Evolução da Movimentação por Tipo de Carga

Transcrição

PROJETO SUL COMPETITIVO
CAPÍTULO V – ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÔMICA
E LOGÍSTICA DOS PAÍSES DO MERCOSUL
Relatório Final da Fase 1 – São Paulo, Outubro de 2011
Este documento é confidencial e não pode ser fornecido
a uma outra parte sem autorização da Macrologística
Agenda
I – Introdução
I-1 – Objetivos
I-2 – Avaliação do Potencial Econômico dos Estados da Região Sul
II – Cadeias Produtivas
III – Avaliação da Situação Atual da Infra-estrutura
IV – Identificação dos Atuais Gargalos de Infra-estrutura
V – Análise da Situação Econômica e Logística dos Países do Mercosul
VI – Detalhamento dos Eixos de Integração e Projetos Logísticos
VII – Análise de Competitividade das Rotas para as Principais Mesoregiões
VIII – Modelagem de Priorização dos Eixos de Integração e Projetos
Corredores Internacionais Potenciais na
Região Sul
Mapeamento dos corredores potenciais internacionais na
Região Sul
3
Países com potencial de integração
1.
Argentina
2.
Chile
3.
Paraguai
4.
Uruguai
2
1
4
Esse capítulo analisa os quatro países que tem potencial para integração em eixos de integração internacionais
com a Região Sul
Fonte: Enefer, BNDES, Análise Macrologística
2
V – Análise dos Principais Corredores Internacionais
V-1 Argentina
V-2 Chile
V-3 Paraguai
V-4 Uruguai
3
Indicadores SócioGeoeconômicos – Argentina
2010
Mapa da Argentina
Capital
Cidades Principais
Rios Principais
Selva
Bosques
Savanas e pastos
Árido e semi-árido
Elevações
Estepes
Principais dados Geoeconômicos
Rio
Salado
Área total
Rio
Paraná
2.780.400 km²
População (est.)
40,5 milhões
Densidade Demográfica
14,6 hab/km2
Córdoba
Rosário
Mendonza
Buenos Aires
Rio
Salado
PIB
US$ 370,3 bilhões
Mar del Plata
Taxa de crescimento do PIB
Taxa de desemprego
9,2%
15,7%
A Argentina é o segundo maior país sul americano que concentra a maior parte da economia do país no leste e
norte dado que o sul e o oeste são áridos e frios
Fonte: CIA World Factbook, Instituto Nacional de Estadística y Censos – INDEC, FAO, análise Macrologística
4
Balança Comercial Argentina Total e com o
Brasil
2010, USD bilhões
Balança comercial Argentina por produto²
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
Intercâmbio comercial Brasil-Argentina por produto²
68,1
19,4
56,2
Outros
15,1
52,0%
47,2%
Óleos animais e
vegetais
Grãos
Petróleo e outros
combustíveis minerais
Automóveis, tratores
e autopeças
Farelo de soja e
outros grãos
7,6%
5,2%
7,8%
7,9%
11,7%
12,9%
Exportações
5,6%
16,4%
17,9%
Outros
Outros
Químicos
Petróleo e outros
Plásticos
Trigo
combustíveis minerais
Petróleo
e
derivados
Eletrônicos
Máquinas e
equipamentos
Veículos e autopeças
Automóveis, tratores e
autopeças
Importações
36,9%
Outros
4,5%
4,5%
5,4%
Minério de ferro
Plásticos
Siderurgicos
11,2%
Eletrônicos
37,6%
30,6%
4,5%
4,5%
7,3%
8,9%
44,2%
Exportações³
Importações
Embora a Argentina tenha produção industrial relevante, os principais produtos de exportação ainda são
agricolas, sobretudo no volume
1) Inclui carga geral e containers
2) Os números tem pequenas diferenças pois o INDEC é a fonte da Balança Comercial Argentina, enquanto o MDIC é a fonte do intercâmbio entre os países
3) Engloba os derivados líquidos de petróleo e gás natural
Fonte: INDEC, Ministério das Relações Exteriores/MDIC, análise Macrologistica
5
Mapeamento da Produção Agropecuária –
Argentina
Soja
Milho
Trigo
Bovinos
2010, mil tons
Ovinos
Localização da produção agropecuária na Argentina
Principais produtos agropecuários do país
Soja
Rio
Rio
Paraná
Salado
Milho
Córdoba
Trigo
Rosário
Mendonza
48.886
23.005
15.776
Buenos Aires
Rio
Salado
Rebanho bovino (mil cabeças)
48.339
Rebanho ovino (mil cabeças)
15.024
Mar del Plata
A agricultura argentina está baseada sobretudo na produção de grãos, escoada principalmente pelo Rio
Paraná...
Fonte: FAOSTAT, Itagro, Ministerio de Agricultura, Ganadería y Pesca - Minagri, análise Macrologística.
6
Mapeamento do Extrativismo
Mineral e Florestal – Argentina
2009, mil tons
Localização do extrativismo na Argentina
Ouro
Petróleo
Cobre
Gás Natural
Carvão
Chumbo
Lítio
Prata
Principais produtos minerais e florestais
Petróleo (MM m³)
Gás natural (MM m³)
Rio
Rio
Paraná
Salado
Córdoba
Rosário
Mendonza
Buenos Aires
Rio
Salado
36
133
Toras de madeira (2007)
7.400
Minério de ferro
2.042
Concentrado de cobre
143
Concentrado de zinco
31,9
Concentrado de Chumbo
24,7
Carvão
18,0
Mar del Plata
Concentrado de Lítio
3,5
Concentrado de Prata
0,42
Concentrado de Ouro
0,047
... já a mineral está focada em minerais de alto valor com movimentação pequena, como ouro e lítio, além de
petróleo e gás e minerais industriais...
Fonte: Ministerio de Economía y Finanzas Públicas - Mecon, Ministerio de Panificación Federal, Inversión Pública y Servicíos, Mineral Years Book 2009,
análise Macrologística
7
Mapeamento da Produção
Industrial – Argentina
Matadouro
Moinhos de soja
Têxteis
Petroquímico
Automóveis
Refinarias de
Petróleo
2010, mil tons
Localização das Indústrias na Argentina
Principais indústrias do País
Moagem de soja¹
Rio
Rio
Paraná
Salado
Córdoba
Rosário
Buenos Aires
Mendonza
Rio
Salado
Mar del Plata
35.129
Cimento hidráulico2
9.385
Farinha de trigo
4.732
Aço Bruto2
4.014
Carne bovina
2.613
Aluminio Primário2
410
Derivados de petróleo (MM m³)
31
Veículos (2011, mil unidades)
829
Calçados (MM pares)
105
Têxtil (US$ Milhões)
720
... e a industrial é diversificada, sediando o maior pólo moageiro de soja do mundo e uma indústria automotiva
bem desenvolvida, entre outros setores relevantes
1) Moagem entre 11-2009 e 10-2010. A moagem total de 2010 deve ser maior , 2) Ano de 2009
Fonte: Asoc. de Fábricas de Automotores - ADEFA; Asoc. Arg. de Grasas y Aceites - ASAGA, Mecon, Minagri, Mineral Years Book 2009, análise Macrologística
8
Mapeamento da Infraestrutura
– Argentina
2010
Mapeamento da Infraestrutura na Argentina
Corrientes
Barranqueiras
●
Dimante,
Timbués,
La Alumbrera,
Petrobras,
Nidera,
El Tánsito,
Pampa,
Quebracho,
San Lorenzo
Bahia Blanca
►
Arroyo Seco,
Vila Constitución,
San Nicolás,
Rosário
Rosário
San Pedro,
Mendonza
Buenos Aires Ramallo, Lima,
Buenos Aires
Dock Sud
Zárate, Ibicuí,
Mar del Plata Campana
Mar del Plata
Quequén
Córdoba
●
Santa Fé
►
60 % do sistema viário estão deteriorados
►
A Argentina tem a maior rede ferroviária da América Latina, de cerca de
●
●
San Antonio Este
Puerto Madryn
Caleta Córdova
Comodoro Rivadavia
Caleta Olivia
Puerto Deseado
Do sistema viário pavimentado, cerca de 30% estão concedidos para a
iniciativa privada, sobretudo nos acessos a Buenos Aires
35 mil km, divididos em 6 linhas
►
●
Cargill,
Mega,
Toepfer,
Profertil
A Argentina conta com uma rede rodoviária pavimentada de 73 mil km,
dos quais 34 mil km são federais e o restante provincial
Rio Paraná
Reconquista
●
●
●
●
Características gerais da infraestrutura Argentina
►
Rio Salado
Capital
Estado de Conservação:
Cidades Principais
Bom
Aeroportos principais
Portos Públicos
Regular
Terminais Privados
Ruim
Ferrovia
Péssimo
Rodovia
Há 37 portos públicos e diversos terminais privados na Argentina,
incluindo cerca de 60 no Rio Paraná, especializados na movimentação
de soja e derivados
►
As esmagadoras de soja se localizam, em geral, nas áreas portuárias de
Rosário e Santa Fé, beneficiando os grãos e exportando os derivados
►
Há 367 aeroportos na Argentina, do quais 26 estão qualificados para
recebimento de vôos internacionais
Ushuaia
A infraestrutura Argentina é bem desenvolvida, com extensas redes rodoviária e ferroviária, além de portos e
aeroportos distribuídos por todo o país, embora parte relevante esteja em mal estado de conservação
Fonte:Ministerio de Planificación Federal, Invesión Publica y Servicios, Secretaría de Puertos y Vías Navegables, análise Macrologística
9
Principais Complexos Portuários da
Argentina por Tipo de Carga
Sólidos
Líquidos
Carga geral1
2011, MM tons
Estimativa de “Break-down” da carga transportada – portos4
100% =
45,4
24,5
14,7
12,7
11,6
5,8
As principais movimentações portuárias da Argentina estão concentrados nos portos de Santa Fé e Buenos
Aires, para cereais e carga geral, respectivamente
1) Inclui carga geral, containers e veículos
2) Carga estimada com base na representatividade dos produtos com informação disponível, principalmente de cereais e derivados.
3) Dados de 2009, pois não havia dados de 2011
4) É importante citar que a Argentina não mantém uma base de dados única com a movimentação anual de cada terminal e/ou porto. Os terminais não são
obrigados a informar a sua movimentação
Fonte:
Consejo Portuario Argentino, Minagri, análise Macrologistica
10
Perfil do Porto de San Lorenzo – Argentina
Fotos do porto de San Lorenzo
Características Gerais
►
O porto de San Lorenzo ou complexo Timbués-San Lorenzo-San Martin é
um conglomerado de cerca de 20 terminais privados, localizados no Rio
Paraná, na província de Santa Fé
►
Administrado pela Prefectura Naval – Puerto General de San Martín
►
O calado do canal é dragado para manter a profundidade mínima de 10,3 m
►
A maior parte dos terminais tem acesso rodoviário e ferroviário
►
É o principal porto de cereais e subprodutos da Argentina , localizado no
maior pólo esmagador de grãos do mundo
►
Na Argentina, a maior parte dos moinhos e esmagadoras está instalada nos
arredores dos portos nos quais a produção é embarcada para exportação
►
O porto também inclui terminais de fertilizantes (associados aos de cereais,
na maioria dos casos), produtos químicos e combustíveis
►
Alguns terminais estão integrados à indústrias
Embora apresente restrições de calado, o porto de San Lorenzo responde pelo maior fluxo de grãos e
derivados da Argentina...
Fonte: Secretaría de Puertos y Vias Navegables, análise Macrologística
11
Caracterização dos Terminais do Porto de San Lorenzo
– Argentina
Mapa do porto de San Lorenzo Terminais
►
O complexo portuário Timbués – San Martin – San Lorenzo engloba
terminais que movimentam grãos, minérios, combustíveis e fertilizantes
Timbués
Termoelectrica Jose
de San Martin
Timbués Industrial
Complex
Puerto Noble
Porto
Tipo
Terminais
Equipamentos
Armazenagem
Timbues
granéis sólidos e
líquidos
2
2 correiras transp. + 6 braços
carreg.(1.600 t/h) + dutos
550 mil t grãos
60 mil t vegoil
granéis líquidos
1
dutos
granéis sólidos e
líquidos
7
10 correias transp.+ 13 braços
carreg. + 5 calhas (800 - 2.400
t/h) + 7 dutos (500 - 950 t/h)
granéis sólidos
1
correias (1.250 t/h)
granéis líquidos
2
dutos (cerca de 200 t/h)
granéis sólidos e
líquidos
3
4 correias transp. + 10 braços
multid. (1.200 - 1.600 t/h) + 4
dutos vegoil (400 - 600 t/h)
68 mil t combust.
3.750 mil t grãos
115 mil t vegoil
83 mil t óleo
34 mil t biodiesel
158 mil t fertil.
50 mil t cobre
8 mil t metanol
1, 7 mil t UFC
890 mil t grãos
50 mil t fertil.
120 mil t vegoil
45 mil t biodiesel
granéis líquidos
4
7 dutos nafta, queros., diesel e
vegoil
San Martin
San
Lorenzo
... e conta com estruturas modernas para embarque e capacidade de armazenagem cerca de 5,5 milhões de
toneladas de grãos e derivados...
Fonte: Consórcio de Gestión del Puerto de Bahía Blanca, análise Macrologística
12
Movimentação de Cargas por Tipo do Porto
de San Lorenzo – Argentina
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
MM ton
Evolução da Movimentação por Tipo de Carga²
Movimentação por Produto e Fluxo – 2011
TACC
(07-11)
44,5
43,1
33,6
45,2
45,4
1,9%
41,2
Óleos de grãos 8,4%
-37,0%
Subprodutos de grãos 55,3%
7,8%
Grãos 36,4%
n/d
Exportação²
Importação
... que totalizaram um volume de exportações de 41 mm toneladas em 2011 de grãos e derivados, 56% do total
da Argentina
2) Estimativa de carga calculada com base nas informações disponíveis de cereais e derivados
Fonte: Consejo Portuario Argentino, Minagri, análise Macrologística
13
Perfil do Porto de Rosario – Argentina
Foto Aérea do Porto de Rosario
►
O Complexo Portuário de Rosario inclui os terminais de Punta Alvear e
Arroyo Seco
►
O porto é administrado pela Enapro, mas os terminais são, ou privados, ou
tiveram a operação concedida à iniciativa privada
►
O seu calado varia entre 7 e 12 m
►
O porto inclui zonas francas paraguaia e boliviana
Porto
Rosario
Punta
Alvear
Arroyo
Seco
Tipo de Terminal
Terminais
Berços
Armazenagem
containers/
fertilizantes/
granéis líquidos
1
570 m x 10 m
granéis sólidos
2
385 m x 8 m
250 m x 11 m
250 m x 11 m
48 mil m2 de pátio
226 mil t de armazéns
carga geral
1
660 m x 8 m
21 mil m2 de armazéns
2 mil m2 câmara frigorífica
grãos e derivados
óleo vegetal
2
155 m x 10 m
135 m x 10 m
300 mil t
grãos e derivados
óleo vegetal
1
140 m x 12 m
100 mx 12 m
1.100 mil t de grãos
88 mil t vegoil
grãos e derivados
1
196 m x 14 m
200 mil t de grãos
combustíveis
1
60 m x 7 m
30 mil m2 de pátio
8 mil t de armazéns
78 mil m3 em tanques
Assim como San Lorenzo, o Porto de Rosario está localizado na região produtora de soja da Argentina e,
embora apresente restrições de calado, recebe navios Panamax, carregando-os até o limite permitido pelo rio
Fonte: ENAPRO, análise Macrologística
14
de Rosario – Argentina
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
MM ton
TACC
(07-11)
18,4
23,3
15,9
23,3
24,5
7,4%
15,8
Óleos de grãos 6,8%
-6,4%
Subprodutos de grãos 30,2%
-0,2%
Grãos 63,0%
n/d
Exportação²
Importação
Ele vem sendo usado sobretudo na movimentação de granéis sólidos agrícolas e , embora o Porto de Rosario
tenha movimentação de 4 MM tons em 2010, o complexo portuário soma 24 MM tons
2) Estimativa de carga calculada com base nas informações disponíveis de cereais e derivados
3) Em 2008, o porto passou a movimentar containers, o que explica a mudança na distribuição de cargas
Fonte: Consejo Portuario Argentino, Minagri, ENAPRO, análise Macrologística
15
Perfil do Porto de Bahía Blanca – Argentina
Fotos do porto de Bahía Blanca
►
Bahía Blanca é um complexo portuário, distribuído por 25 km nas margens
do rio de mesmo nome, no Sul da província de Buenos Aires
►
Porto do tipo PÓS-PANAMAX (único do país), com calado de 14 metros e
estrutura para receber supergraneleiros
►
Acessos rodoviário e ferroviário
►
Engloba 4 portos e 1 aterro, com diversos terminais públicos e privados
preparados para receber todo tipo de mercadoria, além de algumas
indústrias:
̶
Puerto Inginiero White
̶
Puerto Galván
̶
Puerto Rosales, administra 2 dolfins para combustíveis com 20
metros de calado, ligados por dutos submarinos de 2 km a
tanques no porto, conectados por dutos a Mar del Plata
̶
Puerto Belgrano: base naval militar, não movimenta carga
̶
Sector Cangrejales: aterro de 120 ha no qual estão instaladas a
Mega, petroquímica de gás natural que produz 1,4 mm tons/ ano
de butano, propano e gasolina, e a Profértil, planta de uréia e
amoníaco líquido
Bahía Blanca é o complexo portuário com o maior calado da argentina, composto diversos portos e terminais
preparados para movimentar todo tipo de mercadoria...
16
Caracterização dos Terminais do Porto de Bahía Blanca
– Argentina
Puerto Inginiero White
►
Comporta, além dos terminais, processadoras de malte e soja da
Puerto Galván
►
Sedia também a petroquímica flutuante Polisur
Cargill
Terminal
TOEPFER
Tipo
granéis
sólidos
Terminal Bahía grãos e
Blanca
derivados
Cargill
Ministro
Carranza
Profértil
grãos e
derivados
carga geral
fertilizantes
amoníaco
Terminal de containers
Containers carga geral
Berços
Armazenagem
Equipamentos
silo 25 mil tons
365 m x 13 m
correia 1.500 tons/h
células 85 mil tons
330 m x 9m
correias 4.800
330 m x 9m
silo 192 mil tons
tons/h
294 m x 15 m
silos 195 mil tons
correias 3.800
280 m x14 m tanque 30 mil tons
tons/h
células 80 mil tons
duto 900 tons/h
pátios 114 mil m²
guindaste 2 tons
190 m x 6 m
coberto 4 mil m²
guindaste 3 tons
260 m x 7 m
área refrigerada
grua móvel 20 tons
210 m x 7 m
82 mil m²
grua móvel 5 tons
silo 75 mil ton
correia 1.250 tons/h
270m x 13 m
tanque 30 mil m³
braço 500 tons/h
pátios 3.800
270m
containers
Fork lifts
360 tomadas
Terminal
Mega
Tipo
Berços
combustíveis 270 m x 13 m
Moreno
grãos e
subprodutos
140 m x 8 m
270m x 12 m
69m x 8m
Berços
5., 6 e 7
carga geral
252m x 9m
120 m x 8m
68 mx 6m
combustíveis
Inflamáveis gás
368 m x 12 m
petroquímicos
Armazenagem
tanques 100 mil tons
Equipamentos
5 braços entre
1-2 mil m³/h
pátio coberto 1,9 mil m²
célula 100 mil tons
correia 1.600
silo 20 mil tons
tons/h
tanque 40 mil m³
2 guindastes de
cobertos 3 mil m²
20 tons
pátios 17 mil m²
2 gruas móveis
de 5 tons
tanque 7 mil m³
11 braços
carregadores
... além de algumas indústrias associadas e estruturas de armazenagem e berços especializados para suprir as
necessidades de cada empresa instalada na zona portuária...
17
Bahía Blanca – Argentina
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
MM ton
TACC
(06-11)
12,2
13,4
12,7
10,1
13,4
14,7
9,4
3,8%
Outros
Fertilizantes
Combustíveis
Gases
9,5%
8,1%
2,2%
1,6%
3,0%
8,2%
Derivados (grãos) 10,9%
Grãos 74,2%
1,4%
3,0
2,4
Outros 11,6%
Fertiliz. 29,4%
Fertiliz. 4,3%
Combust 15,2%
Gases 80,5%
Exportação
Combust 38,1%
Gases 20,9%
Importação
Transferências
... exportando principalmente grãos e importando gases e combustíveis
1) Inclui carga geral e cantainers
18
Perfil do Porto Dock Sud – Argentina
Fotos do porto Dock Sud
►
Porto do tipo HANDYMAX localizado entre Buenos Aires e La Plata
►
Administración General de Puertos, é composto por 4 terminais com
acessos rodoviário e ferroviário
►
A Dársena de Propaneros, operada pela YPF Repsol Gas, movimenta
GLP em 1 pier de 280 m x 9 m que comporta navios dos 2 lados e tem
tanques de 90 mil m³
►
A Dársena de Inflamables tem berços operados pela Shell (254 m x 6 m,
210 m x 6 m e 200 m x 6,5 m), YPF Repsol (2 ) e DAPSA (1) e movimenta
petróleo e combustíveis
►
A Seção I sedia o Exolgan Container Terminal, composto por um cais de
1.000 m com calado de 10 m – 12 m, que comporta até 3 navios operados
com 3 dockside container cranes e 1 guindaste móvel e conta com pátios
para 16 mil containers equipados com 18 RTGs e 13 reachstackers
►
A Seção II tem cais de 986 m x 8 m e é dividida em Leste - diversos
terminais privados que movimentam combustíveis e químicos nos berços
de 15 a 23 e totalizam capacidade de armazenagem de 185 mil m³ - e
Oeste (9 a 14), que movimenta carga geral e granéis sólidos nos berços
de 9 a 14
Dock Sud é um porto localizado ao lado do porto de Buenos Aires e que concentra diversos terminais privados,
principalmente de combustíveis, químicos e carga geral...
Fonte: Consejo Portuario Argentino, Atlas Ambiental Buenos Aires, Subsecretaría de Puertos y Vías Navegables, análise Macrologística
19
Dock Sud – Argentina
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
MM ton
TACC
(07-11)
15,7
15,3
12,7
13,9
15,2
-0,8%
5,7
3,6
Outros 3,5%
Químicos 0,8%
Combustíveis 17,9%
32,7%
Outros
65,2%
Combust.
2,2%
Containers
3,5
Outros 4,4%
Químicos 4,5%
Combust. 16,3%
Containers 77,9% Containers 74,8%
Exportação
Importação
Cabotagem
... de fato, a maior movimentação do porto é de carga geral, seguida por granéis líquidos, tanto na importação
quanto na exportação
1) Inclui carga geral e containers
2) Dados de 2010 e 2011 estimados com base no crescimento do PIB argentino
Fonte: Consejo Portuario Argentino, INDEC, análise Macrologística
20
Perfil do Porto de Buenos Aires – Argentina
Fotos do porto de Buenos Aires
►
Porto público do tipo HANDYMAX (9,4 -10,6 m), administrado pela
Administración General de Puertos, com acessos rodoviário e ferrovíário
►
Dividido em 3 grandes áreas: Puerto Nuevo, Dársena Nuerte (não transfere
carga) e Puerto Sur (sobretudo combustíveis)
►
O Puerto Nuevo¹ - 93 ha, 7,3 km de cais e 23 berços - concentra a maior
parte da movimentação e foi concedido a empresas privadas
Administrador
Tipo
Terminais
TRP
(até 2019)
Containers
Carga geral
3 terminais
465 m +
685 m
Terminal 4/
APM
(até 2019)
Containers
Carga geral
1 terminal
495 m +
180 m
Bactssa
(até 2012)
Containers
1 terminal
885 m
Estrutura
8 gruas pórtico(30 cont/h)
2 gruas móveis (18 cont/h)
25 RTGs
430 mil m² de área
2 mil m² de área coberta
1.350 pontos para reefer
7 gruas móveis (20 cont./h)
7 heavy top lifters
70 mil m² de pátios
420 pontos para reefer
250 m² de área
480 pontos para reefers
Terbasa
Granéis
sólidos
1 terminal
350 silos para 175 mil tons
O porto público, localizado na área urbana de Buenos Aires, teve seus principais terminais concedidos à
iniciativa privada...
1) Há também o Terbasa, para granéis sólidos, que apresenta movimentação muito pequena
Fonte: Administración General de Puertos, Secretaría de Puertos y Vias Navegables, análise Macrologística
21
de Buenos Aires – Argentina
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
MM ton
TACC
(07-11)
10,5
10,8
9,8
11,7
11,6
6,8
2,5%
TACC
(10-11)
4,7
71,0%
-4,2%
100,0%
29,0%
17,1%
1153,8
1.187,5
909,5
1.127,4
1.151,9
Mil TEUs
Exportação
Combustíveis
Importação
... principalmente para a movimentação de containers, dos quais concentra cerca de 70% do fluxo do país, tanto
para abastecimento quanto escoamento da produção industrial da cidade
2) Dados disponíveis somente para a movimentação de carga geral
Fonte: Administración General de Puertos, Secretaría de Puertos y Vias Navegables, Consejo Portuario Argentino, análise Macrologística
22
Análise SWOT do Corredor Internacional BrasilArgentina
Fraquezas
Forças
►
►
►
►
Trata-se de um dos maiores parceiros comerciais do Brasil
A produção argentina é complementar à brasileira em alguns setores
como o de veículos
A Argentina tem uma boa infraestrutura logística ferroviária, rodoviária
e portuária que pode ser usada pelo Brasil
Nos últimos anos, houve redução do desemprego e aumento da renda
da população
Brasil e Argentina competem em alguns setores, como o de
commodities agrícolas
► O planejamento de infraestrutura da Argentina é descentralizado e
muda por razões políticas
► A Argentina adota medidas protecionistas em relação a alguns setores,
como o têxtil e o automobilístico, gerando tensão no Mercosul e
dificultando as relações comerciais entre os países membros, incluindo
o Brasil
► Instabilidade política como repressão à imprensa
► 60% da malha rodoviária em situação precária
► Malha ferroviária sucateada em algumas provincias
► Apenas um porto de grande porte é Capesize
►
Ameaças
Oportunidades
Desenvolvimento de projetos de integração produtiva, com
investimentos bilaterais argentinos e brasileiros em setores com
potencial, reduzindo as diferenças econômicas entre ambos os países e
consequentemente os conflitos relacionados ao Mercosul
► Novas ligações rodoviárias e ferroviárias com o Chile podem aumentar o
comércio bilateral e permitir a logística bioceânica
►
Acordos bilaterais entre o Brasil ou a Argentina com outros países, como
o Mexico ou a Tailândia, podem prejudicar o intercambio comercial entre
os países do Mercosul
► Há risco energético, particularmente com a seca do último ano, o que
pode reduzir tanto o poder aquisitivo quanto as importações de matériasprimas da Argentina
►A economia argentina é dependente de exportações agropecuárias e a
quebra da safra atual de soja pode levar o país a uma situação dif[icil,
com fuga de capitais e maiores medidas protecionistas
► Risco de nacionalização/expropriação de empresas (ex: YPF Repsol)
►
A Argentina é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, apresentando boa infraestrutura logística que
pode alavancar o comércio bilateral entre os dois países
Fonte: , análise Macrologística
23
V-1 Argentina
V-2 Chile
V-3 Paraguai
V-4 Uruguai
24
Indicadores Sócio-Geoeconômicos
– Chile
Altiplano Andino
Floresta Costeira
Capital
Cidades Principais
2010
Mapa do Chile
Arica
Iquique
Área total
756.102 km²
População (est.)
17,2 milhões
22,7 hab/km
Antofagasta
La Serena
Valparaiso
Santiago
PIB (est.)
Concepcion
Valdivia
US$ 203,3 bilhões
Taxa de crescimento do PIB (est.)
5,2%
Taxa de desemprego (est.)
8,3%
Puerto Montt
Colhaique
100 km
Punta Arenas
O Chile se estende por mais de 5000 km entre o oceano pacífico e os Andes, não possuindo fronteira
direta com o Brasil
1) População oficial
Fonte: FMI, CIA World Factbook, análise Macrologística
25
Balança Comercial do Chile Total e com o
Brasil
2011, USD bilhões
Balança comercial do Chile por produto
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
Intercâmbio comercial Brasil-Chile por produto
80,8
Outros
30,2%
Pescado
Outros minérios
Frutas
4,4%
4,4%
4,7%
Minério de cobre
Cobre
66,4
48,0%
4,2
Outros
28,5%
Pescado
6,1%
8,2%
Eletrônicos
8,6%
Combustíveis
9,8%
Petróleo cru
11,8%
13,5%
Exportações
34,3%
Outros
4,6%
6,4%
Plástico
Ferro e aço
8,8%
Eletrônicos
19,8%
Veículos e
autopeças
23,6%
Petróleo e
derivados
Outros
17,9%
38,3%
4,3
Cobre
64,5%
Máquinas e equipamentos
Importações
Exportações
Importações
A balança comercial entre Brasil e Chile é muito equilibrada, sendo que grande parte das exportações chilenas
é representada pelo minério de cobre e seus derivados
1)
Inclui carga geral e containers
2)
No caso, exportações significa exportações chilenas
Fonte: Servicio Nacional de Aduanas - Chile, MDIC, análise Macrologistica
26
Mapeamento da Produção Agropecuária
– Chile
2010, mil tons
Leite
Uva
Cultivos anuais
e permanentes
Bovinos e ovinos
Localização da agropecuária no Chile
A agricultura representa somente 5% do PIB do
Chile. Principais produtos:
Arica
Iquique
Antofagasta
La Serena
Valparaiso
Santiago
Concepcion
Beterraba
1.951
Batata
1.676
Trigo
1.576
Milho
1.438
Uvas¹
1.197
Leite² (MM litros)
2.236
Abates de porcos (mil cabeças)
5.064
Abates de bovinos (mil cabeças)
819
Valdivia
Puerto Montt
Colhaique
100 km
Punta Arenas
A agropecuária do Chile é dominada pelo vinho, produto que fez do País uma referência mundial nesta área
1) Estimado com base na área plantada
2) Leite recebido pela indústria
Fonte: FAO, Fundación para la Innovación Agraria – FIA, Oficina de Estudios y Politicas Agrarias - ODEPA, Ministerio de Agricultura do Chile, análise Macrologistica27
Mineral e Florestal – Chile
Cobre
Manganês
Prata
Ferro
Molibdênio
2010, mil tons
Localização do extrativismo no Chile
Arica
Iquique
Zinco
Ferro
9.129
Cobre
5.419
Chuquicamata
Antofagasta
La Serena
Valparaiso
Santiago
Concepcion
Molibdênio
37
Zinco
28
Manganês (peso bruto)
18
Chumbo
3.9
Prata (peso bruto)
1,4
Valdivia
Puerto Montt
Colhaique
Ouro
0,04
100 km
Punta Arenas
Já a indústria extrativista do Chile é baseada essencialmente no cobre responsável por um terço das receitas
do Governo, sendo um dos maiores produtores mundiais
Fonte: USGS, Verne, Análise Macrologística
28
Industrial – Chile
Laticinios
Petroquímicos
Alimentos
e bebidas
Madeireiras
2010, USD milhões
Ind Têxtil
Papel e
Celulose
Ind pesca
Localização das Indústrias no Chile
Principais indústrias do País¹
Arica
Alimentos. bebidas e tabaco
9.831
Química, petróleo, borracha e plástico
5.095
3.833
Papel
2.169
Minerais básicos
1.810
Madeiras e móveis
1.066
Iquique
Antofagasta
La Serena
Valparaiso
Santiago
Concepcion
c
Valdivia
Puerto Montt
Têxtil e couro
Colhaique
Total
869
24.672
100 km
Punta Arenas
A indústria por sua vez é bem desenvolvida no Chile com especial destaque para a indústria da pesca, sendo o
Chile um dos maiores exportadores de produto de salmão no mundo
1) PIB industrial
Fonte: Banco Central de Chile, Arauco, análise Macrologística
29
– Chile
2010
Mapeamento da Infraestrutura no Chile
►
Mejillones, Tocopilla, Angamos
Antofagasta
►
●
A maioria dos portos públicos foi concessionada para a iniciativa
privada a partir dos anos 90
Caldera
Coquimbo
Valdivia
Com litoral extenso, o Chile possui 33 portos principais sendo 10
públicos e o restante terminais privativos
Iquique
Concepción
San Vicente
●
●
●
●
Características gerais da infra-estrutura Chilena
Arica
La Serena
Valparaiso
Santiago
San Antonio
Capital
Cidades Principais
Bom
Portos Públicos
Regular
Terminais Privados
Ruim
Ferrovia
Péssimo
Rodovia
Quintero, Ventana
►
Os três maiores portos do país se situam na faixa central do país
►
O Chile possui 8 aeroportos internacionais ao longo de toda a costa
sendo o de Santiago o maior do país
●
●
Puerto Montt
Muelle Cap, Lirquén,
Penco, CCP, Coronel,
Puchoco, Jureles
►
Corral
►
A rede viária do Chile tem 80.400 kms, dos quais 17.500 kms são
pavimentados na maior parte em bom estado de conservação
Calbuco
Existem 4 rodovias longitudinais principais no pais sendo as principais: .
A ruta Panamericana (a “5”), que vai desde Arica e a fronteira
com o Peru até o arquipélago de Chiloé no sul do pais
A Carretera Austral (a “7”), que vai de Puerto Montt até Punta
Chacabuco
●
Arenas
100 km
Austral
Punta Arenas
►
O Chile possui uma extensa rede ferroviária conectada com a Bolivia, o
Peru e a Argentina
A infra-estrutura chilena é bem desenvolvida e de boa qualidade, cobrindo todo o território de norte a sul—O
maior destaque fica por conta do grande número de portos públicos e terminais privativos
Fonte: Subsecretaria de Transportes de Chile, Análise Macrologística
30
Principais Portos Públicos do Chile por
Tipo de Carga
Sólidos
Líquidos
Carga geral1
Portos de interesse
Bioceânicos para
a Região Sul
2010, MM tons
“Break-down” da carga transportada – 10 portos²
100% =
14,4
9,8
5,5
2,7
2,7
2,1
1,0
0,5
0,4
0,4
O Chile possui 10 portos públicos operacionais sendo que quatro (San Antonio, Valparaíso, Antofagasta e
Coquimbo) têm o potencial de serem utilizados para o escoamento das cargas da Região Sul em potenciais
corredores biooceânicos
2) A separação dos granéis entre sólidos e líquidos é de 2009
Fonte: Camara Maritima y Portuaria de Chile, Subsecretaria de Transportes de Chile, análise Macrologistica
31
Perfil do Porto Público de San Antonio - Chile
Foto aérea do porto de San Antonio
►
Porto do tipo Panamax com acesso ferroviário, é o mais próximo a
Santiago e o mais importante do país
►
Composto por 4 terminais:
►
O San Antonio Terminal Internacional - STI movimenta carga geral em 3
berços com 770 m de cais contínuo e 12,40 m de calado, por meio de 4
gruas com estrutura de pórtico, contando também com uma retroárea de
31 ha de pátios, 6.000 m² de armazéns e conexão para 1.900 refers
►
O Terminal Multioperado – TEM, composto por 4 berços de 9,4 m, é
administrado pela Empresa Portuária San Antonio – EPSA e conta com 1
grua e retroárea de 6,5 ha com 60 conexões para refer
►
O Terminal Graneleiro Norte, especializado, mas não limitado a granéis
sólidos, é administrado pela Terminal Porto Panul e conta com 1 berço
autorizado a operar navios de até 60.000 DWT
►
O Berço 9 multioperado, é administrado pela EPSA para a movimentação
de granéis líquidos e pode receber navios de até 45.000 DWT
Localizado no centro do Chile, a 100 km da capital, o Porto de San Antonio é o maior do país, movimentando
containers, carga geral, granéis sólidos e granéis líquidos
Fonte: EPSA, Cámara Marítima y Portuaria de Chile, Análise Macrologística
32
de San Antonio – Chile
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
MM ton
Movimentação por Produto e Fluxo – 2011²
Movimentação por Tipo de Carga
TACC
(05-10)
12,2
12,3
12,6
13,2
12,1
14,4
3,5%
6,9
4,8%
Containers
1,3%
3,5
Carga geral
16,8%
773,0
676,3
650,7
687,9
729,0
870,7
Mil TEUs
Exportação
Importação
A movimentação de San Antonio é principalmente de importação e containers, mas o porto também tem
movimentação relevante na exportação e no fluxo de granéis e carga geral
1) Inclui carga fracionada e containers,
2) Não estão incluídos a movimentação de cabotagem, em trânsito e de transbordo que contabiliza 4,0 MM tons em 2011
Fonte: Empresa Portuaria Valparaíso, análise Macrologistica
33
Perfil do Porto Público de Valparaíso - Chile
Foto aérea do porto de Valparaíso
►
Porto do tipo Panamax, com acesso ferroviário, localizado no centro do
país, a 140km de Santiago
►
Composto por 2 terminais, sendo o primeiro composto por 3 berços com
calados entre 6,2 m e 8,8 m e administrado pela Empresa Portuaria
Valparaíso (EPV)
►
O segundo terminal, administrado pelo consórcio chileno-alemão
Terminal Pacífico Sur Valparaíso (TPS), tem 5 berços e movimenta 80%
da carga do porto
►
Os berços de 1 a 3 totalizam 620 m e tem 11,4 m de calado; enquanto os
berços 4 e 5 somam 350 m e tem 9,4 m de calado
►
O porto tem 17 ha de pátios descobertos com capacidade para 14.345
TEUs e 2 ha de armazéns cobertos
►
Os equipamentos incluem 4 transtainers 60 tons ,1 portainer de 36 tons e
2 guindaste de 5 tons para embarque e desembarque, além de 1
portainer de 100 tons, 2 transtainers de 50tons, 8 reach stackers e 7 top
loaders para a retroárea
Situado no centro do Chile, o porto de Valparaíso é um porto Panamax com dois terminais especializados em
containers e carga geral, responsável por uma das maiores movimentações de carga do país
Fonte: EPV, Análise Macrologística
34
de Valparaíso – Chile
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
MM ton
Movimentação por Produto e Fluxo – 2011²
TACC
(04-09)
8,0
9,7
10,9
8,0
10,2
10,5
4,8 %
5,2
5,1
Exportação
Importação
Containers
6,9%
Containers
e carga
Fracionada
Fracionada
-5,7%
614,8
845,2
946,8
677,4
878,8
973,0
Mil TEUs
A movimentação de Valparaíso é de cerca de 10 milhões de toneladas, bem equilibradas entre exportações e
importações
1) Inclui carga francionada e containers,
2) Não estão incluídos a movimentação de cabotagem, em trânsito e de transbordo que contabiliza 316 mil tons em 2011
Fonte: Empresa Portuaria Valparaíso, análise Macrologistica
35
Perfil do Porto Público de Iquique - Chile
Foto aérea do porto de Iquique
►
Porto do tipo Panamax, com 33 hectares localizado na costa norte do
Chile, entre os portos de Arica e Antofagasta
►
Composto por 2 terminai sendo o primeiro com cais de 530 m
administrado pela Empresa Portuaria Iquique (EPI), empresa criada em
1998 onde prestam serviços múltiplas empresas privadas
►
O segundo terminal tem um cais de 610 m e é administrado pela Iquique
Terminal Internacional (ITI)
►
O calado varia entre 9,60 m e 12,50 m
►
Possui 4 armazéns cobertos num total de 10.588 m² além de 273.327 m²
pátios descobertos
►
Possui 4 gruas de 100 tons e 1 de 50 tons além de 3 correias
transportadoras de granéis
►
Existe uma zona franca em Iquique (ZOFRI)
Situado no norte do país, o porto de Iquique é um porto Panamax com dois terminais e boa área de
armazenagem, movimentação e embarque
Fonte: EPI, Análise Macrologística
36
de Iquique – Chile
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
Milhões de ton
Movimentação por Produto e Fluxo - 20092
TACC
(05-10)
2,2
2,3
2,6
3,0
2,2
2,7
1,1
4,2 %
18,3%
Carga Geral 5
81,2%
Containers
0,8
Outros3
5,2%
12,0%
Carga Geral 4 17,0%
Containers
71,5%
-6,7%
159,0
208,3
226,4
263,5
334,3
226,1
Mil TEUs
Exportação
Importação
O porto tem se especializado na movimentação de containers e está se recuperando da queda na sua
movimentação por conta da crise em 2009
1) Inclui carga geral, containers e veículos, 2) Não estão incluídos a movimentação de cabotagem, em trânsito e de transbordo que contabiliza 358 mil tons
em 2009; 3) Sobretudo concentrado de cobre, milho e soja, 4) Sobretudo cátodos de cobre refinado, farinha de pescado, nitrato de amônia; 5) Sobretudo
veículos e equipamentos em geral
Fonte: Empresa Portuaria Iquique, Subsecretaria de Transportes de Chile, análise Macrologistica
37
Perfil do Porto Público de Antofagasta - Chile
Foto aérea do porto de Antofagasta
►
Porto do tipo Panamax, localizado no norte do Chile, com acesso
rodoviário e ferroviário sendo composto por 2 terminais com 6 berços
►
O terminal 1, com os berços 1, 2 e 3 e respectivos armazéns e pátios, é
administrado pelo estado, por meio da Empresa Portuaria de Antofagasta
(EPA) e sua ocupação é de cerca de 2%, por causa dos danos de um
terremoto que ocorreu em 1995
►
O terminal 2, com os berços 4-5, 6 e 7, é administrado pela Antofagasta
Terminal Internacional (ATI) e movimenta c. de 95% das cargas do porto
►
Operam somente os berços 4-5 e 7, com respectivos calados de 9,5 e
11,3 m e taxas de ocupação de 47% e 65%
►
Possui 4 armazéns: 1 de 10.000 tons, dedicado a cobre, 2 de 5.000 m² e
1 de 3.000 m² para a movimentação de carga da Bolívia, além de 20.000
m² pátios de containers
►
Há também um armazém dedicado ao Paraguai, que nunca foi usado
►
Possui 3 portainers com capacidade de 100 TEU/h cada e 4
reachstackers com capacidade de 45 mil tons
Situado no norte do país, o porto de Antofagasta faz parte de um dos corredores bi-oceânicos prioritários do
Mercosul
Fonte: EPI, Análise Macrologística
38
de Antofagasta – Chile
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
MM ton
Movimentação por Produto e Fluxo – 2010³
TACC
(06-10)
2,3
2,5
2,7
2,3
2,7²
3,1
4,9%
1,4
9,1 %
Catodos de cobre
79,9%
0,6
Outros diversos
-4,7 %
Outros diversos 20,1%
159,0
208,3
226,4
263,5
334,3
226,1
Mil TEUs
O porto tem se especializado na movimentação de containers, particularmente de catodos de cobre para
exportação, que representaram cerca de 40% da movimentação nos últimos anos
1) Inclui carga geral e containers,
2) Os principais produtos foram catodos de cobre e concentrados dr zinco e chumbo
3) As transferâncias da Bolívia representaram 0,3 MM tons em 2010, enquanto outras operações totalizaram 0,4 MM tons
Fonte: Empresa Portuaria de Antofagasta, Estudos Técnicos Referentes ao Eixo de Capricórnio – Corredor Bioceânico Ferroviário – BNDES, análise Macrologistica 39
Perfil do Porto Público de Arica - Chile
Foto aérea do porto de Arica
►
Porto do tipo Handymax, localizado no extremo norte (costa oeste) do
Chile, muito próximo à fronteira do Peru e da Bolívia
►
Administrado pela Empresa Portuária Arica (EPA), autônoma do Estado,
que iniciou a suas atividades em 1998 no âmbito de um processo de
desestatização
►
Possui área pavimentada de 185.445 m² e área construida (armazéns e
outras dependências) de 27.048 m²
6
►
Possui um sistema ferroviário, recém-reinaugurado, entre Arica e La Paz
►
Composto por 3 cais com calado variando entre 4 e 10,0 metros
conforme segue:
1
►
114 m de comprimento; 4,0 m de calado
2
►
3
►
4
►
5
►
6
►
200 m de comprimento; 10,0 m de calado (cargas
originadas/destinadas ao Peru)
Mais ao norte, na fronteira com o Peru, o porto de Arica constitui a principal oferta de transporte marítimo
portuário ao comércio exterior da Bolívia, concorrendo com o Terminal de Mataraní no Peru
Fonte: Empresa Portuaria Arica, Análise Macrologística
40
de Arica – Chile
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
Milhões de ton
TACC
(05-10)
1,2
1,3
1,5
1,7
1,8
2,1
11,5 %
Outros: 1.3%
Farinha de pescado
1,0
3,0%
Granéis minerais
15,3%
Óleo de
Soja/Girassol
17,7%
Outros: 2%
0,7
Big bags: 1,6% (Nitrato Am)
Bobinas, tubos e
chapas metálicas
3,9%
12,6%
4,7%
Milho/Trigo
Containers
Containers
62,7%
87,8%
Exportação
Importação
-,23%
7,4%
43,6
42,9
67,1
84,6
103,6
109,6
Mil TEUs
Como consequência, a maior parte da movimentação é de trânsito oriunda da Bolivia e focada em containers e
óleo de soja, além do cobre chileno
1)
Fonte: Empresa Portuária Arica (EPA), Terminal Puerto Arica (TPA), Subsecretaria de Transportes de Chile, análise Macrologistica
41
Perfil do Porto Público de Coquimbo - Chile
Foto do porto de Coquimbo
►
Porto do tipo Handymax, com aproximadamente 50 ha de águas
abrigadas, localizado na costa norte do Chile
e administrado pela
Empresa Portuaria Coquimbo (EPCO)
►
Composto por 2 terminais, com 159 m e 219 m de comprimento e cerca
de 9,3 m de calado e cerca de 10 ha de retroárea
►
Recebeu
investimentos
para
adaptação
dos
equipamentos
à
armazenagem e transporte de cobre em 2010, ano em que a
representatividade dos minérios na movimentação do porto subiu de 2%
para 39%
►
Há diversos projetos para Coquimbo nos próximos anos, incluindo a
construção de um berço e um acesso ferroviário, inseridos nas obras
para o corredor bi-oceânico do Mercosul
A movimentação de Coquimbo tem representatividade pequena nos fluxos de carga do Chile, embora tenha
crescido significativamente nos últimos anos e tenha perspectivas de continuar aumentando
Fonte: EPCO, Análise Macrologística
42
de Coquimbo – Chile
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
mil ton
TACC
(05-10)
248
297
200
274
267
396
353
9,8%
Contêineres vazios
Cátodos de cobre
1,1 %
31,9%
Frutas
4,3%
43,8%
51,9%
42
1,9%
18,9%
21,4%
22,8%
34,9%
Exportação
Outros
Cimento
Trigo
Carga de projeto
Tubos
Importação
Coquimbo tradicionalmente movimenta frutas mas, a partir de 2010, passou a ter também um fluxo relevante de
minérios que deve aumentar nos próximos anos
1) Inclui carga geral, containers
2) Não está incluída a movimentação de cabotagem, que contabilizou 909 tons em 2010
Fonte: EPCO, Subsecretaria de Transportes de Chile, análise Macrologistica
43
Análise SWOT do Corredor Internacional Brasil-Chile
Fraquezas
Forças
►
►
►
►
►
►
►
Pais estável, com uma democracia muito sólida
O Chile tem mais acordos comerciais bilaterais e regionais do que
qualquer outro país do mundo
Acordo de livre-comércio assinado com os EUA, em operação
desde 2004
O norte do Chile tem as maiores reservas de cobre do mundo
A população chilena tem um dos maiores PIB/capita da América
Latina
“Proximidade” com os mercados asiáticos
Infra-estrutura rodoviária e portuária de boa qualidade
►
►
►
►
Ameaças
Oportunidades
►
►
Os portos de Antofagasta e Valparaíso podem constituir opções
interessantes de escoamento para a Região Sul para cargas com
destino à Asia
Comércio bilateral ainda incipiente mas em crescimento
Não existe atualmente vias de acesso eficientes desde o Brasil
A Cordilheira dos Andes constitui um obstáculo geográfico não
desprezível
Há necessidade de se passar pela Bolívia, Argentina e/ ou Paraguai
para chegar até o Chile a partir da Região Sul
Bitolas ferroviárias diferentes entre o Sul e o Chile e inexistência de
conexão em alguns trechos
►
►
►
►
A economia do Chile está sujeita aos caprichos da natureza
(terremotos, tsunamis, secas)
A passagem por outros países, particularmente a Bolívia, pode ser
afetada a qualquer momento por decisão governamental
Existe uma tendência crescente da região no Brasil de diminuir a sua
dependência do cobre do Chile (descoberta de minas no Pará)
A economia do Chile depende dos preços mundiais do cobre, instáveis
por se tratar de uma commodity
Em suma, o Chile tem uma boa infra-estrutura que poderia ser utilizada pelos produtos da Região Sul, após as
execução das obras do corredor bioceânico
Fonte: análise Macrologistica
44
V-1 Argentina
V-2 Chile
V-3 Paraguai
V-4 Uruguai
45
– Paraguai
2010
Mapa do Paraguai
Capital
Cidades Principais
Rios Principais
Bosques
Pantanal¹
Pastos
Savanas
Cerrado
Principais dados Geo-econômicos
100 km
Área total
406.752 km²
População
6,4 milhões
Pedro Juan
Caballero
San Pedro
Assunción
Salto del
Guaíra
Ciudad
del Este
PIB
15,7 hab/km2
US$ 17,8 bilhões
Taxa de crescimento do PIB2 (est.)
Taxa de desemprego
15,0%
5,7%
Pilar
Encarnación
A economia e a população Paraguaia se concentram na região Oriental, nas fronteiras com o Brasil e Argentina
1) Inclui o Pantanal, a nordeste, e o Chaco Húmedo, no centro, ambos formados por áreas inundáveis e vegetação e fauna similares
2) Taxa de crescimento real em moeda nacional
Fonte: CIA World Factbook, Red de Inversiones y Exportaciones - REDIEX, análise Macrologística
46
Balança Comercial do Paraguai Total e com o
Brasil
2011, mil tons
Balança comercial do Paraguai por produto²
22,4%
Trigo
6,1%
Farelo de soja
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
Intercâmbio comercial Brasil-Paraguai por produto²
10.787
Outros
Granéis Sólidos
2.165
1.842
Outros
25,0%
Carvão vegetal
5,2%
Arroz
10,4%
Trigo
20,2%
45,7%
Outros
5,1%
Dolomita
Revestimentos
de cerâmica
Derivados de
petróleo
9,1%
6.061
Milho
14,8%
53,5%
Outros
3,1%
7,3%
11,9%
Revestimentos de cerâmica
Cimento
Fertilizantes (formulações)
24,2%
Derivados de
petróleo
8,0%
16,5%
Soja
47,6%
Exportações
Importações
Milho
39,1%
24,6%
Exportações³
Fertilizantes
(formulações)
Importações
A economia do Paraguai é fundamentalmente agropecuária, exportando sobretudo grãos e importando
principalmente combustíveis e fertilizantes
1)
2)
As exportações e importações totalizam US$ 5,5 e 11,5 bilhões, respectivamente e, nas relações com o Brasil, US$ 0,8 e 3,0 bilhões
3)
No caso exportações paraguaias para o Brasil
Fonte: Banco Central del Paraguay; MDIC e análise Macrologistica
47
Paraguai
Cana de Açúcar
Milho
Leite
Soja
Gado
2011, mil tons¹
Localização da produção agropecuária no
Paraguai
100 km
Pedro Juan
Caballero
San Pedro
Salto del
Guaíra
Soja
8.280
Cana de Açúcar
5.339
Milho
2.872
Trigo
1.463
Arroz
408
Bovinos (2009, mil cabeças)
Leite (2010, MM litros)
Assunción
11.643
700
Ciudad
del Este
Pilar
Encarnación
A maior parte da produção agropecuária do Paraguai está localizada no Oriente, bem como todas as outras
principais atividades econômicas do país
Fonte: Instituto de Bio-Tecnologia Agrícola - INBIO, Instituto Nacional de Estadistica - INE; Análise Macrologística
48
Mineral e Florestal – Paraguai
Titânio (jazidas)
Ferro (jazidas)
Madeira
2010, mil tons
Localização do extrativismo no Paraguai
100 km
PIB de produtos minerais e florestais
Madeira
Minério diversos (Ferro,
Manganês, Cobre)
Total
288
42
330
Pedro Juan
Caballero
San Pedro
Salto del
Guaíra
Assunción
Ciudad
del Este
Pilar
Encarnación
O único produto de extrativismo com volume relevante no Paraguai no momento é a madeira, embora existam
reservas comprovadas relevantes de ferro e titânio
Fonte: Mineral Years Book 2009, análise Macrologística
49
Mapeamento da Produção Industrial –
Paraguai
Madeireiras
Frigoríficos
Curtumes
Esmagadora
2010, USD bilhões
Usina
Localização das Indústrias na Paraguai
PIB Industrial do País
100 km
Pedro Juan
Caballero
San Pedro
Assunción
Salto del
Guaíra
Ciudad
del Este
Carne
3,3
Construção
2,6
Bebidas e tabaco
1,5
Óleos e farinhas
1,3
Tecidos e roupas
0,6
0,5
Eletricidade e água
0,4
Produtos químicos
0,4
Outros
2,4
Pilar
Encarnación
Total
13,1
As principais indústrias paraguaias estão associadas ao agronegócio ou extrativismo: frigoríficos, curtumes,
esmagadoras de soja e usinas de açúcar e álcool
Fonte: Banco Central del Paraguay, Plan Maestro de Infraestrutura y Servicios de Transporte del Paraguay – PMT, INBIO, INE, análise Macrologística
50
– Paraguai
2010
Mapeamento da Infraestrutura no Paraguai
Capital
Cidades Principais
Bom
Rio navegável
Regular
Ferrovia
Ruim
Rodovia
Rodovia não
Péssimo
pavimentada
●
●
●
●
Características gerais da infra-estrutura Paraguaia
►
A malha rodoviária do Paraguai tem 32.029 km de estradas sendo que
somente 8.749 km são pavimentadas
►
Almasol
La Candelária
Nuevo Concepción
Concepción
Pedro Juan
Caballero
no rio Paraná, dos quais apenas 4 são públicos e o mais importante é o
Puerto de Asuncion
►
Palmira, Paranaguá (concessão de 50 anos) e Santos
►
Gical,
Terport,
Petropar,
Copetrol,
La Molienda,
Petrosan,
Concremix
Terpar
San Pedro
Asuncion
Asuncion
Salto del
Guaíra
●
●
Ciudad del Este
Villeta
Torocuá
Tres Fronteras
●
●
Pilar
Paloma
Pilar
● ●
Trociuk
Baelpa,
Encarnación
Encarnación
Pacu-cuá,
Paredón,
Ultrapar
O Paraguai não tem saída para o mar e, por isso, conta com depósitos
e zonas francas nos portos de Buenos Aires, Montevideo, Nueva
●
Fenix
San José
O Paraguai tem 49 portos fluviais, 36 localizados no rio Paraguai e 13
O Paraguai tem diversos portos fluviais, que comportam barcaças, mas
enfrentam problemas em decorrência do calado nas épocas de seca
►
A malha ferroviária existe, mas está desativada desde a década
passada
►
Existem 2 aeroportos internacionais no país, localizados em Asuncion e
em Ciudad del Este, o primeiro dedicado principalmente ao transporte
de passageiros e o segundo à movimentação de cargas
►
As exportações Paraguaias ocorrem principalmente por modal fluvial
(77%) e rodoviário (23%)
A malha rodoviária pavimentada é pequena e o acesso marítimo inexistente, porém os portos de Buenos Aires,
Montevideo, Nueva Palmira, Paranaguá e Santos tem terminais exclusivos para a movimentação do Paraguai
Fonte: PMT, Dirección Nacional de Transporte - Dinatran Análise Macrologística
51
Perfil de Ferrovia Presidente Franco - Pilar Encarnación – Paraguai
Mapa da Ferrovia Paranaguá-Antofagasta
►
A ferrovia está em estudo de traçado e faz parte do Eixo de Integração
Bioceânico Paranaguá-Antofagasta
►
A ferrovia deve ser construída em bitola de 1 m e totalizar 612 km
►
O projeto da ferrovia de 612 km prevê a construção de:
►
Ponte ferroviária entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco,
►
Trecho ferroviário entre Presidente Franco e Pirapó,
►
Ramal conectando Pirapó e Encarnación no Paraguai
►
Ramal conctando Pirapó e Resistência, na Argentina
►
Ainda não há investimento e prazos definidos para a ferrovia
►
O traçado da ferrovia evita áreas de preservação ambiental paraguaias e
passa por uma das principais regiões produtora do país
O Paraguai está apostando muito no desenvolvimento de uma ferrovia cortando o país passando pelas áreas de
maior produção agrícola, o que facilitaria o acesso a portos marítimos no Brasil e Chile
Fonte: Promperu, Proinversión, Ositran, análise Macrologística
52
Principais Portos Públicos do Paraguai
por Tipo de Carga
Sólidos
Líquidos
Carga geral1
2009, mil tons
Estimativa de “Break-down” da carga transportada – 4 portos
100% =
164,4
150,3
50,9
4,8
A movimentação de carga nos portos públicos do Paraguai é pequena, enquanto a maior parte do fluxo ocorre
em portos privados, embora os de Pillar e Villeta tenham as melhores localizações, do ponto de vista de calado
e acessibilidade pelo rio, particularmente em momentos de seca
2) É importante citar que o Paraguai não mantém uma base de dados única com a movimentação anual de cada terminal e/ou porto. Os terminais
não são obrigados a informar a sua movimentação
Fonte: Ministerio de Transportes y Obras Publicas, análise Macrologistica
53
Movimentação Fluvial do Paraguai
2010, 8,6 MM tons
Carga movimentada nos portos do Paraguai
Características gerais do fluxo fluvial do Paraguai
►
Outros
Sólidos
Líquidos
Carga geral1
A principal demanda paraguaia por transporte fluvial é de granéis
sólidos, particularmente soja, que totalizou 5,5 MM tons em 2010
Containers
►
Dos portos habilitados no Paraguai, 7 são de granéis líquidos, 5
concentram praticamente toda a movimentação de containers e o
restante movimenta granéis sólidos (sobretudo soja, mas também
ferro, cimento e cal)
►
A soja transita principalmente por terminais privados dedicados,
em geral de propriedade total ou parcial de grandes tradings
Combustíveis
mundiais
►
Cargill, ADM, LDC, Bunge e Noble respondem por 72% das
exportações paraguaia de soja
Soja
►
As regiões de San Antonio e Asuncion concentram as maiores
capacidades estáticas de armazenagem dos portos paraguaios
►
Os portos com as maiores capacidades estáticas são:
►
Gical San Antonio e Trociuk para granéis sólidos;
►
Fenix e Terport para containers
A principal carga fluvial paraguaia é a soja, movimentada principalmente em portos privados, que não divulgam
informações para o Estado ou ao público, em geral
Fonte: PMT, Dinatran, análise Macrologistica
54
Perfil do Porto Privado San Antonio - Paraguai
Foto aérea do porto de San Antonio
►
Porto fluvial privado administrado pela Gical - Almacenes Generales de
Deposito, que também administra outros 4 portos em pontos diferentes
do Paraguai
►
Localizado em San Antonio, 20 km ao sul de Asuncion
►
O porto tem capacidade de embarque de 21.000 tons/ dia nos 3 berços
►
Tem 13 hectares e capacidade estática de armazenagem de 185 mil tons
(a maior do Paraguai) em 5 galpões e 9 silos metálicos
►
Os equipamentos do porto incluem 5 tombadores de caminhões, 2
rebocadores e 1 grua fixa de descarregamento no berço 3
O terminal graneleiro San Antonio, da Gical, tem a maior capacidade de armazenagem do Paraguai e está
localizado no maior pólo portuário, nos arredores de Asuncion
Fonte: PMT, Gical, análise Macrologística
55
Perfil do Porto Privado Trociuk - Paraguai
Foto aérea do porto de Trociuk
►
Porto fluvial privado administrado pela Trociuk, que surgiu de uma
necessidade de um grupo agroindustrial de verticalizar essa etapa da
cadeia de valor
►
Localizado em Itapuá, no sudeste do país
►
O porto é especializado em granéis sólidos, mas também movimenta
containers
►
O calado médio é de 5 m, reduzido a 4,2 m na estiagem
►
O porto tem 40 metros de cais e consegue operar até 3 barcaças ao
mesmo tempo, com velocidades de carregamento e descarregamento de
800 tons/h e 250 tons/h, respectivamente, além de 6 containers/h
►
Há 7.600 m² de depósitos cobertos que comportam até 25.000 tons de
grãos em 24,5 hectares
O porto Trociuk faz parte de um grupo agroindustrial e é especializado em grãos, embora também tenha
capacidade de movimentação de containers
Fonte: PMT, Trociuk, análise Macrologística
56
Perfil do Porto Público de Asuncion - Paraguai
Foto aérea do porto de Iquique
►
Porto fluvial com cerca de 4,8 m de calado, localizado no sudoeste do
Paraguai, na fronteira com a Argentina
►
►
Atualmente, está com 1,6 m de calado, por causa da seca
Composto por um cais de 400 m para embarcações maiores e outro de
800 m para barcaças menores
►
Possui 10.000 m² em armazéns cobertos e um pátio de containers com
capacidade para 3.000 containers cheios e 10.000 vazios, além de 30
tomadas para reefers
►
A capacidade estática do porto é de 31,7 milhões de toneladas
Situado no sudoeste do país, o porto de Asuncion atende sobretudo as cargas de exportação e importação da
capital do Paraguai
Fonte: Informe Diagnóstico Ampliado, EPI, análise Macrologística
57
Análise SWOT do Corredor Internacional BrasilParaguai
Fraquezas
Forças
►
►
►
►
Disponibilidade de energia limpa e barata em grande quantidade por
conta do excedente de Itaipú
Nos últimos anos, o Paraguai melhorou o ambiente institucional
para atrair investimentos, simplificando a legislação e tributação
Há regimes tributários especiais para novas empresas
A economia Paraguaia tem apresentado uma das maiores taxas de
crescimento da América do Sul
►
►
►
►
Ameaças
Oportunidades
►
►
►
A passagem do corredor bioceânico pelo Paraguai, com a construção
de uma ferrovia, abre inúmeras possibilidades de desenvolvimento e
crescimento econômico
Desenvolvimento da navegação pelo rio Paraná no trecho entre Ciudad
del Este e a junção com o Rio Paraguai
A Rio Tinto Alcan anunciou a construção da maior usina integrada de
aluminio do mundo, o que poderá baratear o custo do alumínio para os
pólos de veículos e autopeças da Região Sul
Baixo poder aquisitivo e escolaridade da população
Economia pouco desenvolvida e fundamentalmente agrícola
Setor agropecuário prejudicado pela febre aftosa e pela seca
Setor industrial pouco desenvolvido
►
►
►
►
Instabilidade econômica
As discussões sobre o preço da energia de Itaipu podem gerar
instabilidade nas relações entre Brasil e Paraguai
A dependência da economia no preço de algumas poucas commodities
faz com que o crescimento do pais possa ser afetado
Diversas empresas do setor têxtil estão se mudando da Região Sul
para o Paraguai atraído pelo baixo custo da energia e da mão de obra
A economia do Paraguai é pouco desenvolvida, mas tem apresentado diversos incentivos a investimentos e
pode se beneficiar muito de um potencial corredor bioceânico
Fonte: análise Macrologística
58
V-1 Argentina
V-2 Chile
V-3 Paraguai
V-4 Uruguai
59
– Uruguai
Planícies
Elevações¹
Capital
Cidades Principais
2010
Mapa do Uruguai
Rios Principais
100 km
Área total
176.215 km²
Rivera
Rio
Uruguay
População (est.)
3,3 milhões
Salto
Rio
Negro
18,8 hab/km2
Paysandú
PIB (est.)
Fray
Bentos
Nueva
Palmira
Lago Artificial de
Rincón del Bonete
Rio
da Prata
US$ 40,2 bilhões
Taxa de crescimento do PIB (est.)
8,5%
Taxa de desemprego (est.)
8,6%
Las Piedras
Montevideo
O Uruguai é um pequeno país que tem uma economia estável, fundamentalmente agropecuária, suportada por
um relevo de planícies férteis
1) Coxillas: colinas baixas cobertas de vegetação
Fonte: CIA Factbook, FMI, análise Macrologística
60
Balança Comercial do Paraguai Total e com o
Brasil
2011, USD bilhões
Balança comercial do Paraguai por produto²
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais1
Intercâmbio comercial Brasil-Paraguai por produto²
3,0
11,5
74,0%
Outros
74,8%
Outros
4,2%
2,9%
9,6%
Máquinas
agrícolas
Pesticidas
Fertilizantes
(formulações)
11,4%
Petroleo
5,5
Outros
31,9%
Milho
Farelo de soja
Carne
6,4%
7,0%
13,1%
Soja
41,6%
0,8
3,9%
4,0%
5,7%
12,4%
Exportações
Automóveis
Computadores e acessórios
Outros
Telefones
Artigos de plástico
Arroz
Trigo
Petróleo
Milho
Importações
54,0%
6,4%
8,7%
12,3%
18,6%
Exportações³
Importações
A economia do Paraguai é fundamentalmente agropecuária, exportando sobretudo grãos e importando
principalmente petróleo e eletrônicos
1)
2)
As exportações e importações totalizam US$ 5,5 e 11,5 bilhões, respectivamente e, nas relações com o Brasil, US$ 0,8 e 3,0 bilhões
3)
No caso exportações paraguaias para o Brasil
Fonte: Banco Central del Paraguay; MDIC e análise Macrologistica
61
Uruguai
Trigo
Leite
Soja
Ovinos
Arroz
Gado
2010, mil tons
Localização da produção agropecuária no
Uruguai
100 km
Rio
Uruguay
Rivera
Salto
Rio
Negro
Fray
Bentos
Nueva
Palmira
Lago Artificial
de Rincón del
Bonete
Rio
da Prata
Trigo
1.844
Soja
1.817
Arroz
1.149
Milho
529
Cevada
464
Sorgo
138
Batatas
102
Uvas
Leite (mm litros)
Las Piedras
Montevideo
87
1.694
Bovinos (mil cabeças)
11.750
Ovinos (mil cabeças)
8.656
Há gado bovino e ovino por todo o território uruguaio, com concentrações maiores nos pontos marcados no
mapa, além de plantações expressivas de trigo, soja e arroz
Fonte: Ministério de Agricultura, Ganaderia y Pesca - Uruguay, análise Macrologística
62
Mapeamento do Extrativismo Mineral
e Florestal – Uruguai
Rochas, Areia e Cascalho
Madeira
Cal
2009, mil tons
Localização do extrativismo no Uruguai
100 km
Rio
Uruguay
Rivera
Rochas, areia e cascalho
6.372
Cal
1.403
Madeira (mil m³)
8.383
Salto
Rio
Negro
Fray
Bentos
Nueva
Palmira
Lago Artificial de
Rincón del Bonete
Rio
da Prata
Las Piedras
Montevideo
O Uruguai não tem uma produção extrativista significativa
Fonte: Ministério de Ganaderia, Agricultura y Pesca - MGAP, análise Macrologística
63
Industrial – Uruguai
Esmagadora
de soja
Moinho de
trigo
Papel e
Celulose
2010, mil tons
Localização das Indústrias no Uruguai
Rivera
Salto
Rio
Negro
Matadouro
Ind pesca
Principais industrias do País
100 km
Rio
Uruguay
Laticinios
Celulose
1.068
Abates de bovinod
1.005
Farinha de Trigo
355
Lascas de Madeira
292
Plásticos
190
Laticínios¹
146
Farelo de Trigo
106
Paysandú
Fray
Bentos
Nueva
Palmira
Rio
da Prata
Las Piedras
Pescados
74
Cortes de Frango
73
Biodiesel de soja (mil litros)
18.000
Montevideo
A produção industrial do Uruguai faz parte da cadeia produtiva do agronegócio, industrializando principalmente
trigo, soja, leite e carne, com grande concentração em Montevideo e arredores
1) Principais laticínios: queijo, leite em pó, manteiga e leite longa vida
Fonte: MGAP, Instituto Nacional de Estatísticas – INE, Instituto Nacional de Carnes – INAC, Conaprole, El País, Causa Abierta, Glencore, análise Macrologística
64
Infra-estrutura Logística Atual Uruguaia
Mapa da Infra-Estrutura Logística do Uruguai
Brasil
Artigas
A infra-estrutura de transportes do Uruguai se apoia em
uma ampla rede de rodovias nacionais e departamentais
►
Ao todo, são mais de 70 mil km de estradas sendo que 8,7
mil km são nacionais, das quais 3,5 mil km são
pavimentadas
►
Trata-se da mais densa rede de estradas da América Latina
com 45 km para cada 1000 km2 de superfície
►
Existem quase 3 mil km de rede ferroviária porém somente
1,6 mil km em operação com baixa movimentação
►
A infra-estrutura portuária se apoia em dois portos
Panamax (Montevideo e Nueva Palmira), um terminal
privativo da Ancap além de cinco portos fluviais que
movimentam sobretudo carga em barcaças ou ferrys
Salto
Rivera
3
Tacuarembó
Paysandú
Tacuarembó
Paysandú
26
5
24
Rio Negro
Durazno
3
Durazno
Mercedes
2
Soriano
Cerro Largo
20
Fray Bentos
Flores
Rodovias
Ferrovias
Hidrovias
►
Rivera
Salto
Cidades principais
Porto Fluvial
Porto Panamax
Treinta y Tres
7
8
Florida
Nueva 12
Palmira
Lavalleja
Rocha
21 Colonia
11
San José
Colonia Juan
Lacaze
Argentina
1
9
Canelones
Montevideo
Montevideo
Maldonado
Punta del Este
Fonte: ANP, AFE, ANCAP, Ministério de Transportes y Obras Públicas, análise Macrologística
A infra-estrutura de transportes uruguaia se
apoia em uma bem desenvolvida rede
rodoviária direcionada sobretudo aos portos
de Montevideo e Nueva Palmira
65
Condições das Principais Rodovias
Uruguaias
Condições das principais rodovias do Uruguay
Condições das Estradas
Boa
Regular
Ruim e Péssima
Ruim e
Péssima
27,0%
46,0%
Regular
Nueva
Palmira
Boa
27,0%
►
A rede uruguaia está constantemente sendo reformada
►
No entanto, o tráfego intenso de caminhões de madeira que
cruzam o país da região de Tacuarembó até a UPM e até o
terminal de M´Bopicuá em Fray Bentos, até a Fanapel em
Juan Lacaze e até o porto de Montevideo tem o impacto
pesado nas condições das estradas
►
De fato, os caminhões trafegam o ano inteiro, sem
descanso
►
Além disto, no pico das colheitas das safras de verão e de
inverno, os caminhões de grãos agravam a situação
►
Como exemplo, a Ruta 21 reformada a menos de 3 anos já
está com a sua situação começando a ficar crítica no
sentido de Nueva Palmira
No entanto apenas metade desta rede rodoviária está em boas condições de uso
Fonte: Ministério de Transportes y Obras Públicas, análise Macrologística
66
Infra-estrutura Ferroviária Atual
Uruguaia
Mapa da Infra-Estrutura Ferroviária do Uruguai
A rede ferroviária é administrada pela Administración de
Ferrocariles del Estado, autarquia federal
►
O Uruguai conta com 2.993 km de ferrovias porém apenas
1.641 km são de fato operacionais sendo que o volume de
tráfego é muito reduzido na maior parte da rede
►
A bitola uruguaia é de 1,435 metros, similar a bitola
argentina porém diferente da bitola no sul do Brasil que é
de 1,0 metro
►
Atualmente, o trecho brasileiro entre Cacequi e Santana do
Livramento de 158 km está interrompido o que impossibilita
as cargas uruguaias chegarem à São Paulo
Cerro Largo
►
A rede atualmente está toda direcionada para Montevideo
sendo que o porto de Nueva Palmira não tem acesso
ferroviário
Treinta y Tres
►
A velocidade média não passa de 25 km/h em uma rede
ferroviária defasada
►
O Presidente Mujica tem como meta de governo a
revitalização do setor ferroviário que é feita pela
Corporación Ferroviária Uruguaya (CFU)
Brasil
Rivera
Salto
Rivera
Tacuarembó
Paysandú
Tacuarembó
Paysandú
Rio Negro
Durazno
Fray Bentos
Durazno
Mercedes
Soriano
Flores
Florida
Nueva
Palmira
Ferrovias operacionais
Ferrovias desativadas
►
Artigas
Salto
Cidades principais
Porto Fluvial
Porto Panamax
Lavalleja
Rocha
Colonia
San José
Colonia Juan
Lacaze
Argentina
Canelones
Montevideo
Montevideo
Maldonado
Punta del Este
Fonte: AFE, Ministério de Transportes y Obras Públicas, análise Macrologística
A infra-estrutura ferroviária do Uruguaia é
pequena e antiga, baseada numa bitola de
1,435 mts, diferente da Brasileira e que
atualmente não permite velocidades
superiores à 25 km/h
67
Evolução da Movimentação Ferroviário no Uruguai por
Tipo de Carga
Mil tons
Evolução por tipo de carga
1.393
1.377
1.395
Madeira
Combustiveis
134
81
121
133
86
121
101
76
128
Cimento
140
122
Arroz
268
224
Calcário
313
Clinker
Outros
TACC
(06-10)
-1,7%
1.319
1.300
127
58
117
91
65
117
-5,4%
135
134
-1,1%
244
260
-0,8%
289
287
-2,1%
0,8%
139
272
304
290
334
388
389
347
345
2006
2007
2008
2009
2010
-9,2%
-0,8%
Como consequência, a movimentação ferroviária é pequena e em declinio
Fonte:
Ministério de Transportes y Obras Públicas, AFE, Uruguay XXI, análise Macrologistica
68
< 100 mil Tons/ano
< 250 mil Tons/ano
< 500 mil Tons/ano
< 750 mil Tons/ano
< 1 Milhão Tons/ano
> 1 Milhão Tons/ano
Projeção de Tráfego Ferroviário por
Trecho
Tráfego Atual 2010
Tráfego Projetado 2015
Brasil
Artigas
Brasil
Artigas
Rivera
Rivera
Salto
Salto
Salto
Salto
Rivera
Rivera
Tacuarembó
Tacuarembó
Paysandú
Paysandú
Tacuarembó
Paysandú
Tacuarembó
Paysandú
Cerro Largo
Cerro Largo
Rio Negro
Rio Negro
Durazno
Fray Bentos
Durazno
Mercedes
Soriano
Nueva
Palmira
Treinta y Tres
Soriano
Lavalleja
Rocha
Colonia
Nueva
Palmira
San José
Colonia Juan
Lacaze
Argentina
Treinta y Tres
Durazno
Mercedes
Flores
Florida
Durazno
Fray Bentos
Flores
Florida
Lavalleja
Rocha
Colonia
San José
Canelones
Montevideo
Montevideo
Maldonado
Punta del Este
Colonia Juan
Lacaze
Argentina
Canelones
Montevideo
Montevideo
Maldonado
Punta del Este
O Governo uruguaio está investindo na melhoria de sua infra-estrutura ferroviária com o intuito de
triplicar os fluxos ferroviários após 2015
Fonte: AFE, Ministério de Transportes y Obras Públicas, análise Macrologística
69
Principais Portos do Uruguai por Tipo de
Carga
Sólidos
Líquidos
Carga geral1
2010, mil tons
“Break-down” da carga transportada
100% =
11.682
7.436
1.940
1.507
295
109
56
0
Dos portos uruguaios, Montevideo e Nueva Palmira concentram a maior parte da movimentação do país,
principalmente para exportação e tem potencial para escoamento da produção do Sul do Brasil
* Inclui Terminal Cuenca del Plata, o cais comercial da ANP e o terminal de la Teja da Ancap
** Inclui o TGU no mole oficial, Corporación Navios e a Ontur
Fonte: ANP, Corporación Navios, Ontur, Montes del Plata, ANCAP, Direción Nacional de Energia, Min.Transp.Obras Públicas, Universal Shipping, análise
Macrologistica
70
Perfil do Porto Público de Montevideo
Fotos do Porto Público de Montevideo
►
Administrado pela ANP – Administración Nacional de Puertos
►
Concessão do Terminal de Conteineres para o Terminal Cuenca del Plata
(do grupo Belga Katoen Natie)
►
Localizado na zona este da baía de Montevideo
►
Acesso rodoviário pela ruta 1
►
Acesso hidroviário via rio de la Plata, servindo navios Panamax
►
Acesso ferroviário a todo o país
►
Moles de 4100 metros compondo 10 berços multi-usos com calado de 14,5
metros com iluminação noturna somente dos navios
►
TCP: Mole de 638 metros com dois berços: um berço de 350 metros e
calado variando de 11à 14 metros e um berço de 288 metros e calado de
10,5 metros
►
TCP possui oito porteiners sendo quatro equipados com aparatos de
descarga do tipo “twin lift”, 2 Reach Stackers e 20 Straddle carrier
►
Pátio de conteineres de 27,5 ha pavimentados no TCP
►
Dois projetos de ampliação previstos no porto: terminal Obrinel e terminal de
Punta de Sayago
►
Movimenta conteineres, carga geral, grãos e produtos em geral
O Porto Público de Montevideo é um porto Panamax que possui um terminal concessionado de containers e
diversos cais comerciais que tambpem movimentam containers
Fonte: ANP, TGU, análise Macrologística
71
Movimentação de Cargas no Porto Público
de Montevideo
MM tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
7,6
8,1
10,6
8,8
10,7
4,3
9,0%
Trigo
Toras
Soja
Arroz
4,9%
5,2%
5,9%
6,6%
3,8
1,3%
Outros
0,9%
2,6
9,2%
Cavacos 26,9%
Outros 17,2%
Sal 3,9%
Fertilizantes 20,4%
Containers 99,1%
Containers 48,3%
Containers 58,5%
8,2%
Exportações
Importações
Trânsito/
Transbordo1
De fato, a movimentação de containers é predominante e vem crescendo a taxas superiores ao PIB—Vale notar
que boa parte desta carga não tem origem ou destino o Uruguai sendo carga de transbordo
1) Cargas em transito incluem tanto cargas oriundas de outros paises que circulam por Zonas Francas como navegação fluvial interior. Neste caso,
incluem também containers em transbordo para a Argentina e o Brasil
Fonte: ANP, análise Macrologistica
72
Perfil do Terminal Privativo La Teja da ANCAP em
Montevideo
Fotos do Terminal del Este ANCAP
►
Administrado pela ANCAP
►
Localizado na zona norte da baía de Montevideo
►
Acesso rodoviário pela ruta 1
►
Acesso ferroviário ao terminal da ANCAP
►
3 moles de atracação que permitem a atracação de navios de até 190
metros
►
7 tubos coletores para carga e descarga de combustíveis e 1 tubo para
carga e descarga de GLP
►
Recebe derivados de petróleo importados e carrega combustíveis para Juan
Lacaze e Paysandú em barcaças oceânicas
Além do terminal público, Montevideo também conta com um terminal privativo da ANCAP, localizado próximo
a à sua refinaria
Fonte: ANCAP, análise Macrologística
73
Movimentação de Cargas no Terminal
ANCAP La Teja em Montevideo
mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
948
995
1.321
1.338
991
1,1%
639
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
1,1%
100%
158
Derivados de Petróleo
2006
2007
2008
2009
2010
100%
100%
Exportações
194
Importações
Trânsito1
Este terminal movimenta sobretudo derivados de petróleo que depois envia por cabotagem à outros portos do
Uruguai
1) Cargas em transito incluem tanto cargas oriundas de outros paises que circulam por Zonas Francas como navegação fluvial interior
2) Não estão incluidos a movimentação oriunda de
74
Perfil do Terminal Privativo del Este da ANCAP em José
Ignacio
Fotos do Terminal del Este ANCAP
►
Administrado pela ANCAP
►
Localizado a 30 km a nordeste de Punta del Este
►
Acesso rodoviário pelas ruta 10 (Punta del Este)
►
Não há acesso ferroviário
►
Monobóia de 10 metros de diâmetro com calado de 19 metros e 2
mangueiras flutuantes e 2 submarinas que permitem descarregar até 7 mil
m3 por hora
►
Permite a acostagem de navios superpetroleiros de 150 mil m3
►
Interligado à terra por um oleoduto de 3,6 km e 90 cm de diâmetro
►
Terminal de armazenagem composto de 8 tanques com capacidade estática
de 64 mil m3 tons composto 1 galpão
►
Movimenta exclusivamente petróleo com destino à refinaria La Teja em
Montevideo
A oeste do país, próximo a Punta del Este, a ANCAP tem uma monobóia em águas profundas que interligada à
sua refinaria em Montevideo por um oleoduto
Fonte: ANCAP, análise Macrologística
75
Movimentação de Cargas no Terminal Este
ANCAP em José Ignácio
mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
1.855
1.538
1.964
1.908
1.940
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
1,1%
1.940
1,1%
Petróleo
100%
0
0
2006
2007
2008E
2009E
2010E
Exportações
Importações
Trânsito1
Este terminal só recebe as importações de petróleo do Uruguai
Fonte: ANCAP, Ministério de Transportes y Obras Públicas, Direción Nacional de Energia, análise Macrologistica
76
Perfil do Porto Público do Terminales Graneleras
Uruguayas em Nueva Palmira
Fotos do TGU
►
►
Concessionado até final de 2012 para Terminales Graneleras Uruguayas
(sócios: Barraca Jorge Erro, Noble e Evera)
►
Localizado a 248 km a oeste de Montevideo
►
Acesso hidroviário via barcaças dos rios Paraná e Uruguai
►
Acesso rodoviário pelas rutas 1 (Colonia), 12 (Cardona) e 21 (Dolores)
►
►
Zona Franca: Acordos do Mercosul garantem o não pagamento de impostos
uruguaios na movimentação de cargas do Mercosul
►
Mole oficial de 320 x 20 metros com calado de 34 pés (10,36 metros) com
iluminação noturna somente dos navios (capacidade máxima: 40 a 45 mil tons)
►
Projeto de ampliação do mole para 370 x 40 metros
►
Estação de trânsito/transbordo móveis conectada com silos por duas correias
transportadoras cobertas
►
Shiploader de 1300 tons/hr que carregam 4 porões em 3 dias
►
Equipamento de sucção que descarrega barcaças em 5 à 6 horas
►
Guindaste com 8m3 que descarrega barcaças em 8 horas
►
Terminal de armazenagem de grãos de capacidade estática de 72 mil tons
composto por silos verticais (42 mil tons) e galpão-silo (30 mil tons)
O Porto público de Nueva Palmira tem o seu principal terminal concessionado para a Terminales Graneleras
Uruguayas porém também movimenta cargas de terceiros, podendo atender navios Panamax até 42 mil tons, o
que obriga operações de Top-Off em Rio Grande e/ou Montevideo
77
Movimentação de Cargas no Terminales
Graneleras Uruguayas-TGU em Nueva
Palmira
mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
1.541
1.291
20,7%
30,7%
904
15,9%
1.252
6,3%
0,4%
2.174
6,6%
0,1%
9,0%
-25,8%
0,2%
1.191
Cimento 4,0%
Fertilizantes 5,2%
Milho 5,7%
Cevada Maltada 9,1%
752
Outros 2,7%
Milho 16,5%
Soja 37,1%
93,4%
69,3%
79,3%
93,3%
83,9%
17,4%
Soja 71,5%
Trigo 39,0%
2006
2007
2008
2009
2010
231
Outros 20,2%
Farelo 13,0%
Fertilizantes 66,7%
Exportações
Importações
Trigo
9,4%
Trânsito1
Este terminal tem focado cada vez mais na movimentação de granéis agrícolas tendo uma parte considerável
de grãos oriunda do Paraguai
78
Perfil do Terminal Privativo Corporación Navios em
Nueva Palmira
Foto do Terminal Corporación Navios
►
Administrado pela Corporación Navios S.A.
►
►
►
►
►
►
Dois moles sendo o externo de 240 x 20 metros com calado de 34 pés
(10,36 metros) para movimentação de navios Panamax (45 mil tons) e um
interno de 170 x 10 metros para movimentação de 2 barcaças simultaneas
►
Shiploader de 1300 tons/hr que carregam 4 porões em 3 dias através de
correia transportadora
►
Construção de um novo shiploader que elevará para 2500 tons/hr
►
Equipamento de sucção que descarrega barcaças em 5 à 6 horas
►
Guindaste com 11m3 que descarrega barcaças em 8 horas
►
composto por 4 silos verticais e 6 galpão-silos
►
Construção de mais 100 mil tons de capacidade estática
►
Somente movimenta grãos
Além do TGU, o terminal privativo da Corporación Navios é o maior de Nueva Palmira, tendo uma capacidade
estática atual de mais de 350 mil tons e que continua investindo no aumento de armazenagem e de velocidade
de carregamento dos navios
Fonte: Corporación Navios, análise Macrologística
79
Movimentação de Cargas no Terminal
Corporación Navios em Nueva Palmira
mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
2.217
2.480
2.468
3.055
3.851
14,8%
1.970
Trigo 8,8%
1.875
Milho 22,2%
36,4%
Trigo
Milho
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
14,8%
Soja 66,0%
Soja 54,8%
Outros
2006
2007
2008
2009
2010
5,6%
Exportações
6
Importações
Trânsito1
Ele foca exclusivamente na movimentação de grãos sendo que quase metade do seu movimento é proveniente
de barcaça do Paraguai e da Bolivia
Fonte: Corporación Navios, análise Macrologistica
80
Perfil do Terminal Privativo Ontur em Nueva Palmira
Fotos do Terminal Ontur
►
Administrado pela Ontur (UPM/Botnia, Christophersen, Ontemar, NYKCool
AB e Swedfund )
►
►
►
►
►
►
Mole de 300 x 40 metros com calado de 12 metros para movimentação de
navios Panamax
►
Terminal de armazenagem de capacidade estática de 100 mil tons composto
por um galpão
►
Recebe barcaças de celulose provenientes da fábrica da UPM-Botnia em
Fray Bentos
►
Movimenta carga geral (celulose) e grãos
O terminal mais novo de Nueva Palmira é o da Ontur que foi idealizado para movimentar a produção de celulose
da planta da UPM em Fray Bentos mas que vem movimentando outras cargas também
Fonte: ANP, Ontur, UPM-Botnia, Universal Shipping, análise Macrologística
81
Movimentação de Cargas no Terminal Ontur
em Nueva Palmira
mil tons
TACC
(08-10)
956
1.081
1.411
21,5%
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
1.329
Cítricos 1,0%
Trigo 6,5%
Soja 12,1%
76,7%
100,0%
6,4%
97,0%
Celulose 80,3%
0
0
2006
3,7%
N/D
19,6%
N/D
0,5%
2,5%
2007
2008E
2009E
Combustíveis 84,5%
2010
20
61
Exportações
Calcário 82,5%
Importações
Trânsito1
De fato, a soja e o trigo passaram a ser movimentados no terminal a partir de 2009
Fonte:
Ontur, Universal Shipping, Ministério de Transportes y Obras Públicas, análise Macrologistica
82
Perfil do Porto Público do Terminales Graneleras
Uruguayas em Fray Bentos
Fotos do TGU
►
►
Concessionado para Terminales Graneleras Uruguayas (sócios: Barraca
Jorge Erro, Noble e Evera)
►
Localizado a 317 km a noroeste de Montevideo
►
Acesso hidroviário via barcaças do rio Uruguai
►
Acesso rodoviário pelas rutas 2 (Mercedes), 24 (Paysandú) e 136
(Gualeguaychu na Argentina)
►
Há um acesso ferroviário porém está inativo e fora de operação
►
Dois moles sendo o ultramar de 200 x 34 metros com calado de 29 pés (9,0
metros) e o fluvial de 225 x 22 metros com calado de 21 pés (6,40 metros)
►
O calado do rio limita o carregamento de navios Panamax até 20 mil tons
►
►
Equipamento de sucção com capacidade de descarga de 120 tons/hr
►
composto por silos verticais em concreto e galpão-silo
►
Movimenta grãos, sobretudo cevada maltada e toras de madeira
O porto de Fray Bentos está localizado a 100 km ao norte de Nueva Palmira pelo rio Uruguay e tem um calado
de 9,0 metros que permite atender navios hand-size
83
Movimentação de Cargas no Terminales
Graneleras Uruguayas em Fray Bentos
Mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
427
367
98
12,6%
55
99
5,8%
-30,6%
-100%
88,3%
97,7%
87,4%
94,2%
100,0%
85
79,0%
Trigo
17,8%
Cevada Maltada 82,8%
14
2,3%
2006
11,7%
2007
Cevada
2008
2009
2010
Exportações
100%
Importações
0
Trânsito1
Historicamente um porto de movimentação de toras de madeira, o porto viu o seu perfil mudar com a entrada
em operação da fábrica de celulose da UPM que passou a captar estas toras
84
Perfil do Terminal Privativo UPM-Botnia em Fray
Bentos
Fotos do Terminal da UPM
►
Administrado pela UPM
►
►
Inaugurado em 2008
►
Acesso hidroviário via barcaças do rio Uruguai (km 108)
►
►
►
Cais de acostagem de 118 metros com prolongamento de 3 dolphins
permitindo a acostagem de navios de até 200 metros de cumprimento com
calado de 21 pés (6,40 metros)
►
Terminal de barcaças coberto de 100 x 50 metros permitindo o embarque de
celulose em 1 barcaça
►
Movimenta sobretudo celulose produzidos na fábrica acoplada ao terminal,
destinados em sua maioria para o porto da Ontur em Nueva Palmira
De fato, a poucos quilómetros do porto público, a UPM tem a sua controversial fábrica de celulose que possui
um terminal para movimentação de barcaças de celulose com destino ao terminal da Ontur em Nueva Palmira
Fonte: UPM-Boitnia, análise Macrologística
85
Movimentação de Cargas no Terminal Fluvial
UPM-Boitnia em Fray Bentos
Mil tons
1.020
1.068
100,0%
100,0%
100,0%
0
2006
2007
2008E
2009E
2010E
Cargas Gerais
1.068
3,7%
3,7%
Celulose
0
Granéis Líquidos
TACC
(06-10)
994
Granéis Sólidos
Exportações
Importações
100%
Trânsito1
Este terminal movimenta quase que exclusivamente celulose—Estima-se que chegue a movimentar mais de um
milhão de toneladas ao ano, apesar de não haver dados oficiais a respeito
Fonte: Universal Shipping, UPM-Boitnia, análise Macrologistica
86
Perfil do Terminal Privativo M´Bopicuá em Fray Bentos
Fotos do Terminal M´Bopicuá
►
Administrado pela Montes del Plata S.A.
►
►
Inaugurado em 2003
►
Acesso hidroviário via barcaças do rio Uruguai (km 108)
►
►
►
Cais de acostagem de 180 metros com calado de 21 pés (6,40 metros)
►
O calado do rio limita o carregamento de navios Panamax até 20 mil tons
►
►
Pátio aberto de 45 mil m2 para armazenagem ao ar livre de lascas de
madeira
►
Movimenta sobretudo lascas de madeira produzidos na planta acoplada ao
porto
Em Fray Bentos, existe também o pequeno terminal privativo M´Bopicuá que movimenta lascas de madeira da
empresa Montes del Plata, joint-venture das gigantes chilena Arauco y sueco-filandesa Stora Enso
Fonte: Montes del Plata, análise Macrologística
87
Movimentação de Cargas no Terminal Fluvial
M´Bopicuá em Fray Bentos
Mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
325
264
320
330
340
1,2%
292
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
1,2%
Lascas
de Madeira
100%
48
Lascas
de Madeira
2006
2007
2008E
2009E
2010
Exportações
Importações
100%
Trânsito1
A movimentação no terminal é pequena e vem se mantendo estável e focada na lasca de madeira produzida na
pequena planta adjacente ao terminal
Fonte:
ANP, análise Macrologistica
88
Perfil do Porto Público Sauce em Juan Lacaze
Fotos do Mole de Juan Lacaze
►
►
►
Acesso hidroviário via ferry pelo Rio de la Plata
►
Acesso rodoviário pelas rutas 54 com conexão à ruta 1 (Montevideo e
Colonia)
►
►
Mole de 98 x 3,5 metros com calado de 10 pés (3,0 metros), contando com
uma rampa de acesso para embarque e desembarque de veículos
►
Movimenta sobretudo carga geral proveniente de ferrys oriundos da
Argentina e navios handysize de combustíveis oriundos de Montevideo
O Porto de Sauce está situado ao lado da planta da Fanapel em Juan Lacaze e movimenta sobretudo cargas de
caminhões provenientes de ferrys da Argentina
89
Fluvial Sauce em Juan Lacaze
Mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
301
70,8%
309
341
333
295
-0,5%
54,2%
53,1%
-7,4%
64,3%
76,9%
141
45,8%
29,2%
46,9%
98
12,0%
35,7%
56
23,1%
Carga Geral
100%
Combustiveis
9,0%
Combustiveis 91,8%
Carga Geral 91,0%
8,2%
Carga Geral
2006
2007
2008
2009
2010
Exportações
Importações
Trânsito1
O terminal recebe também combustíveis oriundos da refinaria da ANCAP em Montevideo
90
Perfil do Porto Público de Colonia
Fotos do Terminal Fluvial de Colonia
►
►
►
Acesso hidroviário via ferry pelo Rio de la Plata
►
Acesso rodoviário pela ruta 1 (Montevideo) e 21 (Nueva Palmira)
►
Há um acesso ferroviário porém está inativo e fora de operação
►
►
Dois Moles sendo o ultramar com dimensões de 80 x 18 metros), e o de
cabotagem 108 x 3,5 metros com calado de 5,0 metros
►
Depósito com 3,3 mil m2 para carga geral
►
Movimenta sobretudo carga geral proveniente de ferrys oriundos da
Argentina
O Porto público de Colonia tem um perfil similar ao Juan Lacaze, recebendo ferrys sobretudo de Buenos Aires
91
Fluvial de Colonia
Mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
138
147
115
114
109
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
-5,8%
-5,8%
74
20
Carga Geral
2006
2007
2008
2009
2010
100%
100%
Exportações
15
100%
Importações
Trânsito1
A sua movimentação é exclusivamente de carga geral proveniente destes ferrys
92
Perfil do Porto Público de Paysandú
Fotos do Terminal Fluvial de Paysandú
►
►
►
Acesso hidroviário via barcaças pelo Rio Uruguay
►
Acesso rodoviário pela ruta 3 (Trinidad e Salto), 24 (Fray Bentos e
Mercedes), 26 (Tacuarembó) e pela ponte internacional à Argentina
►
Há acesso ferroviário interligando com Tacuarembó
►
Dois Moles sendo o mole ultramar com dimensões de 100 x 17,7 metros
com calado de 22 pés (6,6 metros) e o mole de cabotagem 300 x 13 metros
com calado de 13 pés (4,0 metros)
►
Dois Depósitos com 1,6 mil m2 cada um para carga geral
►
Movimenta sobretudo granéis agrícolas
O Porto público de Paysandú é o menor porto ativo do Uruguay, localizado junto ao rio Uruguay, ele atende
apenas barcaças provenientes do rio Paraguai ou que descem em direção a Nueva Palmira
93
Fluvial de Paysandú
Mil tons
Granéis Sólidos
Granéis Líquidos
Cargas Gerais
TACC
(06-10)
30
38
29
30
56
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
17,1%
17,1%
36
16
Açúcar 100%
4
Cevada
2006
2007
2008
2009
2010
Soja
100%
100%
Exportações
Importações
Trânsito1
De fato, ele movimenta pouca carga, na sua maioria açúcar brasileiro
Fonte:
ANP, análise Macrologistica
94
Perfil do Porto Público de Salto
Fotos do Terminal Fluvial de Paysandú
►
►
►
Acesso hidroviário via barcaças pelo Rio Uruguay
►
Acesso rodoviário pela ruta 3 (Paysandú e Bella Unión), 31 (Tacuaraembó) e
Mercedes), 26 (Tacuarembó)
►
Há acesso ferroviário interligando com Paysandú
►
Mole de com dimensões de 140 x 16,5 metros com calado 3,0 metros
►
O porto se encontra desativado, com fluxo apenas de passageiros
Por fim, o Porto público de Salto está desativado sendo utilizado atualmente apenas para a movimentação de
passageiros pelo rio Uruguay
95
Análise SWOT do Corredor Internacional Brasil-Uruguai
Fraquezas
Forças
►A
população tem os melhores níveis educacionais da América Latina e
um alto poder aquisitivo
►Maior densidade de rodovias por km2 da América do Sul
► Alta capacidade de Armazenagem em Nueva Palmira
► Localização geográfica de Nueva Palmira permitindo a atração das
cargas de grãos de outros paises do Mercosul (Paraguai e Brasil)
► Regulação do setor de transportes permite o desenvolvimento de
novos terminais portuários privativos
► A infraestrutura portuária do país é bem desenvolvida, com uma
estrutura moderna e eficiente para a movimentação de containers e
granéis, sobretudo em Montevideo e Nueva Palmira, respectivamente
Baixo calado do principal porto graneleiro do Uruguai (Nueva Palmira)
► Subdimensionamento e cartel da frota de caminhões, repercutindo em
fretes caros e atrasos de embarque
► Mais da metade da malha rodoviária asfaltada está em condições
regulares, ruins ou péssima e a situação tende a piorar
► Baixa produtividade no embarque de navios em Nueva Palmira
► Alta concentração da movimentação de grãos em Nueva Palmira
► Interligação ferroviária com o Brasil por Santana de Livramento
interrompida
► Barragem de Salto impossibilitando a movimentação de cargas
oriundas do oeste do Rio Grande do Sul para Nueva Palmira
►
Oportunidades
Cinco projetos portuários que permitirão maior facilidade, capacidade
e flexibilidade da escoação da produção: terminal da Obrinel em
Montevideo, ADM e Prysur em Nueva Palmira, Tacuari e La
Charqueada na Laguna Merin
► Revitalização das ferrovias uruguaias acoplada com terminal Obrinel
em Montevideo pode aumentar a atratividade de produção em áreas
mais remotas, sobretudo em Tacuarembó, Rivera e Salto
► Nova regulamentação da Associação Público-Privada pode ampliar
oportunidades no setor de infra-estrutura logística no Uruguai
►Os custos portuários no Uruguai são menores do que na Região Sul,
oferecendo alternativas para os exportadores do Rio Grande do Sul
►
Ameaças
Distâncias médias de menos de 200 km entre os principais pólos de
produção reduz a atratividade do uso do modal ferroviário para o
transporte de grãos
► Dificuldade política das negociações de aprofundamento da calha do
canal Martin Garcia diminui a competitividade de Nueva Palmira
► Aumento significativo na produção de grãos pode ser ameaçada por
gargalos logísticos
► Nova lei de ocupação dos solos pode diminuir a área disponível para o
plantio de grãos com impacto potencial na redução do ritmo de
crescimento das exportações
►
A infra-estrutura logística uruguaia está em ampla expansão, permitindo suprir parte dos gargalos logísticos
existentes e possibilitando suportar as previsões de crescimento da produção uruguaia
Fonte: Análise Macrologística
96

Evolução da Movimentação por Tipo de Carga

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