Baixar Publicação

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Baixar Publicação
verão 2017 despertar
6 8 10 14 16 18 32
CONTEXTO
MUNDIAL
LINHA
DOS FATOS
PLANEJAMENTO
VERÃO 2017
WALTER
RODRIGUES
PONTO DE
PARTIDA
CONCEITO 03
PENSE EM
CONCEITO 03
íNDICE
34 48 50 64 66 68
CONCEITO 02
PENSE EM
CONCEITO 02
CONCEITO 01
PENSE EM
CONCEITO 01
GLOSSÁRIO
CRÉDITOS
CONTEXTO MUNDIAL
O heroísmo como estratégia
Biti Averbach
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Não queremos parecer alarmistas ou pessimistas, mas
é inegável que vivemos tempos turbulentos. Podemos
perceber que fatores como a economia, a política e as
relações sociais se desestabilizam em várias partes do
mundo. Com a crise, torna-se visível toda sorte de rivalidades, preconceitos e medos. Aprofundam-se as diferenças, e discussões acaloradas demonstram a incapacidade de ouvir os argumentos alheios, de ter empatia e
respeito pelos opositores. Por outro lado, a vontade de
fazer o bem, de garantir a liberdade e a justiça também
se acirram. Estamos em plena revolução de valores.
É claro que cada mercado, e cada região, tem suas especificidades, mas gostaríamos de chamar a atenção
para alguns comportamentos que têm se fortalecido e
ainda vão dar muito que falar: a neutralidade de gênero,
e o aumento de poder das mulheres e das minorias,
étnicas ou sexuais.
Em tempos assim, em que os desafios são maiores e
mais variados, é preciso buscar forças hercúleas e traçar novas e melhores estratégias. Para nos ajudar na
tarefa, vamos nos inspirar na estrutura do livro Jornada do Herói, do antropólogo Joseph Campbell, também
chamada de monomito.
Para terminar a saga do herói, é preciso transpor a última etapa: o Retorno, momento em que ele volta carregado de experiência e sabedoria, pronto para compartilhar o aprendizado, inspirando toda a comunidade.
Trata-se de um conceito de jornada cíclica, cuja estrutura é baseada no estudo de mitos clássicos de inúmeras culturas e na história de líderes como Moisés,
Buda e Cristo. Os principais passos dessa trajetória são
a Partida (ou Separação), a Iniciação e o Retorno.
Não podemos perder de vista que a missão de empresários e empreendedores é entender o espírito do tempo (zeitgeist) e proporcionar uma experiência de acordo
com os novos códigos.
A Partida simboliza o momento em que o herói deve
deixar o terreno conhecido para se aventurar em busca de soluções. Como temos afirmado insistentemente
neste fórum, é preciso criar o novo. Mas tornar-se visionário da noite para o dia não é tarefa fácil.
Trata-se de uma grande oportunidade dentro dos nichos de mercado, e caberá às empresas descobrir a
melhor maneira de atender a esses grupos com produtos específicos.
Em termos práticos, a metáfora traduz-se na necessidade de os empresários serem bons contadores de histórias. Por exemplo, a Universidade da Califórnia, em
Berkeley, em busca do equilíbrio entre gestão e cultura,
já incorporou teatro, filosofia e outras disciplinas estranhas às escolas de negócios em seu curso de formação
de executivos.
A eficiência da comunicação é essencial para alinhar a
narrativa das marcas nas redes sociais, pontos de venda e campanhas de marketing. E também para inspirar
as equipes de trabalho. Mais do que nunca, “quem não
se comunica se estrumbica”, já dizia o Chacrinha, um
dos maiores comunicadores do Brasil!
Uma pesquisa com milhares de profissionais dos mais
variados níveis sobre as qualidades que desejariam que
seus líderes tivessem, feita por Jim Kouzes e Barry Posner – autores do best-seller O Desafio da Liderança –,
revela que o atributo mais citado, por 72% dos entrevistados, é ser visionário.
Isso é muito positivo, mas o fato é que os empresários
enfrentam, atualmente, problemas cada vez mais complexos, cenários incertos e jornadas de trabalho exaustivas. Com isso, acabam concentrando-se apenas nos
resultados imediatos e não na concepção do futuro.
Para ir além, é preciso ser um observador atento da
situação atual e pensar nos projetos que estão por vir. É
necessário, também, incluir outras pessoas na reflexão.
“Para ser capaz de descrever uma imagem convincente do futuro, você precisa ser capaz de compreender
o que os outros querem”, afirmam os autores. É fácil
fazer uma relação entre essa capacidade e a segunda
etapa da Jornada do Herói, a Iniciação, quando se apresentam inúmeros desafios que deverão ser superados,
geralmente com a ajuda de mentores ou companheiros.
Mas o que querem os consumidores, hoje, num mundo
cada vez mais conturbado e cheio de conflitos? Produtos que atendam a suas necessidades físicas e emocionais, que facilitem a vida e tragam bem-estar e tranquilidade. Tudo isso feito por empresas que estejam em
conformidade com seus valores pessoais. Esses dados,
em si, já são conhecidos. A novidade fica por conta do
elemento em constante transformação: o consumidor.
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PLANEJAMENTO
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Com relação à gestão do tempo, observe abaixo o calendário dos principais eventos do setor de componentes, calçados, artefatos e confecção.
CALENDÁRIO DE FEIRAS
COMPONENTES
Inspiramais Verão 2017 (SP)
FIMEC (RS)
CALÇADOS e ARTEFATOS
Couromoda (SP)
FENOVA (MG)
DATAS
11 e 12 de JANEIRO de 2016
15 a 17 de MARÇO de 2016
DATAS
10 a 13 de JANEIRO de 2016
FEVEREIRO de 2016
40 Graus (RN)
7 a 9 de MARÇO de 2016
SICC Verão 2016/2017 (RS)
22 a 25 de MAIO de 2016
Francal Verão 2017 (SP)
TECIDOS, MODA e CONFECÇÃO
Minas Trend Inverno 2016 (MG)
26 a 29 de JUNHO de 2016
DATAS
6 a 9 de OUTUBRO de 2015
São Paulo Fashion Week Inverno 2016 (SP)
19 a 23 de OUTUBRO de 2015
Première Vision São Paulo Verão 2017 (SP)
4 e 5 de NOVEMBRO DE 2015
FIT 0/16 Inverno 2016 (SP)
FENIM Inverno 2016 (RS)
22 a 25 de NOVEMBRO de 2015
19 a 22 de JANEIRO de 2016
Minas Trend Verão 2017 (MG)
ABRIL de 2016
São Paulo Fashion Week Verão 2017 (SP)
ABRIL de 2016
Salão Moda Brasil 2016 (RS)
19 a 21 de JUNHO de 2016
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Relembre a pirâmide de desenvolvimento de produto proposta pelo Fórum de Inspirações, leia e sublinhe as
palavras que melhor representam cada conceito.
A pirâmide representa os 100% do mercado de moda. Ela
é dividida em três estágios que, juntos, vão atender a diferentes necessidades e desejos. Hoje, a moda se move cada
vez mais rápido e, diante de tantas e velozes mudanças e da
aceleração e força da segmentação tanto de produtos como
de consumidores, devemos estar aptos a planejar e criar
Os 10% estão no topo, representando
o nascimento da ideia, a inovação, a
expressão da vontade; enfim, a experimentação e a busca pelo novo para
criarmos o “desejo”. São produtos de
investimento a médio e longo prazo
que expressam o único, o mágico,
o sensorial; e que se transformarão
na base da pirâmide, no futuro. Por
meio desses itens, marcas e empresas poderão projetar-se na mídia pelas estratégias de marketing, e suas
inovações as conectarão aos consumidores com informação de moda,
que ditam as regras a ser seguidas
por outros consumidores.
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rapidamente, para a margem de erro ser cada vez menor e,
consequentemente, os lucros serem maiores. Vale salientar
que essa divisão da pirâmide, representando todo o mercado, poderá ser aplicada tanto na criação de produtos quanto
no repasse para lojistas, sendo usada no planejamento das
compras nas estações.
Os 30% englobam o processo, a
aceitação e a racionalização do
produto. Aqui, buscamos planejar
e construir a engenharia de produção, levando em conta os ajustes no
planejamento, a logística na compra
dos materiais, o aprimoramento da
distribuição e das equipes de produção, as quais sempre são desafiadas
a buscar novos resultados e aprendizados. Investimos em experiências
que obtiveram sucesso e as alinhamos com os processos industriais de
produção, garantindo a manipulação
de insumos e uma bem-sucedida
engenharia de fabricação.
Os 60% estão localizados na base
da pirâmide, englobando o fabrico
em série e a massificação do produto, incluindo até mesmo as criações
genéricas. Aqui impera a ideia de
apostar em experiências de sucesso e
também em produtos que obtiveram
êxito, desde sua criação até a aceitação dos clientes, transformando-se
em itens consolidados ou em produtos que se tornaram referência da empresa. Nesse plano ainda se encaixam
as tendências; aqui, nosso olhar deve
estar voltado para as massas, para o
que está ocorrendo no mundo e com
os produtos desejados por milhares
de consumidores.
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Descreva seus clientes levando em consideração os requisitos que compõem os 10%, 30% e 60% da
pirâmide e que foram selecionados no item anterior.
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Observe na sua empresa os produtos que você desenvolve, considerando os clientes que descreveu no
item anterior.
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Quem são seus concorrentes? Descreva-os, levando em consideração os diretos e indiretos.
Concorrentes diretos: vendem os mesmos produtos que você. Concorrentes indiretos: comercializam produtos que
podem substituir seus itens em determinado momento ou ocasião.
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VERÃO 2017
Walter Rodrigues
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Como uma página em branco que precisará ser preenchida, a nova estação dá inicio a mais um ciclo. Uma
narrativa terá que ser elaborada, e nela estarão contidas nossas experiências, nossas apostas e nossos acertos. É hora de despertar: liberar um fluxo de energia arrebatador, capaz de nos fazer buscar novos propósitos
para o Verão 2017.
Ao vivenciar, neste momento, uma conjuntura econômica e política complicada, percebemos que a força das
ações individuais estabelece um importante contraponto ao vazio reinante na sociedade, seja em termos de
ideias, seja de atos ou de atitudes. Parece ser mais fácil
desistir do que lutar.
Há de ser heroica a atitude de rebelar-se contra a mesmice de tudo. E a moda tem o dever de antecipar e
apontar novos rumos de experimentação para que possamos avançar na direção de um mercado mais ágil,
mais consistente e reconhecidamente inovador.
Marcelo Prado, do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), defende que pequenas empresas devem
focar-se nos nichos de mercado, tornando-se únicas,
singulares. “Oferecer um bom produto e com preço
bom, para um nicho de mercado específico” é, em sua
visão, a melhor maneira de vencer em um mercado com
muitos produtores.
Portanto, o Fórum de Inspirações tem como desafio incentivar experiências e proporcionar um conteúdo inspirador para a criação de coleções que levem em conta
não só a necessidade das empresas de produzir, mas
de permanecer fortes e relevantes no mercado. Nossa
meta é apoiar empresas e empresários na descoberta de seus propósitos para alcançar o sucesso e, mais
importante ainda, permanecer no sucesso. Esse caminho, sem dúvida, passa pelo pertencimento. Ao saber
exatamente o que nos diferencia no mercado de moda,
podemos comunicar de uma nova maneira a nossa expertise.
Curiosamente, no momento em que escrevo, em julho
de 2015, aparece nas redes sociais um texto instigante
que sugere pesquisar no Google a frase “apesar da crise”. Ao fazer isso, milhares de resultados indicam que,
apesar da crise, continuamos a investir na agricultura, a
receber investimentos de outros países, a vender carros
de luxo, a ir aos cinemas em busca de entretenimento,
a frequentar restaurantes e bares e a aumentar o lucro
da Ambev.
Diante disso, cabe à moda, e a cada um de nós, a tarefa
de exaltar aquilo que temos de mais genuíno: a nossa
maneira única de expressar as cores, as formas e os
conceitos, vestindo-os como uma couraça, uma armadura que nos proteja do pessimismo, da mediocridade
e da falta de empreendedorismo.
Que venha o Verão 2017!
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PONTO DE PARTIDA
Núcleo de pesquisa Assintecal
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Ao se iniciar mais uma estação, vale a pena relembrar a
importância da metodologia da pirâmide e do fluxo das
inspirações, que parte de comportamentos e referências de nicho e segue até atingir a massificação.
A velocidade estonteante das engrenagens da moda faz
com que muitos pensem que é preciso ter sempre o
novo, seja ele o look do último desfile da Prada ou o
mais recente lançamento da Nike. Muitas vezes, nesse
processo, o consumidor e o objetivo final da produção
são esquecidos. Deixa-se de levar em conta o mercado
e a própria história. Trabalha-se como se não houvesse
amanhã, pois na maioria das vezes não há planejamento nem metas, apenas o jogo perigoso do fazer por fazer, em um dia ganhando e no outro pagando a conta,
sem construir nada.
O Fórum de Inspirações – convênio firmado entre a Assintecal e o Sebrae Nacional – está direcionado para as
micro e pequenas empresas, e seu propósito é compartilhar experiências, desenvolver o sentido de coleção e a
originalidade dos produtos, com base na pesquisa e no
acompanhamento dos consultores do Núcleo de Design
nas empresas de componentes.
É imperativo entender que os componentes não terminam sua trajetória no Inspiramais – eles seguem em
frente, tornam-se produtos e cumprem seu papel ao
chegar ao varejo e encantar o consumidor.
Portanto, para o Verão 2017 será preciso revisar tudo
que foi ensinado nos últimos semestres, compreender
e reorganizar a Pirâmide de Clientes, entender em qual
etapa se está focado e qual é a real posição dos produtos da empresa com relação às coleções de calçados e
acessórios da atualidade.
A palavra despertar revela vários significados, tais como
estar aberto a mudanças positivas, conhecer melhor a
própria empresa e sua capacidade criativa, acompanhar o ciclo de vida dos produtos, contar uma história
encantadora através dos produtos e sentir prazer em
trabalhar. Sem essa sensação, nada parece realmente
fazer sentido.
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CONCEITO 03
Cotidiano
A base inicial da pesquisa do Verão 2017 foi a constatação de estarmos desprovidos de heróis ou líderes e de
como são importantes esses arquétipos mitológicos –
ou o conceito de monomito – na construção da esperança e da coragem, pois eles nos incentivam a despertar
para uma nova jornada. Vale pesquisar o livro Jornada
do Herói, do antropólogo Joseph Campbell.
O estudo de Campbell sobre os mitos presentes em
todas as culturas inspirou, ao longo do tempo, filmes
como Guerra nas Estrelas, Matrix, Jogos Vorazes, O Senhor dos Anéis e Harry Potter. Todos os personagens
centrais dessas histórias vivenciaram três desafios: a
partida, representada pela busca de um ideal; a iniciação, que vem com as experiências vividas; e o retorno,
que é sua volta ao mundo habitual. Eles, porém, voltam
carregados de conhecimento e poderes que adquiriram
em suas jornadas, o que os transformou em hábeis contadores de histórias, capazes de inspirar seus conterrâneos. Essas figuras arrebatadoras, apaixonadas por
causas que parecem impossíveis, estão sempre prontas
a lutar e a proteger seus pares.
Através de exercícios de design thinking, chegamos
a três importantes palavras que definem a força, o
papel e o mundo do herói, respectivamente, minimalista, pop e estranho.
O ambiente à volta do herói é sempre estranho, instigante e perturbador. Os cenários são excêntricos,
ampliando a sensação de desconforto com texturas e
formas baseadas no imaginário.
É impossível não lembrar de Alexander McQueen, tema
da exposição Savage Beauty no Museu Victoria & Albert, em Londres, e de seu universo criativo soturno e
extravagante, sintetizado na frase: “Eu procuro a beleza
no grotesco, como muitos artistas”.
Outra figura emblemática é a cantora islandesa Björk,
artista de vanguarda que faz da estranheza sua marca
registrada, seja na música, seja nos figurinos que costuma usar, sempre privilegiando novos designers.
Aqui, portanto, os componentes devem ser dramáticos
e espetaculares. Aspectos luminescentes, estruturas
celulares, efeitos pontiagudos e texturas sombrias são
extremamente importantes, evocando um mundo ficcional, futurista ou assustador.
Assim, as experimentações radicais irão induzir conhecimento e reflexão sobre esse universo complexo,
sistematizando-o, para que ele possa ser repetido e assimilado no futuro.
Assim, a cidade será o cenário perfeito para este conceito. E é lá que surge o ato de pichar, transgressivo e
marginal, visto como vandalismo por uns e como arte
por outros. A expressão anarquista do “pixo” revela uma
cidade onde atos ilícitos se tornam heroicos na calada
da noite. Uma tipologia única, minimalista, determina
territórios, marca presenças, assina um discurso. Puro
e libertário, feito com rolo ou pincel, o “pixo” é identificado como típico de São Paulo, mesmo se traçado em
outras localidades.
A cidade-fortaleza, murada, redesenha o cotidiano dos
seres que a habitam, desafiando-os a conquistá-la. A
forma da arquitetura paulistana, brutalista em seu conceito, mínima de enfeites e devaneios, é dura, blocada
e iluminada por claraboias, fendas que revelam a luz e
nos inspiram a pensar em estruturas geométricas, rígidas e limpas.
No imaginário pop, há espaço para personagens que
nos encantam por sua beleza ou história, que nos fazem esquecer o cotidiano maçante e nos convidam a
experimentar o glamour do sucesso. Nas obras de Andy
Warhol, por exemplo, personagens são revistos como
símbolos, decodificados com base na propaganda,
transformados em produto de consumo e, ao mesmo
tempo, alçados ao status de obra de arte. O importante,
aqui, é compreender o comum, o banal, desafiá-lo e
interpretá-lo com um novo olhar.
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PENSE EM
CONCEITO 03 - COTIDIANO
CARTELA DE CORES
16-1356 TPX
PERSIMMON ORANGE
TEMA
Minimalismo
Pop art
Estranho
FORMA
Enfeite | Solado | Salto
Pixo
Bloco
Ângulo
Rígida
Vão
Claraboia
Pop art
Pontiaguda
Celular
15-2718 TPX
FUCHSIA PINK
15-0146 TPX
GREEN FLASH
TEXTURA
Couro | Laminado sintético | Tecido
Metal | Acrílico | ABS | Laser
Concreto
Claraboia
Reticulada
Excêntrica
Estranha
Pontiaguda
Celular
18-3840 TPX
PURPLE OPULENCE
17-4037 TPX
ULTRAMARINE
12-0304 TPX
WHITECAP GRAY
PADRONAGEM/ESTAMPA
Couro | Laminado sintético | Tecido
Metal | Acrílico | ABS | Laser
Pixo
Pop art
Reticulada
Camuflada
Celular
18-1663 TPX
CHINESE RED
19-4004 TPX
TAP SHOE
ACABAMENTO
Couro | Laminado sintético | Tecido
Metal | Acrílico | ABS
Concreto
Rígido
Luminescente
11-0601 TPX
BRIGHT WHITE
19-5511 TPX
HUNTER GREEN
Minimalismo
Pop art
Estranho
Luminescente
17-4037 TPX
ULTRAMARINE
16-1356 TPX
12-0304 TPX
WHITECAP GRAY
16-1356 TPX
18-1663 TPX
CHINESE RED
15-2718 TPX
FUCHSIA PINK
18-1663 TPX
CHINESE RED
15-2718 TPX
FUCHSIA PINK
19-4004 TPX
TAP SHOE
15-0146 TPX
GREEN FLASH
19-4004 TPX
TAP SHOE
15-0146 TPX
GREEN FLASH
11-0601 TPX
BRIGHT WHITE
18-3840 TPX
PURPLE OPULENCE
11-0601 TPX
BRIGHT WHITE
18-3840 TPX
PURPLE OPULENCE
19-5511 TPX
HUNTER GREEN
17-4037 TPX
ULTRAMARINE
19-5511 TPX
HUNTER GREEN
17-4037 TPX
ULTRAMARINE
12-0304 TPX
WHITECAP GRAY
19-4004 TPX
TAP SHOE
11-0601 TPX
BRIGHT WHITE
19-4004 TPX
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PERSIMMON ORANGE
TAP SHOE
PERSIMMON ORANGE
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CONCEITO 02
Pertencimento
Ao migrar para o estágio intermediário da pirâmide, o
pertencimento carrega consigo fortes significados que
começaram a ser construídos e discutidos de forma experimental no Inverno 2016. Aqui, nos 30%, é a hora
de tomarmos decisões com base nos resultados obtidos
no processo criativo do Conceito 03 da estação passada, que representa os 10% da metodologia da pirâmide.
perfícies dos materiais. Xadrezes e padronagens clássicas retornam modernizados, ou na versão monocromática, gravados em relevo, ou em combinações ousadas
das cores da cartela. Quando optamos por pertencer
a outro tempo, passamos a ostentar um conhecimento
do passado e da história, envolvendo o nosso presente
nesse encantamento.
No Conceito 02, a jornada ao encontro do que nos
pertence e nos identifica se fortalece. Aqui, nos deparamos com um herói que desperta, mais consciente
de sua essência, seja ele empresário, seja consumidor.
A percepção de qual é o seu propósito é definitiva no
momento das escolhas e apostas. Por isso, os verbos
ajustar, corrigir e adequar estão fortemente ligados aos
30%. Essas ações precisam ser compreendidas e absorvidas como algo automático do processo, uma busca
por soluções que terá como resultado os produtos que
o mercado procura, e que serão sucesso de vendas ao
chegar à base da pirâmide.
É interessante observar que, nas inspirações principais
do Conceito 02, ostentação e simplicidade, a forma e a
superfície dos materiais é que se destacam, sejam elas
douradas, sejam extremamente puras e naturais. Essa
observação da aparência torna evidente que só percebemos um produto como especial quando descobrimos
que ele tem alma e conteúdo. É necessário contar sua
história e expor sua identidade. Quem acrescentar isso a
seu processo de venda estará sempre um passo à frente.
O dourado mantém-se como a referência mais forte da
ostentação. Reconhecido imediatamente como símbolo
de excesso e vaidade, quando apresentado em diversos
materiais, em banhos ou como efeitos de acabamento,
sua ideia de riqueza se converte em um visual mais
acessível. Com texturas amassadas e espatuladas, couros e laminados ganham aspecto sombreado, o que,
junto com o brilho, torna as superfícies mais interessantes. Formas tridimensionais encaixam-se e se sobrepõem em grande quantidade. Para ostentar, quanto
mais ouro melhor.
Na simplicidade, por sua vez, buscamos conceitos
como luxo e exclusividade para a criação de componentes. Formas puras e sem artifícios são produzidas
com matérias-primas nobres. Objetos e móveis são desconstruídos e possibilitam novos formatos e relevos. As
cores e o aspecto de atanado emprestam seu visual às
superfícies. Com tiras largas e mistura de materiais, o
tressê apresenta novas formas. Efeitos perfurados garantem leveza para o Verão 2017. Com madeira, criamse texturas rígidas e com movimento, enquanto seus
veios inspiram desenhos de estampas.
Durante esse caminho que o Conceito 02 propõe, descobrimos elementos do passado com os quais nos identificamos e, de repente, queremos pertencer a outras
décadas. Na busca por experimentar, vestir e consumir
algo retrô, é fascinante perceber que isso só é possível
através da tecnologia, com informações que nos conectam a um tempo mais antigo, ou com a reprodução de
produtos que, hoje, estão ligados a processos tecnológicos. Dentro dessa inspiração, turquesa e pink, cores
importantes das décadas de 1950 e 1960, surpreendem em banhos esmaltados para os metais e também,
juntamente com vermelho e rosa-claro, colorem as su35
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PENSE EM
CONCEITO 02 - PERTENCIMENTO
CARTELA DE CORES
17-1664 TPX
POPPY RED
14-0936 TPX
SAHARA SUN
16-4728 TPX
PEACOCK BLUE
18-4432 TPX
TURKISH TILE
14-1120 TPX
APRICOT ILLUSION
15-1317 TPX
SIROCCO
19-1020 TPX
DARK EARTH
16-0946 TPX
HONEY
TEMA
Ostentação
Simplicidade
Retrô
FORMA
Enfeite | Solado | Salto | Modelagem
Dourada
Amassada
3D
Desconstruída
Simples
Tressê
Perfurada
Madeira
BANHO
Metal
Dourado
Vermelho
Rosa-claro
Turquesa
Pink
PADRONAGEM/ESTAMPA
Couro | Laminado sintético | Tecido
Metal | Acrílico | ABS | Laser
Animal print
Amassada
Espatulada
Madeira
Xadrez
Pied-de-coq
Espinha de peixe
Tartan
Vichy
ACABAMENTO
Couro | Laminado sintético
Tecido | Acrílico | ABS
Dourado
Vermelho
Rosa-claro
Turquesa
Pink
TEXTURA
Couro | Laminado sintético | Tecido
Metal | Acrílico | ABS | Laser
Dourada
Amassada
Espatulada
3D
Desconstruída
Atanado
Perfurada
Madeira
Xadrez
Pied-de-coq
Espinha de peixe
Tartan
Vichy
Retrô
13-2806 TPX
PINK LADY
18-2333 TPX
RASPBERRY ROSE
Ostentação
Simplicidade
Retrô
17-1664 TPX
POPPY RED
14-0936 TPX
SAHARA SUN
17-1664 TPX
14-0936 TPX
SAHARA SUN
14-1120 TPX
APRICOT ILLUSION
16-4728 TPX
PEACOCK BLUE
16-4728 TPX
PEACOCK BLUE
15-1317 TPX
SIROCCO
18-4432 TPX
TURKISH TILE
13-2806 TPX
PINK LADY
18-2333 TPX
RASPBERRY ROSE
19-1020 TPX
DARK EARTH
16-0946 TPX
HONEY
18-2333 TPX
RASPBERRY ROSE
48
19-1020 TPX
16-0946 TPX
DARK EARTH
HONEY
POPPY RED
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CONCEITO 01
Deslocamento
Base da Pirâmide de Produtos, os 60% estabelecem uma maneira inovadora de pensar produtos. As
inspirações, agora bem decifradas, tornam-se finalmente comerciais.
O Conceito 01 deve ser o início de uma coleção, pois,
nas últimas estações, trabalhamos essas imagens ora
como laboratório ora como apostas, e agora elas finalmente refletem o desejo da maioria dos consumidores.
No seu ranking de vendas, busque os produtos que tiveram maior número de pedidos de amostras e aqueles em que seus clientes apostaram, deixando transparecer no que acreditam. Com essas confirmações,
será mais fácil criar novas texturas, padronagens,
estampas e acabamentos. Devemos sempre lembrar
que a base da pirâmide é a geradora de recursos,
possibilitando experiências inovadoras e apostas de
médio e longo prazo.
O deslocamento do Verão 2017 é baseado na ideia do
rompimento de fronteiras, conceito que traz consigo o
sentimento de aventura, a adrenalina, o que há de primitivo em nós e uma grande sensação de liberdade.
ferência gráfica que inspira estampas. Nesse mesmo
contexto, trama e urdume desmancham-se em tons de
índigo, e suas linhas e traços revelam novos padrões.
Mais limpos e funcionais, fivelas, botões e puxadores
de zíperes deixam claro o discurso atual sobre a igualdade de gêneros e a importância da funcionalidade,
completando as modelagens simples e práticas inspiradas nos uniformes e no conceito unissex.
Peça ícone dos anos 70, a saharienne criada por Yves
Saint Laurent orienta a forma de vestir de um novo
herói urbano. Nesse uniforme de modelagem utilitária, não existe a diferenciação entre masculino e feminino. Texturas desgastadas recebem tons de ocre,
cáqui e oliva. As estampas marcantes da década de
1970, em diferentes aplicações, reforçam a ideia de
liberdade entre os gêneros.
Neste momento de massificação em que vivemos, no
qual proliferam produtos sem emoção, o consumidor
vai buscar mais liberdade e aventura em seu cotidiano.
Ao deslocar-se pelos estágios da pirâmide, as fronteiras
foram rompidas e, hoje, revelam inspirações que habitam nosso imaginário dia a dia, de forma muito clara,
tornando o processo de criação e decodificação ágil
como pede o Conceito 01, no qual tempo é dinheiro.
A necessidade do toque revela uma curiosidade, uma
urgência do encontro da mão com texturas inspiradas
em minerais. Irregular, cristalizado e vulcânico são
as palavras-chaves para pensar em componentes que
rapidamente encantam o olhar e surpreendem o tato,
como estampas aplicadas sobre materiais texturizados. Aspectos multifacetados fazem o caminho inverso: as estampas são criadas de imagens tridimensionais e a novidade fica por conta da ilusão de ótica.
Tons ferrosos e superfícies metálicas revelam o brilho,
indispensável e onipresente, no Conceito 01. Os cinzas
da cartela possibilitam banhos prateados em diversos
tons para os metais. Quando combinados com cores
quentes e texturas, apresentam opções variadas para
a criação de couros, laminados, tecidos e estampas.
Partindo da ideia da aventura, a corda ganha mais
espaço no Verão 2017. Idealizada como uma referência versátil e facilmente absorvida pela indústria
calçadista, não há limite para suas possibilidades e
aplicações. Multicolorida, tramada e com efeito de
nós, ela inspira texturas, formas e principalmente a
estamparia, em que aparece com visual de relevo.
No novo artesanal, tramas rústicas e materiais sintéticos aproximam-se. A ideia de combinar esses elementos opostos ultrapassa mais uma fronteira. Nessa
mistura, superfícies lisas de cores vibrantes casam
com aspectos desordenados em tons naturais, tornando evidente o encontro do manual com o industrial.
A sofisticação do design contemporâneo encontra a
espontaneidade do artesanato popular mundial.
Ainda com foco nas técnicas artesanais, o denim é
recortado, costurado e aplicado, e converte-se em re51
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63
PENSE EM
CONCEITO 01 - DESLOCAMENTO
CARTELA DE CORES
15-4101 TPX
HIGH-RISE
14-1316 TPX
DUSTY PINK
17-0525 TPX
MOSSTONE
19-3939 TPX
BLUEPRINT
19-1559 TPX
SCARLET SAGE
16-1144 TPX
OAK BUFF
18-1306 TPX
IRON
TEMA
Aventura
Novo artesanal
Anos 70
FORMA
Enfeite | Solado | Salto | Modelagem
Cristalizada
Lapidada
Petrificada
Corda
Novo artesanal
Uniforme
Funcional
BANHO
Metal
Metálico
Tons ferrosos
PADRONAGEM/ESTAMPA
Couro | Laminado sintético | Tecido
Metal | Acrílico | ABS | Laser
Mineral
Tons ferrosos
Cristalizada
Lapidada
Petrificada
Corda
Trama
Novo artesanal
Aspecto manual
Boro
Denim
Anos 70
ACABAMENTO
Couro | Laminado sintético
Tecido | Acrílico | ABS
Metálico
TEXTURA
Couro | Laminado sintético | Tecido
Metal | Acrílico | ABS | Laser
Mineral
Metálica
Tons ferrosos
Vulcânica
Cristalizada
Lapidada
Petrificada
Corda
Trama
Novo artesanal
Aspecto manual
Denim
Uniforme
13-0648 TPX
GREEN SHEEN
19-4035 TPX
DARK BLUE
13-0607 TPX
FOG
Anos 70
Aventura - Mineral
Aventura - Corda
Novo artesanal
Denim
15-4101 TPX
HIGH-RISE
15-4101 TPX
HIGH-RISE
15-4101 TPX
HIGH-RISE
15-4101 TPX
14-1316 TPX
DUSTY PINK
19-3939 TPX
BLUEPRINT
14-1316 TPX
DUSTY PINK
17-0525 TPX
MOSSTONE
19-1559 TPX
SCARLET SAGE
17-0525 TPX
MOSSTONE
19-3939 TPX
BLUEPRINT
16-1144 TPX
OAK BUFF
19-3939 TPX
BLUEPRINT
19-1559 TPX SCARLET SAGE
19-1559 TPX
SCARLET SAGE
18-1306 TPX
19-1559 TPX
SCARLET SAGE
16-1144 TPX
16-1144 TPX
OAK BUFF
19-4035 TPX
DARK BLUE
16-1144 TPX
OAK BUFF
18-1306 TPX
13-0607 TPX
FOG
18-1306 TPX
18-1306 TPX
IRON
IRON
IRON
19-4035 TPX
DARK BLUE
13-0648 TPX
GREEN SHEEN
13-0607 TPX
FOG
19-4035 TPX
DARK BLUE
13-0607 TPX
FOG
64
HIGH-RISE
15-4101 TPX
HIGH-RISE
19-3939 TPX BLUEPRINT
14-1316 TPX
DUSTY PINK
19-4035 TPX DARK BLUE
17-0525 TPX
MOSSTONE
OAK BUFF
IRON
13-0648 TPX
GREEN SHEEN
13-0607 TPX
FOG
GLOSSÁRIO
CONCEITO 03
Alexander McQueen
Estilista britânico conhecido por sua força emocional e pelo uso de
matérias-primas energéticas, bem como por sua natureza romântica,
mas decididamente contemporânea, nas coleções. McQueen fez a justaposição de elementos contrastantes: fragilidade e força, tradição e
modernidade, fluidez e intensidade. As coleções combinam conhecimento profundo do trabalho da alfaiataria britânica sob medida, o fino
acabamento dos ateliers franceses de alta-costura e o acabamento
impecável da fabricação italiana.
Andy Warhol
Pintor americano. Os anos 1960 foram o ápice de sua carreira, quando passou a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em
suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas.
Reinventou a pop art, com a reprodução mecânica e seus múltiplos
serigráficos com temas do cotidiano e artigos de consumo, como as
reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola,
além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor,
Michael Jackson, Mona Lisa, entre outros.
Björk
Cantora e compositora islandesa, famosa por sua força criativa e inquietude, apostando sempre num conjunto de produção musical e
visual. Considerada uma das pessoas mais vanguardistas do meio musical da atualidade, estabelece parcerias com designers que tenham
a mesma linha estética, como a estilista Iris van Herpen e a designer
Maiko Takeda. Em 2010, a cantora ganhou o Polar Music Prize, conhecido como o “Nobel da música”. Em 2015, lançou o álbum Vulnicura,
seguido de turnê, e sua obra foi objeto de exposição no Museu de Arte
Moderna de Nova York (MoMA).
Chris Wood
Designer inglês, trabalha com, em suas próprias palavras, “a magia do
fenômeno da luz”. Fascinado com as possibilidades que a luz permite,
estudou vidraçaria no Royal College of Art e cria em suas obras efeitos
de luz e sombra com a disposição de vidros dicroicos sobre superfícies
que interajam com a luminosidade. A escolha do material se deve à
característica seletiva de raios de luz que perpassam pelo vidro com
revestimento dicroico. A fascinação fica por conta do resultado subjetivo, pois o efeito estético muda conforme a posição e o ângulo do
observador, causando diferentes aspectos luminescentes.
Christian Haub
Pintor e escultor americano. Christian trabalha com composições coloridas de sobreposição de barras de vidro ou acrílico. As montagens
são inspiradas nas frequências sonoras musicais e, por isso, frequentemente batizadas com nomes de músicos e cantores. A mistura de
materiais coloridos, opacos ou transparentes, que interagem com a
luz artificial, dá a sensação de o material flutuar na parede, causando
efeito de leveza luminescente.
Engineering Temporality
É um conjunto de obras do designer finlandês Tuomas Markunpoika.
Sua pesquisa começou com uma tese sobre a agonia pessoal e o declínio de saúde causado pelo mal de Alzheimer, devido a experiências que
viveu em família. O resultado é uma ponte entre o mundo metafísico e
o mundo material, com o uso do design como meio de expressão. Com
aço tubular cortado em anéis e soldado ao redor de um móvel, montouse a forma que depois foi incendiada, restando como memória a forma
do objeto de aço. O produto final está enredado na noção de fragilidade, através virtudes físicas e psicológicas que refletem temporalidade.
Givenchy
No desfile Outono-Inverno 2015/16, o estilista Ricardo Tisci inspirouse na mélange da época vitoriana com as cholas – tribo urbana de mulheres latino-americanas influenciadas pelo hip-hop, às vezes exageradas e hipersexualizadas, com forte expressão da periferia, mas com um
toque étnico por causa de suas raízes (que podem ser porto-riquenhas,
cubanas, mexicanas etc.). A aparência das modelos chamou a atenção
por apresentar um resultado estranho: traziam luxuosos piercings espalhados pelo rosto e orelhas, remetendo ao gótico.
Héctor Serrano
Designer espanhol à frente da empresa de design Borealis, desenvolveu juntamente com a Roca a instalação Waterdrop, uma homenagem
à água. Uma experiência espetacular feita com luzes de LED que tenta
capturar a beleza da água, convidando a desfrutar e explorar esse elemento, mesmo sem usar uma única gota da substância. A peça central
é a representação de uma gota que cai na água, criando um movimento ondulante enigmático, o que pretende provocar o debate sobre a
importância da água, propondo que o espectador deixe comentários
sobre sua significância.
Heike Brachlow
Artista alemã, elegeu o vidro como material de trabalho após sua experiência ao trabalhar como sopradora de vidro em um estúdio. Devido ao
amor pela cor e à frustração com a paleta limitada disponível em vidro,
ela faz o próprio vidro colorido. Busca criar obras que fujam do óbvio e
instiguem por parecer um caos prestes a desabar – blocos empilhados
de forma “precária” ou com um único ponto de contato.
Jan von Borstel
Designer alemão, trabalha com um conceito de design versátil, refletindo seu amor para o material, forma, função e qualidade. Todos os seus
produtos exibem beleza e simplicidade, além de transmitir a essência
do material com funcionalidade prática.
João Batista Vilanova Artigas
Artigas foi um arquiteto brasileiro. Em 1961, realizou uma sequência
notável de projetos que definiram as linhas mestras do que se chama
o movimento Escola Paulista: o Anhembi Tênis Clube, a Garagem de
Barcos do Iate Clube Santa Paula, e o edifício da FAU/USP, na Cidade
Universitária. Este último é localizado em São Paulo, onde o ensino
da arquitetura deriva da engenharia e não das belas-artes, e sua produção se caracterizou pela ênfase construtiva, expressa na criação de
grandes vãos e no amplo emprego do concreto armado e aparente, ressaltando o perfil das estruturas e os esforços a que estão submetidas.
66
Karen Margolis
Artista americana. Inspira-se no enso (palavra em japonês para círculo), símbolo sagrado no zen-budismo que contém o infinito e a perfeição. Elabora representações arquitetônicas de operações da mente.
Traduz seus monólogos interiores em padrões moleculares de cor, em
que as cores são coordenadas em um fluxograma que desenvolveu, no
qual é atribuída uma cor Pantone a cada emoção. As obras, evocativas
da interação entre neurotransmissores e substâncias químicas no cérebro, revelam padrões de progressões emocionais.
Maiko Takeda
Designer de joias japonesa. Cria adornos etéreos para o corpo com
influências ambientais como a sombra, o vento e a gravidade, com o
que busca, assim, proporcionar uma experiência de admiração e perplexidade para o adornado. Seu objetivo é criar um efeito visual da aura
intangível. Trabalha com camadas de película transparente impressa,
colada a discos de acrílico ligados entre si por argolas de prata. Maiko
está atualmente trabalhando na linha de acessórios de Issey Miyake.
Maison Margiela, by John Galliano
Margiela é o maior nome da escola belga que tomou conta da moda
nos anos 1990. Famoso pelo emprego de materiais inusitados, como
fita adesiva, vinil etc., e por resultados vanguardistas com costuras e
ourelas aparentes, acredita no design com um toque de arte. Deixou a
direção de sua marca em 2009, que, após anos sob a direção de um
grupo de designers, teve, no final de 2014, John Galliano apontado
como novo diretor criativo. O estilista voltou à moda na coleção Outono
2015, apresentada em março de 2015, num retorno triunfal em que
renovou a si mesmo e à marca – após um hiato de três anos desde sua
demissão da Dior.
Marcello Fragelli
Arquiteto brasileiro, segue a tendência brutalista da arquitetura. É autor de uma obra singular que se diferencia do cenário arquitetônico
nacional pelo exato equilíbrio entre funcionalismo e formalismo, pelo
comprometimento com a poética de seus edifícios e pela capacidade
de surpreender e emocionar. Como características, apresenta a utilização de entradas de luz, como claraboias, e de determinados materiais,
como concreto armado e tijolo de barro, tanto pela intenção de utilizar
produtos industrializados ou feitos em série quanto pelo desejo de explicitar a função exercida por cada material.
Margarita Sampson
Artista australiana, inspira-se nas formações da fauna e flora marítima
de sua terra natal, a Ilha de Norfolk. Sua série Salon é composta de
cadeiras com aspecto intrigante. Formas pontiagudas, rochosas ou de
corais, como se fossem vírus, tomam conta das cadeiras e estas sucumbem sob seu peso.
Paulo Mendes da Rocha
Arquiteto e urbanista brasileiro que recebeu, no ano de 2006, o Prêmio
Pritzker, o mais importante da arquitetura mundial. Pertence à geração de arquitetos modernistas da chamada Escola Paulista. É autor
de projetos polêmicos como o Museu Brasileiro da Escultura e o pórtico localizado na Praça do Patriarca, ambos em São Paulo. Mendes
da Rocha projeta usando concreto armado aparente, grandes espaços
abertos e estruturas racionais, em que a relação indivíduo-espaço é ora
íntima, ora monumental. A arquitetura formalista, que procura denotar
funcionalidade, e a busca de espaços supostamente incentivadores
do convívio humano são outras características visíveis em sua obra.
Pichação, pixo
O conceito de arte é extremamente subjetivo e varia de acordo com a
cultura a ser analisada, o período histórico e o indivíduo em questão.
Não se considera arte só o que agrada ou que é autorizado. Neste
último caso, é até o oposto: se a arte não precisa de aval, ela se torna
mais pura e libertária. A essência do pixo é ser transgressivo e marginal, pelo que o movimento tem conquistado reconhecimento artístico e
existencial mundo afora. Para os pichadores, a grafia é com x, e foi nas
ruas de São Paulo que esse movimento atingiu perspectivas diferentes
das de qualquer lugar do mundo, como se a cidade fosse um grande
caderno de caligrafia, no qual pessoas marginalizadas querem deixar
sua marca. Pichação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros,
fachadas de edificações, asfalto de ruas ou monumentos, usando tinta
em spray aerossol, dificilmente removível, estêncil ou mesmo rolo de
tinta. No geral, são escritas frases de protesto ou insulto (neste caso,
com grafia legível), assinaturas pessoais ou como forma de demarcação de territórios entre grupos (caso em que a grafia não costuma ser
legível, demonstrando a capacidade criativa de seu autor).
Pop art
Pop art ou arte pop é um movimento artístico que alcançou sua maturidade na década de 60 em Nova York. A pop art propunha que se
admitisse a crise da arte que assolava o século 1960 ao demonstrar
com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, e tentava achar a definição do que seria a
cultura pop, ao se aproximar do chamado kitsch. Diz-se que a pop art
é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na
cultura ocidental.
Renee Verhoeven
Designer holandesa. Seu projeto de graduação na escola de design Artez explora a relação entre função e materialização, anatomia e mobilidade, em uma série de luvas. Cada luva é inspirada por uma camada
da anatomia da mão.
Roy Lichtenstein
Pintor americano da pop art cuja obra procurou valorizar os clichês
das histórias em quadrinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa. Cores
brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro e sobrepostas por retículas contribuíam para o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a
linguagem e as formas artísticas. O resultado é a combinação de arte
comercial e abstração.
Savage Beauty
A primeira e maior retrospectiva da obra do designer Alexander McQueen, um dos estilistas mais vanguardistas da época atual, que inesperadamente cometeu suicídio em 2010, quando estava no auge da
carreira. A versão original de Alexander McQueen: Savage Beauty foi
apresentada em 2011 no Metropolitan Museum of Art, de Nova York, e
tornou-se uma das dez exposições mais visitadas do museu. Em 2015,
a mostra voltou renovada no Museu Victoria e Albert, em Londres, terra
natal de McQueen, alcançando novamente picos de sucesso.
Signe Rand Ebbesen
Designer têxtil dinamarquesa. Cofundadora do Rand • Gylden, estúdio de desenvolvimento têxtil de alta tecnologia e também de trabalho
artesanal de amostras têxteis conceituais para a moda e indústria do
design de interiores. Sua lista de clientes é ampla, incluindo marcas
como Calvin Klein, Louis Vuitton, Alexander McQueen, Diane von Furstenberg, Nike, Tory Burch, Wovenstudio, Lululemon Athletica, e instituições como National Theatre e Louisiana Museum of Modern Art,
nos Estados Unidos.
Sophie-Elizabeth Thompson
Escultora e pintora inglesa. Trabalha com diferentes materiais, incluindo gesso, argila, resina preta, bronze, mármore e pedra, para esculturas; e carvão, tinta, lápis, camadas de papel e madeira para seus
trabalhos de pintura. Sua inspiração é o mundo a seu redor e sua arte é
a resposta pura, instintiva e natural do seu subconsciente.
Tag reto
O tag reto foi difundido pelos pichadores de São Paulo e é mais que
uma assinatura, já se tornou um estilo de letra. Surgiu como elemento
diferenciador dos grupos de pichadores que foram buscando desenhos
próprios para as letras. Esse estilo de letras, típico de São Paulo, é
caracterizado por linhas retas, alongadas e pontiagudas, que procuram
ocupar o maior espaço possível no suporte, e seu surgimento é único
no mundo.
CONCEITO 02
Anthony Roussel
Inglês, encabeça um estúdio de design de superfícies, especializado
em madeira e painéis para aplicação interior e exterior. Faz uso de
técnicas de recorte a laser e padrões repetitivos para construir os elementos planos em formas tridimensionais, inspiradas nas formações
rochosas da costa britânica.
Benjamin Spöth
Designer alemão. Acredita na redução do uso de recursos materiais
e energia com o desenvolvimento e utilização de soluções inteligentes de engenharia e design. Busca criar produtos de longa vida útil,
reparáveis, com foco na qualidade. Para isso, também faz uso de
materiais reciclados e locais, para evitar a poluição no transporte de
longas distâncias.
Kristalia
Kristalia, empresa de design de móveis italiana, busca usar materiais
diferentes, vindos das áreas de moda e do esporte. Sua característica
é o minimalismo formal, além de unir qualidade e inovação.
LMBRJK
LMBRJK é um estúdio de design baseado na Antuérpia, Bélgica. O
estúdio casa métodos digitais de fabricação com técnicas analógicas
baseadas no trabalho manual para produzir seus objetos, normalmente
de madeira, seguindo o conceito de digital wood. Seu banco, Sadl Stool, reorganiza folhas de compensado montadas em camadas através
de um processo de corte de perfis a laser, unindo precisão maquinária
à sensibilidade humana. Sua narrativa é uma solução contemporânea
para a velha questão relacionada à elegância e ergonomia.
Malgorzata Mozolewska
Designer polonesa que trabalha tecidos de metal. Projetados para refletir a luz de forma indireta e controlada, esses materiais são utilizados em luminárias com pés de mármore. Tal como pétalas de flores,
a bainha metálica pode ser deformada pelo utilizador para alterar a
aparência final da lâmpada e criar a atmosfera perfeita.
Matteo Zorzenoni
Designer italiano. Sua pesquisa está voltada principalmente para o uso
dos materiais e seus limites, trazendo a descoberta de suas potencialidades. Costuma trabalhar em parceria com artesãos locais. Seus projetos já foram apresentados em algumas das mais importantes exibições da atualidade como Maxxi in Rome, Triennale di Milano, London
Design Festival, Centre Pompidou e a Bienal de Arquitetura de Veneza.
Michael Afsa
Artista plástico e designer, trabalha com escultura de mídia e colagem,
montando paisagens abstratas e imaginárias que levam o espectador
a um mundo diferente. Faz uso de materiais como alumínio, madeira,
areia e fibras vegetais, que são unificadas com tinta, sendo todo o trabalho manual. São peças inspiradas pelo deserto, artesanato popular e
por formas arquitetônicas.
Olivier van Herpt
Designer holandês, trabalha com esculturas de cerâmica produzidas
apenas com impressão 3D. Realizou extensa pesquisa sobre impressão
3D para superar obstáculos de matéria, tamanho, qualidade e durabilidade no processo e resultado final. Após desenvolver uma impressora
de prototipagem que aceitasse argila, fez incansáveis testes para chegar a um resultado em que não aparecessem nas peças as camadas do
processo nem que elas se quebrassem facilmente. Ao retirar a água da
mistura de barro que utilizava e redesenhar seu equipamento de extrusão para aceitar barro mais espesso, conseguiu o resultado esperado
de qualidade e detalhamento, realizando obras únicas, repletas de uma
arquitetura de movimento.
Werner Neumann
Designer holandês cujo desafio é transformar ideias em formas. A coleção Birchwood nasce do amor ao material e à leveza da forma. Tocado
pela beleza da casca de bétula, Neumann manteve-a in natura, cobrindo as peças com o material que encontrou na floresta. O resultado são
blocos desconstruídos, empilhados, formando móveis utilitários e de
aparência única, com superfície natural.
CONCEITO 01
Anos 70
Conhecida como a década das revoluções, foi marcada pelo movimento hippie, que pregava o amor à natureza, pelos movimentos feministas, pela crise econômica, que se refletiu no movimento punk, e
pela androginia e glamour do glam rock. A revalorização do artesanal
contestava a produção em massa, o jeans era símbolo de liberdade e
foi amplamente adotado, ganhando diferentes formas e lavagens. O
alcance mundial dos voos comerciais fez florescer o gosto por culturas
diferentes e trouxe influências étnicas para a moda, como as misturas
de tecidos, tachinhas e franjas. O mundo das drogas e da música, com
a produção psicodélica, gritava a revolução e a liberdade. A silhueta
mais usada nas roupas era a de linha A.
Boro
Palavra japonesa que significa “trapos esfarrapados”. Original da região de Tohoku, no norte do Japão, durante o período Edo (1603 a
1868), o boro é uma técnica em que camadas de tecido de algodão tingidos com índigo vão sendo costuradas umas sobre as outras. A beleza
irregular do tecido captura a beleza da sustentabilidade, deixando zero
resíduo na produção artesanal. Cada peça produzida dessa maneira é
única e conta a história de uma família e da alma desse povo.
Boyan Moskov
O artista búlgaro escolheu trabalhar com a cerâmica, pois ela lhe permite a expressão em várias formas das belas-artes: escultura, pintura
e desenho. Suas obras são simples e elegantes com linhas definidas
e trabalho na superfície, resultando em texturas táteis e irregulares.
Denim
O denim é um tecido de algodão tingido com corante índigo apenas
no urdume e normalmente construído com ligamento de sarja. É usado na fabricação do jeans. O tecido era inicialmente de algodão muito
rústico, parecido com a lona, usado pelos trabalhadores braçais. Com
o tempo, passou a ser utilizado como matéria-prima de artigos de
moda e luxo.
Eneida Tavares
Portuguesa de origem angolana, busca inspiração em suas origens.
Após estudar técnicas de tramados tradicionais angolanos, combinou
-os com a cerâmica e o design orgânico. Seu trabalho é a síntese do
novo artesanal.
Gompf und Kehrer
Parceria das designers alemãs Verena Gompf e Cordula Kehrer. Seu
projeto Bow Bins é a combinação de dois mundos: artesanato tradicional com produção industrial em massa. Elas combinam objetos utilitários de plástico de cores vibrantes com trabalho manual de trama
feita com palha.
Hugo Ribeiro
O artista e designer português cria objetos com grandes contrastes de
cor, como a mesinha Croké, inspirada nos bancos tradicionais portugueses. A estrutura é feita de madeira de pinho e o revestimento é de
sacos plásticos desperdiçados no dia a dia, trabalhados com crochê, o
que introduz essa técnica como método e repetição.
James Hayon
Designer espanhol bem-sucedido, que conta com escritórios na Espanha, Itália e no Japão, por acreditar no valor e na força dos trabalhos
artesanais, unidos a técnicas industriais de ponta e estética inovadora.
Seus castiçais de vidro são esculturas multifacetadas trabalhadas com
técnicas de vidraceiros tradicionais.
Kari Lonning
Artista norte-americana, especializada na arte da cestaria. Seus
produtos são feitos com a combinação de cores neutras e vibrantes,
chamando a atenção pelo design de padronagens resultante. Além de
trabalhar na produção de suas obras, Kari dá cursos e palestras, e tem
peças em coleções públicas e particulares, como a Coleção de Artes
Manuais da Casa Branca.
Lukas Wegwerth
O trabalho do artista alemão resume-se a controlar indiretamente os
processos naturais de cristalização, amplificá-los e interpretá-los. Ao
tratar vasos de cerâmica quebrados com uma solução química, faz
aparecer formações de cristais, controlando-as onde quer que esse
efeito ocorra.
Nendo
A empresa de design japonesa inspirou-se na técnica milenar do nishijin, nomeada em homenagem ao Distrito de Kyoto, no qual se desenvolveu. Consiste na trama de fios coloridos de seda, sobre a qual são
feitos bordados com materiais inusitados, como ouro e laca, o que
resulta em padronagens espetaculares. No trabalho da Nendo, os
símbolos mais usados, todos com significados, foram traduzidos com
simplicidade sobre a matéria têxtil.
Ola Gillgren
O designer sueco Ola Gillgren destacou-se por sua cadeira Big Basket,
inspirada em técnicas de cestaria cuja matéria-prima, o feltro, é transpassada, imitando tramados em uma estrutura de ferro, para que a
construção faça parte da estética final.
Studio Nucleo
Nucleo é um coletivo de artistas e designers dirigido por Piergiorgio
Robino, baseado em Torino, Itália. Seus materiais resinados são oriundos do estudo do processo de fossilização, um jogo dos opostos entre
presença e ausência, peso e leveza.
Takuro Kuwata
Ceramista japonês que estudou técnicas tradicionais e antigas, tanto
ocidentais como orientais, de processo e pintura para poder chegar ao
resultado que desejava. Combinado a isso, usa materiais do cotidiano,
como café, para experimentar, sem expectativas prévias, resultados
de cor. Suas criações são vasos e objetos meramente decorativos com
fragmentos, rachaduras e detalhes metálicos ou em cores vivas.
67
FÓRUM DE
INSPIRAÇÕES
VERÃO 2017
68
ASSINTECAL
Willian Marcelo Nicolau – Presidente
Roque Orlando Vieira Junior – Vice-Presidente de Design
Ilse Maria Biason Guimarães – Superintendente
EQUIPE INSTITUCIONAL DE DESIGN ASSINTECAL
Ariane Almeida da Silva
Kelin Ferrari
Luísa Dalla Roza
Roberta Blanco
Silvana Dilly
SEBRAE NACIONAL
Robson Braga de Andrade – Presidente do Conselho
Deliberativo Nacional
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho – Diretor-Presidente
Heloísa Regina Guimarães de Menezes – Diretora Técnica
José Claudio dos Santos – Diretor de Administração
e Finanças
Kelly Cristina Valadares de Pinho Sanches – Gerente
da Unidade de Atendimento Setorial Indústria
Analuiza de Andrade Lopes – Gerente Adjunta da
Unidade de Atendimento Setorial Indústria
Juliana Ferreira Borges – Coordenação Nacional da
Indústria da Moda
Lúcia Santana Leão Buson – Coordenação Nacional da
Indústria da Moda
Roberta Aviz de Brito Fernandes – Coordenação
Nacional da Indústria da Moda
SEBRAES ESTADUAIS E SEUS COORDENADORES
Sebrae/SP – Ronaldo Alves
Sebrae/PA – Selma Freitas de Souza
Sebrae/MG – Juliana Orsetti e Leonardo Mól de Araújo
Sebrae/SC – Simone Amorim Pereira Cabral e Karyne
Malischeski
Sebrae/PB – Ericka Vasconcelos Albuquerque e
Elianete Alves de Paiva
Sebrae/MS – Milton Cesar Pereira de Oliveira
Sebrae/PE – Gilson Gonçalves Pereira Junior
Sebrae/RS – Paulo César Bruscato e Maico Fabiano
Fernandes
Sebrae/ES – Carla Bortolozzo Bassetti
Sebrae/CE – Cosma Nadir Olímpio Juniar e Maria Helena
Silva Oliveira
Sebrae/GO – Vera Lucia Elias de Oliveira
Sebrae/PR – Elvio Saito
Sebrae/PI – Mirna Vaz da Rocha
Sebrae/RJ – Carolyne Gomes
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE DESIGN, NÚCLEO DE
PESQUISA E PESQUISA DE CONTEÚDO E IMAGENS
Walter Rodrigues
NÚCLEO DE DESIGN ASSINTECAL
Ana Maria Paes de Barros Mendes
Bruna Lia
Carolina Betarello
Daniel Ormeleze
Cris Cunha
Flavia Vanelli
Jefferson de Assis
Joana Dalla Roza
Jotta Sybbalena
Lucius Vilar
Maria Eugênia Castellanos Andrade
Marnei Carminatti
Melissa Walzer Sant’Ana
Ramon Oliveira Soares
Rodrigo Cezário
Sara Ponne
Solange Pedemonte
Tatiana Souza
Thais Sauressig
Victor Barbieratto
Vinicius Prado
EQUIPE ROADSHOW
Aline Ferreira
Aline Santos
Andressa Vasconcelos
Ariane Almeida da Silva
Bruno Bauer
Cariani de Souza
Claudia Mendes
Eduarda Romagnoli
Kelin Ferrari
Laine Mendes
Luísa Dalla Roza
Silvana Dilly
NÚCLEO DE PESQUISA ASSINTECAL
Biti Averbach
Hélio de Tomasi
Jefferson de Assis
Júlia Webber
Lucius Vilar
Marnei Carminatti
Tatiana Souza
EQUIPE PESQUISA DE CONTEÚDO E IMAGENS
Hélio de Tomasi
Júlia Webber
Projeto Gráfico: Carminatti Consultoria
Traduções: Ânderson dos Santos Arcanjo
Edição de Textos: Biti Averbach
Revisão de Textos: Elaine Ferrari
69
CARTELA
DE CORES
70
CONCEITO 03
16-1356 TPX
PERSIMMON
16-1356 TPX
PERSIMMON
15-2718 TPX
FUCHSIA PINK
15-2718 TPX
FUCHSIA PINK
15-0146 TPX
GREEN FLASH
15-0146 TPX
GREEN FLASH
18-3840 TPX
PURPLE OPULENCE
18-3840 TPX
PURPLE OPULENCE
17-4037 TPX
ULTRAMARINE
17-4037 TPX
ULTRAMARINE
12-0304 TPX
WHITECAP GRAY
12-0304 TPX
WHITECAP GRAY
18-1663 TPX
CHINESE RED
18-1663 TPX
CHINESE RED
19-4004 TPX
TAP SHOE
19-4004 TPX
TAP SHOE
11-0601 TPX
BRIGHT WHITE
11-0601 TPX
BRIGHT WHITE
19-5511 TPX
HUNTER GREEN
19-5511 TPX
HUNTER GREEN
71
COR AJUSTADA
CONCEITO 02 | METODOLOGIA DA PIRÂMIDE | 1 COR NOVA - 3 CORES AJUSTADAS - 6 CORES PERMANECEM
17-1664 TPX
POPPY RED
14-0936 TPX
SAHARA SUN
14-0936 TPX
SAHARA SUN
16-4728 TPX
PEACOCK BLUE
16-4728 TPX
PEACOCK BLUE
18-4432 TPX
TURKISH TILE
18-4432 TPX
TURKISH TILE
14-1120 TPX
APRICOT ILLUSION
14-1120 TPX
APRICOT ILLUSION
15-1317 TPX
SIROCCO
15-1317 TPX
SIROCCO
19-1020 TPX
DARK EARTH
19-1020 TPX
DARK EARTH
16-0946 TPX
HONEY
16-0946 TPX
HONEY
13-2806 TPX
PINK LADY
13-2806 TPX
PINK LADY
18-2333 TPX
RASPBERRY ROSE
18-2333 TPX
RASPBERRY ROSE
COR NOVA
COR AJUSTADA
COR AJUSTADA
17-1664 TPX
POPPY RED
73
COR AJUSTADA
CONCEITO 01 | METODOLOGIA DA PIRÂMIDE | 1 COR NOVA - 3 CORES AJUSTADAS - 6 CORES PERMANECEM
15-4101 TPX
HIGH-RISE
14-1316 TPX
DUSTY PINK
14-1316 TPX
DUSTY PINK
17-0525 TPX
MOSSTONE
17-0525 TPX
MOSSTONE
19-3939 TPX
BLUEPRINT
19-3939 TPX
BLUEPRINT
19-1559 TPX
SCARLET SAGE
19-1559 TPX
SCARLET SAGE
16-1144 TPX
OAK BUFF
16-1144 TPX
OAK BUFF
18-1306 TPX
IRON
18-1306 TPX
IRON
13-0648 TPX
GREEN SHEEN
13-0648 TPX
GREEN SHEEN
19-4035 TPX
DARK BLUE
19-4035 TPX
DARK BLUE
13-0607 TPX
FOG
13-0607 TPX
FOG
COR NOVA
COR AJUSTADA
COR AJUSTADA
15-4101 TPX
HIGH-RISE
75

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