Projeto Pedagógico

Transcrição

Projeto Pedagógico
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE BIOTECNOLOGIA
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE
ENGENHARIA DE
BIOPROCESSOS
Comissão:
- Prof. HERVÉ LOUIS GHISLAIN ROGEZ (Presidente; ITEC/FEA e ICB/PPGBIOTEC)
- Profa. CHRISTELLE ANNE NICOLE PAULE HERMAN (Membro; ICB/FBIOTEC)
- Profa. EMMANUELLE LAUTIÉ (Membro; ICB/FBIOTEC)
- Prof. FÁBIO GOMES MOURA (Membro; ICB/FBIOTEC)
Belém – Pará
2015
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
1.1 HISTÓRICO DA UFPA
1.2 A UFPA COMO RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO
1.3 IMPORTÂNCIA DA ÁREA NO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
1.4 IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PPC
1.5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA A RECONSTRUÇÃO DO PPC
2 IDENTIFICAÇÃO
2.1 HISTÓRIA DO CURSO
2.1.1 No Brasil
2.1.2 Na UFPA
2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE CONHECIMENTO
2.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO
3 DIRETRIZES CURRICULARES
3.1 FUNDAMENTOS NORTEADORES
3.2 OBJETIVOS DO CURSO
3.3 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
3.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
4.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
4.3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
4.5 ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO
4.5.1 Política de pesquisa
4.5.2 Política de extensão
5 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO E PLANEJAMENTO
6 INFRA-ESTRUTURA
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6.1 RECURSOS HUMANOS
6.1.1 Corpo Docente
6.1.2 Corpo Técnico-administrativo
6.1.3 Demanda de Recursos Humanos
6.2 FÍSICA
6.2.1 Salas de aula
6.2.2 Laboratórios
6.2.3 Biblioteca
6.2.4 Necessidades de espaço físico
7 POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL
8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
8.1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
8.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO
8.2.1 Dos Discentes
8.2.2 Dos Docentes
9 REFERÊNCIAS CONSULTADAS
10 ANEXOS
ANEXO I – Ata de aprovação do PP pela congregação da faculdade.
ANEXO II – Desenho curricular do curso.
ANEXO III – Contabilidade acadêmica.
ANEXO IV – Atividades curriculares por período letivo.
ANEXO V – Ementas das disciplinas.
ANEXO VI – Declaração de aprovação da oferta (ou possibilidade de oferta) da(s) Atividade(s)
Curricular(es) pela Faculdade de Biotecnologia e pelo Instituto de Ciências Biológicas.
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
1.1 HISTÓRICO DA UFPA
A Universidade do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, sancionada pelo
Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, e solenemente instalada pelo próprio Presidente, em 31
de janeiro de 1959. O Decreto nº 42.427, de 12 de outubro de 1957, aprovou o primeiro Estatuto da
Universidade que definia a orientação da política educacional da Instituição.
A primeira reforma estatutária da Universidade aconteceu em setembro de 1963, quando foi
publicado o novo Estatuto no Diário Oficial da União. Dois meses depois a Universidade foi
reestruturada pela Lei nº 4.283, de 18 de novembro de 1963. Nesse período, foram implantados novos
cursos e novas atividades básicas, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional e, também,
o aperfeiçoamento das atividades-fim da Instituição.
O Decreto nº 65.880, de 16 dezembro de 1969, aprovou o novo plano de reestruturação da
Universidade Federal do Pará. Um dos elementos essenciais desse plano foi a criação dos Centros,
com a extinção das Faculdades existentes, e a definição das funções dos Departamentos.
Em 2 de setembro de 1970, o Conselho Federal de Educação aprovou o Regimento Geral da
Universidade Federal do Pará, através da Portaria nº 1.307/70. Uma revisão regimental foi procedida
em 1976/1977, visando atender disposições legais supervenientes, o que gerou um novo Regimento,
que foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 1.854/77 e publicado no
Diário Oficial do Estado em 18 de julho de 1978.
Atualmente, a Universidade Federal do Pará é uma instituição federal de ensino superior,
organizada sob a forma de autarquia, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), através da
Secretaria de Ensino Superior (SESu). O princípio fundamental da UFPA é a integração das funções de
ensino, pesquisa e extensão.
Estão em vigor o Novo Estatuto da UFPA, aprovado pela Resolução No 614, de 28 de Junho de 2006 e
publicado no D.O.U. de 12/07/06; o Novo Regimento Geral da UFPA, aprovado pela Resolução
No 616, de 14 de Dezembro de 2006 e publicado no Diário Oficial do Estado do Pará de 29/12/06; e o
Novo Regulamento do Ensino de Graduação no âmbito da UFPA, aprovado pela Resolução N o 3.633,
de 18/02/08.
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Missão da UFPA
Gerar, difundir e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber, visando à melhoria da
qualidade de vida do ser humano em geral, e em particular do amazônida, aproveitando as
potencialidades da região mediante processos integrados de ensino, pesquisa e extensão, por sua vez
sustentados em princípios de responsabilidade, de respeito à ética, à diversidade biológica, étnica e
cultural, garantindo a todos o acesso ao conhecimento produzido e acumulado, de modo a contribuir
para o exercício pleno da cidadania, fundada em formação humanística, crítica, reflexiva e
investigativa.
Visão estratégica da UFPA
Tornar-se referência local, regional, nacional e internacional nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão, consolidando-se como instituição multicampi e firmando-se como suporte de
excelência para as demandas sócio-políticas de uma Amazônia economicamente viável,
ambientalmente segura e socialmente justa.
Princípios norteadores da UFPA
● Defesa do ensino público, gratuito e de qualidade;
● Autonomia universitária;
● Gestão democrática;
● Indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão;
● Busca da excelência acadêmica;
● Desenvolvimento sustentável;
● Compromisso social e o fortalecimento das parcerias e do diálogo com a sociedade.
1.2 A UFPA COMO RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO
A UFPA é, atualmente, uma das mais notórias instituições de ensino do Trópico Úmido,
abrigando uma vasta comunidade (dados de 2014) distribuída de forma que, seu quadro de pessoal
conta com um total de 2.687 docentes, sendo 2.249 efetivos do ensino superior, 241 efetivos do ensino
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básico, 193 substitutos e 4 visitantes, além de 2.323 servidores técnico-administrativos. Em seu quadro
de discentes, a Universidade possui um total de 48.905 alunos, sendo 40.189 da graduação, onde
21.229 encontram-se matriculados na capital e 18.960 no interior do Estado, além de 8.716 alunos
matriculados nos programas de pós-graduação. Soma-se a esse quadro, um quantitativo de 592 alunos
matriculados nos Cursos Livres oferecidos pelo Instituto de Letras e Comunicação Social (ILC),
Instituto de Ciência da Arte (ICA), Escola de Teatro e Dança, Escola de Música e Casa de estudos
Germânicos, além de 328 alunos dos cursos técnico-profissionalizantes do ICA. A UFPA oferece à
comunidade 551 cursos de graduação e 95 programas de pós-graduação, cujo 30 são a nível de
Doutorado e 65 a nível de Mestrado (51 acadêmicos e 14 profissionalizantes).
1.3 IMPORTÂNCIA DA ÁREA NO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A competitividade do mercado globalizado tem exigido um melhoramento constante dos
produtos em qualquer setor da economia. Como parte deste sistema os produtos naturais que resultam
de bioprocessos necessitam ser aprimorados em sua qualidade e produzidos a um custo cada vez
menor, para atender as exigências do mercado, a preservação da saúde e a qualidade de vida da
população. Ao mesmo tempo, a pressão sobre o meio ambiente tem que ser diminuída o máximo
possível para cumprir com o objetivo de desenvolvimento sustentável. Para que isto seja possível é
necessário um permanente aprimoramento e controle dos processos de multiplicação de células
vegetais, animais ou microbianas em bioreatores, a otimização das condições de síntese dos
biocompostos, o domínio da purificação, das análises e da estocagem desses biocompostos, bem como
do desenvolvimento de novos produtos da área de biotecnologia (produção de fármacos, vacinas,
compostos bioativos, alimentos fermentados,...). Para executar esse amplo e variado perfil ocupacional
é que existe o Engenheiro de Bioprocessos, cuja atuação profissional consiste em inovar, através das
modernas técnicas da bioengenharia, no isolamento de células ou tecidos especificos, de enzimas e de
biocompostos e projetar a produção, em escala industrial, de novos produtos ou serviços intermediados
por estas células. O Engenheiro de Bioprocessos é, na Amazônia, um ator fundamental entre a natureza
e a sociedade, capaz de gerar emprego e produção industrial sem agredir ao meio ambiente e
beneficiando à saúde do consumidor e à diminuição do preço de produtos e serviços.
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1.4 IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PPC
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de graduação deve estar sintonizado com uma nova
visão de mundo que expressa um novo paradigma de sociedade e de educação, e que garante a
formação global e crítica dos que estão envolvidos no processo, como forma de capacitá-los para o
exercício da cidadania, bem como sujeitos de transformação da realidade, com respostas para os
grandes problemas contemporâneos. Desta maneira o ensino de graduação, voltado para a construção
do conhecimento, não pode orientar-se por uma estrutura curricular rígida, baseada unicamente no
enfoque disciplinar e seqüenciada de conteúdos confinados aos limites da sala de aula, onde o ensino
tem por base a exposição submissa aos conteúdos descritivos (ForGRAD, 2000; ForGRAD, 2002).
O PPC foi desenvolvido de tal forma que os alunos tenham uma visão integrada dos processos
de produção de fármacos, vacinas e biomoléculas funcionais, de suas biotransformações e purificação,
num contexto regional (ou seja, uma maior valorização dos recursos amazônicos, objetivando uma
sociedade com maior qualidade de vida). Por isso, as formações complementar e de extensão não se
dissociam das formações geral e específica.
1.5 JUSTIFICATIVA
A utilização da biotecnologia pelo homem não é recente. Tem-se utilizado micro-organismos
como leveduras e bactérias por milhares de anos para a fabricação de produtos alimentícios
importantes como pão, vinho, cerveja, queijo e iogurte. Na agricultura, os micro-organismos são
utilizados desde o século XIX para o controle de doenças e pragas, e bactérias fixadoras de nitrogênio
são usadas para aumentar o rendimento das colheitas. Os micro-organismos também têm sido
extensivamente utilizados por décadas no tratamento de resíduos. Muitos fármacos e certas vacinas
estão baseadas na utilização de vírus ou bactérias vivas.
Após o advento da tecnologia do DNA recombinante na decada dos setentas surgiu todo um
conjunto de novas ferramentas tecnológicas que permitiram desenvolver a manipulação de
microorganismos, plantas e animais e que abriram novas oportunidades com vistas à obtenção de
processos e produtos de interesse para a sociedade. Essa Biotecnologia Moderna não se propõe a
negligenciar ou substituir a Biotecnologia Clássica. Ela abre novas oportunidades de crescimento para
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as atividades básicas da biologia clássica, proporcionando um tempo reduzido de seleção dos seres
vivos de interesse tecnológico, e de uma forma geral uma maior economia e maior eficiência, e , maior
competitividade e adaptabilidade para o uso social final, especialmente quando levados em
consideração a Saúde, a Agricultura e o Meio Ambiente, especialmente no que se refere ao uso
sustentável de nossa biodiversidade.
O Brasil possui uma das mais ricas biodiversidades do planeta. O Bioma Amazônico é o mais
rico do Brasil em termos de biodiversidade microbiana, de plantas superiores e de animais como os
peixes e as aves. Entretanto a percepção da necessidade da valorização da biodiversidade como forma
de desenvolvimento ainda é fenômeno recente. Considerando que quanto mais diversidade de vida
possui um país, mais e variados produtos poderão ser desenvolvidos, recai sobre nosso país o interesse
mundial na exploração dessa biodiversidade para fins comerciais (bioprospecção), principalmente na
área farmacológica. Considerada a diversidade genética e bioquímica presente neste patrimônio
natural, depara-se com um universo de oportunidades para a inovação biotecnológica. Além disso, a
distribuição regional diferenciada desta biodiversidade cria oportunidades para um desenvolvimento
econômico que valoriza as especificidades locais, capaz de estruturar arranjos produtivos sustentáveis
baseados em aplicações biotecnológicas. Entretanto, uma das limitações para o mapeamento e
exploração sustentável da diversidade biológica brasileira é o conhecimento científico e tecnológico, o
qual está concentrado em sua maior parte nas economias centrais, por exemplo, EUA. Os países que
dominam as chamadas tecnologias de ponta, entre as quais se incluem as técnicas avançadas da
engenharia genética e a biologia molecular, vêm ampliando significativamente suas bases de inovação
tecnológica de modo a garantir o desenvolvimento econômico satisfatório e melhoria de vida para suas
populações. Portanto, a inserção da região norte, em especial o Estado do Pará, em um modelo
econômico globalizado e mais competitivo requer o domínio completo das tecnologias avançadas e
uma regulamentação ao nível internacional para o exercício da bioprospecção.
Políticas governamentais de apoio ao desenvolvimento da Biotecnologia têm sido realizadas
nos últimos anos. O Decreto Nº 6.041, de 8 de fevereiro de 2007, da Presidência da República, institui
a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, cria o Comitê Nacional de Biotecnologia e dá outras
providências. O referido Decreto objetiva “o estabelecimento de ambiente adequado para o
desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos inovadores, o estímulo à maior eficiência da
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estrutura produtiva nacional, o aumento da capacidade de inovação das empresas brasileiras, a
absorção de tecnologias, a geração de negócios e a expansão das exportações”. Segundo anexo deste
Decreto, “vivenciamos um momento propício aos países em desenvolvimento que detêm capacidade
instalada de pesquisa, desenvolvimento e inovação, já que os menores custos de produção e o
incremento dos investimentos, especialmente de capital de risco, em aplicações biotecnológicas,
constituem um cenário promissor a ser aproveitado”.
A Política Nacional da Biodiversidade (PNB) (Decreto 4.339/02, e suas interações com a
Constituição Federal do Brasil, Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) e Código Florestal
(Lei 4.771/65) apresenta 9 componentes principais e estabelece como seu objetivo geral a conservação
da biodiversidade, de forma integrada, assim como a utilização sustentável de seus componentes, com
a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, de
componentes do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados a esses recursos.
Considerando-se que o Brasil é o detentor da maior biodiversidade do planeta, a biotecnologia
aliada aos recursos genéticos existentes representa hoje a direção para que o desenvolvimento
econômico nacional alcance patamares de competitividade internacional. As diretrizes e estratégias se
estendem a Região Norte, com clima e biodiversidade únicos a floresta amazônica corresponde por
67% das florestas tropicais do mundo. Portanto, adequação às tecnologias modernas é primordial para
se alcançar o desenvolvimento e a sustentabilidade nas regiões brasileiras, especialmente naquelas que
mais carecem. Deste modo o componente 2 se refere à conservação in situ e ex situ da biodiversidade
incluindo também o estabelecimento de diretrizes para a implementação de instrumentos econômicos e
tecnológicos para esta conservação. O Componente 3 se refere à utilização sustentável da
biodiversidade e seus componentes inclusive pela biotecnologia, o estabelecimento de instrumentos
econômicos, segundo as diretrizes do Componente 2, e o fortalecimento da gestão pública
O Componente 7 deste decreto agrega diretrizes para a implementação efetiva da PNB através
do fortalecimento jurídico e institucional para a gestão da biodiversidade abrangendo a formação de
recursos humanos, aonde as universidades têm um papel fundamental; para a facilitação do acesso à
tecnologia necessária assim como a criação de mecanismos de financiamento da PNB; para o
fortalecimento da legislação ambiental pertinente (marco-legal) e integração das políticas públicas para
implementar a PNB e estímulo da cooperação internacional O estado da Pará ainda não atingiu níveis
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
satisfatórios de oferta de educação superior, deixando a grande maioria de seus jovens excluída do
acesso à Universidade. Neste sentido, a criação de um curso de Engenharia de Biotecnologia e
Bioprocessos pode atrair para o Estado profissionais qualificados em tecnologias avançadas de todas
as regiões do país. Por outro lado, a utilidade e o potencial de ensino de um programa de graduação em
biotecnologia podem levar à homogeneidade dos alunos, oriundos de diversos cursos de ensino médio,
a um treinamento adequado e compreensível em todos os aspectos da biotecnologia na região. A
compreensão de culturas locais sobre biotecnologia pode ter impacto positivo sobre o desenvolvimento
local e uso das novas tecnologias ou produtos biotecnológicos, tais como terapia gênica em humanos e
alimentos geneticamente modificados, uma vez que envolvem questões éticas, econômicas, de saúde
pública etc.
O rápido avanço tecnológico demanda por profissionais que possuão habilidades e
conhecimentos atualizados em uso da biotecnologia através de bioprocessos que, além disso, sejam
plenamente capazes de inserir tanto estes conhecimentos quanto os produtos e serviços que deles
possam advir em um contexto ético e útil para a sociedade. Esta competência é formada a partir do
constante aprendizado ou dos conhecimentos adquiridos pelo profissional ao longo de sua formação
técnico-científica. Acredita-se que a demanda por pesquisadores e técnicos especializados para atuar
em atividades de pesquisa e desenvolvimento na área de biotecnologia tende a crescer à medida que
aumenta o número de empresas e ocorram melhorias em seus programas de gestão estratégica para a
competitividade. De certa forma, esse é um caminho que o país vislumbra para o desenvolvimento
sustentável da região Norte.
O curso de Bacharelado em Biotecnologia começou suas atividades no segundo semestre de
2009 na UFPA e conta com o ingresso de 30 estudantes por ano. Em Agosto de 2011, o Programa de
Pós-Graduação em Biotecnologia abriu a nível de Mestrado e Doutorado, permitindo a formação de
profissionais específicos para a área. Paralelamente, o primeiro curso de Engenharia de Bioprocessos
foi instituído pela UFPR em 2000, e está presente em diversas universidade do país entre elas a UFRJ,
UNISO, UFSJ, UERGS, UFT e UFCG. Em poucos anos, este curso se tornou o mais concorrido na
UFPR (1 vaga para 80 candidatos) e, à nível nacional, consta como uma das cinco Engenharias com
maior grau de inovação e procura.
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2 IDENTIFICAÇÃO
2.1 HISTÓRIA DO CURSO
2.1.1 No Brasil
O processo de industrialização no Brasil resultou em mudanças científicas e tecnológicas nunca
presenciadas antes. O crescimento vertiginoso das indústrias de transformações, neste período,
provocou, no mundo científico, a constante necessidade de construção do conhecimento nas áreas
industrial, agrícola e econômica. No entanto, para alcançar tal evolução científica exige-se,
obrigatoriamente, a atuação de profissionais com amplos conhecimentos técnicos e científicos,
principalmente, no âmbito das tecnologias de ponta. É neste contexto, portanto, que surge a
necessidade de criação do curso de Engenharia de Bioprocessos, visando suprir a carência do mercado
produtivo, bem como, alavancar e desenvolver os conhecimentos científicos e tecnológicos no Brasil.
O histórico do curso é recente no Brasil, sendo a Universidade Federal do Paraná a responsável
por ofertar, pela primeira vez, o curso de Bioprocessos e Biotecnologia no ano de 2000, tendo como
objetivo principal, o de capacitar profissionais para criar, projetar, desenvolver e operar equipamentos
destinados a reproduzir, em escala industrial e econômica, os processos de transformação orgânica que
envolvem células vivas de natureza microbiana, vegetal ou animal. Posteriormente, foi criado o curso
de Bioprocessos da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, sendo responsável por promover o
desenvolvimento regional sustentável. A universidade tem o compromisso de formar profissionais
tecnólogos e engenheiros qualificados nas áreas em que atua.
O Engenheiro de Bioprocessos é o profissional responsável por planejar, desenvolver, aplicar,
gerenciar e monitorar os processos biotecnológicos, objetivando o desenvolvimento de processos a
partir do aproveitamento dos recursos naturais, assim como, a criação de produtos e serviços que
abrangem áreas como a farmacêutica, agropecuária e meio ambiente. Este profissional é capaz, ainda,
de analisar e projetar instalações industriais, linhas de produção e equipamentos, além de investigar a
viabilidade técnico-econômica para a implantação e desenvolvimento de novos empreendimentos nesta
área e de novos produtos. É o Engenheiro de Bioprocessos o profissional competente para analisar,
acompanhar e controlar a qualidade das operações de processamento e conduzir o desenvolvimento
técnico de processos.
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Sendo assim, estes profissionais são capazes de atuar em instituições públicas ou privadas em
suas atividades produtivas, assim como, em instituições de pesquisa no desenvolvimento e estudo de
novos produtos. Portanto, o Engenheiro de Bioprocessos poderá exercer suas atividades tanto como
consultor externo, quanto membro efetivo das organizações. Dessa forma, a este profissional é
disponibilizado um leque de possibilidades de atuação no mercado de trabalho que inclui áreas como
1) a indústria de alimentos e bebidas, principalmente onde os produtos são obtidos através de
fermentação, 2) a indústria farmacêutica e de vacinas, a produção de insumos e produtos
biotecnológicos que atendam a pecuária, agricultura e produção florestal, 3) a área médica,
especificamente, no desenvolvimento de produtos e equipamentos, 4) o meio ambiente, no tratamento
biológico de resíduos industriais e no monitoramento dos níveis de poluição, podendo, ainda, atuar
como 5) engenheiro de projetos em instalações de indústrias de biotecnologia, 6) como engenheiro de
processos biotecnológicos, administrando a produção, visando a eficiência dos equipamentos e
instalações e a efetividade na produção, 7) como pesquisador no desenvolvimento de novos produtos e
processos, no controle de qualidade de alimentos, animais e micro-organismos, dentre outros.
2.1.2 Na UFPA
O desenvolvimento tecnológico e industrial está atrelado à intensa formação de profissionais
capacitados para impulsionar e acompanhar este processo. Neste contexto, a Universidade Federal do
Pará tem concentrado seus esforços na melhoraria das atividades existentes na área industrial e
tecnológica, bem como, na efetiva criação de novas ações, quando necessário. Sendo assim, a criação
do curso de Engenharia de Bioprocessos se enquadra nas estratégias e no planejamento realizado pela
UFPA, para o cumprimento de seus objetivos institucionais.
É notório que o Estado do Pará necessita de um maior desenvolvimento dos conhecimentos
biotecnológicos, de modo a proporcionar um efetivo aproveitamento de sua imensa biodiversidade e
reduzir, consideravelmente, a destruição da floresta. Nesse contexto, a implantação de um Parque
Tecnológico em Belém surge como uma medida para o desenvolvimento sócio econômico da região.
Na Universidade Federal do Pará, a primeira iniciativa para o desenvolvimento do saber
biotecnológico na região foi a criação do curso de Biotecnologia em 2009, componente do quadro de
cursos de graduação do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). Criado com o objetivo de formar e
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
capacitar recursos humanos para atuação em pesquisas, desenvolvimento, aplicação e gestão da
biotecnologia, visando garantir o conhecimento e salto de competitividade das riquezas da região
amazônica.
A evolução do conhecimento biotecnológico no estado do Pará teve continuidade a partir da
criação do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFPA, no ano de 2011, onde, objetivouse contribuir para uma maior especialização do quadro acadêmico e, consequentemente, um maior
desenvolvimento de uma nova bioeconomia baseada no conhecimento e uso consciente da imensa
biodiversidade que a Amazônia dispõe.
2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE CONHECIMENTO
É objetivo da Engenharia de Bioprocessos a capacitação de profissionais capazes de criar,
projetar, desenvolver e operar equipamentos destinados a reproduzir, em escala industrial e econômica,
os processos que envolvam células vivas de natureza vegetal, animal ou microbiana.
A base da formação do Engenheiro de Bioprocessos está na interação entre as ciências
biológicas e a engenharia, que culmina em um perfil completamente multidisciplinar, capacitando-o,
assim, para o domínio da biotecnologia industrial, aliado à visão de mercado e viabilidade financeira
de projetos.
Mensurar a importância da Engenharia de Bioprocessos é um trabalho árduo, uma vez que,
trata-se de uma área profissional em franca expansão nos países desenvolvidos e, por isso,
considerada, por muitos, como a ciência do século.
Todo processo de agregação de valor aos recursos naturais existentes, visando a criação e oferta
de produtos e serviços às indústrias de alimentos, farmacêuticas, cosméticos, química fina,
agropecuária, agricultura, florestal, fermentação, entre outras, é de responsabilidade do Engenheiro de
Bioprocessos. A Engenharia de Bioprocessos também possibilita ao seu profissional a capacidade de
trabalhar em prol da pesquisa científica e tecnológica, no desenvolvimento de processos
biotecnológicos para a indústria. Sabe-se que o Brasil possui uma enorme carência na área do
desenvolvimento tecnológico, motivo pelo qual, a Engenharia de Bioprocessos ganha ainda mais
notoriedade.
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Espera-se que o Engenheiro de Bioprocessos possua vastos conhecimentos científicos e
tecnológicos, de modo que lhe confira aptidão para aplicar as novas conquistas científicas ao
aperfeiçoamento das técnicas e do progresso industrial. Este profissional deve reunir condições
necessárias para adaptar-se à evolução tecnológica, uma vez que, desempenhará suas funções em um
mercado extremamente competitivo e sedento por novos desenvolvimentos e pela agregação de valor a
produtos e serviços.
O Estado do Pará destaca-se, dentre os outros estados da Região Norte, no que se refere às
atividades agrícolas e pecuárias. No entanto, a instalação de indústrias também tornou-se uma
realidade presente no Estado. Além disso, sabe-se que existe uma constante necessidade de exploração
da biodiversidade do Estado do Pará para a geração de novos bioprodutos ou para atendimento da
expansão industrial. É nesse cenário que o Engenheiro de Bioprocessos torna-se indispensável aos
anseios biotecnológicos do Estado do Pará.
Este curso será o primeiro da Região Norte.
2.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO
✓ Forma de ingresso:
Processo Seletivo Seriado (PSS) anual
✓ Número de vagas:
40 vagas
✓ Turno de funcionamento:
Matutino
✓ Modalidade de oferta:
Presencial
✓ Título conferido:
Bacharel em Engenharia de Bioprocessos
✓ Duração:
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Mínima de 5 anos e máxima de 7,5 anos
✓ Carga horária:
4090 horas
✓ Período letivo:
Extensivo
✓ Regime acadêmico e frequência de entrada:
Seriado / Entrada ANUAL
✓ Formas de oferta de atividades:
Paralela
✓ Atos normativos dos cursos:
-
Aprovação do Colegiado da Faculdade de Biotecnologia (Reunião Extraordinária de
17/09/2015).
-
Aprovação da Congregação do Instituto de Ciências Biológicas (Reunião Extraordinária de
18/09/2015).
✓ Avaliações externas:
ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudante
3 DIRETRIZES CURRICULARES
3.1 FUNDAMENTOS NORTEADORES
Segundo a Resolução 3.186/2004 – CONSEPE, na organização curricular do Curso de
Graduação deverão ser observados os seguintes princípios:
✓ Integração da pesquisa e da extensão às atividades de ensino;
✓ Articulação permanente de conhecimentos e saberes teóricos com a aplicação em situações reais ou
simuladas;
✓ Adoção de múltiplas linguagens que permitam ao aluno a identificação e a compreensão do seu
papel profissional social;
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ Liberdade acadêmica e gestão curricular democrática e flexível, possibilitando a participação do
aluno em múltiplas dimensões da vida universitária.
Neste contexto, as diretrizes que permeiam a proposta curricular deste Projeto são a busca de
maior interdisciplinaridade entre as atividades como forma de superar a compartimentalização;
oportunizando uma visão de totalidade, e a flexibilidade no sentido de garantir a adaptação às
problemáticas emergentes e às novas exigências inerentes a uma realidade social em constante
movimento.
Espera-se assim, valorizar mecanismos capazes de desenvolver no estudante a cultura
investigativa frente a problemas das indústrias de bioprocessos, aproveitando a enorme potencialidade
do Brasil e principalmente da região amazônica; visando capacitá-lo para atender a crescente demanda
de fármacos, vacinas, alimentos fermentados, bioprodutos, etc., provocada pelo crescimento
populacional e o aumento da esperança de vida que vêm ocorrendo ao longo das últimas décadas;
principalmente em função da necessidade de implantação de indústrias com atuação de profissionais
qualificados e inovadores.
3.2 OBJETIVOS DO CURSO
O objetivo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos na Universidade Federal do
Pará é formar profissionais com um domínio de conteúdos técnico-científicos multidisciplinares e com
uma capacidade de planejar, desenvolver e gerir processos biotecnológicos, tendo como perspectiva o
desenvolvimento de processos no aproveitamento dos recursos naturais, com vistas à geração de
produtos e serviços nas áreas de agropecuária, floresta, farmacêutica e meio ambiente em atendimento
às demandas da sociedade.
Objetivos específicos:
Formar profissionais qualificados em Engenharia de Bioprocessos, através de um conjunto de
habilidades necessárias, que possibilite :
1. projetar e especificar instalações industriais, equipamentos, linhas de produção e utilidades, bem
como estudar a viabilidade técnico-econômica para a implantação de empreendimentos na área;
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
2. especificar, supervisionar e controlar a qualidade das operações de processamento, auditar e
fiscalizar, bem como, conduzir o desenvolvimento técnico de processos;
3. identificar e propor metodologias para a resolução de problemas, atuando nos níveis estratégicos e
de pesquisa e prestando serviço ao nível operacional;
4. planejar e desenvolver atividades de gestão ambiental relacionadas aos recursos naturais renováveis
e não renováveis;
5. identificar, desenvolver e proteger com patente, ideias inovadoras no campo dos Bioprocessos
aproveitando de maneira sustentável os recursos naturais amazônicos
6. estudar a viabilidade técnico-econômica para o lançamento de novos produtos;
7. atuar como empreendedor, de forma inovadora, desenvolvendo suas atividades e fazendo projeções;
8. investir em qualificação continuada;
9. desenvolver senso de responsabilidade social e observar padrões de ética e profissionalismo.
3.3 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
De acordo com a Resolução 3.186/2004 – CONSEPE, a organização curricular dos Cursos de
Graduação da UFPA deverá ser orientada para a formação de profissionais autônomos e capazes de:
✓ Demonstrar sólida formação teórica e competência técnica e político-social;
✓ Desenvolver e utilizar tecnologias inovadoras voltadas para a construção de novos saberes;
✓ Compreender a sua realidade histórica e intervir para o desenvolvimento do seu meio;
✓ Propor e desenvolver trabalho criativo;
✓ Agir com respeito à liberdade, à ética e à democracia.
Mais especificamente, o profissional formado em Engenharia de Bioprocessos deve apresentar
o seguinte perfil:
✓ Ser capacitado para continuar a evolução da Engenharia de Bioprocessos;
✓ Participar em sistemas de educação continuada;
✓ Possuir sólido conhecimento científico, de modo a dominar, em pouco tempo, as minúcias das
técnicas envolvidas;
✓ Apresentar profunda concepção física e matemática;
✓ Ter capacidade de gerenciar atividades e recursos humanos;
17
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ Apresentar experiência em modelos avançados de gerência;
✓ Ter capacidade de trabalhar em grupos e liderar pessoas;
✓ Possuir uma cultura geral, que lhe permita tanto desenvolver o espirito de análise, quanto uma
mentalidade de síntese, com abertura de amplas perspectivas sobre os problemas de gestão;
✓ Ter uma visão das consequências sociais do seu futuro trabalho como Engenheiro, estando
preparado para solucionar problemas de natureza social e ética delas decorrentes;
✓ Possuir conhecimentos sobre o meio ambiente, principalmente no tocante à Região Amazônica;
✓ Ter capacidade e hábito de pesquisar;
✓ Apresentar exercício e desenvolvimento do senso crítico.
3.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O Engenheiro de Bioprocessos deve possuir uma formação consistente em Ciências Básicas e
em Engenharia, de modo que lhe possibilitem propor alternativas de novos processos e/ou
modificações dos já existentes, aumentando, consequentemente, a eficiência de processos de produção;
além de:
✓ Ter habilidade para lidar com as questões sócio-econômicas da Região Amazônica, de gestão e
ambientais, bem como desenvolver sua capacidade reflexiva e de liderança;
✓ Identificar e propor metodologias para a resolução de problemas, atuando nos níveis estratégicos e
de pesquisa e prestando serviço ao nível operacional;
✓ Atuar como empreendedor, de forma inovadora, desenvolvendo suas atividades e fazendo
projeções;
✓ Ter criatividade, motivação para o aperfeiçoamento contínuo, relacionamento interpessoal
adequado e poder de investigação, que possibilitem a compreensão de novas tecnologias;
✓ Especificar, supervisionar e mediar a qualidade das operações de processamento, auditar e
fiscalizar, bem como, conduzir o desenvolvimento técnico de processos;
✓ Observar e seguir padrões de ética e profissionalismo.
A formação do Engenheiro de Bioprocessos tem por objetivo capacitar o profissional com os
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades:
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ Aplicar o conjunto de conhecimentos em matemática, física, química, biologia de forma a atender
às necessidades do mercado de trabalho;
✓ Aplicar conhecimentos de Bioprocessos nas diversas áreas de atuação, levando em consideração,
sempre, o desenvolvimento regional;
✓ Conceber, projetar e analisar processos, produtos e serviços que contemplem a região amazônica;
✓ Analisar, identificar, formular e resolver problemas biotecnológicos;
✓ Supervisionar e acompanhar a operação e a manutenção de processos;
✓ Comunicar-se eficientemente nas formas escrita e oral;
✓ Atuar em equipes multidisciplinares;
✓ Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
✓ Avaliar o impacto das atividades da Engenharia de Bioprocessos no contexto social e ambiental,
principalmente, no Estado do Pará;
✓ Avaliar a viabilidade econômica de projetos biotecnológicos, bem como, do lançamento de novos
produtos e implantação de novos empreendimentos.
Visando atender tais requisitos, os conteúdos profissionalizantes e básicos a serem trabalhados,
além de estarem de acordo com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia, são
complementados com especificidades do Curso de Engenharia de Bioprocessos somados às
particularidades da Região Amazônica. Estes conteúdos são oferecidos simultaneamente no decorrer
de todo o curso, visando o desenvolvimento das habilidades descritas.
O Engenheiro de Bioprocessos é o profissional indicado para atuar nas seguintes áreas:
✓ Industrial. Nas indústrias de alimentos e bebidas, especialmente onde os produtos são obtidos
através de fermentação. Além da indústria farmacêutica e de vacinas.
✓ Produção. Na produção de insumos e produtos biotecnológicos para a agricultura, pecuária e
produção florestal amazônica. Bem como, no gerenciamento da produção, melhorando a eficiência
dos equipamentos e instalações.
✓ Meio Ambiente. No tratamento biológico de resíduos industriais e no controle dos níveis de
poluição do ar, água e solo da Região Amazônica.
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ Medicina. No desenvolvimento de produtos e equipamentos.
✓ Vendas de Produtos e Serviços. Vendas técnicas, vendas de equipamentos e de produtos
específicos da indústria de biotecnologia, na assistência técnica industrial, na prestação de serviços
de automação e controle de bioprocessos.
✓ Pesquisa e desenvolvimento. Trabalhar com pesquisas na criação de novos produtos ou
melhoramento dos existentes, desenvolvendo os processos biotecnológicos necessários ao
crescimento industrial do estado do Pará.
✓ Ensino. Formação de recursos humanos, através da participação em Instituições de Ensino Superior
ou mesmo de monitoramento de estágios a nível industrial.
✓ Projetos. Projetando instalações e especificando equipamentos para a indústria de biotecnologia.
4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O currículo do Curso de Engenharia de Bioprocessos é constituído por atividades obrigatórias,
atividades complementares, atividades de extensão e estagio supervisionado. As atividades curriculares
serão ofertadas em blocos sequenciais, com carga horária de aproximadamente 400 horas (incluída a
carga horária de extensão), distribuídos em 10 (dez) períodos.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia,
estabelecidas na Resolução No 11, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior,
de 11 de março de 2002, o Currículo do Curso compreende um núcleo de conteúdos básicos, um
núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos.
As atividades curriculares do Curso estão assim distribuídas, perfazendo uma carga horária
total de 4090 horas:
✓ 1050 horas de atividades que integram o núcleo de conteúdos básicos, correspondendo a 29% da
carga horária mínima do Curso (3600 Horas);
✓ 870 horas de atividades que integram o núcleo de conteúdos profissionalizantes, correspondendo a
24% da carga horária mínima do Curso;
20
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ 2110 horas de atividades que integram o núcleo de conteúdos específicos, correspondendo a 59% da
carga horária mínima do Curso; sendo 1080 horas de disciplinas
✓ e 1030 horas de atividades subdivididas em:

180 horas de Estágio Supervisionado, correspondendo a 5% da carga horária mínima do
Curso;

400 horas de Atividades de Extensão, correspondendo a 10% da carga horária do Curso,
sendo que 150 horas foram associadas à disciplinas;

405 horas de Atividades Complementares, correspondendo a 10% da carga horária do
Curso, sendo 135 horas em disciplinas optativas e 180 horas em Seminários Interdisciplinares;

75 horas de Trabalho de Conclusão de Curso.
4.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória do Curso de Engenharia
de Bioprocessos, e sendo exigido do aluno, para integralização do Curso o cumprimento de 75 horas
em tal atividade, devera ser elaborado individualmente, salvo os casos devidamente justificados e
aceitos pelo Conselho da Faculdade, o trabalho representa a aplicação em conjunto de vários
conhecimentos e competências adquiridas pelo aluno ao longo do curso, além de proporcionar ao
aluno a oportunidade de se aprofundar em uma área de seu interesse. Esta atividade é subdividida em
TCC I e TCC II; a primeira com carga horária de 30 horas (teórica) e a segunda de 45 horas (teórica e
prática).
As atividades TCC I e TCC II são integrantes dos blocos 9 (nove) e 10 (dez), ofertados no
nome e décimo períodos, respectivamente, momento no qual o aluno do Curso deverá requerer
matricula. Porém o aluno poderá requerer matrícula na atividade TCC I após integralizar 80% da carga
horária total do Curso; só podendo requerer matrícula na atividade TCC II, após aprovação em TCC I.
A atividade TCC I consistirá da realização do levantamento bibliográfico, elaboração da
revisão da literatura e da proposta do trabalho a ser desenvolvido, e será avaliada apenas pelo
orientador e co-orientador, quando houver. Já a atividade TCC II consistirá da realização da parte
experimental (ou atividade de campo), elaboração do trabalho escrito e defendido em sessão pública
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
perante banca examinadora com, pelo menos, três profissionais com experiência na temática
desenvolvida.
As normas complementares, visando atender as especificidades da atividade Trabalho de
Conclusão de Curso do Curso de Engenharia de Bioprocessos, tais como: procedimentos para
matrícula, orientação, elaboração e forma de apresentação, serão estabelecidas através de Resolução
aprovada pelo Conselho da Faculdade de Engenharia de Bioprocessos.
4.3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Para integralizar o Curso de Engenharia de Bioprocessos será exigido do aluno a realização de
180 horas de Estágio Supervisionado. Esta é uma atividade obrigatória que visa possibilitar ao aluno o
contato com diferentes áreas de abrangência dos conteúdos do Curso.
São consideradas atividades de estágio supervisionado, aquelas desenvolvidas em: indústrias de
bioprocessos e/ou biotecnologia e afins; órgãos do governo, desde que na área ou afins; laboratórios,
da UFPA ou outras IES, de acordo com a Lei 11.788 as atividades de iniciação científica são
equiparadas as de estagio supervisionado. Preferencialmente, pelo menos 50% da carga horária total de
estágio supervisionado deverá ser realizada em indústrias ou órgãos externos à UFPA.
A atividade Estágio Supervisionado é realizada no bloco 10 (dez), com carga horária de 180
horas, momento no qual o aluno do Curso deverá requerer matricula. Assim como na Atividade TCC,
o aluno poderá requerer matrícula na atividade Estágio Supervisionado após integralizar 80% da carga
horária total do Curso.
As normas complementares, visando atender as especificidades da atividade Estágio
Supervisionado do Curso de Engenharia de Alimentos serão estabelecidas através de Resolução
aprovada pelo Conselho da Faculdade de Engenharia de Biotecnologia, respeitado o que dispõem o
Regimento Geral da UFPA e o Regulamento da Graduação.
4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Como inovação pedagógica, o Curso de Engenharia de Bioprocessos prevê a instauração de
seis disciplinas de integração de 30 horas cada (com exceção da sexta que tem 60 horas), chamadas de
“Seminários Interdisciplinares” e numeradas de I a VI. Estas disciplinas ocorrem de forma semestral e
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
contínua a partir do 4° semestre e encerram no 9° semestre. A inclusão dos Seminários
Interdisciplinares terá como foco a promoção da relação teoria-prática, onde os discentes serão
incentivados à desenvolver aptitudes a trabalharem em grupo o senso crítico, a capacidade a mobilizar
os conhecimentos adquiridos durante o semestre e análise científica dos assuntos relacionados à área
da Engenharia de Bioprocessos e da Biotecnologia, esta área sendo profundamente multidisciplinar.
Os discentes são os principais atores desses Seminários Interdisciplinares, os quais são sempre
vinculados a no mínimo três disciplinas do mesmo semestre. Cada ementa proposta visa a integração
cada vez maior do caráter interdisciplinar da Engenharia de Bioprocessos.
Por quatro semestres (nos 5°, 6°, 7° e 9° semestre), as 30 ou 60 horas dos seminários entram
totalmente como atividades complementares. Os discentes são estimulados a resolver em equipe uma
questão que encontra resposta nas disciplinas do mesmo semestre e sempre discriminadas na Ementa.
Desta forma, os discentes irão aprender a lidar de forma cada vez mais construtiva com sua futura
profissão. Na última das seis disciplinas (9° semestre; 60 horas), os discentes serão convidados a
produzir fármacos ou vacinas em bioreatores e acompanhar todos os parâmetros (bio-)químicos,
microbiológicos, de purificação do composto bioativo, e econômicos pertinentes.
Em duas oportunidades (no 4° e no 8° semestre), os alunos irão ter 15 horas como atividades
complementares e 15 horas como atividades de extensão, pois será dada a oportunidade à eles de
transferir os conhecimentos adquiridos junto à Sociedade (pequenas empresas em um caso e
comunidade rural no outro). No caso destes duas disciplinas, as primeiras 15 horas servirão de base
para os alunos prepararem o material necessário para a realização das atividades de extensão.
Além destas disciplinas de integração, os alunos terão 3 disciplinas Optativas de 45 horas cada
que contarão como Atividades Complementares uma vez que o conteúdo delas não é de cunho
elementar para todos os alunos, mas permite à eles aprofundar conforme o interesse pessoal em subáreas de aplicação da Engenharia de Bioprocessos.
Por fim, para integralizar o Curso de Engenharia de Bioprocessos será exigido do aluno a
realização de 90 horas adicionais de Atividades Complementares. Esta carga horária poderá ser
cumprida com Atividades Complementares, tais como:
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ Participação em eventos relacionados com o curso e áreas afins (cursos, feiras, palestras,
seminários, congressos, fóruns, simpósios, jornadas, conferências, encontros, mesas redondas,
workshops, gincanas), como ouvinte;
✓ Participação, com aprovação, em disciplinas afins, de outros cursos, não abrangidas pela matriz
curricular do curso, durante o período de realização do mesmo;
✓ Exercício de monitoria em disciplinas do curso ou laboratório;
✓ Participação em grupos institucionais de trabalho e de estudo;
✓ Participação em cursos de capacitação profissional na área do curso;
✓ Participação em visitas técnicas e em viagens de estudo;
✓ Participação, como ouvinte, em defesas de dissertações, teses ou trabalhos de conclusão de
curso da própria área ou de áreas afins;
✓ Participação em sessões de exibição de filmes comentados relacionados ao curso;
✓ Realização de estágios curriculares não obrigatórios na área do curso, por, no mínimo, 3 (três)
meses;
✓ Desempenho, como empregado, funcionário público ou sócio/proprietário de instituição de
natureza privada, de funções típicas da área do respectivo curso, por, no mínimo, 6 (seis)
meses.
4.5 ATIVIDADES DE EXTENSÃO
As 400 horas de atividades de Extensão, exigidas para a integralização do Curso, correspondem
a 10% da carga horária mínima do Curso, atendendo às orientações do Plano Nacional de Educação.
Em consonância com o Regimento da Graduação e com as especificidades da área, as
atividades de extensão do Curso configuram-se em processos educativos e científicos que viabilizam a
relação transformadora entre o Curso e a sociedade; visando contribuir para o seu desenvolvimento
social, científico e tecnológico. Tais atividades são estruturadas com base no princípio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, o Plano Nacional de Educação e o Plano Nacional de Extensão.
Entende-se como atividade de extensão as seguintes atividades:
24
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ Publicação de trabalhos científicos, artigos e textos técnicos da área do curso ou de áreas afins,
em anais de congressos, simpósios, encontros, periódicos ou meios eletrônicos;
✓ Participação em projetos institucionais de extensão comunitária da faculdade;
✓ Participação, como voluntário, em ações sociais e comunitárias;
✓ Premiação em eventos acadêmicos relacionados com os objetivos do curso;
✓ Participação em projetos de extensão;
✓ Participação em projetos de consultoria na área do curso;
✓ Participação em projetos, competições, gincanas, simulações empresariais e jornadas
acadêmicas relacionados com os objetivos do curso;
✓ Participação em projetos de divulgação do curso;
✓ Ministrante de curso de extensão.
4.5 ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO
A metodologia de ensino a ser adotada por este projeto pedagógico tem como característica
principal a aprendizagem centrada na participação ativa dos estudantes. Os procedimentos
metodológicos procuram desenvolver para além da aquisição de conhecimentos, à capacidade de
produção, posicionamento, expressão, resolução de problemas e senso crítico.
Mais de 40% das atividades obrigatórias do Curso envolve parte experimental, desenvolvida
em laboratório, possibilitando assim uma maior interação entre a teoria e a prática, e o
desenvolvimento das habilidades dos alunos no manuseio de materiais e equipamentos. Além disso, a
coleta e o tratamento dos dados experimentais utilizando a informática, bem como a formulação e
apresentação de relatórios, escritos e/ou orais, despertarão o interesse do aluno para a investigação,
estimularão o trabalho em grupo e desenvolverão formas de expressão e comunicação.
Recursos didáticos áudios-visuais, tais como: slides e vídeos, bem como recursos
computacionais, deverão ser mais valorizados nas aulas teóricas. Além disso, será incentivada a
utilização de outros recursos que possam estimular o aluno, como visitas técnicas, participação em
palestras ou outras atividades extra-classe, como atividades regulares.
Estudos de casos em forma de seminários, palestras e debates com profissionais da área e
alunos egressos serão estimulados. Visando a complementação dos conteúdos das disciplinas,
25
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
objetivando com isso maior motivação dos alunos na aprendizagem e desenvolvimento do senso
crítico. Será fortemente incentivada a participação do aluno em projetos de ensino, de pesquisa e/ou de
extensão.
4.5.1 Política de pesquisa
A pesquisa figura entre as atividades obrigatórias que compõem o currículo do Curso de
Biotecnologia, desde sua criação em 2009; consolidada com a criação do Curso de Mestrado e de
Doutorado em Biotecnologia, em 2011. Destacam-se as seguintes atividades de pesquisa:
✓ É fortemente incentivado que o Trabalho de Conclusão de Curso envolva parte experimental e uma
pesquisa bibliográfica atualizada sobre a temática enfocada, a qual deve ser realizada mediante
consulta a livros técnicos e periódicos especializados; sendo incentivada a utilização do Portal de
Periódicos da CAPES;
✓ Incentiva-se a participação do aluno do Curso em Projetos de Pesquisa, preferencialmente na
qualidade de bolsista de iniciação científica, outras modalidades de bolsa de pesquisa, ou mesmo de
forma voluntária.
A maioria dos docentes que atendem aos Cursos de Biotecnologia e de Engenharia de
Bioprocessos participa, também, da Pós-graduação, sendo além de professores, pesquisadores. Por esse
motivo estão sempre envolvidos em Projetos de Pesquisa, na qualidade de coordenadores e/ou
colaboradores. Nos últimos anos, tem-se conseguido manter, pelo menos, vinte projetos em
andamento; todos financiados por órgãos de fomento, como: CNPq, FINEP, CAPES, BNDES,
FAPESPA, e até mesmo através de cooperações internacionais, principalmente com a comunidade
européia e a cooperação científica belga.
Os Projetos de Pesquisa, somados a qualificação do núcleo docente permanente que atende o
Curso, tem proporcionado muitas bolsas de Iniciação Científica anuais, as quais são atribuídas aos
alunos do Curso. Esta é mais uma possibilidade, para que a maioria dos alunos, em algum momento do
curso, participe de atividades de pesquisa.
As atividades de pesquisa são desenvolvidas pelo aluno do Curso, de forma integrada com
alunos de pós-graduação, ao nível de Mestrado e/ou doutorado. Tais atividades contribuem para a
formação acadêmica do aluno, além de possibilitar a elaboração de trabalhos científicos que podem ser
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
publicados em revistas indexadas ou apresentados em eventos científicos nacionais ou internacionais;
configurando como atividade de extensão.
Como estratégias para continuar alcançando e avançando na política de pesquisa do Curso,
destaca-se:
✓ Incentivo a continuidade das submissões e aprovações de novos Projetos de Pesquisa, com
financiamento de órgãos de fomento estaduais (FAPESPA), REGIONAIS (SUDAM), nacionais
(CNPq, FINEP, CAPES, BNDES), e mesmo internacionais;
✓ Construção do Laboratório de Biotecnologia, para que equipamentos já adquiridos possam ser
instalados, e novas aquisições requeridas; possibilitando assim a continuidade das pesquisas, e o
aumento no número de alunos beneficiados.
Entre as linhas de pesquisa, articuladas com o ensino e a extensão do Curso, podem-se
destacar:
✓ Extração de substâncias bioativas de matérias primas vegetais;
✓ Implantação de Boas Práticas;
✓ Processos de extração e concentração de antioxidantes hidrossolúveis;
✓ Processos de separação e termodinâmica aplicada;
✓ Propriedades termofísicas de alimentos e compostos orgânicos;
✓ Processamento tecnológico e manutenção da qualidade de alimentos e compostos bioativos;
✓ Caracterização físico-química e microbiológica de alimentos;
✓ Melhoramento de cadeias produtivas;
✓ Processos de fracionamento de metabólitos secundários de matrizes vegetais;
✓ Valorização de resíduos por processo tecnológico;
✓ Valorização da agricultura familiar pelo enriquecimento de matérias-primas com compostos
bioativos;
✓ Biotransformações Aplicadas a Produtos Naturais;
✓ Biotecnologia e Química de Plantas e Micro-organismos;
✓ Métodos Computacionais, Matemáticos, Químicos e Bioquímicos Aplicados a bioprocessos;
✓ Biotecnologia e Química Fina de compostos bioativos;
27
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ Métodos rápidos ou alternativos para o monitoramento da qualidade e segurança alimentar;
✓ Processos de secagem com ênfase na conservação de compostos bioativos;
✓ Processos de extração enzimática de óleos vegetais;
✓ Valorização e Autenticação de Óleos Vegetais;
✓ Modelagem Matemática na gestão da qualidade da água em mananciais;
✓ Produção biotecnológica de moléculas com atividades biológicas;
✓ Simulação Computacional e Avaliação Biológica de Biomoléculas;
✓ Prospecção de compostos bioativos;
✓ Caracterização, Isolamento e cultivo de Microrganismos;
✓ Biologia molecular aplicada à sanidade e conservação animal;
✓ Elaboração de Alimentos funcionais;
✓ Estudo de variáveis agronômicas aplicadas aos compostos bioativos e à preservação do meio
ambiente
✓ Desenvolvimento de novos produtos e implantação de novos processos de controle em linhas
produtivas de alimentos e compostos bioativos;
✓ Neurotoxicologia
✓ Neurofarmacologia
✓ Processos de extração e caracterização química de óleos essenciais;
✓ Desenvolvimento de linhagens celulares;
✓ Bioprocessamento e tratamento de resíduos para redução de impacto ambiental e preservação do
meio ambiente.
4.5.2 Política de extensão
As 400 horas de atividades de Extensão, exigidas para a integralização do Curso, correspondem
a 10% da carga horária mínima do Curso, atendendo às orientações do Plano Nacional de Educação.
Em consonância com o Regimento da Graduação e com as especificidades da área, as
atividades de extensão do Curso configuram-se em processos educativos e científicos que viabilizam a
relação transformadora entre o Curso e a sociedade; visando contribuir para o seu desenvolvimento
social, científico e tecnológico. Tais atividades são estruturadas com base no princípio da
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, o Plano Nacional de Educação e o Plano Nacional de Extensão.
De acordo com o desenho curricular do Curso, as atividades de extensão serão prioritariamente
oferecidas na forma Cursos de Extensão, com carga horária mínima de 15 (quinze) horas; devidamente
aprovados nas instâncias competentes da UFPA, e versando sobre temáticas flexibilizadas,
especialmente enfocadas em demandas da comunidade. Outras atividades de extensão, tais como:
eventos, prestação de serviços e produção científica, poderão ser computadas na carga horária de
extensão, e serão regulamentadas por resolução específica, a ser aprovada pelo Conselho da Faculdade
de Biotecnologia.
As atividades de extensão visam, prioritariamente, capacitar os alunos do Curso, em novas
tendências na área de bioprocessos; priorizando aquelas relacionadas com a realidade regional. Os
Cursos de Extensão, com temáticas flexibilizadas, serão ofertados a partir do terceiro período do Curso
(Bloco 3), destacando-se conteúdos como: capacidade de gerenciamento de atividades e recursos
humanos, noções de modelos avançados de gerência, capacidade de trabalhar em grupos e liderar
pessoas, socialização, entre outras.
5 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO E PLANEJAMENTO
Os procedimentos metodológicos a serem adotados pelos docentes do Curso de Engenharia de
Bioprocessos, nas atividades curriculares de cada período letivo, serão definidos através de
planejamento realizado no período anterior, observando o calendário acadêmico da UFPA. A definição
dos procedimentos dar-se-a com base na avaliação feita em relação aos procedimentos adotados no
período em curso.
Poderão ser experimentadas outras metodologias inovadoras, já adotadas na educação superior,
ainda que para isso seja necessária a capacitação metodológica dos docentes da Faculdade, com o
apoio da PROEG.
Toda atividade curricular do Curso deverá ter seu programa e plano de ensino elaborados e
aprovados pelo Conselho da Faculdade de Biotecnologia, para que possa ser ofertada em um período
letivo; devendo está em consonância com as normas definidas na resolução que estabelece o currículo
do Curso.
29
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
O docente do Curso deverá apresentar e discutir com os discentes, no primeiro dia de aula, o
programa da atividade curricular e o respectivo plano de ensino.
6 INFRA-ESTRUTURA
6.1 RECURSOS HUMANOS
6.1.1 Corpo Docente
O núcleo docente permanente da Faculdade de Biotecnologia que atenderá o Curso é formado
por 33 docentes, sendo 19 deles com titulação de doutor e outros 14 com formação de pós-doutor.
Embora o quadro de docentes seja totalmente preenchido com doutores ainda há necessidade de
incentivo a formação do profissional para a realização do estágio pós-doutoral, o que poderá favorecer,
ainda mais, novos intercâmbios com outros pesquisadores e instituições, criando novas oportunidades
para a melhoria do Curso e do profissional formado.
NOME
CATEGORIA
TITULAÇÃO
Adriana Ribeiro Carneiro
Adjunto
Doutorado
Agenor Valadares Santos
Adjunto
Pós-Doutorado
Associado
Pós-Doutorado
Adjunto
Pós-Doutorado
Associado
Doutorado
Bruno Duarte Gomes
Adjunto
Doutorado
Christelle Anne Nicole Paule Herman
Adjunto
Doutorado
Chubert Bernardo Castro De Sena
Adjunto
Doutorado
Claudio Nahum Alves
Associado
Pós-Doutorado
Diego Assis das Graças
Adjunto A
Doutorado
Adjunto
Pós-Doutorado
Adjunto A
Doutorado
Alberdan Silva Santos
Antonio Sergio Costa Carvalho
Artur Luiz Da Costa Da Silva
Elcio De Souza Leal
Emmanuelle Virginia Lautie*
30
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Fabio Gomes Moura*
Adjunto A
Doutorado
Igor Schneider
Adjunto
Pós-Doutorado
Jeronimo Lameira Silva
Adjunto
Doutorado
Jose Luis Martins Do Nascimento
Associado
Pós-Doutorado
Joyce Kelly Do Rosario Da Silva
Adjunto
Doutorado
Associado
Pós-Doutorado
Luciana Pereira Xavier
Adjunto
Doutorado
Luis Adriano Santos Do Nascimento
Adjunto
Doutorado
Luiz Guilherme Machado De Macedo
Adjunto
Pós-Doutorado
Marcos Anicete Dos Santos
Adjunto
Pós-Doutorado
Maria Paula Cruz Schneider
Associado
Doutorado
Moyses Dos Santos Miranda
Adjunto
Doutorado
Adjunto A
Doutorado
Adjunto
Pós-Doutorado
Adjunto A
Doutorado
Raquel Carvalho Montenegro
Adjunto
Pós-Doutorado
Ricardo Jorge Amorim De Deus
Auxiliar
Doutorado
Rommel Thiago Jucá Ramos
Adjunto
Doutorado
Simone de Aviz Cardoso
Adjunto
Doutorado
Julio Cesar Pieczarka
Nilton Akio Muto*
Patricia Neiva Coelho
Rafael Azevedo Barauna*
* Professores que prestaram concurso público no período de Junho-Setembro de 2015 e que já tiveram
Plano de Concurso desenvolvido para atender ao Curso de Engenharia de Bioprocessos.
6.1.2 Corpo Técnico-administrativo
O corpo Técnico-administrativo que atende a Faculdade de Biotecnologia e, consequentemente,
o Curso de Engenharia de Bioprocessos é apresentado no Quadro 2.
31
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Quadro 2. Corpo Técnico-administrativo que atende o Curso.
NOME
Wanessa Calado
TITULAÇÃO
Nível Médio
CARGO
Assistente em
Administração
6.1.3 Demanda de Recursos Humanos
Não haverá necessidade de contratação docente, pois as contratações feitas entre 2010 e 2015
foram feitas com a perspectiva de abertura do Programa de Mestrado e Doutorado em Biotecnologia
(2011) e de graduação em Engenharia de Bioprocessos.
O corpo Técnico-administrativo da Faculdade de Biotecnologia está defasado; constatação essa
feita pela própria PROGEP. Atualmente a mesma conta com a colaboração de apenas 1 (um) agente
administrativo, não atendendo as reais necessidades. Como o curso de Engenharia de Bioprocessos
estará vinculado a Faculdade de Biotecnologia e com a construção do Laboratório de Biotecnologia e
Bioprocessos, a necessidade de novas contratações, será inevitável. Com a abertura do curso de
Engenharia de Bioprocessos a contratação de estagiários da própria UFPA deverá ser realizada para
suprir de imediato a demanda gerada. Entretanto, com a finalização da construção do Laboratório de
Biotecnologia e Bioprocessos (com período máximo de cinco anos) a contratação de um (1) técnico
administrativo e um (1) técnico de laboratório deverá ser realizada.
O Quadro 3 apresenta um panorama da atual situação da Faculdade de Biotecnologia e das
necessidades futuras (máximo de cinco anos).
32
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Quadro 3. Quadro Técnico-administrativo da Faculdade de Biotecnologia e necessidades com a
abertura do curso de Engenharia de Bioprocessos.
Técnico-administrativos
Necessidades de
Quadro atual
contratação
1 Assistente
Administrativo
Nenhum
1 Assistente Administrativo
Infra-estrutura
Secretaria da Faculdade
Secretaria geral do laboratório
Laboratório de Biotecnologia e
Bioprocessos
Laboratório de Investigações Sistemáticas
em Biotecnologia e Biodiversidade
Molecular
Laboratório
de
Planejamento
e
Desenvolvimento de Fármacos
Laboratório de Farmacologia e Toxicologia
de Produtos Naturais
Laboratório de Biologia Estrutural
Laboratório de Biotecnologia Vegetal /
Laboratório de Biologia Computacional
Laboratório de Neuroquímica Molecular e
Celular
Laboratório
de
Enzimas
e
Biotransformações
Laboratório de Citogenética
Laboratório de Reprodução Animal
Laboratório de Pesquisa e Análise de
Combustíveis
Laboratório de Biofermentações
Centro de Valorização de Compostos
Bioativos da Amazônia
Laboratório de Engenharia de Produtos
Naturais
Nenhum
1 Técnico de Laboratório
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Nenhum
6.2 FÍSICA
6.2.1 Laboratórios
Há previsão de dois novos laboratórios destinados apenas as atividades práticas de ensino, eles
serão locados no prédio de biotecnologia que ainda está em fase de construção, o primeiro será
33
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
dedicado exclusivamente as disciplinas de química, intitulado de Laboratório de Química e o segundo
somente para disciplinas biológicas, intitulado Laboratório de Bioquímica, contendo uma área de
66,13m2 cada.
O curso contará ainda com o auxílio de 14 (quatorze) laboratórios de pesquisa, distribuídos
entre os Institutos de Ciências Biológica, Exatas e Naturais e de Ciência e Tecnologia, são eles:
LPDNA - Novo prédio perto do PCT-Guamá, (1.400m2), incluindo nove ambientes para experimentos
de bancada, sala para ambiente computacional requerido para análises genômicas, sala de
administração, salas de aula, salas de reunião, gabinetes para professores e auditório;
Laboratório de Investigações Sistemáticas em Biotecnologia e Biodiversidade Molecular;
Laboratório de Planejamento e Desenvolvimento de Fármacos;
Laboratório de Farmacologia e Toxicologia de Produtos Naturais;
Laboratório de Biologia Estrutural;
Laboratório de Biotecnologia Vegetal / Laboratório de Biologia Computacional;
Laboratório de Neuroquímica Molecular e Celular;
Laboratório de Enzimas e Biotransformações;
Laboratório de Citogenética;
Laboratório de Reprodução Animal;
Laboratório de Pesquisa e Análise de Combustíveis;
Laboratório de Óleos Vegetais;
Centro de Valorização AgroAlimentar de Compostos Bioativos da Amazônia;
Laboratório de Engenharia de Produtos Naturais.
6.2.2 Equipamentos
Equipamentos já disponíveis para as atividades previstas no curso:
ITEM
DESCRIMINAÇÃO
QUANT
01
AUTOCLAVE VERTICAL 75 LITROS.40X60CM
1
02
ESTUFA INCUBADORA B.O.D., 130L, 2 PRATELEIRAS, TEMP -6 A 60C,
2
34
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
110V
03
DESTILADOR DE AGUA TIPO PILSEN,5 LITROS/HORA,POTENCIA
2
3500W -220 VOLTS
04
MEDIDOR(PHMETRO) DE BANCADA PH 0-14, 220V/60HZ
4
05
BALANCA SEMI ANALITICA ELETRONICA 3200 GRAMAS(0,01G)
1
06
MINICENTRIFUGA VELOCIDADE FIXA 6200 RPM, 110V
4
07
BANHO AQUECIMENTO 4.5 LITROS
4
08
AGITADOR MAGNETICO COM AQUECIMENTO, 230V. 4 LITROS
4
09
AGITADOR DE TUBOS (VORTEX),VELOCIDADE 2800 RPM, 220 VOLTS
8
10
CENTRIFUGA MICROP.3200RPM REGUL.,ROTOR INOX P/4 CACAPAS
2
20 TUBOS 10/15ML,BIVOLT
11
ESTUFA DE ESTERILIZACAO E SECAGEM 40 LITROS. 34X34X34CM.
1
BIVOLT
12
ESTUFAS PARA CULTURA BACTERIOLOGICA,36LITROS,40 X 30 X
2
30CM,BIVOLT
13
BOMBA DE VACUO ISENTA DE OLEO,POT.1/4 HP,VAZAO ATE 58
4
L/MIN,VACUO MAX.650MMHG
14
ESPECTROFOTOMETRO UV VISIVEL 200-1000NM
2
15
MANTA AQUECEDORA C/ REGULADOR, BALAO 125ML, 115V.
4
16
PLATAFORMA DE AGITACAO PARA 13 FRASCOS 100ML
1
17
PLATAFORMA DE AGITACAO PARA 8 FRASCOS 250ML
1
18
FONTE DE ELETROFORESE DIGITAL 600VOLTS,500MA,
2
300WATTS,4SAIDAS,BIVOLT
19
CUBA ELETROFORESE HORIZONTAL 10 X 10CM
35
2
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
20
CUBA PARA ELETROFORESE VERTICAL DUPLA 10 X 10 CM.
2
21
CABINE DE BIO-SEGURANCA CLASSE II, TIPO A1.BIOSEG 09 A1
1
22
CUBA ELETROFORESE HORIZONTAL 10X10CM
2
23
POLARIMETRO CIRCULAR ESCALA 0-180 110V
1
24
TRANSILUMINADOR DUPLO, LUZ BRANCA E UV (254NM), 20 X 20CM
1
(CADA), 8 WATTS, 110V.
25
TERMOMETRO DIGITAL MAX. E MIN. C/SENSOR TEMP.
4
26
LAVADORA ULTRASSOM SEM AQUECIMENTO, CAPACIDADE PARA 3,8
1
LITROS, FREQUENCIA 40KHZ
27
MANTA AQUECEDORA C/ REGULADOR, BALAO 500ML, 115V.
4
28
MANTA AQUECEDORA C/ REGULADOR, BALAO 250ML, 115V
4
29
EVAPORADOR ROTATIVO, 1000ML, 110V.
1
30
CAPELA P/ EXAUSTAO DE GASES, 15M3/MIN,110V.
2
31
MICROSCOPIO BIOLOGICO, OPTICA PLANACROMATICA INFINITA,
1
BINOCULAR, BIVOLT
32
ESTEREOMICROSCOPIO SEM ZOOM, BINOCULAR, AUMENTO 20X,
1
40X E 80X, 110 VOLTS
33
JOGO DE 4 CAÇAPAS DE NYLON (PRETO) PARA 4 TUBOS DE 50ML
2
34
BICO PARA VACUO, PARA FLUXO LAMINAR DE SEGURANÇA
1
BIOLÓGICA
35
TOMADA AUXILIAR DUPLA 110/220V PARA FLUXO LAMINAR E
1
SEGURANÇA BIOLÓGICA
36
LÂMPADA GERMICIDA UV 30W PARA USO EM FLUXO LAMINAR E
SEGURANÇA BIOLÓGICA
36
1
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
37
CARRINHO (RODÍZIOS) PARA CABINE DE BIOSSEGURANÇA – BIOSEG
1
09 A1
38
TERMOCICLADOR SEM GRADIENTE, VISOR COLORIDO,
1
TOUCHSCREEN, BLC INTERCAMBIÁVEL BIVOLT
6.2.3 Biblioteca
A ênfase no conhecimento e na ação coletivos deve imprimir os rumos dos programas de
inclusão social. Ultrapassando o ensino e os estudos fragmentados e setorizados, propomos uma
abordagem lastreada no pensamento sistêmico mediante equipes interdisciplinares e o diálogo com os
profissionais de outras áreas, que devem habilitar os participantes de nossos programas para a atuação
em conselhos, fóruns, grupos de trabalho, parcerias, enfim, em todas as formas de organização social
com potencial de mobilizar e motivar a população a assumir suas responsabilidades.
Na prática algumas ações podem ser tomadas, tais como disponibilizar recursos didáticopedagógicos especializados, docentes e técnico-administrativos capacitados, bem como ofertar cursos
que contribuam para o aperfeiçoamento das suas ações didático-pedagógicas
6.2.4 Necessidades de espaço físico
O curso utilizará inicialmente a infra-estrutura da Faculdade de Biotecnologia, unidade
associada ao curso de Engenharia de Bioprocessos que possuem instalações físicas apropriadas para a
realização das atividades teóricas e práticas, que viabilizam o curso de Bacharelado em Engenharia de
Bioprocessos. Porém, já existe o projeto do prédio do Curso de Engenharia de Bioprocessos que prevê
espaços, como: Laboratórios para realização das atividade práticas das disciplinas do curso, dentro dos
padrões estabelecidos na legislação para a área de Bioprocesso; salas para professores; secretaria; salas
para exposição de conteúdos teóricos necessários para o melhor entendimento das atividades práticas;
laboratório de informática; auditório, estrutura administrativa e uma biblioteca. O prédio foi idealizado
para ser construído em três pavimentos e o curso passará a utilizar principalmente essa infra-estrutura.
37
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
O prédio disporá de um espaço total de 2000 m2, sendo 1347 para laboratórios, 160 para
gabinetes administrativos, 354 para Salas de aula, Informática e Secretarias, 74 para Auditório, 67 para
Biblioteca. O prédio contará com laboratórios para as atividades práticas do Curso de Engenharia de
Bioprocessos e de pesquisa, onde os estudantes passarão 70% de seu tempo na graduação sob regime
de rodízio nos laboratórios associados, sendo: Laboratório de Origem Animal, que inclui sala para
Bioquímica, Laticínios, Carne, Pescado, Multiuso; Laboratório de Biotecnologia e Bioprocessos, que
inclui sala de Processos, Fermentação; Laboratório de Microbiologia; Laboratório de Origem Vegetal,
que inclui sala para Frutas, Óleos, Análise Sensorial, Análises Bromatológicas; Laboratório de
Análises Cromatográficas e Espectrofotomêtricas.
7 POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL
A ênfase no conhecimento e na ação coletivos deve imprimir os rumos dos programas de
inclusão social. Ultrapassando o ensino e os estudos fragmentados e setorizados, propomos uma
abordagem lastreada no pensamento sistêmico mediante equipes interdisciplinares e o diálogo com os
profissionais de outras áreas, que devem habilitar os participantes de nossos programas para a atuação
em conselhos, fóruns, grupos de trabalho, parcerias, enfim, em todas as formas de organização social
com potencial de mobilizar e motivar a população a assumir suas responsabilidades.
Na prática algumas ações podem ser tomadas, tais como disponibilizar recursos didáticopedagógicos especializados, docentes e técnico-administrativos capacitados, bem como ofertar cursos
que contribuam para o aperfeiçoamento das suas ações didático-pedagógicas
38
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
8.1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
As Atividades Curriculares e a estrutura do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de
Bioporocessos serão constantemente avaliadas, pelo menos uma vez a cada período letivo regular. A
avaliação global será composta a partir das seguintes avaliações individuais:
✓ Avaliação do corpo docente. Os docentes farão uma auto-avaliação e avaliarão ainda a estrutura
curricular do Curso, a infra-estrutura física e comunicação com a coordenação do curso;
✓ Avaliação do corpo técnico-administrativo. Os Técnicos avaliarão a atuação dos docentes e
discentes do Curso, a comunicação com a coordenação do Curso, a infra-estrutura física e a sua
contribuição para o bom andamento do curso;
✓ Avaliação interna do curso. Serão avaliados: o índice de evasão, a aceitação dos egressos no
mercado de trabalho e na pós-graduação, convênios, produção científica dos alunos, projetos
integrados de ensino, pesquisa e extensão, recursos e estágios remunerados obtidos em outras
empresas, estrutura curricular, biblioteca, média das avaliações anuais dos alunos.
Os resultados de cada avaliação serão tomados como base para o planejamento do período
subsequente e como subsídio para a proposta de alterações e/ou revisões do PPC.
8.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO
8.2.1 Dos Discentes
No que tange a avaliação ensino-aprendizagem, os alunos do Curso serão avaliados durante
todo o seu percurso acadêmico, inclusive buscando identificar as dificuldades apresentadas e a
superação das mesmas. Para isso serão utilizadas diferentes formas de avaliação, de acordo com o
objetivo da atividade; figurando entre elas:
✓ Provas escritas. Visa incentivar o desenvolvimento da capacidade de interpretação de textos,
capacidade de síntese, concentração e raciocínio lógico para a verificação do conhecimento na
solução de problemas técnicos e científicos;
39
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
✓ Trabalhos individuais e em grupo. Visa desenvolver a capacidade do aluno trabalhar
individualmente e em grupo;
✓ Seminários. A apresentação de seminários sobre conteúdos abordados permitirá o desenvolvimento
da capacidade de expressão escrita e oral, e a adequação da postura, ao mesmo tempo em que
proporcionará o contato do aluno com recursos utilizados na preparação e apresentação dos
mesmos;
✓ Relatórios técnicos. Visa o desenvolvimento da capacidade de expressão escrita, do poder de
síntese, clareza e objetividade. Serão utilizados nas atividades que envolvam experimentos de
laboratório e nas visitas técnicas;
✓ Freqüência. Será estimulada a avaliação continuada dos alunos, como objetivo de valorizar a
freqüência e assiduidade nas atividades curriculares programadas;
✓ Outras avaliações pertinentes a atividade curricular programada.
Nas atividades curriculares que envolvam parte teórica e/ou prática, os alunos deverão ser
avaliados em, pelo menos, três momentos distintos, no decurso das mesmas. Os critérios para tais
avaliações, bem como para a avaliação das Atividades de Extensão, Estágio Supervisionado e
Trabalho de Conclusão de Curso, serão definidos no Regimento Interno do Curso ou em resoluções
específicas, aprovados pelo Conselho da Faculdade.
8.2.2 Dos Docentes
Todos os docentes que colaborarem com atividades do Curso serão avaliados, em cada período
letivo regular, em relação aos seguintes quesitos: desempenho em relação à capacitação e habilidade
profissional, assiduidade, pontualidade, relações humanas, oratória, cumprimento do conteúdo
programático, bibliografia, recursos e materiais didáticos utilizados, carga horária alocada para teoria,
laboratório, exercícios, visitas técnicas, seminários, avaliações e outros.
9 REFERÊNCIAS CONSULTADAS
40
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DECRETO Nº 6.495, de 30 de junho de 2008: Institui o Programa de Extensão Universitária PROEXT.
LEI Nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001: Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras
providências.
LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação): Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Capítulo VI – Art.43 a 67.
PARECER No 1.362/2001, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, de 12
de dezembro de 2001.
PORTARIA MEC Nº 3284, de 07 de novembro de 2003: Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de
cursos e de credenciamento de instituições.
RESOLUÇÃO No 11, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, de 11 de
março de 2002: Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia
RESOLUÇÃO Nº 2, de 18 de junho de 2007 (DOU de 19 de junho de 2007): Dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial.
RESOLUÇÃO Nº 3.298, de 7 de março de 2005: Dispõe sobre atividades de Extensão na
Universidade Federal do Pará.
RESOLUÇÃO No 3.539, de 18 de julho de 2007: Aprova os horários de aulas dos Cursos de
Graduação da UFPA.
RESOLUÇÃO No 3.633, de 18 de fevereiro de 2008: Aprova o Regulamento do Ensino de Graduação
no âmbito da UFPA.
RESOLUÇÃO Nº 614, de 28 de junho de 2006: Aprova o novo Estatuto da UFPA.
41
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
10 ANEXOS
ANEXO I – Ata de aprovação do PPC pela congregação da faculdade de Biotecnologia e do
Instituto de Ciências Biológicas.
42
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
ANEXO II – Desenho curricular do curso de Engenharia de Bioprocessos.
CH
N°
disc.
P
1° SEMESTRE
30
1
Introdução a Engenharia de Bioprocessos
2
Geometria analítica aplicada à Engenharia de Bioprocessos
3
4
Uso sustentável da Biodiversidade Amazônica
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos I
5
Química Geral e Experimental
6
Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos I
7
T
60
60
60
90
60
45
Metodologia Científica
30
60
60
60
60
30
60
45
405
Soma no semestre:
2° SEMESTRE
60
8
Fundamentos de Química Orgânica
9
Algebra linear aplicada à Engenharia de Bioprocessos
10
12
Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos II
Desenho técnico e geometria descritiva aplicados à engenharia de
bioprocessos
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos II
13
Informática Aplicada
14
Bioética e Biosegurança
11
60
60
60
60
60
45
60
60
30
30
30
30
60
30
30
45
405
Soma no semestre:
3° SEMESTRE
15
16
Fisico-química e experimental
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos III
17
Resistência dos Materiais
18
Bioquímica Geral I
60
60
60
60
43
45
15
60
45
60
15
C
E
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
19
45
Estatística e bioestatística
20
Fundamentos de química analítica aplicada à biotecnologia
21
Química de produtos naturais
60
60
30
15
30
30
30
15
0
15
405
Soma no semestre:
4° SEMESTRE
22
23
Termodinâmica aplicada I
Introdução a eletricidade e electromagnétismo aplicado à
Engenharia de bioprocessos.
24
Biologia celular e molecular
60
30
60
25
Microbiologia geral aplicada a biotecnologia
26
Bioquímica Geral II
60
60
45
27
Empreendedorismo
28
Economia da Engenharia
29
Seminários Interdisciplinares I
45
60
30
45
15
30
30
30
30
30
15
30
15
30
15
15
390
Soma no semestre:
5° SEMESTRE
30
45
Planejamento de experimentos
60
31
Termodinâmica aplicada II
32
Métodos numéricos aplicados à engenharia de bioprocessos
33
Princípios de genética aplicados a bioprocessos
34
Processos industriais de fermentação: fundamentos e aplicações
35
Biotransformação de compostos orgânicos em escala
30
60
60
60
60
36
Microbiologia industrial
37
Seminários Interdisciplinares II
30
15
60
30
45
15
30
15
60
30
30
30
30
405
Soma no semestre:
6° SEMESTRE
60
38
Fenômenos de transporte I e II
39
Esterelização de equipamentos, meios e ar em bioprocessos
40
30
60
Cultura de células animais
44
15
60
30
45
15
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
41
60
Imobilização e aplicações de enzimas
45
42
Engenharia genética e transgênia
43
Biotecnologia de biomassa
44
Tecnologia de produção de biocombustiveis
45
60
60
30
30
30
15
60
45
15
30
Seminários Interdisciplinares III
30
405
Soma no semestre:
7° SEMESTRE
60
46
Simulação de bioprocessos
47
Optativa I
48
Cultura de célula e tecidos vegetais in vitro
60
45
60
30
49
Fundamentos de toxicologia
50
Operações unitárias aplicadas a separação de produtos I
51
Biomatériais, biomecânica e nanobiotecnologia
52
Administração e organização de empresas de eng.
53
Seminários Interdisciplinares IV
60
60
30
45
45
15
30
45
15
60
30
30
30
375
Soma no semestre:
8° SEMESTRE
54
Operações unitárias aplicadas a separação de produtos II
55
Optativa II
56
Optativa III
57
Purificação de proteínas
60
45
45
45
30
60
58
Biotecnologia ambiental
59
Tratamento de resíduos industriais
60
Projetos de indústria de biotecnologia
61
Seminários Interdisciplinares V
60
45
45
20
15
45
15
45
15
375
9° SEMESTRE
60
Biorreatores: projeto e modelagem
45
10
45
30
Soma no semestre:
62
15
45
60
15
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
63
Instrumentação e controle de bioprocessos
64
Produção de fármacos e insumos para a saúde
65
Imunologia aplicada a bioprocessos
66
Seminários Interdisciplinares VI
67
Atividades Complementares
68
TCC 1 (Teoria)
60
90
60
60
90
60
60
60
90
90
30
450
Soma no semestre:
10° SEMESTRE
45
69
TCC 2 (Teoria e prática)
70
Atividades de Extensão (10% da carga do Curso)
71
250
250
180
Estágio Supervisionado
475
Soma no semestre:
TOTAL GERAL
4090 2570 460 405 400
ANEXO II.1 – Desenho curricular do Curso de Engenharia de Bioprocessos. (Continuação)
CH
Núcleo de
Conteúdos
Básicos
DISCIPLINA
Introdução a Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
Geometria analítica aplicada à Engenharia de Bioprocessos
Uso sustentável da Biodiversidade Amazônica
46
30
60
60
T
30
60
60
P
C
E
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos I
60
90
Química Geral e Experimental
Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos I
60
45
Metodologia Científica
60
Algebra linear
Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos II
Desenho técnico e geometria descritiva aplicados à engenharia de
bioprocessos
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos II
60
60
60
60
Informática Aplicada
45
Bioética e Biosegurança
60
60
30
60
45
60
30
30
30
30
60
30
30
45
405
Soma no semestre:
60
Fundamentos de Química Orgânica
60
3° SEMESTRE
15
16
Fisico-química e experimental
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos III
17
Resistência dos Materiais
18
Bioquímica Geral I
60
60
60
60
45
19
Estatística e bioestatística
20
Fundamentos de química analítica aplicada à biotecnologia
21
Química de produtos naturais
60
60
405
Soma no semestre:
4° SEMESTRE
47
45
15
60
45
15
60
30
15
30
30
30
15
0
15
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
22
23
Termodinâmica aplicada I
Introdução a eletricidade e electromagnétismo aplicado à
Engenharia de bioprocessos.
60
30
60
24
Biologia celular e molecular
25
Microbiologia geral aplicada a biotecnologia
26
Bioquímica Geral II
60
60
45
27
Empreendedorismo
28
Economia da Engenharia
29
Seminários Interdisciplinares I
45
60
30
45
15
30
30
30
30
30
15
30
15
30
15
15
390
Soma no semestre:
5° SEMESTRE
30
Planejamento de experimentos
31
Termodinâmica aplicada II
45
60
32
Métodos numéricos aplicados à engenharia de bioprocessos
33
Princípios de genética aplicados a bioprocessos
34
Processos industriais de fermentação: fundamentos e aplicações
35
Biotransformação de compostos orgânicos em escala
36
Microbiologia industrial
37
Seminários Interdisciplinares II
30
60
60
60
60
30
15
60
30
45
15
30
15
15
60
30
30
30
30
405
Soma no semestre:
6° SEMESTRE
60
38
Fenômenos de transporte I e II
39
Esterelização de equipamentos, meios e ar em bioprocessos
40
Cultura de células animais
41
Imobilização e aplicações de enzimas
42
Engenharia genética e transgênia
43
30
60
60
45
60
Biotecnologia de biomassa
48
60
30
45
15
30
30
30
60
15
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
44
45
Tecnologia de produção de biocombustiveis
60
45
15
30
Seminários Interdisciplinares III
30
405
Soma no semestre:
7° SEMESTRE
46
Simulação de bioprocessos
47
Optativa I
60
45
48
Cultura de célula e tecidos vegetais in vitro
49
Fundamentos de toxicologia
50
Operações unitárias aplicadas a separação de produtos I
60
30
51
Biomatériais, biomecânica e nanobiotecnologia
52
Administração e organização de empresas de eng.
53
60
60
60
30
45
45
15
30
45
15
60
30
30
Seminários Interdisciplinares IV
30
375
Soma no semestre:
8° SEMESTRE
54
Operações unitárias aplicadas a separação de produtos II
55
Optativa II
56
Optativa III
60
45
45
45
45
30
57
Purificação de proteínas
58
Biotecnologia ambiental
59
Tratamento de resíduos industriais
60
60
Projetos de indústria de biotecnologia
61
Seminários Interdisciplinares V
60
45
45
20
15
45
15
45
15
375
9° SEMESTRE
60
Biorreatores: projeto e modelagem
63
Instrumentação e controle de bioprocessos
64
Produção de fármacos e insumos para a saúde
49
60
90
10
45
30
Soma no semestre:
62
15
60
60
90
15
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
65
60
Imunologia aplicada a bioprocessos
66
Seminários Interdisciplinares VI
67
Atividades Complementares
68
TCC 1 (Teoria)
60
90
60
60
90
30
450
Soma no semestre:
10° SEMESTRE
45
69
TCC 2 (Teoria e prática)
70
Atividades de Extensão (10% da carga do Curso)
71
Estágio Supervisionado
250
250
180
475
Soma no semestre:
4090 2570 460 405 400
TOTAL
T – Carga horária teórica; P – Carga horária prática; C – Carga Horária de Atividades Complementares; E – Carga Horária
de Extensão.
50
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
ANEXO II.1 – Desenho curricular do Curso de Engenharia de Bioprocessos. (Continuação)
CH
DISCIPLINA
30
Introdução a Engenharia de Bioprocessos
Geometria analítica aplicada à Engenharia de Bioprocessos
Uso sustentável da Biodiversidade Amazônica
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos I
60
60
90
Química Geral e Experimental
Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos I
60
45
Metodologia Científica
Núcleo de Conteúdos Básicos
60
60
Álgebra linear
Física aplicada à Engenharia de Bioprocessos II
Desenho técnico e geometria descritiva aplicados à engenharia de
bioprocessos
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos II
60
60
60
60
Informática Aplicada
Bioética e Biossegurança
Cálculo diferencial em R e integral aplicado a engenharia de
bioprocessos III
Introdução a eletricidade e eletromagnetismo aplicado à
Engenharia de bioprocessos.
45
60
30
45
Empreendedorismo
45
Economia da Engenharia
Métodos numéricos aplicados à engenharia de bioprocessos
30
60
Fenômenos de transporte
Administração e organização de empresas de eng.
30
T
P
Núcleo de
Conteúdos
Profission
alizantes
Fundamentos de Química Orgânica
Físico-química e experimental
Resistência dos Materiais
51
E
30
60
60
60
60
30
60
45
60
30
30
30
30
60
30
30
45
60
30
30
15
30
15
30
60
30
1050 900 120
60
60
60
45 15
60
45 15
TOTAL
C
0
30
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
60
Bioquímica Geral I
45
Estatística e bioestatística
Fundamentos de química analítica aplicada à biotecnologia
60
Química de produtos naturais
60
Termodinâmica aplicada I
60
Biologia celular e molecular
Microbiologia geral aplicada a biotecnologia
60
45
Planejamento de experimentos
60
Termodinâmica aplicada II
60
Cultura de células animais
Operações unitárias aplicadas a separação de produtos I
Operações unitárias aplicadas a separação de produtos II
60
60
870
TOTAL
30
15
30
30
30
15
60
Bioquímica Geral II
Princípios de genética aplicados a bioprocessos
Processos industriais de fermentação: fundamentos e aplicações
Biotransformação de compostos orgânicos em escala
60
60
60
60
Microbiologia industrial
45
15
30
30
30
15
Esterilização de equipamentos, meios e ar em bioprocessos
30
60
Imobilização e aplicações de enzimas
45
Engenharia genética e transgenia
60
Biotecnologia de biomassa
Tecnologia de produção de biocombustíveis
60
45
15
45
15
45
15
660 195
30
30
45
15
30
15
60
Simulação de bioprocessos
45
Optativa I
52
0
15
15
15
15
60
30
30
30
30
30
30
30
15
60
45
30
Seminários Interdisciplinares III
15
60
30
Seminários Interdisciplinares II
0
60
30
Seminários Interdisciplinares I
Núcleo de Conteúdos Específicos
60
60
15
30
60
45
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Cultura de célula e tecidos vegetais in vitro
60
30
Fundamentos de toxicologia
Biomateriais, biomecânica e nanobiotecnologia
60
45
15
30
60
30
Seminários Interdisciplinares IV
30
45
Optativa II
45
45
Optativa III
30
Purificação de proteínas
60
Biotecnologia ambiental
60
Tratamento de resíduos industriais
45
Projetos de indústria de biotecnologia
45
20
45
15
45
15
45
30
Seminários Interdisciplinares V
60
Biorreatores: projeto e modelagem
60
Instrumentação e controle de bioprocessos
Produção de fármacos e insumos para a saúde
90
60
Imunologia aplicada a bioprocessos
60
Seminários Interdisciplinares VI
90
Atividades Complementares
10
15
15
60
60
90
60
60
90
30
TCC 1 (Teoria)
45
TCC 2 (Teoria e prática)
250
Atividades de Extensão
250
180
Estágio Supervisionado
2170 1010 145 405 355
TOTAL
CH – Carga horária total; T – Carga horária teórica; P – Carga horária prática; C – Carga horária Complementar e E –
Carga horária extensão.
53
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
ANEXO II.2 – Desenho curricular do Curso: Disciplinas Optativas.
Atividade
Princípios de Análise Instrumental
CHT
45
Engenharia metabólica
45
Engenharia de produção de biopolímeros
45
LIBRAS – Básico
45
Inglês Instrumental
45
Biotecnologia vegetal
45
Planejamento e gestão ambiental
45
Modelagem da mecânica dos fluidos em biorreator
45
Tópicos em agronegócios, ecologia e bioprodutos agrícolas
45
Biotecnologia animal
45
Bioinformática aplicada
45
Gestão tecnológica e Propriedade intelectual
45
Português Instrumental
45
CHP
CHT – Carga horária teórica; CHP – Carga horária prática.
ANEXO II.3 – Desenho curricular do Curso: Atividades Complementares.
Atividade
Seminários Interdisciplinares I
Seminários Interdisciplinares II
Seminários Interdisciplinares III
Optativa I
Seminários Interdisciplinares IV
Optativa II
Optativa III
Seminários Interdisciplinares V
Seminários Interdisciplinares VI
Atividades Complementares
TOTAL
Carga Horária
15
30
30
45
30
45
45
15
60
90
405
54
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
ANEXO II.4 – Desenho curricular do Curso: Atividades de Extensão.
Atividade
Química de produtos naturais
Empreendedorismo
Economia da Engenharia
Seminários Interdisciplinares I
Processos industriais de fermentação: fundamentos
aplicações
Engenharia genética e transgênia
Tecnologia de produção de biocombustiveis
Biotecnologia ambiental
Tratamento de resíduos industriais
Seminários interdisciplinares V
Atividades de Extensão – Resolução
TOTAL
ANEXO V – Representação gráfica do perfil de formação.
55
Carga Horária
15
15
15
15
e
15
15
15
15
15
15
250
400
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
56
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
57
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
58
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
ANEXO VII – Ementas das disciplinas.
ANEXO VII.1 – Disciplinas obrigatórias.
1° SEMESTRE
DISCIPLINA
CÓDIGO
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
30h
30h
-
-
2
EMENTA
Conceitos gerais, histórico e perspectivas futuras da Biotecnologia e da Engenharia de
Bioprocessos no Mundo e no Brasil. Diferença e complementaridade entre Biotecnologia e
Engenharia de Bioprocessos. Importância do papel do Engenheiro. Apresentação das grandes
áreas em desenvolvimento no Brasil: saúde humana, saúde animal, energia, insumos diversos,
nanobiotecnologia, meio ambiente,... Engenharia de Bioprocessos aliada ao conhecimento dos
processos químicos e biológicos para o planejamento, o desenvolvimento e a gestão de
tecnologias e sistemas produtivos
LIVRO(S) TEXTO(S)
BORZANI, Walter. Biotecnologia industrial. São Paulo: E. Blücher, 2001. 4 v.
BU'LOCK, J. D.; KRISTIANSEN, Bjorn. Biotecnologia básica. Zaragoza: Acribia, 1991.
HABERMAS, Jurgen. Consciência moral e agir comunicativo. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANCIÃES, Adolpho Wanderley da Fonseca; CASSIOLATO, José Eduardo. Biotecnologia. seus
impactos no setor industrial. Brasília: CNPq, 1985.
LIMA, Nelson; MOTA, Manuel (Coord.). Biotecnologia: fundamentos e aplicações. Lisboa:
Lidel, 2003.
59
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
GEOMETRIA ANALÍTICA APLICADA À ENGENHARIA DE
BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Vetores no plano e no espaço tridimensional: Operações Vetoriais, Combinação Linear,
Dependência e Independência Linear; Bases. Sistemas de Coordenadas. Produto Interno e
Vetorial. Produto Misto. Retas e Planos. Posições Relativas entre retas e planos. Distâncias e
Ângulos. Mudança de coordenadas: Rotação e translação de eixos. Cônicas: Elipse: equação e
gráfico; Parábola: equação e gráfico; Hipérbole. Equação e gráfico.
LIVRO(S) TEXTO(S)
CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial . 3. ed.,
rev. e ampl. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 7: geometria analítica. 6. ed. São
Paulo: Atual, 2013.
LEHMANN, Charles H. Geometria analítica. 8. ed. São Paulo: Globo, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HOFFMAN, K. E KUNZE, R. Álgebra linear. POLÍGONO, 1971.
NOBLE, B. E DANIEL, JAMES W. Álgebra linear aplicada. PRENTICE-HAL, 1977.
SANTOS, R. J. Matrizes vetores e geometria analítica. Belo Horizonte: UFMG, 2004.
60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE
AMAZÔNICA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Ecologia e Meio Ambiente: conceituação e diferenciação. Teoria dos Sistemas: conceitos e
definições. Dinâmica de Sistemas. Sistemas Ambientais: Ecossistemas, Biosfera, Ecosfera,
Biótipos e Biomas. Desequilíbrios Ambientais. Água: o ciclo e os fins, conseqüências da ação
antrópica. Ar: evolução da atmosfera, alterações, causas e efeitos. Impactos ambientais e
avaliações na região Amazônica. Consciência ambiental e responsabilidade social voltada para a
exploração de minérios no norte brasileiro.
LIVRO(S) TEXTO(S)
BAIRD, Colin; CANN, Michael C. Química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2011.
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da
Agenda 21. [13. ed.]. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
CUNHA, Jose Carlos C. da(Org.); ASSOCIAÇÃO DE UNIVERSIDADES AMAZÔNICAS.
Ecologia, desenvolvimento e cooperação na Amazônia. Belém: Ed. da UFPA: Associação de
Universidades Amazônicas, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
T. LEISINGER, R. HÜTTER, M. COOK E J. NÜESCH. Microbial Degradation of
Xenobiotics and Recalcitrant Compounds. Academic Press, 1981.
NANCY J. SELL, VRR. Industrial Pollution Control: Issues and Techniques Van Nostrand
Reinhold, 2ª edição.
NEMEROW, NELSON L. Zero Pollution Industry. Wiley Interscience, 1ª edição, 1995.
DAVIS, MACKENZIE L. CORNWELL, D.A. Introduction to Environmental Engineering.
McGraw Hill, 3ª edição, 1998.
61
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
CÁLCULO DIFERENCIAL EM R E INTEGRAL APLICADO A
ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS I
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Funções: gráfico de funções, funções especiais, funções pares e ímpares, funções periódicas, função
inversa, funções elementares. Limites: definição, propriedades, limites fundamentais. Continuidade.
Derivadas: definição, derivadas de funções elementares á uma variável, regras de derivação, derivada
de função composta. Aplicações de derivadas – estudo de variação de funções: funções crescente e
decrescente, máximos e mínimos, concavidade, ponto de inflexão. Integral indefinida: conceito de
primitiva, definição e propriedades da integral indefinida, regras de integração. Integral definida:
definição, interpretação geométrica, cálculo de integrais definidas. Aplicações de integral – cálculo de
áreas.
LIVRO(S) TEXTO(S)
THOMAS G. B., FINNEY R. L., WEIR M. D., GIORDANO F. R., Cálculo, Vol. 1, Pearson –
Addison Wesley, São Paulo.
ÁVILA, G. Calculo: diferencial e integral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 19781981.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
c1983-1988. 4 v
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios em Análise Matemática. 6ed. Moscou: Mir, 1987.
488p.
ANTON, H.; BIVENS, I.;DAVIS, S.; Cálculo. Vol. 1, 8 ed.., Porto Alegre: Bookman, 2007.
FLEMMING, D. M.; GONGALVES, M. B.; Cálculo A: funções, limite, derivação e integração,
2006. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
HOFFMANN, L. D.; BRADLEY G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações, 2014
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. Vol.1, São Paulo: Harbra, 1982.
62
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
63
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
QUIMICA GERAL E EXPERIMENTAL
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
90h
60h
30h
-
6
EMENTA
Parte teoria: Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas. Propriedade das soluções:
solubilidade, equilíbrio químico e iônico em soluções aquosas e equilíbrio ácido-base. O estado da
matéria e as forças químicas intermoleculares. Gases. Introdução à físico-química: Termoquímica,
cinética química e eletroquímica.Parte prática: Normas de segurança nos laboratórios de química.
Materiais mais usados nos laboratórios de química. Processos de separação. Propriedades físicas
das substâncias. Soluções e preparo de tampões. Reações químicas. Gases. Equilíbrio químico e
iônico.
LIVRO(S) TEXTO(S)
CHRISPINO, A. Manual de química experimental. 2ed. São Paulo: Ática, 1994.
MAHAN, B.H.; MYERS, R.J. Química um Curso Universitário. 1ed. São Paulo: Edgar Blucher,
2003.
KOTZ, J. C. TREICHEL, P. Química & Reações Químicas, 5a edição vols. 1 e 2, Livros
Técnicos e Científicos S.A, Rio de Janeiro, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRADY, J.; HUMISTON, G. Química Geral. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1998.
EBBING, D.D. Química Geral. 5ed. Vol.1 e Vol.2, tradução de Macedo H., Rio de
Janeiro:Livros Técnicos e Científicos, 1998.
MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J. Química Geral Superior. 4ed. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1987.
QUAGLIANO, J.V.; VALLARINO, L.M. Química, 3ed.Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1985.
RUSSEL, J.B. Química Geral. 2ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2006.
64
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
65
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
FÍSICA APLICADA À ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS I
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia.
Conservação da energia. Momento linear e sua conservação. Colisões. Momento angular da
partícula e de sistemas de partículas. Rotação de corpos rígidos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
HALLIDAY, D.; RESNIK, R. Física. Vol. 1, Rio de Janeiro: Livro Técnico e Científico, 1978.
NUSSENZVEIG, H.M. Curso de física básica. 4. ed., rev. São Paulo: E. Blücher, c2002. 4 v.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, c2006. 3 v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RAMALHO JÚNIOR, Francisco. Os Fundamentos da física. São Paulo: Moderna, 1986. 3 v.
66
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
METODOLOGIA CIENTÍFICA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
45h
45h
-
-
3
EMENTA
Função da Metodologia Científica. Natureza do conhecimento. Fundamentos da ciência e
filosofia. A Ciência e a produção científica. Método científico. Diretrizes para leitura,
compreensão e formatação de textos científicos. O papel das diversas linguagens na construção
do texto. Desenvolvimento da organização lógica e coerente do pensamento na escrita. Fontes de
pesquisa: bibliotecas tradicionais e bancos de dados. A padronização do trabalho científico e as
normas da ABNT. A pesquisa bibliográfica. Diretrizes para a elaboração de artigos científicos e
projetos de pesquisa. Exercícios de redação científica.
LIVRO(S) TEXTO(S)
CARVALHO, Maria Cecilia Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia
científica - fundamentos e técnicas. 24. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual.
São Paulo: Cortez, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASTOS, C. L., KELLER, V. Aprendendo a aprender: uma introdução à
metodologia científica. 17. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e
políticos. S.P: Cortez; 2000.
DUTRA, L. Introdução à Teoria da Ciência. Florianópolis: Editora da UFSC, 1998.
FRANÇA, J.; VASCONCELLOS, A. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
67
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
2° SEMESTRE
DISCIPLINA
CÓDIGO
FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ORGÂNICA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Fundamentos de química orgânica: estrutura e ligações dos compostos orgânicos, principais grupos
funcionais e nomenclatura. Ressonância e aromaticidade. Forças intermoleculares e propriedades
físicas. Acidez e basicidade de compostos orgânicos. Análise conformacional e estereoquímica.
Intermediários de reação (carbocátions, carbânions e radicais). Introdução a polímeros. Introdução
aos conceitos que serão detalhados na disciplina de “Química de produtos naturais”: definição dos
produtos naturais e a visão de micro e macromoléculas. Introdução ás rotas de biossíntese de
produtos naturais em plantas.
LIVRO(S) TEXTO(S)
MORRISON, R.T. e BOYDE, R.N., Química Orgânica, 5ª ed., Lis Calouste Gulbenkian,1995.
ALLINGER. N. Química Orgânica. Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos eCientíficos
Editora, 1976.
MCMURRY, J. Química orgânica. 7ª edição, Editora: Cengage Learning, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CLAYDEN, J., GREEVES, N., WARREN, S. & WOTHERS, P. Organic Chemistry, Editora:
Oxford UK, 2000.
SOLOMONS, T.W.G., Fundamentals of Organic Chemistry, New York, Jonh Wiley eSons.
68
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
ALGEBRA LINEAR APLICADA À ENGENHARIA DE
BIOPROCESSO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Matrizes e determinantes. Solução de sistemas lineares. Transformações lineares.
Matriz de uma transformação. Autovalores e autovetores. Aplicações na Engenharia de
Bioprocessos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8.ed. Porto
Alegre: Bookman, 2008.
BOLDRINI, José Luiz; COSTA, Sueli I. Rodrigues; FIGUEIREDO, Vera
Lúcia;WETZLER, Henry G.. ÁLGEBRA linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1986. 411p.
LIMA, Elon Lages. Álgebra Linear: Coleção Matemática Universitária. Rio de
Janeiro: IMPA, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HOFFMAN, K. E KUNZE, R. Álgebra linear. POLÍGONO, 1971.
NOBLE, B. E DANIEL, JAMES W. Álgebra linear aplicada. PRENTICE-HAL, 1977.
69
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
FÍSICA APLICADA À ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS II
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
30h
30h
-
3
EMENTA
Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Onda sonoras. Hidrostática e
hidrodinâmica. Viscosidade. Fundamentos da mecânica newtoniana. Estática e
dinâmica do ponto material. Sistemas de partículas. Referenciais acelerados. Estática e
dinâmica dos corpos rígidos. sistemas de forças aplicados a um corpo rígido.
LIVRO(S) TEXTO(S)
NUSSENZVEIG, H.M. Curso de física básica. 4. ed., rev. São Paulo: E. Blücher,
c2002. 4 v.
RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. Rio de Janeiro:
LTC, 2003-2007. 4 v.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, c2009. 3 v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAVES, Alaor. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de
Janeiro: LTC: LAB, c2007.
RESNICK, Robert; HALLIDAY, David. Física II. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1966-1979. 2 v.
70
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
DESENHO TÉCNICO E GEOMETRIA DESCRITIVA
APLICADOS À ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
30h
30h
-
3
EMENTA
Material de desenho. Escalas. Introdução à geometria descritiva, ponto, reta e plano.
Interseção. Superfícies elementares. Projeção ortogonal. Métodos descritivos,
Problemas métricos e de posição. Notação. Cortes. Sistemas de Representação. Vistas
Ortográficas. Noções de axometria e perspectiva. Planta baixa. Utilização de recursos
computacionais aplicados.
LIVRO(S) TEXTO(S)
BORNANCINI, Jose Carlos M. Desenho tecnico basico. Porto Alegre: Sulin.
FRENCH, T.E.; VIERCK, C.J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8ed. São Paulo:
Globo, 2005.
MACHADO, A. Geometria descritiva: teoria e exercícios. 27 ed., Sao Paulo: Atual,
1993, 306 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT. Coletânea de Normas de Desenho Técnico. São Paulo: SENAI, 1990.
CUNHA, L.V.C. Desenho Técnico. 11ed., Lisboa: Calouste Gubberkian, 1999.
MAGUIRE, D. Desenho Técnico. São Paulo: Hemus, 1982.
Manual do aplicativo AUTOCAD.
PINTO, N. H. S. C. Desenho Geométrico. São Paulo: Moderna, 1991.
71
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
CÁLCULO DIFERENCIAL EM R E INTEGRAL APLICADO A
ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS II
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Funções de varias variáveis: definição, gráficos, limite e continuidade, derivadas parciais e
funções diferenciáveis, máximos e mínimos (método dos Multiplicadores de Lagrange), integral
dupla, integrais triplas. Funções vetoriais: definição, operações, gráficos, limite e continuidade,
derivada direcional e campo gradiente, integrais curvilíneas (Teorema de Green), integrais de
superfície (Teorema de Stokes e Teorema da Divergência).
LIVRO(S) TEXTO(S)
GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de várias
variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2.ed. rev. e ampl. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 2. Ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científico, 1987-1997. 4v.
ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. Vol. 2, 8 ed., Porto Alegre: Bookman, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios em Análise Matemática. 6ed. Moscou: Mir,
1987. 488p.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis,
integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície, 2007. 2 ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall.
HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: Um curso moderno e suas aplicações,
2014. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. Vol.1, São Paulo: Harbra, 1982.
PINTO, Diomara e Morgado, Cândida Ferreira - Cálculo diferencial e Integral de funções
72
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
de várias variáveis, Editora UFRJ/SR - 1, 1999..
DISCIPLINA
CÓDIGO
INFORMÁTICA APLICADA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
30h
30h
-
3
EMENTA
Breve histórico do desenvolvimento de computadores e linguagens de computação. Introdução à
informática, algoritmos e programas: Noções básicas sobre informática e linguagens de
programação; Discussão das formas de representação do raciocínio algoritmo; Definição dos
elementos básicos de um algoritmo em uma linguagem de pseudocódigo. Apresentação de uma
Linguagem de Programação utilizando um ambiente de desenvolvimento de programas.
Desenvolvimento de programas: Estruturas de Dados Homogêneas, Introdução à ordenação e
pesquisa de dados em memória principal, Modularização de programas, Estruturas de Dados
Heterogêneas, Arquivos de dados. Codificação dos programas utilizando linguagem de alto nível.
Aulas práticas em laboratório. Temática de aplicação em Bioinformática.
LIVRO(S) TEXTO(S)
GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algorítmos e
estruturas de dados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de et al. Algoritmos e lógica de programação: um texto
introdutório para engenharia. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C++. São Paulo: Makron
Books do Brasil, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIBAS, Cynthia; JAMBECK, Per. Desenvolvendo bioinformática: ferramentas de
software para aplicações em biologia. Rio de Janeiro: Campus, 2001
KERNIGHAN, B.W., RITCHIE, D.M. A linguagem de programação, padrão ANSI,
Campus, 1990.
73
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
BIOETICA E BIOSEGURANÇA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
45h
45h
-
-
3
EMENTA
Estudo das inter-relações existentes entre a Ética, a Moral. Caracterização da Bioética como
uma Ética Inserida na Prática. Comparação entre os diferentes modelos explicativos utilizados
na Bioética. Reflexão bioética sobre temas atuais da biotecnologia como células-troncos,
clonagem, projeto genoma, identificação pelo DNA, terapia e vacina gênicas e
farmacogenômica. Bases conceituais da Biossegurança; Bioética e Biossegurança; O conceito
de risco; Classes de risco; Avaliação de riscos; O processo saúde/doença no ambiente
laboratorial; Doenças relacionadas ao trabalho em laboratórios; O ambiente laboratorial;
Contenção biológica; Desinfecção e esterilização; Gerenciamento de resíduos; Biossegurança
no trabalho com animais de laboratório; Qualidade e Biosegurança. Legislação da comissão
Técnica Nacional de Biosegurança CTNBio.
LIVRO(S) TEXTO(S)
VALLE, Silvio; TELLES, José Luiz (Org.) Bioética, biorrisco: abordagem transdisciplinar.
Rio de Janeiro: Interciência, 2003.
OLIVEIRA, Fátima. Bioética: uma face da cidadania. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
DINIZ, Maria Helena,. O Estado atual do biodireito. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
URBAN, C. de A. Bioética clínica. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 574 p.
SCHOLZE, S.H.C.; MAZZARO, M.A.T. Bioética e normas regulatórias: reflexões para o
código de ética das manipulações genéticas no Brasil. Parcerias Estratégicas, v. 16, p.13-40,
2002.
SCHRAMM, F.R. Bioética e Biossegurança. In: Iniciação a Bioética, Conselho Federal de
74
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Medicina, 1998.
3° SEMESTRE
DISCIPLINA
CÓDIGO
FÍSICO-QUÍMICA E EXPERIMENTAL
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
15h
-
3
EMENTA
Sistemas químicos e suas propriedades. O estado gasoso, líquido e sólido. Teoria dos gases ideais
e reais. Teoria das soluções ideais e reais (pseudo-soluções). Fundamentos de termodinâmica
química. Potenciais termodinâmicos e químicos. Noções de interfaces (líquido-líquido, gáslíquido, gás-sólido e sólido-líquido). Diagrama de fases. Soluções e propriedades coligativas.
Sistemas coloidais (dispersos). Eletroquímica. Equilíbrio químico entre fases para corpos puros.
Equilíbrios químicos de misturas. Equilíbrios químicos entre fases para misturas. Cinética de
reações químicas. Determinação experimental de propriedades físico-químicas como densidade,
índice de refração, capacidade calorífica, tensão superficial de líquidos e de soluções, bem como
a verificação dos fatores que afetam essas propriedades. Determinação experimental de entalpias
de dissolução e de reações químicas. Verificação experimental das propriedades coligativas das
soluções. Determinação das leis de velocidades de reações químicas.
LIVRO(S) TEXTO(S)
INCROPERA, F.P.; WITT, D.P. Fundamentals of Heat and mass transfer. 3th ed., Toronto:
Jonh Wiley & Sons, 1990.
GEANKOPOLIS, C.J. Transport Process and Operations, 3th ed., New Jersey: Prentice Hall,
1993.
BIRD, R.; STEWART, W.E.; LIGHTFOOT, E.N. Transport Phenomena, New York: Wiley,
1960.
PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY, J.O. Perry´s Chemical Engineering Handbook,
7th ed., Nova York: McGraw Hill, 1991.
75
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
ROMA, W.N.L. Fenômenos de Transporte para Engenharia, São Carlos, 2003.
76
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ATKINS, P.W. Físico-Química. 6ed. Rio de Janeiro: LTC, Tradução: Horácio Macedo
(Oxford, Physical Chemistry, Ed. Ox. Univ Press., 1997)
CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1986.
MACEDO, H. Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.
MOORE, W.J. Físico-Química. Vol.1 e 2. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1976.
77
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
CÁLCULO DIFERENCIAL EM R E INTEGRAL APLICADO A
ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS III
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Sequencias e Séries: séries infinitas e aproximação em Série de Taylor, séries de Maclaurin.
Equações diferenciais: Introdução, definições e conceitos sobre as equações diferenciais. Equações
diferenciais ordinária (EDO) de primeira ordem: de derivação separáveis, homogêneas, lineares,
exatas, não exatas. Equações diferenciais ordinárias de segunda ordem e de ordem superior: método
dos coeficientes a determinar e variação dos parâmetros para as equações lineares com coeficientes
constantes. Soluções em série de equações diferenciais: algumas séries importantes e o método de
Frobenius. Soluções de equações diferenciais ordinárias usando a transformada de Laplace:
definições e solução de problemas de valor inicial e de contorno. Aplicação em problemas de
engenharia.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variaveis. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1978-1981.
BOYCE, W. W.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores
de Contorno, 9 ed. LTC, 2010.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações Diferenciais. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTON, H.; BIVENS, I.;DAVIS, S.; Cálculo. Vol. 2, 8 ed.., Porto Alegre: Bookman, 2007.
FIGUEIREDO, D.G.; NEVES, A.F. Equações diferenciais aplicadas. Rio de Janeiro: IMPA, 2001.
LEIGHTON, W. Equações diferenciais ordinárias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
1970.
MAURER, W.A. Curso de cálculo diferencial e integral. São Paulo: Edgard Blücher, 1975.
PINTO, Diomara e Morgado, Cândida Ferreira - Cálculo diferencial e Integral de funções de várias
78
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
variáveis, Edi
DISCIPLINA
CÓDIGO
RESISTENCIA DOS MATERIAIS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
15h
-
4
EMENTA
Classificação, apresentação e aplicação dos principais tipos de materiais utilizados nas
indústrias de Biotecnologia (metais, polímeros, cerâmicas, composites). Estrutura
(cristalina, molecular ou amorfa) e propriedades físicas, químicas e mecânicas destes
materiais. Comportamento e resistência (ou degradação) destes materiais sob a ação de
calor, pressão, agentes químicos e biológicos. Materiais biocompatíveis e
biodegradáveis. Embalagem de produtos biotecnológicos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
VAN VLACK, L. Princípio de ciência dos materiais, São Paulo: Edgard Blücher,
1992.
CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
RICARDO, Octávio Gaspar. Introdução à resistência dos materiais. Campinas, SP:
Ed. da UNICAMP, 1977.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RICARDO, Octávio Gaspar. Introdução à resistência dos materiais. Campinas, SP:
Ed. da UNICAMP, 1977.
79
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
BIOQUIMICA GERAL I
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
60h
60
0
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
4
EMENTA
Estrutura, funções e metabolismo das principais bio-macro-moleculas. Proteínas -Princípios
estruturais básicos de Aminoácidos e Peptídeos; Motivos estruturais; Enovelamento e flexibilidade
protéicas; Estrutura e Função de proteínas: Proteínas de membrana, globulares e fibrosas; Enzimas:
classificação, estrutura, síntese, purificação e atividade. Cofatores. Vitaminas e Minerais.
Contaminantes químicos. Cinéticas das reações catalisadas por enzimas; Glicídeos – Estrutura e
função; Lipídeos e membranas celulares. Principais vias metabólicas e sua regulação. Metabolismo
de: açúcares (glicólise e gliconeogênese, ciclo do ácido cítrico, cadeia transportadora de elétrons e
fosforilação oxidativa, via das pentoses fosfato, glicogênese, glicogenólise, fotossíntese); lipídeos
(biossíntese e degradação de ácidos graxos e triglicerídeos, biossíntese de colesterol); aminoácidos e
nucleotídeos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
LEHNINGER, Albert Lester. NELSON, David L.; COX, Michael; Princípios de bioquímica. 4.
ed. São Paulo: Ed. Sarvier, 2006.
STRYER, Lubert; BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Ed. Guanabara Koogan, 2008.
VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3° ed. São Paulo: Ed. Artmed, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPELL, M. K. Bioquímica. 3. ed., Porto Alegre: Artmed, 2001.
BRANDEN, Carl; TOOZE, John. Introduction to Protein Structure. Second Edition: Garland
Science; 1999.
VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W. Fundamentals of Biochemistry. 2rd ed.
IE-Wiley, 2005.
COULTATE, T.P. Manual de Química y bioquímica de los alimentos. 1ed. Zaragoza (Espanha):
80
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Acribia, 2007.
DISCIPLINA
CÓDIGO
ESTATÍSTICA E BIOESTATÍSTICA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
45h
30h
15h
-
3
EMENTA
Estatística: Tipos de dados. Representação tabular e gráfica de dados. Distribuição de freqüências.
Elementos de probabilidade. Distribuições discretas de probabilidades. Distribuições contínuas de
probabilidades. Noções de amostragem. Análise exploratória de dados. Estimativa de parâmetros.
Teoria das pequenas amostras. Teste de hipóteses. Análise da variância. Ajustamento de curvas.
Regressão e correlação. Séries Temporais. Controle estatístico da qualidade. Introdução ao Uso de
Programas Computacionais em Estatística.
LIVRO(S) TEXTO(S)
FONSECA, J.S., MARTINS, G. A. Curso de Estatística. São Paulo, Atlas, 1996.
VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
GOMES, Frederico Pimentel. Curso de estatística experimental. 13. ed., rev. e ampl.
São Paulo: Nobel, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 7 ed. Livros técnicos, Rio de Janeiro. 1999.
81
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS DE QUIMICA ANALITICA APLICADA A
BIOTECNOLOGIA
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
30h
30h
-
4
EMENTA
Importância da química analítica quantitativa e suas implicações, erros e tratamentos
dos dados analíticos, amostragem. Gravimétrica: Conceito de gravimétrica;
Fundamento teórico (princípio de funcionamento, passos a serem realizados, em que
casos é aplicável), produto de solubilidade e formação de precipitados, fatores que
influenciam na solubilidade dos compostos, contaminações em análises gravimétricas,
etapas de uma análise gravimétricas, tratamento matemático dos resultados obtidos.
Análise Volumétrica: Conceito de volumetria, tipos de análises volumétrica, escolhas
de indicadores e detecção do ponto final. Volumetria de Neutralização: conceito da
volumetria de neutralização, áreas de aplicação, tipos de volumetria de neutralização),
Escolha de indicadores. Volumetria de Precipitação: Conceito da volumetria de
precipitação; áreas de aplicação, cuidados exigidos; preparo das soluções necessárias e
suas padronizações;
LIVRO(S) TEXTO(S)
OHLWEILER, O.A. Química analítica quantitativa. 3ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1985.
VOGEL, A.I.; MENDHAM, J. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 3ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2001.
FISCHER, R.B. Analisis quimico cuantitativo. 3ed. Mexico Df: Crat, 1968. 784p.
HAMILTON, L.F. Quantitative chemical analysis. New York: Macmillan, 1969. 576p.
KOTHOFF, I.M.; SANDELL, E.B.; MEEHAN, L.J.; BRUCKENSTEIN, S. Analisis
82
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Quimico Cuantitativo. Buenos Aires: Liberal Ed. Nigar, 1972.
DISCIPLINA
CÓDIGO
QUÍMICA DE PRODUTOS NATURAIS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
30h
15h
15h
4
EMENTA
Biossíntese dos ácidos graxos e policetídeos. Biossíntese dos terpenóides. Biossíntese
dos fenilpropanoides e correlatos. Biossíntese dos alcaloides. Métodos clássicos de
extração de metabólitos secundários. Utilização de recursos naturais com potencial
tecnológico: óleos vegetais, plantas aromaticas e/ ou medicinais, corantes naturais e
extratos de frutos. Introdução à cromatografia analítica e preparativa e suas aplicações
no isolamento de produtos naturais. Técnicas de identificação estrutural de metabólitos
secundários: ressonância magnetica nuclear e espectrometria de massa.
Biotransformação de metabólitos secundários.
Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão
coordenar junto a Faculdade de Engenharia de Bioprocessos uma exposição lúdica e
inovadora (com auxílio de painéis, fotos, entre outros) sobre as estruturas químicas de
compostos naturais para desmitificar o conceito de complexidade difundido pela
sociedade não acadêmica.
LIVRO(S) TEXTO(S)
SIMÕES, C.M.O. et al. (Ed.), Farmacognosia: da planta ao medicamento, 6º edição,
Porto Alegre/Florianópolis, Pharmabooks editora, 2007.
MATOS, F.J.A. Introdução à Fitoquímica experimental. 4.ed. Fortaleza-CE. EFC
edições. 2009.
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Introdução a métodos
cromatográficos. 7ª ed. Campinas: UNICAMP. 1997.
83
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MANN, J. Natural products: their chemistry and biological significance,1ª ed,
Addison Wesley, 1994.
Silverstein. Identificação Espectrométrica de Compostos Orgânicos. 6 ed. LTC –
Nova guanabara, 2006.
DEWICK, P. M. Medicinal Natural Products: A Biosynthetic approach, John
Wiley e Sons Ltda, United Kingdom, 3ª ed., 2009.
84
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
4° SEMESTRE
DISCIPLINA
CÓDIGO
TERMODINÁMICA APLICADA I
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Sistemas e estado termodinâmico. Grandezas termodinâmicas (temperatura, massa,
volume, pressão, trabalho mecânico) e suas relações. Propriedades intensivas e
extensivas da matéria. Três Leis da Termodinâmica. 1º Lei: Entalpia e conservação da
energia. 2º Lei: Entropia e conversão de energia. 3º Lei: Temperatura e zero absoluto.
Entalpia e entropia de compostos puros e misturas reais. Variações de entalpia e
entropia em processos químicos ou biotecnológicos. Entalpia de mudanças de fase.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ATKINS, P. W.; DE PAULA, Julio. Físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2012
SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, Michael M. Introdução à
termodinâmica da engenharia química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2007
CASTELLAN, Gilbert William. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANDLER, S.I. Chemical and Engineering Thermodynamics. 3ed. New York, John
Wiley & Sons, 1998.
MORAN, M., SHAPIRO, H. Fundamentals of Engineering Thermodynamics, SI
version, John Wiley & Sons, 1993.
SONNTAG, R. E., Fundamentals of thermodynamics. Wiley, 6th edition, 2002.
85
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO
APLICADA A ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
30h
30h
-
-
2
EMENTA
Campo elétrico. Potencial elétrico. Corrente elétrica. Circuitos elétricos: Circuitos
elétricos em corrente contínua, circuitos elétricos em corrente alternada, circuitos
polifásicos. Instalações elétrica de baixa tensão.. Campo magnético. Indução
eletromagnética. Leis de Maxwell. Aplicações na engenharia de bioprocessos
LIVRO(S) TEXTO(S)
HALLIDAY, D.; RESNIK, R. Fundamentos de Física . 5ª edição, Rio de Janeiro:
Livro Técnico e Científico, 2002-2003. 4v.
GUERRINI, D.P. Eletricidade para Engenharia. São Paulo: Manole, 2003.
GUSSOW, M. Eletricidade básica. São Paulo, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HALLIDAY, D., RESNICK, R., KRANE, K.S. Física 3, 5º edição. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos Ltda, 2004.
KOSOW, I.L. Máquinas Elétricas e Transformadores. 14ed. São Paulo: Globo,
2000.
MEDEIROS FILHO, S. Fundamentos de Medidas Elétricas. 2ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois, 1981.
MARTINS, N. Introdução a teoria da eletricidade e do magnetismo. (S.l): Edegard
Blücher, 1978. 468p.
PURCELL, Edward M. Eletricidade e magnetismo. São Paulo: E. Blücher, 1970.
86
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
15h
-
4
EMENTA
Histórico da biologia molecular, o dogma central atual, estrutura e topologia dos ácidos
nucléicos (DNA e RNA), Estrutura da cromatina, papel das histonas e empacotamento do
DNA eucariótico, replicação do DNA, transcrição gênica em eucariotos e procariotos,
processamento do RNA, regulação da expressão gênica, modificações epigenéticas, regulação
gênica por micro RNAs, tradução de proteínas. Membrana plasmática - estrutura, fluidez e
domínios; Transporte através da membrana; Receptores e sinalização Celular; Endocitose e
lisossomas: Secreção celular - retículo endoplasmático, complexo de Golgi, organização e
funções; Tráfego de Vesículas; Citoesqueleto - microtúbulos, microfilamentos, filamentos
intermediários; Mitocôndrias; Cloroplastos; Peroxissomas; Controle do ciclo celular; divisão
celular; Núcleo interfásico.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ALBERTS, B.; Wilson, J. H.; Hunt, T. Biologia molecular da célula. Artmed. 5a Ed. 2009.
EÇA, LP .et al. Biologia Molecular. Guia prático e didático. Rio de Janeiro, Revinter, 2004.
WATSON, J. D. et al. Biologia Molecular do Gene, 5a ed. Artmed, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOLSOVER, S.R. Biologia Celular. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2005.
SNUSTAD, DP. Fundamentos da Genética - 4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,
2008.
ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. 3ª ed. Porto Alegre, Editora Mercado Aberto,
2003.
ZEIGER, E.& TAIZ, L. Fisiologia Vegetal - 4ª Ed. Artmed, 2011.
87
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
MICROBIOLOGIA GERAL APLICADA À BIOTECNOLOGIA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60
30
30
-
3
EMENTA
Origem da microbiologia. Estudo dos grupos de micro-organismos (fungos, bactérias e vírus)
focalizando sua morfologia, fisiologia, bioquímica, genética, patogenia, taxonomia, fatores que
afetam o crescimento (ou crescimento microbiano), bem como de metodologias de isolamento e
identificação microbiana. Assepcia, desinfecção, esterilização e normas de biossegurança.
Aplicações biotecnológicas dos micro-organismos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. Porto Alegre,
RS: Artmed, 2012.
PELCZAR, Michael J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2010-2012. 2 v.
VERMELHO, Alane Beatriz. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia pratica - aplicações de aprendizagem
de microbiologia básica. 2ª ed. Ed. Atheneu. 2011.
PRESCOTT, L. M.; HARLEY, J. M.; KLEIN, D. A. Microbiology. 5 ed. Boston, McGraw-Hill,
2002.
Artigos científicos complementares referentes ao tema
88
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
BIOQUIMICA GERAL II
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
30h
30h
-
3
EMENTA
Vias metabólicas especificas: sistemas alternativos de fotossíntese; bioquimica
específica de microrganismos (fixação de nitrogeno, nitrificação, microrganismos
quimiolitotrophes);metabolismo secundário em plantas (vias do acetato, do
mevalonato, do xiquimate). Integração metabólica (metabolismo primario e
secundario). Introdução a metabolomica e fluxomica. Práticas relacionadas as
disciplinas Bioquímica geral I e II.
LIVRO(S) TEXTO(S)
LEHNINGER, Albert Lester. NELSON, David L.; COX, Michael; Princípios de
bioquímica. 4. ed. São Paulo: Ed. Sarvier, 2006.
STRYER, Lubert; BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L. Bioquímica. 5. ed. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2008.
VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3° ed. São Paulo: Ed. Artmed, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEWICK Paul, Medicinal Natural Products: A Biosynthetic Approach, 3rd
Edition, Wiley, 550p, 2009.
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica Ilustrada. 4. ed.,
Porto Alegre: Artmed, 2009.
BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica. 6. ed., Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Koogan, 2008.
89
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
EMPREENDEDORISMO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
45h
30h
-
15h
3
EMENTA
O perfil da Biotecnologia no Brasil e a formação de recursos humanos. Empreendedorismo: a
importância da iniciativa empresarial no desenvolvimento econômico. A inovação e o espírito
empreendedor. Cultura empreendedora, a motivação e o perfil do empreendedor; A criatividade na
inovação do processo empreendedor. As oportunidades e os riscos. As frequentes armadilhas na
iniciativa empresarial. A dinâmica atual do conhecimento científico-tecnológico na iniciativa
empresarial. A necessidade de conhecimento científico e tecnológico na capacitação empresarial. O
processo empreendedor. Tipos de empreendimentos biotecnológicos. A Gestão de Processos
Biotecnológicos. Novas tendências na Biotecnologia. Definição de Plano de Negócio. Sistema de
Gestão Ambiental.
Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão desenvolver, como
voluntários, um projeto com ideias inovadoras voltadas a processos fermentativos aplicados à
indústria de alimentos com matérias-primas regionais, mas não se limitando. Tais ideias serão
discutidas em forma de seminário com professores e/ou empresários do ramo para a escolha das
melhores em função de critérios pragmáticos. A culminância dos projetos serão apresentados em
eventos de empreendedorismo como exemplo o “Desafio Sebrae” e o “Inove+”.
LIVRO(S) TEXTO(S)
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a
transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios :
como nasce o empreendedor e se cria uma empresa.Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de
Janeiro: Campus, 2001.
SALIM, Cesar Simões et al. Construindo planos de negócios: todos os passos necessários para
planejar e desenvolver negócios de sucesso. 3. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
90
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, G. M. de. Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001/04. Rio de Janeiro: GVC, 2005.
FILION, L. J. ; DOLABELA, F. et al. Boa idéia! E agora. São Paulo, Cultura Editores
Associados, 2000.
RESNIK, P. A Bíblia da pequena empresa: como iniciar com segurança sua pequena empresa
e ser muito bem-sucedido. São Paulo, McGraw-Hill, 1991.
91
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
ECONOMIA DA ENGENHARIA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
45h
30h
-
15h
3
EMENTA
Conceitos. Economia e econometria. Microeconomia e macroeconomia. Política econômica.
Matemática financeira. Depreciação do equipamento. Reposição planejada de equipamentos.
Comparação de alternativas de investimentos. Financiamento de empreendimentos. Estruturas do
capital das empresas. Indicadores econômicos, juros, taxas, anuidades e amortização de
empréstimos. Produção, preço e lucro. Fluxo de caixa. Mark-up e determinação de preço de um
produto. Análise econômicas de investimentos. Relação entre oferta e demanda e elasticidade.
Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão desenvolver, como
voluntários, um projeto com ideias inovadoras voltadas a processos fermentativos aplicados à
indústria de alimentos com matérias-primas regionais, mas não se limitando. Tais ideias serão
discutidas em forma de seminário com professores e/ou empresários do ramo para a escolha das
melhores em função de critérios pragmáticos. A culminância dos projetos serão apresentados em
eventos de empreendedorismo como exemplo o “Desafio Sebrae” e o “Inove+”.
LIVRO(S) TEXTO(S)
PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de economia. 5. ed. rev.
São Paulo: Cengage Learning, 2005.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica. São Paulo: Atlas, 1979.
SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. Economia. Porto Alegre: AMGH,
2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANTANA, Cleuciliz Magalhães. Como funciona a economia: conceitos básicos,
evolução histórica, campo de atuação, relação da economia com outras ciências,
contribuições práticas da economia na resolução dos conflitos contemporâneos. Manaus,
AM: Valer, 1998.
SAUL, N. Análise de investimento: Critérios de decisão e avaliação de desempenho nas
maiores empresas no Brasil.- Porto Alegre: Ortiz, 1992.
92
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
SILVA, Paulo Fontenele e. Aspectos tecnológicos da estrutura industrial brasileira:
uma análise de insumo-produto . Rio de Janeiro: BNDE, 1980.
DISCIPLINA
SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
I
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
CH TOTAL
30
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
15
CH
EXTENS.
15
CRÉDITOS
EMENTA
Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Bioquímica Geral II”,
“Empreendedorismo” e “Economia da Engenharia”. Abordagem da interdisciplinaridade a partir
de dois livros Textos da Disciplina. Desenvolvimento de um alimento fermentado regional e
inovador escolhido a partir de um estudo de mercado, do custo de produção (e de venda) do novo
produto e das opções de inovação no tocante à micro-organismos regionais. Exemplos: fabricação
de cerveja, queijo, vinagre,... Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico, à
integrar parte das ementas para aprimorar suas escolhas de inovação e à começar a compreender a
engenharia de bioprocessos aplicada a empresas regionais.
De posse desses conhecimentos adquiridos, os alunos poderão elaborar uma apresentação e dar um
seminário para profissionais do setor. Assim, irão confrontar seu aprendizado afora da
universidade e ambas as partes terão um ganho real em aprendizado.
LIVRO(S) TEXTO(S)
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como
nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
HESSE, Hermann. O Jogo das contas de vidro: ensaio de biografia do Magister Ludi José Servo,
acrescida de suas obras póstumas. 8. ed. [Rio de Janeiro]: Record, 1971.
LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; Biotecnologia Industrial,
Volume 3, Processos Fermentativos e Enzimáticos, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda,
2001.
93
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Baker, R.C., Hahn, P.W., and Robbins, K.R. (1988). Fundamentals of New Food Product
Development, Amsterdam: Elsevier.
5° SEMESTRE
DISCIPLINA
CÓDIGO
PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS
PRE-REQUISITO:
ESTATÍSTICA E BIOESTATÍSTICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
45h
30h
15h
-
3
EMENTA
Introdução ao Planejamento de Experimentos. As etapas de um Planejamento de Experimentos.
O Ciclo Experimental: A formalização de um problema de planejamento de experimento;
Processo de seleção de variáveis e definição do domínio experimental; Adição de ensaios ao
ponto central; A Experimentação; Análise dos resultados; Análise visual; Análise estatística;
Validade do modelo; Representação gráfica dos resultados; Validação dos resultados. Os tipos
de planos experimentais: Planejamento Fatorial Completo, Planejamento Fatorial Fracionário,
Planejamento de Plackett-Burman e de Box-Behnken; Otimização Experimental: Método
Simplex e Método de Superfície de Resposta. Estudos de Casos e Análise de Artigos
Científicos. Programa estatístico usados na geração de planos experimentais e tratamento de
resultados. Redação de um relatório final de análise.
LIVRO(S) TEXTO(S)
BARROS NETO, B.; SCARMINIO, I.S.; BRUNS, R.E. Planejamento e Otimização de
Experimentos. Campinas, Editora da Unicamp, 1995, 299 p.
BARROS NETO, B.; SCARMINIO, I.S.; BRUNS, R.E. Como fazer experimentos:
pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. 4. ed. Porto Alegre: Bookman,
2010.
MILLER, Steve. Planejamento experimental e estatística. Rio de Janeiro: J. Zahar,
1977.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
94
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
CALEGARE, Álvaro José de Almeida. Introdução ao delineamento de experimentos.
2. ed. rev. e atual. São Paulo: Blucher, 2009.
95
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
TERMODINÁMICA APLICADA II
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Termodinâmica do crescimento microbiano. Balanço de massa em processos biotecnológico: lei
da conservação de massa. Cálculo para reatores biotecnológicos (transiente e estacionário).
Bioreatores batch, semi-contínuo, contínuo (CSTR), com e sem reciclo de células. Sistema
turbidostato e quimiostato. Balanço de energia / temperatura em processos biotecnológicos: lei da
conservação de energia. Cálculo para reatores biotecnológicos (transiente e estacionário). Noções
de escalonamento em bioprocessos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ATKINS, P. W.; DE PAULA, Julio. Físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2012
SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, Michael M. Introdução à termodinâmica da
engenharia química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007
CASTELLAN, Gilbert William. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANDLER, S.I. Chemical and Engineering Thermodynamics. 3ed. New York, John Wiley &
Sons, 1998.
MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Fundamentals of engineering thermodynamics’. Wiley,
2003.
SMITH, J.M. et al., Introduction to chemical engineering thermodynamics. McGraw Hill, 7th
edition.
DORAN, P. M. Bioprocess Engineering Principles. Academic Press.
96
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA DE
BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
30h
30h
-
-
2
EMENTA
Introdução. Erros, acurácia, estabilidade e incertezas. Localização de raízes e solução numérica
de equações lineares e não-lineares, solução numérica de sistemas de equações lineares e nãolineares. Interpolação e aproximação de funções. Diferenciação e integração numérica.
LIVRO(S) TEXTO(S)
BARROSO, L.C. Cálculo numérico: (com aplicações). 2ed. São Paulo: Harbra, 1987.
RUGGIERO & Lope, Cálculo Numérico: aspectos Teóricos e computacionais, Makron Books,
1997.
SPERANDIO, D.; MENDES, J.T.; SILVA, L.H.M. Cálculo numérico: características
matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURDEN, R.L.; FAIRES, J.D. Análise numérica. São Paulo: Thomson, 2003.
CLÁUDIO, D.M.; MARINS, J.M. Cálculo numérico computacional: teoria e prática. 2ed. São
Paulo: Atlas, 1994.
FRANCO, N.B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 505p.
PRESS, W. H.; TEUKOLSKY, S. A.; FLANNERY, B. P. Métodos Numéricos Aplicados:
retinas em C . 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
RUGGIERO, M.A.G.; LOPES, V.L.R. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais.
2ed. São Paulo: MAKRON Books; Pearson Education do Brasil, 1997. 406p.
++
97
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
PRINCÍPIOS DE GENÉTICA APPLICADOS A BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60 h
45h
15h
-
4
EMENTA
Conhecimentos básicos sobre a estrutura e função do material genético de vírus, bactérias e fungos
(bacteriófagos, plasmídeos, elementos moveis)
Estudo dos princípios e métodos da genética e dos fenômenos relativos à transmissão da
variabilidade biológica (transformações, recombinações, transducções, transfecção) e sua
determinação (clonagem, mapeamento)
LIVRO(S) TEXTO(S)
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed., rev. e atual.
VANZELA, André Luís Laforga; SOUZA, Rogério Fernandes de. Avanços da biologia celular e
da genética molecular. São Paulo: UNESP, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DALE J., PARK S. Molecular genetics of bacteria, 4rd edition, Chichester, Wiley, 2004
ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. 3ª ed. Porto Alegre, Editora Mercado Aberto, 2003.
COSTA, S.O.P. Genética Molecular e de Microrganismos. Os Fundamentos da Engenharia
Genética. Ed. Manole, São Paulo, SP..
Artigos científicos complementares referentes ao tema.
98
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
PROCESSOS INDUSTRIAIS DE FERMENTAÇÃO:
FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
30h
15h
15h
4h
EMENTA
Introdução aos processos de fermentação (biomassa microbiana, enzimas, metabólitos, produtos
recombinantes, evolução da indústria de fermentação e etapas de um processo fermentativo).
Abordagens estatísticas para o desenvolvimento de meios de cultura: planejamento experimental
para otimização do processo de fermentação. Cinéticas do crescimento celular, consumo de
substrato e formação de produto em diferentes processos biotecnológicos (descontínuo,
semicontínuo, descontínuo alimentado e contínuo). Fermentação em condições submersas.
Fermentação no estado sólido. Variáveis em um processo biotecnológico: pré-tratamento do
suporte, suplementação nutricional; tamanho da partícula; teor de umidade; atividade de água;
densidade de inoculo; temperatura; pH; aeração; agitação, etc. Modelos de biorreatores utilizados
em processos de fermentação. Principais processos industriais de fermentação. Aspectos
econômicos gerais de um processo de fermentação.
Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão participar, como
voluntários, em ações sociais e comunitárias em escolas e/ou comunidades sobre a popularização
de bioprocessos como a produção de pão, iogurte, tucupi, vinagre, adubo, tratamento de efluentes,
etc.
LIVRO(S) TEXTO(S)
SCHMIDELL, W.; LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial,
Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001.
LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; Biotecnologia Industrial,
Volume 3, Processos Fermentativos e Enzimáticos, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher
Ltda, 2001.
LIMA, Urgel de Almeida; AQUARONE, Eugenio; BORZANI, Walter. Tecnologia das
fermentacoes/ coordenacao : Urgel de Almeida Lima, Eugenio Aquarone, Walter Borzani. Sao
Paulo: E. Blücher, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
99
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
McNEIL, B.; HARVEY, L. Practical Fermentation Technology, Wiley, 2008.
TODARO, C.M.; VOGEL, H.C. Fermentation and Biochemical Engineering Handbook,
William Andrew, 2014.
RATLEDGE, C.; KRISTIANSEN, B. Basic Biotechnology. Cambridge University Press. 2006.
CECCATO-ANTONINI, S.R. Microbiologia da fermentação alcoólica. 1ª Ed. EDUFSCAR.
2010.
Artigos científicos complementares referentes ao tema.
100
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
BIOTRANSFORMAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS EM
ESCALA
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60
60
-
-
4
EMENTA
O uso de enzimas como agente de biotransformação. Vantagens e desvantagens no uso de
biocatalizadores frente aos catalisadores sintéticos. Aplicações biocatalíticas (reações de hidrólise,
redução, oxidação, formação de ligações C-C e reações de esterificação). Biotransformação.
Exemplos de biotransformações em escalas industriais (Exemplos: produção de esteroides,
penicilinas, giberelinas ou açucares invertidos). Técnicas especiais de biotransformações (Uso de
enzimas em solventes orgânicos, imobilização de biocatalisadores, uso de enzimas modificadas).
LIVRO(S) TEXTO(S)
PORTO, A. L.; MARSAIOLI, A. Biocatálise e biotransformação: fundamentos e aplicações. 1ª
Ed. Schoba. 2010.
COELHO, M. A. Z. Tecnologia Enzimática. FAPERJ. 2008.
FABER, K. Biotransformation in Organic Chemistry – A Textbook, 6 ed. Springer, New York,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BALTZ, R. H.; DEMAIN, A. L.; DAVIES, J. E. Manual of Industrial Microbiology and
Biotechnology. 3º Ed. ASM press, 2010.
OKAFOR, N. Modern Industrial Microbiology and Biotechnology, Science Publishers, 2007,
DOBLE, M.; KRUTHIVENTI, A. K.; GAIKAR, V. G. Biotransformations and Bioprocesses.
1ª Ed. CRC press. 2004.
SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica, Vol 1. 10ª Ed. LTC. 2012.
BISSWANGER, H. Enzyme Kinetics. Principles and Methods; Wiley-VCH, 2002.
Artigos científicos complementares referentes ao tema
101
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60
30
30
-
3
EMENTA
Conceitos gerais; importância social e econômica. Micro-organismos de aplicação industrial:
características desejáveis de bactérias, leveduras e fungos filamentosos. Meios de cultura na produção
industrial. Desinfecção industrial. Manipulação e técnicas de preservação de culturas com fins
industriais. Técnicas de taxonomia para identificação de micro-organismos. Melhoramento genético de
estirpes microbianas para uso industrial. Aplicações dos micro-organismos na indústria química,
farmacêutica, alimentar, na agropecuária, na energética e ambiental (tratamento de resíduos
industriais). Balanços de massa e energia nos bioprocessos industriais. Cinética microbiana nos
processos industriais.
Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão participar, como
voluntários, de ações sociais junto a cooperativas e/ou microempresas e/ou empresa de pequeno porte
no intuito de aprimorar o bioprocesso empregado no que diz respeito a melhor escolha do inóculo,
condições de fermentação, boas práticas de fabricação, aumento de escala, etc. A escolha dos atores
envolvidos deve estar embasada nas atividades econômicas que o Estado do Pará oferece, como: polpa
de frutas (Mesorregião Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense e Baixo Amazonas), matadouro
(Mesorregião do Sudeste e Sudoeste Paraense) e de laticínio (Mesorregião do Sudeste Paraense e
Marajó).
LIVRO(S) TEXTO(S)
LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Biotecnologia Industrial. São
Paulo, Edgard Blücher Ltda, vol.3, 2001.
PELCZAR, Michael J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2010-2012. 2 v.
WARD, O.P. Biotecnologia de la fermentation. Ed. Acribia, S.A. Zaragoza, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEMAIN, A. L.; SOLOMOM, N.A. Manual of Industrial Microbiology and Biotechnology,
American Society for Microbiology, Washington, 1986.
102
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
OKAFOR, N. Modern Industrial Microbiology and Biotechnology, Science Publishers, 2007.
Artigos científicos complementares referentes ao tema.
SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
II
PRE-REQUISITO:
CH TOTAL
30
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
30
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
EMENTA
Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Processos fermentativos industriais:
fundamentos e aplicações”, “Biotransformação de compostos orgânicos em escala” e
“Microbiologia industrial”. Redação de um projeto de desenvolvimento de um micro-organismo
geneticamente modificado para biotransformação de compostos orgânicos em escala. Abordagens
de inovação, aspectos legais, viabilidade econômica, engenharia biológica e produção industrial.
Os alunos idealizem seu projeto por pequenos grupos e o defendem perante seus pares.
Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico, à integrar parte das ementas para
aprimorar suas escolhas de inovação e à começar a compreender a engenharia de bioprocessos
aplicada a empresas regionais.
LIVRO(S) TEXTO(S)
PORTO, A. L.; MARSAIOLI, A. Biocatálise e biotransformação: fundamentos e aplicações.
1ª Ed. Schoba. 2010.
LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Biotecnologia Industrial.
São Paulo, Edgard Blücher Ltda, vol.3, 2001.
SCHMIDELL, W.; LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial,
Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Baker, R.C., Hahn, P.W., and Robbins, K.R. (1988). Fundamentals of New Food Product
Development, Amsterdam: Elsevier.
103
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
6° SEMESTRE
DISCIPLINA
ESTERILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MEIOS E AR EM
BIOPROCESSOS
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
30
30
-
-
2
EMENTA
Histórico da esterilização em processos biotecnológicos. Conceito de esterilização, assepsia e
desinfecção. Modo de ação dos agentes esterilizantes. Esterilização de equipamentos por agentes
físicos (calor seco, calor úmido, irradiação por luz ultravioleta e radiação ionizante) químicos e
gasosos. Esterilização do ar pelo aquecimento (calor seco e compressão) e filtração (materiais
fibrosos, membranas e filtros HEPA). Testes de verificação da eficiência da esterilização (físicos,
químicos e biológicos). Cinética de esterilização.
LIVRO(S) TEXTO(S)
SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial,
Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001.
BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; Biotecnologia Industrial,
Volume 1, Fundamentos, 1ª ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001.
STUMBO, C.R. Thermobacteriology in Food Process. 2nd ed. London: Academic Press, 1973.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PFLUG, I.J. Microbiology and engineering of sterilization processes. 7th ed. Minneapolis, MN:
Environmental Sterilization Laboratory, 1990.
MCDONNELL, G. E. Antisepsis, Disinfection, and Sterilization: Types, action and resistance.
1ª Ed. ASM pres. 2013.
Artigos científicos complementares referentes ao tema
104
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Fundamentos de mecânica dos fluidos e introdução aos fenômenos de transferência de calor e de
massa. Noções gerais e aplicações a Indústria de Bioprocessos. Classificação e propriedades físicas
e térmicas de um fluido. Fluido estático e em movimento. Equações gerais da dinâmica dos
fluidos. Modelo de escoamento unidimensional de fluidos e mistura em regime laminar e
turbulento. Noção de camada limite hidrodinâmica. Análise dimensional e coeficientes
adimensionais. Fundamentos, mecanismos e modelos de transferência de calor por condução,
convecção (natural e forçada) e radiação. Balanço diferencial de energia, entalpia e entropia.
Noção de camada limite térmica e coeficientes adimensionais. Mudança de fase: condensação,
ebulição e congelamento. Sistemas e equipamentos de troca térmica na Indústria de Bioprocessos.
Fundamentos, mecanismos e modelos de transferência de massa por convecção e difusão. Balanço
de massa para sistema com uma ou mais espécies sem e com reações químicas e/ou bioquímicas.
Teoria dos filmes líquidos e coeficientes adimensionais. Transferência de massa entre fases: gás,
líquido e sólido. Transferência simultânea de calor e massa. Aplicação na Indústria de
Bioprocessos. Interação entre os diferentes fenômenos. Noção de idealidade e homogeneidade.
Fatores que influenciam os fenômenos de transferência.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ATKINS, P. W.; DE PAULA, Julio. Físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
2012.
SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, Michael M. Introdução à termodinâmica da
engenharia química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007.
CASTELLAN, Gilbert William. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIRD, R.; STEWART, W.E.; LIGHTFOOT, E.N. Transport Phenomena, New York: Wiley, 1960.
PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY, J.O. Perry´s Chemical Engineering Handbook, 7th
105
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
ed., Nova York: McGraw Hill, 1991.
DISCIPLINA
CÓDIGO
CULTURA DE CÉLULAS ANIMAIS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60 h
45h
15h
-
4
EMENTA
Conceitos fundamentais da estrutura e função dos componentes celulares; processos celulares:
ciclo, divisão e morte celular. Diferenciação e sinalização celular. Células troncos. Culturas
primárias e linhagens celulares. Comportamento das células em cultura. Fatores de crescimento.
Métodos de cultura em alta densidade e obtenção de produtos de células animais. Noções de
esterilidade de manuseio de reagentes em condições assépticas. Meios de cultivo e condições de
laboratório. Criopreservação.
A disciplina aborda também a fisiologia e constituição dos gametas (espermatozóide e ovócito)
servindo como conhecimento básico para a abordagem das principais biotécnicas de aplicadas a
reprodução, tais como, a maturação do ovócito, a fecundação e a capacitação espermática in vitro,
o cultivo do embrião in vitro, a transferência de embrião, a criopreservação, a micro manipulação
do ovócito e transferência de núcleo (clonagem) e a transgênese.
LIVRO(S) TEXTO(S)
BERKALOFF, André. Biologia e fisiologia celular. São Paulo: Blucher, [1975]. 288 p. (Série
Introdução à biologia)
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia E Biologia Celular. ELSEVIER (MEDICINA). 2008.
GONÇALVES, Paulo Bayard Dias; FIGUEIREDO, José Ricardo de; FREITAS, Vicente José de
Figueirêdo. Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CURI, R. Como cultivar células. Guanabara-Koogan. 2005.
JUNQUEIRA, J.C., UCHOA, L.C. Biologia Celular E Molecular. Guanabara-Koogan. 2005
POLIZELI, M.L. Manual Prático de Biologia Celular. Holos. 2008
LODISH, H., BERK, A., MATSUDAIRA, P.T. Biologia Celular e Molecular. ARTMED. 2005
106
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
BERKALOFF. Biologia e Fisiologia Celular. EDGARD BLUCHER. 1998.
DISCIPLINA
CÓDIGO
IMOBILIZAÇÃO E APLICAÇÕES DE ENZIMAS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60
30
30
-
3
EMENTA
Histórico e uso industrial de enzimas. Isolamento e purificação de enzimas. Métodos de
imobilização de enzimas (imobilização por adsorção, imobilização por ligação covalente, método
de diazotação, formação de ligações peptídicas, métodos de alquilação de reagentes polifuncionais,
imobilização por reticulação por inclusão em gel, fibras e microcápsulas). Propriedades
fundamentais e equações dos sistemas a enzimas imobilizadas (modelização, perfis de
concentração, estudos cinéticos, sistemas multienzimáticos, comportamento vetorial). Biorreatores
enzimáticos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Fundamentos.
Biotecnologia Industrial, v. 1. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
LIMA, U. A.; AQUARONE, E; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Processos Fermentativos e
Enzimáticos. Biotecnologia Industrial, v. 3. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2001.
LEHNINGER, Alberto L.; NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de
Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BISSWANGER, H. Enzyme Kinetics. Principles and Methods; Wiley-VCH, 2002
GODFREY, T., WEST, S. Industrial enzymology, Macmillan Press, London, 1996.
LIESE, A., SEELBACH, K., WANDREY, C. Industrial Biocatalysis, Wiley-VCH, 2000.
VOGEL, H. C.; TODARO. Fermentation and Biochemical Engineering Handbook, 2nd
Ed.,Second Edition: Principles, Process Design and Equipment. William Andrew. 2007.
BOMMARIUS, A.S.; RIEBEL-BOMMARIUS, B.R. Biocatalysis: Fundamentals and
107
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Applications. 1ª Ed. Wiley-VCH.
Artigos científicos complementares referentes ao tema.
DISCIPLINA
CÓDIGO
ENGENHARIA GENÉTICA E TRANSGÊNICA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
45h
30h
-
15h
2
EMENTA
Bases moleculares. Tecnologia do DNA Recombinante. Marcadores e Métodos de Tipagem
Molecular. Ensaios de Hibridização – Northern Blot, Southern Blot, Microarranjos, Hibridização In
Situ, ChIPCHIP. Seqüenciamento de Ácidos Nucléicos: Princípios, Tipos. Biologia Sintética.
Estudos de Regulação da Expressão Gênica: Sistemas repórter e outros. Metodologias ÔMICAS:
Conceitos e aplicações em Genômica, em Transcriptômica e Proteômica. Aplicações biotecnológicas
(Produção e Purificação de Proteínas Recombinantes; Diagnóstico Molecular).
Aplicações de microorganismos animais e vegetais geneticamente modificados. Biotecnologia e
melhoramento genético. Legislação nacional, riscos e biossegurança em transgenia. Atividade de
extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão promover um seminário em
forma de debate para a comunidade científica, mas não se limitando, sobre os alimentos trangênicos.
O formato do debate deve levar o aluno a argumentar cientificamente uma posição sobre o tema.
LIVRO(S) TEXTO(S)
WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BORZANI, Walter (Coord.). Biotecnologia industrial. São Paulo: E. Blücher, 2001.
DOMINGUES, Douglas Gabriel. Privilégios de invenção, engenharia genética e biotecnologia.
Rio de Janeiro: Forense, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Biotecnologia industrial: fundamentos. 1.
ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 1. v.
108
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
NAIR, A. J. Introduction to Biotechnology and Genetic Engineering. Hingham: Infinity Science
Press, 2008.
DISCIPLINA
CÓDIGO
BIOTECNOLOGIA DE BIOMASSA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Química de carboidratos. Mono e oligo-sacarídeos: nomenclatura, propriedades químicas, análise
conformacional, ligação glicosídica, análise quantitativa e qualitativa, derivados importantes,
aplicações. Polissacarídeos de origem vegetal: definição nomenclatura, ocorrência, propriedades
químicas e físico-químicas, análise estrutural, homogeneidade, bioconversão e aplicações. Lignina.
Definição, nomenclatura, propriedades químicas, análise estrutural, métodos de extração e
derivatização, aplicações. Complexos lignocelulósicos. Definição ocorrência, propriedades
químicas, degradação térmica, análise química e espectrofotométrica, fracionamento,
decomposição microbiana. Atualidades tecnológicas. Fracionamento e hidrólise de materiais
celulósicos pré-tratados. Polpação e branqueamento biológico de polpas.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ROSILLO-CALLE, F.; BAYAY, S. V.; ROTHMAN, H. Uso da biomassa para a produção de
energia na indústria brasileira. Campinas, SP, Ed. Unicamp, 2005.
LEATHAM, G. F. Enzymes in Biomass Conversion, ACS Symposium Series, Oxford USA
professional, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Chen, P.; Wang, K.; Ransom, C.; Sun, J.; Ding, S-Y.; Peterson, J. D.; Peter, L.; et al. Biological
Conversion of Biomass for Fuels and Chemicals: Explorations from Natural Utilization
Systems. RSC Energy and Environment Series, Royal Society of Chemistry, 2013.
109
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Artigos científicos complementares referentes ao tema
110
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
-
15h
4
EMENTA
Conceitos gerais de biocombustíveis. Panorama global e amazônico sobre energia. Avaliação de
potencial: agroenergia e resíduos. Características físico-químicas da biomassa residual. Matériasprimas para a produção de bio-etanol. Preparo do inóculo. Preparo do mosto. Fermentação
etanólica e hidrólise. Balanço de massa na fermentação Mélle-Boinot. Destilação, retificação e
desidratação. Matérias-primas para a produção de bio-diesel. Processos de conversão
termoquímicos. Controle de produção e qualidade. Subprodutos e utilidades. Aspectos
econômicos, ambientais e sociais do uso energético da biomassa.
Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão culminar o
projeto desenvolvido na disciplina “Seminários Interdisciplinares III” com ações junto a empresas
do ramo de biocombustíveis no intuito de demostrar em forma de seminários novas propostas de
matérias-primas, enzimas, bioprocessos, entre outros para alavancar o setor no Estado do Pará.
LIVRO(S) TEXTO(S)
LIMA, U. A.; AQUARONE, E; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Processos Fermentativos e
Enzimáticos. Biotecnologia Industrial, v. 3. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2001.
KNOTHE, Gerhard. Manual de biodiesel. São Paulo: Edgard Blücher, 2006.
OMETTO, Joao Guilherme Sabino; Escola de Engenharia de Sao Carlos. Alcool, energia da
biomassa: aspectos tecnologicos e economicos da producao / Joao Guilherme Sabino Ometto. São
Carlos, SP: Universidade de Sao Paulo, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORTEZ, L. A. B.; LORA, E. E. S.; GÓMEZ, E. O. Biomassa para energia. Campinas: Editora
da Unicamp. 2008.
ROSILLO-CALLE, F.; BAJAY, S. V.; ROTHMAN, H. Uso de biomassa para a produção de
energia na indústria brasileira. Campinas: Editora da Unicamp, 2000.
Artigos científicos complementares referentes ao tema
111
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
III
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
30
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
30
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
EMENTA
Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Engenharia Genética e Transgênia”,
“Biotecnologia de Biomassa” e “Tecnologia de Produção de Biocombustíveis”. Em pequenos
grupos, os discentes irão escolher uma matéria-prima regional que possa servir de base a
produção de biocombustíveis (por exemplo: dende, mandioca, resíduos de indústrias agroalimentares e/ou frutíferas,...), e, na base desta, irão propor e desenvolver na escala laboratórial
um processo de transformação da mesma em biocombustível (bioetanol, biodiesel ou biogás). A
reflexão incluirá principalmente inovação no que diz respeito ás enzimas utilizadas no processo e
sua modificação via engenharia genética (por exemplo: lipase, cellulase,...).
Abordagens de inovação, aspectos legais, viabilidade econômica, engenharia biológica, produção
industrial e impacto sobre o meio-ambiente. Os alunos irão apresentar os resultados
experimentais e as propostas de inovações das enzimás mediante seminários, aos quais
participarão profissionais do setor. Troca de ideias entre os discentes e os profissionais.
Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico, à integrar parte das ementas para
aprimorar suas escolhas de inovação e à começar a compreender a engenharia de bioprocessos
aplicada as grandes empresas regionais de produção de biocombustíveis.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ROSILLO-CALLE, F.; BAYAY, S. V.; ROTHMAN, H. Uso da biomassa para a produção de
energia na indústria brasileira. Campinas, SP, Ed. Unicamp, 2005.
LIMA, U. A.; AQUARONE, E; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Processos Fermentativos e
Enzimáticos. Biotecnologia Industrial, v. 3. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2001.
DOMINGUES, Douglas Gabriel. Privilégios de invenção, engenharia genética e biotecnologia.
Rio de Janeiro: Forense, 1989.
112
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Chen, P.; Wang, K.; Ransom, C.; Sun, J.; Ding, S-Y.; Peterson, J. D.; Peter, L.; et al. Biological
Conversion of Biomass for Fuels and Chemicals: Explorations from Natural Utilization
Systems. RSC Energy and Environment Series, Royal Society of Chemistry, 2013.
113
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
7° SEMESTRE
DISCIPLINA
CÓDIGO
SIMULAÇÃO DE BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Princípios da modelagem matemática de processos químicos e biotecnológicos. Desenvolvimento
de modelos baseados nos princípios fundamentais da física, química e matemática, fenômenos de
transporte, cinética e termodinâmica. Descrições macroscópicas e microscópicas de processos.
Determinísticas e estocásticas a parâmetros concentrados e distribuídos. Modelos no estado
estacionário e modelos transientes. Modelos lineares e não lineares. Linearização. Solução
numérica de problemas descritos por EDOs de 1ª ordem, de ordem superior e sistemas de EDOs.
Introdução à programação computacional científica e principais elementos de um código
computacional. Simulação computacional de bioprocessos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
FREITAS FILHO, Paulo José de. Introdução a Modelagem e Simulação de Sistemas
com Aplicações em Arena. 2 ed. Florianópolis: Visual Books, 2008.
ELFIORE, Patrícia, CHAN, Betty, FÁVERO, Luiz Paulo e SILVA, Fabiana Lopes da.
Análise de Dados -Modelagem Multivariada para Tomada de Decisão. 1 ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2009.
SOUZA, Antonio Carlos Zambroni de; PINHEIRO, Carlos Alberto Murari. Introdução à
modelagem, análise e simulação de sistemas dinâmicos.Rio de Janeiro: Interciência,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHWIF, Leonardo. MEDINA, Afonso Celso. Modelagem e Simulação de Eventos
Discretos. 3 ed. : Leonardo Chwif, 2010.
GARCIA, Cláudio. Modelagem e Simulação de processos industriais e de sistemas
eletromecânicos. 1 ed. São Paulo: EDUSP, 1997.
PINHEIRO, Carlos Albert Muraru . SOUZA, Antônio Carlos Zambroin de. Introdução a
114
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Modelagem, Análise e Simulação. 1 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
SOARES, Luiz Fernando G.. Modelagem e simulação discreta de sistemas. Rio de
Janeiro: Campus, 1992.
DISCIPLINA
CÓDIGO
CULTURA IN VITRO DE CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
15h
-
4
EMENTA
Fundamentos de cultura de células vegetais não diferenciadas (calos) e diferenciadas
(organogenesis e embriogenesis). Fatores endógenos e exógenos dessas culturas. Micro
propagação. Variação Somaclonal. Escalonamento e bioreatores. Sistemas de produção de
compostos de interesse. Conservação in vitro de Germoplasma. Transformação genética em
plantas.
LIVRO(S) TEXTO(S)
TORRES, A. C.; CALDAS, L. S.; BUSO, J. A. Cultura de Tecidos e Transformação Genética
de Plantas. Volume 2. Brasília/DF: EMBRAPA, 1999.
LAWRENCE, William John Cooper. Melhoramento genético vegetal. São Paulo: EPU: EDUSP,
1980
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray Franklin; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GEORGE, E. F.; HALL, M. A.; DE KLERK, G. Plant Propagation by Tissue Culture: Volume
1. The Background. 3ª ed. New York/NY: Springer, 2008.
RAZDAN, M. K. Introduction to Plant Tissue Culture. Enfield: Science Publishers, 2003.
DODDS, J. H.; ROBERTS, L. W. Experiments in Plant Tissue Culture. 3ª ed. New York/NY:
Cambridge University Press, 1995.
PIERIK, R. L. M. In Vitro Culture of Higher Plants. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers,
2010.
VASIL, I. K.; THORPE, T. A. Plant Cell and Tissue Culture. Dordrecht: Kluwer Academic
115
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Publishers, 2010.
DISCIPLINA
CÓDIGO
FUNDAMENTOS DE TOXICOLOGIA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
30h
30h
-
-
2
EMENTA
Introdução aos conceitos básicos: substância/agente tóxico, sistema biológico e resposta/efeito.
Definições importantes como agente tóxico, toxicante ou xenobiótico; antídoto e antagonista,
efeito tóxico, adverso ou deletério, alvo, desintoxicação e biotransformação. Toxicidade, risco e
biossegurança. Aplicação desses conceitos as diferentes áreas da toxicologia, ilustradas de
exemplos abrangentes a realidade da engenharia de bioprocesso no Brasil, aplicadas em:
toxicologia de alimentos; toxicologia ambiental e ecotoxicologia, toxicologia de fármacos e
cosméticos, toxicologia ocupacional, toxicologia analítica.
LIVRO(S) TEXTO(S)
OGA, Seizi; ZANINI, Antônio Carlos. Fundamentos de toxicologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu,
2008.
MOREAU, Regina Lúcia de Moraes; SIQUEIRA, Maria Elisa Pereira Bastos de. (Org.).
Toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2008.
LARINI, Lourival. Fármacos & medicamentos. Rio Grande do Sul: Artmed, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LARIRI, L. Toxicologia. 3. ed., Barueri-SP: Editora Manole, 1997.
LIMA, Darcy Roberto. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de
Janeiro: MEDSI, c2004.
Artigos científicos complementares referentes ao tema.
116
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
OPERAÇÕES UNITÁRIAS APLICADAS À SEPARAÇÃO DE
BIOPRODUTOS I
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
15h
-
4
EMENTA
Visão geral dos tipos, das propriedades físico-químicas e do estado (sólido, líquido e gasoso) dos
bioprodutos. Apresentação completa dos diferentes métodos de separações e as propriedades
físicas, químicas e mecânicas a serem consideradas. Bioprodutos intra ou extracelulares.
Rompimento de células e tecidos microbianos, animais e vegetais. Descrição dos principais
métodos de separação sólido-líquido: decantação ou sedimentação, centrifugação, filtração
convencional e tangencial, filtração por membranas (micro, ultra e nano), osmose reversa.
Descrição dos principais métodos de separação empregando suporte sólido: adsorção e absorção,
método cromatográfico.
LIVRO(S) TEXTO(S)
FOUST, A.S.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B. Princípios das Operações
Unitárias, 2.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.
PESSOA J., A.; KILIKIAN, B.V. Purificação de Produtos Biotecnológicos. Editora Manole,
2005.
PERRY, Robert H. Manual de engenharia quimica. 5.ed. Rio de Janeiro: G. B. Dois, 1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GEANKOPLIS, C.J. Transport Processes and Operations, 3.ed., New Jersey: Pretice Hall, 1993.
McCABE, W.L.; SMITH, J.C. e HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engenheering,
5.ed., New York: McGraw-Hill, 1993.
FOUST, A.S. et al. Principles of Unit Operations, 2.ed., New York: Jonh Wiley, 1980.
PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY, J.O. Perry´s Chemical Engineering Handbook, 7th
ed., Nova York: McGraw Hill, 1991.
117
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
118
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
BIOMATERIAIS, BIOMECÂNICA E NANOTECNOLOGIA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Conceitos básicos de biomateriais. Evolução e classificação dos biomateriais. Estudo dos principais
tipos de biomateriais utilizados (metais, polímeros, cerâmicas, compósitos, etc.). Estruturas
cristalinas e amorfas. Diagramas de fases. Propriedades, ensaios mecânicos e aplicações de
biomateriais. Materiais biocompatíveis e biodegradáveis. Engenharia dos tecidos. Conceitos de
nanociência e nanotecnologia. A importância da nanotecnologia. Tipos de nanotecnologias e
nanomáquinas. Nanotecnologia molecular. Nanopós e nanomateriais. A idade do carbono. Mímica
molecular. Nanoeletrônica. Óptica, fotônica e energia solar. Nanotecnologia: um mercado
emergente. Atividade atual em nanotecnologia: universidades, indústrias privadas e atividade
internacionais. Aplicações práticas da nanotecnologia atual e projeções futuras. Implicações no meio
ambiente e na sociedade (riscos e ética).
LIVRO(S) TEXTO(S)
CALLISTER J.R.; WILLIAM, D. Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma Introdução, 8ª
ed., Rio de Janeiro, LTC, 2012, 844 p.
DURAN, N.; MATTOSO, L. H. C.; MORAIS, P. C. Nanotecnologia: introdução, preparação e
caracterização de nanomateriais e exemplos de aplicação. São Paulo: Artliber Editora, 2006.
POOLE J.R. et al. - Introduction to nanotechnology. Hoboken, NJ: Wiley-Interscience, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CALLISTER, W. Fundamentals of Materials Science and Engineering, John Wiley & Sons,
2001,
JONES, J. R. Biomaterials, artificial organs and tissue engineering. Woodhead Publishing
Limited, Cambridge England, England, 2005.
119
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE
ENGENHARIA
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
30h
30h
-
-
2
EMENTA
Administração: conceitos. A importância para a carreira do engenheiro. Desenvolvimento das
teorias da administração. Funções administrativas clássicas: planejamento, organização, direção e
controle. Características pessoais do administrador. A organização industrial, divisão do trabalho
e o conceito de produtividade. Suprimentos. Contabilidade. Planejamento e controle da produção
e estoque. Comportamento organizacional. A empresa e seu ambiente. Funções empresariais
clássicas: marketing, produção, finanças e recursos humanos. O processo de criação e de
administração de uma empresa. Legislação profissional.
LIVRO(S) TEXTO(S)
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed.,
totalmente rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed., totalmente
rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração:
princípios e tendências. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DRUCKER, FERDINAND P. Introdução à administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2002.
DRUCKER, FERDINAND P. A Profissão de Administrador. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 1998.
120
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
IV
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
30
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
30
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
EMENTA
Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Operações unitárias aplicadas a
separação de produtos I”, “Biomateriais, biomecânica e nanobiotecnologia”, “Administração e
organização de empresas em engenharia” do 7º semestre e “Imobilização e aplicações de
enzimas” do 6º semestre. Divididos em grupos, os discentes irão aplicar os conceitos de
concentração e purificação parcial assim como de fixação de enzimas em suportes no intuito de
desenvolver e produzir novo biomateriais (por exemplo: plástico, cola, composto bioativo,...).
Visto as diversas etapas do projeto, multidisciplinares e interligadas, os discentes terão de
trabalhar o espírito de equipe e aplicar o princípio de divisão de tarefas.
Abordagens de inovação, aspectos legais, viabilidade econômica, engenharia biológica e
produção industrial. Os alunos idealizem seu projeto e o defendem perante seus pares.
Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico, à integrar parte das ementas para
aprimorar suas escolhas de inovação e a compreender a importância da multidisciplinaridade e
divisão de tarefas para realização de projetos em engenharia de bioprocessos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
DURAN, N.; MATTOSO, L. H. C.; MORAIS, P. C. Nanotecnologia: introdução, preparação e
caracterização de nanomateriais e exemplos de aplicação. São Paulo: Artliber Editora, 2006.
Adalberto Pessoa Jr.; Beatriz Vahan Kilikian. Purificação de Produtos Biotecnológicos. ISBN:
85-204-2032-X (2005)
Rodrigo Lamberto Oréfice, Marivalda de Magalhães Pereira e Herman Sander Mansur.
Biomateriais - Fundamentos e Aplicações. Editora Cultura Médica (2005)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JONES, J. R. Biomaterials, artificial organs and tissue engineering. Woodhead Publishing
Limited, Cambridge England, England, 2005.
121
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
8° SEMESTRE
DISCIPLINA
OPERAÇÕES UNITÁRIAS APLICADAS À
SEPARAÇÃO DE BIOPRODUTOS II
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
15h
-
4
EMENTA
Descrição dos principais métodos de separação líquido-líquido e gás-líquido. Descrição dos
principais métodos de separação empregando mudança de temperatura: cristalização, precipitação,
liofilização, secagem, evaporação e destilação. Equilíbrio entre fases. Transferência de massa na
interface. Escalonamento em bioseparações.
LIVRO(S) TEXTO(S)
FOUST, A.S.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B. Princípios das Operações
Unitárias, 2.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.
PESSOA J., A.; KILIKIAN, B.V. Purificação de Produtos Biotecnológicos. Editora Manole,
444 pp, 2005
PERRY, Robert H. Manual de engenharia quimica. 5.ed. Rio de Janeiro: G. B. Dois, 1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GEANKOPLIS, C.J. Transport Processes and Operations, 3.ed., New Jersey: Pretice Hall, 1993.
McCABE, W.L.; SMITH, J.C. e HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engenheering,
5.ed., New York: McGraw-Hill, 1993.
FOUST, A.S. et al. Principles of Unit Operations, 2.ed., New York: Jonh Wiley, 1980.
PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY, J.O. Perry´s Chemical Engineering Handbook, 7th
ed., Nova York: McGraw Hill, 1991.
122
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
30h
20h
10h
-
2
EMENTA
Apresentação das diferentes técnicas de purificação de proteínas. Métodos de centrifugação.
Métodos de precipitação diferencial: "Salting-out" e solvente. Métodos cromatográficos:
cromatografia de exclusão (peneira molecular ou gel, permeação), cromatografia de troca iônica,
cromatografia de afinidade, cromatografia de partição, FPLC. Métodos de filtração, diálise e
eletrodiálise. Eletroforese em gel de poliacrilamida e isoeletrofocalização. Análise de eficiência da
purificação.
LIVRO(S) TEXTO(S)
Adalberto Pessoa Jr.; Beatriz Vahan Kilikian. Purificação de Produtos Biotecnológicos. ISBN:
85-204-2032-X (2005)
LIMA.U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; Biotecnologia Industrial,
Volume 3, Processos Fermentativos e Enzimáticos, 1ª Ed., São Paulo: Ed. Edgard Blücher
Ltda, 2001.
LUNDBLAD, Roger L. Application of solution protein chemistry to biotechnology. Boca
Raton: CRC/Taylor & Francis, c2009. xi, 442 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
UNDBLAD, Roger L. Application of solution protein chemistry to biotechnology. Boca
Raton: CRC/Taylor & Francis, 2009.
SCOPES, R. . Protein purification. Principles and practice. 3nd ed. Springer Verlag, New
York, 1994
CREIGHTON, T.E. Proteins: Structure and Molecular Properties. 2nd ed., New York, W.H.
Freeman, 1993.
Artigos científicos complementares referentes ao tema.
123
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
-
15h
3
EMENTA
Ecologia microbiana. Normas e legislação brasileira em biotecnologia ambiental. Poluição:
causas e influências sobre o meio ambiente. Biorremediação e biodegradação. Biomonitoramento
ambiental. Biolixiviação e Biomineração. Águas potável e industrial. Origens. Padrões. Processos
de tratamento. Projeto de sistemas. Rejeitos industriais. Tratamento aeróbico de efluentes
líquidos. Tratamento de efluentes líquidos por processos anaeróbicos. Degradação biológica de
resíduos sólidos. Purificação biológica de gases.
Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão participar,
como voluntários, em ações sociais e comunitárias em escolas e/ou comunidades sobre a
educação ambiental (coleta seletiva, lixão versus aterro sanitário, tratamento de efluentes, etc.)
LIVRO(S) TEXTO(S)
ATLAS, R.M. Y BARTHA, R. Ecologia microbiana e Microbiologia ambiental. Pearson
educación. Madrid, 2001.
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos . São Paulo:
Oficina de Textos, c2006.
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: ISO 14000. 5. ed. São Paulo: SENAC, c2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAIRD, C., CANN, M., GRASSI, M. T. Química Ambiental. Editora: Artmed. 4ª Edição.
2011.BROUILLETE, Lucie & LONG, Carole As Biotecnologias Ao Alcaçe De Todos. Editora:
Lisboa: Portugal. 2004.
MANDIGAN, M. T., MARTINKO, J. M., DUNLAP, P. V., CLARCK, D. P. Microbiologia de
Brock. Editora: Artmed. 12ª Edição. 2010.
PRIMROSE, S. B.: Modern Biotechnology. Blackwell Scientific Publications. Oxford. 1993.
124
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA.
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
45h
-
15h
4
EMENTA
Tecnologias de Tratamento de Efluentes Líquidos contaminados com compostos orgânicos e
inorgânicos. Reciclo, Reuso. Processos físico-químicos, químicos e biológicos. Técnicas não
convencionais de tratamentos. Processos Híbridos.
Atividade de extensão: 15h da carga horária total da disciplina os alunos deverão participar,
como voluntários, de ações sociais junto a cooperativas e/ou microempresas e/ou empresa de
pequeno porte no intuito de esclarecer o porquê do tratamento dos efluentes e como proceder de
forma correta. O enfoque também pode ser dado no incentivo dessas comunidades ou empresas
na busca de financiamentos junto a bancos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
DI BERNARDO, Luiz; DANTAS, Angela Di Bernardo ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE
ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. Métodos e técnicas de tratamento de água. 2.
ed. São Carlos, SP: RiMa, 2005.
CHERNICHARO, Carlos Augusto de Lemos. Reatores anaeróbicos. Belo Horizonte: Ed. UFMG,
1997
BAIRD, C., CANN, M., GRASSI, M. T. Química Ambiental. Editora: Artmed. 4ª Edição. 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RAMALHO R.S. Introduction to Wastewater treatment Processes. Academic Press, 1991.
NANCY J. SELL, VRR. Industrial Pollution Control: Issues and Techniques Van Nostrand
Reinhold, 2ª edição.
HENRI ROQUES. Fondements Theoriques du Traitement Biologique des Eaux. Technique et
Documentation, Vol I e II. 2ª edition, 1980.
T. LEISINGER, R. HÜTTER, M. COOK E J. NÜESCH. Microbial Degradation of Xenobiotics
and Recalcitrant Compounds. Academic Press, 1981.
NEMEROW, NELSON L. Zero Pollution Industry. Wiley Interscience, 1ª ed. 1995.
125
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
PROJETOS DE INDÚSTRIA DE BIOTECNOLOGIA
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
45h
45h
-
-
3
EMENTA
Documentação de um projeto. Localização da planta de processamento. Estudo das matérias
primas (especificações). Bioproduto (especificações, embalagem, mercado consumidor). Bases do
projeto. Lay-out da planta. Fluxograma do processo (balanço de massa, balanço de energia, fluxo
das correntes). Dimensionamento do sistema de utilidades. Sistemas de geração de vapor e
trocadores de calor. Sistemas de refrigeração. Dimensionamento de equipamentos de processo
(bioreatores, centrífugas, flotadores, secadores rotativos, evaporadores, etc.). Dimensionamento de
tubulação para água e vapor. Normas de Tubulações. Especificações de equipamentos do processo.
Especificações dos instrumentos de controle. Estimação dos custos em plantas biotecnológicas
(custo do produto, capital investido, rentabilidade).
LIVRO(S) TEXTO(S)
BORZANI, Walter (Coord.). Biotecnologia industrial. São Paulo: E. Blücher, 2001. 4 v.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto, montagem. 10. ed.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. Materiais para equipamentos de processo. 6. ed. Rio de
Janeiro: Interciência, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SCRIBAN, R. Biotecnologia. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1985.
126
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
V
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
30
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
15
CH
EXTENS.
15
CRÉDITOS
EMENTA
Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Biotecnologia ambiental”, “Tratamento de
resíduos industriais” e “Projetos de indústria de biotecnologia”. Divididos em grupos, os discentes irão
identificar uma área produtiva da região norte que gera lixo não tratado (sólido, líquido ou gasoso), se
traduzindo consequentemente em um problema ambiental, e transformar esta problemática em
oportunidade de negócio. Por exemplo: resíduos industriais de cooperativas e/ou microempresas e/ou
empresa de pequeno porte de produção de queijo, de mandioca, de produtos fermentados,... Neste
contexto, os discentes irão redigir um relatório de proposta(s) de implementação de solução para o
tratamento e/ou a valorização do referido redíduo industrial.
Os discentes serão incentivados à desenvolver o senso crítico e à integrar parte das ementas para
aprimorar suas escolhas de inovação. As propostas deverão ter como base de sustentação as noções de
inovação, aspectos legais, viabilidade econômica, engenharia biológica, produção industrial e impacto
favorável para o meio ambiente.
O repasse para o setor produtivo será feito por meio de um seminário, através do qual os grupos irão
esclarecer: a importância do tratamento dos resíduos, os procedimentos corretos (e inovadores) de
tratamento e/ou valorização dos mesmos e as consequencias positivas para o meio ambiente. Assim,
irão confrontar seu aprendizado afora da universidade e ambas as partes terão um ganho real em
aprendizado.
LIVRO(S) TEXTO(S)
José Eduardo W. de A. Cavalcanti. Manual de Tratamento de Efluentes Industriais. 2012
Leny Alberguini. Tratamento de Resíduos Químicos. Editora RIMA. 2006
Antonio Teixeira de Matos. Tratamento e Aproveitamento Agrícola de Resíduos Sólidos. Editora
UFV. 241 pg. 2014
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NANCY J. SELL, VRR. Industrial Pollution Control: Issues and Techniques Van Nostrand
Reinhold, 2ª edição.
127
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
9° SEMESTRE
DISCIPLINA
CÓDIGO
BIORREATORES: PROJETO E MODELAGEM
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60
60
-
-
4
EMENTA
Introdução aos Biorreatores. Conceitos básicos, operação em um biorreator (descontínuo,
semicontínuo, descontínuo alimentado e contínuo). Produção de calor durante o crescimento
celular, agitação, transferência de oxigênio, formação de espuma. Seleção do biorreator.
Biorreatores ideais: equações de balanço material. Aeração e agitação de biorreatores.
Instrumentação e controle de biorreatores. Características pré-determinadas pelas propriedades do
meio e microrganismo. Biorreatores em fase aquosa com células/enzimas livres (biorreatores
agitados mecanicamente, biorreatores agitados pneumaticamente: coluna de bolhas e air-lift e
biorreatores de fluxo pistonado. Biorreatores em fase aquosa com células/enzimas imobilizadas em
suportes (biorreatores de leito fixo e biorreatores de leito fluidizado). Biorreatores em fase aquosa
com células/enzimas confinadas entre membranas (biorreatores com membranas planas e
biorreatores de fibra oca. Biorreatores em fase não aquosa (fermentação semi-sólida): biorreatores
estáticos (bandejas), biorreatores com agitação (tambor rotativo), biorreatores com leito fixo e
biorreatores de leito fluidizado. Biorreatores não convencionais (descartáveis, tecidos vegetais).
Significado de escalonamento e seus efeitos no escalonamento de bioprocessos (número de
gerações, esterilização do meio, agitação e aeração, ingredientes e qualidade do meio, transferência
de calor). Scale-up de bioprocessos (escolha do número de estágios, caracterização do processo,
estratégias de escalonamento). Resultados do escalonamento (técnicos e econômicos). Scale-down:
conceito, aplicações e importância.
LIVRO(S) TEXTO(S)
SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial,
Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001.
128
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
RATLEDGE, C.; KRISTIANSEN, B. Basic Biotechnology. Cambridge University Press, 2006.
BU'LOCK, J. D.; KRISTIANSEN, B. Biotecnologia básica. Zaragoza: Acribia, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
McNEIL, B.; HARVEY, L. Practical Fermentation Technology, Wiley, 2008.
TODARO, C.M.; VOGEL, H.C. Fermentation and Biochemical Engineering Handbook,
William Andrew, 2014.
Artigos científicos complementares referentes ao tema
129
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60
60
-
-
4
EMENTA
Variáveis físicas de um bioprocesso (temperatura, pH, viscosidade do líquido, taxas de fluxo de
gases e líquidos, espuma, turbulência do líquido, indicador de vazão, agitação). Variáveis
químicas de um bioprocesso (analisador de gases, pH, gases voláteis e dissolvidos, métodos
eletroquímicos, espectrometria de massa, fluorescência). Análises e amostragem do meio de
fermentação (métodos físicos para a determinação da biomassa, medida de turbidimetria,
potencial redox, análise dos substratos e metabólitos).
LIVRO(S) TEXTO(S)
SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial,
Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1ª ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001.
JOHNSON, C. D. Process Control Instrumentation Technology, Pearson Education Limited,
2013.
BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U.A., AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial,
Volume 1, Fundamentos. 1a ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LYDERSEN, B.K.; D’ELIA, N. A.; NELSON, K. L. Bioprocess engineering – Systems,
equipments and facilities. John Willey, 1994.
DEMAIN, A. L.; SOLOMOM, N.A. Manual of Industrial Microbiology and Biotechnology,
American Society for Microbiology, Washington, 1986.
Artigos científicos complementares referentes ao tema
130
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
PRODUÇÃO DE FARMACOS E INSUMOS PARA A SAÚDE
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
90 h
90h
-
-
6
EMENTA
Aplicações da biotecnologia na saúde humana: 1) produção de vacinas recombinantes e de DNA;
2) produção de fármacos (desenho de drogas e engenharia genética de plantas e microrganismos);
3) produção de vitaminas; 4) diagnose molecular de doenças infecto-contagiosas e genéticas; 5)
Diagnose precoce da predisposição a doenças; 6) desenvolvimento da terapia gênica e a
clonagem como alternativa de terapia gênica; 7) Biotecnologia aplicada a biodisponibilidade de
fármacos. Biofármacos (Enzimas terapêuticas, anticorpos monoclonais, proteínas purificadas a
partir do plasma humano, biofármacos anticancerígenos e anti-virais). Origem, histórico,
importância econômica, cenário mundial e nacional. Biotecnologia como ferramenta na inovação
farmacêutica. Métodos analíticos aplicados aos biomedicamentos. Formas farmacêuticas a partir
de substâncias bioativas. Fatores que afetam a toxicidade dos biofármacos. Imunotoxicidade.
Controle de qualidade, propriedades-físico-químicas. Aspectos regulatórios da produção de
enzimas industriais e biofármacos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.
BRUNTON, Laurence L. (Edt.). Goodman & Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica.
11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010
RANG, H. P. et al. Rang & Dale farmacologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, M. R.; BORÉM A.; FRANCO, G. R. Biotecnologia e saúde. Viçosa: editora, 2004.
MOREL, C.M. et al. Inovação, biotecnologia e saúde pública. Cidade: Instituto UNIEMP.
2005.
Artigos científicos complementares referentes ao tema.
131
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
DISCIPLINA
CÓDIGO
IMUNOLOGIA APLICADA A BIOPROCESSOS
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
60h
60h
-
-
4
EMENTA
Introdução ao sistema imunológico. Características da imunidade inata e imunidade adquirida.
Órgãos e compartimentos do sistema imune. Tipos celulares envolvidos na resposta imune.
Processamento e apresentação de antígenos. Reconhecimento antigênico: Imunoglobulinas Estrutura, propriedades e funções, Receptores de linfócitos T. Resposta imune mediada por células.
Mecanismos Efetores da resposta imune mediada por células. Resposta imune Humoral.
Mecanismos Efetores da resposta imune humoral. Reações de hipersensibilidade. Testes
imunológicos – Fundamentos e aplicações. Produção de Anticorpos de interesse diagnóstico e
terapêutico (monoclonais, quiméricos, humanizados). Cultivo celular e obtenção de populações
celulares, antígenos e anticorpos específicos. Vacinas – Introdução. Classificação das vacinas.
Associações de vacinas. Métodos de Produção e Controle de Qualidade de Vacinas. Requisitos
para produção de produtos biológicos. Adjuvantes, estabilizadores e complexos
imunoestimulantes. Metodologia de avaliação da eficácia e controle da qualidade de vacinas.
Abordagem dos aspectos econômicos, operativos e sociais da tecnologia de produção de
imunobiológicos. Novos enfoques na obtenção de produtos imunobiológicos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e
distúrbios do sistema imunológico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014..
ROITT, Ivan M.; DELVES, Peter J. Roitt fundamentos de imunologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; c2013..
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; POBER, Jordan S. Imunologia celular e
molecular. Rio de Janeiro: REVINTER, 2002-2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PLOTKIN, S.A., ORENSTEIN, W. A. Vaccines .3rd edition, WB Saunders Company. (1999).
ALBERT B, JOHNSON A, RAFF M, ROBERT K, WALTER P. Biologia Molecular da Célula.
5ª Edição. Editora Artmed, 2011.
SILVERSTEIN AM. A history of immunology. 2ª Edição. Editora Elsevier, 2009.
132
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
GROSSMAN, M. Immunization. In: Medical Immunology. STITES, D. (ed.). Norwalk,
Connecticut: Appleton & Lange, 1998. p. 772-795.
DISCIPLINA
SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES EM ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
VI
CÓDIGO
PRE-REQUISITO:
NÃO SE APLICA
CH TOTAL
60
CH
TEÓRICA
CH
PRÁTICA
60
CH
EXTENS.
CRÉDITOS
EMENTA
Promoção da relação teoria-prática entre as disciplinas de “Bioreatores”, “Instrumentação e
controle de bioprocessos”, “Produção de fármacos e insumos para a saúde”, e “Imunologia
aplicada a bioprocessos”. A Produção de Fármacos sendo a aplicação envolvendo todos os
conceitos vistos na grade curricular de Engenharia de Bioprocessos. A partir de um microorganismo geneticamente modificado num semestre anterior, os alunos irão otimizar a produção
de um composto bioativo, monitorando vários parâmetros e cuidando das etapas de downstream
até a secagem. Abordagens de inovação, marco legal, viabilidade econômica, engenharia
biológica e produção industrial. Os alunos trabalham em sub-turmas sob supervisão de uma
banca pluridisciplinar e eles apresentam seus resultados e produtos para esta mesma banca. A
avaliação é contínua.
Os discentes serão incentivados à integrar muitas ementas para aprimorar suas escolhas e
demonstrar que estão preste a se tornar Engenheiros de bioprocessos.
LIVRO(S) TEXTO(S)
PORTO, A. L.; MARSAIOLI, A. Biocatálise e biotransformação: fundamentos e aplicações.
1ª Ed. Schoba. 2010.
LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Biotecnologia Industrial.
São Paulo, Edgard Blücher Ltda, vol.3, 2001.
PINTO, T, J. A. Controle biológico da qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e
cosméticos. São Paulo: Atheneu, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Miao, Y., Ding, Y., Sun, Q. Y., Xu, Z. F., Jiang, L. Plant bioreactors for pharmaceuticals.
133
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Biotechnol Genet Eng Rev. 25:363-80. 2008.
ANEXO XII – Minuta de resolução.
RESOLUÇÃO Nº___ DE ___ DE ____
EMENTA: Altera a Resolução CONSEPE No 2.843, de 5 de setembro de 2001, que define o Currículo
do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos.
O Reitor da Universidade Federal do Pará, no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o
Regimento Geral e considerando o que define o inciso II, do Art. 53 da Lei nº9394/96, cumprindo a
decisão da Colenda Câmara de Ensino de Graduação (Parecer nº.____) em conformidade com o
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos aprovado em ___/___/___ pelo CONSEP
promulga a seguinte
RESOLUÇÃO
Art. 1º O objetivo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos é formar engenheiros com
o domínio de conteúdos técnico-científicos e profissionais, suficientes para absorver e desenvolver
novas tecnologias, somado a conhecimentos multidisciplinares que estimulem sua atuação crítica e
criativa na identificação e resolução de problemas; considerando seus aspectos políticos, econômicos,
sociais, ambientais e culturais; com visão ética e humanística em atendimento às demandas da
sociedade.
Art. 2º O perfil do egresso desejado pelo Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos é que:
não seja “pronto” ou “acabado” para atuar em alguma atividade específica, seja capacitado para
continuar a evolução, participar em sistemas de educação continuada, possua formação básica sólida,
apresente profunda concepção física e matemática, seja conhecedor da informática como ferramenta
usual e rotineira, tenha capacidade de gerenciar atividades e recursos humanos, apresente experiência
em modelos avançados de gerência, tenha capacidade de trabalhar em grupos e liderar pessoas, possua
conhecimentos sobre o meio ambiente, possua sólida formação cultural e tecnológica, apresente
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
criatividade e inserção no mundo, tenha capacidade e hábito de pesquisar e apresente exercício e
desenvolvimento do senso crítico.
Art. 3º O currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos prevê atividades
curriculares objetivando o desenvolvimento das habilidades e competências, conforme discriminado
no Anexo I.
Art. 4º O Currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos, constituir-se-á de:
Núcleo de Conteúdos Básicos, Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, Núcleo de Conteúdos
Específicos e Núcleo de Conteúdos Complementares.
§1º O Núcleo de Conteúdos Básicos e o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes visam dar ao aluno
uma sólida formação em física, química e matemática, além de conhecimento de informática e de
Engenharia.
§2º O Núcleo de Conteúdos Específicos visa qualificar o aluno em habilidades inerentes da Engenharia
de bioprocessos.
§3º O Núcleo de Conteúdos Complementares tem como objetivo dotar o Engenheiro de Bioprocessos
para desenvolver pesquisa, elaboração produtos e processos, atuar em equipes multidisciplinares e
continuar a evolução.
Art. 5º Para integralizar o Curso de Engenharia de Bioprocessos será exigido do aluno a realização de
180 horas de Estágio Supervisionado, que correspondem a 10% da carga horária mínima do Curso.
§1º O Estágio Supervisionado é uma atividade obrigatório que visa possibilitar ao aluno o contato com
diferentes áreas de abrangência dos conteúdos do Curso.
§2º Integram a atividade, os estágios supervisionados realizados em indústrias de bioprocessos e afins,
órgãos do governo com áreas afins, laboratórios da UFPA ou outras IES, iniciação científica e
equivalentes, monitorias, entre outras.
§3º A atividade integra os Blocos 9 e 10 do Curso, sendo ofertados no nome e décimo períodos,
respectivamente.
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
§4º Os detalhamentos da atividade serão definidos em Resolução específica, aprovada pelo Conselho
da Faculdade de Biotecnologia, respeitado o que dispõem o Regimento Geral da UFPA e o
Regulamento da Graduação.
Art. 6º Para integralizar o Curso de Engenharia de Bioprocessos será exigido do aluno a realização do
Trabalho de Conclusão de Curso.
§1º O Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade obrigatória, com carga horária de 75 horas, e
visa sistematizar o conhecimento adquirido pelo aluno sobre determinada temática.
§2º A atividade integra os Blocos 9 e 10 do Curso, sendo ofertados no nome e décimo períodos,
respectivamente.
§3º Os detalhamentos da atividade Trabalho de Conclusão de Curso serão definidos em Resolução
específica, aprovada pelo Conselho da Faculdade de Biotecnologia, respeitado o que dispõem o
Regimento Geral da UFPA e o Regulamento da Graduação.
Art. 7º A duração do Curso de Engenharia de Bioprocessos será de 5 (cinco) anos.
Parágrafo Único. O tempo máximo de permanência do aluno no Curso será de 7,5 (sete e meio) anos
ou 15 (quinze) períodos.
Art. 8º Para integralização do currículo do Curso de Engenharia de Bioprocessos o aluno deverá ter
concluído 4090 horas, assim distribuídas:
I – 1050 horas de Conteúdos Básicos;
II – 870 horas de Conteúdos Profissionalizantes;
III – 1080 horas de Conteúdos Específicos;
IV – 180 horas de Estágio Supervisionado;
V – 400 horas de Atividades de Extensão;
VI – 75 horas de Trabalho de Conclusão de Curso;
VII – 405 horas de atividades complementares.
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Bioprocessos
Art. 9º Caberá ao Conselho da Faculdade de Biotecnologia instituir uma comissão interna para
avaliação e acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso.
Parágrafo Único. A comissão será composta por 5 (cinco) membros, sendo: 3 (três) docentes, 1 (um)
técnico-administrativo e 1 (um) discente; indicados e aprovados pelo Conselho da Faculdade.
Art. 10 A presente resolução entra em vigor a partir de _____, revogando-se todas as disposições em
contrário.
ANEXOS
Anexo 1 – Demonstrativo das Atividades Curriculares por Habilidades e Competências.
Anexo 2 – Desenho Curricular do Curso.
Anexo 3 – Contabilidade Acadêmica.
Anexo 4 – Ordenação das Atividades Curriculares por semestre.
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