peletização.
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peletização.
PELETIZAÇÃO. Andritz Feed & Biofuel Brazil Engo. Eduardo Soffioni Setembro, 2015 DEFININDO PELETIZAÇÃO: Conceito Ação ou processo de transformar produtos farelados em pellets (granulos). 2 MATÉRIAS PRIMAS PARA PELETIZAÇÃO. RAÇÃO • Aves, suínos, bovinos, equinos, caprinos, etc... MADEIRA • Pinus, Eucalipthus, acácia, etc... RESÍDUOS AGRÍCOLAS • Casca soja, casca arroz, sabugo de milho, etc... BIO FERTILIZANTES • Esterco aves, esterco suínos, etc... POLPAS DE FRUTAS • Polpa cítrica, beterraba, etc... MINERAIS • Cimento, Calcáreo, etc... PLÁSTICOS • Garrafas pet, resíduos de fios, embalagens, etc... RESÍDUOS INDUSTRIAIS • Resíduos papel, cinzas, etc... OUTRAS • Bagaço de cana, resíduos texteis, etc... 3 DEFINIÇÃO. 4 PRINCIPAIS PRÉ REQUISITOS. QUALIDADE DE MP DGM (700-900 micras) HOMOGENIZAÇÃO (avaliar CV de mistura) 5 MONITORANDO A PELETIZAÇÃO? GELATINIZAÇÃO DOS AMIDOS PLASTIFICAÇÃO DAS PARTICULAS PATÓGENOS PELETIZAÇÃO DURABILIDADE: (PDI=Pellets Durability Index) > 85% QUALIDADE NA RAÇÃO TRITURADA TEOR DE FINUS (<4% - Matriz) e (< 10% resfriador) 6 DUREZA (2,7-2,9 kg – Aves) (2,5 kg – Suinos) PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA PELETIZAÇÃO. 7 • AUMENTO DO GANHO MÉDIO DIÁRIO (GMD) • DIMINUI EFEITOS DE SEGREGAÇÃO DE PARTÍCULAS • REDUZ EFEITO SELETIVO POR PARTE DOS ANIMAIS • POSSIBILITA UTILIZAÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS ALTERNATIVAS • MENOR GASTO DE ENERGIA PARA CONSUMIR RAÇÃO • AUMENTO DA DIGESTIBILIDADE • AUMENTO DA PALATABILIDADE • REDUZ INCIDÊNCIA DE MICRO-ORGANISMOS • MAIOR DURABILIDADE DA RAÇÃO • DIMINUI PERDAS DE RAÇÃO • FACILITA MANUSEIO DA RAÇÃO • REDUZ CUSTOS DE TRANSPORTE • REDUZ A MORTALIDADE BENEFÍCIOS: Conversão Alimentar e o PDI Efeito da forma fisíca da ração sobre o desempenho de frangos de corte - período de 01 a 21 dias de idade 1 Tratamento Ração Farelada Peso Vivo, g Ganho de Peso; g Consumo de Ração; g 949,7 b 907,5 b 1302,9 b 1,437 b Ração Peletizada sem Expander 1052,7 a 1008,7 a 1335,8 ab 1,324 a Ração Peletizada com Expander 1043,9 a 999,7 a 1351,1 a 1,352 a Coeficiente de variação ANOVA 3,41 P<0,000 3,41 P<0,000 3,17 P<0,026 2,84 P<0,000 1 Médias seguidas por letras distintas na mesma coluna, diferem entre si pelo teste SNK (P<0,05) Fonte: Bernardino, Verônica M.P. Jan 2007 - Universidade federal de Viçosa/MG. Quantidade de peletes intactos, indice de durabilidade de peletes (PDI) e solubilidade proteica em KOH de Dietas Peletizadas para Frangos de Corte submetidas a diferentes tipo de processamento térmico. Tratamento Peletes intactos (g/kg) PDI (%) Sol. Prot. Condicionamento+Peletização 657 69 686 Cond.+Expansão+Peletização 861 87 <0,001 <0,001 Probabilidade Fonte: Massuquetto, Andreia, 2014 - Universidade Federal do Paraná/PR 8 CA 26,1% 645 <0,001 8,5% FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS 1. CONDICIONADORES DE PÁS Eixo Duplo Eixo Simples 9 FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS 2. CONDICIONADORES DE HELICOIDE Longo Tempo Retenção 10 FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS 3. SIMPLES, DUPLO OU TRIPLO CONDICIONAMENTO Simples Triplo 11 Duplo FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS 4. FEED EXPANDER (HTST) Simples Silo Alimentador Condicionador Expander Peletizadora 12 FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS OBJETIVOS DO CONDICIONAMENTO: • Melhorar a digestibilidade e a palatabilidade da ração, com diminuição/eliminação dos patógenos. PARÂMETROS DE AJUSTES: a) Tempo (Retenção) b) Temperatura (Vapor) c) Umidade (Vapor) 13 FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS RETENÇÃO X PDI Fonte: Ross Tech 07/45 14 TEMPERATURA X PDI FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS UMIDADE X PDI Fonte: Stark and Ferket, 2011 15 FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS 90% enchimento 16 60% enchimento FASES DO PROCESSO: TRATAMENTOS TÉRMICOS OBJETIVOS DO CONDICIONAMENTO: • Melhorar a digestibilidade e a palatabilidade da ração, com diminuição/eliminação dos patógenos. PARÂMETROS DE AJUSTES: e) Efeito Mistura (Exposição) 17 TRATAMENTOS TÉRMICOS: VAPOR TEMPERATURA Gelatinização (amidos) e Plastificação. (proteínas) Redução de microorganismos VAPOR Condutor térmico - Facilita cozimento Atua como lubrificante nos furos da matriz UMIDADE 18 Melhoria nas propriedades de Cocção. TRATAMENTOS TÉRMICOS: VAPOR TIPO DE FÓRMULA TEMPERATURA UMIDADE % INDICATIVOS PARA A OPERAÇÃO ALTO TEOR DE AMIDO ALTA 80 - 90 ALTA 15 A 18% ALTO TEOR AÇUCAR E DERIVADOS DE LEITE BAIXA < 60 BAIXA PROBLEMA SE + DE 5%. CARAMELIZAÇÃO. POUCO VAPOR E TEMPERATURA < 60 Graus centigrados. TAXA DE COMPRESSÃO BAIXA 1:8 A 1:9. VPM 5,5 ms. RECOMENDA GORDURA. ALTA TEMPERATURA E UMIDADE(AGREGAR >3%). BUSCAR GELATINIZAÇÃO/PLASTIFICAÇÃO. AGLUTINANTES POSSÍVEIS. PRESSÃO DE VAPOR BAIXA. TAXA DE COMPRESSÃO BAIXA 1:13. VPM 7-9 m/s ALTO TEOR DE PROTEÍNA Entre 60-70 MÉDIA 13 - 14% ÁGUA TORNA PROTEÍNA PEGAJOSA, LOGO TEMPERATURA É MAIS IMPORTANTE QUE UMIDADE. PRESSÃO DE VAPOR MAIS ALTA2 A 3 Bar.VAPOR DEMAIS PROVOCA INCHAMENTO E RACHADURAS NOS PELLETS. ALTO TEOR DE FIBRA Buscar máxima possível; 12 - 13% BOVINOS. POUCA PROTEINA. DENSIDADE BAIXA. VOLUMOSOS. TAXA COMPRESSÃO 1:9 A 1:10. EVENTUALMENTE COM FUROS PRÉ-CÔNICOS. Duplo ALTO TEOR DE URÉIA BAIXA BAIXA MUITO HIGROSCOPICA. SENSÍVEL A TEMPERATURA E UMIDADE. PELLETS PEGAJOSOS=PROBLEMAS COM SILOS E FLUXO. ADICIONAR POUCO VAPOR. ALTO TEOR DE MINERAIS MUITO BAIXA MUITO BAIXA RECOMENDADO MOAGEM FINA. CONCENTRADO MINERAL 50 - 70 % Fonte: Klein, Antonio Apércio 19 TRATAMENTOS TÉRMICOS: VAPOR INGREDIENTE/NUTRIENTE Nutrientes/Ingredientes Produção Qualidade Vapor Gordura aquece, vem a superfície - lubrifica furo. Até Gordura 2% é baixo. Diferenciar gordura intrinsica da absorvida. Forma reticulado (até 3% é baixo). Fibras celulose são Fibra boas- absorvem vapor e líquidos e de lignina não. Proteína Bruta Seco Amido (milho/sorgo) Saturado Amido cereais de invernos: trigo,... Leite pó/Açúcar ENN Aditivos/Aglutinantes Fonte: Klein, Antonio Apércio 20 Devido a plasticidade. (Produção melhora até 20%) Dependerá gelatinização. Esta depende granulometria e condicionamento. Gelatinização a partir de 70º C Dependerá gelatinização. Esta depende granulometria Saturado e condicionamento. Seco Melaço Alto teor de cinza Justificativa Caramelização. Depende do condicionamento. Até 8% melhora a qualidade dos pellets. Seco Abrasividade Alta. Vapor e umidade não tem ação. C/valor nutricional: Trigo e der.; gordura; melaço; fosf.... S/valor nutritivo: Lignosulfatos (bentonitas); Ácidos... TRATAMENTOS TÉRMICOS: FATORES ENCHIMENTO PRESSÃO QUALIDADE VAPOR CONDICIONAMENTO EFEITO Duplo MISTURA UMIDADE (exposição) TEMPERATURA 21 RETENÇÃO PELETIZAÇÃO: QUALIDADE 22 PELETIZADORAS: Tipo de Matriz e Acionamento Matriz Horizontal Polia/Correias + Engrenagens Matriz Vertical – Engrenagens Dois Motores – Polia/Correias 23 Matriz Vertical – polia/correia Matriz Vertical – Acopl. Direto PELETIZADORA: Rolos DOIS ROLOS QUATRO ROLOS CINCO ROLOS TRES ROLOS 24 UM ROLO EXPECTATIVA DE RESULTADOS NA CÂMARA - Ângulo do Escariado Velocidade periférica Matriz Taxa de Compressão Umidade da ração Regulagem dos rolos Passagem da ração pelo furo da matriz com tempo entre 4 a 7 segundos. DENTRO DA CÂMARA DE PELETIZAÇÃO Pressão de compactação da ração na matriz 2 a 6 Kgf/cm 2 25 - Ângulo do Escariado Velocidade periférica Matriz Taxa de Compressão Umidade da ração Regulagem dos rolos Percentual de finus na saída da matriz < 4% - Ângulo do Escariado Velocidade periférica Matriz Taxa de Compressão Umidade da ração Regulagem dos rolos PELETIZADORA Defletores Ajuste dos rolos > Dist. rolo x matriz: Desgaste da Matriz 26 - Pelets mais resistentes Risco de escape lateral Menor percentual de finus Maior consumo energia Duplo MATRIZ Largura da Matriz Furo Diâmetro Interno Largura da Pista 27 RESFRIADOR Resfriador Horizontal Resfriador de Contra Fluxo Resfriador de Coluna/Vertical 28 Duplo RESFRIADOR CONTRA FLUXO Objetivo: resfriar os pellets entre 8 e 10 graus centigrados abaixo da temperatura ambiente. Umidade Relativa do Ar: Quanto maior a umidade relativa do ar menor será a capacidade de absorção de água. Temperatura: Quanto maior a temperatura do ar maior será sua capacidade de absorção de agua. 29 Duplo RESFRIADOR CONTRA FLUXO Vantages: - Pequeno espaço requerido para instalação, Fácil limpeza, Baixa manutenção, Menor probabilidade de recontaminação, Melhor eficiência de resfriamento. Desvantages: - 30 Diâmetros de pellets até 10 mm, Tempo de resfriamento. RESFRIADOR CONTRA FLUXO Var (min) = 20 m3/min x t/h Pressão estática = 200-250 mmCA Tempo de resfriamento é relativo ao diâmetro dos pellets. 31 RESFRIADOR CONTRA FLUXO - DICAS - 32 Ventilador sempre após o ciclone, Ciclone e tubulação em aço inox, Considerar isolamento da tubulação para evitar condensação, Dimensionar corretamente a perda de carga para evitar arraste de finus, Evitar curvas e alteração do diâmetro da tubulação, O ciclone e ventilador devem ficar o mais próximo possível do resfriador, Usar Conversor de Frequência no ventilador, Cuidado com ângulo de queda da tubulação do finus, Recomendado sensor rotativo no ciclone, Porta de abertura para facilitar limpeza. Verificar entradas de ar falso, Quanto menor o diâmetro do ciclone melhor o efeito de ciclonamento, CONSIDERAÇÕES FINAIS Priorize o projeto, certamente evitaremos erros que teríamos que enfrentar mais de 300 dias no ano, Consulte literatura sobre o processo, Consulte outros usuários do processo, Faça visitas a outras unidades, Priorize sempre a qualidade, Consulte e discuta com seus fornecedores para melhorar cada vez mais a performance do seu sistema, Nutrição, Qualidade e Fábrica devem ter o mesmo objetivo – atender as exigências do cliente, Treinamento sempre é, imprescindível. 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS “Aquele que caminha sozinho pode até chegar mais rápido… Mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe.” [email protected] [email protected] OBRIGADO! 34