Cresce procura por escolas bilíngues em SP Yahoo Brasil

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Cresce procura por escolas bilíngues em SP Yahoo Brasil
Cresce procura por escolas bilíngues em SP
Yahoo Brasil - SP - MANCHETES - 22/01/2010
O número de escolas bilíngues no Brasil saltou de 145 em 2007 para 180 em 2009,
registrando um aumento de 24% no período. Neste ano, outros sete colégios estão abrindo
as portas só em São Paulo. O surgimento de novas instituições revela um nicho educacional
disputado, que se tornou sonho de consumo de famílias de classe média e alta.
O mapeamento dessas instituições - de ensino fundamental e médio - é feito anualmente
pelo diretor pedagógico da Escola Cidade Jardim/PlayPen, Lyle Gordon French. Não há
números oficiais de colégios bilíngues nem legislação específica sobre seu funcionamento, o
que exige dos pais maior atenção com infraestrutura e proposta pedagógica na hora da
escolha.
Está crescendo a demanda do mercado, explica o diretor. Os pais querem que seus filhos
estejam habilitados para cursar uma universidade no exterior ou disputar uma vaga no
mercado de trabalho que peça fluência em outro idioma.
De maneira geral, os colégios bilíngues funcionam em período integral. Metade das aulas é
ministrada em português e o restante em outro idioma - em muitos casos, como nas escolas
alemãs, por exemplo, há uma carga horária intensa em alemão e também inglês.
Diferentemente das escolas estrangeiras, que seguem calendários e currículos de outros
países, as bilíngues adotam as datas e as diretrizes nacionais. Nas instituições tradicionais, a
grande maioria dos professores é estrangeira ou fez faculdade nos Estados Unidos ou
Canadá.
Mensalidades
Outro fator que explica o crescimento dessas instituições nos últimos anos é a abertura de
escolas voltadas para a classe média, com mensalidades mais baixas - os colégios
tradicionais custam, em média, R$ 2.500 ao mês para o primeiro ano do ensino fundamental.
Desde que abrimos, preenchemos todas as vagas, os pais que não aprenderam inglês na
infância e sentem hoje dificuldade, querem que seus filhos estudem em escola bilíngue,
explica a Teca Antunes, diretora do Colégio Santa Amália, no Tatuapé, zona leste de São
Paulo.