Poder, p - Agrupamento de Escolas Dra Laura Ayres

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Poder, p - Agrupamento de Escolas Dra Laura Ayres
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100 COMENTÁRIOS
100 COMENTÁRIOS
Edição IX, Ano VI Junho de 2010
Poderíamos,
afinal de
contas, viver
sem a Literatura, sem
a Filosofia,
sem o Amor,
sem a Amizade, sem a
Pintura…
Poder,
podíamos,
mas não tão
bem!
O 100 Comentários tem o apoio de:
Editorial
Junho
traz-nos as FÉRIAS, ou pelo menos, o
fim das aulas. Não, não estamos distraídas, sabemos que, muitos de vós, têm que se preparar para
os exames. É assim a dura, mas inesquecível, vida
de estudante.
Nestas nove edições quisemos dar voz ao
talento dos pintores e dos poetas, aos trabalhos
realizados nas várias disciplinas e às inúmeras
actividades que se desenvolveram, ao longo deste
ano lectivo, na escola. Pensamos que o conseguimos, no entanto, aqui ficam as nossas desculpas
caso tenhamos, de alguma maneira, defraudado as
vossas expectativas.
Gostaríamos de deixar uma palavra de apreço a
todos os que connosco colaboraram e aos criativos, professores e alunos, de artes que fizeram brilhar as páginas centrais das nossas edições.
Um obrigada muito especial à Ana, à Carina, à
Lau e à Lili pelo empenho e paixão com que abraçaram este projecto.
Desejamos a todos umas óptimas férias!
Equipa 100 Comentários
Professoras
Iolanda Semião, Iolanda Antunes, Cecília Assunção , Milene
Martins, Ângela Gonçalves
Alunos:
Ana Lima, Carina Oliveira,
Laurinda Alves, Liliana Gaisita
Edição:
Laurinda Alves
Capa: IS e IA com palavras de
José Afonso e Carlos Drummond de Andrade
Colaboradores: Profª
Inês
Aguiar, Profª Stella Ferreira,
Profª Isabel Bita, Prof. Reinaldo
Correia, Profª Rosa Fernandes,
Profª Graça Coelho e Profª
Isabel Branco, Profª Andreia
Sousa, ProfªLurdes Seidenstricker, Profª Carla Candeias, Profª
Ana Garcia, Prof. Eduardo Pires
Grupo de Matemática, Alunos
dos Projectos: ―A Vida num
Minuto‖, ― Anorexia‖ e ―A
Gravidez na Adolescência‖,
Alunos da turma do 11ºF e do
12º E, do Curso de Artes;
,Alunos da Turma 11ºL do
Curso P. de Cozinha e Pastelaria, Raquel Filipe 10ºB, Cátia
Guerreiro, Joana Horta, Neiza
Ramos, Gerçon Taveira
Projecto Jack Petchey: Prémio de Realização
A nossa Escola continua integrada no
Projecto Jack Petchey mantendo-se,
por isso, a atribuição mensal do Prémio
de Realização.
Todos os meses é nomeado um aluno
que se distinga ou contribua de uma
maneira positiva para a comunidade
escolar. O aluno galardoado com o
Prémio de Realização Jack Perchey é
premiado com um diploma e com um
cheque de 300 euros.
Este valor é aplicado, por decisão do
aluno, em algo que beneficie a comunidade escolar.
Os vencedores do Prémio de Realização de Jack Petchey nos meses de
Maio e Junho foram: a aluna Bianca
Pereira, do 12ºE, do Curso de Artes, e
o aluno Teddy Maício Farinha
Cachove, da turma H, do 11º ano do
Curso Prof. de Técnico de Turismo. .
Projecto Jack Petchey: Prémio
de Liderança
A vencedora do Prémio de Liderança de Jack Petchey no
ano lectivo de 2009/2010 foi a professora Conceição Silva
“Foi o tempo que perdeste com a tua
rosa que tornou a tua rosa tão importante”
Antoine de Saint-Exupéry
No final deste ano escolar, apreciando a história e as ―estórias‖ que se foram construindo desde o dia
8 de Junho de 2009, acho importante reflectir sobre este
percurso comum, estação terminal para alguns, transbordo para outros, simples paragem para muitos.
Tínhamos, então, tanta coisa para fazer e tão
pouco tempo disponível! Setembro e o novo ano lectivo
estava a chegar… Com as prioridades de intervenção
definidas, a dimensão organizacional da ESLA surgia
no topo da lista. Era, efectivamente, necessário garantir
condições de administração e gestão, aos mais diversos
níveis, facilitadoras do processo educativo, consistentes
e visíveis no Projecto ESLA, no Regulamento Interno,
no Projecto Curricular de Escola e nos Planos Curriculares de Turma, criados, na quase totalidade, durante
este ano lectivo.
Aos Objectivos Estratégicos Aumentar o
sucesso educativo dos alunos da ESLA, Diminuir os
índices de indisciplina, agressividade e violência,
Desenvolver procedimentos de avaliação adequados,
Aumentar os níveis de satisfação nas áreas da saúde e
do bem-estar respondemos incentivamos o trabalho
cooperativo dos departamentos e equipas pedagógicas;
organizámos e diversificámos as modalidades e estratégias de apoio educativo, incluindo o apoio específico
para exame e a implementação de um projecto de tutorias e reforçámos as actividades de enriquecimento e
complemento curricular; implementámos a avaliaçãodiagnóstico generalizada, através de instrumentos normalizados por disciplina/ano/ nível, e a avaliação aferida interna das aprendizagens; organizámos o Plano de
Ocupação dos Tempos Escolares dos alunos; reforçámos o funcionamento do Consultório da Matemática e
do Centro de Aprendizagem; a Biblioteca tornou-se
incontornável no sucesso da ESLA; concebemos, organizámos e pusemos em funcionamento o Projecto Português +, enquanto estratégia de integração e desenvolvimento intensivo da competência linguística do português para os alunos estrangeiros; Implementámos um
plano de Estudo Acompanhado, centrado no trabalho
em par pedagógico, com os professores de português e
matemática; promovemos as metodologias de trabalho
de projecto, com especial destaque para a Área de Projecto do básico e secundário; implementámos a Equipa
de Supervisão Disciplinar e, ao sermos rigorosos na
aplicação e verificação do cumprimento dos direitos e
deveres e, consequentemente, de melhorámos o clima
de escola; com a criação de Equipa de Auto-Avaliação,
implementámos a auto-avaliação da ESLA, incentivando a participação dos pais e alunos neste processo;
Reforçámos o Projecto de Educação para a Saúde, com
uma efectiva integração curricular da Educação Sexual,
no 3º ciclo e secundário; dinamizámos formação para
alunos, professores e pessoal não docente; melhorámos
a oferta alimentar e reorganizámos o serviço de Bufete;
melhorámos as condições de funcionamento da oferta
formativa do ensino nocturno; fomos mais eficientes na
distribuição do serviço docente, lectivo e não lectivo;
reforçámos o diálogo e a cooperação com as outras
escolas do conselho. Estamos a construir critérios de
avaliação de escola e a conceber o Projecto Educativo.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação está
criada e com muita vitalidade. O empenho dos pais nas
diversas equipas que integraram foi uma mais-valia
para o processo educativo. A ESLA foi objecto de
matéria jornalística na imprensa local e regional. Tivemos alunos, pais, assistentes, professores e enfermeira
excepcionais, que realizaram projectos excepcionais, e
elevaram o nome da escola a um patamar de excelência.
E tivemos, durante todo o ano, um ―100comentários‖
excepcional, cuja equipa é digna de mérito pelo profissionalismo e dedicação: é um privilégio sermos ESLA
através deste jornal.
Estou orgulhosa do que já conseguimos e confiante do que ainda vamos conseguir. E seria injusto não
referir os responsáveis por tudo isto: todos vós, professores, assistentes, alunos. É um privilégio estar, pertencer, ser... ESLA. É um privilégio ser directora da Escola Secundária Drª Laura Ayres. O Futuro? --- que
venha! Nós chegámos primeiro.
O Futuro ? - que venha! Nós
chegámos primeiro
PROJECTOS 12—DIVULGAÇÃO
Os vários grupos da disciplina de Área
de Projecto tiveram oportunidade, no
passado dia 17 de Maio, de divulgar
junto da comunidade educativa os trabalhos em que se empenharam ao longo
do ano lectivo.
Uns direccionaram a sua atenção para a
solidariedade com crianças e com idosos, outros focaram-se nas questões
relacionadas com o ambiente, outros
ainda foram sensíveis ao problema da
fome e às dificuldades vividas pelos
adolescentes. Houve quem se preocupasse com a saúde, com a beleza, com
os imigrantes, com a estética dos espaços escolares, finalmente outros houve
cuja atenção se centrou na divulgação
de um pouco do muito que se fez, este
ano, na nossa escola.
Aqui ficam algumas fotos do evento.
PROJECTOS 12—DIVULGAÇÃO
Há que lutar por causas
destas!
Onde está o resto da equipa??!
Não o conseguimos salvar?!
o salg
uári
Oh a q
Somos dois biopoderosos pintos...
ado,
o do
quant
teu sa
l….
Ano Internacional da Biodiversidade
Nuno Magalhães
Ria Formosa
2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Mas
afinal o que é a biodiversidade? Será proteger os bichinhos giros, como o panda e o tigre? Também passa por
aí, mas não só.
Se formos à raíz da palavra, biodiversidade significa as
diferenças entre os seres vivos. Um ecossistema tem
animais, plantas, bactérias, fungos e outros seres, todos
eles se alimentam e dão alimento a outros.
E porque é que isso é importante? Porque é necessário
proteger? Será que só é importante cuidar da floresta
amazónica e dos recifes de coral? Será que só aí é que
há biodiversidade? Não é bem assim.
A biodiversidade é importante porque nós somos simples seres vivos, somos animais, que necessitamos de
alimento, de plantas, de fungos, de outros animais.
Garantir a biodiversidade é garantir a nossa sobrevivência, como espécie. Há remédios que são feitos a
partir de fungos que apenas vivem em árvores de florestas remotas, ou em mares desconhecidos. Ao destruirmos os ecossistemas poderemos estar a destruir
espécies que um dia viriam a ser da maior utilidade,
quem sabe...
E só os locais tropicais e distantes é que têm elevada
biodiversidade? A resposta é simples. Não.
Mesmo aqui ao lado, temos um dos principais redutos
de biodiversidade da Europa. A Ria Formosa é um
mundo de biodiversidade! Há uma enorme quantidade
de peixes e moluscos que nela vivem e se reproduzem.
Algas e plantas marinhas, crustáceos, aves, que aqui
descansam das suas migrações, passam o Inverno ou
chegam na Primavera para se reproduzir. E nós, seres
humanos, aproveitamos essa riqueza. Da
pesca, do marisco,
do turismo.
Há zonas que aparentemente não têm
a
d
nada de especial,
n
Pa
como os desertos,
mas que são riquíssimas em biodiversi.... E quem morra por causa destes.
dade, pois ambientes
extremos implicam
seres muito bem adaptados. Só esses conseguem viver
aí, mas ―só esses‖ nem sempre são poucos.
Mas voltando ao panda e ao tigre. São animais raros,
que é importante preservar. Tal como as baleias, e bem
mais próximo de nós, o lince- ibérico, o felino mais
ameaçado de extinção do mundo. Mas esses animais
têm pelo menos uma coisa a favor deles. São fofinhos.
É extremamente simples angariar pessoas para a causa
da defesa do urso panda, ou do golfinho, ou mesmo do
tigre. Agora tentem lá defender uma minhoca rara, ou
uma erva que ninguém conhece! E se calhar estão a
perguntar: mas porque é que interessa proteger a
minhoca, ou a erva rara? Pelo mesmo motivo de sempre: porque se calhar, se a minhoca desaparece, ou a
erva, há todo um ecossistema que fica em desequilíbrio, seres que ficam sem comida, ou pelo contrário,
espécies que ficam sem predadores e começam a alastrar descontroladamente. Aqui no Algarve há plantas
endémicas, que só existem
nesta região. O Alcar-doAlgarve (Tuberaria major)
só existe entre Olhão e Albufeira, em todo o mundo. Tem
a sua importância, no ecosAlcar-do-Algarve
sistema onde está inserido,
mas claro que é mais simples
convencer as pessoas a preservar o panda. Afinal de
contas, é tão fofinho...
Os predadores em particular são dos animais mais
importantes que devemos preservar a todo o custo.
Sabias que a diminuição drástica do número de tubarões em todo o mundo (mais de 90% nos últimos 40
anos) tem feito diminuir a quantidade de peixes, e
aumentar o número de alforrecas? E a propósito, os
tubarões não são aqueles papões que os filmes mostram. Por
ano, em todo
o mundo Há quem mate muitos
morrem cerca de dez destes..
pessoas por
ataques de
tubarão,
a
maioria
acidentais.
So
para
compararmos, no
m e s m o
período de tempo, as abelhas matam mais de mil pessoas. Há mais de cem pessoas que morrem por lhes
caírem cocos em cima da cabeça! Quer isso dizer que
devemos destruir as abelhas? Ou ugir dos cocos? Não
me parece...
Os ecossistemas são como castelos de cartas: se tiramos uma carta do meio, arriscamo-nos a que o castelo
desmorone todo.
IX Jogo da Democracia: O Ambiente e as Alterações Climáticas
Pensar Global / Agir Local
Vítor Coelho
No dia 23 de Abril de 2010, no salão da Assem-
tiveram uma participação muito significativa, pois
bleia Municipal de Loulé realizou-se a sessão final
a aluna Jung Chen foi eleita para Presidente desta
do IX Jogo da Democracia. Este projecto que já
Assembleia e coordenou os trabalhos com muita
vai no seu nono ano de realização, é organizado
serenidade, distribuindo a palavra com equilíbrio e
pela Câmara Municipal de Loulé e aberto a todas
permitindo um debate acalorado e rigoroso sobre
as escolas EB 2,3 e secundárias do concelho de
os temas em questão.
Loulé para celebrar o ‘25 de Abril‖, através da
Também o Micael Santos foi eleito para secretário
criação de uma sessão
da mesa apoiando a sua Presi-
‗simulada‘ da Assembleia Muni-
dente com muita dedicação. O
cipal. Cada escola pode partici-
aluno Francisco Martins foi
par com um grupo de 4 alunos.
nomeado porta-voz e líder do
Este ano o tema foi:‖O Ambiente
grupo D. P.A. que defendeu o
e as Alterações Climáticas. Pen-
projecto: “Menos carros, mais
sar Global. Agir Local”.
ambiente‖ e o Pedro Machado
A nossa Escola Secundária Drª
vice- líder do grupo ‗Amigos do
Laura Ayres 2,3 participou nes-
Sol’ ,que com as suas interven-
tes jogos com um grupo de 4
ções acutilantes defenderam os
alunos: A Jung Chen, o Micael
seus projectos com muito entu-
Santos e o Francisco Martins do
siasmo.
11ºC e o Pedro Machado do
Os professores Reinaldo Correia
11ºE.
e Vítor Coelho acompanharam
Constituíram-se 3 grupos de trabalho que apresen-
os alunos neste projecto.
taram a debate os subtemas seguintes: “Almargem
A sessão terminou com a distribuição de prémios a
para Todos‖ – construção de um parque ambiental
todos os participantes, a que se seguiu um almoço
na zona do rio Almargem em Quarteira ( do grupo
de confraternização.
Tamarixes); ―Menos carros, mais ambiente‖—
Valeu a pena a participação da nossa Escola!
reajustamento do parqueamento e distribuição do
Aprendemos mais e melhor a utilizar as regras da
fluxo automóvel em Quarteira (do grupo D.P.A.);
democracia e a compreender com profundidade o
e ainda o subtema ―Instalação de painéis foto vol-
conteúdo das temáticas em questão.
taicos e foto térmicos no concelho de Loulé‖ (do
E para o ano são já…os X Jogos da Democracia.
grupo Amigos do Sol).
Venham eles! E A ESLA lá estará, com certeza !
Os alunos da nossa Escola Secundária Laura Ayres
Tens bom raciocínio?
Neiza Ramos
Este foi o desafio
lançado pelos alunos do Curso Profissional de Informática de Gestão
e pelo seu professor de Matemática, Walter Farias.
Os jogos propostos (Torre de Hanói, Solitário Octogonal, Jogo
do Galo, Abalone Hexagonal e Quatro) lançavam o repto à concentração e ao raciocínio dos que
passavam pelo corredor central da escola ,nos dias
25 e 26 de Maio.
Para além dos jogos existia outro desafio: o Jogo
dos Decilitros Perdidos, que consistia em encontrar 4dl sem medida, usando apenas duas garrafas
de 3dl e de 5dl.
E foram muitos, alunos e professores, os que se
atreveram a participar e defrontar adversários quase imbatíveis, provando assim que com perseverança e talento não há vencedores à partida.
Exposições de Matemática
Cristina Soares
Na Biblioteca da escola realizaram-se duas exposições do grupo de Matemática:
― Formulários e Companhia‖ da responsabilidade dos alunos do 11º e 12º anos e ― Calendário de
Matemáticos 2010‖ dos alunos do 8º ano. Na primeira, os alunos utilizaram a sua criatividade para
construir formulários que os ajudassem a estudar
para os exames que se aproximam, e na segunda,
os discentes realizaram um calendário de 2010 em
que cada mês é dedicado a um matemático que se
destacou pelos seus feitos nos últimos cem anos.
A primeira exposição
pode ser visitada até ao
dia 04 de Junho e a
segunda até ao dia 08
do mesmo mês.
O Dia de África
Cidália Mendes
No dia 25 de Maio comemorou-se o Dia de África. Devido à importância deste dia no panorama
nacional/internacional, e já que a nossa escola
tem uma grande comunidade de alunos oriundos
dos PALOPs (Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa), resolvemos não deixar este dia passar em claro.
Na biblioteca da escola deu para sentir o cheirinho a África através de uma exposição com artesanato e vestuário africano. A comunidade escolar pôde apreciar peças de Moçambique, Angola,
Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Algumas turmas da escola foram ao auditório da
escola assistir a uma palestra intitulada ― O ser
africano e os Afro-europeus – que futuro lá e
cá?‖ promovida pelo engenheiro e empresário de
construção civil, Mamadú Bobo Baldé, oriundo
da Guiné-Bissau.
A música também esteve presente através dos
ritmos do kuduro e da semba. E como estes ritmos convidam ao movimento, o grupo de dança
África…
África minha e tua…
África dos meus amores…
África de cheiros e sabores…
África de ritmos e calores…
África de cores de terra e café…
África é não parar de mexer o pé…
―Kwanza‖ maravilhou-nos com uma actuação de
tirar o fôlego….
(Os “Kwanza” são um grupo de dança composto
por 20 elementos angolanos e cabo-verdianos
com idades compreendidas entre os 8 e os 25
anos.)
Para terminar a manhã, os sabores de Angola vieram até nós e deliciámo-nos com uma ―Moamba‖
confeccionada
por alguns elementos da nossa
comunidade
escolar.
E foi através
desta
partilha
multicultural
que trouxemos
um pouco de
África até nós…
ÁFRICA, A DIVERSIDADE CULTURAL DE UM CONTINENTE
Rafael, Jéssica, António, Felipe e Emanuel
O
continente africano é conhecido pelas suas bele-
zas naturais e em particular pela sua vida selvagem. É
um continente prolixo pois nele encontra-se uma enorme diversidade, desde os extensos vales férteis, onde a
vida parece não ter fim, aos gigantescos desertos, como
o Saara, o maior do mundo.
É também um continente de contrastes relativamente
às condições de vida. É África que abriga uma das civilizações mais antigas e intrigantes do globo, a egípcia.
A sua diversidade teve como consequência a divisão
de África em regiões: Norte de África, Oeste de África,
África Central, Leste de África e Sul de África. As suas
características geográficas também são diversas e
variam do clima equatorial, tropical húmido, ao clima
desértico, cujas consequências são visíveis na flora que
oscila entre a savana, arbustos de deserto e as florestas
tropicais e equatoriais.
No que concerne ao seu relevo, encontra-se o monte
Kilimanjaro (5895 metros de altitude) que permanece
coberto de neve durante todo o ano.
O continente africano cobre uma área de cerca de
30 milhões de quilómetros quadrados e possui mais de
50 países. Cinco destes países foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola,
Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e
Príncipe, fazendo parte da CPLP e dos PALOP. Em
Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são
ainda falados crioulos.
É consensual distinguir a África subsaariana do
norte de África, sobretudo porque esta diferença de latitude tem reflexos nas características da população. A
norte do Deserto do Saara, a população é branca e , por
isso, é denominada de África Branca. São principalmente árabes, egípcios e berberes, entre os quais se
incluem os etíopes e os tuaregues. A sul do Saara temos
a chamada África Negra, povoada por grande variedade de grupos negróides que se diferenciam entre si principalmente pelo aspecto físico, mas também por diferenças culturais, idiomáticas e religiosas .
Podemos encontrar três religiões principais: o islamismo, o cristianismo, e o animismo, seguido em toda
a África Negra.
Existem inúmeras línguas no continente: várias de
origem africana e os idiomas introduzidos pelos colonizadores.
A gastronomia de África é fecunda em sabores quentes e exóticos. Os pratos e os condimento reflectem as
características de cada país, região e de cada povo.
Assim, a de Angola é caracterizada pelo feijão de óleo
de palma (dendém) e pela muamba de galinha; Cabo
Verde é a cachupa de peixe; na Guiné-Bissau é o famoso caldo de peixe e em S. Tomé e Príncipe o calulu de
peixe.
Rico em tradições, costumes, valores, festividades,
etnias, raças, línguas, danças, gastronomia, ritmos musicais, entre outros, o continente africano, representado
pela África do Sul, prepara-se para receber o mais
aguardado evento mundial do desporto: Mundial de
Futebol de 2010, uma forma de convidar os turistas a
visitar este exótico e rico continente.
Fada do Lar
Inês Aguiar
Na valsa mórbida que caracteriza a emancipação da mulher não há moral da história.
Sob a égide do movimento sufragista da era
pós revolução industrial que se limitou a
reproduzir a submissão do género em novas
formas, a consciência da fragilidade da condição de ser-se mulher em quase nada se alterou
neste breve panorama histórico de lutas e conquistas femininas.
Na nossa ―condição‖ de sermos mulheres,
continuamos a ter como função a de parir,
criar e educar, subliminarmente transformadas
em direitos quase inexistentes face a um despotismo masculino, ameaçado na sua identidade viril e, tantas vezes, confundido com paternalismos inconvenientes e exacerbados.
O elemento inquietante nesta versão traduz-se
na ambição desmesurada de sermos semelhantes às Amazonas, convertidas religiosa e culturalmente em Fadas do lar. Por isso, e tal como
diz Rimbaud ― Por delicadeza, perdi a minha
vida.‖
O véu de silêncio agudiza-se e nem mesmo a
ciência, na sua procura genética de Deus, nos
pode ajudar. Os determinismos culturais mantêm-nos vigilantes ao corroborar a fragilidade
dos nossos direitos aparentemente conquistados.
A propaganda manipuladora da inferioridade
da mulher perpassa pela literatura, pela filosofia e pela arte e prorrogara-se até aos dias de
hoje em tratados debutantes pseudointelectuais e esquizofrénicos, apenas obliterada por pequenos testemunhos de homens e de
mulheres que, sem problemas de auto-estima
misóginos, fazem a apologia do feminino.
Tal como Diógenes, ando em pleno dia, com
uma lanterna acesa, à procura de homens verdadeiros, eu acrescento, à procura de homens e
mulheres verdadeiras.
Mesmo sabendo tratar-se de uma atitude inócua, tenho de imaginar-me feliz, tal como imagino Sísifo feliz, na metáfora inexorável da
condição humana, sem géneros mefistofelicamente coisificados em objectos.
Maratona de poesia
Ângela Gonçalves
Realizou-se neste ano lectivo, a
―I Maratona de Poe-
sia‖ de autores portugueses.
Esta actividade foi dinamizada pelo Grupo Disciplinar
de Português com o objectivo de comemorar o dia
Mundial da Poesia.
O objectivo era envolver os alunos de todas as turmas
da nossa escola de forma a assinalar a data. Assim,
foram previamente seleccionados alguns alunos em
cada turma, quer do ensino básico, quer do secundário,
que escolheram um poema de um autor português e
trabalharam-no de forma a poderem apresentá-lo
expressivamente a outras turmas. Alguns alunos optaram por apresentar poemas da sua própria autoria e dálos a conhecer aos colegas.
Após este trabalho preparatório, as turmas envolvidas
foram organizadas de forma a que cada uma levasse o
seu testemunho a outra turma e assim sucessivamente.
Esta iniciativa decorreu com normalidade, envolveu
bastantes alunos e alguns professores e demonstrou
que actividades desta natureza continuam a despertar
interesse nas gerações mais jovens e que são um bom
motivo para sensibilizar aqueles que são mais radicais
em termos culturais.
O Grupo de Português agradece a colaboração e o bom
acolhimento de todos os professores e alunos envolvidos e espera poder continuar a contar com a colaboração de todos, no próximo ano lectivo, para a realização
da ―II Maratona de poesia‖.
Atrás do Pano: Os cantos confidenciais
Sónia Santos
No Teatro Municipal de Faro, nós, turmas do CEF
1, 2 e 3, descobrimos que existem inúmeras histórias e lugares que não estão no palco, mas fazem
parte dele.
O Teatro deixou de ser estranho para nós!
Tivemos possibilidade de conhecer todos os recantos e encantos que existem por detrás da cortina
régia.
Para além de termos assistido a um espectáculo de
teatro diferente do habitual, pudemos também,
com ajuda dos técnicos, fazer a nossa própria peça.
Gostámos especialmente da sensação de ― vestir ―
o papel de actor e de conhecer o trabalho de cada
técnico, assim como conhecer as instalações do
Teatro: palco, sub-palco, varandas (maquinaria),
camarins, direcção de cena e régie de cinema (luz
e som).
Representar no Teatro é espectacular, porque existe um trabalho de equipa brilhante, muito organizado e com muito empenho. Foi, sem dúvida, uma
experiência inesquecível!
Desta vez foi o teatro que veio até nós
Lurdes Seidenstricker
Desta vez foi o teatro que veio até nós pela actriz e
formadora, Andrea Liebezeit.
Os ―actores‖ foram seis alunos do 10º ano, turmas
J e L, do Curso Profissional de Turismo, a frequentar a disciplina Comunicar em Alemão e que
se voluntariaram a fazer um Rollenspiel, i.e., uma
dramatização, enquanto os restantes colegas observavam e tomavam notas do que viam/pensavam
estar a ser representado. A acção passava-se num
país imaginário e as personagens comportavam-se
duma maneira estranha, diferente. Pretendeu-se
com esta actividade levar os alunos a reflectir
sobre os estereótipos, os preconceitos e o facto de,
por mais aberta que seja a nossa mentalidade, vermos sempre a outra cultura à luz da nossa herança
cultural, tirando muitas vezes ilações erradas
daquilo que nos é dado observar. Seguiu-se uma
pequena palestra em que foram apontadas as diferenças culturais, de hábitos e tradições entre a Alemanha e Portugal, vistas por uma alemã a viver há
cinco anos no nosso país.
Dispensados os alunos de alemão do terceiro ciclo
(7º A e 9º B), convidados apenas a participar nesta
primeira parte, passou-se à segunda parte desta
actividade, agora mais direccionada para os cursos
profissionais. A
coordenadora e
formadora
do
Centro DUAL
em
Portimão,
serviço de Qualificação Profissional da Câmara de Comércio
e Indústria Luso
-Alemã, Anabela Baptista, fez a apresentação do
programa do curso Técnico de Hotelaria. Salientou, entre outras coisas, a possibilidade de alunos
portugueses poderem estudar e estagiar num país
de língua alemã, reforçou a importância da aprendizagem de línguas estrangeiras, em especial da
língua alemã, para quem pretenda fazer carreira na
Hotelaria e Turismo.
Foi um momento lúdico, de reflexão e de aprendizagem.
Let‘s go to the theatre!
Lurdes Seidenstricker
Na passada quarta-feira, dia 20 de
Maio, fomos ao teatro!
Tratou-se duma actividade do grupo
de Inglês, da responsabilidade das
professoras Ana Isabel Dias e Lurdes
Seidenstricker que envolveu 18 turmas, desde
PIEF, CEFs, terceiro ciclo e secundário regular e
profissional, num total de 250 alunos e professores, tendo sido os custos suportados pela escola.
“The theatre play was very funny and interesting. I
haven’t laughed like that for ages. They are a great
team and great actors!”
“The play was very nice. I loved the interaction with the
audience. The actors were very funny. It was very
good.”
“I really liked the play; it was very funny and well per-
Os alunos foram acompanhados pelo professor de
Inglês ou pelo Director de Turma e, em vários
casos, pelo professor que nessa hora lhes estaria a
leccionar a aula. Com esta actividade quisemos
proporcionar ao maior número de alunos possível
um momento cultural, que lhes permitisse contactar e interagir com nativos da língua inglesa. Foi
igualmente uma motivação para a aprendizagem
da língua e cultura inglesas e uma oportunidade de
abordar, de forma lúdica, temáticas no âmbito da
Educação Sexual e para a Saúde.
formed. They did a great job, because it is hard to
please teenagers nowadays.”
“It was by far the
best performance I
have ever seen. It
was absolutely nice
the way they interacted with us all. I
A companhia de teatro inglesa ―Clever Pants Productions‖ representou, no espaço gentilmente cedido pela Fundação António Aleixo, a peça ―Clever
Cupid‖ que foi um sucesso e superou as expectativas de alunos e professores, como se pode comprovar pelos comentários feitos pelos alunos:
hope they will repeat it again next
year.”
“I think the play
was very good. The actors were very natural and they
made us laugh. The interaction with the people was
awesome and the play that looked boring at first, ended
up being very funny! lol”
“It was very funny and entertaining. I hope we can see
another play next year.”
“The play was hilarious and I really liked it. The actors
“They were great! I would love to see them again. For
were very talented.”
a “three-man show” they were fantastic, really creative
and funny:”
“I loved it. It was very funny and interesting. We laughed a lot and the actors
were perfect. We should go to the theatre more times. It was very educational.”
Cary Markerink visita a nossa Escola
Texto: Luís da Cruz, Rosa Fernandes e Teresa Carvalho
Tradução: Ana Gonçalves
Fotos: Raquel Silva
―...continuem a desenvolver o vosso trabalho e que se tornem fotógrafos interessantes no futuro.
Vocês têm o talento e a energia.‖
çalves)
―Foi com enorme prazer que encontrei os alunos da turma outra vez depois de Paris (os alunos efectuaram uma visita de estudo a Paris onde
visitaram a exposição ―Paris Photo‖ e onde conheceram o fotógrafo).
O
fotógrafo/artista, holandês, Cary Markerink,
reconhecido a nível internacional esteve presente
na actividade que decorreu na sala F9 e que contou
com a presença dos alunos e professores da turma
G do 11º ano e desenvolveu-se em dois momentos.
Um primeiro momento, em que o fotógrafo procedeu a uma pequena palestra na qual abordou
alguns aspectos da sua carreira, tais como: o que o
leva a fotografar, trabalhos publicados e a fotografia nos dias de hoje. No fim da palestra os alunos
colocaram várias questões relacionadas com a
temática da fotografia. Na palestra participaram
também os alunos da turma de Artes do 12.º ano e
outros professores da escola.
No segundo momento, em que participaram apenas os alunos e professores do Curso Profissional
de Fotografia, os alunos apresentaram, ao fotógrafo, os seus portfolios. Em cada um dos portfolios,
o fotógrafo efectuou uma análise crítica.
Apresenta-se de seguida a tradução da opinião do
fotógrafo acerca da actividade (tradução realizada
pela professora de Inglês da turma, Ana Rosa Gon-
Gostei especialmente do entusiasmo demonstrado na mostra dos trabalhos e posteriormente na
discussão dos mesmos.
Fiquei impressionado pela atmosfera geral
mas do que mais gostei foi da manifesta qualidade de alguns trabalhos que conseguiram
desenvolver um meio de expressão individual.
Espero que os comentários que deixei sejam
interessantes para os alunos, mas o mais importante de tudo e que eu espero é que continuem a
desenvolver o vosso trabalho e que se tornem
fotógrafos interessantes no futuro.
Vocês têm o talento e a energia!
Obrigado por me terem recebido!
Até à próxima. ―
Novo Regime, novos símbolos
Reinaldo Correia
Um dos símbolos do novo regime republicano que
provocou mais controvérsia foi a nova bandeira.
Todos estavam de acordo em retirar a coroa, mas
sobre as cores não havia consenso.
O escritor Guerra Junqueiro considerava que o
azul e branco da monarquia era de manter porque
eram as cores do fundo da alma portuguesa - o
branco da inocência e o azul da alegria simples.
Depois de muitas propostas o governo provisório republicano reuniu um grupo de trabalho, a 15
de 0utubro de 1910, para elaborar o projecto da
nova bandeira. Desse grupo fazia parte entre
outros o jornalista e político João Chagas e o pintor Columbano Bordalo Pinheiro.
Elaboraram um relatório para apresentar e justificar os motivos da sua escolha.
Em resumo a proposta baseava-se no seguinte: o
vermelho, cor combativa e quente, é a cor da con-
quista e do riso, cor cantante, ardente e alegre;
lembra o sangue e incita à vitória; o verde, cor da
esperança e do relâmpago, significa uma mudança
representativa na vida do país; a esfera armilar é o
símbolo dos Descobrimentos Portugueses, a fase
mais brilhante da nossa história; o escudo com as
quinas deve continuar como homenagem à bravura
e aos feitos dos portugueses que lutaram pela independência; a faixa com sete castelos também deve
permanecer porque representa a independência
nacional.
A proposta foi aceite, com pequenas alterações,
e a nova bandeira foi apresentada a 29 de Novembro de 1910 e homologada pela Assembleia Constituinte a 19 de Junho de 1911 e aprovada em 21
de Agosto do mesmo ano com a promulgação da
1ª Constituição Republicana.
Curiosidades…Republicanas
Durante a monarquia os símbolos que
identificavam o país eram os símbolos do rei. A
coroa, fazia parte da bandeira azul e branca. A
palavra «real» era a mais utilizada na documentação, na moeda, na toponímia, nas instituições
públicas.
A implantação do novo regime republicano em 5 de Outubro de 1910 implicou a adopção
de novos símbolos e nova terminologia.
A palavra «real» foi substituída por
«nacional». Esta alteração possui um significado
profundo, uma mudança de
sentimento. Por exemplo, a
expressão «estrada real»
traduz uma reverência –
estrada que o rei mandou
construir, estrada que o
povo agradece. Pelo contrário «estrada nacional» traduz um sentimento de posse colectiva - estrada a
que o povo tem direito, estrada que o povo construiu ou foi construída com os seus impostos.
A Bandeira Nacional
Eduardo Pires
Realizou-se no passado dia 19 de Maio de 2010, no
Pavilhão da nossa Escola, o Encontro Convívio de Basquetebol entre as Escolas de Quarteira, alusivo às
Comemorações do Centenário da República.
A salientar o excelente espírito desportivo entre todos
os alunos, tendo existido sempre um bom clima de relações interpessoais, o que contribuiu para uma competi-
ção saudável e leal.
UMA MULHER NA 1ª REPÚBLICA
Reinaldo Correia
Uma das primeiras preocupações dos republicanos,
depois do 5 de Outubro de 1910, foi o reconhecimento internacional do novo regime; para viabilizar a República, numa Europa dominada pelas
monarquias, era necessário promover eleições para
a Assembleia Constituinte, que estabelecessem a
base legal do novo regime republicano.
O problema seguinte era a definição do direito de
voto. O partido Republicano sempre defendera o
sufrágio universal o que permitiria
que todos os portugueses votassem. Mas na política quando se
trata de clarificar as promessas
surgem muitas dúvidas e …
recuos.
O sufrágio universal deveria
abranger os 75% de analfabetos?
E os jovens a partir de que idade
teriam direito de voto? E as mulheres? Saberiam tomar decisões políticas. Na remota Finlândia tinham
direito de voto desde 1906. Nos
Estados Unidos e em vários países
Europeus os movimentos sufragistas reivindicavam o direito de voto feminino.
Depois de intensos debates ficou assente, pela Lei
eleitoral de 14 de Março de 1911, que só poderiam
votar os portugueses maiores de 21 anos (não
especificando o sexo), que soubessem ler e escrever ou que, não o sabendo, fossem chefes de família há mais de um ano.
No dia 28 de Maio de 1911 realizaram-se as primeiras eleições da República, para a Assembleia
Constituinte.
Uma médica, Carolina Ângelo, decidiu inscreveuse como eleitora, mas foi impedida. Recorreu para
tribunal, alegando que a lei se referia a chefes de
família com mais de 21 anos, sem mencionar o
sexo. Como era viúva e mãe, deveria ser considerada chefe de família. O tribunal deu-lhe razão.
Carolina foi a primeira mulher e única a votar. O
acontecimento foi tão insólito que juntou imensos
mirones a assistir a este acto de desafio, para a
época.
A 3 de Julho de 1913 uma nova lei eleitoral altera
a lei de 1911 e retira o direito de voto aos analfabetos, medida justificada pelo combate ao caciquismo, na província exercido pelas
elites de proprietários e religiosos.
Esta lei também fez da República o
primeiro regime em Portugal a
negar explicitamente o direito de
voto às mulheres apesar de algumas
sufragistas portuguesas serem republicanas.
Afonso Costa, então chefe do
Governo, afirmou em discurso contra os que defendiam o sufrágio universal que «era no lar, o lugar da
mulher, como companheira do
homem e educadora dos filhos».
Estas duas medidas reduziram o
número de recenseados de cerca de 847 mil para
397 mil; a propósito, o escritor António Sérgio
notou «o facto único na história de uma república
que restringe o voto em relação ao regime monárquico anterior que derrubou em nome de princípios democráticos».
Enquanto a Europa alargava o direito de voto para
o sufrágio universal, em Portugal, com a exclusão
das mulheres e dos analfabetos, limitava-se a participação cívica a uma minoria restrita.
Todas estas restrições permitiram aos governos
republicanos vencerem eleições mobilizando os
150 mil funcionários públicos.
Golden Age
Texto: Lília Vicente
Fotos: Laurinda Alves
As alunas do 12º ano C/D, de Inglês da professora
Lília Vicente levaram a efeito, na semana de 17 a
21 de Maio, uma exposição, na galeria central da
escola, subordinada ao tema „Golden Age‟, mostrando um pouco da cultura americana da segunda
metade do séc. XX.
Teve este trabalho por objectivo mostrar à comunidade escolar a riqueza e inovação deste período da
cultura americana bem como relembrar nomes
grandes da música, do cinema e das artes plásticas.
Cada dia da semana foi dedicado a uma década
(dos anos 50 aos 90), tendo a mostra incidido
sobre diferentes aspectos culturais.
tantes e características dos seus trabalhos; a aluna
Alexandra Tavares fez uma recolha dos nomes
mais sonantes da Pop Art e de alguns dos trabalhos
mais emblemáticos de cada um dos artistas por si
seleccionados; e a Cátia Oliveira pesquisou sobre a
arte urbana – grafitti – tendo exposto alguns exemplos da mesma.
Assim, a aluna Andreia Andrade foi responsável
pela selecção musical, por década, e pela recolha
de informações sobre as tribos urbanas: dos bickers aos punks, passando pelos hippies e pelos
gothics; a aluna Laurinda
Alves teve a seu cargo a
selecção da moda, tendo
exposto algumas peças de
vestuário das várias épocas;
a pesquisa sobre o cinema
foi trabalho da aluna Rafaela Silva. Para além disso, a
aluna
Vitaliya
Pavlyk
debruçou-se sobre a Beat
Generation, tendo referido
os seus autores mais impor-
Esta forma diferente de abordar conteúdos programáticos revelou-se um trabalho muito enriquecedor, tendo a exposição sido o culminar de várias
semanas de trabalho de pesquisa por parte destas
alunas.
Contentores de luz
Objectos de cerâmica produzidos na Disciplina de Oficina de Artes, pela turma E do
12º ano.
O objectivo foi criar uma peça que produzisse diferentes efeitos de luz, conferindolhe uma ideia conceptual artística.
Trabalhos realizados pelos alunos da
turma E do 12º ano, na disciplina de
Desenho A.
Quadros a óleo subordinados ao
tema: Abstracção das pinturas de
Vermeer, pintor da Escola Holandesa (1632 - 1675).
CAMPEONATO ESLA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS
Luís Reis
Já foram apurados os vencedores do Campeonato ESLA de Língua Portuguesa para Estrangeiros: Jun Chen, aluna do 11ºC, foi a grande
vencedora; recebeu um cheque-oferta FNAC no
valor de cem euros, uma
Diciopédia da Porto Editora
e um romance oferecido
pelas Edições ASA. Os
segundo e terceiro classificados tiveram direito também a cheques FNAC no
valor de cinquenta e vinte
euros, respectivamente,
além das Diciopédias e dos romances. Os dez finalistas levaram ainda para casa romances, esferográficas e certificados de participação.
Este campeonato decorreu ao longo dos
segundo e terceiro períodos. Os alunos tiveram de
realizar, através da Plataforma Moodle, alguns tes-
tes interactivos. Tiveram de responder a questões
de escolha múltipla, procurando solucionar os problemas através do recurso a dicionários, gramáticas, Internet, ou perguntando a colegas/familiares.
Apurados os dez finalistas,
realizou-se, na Biblioteca, no
dia 12 de Maio, às 15h30, o
teste final. Este teste realizou
-se igualmente através da
Plataforma Moodle, mas sem
possibilidade de recurso a
qualquer tipo de ajuda.
Agradeço a participação e
empenho demonstrados, neste campeonato de Língua Portuguesa, pelos alunos de Português Língua
Não Materna.
Espero que se tenham divertido e que
tenham aprendido muito com ele.
Vamos à Biblioteca!
Ângela Gonçalves
A
Biblioteca da nossa escola foi palco de uma
actividade comemorativa do Dia do Livro Português, dinamizada pelas professoras de Língua Portuguesa Ângela Gonçalves e Cecília Assunção. O
objectivo era levar os alunos de oitavo ano à
Biblioteca com o objectivo de ler um texto de um
autor português. A escolha recaiu sobre um texto
do programa de Língua Portuguesa de 8ºano ―
Falar Verdade a Mentir‖ de Almeida Garrett, uma
vez que os alunos tinham uma visita de estudo
agendada precisamente para assistirem à representação desta peça na companhia de Teatro ―Arte
d‘encantar‖
Estiveram presentes as turmas A e B de 8ºano que
participaram activamente na leitura dramatizada da
peça.
The Food Ring
Lília Vicente
Promovido pelo Ministério da Agricultura italiano
decorre este ano mais uma edição do ‗Food4U‘,
um festival de vídeo que pretende sensibilizar os
jovens para a necessidade de respeitarem uma alimentação saudável. Neste festival participarão
escolas de 16 países da EU. Também a nossa escola irá estar representada com o vídeo ‗The Food
Ring‘, da responsabilidade de um grupo de alunos
do 11º ano (Bernardo Lopes, João Graça, João
Sousa, Joana Pereira, Sara Ferraz e Rafael Amador), liderados pela sua professora de Inglês, Ana
Rosa Gonçalves.
No final do mês de Junho serão conhecidos os
seleccionados a concurso e todos esperamos que o
‗The Food Ring‘ venha a marcar presença no grupo dos melhores.
Speak Out - Saber discursar - Um desafio
Ângela Gonçalves
Decorreu na nossa escola, pelo segundo ano con-
No final da sessão, ficaram apurados 4 alunos da
secutivo, o Workshop ―Saber discursar – Um desa-
nossa escola, pertencentes ao 10º C, 11º D e 11º E, que
fio‖, patrocinado pela fundação Jack Petchey e que
tiveram a oportunidade de representar a ESLA na semi
deu oportunidade a alguns jovens com idades com-
-final, que se realizou na Escola EB 2/3 Engenheiro
preendidas entre os 15 e os 16 anos de participarem no
Duarte Pacheco, em Loulé. Todos eles tiveram uma
desafio de falar em público. Foi dinamizado pela for-
boa prestação, no entanto apenas ficou apurada para a
madora Valentina Torres e contou com a participação
final a aluna Vera Barbosa do 10º C. Na verdade, esta
de alunos das turmas C e F do 10ºano e A, D e E do
aluna, sempre acompanhada pela professora Carla Sil-
11ºano, em articulação com a turma C do 9º ano da
va, deslocou-se a Albufeira, com o objectivo de parti-
escola S. Pedro do Mar. Esta actividade despertou
cipar na final que teve lugar no Auditório da Câmara
grande entusiasmo junto dos alunos participantes, que
Municipal de Albufeira. A aluna foi uma digna repre-
a consideraram muito pertinente e muito útil para a sua
sentante da nossa escola, infelizmente não conseguiu
vida futura.
alcançar o prémio final.
Dia da Europa
Susana Neves
Comemorou-se no passado dia 9 de Maio o Dia da
Europa.
As turmas do 10º ano tiveram a oportunidade de participar nas Olimpíadas da Europa, actividade organizada
pelas professoras de Português Carla Silva, Cecília
Assunção e Susana Neves e que contou com o apoio
dos professores Diana Santos e Álvaro. A actividade
decorreu no dia 12 de manhã.
Cada turma percorreu um trajecto no exterior da escola
parando em determinados pontos para realizar passatempos sobre o tema.
Foi notório o entusiasmo dos nossos alunos, que trocaram ideias entre si e mostraram que conhecem bastante
acerca dos países que constituem esta Europa cada vez
mais próxima.
A turma vencedora foi o 10º A.
A todos os participantes muitos Parabéns!!!
Concurso de Tradução
Alexandra Tavares
No dia 28 de Abril, cinco alunos de Inglês e três
de Espanhol aceitaram participar no
concurso de tradução a nível nacional,
proposto pela Universidade Católica
Portuguesa – Faculdade de Ciências
Humanas.
O desafio consistia em traduzir um texto de uma
língua estrangeira (Inglês ou Espanhol) para Português.
Teremos conhecimento sobre quais as
vinte melhores traduções no dia 3 de
Junho; sendo, depois, eleito um vencedor e os restantes receberão o título de menções honrosas.
Turma PIEF no Zoomarine
Cidália Mendes
No passado dia 20 de Maio, a turma PIEF deslocou-se
ao Zoomarine na companhia de vários elementos da
equipa pedagógica que os acompanha.
Com uma guia ao nosso dispor, circulámos pelo recinto
e fomos recebendo informação sobre os vários espectáculos a que podíamos assitir. A primeira paragem foi no
aquário/museu onde, entre várias espécies, pudémos
observar o misterioso mundo dos tubarões. Ao longo do
dia assistimos aos seguintes espectáculos:
- Wonderland: apresentação de focas e leões-marinhos;
- Floresta Mágica: apresentação de aves tropicais;
- Aqualocos: espectáculo de saltos acrobáticos;
-Sonho e Fantasia: apresentação de golfinhos;
- Cinema 4D;
A diversão também teve lugar e os alunos divertiram-
se nas várias atracções disponíveis no recinto. Para
além de ser um espaço lúdico, o Zoomarine tem uma
forte componente pedagógica que maravilhou os nossos
alunos.
Ana Lima
A
AMI é uma Organização Não Governamental
(ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos. O seu objectivo é intervir
rapidamente em situações de crise e emergência e
combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em
qualquer parte do mundo.
Esta organização foi criada a 5 de Dezembro de
1984 e inspirou-se nos “Médecins Sans Frontières‖, reúne médicos, profissionais de saúde e
outros voluntários. Baseia a sua acção na luta pela
independência, mantendo sempre uma atitude de
neutralidade e de integridade.
Com o Homem no centro de todas as suas preocupações, a AMI criou doze equipamentos Sociais
em Portugal e já actuou em dezenas de países em
todo o mundo, para onde enviou toneladas de ajuda (medicamentos e equipamento médico, alimentos, roupas, viaturas, geradores, etc.) e centenas de
voluntários.
A AMI ajuda, mas necessita de apoio das entidades oficiais e também da angariação de fundos
para realizar o seu trabalho.
A AMI parte para onde ninguém quer ir, sem
olhar a raça, política, religião, filosofia ou posição social.
Ana Lima
A Oikos foi fundada em 23 de Fevereiro de 1988,
em Portugal. Esta Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD)
não tem fins lucrativos.
A Oikos tem como objectivos erradicar a pobreza
e reduzir as assimetrias económicas e de conhecimento, através do envolvimento actores sociais e
do desenvolvimento de soluções sustentáveis, para
que todas as pessoas exerçam o direito a uma vida
digna.
Esta associação trabalha com as comunidades das
regiões e países mais pobres, promovendo a saúde
pública, alimentação, água, saneamento e educação.
Actua através de delegação própria nos seguintes
países: Portugal, Peru, Honduras, Guatemala,
Nicarágua, Cuba, El Salvador, Angola e Moçambique.
Através das suas acções, com os diferentes actores
sociais, partilham esforços e responsabilidades e
facilitam soluções para procurar garantir a dignidade na vida humana.
Laura Ayres - Patrona da Escola
Raquel Filipe
Laura Guilhermina Martins Ayres nasceu no dia 1 de
Junho de 1922, na freguesia de S.Sebastião em Loulé,
mas cedo mudou de cidade e foi com a sua família
para o Porto. Ao completar dez anos foi viver definitivamente para Lisboa, frequentando o Colégio Académico. Para além de ter sido sempre uma excelente aluna e uma excelente profissional, Laura Ayres era extremamente dedicada à família. A 19 de Dezembro de
1957, casou com o cirurgião pediátrico Jorge Roza de
Oliveira. Interessava-se pela literatura e pela cultura.
Gostava de andar a pé, viajar e trabalhar e escrevia
diários onde apontava tudo o que via e vivia, guardava
recortes de jornais, de programas, de críticas às peças
de teatro ou espectáculos e ainda todas as recordações
que trazia consigo das suas viagens.
O seu marido, o cirurgião pediátrico Jorge Roza de
Oliveira, também desempenhou um papel muito
importante na sua vida. Segundo Laura Ayres ele era a
sua âncora, o seu leitor e conselheiro mais atento. Jorge colaborava com a sua mulher no laboratório, traduzindo artigos científicos publicados por outros cientistas, apoiando-a no cumprimento das suas tarefas, quer
fosse a nível pessoal ou a nível técnico-científico, e
mais tarde, também a apoiou na prevenção e luta contra a SIDA.
Em 1946, ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa, onde acabou o curso com média de 17 valores.
Em 1950, iniciou a sua carreira na investigação da
Saúde Pública, ocupando o lugar de Epidemiologista
da Delegação de Saúde de Lisboa, onde procedeu à
verificação e estudo de casos de doenças contagiosas.
Entre 1950 e 1953, realizou variados estudos sobre a
gripe e sobre outras doenças respiratórias que contribuíram para outro tipo de investigações epidemiológicas realizadas por outros cientistas. Por ter ganho uma
bolsa de estudo do British Council, estagiou em Londres em diversos serviços e laboratórios ingleses de
Virologia Médica. Mesmo tendo boas ofertas de trabalho em Inglaterra, Laura Ayres decidiu voltar para
Portugal e, em 1956, desempenhou o cargo de Virologista no Instituto Superior de Higiene, onde começou a
realizar novas investigações relacionadas com a saúde
pública.
Em 1971, Laura Ayres fundou o Instituto Nacional de
Saúde Dr. Ricardo Jorge. Depois de lutar muito, Laura
Ayres conseguiu impor o seu laboratório junto dos
Serviços Hospitalares que lhe forneceram os recursos
necessários
para as suas
investigações.
Deste modo, o
Laboratório de
Virologia Clínica e Epidemiológica tornou-se
um Laboratório
de
referência
nacional
e
internacional.
Entre 1956 e
1965,
Laura
Ayres realizou
estudos sobre o
agente de Tracoma, o que lhe
valeu o ―Prémio Ricardo Jorge‖. Os seus estudos também levaram à compreensão da Gripe e da Poliomielite que, mais tarde, contribuíram para a implementação
da política de vacinação no país e também para a vitória do ―Prémio Sanitas‖ de Saúde Pública em 1961.
Em 1968, Laura Ayres iniciou os estudos sobre a
Rubéola e, em 1979, como consultora temporária da
Organização Mundial de Saúde, integrou um grupo de
trabalho sobre o ―diagnóstico precoce de deficiências
em crianças‖. Na década de 80, criou um Centro de
Estudos de Malformações Congénitas que foi instalado
em vários distritos de Portugal e que veio a ser responsável pela criação do Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis.
Laura Ayres, era apaixonada pelo ensino e pela saúde
em geral , também foi professora em algumas universidades de Lisboa, nomeadamente na Faculdade de
Medicina e na Escola Nacional da Saúde Pública, onde
exerceu os cargos de gestora do Curso de Saúde Pública, de reitora da Disciplina de Bacteriologia, de professora associada e de professora Catedrática de Microbiologia.
Na verdade, Laura Ayres foi uma grande mulher e uma
grande profissional. Um dos mais prestigiados trabalhos foi o desenvolvimento da prevenção do vírus HIV
e da SIDA, em Portugal. Para promover o estudo da
SIDA, Laura Ayres criou o Laboratório de Referência
da SIDA, INSA.
Marilyn Monroe
Laurinda Alves
Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jean
Baker, nasceu em Los Angeles no dia 1 de Junho
de 1926, foi uma actriz americana e uma das mais
famosas estrelas de cinema de todos os tempos,
um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX. Marilyn Monroe nasceu
no County Hospital em Los Angeles. Como a
identidade de seu pai era desconhecida, recebeu o
nome de Norma Jean Baker. Muitos biógrafos
acreditam que o pai biológico de Marilyn era
Charles Stanley Gifford, um agente de vendas do
estúdio RKO, onde Gladys Pearl Monroe, a mãe
de Marilyn, trabalhava. Ela era editora de filmes,
mas problemas psicológicos a impediram de permanecer no emprego e ela foi levada para uma
instituição de tratamento psiquiátrico.
Norma Jean passou grande parte de sua infância
em casas de família e orfanatos até que, em 1937,
mudou-se para a casa de Grace Mckee Goddard,
amiga da família. Em 1942, o marido de Grace
foi transferido para a costa leste, e o casal não
tinha condições financeiras para levar Norma
Jean, na época com dezasseis anos. Norma Jean
tinha duas opções: voltar para o orfanato ou se
casar. No dia 19 de Julho de 1942 casou com
Jimmy Dougherty, de 21 anos, a quem namorava
há seis meses. Eles estavam muito felizes juntos,
até que ele entrou para a Marinha e foi transferido
para o Pacífico Sul, em 1944. Após a partida de
Jimmy, Norma Jean começou a trabalhar na fábrica Radio Plane Munition, em Burbank, na Califórnia. Alguns meses depois, o fotógrafo Davis
Conover a viu enquanto tirava fotos de mulheres
que ajudavam no esforço de guerra, para a revista
Yank. Norma Jean posou para uma secção de
fotos e ele começou a lhe enviar propostas para
trabalhar como modelo. Porém, o marido Jimmy
retornou em 1946, o que significou que Norma
Jean tinha que fazer outra escolha, dessa vez entre
seu casamento e sua carreira. Norma Jean e
Jimmy divorciaram-se em Junho de 1946.
Norma assinou seu primeiro contrato com a
Twentieth Century Fox em 26 de Agosto de 1946,
em que ganhava 125 dólares por semana. Pouco
tempo depois, pintou o seu cabelo de loiro e
mudou seu nome para Marilyn Monroe, que era o
sobrenome da sua avó materna.
Marilyn começou a carreira em alguns pequenos
filmes, mas a sua habilidade para a comédia, a
sua sensualidade e a sua presença no ecrã, levaram-na a conquistar papéis em filmes de grande
sucesso, tornando-a numa das mais populares
estrelas de cinema dos anos 50. Em 1956,
Marilyn abriu sua própria produtora, Marilyn
Monroe Productions. A empresa produziu os filmes Nunca Fui Santa, (Bus Stop, 1956), de
Joshua Logan, O Príncipe Encantado, (The Prince
and the Showgirl, 1957), dirigido e coestrelado
por Sir Laurence Olivier. Marilyn brilhou em
Quanto Mais Quente Melhor, (Some Like It Hot),
de Billy Wilder, e teve seu trabalho reconhecido
ao vencer o Globo de Ouro de "Melhor Atriz em
Comédia‖.
Seu fim aconteceu na manhã do dia 5 de Agosto
de 1962. Aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto
dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia.
A notícia foi um choque, propagado pela mídia,
explorando sobretudo o carácter misterioso em
que o facto se deu, prevalecendo a versão oficial
de overdose pela ingestão de barbitúricos. Ninguém sabe de facto o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero. Uma
ambulância foi vista esperando fora da casa dela
antes que a empregada desse o alarme. As gravações de seus telefonemas e outras evidências
desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte
foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram investigar o
que acontecera
receberam
ameaças
de
morte. No dia 8
de Agosto de
1962, o corpo
de Marilyn foi
velado no Corridor of Memories, no Westwood Memorial
Park em Los
Angeles.
Latim (en)cantado
Luís Reis
Se ele podia ter cantado em Português?... Se calhar até podia, mas não
seria a mesma língua divina que enche a igreja de erudição e cultura…
Se calhar até podia, mas não usaria a nossa lingua mater…
O Sumo Pontífice visitou recentemen-
Eminência como o nosso Primeiro Ministro o tra-
te o nosso país e ouvimo-lo orar e cantar em Latim
tou), seria motivo para se fazer uma ponte, ou
durante as celebrações… Se ele podia ter cantado
uma tolerância de ponto… Terá sido vantajoso
em Português?... Se calhar até podia, mas não seria
para a nossa economia?... Pelo menos ninguém
a mesma língua divina que
interpretou a sua vinda com a
enche a igreja de erudição e
necessidade de se construir uma
cultura…
terceira travessia sobre o rio
Se
calhar
até
podia, mas não usaria a nos-
Tejo…
sa lingua mater… Se calhar
Que bom que seria aparecer no
até podia, mas não usaria
governo um pontífice linguístico
uma língua falada, no nosso
que fizesse uma ponte entre o
território, nos tempos em que
estado sincopado, abreviado e
se valorizava a língua… Se calhar até podia, mas
deturpado com que se escreve hoje a nossa língua
não usaria uma língua de valores, uma língua de
e época áurea em que a nossa língua mãe era estu-
cultura, uma língua das ciências, uma língua das
dada por todos… Até quando é que continuaremos
línguas, uma língua eterna…
a considerar o actual Português a língua de
A palavra «Pontífice» vem do Latim e é
Camões, do Pe. António Vieira, de Eça de Quei-
formada pelas palavras pontem e facio; à letra sig-
rós, de Fernando Pessoa, e de muitos outros?...
nifica ―fazer a ponte‖. Realmente foi o que o Papa
Nos blogs e chats lê-se um Português cuja regra é
veio fazer a Portugal: fazer uma ponte entre Deus
escrever sem regra… Mas de quem é a culpa? O
e os portugueses… Alguém mais distraído ou
romeiro de Frei Luís de Sousa diria “De nin-
agarrado a uma tradução demasiado literal terá
guém!‖; eu diria que ―É de alguém‖ e acrescenta-
pensado que a vinda de Sua Santidade (e não Sua
ria que ―É minha também!‖
A Nossa História
Já lá vai algum tempo,
desde que tudo nasceu.
Foi um simples sentimento,
que surgiu num momento,
e que depressa cresceu.
Obra-prima do destino, é verdade
Que me fez acreditar e perceber,
Que na realidade,
Basta haver sinceridade
Para uma amizade crescer.
O tempo começou a passar
E depressa nos apercebemos
Que algo estava a mudar
e que mais forte estava a ficar
A ligação que estabelecemos.
E foi à luz do luar,
Naquele verão tão marcante,
Que me disseste à beira-mar
completamente sem hesitar
Aquele singelo AMO-TE.
A partir daí foi tudo tão perfeito!
Quando estávamos de mão dadas
Parecia que por efeito
Um para o outro nos tinham feito
E que a distância nada significava.
Talvez não significasse
ou talvez sim !
Por mais que tu tentasses
e por mais que eu me esforçasse,
tudo o que começa tem um fim.
Doeu bastante
quando disseste que tudo tinha acabado.
Embora não tenhas sido arrogante,
Pareceu que, naquele instante,
O meu mundo tinha parado.
Tenho pena que tenha terminado assim,
Como vês nestas palavras escritas.
Pena que tudo não tenha passado de uma história
Porque, por mim,
Poderíamos ter tido uma vida.
Rayssa Pereira
A VIAGEM DO ELEFANTE
M. Almeida
A prodigiosa imaginação de José Saramago deu-me a
cada um de nós? Em que águas nos banharemos?
conhecer a viagem de Salomão.
Como nos acolherão?
Quisera D. João III oferecer a seu primo
Um dos aspectos que me agradou foi o estilo
Maximiliano II este elefante vindo da Índia
pessoal do escritor. Gosto do modo como
e Saramago quis oferecer-nos este livro
escreve. Apreciei o humor, a ironia e a maneira
onde dá conta dessa atribulada, longa, difí-
como fala do ser humano - desejos, receios,
cil mas interessante viagem que ―Solimão‖
fraquezas e forças.
fizera de Portugal até à Áustria. Ao facto
Gostei muito de ler, mesmo sabendo que há
histórico juntou a ficção.
um fim para esta viagem que é a vida, mesmo
Esta viagem, de paisagens diurnas e de
sabendo que a morte, que é o tema de fundo
paisagens nocturnas, de dias soalheiros e de noites
desta obra, é incontornável, não achei este livro triste,
geladas, de companheirismo e de solidão é como a
antes pelo contrário – o importante é a viagem, a que
viagem de cada um de nós e, é nela que nos descobri-
Salomão fez e a que eu, e todos, fazemos todos os dias.
mos, que nos conhecemos. Todos, como o elefante,
Todos somos viajantes! E ― sempre chegamos ao
temos a nossa caminhada. Que caminhos escolherá
sítio onde nos esperam.‖
Liliana Gaisita
Conta comigo
Este livro conta a história de Damião,
um homem com quase 40 anos e há muito que não tinha contacto com Jorge, um
psicoterapeuta que lhe ensinou a enfrentar os dilemas da vida com a magia dos
contos. Mas chegando à meia idade,
Damião entra em crise: o seu casamento
falhou e tem de começar uma nova vida. Por motivos
profissionais vê-se obrigado a sair do seu país, a relação
com a sua família dá uma reviravolta e aparece na sua
vida uma mulher muito importante.
Liliana Gaisita
Esta história gira em volta de John e Savannah, que ao
se conhecerem tornaram-se inseparáveis, mas algo pelo
qual John optou no passado, faz com que tenha de ficar
longe um do outro.
No decorrer do tempo ambos tentam manter o que os
une, mas torna-se cada vez mais difícil lutar contra as
coisas que vão acontecendo, o que ainda torna os sentimentos de ambos confusos.
Damião volta a procurar a ajuda de Jorge, mas desta
vez, terá de confiar mais nos seus próprios recursos.
Conta Comigo mostra uma amizade entre duas pessoas
que ultrapassa a distancia e o tempo. Ambas as personagens tinham uma enorme confiança e podiam sempre
contar uma com a outra.
Aconselho a leitura deste livro, é uma história maravilhosa acompanhada de contos com enormes lições.
Podemos ver alguns problemas da vida e ver soluções
para alem das óbvias. Esta história transmite uma mensagem fantástica aos seus leitores por isso leiam-na!
Juntos ao Luar
O final desta história mostra-se surpreendente, quem o esta a ler fica a pensar em
toda aquela situação e se emociona com
todos os momentos vividos pelas personagens.
Trata-se de uma obra fantástica, ela reforça ainda mais o enorme de Nicholas
Sparks e a sua irreversível forma de escrita, cativa a atenção de qualquer leitor.
Alicia Keys
Carina Oliveira
Nascida e criada em Hell‘s Kitchen, a nova iorquina Keys desde de criança esteve muito exposta
à música de várias gerações ( Nina Simone, Donny
Hathawaye Stevie Wonder; Frederic Chopin e
Leontyne Price; Tupac Shakur, The Notorious
B.I.G., Jay Z).
A partir dos 7 anos de
idade, recebeu treino
formal em piano clássico e jazz, aprofundando a obra de Oscar
Peterson, Fats Waller,
e Marian McPartland,
com a professora Margaret Pine. No entanto, só quando Alicia
começou a frequentar
a Professional Performing Arts School,
é que se envolveu
realmente na composição e produção.
Descoberta por Jeff
Robinson, seu manager, aos 14 anos já
fazia actuações em vários locais, desde pequenos
clubes a esquinas de rua.
Em 2001, com o lançamento do seu primeiro
álbum, Songs in A Minor, atinge o reconhecimento, sendo premiada com 5 Grammys. Estreando-se
no topo da Billboard 200, Minor vendeu mais de
235.000 cópias na primeira semana, tendo as ven-
das totais ultrapassado os 10 milhões.
Após um longo e esgotante período de estrada,
Keys acrescentou ao seu trabalho, em 2003. mais
um sucesso, The Diary of Alicia Keys.
Esta foi recebida com aplausos da crítica e vendeu
mais de 618.000 cópias em todo o mundo, foi 5
vezes disco de platina e conquistou 4 Grammys.
O álbum foi tão bem recebido
que, em Outubro de 2005,
Alicia lançou uma gravação
ao vivo que viria a ganhar
mais 3 Grammys.
Apesar do êxito, Keys continua empenhar-se da mesma
forma no desenvolvimento do
seu álbum “As I Am”, para
torna este mais uma obra prima, e o culminar das suas
viagens e experiências pessoais .
Após o sucesso do lançamento de As I Am, Alicia ganhou
o prestigiante título de maiores vendas de lançamento
para uma artista feminina de R&B desde 2004. O
álbum gerou o hit single ― No One‖, que ganhou
dois Grammys, em 2008 para melhor canção
R&B, e melhor performance vocal feminina.
O terceiro single, Superwoman, recebeu mais um
Grammy em 2009 para melhor performance vocal
feminina de R&B.
Álbuns Editados
Songs in A Minor
(2001)
The Diary of Alicia Keys
(2003)
As I Am
(2007)
The Element of Freedom
(2009)
Laurinda Alves
Dança
Dia 12 de Junho às 11:30 no Teatro das Figuras - Alice no mundo da ponta dos
dedos.
Dia 18 de Junho às 21:30 no Teatro das Figuras – Maiorca.
Dia 25 de Junho às 21:00 no Teatro das Figuras poderás assistir o bailado – Cinderela.
Música
Dias 10 a 13 de Junho no Teatro Lethes - Festival guitarra português Algarve 2010, com a exposição
―Guitarra Portuguesa com Futuro‖, workshops dirigidos a músicos e ―Concertos Tertúlia‖ com artistas conceituados e novos valores da guitarra portuguesa.
Teatro
Dias 16 e 17 de Junho, às 21:30 no Teatro Lethes – Iremos a Montecarlo. Romance, Traição, Ciúme, Tragédia, Loucura. Partindo do universo das fotonovelas, dos anos 60 e 70, a Arquente propõe-se criar um objecto artístico
que retrate, de algum modo, a realidade do mundo fantasioso, de puro
entretenimento, característico deste tipo de leitura, conduzindo-nos a um
alheamento de nós próprios.
O cartaz da sétima edição do Festival MED está quase completo, com mais sete nomes confirmados. Mercan Dede & The Secret Tribe, King Khan & The
Shrines, Cacique 97, Mazgani, Zeca Medeiros, Orelha Negra e Andersen Molière juntam-se ao certame
de um dos mais conceituados festivais nacionais de
world music, que decorre de 23 a 26 de Junho, no
Centro Histórico de Loulé.
Pára-quedismo
Laurinda Alves
O pára-quedismo é praticado por desportistas (pára-quedistas) que saltam de aeronaves, ou lugares fixos
(BASE jumping - modalidade na qual o base jumper salta de prédios e pontes, utilizando um pára-quedas
apropriado para aberturas a baixas altitudes), fazendo uso de um pára-quedas para diminuir sua velocidade de queda, sendo possível realizar saltos de grandes altitudes sem sofrer danos corporais.
Skysurf é uma modalidade do pára-quedismo que utiliza uma
prancha em queda-livre, a grande altura, para realizar curvas,
loopings e acrobacias radicais. Por isso mesmo, é uma modalidade arriscada e só é praticada por atletas muito experientes.
Devido à complexidade e aos riscos de saltos com prancha, são
poucas as pessoas que praticam o skysurf. O Skysurf é constituído por 2 atletas, o skysurfer e um cameraflyer, que grava a performance do skysurfer numa câmera de vídeo montada no capacete.
Salto Tandem é uma variação do páraquedismo tradicional, onde saltam duas pessoas: um instrutor, com bastante experiência, e um passageiro. O salto é realizado em
queda livre, normalmente a uma altura de
3000 a 4000 metros, com o passageiro agarrado por uma armação tandem ao instrutor,
o qual utiliza um pára-quedas desenvolvido
exclusivamente para suportar duas pessoas.
TRV é uma modalidade de pára-quedismo
em que os pára-quedistas fazem formações
com seus pára-quedas abertos, uns segurando no dos outros. TRV é uma sigla que
quer dizer "Trabalho Relativo de Velame".
Também é conhecido como "formações de
velames".
Wingsuit é um fato com asas
usado por pára-quedistas para
vôos de alta performance. Os
praticantes desta modalidade de
pára-quedismo são também chamados "Bird-man" (homem
pássaro). Enquanto em quedalivre sem a wingsuit a velocidade terminal é de cerca de 200
km/h com a wingsuit regula por
volta de 50 km/h. Para pousar
os praticantes fazem uso de um
pára-quedas. As primeiras wingsuits surgiram nos anos 1930.
Estes primeiros modelos eram
feitos de materiais rígidos. Entre
1930 e 1961, 72 dos 75 pioneiros no vôo morreram testando
wingsuits.
Título Original: The Back-up Plan
Realizador: Alan Poul
Elenco: Jennifer Lopez, Alex O'Loughlin,
Michaela Watkins, Anthony Anderson,
Noureen DeWulf, Melissa McCarthy
País: EUA
Género: Comédia/ Romance
Comédia romântica sobre uma mulher que
recorre à inseminação artificial para engravidar e, no mesmo dia, encontra o homem dos
seus sonhos.
Título Original: Marmaduke
Realizador: Tom Dey
Elenco: Ron Perlman, Owen Wilson, Stacy
Ferguson, Emma Stone, Jeremy Piven
País: EUA
Género: Comédia
Família suburbana muda-se para outra cidade
levando consigo o seu grande, desengonçado e
amável cão dinamarquês Marmaduke. Mas as
coisas poderiam ser bem mais fáceis se o cão
não tivesse a mania de simplesmente destruir
tudo o que vê pela frente.
Título Original: In the Loop
Realizador: Armando Iannucci
Elenco: Peter Capaldi, Tom Hollander, Gina McKee, James Gandolfini, Chris Addison, Anna Chlumsky
País: Reino Unido
Género: Comédia
Sátira política que parodia os trabalhos secretos entre agências do
governo norte-americano e britânico. O Presidente Americano e o
Primeiro-Ministro Britânico fantasiam uma guerra. Mas nem todos
acreditam que a guerra seja uma coisa boa.
Como estamos na
recta final do ano lectivo, o 100 Comentários deixa sugestões
de filmes que poderás ver na época de
verão!!
Diverte-te!
Efemérides de Junho
Laurinda Alves
Junho é o sexto mês do calendário gregoriano
e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa
romana Juno, mulher do deus Júpiter.
No dia 21 de Junho, o Sol atinge o ponto mais
ao norte da sua trajectória pelo céu; é o solstício de Junho, começo do verão no Hemisfério
Norte e do inverno no Hemisfério Sul
Junho, Leandro Bassano
1 de Junho - Dia Mundial da Criança
2 de Junho de 1953 - Isabel II do Reino Unido é coroada rainha do Reino Unido, cuja cerimónia foi transmitida pela primeira vez através da televisão.
4 de Junho de 781 a.C. - Pela primeira vez regista-se um eclipse solar na China.
6 de Junho de 1946 - É fundada a Associação norte-americana de Basquetebol (NBA) em Nova Iorque.
7 de Junho de 1991 - O Monte Pinatubo entra em erupção, originando uma coluna de 7 quilómetros de cinzas.
10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
15 de Junho de 1922 - Os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de
Janeiro num hidroavião, realizando a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.
16 de Junho de 1963 - A URSS lança a missão Vostok VI: a cosmonauta Valentina Tereshkova torna-se a
primeira mulher a ir ao espaço.
16 de Junho de 1976 - Ocorre o levante de Soweto, uma das mais sangrentas rebeliões negras durante a
vigência do apartheid na África do Sul.
21 de Junho de 2006 - As novas luas descobertas de Plutão são oficialmente chamadas Nix e Hidra.
25 de Junho de 2009 - Morre o cantor Michael Jackson, o "Rei do Pop", vítima de parada cardíaca.
26 de Junho de 1976 - A Torre CN, a mais alta estrutura auto-sustentável do mundo, é inaugurada em
Toronto, no Canadá.
27 de Junho de 1954 - Entra em funcionamento a primeira central nuclear do mundo, em Obninsk, perto de
Moscovo.
29 de Junho de 1958 - O Brasil ganha a sua primeira Copa do Mundo de futebol.
30 de Junho de1911 - É apresentada oficialmente a Bandeira de Portugal, sendo aprovada
pela Assembleia Nacional Constituinte de 1911.
Ana Lima
Pergunta o filho camelo:
- Pai, porque temos duas bossas?
- São reservas de água para longas travessias do deserto- diz o pai camelo.
- Pai, porque temos umas pestanas tão grandes?
- São uma protecção para as areias do deserto não nos entrarem nos olhos..
- Pai, porque temos umas patas tão grandes?
- Para não nos enterrarmos na areia quando atravessamos o deserto.
- Pai, porque temos isso tudo... se estamos no jardim zoológico?
Numa aula o professor diz:
- Está provado que o cérebro masculino pesa
mais do que o cérebro feminino. Que conclusão
podemos tirar daqui?
Então, ao fundo da sala responde uma aluna:
- Que mais vale a qualidade que a quantidade...
Um bêbado vai a
andar e deixa cair a
bengala.
Num autocarro de 2 andares iam as morenas em baixo e
as loiras em cima. As morenas iam na maior festa
enquanto das loiras não se ouvia um pio. Então diz uma
morena para a outra: - Olha lá! Vai lá ver o que é que se
passa com as loiras! Ela subiu ao primeiro andar e viu
as loiras todas agarradas umas às outras a tremer, então
pergunta a uma loira: - Olha lá, o que é que se passa,
porque é que estão tão caladas? - Pois! Vocês têm condutor, nós não!
- Ora essa! Então eu é
que estou bêbado e tu
é que cais?
Na escola:
- João, por que atiraste uma pedra ao teu colega!
- Porque ele me bateu!
- Nesse caso, devias ter-me chamado, sou a tua professora.- responde ela.
- Pois é, mas eu não sabia se tinha mais pontaria do que eu...
EM BOM PORTUGUÊS
vai haver / vão haver
Vai haver concertos ou Vão haver concertos?
A forma correcta é vai haver.
O verbo haver, no sentido de “acontecer, existir”, é impessoal, pelo que tem de se conjugar sempre na terceira pessoa do singular.
Neste caso, como se usa com um auxiliar (ir), é o verbo auxiliar que tem de ser colocado no singular, concordando assim com o verbo principal (haver).
ter a ver/ ter a haver
Isso não tem nada a ver com o caso apresentado ou Isso não tem nada a haver com o caso apresentado?
A construção correcta é não tem nada a ver com.
Ter a ver com é uma expressão que significa “estar relacionado com; dizer respeito a”.
Ter a haver quer dizer “ter a receber”: Ter a haver uma determinada quantia.
suar/ soar
Fiquei a suar ou Fiquei a soar?
A forma correcta é suar.
Suar é um verbo que significa “deitar suor pelos poros da pele; transpirar”.
Soar significa “emitir som; constar”. Por exemplo: Os sinos da igreja estão a soar.
Preia-mar/ praia-mar
O nível mais alto a que a maré sobe designa-se preia-mar ou praia-mar?
A duas formas são admissíveis: preia-mar e praia-mar.
Preia-mar é a mais correcta; provém do latim plenamare.
Praia-mar é uma variante de preia-mar.

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