÃO DA LINGUAGEM AO TIPO DE
DOCUMENTO. ADEQUAÇÃO DO FORMATO DO TEXTO AO GÊNERO................................................ 106
PARTE 1 – GRAMÁTICA
DICA PARA A PROVA!
CAPÍTULO 1 – FONOLOGIA
Os certames costumam avaliar esse conteúdo da seguinte forma:
ORTOGRAFIA OFICIAL
BRUNO PILASTRE
Iniciamos nossos trabalhos com o tema Ortografia
Oficial. Sabemos que a correção ortográfica é requisito elementar de qualquer texto. Muitas vezes, uma simples troca
de letras pode alterar não só o sentido da palavra, mas de
toda uma frase. Em sede de concurso público, temos de
estar atentos para evitar descuidos.
Nesta seção, procuraremos sanar principalmente um
tipo de erro de grafia: o que decorre do emprego inadequado de determinada letra por desconhecimento da grafia
da palavra.
Antes, porém, vejamos a distinção entre o plano
sonoro da língua (seus sons, fonemas e sílabas) e a
representação gráfica (escrita/grafia), a qual inclui sinais
gráficos diversos, como letras e diacríticos.
É importante não confundir o plano sonoro da língua
com sua representação escrita. Você deve observar que
a representação gráfica das palavras é realizada pelo sistema ortográfico, o qual apresenta características específicas. Essas peculiaridades do sistema ortográfico são responsáveis por frequentes divergências entre a forma oral
(sonora) e a forma escrita (gráfica) da língua. Vejamos três
casos importantes:
I – Os dígrafos: são combinações de letras que representam um só fonema.
II – Letras diferentes para representar o mesmo fonema.
III –Mesma letra para representar fonemas distintos.
Para ilustrar, selecionamos uma lista de palavras para
representar cada um dos casos. O quadro a seguir apresenta, na coluna da esquerda, a lista de palavras; na coluna
da direita, a explicação do caso.
Exemplos
Explicação do caso
Achar
Quilo
Carro
Santo
Temos, nessa lista de palavras, exemplos de dígrafos. Em achar, as duas letras (ch) representam um
único som (fricativa pós-alveolar surda). O mesmo
vale para a palavra quilo, em que o as duas letras
(qu) representam o som (oclusiva velar surda).
Exato
Rezar
Pesar
Nessa lista de palavras, encontramos três letras
diferentes (x, z e s) para representar o mesmo
fonema (som): fricativa alveolar sonora.
Xadrez
Fixo
Hexacanto
Exame
Próximo
Mesma letra para representar fonemas distintos. A
letra x pode representar cinco sons distintos: (i) consoante fricativa palatal surda; (ii) grupo consonantal
[cs]; (iii) grupo consonantal [gz]; (iv) consoante fricativa linguodental sonora [z]; e consoante fricativa
côncava dental surda.
Há, também, letras que não representam nenhum
fonema, como nas palavras hoje, humilde, hotel.
2
1.
O vocábulo cujo número de letras é igual ao de fonemas está em:
a. casa.
b. hotel.
c. achar.
d. senha.
e. grande.
Resposta: item (a).
Palavras-chave!
Fonema: unidade mínima das línguas naturais no nível fonêmico, com valor distintivo (distingue morfemas ou palavras com
significados diferentes, como faca e vaca).
Sílaba: vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só
emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam palavras. Unidade fonética fundamental, acima do som. Toda sílaba
é constituída por uma vogal.
Escrita: representação da linguagem falada por meio de signos
gráficos.
Grafia: (i) representação escrita de uma palavra; escrita, transcrição; (ii) cada uma das possíveis maneiras de representar por
escrito uma palavra (inclusive as consideradas incorretas); por
exemplo, Ivan e Ivã; atrás (grafia correta) e atraz (grafia incorreta); farmácia (grafia atual) e pharmacia (grafia antiga); (iii)
transcrição fonética da fala, por meio de um alfabeto fonético
('sistema convencional').
Letra: cada um dos sinais gráficos que representam, na transcrição de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas.
Diacrítico: sinal gráfico que se acrescenta a uma letra para
conferir-lhe novo valor fonético e/ou fonológico. Na ortografia do
português, são diacríticos os acentos gráficos, a cedilha, o trema
e o til.
EMPREGO DAS LETRAS
EMPREGO DE VOGAIS
As vogais na língua portuguesa admitem certa variedade de pronúncia, dependendo de sua intensidade (isto é,
se são tônicas ou átonas), de sua posição na sílaba etc. Por
haver essa variação na pronúncia, nem sempre a memória, baseada na oralidade, retém a forma correta da grafia, a
qual pode ser divergente do som.
Como podemos solucionar esses equívocos? Temos
de decorar todas as palavras (e sua grafia)? Não. A leitura e
a prática da escrita são atividades fundamentais para evitar
erros.
Para referência, apresentamos a lista a seguir, a qual
não é exaustiva. Em verdade, a lista procura incluir as dificuldades mais correntes em língua portuguesa.
Palavras com E, e não I.
acarear
acreano (ou acriano)
aéreo
anteantecipar
antevéspera
aqueduto
área
beneficência
beneficente
betume
boreal
cardeal
carestia
cedilha
cercear
cereal
continue
de antemão
deferir (conceder)
delação (denúncia)
demitir
derivar
descortinar
descrição
despender
despensa (onde se
guardam comestíveis)
despesa
elucidar
embutir
emergir (para fora)
emigrar (sair do país)
eminência (altura, excelência)
empecilho
empreender
encômio (elogio)
endireitar
entonação
entremear
entronizar
enumerar
estrear
falsear
granjear
hastear
homogêneo
ideologia
indeferir (negar)
legítimo
lenimento (que suaviza)
menoridade
meteorito
meteoro(logia)
nomear
oceano
palavreado
parêntese (ou parêntesis)
passeata
preferir
prevenir
quase
rarear
receoso
reentrância
sanear
se
senão
sequer
seringueiro
testemunha
vídeo
Palavras com I, e não E.
aborígine
acrimônia
adiante
ansiar
antiarquiartifício
atribui(s)
cai
calcário
cárie (cariar)
chefiar
cordial
desigual
diante
diferir (divergir)
dilação (adiamento)
dilapidar
dilatar (alargar)
discrição (reserva)
discricionário
discriminar (discernir,
separar)
dispêndio
dispensa (licença)
distinguir
distorção
dói
feminino
frontispício
imbuir
imergir (mergulhar)
imigrar (entrar em país
estrangeiro)
iminente (próximo)
imiscuir-se
inclinar
incorporar (encorpar)
incrustar (encrostar)
indigitar
infestar
influi(s)
inigualável
iniludível
inquirir (interrogar)
intitular
irrupção
júri
linimento (medicamento
untuoso)
meritíssimo
miscigenação
parcimônia
possui(s)
premiar
presenciar
privilégio
remediar
requisito
sentenciar
silvícola
substitui(s)
verossímil
O ou U?
Palavras com O, e não U.
abolir
agrícola
bobina
boletim
bússola
cobiça(r)
comprido (extenso, longo)
comprimento (extensão)
concorrência
costume
encobrir
explodir
marajoara
mochila
ocorrência
pitoresco
proeza
Romênia
romeno
silvícola
sortido (variado)
sotaque
tribo
veio
vinícola
Palavras com U, e não O.
acudir
bônus
cinquenta
cumprido (realizado)
cumprimento (saudação)
cúpula
Curitiba
elucubração
embutir
entabular
légua
lucubração
ônus
régua
súmula
surtir (resultar)
tábua
tonitruante
trégua
usufruto
vírgula
vírus
ENCONTROS VOCÁLICOS
EI ou E?
Palavras com EI, e não E.
aleijado
alqueire
ameixa
cabeleireiro
ceifar
colheita
desleixo
madeireira
3
LÍNGUA PORTUGUESA
E ou I?
peixe
queijo
queixa(r-se)
reiterar
reivindicar
seixo
treinar
treino
BRUNO PILASTRE
Palavras com E, e não EI.
adrede
alameda
aldeamento (mas aldeia)
alhear (mas alheio)
almejar
azulejo
bandeja
calejar
caranguejo
carqueja
cereja
cortejo
despejar, despejo
drenar
embreagem
embrear
enfear
ensejar, ensejo
entrecho
estrear, estreante
frear, freada
igreja
lampejo
lugarejo
malfazejo
manejar, manejo
morcego
percevejo
recear, receoso
refrear
remanejo
sertanejo
tempero
varejo
OU ou O?
Palavras com O, e não OU.
alcova
ampola
anchova (ou enchova)
arroba
arrochar, arrocho
arrojar, arrojo
barroco
cebola
desaforo
dose
empola
engodo
estojo
malograr, malogro
mofar, mofo
oco
posar
rebocar
4
Vogal: som da fala em cuja articulação a parte oral
do canal de respiração não fica bloqueada nem constrita
o bastante para causar uma fricção audível. Diz-se de ou
cada uma das letras que representam os fonemas vocálicos de uma língua. Em português são cinco: a, e, i, o,
u, além do y, acrescentado pelo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa de 1990.
Semivogal: som da fala ou fonema que apresenta
um grau de abertura do canal bucal menor do que o das
vogais e maior do que o das consoantes, e que ocorre no
início ou fim da sílaba, nunca no meio (as mais comuns
são as semivogais altas fechadas i e u, em pai, quadro,
pau); semiconsoante, vogal assilábica.
Ditongo: emissão de dois fonemas vocálicos (vogal
e semivogal ou vice-versa) numa mesma sílaba, caracterizada pela vogal, que nela representa o pico de sonoridade, enquanto a semivogal é enfraquecida. Além do
ditongo intraverbal – no interior da palavra, como pai,
muito –, ocorre em português também o ditongo interverbal, entre duas palavras (por exemplo, na sequência
Ana e Maria), que exerce papel importante na versificação portuguesa.
Tritongo: grupo de três vogais em uma única sílaba.
Hiato: grupo de duas vogais contíguas que pertencem a sílabas diferentes (por exemplo: aí, frio, saúde).
EMPREGO DE CONSOANTES
Palavras com OU, e não O.
agourar
arroubo
cenoura
dourar
estourar
frouxo
lavoura
Palavras-chave!
pouco
pousar
roubar
tesoura
tesouro
De modo semelhante ao emprego das vogais, há algumas consoantes – especialmente as que formam dígrafos,
ou a muda (h), ou, ainda, as diferentes consoantes que
representam um mesmo som – constituem dificuldade adicional à correta grafia.
A lista a seguir é consultiva.
Emprego do H: com o H ou sem o H?
Haiti
herbáceo (mas erva)
halo
herdar
hangar
herege
harmonia
hermenêutica
haurir
hermético
Havaí
herói
Havana
hesitar
haxixe
hiato
hebdomadário
híbrido
hebreu
hidráulica
hectare
hidravião (hidroavião)
hediondo
hidro- (prefixo = água)
hedonismo
hidrogênio
Hégira
hierarquia
Helesponto
hieróglifo (ou hieroglifo)
hélice
hífen
hemi- (prefixo = meio)
higiene
hemisfério
Himalaia
hemorragia
hindu
herança
homogêneo
homologar
homônimo
honesto
honorários
honra
horário
horda
horizonte
horror
horta
hóspede
hospital
hostil
humano
humilde
humor
Hungria
O fonema /ž/: G ou J?
Palavras com G, e não J.
adágio
agenda
agiota
algema
algibeira
apogeu
argila
auge
Bagé (mas bajeense)
Cartagena
digerir
digestão
efígie
égide
Egito
egrégio
estrangeiro
evangelho
exegese
falange
ferrugem
fuligem
garagem
geada
gelosia
gêmeo
gengiva
gesso
gesto
Gibraltar
gíria
giz
herege
impingir
ligeiro
miragem
monge
ogiva
rigidez
sugerir
tangente
viageiro
viagem
vigência
Palavras com J, e não G.
ajeitar
eles viajem (forma verbal)
encoraje (forma verbal)
enjeitar
enrijecer
gorjeta
granjear
injeção
interjeição
jeca
jeito
jenipapo
jerimum
jesuíta
lisonjear
lojista
majestade
majestoso
objeção
ojeriza
projeção
projetil (ou projétil)
rejeição
rejeitar
rijeza
sujeito
ultraje
O fonema /s/: C, Ç ou S ou SS ou X ou XC?
Palavras com C, Ç, e não S, SS, ou SC.
à beça
absorção
abstenção
açaí
açambarcar
acender (iluminar)
acento (tom de voz,
símbolo gráfico)
acepção
acerbo
acerto (ajuste)
acervo
acessório
aço (ferro temperado)
açodar (apressar)
açúcar
açude
adoção
afiançar
agradecer
alçar
alicerçar
alicerce
almaço
almoço
alvorecer
amadurecer
amanhecer
ameaçar
aparecer
apreçar (marcar preço)
apreço
aquecer
arrefecer
arruaça
asserção
assunção
babaçu
baço
balança
Barbacena
Barcelona
berço
caça
cacique
caçoar
caiçara
calça
calhamaço
cansaço
carecer
carroçaria (ou carroceria)
castiço
cebola
cê-cedilha
cédula
ceia
ceifar
célere
celeuma
célula
cem (cento)
cemitério
cenário
censo (recenseamento)
censura
centavo
cêntimo
centro
cera
cerâmica
cerca
cercear
cereal
cérebro
cerne
cerração (nevoeiro)
cerrar (fechar, acabar)
cerro (morro)
certame
certeiro
certeza, certidão
certo
cessação (ato de cessar)
cessão (ato de ceder)
cessar (parar)
cesta
ceticismo
cético
chacina
chance
chanceler
cicatriz
ciclo
ciclone
cifra
cifrão
cigarro
cilada
cimento
cimo
cingalês (do Ceilão)
Cingapura (tradicional:
Singapura)
cínico
cinquenta
cinza
cioso
ciranda
circuito
circunflexo
círio (vela)
5
LÍNGUA PORTUGUESA
hino
hiper- (prefixo = sobre)
hipo- (prefixo = sob)
hipocrisia
hipoteca
hipotenusa
hipótese
hispanismo
histeria
hodierno
hoje
holandês
holofote
homenagear
homeopatia
homicida
homilia (ou homília)
homogeneidade
BRUNO PILASTRE
cirurgia
cisão
cisterna
citação
cizânia
coação
cobiçar
cociente (ou quociente)
coerção
coercitivo
coleção
compunção
concelho (município)
concertar (ajustar, harmonizar)
concerto (musical, acordo)
concessão
concílio (assembleia)
conjunção
consecução
Criciúma
decepção
decerto
descrição (ato de descrever)
desfaçatez
discrição (reserva)
disfarçar
distinção
distorção
docente
empobrecer
encenação
endereço
enrijecer
erupção
escaramuça
escocês
Escócia
esquecer
estilhaço
exceção
excepcional
exibição
expeço
extinção
falecer
fortalecer
Iguaçu
impeço
incerto (não certo)
incipiente (iniciante)
inserção
intercessão
isenção
laço
liça (luta)
licença
lucidez
lúcido
6
maçada (importunação)
maçante
maçar (importunar)
macerar
maciço
macio
maço (de cartas)
maçom (ou mação)
manutenção
menção
mencionar
muçulmano
noviço
obcecação (mas obsessão)
obcecar
opção
orçamento
orçar
paço (palácio)
panaceia
parecer
peça
penicilina
pinçar
poça, poço
presunção
prevenção
quiçá
recender
recensão
rechaçar
rechaço
remição (resgate)
resplandecer
roça
ruço (grisalho)
sanção (ato de sancionar)
soçobrar
súcia
sucinto
Suíça, suíço
taça
tapeçaria
tecelagem
tecelão
tecer
tecido
tenção (intenção)
terça
terço
terraço
vacilar
viço
vizinhança
Palavras com S, e não C, SC, ou X.
adensar
adversário
amanuense
ânsia, ansiar
apreensão
ascensão (subida)
autópsia
aversão
avulso
balsa
bolso
bom-senso
canhestro
cansaço
censo (recenseamento)
compreensão
compulsão
condensar
consecução
conselheiro (que aconselha)
conselho (aviso, parecer)
consenso
consentâneo
consertar (remendar)
contrassenso
contraversão
controvérsia
conversão
convulsão
Córsega
defensivo
defensor
descansar
descensão, descenso
(descida)
desconsertar (desarranjar)
despensa (copa, armário)
despretensão
dimensão
dispensa(r)
dispersão
dissensão
distensão
diversão
diverso
emersão
espoliar
estender (mas extensão)
estorno
estorricar
excursão
expansão
expensas
extensão (mas estender)
extorsão
extrínseco
falsário
falso, falsidade
farsa
imersão
impulsionar
incompreensível
incursão
insinuar
insípido
insipiente (ignorante)
insolação
intensão (tensão)
intensivo
intrínseco
inversão
justapor
mansão
misto, mistura
obsessão (mas obcecação)
obsidiar
obsoleto
pensão
percurso
persa
Pérsia
persiana
perversão
precursor
pretensão
propensão
propulsão
pulsar
recensão
recensear, recenseamento
remorso
repreensão
repulsa
reverso
salsicha
Sansão
seara
sebe
sebo
seção (ou secção)
seda
segar (ceifar, cortar)
sela (assento)
semear
semente
senado
senha
sênior
sensato
senso
série
seringa
sério
CESPE/UNB
1.
2.
(CESPE) Assinale a opção em que o fragmento de ofício apresenta inadequações quanto ao padrão exigido
em correspondência oficial.
a. Vimos informar que o Ministério da Agricultura e
do Abastecimento publicou portaria, assinada em
28/12/1999, declarando como zona livre de febre
aftosa parte do Circuito Pecuário Centro-Oeste,
formado pelo Distrito Federal e regiões do Mato
Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Paraná.
b. Esclarecemos, na oportunidade, que as regras
estabelecidas para erradicar a aftosa no Centro-Oeste foram aprovadas pelos governos estaduais da região, pelo governo federal e pela cadeia
produtiva. Tais regras estão em conformidade com
aquelas determinadas pelo Escritório Internacional
de Epizootia.
c. Como é do conhecimento de Vossa Excelência, o
Ministério da Agricultura e do Abastecimento encaminhou relatório ao Escritório internacional de Epizootia, pedindo o reconhecimento do Circuito Pecuário do Centro-Oeste como zona livre de aftosa.
d. Lembramos que, em 1992, técnicos do Ministério
da Agricultura e das secretarias estaduais de agricultura modificaram as estratégias de combate à
febre aftosa, visando à erradicação dessa doença.
As ações foram regionalizadas, tendo por base os
Circuitos Pecuários, e foi incorporada, como elemento principal, a participação da comunidade interessada em todas as fases do programa.
e. É importante esclarecer vocês que as ações de
campo daquele Programa Nacional de Erradicação
de Febre Aftosa, que eu já falei, são executadas
diretamente pelas secretarias estaduais de agricultura ou órgãos a elas vinculado. São 2.332 escritórios locais distribuídos em todo país para as ações
de vigilância epidemiológica.
(CESPE) Julgue se os itens subsequentes estão gramaticalmente corretos e adequados para a correspondência oficial.
a. Se a integração de sistemas, possibilitada pela tecnologia da informação, propiciou a realização da
várias transações à distância, ela ainda não integrou o sistema bancário às aplicações de comércio
eletrônico e muito menos à outras transações no
âmbito do governo, como a gente gostaria de ver.
b. O emprêgo de uma rede de comunicação segura e com processos padronizados de liquidação,
que venha a ser utilizada em prol dos clientes dos
bancos, poderá ser o grande salto a ser dado em
termos de serviços no Brasil. Para o lojista, a vantagem seria o uso de um conector único, ou de um
reduzido número de conectores para realizar as
transações.
3.
(CESPE) Cada um dos itens abaixo apresenta trechos
de texto que devem ser julgados quanto a sua adequação a correspondências oficiais.
1) Vimos informar que as inscrições para o Concurso Público de Provas e Títulos para o Cargo de
Analista de Sistemas começam dia 15 de abril de
2008, das oito da manhã às 6 horas da tarde, no
subsolo do edifício-sede desta companhia. Estamos querendo pontualidade na entrega dos documentos.
2) A seleção para o cargo de que trata este edital
compreenderá o exame de habilidades e conhecimentos, mediante a aplicação de provas objetivas
e de prova discursiva, todas de caráter eliminatório
e classificatório.
4.
(CESPE) A fixação dos fechos para comunicações oficiais foi regulada pela Portaria n. 1 do Ministério da
justiça, em 1937 e, após mais de meio século de vigência, foi regulada pelo Decreto n. 100.000, de 11 de
janeiro de 1991, que aprovou o Manual de Redação
da Presidência da República. A respeito das normas
de redação oficial fixadas por esse manual, julgue os
itens subsequentes.
1) Fere o princípio da impessoalidade o seguinte
trecho de um memorando: Esclareço, ainda, em
especial aos que atuam no Departamento de Pessoal, que não concebo que um ato normativo de
qualquer natureza seja redigido de forma obscura,
que dificulte ou impossibilite sua compreensão.
Frise-se que fico deveras irritado quando um documento oficial não pode ser entendido por todos
os cidadãos.
2) O principal objetivo da edição do Manual de Redação da Presidência da República foi sistematizar
as características da forma oficial de redigir visando-se à criação de uma forma específica de linguagem burocrática que consagrasse expressões
e clichês do jargão burocrático.
3) Mantido o nível de formalidade adequado às comunicações oficiais, deve-se, na introdução de
um ofício, preferir a forma Comunico a Vossa Senhoria à forma Tenho a honra de informar a Vossa
Senhoria.
7
LÍNGUA PORTUGUESA
c. Esclarecemos ainda que, com o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), operado pelo Banco Central segundo padrões internacionais, ingressamos
no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo
real, em caráter irrevogável e incondicional.
d. Vimos informar que a Rede do Sistema Financeiro
Nacional é uma estrutura de base de dados, implementada por meio de tecnologia de rede, que
foi criada com a finalidade de suportar o tráfeco
de mensagens entre as instituições financeiras, as
câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação, a Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central.
EXERCÍCIOS
5.
(CESPE) Considerando que os trechos a seguir constituam segmentos, não necessariamente sequenciais,
de um ofício, julgue-os quanto à correção gramatical,
condição essencial aos documentos da comunicação
oficial.
6.
BRUNO PILASTRE
1) Não se pode falarem em justiça social sem que todos os brasileiros tenham acesso pleno a leitura
e aos livros que permitem o desenvolvimento intelectual.
1) Conforme é do conhecimento de V. Sa, a primeira fiscalização avaliou o serviço de atendimento
ao usuário de três órgãos públicos e resultou em
acórdão proferido pelo TCU. A segunda fiscalização, julgada por outro acórdão, verificou a atuação
desses mesmos órgãos no acompanhamento da
qualidade dos serviços prestados.
2) A leitura é um instrumento para uma nova vida,
pois ela permite e intensifica o desenvolvimento
das habilidades essenciais ao pleno exercício da
cidadania.
3) Educação é fator decisivo pra redução das desigualdades sociais. O analfabetismo perpetua a
miséria e cria um ciclo vicioso que atravanca o desenvolvimento de todo o país.
2) O TCU identificou que aspectos fundamentais relativos a qualidade da prestação de serviços para
os usuários não são devidamente tratados por três
órgãos públicos. Constatou-se também lacunas
na regulamentação, fragilidades nos processos
de fiscalização desenvolvidos pelos órgãos e falta
de efetividade das sanções impostas às empresas
prestadoras de serviços. Segundo a auditoria, também não há priorização de políticas efetivas para
educação do usuário.
3) Esclarecemos, ainda, que o relatório aprovado pelo
Acórdão n. 1.021/2012, no último dia 18, informam
que determinados órgãos não concretizaram a
maior parte do próprio plano de ações elaborado
para cumprir as deliberações do Tribunal. Quase
sete anos após a primeira decisão, apenas 47%
das recomendações do TCU foram implementadas. Do acórdão posterior, somente 15% das recomendações foram implementadas e 27% das
determinações efetivamente cumpridas.
4) O TCU fixou prazo para que um novo plano de trabalho para implementação das determinações seja
elaborado e recomenda aos órgãos que aprimorem
a coordenação entre as suas diversas áreas e considerem a possibilidade de sancionar com maior
rigor as empresas prestadoras de serviços que não
tratarem adequadamente as reclamações encaminhadas à própria ouvidoria.
5) A presidência e o conselho diretor de cada órgão
em apreço estão sendo alertados de que as determinações e recomendações ainda não cumpridas
ou implementadas dependem fundamentalmente
de suas atuações, sendo, portanto, de responsabilidade direta do respectivo corpo dirigente. O TCU
continuará a acompanhar as medidas adotadas por
esses órgãos para melhoria da prestação dos serviços públicos. Nova fiscalização deverá ser concluída no prazo de um ano.
6) Vimos informar que o Tribunal de Contas da União
(TCU), em sua missão de avaliar o desempenho de
vários órgãos públicos, constatou que alguns deles
não estão cumprindo totalmente determinações e
recomendações expedidas em duas fiscalizações
referentes à qualidade dos serviços públicos por
eles prestados.
8
(CESPE) Julgue se os trechos nos itens subsequentes
apresentam linguagem gramaticalmente correta e adequada à redação de correspondências, expedientes e
documentos oficiais.
4) O esforço pela erradicação do analfabetismo deve
ser visto como uma questão nacional.
5) Para enfrentar o desafio educacional é necessário
ampliar o investimento em programas de formação
e de valorização de professores, melhorar o material didático, informatizar escolas e garantir que
toda criança tenha acesso a um ensino público de
alta qualidade.
7.
(CESPE) Ao escrever um texto, determinado profissional produziu a frase: “A inflação é a maior inimiga da
Nação. É meta prioritária do governo eliminá-la”.
Insatisfeito, ele a reescreveu da seguinte maneira: “A
inflação é a maior inimiga da Nação; logo, é meta prioritária do governo eliminá-la”.
Acerca dessa situação, julgue os próximos itens.
1) Ao reescrever a frase, o referido profissional preocupou-se com a coesão textual.
2) O profissional poderia substituir “eliminá-la” por eliminar-lhe e, dessa forma, a frase estaria mais bem
formulada e de acordo com a escrita padrão.
No que concerne às qualidades essenciais do texto,
julgue os itens seguintes.
3) Se, em um texto de redação oficial, aquele que o
escreve ou revisa decidir usar o trecho “Durante o
ano de 2008”, em vez de “Neste ano”, estará tornando o texto menos conciso.
4) A substituição da expressão “o mesmo” por “o texto”, em “A secretária redigiu um memorando. Espero que o mesmo agrade aos interessados”, tornaria
esse trecho mais claro e preciso.
5) A frase “O jornal deu a notícia em primeira mão”
ficaria mais precisa se a forma verbal “deu” fosse
substituída por publicou, que é mais específica
para o contexto.
6) No trecho “Era um excelente médico. Todos os
seus pacientes o adoravam”, o uso do termo clientes no lugar de “pacientes” seria mais adequado,
pois imprimiria mais precisão à frase.
(CESPE) Considerando os princípios de redação de
expedientes, julgue os itens a seguir.
11. (CESPE) A respeito da redação de atos normativos, julgue os itens a seguir.
1) O tratamento que deve ser dado aos assuntos que
constam das comunicações oficiais deve ser impessoal: todavia, são estimuladas as impressões
individuais de quem comunica.
1) Um texto normativo deve dirigir-se sempre a pessoas de nível intelectual alto e homogêneo; portanto,
para compreender o vocabulário utilizado, muitas
vezes, o cidadão comum tem de recorrer à consulta
a dicionário.
2) Com a finalidade de padronização, à redação de
comunicações oficiais foram incorporados procedimentos rotineiros ao longo do tempo, como as
formas de tratamento e de cortesia e a estrutura
dos expedientes.
9.
2) Um documento a um departamento deve ser um texto impecável. No entanto, quem escreve um simples
recado a um interlocutor com pouca escolaridade não
precisa estar atento a certos aspectos linguísticos,
como, por exemplo, a correção gramatical.
3) Os expedientes oficiais cuja finalidade precípua é
informar com clareza e objetividade, empregando
a linguagem adequada, têm caráter normativo, estabelecem regras para a conduta dos cidadãos ou
regulam o funcionamento dos órgãos públicos.
3) O emissor de uma mensagem, ao incorrer em inadequação vocabular ou rebuscamento, poderá não
produzir o efeito pretendido no receptor, que, por não
entender o teor da mensagem, ficará obrigado a novos contatos, a novas consultas.
4) A concisão, sinônimo de prolixidade, é uma qualidade de qualquer texto técnico e uma característica
de texto oficial, que exige do redator essencialmente conhecimento do assunto sobre que escreve,
uma vez que raramente há tempo disponível para
revisar o texto.
4) Quem escreve deve evitar a tautologia, que consiste
na repetição de palavras com o mesmo sentido.
5) O domínio da redação de expedientes oficiais é
aperfeiçoado em decorrência da experiência profissional; muitas vezes a prática constante faz que
o assunto se torne de conhecimento generalizado.
6) Na resposta a uma consulta, os aspectos positivos
de uma situação devem ser apresentados antes dos
negativos.
(CESPE) Julgue os itens que se seguem, referentes
aos níveis da comunicação.
1) A comunicação acima/ascendente é entendida
como aquela que se direciona aos superiores hierárquicos e aos profissionais de outra instituição.
2) Textos direcionados aos profissionais que trabalham sob a gerência/chefia de quem escreve caracterizam-se como textos de nível de comunicação
denominado abaixo/descendente.
3) O profissional, em um texto dirigido a seus superiores, ao se referir a ações que ele próprio executa,
deve utilizar qualquer uma das formas verbais a seguir: solicita, propõe, informa, decide, autoriza.
5) Em resposta a uma consulta, o redator deve preocupar-se em responder apenas àquilo que lhe foi perguntado, sem considerar outras possíveis dúvidas do
consulente.
12. (CESPE) Sobre a redação de textos oficiais, julgue os
próximos itens.
1) As comunicações oficiais devem ser padronizadas
e, para isso, o uso do padrão oficial de linguagem é
imprescindível.
2) A redação oficial, ou seja, a maneira pela qual o Poder Público redige os atos normativos e comunicações, caracteriza-se pela linguagem formal e pela padronização e uniformidade dos documentos emitidos.
3) A redação oficial, maneira como atos e comunicações
são elaborados pelo poder público, deve orientar-se
por princípios dispostos na Constituição Federal, tais
como impessoalidade e publicidade.
4) Por questão de polidez, quando se dirige a seus subordinados, o profissional deve evitar, em seu texto,
o emprego de palavras como proíbe e adverte.
4) Comunicações oficiais, utilizadas para a comunicação entre órgãos do serviço público ou entre órgãos
do serviço público e o público em geral, podem ser
emitidas tanto pela administração pública quanto pelos cidadãos.
10. (CESPE) Com base nas orientações do Manual de
Redação da Presidência da República, julgue os itens
subsequentes.
13. (CESPE) Em relação às exigências da redação de correspondências oficiais, julgue os itens que se seguem.
1) O seguinte trecho introdutório de comunicação oficial atende ao objetivo de mero encaminhamento
de documento e ao requisito de uso do padrão culto
da linguagem:
Encaminho, em anexo, para exame e pronunciamento,
cópia do projeto de modernização de técnicas agrícolas no
estado do Espírito Santo.
2) O emprego de vocabulário técnico de conhecimento específico dos profissionais do serviço público facilita a elaboração dos textos oficiais e, consequentemente, o seu entendimento pelo público geral.
1) O trecho a seguir está adequado e correto para compor um memorando:
Nos termos do “Programa de modernização e informatização da Agência Nacional de Saúde Suplementar”, solicito a
Vossa Senhoria a instalação de dois novos computadores no
setor de protocolo para atender à demanda e melhorar a qualidade dos serviços prestados ao público.
2) O trecho a seguir está adequado e correto para compor um ofício:
Viemos informar que vamos estar enviando oportunamente os relatórios solicitados via email, com todas as informações referentes ao desenvolvimento das auditorias citadas.
9
LÍNGUA PORTUGUESA
8.
3) O trecho a seguir estaria correto e adequado para
constituir parte de um memorando:
14. (CESPE) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens seguintes, referentes à adequação da linguagem, formato e características da correspondência oficial.
Segue cópia do Relatório Resumido da Execução
Orçamentária do município XYZ referente ao segundo bimestre do exercício corrente.
BRUNO PILASTRE
1) Formalidade de tratamento, clareza datilográfica,
correta diagramação do texto e utilização de papéis
de mesma espécie são necessárias para a uniformidade das comunicações oficiais.
2) Na redação oficial, a impessoalidade refere-se ao
emprego adequado de estruturas formais, como a
utilização de pronomes de tratamento para determinada autoridade, à polidez e à civilidade no enfoque dado ao assunto que se pretende comunicar.
3) Nas comunicações oficiais, o agente comunicador
é o serviço público, e o assunto relaciona-se às
atribuições do órgão ou da entidade que comunica,
devendo a correspondência oficial estar isenta de
impressões individuais do remetente do documento, para a manutenção de certa uniformidade entre
os documentos emanados de diferentes setores da
administração.
15. (CESPE) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens seguintes.
1) Não é permitido, na redação de documento oficial, o
uso de linguagens escritas típicas de redes sociais
na internet, haja vista que são variedades de uso
restrito a determinados grupos e círculos sociais.
2) No que se refere ao emprego de consoantes, o referido manual apresenta o termo “extensão” como ato
ou efeito de “estender”, apesar da diferença de grafia.
3) O domínio do padrão culto da língua é fator suficiente para garantir a concisão no texto redigido
– qualidade inerente aos documentos oficiais –,
evitando-se, desse modo, a necessidade de revisão textual.
16. (CESPE) Julgue os itens a seguir com base nas prescrições do Manual de Redação da Presidência da República para a elaboração de correspondências oficiais.
1) O trecho a seguir estaria gramaticalmente correto e
adequado para constituir parte de um ofício: Tenho
a maior honra de encaminharmos ao TCE/RO, por
meio desta mensagem, os demonstrativos gerenciais da aplicação mensal e acumulada das receitas resultantes de impostos e transferências constitucionais em ações e serviços públicos de saúde
referente ao mês de maio do exercício corrente.
2) O trecho a seguir apresenta-se gramaticalmente correto e adequado para constituir parte de
um ofício: Vimos informar que já expirou o prazo
para publicação do Relatório de Gestão Fiscal do
primeiro quadrimestre do exercício corrente, para
municípios com mais de 50.000 habitantes. As administrações municipais têm dez dias para justificar
o atraso na publicação.
10
GABARITO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
e
E, E, E, E
E, C
C, E, C
C, E, E, C, C, C
E, C, E, C, C
C, E, C, C, C, E
E, C, C, E, E
C, C, E, E
C, E
E, E, C, C, E, C
E, C, C, E
C, E
C, E, C
C, C, E
E, C, C
RACIOCÍNIO LÓGICO
S U M ÁRI O
ESTRUTURAS LÓGICAS. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS, INFERÊNCIAS, DEDUÇÕES E
CONCLUSÕES. LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL). PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS. TABELAS-VERDADE. EQUIVALÊNCIAS. LEIS DE DE MORGAN. DIAGRAMAS LÓGICOS. LÓGICA
DE PRIMEIRA ORDEM..................................................................................................................................143
PRINCÍPIOS DE CONTAGEM E PROBABILIDADE..................................................................................128/137
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS.................................................................................................................155
RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO PROBLEMAS ARITMÉTICOS, GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS.........166
b) Quantos caminhos existem para ir de “X” até “W” na
figura abaixo?
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Os problemas de análise combinatória são problemas
de contagem. Eles estão divididos em 2 grupos:
Y
X
W
Z
a) Arranjo: quando a ordem dos elementos dentro do
agrupamento é importante.
Exemplo: em uma placa de um automóvel, a ordem
dos caracteres é importante.
≠
J K D 3728
J D K 2837
b) Combinação: quando a ordem dos elementos dentro
do agrupamento não é importante.
Exemplo: se quisermos contar o número de diagonais
que podem ser construídas no interior de um círculo a partir
de 9 pontos marcados sobre a circunferência, a diagonal AF
é igual a diagonal FA.
A
ROBERTO VASCONCELOS
H
C
AF
G
=
FA
D
F
2. Princípio Aditivo
Enquanto o princípio multiplicativo está associado ao
emprego do conectivo “e”, o princípio aditivo está associado
ao uso do conectivo “ou” para ligar eventos.
T A ou B = n + m
Exemplos:
B
I
Txw = ?
XW = XY e YZ e ZW
Txw = 3 . 5 . 4
Txw = 60
a) Quantos caminhos existem para ir de “X” até “W” na
figura abaixo?
Y
E
PRINCÍPIOS DE CONTAGEM
X
1. Princípio Multiplicativo
W
Se um evento A pode ocorrer de “n” modos e outro
evento B pode ocorrer de “m” modos, então os dois, um
seguido do outro, podem ocorrer de “n.m” modos distintos.
Z
TA e B = n.m
Exemplos:
a) Quantos caminhos existem para ir de “X” até “Z” na
figura abaixo?
X
Y
Txz = ?
XZ = XY e YZ
Txz = 4 . 5
Txz = 20 caminhos diferentes
2
Z
XW = (XY e YW) ou (XZ e ZW)
Txw = 2 . 5 + 4 . 3
Txw = 10+12
Txw = 22
b) Uma moça tem em seu guarda-roupa 4 saias, 6
calças e 8 blusas. Usando 2 peças adequadamente, de
quantos modos distintos ela pode se aprontar, considerando
que ela não possa usar calça e saia simultaneamente?
Vestir = Saia e Blusa ou Calça e Blusa
Tv = (4 . 8) + (6 . 8)
Tv = 32 + 48
Tv = 80
FATORIAL
NÚMERO BINOMIAL
Dado um número natural “n” (n ≥ 2), o seu fatorial é
dado por:
n! = n . (n-1) . (n-2) ........ . 1
a) 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1
Exemplos:
5! = 120
 10 
8
b) 4! = 4 . 3 . 2 . 1
4! = 24
 12 
c) 3! = 3 . 2 . 1
3! = 6
12!
8
8!
8!
= =
c) =

8!(8
8)!
8!0!
8
 
2! = 2
12 ⋅ 11⋅ 10!
= 66
2.1.10!
8!
=1
8! 1
8
8!
8!
8× 7!
= =
=8
d) =

7!(8
7)!
7!1!
7
7! 1
 
Obs.:
1ª) O fatorial de um número é igual ao produto do
número pelo fatorial do seu antecessor.
n! = n . ( n – 1)!
Exemplos:
Obs.: das letras “c” e “d” concluímos que:
n
1 e
 =
n
 n 
n

=
 n -1
ARRANJO SIMPLES OU COM REPETIÇÃO
a) 10! = 10 . 9!
b) 32! = 32 . 31!
Obs.:
c) 50! = 50 . 49!
Uma consequência importante:
“Observe que no desenvolvimento de um fatorial podemos interromper em qualquer ponto, indicando o fatorial
onde paramos”.
12! = 12 . 11! ou
12! = 12 . 11 . 10! ou
12! = 12 . 11 . 10 . 9!
12! = 12 . 11 . 10 . 9 . 8!
Uma aplicação prática dessa consequência é a resolução de algumas expressões que envolvem fatorial como
por exemplo:
Resolver a expressão:
20
2! ⋅ 18!
20!
20 ⋅ 19 ⋅ 18 !
=
= 190
2! ⋅ 18!
2 ⋅ 1⋅ 18!
2ª) 1! = 1
12!
= =
 
b) =
 2  2!(12 − 2)! 2!10!
d) 2! = 2 . 1
10!
10! 10×9× 8!
= =
= 45
8!(10 - 8)! 8!2!
8! 2×1

a)  =
RACIOCÍNIO LÓGICO
n
n!
 =
 k  k! ( n − k )!
Onde “n” é o numerador e “k” é o denominador do
número binomial.
Exemplos:
Dados dois números naturais “n” e “k” (n ≥ k) temos que:
e 0! = 1
os problemas de arranjo simples ou com repetição
de elementos podem ser resolvidos, simplesmente,
aplicando-se o princípio multiplicativo e/ou o princípio aditivo.
Exercícios Resolvidos
R.1. Quantos números de 3 algarismos distintos podemos obter a partir dos números 1; 2; 3; 4; 5?
Solução:
U = {1;2;3;4;5}
241
≠
124
C
5
e
∴ é arranjo.
D
4
e
U
3
T = 5 . 4 .3 = 60
3
R.2. Quantos números de 3 algarismos podem ser formados a partir dos números 1; 2; 3; 4 e 5?
Considere um conjunto U com “n” elementos, os quais
servirão de base para formarmos agrupamentos com “k” elementos cada.
Solução:
U = {1; 2; 3; 4 e 5}
C
e
O total de agrupamentos de natureza ou combinação
simples que podemos obter é dado por:
D
U
e
5
5
COMBINAÇÃO SIMPLES
n
Cn;k =  
k 
5
T = 5 . 5 . 5 = 125
n
k 
Onde   é o número binomial.
R.3. Quantos números pares de 3 algarismos distintos
podemos formar a partir dos números: 1; 2; 3; 4 e 5?
Exemplos:
Solução:
8
8!
U = {1; 2; 3; 4 e 5}
12 
C
e
D
e
12×11×10× 9!
= 220
ROBERTO VASCONCELOS
Exercícios Resolvidos
2
T = 4 . 3 . 2 = 24
R.5. De quantas maneiras podemos formar uma comissão composta por 5 pessoas escolhidas a partir de um grupo
onde estão presentes 7 pessoas?
Outra maneira:
2
ee
12!
b) C12;3 =  3  = 3!9! = 3× 2×1× 9!
 
2;4
3
4
8×7× 6× 5!
a) C8;5 =  5  = 5!3! = 5! 3× 2×1 = 56
 
4
ou
Solução:
U = {P1, P2, P3, P4, P5, P6, P7}
3
4
1
4
3
1
P1 P2 P3 P4 P5
T=4.3.1+ 4.3.1
T = 12 + 12 = 24
R.4. Quantos números divisíveis por 5, formados por 3
algarismos distintos, podemos obter no sistema de numeração decimal?
U = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8 e 9}
Como não pode se iniciar o número com “0”, deve-se
fazer pelo princípio da adição.
= P5 P4 P3 P2 P1
∴ é combinação
7
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5!
C
=
=
=
= 21
7;5  5  5!2! 5! ⋅ 2 ⋅1
R.6. Em uma sala de professores há 5 professores de
matemática e 4 de português. De quantas maneiras podemos formar uma comissão constituída de 4 professores,
sendo 2 de cada matéria?
Solução:
0
ee
8
9
T=9.8+8.8
T = 136
4
1
ou
5
8
8
1
U1 = {M1, M2, M3, M4, M5} e U2 = {P1, P2, P3, P4}
M M
C 5;2
e
P P
C 4;2
Solução:
5  4
=
T  ⋅ 
 2  2
5!
4!
T
=
⋅
2!3! 2! 2!
T
= 10 ⋅ 6
T = 60
A
F
B
E
C
D
R.7. Quantas diagonais podemos traçar no interior de
um círculo, ligando dois pontos quaisquer entre os 10 que
estão sobre a sua circunferência?
Resolução:
A
C
G
AF
=
FA
∴
é combinação
Obs.:
D
F
=
T
E
10! 10×9× 8!
=
2!8! 2×1× 8!
T = 45
R.8. Quantas diagonais podemos traçar, no interior de
um decágono regular, ligando dois pontos quaisquer de seus
vértices?
Consideramos o número total de diagonais no interior do círculo com 6 pontos na circuferência e subtraímos 6 diagonais (que viraram lados do hexágono).
R.10. Em uma sala há 5 homens e 4 mulheres. De
quantas maneiras podemos formar uma comissão com
3 pessoas de modo que pelo menos uma delas seja
mulher?
Solução:
MMM

MMH
C9;3 =

MHH
HHH

Solução:
J
A
B
I
C
H
D
G
F
E
T = C10;2 -10
10!
=
T
-10
2!8!
10.9.8!
=
T
-10
2.1.8!
T = 45 -10
T = 35
Obs.:
consideramos o número total de diagonais no interior do círculo com 10 pontos na circuferência e subtraímos 10 diagonais (que viraram lados do decágano).
R.9. Quantas diagonais podemos traçar no interior de
um hexágono regular, ligando 2 vértices quaisquer?
Obs.:
OK
OK
OK
X
(3 mulheres)
(2 mulheres e 1 homem)
(1 mulher e 2 homens)
(nenhuma mulher)
C9;3 nos dá o total geral de comissões e C5;3 nos dá
o número de comissões formadas por 3 homens
(nenhuma mulher). Logo C9;3 – C5;3 nos dará o
número de comissões que apresenta pelo menos
uma mulher.
9 5
T = C9;3 - C5;3 =   -  
3 3
9!
5!
=
T
3!6! 3!2!
9×8×7× 6! 5× 4× 3!
T=
3× 2×1× 6!
3! 2×1
T = 84 -10
T = 74
COMBINAÇÃO COM REPETIÇÃO
Considere um conjunto U com “n” elementos, os quais
servirão de base para formarmos agrupamentos com “k” elementos cada.
5
RACIOCÍNIO LÓGICO
H
 6! 
=
T 
-6
 2!4! 
 6×5× 4! 
=
T 
-6
 2× 4! 
T = 15 - 6
T =9
B
I
T = C6;2 - 6
O total de agrupamentos de natureza de combinação
com repetição que podemos obter é dado por:
C
R
n;k
S1 S2 S1 S3 = S2 S3 S1 S1 ∴Combinação com repetição.
T = CR3,4
 n +k -1
=


 k 
 3 + 4 − 1  6 
6!
6 ⋅ 5 ⋅ 4!
T 
=
=
=
 =

4
4
4!2!
4! 2 ⋅ 1

  
T = 15
Exemplos:
 5 + 2 -1
=
 2 
6
6! 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
= 15
=
 =
2!4!
2 ⋅1 ⋅ 4!
 2
 3 + 5 -1
=
 5 
7
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5!
= 21
=
 =
5!2!
5! ⋅ 2
5
 
R
a) C5;2 = 
R
b) C3;5 = 
R.11. De quantas maneiras uma pessoa pode escolher
3 refrigerantes em uma distribuidora de bebidas que dispõe
de 10 tipos diferentes de refrigerantes?
R.13. Uma lanchonete dispõe de 6 tipos de salgados e
6 tipos de refrigerantes. Uma pessoa vai comprar nessa lanchonete 3 salgados e 2 refrigerantes. De quantas maneiras
distintas ela pode efetuar a sua compra?
Solução:
U1 = { S1, S2, ... , S6} U2 = { R1, R2, ..., R5}
SSS
↓
CR
e
6;3
RR
↓
CR
5;2
R
T =CR
6;3 ⋅ C5;2
U1 = {R1, R2, R3, ... , R10}
ROBERTO VASCONCELOS
 6 + 3 -1  5 + 2 -1
 ⋅ 

 3   2 
T =
Combinação
R1, R2, R10 = R10, R2, R1
↓
8 6
T =  ⋅  
3  2
R1, R1, R2 = R1, R2, R1
T=
↑
Combinação com repetição
8! 6!
⋅
3!5! 2!4!
T=
8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5! 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
⋅
3 ⋅ 2 ⋅1⋅ 5! 2 ⋅1⋅ 4!
T = 56 ⋅15
R
T =C10;3
10 + 3 -1
=

3


=
T 
12  12! 12 ⋅11⋅10 ⋅ 9!
=
 =

3 ⋅ 2 ⋅ 9!
 3  3!9!
T = 220
T = 840
PERMUTAÇÃO SIMPLES
É um caso particular de arranjo simples onde k = n.
Simples
Princípios Fundamentais
de Contagem
Arranjo
Pn = n!
Com repetição
Problema
Simples
n
Cn;k =  
k 
Com repetição
R
Cn;k
Combinação
 n + k - 1
=
 k 


R.12. Uma lanchonete dispõe de 3 tipos de salgados.
Uma pessoa deve comprar nessa lanchonete 4 salgados. De
quantas formas diferentes ela poderá efetuar sua compra?
Exemplos:
a) P5 = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
b) P4 = 4! = 4 . 3 . 2 . 1 = 24
c) P3 = 3! = 3 . 2 . 1 = 6
Exercícios Resolvidos
Solução:
R.14. Quantos anagramas tem a palavra SAL?
U = { S1; S2; S3}
Solução:
T = P3 ⇒ T = 3! ⇒ T = 3 . 2 . 1 ⇒ T = 6
6
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Um triângulo isósceles tem um perímetro de 32cm e
uma altura de 8cm em relação à base (isto é, com relação ao lado diferente dos demais). A área do triângulo,
em cm2, é de:
a. 24
b. 16
c. 48
d. 100
Um trapézio ABCD possui base maior igual a 20cm, base
menor igual a 8cm e altura igual a 15cm. Assim, a altura,
em cm, do triângulo limitado pela base menor e o prolongamento dos lados não paralelos do trapézio é igual a:
a. 5
b. 10
c. 12
d. 15
Um trapézio ABCD, com altura igual a h, possui bases
AB = a e CD = b, com a > b. As diagonais deste trapézio determinam quatro triângulos. A diferença entre
as áreas dos triângulos que têm por bases AB e CD
respectivamente e por vértices opostos a intersecção
das diagonais do trapézio é igual a:
a. a + b
b. (a+ b) h/2
c. (a b) h/2
d. (b a)h
Um triângulo tem lados que medem respectivamente,
6m, 8m e 10m. Um segundo triângulo, que é um triângulo semelhante ao primeiro, tem perímetro igual a
30m. Assim, a razão entre a área do segundo e a do
primeiro triângulo é igual a:
a. 5/4
b. 8/5
c. 9/5
d. 25/16
Um terreno triangular, localizado em uma esquina de
duas ruas que formam entre si um ângulo de π/2 radianos, tem frentes de 12m e 16m. Um arquiteto, para
executar um projeto arquitetônico, calculou a área e
o perímetro do terreno, encontrando respectivamente:
a. 48m2 e 40m
b. 96m2 e 48m
c. 40m2 e 48m
d. 192m2 e 96m
Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, A+X e A+Y, onde A, X e Y são números reais. Sabendo que o ângulo oposto ao cateto que mede
A+X é igual a 45º, segue-se que:
a. Y=X
b. Y = (31 / 2) / 2X
c. Y = 2X
d. Y = -2X
7.
8.
9.
Em um triângulo equilátero de lado igual a 12cm, traça-se um segmento XY paralelo do lado BC de modo
que o triângulo fique decomposto em um trapézio e
em um novo triângulo. Sabendo-se que o perímetro do
trapézio é igual ao perímetro do novo triângulo, então
o comprimento do segmento de reta XY, em centímetros, vale:
a. 9
b. 10
c. 12
d. 6
Se o raio de uma circunferência tiver um acréscimo
de 50%, então o acréscimo percentual em seu comprimento será igual a:
a. 25%
b. 50%
c. 75%
d. 80%
O raio do círculo A é 30% menor do que o raio do círculo B. Desse modo, em termos percentuais, a área do
círculo A é menor do que a área do círculo B em:
a. 51%
b. 49%
c. 30%
d. 70%
10. A base de um triângulo isósceles é 2m menor do que
a altura relativa à base. Sabendo-se que o perímetro
deste triângulo é igual a 36m, então a altura e a base
medem, respectivamente:
a. 8m e 10m
b. 12m e 10m
c. 6m e 8m
d. 14m e 12m
11. Os ângulos de um triângulo encontram-se na razão
2 : 3 : 4. O ângulo maior do triângulo, portanto, é igual a:
a. 90º
b. 80º
c. 75º
d. 70º
12. Na figura, um octógono regular e um quadrado estão
n( A )
inscritos na circunferência de raio P ( A) =
. A área
n(S )
da região sombreada é
a. 4 ⋅
b.
(
)
2 −1
2
+1
2
7
RACIOCÍNIO LÓGICO
EXERCÍCIOS
c.
4⋅
(
b. 65cm3
c. 200cm3
d. 300cm3
)
2 +1
5
d. 8 2
7
GABARITO
2 +1
8
e.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
13. A figura acima representa um paralelepípedo retângulo.
As medidas das arestas são AB = 3 cm BC = 7 cm , e
CD = 3 cm. O perímetro do triângulo ACD mede
D
3
A
a.
b.
c.
d.
3
B
7
c
b
c
d
b
a
a
b
a
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
C
EXERCÍCIOS
6 2 cm
12 cm
13 cm
14 cm
1.
Represente explicitamente cada uma das matrizes:
a. A = (aij)3 x 2 tal que aij = i + 2j.
ROBERTO VASCONCELOS
14. A peça de ferro abaixo foi obtida de um paralelepípedo
reto-retângulo de dimensões 20 cm, 30 cm e 40 cm,
com a retirada de quatro cubos iguais de aresta 10 cm.
20 cm
b. A = (aij)3 x 2 tal que aij =
 1, se i = j

i + j, se i ≠ j
c. A = (aij)3 x 2 tal que aij =
 0, se i = j

 2i + j, se i > j

 j, se i < j
m
0c
40 cm
30
Se a densidade do ferro é 7,8 g/cm3, então a massa
dessa peça, em quilos, é:
a. 187,2
b. 179,4
c. 171,6
d. 163,8
e. 156
2.
25
8
b.
19
6
c.
9
2
d.
15
2
21
e.
4
Para que valores reais de x e y tem-se que
?
2
3 7 2 3
3x + y

=

5x − y 6   4 1 6 
 4
3.
15. Se as dimensões de um paralelepípedo reto retângulo de volume 15 estão em progressão aritmética e a
maior delas é 3, a soma dessas dimensões é:
a.
b
b
a
b
e
d
d
4.
 x 2 −1 4 

Dada a matriz A = 
3 , encontre o número
9
x


3
9


real x de modo que At = 
.
 4 −8 


Determine x, x ∈ R de modo que a matriz A =
 x 2 − 7x + 13 0 
 2

 x − 3x − 4 1 


5.
seja igual à matriz identidade de ordem 2.
Uma matriz A é simétrica se, e somente se, A = At.
Obtenha os números reais x e y, sabendo que a matriz
16. Um dos lados de um retângulo é 7cm maior do que o
outro lado. Se a diagonal deste retângulo mede 13cm,
então o volume de um prisma regular, de 5cm de altura, e que tem como base este retângulo, é igual a:
a. 50cm3
8
 0
 2
A= x

 y
9
4

3 −3  é simétrica.

x 5 
Classifique cada afirmação como C ou E:
1. Toda matriz identidade é necessariamente quadrada.
2. Existe matriz identidade que não é quadrada.
3. Toda matriz nula é necessariamente quadrada.
4. Existe matriz nula que não é quadrada.
5. (At)t = A, qualquer que seja a matriz A.
6. At ≠ A, qualquer que seja a matriz A.
7. Se a matriz A é do tipo 2x3, então A é do tipo 3x2.
t
7.
a 2 − 2
−2a 
Sejam X = 
 eY=
2
 4a
−2 + a 
R. Se X = Y, então:
a. a = 2
b. a = -2
c. a = 1/2
d. a = -1/2
 2 4

 , onde a ∈
 −8 2 
e. a = 4
8.
Uma matriz quadrada é simétrica se, e somente se,
At = A.
Se a matriz A =
de x + y é:
2
 2
x

x
1
−1 

0
1 − y

y−3
1 
é simétrica, então o valor
b.1
c.0
d. – 2
e. – 3
Determine a matriz X tal que
2 1
9

 X =   .
 3 2
14 
3 5
1 0
 X = 
 .
10. Obtenha a matriz X tal que 
1 2
0 1
11. Sendo A uma matriz quadrada de ordem n, define-se:
A0 = In; A1 = A; Ak = A ∙ A ∙ A ∙ ... ∙ A, ∀k, k ∈ N, k ≥ 2.
k fatores
Data a matriz A =
13. Sendo A, B e C matrizes, classifique como “C” ou “E”
cada uma das seguintes afirmações:
1) Se existe o produto A ∙ B, então existe o produto B ∙ A.
2) 2.
3) Se existem os produtos A ∙ B e B ∙ A, então A ∙ B = B ∙ A.
4) Se existe o produto A ∙ B, então (A ∙ B)t = BtAt.
5) Se existe o produto (A ∙ B)C, então (A ∙ B)C = A(B ∙C).
6) Se existe a expressão A(B + C), então A(B + C) =
AB + AC.
14. Determine o número x para que as matrizes A =
4 4
 1 −1

 e B = 

0 x
0 1 
comutem na mutiplicação.
3 8

 , determine:
 −1 −3 
O elemento c63 é:
a. – 112
b. – 18
c. – 9
d. 112
e. Não existe
GABARITO
1. a. A =
3 5 
 4 6
5 7 


 1 3


b. A =  3 1 
 4 5


d.A3
 0 2


c. A =  5 0 
7 8
2. x = 1 ey = 4 
e.A18
3. x = -2
a.A0
Existe o produto A ∙ At.
15. Dadas as matrizes:
I –A = (aij)4 x 7, definida por aij = i – j
II –B = (bij) 7 x 9, definida por bij = i
III –C = (cij), C = AB
a.3
9.
I –A + (–A) = 0, onde 0 é a matriz nula do mesmo tipo
da matriz A.
II –A + B = B + A
III –(A + B) + C = A + (B + C)
IV –(A – B) – C = A – (B – C)
V –(A + B)t = At + Bt
VI –A – B = B – A
VII –(A – B)t = At – Bt
VIII –Se A – B = B – A, então A e B são matrizes nulas.
RACIOCÍNIO LÓGICO
6.
b.A1
c.A2
f.A35
12. Sendo A, B e C matrizes do mesmo tipo, classifique
como C ou E cada uma das afirmações:
4. x = 4
5. x = –3 e y = 4
9
6. C E E C C E C
7. b
8. b
 4
x = 
1
 
 2 −5 
10. x = 
 −1 3 


9.
ROBERTO VASCONCELOS
11. a.
1 0


0 1
b.
3 8


 −1 −3 
c.
1 0


0 1
d.
3 8


 −1 −3 
e.
1 0


0 1
12. C C C E C E C E
13. E C E C C C
14. x = 4
15. e
10
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
S U M ÁRI O
SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO..................................................................................................................182
ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS, PODERES E ORGANIZAÇÃO;
NATUREZA, FINS E PRINCÍPIOS.................................................................................................................................... 268
HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO BRASIL E REFORMAS ADMINISTRATIVAS NO BRASIL.....238
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UNIÃO: ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA..........................277
ÉTICA E FUNÇÃO PÚBLICA. ÉTICA NO SETOR PÚBLICO. DECRETO N. 1.171/1994 (CÓDIGO DE
ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL).......................187
LEI N. 8.112/1990 E ALTERAÇÕES: REGIME DISCIPLINAR (DEVERES E PROIBIÇÕES, ACUMULAÇÃO,
RESPONSABILIDADES, PENALIDADES)........................................................................................................193
LEI N. 8.429/1992: DISPOSIÇÕES GERAIS, ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA............................229
SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO
O GOVERNO DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – 2003 A 2006
O Brasil é uma República Federal presidencialista, de
regime democrático-representativo, que tem como representante maior o Presidente da República, eleito pelo voto
direto. Sendo assim, o Estado é federativo e composto de
estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e com poder de promulgar suas próprias
Constituições.
O Presidente Lula assume o lugar de Fernando Henrique Cardoso, dando continuidade à maioria de seus projetos, porém sob o comando da Casa Civil.
É uma república presidencial, pois as funções de chefe
de Estado e chefe de governo estão reunidas em um único
órgão: o Presidente da República. Também é uma democracia representativa porque o povo exerce sua soberania,
elegendo o chefe do Poder Executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos e, às vezes, diretamente, via
plebiscito, referendo e iniciativa popular.
CLASSIFICAÇÃO DOS PODERES NO BRASIL
Poder Executivo
Tem como figura máxima o Presidente da República,
eleito pelo voto direto e com mandato de quatro anos e possibilidade de reeleição. Poder Legislativo
Tem a função de estabelecer o ordenamento jurídico,
o conjunto de leis que rege a atividade individual e social,
incluindo o próprio Estado.
É formado pelo Congresso Nacional, no âmbito Federal, pelas assembleias legislativas, nos Estados, pelas
câmaras municipais ou de vereadores, em cada município e
pela Câmara Legislativa, no caso do Distrito Federal.
Os componentes desse Poder são eleitos pelo povo,
com voto direto. É composto pela Câmara dos Deputados,
que possui 513 deputados federais com mandato de quatro
anos, e pelo Senado Federal, com 81 senadores eleitos para
mandato de oito anos.
ZÉ CARLOS
O Presidente do Senado é também presidente do Congresso Nacional, e cada Estado é representado por três
senadores e um número de Deputados Federais proporcional à população. Da mesma forma, o número de integrantes
das assembleias legislativas e câmaras municipais está relacionado ao número de habitantes dos estados e municípios,
respectivamente.
Poder Judiciário
Tem como função a fiscalização e o cumprimento das
leis e tem como órgão máximo o Supremo Tribunal Federal
– que é formado por 11 juízes de passado considerado intocável e comprovado saber jurídico, que são escolhidos pelo
Presidente da República e com aprovação do Senado.
2
O governo se compromete em implementar um modelo
de desenvolvimento com igualdade e com inclusão social
forte, sendo materializado o Plano Plurianual (PPA) 20042007. Para que essas mudanças sejam implementadas existe
a necessidade de um governo forte e atuante que promova o
crescimento e a justiça social, com um forte arrojo na fiscalização.
Esforços sistemáticos são necessários para uma verdadeira transformação da Gestão Pública e fortalece o Estado,
na medida em que promove um déficit institucional, formulando e implementando políticas públicas de forma eficiente,
transparente e participativa.
Tratou-se nesse período de aumentar a Governança
(esse conceito refere-se à capacidade do governo em formular e implementar políticas públicas, além de decidir a
opção mais adequada ao Estado).
Alguns Projetos e Fatos
• Bolsa Família;
• Fome Zero;
• Minha Casa, Minha Vida;
• Programa Primeiro Emprego (2003 – extinto em
2006);
• PROUNI – Programa Universidade para Todos (2005);
• A partir de 2004 começa a enfrentar os problemas
referentes à corrupção – o que ficou conhecido com
o Escândalo dos Bingos;
• Escândalo do Mensalão – iniciado em 2005, correu
na justiça e foi finalizado em 2014;
• Crise no Setor Aéreo (2006);
• Lançado o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – em 2007; foi um conjunto de medidas
que visava à aceleração do ritmo de crescimento da
economia brasileira;
• Crise dos cartões Corporativos (2008);
• Caso Erenice Guerra (2010);
• Caso dos passaportes Diplomáticos (2010);
• Denúncia contra o Presidente Lula no Ministério
Público (2011).
O Governo do Presidente Lula propõe um aperfeiçoamento da Gestão Pública, dessa forma, implanta o que ficou
conhecido como “PLANO DE GESTÃO PÚBLICA para um
Brasil de Todos”.
Dentro das proposituras inseridas nesse programa,
passaremos a citá-las e analisá-las, porém promovendo
algumas adaptações com o intuito de que possamos melhor
entender todo esse novo modelo de Gestão Pública.
Às organizações públicas e os processos de Gestão
Pública definiram como objetivos:
O GOVERNO DILMA E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO
BRASIL – PRIMEIRA PRESIDENTE MULHER DO BRASIL
• O ajuste das estratégias, mediante a redefinição de
suas missões, de seus objetivos e de suas metas;
• Promover o desenvolvimento de sistemas contínuos de monitoramento e avaliação de políticas
públicas de maneira que possa se medir o desempenho Institucional;
Algumas ações de Gestão Pública do Governo Dilma
• Cessão dos Aeroportos de Campinas, Brasilia, Guarulhos, porém a titularidade ainda continua sendo
do Governo Federal.
• Ampliou de forma significativa a parceria com a
China
• Fechou acordo com o Uruguai, no que se refere a
biotecnologia e tecnologia da informação.
Em relação aos instrumentos de Gestão, devem ser utilizados todos os já utilizados em gestões anteriores, sejam
em âmbito nacional e/ou internacional, sendo que a priorização para seus usos devem seguir os parâmetros para
melhoria ou aprimoramento dos seguintes aspectos:
• Relações interorganizacionais;
• Integração de programas;
• Coordenação e otimização de recursos;
• Interlocução e negociação;
• Contratualização de resultado.
Em uma análise estrutural, o chamado Plano de Gestão
Pública esteve contido no chamado Livro Verde, Livro Branco,
Livro Amarelo e o Livro Azul.
• Livro Verde: Modelo de gestão do PPA, que define um
modelo na perspectiva de curto e médio prazo, integrando alguns instrumentos (ferramentas) de gestão.
• Livro Branco: Gestão Pública para um Brasil de
Todos; no qual, em caráter complementar, aborda
questões estruturantes (estratégicas de Estado) em
perspectivas de curto e longo prazo, sempre utilizando dos instrumentos de Gestão Pública.
• Livro Amarelo: refere-se à metodologia para um
diagnóstico das instituições públicas.
• Livro Azul: refere-se a geração de relatórios de
diagnóstico da Administração Pública Federal .
Em relação aos Programas Sociais
• Rede Cegonha: destinado a atender às gestantes
e aos bebês;
• O Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego, direcionado para oferecer bolsas de estudos a alunos e aos trabalhadores
que queiram fazer cursos técnicos e/ou profissionalizantes;
• Brasil sem Miséria: uma continuidade do Brasil
Fome Zero, que tem como objetivo de erradicar a
fome no Brasil;
• Minha Casa, Minha Vida 2.
O que são as Agências Reguladoras e quais suas funções na Gestão Pública?
As agências reguladoras foram criadas com o objetivo
de fiscalizar a prestação de serviços públicos e de controlar
a qualidade, estabelecendo regras para a prestação de serviços por empresas privadas. Tiveram como base as agências reguladoras Americanas.
Importante destacar que existem também as chamadas Agências Governamentais, que são organizações permanentes ou semipermanentes na máquina do governo, as
quais são responsáveis pela supervisão e administração de
funções específicas, tais como um serviço de inteligência;
um exemplo a se destacar é a Agência Nacional de Inteligênica – ABIN.
Desde o século XIX, já existiam Entidades com funções
regulatórias e fiscalizatórias de setores econômicos, porém
não eram tratadas de pelo nome de “agências”.
Segundo Di Pietro (2007), são elas:
• 1918: Comissariado de Alimentação Pública;
• 1923: Instituto de Defesa Permanente do Café;
• 1933: Instituto do Açúcar e do Álcool;
• 1938: Instituto Nacional do Mate;
• 1941: Instituto Nacional do Pinho;
• 1940: Instituto Nacional do Sal;
• 1964: Banco Central;
• 1964: Conselho Monetário Nacional;
• 1976: CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
elas
Hoje, existem 10 (dez) agências reguladoras, são
3
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
• Promover uma adequação das estruturas e modelos Institucionais de maneira a agilizar todo o processo decisório e de ação;
• Promoção da otimização dos processos de trabalho, podendo adotar regras mais flexíveis e o uso
de novas tecnologias mais apropriadas e precisas
de maneira quantitativa e qualitativa;
• Promover um upgrade no atendimento ao cidadão,
podendo, promover a simplificação de processos
burocráticos, por meio da eliminação ou da suavização de exigências e controle não tão necessários;
• Promover a devida adequação dos quadros funcionais, reestruturando carreiras e quadros de cargos e
salários em todas as esferas do funcionalismo público;
• Promoção de programas de capacitação, treinamento e aperfeiçoamentos dos servidores públicos,
buscando a devida gestão do conhecimento;
• Promover um processo de sensibilização devida
para a efetivação de uma postura e conduta ética,
pautada nos padrões de transparências e responsabilização; e
• O aprimoramento constante e metódico dos sistemas de informações.
ANP – Agência
Nacional do Petróleo
Anatel –Agência
Nacional de Telecomunicações
Aneel – Agência
Nacional de Energia
Elétrica
ANS – Agência
Nacional de Energia
Suplementar
Criação
Legislação
1998
Lei n. 9.478 de
26/12/1997
1997
1996
2000
Lei n. 9.472 de
16/07/1997
Lei n. 9.427 de
26/12/1996
Lei n. 9.961 de
28/01/2000
Anvisa – Agência
Nacional de Vigilância Sanitária
1999
Lei n. 9.782 de
26/01/1999
ANA – Agência
Nacional de Águas
2000
Lei n. 9.984 de
17/07/2000
Ancine
ZÉ CARLOS
Antaq – Agência
Nacional de Transportes Aquáticos
ANTT – Agência
Nacional de Transportes Terrestres
4
Objetivos
O que é
Autarquia federal vinculada ao Ministério
Regula as atividades da indústria de
de Minas e Energia (MME), a ANP estabepetróleo e gás natural e dos biocombuslece regras, contrata profissionais e fiscatíveis.
liza as atividades das indústrias reguladas.
– Promove o desenvolvimento das telecomunicações no país.
– Tem independência administrativa
e financeira; não está subordinada a
nenhum órgão de governo.
– Tem poderes de outorga, regulamentação e fiscalização e deve adotar medidas
necessárias para atender ao interesse do
cidadão.
É o órgão regulador das Telecomunicações no Brasil. Ela foi criada pela Lei Geral
das Telecomunicações (Lei n. 9.472, de
16/07/97).
Autarquia Federal vinculada ao Ministério
– Regula e fiscaliza a geração, a trans- de Minas e Energia (MME), a qual atende
missão, a distribuição e a comercializa- também a reclamações de agentes e conção da energia elétrica.
sumidores e media os conflitos de interesses entre os agentes do setor elétrico e
entre estes e os consumidores.
– Promove a defesa do interesse público
na assistência suplementar à saúde.
– Regula as operadoras setoriais, inclusive
É vinculada ao Ministério da Saúde.
quanto às suas relações com prestadores
e consumidores, e contribui para o desenvolvimento das ações de saúde no país.
– Protege a saúde da população, realizando o controle sanitário da produção e
da comercialização de produtos.
– Fiscaliza esses serviços, por meio da
verificação de ambientes, de processos, Tem independência administrativa e autode insumos e das tecnologias relaciona- nomia financeira, sendo vinculada ao
Ministério da Saúde.
dos a esses produtos e serviços.
– Controle de portos, aeroportos e fronteiras.
– Tratar de assuntos internacionais a respeito da vigilância sanitária.
– Implementa e coordena a gestão dos
É vinculada ao Ministério do Meio Ambiente
recursos hídricos no país.
(MMA) e tem autonomia administrativa e
– Regular o acesso à água.
financeira.
– Promove o uso sustentável da água.
2001
– Fomenta a produção, a distribuição e
Medida Provisóa exibição de obras cinematográficas e
ria n. 2.228 de
videofonográficas.
06/09/2001
– Regular e fiscalizar as indústrias que
atuam nessas áreas.
2001
– Implementar, em sua área de atuação,
as políticas formuladas pelo ministério e
pelo Conselho Nacional de Integração de
– Vinculada ao Ministério dos Transportes.
Lei n. 10.233 de Políticas de Transporte (Conit).
05/06/2001
– Regular, supervisionar e fiscalizar os – Tem autonomia financeira e administraserviços prestados no segmento de tiva.
transportes aquaviários e a exploração
da infraestrutura portuária e aquaviária
exercida por terceiros.
2001
– É responsável pela concessão de ferrovias, rodovias e transporte ferroviário
relacionado à exploração da infraestrutura; e pela permissão de transporte
Lei n. 10.233 de coletivo regular de passageiros por rodovias e ferrovias.
05/06/2001
– Autorizar o transporte de passageiros
realizado por empresas de turismo sob o
regime de fretamento, o transporte internacional de cargas, a exploração de terminais e o transporte multimodal.
– É uma autarquia especial e tem independência administrativa e financeira.
– É vinculada ao Ministério da Cultura –
MinC.
– É vinculada ao Ministério dos Transportes.
– Tem independência administrativa e
financeira.
2006
substituiu o
DeparANAC – Agência
tamento
Nacional de Aviação
NacioCivil
nal de
Aviação
Civil –
DNAC
Lei n. 11.182 de
27/09/2005
– Função de regular e fiscalizar as atividades do setor.
– É uma Autarquia vinculada ao Ministério
– Garantir segurança no transporte
da Defesa.
aéreo, a qualidade dos serviços e respeito aos direitos do consumidor.
Agência Nacional de
Mineração – Ainda
em processo de
criação, e tem como
objetivo a substituir
o DNPM
A Agência Nacional de Mineração (ANM) será
uma autarquia federal, vinculada ao Ministério de Minas e
Energia, responsável pela gestão da atividade de mineração e
dos recursos minerais brasileiros, exceto hidrocarbonetos e
substâncias nucleares. A previsão de sua criação, prazo, etc. está
contida no Projeto de Lei n. 5.807/2013. O objetivo é criar um
novo marco legal na mineração, substituindo o antigo Código
de Mineração. (Nota do autor)
Fonte: http://www.brasil.gov.br/, acesso em 25/11/2013, com
adaptações.
As Agências Reguladoras têm um maior grau de autonomia em comparação às demais Autarquias, mas isso não
implica que sejam independentes, pois feririam o princípio
constitucional da separação dos poderes e da reserva legal.
Em síntese as Agências Reguladoras tem as seguintes
competências:
• Elaborar um plano regulatório no que diz respeito à
competência técnica da agência;
• Mediar os interesses entre os agentes regulados
e a sociedade em geral, por meio do sistema de
ouvidorias;
• Exercer seu poder de polícia, estabelecido em lei,
implicando sanções caso haja infração às regras
regulatórias estabelecidas.
Portanto, a lei instituidora de cada Agência estabelece
suas atribuições de acordo com o campo de atuação da
Entidade em relação aos Agentes Regulados.
Dica: Alguns autores consideram que as a atribuições e
as competências das Agências são as mesmas.
Formas de Controle das Agências
a) Político: é realizado pelo poder legislativo federal
que tem respaldo constitucional no art. 49.
b) Social: A sociedade também exerce controle sobre
as agências de várias formas. As mais comuns são a garantia constitucional do direito de petição juntos aos órgãos
públicos, a ação popular e as audiências públicas.
Dica: As ouvidoras dos órgãos também são consideradas uma forma de controle social.
c) Administrativo: reexame no âmbito interno de atos
regulatórios da agência.
d) Controle Judicial: aplica-se o princípio constitucional da inafastabilidade da apreciação jurisdicional do art. 5º,
XXXV da Constituição Federal.
As OCIPS - Organizações da Sociedade Civil de Interesses Público - Lei n. 9.790 de 23/03/1999
Ocips são Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, normalmente são sociedades civis sem fins
lucrativos de direito privado e de interesse público e criadas
a partir da Lei n. 9.790, de 23 de Março de 1999, são organizações do chamado terceiro setor.
Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o
Termo de Parceria, e dá outras providências.
É um título fornecido pelo Ministério da Justiça do
Brasil.
E as ONGs o que são? Essencialmente as ONGs são
as OSCIPs, no sentido representativo da sociedade, mas
OSCIP trata de uma qualificação dada pelo Ministério da
Justiça no Brasil.
Finalidades das OCIPS
• Promoção da assistência social.
• Da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico.
• Da educação gratuita, observando-se a forma complementar de participação das organizações.
• Da saúde gratuita, observando-se a forma complementar de participação das organizações.
• Da segurança alimentar e nutricional.
• Da defesa, preservação, conservação do meio
ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável.
• Promoção do voluntariado.
• Experimentação sem fins lucrativos de novos modelos sócio produtivos e de sistemas alternativos de
produção, comércio, emprego e crédito.
5
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
IMPORTANTE
• Promoção de direitos estabelecidos, construção de
novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar.
• Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores
universais.
• Estudos e pesquisas desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que
digam respeito às atividades mencionadas acima.
Fonte: Sebrae-MG, 2014
O GRANDE DEBATE “EMPRESAS PÚBLICAS VERSUS EMPRESAS PRIVADA”
Algumas diferenças entre empresa pública e empresa
privada constam que as primeiras têm um único controlador
e um único acionista que é uma pessoa de direito público;
enquanto a segunda é composta por acionistas ou cotistas
que são pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Para
detalharmos com maior especificidade revolvemos inserir a
tabela abaixo para melhor e maior aprofundamento desses
conceitos.
Gestão Pública
Tem como objetivo o bem estar
da coletividade.
Deve seguir os princípios da
legalidade,
impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Gestão Privada
Tem como objetivo a geração de
lucro para seus proprietários.
Não é obrigada a respeitar princípios constitucionais, seu cerne
está construído sobre a vontade
do proprietário.
O recurso utilizado é público –
do povo.
O recurso deve ser empregado
para o bem estar da coletividade.
O recurso utilizado é particular –
do proprietário da empresa.
O recurso pode ser utilizado de
qualquer forma pelo proprietário
da empresa.
Não precisa prestar contas para
É necessário prestar contas
a coletividade, somente aos
para a coletividade.
sócios da empresa.
Fonte: autor, 2013
O Sindicalismo no Brasil e suas relações com a Administração Pública
As origens do sindicalismo no Brasil remonta ao final do
século XIX e está vinculada ao processo de transformação
de nossa economia, cujo centro era o café, a substituição do
trabalho escravo pelo assalariado, a transferência do lucro
do café para a indústria e poder político nas mãos dos cafeicultores. (disponível em www.sintet.ufu.br, com adaptações,
2013).
Segundo Sistet 2012, suas primeiras formas de organização foram:
• Sociedades de socorro e ajuda mútua;
• União operária, pois a partir do processo de industrialização, ela passou a se organizar por áreas formando assim os sindicatos.
Quadro demonstrativo de atividades sindicais no Brasil (resumido)
Cronologia
1720
1858 - Primeira Greve
Um dos primeiros e mais importantes movimentos grevistas ocorreu no Porto de Salvador, na época o maior
das Américas.
Tipógrafos do Rio de Janeiro, contra as injustiças patronais e reivindicaram aumentos salariais.
1902
II Congresso Socialista Brasileiro - Influência de Marx e Engels. Obs.: Ler trecho do Manifesto página 49.
1906 - I Congresso
Operário Brasileiro
Um total de 32 delegados na sua maioria do Rio e São Paulo lançou as bases para a fundação da Confederação Operária Brasileira (C.O.B.).
1913 e 1920
II e III Congresso Operário, tentando reavivar a Confederação Operária Brasileira.
Greve geral. Em São Paulo, iniciada numa fábrica de tecidos e que recebeu a solidariedade e adesão inicial
de todo o setor têxtil, seguindo as demais categorias. De 2.000 trabalhadores parados.
1929
Criou-se a Federação Regional do Rio de Janeiro e no mesmo ano foi realizado o Congresso Sindical
Nacional, do qual congregou todos os sindicatos, influenciado pelos comunistas, quando se originou a CGT Central Geral dos Trabalhadores. Mesmo assim, o Estado continua tentando cooptar os sindicatos.
1930
Era Vargas
O Ministério do Trabalho procura conter o operariado dentro dos limites do Estado burguês. Política de
conciliação entre capital e trabalho
Lei sindical de 1931
Lindolfo Collor, 1º Ministro do Trabalho (Decreto n. 1970), cria os pilares do sindicalismo oficial no Brasil.
Controle financeiro do Ministério do Trabalho sobre os sindicatos. Definia o sindicalismo como órgão de colaboração e cooperação como Estado.
ZÉ CARLOS
1917
6
1934
Coligação dos sindicatos proletários.
1934
Federação Sindical Regional no Rio de Janeiro e em São Paulo no ano de 1935 realizam a Convenção Nacional de Unidade dos Trabalhadores, reunindo 300 delegados representando 500.000 trabalhadores, nessa
época reorganizam a Confederação Sindical Unitária, central sindical de todo o movimento operário no Brasil.
1939
Decreto-Lei 1402
O enquadramento sindical, que tinha a função de aprovar ou não a criação de sindicatos. Este órgão era vinculado ao ministério do Trabalho. Nesse mesmo ano criou-se o imposto sindical.
1945
Criou-se o MUT - Movimento Unificador dos Trabalhadores. Objetivos: romper com a estrutura sindical
vertical; retomar a luta da classe operária; liberdade sindical; fim do DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda.
1946
Dutra proibiu a existência do MUT e suspendeu as eleições sindicais.
1950
2ª Era Vargas
1924 - 1974
Último governo Vargas. Novamente o movimento sindical atinge grande dimensão.
A grande revolta de 1924 em São Paulo levou o governo federal atacar a maior capital do país, expulsando
estrangeiros e atingindo os anarquistas que tinham muito peso principalmente na colônia italiana. Meio século
depois, o movimento proletário cresceu surgindo o novo sindicalismo.
1963
Fundação da CONTAG.
1983
Nasce a Central Única dos Trabalhadores – CUT.
Ao final dos anos 70 e durante as décadas seguintes o
sindicalismo vive seu auge, coincide com o término do Período
Militar no Brasil e migra-se para o regime Democrático. Surge,
dessa forma, o que foi chamado de o “novo sindicalismo”, do
qual, dentre outras ações, tinha como a maior das reivindicações as atuações reivindicatórias ao invés de ficar somente na
questão de prestação de assistência aos seus sindicalizados.
Chegamos à década 90 e assim vieram grades mudanças políticas, sociais, econômicas e tecnológicas, principalmente o conceito de globalização que é evidente e forte,
fatos esses que desencadeiam um processo de crise forte
nos movimentos sindicais, em função da dificuldade em se
lidar com essas novas ferramentas e inovações. Como consequência ocorre uma redução das greves e uma queda da
taxa de sindicalização.
Mas de qualquer forma, hoje em dia, século XXI, os
sindicatos são Entidades de relevância importância para o
fortalecimento das diversas classes trabalhadoras e mesmo
com todos os avanços e inovações que continuam a acontecer, o sindicalismo continua na luta por melhores condições
de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma
vida mais digna.
ÉTICA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A ética é disciplina tradicional da filosofia, também
conhecida por filosofia moral, que estabelece princípios de
como o ser humano deve agir.
Outras definições:
• É um padrão aplicável a um grupo bem definido,
o qual nos permite avaliar agentes e suas ações.
• Pensamento reflexivo sobre os valores e as
normas que regem as condutas humanas.
• Conjunto de princípios e normas que um grupo
estabelece para o seu exercício profissional,
como, por exemplo, os Códigos de Ética dos
advogados, médicos, psicólogos, etc.
Ética e Moral
A palavra ética tem origem grega ethos, que significa o
modo de ser, o caráter. A moral, por sua vez, vem do latim
mos, significando costume. A moral e a ética não nascem
com o homem, mas sim são adquiridas por ele com o hábito.
Pode-se concluir então que, ética e moral tem origem nas
relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde
nascem e vivem. É justamente na vida social e comunitária
que o homem se reconhece e se realiza como um ser moral
e ético.
Apesar de serem muitas vezes usadas como sinônimos, alguns estudiosos fazem uma distinção entre essas
duas palavras: Moral, como sendo um conjunto de normas,
princípios, preceitos, costumes e valores que norteiam o
comportamento do indivíduo no seu grupo social, e ética
como algo filosófico e científico, que tem como objeto o comportamento moral, tentando perceber, fazer compreender,
demonstrar e criticar a moral de uma sociedade.
A ética e a moral dizem respeito ao modo de agir perante
o outro. No Brasil, a ideia de moral ganha força na própria
Constituição que traz, ao longo de seu texto, alguns elementos
que identificam questões éticas e morais, como por exemplo,
em seu art. 5º, onde estabelece o repúdio ao racismo, ou até
mesmo em seu art. 1º, em que estabelece como fundamento
da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa
humana, segundo o qual todo ser humano, sem distinção,
merece tratamento digno correspondente a um valor moral.
A moralidade humana deve ser enfocada no contexto
histórico-social. As decisões, escolhas, ações e comportamentos fazem surgir os problemas morais do cotidiano, pois
necessitam de um julgamento de valor do que é justo ou
injusto, bom ou mau, certo ou errado, pela moral da época.
Valores e Princípios
Um valor é, genericamente, tudo aquilo que afirmamos
merecer ser desejado. Dá um caráter positivo a algo que o
possui.
Os valores são eleitos pela própria sociedade, sendo
necessários ao convívio entre seus membros e limitando a
discricionariedade que cada indivíduo tem de determinar o
que é moral. Assim, é diminuída a margem para que cada
um determine o que é, e o que não é moral, o que acabaria
por acarretar na total relativização das regras (cada um tem
as suas e faz o que bem entender). Trata-se de um consenso
mínimo, de um conjunto central de valores, indispensável
à sociedade democrática, orientando nossas escolhas e
decisões.
7
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fonte: Autor, 2014
EXERCÍCIOS
7.
(FCC/ TRT-AL/ ANALISTA JUDICIÁRIO) Quando celebram termo de parceria com a Administração Pública,
as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público/OSCIPs, como entidades do terceiro setor,
a. passam a integrar a Administração Direta.
b. exercem atividade privada de interesse público.
c. transformam-se em empresas estatais.
d. exercem atividade de direito público.
e. não estão sujeitas a fiscalização por parte do Tribunal de Contas.
8.
(CESPE/ TRF 5ª REGIÃO/ JUIZ FEDERAL) É característica da natureza de autarquia especial conferida à
Agência Nacional de Energia Elétrica, agência reguladora criada pelo Estado brasileiro,
a. a contratação de servidores não concursados para
atribuições efetivas.
b. a independência administrativa.
c. o mandato variável de seus dirigentes.
d. a exoneração sumária de seus dirigentes.
e. a vinculação financeira a órgãos da Administração
direta.
Considerando a disciplina legal sobre a Administração
indireta, julgue os itens a seguir.
1.
(CESPE/ STJ/ ANALISTA JUDICIÁRIO) As causas em
que as autarquias federais forem interessadas, na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, serão
processadas e julgadas na justiça federal.
2.
(CESPE/ STJ/ ANALISTA JUDICIÁRIO) Os consórcios
públicos, quando assumem personalidade jurídica de
direito público, constituem-se como associações públicas, passando, assim, a integrar a Administração indireta dos entes federativos consorciados.
3.
4.
(ESAF/ ANA/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) A entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
instituída mediante autorização por lei específica, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, para
desempenhar atividades de natureza empresarial e
que pode se revestir de qualquer das formas em direito
admitidas, denomina-se:
a. Consórcio Público.
b. Empresa Pública.
c. Fundação Privada.
d. Fundação Pública.
e. Sociedade de Economia Mista.
(ESAF/ ANA/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) Sobre as
Agências Reguladoras, é correto afirmar que integram
a:
a. Administração direta e são obrigadas a adotar a
forma de autarquia.
b. Administração direta e são obrigadas a adotar a
forma de autarquia em regime especial.
c. Administração indireta e são obrigadas a adotar a
forma de autarquia.
d. Administração indireta e são obrigadas a adotar a
forma de autarquia em regime especial.
e. Administração indireta e, embora esse tenha sido
o lugar comum até hoje, não são obrigadas a adotar a forma de autarquia, muito menos em regime
especial.
No que concerne à organização administrativa, julgue
o item que se segue.
REBECA GUIMARÃES
5.
(CESPE/ ABIN/ OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA) As fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público integram a Administração direta, enquanto as
empresas públicas e de economia mista fazem parte
da Administração indireta.
Acerca de Direito administrativo, julgue os itens a seguir.
6.
(CESPE/ TRE-ES/ ANALISTA JUDICIÁRIO) A desconcentração mantém os poderes e as atribuições na titularidade de um mesmo sujeito de direito, ao passo
que a descentralização os transfere para outro sujeito
de direito distinto e autônomo, elevando o número de
sujeitos titulares de poderes públicos.
8
A respeito da organização administrativa da União, julgue os itens seguintes.
9.
(CESPE/ AFCE/ AUDITORIA GOVERNAMENTAL)
Ação judicial cuja parte autora seja um cidadão comum
que requeira indenização por danos materiais e morais contra empresa pública federal será processada
na justiça federal.
10. (CESPE/ AFCE/ AUDITORIA GOVERNAMENTAL) No
caso das autarquias, se a decisão judicial estiver fundada em jurisprudência do plenário do STF, em súmula do STF ou de tribunal superior competente, não se
aplicará o duplo grau de jurisdição obrigatório.
No que diz respeito à organização administrativa federal, julgue o item abaixo.
11. (CESPE/ MPU/ ANALISTA PROCESSUAL) As entidades compreendidas na Administração indireta subordinam-se ao ministério em cuja área de competência
estiver enquadrada sua principal atividade, mantendo
com este uma relação hierárquica de índole político-administrativa, mas não funcional.
12. (CONSULPLAN/ TSE/ TÉCNICO JUDICIÁRIO) Sobre
a desconcentração, analise.
I –Significa repartição de funções entre vários órgãos
de uma mesma administração.
II –Significa uma quebra de hierarquia entre os órgãos
despersonalizados.
III –Na desconcentração, a execução de atividades
pelo Estado é direta e imediata.
13. (CESPE/ AGU/ NÍVEL MÉDIO) A autarquia é uma
pessoa jurídica criada so­mente por lei específica para
executar funções descentralizadas típicas do Estado.
14. (CESPE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) As empresas públicas e as sociedades
de economia mista são entidades integrantes da administração indireta, portanto, aos seus funcionários
aplica-se o regime jurídico dos servidores pú­blicos
civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
15. (CESPE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) As sociedades de economia mista sob
o controle da União devem ser criadas por lei.
16. (CESPE/ ANATEL/ NÍVEL SUPERIOR) Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado criadas
mediante autorização legal, integrantes da Administração indireta do Estado.
A respeito da Administração direta e indireta, julgue
os itens seguintes.
17. (CESPE/ MMA/ AGENTE ADMINISTRATIVO) Autarquias podem ser criadas para exercerem atividades
de ensino, em que se incluem as universidades.
18. (CESPE/ MMA/ AGENTE ADMINISTRATIVO) As empresas públicas e as sociedades de economia mista
têm personalidade jurídica de direito privado, o que,
nesse aspecto, as tornam diferentes das autarquias,
qualificadas como pessoas jurídicas de direito público.
19. (CESPE/ POLÍCIA FEDERAL/ Agente) A empresa pública e a sociedade de economia mista podem ser estruturadas mediante a adoção de qualquer uma das
formas societárias admitidas em direito.
Com base na jurisprudência majoritária atual do STF
e na CF, julgue os itens a seguir, acerca da Administração Pública direta e indireta.
20. (CESPE/ TCU/ TÉCNICO FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO) As sociedades de economia mista que
exploram atividade econômica não se submetem à
exigência constitucional do concurso público e, quanto às obrigações trabalhistas, sujeitam-se ao regime
próprio das empresas privadas.
21. (CESPE/ TCU/ TÉCNICO FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO) A autarquia, por possuir autonomia administrativa, econômica e financeira, além de personalidade jurídica própria, possui capacidade processual
própria para ser parte em processos judiciais.
No que se refere à organização administrativa da
União e ao regime jurídico dos servidores públicos civis federais, julgue os itens seguintes.
22. (CESPE/ PREVIC/ TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração indireta criadas por lei
sob a forma de sociedades anônimas com o objetivo
de explorar atividade econômica ou prestar determinado serviço público.
23. (CESPE/ PREVIC/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) Há
desconcentração administrativa quando se destaca
determinado serviço público do Estado para conferi-lo a outra pessoa jurídica, criada para essa finalidade.
24. (CESPE/ AGU/ NÍVEL SUPERIOR) A responsabilidade
civil objetiva do Estado abrange as pessoas jurídicas
de direito privado prestadoras de serviços públicos,
sendo excluídas as empresas públicas e sociedades
de economia mista exploradoras de atividade econômica.
Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue os itens a seguir.
25. (CESPE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) A delegação ocorre quando a entidade
da administração, encarregada de executar um ou
mais serviços, distribui competências no âmbito da
própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a
prestação dos serviços.
26. (CESPE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com o Estado
no desempenho de atividades não lucrativas; elas não
integram a estrutura da Administração Pública.
27. (CESPE/ MININISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) As autarquias são criadas por lei
complementar e só por lei complementar podem ser
extintas.
28. (CESPE/ TCU/ AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO/ 2010) A consolidação de uma empresa
pública efetiva-se com a edição da lei que autoriza a
sua criação.
Com referência à organização administrativa federal,
julgue o item que se segue.
29. (CESPE/ STM/ ANALISTA JUDICIÁRIO) Se, em processo de indenização por danos materiais que tramite
em uma vara cível estadual, uma empresa pública federal passar a compor a lide como assistente, o referido processo será deslocado para a justiça federal.
9
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Assinale:
a. se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b. se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c. se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d. se todas as afirmativas estiverem corretas.
GABARITO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
C
C
b
e
E
C
b
b
C
C
E
b
C
E
E
C
C
C
E
E
C
E
E
C
E
C
E
E
C
REBECA GUIMARÃES
10
LÍNGUA INGLESA
S U M ÁRI O
COMPREENSÃO DE TEXTOS ESCRITOS EM LÍNGUA INGLESA E ITENS GRAMATICAIS RELEVANTES
PARA O ENTENDIMENTO DOS SENTIDOS DOS TEXTOS............................................................................298
CONCEITOS BÁSICOS
VERBO TO BE
GILDO SANTANA
O verbo to be normalmente é a primeira coisa que se
aprende em qualquer curso de inglês, e por um bom motivo:
é o verbo mais frequente da língua inglesa.
O verbo to be significa “ser” ou “estar”. No presente, o
verbo to be tem apenas três formas: am, is e are. No passado, as formas são was e were. Para compreendermos a
conjugação do verbo to be, primeiro é necessário falar um
pouco sobre os pronomes pessoais.
PRONOMES PESSOAIS
Assim como em português, em inglês há 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e do plural.
1ª pessoa do singular
I
Eu
2ª pessoa do singular
You
Tu / Você
3ª pessoa do singular
He, She, It
Ele, Ela
1ª pessoa do plural
We
Nós
2ª pessoa do plural
You
Vós / Vocês
3ª pessoa do plural
They
Eles, Elas
É importante observar que em inglês há três gêneros:
masculino, feminino e neutro. O pronome It é do gênero
neutro e é utilizado para coisas, objetos, animais, plantas, conceitos, ideias – tudo que não é humano. Por essa
razão, costuma-se traduzir o trio He/She/It como Ele/Ela/
Isso.
CONJUGAÇÃO DO VERBO TO BE NO PRESENTE (SIMPLE PRESENT)
1ª pessoa do singular
I am
Eu sou
Eu estou
2ª pessoa do singular
You are
Tu és / Você é
Tu estás / Você está
3ª pessoa do singular
He is, She is, It is
Ele é, Ela é
Ele está, Ela está
1ª pessoa do plural
We are
Nós somos
Nós estamos
2ª pessoa do plural
You are
Vós sois/ Vocês são
Vós estais / Vocês estão
3ª pessoa do plural
They are
Eles são, Elas são
Eles estão, Elas estão
Note que o pronome you tem a mesma forma tanto
no singular quanto no plural. Então, se eu quiser dizer, por
exemplo, “Você é um bom aluno”, a frase em inglês seria:
Is she married? (Ela é casada?)
Are they crazy? (Eles são loucos?)
She is married?
You are a good student. / singular
Se eu quiser dizer “Vocês são bons alunos”, devo usar
o mesmo pronome YOU e a mesma forma do verbo to be,
ARE:
You are good students. / plural
NEGATIVAS COM VERBO TO BE
Para transformar uma frase afirmativa em negativa,
usamos a partícula not. A partícula not deve ser posicionada
após o verbo to be, verbo auxiliar ou verbos modais (falaremos sobre verbos auxiliares/modais adiante nesta apostila).
She is intelligent. / afirmativo
She is NOT intelligent. / negativo
INTERROGATIVAS COM VERBO TO BE
Para fazer uma frase interrogativa com verbo to be,
este deve ser deslocado para a frente do sujeito.
2
They are crazy?
CONTRACTIONS
Em português, contrações são muito comuns; de+o,
por exemplo, vira “do”, em+aquela, “naquela”. Em inglês
as contrações também são comuns. As que vamos estudar
agora são análogas à transformação que se faz coloquialmente com o verbo “estar” em português, quando “Você está
bem?” passa a ser, na língua oral, “Você tá bem?”.
É recomendável evitar usar contrações em inglês
quando se deseja escrever com um certo nível de formalidade. Na comunicação oral, contrações são adequadas na
maioria das situações.
Tabela – Contrações do verbo to be na forma afirmativa
I am
I’m
You are
You’re
He is, She is, It is
He’s, She’s, It’s
We are
We’re
You’re
They are
They’re
IMPORTANTE
O artigo indefinido nunca deve ser utilizado com substantivos
no plural.
Tabela – Contrações do verbo to be na forma negaIMPORTANTE
I am not
I’m not
You are not
You’re not
You aren’t
He is not, She is
not, It is not
He’s not, She’s
not, It’s not
He isn’t, She isn’t,
It isn’t
We are not
We’re not
We aren’t
You are not
You’re not
You aren’t
They are
They’re not
They aren’t
Na segunda coluna a contração foi feita entre o pronome e o verbo. Na terceira coluna, entre o verbo e not.
As duas formas podem ser usadas intercambiavelmente. Do
ponto de vista puramente estatístico, no entanto, a forma
em que se contrai o sujeito com o verbo (segunda coluna) é
mais frequente.
ARTIGOS
Assim como em português, em inglês há dois tipos de
artigo: indefinido e definido.
Artigo indefinido
Em inglês há artigo indefinido apenas no singular. Serve
para substantivos femininos, masculinos e neutros.
Pense no artigo indefinido como uma palavra que tem
duas formas diferentes: A e AN.
A → um, uma
AN → um, uma
A diferença entre elas é que “a” é utilizado antes de
palavras que começam com som de consoante e “an” é utilizado antes de palavras que começam com som de vogal.
“Y” e “W” são consideradas semiconsoantes, então o artigo
indefinido deve ser “a” antes de palavras começadas com Y e W.
Artigo definido
O artigo definido em inglês é THE, que é equivalente
em português a “o”, “a”, “os” e “as”. O artigo definido THE
é a palavra mais frequente da língua inglesa, então espere
vê-la bastante.
A ideia básica do artigo definido é a mesma do português: quando a pessoa com quem estamos falando ou
para quem escrevemos sabe exatamente do que estamos
falando, porque existe apenas um, porque há apenas um no
lugar ou nas redondezas etc.
Entretanto, o uso do artigo definido é diferente do português em alguns pontos.
Usos do artigo definido
1. O artigo definido THE deve ser usado antes de
substantivos que denotam coisas únicas ou consideradas únicas:
The Grand Canyon (O Grand Canyon)
The Moon (A Lua)
2. O artigo definido THE deve ser usado antes de
alguns nomes de países, regiões, cidades no plural:
The Balkans (Bálcãs)
The United States (Os Estados Unidos)
an apple (uma maçã), an elephant (um elefante), an insect (um
inseto), an oyster (uma ostra), an uncle (um tio)
a banana (uma banana), a lion (um leão), a cephalopod (um
cefalópode), a mollusc (um molusco), a daughter (uma filha)
Lembre-se de que você deve usar “a” ou “an” baseado no
primeiro som da próxima palavra, não apenas na primeira letra.
A CIA agent (um agente da CIA) → “CIA” é pronunciado cee-i-a,
com som de consoante, por isso utilizamos “a”.
The United Arab Emirates (Os Emirados Árabes Unidos)
The Falkland Islands (Ilhas Malvinas)
Observe que em alguns nomes de países, regiões ou
lugares no singular também é utilizado o artigo definido:
The Dominican Republic (República Dominicana)
Existem outras repúblicas, então é A República Dominicana
The Czech Republic (República Tcheca)
An FBI agente (um agente do FBI) → “FBI” é pronunciado ef-bee-i, com som de vogal, por isso utilizamos “an”.
Existem outras repúblicas, então é A República Tcheca
A history book (um livro de história) → o H de “History” é pronunciado, então usamos “a”.
Existem outros reinos, então é O Reino Unido
An honoured man (um homem honrado) → o H de “honoured”
não é pronunciado, então usamos “an”.
The United Kingdom (Reino Unido)
The Isle of Man (Ilha de Man)
Existem outras ilhas, então é A Ilha de Man
3
LÍNGUA INGLESA
tiva
You are
Não se deve dizer The Argentina, The Brazil, The Chile.
O correto é:
6. O artigo THE NÃO deve ser usado antes de possessivos:
Argentina (Argentina)
My brother is tall. (Meu irmão é alto.)
Brazil (Brasil)
The my brother is tall.
GILDO SANTANA
Chile (Chile)
Pelo já explicado acima, é possível usar o artigo quando
se usa o nome completo de alguns países:
The Argentine Republic (República Argentina)
The Federative Republic of Brazil (República Federativa do
Brasil)
The Republic of Chile (República do Chile)
3. O artigo definido THE deve ser usado antes de
nomes de rios, oceanos, mares:
The Pacific Ocean (O Oceano Pacífico)
Como dito no tópico anterior, esse provavelmente é um
dos casos em que estudantes brasileiros tenham mais dificuldade em usar corretamente o artigo THE, possivelmente
porque, na linguagem oral, em muitas regiões do Brasil, seja
comum colocar o artigo antes de possessivos: “O meu irmão
é alto”.
7. O artigo definido THE NÃO deve ser usado antes
de substantivos que denotam uma atividade ou um propósito.
Essa talvez seja a parte mais interessante do artigo
definido THE. Alguns substantivos podem se referir a um
objeto/lugar ou a uma atividade. Nos casos em que se referem a uma atividade, não use o artigo definido.
The Mediterranean Sea (O Mar Mediterrâneo)
The Ganges (O Ganges)
She is at church. (Ela está na igreja.)
The Amazon River (O Rio Amazonas)
“Ela está na igreja” cumprindo o serviço religioso.
4. O artigo definido THE pode ser usado antes de
substantivos ou adjetivos que representam uma espécie
ou classe:
The bee produces honey. (A abelha produz mel.)
Nesse caso, alternativamente, pode-se omitir o THE e
colocar o substantivo no plural:
Bees produce honey. (As abelhas produzem mel.)
5. O artigo THE NÃO deve ser usado antes de nomes
de pessoas:
John is late. (John está atrasado.)
Mary is beautiful. (Mary é bonita.)
The John is late.
The Mary is beautiful.
Esse e o próximo (antes de possessivos) provavelmente são os aspectos do artigo THE que causam mais confusão em estudantes brasileiros, talvez porque, na linguagem oral, em muitas regiões do Brasil, seja comum colocar
o artigo antes de nomes próprios: “O João está atrasado”, “A
Maria é bonita”.
4
She went to the church. (Ela foi à igreja.)
Ela foi a uma igreja específica por qualquer outro motivo.
I go to bed early. (Eu durmo cedo.)
“Bed” nessa frase tem o sentido de dormir, ou seja, uma atividade.
Don’t jump on the bed. (Não pule na cama.)
“Bed” nessa frase representa um objeto específico, então se
deve usar o artigo definido.
ADJETIVOS
Os adjetivos formam a classe gramatical responsável
por dar características aos substantivos.
Ao contrário do que acontece em português, adjetivos não variam em gênero ou número – não têm singular, plural, masculino ou feminino. Então deve-se usar o
adjetivo sempre na mesma forma independentemente de
o substantivo estar no singular ou no plural e do gênero do
substantivo.
He is an old teacher. (Ele é um professor velho.)
They are old teachers. (Eles são professores velhos.)
Outra diferença entre os adjetivos em inglês e em português é a posição relativa destes nas frases.
Flor linda
Linda flor
POSSESSIVOS
Em inglês há três tipos de possessivos: Adjetivos possessivos (possessive adjectives), Pronomes possessivos
(possessive pronouns) e substantivos possessivos (possessive nouns).
Carne assada
Adjetivos possessivos (possessive adjectives)
Assada carne
Em inglês, os adjetivos vêm antes do substantivo ou
depois do verbo to be (am, is, are).
He is an old teacher. (Ele é um professor velho.)
Em inglês há sete adjetivos possessivos: my, your, his,
her, its, our e their.
Correspondência entre os pronomes pessoais e os
adjetivos possessivos
She is a beautiful woman. (Ela é uma mulher bonita.)
I
My
Meu, minha, meus, minhas
He is old. (Ele é velho.)
You
Your
Seu, sua, seus, suas
The teacher is old. (O professor é velho.)
He
His
Dele, “seu”, “sua”, “seus” ou “suas” com
sentido de “dele”
She
Her
Dela, “seu”, “sua”, “seus” ou “suas” com
sentido de “dela”
It
Its
Dele, dela, referindo-se a objetos
We
Our
Nosso, nossa, nossos, nossas
They
Their
Deles, delas
She is beautiful. (Ela é bonita.)
That woman is beautiful. (Aquela mulher é bonita.)
Lista dos adjetivos mais frequentes em inglês
Abaixo a lista dos 26 adjetivos mais frequentes da
língua inglesa. Algumas dessas palavras podem pertencer
também a outras classes gramaticais, i.e., podem ser substantivos, adjetivos, verbos, advérbios. As definições apresentadas não têm o objetivo de serem exaustivas e nem
sempre a definição apresentada vai ser a escolha correta
em todos os contextos.
1. Good – Bom, admirável, desejável.
2. New – Novo, recente, moderno.
3. First – Primeiro.
4. Last – Último, derradeiro, final.
5. Long – Longo, comprido, alongado, extenso.
6. Great – Grande, vasto, importante, famoso, excelente.
7. Little – Escasso, pequeno.
8. Own – Próprio.
9. Other – Outro.
10. Old – Velho, antigo, obsoleto.
11. Right – Direito, reto, exato, correto, à direita, do lado
direito.
12. Big – Grande, largo.
13. High – Alto, elevado, superior.
14. Different – Diferente, variado.
15. Small – Pequeno, pouco.
16. Large – Grande, largo, extenso.
17. Next – Seguinte, próximo.
18. Early – Matinal, precoce, primitivo, inicial, primeiro.
19. Young – Jovem.
20. Important – Importante, influente, essencial.
21. Few – Poucos, poucas.
22. Public – Público, comum, popular.
23. Bad – Ruim, mau, desagradável.
24. Same – Mesmo, mesma, idêntico, igual.
25. Able – Capaz, apto, hábil, competente, talentoso.
26. Many – Muitos, muitas.
Abaixo apresentamos exemplos dos adjetivos possessivos em uso.
My car is old.
Meu carro é velho.
My sister is intelligent.
Minha irmã é inteligente.
My shoes are dirty.
Meus sapatos estão sujos.
My keys are yellow.
Minhas chaves são
amarelas.
Your car is old.
Seu carro é velho. / O carro
de vocês é velho.
Your sister is beautiful.
Sua irmã é bonita. / A irmã
de vocês é bonita.
Your friends are strange.
Seus amigos são estranhos.
/ Os amigos de vocês são
estranhos.
Your paintings are good.
Suas pinturas são boas. /
As pinturas de vocês são
boas.
His car is good.
O carro dele é bom.
Seu (com sentido de “dele”)
carro é bom.
His sister is beautiful.
A irmã dele é bonita.
Sua (com sentido de “dele”)
irmã é bonita.
5
LÍNGUA INGLESA
Em português os adjetivos normalmente vêm depois do
substantivo e ocasionalmente vêm depois.
GILDO SANTANA
His books are good.
Os livros dele são bons.
Seus (com sentido de
“dele”) livros são bons.
His songs are beautiful.
As canções dele são
bonitas.
Suas (com sentido de
“dele”) canções são bonitas.
Her room is organized.
O quarto dela é organizado.
Seu (com sentido de “dela”)
quarto é organizado.
A filha dela está estudando
para uma prova.
Her daughter is studying for
Sua (com sentido de “dela”)
a test.
filha está estudando para
uma prova.
Pronomes possessivos (possessive pronouns)
Em inglês há oito pronomes possessivos: mine, yours,
his, hers, its, ours, theirs e whose.
Um pronome possessivo, em inglês, substitui um sintagma nominal (noun phrase) que começa com um adjetivo
possessivo (possessive adjective).
This pen is my pen, not your pen. → This pen is mine, not yours.
No exemplo, “mine” substitui “my pen” e “yours” substitui “your pen”.
Substantivos possessivos (possessive nouns,
possessive case, genitive case, possessive apostrophe)
Her parents are blind.
Os pais dela são cegos.
Seus (com sentido de
“dela”) pais são cegos.
Her clothes are new.
Suas roupas são novas.
There is a very old tree out
there. Its trunk is dark. Há uma velha árvore lá fora.
O tronco dela é escuro.
Seu (com sentido de “dela”)
tronco é escuro.
Its root is very big.
A raiz dela é muito grande.
Sua (com sentido de “dela”)
raiz é muito grande.
Its leaves are beginning to
fall.
As folhas dela estão
começando a cair.
Suas (com sentido de
“dela”) folhas estão
começando a cair.
This car is very good. Its
engine is powerful.
Este carro é muito bom. O
motor dele é poderoso.
Seu (com sentido de “dele”)
motor é poderoso.
Its wheels are special.
As rodas dele são
especiais.
Suas (com sentido de
“dele”) rodas são especiais.
Our apartment is small.
Nosso apartamento é
pequeno.
Our house is big.
Nossa casa é grande.
Our laptops are fast.
Nossos laptops são rápidos.
1ª pessoa do singular
I like
Our daughters are friends.
Nossas filhas são amigas.
2ª pessoa do singular
You like
Their cell phone is amazing.
O celular deles/delas é
maravilhoso.
3ª pessoa do singular
He likes, She likes, It likes
1ª pessoa do plural
We like
Their music is good.
A música deles/delas é boa.
2ª pessoa do plural
You like
Their videos are funny.
Os vídeos deles/delas são
engraçados.
3ª pessoa do plural
They like
Their cameras are
waterproof.
As câmeras deles/delas são
à prova d’água.
6
Acrescenta-se o apóstrofo a um substantivo em inglês
para expressar a ideia de posse.
The boy’s laptop → the laptop of the boy (O laptop do garoto)
Seven day’s journey→ journey of seven days (Jornada de sete
dias)
Quando o substantivo termina em “s” ou está no plural
terminado em “s”, basta acrescentar o apóstrofo.
Two dogs’ toys (Brinquedos de dois cachorros)
Acrescente ’s ao último substantivo de uma sequência
para indicar posse conjunta.
Alice and Bob’s apartment (Apartamento de Alice e Bob)
VERBOS NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR NO PRESENTE SIMPLES (SIMPLE PRESENT)
Na terceira pessoa do singular (he, she, it), acrescentamos -s ao final da grande maioria dos verbos em inglês
(menos do verbo to be e dos modais).
Tomemos como exemplo o verbo to like (gostar):
QUESTÕES DE COMPREENSÃO DE TEXTOS
ESAF
Nas questões que se seguem, deve-se escolher a
melhor resposta dentre as opções propostas.
QUESTÕES 1/3 (ESAF/ AFCE/ TCU)
TEXTO 1
THE BUDGET FOR THE YEAR 2000
Most analysts believe that the budget for the year 2000
presented by the government is feasible, but many points
used to design the budget depend on negotiations with
Congress. “If first impressions are confirmed, the budget
corresponds to reality”, says former Central Bank President
Affonso Celso Pastore. According to the Chief Economist for
Citibank, the budget is feasible but not easy to accomplish.
Specialists say that the government would have to
reduce monthly expenses immediately until the end of the
year from R$ 3,5 billion to R$ 2,87 billion, which would
correspond to a 20% reduction. “It’s quite a tight budget”,
said former Minister Maílson da Nóbrega. The main problem
is that state employees’ salaries have been raised and an
extra R$ 3,1 billion will have to be paid next year.
1.
2.
3.
Analysts predict…
a. a necessary cut in the public expenditure.
b. a further increase in state employees’ salaries.
c. a considerable surplus for the public sector.
d. a substantial change in the fiscal responsibility.
e. a huge technological investment.
According to the text, the state employees’ salaries…
a. must have been reduced.
b. have not been negotiated.
c. must be taken into account.
d. represent a 20% cut in the budget.
e. have undoubtedly been neglected.
In connection to the budget for the year 2000, analysts
believe that it…
a. ought to be designed by the Congress.
b. might be achieved.
c. is hardly attainable.
d. will be increased by 20%.
e. has been endorsed by the Congress.
QUESTÕES 4/5 (ESAF/ AFCE/ TCU)
TEXTO 2
NEW POLICIES TO FIT THE NEW ECONOMY
Growing Prosperity: The battle for Growth with Equity in
the 21st Century, written by two liberal economists, represents
a breakthrough in the political debate over the New Economy.
This is the first book that lays out a progressive economic
policy designed to encourage technology-driven growth,
while ameliorating bad consequences such as widening
income disparity and excessive dependence on a volatile
stock market.
According to the authors, Barry Bluestone and Bennett
Harrison, Washington policy-markers have been excessively
fixated on low inflation and a balanced budget. Bluestone
and Harrison term this the “Wall Street” model of growth. This
model, if carried into the future, will make it difficult to sustain
prosperity over the long run. For one thing, the drive to cut
the budget deficit has constrained spending on research and
development, education, and infrastructure. Over time, they
say, this will slow the rare of technological innovation – the
equivalent of eating the seed corn.
4.
The authors of the present book emphasize the need
to…
a. reduce research on technology.
b. have stronger trade unions.
c. offer higher minimum wages.
d. keep continuous technological innovation.
e. maintain low consumer spending.
5.
One aspect which is NOT approached by Bluestone/
Harrison is the…
a. volatile stock market.
b. income disparity.
c. balanced budget.
d. spending on research.
e. tributary reform.
QUESTÕES 6/9 (ESAF/ AFCE/ TCU)
TEXTO 3
EMERGING COUNTRIES
August was coming to a close. The situation in emerging
countries looked bleak. For most governments, financing
during the previous decade had been cheap. But a lethal
cocktail of internal and external facts was being prepared.
Fiscal accounts were not in good shape. Exports were falling
exacerbated by low commodity prices that severely hit sector
accounts. To top it off, U.S. interest rates were high and
rising the International Monetary Fund (IME) and Wall Streelbankers trembled.
I am talking about August 1982, but the parallels with
today are striking Ecuador, riot Mexico, teeters on bankruptcy;
Atari Greenspan, riot Paul Volcker, fights inflation; Colombia
and Venezuela are in chaos; Brazil, Argentina, Chile and
Peru face difficult times.
6.
According to the author, the situation in emerging
countries…
a. will certainly remain bleak.
b. has been favorable and prosperous.
c. had been bleak in the 1970s.
d. was not gloomy in 1982.
e. seemed gloomy in August 1982.
7
LÍNGUA INGLESA
EXERCÍCIOS
GILDO SANTANA
7.
The author states that fiscal accounts were NOT…
a. controlled by the IMF.
b. part of the lethal cocktail.
c. in good condition.
d. taken into consideration.
e. relevant factors.
8.
Which of the statements below reflects the content of
the text?
a. Ecuador has just gone bankrupt.
b. In 1982, the external debt was forgiven.
c. Colombia and Venezuela have run surpluses.
d. August 1982 resembles today’s reality.
e. Brazil has serviced its debt punctually.
9.
During the final decade financing has been…
a. subject to big interest rates.
b. a border on public accounts.
c. inexpensive for most governments.
d. provided by the ME.
e. denied to emerging countries.
QUESTÕES 10/12 (ESAF/ AFCE/ TCU)
TEXTO 4
LATIN AMERICAN CURRENCIES
Like a country’s flag or anthem, money is a powerful
emblem of nationhood that is instantly recognized,
understood and even cherished by all citizens. But
where economies are feeble, a handsome bank note can
be a hollow, and expensive, symbol “We still confuse
currency with the national banner”, says the Argentine
economist Aldo Abram. “In fact, money is just an
instrument of economists.” A badly managed instrument,
at that. Despite a decade of bold free market reforms
and handsome money, Latin America is in the midst of
its worst recession since the 1980s, tie “lost decade”.
According to the International Monetary Fund, foreigncapital flows to the region were down 55 percent last
year. Poverty is deepening. There are plenty of reasons
for these travails. But wherever there is economic
emergency in Latin America, a crumbling currency is riot
far away.
10. According to the text, money…
a. is merely an instrument of economics.
b. must be seen as the most powerful symbol of a nation.
c. might be an economic mechanism.
d. is instantly cherished by developed nations
e. should replace the county’s flag or anthem.
11. According to the text, Latin America…
a. openly favors dollarization.
b. has been facing its worst recession since the
1980s.
c. considers bank notes as a mere instrument of economics.
d. successfully overcame its worst recession in 1980.
e. benefits from expensive bank notes.
8
12. The text refers to the 1980s as “the lost decade” because it was a period of…
a. fiscal surpluses.
b. rapid economic growth.
c. forgotten structural reform.
d. virtually no progress.
e. missing foreign debt.
QUESTÕES 13/17 (ESAF/ TRF)
TEXTO 5
DEFICIT SPELLS TROUBLE
The US economic expansion which has already
achieved an unprecedented period of unbroken growth,
continues to stride ahead. But there could be trouble on the
way.
Robert Siddles, head of the US equities at Gartmore,
says: “There has only been one recession in the last 16 years in
the US, where there has been strong growth and unexpectedly
low inflation”.
He explains the economic picture has ben almost
perfect: “Murphy’s law is working in reverse”, Siddles says
about the US economy. He explains: “If it can go right, it will
go right”.
But he is concerned about the level of the current
account deicit, which is running out at about 5% of the gross
domestic product. But Siddles adds: “The problem with the
current account deficit may not be quite as bad as it appears.
The government is borrowing less and the health of the
economy is supporting the deficit”.
13. Which aspect of the US economy is seen as worrying?
a. Its foreign policy.
b. Its present account deficit.
c. Its tax regulations.
d. Its stock market.
e. Its present elections.
14. The author says that the US economic expansion continues to stride ahead, which means it continues to…
a. grow.
b. shrink.
c. be analysed.
d. affect the world.
e. dominate.
15. Paragraph 2 suggests that an expanding economy might be expected to bring…
a. recession.
b. unemployment.
c. inflation.
d. surplus workers.
e. a trade deficit.
16. According to Robert Siddles, the government…
a. must borrow less money.
b. has increased interest rates.
c. should lend more money.
d. is lending much less.
e. is bearing the deficit.
QUESTÕES 18/22 (ESAF/ TRF)
b. welfare benefit given by the government to poor
people.
c. quantity charged by Corporate investors for their
services.
d. special allowance given to rural old age pensioners.
e. discount tax rate for investors who declare their assets.
QUESTÕES 23/27 (ESAF/ TRF)
TEXTO 6
TAXING DEVELOPMENT
TEXTO 7
THE INTERNET’S DAYS AS A TAX-FREE ZONE ARE NUMBERED
Up until 5 April 1999, investors received dividends from
stocks and shares net of a tax credit of 20%. This 20% tax
is paid by the company declaring the dividend to the Inland
Revenue as Advance Corporation Tax.
Until the July 1997 Budget, all those who did not pay
tax, such as individuals with low incomes, pension schemes
and Pep investors, could reclaim this tax credit from the
Inland Revenue. The 1997 measures immediately ended the
right of pension funds to reclaim this credit either.
Furthermore, from 6 April 1999, the tax credit on
dividends was reduced to 10% and Pep and Isa investors are
only allowed to reclaim this 10% tax credit, not the previous
level of 20%.
18. According to the text, changes to Inland Revenue rules
on the taxation…
a. have been made.
b. have not been made.
c. had to be postponed.
d. will soon be implemented.
e. might soon take place.
The sales tax, also known as the excise tax, is one of
the oldest, and therefore one of the most reviled, of all levies.
Revolutions and rebellions have been fought over it. But the
battle today over whether to tax Internet sales, while not violent, is as heated as any. Even Republicans, who almost
never disagree about taxes on e-commerce as a way to spur
the Net, while Utah governor Michael Leavitt thinks online
sale must be taxed to keep state and local governments
solvent. A congressional commission that was supposed to
settle the issue ended in deadlock earlier this year.
Citizens have every right to grouse about the ill effects
of sales taxes on Net growth, but the right of governments to
impose them isn’t in dispute. What’s more, lawmakers don’t
have much of a policy reason not to apply a sales tax to
commerce over the Internet, thus the surprise of the Internet
debate: Despite all the hyperbole pouring out of the mouths
of politicians lately, cyberspace almost certainly won’t remain
a (nearly) tax-free zone forever. For now, the federal government has imposed a moratorium on new Internet taxes
through Oct. 2001.
19. Which alternative below is NOT mentioned as having
once been eligible for a credit rebate?
a. Pension schemes.
b. Pep investors.
c. Pension funds.
d. Individuals with low incomes.
e. Individuals with high incomes.
20. The tax credit on dividends has been…
a. below 10%.
b. decreased to 10%.
c. increased by 10%
d. higher than 10%
e. above 10%.
21. According to the author, the Inland Revenue…
a. receives dividends from stocks and shares.
b. might reclaim tax credit from the Federal Revenue.
c. used to pay tax credits up to 5 April 1999.
d. must declare its dividends.
e. collects taxes from non-taxpayers.
22. The tax credit referred to in the first sentence of the
text is a…
a. tax deducted at source before dividends are paid
to investors.
23. In connection with taxation of e-commerce, the text
does NOT mention…
a. republicans.
b. unions.
c. legislators.
d. citizens.
e. a congressional commission.
24. In the present context, levies are…
a. issues.
b. regulations.
c. technologies.
d. policies.
e. taxes.
25. According to the headline of the text, a tax-free zone…
a. will surely remain untouched.
b. may remain forever.
c. is going to be implemented.
d. will not survive for much longer.
e. might soon be devised.
26. Concerning the issue of taxing e-commerce, a congressional commission…
a. was finally able to reach an agreement.
9
LÍNGUA INGLESA
17. The overall picture the text gives of the US economy
is one of…
a. absolute euphoria.
b. dark pessimism.
c. galloping inflation.
d. qualified optimism.
e. impending recession.
b.
c.
d.
e.
will soon be settled.
was not able to reach an agreement.
may at last come to an agreement.
is now coming to an agreement.
GILDO SANTANA
27. When the author states that the sales tax is one of the
most reviled of all levies, he means that it…
a. is well-accepted by tax-payers.
b. has not been legally enforced.
c. is one of the highest of all tariffs.
d. is one of the most unpopular taxes.
e. is one of the heaviest interest rates.
GABARITO
TEXTO 1
THE BUDGET FOR THE YEAR 2000
1. a
2. c
3. b
TEXTO 2
NEW POLICIES TO FIT THE NEW ECONOMY
4. d
5. e
TEXTO 3
EMERGING COUNTRIES
6.
7.
8.
9.
e
c
d
c
TEXTO 4
LATIN AMERICAN CURRENCIES
10. a
11. b
12. d
TEXTO 5
DEFICIT SPELLS TROUBLE
13.
14.
15.
16.
17.
b
a
c
e
d
TEXTO 6
TAXING DEVELOPMENT
18. a
10
19.
20.
21.
22.
e
b
c
a
TEXTO 7
THE INTERNETS DAYS AS A TAX-FREE ZONE ARE NUMBERED
23.
24.
25.
26.
27.
b
e
d
c
d
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
S U M ÁRI O
NOÇÕES DE SISTEMA OPERACIONAL (AMBIENTES LINUX E WINDOWS).................................................340
EDIÇÃO DE TEXTOS, PLANILHAS E APRESENTAÇÕES (AMBIENTES MICROSOFT OFFICE E BROFFICE).....353
REDES DE COMPUTADORES.......................................................................................................................400
CONCEITOS BÁSICOS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS DE INTERNET E INTRANET...404
PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO (MICROSOFT INTERNET EXPLORER, MOZILLA FIREFOX E GOOGLE
CHROME).....................................................................................................................................................407
PROGRAMAS DE CORREIO ELETRÔNICO (OUTLOOK EXPRESS E MOZILLA THUNDERBIRD). SÍTIOS DE
BUSCA E PESQUISA NA INTERNET. GRUPOS DE DISCUSSÃO. REDES SOCIAIS. COMPUTAÇÃO NA NUVEM (CLOUD COMPUTING). ARMAZENAMENTO DE DADOS NA NUVEM (CLOUD STORAGE)..........421/430
CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES, ARQUIVOS, PASTAS E
PROGRAMAS................................................................................................................................................351
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA. NOÇÕES DE VÍRUS, WORMS E PRAGAS VIRTUAIS. APLICATIVOS PARA SEGURANÇA (ANTIVÍRUS, FIREWALL, ANTI-SPYWARE
ETC.). PROCEDIMENTOS DE BACKUP..........................................................................................................425
LINUX
O Linux é um sistema operacional criado em 1991 por
Linus Torvalds na universidade de Helsinki na Finlândia. É
um sistema operacional de código aberto sob a licença GPL
criada pela FSF (Free Software Foundation).
O Linux já alcançou a participação de 1% no mercado
de sistemas operacionais. Fica atrás apenas de Windows
e Mac. Muitas empresas já adotaram o Linux como plataforma.
Devido ao fato de existirem diversas distribuições não
comerciais, o Linux passou a ser adotado também por vários
órgãos do governo como uma medida para diminuir gastos,
pois a licença de uso dos programas da Microsoft tem um
custo relativamente alto.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
•
•
•
•
•
HENRIQUE SODRÉ
•
•
•
•
•
É um software livre.
Multitarefa.
Multiusuário.
Multiprocessamento.
Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios
(255 caracteres).
Suporte a dispositivos Plug-and-Play (PnP).
Memória virtual por paginação.
Biblioteca compartilhadas.
Possui Kernel monolítico.
Toda distribuição do Linux possui um editor chamado
vi que pode ser utilizado, por exemplo, para a edição
de arquivos de configuração.
• /dev Contém arquivos usados para acessar dispositivos (periféricos) existentes no computador.
• /etc Arquivos de configuração de seu computador
local.
• /floppy Ponto de montagem de unidade de disquetes.
• /home Diretórios contendo os arquivos dos usuários.
• /lib Bibliotecas compartilhadas pelos programas do
sistema e módulos do kernel.
• /lost+found Local para a gravação de arquivos/diretórios recuperados pelo utilitário.
• fsck.ext2. Cada partição possui seu próprio diretório
lost+found.
• /mnt Ponto de montagem temporário.
• /proc Sistema de arquivos do kernel. Este diretório
não existe em seu disco rígido, ele é colocado lá
pelo kernel e usado por diversos programas que
fazem sua leitura, verificam configurações do sistema ou modificam o funcionamento de dispositivos
do sistema através da alteração em seus arquivos.
• /root Diretório do usuário root.
• /sbin Diretório de programas usados pelo superusuário (root) para administração e controle do funcionamento do sistema.
• /tmp Diretório para armazenamento de arquivos temporários criados por programas.
• /usr Contém maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como leitura.
• /var Contém maior parte dos arquivos que são gravados com frequência pelos programas do sistema,
e-mails, spool de impressora, cache etc.
PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES
PRINCIPAIS COMANDOS
Todo sistema operacional possui um Kernel. O Kernel
é o núcleo do sistema operacional. Ele controle todo o hardware do computador. Pode ser visto como o intermediário
entre os programas e o hardware.
O kernel é importante em um sistema operacional,
mas, para torná-lo funcional, outros programas também são
necessários. Existem pessoas ou organizações que decidem criar distribuições com outros programas essenciais
como ambiente gráfico, ambiente de comando, editores de
texto, planilhas eletrônicas, navegadores etc.
Existem distribuições bastante conhecidas como: Red
Hat, Suse, Ubuntu, Mandriva, Kurumin, Conectiva, Debian.
O Linux possui um ambiente de comando chamado de
Shell. O Shell é o programa que permite a interação do usuário com o sistema, em modo texto. Os mais conhecidos são:
Bourne Shell (sh), C Shell (csh), Korn Shell (ksh), Bash Shell
(bash). O Shell mais utilizado é o bash.
O uso do Shell se baseia em comandos digitados em
uma linha de comando. Os comandos têm normalmente a sintaxe: comando – opções – parâmetros. Cada comando possui
opções. É importante ressaltar que o Linux é case sensitive,
ou seja, ele diferencia maiúsculas e minúsculas.
Estrutura de diretórios
Segundo o FHS (Filesystem Hierachy Standard), o sistema GNU/Linux possui a seguinte estrutura básica de diretórios:
• /bin Contém arquivos programas do sistema que são
usados com frequência pelos usuários.
• /boot Contém arquivos necessários para a inicialização do sistema.
• /cdrom Ponto de montagem da unidade de CD-ROM.
• /media Ponto de montagem de dispositivos diversos
do sistema (rede, pen-drives, CD-ROM em distribuições mais novas).
2
PRINCIPAIS COMANDOS DO LINUX:
• ls: lista os arquivos de um diretório. É importante ressaltar que, no Linux, os arquivos ocultos listados possuem um “.” (ponto) antes do nome.
• cd: entra em um diretório. É possível utilizar “cd ..”
para sair de um diretório.
• pwd: mostra o nome e o caminho do diretório atual.
• mkdir: cria um diretório.
• rmdir: remove um diretório.
• clear: permite limpar a tela.
• mv: permite mover um arquivo. A opção também
pode ser utilizada para renomear um arquivo.
• cp: permite copiar um arquivo.
• rm: permite apagar arquivos.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
date: permite verificar a data e a hora.
man: permite obter ajuda.
reboot: reinicia o computador.
shutdown: permite desligar ou reiniciar o computador (shutdown –r 20 faz o computador ser reiniciado
após 20 minutos, por exemplo).
who: lista os nomes de usuários que estão conectados ao computador.
whoami: mostra o nome que usou para se conectar
ao sistema.
passwd: muda a senha do usuário ou grupo.
cat: mostra o conteúdo de arquivo binário ou texto.
cal: mostra o calendário.
find: procura por arquivos/diretórios no disco.
chmod: muda as permissões de um usuário ou grupo
para um arquivo ou diretório.
chgrp: muda o grupo de um arquivo ou diretório.
chown: muda o dono de um arquivo ou diretório.
PERMISSÕES
Quanto aos tipos de permissões que se aplicam ao dono,
grupo e outros usuários, temos 3 permissões básicas:
• r – Permissão de leitura para arquivos. Caso for um
diretório, permite listar seu conteúdo (através do
comando ls, por exemplo).
• w – Permissão de gravação para arquivos. Caso for
um diretório, permite a gravação de arquivos ou outros
diretórios dentro dele. Para que um arquivo/diretório
possa ser apagado, é necessário o acesso a gravação.
• x - Permite executar um arquivo (caso seja um programa executável). Caso seja um diretório, permite
que seja acessado através do comando cd.
As permissões de acesso a um arquivo/diretório podem
ser visualizadas com o uso do comando ls -la. As 3 letras
(rwx) são agrupadas da seguinte forma:
-rwxrwxrwx henrique users texto
Primeiro vamos entender as dez primeiras letras da
esquerda para a direita:
• A primeira letra informa se o item que estamos trabalhando é um arquivo, diretório ou link. Se aparecer um “d” é um diretório, um “l” um link a um
arquivo no sistema, um “-” quer dizer que é um
arquivo comum. No caso, percebemos que texto é
um arquivo.
• Da segunda a quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão de acesso ao dono do arquivo. Neste caso
henrique tem a permissão de ler (r - read), gravar
(w - write) e executar (x -execute) o arquivo texto.
• Da quinta a sétima letra (rwx) diz qual é a permissão
de acesso ao grupo do arquivo. Nesse caso, todos
os usuários que pertencem ao grupo users têm a
permissão de ler (r), gravar (w), e também executar
(x) o arquivo texto.
• Da oitava à décima letra obtemos as informações
das permissão de acesso a outros usuários. Nesse
caso, esses outros usuários têm a permissão de
ler(r), gravar(w), e também executar(x) o arquivo
texto.
Exemplos de utilização do comando chmod em que
u (user – dono do arquivo), g (group – grupo) e o (others –
outros):
• chmod g+r *: permite que todos os usuários que
pertençam ao grupo dos arquivos (g) tenham (+)
permissões de leitura (r) em todos os arquivos do
diretório atual.
• chmod o-r texto.txt: retira (-) a permissão de leitura (r) do arquivo texto.txt para os outros usuários
(usuários que não são donos e não pertencem ao
grupo do arquivo texto.txt).
• chmod uo+x texto.txt: inclui (+) a permissão de
execução do arquivo texto.txt para o dono e outros
usuários do arquivo.
• chmod a+x texto.txt: inclui (+) a permissão de
execução do arquivo texto.txt para o dono, grupo
e outros usuários.
• chmod a=rw texto.txt: define a permissão de
todos os usuários exatamente (=) para leitura e
gravação do arquivo texto.txt.
Comparação entre dispositivos
DOS/Windows
A:
B:
C:
LPT1
LPT2
LPT3
COM1
COM2
COM3
COM4
Linux
/dev/fd0
/dev/fd1
/dev/hda1 ou /dev/sda1
/dev/lp0
/dev/lp1
/dev/lp2
/dev/ttyS0
/dev/ttyS1
/dev/ttyS2
/dev/ttyS3
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
•
•
•
•
WINDOWS 7
PRINCIPAIS INOVAÇÕES
• Snap: é uma nova maneira de redimensionar janelas abertas, simplesmente arrastando-as para as
bordas da tela. Dependendo do local para onde
você arrastar uma janela você poderá colocá-la na
tela inteira ou exibi-la lado a lado com outra janela.
3
• Aero Peek: permite que você enxergue através de
outras janelas abertas no Windows 7. Para visualizar o desktop deixando todas as janelas transparentes, basta apontar o ponteiro do mouse para a
borda direita da barra de tarefas e perceba que as
janelas abertas ficarão transparentes:
HENRIQUE SODRÉ
Para visualizar uma janela deixando todas as janelas
transparentes, basta apontar o ponteiro do mouse para o
ícone da janela na barra de tarefas.
Caso o usuário clique no botão Mostrar a Área de Trabalho, as janelas serão minimizadas. Caso o usuário clique
novamente o botão, as janelas serão mostradas novamente.
4
• Aero Shake: ao pressionar e manter pressionado o
botão esquerdo do mouse sobre a barra de títulos
e chacoalhar o mouse para direita e para esquerda
rapidamente, todas as janelas serão minimizadas
exceto a janela na qual a ação foi feita.
• Lista de atalhos: a lista de atalhos aparece ao se
clicar com botão direito do mouse sobre um ícone
na barra de tarefas. A lista de atalhos depende
totalmente do programa. Ao se clicar com o botão
direito do mouse sobre o ícone do Word, aparecem
os documentos recentes. Ao se clicar com o botão
direito do mouse sobre o ícone do Internet Explorer,
aparece a lista de sites visitados com frequência.
Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre o
ícone do Windows Media Player, aparece uma lista
com as músicas que você escuta mais.
Clicar com o botão direito do mouse em um ícone de
programa permite fixar ou desafixar um programa na barra
de tarefas e permite fechar o programa. Fixar o programa
permite manter o ícone do programa na barra de tarefas
sempre disponível.
• Windows Live Essentials: é um software gratuito
que pode ser baixado da Internet permitindo ampliar
os recursos do Windows 7. O download gratuito
inclui: Messenger, Galeria de Fotos, Mail, Writer,
Movie Maker, Proteção para a Família, Toolbar. O
Messenger permite realizar uma conversa instantânea com amigos e familiares. A Galeria de Fotos
permite encontrar e compartilhar fotos. O Mail permite gerenciar várias contas de e-mail. O Writer permite gerenciar um blog, criando posts e adicionando
fotos e vídeos. O Movie Maker permite transformar
fotos e vídeos em filmes. O Proteção para a Família permite gerenciar atividades online para a segurança das crianças. O Toolbar permite fazer buscas
na web utilizando o Bing.
• Nova Barra de Tarefas do Windows: é o mesmo
local para alternar entre janelas. Mas a barra de
tarefas ganhou novas funcionalidades. Por exemplo, é possível fixar programas na barra de tarefas,
reordenar os ícones clicando e arrastando, visualizar uma miniatura dos programas e arquivos abertos. Apontando para o ícone de um programa na
barra de tarefas é possível visualizar a miniatura da
janela e também fechar a janela. O Windows Vista
somente permitia visualizar a miniatura, mas não
permitia fechar a janela.
• Central de Ações: o Central de Ações centraliza
as mensagens dos principais recursos de manutenção e segurança do Windows, incluindo o Windows Defender e Controle de Conta de Usuário. Se
o Windows precisar emitir um aviso, aparecerá um
ícone na barra de tarefas. Ao clicar o ícone, você
verá alertas e correções sugeridas para problemas.
Você poderá ajustar quais mensagens serão mostradas no Painel de Controle.
• Modo Windows XP: o modo Windows XP permite
executar programas antigos do Windows XP na
área de trabalho do Windows 7. O modo Windows
XP é um download separado e funciona apenas no
Windows 7 Professional, Ultimate e Enterprise. O
modo Windows XP também exige software de virtualização como o Microsoft Virtual PC, que também
está disponível gratuitamente para download. A
intenção é impedir que programas corporativos antigos se tornem obsoletos, ou seja, possam ser executados no Windows 7.
• Streaming de mídia remoto: com dois computadores com Windows 7 e conectados à Internet, a
ferramenta permite que você possa acessar a sua
biblioteca do Windows Media Player remotamente.
Essa ferramenta só está disponível nas versões
Home Premium, Professional, Ultimate e Enterprise
do Windows 7.
• Controle dos Pais: você pode usar os Controles
dos Pais para definir limites para a quantidade de
horas que seus filhos podem usar o computador,
os tipos de jogos que podem jogar e os programas
que podem executar. Com os Controles dos Pais
no Windows Media Center, também é possível bloquear o acesso a filmes e programas de TV censuráveis.
• Lista de Saltos: a Lista de Saltos aparece no menu
Iniciar e na barra de tarefas. As Listas de Saltos
são listas de itens recentes, como arquivos, pastas
ou sites, organizados pelo programa que você usa
para abri-los. Além de poder abrir os itens recentes usando uma Lista de Saltos, você pode também
fixar itens favoritos em uma Lista de Saltos.
5
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• Gadgets: o Windows 7 não tem o recurso de Barra
Lateral (Sidebar) do Windows Vista. Mas os Gadgets (tradução: bugigangas) foram mantidos. O usuário poderá exibi-los na área de trabalho. Para adicionar, o usuário poderá clicar com o botão direito
do mouse sobre a área de trabalho e selecionar a
opção Gadgets.
Ferramentas que vieram do windows vista
HENRIQUE SODRÉ
• Windows Aero: é a interface de usuário para a
visualização das janelas. O recurso possui uma
aparência de vidro transparente com animações
sutis de janelas e novas cores de janelas. Recursos do Windows Aero: Miniatura ao Vivo na Barra
de Tarefas, o Windows Flip, o Windows Flip 3D e a
Barra Lateral. O Windows Aero foi aprimorado do
Windows Vista para o Windows 7.
• Windows Flip: é a evolução da alternância de
janelas realizada pelas teclas ALT+TAB. O Windows Flip exibe uma miniatura das janelas abertas
ao invés de ícones genéricos, facilitando as identificações rápidas das janelas.
• Pesquisa Indexada (Windows Search): o Windows gera um arquivo de índice com as informações catalogadas dos arquivos que estão nas
pastas cuja indexação é realizada. Para escolher
quais pastas são indexadas, o usuário poderá
acessar a opção Opções de Indexação do Painel
de Controle. O índice armazena informações sobre
arquivos, incluindo o nome do arquivo, data de
modificação e propriedades como autor, marcas e
classificação. Ou seja, a pesquisa é feita no índice
e não nos arquivos e é esse índice que permite
obter o resultado de uma pesquisa em apenas
alguns segundos. O Windows Search foi aprimorado do Windows Vista para o Windows 7.
• Windows Defender: o Windows 7 possui anti-spyware nativo. Com o Windows Defender o usuário poderá verificar a existência desse tipo de
código malicioso. O Windows Defender foi aprimorado do Windows Vista para o Windows 7.
• Windows ReadyBoost: o Windows ReadyBoost
foi projetado para ajuda quando a memória do PC
for insuficiente. Pouca memória RAM pode tornar
o computador lento porque, com pouco memória RAM, o Windows utiliza a memória virtual. A
memória virtual é criada a partir do disco rígido.
Como o disco rígido é uma memória lenta, ao utilizar a memória virtual o computador ficará lento. O
ideal é ter bastante memória RAM. O ReadyBoost
permite utilizar uma memória flash (como um pen
drive, por exemplo) como alternativa para a pouca
quantidade de memória RAM.
• Windows Flip 3D: é outra maneira de se encontrar uma janela. Ao se utilizar as teclas WINKEY
+ TAB, o Windows Flip 3D exibe o conteúdo das
janelas de forma empilhada e tridimensional.
• BitLocker: permite proteger os dados contra
perda, roubo ou hackers. O BitLocker foi aprimorado no Windows 7 e está disponível na versão
Ultimate. O BitLocker criptografa toda a unidade na
qual o Windows e seus dados estão armazenados.
Uma inovação é o BitLocker To Go que permite
criptografar todo o conteúdo de um dispositivo de
6
armazenamento portátil como unidades flash USB
e discos rígidos externos. O BitLocker foi aprimorado do Windows Vista para o Windows 7.
• Índice de Experiência do Windows: o Índice de
Experiência do Windows mede a capacidade de
configuração de hardware e software do computador e expressa essa medida como um número denominado pontuação básica. Uma pontuação básica
mais alta significa geralmente que o computador
terá um desempenho melhor e mais rápido do que
um computador com uma pontuação básica mais
baixa ao executar tarefas mais avançadas e intensivas em recursos.
• Ferramenta de captura: permite capturar uma
parte da tela para salvar ou compartilhar a imagem.
DESKTOP
É a tela inicial do Windows. Na configuração padrão do
Windows 7, o Desktop aparece conforme a figura abaixo. O
Desktop também é chamado de Área de Trabalho.
Julgue os itens a seguir, a respeito dos sistemas operacionais Windows e Linux.
1.
• Notas Autoadesivas: permite criar notas na área
de trabalhar para lembrar de algo que deve ser feito.
(CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) Para se iniciar uma
pesquisa de arquivos no Windows 8.1, é suficiente
pressionar simultaneamente as teclas
.
Acerca do Microsoft Office 2013, julgue os itens subsequentes.
No que diz respeito aos conceitos e ferramentas de
redes de computadores e ao programa de navegação
Google Chrome, julgue os itens que se seguem.
2.
(CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) Tanto o Ping quanto
o Traceroute são ferramentas utilizadas na sondagem
de uma rede de computadores.
Julgue os itens seguintes, no que se refere ao programa de correio eletrônico Mozilla Thunderbird e ao
conceito de organização e gerenciamento de arquivos.
3.
•
Atualização do Windows Anytime: caso
o usuário queira atualizar o Windows 7 para uma
versão com mais recursos, ele poderá comprar um
disco de atualização ou usar o Windows Anytime
para adquirir a atualização online. O usuário poderá,
em menos de 10 minutos, fazer a atualização online
do Windows 7 Home Premium para o Ultimate, por
exemplo, mantendo os programas instalados, arquivos e configurações.
(CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) O Mozilla Thunderbird permite que o usuário exclua automaticamente
mensagens indesejadas por meio da utilização de
filtros, ainda que não forneça a opção de bloquear
emails de um domínio específico.
Acerca dos procedimentos de segurança e de becape,
julgue os itens subsecutivos.
4.
(CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) A realização de becape dos dados de um computador de uso pessoal
garante que o usuário recuperará seus dados caso
ocorra algum dano em seu computador.
7
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
EXERCÍCIOS
5.
(CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) A implantação de
procedimentos de segurança nas empresas consiste
em um processo simples, não sendo necessário, portanto, que sua estrutura reflita a estrutura organizacional da empresa.
Com referência à situação mostrada na figura acima,
que reproduz parte de uma janela do Outlook Express,
julgue os próximos itens.
9.
(CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) Ao se clicar a
, será apresentada a lista
pasta
de todos os emails que foram enviados a partir
do Outlook Express.
10. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) Se o usuário em
questão possuísse inscrição em Grupos de discussão
ou Redes sociais, a opção
todos — seria habilitada.
— Responder a
11. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) O número (310)
mostrado ao lado da opção
indica o número de amigos que o usuário em
questão possui.
Julgue os itens subsequentes, relativos a conceitos de
segurança da informação.
Na situação mostrada na figura acima, que reproduz
parte de uma janela do sistema operacional Windows,
HENRIQUE SODRÉ
6.
(CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) ao clicar a opção
, o usuário terá acesso ao banco de dados do
sistema operacional Windows que apresenta as
pastas e subpastas com os arquivos de programas desse sistema operacional.
7.
(CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) a opção
permite localizar arquivos ou pastas no computador
local, dados na Internet ou, ainda, pessoas no
Active Directory.
8.
(CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) a opção
possibilita que o usuário acesse informações a
respeito dos discos disponíveis localmente e na
rede, bem como das opções de computação em
nuvem.
12. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) Procedimentos de
becape são essenciais para a recuperação dos dados
no caso de ocorrência de problemas técnicos no computador.
13. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) Phishing é a
técnica de criar páginas falsas, idênticas às oficiais,
para capturar informações de usuários dessas páginas.
14. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) O armazenamento em nuvem, ou em disco virtual, possibilita o armazenamento e o compartilhamento de arquivos e pastas
de modo seguro, ou seja, sem que o usuário corra o
risco de perder dados.
A figura acima, que ilustra uma janela do Windows 7,
mostra o conteúdo da pasta denominada Docs. Com
referência à situação mostrada nessa figura, ao Windows
7 e a conceitos de informática, julgue o item abaixo.
15. (CESPE/PCDF/AGENTE) Para se verificar, por meio
de um programa antivírus instalado no computador,
se os três arquivos da pasta Docs contêm algum tipo
de vírus ou ameaça digital, é suficiente clicar o botão
, localizado próximo ao canto superior direito da
janela.
8
e, em seguida, teclar
; clicar a célula D2 com o
botão direito do mouse e, na lista de opções que surge em decorrência dessa ação, clicar a opção Copiar;
clicar a célula D3; pressionar e manter pressionada a
tecla
e, em seguida, acionar a tecla
.
16. (CESPE/PCDF/AGENTE) A ferramenta
pode
ser usada para realçar o texto selecionado, à semelhança do que se pode fazer com um marca-texto em
um texto manuscrito ou impresso sobre papel.
17. (CESPE/PCDF/AGENTE) Ao se selecionar o trecho
Distrito Federal e clicar no botão
, esse trecho será
excluído. O mesmo efeito ocorreria se, após a seleção
desse trecho, fosse pressionada a tecla
.
A figura acima mostra uma janela do Excel 2010, com
uma planilha em processo de edição. Essa planilha
hipotética contém os preços unitários de cadeiras e
mesas, assim como a quantidade de itens a serem adquiridos de cada um desses móveis. Com relação a
essa planilha e ao Excel 2010, julgue o item seguinte.
18. (CESPE/PCDF/AGENTE) Para se inserir na célula D2
o preço total das duas mesas e na célula D3, o preço
total das oito cadeiras, é suficiente realizar a seguinte
sequência de ações: clicar a célula D2; digitar =B2*C2
Considerando a figura acima, que ilustra parte de uma
janela do PowerPoint 2010 com uma apresentação em
processo de edição, julgue o item abaixo.
19. (CESPE/PCDF/AGENTE) A ferramenta correspondenpode ser usada em uma sequência de
te ao botão
ações para se ajustar o espaçamento entre caracteres
de um texto da apresentação que for selecionado.
Com relação ao navegador Google Chrome e à situação apresentada na figura acima, que mostra uma
janela desse software, julgue o seguinte item.
20. (CESPE/PCDF/AGENTE) Ao se clicar o botão
,
será exibida uma lista de opções, entre as quais uma
que permitirá imprimir a página em exibição.
9
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Com relação ao Word 2010 e à figura acima, que mostra
uma janela desse software com trecho de um texto em
processo de edição, julgue os itens subsequentes.
O uso de recursos de tecnologias da informação e
das comunicações encontra-se difundido e disseminado em toda sociedade. Nesse contexto, ações
de investigação criminal necessitam estar adaptadas para identificar e processar evidências digitais
de modo a produzir provas materiais. Para tanto,
existem diversos tipos de exames técnico-científicos
utilizados em investigações. Acerca desses exames,
julgue os itens a seguir.
21. (CESPE/PCDF/AGENTE) Computadores infectados com vírus não podem ser examinados em uma
investigação, pois o programa malicioso instalado
compromete a integridade do sistema operacional.
22. (CESPE/PCDF/AGENTE) Navegadores da Web podem ser configurados para não registrar os registros
(logs) de navegação ou para excluí-los automaticamente. Esse tipo de ação dificulta o exame de informações acerca de sítios web visitados a partir de
determinado sistema.
HENRIQUE SODRÉ
23. (CESPE/PCDF/AGENTE) Exames em mensagens
eletrônicas, tais como emails, permitem identificar
o responsável pelo envio das mensagens, uma vez
que as mensagens utilizadas nesse tipo de comunicação sempre contêm um endereço que identifica o
remetente da mensagem.
Diversos protocolos são utilizados em uma comunicação pela Internet, mas apenas alguns deles contribuem para a segurança da comunicação. A esse
respeito, julgue os itens seguintes.
24. (CESPE/PCDF/AGENTE) Os protocolos TLS (Transport Layer Security) e SSL (Secure Sockets Layer)
possuem propriedades criptográficas que permitem
assegurar a confidencialidade e a integridade da comunicação.
25. (CESPE/PCDF/AGENTE) O protocolo DNS é usado
para traduzir um nome em um endereço IP e vice-versa, ao passo que o FTP é um protocolo de transferência de arquivos que possui como requisito o
protocolo de transporte UDP.
Malware é qualquer tipo de software que pode causar algum impacto negativo sobre a informação,
podendo afetar sua disponibilidade, integridade e
confidencialidade. Outros softwares são produzidos
para oferecer proteção contra os ataques provenientes dos malwares. Com relação a esse tema, julgue
os próximos itens.
26. (CESPE/PCDF/AGENTE) Firewalls são dispositivos
de segurança que podem evitar a contaminação e a
propagação de vírus. Por outro lado, antivírus são
ferramentas de segurança capazes de detectar e
evitar ataques provenientes de uma comunicação
em rede.
10
GABARITO
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3.
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