A escolha é tua! - Young Direct Media

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A escolha é tua! - Young Direct Media
nº2 | Edição Pontual | Maio 2013| Distribuição gratuita | Não pode ser vendida
edição especial da revista
A escolha é tua!
O 12º ano é para ti mais uma etapa da vida ultrapassada e procuras agora uma resposta para a tua
vocação? Para um emprego na área? Para uma profissão que te faça feliz? Aqui ajudamos-te a encontrar
um Curso Superior à tua medida.
Do you speak english?
Estudar compensa
Vocação, a quanto obrigas…
Descobre como a poderosa ferramenta
dos idiomas te pode mudar a vida
Quem o diz é Nuno Crato,
Ministro da Educação e Ciência
O que fazer quando pensamos:
"gosto disto, mas quero ser aquilo"?
PUB
Introdução
4
querer menos do que o máximo”
04 “Não
Entrevista com Nuno Crato, Ministro da Educação e Ciência
10
11
12
14
16
Gestão de Recursos Humanos: uma boa aposta!
Agarra-te ao futuro com um curso na mão
De mochila além-fronteiras
Do you speak english?
Prepara-te para uma realidade completamente diferente
Vocação ou empregabilidade?
Ciências
Vai direto à solução 17
Testemunho
de
ssional
18 O homem dos seteprofi
instrumentos
de professor universitário
20 Testemunho
“O mais importante é ter grande motivação pelo conhecimento”
edição especial da revista
O 12º ano é para todos os finalistas mais uma etapa da vida ultrapassada. Estes alunos próximos da maioridade procuram agora uma
resposta para a sua vocação, um emprego na área que mais gostam de
estudar ou uma profissão que os faça felizes.
Na edição 2013 do Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais
Educativa, ajudamos-te a encontrar um Curso Superior à tua medida!
O início da publicação é marcado pelas grandes entrevistas a
personalidades do mundo da Educação, do Emprego e da Formação
Profissional, da Psicologia e das Finanças, que te dão alento, força e
dicas bastantes práticas sobre como abraçar da melhor forma mais um
desafio formativo, desta vez universitário: como escolher um Curso
Superior atendendo às saídas profissionais, à opinião dos pais e ao
que realmente se gosta; como fazer uso dos idiomas e aproveitar essa
ferramenta para experiências de mobilidade, estágios ou empregos no
exterior numa era cada vez mais global; ou como saber onde poupar
agora que as despesas se preparam para aumentar com propinas, refeições, transportes e alojamento... Muitas vezes longe da casa dos pais.
Segue-se um espaço dedicado à opinião de docentes universitários,
encarregados de educação e alunos que já frequentam o Ensino Superior. Distribuídos pelas áreas de Ciências, Saúde, Tecnologias, Ambiente,
Artes, Psicologia e Educação, Economia e Gestão, e Desporto e Artes do
Espetáculo, todos estes intervenientes falam, na primeira pessoa, sobre
a experiência do Ensino Superior: os maiores medos, os desafios e as
compensações que chegam com um canudo na mão.
Por fim, o Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa
apresenta uma listagem com as Instituições de Ensino Superior Universitário e Politécnico, o que ajudará os seus leitores a melhor identificarem
onde pretendem passar os melhores anos das suas vidas como estudantes. A publicação, além desta edição impressa, conta com uma versão
online, em formato PDF, disponível em www.maiseducativa.com.
Boas escolhas para todos!
de estudante universitária
22 Testemunho
“Não desistas, vai em frente”
Saúde
A fama e o proveito 23
de profissonal
24 Testemunho
Cuidar de quem mais precisa
de professor universitário
26 Testemunho
A Saúde vai bem e ele recomenda
28 Testemunho de estudante universitário
“Nada vem sem esforço e sem sacrifício”
Tecnologias
Diz que é uma espécie de ʻnerdʼ 29
Testemunho
de
profi
ssional
30 “Ser excelente é o caminho”
de professor universitário
32 Testemunho
Ele trata as Tecnologias por tu
de aluno universitário
34 Testemunho
“Começamos a aprender a viver”
Ambiente
Saídas? Há e são verdes 35
Testemunho
de
profissional
36 “Ser geógrafo é sentir
amor pela Geografia”
Testemunho
de
professor
universitário
38
Cursos com muita fruta
de aluno universitário
40 Testemunho
Salvar o planeta é a sua missão
Artes Tens Dedo para o sucesso? 41
de profissional
42 Testemunho
O precurso dele é ‘obra’
44 Testemunho de professor universitário
Aqui combina-se tradição com inovação
de aluno universitário
46 Testemunho
Com que linhas se desenha o sonho?
Educação e Psicologia À prova de bala 47
de profissional
48 Testemunho
“O meu maior ânimo é sentir que sou útil a alguém”
de professor universitário
50 Testemunho
Educar tem muito que se lhe diga
Testemunho de aluna universitária
52 “Não me imagino a seguir outro caminho na vida”
Letras
A dança das palavras 53
Testemunho
de profissional
54 As Letras para ele
não são ‘notícia’
de professor universitário
56 Testemunho
Letras à vista
de aluno universitário
58 Testemunho
Ele corre por gosto e não se cansa
Economia e Gestão 59
O olho virado para o negócio
Testemunho
de profissional
60 “Vivemos tempos
difíceis mas interessantes”
Ficha Técnica
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013 - Edição Especial da Revista Mais Educativa - Edição Pontual
Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda • Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 • NIPC nº
510080723 • Diretora: Bruna Pereira, [email protected] • Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A, loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria • Tlf. 21 155 47 91 • Fax. 21 155 47 92 •
Email geral: [email protected] • Tiragem: 20,000 exemplares • Periodicidade: Pontual • Distribuição: Gratuita • Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 8/99 de 9 de Junho, artº 12º, nº 1 a)
• Depósito legal: 341259/12 • Tipografia e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 15, 4480-089 Vila do
Conde, Portugal • COLABORADORES: Administração: Graça Santos, [email protected]
. Diretora Geral da Empresa: Graça Santos, [email protected] • Diretor Adjunto da Empresa: Paulo Fortunato, [email protected] • Diretor Comercial/Publicidade: Duarte
Fortunato, [email protected] • Redação: Bruna Pereira, [email protected], João Diogo Correia, [email protected], Nélio Moreira, [email protected] e Pedro Amaro, [email protected] • Design gráfico: Ângela Miguel,
[email protected] • New Media: André Rebelo, [email protected] •
Comunicação e Distribuição: Samuel Alves, [email protected] • Banco de imagens:
depositphotos.com • Esta publicação já se encontra escrita ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
de professor universitário
62 Testemunho
Trabalho, exigência e capacidade crítica
de aluno universitário,
64 Testemunho
“Andar na faculdade não é só estudar”
Desporto e Artes do Espetáculo 65
Artistas dos pés à cabeça
Testemunho de profissional
66 Corpo
e mente em cima do palco
de professor universitário
68 Testemunho
Um remate certeiro de cabeça
de aluno universitário
70 Testemunho
Uma mulher da bola
Diretório
71
72 Listagem de Instituições de Ensino Superior em Portugal
3
TEXTO Bruna Pereira | FOTO MEC
“Não querer menos do
que o máximo”
A fasquia é sugerida por Nuno Crato, Ministro da Educação e Ciência (MEC), para quem o Ensino
Superior continua a ser uma boa aposta em tempos de crise, já que “as taxas de desemprego
jovem são muito inferiores entre os jovens diplomados”. O Ministro refere ainda que “a melhor
sugestão que se pode fazer a um jovem de 18 anos é que trabalhe para alcançar os seus sonhos
e que não desista deles apesar das adversidades”.
Nuno Crato
Ministro da Educação
e Ciência (MEC) está
consciente do trabalho
que é necessário para
alcançar os sonhos.
4
Muitas vezes, os nossos leitores, finalistas de 12º ano,
mostram-se desanimados com as notícias sobre desemprego
entre licenciados… Que mensagem pode deixar para estes
alunos sobre o prosseguimento de estudos a nível Superior?
É verdade que o desemprego também existe entre licenciados.
Mas as taxas de desemprego jovem são muito inferiores entre os
jovens diplomados, o que significa que prosseguir os estudos no
Ensino Superior – que é sempre positivo – compensa na altura de
procurar emprego. O próprio Presidente da República lembrou
isto mesmo recentemente, realçando que em tempos de crise
devemos investir ainda mais na formação superior.
Há alguma espécie de receita, em proporções ponderadas,
para se escolher um Curso Superior, atendendo aos ingredientes ‘ vocação’, ‘saídas profissionais’, ‘opinião dos pais’,
‘instituição de Ensino Superior de eleição’…? Como cozinhar
isto da melhor forma, aos apenas 18 anos?
Elaborámos, pela primeira vez no ano letivo de 2012/13, orientações para a fixação de vagas tendo em conta a empregabilidade
dos cursos. Na época de acesso ao Ensino Superior, divulgámos
no site da Direção Geral do Ensino Superior (DGES) informações
sobre essa mesma empregabilidade com base em dados do
Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). O mesmo
site tem várias informações adicionais, bem como ligação para os
sites das instituições de Ensino Superior. Esta é uma informação
que queremos que os alunos tenham disponível, sem querer com
isso condicionar as escolhas de cada um.
Estamos também a ultimar medidas de coordenação na rede
com o objetivo de melhorar a qualidade das ofertas formativas,
adequá-las às necessidades dos jovens e do país, otimizar o uso
dos recursos disponíveis e clarificar os papéis dos subsistemas
Universitário e Politécnico.
O número de alunos em cursos de cariz Profissional cresce
a olhos vistos, muito por causa das medidas que têm sido implementadas pelo Governo nos últimos tempos… Quais são
as grandes mais-valias destes alunos na hora de ingressarem
no Ensino Superior?
O Ensino Profissional pode ser decisivo no despertar de
vocações nos jovens. O objetivo é ajudá-los a ter alternativas de
formação que possam usar em termos de empregabilidade e
experiência pessoal.
Temos também em estudo o lançamento de um novo tipo de
Cursos Superiores, de dois anos (Nível 5 na classificação internacional
ISCED, isto é, imediatamente a seguir ao Ensino Secundário), não conferentes de grau, a assegurar pelos Institutos Politécnicos e com forte
ligação às necessidades da realidade económica e da região em que
serão ministrados. Estes cursos poderão ser uma alternativa atraente
para alunos oriundos do Ensino Secundário Profissional.
Preocupações como o valor das propinas, o número de bolsas de estudo ou o financiamento das Instituições de Ensino
Superior e a sua fusão pairam muitas vezes na cabeça dos
alunos que ingressam no Superior. Estão previstas algumas
reformas do MEC neste sentido? O que pode adiantar para
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
estes jovens ficarem descansados?
Uma das nossas grandes preocupações foi
melhorar o sistema de bolsas de estudo para estudantes do Ensino Superior e garantir a sustentabilidade deste sistema de apoio direto ao estudante.
O regulamento de atribuição de bolsas foi revisto,
a exigência académica subiu, os procedimentos
de análise das candidaturas foram tornados
muito mais rápidos (no presente ano letivo, o
tempo médio de análise foi metade do registado
em 2010/2011). O número de bolseiros subiu,
bem como o valor da bolsa média. Com todas as
restrições que se conhecem, pode dizer-se que o
sistema respondeu e contribuiu para diminuir os
problemas associados às dificuldades económicas
dos estudantes e suas famílias.
Vivemos momentos muito difíceis, que são
do conhecimento de todos. Mas, no Ensino
Superior, devemos dizer com justiça que Reitores
das Universidades e Presidentes de Politécnicos
trabalharam de modo exemplar para minimizar
o impacto dos tempos que se vivem na vida das
suas instituições e na qualidade do ensino. Temos
tido um diálogo aberto com os representantes das
instituições de Ensino Superior para acompanhar
os seus problemas de funcionamento e contribuir
para manter a qualidade do sistema.
Quais as dicas que, como Ministro da Educação e Ciência, pode deixar a todos os leitores
da Mais Educativa sobre como aproveitar da
melhor forma o Ensino Superior… Para além de
estudarem afincadamente, claro?
A aposta na nossa formação é uma aposta no futuro. E é em grande parte pela educação que temos de
desbravar o caminho para um futuro melhor. Os estudantes devem ser exigentes consigo próprios, não
querer menos do que o máximo, dando tudo para
alcançar os seus objetivos, devem ser ambiciosos.
Está também provado que as experiências de mobilidade, quer através do programa Erasmus, quer de
outros programas de mobilidade, constituem uma
mais-valia curricular, alargando a rede de contactos
e o conhecimento dos estudantes. O número de
estudantes portugueses com experiências em instituições estrangeiras tem aumentado. Mas também
tem aumentado consideravelmente a procura das
nossas instituições por parte de estudantes de outras
nacionalidades. Este dinamismo do sistema é muito
importante no mundo atual.
Mas a melhor sugestão que se pode fazer a um
jovem de 18 anos é que trabalhe para alcançar os
seus sonhos e que não desista deles apesar das
adversidades.
www.liderpapel.com
www.facebook.com/liderpapel.portugal
6
Com 126 anos de existência, o Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) é uma ótima escolha
para todos os que pensam numa Licenciatura nas áreas de
Assessoria e Tradução, Comércio Internacional, Comunicação
Empresarial, Contabilidade e Administração, Gestão das
Atividades Turísticas e Marketing. Além disso, e nas palavras
do Professor Olímpio Castilho, Presidente do ISCAP, rumar ao
Porto vai significar para ti muito mais do que Francesinhas, Tripas à Moda do Porto e martelos na noite de São João, já que
“o Porto foi eleito como o “Melhor Destino Europeu 2012”,
entre 20 cidades selecionadas por um júri da Associação dos
consumidores europeus”.
TEXTO Bruna Pereira | FOTOS ISCAP
Na qualidade de Presidente do ISCAP, o que pode indicar como mais-valias de estudar nesta instituição de Ensino Superior?
O ISCAP integra o Instituto Politécnico do Porto (IPP), que é o maior do
país. Por outro lado, somos uma escola com história – temos 126 anos de
existência, sendo os sucessores dos antigos Instituto Comercial do Porto
e Instituto Superior de Comércio do Porto. Presentemente, ministramos,
em ótimas instalações, seis Licenciaturas (Assessoria e Tradução, Comércio
Internacional, Comunicação Empresarial, Contabilidade e Administração,
Gestão das Atividades Turísticas e Marketing), todas em regime diurno e
pós-laboral, e oito Mestrados (Assessoria de Administração, Auditoria, Contabilidade e Finanças, Empreendedorismo e Internacionalização, Marketing
Digital, Tradução e Interpretação Especializadas, Gestão das Organizações e
Logística, estes dois últimos em consórcio com a APNOR), em regime pós-laboral, para além de diversos cursos de Pós-Graduação e Especialização.
Fomos a primeira Escola de Ensino Superior a integrar nos planos de estudos de alguns dos seus cursos conferentes de grau a língua russa. Temos,
também, fora dos planos curriculares, uma oferta livre da língua chinesa
(Mandarim). O nosso corpo docente integra doutores e especialistas de reconhecido mérito. Somos a Escola, dentro do IPP, que tem maior mobilidade internacional de estudantes, recebendo por ano dezenas de estudantes
estrangeiros e mandando outros tantos para instituições estrangeiras com
quem temos protocolos. Tudo fatores que representam mais-valias para
estudar numa instituição como a nossa.
Uma das muitas vantagens é, sem dúvida, estarmos a falar da própria
(e fantástica) cidade do Porto - para os alunos que vão estudar para
este lugar pela primeira vez, o que os espera?
Espera-as uma cidade antiga mas em permanente renovação. O Porto
sempre foi considerado como a cidade ‘do trabalho’. Agora, começa também
a ser conhecida como a cidade ‘do turismo’, onde gente muito acolhedora
recebe os inúmeros turistas que, cada vez em maior número, a procuram.
Ainda recentemente se soube que o Porto voltou a subir no ranking mundial da ICCA (International Congress and Convention Association), ficando
à frente de cidades como Milão, Florença, Sevilha, Bilbao, Moscovo ou
Salsburgo. Isto, para já não dizer que, ainda o ano passado, o Porto foi eleito
como o “Melhor Destino Europeu 2012”, entre 20 cidades selecionadas por
um júri da Associação dos consumidores europeus.
Muitos alunos do 12º, e mesmo outros que já se encontram no Ensino
Superior, perguntam-se quais as principais diferenças/vantagens em
estudar num Instituto Politécnico e não numa Universidade. Consegue
apontar algumas das principais diferenças? Nomeadamente o que
acontece no ISCAP?
As principais diferenças/vantagens têm a ver com o tipo de cursos e com
o método de ensino. Os cursos professados nos politécnicos são tendencialmente mais teórico-práticos do que nas universidades e, por outro lado,
o corpo docente integra muita gente que alia a docência a uma atividade
empresarial. No Ensino Politécnico, procura-se aliar o ‘saber’ e o ‘fazer’. É
o que acontece no ISCAP, representando, na nossa opinião, uma enorme
vantagem para quem estuda.
Porque um Curso Superior não é só estudar (mas estudar é muito
necessário!), o que podem, a nível de atividades académicas, desportivas e outras, fazer os futuros alunos do ISCAP, para se irem habituando
à ideia?
No ISCAP, para além de existir uma Associação de Estudantes particularmente ativa, existem vários grupos académicos, como a Tuna masculina
e a Tuna feminina. Anualmente, disputa-se o InterIsca’s, que é um torneio
desportivo entre os alunos dos quatro ISCA’s existentes no país (Porto,
Lisboa, Coimbra e Aveiro); isto, para além de outros torneios desportivos em
que os estudantes do ISCAP participam, inscritos pela já referida Associação
de Estudantes. Por outro lado, e no plano científico e cultural, os alunos
são incentivados a organizar ou a participar na organização de diversos
eventos, como é o caso do ISCULTURAP, das Jornadas de Contabilidade e de
Marketing, do Fórum de Comércio Internacional, das Oficinas de Tradução,
da Semana Internacional, do ISCAP On Tour, do Dia Internacional do Secretariado, etc.
Quer deixar alguma mensagem de alento a todos os nossos leitores
em relação à conjuntura de crise atual: ter um Curso Superior ainda é
uma boa ferramenta para poder fintar as dificuldades? Mais-valias de
ter apostado, em geral, nos estudos superiores para além do 12º ano…
Esta pergunta é muito importante. E a resposta é só uma. Possuir um
Curso Superior é SEMPRE uma mais-valia para quem procura um posto de
trabalho. Que não haja qualquer dúvida quanto a isto. Apesar de o país
viver, neste momento, uma das piores crises de sempre, e de o desemprego
atingir particularmente os jovens, as habilitações de nível superior constituirão sempre uma valorização curricular importantíssima e um ‘cartão de
visita’ para qualquer pessoa que procura emprego. Por outro lado, importa
não esquecer que a crise, apesar de muito grave, é temporária, como o são
todas as crises, pelo que quando ela passar (e vai passar), quem for detentor
de uma formação de nível superior poderá mais facilmente obter uma colocação muito melhor remunerada do que aquela que, porventura, conseguiria não a tendo. Logo, para quem só tenha o Ensino Secundário, não podem
existir hesitações quanto a prosseguir ou não os estudos.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
PUB
3 anos
2 anos
7
1 ano
Uma missão bem definida
O ISCAP é uma escola de Ensino Superior Politécnico que tem por missão específica a formação, a
investigação, a criação e difusão da cultura e do saber e a prestação de serviços na área das Ciências
Empresariais. Sabe mais em www.iscap.ipp.pt.
9 meses
2 semestres
Professor Olímpio Castilho, Presidente do ISCAP
PUBLIREPORTAGEM
Uma carreira sem fronteiras
O que te vem à cabeça quando pensas em Hotelaria? Passar umas férias num sítio agradável, com vista arrebatadora, onde os lençóis
cheiram sempre a limpo e onde há alguém que te serve o pequeno-almoço com um sorriso nos lábios? Ok... Isso faz parte, obviamente, mas há todo um novo mundo de possibilidades profissionais muito aliciantes que assentam no mesmo conceito de Hotelaria e que
passam por trabalhar no ramo das viagens, do turismo, dos recursos humanos, do lazer ou mesmo da organização de eventos.
8
A verdade é que o mundo muda, a História muda e a nossa vida muda com
eles. E se antes reservar um hotel significava apenas ter onde passar as noites
antes de apanhar o avião de volta a
casa, hoje em dia pode significar ir relaxar para um spa, aproveitar para jogar
golf com os amigos, participar numa
conferência empresarial, servir de local privilegiado de estágio para futuros profissionais hoteleiros ou mesmo
ser palco do casamento da tua melhor
amiga - com todo o serviço de catering
a que noivos e convidados têm direito.
As possibilidades da indústria hoteleira
são cada vez mais e esta é uma ótima
oportunidade para quem deseja optar por uma carreira internacional e
em forte expansão: segundo o último
relatório do World Travel and Tourism
Council, durante os próximos 10 anos,
estima-se que o segmento de Viagens
e Turismo cresça um ritmo anual de 4%.
Os grandes grupos hoteleiros têm, por
isso, em marcha ambiciosos planos de
construção de novos hotéis, hotéis esses que vão precisar de mais pessoas
qualificadas – o que faz da indústria hoteleira uma das poucas áreas com reais
perspetivas de empregabilidade nos
próximos anos.
Porquê a Les Roches Marbella?
Os cursos da Les Roches combinam a 'perfeição' suíça
com a performance educacional americana e com um
reconhecimento internacional - fatores que resultam
numa taxa de empregabilidade única e muito próxima
dos 100%;
Os alunos beneficiam de uma experiência de vida e
profissional em ambiente multicultural (alunos com
mais de 50 nacionalidades) a par de oportunidades de
estágios em todo o mundo;
A Les Roches Marbella conta com especialistas de topo
na área e os programas de estudo são ministrados
inteiramente em inglês, oferecendo a combinação certa
de aulas práticas e teóricas, abrangendo todas as disciplinas necessárias a um líder de hotelaria internacional.
Os alunos residem nos campus durante os semestres
académicos, podendo ainda optar por transferir os seus
estudos entre campus da Les Roches ou entre outras
escolas da Laureate Hopitality, como a Blue Mountains,
na Austrália, ou o Kendall College, nos EUA.
A Les Roches Marbella está acreditada pela New
England Association of Schools and Colleges (NEASC),
nos EUA.
Sem teres que ir para muito longe de Portugal para
estudares numa escola de excelência e requinte,
Marbella torna-se um destino paradisíaco, ao estar
banhada pela ensolarada Costa Mediterrânea e
recortada por extensos campos de golf invejados
em toda a Europa. Imagina tudo o que poderás
fazer no país de 'nuestros hermanos' e à distância
de poucos quilómetros, depois das aulas: dar um
mergulho na praia, ir às compras a Gibraltar, assistir
a um concerto em Barcelona, presenciar um desfile
de moda em Madrid ou aproveitar para visitar o
Guggenheim em Bilbao... Se estiveres à procura de
algo mais exótico, podes sempre sair para jantar
umas 'tapas' ou optar por um fim de semana em
Marrocos, na companhia dos teus novos colegas
de turma.
Em 2021, prevê-se que uma em cada 10 profissões seja na Indústria Hoteleira? Isto representa
perto de 324 milhões de postos de trabalho.
Até ao final de 2012, as 10 maiores empresas
hoteleiras vão abrir 1250 novos hotéis? Os dados
são da MKG Hospitality Database.
PUB
TRIFENE - 2013 - 05 - RN - 06
AF_Imprensa Mulher_Mais Superior.pdf
C
M
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CM
MY
CY
CMY
K
1
12/11/27
12:14
TEXTO Bruna Pereira e Damasceno Dias | FOTO Cedida pelo entrevistado
Gestão de Recursos Humanos:
uma boa aposta!
Conceitos como os de Liderança, Cultura, Empreendendorismo e Motivação são alavancas fundamentais para levar qualquer organização ou empresa a bom porto. No Instituto Superior de Gestão
(ISG) | Business & Economics School, essas ferramentas ficam em posse de todo aquele que se
formar em Gestão de Recursos Humanos, como explica o Diretor da Licenciatura, Damasceno Dias.
Damasceno Dias
Diretor da Licenciatura
em Gestão de Recursos
Humanos do Instituto
Superior de Gestão (ISG)
| Business & Economics
School.
10
A Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos (GRH) no ISG
(em regime Diurno e Noturno) tem a duração de seis semestres/180 ECTS e tem como objetivos desenvolver as competências no domínio da gestão estratégica e operacional de Recursos
Humanos para organizações com e sem fins lucrativos, incluindo
a Administração Pública.
A Licenciatura, para além das temáticas de base da gestão
‘geral’ como Economia, Fundamentos de Gestão e Tecnologias
de Sistemas de Informação, bem como, as Metodologias de
Investigação Científica, abarca com profundidade e pendor
prático as matérias clássicas da GRH como; Recrutamento e
Seleção, Carreiras, Avaliação do Desempenho e Retribuições,
complementando com temas atuais como a Gestão Estratégica
dos Recursos Humanos, Desenvolvimento de Competências,
Gestão da Mudança, Comunicação Interna, Cultura e Identidade, Inovação e Empreendendorismo, Responsabilidade Social
e Sustentabilidade. A Licenciatura culmina com um Projeto/
Estágio devidamente acompanhado por um docente da área de
especialidade onde o estágios incide.
O perfil destes alunos enquadra-se no mercado de trabalho,
quer de grandes organizações quer da médias e pequenas organizações com fins e sem fins lucrativos e também no mercado
da Administração Pública. A área funcional de preferência para
este perfil está direcionada para a fileira da Gestão de Pessoas
e também para outras áreas funcionais, sobretudo as ligadas à
problemática da Comunicação Interna, bem como, pelo forte
pendor prático que lhe é transmitido, para as Empresas de Consultoria, de Recrutamento e Seleção e de Outplacement.
Algumas da unidades de crédito desta Licenciatura mostram-se atrativas para outras Licenciaturas, na medida em que
complementam competências de outras áreas de conhecimento, como é o caso das matérias orientadas para os aspetos de
Liderança, Cultura, Empreendendorismo e Motivação, o que
constitui desafio interessante para ganhar competências transversais e potenciar a empregabilidade.
O corpo docente da Licenciatura é maioritariamente constituído por Professores Doutorados e Mestres na área da especialidade da GRH, com sólida experiência académica e profissional em
diversas organizações privadas e públicas e exercício de funções
no portfólio de intervenção da Gestão de Pessoas e diferentes
níveis de qualificação e enquadramento.
Mais informações sobre esta e outras Licenciaturas, Mestrados
e outras formações superiores em www.isg.pt.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
O perfil destes
alunos enquadra-se no mercado
de trabalho,
quer de grandes
organizações
quer da médias
e pequenas
organizações com
fins e sem fins
lucrativos e também
no mercado da
Administração
Pública.
TEXTO Bruna Pereira | FOTO IEFP
Agarra-te ao futuro com um curso na mão
O futuro promete brilhar para todos os que pensam estudar áreas relacionadas com os setores de
Energias Renováveis; Mobilidade e Transportes; Saúde; Tecnologias de Informação; Têxteis; Reabilitação Urbana; Metalurgia e Metalomecânica, entre outros, explica Octávio Oliveira em entrevista. O
Presidente do Instituto do Emprego e Formação profissional (IEFP) refere ainda que, “para além de
haver cursos com maior ou menor saída, importará referir que, para o sucesso na inserção profissional, muito contarão outros fatores”, tais como “a própria Escola e, muito decisivamente, o indivíduo e
o que soube acrescentar de predicados e competências”.
Octávio Oliveira
Presidente do Instituto
de Emprego e Formação
Profissional (IEFP).
Possuir um Curso Superior é sempre uma enorme mais-valia
para o mercado laboral?
De uma forma geral, ter um Curso Superior constitui uma mais-valia para a empregabilidade no mercado de trabalho. (…)
Os diplomados com estudos superiores, mau grado as dificuldades de inserção no mercado de trabalho, continuam a ser o grupo
com uma menor permanência na situação de desempregado e que
mais rapidamente concretiza o percurso de transição do desemprego para o emprego.
É importante referir que no desemprego dos diplomados também está presente a desadequação de muitos Cursos Superiores
relativamente às necessidades do mercado de trabalho, à procura
das empresas e à própria organização da sociedade. A este nível,
bastará refletir sobre os Cursos Superiores cujas saídas profissionais estão associadas ao ensino, em que desde há algum tempo é
evidente o esgotamento de oportunidades, em consequência das
alterações demográficas e da diminuição do número de alunos.
No entanto, estes problemas de inserção profissional para os
diplomados não significam que não continue a valer a pena investir
num Curso Superior e na valorização pessoal.(...)
Há alguma maneira mais sensata e eficaz de escolher uma
formação Superior?
A escolha de um curso deve ser uma decisão refletida e ponderada, centrada no próprio, nas suas caraterísticas pessoais, nos gostos
e aptidões naturais, identificando os seus pontos fortes e fracos e
confrontando essa realidade com a sociedade, as oportunidades
e ameaças que nela existem, com as tendências do mercado de
trabalho, com as realidades sociais derivadas de múltiplos fatores
como a demografia ou o progresso tecnológico. (...)
O Instituto do Emprego e Formação Profissional pode ajudar através do seu serviço de orientação profissional para apoio à gestão das
suas carreiras. Esses serviços são prestados presencialmente, na rede
de unidades orgânicas locais do IEFP e nos Gabinetes de Inserção
Profissional. Com esse objetivo, e no âmbito das competências do
IEFP em matéria de orientação profissional e apoio à empregabilidade, foi lançado há menos de um ano o Vi@s, um portal de orientação
que contém informação e atividades exploratórias que favorecem o
desenvolvimento e gestão da carreira (http://vias.iefp.pt)
Os jovens do 12º ano podem, através da Vi@ Exploração, melhorar
o conhecimento sobre as suas caraterísticas pessoais (caraterísticas
de personalidade, interesses, valores, capacidades e competências),
sobre as profissões, sobre as diferentes oportunidades de aumentar
o seu nível de escolaridade e/ou de qualificação profissional, sobre
as medidas existentes de apoio ao emprego, sobre as ofertas de emprego disponíveis em cada momento, em Portugal e fora de Portugal.
Podemos falar de cursos com saída e cursos sem saída, ou as coisas não são assim tão lineares? O que mostram os dados do IEFP?
(…) Para além de haver cursos com maior ou menor saída, importará referir que, para o sucesso na inserção profissional, muito contarão
outros fatores já referidos, como a própria Escola e, muito decisivamente, o indivíduo e o que soube acrescentar de predicados e competências. As competências relacionadas com o domínio das línguas,
das tecnologias de informação e outras competências transversais,
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
como o relacionamento pessoal ou o falar em público,
podem ser determinantes e marcar a diferença.
Algumas áreas como as ciências sociais, as Artes
e Humanidades, Línguas e Literaturas, podem, em
função das circunstâncias já referidas apresentar
maior dificuldade de ingresso no mercado de trabalho. Outras áreas como as ligadas à Saúde, Energias,
Ciências Físicas, Tecnologias de Informação e Análise
de Sistemas, podem apresentar, tendencialmente,
menores dificuldades de inserção. A título indicativo,
poderemos admitir que os seguintes setores revelam
potencial de crescimento ao nível do emprego, quer
para diplomados quer para detentores de habilitações
ao nível do secundário: Energias Renováveis e Eficiência Energética; Mobilidade e Transportes; Saúde,
nomeadamente o apoio domiciliário e geriátrico e
cuidados continuados; Tecnologias de Informação,
Comunicação e Eletrónica; Têxteis, Vestuário, Calçado
e Ourivesaria; Comércio e Serviços Urbanos, partilhados e pessoais; Agricultura de especialidade; Construção, nas áreas de Reabilitação Urbana e Construções
Energéticas Eficientes; Madeira e Mobiliário (Inovação,
Design e Transformação da madeira); Metalurgia e
Metalomecânica.
De que forma pode o IEFP ajudar todos os jovens
a entrar no mercado de trabalho
Para além da divulgação das ofertas de trabalho e
intermediação com os empregadores para a inserção
no mercado de trabalho dos desempregados inscritos
nos Centros de Emprego e Formação Profissional e
das Sessões de informação e realização de formação
em Técnicas de Procura de Emprego e Competências
Empreendedoras, o IEFP dispõe de um conjunto
de medidas que visam a integração dos jovens no
mercado de trabalho.
Os estágios profissionais são uma medida fundamental e que contribui anualmente para mais de 20
mil jovens concretizem a sua primeira experiência de
inserção profissional.
O IEFP concretiza diversas medidas orientadas para
as empresas de apoiar a contratação de jovens com a
atribuição de apoios financeiros e/ou a possibilidade
de reembolso da taxa social única.
No sentido de apoiar o emprego dos jovens, o
Governo promove um programa – Impulso Jovem
(www.impulsojovemportugal.pt), que tem muitas
oportunidades para apoiar os jovens nesse momento
difícil de inserção no mercado de trabalho.
Todas as medidas de apoio à inserção dos jovens
no mercado de trabalho podem ser consultadas no
separador de apoios e Incentivos/Candidatos em
www.iefp.pt.*
* Lê o texto integral em www.maiseducativa.com.
11
TEXTO Bruna Pereira e Nélio Moreira | FOTO Cedida pela entrevistada
De mochila além-fronteiras
Estás no 12º ano e este é um ano decisivo para ti. Primeiro os exames e, por fim, a escolha do
Curso Superior. Muitas são as dúvidas que pairam na tua cabeça. O que estudar? Onde estudar?
Em Portugal ou no estrangeiro? Com os sinais de crise a marcarem a atualidade mediática, estudar no estrangeiro pode ser uma hipótese a teres em conta para o teu sucesso profissional.
Susana Filipe
Antiga aluna da Escola
Superior de Comunicação
Social (ESCS), que foi para
Luxemburgo estagiar no
Parlamento Europeu.
12
Algumas das melhores universidades do mundo
são norte-americanas e inglesas, de acordo com um
ranking publicado pelo prestigiado U.S. News & World
Report. O estudo revela que o Instituto de Tecnologia
de Massachusetts (MIT), a Universidade de Harvard, a
Universidade de Yale, a Universidade de Princeton e a
Universidade de Chicago são dos melhores sítios para
estudares por terras do Tio Sam. Já por território de Sua
Majestade, são consideradas prestigiadas instituições
de Ensino a Universidade de Cambridge, a Universidade de Oxford, o University College London (UCL) e o
Imperial College London.
A Time Higher Education junta a esta lista de renome
nomes como o Swiss Federal Institute of Technology
Zurich (Suíça), a École Polytechnique e a École Normale
Supérieure Paris (ambas de França), a Universidade
de Edimburgo (Escócia), a Universidade de Gottingen
(Alemanha) ou ainda o Karolinska Institute (Suécia).
Atendendo aos desenvolvimentos económicos
portugueses a que temos assistido nos últimos anos,
estudar no Oriente também pode ser uma boa ideia.
Sabias que um total de 35 universidades chinesas
ficou entre as 500 melhores do mundo? O ranking foi
publicado pela Universidade Jiao Tong de Shanghai e
inclui nomes como a Universidade Nacional de Taiwan,
a Universidade de Idioma Chinês de Hong Kong e a
Universidade Tsinghua.
Mas outras instituições oferecem formação de
prestígio nas mais diversas áreas. Veja-se o caso dos
Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Lá, “o
ensino é muito rígido mas muito vantajoso. Existem
Universidades muito boas na Antuérpia, em Gent e
em Bruxelas”, destaca Mariana Gaudi, de 20 anos. A jovem, que reside na Bélgica há quase dois anos, destaca
algumas vantagens de emigrar, tais como fazer novos
amigos, aprender novas línguas e assimilar novas
culturas, embora o processo não seja fácil no início. “Ao
princípio odiava a língua e a comida. Mas depois comecei a frequentar um curso para aprender a Língua
Holandesa. As coisas começaram a fazer sentido e
comecei a adaptar-me a esta nova vida. Quando não
entendo alguma coisa começo a falar em Francês ou
em Inglês e as pessoas entendem o que digo”.
Já Susana Filipe, de 25 anos, foi para o Luxemburgo
estagiar no Parlamento Europeu, durante seis meses. A
tradutora destaca a importância da experiência para o
enriquecimento do currículo: “como era um estágio na
minha área, foi muito bom para enriquecer o currículo e acompanhar em tempo real, ou mesmo antes de
vir a público, o que estava na ordem do dia na Europa”. A antiga aluna da Escola Superior de Comunicação
Social (ESCS) deixa ainda uma mensagem a todos
aqueles que pensam ir estudar para fora: “olhando
para o estado atual do país, e caso não tenham uma
ideia inovadora que possam levar a bom porto em
Portugal, emigrem!”.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Não leves dúvidas contigo!
Por muito que ames o teu país, estudar fora dele pode
significar uma boa aposta na tua formação e no teu
enriquecimento pessoal. Portanto, e para quando te
preparares para a partida, fica aqui informação que te
poderá ser muito útil:
Estudar nos EUA
O Centro de Informação Fulbright dá-te informação
correta, completa, atualizada e imparcial sobre todas as
instituições de ensino acreditadas nos EUA.
Sabe mais em www.fulbright.pt.
Estudar na Europa
Neste portal, encontras informação sobre a oferta de
cursos nas instituições europeias de Ensino Superior (procedimentos de admissão, despesas, bolsas de estudo...).
Sabe mais em www.studyineurope.eu.
Erasmus Mundus
Se sonhas em fazer parte do teu Curso Superior lá fora,
na Europa, sabe mais sobre o Programa de Mobilidade
Erasmus em www.dges.mctes.pt.
“Study in China”
Este programa está destinado a alunos portugueses
que queiram efetuar ou prosseguir os seus estudos na
China, em áreas como Medicina, Economia e Direito. Mais
informações em www.studyinchina.net.cn.
Estudar e trabalhar
Do teu vocabulário de despesas no estrangeiro vão fazer
parte livros, propinas, alojamento e alimentação. Se decidires também trabalhar, consulta o Portal das Comunidades Portuguesas, em www.secomunidades.pt.
Tipos de ensino diferentes
Estudar nos EUA ou na Alemanha não é o mesmo. Há até
diversidade no seio europeu. Descobre algumas diferenças, quais as equivalências de habilitações, tipos de bolsas
e estágios de cada país em www.portaldocidadao.pt.
Informações úteis cá e lá
Uma visita ao psicólogo ou orientador escolar ou ao Gabinete de Relações Externas da Universidade podem ajudar-te
muito, antes de partires para o estrangeiro. Outra boa ideia
é procurares informação junto da embaixada do país de
destino. Dá um salto a www.leme.pt/turismo/embaixadas.
Juventude em Movimento
A União Europeia (UE) quer baixar a taxa de desemprego entre os mais jovens e criou este portal. Se queres estudar ou
trabalhar na Europa, vai a http://ec.europa.eu/youthonthemove.
Aprender línguas no estrangeiro
A Education First (EF) apresenta uma oferta variada de
cursos de línguas no estrangeiro e organiza programas
académicos, que incluem estágios profissionais. Entra em
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TEXTO Bruna Pereira | FOTO Centro Europeu de Línguas
Do you speak english?
Saber Inglês dá jeito para conseguir perceber o que dizem as músicas estrangeiras, saber sobre
que são os filmes (no caso destes não estarem legendados), desenrascar um turista perdido pela
cidade, mas muito mais! Dominar um ou mais idiomas para além do Português pode revelar-se
um valioso trunfo para um um estudante universitário em tempos de globalização: fazer um Erasmus na Alemanha, experimentar um voluntariado na China ou perceber aqueles apontamentos
sobre Ciência Política em Espanhol vai ser tarefa muito mais fácil!
Pilar Pantoja
Fundadora e Diretora do
Centro Europeu de Línguas
(CEL) acredita que o Inglês
é o idioma essencial.
14
No tempo dos teus pais ou avós, uma menina devia ‘saber
tocar piano e falar Francês’, mas ditaram os tempos que seja o
Inglês hoje em dia requisito essencial para qualquer CV. Para
a professora Julie Tice, do British Council, “a língua inglesa
continuará a ser por muitos e longos anos a língua internacional” e aquela que deverá ser a primeira aposta linguística depois
do Português materno. Porquê? “Porque é um passaporte
para estudar no estrangeiro e é a língua que é utilizada no
mundo inteiro para comunicação entre pessoas de diferentes
nacionalidades, quer no que diz respeito a negócios como em
contexto social”.
A docente explica ainda que é por isso que “nas escolas a
aprendizagem da língua inglesa é obrigatória a partir do 5º
ano de escolaridade”, dando ainda o exemplo do Presidente
Alemão, que recentemente afirmou que “a língua inglesa deveria ser a língua oficial da União Europeia - em conjunto com a
promoção do plurilinguismo europeu”, já que a União Europeia
precisa de uma língua comum de trabalho. “Ter conhecimentos
da língua inglesa é, e continuará a ser durante muitos anos,
uma competência básica, igualmente essencial como a alfabetização na língua materna, Matemática e conhecimentos de Informática”, conclui Julie, deixando no ar que é preciso estarmos
também atentos à popularidade do Espanhol como segunda
língua estrangeira: “no futuro, as outras línguas ‘concorrentes’
serão provavelmente o Mandarim e o Espanhol. Creio que para
os portugueses, ter conhecimentos de Espanhol é também importante. Por outro lado, o Mandarim está a tornar-se cada vez
mais popular e será, sem dúvida nenhuma, uma língua muito
importante no desenvolvimento de negócios”.
Sobre quais os melhores truques para aprender Inglês, a
docente do British Council diz não existir nenhuma ‘magia’,
“existem, no entanto, processos para que essa aprendizagem
seja feita de uma forma simultaneamente agradável e eficaz”,
explica Julie Tice: “em primeiro lugar, o fator mais importante
é a motivação – tem que se querer aprender e ter uma atitude
positiva relativamente à língua e ao processo de aprendizagem. Em segundo lugar, as pessoas têm normalmente preferências e processos de aprendizagem diferentes. O que resulta
com uma pessoa pode não resultar com outra. É importante
que, durante as aulas, o ensino seja efetuado de forma a que
essas diferenças sejam reconhecidas e como tal inclua um
leque variado de atividades”.
Viagens, filmes e canções
Cantar no chuveiro e participar com as amigas em karaokes
pode não ser assim tão ridículo... A julgar pelos benefícios que
isso pode trazer, destaca a professora Julie: “a exposição direta
com a língua é fundamental e os alunos precisam de ouvir a
língua – em filmes, canções, televisão, podcasts, conversas
entre outras pessoas. Ler livros, jornais e aceder através da
internet a conteúdos em Inglês é igualmente importante. É
crucial que os alunos experimentem o uso da língua, tanto
oralmente como na escrita, para que possam realmente
aprendê-la. Aprender uma língua tem que ser uma experiên-
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
cia bastante ativa”. No caso do British Council,
por exemplo, os alunos são encorajados a pensar
nos seus próprios objetivos de aprendizagem,
percebendo ainda qual a real importância das
dinâmicas de grupo de forma a que a aprendizagem seja efetuada num ambiente positivo:
“os alunos aprendem a língua conforme ela é
necessária para completar as tarefas, incluindo
estruturas gramaticais e vocabulário – não
somente palavras, mas enquadradas em frases.
Usamos também uma grande variedade de textos, que são simultaneamente de leitura e orais,
o que expõe o aluno a uma grande variedade
linguística”.
Mandarim na calha
Para Pilar Pantoja, Fundadora e Diretora do
Centro Europeu de Línguas (CEL), é também o
Inglês o idioma mais essencial, “principalmente
porque, num contexto profissional, esta é a língua de contacto entre os vários países. A título
de exemplo, o CEL trabalha há quase 20 anos
com projetos europeus e podemos referir que
a língua comum a toda a parceria (em termos
de contactos e reuniões), é sempre a inglesa”,
acrescenta. No entanto, depois do Português e
do Inglês, há que ter em conta as mais recentes
procuras. No CEL, por exemplo, depois do Inglês
seguem-se o Castelhano, o Alemão e o Francês.
“No entanto, acreditamos que o Mandarim é,
sem dúvida, uma língua de futuro, devido às relações comerciais com a China”, diz mesmo Pilar.
Como conhecedora do tema que é, a Fundadora do CEL admite verificar “elevadas taxas de
sucesso em termos de aprendizagem” por parte
dos ‘seus’ alunos. No entanto, Pilar aconselha
todos os alunos que se preparam para ingressar
no Superior e abraçar o maravilhoso mundo dos
idiomas: “qualquer experiência de contacto
direto com o país ‘nativo’ constitui uma mais-valia significativa. Hoje em dia existem vários
programas que incentivam e apoiam os jovens
a viver no estrangeiro num contexto universitário ou profissional, como é o caso do Programa
Aprendizagem ao Longo da Vida (PROALV)
– através, nomeadamente, do Programa Leonardo da Vinci e do Programa Erasmus. O CEL
desde sempre que apostou nestas iniciativas,
sendo um dos promotores com mais experiência a nível nacional”.
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Prepara-te para uma
realidade totalmente diferente
Estás prestes a entrar no Ensino Superior: espera-te um mundo mais exigente a vários níveis
e que requer maior autonomia, incluindo na área financeira.
TEXTO e FOTO
Susana Albuquerque
Secretária-Geral, Coordenadora
do Programa de Educação
Financeira da ASFAC –
Associação de Instituições de
Crédito Especializado e também
autora do livro “Independência
Financeira para Mulheres”.
Para muitos jovens, esta é uma fase de grande mudança, já que alguns saem de casa dos pais para viver sozinhos
ou com outros colegas. Estas alterações têm, naturalmente, implicações na vida financeira familiar e pessoal, já que
podem ser os pais a financiar os estudos, o próprio aluno ou até ser uma responsabilidade repartida. Para não teres
surpresas desagradáveis e estares preparado para enfrentar esta nova etapa da tua vida, sugiro que faças um levantamento dos custos que vais ter para que, em conjunto com a tua família, possas definir como vai ser o futuro no que
respeita ao pagamento das despesas escolares.
Tens de ter em mente que esta mudança implica custos acrescidos. Além das propinas, mensalidade da escola, custos com transportes e alimentação, material escolar, há as despesas de caráter pessoal e, em alguns casos, o alojamento. Quando somares tudo, poderás concluir que pode ser necessário apoiar os teus pais, encontrando um emprego,
mesmo que seja a part-time. E, se a tua família estiver a passar um momento mais difícil do ponto de vista financeiro
– o que é uma possibilidade, tendo em conta a conjuntura que estamos a viver – podes sempre optar por estudar e
trabalhar em simultâneo. O teu rendimento escolar poderá não ser o mesmo pelo facto de não teres o tempo desejado
para te dedicares ao estudo, mas é uma alternativa para conseguires prosseguir com a tua formação. Há também
apoios sociais que podes pedir, pelo que sugiro que te informes junto dos serviços de ação social da escola.
Para finalizar, deixo-te uma dica que te irá ajudar sempre, independentemente de seres tu o responsável pelo pagamento das tuas contas ou não: faz um planeamento dos gastos onde incluas todas as despesas e receitas. Ao longo do
mês, vai monitorizando o que gastas e vê onde podes cortar para respeitar o teu orçamento.
16
Vocação ou empregabilidade?
Após os Exames Nacionais concluídos e o percurso académico do Secundário finalizado, muitas são as
escolhas a realizar para prosseguir com os Estudos Superiores. Escolhas essas que acarretam sempre
algumas dúvidas, alguns receios, ponderações e decisões nem sempre fáceis de fazer.
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As médias de final de curso condicionam certamente a entrada na Faculdade. Quem não tem notas para entrar não
entra! Ou faz melhoria ou escolhe, forçosamente, outra área ou curso! Mas muitas vezes, as notas conseguidas não são
suficientes para poder escolher com algum à vontade o curso que se pretende seguir!
Deverei seguir um curso de uma área que eu goste? Deverei seguir um curso que tenha boa empregabilidade? Deverei
seguir um curso onde irei receber mais enquanto profissional? São dúvidas que costumam estar presentes nas mentes de
pais e adolescentes.
Penso que deveremos ir pelo que nos dá paixão de fazer. Seja isso o que for! Acho que se tirarmos o curso que nos
permite trabalhar naquilo que mais gostamos, será um alivio eterno de não nos termos de levantar todos os dias para
trabalhar em algo, potencialmente, chato!
Todas as áreas estão, neste momento, inundadas de um sem número de profissionais. Há já muitos psicólogos, muitos
engenheiros, muitos fotógrafos, muitos jornalistas, muitos isto, muitos aquilo. É um fator a ter em conta, mas penso que
se formos bons no que fazemos, independentemente da atividade profissional, haverá sempre lugar para os melhores.
Melhores esses que igualmente serão mais e melhor remunerados. Mesmo nos empregos que tradicionalmente se associam com honorários baixos, os bons fazem-se sempre pagar bem. E são pagos pois têm procura.
Sugiro que se opte pela paixão, não somente pela razão. A razão dará o seu contributo para que a paixão possa vingar
e ser bem-sucedida. A decisão é tua, mas sugiro que reflitas com os teus pais, os teus amigos ou o teu psicólogo para te
ajudar a tomares decisões conscientes, ponderadas, refletidas para que, acima de tudo, se revelem acertadas.
www.clinicadaeducacao.com
CLÍNICA . FORMAÇÃO . PEDAGOGIA . CONSU LTORIA
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
TEXTO e FOTO
Renato Paiva
Pedagogo, Diretor da Clínica
da Educação e autor dos
livros “SOS tenho
de passar de ano” e
“Ensina o teu filho a estudar”,
da Esfera dos Livros
TEXTO João Diogo Correia
Vai direto à solução!
Por mais moralismos que se criem, não é novidade
para ninguém que as pessoas são todas diferentes.
É a diversidade que nos dá vida, que nos identifica,
e isso não significa que haja pessoas a valer mais do
que outras.
As diferenças notam-se em várias coisas, como a forma de
agir e os traços de personalidade, e há algumas que são logo
identificáveis. Por exemplo, há pessoas muito objetivas, que vão
diretas ao assunto, que querem saber da prática e dos resultados concretos. E depois há pessoas mais dedicadas ao abstrato,
com capacidade de discursar horas e horas sobre a causa das
coisas, argumentar acerca de temas com várias interpretações
possíveis, moverem-se bem no campo da subjetividade e do
pensamento mais filosófico. Se te inclinas para o primeiro grupo,
é normal que te sintas bem com as Ciências Exatas.
Nesta área, a das Ciências, Biologia é capaz de ser o mais abrangente caminho a seguir. Um biólogo estuda a vida nas suas
várias formas de expressão e isso significa estudar, basicamente,
tudo o que nos rodeia, seja o solo que pisamos, aquilo que
comemos, a vida dos animais ou a das plantas. Estão normalmente mais aptas a seguir esta profissão, as pessoas que têm,
literalmente, o ‘bichinho’ por todos os seres vivos. Dentro deste
ramo, ainda tens o estudo dos organismos em ponto minúsculo,
a Microbiologia, ou a muito popular Biologia Marinha. E se é
de terra e natureza que falamos, a carreira de geólogo também
não cabe aqui nada mal. Estudarás as origens e a evolução do
planeta Terra, os comportamentos e as forças que o vão modificando ao longo do tempo. A análise de rochas, fósseis e minerais
também é muito requisitada aos geólogos, que acabam por se
tornar úteis à área da Engenharia Civil, aplicando os seus conhecimentos no planeamento de algumas obras, como a construção
de pontes, barragens, túneis ou tudo o que implique perceber a
morfologia da terra.
E até podes não gostar de a estudar, mas terás de admitir que a
Física está em todo o lado. É normalmente um curso com uma
grande dose de cálculo matemático e que te pode habilitar a
uma série de coisas. Aprenderás a apreciar obras como as que
Galileu Galilei, Isaac Newton ou Albert Einstein deixaram no
conhecimento do nosso planeta e que hoje, mesmo sem darmos
conta, são bases da nossa vida. Por ser uma área tão ampla, por
estudar relações tão vastas e completas como são as que se
passam entre a matéria, a energia, a luz, o calor ou o movimento,
a Física está dividida em vários ramos pelos quais poderás depois optar. E tem como parceira durante os tempos de escola (e
também na Faculdade, ainda que de forma diferente) a Química,
a Ciência que estuda a matéria. Para esta vertente, precisas de
saber observar e registar, de forma precisa, dados de experiências e amostras, analisá-los e selecioná-los, investigar e cruzar
informação, até conseguires chegar a conclusões sobre o que
estudaste. É recompensador se pensares que, tal como na Física,
muito dependemos dos desenvolvimentos da Química para o
conhecimento do mundo em que vivemos.
Para terminar, duas das Ciências Exatas mais antigas, a
Astronomia e a Matemática, são também soluções a ter em
conta. Lembra-te que o cálculo e a precisão são muito importantes e que os fenómenos observados devem ser apresentados
de forma clara e sem lugar a outras interpretações. É que para
seguires Ciências tens mesmo de o mostrar e atirar as interrogações para fora do problema.
17
Ciências
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
O homem dos sete instrumentos
Nuno Camarneiro não toca nem canta, mas faz inúmeras coisas: da investigação na Universidade
de Aveiro (UA) à docência na Universidade Portucalense (UPT), este profissional (cuja formação
de base é Física) dedica ainda grande parte do seu tempo à escrita de contos e romances, tendo
sido o último deles o conhecido “Debaixo de algum céu”, vencedor do Prémio Leya.
Qual é a sua formação de base?
Licenciei-me em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, em 2003, e concluí o Doutoramento em Ciências Aplicadas ao
Património Cultural pela Universidade de Florença, Itália, em 2010.
Nuno Camarneiro,
Investigador na
Universidade de
18
Aveiro (UA), docente
na Universidade
Portucalense (UPT)
e escritor.
Em que atividades profissionais está atualmente envolvido?
Neste momento, desenvolvo a minha atividade de investigação
no CICECO (Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos) da Universidade de Aveiro (UA) e dou aulas na Universidade Portucalense (UPT) à Licenciatura de Conservação e Restauro e
ao Mestrado em Património Artístico, Conservação e Restauro.
O resto do tempo é para a escrita - publiquei diversos contos
em revistas e dois romances, o último dos quais, “Debaixo de
algum céu”, vencedor do Prémio Leya.
Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo
que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo
em tempos de crise. Quais são as principais ferramentas a nível
de conhecimentos e aprendizagens que o seu curso lhe deu
para a sua atividade profissional atual? Cadeiras que mais lhe
foram úteis ou lições que ainda hoje lhe sirvam de inspiração...
Tanto a Licenciatura como o Doutoramento que fiz foram
determinantes para a minha formação, ensinaram-me a pensar
de forma crítica, a resolver problemas e a articular diversas áreas
do conhecimento.
Que conselho dá a todos os que querem seguir os estudos
no Superior na sua área mas estão indecisos, até porque só
se fala em crise? Fale-me um pouco da paixão pela profissão,
o perfil que deverão ter, a confiança e a força de vontade
necessárias para lutar por um posto de trabalho...
As áreas científicas mais clássicas, como a Física, a Química e a
Matemática, garantem uma formação de base muito abrangente e flexível que pode ser aplicada, com sucesso, em inúmeras
atividades profissionais.
A formação em Conservação e Restauro, como a pensamos
na Universidade Portucalense, é uma aposta no futuro, alia
o conhecimento de técnicas tradicionais às tecnologias mais
recentes e ao exercício artístico. A tendência é a de que Portugal
qualifique e recupere o seu património pare se valorizar do
ponto de vista cultural e enquanto destino turístico.
O que é que mais gosta do trabalho que faz diariamente e
que lhe faz sorrir todos os dias?
Os desafios, a satisfação de encontrar a solução para um problema e o trabalho que desenvolvo com os meus alunos. Gosto
de ensinar e de aprender com quem trabalho, sejam outros
professores, investigadores ou alunos.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Tanto a
Licenciatura como
o Doutoramento
que fiz foram
determinantes para
a minha formação,
ensinaram-me a
pensar de forma
crítica, a resolver
problemas
e a articular
diversas áreas do
conhecimento.
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C
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14/05/13
13:26
Ciências
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
“O mais importante é ter grande
motivação pelo conhecimento”
As boas-vindas estão dadas e o professor Rui Agostinho até aconselha uma visita à Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), onde leciona, para veres muito mais do que estrelas:
“cá vos esperamos para juntos descobrirmos o Universo!”. Até lá, fica a saber o que vais precisar
para agarrar com sucesso uma carreia no Superior nas áreas de Física e Astrofísica..
Rui Agostinho,
Professor de
Física e Astrofísica na
Faculdade de Ciências
20
da Universidade de
Lisboa (FCUL).
Em termos de saídas profissionais nas áreas de Física e Astrofísica, como se posiciona a FCUL? Como professor, qual é o seu
esforço para que tudo corra pelo melhor?
As Licenciaturas nas áreas de Física e Astrofísica da FCUL
estão muito bem posicionadas no panorama nacional e mesmo
internacional. A formação científica aqui ministrada coloca os
nossos alunos entre os melhores, quando se confrontam com o
ensino e/ou investigação científica a realizar noutras universidades, incluindo as estrangeiras, segundo é dito pelos próprios
estudantes. Isto demonstra a sólida formação em Física aqui
obtida, tanto teórica como experimental, que é essencial ao
entendimento da Astrofísica do Universo. As cadeiras mais especializadas de Astrofísica proporcionam todos os conhecimentos
necessários às etapas seguintes.
O meu esforço e o dos restantes professores é manter um
ensino de grande qualidade, proporcionando aos alunos não
só o conhecimento mais moderno como também acesso à
investigação científica, integrando-os em projetos de investigação nacionais e internacionais dos professores e investigadores
do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
(http://caaul.oal.ul.pt).
Além disso, os alunos da FCUL podem participar nas atividades
de observação astronómica e de divulgação científica, realizadas
regularmente com o público, desenvolvendo e motivando a sua
própria formação avançada.
Muitas vezes, os finalistas de 12º ano não sabem se possuem o perfil certo para determinados cursos… No caso de
Licenciaturas mais relacionadas com Física e Astrofísica, o que
precisam de ter os estudantes para nelas ingressarem?
O mais importante é ter grande motivação pelo conhecimento
e vontade de estudar, para descobrir as leis que constroem o
Universo, pois nem sempre são fáceis e imediatas, requerendo
um trabalho dedicado. Obviamente que a Física é a ciência
básica do Universo, que se vale da Matemática para formular
as equações fundamentais que o descrevem. Assim, o interesse
pelas Leis da Física e o gosto pela Matemática são cruciais para
desenvolver conhecimentos de Astrofísica.
Vale a pena referir que a Licenciatura em Física/Astrofísica na
FCUL tem um ramo forte em comum com o da Física, permitindo aos nossos estudantes escolher uma outra variante qualquer
(como por exemplo: Biofísica, Engenharia Física, Física de
Materiais, de Partículas, Cosmologia, Meteorologia, Oceanografia, etc.), quando já estão no 2º ou 3º anos, pois aproveitam
quase todas as cadeiras já feitas. Esta grande maleabilidade tem
ajudado as pessoas mais indecisas, ou que descobrem novos interesses, a redirecionar facilmente os objetivos da sua formação
académica científica.
O que muda do Secundário para o Superior?
Do contacto com os novos estudantes, apercebo-me que a
exigência de trabalho individual nas Licenciaturas em Ciências é bem maior do que no Secundário. Começa pelas aulas
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
aqui ministradas em que se assume um estudo
sistemático dos tópicos anteriormente dados.
Por isso, o esforço de aprendizagem é contínuo
em cada dia que passa e o trabalho de estudar,
desenvolver competências e entregar relatórios
progride muito rapidamente. Quem se atrasa por
qualquer razão, vai acumulando dificuldades em
atingir os objetivos.
No ponto de vista de relação com os professores, pode dizer-se que apoiam todo o estudo
extra-horário que lhes for solicitado, incentivando o trabalho que desenvolve a aprendizagem.
Mas talvez não haja um assumir generalizado de
investimento na progressão pessoal dos alunos,
como há no Secundário.
Ora, isto exige alguma maturidade e capacidade de adaptação dos alunos a uma nova
exigência, diferente da que se vive no Secundário. Mas vale a pena referir o que já disse: o mais
importante é ter uma grande motivação pelo
conhecimento e vontade de aprender/estudar!
Que tipo de coisas pode um estudante de
Física e Astrofísica ir fazendo para se preparar
para o mercado de trabalho além de estudar
afincadamente?
Os programas de Mobilidade do tipo Erasmus
podem ser usados por quem está motivado, pois
constituem uma oportunidade única (do nosso
ensino) para conhecer outras universidades
europeias. Este contacto pode ser muito enriquecedor e numa Europa que é espaço comum, deve
tirar-se partido disso.
No caso da Física/Astrofísica na FCUL, as
pessoas interessadas devem contactar-nos
pois no CAAUL (http://caaul.oal.ul.pt) temos o
Programa de Acompanhamento de Estudantes
do Secundário, situado no Observatório Astronómico de Lisboa (http://www.oal.ul.pt). Podem
também participar no nosso programa de verão
(Ciência Viva) “Ocupação Científica de Jovens em
Astrofísica”, que aí realizamos e que lhes permite
tomar contacto com a verdadeira Astrofísica.
Além disso, podem ainda começar a participar
nas nossas atividades públicas em voluntariado.
Contactem-nos e apareçam, pois são muito bem-vindos. Cá vos esperamos para juntos descobrirmos o Universo!
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Ciências
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada
“Não desistas, vai em frente!”
É este o conselho de Ana Sofia Travessa, finalista da Licenciatura em Geografia e Planeamento Regional e prestes a agarrar, com as duas mãos, todas as oportunidades que o mercado de
trabalho lhe der. Para já, uma coisa é certa: parte da sua grande motivação e orgulho no Ensino
Superior deve-se à forma apaixonante como os seus professores dão as aulas.
Ana Sofia Pereira
Travessa,
estudante de
22
Geografia e
Planeamento Regional,
na Faculdade de
Ciências Sociais
e Humanas da
Universidade Nova de
Lisboa (FCSH-UNL).
Quais foram as principais diferenças que notaste no primeiro ano entre o Secundário e o Superior?
A transição do Ensino Secundário para o Ensino Superior,
inicialmente, não foi fácil. Além de ser esta uma fase crucial na
vida de um estudante, é esta a altura em que ficamos a conhecer
um pouco melhor da pessoa que somos. Apercebemo-nos dos
nossos gostos, das nossas capacidades e, principalmente, dos
nossos pequenos grandes sonhos.
O ambiente vivido no Secundário e no Superior é completamente distinto. Não só pelos diferentes métodos de ensino, que
se reflete num aumento do nível de exigência, mas também
por mudanças crescentes na nossa vida social. Se, por um lado,
aumentou o meu sentido de responsabilidade e de autodisciplina,
foi um período onde aumentou também um pouco mais da minha
liberdade e, principalmente, autonomia. Aprendi que o meu futuro
depende apenas de mim. Sou eu que o tenho que construir.
Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo
que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo
em tempos de crise. Fala-me um pouco da tua experiência...
Há quem diga que os alunos inspiram os professores, eu
partilho dessa opinião, e até mesmo da sua contraditória: os
professores inspiram os alunos. Não só pelo seu caráter pessoal,
mas também pela forma apaixonante com que transmitem
todo o seu conhecimento. Em época final de Licenciatura, como
aluna do 3º ano do Curso de Geografia e Planeamento Regional,
não posso negar que grande parte do sucesso parte dessa
inspiração. É, sem dúvida, mágico, como uma aluna adepta da
Geografia Física, ouvir e assistir à forma apaixonante com que
os professores explicam toda esta dinâmica terrestre que nos
envolve. Tudo isso fez nascer em mim, não mais nem menos, do
que um sonho de, um dia talvez, poder vir a alcançar todo esse
enorme e maravilhoso ‘saber’. Disciplinas como a Geomorfologia,
a Climatologia, a Geografia Física de Portugal, fazem de mim
aquilo que sou, e que um dia quero vir a ser, uma Geógrafa.
A verdade é que uma nova etapa se aproxima, após uma batalha vencida, aquando da inscrição no Mestrado, as expetativas
não podem ser mais do que positivas.
É curiosa a possível entrada no mercado trabalho, embora
que com o seu estado atual, quando gosta do que se faz, não
se pode desanimar. O Planeamento e a Gestão do Território, a
investigação e ensino, são algumas das saídas profissionais com
bastante interesse.
Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos
no superior na área da Geografia e do Planeamento Regional mas estão indecisos?
Como diz o próprio António Gedeão: “o sonho comanda a
vida”. Faço dele as minhas palavras. O meu único e simples
conselho é o seguinte: “não desistas, vai em frente! Vais deparar-te com um vasto leque de profissionais que dão vida e cor ao
Departamento de Geografia e Planeamento Regional. Profissionais esses que te vão dar a volta à cabeça com tanto saber
e conhecimento, mas que sempre estarão ao teu dispor para
qualquer dúvida, qualquer conselho, qualquer opinião. Eu criei e
já concretizei parte de um sonho. Se gostas, tu consegues!”
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Uma das primeiras coisas que aprendi ao longo
destes três anos é que nunca devemos desistir do
que gostamos. Há que acreditar que conseguimos
e ter, acima de tudo, força de vontade. Dificuldades há sempre, há que assumi-las e enfrentá-las,
só assim poderemos sair vencedores.
Se pudesses voltar atrás, tinhas escolhido o
mesmo curso? Porquê?
Não me arrependo nada da escolha que fiz.
Muito pelo contrário, o curso de Geografia e
Planeamento Regional, como a minha primeira
opção, tornou-se uma autêntica ‘caixinha de
surpresas’. Até agora, posso dizer que lutei e venci.
Se pudesse voltar atrás, escolheria o mesmo curso,
faria apenas uma coisa diferente: vivia e desfrutava
ainda mais do enorme conhecimento que este Departamento tem para oferecer aos seus alunos.
“Nada na vida é fácil”
E os pais de Ana sabem muito bem disso: “o
concluir do Secundário e a entrada da nossa
filha na Universidade acarretou consigo algumas mudanças. Não só a nível económico,
pelo aumento das despesas escolares, como o
pagamento de propinas, mas também a nível
social, por menor tempo passado com a família.
As horas dedicadas ao estudo e aos trabalhos
académicos impedem-na, muitas das vezes, de
um ou outro passeio em família”. Porém, estes
progenitores não estão nada arrependidos do
apoio que continuam a dar à filha e explicam
porquê: “sabemos que tudo o que a nossa filha
conseguiu só foi alcançado com muito esforço
e dedicação. É de valorizar, e orgulhamo-nos
muito por isso. Esperamos que tenha um futuro
sorridente. Ela merece!”
A todos os pais e restantes familiares em
situação semelhante, com jovens a estudar no
Ensino Superior, estes pais referem que “a vida
não está fácil para ninguém”. No entanto, “mais
triste e constrangedor se torna, quando os
pais, por muito que queiram, não conseguem
proporcionar e oferecer aos filhos a possibilidade de usufruírem de um ensino e de um Curso
Superior, fundamental, nos dias de hoje, para
o futuro desta geração. Incentivamos para que
não desistam de tentar. Tudo se ultrapassa. Há
sempre apoios económicos. Se não for hoje,
pode ser amanhã. Se não for este ano, pode
ser que seja no próximo. Todos merecem uma
oportunidade”.
TEXTO João Diogo Correia
A fama e o proveito
É normalmente a área de que os pais mais gostam.
Médico, enfermeiro ou dentista, de cuidados de saúde precisamos sempre, dizem eles, com ar grave. E
não há crise ou fuga de médicos para o país do lado
que os convença que ser ‘Doutor’ já não é o que era.
Parece que nenhuma das teses está totalmente errada. Segundo
dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP),
em 27 grupos de profissões, o setor da Saúde é o menos afetado
pelo desemprego. No entanto, outra voz que sabe do que fala,
o presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Setor
Privado de Emprego (APESPE), Marcelino Pena Costa, diz que
as coisas estão a mudar um pouco nesta área: “por um lado, há
atualmente uma grande exportação de mão-de-obra e, por
outro, por causa dos cortes orçamentais, o Serviço Nacional de
Saúde recorre cada vez mais ao trabalho temporário”.
Já sabes que precisas de poder de encaixe: dar uma injeção,
mexer nos ossos alheios ou espreitar as vísceras do paciente
são banalidades do dia-a-dia, nalguns casos. Claro que podes
sempre optar por algo mais soft, mas não menos importante,
como Nutrição (o aumento da obesidade e os maus hábitos de
alimentação espalhados pelo mundo atual justificam a aposta),
Farmácia ou Terapia da Fala. E para os que juntem o gosto por
animais à vontade de os curar, fica o aviso de que nem tudo vai
ser bonito e felpudo. Muitas das doenças da espécie humana
passaram a ser consideradas e reconhecidas também nos
animais, graças ao avanço da Veterinária. Os cancros, o VIH, a
hepatite infeciosa, a hipertensão arterial ou a raiva são doenças
com as quais vais ter de aprender a lidar.
Tem em conta que, para quase todos os cursos da área da Saúde,
as médias de entrada são muito altas: notas à volta de 14 é do
mais baixo que consegues encontrar (o que pode dar jeito, caso
estejas aflito e não queiras ficar mais um ano no Secundário
a fazer melhorias) e prepara-te para estudar a dobrar para os
Exames Nacionais e chegar a classificações entre o 16 e o 18.
Medicina (que depois te permite seguir uma de várias especializações), Medicina Nuclear, Fisioterapia ou Medicina Dentária
são exemplos de cursos com médias altas, se bem que tudo
varia consoante a instituição que escolhes e o ano de entrada,
porque quem define a média são os alunos que se candidatam
e não a faculdade. As provas de ingresso, ou Exames Nacionais,
pedidas para esta área também variam consoante o curso e o
estabelecimento de ensino mas, tal como nas Ciências, há um
certo padrão e disciplinas como Biologia e Geologia, Física e
Química e/ou Matemática aparecem frequentemente. E já que a
onda é de conselhos, muita atenção a outro pormenor: nalguns
cursos de Saúde é comum precisares de pré-requisitos para
entrar. Os pré-requisitos são provas de aptidão física ou vocacional, que podem servir de fator eliminatório, por isso, informa-te
se a faculdade que pretendes exige algum pré-requisito e não te
esqueças das datas para os fazeres e para os entregares.
Para esta área, também não há outra hipótese, tens mesmo de ter
vocação. De outra maneira não vais aguentar o ritmo. Só quem
estuda por gosto não se cansa o suficiente e aguenta firme as exigências. E, como sabes, dizer que tens muito que estudar é dizer
quase nada, porque aqui vais ter mesmo de te superar.
Edição Especial da revista MaisEducativa
23
Saúde
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada
Cuidar de quem mais precisa
Para muitos, são a personificação dos anjos da guarda. Para outros tantos, a imagem viva dos
santos, tamanho é o bem que fazem a quem mal se encontra. Os enfermeiros não agarram apenas uma profissão, abraçam uma vontade enorme de espalhar carinho, paciência, amor, cuidados
de saúde e muita paz aos que por eles aguardam numa cama de Hospital espalhada por este
mundo. Mas é precisamente esse sacrifício diário que mais faz sorrir Catarina Machado, enfermeira emigrada em França.
Qual é a sua formação Superior?
Tirei o curso de Enfermagem no Instituto Superior de Saúde do
Alto Ave (ISAVE). Terminei o meu curso em 2010.
Catarina Machado,
enfermeira em
Unidade de Alzheimer,
24
num Hospital
Geriátrico
em França.
Em que projetos profissionais está atualmente envolvida e
o que é que mais gosta do trabalho que faz diariamente? O
que lhe faz sorrir todos os dias?
Atualmente, estou em França a exercer Enfermagem num Hospital Geriátrico, mais precisamente numa Unidade de Alzheimer.
O que mais gosto de fazer é estar com os meus utentes, fazer de
tudo para os ajudar. O que me faz sorrir todos os dias, realmente
é, sem dúvida, vê-los também a sorrir e a agradecer-me todo o
bem que lhes faço.
De que forma é que a formação académica Superior lhe
serviu de ferramenta para a atividade profissional que
exerce atualmente?
Toda a formação académica tem sempre como base a ferramenta que mais tarde nos vai auxiliar na nossa vida profissional.
A minha não foi exceção. Tive professores fantásticos que nos
deram, sem dúvida, todas essas ferramentas. Deram extrema
importância ao relacionamento utente/profissional, o que ajuda
agora, em muito, o meu trabalho. Para além de administrar
medicação, executar pensos, entre outras atividades, a atividade
mais importante no meu serviço é realmente a relação, a escuta,
o diálogo, visto estes utentes terem extrema necessidade disso.
Que conselho dá a todos os que querem seguir os estudos
no Ensino Superior na sua área da Enfermagem mas estão
indecisos, até porque só se fala em crise? Fale-nos um pouco
da paixão pela profissão, o perfil que deverão ter, a confiança e a força de vontade em lutar por um posto de trabalho,
as coisas boas da vida académica e os sacrifícios que vão,
certamente, existir...
Bem, eu sou um bocado suspeita para dar conselhos relativamente à minha profissão, porque eu amo o que faço - eu amo
ser enfermeira e, para mim, é a melhor profissão. É verdade
que não está nada fácil exercer Enfermagem em Portugal, mas
se é realmente isso que vocês gostam, não desistam, porque
qualquer que seja o curso que vocês tirem, vai haver sempre
dificuldade em arranjar emprego, por isso sigam o que o coração
vos diz, sigam aquilo que realmente gostam. Nós precisamos de
enfermeiros que gostem de ser enfermeiros. Relativamente à
crise, não se preocupem, só têm que fazer um pequeno esforço
tal como eu fiz, emigrar, e não me arrependo minimamente. Eu
estou em França e ainda há muitas oportunidades de emprego. Eu vou mudar agora de hospital e fi-lo com uma facilidade
incrível. Após ter enviado vários CV, recebi logo duas propostas e
tive que escolher. Já assinei novo contrato e contrato sem termo,
vejam só. As condições que nos dão são, sem dúvida, fantásticas,
o que me permite ir a casa uma vez por mês se eu quiser, o que
se calhar não seria possível se eu estive a trabalhar longe de
minha casa aí em Portugal.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
É verdade que
não está nada
fácil exercer
Enfermagem em
Portugal, mas se
é realmente isso
que vocês gostam,
não desistam,
porque qualquer
que seja o curso
que vocês tirem,
vai haver sempre
dificuldade em
arranjar emprego,
por isso sigam o
que o coração
vos diz (...)
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Para mais informações:
Avenida dos Estados Unidos da América,
100 - 13º fte. 1700-179 Lisboa
Tel: 218 132 535 | Fax: 218 154 688
Email: [email protected] | www.multiway.org
Agora os estudantes portugueses têm mais hipóteses de entrar para o curso de medicina com que sempre sonharam. Uma nova parceria entre a
Universidade Palacký e a MultiWay tornam isso possível.
UNIVERSIDADE PALACKÝ
Olomouc é uma cidade universitária desde o século XVI, sendo a
sua universidade a segunda mais antiga na República Checa.
Muitos nomes conhecidos na ciência estão ligados à universidade.
Hoje em dia a Universidade Palacký conta com cerca de 22.000
estudantes distribuídos por oito faculdades.
FACULDADE DE MEDICINA E MEDICINA DENTÁRIA
A Faculdade consiste em 44 departamentos com mais de 750 professores, que
tornam os cursos de elevado nível académico acessíveis a cerca de 2.500 estudantes
na área da medicina.
A Faculdade participa no European Community Course Credit Transfer System
(ECTS) o que permite aos estudantes da União Europeia terem os seus diplomas
reconhecidos.
O HOSPITAL DA UNIVERSIDADE
O atual Hospital da Universidade começou a ser construído em 1894 e foi sendo
alargado e atualizado até hoje. O Hospital conta neste momento com 1.400 camas,
29 departamentos clínicos, 16 clínicas de atendimento a doentes externos e mais
cinco locais de apoio médico. 519 membros de staff dão apoio a 695 médicos. O
Hospital ocupa uma área de 330.000 m2 e trata anualmente à volta de 650.000
pessoas. É o local ideal para o ensino de Medicina.
Saúde
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado
A Saúde vai bem e ele recomenda
As palavras dele levam-nos a crer que esta área está de boa saúde. Professor na Universidade Fernando Pessoa (UFP), Paulo Amado orgulha-se da oferta da Instituição na área da Saúde. São muitos
os exemplos que nos dá e que posicionam a UFP na vanguarda da tecnologia. Agora que te preparas para aquilo que o professor chama de “mudança radical” é bom que estejas consciente para o
este alerta: “ser estudante universitário e depois licenciado é ser um investigador permanente”.
Paulo Amado,
Professor na
Universidade Fernando
26
Pessoa (UFP) e Diretor
Clinico do Hospital
Escola (he+) da UFP.
Como se posiciona a UFP em termos de saídas profissionais
na área de Saúde?
A área da Saúde continua a reunir interessados entre os jovens
que, no momento de decidirem a sua orientação profissional,
escolhem Cursos de Saúde, com a finalidade de exercerem uma
profissão atrativa, com feedback muito positivo. A UFP, com 25
anos de existência, iniciou os seus cursos mais nas áreas das
Ciências Literárias e Humanas mas, ao longo dos tempos, a área
da Saúde tornou-se preponderante, com um vasto número
de cursos que vão desde a Medicina Dentária, à Fisioterapia, à
Enfermagem, às Análises Clínicas, etc. A crescente qualidade
dos cursos, com reconhecimento universal do prestígio dos docentes da UFP, tem sido fundamental para que os nossos alunos
tenham as mesmas ou melhores oportunidades de saídas profissionais. Se, em alguns cursos de Saúde, os recém-licenciados não
têm tanto êxito no mercado de trabalho, esse facto deve-se mais
a motivos de ordem geral económica do país do que a razões
intrínsecas da UFP.
O novo projeto, o Hospital-Escola ( he+), é um trunfo para a
formação de futuros profissionais desta área?
O recém-inaugurado he+ tem-se relevado uma oportunidade
ímpar no apoio à qualidade do ensino de Saúde da UFP. Desde
a sua abertura, no he+ já se realizaram vários Cursos e Jornadas
de Saúde, com predomínio na minha área, ou seja, Ortopedia
e Traumatologia, inclusive com dois cursos internacionais. Para
isso, muito contribui a existência de um anfiteatro com excelentes condições, salas pedagógicas, Bloco Cirúrgico Inteligente
(o mais equipado da Europa atualmente, sob parceria de uma
empresa Alemã que escolheu o he+ como parceiro de formação
internacional) e um Centro de Anatomia e Cirurgia Experimental
(CACE), que é um local único em Portugal, em que se ministram
cursos de cirurgia em peças de cadáver, com todo um suporte
tecnológico de elevada sofisticação.
Muitas vezes, os finalistas de 12º ano não sabem se têm o
perfil certo para determinados cursos. Em concreto na área
da Saúde, o que precisam de ter os estudantes para neles
ingressarem?
É importante que os estudantes contactem, antecipadamente,
com a realidade da área profissional da Saúde que escolhem.
Muitas vezes, a mudança de curso é possível graças a uma
uniformidade das disciplinas dos primeiros anos letivos. Mesmo
com medo de agulhas, a prática altera muitos preconceitos previamente criados, que são ultrapassados pela contínua vivência
profissional.
O que muda, essencialmente, do Secundário para o Superior?
A mudança do Secundário para o Superior, eu diria, que é
radical, em que o discente passa a ser mais responsável com a
sua prestação no ensino. Essa situação passa mesmo a ser mais
vincada com o ensino com o Processo de Bolonha.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
O que é que um estudante de Saúde pode ir
fazendo para se preparar para o mercado de
trabalho para além de estudar afincadamente?
É essencial que um estudante de Saúde
procure, desde cedo, complementar a sua
formação universitária participando em inúmeras
atividades extra, tal como assistir a congressos na
sua área de formação, colaborar como voluntário
em tarefas profissionais hospitalares e outras,
mas, fundamentalmente, colaborar na investigação, com consequente publicação de trabalhos
científicos e apresentação de palestras em
organizações científicas. Ser estudante universitário e depois licenciado, é ser um investigador
permanente, mesmo depois de iniciar a sua
atividade profissional.
É essencial que
um estudante de
Saúde procure,
desde cedo,
complementar
a sua formação
universitária
participando em
inúmeras
atividades extra
(...)
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Saúde
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
“Nada vem sem esforço e sem sacrifício”
Os números relativos ao desemprego divulgados pelos media não intimidam André, que está já
no 4º ano da Licenciatura em Enfermagem – uma opção formativa que o faz sentir “abençoado”
e ansioso por ajudar quem mais precisa.
André Direito,
estudante de
Enfermagem na
28
Escola Superior
de Enfermagem
S. Francisco das
Misericórdias
(ESESFM).
“Quando tive que decidir, estive indeciso entre Enfermagem
e um curso na área das Artes. No entanto, após ter conversado
com amigos na área, esclarecido as minhas duvidas e ter lido
‘umas coisas’ sobre o que é que isto do ‘enfermeiro’, a decisão
foi rápida e nesse mesmo dia preenchi o boletim de candidatura. Até hoje, sinto-me um abençoado por ser tão feliz na escolha do curso”. É assim que André Direito se apresenta como
estudante do Ensino Superior: orgulhoso pela escolha formativa
que fez. De uma forma geral, este estudante identifica-se muito
com a essência da profissão, na sua forma de apoio subsidiário às
respostas humana, e espera com isso realizar objetivos de vida
e profissionais que vêm já de tempos anteriores: “Enfermagem
exige-me muito, mas também me dá muito em termos de crescimento, de formas de estar de pensar, de capacidade de decisão e de pensamento crítico, entre muitas outras coisas. É bom
quando chegamos ao final de uma Licenciatura e dizemos: “É
exatamente isto que eu quero ser e fazer !”
É nesta esperança por um futuro melhor que André se vai agarrando, mesmo quando a caminhada pelo Superior parece difícil,
devido à presente conjetura social e económica que o país atravessa: “Por vezes, aquela estrela que brilha ao longe (como um
emprego, uma carreira, um projeto de vida, o sonho de alcançar algo…) apaga-se e somos inundados por uma serie de más
notícias, como as diminutas taxas de empregabilidade, as renumerações baixas e desadequadas, as precárias condições de
trabalho, as hipóteses de construção de carreira, entre outras.
Nestas alturas, há que ir para junto de quem nos faz bem (família, namorada e amigos mais íntimos, que são quem nos dá força e transmite confiança), e tirar um tempo para nós próprios”.
O Secundário já era!
Para ti, que estás na reta final do Ensino Secundário e muitas
dúvidas pairam no ar, André Direito refere, em primeiro lugar,
que qualquer comparação que se faça entre o Secundário e o Superior será sempre realizada tendo por base um “abismo entre
estas duas realidades”, já que “um é a base, e visa preparar o
outro, e como tal, existem muitas diferenças decorrentes desta
mesma relação”.
Por isso, prepara-te para ‘dar no duro’, no que toca a estudo,
adianta ainda André: “as matérias deixam de ser passíveis de serem estudadas por um manual que nos diz tudo e claramente
passamos a ter a necessidade de ir muito mais além daquilo
que se fala nas aulas, já para não dizer que se torna impossível estudá-las de véspera. Deixamos de ter trabalhos de casa
impostos pelo professor na escola, como no Secundário, e passamos a ser nós próprios que procuramos esses mesmos trabalhos de casa. Ao contrário do que se passa no Secundário, no
Superior, o que se dá nas aulas não chega e o objetivo deverá
muito mais do que ‘fazer a cadeira e passar’ se de facto queremos marcar a diferença”.
Queres ser enfermeiro?
Os conselhos do André passam por falares com amigos que
tenhas e que conheçam enfermeiros e fazeres todas as perguntas que aches que deves fazer. “Vão ao site da Ordem dos
Enfermeiros e vasculhem o que lá diz sobre a profissão”, diz
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
ainda este estudante, apelando à confiança, ao
trabalho e à dedicação. “Enfermagem é daquelas
Licenciaturas em que vocês não ‘tiram o Curso
de Enfermagem’, vocês tornam-se Enfermeiros.
Vão ser Enfermeiros a conduzir o vosso carro, a
falar com os vossos amigos, a ir às compras ao
supermercado, a ver os programas de televisão
e nas situações mais banais do vosso dia-a-dia,
pensem nisto. Acreditem que ser Enfermeiro é
muito mais do que vocês possam imaginar!”
Um pai com muito orgulho no filho
O pai de André Direito, António Rodrigues, reconhece que desde a saída do filho do Secundário até à entrada na Universidade, houve diversas
mudanças e alterações no seu quotidiano: “as que
melhor posso destacar, e que se evidenciaram
mais, foram uma responsabilidade acrescida a
nível pessoal, estudantil e profissional. Houve
também um decréscimo na disponibilidade
para estar com a família e amigos, pois a Universidade passou a ter um papel mais importante
nesta nova fase da sua vida”.
Este progenitor destaca ainda que foi notório
o desenvolvimento do interesse do filho por outros valores, adquiridos no decorrer destes quatro anos de curso, nomeadamente através dos
estágios celebrados nas diversas áreas clínicas e
interação com as mais diversas pessoas. Outro
ponto a reter são os amigos! “Um dos fatores que
também se revelou muito importante, ao longo
destes quatro anos, foi o grupo coeso que se
formou entre colegas, colegas que se tornaram
como irmãos. Implementou-se um forte espírito
de equipa, uma grande entreajuda, cumplicidade e companheirismo”.
Apelando a todos os pais que simplesmente
depositem absoluta confiança nos seus filhos, de
forma que também eles se sintam motivados e
apoiados para vencerem as dificuldades e atingirem os objetivos a que se propuseram, incutindo-lhes confiança e esperança no futuro, o pai de
André admite, à boca cheia: “se me orgulho em
ter o meu filho no Ensino Superior, claro que
sim! Senti o orgulho inicial que qualquer pai
pode sentir quando vê o seu filho a levar a cabo
o seus objetivos e esse orgulho foi aumentando
à medida que ele foi progredindo no seu percurso académico”.
TEXTO João Diogo Correia
Diz que é uma espécie
de ‘nerd’
“O rapaz estuda nos computadores, dizem que é um emprego
com saída” era o que cantavam os Rio Grande à querida mãe e
ao querido pai. Se calhar até estavam certos. É nesta área que
nascem a maioria das chamadas ‘profissões do futuro’ e muitas
delas vão parecer-te bem apetecíveis.
Se vires um anúncio de emprego a pedir um Gestor de Comunidades Online, não dês muitas voltas à cabeça porque é isso mesmo:
escrever blog posts, dinamizar as redes sociais, encher a tua empresa
de likes e gerir a relação com personalidades de grande reputação
online, que não precisam de ser figuras públicas como estás habituado, porque tudo isso mudou. Como tal, Ciências da Computação,
Comunicação Multimédia ou Redes e Sistemas Informáticos são
também profissões habituadas a fazer um percurso ascendente.
O crescimento da Internet está obviamente ligado a todas estas
mudanças e chegou a altura de te vingares dos que um dia te
chamaram ‘nerd’ dos computadores. É que essa veia vai valer-te de
muito se quiseres seguir a vertente de Programação, por exemplo, fazendo a manutenção e desenvolvimento de software. E não
esquecer as aplicações para iPad, que estão aí para ser exploradas!
Para além isso, há outra caraterística que pode ter nascido contigo
para te ajudar no futuro: o vício pelos jogos virtuais. Se sempre
preferiste ficar em casa a passar níveis e desafios em vez de ires
para o café ver a bola, talvez esteja aí uma atração por cursos como
Aplicações Multimédia e Videojogos.
Intimamente ligadas à área das Tecnologias estão as Engenharias.
E aqui também não faltam opções, consoante os teus interesses.
Engenharia Física, Engenharia Civil, Eletrotécnica, Aeroespacial,
Aeronáutica, para além da inevitável Engenharia Informática, todas elas têm uma ligação muito especial e positiva com o mercado
de trabalho. Não te deixes enganar pelas médias de entrada, que
normalmente não são muito altas, porque é um erro pensar que
uma média relativamente baixa é sinónimo de um curso fácil. As
Engenharias têm uma forte componente de Física e de Matemática
que te vão acompanhar ao longo de toda a Licenciatura, por isso
convém não relaxar, para não seres daqueles que têm muita facilidade em entrar no Superior, mas muita dificuldade em sair.
E Biomédica, sabes o que é? Aqui parece haver o grupo dos que
vão porque gostam, dos que não vão porque não gostam e dos que
nem sequer sabem que existe ou como funciona. Pois bem, Biomédica é uma área igualmente em grande expansão e com um potencial inovador muito alto. É uma vertente da Engenharia que alia as
Ciências Exatas às Ciências da Saúde para o desenvolvimento de
materiais que possam prevenir doenças, fazer o seu diagnóstico ou
tratamento, reabilitar pacientes e melhorar a saúde. Os engenheiros
biomédicos produzem próteses, implantes, instrumentos médicos,
equipamentos de diagnóstico e abordagens informáticas inovadoras para chegar aos objetivos. É uma área muito abrangente, já que
mistura conhecimentos de Química, Física, Biologia e Medicina, o
que permite que estes profissionais possam trabalhar em hospitais
e clínicas, indústrias e empresas médicas ou mesmo em universidades, dedicando-se à pesquisa e investigação.
Segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional
(IEFP), o setor das Engenharias, especialmente as das Tecnologias de
Informação, é um dos que apresenta números mais baixos em termos de desemprego (em 27 grupos de profissões, só é batido pelo
setor da Saúde), representando ‘apenas’ 1,5% do número de desempregados inscritos. Ninguém está aqui para te encher de estatísticas
e muito menos para te influenciar as escolhas, mas fica a dica!
29
Tecnologias
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
“Ser excelente é o caminho”
O sentido de risco e o espírito inovador sempre fizeram parte da caminhada de Aziz Issá. O
Fundador e Diretor de Formação da Alta Lógica colhe agora os louros de uma vida inteira de
trabalho, pelo que fica o conselho para os jovens que se preparam agora para escolher uma área
formativa e profissional: “uma formação universitária deve ser encarada como uma base para
continuar a procurar conhecimento ao longo de toda a vida. Aprender a aprender é fundamental
para o êxito profissional”.
Aziz Issá,
Fundador e Diretor
de Formação
30
da Alta Lógica.
Fale-me um pouco do seu percurso profissional...
Comecei a minha carreira profissional no setor das Tecnologias de Informação como programador de computadores, em
1983, e fui progredindo de forma gradual e autodidática. Esta
é uma área do conhecimento que evolui de forma vertiginosa
e aqui a aprendizagem ao longo da vida é algo muito real e
absolutamente incontornável. Fiz a minha formação profissional
no Instituto Nacional de Administração, vocacionada para os
quadros do Estado, mas que aceitava formandos fora da Administração Pública. Em termos universitários, frequentei algumas
cadeiras, mas os desafios de uma atividade profissional intensa
não permitiram concluir essa formação. A este propósito, direi
aos jovens estudantes que devem aproveitar a oportunidade de
poderem estudar enquanto estão na idade mais indicada para
o efeito, porque mais tarde será muito difícil completar estudos
universitários de base, embora não impossível.
Em que projetos profissionais está atualmente envolvido e
o que é que mais gosta do trabalho que faz diariamente?
Ao longo da minha vida profissional dividi o meu tempo entre
o desenvolvimento de sistemas informação e a formação e,
quando me estabeleci por conta própria, mantive estas duas
atividades. A partir de 1997, comecei a desenvolver o método
‘Persona Modus’ para a formação informática que se adapta
a cada formando e os benefícios que tem proporcionado aos formandos é um dos aspetos mais motivantes da minha atividade
profissional. Muitos têm reconhecido que a formação ministrada
pela Alta Lógica lhes deu um importante impulso para a sua carreira profissional. Sendo a área das Tecnologias de Informação
carente de profissionais qualificados, uma sólida formação profissional constitui praticamente uma garantia de emprego e uma
oportunidade de iniciar uma carreira profissional promissora.
Fale-me da importância da formação e de outras experiências complementares para a realização da sua atividade
profissional atual...
Recebi uma formação profissional de base muito boa, mas pela
natureza da minha personalidade ponho sempre uma grande
paixão em tudo o que faço e enorme sede de saber, o que me leva
sempre a querer saber mais e mais. Num tempo em que os todos
os dias o conhecimento evolui, é fundamental querer aprender
mais, não porque tem de ser, mas porque se quer ir mais longe,
por força de uma vontade que vem de dentro. A permanente
busca de mais e melhor conhecimento é uma consequência
natural da paixão pela área que se estuda ou em que se trabalha.
Os estudantes têm de ter a consciência que o tempo de aquisição
de conhecimentos não termina com a conclusão dos seus estudos
universitários - pelo contrário, é o começo porque a aprendizagem é para se fazer ao longo da vida.
Uma formação universitária deve ser encarada como uma base
para continuar a procurar conhecimento ao longo de toda a vida.
Aprender a aprender é fundamental para o êxito profissional.
Posso dizer que ter aproveitado uma excelente oportunidade de
Formação Profissional e ter tido uma atitude proativa ao longo da
vida foram e são pilares para uma atividade profissional bem-suGuia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
cedida, por isso, aconselho a todos os jovens para
aproveitarem da melhor maneira que puderem e
souberem o seu tempo de estudante para adquirir
bases sólidas e construir um futuro sorridente.
Que conselho dá, então, a todos os que querem seguir os estudos depois do 12º ano?
A área tecnológica, em especial a das Tecnologias de Informação, é uma das poucas áreas em
que há falta de profissionais qualificados, por
isso, todos aqueles que possuírem conhecimentos consistentes têm a possibilidade de iniciar
uma carreira profissional com boas perspetivas
de progressão, no entanto, aconselho que se faça
primeiro uma avaliação psico-profissional para
determinar para que funções se encontram mais
vocacionados. Mas, a priori, qualquer função que
exija competências no setor tecnológico oferece
boas aberturas profissionais, importa é abraçar
funções para as quais se tenha aptidões e adquirir conhecimentos sólidos.
A Europa tem uma elevada taxa de desemprego jovem e é neste ambiente que os estudantes
de hoje vão iniciar a sua vida profissional quando
concluírem o seu primeiro nível de estudos
universitários que pode ser uma Licenciatura ou
um Mestrado.
Como sobressair e conseguir uma oportunidade?
Desenvolvendo uma atitude proativa. Se
pensarem “já aprendi o suficiente” ou “já fiz o suficiente”, estarão a caminhar para a mediocridade,
mas se tiverem a ambição de atingir patamares
altos na vossa vida profissional, devem adotar
uma atitude proativa, dinâmica e persistente:
“que mais posso aprender?”, “que mais posso
fazer?”, “posso fazer melhor?”.
Os estudantes devem ter em mente que vivemos numa sociedade muito competitiva e que
há dezenas de milhares de licenciados desempregados, por isso, não basta fazer o suficiente,
é preciso ir o mais longe possível. Ser excelente
é o caminho. Esta atitude proativa deve estar
entranhada na pessoa de tal modo que é como
se fizesse parte da massa do sangue, ela deve ser
tão profunda que deve estar presente em todo o
comportamento de forma natural.
Uma pessoa com talento e sem persistência
não vai longe, porém uma pessoa persistente,
embora sem talento, pode ir muito longe. Mas,
todos nós temos algum talento.
PUB
Tecnologias
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro e Joaquim da Cunha Viana | FOTO Cedida pelo entrevistado
Ele trata as Tecnologias por tu
Se há quem não pesque nada de Tecnologias, de Eletrotecnia, de Eletrónica e de Informática, esse
não é o caso de Joaquim da Cunha Viana, Professor no Instituto Superior de Tecnologias Avançadas (ISTEC). Se tu também pescas e queres transformar esta tua relação com as Tecnologias num
caso sério, atenta nas palavras dele (prepara-te é para o risco de ficares ainda mais apaixonado!).
Joaquim
da Cunha Viana,
Professor no
32
Instituto Superior de
Tecnologias Avançadas
(ISTEC)
Bom… Se estás a ler este texto é porque, muito provavelmente, estás a concluir o 12º ano e tens de tomar uma decisão sobre
qual o caminho a seguir. A opção tomada face a esta encruzilhada vai, sem qualquer dúvida, influenciar toda a tua vida futura.
Assim sendo, e porque também já passei pela mesma situação,
quero apresentar-te o ISTEC, dar-te algumas noções sobre os
desafios que te poderemos apresentar, as saídas profissionais
que poderás esperar se nos escolheres e, já agora, levantar um
pouco o véu sobre algumas das disciplinas que leciono e cujos
temas, de um modo geral, me apaixonam.
O ISTEC é uma instituição de Ensino Superior que se concentra
em dois cursos tecnológicos específicos e altamente especializados: Informática e Engenharia Multimédia. Ao longo dos últimos
anos, temos vindo a crescer significativamente em número de
alunos, facto que, obviamente, se deve a um vasto conjunto de fatores, dos quais gostaria de salientar o ambiente bastante informal
entre professores e alunos, a disponibilidade de cursos diurnos e
Pós-Laborais, a atratividade das disciplinas lecionadas, bem como
a sua adequação às necessidades do mercado de trabalho e, principalmente, a qualidade de um corpo docente dedicado. (...)
O ambiente tecnológico está, também, em constante adaptação às realidades do momento, de forma a preparar os alunos
para a utilização dos mais modernos equipamentos. Desta preocupação resultou a instalação de um laboratório inteiramente
destinado a desenvolvimento de trabalhos em ambiente Apple
e, mais recentemente, o acordo com a CISCO Systems, reconhece o ISTEC como Academia CISCO, dando origem à criação de
um novo laboratório de telecomunicações em que os cursos
de formação daquela empresa passarão a ser ministrados por
técnicos certificados. (...)
A conjugação de todos estes fatores resulta numa elevada
empregabilidade para todos os nossos graduados – alguns dos
quais enfrentam até algumas dificuldades… Por se empregarem
ainda antes de terminarem o curso.
Os cursos lecionados são dirigidos a dois públicos específicos, o de Informática mais direcionado para a resolução dos
problemas de caráter tecnológico e infraestrutural com que as
organizações modernas se deparam ao longo das suas operações e o de Engenharia Multimédia, mais preocupado com a
interação homem-máquina e com as questões relacionadas com
o grafismo associado aos processos de negócio. (...)
Para a frequência destes cursos procuramos gente interessada
nas questões tecnológicas - tão importantes para o futuro do
nosso país -, significativa capacidade de trabalho e, acima de
tudo, níveis de curiosidade acima da média. Garantimos que te
iremos colocar perante problemas desafiantes, daqueles que te
vão fazer pensar e te prenderão a atenção, por vezes mais do
que até gostarias mas, sem que te consigas alhear da tentativa
de resolução.
Pela parte que me toca, posso dar-te uma ideia do que te espera se te sentares nas cadeiras das salas de aula em que leciono
e que se enquadram na comunicação de dados entre computadores ligados em rede. Numa primeira fase, estas disciplinas
preocupam-se em transmitir aos alunos os conceitos básicos
relacionados com a transmissão de dados entre as máquinas,
evoluindo gradualmente para as questões de desempenho das
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
redes e mesmo da sua segurança. O último passo
deste percurso é uma disciplina em que procuro
que os meus alunos se familiarizem com os modernos métodos de cifrar mensagens. (...)
Aqui estamos firmemente determinados em
preparar-te para o mercado de trabalho. Cada
vez mais as organizações estão focadas naquilo
a que, internacionalmente, se dá o nome de ‘soft
skills’ - a capacidade de relacionamento pessoal dos seus profissionais e não duvides, nem por um
momento, que este vai ser um fator determinante na avaliação das tuas entrevistas de emprego.
Sabendo isto, vamos criar-te situações em que
aperfeiçoarás as tuas relações interpessoais, desenvolvendo trabalhos em conjunto com alguns
dos teus colegas e demonstrando publicamente
a validade das soluções apresentadas pelo grupo
de trabalho. Costumo dizer aos meus alunos que
não é necessário ser um génio para completar
um Curso Superior mas… É preciso trabalhar
afincadamente e, se possível, desde o primeiro
dia de aulas. O professor do Ensino Superior é um
facilitador que te encaminhará no sentido que
acha mais adequado para o enriquecimento do
teu CV mas, em última análise, o responsável pela
aquisição de conhecimentos que te conduzam
à conclusão de cada ‘degrau’ da tua formação
és tu e mais ninguém. No Ensino Superior serás
tratado como um adulto responsável e será de ti
esperado um comportamento condizente com
essa condição. (...)*
*Lê o texto integral em www.maiseducativa.com.
O ambiente
tecnológico
está, também,
em constante
adaptação às
realidades do
momento, de
forma a preparar
os alunos para
a utilização dos
mais modernos
equipamentos.
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INSCRIÇÕES ABERTAS
PARA O MUNDO
LICENCIATURAS
2013/2014
> CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
> DESIGN
> ENGENHARIA INFORMÁTICA
> GESTÃO DA SEGURANÇA E PROTECÇÃO CIVIL
> INFORMÁTICA DE GESTÃO
> MANAGEMENT & BUSINESS
ADMINISTRATION
> GESTÃO BANCÁRIA E MERCADOS
> MARKETING, PUBLICIDADE
> GESTÃO DE EMPRESAS
> GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
> PSICOLOGIA**
> SECRETARIADO E COMUNICAÇÃO
> GESTÃO HOTELEIRA
> HOSPITALITY & TOURISM MANAGEMENT*
> SISTEMAS DE INFORMAÇÃO,
FINANCEIROS***
E ORGANIZAÇÃO ESTRATÉGICA
E RELAÇÕES PÚBLICAS
EMPRESARIAL
WEB E MULTIMÉDIA
> SPORTS MANAGEMENT*
> TURISMO
isla.pt
N.º Azul: 808 203 544 | [email protected]
Duração das Licenciaturas: 6 semestres lectivos. | *Ciclo de estudos a aguardar aprovação da A3ES.
**Ciclo de estudos a aguardar aprovação da DGES. | ***Ciclo de estudos a aguardar publicação em D.R.
Tecnologias
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada
“Começamos a aprender a viver”
Orgulha-se de que o seu Curso Superior esteja contemplado nas listas Forbes para os “15 Most
Valuable College Majors” e acredita que ninguém melhor do que nós próprios sabe se somos ou
não capazes de triunfar pela vida fora. Finalista do Mestrado Integrado de Engenharia Biomédica, Vanessa Cunha é ainda o orgulho da família.
Vanessa Cunha,
finalista do Mestrado
Integrado em
34
Engenharia Biomédica
na Faculdade de
Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova
de Lisboa (FCT - UNL).
Quais foram as principais diferenças que notaste entre o
Secundário e o Superior?
Tendo em conta que eu estudava em Vila Verde (Braga) no Secundário e vim estudar para a Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova de Lisboa (FCT - UNL), só esta alteração
geográfica foi uma grande diferença entre o 12º ano e o primeiro
ano de Faculdade. No início, adaptar-me ao local, às pessoas
(pois não conhecia cá ninguém) e à Faculdade foram as grandes
prioridades. Era tudo novo! Não estava habituada a fazer o meu
horário, nem ao tipo de aulas que são dadas (para a mesma
cadeira podemos ter aulas teóricas, teórico-práticas e práticas!).
Métodos de avaliação diferentes e estar em aulas com mais de
100 pessoas a assistir são situações que aponto como ‘pequenas’
mas grandes diferenças entre o Secundário e o Superior.
Como quase todos os estudantes no Ensino Superior se encontram praticamente na mesma situação, isto é, numa nova fase
da sua vida num mundo desconhecido, existe um espírito de
grande entreajuda que facilita e acelera o processo de adaptação. É sem dúvida um processo de crescimento e aprendizagem,
pois o que aprendemos é muito mais que aulas, equações ou
fórmulas: aprendemos a lutar, a desenrascarmo-nos e a superar
dificuldades, no fundo, começamos a aprender a viver.
Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo
que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo
em tempos de crise. Fala-me um pouco da tua experiência...
Eu frequento o 5º ano do Mestrado Integrado em Engenharia
Biomédica e empresas de equipamentos e instrumentação
médica, hospitais, indústria farmacêutica, empresas de Biomateriais, bem como restantes empresas ligadas à área da Saúde são
algumas das saídas profissionais. Mas a verdade é que Engenharia Biomédica, devido à sua formação interdisciplinar, fomenta
algum interesse em outro tipo empresas (como exemplo empresas de Consultadoria) nos seus estudantes. (...)
As cadeiras que mais gostei ao longo do curso foram as mais
ligadas à Área da Medicina e Saúde, bem como Biologias, o que
eu designo a parte mais uma ‘humana’ do curso. É ótimo poder
aliar os conhecimentos tecnológicos que adquirimos a um objetivo: analisar e resolver problemas em Medicina e Biologia.
No final do curso, temos a Dissertação de Mestrado, uma
espécie de projeto elaborado em parceria com docentes, cujo o
tema é ao critério dos alunos (é-nos fornecida uma lista ou nós,
estudantes, podemos propor um tema de nosso interesse), o
que é ótimo pois temos um contacto mais profundo e permanente com o que realmente gostamos.
Além disto, existem grupos/núcleos em que podes colaborar
se for do teu interesse. Por exemplo, eu pertenço à Comissão
Pedagógica do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica
e ao Núcleo de Biomédica da NOVA, ‘associações’ cujo objetivo
é tornar o curso melhor e ainda mais interessante, mas existem
muitas outras opções como as Tunas.
Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos
superiores na tua área mas estão indecisos?
(...) Nem tudo é um mar de rosas, mas os sacrifícios são e serão
recompensados. Existem cadeiras de que gostamos mais e outras
de que gostamos menos, mas tenho a certeza que não existe
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
nenhum curso em que tudo o que nos é ensinado
é do nosso gosto. É normal ter medo, eu tive e por
vezes ainda tenho. Temos, sobretudo, de confiar
em nós e nas nossas capacidades, todos somos
capazes basta termos força de vontade. A verdade
é que o panorama económico nacional assusta
sobretudo os jovens, mas, ‘quem não arrisca não
petisca’ já diz há muito tempo a sabedoria popular.
Não deixem que vos digam que não são capazes (família, amigos ou mesmo a Economia), pois,
de certeza, que vocês se conhecem muito melhor
que essa pessoa que vos diz que não conseguem.
Mas a Faculdade não é apenas aulas, trabalhos, testes e preocupações... É uma partilha de
conhecimento que vai além do conhecimento
científico. Existem variadíssimos eventos, como o
Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia
Biomédica, que te põe em contacto com outras
universidades e outros estudantes - são experiências bastante enriquecedoras das quais nunca
nos iremos esquecer durante a nossa vida.
O Ensino Superior é assim: um lugar onde se
descobrem, riem e festejam com pessoas fantásticas que provavelmente serão amigos para a
vossa vida inteira.
Se pudesses voltar atrás, tinhas escolhido o
mesmo curso? Porquê?
Sim, penso que este é o MEU curso. Embora tenha
noção que o meu curso é recente e que o panorama nacional não facilita o seu desenvolvimento e
reconhecimento, não tenho dúvidas que este é uma
das áreas científicas mais importantes neste século.
E para comprovar, basta olhar para as atuais listas
Forbes. “15 Most Valuable College Majors”, onde
Engenharia Biomédica ocupa o primeiro lugar.
Adorei estes cinco anos, adorei o que aprendi
e adorei as pessoas que conheci e só vos posso
desejar toda a sorte do mundo e que sejam tão
bem recebidos quanto eu!!!
“É um orgulho ter a minha filha na
Universidade”
Quem o diz é Olinda Cunha, mãe de Vanessa
e a sua maior admiradora. Mesmo admitindo
que agora as despesas são maiores e, por outro
lado, o tempo que passam as duas em família é
menor, ela não hesita: “primeiro que tudo, é um
orgulho ter a minha filha na universidade, um
sonho tornado realidade”. Quanto a um futuro
melhor, Olinda não sabe, “daqui para a frente é
que se verá”, diz, enquanto acrescenta que não
precisa de dar incentivos a outros pais em relação
a apoiarem os seus filhos no prosseguimento de
estudos superiores pois eles, com certeza, pensam como ela: “no melhor para os seus filhos!”
TEXTO João Diogo Correia
Saídas?
Há e são verdes
Os fenómenos ambientais extremos, como secas,
cheias, ondas de calor e fortes tempestades estão
a aumentar. Os glaciares, a biodiversidade e muitos
ecossistemas vão desaparecendo, o nível do mar
sobe. Dificilmente estas mudanças climáticas te passam despercebidas.
Desde os anos 1960 que a consciencialização pública dos
problemas ambientais tem vindo a crescer de forma positiva: debates sobre o tema aparecem constantemente na televisão, em
filmes e nos jornais. E, quanto mais não seja, já terás percebido
que algo se passa para andares a dar mergulhos no mar durante
o mês de fevereiro e passares dezembro sem uma hipotermia.
Em muitos de nós cresce então um incessável desejo de deixar
um mundo melhor para as gerações futuras.
Foi desta necessidade real que nasceram profissões indispensáveis, como as dos especialistas que recomendam práticas de
políticas públicas e comportamentos pró-ambiente. Dependemos deles para o estudo de questões como o aquecimento
global, a conservação da biodiversidade, a poluição, o uso de
recursos naturais e energias renováveis, a gestão de resíduos e o
desenvolvimento sustentável.
Se te sentes verdadeiramente impulsionado para participar
nesta complexa mas desafiante questão global, então tem suma
boa notícia para ti: os Cursos Ambientais são considerados
profissões do futuro. Cada vez mais os governos e as empresas
mostram preocupação com a responsabilidade ambiental e
produção sustentável. Se te queres tornar um ambientalista, há
várias vertentes para ajudar a decidir.
Se escolheres Ciências do Ambiente, tornar-te-ás um técnico
ambiental, ficando responsável pela realização de pesquisas
de campo para fazer recolhas de amostras e testes químicos e
biológicos. O curso de Gestão Ambiental visa o uso de práticas
que garantam a conservação e preservação da biodiversidade,
a promoção da reciclagem e a redução do impacte das ações
humanas nos recursos naturais. Quando acabares os estudos,
terás de conciliar os interesses organizacionais, sociais e ambientais. Assim, a tua área de atuação será ampla: podes dedicar-te
ao sector público (em indústrias ou empresas), à consultoria
ambiental e até mesmo à área académica. Por último, com o
curso de Engenharia Ambiental terás como principal função o
controlo das atividades humanas para ajudar a preservar os recursos ambientais como a água, solo, vegetação e fauna. Muitas
empresas poderão contratar-te para a realização de estudos e
avaliações dos seus projetos, com o intuito de verificar se estão
a causar o mínimo impacte ambiental possível. Estima-se que
abram milhares de postos de trabalho para os engenheiros ambientais nos próximos anos, portanto pensa bem nesta hipótese
porque as perspetivas de carreira são ótimas.
Seja qual for a área que escolhas, os Cursos Ambientais têm a
grande vantagem de conciliar dois fatores importantes: a alta
probabilidade de sucesso profissional e a satisfação pessoal de
poder ajudar num problema que nos toca a todos.
35
Ambiente
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
“Ser geógrafo é sentir amor pela Geografia”
A opção de Hélder Murcha foi estudar Geografia e Planeamento Regional na Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL). Hoje, tem a profissão
com a qual sonhou um dia e que o faz sorrir todos os outros... A par da “mulher e dos dois filhos
lindos”, que também o fazem “um homem feliz”.
Qual é a sua formação Superior e em que instituição a tirou?
Obtive o grau de licenciado no curso de Geografia e Planeamento Regional, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH)
da Universidade Nova de Lisboa (UNL), em dezembro de 1997.
Hélder Murcha,
Técnico de Sistemas
de Informação
36
Geográfica (SIG) na
Empresa Municipia,
EM SA.
Em que atividades profissionais está atualmente envolvido?
A minha atual profissão é a de Técnico de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), na empresa Municípia, EM, SA – Empresa
de Cartografia e Sistemas de Informação, sediada no Taguspark,
concelho de Oeiras.
A Municípia tem como missão contribuir para o prestígio e
afirmação dos municípios, no mercado nacional e no mercado
PALOP, nas áreas da Geo-Informação e Tecnologia, assumindo-se
como a interface empresarial dos municípios para os municípios,
nas áreas da produção de Cartografia, Cadastro, Sistemas de Informação Geográfica, Internet (Municípios Digitais e e-Government),
Formação, Consultoria, Fotografia Aérea, LiDAR e na elaboração
de Edição de Publicações na área da sua atividade.
O Técnico de SIG é um profissional que, de forma autónoma ou
sob orientação, gere todo o tipo de informação geográfica, nos
seus diversos formatos. Como principais atividades/funções apresento as seguintes: adquiro, edito e valido informação analógica
ou digital, nos vários formatos para integração em SIG; georreferencio informação cartográfica digital; faço gestão e atualização
das bases de dados; efetuo levantamento de campo com recurso
a GPS; realizo tratamento fotográfico digital e atualização cartografia através de desenho assistido por computador; e executo
análise espacial em formato vetorial e matricial para produção de
nova cartografia ou para apoio a projetos/estudos (cartografia
de risco, planos de ordenamento territorial, estudos de impacte
ambiental, estudos de localização, geomarketing).
Adicionalmente, presto serviços de consultoria em SIG e sou responsável, como formador certificado, pela preparação e execução
de ações de formação aos nossos clientes.
Nos dois últimos anos, também desempenhei funções na elaboração de vários Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil.
Que ensinamentos adquiridos durante o Curso Superior lhe
são mais úteis na execução de tarefas profissionais atuais?
Quando escolhi este curso, toda a gente com quem falava,
inclusivamente pais, aventava a ideia de que só no Ensino havia
saída profissional para quem optasse pelo Curso de Geografia.
Concordei inicialmente, mas com o avançar do curso, paulatinamente fui consolidando a intenção de me tornar um técnico
profissional ligado às Ciências Geográficas, inserido numa
empresa de Cartografia ou na Administração Local. O passo
seguinte foi terminar os estudos sem prosseguir com a especialização que me habilitaria para a docência.
De todos os conhecimentos e ferramentas que me foram
ministrados, os mais determinantes para formar a minha opção
profissional foram os lecionados no 4º e último ano, nos seminários de Cartografia Temática e Teledeteção e de Sistemas de
Informação Geográfica, a cujos docentes agradeço pela formação específica e tecnológica, que me prendeu definitivamente a
estas áreas do conhecimento.
A revolução tecnológica associada aos Sistemas de Informação
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Geográfica e os avanços científicos nos domínios
do Ambiente, Desenvolvimento e Ordenamento,
potenciaram aqueles conhecimentos/competências e abriram novos horizontes e mercados de
trabalho aos licenciados em Geografia e Planeamento Regional.
Que conselho ou mensagem deixa a todos os
finalistas que se preparam para ingressar no
Superior, nomeadamente na sua área?
Ser geógrafo é sentir amor pela Geografia;
observar o que nos rodeia; questionar “onde?”
e “porquê?”; nunca se perder, apenas explorar;
aceitar outras culturas e tradições; observar tudo
de uma perspetiva espacial e o mais importante
de tudo isto... Desfrutar do que faz!
Após a Licenciatura e passados já nove meses de
procura de emprego, fui entrevistado para um de
12 lugares de desenhador de cartografia, para o
qual somente era requerido como habilitação o 12º
ano. Fui informado por telefone que não tinha sido
selecionado sem me darem grandes justificações.
Num momento de indignação ingénua, solicitei
que me pusessem em contacto com quem me entrevistou e questionei essa pessoa por não ter sido
um dos candidatos escolhidos. Tentei na minha
inocência rebater o que me disseram e, no fim do
telefonema, fui novamente mandado apresentar-me para novo contacto. E assim, passados quase
15 anos, trabalho naquilo que realmente gosto:
construir mapas temáticos e estudar a espacialização dos fenómenos físicos e humanos.
O me faz sorrir todos os dias é ter uma mulher e
dois filhos lindos que me fazem um homem feliz.
E, claro, ter a profissão pela qual sonhei um dia.
(...) toda a gente
com quem falava,
inclusivamente
pais, aventava a
ideia de que só
no Ensino havia
saída profissional
para quem optasse pelo Curso de
Geografia.
PUB
Ambiente
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
Cursos com muita fruta
Se tens familiares que vivem no campo, já experimentaste o prazer de, estação após estação,
colher os frutos das árvores. Sentir o seu cheiro, o sabor e degustar as deliciosas compotas e
sobremesas de que são capazes. É precisamente sobre Fruticultura e Citricultura que nos fala
Amílcar Duarte, Docente da Universidade do Algarve (Ualg).
Amílcar Duarte,
Professor de
Fruticultura e
38
Citricultura e
colaborador em
diversas outras
cadeiras como
Agricultura Geral,
Práticas Integradas,
Instalação de Espaços
Verdes, Manutenção
de Espaços Verdes,
etc, na Universidade
do Algarve (Ualg).
Em termos de saídas profissionais na área de Agronomia,
como se posiciona a UAlg? O mercado tem recebido bem os
recém-licenciados? O feedback dos alumni é positivo?
Sem dúvida que a obtenção de uma formação superior ajuda a
encontrar trabalho e os profissionais que se formaram na Universidade do Algarve não são exceção. Mesmo nestes tempos em
que é difícil encontrar emprego, a formação superior ajuda. No
caso dos licenciados em Agronomia, podemos mesmo considerar que esta é uma das Licenciaturas que, neste momento, tem
mais saídas profissionais. No caso dos profissionais formados na
Universidade do Algarve, a empregabilidade é facilitada pelo
facto de na região existirem empresas agrícolas dinâmicas, que
empregam vários técnicos e que continuam em crescimento,
mesmo nos tempos que correm.
O facto de nos últimos anos ter havido uma forte diminuição
do número de entradas em cursos da área das Ciências Agrárias
faz com que o número de licenciados nesta área à procura do
primeiro emprego seja menor e isso ajuda os poucos que concluem estes cursos a encontrar trabalho. Mesmo assim, não há
pleno emprego nesta área, como em nenhuma outra e por isso
continuamos a tentar ajudar os nossos ex-alunos na procura de
uma carreira profissional.
A Universidade do Algarve tem proporcionado, nesta área,
condições de aprendizagem que muitos ex-alunos aproveitaram devidamente e hoje são profissionais de sucesso. Podemos
orgulhar-nos disso.
Muitas vezes, os finalistas de 12º ano não sabem se possuem o
perfil certo para determinados cursos? No caso de Agronomia, o
que precisam de ter os estudantes para nele ingressarem?
O Curso de Agronomia abre portas para diversos tipos de
carreira, umas mais ligadas ao trabalho em laboratório e outras
mais ligadas ao trabalho em campo. De qualquer maneira, é importante que os futuros alunos de Agronomia tenham apetência
pelo estudo da natureza e pelas atividades ao ar livre. Podemos
dizer que a Agronomia é uma Biologia Aplicada, em que os
alunos estudam as plantas e a sua relação dinâmica com o meio
e nomeadamente com os outros seres vivos. Mas, além disso,
aprendem a atuar sobre a natureza, no sentido de obter um bem
útil ao Homem. Esse bem pode ser uma produção agrícola tradicional, uma planta ornamental, um relvado desportivo, etc.
Uma base sólida de conhecimento de Biologia e Química ajudam
a aprendizagem das diversas disciplinas do curso de Agromomia.
Entretanto, a Agricultura é uma atividade económica e muitos dos
licenciados acabam por ir gerir equipas de trabalhadores ou até a
sua própria empresa. Por isso, algum gosto pela Gestão de Recursos também é bastante útil na carreira de alguns agrónomos.
O que muda do Secundário para o Superior?
No Ensino Superior a relação entre docentes e alunos é uma
relação entre adultos, em que os alunos têm que assumir as suas
responsabilidades enquanto tal, não podendo esperar que os docentes os protejam. Nesta vertente, creio que há alguma mudança
quando se passa do Secundário para o Superior. Mesmo assim,
no caso da nossa Universidade, e particularmente do nosso curso,
há uma relação bastante próxima entre docentes e alunos, o que
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
facilita a integração no Ensino Superior.
Nas universidades não se ensina, aprende-se.
Por isso, é fundamental que os alunos queiram
aprender. Se assim for, os docentes estão cá para
os ajudar nesse processo de aprendizagem, que
é trabalhoso, exige esforço e dedicação, assim
como algumas capacidades. A força de vontade é
talvez o mais importante fator de sucesso.
Que tipo de coisas pode um estudante de
Agronomia ir fazendo para se preparar para o
mercado de trabalho além de estudar afincadamente?
Eu diria que é importante que o estudante, além
de estudar, faça outras coisas, sejam elas quais
forem. Qualquer atividade extra é reflexo de um
espírito empreendedor, dinâmico e ávido de fazer
coisas novas. Qualquer empregador quererá contar com um profissional com essas caraterísticas.
A Universidade do Algarve participa em diversos programas de mobilidade que proporcionam
aos estudantes a possibilidade de fazerem parte
da sua formação noutro país. Isso, não só enriquece os alunos profissionalmente, como lhes
abre horizontes enquanto cidadãos, ajudando-os
a entender melhor o mundo e até a nossa própria
realidade nacional.
Os trabalhos em part-time ajudam a adquirir
experiência e competências, além de constituírem
uma fonte de rendimento. O curso de Agronomia
da UAlg funciona em regime Pós-Laboral, o que
facilita a vida aos alunos que já trabalham ou que
queiram ou necessitem reforçar os rendimentos
da família através de uma atividade laboral.
Eu diria que é
importante que o
estudante, além
de estudar, faça
outras coisas,
sejam elas quais
forem.
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MAIS QUE
ENSINO,
UM FUTURO
L I C E N C I AT U R A S
ARTES, COMUNICAÇÃO E MULTIMÉDIA
3055 9783
3055 9784
3055 9816
3055 9836
3055 9907
3055 9725
3055 9726
ENGENHARIAS E INFORMÁTICA
Música, variante de Formação Musical / ESART
Música, variante de Instrumento / ESART
Música, variante de Música Eletrónica e Produção Musical / ESART
Música, variante de Canto / ESART
Design de Comunicação e Produção Audiovisual / ESART
Design de Interiores e Equipamento / ESART
Design de Moda e Têxtil / ESART
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E ALIMENTARES
3051 9085
3051 9482
3051 9742
3051 9003
3054 9063
3054 9157
3052 9485
3054 9242
Contabilidade e Gestão Financeira / ESGIN
Gestão de Recursos Humanos / ESGIN
Secretariado / ESECB
Solicitadoria / ESGIN
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
3052 9853
Educação Básica / ESECB
Engenharia Industrial / ESTCB
Engenharia Eletrotécnica e das Telecomunicações / ESTCB
Engenharia Informática / ESTCB
Tecnologias da Informação e Multimédia / ESTCB
Engenharia Civil / ESTCB
Engenharia de Proteção Civil / ESACB / ESTCB
Engenharia das Energias Renováveis / ESTCB/ESACB
SAÚDE E PROTEÇÃO SOCIAL
Enfermagem Veterinária / ESACB
Nutrição Humana e Qualidade Alimentar / ESACB
Engenharia Biológica e Alimentar / ESACB
Agronomia / ESACB
CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E DE DIREITO
3053 9118
3053 9111
3053 9119
3053 9248
3053 9089
3051 8383
3053 8463
7020 9500
7020 8137
7020 9497
7020 9505
7020 9504
3052 9238
Enfermagem / ESALD *
Cardiopneumologia / ESALD *
Análises Clínicas e de Saúde Pública / ESALD *
Radiologia / ESALD *
Fisioterapia / ESALD *
Serviço Social / ESECB
TURISMO, DESPORTO E SERVIÇOS
3054 9173
3054 9177
3052 9850
Gestão Hoteleira / ESGIN
Gestão Turística / ESGIN
Desporto e Actividade Física / ESECB
Todos os cursos têm a duração de 3 anos letivos, exceto os assinalados (*) que têm a duração de 4 anos.
WWW.IPCB.PT
Ambiente
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
Salvar o planeta é a sua missão
“Todos temos de ter consciência de que, neste momento, este é o único planeta que temos
para habitar, logo temos que nos preocupar com todas as agressões que lhe infligimos”, refere o
estudante Nuno Gaspar, prestes a terminar a Licenciatura em Engenharia do Ambiente, acrescentando que “cada vez mais vêm aumentando as normas e exigências ambientais, o que pode
ser indicador de oportunidade”.
Nuno Gaspar,
estudante de
Engenharia do
40
Ambiente (Pós-
Laboral) na Escola
Superior Agrária do
Instituto Politécnico
de Santarém
(IPSantarém).
Quais foram as principais diferenças que notaste, no primeiro ano, entre o Ensino Secundário e o Superior? Grau de
exigência, modo de dar aulas, relação de proximidade com
a família...
Depois de mais ou menos 12 anos sem estudar, ingressar num
Curso de Ensino Superior pode revelar-se uma tarefa hercúlea,
em regime Pós-Laboral, mas acabou por se tornar uma agradável surpresa. A maturidade e experiência de vida mantém-nos
mais atentos e despertos para a aprendizagem, se bem que, por
vezes, os conteúdos sejam complicados de assimilar, devido
a uma falta de continuidade de estudos e utilização de uma
metodologia correta.
Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo
que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo
em tempos de crise. Fala-me um pouco da tua experiência...
No nosso caso, em regime Pós-Laboral, além dos sacrifícios
a nível financeiro a que somos obrigados, a maior dificuldade
passará por quando no mercado de trabalho, poder ter uma
entidade patronal flexível e compreensível em termos de
horários, quando necessário. A lei do trabalhador-estudante
não é suficientemente clara para que o estudante não tenha
problemas na sua vida de trabalhador. Neste caso, e como a
maioria já constituiu ou pensa constituir a sua própria família,
a sua aceitação para despender de tempo para estudar ou
trabalhar em projetos em detrimento de tempo passado com
os companheiros ou filhos, será igualmente fulcral quando se
pensa em voltar a estudar.
Neste momento, estando no último ano, com três cadeiras
por terminar, torna-se gratificante pensar que o tempo foi bem
empregue e algum sacrifício feito não foi em vão. A situação
que o país e parte da Europa atravessam não nos proporciona
uma mudança radical de vida, mas abre-nos outras portas e
oferece-nos oportunidades que não tínhamos. Quanto mais
apostarmos na nossa formação, maior será a hipótese de sermos
bem-sucedidos.
Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos
no superior na área da Engenharia do Ambiente mas estão
indecisos? Perfil que deverão ter, confiança e força de vontade em lutar por um posto de trabalho, coisas boas da vida
académica…
Na minha opinião, primeiro que tudo precisas de sentir uma
ligação ao Ambiente e ter preocupação com as questões e
problemas ambientais. Achares que tens capacidade para num
futuro próximo, seja a nível local ou global, participar ativamente na resolução de problemas criados ao longo dos tempos.
Cada vez mais vêm aumentando as normas e exigências
ambientais, o que pode ser indicador de oportunidade. Apesar
de se falar imenso da crise que nos assola, há algum tempo,
devemos ter consciência de que combater um problema no seu
estado final será sempre mais caro, mais demorado e mais trabalhoso do que prevenir ou minimizar possíveis efeitos durante
o processo.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Se pudesses voltar atrás, tinhas escolhido o
mesmo curso? Porquê?
De acordo com as condições que eu tinha para
voltar a estudar, sim. Por algumas razões já acima
mencionadas. Todos temos de ter consciência de
que, neste momento, este é o único planeta que
temos para habitar, logo temos que nos preocupar com todas as agressões que lhe infligimos.
Embora seja um problema que alguns defendem
como um fenómeno cíclico, as alterações climáticas são sintomas de problemas causados por nós.
Penso que a nossa área de formação pode ser
bastante importante para ativamente participar
na solução de importantes questões que nos
afetam a todos.
(...) primeiro
que tudo
precisas de
sentir uma
ligação ao
Ambiente e
ter preocupação
com as questões e
problemas
ambientais.
TEXTO João Diogo Correia
Tens ‘dedo’ para o
sucesso?
Se decidires seguir Artes, qualquer que seja a
especialidade, provavelmente já tens queda desde
pequeno. Podem dizer-te que escolher este ramo é
uma jogada arriscada – e nalguns Cursos Superiores
até poderão ter razão – mas se nada te dá mais gosto e se tens força de vontade para te tornares num
bom profissional, atira-te de cabeça.
E que cursos poderás tirar para te afirmares no mundo das Artes? Por um lado, se tens os familiares sempre a elogiar os teus
trabalhos manuais, se adoras trabalhar o barro, pintar, desenhar
ou ilustrar, então Escultura, Artes Plásticas ou Pintura poderão ser o teu futuro.
Se, por outro lado, te imaginas a fotografar a vida inteira e a
captar a vida por trás de uma lente, não hesites em enveredar
pela oitava arte. Depois de aprenderes todas as complexidades
de uma máquina no Curso Superior de Fotografia, poderás, por
exemplo, fotografar eventos e cerimónias (e ser um fura-casamentos profissional), ser fotógrafo de uma revista de viagens
(queres melhor desculpa para viajar pelo mundo?) ou tornares-te fotojornalista (e quem sabe se não vamos ver o teu nome
nos prémios da World Press Photo).
E para os que sempre olharam para as relíquias perdidas na casa
dos avós como preciosidades, e não como algo pronto a ir para o
contentor, ganhar a vida a restaurar obras de arte, antiguidades e
velharias talvez seja uma hipótese. Quem quiser aprender a fazê-lo experimente uma Licenciatura em Conservação e Restauro.
E o mundo do espetáculo, entusiasma-te? O modo como as
luzes e o som funcionam, interessa-te? Gostavas de aprender a
trabalhar com a produção e edição de vídeo e áudio? Dá uma
olhadela nos cursos de Artes Visuais, Arte e Multimédia e
Audiovisual e vê se algum te interessa verdadeiramente. E se os
teus olhos ficam fixos no palco, mas são os figurinos e os cenários que te chamam à atenção, então por que não considerar a
profissão de cenógrafo?
A execução de prédios, conjuntos urbanos ou grandes obras públicas exige capacidade de investigação e planeamento. É preciso
ter em conta a concepção arquitetónica dos edifícios e encontrar
uma relação harmoniosa com o espaço que os envolve (não faz
sentido ter uma série de prédios ‘encavalitados’ uns em cima dos
outros no meio de uma aldeia de xisto, assim como não faz sentido ter uma ‘casinha de bonecas’ à porta do metro, no centro da
cidade). Se isto te dá prazer, já se está a adivinhar, Arquitetura é
o teu curso. Aqui tens várias vertentes, para além da Arquitetura,
como Arquitetura de Interiores, Arquitetura Paisagística, do
Planeamento Urbano e Arquitetura Territorial.
Também já deves ter ouvido falar das mais recentes profissões da
‘moda’, nas quais muitos estão a apostar... E bem. Com a constante urgência de inovação no mercado da Publicidade, websites
e equipamentos, surgiram os Cursos de Design, Design de
Comunicação, Design Gráfico, Design de Equipamentos ou
Design de Interiores. Que te parece?
A escolha é tua, desde que te lembres sempre que é precisa muita dedicação – e quem é realmente bom nunca fica de fora.
41
Artes
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado
O percurso dele é ‘obra’
Professor, designer, arquiteto, investigador... Apaixonado pela Arte em todo o seu esplendor, é
no trabalho e na partilha com as várias gerações da comunidade artística que Bartolomeu Paiva
se sente como ‘peixe na água’. Foram muitos os que já passaram pelas suas mãos e os que ajudou a crescer o que é, para ele, motivo de orgulho. Entendido na matéria, Bartolomeu acredita
que “o agente criativo se situa na linha de preferência das atuais entidades empregadoras”. Por
isso, se tens apetência para este “universo subjetivo” das Artes, investe na tua formação, não
sem antes ‘ouvires’ o conselhos pela boca de quem sabe.
Bartolomeu Paiva,
Professor e
Coordenador da Área
42
Científica de Artes
Visuais na Escola
Superior de Educação
do Instituto Politécnico
de Coimbra (IPC)
e Investigador do
Centro de Investigação
em Arquitectura,
Urbanismo e Design
da Faculdade de
Arquitectura da
Universidade Técnica
de Lisboa (UTL).
Qual foi o curso que tirou e em que instituição?
Iniciei a minha formação superior no Curso de Professores de
Educação Visual da Escola Superior de Educação de Coimbra
e, mais tarde, no Curso de Arquitetura da Escola Universitária
de Artes de Coimbra (EUAC), Licenciaturas que me permitiram
uma ampla estrutura de saberes disseminados pelos campos da
Educação, da Arquitetura, das Artes Plásticas e do Design.
Mas, consciente de que a formação não deve reduzir-se à
aquisição de saberes confinados a um dado tempo, realizei, por
indução das experiências anteriores e tendo em conta as atuais
exigências profissionais, o curso de Mestrado em Supervisão na
Universidade de Aveiro e o curso de Doutoramento em Design
na Universidade Técnica de Lisboa, cumprindo assim os três
ciclos do Ensino Superior vinculado a uma matriz integradora de
formação científica, técnica e artística.
Quais são as funções que desempenha hoje e onde?
O meu perfil formativo tem-me permitido o exercício de
atividades profissionais diferenciadas em tempos e contextos alternativos, designadamente, como docente, arquiteto, designer
e supervisor da formação de diferentes profissionais, estando,
atualmente, dedicado à vida académica nas qualidades de
professor e coordenador da Área Científica de Artes Visuais da
Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra
(IPC), e, ainda, como investigador do Centro de Investigação em
Arquitectura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitectura
da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). (...)
Quais as principais ferramentas a nível de conhecimentos e
aprendizagem que a sua formação lhe deu?
(...) No meu caso pessoal, a formação em áreas e níveis complementares proporcionou-me a abertura a um universo de oportunidades situadas em diferentes setores profissionais, para as quais
contribuíram abordagens interdisciplinares de âmbito teórico,
teórico-prático e prático, promotoras de níveis de flexibilidade e
experimentação baseadas em diferentes modos de pensar no âmbito dos múltiplos tipos de ações e fontes de conhecimento. (...)
Que conselho dá a todos os que querem seguir os estudos
nestas áreas mas estão indecisos, até porque só se fala em crise?
(...) A opção formativa pelas Artes, pela Arquitetura e pelo
Design, exige desde logo uma predisposição para um universo
subjetivo, particularmente disponível para pessoas vocacionadas para a exploração de soluções de mudança que encontram
lugar no perfil criativo de cada um.
Ora, considero que o agente criativo se situa na linha de
preferência das atuais entidades empregadoras, nacionais e
estrangeiras, as quais vêm estabelecendo como grande valia a
aptidão para o desenho de soluções diferenciadoras, confrontados que estão com a permanente mudança e com a consequente necessidade da gerar inovação, pelo que considero que
a formação nestas áreas é extremamente favorável no contexto
daquelas exigências. (...)
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
O que é que mais gosta no trabalho que faz
hoje em dia? De que forma é que a sua profissão o faz feliz?
O exercício de uma profissão inscrito na ideia
de comunidade criativa é, desde logo um fator
aliciante, o que complementado pela relação
intergeracional, se converte numa condição de
privilégio que permite aos diferentes intervenientes estabelecerem diálogos que redundam em
aprendizagens mútuas, suscitadas pela partilha
de diferentes formas de ensinar e de aprender.
Na linha dos pressupostos anteriores, valorizo a
ética e a deontologia no roteiro da minha atuação,
como resposta às espetativas dos meus alunos e
como contributo cívico para a construção de uma
sociedade que possa eleger os valores estéticos e
humanistas e da qual pretendo fazer parte.
É na confluência destas possibilidades que é
gratificante constatar a minha participação na
formação de novas gerações de profissionais nas
áreas da Educação Artística e das Artes Visuais
que desenvolvem, atualmente, com sucesso a
sua atividade profissional em áreas, níveis e realidades culturais diferenciadas neste nosso mundo
globalizado.
A opção
formativa pelas
Artes, pela
Arquitetura e pelo
Design, exige
desde logo uma
predisposição
para um universo
subjetivo (...)
anuncio_MaisEducativa_GuiaAcessEnsSup.pdf 1 13-05-2013 12:12:26
Artes
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
Aqui combina-se tradição com inovação
Conhecida pelas três grandes áreas de formação que oferece (Arquitetura, Urbanismo e Design),
a Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) “é a mais completa escola
de artes aplicadas do país, com cerca de 3 mil alunos”, sublinha o seu Presidente, o Professor
José Pinto Duarte. Pensas em seguir estas áreas? Então, fica o conselho: “a caraterística mais
importante s deverão ser “a vontade de conceber, de criar coisas, o desejo de agir sobre a realidade, transformando-a, para melhor, claro!”.
José Pinto Duarte,
Presidente da
Faculdade de
44
Arquitectura da
Universidade Técnica
de Lisboa (FA - UTL).
Em termos de saídas profissionais, como se posiciona a
Faculdade de Arquitectura da UTL?
A Faculdade de Arquitectura (FA) tem três grandes áreas de
formação: Arquitetura, Urbanismo e Design, oferecendo cursos
conducentes a grau ao nível da Licenciatura, Mestrado e Doutoramento. Oferece ainda cursos de estudos avançados, de especialização e de curta duração que, embora não sendo conducentes a
grau, oferecem uma formação complementar a profissionais que
pretendam adquirir conhecimentos mais aprofundados nas três
áreas. Esta ampla oferta de formação faz da FA a maior e mais completa escola de artes aplicadas do país, com cerca de 3 mil alunos.
É também a mais antiga com raízes que remontam ao século
XVI. Apesar disto, a FA é uma escola moderna que tenta combinar tradição com inovação. Por exemplo, possui uma ampla
tradição na área do Desenho, mas tem apostado fortemente na
área das Novas Tecnologias, com a criação de laboratórios de
vanguarda a este nível. Esta dupla caraterística faz da FA, simultaneamente, um recetor de alunos estrangeiros que procuram a
tradição do desenho, há muito perdida noutras escolas, e emissor de projetistas e investigadores que concorrem ao melhor
nível em ateliês e conferências internacionais. A FA é a escola
portuguesa com maior número de alunos estrangeiros que a
demandam vindos de todos os países da Europa, mas também
do Brasil, do Japão, de África, do Irão e, a partir do próximo ano
também, dos países da ex-União Soviética, graças a um projeto
financiado pela União Europeia que a escola lidera.
A principal caraterística da escola é a formação através do Projeto, a disciplina nuclear onde os conhecimentos adquiridos em
todas as outras disciplinas são aplicados na conceção de objetos
que podem ir desde a escala da mão à escala da cidade e do território. Este tipo de formação dota os alunos de uma capacidade
de abordagem e de resolução de problemas invulgar, o lhes
permite desempenhar funções e preencher lacunas no mercado
e na sociedade que outros profissionais dificilmente conseguem.
Assim, embora a formação de profissionais projetistas seja ainda
a referência da formação na FA, o objetivo é formar um leque
bastante mais alargado de profissionais, por exemplo, consultores, investigadores, e até gestores e quadros públicos, em áreas
ligadas ao ambiente construído, à cultura e à indústria.
O mercado tem recebido bem os recém-licenciados?
Esta riqueza e diversidade de formação talvez explique porque,
apesar da crise que se vive no país, as estatísticas mostrem que, um
ano após terem terminado o curso, mais de 95% dos ex-alunos já
conseguiram colocação. É verdade que temos muitos ex-alunos
que se encontram a trabalhar no estrangeiro, mas esta capacidade
de adaptação a novas realidades é uma grande vantagem que
a escola oferece. Os nossos ex-alunos encontram-se espalhados
pelos mais variados países do globo onde são muito bem vistos.
Não são invulgares relatos de ex-alunos e até de profissionais neste
sentido. É certo que a reputação da Arquitetura Portuguesa sendo
muito boa ajuda, mas a boa recetividade não é só na Arquitetura
que acontece, e até mesmo antes do curso terminar. Ainda há pouco tempo, tivemos uns alunos na área da Moda que foram receber
um importante prémio a Londres.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Ultimamente, a escola está muito apostada em
formar profissionais capazes de trabalhar com a
indústria portuguesa contribuindo para aumentar
a sua capacidade de inovação, competitividade e
exportação. Por este motivo, estamos a procurar
fomentar o desenvolvimento de Teses de Mestrado
e Doutoramento em colaboração com a indústria,
criando simultaneamente oportunidades para os
alunos obterem colocação depois de terminarem
o curso. Estamos a procurar também fomentar o
empreendedorismo, fazendo que os alunos compreendam que mais de arranjar emprego o podem
criar. De salientar que a escola possui um centro
de investigação classificado de excelente pela FCT,
criou recentemente um centro de prestação de
serviços e está a criar uma incubadora de empresas.
Muitas vezes, os finalistas de 12º ano não
sabem se possuem o perfil certo para determinados cursos… No caso de FA, o que precisam de
ter os estudantes para nele ingressarem?
A caraterística mais importante para um jovem
que pretenda frequentar um curso na área da
Arquitetura, do Urbanismo e do Design é a vontade
de conceber, de criar coisas, o desejo de agir sobre
a realidade, transformando-a, para melhor, claro!
Quanto às competências, elas podem ser muito
variadas. A FA é uma escola plural e, assim como
procura formar profissionais com um leque de competências alargado, também procura captar jovens
com perfis variados; a menor habilidade numa área
pode ser compensada com uma maior noutra área.
Caraterísticas e importantes são o gosto pelo Desenho, pela Geometria, pela Matemática, pela Arte
e pelas Novas Tecnologias, mas as capacidades de
gerir e organizar também podem ser muito úteis.
O que muda do Secundário para o Superior?
Do Ensino Secundário para o Superior há algumas
diferenças importantes. No Superior, espera-se que o
aluno tenha maior autonomia e iniciativa. Não é possível ao professor, dada extensão das matérias, expô-las na sua totalidade, pelo que o aluno deve estar
preparado para pesquisar o resto da informação em
bibliotecas e outras fontes de conhecimento. Existe
um aumento do grau de exigência de desempenho,
mas este corresponde a um aumento de maturidade, que é natural na idade em que o aluno inicia a
Universidade. Existe uma exigência muito grande em
termos de ética académica: por exemplo, não é de
todo admissível usar o trabalho de outra pessoa sem
o referir explicitamente, senão pode ser-se acusado
de plágio o que tem consequências desastrosas que
podem levar inclusivamente à expulsão.
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24/04/13
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anuncioGuiaEnsinoSuperior2.pdf
Oferta Educativa
2013/2014
Doutoramentos
Licenciaturas
| Estudos Arquitectónicos *
| Design de Moda
| Design
*Diurno e Pós-laboral
Mestrados Integrados
Rated
Excellent
by FCT
Escola Nacional
com mais alunos
Erasmus
| Especialização em Arquitectura
| Especialização em Urbanismo
| Especialização em Interiores
Mestrados
| Design
- Produto
- Comunicação
- Moda
| Arquitectura
| Urbanismo
| Design
Cursos Breves
| Comunicação Digital de Projectos de Moda
| Introdução ao Design de Moda
| Ilustração de Moda
| Workshop de Ilustração para Arquitectura e
Urbanismo
| Workshop de Caligrafia
| Workshop de Modelação Tridimensional para
Designers
| Workshop de Rendering, Desenho e Técnicas de
Ilustração para Designers
| Workshop Sistemas de Informação Geográfica
– Integração, Visualização e Tratamento de Dados
| Representação Computacional
| Modelação Computacional
Rua Sá Nogueira | Pólo Universitário | Alto da Ajuda | 1349-055 Lisboa | +351 21 361 5000 | www.fa.utl.pt
Secretaria de Graduação (1º e 2º Ciclos) - [email protected] - 21 361 5027/ 5018/ 5034/ 5035/ 5031/ 5075
Secretaria de Pós Graduação (3º Ciclo e Formação Contínua)- [email protected] - 21 361 5818 ou 21 361 50 82
Artes
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado
Com que linhas se desenha o sonho?
A mão para o Desenho tem-na desde sempre. Fábio Galindro foi crescendo e o sonho cresceu com
ele. Tem a certeza de que é isto que quer fazer para o resto da vida e, por isso, é que tem vindo a
investir na sua formação. Está agora a tirar Mestrado, mas não deixa de ir experimentando a vida
profissional porque, afinal de contas, “acreditar no sonho não basta”, é preciso ir à luta. E ele foi!
Fábio Galindro,
estudante de
Mestrado em Design e
46
Cultura Visual no IADE
– Creative University.
Ricardo acredita que “o mais importante é descobrir a área
que gostamos de trabalhar, parar um bocadinho e fazer uma
introspeção daquilo que nos dá mais prazer ao fazer”. E o
jovem já descobriu. “Gosto mesmo daquilo que faço, é quase
como se quando éramos mais pequenos, nos dessem dinheiro
para ir jogar à bola para a rua com os amigos”.
Por falar em pequeno, Fábio conta-nos que é desde a infância
que desenha e que, até hoje, o encanta fazê-lo. Um encanto que
o fez questionar: “não deve haver nada melhor no mundo do
que fazer uma coisa que gosto e ainda ser pago por isso”.
A seguir ao Secundário esteve um ano parado, o que lhe permitiu, como nos conta, “uma visão completamente diferente
do mercado de trabalho”. Foi com outro foco, então, que ingressou na área que queria: as Artes e o Design.
“Uma das coisas que mais tenho prazer é ter o luxo de ser uma
área consideravelmente descontraída”, no entanto, o ‘na descontra’ não significa desleixo: “podemos ser alunos descontraídos mas focados naquilo que estamos a fazer”, acredita o jovem.
Sem trabalho não se cumprem sonhos
Neste momento, Fábio está a fazer o Mestrado em Design e
Cultura Visual no IADE – Creative University, um complemento
à Licenciatura em Design que tirou na mesma instituição e ao
Curso Profissional em Artes Gráficas da Escola Profissional Val
do Rio. “Quando entrei para a Universidade, sabia que estava
a desenvolver as minhas capacidades para ser ainda melhor
a fazer o que gosto, a recompensa seria arranjar um emprego
num sítio que me permita fazer aquilo que estudei aqueles
anos todos e ainda trazer dinheiro para casa”, conta.
O rapaz tem a certeza que as escolhas que fez “foram as mais
acertadas” e acredita que “ter vontade e acreditar nos sonhos
ajuda em muito, mas só isso não basta, é preciso trabalhar
muito também”. Por isso mesmo, e apesar de agora estar com
um Mestrado entre mãos, não se tem permitido a parar. “Já tive
oportunidade de passar por algumas agências da minha área
e deixar a minha marca em alguns trabalhos, paralelamente
a isso, tenho os meus projetos profissionais que só consegui
realizar graças aos conhecimentos que recebi na Universidade
e as experiências e os contactos que lá fiz”, refere. A Ilustração
e o Design Gráfico são as áreas onde se sente bem e as que mais
explora dentro das suas capacidades, quer a nível profissional,
quer por mera recriação.
Quem te aconselha teu amigo é!
Ainda estás naquela fase em que os pais dão palpites, a tua diretora de turma te direciona para a área que acha que tens mais
jeito e os teus amigos querem-te arrastar com eles? ‘Ouve’ o que
o Fábio tem para te dizer: “somos só nós que decidimos aquilo
que queremos, quando isso estiver definido é uma questão de
ir em frente”.
E, segundo o jovem Designer, não há que ter medo deste salto
para o Superior: “a Universidade não é um ‘bicho de sete cabeças’, como algumas pessoas podem pensar, basta respeitar a
instituição e a tua atitude com os trabalhos e os professores
fazem o resto”.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
E é no percurso académico que, segundo Fábio,
“começam a aparecer outras áreas de trabalho
que não conhecíamos e não eram necessariamente a razão pela qual entramos, no entanto,
têm muito interesse”.
“É na vida académica que se criam os maiores
laços de amizade, definimos os nossos gostos
pessoais e o ambiente académico é uma coisa
muito boa de se viver, é uma experiência de
emoções fortes”, conclui.
Qual é a área que te cabe no sonho?
Embora considerem que uma opinião de pai
e mãe “sejam sempre válidas e importantes”,
Ana Paula e António Galindro, os pais de Fábio,
acreditam que o importante é “ter a certeza de
que o filho está na área do agrado dele”. “Esta
decisão é importante para os filhos, porque os
cursos são trabalhosos e se eles estiverem a fazer algo que gostam, estimula. Por outro lado,
o dinheiro investido, que é mesmo muito, tem
de ter algo de positivo, daí ter certeza do passo
dado”. E Fábio é exemplo disso mesmo, como
salientam os pais, “ele está na área que mais se
identifica com os sonhos dele, e isso pesou muito nestes resultados”.
(...) a Universidade
não é um ‘bicho
de sete cabeças’,
como algumas
pessoas podem
pensar (...)
TEXTO João Diogo Correia
À prova de bala
Quem se quiser dedicar à área da Educação terá de o fazer,
literalmente, de corpo e alma. Poucas profissões requerem um
esforço tão grande. Há que preparar aulas, conquistar os alunos,
não tolerar os distúrbios que todos nós conhecemos (às vezes é
mesmo preciso berrar), ter sempre energia para passar a matéria
da forma mais eficaz, analisar as dificuldades de cada aluno
(sem beneficiar ninguém, se não vêm logo os justiceiros prontos
a reclamar), corrigir testes, inventar fichas e por aí fora. O mais
provável é que chegues a casa e só te apeteça cair no sofá, mas
outra coisa é certa: a recompensa é inestimável.
No entanto, antes de aceitares este desafio, faz a ti próprio as seguintes perguntas: sempre sentiste gosto e vontade de explicar aos outros o que sabes?
Entusiasma-te trabalhar com crianças e jovens? Satisfaz-te ajudar os outros a
aprender coisas novas? Apetece-te trabalhar coletivamente para o sucesso?
Se respondeste que sim a todas elas, não podes deixar de parte a hipótese de
escolher esta área.
O primeiro passo é candidatares-te a Educação Básica. Esta Licenciatura vai
fornecer-te todas as bases para mais tarde escolheres o nível com que mais te
identificas: Pré-Escolar, se pretendes ser educador de infância em escolas e
creches; 1º Ciclo, se pretendes ser professor primário; ou 2º Ciclo se preferes
dar aulas aos 5º e 6º anos. Se a escolha for a Educação Primária, por exemplo,
imagina a satisfação que vais sentir quando vires os sorrisos de alunos que conseguem ler um livro sozinhos pela primeira vez, escrever um ditado (quase) sem
erros ou resolver um problema matemático. Vê as coisas por este prisma: terás
oportunidade de instruir e inspirar a próxima geração de músicos, matemáticos,
enfermeiros, cientistas, astronautas, filósofos, entre muitos outros. Quem é que
não se lembra do seu professor primário e não o recorda com carinho? É uma
carreira exigente, terás de ter conhecimento de várias áreas (Matemática, Língua
Portuguesa, Ciências, História, Sociedade ou Ambiente), tal como das caraterísticas específicas das crianças pequenas. Será também gratificante no sentido em
que poderás ver o efeito de tanto esforço. Ao longo dos anos, as crianças amadurecem como alunos e, essencialmente, como cidadãos. Ajudarás a criar um
mundo bem melhor, aluno a aluno. E por falar em mundo melhor, “tarde é o que
nunca vem” e se acreditas que os mais velhos têm tanto direito a aprender como
os mais novos, Educação Sénior é o que procuras. Ainda não é uma Licenciatura
muito conhecida, mas todos preveem o aumento de candidatos dado o envelhecimento do nosso país. Com o lema “nunca é tarde para aprender”, vais ver como
ensinar a um ‘jovem’ de 70 anos pode ser muito gratificante.
Por outro lado, com a Licenciatura em Educação Social poderás ser uma mistura
de professor e assistente social numa só profissão. Irás dedicar-te à prevenção e
resolução de casos de problemas sociais, emocionais e socioeducativos através
da formação de crianças, famílias e comunidades. Este é um dos maiores desafios
que te podemos apresentar, sentes-te à altura?
Não te esqueças que se não te sentires com estofo para ser professor, uma
Licenciatura em Ciências da Educação permite que te tornes coordenador,
consultor, assessor, agente de desenvolvimento, investigador, planificador,
formador ou avaliador.
Por fim, e mais vasto ainda, outra vertente que tem muito a ver com o desenvolvimento humano: a Psicologia. Responsável por tratar das dores dos pacientes
(das mentais e não das outras), precisas de uma grande sensibilidade para que
te possas tornar psicólogo, já que é de mente, razão, instintos, emoções, desejos
e comportamentos das pessoas que se trata. Tem vários ramos que podes mais
tarde seguir (Psicologia Clínica, Educacional, Social e das Organizações...)
e vários concorrentes, que os Cursos de Psicologia são muito procurados, mas
também tem um poço de problemáticas nas quais te podes envolver.
Já viste a quantidade de opções que tens na mesa? Já te estás a imaginar de
giz na mão? Ou já deste por ti a aconselhar amigos sobre problemas pessoais e
a pensar fazer disso a tua vida? Então informa-te bem e faz a tua escolha – nós
garantimos que, independentemente da idade dos alunos ou dos pacientes, vais
voltar a casa com algumas dores de cabeça, mas muitas razões para sorrir.
Edição Especial da revista MaisEducativa
| 4747|
Educação e Psicologia
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pela entrevistada
“O meu maior ânimo é sentir que sou útil a alguém”
Lara Custódio acumula ao trabalho de Psicóloga Educacional as aulas de Inglês a crianças do
Pré-Escolar e, segundo ela, uma coisa ajuda a outra. Se dizem que o saber não ocupar lugar, a
ela, ocupa-lhe os dias inteiros. Não contente com os diplomas que tem, continua a investir na
sua formação porque, só assim, se supera a si própria. Se, nesta altura de escolheres o teu futuro, estás à beira de um ataque de nervos, não desesperes e lê o que a Lara tem para te dizer.
Lara Custódio,
Psicóloga Educacional
e professora de Inglês
48
do Ensino Pré-Escolar.
Qual foi o curso que tiraste e em que instituição?
Gosto muito de aprender. Como tal, dedico boa parte da
minha vida quotidiana ao estudo. Em 2011, terminei o Mestrado
em Psicologia da Educação, defendendo a minha Tese de Mestrado (Estudo comparativo do auto e hétero-conceito no Pré-Escolar) no ISPA – Instituto Universitário. Entretanto, frequentei
um ano letivo no Newbold College, em Inglaterra, onde tirei o
Curso do Cambridge do Nível Avançado em Inglês (CAE), bem
como um curso de Christian Counselling. Não contente com
estas formações, decidi retomar os estudos após concluir o processo de entrada como membro efetivo, após terminar o estágio
profissional e formação, na Ordem dos Psicólogos Portugueses
(OPP). Atualmente, encontro-me a terminar a Licenciatura em
Educação Básica, num regime de Unidades Isoladas (creditação
de competências), na Escola Superior de Educadores de Infância
Maria Ulrich (ESEIMU). Pretendo, ainda, iniciar já no próximo ano
letivo, o segundo Mestrado em Educação Básica de Pré-escolar e
Primeiro Ciclo, também na ESEIMU.
Quais são as principais ferramentas, a nível de conhecimentos e aprendizagens, que a frequência no Ensino Superior te deu para a tua atividade profissional?
(...) Ser Psicóloga é uma mais-valia para poder tornar-me numa
boa professora ou educadora, pois permite-me olhar para as
crianças e as suas famílias com maior empatia e serenidade.
Ensina-me a ser paciente e esperar pelo tempo da criança, não
querendo que ela aprenda depressa demais. Penso que estas
ferramentas irão marcar a diferença quando me candidatar a
uma vaga como Educadora ou Professora.
Atualmente, enquanto Professora de Inglês no Pré-Escolar, sinto que tenho vantagens, não apenas a nível de conhecimentos
teóricos (desenvolvimento da criança, da linguagem, conhecimentos técnicos da língua inglesa), mas, sobretudo, na definição
de objetivos realistas (de acordo com o nível de desenvolvimento de cada grupo) e na elaboração de estratégias adequadas
(construção de materiais, dinâmicas). Como psicóloga, esta visão
alargada em Educação permite-me colocar em prática técnicas
que relacionem os modelos teóricos em Psicologia, como o modelo ecológico/sistémico, cognitivista e construtivista, aos modelos teóricos em Educação, como, por exemplo, o Currículo de
Orientação Cognitiva, a Pedagogia de Situação ou a Pedagogia
Relacional. Ou seja, permite-me encontrar estratégias práticas
que respondam diretamente às necessidades das crianças, das
suas famílias e da escola, privilegiando a relação e o brincar.
Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos
no Ensino Superior na tua área mas estão indecisos, até
porque só se fala em crise?
(...) Não é fácil nem tranquilo, mas, na altura de decidir, existem
vários aspetos a pesar na balança: os meus interesses (o que é
que eu me vejo a fazer em 30 anos), as minhas aptidões (quais
são as áreas académicas em que tenho mais facilidade) e qual a
saída profissional (mercado de trabalho). É necessário procurar,
ver, conhecer, experimentar, para se conseguir decidir com
segurança. Nesse sentido, aconselho aos jovens que pensam em
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
ingressar no Ensino Superior que experimentem
estágios ou voluntariados (por exemplo, nas
férias de verão), que visitem os locais de trabalho
e que peçam para conversar com responsáveis
(nem sempre é fácil, mas vários profissionais não
se importam de ajudar). Aconselho que sejam
curiosos e pesquisem, na internet ou em panfletos, quais as disciplinas que irão ter se escolherem determinado curso. Não fiquem ansiosos
se não gostarem, aparentemente, de algumas
unidades curriculares, pois é raro gostarmos de
tudo o que fazemos num trabalho. Pensem se
conseguem visualizar-se nesse tipo de atividade
em x anos e se essa atividade se enquadra no
vosso projeto pessoal de vida e carreira.
Lembrem-se, acima de tudo, que se não estiverem predispostos a investir tempo, dinheiro,
esforço, não conseguirão superar-se a si mesmos
nem superar esta crise. As crises servem para nos
ensinar a paciência e a perseverança. O importante é aprender com todos os aspetos mais ou
menos positivos da vida.
Em que projetos profissionais estás atualmente envolvida e o que é que mais gostas no
trabalho que fazes diariamente?
Atualmente exerço a profissão de Psicóloga
Educacional em contexto clínico. Para além disso,
trabalho como Professora de Inglês, dando aulas
a crianças entre os dois e os cinco anos, num
Jardim de Infância (IPSS), em Setúbal. Saio muitas
vezes de casa às 7h e regresso às 22:30h, o que
requer muita força de vontade, compreensão por
parte do marido e, também, muita disciplina.
O que te faz sorrir todos os dias?
O que mais gosto e me faz sorrir cada dia são
os sorrisos, os abraços e o carinho das crianças. É
surpreender-me com o que dizem e pela forma
incrível como aprendem, simplesmente, por estar
e brincar. É recordar as partilhas e progressos,
valorizar o esforço e colaboração das crianças
que acompanho em clínica e as suas famílias. O
meu maior ânimo é sentir que sou útil a alguém,
e que a minha ação influencia pela positiva
algumas vidas.
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Artes Visuais & Tecnologias Artísticas
duração dos cursos: 3 anos letivos
Ciências do Desporto
CI
AT
UR
AS
Educação Básica
Educação Musical
Gestão de Património
LIC
EN
Educação Social
Línguas e Culturas Estrangeiras
Tradução e Linguagem em Língua
gua Gestual Portuguesa
Escola Superior de Educação
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Para mais informações consultar www.ese.ipp.pt
Educação e Psicologia
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
Educar tem muito que se lhe diga
Gostar de crianças e de ter muita paciência pode não ser suficiente para ingressar num Curso
Superior relacionado com Educação, nas palavras de José António Espírito Santo: “entendo que
o estudante deve ser uma pessoa empática, que gosta de trabalhar em grupo e que possua o
que designo por pulsão epistemofílica, ou seja, que seja alguém interessado permanentemente
em adquirir novos conhecimentos”.
José António
Espírito Santo,
Professor de
50
Psicogerontologia
Comunitária e de
Educação no Instituto
Politécnico de Beja
(IPBeja).
Em termos de saídas profissionais na área de Educação
e Psicologia, como se posiciona o IPBeja? O feedback dos
alunos é positivo?
No IPBeja não existem Cursos de Licenciatura em Psicologia.
Há um Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária,
no qual leciono duas unidades curriculares. Leciono também
unidades curriculares em dois cursos da área da Educação. Refiro-me ao curso de Licenciatura em Educação Básica e ao Curso de
Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino
Básico. O primeiro Curso (Licenciatura em Educação Básica) não
habilita para a docência. Essa habilitação só pode ser adquirida
mediante a frequência, no caso do IPBeja, do 2º Curso atrás referido, o qual permite, em termos de saídas profissionais, exercer
funções docentes em jardins-de-infância e escolas do 1º Ciclo
do Ensino Básico. Ainda relativamente ao Curso de Licenciatura
em Educação Básica, para além de permitir que os estudantes
possam ingressar num curso de Mestrado em Ensino, possibilita a
intervenção dos licenciados em contextos educativos não formais,
nomeadamente, em centros culturais e artísticos, museus, bibliotecas e ludotecas; centros de educação interativos de ciência e
tecnologia; centros de formação artística; centros de ocupação de
tempos livres; extensões educativas e de lazer de câmaras municipais e juntas de freguesia; instituições de solidariedade social; e
programas de complemento educativo.
Relativamente à inserção das alunas destes dois cursos no
mercado de trabalho, as que frequentaram o Mestrado acabaram
recentemente o seu curso, não sendo possível, de momento,dar
uma informação exata de quantas já estão a trabalhar. Tenho tido
algumas informações de ex-alunas, algumas das quais já estavam
a trabalhar em instituições na área da Educação e que por lá
continuam, representando o curso que frequentaram uma mais-valia para elas próprias e para essas instituições. Tenho também
informações de ex-alunas que conseguiram entrar em programas
na área da educação em IPSS. Mas, como já referi não possuo, por
enquanto dados exatos, até porque ainda passou pouco tempo
desde que as alunas concluíram os seus cursos. Quanto às alunas
que concluíram o curso de Educação Básica, todas elas ingressaram no curso de Mestrado, pelo que, não se pode falar de inserção
no mercado de trabalho destas alunas.
Muitas vezes, os finalistas de 12º ano não sabem se possuem
o perfil certo para determinados cursos… No caso dos cursos
onde leciona, o que precisam de ter os estudantes para neles
ingressarem?
Quanto ao perfil dos estudantes, tendo em vista o seu ingresso
nos cursos da área da Educação, entendo que o estudante deve
ser uma pessoa empática, que gosta de trabalhar em grupo e
que possua o que designo por pulsão epistemofílica, ou seja, que
seja alguém interessado permanentemente em adquirir novos
conhecimentos. Dado que pode ser do interesse dos leitores, presto também informações relativamente ao ingresso no curso de
Licenciatura em Educação Básica do IPBeja. As provas de acesso
são as seguintes: 02 Biologia e Geologia, 09 Geografia, 11 História,
16 Matemática e 18 Português. O estudante para concorrer basta-lhe a aprovação numa destas provas.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
O que muda do Secundário para o Superior?
No Ensino Superior o que muda, fundamentalmente, em relação ao Ensino Secundário é o
volume de trabalho, porque, de acordo com os
Princípios de Bolonha, é exigido, agora muito
mais trabalho aos atuais alunos do que aos que
frequentaram o Ensino Superior na fase pré-Bolonha. Decorre daqui a necessidade dos estudantes
fazerem uma gestão equilibrada dos tempos de
estudo/trabalho e de lazer.
Que tipo de coisas pode um estudante de
Educação e Psicologia ir fazendo para se
preparar para o mercado de trabalho além de
estudar afincadamente?
Na situação atual de crise, de incerteza e de
globalização, o estudante tem que se preparar
para o mundo global, daí a importância de estar
aberto a entrar em programas de mobilidade,
não só em programas no espaço europeu, como
o programa Erasmus, mas também noutros programas noutras outras zonas do globo. O capital
de conhecimentos e de experiências adquiridas
neste tipo de programas é de extrema utilidade
na perspetiva de abertura de possibilidades, não
só pelo currículo que se cria, mas também pelas
oportunidades de emprego que podem surgir,
muitas delas nos próprios locais de destino destes
programas. É também muito importante passar
por experiências de voluntariado e de part-time
(neste último caso quando for possível), porque
quando as entidades empregadoras olham para o
currículo de um candidato a um posto de trabalho
não valorizam só o diploma e a nota do curso,
tendendo cada vez mais a olhar para esse tipo de
experiências, que são indicadores da proatividade
do candidato.
(…) é exigido,
agora muito mais
trabalho aos atuais
alunos do que aos
que frequentaram o
Ensino Superior na
fase pré-Bolonha.
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Ano Letivo
2013/2014
Licenciatura em Educação Básica (3 anos letivos)
Mestrados:
-Educação Pré-Escolar (2 semestres)
-Educação Pré-Escolar e 1ºCEB (3 semestres)
CET
Assessoria e Serviços Educativos (1 ano letivo)
EPPS
Curso Técnico de Apoio à Infância (3 anos letivos)
Pós-Graduação (2 semestres):
-Direção de Escolas
-Supervisão Pedagógica e Avaliação Docente
Rua do Jardim à Estrela, 16 | 1350-184 Lisboa |
Tel: 213 929 560 | Fax: 213 929 569
[email protected] |
www.facebook.com/esei.maria.ulrich
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www.eseimu.pt
A nossa oferta formativa para
o ano lectivo 2013/2014
Cursos de Especialização Tecnológica (CET):
• Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário (2 semestres) ;
• Técnicas de Gerontologia (2 semestres).
1º Ciclo - Licenciaturas com estágio desde o 1º ano:
• Serviço Social (Provas de Ingresso: Português ou História ou Economia) (7 semestres);
• Gerontologia Social (Provas de Ingresso: Português ou História ou Matemática) (6 semestres).
2º Ciclo - Mestrados:
Contactos:
Av. Dr. Manuel Teixeira Ruela, 370
4460-362, Sra da Hora
(Metro Sete Bicas, J/Norte Shopping)
Tel: 229 577 210 | Fax: 229 577 219
[email protected] | [email protected]
• Gerontologia Social (3 semestres);
• Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social (4 semestres).
(Opções de Trabalho final nos Mestrados: Dissertação, Trabalho de Projecto ou Estágio com relatório final).
Pós-Graduações:
• Gestão de Organizações de Economia Social (135 horas);
• Intervenção Social numa Perspectiva Sistémica e Familiar (150 horas);
• Políticas de Habitat e (Des)Qualificação Social (235 horas).
www.isssp.pt
Educação e Psicologia
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pela entrevistada
“Não me imagino a seguir outro caminho na vida”
Dos Açores rumou a Lisboa com o sonho de estudar Psicologia no horizonte. Sara Cabral saiu debaixo da ‘asa’ dos pais e foi com trabalho e dedicação que conseguiu levantar voo. Está, agora, no
último ano da Licenciatura em Psicologia no ISPA – Instituto Universitário e é ao sonho que se agarra
quando o cenário da realidade do mercado de trabalho não é tão bom quanto queria.
Sara Cabral,
estudante de
Psicologia no ISPA –
52
Instituto Universitário.
Foi por volta dos 13 anos que o interesse de Sara despertou
para a Psicologia, graças a um episódio que a marcou: “quando
um membro da família consultou uma psicóloga e me explicou em que consistia este trabalho”, começa por nos contar.
Um episódio que não lhe saiu da cabeça e que transformou num
objetivo: “quando cheguei ao 10º ano, soube que era esse o
curso que queria e ia tirar”.
Ao longo do curso foi tendo “cada vez mais a certeza” que a
Psicologia Clínica era o caminho que queria seguir, apesar da
realidade do mercado de trabalho que se apresenta aos jovens
do nosso país. “Embora neste campo as saídas profissionais
não sejam as melhores, acredito que para quem tem mesmo
vontade e gosto, há sempre solução”, diz-nos, confiante.
A jovem acredita que “para seguir Psicologia é necessário
gostar mesmo da área, pois não é fácil”. Se, tal como a Sara,
esta área preenche o teu coração, ela deixa-te um conselho: “se
for mesmo isso que queres e sonhas, então o melhor conselho
que posso dar é que te apliques bastante e te dediques ao
curso, pois, no final, todos os pequenos e grandes esforços
serão recompensados com a alegria de teres um curso na área
que realmente gostas”.
Está agora a terminar o curso e não há volta a dar. Mesmo se
houvesse, Sara é clara a dizer que “faria tudo de novo”. “Não me
imagino a seguir outro caminho na vida”, reitera.
“Nem tudo é perfeito, mas são, também, as dificuldades que
nos ajudam a crescer e a ficar preparados para os percalços
que o futuro reserva”, acredita a jovem açoriana. Mas, atenção,
que se nem tudo é perfeito também não o é difícil, diz ela: “encontramos pessoas que mudam a nossa vida, colegas que se
tornam amigos e, claro, existem sempre as festas académicas
que ajudam a descontrair um pouco do estudo diário”.
estar a ser “compensados” pelo crescimento da
filha “como pessoa e como futura profissional
na área que escolheu”.
“Felizmente, quer pelos ensinamentos transmitidos, quer pela aplicação dos mesmos por
parte da nossa filha, e ainda pelo ambiente que
o local de aprendizagem lhe proporciona, e falo
do ISPA, o orgulho que sentimos pelo seu comportamento como pessoa e pelos resultados
académicos obtidos, transmite-nos uma grande
paz de espírito e de missão cumprida como
pais”, dizem eles sem falsas modéstias.
E quando foi preciso tomarem uma decisão
quanto à formação da filha, escolheram o ISPA –
Instituto Universitário por acreditarem que, no
que toca à Psicologia, este é o “Instituto mais
conceituado e exigente, sem dúvida”.
Orgulhosos do percurso de Sara na instituição,
resumem a sua felicidade numa frase: “a cada ano
de formação, notamos que a nossa filha está mais
preparada para enfrentar o futuro e o mundo”.
Um salto sem rede
A viagem de Sara não se fez só em termos geográficos. A
jovem, que teve que voar de Ponta Delgada, nos Açores, para
Lisboa a fim de ingressar no ISPA, diz que este “foi um passo gigante, porque fui obrigada a ter que aprender a ser
completamente independente”. Hoje, reconhece que cresceu
e amadureceu com a experiência de não ter os pais por perto
para lhe “ampararem as quedas” e lhe darem “os mimos como
dantes”. No que toca ao estudo, a entrada no Ensino Superior
também foi, para Sara, um salto de gigante: “senti um grau de
exigência muito maior nas aulas e nos exames, apesar de ter
tido sempre professores exigentes ao longo do Secundário”.
“No ISPA, os professores são extremamente acessíveis a tudo
o que precisemos”, conclui.
Um investimento que compensa
“Para nós, tudo mudou”. É desta forma que os pais de Sara
descrevem como foi, também, para eles, viver esta experiência de ter a filha a estudar a léguas de casa. Maria e Francisco
Cabral confessam que a lista de prioridades da família foi revista
porque, dizem eles, “o bem-estar e a segurança da nossa filha
passaram para primeiro plano”. Tiveram de “abdicar de alguns
‘excentricismos’” a que estavam habituados, mas acreditam
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Nem tudo é
perfeito, mas
são, também, as
dificuldades que
nos ajudam a
crescer e a ficar
preparados para
os percalços que
o futuro reserva.
TEXTO João Diogo Correia
A dança das palavras
Se o teu instinto natural sempre esteve mais virado para
a escrita do que para as contas, para a interpretação
de texto do que para o raciocínio matemático, para a
Literatura do que para outras questões práticas como a
Economia ou a Gestão Financeira, tens aqui muito por
onde escolher.
A escrita é a presença mais assídua nesta área, principalmente para
quem queira arriscar uma carreira no Jornalismo (e aqui ‘arriscado’
é mesmo a palavra certa) ou tenha ‘dedo’ para a escrita literária, que
tanto pode servir para a publicação de textos e livros, como para a
representação. Ser crítico de Literatura, Cinema ou Política são
opções para aqueles que, além da facilidade em expressar ideias, tenham bom sentido analítico e capacidade de síntese. Para os criativos,
a Publicidade e o Marketing, também ligados a área das Tecnologias, têm muito potencial.
Mas não penses que o Português é a única disciplina que tens de ter
em conta. Se és dos que gosta de saber todos os pormenores quando
chega o dia do teste de História, poderás vir a ter um percurso de
sucesso na área das Letras. Basta pensar que para seres arqueólogo,
antropólogo, historiador, filósofo, sociólogo ou conservador de
museus (se quiseres ser um bocadinho mais original) precisas de
uma grande bagagem histórica e deves interessar-te por estudos e
investigações sobre as origens e a evolução do Homem e das sociedades. E, por falar nelas, se passarmos rapidamente para a atualidade,
vemos que cresce o número de sociedades desiguais. A riqueza mal
distribuída provoca o empobrecimento de mais famílias, não só em
Portugal como um pouco por toda a Europa e pelo mundo. A forma
mais direta de o combateres talvez seja seguires pelo serviço social.
Precisas de um bom estofo, ali mesmo ao pé de um bom coração, e de
te saberes sacrificar pelos outros (mas não precisas de fazer greve de
fome). Os problemas sociais que decorrem da pobreza ou da discriminação, seja ela racial, de género, orientação sexual ou condição física
ou social têm de estar no topo das tuas preocupações. Não ligues se
te disserem que não podes querer mudar o mundo, porque mudar
o mundo de uma pessoa já é muito mais do que a maior parte das
outras consegue fazer.
A área das Letras não fica completa sem duas opções extremamente
marcantes: Advocacia e Política. Interpretar leis, intervir face aos
tribunais, em representação do Estado ou de outros, ou redigir documentos jurídicos pode não soar entusiasmante, mas candidatos é que
não faltam. Os Cursos de Direito estão entre os mais procurados por
quem sai do Secundário. Já a Ciência Política ou as Relações Internacionais têm vindo a aumentar a popularidade e, para os que não
se importavam de largar já tudo para viajar pelo mundo, a carreira de
diplomata é mais do que aliciante. Convém é que saibas falar outras
línguas. O inglês já deve fazer parte do teu dia-a-dia, por isso o importante é encontrares forma de te diferenciares (experimenta o Árabe
ou o Mandarim). Como para tudo o resto, para as línguas é preciso trabalhar e insistir, mas também faz falta algum talento natural. Às vezes
parece que há pessoas que vêm um ou dois filmes noutra língua e
começam logo a ‘arranhar’ nalgumas palavras. Para esses, a tradução
de textos, documentos ou livros não deve ser uma dificuldade. E, mais
uma vez, ser diferente pode permitir encontrar trabalho com regularidade, mesmo em regime freelancer, feito e pago à peça (e olha que
às vezes até pagam por cada palavra traduzida). Enveredares pela
Tradução pode também servir-te para lecionar línguas e literaturas.
Se sentes que as Letras são a tua saída, não hesites. Vais ouvir dizer
que o desemprego está a aumentar e que estas profissões são as
mais afetadas. Não é mentira, mas vais ver que o trabalho e o esforço
acabam por ser sempre recompensados.
53
Letras
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado
As Letras para ele não são ‘notícia’
Dá a cara pelas notícias na TVI e na TVI24. Pivot conhecido de todos nós, Pedro Pinto divide os seus
dias entre a redação e as salas de aula da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL). Não consegue
escolher de qual destes amores gosta mais e, por isso, tenta conciliá-los da melhor forma (mesmo
vivendo a um ritmo diário alucinante). Se as áreas das Letras e do Jornalismo, mais concretamente,
são o que queres para o teu futuro, ‘ouve a voz’ da experiência.
Pedro Pinto,
Professor e
Coordenador da
54
Pós-Graduação
em Televisão da
Universidade
Autónoma de Lisboa e
Jornalista da TVI.
Antes de mais, qual é a sua formação e por que instituições
passou ela?
Sou licenciado em Relações Internacionais pela Universidade
Autónoma de Lisboa (UAL), tenho Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional do Instituto Superior de
Economia e Gestão (ISEG), com uma Tese de Mestrado sobre
Integração Económica, tenho um curso de Jornalismo tirado
no CENJOR e ainda uma Pós-Graduação em Estudos Europeus,
também tirada no ISEG.
Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo
que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo
em tempos de crise. Quais são as principais ferramentas que a
sua formação lhe deu para a sua atividade profissional?
Para a minha atividade profissional enquanto jornalista estas
formações deram-me uma base alargada do ponto de vista da
cultura geral, por um lado, e de especialização em Economia,
por outro, que me têm sido úteis ao longo da vida. Do ponto
de vista de professor universitário na UAL, foram fundamentais
para o meu crescimento como professor que, aliado à prática,
ao estudo diário, à preparação das aulas e ao acompanhamento
dos alunos, tem sido fundamental para poder ensinar e poder
deixar um valor de conhecimento aos alunos.
Para os alunos que veem o seu futuro passar pela área das
Letras e, concretamente, no Jornalismo, que conselhos lhes dá?
Do ponto de vista do Jornalismo, a parte que eu leciono, e que
tem a ver com as aulas de Jornalismo Televisivo, é fundamental o
exercício e o desenvolvimento de reportagens e a realização de
trabalhos práticos. Felizmente na UAL temos uma infraestrutura
extraordinária que, quer do ponto de vista da Televisão, quer do
ponto de vista da Rádio, quer do ponto de vista do Online, nós
conseguimos funcionar como uma verdadeira redação. Aliás,
temos um site que é o New4Media, um site de convergência e
que junta todos os trabalhos de Rádio, de Televisão e todos os
trabalhos feitos Online. O que acontece é que nós funcionamos
como uma autêntica redação, o que permite aos alunos quando
chegam ao mercado de trabalho estarem muito mais bem preparados para poderem enfrentar essa competitividade e aquilo
que é o desafio do dia-a-dia de fazer notícias e reportagens.
Divide o seu dia-a-dia entre as salas de aula da UAL e a redação da TVI, o Ensino e o Jornalismo. Posso perguntar-lhe de
qual destas suas duas profissões gosta mais?
Eu gosto das duas coisas e as duas coisas complementam-se.
Muitas vezes, no Jornalismo vivemos a espuma do dia, a espuma
da atualidade... Aquilo que estamos a falar hoje nada tem a ver
com aquilo que estamos a falar amanhã e nada vai ter a ver com
aquilo que, provavelmente, estaremos a falar dois dias depois.
O trabalho universitário é um trabalho muito mais de reflexão,
é um trabalho mais de consistência, de aprofundamento e há
uma grande complementaridade entre as duas áreas, o que me
permite ter uma abordagem mais fácil para o Jornalismo, mais
abrangente, no sentido em que estou obrigado a estudar uma
série de áreas e uma série de vertentes para poder dar aulas
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
que, depois, também me são úteis no Jornalismo.
Sobretudo, permitem-me não ficar muitas vezes
pela rama, pela superficialidade que, muitas
vezes, o Jornalismo acaba por redundar.
O que lhe dá mais gozo nestas duas profissões que escolheu para a sua vida?
No Jornalismo dá-me gozo viver a atualidade
do dia-a-dia, estar na primeira fila a assistir ao
seu desenrolar e estar a participar no reportar
dessa mesma atualidade. É um gozo enorme. É
um gosto pessoal que eu espero nunca perder
porque tenho o privilégio de fazer uma coisa de
que gosto particularmente. Do ponto de vista
de professor universitário, aquilo que me dá
mais satisfação é poder transmitir aos alunos
conhecimentos que depois possam funcionar
como ferramentas importantes ao longo da
sua vida profissional. Enche-me de orgulho ter
sido professor de pessoas que, depois, vieram a
seguir carreiras no Jornalismo ou nas Relações
Internacionais e em que eu, modestamente, tive
uma quota parte de responsabilidade por tê-los
feito crescer. Embora o mérito seja dos alunos e
não, exatamente, dos professores.
No Jornalismo
dá-me gozo viver
a atualidade do
dia-a-dia, estar
na primeira fila
a assistir ao seu
desenrolar e estar
a participar no
reportar dessa
mesma atualidade.
PUB
Pós-Graduação (1 ano)
Formação Científica para a Docência
Necessidades Educativas Especiais domínio
cognitivo motor
Mediação de Conflitos
Mediação Familiar
Mestrados (2ºciclo) (2 anos)
Administração Educacional
Didática do Português
Educação e Comunicação Multimédia
Educação em Matemática e em Ciências
Educação Social e Intervenção Comunitária
Ciências da Educação_ Àrea de Supervisão
e Orientação Pedagógica
Licenciaturas (3 anos)
Condição Física e Saúde no Desporto
Desporto de Natureza e Turismo Activo
Treino Desportivo
Psicologia do Desporto e do Exercício
Gestão das Organizações Desportivas
Atividade Física e Estilos de Vida Saudável
Especializações (1 ano)
Atividades de Animação e Multiatividades
Desportos de Montanha
Desportos Náuticos
Pós-Graduação (1 ano)
Mestrados (2 anos)
Actividade Física na Gravidez e Pós-Parto
Treino Desportivo
Educação Pré-Escolar
Educação Pré-Escolar e em Ensino do 1ºCiclo
do Ensino Básico
Ensino do 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico
Mestrados (2ºciclo) (2 anos)
(que habilitam para a docência)
www.esa.ipsantarem.pt
Cursos de Especialização
Tecnológica (Nível V) (1 ano)
Desporto
Área de especialização em :
Treino Desportivo
Condição Física e Saúde
Desporto de Natureza
Educação Física Escolar
Psicologia do Desporto e do Exercício
Actividade Física em Populações Especiais
Cuidados Veterinários
Maneio e Utilização do Cavalo
Mecanização e Tecnologia Agrária
Olivicultura e Tecnologia do Azeite
Qualidade Ambiental
Segurança e Higiene Alimentar
Tecnologias de Produção Integrada em Hortícolas
Viticultura e Enologia
Licenciaturas (1ºciclo) (3 anos)
Agronomia*
Engenharia do Ambiente
Nutrição Humana e Qualidade Alimentar
Produção Animal *
Tecnologia Alimentar**
*acreditado pela A3ES / em processo de registo
pela DGES
**em acreditação pela A3ES
Mestrados (2ºciclo) (2 anos)/
Pós-graduações (1 ano)
Agricultura Sustentável
Culturas Horto-Industriais
Produção de Plantas Medicinais e para Fins
Industriais
Produção e Tecnologia Animal
Tecnologia Alimentar
www.esg.ipsantarem.pt
Cursos de Especialização
Tecnológica (Nível V) (1 ano)
Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas
Informáticos
Desenvolvimento de Produtos Multimédia
Licenciaturas (1ºciclo) (3 anos)
Administração Pública
Contabilidade e Fiscalidade
Gestão de Empresas
Informática
Marketing e Publicidade
Mestrados (2ºciclo) (2 anos)
Gestão Pública
Contabilidade e Finanças
Sistemas de Informação de Gestão
Gestão de Organizações de Economia Social
Empreendedorismo
Marketing e Publicidade
www.essaude.ipsantarem.pt
Licenciatura (1ºciclo) (4 anos)
Enfermagem (entradas no 1º e 2º semestre)
Pós-Licenciatura de
Especialização (1 ano)
Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia
Enfermagem Comunitária
Enfermagem de Reabilitação
Pós-Graduações (1 ano)
Enfermagem da Família
Cuidados Paliativos
Cuidados Continuados
Enfermagem de Saúde da Criança e Jovem
Mestrados (2ºciclo) (2 anos)
Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia
Enfermagem de Saúde Familiar
Enfermagem Comunitária
Enfermagem à Pessoa em Processo de
Doença na Comunidade
Enfermagem de Reabilitação
Enfermagem de Saúde da Criança e Jovem
Mestrados (em parceria) (2 anos)
www.ese.ipsantarem.pt
Licenciaturas (1ºciclo) (3 anos)
Artes Plásticas e Multimédia
Educação e Comunicação Multimédia
Educação Básica
Educação Social
www.ipsantarem.pt
www.esdrm.pt
Erasmus Mundus em Enfermagem de
Emergência e Cuidados Críticos (em parceria
com as Universidades de Oviedo, Metropolia
de Helsinquia e Universidade do Algarve)
Supervisão em Enfermagem (em parceria com
a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa)
Agarra o teu Futuro!
Letras
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada
Letras à vista
Se estás ainda confuso e não sabes que área seguir, mas aprecias “questões que se prendem
com as Ciências Sociais e Humanas, nas suas variadas vertentes”, é possível que estejas talhado
para um Curso Superior em Letras, refere a Diretora da Faculdade de Letras da Universidade do
Porto (FLUP), Maria de Fátima Marinho, em entrevista.
Maria de Fátima
Marinho,
Diretora da
56
Faculdade de Letras
da Universidade do
Porto (FLUP).
Em termos de saídas profissionais, como se posiciona a
FLUP? O mercado tem recebido bem os recém-licenciados? O
feedback dos alumni é positivo?
Hoje, é difícil falarmos em saídas profissionais óbvias ou diretamente relacionadas com os cursos que se frequentaram. No
entanto, no que à Faculdade de Letras da Universidade do Porto
diz respeito, não me parece que haja um maior desajuste ou um
maior insucesso na procura do primeiro emprego do que em outras áreas do saber. Pela sua dimensão e variedade de formações
(que vão desde as áreas tradicionais, como Línguas, Literatura,
Cultura, História, História de Arte, Arqueologia, Filosofia ou Geografia a áreas mais inovadoras como a Ciência da Informação ou
as Ciências da Comunicação, com forte ligação com os media), a
FLUP posiciona-se muito positivamente no acesso ao mercado de
trabalho, numa conjuntura adversa e, como sabemos, hostil para
com jovens licenciados, mestres e até doutores.
Muitas vezes, os finalistas de 12º ano não sabem se possuem
o perfil certo para determinados cursos… No caso de Letras, o
que precisam de ter os estudantes que a desejem frequentar?
Um estudante do 12º ano deverá equacionar vários fatores antes
de escolher o curso em que se pretende inscrever. Esses fatores
não podem passar apenas por uma ponderação que se prenda
fundamentalmente com notas e médias de acesso. Embora
saibamos que essa é uma questão importante, devemos fomentar
uma escolha baseada nas competências e nos interesses de cada
estudante. No caso da FLUP, os estudantes deverão interessar-se
por questões que se prendem com as ciências sociais e humanas,
nas suas variadas vertentes.
O que muda do Secundário para o Superior? Grau de exigência,
métodos de estudo, maturidade e relação com os docentes…
Houve sempre uma grande diferença ente o Ensino Secundário
e o Superior. Hoje, essa diferença é mais acentuada, dado que,
infelizmente, no Ensino Secundário, os estudantes estão demasiado preocupados com a obtenção de uma determinada nota
e perdem a capacidade crítica e criativa, na medida em que são
quase obrigados a responder a perguntas previamente formatadas pelo modelo do exame. No Ensino Superior, pede-se-lhes que
amadureçam os conteúdos programáticos transmitidos em sala
de aula e que tentem aprofundar, autónoma e criticamente, os
vários pontos do programa.
Que tipo de coisas pode um estudante ir fazendo para se preparar para o mercado de trabalho além de estudar afincadamente?
Nos tempos que correm, mais do que nunca é necessário
possuir uma formação alargada e viver experiências diversificadas
que, inevitavelmente, conferem aptidões e modos de encarar o
mundo e o trabalho de modo inovador. A capacidade de adaptação e a formação polifacetada são hoje fundamentais para uma
integração empreendedora e positiva: já lá vão os tempos em
que se poderia repetir durante uma vida profissional os saberes
restritos que se tinham aprendido na Universidade; hoje, o ensino
universitário deverá ser o lugar onde os estudantes aprendem a
aprender, isto é, onde adquirem competências para responderem
de maneira eficiente e satisfatória às exigências do mercado de
trabalho, cada vez mais competitivo e exigente.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
(...) o ensino
universitário
deverá ser o
lugar onde os
estudantes
aprendem a
aprender, isto é,
onde adquirem
competências para
responderem de
maneira eficiente
e satisfatória
às exigências
do mercado de
trabalho, cada vez
mais competitivo
e exigente.
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Licenciaturas
4 anos
4 anos
4 anos
4 anos
4 anos
4 anos
3 anos
3 anos
3 anos
3 anos
3 anos
3 anos
3 anos
[email protected]
tel 21 439 82 24/25/43
Fábrica da Pólvora de Barcarena
2730-036 Barcarena - Oeiras
Letras
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado
Ele corre por gosto e não se cansa
Faz-lhe confusão que o mundo veja com estranheza alguém que lê um livro pelo simples prazer
de o ler. Mas ele está cá para o mudar. A Licenciatura em Artes e Humanidades não lhe podia
servir melhor e o orgulho dos pais não podia ser maior.
Tomás Castro,
estudante de Artes
e Humanidades na
58
Faculdade de Letras
da Universidade de
Lisboa (FLUL).
Se estás angustiado, agora que tens em mãos a difícil tarefa de
escolher um curso, descansa, porque não és o único. Na altura de
escolher um caminho, Tomás confessa que também se sentiu “angustiado” por ter de optar por uma solução monodisciplinar. Foi
então que descobriu o curso de Artes e Humanidades. “O modelo
deste Curso, por agora inédito em Portugal, é uma fórmula de
sucesso adotada em muitas universidades estrangeiras e, no
meu caso, está a ser uma experiência incrível”. E o rapaz explica
porquê: “combinando uma formação inicial muito completa com
as aspirações de cada aluno, é um espaço de debate onde cada
qual tem espaço para as suas opiniões e para pensar o presente,
uma vez que não esquecemos aqueles que nos antecederam e
continuamos a acreditar num futuro possível”.
Termina agora o segundo ano da Licenciatura e é chegada a
hora de estreitar caminho. “Felizmente, hoje posso conciliar
Filosofia e Estudos Clássicos (e, algumas vezes, História da Arte),
o que me permite ter uma visão mais abrangente dos assuntos
que me interessam”, confessa o jovem.
Tomás está consciente de que “é fundamental para uma sociedade a existência de homens e mulheres que conheçam o que
já foi pensado e feito, que sejam o repositório de um legado
cultural, a fim de que as decisões sejam informadas e eficazes”.
Reconhece, no entanto, que “o trabalho das Humanidades tem
sido diminuído injustamente: talvez faça muita confusão a
uma visão utilitarista do mundo o facto de se ler um livro pelo
simples prazer de o ler”. O jovem defende com unha e dentes a
área que abraça: “o tempo destrói muitas coisas, é certo, mas as
nossas questões são intemporais”.
Um salto com queda firme
Tomás vê o primeiro ano no Ensino Superior como “decisivo”.
“Chegamos com formações prévias muito diferentes, o que cria
um ambiente no qual a diversidade se revela muito saudável e
ajuda a superar o impacto de uma grande mudança, nomeadamente no que diz respeito ao grau de exigência e à capacidade
de pensar criticamente”, diz o jovem. No entanto, há uma palavra
que, para ele, faz toda a diferença e determina de forma decisiva
o percurso: “trabalho”, ou, como explica, “a qualidade da nossa
resposta aos primeiros estímulos para crescer intelectualmente”.
Carta branca para escolher
Há aqueles que desde tenra idade mostram aptidão para isto
ou para aquilo. Sabemos bem que, chegada a altura de escolher
um Curso Superior, conciliar a opinião dos pais, do irmão e dos
professores com as recorrentes notícias de desemprego nas mais
variadas áreas não é tarefa fácil. Os pais do Tomás deram carta
branca para essa escolha: “quando os pais não impõem as suas
aspirações pessoais aos filhos, ir para a Universidade significa
estudar aquilo que verdadeiramente os realiza”. E ao possibilitarem esta realização pessoal estão a fazer “um investimento
com retorno”, acreditam. Retorno esse que se concretiza num
“grande empenho, que se reflete num esforço e numa dedicação naturais, mesmo que implique um grande investimento
pessoal”, dizem. E é com orgulho que reconhecem que o percurso
académico de Tomás é o espelho de que “quem corre por gosto
não se cansa”.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Felizmente,
hoje posso
conciliar Filosofia
e Estudos Clássicos
(e, algumas vezes,
História da Arte),
o que me permite
ter uma visão mais
abrangente dos
assuntos que me
interessam.
TEXTO João Diogo Correia
O olho virado para
o negócio
A primeira palavra que nos salta da língua é dinheiro, mas ninguém te garante que lhe vais sentir o cheiro só porque queres
fazer da Economia a tua vida. Possivelmente, não haverá nada
mais atual do que os problemas financeiros, a especulação, a
crise e o valor do dinheiro.
As empresas, pequenas, médias ou grandes, precisam cada dia
mais de planear, organizar e controlar todos os gastos para obter o
máximo lucro (ou, pelo menos, não ter prejuízo), em tempos que
não se adivinham fáceis. É preciso que tenhas algumas frieza e que
estejas bem orientado para a obtenção de resultados. Caso optes
pela carreira de economista, por exemplo, será comum pedirem-te
para realizar estudos e fazer previsões sobre problemas relacionados com a economia da empresa ou mesmo do país. Acertar na
previsão pode ajudar a solucionar crises, mandar tiros ao lado pode
ser a morte do economista.
A Gestão é outra das vertentes da vanguarda e com um mercado
cada vez mais renhido, com espaço apenas para os melhores, surge
uma função com boas perspetivas de futuro: gestor de produto. O gestor de produto é uma espécie de pai de uma marca. É
responsável por todo o Marketing e Comunicação associados ao
produto, seja na definição dos preços, na análise dos concorrentes,
nas promoções ou na comercialização. O gestor de produto é ainda
responsável por criar um plano de publicidade e gerir o orçamento
disponível. Muitas vezes, para além de Gestão, é pedida a Licenciatura ou a experiência em Marketing ou Publicidade. As grandes
empresas procuram bons gestores de produto, pelo que é essencial
que tenhas capacidade de análise, sentido de organização mas,
acima de tudo, visão periférica, para perceberes que o teu trabalho
depende do de muitos outros e é preciso uma correta articulação
e um grande poder de comunicação, não só para conseguir essa
articulação com outros departamentos, como para te relacionares
com clientes da marca. Convém também que não tenhas problemas
em tomar decisões.
No sentido inverso caminha a função de diretor financeiro. Seria
muito simplista dizer que está em vias de extinção, mas a verdade
é que começa a sofrer alterações na conjuntura atual, já que só nas
grandes empresas se justifica existir uma direção exclusivamente
dedicada à questão financeira. Ora, se pensarmos no quadro português, vemos que a maioria das empresas são de pequena e média
dimensão, o que significa que a direção administrativo-financeira
está mais adequada à nossa realidade, porque assegura diversas
funções e dispensa a figura do diretor financeiro. De qualquer
maneira, em Portugal ou no estrangeiro, esta carreira é uma boa
aposta e certamente recompensadora, já que é ao diretor financeiro que compete lidar com um dos recursos mais importantes das
empresas: esse mesmo, o dinheiro.
Organizar e supervisionar os serviços de contabilidade e dar pareceres sobre problemas dessa natureza a empresas ou instituições,
com o objetivo de elaborar as contas, é tarefa para um contabilista.
Mas muito mais há para fazer numa empresa: gerente de empresa,
diretor bancário, assessor económico, assessor fiscal, consultor,
auditor, analista financeiro ou simplesmente empresário são
algumas das profissões a ter em conta neste ramo.
Preocupa-te em ser pragmático, direto, sem nunca esquecer a parte
que está entregue à comunicação e à tua capacidade de apresentar
ideias e defendê-las. Lembra-te também que é importante teres feito o Secundário no Agrupamento de Economia, porque dá-te bases
muito úteis, mas não decisivo: os exames de Matemática, Português
ou até mesmo Geografia podem salvar-te e serem a chave que abre
a porta para um Curso de Economia ou Gestão.
59
Economia e Gestão
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
“Vivemos tempos difíceis mas interessantes”
A paixão pelo que faz causa-lhe um brilhozinho nos olhos, confessando-nos até que “a troca de experiências, saberes e bons momentos com a equipa que trabalho são as forças para a jornada que
é diária”. Paulo Matos Mateiro acrescenta ainda que “um Curso Superior é, claramente, um ativo
muito valioso e do qual ninguém poderá abdicar” e que, nos tempos em que vivemos, “a área das
Ciências Económicas assume uma posição central na vida de todos nós”.
Qual foi o curso que tirou e em que instituição de Ensino
Superior?
Sou licenciado na área das Ciências Económicas, em Gestão,
pelo ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão.
Paulo Matos Mateiro,
exerce funções de
consultoria financeira
60
na divisão de
Corporate Finance da
Deloitte Portugal.
Qual a sua profissão atual e onde?
Atualmente estou a desempenhar funções de consultoria
financeira na divisão de Corporate Finance da Deloitte Portugal.
Esta área engloba projetos de Reestruturação de empresas
(reorganização financeira e operacional do seu funcionamento);
Mergers & Acquisitions (fusão de empresas, aquisição de uma
empresa por outra, parcerias e alianças estratégicas); avaliação
de empresas; Trasaction Serives (assessorar um comprador ou
vendedor de uma empresa); Project Finance (parcerias público-privadas), Real Estate (consultoria estratégica, avaliações
imobiliárias, estudos de mercado) e Forensic Services (acompanhamento em situações de litígio financeiro).
Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo
que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo
em tempos de crise. Quais são as principais ferramentas a
nível de conhecimentos e aprendizagens que o seu curso lhe
deu para a sua atividade profissional atual?
Um Curso Superior é, claramente, um ativo muito valioso e do
qual ninguém poderá abdicar. As ferramentas de pensamento
técnico, de partilha de conhecimento e experiências que proporciona são vitais para uma carreira de sucesso em qualquer país,
setor ou empresa. O ISEG, pela qualidade técnica e humana do
seu corpo docente, pela abertura ao pensamento e à diversidade de opiniões, proporcionou-me uma Licenciatura muito completa em Gestão. O plano curricular é muito bem estruturado
e ambicioso, caraterísticas que me permitem usar no dia-a-dia
muitos dos conteúdos que aprendi. Sinto que a distância para o
mercado de trabalho ficou encurtada por isso mesmo. As cadeiras de Gestão Financeira, de contabilidades, avaliação de projetos, políticas económicas e tecnologias de informação (Excel)
foram, sem dúvida, das mais importantes. No meu segundo ano
fiz ainda um estágio na Direção das Participações Financeiras e
Valorimetria do Millennium bcp que me permitiu, ainda durante
a licenciatura, contactar com o mercado de trabalho.
Que conselho dá a todos os que querem seguir os estudos
no Superior na sua área mas estão indecisos, até porque só
se fala em crise?
Vivemos tempos difíceis mas interessantes. Tempos onde
a área das Ciências Económicas assume uma posição central
na vida de todos nós. O contexto em que vivemos desafia as
próprias Licenciaturas e os próprios alunos a tentarem obter
ferramentas que contribuam para a interpretação e resolução da
actual crise económica e financeira. Exigem-se novas formas de
pensar e agir no mercado global. Por isso, a grandeza do desafio
será já um bom motivo para escolher a área de económicas. O
desafio e a paixão pelo mundo dos negócios, das pessoas, das
marcas, do Marketing e da vida das empresas. Fazer parte da
classe de decisores económicos e empresariais numa altura tão
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
conturbada como esta é, para além de estimulante, um privilégio.
O que é que mais gosta do trabalho que faz
diariamente e que o faz sorrir todos os dias?
O meu trabalho permite-me fazer parte dos que
decidem a estratégia/futuro de uma dada empresa. Permite-me ser construtor de um novo modelo de negócio que influenciará os seus colaboradores e partes relacionadas. A responsabilidade
que representa para mim e o desafio que tenho
de me superar, diariamente, para responder da
melhor forma ao estímulo é do que mais gosto
e me motiva. Ao mesmo tempo, a troca de experiências, saberes e bons momentos com a equipa
que trabalho são as forças para a jornada que é
diária. Um bom ambiente de trabalho, paixão
pelo que faço e com as pessoas com que convivo
e determinação em ter uma carreira de sucesso
são os pilares do meu contentamento diário.
Fazer parte da
classe de decisores
económicos e
empresariais
numa altura tão
conturbada como
esta é, para além
de estimulante,
um privilégio.
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1º dia
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LICENCIATURAS ISEG 2013/14
Sem dares por isso chegaste ao momento mais importante da
tua vida. E agora? No ISEG tens a certeza que vais aprender a
pensar e a questionar. Aprendes a pensar bem, pois só assim
chegas a melhores decisões.
Pensar bem, é pensar melhor.
> ECONOMIA
> GESTÃO
> FINANÇAS
> MATEMÁTICA APLICADA À ECONOMIA
E GESTÃO
> ECONOMICS (Curso em inglês)
> MANAGEMENT (Curso em inglês)
> Nota mínima de candidatura:
10 valores com as seguintes ponderações,
• Média do ensino secundário: 50%
• Provas de ingresso: 50%
> As provas de ingresso são:
Matemática; ou
Matematica e Português; ou
Matemática e Economia
iseg.utl.pt
As licenciaturas do ISEG têm a duração de 3 anos e totalizam 180 ECTS.
Se pensares bem,
vais perceber
que o futuro
começa agora.
Economia e Gestão
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
Trabalho, exigência e capacidade crítica
São estes alguns dos requisitos fundamentais para quem ambiciona ingressar no Ensino Superior,
refere Ricardo Mena, explicando ainda que aos docentes cabe “dotar os alunos das melhores
competências que os façam vencer no mundo profissional”.
Ricardo Mena,
Coordenador da
Licenciatura em
62
Marketing, Publicidade
e Relações Públicas do
Instituto Superior de
Entre Douro e Vouga
(ISVOUGA).
Em termos de saídas profissionais, como se posiciona
o Instituto Superior de Entre Douro e Vouga (ISVOUGA),
nomeadamente a Licenciatura de Marketing, Publicidade e
Relações Públicas que coordena? O mercado tem recebido
bem os recém-licenciados?
Visto o ISVOUGA ser uma instituição de Ensino Superior
Politécnico, o curso é muito vocacionado para uma vertente
de investigação aplicada numa estreita ligação com o mercado
empresarial. Tem sido com especial orgulho que todos os anos
vemos os nossos finalistas serem encaminhados para estágios
solicitados por empresas e organizações, sinal da mais-valia da
formação recebida. Mantemos sempre uma proximidade muito
grande com os nossos alunos, de forma a podermos sempre
melhorar a forma como estes evoluem. Sei que há o reconhecimento deste esforço e todos os docentes que coordeno têm uma
postura única de acompanhamento, de dedicação e de interesse
pelo seu futuro. Uma evidência desta continuidade é a presença
frequente de ex-alunos nos eventos organizados pela instituição.
Muitas vezes, os finalistas de 12º ano não sabem se possuem o perfil certo para determinados cursos… No caso da
Licenciatura de Marketing, Publicidade e Relações Públicas, o
que precisam de ter os estudantes que a desejem frequentar?
O perfil adequado ao curso está muito relacionado com aquilo
que o aluno quer do seu futuro e do que realmente gosta. Estamos
a falar de um curso onde se assiste a uma constante inovação,
o que obriga a estar de antenas ligadas e a escutar de forma
contínua o mercado, a sentir como se movimenta a concorrência
ou a encontrar espaço no mercado. A criatividade, dedicação e
superação pessoal, o saber participar no trabalho de equipa são
fatores base para se ter uma carreira de sucesso nesta área. O
ciclo de conferências ISVOUGA Marketing Sessions tem como
finalidade despoletar essa vontade de ir mais longe e proporcionar
aos alunos e comunidade empresarial o contacto com os melhores
oradores sobre os temas do curso. Já vamos na 9ª edição e atingimos mais de mil participações. Em simultâneo, o Mkt Lab, o nosso
laboratório de Marketing, está a desenvolver neste momento
projetos com seis empresas da região, que estão a ser trabalhados
por alunos do 2º e 3º anos do curso. E a maioria dos projetos surgiu
por iniciativa externa, um sinal do reconhecimento que o curso
está a ter na comunidade empresarial da região.
O que muda do Secundário para o Superior?
De facto, muda muita coisa de forma repentina. A começar pelo
método de trabalho e a exigência da aplicação de capacidade
crítica, algo que não costuma ser trabalhado no Ensino Secundário, onde tudo está muito formatado. Depois há a capacidade de
adaptação, a autonomia no estudo e a eficaz gestão de tempo,
a aquisição de hábitos de pesquisa, seleção e investigação
mais complexas e, acima de tudo, aumenta o grau de exigência
por parte de todos os docentes que tem como finalidade uma
melhor preparação dos alunos para os desafios do mercado. Até
porque, num cenário de permanente mutação, devemos dotar
os alunos das melhores competências que os façam vencer no
mundo profissional. Na verdade, desde 2011, alguns programas
foram refrescados em áreas chave como o Marketing Digital, a
criação de conteúdos para o universo social media.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Que tipo de coisas pode um estudante ir
fazendo para se preparar para o mercado de
trabalho, além de estudar afincadamente?
Os programas de mobilidade, o voluntariado
e experiência profissional (mesmo que não na
área) são fundamentais. Nota-se, de facto, uma
melhoria na forma de entender a aula e a de rentabilizar. De ter uma atitude profissional, de participar no trabalho em equipa, cumprir horários e
saber estar focalizado no objetivo. Os alunos que
desempenham estas atividades partem mais à
frente na forma de se prepararem para um futuro
em que a carreia é um somatório de experiência
únicas e que nos fazem superar todos os dias. É
isso que incentivamos no ISVOUGA com muito
bons resultados. Por exemplo, o curso com maior
taxa de alunos em intercâmbio é o de Marketing.
(...) Todos os anos
vemos os nossos
finalistas serem
encaminhados
para estágios
solicitados por
empresas e
organizações,
sinal da mais-valia da formação
recebida.
Economia e Gestão
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
“Andar na Faculdade não é só estudar”
A frequentar o 2º ano do Curso de Gestão na Universidade Portucalense (UPT), Miguel Sá explica
que “andar na Faculdade não é só estudar, é também o companheirismo, fazer novas amizades,
acompanhar o percurso dos nossos colegas, ver que estamos a chegar ao fim de uma etapa que
nos vai proporcionar o início de outra”. Em resumo: “vida académica, são os melhores anos da
nossa vida, não duvidem...”, admite.
Miguel Sá,
estudante de
Gestão da
64
Universidade
Portucalense (UPT).
Quais foram as principais diferenças que notaste entre o
Secundário e o Superior?
As diferenças que notei foram várias. O grau de exigência
aumentou com a minha entrada no Ensino Superior, senti que
tinha entrado num Mundo diferente, é outro estatuto! Enquanto
que no Ensino Secundário tínhamos a oportunidade de fazer um
teste de recuperação, ou então subir a nossa nota com o bom
comportamento, na Faculdade não. No entanto, antes de entrar
na Faculdade, tinha ideia que era ‘um bicho de sete cabeças’, em
que entrávamos na sala de aula, o professor debitava a matéria
e quem ouviu e apanhou tudo bem, quem não ouviu, ouvisse!
Todavia, com o decorrer da primeira semana, percebi que era
completamente o contrário. Os professores dão-nos apoio, se
não percebemos algum exercício repetem-no, aí percebi que
a Faculdade não é um terror, mas sim uma mais-valia para os
alunos, tanto a nível profissional como pessoal. Eu tenho a
oportunidade de estudar na Universidade Portucalense, que fica
relativamente perto de minha casa, o que me possibilitou estar
perto da minha família e não sofrer com a distância, contudo
tenho colegas que estão longe de casa e preferem, mas nem
todos têm esta opção.
Com a entrada na Universidade, a maturidade, a responsabilidade, o trabalho, a motivação e a dedicação aumentam pois
estamos ali por opção própria e vemos no nosso esforço o início
de um grande futuro.
Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo
que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo
em tempos de crise. Fala-me um pouco da tua experiência...
A meu ver, fazer o que se gosta é um ponto positivo na nossa
vida, mesmo que isto não implique frequentar a Universidade. É
evidente que, com a conjuntura atual do nosso país e do mundo,
tudo se torna mais complicado, principalmente para aqueles
que possuem menos qualificações, por isso, sobretudo hoje em
dia, acho que frequentar o Ensino Superior é sem dúvida alguma
um investimento para a vida. Existem sacrifícios que têm de ser
feitos, mas temos de os encarar com otimismo e ver nos nossos
sacrifícios uma abertura para um futuro melhor.
Frequento o 2º ano do Curso de Gestão na Universidade Portucalense e para mim existem cadeiras que exigem um maior esforço e dedicação, mas o importante para alcançarmos o sucesso
é não perder a motivação. Por exemplo, nunca fui muito ‘amigo’
da Matemática e vários colegas me perguntavam como é que
eu queria ir para Gestão, sem gostar de Matemática, mas com as
várias saídas profissionais que este curso me oferece, eu tinha
a certeza que era aquele o rumo que queria dar à minha vida.
Hoje, posso dizer que sou melhor nas cadeiras em que exigem
conhecimentos matemáticos do que propriamente nas cadeiras
teóricas. A minha Faculdade tem a particularidade de me dar a
conhecer várias empresas que oferecem estágios profissionais,
o que ajuda ao enriquecimento do nosso CV, pois hoje em dia
é importante estarmos a par do que se passa no mercado de
trabalho e se possível acrescentar sempre mais ao nosso CV.
Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos
superiores na tua área mas estão indecisos?
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
O conselho que dou é para nunca desistirem dos vossos sonhos, para lutarem e terem
ambição num futuro melhor, pois com trabalho
e esforço tudo é possível e assim conseguimos
ultrapassar todos os obstáculos que nos aparecem. Se têm a certeza do que querem fazer a
médio longo prazo, avancem, não esperem que
as coisas caiam do céu, frequentem a área de
ensino que vos causa entusiasmo. O importante
é fazermos aquilo que gostamos, agarrar as
oportunidades que nos aparecem à frente é
fulcral, mas para tudo é preciso força de vontade,
pois futuramente iremos lutar por um posto de
trabalho no mercado e ‘aquela oportunidade’ que
me apareceu e eu desperdicei, podia ser decisiva.
Andar na Faculdade não é só estudar, é também o companheirismo, fazer novas amizades,
acompanhar o percurso dos nossos colegas,
ver que estamos a chegar ao fim de uma etapa
que nos vai proporcionar o início de outra. Vida
académica, são os melhores anos da nossa vida,
não duvidem...
Se pudesses voltar atrás, tinhas escolhido o
mesmo curso? Porquê?
Sim, sempre! O curso de Gestão sempre me
causou muito interesse. Não me arrependo de
o ter escolhido. Para mim, é fundamental estar
naquilo que gosto e este é sem dúvida o único
curso com que eu me identifico.
“Cada momento é marcante”
Para os pais de Miguel Sá, é um privilégio poder
acompanhar o percurso escolar do filho, que consideram o início de um novo ciclo na vida dele:
“é verdade que passamos menos tempo com
ele, ou porque está na Faculdade em aulas, ou
a estudar com os colegas, ou a fazer trabalhos,
mas sentimos que é por uma boa causa. As
despesas aumentaram, com o pagamento das
propinas, sebentas, fotocópias entre outros
materiais relevantes ao progresso do Miguel”,
explicam, ao mesmo tempo que manifestam um
enorme orgulho em poder acompanhar o filho
“nesta fase tão especial”, onde “cada momento
é marcante”.
Aos restantes familiares preocupados com o futuro dos filhos e os estudos superiores, estes pais
contam, na primeira pessoa: “tudo é feito por
uma boa causa. Todo o esforço que estamos a
fazer no presente é para o ver recompensado no
futuro. Poder dar-lhes melhores qualificações
é algo importante para um pai ou uma mãe. Só
com boas qualificações é que eles poderão ter
boas oportunidades no futuro”.
TEXTO João Diogo Correia
Artistas dos pés
à cabeça
Nem sempre funciona assim, mas se sempre gostaste
mais de jogar à bola do que de ficar em casa em frente
ao computador, se a tua motivação era maior a descer
de bicicleta uma rampa na terra dos teus avós do que
a ficar em casa deles a brincar com carrinhos ou bonecas, é possível que estejas inclinado a decidir-te por
um Curso Superior na área do Desporto.
Já se sabe que a preparação física e os hábitos saudáveis te vão
dar uma ajuda preciosa, mas também é preciso acabar com
esse mito de que os Cursos de Desporto são só para quem sabe
‘mandar’ umas corridas. Pensa, por exemplo, nas Licenciaturas em
Gestão do Desporto e Gestão das Organizações Desportivas:
a primeira, na Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa, até
é lecionada em conjunto com o Instituto Superior de Economia e
Gestão (ISEG) e tem cadeiras como Anatomofisiologia, Cálculos e
Instrumentos Financeiros ou Contabilidade Analítica; a segunda
dá para te tornares consultor, diretor desportivo, gestor de
equipamentos, eventos ou produtos desportivos, investigador,
professor ou técnico de desporto. A oferta é variada e vai desde
as Ciências do Desporto à Motricidade Humana, passando pela
Educação Física e o Desporto Escolar ou para outras variantes
do desporto, como Lazer, Bem-Estar, Atividade Física ou até
Desporto de Natureza e Turismo Ativo.
Noutro tipo de competições, aqueles a quem a representação
atrai desde os tempos das performances do final do ano letivo na
escola primária, pensem em seguir Teatro ou Cinema, consoante
se imaginem mais nos palcos ou no grande ecrã. Já é um clássico a
família não adorar a ideia de um jovem querer ser ator, mas há pessoas que simplesmente nasceram para representar, para encarnar
personagens e para lhes dar alma. Se és um desses, dedica-te todos os dias, porque ser ator não é uma profissão que tens na vida,
ser ator é a tua própria vida. Para conseguires pelo menos estudar
para isso, escolhe bem a instituição que queres, porque um dos
problemas não tens: falta de escolha nas provas de ingresso. Para
entrares em Cinema ou Teatro podes, normalmente, usar como
prova de ingresso, um dos Exames Nacionais das habituais Matemática, Português ou Inglês, mas também outros menos comuns,
como os de História da Cultura e das Artes, Matemática Aplicada
às Ciências Sociais ou Geometria Descritiva. Os apaixonados pela
sétima arte sem queda para ficar à frente da câmara podem pôr-se
atrás dela e investir na área da Realização, Produção, treinar para
operador de câmara ou assistente de som, ser argumentista
ou crítico e ensaísta. Há quem diga que o estrangeiro é a melhor
solução para os que querem seguir uma destas carreiras (e não,
não foi o Primeiro-Ministro), mas podes ver as coisas por outro
prisma: o nosso país precisa de ser cultivado, precisa de cultura, e
ela também se ganha a ver bons filmes ou boas peças de teatro. Se
poderes contribuir para isso, terás um prazer redobrado.
Quem fala de cultura não pode deixar de falar de Música (e dentro
desta arte tens uma série de estilos e instrumentos à escolha), seja na
parte de canto, na de Composição ou na de Produção Musical. Para
fechar este leque de opções, e a pedir sempre uma boa Música, vem
a Dança, com Cursos Superiores nalgumas universidades do país.
Seja para que lado for, o mundo do Desporto e o do Espetáculo
dependem sempre muito da intuição, pelo que não precisas de
pensar muito: se sentes o talento a brotar de dentro do teu ser,
treina, trabalha, sua, até que um dia possas substituir os artistas
que te habituaste a admirar.
65
Desporto e Artes do Espetáculo
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
Corpo e mente em cima do palco
Muitas vezes há uma ideia errada acerca do Teatro que é veiculada por canais como a TV. Roberto
Merino, encenador e docente da Escola Superior Artística do Porto (ESAP) alerta, contudo, para o
facto de o trabalho de ator implicar uma enorme exigência em vários campos, já que “o ator é o seu
único instrumento de trabalho e saber cuidar do corpo, entender as suas capacidades físicas, emotivas e psicológicas é uma tarefa árdua e que muitas vezes implica sacrifício e esforços violentos.
Roberto Merino,
Encenador,
professor e Diretor
66
da Licenciatura em
Teatro – Interpretação
e Encenação.
Em termos de saídas profissionais na área de Teatro - Interpretação e Encenação, como se posiciona a ESAP? O mercado
tem recebido bem os recém-licenciados?
Este curso já tem 30 anos e foi criado no seio de uma instituição
de muito prestigio – a ela estiveram associadas figuras ímpar
da cultura teatral portuense, como o escultor José Rodrigues, o
Mestre Manuel Diniz Jacinto, o historiador e formador teatral, o
ator e encenador Júlio Cardoso e também o Diretor dos Serviços
Culturais da Fundação Calouste Gulbenkian Carlos Wallenstein.
Temos tratado de continuar, durante estes anos, o legado de uma
tradição teatral da cidade do Porto, procurando servir não apenas
a cidade, senão também o norte e o resto do país.
As saídas profissionais sempre nos preocuparam. Ao contrário
de outras escolas que limitam o trabalho artístico durante a
formação, nós temos incentivado uma atitude inversa: tratar
que os nossos alunos possam, desde cedo, realizar pequenos
estágios e intervenções nas companhias profissionais do Porto.
Assim, os alunos têm participado em espetáculos da Seiva Trupe,
Teatro Experimental do Porto, sob a direção artística de Norberto Barroca (sem dúvida um impulsionador!), e atualmente no
Emsemble. Também atuações periódicas no teatro Art´Imagem e
nos festivais Fazer a Festa, FITEI e outros.
De salientar o apoio que temos tido do Teatro Nacional São
João, por parte do seu Diretor Artístico, Nuno Carinhas, e da Administração, na pessoa do Sr. Salvador Santos. É também importante
mencionar o apoio que temos tido por parte da Direção do Cine
Teatro Constantino Nery – Matosinhos, na pessoa de Luísa Pinto
e da Presidência da Câmara Municipal de Matosinhos, através de
Guilherme Pinto. O mercado tem recebido bem os nossos licenciados e eles encontram-se espalhados em companhias itinerantes,
no teatro musical e na docência em escolas e liceus.
O feedback é claro que é positivo e a ESAP ainda se encontra
ligada a esses alunos que já nos deixaram, mas que procuram
na nossa instituição apoio para as suas atividades, empréstimos
da sala de ensaios e outros. Algo que carateriza a nossa escola é
a proximidade entre alunos e professores, dada a dimensão da
instituição, para muitos somos uma Academia de Artes no melhor sentido da palavra - a ligação que existe entre os diferentes
cursos de Arquitetura, Cinema, Desenho, Comunicação e até
Teatro são mais-valias enormes.
Muitas vezes, os finalistas de 12º ano não sabem se possuem
o perfil certo para determinados cursos… No caso da Licenciatura em Teatro - Interpretação e Encenação, o que precisam de
ter os estudantes para nela ingressarem?
Não há dúvida de que o mundo da televisão, às vezes, induz
os jovens a procurar uma carreira de sucesso rápido. No entanto,
com o decorrer dos estudos, os alunos apercebem-se da seriedade e da responsabilidade do nosso trabalho.
O trabalho de ator implica uma enorme exigência em vários
campos (como acontece em outras profissões), mas no Teatro,
o ator é o seu único instrumento de trabalho e saber cuidar do
corpo, entender as suas capacidades físicas, emotivas e psicológicas é uma tarefa árdua e que muitas vezes implica (como também em outras profissões), sacrifício e esforços violentos. O mais
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
belo da nossa profissão é saber que podemos
estar no palco até muito tarde e que, metaforicamente ou poeticamente, podemos morrer em
cena. A história do Teatro deixou-nos testemunhos dessa experiência… O teatro é uma arte
filosófica e está intimamente ligada ao processo
histórico da evolução da humanidade.
O que muda do Secundário para o Superior?
A maior mudança deve ser sempre no sentido
do pensamento e da maturidade, já que cada vez
os jovens chegam mais jovens às universidade
e, sobretudo, com poucos ou muito poucos
hábitos de estudos, métodos de trabalho e investigação… Por exemplo, hoje a Internet é uma
ferramenta extraordinária de investigação, mas
a juventude utiliza-a muito mal… Não sabe ou
não consegue, por falta de informação anterior,
discernir quais as fontes a utilizar e ver quais
delas são as mais fidedignas. No Ensino Superior
procura-se a autonomia do estudante, que pelo
paradigma de Bolonha deve construir o seu percurso académico… Deve saber optar, procurar
um caminho individual e identificativo que possa
futuramente (e sobretudo no campo artístico)
diferenciá-lo e distingui-lo dos outros.
Que tipo de coisas pode um estudante de Teatro ir fazendo para se preparar para o mercado
de trabalho, além de estudar afincadamente?
Fundamentalmente, ler e ver muito Teatro. É impressionante o que podemos aprender vendo Teatro… Poder assistir a uma mesma peça encenada
por dois encenadores diferentes ou interpretadas
por companhias profissionais independentes… O
Teatro sempre se nutriu da diversidade de linguagens e é bom um estudante saber Música, saber
cantar ou dançar, ter apetência pela Literatura,
capacidade de escrever e improvisar, alguma afeição ao Desporto, natação, esgrima, basquetebol,
desportos que impliquem agilidade, sagacidade
e destreza no movimento e na capacidade de
resposta (tal qual como no improviso teatral). Também deverá saber ser um bom espetador crítico e
ver toda natureza de espetáculos: cinema, ballet,
ópera música clássica, etc.
Também é importante que o aluno de Teatro
se informe sobre os programas de intercâmbio
que existem com universidades estrangeiras
- programa Erasmus e outros de mobilidade
internacional com os países da América Latina e
fora de Europa.
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PROPINAS DESDE
CANDIDATURAS ABERTAS
€
CURSOS DE 1.º CICLO (Licenciaturas) 6 semestres
mês
Empresarial
Social
Contabilidade e Auditoria
Design de Comunicação
Gestão
Gestão de Recursos Humanos
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (CET)
2 semestres
Aplicações
Informáticas de Gestão
de Produtos Multimédia
Gestão Administrativa de Recursos Humanos
Secretariado e Assessoria Administrativa
Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário
Técnicas de Contabilidade
Técnicas de Gerontologia
Tecnologias e Programação de Sistemas
de Informação
Desenvolvimento
Informática
Informática
de Gestão
Multimédia
Psicologia
Serviço
Social *
CURSOS DE 2.º CICLO (Mestrados) 4 semestres
Gerontologia
Social
de Recursos Humanos e Comportamento
Organizacional
Psicologia Clínica
Serviço Social **
Sociopsicologia da Saúde
Gestão
CET em preparação, para 2013/2014
Técnicas de Gestão Comercial
Repórter de Imagem
Estética e Bem Estar
2 semestres
e Marketing
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*7 semestres
** 3 semestres
Comunicação
Comunicação
INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL
LICENCIATURAS MESTRADOS PÓS-GRADUAÇÕES CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA
LICENCIATURAS
www.ips.pt
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL
Engenharia Biomédica
Engenharia do Ambiente
Engenharia de Automação, Controlo
e Instrumentação
Engenharia Eletrotécnica e Computadores
Engenharia Informática
Engenharia Mecânica
Tecnologia e Gestão Industrial (noturno)
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
Animação e Intervenção Sociocultural
Comunicação Social
Desporto
Educação Básica
Promoção Artística e Património
Língua Gestual Portuguesa (noturno)
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO BARREIRO
Engenharia Civil (diurno e noturno)
Gestão da Construção (diurno e noturno)
Engenharia Química
Biotecnologia
CET
Contabilidade e Finanças (diurno e noturno)
Gestão da Distribuição e da Logística (diurno e pós-laboral)
Gestão de Recursos Humanos (diurno e pós-laboral)
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE
Gestão de Sistemas de Informação
Enfermagem
Marketing
Fisioterapia
Terapia da Fala
Ensino Superior Público
Oferta Formativa
2013-2014
Duração licenciaturas: 6 semestres – cursos regime diurno | 8 semestres - cursos da
ESS/IPS e regime noturno | 12 trimestres: Licenciatura em Tecnologia e Gestão Industrial
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL
ESCOLA SUPERIOR DE
TECNOLOGIA DO BARREIRO
Automação e Instrumentação Industrial
Desenho e Projecto de Construções Mecânicas
Construção e Obras Públicas
Eletromedicina
Técnicas de Laboratório
Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação
Gestão de Oficinas Automóvel
Instalações Elétricas, Manutenção e Automação
Qualidade Ambiental
Sistemas Eletrónicos e Computadores
Telecomunicações e Redes
Desenvolvimento de Produtos Multimédia
Estudo e Projeto de Sistemas de Refrigeração e Climatização
Desporto e Artes do Espetáculo
Testemunho da
área por:
TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado
Um remate certeiro de cabeça
Ele sabe do que fala. Por isso, se estás a pensar enveredar pela área do Desporto, atenta nas
suas palavras. O Professor Paulo Malico de Sousa recorre aos números para te mostrar que, afinal, apesar do cenário de desemprego que se instalou no nosso país e que afeta especialmente
os jovens, há um mercado de trabalho à espera dos alunos que cursam esta área.
Professor Paulo
Malico de Sousa,
Diretor do
68
Departamento
de Desporto e
Coordenador da
Licenciatura em
Educação Física e
Desporto do Instituto
Superior de Ciências
Educativas (ISCE).
Falando de saídas profissionais, como se posiciona a Licenciatura em Educação Física e Desporto do Instituto Superior
de Ciências Educativas (ISCE) em relação à oferta de outras
universidades?
De acordo com os dados que temos disponíveis, o nosso curso
tem uma taxa de empregabilidade bastante significativa, tendo
como referência a conjuntura atual de extrema dificuldade que
a nossa sociedade atravessa. De facto, muitos dos nossos alunos
têm encontrado colocação nas mais diversas áreas das Ciências do
Desporto, desde o trabalho em Health Club´s no âmbito do exercício, saúde e bem-estar, até ao treino desportivo como membros
de equipas técnicas, tanto na vertente da média e alta competição
como no que diz respeito ao treino com jovens atletas.
Na realidade, pensamos que esta taxa de empregabilidade poderá estar associada a um significativo crescimento populacional
na região de Odivelas, que culminou num maior investimento
ao nível das infraestruturas desportivas e, consequentemente,
num acréscimo de postos de trabalho nesta área. Do mesmo
modo, a qualidade do ensino que ministramos também poderá
contribuir para o sucesso dos nossos alunos num mercado de
trabalho com as caraterísticas atuais, que se afigura cada vez
mais competitivo, feroz e implacável.
Há uma infinidade de saídas profissionais que os alunos
que ingressam na Licenciatura em Educação Física e Desporto do ISCE podem seguir e às vezes os jovens que procuram
agora um Curso nesta área não sabem disso, verdade?
Esta licenciatura proporciona aos alunos a aquisição de um
conjunto de conhecimentos e competências que lhes permite
e habilita para o desenvolvimento da sua atividade profissional
como Técnicos Superiores em vários domínios das Ciências do
Desporto. As saídas proporcionadas pela frequência deste curso
entroncam, assim, no exercício da atividade profissional ao nível
do treino desportivo, enquanto treinadores nos mais variados
níveis da prática desportiva, do exercício físico e saúde, enquanto técnicos de Health Club’s como personal trainer ou dinamizadores de atividades de grupo ou, ainda, enquanto gestores
desportivos, seja num clube, numa empresa desportiva ou num
Pelouro do Desporto de uma Câmara Municipal.
O que muda do Ensino Secundário para o Superior?
Fundamentalmente, a maior mudança reside no facto do
aluno ser o responsável direto pelo seu percurso formativo. O
Ensino Superior potencia o desenvolvimento da sua capacidade
criativa, proporcionando-lhe uma maior autonomia na tomada
de decisão e um maior espírito crítico perante a realidade
com que se confronta. Especificamente, saliento no ISCE uma
cultura de proximidade na relação professor-aluno que se tem
traduzido, ao longo dos últimos anos, num processo de ensino-aprendizagem bastante eficaz e proveitoso, tanto do ponto de
vista de quem vem aprender como de quem ensina.
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
O Ensino Superior
potencia o
desenvolvimento
da sua capacidade
criativa,
proporcionando-lhe uma maior
autonomia na
tomada de decisão
e um maior espírito
crítico perante a
realidade com que
se confronta.
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Desporto e Artes do Espetáculo
Testemunho da
área por:
TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada
Uma mulher da bola
Cristiana Santos vai já no 3º ano da Licenciatura em Gestão das Organizações Desportivas, na
Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarém).
Sempre gostou de Desporto, nomeadamente de futebol... Por isso, esta estudante vai à luta e
desta jogada só espera um resultado: a vitória no mercado profissional.
Cristiana Santos,
estudante de
Gestão de Desporto,
70
Escola Superior
de Desporto do
Instituto Politécnico
de Santarém (ESD –
IPSantarém).
As principais diferenças na hora de deixar o Secundário foram
a questão de estar longe de casa, a autonomia conquistada e a
gestão do dinheiro para todas as contas. A nível escolar, continua a Cristiana Santos, “sem dúvida que o grau de exigência
é maior, é necessário não perder aulas, porque cada uma é
muito importante. A forma de avaliação também é completamente diferente e já não são três períodos em que temos
várias oportunidades para ter boas notas, passam a ser dois
semestres com cadeiras diferentes em cada um - e com menos
oportunidades de obter as boas notas do Secundário”. Apesar
de tudo, compensa pois, já que “o nosso grau de maturidade
cresce imenso”, explica a estudante.
Gostar de Desporto e ser mulher não são realidades incompatíveis... Pelo menos para Cristiana Santos, que pratica futebol há já
nove anos, imagine-se. “Sempre gostei muito de Desporto em
geral, acabando por tirar, no Secundário, o Curso Tecnológico
de Desporto. Foi aqui que encontrei o gosto pelas Organizações Desportivas”. A paixão pela bola faz com que a aluna
frequente já o 3º ano da Licenciatura em Gestão das Organizações Desportivas na Escola Superior de Desporto de Rio Maior,
onde tem Unidades Curriculares tão variadas como Gestão de
Eventos Desportivos, Gestão de Instalações Desportivas, Gestão
de Recursos Humanos, Marketing, entre outras…
Despesas não, investimento!
Ingressar no Superior significa investir, investir bastante. Ainda
para mais longe de casa, pois é necessário pagar propinas todos
os anos, alojamento, alimentação, transporte para casa, entre
outros custos. “Às vezes, existe a necessidade de fazer os tais
sacrifícios em que deixamos de ir a casa ao fim de semana,
deixar de ir ‘àquele jantar com os amigos’, recorrer a um part-time… De forma a guardar algum dinheiro para reduzir algumas despesas”, confessa Cristiana, admitindo ao mesmo tempo
que todo esse esforço valeu muito a pena, pois já está preste a
realizar o estágio final (ainda não sabe o local, mas tem em vista
o Clube Desportivo de Tondela), tendo agora como hipótese trabalhar nas seguintes áreas: Gestão de Marketing e Comunicação
em Desporto; Gestão Financeira; Gestão de Recursos Humanos
em Desporto; Gestão de Sistemas de Informação em Desporto;
Gestão de Instalações Desportivas; Gestão de Eventos Desportivos; entre outras.
A ti, que estás prestes a completar o 12º ano, não desesperes,
aqui ficam as dicas da Cristiana: “se é mesmo gerir organizações e eventos que querem, este é o caminho certo. Tal como
acontece em todos os cursos, temos de ser os melhores, e os
melhores não são apenas os que têm as melhores notas, mas
sim aqueles que fazem com gosto o que escolheram. Este
curso é bastante prático e traz-nos muito conhecimentos e
experiência”, desabafa a aluna. A paixão pelo Curso Superior
que escolheu, essa, mantém-se a mesma: “quando me estava a
inscrever, estava indecisa entre este curso e um outro de Gestão
do Desporto, mas por acaso atrasei-me a fazer os Pré-Requisitos
e já nem coloquei essa hipótese. Há coisas que não acontecem
por acaso… Esta foi a melhor a melhor hipótese. Este curso era
tudo o que queria: muito prático, com unidades curriculares
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
dinâmicas e que se enquadram com a realidade
atual. Aconselho a todos vivamente”.
“Com esforço e vontade, tudo se
consegue”
A principal mudança que poderia trazer
algumas saudades dos tempos de Secundário é
o facto de Cristiana ter mudado de cidade para
prosseguir estudos, “o que faz com que ela
passe menos tempo em casa”, sobretudo ao
fim de semana, “quando não vai com a tuna ou
tem jogo”, refere Odete Malho. Contudo, esta
mãe não tem medo de dizer, na primeira pessoa:
“tenho muito orgulho em que ela tenha chegado onde eu não consegui chegar”. Mesmo em
tempos de crise, Odete não se arrepende de ter
apoiado a decisão da filha e continua: “um dos
problemas foi a despesa a aumentar, ao mesmo
tempo que a crise aumentou, mas com esforço
e vontade tudo se consegue”.
Aos pais que estão prestes a ver os seus rebentos terminarem o 12º ano de escolaridade, rumo
ao Superior, Odete Malho aconselha: “apoiem e
ajudem os filhos (também a nível monetário),
mesmo que seja difícil, sabendo os tempos
em que vivemos. Este é um investimento
para o futuro dos nossos filhos, para que eles
consigam ser alguém, naquilo de que gostam”.
Como momento que a mais a marcou até agora,
Odete recorda o traçar da capa da filha, “pois
foi o primeiro momento em que pude estar
inserida durante uma noite, na ‘sua nova cidade’, e porque foi uma cerimónia a que nunca
tinha assistido, o que me permitiu perceber as
facilidades que ela tem em ultrapassar todos os
obstáculos que lhe aparecem”, confessa.
(...) os melhores
não são apenas
os que têm
as melhores
notas (...)
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À venda em farmácias e parafarmácias.
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G
R
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EN
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0
1
m
E
AÇORES
// Universidade dos Açores (UAc)
(Angra do Heroísmo)
Rua Capitão João d’Ávlia – Pico da Urze,
9700-042 Angra do Heroísmo
Tel: 295 402 200 | 295 402 205
Site: www.uac.pt
TEXTO Bruna Pereira
// Universidade dos Açores (UAc)
(Horta) | Departamento de Oceanografia
e Pescas, 9901-862 Horta
Tel: 292 200 400 | Site: www.uac.pt
// Universidade dos Açores (UAc)
(Ponta Delgada)
Apartado 1422, 9501-801 Ponta Delgada
Tel: 296 650 000 | Site: www.uac.pt
Listagem de
Instituições de
Ensino Superior
em Portugal
// Universidade dos Açores
Escola Superior de Enfermagem de Angra
do Heroísmo (ESEnfAH) | Canada dos Melancólicos, 9701-878 Angra do Heroísmo
Tel: 295 204 400 | Site: www.esenfah.uac.pt
Email: [email protected]
// Universidade dos Açores
Escola Superior de Enfermagem de Ponta
Delgada (ESEnfPD)
Rua de São Gonçalo, 9504-538 Ponta Delgada
Tel: 296 241 320 | Site: www.esenfpd.uac.pt
Email: [email protected]
AVEIRO
72
Depois de leres todo o nosso Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013 – esperando que
estejas mais esclarecido quanto ao caminho
a seguir, graças aos testemunhos que recolhemos para ti – , organizámos uma listagem
das instituições de Ensino Superior que mais
te interessarem, distribuidas por cores que
correspondem a diferentes Distritos, distribuídos por ordem alfabética. Assim, tens
mais fácil a consulta e o posterior contacto,
caso não tenhas a Internet por perto!
As barras vermelhas (
) significam que
estás perante uma instituição de Ensino
Superior Privado. Por seu turno, as barras
azuis (
) simbolizam que a Instituição é de
Ensino Superior Público e as barras verdes
(
) querem dizer que se trata de um
organismo relacionado com o Exército ou a
formação Militar.
Sempre que encontrares uma instituição com
um destaque cinza, isso significa que poderás ler um testemunho de algum docente,
aluno ou profissional que estudou ou trabalhou nessa Universidade ou nesse Instituto
Politécnico, ao longo do Guia.
Quando vires um destaque azul, isso quer
dizer que essa instituição possui um anúncio
publicitário ao longo do Guia - procura-o para saberes das informações sobre os
cursos que lecciona lá presentes.
Dadas todas estas dicas práticas, desejamos-te boas notas, boa sorte e boas praxes!
// Escola Superior de Enfermagem da
Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira
de Azeméis (ESEnfCVPOA)
Rua da Cruz Vermelha - Cidacos - Apartado
1002, 3720-126 Oliveira de Azeméis
Tel: 256 661 430 | Site: www.esenfcvpoa.eu
Email: [email protected]
// Instituto Superior de Paços de Brandão
(ISPAB) | Avenida Escolar - Apartado 99,
4536-906 Paços de Brandão
Tel: 227 449 277 | 227 451 005
Site: www.ispab.pt | Email: [email protected]
// IPAM - The Marketing School de Aveiro
Rua das Cardadeiras, Esgueira, 3800-125 Aveiro
Tel: 234 400 180 | Site: www.ipam.pt
Email: [email protected]
// ISCIA - Instituto Superior de Ciências da
Informação e da Administração
Avenida Dom Manuel de Almeida Trindade
(Santa Joana), 3810-488 Aveiro
Tel: 234 423 045 | Site: www.iscia.edu.pt
Email: [email protected]
// ISESP - Instituto Superior de Espinho
Rua 36, Nº 297, Apartado 443,
4501-868 Espinho | Tel: 227 322 624
Site: www.isesp.pt | Email: [email protected]
// ISVOUGA - Instituto Superior de Entre
Douro e Vouga
Rua António de Castro Corte Real
Apartado 132, 4520-909 Santa Maria da Feira
Tel: 256 377 550 | Site: www.isvouga.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Aveiro (UA)
Campus Universitário de Santiago,
3810-193 Aveiro | Tel: 234 370 200
Site: www.ua.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Aveiro
Instituto Superior de Contabilidade
e Administração (ISCA)
Rua Associação Humanitária dos Bombeiros
de Aveiro, 3810-500 Aveiro
Tel: 234 380 110 | Site: www.ua.pt/isca
Email: [email protected]
// Universidade de Aveiro
Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias da Produção Aveiro Norte (ESAN)
Edifício Rainha, 5º Andar,
3720-232 Oliveira de Azeméis
Tel: 256 666 960 | Site: www.ua.pt/esan
Email: [email protected]
// Universidade de Aveiro
Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA) | Universidade de
Aveiro - Edifício III, Campo Universitário de
Santiago, 3810-193 Aveiro | Tel: 234 401 558
Site: www.ua.pt/essua
Email: [email protected]
// Universidade de Aveiro
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
de Águeda (ESTGA) | Rua Comandante
Pinho e Freitas, nº 28, 3750–127 Águeda
Tel: 234 611 500 | Site: www.ua.pt/estga
Email: [email protected]
BEJA
// Instituto Politécnico de Beja (IPBeja)
Rua Pedro Soares, Campus do Instituto Politécnico de Beja, Apartado 6155, 7800-295 Beja
Tel: 284 315 000 | 284 314 400
Site: www.ipbeja.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Beja
Escola Superior Agrária (ESA)
Rua Pedro Soares, Campus do Instituto Politécnico de Beja, Apartado 6155, 7800-295 Beja
Tel: 284 314 300
Site: www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/ESA
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Beja
Escola Superior de Educação (ESE)
Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja
Tel: 284 315 000
Site: www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/ESE
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Beja
Escola Superior de Saúde (ESS)
Rua Dr. José Correia Maltez, 7800-111 Beja
Tel: 284 313 280
Site: www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/ESS
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Beja
Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG)
Rua Pedro Soares, Campus do Instituto Politécnico de Beja, Apartado 6155, 7800-295 Beja
Tel: 284 311 540
Site: www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/ESTIG
Email: [email protected]
BRAGA
// Escola Superior Artística do Porto (ESAP)
(Guimarães) | Rua Francisco Agra, 92 (Antiga
Rua de Sta. Luzia), 4800-157 Guimarães
Tel: 253 410 235 | Site: www.esap-gmr.com
Email: [email protected]
// Instituto de Estudos Superiores de Fafe
Escola Superior de Educação de Fafe
(ESEF) | Rua Universitária - Medelo, Apartado 178, 4824-909 Fafe | Tel: 253 509 000
Site: www.iesfafe.pt | Email: [email protected]
// Instituto de Estudos Superiores de Fafe
Escola Superior de Tecnologias de Fafe (ESTF)
Rua Universitária - Medelo, Apartado 178,
4824-909 FafeTel: 253 509 000
Site: www.iesfafe.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Cávado e do
Ave (IPCA) | Avenida Dr. Sidonio País 222,
4750-333 Barcelos | Tel: 253 802 190
Site: www.ipca.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Escola Superior de Gestão (ESG) | Lugar do
Aldão, 4750-810 Vila Frescainha S. Martinho
Tel: 253 802 500 | Site: www.esg.ipca.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Escola Superior de Tecnologia (EST) | Lugar
do Aldão, 4750-810 Vila Frescainha S. Martinho
Tel: 253 802 260 | Site: www.est.ipca.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Saúde do Norte
Escola Superior de Saúde do Vale do Ave
Rua José António Vidal, 81, 4760-409 Vila Nova
de Famalicão | Tel: 252 303 600 | 800 202 002
Site: www.cespu.pt/pt-pt/ensino/ensino_politecnico/escola_saude_vale_ave/
Email: [email protected]
// Instituto Superior de Saúde do Alto
Ave (ISAVE) | Quinta de Matos - Geraz do
Minho, 4830-316 Póvoa de Lanhoso
Tel: 253 639 800 | Site: www.isave.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa (UCP)
Faculdade de Ciências Sociais
Campus Camões, 4710-362 Braga
Tel: 253 206 106 | Site: www.braga.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Filosofia
Praça da Faculdade, 1, 4710-297 Braga
Tel: 253 208 260 | Site: www.facfil.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Teologia
Rua de Santa Margarida, 4710-306 Braga
Tel: 253 206 111 | Site: www.braga.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusíada (ULusíada)
(Vila Nova de Famalicão)
Largo Tinoco de Sousa,
4760-108 Vila Nova de Famalicão
Tel: 252 309 200 | Site: www.fam.ulusiada.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusíada
Faculdade de Engenharia e Tecnologias
Largo Tinoco de Sousa,
4760-108 Vila Nova de Famalicão
Tel: 252 309 200 | Site: www.fam.ulusiada.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho (UMinho)
Largo do Paço, 4704-553 Braga
Tel: 253 601 100 | 253 601 109 | 253 601 101
Site: www.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Escola de Arquitectura (EAUM)
Campus de Azurém, 4800-058 Guimarães
Tel: 253 510 500
Site: www.arquitectura.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Escola de Ciências (ECUM)
Campus de Gualtar, 4710-057 Braga
Tel: 253 604 390 | Site: www.ecum.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Escola de Ciências da Saúde (ECS)
Campus Gualtar, 4710-057 Braga
Tel: 253 604 800 | Site: www.ecsaude.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Escola de Direito (ED)
Campus Gualtar, 4710-057 Braga
Tel: 253 601 800 | 253 601 801
Site: www.direito.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Escola de Economia e Gestão (EEG)
Campus Gualtar, 4710-057 Braga
Tel: 253 604 510 | 253 604 528
Site: www.eeg.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Escola de Engenharia (EEUM)
Campus de Azurém, 4800-058 Guimarães
Tel: 253 510 174 | Site: www.eng.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Escola de Psicologia (EPSI)
Campus Gualtar, 4710-057 Braga
Tel: 253 604 220 | 253 604 683
Site: www.psi.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Escola Superior de Enfermagem (ESE)
Edifício dos Congregados, 4704-553 Braga
Tel: 253 601 300 | 253 601 322
Site: www.ese.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais (ICS)
Campus Gualtar, 4710-057 Braga
Tel: 253 604 280 | Site: www.ics.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Instituto de Educação (IE)
Campus Gualtar, 4710-057 Braga
Tel: 253 604 240 | Site: www.ie.uminho.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Minho
Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH)
Campus Gualtar, 4710-057 Braga
Tel: 253 604 170 | 253 604 171
Site: www.ilch.uminho.pt
Email: [email protected]
BRAGANÇA
// Instituto Piaget
Escola Superior de Educação Jean Piaget
em Macedo de Cavaleiros
Campus Académico do Nordeste, Rua Dr.
António Oliveira Cruz, 5340-257 Macedo de
Cavaleiros | Tel: 278 420 040
Site: www.ipiaget.org/faculdade/3
Email: [email protected]
// Instituto Piaget
Escola Superior de Saúde Jean Piaget
de Macedo em Cavaleiros
Campus Académico do Nordeste, Rua Dr.
António Oliveira Cruz, 5340-257 Macedo de
Cavaleiros | Tel: 278 420 040
Site: www.ipiaget.org/faculdade/12
Email: [email protected]
// Instituto Piaget
ISEIT - Ensino Universitário
Avenida 25 de Abril, 5370-202 Mirandela
Tel: 278 200 150 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/9
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Bragança (IPB)
Campus de Santa Apolónia, 5300-253 Bragança
Tel: 273 303 200 | 273 331 570
Site: www.ipb.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Bragança
Escola Superior Agrária (ESA)
Campus de Santa Apolónia - Apartado 1172,
5301-855 Bragança
Tel: 273 303 200 | 273 331 570
Site: www.esa.ipb.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Bragança
Escola Superior de Comunicação,
Administração e Turismo (EsACT)
Rua João Maria Sarmento Pimentel Apartado 128, 5370-326 Mirandela
Tel: 278 201 340 | Site: www.esact.ipb.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Bragança
Escola Superior de Educação (ESE)
Campus de Santa Apolónia - Apartado
1101, 5301-856 Bragança
Tel: 273 330 600 | 273 330 601
Site: www.ese.ipb.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Bragança
Escola Superior de Saúde (ESSa)
Avenida D. Afonso V, 5300-121 Bragança
Tel: 273 330 950 | Site: www.essa.ipb.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Bragança
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
(ESTiG) | Campus de Santa Apolónia - Apartado 1134, 5301-857 Bragança
Tel: 273 303 000 | Site: www.estig.ipb.pt
Email: [email protected]
CASTELO BRANCO
// Instituto Politécnico de Castelo Branco
(IPCB) | Avenida Pedro Álvares Cabral Nº 12,
6000-084 Castelo Branco
Tel: 272 339 600 | 910 511 535
Site: www.ipcb.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Castelo Branco
Escola Superior Agrária (ESA)
Quinta da Senhora de Mércules,
Apartado 119, 6001-909 Castelo Branco
Tel: 272 339 900 | Site: www.ipcb.pt/ESA
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Castelo Branco
Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART)
Quinta da Sra. de Mércules, 6000-909 Castelo Branco | Tel: 272 340 800
Site: www.ipcb.pt/ESART | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Castelo Branco
Escola Superior de Educação (ESE)
Rua Prof. Dr. Faria de Vasconcelos, 6000-266
Castelo Branco | Tel: 272 339 100
Site: www.ipcb.pt/ESE | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Castelo Branco
Escola Superior de Gestão (ESG)
Largo do Município, 6060-163 Idanha-a-Nova
Tel: 277 200 220 | Site: www.ipcb.pt/ESG
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Castelo Branco
Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
(ESALD) | Avenida do Empresário - Campus
da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco
Tel: 272 340 560 | Site: www.ipcb.pt/ESALD
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Castelo Branco
Escola Superior de Tecnologia (EST)
Avenida do Empresário - Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco
Tel: 272 339 300
Site: www.ipcb.pt/EST | Email: [email protected]
// Universidade da Beira Interior (UBI)
Convento de Sto. António, 6201-001 Covilhã
Tel: 275 319 700 | Site: www.ubi.pt
Email: [email protected]
// Universidade da Beira Interior
Faculdade de Artes e Letras (FAL)
Rua Marquês d’Ávila e Bolama, 6200-001 Covilhã
Tel: 275 319 700 | Site: www.ubi.pt/Entidade.
aspx?id=Artes_e_Letras | Email: [email protected]
// Universidade da Beira Interior
Faculdade de Ciências
Rua Marquês d’Ávila e Bolama, 6201-001 Covilhã
Tel: 275 319 700
Site: www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=Ciencias
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
// Universidade da Beira Interior
Faculdade de Ciências da Saúde (FCS)
Avenida Infante D. Henrique, 6200-506 Covilhã
Tel: 275 329 002 | 275 329 003
Site: www.fcsaude.ubi.pt | Email: fcsaude.ubi.pt
// Universidade da Beira Interior
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
(FCSH) | Estrada do Sineiro, 6200-209 Covilhã
Tel: 275 319 670 | Site: www.ubi.pt/Entidade.
aspx?id=Ciencias_Sociais_e_Humanas
Email: [email protected]
// Universidade da Beira Interior
Faculdade de Engenharia
Calçada Fonte do Lameiro, 6201-001 Covilhã
Tel: 275 319 700
Site: www.ubi.pt/Entidadeaspx?id=Engenharia
Email: [email protected]
COIMBRA
// Escola Superior de Enfermagem
de Coimbra (ESEnfC) | Rua 5 de Outubro Apartado 7001, 3046-851 Coimbra
Tel: 239 802 850 | 239 487 200
Site: www.esenfc.pt
// Escola Universitária das Artes de Coimbra
(EUAC) | Campus Universitário da ARCA, Lordemão, 3020-210 Coimbra | Tel: 239 497 400
Site: euac.arca.pt | Email: [email protected]
// Escola Universitária Vasco da Gama
(EUVG) | Mosteiro S. Jorge de Milréu
Estrada da Conraria, 3040-714 Coimbra
Tel: 239 444 444 | 239 437 600
Site: woc.euvg.pt/euvg | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Coimbra (IPC)
Avenida Dr. Marnoco e Sousa, n.º 30,
3000-271 Coimbra | Tel: 239 791 250
Site: www.ipc.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Coimbra
Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC)
Bencanta, 3040-316 Coimbra | Tel: 239 802 940
Site: www.esac.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Coimbra
Instituto Superior de Contabilidade e
Administração de Coimbra (ISCAC)
Quinta Agrícola, Bencanta, 3040-316 Coimbra
Tel: 239 802 000 | Site: www.iscac.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Coimbra
Escola Superior de Educação (ESEC)
Rua Dom João III – Solum, 3030-329 Coimbra
Tel: 239 793 120 | Site: www.esec.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Coimbra
Instituto Superior de Engenharia de
Coimbra (ISEC) | Rua Pedro Nunes - Quinta
da Nora, 3030-199 Coimbra
Tel: 239 790 200 | 912 579 727 |
Site: www.isec.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Coimbra
Escola Superior de Tecnolgia e Gestão de
Oliveira do Hospital (ESTGOH)
Rua General Santos Costa, 3400-124 Oliveira
do Hospital | Tel: 238 605 170 | 238 605 176
Site: www.estgoh.ipc.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Coimbra
Escola Superior de Tecnologia da Saúde
de Coimbra (ESTES) | Rua 5 de Outubro, S.
Martinho do Bispo, Apartado 7006, 3046-854
Coimbra | Tel: 239 802 430 | 239 813 395
Site: www.estescoimbra.pt
Email: [email protected]
// Instituto Superior Miguel Torga (ISMT)
Largo da Cruz de Celas, 1, 3000-132 Coimbra
Tel: 239 488 030 | Site: www.ismt.pt
Email: [email protected]
73
// ISSB – Instituto Superior Bissaya Barreto
Campus do Conhecimento e da Cidadania,
Apartado 7049, 3046-901 Coimbra
Tel: 239 800 450 | 239 800 490
Site: www.isbb.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Coimbra (UC)
Palácio dos Grilos, Rua da Ilha, 3000-214
Coimbra | Tel: 239 859 900 | Site: www.uc.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Coimbra
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física (FCDEF) | Estádio Universitário
– Pavilhão III Stª Clara, 3040-156 Coimbra
Tel: 239 802 770 | Site: www.uc.pt/fcdef
Email: [email protected]
// Universidade de Coimbra
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC)
Universidade de Coimbra – Polo II, Rua Sílvio
Lima, 3030-790 Coimbra | Tel: 239 700 600
Site: www.uc.pt/fctuc | Email: [email protected]
// Universidade de Coimbra
Faculdade de Direito (FDUC)
Pátio da Universidade, 3004-545 Coimbra
Tel: 239 859 801 | 239 859 802
Site: www.uc.pt/fduc | Email: [email protected]
// Universidade de Coimbra
Faculdade de Economia (FEUC)
Avenida Dias da Silva 165, 3004-512 Coimbra
Tel: 239 790 500 | Site: www.uc.pt/feuc
Email: [email protected]
// Universidade de Coimbra
Faculdade de Farmácia (FFUC)
Polo III - Polo das Ciências da Saúde Azinhaga de Santa Comba, 3000-354 Coimbra
Tel: 239 488 400 | Site: www.uc.pt/ffuc
Email: [email protected]
74
// Universidade de Coimbra
Faculdade de Letras (FLUC)
Largo da Porta Férrea, 3004-530 Coimbra
Tel: 239 859 930 | Site: www.uc.pt/fluc
Email: [email protected]
// Universidade de Coimbra
Faculdade de Medicina (FMUC) | Polo I Edífico Central, Rua Larga, 3004-504 Coimbra
| Polo III - Polo das Ciências da Saúde, Azinhaga de Santa Comba, 3000-354 Coimbra
Tel: 239 857 700 | 239 480 200
Site: www.uc.pt/fmuc | Email: [email protected]
// Universidade de Coimbra
Faculdade de Psicologia e de Ciências
da Educação (FPCEUC) | Rua do Colégio
Novo, Apartado 6153, 3001-802 Coimbra
Tel: 239 851 450 |Site: www.uc.pt/fpce
Email: [email protected]
ÉVORA
// Universidade de Évora (UE)
Largo dos Colegiais, 2, 7004-516 Évora
Tel: 266 740 800 | Site: www.uevora.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Évora
Escola de Artes (EA) | Colégio Mateus d’
Aranda, Rua do Raimundo, 7000-811 Évora
Tel: 266 760 260 | Site: www.eartes.uevora.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Évora
Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) | Colégio Luis António Verney, nº 59, 7000-671 Évora
Tel: 266 745 371 | Site: www.ect.uevora.pt
// Universidade de Évora
Escola de Ciências Sociais (ECS)
Colégio do Espírito Santo, Largo dos Colegiais, 2, Apartado 94, 7002-554 Évora
Tel: 266 740 800 | Site: www.ecs.uevora.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Évora
Escola Superior de Enfermagem São João
de Deus (ESESJD) | Largo do Senhor da
Pobreza, 7000-811 Évora | Tel: 266 730 300
Site: www.esesjd.uevora.pt
Email: [email protected]
FARO
// Instituto Piaget
Escola Superior de Saúde Jean Piaget
em Silves | Campus Académico de Silves
Enxerim, 8300-025 Silves
Tel: 282 440 170 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/6
Email: [email protected]
// INUAF - Instituto Superior D. Afonso III
Convento Espírito Santo, 8100-641 Loulé
Tel: 289 420 480 | Site: www.inuaf-studia.pt
Email: [email protected]
// ISMAT - Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes | Avenida Miguel Bombarda
nº 15, 8500-508 Portimão | Tel: 282 450 430
Site: www.ismat.pt | Email: [email protected]
// Universidade do Algarve (UAlg)
Campus de Gambelas, 8005-139 Faro
Tel: 289 800 100 | 289 800 900
Site: www.ualg.pt | Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Departamento de Ciências Biomédicas e
Medicina (DCBM) | Campus de Gambelas,
Edifício 7 - Ala Nascente, 3ºandar, 8005-139
Faro | Tel: 289 800 095 (Ciências Biomédicas)
Tel: 289 800 094 (Medicina) | Site: dcbm.
ualg.pt | Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) | Campus da Penha, Estrada da
Penha, 8005-139 Faro
Tel: 289 800 126 | 290 800 100
Site: esec.ualg.pt | Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Escola Superior de Gestão, Hotelaria
e Turismo (ESGHT) - Faro
Campus da Penha, 8005-139 Faro
Tel: 289 800 136 | 290 800 100
Site: esght.ualg.pt | Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Escola Superior de Gestão, Hotelaria e
Turismo (ESGHT) – Portimão
Largo Engº Sárrea Prado, nº 21,
8501-859 Portimão | Tel: 282 417 641
| 282 418 036 | Site: esght.ualg.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Escola Superior de Saúde (ESS) | Avenida
Dr. Adelino da Palma Carlos, 8000-510 Faro
Tel: 289 800 100 | Site: ess.ualg.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Instituto Superior de Engenharia (ISE)
Campus da Penha, 8005-139 Faro
Tel: 289 800 124 | Site: ise.ualg.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Faculdade de Ciências Humanas
e Sociais (FCHS) | Campus de Gambelas,
8005-139 Faro | Tel: 289 800 914Site: fchs.
ualg.pt | Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)
Campus de Gambelas, 8005-139 Faro
Tel: 289 800 953 | Site: fct.ualg.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Algarve
Faculdade de Economia (FE)
Campus de Gambelas, 8005-139 Faro
Tel: 289 800 915 | Site: fe.ualg.pt
Email: [email protected]
GUARDA
// Instituto Politécnico da Guarda (IPG)
Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 50,
6300-559 Guarda | Tel: 271 220 100
Site: www.ipg.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD) | Avenida Dr.
Francisco Sá Carneiro, 50, 6300-559 Guarda
Tel: 271 220 135 | 271 220 111
Site: www.esecd.ipg.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Saúde (ESS)
Avenida Rainha D. Amélia, S/N 6300-749
Guarda | Tel: 271 205 220 | 965 913 741
Site: www.ess.ipg.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
(ESTG) | Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 50,
6300-559 Guarda | Tel: 271 220 120
Site: www.estg.ipg.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Turismo e Hotelaria
(ESTH) | Rua Dr. José António Fernandes
Camelo, 6270-372 Seia | Tel: 238 320 800
Site: www.esth.ipg.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico da Guarda
Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior (UDI) | Avenida Dr.
Francisco de Sá Carneiro, 50, 6300-654 Guarda
Tel: 271 220 120 | Site: www.ipg.pt/udi
Email: [email protected]
LEIRIA
// Instituto Politécnico de Leiria (IPL)
Rua General Norton de Matos, Apartado
4133, 2411-901 Leiria | Tel: 244 830 010
Site: www.ipleiria.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Leiria
Escola Superior de Artes e Design (ESAD)
Rua Isidoro Inácio Alves de Carvalho, Apartado 823, 2504-917 Caldas da Rainha
Tel: 262 830 900 | Site: www.esad.ipleiria.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Leiria
Escola Superior de Educação e Ciências
Sociais (ESECS) | Rua Dr. João Soares, Apartado
4045, 2411-901 Leiria | Tel: 244 829 400 Site:
www.esecs.ipleiria.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Leiria
Escola Superior de Saúde (ESS)
Campus 2 – Morro do Lena – Alto do Vieiro,
Apartado 4137, 2411-901 Leiria
Tel: 244 845 300 | Site: www.esslei.ipleiria.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Leiria
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
de Leiria (ESTG) | Morro do Lena - Alto do
Vieiro, Apartado 4/63, 2411-901 Leiria
Tel: 244 820 300 | 2448203 12
Site: www.estg.ipleiria.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Leiria
Escola Superior de Turismo e Tecnologia
do Mar (ESTM) | Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, 2520–641 Peniche
Tel: 262 783 607 | Site: www.estm.ipleiria.pt
Email: [email protected]
// Instituto Superior D. Dinis (ISDOM)
Avenida 1º de Maio nº 164, 2430 Marinha
Grande | Tel: 244 503 800
Site: www.isdom.pt
Email: [email protected]
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
// UNISLA
ISLA - Instituto Superior de Línguas
e Administração Leiria | Rua da Cooperativa - S. Romão, 2414-017 Leiria
Tel: 244 820 650 | Site: leiria.unisla.pt
Email: [email protected]
LISBOA
// Exército
Academia Militar
Rua Gomes Freire, 1169-203 Lisboa | Tel: 808 200
211 | 213 186 919 | Site: www.academiamilitar.pt
Email: [email protected]
// Exército
Escola do Serviço de Saúde Militar (ESSM)
Rua da Infantaria 16, Nº 30,1269-091 Lisboa
Tel: 213 871 514 | 213 871 608
Site: www.exercito.pt/sites/ESSM/Paginas/default.aspx | Email: [email protected]
// Marinha
Escola Naval
Alfeite, Lisboa | Tel: 808 201 467 | 210 902 000
Site: escolanaval.marinha.pt
Email: [email protected]
// Academia Nacional Superior
de Orquestra | Travessa da Galé, 36, 1349-028
Lisboa | Tel: 213 617 320
Site: academiasuperiordeorquestra.metro
politana.pt | Email: metropolitana@me
tropolitana.pt
// Escola Superior de Actividades Imobiliárias (ESAI) | Praça Eduardo Mondlane,
7 C, Edifício Coopemi, 1950-104 Lisboa
Tel: 218 367 010 | Site: www.esai.com.pt
Email: [email protected]
// Escola Superior de Artes Decorativas
(ESAD) | Rua João de Oliveira Miguens, 80,
1350-187 Lisboa | Tel: 218 814 696
Site: esad.fress.pt | Email: [email protected]
// Escola Superior de Educação de Almeida
Garrett (ESEAG) | Palácio de Santa Helena
Largo do Sequeira, Nº7, 1100-587 Lisboa
Tel: 218 862 042 | Site: www.eseag.pt
Email: [email protected]
// Escola Superior de Educação de João
de Deus | Avenida Álvares Cabral, 69, 1269-094 Lisboa | Tel: 213 968 154
Site: www.ese-jdeus.edu.pt
Email: [email protected]
// Escola Superior de Educadores
de Infância Maria Ulrich (ESEIMU)
Rua do Jardim à Estrela, 16,1350-184 Lisboa
Tel: 213 929 5 60 | Site: www.eseimu.pt
Email: www.eseimu.pt
// Escola Superior de Enfermagem da
Cruz Vermelha Portuguesa (ESSCVP)
Avenida de Ceuta, Edifício UrbiCeuta, 6º,
1350-125 Lisboa | Tel: 213 616 790
Site: www.esscvp.eu
Email: [email protected]
// Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
(ESEL) | Avenida Ceuta, 1, 1300 Lisboa
Tel: 213 616 790 | 217 913 400
Site: www.esel.pt | Email: [email protected]
// Escola Superior de Enfermagem
S. Francisco das Misericórdias (ESESFM)
Rua de Santa Marta, Nº 56,1169-023 Lisboa
Tel: 217 120 913 | Site: www.enfermagem.edu.pt
Email: [email protected]
// Escola Superior de Hotelaria e Turismo
do Estoril (ESHTE) | Avenida Condes de
Barcelona, 2769-510 Estoril
Tel: 210 040 700 | 210 040 717
Site: www.eshte.pt | Email: [email protected]
// Escola Superior Náutica Infante
D.Henrique (ENIDH) | Avenida Eng. Bonneville Franco, 2770-058 Paço d’Arcos
Tel: 214 460 010 | Site: www.enautica.pt
Email: [email protected]
// Instituto Superior Politécnico do Oeste
(ISPO) | Praceta Prof. José Carvalho Mesquita, Nº5 - 2 - Urbanização da Conquinha,
2560-299 Torres Vedras | Tel: 261 316 104
Site: www.ispo.pt | Email: [email protected]
// Laureate International Universities
ISLA Campus Lisboa | Quinta do Bom Nome,
Estrada da Correia, Nº53, 1500-210 Lisboa
Tel: 808 203 544 | Site: www.isla.pt
Email: [email protected]
// Escola Superior de Saúde do Alcoitão
(ESSA) | Rua Conde Barão, 2649-506 Alcabideche
Tel: 214 607 450 | Site: www.essa.pt
Email: [email protected]
// Instituto Superior de Tecnologias Avançadas de Lisboa (ISTEC) | Avenida, Engº
Arantes e Oliveira, 3RC, 1900-221 Lisboa
Tel: 218 436 670 | Site: www.istec.pt
Email: [email protected]
// Universidade Aberta (UAb)
Rua da Escola Politécnica, 141-147,
1269-001 Lisboa | Tel: 213 916 300
Site: www.uab.pt | Email: [email protected]
// Escola Superior de Saúde Ribeiro
Sanches (ERISA) | Rua do Telhal aos Olivais,
N8 - 8a, 1900-693 Lisboa | Tel: 218 621 060
Site: www.erisa.pt | Email: [email protected]
// Escola Superior de Tecnologias e Artes
de Lisboa (ESTAL) | Rua Santo Amaro, Nº
34, 1200-803 Lisboa | Tel: 213 964 086
Site: www.estal.pt | Email: [email protected]
// IADE - Instituto de Arte, Design e Empresa
Avenida D. Carlos I, Nº 4, 1200-649 Lisboa
Tel: 213 939 600 | Site: www.iade.pt
Email: [email protected]
// INP - Instituto Superior Novas Profissões
Rua Vitorino Nemésio, 5, 1750-306 Lisboa
Tel: 217 508 010 | Site: www.inp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa (IPL)
Estrada de Benfica, 529, 1549-020 Lisboa
Tel: 217 101 200 | Site: www.ipl.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa
Escola Superior de Comunicação Social (ESCS)
Campus de Benfica do IPL, 1549-014 Lisboa
Tel: 217 119 000 | Site: www.escs.ipl.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa
Escola Superior de Dança (ESD)
Rua da Academia das Ciências, Nº 5,
1200-003 Lisboa | Tel: 213 244 770
Site: www.esd.ipl.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa
Escola Superior de Educação (ESE)
Campus de Benfica do IPL,1549-003 Lisboa
Tel: 217 115 500 | Site: www.eselx.ipl.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa
Escola Superior de Música de Lisboa (ESML)
Campus de Benfica do IPL, 1500-651 Lisboa
Tel: 213 224 940 | Site: www.esml.ipl.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa
Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC)
Avenida Marquês de Pombal, 22 B,
2700-571 Amadora | Tel: 214 989 400
Site: www.estc.ipl.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa
Escola Superior de Tecnologia da Saúde
de Lisboa (ESTSL) | Avenida D. João II, Lote
4.69.01, 1990-096 Lisboa | Tel: 218 980 400
Site: www.estesl.ipl.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa
Instituto Superior de Contabilidade e
Administração de Lisboa (ISCAL) | Avenida
Miguel Bombarda, 20, 1069-035 Lisboa
Tel: 217 984 500 | Site: www.iscal.ipl.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Lisboa
Instituto Superior de Engenharia
de Lisboa (ISEL) | Rua Conselheiro Emídio
Navarro, 1, 1959-007 Lisboa | Tel: 218 317 000
Site: www.isel.pt | Email: [email protected]
// Instituto Superior de Comunicação
Empresarial | Praça do Príncipe Real, 27,
1250-184 Lisboa | Tel: 213 474 283
Site: www.iscem.pt | Email: [email protected]
// ISCAD - Instituto Superior
de Ciências da Administração
Rua de S. Paulo, N.º 89, 1200–427 Lisboa
Tel: 213 261 440 | Site: www.iscad.pt
Email: [email protected]
// ISCE - Instituto Superior de Ciências
Educativas | Rua Bento de Jesus Caraça, 12
- Serra da Amoreira, 2620-379 Ramada
Tel: 219 347 135 | Site: www.isce.pt
Email: [email protected]
// ISEC - Instituto Superior de Educação
e Ciências | Alameda das Linhas de Torres,
179, 1750-142 Lisboa | Tel: 217 541 310
Site: www.isec.universitas.pt
Email: [email protected]
// ISG - Instituto Superior de Gestão
Rua Vitorino Nemésio, nº 5, 1750-306 Ameixoeira, Lisboa | Tel: 217 513 700
Site: www.isg.pt | Email: [email protected]
// ISGB - Instituto Superior de Gestão
Bancária | Av. Barbosa du Bocage, N° 87 RC,
1050-030 Lisboa | Tel: 217 916 210
Site: www.isgb.pt | Email: [email protected]
// ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Avenida das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa
Tel: 217 903 000 | Site: www.iscte.pt
Email: [email protected]
// ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Business School | Edifício ISCTE-IUL - Edifício 1, Avenida das Forças Armadas, 1649-026
Lisboa | Tel: 217 903 004
Site: ibs.iscte.pt | Email: [email protected]
// ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Escola de Ciências Sociais e Humanas (ECSH)
Avenida das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa
Tel: 217 903 000 | Site: iscte-iul.pt/ecsh.aspx
Email: [email protected]
// ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Escola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP)
Avenida das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa
Tel: 217 903 000 | Site: iscte-iul.pt/espp.aspx
Email: [email protected]
// ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Escola de Tecnologias e Arquitectura (ISTA)
Avenida das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa
Tel: 217 903 000 |Site: iscte-iul.pt/ista.aspx
Email: [email protected]
// IPA - Instituto Superior Autónomo de
Estudos Politécnicos
Campus Lumiar, Alameda das Linhas de Torres, 179, 1750-142 Lisboa | Tel: 217 541 310
Site: www.ipa.univ.pt | Email: [email protected]
// IPAM - Instituto Português de Administração de Marketing de Lisboa
Avenida Marechal Gomes da Costa, 21,
1800-255 Lisboa | Tel: 218 360 030
Site: www.ipam.pt/pt/ipam-the-marketing-school/sobre/escolas-ipam/escola-lisboa.aspx
Email: [email protected]
// ISPA – Instituto Universitário de
Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida
Rua Jardim do Tabaco, Nº34, 1149-041 Lisboa
Tel: 218 811 700 | Site: www.ispa.pt
Email: [email protected]
// Universidade Atlântica (UAtlântica)
Fábrica da Pólvora de Barcarena,
2730-036 Barcarena | Tel: 214 398 200/1
Site: www.uatlantica.pt
Email: [email protected]
// Universidade Atlântica
Escola Superior de Saúde | Fábrica da
Pólvora de Barcarena, 2730-036 Barcarena
Tel: 214 398 200 | Site: www.uatlantica.pt
Email: [email protected]
// Universidade Autónoma de Lisboa (UAL)
Palácio dos Condes do Redondo, Rua de
Santa Marta, Nº 56, 1169-023 Lisboa
Tel: 808 292 929 | 21 317 76 46
Site: www.universidade-autonoma.pt
Email: [email protected]
// Universidade Autónoma de Lisboa (UAL)
Delegação da Boavista | Boqueirão dos
Ferreiros, Nº11, 1200 Lisboa | Tel: 213 929 260
Site: www.universidade-autonoma.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa (UCP)
Palma de Cima, 1649-023 Lisboa
Tel: 217 214 000 | Site: www.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Campus de Sintra (Unidade de Enfermagem)
Estrada Octávio Pato, 2635-631 Rio de Mouro
Tel: 214 269 830 | Site: www.tinyurl.com/ucp-ue
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais / Católica Lisbon School of Business & Economics | Palma de Cima, 1649-023
Lisboa | Tel: 217 270 250 | 217 214 277
Site: www.clsbe.lisboa.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Ciências Humanas
Palma de Cima, 1649-023 Lisboa
Tel: 217 214 199 | Site: www.fch.lisboa.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Direito (FD)
Palma de Cima, 1649-023 Lisboa
Tel: 217 214 170 | Site: www.fd.lisboa.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Engenharia (FE)
Estrada Octávio Pato, 2635-631 Rio de Mouro
Tel: 214 269 770 | Site: www.fd.lisboa.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Teologia (FT)
Palma de Cima, 1649-023 Lisboa
Tel: 217 214 150 | 217 214 100
Site: www.ft.lisboa.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Instituto de Ciências da Saúde (ICS)
Palma de Cima, 1649-023 Lisboa
Tel: 217 214 147 | Site: www.ics.lisboa.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Instituto de Estudos Orientais
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
Estrada Octávio Pato, 2635-631 Rio de Mouro
Tel: 214 269 774 | Site: www.tinyurl.com/ucp-ieo
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Instituto de Estudos Políticos (IEP)
Palma de Cima, 1649-023 Lisboa
Tel: 217 214 129 | Site: www.iep.lisboa.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Instituto Superior de Direito Canónico (ISDC)
Palma de Cima, 1649-023 Lisboa
Tel: 217 214 126 | Site: www.isdc.lisboa.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa (UL)
Alameda da Universidade, Cidade Universitária,
1649 - 004 Lisboa | Tel: 217 967 624 | 210 113 400
Site: www.ul.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Faculdade de Belas Artes (FBAUL)
Largo da Academia Nacional de Belas-Artes,
1249-058 Lisboa | Tel: 213 252 100
Site: www.fba.ul.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Faculdade de Ciências (FCUL)
Cidade Universitária - Edifício C5, Campo
Grande, 1749-016 Lisboa | Tel: 217 500 000
Site: www.fc.ul.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Faculdade de Direito (FDUL)
Alameda da Universidade, Cidade Universitária,
1649-014 Lisboa | Tel: 217 984 600 | 217 984 646
Site: www.fd.ul.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Faculdade de Farmácia (FFUL)
Avenida Prof. Gama Pinto, 1649-003 Lisboa
Tel: 217 946 400 | Site: www.ff.ul.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Faculdade de Letras (FLUL)
Alameda da Universidade, Cidade Universitária, 1649-214 Lisboa | Tel: 217 920 000
Site: www.fl.ul.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Faculdade de Medicina (FMUL)
Avenida Prof. Egas Moniz - Hospital de Santa
Maria, Cidade Universitária, 1649-028 Lisboa
Tel: 217 985 100 | Site: www.fm.ul.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Faculdade de Medicina Dentária (FMDUL)
Alameda da Universidade, Cidade Universitária,1649-003 Lisboa | Tel: 217 922 600
| 217 922 631 | Site: www.fmd.ul.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Faculdade de Psicologia (FPUL)
Alameda da Universidade, Cidade Universitária, 1649-013 Lisboa | Tel: 217 943 655
Site: www2.fp.ul.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Instituto de Educação
Alameda da Universidade, Cidade Universitária, 1649-013 Lisboa | Tel: 21 794 36 33
Site: www.ie.ul.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Lisboa
Instituto de Geografia e Ordenamento
do Território (IGOTUL) | Avenida Prof. Gama
Pinto, 1649-003 Lisboa | Tel: 210 443 000
Site: www.igot.ul.pt | Email: [email protected]
// Universidade Lusíada (ULusíada)
Rua da Junqueira, 188-198, 1349-001 Lisboa
Tel: 213 611 500 | Site: www.lis.ulusiada.pt
Email: [email protected]
75
// Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT)
Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa
Tel: 217 515 500 | Site: www.ulusofona.pt
Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa
Faculdade de Ciências Médicas (FCM)
Campo dos Mártires da Pátria, 130,
1169-056 Lisboa | Tel: 218 803 000
Site: www.fcm.unl.pt | Email: [email protected]
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Escola de Ciências Económicas
e das Organizações (ECEO) | Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa | Tel: 217 515 500
Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa
Faculdade de Direito (FD)
Campus de Campolide, 1099-032 Lisboa
Tel: 213 847 400 | 212 847 460
Site: www.fd.unl.pt | Email: [email protected]
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Escola de Ciências e Tecnologias da Saúde
(ECTS) | Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa
Tel: 217 515 577 | 217 515 550
Site: fcts.ulusofona.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Faculdade de Ciências Sociais, Educação
e Administração (FCSEA) | Campo Grande,
376, 1749-024 Lisboa | Tel: 218 515 500
Site: www.ulusofona.pt/escolas-e-faculdades/fcsea.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Escola de Comunicação, Arquitetura,
Artes e Tecnologias da Informação (ECATI)
Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa
Tel: 217 515 500 | Site: ecati.ulusofona.pt
Email: [email protected]
76
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Faculdade de Direito (FD) | Campo Grande,
376, 1749-024 Lisboa | Tel: 219 515 500
Site: www.ulusofona.pt/escolas-e-faculdades/fd.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Faculdade de Educação Física e Desporto
(FEFD) | Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa
Tel: 219 515 500 | Site: fefd.ulusofona.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Faculdade de Engenharia (FE) | Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa | Tel: 219 515 500
Site: www.ulusofona.pt/escolas-e-faculdades/fe.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Faculdade de Medicina Veterinária (FMV)
Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa
Tel: 219 515 500 | Site: fmv.ulusofona.pt
Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa
Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT)
Rua da Junqueira Nº100, 1349-008 Lisboa
Tel: 213 652 600 | Site: www.ihmt.unl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa
Instituto Superior de Estatística e Gestão
de Informação (ISEGI) | Campus de Campolide, 1070-312 Lisboa | Tel: 213 828 610
Site: www.isegi.unl.pt | Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa
Instituto de Tecnologia Química e Biológica
(ITQB) | Avenida da República, 2780-157 Oeiras
Tel: 214 469 100 | Site: www.itqb.unl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa
Nova School of Business and Economics
Campus de Campolide, 1099-032 Lisboa
Tel: 213 801 600 | Site: www.novasbe.unl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa (UTL)
Alameda Santo António dos Capuchos, 1,
1169-047 Lisboa | Tel: 218 811 900
Site: www.utl.pt | Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa
Instituto Superior de Agronomia (ISA)
Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa
Tel: 213 653 100 | Site: www.isa.utl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa
Instituto Superior de Ciências Sociais e
Políticas (ISCSP) | Rua Almerindo Lessa,
1300-663 Lisboa | Tel: 213 619 430
Site: www.iscsp.utl.pt | Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa
Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)
Rua do Quelhas, 6, 1200-781 Lisboa
Tel: 213 925 800 | 965 935 000
Site: www.iseg.utl.pt | Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa
Instituto Superior Técnico (IST)(Alameda)
Avenida Rovisco Pais, 1, 1049-001 Lisboa
Tel: 218 417 000 | Site: www.ist.utl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias
Faculdade de Psicologia e Ciências da Vida
(EPCV) | Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa
Tel: 217 515 500 | Site: faculdadepsicologia.ulusofona.pt | Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa
Instituto Superior Técnico (IST) (Tagus Park)
Avenida Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva,
2744-016 Porto Salvo | Tel: 214 233 200
Site: www.ist.utl.pt | Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa (UNL)
Campus de Campolide, 1099-085 Lisboa
Tel: 213 715 600 | Site: www.unl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa
Faculdade de Arquitectura (FA)
Polo Universitário do Alto da Ajuda, Rua Sá
Nogueira, 1349-055 Lisboa | Tel: 213 615 000
Site: www.fa.utl.pt | Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa
Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP)
Avenida Padre Cruz, 1600-560 Lisboa
Tel: 217 512 100 | 217 512 12021
Site: www.ensp.unl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa
Faculdade de Medicina Veterinária (FMV)
Avenida da Universidade Técnica,1300-477 Lisboa
Tel: 213 652 800 | Site: www.fmv.utl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
(FCSH) | Avenida de Berna, 26-C, 1069-061 Lisboa
Tel: 217 908 300 | Site: www.fcsh.unl.pt
Email: [email protected]
// Universidade Técnica de Lisboa
Faculdade de Motricidade Humana (FMH)
Estrada da Costa, 1499-002 Cruz Quebrada
- Dafundo | Tel: 214 149 100
Site: www.fmh.utl.pt | Email: [email protected]
MADEIRA
// Escola Superior de Enfermagem
de S. José de Cluny (ESESJC) | Rampa de
Quinta de Sant’ Ana, Nº 22, 9050-282 Funchal
Tel: 291 743 444 | 291 743 445
Site: www.esesjcluny.pt
Email: [email protected]
// ISAL - Instituto Superior de Administração e Línguas | Rua do Comboio, Nº 5,
9050–053 Funchal | Tel: 291 705 705
Site: www.isal.pt | Email: [email protected]
// Universidade da Madeira (UMa)
Colégio dos Jesuítas - Rua dos Ferreiros, 9000082 Funchal | Tel: 291 209 400 | 291 209 444
Site: www.uma.pt
Email: [email protected]
// Universidade da Madeira
Escola Superior de Enfermagem da Madeira
(ESEM) | Campus da Penteada, 9000-390 Funchal
Tel: 291 705 133 | Site: www3.uma.pt/esem
Email: [email protected]
PORTALEGRE
// Instituto Politécnico de Portalegre (IPPortalegre) | Praça do Município Apartado,
84, 7301-901 Portalegre
Tel: 245 301 500 | 245 301 533
Site: www.ipportalegre.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior Agrária (ESAE) | Edifício do
Trem Alto, Avenida 14 de Janeiro, 7350-903 Elvas
Tel: 268 628 528 | Site: www.esaelvas.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Educação (ESEP)
Praça da República, Apartado 125,
7300-957 Portalegre | Tel: 245 339 400
Site: www.esep.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Saúde (ESSP) | Avenida
de Santo António, Apartado 89, 7301-901 Portalegre | Tel: 245 300 430 | Site: www.essp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
(ESTGP) | Lugar da Abadessa, Apartado 148,
7301-901 Portalegre | Tel: 245 300 200
Site: www.estgp.pt | Email: [email protected]
PORTO
// Conservatório Superior de Música de
Gaia | Rua António Ferreira Gomes,
4400-112 Vila Nova de Gaia | Tel: 223 712 213
Site: www.conservatoriodegaia.org
Email: [email protected]
// Escola Superior de Artes e Design (ESAD)
Avenida Calouste Gulbenkian,
4460-268 Matosinhos | Tel: 229 578 750
Site: www.esad.pt | Email: [email protected]
// Escola Superior Artística do Porto (ESAP)
Largo S. Domingos n. 80, 4050-545 Porto
Tel: 223 392 130 | Site: www.esap.pt
Email: [email protected]
// Escola Superior de Educação de Paula
Frassinetti (ESEPF) | Rua Gil Vicente 138-142,
4000-255 Porto | Tel: 225 573 420 | 225 573 425
Site: www.esepf.pt
Email: [email protected]
// Escola Superior de Enfermagem
de Santa Maria (ESEnfSM) | Travessa Ante-
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
ro Quental, Nº 173,175 4049-024 Porto
Tel: 225 098 664 | Site: www.esenfsm.pt
Email: [email protected]
// Escola Superior de Enfermagem do Porto
(ESEP) | Rua Dr. António Bernardino de
Almeida, 4200-072 Porto | Tel: 225 073 500
Site: www.esenf.pt | Email: [email protected]
// Instituto de Estudos Superiores
Financeiros e Fiscais (IESF)
Avenida dos Sanatórios, Edifício Heliântia,
4405-604 Vila Nova de Gaia | Tel: 227 538 800
Site: www.iesf.pt | Email: [email protected]
// Instituto Piaget
Escola Superior de Educação Jean Piaget
em V. N. Gaia | Rua António Sérgio · Apartado 551, 4410-269 Vila Nova de Gaia
Tel: 227 537 600 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/22
Email: [email protected]
// Instituto Piaget
Escola Superior de Saúde Jean Piaget em
V. N. Gaia | Alameda Jean Piaget, 4405-678 Vila
Nova de Gaia | Tel: 227 536 620 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/16
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Porto (IPP)
Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto
Tel: 225 571 000 | Site: www.ipp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Porto
Escola Superior de Educação (ESE)
Rua Dr. Roberto Frias, 602, 4200-465 Porto
Tel: 225 073 460 | Site: www.ese.ipp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Porto
Escola Superior de Música e das Artes do
Espectáculo (ESMAE) | Rua da Alegria, 503,
4000-045 Porto | Tel: 225 193 760
Site: www.esmae-ipp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Porto
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de
Felgueiras (ESTGF) | Rua do Curral, Casa do
Curral, Margaride, 4610-156 Felgueiras
Tel: 255 314 002 | Site: www.estgf.ipp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Porto
Escola Superior de Tecnologia da Saúde
do Porto (ESTSP) | Rua Valente Perfeito, 322,
4400-330 Vila Nova de Gaia | Tel: 222 061 000
Site: www.estsp.ipp.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Porto
Instituto Superior de Contabilidade e
Administração do Porto (ISCAP)
Rua Jaime Lopes Amorim, 4465-004 São
Mamede de Infesta | Tel: 229 050 000
Site: www.iscap.ipp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico do Porto
Instituto Superior de Engenharia
do Porto (ISEP) | Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431, 4200-072 Porto
Tel: 228 340 500 | Site: www.isep.ipp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Saúde do Norte
Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa
Rua Central de Gandra, 1317, 4585-116
Gandra, Paredes | Tel: 224 157 100
Site: www.cespu.pt/pt-pt/ensino/ensino_politecnico/escola_saude_vale_do_sousa/
Email: [email protected]
// Instituto Superior Politécnico Gaya
(ISPGaya) | Avenida dos Descobrimentos,
333, 4400-103 Vila Nova de Gaia
Tel: 223 745 730 | 223 745 731
Site: www.ispgaya.pt | Email: [email protected]
// Instituto Superior Politécnico Gaya
Escola Superior de Ciência e Tecnologia
(ESCT) | Avenida dos Descobrimentos, 333,
4400-103 Vila Nova de Gaia
Tel: 223 745 730 | 223 745 731
Site: www.ispgaya.pt | Email: [email protected]
// Instituto Superior Politécnico Gaya
Escola Superior de Desenvolvimento Social
e Comunitário (ESDSC) | Avenida dos Descobrimentos, 333, 4400-103 Vila Nova de Gaia
Tel: 223 745 730 | 223 745 731
Site: www.ispgaya.pt | Email: [email protected]
// Instituto Superior Politécnico Gaya
Escola Superior de Educação de Santa Maria
(ESESM) | Avenida dos Descobrimentos,
333, 4400-103 Vila Nova de Gaia
Tel: 223 745 730 | 223 745 731
Site: www.ispgaya.pt | Email: [email protected]
// Instituto Superior da Maia (ISMAI)
Avenida Carlos Oliveira Campos - Castelo da
Maia, 4475-690 Avioso S. Pedro
Tel: 229 866 000 | 229 825 319
Site: www.ismai.pt | Email: [email protected]
// Instituto Superior de Serviço Social do
Porto (ISSSP) | Avenida Dr. Manuel Teixeira
Ruela, 370, 4460-362 Senhora da Hora
Tel: 229 577 210 | Site: www.isssp.pt
Email: [email protected]
// Instituto Superior de Tecnologias
Avançadas (ISTEC)
Rua Dr. Alves da Veiga, 142, 4000-072 Porto
Tel: 225 193 220 | Site: www.istec.pt
Site: [email protected]
// IPAM - Instituto Português de Administração de Marketing do Porto
Rua Manuel Pinto de Azevedo, 748,
4100-320 Porto | Tel: 229 398 080
Site: www.ipam.pt/pt/ipam-the-marketing-school/sobre/escolas-ipam/escola-porto.aspx/
Email: [email protected]
// ISAG - Instituto Superior
de Administração e Gestão
Rua do Campo Alegre, 1376, 4150-175 Porto
Tel: 220 303 200 | Site: www.isag.pt
Email: [email protected]
// ISCE - Instituto Superior de Ciências
Educativas de Felgueiras | Rua Dr. Luís
Gonzaga F. Moreira, 4610-177 Felgueiras
Tel: 255 318 550 | Site: isce-felgueiras.com
Email: [email protected]
// ISCET - Instituto Superior de Ciências
Empresariais e do Turismo
Rua de Cedofeita 285, 4050-180 Porto
Tel: 222 053 685 | 222 061 240 |
Site: www.iscet.pt | Email: [email protected]
// ISET - Instituto Superior
de Educação e Trabalho | Rua Pereira Reis,
Nº 399, 4200-448 Porto | Tel: 225 073 890
Site: www.iset.pt | Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Católica Porto Business School
Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto
Tel: 226 196 206
Site: www.catolicabs.porto.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa (UCP)
Escola das Artes | Rua Diogo Botelho 1327,
4169-005 Porto | Tel: 226 196 206
Site: www.artes.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Escola Superior de Biotecnologia (ESB)
Rua Dr. António Bernardino de Almeida,
4200-072 Porto | Tel: 225 580 001/2
Site: www.esb.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Instituto de Bioética | Rua Diogo Botelho,
1327, 4169-005 Porto | Tel: 226 196 206
Site: www.bioetica.porto.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Instituto de Ciências da Saúde (ICS)
Rua Dr. António Bernardino de Almeida,
4200-072 Porto | Tel: 225 580 001/2
Site: www.ics.porto.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusíada
Faculdade de Ciências da Economia
e da Empresa (FCEE) | Rua Dr. Lopo de
Carvalho, 4369-006 Porto | Tel: 225 570 800
Site: www.por.ulusiada.pt/universidade/fcee
Email: [email protected]
// Universidade Lusíada
Faculdade de Direito (FD) | Rua Dr. Lopo de
Carvalho, 4369-006 Porto | Tel: 225 570 800
Site: www.por.ulusiada.pt/universidade/fd
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Escola de Direito (ED) | Rua Diogo Botelho,
1327, 4169-005 Porto | Tel: 226 196 206
Site: www.direito.porto.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto (ULP)
Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto
Tel: 222 073 230 | Site: www.ulp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Economia e Gestão (FEG)
Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto
Tel: 226 196 206 | Site: www.feg.porto.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Instituto de Educação | Rua Augusto Rosa,
Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230
Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-escolas-e-institutos/instituto-de-educacao.html
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Educação e Psicologia (FEP)
Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto
Tel: 226 196 206 | Site: www.fep.porto.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Teologia
Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto
Tel: 226 196 206 | Site: www.teologia.porto.ucp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Fernando Pessoa (UFP)
Praça 9 de Abril, 349, 4249-004 Porto
Tel: 225 071 300 | Site: www.ufp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Fernando Pessoa
Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
(FCHS) | Universidade Fernando Pessoa
Praça 9 de Abril, 349, 4249-004 Porto
Tel: 225 071 300 | Site: fchs.ufp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Fernando Pessoa
Faculdade de Ciências da Saúde (FCS)
Rua Carlos da Maia, 296, 4200-150 Porto
Tel: 225 074 630 | Site: fcs.ufp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Fernando Pessoa
Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT)
Universidade Fernando Pessoa Praça
9 de Abril, 349, 4249-004 Porto
Tel: 225 071 335 | 225 071 353 | Site: fct.ufp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusíada (U.Lusíada)
Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 Porto
Tel: 225 570 800 | Site: www.por.ulusiada.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusíada
Instituto Lusíada de Pós-Graduações (ILPG)
Rua Dr. Lopo de Carvalho, Edifício X, 4369006 Porto | Tel: 225 570 800
Site: www.por.ulusiada.ptuniversidade/ilpg
Email: [email protected]
// Universidade Lusíada
Instituto de Psicologia e Ciências
da Educação (IPCE) | Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 Porto | Tel: 225 570 800
Site: www.por.ulusiada.pt/universidade/ipce
Email: [email protected]
// Universidade Lusíada
Faculdades de Arquitectura e Artes (FAA)
Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 Porto
Tel: 225 570 800
Site: www.por.ulusiada.pt/universidade/faa
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Instituto de Psicopedagogia | Rua Augusto
Rosa, nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230
Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-escolas-e-institutos/instituto-de-psicopedagogia.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Faculdade de Ciências Económicas, Sociais
e da Empresa (FCESE) | Rua Augusto Rosa,
Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230
Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdadesescolas-e-institutos/faculdade-de-cienciaseconomicas-sociais-e-da-empresa.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Faculdade de Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias (FCNET) | Rua Augusto
Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230
Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdadesescolas-e-institutos/faculdade-de-cienciasnaturais-engenharias-e-tecnologias.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Faculdade de Ciência Política e Relações
Internacionais | Rua Augusto Rosa, Nº 24,
4000-098 Porto | Tel: 222 073 230
Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdadesescolas-e-institutos/faculdade-de-cienciapolitica-e-relacoes-internacionais.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Faculdade de Comunicação, Arquitetura,
Artes e Tecnologias da Informação (CAM)
Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto
Tel: 222 073 230 | Site: cam.ulp.pt
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Faculdade de Educação Física e Desporto
Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto
Tel: 222 073 230
Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/
faculdades-escolas-e-institutos/faculdade-de-educacao-fisica-e-desporto.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Faculdade de Direito (FD) | Rua Augusto
Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230
Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdadesescolas-e-institutos/faculdade-de-direito.html
Email: [email protected]
// Universidade Lusófona do Porto
Faculdade de Psicologia | Rua Augusto
Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230
Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdadesescolas-e-institutos/faculdade-de-psicologia.html
Email: [email protected]
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
// Universidade do Porto (UPorto)
Praça Gomes Teixeira, 4099-002 Porto
Tel: 220 408 000 | Site: www.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) | Rua de Jorge Viterbo Ferreira,
N.º 228, 4050-313 Porto | Tel: 220 428 000
Site: www.icbas.up.pt | Email: divulgacao@
icbas.up.pt
// Universidade do Porto
Faculdade de Arquitectura (FAP)
Via Panorâmica S/N, 4150-755 Porto
Tel: 226 057 100 | Site: www.arq.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Belas Artes (FBAUP)
Avenida Rodrigues de Freitas, 265, 4049-021
Porto | Tel: 225 192 400 | Site: www.fba.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Ciências (FCUP)
Rua do Campo Alegre S/N, 4169-007 Porto
Tel: 220 402 000 | Site: sigarra.up.pt/fcup
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Ciências da Nutrição
e Alimentação (FCNAUP) | Rua Dr. Roberto
Frias, 4200-465 Porto | Tel: 225 074 320
Fax: 225 074 329 | Site: www.fcna.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Desporto (FADEUP)
Rua Dr. Plácido Costa, 91, 4200-450 Porto
Tel: 220 425 200 | Site: www.fade.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Direito (FDUP)
Rua dos Bragas, 223, 4050-123 Porto
Tel: 222 041 600 | Site: www.direito.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Economia (FEP)
Rua Dr. Roberto Frias, 4200-464 Porto
Tel: 225 571 100 | Site: www.fep.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Engenharia (FEUP)
Rua Dr. Roberto Frias, S/N, 4200-465 Porto
Tel: 225 081 400 | Site: www.fe.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Farmácia (FFUP) | Rua de Jorge Viterbo Ferreira, n.º 228, 4050-313 Porto
Tel: 220 428 500 | Site: www.ff.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Letras (FLUP) | Via Panorâmica, S/N, 4150-564 Porto | Tel: 226 077 100
Site: www.letras.up.pt | Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Medicina (FMUP)
Alameda Prof. Hernâni Monteiro, 4200-319
Porto | Tel: 225 513 600 | Site: www.med.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP)
Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200-393 Porto
Tel: 220 901 100 | Site: www.fmd.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade do Porto
Faculdade de Psicologia e de Ciências da
Educação (FPCEUP) | Rua Alfredo Allen,
4200-135 Porto | Tel: 226 079 700
Site: www.fpce.up.pt
Email: [email protected]
77
// Universidade do Porto
Porto Business School (PBS)
Rua de Salazares, 842, 4149-002 Porto
Tel: 226 153 270 | Site: www.pbs.up.pt
Email: [email protected]
// Universidade Portucalense (UPT)
Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 541,
4200-072 Porto | Tel: 225 572 000 | 800 270 201
Site: www.uportu.pt | Email: [email protected]
// UNISLA
ISLA - Instituto Superior de Línguas
e Administração Gaia | Rua Cabo Borges, 55,
4430-646 Vila Nova de Gaia | Tel: 223 772 980
Site: gaia.unisla.pt | Email: [email protected]
SANTARÉM
// Escola Superior de Educação de Torres
Novas (ESETN) | Avenida Andrade Corvo
- Quinta de Santo António, 2350-463 Torres
Novas | Tel: 249 824 892 | Site: www.esetn.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarém) | Complexo Andaluz, Apartado
279, 2001-904 Santarém | Tel: 243 309 520
Site: www.ipsantarem.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Santarém
Escola Superior Agrária (ESA) | Quinta do
Galinheiro–S. Pedro, 2001–904 Santarém
Tel: 243 307 300 | Site: si.esa.ipsantarem.pt
Email: [email protected]
78
// Instituto Politécnico de Santarém
Escola Superior de Educação (ESE)
Complexo Andaluz, Apartado 131,
2001-902 Santarém | Tel: 243 309 180
Site: si.ese.ipsantarem.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Santarém
Escola Superior de Gestão e Tecnologia
(ESGT) | Complexo Andaluz, Apartado 295,
2001-904 Santarém | Tel: 243 303 200
Site: si.esgt.ipsantarem.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Santarém
Escola Superior de Desporto (ESDRM)
Avenida Dr. Mário Soares, 2040-413 Rio Maior
Tel: 243 999 280 | Site: www.esdrm.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Santarém
Escola Superior de Saúde
Quinta do Mergulhão Srª Guia, 2005-075
Santarém | Tel: 243 307 200
Site: si.essaude.ipsantarem.pt
Email: geralessaude.ipsantarem.pt
// Instituto Politécnico de Tomar (IPT)
Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar | Tel: 249 328 100
Site: portal.ipt.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Tomar
Escola Superior de Gestão de Tomar (ESGT)
Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar | Tel: 249 328 100
Site: portal.esgt.ipt.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Tomar
Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) | Rua 17 de Agosto de 1808,
2200-370 Abrantes | Tel: 241 379 500
Site: portal.esta.ipt.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Tomar
Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT)
Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar | Tel: 249 328 100
Site: portal.estt.ipt.pt | Email: [email protected]
// UNISLA
ISLA - Instituto Superior de Línguas e
Administração Santarém | Largo Cândido
dos Reis (Edifício do antigo Hospital),
2000-241 Santarém | Tel: 243 305 880
Site: santarem.unisla.pt
Email: [email protected]
SETÚBAL
// Egas Moniz – Cooperativa de Ensino
Superior, CRL | Instituto Superior de
Ciências da Saúde Egas Moniz | Campus
Universitário, Quinta da Granja, 2829-511 Monte da Caparica | Tel: 212 946 767 | 212 946 700
Site: www.egasmoniz.com.pt
Email: [email protected]
// Egas Moniz – Cooperativa de Ensino
Superior | Escola Superior de Saúde Egas
Moniz | Campus Universitário, Quinta da
Granja, 2829-511 Monte da Caparica
Tel: 212 946 807 | 212 946 700
Site: www.egasmoniz.com.pt
Email: [email protected]
// Instituto Piaget
Escola Superior de Educação Jean Piaget
de Almada | Quinta da Arreinela de Cima,
2800-305 Almada | Tel: 212 946 250 | 808 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/21
Email: [email protected]
// Instituto Piaget
ISEIT - Instituto Universitário
Quinta da Arreinela de Cima, 2800-305 Almada
Tel: 212 946 250 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/17
Email: [email protected]
// Instituto Piaget
ISEIT - Instituto Universitário
Bairro das Flores - Apartado 38,
7500-999 Vila Nova de Santo André
Tel: 269 708 710 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/4
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Setúbal (IPS)
Campus do IPS, Estefanilha, 2910-761 Setúbal
Tel: 265 548 820 | Site: www.ips.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Ciências Empresariais
(ESCEIPS) | Campus do IPS, Estefanilha, 2914503 Setúbal | Tel: 265 709 300 | 265 709 470
Site: www.si.ips.pt/esce_si | Email: [email protected]
VIANA DO CASTELO
// Escola Superior Gallaecia
Largo das Oliveiras, 4920-275 Vila Nova de
Cerveira | Tel: 251 794 054
Site: www.esg.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viana do Castelo
(IPVC) | Praça General Barbosa, 4900-347
Viana do Castelo | Tel: 258 809 610
Site: www.ipvc.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior Agrária (ESA)
Refóios do Lima, 4990-706 Ponte de Lima
Tel: 258 909 740 | Site: www.esa.ipvc.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior de Ciências Empresariais
(ESCE) | Avenida Miguel Dantas, 4930-678 Valença | Tel: 258 809 679 | Site: www.esce.ipvc.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior de Desporto e Lazer de Melgaço (ESDL) | Rua da Calçada, 4960-529 Melgaço
Tel: 258 809 678 | Site: www.esdl.ipvc.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior de Educação (ESE) | Av.
Capitão Gaspar de Castro - Apartado 513,
4901-908 Viana do Castelo | Tel: 258 806 200
Site: www.ese.ipvc.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior de Saúde (ESS) | Rua D. Moisés Alves de Pinho, 4900-314 Viana do Castelo
Tel: 258 809 550 | Site: www.ess.ipvc.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
(ESTG) | Avenida do Atlântico, 4900-348
Viana do Castelo | Tel: 258 819 700
Site: www.estg.ipvc.pt
Email: [email protected]
// Universidade Fernando Pessoa (UFP)
(Unidade de Ponte de Lima)
Casa da Garrida - Rua Conde de Bertiandos
4990-078 Ponte de Lima | Tel: 258 741 026
Site: www.ufp.pt | Email: [email protected]
VILA REAL
// Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro | Escola de Ciências da Vida
e do Ambiente (ECVA) | Apartado 1013,
5001-801 Vila Real | Tel: 259 350 246 | 259 350 270
Site: ecva.utad.pt | Email: [email protected]
// Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro | Escola Superior de Enfermagem de Vila Real (ESEnf ) | Lugar do
Tojal, 5000-232 Lordelo, Vila Real
Tel: 259 309 530 | Site: www.esevr.pt
Email: [email protected]
VISEU
// Instituto Piaget
ISEIT - Instituto Universitário
Estrada do Alto do Gaio, 3515-776 Galifonge, Lordosa – Viseu
Tel: 232 910 141 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/19
Email: [email protected]
// Instituto Piaget
Escola Superior de Educação Jean Piaget
em Viseu | Estrada do Alto do Gaio, 3515776 Galifonge, Lordosa – Viseu
Tel: 232 910 100 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/10
Email: [email protected]
// Instituto Piaget
Escola Superior de Saúde Jean Piaget
em Viseu | Estrada do Alto do Gaio, 3515776 Galifonge, Lordosa – Viseu
Tel: 232 910 100 | 809 203 049
Site: www.ipiaget.org/faculdade/19
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viseu (IPV)
Avenida Cor. José Maria Vale de Andrade,
Campus Politécnico, 3504-510 Viseu
Tel: 232 480 700 | Site: www.ipv.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior Agrária de Viseu (ESA)
Quinta da Alagoa - Estrada de Nelas, 3500-606 Ranhados, Viseu | Tel: 232 446 600
Site: www.esav.ipv.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Educação (ESE)
Rua Maximiano Aragão, 3504 - 501 Viseu
Tel: 232 419 000 | Site: www.esev.ipv.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Saúde (ESS)
Rua D. João Crisóstomo Gomes de Almeida,
n.º 102, 3500-843 Viseu | Tel: 232 419 100
Site: www.essv.ipv.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Educação (ESEIPS)
Campus do IPS, Estefanilha, 2914-504 Setúbal | Tel: 265 710 800 | 968 881 661
Site: www.si.ips.pt/ese_si
Email: [email protected]
// Escola Superior de Enfermagem Dr.
José Timóteo Montalvão Machado
Quinta dos Montalvões - Outeiro Seco,
5400-673 Chaves | Tel: 276 301 690
Site: www.esechaves.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Saúde (ESSIPS)
Campus do IPS, Estefanilha, Edifício ESCE, 2914503 Setúbal | Tel: 265 709 300 | 265 709 452
Site: www.si.ips.pt/ess_si | Email: [email protected]
// Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro (UTAD) | Apartado 1013,
5001-801 Vila Real | Tel: 259 350 000
Site: www.utad.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de
Lamego (ESTG) | Avenida Visconde Guedes
Teixeira, 5100-074 Lamego | Tel: 254 615 477
254 615 391 | Site: www.estgl.ipv.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro | Escola de Ciências Agrárias
e Veterinárias (ECAV) | Apartado 1013,
5001-801 Vila Real | Tel: 259 350 473
Site: ecav.utad.pt | Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Tecnologia de Viseu (EST) Campus Politécnico de Repeses, 3504-510 Viseu | Tel: 232 480 500 | Site: www.estgv.ipv.pt
Email: [email protected]
// Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro | Escola de Ciências Humanas e Sociais (ECHS) | Rua Dr. Manuel Cardona, 5000-558 Vila Real | Tel: 259 330 100
259 330 125 | Site: echs.utad.pt
Email: [email protected]
// Universidade Católica Portuguesa (UCP)
Instituto de Ciências da Saúde
Estrada da Circunvalação, 3504-505 Viseu
Tel: 232 419 500
Site: icm.crb.ucp.pt/site/custom/template/
ucptplfachome.asp?sspageID=2069&lang=1
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Tecnologia do Barreiro
(ESTBarreiroIPS) | Rua Américo da Silva Marinho, 2839-001 Lavradio | Tel: 212 064 660
Site: www.estbarreiro.ips.pt
Email: [email protected]
// Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Tecnologia de Setúbal
(ESTSetúbalIPS) Campus do IPS, Estefanilha,
2910-074 Setúbal | Tel: 265 790 000
Site: www.si.ips.pt/ests_si
Email: [email protected]
// Universidade Nova de Lisboa (UNL)
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)
Quinta da Torre, 2829-516 Caparica
Tel: 212 948 300 | Site: www.fct.unl.pt
// Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro | Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) | Edifício de Engenharias I Apartado 1013, Quinta de Prados, 5001-801
Vila Real | Tel: 259 350 356 | Site: ect.utad.pt
Email: [email protected]
Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013
Edição Especial da revista Mais Educativa
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Pré-requisitos(Educação Física
e Desporto)
Inscrição
„E„SEMANASDEJUNHODE
Realização
„E„SEMANASDEJULHODE
DATAADEÛNIR
Regime Geral
Pré-candidaturas
DEMAIOADEJULHODE
Licenciaturas
Dep. Ciências da Educação
Física e Desporto
- Educação Física e Desporto
Biologia e Geologia, ou Mat. Apl. Ciências Soc.,
ou Português.
- Gestão do Desporto
!TÂDEJULHOTER¼OUMDESCONTODE
Datas de Candidatura
1.ª Fase:DEJULHOADEAGOSTO
2.ª Fase:ADESETEMBRODE
- Gestão de Empresas
%CONOMIAOU'EOGRAÛAOU-AT!PL#IÃNCIAS
Sociais.
- Gestão de Marketing
(ISTÌRIAOU-AT!PL#IÃNCIAS3OCOU
Português.
Economia, ou Mat. Apl. Ciências Soc., ou
Português.
- Gestão de Recursos Humanos
Dep. Ciências Sociais e
do Comportamento
- Turismo
- Criminologia
"IOLOGIAE'EOLOGIAOU&ILOSOÛAOU(ISTÌRIAOU
Português.
- Psicologia
"IOLOGIAE'EOLOGIAOU&ILOSOÛAOU(ISTÌRIAOU
Português.
%CONOMIAOU&ILOSOÛAOU(ISTÌRIAOU0ORTUGUÃS
'EOGRAÛAOU(ISTÌRIAOU0ORTUGUÃS
Dep. Ciências da
Comunicação e Tecnologias
da Informação
- Artes e Multimédia
&ILOSOÛAOU0ORTUGUÃSOU'EOMETRIA$ESCRITIVA
OU(ISTÌRIADA#ULTURAEDAS!RTES
- Solicitadoria
- Ciências da Comunicação
%CONOMIAOU&ILOSOÛAOU(ISTÌRIAOU0ORTUGUÃS
&ILOSOÛAOU(ISTÌRIAOU)NGLÃSOU0ORTUGUÃS
Dep. Ciências
Empresariais
- Informática de Gestão
Matemática.
- Contabilidade
%CONOMIAOU'EOGRAÛAOU-AT!PL#IÃNCIAS
Sociais.
-
- Redes de Comunicação e
Telecomunicações
%CONOMIAOU'EOMETRIA$ESCRITIVAOU
Matemática.
Biologia e Geologia, ou Matemática, ou Física e
Química.
- Relações Públicas
- Engenharia de Segurança do Trabalho
- Sistemas de Informação e Software
-
- Tecnologias de Comunicação
Multimédia
Física e Química e Matemática.
Segurança
Biologia e Geologia, ou Economia, ou Português.
Informações
Av. Carlos Oliveira Campos
4475-690 Avioso S. Pedro
GPS: 41.267792 | -8.617047
&ILOSOÛAOU(ISTÌRIAOU)NGLÃSOU0ORTUGUÃS
Matemática.
&ILOSOÛAOU'EOMETRIA$ESCRITIVAOU
Matemática, ou Português.
Tel.: 229 866 000 | 229 825 319
Fax: 229 825 331
Linha Azul: 808 202 214
Email: [email protected]
Site: www.ismai.pt
Facebook: www.fb.com/ismai.pt
O MELHOR DESTINO PARA ESTUDAR
LICENCIATURAS
MESTRADOS INTEGRADOS 2013/2014
Artes, Comunicação e Património
• Artes Visuais
• Ciências da Comunicação
• Design de Comunicação
• Imagem Animada
• Línguas e Comunicação
• Línguas, Literaturas e Culturas
• Património Cultural e Arqueologia
Ciências Sociais e da Educação
• Ciências da Educação e da Formação
• Desporto
• Educação Básica
• Educação Social (diurno e pós-laboral)
• Psicologia
• Sociologia
Ciências da Terra, do Mar e do Ambiente
• Agronomia (pós-laboral)
• Arquitetura Paisagista
• Biologia
• Biologia Marinha
• Bioquímica
• Biotecnologia
• Ciências do Mar
* Mestrado Integrado
** Com unidades curriculares a funcionar em regime pós-laboral.
Ciências e Tecnologias da Saúde
• Análises Clínicas e Saúde Pública
• Ciências Biomédicas
• Ciências Farmacêuticas*
• Dietética e Nutrição
• Enfermagem
• Farmácia
• Ortoprotesia
• Radiologia
• Terapia da Fala
Economia, Gestão e Turismo
• Assessoria de Administração (noturno)
• Economia
• Gestão - Faro e Portimão (diurno e noturno)
• Gestão de Empresas
• Gestão Hoteleira
• Marketing
• Turismo - Faro e Portimão
Engenharias e Tecnologias
• Engenharia Civil**
• Engenharia do Ambiente*
• Engenharia Elétrica e Eletrónica**
• Engenharia Eletrónica e Telecomunicações*
• Engenharia Informática
• Engenharia Mecânica
• Tecnologia e Segurança Alimentar
• Tecnologias de Informação e Comunicação
Esta informação não dispensa a consulta
do portal de acesso ao Ensino Superior em: www.dges.mctes.pt/DGES/pt/estudantes/acesso
Universidade do Algarve
Faro
Tel.: +351 289 800 099/email: [email protected]
facebook.com/universidade.algarve
ualg.pt
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