colecionando investimentos - grappa marketing editorial

Transcrição

colecionando investimentos - grappa marketing editorial
Ano1#Edição1#Agosto2014
ANGELO DERENZE
Presidente do Grupo Casa Cor
fala sobre mercado de luxo
FLAVIO PADOVAN
Diretor Geral da Subaru
avalia mercado de autos
COLECIONANDO INVESTIMENTOS
Galerias crescem e mostram
a arte como investimento
GRAPPA
EDITORA
Editorial
Divulgação
Quando comecei a trabalhar com
entretenimento, percebi que tudo se
resumia a um simples conceito: experiência. Desde então, tenho orientado
os meus negócios para a criação de
plataformas, eventos e ações promocionais que gerem mais do que uma
simples exposição de marca.
O que quero é que aqueles que têm
contato com os nossos projetos vivenciem algo novo, diferenciado, inovador,
e que levem consigo este momento na
memória por muito tempo. Isso gera
empatia, conexão, faz com que o público impactado sinta esta sinergia, e
não simplesmente racionalize o impacto de uma determinada ferramenta de
comunicação.
Este não é um conceito novo, em
nosso mercado é conhecido como brand
experience. Foi essa minha inspiração
quando, em 2006, criamos o primeiro
Fast Drive Interlagos para a Land Rover,
levando clientes e potenciais clientes
para testar os carros em uma pista de
alta performance e entregar muito mais
emoção do que eles um dia poderiam
imaginar. Ou, mais recentemente, com
a Casa Pelé do Futebol, a maior fun
fest privada do país, onde milhares
de pessoas vivenciaram a Copa do
Mundo dentro de uma atmosfera
absolutamente única.
Nesta revista vocês verão um
pouco deste conceito traduzido nas
palavras de grandes nomes como
Angelo Derenze, Flavio Padovan,
Manuel Tavares de Almeida, líderes
que, dentro de suas áreas de atuação,
promovem na prática verdadeiras
experiências de marca para seus
consumidores. Temos também uma
matéria muito interessante sobre o
mercado de arte, e seu potencial como
investimento de longo prazo, além de
uma análise geral sobre a invasão
dos grandes shows internacionais no
mercado brasileiro. Passam também
por aqui reportagens sobre turismo e
gastronomia, destacando as inúmeras
oportunidades de negócio e exposição
de marca nas cidades de São Paulo,
Campos do Jordão e Guarujá.
Procuramos criar uma publicação
leve, de fácil leitura, que trouxesse
informações relevantes para agregar
ideias ao LIDE 2014. É sempre um
grande prazer fazer parte deste evento.
Bom encontro a todos!
Fabio Fronterotta
3
Publicação da
Front360-Comunicação Total
Capa: Gabriel Wickbold - Déesse
(Galeria Lume)
Fabio Fronterotta
Presidente
[email protected]
Cesar Ibrahim David
VP Executivo
[email protected]
Leandro Del Piccolo
Diretor de Planejamento e Operações
[email protected]
Alexandre Jurkevicius
Gerente Geral de Projetos Proprietários
[email protected]
Wania Filippetti
Gerente de Produção
[email protected]
Comercial:
Marcel Zein
[email protected]
Rodolpho Rivolta
[email protected]
Thiago Fortes
[email protected]
Colaboradores:
Karina Pimentel, Michel Tatarunas, Guilherme Safronov,
Pedro Brondi, Hudson Pipino.
realização
Grappa Marketing Editorial
Diretoria:
Juliano Guarany De Luca
Adriano De Luca / Mtb 49.539
(Jornalista Responsável)
Redação:
Débora Soares
Jaqueline Couto
Juliana Amato
Bruna Alves (Assistente)
Diagramação/Arte:
Pedro Pedrosa C Dias de Gouvea
Bruno Belomi (Assistente)
Executivo de Contas:
Luciano A. R. Hachich
www.grappa.com.br
4
Índice
Entrevista
10 Insights
Angelo Derenze
pág.06
Flavio Padovan
pág.09
12
20
Turismo e Gastronomia
Destinos, Bares, Restaurantes e Negócios
Cultura & Arte
Galerias crescem, investimentos também
24
Entretenimento
27
Saúde & Esportes
Explosão de shows internacionais no Brasil
Executivos veem na corrida novo desafio
30
Overview
Últimas e Próximas da Front360
5
com
Entrevista
Angelo Derenze
P
rincipal vitrine para os talentos da arquitetura, decoração e paisagismo nas
Américas, a Casa Cor se aproxima do seu aniversário de 30 anos, a serem
completados em 2016. Nesta entrevista exclusiva com o presidente do Grupo Casa
Cor, Angelo Derenze, ele destaca a evolução do evento e as tendências para o
mercado de decoração e luxo.
360: Quais foram os avanços do
evento desde 2011, quando se comemoravam 25 anos de Casa Cor no
Brasil?
Angelo Derenze: Houve uma expansão do Grupo Casa Cor, principalmente para novas franquias e outros
países. O evento se tornou o maior
das Américas, voltado para arquitetura e decoração, e o principal evento no mundo do luxo também. Foi um
grande processo de consolidação.
360: A democratização da decoração no país passou por uma evolução
efetiva, na última década?
AD: As pessoas começaram a valorizar mais a sua casa e transformá-la
em diversos momentos; passaram
a não ter medo de contratar um profissional de arquitetura, decoração
e paisagista. Então, isso acabou aumentando o volume de pessoas que
têm o desejo de contratar esses profissionais e a Casa Cor tem um papel
muito grande nessa evolução, porque
a gente acabou desmistificando a
ideia de que contratar um decorador
6
e outros profissionais da área seria
um privilégio para poucos. E não é
isso; tornou-se muito acessível. Aliás,
quando você contrata um profissional
desse, muitas vezes você não erra.
E se você não erra, acaba saindo até
mais barato do que você ter que comprar duas vezes o mesmo sofá, por
exemplo.
360: Por outro lado, ao mesmo tempo em que houve uma democratização, houve também a criação de um
nicho específico, de um mercado de
luxo para decoração no Brasil?
AD: Com a globalização, o brasileiro
começou a viajar muito, a ter acesso
a outros países de uma maneira que
hoje o Brasil é um grande consumidor, por exemplo, de produtos italianos. A gente percebe que produtos
que são lançados no salão do móvel
em Milão, no mês seguinte eles estão
conosco na Casa Cor. Então, o brasileiro começou a valorizar, a consumir
também esse nicho de luxo e a tendência é crescer cada vez mais, tanto
para marcas importantes fora do Brasil e as nacionais.
360: Como o evento Casa Cor se
prepara e se atualiza para atender a
demanda de um público tão exigente
e sofisticado que cresce a cada dia?
AD: Analisando movimentações do
mundo e para onde caminham as tendências do estilo de morar e de viver.
A gente tem que captar isso e traduzir
para dentro do evento, a cada ano, inovando e criando um fator surpreendente. Este ano a gente levou o mundo do
golf para dentro da Casa Cor. No ano
que vem, com certeza teremos mais
novidades também. Nós precisamos
ter na Casa Cor aquilo que as pessoas acham que não precisam, mas que
quando veem no evento falam: “poxa
vida, isso faz sentido e importância
para nossa vida”.
360: Como o mercado de luxo veio
influenciar os empreendimentos imobiliários? Quais foram as principais
mudanças nos novos projetos de moradias e escritórios?
AD: A questão do luxo às vezes é a
exclusividade. As pessoas estão buscando e querendo ter exclusividade
Rafael Renzo
“A questão do luxo às vezes é a exclusividade. As pessoas estão buscando e querendo ter exclusividade nos projetos e isso
é um diferencial por meio do design e de
coisas que passam a sensação premium.”
zendo tudo isso e aplicando para seus
clientes. Acredito que esse é o grande
objetivo, tanto que o maior conselho
que eu dou para profissionais dessa
área é que viajem muito, acho que é o
mais importante.
360: O que São Paulo representa
para você?
nos projetos e isso é um diferencial
por meio do design e de coisas que
passam a sensação premium. Eu acho
que o designer é muito importante
para isso. O escritório acabou sendo
também algo em que você mostra a
imagem da empresa, então você precisa realmente mostrar ali modernidade, inovação e tendência para que
a companhia possa reverter isso em
produtividade e negócios para ela. Assim, o Brasil acabou entrando nesse
circuito mundial de valorizar os offices
também, de uns cinco anos para cá.
360: Sustentabilidade e requinte podem caminhar juntos?
AD: Sim, acho que as pessoas estão
cada vez mais atentas a isso. Estamos
aí às portas de ter um racionamento
de água e já tivemos o apagão da
energia, então são temas realmente
importantes. E isso impacta os produtos e serviços, as pessoas valorizam
e consomem isso. Então, essa é uma
tendência que veio para ficar!
360: O que significa São Paulo para o
trabalho do decorador, uma cidade de
tantas culturas e mix de tendências?
O quanto isso pode ser fundamental
e inspirador para sua carreira e para
projetos de destaque?
AD: Acredito que quem escolheu
essa profissão de arquitetura e decoração, eu não sou decorador, é uma
pessoa apaixonada por artes e vai se
informar sobre o que tem de novidade
no mundo e tentar traduzir isso para
os clientes dela. E São Paulo, como
uma grande metrópole, está em linha
com Nova York, Londres, Paris e Milão. Então, esses arquitetos profissionais que viajam o mundo acabam tra-
AD: São Paulo representa o seguinte: é uma cidade que entende perfeitamente qualquer loucura que você
venha a fazer e consome de uma maneira muito mais fácil do que outra cidade; é uma cidade muito cosmopolita
mesmo. Tudo o que você traz de inovação é muito bem aceito.
360: O que faz do profissional um
bom decorador ou arquiteto?
AD: Ele tem que sempre estar com
um astral muito positivo, tentando se
colocar no lugar daquele que vai vivenciar aquele espaço que ele está
criando ou concebendo. Acho que isso
é o mais importante: ele se colocar no
lugar de quem o contrata, sempre vislumbrar o dia a dia das pessoas. Se
ele conseguir interpretar isso, ele vai
fazer um trabalho que vai deixá-lo feliz
e, consequentemente, o cliente dele
também, que é o mais importante.
7
10 Insights
Flavio Padovan
Diretor Geral
da Subaru no Brasil
Lições sobre o
MERCADO
AUTOMOBILÍSTICO
Desafios, estratégias e ferramentas de gestão do alto
executivo que já passou por grandes marcar no país
O
mês de julho assustou o
mercado automobilístico. Foi
um dos piores em oito anos, com
uma queda de 20% se comparado ao
ano passado. Queda de produção,
queda de vendas. E, quando tudo
parecia cair, a Subaru, na contramão
da péssima correnteza, viveu um
momento positivo. O “fenômeno”
se explica não apenas por um bom
produto, mas por alguns pilares
estratégicos que impulsionam
uma empresa sempre para frente,
como nos explica o Diretor Geral
da Subaru, Flavio Padovan, que
já passou pela Ford, Volkswagen,
Land Rover e Jaguar. Mesmo que o
mercado brasileiro se apresente com
apenas três players detentores de
mais de 50% do marketing share, e
com uma grande pulverização dos
importados, Padovan é otimista e
enxerga uma grande oportunidade
de crescimento. Um bom exemplo é
que em 2013 o mercado total fechou
em 3,6 milhões de carros, enquanto
que o volume de carros acima de
R$ 100 mil foi de apenas 150 mil
unidades. Isso representa apenas
4% do total, o que mostra a longa
avenida de crescimento para o nicho
da Subaru. Destacamos a seguir as
principais ideias de Padovan sobre
o mercado automobilístico e sobre
sua forma de pensar a gestão de
uma empresa, dando destaque para
algumas estratégias e ferramentas de
marketing, o que nos revela também
um pouco da personalidade do
homem por trás do executivo.
9
1.Qualidade
Um dos nossos principais desafios é dedicar boa parte do tempo e energia
para que a marca Subaru tenha sua devida exposição, o que até hoje não
havia sido feito. A grande meta é tornar a marca conhecida e reconhecida
através dos próprios produtos. Se você tem produtos bons, é preciso mostrar as qualidades do seu produto para que ele caia no gosto do brasileiro.
Assim o negócio passa a ser sustentável e rentável.
2.Marketing Sensorial
Considero extremamente importante a questão
do marketing sensorial, sempre acreditei nisso. O
carro de luxo tem, ou pelo menos deve ter, um
apelo intangível que seja irresistível. Estamos
falando de uma marca de nicho, que não é uma
marca de massa, de grandes volumes. São produtos diferenciados e que, por isso, devem ter um
marketing diferenciado também. No caso da Subaru, coincidentemente, é uma marca que aceita
muito bem a questão sensorial. Muito mais do que
isso, ela precisa do marketing sensorial. Como
existe essa característica de ser um produto de
competição, ele proporciona performance com
segurança. Para isso é preciso tecnologia. Todos
os nossos carros são 100% all wheel drive (tração
nas quatro rodas); isso não é simplesmente uma
capacidade offroad.
3.Pessoas
Bom produto, marca reconhecida internacionalmente, tecnologia diferenciada
e rede forte de vendas.
Acrescento aí um outro
pilar importante, que são
as pessoas: o comprometimento de todos na
conquista dos resultados.
4.Potencial do Mercado
Mesmo dentro desse cenário brasileiro de dificuldades econômicas em decorrência de várias razões, sejam elas políticas,
macroeconômicas e de outras ordens, a Subaru tem um potencial
enorme de crescer. Estamos apenas no início do trabalho de
uma nova gestão, e os resultados só começam a aparecer. Por
exemplo, julho foi um dos piores dos últimos anos para o mercado,
mas para a Subaru foi ótimo - tivemos um aumento de 66% em
relação aos meses anteriores.
10
Marcos Camaro
5.Consumidor
Temos duas vertentes de consumidores para a Subaru. O primeiro é o consumidor mais jovem com
espírito esportivo. A marca Subaru é muito conhecida por sua competência e capacidade no mundo do
esporte motor, competições, rali etc. Por outro lado,
existe o consumidor que gosta de coisas boas, de
qualidade, que aprecia uma tecnologia avançada,
mas é uma pessoa que não quer ostentar, tem uma
personalidade mais discreta. Além disso, algumas
linhas são ligadas à família, por transportar a todos
com conforto e segurança. Nossa assinatura mundial é Subaru: Confidence In Motion (Confiança
em movimento).
6.Realidade
O Brasil precisa amadurecer
muito. Somos ainda muito dependentes dos carros populares. Em mercados maduros, o
percentual free/prime é muito
maior. O que se vende aqui
ainda é muito pobre em vários
sentidos, principalmente em
se tratando de qualidade e segurança. Essa é a realidade.
8.Acreditar
Se eu estou
aqui na
Subaru é
porque eu
acredito
na Subaru.
Se eu não
acreditasse
na marca
e nos seus
produtos,
eu estaria
em outra
empresa.
7.Fidelização
Exemplos de atributo: dirigibilidade e estabilidade fenomenais. Então, isso precisa ser testado pelo consumidor,
precisa ser percebido e sentido. Sentar, dirigir, viver aquela experiência. Com essas marcas, como a Subaru, isso
funciona muito melhor, pode ser muito mais eficaz do que
veicular um anúncio em revistas de grande circulação.
Estamos falando com um público com alto potencial de
propagação boca a boca. Aí chegamos na fidelização. O
índice de lealdade dos clientes Subaru em todo o mundo
e aqui no Brasil é acima de 95%. Ou seja, quem tem um
Subaru, troca por outro Subaru.
9.Relações com o mercado
Vamos aplicar diversas ferramentas de comunicação, como o
marketing sensorial com eventos e test drive. Já incorporamos
15 veículos em nossa frota para utilizarmos em eventos com
jornalistas, especializados e formadores de opinião. Aliado a
tudo isso, estamos trabalhando para formar uma rede forte e
bem preparada.
10.Inovando na proximidade com o cliente
Independente de onde trabalho, clientes e amigos sempre me ligam para saber qual
carro comprar. É uma coisa minha. Eu nunca parei de fazer isso em todas as empresas
que trabalhei e aqui na Subaru não será diferente. Recebo ligações diariamente, para
minha felicidade eu tenho um networking extremamente forte que construí ao longo
do tempo e que me proporciona uma satisfação muito grande. Uma das características da minha gestão é a proximidade com o consumidor. Uso o máximo possível as
ferramentas de comunicação, não só as mídias tradicionais, mas principalmente as
mídias sociais e eventos inovadores. Nesse sentido, acredito que os profissionais de
comunicação precisam buscar novos formatos de fidelização e de relacionamento com
os clientes. Junto com a Front360 tive a oportunidade de desenvolver projetos inovadores e memoráveis que marcaram época. Um exemplo disso foi a Casa Evoque (Land
Rover), um evento com duração de mais de 30 dias, quando recebemos um público de
6 mil pessoas e realizamos 2 mil test drive, com muita música e gastronomia. Virou um
point na cidade.
11
Turismo
Os melhores destinos
para negócios
em São Paulo
O turismo no Estado de São Paulo está sempre
acompanhado de boas oportunidades para ativação
de marcas, principalmente em destinos sazonais.
Fotos: Divulgação
12
E
ternizado no imaginário nacional como uma terra de oportunidades, o Estado de São Paulo é um verdadeiro caleidoscópio de
opções para negócios, cultura, entretenimento e lazer. Para o turismo, não poderia ser diferente: há destinos para todos os gostos; desde o requinte clássico das estâncias de inverno à agitação descontraída das cidades litorâneas. Cada destino possui o seu charme, mas
alguns se destacam por atraírem com frequência um público seleto
e de alto poder aquisitivo, sendo o palco ideal para ações ousadas e
inovadoras para marcas com foco no segmento premium.
Verão
No litoral norte paulista, Caraguatatuba,
Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba destacam-se entre os destinos preferenciais
para quem deseja aproveitar o calor da
praia e praticar esportes ao ar livre. No
litoral sul, a grande estrela é o Guarujá.
Conhecida internacionalmente por suas
belezas naturais, a cidade, nos últimos
anos, vem se reformulando por meio de
obras estruturais e políticas de gestão
para acompanhar a modernidade das
grandes cidades sem perder o glamour
e o aconhego da tão famosa “pérola do
Atlântico”. O Guarujá possui 308 mil habitantes, mas nos finais de semana recebe
em número de visitantes o equivalente
a dois terços da sua população: 230 mil
pessoas. Nos períodos de férias, a cidade
é visitada por quase 1,5 milhão de turistas
- um mercado consumidor que não pode
ser ignorado.
Manuel Tavares de Almeida, presidente do Grupo Tavares de Almeida, destaca que a praia da Enseada no Guarujá
é a única praia do Brasil a reunir tantos
turistas das classes A e B na temporada
de verão. “Temos outras praias no Brasil
com um público das classes A e B, mas
ou elas recebem um número menor de visitantes ou então são praias com grande
volume de pessoas, mas que abrangem
classes de A a Z, por exemplo Copacabana e Praia Grande. Portanto, para lançar
produtos ou querer incentivá-los, nada
melhor do que este público formador de
opinião”, completa o executivo.
Um dos principais investimentos do Grupo Tavares de Almeida no Guarujá é o
Casa Grande Boulevard Mall, um sofisticado shopping sazonal que se tornou um
dos principais centros de entretenimento
na praia da enseada, durante a temporada de verão. O empreendimento completa
20 anos em 2014. Ocupando um espaço
de 4 mil metros quadrados, é considerado
um grande ponto de encontro pós-praia,
que oferece novidades, moda, gastronomia e lazer para as famílias. A cada ano
grandes marcas fazem lançamentos de
produtos, test-drives, showroom, desfiles
e degustações no local, compondo um
mix de alto padrão. Dessa forma, além de
apresentar seus produtos, conseguem
estreitar seu relacionamento com os turistas e os moradores da região.
Fabio Fronterotta, presidente da agência
de comunicação Front 360, destaca outra
iniciativa de sucesso: o Guarujá Verão
Show, que será realizado pelo nono ano
consecutivo. “É o maior festival de música
do litoral paulista e acontece no Guarujá.
Já se apresentaram grandes artistas nacionais e internacionais, como Ivete Sangalo,
Jorge e Matheus, Claudia Leitte e David
Guetta, que fez um show para mais de 20
mil pessoas”, afirma o empresário.
A agência também é especializada em
ações de ativação para marcas, atividade que garante grande visibilidade para o
público que frequenta a praia. Fronterotta
salienta que a agência realiza esse trabalho há mais de oito anos em estabelecimentos que se localizam na orla paulista,
abrangendo tanto o litoral sul como o litoral
norte. Com o apoio da Prefeitura do Guarujá e a parceria com as associações dos
quiosques, é realizado o treinamento dos
colaboradores e o fornecimento de materiais e produtos para comercialização nos
estabelecimentos. “Como resultado, conseguimos gerar para o cliente final uma
grande visibilidade frente os milhares de
turistas que vão à praia, além de incentivar
o consumo do seu produto”, complementa.
13
Vantagens para
os negócios
“As estradas de acesso para Guarujá e
Campos do Jordão são as melhores do
Estado e, além disso, são cidades com
clima muito aprazível, vistas lindas e portanto propícias para tornar os eventos
mais agradáveis.”
Inverno
Na temporada de inverno, entre os meses de maio e agosto, o principal destino
paulista é Campos do Jordão. Localizado na Serra da Mantiqueira, a 1.628 metros
de altitude, o município de 50 mil habitantes encanta pelas construções no estilo
alpino, a tranquilidade e as sofisticadas opções de lazer. Passear pelo centro do
Capivari, considerado ponto de encontro da cidade, curtir o Festival de Inverno,
comer fondue e degustar as criações da cervejaria Baden Baden estão entre os
programas imperdíveis para quem visita a cidade.
Fabio Fronterotta destaca o Estação de Inverno, iniciativa que chegou à sexta
edição neste ano e é um dos projetos mais bem-sucedidos da agência em Campos do Jordão. Trata-se de um showroom para grandes marcas, que aproveitam a
alta temporada para apresentar seus produtos para uma concentração significativa
de consumidores das classes A e B. “Marcas como Lexus, Mitsubishi, Yamaha,
Café Três Corações e Budweiser participaram recentemente, demonstrando seus
produtos para esse público, que consideram essencial para a construção da sua
marca e gerar, assim, maior proximidade”, exemplifica.
14
O empresário Manuel Tavares de Almeida afirma que tanto Guarujá como Campos do Jordão são destinos interessantes
para o turismo de negócios por se tratarem
de cidades com boa infraestrutura e distâncias bastante razoáveis da capital e dos
aeroportos de São Paulo, o que facilita bastante o deslocamento de um grande volume de pessoas, dos quais as convenções
normalmente necessitam. “As estradas de
acesso são as melhores do Estado (Ayrton
Senna e Imigrantes ) e, além disso, são
cidades com clima muito aprazível, vistas
lindas e portanto propícias para tornar os
eventos mais agradáveis. A disponibilidade de hotéis e centro de convenções são
fartas”, ressalta o executivo.
Fabio Fronterotta acrescenta que as duas
cidades são estâncias turísticas tradicionais
no Estado de São Paulo e também para o
restante do Brasil, conseguindo concentrar
um grande número de visitantes das classes A e B não só durante o período das
temporadas de inverno e de verão, como
também nos finais de semanas prolongados. “Vê-se aí um excelente momento para
as empresas se aproximarem desse consumidor final de uma forma diferenciada,
gerando uma experiência do seu produto
e, depois dessa experiência,o desejo pelo
consumo do mesmo”, conclui.
Gastronomia
Menu Corporativo:
oportunidade
de negócios em bares
e restaurantes
A
mbiente agradável, público seleto, chefs renomados e combinações surpreendentes de sabores são
ingredientes fundamentais para um
restaurante de sucesso. Mas a experiência gastronômica pode receber um
tempero inesquecível para os consumidores quando aliada a um projeto de
marketing eficiente. Conheça alguns
estabelecimentos que, além de reunir
esses elementos essenciais, oferecem
grandes oportunidades para aproximar
uma marca do seu público-alvo, associando-a a momentos especiais.
Villa di Phoenix MorumbiSports Bar e Restaurante
Instalado dentro do Concept Hall,
área nobre do Estádio do Morumbi, o
estabelecimento é uma ótima opção
de gastronomia diferenciada, música
16
Fotos: Divulgação
ao vivo para todos os gostos e transmissão dos jogos com vista privilegiada para o campo. Eleita como “Melhor
bar para paquerar”, pela Veja Comer &
Beber, a casa também faz sucesso por
oferecer cervejas premium de diversos
lugares do mundo, diversas opções
de pratos quentes e a famosa “feijoada
tricolor”, aos sábados, em homenagem
ao São Paulo FC.
Ponto de encontro de jovens empresários, artistas e personalidades, o restaurante ganhou, durante a Copa do
Mundo, mais um motivo para continuar
atraindo mídia espontânea: o Villa di
Phoenix abrigou a Casa Pelé do Futebol.
Receptivo para ações promocionais,
o restaurante oferece como contrapartida desde a inserção de logotipos da
marca no cardápio, displays de mesa
e painéis; cobertura de eventos por veículos de imprensa parceiros e até permuta para a ambientação do lounge de
espera do restaurante, com a criação
de um espaço customizado às marcas
parceiras.
Cervejaria Patriarca
Localizada no bairro Vila Nova Conceição, a Cervejaria Patriarca faz um resgate da culinária brasileira e sua influência africana e europeia. Sua proposta é
oferecer a nobreza e requinte do Brasil
de antigamente. Uma iniciativa da equipe do estabelecimento e do historiador
Ricardo Maranhão conseguiu recuperar, com base na literatura da época,
temperos e ingredientes utilizados na
preparação de saborosas iguarias do
período do Brasil colonial e do início da
República. Por suas características especiais, que angariaram um público fiel,
o local torna-se extremamente atrativo
para ações de marcas voltadas para o
segmento premium.
Não há melhor marketing sensorial do que experimentar uma marca acompanhada de um
bom prato ou de uma boa comida.
Diversos pratos do cardápio foram batizados com o nome
de figuras históricas, como Santos Dumont e Padre Cícero. O
destaque vai para a costela Bento Gonçalves, que fica 24 horas no bafo e vem para a mesa num réchaud, que mantém a
carne quente e macia. A receita deu ao restaurante o título de
“A melhor costela de São Paulo”, em 2010, pela Veja Comer &
Beber. O menu é harmonizado com cachaças e cervejas brasileiras, selecionadas por um mestre cervejeiro da Devassa.
Osaka – Culinária Japonesa
Reconhecida pelo alto padrão de atendimento e a qualidade
dos pratos quentes e frios, a rede de culinária japonesa possui
17
unidades em áreas nobres da cidade e
do Estado de São Paulo, consistindo
em pontos estratégicos para a divulgação de marcas. Com foco em um público de alto poder aquisitivo, a Osaka
surpreende os paladares mais exigentes com seus temperos exclusivos (um
segredo guardado a sete chaves) e o
cuidadoso manuseio dos peixes, oferecendo cortes diferenciados.
A culinária dos restaurantes Osaka
segue a proposta de adicionar elementos da culinária brasileira à oriental. O cardápio é diversificado e passa
por constante renovação para sempre
oferecer aos clientes uma nova e saborosa experiência Entre as opções que
fazem mais sucesso está o festival de
sushi, sashimi e pratos quentes.
Villa di Phoenix - Bar e Ristorante
Durante as temporadas de inverno, o
Villa Di Phoenix Bar e Ristorante, em
Campos do Jordão, é o lugar preferido do público em busca de badalação,
gastronomia diferenciada e música ao
vivo, o que garante casa sempre cheia.
Localizado no Capivari, bairro mais
movimentado da cidade, o restaurante
é frequentado durante todo o ano por
formadores de opinião e artistas, o que
gera mídia espontânea e alta visibilidade para as marcas parceiras. Além da
receptividade para ações promocionais,
de formatos diversos, o estabelecimento conta com cobertura de mídia por um
veículo de comunicação parceiro.
No cardápio, destacam-se pratos inspirados na culinária italiana, como o ravioli de mussarela de búfala, o penne
ao funghi e os tradicionais filet a parmegiana e filet a mostarda.
Para beliscar, a sugestão são os cubinhos de picanha acebolada e o bolinho
de aipim recheado de carne seca e catupiry. No inverno, difícil resistir ao fondue de carne, queijo e chocolate.
Restaurantes e bares dentro
e fora de São Paulo oferecem
inúmeros formatos de parceria
para exposição das marcas.
18
Forneria Campos Pizza bar e Ristorante
Já o Forneria Campos destaca-se como
outra excelente opção para quem quer
encontrar os amigos e curtir bons momentos em Campos do Jordão. Situada
também no agitado bairro Capivari, a casa
oferece um espaço muito aconchegante
para saborear massas, pizzas e lanches
com ingredientes diferenciados, além de
drinks preparados artesanalmente.
Entre as vantagens para a exposição de
marca, a casa oferece a comercialização
do produto para um público selecionado e
com alto poder aquisitivo. Realiza também
ações de degustação para experimentação e interação com o público-alvo das
marcas parceiras. Outra vantagem está
na exclusividade tanto no merchandising
como na comercialização no segmento.
Também conta com parceiros de mídia
para a cobertura de eventos.
Cultura
Colecionando investimentos:
Mercado de
artes plásticas
evolui como negócio
e ganha novos adeptos
O
mundo da comercialização das artes foi considerado, durante muito
tempo, sofisticado, refinado e pouco acessível. Raros eram aqueles
que se aventuravam financeiramente pelo mundo das obras. Pelo menos
era o que acontecia em um passado recente, mas que pela agilidade do
mercado, já vai virando uma lembrança remota. O quadro atual, com o
perdão do trocadilho, é bem diferente. E não é apenas pelo culto ao belo.
Agora, o segmento das obras de arte vem ganhando adeptos de olho nos
lucros futuros que essas peças podem trazer a médio e longo prazo. O mercado de arte deixou de ser hobby de milionários e vem sendo recomendado
como um dos melhores investimentos, até mesmo mais seguro que ações
na bolsa de valores. Entre outras vantagens, oferece proteção contra a
inflação, pois seu preço sobe com o resto da economia.
20
ZNORT
Monolito
Florian Raiss
Quadrúpede
do país, os leilões e galerias não serão
muito afetados. “Ainda há muito para
crescer”, enfatiza.
Para Paulo Kassab Jr, sócio-diretor da
Galeria Lume, nos últimos quatro anos o
mercado de arte superou qualquer outro
investimento financeiro, valorizando em
alguns casos até 175%. “É o primeiro
fundo de investimento brasileiro a focar em artistas nacionais, e prevê um
crescimento de 80% nos próximos três
anos. Obras de artistas como Adriana
Varejão e Beatriz Milhazes valorizaram
nos últimos anos e já ultrapassaram a
casa de R$ 1 milhão. O mercado brasileiro ainda precisa amadurecer e tornarse mais formal, mas tem ido pelo caminho certo”, avalia. Segundo ele, mesmo
com uma crise iminente na economia
Quem concorda com a afirmação é a
socióloga e pesquisadora na área de
artes visuais Raíza Cavalcanti: “Além
das galerias antigas, surgidas entre as
décadas de 60 e 70, outras têm surgido
no cenário desde os anos 2000 e têm
tido forte presença. Novos colecionadores estão surgindo, comprando, principalmente arte contemporânea. O investimento privado na arte tem sido grande
e, acredito, proveitoso no cenário atual”,
completa.
Para o artista plástico e produtor cultural Mozart Santos, um dos expoentes
atuais da cultura pernambucana, o ritmo
de trabalho do artista profissional depende muito menos de inspiração do que de
transpiração, e isso chama a atenção
dos interessados no colecionismo. “Com
as crises financeiras, viu-se que colecio-
21
Gal Oppido
Série Carbonários
“Nos últimos quatro anos o
mercado de arte superou
qualquer outro investimento
financeiro, valorizando em
alguns casos até 175%.”
nar arte era uma ótima forma de manter
o capital, já que a aplicação é feita em
algo que não perde valor com o passar
do tempo. Assim, galerias montam seus
‘casts’ de acordo com linguagens ou gosto de seu público-alvo. Mas o investimento em novos artistas é cauteloso. Nas
agências de venda de obras de ‘pequeno
porte’, reproduções, grafite etc., os valores são mais baixos e podem atingir um
maior número de clientes”, revela.
22
ZNORT
Falando aos 4 ventos
Florian Raiss
Jano
E a arte cresce
Leiloeiro há mais de 30 anos, James
Lisboa afirma que o mercado de compra
e venda de obras de arte está estável,
um reflexo da economia como um todo
no país. E dá a dica: “Quadros de artistas extremamente reconhecidos e que
tenham uma boa colocação no mercado tanto nacional quanto internacional
são uma boa opção de investimento”.
E ele é positivo quanto ao segmento
no Brasil para os próximos anos: “Creio
que continuará tendo uma estabilidade
econômica e um forte crescimento de
mercado”, destaca. Paulo Kassab também é resoluto quanto ao futuro: “As expectativas são positivas, pois o mercado
ainda tem muito para crescer. Houve um
boom nos últimos anos e o crescimento não será mais tão acelerado, porém
o mercado brasileiro estará muito mais
profissionalizado, logo esse aumento
será menos especulativo”. Kassab cita a
criação da Associação Brasileira de Arte
Contemporânea (ABACT) como exemplo da procura por uma unidade e por
boas práticas no Brasil. “Ainda existem
alguns problemas, como o valor excessivo de impostos para importação, que
faz com que tenhamos extremas dificuldades em trazer obras de fora, apesar
de isenções em casos pontuais. Porém,
esse também é um ponto que está sendo discutido por todos os envolvidos em
arte”, finaliza.
23
Entretenimento
Music is money:
a explosão de shows
internacionais no Brasil
aquece o mercado com diferentes estilos de público
e customização no formato dos eventos
24
Fotos: Divulgação
P
ara alegria geral, o número de
artistas internacionais que aterrissam em solo brasileiro disparou nos
últimos anos. De um lado os fãs, ávidos
para tirar uma casquinha de seus maiores ídolos – das arquibancadas, direto
da fila do gargarejo ou nos camarotes
VIPs. De outro, os empresários, que
solidificaram neste nicho uma grande
oportunidade de investimento. O Brasil
está entre os países que pagam os mais
altos cachês do mundo para os artistas.
Não é difícil uma banda receber por
aqui cerca de R$ 2 milhões por show.
Bom para o bolso dos contratados, para
quem fatura e para quem tem diversão
garantida, a multidão fiel que engrossa
cada vez mais o coro das músicas de
seus artistas preferidos.
Eventos bem estruturados,
que oferecem um espaço
atrativo e seguro para o
público, atraem investimentos
de grandes empresas – a
exemplo do Verão Show no
Guarujá, pensado para oferecer palco amplo, policiamento, brigada própria, pista VIP,
camarotes e pista coberta.
Os anunciantes contam com
um leque variado de opções
de comunicação e divulgação
dentro e fora do evento, o que
garante uma exposição integral da marca patrocinadora.
Entre os anos de 2010 e 2012 houve
um boom de shows nas principais capitais marcada pela vinda de músicos
como Paul McCartney, pelas edições
dos festivais Lollapalooza e Planeta Terra e a chegada de estrelas pop como
Lady Gaga e Justin Bieber. O empresário Eike Batista comprou sua fatia de
50% no Rock in Rio por nada menos
que R$ 150 milhões. A GEO Eventos,
responsável pela vinda de grupos como
Pearl Jam, Foo Fighters e Arctic Monkeys, realizou sua última empreitada de
entretenimento e eventos com o sorteio de grupos da Copa do Mundo. No
oceano de números e informações, um
levantamento importante feito pelo site
Rockin’Chair, em 2013, aponta que 493
artistas internacionais se apresentaram
somente em São Paulo. Um dos fundadores do site, Felipe Viveiro, afirma que
2013 foi um bom ano para o mercado
de shows, não só em termos de grandes
produções. “Nichos como o jazz e o metal movimentaram a agenda com produções menores durante o ano todo. Isso
implica em formação de público, o que é
muito importante para nos fixar na rota
de artistas desses estilos”, concluiu.
Para 2014, 85 artistas estrangeiros
confirmaram presença na capital, litoral
ou interior paulista. De janeiro até agora,
o público brasileiro já conferiu o som de
bandas como Offspring, Mettalica, New
Order, Soundgarden e Arcade Fire. Entre os artistas solo que se apresentaram
este ano estão Elton John, Demi Lovato, Hugh Laurie, Jack Johnson e Lorde.
Os festivais também vieram para ficar.
Eventos como o Big Beach Boutique
Brasil, no Guarujá, aqueceram as praias
brasileiras com nomes de peso das pistas, entre eles, David Guetta, Nervo e
Fatboy Slim. O Big Beach recebeu no
ano passado mais de 80 mil pessoas.
Fatboy Slim deu o ar da graça também
em São Paulo, durante a Copa do Mun-
25
do, apresentando-se na Casa Pelé de
Futebol, que trouxe outros nomes ilustres como Pete Tha Zouk e a dupla Dimitri Vegas e Like Mike. Antes conhecidos apenas nas casas noturnas, a vinda
de Djs superstars movimenta a música
eletrônica, mercado com faturamento
na casa dos bilhões anuais somente no
Brasil. Isso sem contar as bandas menos conhecidas, ainda assim, capazes
de lotar auditórios. Até o fim deste ano,
outros nomes irão fazer a cabeça dos
fãs. Estão confirmadas as apresentações de Al Jarreau, Joe Satriani, Black
Label Society, Armin Van Buuren, Kings
of Leon e The Hives, além do festival
Tomorrowland, que promete agitar Itu,
no interior de São Paulo. E o número de
artistas previstos para o ano que vem
não para de crescer. Por isso, reserve
sua agenda e prepare os ouvidos para
ouvir boa música. Ou, se você não for
apenas um fã, planeje-se para investir
em grandes retornos.
Fotos: Divulgação
CORRIDA
Esportes
o esporte dos executivos
E
mpresários precisam ser criativos. Devem esbanjar ética. Não lhes pode faltar
controle emocional. Compreender as necessidades dos clientes também é indispensável a estes homens e mulheres que comandam empresas. Mas o que todos
estes líderes precisam ter em comum é a atração pelo desafio. Talvez por isso, é cada
vez mais comum vê-los trocarem os sapatos pelos tênis depois do expediente. Como
forma de manter a saúde em dia, aliviar o estresse e se divertir, eles resolveram correr.
Pode ser aquela volta no quarteirão, um passeio no parque ou, para os mais determinados, uma maratona com seus longos e desafiantes 42 quilômetros. O esporte apre-
27
“O exercício mudou a minha vida e a forma de encarar as adversidades.”
Entre as principais dicas
para quem começar a
correr estão a necessidade
de uma pré-avaliação física
e do acompanhamento de
um profissional. É preciso
também levar em conta algumas exigências básicas,
como roupas e acessórios
específicos, além de uma
boa alimentação e hidratação constante.
senta desafios diferentes aos da rotina
corporativa e ainda ajuda a conquistar
a cobiçada sensação de dever cumprido no fim do dia.
Sergio Maggi, 49 anos, presidente da
Gafor Logística, é um dos que fazem
parte deste pelotão de empresários-corredores. “Sou fã de esportes e correr é o
complemento ideal para qualquer outra
prática esportiva”, conta o empresário. Ele
dedica dois dias por semana para correr
ao ar livre. Maggi começou sem maiores
pretensões, mas já acumula diversas participações em maratonas. “A vantagem é
que dá para praticar em qualquer lugar,
mas se der pra aliar o esporte com a viagem, fica perfeito”, diz o empresário.
Nos últimos anos, o número de prati-
28
cantes de corrida aumentou significativamente no Brasil. Estimativas apontam
que diariamente quase 5 milhões de
pessoas calcem o tênis para sair correndo por aí. Marcos Paulo Reis, diretor
técnico da MPR Assessoria Esportiva,
explica que esse crescimento reflete
diretamente na qualidade de vida. “A
prática melhora a condição cardiovascular, diminui o colesterol e o triglicérides, controla a pressão arterial, além de
ser uma ferramenta para socializar e aumentar a autoestima do praticante”, diz
Reis, que tem em sua cartela de clientes dezenas de empresários. “Como as
pessoas estão cada vez mais ligadas
à saúde, o número de praticantes tende a aumentar”, conclui. A ideia de que
os exercícios físicos reduzem o risco de
doenças cardíacas, de certos tipos de
câncer e previnem contra diabetes tipo
II está difundida entre os cientistas. Recentemente, um estudo conduzido pela
Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, indicou que a atividade
física também faz bem ao cérebro.
Outro adepto da modalidade, Eduardo
Farias, 37 anos, fundador de um fundo
de investimento imobiliário, começou a
correr para colocar o corpo em forma,
mas acabou descobrindo no esporte um
aliado para manter a mente em ordem.
“O exercício mudou a minha vida e a
forma de encarar as adversidades”, revelou. No início foi difícil para o empresário manter o ritmo. “Posso dizer que
comecei engatinhando e só agora comecei a correr de verdade”, contou ele,
que atualmente percorre 25 quilômetros
por semana. Além de perder mais de
10 quilos, o empresário diz ter achado
sua válvula de escape ideal. “O estresse
faz parte do meu cotidiano. A diferença
é que hoje ele fica no trabalho, não me
acompanha até em casa”.
Oportunidade para dar os primeiros
passos neste universo ou para aperfeiçoar o desempenho de quem já descobriu os prazeres da corrida é a 5ª edição
da Corrida e Caminhada Pelo Planeta. A
prova, de 8 km, está prevista para o dia
25 de janeiro, às 07h00. A ideia é reunir
amantes da corrida com a conscientização em prol do mundo e seus habitantes.
O evento vai além de uma simples corrida
ou caminhada. “Procuramos reunir pessoas com os mesmos ideais, propondo
mobilizá-las a fazerem a diferença”, diz
Fabio Fronterotta, presidente da agência
de comunicação Front360. A cada edição
da corrida, a ideia é abordar um tema e
disseminar ideias entre os participantes.
Nesta edição, foram elaboradas ações
com dicas de sustentabilidade.
FrontNews
As últimas e próximas da Front360
Fast Drive Interlagos 2014
Em maio aconteceu a sexta edição do Fast Drive Interlagos,
evento que leva clientes e potenciais clientes das marcas Jaguar e Land Rover para testar os limites dos carros na lendária
pista de automobilismo de São Paulo. Mais de 2 mil convidados
vivenciaram a experiência, no primeiro ano em que os modelos
Jaguar estiveram a disposição para testes na pista.
Telefonica
A Front360 conquistou a conta da Telefonica para relacionamento com público corporativo e parceiros estratégicos. Durante
o contrato está prevista a realização de mais de 50 eventos em
todo o Brasil, além de ações de endomarketing e brand content.
Chery - Inauguração da
Fábrica em Jacareí
A Front360 venceu a concorrência para ser a agência produtora do evento de inauguração da primeira unidade fabril da Chery
no Brasil. O evento, que acontece na planta da fábrica, em Jacareí, receberá 1000 convidados entre autoridades, imprensa,
dealers, parceiros estratégicos e público interno.
ABAV 2014
A GOL Linhas Aéreas e a Front360 mantém parceria de longa
data. A tradução desta parceria tem seu ápice durante a ABAV,
maior feira de agências de viagem da América Latina, onde a
GOL é destaque desde a edição 2011, quando firmou parceria
com a agência. Para 2014, a GOL promete ser mais uma vez o
principal ponto de encontro da feira.
Casa Pelé do Futebol
A maior fun fest privada do país não ganhou este título a toa.
Montada dentro do Estádio do Morumbi, a Casa Pelé do Futebol
foi o principal ponto de encontro do público triple A durante a
Copa do Mundo na cidade de São Paulo, recebendo mais de 60
mil pessoas e mega-shows como Fat Boy Slim, Dimitri Vegas,
Pete Tha Zouk, Claudia Leitte, Bel Marques, entre muitos outros.
30
Fotos: Divulgação
GOL+. Uma nova GOL para deixar
a sua viagem ainda melhor.
Acesse www.voegol.com.br
ou consulte seu agente de viagens.
Voe do seu jeito. Voe GOL.
www.voegol.com.br
SO ALIVE,
ELE É APAIXONADO
POR PODER.
Depois que você descobre o que é poder de verdade, é difícil
viver sem. Você vai perceber isso com o F-TYPE Coupé R.
O novo sistema de Adaptive Dynamics analisa as condições
da estrada e seu estilo de direção e oferece o controle do
carro como você nunca pensou ser possível. E com um motor
Supercharged de 550 CV, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h
em 4.2 segundos, não há como duvidar do seu poder. Apenas
lembre-se: grandes poderes trazem grandes responsabilidades.
JAGUARBRASIL.COM.BR
#FTYPECOUPE
Conecte-se com a gente
em JaguarBrasil
HOW ALIVE ARE YOU?
Respeite os limites de velocidade
NOVO F-TYPE COUPÉ

Documentos relacionados