CANASTRÕES Uma homenagem ao centenário de Paulo Gracindo

Transcrição

CANASTRÕES Uma homenagem ao centenário de Paulo Gracindo
Família Gracindo
apresenta
CANASTRÕES
Uma homenagem ao centenário de Paulo Gracindo
Estreia, no dia 10 de agosto (para convidados no dia 09/08), no Teatro Arena, do
Espaço SESC, o espetáculo “Canastrões”, com texto e direção de Moncho Rodriguez.
No palco, o ator Gracindo Jr. e seus filhos, Pedro e Gabriel Gracindo, conduzem o
espectador pelo universo mágico da poética teatral de todos os tempos e tem, como
principal fonte de inspiração, a arte de um dos maiores atores do teatro brasileiro,
Paulo Gracindo.
Tempos e vidas, histórias, sonhos e desejos que os levam a percorrer os caminhos do
teatro, desde os mais remotos princípios dos Cómivos de laLégua ibéricos até a
contemporaneidade de um teatro que procura encontrar a sua linguagem poética
própria. Os personagens usam todos os truques e artimanhas que guardam em seus
CANASTROS na busca de uma verdade cênica que possa transformar a relação do ator
com o espectador.
Além da homenagem a Paulo Gracindo, mais 39 atores serão lembrados na montagem.
40 cadeiras do teatro estarão reservadas, durante toda a temporada, com placas com
os nomes desses grandes mestres do teatro. São eles: Paulo Gracindo; Paulo Autran;
Ziembinski; Procópio Ferreira; Miriam Muniz; Ivan de Albuquerque; Rubens Correa;
Cacilda Becker; Lilian Lemmertz; Henriette Morineau; Chico Anísio; Sérgio Brito; Italo
Rossi; Armando Bogus; Mario Lago; Claudio Correa e Castro; Dulcina; Raul Cortez;
Jardel Filho; Fernando Torres; Guarnieri; Yara Amaral; Glauce Rocha; Lélia Abramo;
Manuel Pêra; Grande Otelo; Derci Gonçalves; Oswaldo Louzada; Adriano Reis; Jaime
Barcelos; Francisco Milani; Jaime Costa; Milton Moraes; Nildo Parente; Rodolfo Mayer;
Rogério Cardoso; Sergio Cardoso; Sergio Viotti; Vanda Lacerda; e Vianinha;
Sobre o espetáculo
Três personagens, em um espaço vazio, onírico, arrastam os seus canastros (baús)
carregados de memória. São contraditórios, patéticos, divertidos, dramáticos,
interpretes e músicos.
Nessa viagem pelos universos do fabuloso, os três personagens o Enviado (Gracindo
Jr.), o Acontecido (Gabriel Gracindo) e o Inevitável (Pedro Gracindo), atores sem tempo
definido, questionam o sentido de existirem, de ainda permanecerem como vivos no
sonho diante da realidade; interrogam-se sobre a perda da verdade poética, principal
alimento da criação artística; denunciam a transformação da arte e dos seus ofícios em
produtos descartáveis de consumo, as razões de uma modernidade sem identidade; da
globalização redutora dos mais elevados sentimentos humanos.
Assim, perdidos diante de tantas contradições, decidem retomar os caminhos de um
princípio imaginativo, inventado pelas histórias e lendas do próprio teatro. Os três
revivem cenas, personagens, passagens da história, do teatro e da humanidade, nas
mais divertidas peripécias do jogo da vida e da convenção teatral.
“Para estes personagens, a vida é a invenção que se vive no imaginário de um mundo
reinventado em cada sonho. É teatro”, afirma Gracindo Jr.
SERVIÇO
Estreia para convidados: dia 09 de agosto
Estreia para público: dia 10 de agosto
Local: Espaço SESC – Teatro Arena (Rua Domingos Ferreira, 160. Copacabana)
Telefone: (21) 2547-0156
Horário: Quinta a Sábado, às 21h, Domingo, às 19h30
Ingresso: R$20,00 (inteira), 10,00 (estudante, idosos e classe artística), R$5,00
(associados SESC Rio)
Capacidade: 240 lugares
Temporada: de 10 de agosto a 02 de setembro
FICHA TÉCNICA
Texto e encenação: MONCHO RODRIGUEZ
Elenco:
O Enviado: GRACINDO JUNIOR
O Acontecido: GABRIEL GRACINDO
O Inevitável: PEDRO GRACINDO
Trilha sonora: Pedro Gracindo e Narciso Fernandes
Figurinos: Moncho Rodriguez
Cenografia: Moncho Rodriguez
Iluminação: Moncho Rodriguez
Cartaz: Juarez Machado
Fotos: Manuel Meira Correia
Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti
Produção gráfica e Gerenciamento de Redes Sociais: Laura Rodrigues
Operador de luz e som: Cristiano Cássio
Diretor de palco: Vitor Cruz
Produção Executiva: Osni Jr
Direção de produção: Tiago Morenno
Realização: Gracindo JR Produções
CURRÍCULOS
Moncho Rodriguez
Com mais de 38 anos de carreira profissional e mais de 200 encenações realizadas,
desenvolveu grande parte do seu trabalho, no teatro espanhol, português e brasileiro.
Dedica-se a pesquisa de Novas Linguagens Cênicas no universo da dramaturgia ibérica
e, atualmente, é diretor artístico do Centro de Criatividade – Póvoa de Lanhoso,
espaço referencial para Residências Artísticas e criações experimentais para jovens
criadores. Coordena uma rede Intermunicipal de cultura, onde participam 11
municípios das regiões do Minho e Trás-os-Montes, em Portugal. É idealizador e
coordenador de muitos projetos de intercâmbio artístico entre países da península
ibérica e o Brasil, onde se destacam projetos como o Cumplicidades, realizados no
Brasil, Espanha e Portugal.
Reconhecido como um dos mais importantes encenadores e diretores do teatro
ibérico contemporâneo, já foi indicado ao Prêmio Shell, no Rio de Janeiro e em São
Paulo, com a peça “Caetana”; Prêmio Mambembão, com “As Velhas”; premiado em
Bodajoz e Cadiz com sua montagem do “Don Juan Tenório”; Premiado no Janeiro de
Grandes Espetáculos com “Ditirambos” e “Caetana”; premiado no Festival
Internacional de Teatro Ibérico (Porto) com “Laudomuco – Senhor de Nenhures”;
Prêmio Cidade de Viseu com “Naque – Piolhos e Atores”.
Foi diretor artístico de companhias, como Teatro Luiz Seoane – Coruña Espanha;
Teatro Experimental do Porto (Portugal); Os Comediantes (Portugal); Teatro
Universitário do Porto (Portugal); Teatro Guirigai, de Madri (Espanha).
Criou e dirigiu grandes espetáculos, como “Una Ciudad Soñada”, “Malassombro” e “A
Ópera do Milho”.
Gracindo Junior
Rádio
No começo dos anos 60, Gracindo Junior começou a dar os primeiros passos como
ator, fazendo parte de um elenco de grandes atores que compunham o cast de rádioteatro, da saudosa Rádio Nacional, ao mesmo tempo que desenvolvia sua paixão pelo
trabalho de produção e direção.
Fez inúmeros trabalhos nas antigas TV Continental, TV Rio, TV Excelsior e TV Tupi
enquanto iniciava a sua carreira como produtor de teatro. Quando a TV Globo estreou
em 1965 seu nome já constava do elenco, e nesse ano fez a 1ª novela da casa,
“Rosinha do Sobrado”, de Moisés Weltman, ao lado de Marília Pêra. E vieram outras:
“A Rainha Louca”, “A Próxima Atração”, “O Bem Amado”, “Supermanoela”, “Os Ossos
do Barão”, “O Casarão”, etc.
Seu primeiro grande papel na Rede Globo foi em “O Casarão”, de Lauro Cesar Muniz
(1976), novela realizada na mesma época em que ele finalmente estreava como
diretor de teatro, com “A Longa Noite de Cristal”, de Oduvaldo Vianna Filho. Em 1978,
volta à Rede Globo para dirigir as novelas: “A Sucessora”, “Memórias de Amor” e
“Marrom Glacê”.
De 1982 a 1992, participou como ator e/ou diretor em: “Jogo da Vida” (novela/ator),
“Quem Ama Não Mata” (seriado/ ator), “Bandidos da Falange” (seriado/ator),
“Fantástico” (clips musicais), “Sítio do Picapau Amarelo” (Diretor), “Os Trapalhões”
(diretor), “Araponga” (novela/ator), “O Salvador da Pátria” (novela/ator), “Mandala”
(novela/ator), “Deus nos Acuda” (novela/ator), “Explode Coração” (ator/diretor),
“Esplendor” (ator), “Celebridade”, “Aquarela do Brasil” (série/ator).
Na TV Manchete, participou, como ator, das novelas: “A Marquesa de Santos”, “Dona
Beija”, “Tudo ou Nada” e “74.5 uma Onda no Ar”, novela produzida pela TV PLUS.
Há cinco anos foi contratado pela TV Record, onde sua ultima novela foi “Poder
Paralelo”, exibida também em Portugal. Recentemente participou da serie “A História
de David”.
Teatro
Em teatro, participou como ator, diretor e produtor em mais de 30 peças, dentre as
quais podemos citar: “Onde Canta o Sabiá, “Oh, que Delícia de Guerra”, “Se Correr o
Bicho Pega, se Ficar o Bicho Come”, “A Megera Domada”, “Dura Lex Sed Lex”,
“Jorginho, o Machão”, “Liberdade para as Borboletas”, “O Jogo do Crime”, “Alegro
Desbum”, “A Teoria na Prática é a Outra”, “Corpo a Corpo”, “O Estranho Casal”, “O
Exercício”, “Obrigado pelo Amor de Vocês”, (apresentada também em Portugal), “No
Lago Dourado”, “Anônima”, “O Altar do Incenso”, “Os Três homens baixos”, e muitas
mais. Foi dirigido por diretores tais como: Ivan de Albuquerque, Paulo Afonso Grisolli,
Gianni Rato, Maurice Vaneau, Vitor Berbara, João Bethencourt, José Renato, Antonio
Pedro, Aderbal Freire Filho, Jô Soares, Klaus Vianna, Bibi Ferreira. Também ao lado de
Bibi, fez como ator ‘Brasileiro - Profissão Esperança’, de Paulo Pontes e “As Favas com
os Escrúpulos”, de Juca de Oliveira.
Seu mais recente trabalho foi com o musical “Judy Garland - o fim do Arco Iris”.
Produção e direção
Sua primeira produção em teatro foi em 1965, com a peça “Onde Canta o Sabiá”.
Desde então produziu também “O Jogo do Crime” (onde atuou ao lado do pai), “Corpo
a Corpo”, “O Estranho Casal”, “A Longa Noite de Cristal”, “Quarta-Feira, sem Falta lá
em Casa”, “Roda Cor de Roda”, “No Lago Dourado”, “A História é uma História”, “Meus
Prezados Canalhas”, “Com a Pulga Atrás da Orelha”, etc.
No ano de 1979, encenou com atores portugueses “É”, de Millor Fernandes. Entre
suas últimas direções, “O Grito dos Anjos”, e “Com a Pulga Atrás da Orelha”, recebeu
prêmios de direção do IBEU, e Qualidade Brasil, respectivamente. .
Cinema
Participou, como ator, de mais de 15 longas, sendo alguns internacionais. Os últimos
exibidos foram: “Bufo e Spalanzani”; “A Hora Marcada”; “A Selva” (produção
portuguesa); e “Segurança Nacional”, de Roberto Carminatti.
Como diretor e produtor lançou com grande sucesso o documentário: “Paulo Gracindo
- O BEM AMADO”.
A serem lançados ainda este ano: “Bonitinha, mas Ordinária”, de Moacyr Góes, e
“Tainá”, de Rosane Svartman.
Gabriel Gracindo
Estudou na escola de teatro O Tablado do ano de 1993 até 1996.
Tem extensa experiência em teatro tendo atuado em 24 espetáculos. Começou sua
carreira profissional em 1996 no espetáculo “O Bravo Soldado Schweik”, com direção
de Bernardo Jablonski. Entrou para a Companhia do Teatro Ipanema, em 1997 e sob a
direção de Ivan de Albuquerque atuou em três espetáculos, sendo eles: “Ninguém me
ama, ninguém me quer, ninguém me chama de Baudelaire” (1997), “Hamlet” (1998) e
“Calínguala” (1999). Entre seus principais trabalhos estão: “Anjos de Cara Suja”, de Lile
Kesler e com direção de Gracindo Junior (2005); “A Moratória”, de Jorge Vicente, com
direção de Daniel Dias da Silva(2006) e “A Ratoeira”, de Agatha Christie, com direção
de João Fonseca(2007).
Como autor teatral tem dois espetáculos montados: “Os Picaretas”, com direção de
Gracindo Junior (2004) e “Perdido” (2008), desempenhando também a função de
diretor. Dirigiu também o espetáculo “Dois Perdidos Numa Noite Suja” (2011),
estreiando no FITA (Festa Internacional de Teatro de Angra). Em televisão, sua
primeira aparição foi na novela “Explode Coração” (1995) na Rede Globo, tendo
atuado em outros produtos da emissora, entre os principais estão: “A Casa das Sete
Mulheres” (2003) e “A Grande Família” (2002). Ator contratado da Rede Record desde
2005, atuou nas novelas “A Escrava Isaura” (2005), “Cidadão Brasileiro” (2006), “Luz
do Sol” (2007), “Chamas da Vida” (2009) e na minissérie “História de Ester” (2010). Na
televisão, seu último trabalho foi na missérie “Rei Davi”.
Pedro Gracindo
Ator e músico é integrante das bandas Olho da Terra e Sambó. Canta e toca Acordeon,
Piano, Rabeca, Violão, Contrabaixo, entre outros instrumentos.
Foi escolhido entre mais de 3000 artistas de todo o país para as oficinas de
“Clandestinos”, no Teatro Glória, em 2008, projeto do renomado diretor João Falcão
que gerou um espetáculo teatral e uma série de TV na Rede Globo.
Entre seus trabalhos no teatro estão "Dom Quixote de Lugar Nenhum", de Ruy Guerra
(2006 - 2007) dirigido por Ernesto Piccolo, “A hora e vez de Augusto Matraga”, de
Guimarães Rosa dirigido por André Paes Leme e "Clandestinos" de João Falcão" (2008 2010).
No cinema ganhou o prêmio melhor ator no NOIA 2011 pela sua atuação no filme
"Mar-exílio" (2009). Atuou também nos filmes “Chamada em espera” (2009), “Dos
amantes breves” (2010), “Léo e Bia” (2010) de Oswaldo Montenegro e no curta “Zero”
(2011).
Na TV atuou na série “Clandestinos, o sonho começou”, de Guel Arraes, Jorge Furtado
e João Falcão.