Projeto Pedagógico - Universidade Metodista de São Paulo
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Projeto Pedagógico - Universidade Metodista de São Paulo
Projeto Pedagógico Curso 1103 - TEOLOGIA Modalidade Bacharelado Integr. Mínima Bacharel: Integr. Regular Bacharel: Integr. Máxima Bacharel: Integr. Mínima Licenc.: Integr. Regular Licenc.: Integr. Máxima Licenc.: Integr. Mínima Form. Psicólogo: Integr. Regular Psicólogo: Integr. Máxima Form. Psicólogo: Turno NOITE 1 4.0 4.0 7.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Vagas 800 Organização Acadêmica Administrativa Missão A Metodista tem como missão participar efetivamente na formação de pessoas, exercendo poder de influência e contribuindo na melhoria de qualidade de vida baseada em conhecimento e valores éticos. Dessa forma, observa os seguintes princípios: I- a formação da pessoa humana como ser integral, o desenvolvimento de sua qualidade de vida, a preservação do meio ambiente, o desenvolvimento do seu espírito crítico e da sua participação social e política; II- o compromisso com a educação, onde o ensino seja indissociado da pesquisa, e um processo de construção e reconstrução de conhecimentos, tendo por finalidade sua extensão à comunidade, visando a melhoria das condições de vida no mundo; III- o compromisso, nas suas ações, com a justiça e a solidariedade humana, com a inclusão social, atuando no sentido de ultrapassar a tarefa meramente informativa, orientando-se para propiciar elementos de cultura geral à comunidade acadêmica; IV- a preocupação com a formação no aluno do espírito científico e da habilitação profissional para atuação em um contexto de mudança de paradigmas e de inovações tecnológicas aceleradas; V- a orientação em suas atividades de ensino por um paradigma inter e transdisciplinar na abordagem do conhecimento científico e tecnológico; e VI- gestão acadêmica e administrativa pautada por planos e metas, definidos democraticamente pelos órgãos colegiados. Além das previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a UMESP tem por finalidades: I- cumprir as diretrizes para a educação, estabelecidas pela Igreja Metodista; II- participar do processo de desenvolvimento do país, promovendo a educação, a ciência e a cultura, mediante a formação em nível de excelência, de profissionais nos diferentes campos do conhecimento, do aperfeiçoamento e da especialização de professores e pesquisadores; III- fomentar a regionalização de sua atuação, através do oferecimento de atividades em áreas de ensino e pesquisa, com o objetivo de assegurar melhor integração do homem na sociedade em que vive, proporcionando-lhe os instrumentos adequados para entender e participar na resolução de seus problemas, de acordo com as exigências do meio sócio-econômico; e IV- oferecer à comunidade alternativas de formação permanente e contínua, com apoio em cursos de formação científica, tecnológica, cultural e artística, na elaboração de projetos de alcance social e na prestação de serviços Página 2 Avaliação Institucional Na Metodista, compete ao CONSUN, observadas as diretrizes do MEC e ouvidas as instâncias internas, quer acadêmicas ou administrativas, aprovar a estrutura básica e o processo de avaliação, bem como a supervisão do programa, e à Reitoria, com o auxílio das Vice-Reitorias, sua coordenação geral. O Programa de Avaliação Institucional abrange todos os segmentos constitutivos da estrutura da Universidade, inclusive os cursos na modalidade a distância, e tem como objetivos em face de sua missão institucional: a) avaliar sua atuação com vistas a detectar aspectos que precisam ser melhorados e aspectos a serem preservados, de modo a desenvolver cultura de constante aprimoramento; b) levantar informações e subsídios para o processo de planejamento institucional e orientador de suas futuras ações; c) prestar contas de suas futuras ações à sociedade. De maneira mais específica, a avaliação na Metodista se propõe a: a) Sensibilizar constantemente os diferentes segmentos acadêmicos e administrativos para compreensão da avaliação como um processo de melhoria da qualidade e como recurso a ser utilizado para prestar contas à comunidade interna e externa em que o IMS/Metodista está inserido; b) diagnosticar as formas de realização e relacionamento institucional nas dez dimensões previstas em lei; c) atender o compromisso de formação com qualidade do corpo docente, discente e técnico-administrativo; d) aperfeiçoar a ação institucional pelo envolvimento coletivo de seus agentes internos, no processo de avaliação; e) desenvolver cultura de crítica e auto-crítica permanente; f) rever o Projeto Pedagógico da Instituição e os Projetos Pedagógicos dos cursos, propondo mudanças quando necessário, buscando adequá-los às exigências de formação pessoal e profissional; g) subsidiar o processo de planejamento institucional. Considerando as orientações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e as providências estabelecidas na Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004, a Metodista reorganizou a constituição da comissão que coordena o trabalho da avaliação institucional prevendo o seguinte formato e atribuições: a) Comissão Própria de Avaliação (CPA)- Tem como atribuições a elaboração da proposta, coordenação e articulação do processo de auto-avaliação e a sistematização e prestação das informações solicitadas pelo INEP (Art. 11 da lei 10.861). Considerando as especificidades e experiências anteriores da Instituição, a forma de organização para condução da auto-avaliação inclui a continuidade do funcionamento de Comissões de Avaliação, conforme segue: b) Comissões de Avaliação Institucional - CAIs, organizadas em função da natureza de cada dimensão a ser avaliada, contando com a participação de representantes docentes, técnico-administrativos e, eventualmente, discentes. As atribuições previstas para as CAIs são: a. Atuar como elo entre Comissão Própria de Avaliação (CPA) e as diferentes áreas da instituição; c. contribuir para construção e aplicação de instrumentos de coleta de dados; d. reunir informações e materiais sobre a(s) dimensão(s) avaliada(s); e. agrupar e proceder análise dos dados coletados; f. buscar inter-relações e produzir sínteses cada vez mais abrangentes que possibilitem a compreensão da totalidade da Instituição, a partir da dimensão por ela avaliada; g. contribuir para a divulgação do processo e dos resultados no âmbito da instituição; h. manter o registro das atividades inerentes ao processo de avaliação a partir de cronogramas estabelecidos; i. elaborar Relatório Setorial de Avaliação, encaminhando-o à CPA. C- Comissão Setorial de Avaliação CSA - Co-responsáveis pelo processo de auto-avaliação institucional foco: cursos, subdivide-se em acadêmicas e administrativas. As CSAs acadêmicas são organizadas por unidade acadêmica (faculdades), compostas por três docentes (sendo um, coordenador de curso) e um representante discente. As CSAs administrativas são organizadas por unidades administrativas (áreas), compostas por três colaboradores de cada área envolvida diretamente na etapa de auto-avaliação. As atribuições previstas para as CSAs são as mesmas das CAIs, considerando o âmbito em que estão inseridas Faculdade/cursos. A cada dois anos, questionários próprios da avaliação institucional são aplicados a todo o corpo docente e discente, visando subsidiar as ações de planejamento tanto da própria unidade - PDS, como geral da Instituição PDI. D- Comissão Geral de Avaliação CGA -, composta pelos coordenadores das Comissões de Avaliação e membros da CPA, sob coordenação deste último. A finalidade da CGA é garantir o diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação e as Unidades acadêmicas e administrativas e, ao mesmo tempo, possibilitar discussões e reflexões referentes aos processos em curso, com conseqüente identificação das dificuldades, troca de experiências e sugestões de medidas de melhorias do próprio processo de avaliação interna. As medidas propostas na CGA são apresentadas à Coordenação geral do Programa, pela CPA, para análise e tomada de decisões. Página 3 Contexto Institucional A história da Metodista é marcada pelo compromisso com os valores éticos cristãos, pela qualidade do ensino e por sua inserção na vida na comunidade, em especial a região do Grande ABC paulista. A expansão de serviços na modalidade a distância abriu um novo cenário de atuação para esta Instituição em nível nacional e até internacional. Não obstante as novas dimensões de suas atividades, as referências permanecem as mesmas ainda que se reconheça a complexificação dos processos desenvolvidos. A oferta de cursos de graduação a distância marca uma etapa histórica na vida desta Instituição e ratifica a seriedade com que a educação, mediada pelo uso de tecnologias de informação e comunicação, tem sido encarada por seus docentes, funcionários e estudantes. Trata-se da consagração de um projeto cujas primeiras reflexões se deram no final da década de 80, quando alguns representantes da direção da Metodista e o atual coordenador pedagógico do Núcleo de Tecnologias Aplicadas à Educação, professor Jacques Vigneron, participaram de um seminário sobre EAD na Universidade de Havana, Cuba. No ano seguinte, a fase de pesquisa sobre as possibilidades da modalidade a distância continuou em âmbito institucional. O mesmo grupo que viajou para Havana teve a oportunidade de participar de um congresso sobre EAD em Caracas, Venezuela. No entanto, somente após alguns anos o tema entraria definitivamente no planejamento da Instituição. Em 1997, com o credenciamento da Metodista, foi criado um núcleo de pesquisa e discussão sobre EAD, ligado ao curso de Letras, no âmbito da Faculdade de Educação e Letras. O interesse e curiosidade pela modalidade levaram também, em 1998, à abertura da linha de pesquisa "Educomídia", vinculada à pós-graduação strictu sensu em Comunicação Social, integrada à disciplina "Teletrabalho, Teleformação", sob orientação do professor Jacques Vigneron. À época, a Metodista carecia de uma base tecnológica mais robusta para avançar. Um passo importante no sentido de suprir essa necessidade foi dado no final de 1998, com a apresentação e aprovação do Plano Emergencial Tecnológico, que permitiu um salto qualitativo no processo de modernização institucional. Na esteira dessa iniciativa, em março de 1999 criou-se Diretoria de Tecnologia e Informação (DTI), ligada à Direção Geral do Instituto Metodista de Ensino Superior, que se tornou responsável pela articulação das principais ações da Instituição na área de tecnologia. Com o avanço das tecnologias de informação e comunicação e em sintonia com as mudanças sociais que se articulavam em função da nova base tecnológica, também em 1999 foi criado o Grupo de Trabalho de Educação a Distância, com atribuições consultivas e servindo de órgão de apoio às decisões institucionais sobre o tema. Nesse período, começava o processo de sedimentação da cultura necessária entre docentes e funcionários para avançar na oferta de cursos e módulos na modalidade. O processo de sedimentação cultural foi gradual e motivado por docentes conscientes das possibilidades da EAD e com especial capacidade de diálogo com as diversas áreas da Universidade. Uma das primeiras ações voltada para a capacitação da comunidade acadêmica foi o "I Encontro de EAD", realizado em março de 2000. Dois meses depois, em maio, foi apresentada a "Proposta de Trabalho Projeto EAD METODISTA Prioridades 2º Semestre / 2000" à Direção Geral, que levaria à criação do Centro de Educação Continuada e a Distância (CEAD) em setembro do mesmo ano. A criação do CEAD deu mais agilidade às ações voltadas para EAD. Com o CEAD criou-se também o Núcleo de Educação a Distância (NEAD), uma das áreas do novo centro. Em março de 2001, teve início o programa de Capacitação Docente, com ofertas de cursos de extensão para a comunidade acadêmica em várias edições a cada ano que se mantém em desenvolvimento até o presente. Ainda em 2001, marcaram o período outras ações de formação como o programa FITNESS (Fluência em Tecnologia da Informação), desenvolvido mediado por WEB, e a tradução do programa TTE (Tutorial Técnico para Educadores), um outro cursos que visaram capacitar educadores para uso da tecnologia em sala de aula, criado pela empresa canadense Vital Knowledge, do Canadá. Ainda durante o ano de 2001, a equipe do NEAD realizou diversas pesquisas sobre ambientes virtuais de aprendizagem, entre eles o Aulanet, WebCT, Teleduc, Eureka, Universite e Portal Sophya. Nesse mesmo ano a Instituição ofereceu o primeiro curso de extensão a distância para o público externo, Multiplicadores Virtuais do Programa de Humanização dos Hospitais Públicos, em uma parceria com o Ministério da Saúde. Desde então, mais de 1.500 alunos foram certificados em cursos de extensão a distância nas mais diversas áreas. Em 2002 a Metodista realizou sua primeira videoconferência em ação conjunta com o Instituto Metodista Izabela Hendrix, localizado em Belo Horizonte (MG). Este marcou não só a primeira experiência internacional na oferta e realização de cursos a distância com a capacitação de docentes para a modalidade no Instituto Crandon, no Uruguai, mas também o primeiro acordo para oferecimento de cursos in company com a Alcatel University. Página 4 Em 2003, o Núcleo de Educação a Distância (NEAD), ligado ao CEAD, teve suas atribuições alteradas e passou a se chamar Núcleo de Tecnologias Aplicadas à Educação (NUTAE). O novo enfoque revelava o amadurecimento da cultura da Instituição sobre o tema e o reconhecimento da abrangência de sua atuação nos diversos níveis e modalidades de educação. Destacou-se à época o lançamento do ambiente virtual de aprendizagem desenvolvido pelos profissionais da Instituição, designado SIGA Sistema Integrado de Gestão de Aprendizagem, que tem por objetivo oferecer suporte acadêmico e administrativo à comunidade acadêmica. Realizou-se ainda o II Encontro de EAD. A iniciativa de eventos semelhantes se tornou uma programação corrente nos anos seguintes, chegando a sua quarta edição em 2005. Nele foram tratados temas como: A formação continuada de professores de educação básica com a implantação das novas tecnologias de informação e comunicação e Os desafios da aprendizagem na sociedade da informação. No mesmo ano de 2003, foi oferecido o primeiro Curso de Capacitação para Membros de Conselho Diretor, programa voltado para a formação de conselheiros para instituições educacionais metodistas, com várias edições até o presente, bem como os primeiros cursos de extensão a distância durante a Universidade Aberta de Inverno, atividade regular do calendário da Metodista, e 18 disciplinas dos cursos de graduação, que são reoferecidas em situação de "dependência", na modalidade semipresencial. Todo o caminho percorrido até então foi registrado no livro Novas Tecnologias no Contexto Educacional Relatos e Experiências, publicado pela Editora Metodista (ISBN 8587589237) . O credenciamento da Instituição pelo MEC para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu a distância foi em 2004 (Portaria MEC 2.341/04), o que, de alguma forma, indicou para a comunidade acadêmica o reconhecimento de se estar no melhor caminho para atuar na modalidade. No mesmo ano lançou-se o primeiro curso de EAD nesse nível, na área de Teologia (Estudos Wesleyanos). Desde então, mais de 100 profissionais já passaram pelos cursos de lato sensu da Metodista nas áreas de Teologia e de Gestão de Instituições Educacionais. Ainda em 2004, a Metodista promoveu (1) o curso de extensão sobre Direitos à comunicação: conceitos básicos, em uma parceria com a World Association for Christian Communication (WACC), cuja segunda edição está em andamento atualmente, (2) publicou o livro intitulado Sala de Aula e Novas Tecnologias (ISBN 85875893777), publicado pela Editora Metodista, e realizou o concurso de desenho Tecnologia e Cidadania no Mundo da Criança, que contou com 15 escolas participantes e 1637 alunos inscritos, a maioria de escolas públicas da Região do ABC Paulista. Por fim, no ano de 2005, a Metodista iniciou seu projeto de disciplinas semipresenciais do currículo regular, atingindo cerca de 2000 alunos dos cursos de graduação. Organizou o segundo concurso de desenho, desta vez com o tema Tecnologia e Ecologia no Mundo da Criança, contando com a participação de 35 escolas, com 4203 alunos inscritos. Além disso, em termos administrativos -- e, com vistas ao oferecimento de cursos de graduação a distância -- o Centro de Educação Continuada e a Distância (CEAD) assumiu um status de diretoria, fato que revela disposição e vontade política da Instituição de fortalecer a modalidade. Página 5 Histórico do Curso O Curso de Graduação em Teologia, inserido plenamente na Universidade a partir do decreto 241/99, foi autorizado pelo CONSUN sob número 14/99 em 30/09/99, e reconhecido pela Portaria 1.558 de 18 de Julho de 2001 com o conceito CMB. A Comissão Avaliadora indicou e o parecer técnico 263/01/MEC/SESu/DEPES/COESP confirmou o conceito A para todos os itens avaliados, a saber: Projeto Pedagógico; Corpo Docente; Qualificação do Coordenador de Curso; Infra-estrutura; Biblioteca. Anteriormente ao decreto 241/99, durante o período em que os cursos de teologia eram considerados Cursos Livres, equiparados aos cursos de 3º grau, porém sem o reconhecimento oficial, o Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância da UMESP já existia e foi precursor do IMS. As raízes remontam ao final do século passado, quando, em 1889, na cidade de Juiz de Fora, MG, alguns jovens, internos na residência de J. M. Lander, iniciavam o seu preparo para a pregação evangélica. Um ano depois foi criado o Seminário dO Granbery, posteriormente reconhecido como Faculdade de Teologia. Noutra parte do país, no contexto do Porto Alegre College (RS), uma Escola Bíblica, na década de 1930, também havia passado a ser Faculdade de Teologia; em 1937, e iria transferir-se para Passo Fundo, RS. Por essa ocasião, o Terceiro Concílio Geral da Igreja Metodista (Juiz de Fora, fevereiro de 1938) aprovou a unificação dessas duas instituições teológicas, optando por uma única Faculdade de Teologia que deveria sediar-se em São Paulo. Na implementação da decisão do Concílio, no período de 1940 a 1942, a Faculdade unificada instalou-se na Rua Cubatão n. 948, Vila Mariana, São Paulo. Foi em junho de 1942 que ela se transferiu para o seu definitivo local: o Bairro dos Meninos (hoje Rudge Ramos) em São Bernardo do Campo, em uma propriedade de 67.924 m2, instalandose no primeiro prédio erguido no campus, hoje denominado Alfa, e em quatro residências para docentes. O primeiro Reitor foi o Rev. Paul Eugene Buyers (usava-se o título Reitor para denominar o Diretor do Seminário). A Igreja, na década de 1950, aprovou para a Faculdade de Teologia, um grande plano de edificações, envolvendo ampla campanha financeira na Igreja e o início da implementação de um detalhado projeto arquitetônico no campus, para atender exclusivamente à Faculdade de Teologia. O plano, de fato, começou a ser executado. Entretanto, o contexto da vida nacional e eclesial apontaria novos rumos para o uso do espaço institucional. O espaço do campus, porém, não permaneceria exclusivamente a serviço da única Faculdade de Teologia. Os reclamos da sociedade brasileira solicitavam mais escolas e cursos superiores no país. Em 21 de julho de 1970 o Décimo Concílio Geral da Igreja, acolhendo iniciativas, vindas também da Faculdade de Teologia, criou, como mantenedora, o Instituto Metodista de Ensino Superior IMS, aprovou seus estatutos e elegeu seu primeiro Conselho Diretor composto de representantes das regiões eclesiásticas metodistas. Surgiriam, a partir daí, as Faculdades Integradas do ABC. O Curso de Bacharel em Teologia continuou, ministrado pela Faculdade de Teologia, ao lado de outros cursos superiores que passaram a existir no campus: Psicologia, Letras, História, Pedagogia, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Administração, Odontologia. Esse conjunto universitário ganhou outro nome: Federação de Escolas Superiores do ABC o qual, em 1997, adquiriu oficialmente o status de Universidade: Universidade Metodista de São Paulo UMESP. Com o advento do Decreto Lei 5.622 de 19 de dezembro de 2005, que autoriza a UMESP oferecer cursos de graduação na modalidade a distância, a Faculdade de Teologia vislumbra novas possibilidades de oferta educacional em todo o território nacional, uma vez que as demandas também na área da pesquisa e educação teológica é crescente na cultura brasileira. Página 6 Justificativa: Inserção Regional A oferta de cursos na modalidade a distância vem ao encontro do compromisso histórico da Metodista com a qualidade do ensino, inovação e responsabilidade social perante a comunidade na qual está inserida. Em termos pedagógicos, as possibilidades desta modalidade foram renovadas em função do avanço das tecnologias de informação e comunicação, processo que se acelerou marcadamente a partir da década de 70. Com as novas mídias a serviço da educação, certamente, houve uma renovação do olhar sobre a relação entre educandos, educadores e conhecimento, que passam a contar com as mais diversas formas de interação entre sujeitos e distribuição de conteúdo/conhecimento e conseqüentemente da informação/formação. Para Behar et al. , na educação a distância "um novo espaço epistemológico está em fase de gestação, com as seguintes características: construção, capacitação, aprendizagem, desenvolvimento das competências e habilidades, respeito ao ritmo individual, formação de comunidades de aprendizagem e redes de convivência [...] e gestão do conhecimento". Nesse sentido, há uma ênfase no processo de construção de conhecimento, gerando autonomia, coautoria e interação. Educa-se, portanto, para um pensamento em rede, não linear, buscando a promoção de um sujeito produtor de seu conhecimento, exigindo auto-organização e autodisciplina por parte do aluno. Pelo uso das diferentes linguagens midiáticas na construção do conhecimento em EAD, desenvolve-se uma educação "mais livre, menos rígida, com conexões mais abertas, que passam pelo sensorial, pelo emocional e pela organização do racional; uma organização provisória que se modifica com facilidade, que cria convergências e divergências instantâneas, que precisa de processamento múltiplo instantâneo e de resposta imediata" . Nessa perspectiva, a flexibilidade da educação a distância tem também, ao menos potencialmente, condições de democratizar a produção do conhecimento do país, desde que respeitada a realidade socioeconômica das diferentes regiões brasilerias. A democratização do acesso à educação é de uma urgência inquestionável. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinte municípios concentram 45% do total de alunos matriculados no ensino superior (1.578.222, segundo o último censo) . Apenas o município de São Paulo é responsável por 377.471 (10,8%) das matrículas do país. Página 7 Concepção do Curso A educação a distância oferece uma oportunidade diferenciada para o estabelecimento de novas e outras relações entre educador-educando-conhecimento, bem como para a socialização do conhecimento científico criado e trabalhado pela Metodista. Cada vez mais as diferentes mídias -- especialmente as com maior capacidade de promover interação entre seus usuários, alimentam as formas de aprender e ensinar, assim como também mudam os modos de organizar o conteúdo gerador das relações dialógicas. Ainda que as tecnologias de informação e comunicação propiciem condições novas de diálogo entre educandos e educadores, o princípio ético que inspira a prática educativa deve permanecer o mesmo, porquanto os objetivos da educação não mudam. Altera-se apenas o suporte que garante a relação. Por essa razão, os fundamentos aqui expressos sobre a educação a distância na Metodista estão enraizados no Projeto Pedagógico Institucional. Deve-se, porém, reconhecer as especificidades da educação a distância. A discussão sobre essa modalidade de ensinoe-aprendizagem avança e, atualmente, as atenções se dirigem a identificar as melhores estratégias pedagógicas dentro desse novo cenário e a reconhecer qual o conjunto de meios de comunicação e informação favorece a melhoria da qualidade dos processos educativos. As escolhas variam conforme o perfil discente e do conteúdo a ser trabalhado. Nessa seleção, meios milenares como o papel impresso e tecnologias de ponta como a comunicação satelital se complementam num mundo a ser explorado. No novo contexto educacional, o ensino presencial regular passa a incorporar elementos outrora típicos de projetos de educação a distância, como comunicação e publicação de conteúdos via Internet. A educação a distância, por sua vez, propicia condições cada vez mais próximas do ensino presencial, como a realização de videoconferências ou de transmissões de aulas via satélite. Ainda que se marque as características específicas das duas modalidades de ensinoe-aprendizagem, o debate deveria sempre se orientar para o desenvolvimento do aluno enquanto autor-cidadão, capaz de se ver enquanto sujeito e produtor de sentido numa sociedade negadora dessa condição, reificada e reificante. A práxis pedagógica dos processos de ensino-e-aprendizagem a distância na Metodista reconhece o estudante como sujeito do processo educativo e, portanto, em relação dialógica com outros sujeitos, colegas de turma e professores, que se encontram para desvelar o mundo a partir de suas respectivas experiências, dos materiais didáticos e objetos de aprendizagem geradores da interação. Para tanto, a pesquisa, não apenas de caráter científico, mas como atividade cotidiana de interrogação do mundo, apresenta-se como princípio formativo a partir do qual é possível exercitar, na prática, qualidades inerentes à formação do sujeito: o de questionamento e de fazer sentido para a realidade a que se liga. Ao assumir a pesquisa como eixo integrador do currículo, a construção do conhecimento se alia à construção do sujeito, enquanto autor-cidadão capaz de se engajar criativamente na busca de soluções para os desafios da vida cotidiana e de seu entorno social. A educação para a autonomia do educando deve considerar ainda as atuais transformações no mundo do trabalho. O atual contexto, não raramente, revela um processo de precarização e flexibilização das relações trabalhistas, de tal forma que o ser autônomo representa também ser capaz de forjar situações de trabalho, muitas vezes independentemente da oferta, que garantam as condições necessárias de sobrevivência em um mundo altamente competitivo. Dessa forma, a incorporação das modernas tecnologias de informação e comunicação à educação promovida pela Metodista inspira-se pelas possibilidades pedagógicas que elas alimentam e não por modismos inconseqüentes. Tal compreensão é nutrida pelos Princípios e fundamentos das práticas acadêmico-pedagógicas expostos no Projeto Pedagógico Institucional. Por essa razão, os processos de educação a distância, em todos os seus níveis e modalidades, devem expressar os valores éticos cristãos a fim de fortalecer a identidade institucional enquanto universidade cidadã, voltada para ações de promoção humana, e que consolide mecanismos de avaliação permanente e de participação efetiva de sua comunidade acadêmica. Vale ressaltar que a educação a distância apresenta-se também como uma possibilidade flexível de acesso à formação, superando as dificuldades estabelecidas pelas distâncias geográficas e favorecendo a administração do tempo por parte de alunos e professores. Tais fatores são particularmente importantes em um país de dimensões continentais, cuja produção do conhecimento científico e acadêmico encontra-se concentrada. Destarte, ainda que a inclusão social dependa muito mais de fatores econômicos e políticos, a educação a distância pode ser um fator importante para a socialização e democratização do saber. Por último, Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância oferecido na Metodista será sempre orientado pelo Projeto Pedagógico Institucional. Deste modo, todos os integrantes da equipe responsável pelo desenvolvimento do conteúdo e diálogo com os discentes precisam estar imbuídos dos princípios aqui expostos, diretrizes que deverão ser percebidas nos materiais elaborados, nas atividades e avaliações propostas e na relação com o aluno e entre os profissionais envolvidos. Nesse processo, portanto, serão valorizados: Página 8 a) o conhecimento prévio dos educandos; b) o desenvolvimento de atividades, presenciais no pólo e a distância, que estimulem a expressão dos alunos e o diálogo com os demais atores envolvidos no processo educativo; c) a formação integral que garanta as condições necessárias para o exercício da profissão escolhida de forma competente, ética e responsável socialmente; d) processo de avaliação continuada a distância e presencialmente nos pólos; e) a estruturação do currículo de forma articulada, buscando-se fazer uso de temas transversais, distribuídos de forma modular; f) o desenvolvimento de pesquisa que busquem soluções para questões de interesse dos pólos regionais." Página 9 Objetivo do Curso O Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância fundamenta-se e orienta-se motivado pelos seguintes objetivos: Oferecer ensino, estudo, reflexão e condições para obter-se e construir conhecimento teológico e saber realizar pesquisa nesta área. Proporcionar formação teórica e prática para exercer ministérios pastorais e na área de promoção humana, de modo a atuar na sociedade com consciência crítica, cristã, cidadã. Atuar com abrangência interdenominacional e ecumênica, na qual se inclui a forma de pensamento e atuação da Igreja Metodista. Criar oportunidades para o surgimento, estruturação e desenvolvimento de projetos de pesquisa. Página 10 Competências e Habilidades Conjugar a ação ministerial, como exercício da prática pastoral em comunidades eclesiais, ao compromisso com o aperfeiçoamento da sociedade e da qualidade de vida das pessoas. Dialogar com grupos religiosos de diversas origens, saber diferenciar suas estruturas doutrinárias, práticas e formas de atuação, bem como ter condições de reconhecer os traços marcantes e característicos do conjunto das Igrejas Cristãs no cenário religioso contemporâneo, a fim de poder atuar na sua renovação, transformação, manutenção, com fidelidade aos princípios e objetivos da fé cristã. Elaborar projetos de ação que conjuguem observação, pesquisa e prática, visando a promoção do ser humano e a qualidade de vida no mundo habitado. Exercer, de modo participativo, a liderança de grupos/comunidades a partir de princípios do respeito à diferença e da busca de soluções participativas. Utilizar, crítica e exegeticamente, o texto bíblico como fonte básica de doutrina e fé, para a pregação, ensino, produção de textos, proclamação evangelizadora, diálogo ecumênico. Estar capacitado a atender a famílias, infância, juventude, maturidade, servindo-os numa perspectiva pastoral, solidária, consoladora; e saber, frente às suas particularidades, discernir quanto à necessidade de encaminhar as pessoas a profissionais especializados, nas situações que demandem esse procedimento. Colaborar na integração, motivação e animação dos diversos carismas (como capacidades pessoais) e ministérios (como formas de atuação) nas comunidades locais, igrejas, grupos, organismos da sociedade civil, com o objetivo da fortalecer as práticas de missão. Capacitar-se a exercer a pregação, a celebração de cultos, a ministração de sacramentos e demais atos litúrgicos no contexto da fé cristã. Adquirir competências para colaborar na criação de comunidades eclesiais onde haja viabilidade para tal, bem como, nas já existentes, ensinar, edificar, equipar, aperfeiçoar, capacitando-as para o cumprimento da missão e o acolhimento de pessoas que, nelas, solicitem o seu ingresso. Produzir (ou incentivar a produção) textos, recursos pedagógicos, litúrgicos e comunicacionais, tendo em vista a evangelização, ensino, divulgação das propostas fundamentais de vida e missão das igrejas. Estar estimulado a desenvolver disciplina pessoal de leitura, estudo, reflexão, atualização de conhecimentos, aprendizado constante, atenção a si próprio e a seus familiares. Dialogar com grupos religiosos de diversas origens, bem como com grupos da sociedade civil que militem nas causas da cidadania e da promoção humana. Utilizar, de forma crítica, o instrumental teológico adquirido, aplicando de forma interdisciplinar o uso de dados e conceitos na constituição do saber que fundamenta a praxis. Saber conduzir-se por uma indispensável Ética Profissional e revelar conduta condizente com as funções que estiver a exercer, seja em instituição, na sociedade e nos relacionamentos interpessoais. Página 11 Perfil do Egresso Profissional Tem-se em vista, com o Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Ensino a Distância, que o egresso possa estar habilitado a desenvolver atividades nas áreas de Prática Ministerial e de Promoção Humana. Utilizar, crítica e exegeticamente, o texto bíblico como fonte básica de doutrina e fé, para a pregação, ensino, produção de textos, proclamação evangelizadora, diálogo ecumênico. Discorrer sobre as doutrinas e princípios da fé cristã, particularmente os da Igreja Metodista, tendo competência para evangelizar, ensinar, preparar pessoas que solicitem ingresso na denominação. Utilizar conhecimentos das ciências sociais e humanas como instrumentos de análise do comportamento humano e vivência social, a ponto de opinar sobre estratégias de ação (política e outras) condizentes com os princípios do Reino de Deus. Dialogar com denominações cristãs de diversas origens, saber diferenciar suas estruturas doutrinárias, prática eclesial e missionária, bem como ter condições de reconhecer os traços marcantes e característicos do conjunto das Igrejas Cristãs no cenário religioso contemporâneo, a fim de poder atuar na sua renovação, transformação, manutenção, com fidelidade ao Reino de Deus. Possuir disciplina pessoal de leitura, estudo, oração, reflexão, meditação, atualização de conhecimentos, lazer, atenção à família Conduzir-se profissionalmente com a devida ética e revelar caráter condizente com seu exercício ministerial Conduzir a celebração de cultos e demais atos litúrgicos dentro dos padrões estabelecidos pela Igreja Metodista. Produzir (ou incentivar a produção de) textos, hinos, audiovisuais e outros recursos no campo da informática visando à evangelização, pregação, ensino, divulgação das características e ênfases do metodismo e da fé cristã. Saber como atender pastoralmente, numa perspectiva solidária (por visitação, oração, apoio, consolo, orientação) as famílias, infância, juventude, maturidade, terceira idade, servindo-os em suas particularidades e discernindo sobre a necessidade de encaminhá-los a profissionais específicos em situações que requeiram tal procedimento. Página 12 Formação Cidadã O Núcleo de Formação Cidadã (NFC) é um espaço em que se dá uma articulação expressiva da ação educacional confessional da Metodista com seu projeto pedagógico de formação cidadã. Os temas e atividades do NFC são norteados por dois princípios que se imbricam e fundam a articulação destas ações na Universidade: um atinente ao espírito universitário e outro à confessionalidade. Na consideração do espírito universitário, trata-se de primar pela (a) articulação das várias unidades de ensino da Universidade de forma tal que propicie certa interação acadêmica e científica das faculdades; (b) manutenção do caráter universitário da reflexão, em sua destinação crítica e questionadora; (c) ênfase no espírito criativo - no fazer e no pensar -, cujo benefício mais imediato é uma percepção não-fragmentada dos saberes e das práticas humanas. Quanto à confessionalidade, o NFC é um dos segmento que articula a identidade confessional da Metodista, expressa na sua Missão Institucional. Essa missão se concretiza por meio da coordenação e atuação dos temas referentes à Filosofia, Ética e Cidadania e Formação Cidadã, presentes em todos os projetos pedagógicos dos cursos vigentes na Universidade. Ao implantar o Núcleo, a Metodista garante seus princípios fundamentais de confessionalidade e autonomia, realçando o seu compromisso com os contextos sociais e culturais onde está inserida. Assume o compromisso de respeito à pluralidade de pensamento e autonomia das ciências, nas ações em busca do sentido da vida e do direito dos/as excluídos/as a uma vida digna de paz, solidariedade e justiça. A formação do/a cidadão/ã capaz de atuar em uma sociedade participativa coloca o compromisso institucional e a cidadania em permanente busca de realização da formação profissional preocupada com o crescimento pessoal, fundamentado no compromisso social. Assim o/a aluno/a é desafiado/a a construir um saber que permita olhar as incertezas e desafios do mundo atual com lucidez e com a possibilidade de apresentar soluções criativas e responsáveis. Portanto, a proposta do Núcleo de Formação Cidadã é de abertura para o diálogo multicultural, para a prática ecumênica e para o pleno exercício da cidadania, pautado por uma ética de práticas e vivências onde a dignidade humana possa se respeitada e valorizada. 1. Os Temas O Núcleo coordena o desenvolvimento de três temas, com ênfase na formação cidadã do corpo discente, dos quais ao menos dois estão presentes em todos os Cursos de Graduação a Distância da Metodista, quais sejam: (1) Filosofia (2) Ética e Cidadania; e (3) Formação Cidadã. Em seu conjunto, os temas centram-se em três aspectos fundamentais, a saber: (a) na criticidade do conhecimento, (b) na perspectiva ética do tratamento de questões pertinentes à cidadania, nos níveis teórico e prático, (c) na conexão entre os saberes distintos e a prática. 2. Distribuição dos Temas nas Matrizes Curriculares e funcionamento São Temas de formação cidadã: 1.Filosofia 2.Ética e Cidadania 3.Formação Cidadã A inserção destes temas na organização das matrizes curriculares dos Cursos de Graduação a Distância dá-se da seguinte maneira: (a)Os cursos cuja integralização regular realiza-se em 4 ou mais anos, possuem em suas matrizes curriculares os 3 temas coordenados pelo Núcleo, distribuídos em 2 ou 3 semestres letivos consecutivos, de modo que todos os temas sejam cursados pelos discentes na primeira metade de seu curso. (b)Os cursos cuja integralização regular realiza-se em menos de 4 anos, possuem em suas matrizes curriculares os temas Filosofia e Ética e Cidadania, distribuídos em 2 semestres letivos consecutivos, de modo que ambos os temas sejam cursados pelos discentes na primeira metade de seu curso. Assim como os temas de Filosofia e Ética e Cidadania, os temas de Formação Cidadã são de cumprimento obrigatório. Estes últimos abordarão necessariamente temática atual e contextualizado na realidade brasileira, seguindo as diretrizes gerais de um dos Eixos e Áreas abrangidas, quais sejam: Eixo: Conhecimento compreensivo: Áreas: Ciência e Sociedade Religião e Cultura Seminários temáticos interdisciplinares Eixo:Estético-somático Áreas: Atividades Artístico-culturais Expressão Corporal Comunicação e Expressão Eixo: Práticas interativas Área: Práticas Educativas Página 13 Cada um dos temas do NFC, preservados em sua forma acima descrita, integrará um módulo do respectivo curso, devendo estar devidamente contemplado em sua ementa e bibliografia básica. 3. Ementário temático Filosofia: Demarcação da interrogação filosófica, sua natureza, sua identificação e especificidade frente a outros discursos, seus modos de conhecimento e prática. Nestes termos, a Filosofia se apresenta como postura ou atitude existencial com sua conseqüente visão de mundo, concepção do humano e de práxis, evitando restringir-se ao problema cognitivo e epistemológico. Abordagem da Filosofia como atividade investigadora, crítica e criativa, bem como articuladora de saberes setorizados. Em função disso, chama-se atenção para os limites dos purismos científicos e dos metodologismos, que implicam em prejuízos advindos da separação e dissociação entre produção do conhecimento e existência humana. Enfatizam-se aspectos contemporâneos da Filosofia. Ética e Cidadania: A Ética - entendida na sua perspectiva filosófica - deverá ser tratada em termos de sua fundamentação epistemológica e existencial, bem como de sua articulação com preocupações filosóficas, dentre outras, a antropológica, a cultural, a econômica, a política, a ontológica. A Cidadania, por sua vez, abordada e tratada em termos sempre inclusivos com a Ética, contemplará problemas concretos e pertinentes à discussão nos vários campos do saber e nas relações humanas em sociedade. Serão priorizadas as temáticas atinentes à realidade contemporânea. Formação cidadã: As temáticas de Formação Cidadã privilegiam o trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, em função de três eixos de formação cidadã definidos, e de suas respectivas áreas, conforme descritos a seguir: a) Eixo Estético-somático: relativo ao desenvolvimento da sensibilidade do aluno preocupa-se com a expressão pessoal (oral, corporal, escrita), com a comunicação, integração corporal e relacionamento humano. b) Eixo de Conhecimento Compreensivo tem o propósito de ampliar a compreensão do aluno, ao tratá-lo como parte da cultura e de um complexo cognitivo, existencial, cultural, sócio-histórico, econômico-político. c) Eixo de Práticas Interativas objetiva integrar o corpo discente no fazer reflexivo, na execução de projetos teóricopráticos comuns; atenuar as dicotomias entre teoria e prática, bem como entre a universidade e a cidadania. ÁREAS E EIXOS EIXO: Estético Somático ÁREA: Atividades artístico -culturais: Arte e cultura são meios utilizados para o exercício da cidadania. Através da criação cultural, são estimulados os processos formativos desenvolvidos na convivência humana, no trabalho, nas instituições educacionais, nos movimentos sociais e organizações da sociedade e nas manifestações diversas. São trabalhados os seguintes focos principais: música, artes visuais, cênicas e expressão literária. ÁREA: Comunicação e expressão: Visa proporcionar aos discentes a oportunidade de apreender a noção de linguagem, permitindo-lhes sistematizar e expressar conhecimentos de formas variadas e não-tradicionais. Trabalha diversas linguagens presentes no mundo contemporâneo, dentre as quais os meios de comunicação de massa, a imprensa escrita, a publicidade. Acentua a necessidade de desenvolver a competência do leitor-intérprete, para o aprimoramento do pensar, do ser crítico, bem como para o desenvolvimento das ciências, das artes e da tecnologia. ÁREA: Expressão corporal: Esta área constitui-se como espaço de reflexão das diversas formas de expressão dos corpos na sociedade contemporânea. Os movimentos, os gestos, as posturas praticadas ou impostas aos corpos são objeto de análise e alvo de criação. EIXO: Conhecimento Compreensivo. ÁREA: Religião e cultura: Esta área propõe-se a demonstrar a atualidade do universo religioso e ajudar a compreendêlo estruturalmente, proporcionando reflexões sobre a "ecocidadania" e a ética, à luz de elementos da tradição espiritual cristã. Estará em foco a importância da compreensão dos fenômenos religiosos para a interpretação dos problemas locais e globais de nossa época, com vistas a proporcionar elementos da espiritualidade e da teologia cristãs para a reflexão sobre a solidariedade e a ecocidadania. ÁREA: Seminários temáticos interdisciplinares: A área oferece temáticas que estimulam o desenvolvimento do espírito universitário do discente, através dos recursos inter, trans ou multidisciplinares. Os Seminários Temáticos Interdisciplinares deverão acentuar a perspectiva humana da formação em sua articulação com diversos aspectos teóricos. Objetivam atender às exigências de uma formação de sólido conhecimento científico, filosófico, social, cultural, dificultando a fragmentação dos saberes. Possibilita aos estudantes a ocasião de refletir de maneira significativa sobre o sentido de suas atividades acadêmicas e profissionais. ÁREA: Ciência e sociedade: Esta área abrirá espaço para discussões pontuais, de enfoque interdisciplinar, sobre a relação entre ciência e sociedade, examinando situações, teorias, projetos e atividades em andamento, nas mais diversas áreas da ciência; em resposta a este movimento, poder-se-á elaborar propostas de soluções práticas referentes aos avanços científicos e às contradições da sociedade brasileira contemporânea. EIXO: Práticas Interativas. ÁREA: Práticas educativas: A presente área visa sensibilizar o corpo discente para o desenvolvimento de projetos junto à comunidade. São desenvolvidas atividades que buscam iniciar os alunos na prática de elaboração de projetos educativos variados, ajudando-os a visualizar suas implicações e a dimensionar melhor suas exigências concretas. São características dos projetos a inserção regional, integração e a multidisciplinariedade. Página 14 Avaliação do Rendimento Conforme o Projeto Pedagógico institucional, os processos avaliativos são compreendidos como "momentos de 'sínteses provisórias', oportunidades de articulações cognitivas novas e de metacognição" . A avaliação discente no curso Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância seguirá as mesmas diretrizes institucionais, obedecendo às especificidades da modalidade. Destarte, o processo avaliativo será contínuo, realizado em diversos momentos e formatos, dando oportunidade ao educando de rever o seu percurso educacional ao longo do desenvolvimento do programa estabelecido para o semestre. Inspirada no Projeto Pedagógico Institucional, a avaliação deverá contemplar três formas complementares, a saber: diagnóstica, formativa e somativa. A avaliação diagnóstica permite precisar os perfis dos estudantes ingressantes com intuito de orientar a prática pedagógica nos cursos. Os instrumentos de avaliação diagnóstica, tais como formulários a serem preenchidos quando do processo seletivo ou do início de um curso, buscarão levantar informações sobre o perfil de acesso às tecnologias de informação e comunicação, disponibilidade de tempo para dedicação aos estudos, nível dos conhecimentos prévios necessários para o curso, nível de domínio de recursos da informática, entre outros fatores a serem precisados nos projetos pedagógicos específicos dos cursos. A avaliação formativa, por seu turno, pretende "observar e compreender, mais metodicamente, o desempenho de cada aluno, de modo a ocorrer um ajuste, de maneira sistemática e individualizada, das intervenções pedagógicas e das situações didáticas" . Nesse processo, a Metodista dará prioridade às regulações interativas, conforme classificação de Perrenoud , dando oportunidade para intervenções diferenciadas e individualizadas do docente e sua equipe de Monitores de Aprendizagemao longo do processo educativo dos estudantes. Por último, na avaliação somativa serão atribuídos notas para o desempenho do educando por instrumentos específicos, tomando-se em conta as demais dimensões do processo avaliativo conforme apresentadas no presente documento. A avaliação, em todas as suas dimensões e de maneira processual, contemplará oportunidades para que o estudante auto-avalie seu processo de construção de conhecimento e retome os temas nos quais obteve desempenho acadêmico abaixo daqueles propostos nos objetivos do Plano de Ensino. Tais momentos de auto-avaliação serão apontados no decorrer do semestre letivo. Quando da apresentação do plano de ensino, no guia de estudo no início de cada módulo, o professor deverá comunicar ao aluno, as formas e critérios pelo qual será avaliado. Conforme o Regimento Geral da Metodista, a avaliação do rendimento escolar do aluno deverá ser expressa por notas de 0 (zero) a 10 (dez), admitido o fracionamento em 0,5 (cinco décimos). Na apuração do resultado final de avaliação, haverá arredondamento para cima na fração igual ou superior a 0,25 (vinte e cinco centésimos) e 0,75 (setenta e cinco centésimos), e para baixo, quando inferior a estas. Haverá estudos complementares, paralelos ao período de realização do módulo, para os casos de alunos com aproveitamento insuficiente em atividades ou conjunto de atividades em que for considerado insuficiente seu desempenho. Será considerado aprovado o aluno que, cumprida a freqüência exigida, obtiver nota final igual ou superior a 7,0 (sete), como resultado das diversas etapas de avaliação. A reprovação pode se dar por atividades ou conjunto de atividades que compõem os temas do módulo, avaliados conforme previsto no Regimento da Universidade. Caso a avaliação final do aluno no módulo seja inferior a 7,0 (sete), serão desenvolvidos estudos específicos sobre as atividades ou conjuntos de atividades nas quais teve desempenho considerado insuficiente. Dessa forma, o aluno não é obrigado rever todas as atividades desenvolvidas ao longo do semestre, mas apenas aquelas em que seu desempenho não foi satisfatório. Em se tratando de uma estrutura de currículo modular, a reprovação não impede o estudante de prosseguir com seus estudos no próximo módulo, desde que respeitado o calendário acadêmico e a Resolução do Conselho Universitário que trata do Período Letivo Alternativo. Página 15 Articulação Ensino-Pesquisa-Extensão A articulação das três dimensões que constituem o espírito universitário é um dos desafios que marcam o projeto pedagógico do curso presencial e se consolidam neste novo projeto a distância. A participação nos congressos e jornadas científicas da UMESP e de outras universidades, têm gerado o interesse pela pesquisa. A Faculdade de Teologia possui dois segmentos, o Instituto de Pastoral e Núcleo de Estudos para a Ação Missionária, que possuem diversos programas de extensão, que possibilitam aos discentes a participação em projetos que articulam o ensino com a prática em áreas de interesse. O exercício do estágio ao longo do curso é outra forma de articulação entre ensino e prática. Essa articulação, ensino-pesquisa-extensão, será desenvolvida por meio de assessoria docente junto aos Pólos indicando ao discente a necessidade de envolvimento com a comunidade de fé, onde ele participa e nas organizações de serviço comunitário, na qualidade de voluntário. Página 16 Integração do Curso com a Pós-Graduação A Faculdade de Teologia não possui programa de pós-graduação próprio, mas mantém parceria com o programa de pós-graduação em Ciências da Religião da Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião. A partir da parceria, docentes da pós-graduação em Ciências da Religião mantêm um profundo vínculo com o Curso de Teologia: ministram disciplinas, orientam Trabalhos de Conclusão de Curso, orientam projetos de iniciação científica e fazem parte, ou coordenam, grupos de pesquisa na graduação. Página 17 Formas e Regulamento de Estágio(s) Regulamento de Estágio Supervisionado 1- Histórico O processo de ensino desenvolvido pela Faculdade de Teologia é marcado por uma dinâmica própria. A partir de sua origem histórica e do compromisso com as raízes do Movimento Metodista implementa a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão numa época em que esta ênfase não fazia parte da agenda de discussão. Em documentos datados de mais de vinte anos encontramos o relato da experiência de estágio dos/as alunos/as em diferentes áreas. Contemplava-se desde aquela época as duas áreas: Prática Ministerial (na época chamada de Ministério Pastoral) e Promoção Humana. Os discentes organizavam sua prática em comunidades locais e em espaços não eclesiais (capelanias de hospitais, asilos, junto a Febem, Projeto Meninos e Meninas de Rua etc). A dimensão do ensinoaprendizado desde então, ocorrem sem a aparente dicotomia possibilitando que a prática seja o momento da reflexão, a oportunidade para o/a aluno/a perceber-se na profissão e interrogar-se sobre o sentido que sua escolha tem para sua vida. Refletir sobre seus limites e potencialidades, buscar recursos para aprofundar o conhecimento para melhor preparar-se para ler a realidade e saber intervir com seriedade. A partir do primeiro ano escolar, embora formalmente o estágio fosse realizado no terceiro ano, os/as alunos/as eram convidados a se envolverem gradualmente na vida de uma igreja local e em projetos de promoção humana. Isto porque já era entendido pelos educadores que não era possível, nem recomendável, o ensino puramente teórico. Era indispensável, ainda que o/a aluno/a pudesse ver no campo todos os diferentes aspectos da cultura. Desta forma, uma situação aparentemente simples como dirigir uma reunião levantava interrogações, fazendo o/a aluno/a pensar no porque da tarefa realizada e desenvolver sua iniciativa. Por se tratar de uma Instituição com finalidade primeira de formação do quadro de pastores/as para a Igreja Metodista a modalidade de estágio era bem absorvida e desenvolvida pelos alunos/as, em especial aos sábados e domingos em comunidades onde eles realizavam sua prática. Embora em sua origem, não havia o caráter estrutural de estágio supervisionado, o/a aluno/a tinha que realizar uma prática na comunidade, onde muitas destas eram realizadas com o acompanhamento de um professor-pastor/a ou com o acompanhamento de um pastor/a responsável pela uma comunidade. É importante destacar que o processo de ensino-aprendizagem era composto de uma parte teórica em sala de aula e uma prática progressiva em uma comunidade local. Desta forma o ensino sustentado por uma prática, possibilitava a reflexão do teórico sobre as ações realizadas pelos/as estudantes. O ensino-aprendizagem tinha um caráter objetivo e o aluno/a era levado a aprender diretamente no campo de ações, praticando ele próprio as tarefas relacionadas à sua formação. O teórico da sala de aula era vivenciado pelo/a estudante e ele/a mesmo era motivado a desenvolver sua prática em uma comunidade onde tinha que ver, propor e fazer. No decorrer dos anos e com o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem a Faculdade estabelece como parte do seu currículo oficial a obrigatoriedade do estágio supervisionado a partir do primeiro ano do curso de graduação (anteriormente era realizado oficialmente no terceiro ano). Em 2001, da informalidade passa a ser uma exigência curricular onde o/a aluno/a precisa cumprir uma agenda formal. Há um aspecto interessante na nova situação que passa pelo estabelecimento de regras a serem cumpridas, tais como, elaboração de um projeto, relatórios, horas de supervisão etc. Também, a opção política de estabelecer com clareza que o estágio é um só e desdobra-se em determinado momento da intervenção nas áreas de Prática Ministerial e Promoção Humana. Esta discussão abriu um leque de possibilidades onde os docentes e discentes, convocados a refletirem sobre a práxis do/a pastor/a, abarcam a dimensão de uma fé pública. Isto se evidencia nas ênfases da prática de estágio possibilitando o início e o crescimento de novos conhecimentos nas diversas áreas do saber e das relações humanas. Desta forma ampliam-se as possibilidades do estudante da Faculdade de Teologia realizar estágios supervisionados alargando seu universo teórico e estabelecendo conexões com outros temas relacionadas com sua formação visando o ministério pastoral. O curso superior em Teologia, conforme está desenhando, pauta-se por uma metodologia participativa, que estimula o exercício do pensamento e da elaboração e formulação de um discurso que dê conta do específico religioso no contexto em que o discente está inserido. Para tanto, na construção do saber, a consulta às fontes, as leituras e a pesquisa devem ser elementos fundamentais no trabalho em e extra classe. No estágio realizado pelos/as estudantes tem se priorizado áreas que exigem do povo cristão uma participação mais consciente para a qual, nem sempre, ele se encontra devidamente preparado e o estágio oportuniza a capacitação em áreas diversas. Embora a Faculdade de Teologia esteja voltada para atender o ministério pastoral, a mesma reconhece a diversidade de ministérios existentes na comunidade cristã e tem enfatizado, em particular, aquelas áreas que requerem a atenção especial da Igreja em nossos dias. Página 18 Forma e Regulamento do TCC Como já demonstrado ao longo deste projeto pedagógico, o Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância tem uma finalidade focalizada para dois aspectos que intimamente se conjugam: a formação para a reflexão e produção teológica, e a habilitação para o ministério pastoral e/ou ações de caráter educativo na área de cidadania e promoção humana. Dentro desta proposta, a conclusão do curso culmina com a apresentação de um trabalho final. O modelo e forma do trabalho são definidos em regimento. Em consonância com os objetivos do Curso, o que se espera é que o acadêmico demonstre coerência; interesse e capacidade de pesquisa; coordenação e uso adequado de argumentos; uso de diversificada bibliografia; uso interdisciplinar de dados e conceitos na constituição do saber; capacidade de conjugar o objeto da pesquisa com a relevância para a prática. Espera-se ainda que evidencie autonomia para prosseguir no aprofundamento teórico no campo vasto da teologia, bem como para desenvolver habilidades que o/a capacitem para o trabalho ministerial pastoral e na promoção humana. O TCC compõe a matriz curricular com uma carga horária de 80 horas-aula de orientação distribuída nos dois últimos períodos do curso. O/A estudante se inscreve no 6º período do curso e apresenta proposta de TCC. O Colegiado de Curso avalia a proposta e aprova o/a orientador/a para o projeto. A orientação do projeto respeita os três eixos de saber específico do Curso: Bíblia; História e Teologia; Teologia Pastoral e Ciências Sociais e Humanas. São orientadores/as de TCC preferencialmente docentes com contrato acima de 30 h/a, sendo atribuída uma hora-aula para cada cinco orientações, não podendo um/a docente acumular mais do que dez orientações. Página 19 Modalidade de Atividades Curriculares O Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância utilizará os recursos de transmissão de teleaulas via satélite para pólos regionais, Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), Biblioteca Digital e materiais impressos. Com esse conjunto de mídias, os alunos terão acesso ao conteúdo dos módulos na Biblioteca Digital e nos pólos, que podem receber via satélite informação em diferentes formatos. Complementarmente, os docentes podem publicar materiais no AVA. A transmissão ao vivo de teleaulas para os pólos servirá como atividade sintetizadora e integradora dos conteúdos disponíveis nas diferentes mídias. As teleaulas poderão ser seguidas ou precedidas de atividade no laboratório do pólo. Cada teleaula terá de 100 minutos de duração, ministrada pelo docente e acompanhada pelo tutor local no pólo regional e pelos Monitores de Aprendizagem a distância, podendo ser precedida ou seguida por uma aula-atividade com a mesma duração já mencionada. Durante a teleaula, um chat ficará aberto conectando a sede às respectivas salas de recepção nos pólos. Pelo chat, poderão ser encaminhadas as dúvidas, questionamentos, reflexões e respostas a exercícios solicitados pelo professor durante a teleaula. Tais participações serão enviadas em tempo real a uma equipe formada por professores orientadores aprendizagem que auxiliarão no repasse das questões ao docente, que responderá ou comentará os questionamentos durante a teleaula O planejamento das teleaulas deverá contemplar momentos de exposição do conteúdo pelo professor, dinâmicas de grupo, perguntas, espaço para esclarecimento de dúvidas e demais atividades organizadas pelo professor. O planejamento envolverá o Núcleo de Desenvolvimento de Materiais Didáticos e a Assessoria Pedagógica. O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) oferecerá o suporte para a interação entre alunos e orientadores de aprendizagem a distância, servindo para o esclarecimento de dúvidas e espaço de reflexão coletiva sobre o conteúdo do curso. Pelas ferramentas de comunicação individual, o aluno poderá esclarecer suas dúvidas com o Monitor de Aprendizagem designado para sua turma. Página 20 Administração do Curso Prof. Ms. Nicanor Lopes O Coordenador é o responsável por toda a integração dos processos do seu curso. Deve acompanhar a elaboração do Projeto Pedagógico e ser gerente de todas as pessoas e atividades envolvidas no desenvolvimento dos trabalhos, sempre em constante comunicação com a equipe multidisciplinar do NUTAE. Entre suas funções estão: informar aos educandos sobre os diversos aspectos que configuram o sistema de educação a distância, estimulando-os à integração e identificação com a modalidade educativa; planejar e organizar cuidadosamente a informação e os contatos com os alunos; coordenar o desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, motivando professores e orientadores de aprendizagem, zelando para que as diretrizes curriculares e de avaliação sejam seguidas adequadamente; organizar espaços para que professores e Monitores de Aprendizagempossam dialogar sistematicamente sobre o desenvolvimento do projeto pedagógico; selecionar os professores; conhecer e avaliar os materiais de estudo, planos de ensino com seus respectivos objetivos, ementas, metodologias,conteúdos e processos avaliativos e emitir os respectivos informes de aprovação ou pendências para a rápida retroalimentação do processo, interagir com toda a equipe do NUTAE e acompanhar todos os processos junto às gerências, desde a divulgação do curso até a entrega dos certificados; acompanhar e avaliar a atuação dos Professores de Turma e dos Coordenadores de Pólos. promover atendimentos específicos a educandos com dificuldades de aprendizagem devidamente encaminhados pelos orientadores de aprendizagem; fazer a aula magna do curso; promover a interdisciplinaridade envolvendo os Professores. articular os temas em cada módulo. preparar, com a equipe de professores do curso, a prova interdisciplinar que será aplicada presencialmente no pólo ao final de cada módulo. analisar os resultados da avaliação institucional do curso que coordena. exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo respectivo diretor de Faculdade. Página 21 Corpo Técnico-Administrativo Núcleo de Tecnologias Aplicadas à Educação (NUTAE) O NUTAE é composto por profissionais da educação com formações que atendem os aspectos teóricoepistemológicos e administrativos da educação a distância, bem como de educadores com competência técnica para o desenvolvimento de materiais didáticos nas diversas mídias conhecidas. Esta equipe trabalha integrada aos professores, orientadores acadêmicos, coordenadores e departamentos de gestão acadêmico-administrativa da Instituição. Na Metodista, a coordenação do NUTAE é feita pelo Centro de Educação Continuada e a Distância (CEAD), que responde diretamente à Vice-reitoria Acadêmica, conforme descrição a seguir: a) Diretor do Centro de Educação Continuada e a Distância (CEAD) Nome: Ms. Luciano Sathler Rosa. Cabe ao diretor, designado pela Reitoria: estruturar a gestão dos processos administrativos e acadêmicos dos cursos na modalidade a distância; proporcionar as condições técnico-administrativas de trabalho à equipe do NUTAE; relacionar-se com as instâncias superiores da Universidade; discutir e desenvolver o planejamento estratégico do CEAD nos fóruns institucionais específicos; exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelos órgãos da administração superior. Capacitação: Deverá ocupar a diretoria profissional-docente com experiência em gestão universitária com titulação mínima de mestre. Vínculo com Instituição: Vínculo laboral regido pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Tempo de dedicação Tempo integral, 40 horas. b) Assessoria pedagógica Nome: Dr. Jacques Vigneron e Dra. Adriana Azevedo Cabe à Assessoria Pedagógica: colaborar com os coordenadores na construção dos projetos pedagógicos dos cursos, em diálogo com a Gerência de Desenvolvimento de Cursos, com vistas ao atendimento da regulamentação institucional e legal; colaborar para que os projetos pedagógicos sejam elaborados com propostas inovadoras relacionadas à EAD; colaborar com a Diretoria do CEAD no relacionamento com a Vice-Reitoria Acadêmica e outros órgãos da Metodista, no que se refere às propostas pedagógicas dos cursos de EAD; colaborar com a elaboração e desenvolvimento dos processos de Avaliação Institucional no que se refere à EAD; exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pela Diretoria do CEAD. Capacitação: Deverá exercer a Assessoria Pedagógica profissional-docente com experiência em na organização de cursos a distância, preferencialmente com titulação mínima de doutor. Vínculo com Instituição: Vínculo laboral regido pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Tempo de dedicação Tempo integral, 40 horas. c) Gerência de desenvolvimento de cursos Nome: Ms. Fabio Botelho Josgrilberg Cabe à Gerência de Desenvolvimento de Cursos: colaborar, juntamente com a Assessoria Pedagógica, com os coordenadores de curso e faculdades na construção dos Projetos Pedagógicos, com vistas ao atendimento da regulamentação institucional e legal; cuidar, juntamente com as coordenações, para que as informações junto ao MEC estejam de acordo com a legislação vigente e sejam cumpridas no cotidiano dos cursos; colaborar com a Secretaria Acadêmica nos controles de documentação discente e docente, em interação com as coordenações de curso, com vistas ao cumprimento do Regimento da Universidade Metodista de São Paulo; colaborar com as coordenações de curso e docentes no planejamento dos cronogramas semestrais e dos planos de ensino; orientar o Núcleo de Desenvolvimento de Materiais Didáticos, com o apoio da Assessoria Pedagógica, quanto ao desenvolvimento dos recursos que se fizerem necessários e forem possíveis aos cursos; exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pela diretoria do CEAD. Capacitação: Deverá exercer a Gerência de Desenvolvimento de Cursos profissional-docente com experiência em gestão universitária e, preferencialmente, titulação de mestre. Vínculo com Instituição: Vínculo laboral regido pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Tempo de dedicação Tempo integral, 40 horas. d) Gerência de relacionamento administrativo Nome: Ms. Eduardo Penterich. Cabe à Gerência de Relacionamento Administrativo: gerir aspectos comerciais relacionados aos pólos regionais; gerir aspectos jurídicos do CEAD com apoio do Departamento Jurídico da Instituição; Página 22 planejar e desenvolver materiais promocionais e campanhas em diálogo com a Diretoria de Comunicação e Marketing; negociar e administrar contratos e convênios com instituições parceiras; exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pela diretoria do CEAD. Capacitação: Deverá exercer a Gerência de Planejamento Administrativo profissional-docente com experiência em gestão universitária, preferencialmente com titulação de mestre. Vínculo com Instituição: Vínculo laboral regido pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Tempo de dedicação Tempo integral, 40 horas. e) Gerência de capacitação e suporte técnico Nome: Ms. Luciano Venelli. Cabe à Gerência de Capacitação e Suporte Técnico: administrar a distribuição de materiais didáticos nas diversas mídias utilizadas; orientar sobre a utilização da Biblioteca Digital, tanto para docentes quanto a alunos, cuja administração se dá pela Biblioteca Jalmar Bowden, da própria Metodista acompanhar a Diretoria de Tecnologia e Informação (DTI) na implementação das soluções técnicas necessárias ao desenvolvimento de EAD, cuidando da preparação de materiais e cursos de orientação necessários para usuários dos pólos e da sede; coordenar o suporte técnico a docentes e estudantes, acionando a DTI quando o assunto extrapolar a competência do NUTAE; Promover e desenvolver cursos de capacitação docente e de funcionários para o uso de tecnologias aplicadas à educação, com ênfase naquelas voltadas à EAD; exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pela Diretoria do CEAD. Capacitação: Deverá exercer a Gerência de Planejamento profissional-docente com experiência em gestão universitária e conhecimentos técnicos necessários à oferta de cursos na modalidade a distância, preferencialmente com titulação de mestre. Vínculo com Instituição: Vínculo laboral regido pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Tempo de dedicação Tempo integral, 40 horas. f) Assessoria comercial Nome: Eduardo Roveri. Cabe à Assessoria Comercial: elaborar as planilhas financeiras dos cursos na modalidade a distância, em diálogo com a Diretoria do CEAD e a Gerência de Desenvolvimento de Cursos, para aprovação pela Diretoria Financeira da Metodista; elaborar junto com a Diretoria Financeira os processos de atendimento aos alunos dos cursos a distância; exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pela diretoria do CEAD. Capacitação: Deverá exercer a Assessoria Comercial profissional graduado, preferencialmente com experiência em gestão universitária e planejamento financeiro. Vínculo com Instituição: Vínculo laboral regido pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Tempo de dedicação Tempo integral, 40 horas. Núcleo de Desenvolvimento de Materiais Didáticos A equipe do Núcleo de Desenvolvimento de Materiais Didáticos, que responde à Gerência de Desenvolvimento de Cursos, é formada por profissionais com perfil técnico e experiência pedagógica. A equipe conta com o apoio da Agência de Rádio e TV da Faculdade de Comunicação Multimídia e da Editora METODISTA. Somados os profissionais alocados no NUTAE e da Agência, a equipe do Núcleo de Desenvolvimento de Materiais Didáticos é composta de: Designers Educacionais Ricardo Scantaburlo e Maisi Matilde Garcia Sathler Rosa - Auxilia docentes na definição das mídias que serão utilizadas em cursos a distância, na avaliação da compatibilidade de conteúdo com as mídias escolhidas e na proposta de atividades para os alunos. RevisoresCarlos Straccia - Revisa os textos impressos, vídeos, CD-ROM, e material disponibilizado na web. Webdesigners - Gustavo Tikao Simone Russo - Prepara layout de páginas de Internet; monitora as páginas, atualizando-as diariamente. Diagramadores - Editora Metodista Página 23 Referências Bibliograficas do Projeto Pedagógico LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997. LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport, 1997. NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999. Página 24 Matriz Curricular Orientada Diretriz Curricular Do ponto de vista institucional a proposta pedagógica diz respeito à identidade e à missão da Instituição "no que se refere à globalização de seu Ensino, da sua Pesquisa e das suas atividades de Extensão" . Na Metodista entende-se o "Ensino como forma de socialização da produção do saber e da aquisição do patrimônio cultural existente, tais processos, que levam o aluno a realizar uma aprendizagem significativa, vão além das atividades de rotina de sala de aulas, perpassando os limites desse espaço e atingindo as novas formas de assimilação e de produção de conhecimento, como é o caso da Educação a Distância e da Educação Continuada" . É nessa perspectiva que se propõe a concepção, os princípios e a dinâmica organizacional do currículo do Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância desta Universidade. Premissas que estão em tensão com uma certa forma de ver as ciências no mundo moderno, que teve por conseqüência a adoção, pela escola, de uma estrutura curricular organizada por disciplinas. Essa organização pressupõe a construção linear do conhecimento, cabendo às disciplinas teóricas o papel central em detrimento das chamadas disciplinas práticas. É no final do século 20 que surge um movimento de rompimento com essa lógica racional, cartesiana, que passa a ser substituída pela idéia de um currículo em permanente construção, suficientemente aberto para permitir as mais variadas conexões tecidas na prática social. Trata-se do currículo em rede que considera, para além das disciplinas, novos campos, novas formas de pensar. A idéia de currículo em rede, de módulos de trabalhos que agrupem diferentes disciplinas, de trabalhos por eixos temáticos e de grupos de pesquisa transversais aos temas centrais propostos podem auxiliar a consecução de um currículo que supere concepções estáticas, lineares, compartimentadas e com ambição de domínio e controle, tais como são percebidos em algumas organizações curriculares desde o paradigma moderno de ciência. Num currículo em rede todas as formas de investigação e produção de dados e informações devem ser valorizadas: livros, revistas, entrevistas, internet, chats, fóruns, grupos de discussão, blogs, encontros presenciais, congressos, encontros, seminários, os diferentes instrumentos de comunicação utilizados na sociedade, entre tantas outras possibilidades de colocar diferentes sujeitos em interação. Para falar de currículo pode-se usar a metáfora do rio. É possível comparar currículo ao leito de um rio por onde "passarão" a materialidade das águas e sua alma. Portanto, pensar currículo é pensar este leito por onde estarão presentes subjetividades que, em processo, pretendem se fortalecer e se orientar na perspectiva da construção da autonomia que habilite ao sujeito atuar em sua vida cotidiana, enquanto singularidade no interior de uma sociedade por natureza heterônoma e na contemporaneidade portadora de uma visão de mundo tecnicista e alienante. Nesta perspectiva de currículo lugar de formação para a autonomia, a idéia de "negatricidade" apresentada por Jacques Ardoinose faz relevante quando se refere ao ser humano portador da capacidade de "desjogar" com a expectativa que lhe é atribuída pelo outro . Isto implica dizer da necessidade de se pensar um currículo que em seu âmago assuma a negatricidade como viés possibilitador da heterogeneidade entendida como a presença do outro e constitutivo da autoria e da cidadania. Um autor-cidadão para quem cidadania se refere a sua atuação no social e autoria enquanto atuação na dimensão interna do sujeito, no que se refere à construção do sentido. Um currículo assim pensado deve prever como propõe Macedo desconstruir, tornar estranho o habitual, pensar de outro modo, pensar contrariamente às convenções, problematizar o óbvio, introduzir uma diferença em uma cadeia de repetição, fazer corte, desnaturalizar, reativar, des-sedimentar, são operações intelectuais e pedagógicas que parecem estar mais perto daquilo que chamamos de o político [...] Assim um currículo-leito-de-rio, instituído pela relação sujeito-sujeito portadores de negatricidade, será aquele que encaminha tanto formadores quanto formandos ao "estranhamento do habitual", o "pensar contrário ao convencional", a "problematização do óbvio" como aponta o autor. De uma concepção de currículo como a esboçada até aqui é preciso apontar pelo menos duas decorrências importantes. A primeira refere-se à necessidade de um olhar plural, multirreferencial, para não permanecer estático em uma única perspectiva ou dimensão do próprio entendimento de currículo e de suas proposições vitais. A referência ao "estranhamento do habitual" não significa assumir uma visão mecânica e dual implicando na negação daquilo que lhe é oposto, o habitual; "pensar contrário ao convencional" não está automaticamente propondo a negação da importância de uma educação para o já socialmente e culturalmente convencionado. Assim, o que está em questão é a necessidade deste olhar plural onde esteja presente tanto o habitual quanto a necessidade de estranhá-lo; o convencional e a possibilidade de recriar as convenções. Nesta perspectiva a proposição de Burnham sobre currículo é oportuna : O currículo significa um dos principais processos, na medida em que aí interage um coletivo de sujeitos-alunos e sujeitos-professores, além de outros que não diretamente ligados à relação formal de ensinar-aprender. Nesta Página 25 interação, mediada por uma pluralidade de linguagens - verbais, imagéticas, míticas, rituais, mímicas, gráficas, musicais, plásticas... - de referências de leitura de mundo [...] os sujeitos, intersubjetivamente, constroem e reconstroem a si mesmos, o conhecimento já produzido e que produzem, as suas relações entre si e com a sua realidade, assim como, pela ação [...] transformam essa realidade num processo multiplamente cíclico que contém, em si próprio, tanto a face da continuidade como a da construção do novo. A segunda decorrência refere-se à questão do tempo. E de novo faz necessária a perspectiva do olhar plural para considerar a questão do tempo no currículo em sua dimensão de cronômetro, ou seja, o tempo cronometrado em que as atividades curriculares serão propostas e programadas e o tempo do sujeito, o tempo da vida no qual dar-se-á a construção de significados e a possibilidade de criação de sentido. São tempos de natureza diversa. Os dois são necessários para a existência deste espaço instituído e ao mesmo tempo instituinte onde os atores possam exercitar a aprendizagem e procurarem atender ao que no fundo almejam que é a condição de autoria ou o exercício de negatricidade perante o outro. O presente encaminhamento curricular assume o pensamento plural e multirreferencial como proposto por Jacques Ardoino e seus colaboradores da Universidade de Paris VIII, como forma de dar conta com um mínimo de rigor da complexidade das práticas educativas e formativas. É assumido como eixo principal a idéia de heterogeneidade que traz em seu desdobramento a incorporação da idéia de alteração, implicação, autonomia e, de modo particular, a idéia de tempo a partir da inscrição do sujeito e não exclusivamente do social mercadológico. Para o autor citado Uma das significações mais profundas (e talvez intoleráveis) do plural é o caráter inelutável desse reconhecimento e dessa aceitação do outro, alteração (fenomenal, concebida como jogo dinâmico e dialético do outro, inserida numa duração) muito mais ainda do que alteridade eidética (somente "idéia" do outro), mas todas duas superando amplamente a simples noção de diferença porque ambas levam em conta a heterogeneidade, aqui constituída principalmente de desejos, interesses e intencionalidades, e mesmo de estratégias antagônicas . Com tal afirmação, o autor busca alcançar o âmago das relações educativas e formativas quando fixa o olhar na idéia do outro (alteridade): a idéia do aluno, do colega profissional, mas não permite esbarrar com a ação do outro (alteração), com o outro de carne e osso, o aluno que desestabiliza com sua ação, seus gostos, seu jeito de pensar, de ser e de reagir diante do educador. Está-se todo o tempo centrado numa idéia de aluno, de sala de aula, uma idéia de imaginação, de ensino, de aprendizagem e se apresenta como obstáculo intransponível lidar com o heterogêneo, esta atuação do outro que tanto incomoda e desestabiliza. Aqui não se refere ao diferente, até porque se pode considerar a diferença dos alunos sem sair da condição do homogêneo, uma idéia homogênea sobre eles. Um currículo assim proposto assume-se em direção afirmativa da heterogeneidade em contraposição a uma homogeneidade tão desejada tida como referência central na formulação das políticas educacionais brasileiras quando se enveredam por uma visão única quantificada como se fosse possível, num só passe de mágica, tornar todos e ao mesmo tempo educados e formados para o exercício da autonomia. A proposta de currículo do Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância na Metodista pode ousar no exercício da descoberta e incorporação de novas linguagens e múltiplos procedimentos de tal modo se combine por um lado, a necessidade de se alcançar um número ampliado de participantes no processo e também uma dimensão ampliada no que se refere à geografia, aos contextos históricos, sociais e culturais envolvidos e, por outro, a possibilidade de formação do sujeito em sua singularidade e subjetividade sem o que estará falida a proposta educacional em sua origem, qual seja, a de ir além da mera aprendizagem intelectual, puramente racional, para uma aprendizagem existencial traduzida como forma de se aperceber como sujeito, portanto partícipe instituinte de uma história individual e também social. O Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância na Metodista, portanto, propõe superar a simples distribuição de informação, por quaisquer meios que se possa imaginar, e recusa a reduzir o processo educativo apenas à produção de conhecimentos a partir de dados enviados a alunos espalhados pelo Brasil e pelo mundo. O conteúdo, organizado em unidades de aprendizado, deverá servir como gerador da relação dialógica que anima a educação. Nesse encontro de projetos de vida para compreender o mundo, os alunos são reconhecidos como sujeitos do processo educativo e os professores inspirados pela coragem de educar, jamais se eximindo da relação estabelecida e da crença na capacidade do educando. Dessa forma, o currículo não pode ser caracterizado senão como um campo de estudo onde são inseridos, constantemente, conhecimentos tecidos nas múltiplas relações teóricopráticas historicamente construídas. Nesta proposta, mesmo concebendo a Universidade como local de produção e de difusão do saber entende-se que "o papel da pesquisa na universidade modifica-se à medida que evolui o próprio conceito de conhecimento e o seu modo de construção e de transmissão crítica e criativa" . A pesquisa, então, surge como princípio pedagógico, isto é, como estratégia de trabalho do docente e cujo objetivo é educar gente que saiba perguntar, construir hipóteses, investigar, interpretar resultados e propor soluções aos problemas estudados, sejam eles técnicos ou humanos. Com essa visão, o currículo, na prática, passa a ser construído na relação entre docentes e discentes, seja presencialmente ou a distância, isto quer dizer que está aberto a ganhar novas direções a cada dia, a cada encontro, a cada contato, ainda que mantidos os objetivos iniciais de aprendizagem e respeitados os limites tecnológicos e das diretrizes curriculares do MEC, que passam a ser enriquecidos na medida do possível com as Página 26 experiências mútuas de forma a alcançar novos patamares de conhecimento compartilhado. Localizando a pesquisa no centro de integração do currículo, entende-se a construção do sujeito intimamente relacionada à construção do conhecimento, para tanto, encara-se a pesquisa, para além do seu caráter científico, como princípio formativo que promove o questionamento e conduz ao engajamento na busca de soluções do cotidiano. É, portanto, no processo ensino-e-aprendizagem que se reconhece o educando como sujeito do processo educativo capaz de, pela relação dialógica com outros sujeitos, desvelar o mundo. Ao considerar as contribuições do paradigma da complexidade, a qual lembra que a realidade e a construção do conhecimento não é linear, mecânica, fragmentada, percebe-se que os diferentes aspectos da realidade parecem estar interligados, e isto exige que quem busca construir conhecimento tenha sensibilidade para perceber esta interdependência além de competência para lidar com ela. A interdisciplinaridade torna-se princípio importante para auxiliar o educando a compreender a complexidade dos objetos de conhecimento que se dispõe a estudar. Na interdisciplinaridade é o contato e a dependência entre os temas que promove a modificação dos objetivos, dos conceitos, das atitudes e dos procedimentos. E, por isto, precisa estar claro que a prática interdisciplinar que deve se articular na organização curricular caracteriza-se muito mais pela qualidade das relações". 8.Descrição da matriz curricular A matriz curricular orientada do Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância estruturase a partir dos princípios anteriormente descritos que delimitam três eixos de conteúdos relatados que se organizam em áreas de saber específico. Eixos articuladores teoria-prática Os módulos são constituídos de eixos temáticos que marcam todo o curso. Os eixos temáticos de Teologia e História, em conjunto com o eixo temático de Bíblia, têm como tema de fecho Bíblia, Teologia e História na Prática Pastoral. Já os eixos temáticos de Teologia Pastoral e Ciências Humanas e Sociais têm como tema de fecho Missão e Evangelização. Deste modo, a matriz orientada busca estabelecer um caminho pedagógico em que o/a discente, no decorrer do curso, possa formular um espírito crítico e criar um arcabouço teórico que possibilite uma melhor compreensão da aplicabilidade da reflexão teológica no seu cotidiano profissional. Nos módulos que se constituí o estágio o/a estudante de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância, inicia um processo de reflexão e elaboração de projeto que irá culminar, no quinto e sexto módulos, com a prática do estágio. Os Eixos temáticos que compõem esses módulos oferecem subsídios para a elaboração do projeto de estágio e a sua efetivação. O módulo que contempla o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Nele, o conjunto de módulos - eixos temáticos temas, somado a Congressos e Jornadas de Iniciação Científica e à pesquisa nos pólos, oferecem condições ao/à estudante de elaborar um projeto de TCC que conjugue o saber acumulado e uma reflexão sobre a relevância de um tema teológico para o mundo contemporâneo. Áreas de saber específico Os eixos temáticos formam linhas interdisciplinares, as quais, se articulam em torno de três áreas de saber específico, Bíblia; Teologia e História; Teologia Pastoral e Ciências Humanas e Sociais: Bíblia: Línguas (Grego Bíblico e Hebraico Bíblico); Literatura e Contexto Histórico do Antigo e do Novo Testamento, Exegese e Teologia do Antigo e do Novo Testamento. Teologia e História: Teologias Sistemática, da Reforma, Contemporânea, Latino-Americana; História do Cristianismo (Antigo, Medieval, Moderno e Contemporâneo), Ecumenismo, Teologia, Bíblia e História na Prática Pastoral. Teologia Pastoral e Ciências Humanas e Sociais: Filosofia e Religião, Sociologia e Religião, Igreja e Sociedade, Práticas Educacionais na Comunidade, Administração da Igreja, Liturgia, Homilética, Ministério Pastoral, Aconselhamento Pastoral, Missão e Evangelização. Página 27 Disciplina: COMUNICAÇÃO NA AÇÃO PASTORAL Período Grade: 01 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: Esse módulo contempla o estudo de técnicas e de meios que possibilitem que o ato de comunicar seja o mais eficaz e o mais amplo possível no campo da prática pastoral é o elemento-chave desta disciplina, que inclui um aspecto básico e fundamental da comunicação que é o domínio da língua portuguesa (oralidade e escrita). Técnicas de pesquisa, de interpretação de textos e regras básicas da argumentação lógica são outros objetos de estudo na disciplina, com vistas ao desenvolvimento de uma comunicação eficaz na elaboração de trabalhos acadêmicos. Bibliografia Básica: BORDENAVE, JUAN E. DIAZ. O que é comunicação. 28 reimp. São Paulo: Brasiliense, 2003. Coleção Primeiros Passos. CÂMARA JR, J. Mattoso. Manual de Expressão Oral e Escrita. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 2003. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2006 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BARNA, George. O Marketing à serviço da Igreja. São Paulo: Abba Press, 1997. CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. 15 ed. São Paulo: Ática, 2000. Coleção Princípios. KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Bauru: Edusc, 2001. ROMERO, Pedro. Comunicação e Vida Comunitária. São Paulo: Paulinas, 2002. Coleção Carisma e Missão. SOARES, Ismar de Oliveira (coord.). Como organizar a Pastoral da Comunicação, São Paulo: SEPAC/UCBC, 1989. Disciplina: FUNDAMENTOS DE TEOLOGIA E HISTÓRIA Período Grade: 01 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: O módulo desenvolve uma concepção de teologia que se faz e se modifica no tempo a partir de fontes mais permanentes. Discute-se o surgimento e o desenvolvimento da teologia, tratando-a como uma estrutura e método de pensar a fé cristã, buscando uma visão sistemática aberta que articule as doutrinas bíblico-teológicas fundamentais com a realidade. Serão apresentados exemplos de teologia na História da Igreja. O módulo apresenta subsídios básicos, de acordo com o método histórico, para a reconstituição crítica da prática e da reflexão cristãs das origens do cristianismo até o final da Idade Média. Analisa a auto-compreensão das comunidades cristãs ao longo do tempo, procurando distinguir, nas principais fases de seu desenvolvimento, o contexto econômico, social, político e cultural mais amplo, as mudanças institucionais realmente significativas, as diferentes interpretações teológicas, a vivência cotidiana, a espiritualidade, as práticas missionárias mais características, e o papel exercido pelos diversos grupos cristãos no conjunto da sociedade. Mais do que mero exercício de memória, pretende-se compreender a presença cristã no mundo atual. Bibliografia Básica: COMBY, Jean. Para Ler a História da Igreja I: Das Origens ao Século XV. São Paulo: Loyola, 2001. TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. São Leopoldo: Sinodal, 2005. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2006 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BARTH, Karl. Introdução à Teologia Evangélica. São Leopoldo-RS, Sinodal, 1977. Página 28 BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis-RJ, Vozes, 1998. KLAIBER, Walter & MARQUARDT, Manfred. Viver a Graça de Deus: Um compêndio de Teologia Metodista. São Bernardo-SP/São Paulo-SP, Editeo/Cedro, 1999. LIBÂNIO, João Batista. & MURAD, Afonso. Introdução à Teologia, Perfil, Enfoques e Tarefas. São Paulo-SP, Loyola, 1996. WICKS, Jared. Introdução ao método teológico. São Paulo-SP, Loyola, 2000. Disciplina: LITERATURA E CONTEXTO DO AT Período Grade: 01 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: Esse módulo apresenta a história de Israel no contexto do Antigo Oriente Médio (AOM) e ocupa-se com o estudo da história de Israel e dos povos vizinhos, priorizando suas instituições religiosas e políticas, assim como a pesquisa sobre a geografia do Antigo Oriente Médio, particularmente a região da Palestina. Ao mesmo tempo tem a tarefa de analisar a tipologia literária presente no Antigo Testamento (AT), seus respectivos lugares vivenciais e intenções teológicas. Pretende-se ainda ampliar conhecimento literário e histórico do AT, objetivando o preparo para a tarefa exegética. O módulo também apresenta questões hermenêuticas e se propõe ao estudo analítico, crítico e histórico das principais correntes da hermenêutica bíblica. Estuda, ainda, algumas tendências do pensamento em torno da Bíblia, prioritariamente a interpretação latino-americana, com o uso da história e metodologia. A finalidade é observar as implicações da Hermenêutica Bíblica na interpretação dos textos, assim como apresentar a história, tanto na teoria quanto na prática, do exercício hermenêutico. Bibliografia Básica: DONNER, Herbert. História de Israel e dos povos vizinhos. Volumes 1 e 2. S. Leopoldo:Editora Sinodal, 1997. SCHMIDT, Werner H. Introdução ao Antigo Testamento. S. Leopoldo: Editora Sinodal, 1994. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2006 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BRIGHT, John. História de Israel, São Paulo: Edições Paulinas, 1981. GOTTWALD, Norman K. Introdução Sócioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Edições Paulinas, 1988. SCHWANTES, Milton. História de Israel Local e origens. S. Leopoldo: FT / IECLB, 1984. SICRE, José Luis. Introdução ao Antigo Testamento. Petrópolis: Editora Vozes. 1995. TREBOLLE BARRERA, Julio. A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã. Petrópolis: Editora Vozes, 1996 Disciplina: EXEGESE E TEOLOGIA DO AT: METODOLOGIA E PENTATEUCO Período Grade: 02 Carga Horária: 120 Créditos: 6 Categoria: Formação Específica Extra curricular: N Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Ementa: Esse módulo apresenta os principais métodos exegéticos, a partir da leitura do texto hebraico, análise e interpretação de perícopes do bloco canônico Torá. O texto Hebraico será sempre o ponto de partida de cada exegese e sua teologia. O módulo trabalha ainda algumas etapas da metodologia exegética: 1) tradução do texto original; 2) interpretação dos textos bíblicos, à luz de uma metodologia, ao mesmo tempo, científica e pastoral. Também proporciona o aprendizado teórico e prático da Crítica Textual, tendo como finalidade apresentar ferramentas para o trabalho de Página 29 interpretação bíblica. Com este módulo, o/a estudante terá oportunidade de entrar em contato com os instrumentos básicos para a decodificação e interpretação bíblica. A partir da exegese será possível, então, estudar as diferentes tradições teológicas do Antigo Testamento, na perspectiva da história de Israel e da resposta em fé expressada pelo povo. O módulo apresenta, ainda, uma introdução ao Hebraico Bíblico, desenvolvendo elementos que facilitam a consulta de dicionários bíblicos e hebraicos, de forma a proporcionar subsídios para leituras de textos teológicos e pastorais. Bibliografia Básica: SCHWANTES, Milton. Gênesis 12-25 Comentário exegético. São Bernardo do Campo: UMESP, 2003. SCHWANTES, Milton. Projetos de Esperança Meditações sobre Gn 1-11. Petrópolis: Editora Vozes, 1989. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2007 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: CRÜSEMANN, Frank. A Torá, Petrópolis: Ed. Vozes, 2002. Horácio SIMIAN-YOFRE (coord.). Metodologia do Antigo Testamento. São Paulo: Edições Loyola, 2000. (Col. Bíblica Loyola, 28). PURY, Albert de (org.). O Pentateuco em Questão. Petrópolis: Ed. Vozes, 1996. SCHWANTES, Milton. Projetos Esperanças Meditações sobre Gênesis 1-11. Petrópolis: Editora Vozes/ Cebi, 1989. VAUX, Roland de. Instituciones del Antiguo Testamento. Barcelona: Editorial Herder, 1964. Disciplina: FUNDAMENTOS PEDAG-PASTORAIS E ESTRUT ECLESIASTICAS Período Grade: 02 Carga Horária: 120 Créditos: 6 Categoria: Formação Específica Extra curricular: N Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Ementa: Este módulo está construído a partir de uma bordagem interdisciplinar que contempla as áreas da Educação Cristã, Administração e Estrutura Eclesiástica. Espera-se que a análise dos princípios norteadores destas áreas de saber viabilizem a reflexão crítica do (a) estudante, contribuindo para uma construção de conhecimento bíblico-teológicopastoral que considera os elementos teórico-práticos e os desafios da ação pastoral em sua dimensão educativa, administrativa e estrutural. Bibliografia Básica: ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação rumo à sociedade aprendente. Petrópolis: Vozes, 2000. BRIGHENT, A. Reconstruindo a Esperança. Como Planejar a ação da Igreja em tempo de mudanças. São Paulo: Paulus, 2000. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2007 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1981. CAMPANHÃ, Josue. Planejamento estratégico em família. São Paulo: Vida, 2000. CÉSAR, Ely Eser Barreto. A prática pedagógica de Jesus: Fundamentos de uma filosofia educacional. Piracicaba: Agentes da Missão, 1991. GROSSI, Esther Pilar e BORDIN, Jussara (orgs.). Construtivismo Pós-Piagetiano: um novo paradigma sobre aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1993. STRECK, Danilo. Correntes pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 1994. Disciplina: Período Grade: HISTÓRIA DO CRISTIANISMO MODERNO E CONTEMPORÂNEO 02 Página 30 Carga Horária: 120 Categoria: Formação Específica Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Créditos: Extra curricular: 6 N Ementa: Esse módulo apresenta subsídios básicos, de acordo com o método histórico, para a reconstituição crítica da prática e da reflexão cristãs a partir das diferentes propostas de Reforma nos períodos medieval e moderno até a sua consolidação e transformações nas sociedades atuais. Analisa a autocompreensão das comunidades cristãs ao longo do tempo, procurando distinguir, nas principais fases de seu desenvolvimento, o contexto econômico, social, político e cultural mais amplo, as mudanças institucionais realmente significativas, as diferentes interpretações teológicas, a vivência cotidiana, a espiritualidade, as práticas missionárias mais características, e o papel exercido pelos diversos grupos cristãos no conjunto da sociedade. Mais do que mero exercício de memória, pretende-se compreender a presença cristã em nossos dias. Empregando métodos filosóficos, o módulo também avalia a possibilidade e a essência formal da religião na existência humana, isto é, analisa o absoluto (Deus) enquanto atingível. Bibliografia Básica: COMBY, Jean. Para Ler a História da Igreja II: Do Século XV ao Século XX. São Paulo: Loyola, 2001. PENZO, Giorgio & GIBELLINI, Rosino. Deus na Filosofia do Século XX. São Paulo: Loyola. 1998. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2007 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: DREHER, Martin N. A Crise e a Renovação da Igreja no Período da Reforma. São Leopoldo: Sinodal, 1996, Col. História da Igreja v. 3. LIENHARD, Marc. Martim Lutero. Tempo, Vida e Mensagem. São Leopoldo: Sinodal/IEPG-EST, 1998. MARTINA, Giacomo. História da Igreja: De Lutero a nossos Dias. São Paulo: Loyola, 1995-1997, VOL, I-IV. MÍGUEZ BONINO, José. Rostos do protestantismo latino-americano. São Leopoldo: EST/Sinodal, 2003. ZAGHENI, G. A Idade Moderna. São Paulo: Paulus, 1999. (Col. Curso de História da Igreja III). Disciplina: EXEGESE E TEOLOGIA DO AT: PROFETAS E SAPIENCIAIS Período Grade: 03 Carga Horária: 120 Créditos: 6 Categoria: Formação Específica Extra curricular: N Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Ementa: Este módulo apresenta um aprofundamento da prática exegética através da leitura, análise e interpretação das perícopes do bloco canônico Profetas e Escritos, além do estudo e exercício dos principais métodos exegéticos nestes blocos. O texto Hebraico será sempre o ponto de partida de cada exegese. Também analisa a teologia do Antigo Testamento a partir da prática de fé vivenciada pelo povo de Israel, ao longo de sua história, buscando nessa dinâmica de fé elementos para clarear a pastoral moderna. Apresenta ainda as diferentes tradições teológicas do Antigo Testamento, a partir da perspectiva da história de Israel e da resposta em fé expressada pelo povo. Bibliografia Básica: SCHWANTES, Milton. Ageu. Petrópolis: Editora Vozes, 1986. SIQUEIRA, Siqueira M. Salmos Comentário. São Bernardo do Campo: UMESP, 2003. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Fundamentos bíblico - Pastorais. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2007 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: CROATTO, J. Severino. Isaías 1-39 O profeta da justiça e da fidelidade. Petrópolis: Editora Vozes, 1989. Página 31 (Comentário Bíblico AT). CROATTO, J. Severino. Isaías 40-55 A Palavra profética e sua releitura hermenêutica. Petrópolis: Editora Vozes, 1998. (Comentário Bíblico AT). KILPP, Nelson. Jonas. Petrópolis / São Leopoldo: Editora Vozes / Editora Sinodal, 1994. SCHWANTES, Milton. Amós Meditações e Estudos, São Leopoldo/Petrópolis: Editora Sinodal / Editora Vozes, 1987. SCHWANTES, Milton. Isaías (Textos Selecionados). Vol. ½. São Leopoldo: FT da IECLB, 1979 Disciplina: FORMAÇÃO CIDADÃ Período Grade: 03 Carga Horária: 120 Categoria: Formação Específica Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Créditos: Extra curricular: 6 N Ementa: FILOSOFIA: Demarcação da interrogação filosófica, sua natureza, sua identificação e especificidade frente a outros discursos, seus modos de conhecimento e prática. Nestes termos, a Filosofia se apresenta como postura ou atitude existencial com sua conseqüente visão de mundo, concepção do humano e de práxis, evitando restringir-se ao problema cognitivo e epistemológico. Abordagem da Filosofia como atividade investigadora, crítica e criativa, bem como articuladora de saberes setorizados. Em função disso, chama-se atenção para os limites dos purismos científicos e dos metodologismos, que implicam em prejuízos advindos da separação e dissociação entre produção do conhecimento e existência humana. Enfatizam-se aspectos contemporâneos da Filosofia ETICA E CIDADANIA: A Ética - entendida na sua perspectiva filosófica - deverá ser tratada em termos de sua fundamentação epistemológica e existencial, bem como de sua articulação com preocupações filosóficas, dentre outras, a antropológica, a cultural, a econômica, a política, a ontológica. A Cidadania, por sua vez, abordada e tratada em termos sempre inclusivos com a Ética, contemplará problemas concretos e pertinentes à discussão nos vários campos do saber e nas relações humanas em sociedade. Serão priorizadas as temáticas atinentes à realidade contemporânea FORMAÇÃO CIDADÃ: As temáticas de Formação Cidadã privilegiam o trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, em função de três eixos de formação cidadã definidos, e de suas respectivas áreas, conforme descritos a seguir: Eixo Estético-somático: relativo ao desenvolvimento da sensibilidade do aluno preocupa-se com a expressão pessoal (oral, corporal, escrita), com a comunicação, integração corporal e relacionamento humano. Eixo de Conhecimento Compreensivo tem o propósito de ampliar a compreensão do aluno, ao tratá-lo como parte da cultura e de um complexo cognitivo, existencial, cultural, sócio-histórico, econômico-político. c) Eixo de Práticas Interativas objetiva integrar o corpo discente no fazer reflexivo, na execução de projetos teóricopráticos comuns; atenuar as dicotomias entre teoria e prática, bem como entre a universidade e a cidadania Bibliografia Básica: COVRE, Maria de Lourdes M. O que é cidadania. São Paulo, Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1995. GOHN, Maria da Glória. História dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. São Paulo, Loyola, 2000. PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla Bassanezi. (Orgs.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2005. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Fundamentos bíblico - Pastorais. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2007 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BAUMAN, Zigmund. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. BENJAMIN, ALFRED. A Entrevista de Ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 1994. BOSCH, David, J. Missão Transformadora. Mudanças de Paradigma na Teologia da Missão. São Leopoldo: EST / Sinodal, 2002. LONGUINI NETO, Luiz. O novo rosto da missão. Viçosa: Ultimato, 2002. LOPES, Nicanor & RIBEIRO, Cláudio de Oliveira. 20 anos depois. A vida e missão da Igreja em foco. São Bernardo do Campo: Editeo, 2002. Disciplina: LITURGIA E PRÁTICAS PEDAGÓGICO-PASTORAIS Página 32 Período Grade: 03 Carga Horária: 120 Categoria: Formação Específica Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Créditos: Extra curricular: 6 N Ementa: A prática pastoral requer constante acesso aos pressupostos conceituais básicos como referenciais bíblicos, teológicos, históricos e contemporâneos da Igreja Cristã. Esta disciplina pretende ampliar a dimensão da prática pastoral, através do conhecimento destes pressupostos visando a contextualização, a revitalização e a re-interpretação de seu exercício litúrgico-pedagógico, considerando suas múltiplas possibilidades pedagógicas como espaço significativo para desenvolver a práxis cristã voltada para o serviço e a missão no mundo. Prioriza experiências que viabilizem a compreensão da liturgia como espaço de aprendizagem e veículo de afirmação da vida e da fé das comunidades, como agente de integração e comunhão das pessoas que crêem em Jesus Cristo, na busca do caminho da unidade. Bibliografia Básica: ALLMEN, J. J. von. O Culto Cristão: Teologia e Prática. São Paulo: ASTE, 1968. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Fundamentos bíblico - Pastorais. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2007 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BUYST, Ione. Como Estudar Liturgia: Princípios de Ciência Litúrgica. São Paulo: Edições Paulinas, 1990. CODINA, V. e IRARRAZAVAL, D. Os sacramentos de iniciação. Petrópolis: Vozes, 1988. GONZÁLES, Justo (ed.). Obras de Wesley. Franklin: Providence House Publishers, 1998. HAHN, Carl Joseph. História do Culto Protestante no Brasil. São Paulo: Aste, 1989. SARTORE, D. e TRIACCA, A.M. Dicionário de Liturgia. São Paulo: Paulus, 1992. Disciplina: HISTÓRIA DO PENSAMENTO CRISTÃO Período Grade: 04 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: Esse módulo examina a literatura cristã antiga, os escritos dos assim chamados Pais e Mães da Igreja, o conjunto de pensadores cristãos que se estende até os séculos VII, para os autores latinos, e VIII, para os gregos. Avalia também o desenvolvimento da reflexão teológica dentro do processo histórico, procurando compreender o sentido, o alcance, as limitações e a atualidade dos distintos projetos de Reforma que, desde o século XII, porém mais intensamente do século XVI ao XVIII, foram sendo elaborados e consolidados. Nesse empreendimento, busca avaliar, a partir da inserção social e cultural de cada autor ou movimento estudado, os métodos de interpretação bíblica, as diversas tendências teológicas, as principais convicções doutrinárias, as práticas sociais e os modelos diferenciados de Igreja, que eles refletem e inspiram. Tem-se como objetivo explícito reler a tradição cristã, procurando resgatar os silêncios da historiografia eclesiástica oficial, a qual, sistematicamente, tem excluído segmentos representativos da vida e da missão da Igreja: os pobres, os leigos, as mulheres. Especial ênfase é dada ao impacto dessas correntes teológicas e pastorais na constituição do campo religioso brasileiro. Bibliografia Básica: GONZÁLEZ, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, vol. I-III. GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. São Paulo: Vida Nova, 1994. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Desenvolvimento Histórico e Sistemático. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2008 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: ALTANER, Berthold & STUIBER, Alfred. Patrologia. Vida, Obras e Doutrina dos Padres da Igreja. São Paulo: Paulinas, 1988. Página 33 BENOIT, André. A Atualidade dos Pais da Igreja. São Paulo: ASTE, 1966. FRANGIOTTI, Roque. História das Heresias (Séculos I-VIII). São Paulo: Paulus, 1995. HAMMAN, Adalbert-G. A Vida Cotidiana dos Primeiros Cristãos. São Paulo: Paulus, 1997. TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. São Paulo: Aste, 2000 Disciplina: LITERATURA E CONTEXTO HISTÓRICO DO NT Período Grade: 04 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: O módulo apresenta o estudo dos diversos gêneros literários e, em um sentido mais amplo, dos escritos neotestamentários, e o conhecimento histórico se constituem em ferramentas para o trabalho exegético. Há que se trabalhar também a geografia da Palestina neste período, a fim de um maior aprofundamento nas estruturas de poderes da época. Esses conhecimentos dão suporte aos estudos dos textos bíblicos e a compreensão dos conflitos que os cercam. Nesse processo, é importante ter clara qual é a perspectiva de estudo das características literárias e de estudo da histórica que se tem. As características literárias devem ser compreendidas à luz do contexto histórico que produziu os diversos escritos. Por isso esses dois campos são conjugados em uma única disciplina. O objetivo dessa união é o de criar vínculos entre história e produção de textos. A perspectiva de estudo será de ler a história e a produção literária bíblica a partir dos pequenos grupos marginais que compuseram o complexo chamado de cristianismo originário. Bibliografia Básica: KÖSTER, H. Introdução ao Novo Testamento. Vol. 1 e 2. São Paulo: Paulus, 2005. REICKE, B. História do tempo do Novo Testamento. O mundo bíblico de 500 aC. até 100 d.C. São Paulo: Paulus, 1996. (Nova Coleção Bíblica) UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Desenvolvimento Histórico e Sistemático. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2008 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BROWN, Raymond E. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 2004. FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. Vida pública e vida privada. Cultura, pensamento e mitologia. Amor e sexualidade. São Paulo: Editora Contexto, 2001. 142 p. (História Contexto) HORSLEY, R. A. & HANSON, J. S. Bandidos, profetas e messias. Movimentos populares no tempo de Jesus. São Paulo: Paulus, 1995. HORSLEY, R. A. Arqueologia, história e sociedade na Galiléia. O contexto social de Jesus e dos rabis. São Paulo: Loyola, 2000 STAMBAUGH, J. E. & BALCH, D. L. O novo testamento em seu ambiente social. São Paulo: Paulus, 1996. Disciplina: TEOLOGIA SISTEMÁTICA Período Grade: 04 Carga Horária: 120 Categoria: Formação Específica Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Créditos: Extra curricular: 6 N Ementa: O módulo considera a teologia bíblica da criação como sentido à existência e ao destino da humanidade no mundo. Avalia a cosmologia, a ecologia e as implicações teológicas das novas teorias científicas e filosóficas. Examina também a linguagem antropológica na teologia cristã, os problemas advindos do dualismo, as relações constitutivas do ser humano, a presença do mal, do pecado e do sofrimento, e a perspectiva de superação no reino da nova criação. O módulo aborda a concepção do Deus relacional, que não cabe em si; e o estado da questão cristológica hoje vista, Página 34 em especial a partir das metodologias cristológicas baixa, ascendente e alta, descendente; o Jesus histórico e seu significado cristológico; a abordagem de temas cristológicos atuais. Analisa a escatologia na fé popular e na mentalidade moderna, visando a uma releitura da escatologia tradicional a partir de análise da relação entre as utopias históricas e a escatologia bíblico-teológica. Destaque é dado para o lugar central do Reino de Deus, com o objetivo de mostrar a importância da esperança escatológica para a vida humana em geral e para a vida e missão da Igreja. Bibliografia Básica: BRAATEN, Carl E. & JENSON, Robert W. (editores). Dogmática Cristã. São Leopoldo: Sinodal, 1990, vol. I-II. KLAIBER, W. & MARQUARDT, M. Viver a Graça de Deus. Um Compêndio de Teologia Metodista. São Bernardo do Campo/ São Paulo: Editeo /Cedro, 2006. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Desenvolvimento Histórico e Sistemático. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2008 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BOFF, Leonardo. Igreja: Carisma e Poder: ensaios de eclesiologia militante. Petrópolis: Vozes, 1981. COMBLIN, José. O Povo de Deus. São Paulo: Paulus, 2002. FIORENZA, Elisabeth Schüssler. Discipulado de Iguais: uma Ekklesia-logia Feminista da Libertação. Petrópolis: Vozes, 1995. MOLTMANN, Jürgen. O espírito da vida: uma pneumatologia integral. Petrópolis: Vozes, 1999. TEPEDINO, Ana Maria (org). Amor e discernimento. São Paulo: Paulinas, 2007. Disciplina: EXEGESE DO NT: METODOLOGIA E EVANGELHOS Período Grade: 05 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: O módulo apresenta a análise do texto bíblico que exige o domínio de instrumentos que possibilitem estuda-los. Estes instrumentos, usadas em seu conjunto, se constituem em metodologias exegéticas. Os métodos priorizados são o histórico-crítico e a leitura sociológica da Bíblia. O trabalho exegético é a base do trabalho pastoral onde se faça necessário o uso da Bíblia. A partir do trabalho exegético, pode-se chegar desde a preparação de um sermão ou um estudo bíblico, até a preparação de subsídios teológicos/doutrinários. Por isso, a teologia emerge do trabalho exegético. Teologia e exegese são trabalhadas concomitantemente nesta disciplina. Esta disciplina aborda, especificamente, o aprendizado das ferramentas exegéticas aplicadas ao gênero literário evangelho, com o pano de fundo da discussão teológica do Jesus Histórico e da problemática plural do cristianismo originário. O módulo apresenta ainda uma introdução ao Grego Bíblico, desenvolvendo elementos que facilitam a consulta de dicionários bíblicos e gregos, de forma a proporcionar subsídios para leituras de textos teológicos e pastorais, aprofundando o conhecimento do texto neotestamentário através de sua língua original. Bibliografia Básica: EGGER, Wilhelm. Metodologia do novo testamento. São Paulo: Loyola, 1994. THEISSEN, Gerd & MERZ, Annette. O Jesus Histórico um manual. São Paulo: Loyola, 2002. GUIA DE ESTUDOS. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2008 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: CROSSAN, John. D. O Jesus histórico. A vida de um camponês judeu do Mediterrâneo. Rio de Janeiro: Imago, 1994. FREYNE, Sean. A Galiléia, Jesus e os Evangelhos. Enfoques literários e investigações históricas. São Paulo: Loyola, 1996. KONINGS, J. Sinopse dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas e da Fonte Q. São Paulo: Loyola, 2005. MACK, B. O Evangelho perdido: o livro de Q e as origens cristãs. Rio de Janeiro: Imago, 1994. WEGNER, Uwe. Exegese do novo testamento manual de metodologia. São Leopoldo / São Paulo: Sinodal / Paulus, Página 35 1998. Disciplina: IGREJA E SOCIEDADE Período Grade: 05 Carga Horária: 120 Categoria: Formação Específica Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Créditos: Extra curricular: 6 N Ementa: Conjunto interdisciplinar que articula os saberes da área de Teologia Pastoral, Ciências Humanas e Sociais. Examina as contribuições teóricas e outras resultantes de pesquisas de campo que permitem ampliar o conhecimento sobre o desenvolvimento das religiões, suas novas expressões e acerca da constante busca humana por sentido. Dialoga com a teologia que se coloca como interlocutora com outras instâncias que estudam o ser humano e a cultura. Ademais, estuda a relação positiva da Igreja com a sociedade como forma de testemunho e compromisso com o Evangelho. Bibliografia Básica: BIGO, P. & ÁVILA, Fernando Bastos de. Fé cristã e compromisso social. 2a. ed. São Paulo: Paulinas, 1983. LIBÂNIO, João Batista. Pastoral numa sociedade de conflitos. Petrópolis: Vozes, 1982. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2008 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BAUMANN, Zygmunt. Globalização. As conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. CASTRO, Clóvis Pinto de. Por uma Fé Cidadã A dimensão pública da Igreja (fundamentos para ma Pastoral da Cidadania. São Paulo/São Bernardo do Campo: Loyola/UMESP, 2000. CAVALCANTI, Robinson. A Igreja, o país e o mundo. Desafios a uma fé engajada. Viçosa: Ultimato, 2000. COMBLIN, José. Cristãos rumo ao século XXI: nova caminhada de libertação. São Paulo: Paulus, 1996. SUNG, Jung Mo & SILVA, J. C da. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis: Vozes, 1995 Disciplina: TEOLOGIA SISTEMÁTICA E ECUMENISMO Período Grade: 05 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: O módulo sistematiza os eixos hermenêuticos voltados para a ação do Espírito Santo no exercício da missão da igreja. Estabelece diálogo teológico com o significado dos movimentos religiosos centrados na ação do Espírito, ao longo da história, em especial no contexto brasileiro. Examina as origens e marcas da Igreja, sua formação e discussão no contexto do Jesus histórico, a eclesiologia paulina, as formulações eclesiológicas do protestantismo e do catolicismo, bem como os desenvolvimentos ecumênicos atuais e a teologia sacramental. O módulo ainda situa historicamente o movimento ecumênico, desde as suas origens até a atuação do Conselho Mundial de Igrejas. A posição da Igreja Católica frente à questão ecumênica, e a dos organismos ecumênicos mais destacados, são igualmente examinadas. Busca-se, ainda, refletir bíblica e teologicamente sobre o ecumenismo e a unidade da Igreja, especialmente a partir da realidade brasileira e latino-americana. Bibliografia Básica: MOLTMANN, Jürgen. O Espírito da Vida: uma pneumatologia integral. Petrópolis: Vozes, 1999. TILLICH, Paul. Teologia sistemática. São Paulo: Paulinas / Sinodal, 1984. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2008 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Página 36 Bibliografia Complementar: CONIC & CLAI. Diversidade e Comunhão. Um convite ao compromisso. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/Paulinas, 1998. CONSELHO MUNDIAL DE IGREJAS. Para uma compreensão e uma visão comuns do Conselho Mundial de Igrejas. Declaração de Política. São Paulo: CESEP/Ave-Maria, 1999. KÜNG, Hans. Teologia a Caminho: Fundamentação para o Diálogo Ecumênico. São Paulo: Paulinas, 1999 NAVARRO, Juan Bosch. Para compreender o Ecumenismo. São Paulo: Loyola, 1991. QUEIRUGA, Andrés Torres. O Diálogo das Religiões. São Paulo: Paulus, 1997. Disciplina: ESTUDOS WESLEYANOS Período Grade: 06 Carga Horária: 120 Categoria: Formação Específica Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Créditos: Extra curricular: 6 N Ementa: Esse módulo examina o lugar do movimento metodista na história geral da Igreja Cristã e na conjuntura social e religiosa da Inglaterra no século XVIII, a partir da vida e obra dos irmãos Wesley. Analisa também as marcas essenciais, as formas básicas de organização, as rupturas decisivas e a expansão missionária do metodismo nascente. A partir de então, considera a teologia wesleyana: seus traços gerais, procedimentos metodológicos, influências assimiladas, temas centrais, ênfases particulares, contribuições e limites a serem superados e sua releitura no contexto latino-americano. Após considerar os aspectos mais característicos do metodismo norte-americano na ''era das missões'', como também a conjuntura socio-eclesial brasileira no século XIX o módulo examina o desenvolvimento do metodismo no Brasil, dentro do contexto econômico, social, político, cultural e religioso que caracteriza cada fase histórica, das primeiras missões norte-americanas ao período atual. O metodismo será objeto de análise crítica, isto é, nem apologética nem triunfalista, e sim baseada em critérios que tomem em consideração a sua inserção na realidade nacional e a sua continuidade ou não com a herança wesleyana. Bibliografia Básica: REILY, Duncan Alexander. Wesley e sua Bíblia. São Bernardo do Campo: Editeo, 1997. RUNYON, Theodore. A Nova Criação: a teologia de João Wesley hoje. São Bernardo do Campo: Editeo, 2002. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: CASTRO, Clovis P. de (org.). Meio Ambiente e Missão: A Responsabilidade Ecológica das Igrejas. São Bernardo do Campo: Editeo, 2003. HEITZENRATER, Richard P. Wesley e o Povo Chamado Metodista. São Bernardo do Campo/Rio de Janeiro: Editeo/Pastoral Bennett, 1996. MARQUARDT, M. Redescobrir o Sagrado. São Bernardo do Campo: Editeo, 2000. MEEKS, M. Douglas. Economia Global & Economia de Deus. Sγo Bernardo do Campo: Editeo, 2001. MÍGUEZ-BONINO, José. Hacia una Eclesiologia Evangelizadora: Una Perspectiva Wesleyana. São Bernardo do Campo: Editeo, 2003. Disciplina: EXEGESE DO NT: CARTAS E APOCALIPSISMO Período Grade: 06 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Ementa: Página 37 6 N O módulo apresenta a análise do texto bíblico e o domínio de ferramentas que possibilitem manuseá-lo e compreendêlo, que constituem em metodologias exegéticas. Os métodos usados são o histórico-crítico e a leitura sociológica da Bíblia. O trabalho exegético é a base do trabalho pastoral onde se faça necessário o uso da Bíblia. A partir do trabalho exegético, pode-se chegar desde a preparação para o serviço pastoral. Por isso, a teologia emerge do trabalho exegético. Teologia e exegese são trabalhadas concomitantemente nesta disciplina. A realização da exegese nos escritos neotestamentários deve respeitar as características próprias que esses escritos possuem, tanto em questões teológicas quanto literárias. Deste modo, o exercício da exegese e da discussão teológica exige uma prática diferenciada para cada um desses escritos. Esta disciplina aborda, especificamente, a exegese no gênero literário cartas priorizando as cartas paulinas e no gênero apocalíptico. A teologia paulina e apocalíptica permeia a exegese nesses gêneros. Será apresentado também o Grego Bíblico, aprofundando nas questões gramaticais e léxicas para facilitar a tradução de textos bíblicos neotestamentários. Bibliografia Básica: MURPHY-OCONNOR, OP, J. Paulo. Biografia Crítica. São Paulo: Loyola, 2000. PRIGENT, P. O Apocalipse. São Paulo: Loyola, 1993. (Bíblica Loyola 8). UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: CROSSAN, John Dominic. Em busca de Paulo: como o apóstolo de Jesus opôs o reino de Deus ao Império Romano. São Paulo: Paulinas, 2007. ELLIOTT, Neil. Libertando Paulo. São Paulo: Paulus, 1998. NOGUEIRA, Paulo Augusto de S. Experiência religiosa e crítica social no cristianismo primitivo. São Paulo: Paulinas, 2003. NOGUEIRA, Paulo Augusto de S. (ed.). Apocalíptica e a origem do cristianismo. Estudos de Religião 19. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2000. RICHARD, P. Apocalipse: reconstrução da esperança. São Paulo: Vozes, 1999. Disciplina: HOMILÉTICA E HERMENÊUTICA Período Grade: 06 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: Trata-se de uma abordagem interdisciplinar, de caráter teórico-prático, que conjuga os conhecimentos das áreas de Bíblia, de Teologia e História, e de Pastoral, aplicando-os às prédicas, ou seja, às peças oratórias, (também designadas pregações ou sermões) proferidas no contexto litúrgico das comunidades eclesiais. Tais prédicas são concebidas, primeiramente, a partir da memória contida nos relatos bíblicos, dos quais o homileta se apropria por meio do procedimento exegético. As prédicas também atualizam essa memória, por meio do procedimento hermenêutico, tomando em conta a sistematização teológica levada a efeito em diferentes épocas e contextos. E, em terceiro lugar, a prédica aplica tais ensinamentos à comunidade de fé, na forma de desafios concretos com vistas à construção de um futuro que corresponda às expectativas concebidas a luz da memória e da atualização propiciadas pelo procedimento homilético. Bibliografia Básica: CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdução a fenomenologia da religião. São Paulo: Paulinas, 2001. KIRST, Nelson. Rudimentos de Homilética. 3a. edição. São Paulo / São Leopoldo: Paulinas / Sinodal, 1996. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Página 38 Bibliografia Complementar: BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. 11a. ed. São Paulo: Cultrix, 1996. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989. GONZÁLEZ, Justo L. (ed.) Obras de Wesley Edición auspiciada por Wesley Heritage Foundation (14 volumes). Franklin, Tennessee: Providence House Publishers, 1996. MALDONADO, L. La Homilia, Predicación, Liturgia, Comunidad. Madrid: Paulinas, 1993. WURMAN, Richard Saul. Ansiedade de Informação: como transformar informação em compreensão. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1991 Disciplina: ACONSELHAMENTO PASTORAL Período Grade: 07 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: Este módulo oferece subsídios para o exercício da prática do aconselhamento à luz do arcabouço teórico, raízes e correntes contemporâneas do aconselhamento pastoral. Serão abordadas as principais escolas psicológicas numa dimensão interdisciplinar para que o/a estudante tenha condições de escolher aquela a que mais se adapte para o exercício de atendimento pastoral. Apresenta assuntos teológicos, éticos e espirituais associados com o aconselhamento pastoral e a poimênica enfatizando a dimensão teórico-prática. Tem como alvo o entendimento do contexto sócio-cultural, das idéias fundamentais, da história recente e da situação corrente do aconselhamento pastoral no Brasil. Oferece uma reflexão interdisciplinar sobre os modelos de aconselhamento e a atuação do/a agente de pastoral, cuidador/a, pastor/a na sua comunidade. Por meio de estudos de casos, oportuniza uma supervisão e orientação aos/às discentes buscando diálogo constante com o contexto vivencial das pessoas. Procurará estimular o/a aluno/a à busca de crescimento pessoal e preparo próprio para poder ajudar as pessoas a saberem lidar com seus conflitos pessoais e alcançarem maior amplitude de vida e saber conduzir-se mais adequadamente. Bibliografia Básica: COLLINS, GARY R. Aconselhamento Cristão. São Paulo: Edições Vida Nova, 1977. INHAUSER, Marcos. Opção pela vida. Campinas: United Press, 2000. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph (org.). Teologia Prática no Contexto da América Latina. São Leopoldo: Sinodal / IEPG, 1998. LELOUP, J. Y. Cuidar do ser: Fílon e os terapeutas de Alexandria. Petrópolis: Vozes,1997. PATTERSON, LEWIS e EISENBERG, SHELDON. O Processo de Aconselhamento. São Paulo: Martins Fontes, 1988. PAULA, B. Espaço Potencial e Religião in: Caminhando, v. 6, no. 8. São Bernardo do Campo: Editeo, 2001. ROCHETTA, C. Teologia da Ternura. São Paulo: Paulus, 2002. Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO Período Grade: 07 Carga Horária: 300 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 20 N Ementa: O estágio é a introdução do/a aluno/a à vida profissional, de forma tutelada pelo curso, na figura do/a professor/a supervisor/a. Trata-se de um momento privilegiado de articulação entre a teoria e a prática. O estágio supervisionado tem como objetivo favorecer a relação teoria-prática a partir da interação entre a reflexão Página 39 oriunda da academia e a atuação em situações concretas da realidade sócio-econômico-religioso-cultural do País. No estágio busca-se o exercício da interdisciplinaridade, conjugando conteúdos de diversos temas na elaboração de projetos que visem à práxis; exercita-se, também, tanto a observação quanto a participação no desenvolvimento das atividades de campo. O estágio acontece mediante a análise, a problematização, a reflexão e a elaboração de propostas alternativas à realidade que permeia o lócus do estágio. É o espaço privilegiado para integração das três dimensões fundamentais das atividades educativas, quais sejam: docência, pesquisa e extensão. Essas atividades podem ser desenvolvidas de forma concomitante, complexificando-se e verticalizando-se de acordo com o desenvolvimento do curso. Conhecendo e analisando os espaços institucionais e as comunidades onde se inserem e vivenciando processos pastorais desencadeados pelos projetos, os/as futuros/as pastores/as podem aprofundar seus conhecimentos, exercitar e avaliar métodos e estratégias do referencial bíblico-teológico, lendo e reconhecendo as teorias que iluminam as práticas pastorais, podendo optar pela que mais se ajuste às situações trabalhadas. Bibliografia Básica: Depende da modalidade escolhida pelo aluno. BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação estágio supervisionado. 3 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2003. LIMA , M. C., OLIVO, S., Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso, Ed. Thomson. SP., 2007. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: Depende da modalidade escolhida pelo aluno. BATISTA, I.(Organizador), Graça, Cruz e esperança na América Latina, Ed Sinodal, RS, 2005. BETANCOURT, R.F., Religião e Interculturalidade, , Ed. Sinodal, RS., 2007. FRIESEN, A. Cuidando na enfermidade. Curitiba: Ed. Esperança, 2007. MURAD, A. Gestão e espiritualidade uma porta entreaberta. São Paulo: Paulinas, 2007. SEGURA, H. C., Além da Utopia Liderança servidora e espiritualidade Cristã, Publicações Encontro, Visão Mundial, 2007. Disciplina: ESTUDOS DE TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA Período Grade: 07 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: O módulo estuda os aspectos hermenêuticos centrais de algumas teologias contemporâneas, analisa a conseqüência para a elaboração do método teológico e o alcance da prática pastoral nas igrejas. Também analisa a presença das várias formas de cristianismo no Brasil, desde a sua inserção no século XVI até o período atual. Os projetos de evangelização, os ciclos missionários, as estruturas de organização, as diferentes expressões eclesiológicas e teológicas, os agentes do campo religioso e sua atuação pastoral, serão avaliados em sua relação com o contexto social e cultural, em particular, com os grupos excluídos e marginalizados: indígenas, negros, classes populares e mulheres. Apresenta igualmente o histórico, o método, os conteúdos e principais autores/as das teologias latino-americanas. Analisa os limites e o alcance da Teologia da Libertação, com ênfase em sua metodologia. Estuda os principais aspectos da Teologia Evangelical (Missão Integral). Reflete sobre as questões teológico-pastorais emergentes no contexto brasileiro, sob a ótica e o método teológico latino-americano. Bibliografia Básica: GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. São Paulo: Loyola, 1998. REILY, Duncan Alexander. História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo: Aste, 2003. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Página 40 Bibliografia Complementar: FABRI DOS ANJOS, Márcio (org.) Teologia Aberta ao Futuro. São Paulo: Soter / Loyola, 1997. FABRI DOS ANJOS, Márcio (org.) Teologia e Novos Paradigmas. São Paulo: Soter/Loyola, 1996. GIBELLINI, Rosino (editor). Perspectivas teológicas para o século XXI. Aparecida/SP: Ed. Santuário, 2005. MACKINTOSH, H. R. Teologia moderna. São Paulo: Novo Século, 2004. MONDIN, Battista. Os grandes teólogos do século vinte. Vol. 1 e 2. São Paulo: Paulinas, 1979. Disciplina: MINISTÉRIO PASTORAL Período Grade: 07 Carga Horária: 120 Categoria: Formação Específica Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Créditos: Extra curricular: 6 N Ementa: Este módulo estuda os fundamentos bíblico-teológicos e históricos do pastorado cristão. Sua proposta é analisar e discutir a participação e atribuições do/a pastor/a no contexto da sociedade contemporânea e da Igreja Ministerial. Inclui, portanto, assuntos relevantes da conjuntura do mundo, do país, das Igrejas, da missão, da problemática social. O tratamento da temática enseja um trabalho interdisciplinar, que leve a uma composição com outras abordagens das diversas áreas que compõem o curso. Assim sendo, os/as alunos/as têm a oportunidade de estudar o significado de sua vocação e futura ordenação à luz do compromisso ministerial de todo o Povo de Deus. Bibliografia Básica: BRAKEMEIER. G. O Ser Humano em Busca de Identidade. São Leopoldo/ São Paulo: Sinodal / Paulus, 2002. PAREDES, J. C. R. G. Teologia de la Vida Religiosa. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 2000. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: ALLMEN, J. J. Von. Vocabulário Bíblico, 2a ed. São Paulo: ASTE, 1972. ALMEIDA, A. J. O Ministério dos Presbíteros-Epíscopos na Igreja do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2001. BONHOEFFER, D. Discipulado. São Leopoldo: Sinodal, 1989. GULA, R. M. Ética no Ministério Pastoral. São Paulo: Loyola, 2001. REILY, D. A. Ministérios Femininos em Perspectiva Histórica. São Bernardo do Campo, Editeo / Cebep, 1997. Disciplina: ESTUDOS DE TEOLOGIA NA PRÁTICA PASTORAL Período Grade: 08 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: Esse módulo enfoca a ética da comunidade eclesial. A ética cristã é apresentada como relação com o outro, no contexto das implicações comunitárias e sociais. Discutem-se as categorias fundamentais da ética cristã; igreja e práxis cristãs; o contexto ético e a práxis eclesiológica hoje. Também são objeto de estudo os documentos das Igrejas, questões éticas contemporâneas como bioética, sexualidade, ecologia, trabalho e a sociedade de consumo. Visa analisar criticamente como a reflexão teológica, a investigação bíblica e o estudo da história estão presentes no cotidiano da prática nas igrejas locais. Empreende uma análise de conjuntura da Igreja em nossa sociedade, procurando identificar preocupações e temas importantes que requerem, de forma mais urgente, pesquisa e interpretação bíblica, histórica e teológica conseqüentes. Os assuntos, abordados sempre em perspectiva multidisciplinar, buscam sínteses, nas quais os métodos e os conteúdos assimilados durante o curso são aplicados na reflexão sobre novos problemas. Página 41 Bibliografia Básica: BOFF, Leonardo & BOFF, Clodovis. Como fazer Teologia da Libertação. Petrópolis: Vozes, 1985. MOLTMANN, Jürgen. Experiências de Reflexão Teológica: caminhos e formas da teologia cristã. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2010 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis: Vozes, 1998. FABRI DOS ANJOS, Márcio. (org.). Teologia aberta ao futuro. São Paulo: Loyola / Soter, 1997. LIBÂNIO, João Batista. Teologia da Libertação: Roteiro para um estudo. São Paulo: Loyola, 1987. SUSIN, Luis.Carlos. (org.). Sarça Ardente: Teologia na América Latina: prospectivas. São Paulo: Paulinas / SOTER, 2000. Disciplina: MISSÃO E EVANGELIZAÇÃO Período Grade: 08 Carga Horária: 120 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA 6 N Ementa: Tratar a Missão e a Evangelização como a razão de ser da Igreja e conseqüentemente da prática pastoral é o eixo central da disciplina. A conceituação dos termos missão e evangelização são o ponto de partida do trabalho da disciplina, distinguindo-os especialmente dos conceitos de evangelismo e proselitismo, que são freqüentemente (e equivocadamente) utilizados como sinônimos. Os fundamentos bíblicos da tarefa missionária e a missão e a evangelização à luz da tradição wesleyana são elementos que complementam a base dos estudos que contemplam também a compreensão e a análise dos paradigmas contemporâneos de missão. Os diferentes contextos da missão no Brasil e os desafios contemporâneos para a missão e a evangelização nessa terra serão temas de reflexão e análise crítica. Bibliografia Básica: BOSCH, David, J. Missão Transformadora. Mudanças de Paradigma na Teologia da Missão. São Leopoldo: EST / Sinodal, 2002. LONGUINI NETO, Luiz. O novo rosto da missão. Viçosa: Ultimato, 2002. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2010 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: BRANDT, Hermann. O encanto da missão: ensaios de missiologia. São Leopoldo: Sinodal, 2006. HOFFMANN, Arzemiro. A cidade na missão de Deus. São Leopoldo: Sinodal, 2007. PALEARI, Giorgio. Visão do Mundo e Evangelização Uma abordagem antropológica. São Paulo: Ave Maria, 1994. SCHWARZ, Christian A. Mudança de paradigma na igreja. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1996. SUESS, Paulo. Introdução à teologia da missão. Petrópolis: Vozes, 2007. Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Período Grade: 08 Carga Horária: 80 Créditos: Categoria: Formação Específica Extra curricular: Forma de Oferecimento: A DISTANCIA Ementa: Página 42 4 N Curso de Graduação em Teologia na modalidade de Educação a Distância tem uma finalidade focalizada para dois aspectos que intimamente se conjugam: a formação para a reflexão e produção teológica, e a habilitação para o ministério pastoral e/ou ações de caráter educativo na área de cidadania e promoção humana. Dentro desta proposta, a conclusão do curso culmina com a apresentação de um trabalho final. O modelo e forma do trabalho são definidos em regimento. Em consonância com os objetivos do Curso, o que se espera é que o acadêmico demonstre coerência; interesse e capacidade de pesquisa; coordenação e uso adequado de argumentos; uso de diversificada bibliografia; uso interdisciplinar de dados e conceitos na constituição do saber; capacidade de conjugar o objeto da pesquisa com a relevância para a prática. Espera-se ainda que evidencie autonomia para prosseguir no aprofundamento teórico no campo vasto da teologia, bem como para desenvolver habilidades que o/a capacitem para o trabalho ministerial pastoral e na promoção humana. Bibliografia Básica: Depende do assunto escolhido pelo aluno e professor. Modelo de Trabalho Acadêmico 2008, disponível no site da Faculdade de Teologia (link direto: http://www.metodista.br/fateo/alunos/materiais-de-apoio). MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 3 ed. São Paulo, RJ: Atlas, 2002. UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Teologia - Bacharelado. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2010 (Cadernos didáticos Metodista Campus EAD). Bibliografia Complementar: Artigos de revistas científicas e livros coerentes com o tema do trabalho a ser desenvolvido. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perpsectiva, 1977. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias: trabalhos acadêmicos, projetos de pesquisa, relatórios de pesquisa, dissertações. São Paulo: Atlas, 1992. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. TURABIAN, Kate L. Manual para redação: monografias, teses e dissertações. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Página 43 Corpo Docente Nome do Docente ANTONIO CARLOS DE MELO MAGALHÃES BLANCHES DE PAULA CLÁUDIO DE OLIVEIRA RIBEIRO DEBORA BARBOSA AGRA JUNKER DOUGLAS NASSIF CARDOSO EDSON DE FARIA FRANCISCO Titulação Regime de Disciplina(s) sob sua Período trabalho Responsabilidade Letivo DOUTOR Área de conhecimento: Teologia e 04H/A Disciplinas: EM História Teologia Sistemática TEOLOGIA Teologia Latino Titulação: Teólogo e Doutor em Americana Teologia Teologia Contemporânea MESTRE EM Área de conhecimento: Teologia 40H/A Disciplinas: CIÊNCIAS Prática. Aconselhamento DA Pastoral RELIGIÃO Titulação: Teóloga, Psicóloga, Mestre Seminário Temático em Ciências da Religião e Doutoranda Laboratório de em Psicologia Social. Aconselhamento Pastoral Psicologia e Religião Ministério Pastoral DOUTOR Área de conhecimento: Teologia e 40H/A Disciplinas: EM História Teologia Sistemática TEOLOGIA Teologia Titulação: Mestre e Doutor em Contemporânea Teologia Patrística Teologia da Reforma Teologia Wesleyana História e Cristianismo no Brasil História do Metodismo no Brasil DOUTORA Área de conhecimento: Teologia 40H/A Disiciplinas: EM Prática e Ciências Sociais Educação Cristã I e II EDUCAÇÃO Fundamentos CRISTÃ Titulação: Pedagoga, Mestre em Pedagógicos para a Ciências da Religião e Educação Cristã Ação Pastoral e Doutora em Educação Cristã. Práticas Educativas na Comunidades DOUTOR EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Área de Conhecimento Área de conhecimento: Teologia e História 16H/A Titulação: Administrador de Empresas, Mestre e Doutor em Ciências da Religião. MESTRE EM Área de conhecimento: Bíblia 22H/A LETRAS Titulação: Bacharel em Letras, Mestre em Letras (Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judáicas) e Doutorando em Letras. Página 44 Atividades Curriculares: Coordenação de Estágios em Promoção Humana Coordenação de Estágio Supervisionado Disciplinas: Patrística História do Cirstianismo Antigo e Medieval História do Cirstianismo Moderno e Contemporâneo Teologia da Reforma Disciplinas: Hebraico Bíblico I e II Grego Bíblico I e II GABRIELE CORNELLI GEOVAL JACINTO DA SILVA DOUTOR EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO DOUTOR EM TEOLOGIA Área de conhecimento: Bíblia Titulação: Filósofo, Teólogo, Mestre em Ciências da Religião e Doutor em Ciências da Religião. Área de conhecimento: Teologia Prática e Ciências Sociais 04H/A 08H/A Titulação: Teólogo, Mestre em Teologia e Doutor em Teologia. JAMES RIVES FARRIS DOUTOR EM TEOLOGIA Área de conhecimento: Teologia Prática e Ciências Sociais 04H/A Titulação: Psicólogo, Teólogo, Mestre em Teologia e Doutor em Teologia. JORGE LUIZ RODRIGUES GUTIÉRREZ DOUTOR Área de conhecimento: Bíblia EM FILOSOFIA Titulação: Teólogo, Filósofo, Mestre em Teologia e Filosofia e Doutor em Filosofia. JOSÉ CARLOS DE SOUZA MESTRE EM Área de conhecimento: Teologia e 40H/A CIÊNCIAS História DA RELIGIÃO Titulação: Teólogo, Mestre em Ciências da Religião e Doutorando em Ciências da Religião. JUNG MO SUNG DOUTOR EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO LAURI EMÍLIO WIRTH DOUTOR EM TEOLOGIA Área de conhecimento: Teologia Prática Titulação: Teólogo, Filósofo, Mestre em Teologia Moral e Doutor em Ciências da Religião. Área de conhecimneto: Teologia e História Página 45 20H/A 08H/A 08H/A Disciplinas: Hermenêutica Bíblica Literatura e Contexto Histórico do Novo Testamento Dsiciplinas: Ministério Pastoral Estruturas Eclesiásticas Administração Eclesiástica Atividades Curriculares: Corrdenação de Estágios em Práticas Ministerial Disciplinas: Aconselhamento Pastoral Seminário Temático de Teologia Prática Laboratório de Aconselhamento Pastoral Disciplinas: Hebraico Bíblico I e II Hermenêutica Bíblica Patrística Seminários Temáticos de Bíblia Teologia Contemporânea Hermenêutica e Religião Filosofia e Religião Disciplinas: História do Metodismo no Brasil Teologia Wesleyana Ecumenismo Teologia da Reforma Teologia e História na Prática Pastoral História do Cristianismo Antigo e Medieval História do Cristianismo Moderno e Contemporâneo História do Metodismo no Brasil Ecumenismo Patrística Disciplinas: Sociologia e Religião Teologia Sistemática Seminário Temático em Teologia Prática Disciplinas: História do Cristianismo Antigo e Titulação: Teólogo e Doutor em Teologia. LUIZ CARLOS RAMOS MAGALI DO NASCIMENTO CUNHA MILTON SCHWANTES DOUTOR EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Área de conhecimento: Teologia Prática DOUTORA EM CIÊNCIAS DA COMUNICA ÇÃO Área de conhecimento: Teologia Prática DOUTOR EM TEOLOGIA Área de conhecimento: Bíblia Medieval História do Cristianismo Moderno e Contemporâneo Seminário Temático de Teologia e História História e Cristianismo no Brasil 40H/A Titulação: Teólogo, Mestre em Ciências da Religião e Doutor em Ciências da Religião. 40H/A Titulação: Jornalista, Mestre em Memória Social e Documento e Doutora em Ciênicas da Comunicação. 04H/A Titulação: Teólogo e Doutor em Teologia. NICANOR LOPES MESTRE EM Área de conhecimento: Teologia CIÊNCIAS Prática DA RELIGIÃO Titulação: Mestre em Ciências da Religião. 40H/A PAULO AUGUSTO DE SOUZA NOGUEIRA DOUTOR EM TEOLOGIA 08H/A PAULO AYRES DE MATTOS MESTRE EM Área de conhecimento: Teologia TEOLOGIA Prática SISTEMÁTI CA Titulação: Teólogo, Filósofo, Mestre em Sagrada Teologia e Mestre em Filosofia. DOUTOR Área de conhecimento: Bíblia EM CIÊNCIAS Titulação: Teólogo, Mestre em DA Ciências da Religião e Doutor em PAULO ROBERTO GARCIA Área de conhecimetno: Bíblia Titulação: Teólogo e Doutor em Teologia. Página 46 14H/A 40H/A Disciplinas: Liturgia Homilética Metodologia da Pesquisa Científica Laboratório de Liturgia Laboratório de Homilética Disciplinas: Igreja e Sociedade Ecumenismo Missão e Evangelização Comunicação na Ação Pastoral Disciplinas: Literatura e Contexto Histórico do Antigo Testamento Exegese e Teologia no Antigo Testamento Bíblia e Teologia na Prática Pastoral Seminário Temático de Bíblia Disciplinas: Estruturas Eclesiásticas Administração Eclesiástica Missão e Evangelização Disciplinas: Grego Bíblico I e II Exegese e Teologia do Novo Testamento Literatura e Contexto Histórico do Novo Testamento Seminários Temáticos de Bíblia Disciplinas: Ecumenismo Disciplinas: Exegese e Teologia do Novo Testamento Bíblia e Teologia na RELIGIÃO Ciências da Religião. RONALDO SATHLER DOUTOR ROSA EM TEOLOGIA ACONSELH AMENTO PASTORAL Área de conhecimento: Teologia Pastoral RUI DE SOUZA JOSGRILBERG Área de conhecimento: Teologia e História DOUTOR EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO SANDRA DUARTE DE SOUZA DOUTOR EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO TÉRCIO BRETANHA DOUTOR JUNKER EM ESTUDOS LITÚRGICO S TÉRCIO MACHADO SIQUEIRA DOUTOR EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Pratíca Pastoral Grego Bíblico I e II Literatura do Contexto Histórico do Novo Testamento 20H/A Titulação: Teólogo, Mestre em Ciências da Religião e Doutor em Teologia e Aconselhamento Pastoral. 40H/A Titulação: Filósofo, Teólogo e Doutor em Ciências da Religião. Área de conhemento: Teologia Prática 08H/A Titulação: Teóloga e Bacharel em Serviço Social, Mestre e Doutora em Ciências da Religião. Área de conhecimento: Teologia Prática 20H/A Titulação: Teólogo, Mestre em Teologia e em Música Sacra e Doutor em Estudos Litúrgicos. Área de conhecimento: Bíblia 40H/A Titulação: Teólogo, Mestre e Doutor em Ciências da Religião. Página 47 Disciplinas: Aconselhamento Pastoral Ministério Pastoral Laboratório de Aconselhamento Pastoral Igreja e Sociedade Seminário Temático de Teologia Prática Disciplinas: Teologia Sistemática Ética Teologia e História na Prática Pastoral Teologia Wesleyana Disciplinas: Sociologia e Religião Antropologia e Religião Disciplinas: Liturgia Laboratório de Liturgia Disciplinas: Literatura e Contexto Histórico do Antigo Testamento Exegese e Teologia do Antigo Testamento Bíblia e Teologia na Prática Pastoral Hermenêutica Bíblica Seminário de Bíblia Infra-Estrutura ou Instalação Necessária Instalações Gerais Descrição da infra-estrutura: a) Infra-estrutura física para equipe multidisciplinar A sala de trabalho da equipe multidisciplinar do NUTAE está localizada no primeiro andar do edifício Teta, do Campus Rudge Ramos, na sede da Metodista. Conta com 19 postos de trabalhos, com previsão de ampliação, equipados com computadores e softwares necessários à gestão de cursos a distância, produção de materiais e acesso à Internet de alta velocidade. No mesmo espaço possui ainda sala de reuniões e copa. b) Sistema de transmissão via satélite A Metodista utilizará em seus cursos de educação a distância a transmissão de teleaulas e dados via satélite. Para tanto, fará uso do provedor de serviços de transmissão Impsat, que utiliza o satélite Brasilsat, com velocidade transmissão de 512 kps. A transmissão de dados da Metodista para a Impsat será feita por uma VPN (Virtual Private Network). Nos pólos, um receptor irá decodificar o sinal transmitido via satélite e distribuirá os dados para um aparelho de TV, projetor multimídia ou laboratórios de informática, conforme as definições estabelecidas no planejamento das aulas. c) Agência de Rádio e TV A Agência de Rádio e Televisão caracteriza-se pelo compromisso de participar efetivamente da formação dos alunos de Graduação do Curso de Rádio e Televisão(RTV), além de colaborar com as necessidades de produção de áudio e vídeo da Metodista. Nesse sentido, sua infra-estrutura estará à disposição dos cursos de graduação a distância da Instituição, o que trará grandes benefícios para a modalidade, mas também abrirá um novo campo de atuação para os profissionais e alunos que trabalham na Agência. Em 2005, a infra-estrutura de produção de áudio e vídeo do curso de Rádio e TV recebeu o Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante e Banco Real no quesito instalações, um reconhecimento externo de suas condições, da qual destacam-se: quatro modernos estúdios de televisão digitais completos com switchers, câmeras, iluminação, fundo para chroma, teleprompter, ou seja, toda infra-estrutura necessária para a boa captação de produtos audiovisuais; quatro estúdios de áudio digitais, que permitem captar e finalizar programas de rádio, spots publicitários, composição de trilhas; dois laboratórios de computadores Apple Macintosh de última geração (G-4 e G5). Cada sala está equipada com vinte e uma máquinas com softwares de finalização de áudio, vídeo e webdesign, tais como: Final Cut Pro, DVD Studio Pro, Photoshop, Corel Draw, Deamweaver, entre outros; doze conjuntos de câmeras de vídeo digitais com tripés, microfones, fones e iluminação para captação externa de áudio e vídeo. d) Pólos Regionais A definição dos pólos regionais é feita após avaliação criteriosa por parte da Metodista exige a seguinte infra-estrutura mínima de atendimento: Sala de estudos A sala de estudos deverá ter condições técnicas adequadas à recepção das teleaulas e transmissão dos questionamentos via Internet, conforme o número de vagas acordadas em cada pólo. Deverá ter boa iluminação, ventilação e baixo nível de ruído. Antena parabólica e receptora satelital O pólo deverá instalar uma antena parabólica de 1,2 metros de diâmetro para receber o sinal do satélite na banda KU. Esta antena deve ser instalada em um local externo ao prédio e livre de interferências física na frente da antena. Do local de instalação da antena até o local da instalação do receptor deverá ser instalado um cabo coaxial contínuo e sem emendas. O equipamento de recepção do satélite será do fabricante International Datacasting e deverá ser instalado em local apropriado na sala técnica. Laboratório de informática O laboratório de informática é o local que acomodará os computadores, respeitando a proporcionalidade mínima Página 48 exigida pelo MEC, de um computador para cada grupo de cinco alunos. Neste momento projeta-se cinco computadores para atender uma demanda de 25 alunos por turma. Os computadores estarão ligados em rede através do switch de 24 portas e que estará instalado no rack da sala técnica. Os cabos entre os computadores e o switch deverão respeitar, no mínimo, o padrão CAT5e. Vale a pena lembrar que a distância máxima permitida para um cabo de rede é de 100 metros. O laboratório deverá receber alimentação elétrica monofásica de 110V ou 220V, sendo que é recomendável a instalação de um circuito com um disjuntor de 16A para cada grupo de 4 computadores. Para cada computador é necessário disponibilizar 3 tomadas elétricas de 3 pinos, fase, neutro e terra. Como forma de proteção aos equipamentos deve-se instalar um estabilizador para cada computador. Sala de administração e orientação acadêmica A sala de administração e orientação acadêmica local deve prever espaço para, pelo menos, dois postos de trabalhos, com espaço para atendimento de público. Este local estará equipado com mobiliário de escritórios e equipamentos para acesso aos sistemas de gestão acadêmica e administrativa da Metodista. Biblioteca Todos os pólos deverão contar com espaço para biblioteca. Página 49 Biblioteca Biblioteca dos pólos Todos os pólos deverão contar com espaço para biblioteca. Biblioteca digital A Biblioteca Digital estará armazenada em repositórios com protocolo OAI Open Archives Iniciative (Movimento dos Arquivos Abertos), de forma a permitir consultas integradas com a Biblioteca Digital Brasileira (BDB) e outras que seguem os padrões internacionais. A Biblioteca Digital da Universidade Metodista de São Paulo armazenará e disponibilizará para os seus alunos os seguintes conteúdos: teses e dissertações dos cursos de Doutorado Mestrados defendidas na Metodista a partir de 2004, mediante autorização dos alunos; trabalhos de conclusão de curso apresentados a partir de 2005, mediante autorização dos alunos; todos os artigos das revistas científicas da Metodista com mais de dois anos de publicação, conforme orientações do Conselho de Política Editorial da Instituição, autorizados pelos autores; capítulos dos livros da Editora Metodista, conforme orientações do Conselho de Política Editorial da Instituição; todos os artigos apresentados nos congressos científicos da Metodista a partir de 2005, conforme orientações do Conselho de Política Editorial da Instituição e mediante autorização dos autores; todas as teleaulas gravadas do respectivo curso pelo prazo de duas semanas por acesso via WEB após a transmissão ao vivo; produção multimídia do respectivo curso desenvolvida para a modalidade a distância. A partir da Biblioteca Digital, o aluno também terá referências (links) para outras bibliotecas digitais de instituições de renome, como Portal Scielo, IBICT (Instituto Brasileiro de Informação e Ciências em Ciência e Tecnologia), BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), Portal do Conhecimento da USP, Portal Domínio Público, RIVED, Portal Universia, Universidade Wharton, Biblioteca Embratel, Futura, Cultura, entre outros portais e parcerias que serão continuamente negociadas. Página 50 Salas de Aula Sala de estudos A sala de estudos deverá ter condições técnicas adequadas à recepção das teleaulas e transmissão dos questionamentos via Internet, conforme o número de vagas acordadas em cada pólo. Deverá ter boa iluminação, ventilação e baixo nível de ruído. Página 51 Instalações para Docentes Laboratório de informática para monitores de aprendizagem e para a produção docente Página 52 Direção e Coordenação Prof. Ms. Nicanor Lopes O Coordenador é o responsável por toda a integração dos processos do seu curso. Deve acompanhar a elaboração do Projeto Pedagógico e ser gerente de todas as pessoas e atividades envolvidas no desenvolvimento dos trabalhos, sempre em constante comunicação com a equipe multidisciplinar do NUTAE. Entre suas funções estão: informar aos educandos sobre os diversos aspectos que configuram o sistema de educação a distância, estimulando-os à integração e identificação com a modalidade educativa; planejar e organizar cuidadosamente a informação e os contatos com os alunos; coordenar o desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, motivando professores e orientadores de aprendizagem, zelando para que as diretrizes curriculares e de avaliação sejam seguidas adequadamente; organizar espaços para que professores e Monitores de Aprendizagempossam dialogar sistematicamente sobre o desenvolvimento do projeto pedagógico; selecionar os professores; conhecer e avaliar os materiais de estudo, planos de ensino com seus respectivos objetivos, ementas, metodologias,conteúdos e processos avaliativos e emitir os respectivos informes de aprovação ou pendências para a rápida retroalimentação do processo, interagir com toda a equipe do NUTAE e acompanhar todos os processos junto às gerências, desde a divulgação do curso até a entrega dos certificados; acompanhar e avaliar a atuação dos Professores de Turma e dos Coordenadores de Pólos. promover atendimentos específicos a educandos com dificuldades de aprendizagem devidamente encaminhados pelos orientadores de aprendizagem; fazer a aula magna do curso; promover a interdisciplinaridade envolvendo os professores. articular os temas em cada módulo. preparar, com a equipe de professores do curso, a prova interdisciplinar que será aplicada presencialmente no pólo ao final de cada módulo. analisar os resultados da avaliação institucional do curso que coordena. exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo respectivo diretor de Faculdade. Página 53 Secretaria de Faculdade/Curso(s) Um posto de trabalho para uma auxiliar de coordenação. Serviços de secretaria serão prestados também no pólo, sob responsabilidade da instituição parceira. Página 54 Auditórios/Salas de Conferência Não se aplica. Página 55 Instalações sanitárias Sob responsabilidade do pólo regional. Página 56 Instalações para Portadores de Necessidades Especiais O uso de tecnologias de informação e comunicação pode contribuir para o desenvolvimento de sujeitos autônomos e capazes de dialogar com os demais sujeitos. No entanto, tais novidades tecnológicas podem trazem um benefício ainda maior para pessoas com necessidades especiais. Os novos sistemas de transmissão de informação e de interação permitem diversas adaptações de acessibilidade e uso das chamadas tecnologias assistivas, definidas como "toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa portadora de deficiência" . Na Metodista e em seus projetos de educação a distância não serão poupados esforços para atender os estudantes com necessidades especiais, seja nos pólos ou pelos sistemas de informação e comunicação que serão utilizados. Nessa direção, conforme sugerem Galvão Filho e Damasceno, é importante ressaltar que as decisões sobre os recursos de acessibilidade que serão utilizados com os alunos, tem que partir de um estudo pormenorizado e individual, com cada aluno. Deve começar com uma análise detalhada e escuta aprofundada de suas necessidades, para, a partir daí, ir optando pelos recursos que melhor respondem a essas necessidades. Em alguns casos é necessária também a escuta de outros profissionais, como terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, antes da decisão sobre a melhor adaptação . A educação a distância, portanto, deve ser encarada também com uma oportunidade de inclusão de pessoas que há muito se vêem prejudicadas, seja nas ruas ou nas universidades, por simples falta de vontade política e sensibilidade de muitos administradores. Página 57 Instalações Específicas Não se aplica. Página 58