Profissão de caça talentos ganha novas terminologias
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Profissão de caça talentos ganha novas terminologias
Profissão de caça talentos ganha novas terminologias Talenthunter, Brainhunter, Potencialhunter são os novos termos usados pelo ‘Headhunter’ para se destacar neste mercado competitivo Até o início da era digital, 80% das seleções e recrutamentos externos estavam nas mãos das consultorias de RH. Hoje, as empresas estão realizando a “caça” aos talentos sozinhas e, apenas em casos especiais, recorrem às consultorias especializadas. Atualmente, as vagas concentradas nas mãos das consultorias de hunting não chegam a 30%. E com esta disputa cada vez mais acirrada, surgem as diferentes terminologias para chamar a atenção e criar diferenciação no mercado, como Talenthunter, Brainhunter, Potencialhunter e o já antigo, mas atuante, Headhunter. “O fato é que se pode mudar e criar terminologias, mas o objetivo é sempre o mesmo: encontrar o profissional mais adequado ao cliente”, analisa Ana Paula Pagan, gerente executiva da empresa StautRH . O LinkedIn, por exemplo, é uma rede social voltada para os negócios e se torna uma boa ferramenta de networking, mas é preciso ter cuidado. “Na hora de trocar de emprego ou conversar a respeito, é melhor contar com consultorias especializadas em hunting para proteger sua imagem, sua carreira e ter confiabilidade no processo”, explica Ana Paula. Estas empresas possuem ferramentas e profissionais especializados para atender o mercado cada vez mais exigente. “As consultorias com metodologias fortes, éticas e focadas na modernidade de ferramentas, como o assessment, estão muito preparadas para atender ao mercado e nas diferentes gerações de profissionais (baby boomers, X e Y) e suas expectativas e possibilidades”. Outro fato importante que a gerente destaca são os processos de Outsourcing, no qual as empresas terceirizam os processos seletivos, por preferirem manter o RH mais estratégico e enxuto, seguindo a tendência de suas matrizes. Com isso, vem crescendo e trazendo perspectivas de novos modelos de negócios e recuperação das posições para as consultorias de RH. Com o sucesso cada vez maior do Brasil, sendo o foco das corporações, devido às crises internacionais e a economia brasileira estabilizada, o mercado de recrutamento e seleção está sendo invadido por diversas consultorias, criadas por ex-executivos de grandes empresas e pelas consultorias multinacionais, principalmente europeias. Saiba o que fazer Algumas dicas podem ser importantes para saber o que fazer ao ser abordado por um caça talentos. Ana Paula Pagan alerta que o profissional deve se certificar da procedência da consultoria que está entrando em contato. Outra dica é se colocar à disposição em um horário conveniente para conversar com calma com o headhunter, mas sem extrapolar o bom senso. “Já vimos profissionais solicitando que ligássemos às 20 horas. É muito fora do horário comercial e um abuso, pois todo mundo tem vida pessoal”, alerta. E por fim, geralmente o headhunter não poderá abrir o nome da empresa que o contratou para o trabalho, o que é normal, mas o profissional deve procurar saber o segmento da empresa, seu faturamento, número de funcionários, localização, o motivo da contratação. “Também é necessário informar qual é a sua remuneração atual e pretensão salarial, para saber do headhunter se está dentro da faixa que a empresa contratante está disposta a pagar”, finaliza Ana Paula Pagan, da StautRH.