PROJETO DE FORMAÇÃO “GUIAS DA MONTANHA DO PICO”

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PROJETO DE FORMAÇÃO “GUIAS DA MONTANHA DO PICO”
PROJETO DE FORMAÇÃO
“GUIAS DA MONTANHA DO PICO”
Curso
Guias da Montanha do Pico (GMP)
N.º Horas
Teóricas
Módulos
Módulo 1
Montanhismo
Módulo 2
Socorrismo e Resgate
TOTAL
N.º Horas
Práticas
Simulad
as
Total
20
16
36
2
10
12
22
26
48
1. Público-alvo
O público-alvo desta formação são todos aqueles que pretendam efetuar visitas guiadas
a Montanha do Pico, como atividade profissional.
Para o primeiro grupo de formação no Pico prevê-se no mínimo 15 formandos devido à
elevada procura e lista de espera já existente.
1.1 Requisitos obrigatórios e outras regras de seleção

Escolaridade mínima – 9º ano
comprovativo no ato de inscrição;
de
escolaridade,
com
apresentação
de

No caso de inscrição do curso de Guias da Montanha do Pico é necessário
atestado médico de robustez física;

Possui curso de Guia de Parque, realizado em anos anteriores pela Secretaria
Regional dos Recursos Naturais;

Ter frequentado e concluído com aproveitamento o curso “Guias de Parque
Natural dos Açores”.
2. Objetivos
Geral
Este projeto de formação, tem por objetivo geral dotar os Guias da Montanha do Pico, de
ferramentas conceptuais e de instrumentos necessários ao desempenho daquela
atividade, de modo a poderem conceber e transmitir adequadamente informações sobre
especificidades e singularidades dos respetivos conteúdos técnico-científicos.
Específico
Pretende-se que terminado o curso, os formandos:

Estejam preparados para lidar com situações de emergência;

Tenham consciência dos seus deveres e direitos como guias
3. Conteúdos programáticos e referências bibliográficas
Curso de Guias da Montanha do Pico (GMP)
Guias da Montanha do Pico (GMP)
N.º Horas
Teóricas
Módulos
Módulo 1
Montanhismo
Módulo 2
Socorrismo e Resgate
20
TOTAL
Módulos
Módulo 1
Conteúdos Programáticos
Procedimentos com a entidade gestora
. Regulamento de acesso à Montanha do Pico
. Normas e Boas Práticas
. Canais de comunicação
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N.º Horas
Práticas
Total
16
36
2
10
12
22
26
48
Horas
Teóricas
1
Formadores
Praticas
Manuel
Paulino Costa
1
Enquadramento
 Apresentação do módulo
 Montanhismo, o que é?
 Breve história do Montanhismo
 Montanhismo em Portugal
 O Terreno de Jogo
 O “terreno de jogo” açoriano:
características e especificidades
 O Relevo e a Rocha
 Clima e Meteorologia
 Montanhismo e Ambiente
 Croquis de vias
 Equipamento
 Vestuário e Calçado
 Equipamento de Montanhismo
 Material de Escalada
 Equipamento e Material na ótica do
“Monitor”
19
16
Pedro Cuíça
Técnicas de montanhismo
 Marcha de Montanha
 Técnicas base
 Tempos de marcha
 Por rudes veredas
 Progressão em terrenos difíceis
 Técnica gestual: regras base da escalada;
escalar e destrepar
 Tipos de ancoragens
 Cordas, nós, encordoamento e
amarrações
 O Sistema de Segurança: segurança
estática e segurança dinâmica; fator de
queda, força de choque
 Rapel: montagem e operacionalização;
segurança de cima, de baixo e autosegurança; rapel desembraiável;
recuperação da corda
 Nutrição em Montanha
 Regras base de alimentação e hidratação
e montanha
 Pernoita
 Instalação de um bivaque “imprevisto”
 O Treino
 O treino técnico
Preparação de uma atividade
 Características e especificidades das
atividades
 Preparação caso a caso
 Cálculo de horários
 Estimativa de dificuldades
 Perigos, segurança em terrenos de montanha
e gestão do risco
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Gestão de grupos
 Liderança e Comunicação
 Técnicas, estratégias de progressão e gestão
do esforço
Módulo 2
SOCORRISMO E RESGATE
Socorrismo













(Revisões)
A Emergência Pré-Hospitalar
Chamada 112
A Atuação do Socorrista
Exame da Vítima
Suporte Básico de Vida
Hemorragias e seu Controlo
Choque
Emergências Médicas
Diabetes mellitus
Lesões Ambientais
Traumatologia
Técnicas de Imobilização de Vítimas
Técnicas e procedimentos a adotar antes da
chegada da ajuda diferenciada
Movimentação  Normas e Diretivas
 Material
em Corda





Apoio ao
Resgate
Técnico
Bruno Filipe
Rodrigues da
Silveira
Paulo Jorge
Vieira Sérgio
Nuno
Francisco
Bettencourt
Henriques
2
5
Nós
Riscos
Sistemas de Ancoragem
Técnicas de Descida
Técnicas de Ascensão
 Apresentação dos protocolos de resgate
- Recuperação Ascendente;
- Recuperação Descendente;
 Enquadramento do Guia na Operação de
Resgate
5
Nota: Devido à tecnicidade e especificidade das matérias, assim como ao risco associado ao carácter prático de alguns
dos conteúdos, o módulo de SOCORRSIMO E RESGATE deverá ser leccionado por um mínimo de dois formadores.
Módulo
Referências Bibliográficas
Montanhismo
Portaria n.º 44/2012 de 11 de Abril de 2012, que regula o acesso à montanha do
Pico;
CUIÇA, Pedro (2010): Guia de Montanha – Manual Técnico de Montanhismo I;
Lisboa: Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal/Campo Base, pp. 224.
ISBN 978-989-96647-5
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3
Módulo
Socorrismo e
Resgate
Referências Bibliográficas
Henriques, N., Simão, V & Silveira, B. (2014). Manual de Salvamento em Grande
Ângulo: 3ª edição, revista e atualizada. Açores - Portugal: Serviço Regional de
Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.
Petzl. (2012). Protecting Equipment Tips. In Petzl (Ed.). France: Petzl.
Románs, M. (2009, 22 a 23 de Outubro). El Síndrome del Arnés. Paper presented at
the I Jornadas de Seguridad en Operaciones de Mantenimiento, Sant Cugat del
Vallés.
Sánchez, G. (2010). Cruce de Ríos; Búsqueda y Rescate. México: Clube Aplino
Mexicano.
Long, A., Lyon, M.,, Lyon, G. (2001). Industrial rope access - Investigation into items of
personal protective equipment. United Kingdom: Health & Safety Executive.
4. Critérios e Metodologias de Avaliação
As técnicas de avaliação final de conhecimentos utilizadas serão:
- Avaliação formativa – ocorre no decurso da formação, possibilita informação sobre o percurso do
formando face aos objetivos da formação e permite igualmente diagnosticar dificuldades de
aprendizagem e introduzir ações corretivas;
- Avaliação sumativa – realiza-se no final da formação tendo como principal objetivo testar o
resultado final da aprendizagem;
- Avaliação da satisfação da formação - como forma de análise de resultados e de futuras ações
de melhoria, são medidas tanto a satisfação dos formandos, quanto dos formadores em cada
ação de formação realizada.
No que se refere aos formadores, estes preenchem o impresso “Relatório Final do Formador”, onde
avaliam o local onde decorreu a ação, a programação, os meios audiovisuais e informáticos
disponibilizados, a adequação dos perfis dos formandos, a organização e a intervenção dos
serviços do Departamento de Formação e Qualidade.
No que se refere aos formandos, no final de cada módulo, este preenchem o impresso
“Questionário de Avaliação da Ação de Formação”, onde pontuam a organização da ação, o
desempenho dos formadores e a motivação do grupo.
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5. Calendarização, horários e regime de assiduidade
5.1 Calendarização e Horários
Prevê-se a realização da primeira edição do curso Guias da Montanha do Pico, na ilha do Pico a
iniciar logo após a homologação do curso, prevendo-se o seu início no mês de fevereiro de 2016.
A formação será realizada em regime pós-laboral.
FEVEREIRO
2016
SEGUNDA
1
TERÇA
QUARTA
2
8
F
CARNAVAL
CARNAVAL
15
16
22
23
3
QUINT
A
SEXTA
4
SABADO
DOMINGO
5
6
7
CARNAVAL
CARNAVAL
CARNAVAL
10
11
12
13
14
17
18
19
20
21
Pedro Cuiça
MONTANHISM
O
18:00-22:00
Pedro Cuiça
MONTANHISM
O
9-13:00 | 1417:00
Pedro Cuiça
MONTANHISM
O
9-13:00 | 1417:00
26
27
28
24
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MARÇO 2016
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA
SEXTA
SABADO
DOMINGO
29
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Pedro Cuiça
Pedro Cuiça
Pedro Cuiça
MONTANHISMO MONTANHISMO MONTANHISMO
18:00-22:00 9-13:00 | 14-17:00 9-12:00 | 13-17:00
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
F
26
P
PASCOA
PASCOA
PASCOA
ABRIL 2016
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA
28
29
30
SEXTA
31
SABADO
1
DOMINGO
2
3
SOC. AP. RESG. SOC. AP. RESG. SOC. AP. RESG.
19:00-21:00 9-12:00 | 13-15:00 9-12:00 | 13-15:00
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
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5.2 Assiduidade
Será obrigatória a frequência mínima de 90% das horas totais da formação para a obtenção do
respetivo aproveitamento, ou seja, apenas será admitido no máximo 5 horas de ausência da
formação.
6. Locais de realização das componentes de formação
O curso irá ser realizado na ilha do Pico, nomeadamente na sala de formação do Centro
Multimédia de S. Roque do Pico – Ilha do Pico – Açores.
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