Echeverría Izquierdo reforça sua expansão

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Echeverría Izquierdo reforça sua expansão
construção
www.construcaolatinoamericana.com
LATINO-AMERICANA
JUNHO DE 2014
Volume 4, Número 5
Uma publicação da KHL Group
Echeverría Izquierdo
reforça sua
expansão
AMÉRICA CENTRAL
CONSTRUÇÃO VIÁRIA
18
25
BOMBAS
DEMOLIÇÃO
33
38
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
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EDITOR Cristián Peters
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EDITOR ASSISTENTE
Fausto Oliveira
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EQUIPE EDITORIAL Lindsey Anderson,
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CIRCULAÇÃO Saara Rootes
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GERENTE DE DESIGN Jeff Gilbert
DESIGNER GRÁFICO Gary Brinklow
ASSISTENTE DE DESIGN Grace Pullinger
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Louise Kingsnorth
GERENTE FINANCIERO Paul Baker
ASSISTENTE FINANCEIRO Gillian Martin
CONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day
GERENTE REINO UNIDO Clare Grant
DIRETOR DE NEGÓCIOS Peter Watkinson
GERENTE DE MARKETING Hayley Gent
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Las Condes, Santiago, Chile
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CLA 06 2014 Comment PTG.indd 3
Editorial
E chegou a Copa
E
ste mês de junho é a testemunha do início da grande festa,
a Copa do Mundo 2014, que depois de quase 30 anos volta
a terras latino-americanas, e nada menos do que na terra do
futebol arte e pentacampeão, o Brasil.
Um evento dessa magnitude era a ocasião mais esperada para que
o país se visse envolto num carnaval fora de época, mas a realidade
que se apresenta é um pouco outra. Tudo porque os milionários
investimentos que o evento requereu contrastam muito com a
realidade do país.
Nos documentos entregues pelo Brasil à FIFA, onde assumiu
responsabilidades para realizar o espetáculo máximo do futebol, se
assinalavam investimentos de US$ 1,1 bilhão só em construção e
reforma dos 12 estádios que receberão jogos. Não obstante, é sabido
agora que os gastos não se limitaram ao orçamento e as denúncias da
imprensa são de que mais do que triplicaram.
E há o caso do legado. Deveriam ter sido investidos US$ 4,3
bilhões em mobilidade urbana; US$ 3,4 bilhões em aeroportos; US$
870 milhões em segurança; US$ 350 milhões em portos e cerca de
US$ 200 milhões em telecomunicações. Um informe apresentado
pelo ministro dos Esportes Aldo Rebelo garantia à FIFA que a soma
total de investimentos relacionados com a recepção da Copa pelo
Brasil chegaria aos US$ 15 bilhões.
Com uma visão desapaixonada, o montante não significaria
grandes problemas já que se calcula que o Brasil gerará até o triplo
disso graças ao evento. O Instituto Brasileiro do Turismo calcula
que apenas com o faturamento do setor serão recuperados 73%
do investido, e de acordo com a agência de classificação de risco
Moody´s o Mundial terá um impacto de 0,4% no PIB do Brasil
durante a próxima década, o que não é desprezível.
Mesmo assim, quando um país em vias de desenvolvimento fala de
investimentos milionários em espetáculos, por muito rentáveis que
sejam, se os serviços públicos como saúde, a moradia e a educação se
veem desamparados, começa o mal estar social.
Uma dessas manifestações se produziu, no início de maio, na sede
da construtora Odebrecht, responsável pela construção da Arena
Corinthians, local da partida inaugural da Copa do Mundo. Ali,
cerca de 1,5 mil ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
invadiram o edifício da empresa.
Resta esperar que a Copa do Mundo se realize sem grandes
novidades nesse sentido, e que todos possamos testemunhar um belo
espetáculo. Claro, com a expectativa de que as melhorias prometidas
logo se tornem realidade. E que vença o melhor.
Cristián Peters
Editor Construção Latino-Americana
KHL Group Américas
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Manquehue Norte 151, of 1108. Las Condes,
Santiago, Chile
05/06/2014 11:31:35
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CONTEÚDO
NOTÍCIAS
CAPA
construção
LATINO-AMERICANA
JUNHO DE 2014
Volume 4, Número 5
Uma publicação da KHL Group
Echeverría Izquierdo
reforça sua
expansão
AMÉRICA CENTRAL
CONSTRUÇÃO VIÁRIA
18
25
BOMBAS
DEMOLIÇÃO
33
38
6
A Câmara Chilena da Construção afirma que o Chile tem de
investir US$ 58 bilhões em infraestrutura entre 2014 e 2018.
www.construcaolatinoamericana.com
AMÉRICA CENTRAL E CARIBE
REGIÃO EM FOCO
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
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18
Com investimentos próximos a US$ 20 bilhões, as ilhas
caribenhas se apresentam não só como paraíso turístico, mas
como um eixo do comércio internacional.
18
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Veja a matéria sobre a
Echeverría Izquierdo
na página 43.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
ELABORADO POR
BOMBAS
25
Perguntamos a empreiteiras como compram equipamentos.
33
O mercado de bombas de água está crescendo na região.
DEMOLIÇÃO
38
www.khl.com
Revisitamos a premiada demolição da Fabio Bruno Construções.
ISSN 2160-4126
© Copyright KHL Group Americas LLC, 2014
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A empresa chilena reforça seu processo de internacionalização.
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o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não
qualificados.
25
43
LOCAÇÃO: UNITED RENTALS
47
A companhia está contente com a experiências na América Latina.
MANUFATURA: PERKINS
51
33
A empresa britânica fabricou seu motor de número 20 milhões.
MANUFATURA: SKYJACK
53
A operação brasileira da marca se aproxima do segundo aniversário.
ATUALIDADE: TRENCOR
59
American Augers assume a marca para reposicioná-la no mundo.
ATUALIDADE: IES
61
38
Mais uma grande fabricante se instala no Brasil.
EVENTO: CONCRETE SHOW
63
A oitava edição da feira é em São Paulo em agosto.
OPINIÃO: AEM
65
A Conexpo América Latina abre novo leque de oportunidades.
Construcción Latinoamericana también
está disponible en español.
CLASSIFICADOS
66
53
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63
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 5
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NOTÍCIAS
Chile precisa investir US$ 58
bilhões em infraestrutura
A
Câmara Chilena
da Construção
(CChC) divulgou
seu informe Infraestrutura
Crítica para o Desenvolvimento
2014-2018 essa semana. O
documento afirma que se o
Chile quer manter seu nível de
competitividade e oferecer a
seu povo serviços em nível de
EM DESTAQUE
COLÔMBIA O programa
de concessões rodoviárias da
Colômbia, conhecido como
4G, licitou seu primeiro
projeto de construção, que
considera investimentos de
US$ 476 milhões.
As empresas colombianas
Odinsa, El Cóndor, Micivil,
Termotécnica Coindustrial e
Icein, junto com a portuguesa
Mota Engil Engenharia e
Construção, venceram a
licitação para a construção
de 95 quilômetros que
conectarão as localidades
de Bolombolo, La Pintada
e Primavera. O projeto
licitado pela Agência Nacional
de Infraestrutura prevê a
construção de 33 pontes
e dois túneis, um com 2,5
quilômetros e outro com
1,5 quilômetro, além da
pavimentação.
um país que se aproxima do
desenvolvimento, deve investir
nada menos que US$ 58
bilhões nesses quatro anos.
O relatório determina
quantidades desse capital
total que se consideram
fundamentais para conseguir
bons avanços em diferentes
áreas da infraestrutura chilena.
Além disso, calcula que esse
investimento poderia ser
alcançado mediante um aporte
de 54% do Estado e 46%
do setor privado, ainda que
em caso de que se estimulem
as concessões a participação
privada poderia ser maior.
Em proporção ao PIB
chileno, a proposta da CChC
é que o país invista 5% de
seu Produto em infraestrutura
anualmente. O programa
apresentado essa semana divide
essa visão em nove setores
da infraestrutura nacional,
sugerindo investimentos para
cada um deles.
Construção viária e transporte urbano deveriam receber
US$21,7 bilhões em quatro anos.
Os setores mais carentes
de investimento seriam
vias e transporte urbano,
que deveriam receber quase
US$ 22 bilhões em quatro
anos, e vias interurbanas,
que deveriam receber US$
10 bilhões. Para a energia, a
CChC pede investimentos de
cerca de US$ 11 bilhões.
Em seguida vêm recursos
hídricos e infraestrutura
hospitalar, com US$ 3,6
bilhões. Para as ferrovias, a
entidade reclama US$ 2,6
bilhões, enquanto os portos
precisariam de US$ 2,7
bilhões, e os aeroportos de
US$ 1,4 bilhão. Por fim, o
sistema carcerário reclamaria
investimentos de US$ 609.
“Para que nós tenhamos
uma infraestrutura acorde ao
nível de crescimento do país
e às necessidades do povo, ela
deve ser considerada como
uma política de Estado”,
disse o presidente da Câmara
Chilena da Construção, Daniel
■
Hurtado.
Brasil anuncia R$ 2,8
bi em saneamento
A presidente Dilma Rousseff
anunciou essa semana um
plano de investimentos em
obras de esgoto e tratamento
de água para 635 cidades com
até 50 mil habitantes em todas
as regiões do país.
O plano prevê o
financiamento público de
obras por um valor de R$ 2,8
bilhões através do PAC 2.
O governo calcula que
com a iniciativa o número
de beneficiados chegue a 5,3
A O-Tek reformou um quilômetro
de tubulações em Fortaleza.
milhões de pessoas.
A maioria dos municípios
beneficiados com essas obras
ficam no nordeste, somando
239 cidades.
No sudeste e no sul, cada
uma, 131 cidades receberão
investimentos.
O centro-oeste verá
os investimentos em 69
municípios e o norte em 65. A seleção dos municípios
beneficiados ficou a cargo do
■
Ministério da Saúde.
6 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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NOTÍCIAS
Venda de máquinas cai no Brasil
O mercado de máquinas e
equipamentos do Brasil mostra
uma desaceleração consistente
nesse ano, de acordo com
informações publicadas
na imprensa nacional.
Enquanto muitos fabricantes
tinham expectativas com a
proximidade da Copa do
Mundo, a demanda não parece
crescer, levando a associação de
fabricantes a prever um 2014
com igual nível de vendas do
ano anterior.
A Abimaq, entidade
representante das empresas
fabricantes de equipamentos
no país, percebeu uma queda
de 9,5% na venda de máquinas
no primeiro trimestre de 2014
em relação ao mesmo período
do ano passado. A comparação
mês a mês também estaria
caindo, de acordo com a
associação.
Uma boa parte das obras
de infraestrutura prometidas
para o ano em função do
Mundial não sairão do papel,
principalmente as obras de
construção ou reforma de
aeroportos. Isso tem impacto
negativo sobre a demanda de
equipamentos de construção
rodoviária e equipamentos da
linha amarela.
A Abimaq previa um
aumento na demanda antes e
durante o Mundial, e após o
evento uma queda por razões
estatísticas. Mas o cenário ficou
diferente, e se o momento
atual não correspondeu às
expectativas, o futuro é ainda
mais incerto. Ainda assim, os equipamentos
relacionados à construção não
sofrem tanto como outros
segmentos da indústria. Isso
porque o governo federal
mantém seu programa de
compras de equipamentos
para distribuição a municípios
com até 50 mil habitantes.
Para esse ano, o governo já
informou que de R$ 1,1
bilhão estaria reservado para
compra de motoniveladoras,
escavadeiras, retroescavadeiras
e carregadeiras. Esses
equipamentos são aplicados
em pequenas obras públicas
municipais além de apoiar a
agricultura local.
■
Peru: fundos de pensão
na infraestrutura
Os muitos investimentos em
infraestrutura planejados pelo
governo peruano mediante
parcerias público-privadas
vão finalmente receber o
aporte financeiros dos fundos
de pensão do país, como foi
prometido no ano passado por
estas empresas.
A associação das AFP do Peru
(administradoras de fundos
de pensão) anunciou que
terá dois fundos especiais que
somarão US$ 1,65 bilhão para
participar dos investimentos
em grandes obras que poderão
gerar mais desenvolvimento ao
Peru.
Desde 2013, as AFP
haviam prometido participar
do esforço financeiro para
desenvolver as infraestruturas
peruanas. Agora isso se torna
realidade mediante o anúncio
oficial de quanto estará
disponível.
A carteira de projetos que nos
últimos anos o governo vem
promovendo foi determinante
para a decisão das AFP em
entrar na infraestrutura.
Além disso, com o anúncio as
empresas reconhecem que os
projetos apresentam condições
de recuperar o investimento
■
em forma rentável.
A carteira de projetos que nos
últimos anos o governo promove
foi determinante para a decisão
dos fundos de pensão.
No primeiro trimestre
desse ano, percebeu-se uma
queda de 9,5% na venda de
máquinas.
EM DESTAQUE
BOLÍVIA O presidente
da Bolívia, Evo Morales,
pediu aos empresários
encarregados da construção
da primeira fábrica de
cimento do país que a
instalação fique pronta para
funcionar em dois anos, em
vez de três, como prevê o
projeto original.
Morales disse que por
seus próprios cálculos a
usina da Ecebol, Empresa de
Cimento da Bolívia, poderia
começar a funcionar no ano
de 2016, em lugar de 2017.
O mandatário foi explícito
em afirmar que a pressa é
pela necessidade boliviana
de reduzir a importação de
cimento. Sem fabricação
nacional, a Bolívia sempre
importou o cimento que usa
em todo tipo de construção
realizada por lá. Obviamente,
isso acarreta custos
extras para a indústria da
construção do país, devido às
flutuações de preço e câmbio
no mercado internacional.
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NOTÍCIAS
Obras rodoviárias abrem
crise no Paraguai
O milionário plano de obras
rodoviárias levado a cabo pelo
governo do Paraguai gerou
um conflito envolvendo a
associação de empreiteiras
rodoviárias do país e o
Ministério de Obras Públicas
e Comunicações, promotor
dos projetos. A razão é a
preferência do governo por
fazer licitações internacionais
para as obras de estradas e
rodovias no país.
As discussões entre
empresários e o governo
começaram com uma carta
pública da Cámara Vial
Paraguaya (Cavialpa), a
associação das empreiteiras
do setor, que traz críticas ao
governo de maneira geral, e
acusa o Ministério de Obras
Públicas e Comunicações
de abrir um conflito com as
empresas nacionais. “No setor rodoviário, se usou
a ferramenta das licitações
internacionais para dar
uma bofetada nas empresas
paraguaias, sem distinção
de qualidade nem de suas
condições”, diz o manifesto da
Cavialpa.
Em resposta, o ministro
Ramón Jiménez Gaona acusou
as empresas paraguaias de
abarcar mais contratos do que
são capazes de realizar, o que
teria levado a uma situação em
que elas entregam os trabalhos
de acordo com seu prazo e
orçamento, e não conforme
os contratos. Segundo
Gaona, as empreiteiras
rodoviárias do Paraguai não
têm equipamentos e pessoal
qualificado para o volume de
trabalho que se avizinha com o
plano do governo.
Também aos jornais
paraguaios, o empresário
Guillermo Más, presidente
da Cavialpa, respondeu essa
acusação. “Nós, se tivermos
mais contratos, compramos
mais equipamentos. Podemos
fazer empréstimos para
comprar mais equipamentos.
O governo promoveu licitações
internacionais para contratação
de empresas.
Não podemos fazer futurologia
e comprar equipamentos sem
contratos”, disse.
O plano paraguaio prevê
investimentos de US$ 700
milhões. Além da série
de obras públicas que se
concentrarão na parte de
construção rodoviária, o país
vive também a expectativa
de um amplo programa de
Parcerias Público-Privadas. ■
Participe do novo ranking CLA50
A Construção Latino-Americana
está captando informações para
a elaboração do ranking com
as 50 principais companhias de
construção da América Latina,
CLA
50
o CLA50.
Pelo quarto ano consecutivo,
a CLA produzirá esta lista
que certamente agregará
valor não apenas às empresas
participantes, que poderão
conhecer sua posição no
mercado regional, mas também
para investidores, empresas
de engenharia e serviços,
consultores e leitores em geral. Se você é proprietário ou
ocupa cargos de direção em
Envie as informações até o dia
30 de julho.
qualquer construtora do Brasil,
sua participação é bem-vinda.
Se não lhe chegar o email com
um formulário anexo para
participar, peça-o diretamente
ao editor da Construção LatinoAmericana Cristián Peters,
através do email cristian.
[email protected] ou pelo
telefone +562-2885-0321. A
revista receberá informações
até o dia 30 de julho. São
bem-vindas fotos de projetos
em que sua empresa tenha
participado.
Não perca a oportunidade
EM DESTAQUE
MÉXICO Quatro
construtoras estão na
disputa pela terceira maior
concessão rodoviária
promovida pelo atual governo
do México. De acordo com
o governo, a construção e
operação de 125 quilômetros
da rodovia Cardel-Poza Rica
deveria estar terminada
antes do final de maio.
Apresentaram-se para a
licitação as empresas ICA,
Mota-Engil, Sacyr e Grupo
Omega. O orçamento inicial
da concessão é de US$ 313
milhões.
Essa é a terceira
concessão rodoviária mais
importante da gestão do
presidente Enrique Peña
Nieto. As anteriores
foram a rodovia AtizapánAtlacomulco, cuja licitação
venceu a OHL México em
março, e a Autopista Siglo
21, cujo contrato pertence
à Pinfra desde novembro do
ano passado.
de aparecer entre as mais
destacadas empresas de
construção da América Latina.
■
Participe do CLA50.
8 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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NOTÍCIAS
Brasil revisa projeção de
investimentos até 2017
O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico
e Social revisou sua previsão
de investimentos públicos e
privados para o período entre
2014 e 2017. Há oito meses, o
banco previa que nesse período
os investimentos no Brasil
chegariam a R$ 3,98 trilhões.
Agora, calcula que serão
investidos R$ 4,07 trilhões, ou
seja, R$ 90 bilhões mais.
A pesquisa que chega a esses
resultados compreende todos
EM DESTAQUE
ARGENTINA O governo
da cidade de Buenos Aires
anunciou nos últimos dias
a expansão do sistema de
ônibus rápidos, conhecidos
na Argentina como
Metrobus, por sobre a
autopista 25 de maio. Isso
supõe a construção de uma
via complementar anexa.
Serão construídos 7,5
quilômetros de uma nova
pista central no espaço entre
as duas pistas existentes na
via expressa, de maneira que
a circulação normal da via
não será afetada.
Além da pista central,
também será construído um
túnel na conexão da 25 de
maio com a Perito Moreno,
de 460 metros.
A empresa pública AUSA,
será a responsável por
convocar a licitação e pela
operação do sistema. A
obra deverá tomar um ano
até a entrega. A licitação
está prevista para junho. O
orçamento inicial do projeto
é calculado em cerca de US$
38 milhões.
O banco prevê investimentos de
R$ 4,07 trilhões entre 2014 e
2017.
os setores da economia do
país e suas perspectivas de
investimento com ou sem o
apoio do banco de fomento.
As maiores proporções
desse investimento estão nas
atividades agrícola, industrial e
no segmento de petróleo e gás.
A área de infraestrutura
deverá receber, de acordo
com o BNDES, R$ 575
bilhões até 2017. Destacamse nesse segmento os planos
de construção ou reforma de
portos e ferrovias. O país está
preocupado com a atualização
de sua infraestrutura
logística, e por isso tem várias
iniciativas nesses dois setores.
Recentemente, inaugurou um
novo trecho da ferrovia Norte
Sul. Com relação a portos,
o setor aguarda uma rodada
de concessões que deverá
México anuncia
plano de
infraestrutura
Após um 2013 para esquecer,
em termos da atividade de
construção, o governo do
México decidiu finalmente
começar a comprometer
recursos públicos com um
plano de infraestrutura que,
garante, vai injetar um total de
US$ 590 bilhões em distintas
obras entre esse ano e 2018. Ao todo, o plano contempla
O setor energético é uma das
principais preocupações.
743 programas de obras e
investimentos. Entre eles, se
destacam a questão energética,
com grande parte do dinheiro
comprometido com projetos
petroquímicos, a construção
rodoviária, o desenvolvimento
urbano e de transporte.
Além disso, áreas importantes
como o desenvolvimento
de moradia, infraestrutura
hidráulica, de saúde e de
turismo também estão
■
incorporadas.
acontecer depois das eleições
em outubro.
O investimento em
infraestrutura, se esse número
chegar a se confirmar, terá
crescido 35% sobre o período
anterior estudado pelo banco,
de 2009 a 2012.
O estudo incorpora em
separado a infraestrutura social,
com as obras de transporte
e mobilidade, que deverão
receber até 2017 investimentos
de cerca de R$ 53 bilhões. ■
AGENDA
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27-30 / EXPOCAMACOL
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SETEMBRO
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OUTUBRO
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05/06/2014 12:20:43
MUNDO
Estudo demonstra valor
econômico das infraestruturas
A
riqueza total gerada
por ativos construídos
em 30 países do
mundo foi calculada em
US$ 27,1 trilhões, o que é
equivalente a 40% do PIB
dessas economias em 2013.
O estudo foi realizado pela
consultoria Arcadis, e os 30
países escolhidos representam
82% do PIB global. Entre
eles, os latino-americanos
estudados são México, Brasil e
Chile. O relatório completo é
uma ferramenta para conhecer
o real valor econômico do
investimento em infraestrutura
pública e privada. A Arcadis contabiliza
como “ativo construído”
toda e qualquer formação de
capital fixo tangível, o que
inclui infraestrutura pesada,
construção residencial e não
EM DESTAQUE
IPAF O mais recente
relatório da Federação
Internacional do Acesso
Motorizado (IPAF, na sigla
em inglês) informa que há
1.020.000 plataformas
de trabalho aéreo na frota
mundial de locação, o que é
6% a mais em comparação
com o número do ano
passado, principalmente
pelo progresso dos
mercados da América Latina
e Ásia.
A IPAF tem em seu site
um formulário onde se
pode solicitar a compra
do relatório, que tem
informações acerca do
mercado mundial de locação
desses equipamentos.
Veja o relatório completo
em www.ipaf.org/reports
A renda total gerada por ativos construídos em 30 países do mundo
foi calculada em US$27,1 trilhões.
residencial, implementação ou
reforma de qualquer tipo de
usina ou unidade produtiva e
investimento em maquinário,
além de investimentos em
ativos naturais como a terra.
O estudo parte do princípio
de que a formação desses
capitais gera riqueza para os
países. E ao contabilizar os
ativos construídos, mediu
quanto em cada país os ativos
desse tipo geram em termos de
lucros. A medição considerou
todos os lucros gerados depois
de excluir salários e demais
pagamentos por trabalho. Ou
seja, estão incluídos lucros
de proprietários e acionistas,
operadores e construtores,
vendedores e até de usuários.
A média mundial de geração
de riqueza através dos ativos
construídos é de 40%. México
e Turquia são os que mais
riquezas produzem em relação
a seus ativos construídos:
61% de seus respectivos PIBs
provêm desses capitais. A
industrialização da economia
mexicana e os baixos custos
de mão de obra explicam a
alta taxa de retorno dos ativos
mexicanos.
A decepção latino-americana
no relatório vem do Brasil,
que segundo a consultoria
percebe em seu PIB só 32%
provenientes de seus ativos
construídos. Isso porque o
mercado de trabalho é rígido
e a legislação antiquada.
Além disso, as conhecidas
dificuldades burocráticas
e tributárias impedem um
melhor aproveitamento da
infraestrutura produtiva do
país, além de obstaculizar a
atividade empresarial.
Em relação ao Chile, o
estudo diz que o país tem
21% de seu PIB proveniente
dos ativos construídos.
Mas seus investimentos em
infraestrutura somam ao redor
de um quarto do Produto.
Por isso, está previsto que
o Chile terá sua taxa de
retorno econômicos de ativos
construídos aumentada no
futuro.
Em 2022, a China deverá
liderar a tabela. O Chile
passará à 7ª posição. O México
perderá posições e o Brasil
deverá ter uma queda brutal
para pouco mais de 10% de
aproveitamento econômico
de seus ativos construídos em
■
relação ao PIB.
Em 2022, o Chile superará o México e o Brasil em relação à renda de seus ativos construídos.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 13
CLA 06 2014 World News PTG.indd 13
05/06/2014 11:40:34
NOVO CENTRO DE
DISTRIBUIÇÃO
NO URUGUAI, PEÇAS
DISPONIVÉIS SEMPRE
QUE PRECISAR.
Full Page.indd 1
05/06/2014 12:23:21
MERCADO
Genie lançará duas novas PTAs
G
enie. A marca Genie
lançará duas novas
plataformas aéreas
de lança articulada durante
o evento internacional da
indústria do acesso APEX,
encontro promovido pela
revista Access International e
que conta com apoio da KHL
e da Federação Internacional
do Acesso Motorizado,
entre 24 e 26 de junho em
Amsterdã, Holanda.
Um dos novos modelos da
marca da Terex é a Z-62/40,
EM DESTAQUE
BASF A multinacional
de produtos químicos
Basf está adotando uma
nova estratégia para seus
produtos dirigidos ao
mercado de construção
na América Latina, que
a partir de agora serão
vendidos na região sob a
marca de Masters Builders
Solutions.
A Basf entrega ao
mercado uma série de
produtos necessários
para muitos tipos de
obras, tais como aditivos
para concreto e cimento,
impermeabilizantes,
seladores, químicos de
revestimento e outros
insumos. Esse segmento
representou 6% do
faturamento global da
empresa em 2013.
A companhia tem
muita expectativa com
os investimentos em
infraestrutura na América
Latina, além de perceber
oportunidades no mercado
de construção residencial
de alguns países da região,
onde o déficit habitacional
ainda é alto.
que é uma atualização
da Z-60/34. Acerca do
outro, a empresa não revelou
detalhes e reserva a surpresa
para o evento.
A nova plataforma Genie
cujas características não
são ainda conhecidas será
compacta, projetada para
funcionar em espaços internos
e externos e também poderá
operar em espaços confinados,
de acordo com a companhia.
Por sua vez, a Z-62/40 é
uma atualização de sua versão
anterior que, de acordo com
a Terex, está disponível para
todos os mercados. A nova
Um dos novos
equipamentos é o
modelo Z-62/40.
versão tem mais alcance
vertical e horizontal. Enquanto
a plataforma anterior chegava
aos 18,39 metros, esta
alcançará 18,87 metros na
vertical. No sentido horizontal,
o novo modelo terá alcance de
12,42 metros contra os 11,05
metros da anterior.
A capacidade máxima de
carga da nova plataforma
Genie será de 226,8 quilos.
A plataforma chega também
a 1,68 metro sob o nível do
chão. Ela pesa 9.937,7 quilos,
é movida a diesel e tem uma
dimensão de 7,57 metros
quando a lança está fechada.
O sistema Fast Mast da
Genie permite ao operador
descer de sua posição sem
necessidade de rebaixar a
lança secundária (conectada à
base), o que economiza
tempo ao retornar para a
■ posição de trabalho.
Powerscreen tem novo
dealer na Colômbia
Uma das mais destacadas
marcas mundiais de britagem
móvel está chegando à
Colômbia mediante o acordo
para ter um novo distribuidor.
A Powerscreen anunciou que
no país seus equipamentos
serão vendidos pela empresa
nacional Tecpalsa.
Para a Powerscreen, o acordo
com a Tecpalsa significará
uma presença mais forte num
mercado promissor. Como
se sabe, a Colômbia tem
uma carteira de projetos de
infraestrutura que impressiona
o mundo, principalmente no
que diz respeito à construção
rodoviária, com seu programa
de concessões conhecido como
4G, ou quarta geração.
Em razão disso, a demanda
por agregados de vários tipos
aumentará nos próximos
anos, o que faz da presença
da Powerscreen na Colômbia
desde já um investimento com
retorno mais que provável.
Na edição de maio da
Construção Latino-Americana,
que já se pode ler online,
trazemos uma reportagem
sobre os novos equipamentos
de britagem móvel e produção
de agregados para a construção.
Nela, a Powerscreen mostra seu
novo britador Premiertrak 300
e a peneira Warrior 2100, entre
outros equipamentos lançados
na última ConExpo.
■
A Tecpalsa é o novo distribuidor
da companhia.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 15
CLA 06 2014 Business News PTG.indd 15
05/06/2014 11:42:10
MERCADO
EM DESTAQUE
TRACBEL A empresa
Tracbel, que é dealer e
distribuidora de peças
da Volvo Construction
Equipment no Brasil,
anunciou que seu novo
centro de distribuição de
peças vai atender os clientes
mediante um sistema de
drive-thru, tal como os
restaurantes fast food. De
acordo com os executivos, a
ideia é tomar menos tempo
do dono de um equipamento
que esteja parado por falta
de uma peça.
“Máquina parada é
sinônimo de prejuízo, e é
isso que estamos tentando
combater com este novo
sistema que é rápido,
moderno e cômodo”, explica
Luiz Gustavo Pereira, CEO
da Tracbel.
O novo centro de
distribuição da Tracbel
estará na cidade de
Bebedouro, interior de São
Paulo. A nova unidade terá
25 mil metros quadrados e
receberá investimentos de
R$ 20 milhões.
A Sany vem crescendo muito no
Brasil. No primeiro trimestre de
2014, cresceu 21%.
LiuGong apresenta três
lançamentos na M&T PS
A
LiuGong apresentou
três novos modelos
de equipamentos
na feira M&T Peças e
Serviços. As novas máquinas
são uma escavadeira, uma
ninicarregadeira e uma pá
carregadeira compacta. Todos
são lançamentos mundiais e
estão disponíveis para todos os
mercados.
A nova escavadeira
CLG922E é parte da série E
da fabricante, que tem seis
modelos do equipamento entre
20 e 50 toneladas.
A LiuGong diz que, com as
melhorias apresentadas na série
E, se aproxima das marcas
coreanas enquanto visa agregar
mais qualidade no futuro de
maneira a competir com os
fabricantes tradicionais.
A nova pá carregadeira
A nova escavadeira CLG922E é parte da série E da fabricante.
CLG820C é um equipamento
compacto com capacidade de
carga de 2.294,5 quilos e altura
de descarga de 2.904 mm.
Por fim, foi apresentada a
minicarregadeira CLG355A,
que tem capacidade de carga
de 680 quilos e altura de
descarga de 2.200 mm.
Como os demais
lançamentos, a nova
minicarregadeira se destaca
também pela facilidade de
manutenção. “A LiuGong tem
a estratégia de não agregar
complexidades que possam
dificultar a manutenção”, disse
o vice-presidente da empresa
para a América Latina, Bruno
Barsanti.
■
Sany tem venda recorde
de escavadeiras no Brasil
A Sany do Brasil conseguiu
um recorde em suas vendas
de escavadeiras no mês de
março. Segundo a fabricante, a
venda desses equipamentos ao
mercado do país cresceu 41%
em comparação com o mesmo
mês do ano passado.
De acordo com comunicado
oficial da empresa, março de
2014 foi o melhor mês de
vendas desde a inauguração
da linha de montagem de
escavadeiras em São José dos
Campos, interior de São Paulo,
em 2011.
A Sany vem crescendo
muito no Brasil. Os dados do
primeiro trimestre de 2014
revelam um crescimento de
21% nas vendas ao cliente
final, em comparação com
o primeiro trimestre do ano
passado.
Além de uma política de
marketing agressiva que inclui
ofertas comerciais dedicadas
a associações empresariais, a
Sany do Brasil está repassando
ao cliente os descontos de até
10% em suas escavadeiras que
obtém através da redução do
ICMS concedida pelo governo
■
do estado de São Paulo.
16 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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REGIÃO EM FOCO
O Caribe aproveita
Com investimentos
próximos a US$ 20
bilhões, as ilhas se
apresentam como mais
do que um destino
paradisíaco: são também
um eixo do comércio
internacional. Reportagem
de Melissa Marchand.
O
desenvolvimento de destinos de
luxo é um nicho crescente no setor
de turismo do Caribe. Esse é um
resultado do surgimento e crescimento sem
precedentes de grandes fortunas da classe
média e alta nos países em desenvolvimento.
Em dezembro passado, 5 mil pessoas de
classe alta viajaram a Xangai para um evento
de propriedades de luxo que mostrava
numerosos ativos do Caribe, como o Ocean
Club Estates, o Old Fort Bay, o Lyford Cay,
Sandyport e múltiplas ilhas privadas.
Governos de toda a região já sintonizaram
com o crescimento potencial desses
mercados. O desenvolvimento de hotéis
e resorts de luxo, complexos residenciais,
aeroportos privados e marinas são parte das
oportunidades já aproveitadas ou ainda por
explorar no segmento.
Não obstante, não é só o valor turístico que
atrai os investidores à região. Graças a sua
privilegiada localização geográfica, os países
do Caribe também oferecem importantes
oportunidades no comércio internacional.
Seus portos permitem a navios provenientes
da Ásia distribuir mercadorias e prestar
serviços em toda a América.
Antecipando-se ao aumento no tamanho
dos navios, os países do Caribe estão
levando a cabo fortes investimentos em
infraestrutura portuária que se ajustam às
novas dimensões do comércio. O setor se
manterá em crescimento enquanto continua
se preparando para satisfazer o crescimento
sustentado na demanda dos mercados
emergentes na América Latina e na Ásia.
O PARAÍSO NAS BAHAMAS
As Bahamas sofreram com muitos fortes
furacões nos anos de 1997, 2004 e 2005, o
que significou enormes perdas no estoque de
quartos de hotéis, entre muitas outras coisas.
Apesar disso, importantes investimentos e
esforços enfocados em reverter essa situação
e incrementar o transporte aéreo surtiram
muitos excelentes efeitos. Os resultados
incluem a criação de novas empresas
de turismo, mais emprego e uma maior
estabilidade econômica geral.
Fruto dessa nova onda de empreendimento
e crescimento, desenvolvem-se projetos
históricos no país, como são o caso do novo
Complexo Resort Baha Mar e o ambicioso
Honduras está aumentando sua capacidade
hoteleira com a construção de dois hotéis
Hyatt Place em Tegucigalpa e San Pedro Sula.
18 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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05/06/2014 11:43:23
REGIÃO EM FOCO
sua geografia
mil indiretos, além de triplicar o mercado de
imóveis na zona leste da Grande Bahama e
distribuir a riqueza para outros setores.
A equipe desenvolvedora do projeto calcula
que a inauguração do grande resort de
Blackwood Point poderia ser em 2018.
O Canal do Panamá pode ter uma forte
concorrência com o Grande Canal da
Nicarágua e o Corredor Interoceânico
da Guatemala.
resort de Blacwood Point.
O Resort Baha Mar é um complexo de
405 hectares na Ilha de Nueva Providencia
que compreende investimentos de mais de
US$ 3,5 bilhões. A iniciativa contempla
a construção de quatro hotéis com 2,2
mil quartos, 307 residências privadas e o
maior hotel cassino do Caribe, com 100
mil metros quadrados, além de dois spa, 30
restaurantes, butiques e bares, um campo de
golf e 200 mil metros quadrados de centros
de convenção.
Com data de inauguração marcada
para dezembro, já foram assinados US$
650 milhões em contratos a mais de 400
empreiteiras locais, excedendo assim os US$
400 milhões em contratações inicialmente
comprometidas com as empresas do país.
O projeto criou 2,6 mil empregos diretos
para os locais e promete gerar mais de 4 mil
empregos permanentes.
A Oxford Economics percebe um
impacto econômico no PIB das Bahamas
da ordem de 12,8%, a partir do
exponencial desenvolvimento do turismo,
sua infraestrutura e serviços que exigirão
crescimento sustentado da demanda.
CENTRO LOGÍSTICO NA
JAMAICA
Por sua vez, o resort de Blackwood Point,
também nas Bahamas, registra o recorde de
investimentos já feitos no país caribenho,
calculados em US$ 6,3 bilhões.
O projeto planejado para o leste da Grande
Bahama compreende um investimento
estratégico em mais de oito setores
industriais integrados: um hotel cassino e
seis hotéis tradicionais; um terminal de
cruzeiros com um porto para iates; um porto
de contêineres e um aeroporto; um centro
médico ou hospital; uma escola primária;
uma usina elétrica movida a gás liquefeito;
uma empresa de abastecimento de água e
uma usina de tratamento de águas residuais;
e uma usina de reciclagem de resíduos.
O complexo também oferecerá atrações
turísticas, um mercado artesanal, instalações
esportivas, quatro unidades de fabricação e
uma rodovia de mão dupla desde Freeport
até MacLean´s Town.
Depois de atrair o Banco de
Desenvolvimento Chinês como potencial
colaborador e fonte de investimentos
estrangeiros, espera-se que a China aporte
85% do financiamento nesse ambicioso
projeto de desenvolvimento turístico.
Registre-se que a iniciativa gerará mais de
9 mil empregos diretos e entre 18 mil e 30
A economia jamaicana se recuperou no
primeiro trimestre do ano, crescendo a uma
taxa interanual de 1,6% e marcando o terceiro
trimestre consecutivo de crescimento. O
resultado sinaliza uma clara recuperação
econômica e encaminha o país na direção
de lograr os objetivos propostos pelo Fundo
Monetário Internacional.
Apesar desses resultados favoráveis, o país
enfrenta uma inflação de quase 10%, uma
forte queda em suas reservas internacionais
nos últimos dois anos e uma forte
desvalorização de 12%.
Para reverte esse quadro, e com a intenção de
dinamizar a atividade econômica e estimular
novos setores geradores de divisas, o governo
da Jamaica está promovendo o Projeto de
Hub Logístico, proposta que representa a
pedra angular de toda perspectiva futura de
crescimento da Jamaica.
A iniciativa, que compreende desembolsos
de cerca de US$ 8 bilhões, pretende a
construção de uma plataforma logística que
impulsione a competitividade econômica
do país, posicionando a ilha como o
quarto pilar da cadeia logística global, e
assim fomentar um grande crescimento de
investimentos no país. A expansão do Canal
do Panamá promete incrementar o fluxo
de comércio na zona caribenha, oferecendo >
JAMAICA: CRESCIMENTO ECONÔMICO
1,6%
1,4%
0,6%
-0,4%
-0,7%
1T’13
2T’13
3T’13
4T’13
1T’14
Fonte: Planning Institute of Jamaica
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 19
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05/06/2014 11:43:37
REGIÃO EM FOCO
uma oportunidade chave para a Jamaica
converter-se em um nó de carregamento
e transbordo de mercadorias, dada sua
localização estratégica nas rotas comerciais
leste/oeste e norte/sul.
Nesse sentido, o Hub Logístico planeja
investir tanto no desenvolvimento de uma
infraestrutura portuária com capacidade
de atender navios Pós-Panamax quanto na
criação de zonas industriais e plataformas
logísticas de comércio. Adicionalmente,
o governo do país terá a necessidade de
investir em infraestrutura aeroportuária,
viária, ferroviária e marítima, o que incluirá
projetos como a dragagem de 17,5 metros
da Baía Kingston; a expansão de instalações
portuárias no Forte Augusta e Cayo Gordon,
junto com uma expansão do Terminal Leste;
a construção de uma doca seca na Baía
Jackson, Clarendon; a construção de um
porto de transbordo próximo a Yallahs,
St, Thomas; o desenvolvimento de um
complexo aéreo de carga e de passageiros; e a
instalação da Zona Econômica de Cayman,
que contará com mais de 4 mil hectares
de solo para o desenvolvimento comercial,
residencial e recreativo, a criação de setores
de distribuição, manufatura, agroindustrial
e a conformação de uma incubadora de
negócios, um instituto de pesquisa,
usinas, armazéns, negócios em TICs e
telecomunicações, hotéis e um aeródromo.
Muitos dos avanços se enfocaram no
planejamento e desenvolvimento de
infraestrutura portuária com capacidade de
atender a nova demanda do comércio, como
Há 11 projetos turísticos
e residenciais de luxo em
construção que somam
US$ 13 bilhões no Caribe.
também na organização de zonas livres que
facilitem a manipulação de cargas e gestão de
cadeias logísticas. Reforçando o objetivo de
instaurar novas Zonas Econômicas à raiz do
Projeto Hub, as autoridades do Ministério
da Indústria e Comércio planejam designar
cerca de 15 novas Zonas Econômicas
Especiais, incluindo Cayman.
TRINIDAD E TOBAGO
Para fortalecer o setor petroquímico,
atualmente se trabalha na construção de uma
usina de US$ 850 milhões para metanol e
dimetil éter (DME) em Trinidad e Tobago.
A primeira fase da construção contempla a
instalação de uma capacidade de produção
de uma milhão de toneladas métricas de
metanol e 100 mil toneladas métricas de
DME ao ano, além da dragagem do porto a
15 metros, para servir a instalação.
ANTÍGUA E BARBUDA
No começo de 2015, começará no país a
construção de dois hotéis de cinco estrelas,
que contemplam um investimento de cerca
de US$ 700 milhões. O alcance do projeto
inclui a construção de um cassino, um
centro comercial, residências, uma marina
capaz de receber iates de grande porte, um
spa, um campo de golf com 18 buracos de
Jack Nicklaus.
CURAÇAO
A ilha autônoma do reino dos Países Baixos
está trabalhando na construção de um
hospital de 300 leitos que abarcará uma
área de 40 mil metros quadrados, cujo custo
estimado é de pouco mais de US$ 135
milhões. O projeto será realizado ao longo
dos próximos três anos, e tem data prevsta
de conclusão no final de 2016.
CORREDOR CENTRO-AMERICANO
A região central do continente americano
não fica atrás em termos de investimentos. >
Existem cerca de US$ 2 bilhões em
projetos de infraestrutura portuária
em construção no Caribe. Sem
contar o hub da Jamaica.
20 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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05/06/2014 12:27:49
REGIÃO EM FOCO
O proyecto de Hub Logístico da
Jamaica envolve recursos de
cerca de US$ 8 bilhões.
A Nicarágua espera começar esse ano a
construção de um canal interoceânico que
pretende conectar o Pacífico com o mar
Caribe através de uma via mais comprida,
larga e profunda do que o canal do país
vizinho Panamá.
Com um investimento estimado em US$
40 bilhões, o Grande Canal da Nicarágua
teria uma capacidade de atender 416 milhões
de toneladas métricas, chegando a manejar
quase 4% da carga marítima mundial. O
projeto contempla a construção de dois
portos de águas profundas, zonas francas,
aeroportos, um oleoduto e uma ferrovia.
A iniciativa estará a cargo da Hong Kong
Nicaragua Development Project Group
(HKND), que obteve no ano passado
uma concessão de 50 anos, renovável por
outros 50. O presidente e diretor executivo
da companhia, Wang Jing, calcula que as
obras começarão antes do fim do ano e se
concluam em 2019.
Se esses prazos se cumprirem, calcula-se
que o crescimento do PIB poderia passar
para dois dígitos, saltando dos 5,2% em
2012 para 15% em 2015.
Também buscando se configurar como
alternativa ao Canal do Panamá, a Guatemala
está trabalhando em seu próprio Corredor
Interoceânico, iniciativa que demandará
investimentos de cerca de US$ 8 bilhões.
Além do corredor, a Agência Nacional
de Alianças para o Desenvolvimento de
Infraestrutura Econômica da Guatemala
prevê executar dez projetos estratégicos
de construção a partir de 2015, visando
estimular o crescimento. Os investimentos,
que totalizariam US$ 2,1 bilhões,
compreendem o porto seco intermodal
Tecún Uman II, em San Marcos; um trem de
carga desde San Marcos até o Porto Quetzal
e outro das cercanias da Central Norte até
Amatitlán; e um centro administrativo do
Estado para receber 12 mil funcionários.
INFRAESTRUTURAS
Por sua vez, a República Dominicana está
trabalhando na segunda linha do metrô
de Santo Domingo. O projeto, de US$
385 milhões, despertou o interesse da
China Railway Construction Corporation
(CRCC), do Banco Interamericano
de Desenvolvimento e da Corporação
Interamericana de Investimentos.
Apesar de numerosos atrasos no
desenvolvimento da obra por falta de
financiamento e consequentes protestos
realizados pela sociedade civil dominicana,
hoje os investidores calculam inaugurar a
nova linha antes do final do mandato do
presidente Medina, em agosto de 2016.
Já em El Salvador, o governo assinou um
convênio de desenvolvimento que promove o
projeto de infraestrutura logística Fomilenio
II, que obteve financiamento dos Estados
Unidos e será executado pelas empresas
espanholas Acciona e Euro Estudios. A
iniciativa de US$ 125 milhões contempla
três projetos de grande envergadura: uma
rodovia de 27,4 quilômetros desde o
aeroporto internacional Monsenhor Óscar
Arnulfo Romero até Zacatecoluca; uma
estrada de 6 quilômetros de Aguas Saladas
a El Amatillo e estações logísticas na área
fronteiriça de El Amatillo.
Enquanto isso, na Costa Rica, estão
levando em frente o projeto Limón CiudadPuerto,que considera a construção de onze
pontes em rodovias nacionais e vecinais
pelo rio Limoncito. Além disso, continua
avançando a reforma da Casa de Cultura
e seu teatro, e a recuperação de campos e
quadras esportivas.
Finalmente, Honduras está aumentando
sua capacidade hoteleira com a construção
de dois hotéis Hyatt Place em Tegucigalpa e
San Pedro de Sula, que juntos oferecerão 264
quartos. Ambos projetos têm inauguração
prevista em 2015 e são parte do projeto de
construção de dez hotéis na América Central
e México, que a empresa levará a cabo nos
■
próximos dois anos.
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El Salvador assinou convênio de desenvolvimento que
promove o projeto de infraestrutura logística Fomilenio II
22 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
Uma escavadeira Doosan recém
comprada pela Casa Contratistas,
do Peru, trabalha na obra da
Autopista del Sol.
Construção LatinoAmericana perguntou a
empreiteiras de construção
rodoviária o que levam
em conta ao compor seu
portfólio de equipamentos.
Reportagem de
Fausto Oliveira.
Com a palavra,
a empreiteira
A
obra já tem sinal verde, o contrato
está assinado, as datas de início e
fim já são conhecidas. À frente da
empresa construtora há, literalmente, um
longo caminho a recorrer. Mas este é um
caminho que ainda não existe. A aventura
de construi-lo começa, e a empreiteira
especializada em construção viária tem que se
equipar para conseguir entregar o projeto no
prazo, dentro do orçamento e com a melhor
qualidade possível. Em muitos casos, esse é
o momento em que se tem que tomar uma
decisão. Os equipamentos que temos são
suficientes? Aproveitamos a oportunidade
para investir em novos? Se esse é o momento
de ir às compras, o que precisamos ou
queremos comprar?
A
Construção
Latino-Americana
entrevistou várias empreiteiras especializadas
em obras rodoviárias na nossa região. São
empresas que costumam assinar contratos de
novas vias expressas, reformas e duplicações
em estradas antigas, pavimentação de
ruas urbanas, repavimentação de pistas
de aeroportos, reciclagem ou fresagem de
avenidas, mergulhões, viadutos. Gente cuja
vida é construir os caminhos por onde
passamos nós e as economias dos países.
E deles quisemos saber o que levam em
conta na hora de investir na sua frota de
equipamentos para seus mais importantes
projetos rodoviários.
Uma ampla gama de razões aparece em
suas respostas. Tudo sempre depende do tipo
de projeto a realizar. Se bem a qualidade do
serviço final é o que primeiro apontam as
empreiteiras como critério fundamental ao >
As usinas de asfalto Ciber são as preferidas
de muitas empresas, como a Casa
Contratistas, que tem três delas.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 25
CLA 06 2014 Road Building PTG.indd 25
05/06/2014 16:06:02
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
Para a MAC Engenharia, a economia de
até 15% em combustível determinou a
compra das motoniveladoras Volvo.
comprar equipamentos, também é verdade
que muitos notam que os fabricantes
estão ficando muito nivelados. E quando
são detalhes técnicos o que distingue os
equipamentos, outros critérios surgem no
momento da decisão.
PÓS-VENDA
Casa Contratistas, empresa construtora com
sede no Peru, faz muitos tipos de obras e se
destaca nos projetos viários e rodoviários do
país. Sua frota está composta por cerca de
600 máquinas. Parte desse grande portfólio é
de equipamentos viários de distintas marcas.
De acordo com o engenheiro Jaime Sánchez,
encarregado da gestão desses equipamentos
na empresa, a Casa Contratistas mantém
uma rotina regular de compras.
“As últimas compras que fizemos foram ao
redor de 40 máquinas, entre carregadeiras e
escavadeiras da marca Doosan, que é muito
boa. Também recentemente compramos seis
rolos compactadores e dois tratores de esteira
Caterpillar”, diz ele.
No que toca a pavimentação, a Casa
Contratistas é fiel às vibroacabadoras Vögele,
do Grupo Wirtgen. Além de oito máquinas
Vögele, o fabricante alemão também marca
presença na construtora mediante duas
recicladoras de asfalto, três fresadoras e três
usinas de asfalto feitas pela filial brasileira da
marca, a Ciber.
Claramente, Jaime Sánchez justifica suas
escolhas pela qualidade entregue pelos
equipamentos. Mas destaca o valor do pósvenda como condição para manter-se fiel
à marca. “O equipamento novo não dá
problema, mas se não tem um bom respaldo
por trás, é muito difícil que se façam compras
futuras”, afirma.
O diretor da Construtora Jurema, o
engenheiro Mario Yugi Baba, faz coro com
seu colega peruano. Dono de uma frota de
11 equipamentos rodoviários da Bomag
Marini, ele destaca a pronta atenção de pósvenda como determinante para se manter
fiel à marca que escolheu para trabalhar.
“Nossa primeira negociação foi em 2004,
com a compra de nossa primeira usina
de asfalto e primeira vibroacabadora. As
diferenças entre os equipamentos hoje em
dia não são muitas, devido às tecnologias
que estão aí para todos. O grande diferencial
para nós é a manutenção, ter uma peça de
reposição rapidamente. Com isso, meus
equipamentos ficam menos tempo parados”,
diz o empreiteiro.
A Jurema está submetida a um exigente
ritmo de trabalho pela quantidade de
projetos onde opera atualmente no país.
Entre os estados de Mato Grosso e Rondônia,
está pavimentando 600 quilômetros. Em
Tocantins, faz dois trechos distintos, um
com 208 e outro com 140 quilômetros.
Na rodovia Transcerrado, no Piauí, ela está
com o primeiro trecho de 120 quilômetros e
futuramente vai começar com outro trecho.
Para dar conta, conta com cinco usinas
de asfalto Bomag, quatro Magnum 160
e uma Magnum 140. Além disso, usa as
vibroacabadoras da linha VDA, do mesmo
fabricante.
E vai comprar mais equipamentos Bomag.
“Estou em negociação com eles para novas
usinas de asfalto e vibroacabadoras. Sempre
que eu necessito deles, eles são muito
solícitos e atendem rápido. Na construção de
rodovias isso é muito importante”, afirma.
ECONOMIAS
O anel de reciclagem nas usinas de
asfalto Magnum 160, da Bomag,
conquistou a Construtora Jurema.
A economia de combustível é uma
promessa em quase qualquer folheto
promocional de equipamento de construção
rodoviária. Os fabricantes sabem que
isso é um critério que pode determinar
a compra de um equipamento agora ou,
ainda mais importante, a compra de novos
equipamentos pelo mesmo cliente no futuro.
26 Construção Latino-Americana Junho de 2014
CLA 06 2014 Road Building PTG.indd 26
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CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
Gerente de frota da empresa MAC
Engenharia, que está sediada no Rio
Grande do Sul, Mauricio Felix conta que
sua empresa tem 100% de suas operações
em construção de rodovias, em vários
estados do país. Ao todo, ele calcula que
sua operação atual está em cerca de 400
quilômetros de pavimentação. Felix diz
que está satisfeito e que vai se manter
fiel aos equipamentos Volvo. Sua empresa
tem quatro motoniveladoras Volvo G940,
14 escavadeiras de vários modelos duas
carregadeiras e duas mini-carregadeiras da
marca sueca. A idade média da sua frota
é de 4 anos. Ele menciona a economia de
combustível para justificar sua decisão.
“As motoniveladoras Volvo competem em
condição de igualdade com as demais, mas
o que nos levou a escolhê-las foi seu menor
consumo de combustível. Os sistemas
compõem um conjunto bem fechado, o que
nos dá até 15% de economia de combustível
em relação às competidoras”, diz o executivo.
Mauricio Felix faz as contas: “Se pensamos
numa economia de 2 litros por 10 mil horas,
ou seja, uns 4 anos de operação, a economia
vai ser de cerca de R$ 40 mil”.
Para a MAC Engenharia, os equipamentos
Volvo também são compensadores porque a
empresa os valoriza mais que os competidores
no processo de recompra, quando chega o
momento de renovar a frota. Por isso, Felix
comenta que ainda que estejam esperando
a liberação de novas obras, já estão vendo
condições para adquirir novos equipamentos
da companhia.
As possibilidades de economia na
operação viária não se resumem a um menor
consumo de combustível. Cada vez mais,
opções de reutilização de insumos ganham
importância. Isso é o que faz, por exemplo,
que as usinas de asfalto Bomag sejam as
preferidas da Construtora Jurema. Segundo
Mario Yugi Baba, as usinas vêm com um
O Grupo ANE percebe vantagens tecnológicas que
justificam a escolha pelos rolos compactadores Hamm.
anel de reciclagem que lhe permite usar
material proveniente da fresagem do asfalto
velho na composição do novo.
“Com o anel de reciclagem, entre 10% e
12% da massa asfáltica que vou produzir
vão ser compostos pelo material retirado do
pavimento. Isso não só me gera economia
como também agride menos o meio
ambiente, o que é uma preocupação nossa.
Esse é um motivo bem forte para seguir com
as usinas da Bomag”, diz ele.
TECNOLOGIA
A intensa agenda de feiras e eventos locais
e internacionais de construção não deixa
mentir: os diferencias de qualidade nos
equipamentos são uma espécie de Santo
Graal para os fabricantes. A cada ano, se
incorporam características e detalhes que
prometem mais e melhor desempenho.
Isto, segundo dizem os representantes das
empreiteiras, está nivelando pelo alto a
maioria dos equipamentos das grandes
marcas.
Mas se por um lado esse nivelamento pode
jogar força sobre critérios não técnicos para
decidir o investimento, como o pós-venda e
as redes de serviço, também é verdade que se
a empreiteira se especializa em determinado
segmento da construção rodoviária, é mais
provável que a inovação tecnológica seja seu
fator determinante.
Esse é o caso da Unifresa e Fremix, duas
empresas pertencentes ao mesmo Grupo
ANE, outra empreiteira rodoviária brasileira
que faz serviços muito especializados.
Fundado em 1967, o grupo se apresenta
com duas marcas para se relacionar melhor
com mercados mais particulares. A Unifresa
é responsável por serviços de fresagem de
pavimentos, e a Fremix os recicla, além de
também operar em construção rodoviária de
maneira mais ampla.
Essa configuração administrativa leva o
Grupo ANE a ter em seu portfólio de
equipamentos um conjunto de fresadoras e
recicladoras de asfalto. E obviamente, se esses
equipamentos não estivessem atualizados
com o último em tecnologia, a empresa
perderia competitividade. Por essa razão,
Ricardo Rodrigues, diretor da empresa, diz
preferir os equipamentos Wirtgen.
A empresa tem fresadoras dos modelos
W50, W1000, W1000L e W100, com
carga traseira, e W1000F, W1900 e W200,
com carga frontal, o que de acordo com
o executivo lhe permite atender qualquer
necessidade de fresagem, em asfalto ou
concreto. Além disso, a empresa é uma
das poucas a oferecer a microfresagem,
mediante o cilindro LA6x2, com 2 metros
A Newpav conhecia a qualidade dos
rolos Sany, mas mudou sua percepção
sobre a empresa durante uma visita às
fábricas na China.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 29
CLA 06 2014 Road Building PTG.indd 29
05/06/2014 11:46:37
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
O pós-venda é condição essencial. Obra
rodoviária parada significa perdas
financeiras.
de largura e 642 dentes de corte. Com
esse acessório, o pavimento fica com uma
textura tal que não é necessária aplicação de
outro revestimento.
Entre recicladoras, a empresa conta com
as usinas de reciclagem móveis a frio KMA
220, também da Wirtgen. Elas permitem
o uso de até 100% do asfalto fresado
(conhecido como RAP, pela sigla em inglês
de Recycled Asphalt Pavement), ou de
resíduos de concreto triturado, para misturar
com aditivos que podem ser cimento ou
espuma de asfalto e fabricar in situ uma
camada de base aglutinada.
Com tantos requisitos tecnológicos,
não surpreende que a Unifresa e a Fremix
priorizem a tecnologia em suas compras de
novos equipamentos. Os rolos Hamm são
outro exemplo mencionado por Ricardo
Rodrigues: “nós fazemos serviços em áreas
urbanas, por isso com os sistemas vibratório
e oscilatório dos rolos Hamm, o impacto
sobre as construções na cidade é menor”.
O Grupo ANE tem hoje nove rolos da
marca alemã, que são fabricados no Brasil.
A fidelidade da empreiteira à sua marca
preferida se mostra inclusive quando investe
em equipamentos cujo segmento tem maior
concorrência, como o de vibroacabadoras. Só
esse ano, a empresa adquiriu duas máquinas
do último lançamento Vögele, as Super
1300-3 sobre esteiras.
pavimentação de São
Paulo, que recentemente
pavimentou os acessos
ao novíssimo estádio
da abertura da Copa
do Mundo, a Arena
Corinthians.
Dono de um rolo
compactador
e
escavadeiras Sany, ele se
diz muito satisfeito com
os equipamentos, mas
ainda mais impressionado com a própria
empresa. A fabricante chinesa o convidou
há cerca de dois anos para visitar suas
instalações no remoto país oriental.
“Lá eu pude ver o que é a Sany, como ela
é uma grande empresa. Vi onde se fazem
as escavadeiras, os rolos compactadores, as
motoniveladoras e fiquei muito admirado”,
diz o construtor Mario.
Mário é um exemplo de que o marketing de
relacionamento com o cliente pode ser uma
ferramenta efetiva de promoção de vendas.
De fato sua análise compreende os vários
fatores que podem influenciar a decisão
de investimento num equipamento viário.
Claro, sua decisão pelos equipamentos Sany
não se baseou somente nas boas memórias de
uma visita às fábricas na China.
“Eu planejo novas compras e compraria
Sany outras vezes. A facilidade financeira
que eles me deram conta muito. O rolo
compactador eu comprei em parcelas fixas
sem juros. Mas obviamente não adianta
uma máquina barata se não for boa, e
essa é boa. Também não tenho reclamações
do pós-venda: se o meu equipamento tem
problema, a Sany leva para consertar e deixa
um igual trabalhando, e assim minha obra
não para”, afirma o empreiteiro.
Obras que não parem até que terminem,
com qualidade. Essa poderia ser a definição
das necessidades de empreiteiras de obras
viárias no panorama de fortes investimentos
em execução ou programados para a região.
Há programas de concessão rodoviária na
Colômbia, Paraguai, Brasil, Chile, Peru,
México. O que se soma a iniciativas públicas
de impacto nacional ou local, como é o
caso dos anúncios de obras pelas Vialidades
das províncias argentinas. Isso compõe a
demanda agregada por equipamentos de
construção rodoviária nesse momento na
América Latina. E tudo tende a crescer a
partir do momento em que as obras saem do
papel e se tornam reais.
Conhecer o comportamento de compra
das empreiteiras viárias pode servir como
indicador, ainda que de fato exista uma
tendência de fidelização mediante sistemas
de recompra e relacionamentos de longo
prazo com o cliente. Mas a verdade é que
a cada contrato assinado, as perguntas que
abrem essa matéria se repetem nos escritórios
de várias capitais latino-americanas. E as
respostas podem ser as mais racionais e
conservadoras, ou quem sabe baseadas em
detalhes menos usuais. Por grande que seja,
uma escolha é sempre uma escolha, e isso
sempre vai deixar uma porta do mercado
■
aberta ao imprevisto.
A empresa Newpav pavimentou
os acessos ao estádio Arena
Corinthians, da inauguração da
Copa do Mundo.
RELACIONAMENTO
Às vezes, uma empreiteira pode preferir
uma marca de equipamento porque teve a
oportunidade de conhecê-la por dentro, não
apenas em feiras ou por meio de material
publicitário. Isso foi o que aconteceu
com Mário Cavalcante Amorim, diretor
da Newpav, empreiteira especializada em
30 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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BOMBAS
O mercado de
bombeamento de água
está crescendo na região
de maneira diferente
entre os países, mas
aparentemente de forma
O modelo Dri-Prime da Godwin
é um dos mais bem cotados na
mineração latino-americana.
sustentada. Reportagem
de Cristián Peters.
Mercado que vai bombar
O
mercado
de
bombeamento
de líquidos está crescendo na
América Latina. Ao menos é o
que manifesta Tomás Fernández, gerente de
marketing para a região da Xylem (empresa
que representa entre suas marcas a Godwin
e Flygt). Segundo ele, vem crescendo a
dois dígitos nos últimos quatro anos. “Eu
enxergo o mercado positivamente devido
à grande demanda que há na região no
que diz respeito ao desenvolvimento de
setores como a infraestrutura, mineração
e indústria, ao menos nas aplicações de
drenagem. Isso vem se incrementando de
maneira radical devido ao desenvolvimento
geral da América Latina, uma região tropical
com nível de chuvas muito elevado. Por
causa disso é fundamental ter equipamentos
à disposição quando o cliente precisa”,
diz ele.
Em relação ao desenvolvimento desse
segmento nos próximos anos, o executivo
é cauteloso, mas indica que devido
às necessidades atuais, deveria ser de
tendência positiva.
Menos otimista é Taffy DeNavia,
gerente regional da GormannRupp, que assegura que no México
há estabilidade, e que se na
Colômbia, Equador e Peru houve
um bom crescimento, na
Venezuela e na Argentina
ele é praticamente nulo.
Segundo sua visão, essa
situação se manteria “a
menos que houvesse
mudanças significativas
na gestão do governo”.
NOVAS CARACTERÍSTICAS
Independente de qual seja a postura,
o fato é que as empresas competem para
prestar a seus clientes o melhor e mais
eficiente serviço, e a escolha da bomba
Uma das últimas adições
da Atlas Copco à sua série
Weda é a 04S.
adequada
para
cada
trabalho é um deles, dada
a complexidade que pode se
envolver nessa seleção, por
depender de fatores como
a distância e o local no
qual o líquido deverá ser
bombeado, a quantidade
de sólidos no líquido e a
abrasividade, entre outros
aspectos.
Pioneer
Pumps
(fabricante de bombas a
vácuo auto-ferrantes, bombas
hidráulicas auto-ferrantes e bombas
centrífugas com aspiração) oferece o
Selector Pioneer Pump, um software com o
qual os usuários podem consultar o catálogo
de bombas centrífugas da companhia para
identificar o melhor equipamento para
sua aplicação. A seleção se baseia numa
quantidade de informações introduzidas
pelo usuário, como o estágio de desenho
do sistema, as propriedades do fluido, o
dimensionamento do motor e os cálculos
de carga positiva de sucção (NPSH, na
sigla em inglês). Uma vez que a curva de
A Godwin conta com forte presença nas
operações mineiras da região.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 33
CLA 06 2014 Pumps PTG.indd 33
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BOMBAS
rendimento esteja gerada, os usuários têm
a possibilidade de perfurar os diâmetros
do impulsor, ajustar a velocidade dos
operadores, ver e salvar curvas eletrônicas,
informes e fichas técnicas em formato PDF.
A gama de combinações e aplicações é um
fator chave para os fabricantes, que estão
produzindo novos modelos para fazer frente
a uma indústria que está cada vez mais
complexa e exigente.
Fernández destaca que a Xylem, cujos
equipamentos variam entre 4 e 24 polegadas
de diâmetro de sucção e com cabeças de até
200 metros e potência de 700 HP, aposta
no “desenvolvimento de equipamentos
mais eficientes desde o ponto de vista
do consumo e mais robustos para poder
suportar o uso e o abuso”. E acrescenta:
“também estamos trabalhando fortemente
na parte de telemetria e sistemas de controle
à distância via internet e telefonia celular.
Um exemplo é o nosso recém lançado Field
O-TEK REPARA UM QUILÔMETRO DE TUBULAÇÕES
O objetivo de recuperar um quilômetro da rede de esgoto de Fortaleza mobilizou toda a
experiência da O-Tek Brasil, empresa que pertence ao conglomerado colombiano Grupo
Mundial. A companhia, especialista em soluções para o saneamento ambiental, tinha
que recuperar um tubo de 1,75 metro de diâmetro, mas sem paralisar o uso da rede.
A solução foi a criação de uma série de by-passes empregando o método não destrutivo
CIPP (Cured In Place Pape).
O desvio exigiu o uso de uma rede paralela de tubos com diâmetro de entre 450mm
e 500mm, menor do que a estrutura que se consertava, mas com a necessidade de
manter o fluxo das águas residuais. Para conseguir isso, a O-Tek Brasil contratou quatro
bombas Itubombas modelo ITUPP88S12, número que posteriormente cresceu para sete
unidades, o que permitiu, além de manter a segurança da tubulação, aumentar o caudal
de 1 mil litros para 1,5 mil litros por segundo.
Além das sete bombas que funcionaram como fluxo único, a empresa contava com
uma bomba reserva para reforçar a segurança. Segundo Marcio Servija, coordenador de
gestão de projetos da O-Tek Brasil, o dimensionamento correto do bombeamento permitiu
realizar a operação.
Por sua vez, Rodrigo Law, diretor da Itubombas, lembra que um dos aspectos mais
destacados do projeto foi o uso de bombas centrífugas no nível do solo, e não instaladas
no poço de manutenção. O modelo também foi capaz de substituir qualquer bomba
submergível.
Outra inovação prevista para projetos futuros é o controle automatizado de vácuo de
acordo com o sistema de fluxo.
A O-Tek Brasil utilizou no processo
sete bombas Itubombas.
Mineração, construção, petróleo e gás
de xisto são as principais atividades
que impulsionam o desenvolvimento do
mercado de bombas.
Service Technology (FST), onde por meio
de um sistema de comunicações se pode
ter acesso ao PLC de nossas bombas Prime
Guard e controla-las remotamente. Essa
opção gera a paz mental e confiabilidade
sem que o operador tenha que ir ao local”.
Por sua vez, dentro das novidades da
Thompson Pump está o rol de produtos
‘Compact’, que conta com as características
de seus modelos JSC num pacote menor,
mais leve, com menos partes, com
manutenção mais simples e a um preço
mais baixo.
Segundo a companhia, a bomba Compact
é 35% menor e com peso 20% menor,
mas oferece o mesmo rendimento que
uma bomba tamanho padrão. Disponível
em tamanhos de 102 mm e 152 mm, a
Um equipamento Thompson Pump operando no
aeroporto da Cidade do Panamá.
34 Construção Latino-Americana Junho de 2014
CLA 06 2014 Pumps PTG.indd 34
05/06/2014 11:49:23
BOMBAS
CODELCO ADQUIRE EQUIPAMENTOS GRINDEX
série incorpora o revolucionário sistema da
Thompson que evita que o bombeamento
(especialmente de água e água residual) se
descarregue no meio ambiente.
Dentre os equipamentos destacados pela
Atlas Copco Portable Energy está sua série
WEDA, que com capacidade para caudais
de até 20 mil litros/minuto (340 litros/
segundo) e uma potência de até 54 kW,
pode satisfazer as necessidades de uma
grande variedade de aplicações.
Atualmente, o Consórcio Echeverría
Izquierdo – Obras Subterrâneas S.A,
responsável por parte da construção do
túnel de uma das novas linhas de metrô de
No começo desse ano, a ACH Chile, representante da Grindex no país, recebeu um
importante pedido de bombas Mega H, para a divisão Andina da gigante do cobre chilena,
a estatal Codelco.
O contrato, que envolve um valor aproximado de US$ 340 mil, contempla a provimento
de dez equipamentos Mega H, a maior bomba fabricada pela Grindex, e que oferece
elevação máxima de 200 metros, um caudal máximo de 150 litros por segundo, uma
potência nominal de 90 kW e um peso de 985 quilos. Sete das bombas são de aço
inoxidável e as três restantes de ferro fundido.
De acordo com a empresa, a bomba Mega é ideal para o uso em escavações profundas,
em que se requeira bombeamento
cabeça muito alto, e em aplicações como
pedreiras e projetos de túneis.
As bombas de drenagem da Grindex
têm um leque de cabeças que vai dos
15 aos 200 metros e movem fluidos
entre 6 e 350 litros por segundo,
permitindo partículas abrasivas de até
12 mm. Os equipamentos da companhia
também contam com uma válvula única
que refrigera o motor com ar, o que lhe
permite funcionar em seco.
A Grindex conta com 14 distribuidores
A bomba Mega H é a maior
na região, desde o México até o Chile.
unidade oferecida pela Grindex.
Santiago do Chile, está utilizando bombas
WEDA 40N, WEDA 50H e WEDA60H
para extração de água, evitando inundações
e permitindo que as operações cotidianas
prossigam sem incidentes.
Uma das últimas aquisições da
companhia ao seu portfólio de pequenas
o nosso
Descubra online!
tal
novo por
bombas submergíveis foi a Weda 04S.
O equipamento de 0,4 kW oferece um
caudal máximo de 270 litros/minuto e
uma altura máxima de 10,5 metros, com
capacidade de bombeamento de águas sujas
e com sólidos de até 25 mm, o que a torna
adequada para a retirada de águas residuais
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Junho de 2014 Construção Latino-Americana 35
CLA 06 2014 Pumps PTG.indd 35
05/06/2014 11:49:36
BOMBAS
em porões de edifícios inundados ou em
obras de construção, eliminação de água de
chuva de valetas e para escavações arenosas
ou argilosas, além de desfazer-se de água
não desejada na manutenção de serviços
públicos gerais.
Por sua vez, a Hatz lançou no final do
ano passado uma nova linha de bombas
de água e águas residuais baseada em seus
motores diesel refrigerados por ar de 1,5
kW a 56 kW. A linha contém desde um
equipamento com motor de um cilindro
que pode bombear até 20 m3/hora de águas
residuais até equipamentos com motores
de quatro cilindros capazes de bombear até
830m3/hora de águas limpas.
Vale destacar além disso que a série C
da Hatz é especialmente pensada para
aplicações de construção, e oferece bombas
que podem trabalhar com areia, folhas e
outros materiais sólidos com dimensões de
até 40mm.
GARANTIA ESTENDIDA
As bombas de desperdício da Subaru
combinam um motor poderoso, construção
de alta resistência e um rendimento
confiável para mover grandes volumes de
águas residuais sem obstruir o equipamento.
Além disso, estão respaldadas pelo programa
de garantia de cinco anos, que abarca tanto
a bomba como o motor.
Essas bombas centrífugas estão disponíveis
com saídas de 2, 3 e 4 polegadas. A
PKX201T, de 2 polegadas, é alimentada
por um motor EX17 de 5,7 HP, e oferece
um volume de 185 galões por minuto.
A PKX201T, da Subaru, é alimentada
por um motor EX17 de 5,7 HP.
Uma bomba Gorman Rupp em operações
de descarga numa pedreira.
A PKX301T, de 3 polegadas, conta com
o EX27, um motor de 9 HP, e oferece
volume de descarga de 314 galões por
minuto. Por último, a PKX401T, de 4
polegadas, está equipada com o EX40,
de 14 HP, e oferece um volume de 499
galões por minuto. Esses equipamentos
podem manejar resíduos sólidos de até ¾
de polegada no caso do PKX201T, e de até
uma polegada e um quarto de polegada na
PKX 401T.
■
36 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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ALTA PRODUTIVIDADE QUE SURGE A PARTIR DOS RESIDUOS.
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DEMOLIÇÃO
Implosão
urbana
A empresa Fábio Bruno Construções
ganhou no ano passado, pela segunda
vez consecutiva, o Prêmio de Demolição
Explosiva. Reportagem de Demolition &
Recycling International.
O momento da queda de
um dos edificios do antigo
hospital Santa Mônica.
A
empresa
Fábio
Bruno
Construções
conquistou em duas
ocasiões (2011 e 2013), o
Prêmio de Demolição Explosiva,
entregue durante o Congresso
Mundial
de
Demolição,
evento criado e organizado
pela revista Demolition &
Recycling International, irmã da
Construção Latino-Americana,
e a editora KHL, em parceria
com a Associação Europeia de
Demolição (EDA, pela sua sigla
em inglês).
O projeto premiado na
última versão do evento
consistiu na implosão segura
de três edifícios de concreto
armado de cinco, seis e sete
andares na cidade de Niterói,
estado do Rio de Janeiro, em
2 de novembro de 2012. Os
prédios pertenciam ao antigo
Hospital Santa Mônica, que já
estava desativado por mais de
dez anos.
A proximidade de outros
edifícios, assim como cabos de
energia e estruturas por todos
os lados dos prédios despertava
grande preocupação. O projeto
implicava muitos elementos
de risco, e obviamente foram
objeto de uma detida análise e
foram devidamente eliminados
antes da implosão.
À direita havia uma rua de
38 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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DEMOLIÇÃO
A proximidade de outros
edifícios, cabos de
energia e estruturas
em todos os lados
dos edifícios eram as
principais preocupações.
casas por toda sua longitude e
a uma distância máxima de dez
metros em relação aos prédios
demolidos. Havia também uma
rede elétrica na calçada a só dois
metros de distância, que deveria
ser protegida e permanecer
em bom estado, já que
fornece luz a uma população
de aproximadamente 15 mil
pessoas.
À esquerda, a apenas oito
metros, havia cabos de alta
tensão que abastecem grande
parte de toda a cidade de
Niterói, que tem mais de
500 mil habitantes. Além
disso, uma loja de flores era
geminada ao edifício e todas
as plantas estavam expostas. A
preservação dessa floricultura
era um novo desafio. Além
disso, a caixa d´água feita em
concreto armado de um dos
edifícios ficava no mesmo lado
da loja.
À frente, uma das ruas mais
movimentadas de Niterói, a
Avenida Marquês de Paraná.
A rua ficava a sete metros de
distância do primeiro dos
três edifícios, e devido às
inclinações, havia alto risco de
que os resíduos caíssem sobre
a avenida após o procedimento
de implosão.
Aumente o
lucro de sua
empresa com
cada elevação!
METODOLOGIA
Quando
os
trabalhos
começaram em 1 de outubro
de 2012, os três edifícios
foram desmantelados de seus
elementos não estruturais
(como rodapés, portas etc.),
gerando um volume de 96 m3
de madeira, que foi doada e
transportada a uma fábrica de
cerâmica nas proximidades.
Isso foi feito para permitir a
demolição dos prédios sem
contaminar os escombros
resultantes, que seriam mais
Na Vacuworx, o objetivo é muito simples:
proporcionar os equipamentos para elevar cargas
pesadas mais seguros e eficientes da indústria.
Os equipamentos Vacuworx aumentam os ciclos
de carga entre 7 e 12 vezes, e também melhoram
a segurança no local de trabalho. As capacidades
de carga oscilam entre 3 e 20 toneladas, e pode-se
adaptar para uma carga maior. Com 14 anos de
trajetória, nenhuma outra marca oferece uma
melhor seleção ou qualidade que a Vacuworx.
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DEMOLIÇÃO
tarde triturados e reciclados.
Além disso, a fim de evitar
que algum escombro voasse
para fora da área de demolição,
foram instaladas seis capas de
proteção de alta resistência em
todos os andares onde haveria
detonação.
A sequência de implosão das
colunas foi projetada de acordo
com os resultados de uma
simulação desenvolvida pela
Applied Science International
(ASI). O conceito com que
se trabalhou tinha a intenção
de assegurar que a implosão
p
ocorresse na direção do centro
do edifício, em vez de paraa fora
deles. Para chegar à conclusão,
lusão,
se simularam vários cenários
ários
que permitiram dizer que
ue
colunas deveriam receber
explosivos e quais
ficariam livres, assim
como os intervalos e a
sequência exata de implosão
são
das colunas.
Para proteger a rede elétrica
da rua, foram utilizados trilhos
de trens que ancoraram os
postes de transmissão na rua,
que por sua vez contiveram
a propagação do material da
implosão. Dado que a distância
era de menos de dois metros
em alguns casos, o plano era
proteger o poste de alguma
possível dispersão.
A corrente elétrica dos cabos
de alta tensão foi desligada
minutos antes da implosão
e os cabos de conexão foram
protegidos com caixas de
Sequência da demolição.
madeira. Se essas conexões
tivessem sofrido danos, a
companhia de luz previa um
período de duas horas sem luz
na cidade, o que teria gerado
problemas óbvios além de
danos mais sérios em potencial
e uma forte propaganda
negativa contra o projeto e a
empresa.
A floricultura instalada ao
lado de um dos prédios recebeu
especial atenção. As flores
mais sensíveis e caras foram
transportadas a uma área um
quilômetro distante do local
de trabalho. Sobre aquelas
que não foram removidas,
colocou-se uma cobertura de
lona, retirada imediatamente
após a conclusão do trabalho.
Esse processo esteve sob a
supervisão de um especialista
em horticultura. A cobertura e
A implosão se realizou dentro do
tempo previsto e sem incidentes.
algumas flores foram colocadas
a três metros da parede do
edifício a fim de evitar serem
atingidas por algum escombro.
E também se conectaram
cabos de aço ao segundo
edifício para garantir que a
queda da caixa d´água não fosse
em direção à floricultura.
Por sua vez, com o objetivo
de evitar que os escombros se
dirigissem à Avenida Marquês
de Paraná ou para os lados,
preparou-se um cuidadoso
projeto de explosão, aquele
que veio a ser verificado pelo
sistema de simulação ASI, e que
teve resultados de acordo com o
requerido.
Para levar a caco a detonação,
os intervalos entre as explosões
das colunas eram de 300
milissegundos. As colunas
centrais dos edifícios foram
as primeiras a ser detonadas,
deixando para o final as do
perímetro. Algumas das
colunas do perímetro não
foram detonadas para assegurar
que todos os resíduos se
mantivessem dentro da área do
edifício em si. A relação de carga
da implosão foi de 0,300 Kg
(0,66 libras) de explosivo por
cada metro cúbico de volume
de coluna. Essa relação impediu
que qualquer fragmento
penetrasse nas telas de proteção
e atingisse outros prédios no
entorno. Utilizou-se um total
de 130 quilos (286 libras) de
explosivos, repartidos em 1,2
mil furos feitos manualmente.
A Defesa Civil do Rio de
Janeiro estabeleceu uma zona
de exclusão de 200 metros,
mas como a equipe não havia
experimentado uma implosão,
foram necessárias 15 reuniões
com todos os envolvidos no
processo. A localização exata de
cada funcionário foi mapeada
e o prazo para evacuação
dos residentes próximos se
40 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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DEMOLIÇÃO
Após a demolição, os escombros
são retirados do local.
tempo e sem incidentes, às 8 da
manhã. Não houve danos aos
cabos de força, nem rupturas
em nenhum dos edifícios
adjacentes, e todos os escombros
foram contidos dentro do
espaço do edifício, tal qual se
havia projetado. A velocidade
máxima de partículas registrada
pelos sismógrafos esteve abaixo
dos 3mm/s, menor que o limite
máximo de 15 mm/s permitido
pelas normas brasileiras.
EXPERIÊNCIA
fixou em duas horas antes da
demolição em vez de uma hora
como é usual. Tratava-se de
assegurar que o procedimento
ocorresse a tempo, levando-se
em consideração que a avenida
fechada é muito utilizada nos
fins de semana por quem vai
à praia.
A implosão foi realizada, a
A empresa Fábio Bruno
Construções é a única latinoamericana que participa
no d&ri100, ranking que
reconhece as 100 principais
companhias de demolição do
mundo de acordo com seu
faturamento.
Na lista desse ano, a empresa
está registrada na posição de
número 73, com faturamento
de US$ 20,5 milhões. Ela teve
uma queda de 20 postos em
relação ao desempenho no ano
passado. Enquanto a brasileira
manteve seu faturamento, as
empresas europeias tiveram
um ano excepcional e subiram
vários postos na lista.
CONFERÊNCIA E
PREMIAÇÃO
A sexta versão do Congresso
Mundial de Demolição será
realizada no dia 6 de novembro
desse ano no NH Grand Hotel
Krasnapolsky, em Amsterdã,
Holanda.
Um
dos
expositores
destacados na ocasião será
Fábio Bruno Pinto, diretor
de operações da Fábio Bruno
Construções, cuja conferência
se intitula “Implosão seletiva
de duas pontes no coração do
Rio de Janeiro, a realidade”. Na
conferência do ano passado,
o executivo havia se referido
à teoria e planejamento desse
mesmo projeto, antes do seu
início.
Além dele, estão na lista dos
palestrantes confirmados David
Mardigian, da MCM, Michael
Corridan, da Micor (ganhadora
no ano passado do prêmio
Demolição Civil) e Ahmed
Amir Khalil, da ASI.
As inscrições para os prêmios
2014 estão abertas até 31 de
julho e devem cobrir trabalhos
de demolição e afins que
tenham iniciado ou terminado
entre julho de 2013 e julho
desse ano. O critério básico é
simples. Todos os participantes
devem
assinalar
porque
acreditam que sua empresa,
projeto ou produto é especial,
e porque deve ser escolhido
como vencedor.
Para mais informação, visite
www.demolitionsummit.com ■
POWER TO PERFORM
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 41
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ENTREVISTA
Reforçando sua expansão
A construtora chilena
Echeverría Izquierdo
fortalece sua presença no
Brasil, Peru, Colômbia e
Argentina. Reportagem de
Cristián Peters.
A
construtora chilena Echeverría
Izquierdo (EI) está envolvida
numa série de importantes
mudanças, avanços e desenvolvimentos,
desde sua abertura em bolsa em 2012 até sua
internacionalização através de diversas filiais.
Atualmente, Echeverría Izquierdo negocia
na bolsa de valores, tem mais de sete
mil trabalhadores, está presente no Peru,
Brasil, Colômbia e Argentina, e é a quinta
principal companhia construtora do Chile,
com vendas de cerca de US$ 444 milhões.
Com mais de 35 anos de vida, a empresa
experimentou mudanças fortes em sua
Cristián
Saitúa,
gerente
geral da
Echeverría
Izquierdo.
A mineração representa 45% do faturamento da área de Montagens Industriais.
trajetória. Sua origem, com reformas de
casas, construção de piscinas e quadras de
tênis, deu lugar a obras de maior magnitude.
A holding tem hoje forte presença em setores
como o energético, florestal e mineração
através da Echeverría Izquierdo Montagens
Industriais, empresa que há 16 anos se
especializa nos mercados de montagem
industrial e construção de infraestrutura.
Mas a diversificação foi além, e hoje
atua com destaque na área de concreto
protendido com a VSL Sistemas Especiais
de Construção, filial da VSL International,
operando no Chile e na Argentina. Também
está presente no mercado de fundações
especiais através da Pilotes Terratest S.A,
associação com a espanhola Terratest
Técnicas Especiais que, em outubro de 2013,
Echeverría Izquierdo passou a controlar por
inteiro após a compra da parte espanhola.
A empresa é especialista em geotecnia e
fundações no Chile e no Peru.
Em entrevista à construção LatinoAmericana, Cristián Saitúa, gerente
geral da holding, comenta a situação
atual da empresa e suas projeções.
COMO TEM SIDO A
EXPERIÊNCIA NA BOLSA?
Em agosto de 2012, abrimos
25% da propriedade à bolsa, para
desenvolver um plano de expansão
que contempla diversificar nossas
áreas de trabalho em direção a nichos de
maior especialização e inovação, como
mineração, energia e celulose. Tudo isso
além de continuar desenvolvendo projetos
de engenharia e construção com operadores
locais no Brasil, Colômbia e Peru.
Hoje podemos dizer não só que nossa ação
teve um bom desempenho após a abertura,
mantendo-se estável, como também estamos
desenvolvendo com sucesso nossa estratégia
de crescimento.
EM QUE PROJETOS A EMPRESA
ESTÁ HOJE EM DIA?
Em relação a montagens industriais,
os principais projetos que estamos
desenvolvendo no Chile são a montagem
eletromecânica do Projeto Fênix, em
Nueva Aldea, da Forestal Arauco S.A, e
movimentação de terra e obras civis para a
unidade de contêineres da Maersk, que será
a primeira fábrica de contêineres refrigerados
na América Latina, com capacidade de
produção de 40 mil contêineres anuais.
Em soluções industriais, estamos
trabalhando numa usina de britagem
primária e secundária para 20 mil tdp junto
à Metso; na montagem civil eletromecânica
para a usina de GLP de refrigeração da
Oxiquim-Lipigas em Quintero, assim
como também as obras civis e montagem
da unidade de Lechada de Cal, na mina
Ministro Hales, da Codelco.
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ENTREVISTA
Com respeito a edificações, atualmente
estamos terminando a construção do
Hospital Regional da cidade de Rancagua, de
88 mil m2 e com capacidade para 525 leitos.
Também estamos executando a construção
de modernos edifícios de escritórios como o
Nueva Las Condes 7, e Nueva Apoquindo
Torre 2.
Finalmente, em engenharia, construção e
obras civis, estamos ampliando o aeroporto
Arturo Merino Benítez, e estamos a cargo
das obras de galerias a túneis dos trechos 3
e 4 da linha 6 do metrô de Santiago, com
extensão próxima a 7 quilômetros de linha
subterrânea.
COMO ESTÁ O MERCADO DE
FUNDAÇÕES?
Em outubro de 2013, nossa companhia
anunciou a compra de 1.557.479 ações da
Pilotes Terrates S.A e de 179 ações da Pilotes
Terratest Peru S.A.C ao Grupo Terratest
Chile S.A, alcançando o controle de 99,99%
de ambas as firmas. A operação teve como
objetivo fortalecer nossa área de engenharia
e construção, especialmente através da
linha de negócio fundações profundas. A
aquisição nos permitiu controlar não só
Pilotes Terratest no Chile, mas também
no Peru, o que aumenta nossa participação
e competitividade nos dois países, onde
continuamos líderes do mercado.
No Chile, em 2013 deu-se início a
importantes obras nessa área, entre as quais
podemos destacar as primeiras estacas de
dois metros de diâmetro executadas no
país, no viaduto Las Chilcas na Ruta 5
Norte; a primeira tela de impermeabilização
para a mineração usando o método de jet
grouting na ampliação da Minera Andina,
da Codelco; o reforço de um dos cais
da Base Naval de Talcahuano com micro
estacas de até 35 metros de comprimento;
e importantes obras para as novas linhas de
metrô de Santiago.
Também no Peru, durante o ano passado,
começamos os primeiros estaqueamentos
pelo método de hélice contínua no país,
e iniciamos as obras de melhoramento de
solos mediante a execução de mais de 14
mil estacas para o projeto Ampliação e
Modernização do Cais Norte de Callao.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS
DESAFIOS DO SETOR?
A Echeverría Izquierdo se caracteriza
por estar sempre desenvolvendo novas
tecnologías, métodos construtivos e
iniciativas de inovação que lhe distinguiram
ao longo da história. Nessa linha, a empresa
alcançou altos padrões que lhe permitiram
não só estar presente em projetos de alta
complexidade, mas também oferecer
soluções criativas e inovadoras em projetos
de destaque na região.
É especialmente interessante a participação
da nossa equipe, que com mais de 7 mil
colaboradores nos permitiu chegar em
níveis de acidentes e sinistralidade muito
melhores que a média do mercado, fruto
do compromisso dos trabalhadores que
participaram ativamente nas várias instâncias
de capacitação que a empresa oferece, mas
acima de tudo por sua constante entrega e
dedicação.
Por fim, é necessário destacar as
distinções recebidas em matéria de RSE
(responsabilidade social empresarial) e de
cuidado com nossos trabalhadores, por
exemplo o prêmio RSE conferido pela
Câmara Chilena da Construção.
COMO ESTÁ A ECHEVERRÍA
IZQUIERDO PERU?
No Peru, estamos presentes com nossas
várias filiais. Além do mencionado a
respeito da Pilotes Terratest, com nossa
filial de Edificações em 2013 terminamos
a execução da primeira torre de escritórios,
em consórcio com uma empresa local, e
iniciamos a construção de duas importantes
novas torres e de um estacionamento público
subterrâneo sob a rua Rivera Navarrete, no
setor de San Isidro em Lima.
Com nossa filial de Montagens
Industriais, realizamos a execução de
obras civis, mecânica, tubulações, elétrica
e instrumentação para a construção da
Central Ciclo Aberto Termochilca, em
Santo Domingo de los Olleros.
Com nossa filial de protendidos, em 2013
executamos o concreto protendido de onze
edifícios em Lima, entre os quais se destacam
o Banco de la Nación e as Torres Orquídeas
y Barlovento, conseguindo uma participação
de 35% nesse mercado, e prevendo que em
2014 se incremente mais.
Quero dizer que essa última torre,
a Barlovento, é o primeiro projeto
desenvolvido por nossa unidade imobiliária
no Peru. Esse edifício de escritórios em San
Isidro considera a certificação LEED, que
incorpora vários elementos de eficiência
A divisão de edificações trabalhando no
edifício Nueva Las Condes 7
44 Construção Latino-Americana Junho de 2014
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ENTREVISTA
energética, seleção de materiais e qualidade
ambiental. A boa resposta do mercado nos
chama a continuar com a busca de novos
terrenos para o desenvolvimento de futuros
projetos imobiliários (comerciais e/ou
habitacionais) no país.
HÁ DOIS ANOS A EMPRESA
ENTROU NO MERCADO
BRASILEIRO...
O mercado brasileiro representa um
foco importante de investimento em
infraestrutura em nível latino-americano,
além de mostrar uma carteira de grande
envergadura com projetos do ramo da
Obras civis e montagem eletromecânica para
espessamento e tratamento de resíduos na
mina Ministro Hales, da Codelco.
reforçando nossa presença nos países onde
já operamos, continuar conhecendo esses
mercados e consolidar nossa presença aí.
celulose. No ano passado, nos dedicamos à
construção e montagem eletromecânica das
usinas de caustificação, forno de cal e pátio
de madeiras para a Metso, no projeto de
celulose da Suzano, no Maranhão.
Essa primeira incursão pelo Brasil nos
brindou uma experiência valiosa sobre a
realidade local, que será muito útil para
o nosso segundo contrato de montagem
eletromecânica de dois turbogeradores,
sistema de ar comprimido, geradores diesel
de emergência e água fria para os sistemas de
captação de água e emissão para o projeto de
celulose de Guaíba (CMPC).
A REFORMA TRIBUTÁRIA
CHILENA PODERIA IMPACTAR O
SETOR DA CONSTRUÇÃO?
ESTÃO BUSCANDO OUTROS
MERCADOS?
Estamos em permanente busca por novos
mercados, alinhados com nossa estratégia
de internacionalização. Não obstante,
hoje nosso principal objetivo é continuar
Ainda que de fato a reforma tributária
que se anunciou possa impactar o setor
de construção, por exemplo no mercado
imobiliário (pelo encarecimento da moradia
ou mudanças nas condições de crédito), ou
o setor energético por maiores gravames às
emissões de CO2 (freando o investimento
e assim também a construção de projetos de
energia), é importante assinalar que nosso
plano de investimentos continuará firme, e
continuaremos com todos os projetos que
temos atualmente. O compromisso com
nossos clientes, sócios e com o mercado,
de crescer e desenvolver nosso plano de
negócios, se mantém. E destinaremos todos
os esforços para realizá-lo com sucesso,
apesar das dificuldades que essa reforma
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possa implicar.
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ENTREVISTA
A United Rentals tem mais de 250 categorias
de equipamentos à disposição.
A empresa norteamericana United Rentals,
especializada na locação
de equipamentos para a
construção, demonstra
otimismo com a América
Latina. Reportagem de
Clarise Ardúz.
O valor da locação
D
efinitivamente,
a
enorme
quantidade de projetos previstos
para a América Latina nos
próximos anos está chamando a atenção de
empresas de diversas partes do mundo. Este
também foi o motivo pelo qual a empresa de
locação de equipamentos para a construção
United Rentals começou a olhar a região
com outros olhos.
“Acreditamos que muitos mercados
latino-americanos apresentam atrativas
oportunidades de crescimento em locação,
já que os países investem em infraestrutura
de energia, mineração e manufatura. O
Brasil é um exemplo disso”, afirma Tim
Rule, vice-presidente de Desenvolvimento
de Mercado da norte-americana.
Ao que parece, a empresa, que está focada
na construção não residencial na América do
Norte (Estados Unidos e Canadá), está bem
consciente de tudo o que vem acontecendo
na América Latina. É a partir dessa previsão
positiva que a companhia decidiu prestar
mais atenção ao negócio na região. Além
disso, nos últimos tempos o número de
exportação de equipamentos usados da
companhia destinados à América Latina
registrou um crescimento importante.
“Quando se combina um acréscimo de
máquinas com crescimento econômico é
uma receita de sucesso para um forte
crescimento da indústria de locação”,
defende o executivo, que conversou com
a Construção Latino-Americana sobre a
opinião da empresa em relação ao mercado
latino-americano, sua postura sobre a região
e negócios, além dos planos para o futuro.
COMO AVALIA A CONSTRUÇÃO
NA AMÉRICA LATINA?
Acreditamos que muitos mercados
latino-americanos apresentam atrativas
oportunidades de crescimento no que se
refere à locação, já que os países investem
na infraestrutura de energia, mineração
e manufatura. O Brasil é um grande
exemplo disso. Durante os próximos 10
ou 15 anos, há bilhões de dólares previstos
para investimentos em portos, projetos
ferroviários e rodoviários.
QUAL É A SUA OPINIÃO SOBRE
O MERCADO DE LOCAÇÃO NA
REGIÃO?
A locação é ainda relativamente baixa em
muitos mercados da América Latina em
comparação com a Europa e os Estados
Unidos. Mas os mesmos fundamentos
econômicos que vêm levando esses mercados
a preferir a locação em lugar da propriedade
dos equipamentos também se aplicam na
A empresa também oferece
equipamentos da linha
amarela, como as pás
carregadeiras.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 47
CLA 06 2014 United Rentals PTG.indd 47
05/06/2014 11:59:50
ENTREVISTA
América Latina. As empresas que têm o
capital necessário para constituir frotas de
locação estarão muito bem posicionadas
para participar no crescimento.
COMO A UNITED RENTALS
ESTÁ TRABALHANDO NESTE
MOMENTO?
No momento, a América Latina tem sido
um importante mercado de exportação para
as vendas de máquinas usadas da United
Rentals. Estamos continuamente rotando
o equipamento para fora de nossas frotas
de locação dos Estados Unidos e Canadá,
com uma porcentagem significativa da
exportação a mercados que não sejam
o norte-americano nem o canadense.
Cerca da metade dessas exportações são
destinadas à América Latina e estamos
vendo o aumento constante da demanda
à medida que mais clientes conhecem o
equipamento que oferecemos. Atualmente
temos aproximadamente US$700 milhões
em frota à venda, o que nos torna o
maior produtor de equipamentos usados no
mundo, com mais de 250 tipos de diversas
CLA 06 2014 United Rentals PTG.indd 48
categorias de equipamentos. Com uma
frota tão grande, somos uma importante
opção para os clientes que buscam o melhor
e mais reconhecido vendedor, já que nosso
equipamento está em melhor estado.
Precisam de 300 plataformas de tesoura?
Não há problema.
QUAL É A IMPORTÂNCIA DA
AMÉRICA LATINA PARA A
EMPRESA?
No momento não temos escritórios na
região. No entanto, estamos realizando
pesquisas de mercado em vários
dos mercados-chave e avaliando as
oportunidades de locação.
Temos certeza que a indústria de locação
vai registrar um crescimento em longo prazo
na América Latina. Quando você combina
o atrativo potencial de crescimento das
rendas, sua importância com o mercado de
exportação e sua proximidade à nossa rede
de sucursais existentes, os mercados latinoamericanos são muito importantes para
United Rentals.
Metade de nossas exportações de
equipamentos usados vai para a região.
Cerca da metade destes envios é para o
México, 30% ao Chile e o resto vai para
outros países do Sul e da América Central.
Devido à proximidade do México e os
baixos custos de transporte, este é um
mercado de exportação muito importante
05/06/2014 12:00:18
ENTREVISTA
As plataformas aéreas Genie e JLG são as
mais exportadas pela United Rentals para a
América Latina.
QUE TIPOS DE EQUIPAMENTOS
SÃO OS MAIS BUSCADOS?
Na categoria de terraplanagem, John Deere,
Case e Bobcat são nossas marcas principais
de exportação para América Latina. Quando
se trata de plataformas aéreas, Genie e JLG.
Com relação aos equipamentos gerais de
locação, os compressores de ar da Sullair e
da Atlas Copco são os mais buscados.
QUAIS SÃO OS PLANOS DE
INVESTIMENTO NA REGIÃO?
para nós. Quando se trata da facilidade de
fazer negócios e um panorama econômico
favorável em longo prazo, o Chile é muito
atraente. No entanto, pelo tamanho
e pela oportunidade de crescimento,
principalmente em plataformas aéreas, o
Brasil merece destaque.
Na atualidade estamos investindo em
suporte dedicado à vendas de exportação
para a América Latina. Quando se trata do
investimento em locação, estamos fazendo
nosso dever de casa, e somos otimistas
ao pensar que as oportunidades estão aí
latentes. Então acredito que seria mais
interessante perguntar ‘quando’ ao invés de
‘se’ vamos entrar.
QUAIS OUTRAS REGIÕES DO
MUNDO SÃO IMPORTANTES
PARA A EMPRESA?
Aproximadamente 40% de nossas
exportações de equipamentos usados vão
para a Ásia, onde estamos registrando
um aumento da demanda de plataformas
aéreas. Outros mercados em que estamos
concentrando nossos esforços de vendas são
a África e o Oriente Médio.
QUEM SÃO SEUS PRINCIPAIS
CLIENTES?
Quando se trata de locação, nossos
principais clientes são os dos setores de
construção industrial e não residencial.
United Rentals, sendo a maior companhia
de locação do mundo com 860 localizações
na América do Norte, está especialmente
qualificada para atender grandes empresas
industriais e da construção que operam
através de diversas e amplas geografias. No
entanto, com filiais em diversos lugares e
uma frota de US$ 8 bilhões, também somos
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ATUALIDADE
O motor número 20 milhões fabricado pela
Perkins foi um 1206E-E70TTA, turbo, Tier 4.
A companhia inglesa
assegura que
atualmente existem
mais de 4,5 milhões de
motores da marca em
operação. Reportagem
de Cristián Peters.
Perkins fabrica motor
número 20 milhões
A
empresa inglesa Perkins, subsidiária
da Caterpillar desde 1998,
celebrou no dia 28 de abril um fato
histórico em seus 81 anos: a fabricação de
seu motor número 20 milhões. O modelo
em questão foi um 1206E-E70TTA, turbo,
Tier 4, produzido nas instalações da empresa
em Peterborough, Inglaterra.
“Vinte milhões de motores Perkins
é um feito significativo do qual todos
estamos orgulhosos”, disse Ramin Younessi,
presidente da empresa, numa reunião que
congregou 70 colaboradores.
Mas o imponente número de equipamentos
fabricados não é o único fato histórico
da Perkins. Em evento para jornalistas
na cidade onde tem sede, onde esteve a
Construção Latino-Americana, revelou-se
que atualmente 4,5 milhões de motores
Perkins estão em serviço no mundo.
A empresa se tornou uma das principais
provedoras de motores diesel e a gás no
mercado off-highway, entre 4 e 2.000 kW
(entre 5 e 2.800 HP). “O rendimento
de nossos motores está desenvolvido
especialmente para off-highway. São
equipamentos projetados para uma ampla
variedade de clientes e aplicações”, explicou
Richard Webb, vice-presidente de vendas e
marketing da companhia.
AMPLIANDO O LEQUE
Perkins tem seis fábricas, no Reino Unido,
Estados Unidos, China e Brasil, com
capacidade de produção de 800 mil unidades
ano. Focada principalmente o mercado
das OEMs, dois terços da produção estão
destinados a fabricantes de equipamentos.
“Temos fábricas nos continentes de maior
consumo, o que permite menores custos de
manutenção de estoques, melhor uso do
tempo e maior flexibilidade de provedores e
especificações”, destaca Webb.
A instalação em Curitiba tem capacidade
anual de 81 mil motores das séries 1100 e
2000. Há pouco, ela iniciou a produção das
séries 1106A/C/D-70 com norma US EPA
Tier 0 a Tier 3, para o mercado do Brasil
e exportação a mercados menos regulados.
“Agregar o motor mecânico 1106A/C-70
e o eletrônico 1106C/D-70 à nossa linha de
produção nos permitirá ser mais sensíveis ao
mercado brasileiro, assim como melhorar
tempos de entrega a clientes de exportação
na América do Sul e outros territórios
menos regulados”, disse Antônio Costa,
diretor geral da América do Sul.
Para Mike Reinhart, gerente regional de
marketing para o continente americano,
“a marca Perkins tem boa reputação no
mercado latino-americano, e continuamos
nos enfocando em trabalhar com nossos
clientes da região para satisfazê-los e ir
além de suas necessidades, com motores
■
confiáveis e rentáveis”.
A companhia conta com seis fábricas,
distribuídas entre Reino Unido, Estados
Unidos, China e Brasil.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 51
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05/06/2014 12:44:29
ENTREVISTA
“A reputação histórica da marca se construiu
sobre as plataformas tesoura. Ninguém as
vende mais do que nós”, diz Brad Boehler.
A operação brasileira
do fabricante canadense
de plataformas de
acesso está perto do
segundo aniversário
com sucesso. É levar
em frente. Reportagem
de Fausto Oliveira.
A estratégia
da Skyjack
H
á um ano e meio a empresa
canadense
fabricante
de
plataformas de trabalho aéreo
Skyjack abria suas portas no Brasil. Na
unidade de Indaiatuba, em São Paulo, mais
do que um grande estoque de peças e força
de vendas, uma perspectiva de mercado se
visualizou, e com o tempo ela foi confirmada
plenamente. Os equipamentos da Skyjack,
que se destacam no mundo inteiro
principalmente entre as plataformas tesoura,
estão entre os que mais se vendem num país
onde esse mercado tem crescido a uma média
anual de 35%.
Brad Boehler, presidente da Skyjack,
disse à Construção Latino-Americana que,
ainda que por razões relativas ao mercado
financeiro não se possa conhecer sua
participação de mercado no Brasil, as coisas
têm ido melhor do que o esperado. “Nós
conseguimos uma participação de mercado
muito boa no Brasil, mais do que o que
pensávamos obter. Temos participação muito
boa por lá, principalmente nas plataformas
tesoura”, afirma.
O mercado de plataformas de acesso do
país se encontra em condição tão favorável
que não se poderia duvidar que uma
empresa global como a Skyjack tivesse êxito.
Basta pensar que somente em 2013 o país
importou cerca de 8,5 mil plataformas.
Mas há uma característica específica desse
mercado que pode se converter numa
vantagem competitiva determinante para
a canadense: a preferência por plataformas
tesoura está aumentando rapidamente.
NOVA CARA DO MERCADO
A construção de edifícios era o maior cliente
de plataformas aéreas no Brasil. Tendência
natural, se consideramos sua intrínseca
necessidade de aceder alturas e a demanda
por mais segurança para os trabalhadores. Se
antes a construção demandava as lanças com
mais força, hoje setores como manutenção
e logística descobriram as PTA, e isso vem
fazendo que as tesouras ganhem espaço.
“Creio que as plataformas tesoura vêm
obtendo mais participação no mercado,
e com sinceridade creio que a Skyjack é
em parte responsável por isso. A reputação
histórica da marca se construiu sobre as
plataformas tesoura, somos os fabricantes
líderes desse equipamento no mundo e
O presidente da Skyjack, Brad Boehler.
ninguém vende mais do que nós. Nossa
entrada no mercado ajudou a que a
proporção desses equipamentos crescesse,
fizemos com que as pessoas percebessem
mais usos e funções nelas”, diz Boehler.
Claro que o executivo não enxerga aí
nenhum sinal para o comodismo corporativo.
Ao contrário. Para além de um novo cenário
de mercado de plataformas de acesso no país,
que supostamente são favoráveis à marca,
Boehler está pensando em ganhar espaço
com seus outros produtos. “Agora estamos
expandindo nossa oferta de produtos com
as lanças e os manipuladores telescópicos.
Queremos uma participação de mercado
em lanças como a que temos em tesouras”,
afirma ele.
REGULAÇÕES
Os agressivos planos de expansão não seriam
realistas se não houvesse consciência de que >
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 53
CLA 06 2014 Skyjack Interview PTG.indd 53
05/06/2014 12:09:47
ENTREVISTA
Apesar do êxito com tesouras, o executivo
pensa em ganhar mercado com os booms e
manipuladores telescópicos.
o mercado como um todo vai continuar
crescendo. De fato assim será, não só no
Brasil, mas progressivamente nos demais
latino-americanos. A razão, mais que
conhecida, é que as normas de segurança do
trabalho começaram a exigir dos construtores
o uso de plataformas aéreas. Inclusive em
âmbitos fora da construção, as normas já
afetam a demanda por esses equipamentos.
Do ponto de vista do executivo de um
dos mais importantes atores dessa indústria,
esse é o principal dado a considerar. “Nós
certamente nos beneficiamos das boas
práticas e normas que levem a que cada vez
se requeiram mais plataformas de acesso.
Ainda há muito trabalho a ser feito em altura
no mundo. Ficamos felizes de estar num
negócio que facilita a segurança e ajuda a
que as pessoas voltem sãs e salvas a suas casas
depois do trabalho”, diz.
Não é qualquer setor industrial que
pode dizer que, quanto mais vender, mais
benefícios sociais gera. Essa chave do
sucesso é muito evidente no entusiasmo de
Brad Boehler ao falar de sua participação
na Federação Internacional do Acesso
Motorizado (IPAF, pela sigla em inglês). O
que justifica sua posição como membro do
conselho diretor.
“A Skyjack está muito envolvida e
comprometida com as atividades de
promoção do uso seguro e efetivo das
PTA. Especificamente na América do
Sul, trouxemos mais estrutura para os
treinamentos da IPAF. Capacitamos a
muitos dos instrutores”, conta ele.
A REGIÃO
Se bem é verdade que, em termos de normas,
o Brasil é um dos países mais avançados em
promover o uso das plataformas de acesso,
a Skyjack percebe que essa tendência de
mercado se repete em outros lugares da
região latino-americana.
Em relação à possibilidade de um novo
investimento em um segundo país da região,
Boehler menciona como alternativas o
Chile, Argentina e México, que são lugares
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ENTREVISTA
Novas normas e boas práticas
para a segurança fazem aumentar
a demanda por PTAs.
onde a empresa já vendeu e continua
vendendo plataformas, segundo ele. Não
se compromete com datas ou escolhas. Mas
dando tratos à bola, ele termina confessando
que “no longo prazo, e com certa análise,
seria um desses três países”.
O que está claro é que a Skyjack não
pensa em fabricar plataformas aéreas na
América do Sul. Vai continuar importando
do Canadá para o Brasil e distribuindo-as
pela região enquanto o mercado regional não
justificar um investimento em manufatura.
O Brasil, que é o maior mercado, acabou de
chegar aos 30 mil equipamentos, o que ainda
é pouco se comparado aos Estados Unidos,
por exemplo, onde há centenas de milhares
de plataformas em operação. E ainda que
não feche a porta a um cenário diferente
(“sempre buscamos potenciais lugares de
fabricação e América do Sul é um deles”),
não lhe restam dúvidas de que isso seria para
o longo prazo.
A decisão faz sentido por várias razões. Uma
delas é o tamanho do mercado regional. Mas
talvez não seja tão favorável descentralizar
a fabricação de um equipamento que cada
vez mais depende do mercado de locação.
Ou seja, os clientes da Skyjack (e isso vale
para todos os concorrentes) são locadoras
geralmente bem capitalizadas que podem
importar para formar capital fixo.
Boehler confirma. “A imensa maioria do
nosso negócio é com a indústria da locação.
Em muitas partes do mundo essa é a forma
como chegamos ao mercado”.
Alta demanda garantida e clientes que
funcionam como uma rede de distribuição.
Sem desconhecer o valor que existe na
promoção do trabalho seguro, não chega a
surpreender que a multinacional canadense
ponha suas fichas nessa ampla operação de
pós-venda, assistência técnica e capacitação
de operadores, como faz no Brasil já há
quase dois anos.
Pelo que se pode ver nesse período de
operação, está indo muito bem.
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ATUALIDADE
Após um tempo de inatividade, a Trencor
espera ganhar terreno na América Latina.
A American Augers está
decidida a reposicionar
a marca no mercado
mundial. A América
Latina é um dos principais
objetivos. Reportagem de
Cristián Peters.
Trencor cava seu retorno
V
oltar a posicionar a marca Trencor
como a maior em valetadeiras
de rocha e mineração contínua
de superfície é o desafio de The Charles
Machine Works (CMW), empresa que a
adquiriu em 2012 depois que ela passou por
um longo período de inatividade pela crise
financeira de 2008.
A tarefa está nas mãos da American
Augers – também da CMW – que há um
ano e meio é responsável pela manufatura
(em Ohio, EUA) e comercialização dessas
máquinas globalmente.
Especialista em equipamentos de
perfuração horizontal dirigida, a American
Augers vê na Trencor um importante
complemento, e está empenhada em que
a marca volte a se destacar na indústria.
De fato, dado seu alto reconhecimento
no mercado, não há planos de mudanças
de marca, porém a companhia quer fazer
um marketing separado e específico, ao
mesmo tempo que aproveita os canais de
venda dos equipamentos American Augers.
“Historicamente, ambas as marcas vendiam
através de uma rede de distribuição similar,
isso obviamente graças a seu proprietário
comum. Nosso plano é manter esse
modelo, ainda que isso não signifique que
eventualmente o distribuidor ou agente
das marcas sejam diferentes. Nosso modelo
sempre foi um híbrido em que os agentes
locais trabalham em estreita colaboração
com a fábrica ou com os gerentes de vendas
diretas”, diz Rob Verwilligen, diretor de
vendas da American Augers.
“Os equipamentos Trencor agora estão
sendo fabricados pela American Augers,
companhia com certificação ISO e API,
o que significa que estamos em condição
de garantir uma qualidade consistente e
documentada. Além disso, um grupo de
pós-venda não só conta com técnicos em
diferentes zonas do mundo, mas também
tem em cada lugar a estrutura necessária
para permitir respostas rápidas, seja
remotamente ou no local de trabalho”,
assegura Verwilligen.
American Augers tem técnicos em vários
países, como Estados Unidos, México e
Irlanda, com os quais pode dar resposta
eficiente em curto prazo. Um estoque de
peças de reposição fica à disposição dos
clientes a qualquer hora em qualquer dia.
Um dos equipamentos destacados
pela companhia é a 1660.
REGIONAL
A Trencor já tem história no mercado latinoamericano. Rodolfo Sepúlveda, gerente de
território para a região, se aventura a dizer
que em relação a trincheiras de grande
tamanho a marca chega a cobrir 60% do
mercado. “Estamos num processo contínuo
de fazer que nossos clientes saibam que
ainda somos os líderes devido à transmissão
de potência mecânica, única do tipo na
indústria, o que nos dá vantagem no
trabalho com rochas mais duras. Em relação
a equipamentos de mineração de superfície,
nossa participação chega a 35% e estamos
esperando que esse mercado cresça para
também aumentar nossa cota nos próximos
18 meses”, afirma.
O mercado latino-americano é importante
em geral, mas entre os vários países o
executivo destaca a Colômbia e o Peru
como focos principais de atenção nesse
momento, dado que “esses países têm as
melhores oportunidades em pedreiras e
suas indústrias mineradoras estão crescendo
mais rapidamente que no resto da região”.
A Trencor tem atualmente cinco modelos
de valetadeiras e quatro de mineração
de superfície. E com isso quer ganhar o
mercado regional. Porém, para Sepúlveda,
um dos modelos com mais potencial na
América Latina é a 1660. O equipamento
tem uma capacidade de tração da corrente
de corte máxima de 48 toneladas, com
largura ente 70 e 152 centímetros, e
profundidade máxima entre 91 e 152
■
centímetros, dependendo da largura.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 59
CLA 06 2014 American Augers PTG.indd 59
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05/06/2014 16:03:24
ATUALIDADE
Paladin abre
fábrica no Brasil
A companhia resolveu
enfocar no maior mercado
da região para estabelecer
sua primeira instalação
fabril fora dos Estados
Unidos. Reportagem de
Cristián Peters.
A
International Equipment Solutions
(IES) está dando novos passos em
sua conquista do mercado latinoamericano. A empresa, que em 2012 adquiriu
a Siac do Brasil, principal fabricante de
cabines para equipamentos de construção do
país, escolheu exatamente o maior mercado
da região para abrir a primeira unidade
fabril de uma de suas marcas, a Paladin
Attachments, fora dos Estados Unidos.
Com uma instalação na cidade de
Guaranésia, em Minas Gerais, a empresa
espera poder melhorar sua participação tanto
no mercado brasileiro em particular como
no da América do Sul em geral.
Em entrevista à Construção LatinoAmericana, Heleandro Reis Silva, gerente
geral de vendas da Paladin no Brasil,
explicou que inicialmente a fábrica produzirá
caçambas de trabalho pesado para máquinas
hidráulicas como carregadeiras sobre pneus,
carregadeiras compactas, escavadeiras e
retroescavadeiras, porém admite que “a ideia
é ir aumentando a gama de acessórios”.
Por sua vez, Daniel de Lima, diretor de
integração e projetos especiais da IES,
agrega que já se estão comercializando
outros acessórios como lâminas de tratores
de esteira, acessórios para valetadeira, roda
sem fim, fresadoras e garfos. “O objetivo é
analisar como reage o mercado e ver se há
oportunidade de abrir novas linhas”, diz ele.
EM CRESCIMENTO
A nova fábrica é apenas a pedra angular
do objetivo estratégico da Paladin para se
converter no maior fabricante independente
de acessórios do Brasil.
“Segundo o estudo de mercado que
fizemos, há um especial interesse por nossas
linhas de produtos. Por causa disso, nós
dividimos nossos próximos passos em três
etapas: a primeira é simplesmente importar
esses acessórios. Agora estamos na segunda
fase que é montar esses equipamentos no
país e nossa próxima fase (que poderia
começar neste junho) é fabricá-los em nossa
fábrica de Guaranésia”, diz Heleandro Reis
Silva.
A capacidade de produção atual da fábrica
é de cerca de 25 unidades por dia, mas de
acordo com o que assegura Daniel Lima, tudo
está planejado para que se possa incorporar
novas linhas sem problemas. Tão logo haja
aumento na demanda que justifique essa
expansão, ela poderia acontecer em curto
prazo.
Sob o chapéu da marca Paladin, a IES
mantém várias marcas diferentes, como
Bradco, CP, FCC, Sweepster e outras, todas
elas especializadas em diferentes tipos de
acessórios. Mas para entrar no mercado
da região, a estratégia será diferente. Os
produtos fabricados no Brasil serão
comercializados no país e na América Latina
como Paladin.
IES
A empresa IES é uma plataforma corporativa
resultante da união de várias marcas, entre
elas Genesis, Pengo, Jewell e CWS, todas
especialistas na fabricação de acessórios para
equipamentos de construção; também fazem
parte da holding a Crenlo, norte-americana
especialista em cabines, e a Siac do Brasil. ■
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EVENTO
A oitava edição da feira
Concrete Show será
em São Paulo entre os
dias 27 e 29 de agosto.
Reportagem de
Fausto Oliveira.
Os organizadores esperam receber mais de 30 mil visitantes.
Concreto para todos
C
hega esse ano à sua oitava edição a
Concrete Show. A feira acontecerá
no
Centro
de
Exposições
Imigrantes, em São Paulo, entre os dias 27
e 29 de agosto, com a promessa de integrar
mais de 600 expositores num espaço total de
65 mil metros quadrados, um terço do qual
será área externa onde será possível observar
exibições técnicas que agregam interesse ao
evento. Os organizadores estão otimistas com
a presente edição, e esperam uma quantidade
de visitantes maior do que no ano passado,
quando a Concrete Show recebeu 30 mil
pessoas.
O cenário de investimentos em obras
civis no Brasil contrasta entre um otimismo
exagerado e os números reais, que muitas
vezes não correspondem às expectativas. Mas
numa indústria dessa magnitude, mesmo
quando o crescimento não é esperado, há
atividade. Por isso, não surpreende que
o mundo do concreto esteja totalmente
disposto a divulgar suas mais recentes
propostas de valor.
A lista de lançamentos prevista é ampla.
Nem tudo são equipamentos pesados como
bombas e aplicadores. Também se destacam
diversas soluções para mistura, novos
aditivos químicos, novos moldes para blocos,
soluções de pavimentação e túneis, produtos
de reforço estrutural, robôs de demolição,
além de uma grande quantidade de serviços.
CONGRESSO
A feira tem o objetivo de gerar negócios, e
tanto expositores como os profissionais que
vão sabem disso.
Mas além das vendas e do networking, a
programação da 8ª Concrete Show prevê
uma agenda de debates e formação. Os cursos
de atualização profissional serão oferecidos
por diversas organizações brasileiras da
A feira contará com mais de 20 mil m2 de
exibição em área externa.
DADOS ÚTEIS
ONDE?
Centro de Exposições Imigrantes, São
Paulo.
QUANDO?
Entre 27 e 29 de agosto de 2014
NA INTERNET
www.concreteshow.com.br
indústria da construção, como a Associação
Brasileira de Cimento Portland (ABCP),
a Associação Brasileira de Locadoras de
Equipamentos (ALEC), o Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (Senai) e a
Associação Nacional das Entidades de
Produtores de Agregados para Construção
Civil (Anepac).
Estudar o concreto pode ser uma forma de
compreender o que se passa na construção
e quais as suas tendências futuras. Num
mundo que prevê que a demanda por
cimento crescerá a uma média anual de
9,3% até 2017, chegando a um valor de
mercado de US$ 21,2 bilhões, algo similar
deverá acontecer com o concreto e todo o
segmento de produtos e serviços que fazem
■
parte da mesma cadeia.
Junho de 2014 Construção Latino-Americana 63
CLA 06 2014 Concrete Show PTG.indd 63
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networking para incentivar o intercâmbio de
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OPINIÃO
CONEXPO chega à
América Latina
E vai abrir para a região um canal de oportunidades de
classe mundial. Escrito pela AEM.
A feira será realizada entre 21 e 24 de
outubro de 2015 em Santiago do Chile.
O
próximo ano será testemunha
da primeira edição da feira
CONEXPO América Latina,
evento que será realizado entre os dias 21 e 24
de outubro de 2015 em Santiago do Chile,
e que vai compartilhar datas e local com os
eventos locais Edifica e Expo Hormigón.
Por que fazer um evento na região? O que
vão encontrar o público e os expositores?
Nessa coluna, a Associação de Fabricantes
de Equipamentos (AEM, na sigla em inglês),
que é a dona da marca mundial CONEXPOCON/AGG e produtora da CONEXPO
América Latina, dá alguns detalhes.
Nem todos os profissionais da indústria
podem viajar aos Estados Unidos para visitar
a CONEXPO-CON/AGG, e é por essa
razão que a AEM decidiu aproveitar-se de
sua experiência e capacidade para trazer
o show para a América Latina, e assim
demandar menos tempo de viagem para o
público, nenhuma necessidade de vistos e
ainda falando espanhol.
Será o primeiro show de fato internacional
na América Latina, com acesso direto aos
fabricantes e especialistas nos produtos.
A AEM enxerga aí uma oportunidade de
oferecer valor não só aos fabricantes, mas
também à indústria da construção. Trata-se
de uma plataforma para que expositores e
compradores da região compartilhem entre
si as últimas inovações mundiais de produtos
e as melhores práticas da indústria.
A América Latina é uma região em
crescimento, para os membros da AEM
e outras empresas de equipamentos.
Por exemplo, a região é a segunda
maior importadora de equipamentos de
construção fabricados nos Estados Unidos.
Há prognósticos de que sua indústria da
construção duplique de valor em 2022 para
US$ 47,4 bilhões.
Os projetos atualmente em construção
somam US$ 185,9 bilhões. Outros US$
209,5 bilhões estão em pré-licitação ou
licitação e há outros US$ 77 bilhões
em contratos já assinados em projetos
relacionados à construção.
Consciente do potencial de mercado da
região, os fabricantes membros da AEM
solicitaram a expansão da CONEXPO para
apoiar sua difusão em direção ao cliente. Eles
reconhecem a existência de boas feiras na
América Latina, ainda que tenham caráter
mais local, mas muitas empresas não podem
justificar sua presença nelas. Queriam um
show dedicado aos fabricantes, com uma
plataforma de qualidade CONEXPO que
alcance os compradores mais influentes de
toda a América Latina. O resultado é a
CONEXPO América Latina.
Para os fabricantes e seus distribuidores, é
uma plataforma para chegar com efetividade
a essa importante região. Para o público, é
uma maneira de ver o que de melhor está
acontecendo em nível internacional, assim
como em toda a América Latina.
O público poderá encontrar uma ampla
gama de equipamentos recentes, produtos,
tecnologias e serviços para a região, com
inovações que promovem a produtividade,
eficiência, segurança e sustentabilidade. Ao
mesmo tempo, terão a possibilidade de
falar diretamente com as empresas – seja as
grandes ou as médias e pequenas – líderes,
regional ou internacionalmente, e assim
achar soluções para fazer crescer os mais
diferentes negócios.
O show, além disso, terá sessões de
formação com a qualidade CONEXPO, em
que especialistas regionais e internacionais
abordarão as últimas tendências e tecnologias
dos equipamentos.
A AEM é uma organização internacional
sem fins de lucro. As feiras organizadas pela
associação são motivadas pela indústria, os
custos são monitorados cuidadosamente,
e o faturamento se reverte em serviços
para a própria indústria. O objetivo é
ajudar os visitantes, os fabricantes e demais
participantes para que todos tenham uma
participação bem sucedida e rentável.
A CONEXPO América Latina 2015 foca
em toda a região, não apenas no Chile. Os
eventos futuros serão alternados entre o norte
e o sul da região, para dar oportunidade a
compradores de toda a América Latina.
Como parte da missão da AEM de
proporcionar um valor excelente para todos
os atores da indústria, os futuros eventos
também serão coordenados com outras feiras
da região, assim como com o calendário
mundial de eventos. Assim, ninguém vai
■
perder as melhores oportunidades.
■ Para mais informações sobre exibir ou
visitar a feira, visite
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Junho de 2014 Construção Latino-Americana 65
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