desenvolvimento de ferramenta computacional para análise do

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desenvolvimento de ferramenta computacional para análise do
UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí
CTTMar – Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar
DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA
COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE DO EQUILÍBRIO EM
PLANTA DE PRAIAS DE ENSEADA [MEPPE 3.0 MODELO DE EQUILÍBRIO EM PLANTA DE PRAIAS DE ENSEADA]
Período do relatório:
Setembro de 2007 à Agosto de 2010
CNPq 500249/2007-5 Bolsas no País IC
Bolsista: Fillipi Domingos Pelz
Orientador: Antonio Henrique da Fontoura Klein
Co-Orientador: André Luís Alice Raabe
Itajaí,
Setembro de 2010
SUMÁRIO
ÍNDICE DE FIGURAS
IV
ÍNDICE DE QUADROS
V
ÍNDICE DE TABELAS
VI
ÍNDICE DE EQUAÇÕES
VII
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
VIII
RESUMO
IX
1 INTRODUÇÃO
1
1.1 Objetivos
1
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3
2.1 Praias de enseada
3
2.2 Modelo Parabólico
4
2.3 Plataforma Java
2.3.1 JAI
6
6
2.4 Computação Gráfica
2.4.2 Escala
2.4.3 Rotação
2.4.4 Matriz de Transformação
11
11
12
13
2.5 Orientação a Objetos
14
2.6 Padrões de Projeto
2.6.1 Factory Method
2.6.2 Observer
2.6.3 Command
14
15
15
16
2.7 Model View Control
16
3 CONSTRUÇÃO DO MODELO PARABÓLICO
17
3.1 Implementação do código
17
ii
3.2 Renderização do Modelo Parabólico
22
3.3 Interface Gráfica
25
3.4 Protótipos Desenvolvidos
25
3.5 Disponibilização do Software
27
4 AUTO-AVALIAÇÃO
28
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
30
APÊNDICE A - TABELA DOS DOWNLOADS DO MEPPE
32
ANEXO A - RESUMO ESTENDIDO CBO 2010
38
ANEXO B - CERTIFICADO CBO 2010
42
ANEXO C – FORMULÁRIO DE REGISTRO DE SOFTWARE
43
iii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Desenho esquemático representando os principais compartimentos
de uma praia de enseada (Vargas et al., 2002).
3
Figura 2 - Padrão de refração e difração de ondas em enseadas de equilíbrio
estático (Vargas et al., 2002).
3
Figura 3- Definição dos pontos de controle (Klein et al., 2003).
4
Figura 4 - Aplicação do modelo Parabólico (Klein et al., 2003).
5
Figura 5 - Organização das classes de imagem em JAI (Sun Microsystems,
1999).
7
Figura 6 - Esquema de um PlanarImage (Santos, 2004).
8
Figura 7 - Exemplo de um TiledImage (Santos, 2004).
8
Figura 8 - Estrutura do padrão factory method (Gamma et al., 1995).
15
Figura 9 - Estrutura do padrão observer (Gamma, 1995).
16
Figura 10 - Relacionamento das três camadas do MVC (Fowler, 2006).
17
Figura 11 - Exemplo dos pontos de controle.
19
Figura 12 -Triangulo gerado para recuperar o ângulo Beta.
20
Figura 13 - Impressão do modelo sem a mudança do ponto de origem.
22
Figura 14 - Esquema para impressão correta dos pontos
23
.
Figura 15 - Impressão do modelo após correção do ponto de origem e
coordenadas
.
23
Figura 16 - Erro causado após rotação do modelo.
24
Figura 17 - Modelo impresso corretamente após rotação.
25
Figura 18 - Protótipo para teste de manipulação de imagens.
26
Figura 19 - Protótipo de teste das implementações das ferramentas.
26
Figura 20 - Versão final do meppe.
27
Figura 21 - Pagina inicial do site.
27
Figura 22 - Locais onde foram realizados downloads do MEPPE.
28
Figura 23 - Certificado de apresentação de painel CBO2010.
42
iv
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 - Código fonte para abrir um arquivo de imagem. ................................. 9
Quadro 2 - exemplo de código para gravar imagens. ............................................ 9
Quadro 3 - Exemplo de código fonte para transladar uma imagem. .................... 9
Quadro 4 - Código exemplo para girar uma imagem. .......................................... 10
Quadro 5 - Exemplo de código para escalonar uma imagem. ............................ 10
Quadro 6 - Exemplo de código para aplicar operações geométricas
concatenadas em uma imagem. ............................................................................. 10
Quadro 7 - Método estático que executa uma operação de translação. ............ 11
Quadro 8 - Exemplo de método estático para aplicar escala em pontos. .......... 12
Quadro 9 - Exemplo de método estático para rotacionar pontos........................ 13
Quadro 10 - Girando um imagem 45 graus com AffineTransform. ..................... 14
Quadro 11 - Recuperando o tamanho da linha de controle R β .. ........................ 19
Quadro 12 - Código utilizado no MEPPE para extrair o tamanho das linhas de
crista de cálculo........................................................................................................ 20
Quadro 13 - Código fonte utilizado no MEPPE para extrair o ângulo Beta. ..... 21
Quadro 14 - Algoritmo utilizado para calcular os pontos da curva...................... 21
v
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Relação de downloads do MEPPE. ..................................................... 32
Tabela 2 - Relação de downloads do MEPPE continuação. ............................... 33
Tabela 3 - Relação de downloads do MEPPE continuação. ............................... 34
Tabela 4 - Relação de downloads do MEPPE continuação. ............................... 35
Tabela 5 - Relação de downloads do MEPPE continuação. ............................... 36
vi
ÍNDICE DE EQUAÇÕES
(1) Modelo parabólico (Hsu & Evans, 1989) ...................................................... 5
(2) Definição da constante C0 ............................................................................ 5
(3) Definição da constante C1 ............................................................................ 5
(4) Definição da constante C2 ............................................................................ 5
(5) Translação .................................................................................................. 11
(6) Translação de vetor .................................................................................... 11
(7) Escalonamento ........................................................................................... 12
(8) Escalonamento de vetor ............................................................................. 12
(9) Rotação....................................................................................................... 12
(10) Rotação de vetor .............................................................................................. 12
(11) Matriz de transformações lineares ................................................................. 13
(12) Distancia de dois pontos ............................................................................19
(13) Lei dos cossenos.............................................................................................. 20
(14) Cosseno isolado na formula da lei dos cossenos ......................................... 20
(15) Arco cosseno .................................................................................................... 20
(16) Coeficiênte angular .......................................................................................... 24
(17) Equação fundamental da reta ......................................................................... 24
(18) Equação geral da reta...................................................................................... 24
vii
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
JAI
Java Advanced Imaging.
Java
Linguagem de programação Orientada a Objetos da Oracle
AWT
Abstract Windowing Toolkit
GDI+
Graphics Device Interface Plus
OpenGL
Open Graphics Library
IDE
Integrated Development Environment
API
Aplication Programming Interface
TIFF
Tagged Image File Format
OO
Orientado a Objetos
MVC
Model View Control
°
Grau
β
Letra grega Beta
θ
Letra grega Teta
viii
RESUMO
O MEPPE é uma importante ferramenta para auxílio dos estudantes e demais profissionais das
áreas de Oceanografia, Engenharia Costeira, Geologia Costeira e Geografia na análise
morfológica, das praias de enseada, e suas alterações (KLEIN et al., 2003; RAABE et al.,
2010). Para tanto o usuário necessita entrar com os dados para o cálculo de modelo parabólico
como a localização do promontório, a localização do final da praia, e a direção predominante
das ondas. Com tais dados o software pode então calcular a linha teórica da costa e desenhála na tela. Comparando a linha desenhada pelo software com imagens verticais ou mapas o
usuário pode então verificar em que tipo de equilíbrio a praia se encontra. Com o uso contínuo
do MEPPE 1.0 e 2.0 foram encontradas limitações destacadas por LAUSMAN et al. (2010),
surgindo assim a possibilidade de evoluir a experiência do usuário com a elaboração de uma
nova versão que suprisse as necessidades encontradas com o decorrer do uso do MEPPE. As
principais limitações listadas também por RAABE et al. (2010) são relacionadas à manipulação
de imagem, destaca-se aqui a incompatibilidade com imagens de grande formato e com o tipo
de arquivo TIFF; outra limitação é a impossibilidade de rotacionar a imagem e/ou projeto, bem
como a impossibilidade de simular mais de um modelo de curva no mesmo projeto.
A tecnologia escolhida para suprir as necessidades foi Java pela rica biblioteca de manipulação
de imagens disponível. Utilizou-se de técnicas de computação gráfica para calcular e desenhar
o modelo no local correto. Foram realizados protótipos e testes com o modelo comparando-o
com a versão 2.0 do MEPPE, então foi elaborada a nova versão com base nos testes. Com a
elaboração desta nova versão foi possível verificar quem fez download e a distribuição global
destes downloads. Evidenciou-se também a utilização de padrões de projeto e técnicas de
engenharia de software que facilitaram o desenvolvimento do MEPPE.
Palavras chaves: Modelo Parabólico, MEPPE
ix
1 Introdução
O MEPPE (ou MepBay versão em inglês) é uma ferramenta computacional que auxilia na
análise do equilíbrio em planta de praias de enseada utilizando imagens verticais e/ou mapas da
praia a ser estudada. Os dados para o cálculo de modelos empírico, como a localização do
promontório, a localização do final da praia, e a direção predominante das ondas, são inseridos no
sistema pelo usuário. Com tais dados o software pode então calcular a linha teórica da costa e
desenhá-la na tela. Comparando a linha de costa desenhada através do software com a linha de
costa observada em imagens verticais ou mapas o usuário pode então verificar em que tipo de
equilíbrio a praia se encontra (Hsu et al., 2008).
O desenvolvimento do MEPPE vem sendo realizado a cerca de nove anos e o software
desenvolvido já foi divulgado em conferências e periódicos (Raabe et al., 2010). Este projeto
buscou construir com uma nova versão deste software superando limitações identificadas pelo uso
contínuo da ferramenta, bem como as restrições apontadas por Lausman et al. (2005).
Dados os requisitos identificados para melhoria do software, decidiu-se alterar a plataforma
de desenvolvimento passando a adotar a linguagem Java no lugar do Object-Pascal utilizado nas
duas ultimas versões do MEPPE. Esta decisão também se apoiou na existência de bibliotecas e
documentações adequadas para auxiliar no desenvolvimento desta nova versão.
Neste relatório estão descritos os avanços alcançados na elaboração desta nova versão,
compreendendo o período de trabalho de três anos [Setembro de 2007 à Agosto 2010]. Serão
detalhados os aspectos teóricos da área de computação gráfica e sua respectiva utilização na
produção do software, para isso ilustrando trechos importantes de código, problemas enfrentados e
a apresentação dos protótipos desenvolvidos além da versão final.
1.1 Objetivos
O objetivo geral do presente relatório é apresentar as novas funcionalidades do sistema
computacional MEPPE, o que o tornou uma ferramenta de trabalho mais completa para análise do
Modelo de Equilíbrio em Planta de Praias de Enseada.
Para cumprir com este objetivo faz-se necessário inicialmente, (1) apresentar a fundamentação
teórica utilizada na análise de praias de enseada; (2) apresentar os conceitos de computação
gráfica envolvidos na elaboração do MEPPE; e (3) apresentar as soluções obtidas para desenhar
corretamente o modelo parabólico na imagem vertical ou mapa da praia de enseada. Ao final ainda
apresenta-se apêndices e anexos.
O desenvolvimento deste trabalho necessitou de uma abordagem interdisciplinar
(Oceanografia e Ciência da Computação) e representa as atividades do Bolsista (2) descrito no
projeto original encaminhado, já que apenas uma (01) bolsa foi aprovada. As atividades eram:
1
•
Análise dos requisitos das mudanças propostas;
•
Estudo da biblioteca GDI+ para manipulação de imagens e gráficos;
•
Remodelagem das classes utilizadas para suporte à imagem;
•
Projeto das alterações de interface (Protótipo 1);
•
Codificação dos algoritmos de manipulação de imagens (Protótipo 2);
•
Codificação das ferramentas de medição (Protótipo 3);
•
Validação através de testes; e
•
Divulgação e disponibilização dos resultados e do software para utilização e
estudo.
2
2 Fundamentação Teórica
2.1 Praias de enseada
Praias de enseada são aquelas praias limitadas por promontórios rochosos ou outros
obstáculos físicos, geralmente formando um arco com curvatura acentuada e cujo contorno tende
assumir uma forma de meio coração ou de lua crescente.
Estas praias de enseada, na maioria das vezes, desenvolvem formas assimétricas,
caracterizadas por uma zona de sombra, próxima ao promontório rochoso, protegida da energia de
ondas e fortemente curvada. A parte central é levemente curvada. E a outra extremidade é
retilínea, sendo normalmente paralela a direção dominante dos trens de onda na região (Figura 1)
(Vargas et al., 2002).
Figura - Desenho esquemático representando os principais compartimentos de uma praia de
enseada (Vargas et al., 2002).
Em uma praia de enseada, o transporte longitudinal de sedimentos, causado pela
incidência obliqua de ondas e pelo gradiente de altura das ondas ao longo da praia, é responsável
pela modelagem da forma da praia em planta. Esta assume uma orientação dependente do ângulo
de incidência das ondas dominantes, uma vez que uma praia tende a ser moldada
transversalmente à direção de ataque das ondas predominantes na mesma (Vargas et al., 2002).
Figura - Padrão de refração e difração de ondas em enseadas de equilíbrio estático (Vargas et al.,
2002).
3
Praias de enseada podem estar em equilíbrio dinâmico, ou em equilíbrio estático. Em uma
situação estável, ou equilíbrio estático, os trens de onda dominantes atingem toda a extensão da
praia em ângulo de 90º, as cristas de onda quebram simultaneamente ao longo da praia, e o
transporte longitudinal bem como erosão e deposição são anulados (Figura 2). Já quando houver
suprimento sedimentar para o local e o transporte longitudinal for ativo a praia se encontra em
estado instável, de equilíbrio dinâmico, neste tipo de praia as forças de deriva litorânea e
suprimento sedimentar são fatores chave na manutenção da faixa de praia na sua posição atual
(Vargas et al., 2002).
2.2 Modelo Parabólico
O modelo parabólico é normalmente utilizado nos dias atuais e foi desenvolvido por Hsu e
Evans (1989) através de uma série de experimentos em modelo reduzido. Este se baseia em
relações entre características geométricas da praia e o ângulo de incidência das ondas
predominantes sobre esta mesma praia. Para a aplicação do modelo extrai-se por meio de
imagens aéreas verticais ou mapas os seguintes parâmetros (Figura 3).
Figura - Definição dos pontos de controle (Klein et al., 2003).
Rβ : Linha de controle: linha que une o ponto de controle localizado no promontório
rochoso aonde se inicia o processo de difração de ondas, até a extremidade final da praia.
Linha de crista de ondas predominantes (obliquidade das ondas): A obliquidade das ondas
predominantes na praia de enseada em questão é obtida a partir de fotografias aéreas ou mapas
que estão sendo utilizados, e corresponde a uma linha paralela à porção mais retilínea da praia.
β (Beta): Ângulo formado entre as linhas de crista de onda predominantes e a linha de
controle R β .
4
Figura - Aplicação do modelo Parabólico (Klein et al., 2003).
No desenvolvimento do modelo, a aplicação de ajustes de curvas a dados extraídos de
modelos reduzidos e da análise de praias naturais consideradas em equilíbrio estático resultou a
equação (1).
R n / R β = C o + C1 * β / θ n + C 2 * ( β / θ n )
2
θ
()
(Teta): Ângulo formado entre a linha de crista de onda e os demais comprimentos
.
Rn : Comprimentos obtidos a partir da linha de ondas predominantes ligados a outros
pontos ao longo da periferia da praia (Figura 4).
Coeficientes C 0 ,
C1 , e C 2 : Os coeficientes C 0 , C1 , C 2 são dados em função do ângulo
beta em questão conforme as equações (2, 3 e 4), a maioria das praias de enseada apresentam
valores de beta em torno de 20 a 80 graus. Tem sido verificado que a curva desta equação prediz
a forma de toda a periferia das praias de enseada extremamente bem.
C 0 = 0,0707 − 0,0047 β + 0,000349β 2 − 0,00000875β 3 + 0,00000004765β 4
()
C1 = 0,9536 − 0,0078β + 0,00004879 β 2 − 0,0000182 β 3 + 0,0000001281β 4
()
C 2 = 0,0214 − 0,0078β + 0,0003004 β 2 − 0,00001183β 3 + 0,00000009343β 4
()
Algumas outras variáveis associadas com enseadas naturais, como o tipo de praia
(morfodinâmico) e período da onda e altura não são incluídas por serem consideradas
insignificantes no resultado final (Klein et al. 2003, Hsu & Evans, 1989).
5
2.3 Plataforma Java
Um dos requisitos para a elaboração do novo MEPPE apontado por Lausman et al. (2010)
foi melhorar o suporte de imagens, incluindo a quantidade de tipos, e o tamanho das imagens.
Desta forma foram pesquisadas diversas bibliotecas capazes de suprir esse requisito. As
bibliotecas que se destacaram foram Graphics Device Interface Plus (GDI+), Open Graphics
Library (OpenGL) e Java Advanced Imaging (JAI). Optou-se pela JAI, por ela ter sido desenvolvida
especialmente para tratamento de imagens digitais, essa característica a destacou das demais que
manipulavam vértices e chamadas de sistema. Pelo fato dela ser uma biblioteca para tratar
imagens, também encontrou-se mais documentação e suporte para esse propósito.
Com a escolha da biblioteca JAI, foi então necessário mudar de plataforma, pois essa
biblioteca gráfica é desenvolvida para a plataforma Java, o que ocasionou a mudança da
linguagem Object-Pascal utilizada junto à plataforma Delphi da ultima versão do MEPPE, e na
reconstrução de todo o software.
Outros fatores que influenciaram na escolha de Java foram: a vasta documentação técnica
disponibilizada pela Sun Microsystems; sua grande aceitação pela comunidade de software por ser
totalmente orientada a objetos (discutido mais a frente); sua semelhança com C++; e suas varias
soluções nativas de computação gráfica e criação de interfaces de usuário, contidas nas classes
Abstract Windowing Toolkit (AWT) e Java2D.
Está sendo utilizado o NetBeans como Integrated Development Environment (IDE) para o
desenvolvimento do MEPPE. Este foi escolhido por possuir suporte da própria Sun Microsystems e
possuir editores de Interfaces de Usuário.
A API Java2D é um conjunto de classes para gráficos 2D avançados e imagens simples.
Abrangendo desenhos vetoriais como linhas, pontos, curvas e formas geométricas básicas,
oferecendo também, suporte a textos, e imagens em um único modelo simplificado. A API fornece
suporte para composição de imagens e transparência através do canal alfa. Ela é composta por
um conjunto de classes fornecidas com adições dos pacotes Java.AWT e Java.AWT.Image.
2.3.1 JAI
JAI é uma Application Programming Interface (API) criada e mantida pela Sun
Microsystems, voltada para o processamento e exibição de imagens. Ela estende classes de
biblioteca de códigos fonte (Abstract Windowing Toolkit) AWT e outras classes gráficas nativas da
plataforma Java. A Figura 5 mostra a estrutura de organização das classes de JAI.
6
Figura - Organização das classes de imagem em JAI (Sun Microsystems, 1999).
JAI implementa um conjunto de código de processamento de imagem, incluindo
capacidades de Tiling, regiões de interesse, e de execução diferida. As imagens em JAI podem ser
multidimensionais (vários valores associados a um único pixel) e podem ter pixels com valores de
ponto flutuante ou número inteiro.
Aplicações de processamento e exibição de imagens, necessariamente manipulam dados
de imagens (pixels). Estes são armazenados numa classe básica para representação de imagem
em JAI, que permite uma representação de imagem com mais flexibilidade do que a classe padrão
Java.
A classe PlanarImage usa várias classes diferentes para representação de dados de
imagem flexível que controla os dados da imagem. Seus pixels são armazenados em uma
instância de Raster que contém uma instância de uma subclasse concreta de DataBuffer, e uma
instância concreta de uma subclasse de SampleModel. Uma instância de PlanarImage também
possui um ColorModel associado a ele, que contém uma instância de ColorSpace, que determina
como valores de pixel podem ser traduzidos para valores de cor. A Figura 6 mostra como essas
classes são usadas para compor uma instância de PlanarImage (Santos, 2004).
7
Figura - Esquema de um PlanarImage (Santos, 2004).
Uma característica interessante da biblioteca JAI é sua capacidade de dividir uma imagem
em partes menores. Desta forma são dispostas lado a lado podendo ser consideradas como um
subconjunto de imagens, fazendo com que estas sejam tratadas separadamente, possibilitando
que imagens de grande formato possam ser processadas em Java/JAI com um desempenho
razoável (Santos, 2004).
Se a imagem é colocada com a propriedade lado a lado, todas as suas peças devem ter a
mesma largura e altura. JAI permite origens diferentes para os pixels da imagem e as peças do
lado a lado, caso a imagem seja menor que as peças, os espaços sem pixels não são desenhados
como exemplifica a Figura 7.
Figura - Exemplo de um TiledImage (Santos, 2004).
A biblioteca JAI contem vários operadores que podem ser aplicadas com pouca
programação. Estes possuem o conceito de uma cadeia de representação gráfica, onde armazenase os argumentos em um bloco de parâmetro e passado para a classe, somente é realizado o
processamento quando necessário (execução adiada). Utiliza-se um método estático, passando
por parâmetro a operação e um bloco (Santos, 2004).
8
A biblioteca JAI esta sendo utilizada no MEPPE para abrir arquivos de imagens, pois ela
possui um bom suporte de extensões de imagens. Para abrir uma imagem é necessário criar uma
instância de PlanarImage chamando o método estático “JAI.create()”, conforme exemplo no
Quadro 1.
Quadro - Código fonte para abrir um arquivo de imagem.
//Abrindo imagem passando o caminho da imagem como parâmetro;
PlanarImage image = JAI.create(“fileload”,”a.tif”);
Para arquivar uma imagem em disco é necessário chamar o método estático JAI.create,
passando como parâmetros o tipo de operação , o objeto imagem, o nome da imagem e seu tipo,
como no exemplo do Quadro 2.
Quadro - exemplo de código para gravar imagens.
JAI.create(“filestore”,image,”a.tif”,”TIFF”);
Para realizar uma translação é necessário colocar os argumentos de modificação das
imagens em um bloco de parâmetro passando as modificações para o método de transformação
da biblioteca JAI (JAICreator).
O exemplo do Quadro 3 mostra como modificar as coordenadas da imagem utilizando a
operação “translate”. Necessita-se criar um bloco de parâmetro e adicionar a fonte da imagem, o
valor de translação de x, y e chamar o método create passando como parâmetro a operação e o
ParameterBlock.
Quadro - Exemplo de código fonte para transladar uma imagem.
ParameterBlock pb = new ParameterBlock();
pb.addSource(image);
pb.add(x);
pb.add(y);
PlanarImage output = JAI.create(“translate”,pb,null);
Para a rotação deve-se criar um bloco de parâmetro que irá guardar o objeto fonte da
1
imagem, as coordenadas para o centro da rotação, o ângulo e o tipo de interpolação , como no
exemplo do Quadro 4.
1
Interpolação é um método que permite construir um novo conjunto de dados a partir de um conjunto discreto
de dados conhecidos.
9
Quadro - Código exemplo para girar uma imagem.
ParameterBlock pb = new ParameterBlock();
pb.addSource(image);
pb.add(centerX);
pb.add(centerY);
pb.add(angle);
pb.add(new InterpolationBilinear());
PlanarImage output = JAI.create(“rotate”,pb);
Para realizar uma operação de mudança de escala, utiliza-se também um ParameterBlock
e adicionando a ele a imagem, o valor de escala de x e de y, a translação da imagem, e o tipo de
interpolação. O Quadro 5 demonstra um exemplo.
Quadro - Exemplo de código para escalonar uma imagem.
ParameterBlock = new ParameterBlock();
pb.addSource(image);
pb.add(scaleX);
pb.add(scaleY);
pb.add(0.0f);
pb.add(0.0f);
pb.add(new InterpolationBilinear());
PlanarImage output = JAI.create(“scale”,pb);
Existe a possibilidade de trabalhar com transformações concatenadas passando como
argumento para o método de transformação um objeto AffineTransform, como no exemplo do
Quadro 6.
Quadro - Exemplo de código para aplicar operações geométricas concatenadas em uma imagem.
PlanarImage input = JAI.create(“fileload”,”image.tif”)
AffineTransform transform = new AffineTransform();
transform.scale(10,10);
transform.rotate(20);
transform.translate(0, 0);
Interpolation interpolation = new InterpolationBilinear();
PlanarImage output = JAI.create(“affine”, input, transform, interpolation)
10
2.4 Computação Gráfica
Conforme as necessidades de desenvolvimento do MEPPE foram identificadas os
conceitos de Computação Gráfica necessários. Estes foram pesquisados e testados no
desenvolvimento do software. A seguir são relatados os conceitos que foram usados e de que
forma foram codificados.
2.4.1 Translação
No MEPPE foi necessário realizar a operação de translação para movimentação dos
objetos e da imagem da praia. Numa operação de translação tem-se como objetivo, mudar o objeto
de localização. Para realizar uma operação de translação modifica-se a localização de todos os
pontos do objeto. É possível efetuar a translação de pontos em um plano (x, y) adicionando
quantidades às suas coordenadas. Assim cada ponto em (x, y) pode ser movido por Tx unidades
em relação ao eixo x, e por
Ty unidades em relação ao eixo y. Logo, a nova posição de (x, y)
passa a ser (x’, y’) (5). Se o ponto for representado na forma de um vetor, P= (x, y), a translação de
um ponto pode ser obtida pela adição de um vetor de deslocamento à posição atual do ponto (6)
(Azevedo, 2003).
x' = x + Tx
()
y ' = y + Ty
P' = P + T ⇒ [x' y '] = [x
y] + [Tx Ty ]
()
Um exemplo de como a translação foi implementada no MEPPE pode ser observada no código do
Quadro 7:
Quadro - Método estático que executa uma operação de translação.
public static void transladaPontos(ArrayList<Point> pontos, float translacao){
int numeroPontos = pontos.size();
for ( int i=0; i < numeroPontos; i++ ){
Point ponto = pontos.get(i);
ponto.x = (int) (ponto.x + translacao);
ponto.y = (int) (ponto.y + translacao);
}
}
2.4.2 Escala
Para uma melhor visualização do usuário de MEPPE viu-se a necessidade de criar uma
ferramenta de zoom nos objetos e na imagem da praia. Para mudar as dimensões de escala de
11
uma imagem definida por um conjunto de pontos, multiplicaram-se os valores de suas
coordenadas por um fator de escala (7). Transformar um objeto por alguma operação nada mais é
do que fazer essa operação com todos os seus pontos. Neste caso cada um dos vetores de suas
coordenadas é multiplicado por fatores de escala (8). Estes fatores de escala em 2D podem, por
exemplo, ser Sx , Sy (Azevedo, 2003).
x' = x ∗ Sx
y' = y ∗ Sy
[x '
y '] = [x
()
 Sx 0 
y ]∗ 

 0 Sy 
()
Um exemplo de como foi implementado o código para transformações de escala dos
objetos desenhados na tela encontra-se no quadro 8.
Quadro - Exemplo de método estático para aplicar escala em pontos.
public static void escalonaPontos(ArrayList<Point> pontos, float escala){
int numeroPontos = pontos.size();
for ( int i=0; i < numeroPontos; i++ ){
Point ponto = pontos.get(i);
ponto.x = (int) (ponto.x * escala);
ponto.y = (int) (ponto.y * escala);
}
}
2.4.3 Rotação
Percebeu-se a necessidade de girar os objetos e imagens para proporcionar uma melhor
visualização do usuário. A transformação de rotação consiste em uma composição de cálculos
empregando o seno e o cosseno do ângulo de rotação a todas as coordenadas das primitivas
gráficas que compõem o objeto (9), a equação 10 demonstra na forma matricial (Azevedo, 2003).
Um exemplo de como foi implementada a rotação encontra-se no quadro 9.
x' = x cos(λ ) − y sin (λ )
y' = y cos(λ ) + x sin (λ )
[x'
y '] = [x
 cos λ
y]∗ 
 − sin λ
()
sin λ 
cos λ 
()
12
Quadro - Exemplo de método estático para rotacionar pontos.
public void rotacionaPontos(ArrayList<Point> pontos, float angulo, Point
centroRotacao){
double senoAngulo = Math.sin( Math.toRadians(angulo) );
double cosenoAngulo = Math.cos( Math.toRadians(angulo) );
int numeroPontos = pontos.size();
for( int i=0; i < numeroPontos; i++ ){
Point ponto = pontos.get(i);
int DX = ponto.x – centroRotacao.x;
int DY = ponto.y – centroRotacao.y;
ponto.x = (int)((DX * cosenoAngulo
- DY * senoAngulo) + centroRotacao.x);
ponto.y = (int)((DX * senoAngulo + DY * cosenoAngulo)
+ centroRotacao.y);
}
}
2.4.4 Matriz de Transformação
Para possibilitar a combinação das transformações geométricas, de maneira a reduzir a
quantidade de operações matemáticas a serem aplicadas em cada vértice do modelo, estas são
definidas por meio de matrizes com coordenadas homogêneas. Assim, para fazer uma combinação
das transformações geométricas, multiplicam-se entre si todas as matrizes de transformação que
serão aplicadas, e cada vértice é multiplicado somente pela matriz resultante (Cohen, 2006).
2.4.4.1 Java.AWT.geom.AffineTransform
Esta classe manipula uma matriz de transformações, que permitem a modificação das
coordenadas de uma imagem bidimensional de tal forma que as linhas paralelas permanecem
paralelas. Essas transformações affine podem ser translações, rotações, dimensionamento, e
cortes (shears) (Quadro 10).
Uma transformação de coordenada pode ser representada por uma matriz de três linhas e
três colunas com a ultima linha implícita [0 0 1]. Essa matriz transforma as coordenadas de origem
(x, y) em coordenadas de destino (x', y'), considerando a multiplicação do vetor de coordenadas
pela matriz seguindo o seguinte processo (11):
 x' m00 m01 m02  x  m00 x + m01y + m02
 y' =  m10 m11 m12  ⋅  y  =  m10 x + m11 y + m12 
  
   

 1   0

0
1   1  
1
13
()
Quadro - Girando uma imagem 45 graus com AffineTransform.
// Abrindo Arquivo.
String nomeArquivo = "images/Trees.gif";
PlanarImage im = (PlanarImage)JAI.create("fileload", nomeArquivo);
// Criando um matriz de transformação utilizando AffineTransform.
AffineTransform tr = new AffineTransform ( 0.707107, -0.707106, 0.707106,
0.707106, 0.0, 0.0
);
// Espicificando o tipo de interpolação.
Interpolation interp = new InterpolationNearest();
// Criando um imagen transformada utilizando o operador Affine da API JAI.
PlanarImage im2 = (PlanarImage)JAI.create("affine", im, tr, interp);
2.5 Orientação a Objetos
Na orientação a objetos, o programa é composto por objetos, com prioridades e operações
que podem ser executadas por eles, ou seja, a estrutura de dados é definida juntamente com as
funções, neste caso as chamadas de métodos, que poderão ser executadas (Mattos, 2007).
Um objeto geralmente representa algo do mundo real ou fictício que faça parte do domínio
da aplicação, onde este objeto se comporta através de trocas de mensagens e guarda informações
de seu estado. Varios conceitos são aplicados em orientação a objetos, dentre eles destaca-se a
herança que permite a um objeto herdar características e comportamentos de outro objeto, o
polimorfismo fazendo com que um objeto se comporte de maneiras diferentes dependendo da
situação, o encapsulamento que faz com que o objeto guarde seu estado e controle quem pode
acessar essa informação e a composição observada quando um objeto é composto por outros
objetos.
2.6 Padrões de Projeto
Projetistas experientes realizam bons projetos, ao passo que novos projetistas são
sobrecarregados pelas opções disponíveis, tendendo a recair em técnicas não orientadas a objetos
que já usava antes. Os projetistas experientes reutilizam repetidamente boas soluções,
consequentemente, padrões de classes e de comunicação entre objetos, reaparecem
frequentemente em muitos sistemas orientados a objetos. Esses padrões resolvem problemas
específicos de projetos (Gamma et al., 1995).
Um padrão de projeto estabelece um nome e define um problema, a solução, quando
aplicar essa solução e suas consequências (Gamma et al., 1995).
Os padrões de projeto
descrevem soluções para problemas recorrentes no desenvolvimento de sistemas de software
orientados a objeto. Os padrões de projeto visam facilitar a reutilização de soluções na fase de
14
projeto. Na codificação do MEPPE foram utilizados os seguintes padrões de projeto: factory
method, observer, command.
2.6.1 Factory Method
Define uma interface para criar um objeto, mas deixa as subclasses decidirem que classe
instancia. O factory method permite adiar a instanciação para subclasse, a Figura 8 demonstra a
estrutura do padrão (Gamma et al., 1995).
Este padrão de projeto torna-se necessário quando os clientes de um determinado objeto
não sabem, ou não devem saber, quais das diversas classes devem instanciar. O padrão factory
method, permite ao desenvolvedor de classes definir a interface para criar um objeto, enquanto
retém o controle de qual classe será o objeto alocado na memória principal do computador
(Metsker, 2007).
Figura - Estrutura do padrão factory method (Gamma et al., 1995).
Uma das consequências do padrão factory method é conectar hierarquias de classes
paralelas. Tais hierarquias paralelas ocorrem quando uma classe delega alguma de suas
responsabilidades para uma classe separada (Gamma, 1995).
2.6.2 Observer
Segundo Gamma et al. (1995) a intenção do observer é definir uma dependência um-paramuitos entre objetos Figura 9, de maneira que quando um objeto muda de estado todos os seus
dependentes são notificados e atualizados automaticamente.
É um padrão de projeto no qual se utiliza quando se identifica que determinados clientes
de um objeto devem ser informados de que seus estados foram modificados. Geralmente tratam-se
os clientes para que eles requisitem o novo estado do objeto pelo qual eles necessitam (Metsker,
2007).
15
Figura - Estrutura do padrão observer (Gamma, 1995).
2.6.3 Command
Este padrão permite encapsular uma solicitação como um objeto, desta forma permitindo
que clientes parametrizem diferentes solicitações, enfileire ou façam o registro (log) de solicitações
e suportem operações que podem ser desfeitas (GAMMA, 1995).
Os padrões auxiliaram principalmente na organização das classes do software e
possibilitaram mais flexibilidade para promover manutenção e extensão do produto.
2.7 Model View Control
A criação de camadas é uma das técnicas mais comuns que os projetistas de software
usam para quebrar em pedaços um sistema complexo de software (Fowler, 2006).
O Model-View-Controller (MVC) considera três papéis (Figura 10). O modelo (Model) é um
objeto que representa alguma informação sobre o domínio. É um objeto não visual contendo todos
os dados e comportamento que não os usados pela interface de usuário. Na sua forma Orientada a
Objeto mais pura, o modelo é um objeto dentro de um modelo de domínio. A visão (View)
representa a exibição do modelo na interface com o usuário. Assim, se o modelo for um objeto
cliente a visão poderia ser uma janela cheia de controles para a interface com o usuário ou uma
2
página HTML , com informações de modelo. A visão diz respeito apenas à apresentação de
informações, quaisquer alterações nessas informações são manipuladas pelo terceiro membro da
tríade Modelo Visão Controlador: o controlador. O controlador recebe a entrada do usuário,
2
Acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language, a qual é uma linguagem de marcação
utilizada para produzir páginas na Web.
16
manipula o modelo e faz com que a visão seja atualizada apropriadamente. Dessa forma, a
interface com o usuário é uma combinação da visão e do controlador (Fowler, 2006).
Figura - Relacionamento das três camadas do MVC (Fowler, 2006).
Um ponto chave nesta separação é a direção das dependências: a apresentação depende
do modelo, mas o modelo não depende da apresentação. Isso implica que alterações na
apresentação podem ser feitas livremente sem alterar o modelo (Fowler, 2006).
3 Construção do Modelo Parabólico
3.1 Implementação do código
Na elaboração do MEPPE foi utilizado o paradigma de programação orientada a objetos,
onde se separam os trechos de código em classes. Essas classes abstraem comportamentos e
estados de objetos. Serão abordadas as classes utilizadas na geração do modelo parabólico. A
interação do usuário é implementada na classe PontoSelecao onde são tratados os eventos de
mouse sobre os pontos de controle. A pré-visualização das ferramentas que serão desenhadas
quando o ponto de controle é movido é implementado na classe de PreVisualizadorFerramenta. O
desenho dos objetos vetoriais é implementado na classe FerramentaVisual.
Classe PontoSeleção
Nesta classe que são tratados os eventos gerados pelo mouse nos pontos de controle das
ferramentas vetoriais que são utilizadas na tela. O PontoSeleção é uma classe que estende as
propriedades de um JPanel e possui como atributo uma FerramentaVisual, um ponto para
localização do mesmo na tela, e um estado que é utilizado para identificar se o mouse está ou não
sobre o PontoSeleção.
Os principais métodos contidos no ponto de seleção, estão em uma classe privada interna
que implementa um MouseImputListner denominado DragController. Essa classe privada consiste
17
em chamar o objeto PreVisualizadorFerramenta pertencente ao objeto FerramentaVisual contido
no PontoSeleção, esta classe PreVisualizadorFerramenta será comentada em breve.
Classe FerramentaVisual
Esta é uma classe abstrata que manipula os dados para impressão na tela. Ela possui um
objeto Ferramenta e um ArrayList que armazena objetos do tipo PontoSeleção, além de possuir um
contêiner que ira manipular pontos de seleção. FerramentaVisual possui outros atributos do tipo
cor da linha, espessura da linha, ícone da ferramenta na árvore de ferramentas (utilizado para
mostrar os itens desenhados na tela).
A classe FerramentaVisual possui métodos de manipulação de seus atributos, como
resgatar cor das linha, modificar cor da linha, mas os métodos mais relevantes são os abstratos de
desenho, esse métodos não são implementados dentro da classe FerramentaVisual mas são em
classes que herdam dela como CurvaVisual, esses métodos são responsáveis pela parte de
desenho da ferramenta.
Classe PreVisualizadorFerramenta
Classe responsável por manipular os eventos do mouse quando está se modificando os
pontos de seleção de lugar, ou quando está sendo inserida uma nova ferramenta na tela.
Classe Ferramenta
Ferramenta é uma classe abstrata que possui atributos relevantes ao processamento
geométrico dos pontos das ferramentas que venham a ser implementada (Polígono, Reta de
medição, Curva), como rotação, zoom, translação. Ela possui atributos como um ArrayList de
pontos, uma ferramenta visual, e armazena o atributos referentes ao ângulo atual da ferramenta.
Classe Curva
Esta é a classe mais importante para a resolução da implementação do modelo parabólico.
Nela encontram-se métodos para a resolução das equações referentes à localização do ângulo
beta e teta, e calculo da curva em si.
Obtenção da linha de controle
Para conseguir o valor da linha de controle, que é necessária para o cálculo do modelo, foi
utilizada a formula capaz de extrair a distancia de dois pontos de um vetor (12), os pontos
utilizados são os pontos de controle inseridos pelo usuário, como visualizado na Figura 11, a
codificação em Java desta operação esta exemplificada no Quadro 11.
18
Rβ =
( x1 − x0 ) − ( y1 − y 0 )
()
Considerando que x, y são as coordenadas dos pontos de inicio e fim da reta R β :
Figura - Exemplo dos pontos de controle.
Quadro - Recuperando o tamanho da linha de controle R β .
// Formula para descobrir o tamanho da linha de controle.
Rbeta = Math.sqrt( Math.pow( extremity.x - headLand.x, 2) + Math.pow(
extremity.y - headLand.y,2) );
Obtenção do Beta
O ângulo beta é formado entre as linhas de crista de onda predominante e a linha de
controle R β . Para encontrar-se o ângulo beta primeiro será necessário saber o comprimento da
linha de Crista de Ondas Predominantes, que é a linha que demonstra a obliquidade das ondas em
relação à praia, então se traça uma linha unindo a linha de crista com a linha de controle formando
um triangulo conforme Figura 12. Para calcular os lados do triângulo, utiliza-se a equação para
calculo de comprimento de um vetor e a codificação desta esta exemplificada no Quadro 12 em
código Java.
19
Figura - Triangulo gerado para recuperar o ângulo Beta.
Quadro - Código utilizado no MEPPE para extrair o tamanho das linhas de crista de cálculo.
// Formula para descobrir o tamanho da linha de crista.
linhaDaCrista = Math.sqrt( Math.pow(waveCrest.x - extremity.x, 2) +
Math.pow(waveCrest.y - extremity.y, 2));
// Formula para descobrir o tamanho da linha axiliar para calculo.
LinhaParaCalculo = Math.sqrt(Math.pow(waveCrest.x - headLand.x, 2) +
Math.pow(waveCrest.y - headLand.y, 2));
Após encontrarem-se os lados do triangulo utiliza-se a Lei dos Cossenos (13) para isolar a
incógnita Beta e encontrar o ângulo. Foi invertida a formula para isolar o cosseno (14), depois foi
realizado, foi retirado o arc. cosseno do cosseno de beta (15), um exemplo de código Java que
realiza essa operação encontra-se no Quadro 13.
c 2 = a 2 + b 2 − 2ab cos(β )
cos(β ) =
()
a2 + b2 − c2
2ab
()
β = arccos(cos(β ))
()
20
Quadro - Código fonte utilizado no MEPPE para extrair o ângulo Beta.
//Formula lei dos cossenos.
cosBETA = (Math.pow(Math.abs(linhaParaCalculo), 2) Math.pow(Math.abs(linhaDaCrista), 2) Math.pow(Math.abs(Rbeta), 2)) /
( 2 *
Math.abs(linhaDaCrista) * Math.abs(Rbeta) );
// transformando em graus o arcoseno de coseno de beta.
beta
=
Math.toDegrees( Math.acos(cosBETA) );
Calculo das constantes
Utiliza-se o modelo apresentado anteriormente na introdução bibliográfica, que são as equações 2,
3 e 4 da pagina 6.
Em posse desses dados é possível calcular o modelo parabólico como demonstrado no Quadro 14
utilizando código Java.
Quadro - Algoritmo utilizado para calcular os pontos da curva.
alfa = 0;
while ( alfa <= limiteDeIncremento
) {
// Calcula o RN conforme formula Hsu.
RN = ((C0) + (C1 * (beta /(beta+alfa))) + (C2 * Math.pow((beta
/(beta+alfa)),2))) * R0;
//cos e sen para localização do ponto na tela
RN_X = RN * Math.cos(razaoTela);
RN_Y = RN * Math.sin(razaoTela);
// adição dos pontos no ArrayList pontos internos.
pontosInternos.add(count, new Point((int)RN_X,(int)RN_Y));
// contador, usado como índice do ArrayList.
count++;
alfa = alfa + incremento;
}
21
3.2 Renderização do Modelo Parabólico
Para desenhar o modelo na tela, é necessária a modificação do ponto de origem do plano
de coordenadas, para cima do promontório ou ponto de difração da onda. Sem a modificação do
ponto de origem, o modelo é impresso sem sincronia com a imagem vertical ou planta da praia
como demonstra a Figura 13.
Outro destaque é o fato de que se faz necessário encontrar um ângulo alfa para a
diferença de graus do novo ponto
com o sistema de coordenadas demonstrado na Figura 14.
Figura - Impressão do modelo sem a mudança do ponto de origem.
22
Figura - Esquema para impressão correta dos pontos
·.
Com essas modificações o modelo é impresso corretamente como verificado na Figura 15.
Figura - Impressão do modelo após correção do ponto de origem e coordenadas
Descoberta da configuração do modelo
23
.
Para uma melhor experiência do usuário, resolveu-se detectar a localização do
promontório e da praia automaticamente, isso é necessário, pois quando rotaciona-se a imagem
vertical ou planta da praia juntamente com o modelo, este perde a referencia de qual lado deve ser
impresso, conforme ilustra a Figura 16.
Figura - Erro causado após rotação do modelo.
Para resolver esse problema foi implementado um algoritmo que se baseia nos pontos de
controle para definição de onde o modelo deve ser impresso. Tal algoritmo foi realizado utilizando
as formulas do coeficiente angular (16), equação fundamental da reta (17) e equação geral da reta
(18), aplicadas na linha de controle Rβ .
m=
∆y
∆x
()
y − y 0 = m(x − x 0 )
()
ax + by + c = 0
()
Descobrindo assim a posição da linha de controle em relação ao plano de coordenadas,
após isso, verifica-se o ponto de controle “Direção Predominante de Ondas” para saber se ele
encontra-se em acima ou abaixo da reta R β .
Com posse desses dados, é possível manipular os pontos do modelo, para que eles sejam
impressos na posição correta, conforme a Figura 17.
24
Figura - Modelo impresso corretamente após rotação.
3.3 Interface Gráfica
Para o desenvolvimento da interface gráfica, foi utilizada a API Java Swing. Esta API é
independente de plataforma, fazendo com que a interface desenhada fique igual em diversos
sistemas operacionais. O Java Swing é desenhado pela Java Virtual Machine, utilizando pouca
requisição do sistema operacional, o que o torna mais lento do que APIs que aproveitam recursos
do sistema operacional, como Java AWT. Porem a vantagem mais evidente é sua portabilidade.
3.4 Protótipos Desenvolvidos
Protótipos foram desenvolvidos durante a codificação do MEPPE, o primeiro deles (Figura
18), foi feito com intuito de testar algoritmos de manipulação de imagem e aprender a utilizar a
biblioteca JAI. O segundo protótipo (Figura 19) foram realizadas as codificações das ferramentas,
manipulações geométricas e também os tratadores de eventos. Mudanças na interface de usuário
ocorreram entre o segundo protótipo e a versão final (Figura 20), porem muitas das
funcionalidades criadas durante os protótipos foram reutilizadas.
25
Figura - Protótipo para teste de manipulação de imagens.
Figura - Protótipo de teste das implementações das ferramentas.
26
Figura - Versão final do MEPPE.
3.5 Disponibilização do Software
Para a disponibilização do MEPPE, elaborou-se um site utilizando de tecnologias web de
cliente servidor para armazenar dados dos usuários que fizessem download do MEPPE através de
um formulário requerido antes da realização do mesmo, também no site foram publicadas
referências a artigos relacionados ao MEPPE bem como informações de contato e sobre do que se
trata
o
MEPPE.
O
Site
foi
publicado
em
inglês
e
encontra-se
[siaiacad17.univali.br/mepbay], a Figura 21 mostra a pagina inicial do site.
Figura - Pagina inicial do site.
27
no
domínio
Com base nas informações do formulário de download que os usuários devem preencher
para baixar o MEPPE foi criado um mapa com ferramentas da Google que destaca as localizações
dos downloads conforme a Figura 22. Foi anexada a tabela utilizada para gerar o mapa dos
downloads (APÊNDICE A).
Figura - Locais onde foram realizados downloads do MEPPE.
4 Auto-Avaliação
Quando entrei no projeto, eu estava cursando o 2º período do curso de Ciência da
Computação UNIVALI, onde o aprendizado é focado em C++ utilizando generalização com
template e ponteiros, utilizando uma abordagem estruturada e procedural. A escolha de Java fez
com que estudasse o paradigma de programação orientada a objeto, além de ter que aprender a
utilizar uma linguagem nova.
Como o projeto exige conceitos de Oceanografia, tive aulas numa turma do professor
Antonio H. F. Klein, sobre praias de enseada, equilíbrio de praias de enseada e morfologia.
Outros estudos realizados foram na área de Computação Gráfica, estudando desde
transformações geométricas em objetos vetoriais como em imagens, além de aprender a
28
composição e o tratamento de imagens. Aprendi também a utilizar APIs do Java como JAI, Java
Swing, AWT, Java2D aplicando os conhecimentos de computação gráfica.
Para trabalhar com mais eficiência utilizando a abordagem de Orientação a Objetos
estudou-se os Padrões de Projeto para aproveitar as soluções criadas por projetistas de software.
Este tipo de estudo fez com que além de programar e tratar problemas específicos, eu aprendesse
a ter uma percepção da construção de um software completo assim como a visão de analista de
software, tomando decisões antes de escrever uma linha de comando.
No projeto, amadureci meus pensamentos como profissional da área de computação,
desenvolvendo um melhor aprendizado dos conteúdos abordados em sala de aula, vivenciando os
problemas existentes na construção de um software complexo.
Aprendi também a escrever relatórios como esse, utilizando da metodologia científica e a
realizar apresentações orais.
Lista de aprendizado realizado na elaboração deste relatório:
•
Sempre citar figura, quadro, equação e etc., no texto, pois sem isso o leitor não identificará
o porquê destes estarem ali.
•
Indicações de referências, figuras, quadros e equações devem estar dentro do parágrafo.
Antes do ponto final.
•
Colocar a referência do texto ou parágrafo no momento em que se está escrevendo o
mesmo, para evitar a releitura de livros e artigos, procurando o autor do trecho
documentado no relatório.
•
Referências bibliográficas possuem uma ordem de inserção.
•
Referências com mais de dois autores, utilizar a expressão et al.
•
Padronizar símbolos de equações.
•
Escrever formalmente.
•
Dispor equações no texto.
•
Adaptar as imagens para o mesmo idioma utilizado no texto.
•
Introduzir uma sigla com seu significado, na primeira vez que ela é utilizada, para depois
disso, apenas mostrar a sigla.
•
Palavras em outro idioma devem estar em itálico.
•
No momento da correção do texto se atentar para não esquecer nenhum detalhe,
contribuindo assim com a paciência do revisor, pois ele não terá que revisar a mesma
coisa duas vezes.
•
Elaboração de resumo estendido para congressos, ANEXO A.
•
Criação e apresentação de Painel para congressos, ANEXO B.
•
Elaboração de pedido de registro de software. ANEXO C.
29
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Azevedo, E, Computação Gráfica: Teoria e Pratica , Campus, 2003.
Fowler, M.; Patterns of Enterprise Application Architecture, Person Education, 2006.
Hsu, J.R.C.; Evans, C.; Parabolic bay shapes and applications, Instn. Civ. Eng., Proc.,
London, England, 87: 556-570. 1989.
Hsu, J. R. C.; Benedet, L.; Klein, A. H. F. ; Raabe, A. L. A. ; Tsai, C. ; Hsu, T.; Appreciation of Static
Bay Beach Concept for Coastal Management and Protection. Journal of Coastal Research, v. 24, p.
198-215, 2008.
Klein, A.H.F., Vargas, A., Raabe, A.L.A., Hsu, J.R.C., Visual Assessment of Bayed Beach Stability
using Computer Software, Computers & Geosciences, 29: 1249-1257. 2003.
Lausman, R., Klein, A.H.F., Stive, M., Uncertainty in the application of Parabolic Bay Shape
Equation: A case study, Coastal Engineering, 2010.
Mattos, E. C. T., Programação de Software em Java, Digerati Books, 2007.
Metsker, S.J., Wake W. C. Design Patterns in Java, Person Education, 2006.
Raabe, A.L.A.; Klein, A.H.F.; González, M.; Medina, R., MEPBAY and SMC: Software tools to
support different operational levels of headland-bay beach in coastal engineering projects. Coastal
Engineering, 57, (2) 213-226. 2010.
Santos, R., Java Advanced Imaging: A tutorial [Internet], 2004. [acesso em 2008 Julho 20]
Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/rita/article/viewFile/rita_v11_n1_p93-124/3555
Sun Microsytens, Programming in Java™ Advanced Imaging, 1999.
Vargas, A., Klein, A.H.F., Raabe, A.L.A., Modelo de Equilíbrio em Planta de Praia de Enseada,
Itajaí. 2002
30
APÊNDICES
31
APÊNDICE A - Tabela dos Downloads do MEPPE
Este apêndice tem como objetivo apresentar as Tabela 1 a 5, contendo a relação dos downloads
apresentados na Figura 22.
Tabela - Relação de downloads do MEPPE.
Instituição
Coastal Planning &
Engineering do Brasil,
Ltda.
Royal Haskoning
Laboratorio Nacional de
Engenharia Civil
KV Consultores
Hydrosoft SA
COWI
University of Calabria
Halcrow
Universidade do Algarve CIMA
Aristotle University of
Thessaloniki (AUTh)
UNIVALI
LKS Ingenieria
University of Catania
University of East London
UNIVERSIDAD
POLITECNICA DE
MADRID - E.T.S.
INGENIEROS DE
CAMINOS, CANALES Y
PUERTOS
CEPEMAR
US Army Corps of
Engineers
Dubai Municipality
university of connecticut
sandwell engineering
tonkin & Taylor Ltd
Shoreplan Engineering
Ltd
NIWA
Shoreplan Engineering
Ltd
Endereço
Uso
R. Bocaiuva, 2159-2221 - Centro Florianpolis SC, 88015-530
projeto
Marlborough House, Marlborough Crescent,
Newcastle upon Tyne NE1 4EE, United
Kingdom
projeto
Av. do Brasil 101, 1700 Lisboa, Portugal
projeto
Calle de Serrano, 16, 28001 Madrid, Espanha
95 58 Av, St-Zotique, QC J0P 1Z0, Canada (450) 267-9453
Papirfabrikken 28, 8600 Silkeborg, Danmark
Via Pietro Bucci, 87036 Rende CS, Italy
22 Cortlandt St, New York
Universidade do Algarve, Campus de
Gambelas, Faro, Portugal
Lab. of Maritime Engineering and Maritime
Works, Div. of Hydraulics and Environmental
Engineering, Dept. of Civil Engineering, Faculty
of Engineering, Aristotle University of
Thessaloniki, Thessaloniki, Greece, GR-54124
Rua Uruguai, Itajaí
C/ Ourense 41, 6º B. 27004. Lugo. Spain
Viale A. Doria 6 - 95125 Catania -ITALY
University of East London, University Way,
London. E16 2RD
projeto
Profesor Aranguren, s/n Ciudad Universitaria
28040 Madrid Spain
Avenida Carlos Moreira Lima, 80 - Bento
Ferreira, Vitória - ES
4735 E. Marginal Way S., Seattle, WA 98124,
USA
PO Box 67, Dubai
1080 shennecossett road, grotn, ct 06340
vancouver bc canada
105 Carlton Gore Road, Newmarket, Auckland,
New Zealand
55 Eglinton Ave E Toronto ON Canada M4P
1G8
PO Box 11115, Hamilton, NZ
55 Eglinton Ave E Toronto ON Canada M4P
1G8
32
pesquisa
projeto
ensino
projeto
pesquisa
ensino
ensino
projeto
ensino
ensino
ensino
pesquisa
projeto
projeto
ensino
projeto
projeto
projeto
projeto
projeto
Tabela - Relação de downloads do MEPPE continuação.
Instituição
Cadiz University
HRC-Consulting
Engineers
University of Victoria Bc
Sinclair Knight Merz
Oceanica Consulting
Hanbat National
University
worleyparsons
nanyang technological
university
GHD
East Sea Research
Institute, KORDI
Ocean Engineering,
Bandung Institute of
Technology (ITB)
Aurecon
Arak University
AMET University
INCDM Constanta
(www.rmri.ro)
Environment Agency
PAP/RAC
WSP Africa Coastal
Atkins
TU Delft
Tohoku University
Progetti e Opere
University of
Southampton
Universitat Politecnica de
Catalunya
Universidad Nacional de
Colombia
Baird & Associates
Coastal Research
Institute, Egypt
dhi-italia
UNMSM
University of Genoa
opus uk
Endereço
Departamento Ciencias de la Tierra. CASEM
Poligono Rio San Pedro SN Puerto Real, Cadiz
(Spain) 11510
Uso
23, Ikarias str., Ekali 14578, Athens, Greece
projeto
3800 Finnerty Road, Victoria, BC V8N 1M5,
Canada
256 Adelaide Tce, Perth, Western Australia
PO Box 3172, Broadway Nedlands WA 6009
Australia
san 16-1, duckmyoung-dong, yuseong-gu,
daejeon, korea
Level 7, QV1 Building, 250 St Georges Terrace,
PERTH WA 6000
Nanyang Technological University, 50 Nanyang
Avenue,639798,Singapore,
239 Adelaide Terrace
695-1 Hujeong-ri, Jukbyeon-myeon
ensino
pesquisa
ensino
projeto
ensino
projeto
pesquisa
projeto
pesquisa
Jl. Ganesha 10, TP Rahmat Building (Labtek VI)
3rd Floor, Bandung, 40124, West Java,
Indonesia
PO BOX 494, CAPE TOWN, 8000, SOUTH
AFRICA
Iran, Arak, Beheshti st., Universty of Arak
135, ECR, Kanathur, Chennai 112, India
pesquisa
pesquisa
Mamaia 300, 900581 Constanta, Romania
pesquisa
Worthing, UK
Kraj. Ivana 11 21.000 Split (Croatia)
church Street, Stellenbosch, south africa
Transport House, Crown Industrial Estate,
Taunton, Somerset, UK, TA2 8QY
Stevinweg 1, Delft, Netherlands
6-6-06 Sendai, Japan
Viale delle Magnolie 36 - 90146 Palermo
School of Civil Engineering and the
Environment, University of Southampton,
Highfield, Southampton. SO17 1BJ. UK
c/ Jordi Girona 1-3, Campus Nord ed D1, 08034
Barcelona, Spain
pesquisa
pesquisa
projeto
Cr 80 # 65-223 M2, 209
ensino
Padre Mariano # 181, Of 902 Providencia,
Santiago, Chile.
15, El Pharana st., El Shalalat, Alexandria,
Egypt
Via Luigi Cadorna, 7 17100 Savona SV, Italia
universitaria av S/N Lima, Peru
Via Montallegro 1
fareham, HANTS , uk
33
ensino
pesquisa
projeto
pesquisa
ensino
projeto
pesquisa
ensino
projeto
pesquisa
projeto
pesquisa
ensino
Ensino
Tabela - Relação de downloads do MEPPE continuação.
Instituição
Endereço
Coastal Planning &
Rodovia José Carlos Daux (SC 401), No 8.600,
Engineering do Brasil,
Sala 05 Bloco 6, Bairro: Santo Antônio de
Ltda.
Lisboa, Florianópolis, SC
U. Stellenbosch,
Stellenbosh, Western Cape, Sudafrica
Sudafrica
Intecsa-Inarsa
Santa Leonor, 32; 28037 - Madrid; Spain
GENIVAR
1175, Lebourgneuf, Québec, Canada
UNAM
Ciudad Universitaria, Mexico, DF
TYPSA - spanish
Avenida de Juan Carlos I, 31, 30009 Murcia,
consulting company
España
1175, Lebourgneuf, Québec, Québec, Canada,
GENIVAR
G1C 1J2
Scott Wilson
Scott House, Basingstoke, RG21 7PP, UK
Dept. of Civil
Engineering, Udayana
Bali-Indonesia
University
Praça do Oceanográfico, 191 São Paulo - SP
IOUSP
CEP 05508-120
CEREGE , BP 80, 13545 Aix en Provence
aix marseille université
Cedex04, France
Tarbiat Modares
Tehran, Iran
University
UFRGS
Av. Bento Gonçalves 9500
Khaje Nasir Toosi
university of technologyvaliasr, Tehran, Iran
tehran, Iran
No. 11 South Kaj St., Zabety St., Heravi Sq.,
DBC
Tehran, Iran
Sogreah
Dubai
WorleyParsons
Oman
Tu Delft
Steinsweg, 1 Delft Netherlands
5 Moghaddam St., Mirzaye Shirazi Ave., Tehran
PTP
Iran
KISR
Kuwait
ncst
1616 E millbrook rd, raleigh, nc 27609
Coastal Planning &
2481 Boca Raton Blvd. Boca Raton FL 33431
Engineering, Inc.
Caribbean Oceanography
2305 Cacique St., San Juan PR 00913
Group
UTM
Kuala Lumpur (Malaysia)
Dept of Env, Climate
Honeysuckle Drive, Newcastle West, NSW,
Change, Water
2300
USACE
2735 E. Marginal Way South, Seattle, wa
Cidade Universitaria - Iha do Fundão - Rio de
UFRJ
Janeiro
Ohio Department of
Natural Resources West Shoreline Drive, Sandusky, 105, Ohio,
Office of Coastal
USA, 44870
Management
34
Uso
projeto
pesquisa
projeto
projeto
ensino
ensino
projeto
projeto
ensino
ensino
ensino
ensino
ensino
pesquisa
ensino
projeto
projeto
ensino
projeto
pesquisa
ensino
projeto
projeto
pesquisa
pesquisa
projeto
projeto
projeto
Tabela - Relação de downloads do MEPPE continuação.
Instituição
Endereço
ICOS
MG Road, B-405, Mumbai, , India, 400067
University of Cagliari,
Piazza d'Armi - Cagliari, 2, CA, ITALY, 09123
Dept of Land Engineering
32, Tmn Sg Chua, 32, Selangor, Malaysia,
PB
43000
Royal Boskalis
Rosmolenweg , 20, Papendrecht, The
Westminster NV
Netherlands, 3350 AA
UFPB/CT/DECA, S/N, Paraiba, Brasil, 58051UFPB
900
Modimar s.r.l.
via monte zebio, 40, italy, lazio, 00195
University Bremen
Klagenfurtstr., 5, Bremen, Germany, 28203
international coastal
g arm southport yacht club, 50/51, QLD,
managment
Australia, 4217
Coast & Harbor
3410 Far West Blvd, Austin, 210, TX, USA,
Engineering
78731
COWI
Jens Chr Skousvej, 9, none, DK, 8000
Environment Agency, UK Chatsworth Rd, 0, East Sussex, UK, BN11 1LD
Sukumvit 71, 1000/61, Bangkok, Thailand,
Sea Spectrum Co., Ltd.
10110
Water Resources
Tay Son, 175, Hanoi, Vietnam, 10000
University
Hawken Drive, 20, Queensland, Australia,
University of Queensland
10000
University of L'Aquila
Piazzale Pontieri, 1, ITALY, ITALY, 67040
particular
Palqui , 2933, Ñuñoa, Chile, 12121212
sea engineering, inc.
Makai Research Pier, NA, HI, USA, 96795
Av. Bento Gonçalves, 9500, rgs, brasil,
UFRGS
90000000
University of Bucharest
N. Balcescu, 1, Bucharest, Romania, 01004
Dalian University of
LingGong Road, 2, Liaoning, China, 116024
Technology
Institute of Fluid
Mechanics and
Environmental
Julio Herrera y Reissig, 565, Montevideo,
Engineering (IMFIA).
Uruguay, 11300
Universidad de la
República
bucharest university
nicolae balcescu, 1, ilfov, romania, 07000
Av. Princesa Leopoldina 17 - apt 1401, 17,
UFBA
Bahia, Brazil, 40150-080
Universidade Federal do
Alfredo Huck, 475, RS, Brasil, 96200000
Rio Grande - FURG
Carlton Gore , 105, Auckland, New Zealand,
Tonkin & Taylor Ltd
0627
Stevinweg, 1, Zuid Holland, Netherlands,
TU Delft
2628CN
DHI water and
Pandan Loop, 200, singapore, singapore,
Environment
128388
UGR
c/ Almoraima , 17, Cadiz, España, 11360
University of L'Aquila
P.le Pontieri , 1, Monteluco di Roio, Italy, 67040
35
Uso
projeto
pesquisa
ensino
projeto
pesquisa
projeto
pesquisa
pesquisa
projeto
projeto
pesquisa
projeto
ensino
ensino
ensino
ensino
projeto
ensino
pesquisa
pesquisa
ensino
pesquisa
ensino
ensino
projeto
ensino
pesquisa
ensino
ensino
Tabela - Relação de downloads do MEPPE continuação.
Instituição
Endereço
National Sun Yat-sen
Lienhai Rd, 70, Kaohsiung , Taiwan, R.O.C.,
University
80424
Universidade Lusofona
Rua Augosto Rosa, 24, Porto, Portugal, 4000do Porto
098
National Sun Yat-sen
Lienhai Road, Kaohsiung City, 70, TAIWAN,
University
Republic of China, 80424
Kagamiyama, Higashi-hiroshima, 1-5-1,
Hiroshima University
Hiroshima, Japan, 739-8529
COWI India Private
CP RAMASWAMY ROAD, CHENNAI, 68,
Limited
TAMILNADU, INDIA, 600041
Udayana University
Jimbaran, 0, Badung, Bali, 80145
CBCL Limited
Hollis, 1489, NS, Canada, B3J2R7
36
Uso
pesquisa
pesquisa
ensino
ensino
pesquisa
ensino
projeto
ANEXOS
37
ANEXO A - Resumo estendido CBO 2010
Este anexo tem como objetivo apresentar o resumo estendido apresentado durante o IV
Congresso Brasileiro de Oceanografia que ocorreu em maio de 2010.
DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE
DO EQUILÍBRIO EM PLANTA DE PRAIAS DE ENSEADA
Pelz, F. D.1,2 ; Raabe, A. L. A.1 ; Klein, A. H. F. 1,3
1
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar). Rua Uruguai n°
458, Centro, CEP 88302-202 - Itajaí, SC – Brasil. [email protected].; [email protected]; [email protected]
2
CNPq 500249/2007-5 Bolsa de Iniciação Científica.
3
Bolsista de Produtividade – CNPq
RESUMO
Este trabalho apresenta a terceira versão do software MEPBay. Este é usado para analisar o
equilíbrio em planta de praia de enseada utilizando o modelo parabólico aplicado em mapas,
imagens de satélite e/ou fotografias aéreas verticais de praias de enseada. Para tanto foram
apontadas as limitações da versão anterior que são: limite no tamanho da imagem, falta de suporte
para imagens do tipo TIFF, simulação de somente uma curva (resultado do modelo parabólico) e
impossibilidade de fazer operações de rotação. Para suprir as necessidades apontadas foram
estudadas tecnologias onde se priorizou os problemas relacionados a manipulação de imagens. A
tecnologia escolhida foi Java pela rica biblioteca de manipulação de imagens disponível. Utilizou-se
de técnicas de computação gráfica para calcular e desenhar o modelo no local correto. Foram
realizados protótipos e testes com o modelo comparado-o com a versão 2.0, então foi elaborado a
nova versão com base nos testes. No inicio da ultima fase foi construído um site para disponibilizar
informações sobre o MEPBay e um link para download da ferramenta.
Palavras chave: Modelo Parabólico, MEPBay.
INTRODUÇÃO
O MEPBay é uma importante ferramenta para auxílio dos estudantes e demais profissionais
das áreas de Oceanografia, Engenharia Costeira, Geologia Costeira e Geografia na análise
morfológica, das praias de enseada, e suas alterações (KLEIN et al.,2003; RAABE et al. 2010).
Para tanto o usuário necessita entrar com os dados para o cálculo de modelo parabólico como a
localização do promontório, a localização do final da praia, e a direção predominante das ondas.
Com tais dados o software pode então calcular a linha teórica da costa e desenhá-la na tela.
Comparando a linha desenhada pelo software com imagens verticais ou mapas o usuário pode
então verificar em que tipo de equilíbrio a praia se encontra.
Com o uso contínuo do MEPBay 1.0 e 2.0 foram encontradas limitações destacadas por
LAUSMAN et al. (2010), surgindo assim a possibilidade de evoluir a experiência do usuário com a
elaboração de uma nova versão que suprisse as necessidades encontradas com o decorrer do uso
do MEPBay. As principais limitações listadas também por RAABE et al. (2010) são relacionadas à
manipulação de imagem, destaca-se aqui a incompatibilidade com imagens de grande formato e
com o tipo de arquivo TIFF; outra limitação é a impossibilidade de rotacionar a imagem e/ou
projeto, bem como a a impossibilidade de simular mais de um modelo de curva no mesmo projeto.
MATERIAIS E MÉTODOS
38
O modelo parabólico é uma equação polinomial de segunda ordem (Eq. 1) contendo dois
parâmetros físicos primários, sendo Rβ a linha de controle e β a obliquidade das ondas, ou seja,
ângulo entre a crista da onda incidente a linha de controle, que une o ponto de difração de ondas a
um ponto na praia quase em linha reta (ponto final) (SILVESTER et al., 1993, 1997), com pares de
ângulo θ e raios Rn é possível desenhar o modelo estático da costa, como visto na Fig. 1.
R n / R β = C o + C1 * β / θ n + C 2 * (β / θ n )
2
(1)
As três constantes C presentes na formula do modelo parabólico foram geradas pela análise de
regressão de 27 protótipos de modelos de baías. Os valores das constantes C delimitam-se de 2.5
à -1.0 para a variação de β entre 10º a 80º aplicável na maioria das condições, e são
representadas por equações polinomiais de quarta ordem dependentes do ângulo β, como se
segue (RAABE et al.,2010):
C 0 = 0.0707 − 0.0047β + 0.000349β 2 − 0.00000875β 3 + 0.00000004765β 4
(2)
C1 = 0.9536 + 0.0078β − 0.00004879β 2 + 0.0000182β 3 − 0.000001281β 4
(3)
C 2 = 0.0214 − 0.0078β + 0.0003004β 2 − 0.00001183β 3 + 0.00000009343β 4
(4)
Figura 1 – Esboço do modelo parabólico mostrando principais parâmetros (RAABE et al.,2010).
Para a codificação do modelo é necessário isolar as variáveis com base nos pontos inseridos
pelo usuário. Esta operação foi descrita por KLEIN et al. (2003), porém a diferença aqui é a não
utilização da tabela de valores conhecidos das constantes C e sim a utilização das equações (Eq.
2 - 4) para obtenção das mesmas.
Para realizar operações de rotação e zoom sobre o modelo parabólico utiliza-se de álgebra
linear aplicado sobre cada ponto de controle para definição da nova localização do modelo
rotacionado e/ou escalonado e então é refeito o calculo do modelo.
A linguagem computacional utilizada foi Java por ser orientada a objetos e possuir bibliotecas
de código fonte para manipulação de imagens, interface gráfica e desenhos vetoriais, recursos
estes disponibilizados gratuitamente, pesando na escolha da linguagem.
Técnicas de engenharia de software, como padrões de projeto, foram utilizados na elaboração
de todo o sistema. Padrões de projeto descrevem soluções para problemas recorrentes no
desenvolvimento de sistemas software orientado a objetos. Um padrão de projeto estabelece um
nome e define um problema, a solução, quando aplicar essa solução e suas consequências
(GAMMA et al., 1995).
Os principais padrões de projeto adotados foram o Observer utilizado na notificação de
mudanças de estados das ferramentas para o restante da aplicação, com um fraco acoplamento
de código; O Factory Method utilizado na criação polimórfica das ferramentas inseridas pelo
usuário; E o Command utilizado para encapsular requisições do usuário, permitindo a
funcionalidade de desfazer e refazer. Estes padrões de projeto servirão para colaborar na
manutenção e inclusão de novas funcionalidades ao MEPBay.
39
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com a utilização de Java como plataforma para executar o MEPBay 3.0 foi retirada a
incompatibilidade com versões mais recentes do Windows presente na versão 2 do MEPBay e
também a utilização do MEPBay em diferentes sistemas operacionais como Linux e Mac OS.
Funcionalidades foram acrescentadas na nova versão como rotação e outras ferramentas
foram incluídas como medição de área e distância. Uma das diferenças mais impactantes na
mudança de versão é a maneira como o usuário interage com a ferramenta curva. Na versão
anterior (MEPBay 2.0) era necessário adicionar cada ponto de controle individualmente utilizando
três botões distintos, um para cada ponto de controle, implicando na simulação de apenas um
modelo por projeto, dificultando o uso da aplicação em praias com mais de um ponto de difração.
Na nova versão (MEPBay 3.0) os pontos de controle do modelo parabólico são agregados a um
objeto curva e não mais ao projeto, possibilitando então, mais de três pontos de controle, três por
curva, o que implica em mais de uma simulação. Destaca-se que na nova versão o desenho da
curva é feita automaticamente sem a necessidade de indicar em que local do plano da imagem
está o promontório e a costa como era feito na versão anterior, as diferenças podem ser vistas na
Fig. 2.
Figura 2 – Diferenças de interface entre as versões 2 e 3 do MEPBay.
Para divulgação do MEPBay foi construído um site onde será disponibilizadas informações
sobre e link para download [http://siaiacad17.univali.br/mepbay](Fig. 3). O software será testado
por um grupo de pessoas, onde, pretende-se verificar se a interface de usuário esta adequada e se
ele disponibiliza os resultados da forma adequada.
Figura 3 – Site onde o MEPBay esta disponível para download.
40
REFERÊNCIAS
GAMMA, E.; HELM, R.; JOHNSON, R.; VLISSIDES, J. 1995 Design patterns: Elements of reusable
-object-oriented software. Addison Wesley, Reading, MA.
KLEIN, A.H.F; VARGAS, A.; RAABE, A.L.A; HSU, J.R.C. 2003 Visual assessment of bayed beach
stability with computer software. Computer & Geosciences, 29 (10) 1249 -1257
LAUSMAN, R.; KLEIN, A.H.F.; STIVE, M.J.F. 2010 Uncertainty in the application of the Parabolic
Bay Shape Equation: Part 1. Coastal Engineering, 57, (2) 132-141
RAABE, A.L.A.; KLEIN, A.H.F.; GONZÁLEZ, M.; MEDINA, R. 2010 MEPBAY and SMC: Software
tools to support different operational levels of headland-bay beach in coastal engineering projects.
Coastal Engineering, 57, (2) 213-226
SILVESTER, R.; HSU, J.R.C. 1993 Coastal Stabilization: Innovative Concepts. Prentice-Hall,
Englewood Cliffs, NJ. 578 pp.
SILVESTER, R.; HSU, J.R.C.1997 Coastal Stabilization. World Scientific Publ. Co., Singapore.
578pp. (Reprint of Silvester and Hsu,1993.)
41
ANEXO B - Certificado CBO 2010
Este anexo tem como objetivo apresentar o certificado obtido com a apresentação em painel do
resumo estendido no IV Congresso Brasileiro de Oceanografia verificado na Figura 23.
Figura - Certificado de apresentação de painel CBO2010.
42
ANEXO C – Formulário de registro de software
Este anexo tem como objetivo apresentar o formulário que será apresentado a Pró-Reitoria de
Pesquisa, Pós-graduação, Extensão e Cultura da UNIVALI para providenciar o registro de software
do MEPPE.
À
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura
Departamento de Extensão e Cultura
Central de Prestação de Serviços
Prezado Professor:
Eu, Fillipi Domingos Pelz, 4.625.471-4, 061.720.589-24, aluno, matrícula
07.1.0917, do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, do curso de
Ciência da Computação, encaminho a este Departamento os documentos abaixo
relacionados, a fim de dar início à avaliação de pertinência do pedido de registro
do programa de computador denominado “MEPBay 3 ou MEPPE 3”.
Relação de documentos anexos:
Material
(x)
(x)
()
(x)
Nº de
páginas
Relatório de registro de programa de computador
Publicações relacionadas ao presente programa de
computador
Cópia do contrato de direitos de propriedade intelectual
firmado entre a UNIVALI, entidade(s) e empresa(s)
participante(s), quando for o caso.
Outros documentos julgados pertinentes:
- Listagem de downloads já realizados
- Resumo estendido apresentado no Congresso
Brasileiro de Oceanografia
Itajaí, __ de _______ de ____.
Atenciosamente,
Assinatura
Ilmo. Sr.
Prof. José Everton da Silva
Responsável Propriedade Intelectual
Nesta Universidade
43
RELATÓRIO DE REGISTRO DE SOFTWARE
1
DADOS DO(S) TITULAR(ES)
(Preencha somente se o programa de computador for em co-titularidade com empresa(s), órgão(s) público(s) ou pessoa(s)
física(s) sem vínculo com a UNIVALI)
Nome da Instituição
CGC ou CPF
DADOS DO(S) AUTOR (ES)
Nome civil completo: Fillipi Domingos Pelz
Centro: CTTMar
Departamento: Ciência da Computação
Fone comercial: (47) 33417544
Fax:
E-mail: [email protected]
Identidade Nº: 4.625.471-4
Órgão expedidor: SSP
Data de emissão: 15/06/1999
CPF: 061.720.589-24
Data nascimento:
Estado Civil: Solteiro
Ramal: 8057
02/07/1989
Nacionalidade: Brasileiro
Naturalidade: Balneário Camboriú - SC
Endereço Residencial Completo: Rua 500, 904 - Balneário Camboriú – SC
Bairro: Centro
CEP: 88330-638
Telefone Residencial: (47)3366-4525
Celular: (47)8859-8088
Vínculo com a UNIVALI
Participante Externo
UNIVALI
( ) Professor
(
( ) Técnico-administrativo (
( x ) Aluno Graduação
(
(
(
(
(
(
) Aluno Especialização
) Aluno Mestrado
) Aluno Mestrado Profissionalizante
) Aluno Doutorado
) Professor
Informe Instituição:
) Técnico-administrativo
) Aluno Graduação
) Aluno Pós-Graduação
% Contribuição no presente programa: 60%
Tem outro programa de computador registrado junto ao INPI: (
) Sim
( x ) Não
________________________________________________________________________________
_______
RELATÓRIO DE REGISTRO DE SOFTWARE
2
Nome civil completo: André Luís Alice Raabe
Centro: CTTMar
Departamento: Ciência da Computação
Fone comercial: 33417500
Fax: 33417544
E-mail: [email protected]
Identidade Nº:
Órgão expedidor:
Data de emissão:
CPF: 673.278.740-49
Data nascimento:
Estado Civil: Casado
09/11/1973
Nacionalidade: Brasileiro
Naturalidade: Rio Pardo
Endereço Residencial Completo: Rua 3150, nº 470 casa
Bairro: Centro
CEP: 88330-281
Telefone Residencial: 47 3301 0103
Celular: 8403 1153
Vínculo com a UNIVALI
Participante Externo
UNIVALI
(
( x ) Professor
( ) Técnico-administrativo (
( ) Aluno Graduação
(
(
(
(
(
(
) Aluno Especialização
) Aluno Mestrado
) Aluno Mestrado Profissionalizante
) Aluno Doutorado
) Professor
Informe Instituição:
) Técnico-administrativo
) Aluno Graduação
) Aluno Pós-Graduação
% Contribuição no presente programa: 20%
Tem outro programa de computador registrado junto ao INPI: ( X ) Sim
(
) Não
________________________________________________________________________________
_______
RELATÓRIO DE REGISTRO DE SOFTWARE
3
Nome civil completo: Antonio Henrique da Fontoura Klein
Centro: CTTMar
Departamento: Oceanografia
Fone comercial: 47 3341-7718
Fax: 47 3341 7715
E-mail: [email protected]
Identidade Nº: 6.448.518
Órgão expedidor: ssp-sc
Data de emissão:
CPF: 696.210.710-20
Data nascimento:
Estado Civil: Casado
29/01/1966
Nacionalidade: Brasileiro
Naturalidade: Pelotas, RS
Endereço Residencial Completo: Rua Primo Uller Júnior, 147 – Itajaí – SC
Bairro: Ressacada
CEP: 88307-450
Telefone Residencial: 47 3348 6152
Celular: 47 9186 2009
Vínculo com a UNIVALI
Participante Externo
UNIVALI
(
( x ) Professor
( ) Técnico-administrativo (
( ) Aluno Graduação
(
(
(
(
(
(
) Aluno Especialização
) Aluno Mestrado
) Aluno Mestrado Profissionalizante
) Aluno Doutorado
) Professor
Informe Instituição:
) Técnico-administrativo
) Aluno Graduação
) Aluno Pós-Graduação
% Contribuição no presente programa: 20%
Tem outro programa de computador registrado junto ao INPI: ( X ) Sim
(
) Não
________________________________________________________________________________
_______
RELATÓRIO DE REGISTRO DE SOFTWARE
4
NFORMAÇÕES SOBRE O PROGRAMA DE COMPUTADOR
(PARA ESTA SEÇÃO, SE NECESSITAR DE FOLHA ADICIONAL, IDENTIFIQUE-A COMO ANEXO 1)
• MEPBay 3: Model of Equilibrium of Bay Beaches.
• MEPPE 3: Modelo de Equilíbrio em Planta de Praia de Enseada.
NOTA 1: não utilize expressões designativas das funções executadas pelo programa. Por exemplo:
gerenciador de bases de dados, editor de texto.
NOTA 2: a proteção ao nome comercial do programa de computador pode ser obtida concomitantemente às
providências relativas ao registro, bastando informar o nome comercial como título do programa de
computador.
•
DATA DE CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE COMPUTADOR:
A versão 3 do MEPPE foi disponibilizada à comunidade no dia 10/12/2009
NOTA: entende-se por data de criação a primeira utilização do programa ou sua disponibilização a terceiros
• LINGUAGEM(S) DE PROGRAMAÇÃO NA(S) QUAL (IS) FOI DESENVOLVIDO E
ESTÁ DISPONIBILIZADO O PROGRAMA: Java
• O PRESENTE PROGRAMA DE COMPUTADOR É UMA MODIFICAÇÃO
TECNOLÓGICA OU DERIVAÇÃO (NOVA VERSÃO) DE OUTRO JÁ EXISTENTE?
Sim (X)
Não ()
Caso afirmativo, informe o título do programa original: MEPPE 1.0, MEPPE 2.0, MEPBAY.
________________________________________________________________________________
_______
INFORMAÇÕES SOBRE O PROGRAMA DE COMPUTADOR
(PARA ESTA SEÇÃO, SE NECESSITAR DE FOLHA ADICIONAL, IDENTIFIQUE-A COMO
ANEXO 2)
DESCRIÇÃO FUNCIONAL DO PROGRAMA DE COMPUTADOR:
Realiza Simulações do modelo parabólico de Hsu e Evans (1989) em
fotografias e/ou mapas aéreos verticais de praias de enseada.
•
• INFORME TRECHOS DO PROGRAMA OU OUTROS ELEMENTOS
ESSENCIAIS DO PROGRAMA QUE SEJAM CAPAZES DE CARACTERIZAR
A CRIAÇÃO INDEPENDENTE E IDENTIFICAR O PROGRAMA (MATERIAL
PODE SER DISPONIBILIZADO EM MÍDIA DIGITAL)
Capitulo três do relatório final entregue ao CNPq.
• INFORME O CAMPO DE APLICAÇÃO DO PRESENTE PROGRAMA DE
COMPUTADOR, DEFINIDO ÁREAS DE APLICAÇÃO (Consulte tabela 1, em
anexo): GL04, HD04.
• INFORME A CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE PROGRAMA (Consulte
tabela 2, em anexo): SM01.
• QUE PROBLEMAS O PROGRAMA DE COMPUTADOR RESOLVE OU
VANTAGENS QUE APRESENTA?
Automatiza a aplicação do modelo parabólico, e auxilia no ensino do modelo
parabólico;
• QUAL O USO PRESENTE E FUTURO DO PROGRAMA DE
COMPUTADOR?
Em sala de aula para ensino do modelo parabólico; projeto de riscos erosivos
de praias de enseada.
1
ANTECEDENTES DO PROGRAMA DE COMPUTADOR
(PARA ESTA SEÇÃO, SE NECESSITAR DE FOLHA ADICIONAL, IDENTIFIQUE-A COMO
ANEXO 3)
Não sei
Sim
1. Conhece outro programa de computador com característica
similar?
2. Há pesquisa bibliográfica relacionada com o programa de
computador
• Se 1 for afirmativo, informe o nome do programa de computador:
X
X
SMC Coastal Modelling System.
Não
Sim
1. O presente programa de computador já foi revelado fora da
X
Universidade?
2. O presente programa de computador já foi revelado à indústria? X
3. Foi demonstrado interesse comercial?
X
• Apresentado no IV Congresso Brasileiro de Oceanografia, que ocorreu nos
dias 17 a 21 de maio de 2010, em apresentação do tipo painel. Em anexo uma
cópia do resumo estendido.
Se 1 for afirmativo, informe detalhadamente, as circunstâncias e anexe cópia
do trabalho. (Exemplo: Apresentação em conferências, publicações científicas em revistas,
comunicações informais, patentes, normas).
•
Se 3 for afirmativo, informe nome, contato e telefone da empresa:
INVESTIMENTOS NA PESQUISA
• Órgãos de Fomento Envolvidos (Apoio CNPq, CAPES, FAPESC, etc.)
CNPq
CNPq 500249/2007-5 Bolsas no País - Iniciação Científica
•
Foi feito contrato com órgão financiador ou gerido de acordo com um
Termo de Confidencialidade?
Acho que não, foi assinado, contudo.
•
O órgão financiador foi informado do programa de computador?
Sim
2
•
Suporte Interno (Fundos de Pesquisa da UNIVALI, Unidade ou do
Departamento): Disponibilizou estrutura e equipamentos dos laboratórios de
soluções em software e de oceanografia geológica.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
• DÊ
SUA
OPINIÃO
SOBRE
A
POTENCIALIDADE
DE
COMERCIALIZAÇÃO INCLUINDO SUGESTÕES A LONGO PRAZO.
ESPECIFIQUE ÁREAS DE APLICAÇÃO QUE POSSAM UTILIZAR O
PROGRAMA DE COMPUTADOR DESENVOLVIDO: Engenharia costeira,
geomorfologia Costeira.
•
CITE MERCADOS OU EMPRESAS QUE PODERIAM TER INTERESSE
EM CONHECER ESTA NOVA TECNOLOGIA
Lista de downloads do MEPPE 3 encontra-se em anexo.
3
Declaro (amos) que:
1. Todas as informações acima descritas são verdadeiras;
2. Todos os participantes no desenvolvimento do presente programa
de computador foram devidamente relacionados, ISENTANDO O
DEPARTAMENTO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E A UNIVALI
DE QUALQUER RESPONSABILIDADE POR EVENTUAL EQUÍVOCO
OU OMISSÃO VERIFICADA QUANTO AOS AUTORES E
ORIGINALIDADE DO PROGRAMA DESENVOLVIDO;
3. Estou (amos) ciente(s) da legislação pertinente à matéria, bem
como das normas internas da UNIVALI relacionadas à Propriedade
Intelectual.
Ciência do(s) Autor (es):
1) Nome:
Assinatura
2) Nome
Assinatura
3) Nome
Assinatura
Ciência do Diretor da Unidade:
Carimbo
Assinatura Diretor da Unidade
Data
4
TABELA 1 – CAMPO DE APLICAÇÃO
1. Administração
AD01-Administr
AD02-Função Adm
AD03-Modern Adm
AD04-Adm Publ
AD05-Adm Empres
AD06-Adm Prod
AD07-Adm Pes
AD08-Adm Materl
AD09-Adm Patrim
AD10-Marketing
AD11-Adm Escrit
2. Agricultura
AG01-Agricultur
AG02-Ciênc Agrl
AG03- Adm Agricl
AG04-Econom Agríc
AG05-Sist agríc
AG06-Eng agrícl
AG07-Edafologia
AG08-Fitopatol
AG09-Prod Veget
(desenvolv.organizacional, desburocratização);
(Planejamento governamental: estratégico, operacional,
técnica de planej., organização administr., organização
funcional, organograma, estrutura organizacional,
controle administr. - análise de desempenho, avaliação
de desempenho);
(análise organizacional, O&M);
(Administr. Federal, Estadual, Municipal, direito
administr., reforma administr., intervenção do Estado na
economia, controle da administr. pública);
(administr., de negócios, privada, organização de
empresas);
(planejamento da fábrica, engenharia do produto,
protótipo, planejamento da produção, controle de
qualidade);
(planejamento de pessoal - recrutamento, seleção,
admissão, avaliação, promoção, etc);
(planejamento de material, aquisição, armazenamento,
almoxarifado, alienação, controle de material, de
estoque, inventário, requisição de material);
(inventário patrimonial, fiscalização, conservação,
manutenção do patrimônio);
(mercadologia, administr. de marketing ou
mercadológica, análise, e pesquisa de mercado,
estratégia de marketing, composto do produto-marcaembalagem, administr. de vendas - planejamento de
vendas - controle de vendas);
(serviços de escritório - comunicação administr., arquivo
de escritório, etc).
(agropecuária, desenvolvimento rural, extensão rural,
planejamento e política agrícola, zoneamento agrícola);
(agrologia, agronomia, agrostologia, edafologia,
pomologia);
(imóvel rural: fazenda - granja empresa rural);
(economia agrícola);
(agricultura extensiva, intensiva, itinerante,
monocultura, policultura);
(construção rural: açude - barragem, estufa, habitação
rural, drenagem irrigação);
(conservação de solo, controle da erosão,
melhoramento, recuperação, tratamento, manejo do
solo: adubação, fertilização);
(doenças e pragas vegetais, defensivo agrícola);
(produção agrícola, fitotecnia: cultura agrícola, lavoura,
5
AG10-Prod Animl
AG11-Ciênc Flor
AG12-Aquacultur
AG13-Extr Veget
AG14-Extr Animl
cultivo - técnica agrícola);
(produto animal, zootecnia: tipos de criação, veterinária
ou medicina veterinária, zoopatologia, produto
veterinário; veterinária preventiva);
Ciências Florestais (dasonomia, economia florestal,
política florestal, produção vegetal, silvicultura;
arboricultura-florestamento, reflorestamento, terra
marginal);
(aquacultura ou aquicultura animal, vegetal);
Extrativismo vegetal (produto extrativo vegetal: celulose,
cera, fibra, goma natural, madeira, látex);
Extrativismo Animal (caça, pesca, prospecção produto
extrativo animal: couro-pele-pescado).
3. Antropologia e Sociologia
AN01-Sociedade
(sistema social, estrutura, situação, mobilização,
controle, mudança e reforma social);
AN02-Desenv soc
(planejamento social, política social, ação social, bemestar social, nível ou padrão de vida);
AN03-Grupos soc
(tribo, bando, etnia, grupo local, desenvolvimento
comunitário, nação, indivíduo);
AN04-Cultura
(civilização, cultura popular: folclore uso e costumes);
AN05-Religião
(doutrina, teologia, prática religiosa, etc.);
AN06-Antropolog
(antropologia física: antropometria-paleantropologia,
enologia: etnografia - ernologia, etnografia,
antropologia: economia - urbana - política);
AN07-Sociologia
(sistemática, comparada aplicada: urbana - rural política - econômica - do trabalho - da educação - do
direito, sociografia, pesquisa social, processo social).
4. Assentamentos Humanos
AH01-Assen Hum
(povoamento, núcleo populacional, invasão,
assentamento rural, urbano, cinturão verde);
AH02-Cidade
(metrópole, região ou área metropolitana, rurópolis);
AH03-Org Territ
Organização Territorial (organização do espaço, rede
urbana, conurbação);
AH04-Pol As Hum
Políticas de Assentamento Humanos (política
demográfica, migratória, planejamento familiar, política
de colonização, de desenvolvimento urbano ou política
urbana);
AH05-População
(distribuição da população, mobilidade ou movimento
da população, migração, dinâmica populacional);
AH06-Discip Aux
Disciplinas Auxiliares (demografia, geografia urbana,
agrária, teoria dos limiares ou localização, teoria da
polarização);
6
5. Biologia
BL01-Biologia
BL02-Genética
BL03-Citologia
BL04-Microbiolg
BL05-Anatomia
BL06-Fisiologia
BL07-Bioquímica
BL08-Biofísica
6. Botânica
BT01-Botânica
BT02-Fitogeograf
BT03-Botân Econ
BT04-Botân Sist
(ser vivo, substância orgânica, leis biológicas,
biotipologia, biometria, bioclimatologia, parasitologia,
filogenia ou evolução, geobiologia, histologia,
limnologia);
(citogenética, engenharia genética, genotipo,
hereditariedade, melhoramento genético, gen, genética
das populações);
(ou biologia celular, célula, meiose, etc);
(bacteriologia, virologia, biogeografia);
(sistemas: cardiovascular - digestivo - tegumentar, etc,
embriologia, secreção, excreção, órgãos dos sentidos);
(nascimento, digestão, reprodução, sexualidade,
nemofisiologia, metabolismo);
(aminoácido, proteína, hormônio, fenômeno
bioquímicos: biossíntese - fermentação - osmose, etc);
(bioenergética, biomecânica, eletrofisiologia).
(fitologia, vegetal, vegetação, morfologia, fisiologia
vegetal, quimiossíntese, genética vegetal,
fitossociologia, biologia floral);
(geografia botânica ou botânica geográfica, caatinga,
cerrado, campo, mangue, etc.);
(planta condimentícia, daninha ou nociva, aromática,
feculenta, têxtil, cereal, legume, hortaliça, grão
alimentício);
(taxonomia vegetal).
7. Conhecimento e Comunicação
CO01-Filosofia
CO02-Ciência
CO03-Ciênc Ling
CO04-Comunic
(metafísica, estética, ética, filosofia social, teoria do
conhecimento, hermenêutica, lógica, dialética, doutrina
filosófica);
(ciências humanas e sociais, naturais, biológicas,
geociência, política científica, desenvolvimento
científico, história da ciência, filosofia da ciência,
metodologia científica, metodologia, pesquisa ou
investigação, pesquisa aplicada - indicar a área
específica com outro código, instituição de pesquisa);
(lingüística, geolinguística, sociolinguística e linguagem
popular, linguagem: natural, artificial);
(comunicação humana, escrita, visual, social:
comunicação de massa, propaganda, relações públicas,
meios de comunicação: radiocomunicação, imprensa;
pesquisa de opinião, arte gráfica: editoração,
editoração, impressão, edição);
7
CO05-Arte
CO06-História
8. Construção Civil
CC01-Construção
CC02-Proc Const
CC03-Org Constr
CC04-Obra Públ
CC05-Estrutura
CC06-Edificação
CC07-Tecn Const
CC08-Hig Const
CC09-Eng Hidrl
CC10-Solo
9. Direito
DI01-Legislação
(criação artística, patrimônio artístico, industrial,
fotografia, aerofotografia, cinema, música, literatura);
(política, econômica, social, pesquisa histórica:
arqueologia, numismática, genealogia, filatelia,
epigrafia; patrimônio histórico).
(construção civil: habitacional, comercial, industrial:
construção industrializada ou pré-fabricada);
Processo Construtivo (tradicional, convencional, misto,
evoluído, cantaria, adobe, alvenaria, concreto, máquina
de construção, equipamento para construção);
Organização da construção (licitação de obra, custa da
construção, memorial descritivo de obra, gerência de
projeto de construção, execução da obra, fiscalização
de obra, racionalização da construção, coordenação
dimensional, coordenação modular, suprimento de
obra);
(engenharia civil, engenharia de avaliações, contrato de
obra pública, licitação de obra pública, obra de grande
porte, obra de arte; como engenharia civil);
(cálculo estrutural, análise de estrutura, mecânica das
estruturas: esóstica, plana, retocila, etc; tipo de
estrutura: concreto, aço, metálico, inflável, etc;
armadura: estrutural, armadura para concreto armado);
(prédio, edifício, elemento construtivo: fundação, pilar,
viga, componente construtivo: painel, instalações,
manutenção da construção, obra: de acabamento,
melhoria, demolição);
(ancoragem, apiloagem, caleamento estrutural,
cimbramento, concretagem, escoramento,
terraplanagem, pavimentação);
Higiene das construções (ventilação, iluminação,
conforto térmico isolamento: acústico, térmico, e
higroscópico);
(obra hidráulica ou estrutura hidráulica; conduto
hidráulico, tubulação, canal, reservatório: lago artificial,
piscina, açude eclusa, dispositivos de controle de água:
comporta, polder, reguladora de nível; barragem,
drenagem, hidráulica do solo);
(mecânica das rochas, mecânicas dos solos, aterro,
escavação, talude, movimento de terra, obra de terra;
nivelamento de terra; obra de contenção: estrutura de
arrimo, contenção de encosta).
(federal, estadual, municipal, hierárquica das leis;
8
DI02-Dir Constl
DI03-Disc Dr.
constituição, lei ordinária, etc; proteção da lei ou
proteção legal, hermenêutica jurídica ou interpretação
das leis);
Direito Constitucional (poder constituinte, organização
nacional: união, estado, município, distrito federal,
território federal, poderes do estado; legislativo,
executivo, judiciário, declaração de direitos:
nacionalidade, direitos políticos, etc; direito eleitoral);
Outras Disciplinas do Direito (disciplinar, previdenciário,
ecológico, urbanístico, econômico, financeiro, tributário:
cálculo do tributo, evasão tributária, infração tributária,
etc; direito processual civil, direito penal, direito
processual penal, direito internacional público; direitos
do homem ou humanos, litígio internacional; direito
privado, direito civil, bens: propriedade pública, privada,
patrimônio, semoventes, imóveis, públicos, direito de
família, direito das coisas: direito autoral, enfiteuse ou
aforamento, laudemio, registro imobiliário; direito
sucessório: herança, sucessão, inventário, direito das
obrigações: acordo, convênio, contrato, locação,
arrendamento, fiança, direito agrário; direito do trabalho,
direito comercial, direito industrial, direito marítimo,
direito aeronáutico, direito internacional privado.
10. Ecologia
EL01-Ecologia
EL02-Ecofisiol
EL03-Ecol Human
EL04-Ec Veg/Anm
EL05-Etologia
11. Economia
EC01-Economia
EC02-An Microec
(biosfera, relação biótica, relação abiótica, ecologia
agrícola, aquática, florestal, equilíbrio / desequilíbrio
ecológico, fenômeno ecológico);
(ecofisiologia animal, vegetal, distrófico, digotrófico,
eutrófico, etc.);
(ecodesenvolvimento, ecologia social, ecologia urbana);
Ecologia Vegetal/Ecologia Animal (autoecologia,
sinecologia, habitat, vida selvagem);
(migração; anodromo, catadromo, piracema,
hibernação, comportamento animal, comportamento
vegetal).
(teoria econômica, metodologia da economia: modelos
e econometria; análise econômica, sistema econômico);
(microeconomia, teoria da oferta, teoria da produção,
função da produção, economias de escala, teoria dos
custos, elasticidade da oferta: preço e renda; teoria da
demanda ou teoria do consumidor, teoria da utilidade
ou análise cardinal, teoria dos mercados, teoria do
preço ou do valor, teoria do equilíbrio econômico, teoria
9
EC03-Teo Microe
EC04-Ativ Econm
EC05-Contab Nac
EC06-Econ Monet
EC07-Mercado
EC08-Bens Econom
EC09-Eng/Din Ec
EC10-Econ Espec
EC11-Propriedad
EC12-Ec Internac
do bem-estar, ou economia social ou teoria da
distribuição da renda, ótimo de pareto curva de Lorenz,
custo social);
(ou microeconomia ou teoria microeconômica, demanda
agregada, oferta agregada, venda, nível de emprego);
(setor econômico ou setor de produção, setores:
primário, secundário, terciário, público, privado, informal
ou economia silenciosa ou invisível ou mercado
informal; fator de produção, distribuição da renda,
produtividade, superprodução, consumo, poupança,
interna, externa, entesouramento, poupança forçada,
investimento, formação de capital; recursos econômicos
ou riqueza, indicador econ., indexação, desindexação,
desenvolv. econ. local, regional, nacional, setorial,
integrado, crescimento econ., desempenho econ.,
disparidade econ., acumulação de capital);
(ou contabilidade social ou conta nacional, agregado
econômico: PIB, PNB, PNL, PIL; renda nacional,
análise de insumo - produto ou input - output ou de
relações intersetoriais, ou análise de Leontief, ou
insumo-produto);
(moeda: criação, circulação, flutuação; sist. monetário:
tipos de moeda e meios de pagto ou meio circulante;
base monetária, unidade monetária, moeda divisionária;
reforma monetária);
(demanda, oferta, mercado consumidor, mercado
externo ou externo ou exterior, mercado interno,
internacional, produtor, paralelo, a termo, preço);
(bens de consumo, de capital, insumo, bens: duráveis,
não duráveis, tangíveis, intangíveis, inferiores, normais,
de Giffen);
Engenharia econômica/dinâmica econômica (análise
custo/benefício ou custo benefício, pay-out ou prazo de
refluxo, ciclo econômico ou flutuação econômica, nível
dos preços: inflação, deflação, conjuntura econômica);
(ou ciência regional ou economia regional, economia
local, urbana regionalização);
(propriedade do capital, da terra ou propriedade
fundiária, estrutura agrária, loteamento);
(ou relações econômicas, balanço de pagamentos:
balança comercial, balança de serviços, movimento de
capitais internacionais; protecionismo, livre comércio,
câmbio: conversibilidade da moeda, controle cambial,
câmbio livre, taxa de câmbio, estatização monetária,
valorização da moeda, minidesvalorização,
maxidesvalorização, mercado cambial; divisas, reservas
monetárias, dívida externa, integração econômica
internacional, zona monetária, cooperação econômica,
bloqueio econômico)
10
EC13-Polít Econ
(política fiscal, monetária, de crédito, econômica
internacional, de comércio exterior, de desenvolvimento
econômico, de desenvolvimento nacional, de
distribuição da renda, agrária, de preços, estatização,
privatização, planejamento econômico);
EC14-Empresa
(total, média, marginal, custo ou custo operacional:
total, médio, etc; tipos de empresa: pública, privada,
multinacional, estrangeira, microempresa, de pequeno,
médio e grande porte, nacional, cooperativa;
concentração econômica: holding, conglomerado de
empresas, combinação de empresas, consórcio de
empresas, truste, joint-venture).
12. Educação
ED01-Ensin Regl
ED02-Ensin-Supl
ED03-Adm/Pr Ens
ED04-Formas Ens
ED05-Currículo
ED06-Educação
13. Energia
EN01-Energia
EN02-Rec Energ
Ensino regular (pré-escolar, 1º grau, 2º grau, superior,
pós-graduação, orientação profissional);
Ensino supletivo (alfabetização, aprendizagem;
comercial, industrial, agrícola, suprimento: curso de
atualização, de aperfeiçoamento, treinamento);
Instituição/Administração/Processo de ensino (jardim
escolar, escola maternal, jardim de infância, escola: de
1º grau, 2º grau, centro de ensino, de estudo supletivo,
universidade, faculdade ou instituto superior de ensino,
evasão escolar, serviços educacionais, equipamento
escolar, método de ensino, didática: técnica de ensino,
prática de ensino; ensino integrado, processo formal de
ensino, processo não formal de ensino);
Formas de ensino/material instrucional (ensino direto,
teleducação, por correspondência, radioeducação,
ensino semi-indireto; módulo instrucional, equipamento
didático, material audio-visual aprendizagem cognitiva,
psicomotora, afetiva, autodidatismo);
(currículo ou programa de ensino, reforma de ensino,
currículo mínimo, etc; corpo docente, corpo discente,
graus e diplomas);
(pedagogia, ensino, sistema educacional, rede de
ensino, educação de adulto, educação de base, de
massa, etc, política educacional; educação ectraescolar: educação comunitária, recuperadora).
(política energética, economia energética: consumo de
energia, empresa de energia);
Recursos/serviços/formas de energia (recursos
hidrelétricos ou hidroelétricos, carboníferos, petrolíferos,
uraníferos, serviços de energia elétrica, de gás
11
EN03-Combustívl
EN04-Tecn Energ
EN05-Eng Eltrôn
EN06-Eng Nucle
14. Finanças
FN01-Finan Públ
FN02-Finan Priv
FN03-Sist Finan
FN04-Rec/Instrum
FN05-Adm Finan
FN06-Contabilid
15. Física e Química
FQ01-Fís Partíc
FQ02-Acúst/Ótic
FQ03-Onda
canalizado; formas: energia elétrica, mecânica, química,
radiante, luminosa, sonora, térmica, etc);
(fóssil, de origem vegetal, biomassa, nuclear, sólido,
líquido, gasoso);
Tecnologia e Energia (fonte de energia: convencional,
alternativa; geração de energia, usina de energia,
conversão de energia, armazenamento de energia,
transporte de energia, distribuição de energia:
eletrificação, engenharia elétrica, medição de energia);
(microeletrônica, circuito eletrônico, eletrônica industrial,
semicondutor);
(tecnologia de reatores, reator nuclear).
(receita pública, orçamento público, sistema tributário,
despesa pública, crédito público, administração fiscal);
(instituição financeira, operações financeiras: operação
de crédito, bancária, de fiança, de câmbio, de sero,
open market, hedge, overnight, cobrança; mercado de
capitais);
Recursos/Orçamento/Instrumentos (aplicação de
recursos, capital, recursos orçamentários, fundos;
orçamento: analítico, de custeio de capital, empresarial
ou privado, público, de aplicação, de caixa, de receita e
despesa, familiar; título de crédito, ação, cartão de
crédito, caderneta de poupança, financiamento);
(administração financeira, juro, crédito, débito, loteria
(planejamento financeiro, política financeira, controle
financeiro, análise financeira; assistência financeira,
juro de mora, taxa de juro, spread; crédito:
especialização geral; público, internacional, tributário;
débito, débito fiscal; loteria esportiva, loto);
(contabilidade, financeira, gerencial, técnicas contábeis,
demonstração de resultado: receita/despesa, resultado
contábil; balancete, demonstração de lucros e prejuízos
acumulados, demonstração de origens e aplicações de
recursos, depreciação, exaustão).
Matéria/Física das Partículas/e dos íons (antimatéria,
valência composição de matéria, estados da matéria,
partícula ótica, partícula elementar, partícula carregada,
ionização);
(onda sonora, som; luz, ótica geométrica, microscópica,
física, alidade microscopia, solametria);
(amplitude, difração, freqüência, modulação,
12
FQ04-Metrologia
FQ05-Mecânica
FQ06-Fis Solid
FQ07-Termodinâm
FQ08-Eletrônica
FQ09-Magn/Elmag
FQ10-Fís SupDis
FQ11-Radiação
FQ12-Espectrosc
FQ13-Fís Molecl
FQ14-Química
FQ15-Quím An/Po
FQ16-Fís-Quím
FQ17-Quím Orgân
FQ18-Quím Inorg
demodulação, reflexão, refração, propagação,
ressonância e tipos de onda);
(unidade de medida, dimensão, análise dimensional,
equação dimensional, sistema de medida, medição:
macro e micro-medição);
(estática, dinâmica, cinemática, cinética, espaço, tempo,
movimento, momento, força, densidade, massa,
volume, resistência dos materiais, trabalho (potência);
Física dos Sólidos/ dos Fluídos/ dos Plasmas (mecânica
dos sólidos, propriedade dos sólidos, estrutura dos
sólidos; mecânica dos fluídos, dinâmica dos fluídos,
estática dos fluídos, cinemática dos fluídos, mecânica
dos gases, hidromecânica, viscosidade; plasma-física);
(calor, calorimetria, temperatura, radiação térmica,
tratamento térm., termologia, propried. termodinâmica);
(quântica, linear, não linear);
Magnetismo/Eletromagnetismo (campo, polo, circuito e
propriedade magnética; interferência eletromagnética,
propriedade eletromagnética, onda eletromagnética,
radiação monocromática, micro-onda, polarização
espontânea, onda hertziana);
Física de Superfície/de Dispersão (tensão superficial,
capilaridade; física coloidal);
(efeito da radiação, radiação atmosférica, radiação
ionizante);
(espectrografia, espectrometria, espectroscopia
atômica, molecular e ótica, espectrofotometria);
Física Molecular (ou física atômica, reação nuclear,
estrutura molecular, radiatividade, radiometria);
(composto químico, substância combustível, substância
química, propriedade química, legação química, radical
químico, reação química, composição química, polímero
inorgânico);
Química Analítica / dos polímeros (análise químicas
calorimetria, condumetria, cromatografia; polímero
orgânico, polímero inorgânico);
(análise físico-química, processos físicos-químicos);
(composto orgânico, ácido, sal);
(elemento químico, metal, gases raros, terras raras,
composto inorgânico, nuclídeo).
16. Geografia e Cartografia
GC01-Geog Físic
(ou fisiografia, paleografia, geomorfologia, acidente
geográfico, morfologia genética, morfologia fisiológica);
GC02-Geog Humna
(ou antopogeografia, geografia econômica, política, da
população);
GC03-Geog Regio
(região: homogênea, elementar; zona geográfica:
tórrida, subtropical);
13
GC04-Orient Geo
GC05-Geodesia
GC06-Topografia
GC07-Fotogramet
GC08-Mapeamento
GC09-Met Cartog
GC10-Plan Carto
17. Geologia
GL01-Geol Físic
GL02-Glaciolog
GL03-Geotectonc
GL04-Geol Marin
GL05-Geol Hist
GL06-Geol Econ
GL07-GeoQuiFiTe
18. Habitação
HB01-Habitação
HB02-Tipol Habt
Hidrologia e Oceanografia
HD01-Hidrologia
HD02-Hidrograf
(pontos cardeais, colaterais, hemisfério);
(astronômica, espacial, gravimétrica, geométrica,
levantamento geodésico);
(topometria, planimetria, altimetria, acidente topográfico,
sensoramento remoto ou monitoreamento remoto);
(fotogrametria terrestre, aerofotogrametria, etc);
(fotogramia, mapa, carta, fotocarta, mosaico, etc);
Métodos e Processos de Cartografia (processo
astrogeodésico, método das direções, método de
Schreiber, de Sterneck, etc.);
Plano Cartográfico (azimute / posição / ponto meridiano,
paralelo, círculo horário, etc, azimute de Laplace,
geodésico, da carta, etc; triângulo de posição, polar,
culminação, etc; polo geográfico, celeste, elevado, etc).
(dinâmica externa: intemperismo, eluviação, iluviação,
erosão; dinâmica interna: tectonismo, magma, etc;
geologia estrutural: anticlinal, sinclinal, dobra, junta,
foliação);
(ou criologia, glaciação, moraina);
Geotectônica (tectônica, geodinâmica, sismologia);
Geologia Marinha (fotogeologia: mapeamento
geológico);
(paleontologia, arcabouço tectônico da terra,
sedimentologia, estratigrafia);
(petrologia, petrografia, gênese de jazida: metalgenia,
mineralização, jazida mineral, prospecção; mineralogia
física, química, etc);
Geoquímica / Hidrogeologia / Geofísica / Geotécnica
(geoquímica dos solos, das rochas; água subterrânea;
geofísica marinha, terrestre, sísmica, gravimetria;
ensaio geotécnico);
(moradia, função habitacional, mercado habitacional,
política habitacional);
Tipologia Habitacional (habitação unifamiliar,
multifamiliar, funcional, especial: para velhos, para
estudantes; habitação provisória: alojamento,
acampamento, tugurio, habitação móvel, espontânea,
flutuante, etc).
(água, ciclo hidrológico);
(bacia hidrográfica, representativa, área de inundação,
14
HD03-Hidrometr
HD04-Oceanograf
Indústria
IN01-Indústria
IN02-Tecnologia
IN03-Engenharia
IN04-Ind Ext Mi
IN05-Ind Transf
19. Informação
IF01-Informação
IF02-Documentaç
IF03-Reprograf
IF04-Documento
IF05-Biblioteco
IF06-Arquivolog
IF07-Ciênc Info
IF08-Serv Info
IF09-Uso Inform
IF10-Genérico
curso de água, bacia lacustre, etc);
(fluviometria, pluviometria, evapometria,
sedimentometria, estação hidrométrica, fluviométrica,
etc);
(ou oceanologia, ou talassografia, oceano, mar, tipos de
oceanografia: física, química, biológica, geológica,
batimetria);
(política industrial, concentração industrial, produção
industrial, pesquisa industrial, empresa industrial);
(política tecnológica, cooperação técnica, pesquisa
tecnológica, inovação tecnológica, tecnologia
apropriada, química tecnológica);
(desenho técnico, engenharia metalúrgica, engenharia
química, mecânica, automotiva, aeronáutica, naval, de
produção, de teste);
Indústria Extrativa Mineral (política mineral, pesquisa
mineral, engenharia e minas, mineração, extrativismo
mineral, ou exploração mineral);
Indústria de Transformação (indústria manufatureira,
produto, industrialização, processo industrial, gênero da
indústria: metalúrgica, de material elétrico, eletrônico,
química, mecânica, de componentes, de armamento,
têxtil, etc; estabelecimento industrial, produto
industrializado, alimentício, etc; materiais e
equipamentos).
(científica, tecnológica, bibliográfica, estratégica, dados,
etc);
(análise da informação, processamento de informação
armazenamento, recuperação, disseminação,
intercâmbio, bibliofilia, bibliologia, bibliometria);
(fotocópia, microfotografia, microfilmagem, micrografia);
(informação, registrada, ou material de informação,
documento científico, confidencial, primário, secundário,
não convencional, obra de referência, multimeio,
material legível por máquina);
(administração de biblioteca, processos técnicos);
(ou arquivística, administração de arquivos);
(sistema de informação, rede de informação, teoria da
informação, fluxo de informação);
(biblioteca, centro de documentação, arquivo, centro
referencial, museu, etc);
(usuário, estudo e perfil do usuário);
(processamento de dados).
15
20. Matemática
MT01-Lógica Mat
MT02-Álgebra
MT03-Geometria
MT04-Anális Mat
MT05-Cálculo
MT06-Mat Aplic
21. Meio Ambiente
MA01-Meio Amb
MA02-Recurs Nat
MA03-Poluição
MA04-Qualid Amb
(metamatemática, método matemático, processo
matemático, teoria lógica);
(teoria dos conjuntos, teoria dos números, álgebra
elementar, estrutura algébrica, tipos de álgebra);
(geometria plana, geometria sólida, geometria analítica,
trigonometria, geometria descritiva, geometria
diferencial, etc);
(topologia, análise real, análise numérica, análise
complexa, vetorial, matricial, tensorial, funcional,
transformação integral, equação);
(cálculo diferencial, integral, operacional, vetorial,
matricial, tensorial, numérico, variacional);
(= modelo matemático. Especificar a aplicação:
estatística, gráfico, cálculo de probabilidade, análise
estatística, pesquisa operacional, matemática financeira
atuarial).
(artificial, natural, política do meio ambiente);
(natureza: conservação, recursos naturais renováveis,
não renováveis, área protegida);
(tipos de poluição: atmosférica, bacteriológica, física, do
solo, água, química, radioativa, sonora, etc; controle
prevenção; nível de poluição; poluente);
(qualidade da vida, da água, do ar, monitoramento
ambiental, engenharia ambiental, de defesa civil).
22. Meteorologia e climatologia
ME01-Metodolg
(física, dinâmica, aplicada);
ME02-Atmosfera
(ar, atmosfera inferior, superior, circulação e pressão
atmosférica, previsão e estação metereológica, vento,
tempestade, massa de ar, temperatura do ar, radiação
solar, umidade do ar);
ME03-Climatolog
(clima, aclimatação, agroclimatologia, estação
climatológica; tipos de clima).
22. Pedologia
PD01-Pedologia
PD02-Pedogênese
(= ciência do solo; terra, solo: mineral ou orgânico);
(fatores de formação do solo, processo pedogenético,
perfil do solo: morfopedologia, física do solo:
morfopedologia, física do solo, química do solo
mineralogia do solo, biologia do solo, horizonte);
PD03-Tipos de Solo
16
23. Política
PL01-Ciênc Pol
PL02-Política
(teoria política, metodologia política);
(sistema político, estrutura política, Estado (nação)
soberania, formas de estado, governo, regime político,
poder público, organização do poder, ação política,
política de governo, doutrina política).
24. Previdência e Assistetência social
PR01-Previdênc
(seguridade social, política de previdência social,
previdência social, previdência privada);
PR02-Benef Prev
(aposentadoria, auxílio ou assistência previdenciária,
pecúlio, abono, etc);
PR03-Assist Soc
(médica, odontológica, alimentar, reeducativa,
assistência habitacional, organizações de assistência
social, serviço social).
25. Psicologia
PS01-Psicologia
PS02-Comportamt
PS03-Teor Psic
26. Saneamento
SM01-Saneamento
SM02-Resíduo
SM03-Limpeza
SM04-Abast água
SM05-Esgoto
27. Saúde
SD01-Saúde
(= ciência do comportamento, psicologia do
desenvolvimento, psicologia social, aplicada - clínica,
psicoterapia, educacional; processos: sensorial,
inteligência, congnitivo, reluxo);
(= conduta ou comportamento humano; motivação);
(sistema e teoria de psicologia, parapsicologia
(associacionismo), behaviorismo, psicologia
existencialista, do reforço, etc).
(engenharia sanitária, saneamento básico);
(detrito, dejeto ou efluente; lixo, resíduo: gasoso,
líquido, orgânico, químico, térmico, tóxico);
(limpeza pública, drenagem urbana (limpeza urbana, de
logradouro, coleta de lixo, destinação do lixo, etc; rede
de drenagem urbana));
(= sistema de abastecimento de água; serviços de
água, captação de água, adução de água, tratamento
de água, reservatório de água, distribuição de água,
medição de água);
(serviço de esgoto, esgoto sanitário, tratamento:
preliminar, primário, secundário, terciário; remoção de
sólidos, lodo, emissário, etc, esgoto industrial).
(política de saúde, higiene, saúde física, mental,
17
SD02-Adm Sanit
SD03-Doença
SD04-Defic Fís
SD05-Assist Méd
SD06-Terap Diag
SD07-Medicina
SD08-Espec Med
SD09-Eng Biomed
SD10-Farmacolog
SD11-Odontolog
Serviços
SV01-Serviços
SV02-Seguro
SV03-Comércio
SV04-Turismo
pública);
(= administração de saúde; serviços básicos de saúde,
serviços de saúde: hospital, centro de saúde, posto de
saúde, de socorro, etc; sistema de saúde, levantamento
sanitário, educação sanitária, campanha de saúde
pública, equipamento médico);
(congênita, infecciosa, do sistema reprodutor, do
sistema glandular, etc);
(física, mental, inválido);
(hospitalar, médico-domiciliar, ambulatorial, médicosanitária);
(terapia, diagnóstico médico (terapêutica, fisioterapia,
hemoterapia, dieta, etc; diagnóstico: laboratorial,
radiológico, síndrome, sintoma);
(alopática, hemeopática, preventiva, tropical, nuclear,
medicina do trabalho, legal, de urgência);
Especialidades Médicas (cardiologia, endocrinologia,
epidemiologia, ginecologia, oftalmologia, psiquiatria,
patologia, dermatologia, radiologia, etc; medicina nãoconvencional: naturopática, caseira, acupuntura, do-in,
etc);
Engenharia Biomédica, ciências paramédicas
(bioengenharia, biotecnologia, enfermagem, optometria,
fonoaudiologia);
(assistência farmacêutica, toxicologia, farmacopeia,
farmacognosia, medicamento);
(saúde oral, periodontias, prótese dentária, assistência
odontológica).
(públicos especificar conforme o tipo: telefonia,
telegrafia, etc: correio, serviços de energia elétrica,
segurança pública, de água, de esgoto, etc - serviços
privados: alojamento e alimentação, de reparo e
manutenção, pessoais, de vigilância e guarda, etc, tarifa
de serviços);
(social, privado; quanto ao objeto; pessoal, patrimonial,
de responsabilidade; contrato de seguro, seguradora,
resseguro, co-seguro, corretora de seguro);
(interno, exterior, ilícito, comercialização, corretagem ou
serviços de corretagem, ensilagem, entrepostagem,
intercâmbio comercial, especulação, mercadoria, zona
franca, porte livre, política comercial);
(política de turismo, turismo interno, externo,
intercâmbio turístico, infra-estrutura turística: agência de
turismo, rede hoteleira).
18
Telecomunicações
TC01-Telecom
TC02-Sist Telec
TC03-Eng Telec
TC04-Serv/Redes
Trabalho
TB01-Trabalho
TB02-Rec Human
TB03-Merc Trab
TB04-Cond Trab
TB05-Estr Ocup
TB06-Lazer
Transporte
TP01-Transporte
TP02-Sist Trans
TP03-Serv Trans
TP04-Eng Transp
TP05-Mod Transp
Urbanismo
UB01-Urbanismo
(política de telecomunicações, modelo de
telecomunicações);
(radiocomunicação, sistema de televisão, telefonia,
telegrafia, sistema de radar, telemetria, transmissão de
dados, comunicação por fio, teoria de telecomunicações
(linha de comunicação, recepção, transmissão);
(serviços, redes estações e material de
telecomunicações).
(intelectual, técnico, manual, mecanizado, rural,
doméstico, eventual, em condomínio, mão-de-obra,
teoria do trabalho: método de trabalho, controle do
trabalho, organização do trabalho);
(desenvolvimento de recursos humanos, pessoal
trabalhador = operário, classe trabalhadora: trabalhador
rural, autônomo, não qualificado, etc);
Mercado de Trabalho (política empregatícia, salarial,
pleno emprego, desemprego, subemprego, força de
trabalho, emprego cíclico, fiscalização do trabalho,
racionalização do trabalho);
Condições de Trabalho (ergonomia ou engenharia
humana; ambiente de trabalho);
Estrutura Ocupacional (ocupação, profissão liberal,
sindicato, associação de empregos, conselho
profissional, empresariado, emprego, cargo);
(renovação, colônia de férias, etc).
(política de transporte, planejamento de transporte);
(doméstico, regional, interregional, rural, urbano,
integrado, etc; infra-estrutura transporte = rede de
transporte, sistema viário, rede: aeroviário, dutoviário,
hidroviária; corredor de transporte, via de transporte,
terminal de transporte, equipamento de transporte,
material de transporte);
(transporte de carga, de passageiro, linha de transporte,
empresa de transporte);
(de tráfego, aeronáutica, ferroviária, rodoviária, naval,
automotiva);
Modalidades de Transporte (aéreo, terrestre,
hidroviário, especial: dutoviário, vertical).
(= arte urbana, organização do espaço urbano, projeto
19
UB02-Solo urban
UB03-Área urban
UB04-Circ Urban
UB05-Arquitetur
urbanístico, forma urbana, planejamento urbano,
história do urbanismo);
(imóvel urbano, terreno urbano, parcelamento do solo,
cadastro imobiliário, avaliação imobiliária, tributação
urbana, renda imobiliária, especulação imobiliária);
(= zona urbana; sítio urbano, estrutura urbana,
urbanização, uso do solo = apropriação do espaço,
zoneamento urbano, renda imobil., especulação
imobil.);
Circulação Urbana (via de circulação, terminal de
transporte, tráfego urbano; infra-estrutura urbana =
equipamento urbano, serviços públicos urbanos,
equipamento comunitário);
(projeto de arquitetura, reconversão de uso; arquitetura:
doméstica, industrial, de comércio, de administração,
institucional, militar, tradicional, de interiores =
decoração elemento formal, elemento funcional,
elemento decorativo).
20
TABELA 2 - TIPOS DE PROGRAMA
SO01-Sist Operac
SO02-Interf E&S
SO03-Interf Disc
SO04-Interf Com
SO05-Geren Usuar
SO06-Adm Dispost
SO07-Cont Proces
SO08-Cont Redes
SO09-Proc Comand
Sistema Operacional
Interface de Entrada e Saída
Interface Básica de Disco
Interface de Comunicação
Gerenciador de Usuários
Administrador de Dispositivos
Controlador de Processos
Controlador de Redes
Processador de Comandos
LG01-Linguagem
LG02-Compilador
LG03-Montador
LG04-Pré-Compld
LG05-Comp Cruz
LG06-Pré-Proces
LG07-Interptd
LG08-Ling Procd
LG09-Ling N Prcd
Linguagens
Compilador
Montador
Pré-Compilador
Compilador Cruzado
Pré-Processador
Interpretador
Linguagem Procedural
Linguagem Não Procedural
GI01-Gerenc Info
GI02-Gerenc BD
GI03-Gerad Telas
GI04-Gerad Relat
GI05-Dicion Dad
GI06-Ent Val Dad
GI07-Org Man Arq
GI08-Recup Dados
Gerenciador de Informações
Gerenciador de Banco de Dados
Gerador de Telas
Gerador de Relatórios
Dicionário de Dados
Entrada e Validação da Dados
Organização, Tratamento, Manutenção de Arquivos
Recuperação de Dados
CD01-Com Dados
CD02-Emul Termnl
CD03-Monitor TP
CD04-Ger Dispost
CD05-Ger de Rede
CD06-Rede Local
Comunicação de Dados
Emuladores de Terminais
Monitores de Teleprocessamento
Gerenc. Disposit. e Periféricos
Gerenciador de Rede de Comunicação de Dados
Rede Local
FA01-Ferrm Apoio
FA02-Proc Texto
FA03-Planil Elet
FA04-Gerad Gráfc
Ferramenta de Apoio
Processadores de Texto
Planilhas Eletrônicas
Geradores de Gráficos
DS01-Ferrm Desnv
DS02-Gerd Aplic.
DS03-CASE
DS04-Desv c/Metd
Ferramentas de Suporte ao Desenvolv. de Sistemas
Gerador de Aplicações
Computer Aided Softw Engineering
Aplicativos Desenvolv. Sist. de acordo com determ.
Metodologia
21
DS05-Bib Rotinas
DS06-Apoio Progm
DS07-Sup Documt
Bibliotecas de Rotinas ("Libraries")
Apoio à Programação
Suporte à Documentação
DS08-Convers Sis
Conversor de Sistemas
AV01-Aval Desemp
AV02-Cont Recurs
Avaliação de Desempenho
Contabilização de Recursos
PD01-Seg Prot Dd
PD02-Senha
PD03-Criptograf
PD04-Man Intg Dd
PD05-Cont Acess
Segurança e Proteção de Dados
Senha
Criptografia
Manutenção da Integridade dos Dados
Controle de Acessos
SM01-Simul & Mod
SM02-Simulador
SM03-Sim Amb Op
SM04-CAE/CAD/CAM
Simulação e Modelagem
Simulador Vôo/Carro/Submarino/...
Simuladores de Ambiente Operacional
CAE/CAD/CAM/CAL/CBT/...
IA01-Intlg Artf
IA02-Sist Especl
IA03-Proc Lng Nt
Inteligência Artificial
Sistemas Especialistas
Sistemas de Processamento de Linguagem Natural
IT01-Instrument
IT02-Inst T&M
IT03-Inst Biomd
IT04-Inst Analt
Instrumentação
Instrumentação de Teste e Medição
Instrumentação Biomédica
Instrumentação Analítica
AT01-Automação
AT02-Atm Escrt
AT03-Atm Comerc
AT04-Atm Bancar
AT05-Atm Indust
AT06-Contr Proc
AT07-Atm Manuf
Automação
Automação de Escritório
Automação Comercial
Automação Bancária
Automação Industrial
Controle de Processos
Automação da Manufatura (Controle Numérico
Computadorizado, Robótica, etc)
Eletrônica Automotiva (computador de bordo, sistema
de injeção e/ou ignição eletrônica, etc)
AT08-Elet Autom
TI01-Teleinform
TI02-Terminais
TI03-Transm Dados
TI04-Comut Dados
Teleinformática
Terminais
Transmissão de Dados
Comutação de Dados
CT01-Comutação
CT02-Impl Fun Ad
CT03-Ger Op&Man
Comutação Telefônica e Telegráfica
Implementador de Funções Adicionais
Gerenciador Operação e Manutenção
22
CT04-Term Op&Man
Terminal de Operação e Manutenção de Central
UT01-Utilitários
UT02-Compress Dd
UT03-Conv Arq
UT04-Class/Inter
UT05-Cont Spool
Utilitários
Compressor de Dados
Conversor Meios de Armazenamento
Classificador / Intercalador
Controlador de Spool
UT06-Transf Arq
Transferência de Arquivos
AP01-Aplicativo
AP02-Planejament
AP03-Controle
AP04-Auditoria
AP05-Contabiliz
Aplicativos
Planejamento
Controle
Auditoria
Contabiliz
TC01-Aplc Tcn Ct
TC02-Pesq Operac
TC03-Recnh Padr
TC04-Proc Imagem
Aplicações Técnico-Científicas
Pesquisa Operacional
Reconhecimento de Padrões
Processamento de Imagem
ET01-Entrtmnto
ET02-Jogos Anim
ET03-Gerad Desen
ET04-Simuladores
Entretenimento
Jogos Animados ("arcade games")
Geradores de Desenhos
Simuladores Destinados ao Lazer
23
ANEXO 1 - Resumo estendido CBO 2010
Este anexo tem como objetivo apresentar o resumo estendido apresentado durante o IV
Congresso Brasileiro de Oceanografia que ocorreu em maio de 2010.
DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA
ANÁLISE DO EQUILÍBRIO EM PLANTA DE PRAIAS DE ENSEADA
Pelz, F. D.1,2 ; Raabe, A. L. A.1 ; Klein, A. H. F. 1,3
1
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar). Rua Uruguai
n° 458, Centro, CEP 88302-202 - Itajaí, SC – Brasil. [email protected].; [email protected]; [email protected]
2
CNPq 500249/2007-5 Bolsa de Iniciação Científica.
3
Bolsista de Produtividade – CNPq
RESUMO
Este trabalho apresenta a terceira versão do software MEPBay. Este é usado para analisar o
equilíbrio em planta de praia de enseada utilizando o modelo parabólico aplicado em mapas,
imagens de satélite e/ou fotografias aéreas verticais de praias de enseada. Para tanto foram
apontadas as limitações da versão anterior que são: limite no tamanho da imagem, falta de
suporte para imagens do tipo TIFF, simulação de somente uma curva (resultado do modelo
parabólico) e impossibilidade de fazer operações de rotação. Para suprir as necessidades
apontadas foram estudadas tecnologias onde se priorizou os problemas relacionados a
manipulação de imagens. A tecnologia escolhida foi Java pela rica biblioteca de manipulação
de imagens disponível. Utilizou-se de técnicas de computação gráfica para calcular e desenhar
o modelo no local correto. Foram realizados protótipos e testes com o modelo comparado-o
com a versão 2.0, então foi elaborado a nova versão com base nos testes. No inicio da ultima
fase foi construído um site para disponibilizar informações sobre o MEPBay e um link para
download da ferramenta.
Palavras chave: Modelo Parabólico, MEPBay.
INTRODUÇÃO
O MEPBay é uma importante ferramenta para auxílio dos estudantes e demais
profissionais das áreas de Oceanografia, Engenharia Costeira, Geologia Costeira e Geografia
na análise morfológica, das praias de enseada, e suas alterações (KLEIN et al.,2003; RAABE
et al. 2010). Para tanto o usuário necessita entrar com os dados para o cálculo de modelo
parabólico como a localização do promontório, a localização do final da praia, e a direção
predominante das ondas. Com tais dados o software pode então calcular a linha teórica da
costa e desenhá-la na tela. Comparando a linha desenhada pelo software com imagens
verticais ou mapas o usuário pode então verificar em que tipo de equilíbrio a praia se encontra.
Com o uso contínuo do MEPBay 1.0 e 2.0 foram encontradas limitações destacadas por
LAUSMAN et al. (2010), surgindo assim a possibilidade de evoluir a experiência do usuário
com a elaboração de uma nova versão que suprisse as necessidades encontradas com o
decorrer do uso do MEPBay. As principais limitações listadas também por RAABE et al. (2010)
são relacionadas à manipulação de imagem, destaca-se aqui a incompatibilidade com imagens
de grande formato e com o tipo de arquivo TIFF; outra limitação é a impossibilidade de
rotacionar a imagem e/ou projeto, bem como a a impossibilidade de simular mais de um
modelo de curva no mesmo projeto.
MATERIAIS E MÉTODOS
O modelo parabólico é uma equação polinomial de segunda ordem (Eq. 1) contendo dois
parâmetros físicos primários, sendo Rβ a linha de controle e β a obliquidade das ondas, ou seja,
ângulo entre a crista da onda incidente a linha de controle, que une o ponto de difração de
24
ondas a um ponto na praia quase em linha reta (ponto final) (SILVESTER et al., 1993, 1997),
com pares de ângulo θ e raios Rn é possível desenhar o modelo estático da costa, como visto
na Fig. 1.
R n / R β = C o + C 1 * β / θ n + C 2 * (β / θ n )
2
(1)
As três constantes C presentes na formula do modelo parabólico foram geradas pela análise de
regressão de 27 protótipos de modelos de baías. Os valores das constantes C delimitam-se de
2.5 à -1.0 para a variação de β entre 10º a 80º aplicável na maioria das condições, e são
representadas por equações polinomiais de quarta ordem dependentes do ângulo β, como se
segue (RAABE et al.,2010):
C 0 = 0.0707 − 0.0047β + 0.000349β 2 − 0.00000875β 3 + 0.00000004765β 4
(2)
C1 = 0.9536 + 0.0078β − 0.00004879β 2 + 0.0000182β 3 − 0.000001281β 4
(3)
C 2 = 0.0214 − 0.0078β + 0.0003004β 2 − 0.00001183β 3 + 0.00000009343β 4
(4)
Figura 1 – Esboço do modelo parabólico mostrando principais parâmetros (RAABE et al.,2010).
Para a codificação do modelo é necessário isolar as variáveis com base nos pontos
inseridos pelo usuário. Esta operação foi descrita por KLEIN et al. (2003), porém a diferença
aqui é a não utilização da tabela de valores conhecidos das constantes C e sim a utilização das
equações (Eq. 2 - 4) para obtenção das mesmas.
Para realizar operações de rotação e zoom sobre o modelo parabólico utiliza-se de
álgebra linear aplicado sobre cada ponto de controle para definição da nova localização do
modelo rotacionado e/ou escalonado e então é refeito o calculo do modelo.
A linguagem computacional utilizada foi Java por ser orientada a objetos e possuir
bibliotecas de código fonte para manipulação de imagens, interface gráfica e desenhos
vetoriais, recursos estes disponibilizados gratuitamente, pesando na escolha da linguagem.
Técnicas de engenharia de software, como padrões de projeto, foram utilizados na
elaboração de todo o sistema. Padrões de projeto descrevem soluções para problemas
recorrentes no desenvolvimento de sistemas software orientado a objetos. Um padrão de
projeto estabelece um nome e define um problema, a solução, quando aplicar essa solução e
suas consequências (GAMMA et al., 1995).
Os principais padrões de projeto adotados foram o Observer utilizado na notificação de
mudanças de estados das ferramentas para o restante da aplicação, com um fraco
acoplamento de código; O Factory Method utilizado na criação polimórfica das ferramentas
inseridas pelo usuário; E o Command utilizado para encapsular requisições do usuário,
permitindo a funcionalidade de desfazer e refazer. Estes padrões de projeto servirão para
colaborar na manutenção e inclusão de novas funcionalidades ao MEPBay.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com a utilização de Java como plataforma para executar o MEPBay 3.0 foi retirada a
incompatibilidade com versões mais recentes do Windows presente na versão 2 do MEPBay e
também a utilização do MEPBay em diferentes sistemas operacionais como Linux e Mac OS.
25
Funcionalidades foram acrescentadas na nova versão como rotação e outras ferramentas
foram incluídas como medição de área e distância. Uma das diferenças mais impactantes na
mudança de versão é a maneira como o usuário interage com a ferramenta curva. Na versão
anterior (MEPBay 2.0) era necessário adicionar cada ponto de controle individualmente
utilizando três botões distintos, um para cada ponto de controle, implicando na simulação de
apenas um modelo por projeto, dificultando o uso da aplicação em praias com mais de um
ponto de difração. Na nova versão (MEPBay 3.0) os pontos de controle do modelo parabólico
são agregados a um objeto curva e não mais ao projeto, possibilitando então, mais de três
pontos de controle, três por curva, o que implica em mais de uma simulação. Destaca-se que
na nova versão o desenho da curva é feita automaticamente sem a necessidade de indicar em
que local do plano da imagem está o promontório e a costa como era feito na versão anterior,
as diferenças podem ser vistas na Fig. 2.
Figura 2 – Diferenças de interface entre as versões 2 e 3 do MEPBay.
Para divulgação do MEPBay foi construído um site onde será disponibilizado informações
sobre e link para download [http://siaiacad17.univali.br/mepbay](Fig. 3). O software será
testado por um grupo de pessoas, onde, pretende-se verificar se a interface de usuário esta
adequada e se ele disponibiliza os resultados da forma adequada.
Figura 3 – Site onde o MEPBay esta disponível para download.
REFERÊNCIAS
GAMMA, E.; HELM, R.; JOHNSON, R.; VLISSIDES, J. 1995 Design patterns: Elements of
reusable -object-oriented software. Addison Wesley, Reading, MA.
KLEIN, A.H.F; VARGAS, A.; RAABE, A.L.A; HSU, J.R.C. 2003 Visual assessment of bayed
beach stability with computer software. Computer & Geosciences, 29 (10) 1249 -1257
LAUSMAN, R.; KLEIN, A.H.F.; STIVE, M.J.F. 2010 Uncertainty in the application of the
Parabolic Bay Shape Equation: Part 1. Coastal Engineering, 57, (2) 132-141
26
RAABE, A.L.A.; KLEIN, A.H.F.; GONZÁLEZ, M.; MEDINA, R. 2010 MEPBAY and SMC:
Software tools to support different operational levels of headland-bay beach in coastal
engineering projects. Coastal Engineering, 57, (2) 213-226
SILVESTER, R.; HSU, J.R.C. 1993 Coastal Stabilization: Innovative Concepts. Prentice-Hall,
Englewood Cliffs, NJ. 578 pp.
SILVESTER, R.; HSU, J.R.C.1997 Coastal Stabilization. World Scientific Publ. Co.,
Singapore. 578pp. (Reprint of Silvester and Hsu,1993.)
27
ANEXO 2 - Tabela dos Downloads do MEPPE
Este anexo tem como objetivo apresentar as Tabela 1 a 5, contendo a relação dos
Tabela - Relação de downloads do MEPPE.
Instituição
Coastal Planning &
Engineering do Brasil,
Ltda.
Royal Haskoning
Laboratorio Nacional de
Engenharia Civil
KV Consultores
Hydrosoft SA
COWI
University of Calabria
Halcrow
Universidade do Algarve CIMA
Aristotle University of
Thessaloniki (AUTh)
UNIVALI
LKS Ingenieria
University of Catania
University of East London
UNIVERSIDAD
POLITECNICA DE
MADRID - E.T.S.
INGENIEROS DE
CAMINOS, CANALES Y
PUERTOS
CEPEMAR
US Army Corps of
Engineers
Dubai Municipality
university of connecticut
sandwell engineering
tonkin & Taylor Ltd
Shoreplan Engineering
Ltd
NIWA
Shoreplan Engineering
Ltd
Endereço
Uso
R. Bocaiuva, 2159-2221 - Centro Florianpolis SC, 88015-530
projeto
Marlborough House, Marlborough Crescent,
Newcastle upon Tyne NE1 4EE, United
Kingdom
projeto
Av. do Brasil 101, 1700 Lisboa, Portugal
projeto
Calle de Serrano, 16, 28001 Madrid, Espanha
95 58 Av, St-Zotique, QC J0P 1Z0, Canada (450) 267-9453
Papirfabrikken 28, 8600 Silkeborg, Danmark
Via Pietro Bucci, 87036 Rende CS, Italy
22 Cortlandt St, New York
Universidade do Algarve, Campus de
Gambelas, Faro, Portugal
Lab. of Maritime Engineering and Maritime
Works, Div. of Hydraulics and Environmental
Engineering, Dept. of Civil Engineering, Faculty
of Engineering, Aristotle University of
Thessaloniki, Thessaloniki, Greece, GR-54124
Rua Uruguai, Itajaí
C/ Ourense 41, 6º B. 27004. Lugo. Spain
Viale A. Doria 6 - 95125 Catania -ITALY
University of East London, University Way,
London. E16 2RD
projeto
Profesor Aranguren, s/n Ciudad Universitaria
28040 Madrid Spain
Avenida Carlos Moreira Lima, 80 - Bento
Ferreira, Vitória - ES
4735 E. Marginal Way S., Seattle, WA 98124,
USA
PO Box 67, Dubai
1080 shennecossett road, grotn, ct 06340
vancouver bc canada
105 Carlton Gore Road, Newmarket, Auckland,
New Zealand
55 Eglinton Ave E Toronto ON Canada M4P
1G8
PO Box 11115, Hamilton, NZ
55 Eglinton Ave E Toronto ON Canada M4P
1G8
pesquisa
projeto
ensino
projeto
pesquisa
ensino
ensino
projeto
ensino
ensino
ensino
pesquisa
projeto
projeto
ensino
projeto
projeto
projeto
projeto
projeto
28
Tabela - Relação de downloads do MEPPE continuação.
Instituição
Cadiz University
HRC-Consulting
Engineers
University of Victoria Bc
Sinclair Knight Merz
Oceanica Consulting
Hanbat National
University
worleyparsons
nanyang technological
university
GHD
East Sea Research
Institute, KORDI
Ocean Engineering,
Bandung Institute of
Technology (ITB)
Aurecon
Arak University
AMET University
INCDM Constanta
(www.rmri.ro)
Environment Agency
PAP/RAC
WSP Africa Coastal
Atkins
TU Delft
Tohoku University
Progetti e Opere
University of
Southampton
Universitat Politecnica de
Catalunya
Universidad Nacional de
Colombia
Baird & Associates
Coastal Research
Institute, Egypt
dhi-italia
UNMSM
University of Genoa
opus uk
Endereço
Departamento Ciencias de la Tierra. CASEM
Poligono Rio San Pedro SN Puerto Real, Cadiz
(Spain) 11510
Uso
23, Ikarias str., Ekali 14578, Athens, Greece
projeto
ensino
3800 Finnerty Road, Victoria, BC V8N 1M5,
Canada
256 Adelaide Tce, Perth, Western Australia
PO Box 3172, Broadway Nedlands WA 6009
Australia
san 16-1, duckmyoung-dong, yuseong-gu,
daejeon, korea
Level 7, QV1 Building, 250 St Georges Terrace,
PERTH WA 6000
Nanyang Technological University, 50 Nanyang
Avenue,639798,Singapore,
239 Adelaide Terrace
projeto
695-1 Hujeong-ri, Jukbyeon-myeon
pesquisa
Jl. Ganesha 10, TP Rahmat Building (Labtek VI)
3rd Floor, Bandung, 40124, West Java,
Indonesia
PO BOX 494, CAPE TOWN, 8000, SOUTH
AFRICA
Iran, Arak, Beheshti st., Universty of Arak
135, ECR, Kanathur, Chennai 112, India
pesquisa
ensino
projeto
ensino
projeto
pesquisa
ensino
pesquisa
pesquisa
pesquisa
Mamaia 300, 900581 Constanta, Romania
pesquisa
Worthing, UK
Kraj. Ivana 11 21.000 Split (Croatia)
church Street, Stellenbosch, south africa
Transport House, Crown Industrial Estate,
Taunton, Somerset, UK, TA2 8QY
Stevinweg 1, Delft, Netherlands
6-6-06 Sendai, Japan
Viale delle Magnolie 36 - 90146 Palermo
School of Civil Engineering and the
Environment, University of Southampton,
Highfield, Southampton. SO17 1BJ. UK
c/ Jordi Girona 1-3, Campus Nord ed D1, 08034
Barcelona, Spain
pesquisa
pesquisa
projeto
Cr 80 # 65-223 M2, 209
ensino
Padre Mariano # 181, Of 902 Providencia,
Santiago, Chile.
15, El Pharana st., El Shalalat, Alexandria,
Egypt
Via Luigi Cadorna, 7 17100 Savona SV, Italia
universitaria av S/N Lima, Peru
Via Montallegro 1
fareham, HANTS , uk
projeto
pesquisa
ensino
projeto
pesquisa
ensino
projeto
pesquisa
projeto
pesquisa
ensino
Ensino
29
Tabela - Relação de downloads do MEPPE continuação.
Instituição
Endereço
Coastal Planning &
Rodovia José Carlos Daux (SC 401), No 8.600,
Engineering do Brasil,
Sala 05 Bloco 6, Bairro: Santo Antônio de
Ltda.
Lisboa, Florianópolis, SC
U. Stellenbosch,
Stellenbosh, Western Cape, Sudafrica
Sudafrica
Intecsa-Inarsa
Santa Leonor, 32; 28037 - Madrid; Spain
GENIVAR
1175, Lebourgneuf, Québec, Canada
UNAM
Ciudad Universitaria, Mexico, DF
TYPSA - spanish
Avenida de Juan Carlos I, 31, 30009 Murcia,
consulting company
España
1175, Lebourgneuf, Québec, Québec, Canada,
GENIVAR
G1C 1J2
Scott Wilson
Scott House, Basingstoke, RG21 7PP, UK
Dept. of Civil
Engineering, Udayana
Bali-Indonesia
University
Praça do Oceanográfico, 191 São Paulo - SP
IOUSP
CEP 05508-120
CEREGE , BP 80, 13545 Aix en Provence
aix marseille université
Cedex04, France
Tarbiat Modares
Tehran, Iran
University
UFRGS
Av. Bento Gonçalves 9500
Khaje Nasir Toosi
university of technologyvaliasr, Tehran, Iran
tehran, Iran
No. 11 South Kaj St., Zabety St., Heravi Sq.,
DBC
Tehran, Iran
Sogreah
Dubai
WorleyParsons
Oman
Tu Delft
Steinsweg, 1 Delft Netherlands
5 Moghaddam St., Mirzaye Shirazi Ave., Tehran
PTP
Iran
KISR
Kuwait
ncst
1616 E millbrook rd, raleigh, nc 27609
Coastal Planning &
2481 Boca Raton Blvd. Boca Raton FL 33431
Engineering, Inc.
Caribbean Oceanography
2305 Cacique St., San Juan PR 00913
Group
UTM
Kuala Lumpur (Malaysia)
Dept of Env, Climate
Honeysuckle Drive, Newcastle West, NSW,
Change, Water
2300
USACE
2735 E. Marginal Way South, Seattle, wa
Cidade Universitaria - Iha do Fundão - Rio de
UFRJ
Janeiro
Ohio Department of
Natural Resources West Shoreline Drive, Sandusky, 105, Ohio,
Office of Coastal
USA, 44870
Management
Uso
projeto
pesquisa
projeto
projeto
ensino
ensino
projeto
projeto
ensino
ensino
ensino
ensino
ensino
pesquisa
ensino
projeto
projeto
ensino
projeto
pesquisa
ensino
projeto
projeto
pesquisa
pesquisa
projeto
projeto
projeto
30
Tabela - Relação de downloads do MEPPE continuação.
Instituição
Endereço
ICOS
MG Road, B-405, Mumbai, , India, 400067
University of Cagliari,
Piazza d'Armi - Cagliari, 2, CA, ITALY, 09123
Dept of Land Engineering
32, Tmn Sg Chua, 32, Selangor, Malaysia,
PB
43000
Royal Boskalis
Rosmolenweg , 20, Papendrecht, The
Westminster NV
Netherlands, 3350 AA
UFPB/CT/DECA, S/N, Paraiba, Brasil, 58051UFPB
900
Modimar s.r.l.
via monte zebio, 40, italy, lazio, 00195
University Bremen
Klagenfurtstr., 5, Bremen, Germany, 28203
international coastal
g arm southport yacht club, 50/51, QLD,
managment
Australia, 4217
Coast & Harbor
3410 Far West Blvd, Austin, 210, TX, USA,
Engineering
78731
COWI
Jens Chr Skousvej, 9, none, DK, 8000
Environment Agency, UK Chatsworth Rd, 0, East Sussex, UK, BN11 1LD
Sukumvit 71, 1000/61, Bangkok, Thailand,
Sea Spectrum Co., Ltd.
10110
Water Resources
Tay Son, 175, Hanoi, Vietnam, 10000
University
Hawken Drive, 20, Queensland, Australia,
University of Queensland
10000
University of L'Aquila
Piazzale Pontieri, 1, ITALY, ITALY, 67040
particular
Palqui , 2933, Ñuñoa, Chile, 12121212
sea engineering, inc.
Makai Research Pier, NA, HI, USA, 96795
Av. Bento Gonçalves, 9500, rgs, brasil,
UFRGS
90000000
University of Bucharest
N. Balcescu, 1, Bucharest, Romania, 01004
Dalian University of
LingGong Road, 2, Liaoning, China, 116024
Technology
Institute of Fluid
Mechanics and
Environmental
Julio Herrera y Reissig, 565, Montevideo,
Engineering (IMFIA).
Uruguay, 11300
Universidad de la
República
bucharest university
nicolae balcescu, 1, ilfov, romania, 07000
Av. Princesa Leopoldina 17 - apt 1401, 17,
UFBA
Bahia, Brazil, 40150-080
Universidade Federal do
Alfredo Huck, 475, RS, Brasil, 96200000
Rio Grande - FURG
Carlton Gore , 105, Auckland, New Zealand,
Tonkin & Taylor Ltd
0627
Stevinweg, 1, Zuid Holland, Netherlands,
TU Delft
2628CN
DHI water and
Pandan Loop, 200, singapore, singapore,
Environment
128388
UGR
c/ Almoraima , 17, Cadiz, España, 11360
University of L'Aquila
P.le Pontieri , 1, Monteluco di Roio, Italy, 67040
Uso
projeto
pesquisa
ensino
projeto
pesquisa
projeto
pesquisa
pesquisa
projeto
projeto
pesquisa
projeto
ensino
ensino
ensino
ensino
projeto
ensino
pesquisa
pesquisa
ensino
pesquisa
ensino
ensino
projeto
ensino
pesquisa
ensino
ensino
31
Tabela - Relação de downloads do MEPPE continuação.
Instituição
Endereço
National Sun Yat-sen
Lienhai Rd, 70, Kaohsiung , Taiwan, R.O.C.,
University
80424
Universidade Lusofona
Rua Augosto Rosa, 24, Porto, Portugal, 4000do Porto
098
National Sun Yat-sen
Lienhai Road, Kaohsiung City, 70, TAIWAN,
University
Republic of China, 80424
Kagamiyama, Higashi-hiroshima, 1-5-1,
Hiroshima University
Hiroshima, Japan, 739-8529
COWI India Private
CP RAMASWAMY ROAD, CHENNAI, 68,
Limited
TAMILNADU, INDIA, 600041
Udayana University
Jimbaran, 0, Badung, Bali, 80145
CBCL Limited
Hollis, 1489, NS, Canada, B3J2R7
Uso
pesquisa
pesquisa
ensino
ensino
pesquisa
ensino
projeto
32

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