(a) América do Sul

Transcrição

(a) América do Sul
Inversiones extranjeras directas
de China em América del Sur:
el rol de los RRNN
Eduardo Costa Pinto
Professor do Instituto de Economia
da Universidade Federal do Rio de
Janeiro
Estrutura da Apresentação
•Parte I – Evolução do IED na América
Latina e na América do Sul nos anos 2000
•Parte II – Ampliação do fluxos de capitais
(Fusões e Aquisições, IDE e empréstimos)
sino na região
•Parte II – Oportunidades, Ameaças e
Desafios para o desenvolvimento da região:
David Ricardo X Raul Prebisch X efeito China
Evolução do IED na América Latina
e na América do Sul nos anos 2000:
expansão apoiada nos recurso
naturais
Entrada de Investimento Estrangeiro Direto (Fluxo): América
latina e Caribe e América do Sul (US$ bilhões), 2000-2011
250
217
210
200
187
172
149
150
138
98
100
80
50
81
73
57
38
0
2000
2001
98
96
78
58
48
69
121
93
72
57
47
28
23
37
2002
2003
2004
América Latina e Caribe
77
44
43
2005
2006
122
117
76
2007
América do Sul
156
82
90
56
2008
2009
2010
2011
América Latina e Caribe*
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do World Investment
Report 2012 (UNCTAD)
(*)Excluído Ilhas Cayman e Ilhas Virgens Britânica (centros financeiros)
Participação do Investimento Estrangeiro Direto (Fluxo)
na América latina e Caribe e na América do Sul em
relação ao IED no Mundo (%), 2000-2011
16,0
14,3
14,0
12,9
9,8
10,0
8,0
6,0
4,0
12,5
11,7
12,0
9,3
8,2
8,7
8,0
7,0
6,9
6,7
4,1
4,6
4,5
3,9
5,0
14,2
5,2
4,5
3,0
8,0
4,7
3,6
2,0
0,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
América Latina e Caribe
2006
2007
2008
2009
América do Sul
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do World Investment
Report 2012 (UNCTAD)
2010
2011
Investimento Estrangeiro Direto (Fluxo e Estoque)): América
latina (s/ América do Sul) e América do Sul
(US$ bilhões), 2000-2011
2.000
120
1.750
1.500
90
1.250
1.000
60
750
500
30
250
0
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Estoque AL s/América do Sul (eixo da direita)
Fluxo AL s/América do Sul (eixo da esquerda)
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Estoque América do Sul (eixo da direita)
Fluxo América do Sul (eixo da esquerda)
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do World Investment
Report 2012 (UNCTAD)
Participação do Investimento Estrangeiro Direto
(Estoque) na América latina e Caribe e na América do
Sul em relação ao IED (Estoque) Mundo (%), 2000-2011
12,0
10,0
8,0
10,0
9,9
7,8
7,1
6,8
7,1
6,4
6,4
8,4
7,9
6,7
6,7
5,6
6,0
4,1
4,4
4,0
3,6
3,5
3,4
3,7
3,5
3,6
5,7
4,4
4,1
2,0
0,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
América Latina e Caribe
2006
2007
2008
2009
América do Sul
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do World Investment
Report 2012 (UNCTAD)
2010
2011
Entrada de Investimento Estrangeiro Direto (Fluxo): AL e Caribe e
América do Sul, 2000-2011
(US$ bilhões; valor acumulado para os sub-períodos)
Região/País
América Latina e
Caribe
América do Sul
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colômbia
Equador
Peru
Uruguai
Venezuela
Mundo
2000-2002 2003-2005 2006-2008 2009-2011 Multiplicador Multiplicador
(a)
(b)
(c)
(d)
(d/a)
(d/c)
237
222
480
554
2,3
1,2
123
15
2
72
12
7
1
4
1
9
2.856
104
11
0
43
19
15
2
6
2
6
2.312
208
22
1
98
36
26
1
16
5
2
5.230
268
18
2
141
46
27
1
23
6
4
4.031
2,2
1,2
0,9
2,0
3,9
3,8
0,8
5,6
7,9
0,4
1,4
1,3
0,8
1,7
1,4
1,3
1,0
0,7
1,5
1,2
1,7
0,8
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do World Investment Report 2012 (UNCTAD)
Participação do IED (Fluxo) por países selecionados em relação ao
total da América do Sul, 2000-2011
(%; valor acumulado para os sub-períodos)
País
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colômbia
Equador
Peru
Uruguai
Venezuela
2000-2002 2003-2005 2006-2008
12,0
1,7
58,4
9,4
5,8
1,1
3,3
0,6
7,5
10,7
0,0
41,8
18,0
14,5
2,1
5,3
1,5
5,9
10,4
0,6
47,3
17,1
12,7
0,7
7,6
2,4
1,1
2009-2011
6,8
0,7
52,6
17,0
10,2
0,4
8,6
2,2
1,5
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do World Investment Report 2012 (UNCTAD)
IED (fluxo) na América do Sul e repatriação de lucros do
IED, 2000-2011
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
2000
2001
2002
2003
2004
Lucros do IED repatriados
Fonte: CEPAL
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Investimento Externo Direto (IED)
2011
Repatriação de lucros do IED por países selecionados da
América do Sul, 2000-2011
70
60
50
40
30
20
10
0
2000
2001
Argentina
2002
2003
Brasil
Fonte: CEPAL
2004
2005
Colômbia
2006
2007
Chile
2008
2009
Equador
2010
2011
Venezuela
Participação do IED (Fluxo) por setor de destino: América do
Sul, 2005-2011
(%; média anual para os sub-períodos)
100%
75%
50%
36,8
36,8
37,0
34,9
29,0
33,1
33,4
31,7
2007-2008-2009
2010-2011
25%
25,2
0%
2005-2006
Recursos Naturais
Fonte: CEPAL
Manufaturas
Serviços
Outros
Participação do IED (Fluxo) por setor de destinos e por países
selecionados da América do Sul, 2005-06/2010-11
(%; média anual para os sub-períodos)
110
90
83,4
Argentina
58,4
37,4
20,8
Brasil
Chile
Manuf.
R.N.
R.N.
Serv.
Serv.
Colombia
2010-2011
20,0
21,6
-16,4
Equador
Serv.
41,8
Manuf.
40,4
R.N.
2,9
14,4
2005-2006
Fonte: CEPAL
42,6
10,7
Manuf.
24,4
39,8
49,5
Manuf.
20,7
41,2
33,0
32,3
R.N.
34,5
Manuf.
-30
49,0
25,6
R.N.
-10
45,5
5,9
30
10
61,8
33,5
Serv.
50
43,7
40,9
35,7
Serv.
70
Novos projetos “anunciados” de IED (manufaturas) por intensidade
tecnológica: AL e Caribe, 20003-2011 (%)
9,5%
69%
15%
6,5%
Fonte: CEPAL
17%
18%
48,5%
43%
26%
36%
7,5%
3%
Ampliação do fluxos de capitais
(Fusões e Aquisições, IDE e
empréstimos) sino na região
China: fluxo e estoque de IDE no mundo,
1999-2009 (em US$ bilhões)
80,0
400
70,0
350
60,0
300
50,0
250
40,0
200
30,0
150
20,0
100
10,0
50
-
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Estoque (eixo direito)
Fonte:UNCTAD
Fluxo (eixo da esquerda)
Participação do IED (Estoque e Fluxo) chinês em relação
ao IED (Estoque e Fluxo) mundial (%), 2000-2011
5,00
4,8
4,7
4,50
3,8
4,00
3,50
3,00
2,6
2,50
2,00
1,4
1,50
0,9
1,00
0,50
1,5
0,1
0,3
1,0
0,6
0,4 0,5 0,5 0,5 0,3
0,4
0,5
0,5
1,2
0,9
1,4
1,7
0,5
0,00
2000
2001
2002
2003
Fluxo
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Estoque
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do World Investment
Report 2012 (UNCTAD)
2011
Internacionalização das empresas chinesas:
mudanças nas teorias tradicionais
Limites das teorias tradicionais de
internacionalização
 Caráter institucional/político da estratégia
de internacionalização das empresas
comandada pelo Estado
 Programa “Go Global”(2001)

Fatores explicativos para a expansão dos
investimentos chineses
Buscar maior competitividade e novos
mercados para os produtos
manufaturados
 Obter maior tecnologia por meio de
aquisição de empresas estrangeiras
 Aumentar a influência política da China
no Mundo
 Fontes de recursos naturais (acesso e
preço).

Distribuição geográfica do IED chinês, 20032011 (%)
América do Norte
Europa
Asia
África
América Latina
2003
2,0
5,1
52,7
2,6
36,4
2004
2,3
2,9
54,8
5,8
32,1
2005
2,6
3,2
36,6
3,2
52,7
2006
1,5
3,4
43,5
2,9
48,0
2007
4,2
5,8
62,6
5,9
18,5
2008
0,7
1,6
77,9
9,8
6,6
América do Norte
Europa
Asia*
África
América Latina
2003
3,4
8,7
19,4
4,5
62,0
2004
4,4
5,5
12,6
11,2
62,0
2005
3,6
4,5
12,0
4,4
73,2
2006
2,4
5,6
7,2
4,8
78,8
2007
8,8
12,1
22,1
12,4
38,5
2008
2,2
5,3
25,7
33,0
22,1
Fonte: Mofocm
(*) Excluindo Hon Kong e Macau
2009
2,7
5,9
71,5
2,5
13,0
2009
7,4
16,4
21,3
7,0
35,8
2010
3,8
9,8
65,2
3,1
15,3
2010
8,7
22,4
20,8
7,0
34,9
2011
3,3
11,1
60,9
4,3
16,0
2011
6,4
21,3
24,8
8,2
30,8
Evolução do IED chinês destinado a América
Latina, 2003-2011 (US$ milhões; %)
14.000
10,0
9,0
12.000
8,0
10.000
7,0
8.000
6,0
6.000
4,0
5,0
3,0
4.000
2,0
2.000
1,0
0
0,0
2003
2004
2005
2006
2007
América Latina (eixo da esquerda)
Fonte: Mofcom
2008
2009
2010
2011
AL/Mundo (%) (eixo da direita)
Participação do IED (Fluxo) chinês por países selecionados em
relação ao total da América do Sul, 2003-2011
(%; valor acumulado para os sub-períodos)
País
2003-2005
2006-2008
2009-2011
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colômbia
Equador
Peru
Uruguai
Venezuela
3,6
0,1
41,4
3,7
8,1
14,1
1,3
0,8
26,8
37,7
5,9
20,5
2,8
0,9
-0,8
9,0
0,1
23,9
10,7
1,7
41,4
3,1
2,6
0,3
23,3
0,3
16,5
Fonte: Mofcom
Fusões & Aquisições (investimentos) chinesas de empresas
que operam na América do Sul, 2005-2006
(em US$ milhões)
Ano/mês
2005.fev
2005.set
2005
2006.set
2006
2005-2006
Empresa compradora
Minmetals
CNPC and Sinopec
Total América do Sul
Sinopec
Total América do Sul
Total América do Sul
Fonte: Heritage Foundation
Valor (US$ País da América
Empresa-alvo
milhões)
do Sul
Codelco
550
Chile
EnCana
1.420
Equador
1.970 Mundo (sem América do Sul)
Omimex
430
Colômbia
430 Mundo (sem América do Sul)
2.400
Mundo (sem América do Sul)
Setor
Subsetor
Metal
Cobre
Energia
Petróleo
8.290
Energia
20.170
28.460
Petróleo
Fusões & Aquisições (investimentos) chinesas de empresas
que operam na América do Sul, 2007-2008
(em US$ milhões)
Ano/mês
Empresa compradora
Valor (US$ País da América
Empresa-alvo
milhões)
do Sul
Setor
Subsetor
Zijin, Tongling, and Xiamen
2007.fev
C&D
190
Peru
Monterrico
Metal
Cobre
2007.jun Chinalco
790
Peru
Peru Copper
Metal
Cobre
Peru
Northern Peru
Copper
Metal
Cobre
Cobre
2007.dez Minmetals and Jiangxi Copper
450
2007
Total América do Sul
2008.mai Chinalco
2008 Total América do Sul
1.430
2.160
2.160
Mundo (sem América do Sul)
Peru
Mundo (sem América do Sul)
5.120
Metal
51.590
2007-2008
3.590
Mundo (sem América do Sul)
56.710
Total América do Sul
Fonte: Heritage Foundation
Fusões & Aquisições (investimentos) chinesas de empresas
que operam na América do Sul, 2009-2010 (em US$ milhões)
Ano/mês
Empresa compradora
2009.nov Wuhan Iron and Steel
2009.dez CIC
2009.dez Shunde Rixin and Minmetals
2009.dez
2009.fev
2009.mai
2009
2010.nar
2010.jun
2010.dez
2010.fev
2010.mar
2010.mai
2010.mai
2010.ago
2010.out
2010.dez
2010.nov
2010.out
2010.abr
2010
2009-2010
China Railway Construction and
Tongling Nonferrous
Shougang Group
Najinzhao
Total América do Sul
CNOOC
Shaanxi Chemical subsidiary
Sinopec
Sany Heavy Industry
East China Min. Explor. and
Development Bureau (Jiangsu)
State Grid
Sinochem
Chery
Sinopec
CIC
CNPC and Sinopec
Minmetals
CNPC
Total América do Sul
Total América do Sul
Fonte: Heritage Foundation
Valor (US$
milhões)
País da América
do Sul
Empresa-alvo
Setor
Subsetor
400
Brasil
MMX Mineracao
Metal
Aço
500
1.910
Brasil
Chile
CVRD (Vale)
Metal
Metal
Ferro
Ferro
650
Equador
Metal
Cobre
Metal
Metal
48.540
Energia
Química
Energia
Bens imóv.
Ferro
Ferro
Construção
Metal
Ferro
Energia
Energia
Transport.
Energia
Finance
Energia
Metal
Energia
41.300
Petróleo
Autos
Petróleo
Investment
Petróleo
Cobre
Petróleo
990
100
4.550
3.100
1.010
2.470
200
1.200
Corriente
Resources
Peru
Peru
Cardero
Mundo (sem América do Sul)
Argentina
Bridas
Argentina
Argentina
Occid. Petrol.
Brasil
Brasil
Itaminas
990
3.070
400
7.100
200
610
2.500
900
23.750
Brasil
Plena Transmis.
Brasil
Statoil
Brasil
Brasil
Repsol
Brasil
BTG Pactual
Equuador
Peru
Venezuela
PDVSA
Mundo (sem América do Sul)
28.300
Mundo (sem América do Sul)
89.840
Fusões & Aquisições (investimentos) chinesas de empresas
que operam na América do Sul, 2011-2012 (em US$ milhões)
Ano/mês
Empresa compradora
2011.fev CNOOC
2011.jun
Heilongjiang Beidahuang
Nongken
2011.jun ICBC
2011.nov ICBC
2011.mar Chongqing Grain
2011.abr ZTE
2011.nov
2011.mai
2011
2012.mai
2012.mai
2012.fev
2012.fev
Sinopec
Chery
Total América Latina
State Grid
CCB
Goldwind
Sinochem
2012.nar
China Railway Construction and
Tongling Nonferrous
2012.jun China Railway Construction
2012
2011-2012
Total América do Sul
Total América do Sul
Fonte: Heritage Foundation
Valor (US$ País da América
milhões)
do Sul
Empresa-alvo
Setor
Subsetor
Petróleo
330
Argentina
ExxonMobil
Energia
1.510
Argentina
Cresud
Agricultura
680
100
1.410
Argentina
Argentina
Brasil
Standard Bank
Standard Bank
Finance
Finance
Agricultura
Banco
Banco
200
Brasil
Technologia
Telecom
4.800
200
9.230
940
200
190
980
100
410
Brasil
Galp Energia
Venezuela
Mundo (sem América Latina)
Brasil
Brasil
Chile
Colômbia
ACS
WestLB
M. R. Power
Total
Equador
Venezuela
C.V.G.
Ferrominera
Orinoco
Energia
Transport.
61.350
Energia
Finance
Energia
Energia
Banco
Alternativa
Gas
Metal
Cobre
Metal
Ferro
2.820
Mundo (sem América do Sul)
26.100
12.050
Mundo (sem América do Sul)
87.450
Autos
Fusões & Aquisições (investimentos) chinesas de
empresas que operam na América do Sul, 2005-2012
(em US$ bilhões)
Quadro Síntese
2005-06
2007-08
2009-10
2011-12
Mundo América do
(a)
Sul (b)
28,5
2,4
56,7
3,6
89,8
28,3
87,5
12,1
Fonte: Heritage Foundation
(b/a) Part. das A&F em
(%) R.N. na AS (%)
8,4
100
6,3
100
31,5
92,2
13,8
88,5
Empréstimos concedidos pelos Banco de
Desenvolvimento Chinês (China Development
Bank) a empresas e a governos na América do Sul
Data
País
Mutuário
2008
2009
2009
2010
Venezuela
Brasil
Venezuela
Venezuela
2010
Equador
2011
Venezuela
BANDES
Petrobras
BANDES
BANDES
Ministério
das Finanças
BANDES
2011
Equador
Fonte: Heritage Foundation
Ministério
das Finanças
Valor (US$
bilhões)
4
10
4
21
Período de
pagamento
3
10
3
10
1
4
4
-
2
2
Oportunidades, Ameaças e Desafios
para o desenvolvimento da região:
“Efeito China”x David Ricardo X
Raul Prebisch
Tendências estruturais que geram
oportunidades para a AL
Elevação da demanda de alimentos e energia
implicando no aumento dos preços dessa
commodities
• Queda no preço das manufaturas: efeito escala,
escopo e simplificação do processo produtivo
chinês gerando elevados ganhos de produtividade
• Manutenção dos termos de troca favorável aos
países em desenvolvimento, especialmente África e
América Latina
• Ampliação mundial do consumo de massa
•
Índice de Preços das Commodities (2005=100)
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
Fonte: FMI
Índice de Preços das Commodities: metais
(2005=100)
270,00
220,00
170,00
120,00
70,00
20,00
-30,00
Fonte: FMI
Classe média global: despesas (milhões de
US$ em PPP 2005 ) – 2009;2020;2030.
Fonte: Kharas (2010)
Posicionamento dos Países Segundo os Fatores que
Condicionam os Impactos da Ascensão Chinesa
Loteria das
Commodities
Argentina
Brasil
Chile
Colômbia
Equador
México
Peru
Uruguai
+
+
+
+++
+-
Depend. Comercial dos
Grau de
Padrões de Relação
USA c/ Exportações
Diversificação Comercial com a
Concorrentes às Chinesas Industrial
China
+
++
++++
+
++
+++-
B
B
A
DeC
D
C
A
D
Fonte: Barbosa (2011).
Obs.: - tende a ser prejudicado em virtude deste fator pela ascensão chinesa; + tende a ser
favorecido ou não é prejudicado em virtude deste fator pela ascensão chinesa; para +- a ascensão
chinesa é indiferente ou conduz a resultados contraditórios.
Tipologia de padrões de relações econômicas da América
Latina com a China
Padrões
A- Exportadores de Commodities “Chinesas” com
Reduzido Parque Industrial (Chile e Peru)
Efeitos
Efeitos Produtivos Deslocamento nos
Macroeconômicos
Internos
Mercados Externos
Positivo/Negativo
Indiferente
Positivo/Negativo
B- Economias Industriais sem TLC e Exportadores de
Positivo/Negativo Positivo/Negativo
Commodities (Brasil e Argentina)
Negativo
Positivo/Negativo
Negativo
Positivo/Negativo
Positivo/Negativo
Negativo
Indiferente
Positivo
C- Economias Exportadoras de Produtos Industriais
e que Possuem TLC com os EUA (México e vários
países da América Central)
Positivo
Efeitos em termos de
Investimentos Externos
Indiferente
D- Países Pequenos Exportadores de Commodities
com Reduzido Parque Industrial (Equador e Positivo/Negativo
Uruguai)
Fonte: Barbosa (2011).
Oportunidades



Ampliação que das exportações – que é um
componente da demanda agregada importante
para alguns países da região
Diminuição conjuntural da vulnerabilidade
externa
Possibilidade de ampliação/manutenção do
“consumo de massa” que poderia potencializar
a retomada da indústria de transformação
Desafios



Instrumento de regulamentação,
regulação e fiscalização da compra de
terras e de recursos naturais
Criar instrumentos de regulamentação
do IED em função das prioridades da
política industrial
Aprofundar a industrialização regional (
em atividades indutoras de difusão da
inovação tecnológica;
Questões/Ameaças estruturais

Aumento da vulnerabilidade externa estrutural

A mão que afaga (empréstimos e IED) pode ser
aquela que direciona os vínculos externos das
economias da região para uma dinâmica
empobrecedora que ficará visível apenas no
médio ou longo prazo. Portanto, abrir mão do
futuro em nome do presente pode ser muito
perigoso
Questões/Ameaças estruturais

E quando a China tiver realizado o seu catching
up? E quando os termos de troca se alterarem?

Caso se amplie a especialização regressiva da
estrutura industrial dos países da região, em
curso, o que restará para um projeto
nacional/regional com inserção soberana?
Obrigado
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