w Moulin Rouge 9 Place des Abbesses 0 St

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PA R I S Á R E A P O R Á R E A
MONTMARTRE
q
Bateau-Lavoir
13 Pl Emile-Goudeau 75018. Mapa 6
F1. q Abbesses. Fechado ao público.
O nome deste edifício
periclitante vem da sua
semelhança com os barcos que
costumavam oferecer serviços
de lavandaria ao longo do rio
Sena. Entre 1890 e 1920, foi
a casa de alguns dos mais
talentosos artistas e poetas
da época, que viviam em
condições humildes, revezandose para dormir nas camas, por
turnos. Picasso, Raoul Dufy, Van
Dongen, Marie Laurencin, Juan
Gris, Modigliani e Jean Cocteau
foram alguns dos moradores.
Foi aqui que Picasso pintou
Les Demoiselles d’Avignon, em
1907, geralmente considerado
o quadro que inspirou
o cubismo. O edifício original
ardeu em 1970, mas foi
construída uma réplica
de betão, com estúdios
para artistas promissores
poderem trabalhar.
A famosa silhueta do Moulin Rouge
9 Place des
Abbesses
75018. Mapa 6 F1. q Abbesses.
Esta é uma das Praças mais
pitorescas de Paris. Situa-se
entre as atrações bastante
duvidosas da Place Pigalle, com
os seus clubes de strip, e a Place
du Tertre, onde afluem centenas
de turistas. Não perca a estação
de metro Abbesses, com
os seus invulgares arcos de ferro
forjado e luzes âmbar. Projetada
pelo arquiteto Hector Guimard,
Entrada do Metro Abbesses
é uma das poucas estações
Art Nouveau que restam
em Paris.
0 St-Jean
l’Evangéliste de
Montmartre
w
Moulin Rouge
82 Blvd de Clichy 75018. Mapa 6 E1.
Tel 01 53 09 82 82. q Blanche.
Aberto Jantar: 19h; espetáculos: 21h
e 23h diariam. & = Ver Divirta-se em
Paris pp 335–6. ∑ moulinrouge.fr
Construído em 1885, o Moulin
Rouge foi transformado em
salão de dança em 1900.
19 Rue des Abbesses 75018.
O cancã teve origem em
Mapa 6 F1. Tel 01 46 06 43 96.
Montparnasse, nos jardins
q Abbesses. Aberto 9h–19h seg.–
populares onde se dançava a
sáb.; 9h30–18h dom. (19h verão).
polca na Rue de la Grande
5 frequentes. 8
Chaumière, mas será
sempre associado
ao Moulin Rouge,
Projetada por
onde os
Anatole de Baudot
desenfreados
e concluída
espetáculos
em 1904, foi a
de dança foram
primeira igreja
imortalizados nos
construída em
cartazes e desenhos
betão armado.
de Henri de ToulouseOs motivos florais
-Lautrec. O conhecido
no interior são típicos
da Art Nouveau, ao
Pormenor da fachada elevar de pernas de
passo que os arcos
de St-Jean l’Evangéliste “Dorriss girls” famosas,
como Yvette Guilbert
entrelaçados evocam
a arquitetura islâmica. A fachada e Jane Avril, continua hoje
de tijolo vermelho granjeou-lhe numa revista ao estilo de
Las Vegas, com ilusionismo e
a alcunha de
sofisticados espetáculos de luz.
St-Jean-des-Briques.
e Cimetière de
Montmartre
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invasores. No fim do século XIX,
ambos os moinhos se tornaram
salões de dança famosos que
forneceram inspiração a muitos
artistas, como Pierre-Auguste
Renoir e Vincent Van Gogh.
A íngreme Rue Lepic é uma zona
comercial animada. O pintor
impressionista Armand Guillaumin
morou no primeiro andar do
n.º 54. Van Gogh viveu no
terceiro e pintou a vista de lá.
20 Ave Rachel 75018. Mapa 2 D5.
Tel 01 53 42 36 30. q Place de Clichy,
Blanche. Aberto 8h–18h diariam.
(Abre 8h30 sáb., 9h dom.) 7
8 ligar 01 53 42 36 30.
Este tem sido o último respouso
para muitos nomes famosos
desde o início do século XIX.
Os compositores Hector Berlioz
e Jacques Offenbach (que
escreveu a famosa melodia do
cancã) estão aqui sepultados,
ao lado de muitas outras
celebridades, como La Goulue
(nome artístico de Louise
Weber, a bailarina que se tornou
na primeira estrela do cancã e
modelo de Toulouse-Lautrec),
o pintor Edgar Degas, o escritor
Alexandre Dumas Filho, o poeta
alemão Heinrich Heine, o
bailarino russo Vaslav Nijinsky
e o realizador François Truffaut.
É um lugar carregado de
atmosfera, que transmite
um pouco da energia
e da criatividade artística da
Montmartre de há um século.
Perto, junto à Praça Roland
Dorgelès, há um outro
cemitério, mais pequeno
e muitas vezes esquecido –
o Cimetière St-Vincent. Aqui
jazem mais alguns dos grandes
artistas do bairro, incluindo
o compositor suíço Arthur
Honegger e o escritor Marcel
Aymé. O mais notável em
St-Vincent é o túmulo do
grande pintor francês Maurice
Utrillo, o artista de Montmartre
por excelência, cujos trabalhos
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t
Moulin de la Galette
são agora uma das imagens
mais marcantes da zona.
r Moulin de la
Galette
T-junction at Rue Tholoze e Rue
Lepic 75018. Mapa 2 E5. q Lamarck-Caulaincourt, Abbesses.
Outrora, cerca de 14 moinhos
de vento povoavam o horizonte
de Montmartre, sendo usados
para moer trigo e prensar uvas.
Hoje, restam apenas dois: o
Radet, agora um restaurante
confusamente chamado Moulin
de la Galette, que se situa na Rue
Lepic, e o reconstruído Moulin
de la Galette, originalmente
erigido em 1622 e antes
conhecido como Blute-fin.
O proprietário de um dos
moínhos, Debray, foi
supostamente crucificado nas
suas velas durante o cerco de
Paris de 1814, depois de ter
tentado repelir os cossacos
Cimetière de Montmartre, morada final de muitas figuras famosas
Avenue Junot
75018. Mapa 2 E5. q Lamarck-Caulaincourt.
Nesta rua calma aberta em 1910
há estúdios de pintores e belas
casas em estilo Art Déco.
O n.º 13 tem mosaicos
desenhados pelo antigo
morador, o ilustrador Francisque
Poulbot, famoso pelos desenhos
de crianças e meninos de rua.
No n.º 15 fica a Maison Tristan
Tzara, batizada em honra do
poeta dadaísta romeno, anterior
proprietário. As suas linhas
excêntricas, da autoria do
arquiteto austríaco Adolf Loos,
visavam complementar a
personagem do poeta. O n.º 23
é a Villa Léandre, com pitorescas
casas em estilo anglo-normando.
Saindo da avenida e subindo os
degraus da Allee des Brouillards,
há o Château des Brouillards,
extravagância arquitetónica do
século XVIII. No século XX, foi
casa do escritor simbolista
Gérard de Nerval, que costumava
passear a lagosta de estimação
nos jardins do Palais Royal.