1.4.2-Contentores e Equipamento

Transcrição

1.4.2-Contentores e Equipamento
Contentores e Equipamento Associado
Manuel Ventura
Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval
Contentores
Manuel Ventura
1
Contentores - Dimensões
Origem
• O contentor foi inventado pelo americano Malcom McLean
nos anos 30. McLean foi o fundador da companhia Sea-Land
em 1960,
Dimensões
• As primeiras normas internacionais foram emitidas em 1965
pela ISO (International Standards Organization).
• Em 1979 a ANSI (American National Standards Institute)
alargou as normas incluindo as alturas de 9’ e 9 ½’.
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3
Dimensões Norma ANSI
Tipo
1A
L
[ft (mm)]
W
[ft (mm)]
H
[ft (mm)]
Qmax
[kg]
P (aprox)
[kg]
40’ (12190)
8’ (2435)
8’ (2435)
30480
3500
1AA
1B
8’ ½ (2591)
30’ (9125)
8’ (2435)
1BB
1C
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25400
8’ ½ (2591)
20’ (6055)
8’ (2435)
1CC
1D
8’ (2435)
8’ (2435)
20320
2000
8’ ½ (2591)
10’ (2990)
8’ (2435)
8’ (2435)
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10160
4
2
Contentores - Cargas
Cargas de Projecto
• Cantos dimensionados para uma pilha de 6 contentores de
altura e sujeito a acelerações de 0.8g
• Paredes laterais projectadas para adornamentos até 30° e
para um período de balanço de 13 s
• Tecto dimensionado para suportar carga equivalente ao peso
de 2 homens
• Estrutura projectada para ser movimentada apenas usando
“spreaders”
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5
Estiva de Contentores
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6
3
Estiva de Contentores
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7
ISO Corner Fittings
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8
4
Fixação de Contentores
Cantos para contentores ISO
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9
Fixação de Contentores
Cantos para contentores ISO
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10
5
Fixação de Contentores - Porões
Twistlock
Sistema de fixação convencional, sem guias
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Fixação de Contentores - Porões
Fixação horizontal e
vertical entre pilhas
As pilhas são fixas ao costado
através de elementos de
pressão/tensão
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6
Fixação - Desvantagens do Sistema
Convencional
• Se um dado contentor falha, não é apenas uma pilha de
contentores que é afectada, mas todo o bloco de
comtentores
• Devido às tolerâncias dimensionais, desgaste e deformação
dos cones de empilhamento, um bloco inteiro pode ser sujeito
a movimentos contínuos em mares agitados, o que pode levar
os cones intermédios a partir e um bloco inteiro a entrar em
colapso
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Fixação sobre o Convés
Os contentores da camada
superior são interligados por
elementos de ligação
• Os contentores na camada inferior
são posicionados em sockets
• Cones duplos são usados nas camadas
intermédias
• Sistema pouco flexível
Lashing cruzado de várias pilhas de
contentores
• Quando se movimenta uma pilha as pilhas adjacentes têm que ser movidas
também
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7
Fixação sobre o Convés
• Muito usado actualmente
• Os contentores são
empilhados ligados
verticalmente com
twistlocks
• As pilhas não são ligadas
entre si
• São usados cabos p/
fixação vertical (lashing)
Este sistema permite carga e descarga
de uma pilha individual
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Guias Celulares (Fixas/Móveis)
Guias nos Porões
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8
Guias Celulares (Fixas/Móveis)
Guias nos Porões
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Guias Celulares (Fixas/Móveis)
Guias no Convés
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Guias Celulares (1)
•
As guias verticais são geralmente constituídas por secções da abas
iguais, com espessura não inferior a 12 mm, elevando-se a uma
altura suficiente para dar suporte uniforme aos contentores.
•
As guias deverão estar ligadas
entre si e às estruturas de
suporte do casco por meio de
cross-ties e de elementos
longitudinais de modo a evitar
deformações devidas à acção
das forças transmitidas pelos
contentores.
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Guias Celulares (2)
•
Em geral, o espaçamento entre cross-ties ligando as guias não deve
exceder os 5 metros, e a sua posição deverá coincidir tanto quanto
possível com a dos cantos dos contentores.
• As cross-ties deverão estar
restringidas longitudinalmente num
ou mais pontos de modo a que a sua
deformação elástica devida à acção
do impulso longitudinal dos
contentores não exceda 20 mm em
nenhum ponto.
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Guias Celulares (3)
Arranjo de Guias Celulares Fixas (cont.)
• Ao estivar os contentores nas guias, a folga nominal entre contentor
e guia não deverá exceder os 25 mm na direcção transversal e 38
mm na direcção longitudinal.
• A extremidade superior das guias deverá estar provida com um
bloco destinado a facilitar a entrada dos contentores, que deverá
ser robusto para suportar impacto e desgaste.
Arranjo de Guias Celulares Amovíveis
• As guias celulares do tipo amovível devem constituir um sistema tão
independente quanto possível da estrutura do costado.
• Geralmente são aparafusadas à estrutura do costado.
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Guias Celulares (4)
•
Existe uma norma ISO que regulamenta as guias para contentores
•
Num estudo recente verificou-se que os operadores de gruas
portuárias conseguem executar ciclos completos da grua para
remover e posicionar contentores a velocidades entre os 30 e os 60
contentores por hora
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Guias Amovíveis
•
•
A MacGregor fornece sistemas de guias celulares móveis para
contentores com largura ISO (2.438 m) que podem ser ajustadas
para alojar contentores com comprimentos de 20’, 30’, 40’, 45’, 48’
e 49’.
As alturas podem ser de 8’, 8.5’ e 9.5’
Navio Feeder “Geestdijk”
Damen Shipyards (NL) – 2005
Lpp = 130.00 m
B = 21.80 m
D = 9.50 m
812 TEU
www.damen.nt
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Navios sem Tampas de Escotilhas
•
•
•
O conceito de navio porta-contentores sem tampas de escotilha
(hatchless ou open-top) surgiu no início dos anos 90
Tem por objectivo maximizar a eficiência da carga/descarga
Os navios têm guias celulares contínuas desde o fundo até à última
fiada
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12
Bell Pioneer
Construído pelo estaleiro
“Teraoka Shipyard Co.
6111 GT
•
O primeiro navio sem tampas de escotilha (hatchless) foi o SV15
“Bell Pioneer” (1990)
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Hatchless Container Ships (1)
• First appeared around the beginning of the 1990s, they were
intended to make cargo handling more economic.
• In 1993 and 1994, Howaldstwerke-Deutsche Werft AG
(HDW) delivered four hatchless container ships to the Swiss
shipping company Norasia Line.
• These 2780 TEU vessels are a further development of the
"ship of the future“ concept.
• Except for holds 1 and 2, which are equipped with pontoon
hatch covers to allow the carriage of hazardous materials,
these vessels have no hatch covers.
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Hatchless Container Ships (2)
•
•
•
•
Since, on their usual route between Europe and Far East, these
vessels are exposed to heavy tropical rain, the shipping company
decided to equip holds 3 to 7 with twelve rain protection roofs of
lightweight steel construction.
Each rain roof rests on the transverse coaming of the container
cell guides and is secured by rapid fastenings. The coamings extend
in each case up to the highest container which, in some holds,
amounts to twelve tiers. Before and after cargo handling, the roofs
have to be removed and replaced by on-shore lifting gear.
The roofs constitute part of the aerodynamic hull shape.
Windtunnel testing revealed that the shape of the forecastle deck
in conjunction with the rain roofs and the deckhouse will save fuel.
The rain roofs protect not only the stowed containers, but the ship
as well, as large quantities of rain water in the holds cause stability
problems. Other owners of "open top" container ships use high
power bilge pumps to combat this problem.
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Vantagens dos Navios Hatchless (1)
Estiva (Stowage)
•
•
•
•
Aumento de capacidade devido à não interrupção da pilha sob a tampa da
escotilha
Redução do peso do equipamento (tampas)
Contentores não estão expostos ao tempo
Não se perdem contentores borda fora
Fixação da Carga (Lashing)
•
•
•
•
Não é necessária a fixação da carga
Reduz tempos à chegada e partida do porto
Redução de capital e gastos em equipamento de fixação
Possível poupança em custos de mão-de-obra
Tampas de Escotilha
•
•
•
Redução dos custos de capital e de operação (tampas)
Não existe perda de tempo a abrir/fechar as tampas
Não existe problema com a limitação da carga sobre as tampas
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Vantagens dos Navios Hatchless (2)
Operações de Carga/Descarga
•
•
•
•
•
•
Estiva mais efectiva e o navio tem CG mais baixo
Navio pode ser carregado e descarregado simultaneamente, já que cada
pilha (bay) está acessível do fundo ao topo
Maximização da capacidade de contentores (devido à combinação de maior
acessibilidade e CG mais baixo)
Maior carga possível por contentor
Obtém-se maiores cargas por pilha
Pode-se optimizar o tempo do ciclo das gruas
Segurança
•
A maioria dos acidentes fatais e sérios em navios porta-contentores
ocorrem durante as operações de fixação (lashing/unlashing) da carga
Visita a Vários Portos (multi-port calls)
•
Menor tempo por porto
Ver “Final Report on Economic Transport Performance”, REALISE (Regional Action
for Logistics Integration of Shipping across Europe) Project, 2005. (CD-ROM#37)
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Desvantagens dos Navios Hatchless
Cargas Perigosas (Hazardous cargo)
–
Os espaços abertos acima do convés não se qualificam para o
transporte de cargas perigosas em contentores ou tanques ISO
Sistemas de Guias Celulares
–
–
Risco de danificar as guias, que se erguem acima do convés
Movimentos da gruas mais longos
Arqueação
–
Custo
–
Valores de GRT superiores em 50-70% por comparação com os navios
convencionais de capacidade idêntica
Navios custam 10/12% mais porque são mais largos e altos do que os
navios convencionais equivalentes
Pesos por Pilha
–
O peso por pilha pode ser um problema porque está dividido entre porão
e convés
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Princípios Básicos de Fixação de Contentores
•
O documento da IMO "IMO
Code of Safe Practice for
Cargo Stowage and Securing”
contém algumas
recomendações básicas para a
fixação de carga a bordo de
navios
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IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage
and Securing (1)
•
A Maximum Securing Load (MSL) está para os elementos de fixação
como a Safe Working Load (SWL) está para os aparelhos de
elevação. É o conceito usado para definir a capacidade de carga de
um elemento de fixação (securing device).
•
O total dos valores da MSL dos elementos de fixação em cada lado
(BB e EB) da unidade de carga deve ser igual ao peso da unidade.
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IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage
and Securing (2)
•
A informação relevante requerida para especificar a estiva e
fixação de qualquer tipo de carga é:
– Peso, em toneladas métricas
– Dimensões principais (c/ desenho, se possível)
– Localização do centro de gravidade
– Zona da base de suporte e reforços locais (Footprint)
– Pontos de elevação ou slinging positions
– Aparelho de elevação que acompanhe a carga, caso exista,
juntamente com os certificados de testes
– Arranjos de segurança a bordo do navio
– Preparativos para o transporte, em terra
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IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage
and Securing (3)
•
Quando se estuda a localização da carga estivada, as forças de
aceleração devem ser tidas em consideração:
– As forças de aceleração mais baixas ocorrem na zona a meio navio, sob o
convés, na célula na posição mais baixa e tão próximo quanto possível do
plano de mediania
– As forças de aceleração mais altas ocorrem nas extremidades do navio,
nas posições mais elevadas acima do convés e na proximidade do costado
do navio.
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IMO Code of Safe Practice for Cargo Stowage
and Securing (4)
•
Quando o equipamento de fixação (lashing) não é especificado
(diâmetro do cabo, etc.) pelo despachante (forwarder) a companhia
de estiva (lashing company) procederá à fixação da carga de acordo
com as suas regras e experiência próprias.
•
Nem toda a carga tem necessariamente de ser fixada (lashed). A
melhor maneira de estivar uma carga consiste muitas vezes em
apertá-la contra outra de modo a que se suporte mutuamente.
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Plano de Estiva de Contentores (1)
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Plano de Estiva de Contentores (2)
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37
Bibliografia
9 “International Convention for Safe Containers”, 1972, IMO (CDROM#37)
9 “A Master’s Guide to Container Securing”, Lloyds Register of
Shipping (CD-ROM#37)
9 “Container Packing”, Hapag-Lloyd, 2005. (CD-ROM#37)
9 Goedhart, G-J (2002), “Criteria for (un)-loading Container Ships”,
TU Delft. (CD-ROM#37)
9 IMO MSC/Circ. 745 (1996), “Giidelines for the Preparation of the
Cargo Securing Manual”. (CD-ROM#52)
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Tampas de Escotilha
Manuel Ventura
Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval
Tampas de Escotilha (1)
Tipos mais comuns:
• Pontão
• Side-rolling
• Folding
• Single pull
• Piggy-back
• Telescópicas
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20
Tampas Tipo Pontão
•
•
•
•
•
Navios porta-contentores
Abertura da escotilha totalmente acessível
Dimensionadas para uma carga correspondente à pilha de
contentores (máx. 6 camadas)
Movimentadas pelos meios de carga/descarga dos contentores
Dimensões geralmente limitadas ao peso máximo possível de
movimentar com a grua dos contentores
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Tampas Tipo Pontão
M.Ventura
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Tampas Tipo Side-Rolling
•
•
•
•
Navios graneleiros e
combinados
Abertura da escotilha
totalmente acessível
Pequeno intervalo entre
escotilhas
Accionamento hidráulico
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Tampas Tipo Folding
•
•
•
Navios carga geral
Accionamento hidráulico
Apropriado para escotilhas de
grandes dimensões
• Abertura da escotilha
parcialmente acessível
• Espaço de convés desperdiçado
para estiva das tampas mínimo
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Tampas Tipo Single-Pull
•
•
Accionamento por cabo de aço
Não requer hidráulicos
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Tampas Tipo Piggy-Back
• Navios graneleiros, combinados, porta-contentores, multipurpose
• Abertura da escotilha parcialmente acessível
• Não utiliza espaço de convés para estiva das tampas
• Elevação por cilindros hidráulicos
Permitem abertura
até 80% do
comprimento da
escotilha, sem
necessitar de espaço
de estiva
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Piggy-Back Múltiplo
•
Podem ser
empilhados mais do
que dois painéis
O deslocamento horizontal pode ser obtido
por:
• Motores eléctricos embutidos
• Motores hidráulicos e accionamento por
cadeias sem-fim
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Tampas Tipo Telescópico
• Barcaças, batelões e embarcações fluviais
• Accionamento manual
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Equipamento para Terminais de Contentores
Manuel Ventura
Licenciatura em Engenharia e Arquitectura Naval
Secção Autónoma de Engenharia Naval
Pórticos
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Transportador Automóvel
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Carga Max.
40 t
Velocidade de
translação
0 – 14 km/h
Tipos de
Contentores
20, 40, 45 e 50 ft
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Spreader
Comprimento:
Largura:
Altura:
Peso (*):
SWL:
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6052 mm (20ft), 9118 mm (30ft), 12185 mm (40ft)
2430 mm
500 mm (estrutura apenas)
950 kg (20ft), 1100 kg (30ft), 1200 kg (40ft)
(*) cabos não incluídos
25.000 kg-40.000 kg (20ft),
32.000 kg-40.000 kg (30ft, 40ft)
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Spreader Duplo
•
O aumento contínuo da
capacidade de TEU dos
navio coloca novas
exigências ao equipamento
de carga/descarga
•
Existem spreaders duplos
que podem movimentar 2
contentores de 40’ ou 45’
em simultâneo (ou 4 de 20’)
•
Capacidade de elevação até
2 x 51 t (ou 4 x 32.15 t)
Bromma Tandem Line
(www.bromma.com)
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Vertical Tandem Lifting (VTL)
•
•
•
•
É a práctica de elevar 2 ou mais contentores ligados como uma
carga única
ISO TC104 determinou que uma pilha com um máximo de 3
contentores pode ser ligada em conjunto para constituir uma
unidade VTL
O peso total de um VTL não pode exceder os 20,000 kg
Os twistlocks ou latchlocks usados na operação de VTL têm que ser
certificados para elevação com SWL > 10,000 kg
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Protecção dos Contentores
Evolução das Normas sobre Contentores
Marítimos
• Estados Unidos
– Container Security Initiative (CSI)
– C-TPAT
• WCO (World Customs Organization)
– Revisão da convenção da segurança alfandegária de contentores
(CCC)
• IMO
– Código ISPS
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28
Protecção dos Contentores (1)
•
Estão a decorrer esforços conjuntos da IMO e da WCO (World Customs
Organization) para desenvolver medidas de protecção dos contentores
•
As autoridades alfandegárias norte-americanas (US Customs) aprovaram em
2002 a “US Container Security Initiative” (CSI) que também está ser usada
em 18 portos estrangeiros
•
A WCO adoptou uma resolução em 2004 que define linhas de orientação
sobre transmissão electrónica de informação e uma nova Convenção
internacional sobre o assunto
•
A IMO publicou em 2003 especificações para mecanismos de selagem de
alta segurança para os contentores
•
Foi publicada uma norma ISO para os sistemas de selagem (Publicly
Available Specification 17712, ISO)
M.Ventura
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57
Protecção dos Contentores (2)
•
Medidas do CSI (Container Security Initiative)
•
Outras medidas da US Customs
– Uso de sistemas de informação automatizados para identificar e
localizar contentores de alto risco
– Uso intensivo de tecnologia de detecção (máquinas de Raios-X para
contentores e detectores de radiação) para inspeccionar os contentores
de alto risco
– Uso de contentores com meios de selagem electrónicos que alertem as
autoridades em caso de violação em transito
– Exigência de transmissão electrónica do manifesto de carga detalhado
24 horas antes da carga do contentor
– Aplica-se a todos os transportadores de qualquer país que enviem carga
para os EUA
– Os contentores que não passem na inspecção inicial ou cujo manifesto
seja demasiado vaga ou tardia recebem ordem de “Não Carregar” até
que tudo esteja esclarecido
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58
29
Bibliografia
•
Petteri Ämmälä (20xx), "CRP Azipod® for Ultra Large Container
Ships - An Advanced Cost-Effective Solution", ABB Industry Oy,
Marine Group Helsinki, Finland.
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59
Anexo A. Normas Relevantes
30
Normas ISO (1)
Freight Containers
•
•
•
ISO 1496-5:1991/Amd 2:1994
ISO 3874:1997 Series 1 freight containers -- Handling and securing
ISO 3874:1997/Amd 1:2000 Twistlocks, latchlocks, stacking fittings and
lashing rod systems for securing of containers
•
ISO 3874:1997/Amd 2:2002 Vertical tandem lifting
•
ISO 3874:1997/Amd 3:2005 Double stack rail car operations
•
ISO 14829:2002 Freight containers -- Straddle carriers for freight
container handling -- Calculation of stability
•
ISO/TR 15069:1997 Series 1 freight containers -- Handling and securing -Rationale for ISO 3874 Annex A
•
ISO/TR 15070:1996 Series 1 freight containers -- Rationale for structural
test criteria
•
ISO/TR 15070:1996/Amd 1:2005 Guidance on structural integrity
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Normas ISO Relevantes (2)
TC 104/SC 2
•
ISO 1496-2:1996 Series 1 freight containers -- Specification and testing - Part 2: Thermal containers
•
ISO 1496-2:1996/Cor 1:1997
•
ISO 1496-2:1996/Amd 1:2006
•
ISO 1496-3:1995 Series 1 freight containers -- Specification and testing - Part 3: Tank containers for liquids, gases and pressurized dry bulk
•
ISO 1496-3:1995/Amd 1:2006 Testing of the external restraint
(longitudinal) dynamic
•
ISO 1496-4:1991 Series 1 freight containers -- Specification and testing -Part 4: Non-pressurized containers for dry bulk
•
ISO 1496-4:1991/Cor 1:2006
•
ISO 1496-4:1991/Amd 1:1994 1AAA and 1BBB containers
•
ISO 9669:1990 Series 1 freight containers -- Interface connections for
tank containers
•
ISO 9669:1990/Amd 1:1992 Sections 3 and 4
•
ISO 10368:2006 Freight thermal containers -- Remote condition
monitoring
M.Ventura
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62
31
Normas ISO Relevantes (3)
TC 104/SC 4
•
ISO 6346:1995 Freight containers -- Coding, identification and marking
•
ISO 9711-1:1990 Freight containers -- Information related to containers
on board vessels -- Part 1: Bay plan system
•
ISO 9897:1997 Freight containers -- Container equipment data exchange
(CEDEX) -- General communication codes
•
ISO 9897:1997/Cor 1:2001
•
ISO 10374:1991 Freight containers -- Automatic identification
•
ISO 10374:1991/Amd 1:1995
•
ISO 18185-3:2006 Freight containers -- Electronic seals -- Part 3:
Environmental characteristics
M.Ventura
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63
Anexo B. Tipos de Contentores
32
Tipos de Contentores (1)
Open Tops (20’/40’)
• Soft detachable roof tarpaulin or tilt
• Machinery requiring top loading and overheight cargo.
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65
Tipos de Contentores (2)
Half Heights (20’/40’)
• Soft detachable roof tarpaulin or tilt, half height
• High-density cargoes such as ingots, heavy steelwork, drums.
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33
Tipos de Contentores (3)
Flatracks (20’/ 40’)
• No sidewalls or roof (and ends may be collapsible)
• For out of gauge cargoes and restricted loading situations
M.Ventura
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Tipos de Contentores (4)
Platforms (20’/40’)
• Flatbed with corner castings.
• Limited numbers of high rated equipment;
• Over-length cargoes and special projects.
M.Ventura
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68
34
Tipos de Contentores (5)
Fantainers (20’/40’)
• Extractor fan fitted; Agricultural products requiring
ventilation to avid condensation, e.g. onions, potatoes. Also
used as a normal General Purpose container.
Highly Ventilated (20’)
• Side vents along top and bottom rails; Hygroscopic cargoes
such as coffee, cocoa, tobacco and seeds.
Top Ventilated (20’)
• Side vents along top rail; Hygroscopic cargoes such as
coffee, cocoa, tobacco and seeds.
M.Ventura
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Tipos de Contentores (6)
Open Sides (20’)
• Side gates and side curtains; Agricultural products requiring
ventilation, livestock and side loading.
Bulk (20’)
• Top loading ports and door discharge shoot; Dry cargoes in
bulk e.g. malt , sugar also used as a normal GP container.
Tank Containers (20’)
• Tank within an ISO frame of various types; Liquid cargoes in
bulks including foodstuffs and hazardous.
M.Ventura
Navios Porta-Contentores
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Tipos de Contentores (7)
Refrigerated Integral; 20/40; 8'6" and 9'6";
• Electrically powered self contained refrigeration unit;
• Refrigerated cargoes throughout the World with connection
to terminals and ships electrical power sockets.
M.Ventura
Navios Porta-Contentores
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Tipos de Contentores (8)
Refrigerated Insulated (20’x 8’ and 20’x8’6’’)
• Top & bottom end ports and connects to ships refrigeration
system
• Reefer cargoes on specialised ships operating in ANZ and
SAF Trades.
M.Ventura
Navios Porta-Contentores
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Swap-Bodies
• Tipo de contentor para carga utilizado no transporte
rodoviário e ferroviário que, ao contrário dos contentores
marítimos ISO:
– Não dispõem de fittings no topo (não são empilháveis)
– Como só têm fittings para elevação na base, só podem ser
manobrados por empilhadores com braços extensíveis
– São de construção ligeira
M.Ventura
Navios Porta-Contentores
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SeaCell
As unidades SeaCell são projectadas de modo a:
• Poderem ser movimentadas por todos os tipos de
equipamento para contentores
• Poderem ser estivadas quer lado a lado, ou com todos os
outros tipos de contentores ISO, em navios celulares ou não.
• Satisfazer as normas ISO para empilhar em altura sete
unidades de 40' ou 9 de 20‘
Vantagens sobre os contentores ISO:
• Maior volume
• Mais peso de carga
• Mais paletes, já que a dimensão normalizada de 1200 mm
(47”) pode ser carregada lado a lado, o que não acontece nos
contentores de 8’ de largura
M.Ventura
Navios Porta-Contentores
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SeaCell
Volume
Peso de Carga
Euro paletes
(1200 x 800 mm)
20’
+1.2 m3 (42 ft3)
30,480 kg
+3
40’ x 8’
+2.4 m3 (85ft3)
34,000 kg
+5
45’ x 8’ 6’’
+2.7 m3 (95ft3)
SeaCell
M.Ventura
Navios Porta-Contentores
+6
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