Projeto Pedagógico
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Projeto Pedagógico
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FACULDADE DE BIOTECNOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS Comissão: - Prof. HERVÉ LOUIS GHISLAIN ROGEZ (Presidente; ITEC/FEA e ICB/PPGBIOTEC) - Profa. CHRISTELLE ANNE NICOLE PAULE HERMAN (Membro; ICB/FBIOTEC) - Profa. EMMANUELLE LAUTIÉ (Membro; ICB/FBIOTEC) - Prof. FÁBIO GOMES MOURA (Membro; ICB/FBIOTEC) Belém – Pará 2015 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 1.1 HISTÓRICO DA UFPA 1.2 A UFPA COMO RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO 1.3 IMPORTÂNCIA DA ÁREA NO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 1.4 IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PPC 1.5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA A RECONSTRUÇÃO DO PPC 2 IDENTIFICAÇÃO 2.1 HISTÓRIA DO CURSO 2.1.1 No Brasil 2.1.2 Na UFPA 2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE CONHECIMENTO 2.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO 3 DIRETRIZES CURRICULARES 3.1 FUNDAMENTOS NORTEADORES 3.2 OBJETIVOS DO CURSO 3.3 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO 3.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 4.3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 4.5 ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO 4.5.1 Política de pesquisa 4.5.2 Política de extensão 5 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO E PLANEJAMENTO 6 INFRA-ESTRUTURA 2 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 6.1 RECURSOS HUMANOS 6.1.1 Corpo Docente 6.1.2 Corpo Técnico-administrativo 6.1.3 Demanda de Recursos Humanos 6.2 FÍSICA 6.2.1 Salas de aula 6.2.2 Laboratórios 6.2.3 Biblioteca 6.2.4 Necessidades de espaço físico 7 POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL 8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 8.1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 8.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO 8.2.1 Dos Discentes 8.2.2 Dos Docentes 9 REFERÊNCIAS CONSULTADAS 10 ANEXOS ANEXO I – Ata de aprovação do PP pela congregação da faculdade. ANEXO II – Desenho curricular do curso. ANEXO III – Contabilidade acadêmica. ANEXO IV – Atividades curriculares por período letivo. ANEXO V – Ementas das disciplinas. ANEXO VI – Declaração de aprovação da oferta (ou possibilidade de oferta) da(s) Atividade(s) Curricular(es) pela Faculdade de Biotecnologia e pelo Instituto de Ciências Biológicas. 3 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 1.1 HISTÓRICO DA UFPA A Universidade do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, e solenemente instalada pelo próprio Presidente, em 31 de janeiro de 1959. O Decreto nº 42.427, de 12 de outubro de 1957, aprovou o primeiro Estatuto da Universidade que definia a orientação da política educacional da Instituição. A primeira reforma estatutária da Universidade aconteceu em setembro de 1963, quando foi publicado o novo Estatuto no Diário Oficial da União. Dois meses depois a Universidade foi reestruturada pela Lei nº 4.283, de 18 de novembro de 1963. Nesse período, foram implantados novos cursos e novas atividades básicas, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional e, também, o aperfeiçoamento das atividades-fim da Instituição. O Decreto nº 65.880, de 16 dezembro de 1969, aprovou o novo plano de reestruturação da Universidade Federal do Pará. Um dos elementos essenciais desse plano foi a criação dos Centros, com a extinção das Faculdades existentes, e a definição das funções dos Departamentos. Em 2 de setembro de 1970, o Conselho Federal de Educação aprovou o Regimento Geral da Universidade Federal do Pará, através da Portaria nº 1.307/70. Uma revisão regimental foi procedida em 1976/1977, visando atender disposições legais supervenientes, o que gerou um novo Regimento, que foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 1.854/77 e publicado no Diário Oficial do Estado em 18 de julho de 1978. Atualmente, a Universidade Federal do Pará é uma instituição federal de ensino superior, organizada sob a forma de autarquia, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Ensino Superior (SESu). O princípio fundamental da UFPA é a integração das funções de ensino, pesquisa e extensão. Estão em vigor o Novo Estatuto da UFPA, aprovado pela Resolução No 614, de 28 de Junho de 2006 e publicado no D.O.U. de 12/07/06; o Novo Regimento Geral da UFPA, aprovado pela Resolução No 616, de 14 de Dezembro de 2006 e publicado no Diário Oficial do Estado do Pará de 29/12/06; e o Novo Regulamento do Ensino de Graduação no âmbito da UFPA, aprovado pela Resolução N o 3.633, de 18/02/08. 4 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Missão da UFPA Gerar, difundir e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber, visando à melhoria da qualidade de vida do ser humano em geral, e em particular do amazônida, aproveitando as potencialidades da região mediante processos integrados de ensino, pesquisa e extensão, por sua vez sustentados em princípios de responsabilidade, de respeito à ética, à diversidade biológica, étnica e cultural, garantindo a todos o acesso ao conhecimento produzido e acumulado, de modo a contribuir para o exercício pleno da cidadania, fundada em formação humanística, crítica, reflexiva e investigativa. Visão estratégica da UFPA Tornar-se referência local, regional, nacional e internacional nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, consolidando-se como instituição multicampi e firmando-se como suporte de excelência para as demandas sócio-políticas de uma Amazônia economicamente viável, ambientalmente segura e socialmente justa. Princípios norteadores da UFPA ● Defesa do ensino público, gratuito e de qualidade; ● Autonomia universitária; ● Gestão democrática; ● Indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão; ● Busca da excelência acadêmica; ● Desenvolvimento sustentável; ● Compromisso social e o fortalecimento das parcerias e do diálogo com a sociedade. 1.2 A UFPA COMO RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO A UFPA é, atualmente, uma das mais notórias instituições de ensino do Trópico Úmido, abrigando uma vasta comunidade (dados de 2014) distribuída de forma que, seu quadro de pessoal conta com um total de 2.687 docentes, sendo 2.249 efetivos do ensino superior, 241 efetivos do ensino 5 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos básico, 193 substitutos e 4 visitantes, além de 2.323 servidores técnico-administrativos. Em seu quadro de discentes, a Universidade possui um total de 48.905 alunos, sendo 40.189 da graduação, onde 21.229 encontram-se matriculados na capital e 18.960 no interior do Estado, além de 8.716 alunos matriculados nos programas de pós-graduação. Soma-se a esse quadro, um quantitativo de 592 alunos matriculados nos Cursos Livres oferecidos pelo Instituto de Letras e Comunicação Social (ILC), Instituto de Ciência da Arte (ICA), Escola de Teatro e Dança, Escola de Música e Casa de estudos Germânicos, além de 328 alunos dos cursos técnico-profissionalizantes do ICA. A UFPA oferece à comunidade 551 cursos de graduação e 95 programas de pós-graduação, cujo 30 são a nível de Doutorado e 65 a nível de Mestrado (51 acadêmicos e 14 profissionalizantes). 1.3 IMPORTÂNCIA DA ÁREA NO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO A competitividade do mercado globalizado tem exigido um melhoramento constante dos produtos em qualquer setor da economia. Como parte deste sistema os produtos naturais que resultam de bioprocessos necessitam ser aprimorados em sua qualidade e produzidos a um custo cada vez menor, para atender as exigências do mercado, a preservação da saúde e a qualidade de vida da população. Ao mesmo tempo, a pressão sobre o meio ambiente tem que ser diminuída o máximo possível para cumprir com o objetivo de desenvolvimento sustentável. Para que isto seja possível é necessário um permanente aprimoramento e controle dos processos de multiplicação de células vegetais, animais ou microbianas em bioreatores, a otimização das condições de síntese dos biocompostos, o domínio da purificação, das análises e da estocagem desses biocompostos, bem como do desenvolvimento de novos produtos da área de biotecnologia (produção de fármacos, vacinas, compostos bioativos, alimentos fermentados,...). Para executar esse amplo e variado perfil ocupacional é que existe o Engenheiro de Bioprocessos, cuja atuação profissional consiste em inovar, através das modernas técnicas da bioengenharia, no isolamento de células ou tecidos especificos, de enzimas e de biocompostos e projetar a produção, em escala industrial, de novos produtos ou serviços intermediados por estas células. O Engenheiro de Bioprocessos é, na Amazônia, um ator fundamental entre a natureza e a sociedade, capaz de gerar emprego e produção industrial sem agredir ao meio ambiente e beneficiando à saúde do consumidor e à diminuição do preço de produtos e serviços. 6 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 1.4 IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PPC O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de graduação deve estar sintonizado com uma nova visão de mundo que expressa um novo paradigma de sociedade e de educação, e que garante a formação global e crítica dos que estão envolvidos no processo, como forma de capacitá-los para o exercício da cidadania, bem como sujeitos de transformação da realidade, com respostas para os grandes problemas contemporâneos. Desta maneira o ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento, não pode orientar-se por uma estrutura curricular rígida, baseada unicamente no enfoque disciplinar e seqüenciada de conteúdos confinados aos limites da sala de aula, onde o ensino tem por base a exposição submissa aos conteúdos descritivos (ForGRAD, 2000; ForGRAD, 2002). O PPC foi desenvolvido de tal forma que os alunos tenham uma visão integrada dos processos de produção de fármacos, vacinas e biomoléculas funcionais, de suas biotransformações e purificação, num contexto regional (ou seja, uma maior valorização dos recursos amazônicos, objetivando uma sociedade com maior qualidade de vida). Por isso, as formações complementar e de extensão não se dissociam das formações geral e específica. 1.5 JUSTIFICATIVA A utilização da biotecnologia pelo homem não é recente. Tem-se utilizado micro-organismos como leveduras e bactérias por milhares de anos para a fabricação de produtos alimentícios importantes como pão, vinho, cerveja, queijo e iogurte. Na agricultura, os micro-organismos são utilizados desde o século XIX para o controle de doenças e pragas, e bactérias fixadoras de nitrogênio são usadas para aumentar o rendimento das colheitas. Os micro-organismos também têm sido extensivamente utilizados por décadas no tratamento de resíduos. Muitos fármacos e certas vacinas estão baseadas na utilização de vírus ou bactérias vivas. Após o advento da tecnologia do DNA recombinante na decada dos setentas surgiu todo um conjunto de novas ferramentas tecnológicas que permitiram desenvolver a manipulação de microorganismos, plantas e animais e que abriram novas oportunidades com vistas à obtenção de processos e produtos de interesse para a sociedade. Essa Biotecnologia Moderna não se propõe a negligenciar ou substituir a Biotecnologia Clássica. Ela abre novas oportunidades de crescimento para 7 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos as atividades básicas da biologia clássica, proporcionando um tempo reduzido de seleção dos seres vivos de interesse tecnológico, e de uma forma geral uma maior economia e maior eficiência, e , maior competitividade e adaptabilidade para o uso social final, especialmente quando levados em consideração a Saúde, a Agricultura e o Meio Ambiente, especialmente no que se refere ao uso sustentável de nossa biodiversidade. O Brasil possui uma das mais ricas biodiversidades do planeta. O Bioma Amazônico é o mais rico do Brasil em termos de biodiversidade microbiana, de plantas superiores e de animais como os peixes e as aves. Entretanto a percepção da necessidade da valorização da biodiversidade como forma de desenvolvimento ainda é fenômeno recente. Considerando que quanto mais diversidade de vida possui um país, mais e variados produtos poderão ser desenvolvidos, recai sobre nosso país o interesse mundial na exploração dessa biodiversidade para fins comerciais (bioprospecção), principalmente na área farmacológica. Considerada a diversidade genética e bioquímica presente neste patrimônio natural, depara-se com um universo de oportunidades para a inovação biotecnológica. Além disso, a distribuição regional diferenciada desta biodiversidade cria oportunidades para um desenvolvimento econômico que valoriza as especificidades locais, capaz de estruturar arranjos produtivos sustentáveis baseados em aplicações biotecnológicas. Entretanto, uma das limitações para o mapeamento e exploração sustentável da diversidade biológica brasileira é o conhecimento científico e tecnológico, o qual está concentrado em sua maior parte nas economias centrais, por exemplo, EUA. Os países que dominam as chamadas tecnologias de ponta, entre as quais se incluem as técnicas avançadas da engenharia genética e a biologia molecular, vêm ampliando significativamente suas bases de inovação tecnológica de modo a garantir o desenvolvimento econômico satisfatório e melhoria de vida para suas populações. Portanto, a inserção da região norte, em especial o Estado do Pará, em um modelo econômico globalizado e mais competitivo requer o domínio completo das tecnologias avançadas e uma regulamentação ao nível internacional para o exercício da bioprospecção. Políticas governamentais de apoio ao desenvolvimento da Biotecnologia têm sido realizadas nos últimos anos. O Decreto Nº 6.041, de 8 de fevereiro de 2007, da Presidência da República, institui a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, cria o Comitê Nacional de Biotecnologia e dá outras providências. O referido Decreto objetiva “o estabelecimento de ambiente adequado para o desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos inovadores, o estímulo à maior eficiência da 8 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos estrutura produtiva nacional, o aumento da capacidade de inovação das empresas brasileiras, a absorção de tecnologias, a geração de negócios e a expansão das exportações”. Segundo anexo deste Decreto, “vivenciamos um momento propício aos países em desenvolvimento que detêm capacidade instalada de pesquisa, desenvolvimento e inovação, já que os menores custos de produção e o incremento dos investimentos, especialmente de capital de risco, em aplicações biotecnológicas, constituem um cenário promissor a ser aproveitado”. A Política Nacional da Biodiversidade (PNB) (Decreto 4.339/02, e suas interações com a Constituição Federal do Brasil, Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) e Código Florestal (Lei 4.771/65) apresenta 9 componentes principais e estabelece como seu objetivo geral a conservação da biodiversidade, de forma integrada, assim como a utilização sustentável de seus componentes, com a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, de componentes do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados a esses recursos. Considerando-se que o Brasil é o detentor da maior biodiversidade do planeta, a biotecnologia aliada aos recursos genéticos existentes representa hoje a direção para que o desenvolvimento econômico nacional alcance patamares de competitividade internacional. As diretrizes e estratégias se estendem a Região Norte, com clima e biodiversidade únicos a floresta amazônica corresponde por 67% das florestas tropicais do mundo. Portanto, adequação às tecnologias modernas é primordial para se alcançar o desenvolvimento e a sustentabilidade nas regiões brasileiras, especialmente naquelas que mais carecem. Deste modo o componente 2 se refere à conservação in situ e ex situ da biodiversidade incluindo também o estabelecimento de diretrizes para a implementação de instrumentos econômicos e tecnológicos para esta conservação. O Componente 3 se refere à utilização sustentável da biodiversidade e seus componentes inclusive pela biotecnologia, o estabelecimento de instrumentos econômicos, segundo as diretrizes do Componente 2, e o fortalecimento da gestão pública O Componente 7 deste decreto agrega diretrizes para a implementação efetiva da PNB através do fortalecimento jurídico e institucional para a gestão da biodiversidade abrangendo a formação de recursos humanos, aonde as universidades têm um papel fundamental; para a facilitação do acesso à tecnologia necessária assim como a criação de mecanismos de financiamento da PNB; para o fortalecimento da legislação ambiental pertinente (marco-legal) e integração das políticas públicas para implementar a PNB e estímulo da cooperação internacional O estado da Pará ainda não atingiu níveis 9 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos satisfatórios de oferta de educação superior, deixando a grande maioria de seus jovens excluída do acesso à Universidade. Neste sentido, a criação de um curso de Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos pode atrair para o Estado profissionais qualificados em tecnologias avançadas de todas as regiões do país. Por outro lado, a utilidade e o potencial de ensino de um programa de graduação em biotecnologia podem levar à homogeneidade dos alunos, oriundos de diversos cursos de ensino médio, a um treinamento adequado e compreensível em todos os aspectos da biotecnologia na região. A compreensão de culturas locais sobre biotecnologia pode ter impacto positivo sobre o desenvolvimento local e uso das novas tecnologias ou produtos biotecnológicos, tais como terapia gênica em humanos e alimentos geneticamente modificados, uma vez que envolvem questões éticas, econômicas, de saúde pública etc. O rápido avanço tecnológico demanda por profissionais que possuão habilidades e conhecimentos atualizados em uso da biotecnologia através de bioprocessos que, além disso, sejam plenamente capazes de inserir tanto estes conhecimentos quanto os produtos e serviços que deles possam advir em um contexto ético e útil para a sociedade. Esta competência é formada a partir do constante aprendizado ou dos conhecimentos adquiridos pelo profissional ao longo de sua formação técnico-científica. Acredita-se que a demanda por pesquisadores e técnicos especializados para atuar em atividades de pesquisa e desenvolvimento na área de biotecnologia tende a crescer à medida que aumenta o número de empresas e ocorram melhorias em seus programas de gestão estratégica para a competitividade. De certa forma, esse é um caminho que o país vislumbra para o desenvolvimento sustentável da região Norte. O curso de Bacharelado em Biotecnologia começou suas atividades no segundo semestre de 2009 na UFPA e conta com o ingresso de 30 estudantes por ano. Em Agosto de 2011, o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia abriu a nível de Mestrado e Doutorado, permitindo a formação de profissionais específicos para a área. Paralelamente, o primeiro curso de Engenharia de Bioprocessos foi instituído pela UFPR em 2000, e está presente em diversas universidade do país entre elas a UFRJ, UNISO, UFSJ, UERGS, UFT e UFCG. Em poucos anos, este curso se tornou o mais concorrido na UFPR (1 vaga para 80 candidatos) e, à nível nacional, consta como uma das cinco Engenharias com maior grau de inovação e procura. 10 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 2 IDENTIFICAÇÃO 2.1 HISTÓRIA DO CURSO 2.1.1 No Brasil O processo de industrialização no Brasil resultou em mudanças científicas e tecnológicas nunca presenciadas antes. O crescimento vertiginoso das indústrias de transformações, neste período, provocou, no mundo científico, a constante necessidade de construção do conhecimento nas áreas industrial, agrícola e econômica. No entanto, para alcançar tal evolução científica exige-se, obrigatoriamente, a atuação de profissionais com amplos conhecimentos técnicos e científicos, principalmente, no âmbito das tecnologias de ponta. É neste contexto, portanto, que surge a necessidade de criação do curso de Engenharia de Bioprocessos, visando suprir a carência do mercado produtivo, bem como, alavancar e desenvolver os conhecimentos científicos e tecnológicos no Brasil. O histórico do curso é recente no Brasil, sendo a Universidade Federal do Paraná a responsável por ofertar, pela primeira vez, o curso de Bioprocessos e Biotecnologia no ano de 2000, tendo como objetivo principal, o de capacitar profissionais para criar, projetar, desenvolver e operar equipamentos destinados a reproduzir, em escala industrial e econômica, os processos de transformação orgânica que envolvem células vivas de natureza microbiana, vegetal ou animal. Posteriormente, foi criado o curso de Bioprocessos da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, sendo responsável por promover o desenvolvimento regional sustentável. A universidade tem o compromisso de formar profissionais tecnólogos e engenheiros qualificados nas áreas em que atua. O Engenheiro de Bioprocessos é o profissional responsável por planejar, desenvolver, aplicar, gerenciar e monitorar os processos biotecnológicos, objetivando o desenvolvimento de processos a partir do aproveitamento dos recursos naturais, assim como, a criação de produtos e serviços que abrangem áreas como a farmacêutica, agropecuária e meio ambiente. Este profissional é capaz, ainda, de analisar e projetar instalações industriais, linhas de produção e equipamentos, além de investigar a viabilidade técnico-econômica para a implantação e desenvolvimento de novos empreendimentos nesta área e de novos produtos. É o Engenheiro de Bioprocessos o profissional competente para analisar, acompanhar e controlar a qualidade das operações de processamento e conduzir o desenvolvimento técnico de processos. 11 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Sendo assim, estes profissionais são capazes de atuar em instituições públicas ou privadas em suas atividades produtivas, assim como, em instituições de pesquisa no desenvolvimento e estudo de novos produtos. Portanto, o Engenheiro de Bioprocessos poderá exercer suas atividades tanto como consultor externo, quanto membro efetivo das organizações. Dessa forma, a este profissional é disponibilizado um leque de possibilidades de atuação no mercado de trabalho que inclui áreas como 1) a indústria de alimentos e bebidas, principalmente onde os produtos são obtidos através de fermentação, 2) a indústria farmacêutica e de vacinas, a produção de insumos e produtos biotecnológicos que atendam a pecuária, agricultura e produção florestal, 3) a área médica, especificamente, no desenvolvimento de produtos e equipamentos, 4) o meio ambiente, no tratamento biológico de resíduos industriais e no monitoramento dos níveis de poluição, podendo, ainda, atuar como 5) engenheiro de projetos em instalações de indústrias de biotecnologia, 6) como engenheiro de processos biotecnológicos, administrando a produção, visando a eficiência dos equipamentos e instalações e a efetividade na produção, 7) como pesquisador no desenvolvimento de novos produtos e processos, no controle de qualidade de alimentos, animais e micro-organismos, dentre outros. 2.1.2 Na UFPA O desenvolvimento tecnológico e industrial está atrelado à intensa formação de profissionais capacitados para impulsionar e acompanhar este processo. Neste contexto, a Universidade Federal do Pará tem concentrado seus esforços na melhoraria das atividades existentes na área industrial e tecnológica, bem como, na efetiva criação de novas ações, quando necessário. Sendo assim, a criação do curso de Engenharia de Bioprocessos se enquadra nas estratégias e no planejamento realizado pela UFPA, para o cumprimento de seus objetivos institucionais. É notório que o Estado do Pará necessita de um maior desenvolvimento dos conhecimentos biotecnológicos, de modo a proporcionar um efetivo aproveitamento de sua imensa biodiversidade e reduzir, consideravelmente, a destruição da floresta. Nesse contexto, a implantação de um Parque Tecnológico em Belém surge como uma medida para o desenvolvimento sócio econômico da região. Na Universidade Federal do Pará, a primeira iniciativa para o desenvolvimento do saber biotecnológico na região foi a criação do curso de Biotecnologia em 2009, componente do quadro de cursos de graduação do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). Criado com o objetivo de formar e 12 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos capacitar recursos humanos para atuação em pesquisas, desenvolvimento, aplicação e gestão da biotecnologia, visando garantir o conhecimento e salto de competitividade das riquezas da região amazônica. A evolução do conhecimento biotecnológico no estado do Pará teve continuidade a partir da criação do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFPA, no ano de 2011, onde, objetivouse contribuir para uma maior especialização do quadro acadêmico e, consequentemente, um maior desenvolvimento de uma nova bioeconomia baseada no conhecimento e uso consciente da imensa biodiversidade que a Amazônia dispõe. 2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE CONHECIMENTO É objetivo da Engenharia de Bioprocessos a capacitação de profissionais capazes de criar, projetar, desenvolver e operar equipamentos destinados a reproduzir, em escala industrial e econômica, os processos que envolvam células vivas de natureza vegetal, animal ou microbiana. A base da formação do Engenheiro de Bioprocessos está na interação entre as ciências biológicas e a engenharia, que culmina em um perfil completamente multidisciplinar, capacitando-o, assim, para o domínio da biotecnologia industrial, aliado à visão de mercado e viabilidade financeira de projetos. Mensurar a importância da Engenharia de Bioprocessos é um trabalho árduo, uma vez que, trata-se de uma área profissional em franca expansão nos países desenvolvidos e, por isso, considerada, por muitos, como a ciência do século. Todo processo de agregação de valor aos recursos naturais existentes, visando a criação e oferta de produtos e serviços às indústrias de alimentos, farmacêuticas, cosméticos, química fina, agropecuária, agricultura, florestal, fermentação, entre outras, é de responsabilidade do Engenheiro de Bioprocessos. A Engenharia de Bioprocessos também possibilita ao seu profissional a capacidade de trabalhar em prol da pesquisa científica e tecnológica, no desenvolvimento de processos biotecnológicos para a indústria. Sabe-se que o Brasil possui uma enorme carência na área do desenvolvimento tecnológico, motivo pelo qual, a Engenharia de Bioprocessos ganha ainda mais notoriedade. 13 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Espera-se que o Engenheiro de Bioprocessos possua vastos conhecimentos científicos e tecnológicos, de modo que lhe confira aptidão para aplicar as novas conquistas científicas ao aperfeiçoamento das técnicas e do progresso industrial. Este profissional deve reunir condições necessárias para adaptar-se à evolução tecnológica, uma vez que, desempenhará suas funções em um mercado extremamente competitivo e sedento por novos desenvolvimentos e pela agregação de valor a produtos e serviços. O Estado do Pará destaca-se, dentre os outros estados da Região Norte, no que se refere às atividades agrícolas e pecuárias. No entanto, a instalação de indústrias também tornou-se uma realidade presente no Estado. Além disso, sabe-se que existe uma constante necessidade de exploração da biodiversidade do Estado do Pará para a geração de novos bioprodutos ou para atendimento da expansão industrial. É nesse cenário que o Engenheiro de Bioprocessos torna-se indispensável aos anseios biotecnológicos do Estado do Pará. Este curso será o primeiro da Região Norte. 2.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO ✓ Forma de ingresso: Processo Seletivo Seriado (PSS) anual ✓ Número de vagas: 40 vagas ✓ Turno de funcionamento: Matutino ✓ Modalidade de oferta: Presencial ✓ Título conferido: Bacharel em Engenharia de Bioprocessos ✓ Duração: 14 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Mínima de 5 anos e máxima de 7,5 anos ✓ Carga horária: 4090 horas ✓ Período letivo: Extensivo ✓ Regime acadêmico e frequência de entrada: Seriado / Entrada ANUAL ✓ Formas de oferta de atividades: Paralela ✓ Atos normativos dos cursos: - Aprovação do Colegiado da Faculdade de Biotecnologia (Reunião Extraordinária de 17/09/2015). - Aprovação da Congregação do Instituto de Ciências Biológicas (Reunião Extraordinária de 18/09/2015). ✓ Avaliações externas: ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudante 3 DIRETRIZES CURRICULARES 3.1 FUNDAMENTOS NORTEADORES Segundo a Resolução 3.186/2004 – CONSEPE, na organização curricular do Curso de Graduação deverão ser observados os seguintes princípios: ✓ Integração da pesquisa e da extensão às atividades de ensino; ✓ Articulação permanente de conhecimentos e saberes teóricos com a aplicação em situações reais ou simuladas; ✓ Adoção de múltiplas linguagens que permitam ao aluno a identificação e a compreensão do seu papel profissional social; 15 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ Liberdade acadêmica e gestão curricular democrática e flexível, possibilitando a participação do aluno em múltiplas dimensões da vida universitária. Neste contexto, as diretrizes que permeiam a proposta curricular deste Projeto são a busca de maior interdisciplinaridade entre as atividades como forma de superar a compartimentalização; oportunizando uma visão de totalidade, e a flexibilidade no sentido de garantir a adaptação às problemáticas emergentes e às novas exigências inerentes a uma realidade social em constante movimento. Espera-se assim, valorizar mecanismos capazes de desenvolver no estudante a cultura investigativa frente a problemas das indústrias de bioprocessos, aproveitando a enorme potencialidade do Brasil e principalmente da região amazônica; visando capacitá-lo para atender a crescente demanda de fármacos, vacinas, alimentos fermentados, bioprodutos, etc., provocada pelo crescimento populacional e o aumento da esperança de vida que vêm ocorrendo ao longo das últimas décadas; principalmente em função da necessidade de implantação de indústrias com atuação de profissionais qualificados e inovadores. 3.2 OBJETIVOS DO CURSO O objetivo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos na Universidade Federal do Pará é formar profissionais com um domínio de conteúdos técnico-científicos multidisciplinares e com uma capacidade de planejar, desenvolver e gerir processos biotecnológicos, tendo como perspectiva o desenvolvimento de processos no aproveitamento dos recursos naturais, com vistas à geração de produtos e serviços nas áreas de agropecuária, floresta, farmacêutica e meio ambiente em atendimento às demandas da sociedade. Objetivos específicos: Formar profissionais qualificados em Engenharia de Bioprocessos, através de um conjunto de habilidades necessárias, que possibilite : 1. projetar e especificar instalações industriais, equipamentos, linhas de produção e utilidades, bem como estudar a viabilidade técnico-econômica para a implantação de empreendimentos na área; 16 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 2. especificar, supervisionar e controlar a qualidade das operações de processamento, auditar e fiscalizar, bem como, conduzir o desenvolvimento técnico de processos; 3. identificar e propor metodologias para a resolução de problemas, atuando nos níveis estratégicos e de pesquisa e prestando serviço ao nível operacional; 4. planejar e desenvolver atividades de gestão ambiental relacionadas aos recursos naturais renováveis e não renováveis; 5. identificar, desenvolver e proteger com patente, ideias inovadoras no campo dos Bioprocessos aproveitando de maneira sustentável os recursos naturais amazônicos 6. estudar a viabilidade técnico-econômica para o lançamento de novos produtos; 7. atuar como empreendedor, de forma inovadora, desenvolvendo suas atividades e fazendo projeções; 8. investir em qualificação continuada; 9. desenvolver senso de responsabilidade social e observar padrões de ética e profissionalismo. 3.3 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO De acordo com a Resolução 3.186/2004 – CONSEPE, a organização curricular dos Cursos de Graduação da UFPA deverá ser orientada para a formação de profissionais autônomos e capazes de: ✓ Demonstrar sólida formação teórica e competência técnica e político-social; ✓ Desenvolver e utilizar tecnologias inovadoras voltadas para a construção de novos saberes; ✓ Compreender a sua realidade histórica e intervir para o desenvolvimento do seu meio; ✓ Propor e desenvolver trabalho criativo; ✓ Agir com respeito à liberdade, à ética e à democracia. Mais especificamente, o profissional formado em Engenharia de Bioprocessos deve apresentar o seguinte perfil: ✓ Ser capacitado para continuar a evolução da Engenharia de Bioprocessos; ✓ Participar em sistemas de educação continuada; ✓ Possuir sólido conhecimento científico, de modo a dominar, em pouco tempo, as minúcias das técnicas envolvidas; ✓ Apresentar profunda concepção física e matemática; ✓ Ter capacidade de gerenciar atividades e recursos humanos; 17 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ Apresentar experiência em modelos avançados de gerência; ✓ Ter capacidade de trabalhar em grupos e liderar pessoas; ✓ Possuir uma cultura geral, que lhe permita tanto desenvolver o espirito de análise, quanto uma mentalidade de síntese, com abertura de amplas perspectivas sobre os problemas de gestão; ✓ Ter uma visão das consequências sociais do seu futuro trabalho como Engenheiro, estando preparado para solucionar problemas de natureza social e ética delas decorrentes; ✓ Possuir conhecimentos sobre o meio ambiente, principalmente no tocante à Região Amazônica; ✓ Ter capacidade e hábito de pesquisar; ✓ Apresentar exercício e desenvolvimento do senso crítico. 3.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES O Engenheiro de Bioprocessos deve possuir uma formação consistente em Ciências Básicas e em Engenharia, de modo que lhe possibilitem propor alternativas de novos processos e/ou modificações dos já existentes, aumentando, consequentemente, a eficiência de processos de produção; além de: ✓ Ter habilidade para lidar com as questões sócio-econômicas da Região Amazônica, de gestão e ambientais, bem como desenvolver sua capacidade reflexiva e de liderança; ✓ Identificar e propor metodologias para a resolução de problemas, atuando nos níveis estratégicos e de pesquisa e prestando serviço ao nível operacional; ✓ Atuar como empreendedor, de forma inovadora, desenvolvendo suas atividades e fazendo projeções; ✓ Ter criatividade, motivação para o aperfeiçoamento contínuo, relacionamento interpessoal adequado e poder de investigação, que possibilitem a compreensão de novas tecnologias; ✓ Especificar, supervisionar e mediar a qualidade das operações de processamento, auditar e fiscalizar, bem como, conduzir o desenvolvimento técnico de processos; ✓ Observar e seguir padrões de ética e profissionalismo. A formação do Engenheiro de Bioprocessos tem por objetivo capacitar o profissional com os conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades: 18 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ Aplicar o conjunto de conhecimentos em matemática, física, química, biologia de forma a atender às necessidades do mercado de trabalho; ✓ Aplicar conhecimentos de Bioprocessos nas diversas áreas de atuação, levando em consideração, sempre, o desenvolvimento regional; ✓ Conceber, projetar e analisar processos, produtos e serviços que contemplem a região amazônica; ✓ Analisar, identificar, formular e resolver problemas biotecnológicos; ✓ Supervisionar e acompanhar a operação e a manutenção de processos; ✓ Comunicar-se eficientemente nas formas escrita e oral; ✓ Atuar em equipes multidisciplinares; ✓ Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; ✓ Avaliar o impacto das atividades da Engenharia de Bioprocessos no contexto social e ambiental, principalmente, no Estado do Pará; ✓ Avaliar a viabilidade econômica de projetos biotecnológicos, bem como, do lançamento de novos produtos e implantação de novos empreendimentos. Visando atender tais requisitos, os conteúdos profissionalizantes e básicos a serem trabalhados, além de estarem de acordo com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia, são complementados com especificidades do Curso de Engenharia de Bioprocessos somados às particularidades da Região Amazônica. Estes conteúdos são oferecidos simultaneamente no decorrer de todo o curso, visando o desenvolvimento das habilidades descritas. O Engenheiro de Bioprocessos é o profissional indicado para atuar nas seguintes áreas: ✓ Industrial. Nas indústrias de alimentos e bebidas, especialmente onde os produtos são obtidos através de fermentação. Além da indústria farmacêutica e de vacinas. ✓ Produção. Na produção de insumos e produtos biotecnológicos para a agricultura, pecuária e produção florestal amazônica. Bem como, no gerenciamento da produção, melhorando a eficiência dos equipamentos e instalações. ✓ Meio Ambiente. No tratamento biológico de resíduos industriais e no controle dos níveis de poluição do ar, água e solo da Região Amazônica. 19 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ Medicina. No desenvolvimento de produtos e equipamentos. ✓ Vendas de Produtos e Serviços. Vendas técnicas, vendas de equipamentos e de produtos específicos da indústria de biotecnologia, na assistência técnica industrial, na prestação de serviços de automação e controle de bioprocessos. ✓ Pesquisa e desenvolvimento. Trabalhar com pesquisas na criação de novos produtos ou melhoramento dos existentes, desenvolvendo os processos biotecnológicos necessários ao crescimento industrial do estado do Pará. ✓ Ensino. Formação de recursos humanos, através da participação em Instituições de Ensino Superior ou mesmo de monitoramento de estágios a nível industrial. ✓ Projetos. Projetando instalações e especificando equipamentos para a indústria de biotecnologia. 4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O currículo do Curso de Engenharia de Bioprocessos é constituído por atividades obrigatórias, atividades complementares, atividades de extensão e estagio supervisionado. As atividades curriculares serão ofertadas em blocos sequenciais, com carga horária de aproximadamente 400 horas (incluída a carga horária de extensão), distribuídos em 10 (dez) períodos. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, estabelecidas na Resolução No 11, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, de 11 de março de 2002, o Currículo do Curso compreende um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos. As atividades curriculares do Curso estão assim distribuídas, perfazendo uma carga horária total de 4090 horas: ✓ 1050 horas de atividades que integram o núcleo de conteúdos básicos, correspondendo a 29% da carga horária mínima do Curso (3600 Horas); ✓ 870 horas de atividades que integram o núcleo de conteúdos profissionalizantes, correspondendo a 24% da carga horária mínima do Curso; 20 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ 2110 horas de atividades que integram o núcleo de conteúdos específicos, correspondendo a 59% da carga horária mínima do Curso; sendo 1080 horas de disciplinas ✓ e 1030 horas de atividades subdivididas em: 180 horas de Estágio Supervisionado, correspondendo a 5% da carga horária mínima do Curso; 400 horas de Atividades de Extensão, correspondendo a 10% da carga horária do Curso, sendo que 150 horas foram associadas à disciplinas; 405 horas de Atividades Complementares, correspondendo a 10% da carga horária do Curso, sendo 135 horas em disciplinas optativas e 180 horas em Seminários Interdisciplinares; 75 horas de Trabalho de Conclusão de Curso. 4.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória do Curso de Engenharia de Bioprocessos, e sendo exigido do aluno, para integralização do Curso o cumprimento de 75 horas em tal atividade, devera ser elaborado individualmente, salvo os casos devidamente justificados e aceitos pelo Conselho da Faculdade, o trabalho representa a aplicação em conjunto de vários conhecimentos e competências adquiridas pelo aluno ao longo do curso, além de proporcionar ao aluno a oportunidade de se aprofundar em uma área de seu interesse. Esta atividade é subdividida em TCC I e TCC II; a primeira com carga horária de 30 horas (teórica) e a segunda de 45 horas (teórica e prática). As atividades TCC I e TCC II são integrantes dos blocos 9 (nove) e 10 (dez), ofertados no nome e décimo períodos, respectivamente, momento no qual o aluno do Curso deverá requerer matricula. Porém o aluno poderá requerer matrícula na atividade TCC I após integralizar 80% da carga horária total do Curso; só podendo requerer matrícula na atividade TCC II, após aprovação em TCC I. A atividade TCC I consistirá da realização do levantamento bibliográfico, elaboração da revisão da literatura e da proposta do trabalho a ser desenvolvido, e será avaliada apenas pelo orientador e co-orientador, quando houver. Já a atividade TCC II consistirá da realização da parte experimental (ou atividade de campo), elaboração do trabalho escrito e defendido em sessão pública 21 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos perante banca examinadora com, pelo menos, três profissionais com experiência na temática desenvolvida. As normas complementares, visando atender as especificidades da atividade Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Engenharia de Bioprocessos, tais como: procedimentos para matrícula, orientação, elaboração e forma de apresentação, serão estabelecidas através de Resolução aprovada pelo Conselho da Faculdade de Engenharia de Bioprocessos. 4.3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO Para integralizar o Curso de Engenharia de Bioprocessos será exigido do aluno a realização de 180 horas de Estágio Supervisionado. Esta é uma atividade obrigatória que visa possibilitar ao aluno o contato com diferentes áreas de abrangência dos conteúdos do Curso. São consideradas atividades de estágio supervisionado, aquelas desenvolvidas em: indústrias de bioprocessos e/ou biotecnologia e afins; órgãos do governo, desde que na área ou afins; laboratórios, da UFPA ou outras IES, de acordo com a Lei 11.788 as atividades de iniciação científica são equiparadas as de estagio supervisionado. Preferencialmente, pelo menos 50% da carga horária total de estágio supervisionado deverá ser realizada em indústrias ou órgãos externos à UFPA. A atividade Estágio Supervisionado é realizada no bloco 10 (dez), com carga horária de 180 horas, momento no qual o aluno do Curso deverá requerer matricula. Assim como na Atividade TCC, o aluno poderá requerer matrícula na atividade Estágio Supervisionado após integralizar 80% da carga horária total do Curso. As normas complementares, visando atender as especificidades da atividade Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Alimentos serão estabelecidas através de Resolução aprovada pelo Conselho da Faculdade de Engenharia de Biotecnologia, respeitado o que dispõem o Regimento Geral da UFPA e o Regulamento da Graduação. 4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Como inovação pedagógica, o Curso de Engenharia de Bioprocessos prevê a instauração de seis disciplinas de integração de 30 horas cada (com exceção da sexta que tem 60 horas), chamadas de “Seminários Interdisciplinares” e numeradas de I a VI. Estas disciplinas ocorrem de forma semestral e 22 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos contínua a partir do 4° semestre e encerram no 9° semestre. A inclusão dos Seminários Interdisciplinares terá como foco a promoção da relação teoria-prática, onde os discentes serão incentivados à desenvolver aptitudes a trabalharem em grupo o senso crítico, a capacidade a mobilizar os conhecimentos adquiridos durante o semestre e análise científica dos assuntos relacionados à área da Engenharia de Bioprocessos e da Biotecnologia, esta área sendo profundamente multidisciplinar. Os discentes são os principais atores desses Seminários Interdisciplinares, os quais são sempre vinculados a no mínimo três disciplinas do mesmo semestre. Cada ementa proposta visa a integração cada vez maior do caráter interdisciplinar da Engenharia de Bioprocessos. Por quatro semestres (nos 5°, 6°, 7° e 9° semestre), as 30 ou 60 horas dos seminários entram totalmente como atividades complementares. Os discentes são estimulados a resolver em equipe uma questão que encontra resposta nas disciplinas do mesmo semestre e sempre discriminadas na Ementa. Desta forma, os discentes irão aprender a lidar de forma cada vez mais construtiva com sua futura profissão. Na última das seis disciplinas (9° semestre; 60 horas), os discentes serão convidados a produzir fármacos ou vacinas em bioreatores e acompanhar todos os parâmetros (bio-)químicos, microbiológicos, de purificação do composto bioativo, e econômicos pertinentes. Em duas oportunidades (no 4° e no 8° semestre), os alunos irão ter 15 horas como atividades complementares e 15 horas como atividades de extensão, pois será dada a oportunidade à eles de transferir os conhecimentos adquiridos junto à Sociedade (pequenas empresas em um caso e comunidade rural no outro). No caso destes duas disciplinas, as primeiras 15 horas servirão de base para os alunos prepararem o material necessário para a realização das atividades de extensão. Além destas disciplinas de integração, os alunos terão 3 disciplinas Optativas de 45 horas cada que contarão como Atividades Complementares uma vez que o conteúdo delas não é de cunho elementar para todos os alunos, mas permite à eles aprofundar conforme o interesse pessoal em subáreas de aplicação da Engenharia de Bioprocessos. Por fim, para integralizar o Curso de Engenharia de Bioprocessos será exigido do aluno a realização de 90 horas adicionais de Atividades Complementares. Esta carga horária poderá ser cumprida com Atividades Complementares, tais como: 23 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ Participação em eventos relacionados com o curso e áreas afins (cursos, feiras, palestras, seminários, congressos, fóruns, simpósios, jornadas, conferências, encontros, mesas redondas, workshops, gincanas), como ouvinte; ✓ Participação, com aprovação, em disciplinas afins, de outros cursos, não abrangidas pela matriz curricular do curso, durante o período de realização do mesmo; ✓ Exercício de monitoria em disciplinas do curso ou laboratório; ✓ Participação em grupos institucionais de trabalho e de estudo; ✓ Participação em cursos de capacitação profissional na área do curso; ✓ Participação em visitas técnicas e em viagens de estudo; ✓ Participação, como ouvinte, em defesas de dissertações, teses ou trabalhos de conclusão de curso da própria área ou de áreas afins; ✓ Participação em sessões de exibição de filmes comentados relacionados ao curso; ✓ Realização de estágios curriculares não obrigatórios na área do curso, por, no mínimo, 3 (três) meses; ✓ Desempenho, como empregado, funcionário público ou sócio/proprietário de instituição de natureza privada, de funções típicas da área do respectivo curso, por, no mínimo, 6 (seis) meses. 4.5 ATIVIDADES DE EXTENSÃO As 400 horas de atividades de Extensão, exigidas para a integralização do Curso, correspondem a 10% da carga horária mínima do Curso, atendendo às orientações do Plano Nacional de Educação. Em consonância com o Regimento da Graduação e com as especificidades da área, as atividades de extensão do Curso configuram-se em processos educativos e científicos que viabilizam a relação transformadora entre o Curso e a sociedade; visando contribuir para o seu desenvolvimento social, científico e tecnológico. Tais atividades são estruturadas com base no princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Plano Nacional de Educação e o Plano Nacional de Extensão. Entende-se como atividade de extensão as seguintes atividades: 24 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ Publicação de trabalhos científicos, artigos e textos técnicos da área do curso ou de áreas afins, em anais de congressos, simpósios, encontros, periódicos ou meios eletrônicos; ✓ Participação em projetos institucionais de extensão comunitária da faculdade; ✓ Participação, como voluntário, em ações sociais e comunitárias; ✓ Premiação em eventos acadêmicos relacionados com os objetivos do curso; ✓ Participação em projetos de extensão; ✓ Participação em projetos de consultoria na área do curso; ✓ Participação em projetos, competições, gincanas, simulações empresariais e jornadas acadêmicas relacionados com os objetivos do curso; ✓ Participação em projetos de divulgação do curso; ✓ Ministrante de curso de extensão. 4.5 ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO A metodologia de ensino a ser adotada por este projeto pedagógico tem como característica principal a aprendizagem centrada na participação ativa dos estudantes. Os procedimentos metodológicos procuram desenvolver para além da aquisição de conhecimentos, à capacidade de produção, posicionamento, expressão, resolução de problemas e senso crítico. Mais de 40% das atividades obrigatórias do Curso envolve parte experimental, desenvolvida em laboratório, possibilitando assim uma maior interação entre a teoria e a prática, e o desenvolvimento das habilidades dos alunos no manuseio de materiais e equipamentos. Além disso, a coleta e o tratamento dos dados experimentais utilizando a informática, bem como a formulação e apresentação de relatórios, escritos e/ou orais, despertarão o interesse do aluno para a investigação, estimularão o trabalho em grupo e desenvolverão formas de expressão e comunicação. Recursos didáticos áudios-visuais, tais como: slides e vídeos, bem como recursos computacionais, deverão ser mais valorizados nas aulas teóricas. Além disso, será incentivada a utilização de outros recursos que possam estimular o aluno, como visitas técnicas, participação em palestras ou outras atividades extra-classe, como atividades regulares. Estudos de casos em forma de seminários, palestras e debates com profissionais da área e alunos egressos serão estimulados. Visando a complementação dos conteúdos das disciplinas, 25 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos objetivando com isso maior motivação dos alunos na aprendizagem e desenvolvimento do senso crítico. Será fortemente incentivada a participação do aluno em projetos de ensino, de pesquisa e/ou de extensão. 4.5.1 Política de pesquisa A pesquisa figura entre as atividades obrigatórias que compõem o currículo do Curso de Biotecnologia, desde sua criação em 2009; consolidada com a criação do Curso de Mestrado e de Doutorado em Biotecnologia, em 2011. Destacam-se as seguintes atividades de pesquisa: ✓ É fortemente incentivado que o Trabalho de Conclusão de Curso envolva parte experimental e uma pesquisa bibliográfica atualizada sobre a temática enfocada, a qual deve ser realizada mediante consulta a livros técnicos e periódicos especializados; sendo incentivada a utilização do Portal de Periódicos da CAPES; ✓ Incentiva-se a participação do aluno do Curso em Projetos de Pesquisa, preferencialmente na qualidade de bolsista de iniciação científica, outras modalidades de bolsa de pesquisa, ou mesmo de forma voluntária. A maioria dos docentes que atendem aos Cursos de Biotecnologia e de Engenharia de Bioprocessos participa, também, da Pós-graduação, sendo além de professores, pesquisadores. Por esse motivo estão sempre envolvidos em Projetos de Pesquisa, na qualidade de coordenadores e/ou colaboradores. Nos últimos anos, tem-se conseguido manter, pelo menos, vinte projetos em andamento; todos financiados por órgãos de fomento, como: CNPq, FINEP, CAPES, BNDES, FAPESPA, e até mesmo através de cooperações internacionais, principalmente com a comunidade européia e a cooperação científica belga. Os Projetos de Pesquisa, somados a qualificação do núcleo docente permanente que atende o Curso, tem proporcionado muitas bolsas de Iniciação Científica anuais, as quais são atribuídas aos alunos do Curso. Esta é mais uma possibilidade, para que a maioria dos alunos, em algum momento do curso, participe de atividades de pesquisa. As atividades de pesquisa são desenvolvidas pelo aluno do Curso, de forma integrada com alunos de pós-graduação, ao nível de Mestrado e/ou doutorado. Tais atividades contribuem para a formação acadêmica do aluno, além de possibilitar a elaboração de trabalhos científicos que podem ser 26 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos publicados em revistas indexadas ou apresentados em eventos científicos nacionais ou internacionais; configurando como atividade de extensão. Como estratégias para continuar alcançando e avançando na política de pesquisa do Curso, destaca-se: ✓ Incentivo a continuidade das submissões e aprovações de novos Projetos de Pesquisa, com financiamento de órgãos de fomento estaduais (FAPESPA), REGIONAIS (SUDAM), nacionais (CNPq, FINEP, CAPES, BNDES), e mesmo internacionais; ✓ Construção do Laboratório de Biotecnologia, para que equipamentos já adquiridos possam ser instalados, e novas aquisições requeridas; possibilitando assim a continuidade das pesquisas, e o aumento no número de alunos beneficiados. Entre as linhas de pesquisa, articuladas com o ensino e a extensão do Curso, podem-se destacar: ✓ Extração de substâncias bioativas de matérias primas vegetais; ✓ Implantação de Boas Práticas; ✓ Processos de extração e concentração de antioxidantes hidrossolúveis; ✓ Processos de separação e termodinâmica aplicada; ✓ Propriedades termofísicas de alimentos e compostos orgânicos; ✓ Processamento tecnológico e manutenção da qualidade de alimentos e compostos bioativos; ✓ Caracterização físico-química e microbiológica de alimentos; ✓ Melhoramento de cadeias produtivas; ✓ Processos de fracionamento de metabólitos secundários de matrizes vegetais; ✓ Valorização de resíduos por processo tecnológico; ✓ Valorização da agricultura familiar pelo enriquecimento de matérias-primas com compostos bioativos; ✓ Biotransformações Aplicadas a Produtos Naturais; ✓ Biotecnologia e Química de Plantas e Micro-organismos; ✓ Métodos Computacionais, Matemáticos, Químicos e Bioquímicos Aplicados a bioprocessos; ✓ Biotecnologia e Química Fina de compostos bioativos; 27 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ Métodos rápidos ou alternativos para o monitoramento da qualidade e segurança alimentar; ✓ Processos de secagem com ênfase na conservação de compostos bioativos; ✓ Processos de extração enzimática de óleos vegetais; ✓ Valorização e Autenticação de Óleos Vegetais; ✓ Modelagem Matemática na gestão da qualidade da água em mananciais; ✓ Produção biotecnológica de moléculas com atividades biológicas; ✓ Simulação Computacional e Avaliação Biológica de Biomoléculas; ✓ Prospecção de compostos bioativos; ✓ Caracterização, Isolamento e cultivo de Microrganismos; ✓ Biologia molecular aplicada à sanidade e conservação animal; ✓ Elaboração de Alimentos funcionais; ✓ Estudo de variáveis agronômicas aplicadas aos compostos bioativos e à preservação do meio ambiente ✓ Desenvolvimento de novos produtos e implantação de novos processos de controle em linhas produtivas de alimentos e compostos bioativos; ✓ Neurotoxicologia ✓ Neurofarmacologia ✓ Processos de extração e caracterização química de óleos essenciais; ✓ Desenvolvimento de linhagens celulares; ✓ Bioprocessamento e tratamento de resíduos para redução de impacto ambiental e preservação do meio ambiente. 4.5.2 Política de extensão As 400 horas de atividades de Extensão, exigidas para a integralização do Curso, correspondem a 10% da carga horária mínima do Curso, atendendo às orientações do Plano Nacional de Educação. Em consonância com o Regimento da Graduação e com as especificidades da área, as atividades de extensão do Curso configuram-se em processos educativos e científicos que viabilizam a relação transformadora entre o Curso e a sociedade; visando contribuir para o seu desenvolvimento social, científico e tecnológico. Tais atividades são estruturadas com base no princípio da 28 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Plano Nacional de Educação e o Plano Nacional de Extensão. De acordo com o desenho curricular do Curso, as atividades de extensão serão prioritariamente oferecidas na forma Cursos de Extensão, com carga horária mínima de 15 (quinze) horas; devidamente aprovados nas instâncias competentes da UFPA, e versando sobre temáticas flexibilizadas, especialmente enfocadas em demandas da comunidade. Outras atividades de extensão, tais como: eventos, prestação de serviços e produção científica, poderão ser computadas na carga horária de extensão, e serão regulamentadas por resolução específica, a ser aprovada pelo Conselho da Faculdade de Biotecnologia. As atividades de extensão visam, prioritariamente, capacitar os alunos do Curso, em novas tendências na área de bioprocessos; priorizando aquelas relacionadas com a realidade regional. Os Cursos de Extensão, com temáticas flexibilizadas, serão ofertados a partir do terceiro período do Curso (Bloco 3), destacando-se conteúdos como: capacidade de gerenciamento de atividades e recursos humanos, noções de modelos avançados de gerência, capacidade de trabalhar em grupos e liderar pessoas, socialização, entre outras. 5 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO E PLANEJAMENTO Os procedimentos metodológicos a serem adotados pelos docentes do Curso de Engenharia de Bioprocessos, nas atividades curriculares de cada período letivo, serão definidos através de planejamento realizado no período anterior, observando o calendário acadêmico da UFPA. A definição dos procedimentos dar-se-a com base na avaliação feita em relação aos procedimentos adotados no período em curso. Poderão ser experimentadas outras metodologias inovadoras, já adotadas na educação superior, ainda que para isso seja necessária a capacitação metodológica dos docentes da Faculdade, com o apoio da PROEG. Toda atividade curricular do Curso deverá ter seu programa e plano de ensino elaborados e aprovados pelo Conselho da Faculdade de Biotecnologia, para que possa ser ofertada em um período letivo; devendo está em consonância com as normas definidas na resolução que estabelece o currículo do Curso. 29 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos O docente do Curso deverá apresentar e discutir com os discentes, no primeiro dia de aula, o programa da atividade curricular e o respectivo plano de ensino. 6 INFRA-ESTRUTURA 6.1 RECURSOS HUMANOS 6.1.1 Corpo Docente O núcleo docente permanente da Faculdade de Biotecnologia que atenderá o Curso é formado por 33 docentes, sendo 19 deles com titulação de doutor e outros 14 com formação de pós-doutor. Embora o quadro de docentes seja totalmente preenchido com doutores ainda há necessidade de incentivo a formação do profissional para a realização do estágio pós-doutoral, o que poderá favorecer, ainda mais, novos intercâmbios com outros pesquisadores e instituições, criando novas oportunidades para a melhoria do Curso e do profissional formado. NOME CATEGORIA TITULAÇÃO Adriana Ribeiro Carneiro Adjunto Doutorado Agenor Valadares Santos Adjunto Pós-Doutorado Associado Pós-Doutorado Adjunto Pós-Doutorado Associado Doutorado Bruno Duarte Gomes Adjunto Doutorado Christelle Anne Nicole Paule Herman Adjunto Doutorado Chubert Bernardo Castro De Sena Adjunto Doutorado Claudio Nahum Alves Associado Pós-Doutorado Diego Assis das Graças Adjunto A Doutorado Adjunto Pós-Doutorado Adjunto A Doutorado Alberdan Silva Santos Antonio Sergio Costa Carvalho Artur Luiz Da Costa Da Silva Elcio De Souza Leal Emmanuelle Virginia Lautie* 30 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Fabio Gomes Moura* Adjunto A Doutorado Igor Schneider Adjunto Pós-Doutorado Jeronimo Lameira Silva Adjunto Doutorado Jose Luis Martins Do Nascimento Associado Pós-Doutorado Joyce Kelly Do Rosario Da Silva Adjunto Doutorado Associado Pós-Doutorado Luciana Pereira Xavier Adjunto Doutorado Luis Adriano Santos Do Nascimento Adjunto Doutorado Luiz Guilherme Machado De Macedo Adjunto Pós-Doutorado Marcos Anicete Dos Santos Adjunto Pós-Doutorado Maria Paula Cruz Schneider Associado Doutorado Moyses Dos Santos Miranda Adjunto Doutorado Adjunto A Doutorado Adjunto Pós-Doutorado Adjunto A Doutorado Raquel Carvalho Montenegro Adjunto Pós-Doutorado Ricardo Jorge Amorim De Deus Auxiliar Doutorado Rommel Thiago Jucá Ramos Adjunto Doutorado Simone de Aviz Cardoso Adjunto Doutorado Julio Cesar Pieczarka Nilton Akio Muto* Patricia Neiva Coelho Rafael Azevedo Barauna* * Professores que prestaram concurso público no período de Junho-Setembro de 2015 e que já tiveram Plano de Concurso desenvolvido para atender ao Curso de Engenharia de Bioprocessos. 6.1.2 Corpo Técnico-administrativo O corpo Técnico-administrativo que atende a Faculdade de Biotecnologia e, consequentemente, o Curso de Engenharia de Bioprocessos é apresentado no Quadro 2. 31 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Quadro 2. Corpo Técnico-administrativo que atende o Curso. NOME Wanessa Calado TITULAÇÃO Nível Médio CARGO Assistente em Administração 6.1.3 Demanda de Recursos Humanos Não haverá necessidade de contratação docente, pois as contratações feitas entre 2010 e 2015 foram feitas com a perspectiva de abertura do Programa de Mestrado e Doutorado em Biotecnologia (2011) e de graduação em Engenharia de Bioprocessos. O corpo Técnico-administrativo da Faculdade de Biotecnologia está defasado; constatação essa feita pela própria PROGEP. Atualmente a mesma conta com a colaboração de apenas 1 (um) agente administrativo, não atendendo as reais necessidades. Como o curso de Engenharia de Bioprocessos estará vinculado a Faculdade de Biotecnologia e com a construção do Laboratório de Biotecnologia e Bioprocessos, a necessidade de novas contratações, será inevitável. Com a abertura do curso de Engenharia de Bioprocessos a contratação de estagiários da própria UFPA deverá ser realizada para suprir de imediato a demanda gerada. Entretanto, com a finalização da construção do Laboratório de Biotecnologia e Bioprocessos (com período máximo de cinco anos) a contratação de um (1) técnico administrativo e um (1) técnico de laboratório deverá ser realizada. O Quadro 3 apresenta um panorama da atual situação da Faculdade de Biotecnologia e das necessidades futuras (máximo de cinco anos). 32 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Quadro 3. Quadro Técnico-administrativo da Faculdade de Biotecnologia e necessidades com a abertura do curso de Engenharia de Bioprocessos. Técnico-administrativos Necessidades de Quadro atual contratação 1 Assistente Administrativo Nenhum 1 Assistente Administrativo Infra-estrutura Secretaria da Faculdade Secretaria geral do laboratório Laboratório de Biotecnologia e Bioprocessos Laboratório de Investigações Sistemáticas em Biotecnologia e Biodiversidade Molecular Laboratório de Planejamento e Desenvolvimento de Fármacos Laboratório de Farmacologia e Toxicologia de Produtos Naturais Laboratório de Biologia Estrutural Laboratório de Biotecnologia Vegetal / Laboratório de Biologia Computacional Laboratório de Neuroquímica Molecular e Celular Laboratório de Enzimas e Biotransformações Laboratório de Citogenética Laboratório de Reprodução Animal Laboratório de Pesquisa e Análise de Combustíveis Laboratório de Biofermentações Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia Laboratório de Engenharia de Produtos Naturais Nenhum 1 Técnico de Laboratório Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum 6.2 FÍSICA 6.2.1 Laboratórios Há previsão de dois novos laboratórios destinados apenas as atividades práticas de ensino, eles serão locados no prédio de biotecnologia que ainda está em fase de construção, o primeiro será 33 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos dedicado exclusivamente as disciplinas de química, intitulado de Laboratório de Química e o segundo somente para disciplinas biológicas, intitulado Laboratório de Bioquímica, contendo uma área de 66,13m2 cada. O curso contará ainda com o auxílio de 14 (quatorze) laboratórios de pesquisa, distribuídos entre os Institutos de Ciências Biológica, Exatas e Naturais e de Ciência e Tecnologia, são eles: LPDNA - Novo prédio perto do PCT-Guamá, (1.400m2), incluindo nove ambientes para experimentos de bancada, sala para ambiente computacional requerido para análises genômicas, sala de administração, salas de aula, salas de reunião, gabinetes para professores e auditório; Laboratório de Investigações Sistemáticas em Biotecnologia e Biodiversidade Molecular; Laboratório de Planejamento e Desenvolvimento de Fármacos; Laboratório de Farmacologia e Toxicologia de Produtos Naturais; Laboratório de Biologia Estrutural; Laboratório de Biotecnologia Vegetal / Laboratório de Biologia Computacional; Laboratório de Neuroquímica Molecular e Celular; Laboratório de Enzimas e Biotransformações; Laboratório de Citogenética; Laboratório de Reprodução Animal; Laboratório de Pesquisa e Análise de Combustíveis; Laboratório de Óleos Vegetais; Centro de Valorização AgroAlimentar de Compostos Bioativos da Amazônia; Laboratório de Engenharia de Produtos Naturais. 6.2.2 Equipamentos Equipamentos já disponíveis para as atividades previstas no curso: ITEM DESCRIMINAÇÃO QUANT 01 AUTOCLAVE VERTICAL 75 LITROS.40X60CM 1 02 ESTUFA INCUBADORA B.O.D., 130L, 2 PRATELEIRAS, TEMP -6 A 60C, 2 34 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 110V 03 DESTILADOR DE AGUA TIPO PILSEN,5 LITROS/HORA,POTENCIA 2 3500W -220 VOLTS 04 MEDIDOR(PHMETRO) DE BANCADA PH 0-14, 220V/60HZ 4 05 BALANCA SEMI ANALITICA ELETRONICA 3200 GRAMAS(0,01G) 1 06 MINICENTRIFUGA VELOCIDADE FIXA 6200 RPM, 110V 4 07 BANHO AQUECIMENTO 4.5 LITROS 4 08 AGITADOR MAGNETICO COM AQUECIMENTO, 230V. 4 LITROS 4 09 AGITADOR DE TUBOS (VORTEX),VELOCIDADE 2800 RPM, 220 VOLTS 8 10 CENTRIFUGA MICROP.3200RPM REGUL.,ROTOR INOX P/4 CACAPAS 2 20 TUBOS 10/15ML,BIVOLT 11 ESTUFA DE ESTERILIZACAO E SECAGEM 40 LITROS. 34X34X34CM. 1 BIVOLT 12 ESTUFAS PARA CULTURA BACTERIOLOGICA,36LITROS,40 X 30 X 2 30CM,BIVOLT 13 BOMBA DE VACUO ISENTA DE OLEO,POT.1/4 HP,VAZAO ATE 58 4 L/MIN,VACUO MAX.650MMHG 14 ESPECTROFOTOMETRO UV VISIVEL 200-1000NM 2 15 MANTA AQUECEDORA C/ REGULADOR, BALAO 125ML, 115V. 4 16 PLATAFORMA DE AGITACAO PARA 13 FRASCOS 100ML 1 17 PLATAFORMA DE AGITACAO PARA 8 FRASCOS 250ML 1 18 FONTE DE ELETROFORESE DIGITAL 600VOLTS,500MA, 2 300WATTS,4SAIDAS,BIVOLT 19 CUBA ELETROFORESE HORIZONTAL 10 X 10CM 35 2 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 20 CUBA PARA ELETROFORESE VERTICAL DUPLA 10 X 10 CM. 2 21 CABINE DE BIO-SEGURANCA CLASSE II, TIPO A1.BIOSEG 09 A1 1 22 CUBA ELETROFORESE HORIZONTAL 10X10CM 2 23 POLARIMETRO CIRCULAR ESCALA 0-180 110V 1 24 TRANSILUMINADOR DUPLO, LUZ BRANCA E UV (254NM), 20 X 20CM 1 (CADA), 8 WATTS, 110V. 25 TERMOMETRO DIGITAL MAX. E MIN. C/SENSOR TEMP. 4 26 LAVADORA ULTRASSOM SEM AQUECIMENTO, CAPACIDADE PARA 3,8 1 LITROS, FREQUENCIA 40KHZ 27 MANTA AQUECEDORA C/ REGULADOR, BALAO 500ML, 115V. 4 28 MANTA AQUECEDORA C/ REGULADOR, BALAO 250ML, 115V 4 29 EVAPORADOR ROTATIVO, 1000ML, 110V. 1 30 CAPELA P/ EXAUSTAO DE GASES, 15M3/MIN,110V. 2 31 MICROSCOPIO BIOLOGICO, OPTICA PLANACROMATICA INFINITA, 1 BINOCULAR, BIVOLT 32 ESTEREOMICROSCOPIO SEM ZOOM, BINOCULAR, AUMENTO 20X, 1 40X E 80X, 110 VOLTS 33 JOGO DE 4 CAÇAPAS DE NYLON (PRETO) PARA 4 TUBOS DE 50ML 2 34 BICO PARA VACUO, PARA FLUXO LAMINAR DE SEGURANÇA 1 BIOLÓGICA 35 TOMADA AUXILIAR DUPLA 110/220V PARA FLUXO LAMINAR E 1 SEGURANÇA BIOLÓGICA 36 LÂMPADA GERMICIDA UV 30W PARA USO EM FLUXO LAMINAR E SEGURANÇA BIOLÓGICA 36 1 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 37 CARRINHO (RODÍZIOS) PARA CABINE DE BIOSSEGURANÇA – BIOSEG 1 09 A1 38 TERMOCICLADOR SEM GRADIENTE, VISOR COLORIDO, 1 TOUCHSCREEN, BLC INTERCAMBIÁVEL BIVOLT 6.2.3 Biblioteca A ênfase no conhecimento e na ação coletivos deve imprimir os rumos dos programas de inclusão social. Ultrapassando o ensino e os estudos fragmentados e setorizados, propomos uma abordagem lastreada no pensamento sistêmico mediante equipes interdisciplinares e o diálogo com os profissionais de outras áreas, que devem habilitar os participantes de nossos programas para a atuação em conselhos, fóruns, grupos de trabalho, parcerias, enfim, em todas as formas de organização social com potencial de mobilizar e motivar a população a assumir suas responsabilidades. Na prática algumas ações podem ser tomadas, tais como disponibilizar recursos didáticopedagógicos especializados, docentes e técnico-administrativos capacitados, bem como ofertar cursos que contribuam para o aperfeiçoamento das suas ações didático-pedagógicas 6.2.4 Necessidades de espaço físico O curso utilizará inicialmente a infra-estrutura da Faculdade de Biotecnologia, unidade associada ao curso de Engenharia de Bioprocessos que possuem instalações físicas apropriadas para a realização das atividades teóricas e práticas, que viabilizam o curso de Bacharelado em Engenharia de Bioprocessos. Porém, já existe o projeto do prédio do Curso de Engenharia de Bioprocessos que prevê espaços, como: Laboratórios para realização das atividade práticas das disciplinas do curso, dentro dos padrões estabelecidos na legislação para a área de Bioprocesso; salas para professores; secretaria; salas para exposição de conteúdos teóricos necessários para o melhor entendimento das atividades práticas; laboratório de informática; auditório, estrutura administrativa e uma biblioteca. O prédio foi idealizado para ser construído em três pavimentos e o curso passará a utilizar principalmente essa infra-estrutura. 37 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos O prédio disporá de um espaço total de 2000 m2, sendo 1347 para laboratórios, 160 para gabinetes administrativos, 354 para Salas de aula, Informática e Secretarias, 74 para Auditório, 67 para Biblioteca. O prédio contará com laboratórios para as atividades práticas do Curso de Engenharia de Bioprocessos e de pesquisa, onde os estudantes passarão 70% de seu tempo na graduação sob regime de rodízio nos laboratórios associados, sendo: Laboratório de Origem Animal, que inclui sala para Bioquímica, Laticínios, Carne, Pescado, Multiuso; Laboratório de Biotecnologia e Bioprocessos, que inclui sala de Processos, Fermentação; Laboratório de Microbiologia; Laboratório de Origem Vegetal, que inclui sala para Frutas, Óleos, Análise Sensorial, Análises Bromatológicas; Laboratório de Análises Cromatográficas e Espectrofotomêtricas. 7 POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL A ênfase no conhecimento e na ação coletivos deve imprimir os rumos dos programas de inclusão social. Ultrapassando o ensino e os estudos fragmentados e setorizados, propomos uma abordagem lastreada no pensamento sistêmico mediante equipes interdisciplinares e o diálogo com os profissionais de outras áreas, que devem habilitar os participantes de nossos programas para a atuação em conselhos, fóruns, grupos de trabalho, parcerias, enfim, em todas as formas de organização social com potencial de mobilizar e motivar a população a assumir suas responsabilidades. Na prática algumas ações podem ser tomadas, tais como disponibilizar recursos didáticopedagógicos especializados, docentes e técnico-administrativos capacitados, bem como ofertar cursos que contribuam para o aperfeiçoamento das suas ações didático-pedagógicas 38 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 8.1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO As Atividades Curriculares e a estrutura do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioporocessos serão constantemente avaliadas, pelo menos uma vez a cada período letivo regular. A avaliação global será composta a partir das seguintes avaliações individuais: ✓ Avaliação do corpo docente. Os docentes farão uma auto-avaliação e avaliarão ainda a estrutura curricular do Curso, a infra-estrutura física e comunicação com a coordenação do curso; ✓ Avaliação do corpo técnico-administrativo. Os Técnicos avaliarão a atuação dos docentes e discentes do Curso, a comunicação com a coordenação do Curso, a infra-estrutura física e a sua contribuição para o bom andamento do curso; ✓ Avaliação interna do curso. Serão avaliados: o índice de evasão, a aceitação dos egressos no mercado de trabalho e na pós-graduação, convênios, produção científica dos alunos, projetos integrados de ensino, pesquisa e extensão, recursos e estágios remunerados obtidos em outras empresas, estrutura curricular, biblioteca, média das avaliações anuais dos alunos. Os resultados de cada avaliação serão tomados como base para o planejamento do período subsequente e como subsídio para a proposta de alterações e/ou revisões do PPC. 8.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO 8.2.1 Dos Discentes No que tange a avaliação ensino-aprendizagem, os alunos do Curso serão avaliados durante todo o seu percurso acadêmico, inclusive buscando identificar as dificuldades apresentadas e a superação das mesmas. Para isso serão utilizadas diferentes formas de avaliação, de acordo com o objetivo da atividade; figurando entre elas: ✓ Provas escritas. Visa incentivar o desenvolvimento da capacidade de interpretação de textos, capacidade de síntese, concentração e raciocínio lógico para a verificação do conhecimento na solução de problemas técnicos e científicos; 39 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ✓ Trabalhos individuais e em grupo. Visa desenvolver a capacidade do aluno trabalhar individualmente e em grupo; ✓ Seminários. A apresentação de seminários sobre conteúdos abordados permitirá o desenvolvimento da capacidade de expressão escrita e oral, e a adequação da postura, ao mesmo tempo em que proporcionará o contato do aluno com recursos utilizados na preparação e apresentação dos mesmos; ✓ Relatórios técnicos. Visa o desenvolvimento da capacidade de expressão escrita, do poder de síntese, clareza e objetividade. Serão utilizados nas atividades que envolvam experimentos de laboratório e nas visitas técnicas; ✓ Freqüência. Será estimulada a avaliação continuada dos alunos, como objetivo de valorizar a freqüência e assiduidade nas atividades curriculares programadas; ✓ Outras avaliações pertinentes a atividade curricular programada. Nas atividades curriculares que envolvam parte teórica e/ou prática, os alunos deverão ser avaliados em, pelo menos, três momentos distintos, no decurso das mesmas. Os critérios para tais avaliações, bem como para a avaliação das Atividades de Extensão, Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso, serão definidos no Regimento Interno do Curso ou em resoluções específicas, aprovados pelo Conselho da Faculdade. 8.2.2 Dos Docentes Todos os docentes que colaborarem com atividades do Curso serão avaliados, em cada período letivo regular, em relação aos seguintes quesitos: desempenho em relação à capacitação e habilidade profissional, assiduidade, pontualidade, relações humanas, oratória, cumprimento do conteúdo programático, bibliografia, recursos e materiais didáticos utilizados, carga horária alocada para teoria, laboratório, exercícios, visitas técnicas, seminários, avaliações e outros. 9 REFERÊNCIAS CONSULTADAS 40 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DECRETO Nº 6.495, de 30 de junho de 2008: Institui o Programa de Extensão Universitária PROEXT. LEI Nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001: Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação): Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Capítulo VI – Art.43 a 67. PARECER No 1.362/2001, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, de 12 de dezembro de 2001. PORTARIA MEC Nº 3284, de 07 de novembro de 2003: Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituições. RESOLUÇÃO No 11, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, de 11 de março de 2002: Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia RESOLUÇÃO Nº 2, de 18 de junho de 2007 (DOU de 19 de junho de 2007): Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. RESOLUÇÃO Nº 3.298, de 7 de março de 2005: Dispõe sobre atividades de Extensão na Universidade Federal do Pará. RESOLUÇÃO No 3.539, de 18 de julho de 2007: Aprova os horários de aulas dos Cursos de Graduação da UFPA. RESOLUÇÃO No 3.633, de 18 de fevereiro de 2008: Aprova o Regulamento do Ensino de Graduação no âmbito da UFPA. RESOLUÇÃO Nº 614, de 28 de junho de 2006: Aprova o novo Estatuto da UFPA. 41 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 10 ANEXOS ANEXO I – Ata de aprovação do PPC pela congregação da faculdade de Biotecnologia e do Instituto de Ciências Biológicas. 42 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ANEXO II – Desenho curricular do curso de Engenharia de Bioprocessos. CH N° disc. P 1° SEMESTRE 30 1 Introdução a Engenharia de Bioprocessos 2 Geometria analítica aplicada à Engenharia de Bioprocessos 3 4 Uso sustentável da Biodiversidade Amazônica Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos I 5 Química Geral e Experimental 6 Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos I 7 T 60 60 60 90 60 45 Metodologia Científica 30 60 60 60 60 30 60 45 405 Soma no semestre: 2° SEMESTRE 60 8 Fundamentos de Química Orgânica 9 Algebra linear aplicada à Engenharia de Bioprocessos 10 12 Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos II Desenho técnico e geometria descritiva aplicados à engenharia de bioprocessos Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos II 13 Informática Aplicada 14 Bioética e Biosegurança 11 60 60 60 60 60 45 60 60 30 30 30 30 60 30 30 45 405 Soma no semestre: 3° SEMESTRE 15 16 Fisico-química e experimental Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos III 17 Resistência dos Materiais 18 Bioquímica Geral I 60 60 60 60 43 45 15 60 45 60 15 C E Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 19 45 Estatística e bioestatística 20 Fundamentos de química analítica aplicada à biotecnologia 21 Química de produtos naturais 60 60 30 15 30 30 30 15 0 15 405 Soma no semestre: 4° SEMESTRE 22 23 Termodinâmica aplicada I Introdução a eletricidade e electromagnétismo aplicado à Engenharia de bioprocessos. 24 Biologia celular e molecular 60 30 60 25 Microbiologia geral aplicada a biotecnologia 26 Bioquímica Geral II 60 60 45 27 Empreendedorismo 28 Economia da Engenharia 29 Seminários Interdisciplinares I 45 60 30 45 15 30 30 30 30 30 15 30 15 30 15 15 390 Soma no semestre: 5° SEMESTRE 30 45 Planejamento de experimentos 60 31 Termodinâmica aplicada II 32 Métodos numéricos aplicados à engenharia de bioprocessos 33 Princípios de genética aplicados a bioprocessos 34 Processos industriais de fermentação: fundamentos e aplicações 35 Biotransformação de compostos orgânicos em escala 30 60 60 60 60 36 Microbiologia industrial 37 Seminários Interdisciplinares II 30 15 60 30 45 15 30 15 60 30 30 30 30 405 Soma no semestre: 6° SEMESTRE 60 38 Fenômenos de transporte I e II 39 Esterelização de equipamentos, meios e ar em bioprocessos 40 30 60 Cultura de células animais 44 15 60 30 45 15 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 41 60 Imobilização e aplicações de enzimas 45 42 Engenharia genética e transgênia 43 Biotecnologia de biomassa 44 Tecnologia de produção de biocombustiveis 45 60 60 30 30 30 15 60 45 15 30 Seminários Interdisciplinares III 30 405 Soma no semestre: 7° SEMESTRE 60 46 Simulação de bioprocessos 47 Optativa I 48 Cultura de célula e tecidos vegetais in vitro 60 45 60 30 49 Fundamentos de toxicologia 50 Operações unitárias aplicadas a separação de produtos I 51 Biomatériais, biomecânica e nanobiotecnologia 52 Administração e organização de empresas de eng. 53 Seminários Interdisciplinares IV 60 60 30 45 45 15 30 45 15 60 30 30 30 375 Soma no semestre: 8° SEMESTRE 54 Operações unitárias aplicadas a separação de produtos II 55 Optativa II 56 Optativa III 57 Purificação de proteínas 60 45 45 45 30 60 58 Biotecnologia ambiental 59 Tratamento de resíduos industriais 60 Projetos de indústria de biotecnologia 61 Seminários Interdisciplinares V 60 45 45 20 15 45 15 45 15 375 9° SEMESTRE 60 Biorreatores: projeto e modelagem 45 10 45 30 Soma no semestre: 62 15 45 60 15 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 63 Instrumentação e controle de bioprocessos 64 Produção de fármacos e insumos para a saúde 65 Imunologia aplicada a bioprocessos 66 Seminários Interdisciplinares VI 67 Atividades Complementares 68 TCC 1 (Teoria) 60 90 60 60 90 60 60 60 90 90 30 450 Soma no semestre: 10° SEMESTRE 45 69 TCC 2 (Teoria e prática) 70 Atividades de Extensão (10% da carga do Curso) 71 250 250 180 Estágio Supervisionado 475 Soma no semestre: TOTAL GERAL 4090 2570 460 405 400 ANEXO II.1 – Desenho curricular do Curso de Engenharia de Bioprocessos. (Continuação) CH Núcleo de Conteúdos Básicos DISCIPLINA Introdução a Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia Geometria analítica aplicada à Engenharia de Bioprocessos Uso sustentável da Biodiversidade Amazônica 46 30 60 60 T 30 60 60 P C E Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos I 60 90 Química Geral e Experimental Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos I 60 45 Metodologia Científica 60 Algebra linear Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos II Desenho técnico e geometria descritiva aplicados à engenharia de bioprocessos Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos II 60 60 60 60 Informática Aplicada 45 Bioética e Biosegurança 60 60 30 60 45 60 30 30 30 30 60 30 30 45 405 Soma no semestre: 60 Fundamentos de Química Orgânica 60 3° SEMESTRE 15 16 Fisico-química e experimental Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos III 17 Resistência dos Materiais 18 Bioquímica Geral I 60 60 60 60 45 19 Estatística e bioestatística 20 Fundamentos de química analítica aplicada à biotecnologia 21 Química de produtos naturais 60 60 405 Soma no semestre: 4° SEMESTRE 47 45 15 60 45 15 60 30 15 30 30 30 15 0 15 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 22 23 Termodinâmica aplicada I Introdução a eletricidade e electromagnétismo aplicado à Engenharia de bioprocessos. 60 30 60 24 Biologia celular e molecular 25 Microbiologia geral aplicada a biotecnologia 26 Bioquímica Geral II 60 60 45 27 Empreendedorismo 28 Economia da Engenharia 29 Seminários Interdisciplinares I 45 60 30 45 15 30 30 30 30 30 15 30 15 30 15 15 390 Soma no semestre: 5° SEMESTRE 30 Planejamento de experimentos 31 Termodinâmica aplicada II 45 60 32 Métodos numéricos aplicados à engenharia de bioprocessos 33 Princípios de genética aplicados a bioprocessos 34 Processos industriais de fermentação: fundamentos e aplicações 35 Biotransformação de compostos orgânicos em escala 36 Microbiologia industrial 37 Seminários Interdisciplinares II 30 60 60 60 60 30 15 60 30 45 15 30 15 15 60 30 30 30 30 405 Soma no semestre: 6° SEMESTRE 60 38 Fenômenos de transporte I e II 39 Esterelização de equipamentos, meios e ar em bioprocessos 40 Cultura de células animais 41 Imobilização e aplicações de enzimas 42 Engenharia genética e transgênia 43 30 60 60 45 60 Biotecnologia de biomassa 48 60 30 45 15 30 30 30 60 15 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 44 45 Tecnologia de produção de biocombustiveis 60 45 15 30 Seminários Interdisciplinares III 30 405 Soma no semestre: 7° SEMESTRE 46 Simulação de bioprocessos 47 Optativa I 60 45 48 Cultura de célula e tecidos vegetais in vitro 49 Fundamentos de toxicologia 50 Operações unitárias aplicadas a separação de produtos I 60 30 51 Biomatériais, biomecânica e nanobiotecnologia 52 Administração e organização de empresas de eng. 53 60 60 60 30 45 45 15 30 45 15 60 30 30 Seminários Interdisciplinares IV 30 375 Soma no semestre: 8° SEMESTRE 54 Operações unitárias aplicadas a separação de produtos II 55 Optativa II 56 Optativa III 60 45 45 45 45 30 57 Purificação de proteínas 58 Biotecnologia ambiental 59 Tratamento de resíduos industriais 60 60 Projetos de indústria de biotecnologia 61 Seminários Interdisciplinares V 60 45 45 20 15 45 15 45 15 375 9° SEMESTRE 60 Biorreatores: projeto e modelagem 63 Instrumentação e controle de bioprocessos 64 Produção de fármacos e insumos para a saúde 49 60 90 10 45 30 Soma no semestre: 62 15 60 60 90 15 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 65 60 Imunologia aplicada a bioprocessos 66 Seminários Interdisciplinares VI 67 Atividades Complementares 68 TCC 1 (Teoria) 60 90 60 60 90 30 450 Soma no semestre: 10° SEMESTRE 45 69 TCC 2 (Teoria e prática) 70 Atividades de Extensão (10% da carga do Curso) 71 Estágio Supervisionado 250 250 180 475 Soma no semestre: 4090 2570 460 405 400 TOTAL T – Carga horária teórica; P – Carga horária prática; C – Carga Horária de Atividades Complementares; E – Carga Horária de Extensão. 50 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ANEXO II.1 – Desenho curricular do Curso de Engenharia de Bioprocessos. (Continuação) CH DISCIPLINA 30 Introdução a Engenharia de Bioprocessos Geometria analítica aplicada à Engenharia de Bioprocessos Uso sustentável da Biodiversidade Amazônica Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos I 60 60 90 Química Geral e Experimental Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos I 60 45 Metodologia Científica Núcleo de Conteúdos Básicos 60 60 Álgebra linear Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos II Desenho técnico e geometria descritiva aplicados à engenharia de bioprocessos Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos II 60 60 60 60 Informática Aplicada Bioética e Biossegurança Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de bioprocessos III Introdução a eletricidade e eletromagnetismo aplicado à Engenharia de bioprocessos. 45 60 30 45 Empreendedorismo 45 Economia da Engenharia Métodos numéricos aplicados à engenharia de bioprocessos 30 60 Fenômenos de transporte Administração e organização de empresas de eng. 30 T P Núcleo de Conteúdos Profission alizantes Fundamentos de Química Orgânica Físico-química e experimental Resistência dos Materiais 51 E 30 60 60 60 60 30 60 45 60 30 30 30 30 60 30 30 45 60 30 30 15 30 15 30 60 30 1050 900 120 60 60 60 45 15 60 45 15 TOTAL C 0 30 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 60 Bioquímica Geral I 45 Estatística e bioestatística Fundamentos de química analítica aplicada à biotecnologia 60 Química de produtos naturais 60 Termodinâmica aplicada I 60 Biologia celular e molecular Microbiologia geral aplicada a biotecnologia 60 45 Planejamento de experimentos 60 Termodinâmica aplicada II 60 Cultura de células animais Operações unitárias aplicadas a separação de produtos I Operações unitárias aplicadas a separação de produtos II 60 60 870 TOTAL 30 15 30 30 30 15 60 Bioquímica Geral II Princípios de genética aplicados a bioprocessos Processos industriais de fermentação: fundamentos e aplicações Biotransformação de compostos orgânicos em escala 60 60 60 60 Microbiologia industrial 45 15 30 30 30 15 Esterilização de equipamentos, meios e ar em bioprocessos 30 60 Imobilização e aplicações de enzimas 45 Engenharia genética e transgenia 60 Biotecnologia de biomassa Tecnologia de produção de biocombustíveis 60 45 15 45 15 45 15 660 195 30 30 45 15 30 15 60 Simulação de bioprocessos 45 Optativa I 52 0 15 15 15 15 60 30 30 30 30 30 30 30 15 60 45 30 Seminários Interdisciplinares III 15 60 30 Seminários Interdisciplinares II 0 60 30 Seminários Interdisciplinares I Núcleo de Conteúdos Específicos 60 60 15 30 60 45 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Cultura de célula e tecidos vegetais in vitro 60 30 Fundamentos de toxicologia Biomateriais, biomecânica e nanobiotecnologia 60 45 15 30 60 30 Seminários Interdisciplinares IV 30 45 Optativa II 45 45 Optativa III 30 Purificação de proteínas 60 Biotecnologia ambiental 60 Tratamento de resíduos industriais 45 Projetos de indústria de biotecnologia 45 20 45 15 45 15 45 30 Seminários Interdisciplinares V 60 Biorreatores: projeto e modelagem 60 Instrumentação e controle de bioprocessos Produção de fármacos e insumos para a saúde 90 60 Imunologia aplicada a bioprocessos 60 Seminários Interdisciplinares VI 90 Atividades Complementares 10 15 15 60 60 90 60 60 90 30 TCC 1 (Teoria) 45 TCC 2 (Teoria e prática) 250 Atividades de Extensão 250 180 Estágio Supervisionado 2170 1010 145 405 355 TOTAL CH – Carga horária total; T – Carga horária teórica; P – Carga horária prática; C – Carga horária Complementar e E – Carga horária extensão. 53 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ANEXO II.2 – Desenho curricular do Curso: Disciplinas Optativas. Atividade Princípios de Análise Instrumental CHT 45 Engenharia metabólica 45 Engenharia de produção de biopolímeros 45 LIBRAS – Básico 45 Inglês Instrumental 45 Biotecnologia vegetal 45 Planejamento e gestão ambiental 45 Modelagem da mecânica dos fluidos em biorreator 45 Tópicos em agronegócios, ecologia e bioprodutos agrícolas 45 Biotecnologia animal 45 Bioinformática aplicada 45 Gestão tecnológica e Propriedade intelectual 45 Português Instrumental 45 CHP CHT – Carga horária teórica; CHP – Carga horária prática. ANEXO II.3 – Desenho curricular do Curso: Atividades Complementares. Atividade Seminários Interdisciplinares I Seminários Interdisciplinares II Seminários Interdisciplinares III Optativa I Seminários Interdisciplinares IV Optativa II Optativa III Seminários Interdisciplinares V Seminários Interdisciplinares VI Atividades Complementares TOTAL Carga Horária 15 30 30 45 30 45 45 15 60 90 405 54 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ANEXO II.4 – Desenho curricular do Curso: Atividades de Extensão. Atividade Química de produtos naturais Empreendedorismo Economia da Engenharia Seminários Interdisciplinares I Processos industriais de fermentação: fundamentos aplicações Engenharia genética e transgênia Tecnologia de produção de biocombustiveis Biotecnologia ambiental Tratamento de resíduos industriais Seminários interdisciplinares V Atividades de Extensão – Resolução TOTAL ANEXO V – Representação gráfica do perfil de formação. 55 Carga Horária 15 15 15 15 e 15 15 15 15 15 15 250 400 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 56 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 57 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 58 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ANEXO VII – Ementas das disciplinas. ANEXO VII.1 – Disciplinas obrigatórias. 1° SEMESTRE DISCIPLINA CÓDIGO INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 30h 30h - - 2 EMENTA Conceitos gerais, histórico e perspectivas futuras da Biotecnologia e da Engenharia de Bioprocessos no Mundo e no Brasil. Diferença e complementaridade entre Biotecnologia e Engenharia de Bioprocessos. Importância do papel do Engenheiro. Apresentação das grandes áreas em desenvolvimento no Brasil: saúde humana, saúde animal, energia, insumos diversos, nanobiotecnologia, meio ambiente,... Engenharia de Bioprocessos aliada ao conhecimento dos processos químicos e biológicos para o planejamento, o desenvolvimento e a gestão de tecnologias e sistemas produtivos LIVRO(S) TEXTO(S) BORZANI, Walter. Biotecnologia industrial. São Paulo: E. Blücher, 2001. 4 v. BU'LOCK, J. D.; KRISTIANSEN, Bjorn. Biotecnologia básica. Zaragoza: Acribia, 1991. HABERMAS, Jurgen. Consciência moral e agir comunicativo. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANCIÃES, Adolpho Wanderley da Fonseca; CASSIOLATO, José Eduardo. Biotecnologia. seus impactos no setor industrial. Brasília: CNPq, 1985. LIMA, Nelson; MOTA, Manuel (Coord.). Biotecnologia: fundamentos e aplicações. Lisboa: Lidel, 2003. 59 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO GEOMETRIA ANALÍTICA APLICADA À ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Vetores no plano e no espaço tridimensional: Operações Vetoriais, Combinação Linear, Dependência e Independência Linear; Bases. Sistemas de Coordenadas. Produto Interno e Vetorial. Produto Misto. Retas e Planos. Posições Relativas entre retas e planos. Distâncias e Ângulos. Mudança de coordenadas: Rotação e translação de eixos. Cônicas: Elipse: equação e gráfico; Parábola: equação e gráfico; Hipérbole. Equação e gráfico. LIVRO(S) TEXTO(S) CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial . 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 7: geometria analítica. 6. ed. São Paulo: Atual, 2013. LEHMANN, Charles H. Geometria analítica. 8. ed. São Paulo: Globo, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOFFMAN, K. E KUNZE, R. Álgebra linear. POLÍGONO, 1971. NOBLE, B. E DANIEL, JAMES W. Álgebra linear aplicada. PRENTICE-HAL, 1977. SANTOS, R. J. Matrizes vetores e geometria analítica. Belo Horizonte: UFMG, 2004. 60 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE AMAZÔNICA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Ecologia e Meio Ambiente: conceituação e diferenciação. Teoria dos Sistemas: conceitos e definições. Dinâmica de Sistemas. Sistemas Ambientais: Ecossistemas, Biosfera, Ecosfera, Biótipos e Biomas. Desequilíbrios Ambientais. Água: o ciclo e os fins, conseqüências da ação antrópica. Ar: evolução da atmosfera, alterações, causas e efeitos. Impactos ambientais e avaliações na região Amazônica. Consciência ambiental e responsabilidade social voltada para a exploração de minérios no norte brasileiro. LIVRO(S) TEXTO(S) BAIRD, Colin; CANN, Michael C. Química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2011. BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. [13. ed.]. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. CUNHA, Jose Carlos C. da(Org.); ASSOCIAÇÃO DE UNIVERSIDADES AMAZÔNICAS. Ecologia, desenvolvimento e cooperação na Amazônia. Belém: Ed. da UFPA: Associação de Universidades Amazônicas, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR T. LEISINGER, R. HÜTTER, M. COOK E J. NÜESCH. Microbial Degradation of Xenobiotics and Recalcitrant Compounds. Academic Press, 1981. NANCY J. SELL, VRR. Industrial Pollution Control: Issues and Techniques Van Nostrand Reinhold, 2ª edição. NEMEROW, NELSON L. Zero Pollution Industry. Wiley Interscience, 1ª edição, 1995. DAVIS, MACKENZIE L. CORNWELL, D.A. Introduction to Environmental Engineering. McGraw Hill, 3ª edição, 1998. 61 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO CÁLCULO DIFERENCIAL EM R E INTEGRAL APLICADO A ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS I PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Funções: gráfico de funções, funções especiais, funções pares e ímpares, funções periódicas, função inversa, funções elementares. Limites: definição, propriedades, limites fundamentais. Continuidade. Derivadas: definição, derivadas de funções elementares á uma variável, regras de derivação, derivada de função composta. Aplicações de derivadas – estudo de variação de funções: funções crescente e decrescente, máximos e mínimos, concavidade, ponto de inflexão. Integral indefinida: conceito de primitiva, definição e propriedades da integral indefinida, regras de integração. Integral definida: definição, interpretação geométrica, cálculo de integrais definidas. Aplicações de integral – cálculo de áreas. LIVRO(S) TEXTO(S) THOMAS G. B., FINNEY R. L., WEIR M. D., GIORDANO F. R., Cálculo, Vol. 1, Pearson – Addison Wesley, São Paulo. ÁVILA, G. Calculo: diferencial e integral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 19781981. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, c1983-1988. 4 v BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios em Análise Matemática. 6ed. Moscou: Mir, 1987. 488p. ANTON, H.; BIVENS, I.;DAVIS, S.; Cálculo. Vol. 1, 8 ed.., Porto Alegre: Bookman, 2007. FLEMMING, D. M.; GONGALVES, M. B.; Cálculo A: funções, limite, derivação e integração, 2006. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. HOFFMANN, L. D.; BRADLEY G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações, 2014 LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. Vol.1, São Paulo: Harbra, 1982. 62 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 63 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO QUIMICA GERAL E EXPERIMENTAL PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 90h 60h 30h - 6 EMENTA Parte teoria: Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas. Propriedade das soluções: solubilidade, equilíbrio químico e iônico em soluções aquosas e equilíbrio ácido-base. O estado da matéria e as forças químicas intermoleculares. Gases. Introdução à físico-química: Termoquímica, cinética química e eletroquímica.Parte prática: Normas de segurança nos laboratórios de química. Materiais mais usados nos laboratórios de química. Processos de separação. Propriedades físicas das substâncias. Soluções e preparo de tampões. Reações químicas. Gases. Equilíbrio químico e iônico. LIVRO(S) TEXTO(S) CHRISPINO, A. Manual de química experimental. 2ed. São Paulo: Ática, 1994. MAHAN, B.H.; MYERS, R.J. Química um Curso Universitário. 1ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2003. KOTZ, J. C. TREICHEL, P. Química & Reações Químicas, 5a edição vols. 1 e 2, Livros Técnicos e Científicos S.A, Rio de Janeiro, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRADY, J.; HUMISTON, G. Química Geral. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. EBBING, D.D. Química Geral. 5ed. Vol.1 e Vol.2, tradução de Macedo H., Rio de Janeiro:Livros Técnicos e Científicos, 1998. MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J. Química Geral Superior. 4ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1987. QUAGLIANO, J.V.; VALLARINO, L.M. Química, 3ed.Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1985. RUSSEL, J.B. Química Geral. 2ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2006. 64 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 65 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO FÍSICA APLICADA À ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS I PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação da energia. Momento linear e sua conservação. Colisões. Momento angular da partícula e de sistemas de partículas. Rotação de corpos rígidos. LIVRO(S) TEXTO(S) HALLIDAY, D.; RESNIK, R. Física. Vol. 1, Rio de Janeiro: Livro Técnico e Científico, 1978. NUSSENZVEIG, H.M. Curso de física básica. 4. ed., rev. São Paulo: E. Blücher, c2002. 4 v. TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, c2006. 3 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RAMALHO JÚNIOR, Francisco. Os Fundamentos da física. São Paulo: Moderna, 1986. 3 v. 66 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO METODOLOGIA CIENTÍFICA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 45h 45h - - 3 EMENTA Função da Metodologia Científica. Natureza do conhecimento. Fundamentos da ciência e filosofia. A Ciência e a produção científica. Método científico. Diretrizes para leitura, compreensão e formatação de textos científicos. O papel das diversas linguagens na construção do texto. Desenvolvimento da organização lógica e coerente do pensamento na escrita. Fontes de pesquisa: bibliotecas tradicionais e bancos de dados. A padronização do trabalho científico e as normas da ABNT. A pesquisa bibliográfica. Diretrizes para a elaboração de artigos científicos e projetos de pesquisa. Exercícios de redação científica. LIVRO(S) TEXTO(S) CARVALHO, Maria Cecilia Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica - fundamentos e técnicas. 24. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, C. L., KELLER, V. Aprendendo a aprender: uma introdução à metodologia científica. 17. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. S.P: Cortez; 2000. DUTRA, L. Introdução à Teoria da Ciência. Florianópolis: Editora da UFSC, 1998. FRANÇA, J.; VASCONCELLOS, A. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. 67 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 2° SEMESTRE DISCIPLINA CÓDIGO FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ORGÂNICA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Fundamentos de química orgânica: estrutura e ligações dos compostos orgânicos, principais grupos funcionais e nomenclatura. Ressonância e aromaticidade. Forças intermoleculares e propriedades físicas. Acidez e basicidade de compostos orgânicos. Análise conformacional e estereoquímica. Intermediários de reação (carbocátions, carbânions e radicais). Introdução a polímeros. Introdução aos conceitos que serão detalhados na disciplina de “Química de produtos naturais”: definição dos produtos naturais e a visão de micro e macromoléculas. Introdução ás rotas de biossíntese de produtos naturais em plantas. LIVRO(S) TEXTO(S) MORRISON, R.T. e BOYDE, R.N., Química Orgânica, 5ª ed., Lis Calouste Gulbenkian,1995. ALLINGER. N. Química Orgânica. Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos eCientíficos Editora, 1976. MCMURRY, J. Química orgânica. 7ª edição, Editora: Cengage Learning, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLAYDEN, J., GREEVES, N., WARREN, S. & WOTHERS, P. Organic Chemistry, Editora: Oxford UK, 2000. SOLOMONS, T.W.G., Fundamentals of Organic Chemistry, New York, Jonh Wiley eSons. 68 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO ALGEBRA LINEAR APLICADA À ENGENHARIA DE BIOPROCESSO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Matrizes e determinantes. Solução de sistemas lineares. Transformações lineares. Matriz de uma transformação. Autovalores e autovetores. Aplicações na Engenharia de Bioprocessos. LIVRO(S) TEXTO(S) ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. BOLDRINI, José Luiz; COSTA, Sueli I. Rodrigues; FIGUEIREDO, Vera Lúcia;WETZLER, Henry G.. ÁLGEBRA linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1986. 411p. LIMA, Elon Lages. Álgebra Linear: Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOFFMAN, K. E KUNZE, R. Álgebra linear. POLÍGONO, 1971. NOBLE, B. E DANIEL, JAMES W. Álgebra linear aplicada. PRENTICE-HAL, 1977. 69 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO FÍSICA APLICADA À ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS II PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 30h 30h - 3 EMENTA Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Onda sonoras. Hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade. Fundamentos da mecânica newtoniana. Estática e dinâmica do ponto material. Sistemas de partículas. Referenciais acelerados. Estática e dinâmica dos corpos rígidos. sistemas de forças aplicados a um corpo rígido. LIVRO(S) TEXTO(S) NUSSENZVEIG, H.M. Curso de física básica. 4. ed., rev. São Paulo: E. Blücher, c2002. 4 v. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2003-2007. 4 v. TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, c2009. 3 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAVES, Alaor. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC: LAB, c2007. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David. Física II. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1966-1979. 2 v. 70 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO DESENHO TÉCNICO E GEOMETRIA DESCRITIVA APLICADOS À ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 30h 30h - 3 EMENTA Material de desenho. Escalas. Introdução à geometria descritiva, ponto, reta e plano. Interseção. Superfícies elementares. Projeção ortogonal. Métodos descritivos, Problemas métricos e de posição. Notação. Cortes. Sistemas de Representação. Vistas Ortográficas. Noções de axometria e perspectiva. Planta baixa. Utilização de recursos computacionais aplicados. LIVRO(S) TEXTO(S) BORNANCINI, Jose Carlos M. Desenho tecnico basico. Porto Alegre: Sulin. FRENCH, T.E.; VIERCK, C.J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8ed. São Paulo: Globo, 2005. MACHADO, A. Geometria descritiva: teoria e exercícios. 27 ed., Sao Paulo: Atual, 1993, 306 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABNT. Coletânea de Normas de Desenho Técnico. São Paulo: SENAI, 1990. CUNHA, L.V.C. Desenho Técnico. 11ed., Lisboa: Calouste Gubberkian, 1999. MAGUIRE, D. Desenho Técnico. São Paulo: Hemus, 1982. Manual do aplicativo AUTOCAD. PINTO, N. H. S. C. Desenho Geométrico. São Paulo: Moderna, 1991. 71 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO CÁLCULO DIFERENCIAL EM R E INTEGRAL APLICADO A ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS II PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Funções de varias variáveis: definição, gráficos, limite e continuidade, derivadas parciais e funções diferenciáveis, máximos e mínimos (método dos Multiplicadores de Lagrange), integral dupla, integrais triplas. Funções vetoriais: definição, operações, gráficos, limite e continuidade, derivada direcional e campo gradiente, integrais curvilíneas (Teorema de Green), integrais de superfície (Teorema de Stokes e Teorema da Divergência). LIVRO(S) TEXTO(S) GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2.ed. rev. e ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 2. Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científico, 1987-1997. 4v. ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. Vol. 2, 8 ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios em Análise Matemática. 6ed. Moscou: Mir, 1987. 488p. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície, 2007. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: Um curso moderno e suas aplicações, 2014. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. Vol.1, São Paulo: Harbra, 1982. PINTO, Diomara e Morgado, Cândida Ferreira - Cálculo diferencial e Integral de funções 72 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos de várias variáveis, Editora UFRJ/SR - 1, 1999.. DISCIPLINA CÓDIGO INFORMÁTICA APLICADA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 30h 30h - 3 EMENTA Breve histórico do desenvolvimento de computadores e linguagens de computação. Introdução à informática, algoritmos e programas: Noções básicas sobre informática e linguagens de programação; Discussão das formas de representação do raciocínio algoritmo; Definição dos elementos básicos de um algoritmo em uma linguagem de pseudocódigo. Apresentação de uma Linguagem de Programação utilizando um ambiente de desenvolvimento de programas. Desenvolvimento de programas: Estruturas de Dados Homogêneas, Introdução à ordenação e pesquisa de dados em memória principal, Modularização de programas, Estruturas de Dados Heterogêneas, Arquivos de dados. Codificação dos programas utilizando linguagem de alto nível. Aulas práticas em laboratório. Temática de aplicação em Bioinformática. LIVRO(S) TEXTO(S) GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algorítmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994. SOUZA, Marco Antonio Furlan de et al. Algoritmos e lógica de programação: um texto introdutório para engenharia. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Cengage Learning, 2011. MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C++. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIBAS, Cynthia; JAMBECK, Per. Desenvolvendo bioinformática: ferramentas de software para aplicações em biologia. Rio de Janeiro: Campus, 2001 KERNIGHAN, B.W., RITCHIE, D.M. A linguagem de programação, padrão ANSI, Campus, 1990. 73 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO BIOETICA E BIOSEGURANÇA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 45h 45h - - 3 EMENTA Estudo das inter-relações existentes entre a Ética, a Moral. Caracterização da Bioética como uma Ética Inserida na Prática. Comparação entre os diferentes modelos explicativos utilizados na Bioética. Reflexão bioética sobre temas atuais da biotecnologia como células-troncos, clonagem, projeto genoma, identificação pelo DNA, terapia e vacina gênicas e farmacogenômica. Bases conceituais da Biossegurança; Bioética e Biossegurança; O conceito de risco; Classes de risco; Avaliação de riscos; O processo saúde/doença no ambiente laboratorial; Doenças relacionadas ao trabalho em laboratórios; O ambiente laboratorial; Contenção biológica; Desinfecção e esterilização; Gerenciamento de resíduos; Biossegurança no trabalho com animais de laboratório; Qualidade e Biosegurança. Legislação da comissão Técnica Nacional de Biosegurança CTNBio. LIVRO(S) TEXTO(S) VALLE, Silvio; TELLES, José Luiz (Org.) Bioética, biorrisco: abordagem transdisciplinar. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. OLIVEIRA, Fátima. Bioética: uma face da cidadania. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. DINIZ, Maria Helena,. O Estado atual do biodireito. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR URBAN, C. de A. Bioética clínica. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 574 p. SCHOLZE, S.H.C.; MAZZARO, M.A.T. Bioética e normas regulatórias: reflexões para o código de ética das manipulações genéticas no Brasil. Parcerias Estratégicas, v. 16, p.13-40, 2002. SCHRAMM, F.R. Bioética e Biossegurança. In: Iniciação a Bioética, Conselho Federal de 74 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Medicina, 1998. 3° SEMESTRE DISCIPLINA CÓDIGO FÍSICO-QUÍMICA E EXPERIMENTAL PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h 15h - 3 EMENTA Sistemas químicos e suas propriedades. O estado gasoso, líquido e sólido. Teoria dos gases ideais e reais. Teoria das soluções ideais e reais (pseudo-soluções). Fundamentos de termodinâmica química. Potenciais termodinâmicos e químicos. Noções de interfaces (líquido-líquido, gáslíquido, gás-sólido e sólido-líquido). Diagrama de fases. Soluções e propriedades coligativas. Sistemas coloidais (dispersos). Eletroquímica. Equilíbrio químico entre fases para corpos puros. Equilíbrios químicos de misturas. Equilíbrios químicos entre fases para misturas. Cinética de reações químicas. Determinação experimental de propriedades físico-químicas como densidade, índice de refração, capacidade calorífica, tensão superficial de líquidos e de soluções, bem como a verificação dos fatores que afetam essas propriedades. Determinação experimental de entalpias de dissolução e de reações químicas. Verificação experimental das propriedades coligativas das soluções. Determinação das leis de velocidades de reações químicas. LIVRO(S) TEXTO(S) INCROPERA, F.P.; WITT, D.P. Fundamentals of Heat and mass transfer. 3th ed., Toronto: Jonh Wiley & Sons, 1990. GEANKOPOLIS, C.J. Transport Process and Operations, 3th ed., New Jersey: Prentice Hall, 1993. BIRD, R.; STEWART, W.E.; LIGHTFOOT, E.N. Transport Phenomena, New York: Wiley, 1960. PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY, J.O. Perry´s Chemical Engineering Handbook, 7th ed., Nova York: McGraw Hill, 1991. 75 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ROMA, W.N.L. Fenômenos de Transporte para Engenharia, São Carlos, 2003. 76 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ATKINS, P.W. Físico-Química. 6ed. Rio de Janeiro: LTC, Tradução: Horácio Macedo (Oxford, Physical Chemistry, Ed. Ox. Univ Press., 1997) CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1986. MACEDO, H. Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. MOORE, W.J. Físico-Química. Vol.1 e 2. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1976. 77 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO CÁLCULO DIFERENCIAL EM R E INTEGRAL APLICADO A ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS III PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Sequencias e Séries: séries infinitas e aproximação em Série de Taylor, séries de Maclaurin. Equações diferenciais: Introdução, definições e conceitos sobre as equações diferenciais. Equações diferenciais ordinária (EDO) de primeira ordem: de derivação separáveis, homogêneas, lineares, exatas, não exatas. Equações diferenciais ordinárias de segunda ordem e de ordem superior: método dos coeficientes a determinar e variação dos parâmetros para as equações lineares com coeficientes constantes. Soluções em série de equações diferenciais: algumas séries importantes e o método de Frobenius. Soluções de equações diferenciais ordinárias usando a transformada de Laplace: definições e solução de problemas de valor inicial e de contorno. Aplicação em problemas de engenharia. LIVRO(S) TEXTO(S) ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variaveis. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978-1981. BOYCE, W. W.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, 9 ed. LTC, 2010. ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações Diferenciais. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTON, H.; BIVENS, I.;DAVIS, S.; Cálculo. Vol. 2, 8 ed.., Porto Alegre: Bookman, 2007. FIGUEIREDO, D.G.; NEVES, A.F. Equações diferenciais aplicadas. Rio de Janeiro: IMPA, 2001. LEIGHTON, W. Equações diferenciais ordinárias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1970. MAURER, W.A. Curso de cálculo diferencial e integral. São Paulo: Edgard Blücher, 1975. PINTO, Diomara e Morgado, Cândida Ferreira - Cálculo diferencial e Integral de funções de várias 78 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos variáveis, Edi DISCIPLINA CÓDIGO RESISTENCIA DOS MATERIAIS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h 15h - 4 EMENTA Classificação, apresentação e aplicação dos principais tipos de materiais utilizados nas indústrias de Biotecnologia (metais, polímeros, cerâmicas, composites). Estrutura (cristalina, molecular ou amorfa) e propriedades físicas, químicas e mecânicas destes materiais. Comportamento e resistência (ou degradação) destes materiais sob a ação de calor, pressão, agentes químicos e biológicos. Materiais biocompatíveis e biodegradáveis. Embalagem de produtos biotecnológicos. LIVRO(S) TEXTO(S) VAN VLACK, L. Princípio de ciência dos materiais, São Paulo: Edgard Blücher, 1992. CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2008. RICARDO, Octávio Gaspar. Introdução à resistência dos materiais. Campinas, SP: Ed. da UNICAMP, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RICARDO, Octávio Gaspar. Introdução à resistência dos materiais. Campinas, SP: Ed. da UNICAMP, 1977. 79 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO BIOQUIMICA GERAL I PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA 60h 60 0 CH EXTENS. CRÉDITOS 4 EMENTA Estrutura, funções e metabolismo das principais bio-macro-moleculas. Proteínas -Princípios estruturais básicos de Aminoácidos e Peptídeos; Motivos estruturais; Enovelamento e flexibilidade protéicas; Estrutura e Função de proteínas: Proteínas de membrana, globulares e fibrosas; Enzimas: classificação, estrutura, síntese, purificação e atividade. Cofatores. Vitaminas e Minerais. Contaminantes químicos. Cinéticas das reações catalisadas por enzimas; Glicídeos – Estrutura e função; Lipídeos e membranas celulares. Principais vias metabólicas e sua regulação. Metabolismo de: açúcares (glicólise e gliconeogênese, ciclo do ácido cítrico, cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa, via das pentoses fosfato, glicogênese, glicogenólise, fotossíntese); lipídeos (biossíntese e degradação de ácidos graxos e triglicerídeos, biossíntese de colesterol); aminoácidos e nucleotídeos. LIVRO(S) TEXTO(S) LEHNINGER, Albert Lester. NELSON, David L.; COX, Michael; Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Ed. Sarvier, 2006. STRYER, Lubert; BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2008. VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3° ed. São Paulo: Ed. Artmed, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPELL, M. K. Bioquímica. 3. ed., Porto Alegre: Artmed, 2001. BRANDEN, Carl; TOOZE, John. Introduction to Protein Structure. Second Edition: Garland Science; 1999. VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W. Fundamentals of Biochemistry. 2rd ed. IE-Wiley, 2005. COULTATE, T.P. Manual de Química y bioquímica de los alimentos. 1ed. Zaragoza (Espanha): 80 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Acribia, 2007. DISCIPLINA CÓDIGO ESTATÍSTICA E BIOESTATÍSTICA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 45h 30h 15h - 3 EMENTA Estatística: Tipos de dados. Representação tabular e gráfica de dados. Distribuição de freqüências. Elementos de probabilidade. Distribuições discretas de probabilidades. Distribuições contínuas de probabilidades. Noções de amostragem. Análise exploratória de dados. Estimativa de parâmetros. Teoria das pequenas amostras. Teste de hipóteses. Análise da variância. Ajustamento de curvas. Regressão e correlação. Séries Temporais. Controle estatístico da qualidade. Introdução ao Uso de Programas Computacionais em Estatística. LIVRO(S) TEXTO(S) FONSECA, J.S., MARTINS, G. A. Curso de Estatística. São Paulo, Atlas, 1996. VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. GOMES, Frederico Pimentel. Curso de estatística experimental. 13. ed., rev. e ampl. São Paulo: Nobel, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 7 ed. Livros técnicos, Rio de Janeiro. 1999. 81 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE QUIMICA ANALITICA APLICADA A BIOTECNOLOGIA CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 30h 30h - 4 EMENTA Importância da química analítica quantitativa e suas implicações, erros e tratamentos dos dados analíticos, amostragem. Gravimétrica: Conceito de gravimétrica; Fundamento teórico (princípio de funcionamento, passos a serem realizados, em que casos é aplicável), produto de solubilidade e formação de precipitados, fatores que influenciam na solubilidade dos compostos, contaminações em análises gravimétricas, etapas de uma análise gravimétricas, tratamento matemático dos resultados obtidos. Análise Volumétrica: Conceito de volumetria, tipos de análises volumétrica, escolhas de indicadores e detecção do ponto final. Volumetria de Neutralização: conceito da volumetria de neutralização, áreas de aplicação, tipos de volumetria de neutralização), Escolha de indicadores. Volumetria de Precipitação: Conceito da volumetria de precipitação; áreas de aplicação, cuidados exigidos; preparo das soluções necessárias e suas padronizações; LIVRO(S) TEXTO(S) OHLWEILER, O.A. Química analítica quantitativa. 3ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985. VOGEL, A.I.; MENDHAM, J. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 3ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. FISCHER, R.B. Analisis quimico cuantitativo. 3ed. Mexico Df: Crat, 1968. 784p. HAMILTON, L.F. Quantitative chemical analysis. New York: Macmillan, 1969. 576p. KOTHOFF, I.M.; SANDELL, E.B.; MEEHAN, L.J.; BRUCKENSTEIN, S. Analisis 82 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Quimico Cuantitativo. Buenos Aires: Liberal Ed. Nigar, 1972. DISCIPLINA CÓDIGO QUÍMICA DE PRODUTOS NATURAIS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 30h 15h 15h 4 EMENTA Biossíntese dos ácidos graxos e policetídeos. Biossíntese dos terpenóides. Biossíntese dos fenilpropanoides e correlatos. Biossíntese dos alcaloides. Métodos clássicos de extração de metabólitos secundários. Utilização de recursos naturais com potencial tecnológico: óleos vegetais, plantas aromaticas e/ ou medicinais, corantes naturais e extratos de frutos. Introdução à cromatografia analítica e preparativa e suas aplicações no isolamento de produtos naturais. Técnicas de identificação estrutural de metabólitos secundários: ressonância magnetica nuclear e espectrometria de massa. Biotransformação de metabólitos secundários. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão coordenar junto a Faculdade de Engenharia de Bioprocessos uma exposição lúdica e inovadora (com auxílio de painéis, fotos, entre outros) sobre as estruturas químicas de compostos naturais para desmitificar o conceito de complexidade difundido pela sociedade não acadêmica. LIVRO(S) TEXTO(S) SIMÕES, C.M.O. et al. (Ed.), Farmacognosia: da planta ao medicamento, 6º edição, Porto Alegre/Florianópolis, Pharmabooks editora, 2007. MATOS, F.J.A. Introdução à Fitoquímica experimental. 4.ed. Fortaleza-CE. EFC edições. 2009. COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Introdução a métodos cromatográficos. 7ª ed. Campinas: UNICAMP. 1997. 83 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MANN, J. Natural products: their chemistry and biological significance,1ª ed, Addison Wesley, 1994. Silverstein. Identificação Espectrométrica de Compostos Orgânicos. 6 ed. LTC – Nova guanabara, 2006. DEWICK, P. M. Medicinal Natural Products: A Biosynthetic approach, John Wiley e Sons Ltda, United Kingdom, 3ª ed., 2009. 84 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 4° SEMESTRE DISCIPLINA CÓDIGO TERMODINÁMICA APLICADA I PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Sistemas e estado termodinâmico. Grandezas termodinâmicas (temperatura, massa, volume, pressão, trabalho mecânico) e suas relações. Propriedades intensivas e extensivas da matéria. Três Leis da Termodinâmica. 1º Lei: Entalpia e conservação da energia. 2º Lei: Entropia e conversão de energia. 3º Lei: Temperatura e zero absoluto. Entalpia e entropia de compostos puros e misturas reais. Variações de entalpia e entropia em processos químicos ou biotecnológicos. Entalpia de mudanças de fase. LIVRO(S) TEXTO(S) ATKINS, P. W.; DE PAULA, Julio. Físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012 SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, Michael M. Introdução à termodinâmica da engenharia química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007 CASTELLAN, Gilbert William. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANDLER, S.I. Chemical and Engineering Thermodynamics. 3ed. New York, John Wiley & Sons, 1998. MORAN, M., SHAPIRO, H. Fundamentals of Engineering Thermodynamics, SI version, John Wiley & Sons, 1993. SONNTAG, R. E., Fundamentals of thermodynamics. Wiley, 6th edition, 2002. 85 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO APLICADA A ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 30h 30h - - 2 EMENTA Campo elétrico. Potencial elétrico. Corrente elétrica. Circuitos elétricos: Circuitos elétricos em corrente contínua, circuitos elétricos em corrente alternada, circuitos polifásicos. Instalações elétrica de baixa tensão.. Campo magnético. Indução eletromagnética. Leis de Maxwell. Aplicações na engenharia de bioprocessos LIVRO(S) TEXTO(S) HALLIDAY, D.; RESNIK, R. Fundamentos de Física . 5ª edição, Rio de Janeiro: Livro Técnico e Científico, 2002-2003. 4v. GUERRINI, D.P. Eletricidade para Engenharia. São Paulo: Manole, 2003. GUSSOW, M. Eletricidade básica. São Paulo, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HALLIDAY, D., RESNICK, R., KRANE, K.S. Física 3, 5º edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Ltda, 2004. KOSOW, I.L. Máquinas Elétricas e Transformadores. 14ed. São Paulo: Globo, 2000. MEDEIROS FILHO, S. Fundamentos de Medidas Elétricas. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981. MARTINS, N. Introdução a teoria da eletricidade e do magnetismo. (S.l): Edegard Blücher, 1978. 468p. PURCELL, Edward M. Eletricidade e magnetismo. São Paulo: E. Blücher, 1970. 86 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h 15h - 4 EMENTA Histórico da biologia molecular, o dogma central atual, estrutura e topologia dos ácidos nucléicos (DNA e RNA), Estrutura da cromatina, papel das histonas e empacotamento do DNA eucariótico, replicação do DNA, transcrição gênica em eucariotos e procariotos, processamento do RNA, regulação da expressão gênica, modificações epigenéticas, regulação gênica por micro RNAs, tradução de proteínas. Membrana plasmática - estrutura, fluidez e domínios; Transporte através da membrana; Receptores e sinalização Celular; Endocitose e lisossomas: Secreção celular - retículo endoplasmático, complexo de Golgi, organização e funções; Tráfego de Vesículas; Citoesqueleto - microtúbulos, microfilamentos, filamentos intermediários; Mitocôndrias; Cloroplastos; Peroxissomas; Controle do ciclo celular; divisão celular; Núcleo interfásico. LIVRO(S) TEXTO(S) ALBERTS, B.; Wilson, J. H.; Hunt, T. Biologia molecular da célula. Artmed. 5a Ed. 2009. EÇA, LP .et al. Biologia Molecular. Guia prático e didático. Rio de Janeiro, Revinter, 2004. WATSON, J. D. et al. Biologia Molecular do Gene, 5a ed. Artmed, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOLSOVER, S.R. Biologia Celular. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2005. SNUSTAD, DP. Fundamentos da Genética - 4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. 3ª ed. Porto Alegre, Editora Mercado Aberto, 2003. ZEIGER, E.& TAIZ, L. Fisiologia Vegetal - 4ª Ed. Artmed, 2011. 87 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO MICROBIOLOGIA GERAL APLICADA À BIOTECNOLOGIA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60 30 30 - 3 EMENTA Origem da microbiologia. Estudo dos grupos de micro-organismos (fungos, bactérias e vírus) focalizando sua morfologia, fisiologia, bioquímica, genética, patogenia, taxonomia, fatores que afetam o crescimento (ou crescimento microbiano), bem como de metodologias de isolamento e identificação microbiana. Assepcia, desinfecção, esterilização e normas de biossegurança. Aplicações biotecnológicas dos micro-organismos. LIVRO(S) TEXTO(S) TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. Porto Alegre, RS: Artmed, 2012. PELCZAR, Michael J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010-2012. 2 v. VERMELHO, Alane Beatriz. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia pratica - aplicações de aprendizagem de microbiologia básica. 2ª ed. Ed. Atheneu. 2011. PRESCOTT, L. M.; HARLEY, J. M.; KLEIN, D. A. Microbiology. 5 ed. Boston, McGraw-Hill, 2002. Artigos científicos complementares referentes ao tema 88 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO BIOQUIMICA GERAL II PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 30h 30h - 3 EMENTA Vias metabólicas especificas: sistemas alternativos de fotossíntese; bioquimica específica de microrganismos (fixação de nitrogeno, nitrificação, microrganismos quimiolitotrophes);metabolismo secundário em plantas (vias do acetato, do mevalonato, do xiquimate). Integração metabólica (metabolismo primario e secundario). Introdução a metabolomica e fluxomica. Práticas relacionadas as disciplinas Bioquímica geral I e II. LIVRO(S) TEXTO(S) LEHNINGER, Albert Lester. NELSON, David L.; COX, Michael; Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Ed. Sarvier, 2006. STRYER, Lubert; BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2008. VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3° ed. São Paulo: Ed. Artmed, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEWICK Paul, Medicinal Natural Products: A Biosynthetic Approach, 3rd Edition, Wiley, 550p, 2009. CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica Ilustrada. 4. ed., Porto Alegre: Artmed, 2009. BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica. 6. ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2008. 89 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO EMPREENDEDORISMO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 45h 30h - 15h 3 EMENTA O perfil da Biotecnologia no Brasil e a formação de recursos humanos. Empreendedorismo: a importância da iniciativa empresarial no desenvolvimento econômico. A inovação e o espírito empreendedor. Cultura empreendedora, a motivação e o perfil do empreendedor; A criatividade na inovação do processo empreendedor. As oportunidades e os riscos. As frequentes armadilhas na iniciativa empresarial. A dinâmica atual do conhecimento científico-tecnológico na iniciativa empresarial. A necessidade de conhecimento científico e tecnológico na capacitação empresarial. O processo empreendedor. Tipos de empreendimentos biotecnológicos. A Gestão de Processos Biotecnológicos. Novas tendências na Biotecnologia. Definição de Plano de Negócio. Sistema de Gestão Ambiental. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão desenvolver, como voluntários, um projeto com ideias inovadoras voltadas a processos fermentativos aplicados à indústria de alimentos com matérias-primas regionais, mas não se limitando. Tais ideias serão discutidas em forma de seminário com professores e/ou empresários do ramo para a escolha das melhores em função de critérios pragmáticos. A culminância dos projetos serão apresentados em eventos de empreendedorismo como exemplo o “Desafio Sebrae” e o “Inove+”. LIVRO(S) TEXTO(S) DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios : como nasce o empreendedor e se cria uma empresa.Rio de Janeiro: Sextante, 2008. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. SALIM, Cesar Simões et al. Construindo planos de negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. 3. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 90 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, G. M. de. Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001/04. Rio de Janeiro: GVC, 2005. FILION, L. J. ; DOLABELA, F. et al. Boa idéia! E agora. São Paulo, Cultura Editores Associados, 2000. RESNIK, P. A Bíblia da pequena empresa: como iniciar com segurança sua pequena empresa e ser muito bem-sucedido. São Paulo, McGraw-Hill, 1991. 91 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO ECONOMIA DA ENGENHARIA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 45h 30h - 15h 3 EMENTA Conceitos. Economia e econometria. Microeconomia e macroeconomia. Política econômica. Matemática financeira. Depreciação do equipamento. Reposição planejada de equipamentos. Comparação de alternativas de investimentos. Financiamento de empreendimentos. Estruturas do capital das empresas. Indicadores econômicos, juros, taxas, anuidades e amortização de empréstimos. Produção, preço e lucro. Fluxo de caixa. Mark-up e determinação de preço de um produto. Análise econômicas de investimentos. Relação entre oferta e demanda e elasticidade. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão desenvolver, como voluntários, um projeto com ideias inovadoras voltadas a processos fermentativos aplicados à indústria de alimentos com matérias-primas regionais, mas não se limitando. Tais ideias serão discutidas em forma de seminário com professores e/ou empresários do ramo para a escolha das melhores em função de critérios pragmáticos. A culminância dos projetos serão apresentados em eventos de empreendedorismo como exemplo o “Desafio Sebrae” e o “Inove+”. LIVRO(S) TEXTO(S) PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de economia. 5. ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2005. HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica. São Paulo: Atlas, 1979. SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. Economia. Porto Alegre: AMGH, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTANA, Cleuciliz Magalhães. Como funciona a economia: conceitos básicos, evolução histórica, campo de atuação, relação da economia com outras ciências, contribuições práticas da economia na resolução dos conflitos contemporâneos. Manaus, AM: Valer, 1998. SAUL, N. Análise de investimento: Critérios de decisão e avaliação de desempenho nas maiores empresas no Brasil.- Porto Alegre: Ortiz, 1992. 92 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos SILVA, Paulo Fontenele e. Aspectos tecnológicos da estrutura industrial brasileira: uma análise de insumo-produto . Rio de Janeiro: BNDE, 1980. DISCIPLINA SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS I CÓDIGO PRE-REQUISITO: CH TOTAL 30 CH TEÓRICA CH PRÁTICA 15 CH EXTENS. 15 CRÉDITOS EMENTA Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Bioquímica Geral II”, “Empreendedorismo” e “Economia da Engenharia”. Abordagem da interdisciplinaridade a partir de dois livros Textos da Disciplina. Desenvolvimento de um alimento fermentado regional e inovador escolhido a partir de um estudo de mercado, do custo de produção (e de venda) do novo produto e das opções de inovação no tocante à micro-organismos regionais. Exemplos: fabricação de cerveja, queijo, vinagre,... Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico, à integrar parte das ementas para aprimorar suas escolhas de inovação e à começar a compreender a engenharia de bioprocessos aplicada a empresas regionais. De posse desses conhecimentos adquiridos, os alunos poderão elaborar uma apresentação e dar um seminário para profissionais do setor. Assim, irão confrontar seu aprendizado afora da universidade e ambas as partes terão um ganho real em aprendizado. LIVRO(S) TEXTO(S) DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. HESSE, Hermann. O Jogo das contas de vidro: ensaio de biografia do Magister Ludi José Servo, acrescida de suas obras póstumas. 8. ed. [Rio de Janeiro]: Record, 1971. LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; Biotecnologia Industrial, Volume 3, Processos Fermentativos e Enzimáticos, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. 93 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Baker, R.C., Hahn, P.W., and Robbins, K.R. (1988). Fundamentals of New Food Product Development, Amsterdam: Elsevier. 5° SEMESTRE DISCIPLINA CÓDIGO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS PRE-REQUISITO: ESTATÍSTICA E BIOESTATÍSTICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 45h 30h 15h - 3 EMENTA Introdução ao Planejamento de Experimentos. As etapas de um Planejamento de Experimentos. O Ciclo Experimental: A formalização de um problema de planejamento de experimento; Processo de seleção de variáveis e definição do domínio experimental; Adição de ensaios ao ponto central; A Experimentação; Análise dos resultados; Análise visual; Análise estatística; Validade do modelo; Representação gráfica dos resultados; Validação dos resultados. Os tipos de planos experimentais: Planejamento Fatorial Completo, Planejamento Fatorial Fracionário, Planejamento de Plackett-Burman e de Box-Behnken; Otimização Experimental: Método Simplex e Método de Superfície de Resposta. Estudos de Casos e Análise de Artigos Científicos. Programa estatístico usados na geração de planos experimentais e tratamento de resultados. Redação de um relatório final de análise. LIVRO(S) TEXTO(S) BARROS NETO, B.; SCARMINIO, I.S.; BRUNS, R.E. Planejamento e Otimização de Experimentos. Campinas, Editora da Unicamp, 1995, 299 p. BARROS NETO, B.; SCARMINIO, I.S.; BRUNS, R.E. Como fazer experimentos: pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. MILLER, Steve. Planejamento experimental e estatística. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 94 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos CALEGARE, Álvaro José de Almeida. Introdução ao delineamento de experimentos. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Blucher, 2009. 95 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO TERMODINÁMICA APLICADA II PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Termodinâmica do crescimento microbiano. Balanço de massa em processos biotecnológico: lei da conservação de massa. Cálculo para reatores biotecnológicos (transiente e estacionário). Bioreatores batch, semi-contínuo, contínuo (CSTR), com e sem reciclo de células. Sistema turbidostato e quimiostato. Balanço de energia / temperatura em processos biotecnológicos: lei da conservação de energia. Cálculo para reatores biotecnológicos (transiente e estacionário). Noções de escalonamento em bioprocessos. LIVRO(S) TEXTO(S) ATKINS, P. W.; DE PAULA, Julio. Físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012 SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, Michael M. Introdução à termodinâmica da engenharia química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007 CASTELLAN, Gilbert William. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANDLER, S.I. Chemical and Engineering Thermodynamics. 3ed. New York, John Wiley & Sons, 1998. MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Fundamentals of engineering thermodynamics’. Wiley, 2003. SMITH, J.M. et al., Introduction to chemical engineering thermodynamics. McGraw Hill, 7th edition. DORAN, P. M. Bioprocess Engineering Principles. Academic Press. 96 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 30h 30h - - 2 EMENTA Introdução. Erros, acurácia, estabilidade e incertezas. Localização de raízes e solução numérica de equações lineares e não-lineares, solução numérica de sistemas de equações lineares e nãolineares. Interpolação e aproximação de funções. Diferenciação e integração numérica. LIVRO(S) TEXTO(S) BARROSO, L.C. Cálculo numérico: (com aplicações). 2ed. São Paulo: Harbra, 1987. RUGGIERO & Lope, Cálculo Numérico: aspectos Teóricos e computacionais, Makron Books, 1997. SPERANDIO, D.; MENDES, J.T.; SILVA, L.H.M. Cálculo numérico: características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURDEN, R.L.; FAIRES, J.D. Análise numérica. São Paulo: Thomson, 2003. CLÁUDIO, D.M.; MARINS, J.M. Cálculo numérico computacional: teoria e prática. 2ed. São Paulo: Atlas, 1994. FRANCO, N.B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 505p. PRESS, W. H.; TEUKOLSKY, S. A.; FLANNERY, B. P. Métodos Numéricos Aplicados: retinas em C . 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. RUGGIERO, M.A.G.; LOPES, V.L.R. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2ed. São Paulo: MAKRON Books; Pearson Education do Brasil, 1997. 406p. ++ 97 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO PRINCÍPIOS DE GENÉTICA APPLICADOS A BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60 h 45h 15h - 4 EMENTA Conhecimentos básicos sobre a estrutura e função do material genético de vírus, bactérias e fungos (bacteriófagos, plasmídeos, elementos moveis) Estudo dos princípios e métodos da genética e dos fenômenos relativos à transmissão da variabilidade biológica (transformações, recombinações, transducções, transfecção) e sua determinação (clonagem, mapeamento) LIVRO(S) TEXTO(S) SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed., rev. e atual. VANZELA, André Luís Laforga; SOUZA, Rogério Fernandes de. Avanços da biologia celular e da genética molecular. São Paulo: UNESP, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DALE J., PARK S. Molecular genetics of bacteria, 4rd edition, Chichester, Wiley, 2004 ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. 3ª ed. Porto Alegre, Editora Mercado Aberto, 2003. COSTA, S.O.P. Genética Molecular e de Microrganismos. Os Fundamentos da Engenharia Genética. Ed. Manole, São Paulo, SP.. Artigos científicos complementares referentes ao tema. 98 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA PROCESSOS INDUSTRIAIS DE FERMENTAÇÃO: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 30h 15h 15h 4h EMENTA Introdução aos processos de fermentação (biomassa microbiana, enzimas, metabólitos, produtos recombinantes, evolução da indústria de fermentação e etapas de um processo fermentativo). Abordagens estatísticas para o desenvolvimento de meios de cultura: planejamento experimental para otimização do processo de fermentação. Cinéticas do crescimento celular, consumo de substrato e formação de produto em diferentes processos biotecnológicos (descontínuo, semicontínuo, descontínuo alimentado e contínuo). Fermentação em condições submersas. Fermentação no estado sólido. Variáveis em um processo biotecnológico: pré-tratamento do suporte, suplementação nutricional; tamanho da partícula; teor de umidade; atividade de água; densidade de inoculo; temperatura; pH; aeração; agitação, etc. Modelos de biorreatores utilizados em processos de fermentação. Principais processos industriais de fermentação. Aspectos econômicos gerais de um processo de fermentação. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão participar, como voluntários, em ações sociais e comunitárias em escolas e/ou comunidades sobre a popularização de bioprocessos como a produção de pão, iogurte, tucupi, vinagre, adubo, tratamento de efluentes, etc. LIVRO(S) TEXTO(S) SCHMIDELL, W.; LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial, Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; Biotecnologia Industrial, Volume 3, Processos Fermentativos e Enzimáticos, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. LIMA, Urgel de Almeida; AQUARONE, Eugenio; BORZANI, Walter. Tecnologia das fermentacoes/ coordenacao : Urgel de Almeida Lima, Eugenio Aquarone, Walter Borzani. Sao Paulo: E. Blücher, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 99 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos McNEIL, B.; HARVEY, L. Practical Fermentation Technology, Wiley, 2008. TODARO, C.M.; VOGEL, H.C. Fermentation and Biochemical Engineering Handbook, William Andrew, 2014. RATLEDGE, C.; KRISTIANSEN, B. Basic Biotechnology. Cambridge University Press. 2006. CECCATO-ANTONINI, S.R. Microbiologia da fermentação alcoólica. 1ª Ed. EDUFSCAR. 2010. Artigos científicos complementares referentes ao tema. 100 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA BIOTRANSFORMAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS EM ESCALA CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60 60 - - 4 EMENTA O uso de enzimas como agente de biotransformação. Vantagens e desvantagens no uso de biocatalizadores frente aos catalisadores sintéticos. Aplicações biocatalíticas (reações de hidrólise, redução, oxidação, formação de ligações C-C e reações de esterificação). Biotransformação. Exemplos de biotransformações em escalas industriais (Exemplos: produção de esteroides, penicilinas, giberelinas ou açucares invertidos). Técnicas especiais de biotransformações (Uso de enzimas em solventes orgânicos, imobilização de biocatalisadores, uso de enzimas modificadas). LIVRO(S) TEXTO(S) PORTO, A. L.; MARSAIOLI, A. Biocatálise e biotransformação: fundamentos e aplicações. 1ª Ed. Schoba. 2010. COELHO, M. A. Z. Tecnologia Enzimática. FAPERJ. 2008. FABER, K. Biotransformation in Organic Chemistry – A Textbook, 6 ed. Springer, New York, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BALTZ, R. H.; DEMAIN, A. L.; DAVIES, J. E. Manual of Industrial Microbiology and Biotechnology. 3º Ed. ASM press, 2010. OKAFOR, N. Modern Industrial Microbiology and Biotechnology, Science Publishers, 2007, DOBLE, M.; KRUTHIVENTI, A. K.; GAIKAR, V. G. Biotransformations and Bioprocesses. 1ª Ed. CRC press. 2004. SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica, Vol 1. 10ª Ed. LTC. 2012. BISSWANGER, H. Enzyme Kinetics. Principles and Methods; Wiley-VCH, 2002. Artigos científicos complementares referentes ao tema 101 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60 30 30 - 3 EMENTA Conceitos gerais; importância social e econômica. Micro-organismos de aplicação industrial: características desejáveis de bactérias, leveduras e fungos filamentosos. Meios de cultura na produção industrial. Desinfecção industrial. Manipulação e técnicas de preservação de culturas com fins industriais. Técnicas de taxonomia para identificação de micro-organismos. Melhoramento genético de estirpes microbianas para uso industrial. Aplicações dos micro-organismos na indústria química, farmacêutica, alimentar, na agropecuária, na energética e ambiental (tratamento de resíduos industriais). Balanços de massa e energia nos bioprocessos industriais. Cinética microbiana nos processos industriais. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão participar, como voluntários, de ações sociais junto a cooperativas e/ou microempresas e/ou empresa de pequeno porte no intuito de aprimorar o bioprocesso empregado no que diz respeito a melhor escolha do inóculo, condições de fermentação, boas práticas de fabricação, aumento de escala, etc. A escolha dos atores envolvidos deve estar embasada nas atividades econômicas que o Estado do Pará oferece, como: polpa de frutas (Mesorregião Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense e Baixo Amazonas), matadouro (Mesorregião do Sudeste e Sudoeste Paraense) e de laticínio (Mesorregião do Sudeste Paraense e Marajó). LIVRO(S) TEXTO(S) LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Biotecnologia Industrial. São Paulo, Edgard Blücher Ltda, vol.3, 2001. PELCZAR, Michael J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010-2012. 2 v. WARD, O.P. Biotecnologia de la fermentation. Ed. Acribia, S.A. Zaragoza, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEMAIN, A. L.; SOLOMOM, N.A. Manual of Industrial Microbiology and Biotechnology, American Society for Microbiology, Washington, 1986. 102 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos OKAFOR, N. Modern Industrial Microbiology and Biotechnology, Science Publishers, 2007. Artigos científicos complementares referentes ao tema. SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS II PRE-REQUISITO: CH TOTAL 30 CH TEÓRICA CH PRÁTICA 30 CH EXTENS. CRÉDITOS EMENTA Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Processos fermentativos industriais: fundamentos e aplicações”, “Biotransformação de compostos orgânicos em escala” e “Microbiologia industrial”. Redação de um projeto de desenvolvimento de um micro-organismo geneticamente modificado para biotransformação de compostos orgânicos em escala. Abordagens de inovação, aspectos legais, viabilidade econômica, engenharia biológica e produção industrial. Os alunos idealizem seu projeto por pequenos grupos e o defendem perante seus pares. Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico, à integrar parte das ementas para aprimorar suas escolhas de inovação e à começar a compreender a engenharia de bioprocessos aplicada a empresas regionais. LIVRO(S) TEXTO(S) PORTO, A. L.; MARSAIOLI, A. Biocatálise e biotransformação: fundamentos e aplicações. 1ª Ed. Schoba. 2010. LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Biotecnologia Industrial. São Paulo, Edgard Blücher Ltda, vol.3, 2001. SCHMIDELL, W.; LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial, Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Baker, R.C., Hahn, P.W., and Robbins, K.R. (1988). Fundamentals of New Food Product Development, Amsterdam: Elsevier. 103 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 6° SEMESTRE DISCIPLINA ESTERILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MEIOS E AR EM BIOPROCESSOS CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 30 30 - - 2 EMENTA Histórico da esterilização em processos biotecnológicos. Conceito de esterilização, assepsia e desinfecção. Modo de ação dos agentes esterilizantes. Esterilização de equipamentos por agentes físicos (calor seco, calor úmido, irradiação por luz ultravioleta e radiação ionizante) químicos e gasosos. Esterilização do ar pelo aquecimento (calor seco e compressão) e filtração (materiais fibrosos, membranas e filtros HEPA). Testes de verificação da eficiência da esterilização (físicos, químicos e biológicos). Cinética de esterilização. LIVRO(S) TEXTO(S) SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial, Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; Biotecnologia Industrial, Volume 1, Fundamentos, 1ª ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. STUMBO, C.R. Thermobacteriology in Food Process. 2nd ed. London: Academic Press, 1973. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PFLUG, I.J. Microbiology and engineering of sterilization processes. 7th ed. Minneapolis, MN: Environmental Sterilization Laboratory, 1990. MCDONNELL, G. E. Antisepsis, Disinfection, and Sterilization: Types, action and resistance. 1ª Ed. ASM pres. 2013. Artigos científicos complementares referentes ao tema 104 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO FENÔMENOS DE TRANSPORTE PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Fundamentos de mecânica dos fluidos e introdução aos fenômenos de transferência de calor e de massa. Noções gerais e aplicações a Indústria de Bioprocessos. Classificação e propriedades físicas e térmicas de um fluido. Fluido estático e em movimento. Equações gerais da dinâmica dos fluidos. Modelo de escoamento unidimensional de fluidos e mistura em regime laminar e turbulento. Noção de camada limite hidrodinâmica. Análise dimensional e coeficientes adimensionais. Fundamentos, mecanismos e modelos de transferência de calor por condução, convecção (natural e forçada) e radiação. Balanço diferencial de energia, entalpia e entropia. Noção de camada limite térmica e coeficientes adimensionais. Mudança de fase: condensação, ebulição e congelamento. Sistemas e equipamentos de troca térmica na Indústria de Bioprocessos. Fundamentos, mecanismos e modelos de transferência de massa por convecção e difusão. Balanço de massa para sistema com uma ou mais espécies sem e com reações químicas e/ou bioquímicas. Teoria dos filmes líquidos e coeficientes adimensionais. Transferência de massa entre fases: gás, líquido e sólido. Transferência simultânea de calor e massa. Aplicação na Indústria de Bioprocessos. Interação entre os diferentes fenômenos. Noção de idealidade e homogeneidade. Fatores que influenciam os fenômenos de transferência. LIVRO(S) TEXTO(S) ATKINS, P. W.; DE PAULA, Julio. Físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012. SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, Michael M. Introdução à termodinâmica da engenharia química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007. CASTELLAN, Gilbert William. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIRD, R.; STEWART, W.E.; LIGHTFOOT, E.N. Transport Phenomena, New York: Wiley, 1960. PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY, J.O. Perry´s Chemical Engineering Handbook, 7th 105 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos ed., Nova York: McGraw Hill, 1991. DISCIPLINA CÓDIGO CULTURA DE CÉLULAS ANIMAIS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60 h 45h 15h - 4 EMENTA Conceitos fundamentais da estrutura e função dos componentes celulares; processos celulares: ciclo, divisão e morte celular. Diferenciação e sinalização celular. Células troncos. Culturas primárias e linhagens celulares. Comportamento das células em cultura. Fatores de crescimento. Métodos de cultura em alta densidade e obtenção de produtos de células animais. Noções de esterilidade de manuseio de reagentes em condições assépticas. Meios de cultivo e condições de laboratório. Criopreservação. A disciplina aborda também a fisiologia e constituição dos gametas (espermatozóide e ovócito) servindo como conhecimento básico para a abordagem das principais biotécnicas de aplicadas a reprodução, tais como, a maturação do ovócito, a fecundação e a capacitação espermática in vitro, o cultivo do embrião in vitro, a transferência de embrião, a criopreservação, a micro manipulação do ovócito e transferência de núcleo (clonagem) e a transgênese. LIVRO(S) TEXTO(S) BERKALOFF, André. Biologia e fisiologia celular. São Paulo: Blucher, [1975]. 288 p. (Série Introdução à biologia) KIERSZENBAUM, A. L. Histologia E Biologia Celular. ELSEVIER (MEDICINA). 2008. GONÇALVES, Paulo Bayard Dias; FIGUEIREDO, José Ricardo de; FREITAS, Vicente José de Figueirêdo. Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CURI, R. Como cultivar células. Guanabara-Koogan. 2005. JUNQUEIRA, J.C., UCHOA, L.C. Biologia Celular E Molecular. Guanabara-Koogan. 2005 POLIZELI, M.L. Manual Prático de Biologia Celular. Holos. 2008 LODISH, H., BERK, A., MATSUDAIRA, P.T. Biologia Celular e Molecular. ARTMED. 2005 106 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos BERKALOFF. Biologia e Fisiologia Celular. EDGARD BLUCHER. 1998. DISCIPLINA CÓDIGO IMOBILIZAÇÃO E APLICAÇÕES DE ENZIMAS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60 30 30 - 3 EMENTA Histórico e uso industrial de enzimas. Isolamento e purificação de enzimas. Métodos de imobilização de enzimas (imobilização por adsorção, imobilização por ligação covalente, método de diazotação, formação de ligações peptídicas, métodos de alquilação de reagentes polifuncionais, imobilização por reticulação por inclusão em gel, fibras e microcápsulas). Propriedades fundamentais e equações dos sistemas a enzimas imobilizadas (modelização, perfis de concentração, estudos cinéticos, sistemas multienzimáticos, comportamento vetorial). Biorreatores enzimáticos. LIVRO(S) TEXTO(S) BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Fundamentos. Biotecnologia Industrial, v. 1. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. LIMA, U. A.; AQUARONE, E; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Processos Fermentativos e Enzimáticos. Biotecnologia Industrial, v. 3. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2001. LEHNINGER, Alberto L.; NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BISSWANGER, H. Enzyme Kinetics. Principles and Methods; Wiley-VCH, 2002 GODFREY, T., WEST, S. Industrial enzymology, Macmillan Press, London, 1996. LIESE, A., SEELBACH, K., WANDREY, C. Industrial Biocatalysis, Wiley-VCH, 2000. VOGEL, H. C.; TODARO. Fermentation and Biochemical Engineering Handbook, 2nd Ed.,Second Edition: Principles, Process Design and Equipment. William Andrew. 2007. BOMMARIUS, A.S.; RIEBEL-BOMMARIUS, B.R. Biocatalysis: Fundamentals and 107 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Applications. 1ª Ed. Wiley-VCH. Artigos científicos complementares referentes ao tema. DISCIPLINA CÓDIGO ENGENHARIA GENÉTICA E TRANSGÊNICA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 45h 30h - 15h 2 EMENTA Bases moleculares. Tecnologia do DNA Recombinante. Marcadores e Métodos de Tipagem Molecular. Ensaios de Hibridização – Northern Blot, Southern Blot, Microarranjos, Hibridização In Situ, ChIPCHIP. Seqüenciamento de Ácidos Nucléicos: Princípios, Tipos. Biologia Sintética. Estudos de Regulação da Expressão Gênica: Sistemas repórter e outros. Metodologias ÔMICAS: Conceitos e aplicações em Genômica, em Transcriptômica e Proteômica. Aplicações biotecnológicas (Produção e Purificação de Proteínas Recombinantes; Diagnóstico Molecular). Aplicações de microorganismos animais e vegetais geneticamente modificados. Biotecnologia e melhoramento genético. Legislação nacional, riscos e biossegurança em transgenia. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão promover um seminário em forma de debate para a comunidade científica, mas não se limitando, sobre os alimentos trangênicos. O formato do debate deve levar o aluno a argumentar cientificamente uma posição sobre o tema. LIVRO(S) TEXTO(S) WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. Porto Alegre: Artmed, 2006. BORZANI, Walter (Coord.). Biotecnologia industrial. São Paulo: E. Blücher, 2001. DOMINGUES, Douglas Gabriel. Privilégios de invenção, engenharia genética e biotecnologia. Rio de Janeiro: Forense, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Biotecnologia industrial: fundamentos. 1. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 1. v. 108 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos NAIR, A. J. Introduction to Biotechnology and Genetic Engineering. Hingham: Infinity Science Press, 2008. DISCIPLINA CÓDIGO BIOTECNOLOGIA DE BIOMASSA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Química de carboidratos. Mono e oligo-sacarídeos: nomenclatura, propriedades químicas, análise conformacional, ligação glicosídica, análise quantitativa e qualitativa, derivados importantes, aplicações. Polissacarídeos de origem vegetal: definição nomenclatura, ocorrência, propriedades químicas e físico-químicas, análise estrutural, homogeneidade, bioconversão e aplicações. Lignina. Definição, nomenclatura, propriedades químicas, análise estrutural, métodos de extração e derivatização, aplicações. Complexos lignocelulósicos. Definição ocorrência, propriedades químicas, degradação térmica, análise química e espectrofotométrica, fracionamento, decomposição microbiana. Atualidades tecnológicas. Fracionamento e hidrólise de materiais celulósicos pré-tratados. Polpação e branqueamento biológico de polpas. LIVRO(S) TEXTO(S) ROSILLO-CALLE, F.; BAYAY, S. V.; ROTHMAN, H. Uso da biomassa para a produção de energia na indústria brasileira. Campinas, SP, Ed. Unicamp, 2005. LEATHAM, G. F. Enzymes in Biomass Conversion, ACS Symposium Series, Oxford USA professional, 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Chen, P.; Wang, K.; Ransom, C.; Sun, J.; Ding, S-Y.; Peterson, J. D.; Peter, L.; et al. Biological Conversion of Biomass for Fuels and Chemicals: Explorations from Natural Utilization Systems. RSC Energy and Environment Series, Royal Society of Chemistry, 2013. 109 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Artigos científicos complementares referentes ao tema 110 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h - 15h 4 EMENTA Conceitos gerais de biocombustíveis. Panorama global e amazônico sobre energia. Avaliação de potencial: agroenergia e resíduos. Características físico-químicas da biomassa residual. Matériasprimas para a produção de bio-etanol. Preparo do inóculo. Preparo do mosto. Fermentação etanólica e hidrólise. Balanço de massa na fermentação Mélle-Boinot. Destilação, retificação e desidratação. Matérias-primas para a produção de bio-diesel. Processos de conversão termoquímicos. Controle de produção e qualidade. Subprodutos e utilidades. Aspectos econômicos, ambientais e sociais do uso energético da biomassa. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão culminar o projeto desenvolvido na disciplina “Seminários Interdisciplinares III” com ações junto a empresas do ramo de biocombustíveis no intuito de demostrar em forma de seminários novas propostas de matérias-primas, enzimas, bioprocessos, entre outros para alavancar o setor no Estado do Pará. LIVRO(S) TEXTO(S) LIMA, U. A.; AQUARONE, E; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Processos Fermentativos e Enzimáticos. Biotecnologia Industrial, v. 3. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2001. KNOTHE, Gerhard. Manual de biodiesel. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. OMETTO, Joao Guilherme Sabino; Escola de Engenharia de Sao Carlos. Alcool, energia da biomassa: aspectos tecnologicos e economicos da producao / Joao Guilherme Sabino Ometto. São Carlos, SP: Universidade de Sao Paulo, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORTEZ, L. A. B.; LORA, E. E. S.; GÓMEZ, E. O. Biomassa para energia. Campinas: Editora da Unicamp. 2008. ROSILLO-CALLE, F.; BAJAY, S. V.; ROTHMAN, H. Uso de biomassa para a produção de energia na indústria brasileira. Campinas: Editora da Unicamp, 2000. Artigos científicos complementares referentes ao tema 111 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS III CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL 30 CH TEÓRICA CH PRÁTICA 30 CH EXTENS. CRÉDITOS EMENTA Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Engenharia Genética e Transgênia”, “Biotecnologia de Biomassa” e “Tecnologia de Produção de Biocombustíveis”. Em pequenos grupos, os discentes irão escolher uma matéria-prima regional que possa servir de base a produção de biocombustíveis (por exemplo: dende, mandioca, resíduos de indústrias agroalimentares e/ou frutíferas,...), e, na base desta, irão propor e desenvolver na escala laboratórial um processo de transformação da mesma em biocombustível (bioetanol, biodiesel ou biogás). A reflexão incluirá principalmente inovação no que diz respeito ás enzimas utilizadas no processo e sua modificação via engenharia genética (por exemplo: lipase, cellulase,...). Abordagens de inovação, aspectos legais, viabilidade econômica, engenharia biológica, produção industrial e impacto sobre o meio-ambiente. Os alunos irão apresentar os resultados experimentais e as propostas de inovações das enzimás mediante seminários, aos quais participarão profissionais do setor. Troca de ideias entre os discentes e os profissionais. Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico, à integrar parte das ementas para aprimorar suas escolhas de inovação e à começar a compreender a engenharia de bioprocessos aplicada as grandes empresas regionais de produção de biocombustíveis. LIVRO(S) TEXTO(S) ROSILLO-CALLE, F.; BAYAY, S. V.; ROTHMAN, H. Uso da biomassa para a produção de energia na indústria brasileira. Campinas, SP, Ed. Unicamp, 2005. LIMA, U. A.; AQUARONE, E; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Processos Fermentativos e Enzimáticos. Biotecnologia Industrial, v. 3. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2001. DOMINGUES, Douglas Gabriel. Privilégios de invenção, engenharia genética e biotecnologia. Rio de Janeiro: Forense, 1989. 112 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Chen, P.; Wang, K.; Ransom, C.; Sun, J.; Ding, S-Y.; Peterson, J. D.; Peter, L.; et al. Biological Conversion of Biomass for Fuels and Chemicals: Explorations from Natural Utilization Systems. RSC Energy and Environment Series, Royal Society of Chemistry, 2013. 113 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 7° SEMESTRE DISCIPLINA CÓDIGO SIMULAÇÃO DE BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Princípios da modelagem matemática de processos químicos e biotecnológicos. Desenvolvimento de modelos baseados nos princípios fundamentais da física, química e matemática, fenômenos de transporte, cinética e termodinâmica. Descrições macroscópicas e microscópicas de processos. Determinísticas e estocásticas a parâmetros concentrados e distribuídos. Modelos no estado estacionário e modelos transientes. Modelos lineares e não lineares. Linearização. Solução numérica de problemas descritos por EDOs de 1ª ordem, de ordem superior e sistemas de EDOs. Introdução à programação computacional científica e principais elementos de um código computacional. Simulação computacional de bioprocessos. LIVRO(S) TEXTO(S) FREITAS FILHO, Paulo José de. Introdução a Modelagem e Simulação de Sistemas com Aplicações em Arena. 2 ed. Florianópolis: Visual Books, 2008. ELFIORE, Patrícia, CHAN, Betty, FÁVERO, Luiz Paulo e SILVA, Fabiana Lopes da. Análise de Dados -Modelagem Multivariada para Tomada de Decisão. 1 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009. SOUZA, Antonio Carlos Zambroni de; PINHEIRO, Carlos Alberto Murari. Introdução à modelagem, análise e simulação de sistemas dinâmicos.Rio de Janeiro: Interciência, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHWIF, Leonardo. MEDINA, Afonso Celso. Modelagem e Simulação de Eventos Discretos. 3 ed. : Leonardo Chwif, 2010. GARCIA, Cláudio. Modelagem e Simulação de processos industriais e de sistemas eletromecânicos. 1 ed. São Paulo: EDUSP, 1997. PINHEIRO, Carlos Albert Muraru . SOUZA, Antônio Carlos Zambroin de. Introdução a 114 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Modelagem, Análise e Simulação. 1 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2008. SOARES, Luiz Fernando G.. Modelagem e simulação discreta de sistemas. Rio de Janeiro: Campus, 1992. DISCIPLINA CÓDIGO CULTURA IN VITRO DE CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h 15h - 4 EMENTA Fundamentos de cultura de células vegetais não diferenciadas (calos) e diferenciadas (organogenesis e embriogenesis). Fatores endógenos e exógenos dessas culturas. Micro propagação. Variação Somaclonal. Escalonamento e bioreatores. Sistemas de produção de compostos de interesse. Conservação in vitro de Germoplasma. Transformação genética em plantas. LIVRO(S) TEXTO(S) TORRES, A. C.; CALDAS, L. S.; BUSO, J. A. Cultura de Tecidos e Transformação Genética de Plantas. Volume 2. Brasília/DF: EMBRAPA, 1999. LAWRENCE, William John Cooper. Melhoramento genético vegetal. São Paulo: EPU: EDUSP, 1980 RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray Franklin; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GEORGE, E. F.; HALL, M. A.; DE KLERK, G. Plant Propagation by Tissue Culture: Volume 1. The Background. 3ª ed. New York/NY: Springer, 2008. RAZDAN, M. K. Introduction to Plant Tissue Culture. Enfield: Science Publishers, 2003. DODDS, J. H.; ROBERTS, L. W. Experiments in Plant Tissue Culture. 3ª ed. New York/NY: Cambridge University Press, 1995. PIERIK, R. L. M. In Vitro Culture of Higher Plants. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2010. VASIL, I. K.; THORPE, T. A. Plant Cell and Tissue Culture. Dordrecht: Kluwer Academic 115 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Publishers, 2010. DISCIPLINA CÓDIGO FUNDAMENTOS DE TOXICOLOGIA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 30h 30h - - 2 EMENTA Introdução aos conceitos básicos: substância/agente tóxico, sistema biológico e resposta/efeito. Definições importantes como agente tóxico, toxicante ou xenobiótico; antídoto e antagonista, efeito tóxico, adverso ou deletério, alvo, desintoxicação e biotransformação. Toxicidade, risco e biossegurança. Aplicação desses conceitos as diferentes áreas da toxicologia, ilustradas de exemplos abrangentes a realidade da engenharia de bioprocesso no Brasil, aplicadas em: toxicologia de alimentos; toxicologia ambiental e ecotoxicologia, toxicologia de fármacos e cosméticos, toxicologia ocupacional, toxicologia analítica. LIVRO(S) TEXTO(S) OGA, Seizi; ZANINI, Antônio Carlos. Fundamentos de toxicologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. MOREAU, Regina Lúcia de Moraes; SIQUEIRA, Maria Elisa Pereira Bastos de. (Org.). Toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2008. LARINI, Lourival. Fármacos & medicamentos. Rio Grande do Sul: Artmed, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LARIRI, L. Toxicologia. 3. ed., Barueri-SP: Editora Manole, 1997. LIMA, Darcy Roberto. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro: MEDSI, c2004. Artigos científicos complementares referentes ao tema. 116 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA OPERAÇÕES UNITÁRIAS APLICADAS À SEPARAÇÃO DE BIOPRODUTOS I CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h 15h - 4 EMENTA Visão geral dos tipos, das propriedades físico-químicas e do estado (sólido, líquido e gasoso) dos bioprodutos. Apresentação completa dos diferentes métodos de separações e as propriedades físicas, químicas e mecânicas a serem consideradas. Bioprodutos intra ou extracelulares. Rompimento de células e tecidos microbianos, animais e vegetais. Descrição dos principais métodos de separação sólido-líquido: decantação ou sedimentação, centrifugação, filtração convencional e tangencial, filtração por membranas (micro, ultra e nano), osmose reversa. Descrição dos principais métodos de separação empregando suporte sólido: adsorção e absorção, método cromatográfico. LIVRO(S) TEXTO(S) FOUST, A.S.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B. Princípios das Operações Unitárias, 2.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. PESSOA J., A.; KILIKIAN, B.V. Purificação de Produtos Biotecnológicos. Editora Manole, 2005. PERRY, Robert H. Manual de engenharia quimica. 5.ed. Rio de Janeiro: G. B. Dois, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GEANKOPLIS, C.J. Transport Processes and Operations, 3.ed., New Jersey: Pretice Hall, 1993. McCABE, W.L.; SMITH, J.C. e HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engenheering, 5.ed., New York: McGraw-Hill, 1993. FOUST, A.S. et al. Principles of Unit Operations, 2.ed., New York: Jonh Wiley, 1980. PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY, J.O. Perry´s Chemical Engineering Handbook, 7th ed., Nova York: McGraw Hill, 1991. 117 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 118 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO BIOMATERIAIS, BIOMECÂNICA E NANOTECNOLOGIA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Conceitos básicos de biomateriais. Evolução e classificação dos biomateriais. Estudo dos principais tipos de biomateriais utilizados (metais, polímeros, cerâmicas, compósitos, etc.). Estruturas cristalinas e amorfas. Diagramas de fases. Propriedades, ensaios mecânicos e aplicações de biomateriais. Materiais biocompatíveis e biodegradáveis. Engenharia dos tecidos. Conceitos de nanociência e nanotecnologia. A importância da nanotecnologia. Tipos de nanotecnologias e nanomáquinas. Nanotecnologia molecular. Nanopós e nanomateriais. A idade do carbono. Mímica molecular. Nanoeletrônica. Óptica, fotônica e energia solar. Nanotecnologia: um mercado emergente. Atividade atual em nanotecnologia: universidades, indústrias privadas e atividade internacionais. Aplicações práticas da nanotecnologia atual e projeções futuras. Implicações no meio ambiente e na sociedade (riscos e ética). LIVRO(S) TEXTO(S) CALLISTER J.R.; WILLIAM, D. Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma Introdução, 8ª ed., Rio de Janeiro, LTC, 2012, 844 p. DURAN, N.; MATTOSO, L. H. C.; MORAIS, P. C. Nanotecnologia: introdução, preparação e caracterização de nanomateriais e exemplos de aplicação. São Paulo: Artliber Editora, 2006. POOLE J.R. et al. - Introduction to nanotechnology. Hoboken, NJ: Wiley-Interscience, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALLISTER, W. Fundamentals of Materials Science and Engineering, John Wiley & Sons, 2001, JONES, J. R. Biomaterials, artificial organs and tissue engineering. Woodhead Publishing Limited, Cambridge England, England, 2005. 119 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 30h 30h - - 2 EMENTA Administração: conceitos. A importância para a carreira do engenheiro. Desenvolvimento das teorias da administração. Funções administrativas clássicas: planejamento, organização, direção e controle. Características pessoais do administrador. A organização industrial, divisão do trabalho e o conceito de produtividade. Suprimentos. Contabilidade. Planejamento e controle da produção e estoque. Comportamento organizacional. A empresa e seu ambiente. Funções empresariais clássicas: marketing, produção, finanças e recursos humanos. O processo de criação e de administração de uma empresa. Legislação profissional. LIVRO(S) TEXTO(S) CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed., totalmente rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed., totalmente rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração: princípios e tendências. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DRUCKER, FERDINAND P. Introdução à administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002. DRUCKER, FERDINAND P. A Profissão de Administrador. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 1998. 120 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS IV CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL 30 CH TEÓRICA CH PRÁTICA 30 CH EXTENS. CRÉDITOS EMENTA Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Operações unitárias aplicadas a separação de produtos I”, “Biomateriais, biomecânica e nanobiotecnologia”, “Administração e organização de empresas em engenharia” do 7º semestre e “Imobilização e aplicações de enzimas” do 6º semestre. Divididos em grupos, os discentes irão aplicar os conceitos de concentração e purificação parcial assim como de fixação de enzimas em suportes no intuito de desenvolver e produzir novo biomateriais (por exemplo: plástico, cola, composto bioativo,...). Visto as diversas etapas do projeto, multidisciplinares e interligadas, os discentes terão de trabalhar o espírito de equipe e aplicar o princípio de divisão de tarefas. Abordagens de inovação, aspectos legais, viabilidade econômica, engenharia biológica e produção industrial. Os alunos idealizem seu projeto e o defendem perante seus pares. Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico, à integrar parte das ementas para aprimorar suas escolhas de inovação e a compreender a importância da multidisciplinaridade e divisão de tarefas para realização de projetos em engenharia de bioprocessos. LIVRO(S) TEXTO(S) DURAN, N.; MATTOSO, L. H. C.; MORAIS, P. C. Nanotecnologia: introdução, preparação e caracterização de nanomateriais e exemplos de aplicação. São Paulo: Artliber Editora, 2006. Adalberto Pessoa Jr.; Beatriz Vahan Kilikian. Purificação de Produtos Biotecnológicos. ISBN: 85-204-2032-X (2005) Rodrigo Lamberto Oréfice, Marivalda de Magalhães Pereira e Herman Sander Mansur. Biomateriais - Fundamentos e Aplicações. Editora Cultura Médica (2005) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JONES, J. R. Biomaterials, artificial organs and tissue engineering. Woodhead Publishing Limited, Cambridge England, England, 2005. 121 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 8° SEMESTRE DISCIPLINA OPERAÇÕES UNITÁRIAS APLICADAS À SEPARAÇÃO DE BIOPRODUTOS II CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h 15h - 4 EMENTA Descrição dos principais métodos de separação líquido-líquido e gás-líquido. Descrição dos principais métodos de separação empregando mudança de temperatura: cristalização, precipitação, liofilização, secagem, evaporação e destilação. Equilíbrio entre fases. Transferência de massa na interface. Escalonamento em bioseparações. LIVRO(S) TEXTO(S) FOUST, A.S.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B. Princípios das Operações Unitárias, 2.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. PESSOA J., A.; KILIKIAN, B.V. Purificação de Produtos Biotecnológicos. Editora Manole, 444 pp, 2005 PERRY, Robert H. Manual de engenharia quimica. 5.ed. Rio de Janeiro: G. B. Dois, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GEANKOPLIS, C.J. Transport Processes and Operations, 3.ed., New Jersey: Pretice Hall, 1993. McCABE, W.L.; SMITH, J.C. e HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engenheering, 5.ed., New York: McGraw-Hill, 1993. FOUST, A.S. et al. Principles of Unit Operations, 2.ed., New York: Jonh Wiley, 1980. PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY, J.O. Perry´s Chemical Engineering Handbook, 7th ed., Nova York: McGraw Hill, 1991. 122 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 30h 20h 10h - 2 EMENTA Apresentação das diferentes técnicas de purificação de proteínas. Métodos de centrifugação. Métodos de precipitação diferencial: "Salting-out" e solvente. Métodos cromatográficos: cromatografia de exclusão (peneira molecular ou gel, permeação), cromatografia de troca iônica, cromatografia de afinidade, cromatografia de partição, FPLC. Métodos de filtração, diálise e eletrodiálise. Eletroforese em gel de poliacrilamida e isoeletrofocalização. Análise de eficiência da purificação. LIVRO(S) TEXTO(S) Adalberto Pessoa Jr.; Beatriz Vahan Kilikian. Purificação de Produtos Biotecnológicos. ISBN: 85-204-2032-X (2005) LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; Biotecnologia Industrial, Volume 3, Processos Fermentativos e Enzimáticos, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. LUNDBLAD, Roger L. Application of solution protein chemistry to biotechnology. Boca Raton: CRC/Taylor & Francis, c2009. xi, 442 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR UNDBLAD, Roger L. Application of solution protein chemistry to biotechnology. Boca Raton: CRC/Taylor & Francis, 2009. SCOPES, R. . Protein purification. Principles and practice. 3nd ed. Springer Verlag, New York, 1994 CREIGHTON, T.E. Proteins: Structure and Molecular Properties. 2nd ed., New York, W.H. Freeman, 1993. Artigos científicos complementares referentes ao tema. 123 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h - 15h 3 EMENTA Ecologia microbiana. Normas e legislação brasileira em biotecnologia ambiental. Poluição: causas e influências sobre o meio ambiente. Biorremediação e biodegradação. Biomonitoramento ambiental. Biolixiviação e Biomineração. Águas potável e industrial. Origens. Padrões. Processos de tratamento. Projeto de sistemas. Rejeitos industriais. Tratamento aeróbico de efluentes líquidos. Tratamento de efluentes líquidos por processos anaeróbicos. Degradação biológica de resíduos sólidos. Purificação biológica de gases. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão participar, como voluntários, em ações sociais e comunitárias em escolas e/ou comunidades sobre a educação ambiental (coleta seletiva, lixão versus aterro sanitário, tratamento de efluentes, etc.) LIVRO(S) TEXTO(S) ATLAS, R.M. Y BARTHA, R. Ecologia microbiana e Microbiologia ambiental. Pearson educación. Madrid, 2001. SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos . São Paulo: Oficina de Textos, c2006. VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: ISO 14000. 5. ed. São Paulo: SENAC, c2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAIRD, C., CANN, M., GRASSI, M. T. Química Ambiental. Editora: Artmed. 4ª Edição. 2011.BROUILLETE, Lucie & LONG, Carole As Biotecnologias Ao Alcaçe De Todos. Editora: Lisboa: Portugal. 2004. MANDIGAN, M. T., MARTINKO, J. M., DUNLAP, P. V., CLARCK, D. P. Microbiologia de Brock. Editora: Artmed. 12ª Edição. 2010. PRIMROSE, S. B.: Modern Biotechnology. Blackwell Scientific Publications. Oxford. 1993. 124 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA. CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 45h - 15h 4 EMENTA Tecnologias de Tratamento de Efluentes Líquidos contaminados com compostos orgânicos e inorgânicos. Reciclo, Reuso. Processos físico-químicos, químicos e biológicos. Técnicas não convencionais de tratamentos. Processos Híbridos. Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão participar, como voluntários, de ações sociais junto a cooperativas e/ou microempresas e/ou empresa de pequeno porte no intuito de esclarecer o porquê do tratamento dos efluentes e como proceder de forma correta. O enfoque também pode ser dado no incentivo dessas comunidades ou empresas na busca de financiamentos junto a bancos. LIVRO(S) TEXTO(S) DI BERNARDO, Luiz; DANTAS, Angela Di Bernardo ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. Métodos e técnicas de tratamento de água. 2. ed. São Carlos, SP: RiMa, 2005. CHERNICHARO, Carlos Augusto de Lemos. Reatores anaeróbicos. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1997 BAIRD, C., CANN, M., GRASSI, M. T. Química Ambiental. Editora: Artmed. 4ª Edição. 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RAMALHO R.S. Introduction to Wastewater treatment Processes. Academic Press, 1991. NANCY J. SELL, VRR. Industrial Pollution Control: Issues and Techniques Van Nostrand Reinhold, 2ª edição. HENRI ROQUES. Fondements Theoriques du Traitement Biologique des Eaux. Technique et Documentation, Vol I e II. 2ª edition, 1980. T. LEISINGER, R. HÜTTER, M. COOK E J. NÜESCH. Microbial Degradation of Xenobiotics and Recalcitrant Compounds. Academic Press, 1981. NEMEROW, NELSON L. Zero Pollution Industry. Wiley Interscience, 1ª ed. 1995. 125 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO PROJETOS DE INDÚSTRIA DE BIOTECNOLOGIA PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 45h 45h - - 3 EMENTA Documentação de um projeto. Localização da planta de processamento. Estudo das matérias primas (especificações). Bioproduto (especificações, embalagem, mercado consumidor). Bases do projeto. Lay-out da planta. Fluxograma do processo (balanço de massa, balanço de energia, fluxo das correntes). Dimensionamento do sistema de utilidades. Sistemas de geração de vapor e trocadores de calor. Sistemas de refrigeração. Dimensionamento de equipamentos de processo (bioreatores, centrífugas, flotadores, secadores rotativos, evaporadores, etc.). Dimensionamento de tubulação para água e vapor. Normas de Tubulações. Especificações de equipamentos do processo. Especificações dos instrumentos de controle. Estimação dos custos em plantas biotecnológicas (custo do produto, capital investido, rentabilidade). LIVRO(S) TEXTO(S) BORZANI, Walter (Coord.). Biotecnologia industrial. São Paulo: E. Blücher, 2001. 4 v. TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto, montagem. 10. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001. TELLES, Pedro Carlos da Silva. Materiais para equipamentos de processo. 6. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SCRIBAN, R. Biotecnologia. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1985. 126 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS V CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL 30 CH TEÓRICA CH PRÁTICA 15 CH EXTENS. 15 CRÉDITOS EMENTA Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Biotecnologia ambiental”, “Tratamento de resíduos industriais” e “Projetos de indústria de biotecnologia”. Divididos em grupos, os discentes irão identificar uma área produtiva da região norte que gera lixo não tratado (sólido, líquido ou gasoso), se traduzindo consequentemente em um problema ambiental, e transformar esta problemática em oportunidade de negócio. Por exemplo: resíduos industriais de cooperativas e/ou microempresas e/ou empresa de pequeno porte de produção de queijo, de mandioca, de produtos fermentados,... Neste contexto, os discentes irão redigir um relatório de proposta(s) de implementação de solução para o tratamento e/ou a valorização do referido redíduo industrial. Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico e à integrar parte das ementas para aprimorar suas escolhas de inovação. As propostas deverão ter como base de sustentação as noções de inovação, aspectos legais, viabilidade econômica, engenharia biológica, produção industrial e impacto favorável para o meio ambiente. O repasse para o setor produtivo será feito por meio de um seminário, através do qual os grupos irão esclarecer: a importância do tratamento dos resíduos, os procedimentos corretos (e inovadores) de tratamento e/ou valorização dos mesmos e as consequencias positivas para o meio ambiente. Assim, irão confrontar seu aprendizado afora da universidade e ambas as partes terão um ganho real em aprendizado. LIVRO(S) TEXTO(S) José Eduardo W. de A. Cavalcanti. Manual de Tratamento de Efluentes Industriais. 2012 Leny Alberguini. Tratamento de Resíduos Químicos. Editora RIMA. 2006 Antonio Teixeira de Matos. Tratamento e Aproveitamento Agrícola de Resíduos Sólidos. Editora UFV. 241 pg. 2014 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NANCY J. SELL, VRR. Industrial Pollution Control: Issues and Techniques Van Nostrand Reinhold, 2ª edição. 127 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos 9° SEMESTRE DISCIPLINA CÓDIGO BIORREATORES: PROJETO E MODELAGEM PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60 60 - - 4 EMENTA Introdução aos Biorreatores. Conceitos básicos, operação em um biorreator (descontínuo, semicontínuo, descontínuo alimentado e contínuo). Produção de calor durante o crescimento celular, agitação, transferência de oxigênio, formação de espuma. Seleção do biorreator. Biorreatores ideais: equações de balanço material. Aeração e agitação de biorreatores. Instrumentação e controle de biorreatores. Características pré-determinadas pelas propriedades do meio e microrganismo. Biorreatores em fase aquosa com células/enzimas livres (biorreatores agitados mecanicamente, biorreatores agitados pneumaticamente: coluna de bolhas e air-lift e biorreatores de fluxo pistonado. Biorreatores em fase aquosa com células/enzimas imobilizadas em suportes (biorreatores de leito fixo e biorreatores de leito fluidizado). Biorreatores em fase aquosa com células/enzimas confinadas entre membranas (biorreatores com membranas planas e biorreatores de fibra oca. Biorreatores em fase não aquosa (fermentação semi-sólida): biorreatores estáticos (bandejas), biorreatores com agitação (tambor rotativo), biorreatores com leito fixo e biorreatores de leito fluidizado. Biorreatores não convencionais (descartáveis, tecidos vegetais). Significado de escalonamento e seus efeitos no escalonamento de bioprocessos (número de gerações, esterilização do meio, agitação e aeração, ingredientes e qualidade do meio, transferência de calor). Scale-up de bioprocessos (escolha do número de estágios, caracterização do processo, estratégias de escalonamento). Resultados do escalonamento (técnicos e econômicos). Scale-down: conceito, aplicações e importância. LIVRO(S) TEXTO(S) SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial, Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. 128 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos RATLEDGE, C.; KRISTIANSEN, B. Basic Biotechnology. Cambridge University Press, 2006. BU'LOCK, J. D.; KRISTIANSEN, B. Biotecnologia básica. Zaragoza: Acribia, 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR McNEIL, B.; HARVEY, L. Practical Fermentation Technology, Wiley, 2008. TODARO, C.M.; VOGEL, H.C. Fermentation and Biochemical Engineering Handbook, William Andrew, 2014. Artigos científicos complementares referentes ao tema 129 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60 60 - - 4 EMENTA Variáveis físicas de um bioprocesso (temperatura, pH, viscosidade do líquido, taxas de fluxo de gases e líquidos, espuma, turbulência do líquido, indicador de vazão, agitação). Variáveis químicas de um bioprocesso (analisador de gases, pH, gases voláteis e dissolvidos, métodos eletroquímicos, espectrometria de massa, fluorescência). Análises e amostragem do meio de fermentação (métodos físicos para a determinação da biomassa, medida de turbidimetria, potencial redox, análise dos substratos e metabólitos). LIVRO(S) TEXTO(S) SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial, Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001. JOHNSON, C. D. Process Control Instrumentation Technology, Pearson Education Limited, 2013. BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U.A., AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial, Volume 1, Fundamentos. 1a ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LYDERSEN, B.K.; D’ELIA, N. A.; NELSON, K. L. Bioprocess engineering – Systems, equipments and facilities. John Willey, 1994. DEMAIN, A. L.; SOLOMOM, N.A. Manual of Industrial Microbiology and Biotechnology, American Society for Microbiology, Washington, 1986. Artigos científicos complementares referentes ao tema 130 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO PRODUÇÃO DE FARMACOS E INSUMOS PARA A SAÚDE PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 90 h 90h - - 6 EMENTA Aplicações da biotecnologia na saúde humana: 1) produção de vacinas recombinantes e de DNA; 2) produção de fármacos (desenho de drogas e engenharia genética de plantas e microrganismos); 3) produção de vitaminas; 4) diagnose molecular de doenças infecto-contagiosas e genéticas; 5) Diagnose precoce da predisposição a doenças; 6) desenvolvimento da terapia gênica e a clonagem como alternativa de terapia gênica; 7) Biotecnologia aplicada a biodisponibilidade de fármacos. Biofármacos (Enzimas terapêuticas, anticorpos monoclonais, proteínas purificadas a partir do plasma humano, biofármacos anticancerígenos e anti-virais). Origem, histórico, importância econômica, cenário mundial e nacional. Biotecnologia como ferramenta na inovação farmacêutica. Métodos analíticos aplicados aos biomedicamentos. Formas farmacêuticas a partir de substâncias bioativas. Fatores que afetam a toxicidade dos biofármacos. Imunotoxicidade. Controle de qualidade, propriedades-físico-químicas. Aspectos regulatórios da produção de enzimas industriais e biofármacos. LIVRO(S) TEXTO(S) KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. BRUNTON, Laurence L. (Edt.). Goodman & Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010 RANG, H. P. et al. Rang & Dale farmacologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, M. R.; BORÉM A.; FRANCO, G. R. Biotecnologia e saúde. Viçosa: editora, 2004. MOREL, C.M. et al. Inovação, biotecnologia e saúde pública. Cidade: Instituto UNIEMP. 2005. Artigos científicos complementares referentes ao tema. 131 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos DISCIPLINA CÓDIGO IMUNOLOGIA APLICADA A BIOPROCESSOS PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH EXTENS. CRÉDITOS 60h 60h - - 4 EMENTA Introdução ao sistema imunológico. Características da imunidade inata e imunidade adquirida. Órgãos e compartimentos do sistema imune. Tipos celulares envolvidos na resposta imune. Processamento e apresentação de antígenos. Reconhecimento antigênico: Imunoglobulinas Estrutura, propriedades e funções, Receptores de linfócitos T. Resposta imune mediada por células. Mecanismos Efetores da resposta imune mediada por células. Resposta imune Humoral. Mecanismos Efetores da resposta imune humoral. Reações de hipersensibilidade. Testes imunológicos – Fundamentos e aplicações. Produção de Anticorpos de interesse diagnóstico e terapêutico (monoclonais, quiméricos, humanizados). Cultivo celular e obtenção de populações celulares, antígenos e anticorpos específicos. Vacinas – Introdução. Classificação das vacinas. Associações de vacinas. Métodos de Produção e Controle de Qualidade de Vacinas. Requisitos para produção de produtos biológicos. Adjuvantes, estabilizadores e complexos imunoestimulantes. Metodologia de avaliação da eficácia e controle da qualidade de vacinas. Abordagem dos aspectos econômicos, operativos e sociais da tecnologia de produção de imunobiológicos. Novos enfoques na obtenção de produtos imunobiológicos. LIVRO(S) TEXTO(S) ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.. ROITT, Ivan M.; DELVES, Peter J. Roitt fundamentos de imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; c2013.. ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; POBER, Jordan S. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: REVINTER, 2002-2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PLOTKIN, S.A., ORENSTEIN, W. A. Vaccines .3rd edition, WB Saunders Company. (1999). ALBERT B, JOHNSON A, RAFF M, ROBERT K, WALTER P. Biologia Molecular da Célula. 5ª Edição. Editora Artmed, 2011. SILVERSTEIN AM. A history of immunology. 2ª Edição. Editora Elsevier, 2009. 132 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos GROSSMAN, M. Immunization. In: Medical Immunology. STITES, D. (ed.). Norwalk, Connecticut: Appleton & Lange, 1998. p. 772-795. DISCIPLINA SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS VI CÓDIGO PRE-REQUISITO: NÃO SE APLICA CH TOTAL 60 CH TEÓRICA CH PRÁTICA 60 CH EXTENS. CRÉDITOS EMENTA Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Bioreatores”, “Instrumentação e controle de bioprocessos”, “Produção de fármacos e insumos para a saúde”, e “Imunologia aplicada a bioprocessos”. A Produção de Fármacos sendo a aplicação envolvendo todos os conceitos vistos na grade curricular de Engenharia de Bioprocessos. A partir de um microorganismo geneticamente modificado num semestre anterior, os alunos irão otimizar a produção de um composto bioativo, monitorando vários parâmetros e cuidando das etapas de downstream até a secagem. Abordagens de inovação, marco legal, viabilidade econômica, engenharia biológica e produção industrial. Os alunos trabalham em sub-turmas sob supervisão de uma banca pluridisciplinar e eles apresentam seus resultados e produtos para esta mesma banca. A avaliação é contínua. Os discentes serão incentivados à integrar muitas ementas para aprimorar suas escolhas e demonstrar que estão preste a se tornar Engenheiros de bioprocessos. LIVRO(S) TEXTO(S) PORTO, A. L.; MARSAIOLI, A. Biocatálise e biotransformação: fundamentos e aplicações. 1ª Ed. Schoba. 2010. LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Biotecnologia Industrial. São Paulo, Edgard Blücher Ltda, vol.3, 2001. PINTO, T, J. A. Controle biológico da qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Miao, Y., Ding, Y., Sun, Q. Y., Xu, Z. F., Jiang, L. Plant bioreactors for pharmaceuticals. 133 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Biotechnol Genet Eng Rev. 25:363-80. 2008. ANEXO XII – Minuta de resolução. RESOLUÇÃO Nº___ DE ___ DE ____ EMENTA: Altera a Resolução CONSEPE No 2.843, de 5 de setembro de 2001, que define o Currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos. O Reitor da Universidade Federal do Pará, no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral e considerando o que define o inciso II, do Art. 53 da Lei nº9394/96, cumprindo a decisão da Colenda Câmara de Ensino de Graduação (Parecer nº.____) em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos aprovado em ___/___/___ pelo CONSEP promulga a seguinte RESOLUÇÃO Art. 1º O objetivo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos é formar engenheiros com o domínio de conteúdos técnico-científicos e profissionais, suficientes para absorver e desenvolver novas tecnologias, somado a conhecimentos multidisciplinares que estimulem sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas; considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais; com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade. Art. 2º O perfil do egresso desejado pelo Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos é que: não seja “pronto” ou “acabado” para atuar em alguma atividade específica, seja capacitado para continuar a evolução, participar em sistemas de educação continuada, possua formação básica sólida, apresente profunda concepção física e matemática, seja conhecedor da informática como ferramenta usual e rotineira, tenha capacidade de gerenciar atividades e recursos humanos, apresente experiência em modelos avançados de gerência, tenha capacidade de trabalhar em grupos e liderar pessoas, possua conhecimentos sobre o meio ambiente, possua sólida formação cultural e tecnológica, apresente 134 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos criatividade e inserção no mundo, tenha capacidade e hábito de pesquisar e apresente exercício e desenvolvimento do senso crítico. Art. 3º O currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos prevê atividades curriculares objetivando o desenvolvimento das habilidades e competências, conforme discriminado no Anexo I. Art. 4º O Currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos, constituir-se-á de: Núcleo de Conteúdos Básicos, Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, Núcleo de Conteúdos Específicos e Núcleo de Conteúdos Complementares. §1º O Núcleo de Conteúdos Básicos e o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes visam dar ao aluno uma sólida formação em física, química e matemática, além de conhecimento de informática e de Engenharia. §2º O Núcleo de Conteúdos Específicos visa qualificar o aluno em habilidades inerentes da Engenharia de bioprocessos. §3º O Núcleo de Conteúdos Complementares tem como objetivo dotar o Engenheiro de Bioprocessos para desenvolver pesquisa, elaboração produtos e processos, atuar em equipes multidisciplinares e continuar a evolução. Art. 5º Para integralizar o Curso de Engenharia de Bioprocessos será exigido do aluno a realização de 180 horas de Estágio Supervisionado, que correspondem a 10% da carga horária mínima do Curso. §1º O Estágio Supervisionado é uma atividade obrigatório que visa possibilitar ao aluno o contato com diferentes áreas de abrangência dos conteúdos do Curso. §2º Integram a atividade, os estágios supervisionados realizados em indústrias de bioprocessos e afins, órgãos do governo com áreas afins, laboratórios da UFPA ou outras IES, iniciação científica e equivalentes, monitorias, entre outras. §3º A atividade integra os Blocos 9 e 10 do Curso, sendo ofertados no nome e décimo períodos, respectivamente. 135 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos §4º Os detalhamentos da atividade serão definidos em Resolução específica, aprovada pelo Conselho da Faculdade de Biotecnologia, respeitado o que dispõem o Regimento Geral da UFPA e o Regulamento da Graduação. Art. 6º Para integralizar o Curso de Engenharia de Bioprocessos será exigido do aluno a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. §1º O Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade obrigatória, com carga horária de 75 horas, e visa sistematizar o conhecimento adquirido pelo aluno sobre determinada temática. §2º A atividade integra os Blocos 9 e 10 do Curso, sendo ofertados no nome e décimo períodos, respectivamente. §3º Os detalhamentos da atividade Trabalho de Conclusão de Curso serão definidos em Resolução específica, aprovada pelo Conselho da Faculdade de Biotecnologia, respeitado o que dispõem o Regimento Geral da UFPA e o Regulamento da Graduação. Art. 7º A duração do Curso de Engenharia de Bioprocessos será de 5 (cinco) anos. Parágrafo Único. O tempo máximo de permanência do aluno no Curso será de 7,5 (sete e meio) anos ou 15 (quinze) períodos. Art. 8º Para integralização do currículo do Curso de Engenharia de Bioprocessos o aluno deverá ter concluído 4090 horas, assim distribuídas: I – 1050 horas de Conteúdos Básicos; II – 870 horas de Conteúdos Profissionalizantes; III – 1080 horas de Conteúdos Específicos; IV – 180 horas de Estágio Supervisionado; V – 400 horas de Atividades de Extensão; VI – 75 horas de Trabalho de Conclusão de Curso; VII – 405 horas de atividades complementares. 136 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos Art. 9º Caberá ao Conselho da Faculdade de Biotecnologia instituir uma comissão interna para avaliação e acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso. Parágrafo Único. A comissão será composta por 5 (cinco) membros, sendo: 3 (três) docentes, 1 (um) técnico-administrativo e 1 (um) discente; indicados e aprovados pelo Conselho da Faculdade. Art. 10 A presente resolução entra em vigor a partir de _____, revogando-se todas as disposições em contrário. ANEXOS Anexo 1 – Demonstrativo das Atividades Curriculares por Habilidades e Competências. Anexo 2 – Desenho Curricular do Curso. Anexo 3 – Contabilidade Acadêmica. Anexo 4 – Ordenação das Atividades Curriculares por semestre. 137