1.4.2-Contentores e Equipamento
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1.4.2-Contentores e Equipamento
Contentores e Equipamento Associado Manuel Ventura Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval Contentores Manuel Ventura 1 Contentores - Dimensões Origem • O contentor foi inventado pelo americano Malcom McLean nos anos 30. McLean foi o fundador da companhia Sea-Land em 1960, Dimensões • As primeiras normas internacionais foram emitidas em 1965 pela ISO (International Standards Organization). • Em 1979 a ANSI (American National Standards Institute) alargou as normas incluindo as alturas de 9’ e 9 ½’. M.Ventura Navios Porta-Contentores 3 Dimensões Norma ANSI Tipo 1A L [ft (mm)] W [ft (mm)] H [ft (mm)] Qmax [kg] P (aprox) [kg] 40’ (12190) 8’ (2435) 8’ (2435) 30480 3500 1AA 1B 8’ ½ (2591) 30’ (9125) 8’ (2435) 1BB 1C M.Ventura 25400 8’ ½ (2591) 20’ (6055) 8’ (2435) 1CC 1D 8’ (2435) 8’ (2435) 20320 2000 8’ ½ (2591) 10’ (2990) 8’ (2435) 8’ (2435) Navios Porta-Contentores 10160 4 2 Contentores - Cargas Cargas de Projecto • Cantos dimensionados para uma pilha de 6 contentores de altura e sujeito a acelerações de 0.8g • Paredes laterais projectadas para adornamentos até 30° e para um período de balanço de 13 s • Tecto dimensionado para suportar carga equivalente ao peso de 2 homens • Estrutura projectada para ser movimentada apenas usando “spreaders” M.Ventura Navios Porta-Contentores 5 Estiva de Contentores M.Ventura Navios Porta-Contentores 6 3 Estiva de Contentores M.Ventura Navios Porta-Contentores 7 ISO Corner Fittings M.Ventura Navios Porta-Contentores 8 4 Fixação de Contentores Cantos para contentores ISO M.Ventura Navios Porta-Contentores 9 Fixação de Contentores Cantos para contentores ISO M.Ventura Navios Porta-Contentores 10 5 Fixação de Contentores - Porões Twistlock Sistema de fixação convencional, sem guias M.Ventura Navios Porta-Contentores 11 Fixação de Contentores - Porões Fixação horizontal e vertical entre pilhas As pilhas são fixas ao costado através de elementos de pressão/tensão M.Ventura Navios Porta-Contentores 12 6 Fixação - Desvantagens do Sistema Convencional • Se um dado contentor falha, não é apenas uma pilha de contentores que é afectada, mas todo o bloco de comtentores • Devido às tolerâncias dimensionais, desgaste e deformação dos cones de empilhamento, um bloco inteiro pode ser sujeito a movimentos contínuos em mares agitados, o que pode levar os cones intermédios a partir e um bloco inteiro a entrar em colapso M.Ventura Navios Porta-Contentores 13 Fixação sobre o Convés Os contentores da camada superior são interligados por elementos de ligação • Os contentores na camada inferior são posicionados em sockets • Cones duplos são usados nas camadas intermédias • Sistema pouco flexível Lashing cruzado de várias pilhas de contentores • Quando se movimenta uma pilha as pilhas adjacentes têm que ser movidas também M.Ventura Navios Porta-Contentores 14 7 Fixação sobre o Convés • Muito usado actualmente • Os contentores são empilhados ligados verticalmente com twistlocks • As pilhas não são ligadas entre si • São usados cabos p/ fixação vertical (lashing) Este sistema permite carga e descarga de uma pilha individual M.Ventura Navios Porta-Contentores 15 Guias Celulares (Fixas/Móveis) Guias nos Porões M.Ventura Navios Porta-Contentores 16 8 Guias Celulares (Fixas/Móveis) Guias nos Porões M.Ventura Navios Porta-Contentores 17 Guias Celulares (Fixas/Móveis) Guias no Convés M.Ventura Navios Porta-Contentores 18 9 Guias Celulares (1) • As guias verticais são geralmente constituídas por secções da abas iguais, com espessura não inferior a 12 mm, elevando-se a uma altura suficiente para dar suporte uniforme aos contentores. • As guias deverão estar ligadas entre si e às estruturas de suporte do casco por meio de cross-ties e de elementos longitudinais de modo a evitar deformações devidas à acção das forças transmitidas pelos contentores. M.Ventura Navios Porta-Contentores 19 Guias Celulares (2) • Em geral, o espaçamento entre cross-ties ligando as guias não deve exceder os 5 metros, e a sua posição deverá coincidir tanto quanto possível com a dos cantos dos contentores. • As cross-ties deverão estar restringidas longitudinalmente num ou mais pontos de modo a que a sua deformação elástica devida à acção do impulso longitudinal dos contentores não exceda 20 mm em nenhum ponto. M.Ventura Navios Porta-Contentores 20 10 Guias Celulares (3) Arranjo de Guias Celulares Fixas (cont.) • Ao estivar os contentores nas guias, a folga nominal entre contentor e guia não deverá exceder os 25 mm na direcção transversal e 38 mm na direcção longitudinal. • A extremidade superior das guias deverá estar provida com um bloco destinado a facilitar a entrada dos contentores, que deverá ser robusto para suportar impacto e desgaste. Arranjo de Guias Celulares Amovíveis • As guias celulares do tipo amovível devem constituir um sistema tão independente quanto possível da estrutura do costado. • Geralmente são aparafusadas à estrutura do costado. M.Ventura Navios Porta-Contentores 21 Guias Celulares (4) • Existe uma norma ISO que regulamenta as guias para contentores • Num estudo recente verificou-se que os operadores de gruas portuárias conseguem executar ciclos completos da grua para remover e posicionar contentores a velocidades entre os 30 e os 60 contentores por hora M.Ventura Navios Porta-Contentores 22 11 Guias Amovíveis • • A MacGregor fornece sistemas de guias celulares móveis para contentores com largura ISO (2.438 m) que podem ser ajustadas para alojar contentores com comprimentos de 20’, 30’, 40’, 45’, 48’ e 49’. As alturas podem ser de 8’, 8.5’ e 9.5’ Navio Feeder “Geestdijk” Damen Shipyards (NL) – 2005 Lpp = 130.00 m B = 21.80 m D = 9.50 m 812 TEU www.damen.nt M.Ventura Navios Porta-Contentores 23 Navios sem Tampas de Escotilhas • • • O conceito de navio porta-contentores sem tampas de escotilha (hatchless ou open-top) surgiu no início dos anos 90 Tem por objectivo maximizar a eficiência da carga/descarga Os navios têm guias celulares contínuas desde o fundo até à última fiada M.Ventura Navios Porta-Contentores 24 12 Bell Pioneer Construído pelo estaleiro “Teraoka Shipyard Co. 6111 GT • O primeiro navio sem tampas de escotilha (hatchless) foi o SV15 “Bell Pioneer” (1990) M.Ventura Navios Porta-Contentores 25 Hatchless Container Ships (1) • First appeared around the beginning of the 1990s, they were intended to make cargo handling more economic. • In 1993 and 1994, Howaldstwerke-Deutsche Werft AG (HDW) delivered four hatchless container ships to the Swiss shipping company Norasia Line. • These 2780 TEU vessels are a further development of the "ship of the future“ concept. • Except for holds 1 and 2, which are equipped with pontoon hatch covers to allow the carriage of hazardous materials, these vessels have no hatch covers. M.Ventura Navios Porta-Contentores 26 13 Hatchless Container Ships (2) • • • • Since, on their usual route between Europe and Far East, these vessels are exposed to heavy tropical rain, the shipping company decided to equip holds 3 to 7 with twelve rain protection roofs of lightweight steel construction. Each rain roof rests on the transverse coaming of the container cell guides and is secured by rapid fastenings. The coamings extend in each case up to the highest container which, in some holds, amounts to twelve tiers. Before and after cargo handling, the roofs have to be removed and replaced by on-shore lifting gear. The roofs constitute part of the aerodynamic hull shape. Windtunnel testing revealed that the shape of the forecastle deck in conjunction with the rain roofs and the deckhouse will save fuel. The rain roofs protect not only the stowed containers, but the ship as well, as large quantities of rain water in the holds cause stability problems. Other owners of "open top" container ships use high power bilge pumps to combat this problem. M.Ventura Navios Porta-Contentores 27 Vantagens dos Navios Hatchless (1) Estiva (Stowage) • • • • Aumento de capacidade devido à não interrupção da pilha sob a tampa da escotilha Redução do peso do equipamento (tampas) Contentores não estão expostos ao tempo Não se perdem contentores borda fora Fixação da Carga (Lashing) • • • • Não é necessária a fixação da carga Reduz tempos à chegada e partida do porto Redução de capital e gastos em equipamento de fixação Possível poupança em custos de mão-de-obra Tampas de Escotilha • • • Redução dos custos de capital e de operação (tampas) Não existe perda de tempo a abrir/fechar as tampas Não existe problema com a limitação da carga sobre as tampas M.Ventura Navios Porta-Contentores 28 14 Vantagens dos Navios Hatchless (2) Operações de Carga/Descarga • • • • • • Estiva mais efectiva e o navio tem CG mais baixo Navio pode ser carregado e descarregado simultaneamente, já que cada pilha (bay) está acessível do fundo ao topo Maximização da capacidade de contentores (devido à combinação de maior acessibilidade e CG mais baixo) Maior carga possível por contentor Obtém-se maiores cargas por pilha Pode-se optimizar o tempo do ciclo das gruas Segurança • A maioria dos acidentes fatais e sérios em navios porta-contentores ocorrem durante as operações de fixação (lashing/unlashing) da carga Visita a Vários Portos (multi-port calls) • Menor tempo por porto Ver “Final Report on Economic Transport Performance”, REALISE (Regional Action for Logistics Integration of Shipping across Europe) Project, 2005. (CD-ROM#37) M.Ventura Navios Porta-Contentores 29 Desvantagens dos Navios Hatchless Cargas Perigosas (Hazardous cargo) – Os espaços abertos acima do convés não se qualificam para o transporte de cargas perigosas em contentores ou tanques ISO Sistemas de Guias Celulares – – Risco de danificar as guias, que se erguem acima do convés Movimentos da gruas mais longos Arqueação – Custo – Valores de GRT superiores em 50-70% por comparação com os navios convencionais de capacidade idêntica Navios custam 10/12% mais porque são mais largos e altos do que os navios convencionais equivalentes Pesos por Pilha – O peso por pilha pode ser um problema porque está dividido entre porão e convés M.Ventura Navios Porta-Contentores 30 15 Princípios Básicos de Fixação de Contentores • O documento da IMO "IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage and Securing” contém algumas recomendações básicas para a fixação de carga a bordo de navios M.Ventura Navios Porta-Contentores 31 IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage and Securing (1) • A Maximum Securing Load (MSL) está para os elementos de fixação como a Safe Working Load (SWL) está para os aparelhos de elevação. É o conceito usado para definir a capacidade de carga de um elemento de fixação (securing device). • O total dos valores da MSL dos elementos de fixação em cada lado (BB e EB) da unidade de carga deve ser igual ao peso da unidade. M.Ventura Navios Porta-Contentores 32 16 IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage and Securing (2) • A informação relevante requerida para especificar a estiva e fixação de qualquer tipo de carga é: – Peso, em toneladas métricas – Dimensões principais (c/ desenho, se possível) – Localização do centro de gravidade – Zona da base de suporte e reforços locais (Footprint) – Pontos de elevação ou slinging positions – Aparelho de elevação que acompanhe a carga, caso exista, juntamente com os certificados de testes – Arranjos de segurança a bordo do navio – Preparativos para o transporte, em terra M.Ventura Navios Porta-Contentores 33 IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage and Securing (3) • Quando se estuda a localização da carga estivada, as forças de aceleração devem ser tidas em consideração: – As forças de aceleração mais baixas ocorrem na zona a meio navio, sob o convés, na célula na posição mais baixa e tão próximo quanto possível do plano de mediania – As forças de aceleração mais altas ocorrem nas extremidades do navio, nas posições mais elevadas acima do convés e na proximidade do costado do navio. M.Ventura Navios Porta-Contentores 34 17 IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage and Securing (4) • Quando o equipamento de fixação (lashing) não é especificado (diâmetro do cabo, etc.) pelo despachante (forwarder) a companhia de estiva (lashing company) procederá à fixação da carga de acordo com as suas regras e experiência próprias. • Nem toda a carga tem necessariamente de ser fixada (lashed). A melhor maneira de estivar uma carga consiste muitas vezes em apertá-la contra outra de modo a que se suporte mutuamente. M.Ventura Navios Porta-Contentores 35 Plano de Estiva de Contentores (1) M.Ventura Navios Porta-Contentores 36 18 Plano de Estiva de Contentores (2) M.Ventura Navios Porta-Contentores 37 Bibliografia 9 “International Convention for Safe Containers”, 1972, IMO (CDROM#37) 9 “A Master’s Guide to Container Securing”, Lloyds Register of Shipping (CD-ROM#37) 9 “Container Packing”, Hapag-Lloyd, 2005. (CD-ROM#37) 9 Goedhart, G-J (2002), “Criteria for (un)-loading Container Ships”, TU Delft. (CD-ROM#37) 9 IMO MSC/Circ. 745 (1996), “Giidelines for the Preparation of the Cargo Securing Manual”. (CD-ROM#52) M.Ventura Navios Porta-Contentores 38 19 Tampas de Escotilha Manuel Ventura Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval Tampas de Escotilha (1) Tipos mais comuns: • Pontão • Side-rolling • Folding • Single pull • Piggy-back • Telescópicas M.Ventura Navios Porta-Contentores 40 20 Tampas Tipo Pontão • • • • • Navios porta-contentores Abertura da escotilha totalmente acessível Dimensionadas para uma carga correspondente à pilha de contentores (máx. 6 camadas) Movimentadas pelos meios de carga/descarga dos contentores Dimensões geralmente limitadas ao peso máximo possível de movimentar com a grua dos contentores M.Ventura Navios Porta-Contentores 41 Tampas Tipo Pontão M.Ventura Navios Porta-Contentores 42 21 Tampas Tipo Side-Rolling • • • • Navios graneleiros e combinados Abertura da escotilha totalmente acessível Pequeno intervalo entre escotilhas Accionamento hidráulico M.Ventura Navios Porta-Contentores 43 Tampas Tipo Folding • • • Navios carga geral Accionamento hidráulico Apropriado para escotilhas de grandes dimensões • Abertura da escotilha parcialmente acessível • Espaço de convés desperdiçado para estiva das tampas mínimo M.Ventura Navios Porta-Contentores 44 22 Tampas Tipo Single-Pull • • Accionamento por cabo de aço Não requer hidráulicos M.Ventura Navios Porta-Contentores 45 Tampas Tipo Piggy-Back • Navios graneleiros, combinados, porta-contentores, multipurpose • Abertura da escotilha parcialmente acessível • Não utiliza espaço de convés para estiva das tampas • Elevação por cilindros hidráulicos Permitem abertura até 80% do comprimento da escotilha, sem necessitar de espaço de estiva M.Ventura Navios Porta-Contentores 46 23 Piggy-Back Múltiplo • Podem ser empilhados mais do que dois painéis O deslocamento horizontal pode ser obtido por: • Motores eléctricos embutidos • Motores hidráulicos e accionamento por cadeias sem-fim M.Ventura Navios Porta-Contentores 47 Tampas Tipo Telescópico • Barcaças, batelões e embarcações fluviais • Accionamento manual M.Ventura Navios Porta-Contentores 48 24 Equipamento para Terminais de Contentores Manuel Ventura Licenciatura em Engenharia e Arquitectura Naval Secção Autónoma de Engenharia Naval Pórticos M.Ventura Navios Porta-Contentores 50 25 Transportador Automóvel M.Ventura Carga Max. 40 t Velocidade de translação 0 – 14 km/h Tipos de Contentores 20, 40, 45 e 50 ft Navios Porta-Contentores 51 Spreader Comprimento: Largura: Altura: Peso (*): SWL: M.Ventura 6052 mm (20ft), 9118 mm (30ft), 12185 mm (40ft) 2430 mm 500 mm (estrutura apenas) 950 kg (20ft), 1100 kg (30ft), 1200 kg (40ft) (*) cabos não incluídos 25.000 kg-40.000 kg (20ft), 32.000 kg-40.000 kg (30ft, 40ft) Navios Porta-Contentores 52 26 Spreader Duplo • O aumento contínuo da capacidade de TEU dos navio coloca novas exigências ao equipamento de carga/descarga • Existem spreaders duplos que podem movimentar 2 contentores de 40’ ou 45’ em simultâneo (ou 4 de 20’) • Capacidade de elevação até 2 x 51 t (ou 4 x 32.15 t) Bromma Tandem Line (www.bromma.com) M.Ventura Navios Porta-Contentores 53 Vertical Tandem Lifting (VTL) • • • • É a práctica de elevar 2 ou mais contentores ligados como uma carga única ISO TC104 determinou que uma pilha com um máximo de 3 contentores pode ser ligada em conjunto para constituir uma unidade VTL O peso total de um VTL não pode exceder os 20,000 kg Os twistlocks ou latchlocks usados na operação de VTL têm que ser certificados para elevação com SWL > 10,000 kg M.Ventura Navios Porta-Contentores 54 27 Protecção dos Contentores Evolução das Normas sobre Contentores Marítimos • Estados Unidos – Container Security Initiative (CSI) – C-TPAT • WCO (World Customs Organization) – Revisão da convenção da segurança alfandegária de contentores (CCC) • IMO – Código ISPS M.Ventura Navios Porta-Contentores 56 28 Protecção dos Contentores (1) • Estão a decorrer esforços conjuntos da IMO e da WCO (World Customs Organization) para desenvolver medidas de protecção dos contentores • As autoridades alfandegárias norte-americanas (US Customs) aprovaram em 2002 a “US Container Security Initiative” (CSI) que também está ser usada em 18 portos estrangeiros • A WCO adoptou uma resolução em 2004 que define linhas de orientação sobre transmissão electrónica de informação e uma nova Convenção internacional sobre o assunto • A IMO publicou em 2003 especificações para mecanismos de selagem de alta segurança para os contentores • Foi publicada uma norma ISO para os sistemas de selagem (Publicly Available Specification 17712, ISO) M.Ventura Navios Porta-Contentores 57 Protecção dos Contentores (2) • Medidas do CSI (Container Security Initiative) • Outras medidas da US Customs – Uso de sistemas de informação automatizados para identificar e localizar contentores de alto risco – Uso intensivo de tecnologia de detecção (máquinas de Raios-X para contentores e detectores de radiação) para inspeccionar os contentores de alto risco – Uso de contentores com meios de selagem electrónicos que alertem as autoridades em caso de violação em transito – Exigência de transmissão electrónica do manifesto de carga detalhado 24 horas antes da carga do contentor – Aplica-se a todos os transportadores de qualquer país que enviem carga para os EUA – Os contentores que não passem na inspecção inicial ou cujo manifesto seja demasiado vaga ou tardia recebem ordem de “Não Carregar” até que tudo esteja esclarecido M.Ventura Navios Porta-Contentores 58 29 Bibliografia • Petteri Ämmälä (20xx), "CRP Azipod® for Ultra Large Container Ships - An Advanced Cost-Effective Solution", ABB Industry Oy, Marine Group Helsinki, Finland. M.Ventura Navios Porta-Contentores 59 Anexo A. Normas Relevantes 30 Normas ISO (1) Freight Containers • • • ISO 1496-5:1991/Amd 2:1994 ISO 3874:1997 Series 1 freight containers -- Handling and securing ISO 3874:1997/Amd 1:2000 Twistlocks, latchlocks, stacking fittings and lashing rod systems for securing of containers • ISO 3874:1997/Amd 2:2002 Vertical tandem lifting • ISO 3874:1997/Amd 3:2005 Double stack rail car operations • ISO 14829:2002 Freight containers -- Straddle carriers for freight container handling -- Calculation of stability • ISO/TR 15069:1997 Series 1 freight containers -- Handling and securing -Rationale for ISO 3874 Annex A • ISO/TR 15070:1996 Series 1 freight containers -- Rationale for structural test criteria • ISO/TR 15070:1996/Amd 1:2005 Guidance on structural integrity M.Ventura Navios Porta-Contentores 61 Normas ISO Relevantes (2) TC 104/SC 2 • ISO 1496-2:1996 Series 1 freight containers -- Specification and testing - Part 2: Thermal containers • ISO 1496-2:1996/Cor 1:1997 • ISO 1496-2:1996/Amd 1:2006 • ISO 1496-3:1995 Series 1 freight containers -- Specification and testing - Part 3: Tank containers for liquids, gases and pressurized dry bulk • ISO 1496-3:1995/Amd 1:2006 Testing of the external restraint (longitudinal) dynamic • ISO 1496-4:1991 Series 1 freight containers -- Specification and testing -Part 4: Non-pressurized containers for dry bulk • ISO 1496-4:1991/Cor 1:2006 • ISO 1496-4:1991/Amd 1:1994 1AAA and 1BBB containers • ISO 9669:1990 Series 1 freight containers -- Interface connections for tank containers • ISO 9669:1990/Amd 1:1992 Sections 3 and 4 • ISO 10368:2006 Freight thermal containers -- Remote condition monitoring M.Ventura Navios Porta-Contentores 62 31 Normas ISO Relevantes (3) TC 104/SC 4 • ISO 6346:1995 Freight containers -- Coding, identification and marking • ISO 9711-1:1990 Freight containers -- Information related to containers on board vessels -- Part 1: Bay plan system • ISO 9897:1997 Freight containers -- Container equipment data exchange (CEDEX) -- General communication codes • ISO 9897:1997/Cor 1:2001 • ISO 10374:1991 Freight containers -- Automatic identification • ISO 10374:1991/Amd 1:1995 • ISO 18185-3:2006 Freight containers -- Electronic seals -- Part 3: Environmental characteristics M.Ventura Navios Porta-Contentores 63 Anexo B. Tipos de Contentores 32 Tipos de Contentores (1) Open Tops (20’/40’) • Soft detachable roof tarpaulin or tilt • Machinery requiring top loading and overheight cargo. M.Ventura Navios Porta-Contentores 65 Tipos de Contentores (2) Half Heights (20’/40’) • Soft detachable roof tarpaulin or tilt, half height • High-density cargoes such as ingots, heavy steelwork, drums. M.Ventura Navios Porta-Contentores 66 33 Tipos de Contentores (3) Flatracks (20’/ 40’) • No sidewalls or roof (and ends may be collapsible) • For out of gauge cargoes and restricted loading situations M.Ventura Navios Porta-Contentores 67 Tipos de Contentores (4) Platforms (20’/40’) • Flatbed with corner castings. • Limited numbers of high rated equipment; • Over-length cargoes and special projects. M.Ventura Navios Porta-Contentores 68 34 Tipos de Contentores (5) Fantainers (20’/40’) • Extractor fan fitted; Agricultural products requiring ventilation to avid condensation, e.g. onions, potatoes. Also used as a normal General Purpose container. Highly Ventilated (20’) • Side vents along top and bottom rails; Hygroscopic cargoes such as coffee, cocoa, tobacco and seeds. Top Ventilated (20’) • Side vents along top rail; Hygroscopic cargoes such as coffee, cocoa, tobacco and seeds. M.Ventura Navios Porta-Contentores 69 Tipos de Contentores (6) Open Sides (20’) • Side gates and side curtains; Agricultural products requiring ventilation, livestock and side loading. Bulk (20’) • Top loading ports and door discharge shoot; Dry cargoes in bulk e.g. malt , sugar also used as a normal GP container. Tank Containers (20’) • Tank within an ISO frame of various types; Liquid cargoes in bulks including foodstuffs and hazardous. M.Ventura Navios Porta-Contentores 70 35 Tipos de Contentores (7) Refrigerated Integral; 20/40; 8'6" and 9'6"; • Electrically powered self contained refrigeration unit; • Refrigerated cargoes throughout the World with connection to terminals and ships electrical power sockets. M.Ventura Navios Porta-Contentores 71 Tipos de Contentores (8) Refrigerated Insulated (20’x 8’ and 20’x8’6’’) • Top & bottom end ports and connects to ships refrigeration system • Reefer cargoes on specialised ships operating in ANZ and SAF Trades. M.Ventura Navios Porta-Contentores 72 36 Swap-Bodies • Tipo de contentor para carga utilizado no transporte rodoviário e ferroviário que, ao contrário dos contentores marítimos ISO: – Não dispõem de fittings no topo (não são empilháveis) – Como só têm fittings para elevação na base, só podem ser manobrados por empilhadores com braços extensíveis – São de construção ligeira M.Ventura Navios Porta-Contentores 73 SeaCell As unidades SeaCell são projectadas de modo a: • Poderem ser movimentadas por todos os tipos de equipamento para contentores • Poderem ser estivadas quer lado a lado, ou com todos os outros tipos de contentores ISO, em navios celulares ou não. • Satisfazer as normas ISO para empilhar em altura sete unidades de 40' ou 9 de 20‘ Vantagens sobre os contentores ISO: • Maior volume • Mais peso de carga • Mais paletes, já que a dimensão normalizada de 1200 mm (47”) pode ser carregada lado a lado, o que não acontece nos contentores de 8’ de largura M.Ventura Navios Porta-Contentores 74 37 SeaCell Volume Peso de Carga Euro paletes (1200 x 800 mm) 20’ +1.2 m3 (42 ft3) 30,480 kg +3 40’ x 8’ +2.4 m3 (85ft3) 34,000 kg +5 45’ x 8’ 6’’ +2.7 m3 (95ft3) SeaCell M.Ventura Navios Porta-Contentores +6 75 38
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