Relatório Técnico Projecto Salpa – “Dê um Minuto ao Parque

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Relatório Técnico Projecto Salpa – “Dê um Minuto ao Parque
Relatório Técnico
Projecto Salpa – “Dê um Minuto ao Parque Marinho”
CENTRO DE CIÊNCIAS DO MAR
FARO
1 DE FEVEREIRO 2010
Resumo
O projecto Salpa surge no âmbito do projecto BIOMARES com o principal intuito de
envolver a população de uma forma activa num projecto de conservação da natureza de
forma a educar, sensibilizar e salientar a importância da intervenção activa da mesma na
conservação dos valores naturais presentes na área marinha do Parque Natural da
Arrábida. Experiências anteriores do projecto BIOMARES revelaram que uma das
principais espécies predadoras das ervas marinhas transplantadas é a salema (Sarpa
salpa). Esta espécie é muito frequente no Parque Marinho e, como tem pouco interesse
comercial, encontra-se mal estudada. Assim, no âmbito da gestão da área do Parque
Marinho é imperativo conhecer a distribuição da sua abundância e estrutura
populacional. Uma vez que a sua morfologia e padrão de cor a tornam fácil de
identificar é desejável envolver a comunidade de mergulhadores recreativos de
Sesimbra. Assim, foram organizadas duas acções de amostragem em larga escala
envolvendo esse grupo. Durante as apresentações orais que precederam os mergulhos de
amostragem foi incentivada a participação contínua dos mergulhadores de forma a
reunir dados da sua variação ao longo do tempo.
O interesse da comunidade de mergulhadores recreativos foi elevado e permitiu a
recolha de dados sobre a abundância de S. salpa em 16 locais de mergulho incluídos na
área do Parque Marinho. Apesar dos dados não descreverem o padrão da distribuição
das abundâncias no Parque Marinho, permitiram identificar o contraste presente nos
locais de mergulho em função da profundidade. Assim, nos locais em que o mergulho é
menos profundo foi registada elevada abundância da espécie e nos mais profundos a
espécie era ausente ou pouco frequente.
O grande interesse e curiosidade de mergulhadores e não mergulhadores no projecto
salientou o seu interesse como forma de atrair e incentivar a população a participar
activamente na conservação dos valores naturais presentes no Parque Marinho.
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Introdução e objectivos
O Projecto Salpa está inserido no Projecto
BIOMARES LIFE NAT/P/192: “Recuperação e gestão
da biodiversidade no Parque Marinho do Sitio
Arrábida-Espichel (PTCON0010)” e integrado nas
tarefas de monitorização D.4 e de sensibilização, tarefas
E.4 (Produção de materiais gráficos para disseminação ao publico) e E.5 (Produtos de
publicidade).
Estudos no mar do Mediterrâneo (Cebrian et al., 1996) revelaram que a Salema, Sarpa
salpa (L.) é responsável por 75% do consumo total por herbívoros, sendo
ecologicamente significativo nas pradarias marinhas. Experiências prévias elaboradas
pela equipa do BIOMARES revelaram que a salema é responsável pela maioria da
herbívora observada nas unidades de transplante de ervas marinhas. Uma vez que
constitui uma espécie com baixo valor económico, tem sido pouco estudada e pouco se
sabe sobre a sua distribuição e abundância no Parque Marinho. Dados gerais e
preliminares destes parâmetros ecológicos relativamente a estes herbívoros têm que ser
determinados para se poder estabelecer um plano de amostragem futuro fornecendo
dados cientificamente válidos para suportar novas decisões a nível da gestão no sentido
da pesca sustentada no Parque Marinho, bem como outras medidas de conservação da
biodiversidade.
A salema é uma espécie euritérmica com distribuição vasta através do Mediterrâneo,
toda a costa Atlântica de África, incluindo Açores e as Ilhas Canárias, e também à volta
da costa da África do Sul até Moçambique (Bauchot & Hureau, 1990). Uma vez que a
distribuição da salema é tão vasta, o envolvimento de um grande número de pessoas é
necessário para a sua determinação. A organização de uma campanha de recenseamento
de peixe a larga escala só pode ser efectuada com a ajuda de um grande número de
mergulhadores recreativos. Por outro lado, S. salpa constitui uma espécie conspícua e
abundante, sendo facilmente identificada pelos mergulhadores e, consequentemente,
torna-se na espécie alvo ideal para um projecto à base de voluntários não científicos.
O objectivo principal do projecto foi de envolver a comunidade mergulhadora nas
tarefas do Projecto BIOMARES de modo a diminuir a distância entre o meio científico
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e a comunidade, promovendo a consciencialização ambiental a este sector específico da
população. Os objectivos específicos do projecto foram:
1. Organizar um sistema à base de centros de mergulho voluntários e
mergulhadores para participar em campanhas de recenseamento de peixes;
2. Obter dados preliminares da distribuição, abundância e estrutura populacional de
Sarpa salpa dentro dos limites do Parque Marinho;
3. Promover o conhecimento generalizado sobre os ecossistemas marinhos e
relações tróficas importantes no Parque Marinho da Arrábida;
4. Promover comportamentos responsáveis no mergulho e estimular a participação
activa na conservação da natureza.
Métodos
Divulgação, workshops e campanhas de amostragem
Os centros de mergulho de Sesimbra foram previamente contactados e convidados a
participar activamente no projecto e técnicos da equipa do BIOMARES foram
disponibilizados para realizar workshops a pedido dos centros de mergulho.
Com objectivo de realizar uma campanha de amostragem a larga escala de
recenseamento de salemas em toda a área do Parque Marinho e de dar a conhecer o
projecto, foram organizados dois dias independentes de campanha que tiveram lugar no
Clube Naval de Sesimbra, ao pé dos centros de mergulho: um dia 30 de Maio e outro
dia 26 de Setembro de 2009. Nestas campanhas de amostragem, os técnicos da equipa
do BIOMARES fizeram diversos briefings nos centros de mergulho, explicando aos
mergulhadores os objectivos, métodos e importância do projecto. Placas à prova de
água para anotação de dados durante o mergulho foram distribuídas aos mergulhadores
interessados em colaborar e foi-lhes pedido que se juntassem no final do seu mergulho
de amostragem no Clube Naval de Sesimbra para fornecer os dados. Foram oferecidas tshirts do projecto a todos os que participaram no projecto e os mergulhadores foram
encorajados a continuar a enviar os dados de recenseamento de salemas dos seus
próximos mergulhos no Parque Marinho até ao final do projecto (fim de 2010). Uma
vez que os centro de mergulho não podem efectuar mergulhos na zona de protecção
total, os técnicos do BIOMARES efectuaram o recenseamento nesta zona, enquanto que
voluntários de diversos centros de mergulho contribuíram com informação registada
durante os seus mergulhos recreativos da restantes área do Parque Marinho.
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Método de amostragem
O método foi estabelecido tendo em conta que os observadores eram voluntários sem
treino em mergulho científico, portanto um método simples teria que ser aplicado no
sentido de se obter os dados pretendidos e atingir os objectivos do projecto. Os
voluntários trabalhariam de forma independente, enviado os seus registos
electronicamente para o e-mail do projecto BIOMARES sem existir imposições
temporais ou espaciais dos seus mergulhos, ou seja, os voluntários poderiam mergulhar
onde e quando pretendiam na área do Parque Marinho. A amostragem baseou-se no
método de contagem fixa e os dados eram registados em placas de registo subaquáticas
(Figura 1) previamente fornecidas. Os mergulhadores teriam que ficar parados num
ponto durante um minuto quanto encontravam um cardume de salemas e registar um
conjunto de parâmetros, tais como: número e tamanho estimado dos indivíduos (de
acordo com 3 classes de tamanhos: < 15 cm; 15-30 cm; > 30 cm) que se encontrassem
ao alcance dum circulo imaginário com 2 metros de raio à volta do mergulhador;
comportamento geral do cardume (p. ex: se estavam de passagem, a alimentarem-se,
etc); parâmetros ambientais (profundidade, visibilidade, temperatura da água), local de
mergulho e data.
Figura 1. Placa de registo subaquática usada pelos voluntários durante os seus
mergulhos (esquerda); as placas possuem uma fita de velcro para serem fixas ao
equipamento ou ao pulso do mergulhador (direita).
Análise dos dados
No sentido de determinar o grau de sucesso do projecto, foram efectuados gráficos
revelando o número de mergulhadores envolvidos e o número de mergulhadores que
recolheram e enviaram os seus dados.
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Para determinar a distribuição de Sarpa salpa, foram analisados separadamente dois
tipos de dados: dados das campanhas de amostragem (dados pontuais) e dados enviados
continuamente ao longo do ano (dados contínuos). Uma vez que os dados recolhidos
durante as campanhas organizadas foram obtidas num relativo curto espaço de tempo,
estes indicam uma distribuição imediata, eliminando a possibilidade do mesmo cardume
ser observado mais que uma vez em locais diferentes. Neste caso, os mapas foram
elaborados usando a abundância máxima registada pelos observadores para aquele local.
No caso de dados provenientes por amostragem contínua, os mapas foram elaborados
usando a média das abundâncias registadas em cada local, uma vez que os mesmos
cardumes poderiam a estar observados em locais diferentes. No entanto estes mapas
representam a distribuição generalizada da espécie.
Resultados
Durante o ano de 2009 foram organizadas duas campanhas, com a duração de uma
manhã, envolvendo um total de 9 centros de mergulho localizados em Sesimbra. Um
total de 150 placas de registo subaquáticas e 100 t-shirts foram distribuídas aos
participantes e 56 mergulhadores enviaram os seus dados durante a realização da
campanha (Figura 2). Após os dias das campanhas, 14 mergulhadores continuaram a
participar de forma contínua enviando dados das suas observações durante os seus
mergulhos (representando 38% do total dos dados obtidos).
Uma base de dados de 151 voluntários e 9 centros de mergulho foi criada para dar apoio
em futuros projectos à base de voluntários. Um total de 15 locais de mergulho foram
amostrados (Figura 3). Entre estes locais, a “Baleeira” foi o mais visitado pelos
participantes apresentando 26 registos de dados, seguido por 17 registos no local “River
Gurara”, 9 nas “Paredes do Cabo” e “Derrocada” com 8 registos de dados. Estes valores
reflectem as de certo modo as preferências nos locais de mergulho no Parque Marinho
da Arrábida.
Entre Maio e Outubro de 2009, foram contados 1274 indivíduos de Sarpa salpa. A
visibilidade máxima e mínima observada foi 2 e 15 m, respectivamente e a visibilidade
média foi de 8 ± 3,7 m; a temperatura média da água registada pelos computadores de
mergulho dos mergulhadores foi de 16,0 ± 1,89 ºC.
A maioria dos indivíduos observados encontravam-se em cardumes variando entre 10 a
20 indivíduos (47%), enquanto que cardumes entre 10 a 100 indivíduos representa 97%
dos dados. A maior parte dos mergulhos (73%) foram efectuados entre 0 -15 m de
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profundidade onde foram registados 93% do total de indivíduos; em contraste, locais de
mergulho com profundidades superiores a 15 m representam 17% de todos os
mergulhos efectuados correspondendo a apenas 7% do total de indivíduos observados
nestas profundidades.
(a); 150
140
Número de participantes
Number of participants
160
120
100
80
(b);56
60
40
(c);14
20
0
Total number
Número
total de of
interessados
no projecto
interested
Número
totalofdeevent
Total
number
participantes
participants
TotalNúmero
number
of de
posttotal
participantes
após
event
participants
campanhas
Figura 2. Número total de interessados e potenciais participantes (a), número total de
participantes nos dias das campanhas (b) número de participantes que enviaram registos
de forma continuada após os dias das campanhas (c).
Alpertuche
Arcangil
Baia de Armação
Baleeira
Cabo Ares
River Gurara; 17
Derrocada
Galapinhos
Ponta de
S Pedro; 3
Baleeira; 26
Jardim das Gorgónias
Paredes do Cabo
Pedra do Leão
Ponta da passagem
Ponta da
passagem; 3
Ponta de S Pedro
Portinho da Arrábida
Pedra do Leão; 3
Paredes do Cabo;
Jardim das
9
Gorgónias; 3
Galapinhos
Praia do Cavalo
Derrocada; 8
River Gurara
Figura 3. Locais de mergulho e número de registos de dados por local.
7
A
B
C
1- Galapinhos
2- Portinho da Arrábida
3- Alpertuche
4- Derrocada
5- Ponta de S. Pedro
6- Baia de Armação
7- Jardim das Gorgónias
8- Cabo de Ares
9- Pedra do Leão
10- Praia do Cavalo
11- Baleeira
12- Arcanzil
13- Ponta da Passagem
14- River Gurara
15- Paredes do Cabo
8
D
1- Galapinhos
2- Portinho da Arrábida
3- Alpertuche
4- Derrocada
5- Ponta de S. Pedro
6- Baia de Armação
7- Jardim das Gorgónias;
8- Pedra do Leão;
9- Cabo de Ares;
10- Praia do Cavalo
11- Baleeira
12- Arcanzil
13- Ponta da Passagem
14- River Gurara
15- Paredes do Cabo
Figura 4. A – Locais de mergulho onde foram efectuadas observações. Distribuição de
Sarpa salpa de acordo com: B – abundância máxima observada por local durante os
dias de campanha; C – abundância média por local (nos dias após campanhas); D –
abundância média por local (todos os dados).
Nos locais “River Gurara” e “Paredes do Cabo”, não foram registadas salemas, o que
pode reflectir que estes locais não são frequentemente utilizados por esta espécie, o que
terá que ser validado cientificamente no futuro
Percentage of individuals (%)
.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
>30 cm
15-30 cm
<15 cm
Figura 5. Estrutura populacional de acordo com local de mergulho.
9
A figura 5 indica-nos que a maioria do tamanho dos indivíduos é entre 15 a 30 cm e o
local onde foram observador indivíduos de menores dimensões foi na baía de
Galapinhos, seguida da Baía de Armação.
Considerações finais
Os resultados não só indicam que a comunidade de mergulhadores de Sesimbra está
interessada em participar em projectos de conservação e/ou científicos, como também
que os dados recolhidos em projectos tendo por base voluntariado pode ser utilizada
como informação preliminar e indicadores de abundância e distribuição de espécies
facilmente identificáveis. Um importante resultado do projecto Salpa prende-se com o
seu papel educacional.
Os resultados obtidos estão de acordo com estudos efectuados no mar do Mediterrâneo
que indicam que os padrões de distribuição da salema está relacionada com a
profundidade e é preferencialmente água pouco profundas (> 10 m) (Jadot et al., 2002).
Estudos futuros terão que ser efectuado de forma a validar informação obtida e permitir
elaborar mapas mais precisos da distribuição e abundância de S. salpa no Parque
Marinho da Arrábida.
Acções esperadas para o próximo ano
Os resultados obtidos durante o ano de 2009 mostraram que existe um interesse e
curiosidade generalizada em participar em projecto de conservação, não só pelos
mergulhadores mas por outros utentes do Parque Marinho da Arrábida. Deste modo, um
esforço em aumentar o tamanho da população alvo deve ser efectuado no sentido de
educar comportamentos ambientalmente mais correctos a um maior número de pessoas
e estimular a participação activa na conservação da natureza.
O facto das salemas ocorrerem principalmente a profundidades baixas é um bom
incentivo para ampliar o projecto à comunidade de mergulhadores livres e de apneia e
visitantes sazonais de verão que utilizam as zonas balneares da costa da Arrábida.
As acções planeadas para o próximo anos são:
Promover a educação ambiental através de apresentações em escolas locais;
museus, mergulhadores livres e na Associação Portuguesa de Caça Submarina;
Aumentar o número de eventos de contacto directo com o público até uma por
mês de modo a estimular a participação dos mergulhadores de circuito autónomo
e os mergulhadores livres
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Organizar campanhas de recenseamento periódicas com os técnicos do
BIOMARES com a ajuda dos centros de mergulho de modo a permitir validar
cientificamente os dados previamente recolhidos pelos voluntários
No âmbito de uma das tarefas do projecto Biomares irá ser efectuado um estudo
de telemetria acústica com algumas das espécies chave presentes no Parque
Marinho Luiz Saldanha. O uso de telemetria acústica vai implicar a utilização de
emissores, colocados nos peixes, e de receptores, colocados junto ao fundo em
zonas consideradas estratégicas.
Publicações e visibilidade
a. Página de internet
Uma secção específica foi adicionada à página de internet do Projecto Biomares e
informação sobre o projecto foi adicionada (Figura 6).
Figura 6. Secção da página de internet do Projecto Biomares dedicada ao projecto
Salpa.
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b. Posters e panfletos
Um conjunto de roll-up posters (Figura 7) foram adquiridos para formar uma exibição
itinerante com objectivo de ser apresentada durante as campanhas do projecto. Foram
realizados panfletos (Figura 8) com informação do projecto e procedimentos de como
participar com finalidade de serem distribuídos a todos os mergulhadores e centros de
mergulho.
Figura 7. Roll-up posters com informação relativa ao projecto que foi apresentada
durante as campanhas de divulgação e de amostragem.
Figura 8. Panfletos com informação sobre os objectivos e métodos do projecto que
foram distribuídos aos mergulhadores.
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c. T-shirts
Figura 9. (direita) T-shirts do projecto que foram distribuídas aos voluntários
participantes e membros da organização; (esquerda) alguns voluntários exibem as suas
t-shirts após terem entregue os seus dados nos dias das campanhas.
d. Campanhas de divulgação e monitorização
As campanhas foram levadas a cabo em Sesimbra no Clube Naval (Figura 10, 11 e 12) e
tinham um duplo sentido: publicitar e divulgar o projecto e ensinar os mergulhadores o
procedimento de amostragem. Técnicos do Biomares efectuaram briefings a diversos
centros de mergulho de Sesimbra, antes dos mergulhadores irem para os seus
mergulhos, tendo sido distribuídas placas subaquáticas para registo das observações. Foi
pedido aos mergulhadores participantes que se juntassem depois do mergulho no Clube
Naval para deixarem os seus dados com ofertas de t-shirts e um lanche, que foi
gentilmente patrocinado pela Câmara Municipal de Sesimbra.
Figura 10. O Clube Naval de Sesimbra foi o local escolhido para os mergulhadores se
juntarem após terem efectuado os seus mergulhos de registo. Nesta fotografia pode-se
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observar os mergulhadores a prepararem os materiais no centro de mergulho localizado
no Clube Naval de Sesimbra.
Figura 11. Técnicos do Biomares aguardam a chega dos mergulhadores voluntários para
introduzirem os dados na base de dados.
Figura 12. Alguns voluntários participantes.
e. Comunicações e apoios ao projecto
Câmara Municipal de Sesimbra
A CMS apoiou o projecto através da divulgação dos eventos e patrocinou um lanche no
Restaurante Big Blue (no Clube Naval de Sesimbra) a todos os voluntários participantes
do projecto.
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300 bares
A coordenadora do projecto, Alexandra Cunha, foi entrevistada pela 300 bares e explica
a todos os ouvintes a importância do projecto Salpa e como funciona.
http://300bares.podomatic.com/player/web/2009-06-01T11_17_44-07_00
Webdive
Informação sobre o Projecto Salpa foi colocada online na página da webdive, bem como
publicidade aos eventos do projecto.
http://www.web-dive.com/?option=6&lang=pt&suboption=664
Centro Português de Actividades Subaquáticas
Apoiou este projecto com preços especiais nos enchimentos de garrafas de mergulho
para todos os participantes do projecto, bem como divulgou informações sobre o
projecto através da sua página de internet.
www.cpas.pt/enchimentos/apoio_proj_salpa.htm
Planeta d´agua
Divulgou os eventos do projecto através do seu blog:
http://planetadagua.blogspot.com/2009/09/mais-um-evento-salpa-dia-26-desetembro.html
Referências
Bauchot, M-L., and Hureau, J-C. 1990. Sparidae. In Checklist of the Fishes of the
Eastern Tropical Atlantic e Catalogue des poissons de l’Atlantique tropical oriental
(Clofeta), pp. 790e812. Ed. By J-C. Que´ro, J-C. Hureau, C. Karrer, A. Post, and L.
Saldanha. Unesco, Paris. 1990, 3 vol., xxxiC1492 p.
Cebrián, J., Duarte, C. M., Marbà, N., 1996. Herbivory on the seagrass Cymodocea
nodosa (Ucria) Ascherson in contrasting Spanish Mediterranean habitats. Journal of
Experimental Marine Biology and Ecology, 204: 103-111.
Jadot, C., Donnay A., Acolas, L. M., Cornet, Y., Bégout Anras, M. L., 2006. Activity
patterns, home-range size, and habitat utilization of Sarpa salpa (Teleostei: Sparidae)
in the Mediterranean Sea. ICES Journal of Marine Science, 63: 128-139.
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