notas aos estados financeiros consolidados

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notas aos estados financeiros consolidados
RELATÓRIO ANUAL
E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
52° ExErcício Econômico
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MENSAGEM DO PRESIDENTE
Quatro anos depois da crise financeira mundial, o pior parece ter
ficado para trás, apesar da economia continuar sendo frágil. O
fechamento de 2012 apresenta taxas de crescimento moderadas
do PIB, sendo as economias em desenvolvimento os pilares do
crescimento global, enquanto que os países desenvolvidos ainda
apresentam altos níveis de desemprego e posições fiscais frágeis
que reduzem as chances de recuperação para alcançar os níveis
de crescimento pré-crise.
A América Latina termina o ano com uma taxa de crescimento
que registra sinais de desaceleração nos últimos meses, como
consequência, basicamente, da evolução das economias do Brasil
e da Argentina e do enfraquecimento do mercado internacional.
Os resultados do Grupo Arcor em 2012, atribuíveis aos Acionistas
da Sociedade, são produto das estratégias implementadas, as quais
consideraram a situação particular de cada país em que opera.
O nível de endividamento que o Grupo apresenta se ajusta às
necessidades de capital de giro requeridos pelo crescimento
registrado no negócio e o financiamento do plano de investimentos.
A negociação no mercado secundário das obrigações negociáveis
emitidas em 2010 continuou com preços firmes, superiores ao
preço de colocação, o que reflete a reconhecida imagem do Grupo
Arcor entre os investidores em nível mundial, em conjunto com
uma situação financeira saudável.
No ano de 2012, aprofundando a estratégia de Sustentabilidade,
foi atingido um alinhamento significativo entre os objetivos de
sustentabilidade estabelecidos e os Planos Operacionais das
Unidades de Negócios, fortalecendo o vínculo entre as metas
dos colaboradores e a Estratégia do Grupo. Nos próximos
anos, continuar-se-á trabalhando para fortalecer ainda mais
este alinhamento, articulando o acompanhamento dos Planos
Operacionais de Sustentabilidade das Unidades de Negócios com
o Sistema de Gestão de Desempenho dos colaboradores.
Com estas expectativas, a Diretoria ratifica para o ano de 2013,
a estratégia de focalização nos negócios de bens de consumo,
controle de gastos, desenvolvimento de projetos de associação
estratégica, orientação ao desenvolvimento dos mercados
internacionais e a globalização dos negócios, priorizando a liquidez
e uma estrutura de financiamento saudável visando garantir o
cumprimento de suas obrigações e compromissos, assim como os
recursos necessários para o desenvolvimento de suas operações e
projetos de investimento. Neste sentido, continua sendo prioridade
a abertura de novos mercados internacionais, o incremento das
vendas no exterior e a realização dos investimentos necessários
para atender os requerimentos das operações e as oportunidades
de consolidação nos mercados regionais.
Neste ano que começamos, a Argentina mantém os desafios
de ativar as taxas de crescimento e estabelecer parâmetros
macroeconômicos equilibrados, além de melhorar o fornecimento
de energia para a produção, que permita a sustentabilidade dos
investimentos geradores de empregos e a atividade econômica.
Sem dúvidas, o ano de 2013 apresenta uma nova oportunidade
para continuar promovendo a inovação, que é geradora do
desenvolvimento nas comunidades, desenvolvendo atividades
sustentáveis e dirigidas às pessoas e seu entorno, e compartilhando
com os atores sociais, a responsabilidade de trabalhar pela
população que se encontra em situação de vulnerabilidade, para
dessa forma, consolidar um verdadeiro desenvolvimento que
inclua a todos, contribuindo com o bem-estar geral da sociedade.
Luis A. Pagani / Presidente Grupo Arcor
Abril, 2013
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O GRUPO ARCOR HOJE
Especializado na elaboração de alimentos,
guloseimas, biscoitos, chocolates e sorvetes.
Possui escritórios comerciais por toda a América, na Europa (Espanha),
na Ásia (China) e na África (África do Sul).
É a principal empresa de alimentos da Argentina.
É líder argentino na produção de papelão ondulado.
É o primeiro produtor de balas do mundo.
É um dos principais produtores de leite da Argentina.
A Bagley Latinoamérica S.A., a sociedade formada
com o Grupo Danone para as Unidades de Negócios
de biscoitos, alfajores e cereais na América Latina, é
uma das empresas líderes da região.
Elabora as embalagens dos seus produtos.
Exporta a mais de 120 países.
Contrata mais de 10.000 Pequenas e Médias Empresas como fornecedores.
A empresa emprega cerca de 20.000 pessoas.
Assume uma gestão sustentável.
Possui 39 plantas industriais: 29 na Argentina, 5 no
Brasil, 3 no Chile, 1 no México e 1 no Peru.
É o maior exportador de guloseimas da Argentina, do Brasil, do Chile e do Peru.
Possui 19 Centros de Distribuição em toda a América Latina.
Suas principais unidades produtivas estão
certificadas com as normas internacionais ISO 9001 e
ISO 14001.
Criou um modelo de distribuição varejista considerado de referência mundial.
Está integrada verticalmente em seus insumos estratégicos.
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EXPORTAÇÕES A MAIS DE 120 PAÍSES
ÁFRICA DO SUL
ALBÂNIA
ANDORRA
ANGOLA
ANTILHAS HOLANDESAS
ARÁBIA SAUDITA
ARGÉLIA
ARMÊNIA
AUSTRÁLIA
AZERBAIJÃO
BAHAMAS
BAHREIN
BARBADOS
BÉLGICA
BENIM
BOLÍVIA
BRASIL
BULGÁRIA
CABO VERDE
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CAMARÕES
CANADÁ
CATAR
CHILE
CHINA
COLÔMBIA
CONGO
COREIA DO NORTE
COREIA DO SUL
COSTA DE MARFIM
COSTA RICA
CUBA
DINAMARCA
EGITO
EL SALVADOR
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
EQUADOR
ESPANHA
ESTADOS UNIDOS
ESTÔNIA
FIJI
FILIPINAS
FINLÂNDIA
GABÃO
GÂMBIA
GANA
GEÓRGIA
GRANADA
GRÉCIA
GUADALUPE
GUATEMALA
GUINÉ
GUINÉ EQUATORIAL
GUINÉ-BISSAU
HAITI
HOLANDA
HONDURAS
HONG KONG
ILHAS MAURÍCIO
ÍNDIA
INDONÉSIA
IRAQUE
ISRAEL
ITÁLIA
JAMAICA
JAPÃO
JORDÂNIA
KUWAIT
LETÔNIA
LÍBANO
LIBÉRIA
LÍBIA
LIECHTENSTEIN
LITUÂNIA
MACEDÔNIA
MADAGASCAR
MALÁSIA
MARROCOS
MAURITÂNIA
MÉXICO
MOÇAMBIQUE
MONGÓLIA
NAMÍBIA
NEPAL
NICARÁGUA
NIGÉRIA
NOVA ZELÂNDIA
PANAMÁ
PAPÚA NOVA GUINÉ
PARAGUAI
PERU
PORTO RICO
PORTUGAL
QUÊNIA
REINO UNIDO
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
REPÚBLICA DO IÊMEN
REPÚBLICA DOMINICANA
REPÚBLICA TCHECA
ROMÊNIA
RÚSSIA
SANTA LÚCIA
SÃO VICENTE E GRANADINAS
SENEGAL
SERRA LEOA
SINGAPURA
SÍRIA
SUDÃO
SURINAME
TAILÂNDIA
TAIWAN
TANZÂNIA
TOGO
TRINIDAD E TOBAGO
TUNÍSIA
TURQUIA
UCRÂNIA
URUGUAI
VENEZUELA
VIETNÃ
ZÂMBIA
ZIMBÁBUE
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O GRUPO ARCOR NO MUNDO
ESCRITÓRIOS COMERCIAIS
ARCORPAR S.A. | Assunção, Paraguai (1976)
VAN DAM S.A. | Montevidéu, Uruguai (1979)
ARCOR USA INC. | Miami, E.U.A. (1993)
INDUSTRIA DOS EN UNO DE COLOMBIA LTDA. | Bogotá, Colômbia (1998))
UNIDAL ECUADOR S.A. | Guayaquil, Equador (1998)
UNIDAL MÉXICO S.A. de C.V. | México D.F., México (2000)
ARCOR CANADA INC. | Toronto, Canadá (2001)
ARCOR A.G. (S.A. LTD.) SUCURSAL NA ESPANHA | Barcelona, Espanha (2002)
LA SERRANA S.A. | Santa Cruz de la Sierra, Bolívia (2004)
ARCOR A.G. (S.A. LTD.) SUCURSAL NA ÁFRICA DO SUL | Durban, África do Sul (2005)
UNIDAL VENEZUELA S.A. | Caracas, Venezuela (2005)
ARCOR TRADING (SHANGHAI) CO., LTD. | Shanghai, China (2006)
GAP REGIONAL SERVICES S.A. | Montevidéu, Uruguai (2008)
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PLANTAS INDUSTRIAIS
ARGENTINA
ARCOR S.A.I.C.
Arroyito, Córdoba (1951)
CANDY S.A.
Recreo, Catamarca (1988)
CARTOCOR S.A.
Arroyito, Córdoba (1959)
ALICA S.A.
Recreo, Catamarca (1988)
CONVERFLEX ARGENTINA S.A.
Villa del Totoral, Córdoba (1960)
FLEXIPRIN S.A.
Recreo, Catamarca (1988)
ARCOR S.A.I.C.
La Reducción, Tucumán (1970)
LA CAMPAGNOLA S.A.C.I.
San Rafael, Mendoza (1972)
BAGLEY ARGENTINA S.A.
Villa del Totoral, Córdoba (1975)
ARCOR S.A.I.C.
San Pedro, Buenos Aires (1978)
CARTOCOR S.A.
Paraná, Entre Ríos (1980)
FRUTOS DE CUYO S.A.
Villa Krause, San Juan (1985)
CARLISA S.A.
Recreo, Catamarca (1987)
DULCIORA S.A. (Planta 1)
Villa Mercedes, San Luis (1987)
ARCOR S.A.I.C.
Central Energética - Arroyito, Córdoba (1994)
ARCOR S.A.I.C.
Colonia Caroya, Córdoba (1994)
ARCOR S.A.I.C.
Río Seco, Tucumán (1994)
BAGLEY ARGENTINA S.A.
Salto, Buenos Aires (1995)
CARTOCOR S.A.
Luján, Buenos Aires (1997)
ARCOR S.A.I.C. (Planta de biscoitos)
Planta de Biscoitos - Córdoba, Córdoba (1997)
ARCOR S.A.I.C.
San Luis, San Luis (1998)
CONVERFLEX ARGENTINA S.A.
Luján, Buenos Aires (2004)
BAGLEY ARGENTINA S.A.
Villa Mercedes, San Luis (2005)
DULCIORA S.A. (Planta 2)
Villa Mercedes, San Luis (1987)
LA CAMPAGNOLA S.A.C.I.
Mar del Plata, Buenos Aires (2005)
CONVERFLEX S.A.
Villa Mercedes, San Luis (1987)
LA CAMPAGNOLA S.A.C.I.
San Martín, Mendoza (2005)
PRODUCTOS NATURALES S.A.
Villa Mercedes, San Luis (1987)
LA CAMPAGNOLA S.A.C.I.
Choele Choel, Río Negro (2005)
BRASIL
CHILE
ARCOR DO BRASIL LTDA.
Piracicaba, São Paulo (1981)
INDUSTRIA DE ALIMENTOS DOS EN UNO S.A.
(Planta 1)
Santiago de Chile (1998)
ARCOR DO BRASIL LTDA.
Bragança Paulista, São Paulo (1999)
BAGLEY DO BRASIL ALIMENTOS LTDA.
Campinas, São Paulo (2005)
BAGLEY DO BRASIL ALIMENTOS LTDA.
Belo Horizonte, Minas Gerais (2005)
INDUSTRIA DE ALIMENTOS DOS EN UNO S.A.
(Planta 2)
Santiago de Chile (1998)
CARTOCOR CHILE S.A.
Santiago de Chile (2007)
ARCOR DO BRASIL LTDA.
Estado de Pernambuco (2007)
MÉXICO
PERU
MUNDO DULCE S.A. DE C.V.
Toluca, México (2006)
ARCOR DE PERU S.A.
Chancay (1996)
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NOSSA FILOSOFIA
VALORES
A Arcor foi fundada com uma visão socialmente responsável. Desde o início, desenvolvemos um modelo de negócios baseado na geração de valor econômico, social e ambiental.
Este compromisso está presente na Missão, Visão, Valores e Princípios Éticos que norteiam a atuação da nossa empresa no mundo todo.
CONFIANçA
Construímos relações baseadas na consideração
pessoal e profissional dando respaldo e segurança a
todos aqueles com quem nos relacionamos.
RESpEItO
Mantemos uma atitude prudente que nos orienta ao
crescimento com espírito de autocrítica e consciência
de nossas virtudes e fraquezas.
COMpROMISSO
Concebemos uma gestão baseada no progresso
contínuo, estimulando a integração, o esforço e
a contribuição de toda nossa gente para atingir
resultados.
LIdERANçA
Sustentamos uma visão de longo prazo que
nos impulsiona a buscar formas inovadoras de
competitividade otimizando com criatividade e
engenho os recursos de que dispomos.
INtEgRIdAdE
Assumimos uma conduta honesta, transparente,
coerente, austera e responsável.
VISãO
Ser a empresa nº1 de guloseimas e biscoitos da América Latina e consolidar
nossa participação no mercado internacional.
MISSãO
Dar, às pessoas de todo o mundo, a oportunidade de adquirir produtos de
qualidade a um preço justo, criando valor para nossos acionistas, colaboradores,
clientes, comunidade, fornecedores e meio ambiente, através de uma gestão
baseada em processos sustentáveis.
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A ARCOR E A SUSTENTABILIDADE
CONSTRUINDO UM FUTURO PARA TODOS
Desde o início, a Arcor se preocupa em gerar práticas socialmente responsáveis, promovendo uma gestão empresarial que se comprometa com o cuidado do meio ambiente e com o desenvolvimento das comunidades das quais faz parte. Este é um diferencial da
empresa que agora assume um novo desafio: consolidar a visão de sustentabilidade em todas as Unidades de Negócios do Grupo e
promover este compromisso entre todos os públicos com os quais se vincula.
Em matéria de investimento social, prioriza a geração de igualdade de oportunidades educativas de crianças e adolescentes, através da
Fundación Arcor na Argentina e do Instituto Arcor Brasil, além de contribuir com o desenvolvimento integral de comunidades por meio
do Programa de Relações com a Comunidade.
Desta forma, a visão que norteia a companhia alimenta-se de suas melhores práticas e se solidifica na convicção de construir juntos
um futuro sustentável para todos.
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POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE ARCOR
Entendemos que o desenvolvimento econômico deve estar em harmonia com o bem-estar e a inclusão social e com a valorização, conservação e defesa do meio ambiente. Por isso, assumimos um compromisso geral com o desenvolvimento sustentável e cinco compromissos
específicos com os temas mais relevantes e prioritários para nosso negócio, desde a perspectiva da sustentabilidade:
comPromiSSo
com o USo rAcionAL
A ÁGUA.
comPromiSSo
com o USo rAcionAL
DAS EmBALAGEnS.
comPromiSSo com A EFiciÊnciA EnErGÉTicA
E com A minimiZAÇÃo DoS imPAcToS QUE
conTriBUEm PArA A mUDAnÇA cLimÁTicA GLoBAL
comPromiSSo
com A ViDA ATiVA
E A nUTriÇÃo SAUDÁVEL.
comPromiSSo com o rESPEiTo
E A ProTEÇÃo DoS DirEiToS
HUmAnoS E TrABALHiSTAS.
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CONVOCATÓRIA
SENHORES ACIONISTAS
De acordo com o estabelecido no Estatuto Social e com as disposições vigentes, a Diretoria convoca aos
Senhores Acionistas da “Arcor SociEDAD AnÓnimA inDUSTriAL Y comErciAL”, à Assembleia Geral
ordinária e Extraordinária a ser realizada no dia 27 de abril de 2013, às 10h30 na sede social localizada na
Avenida. Fulvio S. Pagani 487, Arroyito, Província de córdoba, república Argentina, para considerar a seguinte
ordem do Dia:
ORDEM DO DIA
1. Nomeação de dois Acionistas para
elaborar e assinar a Ata da Assembleia.
2. Consideração do Relatório e seu Anexo,
o Inventário, as Demonstrações Financeiras
Consolidadas e Individuais, o Resumo
Informativo, os Relatórios dos Auditores e
os do Conselho Fiscal, correspondentes ao
Exercício Econômico N° 52 iniciado em 1° de
janeiro e findo em 31 de dezembro de 2012.
constituição de Reserva Legal e de uma Reserva
Especial de acordo ao disposto pela Resolução
Geral N° 609/2012 da Comissão Nacional
de Valores e de outras reservas facultativas.
Consideração do aumento do Capital Social, e
nesse caso, reforma do artigo 5° do Estatuto
Social. Consideração da liberação total ou
parcial, ou incremento da Reserva Especial
para Futuros Dividendos. Consideração da
distribuição de dividendos em efetivo.
3. Consideração da gestão da Diretoria e do
Conselho Fiscal.
5. Consideração das remunerações à
Diretoria e ao Conselho Fiscal.
4. Consideração do destino dos Resultados
Acumulados e do Exercício. Consideração da
6. Consideração das fianças outorgadas em
favor de empresas controladas e coligadas.
7. Ratificação da delegação de faculdades
na Diretoria a respeito do Programa Global
de Obrigações Negociáveis constituído por
resolução da Assembleia celebrada em 27
de fevereiro de 2010 e de cada uma das
classes e/ou séries que sejam emitidas,
reemitidas, ou reabertas em seu contexto.
8. Nomeação do Contador que certificará
as Demonstrações Financeiras do Exercício
Econômico N° 53 e determinação de seus
honorários. Nomeação de um Contador
Suplente que o substitua em caso de
impedimento.
NOTA: O quarto ponto da Ordem do Dia será abordado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária. Para poder participar da Assembleia, os Senhores Acionistas deverão entregar as
ações ou certificados bancários na sede social, localizada na Avenida Fulvio S. Pagani 487, Arroyito, Província de Córdoba, de 9 às 15 horas, até o dia 23 de abril de 2013 inclusive. Solicitamos aos Senhores Acionistas que possuem a qualidade de sociedade constituída no estrangeiro
que certifiquem sua inscrição como tal perante o Registro Público do Comércio correspondente,
nos termos da lei N° 19.550 de sociedades comerciais. Os acionistas podem ser representados
nas assembleias fazendo uma autorização especial por meio de carta dirigida à diretoria com
firma reconhecida.
A DIRETORIA
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DIRETORIA E CONSELHO FISCAL
DIRETORIA
PRESIDENTE
Sr. Luis Alejandro PAGANI
VICE-PRESIDENTE
Sr. Alfredo Gustavo PAGANI
SECRETáRIO
Sr. Jorge Luis SEVESO
DIRETORES TITULARES
Sr. José Enrique MARTÍN
Sr. Hugo Enrique LAFAYE
Sr. Alejandro Fabián FERNÁNDEZ
Sr. Víctor Daniel MARTÍN
Sr. Fulvio Rafael PAGANI
Sr. Joao Alves QUEIROZ FILHO
Sr. Luis María BLAQUIER
Srta. Lilia María PAGANI
DIRETORES SUPLENTES
Sra. Claudia Susana PAGANI de MARTÍN
Sra. María Rosa PAGANI de BABINI
Sra. Zunilda Ramona GIORDANO de MARANZANA
Nomeação: 29 de abril de 2011.
Fim do mandato: 31 de dezembro de 2013.
CONSELHO FISCAL
CONSELHEIROS TITULARES Sr. Hugo Pedro GIANOTTI
Sr. Alcides Marcelo Francisco TESTA
Sr. Gabriel Horacio GROSSO
CONSELHEIROS SUPLENTES Sr. Víctor Jorge ARAMBURU
Sr. Carlos Gabriel GAIDO
Sr. Daniel Alberto BERGESE
Nomeação: 29 de abril de 2011.
Fim do mandato: 31 de dezembro de 2013.
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RELATÓRIO ANUAL
E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
52° ExErcício Econômico
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SENHORES ACIONISTAS
A Diretoria tem o prazer de colocar à sua consideração o Relatório Anual, Inventário, Demonstração da Situação Financeira Individual,
de Resultados Individual e de Outros Resultados Integrais Individual, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e de Fluxo de
Caixa, Notas, Relatório do Auditor e do Conselho Fiscal e destino do Resultado do Exercício N° 52 compreendido entre 1° de janeiro e
31 de dezembro de 2012.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Passados quatro anos da crise financeira
mundial, o pior parece ter ficado para trás,
embora a economia continue sendo frágil.
O fechamento do ano de 2012 apresenta
taxas de crescimento que alcançam
2,9% do PIB, sendo as economias em
desenvolvimento os pilares do crescimento
global,
enquanto
que
os
países
desenvolvidos ainda apresentam altos
níveis de desemprego e posições fiscais
frágeis que reduzem as possibilidades de
recuperação para alcançar os níveis de
crescimento pré-crise
A economia dos Estados Unidos se
encontra sujeita à evolução do seu déficit
fiscal e ao seu nível de endividamento.
Durante o ano de 2012 registrou
moderada taxa de crescimento do PIB de
aproximadamente 2,2% e leve redução da
taxa de desemprego que atingiu 7,8%.
A Europa finalizou o ano de 2012 com a
atividade econômica em declínio, devido
às taxas negativas de investimento e menor
consumo. Isso se dá em um contexto de
resultados heterogêneos entre os países
da região, já que enquanto a Alemanha
cresceu moderadamente, alguns países
como Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda e
Itália registraram retração no PIB.
Por sua vez, em 2012 a economia chinesa
cresceu aproximadamente 7,7% em relação
a 2011, superando a expectativa do governo
que era de 7,5%. Durante o segundo
semestre houve sinais de aceleração,
porém sem riscos inflacionários.
Já a América Latina encerrou o ano
com taxa de crescimento do PIB de
2,7%, registrando nos últimos meses
18
uma
desaceleração
da
mesma,
devido basicamente à evolução das
economias do Brasil e da Argentina
e pelo enfraquecimento do mercado
internacional.
A economia argentina registrou em
2012 taxa de crescimento do PIB de
aproximadamente 1,9% afetada pelo cenário
externo enfraquecido e certa desaceleração
no consumo interno. A atividade econômica
começou a recuperar o dinamismo durante
o terceiro trimestre do ano, uma tendência
que, se espera, seja mantida. A demanda
interna foi a que proporcionou maior
impulso à economia, enquanto que a
atividade industrial apresentou uma queda
em comparação ao ano anterior, mas com
melhorias nas margens.
O Brasil, a principal economia da região
latino-americana,
registrou
durante
2012 um crescimento de 0,9% em
relação a 2011, que foi menor que o
O Chile finaliza o ano de 2012 com taxa
de crescimento do PIB em torno de 5,6%
e um sólido desempenho do mercado
de trabalho, atingindo a menor taxa de
desemprego dos últimos 15 anos.
O México, apesar de sua economia se
encontrar influenciada pelas condições
econômicas
dos
Estados
Unidos,
registrou 3,9% de crescimento do PIB em
2012. Neste ano aconteceram eleições
presidenciais, sendo eleito Peña Nieto,
do PRI. Também aconteceu uma reforma
trabalhista visando incentivar novos
investimentos que tornem a economia
mexicana mais competitiva.
A Venezuela evidenciou em 2012 um
crescimento de 3,7% do PIB, a inflação
foi de 20,1% e a taxa de desemprego
6,4%. No mês de outubro aconteceram
eleições presidenciais que ratificaram
a continuidade do governo anterior. Ao
longo do ano os mercados se mantiveram
com bons níveis de demanda, embora
no último trimestre, a crítica situação do
mercado de divisas afetou a importação
de insumos para a indústria nacional e a
reposição de estoques de todos os setores,
tanto público como privado. No dia 8 de
fevereiro de 2013, as autoridades fixaram
uma nova e única cotação para o câmbio
oficial de 6,3 bolívares fuertes por dólar.
Neste cenário de crescimentos moderados
e de relativa incerteza nas variáveis
macroeconômicas, a Diretoria continuará
desenvolvendo ações e programas
destinados a manter um nível de vendas
adequado, priorizando a geração de caixa
frente à rentabilidade de curto prazo
para garantir o cumprimento de suas
obrigações de curto e longo prazo, além
do desenvolvimento e fortalecimento dos
mercados regionais que respaldam a
expansão internacional do Grupo.
Evolução das Vendas
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
MILHÕES DE PESOS
esperado. O nível de desemprego foi
de aproximadamente 4,6%, próximo ao
mínimo histórico. Neste ano o real, a moeda
brasileira, se desvalorizou um pouco mais
de 8,9%, devido, em parte, ao conjunto de
medidas cambiais e monetárias tomadas
pelo Banco Central durante o primeiro
semestre de 2012.
4.000
2.000
0
ANOS 2008 2009 2010
2011
2012
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ECONOMIA E EMPRESA
O Grupo Arcor finaliza o ano registrando aumento das vendas
em 15,0% em relação ao ano anterior. Continuando com sua
estratégia de crescimento na região, as vendas das sociedades do
exterior representaram 35,5%, do total das vendas consolidadas
do Grupo.
As vendas da Argentina, que incluem as exportações a terceiros,
representaram 67,0% das vendas consolidadas de 2012
registrando um incremento de 17,8% em termos monetários.
No Brasil, a Unidade de Negócios de Guloseimas e Chocolates
aumentou 2,5% em termos monetários em relação ao ano
anterior e a de Biscoitos se manteve estável. Na Região Andina,
registrou-se um aumento de 15,4% em termos monetários, para
a venda a terceiros, resultado do crescimento das Unidades de
Negócios de Biscoitos, Guloseimas e Chocolates, e Embalagem
que registraram um crescimento de 30,4%, 15,6% e 4,1%
respectivamente. Nos demais destinos do exterior cabe destacar
o aumento de vendas de 14% no México, enquanto que os
outros países registraram um incremento de 8,6% em termos
monetários referentes ao ano anterior.
EVOLUÇãO DO
PATRIMôNIO LÍqUIDO
O total de vendas consolidadas do ano 2012 atingiu ARS (pesos
argentinos) 13.941,3 milhões com um lucro líquido de 1,9%
sobre as vendas. O EBITDA alcançou ARS 1.254,4 milhões. O
Fluxo Líquido de Caixa Consolidado gerado pelas operações
alcançou ARS 336,4 milhões, as atividades de financiamento
registraram um incremento de ARS 86,7 milhões e a utilização
pelas atividades de investimento alcançou ARS 447,0 milhões.
20
2.000
1.500
1.000
MILHÕES DE PESOS
Os resultados do ano de 2012 atribuíveis aos Acionistas da
Sociedade, que alcançaram ARS 267,01 milhões, são produto
das estratégias implementadas, as quais consideraram as
particularidades de cada país nos quais o Grupo opera.
O nível de endividamento que o Grupo apresenta ajusta-se às
necessidades de capital de trabalho requerido pelo crescimento
registrado nas Unidades de Negócios e o financiamento do seu
plano de investimentos.
2.500
500
0
ANOS 2008 2009 2010
2011
2012
PERSPECTIVAS
O ano de 2012 registrou taxa de crescimento
do PIB global aproximada de 2,9%, no
entanto, a economia mundial continua
sendo frágil. Permanecem os cenários de
instabilidade e lento crescimento nos países
desenvolvidos, enquanto que as economias
em desenvolvimento deverão concentrar
suas ações em políticas nacionais que
promovam a produtividade para assegurar
a solidez de seu crescimento a longo prazo.
As projeções para o ano de 2013 estimam
que a taxa de crescimento da economia
mundial possa ser levemente superior
à do ano anterior. Para os países em
desenvolvimento estima-se que a taxa
de crescimento será de 5,5% e nos
países desenvolvidos a previsão é que o
crescimento continue a passos lentos e se
mantenha em 1,3%.
As estimativas para a Argentina em relação
ao próximo ano indicam um moderado
crescimento do PIB em relação a 2012.
Além disso, espera-se que aumente o ritmo
de crescimento da produção de bens,
motivado pela implementação, por parte do
governo nacional, de políticas anticíclicas
que visam potencializar o aproveitamento
da recuperação da demanda externa e a
reativação do mercado interno.
Neste exercício, o Grupo obteve resultados
positivos, registrando crescimento nos níveis
de vendas, conseguindo manter as posições
de liderança de mercado, fortalecendo o
desenvolvimento internacional e realizando
os
investimentos
necessários
para
acompanhar o crescimento. Além disso,
espera-se que no ano de 2013, o Grupo
aprofunde sua estratégia de crescimento
e consolidação em nível internacional
aumentando
a
sua
participação
nos
mercados regionais e continuando com o
desenvolvimento de novos mercados com
alto potencial.
Com
estas
expectativas,
a
Diretoria
ratifica para o ano de 2013, a estratégia
de
focalização
nos
negócios
de
consumo massivo, controle de gastos,
desenvolvimento de projetos de associação
estratégica, orientação ao desenvolvimento
dos mercados internacionais e a globalização
dos negócios, priorizando a liquidez e
uma estrutura de financiamento saudável
visando garantir o cumprimento de suas
obrigações e compromissos, assim como os
fundos necessários para o desenvolvimento
de
suas
operações
e
projetos
de
investimento. Neste sentido, continua sendo
prioridade a abertura de novos mercados
internacionais, o incremento das vendas
no exterior e a realização dos investimentos
necessários para atender os requerimentos
das operações e as oportunidades de
consolidação nos mercados regionais.
O desempenho econômico do próximo
ano fica sujeito à evolução da situação
econômica argentina e regional, a qual
dependerá tanto das políticas desenvolvidas
pelos diferentes governos, bem como das
decisões que tomem os atores que têm
impacto e influência na economia.
21
ANáLISE DAS UNIDADES DE NEGÓCIOS
A seguir, são detalhados, brevemente, os fatos mais relevantes das distintas Unidades de Negócios do Grupo correspondentes ao
exercício finalizado no dia 31 de dezembro de 2012.
ARGENTINA
GULOSEIMAS E CHOCOLATES
Quanto à Unidade de Negócios Guloseimas,
os segmentos mais destacados foram
chicles sem açúcar, turron oblea e a
sobremesa Bon o Bon. Os principais
lançamentos da Unidade de Negócios
foram: Topline 7 Gel, uma inovação em
nível mundial para a categoria; a proposta
Menthoplus 2, única bala colada recheada
do mercado; os mastigáveis Mogul, produto
com o qual a marca ingressa em uma
nova categoria e a sobremesa Bon o Bon
everyday. As campanhas tanto da Topline
quanto da Menthoplus tiveram excelente
repercussão. Em termos de atividade
comercial houve grande desenvolvimento
de material do ponto de venta para a
exibição de balas a granel.
A Unidade de Negócios Chocolates concentrou
seu investimento em suas duas principais
marcas. Bon o Bon focou na semana da
doçura com o lema conhecido “Um Bon
o Bon por um beijo” com o qual reforçou
o posicionamento da marca. No caso da
Cofler, a marca líder em tabletes, foi lançado
um comercial com o conceito “Fanáticos
del Chocolate”, no qual se divulgaram os
produtos que fazem maior sucesso, junto
com impactantes “demos” de cada um. Além
disso, a Águila realizou uma peça publicitária
contando diferentes usos do chocolate para
culinária, Sapito e Tortuguita se dirigiram ao
público infantil consolidando seus respectivos
posicionamentos e por último, Hamlet
divulgou seu último lançamento: Hamlet
dulce de leche. Finalmente, na Páscoa foram
realizadas campanhas que permitiram atingir
um importante incremento das vendas em
relação ao ano anterior.
22
Quanto às novidades, a marca Cofler
lançou duas apresentações do Cofler
Macizo Rocklet, as quais tiveram uma
excelente repercussão no mercado, além
do lançamento do Cofler Aireado com
amêndoas, o Cofler Block e o Cofler Dos
Placeres. O segmento de tabletes lançou
o Cofler Extra Marroc; Obleas ampliou
seu portfólio lançando as Obleas Cofler
1 e Cofler 2, a Oblea Arcor Go! e realizou
apresentações agrupadas da bem sucedida
Oblea Bon o Bon. No segmento infantil,
foram obtidas as licenças da Hello Kitty e
do Generator Rex para produzir ovos com
brindes e bombons. Com os lançamentos
e o comercial da Tortuguita, o segmento
conseguiu crescer em termos de volume.
Também foi renovada a licença Ben 10 e
houve divulgação do lançamento do Sapito
branco, um sucesso no segmento.
EVOLUÇãO DO RESULTADO
BRUTO E DO RESULTADO
LÍqUIDO
14.000
12.000
10.000
8.000
MILHÕES DE PESOS
No ano de 2012 a venda em pesos
argentinos da Unidade de Negócios
Guloseimas e Chocolates cresceu 20,5%
comparada com o ano de 2011.
6.000
4.000
2.000
0
ANOS
2008 2009 2010
VENDAS
RES. BRUTO
2011
2012
RES. LIQUIDO
Em relação à performance industrial
durante
2012,
foram
realizados
os investimentos necessários para
acompanhar a demanda crescente da
Unidade de Negócios.
Durante o ano de 2012, a Unidade de
Negócios Sorvetes lançou a categoria Lar,
inicialmente apoiado por três produtos
da categoria e realizou o lançamento de
cinco produtos na categoria Impulso.
O ano de 2012 finaliza consolidando a
liderança da Arcor Sorvetes no mercado
de impulso na Argentina em todo o país.
Um dos diferenciais do Grupo é a integração
vertical na Argentina, atingida através
da produção própria de glicose, açúcar,
leite, papelão ondulado e a produção
de embalagens flexíveis. Esta integração
permite menores custos de produção
praticando preços altamente competitivos.
A Unidade de Negócios Agroindustrial
fechou o ano com sólidos resultados,
registrando incremento de 6,4% nas
vendas comparado com o ano anterior;
as vendas a terceiros representaram
aproximadamente 45%. As atividades de
moagem úmida e açúcar mantiveram seu
nível de vendas em relação ao ano anterior,
isto porque há maior oferta de açúcar a
preços muito baixos e houve a queda dos
preços do milho, que voltou a subir só no
segundo semestre.
Durante o ano de 2012 se iniciaram as
obras para a construção da nova planta
de moagem úmida em Arroyito e da
planta de tratamento de efluentes no
Complexo San Pedro.
Argentina
Embalagem
Durante o ano de 2012, as vendas da
Unidade de Negócios Embalagens na
Argentina aumentaram, em pesos, 11,4%
comparada com o ano anterior, mantendo a
liderança no abastecimento de embalagens
de papelão no mercado interno.
Relativo a Papéis e Papelão, as vendas do
Grupo em pesos cresceram no mesmo nível
que as vendas globais com relação a 2011,
representando 14,1% de participação nas
vendas totais da Unidade de Negócios.
Aproveitando a cobertura geográfica e
a capacidade instalada da Unidade de
Negócios, foi possível estabelecer os mais
altos padrões de respostas aos clientes,
consolidando nossa participação no
mercado. Foram concentrados esforços na
melhoria das participações nos mercado
regionais através do desenvolvimento de
novos produtos e incorporando novas
tecnologias inovadoras na produção de
papelão ondulado.
26,8% nas vendas em pesos, quando
comparado com 2011. Os segmentos
que mereceram destaque no mercado
interno foram as Conservas de Tomates,
as Polentas Prontas, as Bebidas, Prémisturas e o lançamento de Sucos
em pó. Em relação às Pré-misturas, a
categoria foi revitalizada com a alteração
da imagem da marca Godet, somada às
melhoras na qualidade dos bolos.
Investimentos importantes foram feitos
em 2012, como a construção da nova
planta de off set no complexo de Luján
e a aquisição de nova tecnologia para
as diferentes plantas da Unidade de
Negócios.
O uso da publicidade em 2012 foi
concentrado nas comemorações dos
100 anos da marca La Campagnola,
sendo realizada uma campanha multimídia 360°, foram colocados no ar
três campanhas publicitárias na TV
e promoções para presentear os
consumidores da marca. Adicionalmente
foram
redesenhadas
todas
as
embalagens com um logo dos 100
anos e os principais pontos de venda
foram decorados, remetendo aos
festejos do centenário. Para concluir
as comemorações, foi impresso um
livro de Receitas comemorativo que se
encontra à venda nas principais livrarias
da Argentina. E para finalizar, a marca La
Campagnola atingiu o 5°lugar entre as
marcas preferidas pelos argentinos.
Na Unidade de Negócios Flexíveis, a
produção destinada ao consumo interno
do Grupo Arcor representou 79,0% do
total das vendas em pesos.
No dia 21 de dezembro de 2012, ocorreu
um incêndio em uma parte da planta
localizada na cidade Villa del Totoral,
província de Córdoba, que teve como
resultado a destruição total da planta de
PVC, do depósito de existências e do setor
de escritórios.
Argentina
Alimentos
A Unidade de Negócios Alimentos
encerrou 2012 com um incremento de
A nível industrial, durante 2012, a
demanda constante na categoria Sucos
em pó fez com que fosse necessário
investir em duas novas linhas, para
poder abastecer o mercado.
23
Durante 2012, em Guloseimas, foram
lançados: Butter Toffees Cappuccino 3
corações, Fizz-Cola, 2X-Uva/Frutas Vermelhas
e uma adaptação da Plutonita para o evento
Halloween, todos acompanhados por um
forte apoio de publicidade televisiva e internet,
realizando o lançamento de sites próprios.
Em Chocolates, o crescimento mencionado
foi apoiado fortemente por publicidades
em programas de TV (Rodrigo Faro e Patati
Patatá). Alinhado à estratégia de longo prazo
e com o objetivo de gerar marcas fortes, o
investimento em promoção e publicidade
cresceu 23% em relação a 2011.
ARGENTINA
BISCOITOS
O ano de 2012 foi de alta intensidade
competitiva, o Mercado de Biscoitos
cresceu em volume 4,2%, e a Unidade de
Negócios conseguiu manter sua liderança
no mercado doméstico. As vendas em
pesos argentinos registraram incremento
de 19,3% em relação ao ano anterior. Ações
comerciais e lançamentos bem sucedidos
permitiram a manutenção da liderança da
dinâmica da categoria, valendo destacar
a performance dos seguintes produtos:
Salvado Bagley Fitoesteroles, Alfajor
Blanco & Negro Triple, Tentaciones Postre,
Biscoitos Cereal Mix, e a entrada em uma
nova categoria: Cereais para o Café-damanhã; dessa forma, atingiu-se também
um impacto importante nas vendas das
marcas Sonrisas, Cereal Mix, Formis e
Rumba.
Também se espera continuar trabalhando
em inovação através de lançamentos nas
categorias em que já existe participação,
além de novas categorias que representem
oportunidade de crescimento para a
Unidade de Negócios.
BRASIL
Durante o ano foram realizados os
investimentos mais importantes dos últimos
7 anos que significaram, para Chocolates,
a mudança completa da atual linha de
Coberturas para a produção de Bon o Bon,
a instalação da terceira linha de moldagem e
instalação de equipamentos para a produção
de tabletes e aerados Tortuguitas. Por sua
vez, o principal investimento para Guloseimas
foi a instalação da linha de Butter Toffees na
planta de Rio das Pedras, com alta tecnologia
e produtividade. Todas previstas para serem
finalizadas no primeiro trimestre de 2013.
GULOSEIMAS E CHOCOLATES
Em relação a 2011 cresceram os volumes
exportados, destacando as filiais do
Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e as
vendas com destino a Angola.
Durante
2012
foram
realizados
investimentos significativos nas plantas
visando maior produtividade. Os principais
projetos industriais do ano são: o inicio do
funcionamento da segunda linha da nova
planta localizada em Salto, o aumento da
capacidade da linha sortidos na Planta
Salto e a reativação de várias linhas
produtivas de diferentes plantas produtoras
da Unidade de Negócios.
Neste contexto espera-se um crescimento
que permita consolidar a participação no
mercado, através de uma forte atividade
de comunicação das principais marcas e
uma dinâmica comercial constante e dos
pontos de venda.
24
As vendas da Unidade de Negócios
Guloseimas e Chocolates do ano de 2012
registraram um crescimento de 2,5% em
pesos argentinos, com relação ao ano
anterior, tendo como principais produtos,
Butter Toffees, Flics, Plutonita, Poosh,
Tortuguita e Tabletes. As vendas de Páscoa
cresceram 7 vezes mais que a média do
mercado, tornando-se a melhor temporada
para esta categoria, na Unidade de Negócios
Chocolates do Brasil.
REGIãO ANDINA
GULOSEIMAS E CHOCOLATES
As vendas do ano de 2012 registraram
crescimento de 15,6% em pesos argentinos,
em relação ao ano anterior.
Os lançamentos do ano no Chile foram:
na categoria Chicles com a marca
Bigtime Magnetix com apoio publicitário
na mídia tradicional e inovadora através
de smartphones; na categoria infantil
Larguirucho, o chicle mais cumprido
do mundo; na categoria Balas houve o
relançamento da marca infantil Morf, com
uma alteração importante da imagem gráfica,
que dá maior modernidade e proximidade
com o consumidor. Para os adultos houve o
lançamento de Menthoplus em dois sabores
cherry e mentol-menta. Em Chocolates, a
Hobby se renova com importante apoio de
campanhas de TV e um interessante conceito
de energia. Pelo terceiro ano consecutivo o
lançamento mais exitoso do Bon o Bon no
Chile, o Tablete Bon o Bon, contou com o
apoio de campanhas de TV, consolidando a
posição da marca.
No ano de 2012 foi iniciada a construção
da planta “Bicentenário” com investimento
de USD 40 milhões, que permitirá atingir o
desenvolvimento sustentável da operação do
Grupo Arcor no Chile.
No Peru, o Mercado apresentou um cenário
estável em 2012 e cresceu 10,0% em pesos
argentinos em relação ao ano anterior. O
crescimento é de 1,0% no mercado interno
e de 7,0% no mercado externo com aumento
do preço médio de venda.
No começo de 2012 a Unidade de Negócios
decidiu alterar a estratégia de portfólio
orientando-o para as categorias de chocolates
e guloseimas direcionando os investimentos
de marketing às marcas Bon o Bon e
Topline. O resultado foi um crescimento nos
negócios foco, melhorando o market share,
impulsionado principalmente pela linha Bon
o Bon. Destaca-se em 2012 o lançamento
da Topline Inka Kola, dentro do acordo das
marcas Arcor-Coca Cola.
No Equador registrou-se em 2012 um
incremento das vendas em pesos argentinos
de 21%, com destaque para as Unidades
de Negócios Guloseimas e Alimentos como
motores do crescimento. Em relação ao
mercado observou-se uma desaceleração do
crescimento, atribuível a uma menor liquidez
gerada por regulações no sistema financeiro.
No mês de junho houve o lançamento dos
chicles sem açúcar Topline, acompanhado
por uma forte campanha de promoção
em diferentes canais de distribuição e
de publicidade em meios massivos de
comunicação.
Foram tomadas ações nos pontos de venda,
incorporando expositores, materiais POP
e combos, foi incorporada uma equipe de
merchandising exclusiva e foram dados
incentivos aos vendedores.
CHILE
BISCOITOS
Ao finalizar 2012, a performance comercial
teve um ano de importantes crescimentos,
tanto no canal tradicional, como no canal
moderno, com crescimento acima do
mercado, resultado da consistente execução
da estratégia comercial da companhia. Se
comparada com o ano de 2011, a venda
registrou incremento de 30,4% em pesos
argentinos.
Os lançamentos do ano de 2012 da marca
líder em bombons no Chile se concretizam
com o novo Biscoito Bon o Bon, biscoito
com recheio Bon o Bon e cobertura de
chocolate ao leite, lançamento que foi
muito bem recebido pelo consumidor e
pelas cadeias de varejo. Para fortalecer
ainda mais a liderança no segmento
Salvado, foram lançados Selz Salvado
Chia e Selz Salvado Linhaça, ambos
produtos aportam as qualidades das suas
sementes, além de serem uma boa fonte
de fibra. Também foi lançado Selz Saladiz
sabor pizza e presunto com uma textura
crocante, complementando assim a marca
de biscoitos salgados líder do mercado.
BRASIL
BISCOITOS
As vendas da Unidade de Negócios
Biscoitos registraram uma leve variação
em pesos argentinos em relação ao ano
anterior, devido a que, o maior poder
aquisitivo das classes sociais mais baixas,
foi redirecionado ao consumo de bens,
serviços e produtos de maior valor ou
substitutos. Por outro lado, isto possibilitou
a mudança no consumo de biscoitos,
passando de produtos mais básicos para
produtos de maior valor percebido. No
ano de 2012 destaca-se o crescimento
de Panetones, Danix e o resultado do
lançamento das linhas Cereal Mix e Grãos
da Terra, no segmento saudável e Salpet
Express no segmento Club.
As ações comerciais iniciadas no ano anterior
junto aos nossos clientes, continuaram
tendo impacto positivo durante 2012.
Os investimentos em 2012 compreenderam
o desenvolvimento do projeto Panetone Recheado e a melhora nas linhas e equipamentos, além de terem sido realizados projetos
relacionados com a segurança alimentar.
25
a filial Paraguai cresceu 8% na venda em
pesos argentinos e em volume se manteve
nos níveis do ano 2011. As Unidades de
Negócios com maior crescimento foram
Alimentos e Chocolates. Nas categorias
com maior liderança, a recessão foi
percebida mais fortemente. As campanhas
realizadas em 2012 foram muito bem
sucedidas, como a das Geleias, Molhos e
Tabletes Arcor. 2013 promete ser um bom
ano para a Unidade de Negócios.
EMBALAGEM
Durante o ano de 2012 as vendas da
Unidade de Negócios em pesos argentinos
aumentaram 4,1% em relação ao ano
anterior, confirmando que o negócio
continua bem posicionado no mercado
hortifrutícola e mantendo seu crescimento
dentro do mercado industrial. As vendas
ao Grupo em toneladas cresceram em
relação a 2011.
Durante o mesmo ano foram realizados
importantes investimentos entre os quais
se destacam: a linha de oblea (waffle),
a nova linha de moldagem, a ampliação
na capacidade da linha de Bon o Bon, a
finalização da obra de Butter Toffes e a
ampliação da linha de Duvalín.
MÉXICO
OUTROS MERCADOS
INTERNACIONAIS
As vendas cresceram em torno de 14,0%,
em pesos argentinos, comparadas com
o ano anterior. Esta situação se deve ao
aumento nos preços dos nossos produtos,
maior eficiência comercial e ao aumento
generalizado dos preços no mercado. Em
relação ao mercado externo, as vendas
cresceram respondendo a uma maior
abertura de mercados na Ásia, África e em
alguns países da América.
Durante 2012, foi lançado o Butter Toffes
para os mercados interno e externo. No que
se refere à Barcel, foi lançado o Pirulito
Vero, um produto de ampla aceitação no
mercado pela sua qualidade.
26
Continuando com a política dos anos
anteriores, o Grupo Arcor promove
o desenvolvimento e a expansão
internacional das Unidades de Negócios
de Consumo Massivo como estratégia de
crescimento.
Os fatos a serem destacados nestes
mercados foram os seguintes:
As vendas em pesos argentinos para
o segmento Filiais Sul, registraram
incremento de 13,6% comparadas com o
ano anterior que correspondem a:
EVOLUÇãO DO INVESTIMENTO
EM BENS DE CONSUMO
VS. ATIVO TOTAL
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
MILHÕES DE PESOS
CHILE
- Uruguai: a evolução das vendas em pesos
foi positiva, atingindo um crescimento
de 15% com relação ao ano anterior.
As Unidades de Negócios que mais
aportaram para este crescimento foram
Guloseimas e Alimentos. Por um lado, a
Unidade de Negócios Guloseimas realizou
uma mudança de mix que resultou em um
aumento nas vendas de chicles plegados
e balas refrescantes, em contraposição
com um menor volume nos segmentos de
chicle globo e pirulitos. Por outro lado, na
Unidade de Negócios Alimentos o aporte
veio do lançamento de Sucos em pó.
No mês de outubro inaugurou-se a
ampliação do Centro de Distribuição
do Uruguai, alcançando 7.800 metros
quadrados de superfície coberta, o que
representa mais do dobro da área existente
até esse momento. Esta mudança permite
melhorar o nível de serviço aos clientes e
ter a capacidade de manter o crescimento
da filial no médio prazo.
4.000
3.000
2.000
1.000
0
ANOS 2008 2009 2010
ATIVO TOTAL
BENS DE CONSUMO
- Paraguai: em um ano recessivo para o país
2011
2012
- Bolívia. As vendas registraram um aumento em pesos argentinos
em relação ao ano anterior. Durante 2012 apostou-se fortemente
no mercado de chicles sem açúcar, posicionando a marca Topline
como um forte concorrente para o líder da categoria. Por outro
lado, no mês de setembro ingressamos na categoria de Sucos em
pó, obtendo um papel ativo na mesma.
Demais regiões ou países:
- As vendas da Europa, Ásia – Pacífico e Mundo Árabe e Índia
registraram aumento em relação ao ano anterior, sustentadas
fundamentalmente por uma melhor penetração de mercado e
uma estratégia comercial focada nas marcas principais do Grupo.
- A China iniciou as atividades com o objetivo de fechar o seu
primeiro ciclo comercial, que será concluído com a celebração do
Ano Novo Chinês em Fevereiro de 2013.
- Mercados como Japão, Tailândia, Moçambique e Angola se
destacam por seu desenvolvimento e consolidação do Negócio.
- América do Norte (Estados Unidos e Canadá): Durante o ano
2012 as vendas destes países caíram em relação ao ano anterior,
influenciadas por uma política de forte aumento nos preços, com
o objetivo de melhorar a rentabilidade. Isto permitiu rentabilizar a
carteira de clientes em ambos os países e melhorar as margens
em relação ao ano anterior, apesar da sanção à Argentina dentro
do Sistema Geral de Preferências que ocasionou uma perda
de benefícios nas tarifas alfandegárias para as exportações da
Argentina aos EUA.
- A Venezuela fechou o ano de 2012 com crescimento em suas
vendas, em pesos argentinos, de 24% comparada com o ano
anterior, destacando-se os segmentos de tabletes, bombons e
gomas e o bom desempenho em vendas que teve o lançamento
de Rocklets no mês de agosto. A estratégia está orientada a
aproveitar o potencial que este mercado oferece e a boa aceitação
que os nossos produtos têm.
No ano de 2013 o Grupo manterá a estratégia de expansão dos
mercados internacionais de consumo massivo, posicionando a
Arcor como o Grupo argentino com maior quantidade de mercados
abertos no mundo, globalizando seus negócios e celebrando
acordos de associação estratégica.
Evolução do EBITDA
1.400
1.200
1.000
800
MILHÕES DE PESOS
600
400
200
0
ANOS 2008 2009 2010
2011
2012
27
Áreas Funcionais
Finanças
A estratégia financeira focou na geração dos fundos necessários
para o desenvolvimento normal das operações, além dos
programas de investimento realizados.
Durante o ano de 2012, a negociação no mercado secundário
das obrigações negociáveis com vencimento no final de 2017,
emitidas em 2010, manteve-se com preços firmes, superiores
ao preço de colocação, o que reflete a reconhecida imagem
do Grupo Arcor entre os investidores mundiais, aliada a uma
saudável situação financeira. Esta emissão recebe a qualificação
B pela Fitch Ratings Ltd. e B1 pela Moody’s Investors Service,
Inc., ambas as qualificações superam o teto soberano da
República Argentina, tendo por base a sólida estrutura de capital
e a crescente geração de receitas das operações internacionais
do Grupo.
Em relação à situação da Argentina, houve uma mudança
no perfil de endividamento, com maior participação de
empréstimos em pesos argentinos. No que diz respeito à
estratégia de financiamento na região, ocorreu capitalização em
nossas filiais no Brasil e no México, para poder contar com os
fundos necessários para seu cronograma de investimentos e
para o financiamento de suas operações.
Quanto ao Chile, celebrou-se um acordo para o financiamento
de um montante de USD 30 milhões com o Banco de Chile, o
Banco de Crédito e Inversiones e o Banco Santander, destinados
à construção de uma nova planta industrial na cidade de
Santiago. Estes empréstimos foram concedidos sem garantia e
em pesos chilenos, com vencimento final em 2018.
Os objetivos financeiros do Grupo para ano de 2013 serão o de
assegurar o fluxo de caixa adequado para cobrir as necessidades
de capital de giro, o plano de investimentos previsto e o
cumprimento das obrigações financeiras.
28
Tecnologia da Informação
Durante o ano de 2012 o Grupo Arcor finalizou o projeto Antares
para as Unidades de Negócios da Argentina. Este projeto,
iniciado em 2009, visa redefinir, atualizar, simplificar e integrar
os principais processos operacionais do Grupo, que se baseiam
no funcionamento padrão da última versão disponível do JD
Edwards. Neste contexto, em 2012 foram incluídas as operações
logísticas e comerciais de consumo massivo e, entre outubro e
dezembro, foi incorporada a gestão de todos os processos da
Unidade de Negócios Embalagens. Para complementar foram
disponibilizadas informações de gestão comercial para a tomada
de decisões. Como o mesmo objetivo foi realizada a fase inicial
do Projeto Hyperion, gerando informações de gestão.
A Segurança da Informação focou na securitização dos
telefones celulares, dos servidores de arquivos e dos
ambientes virtualizados. Continuou-se a investir em salas de
videoconferência, foi renovada a infraestrutura da plataforma
de Business Intelligence e da plataforma de tecnologia JDE.
Foi dado um passo importante na centralização dos processos
de backup de informação e de administração da informação
histórica.
Durante esse ano foi concluída a fusão
por absorção da Arcor S.A.I.C. com a
Alica S.A., a Candy S.A., a Carlisa S.A. e
a Flexiprin S.A com o objetivo de otimizar
a gestão e obter sinergias na operação
diária. As diferentes áreas da companhia
participaram ativamente deste processo,
visando cumprir com os prazos e objetivos
previamente definidos.
Avançando com o projeto Antares, em
2013 o modelo será estendido aos
países com filiais comerciais, de modo a
contar com uma ferramenta integrada e
moderna para gerir as operações, gerando
sinergias por integração de processos
e centralização de dados, assim como
uma maior capacidade de replicar
soluções modelo em todas as Unidades
de Negócios. O Grupo Arcor atualizará
sua plataforma de comunicação interna
para melhorar a performance e a gestão
do conhecimento de seus colaboradores.
Junto com isso, serão desenvolvidas
diversas iniciativas de mobilidade para
agregar valor nos processos de negócios
das tecnologias disponíveis.
Além do já mencionado, iniciaremos
projetos orientados a securitizar a
informação e o acesso às redes e a
atualização da infraestrutura aprimorando
o esquema de virtualização e alta
disponibilidade para todas as aplicações.
EVOLUÇãO DAS VENDAS, DESPESAS
DE ADMINISTRAÇãO E DESPESAS DE
COMERCIALIzAÇãO
(Em% DAS VEnDAS)
RECURSOS HUMANOS
Durante o ano de 2012, a área de
Recursos Humanos aprofundou a
implementação de ações e processos
globais
visando
o
permanente
desenvolvimento dos colaboradores
do Grupo e a melhora do clima e
compromisso organizacional.
O Grupo mantém seu compromisso
com o Projeto Universidade Arcor
lançado em 2008, com o objetivo de
fomentar e facilitar o desenvolvimento
dentro da companhia. Também houve
continuidade no projeto de construção
de Escolas Técnicas por Especialidade e
implementou-se o Projeto de Marketing
ao Modo da Arcor, cujo objetivo é
sistematizar processos e ferramentas de
gestão para ás áreas de Marketing do
Grupo Arcor.
25%
Buscando
manter
nosso
Modelo
de
Competências
renovado,
foi
desenvolvida uma nova versão do
Manual focado na atualização dos
recursos de autodesenvolvimento.
20%
15%
PERCENTUAL
10%
5%
0
ANOS 2008 2009 2010
2011
DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO
DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO
2012
Em 2012, foi desenvolvido o quarto
ciclo do PRE Planejamento de Recursos
Estratégicos dentro de uma fase
evolutiva do processo. Foram efetuadas
685 estimativas de potencial para todos
os níveis gerenciais e alta porcentagem
do nível de lideranças do Grupo, foram
realizadas 25 reuniões para mapear
a substituição de 100% das posições
gerenciais do Grupo Arcor.
Dando continuidade ao Processo de
Gestão de Clima iniciado em 2007, as
Unidades de Negócios do Grupo Arcor
executaram Planos de Ação em cada
uma das bases em resposta às demandas
apresentadas
pelos
colaboradores.
Também continuamos realizando os
Encontros de Comunicação Interna
nas bases do Grupo Arcor visando nos
aproximar mais dos nossos colaboradores,
escutar suas inquietações e sugestões
assim como promover a comunicação
e integração entre os diferentes níveis
hierárquicos e as áreas da companhia.
Durante 2012, com foco nos eixos de
Inclusão e Diversidade na Argentina, foi
formado um Comitê para o projeto de
“Inclusão de pessoas com deficiência”.
Para isso, trabalhamos em parceria
com a ONG La Usina na sensibilização
dos colaboradores responsáveis pelo
recrutamento, foram mapeadas as vagas
disponíveis e adaptaram-se cinco plantas
e um prédio corporativo tornando-os
acessíveis. Também realizou-se um
benchmarking sobre a equidade de
gênero no Grupo.
Buscando reforçar e promover o uso
da Linha Ética entre os colaboradores
do Grupo Arcor, realizou-se uma
campanha interna com ênfase em seu
funcionamento, nas temáticas abordadas
e em especial nas diferentes vias de
contato que a linha possui, fomentando
também a leitura do Código de Ética.
29
SUSTENTABILIDADE ARCOR
Durante 2012 o Grupo avançou na consolidação das principais iniciativas estabelecidas no seu Plano de Sustentabilidade e definiu as
diretrizes para a Estratégia dos próximos anos. A estratégia de Sustentabilidade Arcor 2013-2015 buscará consolidar o processo já iniciado, promover o desenvolvimento de projetos inovadores na cadeia de abastecimento e distribuição, assim como fortalecer o sistema
de gestão da sustentabilidade na Empresa.
SUSTENTABILIDADE
NA ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO
Seguindo as diretrizes estabelecidas na
Política de Sustentabilidade Arcor, em
2012 foram incluídas 762 iniciativas de
sustentabilidade nos Planos Operacionais
das Unidades de Negócios do Grupo.
28% se orientaram ao compromisso
com o respeito e a proteção dos direitos
humanos e trabalhistas; 21% à eficiência
energética e minimização dos impactos
que influenciam a mudança climática
global; 17% à vida ativa e nutrição
saudável, 16% ao uso racional da água,
15% ao uso racional das embalagens e
3% corresponderam ao compromisso
geral com o Desenvolvimento Sustentável.
Ao mesmo tempo, cada Unidade de
Negócios avançou no desenvolvimento
de sua própria Matriz de Riscos e
Oportunidades
da
Sustentabilidade,
utilizando como referência a Política, as
Linhas Prioritárias de Ação e a Matriz
do Grupo. Isto foi de fundamental
importância para o planejamento de 2013,
já que permitiu compreender os desafios
para a gestão sustentável em cada uma
das Unidades de Negócios específicas do
Grupo.
SUSTENTABILIDADE
NO DESEMPENHO
DAS PESSOAS
Outro grande avanço atingido em 2012
foi o aprofundamento da incorporação da
sustentabilidade no Sistema de Gestão do
Desempenho (SGD) dos colaboradores do
Grupo. Desta forma, 769 colaboradores
dos níveis gerenciais e de liderança
estabeleceram mais de 900 objetivos de
sustentabilidade, comprometendo-se a
contribuir, cada um na sua área, para que
a Arcor seja uma empresa sustentável.
Cabe destacar que foi atingido um
alinhamento significativo entre os objetivos
de sustentabilidade estabelecidos e
30
os Planos Operacionais das Unidades
de Negócios, aprofundando o vínculo
entre as metas dos colaboradores e
a Estratégia do Grupo. Nos próximos
anos, continuar-se-á trabalhando para
fortalecer este alinhamento, articulando
o
acompanhamento
dos
Planos
Operacionais de Sustentabilidade das
Unidades de Negócios, com o SGD das
pessoas que pertencem a essas Unidades
de Negócios.
SUSTENTABILIDADE
NO SISTEMA DE GESTãO
O Grupo Arcor conta com uma estrutura
organizacional para a governança e a
gestão da Sustentabilidade, com reporte
para a órgão máximo da empresa,
integrada pelo Comitê de Sustentabilidade
Arcor e a Gerência Corporativa de
Sustentabilidade. Em 2012 o Comitê se
reuniu para supervisionar o Plano de
Sustentabilidade e definir as diretrizes da
Estratégia 2013 - 2015.
Por
outro
lado,
avançou-se
no
desenvolvimento de um painel de
controle (Scorecard) que permitirá ao
Grupo medir e informar, de maneira
sistemática e em nível corporativo, o
progresso no cumprimento da Estratégia
de Sustentabilidade, estabelecendo dessa
forma metas para a melhoria contínua.
Investimento Social na Arcor
O Grupo Arcor destinou ao investimento social o montante de ARS 33.203.958, dos quais ARS 20.907.263 foram destinados para a
doação de produtos, ARS 4.498.315 para contribuições diretas em dinheiro e material e ARS 7.798.380 corresponderam ao investimento
da Fundação Arcor e do Instituto Arcor Brasil.
Através de sua Política de Investimento Social, o Grupo continuou promovendo o desenvolvimento integral das comunidades, orientando
o investimento social que realiza desde a Fundação e desde o Instituto Arcor, além do que realiza de forma direta em nível corporativo,
assim como as iniciativas relacionadas com o Programa de Relações com a Comunidade.
Programa de Relações com a Comunidade
O Programa de Relações com a Comunidade é desenvolvido em
24 localidades da Argentina e do Chile através da formação de
Comitês Locais dedicados ao desenho, implementação e avaliação
da estratégia e dos planos operacionais anuais, alinhado à Política
de Sustentabilidade Arcor.
Também continuamos com a estratégia de fortalecimento
dos comitês formados em anos anteriores, incluindo o
acompanhamento dos planos operacionais de relações com a
comunidade de cada base industrial e sua incorporação ao plano
anual do Negócio com orçamentos específicos.
trabalhar em favor da igualdade de oportunidades educacionais
para a infância.
No Brasil, o Instituto Arcor desenvolve suas ações em prol
da geração de oportunidades educacionais para crianças e
adolescentes focando na perspectiva de direitos. Para isso, investiu
R$ 1.300.000 em ações articuladas com 190 organizações em 15
municípios, apoiando 25 projetos nos quais participaram 38.606
crianças em quatro estados brasileiros.
Fundação Arcor na Argentina
e Instituto Arcor Brasil
Na Argentina, a Fundação Arcor tem como missão contribuir
para que a educação seja uma ferramenta de igualdade de
oportunidades educativas para a infância. Para isso, promove e
aprova projetos comunitários educacionais com foco nos aspectos
socioculturais e recreativos significativos para a infância. Trabalha
em torno de estratégias orientadas a produzir e compartilhar
conhecimento teórico e metodológico sobre a temática da infância
e promover na sociedade e na agenda pública a importância de
31
Proposta de imputação de resultados
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 apresenta no setor Resultados
não Aplicados, um saldo positivo de ARS 470.271.965 que inclui o resultado do exercício em ARS 267.015.344 (lucro) e ARS
203.256.621(lucro) correspondentes aos Resultados não Aplicados positivos, gerados pela adoção das NIIF, propondo a Diretoria à
Assembleia o seguinte quadro de distribuição de resultados:
ARS
Resultados não Aplicados oriundos de exercícios anteriores
-
Resultado do exercício (Lucro)
267.015.344
Ajustes por adoção das NIIF (Lucro)
203.256.621
Resultados não Aplicados no encerramento do exercício
470.271.965
Saldo à disposição da Assembleia de Acionistas
470.271.965
470.271.965
Honorários de Diretores e Conselheiros, Política de Remuneração
da Diretoria e dos Quadros Gerenciais
Em 31 de dezembro de 2012 foram destinados pró-labore à
Diretoria no total de ARS 38.152.464. Dito importe inclui os
seguintes conceitos: (i) remunerações pagas ARS 16.578.264,
(ii) remunerações destinadas não pagas ARS 10.764.090, (iii)
honorários atribuídos às funções de direção desenvolvidas durante
o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 ARS 10.810.110.
Adicionalmente, foram pagos honorários para o Conselho Fiscal
no total de ARS 1.460.033 pelas funções desenvolvidas durante o
exercício findo em 31 de dezembro de 2012.
Cabe mencionar que os valores dos honorários correspondentes
serão fixados individualmente e pagos após a aprovação da
Assembleia de Acionistas que considerar o presente Relatório.
A remuneração da Diretoria é estabelecida e aprovada pela
Assembleia dos Acionistas, considerando o limite estabelecido no
32
artigo 261 da Lei N° 19.550 e as normas pertinentes à Comissão
Nacional de Valores.
Quanto à política de remuneração dos quadros gerenciais, a
Sociedade estabeleceu um plano de remuneração composto
por uma parte fixa, uma variável e um plano de previdência. A
remuneração fixa está vinculada ao nível de responsabilidade
exigido para o cargo e a sua competitividade em relação ao
mercado, a remuneração variável está relacionada com os objetivos
estabelecidos no começo do exercício e ao grau de cumprimento
dos mesmos, sob a sua gestão ao longo do exercício econômico e
o plano de previdência consiste em contribuições realizadas pela
Sociedade com o objetivo de incrementar a renda no momento
da aposentadoria. A Sociedade ainda não estabeleceu planos de
opções (“stock options”) para seus colaboradores.
Tomada de decisões e Controle Interno
1) Governo: Assembleia
O órgão de Governo da Sociedade é a Assembleia de Acionistas,
na qual cada ação ordinária classe A dá direito a cinco votos
e cada ação ordinária classe B dá direito a um voto. Em todos
os casos, para a eleição dos Conselheiros Titulares e Suplentes
e as considerações do último número do artigo 244 da Lei de
Sociedades Comerciais, as ações ordinárias, inclusive as de voto
múltiplo, só terão direito a um voto por cada ação.
2) Direção e Administração
Diretoria
A Sociedade é dirigida e administrada por uma Diretoria composta por cinco a doze membros titulares e igual ou menor número de
suplentes, conforme for decidido pela Assembleia de Acionistas. Os Diretores permanecem em suas funções durante três exercícios,
podendo ser reeleitos indefinidamente. O mandato dos Diretores é prorrogado até que seus sucessores sejam nomeados pela Assembleia
de Acionistas, mesmo quando o prazo do exercício para o qual foram eleitos já esteja vencido e até que os novos membros tomem
posse de seus cargos.
De acordo com o Estatuto Social, a Diretoria tem amplas faculdades para administrar os negócios da Sociedade. A Diretoria se reunirá
por convocação do Presidente com a frequência exigida pelos interesses da Sociedade e pelo menos uma vez a cada três meses. As
resoluções serão registradas em um livro de atas carimbado conforme exigido pelo Código de Comércio.
Atualmente a Sociedade conta com onze Diretores Titulares e três Suplentes, cujos mandatos vencem em 31 de dezembro de 2013.
PRESIDENTE
Sr. Luis Alejandro PAGANI
Vice- Presidente
Sr. Alfredo Gustavo PAGANI
Secretário
Sr. Jorge Luis SEVESO
Diretores Titulares
Sr. José Enrique MARTÍN
Sr. Hugo Enrique LAFAYE
Sr. Alejandro Fabián FERNÁNDEZ
Sr. Víctor Daniel MARTÍN
Sr. Fulvio Rafael PAGANI
Sr. João Alves QUEIROZ FILHO
Sr. Luis María BLAQUIER
Srta. Lilia María PAGANI
Diretores Suplentes
Sra. Claudia Susana PAGANI de MARTÍN
Sra. María Rosa PAGANI de BABINI
Sra. Zunilda Ramona GIORDANO de MARANZANA
33
3) Comitê de Auditoria
No ano de 2010 foi constituído um Comitê de Auditoria com
as seguintes funções: (a) supervisionar o funcionamento dos
sistemas de controle interno e do sistema administrativo contábil,
assim como a confiabilidade deste último e de toda a informação
financeira e de outros fatos significativos, (b) supervisionar a
aplicação das políticas em matéria de informação sobre a gestão
de riscos da Sociedade, (c) revisar os planos dos auditores
internos e externos e avaliar seu desempenho, (d) considerar o
orçamento de auditoria interna e externa e (e) avaliar os diferentes
serviços prestados pelos auditores externos e sua relação com a
independência destes de acordo com o estabelecido pelas normas
contáveis vigentes.
Este Comitê não aplica as normas estabelecidas pela Comissão
Nacional de Valores, tendo em vista que a Sociedade não está
obrigada constituir-se em ditos termos.
34
4) Fiscalização Interna
6) Controle interno
A fiscalização interna da Sociedade está a cargo de um Conselho
Fiscal composto por três Conselheiros Titulares e três Suplentes,
eleitos pela Assembleia de Acionistas por um período de três
exercícios no desempenho de suas funções, podendo serem
reeleitos indefinidamente de acordo com o Estatuto Social. As
vagas serão cobertas pelos Conselheiros Suplentes na ordem em
que foram eleitos. Os mandatos dos Conselheiros em exercício
vencem em 31 de dezembro de 2013.
O Grupo possui sistemas e procedimentos internos criados
respeitando os critérios básicos de controle interno. Conta com um
efetivo controle orçamentário para acompanhar o desenvolvimento
dos negócios, o que permite prevenir e detectar desvios.
Conselheiros
Titulares
Sr. Hugo Pedro GIANOTTI
Sr. Alcides Marcelo Francisco TESTA
Sr. Gabriel Horacio GROSSO
Conselheiros
Suplentes
Sr. Víctor Jorge ARAMBURU
Sr. Carlos Gabriel GAIDO
Sr. Daniel Alberto BERGESE
A área de Segurança da Informação da Gerência Corporativa
de Sistemas, dentro de um programa de atualização e melhoria
contínua, mantém suas funções centralizadas e com altos níveis
de controle com base em metodologias mundiais, formalizando e
unificando as iniciativas e procedimentos relacionados ao acesso
aos ativos de informática do Grupo e sendo responsável pelo
cumprimento das regulamentações em matéria de privacidade e
proteção de dados.
A Gerência de Auditoria Interna do Grupo depende da Diretoria e
tem por finalidade contribuir para minimizar o potencial impacto
que poderiam originar os riscos de operação na consecução
dos objetivos do Grupo, apoiando áreas diferente através da
implementação e optimização de controles e procedimentos.
5) Auditores Externos
7) Governança Corporativa
Anualmente, a Assembleia de Acionistas nomeia os auditores
externos independentes, encarregados de auditar e certificar a
documentação contábil da Sociedade. O Decreto N° 677/01 e
a Resolução Geral N° 400/02 da Comissão Nacional de Valores
estabelecem as precauções a serem tomadas por aqueles que
desempenhem o cargo de auditores externos de sociedades
em regime de oferta pública de valores e pelas sociedades que
os nomeia, para assegurar sua independência e idoneidade
profissional.
No anexo I encontra-se o Relatório sobre o grau de cumprimento
do Código de Governo das Sociedades correspondente ao exercício
2012 em cumprimento à Resolução Geral N° 606/12 da Comissão
Nacional de Valores.
INFORMAÇãO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS INDIVIDUAIS DA ARCOR S.A.I.C.
A seguir a Diretoria informa a respeito das Demonstrações Financeiras Individuais, os investimentos e as relações com as Sociedades
Controladora, Subsidiárias, Associadas e de Controle Conjunto da Arcor S.A.I.C.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS DA ARCOR S.A.I.C.
Quanto ao exercício da Arcor S.A.I.C. que foi considerado, a Diretoria destaca o seguinte:
A) VARIAÇÕES PATRIMONIAIS EM VALORES AJUSTADOS
2012
%
2011
%
2010
%
ATiVo circULAnTE / ATiVo ToTAL
37,21
35,21
38,39
ATiVo nÃo circULAnTE / ATiVo ToTAL
62,79
64,79
61,61
PASSiVo circULAnTE / ToTAL PASSiVo + PATrimônio LíQUiDo
30,84
28,14
24,23
PATrimônio LíQUiDo / ToTAL PASSiVo + PATrimônio LíQUiDo
43,69
44,59
41,00
B) VARIAÇÕES DE DESPESAS E RECEITAS EM RELAÇãO àS VENDAS
2012
%
2011
%
39,34
39,04
(23,95)
(21,44)
DESPESAS DE ADminiSTrAÇÃo
(7,25)
(7,21)
oUTrAS rEcEiTAS / DESPESAS LíQUiDAS
(1,43)
(1,46)
rESULTADo DE inVESTimEnToS Em SociEDADES
6,30
8,11
oUTrAS rEcEiTAS / DESPESAS LíQUiDAS nÃo oPErAcionAiS
(0,22)
2,39
rESULTADoS FinAncEiroS LíQUiDoS
(7,09)
(5,62)
imPoSTo DE rEnDA
(0,26)
(2,17)
LUcro LíQUiDo Do ExErcício
5,45
11,63
LUcro BrUTo
DESPESAS DE comErciALiZAÇÃo
INVESTIMENTOS DA ARCOR S.A.I.C.
Os principais investimentos da Arcor S.A.I.C. apurados durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram os seguintes:
Categoria
Valor em ARS (pesos argentinos)
TErrEnoS E conSTrUÇõES
157.936
mAQUinÁrio E inSTALAÇõES
4.238.664
mÓVEiS, FErrAmEnTAS, VEícULoS E oUTroS EQUiPAmEnToS
oBrAS Em conSTrUÇÃo E BEnS Em TrânSiTo
16.677.941
102.331.191
35
Relações com as sociedades contRoladoRa,
subsidiáRias, associadas e de contRole conjunto.
EMPRÉSTIMOS
OUTORGADOS
ARS
SOCIEDADES
AGROFRUTOS S.A.
Ações Integradas:
ALICA S.A.
Ações Integradas:
ARCOR A.G. (S.A. Ltd.)
Ações Integradas:
Contribuições Irrevogáveis:
ARCOR CANADA INC.
Ações Integradas:
Contribuições Irrevogáveis:
ARCOR DE PERU S.A.
Ações Integradas:
ARCOR DO BRASIL LIMITADA
Ações Integradas:
ARCOR TRADING (SHANGAI( CO. LTD.
Ações Integradas:
ARCOR U.S.A. INC.
Ações Integradas:
Contribuições Irrevogáveis:
ARCORPAR S.A.
Ações Integradas:
BAGLEY ARGENTINA S.A.
Ações Integradas:
BAGLEY CHILE S.A.
Ações Integradas:
BAGLEY DO BRASIL ALIMENTOS LTDA.
Ações Integradas:
BAGLEY LATINOAMERICA S.A.
Ações Integradas:
CANDY S.A.
Ações Integradas:
CARLISA S.A.
Ações Integradas:
CARTOCOR S.A.
Ações Integradas:
CARTOCOR CHILE S.A
Ações Integradas:
CARTOCOR DO BRASIL S.A.
Ações Integradas:
CARTOCOR PERU S.A.
Ações Integradas: PEN
CONSTRUCTORA MEDIT. S.A.C.I.F.I.
Ações Integradas:
CONVERFLEX ARGENTINA S.A.
Ações Integradas:
CONVERFLEX S.A.
Ações Integradas:
DOS EN UNO DO BRASIL LTDA.
Ações Integradas:
DULCIORA S.A.
Ações Integradas:
FLEXIPRIN S.A.
Ações Integradas:
FRUTOS DE CUYO S.A.
Ações Integradas:
GAP INVERSORA S.A.
Ações Integradas:
GAP REGIONAL SERVICES S.A.
Ações Integradas:
GAP INTERNATIONAL HOLDING S.A.
Ações Integradas:
HEGOLO S.A.
Ações Integradas:
INDALAR S.A.
Ações Integradas:
INDUSTRIA ALIMENTOS DEU S.A.
Ações Integradas:
INDUSTRIA DOS EN UNO DE COLOMBIA LTDA.
Ações Integradas:
LA CAMPAGNOLA S.A.C.I.
Ações Integradas:
LA SERRANA S.A.
Ações Integradas:
MUNDO DULCE S.A. DE C.V.
Ações Integradas:
PRODUCTOS NATURALES S.A.
Ações Integradas:
UNIDAL ECUADOR S.A.
Ações Integradas:
UNIDAL MÉXICO S.A. DE C.V.
Ações Integradas:
UNIDAL VENEZUELA S.A.
Ações Integradas:
VAN DAM S.A.
Ações Integradas:
36
ARS
16.444,00
ARS
49.998.626,00
CHF
ARS
4.300.000,00
1.184,00
USD
ARS
99,00
807.407,00
PEN
-
BRL
179.971.709,00
-
USD
ARS
9.990,00
10.278.944,00
PYG
6.400.000.000,00
ARS
9.279,00
CLP
-
BRL
-
EUR
49.700.611,00
ARS
1.262.965,00
ARS
9.151.888,00
ARS
7.399.778,00
CLP
5.497.189.326,02
BRL
1,00
8.773,00
ARS
2.330.279,00
ARS
303.202,00
ARS
1.638.360,00
BRL
3.000.000,00
ARS
1.389.684,00
ARS
1.613.878,00
ARS
6.249.375,00
ARS
33.686,00
UYU
-
USD
49.950,00
ARS
349.650,00
ARS
291.885,00
CLP
47.967.636.639,71
COP
1.623.546.750,00
ARS
149.637.322,00
BOB
-
MXN
-
ARS
1.337.866,00
USD
-
MXN
875.772.100,00
VEF
2.510.172,00
UYU
70.000.000,00
EMPRÉSTIMOS
RECEBIDOS
ARS
CONTAS A
RECEBER
ARS
CONTAS A
PAGAR
ARS
OUTROS
CRÉDITOS
ARS
-
3.867.532
3.048
-
-
32.803.669
-
-
304.099
-
-
-
1.624.425
16.368.652
89.740
-
-
3.139.585
-
-
-
-
8.180.034
-
-
-
-
8.594.477
1.788.240
-
-
-
941.553
-
-
-
-
34.255.793
654.663
-
-
-
11.705.575
-
-
-
180.229.362
92.830.847
15.347.629
-
-
-
68.621
-
-
-
-
10.925
-
-
-
-
-
-
644
1.286.262
-
5.634.511
-
-
-
15.658.592
1.848.703
-
-
-
26.452.250
9.881.896
6.073.720
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2.532.429
390.972
257.583
-
81.194.130
-
4.757.639
16.569.315
-
7.741.491
-
1.586.243
837.079
139.480
-
-
60.098
-
-
53.171.700
-
9.372.171
3.859.592
884.591
-
7.391.734
-
-
-
108.187.722
-
1.245.877
3.408.071
-
324.950
-
28.190
-
-
-
-
-
6.481.344
-
-
-
-
-
-
-
19.027
-
-
-
1.815.566
-
172.908
-
-
-
-
33.299.022
419.653
-
-
-
631.031
-
-
75.416.111
-
4.463.418
4.612.369
-
-
-
27.224.214
10.615
-
-
-
58.536
-
-
-
6.339.154
311
-
-
-
-
7.394.011
-
-
-
-
1.809.088
1.658.231
-
-
-
3.310.412
-
1.405.328
-
-
15.289.933
-
-
37
Relações com as sociedades contRoladoRa, subsidiáRias,
associadas e de contRole conjunto. (continuação)
SOCIEDADES
AGROFRUTOS S.A.
RECUPERAÇÃO DE
DESPESAS DE SERVIÇOS
ARS
COMPRAS DE
BENS
ARS
COMPRAS DE
SERVIÇOS
ARS
JUROS FINANCEIROS
RECEBIDOS
ARS
JUROS FINANCEIROS
PERDIDOS
ARS
-
-
-
-
-
492.270
51.535.973
7.335.454
15.919.184
-
4.158.245
-
9.901.529
-
-
18.711.984
-
-
ARCOR CANADA INC.
10.010.209
-
-
-
-
-
ARCOR DE PERU S.A.
18.801.229
-
-
-
-
-
ARCOR DO BRASIL LIMITADA
31.490.878
-
12.722.627
-
-
-
4.821.596
-
-
-
-
-
ARCOR U.S.A. INC.
76.598.762
-
-
571.902
-
-
ARCORPAR S.A.
76.681.127
-
-
-
-
-
435.988.843
-
15.612.878
11.468.526
3.612
11.866.285
68.621
-
-
-
-
-
80.294.805
20.257.712
51.617.575
-
-
2.506.933
CARLISA S.A.
1.177.874
3.388.615
-
-
-
1.603.678
CARTOCOR CHILE S.A.
2.466.225
-
-
-
-
-
76.510.657
16.449
80.008.936
2.359.764
1.009.092
1.302.710
117.468
5.119
-
1.122.639
-
311.030
14.852.763
-
169.277.059
4.993.066
9.913.071
-
1.655.286
-
27.196.622
-
1.108.437
-
DULCIORA S.A.
109.870.086
3.188.481
11.899.264
1.532.411
2.985.381
-
FLEXIPRIN S.A.
-
-
-
-
-
930.747
34.470.029
5.517.674
8.109.633
-
9.450.920
-
GAP INVERSORA S.A.
-
-
-
-
36.068
-
GAP REGIONAL SERVICES S.A.
-
-
-
11.087.578
-
-
12.800
-
-
-
-
-
-
-
-
-
42.233
-
31.200
-
-
-
428.521
-
90.822.867
-
2.663.459
-
-
-
1.427.949
-
-
-
-
-
LA CAMPAGNOLA S.A.C.I.
68.361.263
8.278.520
14.123.943
1.669.094
1.964.319
855.347
LA SERRANA S.A.
73.361.774
-
-
-
-
-
165.096
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
791.532
23.456.357
-
-
-
-
-
1.436.986
-
-
1.614.908
-
-
UNIDAL VENEZUELA S.A.
13.937.647
-
-
-
-
-
VAN DAM S.A.
45.151.743
-
-
-
-
-
ALICA S.A.
ARCOR A.G. (S.A. Ltd.)
ARCOR TRADING (SHANGAI) CO. LTD.
BAGLEY ARGENTINA S.A.
BAGLEY CHILE S.A.
CANDY S.A.
CARTOCOR S.A.
CONSTRUCTORA MEDIT. S.A.C.I.F.I.
CONVERFLEX ARGENTINA S.A.
CONVERFLEX S.A.
FRUTOS DE CUYO S.A.
GRUPO ARCOR S.A.
HEGOLO S.A.
INDALAR S.A.
INDUSTRIA ALIMENTOS DEU S.A.
INDUSTRIA DOS EN UNO DE COLOMBIA LTDA.
MUNDO DULCE S.A. DE C.V.
PRODUCTOS NATURALES S.A.
UNIDAL ECUADOR S.A.
UNIDAL MÉXICO S.A.
38
VENDAS DE BENS
E SERVIÇOS
ARS
39
RESULTADOS ACUMULADOS
O total de resultados não aplicados chega a ARS 470.271.965
compreendendo o resultado do exercício de ARS 267.015.344
(lucro) e ARS 203.256.621(lucro) correspondentes aos resultados
não aplicados positivos, gerados pela adoção das NIIF. Estes
últimos, de acordo como é disposto pela RG 609/12 da CNV,
deverão ser recolocados em uma reserva especial a qual só
poderá ser retirada para sua capitalização ou para absorver
eventuais saldos negativos da conta Resultados não Aplicados. A
mencionada recolocação deverá ser aprovada pela Assembleia de
Acionistas que analise as Demonstrações Financeiras Individuais
correspondentes ao exercício 2012.
Por outro lado, os Resultados não Aplicados encontram-se
sujeitos a certas restrições na distribuição de dividendos. (Nota
21 às Demonstrações Financeiras Individuais)
De acordo com a Lei de Sociedades Comerciais, o Estatuto Social
e a Resolução Nº 576/10 da CNV, deve ser transferido à reserva
legal 5% dos lucros do exercício mais (menos) os ajustes de
resultados e exercícios anteriores, até que a reserva atinja 20%
do capital ajustado, pelo qual deve-se constituir a mencionada
reserva.
Deixamos à consideração dos Senhores Acionistas o presente
relatório, bem como a sua documentação, ressaltando que as
notas mencionadas correspondem às Demonstrações Financeiras
pelo exercício findo em 31 de dezembro de 2012 solicitando a
aprovação da gestão realizada.
Da mesma forma, a Diretoria agradece aos seus acionistas,
clientes, fornecedores e aos funcionários pela colaboração
recebida.
Arroyito, Província de Córdoba, 8 de março de 2013.
A DIRETORIA
40
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCÍPIO I. TRANSPARECER A RELAÇãO ENTRE A EMISSORA, O GRUPO ECONôMICO qUE LIDERA E/OU INTEGRA E
SUAS PARTES RELACIONADAS
Recomendação I.1:
Garantir a divulgação, por parte do Órgão
de Administração, de políticas aplicáveis
à relação da Emissora com o grupo
econômico que lidera e/ou integra e com
suas partes relacionadas. (A Emissora
conta com uma norma ou política interna
de autorização de transações entre as
partes relacionadas conforme o artigo 73
da Lei Nº 17.811, operações celebradas
com acionistas e membros do Órgão
de Administração, gerentes de primeiro
escalão e conselheiros e/ou conselheiros
fiscais, no âmbito do grupo econômico
que lidera e/ou integra).
Descrever os aspectos relevantes das
mesmas.
Recomendação I.2:
Assegurar a existência de mecanismos
preventivos de conflitos de interesses.
(A Emissora tem, sem prejuízo da normativa
vigente, políticas claras e procedimentos
específicos de identificação, mediação e
X
X
A Sociedade cumpre com as normas legais
vigentes que compreendem, entre outras
matérias, temas tais como os conflitos
de interesses, as operações com partes
relacionadas e a revelação deste tipo de
operações. Por outra lado, e considerando
que a Sociedade não realiza oferta pública
de suas ações, não lhe são aplicáveis as
diretrizes do artigo 73 e concordantes da
Lei N° 17.811 (artigo 72 e disposições
concordantes da Lei N° 26.831). No
entanto, a Diretoria aprovou um Código
de Ética e Conduta (doravante, o “Código
de Ética e Conduta”) e um Procedimento
de Conflitos de Interesses (doravante, o
“Procedimento de Conflitos de Interesses”),
os quais se aplicam tanto aos membros
do Órgão de Administração, bem como
a todos os colaboradores em relação de
dependência, sendo responsabilidade do
Comitê de Ética e Conduta, o controle e a
aplicação do Código de Ética e Conduta e
do Procedimento de Conflitos de Interesses.
O Código se baseia em oito princípios
éticos, que incluem, entre outras questões,
atuar com transparência, imparcialidade
e objetividade, respeito aos acordos
estabelecidos, respeito às lei e convênios
aplicáveis às atividades da Sociedade.
Embora a Diretoria da Sociedade entenda
que o nível de transparência e controle
alcançado mediante as práticas e políticas
antes mencionadas é adequado, analisará
criar, no futuro, novas normas que
aprimorem as pautas prescritas por esta
recomendação.
A Sociedade conta com um Código de
Ética e Conduta, que foi assinado pelos
integrantes da Diretoria e por todos os
colaboradores do Grupo Arcor e um
Procedimento de Conflitos de Interesses,
41
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCÍPIO I. TRANSPARECER A RELAÇãO ENTRE A EMISSORA, O GRUPO ECONôMICO qUE LIDERA E/OU INTEGRA E
SUAS PARTES RELACIONADAS
que resultam aplicáveis aos membros
da Diretoria e a todos os colaboradores
em relação de dependência direta da
Sociedade e das companhias que fazem
parte do Grupo Arcor.
Além disso, a Sociedade conta com
um Comitê de Ética e Conduta, órgão
responsável pelo controle e pela aplicação
do Código de Ética e Conduta e pelo
Procedimento de Conflitos de Interesses.
O Comitê conta com a colaboração da
Gerência de Auditoria Interna, responsável
pela administração da linha ética através da
qual são recebidos, registrados e analisados
os casos que serão apresentados ao
Comitê. Anualmente os colaboradores dos
níveis superiores e aqueles que cumprem
tarefas delicadas dentro da Sociedade,
devem apresentar uma manifestação
pessoal sobre conflitos de interesses, com
caráter de declaração juramentada.
resolução de conflitos de interesses, que
possam surgir entre os membros do Órgão
de Administração, gerentes de primeiro
escalão e conselheiros e/ou conselheiros
fiscais em sua relação com a Emissora ou
com pessoas relacionadas à mesma.
Descrever os aspectos relevantes das
mesmas.
Recomendação I.3:
Prevenir o uso indevido de informação
privilegiada.
(A Emissora conta, sem prejuízo da
normativa vigente, com políticas e
mecanismos acessíveis que preveem o
uso indevido de informação privilegiada
por parte dos membros do Órgão de
Administração, gerentes de primeiro
escalão, conselheiros e/ou conselheiros
fiscais, acionistas controladores ou
que exercem influência significativa,
profissionais intervenientes e as outras
pessoas enumeradas nos artigos 7 e 33 do
Decreto Nº 677/01).
Descrever os aspectos relevantes das
mesmas.
42
X
Sem prejuízo do cumprimento das
normas vigentes em relação à utilização
de informação privilegiada, a Sociedade
conta com um mecanismo que contempla
a prevenção do uso indevido de informação
privilegiada por parte dos membros da
Diretoria e dos colaboradores em relação de
dependência de todo o Grupo Arcor, através
do Código de Ética e Conduta cujo controle
de aplicação está a cargo do Comitê
de Ética e Conduta com a colaboração
da Gerência de Auditoria Interna. Além
disso, existem políticas de segurança
da informação referentes à proteção de
dados da Sociedade e também se realizam
compromissos de confidencialidade com
os fornecedores. Adicionalmente, informase que a Sociedade é certificada pela
Norma Internacional ISO 27001 referente à
proteção e acesso aos dados da empresa.
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
Recomendação II. 1:
Garantir que o Órgão de Administração
assuma a administração da Emissora e sua
orientação estratégica.
II.1.1 O Órgão de Administração aprova:
II.1.1.1(O plano estratégico ou de negócio,
bem como os objetivos de gestão e
orçamentos anuais).
X
Conforme as normas vigentes, a Diretoria
é o máximo Órgão de Administração da
Sociedade e assim sendo, avalia e aprova
o plano estratégico da Sociedade, o
orçamento para o ano calendário seguinte
e os objetivos do ano corrente.
II.1.1.2 (A política de investimentos (em
ativos financeiros e em bens de capital) e
de financiamento).
X
A política de investimentos e financiamento
surge das diretrizes do orçamento e do
plano estratégico aprovados pela Diretoria.
Adicionalmente, a Sociedade conta com
um Comitê de Finanças, Investimentos
e Estratégias responsável por avaliar as
fontes alternativas de financiamento,
os planos de investimentos e os novos
negócios efetuando, através da gerência, as
propostas de investimento e financiamento
sugeridas à Diretoria.
II.1.1.3 (A política de governo da Sociedade
(cumprimento do Código de Governo da
Sociedade).
II.1.1.4 (A política de seleção, avaliação
e remuneração dos gerentes de primeiro
escalão).
X
X
A Sociedade implementa uma série de
políticas e/ou procedimentos contemplados
nas boas práticas de governança
corporativa, relacionadas principalmente
com a ética e a conduta de seu Órgão
de Administração e dos colaboradores
em relação de dependência, controle de
gestão, estabelecimento e cumprimento
de objetivos, sustentabilidade e cuidado do
meio ambiente, entre outros. A Sociedade
não conta atualmente com um Código
de Governo da Sociedade. A Diretoria
analisará a formalização de um Código de
Governança Corporativa.
A seleção dos integrantes da alta gerência
é realizada considerando as descrições
dos perfis de acordo com cada cargo.
43
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
A avaliação da alta gerência é feita através
de uma ferramenta de gestão chamada
Sistema de Gestão de Desempenho
(doravante “SGD”) que consiste no
estabelecimento de metas e posterior
avaliação do seu nível de cumprimento,
além da avaliação das habilidades de gestão
definidas no modelo de competências.
Quanto à remuneração da alta gerência,
a Sociedade estabeleceu um plano de
remuneração composto por uma parte fixa
e outra variável. A remuneração fixa está
relacionada ao nível de responsabilidade
necessário para o cargo e à competitividade
em relação ao mercado. A remuneração
variável está associada aos objetivos
fixados no começo do exercício e ao grau
de cumprimento dos mesmos na sua
gestão ao longo do exercício econômico.
44
II.1.1.5 (A política de atribuição de
responsabilidades aos gerentes de
primeiro escalão)
X
A Sociedade conta com descrições dos
cargos das áreas de responsabilidade de
cada integrante da alta gerência.
II.1.1.6 (A supervisão dos planos de
sucessão dos gerentes de primeiro
escalão)
X
O Grupo Arcor faz a gestão dos planos de
sucessão para todos os níveis gerenciais
por meio do Processo de Planejamento de
Recursos Estratégicos (PRE).
O foco do processo é conseguir a melhor
identificação de nossos talentos mediante
ferramentas que validem seu potencial de
desenvolvimento.
É um processo chave que contribui para a
gestão do futuro da organização, através do
qual se busca assegurar o desenvolvimento
e a retenção de nossos talentos para a
sustentabilidade do negócio.
II.1.1.7 (A política de responsabilidade
social corporativa)
X
A Sociedade possui um Código de Ética
e Conduta que, entre outras questões,
orienta a atuação da Sociedade e de seus
colaboradores no sentido de uma gestão
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
sustentável, que contém uma declaração
explícita de valores, princípios éticos e
normas de conduta.
II.1.1.8 (As políticas de gestão integral de
riscos e de controle interno e de prevenção
de fraudes)
X
A gestão de riscos da Sociedade é
feita pela gerência de cada área de
responsabilidade. Além disso, a Sociedade
conta com um Comitê de Auditoria e um
Comitê de Ética e Conduta que recebem
informação vinculada a aspectos de gestão
de riscos e detecção de possíveis fraudes
através da Gerência de Auditoria Interna. A
Diretoria analisará formalizar uma política
de gestão integral de riscos.
II.1.1.9 (A política de capacitação e
treinamento contínuo para membros do
Órgão de Administração e dos gerentes de
primeiro escalão)
X
Mediante a aplicação do Sistema de
Gestão de Desempenho e a descrição dos
cargos, a Sociedade fomenta e orienta a
capacitação dos membros da alta gerência.
Os membros da Diretoria e da alta gerência
frequentam diferentes foros, conferências
e participam de diversas câmaras com o
objetivo de se manterem atualizados a
respeito das regulações e situações que
afetam as suas áreas.
A Diretoria analisará formalizar uma
política de capacitação e treinamento
contínuo para os membros do Órgão de
Administração e da alta gerência.
Em caso de contar com estas políticas,
descrever os principais aspectos das
mesmas.
II.1.2 (De considerar relevante, acrescentar
outras políticas aplicadas pelo Órgão
de Administração que não tenham sido
mencionadas e detalhar os pontos relevantes)
II.1.3 (A Emissora possui uma política
que tende a garantir a disponibilidade de
informação relevante para a tomada de
decisões do seu Órgão de Administração
e uma via de consulta direta das linhas
gerenciais, de modo que resulte simétrico
para todos os membros (executivos,
Não
existem
políticas
consideradas
relevantes que não foram mencionadas.
X
O Estatuto da Sociedade indica no seu artigo
30° que é responsabilidade do presidente
da Diretoria submeter para consideração
do Órgão de Administração todos os
assuntos ou negócios da Sociedade, com os
antecedentes ou informações necessárias
para a devida consideração e resolução
45
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
externos e independentes) e com
antecedência suficiente que permita
a análise adequada do seu conteúdo.
Explicitar).
II.1.4 (Os temas submetidos à consideração
do
Órgão
de
Administração
são
acompanhados pela análise dos riscos
associados às decisões que podem ser
tomadas, considerando o nível de risco
empresarial definido como aceitável pela
Emissora. Explicitar.)
dos mesmos. Além disso, a alta gerência
conta com relatórios internos periódicos
sobre a gestão da Sociedade e o contexto
nacional e internacional, que se encontram
à disposição de todos os membros da
Diretoria que os solicitem. Adicionalmente,
existem diversos comitês nos quais
participam membros independentes da
Diretoria e gerentes da Sociedade.
X
Os temas submetidos à consideração
da Diretoria são previamente analisados
pelas áreas que possuam o respectivo
conhecimento técnico e apresentados à
Diretoria por integrantes da alta gerência
relacionados ao tema em questão.
Nesta apresentação, se for o caso, serão
detalhados os riscos associados às decisões
que podem ser tomadas.
II.2.1 (O cumprimento do orçamento anual
e do plano de negócios)
X
Periodicamente a alta gerência apresenta
à Diretoria a evolução das operações,
comparando o orçamento com o nível de
execução e o desempenho deste período no
ano anterior. Nesta instância são explicadas
as razões dos desvios em relação ao que foi
orçado.
II.2.2 (O desempenho dos gerentes de
primeiro escalão e o cumprimento dos
objetivos estabelecidos a eles (previsto
versus atingido, qualificação financeira,
qualidade do reporte contábil, quota de
mercado, etc.))
X
No momento em que a Diretoria aprova o
orçamento, ela também determina objetivos
para a alta gerência. Periodicamente as
gerências apresentam relatórios de gestão
ao Órgão de Administração a respeito
da evolução das diferentes Unidades de
Negócios e aspectos da Sociedade, o que
permite acompanhar e verificar o nível de
cumprimento dos objetivos.
A Política de Controle de Gestão da
Recomendação II.2:
Assegurar o Controle efetivo da Gestão
empresarial. (O Órgão de Administração
verifica:)
Descrever os aspectos relevantes da
política de Controle de Gestão da Emissora,
detalhando as técnicas empregadas e a
46
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
frequência de monitoramento efetuada pelo
Órgão de Administração.
Sociedade consiste na emissão de um
informe de resultados e comunicação
mensal aos membros da alta gerência. Neste
relatório são comparados os resultados
obtidos por cada Unidade de Negócios, e
pela Sociedade de forma consolidada, com
os níveis orçados e o desempenho no ano
anterior, detalhando as razões dos principais
desvios que possam surgir. Periodicamente
este relatório é apresentado à Diretoria.
Recomendação II.3:
Divulgar o processo de avaliação de
desempenho do Órgão de Administração e
o seu impacto.
II.3.1 (Cada membro do Órgão de
Administração cumpre com o Estatuto
Social e, nesse caso, com o Regulamento de
funcionamento do Órgão de Administração.
Detalhar as principais diretrizes do
Regulamento. Indicar o grau de cumprimento
do Estatuto Social e Regulamento.)
II.3.2 (O Órgão de Administração publica
os resultados da sua gestão considerando
os objetivos fixados no início do período, de
modo a que os acionistas possam avaliar
o grau de cumprimento de tais objetivos,
que contêm aspectos financeiros e não
financeiros.
Adicionalmente, o Órgão de Administração
apresenta um diagnóstico referente
ao grau de cumprimento das políticas
mencionadas na Recomendação II, itens
II.1.1.e II.1.2)
Detalhar os aspectos principais da
avaliação da Assembleia Geral de
Acionistas sobre o grau de cumprimento
por parte do Órgão de Administração
dos objetivos fixados e das políticas
mencionadas na Recomendação II,
itens II.1.1 e II.1.2, indicando a data da
Todos os membros da Diretoria cumprem
com o Estatuto da Sociedade. Além disso,
informa-se que a Diretoria não conta com
um regulamento de funcionamento nos
termos do artigo 5° e concordantes com a
Lei de Sociedades Comerciais.
X
X
A Diretoria coloca à disposição dos acionistas
a informação e a documentação nos termos
dispostos pelas normas legais vigentes, com
o intuito de que os mesmos possam realizar
uma avaliação adequada da gestão quando
ocorra a Assembleia de Acionistas. Os
documentos mencionados anteriormente
revelam dados tanto financeiros como não
financeiros e a descrição dos objetivos
da Diretoria para o próximo ano, além da
estratégia a ser empregada e o grau e os
meios de cumprimento.
No futuro, a Diretoria avaliará a conveniência
de fazer um relatório como o mencionado
nesta recomendação.
A última Assembleia de Acionistas que
analisou os documentos mencionados
anteriormente foi a realizada no dia 28
de abril de 2012. No segundo ponto da
47
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
Assembleia na qual essa avaliação foi
apresentada.
Ordem do Dia foram aprovados o Relatório
Anual, o Balanço e o Resumo Informativo
relacionados ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2011. No terceiro ponto da
Ordem do Dia foi aprovada a gestão da
Diretoria relacionada ao exercício finalizado
em 31 de dezembro de 2011.
Recomendação II.4:
Que o número de membros externos e
independentes constituam uma proporção
significativa no Órgão de Administração.
II.4.1 (A proporção de membros executivos,
externos e independentes (estes últimos
definidos de acordo com a normativa desta
Comissão) do Órgão de Administração está
relacionada com a estrutura de capital da
Emissora. Explicitar.)
II.4.2 (Em 2012 os acionistas acordaram
em Assembleia Geral, uma política que
visa manter uma proporção de pelo menos
20% dos membros independentes do
número total de membros do Órgão de
Administração).
Descrever os aspectos relevantes dessa
política e de qualquer acordo de acionistas
que permita compreender o modo em que
membros do Órgão de Administração são
designados e por quanto tempo. Indicar se
a independência dos membros do Órgão
de Administração foi questionada durante
o transcurso do ano e se houve abstenções
por conflitos de interesses.
48
X
Atualmente a Diretoria da Sociedade está
composta por onze membros titulares e
três suplentes, dos quais dois membros
titulares e um suplente apresentam a
condição de independente de acordo
com as normas da Comissão Nacional
de Valores. Considerando que o acionista
controlador possui 99,68% dos votos da
Sociedade, a Diretoria considera que a
composição é adequada à estrutura do
capital.
X
O artigo 14 do Estatuto da Sociedade,
estabelece que será dirigida e administrada
por uma Diretoria, composta por cinco a
doze membros titulares e igual ou menor
número de suplentes, segundo seja
definido pela Assembleia de Acionistas.
Também determina que os diretores
poderão permanecer no exercício de
suas funções por três anos, podendo ser
reeleitos indefinidamente. Por outro lado,
o artigo 15 do Estatuto da Sociedade
dispõe que enquanto a Sociedade se
encontre admitida no Regime de Oferta
Pública e resulte obrigatório, contará com
um Comitê de Auditoria formado por três
membros titulares e três suplentes, dos
quais a maioria deverá ter o caráter de
independente de acordo com as Normas
da Comissão Nacional de Valores e a
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
totalidade deles deverá fazer parte da
Diretoria da Sociedade.
Com relação ao disposto pelo artigo 15
do Estatuto da Sociedade, é oportuno
mencionar que a Sociedade conta com
autorização para emitir ações e por isso,
não resulta obrigatória a constituição do
Comitê de Auditoria. A Assembleia Geral
de Acionistas da Sociedade realizada no
dia 29 de abril de 2011, resolveu nomear
onze membros titulares e três suplentes
para compor a Diretoria, dos quais, dois
membros titulares e um membro suplente
reúnem a condição de independentes
de acordo com os critérios estabelecidos
pelas Normas da Comissão Nacional de
Valores. Cabe destacar que a Assembleia
de Acionistas celebrada no dia 3 de
maio de 2008 tinha designado idêntica
proporção de membros independentes.
Também se informa que: (i) a Sociedade
não tem conhecimento de acordos de
acionistas, (ii) no último exercício não
houve questionamentos sobre o caráter de
independência de nenhum dos diretores
independentes, e (iii) no último exercício
não houve abstenções por conflitos de
interesses.
Em exercícios futuros, a Diretoria analisará
propor à Assembleia de Acionistas,
modificar o Estatuto Social a fim de
determinar a nomeação de uma proporção
mínima de membros independentes na
Diretoria.
Recomendação II.5:
Assegurar que existam normas e
procedimentos inerentes à seleção e proposta
dos membros do Órgão de Administração e
gerentes de primeiro escalão.
II.5.1 (A Emissora conta com um Comitê de
Nomeações:)
X
El Directorio de la Sociedad considera que las
funciones atribuidas, por la Resolución General
N° 606/2012 de la Comisión Nacional de
49
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
Valores al Comité de Nombramientos, son
adecuadamente ejercidas por la Asamblea
de Accionistas en lo pertinente a los
integrantes del órgano de administración, y
por los directores, con la colaboración de la
Gerencia de Recursos Humanos en lo que
respecta a la alta gerencia de la Sociedad.
El Directorio evaluará la conveniencia de
constituir en el futuro un Comité con las
características atribuidas al Comité de
Nombramientos por la Comisión Nacional
de Valores.
50
II.5.1.1 (Integrado por pelo menos três
membros do Órgão de Administração, a
maioria independente)
Não aplicável.
II.5.1.2 (Presidido por um membro
independente do Órgão de Administração)
Não aplicável.
II.5.1.3 (Que conta com membros que
apresentam suficiente idoneidade e experiência
em temas de políticas de capital humano)
Não aplicável.
II.5.1.4 (Que se reúna pelo menos duas
vezes no ano)
Não aplicável.
II.5.1.5
(Cujas
decisões
não
são
necessariamente vinculantes para a
Assembleia Geral de Acionistas, são de caráter
consultivo no que diz respeito à seleção dos
membros do Órgão de Administração)
Não aplicável.
II.5.2 (Em caso de contar com um Comitê de
Nomeações, descrevê-lo)
Não aplicável.
II.5.2.1. (Verifica a revisão e a avaliação
anual do seu regulamento e sugere ao Órgão
de Administração modificações para sua
aprovação)
Não aplicável.
II.5.2.2 (Propõe a realização de critérios
(qualificação,
experiência,
reputação
profissional e ética, entre outros) para a seleção
Não aplicável.
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
de novos membros para compor o Órgão de
Administração e gerentes de primeiro escalão)
II.5.2.3 (Identifica os candidatos a membros
do Órgão de Administração a serem
propostos pelo Comitê à Assembleia Geral
de Acionistas)
Não aplicável.
II.5.2.4 (Sugere membros do Órgão de
Administração que terão de integrar os
diferentes Comitês do Órgão de Administração
de acordo com seus antecedentes)
Não aplicável.
II.5.2.5 (Recomenda que o Presidente
da Diretoria não seja ao mesmo tempo o
Gerente Geral da Emissora)
Não aplicável.
II.5.2.6 (Garante a disponibilidade dos
curriculum vitae dos membros do Órgão
de Administração e dos gerentes de
primeiro escalão no site web da Emissora,
explicitando no primeiro caso, a duração dos
seus mandatos)
Não aplicável.
II.5.2.7 (Constata a existência de um plano
de sucessão do Órgão de Administração e de
gerentes de primeiro escalão)
Não aplicável.
II.5.3 (Caso for relevante, acrescentar
políticas implementadas pelo Comitê de
Nomeações da Emissora que não tenham
sido mencionadas no ponto anterior)
Não aplicável.
Recomendação II.6:
Avaliar a conveniência de que membros do
Órgão de Administração e/ou conselheiros
e/ou conselheiros fiscais desempenhem
funções em outras Emissoras.
(A Emissora estabelece um limite aos
membros do Órgão de Administração e/
ou conselheiros e/ou conselheiros fiscais
para que desempenhem funções em
outras entidades que não sejam do grupo
X
A diretoria considera que, na medida
em que seus membros e/o conselheiros
cumpram
devidamente
com
suas
responsabilidades, não resulta necessário
limitar sua participação na Diretoria ou no
Órgão de Fiscalização de outras sociedades.
A diretoria avaliará a conveniência de propor
à Assembleia de Acionistas, em exercícios
futuros, a incorporação no Estatuto da
51
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO II. ESTABELECER AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇãO E SUPERVISãO DA EMISSORA
econômico liderado e/ou integrado pela
Emissora. Especificar este limite e detalhar
se durante o ano houve alguma violação ao
mesmo)
Sociedade de normas que estabeleçam
limitações aos membros da Diretoria e da
Comissão Fiscal para que desempenhem
funções em outras sociedades que não
sejam do Grupo Arcor.
Recomendação II.7:
Garantir a Capacitação e o Desenvolvimento
dos membros do Órgão de Administração e
gerentes de primeiro escalão da Emissora.
X
II.7.1 (A Emissora conta com Programas
de Capacitação contínua, vinculados às
necessidades existentes na Emissora, para
os membros do Órgão de Administração
e gerentes de primeiro escalão, que
incluem temas de acordo com seu papel
e responsabilidade, tais como a gestão
integral de riscos empresariais,
conhecimentos específicos do negócio
e suas regulamentações, governança
corporativa e temas de responsabilidade
social corporativa. No caso dos membros
do Comitê de Auditoria, normas contábeis
internacionais, de auditoria e controle
interno e de regulamentações específicas
do mercado de capitais.
Descrever os programas que foram
realizados no transcurso do ano e seu grau
de cumprimento)
II.7.2 (A Emissora incentiva, por outros
meios não mencionadas em II.7.1 aos
membros do Órgão de Administração
e os gerentes de primeiro escalão a se
capacitar permanentemente de modo a
complementar seu nível de formação e
assim agregar valor à Emissora. Indicar de
que forma isto é feito)
52
X
Os membros da Diretoria e da alta
gerência assistem a fóruns, conferências,
feiras e participam de diversas atividades
de atualização e aperfeiçoamento. A
Sociedade mediante a aplicação do
Sistema de Gestão de Desempenho e das
descrições de cargos, incentiva e orienta
quanto a formação e capacitação dos seus
membros.
A Diretoria avaliará formalizar um programa
de formação continuada.
O Sistema de Gestão de Desempenho e
a descrição de cargos são ferramentas
utilizadas pela Sociedade para incentivar
a capacitação permanente dos seus
colaboradores, de modo a complementar
seu nível de formação. Dentro do
Sistema de Gestão de Desempenho,
os colaboradores da Sociedade devem
apresentar anualmente seu plano de
desenvolvimento, considerando o Manual
de Competências, as descrições de
cargos com as que conta a empresa e seu
desempenho durante o período anterior.
ANEXO I
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Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCÍPIO III. AVALIAR UMA EFETIVA POLÍTICA DE IDENTIFICAÇãO, MENSURAÇãO, ADMINISTRAÇãO E DIVULGAÇãO
DO RISCO EMPRESARIAL
Recomendação III:
O Órgão de Administração deve contar com uma
política de gestão integral do risco empresarial
e monitorar sua adequada implementação.
III.1 (A Emissora conta com políticas de
gestão integral de riscos empresariais (de
cumprimento dos objetivos estratégicos,
operacionais, financeiros, de reporte
contábil, de leis e regulamentações, outros)
Descrever os aspectos mais relevantes das
mesmas)
X
Visando gerir os riscos associados ao
seu trabalho, a Diretoria realiza controles
periódicos do cumprimento do orçamento,
monitora os objetivos estratégicos e
solicita relatórios específicos à alta
gerência e a consultores especializados.
Por outro lado, a alta gerência da
Sociedade baseia suas decisões sob a
gestão do risco empresarial através de
trabalhos interdisciplinares e relatórios
de fontes especializadas. Desta forma, a
Diretoria entende que as ações realizadas
pelos atores chaves da Sociedade são
adequadas a fim de diminuir o risco que
enfrenta o Grupo Arcor.
A Diretoria avaliará a formalização de
uma política de gestão integral de riscos
empresariais.
III.2 (Existe um Comitê de Gestão de
Riscos dentro do Órgão de Administração
ou da Gerência Geral. Informar sobre a
existência de manuais de procedimentos
e detalhar os principais fatores de riscos
que são específicos para a Emissora ou
sua atividade e as ações implementadas
para diminuir os riscos. Caso não conte
com o mencionado Comitê, corresponderá
descrever o papel de supervisão
desempenhado pelo Comitê de Auditoria
referente à gestão de riscos.
Especificar também, o grau de interação
entre o Órgão de Administração ou de seus
Comitês com a Gerência Geral da Emissora
em matéria de gestão integral de riscos
empresariais)
X
Referente à gestão de riscos, a Gerência
de Auditoria Interna encaminha as
avaliações dos riscos utilizadas no
planejamento e desenvolvimento dos
trabalhos de auditoria para o Comitê de
Auditoria, responsável pela sua análise.
Tanto a direção quanto a alta gerência
realizam avaliações de risco de forma
permanente a fim de tomar decisões e
avaliar a gestão empresarial. Os comitês
da Sociedade possuem uma estrutura
que permite a participação de membros
do Órgão de Administração e da alta
gerência, conseguindo uma adequada
interação no que diz respeito à gestão de
riscos.
A Diretoria avaliará a formalização de
uma política de gestão integral de riscos.
III.3 (Existe uma função independente
X
Não existe uma função independente
53
ANEXO I
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Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCÍPIO III. AVALIAR UMA EFETIVA POLÍTICA DE IDENTIFICAÇãO, MENSURAÇãO, ADMINISTRAÇãO E DIVULGAÇãO
DO RISCO EMPRESARIAL
dentro da Gerência Geral da Emissora que
implementa as políticas de gestão integral
de riscos (função de Oficial de Gestão de
Riscos ou equivalente. Especificar)
de Oficial de Gestão de Riscos ou
equivalente.
III.4 (As políticas de gestão integral de
riscos são atualizadas permanentemente
conforme
as
recomendações
e
metodologias reconhecidas na matéria.
Indicar quais (Enterprise Risk Management,
de acordo com a base conceitual de COSO
– Committee of sponsoring organizations of
the Treadway Commission –, ISO 31000,
norma IRAM 17551, sessão 404 da
Sarbanes-Oxley Act, entre outras))
III.5 (O Órgão de Administração comunica
sobre os resultados da supervisão da
gestão de riscos realizada conjuntamente
com a Gerência Geral nas Demonstrações
Financeiras e no Relatório Anual.
Especificar os principais pontos das
exposições realizadas.)
Atualmente, implementa-se nas Unidades de
Negócios Alimentos, Guloseimas e Chocolates, a
elaboração de uma Matriz de Riscos e Controles,
tomando como base conceitual a COSO. Está
previsto avançar em sua instrumentalização no
restante das Unidades de Negócios no decorrer
de 2013, no entanto, as tarefas efetuadas ainda
não foram registradas formalmente. A Diretoria
avaliará a formalização de uma política de
gestão integral de riscos.
X
X
A
Diretoria
informa
em
suas
Demonstrações Financeiras e Relatório
Anual sobre os fatores de risco financeiros
e as ações que foram tomadas para
diminuir cada um deles.
PRINCIPIO IV. PROTEGER A INTEGRIDADE DA INFORMAÇãO FINANCEIRA COM AUDITORIAS INDEPENDENTES
Recomendação IV:
Garantir a independência e a transparência
das funções que são encomendadas ao
Comitê de Auditoria e ao Auditor Externo.
IV.1 (O Órgão de Administração ao escolher
os integrantes do Comitê de Auditoria,
lembrando que a maioria deve ter caráter
independente, avalia a conveniência
de que seja presidido por um membro
independente)
54
X
A Sociedade conta com um Comitê de
Auditoria constituído por decisão voluntária
da Diretoria, dado que a Sociedade não faz
oferta pública de suas ações.
O Comitê de Auditoria está formado por
quatro membros da Diretoria, um dos
quais cumpre com as condições de
independência prescritas pela Comissão
Nacional de Valores. Além disso, o Gerente
Corporativo de Auditoria Interna participa
do Comitê de Auditoria.
ANEXO I
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Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO IV. PROTEGER A INTEGRIDADE DA INFORMAÇãO FINANCEIRA COM AUDITORIAS INDEPENDENTES
IV.2 (Existe uma função de auditoria interna
que se reporta ao Comitê de Auditoria ou
ao Presidente do Órgão de Administração e
que é responsável pela avaliação do sistema
de controle interno).
Indicar se o Comitê de Auditoria ou o
Órgão de Administração avalia anualmente
o desempenho da área de auditoria
interna e o grau de independência de sua
função profissional, considerando que os
profissionais responsáveis por essa função
são independentes das restantes áreas
operacionais e além disso, cumprem com
os requisitos de independência relativos
aos acionistas da controladora ou entidades
relacionadas que exerçam influência
significativa na Emissora.
Especificar, se a função de auditoria interna
realiza seu trabalho de acordo com as
normas internacionais para o exercício
profissional da auditoria interna emitidas
pelo Institute of Internal Auditors (IIA).
O Comitê de Auditoria realiza a avaliação
de desempenho de auditores internos e
externos.
Os profissionais responsáveis pela Auditoria
Interna são independentes em relação às
restantes áreas operacionais da empresa.
A Área de Auditoria Interna realiza
suas tarefas respeitando as diretrizes
estabelecidas nas normas internacionais
para o exercício profissional da auditoria
interna emitida pelo IIA.
X
IV.3 (Os integrantes do Comitê de
Auditoria fazem uma avaliação anual da
idoneidade, independência e desempenho
dos Auditores Externos, nomeados pela
Assembleia de Acionistas. Descrever os
aspectos relevantes dos procedimentos
utilizados para realizar a avaliação).
X
O Comitê de Auditoria tem a função de
avaliar os diferentes serviços prestados
pelos auditores externos e sua relação com
a independência destes, de acordo com
o estabelecido pelas normas contábeis
vigentes, assim como o desempenho dos
mesmos. No entanto, estas avaliações não
são documentadas.
IV.4 (A Emissora conta com uma política
referente à rotação dos membros do
Conselho Fiscal e/ou do Auditor Externo;
e no caso do Auditor Externo, se a rotação
inclui a empresa ou somente as pessoas
físicas).
X
Os membros do Conselho Fiscal são
escolhidos pela Assembleia de Acionistas
por um período de três exercícios no
desempenho de suas funções, podendo ser
reeleitos indefinidamente de acordo com
o Estatuto da Sociedade. A Assembleia de
Acionistas nomeia os auditores externos da
Sociedade para que desempenhem suas
tarefas por períodos anuais, neste sentido, a
política referida à rotação do auditor externo
da Sociedade é a determinada nas Normas
da Comissão Nacional de Valores.
55
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO V. RESPETAR OS DIREITOS DOS ACIONISTAS
Recomendação V.1:
Garantir que os acionistas tenham acesso
à informação da Emissora.
X
V.1.1 (O Órgão de Administração promove reuniões informativas periódicas com
os acionistas, coincidindo com a apresentação das demonstrações financeiras intermediárias. Explicitar indicando a quantidade e a frequência das reuniões realizadas
no transcurso do ano).
V.1.2 (A Emissora conta com mecanismos
de informação para investidores e com
uma área especializada para atender suas
consultas. Também conta com um site web
no qual acionistas e outros investidores
acessam informações e podem estabelecer
contato entre si. Detalhar).
X
A Sociedade cumpre com as normas
vigentes em matéria de apresentação de
demonstrações financeiras e divulgação
de informações relevantes dispostas pela
Comissão Nacional de Valores e com
a correspondente legislação a respeito
do acesso à informação por parte
dos acionistas. Além disso, quando a
Assembleia de Acionistas é convocada, a
informação e a documentação necessária
ficam à disposição dos acionistas na sede
social, com a antecedência requerida pelas
normas vigentes. No futuro, a Diretoria
avaliará a implementação de reuniões
informativas periódicas.
A Sociedade utiliza, como mecanismos
de comunicação com os investidores,
seu site web (www.arcor.com), o da
Comissão Nacional de Valores (www.cnv.
gob.ar) e as Assembleias de Acionistas.
A Diretoria avaliará a implementação de
outros mecanismos de informação.
Recomendação V.2:
Promover a participação ativa de todos os
acionistas.
V.2.1 (O Órgão de Administração adota
medidas para promover a participação de
todos os acionistas nas Assembleias Gerais
de Acionistas. Explicitar, diferenciando as
medidas exigidas pela lei das oferecidas
voluntariamente pela Emissora aos seus
acionistas.)
V.2.2 (A Assembleia Geral de Acionistas
possui um Regulamento de funcionamento
que garante que a informação esteja
56
A Sociedade cumpre com as normas legais
vigentes a fim de promover a participação
de todos os acionistas nas Assembleias
Gerais.
X
X
A Sociedade cumpre com as normas
legais vigentes a respeito da disposição de
informações e documentação necessária
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO V. RESPETAR OS DIREITOS DOS ACIONISTAS
disponível para os acionistas com
antecedência para a tomada de decisões.
Descrever as principais diretrizes.
V.2.3 (Resultam aplicáveis os mecanismos
implementados pela Emissora a fim de
que os acionistas minoritários proponham
assuntos para debater na Assembleia Geral
de Acionistas de acordo com o previsto na
normativa vigente. Explicitar os resultados.)
para a tomada de decisões dos acionistas.
Por isso, no mínimo 15 dias antes de
acontecer as Assembleias de Acionistas, as
informações e documentos são colocados
à disposição dos acionistas na sede social.
Em paralelo à apresentação perante a
Comissão Nacional de Valores por meio de
Informação Financeira, as Demonstrações
Financeiras trimestrais e o Relatório e as
Demonstrações Financeiras anuais ficam
disponíveis para os acionistas na sede
social.
X
A Diretoria está obrigada a velar pelo
cumprimento das normas que resultem
aplicáveis à Sociedade e nesse sentido
não existem impedimentos para que
os acionistas minoritários proponham à
Diretoria assuntos para serem tratados nas
Assembleias. No entanto, ainda não houve
propostas de assuntos a serem tratados
pela Assembleia, efetuados por acionistas
minoritários.
V.2.4 (A Emissora conta com políticas de
estímulo à participação de acionistas de
maior relevância, como por exemplo, os investidores institucionais. Especificar).
X
A Diretoria considera adequado que a
Sociedade não efetue distinção entre
seus acionistas ao momento de convocar
à Assembleia ou oferecer informação.
Por esse motivo, não tem sido colocada a
possibilidade de pôr em prática políticas
destas características no futuro.
V.2.5 (Nas Assembleias de Acionistas, nas
quais se propõem nomeações de membros do Órgão de Administração é divulgada previamente à votação: (i) a posição
de cada candidato em relação à adoção ou
não de um Código de Governo Societário; e
(ii) os fundamentos dessa posição).
X
As normas que regem a Sociedade
quanto à nomeação e aceitação de cargos
dos membros da Diretoria não exigem
tais manifestações. A Diretoria avaliará
propor a implementação da presente
recomendação na próxima Assembleia na
qual sejam nomeados seus integrantes.
57
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO V. RESPETAR OS DIREITOS DOS ACIONISTAS
Recomendação V.3:
Garantir o princípio de igualdade de ação
e voto.
(A Emissora conta com uma política que
promove o princípio de igualdade entre
ação e voto. Indicar como foi a mudança
de composição de ações em circulação por
classe nos últimos três anos).
Recomendação V.4:
Estabelecer mecanismos de proteção de
todos os acionistas perante as aquisições. (A
Emissora adere ao regime de oferta pública de
aquisição obrigatória. Caso contrário, explicitar
se existem outros mecanismos alternativos
previstos estatutariamente, como por exemplo
o tag along ou outros).
Recomendação V.5:
Aumentar a porcentagem de ações em
circulação sobre o capital.
(A Emissora possui uma dispersão acionária
de pelo menos 20% para suas ações
ordinárias. Caso contrário, a Emissora
conta com uma política para aumentar sua
dispersão acionária no mercado.
Indicar qual é a porcentagem de dispersão
acionária como porcentagem do capital
social da Emissora e como variou nos
últimos três anos).
58
X
O capital da Sociedade está representado
por ações classe A com direito a cinco votos
cada uma e por ações classe B com direito
a um voto cada uma. As ações classe A
representam só 0,024% do total de ações
emitidas pela Sociedade e tem direito a
0,118% dos votos possíveis da Sociedade.
Nos últimos três anos não foi modificada
a composição relativa de votos por classes
de acionistas. Levando em consideração o
escasso poder de voto das ações classe A
no total de votos possíveis da Sociedade,
a Diretoria não prevê propor modificações
nesse sentido.
X
A Sociedade não tem autorização para a
oferta pública de ações e por tanto, não
está obrigada legalmente a implementar
tais mecanismos. Em caso de solicitar
autorização para a oferta pública de suas
ações e em razão das normas vigentes, a
Sociedade deverá aderir obrigatoriamente
ao regime de oferta pública de aquisição
obrigatória.
X
A Sociedade não faz oferta pública de suas
ações e por tanto não possui uma política
para aumentar sua dispersão no mercado.
A Diretoria não prevê propor à Assembleia
mudanças nesse sentido. O acionista
controlador possui 99,6865% das ações
representativas do capital social, não tendo
apresentado variações significativas nos
últimos três anos.
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO V. RESPETAR OS DIREITOS DOS ACIONISTAS
Recomendação V.6:
Assegurar que exista uma política de
dividendos transparente.
X
V.6.1 (A Emissora possui uma política de
distribuição de dividendos prevista no
Estatuto Social e aprovada pela Assembleia
de Acionistas na qual se estabelecem as
condições para distribuir dividendos em
efetivo ou em ações. Caso essa política
exista, indicar critérios, frequência e
condições que devem ser cumpridas para
o pagamento dos dividendos).
V.6.2 (A Emissora conta com processos
documentados para a elaboração da
proposta de destino de resultados
acumulados da Emissora que derivem
na constituição de reservas legais,
estatutárias, voluntárias, transferência
para novo exercício e/ou pagamento de
dividendos.
Explicitar esses processos e detalhar
em qual Ata da Assembleia Geral de
Acionistas foi aprovada a distribuição
(em efetivo ou em ações) ou não de
dividendos, caso não esteja previsto no
Estatuto Social).
X
Anualmente a Diretoria permite que
a Assembleia de Acionistas decida o
destino dos resultados do exercício e
das reservas da Sociedade, indicado no
Relatório Anual e em outros documentos
pertinentes quais são as limitações que
deverão ser consideradas nos fundos
antes mencionados. A Diretoria entende
que a Assembleia tem a faculdade e a
incumbência de determinar o destino do
saldo dos resultados de cada exercício
e não prevê efetuar nenhuma proposta
nesse sentido.
No Relatório Anual de cada exercício a
Diretoria informa sobre os efeitos e as
restrições das normas vigentes a respeito
do destino dos resultados acumulados.
Para isso se baseia em relatórios
elaborados pela alta gerência.
Na Assembleia de Acionistas realizada
no dia 28 de abril de 2012 foi resolvido:
(i) distribuir dividendo em efetivo de
cem milhões (ARG 100.000.000), (ii)
capitalizar o Ajuste Integral do Capital
Social por ARG 65.184.108, o Prêmio
de Emissão de ARG 102.202.244, e
Resultados Não Aplicados de ARG
486.401.934,12, visando aumentar o
Capital Social em ARG 653.788.286,12,
mediante a emissão de ações liberadas e
(iii) constituir uma Reserva Legal de ARG
23.791.171; uma Reserva Facultativa
de ARG 799.713.358,88 para financiar
futuros investimentos da Sociedade;
e uma Reserva Especial para Futuros
Dividendos de ARG 300.000.000.
59
ANEXO I
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Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO VI. MANTER VÍNCULO DIRETO E RESPONSáVEL COM A COMUNIDADE
Recomendação VI:
Informar à comunidade sobre questões
relativas à Emissora e oferecer um canal
de comunicação direto com a empresa.
VI.1 (A Emissora possui um site de acesso
público atualizado que não apenas ofereça
informação relevante da empresa (Estatuto
Social, grupo econômico, composição do
Órgão de Administração, Demonstrações
Financeiras, Relatório anual, entre outros)
mas também que colete opiniões dos
usuários em geral).
VI.2 (A Emissora emite um Balanço de
Responsabilidade Social e Ambiental
anualmente, o qual é verificado por um
Auditor Externo independente. Caso exista,
indicar seu alcance ou cobertura jurídica
60
X
A Sociedade possui diversos canais que
coletam as opiniões de usuários em geral,
entre elas:
Site institucional (www.arcor.
com): a partir do qual é possível acessar
ao setor, da Comissão Nacional de Valores,
onde a Sociedade põe à disposição do
público em geral seu Estatuto Social,
informação sobre a composição do
seu Órgão de Administração e as
Demonstrações Financeiras entre outros
relatórios e documentos. Além disso, no
site www.arcor.com estão disponíveis
os dados de contato de cada uma das
filiais da Sociedade: correio eletrônico,
telefone, endereço postal e outros dados
de interesse para o público em geral.
- Redes Sociais
- Serviço de atenção ao consumidor
- Portal Arcor Buy, para contato com os
fornecedores
Por outro lado, no Programa de Relações
com a Comunidade, o Grupo Arcor
promove diversas instâncias de diálogo
com atores relevantes das comunidades
nas quais atua, que incluem entrevistas
presenciais com referências da região
(membros de organizações e vizinhos), e
encontros presenciais a partir de encontros
e oficinas realizadas em organizações
locais (escolas, refeitórios, associações).
X
Desde 2005, o Grupo Arcor publica
anualmente
seu
Relatório
de
Sustentabilidade. O alcance é corporativo
e está disponível no site da empresa.
Através deste documento, a empresa
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO VI. MANTENER UN VÍNCULO DIRECTO Y RESPONSABLE CON LA COMUNIDAD
ou geográfica e onde fica disponível.
Especificar quais normas ou iniciativas
foram adotadas para realizar sua política
de responsabilidade social empresarial Global Reporting Iniciative e/ou o Pacto
Global das Nações Unidas, ISO 26.000,
SA8000, Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio, SGE 21- Foretica, AA 1000,
Princípios do Equador, entre outras).
informa o desempenho econômico, social
e ambiental a seus grupos de interesse.
O relatório segue as diretrizes do Guia G3
da Iniciativa de Reporte Global (Global
Reporting Initiative - GRI). Além disso,
com base no documento “Estabelecendo
a Conexão” o Relatório apresenta a
Comunicação sobre o Progresso (COP)
no qual a Arcor demonstra o avanço no
cumprimento dos dez Princípios do Pacto
Global das Nações Unidas sobre direitos
humanos, práticas laborais, meio ambiente
e anticorrupção.
O documento não conta com verificação
externa.
PRINCÍPIO VII. REMUNERAR DE FORMA JUSTA E RESPONSáVEL
Recomendação VII:
Estabelecer
claras
políticas
de
remuneração dos membros do Órgão de
Administração e gerentes de primeiro
escalão, com especial atenção à definição
de limites convencionais ou estatutários
em função da existência ou inexistência de
lucro.
VII.1 (A Emissora conta com um Comitê de
Remunerações).
VII.1.1 (Integrado por pelo menos três
membros do Órgão de Administração, a
maioria independentes).
X
A Diretoria considera que as funções
atribuídas, pela Resolução Geral N°
606/2012 da Comissão Nacional de
Valores ao Comitê de Remunerações são
adequadamente exercidas pela Assembleia
de Acionistas, a Diretoria da Sociedade e a
Gerência de Recursos Humanos.
A Diretoria avaliará a conveniência de
formar, no futuro, um Comitê com as
características atribuídas ao Comitê de
Remunerações.
Não aplicável.
61
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCÍPIO VII. REMUNERAR DE FORMA JUSTA E RESPONSáVEL
62
VII.1.2
(Presidido por um membro
independente do Órgão de Administração).
Não aplicável.
VII.1.3 (Que conte com membros que
demonstrem suficiente idoneidade e
experiência em assuntos relacionados com
políticas de Recursos Humanos).
Não aplicável.
VII.1.4 (Que se reúnam pelo menos duas
vezes no ano).
Não aplicável.
VII.1.5 (Cujas decisões não sejam
necessariamente vinculantes para a
Assembleia Geral de Acionistas, nem para o
Conselho Fiscal, que seja de caráter consultivo
no que diz respeito à remuneração dos
membros do Órgão de Administração).
Não aplicável.
VII.2 (Caso conte com um Comitê de
Remunerações, detalhar).
Não aplicável.
VII.2.1 (Garante que exista uma clara
relação entre o desempenho dos
colaboradores chaves e sua remuneração
fixa e variável considerando os riscos
assumidos e sua administração).
Não aplicável.
VII.2.2 (Verifica que a parcela variável da
remuneração dos membros do Órgão de
Administração e dos gerentes de primeiro
escalão se vincule com o rendimento a
médio e/ou a longo prazo da Emissora).
Não aplicável.
VII.2.3 (Revisa a posição competitiva
das políticas e práticas da Emissora com
respeito às remunerações e benefícios de
empresas comparáveis e recomenda ou
não mudanças.
Não aplicável.
VII.2.4 (Define e comunica a política
de retenção, promoção, demissão e
suspensão de colaboradores chaves).
Não aplicável.
VII.2.5 (Informa as pautas para determinar
os planos de aposentadoria dos membros
Não aplicável.
ANEXO I
inFormE SoBrE o GrAU DE cUmPrimEnTo Do cÓDiGo DE GoVErno DAS SociEDADES
Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCÍPIO VII. REMUNERAR DE FORMA JUSTA E RESPONSáVEL
do Órgão de Administração e gerentes de
primeiro escalão da Emissora).
VII.2.6 (Reporta com regularidade ao
Órgão de Administração e à Assembleia
de Acionistas sobre as ações realizadas e
sobre os temas analisados nas reuniões).
Não aplicável.
VII.2.7 (Garante a presença do Presidente
do Comitê de Remunerações na
Assembleia Geral de Acionistas que
aprova as remunerações ao Órgão de
Administração para que explique a política
da Emissora, sobre a remuneração dos
membros do Órgão de Administração e
gerentes de primeiro escalão).
Não aplicável.
VII.3 (Caso considere relevante, mencionar
as políticas aplicadas pelo Comitê de
Remunerações da Emissora que não foram
mencionadas no item anterior).
Não aplicável.
VII.4 (Caso não conte com um Comitê de
Remunerações, explicar como as funções
descritas em VII. 2 são realizadas dentro
do Órgão de Administração).
X
Segue o detalhamento das funções
descritas no ponto VII.2 deste anexo,
realizadas pela Diretoria da Sociedade e a
Gerência de Recursos Humanos.
II.2.1 - A política de remuneração dos
quadros gerenciais se baseia em um plano
de remuneração composto por uma parte
fixa e outra variável. A remuneração fixa está
relacionada ao nível de responsabilidade
necessário para o cargo e à competitividade
em relação ao mercado. A remuneração
variável está associada aos objetivos fixados
no começo do exercício e ao grau de
cumprimento dos mesmos na sua gestão
ao longo do exercício econômico.
Com o objetivo de avaliar a relação entre
a remuneração da alta gerência, os
riscos assumidos e a sua administração,
anualmente o SGD de cada colaborador
da Sociedade é aprovado, neste são
determinadas suas responsabilidades
primárias
e
objetivos
específicos,
controlando o cumprimento ao final de cada
63
ANEXO I
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Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCÍPIO VII. REMUNERAR DE FORMA JUSTA E RESPONSáVEL
ano. Além disso, periodicamente é revisto
se a posição que ocupa cada gerente tem
uma compensação anual (remuneração e
benefícios) de acordo com o que o mercado
local está fixando. Esta comparação é
realizada com base no Grau HAY de
cada posição, respaldado em planilhas e
descrições de cargos desenvolvidos com
o Sistema de Remunerações HAY em nível
global.
VII.2.2- Os honorários dos membros da
Diretoria são propostos pelo Órgão de
Administração à Assembleia de Acionistas
com base nas normas aplicáveis (artigo 261
da Lei de Sociedades Comerciais e artigo
2 do Capítulo III do Livro 1 e disposições
concordantes do Texto Ordenado 2001 das
Normas da Comissão Nacional de Valores),
as tarefas realizadas, o desempenho da
Sociedade e a informação a respeito das
remunerações equiparáveis obtida do
mercado.
Por outro lado, a remuneração variável da
alta gerência e dos membros executivos da
Diretoria é afetada em pelo menos 10% pelo
cumprimento de objetivos que constem
na Política de Sustentabilidade Arcor,
na Matriz de Riscos e Oportunidades de
Sustentabilidade e nas diretrizes prioritárias
de ação do Grupo Arcor, vinculando assim
a parte variável da remuneração com o
rendimento da Sociedade no médio e
longo prazo.
Os documentos mencionados neste
parágrafo
podem
ser
consultados
no Relatório de Sustentabilidade da
Sociedade publicado em sua página web:
www.arcor.com
VII.2.3 – A Gerência de Recursos Humanos
elabora junto com especialistas e apresenta
periodicamente diversos relatórios à
Diretoria da Sociedade, visando informar
o grau de adequação das remunerações e
benefícios da empresa a respeito dos dados
observados nos mercados nos quais atua.
64
ANEXO I
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Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCÍPIO VII. REMUNERAR DE FORMA JUSTA E RESPONSáVEL
VII.2.4- A Diretoria, em exercício de
suas atribuições, junto com a Gerência
de Recursos Humanos, estabeleceu e
comunicou aos integrantes da Sociedade,
o Modelo de Competências do Grupo Arcor,
o Sistema de Gestão de Desempenho,
o Sistema de Remunerações baseado
no Método HAY e o Plano de Recursos
Estratégicos, os que, junto ao Código de
Ética e Conduta, configuram a política de
retenção, promoção, demissão, capacitação
e suspensão dos colaboradores de todo o
Grupo Arcor.
VII.2.5- A Diretoria estabeleceu e divulgou
um Plano de Previdência e um Plano
de Aposentadoria Antecipada, os quais
incluem, entre outros, a alta gerência e os
membros da Diretoria que possuem relação
de dependência.
VII.2.6- A Diretoria reporta aos acionistas
sobre os assuntos tratados na presente
recomendação, mediante a informação
que coloca à disposição no Relatório Anual,
no Relatório de Sustentabilidade e nas
Demonstrações Financeiras anuais.
VII.2.7- Os membros da Diretoria estão à
disposição dos acionistas nas Assembleias,
para qualquer esclarecimento que se
faça necessário a respeito da política da
Sociedade referente à remuneração da
Diretoria e da alta gerência.
PRINCIPIO VIII. FOMENTAR A ÉTICA EMPRESARIAL
Recomendação VIII:
Garantir comportamentos
Emissora.
éticos
na
VIII.1 (A Emissora possui um Código de
Conduta Empresarial. Indicar principais
diretrizes e se é de conhecimento público.
O Código é ratificado por, pelo menos, os
membros do Órgão de Administração e os
X
O Código de Ética e Conduta do Grupo
Arcor estabelece formalmente o conjunto de
valores, princípios e normas que orientam
a atuação responsável da Sociedade. Para
garantir seu cumprimento, foi desenvolvido
65
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Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO VIII. FOMENTAR LA ÉTICA EMPRESARIAL
gerentes de primeiro escalão. Mencionar
se é promovida sua aplicação entre
fornecedores e clientes).
66
um procedimento de administração, ou seja,
foi criado um Comitê de Ética e Conduta e foi
habilitada uma Linha Ética para que todos
os colaboradores, fornecedores e clientes
do Grupo Arcor possam realizar consultas
ou denúncias anônimas e confidenciais.
As disposições do Código de Ética e Conduta
são aplicadas aos membros da Diretoria
e a todos os colaboradores em relação de
dependência direta com as sociedades
pertencentes ao Grupo Arcor.
Os membros da Diretoria e do nível executivo
da empresa (gerentes), ratificaram sua
adesão formal ao Código de Ética e Conduta.
A aplicação dos princípios éticos do Grupo
Arcor é promovida entre os clientes e os
fornecedores por meio da divulgação da
Linha Ética. Além disso, o Grupo solicita
aos fornecedores, no momento de iniciar
a relação comercial, que assinem uma
carta de adesão aos princípios básicos de
gestão responsável e durante o ano de 2012
começamos a aplicar a mesma política com
os clientes do Grupo Arcor.
VIII.2 (A Emissora possui mecanismos para
receber denúncias de condutas ilícitas ou
antiéticas, pessoalmente ou por meios
eletrônicos garantindo que a informação
transmitida responda aos altos padrões
de confidencialidade e integridade,
assim como de registro e conservação
da informação. Indicar se o serviço de
recepção e avaliação de denúncias é
prestado por colaboradores da Emissora ou
por profissionais externos e independentes
para maior proteção dos denunciantes).
X
A empresa possui uma Linha Ética através
da qual recebe consultas, denúncias e
comentários, além de ter um Comitê de Ética
e Conduta que vela pelo cumprimento do
Código de Ética e Conduta.
A Linha Ética é uma ferramenta para
facilitar a apresentação, de forma anônima
e confidencial, de consultas ou fatos que
possam manifestar incumprimento do
Código de Ética e Conduta. Consiste em um
número de fax, um endereço eletrônico e um
endereço postal.
O serviço de recepção e avaliação de denúncias
é interno e está sob a responsabilidade da
Gerência de Auditoria Interna.
VIII.3 (A Emissora possui políticas,
processos e sistemas para a gestão e
X
Para administrar o cumprimento do Código de
Ética e Conduta e garantir sua implementação
ANEXO I
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Anexo V do Capítulo XXIII do Livro 7 das Normas da Comissão Nacional de Valores (Novo Texto 2001 aprovado pela Resolução Geral N° 368, atualizado até a Resolução
Geral N° 615)
CUMPRIMENTO
TOTAL
PARCIAL
INCUMPRIMENTO
INFORMAR OU EXPLICAR
PRINCIPIO VIII. FOMENTAR LA ÉTICA EMPRESARIAL
resolução das denúncias mencionadas no
item. VIII.2. Descrever os aspectos mais
relevantes das mesmas e indicar o grau
de envolvimento do Comitê de Auditoria
nessas
resoluções,
especialmente
naquelas denúncias associadas a temas
de controle interno para reporte contábil
e sobre condutas de membros do Órgão
de Administração e gerentes de primeiro
escalão).
uniformemente nas atividades cotidianas
do negócio, o Grupo Arcor estabeleceu um
procedimento cujos passos são detalhados a
seguir:
8) RECEPÇÃO com absoluta confidencialidade
e reserva, a Gerência de Auditoria Interna
recebe e analisa os casos apresentados.
9) REGISTRO: cada caso é registrado e
começa o processo de análise para apresentar
ao Comitê de Ética e Conduta.
10)
ANALISE: É feita a análise e para tal,
poderão ser feitas perguntas de esclarecimento,
além de serem tomadas ações para estabelecer
a veracidade das situações apresentadas.
11)
RESOLUÇÃO:
o
Comitê
de
Ética e Conduta se reúne para tratar os
casos e as resoluções são comunicadas às
partes interessadas. Também é realizado
um acompanhamento para garantir seu
cumprimento.
A Área de Auditoria Interna informa ao Comitê
de Auditoria sobre denúncias relevantes
relacionadas com temas de controle interno e
fraudes.
PRINCIPIO IX: APROFUNDAR O ALCANCE DO CÓDIGO
Recomendação IX:
Promover a inclusão de boas práticas de
governança no Estatuto Social.
(O Órgão de Administração avalia se as
previsões do Código de Governo Societário
devem refletir, total ou parcialmente,
no
Estatuto
Social,
incluindo
as
responsabilidades gerais e específicas do
Órgão de Administração. Indicar quais
previsões estão efetivamente incluídas no
Estatuto Social desde a vigência do Código
até o presente).
X
A Diretoria analisará propor a futuras
Assembleias de Acionistas a formalização
e a incorporação no Estatuto da
Sociedade de certas práticas e políticas de
governança corporativa que a Sociedade
atualmente aplica. Também avaliará
propor a implementação de novas políticas
que permitam avançar gradualmente para
um maior nível de cumprimento de boas
práticas de governança corporativa.
Arcor S.A.i.c.
Luis A. Pagani / Presidente Grupo Arcor
67
68
Demonstrações Financeiras consoliDaDas
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011
70
Demonstrações Financeiras consoliDaDas
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
conteÚDo
Glossário de termos
8
Ativos intangíveis
Demonstração Financeira Consolidada
9
Investimentos em Coligadas
Demonstração de Resultados Consolidada
10
Ativos biológicos
Demonstração de Outros Resultados Integrais Consolidada
11
Ativos/Passivos por imposto diferido
Demonstração de Mutações do Patrimônio Consolidada
12
Créditos por vendas e outros créditos
Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa
13
Estoque
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
14
Outros investimentos ao custo amortizado
1
Considerações gerais
15
Instrumentos financeiros derivativos
2
Normas contábeis
16
Caixa e equivalentes de caixa
2.1
Adoção das NIIF
17
Evolução do capital social
2.2
Bases de preparação
18
Resultados não aplicados
2.3
Consolidação
19
Outros componentes do patrimônio
2.4
Informação por categorias
20
Participação de terceiros
2.5
Informação financeira em economias hiperinflacionárias
21
Empréstimos
2.6
Conversão de moeda estrangeira
22
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
2.7
Propriedade, planta e equipamentos
23
Provisões
2.8
Propriedades de investimento
24
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
2.9
Ativos intangíveis
25
Compromissos e garantias outorgadas
2.10
Desvalorização de ativos não financeiros
26
Vendas de bens e serviços
2.11
Ativos biológicos
27
Custo de vendas e serviços prestados
2.12
Ativos financeiros
28
Despesas por função e natureza
2.13
Instrumentos financeiros derivativos e atividades de proteção
29
Salários, encargos sociais e outros benefícios
2.14
Estoque
30
Resultados gerados por ativos biológicos
2.15
Créditos por vendas e outros créditos
31
Outras receitas/(despesas) - líquidas
2.16
Caixa e equivalentes de caixa – Demonstração dos Fluxos de Caixa
32
Resultados excepcionais
2.17
Capital Social
33
Resultados financeiros
2.18
Empréstimos
34
Variação cambial, líquida
2.19
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
35
Imposto de renda
2.20
Imposto de renda e imposto de renda mínima presumida
36
Lucro por ação
2.21
Benefícios sociais
37
Dividendos por ação
2.22
Provisões/Contingências
38
Operações e saldos entre partes relacionadas
2.23
Reconhecimento da receita por vendas
39
Gestão de risco financeiro
2.24
Arrendamento mercantil
39.1
Instrumentos financeiros por rubrica
2.25
Distribuição de dividendos
39.2
Hierarquias do valor justo
3
Transição às NIIF
39.3
Estimativa do valor justo
3.1
Exigências da transição às NIIF
39.4
Fatores de riscos financeiros
3.2
Isenções optativas às NIIF
39.5
Risco de mercado
3.3
Isenções obrigatórias às NIIF
39.6
Risco de crédito
3.4
Conciliações solicitadas
39.7
Risco de liquidez
4
Políticas e estimativas contábeis críticas
39.8
Gestão do risco de capital
5
Informação por categorias
40
Mudanças no ente jurídico
6
Propriedade, planta e equipamentos
41
Eventos subsequentes
7
Propriedades de Investimentos
Resumo informativo
71
72
Demonstrações Financeiras consoliDaDas
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
GlossÁrio De termos
Termo
Definição
ARG PCGA
Normas gerais e particulares de avaliação e exposição contábil, exigidas pelas RG da CNV, que resultam da
aplicação obrigatória para a confecção das Demonstrações Financeiras da Sociedade, até o dia 31 de dezembro de
2011. Estas resoluções, adotaram as RT e as interpretações da FACPCE (incluindo as modificações introduzidas
até o dia 1 de abril de 2005 mediante a Resolução Nº 312/05 da FACPCE) com certas alterações.
ARS
Peso Argentino.
BOB
Peso Boliviano.
B.N.D.E.S.
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil.
BRL
Real.
CAD
Dólar Canadense.
CINIIF
Comitê de Interpretação das Normas Internacionais de Informação Financeira.
CLP
Peso Chileno.
CNV
Comissão Nacional de Valores da República Argentina.
COP
Peso Colombiano.
EUR
Euro.
FACPCE
Federação Argentina dos Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas.
Grupo
Grupo econômico formado pela Sociedade e suas sociedades Controladas.
IASB
Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade.
IFRIC
International Financial Reporting Interpretations Committee.
IFRS
International Financial Reporting Standards (ver NIIF).
A Sociedade/Arcor S.A.I.C.
Indistintamente, Arcor Sociedad Anónima, Industrial y Comercial.
MXN
Pesos Mexicanos.
NIC
Normas Internacionais de Contabilidade.
NIIF
Normas Internacionais de Informação Financeira.
PEN
Novo Sol Peruano.
PYG
Guarani.
RG/CNV
Resoluções Gerais emitidas pela CNV.
RMB
Renminbis.
RT/FACPCE
Resoluções Técnicas emitidas pela FACPCE.
Controladas
Sociedades sobre as quais se detêm o poder de definir as políticas operacionais e financeiras,
de acordo com o disposto pela NIC 27.
USD
Dólar Americano.
US GAAP
Princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos.
UYU
Peso Uruguaio.
VEF
Bolívar Forte.
73
sitUaçÃo Financeira consoliDaDa
ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2012, ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2011, ATÉ 1 DE JANEIRO DE 2011
Notas
atiVo
atiVo nÃo circUlante
Propriedades, planta e equipamentos
Propriedades de investimentos
Ativos intangíveis
Investimentos em Coligadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos ao custo amortizado
Outros créditos
Créditos por vendas
6
7
8
9
10
11
14
12
12
total Do atiVo nÃo circUlante
atiVo circUlante
Ativos biológicos
Estoques
Outros créditos
Créditos por vendas
Outros investimentos ao custo amortizado
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
total Do atiVo circUlante
total Do atiVo
10
13
12
12
14
15
16
16
31.12.2012
31.12.2011
01.01.2011
2.158.205.587
28.516.068
379.486.521
31.522
81.849.858
128.901.876
5.082.463
214.813.269
128.334
1.849.298.693
27.711.033
376.214.940
16.436
73.495.307
71.462.917
5.533.717
115.236.812
267.758
1.574.558.888
27.357.670
359.708.334
18.596
53.588.621
60.956.908
6.272.164
101.232.079
1.079.206
2.997.015.498
2.519.237.613
2.184.772.466
8.383.866
2.527.001.668
523.143.030
2.348.896.634
2.156.018
13.139.679
38.287.184
403.390.048
6.158.158
2.054.824.759
372.895.810
1.833.635.795
1.117.234
21.621.457
40.393.799
383.909.767
6.011.227
1.686.798.423
358.814.817
1.566.806.937
1.376.164
67.935.213
683.772.360
5.864.398.127
8.861.413.625
4.714.556.779
7.233.794.392
4.371.51 5.141
6.556.287.607
As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Consolidadas.
Ver nosso relatório de 8 de março de 2013.
PRICE WATERHOUSE & CO. S.R.L.
74
Hugo Pedro Gianotti
Jorge Luis Seveso
Luis Alejandro Pagani
Presidente
Comissão Fiscal
Diretor Secretário
Presidente
(Sócio)
C.P.C.E.C. Nº 21.00004.3
Dra. Corina I. Pando. Contadora Pública (UBA)
Mat. Prof. 10.16301.8 - C.P.C.E.C.
sitUaçÃo Financeira consoliDaDa
ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2012, ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2011, ATÉ 1 DE JANEIRO DE 2011
PassiVo e PatrimÔnio
Notas
31.12.2012
17
17
17
700.000.000
(70.244)
86.340.623
799.713.359
300.000.000
470.271.965
200.820.819
31.12.2011
01.01.2011
PatrimÔnio
Capital e reservas atribuíveis aos acionistas da Sociedade
Ações em circulação
Ajuste integral do capital social
Prêmio da emissão de ações
Ações da sociedade controlante em carteira
Reserva legal
Reserva facultativa para futuros investimentos
Reserva especial para futuros dividendos
Resultados não aplicados
Outros componentes do patrimônio
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.913.163.085
(30.377.646)
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.605.392.592
(17.458.004)
2.557.076.522
780.862.428
2.158.862.713
650.507.878
1.864.011.862
565.472.673
3.337.938.950
2.809.370.591
2.429.484.535
PassiVo nÃo circUlante
21
Empréstimos
15
Instrumentos financeiros derivativos
11
Passivos por imposto diferido
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores 22
23
Provisões
24
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
1.334.326.705
860.405
12.097.921
44.972.587
72.011.052
82.819.463
1.250.342.837
1.558.959
26.601.979
36.965.586
70.265.496
106.400.981
1.428.472.252
8.324.376
13.275.463
25.338.436
59.215.845
136.491.017
total Do PassiVo nÃo circUlante
1.547.088.133
1.492.135.838
1.671.117.389
PassiVo circUlante
21
Empréstimos
15
Instrumentos financeiros derivativos
Imposto de renda a ser pago
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores 22
23
Provisões
Adiantamento de clientes
24
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
1.298.138.907
4.273.970
78.639.243
16.150.295
39.137.927
35.843.318
2.504.202.882
691.427.420
9.345.237
77.285.370
9.993.175
37.609.951
19.183.102
2.087.443.708
556.340.283
9.133.628
33.728.908
5.772.152
23.292.961
16.117.189
1.811.300.562
total Do PassiVo circUlante
3.976.386.542
2.932.287.963
2.455.685.683
total Do PassiVo
5.523.474.675
4.424.423.801
4.126.803.072
total Do PatrimÔnio e PassiVo
8.861.413.625
7.233.794.392
6.556.287.607
sUBtotal
Participação de terceiros
18
19
20
total Do PatrimÔnio
PassiVo
As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Consolidadas.
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PRICE WATERHOUSE & CO. S.R.L.
Hugo Pedro Gianotti
Jorge Luis Seveso
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Presidente
Comissão Fiscal
Diretor Secretário
Presidente
(Sócio)
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Dra. Corina I. Pando. Contadora Pública (UBA)
Mat. Prof. 10.16301.8 - C.P.C.E.C.
75
DemonstraçÃo De resUltaDos consoliDaDa
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR.
Notas
Vendas de bens e serviços
Custo de vendas e serviços prestados
sUBtotal
Resultados líquidos por ativos biológicos
Benefícios promoção industrial
lUcro BrUto
Despesas de comercialização
Despesas de administração
Outras receitas/(despesas) – líquidas
RESULTADO OPERACIONAL
Resultados excepcionais
26
27
30
28
28
31
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial
resUltaDos Financeiros, lÍQUiDos
Resultado de investimentos em Coligadas
resUltaDo antes De imPosto De renDa
Imposto de renda
lUcro lÍQUiDo Do eXercÍcio
31/12/2012
31/12/2011
13.941.364.052
(9.337.674.680)
4.603.689.372
4.823.372
869.006
4.609.381.750
(2.848.542.807)
(626.722.605)
(138.119.445)
995.996.893
12.118.602.886
(8.244.408.795)
3.874.194.091
45.600.038
3.935.382
3.923.729.511
(2.256.544.234)
(527.871.492)
(101.196.172)
1.038.117.613
32
(20.713.012)
101.350.778
33
33
34
133.125.545
(338.111.931)
(152.927.115)
(357.913.501)
13.733
617.384.113
(232.957.202)
384.426.911
107.349.735
(280.494.790)
(68.114.928)
(241.259.983)
(2.412)
898.205.996
(326.812.569)
571.393.427
267.015.344
117.411.567
384.426.911
478.770.493
92.622.934
571.393.427
0,00381
0,00684
9
35
Lucro atribuível a:
Acionistas da Sociedade
Participação de terceiros
total
Lucro por ação atribuível aos acionistas da Sociedade
lUcro BÁsico e DilUÍDo Por açÃo
Exercício findo em:
36
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DemonstraçÃo De oUtros resUltaDos inteGrais
consoliDaDa
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR.
Notas
Exercício findo em:
31/12/2012
31/12/2011
384.426.911
571.393.427
5.769.820
5.769.820
262.997.057
(1.215.876)
2 6 1 . 78 1 . 1 8 1
267.551.001
651.977.912
6.553.808
6.553.808
(26.716.441)
(277.734)
(26.994.175)
(20.440.367)
550.953.060
Outros resultados integrais do exercício atribuíveis a:
Acionistas da Sociedade
Participação de terceiros (1)
total
231.198.465
36.352.536
267.551.001
(12.919.642)
(7.520.725)
(20.440.367)
Lucro integral total do exercício atribuível a:
Acionistas da Sociedade
Participação de terceiros
total
498.213.809
153.764.103
651.977.912
465.850.851
85.102.209
550.953.060
lUcro lÍQUiDo Do eXercÍcio
oUtros resUltaDos inteGrais Do eXercÍcio
Proteção dos fluxos de caixa
sUBtotal
Variação cambial
Efeito no imposto de renda
sUBtotal
oUtros resUltaDos inteGrais Do eXercÍcio
lUcro inteGral total Do eXercÍcio
19
35
As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Consolidadas.
(1) Basicamente, variação cambial.
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77
DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO CONSOLIDADA
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR
ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS
RESULTADOS
APORTES DOS PROPIETÁRIOS
CAPITAL SOCIAL
AÇÕES DO
GRUPO
ARCOR S.A.
EM CARTEIRA
RESERVA
LEGAL
-
-
1.709.906.464
203.256.621
(19.473.450)
(10.904.196)
-
1.975.079.542
183.783.171
618.450.104
32.057.774
2.593.529.646
215.840.945
62.549.452
-
-
1.913.163.085
(19.473.450)
(10.904.196)
2.158.862.713
650.507.878
2.809.370.591
-
-
-
-
267.015.344
-
225.428.645
5.769.820
267.015.344
231.198.465
117.411.567
36.352.536
384.426.911
267.551.001
-
-
-
-
267.015.344
225.428.645
5.769.820
498.213.809
153.764.103
651.977.912
-
23.791.171
-
799.713.359
-
300.000.000
-
(486.401.934)
(1.123.504.530)
(100.000.000)
-
-
(100.000.000)
(23.489.246)
(123.489.246)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(25.000)
(25.000)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
104.693
104.693
-
-
(70.244)
86.340.623
799.713.359
300.000.000
470.271.965
205.955.195
2.557.076.522
780.862.428
3.337.938.950
102.202.244
-
(70.244)
-
62.549.452
-
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
Lucro líquido do exercício
Outros Resultados Integrais do exercício
-
-
-
Lucro integral total do exercício
-
-
-
Aumento de capital (1)
Constituição de reservas (1)
Distribuição de dividendos (1) (2)
Aquisição de ações a participação
de terceiros
Aportes de capital de participação
de terceiros e outras variações.
653.788.286
-
(65.184.108)
-
-
-
-
TOTAL EM 31/12/2012
700.000.000
Saldos em 31 de dezembro
de 2011 corrigidos
TOTAL DO
PATRIMÔNIO
RESERVA PARA
PROTEÇÃO DOS
FLUXOS DE CAIXA
(Nota 19)
65.184.108
-
3 y 18
PARTICIPAÇÃO
DE TERCEIROS
(Nota 20)
RESERVA DE
CONVERSÃO
(Nota 19)
46.211.714
-
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Ajustes por mudanças às NIIF
AÇÕES COMUNS
EM CIRCULAÇÃO
(Nota 17)
SUBTOTAL
ATRIBUÍVEL AOS
ACIONISTAS DA
SOCIEDADE
RESULTADOS
NÃO APLICADOS
(Nota 18)
PRÊMIO DE
EMISSÃO DE
AÇÕES
NOTAS
OUTROS COMPONENTES DO PATRIMÔNIO
ACUMULADOS
RESERVA
ESPECIAL
PARA FUTUROS
DIVIDENDOS
AJUSTE
INTEGRAL
DO CAPITAL
SOCIAL
RUBRICAS
DA SOCIEDADE
(102.202.244)
-
RESERVA
FACULTATIVA
PARA FUTUROS
INVESTIMENTOS
(5.134.376)
(1) Na Arcor S.A.I.C., segundo a Assembleia Ordinária e Extraordinária de acionistas do dia 28 de abril de 2012, foi aprovado o aumento de capital, a constituição de reservas
e a distribuição de dividendos.
(2) A distribuição de dividendos a participação de terceiros inclui principalmente a distribuição realizada pela subsidiária Bagley Latinoamérica S.A., segundo a Assembleia
do dia 21 de setembro de 2012.
As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Consolidadas.
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Comissão Fiscal
Diretor Secretário
Presidente
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Dra. Corina I. Pando. Contadora Pública (UBA)
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79
DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO CONSOLIDADA
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR
ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS
APORTES DOS PROPIETÁRIOS
AÇÕES DO
GRUPO ARCOR
S.A.
EM CARTEIRA
1.698.460.190
531.449.473
-
-
(34.757.866)
-
-
(34.757.866)
(7.732.183)
-
-
200.309.538
-
-
200.309.538
41.755.383
242.064.921
62.549.452
1.605.392.592
-
(17.458.004)
1.864.011.862
565.472.673
2.429.484.535
-
-
478.770.493
-
(19.473.450)
6.553.808
478.770.493
(12.919.642)
92.622.934
(7.520.725)
571.393.427
(20.440.367)
-
-
-
478.770.493
(19.473.450)
6.553.808
465.850.851
85.102.209
550.953.060
-
-
-
-
(171.000.000)
-
-
(171.000.000)
(61.499)
(171.061.499)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(5.505)
(5.505)
46.211.714
65.184.108
102.202.244
62.549.452
1.913.163.085
(10.904.196)
2.158.862.713
650.507.878
2.20
-
-
-
3 y 18
-
-
-
46.211.714
65.184.108
102.202.244
Lucro líquido do exercício
Outros Resultados Integrais do exercício
-
-
-
Lucro integral total do exercício
-
-
Aportes de capital de terceiros
e outras variações
y otras variaciones
-
TOTAL EM 31/12/2011
2.229.909.663
(17.458.004)
102.202.244
Saldos em 1° de janeiro de 2011 corrigidos
TOTAL DO
PATRIMÔNIO
-
65.184.108
(70.244)
(70.244)
(70.244)
RESERVA
POR COBERTURA
DE FLUXOS
DE CAIXA
(Nota 19)
PARTICIPAÇÃO
DE TERCEIROS
(Nota 20)
1.439.840.920
46.211.714
RESERVA DE
CONVERSÃO
(Nota 19)
SUBTOTAL
ATRIBUÍVEL AOS
ACIONISTAS DA
SOCIEDADE
62.549.452
PRÊMIO DE
EMISSÃO DE
AÇÕES
Saldos em 1° de janeiro de 2011
Ajuste de resultados de exercícios
anteriores
Ajustes por mudanças às NIIF
OUTROS COMPONENTES DO PATRIMÔNIO
RESULTADOS
NÃO
APLLICADOS
(Nota 18)
AJUSTE
INTEGRAL
DO CAPITAL
SOCIAL
NOTAS
RESULTADOS
ACUMULADOS
RESERVA
LEGAL
CAPITAL SOCIAL
AÇÕES COMUNS
EM CIRCULAÇÃO
(Nota 17)
RUBRICAS
DA SOCIEDADE
(19.473.450)
(42.490.049)
2.809.370.591
(1) Na Arcor S.A.I.C, segundo a Assembleia Ordinária de Acionistas em 29 de abril de 2011 e 18 de novembro de 2011.
As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Consolidadas.
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Luis Alejandro Pagani
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Comissão Fiscal
Diretor Secretário
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(Sócio)
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81
DemonstraçÃo consoliDaDa Dos FlUXos De caiXa
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR
Notas
31.12.2012
31.12.2011
FlUXos De caiXa Por atiViDaDes oPeracionais
lucro líquido do exercício
Imposto de renda e imposto de renda mínima presumida
35
Ajustes para conciliar o lucro do exercício com o efetivo líquido gerado pelas operações
Depreciação de propriedade, plantas e equipamentos e propriedades de investimento
28
Amortização de ativos intangíveis
28
Constituição líquida de provisões deduzidas do ativo e incluídas no passivo
Resultados financeiros, líquidos
33 y 34
Resultado de investimentos em Coligadas
Resultados por reconhecimento inicial e alterações no valor justo de ativos biológicos
30
Resultados por venda de propriedade, planta e equipamentos e propriedades de investimento
32
Variação líquida de ativos e passivos
Pagamentos por compra-venda de ativos biológicos
Outras despesas que não envolvam desembolsos dos fundos
Pagamentos de imposto de renda e imposto de renda mínima presumida
384.426.911
232.957.202
571.393.427
326.812.569
244.846.561
13.533.217
80.646.009
357.913.501
(13.733)
5.705.845
(30.763.623)
(675.458.688)
(16.286.104)
52.728.138
(313.795.146)
221.248.390
11.675.914
55.894.147
241.259.983
2.412
(11.490.108)
(101.350.778)
(413.549.760)
(8.563.509)
71.255
(283.452.310)
Fluxo líquido de caixa gerado pelas atividades operacionais
336.440.090
609.951.632
FlUXos De caiXa Por atiViDaDes De inVestimento
Pagamentos por compras e adiantamentos de propriedade, planta e equipamentos, ativos intangíveis e outros
Aquisição de ações - participação de terceiros
Receita de caixa por vendas de propriedade, planta e equipamentos e propriedades de investimento
Receitas líquidas por aquisições de instrumentos financeiros derivativos
Variação líquida de créditos financeiros
Receita líquida da aquisição de investimentos ao custo amortizado
(499.088.730)
(25.000)
48.223.194
6.592.939
(4.249.507)
1.473.793
(528.610.026)
110.725.930
(22.939.974)
7.046.759
1.820.810
Fluxo líquido de caixa (utilizado em) atividades de investimento
(447.073.311)
(431.956.501)
FlUXo De caiXa Por atiViDaDes De Financiamento
Aumento (redução) líquido de empréstimos
Pagamentos de arrendamentos financeiros
Pagamentos de juros
Aportes de terceiros
Pagamento por dívida com ex-acionistas da Sociedade controlante
Pagamento de despesas associadas a dívidas com ex-acionistas da Sociedade controlante
Pagamento de dividendos
479.566.944
(3.388.977)
(213.228.130)
104.693
(52.725.054)
(148.488)
(123.489.246)
(190.494.077)
(2.825.709)
(138.794.337)
25.493
(53.331.614)
(1.360.764)
(171.061.499)
86.691.742
(557.842.507)
(23.941.479)
(379.847.376)
Fluxo líquido de caixa gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento
(reDUçÃo) lÍQUiDa no caiXa e eQUiValentes De caiXa
16
caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Resultados financeiros, líquidos e variação da conversão de caixa
e equivalentes de caixa
(Redução) líquida no caixa e equivalentes de caixa
caixa e equivalentes de caixa no fechamento do exercício
16
424.303.566
751.707.573
41.315.145
52.443.369
(23.941.479)
441.677.232
(379.847.376)
424.303.566
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 1. inFormaçÃo Geral
1.1 Antecedentes da Sociedade
A Arcor Sociedad Anónima, Industrial y Comercial, é uma entidade organizada sob as leis da República Argentina (Lei 19.550 e suas
alterações), cujo endereço legal é Av. Fulvio Salvador Pagani 487, Arroyito, Província de Córdoba.
Junto com suas Controladas constituem uma corporação multinacional que produz uma ampla gama de produtos de consumo massivo
(guloseimas, chocolates, biscoitos, alimentos etc.) e industriais (papelão ondulado, impressão de filmes flexíveis etc.), na Argentina, no
Brasil, no Chile, no México e no Peru e os comercializa em grande quantidade de países do mundo.
O Estatuto da Sociedade foi inscrito no Registro Público do Comércio no dia 19 de janeiro de 1962, sendo que a última alteração que
sofreu foi realizada no dia 28 de abril de 2012 e inscrita em 27 de junho de 2012.
A data de finalização do prazo de duração da Sociedade é o dia 19 de janeiro de 2061.
Em abril de 2005 a CNV autorizou à Sociedade a ingressar ao Regime de Oferta Pública de Títulos de Dívida e em julho de 2005 a
Inspeção de pessoas jurídicas de Córdoba a autorizou a emitir Obrigações Negociáveis de acordo com o estabelecido na Lei N°23.576
modificada pela Lei N° 23.962.
Estas Demonstrações Financeiras Consolidadas foram aprovadas pela ata da Diretoria N° 2178 no dia 8 de março de 2013.
1.2 Dados da Sociedade controladora
A Sociedade é controlada pelo Grupo Arcor S.A., o qual possui 99,686534% e 99,679719% de participação no capital e nos votos
respectivamente, sendo a atividade principal da sociedade controladora, a realização de operações financeiras e de investimentos.
O Grupo Arcor S.A. é uma entidade organizada sob as leis da República Argentina (Lei 19.550 e suas alterações) com endereço legal
na Rua Maipú N° 1300, 4o andar, da Cidade Autônoma de Buenos Aires.
nota 2. normas contÁBeis
A seguir, são detalhadas as normas contábeis mais relevantes aplicadas pelo Grupo para a preparação das presentes Demonstrações
Financeiras Consolidadas.
2.1 Adoção das NIIF
A CNV, através das RG Nº 562/09 e 576/10, estabeleceu a aplicação da RT Nº 26 da FACPCE, modificada pela RT Nº 29, que adota as
NIIF (IFRS, na sigla em inglês), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB, na sigla em inglês), para as
entidades que estão incluídas no regime de oferta pública da Lei N° 17.811, seja pelo seu capital ou por suas obrigações negociáveis,
ou que tenham solicitado autorização para serem incluídas no regime mencionado.
A aplicação destas normas se torna obrigatória para a Sociedade a partir do exercício iniciado em 1º de janeiro de 2012, sendo estas
as primeiras Demonstrações Financeiras anuais apresentadas desta forma. Por isso, a data de transição às NIIF para a Sociedade, de
acordo ao estabelecido na NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das NIIF”, é 1º de janeiro de 2011.
As presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas da Sociedade pelo exercício anual findo em 31 de dezembro de 2012, foram
preparadas de acordo com a NIIF 1 “Aplicação das NIIF pela primeira vez”. No mesmo sentido, as políticas contábeis utilizadas
baseiam-se nas NIIF emitidas pelo IASB e as interpretações emitidas pelo IFRIC aplicáveis à data de emissão das Demonstrações
Financeiras Consolidadas.
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nota 2. normas contÁBeis
2.1 Adoção das NIIF
Anteriormente, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Sociedade eram preparadas de acordo com as ARG PCGA. Estas
normas, diferem em algumas áreas das NIIF. Para realizar as Demonstrações Financeiras Consolidadas atuais, a Sociedade modificou
certas políticas contábeis de mensuração e exposição previamente aplicadas pelas ARG PCGA para cumprir com as NIIF. As principais
políticas contábeis serão detalhadas nas notas seguintes.
Os valores comparativos e os correspondentes à data de transição (1º de janeiro de 2011) foram modificados para demonstrar os
mencionados ajustes.
Na nota 3 é apresentada uma conciliação entre os valores das Demonstrações Financeiras, Demonstração de Resultados, e
Demonstração de Resultados Integrais Consolidada correspondente às Demonstrações Financeiras Consolidadas emitidas de acordo
com as ARG PCGA e com os valores apresentados de acordo com as NIIF na presente Demonstração Financeira Consolidada, assim
como os efeitos dos ajustes no fluxo de caixa à data de transição (1º de janeiro de 2011) e à data de adoção (31 de dezembro de 2011)
2.2 Bases de preparação
As Demonstrações Financeiras Consolidadas aqui apresentadas foram preparadas de acordo com as NIIF, emitidas pelo IASB e
representam a adoção integral, explícita e sem reservas das referidas normas internacionais. Os valores são apresentados em pesos
argentinos sem centavos da mesma forma que as notas, exceto o lucro líquido por ação e o dividendo por ação.
A preparação destas Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as NIIF exige que sejam realizadas estimativas e
avaliações que afetam o montante dos ativos e passivos registrados, e dos ativos e passivos contingentes revelados na data de emissão
das presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, como também as receitas e as despesas registradas.
A Sociedade realiza estimativas para calcular, por exemplo, as depreciações e as amortizações, o valor dos ativos biológicos, o valor
recuperável dos ativos não circulantes, o encargo por imposto de renda, certos encargos trabalhistas, as provisões por contingências,
processos trabalhistas, civis e comerciais e incobráveis e as provisões de descontos e bonificações a clientes. Os resultados reais
futuros podem diferir das estimativas e avaliações realizadas no momento da preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas
apresentadas aqui.
As áreas que apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as
Demonstrações Financeiras Consolidadas são descritas na nota 4.
(a) Empresa em funcionamento
Até a data em que foram elaboradas as Demonstrações Financeiras Consolidadas, não surgiram questionamentos quanto a fatos
ou condições que possam aportar dúvidas sobre a possibilidade de que o Grupo siga operando normalmente como empresa em
funcionamento.
(b) Novas normas, alterações e interpretações publicadas que ainda não entraram em vigor para exercícios financeiros iniciados a partir
de 1º de janeiro de 2012 e que foram adotadas antecipadamente.
NIIF 9 “Instrumentos financeiros”: aborda a classificação, avaliação e reconhecimento dos ativos e dos passivos financeiros. Substitui
as partes da NIC 39 que fazem referência à classificação e mensuração dos instrumentos financeiros. A NIIF 9 exige que os ativos
financeiros sejam classificados em duas categorias: aqueles mensurados ao valor justo e os mensurados ao custo amortizado.
A classificação é feita no reconhecimento inicial e depende do modelo de negócio da entidade para gerir seus instrumentos financeiros
e as características dos fluxos de caixa contratuais do instrumento. Para os passivos financeiros, a norma mantém a maioria das
exigências da NIC 39.
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nota 2. normas contÁBeis
2.2 Bases de preparação (Cont.)
(c) Novas normas, alterações e interpretações publicadas que ainda não entraram em vigor para exercícios financeiros iniciados a partir
de 1º de janeiro de 2012 e não foram adotadas antecipadamente.
Em maio de 2012, o IASB emitiu as atualizações anuais às NIIF de 2011, como parte do programa anual de melhorias, pelas quais são
esclarecidas cinco NIIF: NIIF 1 – Primeira adoção das NIIF, NIC 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras, NIC 16 – Propriedade,
planta e equipamentos, NIC 32 – Instrumentos financeiros: apresentação, e NIC 34 – Informação financeira intermediária. Estas
modificações devem ser aplicadas para os exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2013, sendo permitida sua aplicação antecipada.
NIC 19 “Benefícios aos colaboradores”: o impacto sobre o Grupo consistirá em reconhecer todas as perdas e ganhos atuariais em
“Outros Resultados Integrais Consolidados” quando surjam, já que atualmente são reconhecidas nos ganhos e perdas do exercício.
Além disso, são inseridas notas explicativas como requerido. O Grupo avalia os potenciais impactos das mudanças.
NIC 27 “Demonstrações Financeiras Separadas”: o alcance desta norma se restringe apenas às Demonstrações Financeiras Separadas,
dado que os aspectos vinculados com a definição de controle e consolidação foram removidos e incluídos na NIIF 10. Atualmente o
Grupo avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIC 28 “Investimentos em Coligadas”: inclui as exigências que devem ser seguidas para contabilizar as Coligadas e os negócios conjuntos
pelo método de participação, a partir da emissão da NIIF 11 “Acordos em conjunto”. Atualmente o Grupo avalia os potenciais impactos
destas mudanças.
NIIF 10 “Demonstrações Financeiras Consolidadas”: identifica o conceito de controle como fator determinante para que uma entidade
seja incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da controladora. A norma proporciona um guia adicional para ajudar na
determinação do controle quando for difícil de avaliar. Atualmente o Grupo avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIIF 11 “Acordos em conjunto”: Os acordos em conjunto são classificados em operações conjuntas e negócios conjuntos. Coloca maior
ênfase nos direitos e obrigações contratuais para definir a classificação. É proibida a consolidação proporcional para a mensuração
de investimentos em negócios conjuntos. A posse acionária na Arcorpar S.A., constitui um investimento em um negócio conjunto.
Atualmente, o Grupo consolida proporcionalmente este investimento e avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIIF 12 “Informação a revelar sobre participação em outras entidades”: inclui as exigências de informação para todas as formas de
participação em outras entidades, incluindo acordos em conjunto, Coligadas, entidades ou veículos com um propósito especial e outros
veículos fora de balanço. Atualmente o Grupo avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIIF 13 “Determinação do valor justo”: proporciona uma definição precisa de “valor justo” e uma fonte única para sua determinação
visando melhorar a uniformidade e reduzir complexidade e estabelece exigências de informação para seu uso nas NIIF. Estas exigências,
que estão alinhadas em sua maioria com o US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas proporciona um
guia sobre como deveria ser aplicado quando seu uso seja requerido ou permitido por outras normas dentro das NIIF ou US GAAP.
Atualmente o Grupo avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIIF 7/NIC 32: o IASB modificou o guia de aplicação da NIC 32, "Instrumentos Financeiros: Apresentação", esclarecendo algumas das
exigências para a compensação de ativos e passivos financeiros nas Demonstrações Financeiras, assim como uma modificação da
NIIF 7, “Instrumentos Financeiros: Revelações”. As alterações não mudam o modelo atual de compensação na NIC 32, mas esclarece
que o direito de compensação deve estar disponível nessa data (ou seja, que não depende de um evento futuro) e ser juridicamente
vinculantes para todas as partes no curso normal do negócio, assim como em caso de falta de pagamento, insolvência ou quebra. As
modificações também descrevem certos mecanismos de liquidação e esclarecem se cumprem ou não as exigências de compensação
da norma. Atualmente o Grupo avalia os potenciais impactos destas mudanças.
(d) Novas normas, alterações e interpretações publicadas que ainda não entraram em vigor para o exercício iniciado a partir de 1º de
janeiro de 2012 e que não foram adotadas antecipadamente
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nota 2. normas contaBÉis
2.2 Bases de preparação (Cont.)
NIC 1 “Apresentação das Demonstrações Financeiras”: exige que as entidades apresentem uma análise de “Outros Resultados Integrais
Consolidados” para cada componente do patrimônio, na Demonstração de Mutações do Patrimônio ou nas notas às Demonstrações
Financeiras. Esta alteração é efetiva para períodos anuais iniciados a partir de 1° de julho de 2012. Atualmente o Grupo avalia os
potenciais impactos destas mudanças.
NIIF 1 “Primeira adoção das NIIF”: faz referência a empréstimos do Governo. Esta modificação explica como uma entidade que adota
pela primeira vez as NIIF deve registrar um empréstimo do Governo com uma taxa menor que a do mercado no momento da transição
às NIIF. O Grupo considera que estas modificações não geram impactos sobre suas Demonstrações Financeiras.
Não existem outras NIIF ou interpretações CINIIF que não sejam efetivas ainda e que se espere que tenham um efeito significativo
sobre o Grupo.
2.3 Consolidação
(a) Controladas
As Controladas são todas as entidades, cujas políticas financeiras e operacionais são conduzidas pela Sociedade e nas quais geralmente
há uma participação acionária de mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto atualmente
exercíveis ou conversíveis são levados em consideração para avaliar se a Companhia controla outra entidade. As Controladas são
consolidadas a partir da data na qual o controle é transferido para a Sociedade e deixam de ser consolidadas na data que o controle
cessa.
Na tabela a seguir são detalhadas as Controladas que se consolidam:
SOCIEDADES
PAÍS
MOEDA
LOCAL
MOEDA
DATA DE
FUNCIONAL FECHAMENTO
31/12/12
PARTICIPAÇÃO PORCENTUAL (*)
31/12/11
01/01/11
DIRETA
DIRETA
MAIS
INDIRETA
DIRETA
DIRETA
MAIS
INDIRETA
DIRETA
DIRETA
MAIS
INDIRETA
0,48943
99,99055
0,48943
99,99055
Agrofrutos S.A.
Argentina
ARS
ARS
31/12/2012
0,48943
99,99055
Alica S.A. (1)
Argentina
ARS
ARS
31/12/2012
99,99725
99,99739
99,99725
99,99739
99,99725
99,99739
Alimentos Indal S.A. (2)
Chile
CLP
CLP
-
-
-
99,99968
99,99968
99,99968
99,99968
Arcor Canadá Inc.
Canadá
CAD
CAD
31/12/2012
99,00000
99,05000
99,00000
99,05000
99,00000
99,05000
Arcor A.G. (S.A., Ltda.) (3)
Suíça
EUR
EUR
31/12/2012
100,00000
100,00000
100,00000
100,00000
100,00000
100,00000
Arcor de Perú S.A.
Peru
PEN
PEN
31/12/2012
-
99,92842
-
99,91768
-
99,91878
Arcor do Brasil Limitada (4)
Brasil
BRL
BRL
31/12/2012
73,56759
99,97540
84,27141
99,97182
99,98428
99,98428
Arcor U.S.A. Inc.
EUA
Arcor Trading (Shangai) Co. Ltda. China
USD
USD
31/12/2012
99,90000
99,90500
99,90000
99,90500
99,90000
99,90500
RMB
RMB
31/12/2012
-
100,00000
-
100,00000
-
-
Bagley Latinoamérica S.A. (5)
Espanha
EUR
EUR
31/12/2012
51,00000
51,00000
51,00000
51,00000
51,00000
51,00000
Bagley Argentina S.A.
Argentina
ARS
ARS
31/12/2012
0,00401
50,63925
0,00017
50,63942
0,00017
50,63942
Bagley Chile S.A.
Chile
CLP
CLP
31/12/2012
-
51,00000
-
51,00000
-
51,00000
Bagley do Brasil Ltda.
Brasil
BRL
BRL
31/12/2012
-
51,00000
-
51,00000
-
51,00000
Candy S.A. (1)
Argentina
ARS
ARS
31/12/2012
99,99726
99,99740
99,99726
99,99740
99,99726
99,99740
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nota 2. normas contaBÉis
2.3 Consolidação (Cont.)
SOCIEDADES
Carlisa S.A. (1)
Cartocor S.A. (6)
Converflex Argentina S.A.
Cartocor Chile S.A. (2)
Cartocor do Brasil Ind. Com.
e Serv. Ltda.
Cartocor de Perú S.A.
Constructora Mediterránea
S.A.C.I.F.I.
Converflex S.A.
Dos en Uno do Brasil Imp. e
Com. de Alim. Ltda.
Dulciora S.A.
Flexiprin S.A.(1)
Frutos de Cuyo S.A. (7)
GAP International Holding S.A. (8)
GAP Regional Services S.A.
Hegolo S.A.
Indalar S.A.
Industria de Alimentos Dos
en Uno S.A. (9)
Industrias Dos en Uno de Colombia
Ltda.
La Campagnola S.A.C.I.
La Serrana S.A.
Mundo Dulce S.A. de C.V. (10)
Productos Naturales S.A.
Unidal Ecuador S.A.
Unidal México S.A. de C.V. (11)
Unidal Venezuela S.A.
Van Dam S.A.
PAÍS
MOEDA
LOCAL
MOEDA
DATA DE
FUNCIONAL FECHAMENTO
31/12/12
PARTICIPAÇÃO PORCENTUAL (*)
31/12/11
DIRETA
DIRETA
MAIS
INDIRETA
01/01/11
DIRETA
DIRETA
MAIS
INDIRETA
DIRETA
DIRETA
MAIS
INDIRETA
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
ARS
ARS
ARS
CLP
ARS
ARS
ARS
CLP
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
99,00000
99,99700
0,99990
28,07196
99,05000
99,99715
99,99718
99,99787
99,00000
99,99700
0,00333
0,01406
99,05000
99,99715
99,99718
99,99715
99,00000
99,99700
0,00333
0,01406
99,05000
99,99715
99,99718
99,99715
Brasil
BRL
BRL
31/12/2012
0,00016
99,99715
0,00016
99,99715
0,00016
99.99715
Peru
PEN
PEN
31/12/2012
0,45321
99,99716
0,99997
99,99718
0,99995
99.99718
Argentina ARS
ARS
31/12/2012
99,92857
99,92857
99,92857
99,92857
99,92857
99,92857
Argentina ARS
ARS
31/12/2012
99,90000
99,90500
99,90000
99,90500
99,90000
99,90500
Brasil
BRL
BRL
31/12/2012
26,38242
99,97926
26,38242
99,97926
26,38242
99,98843
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Uruguai
Argentina
Argentina
ARS
ARS
ARS
CLP
UYU
ARS
ARS
ARS
ARS
ARS
USD
USD
ARS
ARS
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
99,99360
99,99245
99,99000
99,90000
99,90000
96,00000
99,99392
99,99283
99,99050
99,90500
99,90500
99,90500
96,00028
99,99360
99,99245
99,99000
99,90000
99,90000
96,00000
99,99392
99,99283
99,99050
99,90500
99,90500
99,90500
96,00028
99,99360
99,99245
99,99000
99,90000
99,90000
96,00000
99,99392
99,99283
99,99050
99,90500
99,90500
99,90500
96,00028
Chile
CLP
CLP
31/12/2012
99,99999
100,00000
99,99999
100,00000
99,99999
100,00000
Colômbia COP
COP
31/12/2012
62,85658
100,00000
62,85658
100,00000
62,85658
100,00000
ARS
BOB
MXN
ARS
USD
MXN
VEF
UYU
ARS
BOB
MXN
ARS
USD
MXN
VEF
UYU
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
31/12/2012
99,90000
99,99000
99,99983
99,99960
100,00000
99,90500
99,00000
49,99992
99,99050
99,98100
99,99983
99,99962
100,00000
99,90000
99,99000
99,99983
99,99960
100,00000
99,90500
99,00000
49,99992
99,99050
99,98100
99,99983
99,99962
100,00000
99,90000
99,99000
99,99981
99,99960
100,00000
99,90500
99,00000
49,99992
99,99050
99,98100
99,99981
99,99962
100,00000
Argentina
Bolívia
México
Argentina
Equador
México
Venezuela
Uruguai
(*)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
Participação sobre o capital e os votos.
Em 1º de janeiro de 2013, é realizada a fusão por absorção da Arcor S.A.I.C, com a Alica SA., a Candy S.A., a Carlisa S.A. e a Flexiprin S.A. (Nota 40)
Em 31 de dezembro de 2012 é realizada a fusão por absorção da Cartocor Chile S.A. com a Alimentos Indal S.A (Nota 40)
Consolida a La Serrana S.A. e a Arcor Trading (Shangai) Co., Ltda. e inclui as filiais na Espanha e na África do Sul.
Consolida a Dos en Uno do Brasil Importação e Comércio de Alimentos Ltda.
Consolida a Bagley Chile S.A., a Bagley do Brasil Alimentos Ltda. e a Bagley Argentina S.A.
Consolida a Converflex Argentina S.A., a Cartocor Chile S.A., a Cartocor do Brasil Industria Comércio e Serviços Ltda. e a Cartocor de Peru S.A.
Consolida a Agrofrutos S.A.
Consolida a GAP Regional Services S.A.
Consolida a Arcor do Peru S.A. e a Unidal Equador S.A.
Conforme estabelecido no contrato constituído, o Grupo Arcor, através da Unidal México, S.A. de C.V., assumiu o controle social da Mundo Dulce, S.A. de C.V. por
meio da posse da maioria simples dos votos e adicionalmente assumiu a gerência operacional e financeira desta sociedade, com faculdades do exercício da
presidência do Conselho Administrativo e a nomeação dos funcionários chaves responsáveis pela operação.
(11) Consolida a Mundo Dulce S.A. de C.V.
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nota 2. normas contaBÉis
2.3 Consolidação (Cont.)
(a) Controladas (Cont.)
O Grupo utiliza o método de compra para contabilizar a aquisição de Controladas. O custo de uma aquisição é determinado como o
valor justo dos ativos entregues, instrumentos de capital emitidos e os passivos incorridos ou assumidos à data do intercâmbio. O preço
acordado inclui, caso corresponda, o valor justo dos ativos e passivos que surjam de qualquer contraprestação contingente acordada.
Os custos relacionados com a aquisição são considerados despesas quando incorrem. Os ativos líquidos e os passivos contingentes
identificáveis adquiridos em uma combinação de negócio são mensurados inicialmente a seu valor justo na data da aquisição. O
excesso do custo de aquisição sobre o valor justo da participação do Grupo nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado
como ágio. Se o custo de aquisição for menor do que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida
diretamente na Demonstração de Resultados Consolidada.
As transações e saldos bem como os ganhos e perdas, originados por operações realizadas entre sociedades integrantes do grupo
econômico são eliminadas, assim como as perdas e ganhos não transcendidas a terceiros contidas em saldos finais de ativos que
surjam destas transações.
As Demonstrações Financeiras utilizadas na consolidação foram preparados com data de fechamento coincidente com as
Demonstrações Financeiras Consolidadas abarcando períodos iguais e foram confeccionadas utilizando critérios de mensuração e
exposição consistentes com os utilizados pela Sociedade.
(b) Controle em Conjunto – Arcorpar S.A
Foi consolidada proporcionalmente a posse acionária que se possui sobre a Arcorpar S.A. em virtude da existência de controle em
conjunto. Desta forma, o Grupo consolida sua participação nas receitas e despesas, nos ativos e passivos e nos fluxos de caixa desta
sociedade, linha por linha, nas categorias similares das Demonstrações Financeiras Consolidadas. A porcentagem de participação e
dados da sociedade são expostas na tabela a seguir.
País
Ativo não
Circulante
Paraguai
4.343.468
Sociedade
Arcorpar S.A.
Ativo
Passivo não Passivo
Circulante Circulante Circulante
72.430.775
-
Patrimônio
Líquido
Vendas
40.386.883 36.387.360 219.434.080
Resultados
Outras
reservas de
Patrimônio
% de
Participação
16.268.806
8.534.915
50,00000
(c) Operações com participação de terceiros
O Grupo aplica a política de tratar as Operações com participação de terceiros como se fossem operações com acionistas do Grupo.
No caso de aquisições a participação de terceiros a diferença entre qualquer retribuição paga e a correspondente participação no valor
contábil dos ativos líquidos adquiridos da subsidiária é reconhecido no patrimônio. Os ganhos e perdas por vendas de participação,
enquanto permaneçam controlados, também são reconhecidos no patrimônio.
(d) Afiliadas ou Coligadas
Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Sociedade tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de
uma participação societária entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em Coligadas são contabilizados pelo método de
equivalência patrimonial e inicialmente reconhecidos ao seu valor de aquisição. O investimento do Grupo em Coligadas inclui o ágio
identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por depreciação acumulada, quando aplicável.
A participação do Grupo nos lucros ou prejuízos posteriores à aquisição de sua Coligada é reconhecida na Demonstração de Resultados,
e sua participação nos Outros Resultados Integrais posteriores à aquisição são reconhecidos na Demonstração de Outros Resultados
Integrais Consolidada. As movimentações posteriores à aquisição, se ajustam contra o importe contábil do investimento. Quando a
participação do Grupo nas perdas de uma Coligada for igual ou superior à sua participação na Coligada, incluindo quaisquer outros
recebíveis, o Grupo não reconhecerá perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome
da Coligada.
Quando existentes, os ganhos não realizados das operações entre o Grupo e suas Coligadas são eliminados na proporção da participação
da Sociedade nas Coligadas. Caso corresponda, também são eliminadas as perdas não realizadas, exceto se a transação apresenta
evidências de perda por desvalorização do ativo correspondente. Os ganhos ou perdas de diluição, ocorridos em participações em
Coligadas são reconhecidos na Demonstração de Resultados Consolidada.
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nota 2. normas contÁBeis
2.4 Informação por segmentos
A informação por segmentos é apresentada de forma consistente com os relatórios internos proporcionados a:
(i) a Alta Gerência, que constitui a máxima autoridade na tomada de decisões operacionais e responsável por atribuir os resultados
e avaliar o rendimento dos segmentos operacionais, e
(ii) a Diretoria que é quem toma as decisões estratégicas do Grupo.
2.5 Informação financeira em economias hiperinflacionárias
As Demonstrações Financeiras de uma entidade cuja moeda funcional é a de uma economia hiperinflacionária, devem ser previamente
convertidas em moeda homogênea. Para essa conversão utilizam-se as taxas de câmbio vigentes na data do fechamento contábil, de
acordo com o método estabelecido na NIC N° 29 “Informação Financeira em Economias Hiperinflacionárias”.
Na Venezuela, a taxa de inflação acumulada nos últimos três anos se aproximou ou superou 100%. Esta situação, combinada com
outras características do entorno econômico, levaram o Grupo a classificar a economia deste país como hiperinflacionária. Como
consequência disso, as Demonstrações Financeiras da controlada Unidal Venezuela S.A., foram convertidas em moeda homogênea,
utilizando coeficientes calculados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (“INPC”) publicado pelo Banco Central da
Venezuela. O valor deste índice e sua evolução nos últimos três anos, é apresentado na tabela a seguir.
Data
inPc
Variação anual
Variação acumulada nos últimos três anos
31/12/10
31/12/11
31/12/12
208,2
265,6
318,9
27,2%
27,6%
20,1%
108,2%
102,9%
94,8%
Os lucros ou perdas pela posição financeira líquida são expostos na rubrica “Resultado financeiro, líquido” da Demonstração de
Resultados Consolidada.
2.6 Conversão de moeda estrangeira
(a) Moeda funcional e moeda de apresentação
Os montantes das Demonstrações Financeiras de cada uma das entidades do Grupo são expressadas em sua moeda funcional. Para
o caso dos investimentos em Sociedades localizadas no exterior, foi definido como moeda funcional a moeda de cada país por ser a
moeda do ambiente econômico primário no qual operam as entidades. As Demonstrações Financeiras Consolidadas são apresentados
em ARS, sendo a moeda funcional da Sociedade e a moeda de apresentação do Grupo. As taxas de câmbio do fechamento, utilizadas
no processo de conversão são os seguintes:
PAÍS
Bolívia
Brasil
Canadá
Chile
China
Colômbia
Equador
Estados Unidos
México
Paraguai
Peru
Suíça – Espanha
Uruguai
Venezuela
MOEDA LOCAL
BOB
BRL
CAD
CLP
RMB
COP
USD
USD
MXN
PYG
PEN
EUR
UYU
VEF
31/12/12
1,4268
0,4189
0,2028
98,3928
1,2787
362,4908
0,2050
0,2050
2,6626
871,7794
0,5230
0,1554
3,9772
1,0865
MOEDA LOCAL PARA CADA ARS
31/12/11
1,6323
0,4399
0,2386
121,7640
1,5100
455,6100
0,2345
0,2345
3,2700
1.057,0000
0,6330
0,1813
4,6670
1,2430
01/01/11
1,7886
0,4233
0,2525
118,9050
486,2700
0,2541
0,2541
3,1500
1.167,0000
0,7140
0,1908
5,1070
1,3465
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2.6 Conversão de moeda estrangeira (Cont.)
(b) Operações e saldos
As operações com moeda estrangeira são convertidas em moeda funcional e para essa conversão utilizam-se as taxas de câmbio
vigentes nas datas das transações ou do fechamento contábil. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas
operações e da conversão de ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são reconhecidos na Demonstração de Resultados
Consolidada, na Rubrica “Variação cambial, líquida”, exceto quando diferidos no patrimônio como operações de Proteção do fluxo de
caixa, caso isso seja aplicável.
(c) Conversão de Demonstrações Financeiras de Sociedades cuja moeda funcional não corresponda à de uma economia hiperinflacionária
Os resultados e a posição financeira das entidades do Grupo (nenhuma das quais opera em economias hiperinflacionárias) cuja moeda
funcional difere da moeda de apresentação são convertidos de acordo com os seguintes critérios:
(i)
(ii)
os ativos e passivos são convertidos pela taxa de câmbio da data de fechamento;
as receitas e despesas são convertidas pela taxa média mensal de câmbio (exceto quando essa média não for uma aproximação
razoável do efeito acumulado das taxas de câmbio vigentes nas datas das operações; nesse caso, as receitas e despesas são
convertidas pela taxa de câmbio vigente nas datas das operações); e
(iii) as variações cambiais resultantes são reconhecidas como Outros Resultados Integrais Consolidados.
O ágio e os ajustes no valor justo decorrentes da aquisição de investimentos são tratados como ativos e passivos da entidade adquirida
e convertidos à moeda de apresentação pela taxa de câmbio de fechamento. As diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas
como Outros Resultados Integrais Consolidados.
Quando se vende ou dispõe de um investimento, as variações cambiais que foram registradas são reconhecidas na Demonstração de
Resultados como parte da perda ou ganho por venda/disposição.
(d) Conversão de Demonstrações Financeiras de Sociedades cuja moeda funcional corresponde à de uma economia hiperinflacionária
Os resultados e a situação financeira das entidades do Grupo que possuem uma moeda funcional diferente da moeda da apresentação
e que correspondem a uma economia hiperinflacionária, (nota 2.8 das Demonstrações Financeiras), são expressadas primeiro de
acordo com a NIC 29 “Informação Financeira em Economias Hiperinflacionárias” e posteriormente, todos os ativos, passivos, capital
próprio e contas de ganhos e perdas, são convertidas na taxa de câmbio do fechamento.
2.7 Propriedade, planta e equipamentos
Foram mensurados ao custo de aquisição ou de construção deduzido das depreciações acumuladas e/ou das perdas por depreciação
acumulada, caso exista. O custo inclui as despesas relacionadas com a aquisição ou construção.
Os bens de propriedade, planta e equipamentos adquiridos mediante combinações de negócios são mensurados inicialmente ao valor
justo estimado no momento da aquisição. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um
ativo separado, conforme corresponda, somente quando há probabilidade de benefícios econômicos futuros para o Grupo e quando o
custo do item possa ser mensurado ao valor justo. O valor contábil do ativo que é substituído é baixado.
As despesas com reparos e manutenção são reconhecidas na Demonstração de Resultados Consolidada do exercício correspondente.
Os custos de manutenção que forem maiores, são reconhecidos como parte do valor de custo do bem na medida em que se cumpram
os critérios gerais de reconhecimento de ativos e são depreciadas no prazo estimado até que seja realizada a próxima manutenção
maior. Qualquer valor residual derivado de manutenção prévia é colocado nos resultados.
A Sociedade capitalizou juros sobre a construção de plantas e equipamentos que requerem, necessariamente, um período substancial
antes de estarem prontos para a utilização. O montante capitalizado de custos financeiros atingiu ARS 816.660 em 31 de dezembro
de 2012.
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nota 2. normas contÁBeis
2.7 Propriedade, planta e equipamentos (Cont.)
A depreciação destes bens é calculada pelo método linear, aplicando taxas anuais suficientes para extinguir seus valores no fim da
vida útil estimada. No caso em que um ativo inclua componentes significativos com distintas vidas úteis, os mesmos são reconhecidos
e considerados como itens separados.
A seguir listamos a vida útil para cada um dos itens que compõem a rubrica “Propriedade, planta e equipamentos”:
ITEM
VIDA ÚTIL
Terrenos
Prédios
Máquinas e instalações
Mobiliário, ferramentas, veículos e outros equipamentos
Obras em construção e equipamentos em trânsito
Sem desvalorização
30 – 50 anos
10 anos
3 – 10 anos
Sem desvalorização
Os valores residuais de “Propriedade, planta e equipamentos” e os métodos de depreciação são revisados e ajustados, se apropriado,
ao fim de cada exercício.
Os ganhos e as perdas pela venda de elementos de propriedade, planta e equipamento, são determinados pela comparação do valor
da venda com o valor contábil do bem e são reconhecidos na rubrica “Resultados excepcionais” na Demonstração de Resultados
Consolidada.
A Sociedade fez uso da opção prevista na NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das NIIF”, quanto à utilização do custo atribuído às suas
propriedades, plantas e equipamentos. Desta forma, o custo de propriedade, planta e equipamentos, convertido de acordo com as
ARG PCGA, foi adotado como custo atribuído na data de transição às NIIF, já que este resulta assimilável ao custo ou custo depreciado
de acordo com as NIIF, com os ajustes correspondentes para demonstrar as alterações em um índice de preços geral ou específico.
2.8 Propriedades de investimento
As propriedades de investimento estão constituídas por imóveis (terrenos e/ou prédios) mantidos pelo Grupo para obter renda e/ou para
apreciação de capital, mais do que para seu uso na produção de bens e serviços ou fins administrativos.
As propriedades de investimento foram mensuradas ao custo de aquisição ou de construção deduzido das depreciações acumuladas
e/ou das perdas por depreciação acumulada, caso exista. O custo inclui as despesas relacionadas com a aquisição ou construção
destas partidas.
Os valores residuais da propriedade de investimento e os métodos de depreciação são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de
cada exercício.
O valor contábil das propriedades de investimento é imediatamente reduzido para seu valor recuperável quando o valor contábil é
superior ao valor recuperável estimado.
Os ganhos e as perdas pela venda de propriedades de investimento, são determinados pela comparação do valor da venda com o valor
contábil e são reconhecidos na rubrica "Resultados excepcionais" na Demonstração de Resultados Consolidada.
As despesas com reparos e manutenção são reconhecidas na Demonstração de Resultados Consolidada do exercício correspondente.
A Sociedade fez uso da opção prevista na NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das NIIF”, quanto à utilização do custo atribuído às suas
propriedades, plantas e equipamentos. Desta forma, o custo de “Propriedade, planta e equipamentos”, convertido de acordo com as
ARG PCGA, foi adotado como custo atribuído na data de transição às NIIF, já que este resulta assimilável ao custo ou custo depreciado
de acordo com as NIIF, com os ajustes correspondentes para demonstrar as alterações em um índice de preços geral ou específico.
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2.9 Ativos intangíveis
São ativos intangíveis os ativos não monetários, sem substância física, que podem ser identificados por serem separáveis ou por
proceder de direitos legais ou contratuais. Os mesmos são registrados quando podem ser mensurados com segurança e quando há
probabilidade de benefícios econômicos futuros para o Grupo.
(a) Ágio
O valor gerado na aquisição de Controladas representa a diferença positiva entre:
(i) O custo de uma aquisição, o qual é medido como a somatória da contraprestação transferida, mensurada ao valor justo na data
da aquisição mais o valor do juro; e
(ii) O valor justo dos ativos identificados adquiridos, dos passivos assumidos e dos passivos contingentes da adquirida.
O ágio é registrado na rubrica “Ativos intangíveis” na Demonstração Financeira Consolidada.
O ágio não se amortiza. O Grupo avalia, no mínimo uma vez ao ano, a sua recuperabilidade sobre a base de fluxos futuros de
fundos descontados mais outra informação disponível na data de preparação da Demonstração Financeira Consolidada. As perdas por
depreciação uma vez contabilizadas não são revertidas. Os ganhos e as perdas pela venda de uma entidade incluem o saldo do ágio
relacionado com a entidade vendida.
O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa para fins de teste de prováveis perdas. A alocação é efetuada para as Unidades
Geradoras de Caixa (ou grupos de unidades), identificadas de acordo com o critério de segmento operacional, que devem se beneficiar
da combinação de negócios da qual o ágio se originou.
Para os ágios resultantes de combinações de negócios anteriores à data de transição às NIIF, a Sociedade fez uso da opção prevista na
NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das NIIF”, em quanto à não aplicação retroativa da NIIF 3 “Combinações de negócios”.
(b) Marcas e licenças
As marcas e as licenças adquiridas individualmente são mensuradas inicialmente ao custo, enquanto as adquiridas através de
combinações de negócios são mensuradas ao valor justo estimado na data da aquisição.
As licenças adquiridas pelo Grupo foram classificadas como ativos intangíveis com vida útil definida, sendo amortizadas de forma
linear ao longo do período da licença, o qual não supera cinco anos. As marcas adquiridas pelo Grupo foram classificadas como ativos
intangíveis com vida útil indefinida. Os principais fatores considerados para esta classificação são os anos de serviço e o reconhecimento
entre os clientes da indústria.
Na data de fechamento das Demonstrações Financeiras Consolidadas, os ativos intangíveis com vida útil definida, são apresentados
deduzidos das amortizações acumuladas e/ou das perdas por desvalorização acumuladas, caso corresponda. Estes ativos são
submetidos a provas de desvalorização quando são produzidos eventos ou circunstâncias que indicam que seu valor contábil poderia
não ser recuperado.
Os ativos intangíveis com vida útil indefinida são aqueles que surgem de contratos ou outros direitos legais que podem ser renovados
sem custo significativo e para os quais, a partir de uma análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível do período
ao longo do qual se espera que o ativo gere fluxos líquidos de caixa para a entidade. Estes ativos intangíveis não são amortizados, eles
são submetidos a provas anuais de desvalorização, de forma individual ou pela unidade geradora de caixa. A categorização da vida útil
indefinida deve ser revisada anualmente para confirmar se continuam sendo sustentáveis.
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2.9 Ativos intangíveis (Cont.)
(c) Ativos intangíveis incorporados como consequência da combinação de negócios
Integrado principalmente por marcas, as quais foram mensuradas ao valor justo em moeda local, estimados no momento da aquisição
e convertidas a pesos argentinos na taxa de câmbio histórica do momento em que foi realizada a incorporação.
Estes valores possuem vida útil indefinida, por isso a amortização não é computada. O valor destes ativos não supera o valor recuperável
estimado.
(d) Software
Os custos associados à manutenção de software são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento,
aquisição e implementação, que são diretamente atribuíveis ao desenho e aos testes de software identificáveis e exclusivos, controlados
pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis.
Os custos de desenvolvimento, aquisição e implementação reconhecidos inicialmente como despesas de um exercício, não são
reconhecidos posteriormente como custo do ativo intangível. Os custos incorridos no desenvolvimento, aquisição ou implementação de
software, reconhecidas como ativos intangíveis, são amortizados, aplicando o método linear, durante sua vida útil, que se estima não
exceder cinco anos.
2.10 Desvalorização de ativos não financeiros
Os ativos que têm vida útil indefinida não estão sujeitos a amortização e são testados anualmente. Os ativos que estão sujeitos a
amortização são revisados para verificar a necessidade de desvalorização quando são produzidos eventos ou circunstâncias que
indiquem que o valor contábil talvez não seja recuperável.
A perda por desvalorização é reconhecida pelo montante excedente entre o valor contábil do ativo e seu valor recuperável. O valor
recuperável é o valor mais alto entre o valor de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação da
desvalorização, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existem fluxos de caixa identificáveis separadamente
(Unidades Geradoras de Caixa). O valor contábil de ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham registrado alguma desvalorização,
serão analisados na data do balanço, para verificar possíveis reversões de desvalorização.
2.11 Ativos biológicos
Os ativos biológicos são representados basicamente por fazendas de gado leiteiro e fazendas destinadas ao abate, canaviais destinados
à produção de açúcar, árvores frutíferas e plantação de grãos. São mensurados ao valor justo menos os custos diretos da venda ou de
transferências para sua utilização.
Os ganhos ou as perdas surgidas no reconhecimento inicial de um ativo biológico ao seu valor justo menos a estimativa de despesas
diretas de venda/transferências e as correspondentes por alterações posteriores no valor justo, são expostos como ganhos ou perdas
na Demonstração de Resultados Consolidada do exercício em que são gerados na rubrica “Resultados gerados por ativos biológicos”.
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nota 2. normas contÁBeis
2.11 Ativos biológicos (Cont.)
(a) Gado leiteiro
O gado está registrado ao seu valor justo estimado em função do preço das transações próximas à data de fechamento das Demonstrações
Financeiras Consolidadas, correspondentes a animais de características semelhantes, líquido da estimativa de despesas diretas com a venda.
Estes ativos biológicos são utilizados pelo Grupo, principalmente para a produção de leite, que em seguida é utilizada na fabricação de
outros produtos como guloseimas, chocolates ou biscoitos.
Espera-se que os mesmos sejam utilizados para a produção durante cinco lactações, até que alcancem a característica de vaca seca,
quando são destinadas ao abate. Por causa disso são classificados como ativos não circulantes.
(b) Canaviais
Na etapa inicial de seu desenvolvimento biológico, ou seja, durante a reimplantação e até que o canavial se encontre em condições de
produzir, são mensurados ao custo histórico. A partir desta etapa, passam a ser mensurados ao valor justo menos os custos de colheita e
transporte até o ponto de venda/utilização.
Dado que não existe um mercado ativo para este tipo de ativos biológicos na região e condição na data em que foram elaboradas as
presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, o valor justo é estimado em função do valor presente dos fluxos líquidos de caixa
esperados, descontados utilizando uma taxa adequada às circunstancias.
O valor justo destes ativos biológicos é determinado de forma separada do terreno no qual estão plantados, que é mensurado de acordo
com os critérios adotados para o rubrica “Propriedade, planta e equipamentos”. Os mesmos são utilizados pelo Grupo, principalmente
para a obtenção de açúcar, que posteriormente é consumido na manufatura de outros produtos como guloseimas, chocolates ou biscoitos.
Espera-se que estes ativos sejam utilizados por cinco anos a partir de sua incorporação, por isso são classificados como ativos não
circulantes.
(c) Árvores frutíferas
São mensurados ao valor justo menos os custos da colheita e do transporte até o ponto de venda/utilização.
Dado que não existe um mercado ativo para este tipo de ativos biológicos na região e condição na data em que foram elaboradas as
presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, o valor justo é estimado em função do valor presente dos fluxos líquidos de caixa
esperados, descontados utilizando uma taxa adequada às circunstancias.
O valor justo destes ativos biológicos é determinado de forma separada do terreno no qual estão plantados, o qual é mensurado de acordo
aos critérios adotados para o rubrica “Propriedade, planta e equipamentos”.
Compreende basicamente plantações de pêssegos. São utilizados pelo Grupo, principalmente para a obtenção de frutas, que posteriormente
serão consumidas na fabricação de outros produtos como geleias, conservas etc.
Espera-se que estes ativos sejam utilizados por vinte anos a partir de sua incorporação, por isso são classificados como ativos não
circulantes.
(d) Plantação de grãos
Na etapa inicial de seu desenvolvimento biológico, ou seja, até que as plantações alcancem o estado fenológico adequado, que indica o
momento a partir do qual seu rendimento pode ser estimado com segurança, são mensuradas ao custo histórico. A partir desta etapa, são
mensuradas ao seu valor justo menos os custos de colheita e transporte até o ponto de venda/utilização.
Dado que não existe um mercado ativo para este tipo de ativos biológicos na região e condição na data em que foram elaboradas as
presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, o valor justo é estimado em função do valor presente dos fluxos líquidos de caixa
esperados, descontados utilizando uma taxa adequada às circunstancias. Para efeitos de estimativa são considerados, entre outros, os
seguintes fatores: a fase fenológica dos cultivos, o rendimento esperado por hectare, o preço do grão e a estimativa de custos de mão de
obra e insumos até a data da colheita.
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nota 2. normas contÁBeis
2.11 Ativos biológicos (Cont.)
(d) Plantação de grãos (Cont.)
A atual colheita agrícola corresponde às plantações de milho e de soja. Os produtos agropecuários do milho são, principalmente,
transformados em forragem para a alimentação do gado leiteiro e a soja é fundamentalmente destinada à venda.
O valor justo destes ativos biológicos é determinado de forma separada do terreno no qual estão plantados, que é mensurado de acordo
aos critérios adotados para o rubrica “Propriedade, planta e equipamentos”.
(e) Fazenda destinada ao abate
São mensurados ao valor justo menos os custos direitos da venda estimados em função das cotizações na data de fechamento, por quilo
vivo de carne, no Mercado de Liniers.
Esta rubrica compreende basicamente bezerros e novilhos vendidos para a produção de carnes, assim como também vacas secas que
esgotaram sua produção de leite e que foram transferidas a esta rubrica. Espera-se que estes ativos sejam consumidos dentro de doze
meses, por isso são classificados como ativos circulantes.
2.12 Ativos financeiros
2.12.1 Classificação
O Grupo classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias:
(i) custo amortizado
(ii) valor justo
A classificação depende do modelo de negócios do Grupo e das características contratuais do fluxo de caixa dos ativos financeiros.
(i) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
Os ativos financeiros são mensurados ao custo amortizado no caso de cumprirem as duas condições seguintes:
(a) o ativo se mantém dentro de um modelo de negócios cujo objetivo é manter os ativos para obter os fluxos de caixa contratuais; e
(b) as condições contratuais do ativo financeiro dão lugar, em datas específicas, a fluxos de caixa que são unicamente pagamentos de
capital e juros sobre o valor do capital pendente.
Além disso, e para os ativos que cumpram com as condições acima mencionadas, a NIIF 9 contempla a opção de nomear, no momento
do reconhecimento inicial, um ativo como mensurado ao valor justo se ao fazê-lo, elimina ou reduz significativamente uma inconsistência
de mensuração ou reconhecimento (algumas vezes denominada “assimetria contábil”) que surgiria no caso em que a mensuração dos
ativos ou passivos, ou o reconhecimento dos ganhos ou perdas dos mesmos fosse efetuado sobre bases diferentes. A Sociedade ainda não
designou nenhum ativo financeiro ao valor justo utilizando essa opção.
(ii) Ativos financeiros ao valor justo.
Os ativos financeiros ao valor justo são aqueles que não se mensuram ao custo amortizado.
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nota 2. normas contÁBeis
2.12 Ativos financeiros (Cont.)
2.12.2 Reconhecimento e mensuração.
As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação, quando o Grupo se compromete a
comprar ou vender o ativo.
Os ativos financeiros classificados como “ao custo amortizado”, são reconhecidos inicialmente ao seu valor justo acrescidos dos custos
de transação. Estes ativos acumulam os juros com base no método da taxa de juros efetiva.
Os ativos financeiros classificados como “ao valor justo” com alterações em resultados, são reconhecidos inicialmente ao valor justo e os
custos de transação são reconhecidos como despesa nas Demonstrações de Resultados Consolidadas. Posteriormente são mensuradas
ao valor justo.
Os ativos financeiros deixam de ser reconhecidos quando os direitos de receber fluxos de caixa desses ativos vencem ou são transferidos
e o Grupo tenha transferido significativamente todos os riscos e os benefícios derivados de sua propriedade.
Os ganhos e as perdas decorrentes das variações no valor justo de ativos financeiros são apresentados na Demonstração de Resultados,
na rubrica “Resultado financeiro, líquido”, no exercício em que ocorrem, ao valor justo.O Grupo avalia em cada fechamento se há
evidência objetiva da desvalorização ou deterioração no valor do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros medidos ao custo
amortizado.
Alguns exemplos de evidência objetiva incluem aqueles casos em que certos devedores do Grupo apresentam dificuldades financeiras,
falta de pagamento ou descumprimento no pagamento de contas a receber, probabilidade que ditos devedores entrem em reorganização
ou quebra, como também a experiência de comportamento e características da carteira.
Um ativo ou grupo de ativos financeiros é desvalorizado e as perdas por desvalorização são registradas, somente se há evidência
objetiva de desvalorização como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo e dito evento (ou
eventos) tem impacto na estimativa futura dos fluxos de caixa do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros.
A perda resultante, determinada como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa estimados
é reconhecida na Demonstração de Resultados Consolidada. Se, em período subsequente, o valor da desvalorização diminuir, e a
redução puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após a medição, a reversão da perda por desvalorização é na
Demonstração de Resultados.
Os testes de desvalorização sobre as contas a receber são descritas na nota 2.15.
2.13 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de proteção
Inicialmente, os derivativos são reconhecidos ao valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são,
subsequentemente, mensurados ao seu valor justo a cada período encerrado. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante
depende da designação ou não do derivativo como um instrumento de proteção e em caso afirmativo, a natureza do item que está
sendo protegido.
O Grupo aplica a contabilidade de proteção, somente para certos derivativos de taxas de juros que são nomeados como de “Proteção
de fluxo de caixa” e cujo objetivo é estar protegido perante os custos financeiros variáveis. A porção efetiva das mudanças no valor
justo dos derivativos que são designados e que qualificam como proteção de fluxos de caixa se reconhecem em Outros Resultados
Integrais. Caso corresponda, os ganhos ou as perdas relativas à porção não efetiva, são apresentados imediatamente na Demonstração
de Resultados Consolidada na rubrica “Resultados financeiros, líquidos”
Os montantes acumulados em Outros Resultados Integrais passam a ser considerados na Demonstração de Resultados Consolidada no
período em que os itens protegidos afetam tais resultados.
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nota 2. normas contÁBeis
2.13 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de proteção (Cont.)
O Grupo documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de proteção e os itens protegidos, assim como os objetivos
da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de proteção. O Grupo também avalia, no início e de forma
contínua, se os derivativos usados nas operações de cobertura são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou
nos fluxos de caixa dos itens protegidos.
Quando um instrumento de proteção expira ou é vendido, ou quando não atende mais aos critérios de contabilização, qualquer ganho
ou perda cumulativa em Outros Resultados Integrais naquele momento, permanece no patrimônio e é reconhecida quando a operação
prevista é finalmente reconhecida na Demonstração de Resultados Consolidada. Quando não se espera mais a ocorrência de uma
operação prevista, o ganho ou a perda cumulativa em Outros Resultados Integrais é imediatamente transferida para a Demonstração
de Resultados Consolidada na rubrica “Resultados financeiros, líquidos”
O valor justo total dos derivativos usados para proteção do fluxo de caixa é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o
vencimento remanescente do item protegido é superior a 12 meses. Caso contrário, é classificado como ativo ou passivo circulante. As
movimentações na reserva de proteção dos fluxos de caixa são explicitadas na nota 19 - Outros componentes do patrimônio.
Os ganhos ou perdas pela mudança no valor justo dos derivativos não designados como de proteção, são reconhecidos na Demonstração
de Resultados Consolidada na rubrica “Resultados financeiros, líquidos”. Estes instrumentos financeiros são classificados como ativos
ou passivos circulantes.
2.14 Estoque
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo é determinado pelo método do
custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra
direta e outros custos diretos e despesas gerais de produção, sobre a base da capacidade operacional normal e exclui os custos de
financiamento. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal das operações, deduzidos as despesas de
venda diretas.
A provisão por desvalorização e obsolescência de estoque é determinada para os bens que, ao momento do fechamento, possuem
um valor líquido realizável inferior ao seu custo histórico, e para reduzir certos estoques de lenta rotatividade ou obsoletos ao seu valor
provável de realização/utilização nas respectivas datas.
Os estoques incluem os produtos agropecuários que o Grupo tenha colhido ou coletado de seus ativos biológicos, tais como leite, cana
de açúcar, frutas e grãos etc. Para seu reconhecimento inicial são mensurados ao valor do mercado nesse momento, deduzidos os
custos diretos de venda/transferência estimados no momento da colheita, ordenha ou coleta.
2.15 Créditos por vendas e outros créditos
As contas a receber e outros créditos são inicialmente reconhecidas ao valor justo e, subsequentemente, mensuradas ao custo
amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão por incobrabilidade.
A provisão por incobrabilidade das contas a receber e outros créditos é estabelecida quando existe evidência objetiva que o Grupo não
poderá receber todos os montantes pendentes de acordo com os termos originais. O valor da provisão é determinado com base na
estimativa realizada da probabilidade de cobrança dos créditos. Essa estimativa é baseada em relatórios dos advogados, pagamentos
recebidos após o fechamento, garantias recebidas e estimativa patrimonial dos devedores.
O valor contábil das contas a receber é reduzido por meio de uma conta de provisão e o montante da perda se reconhece com encargo
na Demonstração de Resultados Consolidada na rubrica “Despesas de comercialização”. Quando uma conta a receber é considerada
incobrável, aplica-se contra a respectiva provisão para contas por receber. Caso o montante que foi previamente reconhecido como perda
seja posteriormente recuperado, passa a ser reconhecido como crédito na rubrica “Despesas de comercialização” na Demonstração
de Resultados Consolidada.
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2.16 Caixa e equivalentes de caixa – Demonstração dos Fluxos de Caixa
O caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa disponível, depósitos de livre disponibilidade em bancos e outros investimentos
financeiros altamente líquidos de curto prazo com vencimentos originais de três meses ou menos.
Os ativos registrados em caixa e equivalentes de caixa são registrados ao seu valor justo ou ao custo histórico que se aproxima ao seu
valor justo.
2.17 Capital Social
As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido e se mantêm registradas ao seu valor nominal. Quando qualquer empresa do
Grupo compra ações da Sociedade (ações próprias em carteira), o pagamento efetuado, incluindo qualquer custo diretamente atribuível
à transação (liquido de impostos) é deduzido do patrimônio líquido até que as ações sejam liquidadas ou vendidas.
2.18 Empréstimos
Os empréstimos são reconhecidos inicialmente ao seu valor justo, líquido dos custos da transação. Estes empréstimos são registrados
posteriormente ao seu custo amortizado. Qualquer diferença entre os fundos recebidos (líquido dos custos da transação) e o valor de
liquidação são reconhecidos na Demonstração de Resultados Consolidada durante o período do empréstimo utilizando o método da
taxa de juros efetiva.
2.19 Contas a pagar comerciais e outras dívidas
As contas a pagar comerciais são reconhecidas inicialmente ao seu valor justo e posteriormente são mensuradas ao custo amortizado
utilizando o método da taxa de juros efetiva.
2.20 Imposto de renda e imposto de renda mínima presumida.
(a) Imposto de renda
O valor do imposto de renda do exercício compreende o imposto corrente e o diferido. O imposto é reconhecido na Demonstração de
Resultados Consolidada, exceto quando trata-se de itens que devem ser reconhecidos diretamente em Outros Resultados Integrais.
Neste caso, o imposto de renda relacionado com esses itens também é reconhecido na Demonstração de Resultados Consolidada.
- Imposto de renda circulante
O débito pelo imposto de renda circulante consolidado corresponde à somatória dos débitos das distintas sociedades que compõem o
Grupo, os quais foram determinados, em cada caso, mediante a aplicação da taxa do imposto sobre o resultado impositivo, conforme
a Lei de Imposto de Renda dos países em que cada uma delas opera.
O Grupo avalia periodicamente a posição assumida nas declarações juramentadas de impostos a respeito das situações nas quais as
leis tributárias são objeto de interpretação. O Grupo, quando for o caso, constitui provisões sobre os montantes que prevê que deverá
pagar às autoridades tributárias.
- Imposto de renda – Método diferido
A Sociedade e cada uma de suas Controladas aplicaram o método do imposto diferido para o registro do imposto de renda.
Esta metodologia contempla o reconhecimento contábil do efeito fiscal futuro estimado, gerado pelas diferenças temporárias entre a
avaliação contábil e a tributária dos ativos e passivos. Também considera o efeito do aproveitamento futuro dos prejuízos tributários
acumulados com base na sua probabilidade de utilização.
Aos efeitos de determinar os ativos e passivos diferidos, se aplicou, sobre as diferenças temporárias identificadas e os prejuízos
tributários caso correspondesse, a taxa de imposto que se espera esteja vigente ao momento de sua revisão ou utilização, considerando
as normas vigentes em cada país na data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos na medida em que exista a possibilidade de surgirem benefícios fiscais futuros em
comparação com a utilização das diferenças temporais.
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2.20 Imposto de renda e imposto de renda mínima presumida. (Cont.)
A Sociedade reconhece um passivo por imposto diferido no caso de diferenças temporais relacionadas com os investimentos em
Controladas e em Coligadas, exceto que sejam dadas as duas condições mencionadas a seguir:
(i) o Grupo controla a oportunidade em que as diferenças temporais serão revertidas;
(ii) é provável que esta diferença temporal não seja revertida em um momento previsível no futuro.
Os saldos de impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando existe o direito legal de compensar impostos ativos
circulantes com impostos passivos circulantes e quando se relacionem com a mesma autoridade fiscal da Sociedade ou das diferentes
Controladas nas quais exista intenção e possibilidade de liquidar os saldos tributários sobre bases líquidas.
Em cumprimento do estabelecido pela R.G. Nº 576/10 da CNV, em 1º de janeiro de 2011, o Grupo procedeu a dar reconhecimento
contábil ao passivo por imposto diferido originado na aplicação do ajuste por inflação previsto nas ARG PCGA. Como consequência
disso, foram reconhecidos ajustes a resultados de exercícios anteriores, cujo detalhamento é exposto na tabela a seguir:
01/01/11
Conceito
Atribuível aos acionistas da Sociedade
Participação de terceiros
(34.757.866)
(7.732.183)
Ajuste pelo reconhecimento do passivo por imposto diferido,
originado no ajuste por inflação.
(b) Imposto de renda mínima presumida
A Sociedade e suas Controladas determinam o imposto de renda mínima presumida aplicando a taxa vigente de 1% sobre os ativos
computáveis na data de cada encerramento. Este imposto é complementar ao imposto de renda. A obrigação fiscal da Sociedade em
cada exercício coincidirá com o maior de ambos os impostos. No entanto, se o imposto sobre a renda mínima presumida previsto
excede ao imposto de renda em um exercício fiscal, o excesso poderá ser computado como pagamento à conta de imposto de renda
que possa vir a ser produzido em qualquer um dos dez exercícios seguintes.
O crédito por imposto de renda mínima presumida exposto na rubrica “Outros créditos não circulantes”, é a porção que a Sociedade
e suas Controladas da Argentina estimam poderá ser compensada com o imposto de renda em excesso do imposto de renda mínimo
presumido a ser gerado dentro dos próximos dez exercícios fiscais.
2.21 Benefícios sociais
(a) Planos de aposentadoria
O Grupo paga contribuições de forma contratual através de planos de seguros administrados de forma privada. O Grupo não tem
obrigação de pagamento adicional uma vez que essas contribuições foram pagas. Como consequência disso, este benefício se enquadra
como um plano de contribuições definidas. As contribuições são reconhecidas como despesas com benefícios de aposentadoria dos
colaboradores, com o mesmo critério utilizado para determinar os salários. As contribuições pagas antecipadamente, caso existam,
são reconhecidas como um ativo na medida que outorguem direito a seu reembolso em efetivo ou a redução de pagamentos futuros.
(b) Gratificações por aposentadoria
Representam os benefícios apurados não exigíveis estipulados nos convênios coletivos de trabalho a favor dos colaboradores que
se aposentam na idade correspondente ou antecipadamente por invalidez. Os benefícios consistem no pagamento de uma quantia
determinada, no momento de sua aposentadoria por idade ou por invalidez. Os convênios coletivos não preveem outros benefícios tais
como seguro de vida, previdência social ou outros. A provisão é determinada utilizando técnicas atuariais sobre a base da informação
existente no encerramento de cada exercício, sendo exposto na rubrica “Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores”
das Demonstrações Financeiras Consolidadas. A Sociedade não tem um fundo específico para atender estes benefícios.
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2.21 Benefícios sociais (Cont.)
(c) Benefícios por aposentadoria antecipada
Os benefícios pela aposentadoria antecipada são pagos quando a relação laboral é interrompida antes da data usual de aposentadoria,
ou quando um colaborador aceita voluntariamente o encerramento em troca destes benefícios. O Grupo reconhece os benefícios por
aposentadoria antecipada quando está claramente comprometido a: i) finalizar a relação laboral de colaboradores de acordo com um
plano formal detalhado sem possibilidade de renúncia; ou ii) a proporcionar benefícios por aposentadoria antecipada como resultado
de uma oferta feita para incentivar a aposentadoria voluntária. Estes benefícios são reconhecidos ao valor presente dos fluxos de fundos
que o Grupo espera desembolsar.
(d) Participação nos lucros e gratificação aos colaboradores
O Grupo reconhece um passivo e uma despesa por gratificações quando o benefício surgir. No mesmo sentido, o Grupo reconhece uma
provisão quando está obrigado legal ou contratualmente, ou quando existe uma prática do passado que criou uma obrigação assumida.
2.22 Provisões/Contingências
As provisões são reconhecidas quando o Grupo tem uma obrigação presente, legal ou assumida como resultado de eventos passados,
é provável uma saída de recursos para liquidar a obrigação e o valor da obrigação pode ser estimado com segurança.
As provisões são mensuradas ao valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, utilizando uma taxa
de juros que reflete as atuais condições do mercado sobre o valor do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da
obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido na rubrica “Resultados financeiros, líquidos” na Demonstração de
Resultados Consolidada.
São reconhecidas as seguintes provisões:
Para processos trabalhistas, cíveis e comerciais: são determinadas com base nos relatórios dos advogados sobre a situação dos
processos e a estimativa efetuada sobre as possibilidades de perdas a serem sofridas pelo Grupo, assim como com base em experiências
anteriores deste tipo de processos.
Para outras contingências: são constituídas para enfrentar situações contingentes que poderiam originar obrigações para o Grupo. Na
estimativa dos valores, é considerada a probabilidade de sua efetivação considerando a opinião de assessores legais e especialistas do
Grupo.
No momento de emissão destas Demonstrações Financeiras Consolidadas, a Direção da Sociedade e de suas Controladas entende
que não há elementos que permitam determinar a existência de outras contingências que se possam materializar e gerar um impacto
negativo nas presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas.
2.23 Arrendamento/Leasing
Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados
como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais, líquidos de quaisquer incentivos recebidos
do arrendador, são debitados à Demonstração de Resultados Consolidada sobre a base do método linear no período do arrendamento.
Os imóveis, máquinas e equipamentos e veículos, nos quais o Grupo detém, substancialmente, todos os riscos e as recompensas da
propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor
entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.
Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte para o passivo e parte aos encargos financeiros, de forma que se obtenha uma
taxa constante sobre o saldo pendente de pagamento. As obrigações por parcelas de arrendamento correspondentes, líquidas dos
encargos financeiros, são incluídas em “Obrigações por arrendamento financeiros” na rubrica “Empréstimos” das Demonstrações
Financeiras Consolidadas. Os juros do custo financeiro são debitados à Demonstração de Resultados Consolidada durante o período do
arrendamento para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre a dívida pendente de amortizar em cada período.
Os bens adquiridos por meio de arrendamentos financeiros são amortizado durante o período mais curto entre a vida útil do ativo e o
período do arrendamento.
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2.24 Distribuição de dividendos
A distribuição de dividendos para os acionistas da Sociedade e suas Controladas é reconhecida como um passivo nas Demonstrações
Financeiras ao fim do exercício no qual os dividendos são aprovados pelos acionistas da Sociedade ou os das sociedades Controladas.
2.25 Reconhecimento da receita por vendas
(a) Receita por vendas de bens e serviços
A receita compreende o valor justo do recebido ou a receber pela venda de bens e serviços no curso normal das operações do Grupo.
A receita por vendas é apresentada líquida de descontos e impostos.
O Grupo reconhece suas receitas quando seu valor pode ser medido com segurança, foram entregues os produtos ou prestado o serviço
e é provável que os benefícios econômicos sejam direcionados para entidade no futuro. É considerado que as receitas não podem ser
medidas com segurança até que não tenham sido resolvidas todas as contingências relativas à venda ou prestação de serviço.
Quanto às vendas de serviços, as receitas são reconhecidas no período no qual é prestado, em função do grau de cumprimento.
No caso dos produtos, considera-se que os mesmos não foram entregues até que não tenham sido despachados para o lugar especificado
pelo cliente e os riscos de obsolescência e de extravio sejam de responsabilidade do cliente.
O Grupo registra as provisões por devoluções com base em informação histórica e experiência acumulada de forma a imputar as
provisões no mesmo período no qual a venda original é efetuada.
(b) Juros
As receitas por juros são calculadas com base na proporção de tempo transcorrido, utilizando o método da taxa de juros efetiva.
(c) Arrendamentos
As receitas recebidas pelos arrendamentos de propriedades de investimento são reconhecidas na Demonstração de Resultados
Consolidada com base no método linear no prazo de arrendamento
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.1 Exigências da transição às NIIF
A CNV, através das RG Nº 562/09 e 576/10, estabeleceu a aplicação das RT Nº 26 e 29 da FACPCE, que adotam as NIIF (IFRS na sigla
em inglês), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB na sigla em inglês), para as entidades incluídas
no regime de oferta pública da Lei N°17.811, seja pelo seu capital ou por suas obrigações negociáveis, ou que tenham solicitado
autorização para estarem incluídas no regime mencionado.
A aplicação destas normas é obrigatória para a Sociedade a partir do exercício iniciado em 1º de janeiro de 2012.
Em consequência, a data de transição às NIIF para a Sociedade, conforme o estabelecido na NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das
NIIF”, é 1º de janeiro de 2011.
As Demonstrações Financeiras Consolidadas da Sociedade eram anteriormente preparadas de acordo com as normas contábeis
profissionais argentinas (ARG PCGA). As ARG PCGA diferem em algumas áreas das NIIF. Para a preparação das presentes Demonstrações
Financeiras Consolidadas, a Sociedade modificou certas políticas contábeis de mensuração e exposição previamente aplicadas sob as
ARG PCGA para cumprir com as NIIF. As políticas contábeis principais são descritas na nota 2.
Os valores comparativos e os correspondentes no momento da transição (1° de janeiro de 2011) foram modificados para dar conta
destes ajustes. Na nota 3.4, é apresentada uma conciliação entre os valores do Patrimônio, Resultados e Outros Resultados Integrais
correspondentes às Demonstrações Financeiras Consolidadas emitidas de acordo com as ARG PCGA no momento de transição (1° de
janeiro de 2011), e no momento de adoção (31 de dezembro de 2011) e os valores apresentados de acordo com as NIIF nas presentes
Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os efeitos dos ajustes no fluxo de caixa.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.2 Isenções optativas às NIIF
A NIIF 1 permite que as entidades que adotam as NIIF pela primeira vez, consideram determinadas isenções apenas uma vez, previstas
pelo IASB para simplificar a primeira aplicação de certas NIIF, eliminando a obrigatoriedade de sua aplicação retroativa.
A seguir são detalhadas as isenções optativas aplicáveis à Arcor S.A.I.C. sob a NIIF 1:
1.
Custo atribuído de Propriedade, planta e equipamentos, e Propriedades de investimento: o custo de Propriedade, planta e
equipamentos, e Propriedades de investimento, expressado de acordo com as ARG PCGA, foi adotado como custo atribuído
no momento da transição às NIIF, já que o mesmo resulta assimilável ao custo ou custo depreciado de acordo com as NIIF,
ajustado para demonstrar as mudanças em um índice de preços geral ou específico.
2.
Diferenças de conversão acumuladas em negócios no estrangeiro: as diferenças de conversão acumuladas relacionadas com
todos os negócios no exterior no momento da transição às NIIF são consideradas nulas.
3.
Combinações de negócio: a Sociedade optou por não aplicar a NIIF 3 “Combinações de negócios” retroativamente para as
combinações de negócios anteriores ao momento de transição às NIIF.
4.
Ativos e passivos de Controladas no Chile, Equador e Venezuela: A Sociedade adotou pela primeira vez as NIIF depois que
suas subsidiárias localizadas nesses países fizeram. Consequentemente, em suas Demonstrações Financeiras Consolidadas,
consideram os ativos e passivos destas subsidiárias pelos mesmos valores contábeis que figuram nas suas Demonstrações
Financeiras.
As isenções optativas aplicadas pela Sociedade nestes países são as seguintes:
Custo atribuído de Propriedade, planta e equipamentos, e Propriedades de investimento
O custo de Propriedade, planta e equipamentos, e Propriedades de investimento nas Controladas no Chile, expressado de
acordo com os PCGA no Chile (“correção monetária”), foi adotado como custo atribuído no momento de transição às NIIF,
já que o mesmo resulta assimilável ao custo ou custo depreciado de acordo com as NIIF, ajustado para demonstrar as
mudanças no índice de preços geral ou específico.
Combinações de negócio
As Controladas no Chile, em particular a Industria de Alimentos Dos en Uno S.A., optou por não aplicar a NIIF 3 “Combinações
de negócios” retroativamente para as combinações de negócios anteriores ao momento de transição às NIIF.
5.
Custos por empréstimos: A Sociedade aplicou as disposições transitórias da NIC 23 “Custos por empréstimos” pela qual
começou a capitalizar os custos por empréstimos que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de
ativos aptos, como parte do custo desses ativos, a partir do momento da transição às NIIF.
A Sociedade não utilizou as outras isenções ou dispensas disponíveis na NIIF 1.
3.3 Isenções obrigatórias às NIIF
A seguir são detalhadas as isenções obrigatórias aplicáveis a Arcor S.A.I.C. sob a NIIF 1:
1.
Estimativas: as estimativas realizadas pela Sociedade segundo as NIIF em 1° de janeiro de 2011 (data da transição às NIIF),
são coerentes com as estimativas realizadas segundo as ARG PCGA, para as Demonstrações contábeis de 31 de dezembro
de 2010.
2.
Participação de terceiros: o resultado integral total das Controladas gerado foi atribuído aos Acionistas da Sociedade e à
Participação de terceiros, desde 1° de janeiro de 2011 (data da transição às NIIF).
As outras isenções obrigatórias estabelecidas na NIIF 1 não foram aplicadas por não serem relevantes para o Grupo.
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3.4 Conciliações solicitadas
De acordo com as exigências solicitadas pelas disposições RT Nº 26 e N° 29 da FACPCE e a NIIF 1, a seguir são incluídas as
conciliações do patrimônio determinado de acordo com as ARG PCGA e o determinado de acordo com as NIIF em 31 de dezembro
de 2011, e em 1° de janeiro de 2011 e a conciliação do resultado integral pelo exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Nesse
sentido, na preparação da conciliações, a Sociedade considerou aquelas NIIF aplicáveis para preparar as Demonstrações Financeiras
Consolidadas em 31 de dezembro de 2012.
A. Conciliación del Patrimonio
Se incluyen a continuación las conciliaciones al 31 de diciembre de 2011 y 1 de enero de 2011:
31/12/11
atiVo
REF
AJUSTES
NIIF
1.751.261.965
366.739.373
18.449.202
102.502.439
267.758
98.036.728
27.711.033
9.475.567
16.436
73.495.307
71.462.917
(12.915.485)
12.734.373
-
1.849.298.693
27.711.033
376.214.940
16.436
73.495.307
71.462.917
5.533.717
115.236.812
267.758
total Do atiVo nÃo circUlante
2.239.220.737
280.016.876
2.519.237.613
atiVo circUlante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
Outros investimentos ao custo amortizado
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
2.153.233.849
343.744.981
1.833.318.900
1.117.168
424.303.552
6.158.158
(98.409.090)
29.150.829
316.895
66
21.621.457
40.393.799
(40.393.785)
6.158.158
2.054.824.759
372.895.810
1.833.635.795
1.117.234
21.621.457
40.393.799
383.909.767
total Do atiVo circUlante
4.755.718.450
(41.161.671)
4.714.556.779
atiVo nÃo circUlante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Investimento em Coligadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos ao custo amortizado
Outros créditos
Créditos por vendas
total Do atiVo
(1)
(2)
(3)
ARG PCGA
6.994.939.187
238.855.205
7.233.794.392
(1) Inclui os saldos da rubrica “Outros Ativos”, assim denominado pelas ARG PCGA.
(2) Inclui os saldos das rubricas “Ativos Intangíveis” e “Chave de negócios”, assim denominados pelas ARG PCGA.
(3) Inclui o efeito do ajuste no resultado do exercício anterior exposto na nota 2.20 a.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
A. Conciliação do Patrimônio (Cont.)
31/12/11
PassiVo e PatrimÔnio
REF
PatrimÔnio
Atribuíveis aos acionistas da Sociedade
Ações em circulação
Ajuste integral do capital social
Prêmio por emissão de ações
Ações sociedade controlante em carteira
Reserva legal
Resultados não aplicados
Outros componentes do patrimônio
ARG PCGA
AJUSTES
NIIF
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.709.906.464
(10.904.196)
203.256.621
(19.473.450)
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.913.163.085
(30.377.646)
1.975.079.542
618.450.104
183.783.171
32.057.774
2.158.862.713
650.507.878
(3)
2.593.529.646
215.840.945
2.809.370.591
(4)
1.235.852.922
70.265.496
159.415.345
14.489.915
1.558.959
26.601.979
36.965.586
(53.014.364)
1.250.342.837
1.558.959
26.601.979
36.965.586
70.265.496
106.400.981
total Do PassiVo nÃo circUlante
1.465.533.763
26.602.075
1.492.135.838
PassiVo circUlante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Imposto de renda a ser pago
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
Provisões
Adiantamentos de clientes
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
688.047.874
37.609.951
16.929.021
2.193.288.932
3.379.546
9.345.237
77.285.370
9.993.175
2.254.081
(105.845.224)
691.427.420
9.345.237
77.285.370
9.993.175
37.609.951
19.183.102
2.087.443.708
2.935.875.778
4.401.409.541
6.994.939.187
(3.587.815)
23.014.260
238.855.205
2.932.287.963
4.424.423.801
7.233.794.392
sUBtotal
Participação de terceiros
total Do PatrimÔnio
PassiVo
PassiVo nÃo circUlante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Passivos por juros diferido
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
Provisões
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
total PassiVo circUlante
total Do PassiVo
total Do PatrimÔnio e PassiVo
(4)
(3) Inclui o efeito do ajuste no resultado do exercício anterior exposto na nota 2.20 a.
(4) Inclui os saldos das rubricas “Remunerações e encargos sociais”, “Encargos fiscais” e “Outros passivos”, assim denominados pela ARG PCGA.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
A. Conciliação do Patrimônio (Cont.)
01/01/11
atiVos
REF
atiVo nÃo circUlante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Investimento em Coligadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos ao custo amortizado
Outros créditos
Créditos por vendas
AJUSTES
NIIF
1.397.542.813
348.242.434
20.594.891
68.597.708
1.079.206
177.016.075
27.357.670
11.465.900
18.596
53.588.621
60.956.908
(14.322.727)
32.634.371
-
1.574.558.888
27.357.670
359.708.334
18.596
53.588.621
60.956.908
6.272.164
101.232.079
1.079.206
total Do atiVo nÃo circUlante
1.836.057.052
348.715.414
2.184.772.466
atiVo circUlante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
Outros investimentos ao custo amortizado
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
1.834.652.637
315.084.604
1.566.813.982
1.826.303
750.920.374
6.011.227
(147.854.214)
43.730.213
(7.045)
(450.139)
67.935.213
(67.148.014)
6.011.227
1.686.798.423
358.814.817
1.566.806.937
1.376.164
67.935.213
683.772.360
total Do atiVo circUlante
4.469.297.900
(97.782.759)
4.371.51 5.1 41
total Do atiVo
(1)
ARG PCGA
(2)
(3)
6.305.354.952
250.932.655
6.556.287.607
(1) Inclui os saldos da rubrica “Outros Ativos”, assim denominado pelas ARG PCGA.
(2) Inclui os saldos das rubricas “Ativos Intangíveis” e “Chave de negócios”, assim denominado pelas ARG PCGA.
(3) Inclui o efeito do ajuste no resultado do exercício anterior exposto na nota 2.20 a.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
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PassiVo e PatrimÔnio
REF
PatrimÔnio
Atribuíveis aos acionistas da Sociedade
Ações em circulação
Ajuste integral do capital social
Prêmio por emissão de ações
Ações sociedade controlante em carteira
Reserva legal
Resultados não aplicados
Outros componentes do patrimônio
ARG PCGA
AJUSTES
NIIF
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.405.083.054
(17.458.004)
200.309.538
-
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.605.392.592
(17.458.004)
1.663.702.324
523.717.290
200.309.538
41.755.383
1.864.011.862
565.472.673
total Do PatrimÔnio
2.187.419.614
242.064.921
2.429.484.535
PassiVo
PassiVo nÃo circUlante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Passivos por imposto diferido
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
Provisões
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
1.414.175.587
59.215.845
184.451.428
14.296.665
8.324.376
13.275.463
25.338.436
(47.960.411)
1.428.472.252
8.324.376
13.275.463
25.338.436
59.215.845
136.491.017
1.657.842.860
13.274.529
1.671.117.389
553.052.290
23.292.961
16.117.189
1.867.630.038
3.287.993
9.133.628
33.728.908
5.772.152
(56.329.476)
556.340.283
9.133.628
33.728.908
5.772.152
23.292.961
16.117.189
1.811.300.562
total Do PassiVo circUlante
2.460.092.478
(4.406.795)
2.455.685.683
total Do PassiVo
4.117.935.338
8.867.734
4.126.803.072
total Do PatrimÔnio e PassiVo
6.305.354.952
250.932.655
6.556.287.607
sUBtotal
Participação de terceiros
(3)
(3)
(4)
total Do PassiVo nÃo circUlante
PassiVo circUlante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Imposto de renda a ser pago
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
Provisões
Adiantamentos de clientes
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
(4)
(3) Inclui o efeito do ajuste no resultado do exercício anterior exposto na nota 2.20 a.
(4) Inclui os saldos nas rubricas “Remunerações e encargos sociais”, “Encargos fiscais” e “Outros passivos”, assim denominados pela ARG PCGA.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
B. Conciliação do Resultado e de Outros Resultados Integrais
A seguir são incluídas as conciliações de Resultados e Outros Resultados Integrais do exercício findo em 31 de dezembro de 2011.
DemonstraçÃo De resUltaDos
consoliDaDa
Vendas
Custo de venda e serviços prestados
sUBtotal
Resultados gerados por ativos biológicos
Benefícios de promoção industrial
lUcro BrUto
Despesas de comercialização
Despesas de administração
Outras receitas/(despesas) – líquidas
RESULTADO OPERACIONAL
Resultados excepcionais
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
resUltaDos Financeiros, lÍQUiDos
Resultado de investimentos em Coligadas
resUltaDo antes De imPosto De renDa
Imposto de renda
lUcro lÍQUiDo Do eXercÍcio
31/12/11
REF
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Lucro atribuível a:
Acionistas da Sociedade
Participação de terceiros
total
ARG PCGA
AJUSTES
NIIF
12.601.676.103
(8.447.943.531)
4.153.732.572
13.396.888
3.935.382
4.171.064.842
(2.701.810.392)
(520.495.300)
(111.656.887)
837.102.263
101.350.778
298.149.386
(293.728.038)
(66.950.406)
(483.073.217)
203.534.736
(279.538.481)
32.203.150
(247.335.331)
445.266.158
(7.376.192)
10.460.715
201.015.350
(190.799.651)
13.233.248
(1.164.522)
12.118.602.886
(8.244.408.795)
3.874.194.091
45.600.038
3.935.382
3.923.729.511
(2.256.544.234)
(527.871.492)
(101.196.172)
1.038.117.613
101.350.778
107.349.735
(280.494.790)
(68.114.928)
(62.529.058)
491.196
876.415.179
(305.791.951)
570.623.228
(178.730.925)
(493.608)
21.790.817
(21.020.618)
770.199
(241.259.983)
(2.412)
898.205.996
(326.812.569)
571.393.427
475.823.410
94.799.818
570.623.228
Demonstraçao De oUtros resUltaDos
inteGrais consoliDaDa
2.947.083
(2.176.884)
770.199
478.770.493
92.622.934
571.393.427
31/12/2011
REF
ARG PCGA
AJUSTES
NIIF
Proteção de fluxo de caixa
Diferença de conversão
Efeito no imposto de renda
6.553.808
-
(26.716.441)
(277.734)
6.553.808
(26.716.441)
(277.734)
oUtros resUltaDos inteGrais Do eXercÍcio
6.553.808
(26.994.175)
(20.440.367)
Outros Resultados Integrais atribuíveis a:
Acionistas da Sociedade
Participação de terceiros
total
6.553.808
6.553.808
(19.473.450)
(7.520.725)
(26.994.175)
(12.919.642)
(7.520.725)
(20.440.367)
(1) Exclui o resultado por venda de bens de uso e investimentos não circulantes, assim denominados segundo as ARG PCGA. O valor foi incluído em Resultados
Excepcionais.
(2) Inclui os saldos das rubricas juros explícitos e implícitos, resultado por posse, resultado por posse de ativos biológicos e outros resultados financeiros e por posse
gerados por ativos, assim denominados pelas ARG PCGA
(3) Inclui juros explícitos e implícitos, e outros resultados gerados por passivos, assim denominados pelas ARG PCGA.
(4) Inclui os saldos das rubricas variação cambial e resultado por conversão, assim denominados pelas ARG PCGA.
(5) Inclui o efeito descrito em nota 2.20 a.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
C. Explicação dos ajustes de mensuração na Demonstração Financeira
Os ajustes de mensuração detalhados a seguir foram resumidos nas tabelas incluídas ao final deste Ponto C (nas datas 31/12/2011 e
01/01/2011), cujos cabeçalhos das colunas – [a], [b], [c], etc. – correspondem às alterações explicadas a seguir:
(a) Alteração do critério de conversão em negócios no exterior
Pela aplicação das NIIF, a conversão a ARS (moeda de apresentação) dos ativos, passivos e resultados de um negócio no exterior,
cuja moeda funcional seja diferente de ARS, como passo prévio à sua inclusão nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, e à
medida que não se corresponda a uma economia hiperinflacionária nos termos da NIC 29 “Informação Financeira em Economias
Hiperinflacionárias”, deve ser realizada conforme as seguintes regras:
(i) os ativos e passivos de cada um dos negócios no exterior, expressados em sua moeda funcional, são convertidos a ARS,
utilizando as taxas de câmbio vigentes entre ambas moedas na data de fechamento das Demonstrações Financeiras;
(ii) as receitas e os gastos de cada um dos negócios no exterior, expressados em sua moeda funcional, são convertidos a
ARS, empregando as taxas de câmbio médias dos meses correspondentes às datas de registro das transações;
(iii) todas as diferenças de câmbio resultantes da aplicação deste critério de conversão, são reconhecidas como Outros
Resultados Integrais.
No caso de uma economia hiperinflacionária nos termos da NIC 29, a conversão deve ser realizada da seguinte maneira:
(i) todos os valores das Demonstrações Financeiras dos negócio no exterior, incluindo as receitas e as despesas, são
convertidos a ARS, empregando os taxas de câmbio vigentes entre ambas moedas na data de fechamento das
Demonstrações Financeiras;
(ii) antes da aplicação do processo de conversão anterior, tais Demonstrações Financeiras devem ser expressadas
novamente, conforme o método estabelecido na NIC 29.
A Sociedade entende que a Venezuela cumpre a definição de economia hiperinflacionária de acordo com as NIIF.
Em função da opção de critério de conversão prevista nas ARG PCGA aplicada pela Sociedade, a aplicação das NIIF traz consigo as
seguintes alterações no processo de conversão dos negócios do exterior:
(i) os ativos e passivos que estiverem expressados em moeda estrangeira de momentos anteriores ao fechamento, que sob
as ARG PCGA são convertidos a ARS empregando os taxas de câmbio históricas correspondentes à data de ingresso ao
patrimônio passam a ser convertidos pela taxa de câmbio do fechamento;
(ii) as diferenças de conversão que eram reconhecidas no resultado do exercício passam a ser expostas como parte dos
Outros Resultados Integrais.
(b) Custos financeiros não capitalizáveis
De acordo com a NIIF, só são capitalizáveis como parte do custo de ativos aptos, as diferenças de câmbio geradas por empréstimos em
moeda estrangeira, a medida em que se considerem como ajustes dos custos por juros. Para NIIF, um ativo apto é aquele que requer,
necessariamente, um período substancial de tempo, antes de estar pronto para o uso que está destinado.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
C. Explicação dos ajustes de mensuração na Demonstração Financeira (Cont.)
(b) Custos financeiros não capitalizáveis (Cont.)
De maneira excepcional, de acordo com as ARG PCGA, as diferenças de câmbio originadas na desvalorização da moeda argentina
ocorrida a partir de 6 de janeiro de 2002 e até 28 de julho de 2003, correspondentes a passivos expressados em moeda estrangeira
existentes à época, foram imputados aos valores de custo dos ativos adquiridos ou construídos mediante esse financiamento.
O ajuste pela medição dos custos financeiros não capitalizáveis sob a NIIF corresponde à reversão das diferenças de câmbio ativadas
sob as ARG PCGA mencionadas no parágrafo anterior, líquidas de suas depreciações acumuladas, já que não cumprem com as
condições estabelecidas pelas NIIF para sua capitalização.
(c) Amortização dos ativos intangíveis com vida útil indefinida
Sob as NIIF, a alteração que definiu a não amortização dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, devia ser aplicada de forma
retroativa desde o começo do exercício anual iniciado em 1° de janeiro de 2005. Esta mesma modificação nas ARG PCGA foi aplicada
pela Sociedade desde o começo do exercício anual iniciado em 1° de janeiro de 2008.
O ajuste na amortização dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, surge como consequência de reverter a amortização gerada entre
as datas mencionadas anteriormente.
(d) Mudança de critério de medição dos ativos biológicos
Sob as NIIF, os ativos biológicos como os canaviais, a fazenda e as plantações de frutas, devem ser mensuradas ao seu valor justo
menos os custos que sua comercialização demande. As mudanças no valor justo são reconhecidas como resultados do exercício em
que foram produzidas. Estes ativos, sob as ARG PCGA, foram mensurados ao custo de reimplantação ou ao custo histórico.
(e) Mudança de critério de medição de estoque
Sob as NIIF, os estoques são mensurados ao custo histórico ou valor líquido realizável, o que for menor, enquanto que nas ARG PCGA,
os estoques eram mensurados, geralmente, ao custo de reposição.
As NIIF oferecem alternativas diferentes de custo histórico. A Sociedade optou pelo Custo Médio Ponderado.
(f) Efeito fiscal dos ajustes às NIIF
Representa o efeito no imposto de renda pelo método diferido (líquido da provisão correspondente) à taxa correspondente de cada país
no qual a Sociedade opera, sob os ajustes às NIIF, mencionados anteriormente, que resultem aplicáveis.
(g) Imputabilidade das diferenças cambiais de negócios no exterior
Pela aplicação da NIC 21 “Efeito das variações nas taxas de câmbio da moeda estrangeira”, as diferenças cambiais surgidas da
aplicação do critério exposto no ajuste (a) anterior, não se reconhecem na Demonstração de Resultados Consolidada. Estas devem ser
apresentadas em um componente separado do patrimônio até a disposição do negócio no estrangeiro. Por tanto, as diferenças cambiais
do exercício foram expostas em “Outros Resultados Integrais Consolidados”.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
C. Explicação dos ajustes de mensuração nas Demonstrações Financeiras Consolidadas (Cont.)
O impacto por rubrica das mudanças de mensuração nas Demonstrações Financeiras em 31/12/2011, é exposto na tabela a seguir.
[a]
[b]
31/12/11
Referências
[d]
[e]
[c]
[f]
Outros
atiVo nÃo circUlante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos
Outros créditos
231.157.035
18.524.977
-
(5.332.476)
(13.906)
(21.455.191) 13.119.419
- 7.420.038
-
- 1.401.850
-
total Do atiVo nÃo circUlante
249.682.012
(26.801.573)
-
13.119.419
7.420.038
Total
157.334 225.981.893
(13.906)
(713.638)
9.475.567
7.420.038
1.401.850
(339.830)
(339.830)
(2.180)
(2.180)
1.401.850 (898.314) 243.923.432
atiVo circUlante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
Outros investimentos ao custo amortizado
-
-
- (6.016.857)
- (27.333.147)
-
-
(31.083)
286.440
66
(6.016.857)
(27.333.147)
(31.083)
286.440
66
total Do atiVo circUlante
-
-
- (6.016.857) (27.333.147)
-
255.423
(33.094.581)
total Do atiVo
249.682.012
(26.801.573)
13.119.419
1.403.181
(27.333.147) 1.401.850 (642.891) 210.828.851
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
C. Explicação dos ajustes de mensuração nas Demonstrações Financeiras Consolidadas (Cont.)
[a]
[b]
31/12/11
Referências
[d]
[e]
[c]
[f]
Outros
Total
PatrimÔnio
249.682.012
(26.801.573)
13.119.419
1.403.181
(27.333.147)
2.794.682
2.976.371
215.840.945
total Do PatrimÔnio
249.682.012
(26.801.573)
13.119.419
1.403.181
(27.333.147)
2.794.682
2.976.371
215.840.945
PassiVo nÃo circUlante
Passivos por imposto diferido
Contas a pagar comerciais e outras
dívidas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
total Do PassiVo nÃo circUlante
-
-
-
-
-
PassiVo circUlante
Contas a pagar comerciais e
outras dívidas
-
-
-
-
-
-
(3.619.358)
(3.619.358)
total Do PassiVo circUlante
-
-
-
-
-
-
(3.619.358)
(3.619.358)
total Do PassiVo
-
-
-
-
-
(1.392.832) (3.619.262)
(5.012.094)
13.119.419
1.403.181
total Do PatrimÔnio lÍQUiDo
e PassiVo
249.682.012
(26.801.573)
(27.333.147)
(1.392.832)
(1.392.832)
1.401.850
-
(1.392.832)
96
96
96
(1.392.736)
(642.891) 210.828.851
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O impacto por rubrica das mudanças de mensuração nas Demonstrações Financeiras em 01/01/2011, é exposto na tabela a seguir.
[a]
[b]
01/01/11
Referências
[d]
[e]
[c]
[f]
Outros
atiVo nÃo circUlante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Investimento em Coligadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos
Outros créditos
292.457.152
20.065.126
-
(5.680.674)
(85.136)
(21.455.191) 13.119.419
-
4.572.805
-
- 28.881.441
-
total Do atiVo nÃo circUlante
312.522.278
(27.221.001) 13.119.419
4.572.805
- 28.881.441
Total
1.425.070 288.201.548
(85.136)
(263.454) 11.465.900
(20.214)
(20.214)
4.572.805
- 28.881.441
(339.830)
(339.830)
39.706
39.706
841.278 332.716.220
atiVo circUlante
Ativos biológicos
Estoque
Créditos por vendas
-
-
-
(3.832.847)
- (88.218.493)
-
-
271
total Do atiVo circUlante
-
-
-
(3.832.847) (88.218.493)
-
271 (92.051.069)
total Do atiVo
312.522.278
(27.221.001) 13.119.419
739.958 (88.218.493) 28.881.441
(3.832.847)
(88.218.493)
271
841.549 240.665.151
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3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
C. Explicação dos ajustes de mensuração nas Demonstrações Financeiras Consolidadas (Cont.)
[a]
[b]
01/01/11
Referências
[d]
[e]
[c]
[f]
Outros
Total
PatrimÔnio
312.522.278
(27.221.001)
13.119.419
739.958 (88.218.493) 25.879.972
5.242.788 242.064.921
total Do PatrimÔnio
312.522.278
(27.221.001)
13.119.419
739.958 (88.218.493) 25.879.972
5.242.788 242.064.921
PassiVo nÃo circUlante
Passivos por imposto diferido
-
-
-
-
-
3.001.469
-
3.001.469
total Do PassiVo nÃo circUlante
-
-
-
-
-
3.001.469
-
3.001.469
PassiVo circUlante
Contas a pagar comerciais
e outras dívidas
-
-
-
-
-
-
(4.401.239)
(4.401.239)
total Do PassiVo circUlante
-
-
-
-
-
-
(4.401.239)
(4.401.239)
total Do PassiVo
-
-
-
-
-
3.001.469
(4.401.239)
(1.399.770)
total Do PatrimÔnio e PassiVo
312.522.278
(27.221.001)
13.119.419
739.958 (88.218.493) 28.881.441
841.549
240.665.151
C. Explicação dos ajustes de exposição nas Demonstrações Financeiras Consolidadas
Nas ARG PCGA, as diferentes rubricas do Balanço Patrimonial Consolidado, são apresentadas em ordem decrescente de liquidez,
enquanto que nas NIIF existe flexibilidade em relação a isso. A Sociedade decidiu optar por expor as rubricas em ordem crescente
por liquidez, por ser uma prática habitual na indústria de consumo massivo. Nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, baseadas
nas NIIF, o patrimônio apresenta-se aberto por rubrica, sendo uma delas a “participação de terceiros” que pelas ARG PCGA é exposto
separadamente e denominado “participação de terceiros”.
Os ajustes de exposição detalhados a seguir foram resumidos nas tabelas incluídas ao final deste Ponto D (nas datas 31/12/2011 e
01/01/2011), cujos cabeçalhos das colunas – [a], [b], [c], etc. – correspondem às alterações explicadas à continuação:
(a) Novas rubricas sob as NIIF
Sob as NIIF, os valores relacionados com determinados conceitos, tais como os ativos biológicos, as propriedades de investimento, os
instrumentos financeiros derivativos, os ativos e passivos por imposto diferido, o imposto de renda circulante a ser pago etc., devem ser
apresentados como rubrica separada dentro das Demonstrações Financeiras.
(b) Reclassificação de saldos de adiantamento aos fornecedores
Sob as ARG PCGA, os adiantamentos por compras de estoque e de propriedade, planta e equipamentos, devem ser classificados nestas
rubricas. Sob as NIIF, o Grupo as apresenta como “Outros créditos”.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
D. Explicação dos ajustes de apresentação nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.
(c) Exposição do imposto diferido
Sob as NIIF, os ativos e passivos tributários diferidos são compensados quando:
1. Existe um direito legalmente exigível de compensar, perante a autoridade fiscal, os ativos tributários com os passivos tributários;
2. Os ativos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos derivam-se do imposto de renda correspondente à mesma
autoridade fiscal, que recai sobre:
(i) A mesma entidade ou sujeito fiscal; ou
(ii) diferentes entidades imponíveis nas quais existe intenção e possibilidade de cancelar os saldos em forma líquida
(consolidação fiscal).
Para a legislação tributária argentina, o imposto de renda é calculado sobre bases não consolidadas, ou seja, cada sociedade tributa
como ente individual. Portanto, são consolidadas como ativos por imposto diferido, as posições líquidas das entidades com saldo ativo
e como passivo por imposto diferido, as posições líquidas de entidades com saldo passivo.
Sob as ARG PCGA, foi apresentada a posição líquida consolidada.
(d) Reclassificação de “imóveis não afetados à exploração” a “propriedades de investimento”
Os saldos de certos “imóveis não afetados à exploração” foram reclassificados para a rubrica “propriedades de investimento”
(e) Exposição do saldo a ser pago por arrendamentos financeiros.
Sob as NIIF, os saldos a serem pagos por arrendamentos financeiros, são apresentados dentro da rubrica “Empréstimos”. Sob as ARG
PCGA foram expostos como “Outros passivos”.
(f) Reclassificação de adiantamentos de clientes
Foram reclassificados na rubrica “Adiantamento de clientes”, os saldos expostos como “Outros passivos” sob as ARG PCGA
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Comissão Fiscal
Diretor Secretário
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Mat. Prof. 10.16301.8 - C.P.C.E.C.
NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
D. Explicação dos ajustes de apresentação nas Demonstrações Financeiras Consolidadas (Cont.)
O impacto por rubrica das mudanças de exposição nas Demonstrações Financeiras em 31/12/2011, é exposto na tabela a seguir.
[a]
atiVo nÃo circUlante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Investimento em Coligadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos
Outros créditos
total Do atiVo nÃo circUlante
atiVo circUlante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
[b]
31/12/2011
Referências
[d]
[c]
[e]
[f]
-
-
6.474.760 (127.945.165)
1.315.147
27.724.939
16.436
16.436
66.075.269
70.061.067
(213.933) (12.575.655)
304.707
12.736.553
201.516
-
-
7.897.117
36.093.444
-
(201.516)
-
-
-
(7.885.086)
(10.943)
30.455
-
12.175.015
(71.075.943)
29.181.912
30.455
21.621.457
40.393.799
(40.393.785)
(201.516)
-
-
(7.865.574)
(8.067.090)
-
-
(66.075.269) (54.498.102)
12.361.722
66.075.269
- 70.061.067
(12.361.722)
54.498.102 (42.066.256)
-
-
12.175.015
(12.175.015) (51.015.842)
(21.621.471) 51.015.842
21.621.457
40.393.799
(40.393.785)
-
(13.846.554)
14.048.070
-
27.994.811
total Do atiVo circUlante
-
-
-
total Do atiVo
-
-
27.994.811
-
Outros
31.543
Total
28.026.354
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
D. Explicação dos ajustes de apresentação nas Demonstrações Financeiras Consolidadas (Cont.)
[a]
[b]
31/12/2011
Referências
[d]
[e]
[c]
[f]
Outros
Total
PatrimÔnio
total Do PatrimÔnio
PassiVo nÃo circUlante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Passivos por imposto diferido
Despesas com benefícios
de aposentadoria dos colaboradores
Contas a pagar comerciais
e outras dívidas
-
-
-
-
-
-
-
- 27.994.811
-
14.489.915
-
-
-
14.489.915
1.558.959
27.994.811
36.965.586
-
-
-
-
-
-
36.965.586
(38.524.545)
-
-
- (14.489.915)
-
-
(53.014.460)
-
-
27.994.811
-
-
-
-
27.994.811
9.345.237
77.285.370
-
-
-
3.379.546
-
-
-
3.379.546
9.345.237
77.285.370
9.993.175
-
-
-
-
-
-
9.993.175
-
-
-
-
-
2.254.081
-
2.254.081
-
-
-
1.558.959
-
total Do PassiVo nÃo circUlante
PassiVo circUlante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Imposto de renda a ser pago
Despesas com benefícios de
aposentadoria dos colaboradores
Adiantamentos de clientes
Contas a pagar comerciais e
outras dívidas
(96.623.782)
-
(3.379.546) (2.254.081)
31.543 (102.225.866)
total Do PassiVo circUlante
-
-
-
-
-
-
31.543
31.543
total Do PassiVo
-
- 27.994.811
-
-
-
31.543
28.026.354
total Do PatrimÔnio
e Do PassiVo
-
- 27.994.811
-
-
-
31.543
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
D. Explicação dos ajustes de apresentação nas Demonstrações Financeiras Consolidadas (Cont.)
O impacto por rubrica das mudanças de exposição nas Demonstrações Financeiras em 01/01/2011, é exposto na tabela a seguir.
[a]
atiVo nÃo circUlante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Investimento em Coligadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos
Outros créditos
total Do atiVo nÃo circUlante
[b]
01/01/2011
Referências
[d]
[e]
[c]
(49.015.816) (52.596.407)
- (13.999.872)
13.973.871
- 13.999.872
49.015.816
21.801.469
- 10.273.994
(13.973.871)
(21.801.469) 52.596.407
-
-
[f]
Outros
Total
-
-
4.426.622 (111.185.473)
(530.937) 27.442.806
38.810
38.810
49.015.816
4
32.075.467
(9.026) (13.982.897)
1.799.727
32.594.665
10.273.994
-
-
-
5.725.200
15.999.194
atiVo circUlante
Ativos biológicos
9.844.074
Estoque
(9.844.074) (43.687.608)
Outros créditos
43.687.608
Créditos por vendas
Outros investimentos ao custo amortizado
Ativos financeiros ao valor justo
67.935.213
Caixa e equivalentes de caixa
(67.935.213)
-
-
-
-
-
(6.104.039)
42.605
(7.316)
(450.139)
787.199
9.844.074
(59.635.721)
43.730.213
(7.316)
(450.139)
67.935.213
(67.148.014)
total Do atiVo circUlante
-
-
-
-
-
-
(5.731.690)
(5.731.690)
total Do atiVo
-
-
10.273.994
-
-
-
(6.490)
10.267.504
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
D. Explicação dos ajustes de apresentação nas Demonstrações Financeiras Consolidadas (Cont.)
[a]
[b]
01/01/2011
Referências
[d]
[e]
[c]
[f]
Outros
Total
PatrimÔnio
-
-
-
-
-
-
-
-
total Do PatrimÔnio
-
-
-
-
-
-
-
-
- 10.273.994
-
14.296.665
-
-
-
14.296.665
8.324.376
10.273.994
25.338.436
-
-
-
-
-
-
25.338.436
(33.662.812)
-
-
- (14.296.665)
-
(934) (47.960.411)
- 10.273.994
-
-
-
(934)
9.133.628
33.728.908
-
-
-
3.287.993
-
-
-
3.287.993
9.133.628
33.728.908
5.772.152
-
-
-
-
-
-
5.772.152
(48.634.688)
-
-
-
PassiVo nÃo circUlante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Passivos por imposto diferido
Despesas com benefícios
de aposentadoria dos colaboradores
Contas a pagar comerciais
e outras dívidas
8.324.376
-
total Do PassiVo nÃo circUlante
PassiVo circUlante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Imposto de renda a ser pago
Despesas com benefícios de
aposentadoria dos colaboradores
Contas a pagar comerciais
e outras dívidas
-
(3.287.993)
10.273.060
-
(5.556) (51.928.237)
total Do PassiVo circUlante
-
-
-
-
-
-
(5.556)
(5.556)
total Do PassiVo
-
-
10.273.994
-
-
-
(6.490)
10.267.504
total Do PatrimÔnio e
Do PassiVo
-
- 10.273.994
-
-
-
(6.490)
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
E. Explicação dos ajustes de mensuração na Demonstração de Resultados Consolidada e na Demonstração de Outros Resultados Integrais Consolidada.
Nas tabelas a seguir apresenta-se a contrapartida dos ajustes mencionados no Ponto C, na Demonstração de Resultados Consolidada e na Demonstração
de Outros Resultados Integrais Consolidada, respectivamente, classificando os mesmos conforme a sua natureza/função:
DemonstraçÃo De
resUltaDos
consoliDaDa
Vendas
Custo de venda e
serviços prestados
sUBtotal
Resultados gerados
por ativos biológicos
Benefícios de promoção industrial
31/12/2011
Referências
[a]
[b]
[c]
[d]
[f]
[g]
Outros
Total
-
-
-
-
-
-
22.816.106
22.816.106
(31.199.864)
135.859
- (1.927.463)
59.682.135
-
-
(21.650.065)
5.040.602
(31.199.864)
135.859
- (1.927.463)
59.682.135
-
-
1.166.041
27.856.708
-
-
-
-
2.590.686
-
-
-
-
[e]
- 2.590.686
-
-
-
-
-
-
lUcro BrUto
(31.199.864)
Despesas de comercialização
(3.542.843)
Despesas de administração
(1.284.641)
Outras receitas/(despesas) – líquidas
-
135.859
283.569
-
-
663.223
-
59.682.135
391.084
-
-
-
RESULTADO OPERACIONAL
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
419.428
-
-
663.223 60.073.219
-
-
-
-
-
- (514.517)
6.763.317
6.248.800
419.428
-
663.223
60.073.219
- (514.517)
1.087.066
25.701.071
-
-
-
-
(2.228.065)
(24.930.872)
419.428
-
663.223
60.073.219
(1.140.999)
770.199
(36.027.348)
-
resUltaDos Financeiros,
lÍQUiDos
resUltaDo antes
De imPosto
De renDa
Imposto de renda
lUcro lÍQUiDo
Do eXercÍcio
DemonstraçÃo De
oUtros resUltaDos
inteGrais
-
(36.027.348)
(36.027.348)
1.166.041
(4.346.114)
(2.379.731)
(116.447)
30.447.394
(7.888.957)
(2.989.719)
(116.447)
- (5.676.251) 19.452.271
4.994.806
4.994.806
(35.509)
(35.509)
- (514.517)
1.804.020
1.289.503
(22.702.807)
-
(22.702.807) (514.517)
31/12/2011
Referências
[a]
[b]
[c]
[d]
[e]
[f]
[g]
Outros
Total
(26.716.441)
(277.734)
Diferença de conversão
Efeito no imposto de renda
(26.812.918)
-
-
-
-
812.127
-
(104.749) 514.517
(277.734)
-
(1.125.418)
-
total
(26.812.918)
-
-
-
812.127
(382.483) 514.517
(1.125.418) (26.994.175)
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
F. Explicação dos ajustes de exposição na Demonstração de Resultados Consolidada.
Os principais ajustes de exposição na Demonstração de Resultados Consolidada são detalhados a seguir:
(a) Exposição como menor venda, de determinados acordos comerciais com supermercados, distribuidores e atacadistas.
(b) Exposição como menor venda, dos encargos por determinados impostos sobre vendas.
(c) Exposição como menor custo de vendas, dos benefícios por restituição de impostos internos, originado nas operações de exportação.
(d) Exposição como despesa de comercialização dos encargos por direitos de exportações.
(e) Eliminação do resultado por posse de estoque.
(f) Reclassificação de outras receitas e despesas em função de sua natureza.
(g) Reclassificação de resultados de atividades agropecuárias.
DemonstraçÃo
De resUltaDos
consoliDaDa
31/12/2011
Referências
[a]
[b]
[c]
[d]
Vendas
Custo de venda e
serviços prestados
(315.123.974) (225.786.141) (51.125.650)
-
51.125.650
sUBtotal
Resultados gerados por
ativos biológicos
Benefícios de promoção
industrial
(315.123.974) (225.786.141)
-
[e]
65.782.284
[f]
[g]
Outros
7.107.414
Total
-
3.208.584
10.048.160 (505.889.323)
- 174.601.496
24.331.517
(17.209.068) (34.355.461) 198.494.134
(10.101.654) (24.307.301) (307.395.189)
-
65.782.284
174.601.496
27.540.101
-
-
-
-
-
-
30.890.568
(1.278.104)
29.612.464
-
-
-
-
-
-
-
-
-
lUcro BrUto
(315.123.974) (225.786.141)
Despesas de comercialização
315.123.974 225.786.141
Despesas de administração
Outras receitas/(despesas) – líquidas
-
-
RESULTADO OPERACIONAL
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
-
-
-
- 174.601.496
- (174.601.496)
-
931
(931)
-
resUltaDos Financeiros,
lÍQUiDos
Resultado de investimentos
em Coligadas
-
-
-
- (174.601.496)
(931) (20.788.914) 10.411.616 (184.979.725)
-
-
-
-
-
-
-
(493.608)
(493.608)
-
-
-
-
-
-
-
(3.910.254)
(3.910.254)
-
-
-
-
-
-
-
3.910.254
3.910.254
-
-
-
-
-
-
-
-
-
resUltaDo antes
De imPosto
De renDa
Imposto de renda
lUcro lÍQUiDo
Do eXercÍcio
65.782.284 174.601.496 27.540.101
(65.782.284)
- (20.391.032)
- (10.241.166)
3.093.028
20.788.914 (25.585.405) (277.782.725)
- (1.581.684) 453.155.115
5.854.693
(4.386.473)
7.484.134
10.577.162
20.788.914 (13.828.262) 181.563.079
(20.788.914)
(403.116) (195.794.457)
- 13.268.757
13.268.757
- (2.454.025)
(2.454.025)
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
G. Impactos da aplicação das NIIF na Demonstração de Fluxos de Caixa Consolidada.
Nas ARG PCGA os efeitos das flutuações das taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, são apresentadas dentro dos fluxos de atividades
operacionais e não como uma rubrica separada dentro da Demonstração de Fluxos de Caixa, tal como é solicitado pelas NIIF.
O efeito desta reclassificação para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 alcança ARS 52.443.369
H. Impactos da aplicação das NIIF na Informação por Unidades de Negócios.
Nas ARG PCGA, as unidades são apresentadas de acordo com o “foco de riscos e rentabilidades”, enquanto que sob as NIIF são apresentadas de
acordo com o “foco da gerência” ou “foco da gestão”. Por outro lado, sob as NIIF, devem ser apresentadas as vendas que cada unidade realiza a outros
(vendas entre unidades). Esta informação não é solicitada pelas ARG PCGA.
nota 4. PolÍticas e estimatiVas contÁBeis crÍticas
As presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, dependem de critérios contábeis, inferências e estimativas que são utilizadas para sua
preparação.
Foram identificadas as seguintes estimativas contábeis, premissas relacionadas e incertezas inerentes em nossas políticas contábeis, consideradas
essenciais para compreender os riscos informativos contábeis/financeiros subjacentes e o efeito que essas estimativas contábeis, premissas e
incertezas têm nas presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas.
A Sociedade avaliou que uma mudança razoavelmente possível em alguma das premissas significativas não geraria um impacto significativo nas
presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas.
(a) Recuperabilidade de elementos de propriedade, planta e equipamentos
O Grupo avalia a recuperabilidade dos elementos de propriedade, planta e equipamentos quando ocorrem alguns fatos, ou acontecem mudanças
nas circunstâncias que indicam que o valor contábil de um bem pode não ser recuperável. O valor contábil dos elementos de propriedade, planta e
equipamento é considerado desvalorizado pelo Grupo, quando o valor em uso, calculado mediante a estimativa dos fluxos de caixa esperados destes
ativos, descontados e identificáveis por separado, ou seu valor líquido realizável, seja inferior ao seu valor contábil.
Uma perda por desvalorização prévia reconhecida é revertida quando existe uma alteração posterior nas últimas estimativas utilizadas para computar
o valor contábil do bem. Nesse caso, o novo valor não pode superar o valor que teria na nova data de medição, se não tivesse sido reconhecida a
desvalorização. O débito da desvalorização e sua reversão são reconhecidos como resultados.
O cálculo dos valores de uso exige a utilização de estimativas (nota 2.10) e baseia-se nas projeções de fluxos de caixa realizadas a partir de premissas
financeiras que consideram um período máximo de cinco anos. Os fluxos de caixa que superam o período de cinco anos são extrapolados usando taxas
de crescimento estimadas, as quais não excedem a taxa de crescimento média de longo prazo de cada uma das Unidades de Negócios envolvidas.
As principais inferências estão relacionadas com as margens de contribuição marginal, as quais são determinadas com base em resultados passados,
outras fontes externas de informação e nas expectativas de desenvolvimento do mercado.
As taxas de desconto utilizadas são o respectivo custo médio de capital, (“WACC”), que é considerado um bom indicador de custo de capital. Cada
uma das WACCs utilizadas, são estimadas considerando a indústria, o país e o tamanho do negócio.
A estimativa dos valores líquidos realizáveis, no caso que em seja necessário calculá-lo, é realizada através de mensurações preparadas por avaliadores
independentes, de acordo com os critérios definidos pela International Valuation Standards (“IVS”).
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nota 4. PolÍticas e estimatiVas contÁBeis crÍticas
(b) Perda estimada por desvalorização do ágio
Anualmente o Grupo realiza a avaliação do valor recuperável do ágio. Para determinar o valor recuperável do ágio, se utilizam projeções de fluxos de
caixa futuros da unidade geradora do caixa que têm as mesmas características que as que foram detalhadas para propriedade, planta e equipamentos.
O Grupo considera que as estimativas são consistentes com as inferências que os participantes do mercado usariam em suas estimativas do valor
recuperável.
(c) Provisões para devedores incobráveis e provisões para contingências
São realizadas previsões para devedores incobráveis, calculadas em função da estimativa de perdas resultantes da incapacidade dos clientes de
efetuar os pagamentos correspondentes. Para avaliar a adequação das previsões, as estimativas se baseiam na antiguidade das contas a cobrar, em
nossa experiência histórica de incobrabilidade, na solvência destes clientes e na mudança de prazos de pagamento dos mesmos. O grupo tem uma
política de provisão baseada na antiguidade dos créditos por venda vencidos há mais de três meses e uma análise individual dos mesmos. Os casos
de partidas provisionais com antiguidade menor a três meses correspondem, geralmente, a saldos de clientes com um evento específico.
São realizadas provisões para certas contingências por reclamações cíveis, tributárias, comerciais e trabalhistas que ocasionalmente surgem no curso
ordinário dos negócios. Visando determinar o nível apropriado de provisões relacionadas com estas contingências, baseados nos conselhos de nossos
assessores legais internos e externos, determinamos a probabilidade de qualquer sentença ou resolução adversa relacionada com estas questões,
assim como o faixa de perdas prováveis que poderiam resultar das potenciais resoluções. Caso corresponda, é determinado o montante de provisões
solicitadas para estas contingências após uma detalhada análise de cada caso particular.
(d) Imposto de renda
Devemos estimar nossos impostos de renda em cada uma das jurisdições nas quais operamos. Este processo inclui a estimativa realizada em cada
uma das jurisdições de exposição fiscal final e a determinação de diferenças temporais resultantes do tratamento diferido de certas rubricas, tais
como acréscimos e amortizações, aos fins fiscais e contábeis. Estas diferenças podem resultar em ativos e passivos tributários diferidos, os quais são
incluídos em nossa Demonstração Financeira Consolidada. Durante nossos procedimentos de planejamento fiscal, devemos determinar o ano fiscal da
reversão de nossos ativos e passivos tributários diferidos e se existirão futuros lucros gravados nesses períodos.
Essa análise implica efetuar estimativas dos lucros tributáveis nas áreas nas quais operamos e no período durante o qual os ativos e passivos
tributários diferidos serão recuperáveis. Se os resultados finais diferem destas estimativas ou se ajustamos estimativas em períodos futuros, nossa
situação financeira e resultados poderiam ser afetados.
(e) Reconhecimento de receitas – Bonificações e descontos
É necessário estimar, no fechamento de cada período/exercício, o grau de cumprimento de nossos clientes quanto às metas de volume e outras ações
comerciais acordadas, que determinarão as bonificações e descontos aos quais poderão ter acesso. Nos casos em que as metas são poli mensais,
deve-se estimar o cumprimento de volumes de venda de períodos futuros.
(f) Ativos biológicos
Ao determinar o valor justo deste ativos, realizamos estimativas do valor presente dos fluxos líquidos de caixa esperados descontados utilizando
uma taxa relevante para cada ativo em questão. Nesse sentido, são considerados fatores tais como a situação fenológica dos cultivos/plantações, o
rendimento esperado por hectare sujeito a variações climáticas, o preço do grão ou produção e os custos estimados de mão de obra e insumos até o
momento da coleta ou colheita.
(g) Valor justo de derivativos ou outros instrumentos financeiros
O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em um mercado ativo é determinado utilizando técnicas de mensuração. O Grupo
utiliza seu critério para selecionar uma série de métodos e realiza hipóteses baseadas principalmente nas condições do mercado existente na data de
cada balanço.
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nota 5. inFormaçÃo Por cateGorias
O Grupo determinou as categorias operacionais baseado nos relatórios de gestão que são revisados pela Diretoria e a Alta Gerência.
O Grupo considera as Unidades de Negócio desde duas perspectivas: geográfica e por tipo de produto. Desde o ponto de vista geográfico, a Gerência
considera o desempenho das seguintes unidades: (i) Argentina, (ii) Brasil, (iii) Região Andina (inclui Chile, Peru e Equador), (iv) México, (v) Filiais Sul
(inclui as operações de Uruguai, Paraguai e Bolívia) e (vi) o resto dos países, já que ali estão instaladas as plantas industriais e as unidades comerciais.
Dentro de cada área geográfica, o Grupo está organizado com base nos seguintes tipos de produtos: (i) Guloseimas e Chocolates; (ii) Biscoitos; (iii)
Alimentos; (iv) Embalagem; (v) Agroindustriais e outras indústrias.
As receitas das Unidades de Negócios de guloseimas e chocolates, biscoitos e alimentos, provêm da venda a distribuidores, atacadistas, supermercados
e outros. Nos países em que o Grupo possui escritórios comerciais, a venda é realizada na moeda de cada um deles. As exportações geralmente
são realizadas em dólar americano (USD). Os principais custos relacionados com as Unidades de Negócios de guloseimas e chocolates, biscoitos
e alimentos, são os relativos a matéria-prima, embalagem, mão de obra e transporte. As principais matérias-primas dos produtos destas áreas são
açúcar, milho (e seus derivados), cacau (e seus derivados), farinha, leite e frutas.
As receitas da unidade de embalagem provêm principalmente da venda de papelão ondulado a clientes industriais e hortifrutícolas da Argentina e
Chile.
A Unidade de Negócios de Agroindustriais e outras indústrias, faz parte da integração vertical que possui o Grupo na Argentina. Os produtos obtidos
destes negócios, são utilizados posteriormente como matéria-prima das unidades de guloseimas e chocolates, biscoitos e alimentos da Argentina.
A Diretoria e a Alta Gerência avaliam o desempenho das áreas operacionais baseados na medição de: (i) vendas; e (ii) EBITDA Ajustado.
O EBITDA Ajustado é uma medida que surge como resultado da somatória do resultado operacional mais a depreciação dos elementos de propriedade,
planta e equipamentos e a amortização dos ativos intangíveis, ambos incluídos no resultado operacional. Esta medida exclui os efeitos de receitas e
despesas excepcionais como podem ser as despesas com venda de propriedade, planta e equipamento, despesas com reestruturação, sinistros etc.
As receitas e gastos por juros e as diferenças de taxa de câmbio líquidas não são alocadas às áreas operacionais.
As eliminações são realizadas visando excluir os efeitos das operações entre áreas do Grupo que afetam o EBITDA Ajustado, considerando os
resultados não transcendidos a terceiros resultantes de tais transações.
Os resultados das operações descontínuas, caso existam, não são considerados na medição de EBITDA Ajustado.
A informação entregue à Diretoria e à Alta Gerência das unidades reportáveis pelos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 é a
seguinte:
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NOTA 5. INFORMAÇÃO POR CATEGORIAS
a) Informação por rubrica em 31 de dezembro de 2012:
Argentina
Guloseimas e
Chocolates
Biscoitos
Brasil
Alimentos
Agroindústria e
outras indústrias.
Embalagens
Guloseimas e
Chocolates
231.187.199
2.538.365
257.315.890
8.763.985
463.680.527 441.505.254
38.551.788
1.007.360
450.759.167
38.518.053
(2.810.326.747)
13.941.364.052
-
1.829.510.595 1.347.631.873
1.270.726.220
710.255.000
1.030.401.015
233.725.564
266.079.875
502.232.315 442.512.614
489.277.220
(2.810.326.747)
13.941.364.052
(23.553.165)
44.112.905
7.199.348
11.729.436
10.335.694
18.984.653
(4.374.042)
8.916.724
(16.931.672)
-
(15.494.947)
(12.645.186)
(1.630.760)
(1.411.532)
(14.730.761)
5.567.690
(15.719.784)
7.220.916
(3.187.617)
(243.420)
(759.811)
(2.508.816)
1.774.680
(2.320.734)
4.112.304.620
2.898.757.115
1.618.276.773
259.666.688
384.989.384
61.660.193
241.259.248
196.939.746
36.509.859
(41.468.056)
(133.812.576)
(17.181.177)
(12.187.531)
(21.313.156)
(66.337.989)
(16.059.717)
(77.378.427)
(29.101.948)
(1.677.631)
-
Guloseimas e
Chocolates
Embalagens
Total em
31/12/12
829.112.673
201.288.342
TOTAL VENDAS
-
Biscoitos
Ajustes e
eliminações
699.716.915
10.538.085
2.755.515.033 1.529.617.320 1.322.634.020
143.242.082
88.659.453
506.876.575
(66.575.052)
64.778.034
Guloseimas e
Chocolates
Resto dos países
e Unidades de
Negócios
Filiais Sul
1.231.154.156
39.572.064
3.175.017.611
937.287.009
Depreciação e amortização
Imposto de renda
Resultado de investimentos
em Coligadas
Biscoitos
México
554.148.287
793.483.586
Vendas a terceiros
Vendas Interunidades
EBITDA Ajustado
Região Andina
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
13.733
-
1.254.376.671
(258.379.778)
(232.957.202)
13.733
b) Informação por rubrica em 31 de dezembro de 2011:
Argentina
Guloseimas e
Chocolates
Biscoitos
Alimentos
Agroindústria e
outras indústrias.
Embalagens
Vendas a terceiros
Vendas Interunidades
2.604.211.850
807.077.678
2.323.604.000 1.205.146.274 1.220.768.721
106.228.995
71.048.765
421.785.321
TOTAL VENDAS
3.411.289.528
2.429.832.995
250.339.199
350.717.556
81.399.586
221.182.546
(32.424.736)
(116.013.588)
(12.714.077)
(23.230.415)
(17.983.861)
(71.817.416)
EBITDA Ajustado
Depreciação e amortização
Imposto de renda
Resultado de investimentos
em Coligadas
(53.017.934)
(21.424.156)
-
-
Região Andina
Brasil
Guloseimas e
Chocolates
Biscoitos
Guloseimas e
Chocolates
México
Biscoitos
Filiais Sul
Resto dos países
e Unidades de
Negócios
Ajustes e
eliminações
Embalagens
Total em
31/12/11
511.277.789
755.129.741
1.188.700.965
51.330.715
701.400.159
13.410.937
722.796.443
168.270.443
176.526.961
2.710.397
245.666.845
9.859.991
392.575.111
47.919.579
388.863.036
842.178
437.064.732
31.025.614
(2.486.640.354)
12.118.602.886
-
1.276.195.039 1.642.554.042 1.266.407.530
1.240.031.680
714.811.096
891.066.886
179.237.358
255.526.836
440.494.690
389.705.214
468.090.346
(2.486.640.354)
12.118.602.886
8.229.163
15.687.886
34.896.978
4.768.242
(16.617.567)
1.271.041.917
(14.746.640)
(2.675.373)
(3.334.472)
(4.245.881)
(2.215.024)
(6.475.708)
-
(232.924.304)
(326.812.569)
(2.412)
-
(2.412)
-
235.224.131
(14.656.369)
(65.969.739)
-
-
31.437.049
(19.480.773)
64.471.693
8.786.228
(32.178.965)
(263.491)
(20.241.679)
-
(16.325.073)
(12.817.891)
(1.389.958)
(1.878.911)
-
-
-
(11.695.516)
-
-
-
-
-
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nota 5. inFormaçÃo Por cateGorias
As vendas entre unidades são efetuadas a preços similares aos aplicados a terceiros não relacionados.
As receitas por vendas e serviços a terceiros, reportados, são mensuradas da mesma forma que para a preparação da presente Demonstração de
Resultados Consolidada.
A conciliação do EBITDA ajustado com a utilidade antes de impostos é apresentada a seguir:
eBitDa ajustado por áreas reportáveis
Depreciação de propriedade, planta e equipamentos, e propriedades de investimento
Amortização de ativos intangíveis
Resultado de venda de propriedade, planta e equipamentos, e propriedades de investimento
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Sinistros
Diferença de câmbio liquida
Resultado de investimentos em Coligadas
resUltaDo antes De imPosto De renDa
31/12/2012
31/12/2011
1.254.376.671
1.271.041.917
(244.846.561)
(13.533.217)
30.763.623
133.125.545
(338.111.931)
(51.476.635)
(152.927.115)
13.733
(221.248.390)
(11.675.914)
101.350.778
107.349.735
(280.494.790)
(68.114.928)
(2.412)
617.384.113
898.205.996
Informação sobre áreas geográficas
Na tabela a seguir, apresenta-se a informação de ativos não circulantes localizados na Argentina (endereço da entidade) e no exterior.
31/12/2012
Exterior
Total
Argentina
31/12/2011
Exterior
Total
1.000.980.100
18.214.869
54.224.321
-
2.158.205.587
28.516.068
379.486.521
81.849.858
1.028.753.020
11.280.524
324.823.572
73.495.307
820.545.673
16.430.509
51.391.368
-
1.849.298.693
27.711.033
376.214.940
73.495.307
Argentina
Propriedade, planta e equipamentos (1) 1.157.225.487
Propriedades de investimento
10.301.199
Ativos intangíveis
325.262.200
Ativos biológicos
81.849.858
(1) Os resultados não transcendidos a terceiros, foram eliminados na empresa compradora.
Na tabela a seguir, apresenta-se a informação de vendas consolidadas a clientes localizados na Argentina (endereço da entidade) e no exterior:
31/12/2012
Exterior
Argentina
Vendas
8.756.970.402
Total
5.184.393.650 13.941.364.052
Argentina
31/12/2011
Exterior
Total
7.247.003.393 4.871.599.493 12.118.602.886
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 6. ProPrieDaDe, Planta e eQUiPamentos
Terrenos e
construções
Máquinas e
instalações
Valor de origem no início do exercício
Variação cambial
Adição
Transferências
Baixas
1.497.255.565
85.727.083
513.730
44.970.804
(14.397.206)
3.183.104.875
182.035.922
27.965.935
245.743.790
(31.035.699)
Valor de origem no fechamento do exercício
1.614.069.976
3.607.814.823
Obras em
construção e
equipamentos
em trânsito
Móveis, ferramentas,
veículos e outros
equipamentos
Total
custo
444.780.351
278.936.267
22.493.003
14.740.226
48.158.839
370.346.259
8.960.192 (297.512.562)
(17.786.726)
(559.754)
506.605.659
365.950.436
5.404.077.058
304.996.234
446.984.763
2.162.224
(63.779.385)
6.094.440.894
Depreciação
Depreciação acumulada no início do exercício
Variação cambial
Transferências
Baixas
Depreciação do exercício (1)
(725.580.917) (2.458.574.184)
(32.857.140) (128.988.228)
(1.081.255)
(529.540)
3.716.034
26.467.155
(47.377.840) (160.522.417)
(367.011.844)
(16.693.465)
158.190
13.750.288
(37.200.761)
-
(3.551.166.945)
(178.538.833)
(1.452.605)
43.933.477
(245.101.018)
Depreciação acumulada no fechamento do exercício(803.181.118) (2.722.147.214)
(406.997.592)
-
(3.932.325.924)
Provisão por desvalorização de propriedade,
planta e equipamentos
saldo no início do exercício
Variação cambial
Baixas/Consumos (1)
(2.843.727)
(579.048)
169.104
(713.812)
(127.625)
222.734
(53.881)
(8.767)
25.639
-
(3.611.420)
(715.440)
417.477
saldo no fechamento do exercício (2)
(3.253.671)
(618.703)
(37.009)
-
(3.909.383)
total em 31/12/2011
807.635.187
885.048.906
99.571.058
365.950.436
2.158.205.587
total em 31/12/2011
768.830.921
723.816.879
77.714.626
278.936.267
1.849.298.693
(1) O destino contábil do débito a resultados do exercício é informado na nota 28
(2) Corresponde à subsidiária Arcor de Peru S.A.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 6. ProPrieDaDe, Planta e eQUiPamentos
Terrenos e
construções
Máquinas e
instalações
Valor de origem no início do exercício
Variação cambial
Adição
Transferências
Baixas
1.415.059.809
(20.449.709)
2.925.399
103.894.210
(4.174.144)
2.993.491.141
(26.872.527)
20.826.952
201.693.098
(6.033.789)
Valor de origem no fechamento do exercício
1.497.255.565
Obras em
construção e
equipamentos
em trânsito
Móveis, ferramentas,
veículos e outros
equipamentos
Total
custo
3.183.104.875
408.712.225
148.776.226
(4.994.092) (14.608.819)
37.756.932
459.844.447
9.512.599 (315.069.354)
(6.207.313)
(6.233)
4.966.039.401
(66.925.147)
521.353.730
30.553
(16.421.479)
444.780.351
5.404.077.058
278.936.267
Depreciação
Depreciação acumulada no início do exercício
Variação cambial
Transferências
Baixas
Depreciação do exercício (1)
(687.052.033) (2.357.694.123)
10.642.474
32.152.644
(42.637)
(2.243)
2.663.843
4.367.539
(51.792.564) (137.398.001)
(343.197.661)
3.473.538
4.915.393
(32.203.114)
-
(3.387.943.817)
46.268.656
(44.880)
11.946.775
(221.393.679)
Depreciação acumulada no fechamento do exercício (725.580.917) (2.458.574.184)
(367.011.844)
-
(3.551.166.945)
Provisão por desvalorização de propriedade,
planta e equipamentos
saldo no início do exercício
Variação cambial
Baixas/Consumos (1)
(2.656.414)
(288.236)
100.923
(811.894)
(93.553)
191.635
(68.388)
(7.553)
22.060
-
(3.536.696)
(389.342)
314.618
saldo no fechamento do exercício (2)
(2.843.727)
(713.812)
(53.881)
-
(3.611.420)
total em 31.12.2011
768.830.921
723.816.879
77.714.626
278.936.267
1.849.298.693
total em 01.01.2011
725.351.362
634.985.124
65.446.176
148.776.226
1.574.558.888
(1) O destino contábil do débito a resultados do exercício é informado na nota 28
(2) Corresponde à subsidiária Arcor de Peru S.A.
As rubricas máquinas e instalações e veículos incluem os seguintes valores nos quais o Grupo é arrendatário com base nos termos de
contratos de arrendamento financeiro:
31/12/2012
31/12/2011
01/01/2011
Custo – Arrendamento financeiro capitalizado
Depreciação acumulada
18.354.694
(5.354.113)
17.822.875
(3.564.575)
17.822.875
(1.782.288)
total
13.000.581
14.258.300
16.040.587
Os períodos de arrendamentos financeiros mais significativos vão até outubro de 2017, momento no qual poderão ser exercidas as
opções de compra previstas nos contratos.
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nota 7. ProPrieDaDes De inVestimento
Na tabela seguinte, é detalhada a composição e evolução da rubrica “Propriedades de investimento”:
31/12/2012
Terrenos e
construções
31/12/2011
Terrenos e
construções
costo
Valor de origem no início do exercício
Variação cambial
Adição
Transferências
Baixas
39.698.962
1.786.294
34.783
(2.162.224)
(195.969)
39.233.270
(459.879)
3.237.602
(30.553)
(2.281.478)
Valor de origem no fechamento do exercício
39.161.846
39.698.962
Depreciação acumulada no início do exercício
Variação cambial
Transferências
Baixas
Depreciação do exercício (1)
(11.987.929)
1.452.605
52.566
(163.020)
(11.875.600)
(3.595)
44.880
15.715
(169.329)
Depreciação acumulada no fechamento do exercício
(10.645.778)
(11.987.929)
total
28.516.068
27.711.033
Depreciação
(1) O destino contábil das depreciações do exercício é informado na nota 28.
As propriedades de investimento são mensuradas ao seu custo depreciado. Seu valor justo em 31 de dezembro de 2012 e de 2011,
e em 1° de janeiro de 2011, atingiu ARS 487.350.800, ARS 339.270.954 e ARS 397.491.515 respectivamente. Esses valores foram
obtidos de relatórios preparados por avaliadores profissionais independentes, elaborados utilizando um método de comparação de
preços de vendas de propriedades comparáveis geograficamente próximas.
O total das despesas, líquido das receitas acumuladas, geradas pelas propriedades de investimento em 31 de dezembro de 2012 e de
2011, atingiu ARS 4.336.561 (prejuízo) e ARS4.533.349 (prejuízo), respectivamente e são apresentadas na rubrica “Outras receitas/
(despesas) – líquida” na Demonstração de Resultados Consolidada.
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nota 8. atiVos intanGÍVeis
Na tabela a seguir, é detalhada a composição e evolução da rubrica “Ativos intangíveis”:
Marca, licenças
e software
Valor contábil
Valor contábil inicial
Variação cambial
Adição
177.003.840
3.161.456
12.717.521
287.645.925
2.469.879
-
464.649.765
5.631.335
12.717.521
Valor de origem no fechamento do exercício
192.882.817
290.115.804
482.998.621
Valor contábil inicial
Variação cambial
Amortização do exercício (1)
(47.975.600)
(634.080)
(13.533.217)
(40.459.225)
(909.978)
-
(88.434.825)
(1.544.058)
(13.533.217)
amortização acumulada no fechamento do exercício
(62.142.897)
(41.369.203)
(103.512.100)
Total
custo
Depreciação
total em 31/12/2012
130.739.920
248.746.601
379.486.521
total em 31/12/2011
129.028.240
247.186.700
376.214.940
Marca, licenças
e software
Valor contábil
Total
Valor contábil inicial
Variação cambial
Adição
149.246.541
(2.412.057)
30.169.356
287.777.149
(131.224)
-
437.023.690
(2.543.281)
30.169.356
Valor de origem no fechamento do exercício
177.003.840
custo
287.645.925
464.649.765
amortização
Valor contábil inicial
Variação cambial
Amortização do exercício (1)
(36.764.027)
464.341
(11.675.914)
(40.551.329)
92.104
-
(77.315.356)
556.445
(11.675.914)
amortização acumulada no fechamento do exercício
(47.975.600)
(40.459.225)
(88.434.825)
total em 31/12/2011
129.028.240
247.186.700
376.214.940
total em 01/01/2011
112.482.514
247.225.820
359.708.334
(1) O destino contábil do débito por amortização do exercício é informado na nota 28.
As despesas de pesquisa e desenvolvimento que não cumpram com os critérios para serem capitalizadas, foram imputadas em outras despesas gerais
várias, da Demonstração de Resultados Consolidada em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 por ARS 28.875.447 e ARS 21.951.599 respectivamente.
Essas despesas são atribuídas a despesas de comercialização e despesas de produção, as quais para o ano de 2012 atingiram ARS 26.914.908 e ARS
1.960.539, respectivamente, enquanto que para o ano de 2011 foi de ARS 20.386.300 e ARS 1.565.299.
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nota 8. atiVos intanGÍVeis
Teste de recuperabilidade do ágio
Os principais valores são atribuídos às unidades geradoras de fluxo de caixa do Grupo sobre a base dos segmentos operacionais.
A seguir serão mostradas as atribuições do ágio nos níveis de segmento operacional:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
Biscoitos Argentina
Guloseimas e chocolates Argentina
Guloseimas e chocolates Chile
Filiais Sul
135.903.319
104.190.421
2.013.748
6.639.113
135.903.319
104.190.421
1.627.236
5.465.724
135.903.319
104.190.421
1.666.356
5.465.724
total
248.746.601
247.186.700
247.225.820
O montante a ser recuperado de uma unidade geradora de fluxo de caixa é determinado sobre a base de cálculos do valor em uso. Estes usam as
projeções sobre os fluxos de caixa futuros sobre a base dos orçamentos financeiros que cubram um período de cinco anos. Os valores referentes aos
fluxos de caixa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base na taxa de crescimento de 1%, que não excede a taxa média
de longo prazo para o setor de atuação de cada segmento.
As principais premissas utilizadas nos cálculos estão relacionadas com as margens de contribuição marginal, que foram determinadas sobre a base
de resultados passados, outras fontes externas e suas expectativas de desenvolvimento do mercado.
As taxas de desconto usadas são a do custo médio ponderado de capital (“WACC”), que é considerado um bom indicador do custo de capital. Para
cada unidade geradora de fluxo de caixa, nos quais os ativos são atribuídos, é determinado um WACC específico considerando a indústria, o país e o
tamanho da Unidade de Negócios. Em 2012, 2011 e 2010, as taxas de desconto usadas estiveram, em média, em 10%.
Não foram registradas desvalorizações como consequência das análises realizadas.
nota 9. inVestimento em coliGaDas
Nas tabelas a seguir serão detalhadas a evolução e a composição da rubrica “Investimento em Coligadas”:
31/12/12
31/12/11
saldo no início do exercício
Resultado de investimentos em Coligadas
Reserva de conversão
16.436
13.733
1.353
18.596
(2.412)
252
total no FecHamento Do eXercÍcio
31.522
16.436
Sociedade
GAP Inversora S.A.
País
Argentina
Ativo não
Circulante
Ativo
Passivo não Passivo
Circulante Circulante Circulante
Patrimônio
Líquido
564.161
394.694
554.943
-
403.912
Resultados Outras reservas
% de
Valor contábil
de Patrimônio Participação em 31/12/12
(159.650)
32.096
5,00000
31.522
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nota 10. atiVos BiolÓGicos
Nas tabelas a seguir são expostas a composição e a evolução dos ativos biológicos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011,
respectivamente:
Total não Circulante em 31 de dezembro de 2011
Total Circulante em 31 de dezembro de 2011
total em 31 De DeZemBro De 2011
Adição a custo histórico
Reconhecimento inicial e mudanças
no valor justo (1)
Baixa por coleta de produtos biológicos (1)
Baixa por venda de ativos biológicos
Árvores
frutíferas
Plantações
de grãos
14.072.621
-
Gado leiteiro ou
para o abate
Canaviais
TOTAL
3.435.257
37.945.412
2.722.901
21.477.274
-
73.495.307
6.158.158
14.072.621
3.435.257
40.668.313
21.477.274
79.653.465
-
7.856.531
-
12.773.656
20.630.187
20.241.046
3.475.396
3.673.372
12.000.018
39.389.832
(8.858.413)
-
(4.344.083)
(9.763.722)
-
(26.473.542) (45.095.677)
- (4.344.083)
total em 31 De DeZemBro De 2012
24.549.945
5.908.771
39.997.602
19.777.406 90.233.724
Total não Circulante em 31 de dezembro de 2012
Total Circulante em 31 de dezembro de 2012
24.549.945
-
5.908.771
37.522.507
2.475.095
19.777.406
-
81.849.858
8.383.866
Gado leiteiro ou
para o abate
Canaviais
TOTAL
53.588.621
6.011.227
(1) A contrapartida é exposta na linha “Reconhecimento inicial e alterações no valor justo dos ativos biológicos” da nota 30.
Árvores
frutíferas
Plantações
de grãos
Total não Circulante em 1° de janeiro de 2011
Total Circulante em 1° de janeiro de 2011
12.953.595
-
3.711.621
27.185.588
2.299.606
13.449.438
-
total em 1 De Janeiro De 2011
12.953.595
3.711.621
29.485.194
13.449.438 59.599.848
-
5.126.488
-
7.655.772
12.782.260
15.401.870
29.992.943
67.458.294
Adição a custo histórico
Reconhecimento inicial e mudanças
no valor justo (1)
Baixa por coleta de produtos biológicos (1)
Baixa por venda de ativos biológicos
8.732.450
13.331.031
(7.613.424)
-
(18.733.883)
-
total em 31 De DeZemBro De 2011
14.072.621
3.435.257
40.668.313
14.072.621
-
3.435.257
37.945.412
2.722.901
Total não Circulante em 31 de dezembro de 2011
Total Circulante em 31 de dezembro de 2011
(4.218.751)
(29.620.879) (55.968.186)
- (4.218.751)
21.477.274 79.653.465
21.477.274
-
73.495.307
6.158.158
(1) A contrapartida é exposta na linha “Reconhecimento inicial e alterações no valor justo dos ativos biológicos” da nota 30.
Ver nosso relatório de 8 de março de 2013.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 10. atiVos BiolÓGicos
A seguir, será detalhada a informação a respeito da coleta de produtos biológicos e quantidades físicas, relacionadas aos principais tipos de ativos
biológicos:
Árvores
frutíferas
Colheita de produtos biológicos correspondente ao exercício
findo em 31/12/2012, de acordo com o ativo biológico.
Quantidades físicas dos ativos biológicos em 31/12/2012
Vidas úteis estimadas
7.591 Tn.
(1)
Gado leiteiro ou
para o abate
Plantações de
grãos
2.762 Tn.
265 Ha.
20 anos
(1)
Canaviais
27.018 Tn.
4.953 Ha.
7 meses
(2)
7.359 Cabeças
5 lactações
220.148 Tn.
(1)
6.940 Ha.
5 anos
(1) Superfície afetada pelos ativos biológicos.
(2) Do total, 5.910 cabeças correspondem ao gado leiteiro e as restantes 1.449 cabeças correspondem a gado destinado ao abate.
Árvores
frutíferas
Colheita de produtos biológicos correspondente ao exercício
findo em 31/12/2012, de acordo com o ativo biológico.
Quantidades físicas dos ativos biológicos em 31/12/2011
Vidas úteis estimadas
Plantações de
grãos
7.649 Tn.
(1)
Gado leiteiro ou
para o abate
9.846 Tn.
265 Ha.
20 anos
(1)
Canaviais
26.895 Tn.
4.296 Ha.
7 meses
(2)
7.382 Cabeças
5 lactações
196.426 Tn.
(1)
6.284 Ha.
5 anos
(1) Superfície afetada pelos ativos biológicos.
(2) Do total, 5.796 cabeças correspondem ao gado leiteiro e as restantes 1.586 cabeças correspondem ao gado destinado ao abate.
A metodologia de determinação do valor justo de cada um destes ativos biológicos é descrita na nota 2.11 das Demonstrações Financeiras Consolidadas.
nota 11. atiVos/PassiVos Por imPosto DiFeriDo
O imposto de renda diferido é composto da seguinte forma para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012:
no ativo
Prejuízo financeiro
Créditos por vendas e outros créditos
Estoque
Ativos biológicos
Propriedade, planta e equipamentos
e Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Outros investimentos
Provisões
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
Empréstimos
subtotal – ativos diferidos antes
das provisões
Variação
cambial
Aplicação da
provisão
288.764.083
42.324.588
29.655.235
(4.384.579)
26.572.250
(220.025)
2.626
-
(340.539)
-
(1.571.842)
(8.241.255)
86.769.269
(1.771)
10.092.223
17.831.679
7.763.985
10.937.260
1.771
797.650
12.004.710
(7.221.901)
477.242.870
Provisão por recuperabilidade duvidosa
de prejuízos financeiros
Provisão por recuperabilidade duvidosa
de prejuízos de outros ativos diferidos líquidos
subtotal – ativos diferidos
31/12/2011
71.462.917
Débito em
Outros Resultados 31/12/2012
Integrais
41.466.998
36.940.502
30.728.048
(16.300.843)
-
356.462.792
79.045.065
60.385.909
(20.685.422)
-
(16.686.328)
-
(26.499.425)
-
(12.044.998)
(6.098.750)
18.873.329
26.733.324
(4.449.996)
(1.493.610)
-
(340.539)
99.161.286
(1.493.610) 609.203.093
340.539
(28.329.114)
- (317.050.876)
(5.715.236)
-
(15.136.953)
- (163.250.341)
3.237.350
-
55.695.219
34.633.086
(263.381.801) (25.680.500)
(142.398.152)
Débito nos
Resultados
85.661.531
(7.592.360)
29.763.202
56.569.713
(3.907.912)
(1.493.610) 128.901.876
Ver nosso relatório de 8 de março de 2013.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 11. atiVos/PassiVos Por imPosto DiFeriDo
31/12/2011
no passivo
12.999.238
Créditos por vendas e outros créditos
1.797.775
Estoque
(16.012.509)
Ativos biológicos
Propriedade, planta e equipamentos e Propriedades (29.652.046)
de investimento
(27.352.114)
Ativos intangíveis
(7.737.692)
Outros investimentos
20.956.260
Provisões
25.833.629
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
(4.902.174)
Empréstimos
subtotal – Passivos diferidos antes das provisões (24.069.633)
Provisão por recuperabilidade duvidosa de prejuízos (2.532.346)
de outros ativos diferidos líquidos
subtotal – Passivos diferidos
(26.601.979)
total ativo/Passivo líquido por imposto diferido
44.860.938
Aplicação de
provisão
Variação
cambial
671.002
100.251
(1.964.479)
Débito nos
Resultados
Débito em Outros
Resultados
Integrais
31/12/2012
-
(10.652.400)
(2.592.889)
16.012.509
26.829.444
-
3.017.840
(694.863)
(4.787.081)
356.108
330.545
-
-
14.052.371
7.459.958
(19.725.546)
(24.085.070)
4.902.174
277.734
-
(13.299.743)
1.586.822
2.079.104
-
(506.573)
-
12.200.551
277.734
(12.097.921)
-
2.532.346
-
(506.573)
2.730.777
-
-
14.732.897
277.734
(12.097.921)
-
70.428.116
(1.215.876)
116.803.955
A seguir é exposta a composição do imposto de renda diferido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011:
01/01/2011
no ativo
Prejuízo financeiro
Créditos por vendas e outros créditos
Estoque
Ativos biológicos
Propriedade, planta e equipamentos e
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Outros investimentos
Provisões
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
Empréstimos
subtotal – ativos diferidos antes das provisões
Provisão por recuperabilidade duvidosa
de prejuízos financeiros
Provisão por recuperabilidade duvidosa
de prejuízos de outros ativos diferidos líquidos
subtotal – ativos diferidos
274.266.192
47.033.362
38.986.425
(14.256.346)
(29.632.594)
87.935.579
(4.092.377)
25.109.343
32.281.053
120.352
457.750.989
Variação
cambial
Aplicação de
provisão
Débito nos
Resultados
Débito em Outros
Resultados
Integrais
31/12/2011
(5.810.586) (7.740.525)
(5.185.455)
4.843.412
16.381.154
-
28.049.002
476.681
(14.174.602)
9.871.767
11.679.598
-
288.764.083
42.324.588
29.655.235
(4.384.579)
(1.571.842)
(9.914.473)
(268.092)
(1.305.796)
(4.279.650)
(2.969.769)
8.748.163
4.358.698
(13.711.324)
(10.169.724)
10.613.402
-
86.769.269
(1.771)
10.092.223
17.831.679
7.763.985
35.741.661
-
-
(8.509.255) (7.740.525)
477.242.870
(258.433.008)
5.810.586
7.740.525
(18.499.904)
- (263.381.801)
(138.361.073)
6.227.253
-
(10.264.332)
- (142.398.152)
60.956.908
3.528.584
-
3.356.988
(1.530.368)
(8.077.192)
8.944
268.092
1.196.346
4.365.802
-
-
8.061.383
2.215.420
(16.012.509)
(12.307.623)
(14.061.315)
(7.726.892)
15.678.550
18.797.745
(4.902.174)
(277.734)
-
12.999.238
1.797.775
(16.012.509)
(29.652.046)
(27.352.114)
(7.737.692)
20.956.260
25.833.629
(4.902.174)
(411.388)
-
(10.257.415)
(277.734)
(24.069.633)
(2.532.346)
-
(2.943.734)
-
(10.105.048)
(277.734)
(26.601.979)
-
(3.127.623)
(277.734)
44.860.938
no passivo
Créditos por vendas e outros créditos
1.580.867
Estoque
1.112.723
Ativos biológicos
Propriedade, planta e equipamentos e Propriedades de investimento (9.267.231)
Ativos intangíveis
(13.299.743)
Outros investimentos
(1.158)
Provisões
4.081.364
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
2.670.082
Empréstimos
subtotal – Passivos diferidos antes das provisões (13.123.096)
Provisão por recuperabilidade duvidosa de prejuízos
(152.367)
de outros ativos diferidos líquidos
subtotal – Passivos diferidos
(13.275.463)
total ativo/Passivo líquido por imposto diferido
47.681.445
584.850
6.977.425
152.367
-
-
71.462.917
(2.532.346)
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nota 11. atiVos/PassiVos Por imPosto DiFeriDo
O prazo de reversão estimado dos ativos e dos passivos diferidos é o seguinte:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
Ativos
Impostos diferidos a recuperar em mais de 12 meses
Impostos diferidos a recuperar em 12 meses
76.045.039
52.856.837
53.004.531
18.458.386
38.534.599
22.422.309
subtotal - ativos por impostos diferidos
128.901.876
71.462.917
60.956.908
Passivos
Impostos diferidos a liquidar em mais de 12 meses
Impostos diferidos a liquidar em 12 meses
(14.979.652)
2.881.731
(47.373.365)
20.771.386
(16.792.651)
3.517.188
subtotal - Passivos por impostos diferidos
(12.097.921)
(26.601.979)
(13.275.463)
total
116.803.955
44.860.938
47.681.445
As taxas de impostos vigentes, em cada um dos países nos quais o Grupo opera são as seguintes:
PAÍS
Argentina
Bolívia
Brasil
Canadá
Chile
China
Colômbia
Equador
Espanha
Estados Unidos
México
Paraguai
Peru
Suíça
Uruguai
Venezuela
31/12/12
31/12/11
01/01/11
35,00%
25,00%
34,00%
26,50%
20,00%
25,00%
33,00%
23,00%
30,00%
34,00%
30,00%
10,00%
30,00%
30,00%
25,00%
34,00%
35,00%
25,00%
34,00%
31,00%
20,00%
25,00%
33,00%
24,00%
30,00%
34,00%
30,00%
10,00%
30,00%
30,00%
25,00%
34,00%
35,00%
25,00%
34,00%
33,50%
17,00%
33,00%
25,00%
30,00%
34,00%
30,00%
10,00%
30,00%
30,00%
25,00%
34,00%
nota 12. crÉDitos Por VenDas e oUtros crÉDitos
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Créditos por vendas e outros créditos”:
Créditos por vendas
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Contas a receber comerciais de terceiros
128.334
267.758
1.079.206
total não circulante
128.334
267.758
1.079.206
circulante
Contas a receber comerciais de terceiros
Créditos documentados
Contas a receber de partes relacionadas (nota 38)
Créditos morosos e em gestão judicial
Menos: Provisão por desvalorização de contas a receber
2.264.813.980
127.268.192
14.504.858
74.137.499
(131.827.895)
1.756.031.467
107.608.104
1.070.288
69.457.994
(100.532.058)
1.509.567.832
107.380.344
2.787.408
51.888.058
(104.816.705)
total circulante
2.348.896.634
1.833.635.795
1.566.806.937
total
2.349.024.968
1.833.903.553
1.567.886.143
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 12. crÉDitos Por VenDas e oUtros crÉDitos
Outros créditos
31/12/12
31/12/11
01/01/11
77.239.351
45.092.050
22.797.489
2.459.000
17.863.782
43.000.685
8.775.222
5.355.158
14.880.619
61.041.415
12.497.982
7.857.204
10.721.693
60.907.196
54.498.098
52.857.096
2.152.077
(13.697.676)
1.590.155
(12.863.125)
5.668.671
(49.411.982)
214.813.269
115.236.812
101.232.079
circulante
Restituição a receber
Depósitos em garantia
Devedores por vendas de propriedade de investimento
Crédito fiscal e adiantamentos de impostos
Adiantamentos a fornecedores por compras de estoque e outros bens e serviços
Devedores financeiros comuns
Devedores financeiros de partes relacionadas (nota 38)
Despesas pagas antecipadamente
Diversos
Menos: Provisão por desvalorização de outros créditos incobráveis
58.844.178
4.050.757
1.782.746
288.367.775
101.026.258
21.491.252
434.996
38.455.588
27.024.812
(18.335.332)
57.538.630
2.281.716
862.297
178.651.149
84.975.911
15.868.241
572.753
26.988.493
18.718.333
(13.561.713)
46.508.265
2.923.097
804.709
207.064.683
59.909.276
17.791.111
197.705
17.527.685
19.239.597
(13.151.311)
total circulante
523.143.030
372.895.810
358.814.817
total
737.956.299
488.132.622
460.046.896
não circulante
Crédito fiscal e adiantamentos de impostos
Restituição a receber
Créditos por imposto de renda mínima presumida
Devedores financeiros comuns
Depósitos em garantia
Adiantamentos a fornecedores por compras de elementos de propriedade,
planta e equipamentos
Diversos
Menos: Provisão por desvalorização de outros créditos incobráveis
total não circulante
Os valores contábeis dos instrumentos financeiros classificados como “Créditos por vendas e outros créditos” se aproximam do seu
valor justo devido à natureza de curto prazo destes instrumentos financeiros.
As contas a receber de partes relacionadas surgem principalmente das operações de venda. Tais contas a receber vencem dentro
de doze meses após a venda ter sido feita e não geram juros. Tais contas a receber não têm garantias e não geram juros. Não foram
registradas provisões para estas contas a receber de partes relacionadas.
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011 existiam créditos por vendas vencidos, mas não provisionados, no
valor de ARS 112.327.870, ARS 56.544.950 e ARS 81.061.408, respectivamente.
Os mesmos estão relacionados com um número de clientes específicos, portanto não existe história recente de incumprimento ou o
Grupo conta com garantias de diversos tipos por um montante equivalente ao crédito vencido não provisionado. A antiguidade destes
créditos por venda é a seguinte:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
De três a seis meses
De seis a doze meses
Mais de um ano
43.683.293
32.119.422
36.525.155
23.230.711
12.178.536
21.135.703
19.376.656
18.924.170
42.760.582
total VenciDo nÃo ProVisionaDo
112.327.870
56.544.950
81.061.408
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 12. crÉDitos Por VenDas e oUtros crÉDitos
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011, os montantes da provisão por desvalorização de créditos por
venda atingiram ARS 131.827.895, ARS 100.532.058 e ARS 104.816.705, respectivamente. A antiguidade destes créditos por venda
é a seguinte:
Até três meses
De três a seis meses
De seis a doze meses
Mais de um ano
total
31/12/12
31/12/11
01/01/11
9.021.733
11.637.187
19.241.698
91.927.277
25.881.696
8.262.491
12.082.487
54.305.384
18.537.973
11.166.497
11.331.462
63.780.773
1 3 1 .827.895
100.532.058
104.816.705
Os valores registrados de “Créditos por vendas e outros créditos” do Grupo são apresentados nas seguintes moedas:
31/12/12
ARS
BOB
BRL
CAD
CLP
COP
EUR
MXN
PEN
PYG
RMB
USD
UYU
VEF
total
31/12/11
01/01/11
1.378.007.740
21.582.980
552.637.746
2.363.066
359.538.554
5.503.780
18.824.232
64.525.585
28.000.770
11.526.216
8.713.587
547.972.896
42.237.115
45.547.000
913.668.970
14.398.718
480.007.337
242.409.037
8.362.469
14.893.410
58.761.556
27.944.018
7.401.073
474.813.687
29.565.415
49.810.485
827.753.621
13.143.733
422.153.146
225.395.443
7.037.293
14.683.477
58.842.344
23.817.198
6.395.424
385.401.296
22.319.891
20.990.173
3.086.981.267
2.322.036.175
2.027.933.039
As movimentações da provisão por desvalorização de “Créditos por venda e outros créditos” são expostas na tabela a seguir:
Créditos por vendas
Outros créditos
TOTAL
Em 31 de dezembro de 2011
Aumentos
Reduções
Aplicações
Variação cambial
100.532.058
40.530.888
(12.259.609)
(7.709.075)
10.733.633
26.424.838
7.561.304
(2.066.994)
(38.002)
151.862
126.956.896
48.092.192
(14.326.603)
(7.747.077)
10.885.495
total em 31/12/2012
1 3 1 .827.895
32.033.008
163.860.903
Créditos por vendas
Outros créditos
TOTAL
Em 1° de janeiro de 2011
Aumentos
Reduções
Aplicações
Variação cambial
104.816.705
28.092.844
(15.897.003)
(17.493.766)
1.013.278
62.563.293
4.179.296
(3.850.761)
(36.519.175)
52.185
167.379.998
32.272.140
(19.747.764)
(54.012.941)
1.065.463
total em 31/12/2011
100.532.058
26.424.838
126.956.896
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 13. estoQUe
Na tabela seguinte é detalhada a composição da rubrica “Estoque”:
total
31/12/12
31/12/11
01/01/11
1.110.795.186
66.002.351
130.002.640
1.290.694.256
(70.492.765)
921.781.798
58.633.875
108.963.052
1.018.624.795
(53.178.761)
941.292.023
52.966.138
81.479.934
658.850.099
(47.789.771)
2.527.001.668
2.054.824.759
1.686.798.423
A seguir é apresentada a evolução da provisão por desvalorização de estoque para os exercícios findos em 31 de dezembro 2012 e
de 2011:
TOTAL
53.178.761
53.238.535
(20.299.883)
(16.927.393)
1.302.745
Em 31 de dezembro de 2011
Aumentos
Reduções
Aplicações
Variação cambial
total em 31/12/2012
70.492.765
Em 1° de janeiro de 2011
Aumentos
Reduções
Aplicações
Variação cambial
47.789.771
12.080.142
(1.529.166)
(7.242.902)
2.080.916
total em 31/12/2011
53.178.761
TOTAL
nota 14. oUtros inVestimentos ao cUsto amortiZaDo
Na tabela seguinte é detalhada a composição da rubrica “Outros investimentos ao custo amortizado”:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Títulos Públicos
Outros
4.890.475
191.988
5.339.441
194.276
5.912.195
359.969
total não circulante
5.082.463
5.533.717
6.272.164
circulante
Títulos Públicos
2.156.018
1.117.234
1.376.164
total circulante
2.156.018
1.117.234
1.376.164
7.238.481
6.650.951
7.648.328
total
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nota 15. instrUmentos Financeiros DeriVatiVos
Nas tabelas a seguir são apresentados os saldos de instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e
em 1° de janeiro de 2011
Ativos
Passivos
Swaps de taxas de juro – proteção dos fluxos de caixa
Contratos futuros de moeda estrangeira
13.139.679
5.134.375
-
total
13.139.679
5.134.375
Menos parte não circulante
Swaps de taxas de juro – proteção dos fluxos de caixa
-
860.405
total não circulante em 31 de dezembro de 2012
-
860.405
13.139.679
4.273.970
total circulante em 31 de dezembro de 2012
Ativos
Passivos
Swaps de taxas de juro – proteção dos fluxos de caixa
Contratos futuros de moeda estrangeira
21.621.457
10.904.196
-
total
21.621.457
10.904.196
Menos parte não circulante
Swaps de taxas de juro – proteção dos fluxos de caixa
Contratos futuros de moeda estrangeira
-
1.558.959
-
total não circulante em 31 de dezembro de 2011
-
1.558.959
21.621.457
9.345.237
total circulante em 31 de dezembro de 2011
Ativos
Passivos
Swaps de taxas de juro – proteção dos fluxos de caixa
-
17.458.004
total
-
17.458.004
Menos parte não circulante
Swaps de taxas de juro – proteção dos fluxos de caixa
-
8.324.376
total não circulante em 1° de janeiro de 2011
-
8.324.376
total circulante em 1° de janeiro de 2011
-
9.133.628
O valor justo total de um derivativo de proteção é classificado como ativo ou passivo não circulante se o vencimento restante da parcela
protegida é superior a 12 meses e como um ativo ou passivo circulante se o vencimento restante da parcela protegida é inferior a 12
meses.
15.1 Proteção da taxa de juros
A Sociedade realizou contratos de proteção da taxa de juros visando se resguardar do custo financeiro variável (Taxa LIBOR) de alguns
programas de financiamento outorgados pela International Finance Corporation (IFC) – World Bank, como descrito na nota 21.
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nota 15. instrUmentos Financeiros DeriVatiVos
15.1 Proteção da taxa de juros (Cont.)
Na tabela seguinte é apresentado o detalhamento dos contratos de proteção vigente no fechamento do exercício:
DATA DE CONCERTAÇÃO
MONTANTE DE PROTEÇÃO EM USD
VENCIMENTO
01/07/08
Agosto 2008
14.400.000
14.400.000
Escala de vencimentos equivalente à do empréstimo citado
Escala de vencimentos equivalente à do empréstimo citado
total
28.800.000
(*)
(*) A vigência destas proteções começou em 15 de janeiro de 2009, sendo 4,1950% a taxa média aplicável aos montantes de proteção.
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e 1° de janeiro de 2011, os valores estimados destes instrumentos derivativos atingiram ARS
5.134.375 (passivo), ARS 10.904.196 (passivo) e ARS 17.458.004 (passivo).
As perdas e os ganhos reconhecidos na reserva de proteção do patrimônio (nota 18) em contratos de swap de taxa de juros em 31 de
dezembro de 2012 e de 2011 são transferidas à conta de resultados de forma contínua até que sejam reembolsados os empréstimos
bancários (nota 21).
15.2 Contrato de compra a futuro de moeda
A Sociedade e alguma de suas Controladas celebraram operações de compras a futuro de dólares americanos visando cobrir o risco de
câmbio da moeda relacionado com seus passivos financeiros. Os contratos foram os seguintes:
- Arcor S.A.I.C
Em 31 de dezembro de 2012 as proteções existentes cobriam operações por compras de dólares com vencimento no mês de janeiro
de 2013 no valor de USD 12.500.000, a Custo Médio Ponderado de ARS 5,12 por dólar. Como consequência desta operação, a
Sociedade possui um crédito no valor de ARS 13.139.679 que se encontra exposto na rubrica “Instrumentos financeiros derivativos”
das Demonstrações Financeiras Consolidadas.
Em 31 de dezembro de 2011, as proteções existentes cobriam operações por compras de dólares com vencimento em janeiro, fevereiro,
março, maio e julho de 2012 pelo total de USD 54.400.000, a Custo Médio Ponderado de ARS 4,48 por cada dólar. Como consequência
desta operação, a Sociedade possui um crédito no valor de ARS 21.621.457 que se encontra exposto na rubrica “Instrumentos
financeiros derivativos” das Demonstrações Financeiras Consolidadas.
Pelos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, a Sociedade reconheceu pelas mencionadas operações e outras que
foram liquidadas, perdas de ARS 3.044.200 e ARS 1.922.100, respectivamente, as quais foram imputadas na rubrica “Resultados
financeiros, líquidos” da Demonstração de Resultados Consolidada.
- Industria de Alimentos Dos en Uno S.A
Em 31 de dezembro de 2012, a subsidiária reconheceu dentro da rubrica “Resultados financeiros, líquidos” da Demonstração de
Resultados Consolidada perda de ARS 2.638.658, gerada pelos contratos de proteção vencidos. Em 31 de dezembro de 2012, a
subsidiária não mantém contratos de proteção vigentes.
Em 31 de dezembro de 2011, as proteções existentes cobriam operações por compras de dólares (com vencimentos periódicos
até fevereiro de 2012) pelo montante de USD 5.000.000. Em 31 de dezembro de 2011, a Industria de Alimentos Dos en Uno S.A,
reconheceu utilidades de ARS 391.622, que foram imputadas dentro da rubrica “Resultados financeiros, líquidos” da Demonstração
de Resultados Consolidada.
- Bagley Chile S.A
Em 31 de dezembro de 2012, a subsidiária reconheceu dentro da rubrica “Resultados financeiros, líquidos” da Demonstração de
Resultados Consolidada perda de ARS 235.486, gerada pelos contratos de proteção vencidos. Em 31 de dezembro de 2012, a
subsidiária não mantém contratos de proteção vigentes.
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nota 15. instrUmentos Financeiros DeriVatiVos
15.2 Contrato de compra a futuro de moeda (Cont.)
Em 31 de dezembro de 2011, as proteções existentes cobriam operações por compras de dólares (com vencimentos periódicos até
janeiro de 2012) pelo montante de USD 4.000.000. Em 31 de dezembro de 2011, Bagley Chile S.A. reconheceu utilidades de ARS
444.830, que foram imputadas dentro da rubrica “Resultados financeiros, líquidos” da Demonstração de Resultados Consolidada.
nota 16. caiXa e eQUiValentes De caiXa
Os saldos de “Caixa e equivalentes de caixa” em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011 são expostos a seguir:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
Caixa
Depósitos bancários a curto prazo
Prazo fixo
4.422.282
299.390.641
99.577.125
1.752.788
280.333.026
101.823.953
2.515.209
498.414.231
182.842.920
total
403.390.048
383.909.767
683.772.360
A conciliação do Caixa e equivalentes de caixa da Demonstração de Fluxos de Caixa Consolidada com as rubricas das Demonstrações
Financeiras Consolidadas é a seguinte:
31/12/11
01/01/11
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos financeiros ao valor justo (1)
383.909.767
40.393.799
683.772.360
67.935.213
caiXa e eQUiValente De caiXa no inÍcio Do eXercÍcio
424.303.566
751.707.573
(1) Correspondem a Fundos Comuns de Investimento
31/12/11
01/01/11
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos financeiros ao valor justo (1)
403.390.048
38.287.184
383.909.767
40.393.799
caiXa e eQUiValente De caiXa no FecHamento Do eXercÍcio
441.677.232
424.303.566
(1) Correspondem a Fundos Comuns de Investimento e Títulos Públicos com Cotação.
nota 17. eVolUçÃo Do caPital social
Na tabela a seguir é exposta a “Evolução do capital social” nos últimos três exercícios:
2010
2011
2012
Capital social no início
Aumento de Capital (1)
46.211.714
-
46.211.714
-
46.211.714
653.788.286
capital social no fechamento
46.211.714
46.211.71 4
700.000.000
O capital social em 31 de dezembro de 2012, de ARS 700.000.000, está representado por 16.534.656 ações nominativas não
endossáveis classe A de ARS 0,01 de valor nominal e com direito a 5 votos por ação e por 69.983.465.344 ações ordinárias nominativas
não endossáveis classe B de ARS 0,01 de valor nominal cada uma com direito a 1 voto por ação.
(1) Em 28 de abril de 2012, os Acionistas da Sociedade, reunidos em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Número 93, consideraram e aprovaram, entre outros pontos
da ordem do dia, o seguinte:
a) Capitalizar o Ajuste Integral do Capital Social por ARS 65.184.108, o Prêmio da Emissão por ARS 102.202.244 e Resultados não Aplicados por ARS 486.401.934,
visando incrementar o capital social para a soma de ARS 700.000.000, mediante a emissão de 65.378.828.612 ações liberadas, ordinárias, nominativas não
endossáveis de ARS 0,01 cada uma.
b) Se constitua uma Reserva legal por um montante equivalente a 5% do Resultado do Exercício, ou seja, de ARS 23.791.171.
c) Se constitua uma Reserva facultativa para futuros investimentos de ARS 799.713.359.
d) Se constitua uma Reserva especial para futuros dividendos de ARS 300.000.000.
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nota 18. resUltaDos nÃo aPlicaDos
Nas tabelas a seguir são expostas as alterações nos “Resultados não aplicados” para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012
e de 2011, respectivamente:
TOTAL
Saldo em 31 de dezembro de 2011
Ajustes por mudança às NIIF (nota 3), (1)
1.709.906.464
203.256.621
saldos em 31 de dezembro de 2011 corrigidos
1.913.163.085
Lucro líquido do exercício
Aumento de capital
Constituição de reservas:
-Reserva Legal (nota 17)
-Reserva Facultativa para futuros investimentos (nota 17)
-Reserva Especial para futuros dividendos (nota 17)
Distribuição de dividendos
267.015.344
(486.401.934)
total em 31/12/2012 (2)
470.271.965
(23.791.171)
(799.713.359)
(300.000.000)
(100.000.000)
TOTAL
Saldos em 1° de janeiro de 2011
Ajuste de resultados de exercícios anteriores (nota 2.20)
Ajustes por mudanças às NIIF (nota 3)
1.439.840.920
(34.757.866)
200.309.538
saldos em 1° de janeiro de 2011 corrigidos
1.605.392.592
Lucro líquido do exercício
Distribuição de dividendos
478.770.493
(171.000.000)
total em 31/12/2011
1.913.163.085
(1) De acordo com o disposto pela RG 609/12 da CNV, os resultados não aplicados positivos gerados pela adoção das NIIF, que chegam a ARS 203.256.621, a partir do presente exercício, deverão ser reaplicados em uma reserva especial, que só poderá ser utilizada para sua capitalização ou para absorver eventuais saldos negativos da conta
“Resultados não aplicados”. Esta reaplicação deverá ser aprovada pela Assembleia de Acionistas que considere as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas
correspondentes ao exercício 2012.
(2) Da mesma forma, de acordo com a Lei de Sociedades Comerciais, o estatuto social e a resolução Nº 576/12 da CNV, deve-se transferir para a reserva legal 5% dos lucros
do exercício mais (menos) os ajustes de resultados dos exercícios anteriores, até que a Reserva alcance 20% do capital ajustado.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 19. oUtros comPonentes Do PatrimÔnio
A seguir é exposta a evolução correspondente da rubrica “Outros componentes do patrimônio” em 31 de dezembro de 2012 e em 31
de dezembro de 2011, respectivamente:
Reserva
de conversão
Saldo em 31 de dezembro de 2011
Proteção do fluxo de caixa:
– Ganhos e perdas por instrumentos de proteção
– Transferências a Resultados financeiros, líquidos
Variação cambial:
– Grupo e Coligadas
– Efeito no imposto de renda (nota 35)
total em 31/12/2012
Saldo em 1° de janeiro de 2011
Proteção do fluxo de caixa:
– Ganhos e perdas por instrumentos de proteção
– Transferências a Resultados financeiros, líquidos
Variação cambial:
– Grupo e Coligadas
– Efeito no imposto de renda (nota 35)
total em 31/12/2011
(19.473.450)
226.644.521
(1.215.876)
Reserva de proteção
dos fluxos de caixa
(10.904.196)
88.899
5.680.921
-
205.955.195
(5.134.376)
Reserva
de conversão
Reserva de proteção
dos fluxos de caixa
TOTAL
(30.377.646)
88.899
5.680.921
226.644.521
(1.215.876)
200.820.819
TOTAL
-
(17.458.004)
(17.458.004)
-
(1.964.192)
8.518.000
(1.964.192)
8.518.000
(19.195.716)
(277.734)
(19.473.450)
(10.904.196)
(19.195.716)
(277.734)
(30.377.646)
nota 20. ParticiPaçÃo De terceiros
Nas tabelas a seguir é exposta a evolução dos “Participação de terceiros” para os exercício findos em 31 de dezembro de 2012 e de
2011, respectivamente.
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Ajustes por mudança às NIIF (nota 3)
TOTAL
618.450.104
32.057.774
saldo em 31 de dezembro de 2011 corregido
650.507.878
Participação nos lucros do exercício
Reserva de conversão
Dividendos em efetivo
Aquisições de ações a participação de terceiros
Aportes em efetivo
Outras variações
117.411.567
36.352.536
(23.489.246)
(25.000)
101.163
3.530
total em 31/12/2012
780.862.428
TOTAL
Saldos em 1° de janeiro de 2011
Ajuste de resultados de exercícios anteriores (nota 2.20)
Ajustes por mudança às NIIF (nota 3)
531.449.473
(7.732.183)
41.755.383
saldo em 1° de janeiro de 2011
565.472.673
Participação nos lucros do exercício
Reserva de conversão
Dividendos em efetivo
Aportes em efetivo
Outras variações
92.622.934
(7.520.725)
(61.499)
25.493
(30.998)
total em 31/12/2011
650.507.878
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 21. emPrÉstimos
Os saldos da rubrica “Empréstimos” em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011 são expostos a seguir:
31/12/12
não circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
31/12/11
01/01/11
341.711.790
977.622.741
14.992.174
382.303.090
853.549.832
14.489.915
627.365.111
786.810.476
14.296.665
total não circulante
1.334.326.705
1.250.342.837
1.428.472.252
circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
Descontos de documentos
1.274.819.879
9.050.854
3.739.676
10.528.498
674.309.166
7.831.814
3.379.547
5.906.893
538.101.358
7.185.354
3.287.993
7.765.578
total circulante
1.298.138.907
691.427.420
556.340.283
total
2.632.465.612
1.941.770.257
1.984.812.535
A composição dos empréstimos consolidados abertos por subsidiária e a participação das mesmas sobre o total, são apresentadas
nas tabelas a seguir:
- Em 31 de dezembro de 2012:
31/12/12
Sociedade
Arcor S.A.I.C.
Arcor do Brasil Ltda.
Arcor A.G. (S.A., Ltda.)
Arcor U.S.A. Inc.
Arcorpar S.A.
Bagley do Brasil Alimentos Ltda.
Cartocor Chile S.A.
Frutos de Cuyo S.A.
Industria de Alimentos Dos en Uno S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Unidal Venezuela S.A.
subtotal empréstimos
Circulante
Não Circulante
Total
%
788.366.189
192.055.146
19.039.096
31.779.582
2.150.773
61.068.626
63.662.122
16.965
24.946.790
102.042.802
9.271.140
1.186.632.482
50.375.890
82.326.159
-
1.974.998.671
242.431.036
19.039.096
31.779.582
2.150.773
61.068.626
63.662.122
16.965
107.272.949
102.042.802
9.271.140
75,02%
9,21%
0,72%
1,21%
0,08%
2,32%
2,42%
0,00%
4,07%
3,88%
0,35%
1.294.399.231
1.319.334.531
2.613.733.762
99,29%
3.576.054
163.622
14.664.930
327.244
18.240.984
490.866
0,69%
0,02%
1.298.138.907
1.334.326.705
2.632.465.612
100,00%
Dulciora S.A. - Arrendamientos financieros
Van Dam S.A. - Arrendamientos financieros
total
- Em 31 de dezembro de 2011:
31/12/11
Sociedade
Circulante
Não Circulante
Total
%
Arcor S.A.I.C.
Arcor do Brasil Ltda.
Bagley do Brasil Alimentos Ltda.
Cartocor S.A.
Cartocor Chile S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Unidal Venezuela S.A.
512.605.184
62.960.723
16.017.670
18.117.692
25.718.200
24.320.574
28.307.830
1.156.181.304
79.671.618
-
1.668.786.488
142.632.341
16.017.670
18.117.692
25.718.200
24.320.574
28.307.830
85,95%
7,35%
0,82%
0,93%
1,32%
1,25%
1,46%
subtotal empréstimos
688.047.873
1.235.852.922
1.923.900.795
99,08%
3.379.547
14.489.915
17.869.462
0,92%
691.427.420
1.250.342.837
1.941.770.257
100,00%
Dulciora S.A. - Arrendamientos financieros
total
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nota 21. emPrÉstimos
- Al 1 de enero de 2011:
01/01/11
Sociedade
Circulante
Não Circulante
Total
%
Arcor S.A.I.C.
Arcor do Brasil Ltda.
Arcorpar S.A.
Bagley do Brasil Alimentos Ltda.
Cartocor Chile S.A.
333.886.885
150.050.057
4.213.112
32.085.187
32.817.049
1.411.878.959
2.296.628
-
1.745.765.844
152.346.685
4.213.112
32.085.187
32.817.049
87,96%
7,68%
0,21%
1,62%
1,65%
subtotal empréstimos
553.052.290
1.414.175.587
1.967.227.877
99,1%
3.287.993
14.296.665
17.584.658
0,89%
556.340.283
1.428.472.252
1.984.812.535
100,00%
Dulciora S.A. - Arrendamientos financieros
total
A seguir é resumida a abertura por prazo de vencimento do valor contábil dos empréstimos consolidados da Sociedade:
- Saldos em 31 de dezembro de 2012:
De um a dois anos De dois a três anos
não circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
De três a cinco anos Mais de cinco anos
Total
168.780.646
3.197.963
52.130.795
2.962.376
104.335.120
977.622.741
8.831.835
16.465.229
-
341.711.790
977.622.741
14.992.174
171.978.609
55.093.171
1.090.789.696
16.465.229
1.334.326.705
circulante
Até três meses
De três a
seis meses
De seis a
nove meses
De nove meses
a um ano
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
Descontos de documentos
852.602.190
1.174.738
10.528.498
99.678.650
9.050.854
871.598
-
61.189.856
854.847
-
261.349.183
838.493
-
1.274.819.879
9.050.854
3.739.676
10.528.498
total em 31/12/2012
864.305.426
109.601.102
62.044.703
262.187.676
1.298.138.907
total em 31/12/2012
Total
- Saldos al 31 de diciembre 2011:
De um a dois anos De dois a três anos
não circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
De três a cinco anos Más de cinco años
Total
175.251.130
2.654.923
120.279.033
2.448.795
49.152.595
4.750.557
37.620.332
853.549.832
4.635.640
382.303.090
853.549.832
14.489.915
177.906.053
122.727.828
53.903.152
895.805.804
1.250.342.837
circulante
Até três meses
De três a
seis meses
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
Descontos de documentos
519.012.756
1.242.704
1.613.852
101.022.454
7.831.814
726.822
4.293.041
54.273.956
712.165
-
697.856
-
674.309.166
7.831.814
3.379.547
5.906.893
total em 31/12/2011
521.869.312
113.874.131
54.986.121
697.856
691.427.420
total em 31/12/2011
De seis a
nove meses
De nove meses
a um ano
Total
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 21. emPrÉstimos
- Saldos em 31 de dezembro de 2011:
De um a dois anos De dois a três anos
não circulante
De três a cinco anos Mais de cinco anos
Total
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
350.849.379
2.007.753
123.254.070
2.240.237
94.735.389
3.980.196
58.526.273
786.810.476
6.068.479
627.365.111
786.810.476
14.296.665
total em 01.01/2011
352.857.132
125.494.307
98.715.585
851.405.228
1.428.472.252
circulante
Até três meses
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
Descontos de documentos
total em 01/01/2011
De três a
seis meses
De seis a
nove meses
De nove meses
a um ano
Total
152.265.826
1.363.763
7.765.578
130.266.826
7.185.354
219.510
-
67.558.263
649.875
-
188.010.443
1.054.845
-
538.101.358
7.185.354
3.287.993
7.765.578
161.395.167
137.671.690
68.208.138
189.065.288
556.340.283
O valor contábil e o valor justo dos empréstimos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011 são os seguintes:
Valor contábil
Valor justo
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
Descontos de documentos
1.616.531.669
986.673.595
18.731.850
10.528.498
1.624.778.626
1.029.357.072
18.731.850
10.528.498
total em 31/12/2012
2.632.465.612
2.683.396.046
Valor contábil
Valor justo
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
Descontos de documentos
1.056.612.256
861.381.646
17.869.462
5.906.893
1.052.759.591
948.730.720
17.869.462
5.906.893
total em 31/12/2011
1.941.770.257
2.025.266.666
Valor contábil
Valor justo
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Obrigações por arrendamentos financeiros
Descontos de documentos
1.165.466.469
793.995.830
17.584.658
7.765.578
1.160.270.177
861.519.680
17.584.658
7.765.578
total em 01/01/2011
1.984.812.535
2.047.140.093
Os empréstimos bancários compreendem dívidas a taxa de juros fixa e variável, com uma parcela a curto prazo para a qual os juros
foram anteriormente fixados. Os valores razoáveis são estimados a partir de fluxos de caixa descontados, utilizando uma taxa de mercado relevante na data de fechamento do exercício. No caso das obrigações negociáveis o valor justo é estimado em função do valor
de cotação no fechamento do exercício.
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nota 21. emPrÉstimos
Os valores contábeis dos empréstimos do Grupo são apresentados nas seguintes moedas:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
ARS
BRL
CLP
EUR
PYG
USD
VEF
725.859.244
303.499.662
107.272.949
19.039.096
2.150.773
1.465.372.748
9.271.140
387.385.467
158.650.011
1.367.426.949
28.307.830
160.108.652
184.431.872
4.213.112
1.636.058.899
-
total
2.632.465.612
1.941.770.257
1.984.812.535
Principais empréstimos tomados pelo Grupo – Programas de financiamento - Obrigações Negociáveis
a. Emissão de Obrigações Negociáveis
a.1. Programa Global de Obrigações Negociáveis até USD 500.000.000
No dia 27 de fevereiro de 2010, os Acionistas da Sociedade reunidos em Assembleia Geral Ordinária analisaram e aprovaram a criação
de um novo Programa Global de emissão de Obrigações Negociáveis simples não conversíveis em ações por um montante máximo de
USD 500 milhões ou seu equivalente em outras moedas com um prazo máximo de cinco (5) anos, contabilizados a partir da autorização
do Programa pela C.N.V. ou qualquer prazo maior que seja autorizado de forma geral de acordo com as normas vigentes e nos termos
da Lei de Obrigações Negociáveis, delegando para a Diretoria da Sociedade a faculdade de determinar as condições de emissão e de
realizar as ações necessárias e/ou convenientes para implementar essa resolução.
Em 25 de outubro de 2010, a C.N.V., mediante a Resolução N° 16.439 aprovou o mencionado programa.
a.2. Emissão de Obrigações Negociáveis
Em 9 de novembro de 2010, a Sociedade emitiu o Tipo 1 de obrigações negociáveis a taxa fixa, simples, não conversíveis em ações por
um montante de USD 200 milhões, sob o Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis, descrito no item anterior.
O destino dos fundos líquidos derivados da oferta e venda das obrigações negociáveis emitidas sob o programa mencionado, foi
o refinanciamento de passivos, amortização e/ou liquidação de empréstimos com entidades financeiras locais e estrangeiras e/ou
organismos multilaterais de crédito, em pesos e em dólares americanos, e a necessidade de capital de giro na Argentina.
a.3. Principais termos do Tipo 1
Montante final da emissão
Data de emissão
Moeda
Data de vencimento
Taxa de juros
Data de pagamento dos juros
Preços de resgate
USD 200.000.000
9 de novembro de 2010
Dólares americanos
9 de novembro de 2017
7,25%
Semestralmente, por semestre vencido, em 9 de maio e 9 de novembro de cada ano,
até a data de vencimento.
Os preços de resgate das Obrigações Negociáveis (expressados como porcentagem de seu
valor normal ao vencimento) na rubrica de “Resgate a opção da Sociedade sem Prêmio” serão:
• apartirdoquartoaniversáriodadatadeemissãode103,625%,
• apartirdoquintoaniversárioeatéosextoaniversáriode101,813%e,
• apartirdosextoaniversário100,000%.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 21. emPrÉstimos
a.4. Compromissos e limitações incluídas nas Obrigações Negociáveis
Os termos e condições das Obrigações Negociáveis Tipo 1 emitidas incluem certos compromissos e limitações assumidos pela Sociedade
que são comuns em este tipo de operações, entre as quais cabe mencionar como mais relevantes:
• SomentepoderáadquiriroupermitirquesuassociedadesControladasadquiramqualquerdívidaadicionalseoíndice“Coeficiente
de Cobertura de Cargos Fixos” (definido nos termos do Suplemento de Preço correspondente ao Tipo1 do Programa Global) para
os últimos quatro trimestres haja sido de pelo menos 3 para 1. Esta limitação não é aplicável a certos endividamentos permitidos
especificado no mencionado Suplemento.
• SomentepoderáconstituiroupermitirquesuasControladasconstituamqualquerônussobreseusbens,ativosoureceitascomo
objetivo de garantir o pagamento de qualquer endividamento à medida em que as Obrigações Negociáveis estejam garantidas de
forma equivalente proporcional. Esta limitação não é aplicável a certos ônus permitidos e somente começa a ser aplicada à medida
em que os ônus constituídos pela Sociedade, ou por qualquer uma de sus Controladas, garantam dívidas cujo capital exceda 10%
de seus “Ativos Tangíveis Líquidos” (definidos no Programa Global).
• Assume-seaobrigaçãodeoferecerarecompradasObrigaçõesNegociáveisa101%doseumontantedecapital,maisosjuros
revertidos e não pagos no caso de ocorrer uma “Mudança de Controle”, definida nos termos do Suplemento de Preço correspondente
ao Tipo 1 do Programa Global.
Na data de apresentação das presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas e seus respectivos comparativos não se observam
incumprimentos destes compromissos.
b. Programa de financiamento acordado com a International Finance Corporation (IFC) – World Bank Group
b.1. Em 27 de maio de 2009 a Sociedade subscreveu um programa de financiamento com a IFC, para ser aplicado na liquidação de
dívidas de curto prazo e também no financiamento do plano de investimentos do Grupo Arcor.
O empréstimo foi realizado em três séries: a série A no valor de USD 10.000.000 e a série B de USD 80.000.000, pagos em sua
totalidade no mês de maio de 2011. A série C de USD 10.000.000, contempla um período de carência de 4 anos com pagamentos
semestrais a partir de maio de 2013. O vencimento do saldo final está previsto para o dia 15 de maio de 2014. O montante das
amortizações é de USD 3.300.000, excetuando a última parcela cujo montante é de USD 3.400.000. Em 31 de dezembro de 2012 o
capital devido por esta série chegou a USD 10.000.000.
b.2. Em 20 de dezembro de 2007 a Sociedade obteve financiamento com a IFC, instrumentado em duas séries:
A série A por USD 50.000.000, contempla um período de carência de 2 anos com pagamentos semestrais a partir de janeiro de 2010.
O vencimento do saldo final está previsto para o dia 15 de julho de 2017. O montante de cada amortização é de USD 2.940.000
excetuando a última parcela cujo montante chega a USD 5.900.000. Em 31 de dezembro de 2012 o capital devido por esta série é de
USD 32.360.000.
A série B por USD 80.000.000, contempla um período de carência de 2 anos com pagamentos semestrais a partir de janeiro de 2010.
O vencimento do saldo final está previsto para o dia 15 de janeiro de 2014. O montante das duas primeiras amortizações chega é de
USD 6.400.000, sendo as sete restantes de USD 9.600.000. Em 31 de dezembro de 2012 o capital devido por esta série chega a USD
28.800.000.
O conjunto de empréstimos com a IFC revertem uma taxa de juros variável com base LIBOR mais um spread diferencial médio
ponderado de 3,2%, sendo pagos semestralmente.
A taxa de endividamento média ponderada do financiamento em dólares (IFC e Obrigações Negociáveis) chega a 6,4% nominal anual.
c. Empréstimos com outras entidades financeiras
Durante o mês de abril do ano 2012, a Sociedade obteve os seguintes empréstimos com entidades bancárias locais: (i) de ARS
75.000.000, a taxa fixa com juros mensais e amortização com vencimento no mês de abril de 2013; (ii) de ARS 75.000.000, a taxa
fixa com juros trimestrais e amortização com vencimento no mês de outubro de 2013; e (iii) de ARS 75.000.000, a taxa fixa com juros
mensais e amortização com vencimento no mês de novembro de 2013.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 21. emPrÉstimos
Em 31 de julho de 2012, a Sociedade obteve financiamento a taxa fixa com juro mensal, com uma entidade bancária local, de ARS 20.000.000,
com pagamentos trimestrais a partir de outubro de 2013. O vencimento do saldo final está previsto para o dia 31 de julho de 2015.
O saldo devido por estes empréstimos chega a ARS 245.000.000, sendo 18,4% a taxa de endividamento média ponderada.
d. Empréstimos de longo prazo de sociedades relacionadas
d.1 A subsidiária Arcor do Brasil Ltda., obteve os seguintes empréstimos do BNDES: (i) em dezembro de 2012, BRL 20.000.000, com
vencimento final em dezembro de 2013, BRL 15.000.000, com venci-mento em dezembro de 2013 e (ii) em fevereiro de 2012 BRL 20.000.000,
com vencimento final em ja-neiro de 2014. Em 31 de dezembro de 2012 o saldo devido por estes empréstimos é de ARS 143.457.026.
A taxa de endividamento média ponderada dos empréstimos financeiros de longo prazo em 31 de de-zembro de 2012 chega a 11,74%
nominal anual.
d.2 Durante o terceiro trimestre de 2012, a subsidiária Industria de Alimentos Dos en Uno S.A., obteve empréstimos de longo prazo
com entidades bancárias locais, utilizados para financiar o projeto de construção da Planta Bicentenário, por um montante de até USD
30.000.000. Os condicionamentos dos empréstimos são: taxa de juros fixa e variável, pagamento de juros e/ou de capital no momento
de seu vencimento. A taxa de endividamento média ponderada dos mencionados empréstimos financeiros da Sociedade em 31 de
dezembro de 2012 é de 7,45% nominal anual. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo devido por estes empréstimos chega a USD
16.877.031 que equivalem a ARS 82.326.159.
Obrigações por arrendamentos financeiros
As obrigações por arrendamentos financeiros subscritas pelas Controladas Dulciora S.A. e Van Dam S.A. encontram-se efetivamente
garantidas pois os direitos de propriedade sobre os ativos seriam restituídos ao arrendatário no caso de incumprimento.
31/12/12
31/12/11
01/01/11
Obrigações por arrendamentos financeiros – pagamentos mínimos:
Até um ano
De um a dois anos
De dois a três anos
De três a cinco anos
Mais de cinco anos
3.901.807
3.611.308
3.611.308
12.628.208
-
3.507.621
3.006.533
3.006.533
6.013.067
8.045.067
3.471.764
2.314.509
2.777.411
5.554.822
10.245.806
total pagamentos mínimos
Encargos financeiros futuros sobre arrendamentos financeiros
23.752.631
(5.020.781)
23.578.821
(5.709.359)
24.364.312
(6.779.654)
Valor atUal Das oBriGações Por arrenDamentos Financeiros
18.731.850
17.869.462
17.584.658
31.12.2012
31.12.2011
01.01.2011
3.739.667
3.197.963
2.962.376
8.831.844
-
3.379.547
2.654.922
2.448.795
4.341.557
5.044.641
3.272.576
2.007.753
2.240.237
3.980.196
6.083.896
18.731.850
17.869.462
17.584.658
Valor atual das obrigações por arrendamentos financeiros:
Até um ano
De um a dois anos
De dois a três anos
De três a cinco anos
Mais de cinco anos
Valor atUal Das oBriGações Por arrenDamentos Financeiros
As compras de ativos fixos financiadas mediante arrendamentos financeiros são registradas pelo preço que se estima que se haveria
pago em caso de compra à vista, com a contrapartida em empréstimos pelo valor a pagar descontada a taxa de retorno determinada no
momento da medição inicial (incluindo o pagamento final por opção de compra).
Em 21 de julho de 2010 a subsidiária Dulciora S.A., subscreveu dois contratos de Leasing com a empresa Tetra Pak S.R.L. para a provisão
de máquinas e equipamentos para a elaboração e embalagem de sucos, os quais estabelecem pagamentos de parcelas mensais de USD
20.357 e USD 37.855, respectivamente, com opções de compra por um montante de USD 450.098 e USD 836.989, respectivamente,
que poderão ser utilizadas no mês de outubro de 2017.
No último trimestre do ano de 2012, a subsidiária Van Dam S.A. subscreveu contratos de Leasing com o Banco Santander para a aquisição
de veículos utilitários, os quais estabelecem pagamentos mensais de USD 3.076, com vencimentos no último trimestre do ano de 2015.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 22. DesPesas com BeneFÍcios De aPosentaDoria Dos colaBoraDores
Os saldos da rubrica “Obrigações por benefícios de aposentadoria dos colaboradores” em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e 1°
de janeiro de 2011 são expostos a seguir:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Benefícios por aposentadoria antecipada
Gratificações por aposentadoria (a)
Planos de pensão
10.913.200
28.141.458
5.917.929
9.541.607
27.423.979
-
5.986.685
19.351.751
-
total nÃo circUlante
44.972.587
36.965.586
25.338.436
circulante
Benefícios por aposentadoria antecipada
Gratificações por aposentadoria (a)
11.444.430
4.705.865
8.825.537
1.167.638
5.230.654
541.498
total circUlante
16.150.295
9.993.175
5.772.152
total
61.122.882
46.958.761
31.110.588
31.12.2012
31.12.2011
encargos a resultados
Planos de pensão – contribuições definidas (*)
Benefícios por aposentadoria antecipada
Gratificações por aposentadoria
13.799.865
18.109.389
12.387.842
10.882.863
14.720.936
5.145.311
total
44.297.096
30.749.110
(*) Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 o encargo de resultados ARS 908.518 é exposto em “Remuneração de administradores, diretores e conselheiros”
e ARS 12.891.347 é apresentado em “Salários, encargos e outros benefícios”. Quanto ao exercício do ano anterior ARS1.471.681, é exposto em “Remuneração de
administradores, diretores e conselheiros” e ARS 9.411.182, em “salários, encargos e outros benefícios” (nota 29).
(a) Gratificações por aposentadoria
Os montantes registrados em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 são de ARS 32.847.323 e ARS 28.591.617, respectivamente. A
seguir apresenta-se o detalhamento destas obrigações do Grupo:
Saldo no início do exercício
Custo
Juros
Perda atuarial
Benefícios pagos aos participantes
Variação cambial
total
31/12/12
31/12/11
28.591.617
12.995.261
6.249.901
(607.419)
(14.550.513)
168.476
19.893.249
3.544.869
4.926.507
1.600.442
(437.889)
(935.561)
32.847.323
28.591.617
A parcela que se espera finalizar dentro dos doze meses da emissão das presentes Demonstrações Financeiras é de ARS 4.705.865.
Os encargos imputados à Demonstração de Resultados Consolidada pelos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 são os seguintes:
Planos de aposentadoria Benefícios por aposentadoria
contribuições definidas
antecipada
Gratificações
por aposentadoria
Total
Custo
Juros
Perda atuarial
13.799.865
-
18.109.389
(324.039)
-
12.995.261
6.249.901
(607.419)
44.904.515
5.925.862
(607.419)
subtotal – Débitos imputados no resultado
do exercício
13.799.865
17.785.350
18.637.743
50.222.958
-
430.985
168.476
599.461
-
430.985
168.476
599.461
13.799.865
18.216.335
18.806.219
50.822.419
Variação cambial
subtotal - Débitos imputados em outros
resultados integrais
total em 31./12/2012
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nota 22. DesPesas com BeneFÍcios De aPosentaDoria Dos colaBoraDores
Os débitos totais de ARS 23.347.977, ARS 4.063.946 e ARS 17.492.592 são incluídos nas rubricas “Custo de vendas”, “Despesas
de comercialização” e “Despesas de administração”, respectivamente para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012.
Planes de pensión
contribuciones definidas
Beneficios por retiro
anticipado
Gratificaciones
por jubilación
Total
Custo
Juros
Perda atuarial
10.882.863
-
14.720.936
260.872
-
3.544.869
4.926.507
1.600.442
29.148.668
5.187.379
1.600.442
subtotal – Débitos imputados no
resultado do exercício
Variação cambial
10.882.863
14.981.808
10.071.818
35.936.489
-
116.317
(935.561)
(819.244)
-
11 6.317
(935.561)
(819.244)
10.882.863
15.098.125
9.136.257
subtotal – Débitos imputados em outros
resultados integrais
total em 31/12/2011
35.117.245
Os débitos totais de ARS 14.719.156, ARS 4.910.430 e ARS 9.519.082 são incluídos nas rubricas “Custo de vendas”, “Despesas de
comercialização” e “Despesas de administração”, respectivamente para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011.
As hipóteses sobre a taxa de mortalidade futura são estabelecidas com base em assessoramento atuarial de acordo com estatísticas
publicadas e a experiência em cada território. As principais premissas atuariais utilizadas para os exercícios de 2012 e de 2011 foram
as seguintes:
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Argentina
Equador
México
Tabela de mortalidade
Tabela de invalidez
Idade normal de aposentadoria homens/mulheres
Taxa real anual de desconto
G.A.M. 83
P.D.T. 85
65/60 anos
6%
IESS 2002
IMSS 1997
IESS 2002
Tabela de mortalidade. Mex. 2000
25 anos de contribuição
Média de 65 anos
4%
7%
Exercício findo em 31 de dezembro de 2011
Tabela de mortalidade
Tabela de invalidez
Idade normal de aposentadoria homens/mulheres
Taxa real anual de desconto
Argentina
G.A.M. 83
P.D.T. 85
65/60 anos
6%
Equador
México
IESS 2002
IMSS 1997
IESS 2002
Tabela de mortalidade. Mex. 2000
25 anos de contribuição
Média de 65 anos
4%
7,64%
nota 23. ProVisões
Na tabela seguinte é detalhada a composição da rubrica “Provisões”:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Para processos trabalhistas, cíveis e comerciais
Para outras contingências
43.411.638
28.599.414
35.739.881
34.525.615
26.253.131
32.962.714
total não circulante
72.011.052
70.265.496
59.215.845
circulante
Para processos trabalhistas, cíveis e comerciais
Para outras contingências
29.429.297
9.708.630
24.391.941
13.218.010
17.913.188
5.379.773
total circulante
39.137.927
37.609.951
23.292.961
total
1 1 1 . 148.979
107.875.447
82.508.806
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 23. ProVisões
A evolução da rubrica para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 foi a seguinte:
Para processos trabalhistas,
cíveis e comerciais
(1)
Outras contingências
(2)
TOTAL
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Aumentos
Reduções
Aplicações
Variação cambial
60.131.822
17.103.109
(2.689.917)
(1.861.676)
157.597
47.743.625
19.094.705
(19.566.129)
(9.583.235)
619.078
107.875.447
36.197.814
(22.256.046)
(11.444.911)
776.675
total em 31/12/2012
72.840.935
38.308.044
1 1 1 .148.979
Para processos trabalhistas,
cíveis e comerciais
(1)
Outras contingências
(2)
TOTAL
Saldos em 1° de janeiro de 2011
Aumentos
Reduções
Aplicações
Transferências
Variação cambial
44.166.319
20.802.711
(2.804.005)
(2.773.633)
732.755
7.675
38.342.487
30.035.781
(15.215.692)
(4.190.684)
(732.755)
(495.512)
82.508.806
50.838.492
(18.019.697)
(6.964.317)
(487.837)
total em 31/12/2011
60.1 31.822
47.743.625
107.875.447
(1) O destino contábil dos aumentos e reduções de processos trabalhistas, cíveis e comerciais são informados nas notas 28 e 33.
(2) O destino contábil dos aumentos e reduções de outras contingências são informados na nota 28.
nota 24. contas a PaGar comerciais e oUtras DÍViDas
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Contas a pagar comerciais e outras dívidas”:
31/12/12
31/12/11
não circulante
Contas a pagar
- Terceiros
Encargos fiscais
Outras dívidas com terceiros
01/01/11
286.561
9.136.602
73.396.300
4.693.816
5.523.688
96.183.477
12.044.967
6.027.531
118.418.519
total não circulante
82.819.463
106.400.981
136.491.017
circulante
Contas a pagar
- Terceiros
- Sociedades relacionadas (nota 38)
- Documentadas
Encargos fiscais
Remunerações e encargos sociais
Outras dívidas com terceiros
1.588.029.798
17.152.335
146.567.209
146.987.272
555.776.248
49.690.020
1.367.857.240
13.743.783
119.650.975
108.002.932
431.268.798
46.919.980
1.258.374.098
7.908.977
91.154.392
83.392.786
322.814.558
47.655.751
total circulante
2.504.202.882
2.087.443.708
1.811.300.562
total
2.587.022.345
2.193.844.689
1.947.791.579
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 25. comPromissos e Garantias oUtorGaDas
(a) Compromissos de Despesas
As despesas comprometidas, mas não incorridas na data das Demonstrações Financeiras Consolidadas são as seguintes:
31/12/12
31/12/11
Serviços de informática
Serviços de logística
24.502.812
37.585.675
35.421.827
12.024.169
total
62.088.487
47.445.996
(b) Compromissos de arrendamentos operacionais
O Grupo arrenda alguns imóveis com contratos de aluguéis operacionais não canceláveis. O prazo destes contratos variam entre um e
cinco anos e a maioria são renováveis a preços de mercado.
O total dos pagamentos mínimos estimados futuros por contratos de arrendamento operacional não canceláveis é apresentado a seguir:
31/12/12
31/12/11
Até 1 ano
Mais de 1 ano e até 5 anos
Mais de 5 anos
8.078.179
12.262.487
-
6.517.679
13.034.092
454.240
total
20.340.666
20.006.011
O Grupo também arrenda alguns escritórios, máquinas e equipamentos com contratos de aluguel operacionais canceláveis. As despesas
totais com arrendamentos canceláveis e não canceláveis imputadas nas Demonstrações de Resultados Consolidadas nos exercícios de
2012 e de 2011 são detalhadas na nota 28 em “Arrendamentos operacionais”.
(c) Garantias outorgadas por empréstimos de Controladas
Nas tabelas a seguir são detalhadas as garantias outorgadas por empréstimos obtidos por Controladas:
Empresa
Arcor U.S.A. Inc.
Arcor AG (S.A. Ltda.)
Unidal Venezuela S.A.
Empresa
Unidal Venezuela S.A.
Moeda
original
Credor/ Beneficiário
JPMorgan Chase Bank National Association
Deutsche Bank
Banco Provincial
Citibank NA
Credor/ Beneficiário
Banco Provincial
Citibank NA
USD
EUR
USD
USD
Moeda
original
USD
USD
Valor contábil em 31/12/2012
Tipo de
garantia
Valor
máximo
garantido
Aval
Aval
Aval
Aval
7.000.000
3.000.000
7.000.000
8.000.000
Tipo de
garantia
Valor
máximo
garantido
Aval
Aval
7.000.000
2.000.000
Moeda
original
6.500.000
2.950.374
1.900.603
ARS
31.779.582
19.039.096
9.271.140
Valor contábil em 31/12/2011
Moeda
original
5.505.212
1.133.584
ARS
23.474.225
4.833.605
Em 1° de janeiro de 2011, as garantias outorgadas à subsidiária Unidal Venezuela S.A., não foram utilizadas.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 25. comPromissos e Garantias oUtorGaDas
(d) Outras garantias outorgadas e bens de disponibilidade restringida
Credor/Beneficiário
Moeda
original
Tipo de
garantia
Arcor S.A.I.C.
Arcor S.A.I.C.
Arcor do Brasil Ltda.
Arcor do Brasil Ltda.
Governo da Província de San Luis
Estado Nacional
B.N.DES.
B.N.DES
ARS
ARS
BRL
BRL
Hipoteca
Codevedor(1)
Real
Real
Arcor do Brasil Ltda.
Banco do Brasil
BRL
Real
Bagley do Brasil Alim. Ltda.
Banco do Brasil
BRL
Real
Cartocor S.A.
Outras dívidas com terceiros
USD
Aval
Empresa
Garantia
Terrenos
Terrenos
Prédios
Contas a
receber – Op.
de desconto de
documentos
Aval
Valor contábil
da garantia
outorgada em
31/12/12
ARS
Valor contábil
da garantia
outorgada em
31/12/11
ARS
Valor contábil
da garantia
outorgada em
01/01/11
ARS
196.334
-
196.334
5.103.592
1.289.630
21.542.196
196.334
5.103.592
1.228.095
21.806.529
3.614.105
1.613.852
5.493.674
6.914.393
4.293.041
2.271.904
124.478.598
145.250.342
166.322.072
(1) Codevedor solidário da subsidiária Frutos de Cuyo S.A. (Caução Juratória)
(e) Compromissos eventuais
Devido à assinatura do Contrato de Investimento com o Grupo Danone, a Sociedade celebrou com a subsidiária Bagley Argentina
S.A. um acordo pelo qual é obrigada a fornecer os serviços necessários para a elaboração de alguns produtos, utilizando os ativos de
propriedade da Bagley Argentina S.A.
Por este motivo, existem equipamentos da Bagley Argentina S.A. localizados nas plantas da Sociedade que, em 31 de dezembro de
2012, possuem um valor residual de ARS 280.543. Por estes bens a Sociedade é obrigada à custodia dos mesmos e a manter os seguros
correspondentes. O valor residual destes bens em 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de 2011, alcançava ARS 198.214 e ARS
106.694 respectivamente.
Em virtude dos contratos de subcontratação realizados pela Sociedade com terceiros, em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade possui
em seus depósitos estoque de açúcar de terceiros que somam ARS 35.840.858. Em 31 de dezembro de 2011 e em 1° de janeiro de
2011 os estoques de açúcar de terceiros alcançavam ARS 34.184.248 e ARS 26.861.057 respectivamente.
Além disso, a Sociedade possui em seus depósitos, estoque de produtos acabados de propriedade de terceiros para sua comercialização
por um valor de ARS 5.109.225. Pelo mesmo conceito, em 31 de dezembro de 2011 e em 1° de janeiro de 2011 os estoques alcançavam
ARS 3.569.822 e 1.339.549, respectivamente.
nota 26. VenDas De Bens e serViços
Na tabela a seguir será detalhada a rubrica “Vendas”
31/12/12
31/12/11
Vendas de bens
- A terceiros, líquidas de descontos e bonificações
- A partes relacionadas
Vendas de serviços
13.851.711.104
74.136.127
15.516.821
12.046.341.438
58.085.959
14.175.489
total
13.941.364.052
12.118.602.886
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 27. cUsto De VenDas e serViços PrestaDos
Na tabela a seguir será detalhada a composição da rubrica “Custo de vendas e serviços prestados”:
31/12/12
31/12/11
Estoque no início do exercício
Compras do exercício (1)
Reintegrações de exportação
Venda de subprodutos
Despesas de produção e prestação de serviços (nota 28)
Variação cambial
Estoque no fechamento do exercício
2.054.824.759
5.917.705.893
(45.973.409)
(17.047.483)
3.883.385.890
71.780.698
(2.527.001.668)
1.686.798.423
5.583.681.535
(50.459.874)
(19.627.624)
3.101.362.630
(2.521.536)
(2.054.824.759)
total
9.337.674.680
8.244.408.795
(1) Inclui transferências de produtos biológicos da atividade agropecuária (nota 30).
nota 28. DesPesas Por FUnçÃo e natUreZa
Despesas de
Produção
Despesas de
Despesas de
Despesas de Manutenção de Total em
Despesas de
Produção de
Comercialização Administração Propriedades de 31/12/2012
Ativos
Investimento
Biológicos (1)
(2)
Remuneração de administradores, diretores
e conselheiros
19.996.227
Honorários e serviços prestados
Salários, encargos sociais
2.260.762.817
e outros benefícios (nota 29)
20.747.931
Impostos, taxas e contribuições
Impostos diretos
Conservação de prop., planta e
327.829.186
equipamentos, e prop. de investimento
Deprec. de prop., planta e equipamentos, 216.835.059
e prop. de investimento (notas 6 e 7) (1)
1.807.190
Amortização de ativos intangíveis (nota 8)
196.629.963
Fretes e carretos
41.392.399
Combustíveis e lubrificantes
1.290.543
Gastos de exportação e importação
182.964.955
Serviços de terceiros
334.262.417
Energia elétrica, gás e comunicações
35.899.062
Gastos de viagens, passagens e estadias
Serviços bancários
16.297.720
Qualidade e meio ambiente
Publicidade e propaganda
Prejuízo (recuperação) por dívidas
incobráveis
Prejuízo (recuperação) por processos
5.170.343
trabalhistas e outros
12.925.125
Arrendamentos/aluguéis operacionais
20.320.025
Seguros
14.316.477
Sistemas e software de aplicação
Direitos à exportação
Prejuízo (recuperação) de desvalorização
15.597.759
do estoque
1.765.437
Prejuízo (recuperação) por contingências
483.888
Prejuízo (recuperação) por outros créditos
156.091.367
Outros gastos gerais diversos
total em 31/12/2012
3.883.385.890
67.769.152
2.848.542.807 626.722.605
total em 31/12/2011
3.101.362.630
55.564.702
2.256.544.234
48.135.212
-
Total em
31/12/2011
-
-
48.135.212
37.818.147
555.889
14.065.471
22.822.020
630.529.237
53.314.967 1.373.006
98.062.109
335.635.826
- 3.240.993.351
86.102.946
2.547.221.475
752.930
6.642.182
15.159.713
238.906.692
27.458.777
13.917.498
4.851.419
197.173
162.643
50.775.245
238.906.692
366.944.207
43.134.833
188.570.172
319.372.525
1.238.093
20.330.434
6.279.955
163.020
244.846.561
221.248.390
3.097.325
1.964.431
14.391.585
1.401.605
338.703
102.180
-
9.996.247
688.400.558
6.078.729
80.204.327
207.573.103
23.865.106
54.087.051
489.512.264
28.271.279
1.729.780
1.187.131
4.309
27.551.988 1.591.287
22.227.713
42.516
27.178.688
86.108
20.445.617
5.741
-
13.533.217
888.127.846
50.626.999
81.494.870
434.072.918
381.799.357
117.589.612
20.451.358
16.399.900
489.512.264
28.271.279
11.675.914
697.511.519
42.316.637
77.609.889
350.229.926
331.492.850
104.161.285
12.464.856
13.272.726
349.268.743
12.195.841
-
2.681.331
2.852.605
-
10.704.279
12.814.705
3.515.125
44.080
18.870
-
48.702.506
6.524.499
21.171.549
67.428.783
17.340.893
10.927.603
4.120.868
12.482.645
-
6.800
-
76.077.159
31.009.472
47.989.541
67.428.783
32.938.652
59.083.736
26.070.444
32.964.406
65.782.606
10.550.976
19.640.683
(8.784.549)
(10.348)
150.292.606
6.547.688
(6.108)
27.341.510
431.422
380.161
(471.424)
898.854
353.746.327
14.820.089
290.307
278.221.641
4.444.186 7.430.864.640
-
527.871.492 4.924.526
-
5.946.267.584
(1) É informada a depreciação líquida da redução da provisão pela desvalorização de propriedade, planta e equipamentos correspondente à subsidiária Arcor de Peru S.A.
de ARS 417.477 e 314.618 para 2012 e 2011, respectivamente.
(2) Informado na nota 30
(3) Informado na nota 31
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 29. salÁrios, encarGos sociais e oUtros BeneFÍcios
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Salários, encargos sociais e outros benefícios”:
31/12/12
31/12/11
Salários e encargos sociais
Benefícios por aposentadoria antecipada
Planos de previdência – contribuições definidas
Gratificação por aposentadoria
3.196.997.354
18.109.389
12.891.347
12.995.261
2.519.544.488
14.720.936
9.411.182
3.544.869
total
3.240.993.351
2.547.221.475
nota 30. resUltaDos GeraDos Por atiVos BiolÓGicos
A seguir são expostos os resultados gerados pelos principais ativos biológicos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011
Árvores
frutíferas
Plantações de
grãos
Gado leiteiro ou
destinado ao abate
4.669.900
(3.814.133)
4.344.083
(4.344.083)
Total em
31/12/2012
Canaviais
Vendas de ativos e produtos biológicos
Custo de venda de ativos e produtos biológicos
-
subtotal do resultado de venda
de produtos biológicos
-
855.767
-
-
855.767
colheita de produtos biológicos
9.763.722
8.858.413
41.550.995
26.473.542
86.646.672
10.477.324
(5.383.017)
(14.473.524)
(5.705.845)
(10.196.815)
(2.878.599)
(9.204.070)
(36.059.844)
(18.633.894)
(9.204.070)
(67.769.152)
subtotal de custos de produção de ativos
biológicos
(10.196.815)
(2.878.599)
(45.263.914)
(18.633.894)
(76.973.222)
total Dos resUltaDos GeraDos
Pelos atiVos BiolÓGicos
10.044.231
1.452.564
(39.547)
(6.633.876)
4.823.372
Árvores
frutíferas
Plantações de
grãos
Gado leiteiro ou
destinado ao abate
Canaviais
Total em
31/12/2011
5.378.776
(4.680.709)
4.218.751
(4.218.751)
reconhecimento inicial e mudanças no valor
justo de ativos biológicos
Consumo de produtos biológicos coletados
Despesas de produção de ativos biológicos (nota 28)
-
3.673.372
Vendas de ativos e produtos biológicos
Custo de venda de ativos e produtos biológicos
-
subtotal do resultado de venda
de produtos biológicos
-
698.067
-
-
698.067
colheita de produtos biológicos
7.613.424
18.733.883
39.910.506
29.620.879
95.878.692
1.119.026
(5.402.852)
15.401.870
372.064
11.490.108
reconhecimento inicial e mudanças no valor
justo de ativos biológicos
-
9.013.983
(8.158.216)
9.597.527
(8.899.460)
Consumo de produtos biológicos coletados
Despesas de produção de ativos biológicos (nota 28)
(8.483.694)
(4.483.734)
(6.902.127)
(25.273.915)
(17.323.359)
(6.902.127)
(55.564.702)
subtotal de custos de produção de ativos
biológicos
(8.483.694)
(4.483.734)
(32.176.042)
(17.323.359)
(62.466.829)
9.545.364
23.136.334
12.669.584
45.600.038
total Dos resUltaDos GeraDos
Pelos atiVos BiolÓGicos
248.756
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 30. resUltaDos GeraDos Por atiVos BiolÓGicos
O principal destino da produção de ativos biológicos é a transferência da produção agropecuária para a indústria, a qual se expõe a
seguir, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011:
Plantações Gado leiteiro ou
destinado ao
de grãos
abate
Árvores
frutíferas
Estoque inicial dos produtos biológicos
Colheita de produtos biológicos
Custo de venda de produtos biológicos
Transferências internas
Consumo de produtos biológicos coletados (forragens)
9.763.722
-
-
subtotal
9.763.722
5.597.692
Estoque final dos produtos biológicos coletados
não transferidos para a atividade industrial (forragens) (1)
-
7.954.230
8.858.413
(3.814.133)
(7.400.818)
41.550.995
7.400.818
Total em
31/12/2012
Canaviais
- 7.954.230
1.263.255
26.473.542 86.646.672 95.878.692
- (3.814.133) (4.680.709)
-
(7.400.818)
-
41.550.995
26.473.542
-
-
(3.771.154)
Total em
31/12/2011
(7.400.818) (6.901.572)
83.385.951 85.559.666
(3.771.154) (6.690.975)
total de transferências de produtos biológicos
para a atividade industrial em 31/12/2012
9.763.722
1.826.538
41.550.995
26.473.542
79.614.797
-
total de transferências de produtos biológicos
para a atividade industrial em 31/12/2011
7.613.424
1.723.882
39.910.506
29.620.879
-
78.868.691
(1) Incluído em “Matérias-primas e materiais”, nota 13.
nota 31. oUtras receitas/(DesPesas) – lÍQUiDas
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Outras receitas/(despesas) – líquidas”:
31/12/12
31/12/11
Impostos sobre os débitos e os créditos bancários
Despesas líquidas das receitas revertidas, geradas pelas propriedades dos investimento (1)
Otros
(135.622.450)
(4.336.561)
1.839.566
(112.695.443)
(4.533.349)
16.032.620
total
(138.119.445)
(101.196.172)
(1) Incluios Gastos de manutenção das Propriedades de Investimento para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 por ARS 4.444.186 e ARS 4.924.526
respectivamente (nota 28).
nota 32. resUltaDos eXcePcionais
31/12/12
31/12/11
Sinistros
Resultado de venda de propriedade, planta e equipamentos, e propriedades de investimento
(51.476.635)
30.763.623
101.350.778
total
(20.713.012)
101.350.778
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 32. resUltaDos eXcePcionais
Acidentes ocorridos durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, ocorreram uma série de sinistros devido a eventos climáticos e incêndios em
plantas e depósitos próprios e de terceiros que afetaram as rubricas “Estoque” e “Propriedade, planta e equipamentos” do Grupo. Os
encargos nos resultados gerados por estes acontecimentos se encontram expostos na rubrica “Resultados excepcionais”. Os sinistros
significativos foram os seguintes:
a. Sinistro em depósitos de terceiros
Na data de 30 de janeiro de 2012, houve uma tempestade com raios e características de tornado que afetou as instalações do depósito
de um terceiro localizado na cidade de Córdoba, província de Córdoba, afetando determinados Estoques do Grupo. Em 31 de dezembro
de 2012, o Grupo recuperou os valores correspondentes às reclamações por danos e prejuízos, como resultado das coberturas de
seguros contratadas.
Na data de 20 de novembro de 2012, houve uma tempestade com raios e características de tornado que afetou as instalações do
depósito de um terceiro localizado na cidade de Villa Mercedes, província de San Luis, afetando determinados Estoques do Grupo.
Na data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, o encargo imputado aos resultados por baixa de estoque
danificado atinge ARS 13.584.761.
Na data de 21 de dezembro de 2012, aconteceu um incêndio no depósito de um terceiro localizado na cidade de San Pedro, província
de Buenos Aires, afetando determinados estoques de produtos acabados do Grupo.
Na data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, o encargo imputado aos resultados por baixa de estoque
danificado atinge ARS 11.070.748.
b. Sinistro na planta da Converflex Argentina S.A.
Na data de 21 de dezembro de 2012, aconteceu um incêndio em uma das construções da planta produtiva da subsidiária Converflex
Argentina S.A., localizado na cidade de Villa del Totoral, província de Córdoba. O resultado foi a destruição total da planta de PVC, do
Estoque e do setor de escritórios.
Na data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, o débito imputado aos resultados por baixa de estoque
danificado e por gastos de remoção atingem ARS 20.693.178. Além disso, o encargo registrado por baixa de Propriedade, planta e
equipamentos sinistrados, sobre a base de seus valores contábeis, foi de ARS 7.443.756.
Pelos sinistros não recuperados à data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas, cabe ressaltar que:
(a) O Grupo tem coberturas de seguro suficientes para mitigar os impactos que ocasionaram as situações detalhadas. Neste sentido, são
realizadas as ações correspondentes perante as companhias de seguros que assumiram a cobertura de risco, para efeitos de recuperação
do importe total dos danos e prejuízos pelos sinistros ocorridos, incluindo a perda de benefícios.
(b) Como resultado das ações indicadas anteriormente, durante o mês de fevereiro de 2013 o Grupo Arcor foi notificado pela seguradora
que cobriu o risco correspondente aos dois sinistros em depósitos de terceiros, que os relatórios preliminares das análises de liquidação
recomendam outorgar antecipadamente à conta da cobertura total de ARS 17.700.000, os quais se encontram em processo de gestão
para efeitos de efetivação no curto prazo.
(c) Como resultado das ações indicadas anteriormente, durante o mês de março de 2013 o Grupo Arcor foi notificado pela seguradora que
cobriu o risco correspondente ao sinistro na planta da Converflex Argentina S.A., que os relatórios preliminares das análises de liquidação
recomendam outorgar antecipadamente à conta da cobertura total de USD 9.900.000, os quais se encontram em processo de gestão
para efeitos de efetivação no curto prazo.
(d) Em relação aos citados sinistros acontecidos nos meses de novembro e dezembro de 2012, o Grupo não reverteu receitas por reembolsos
das seguradoras porque a NIC 37 estabelece que: (i) o reconhecimento dos mesmos deve ser produzido no período em que se converta
praticamente segura o seu recebimento; e (ii) os reembolsos devem ser tratados como ativos separados dos eventos dos sinistros.
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nota 32. resUltaDos eXcePcionais
Vendas de terrenos
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, foram realizadas vendas de terrenos. O resultado gerado por tais
vendas se encontra exposto na rubrica “Resultados excepcionais”. As vendas mais significativas foram as seguintes:
a. Venda de terreno – Alimentos Indal S.A.
Na data de 29 de junho de 2012, a Alimentos Indal S.A. assinou um contrato de promessa de compra e venda pela propriedade na
qual desenvolve suas atividades industriais.
O preço total da operação atingiu USD 7.000.000, dos quais USD 1.000.000 foram recebidos no momento da assinatura da citada
promessa e o saldo foi recebido em 8 de outubro de 2012, momento no qual o contrato definitivo de compra e venda foi assinado e
houve o reconhecimento das receitas originadas nesta operação.
b. Venda de um terreno – Cidade de Córdoba.
Na data de 1º de junho de 2011, a Sociedade subscreveu a escritura de transferência de propriedade de um terreno localizado na cidade
de Córdoba. O preço de venda atingiu USD 21.000.000, que foi recebido em sua totalidade, antes da subscrição deste instrumento.
nota 33. resUltaDos Financeiros
Na tabela a seguir serão detalhados os “Resultados financeiros”:
31/12/12
Receitas financeiras
Juros:
- Equivalentes de caixa
- Explícitos e implícitos
Alterações no valor justo dos ativos financeiros
Resultados por variação no poder aquisitivo da moeda
Outros
31/12/11
263.329
118.439.771
7.891.460
6.486.495
44.490
225.868
102.522.611
141.938
4.519.384
(60.066)
133.125.545
107.349.735
Despesas financeiras
Juros:
- Bancários e obrigações negociáveis
- Arrendamentos financeiros
- Explícitos e implícitos
- Gastos de financiamento
Lucros(perdas) no valor justo de instrumentos financeiros:
- Swap de taxas de juro: transferências do patrimônio
(220.884.824)
(1.686.883)
(103.865.859)
(6.810.104)
(163.013.184)
(1.619.999)
(94.934.394)
(12.409.213)
(5.680.921)
(8.518.000)
subtotal de despesas financeiras
(338.928.591)
(280.494.790)
subtotal receitas financeiras
Menos: importes capitalizados em ativos que qualificam
816.660
-
subtotal de despesas financeiras
(338.111.931)
(280.494.790)
total
(204.986.386)
(173.145.055)
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nota 34. VariaçÃo camBial, lÍQUiDa
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Variação cambial, líquida”:
31/12/12
31/12/11
Variações cambiais geradas por ativos
Variações cambiais geradas por passivo
76.119.925
(229.047.040)
113.633.546
(181.748.474)
total
(152.927.115)
(68.114.928)
nota 35. imPosto De renDa
31/12/12
31/12/11
Imposto de renda circulante
Imposto de renda - método diferido
Geração líquida de créditos por impostos análogos no exterior
(304.566.023)
70.428.116
1.221.692
(325.275.229)
(3.127.623)
1.708.720
subtotal
Imposto de renda mínima presumida
(232.916.215)
(40.987)
(326.694.132)
(118.437)
subtotal – imposto de renda imputado na Demonstração de resultados
Imposto de renda – método diferido
(232.957.202)
(1.215.876)
(326.812.569)
(277.734)
subtotal – imposto de renda imputado em outros resultados integrais
(1.215.876)
(277.734)
total Do encarGo aos resUltaDos Pelo imPosto De renDa
(234.173.078)
(327.090.303)
A seguir é apresentada a conciliação entre o imposto de renda imputado aos resultados e o resultado da aplicação da taxa do imposto
aplicável a cada jurisdição sobre o respectivo resultado contábil, antes de impostos:
31/12/12
resultado do exercício antes dos impostos
Alíquota do imposto da Sociedade
31/12/11
617.384.113
35%
imposto calculado à taxa de imposto da sociedade
Diferenças permanentes:
Lucros não tributados
Gastos não dedutíveis
Resultado por adequação de alíquotas de outras jurisdições
Resultado de investimentos permanentes
(Aumento) de provisão sobre imposto diferido
Geração líquida de créditos por impostos análogos no exterior
Efeito fiscal de créditos por impostos análogos no exterior
Outros líquidos
subtotal das diferenças permanentes à taxa do imposto
898.205.996
35%
(216.084.440)
(314.372.099)
3.925.672
(15.813.848)
15.880.340
9.679.704
(40.933.721)
1.221.691
(427.592)
9.635.979
6.531.374
(12.390.116)
17.772.864
6.220.285
(28.611.869)
1.708.720
(598.052)
(2.955.239)
(16.831.775)
(12.322.033)
total Do encarGo no resUltaDo Por imPosto De renDa (1)
(232.916.215)
(326.694.132)
Imposto de renda circulante
Imposto de renda - método diferido
Geração líquida de créditos por impostos análogos no exterior
(304.566.023)
70.428.116
1.221.692
(325.275.229)
(3.127.623)
1.708.720
total Do encarGo no resUltaDos Por imPosto De renDa (1)
(232.916.215)
(326.694.132)
(1) Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, não incluiu o encargo pelo imposto de renda mínima presumida ARS 40.987 e ARS 118.437, respectivamente.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 36. lUcro Por açÃo
O lucro por ação básico se calcula dividindo o lucro atribuível aos acionistas da Sociedade entre as ações comuns em circulação. Para
os anos 2012 e 2011 são consideradas as ações comuns em circulação no fechamento do exercício corrente. Dado que a Sociedade
não possui ações preferenciais nem dívida conversível em ações, o resultado básico é igual ao resultado diluído por ação..
Exercício findo em
Lucro atribuível aos acionistas da Sociedade
Ações comuns em circulação
31/12/12
31/12/11
267.015.344
70.000.000.000
478.770.493
70.000.000.000
0,00381
0,00684
lUcro BÁsico e DilUÍDo Por açÃo
nota 37. DiViDenDos Por açÃo
Os dividendos pagos durante os anos de 2012 e 2011 aos acionistas das Sociedade atingiram ARS 100.000.000 e ARS 171.000.000,
respectivamente, sobre as ações comuns em circulação à data de pagamento, ou seja, 70.000.000.000 e 4.621.171.288, representaram ARS 0,00143 e ARS 0,03700 por ação, respectivamente.
nota 38. oPerações e salDos entre Partes relacionaDas
São detalhadas as seguintes operações e saldos pendentes no fechamento com partes relacionadas
(a) Vendas de bens e serviços (1)
Tipo de relação
Arcorpar S.A.
31/12/12
31/12/11
76.079.517
58.991.196
76.079.517
58.991.196
Tipo de relação
31/12/12
31/12/11
Controle Conjunto
688.046
483.717
688.046
483.717
31/12/12
31/12/11
50.120
19.000
50.120
19.000
11.431.042
17.293.769
11.431.042
17.293.769
31/12/12
31/12/11
36.068
79.145
21.545
-
115.213
21.545
Controle Conjunto
total VenDas De Bens
(1) Estes valores incluem os juros financeiros implícitos que foram segregados e incluídos na rubrica “Receitas financeiras”.
(b) Compra de serviços
Arcorpar S.A.
total comPras
(c) Outras receitas e despesas com partes relacionadas
Tipo de relação
Outras Receitas
Grupo Arcor S.A.
Controlante
total oUtras receitas
Outros Despesas
Outras partes relacionadas
Otras
total oUtras DesPesas
(d) Juros financeiros
Tipo de relação
Recebidos
GAP Inversora S.A.
Outras partes relacionadas
Coligadas
Outras
total JUros Financeiros
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nota 38. oPerações e salDos entre Partes relacionaDas
(e) Saldos por créditos e passivos registrados de operações com partes relacionadas
Tipo de relação
Saldos a receber (nota 12)
GAP Inversora S.A.
Arcorpar S.A.
Coligada
Controle Conjunto
total contas a receBer
Saldos a pagar e outras dívidas (nota 24)
Arcorpar S.A.
Outras partes relacionadas
Controle Conjunto
Outras
total contas a PaGar
31/12/12
31/12/11
01/01/11
28.190
14.476.668
4.214
1.066.074
9.393
2.778.015
14.504.858
1.070.288
2.787.408
194.012
16.958.323
5.380
13.738.403
69.330
7.839.647
17.152.335
13.743.783
7.908.977
As contas a receber e a pagar com partes relacionadas surgem principalmente das operações de venda/compra. As mesmas vencem
dentro de doze meses a partir da data da venda e não geram juros. As contas a receber não têm garantias e não geram juros. Não foram
registradas provisões por desvalorização sobre estas contas a receber de partes relacionadas.
(f) Devedores financeiros
GAP Inversora S.A.
Outras partes relacionadas
Tipo de relação
31/12/12
31/12/11
01/01/11
Coligada
Outras
324.950
110.046
247.783
324.970
143.124
54.581
434.996
572.753
197.705
total DeUDores Financieros
(g) Benefícios sociais
A remuneração e os demais benefícios pagos ou a pagar à Diretoria e à Alta Gerência em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 atingiram
ARS 124.388.332 e ARS 78.541.551, respectivamente.
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nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.1 Instrumentos financeiros por rubrica
As tabelas a seguir apresentam, para os ativos e passivos financeiros registrados, a informação exigida pela NIIF 7, de acordo com as
categorias estabelecidas na NIIF 9.
- Em 31 de dezembro de 2012:
Valor justo
Custo amortizado
Com mudanças na Com mudanças em Outros
Demonstração de Resultados
Resultados Integrais
Total em
31/12/2012
Ativos de acordo com a Demonstração Financeira
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos (1)
Créditos por vendas
Outros investimentos (1)
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
100.306.717
2.349.024.968
7.046.493
-
13.139.679
38.287.184
403.390.048
-
13.139.679
100.306.717
2.349.024.968
7.046.493
38.287.184
403.390.048
total em 31 De DeZemBro 2012
2.456.378.178
454.816.911
-
2.911.195.089
Passivos de acordo com a Demonstração Financeira
Empréstimos
2.632.465.612
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores (2) 22.357.630
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
2.430.898.471
-
5.134.375
-
2.632.465.612
5.134.375
22.357.630
2.430.898.471
total em 31 De DeZemBro 2012
-
5.134.375
5.090.856.088
5.085.721.713
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
(2) Benefícios por aposentadoria antecipada
- Em 31 de dezembro de 2011:
Valor justo
Custo amortizado
Com mudanças na Com mudanças em Outros
Demonstração de Resultados
Resultados Integrais
Total em
31/12/2011
Ativos de acordo com a Demonstração Financeira
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos (1)
Créditos por vendas
Outros investimentos (1)
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
82.822.586
1.833.903.553
6.456.675
-
21.621.457
40.393.799
383.909.767
-
21.621.457
82.822.586
1.833.903.553
6.456.675
40.393.799
383.909.767
total em 31 De DeZemBro 2011
1.923.182.814
445.925.023
-
2.369.107.837
Passivos de acordo com a Demonstração Financeira
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores (2)
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
1.941.770.257
18.367.144
2.073.738.206
6.579.863
10.904.196
-
1.941.770.257
10.904.196
18.367.144
2.080.318.069
total em 31 De DeZemBro 2011
4.033.875.607
6.579.863
10.904.196
4.051.359.666
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
(2) Benefícios por aposentadoria antecipada
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Comissão Fiscal
Diretor Secretário
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(Sócio)
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.1 Instrumentos financeiros por rubrica (Cont.)
- Em 1° de janeiro de 2011:
Valor justo
Custo amortizado
Com mudanças na Com mudanças em Outros
Demonstração de Resultados
Resultados Integrais
Total em
01/01/2011
Ativos de acordo com a Demonstração Financeira
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos (1)
Créditos por vendas
Outros investimentos (1)
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
68.210.264
1.567.886.143
6.951.298
-
67.935.213
683.772.360
-
68.210.264
1.567.886.143
6.951.298
67.935.213
683.772.360
total em 1 De Janeiro 2011
1.643.047.705
751.707.573
-
2.394.755.278
Passivos de acordo com a Demonstração Financeiraa
Empréstimos
1.984.812.535
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores (2)
11.217.339
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
1.853.931.226
4.440.037
17.458.004
-
1.984.812.535
17.458.004
11.217.339
1.858.371.263
total em 1 De Janeiro 2011
4.440.037
17.458.004
3.871.859.141
3.849.961.100
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
(2) Benefícios por aposentadoria antecipada
39.2 Hierarquias do valor justo
Nas tabelas a seguir são apresentados os instrumentos financeiros mensurados ao valor justo, classificados por hierarquia, de acordo
com o método de medição utilizado. Os diferentes níveis foram definidos da seguinte forma:
•
•
•
Nível1:Preçoscotados(nãoajustados)emmercadosativosparaativosepassivosidênticos.
Nível2:Dadosdiferentesdopreçocotado,incluídosnonível1quesejamobserváveisparaoativooupassivo,seja
diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços)
Nível3:Dadosparaoativooupassivoquenãosebaseiamnosdadosobserváveisdemercado(dadosnãoobserváveis),o
qual exige que o Grupo elabore suas próprias hipóteses e premissas.
A seguir são expostos os ativos e passivos do Grupo mensurados ao valor justo em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e 1° de janeiro
de 2011:
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.2 Hierarquias do valor justo (Cont.)
- Em 31 de dezembro de 2012:
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
em 31/12/2012
Ativos
Ativos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
13.139.679
38.287.184
403.390.048
-
-
13.139.679
38.287.184
403.390.048
total ativos
454.816.911
-
-
454.816.911
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Passivos
Passivos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
-
5.134.375
-
-
5.134.375
-
total passivos
-
5.134.375
-
5.134.375
Nivel 3
Total
em 31/12/2011
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
- Em 31 de dezembro de 2011:
Nivel 1
Nivel 2
Ativos
Ativos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
21.621.457
40.393.799
383.909.767
-
-
21.621.457
40.393.799
383.909.767
total ativos
445.925.023
-
-
445.925.023
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Passivos
Passivos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
-
10.904.196
6.579.863
-
10.904.196
6.579.863
total passivos
-
17.484.059
-
17.484.059
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
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nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.2 Hierarquias do valor justo (Cont.)
Em 1° de janeiro de 2011
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
em 01/01/2011
Activos
Ativos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
67.935.213
683.772.360
-
-
67.935.213
683.772.360
total ativos
751.707.573
-
-
751.707.573
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Pasivos
Passivos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
-
17.458.004
4.440.037
-
17.458.004
4.440.037
total passivos
-
21.898.041
-
21.898.041
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF
O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos é baseado em preços de cotação na data de fechamento. Um
mercado é considerado ativo quando os preços de cotação estão fácil e regularmente disponíveis através de uma bolsa, de intermediários
financeiros, de uma instituição setorial, de um serviço de preços ou de um organismo regulador e esses preços refletem transações de
mercado atuais que são produzidas regularmente, entre partes que atuam em condições de independência mútua. O preço de cotação
de mercado usado para os ativos financeiros mantidos pelo Frupo é o preço circulante comprador. Estes instrumentos são incluídos no
Nível 1. Os instrumentos incluídos no Nível 1 compreendem principalmente fundos comuns de investimento, instrumentos financeiros
derivativos e caixa e equivalentes de caixa.
O valor justo dos instrumentos financeiros, que não são negociados em um mercado ativo, é determinado utilizando técnicas de
mensuração. Estas técnicas de mensuração maximizam a utilização de dados observáveis do mercado que estejam disponíveis e se
baseiam na menor medida possível em estimativas específicas realizadas pelo Grupo. Se todos os dados significativos necessários para
calcular o valor justo de um instrumento são observáveis, o instrumento é incluído no Nível 2. Os instrumentos incluídos no Nível 2
compreendem principalmente instrumentos financeiros derivativos (swap de taxa de juro).
Se um ou mais, dos dados significativo para o cálculo do valor justo do instrumento financeiro não está(ão) baseado(s) em dados
observáveis do mercado, o instrumento é incluído no Nível 3.
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e 1° de janeiro de 2011, o Grupo não possui instrumentos financeiros no Nível 3.
39.3 Estimativa do valor justo
Valor justo de ativos mensurados ao valor justo
Os ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo em 31 de dezembro de 2012, 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de
2011, as informações e técnicas utilizadas para sua mensuração e o nível de hierarquia são expostos a seguir:
(a) Caixa e equivalentes de caixa
O valor contábil dos ativos aproxima-se de seu valor justo.
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nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.3 Estimativa do valor justo (Cont.)
Valor justo de ativos mensurados ao valor justo
(b) Fundos comuns de investimento
São incluídos na rubrica “Ativos financeiros ao valor justo”. Foi estimado utilizando informação de mercados ativos, mensurando cada
parcela ao valor de cotação das mesmas no fechamento de cada exercício, e por isso sua mensuração pertence ao Nível 1.
(c) Instrumentos financeiros derivativos – Swap de taxas de juro
São incluídos na rubrica “Instrumentos financeiros derivativos”. O valor justo foi determinado a partir das cotações fornecidas por
entidades financeiras de primeiro nível e por isso sua mensuração pertence ao Nível 2.
(d) Contas a pagar comerciais e outras dívidas – Passivos por compra de grãos a ser fixada
Em 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de 2011, existiam operações de compra de grãos realizadas pelo Grupo a produtores,
pendentes de fixar seu valor.
Estas dívidas são mensuradas ao valor justo estimado utilizando informação de mercados ativos, mensurando cada tonelada de grãos
devida, ao valor de cotação das mesmas no fechamento do exercício, ajustadas pelas condições específicas de contratação do Grupo,
e por isso sua mensuração pertence ao Nível 2.
Valor justo de ativos mensurados ao custo amortizado
A NIIF 7 exige que se exponha informação sobre o valor justo dos instrumentos financeiros, embora os mesmos não se encontrem
assim mensurados na Demonstração Financeira, sempre que seja factível estimar o valor justo. Dentro deste grupo são incluídos:
(a) Colocações transitórias (incluídas em Caixa e equivalentes de caixa)
O Grupo considera que o valor contábil dos investimentos a curto prazo e de alta liquidez, que podem ser convertidos em caixa
rapidamente e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança em seu valor, e cujo vencimento original não supera os noventa
dias, como caixa e equivalentes de caixa, aproxima-se ao seu valor justo. Basicamente compreende depósitos a prazo fixo em entidades
financeiras de primeiro nível.
(b) Créditos por vendas e outros créditos
É considerado que o valor contábil se aproxima ao seu valor justo, já que estes créditos são substancialmente de curto prazo. Todos os
créditos que se estimam de duvidosa recuperabilidade, foram provisionados.
(c) Contas a pagar comerciais e outras dívidas
É considerado que o valor contábil se aproxima ao seu valor justo, já que esses passivos são substancialmente de curto prazo.
(d) Empréstimos
Os empréstimos compreendem principalmente:
(i) Obrigações negociáveis a taxa fixa, com cotação
O valor justo destes instrumentos é estimado utilizando informação de mercados ativos, mensurando a dívida ao valor de
cotação no fechamento de cada exercício (nota 21).
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nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.3 Estimativa do valor justo (Cont.)
(ii) Empréstimos a taxa variável, com uma parte a curto prazo na qual os juros já foram fixados.
Compreendem principalmente os saldos por empréstimos tomados pela Sociedade, enquadrados no programa de financiamento
acordado com a International Finance Corporation (IFC), os quais originam uma taxa de juros variável com base LIBOR mais
um spread diferencial. Nesta rubrica também são incluídos os empréstimos tomados pela subsidiária Arcor do Brasil Ltda, do
BNDES, os quais geram uma taxa de juros variável com base na Taxa anual de juros de longo prazo (“TJLP”).
O valor justo foi calculado utilizando taxas observáveis de instrumentos similares para descontar os fluxos de fundos (nota 21).
(iii) Empréstimos e outras dívidas financeiras a taxa fixa
Compreendem principalmente saldos de empréstimos de curto e longo prazo, tomados pelo Grupo com entidades financeiras
de primeiro nível e operações de arrendamento financeiro.
O valor justo foi calculado utilizando taxas observáveis de instrumentos similares para descontar os fluxos de fundos (nota
21).
39.4 Fatores de riscos financeiros
A gestão de risco financeiro se baseia nas políticas globais do Grupo, as quais se centram na incerteza dos mercados financeiros e
tratam de minimizar os efeitos potenciais adversos sobre sua rentabilidade financeira. Em caso necessário, o Grupo utiliza instrumentos
derivativos para proteger determinadas exposições ao risco.
A gestão dos principais riscos financeiros, tais como os riscos de variação cambial, taxa de juros, de liquidez e de capital, é controlada
em geral pela Área de Finanças e Tesouraria, as quais identificam, avaliam e protegem os riscos financeiros, em estreita relação com as
diferentes unidades operacionais do Grupo.
39.5. Risco de mercado
39.5.1. Risco de taxa de câmbio:
O Grupo fabrica e vende seus produtos em vários países ao redor do mundo e, portanto, está exposto ao risco de flutuação das
taxas de câmbio. Este risco surge de:
•
Atividadesoperacionaisedeinvestimento
As receitas e despesas operacionais geralmente são expressadas na moeda funcional do país no qual foram originadas. No
entanto, as exportações, as importações (especialmente matérias-primas, e elementos de propriedade, planta e equipamentos),
são expressadas em outras moedas, principalmente em USD e em EUR.
Por isso, o Grupo está exposto a flutuações de taxa de câmbio, por ativos ou passivos financeiros reconhecidos, originados nestas
operações.
Historicamente, o Grupo demonstra uma posição líquida ativa com relação a sua exposição cambial no que diz respeito às suas
atividades operacionais, a qual implica uma cobertura natural.
Considerando unicamente esta exposição monetária líquida em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, e 1° de janeiro de 2011,
o Grupo estima que o impacto de um movimento simultâneo de 10% favorável/desfavorável das principais taxas de câmbio
(mantendo as outras variáveis constantes), resultaria em um lucro/(prejuízo) antes de impostos de aproximadamente ARS
4.614.706, ARS 26.464.045, e ARS 53.574.861 respectivamente.
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nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.5. Risco de mercado (Cont.)
•Atividadesdefinanciamento
O endividamento financeiro do Grupo está expressado principalmente em USD. Para diminuir sua exposição cambial originada
nestas operações, o Grupo usa contratos derivados de taxa de câmbio (forwards ou futuros de moeda).
Considerando unicamente esta exposição monetária líquida em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e 1° de janeiro de 2011,
o Grupo estima que o impacto, líquido do efeito dos derivativos de moeda, de um movimento simultâneo de 10% favorável/
desfavorável das principais taxas de câmbio (mantendo as outras variáveis constantes), resultaria em uma perda/(lucro) antes de
impostos de aproximadamente ARS 151.198.887, ARS 136.379.178, e ARS 181.859.969 respectivamente.
39.5.2. Risco de preço de matérias-primas:
O Grupo está exposto à volatilidade no preço de algumas matérias-primas básicas que adquire de terceiros, tais como o milho, trigo,
açúcar, cacau (e sus derivados) e o papel.
Quanto ao milho e ao trigo, aos efeitos de garantir o abastecimento, o Grupo celebra, em alguns casos, contratos de compras,
outorgando o direito ao produtor, de fixar o preço em qualquer momento entre a data de entrega e uma data futura (contratos
de compras de grãos a fixar). O Grupo não cobre os eventuais riscos sobre sua posição financeira e sobre os resultados de uma
eventual variação no preço dos grãos.
Em 31 de dezembro de 2012, o Grupo não possui passivos por milho e trigo a fixar.
Em 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de 2011 o impacto de um movimento simultâneo de 10% favorável/desfavorável de
alteração no preço do milho (mantendo as outras variáveis constantes), resultaria em uma perda/(lucro) antes de impostos de ARS
731.930 e ARS 474.714 respectivamente. Nessas datas o Grupo não possuía passivo por trigo a fixar.
Para o restante das matérias-primas mencionadas, cada uma das unidades operacionais do Grupo, realiza um prognóstico de doze
meses de produção e com base neste, estima as necessidades de aprovisionamento destes produtos, cobrindo uma porção do
preço de compra mediante a utilização dos contratos a término com preço a fixar e entrega física futura.
Estes contratos aparecem como compra de caráter normal e por isso não são reconhecidos como derivativos.
39.5.3. Risco de tipo de juros de fluxos de caixa e do valor justo
O risco de taxa de juros para o Grupo surge de seu endividamento financeiro. A principal exposição está relacionada com
empréstimos a taxa variável com base LIBOR.
O Grupo administra seu risco de taxa de juros em seus fluxos de caixa usando swaps que trocam taxas de juro variável por taxas
fixas. Estes instrumentos financeiros têm o efeito econômico de converter os endividamentos de taxas variáveis a taxas fixas.
Através dos contratos de swaps de taxas de juros, o Grupo combina com outras entidades intercambiar, em intervalos específicos, a
diferença dos montantes de contratos a taxas de juros fixas e os dos contratos a taxas de juros variáveis calculadas com referência
nos montantes nominais combinados do capital.
Estes contratos foram denominados como proteção de fluxo de caixa. A diferença de juros gerados pelos mesmos são reconhecidos
na categoria de despesas financeiras da Demonstração de Resultados Consolidada, ao mesmo tempo em que os juros são debitados
pela dívida subjacente e consequentemente, creditados da reserva por proteção de fluxo de caixa.
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Mat. Prof. 10.16301.8 - C.P.C.E.C.
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CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.5. Risco de mercado (Cont.)
39.5.3. Risco de tipo de juros de fluxos de caixa e do valor justo (Cont.):
A seguir apresenta-se a proporção de empréstimos a taxa fixa e a taxa variável, excetuando os arrendamentos financeiros, em 31 de
dezembro de 2012:
31/12/2012
Excluindo o efeito
dos swaps de taxa de juros
Tipo de empréstimo
Incluindo o efeito
dos swaps de taxa de juros
ARS
%
ARS
%
Taxa fixa
Taxa variável
2.007.566.596
606.167.166
77
23
2.151.119.947
462.613.815
82
18
total
2.613.733.762
100
2.613.733.762
100
Considerando que somente 18% do total dos empréstimos (líquido de swaps de taxas de juros), está sujeito a taxas de juros variável,
assume-se um aumento ou diminuição das taxas de juros de aproximadamente 100 pontos básicos, mantendo todas as outras variáveis
constantes, tais como a taxa de câmbio, o aumento/diminuição mencionado anteriormente, resultaria hipoteticamente em uma perda/
(ganho) de ARS 1.844.173.
A seguir, é exposta a proporção de empréstimos a taxa fixa e a taxa variável, excetuando os arrendamentos financeiros, em 31 de
dezembro de 2011:
31/12/2011
Excluindo o efeito
dos swaps de taxa de juros
Tipo de empréstimo
Incluindo o efeito
dos swaps de taxa de juros
ARS
%
ARS
%
Taxa fixa
Taxa variável
1.424.634.024
499.266.771
74
26
1.633.711.953
290.188.842
85
15
total
1.923.900.795
100
1.923.900.795
100
Considerando que somente 15% do total dos empréstimos (líquido de swaps de taxas de juros), está sujeito a taxas de juros variável,
assume-se um aumento o diminuição das taxas de juros de aproximadamente 100 pontos básicos, mantendo todas as outras
variáveis constantes, tais como a taxa de câmbio, o aumento/diminuição mencionado anteriormente, resultaria hipoteticamente em
uma perda/(lucro) de ARS 864.612.
A seguir, é exposta a proporção de empréstimos a taxa fixa e a taxa variável, excetuando os arrendamentos financeiros, em 1 de
dezembro de 2011:
01/01/2011
Excluindo o efeito
dos swaps de taxa de juros
Tipo de empréstimo
Incluindo o efeito
dos swaps de taxa de juros
ARS
%
ARS
%
Taxa fixa
Taxa variável
1.134.589.877
832.638.000
58
42
1.405.415.870
561.812.007
71
29
total
1.967.227.877
100
1.967.227.877
100
Considerando que somente 29% do total dos empréstimos (líquido de swaps de taxas de juros), está sujeito a taxas de juros variável,
assume-se um aumento o diminuição das taxas de juros de aproximadamente 100 pontos básicos, mantendo todas as outras variáveis
constantes, tais como a taxa de câmbio, o aumento/diminuição mencionado anteriormente, resultaria hipoteticamente em uma perda/
(lucro) de ARS 1.242.866.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS
CORRESPODENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.6. Risco de crédito
O risco de crédito ao qual o Grupo está exposto surge principalmente de:
39.6.1. Instrumentos financeiros mantidos com bancos e instituições financeiras
O Grupo fica exposto ao risco de crédito com bancos e instituições financeiras por manter instrumentos financeiros tais como
depósito em conta corrente, depósitos a prazo fixo, fundos comuns de investimento e instrumentos financeiros derivativos. Como
parte da política geral de tesouraria, unicamente se aceitam entidades qualificadas como de primeira linha para a celebração
destes contratos. Em consequência, o risco de crédito não é considerado relevante para este tipo de instrumentos financeiros.
39.6.2. Contas a receber mantidas com clientes domésticos de consumo massivo
A carteira de clientes domésticos de consumo massivo na Argentina e nos principais países é composta por distribuidores,
atacadistas e cadeias de supermercados.
Todos os clientes estão sujeitos às políticas, procedimentos e controles estabelecidos pelo Grupo, os quais são detalhados em um
“Manual de Créditos”. Os limites de créditos são estabelecidos com base em uma qualificação interna, que considera a análise
da situação econômica e financeira do cliente, seu comportamento anterior e o conceito geral que se tem sobre ele. Também é
considerado o canal ao qual o cliente pertence.
Regularmente é realizado um acompanhamento da utilização dos limites de crédito. O Grupo estabeleceu controles em seus
sistemas que avisam do não cumprimento de pagamento e quando os clientes excedem os limites de crédito autorizados,
permitindo que a alta gerência correspondente tome as decisões necessárias. Caso não se obtenha o compromisso do cliente ou
este não pague na data estabelecida no calendário, depois de esgotadas todas as instâncias prévias, a dívida é gerida por meio
dos advogados do Grupo.
39.6.3. Contas a receber mantidas com clientes industriais
Compreende principalmente, créditos a receber por vendas de produtos industriais (papelão ondulado, filmes flexíveis etc.) na
Argentina e no Chile. A gestão deste risco recai nos departamentos de créditos e cobranças de cada uma destas Unidades de
Negócios e, como no caso do consumo massivo, existe um Manual de Créditos que fixa a metodologia para a determinação do
limite de crédito.
39.6.4. Contas a receber originadas em exportações
O Grupo possui uma ampla base de clientes, que estão sujeitos às políticas, procedimentos e controles estabelecidos pelo Grupo.
Geralmente, as primeiras operações com novos clientes são desenvolvidas com cartas de créditos e, uma vez afiançada a relação,
em conta corrente.
As contas a receber pendentes de pagamento são monitoradas regularmente.
39.7. Risco de liquidez
A gestão das necessidades de liquidez é realizada de forma centralizada pela Área de Tesouraria, com base nas projeções de reserva
de liquidez do Grupo e seu caixa e equivalentes de caixa sobre a base de um orçamento financeiro que contempla os fluxos de caixa
esperados. O objetivo é garantir que exista suficiente caixa para garantir o cumprimento das obrigações e compromissos como também
o desembolso necessário para o desenvolvimento das operações e projetos de investimento.
Para diminuir o risco de liquidez o Grupo dispõe, em caso que seja necessário, de financiamento com entidades financeiras para obter
linhas de crédito.
A Área de Tesouraria inverte os excedentes em depósitos a prazo, fundos comuns de investimento etc., escolhendo instrumentos com
vencimentos apropriados ou de alta liquidez, para dar margem suficiente ao orçamento financeiro anteriormente indicado. No caso das
entidades operacionais do exterior, seus excedentes de caixa, caso existam, são administrados por elas, com a assistência da Área de
Tesouraria da Argentina.
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nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.7. Risco de liquidez (Cont.)
As tabelas seguintes analisam os passivos financeiros do Grupo e os passivos financeiros derivativos a serem liquidados por faixas de
vencimento considerando o tempo que resta para seu vencimento desde o dia 31 de dezembro de 2012, 31 de dezembro 2011 e 1°
de janeiro de 2011, respectivamente. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa contratuais não descontados.
Valor contábil
Vencimentos contratuais
Menos de um ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Mais de 5 anos
Total
em 31/12/2012
ARS
Empréstimos
Inst. financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria
dos colaboradores (1)
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
2.632.465.612
5.134.375
1.341.933.376
4.259.862
321.455.211 1.405.787.936
889.649
-
22.357.630
10.300.287
2.430.898.471
2.369.560.572
49.147.837
total em 31 De DeZemBro 2012
5.090.856.088
3.726.054.097
381.688.498
10.195.801
17.255.386
-
3.086.431.909
5.149.511
-
25.862.304
42.843.346
-
2.461.551.755
1.453.997.498
17.255.386
5.578.995.479
5.366.216
(1) Benefícios por aposentadoria antecipada
Valor contábil
Vencimentos contratuais
Menos de um ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Mais de 5 anos
Total
al 31/12/2011
ARS
Empréstimos
Inst. financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria
dos colaboradores (1)
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
1.941.770.257
10.904.196
699.022.254
6.800.832
301.554.710
3.552.534
394.174.069
715.171
983.225.471
-
2.377.976.504
11.068.537
18.367.144
9.011.357
8.197.238
3.647.614
-
20.856.209
2.080.318.069
1.989.582.994
52.721.299
80.255.529
-
2.122.559.822
total em 31 De DeZemBro 2011
4.051.359.666
2.704.417.437
366.025.781
478.792.383
983.225.471
4.532.461.072
Mais de 5 anos
Total
al 01/01/2011
(1) Benefícios por aposentadoria antecipada
Valor contábil
Vencimentos contratuais
Menos de um ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
ARS
Empréstimos
Inst. financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria
dos colaboradores (1)
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
1.984.812.535
17.458.004
483.658.453
9.109.870
562.318.128
6.591.762
461.066.257
4.391.842
994.179.976
-
2.501.222.814
20.093.474
11.217.339
5.490.646
7.072.455
1.941.478
-
14.504.579
1.858.371.263
1.748.290.030
51.999.180
119.093.524
-
1.919.382.734
total em 1 De Janeiro 2011
3.871.859.141
2.246.548.999
627.981.525
586.493.101
994.179.976
4.455.203.601
(1) Benefícios por encerramento de atividades
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nota 39. GestÃo De risco Financeiro
39.8 Gestão do risco de capital
Os objetivos do Grupo ao gerir o capital são: (i) garantir uma sólida qualificação de créditos; (ii) garantir um nível de capitalização
saudável para salvaguardar a capacidade de continuar a oferecer retorno aos acionistas da Sociedade; (iii) manter uma estrutura de
financiamento ótima para reduzir o custo do capital e (iv) cumprir com os compromissos exigidos em alguns contratos de empréstimos.
Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode rever a política de pagamento de dividen-dos a serem pagos aos acionistas,
devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir seu endividamento.
O Grupo monitora o capital com base no índice de endividamento. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo patrimônio total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de emprés-timos (incluindo empréstimos circulantes e não circulantes, conforme
demonstrado na Demonstração Financeira Consolidada, subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa e os ativos financei-ros
ao valor justo.
Os índices de endividamento em 31 de dezembro de 2012 e de 2011e 1º de janeiro de 2011 são apresentados na seguinte tabela:
Empréstimos (nota 21)
31/12/12
31/12/11
01/01/11
2.632.465.612
1.941.770.257
1.984.812.535
Menos: caixa e equivalentes de caixa
e ativos financeiros ao valor justo
(441.677.232)
(424.303.566)
(751.707.573)
Dívida líquida
2.190.788.380
1.517.466.691
1.233.104.962
Patrimônio total
3.337.938.950
2.809.370.591
2.429.484.535
Capitalização total
5.528.727.330
4.326.837.282
3.662.589.497
0,65633
0,54014
0,50756
Índice de endividamento
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nota 40. mUDanças no ente JUrÍDico
a. Fusão por absorção da Cartocor Chile S.A. com a Alimentos Indal S.A
Em razão da venda do terreno de propriedade da subsidiária Alimentos Indal SA. detalhada na nota 32, a Sociedade encerrou suas
atividades industriais em 2012, que será compensada com a contratação de terceiros no Chile e apoio das instalações fabris do Grupo
na Argentina.
Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade relacionada Cartocor Chile S.A. (absorvente) absorveu a Sociedade relacionada Alimentos
Indal S.A. (absorvida). Como consequência da fusão, a Cartocor Chile S.A, como entidade continuadora, absorveu todos os ativos e
passivos da Alimentos Indal S.A. conforme o balanço auditado em 31 de dezembro de 2012, passando a sucedê-la em todos seus
direitos e obrigações como sua sucessora legal e incorporando à Cartocor Chile S.A. a totalidade dos acionistas da Sociedade absorvida.
A mesma foi aprovada pelas Assembleias Extraordinárias das respectivas companhias em 28 de dezembro de 2012.
Esta fusão por absorção foi realizada dentro das previsões estabelecidas na normativa chilena, no artigo 99 da Lei N°18.046 sobre
Sociedades Anônimas e no artigo 158 do Regulamento de Sociedades Anônimas.
b. Compromisso de fusão por absorção da Arcor S.A.I.C. com Alica S.A., Candy S.A., Carlisa S.A. e Flexiprin S.A.
Em 18 de dezembro de 2012, as sociedades Arcor S.A.I.C. (absorvente). Alica S.A., Candy S.A., Carlisa S.A. e Flexiprin S.A. (absorvidas), assinaram um compromisso prévio de fusão, pelo qual a Arcor S.A.I.C. absorverá os ativos e passivos da Alica S.A., Candy S.A.,
Carlisa S.A., e Flexiprin S.A. com efeito a partir do dia 1° de janeiro de 2013.
Esta fusão por absorção foi realizada dentro das previsões estabelecidas pelos art. 77 e 78 da Lei Nº 20.628.
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nota 40. mUDanças no ente JUrÍDico
c. Constituição da subsidiária na China
Em novembro de 2011 a subsidiária Arcor AG (S.A., Ltda) constituiu uma filial na China, chamada Arcor Trading (Shangai) Co., Ltda.
ascendendo seu capital a USD 2.240.000 equivalentes a RMB 14.600.000 e ARS 9.668.896.
nota 41. eVentos sUBseQUentes
- Desvalorização na Venezuela
Em 8 de fevereiro de 2013 o Poder Executivo Nacional da Venezuela e o Banco Central de Venezuela (BCV) realizaram um novo
convênio cambial N° 14, o qual entrou em vigor no dia 9 de fevereiro de 2013 e estabeleceu uma taxa de câmbio de VEF 6,30 por USD
para a venda e de VEF 6,2842/USD1 para a compra.
Ao mesmo tempo, o BCV emitiu um alerta oficial no qual informa às instituições financeiras autorizadas para fazer operações de compra
e venda em bolívares, no mercado secundário, de títulos e valores em moeda estrangeira, que a partir do dia 9 de fevereiro de 2013,
não serão processadas posturas de vendas nem se adjudicarão ordens de compras de títulos valores através do Sistema de Transações
em Moeda Estrangeira (SITME). Além disso, foi criado o Órgão Superior para a Otimização do Sistema Cambial (OSOSC), destinado à
criação do regime e das políticas cambiais.
Dado que o decreto que determinou a mencionada desvalorização foi publicado depois do dia 1º de dezembro de 2012, seus efeitos
serão percebidos nas Demonstrações Financeiras da subsidiaria Unidal Venezuela S.A. a partir de fevereiro de 2013.
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resUmo inFormatiVo
CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
178
sÍntese inFormatiVa consoliDaDa
EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
i. comentario soBre las actiViDaDes Del GrUPo arcor
CONSIDERACIONES PREVIAS
Ao finalizar o exercício econômico Nº 52, compreendido entre 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2012, as vendas do Grupo aumentaram
15% em termos monetários, já que na maioria dos países onde o Grupo opera houve aumento dos preços unitários.
A participação das vendas a terceiros das empresas Controladas do exterior sobre o total de vendas do Grupo em 31 de dezembro de
2012 e de 2011 foi de 35,4% e 36% respectivamente.
Nas sociedades Controladas do exterior, nas Unidades de Negócios de consumo massivo, as vendas em volumes físicos a terceiros
em seus mercados internos não registraram variações significativas em relação ao exercício anterior. No Brasil, a Unidade de Negócios
Guloseimas e Chocolates aumentou 4,9% suas vendas líquidas em volumes físicos comparado a 2011, enquanto que no Chile houve
um aumento de 0,5%. As sociedades que fazem parte da associação regional com a Danone, na Unidade de Negócios Biscoitos,
aumentaram as vendas consolidadas a terceiros em 1,1% em volumes físicos em relação ao exercício anterior. As outras Sociedades
Controladas do exterior tiveram um aumento de vendas de 8,1% em termos monetários comparado com 2011, destacando a continuidade
do crescimento nos níveis de vendas na Venezuela, no México, no Paraguai, no Uruguai, na Bolívia e no Equador.
A Sociedade continua com sua política de manter níveis adequados de liquidez para o cumprimento de suas obrigações. Em 31 de
dezembro de 2012 o nível de liquidez do Grupo foi de ARS 441.677.232 registrando uma redução líquida no caixa de ARS 23.941.479
em relação à posição no início do exercício (sem computar os resultados financeiros líquidos e as variações cambiais do caixa e
equivalentes de caixa).
O fluxo líquido de caixa gerado pelas atividades da operação chegou a ARS 336.440.090, as atividades financeiras geraram ARS
86.691.742 e a utilização nas atividades de investimento alcançou ARS 447.073.311
INVESTIMENTOS E REALIZAÇÕES
Os montantes dos principais investimentos do exercício foram os seguintes:
•
•
•
•
Maquinárioeinstalações
Mobiliário,ferramentas,veículoseoutrosequipamentos
Imóveis,terrenos,prédioseinstalações
Obrasemconstruçãoebensemtrânsito
total De inVestimentos em ProPrieDaDe, Planta e eQUiPamentos
27.965.935
48.158.839
513.730
370.346.259
446.984.763
179
sÍntese inFormatiVa consoliDaDa
EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
ii. estrUtUra Patrimonial consoliDaDa comParaDa ao eXercÍcio anterior (*)
31/12/12
31/12/11
Ativo não circulante
Ativo circulante
2.997.015.498
5.864.398.127
2.519.237.613
4.714.556.779
total do ativo
8.861.413.625
7.233.794.392
Passivo não circulante
Passivo circulante
1.547.088.133
3.976.386.542
1.492.135.838
2.932.287.963
total del Pasivo
5.523.474.675
4.424.423.801
Patrimônio atribuível aos Acionistas da Sociedade
Participação de terceiros
2.557.076.522
780.862.428
2.158.862.713
650.507.878
total do Patrimônio
3.337.938.950
2.809.370.591
total do Passivo e do Patrimônio
8.861.413.625
7.233.794.392
iii. estrUtUra Patrimonial consoliDaDa comParaDa ao eXercÍcio anterior (*)
Lucro/(Prejuízo)
31/12/12
Resultado operacional
Resultados excepcionais
resultados financeiros, líquidos
Resultado de investimentos em Coligadas
resultado líquido antes do imposto de renda
Imposto de renda
31/12/11
995.996.893
(20.713.012)
(357.913.501)
13.733
617.384.11 3
(232.957.202)
1.038.117.613
101.350.778
(241.259.983)
(2.412)
898.205.996
(326.812.569)
384.426.911
571.393.427
Acionistas da Sociedade
Participação de terceiros
267.015.344
117.411.567
478.770.493
92.622.934
total
384.426.911
571.393.427
lucro líquido do exercício
Lucro atribuível a:
(*) Em cumprimento da RG 592/09 CNV, as conciliações das Demonstrações Financeiras Consolidadas, da Demonstração de Resultados Consolidada e da Demonstração
de Outros Resultados Integrais para determinar o impacto quantitativo das NIIF são apresentadas na Nota 3 das Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de
dezembro de 2012. Ao mesmo tempo, não são apresentados valores adicionais aos indicados nos itens II e III do presente
180
sÍntese inFormatiVa consoliDaDa
EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
iV. estrUtUra Do FlUXo De caiXa comParaDa ao eXercÍcio anterior
Geração/(Utilização)
31/12/12
31/12/11
Atividades de operação
Atividades de investimento
Atividades financeiras
336.440.090
(447.073.311)
86.691.742
609.951.632
(431.956.501)
(557.842.507)
(reDUçÃo) lÍQUiDa Do caiXa
(23.941.479)
(379.847.376)
V. DaDos estatÍsticos comParatiVos com iGUais PerÍoDos Dos QUatro eXercÍcios anteriores
a) DIVISIONES DE CONSUMO
Quarto
Quarto
Quarto
Trimestre Ano 2012 Trimestre Ano 2011 Trimestre Ano 2010
Ton
Ton
Ton
Volume de Produção
Volumen de Ventas Mercado Local
Volume de Vendas Exportações
Volume de Produção
Volume de Vendas Mercado Local
Volume de Vendas Exportações
Quarto
Trimestre Ano 2009
Ton
369.159
281.207
20.972
383.487
284.249
25.222
352.208
283.952
32.954
367.329
275.102
33.842
Acumulado
em 31/12/2012
Ton
Acumulado
em 31/12/2011
Ton
Acumulado
em 31/12/2010
Ton
Acumulado
em 31/12/2009
Ton
1.619.044
1.136.576
93.438
1.657.844
1.140.823
114.364
1.612.869
1.102.718
126.250
1.597.972
1.066.976
137.773
Quarto
Trimestre Ano 2008
Ton
341.725
258.220
39.281
Acumulado
em 31/12/2008
Ton
1.575.776
1.099.391
147.738
b) DIVISIONES INDUSTRIALES
Quarto
Quarto
Quarto
Trimestre Ano 2012 Trimestre Ano 2011 Trimestre Ano 2010
Ton
Ton
Ton
Volume de Produção
Volume de Vendas Mercado Local
Volume de Vendas Exportações
Volume de Produção
Volume de Vendas Mercado Local
Volume de Vendas Exportações
69.484
50.230
2.639
70.183
50.104
3.119
68.638
46.397
3.211
Quarto
Trimestre Ano 2009
Ton
58.536
40.240
3.044
Acumulado
em 31/12/2012
Ton
Acumulado
em 31/12/2011
Ton
Acumulado
em 31/12/2010
Ton
Acumulado
em 31/12/2009
Ton
298.067
219.009
12.154
297.284
217.845
13.302
282.949
199.906
13.564
247.027
174.132
12.501
Quarto
Trimestre Ano 2008
Ton
55.151
39.420
3.916
Acumulado
em 31/12/2008
Ton
254.965
186.590
19.009
181
sÍntese inFormatiVa consoliDaDa
EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
Vi. PrinciPais ÍnDices consoliDaDos e eBitDa
31/12/12
31/12/11
•Liquidez
1,47
1,61
•Solvência
0,46
0,49
•Imobilizaçãodocapital
0,34
0,35
•Endividamento
2,16
2,05
•Endividamentofinanceiro
1,94
1,46
•Proteçãodejuros
5,08
6,51
12,51%
21,81%
0,52
0,61
1.254.376.671
1.271.041.917
•Rentabilidade
•Passivonãocirculante/PNtangível
•EBITDA
DEFINIÇÕES
•Liquidez
AtivoCirculante/PassivoCirculante
•Solvência
PatrimônioatribuívelaosAcionistasdaSociedade/TotaldoPassivo
•Imobilizaçãodocapital
Ativonãocirculante/TotaldoAtivo
•Endividamento
PassivoConsolidadoTotal/PatrimônioatribuívelaosAcionistasdaSociedade
•Endividamentofinanceiro(1)
(Empréstimoscirculante+empréstimosnãocirculante)/EBITDA
•Proteçãodejuros
EBITDA/JurosFinanceirosConsolidados
•Rentabilidade
Resultadolíquidodoexercício/Patrimôniolíquidototalmédio
•Passivonãocirculante/PNtangível
Passivonãocirculante/(PatrimônioatribuívelaosAcionistasdaSociedade
+Participaçãodeterceiros–AtivosIntangíveis)
•EBITDA
ResultadoOperacional+Depreciação+Amortizaçãodeativosintangíveis
(1) Empréstimos em moeda estrangeira convertidos com base na taxa de câmbio do fechamento e EBITDA convertido a dólares americanos à taxa de câmbio média anual
de cada fechamento, de acordo com a cotação do Banco de la Nación Argentina
182
sÍntese inFormatiVa consoliDaDa
EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
Vii. PersPectiVas FUtUras
O ano de 2012 registrou taxa de crescimento do PIB global aproximada de 2,9%, no entanto, a economia mundial continua sendo
frágil. Permanecem os cenários de instabilidade e lento crescimento nos países desenvolvidos, enquanto que as economias em
desenvolvimento deverão concentrar suas ações em políticas nacionais que promovam a produtividade para assegurar a solidez de seu
crescimento a longo prazo.
As estimativas para a Argentina em relação ao próximo ano indicam um moderado crescimento do PIB em relação a 2012. Além disso,
espera-se que aumente o ritmo de crescimento da produção de bens, motivado pela implementação, por parte do governo nacional, de
políticas anticíclicas que visam potencializar o aproveitamento da recuperação da demanda externa e a reativação do mercado interno.
Neste exercício, o Grupo obteve resultados positivos, registrando crescimento nos níveis de vendas, conseguindo manter as posições
de liderança de mercado, fortalecendo o desenvolvimento internacional e realizando os investimentos necessários para acompanhar
o crescimento. Além disso, espera-se que no ano de 2013, o Grupo aprofunde sua estratégia de crescimento e consolidação em nível
internacional, aumentando a sua participação nos mercados regionais e continuando com o desenvolvimento de novos mercados com
alto potencial.
Com estas expectativas, a Diretoria ratifica para o ano de 2013, a estratégia de focalização nos negócios de consumo massivo, controle
de gastos, desenvolvimento de projetos de associação estratégica, orientação ao desenvolvimento dos mercados internacionais e a
globalização dos negócios, priorizando a liquidez e uma estrutura de financiamento saudável visando garantir o cumprimento de suas
obrigações e compromissos, assim como os fundos necessários para o desenvolvimento de suas operações e projetos de investimento.
Neste sentido, continua sendo prioridade a abertura de novos mercados internacionais, o incremento das vendas no exterior e a
realização dos investimentos necessários para atender os exigências das operações e as oportunidades de consolidação nos mercados
regionais.
O desempenho econômico do próximo ano fica sujeito à evolução da situação econômica argentina e regional, a qual dependerá tanto
das políticas desenvolvidas pelos diferentes governos, bem como das decisões que tomem os atores que têm impacto e influência na
economia.
Véase nuestro informe del 8 de marzo de 2013
PRICE WATERHOUSE & CO. S.R.L.
Hugo Pedro Gianotti
Jorge Luis Seveso
Luis Alejandro Pagani
Presidente
Comisión Fiscalizadora
Director Secretario
Presidente
(Socio)
C.P.C.E.C. Nº 21.00004.3
Dra. Corina I. Pando. Contadora Pública (UBA)
Mat. Prof. 10.16301.8 - C.P.C.E.C.
183
184
RELATÓRIO DOS AUDITORES
Aos Acionistas, Presidente e Diretores da
ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL
Av. Fulvio Salvador Pagani 487
ARROYITO – CÓRDOBA
C.U.I.T. N°: 30-50279317-5
1. Auditamos as Demonstrações Financeiras Consolidadas adjuntas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA,
INDUSTRIAL Y COMERCIAL e suas sociedades Controladas que compreendem as Demonstrações
Financeiras Consolidadas em 31 de dezembro de 2012, as Demonstrações de Resultados Consolidadas, de
Outros Resultados Integrais Consolidadas, de Mutações no Patrimônio Consolidadas e de Fluxos de Caixa
Consolidadas pelo exercício findo na mesma data, e um resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações explicativas. Os saldos e as outras informações correspondentes ao exercício 2011 fazem parte das
Demonstrações Financeiras auditadas mencionadas anteriormente e portanto deverão ser consideradas em
relação a essas Demonstrações Financeiras.
2. A Diretoria da Sociedade é responsável pela preparação e a apresentação razoável destas Demonstrações
Financeiras Consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF) adotadas
como normas contábeis profissionais argentinas pela Federação Argentina de Conselhos Profissionais de
Ciências Econômicas (FACPCE) e incorporadas pela Comissão Nacional de Valores (CNV) à sua normativa,
igual a como foram aprovadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB na sigla em
inglês). Além disso, a Diretoria é responsável pela existência de controle interno que considere necessário para
permitir a preparação de Demonstrações Financeiras Consolidadas livres de distorções significativas originadas
por erros ou irregularidades. Nossa responsabilidade consiste em emitir uma opinião sobre as Demonstrações
Financeiras Consolidadas, com base na auditoria que efetuamos com o alcance detalhado no parágrafo 3.
3. Nossa análise foi feita de acordo com normas de auditoria vigentes na República Argentina. Tais normas
exigem que planejemos e realizemos nosso trabalho de forma a garantir que as Demonstrações Financeiras
Consolidadas estão isentas de erros significativos e emitirmos uma opinião sobre a razoabilidade da
informação relevante que as Demonstrações Financeiras Consolidadas contêm. Uma auditoria compreende a
análise, com base em provas seletivas, de evidências que respaldem os valores e as informações expostas nas
Demonstrações Financeiras Consolidadas. Além disso, uma auditoria também compreende uma avaliação das
normas contábeis aplicadas e das estimativas significativas feitas pela Sociedade e da apresentação geral das
Demonstrações Financeiras Consolidadas. Consideramos que a auditoria efetuada constitui uma base razoável
para fundamentar nossa opinião.
Price Waterhouse & Co. S.R.L., Av. Colón 610 - 8º Piso - X5000EPT Córdoba
T: +(+54 351) 420.2300, F: +(+54 351) 420.2332, www.pwc.com/ar
Price Waterhouse & Co. S.R.L. es una firma miembro de la red global de PricewaterhouseCoopers International Limited (PwCIL). Cada una de las firmas es
una entidad legal separada que no actúa como mandataria de PwCIL ni de cualquier otra firma miembro de la red.
Arcor Sociedade Anônima, Industrial y Comercial
8 de março de 2013
4. Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras Consolidadas mencionadas no parágrafo 1 apresentam
razoavelmente, em todos os seus aspectos significativos, a Situação Financeira Consolidada da ARCOR
SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL e suas sociedades Controladas em 31 de dezembro de
2012 e seu Resultado Integral Consolidado e os Fluxos de Caixa Consolidados pelo exercício findo nesta data,
em conformidade com as Normas Internacionais de Informação Financeira.
5. Em cumprimento às disposições vigentes informamos, a respeito da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA,
INDUSTRIAL Y COMERCIAL, que:
a) As Demonstrações Financeiras Consolidadas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y
COMERCIAL se encontram registradas no livro “Inventários e Balanços” e cumprem, no que é matéria
da nossa competência, com o disposto na Lei de Sociedades Comerciais e nas resoluções pertinentes da
Comissão Nacional de Valores;
b) As Demonstrações Financeiras Individuais da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y
COMERCIAL surgem de registros contábeis avaliados em seus aspectos formais em conformidade com as
normas legais, que mantêm as condições de segurança e integridade com base nas quais foram autorizados
pela Comissão Nacional de Valores;
c) Os valores totais correspondentes às Demonstrações Financeiras Consolidadas e às Demonstrações de
Resultados Consolidadas e de Outros Resultados Integrais Consolidadas são detalhados a seguir:
c. 1) Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011:
Ativo
Passivo
Patrimônio
31./12/1231/12/11
8.861.413.625
7.233.794.392
5.523.474.675
4.424.423.801
3.337.938.9502.809.370.591
c. 2) Demonstrações de Resultados e de Outros Resultados Integrais Consolidadas pelos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, as quais apresentam lucro integral total de ARS 651.977.912 e
ARS 550.953.060, respectivamente.
d) Lemos o Resumo Informativo, sobre o qual, no que é matéria de nossa competência, não temos nenhuma
observação a formular;
e) Em 31 de dezembro de 2012 a dívida acumulada a favor do Sistema Integrado de Previdência Argentino
da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL surgida dos registros contábeis da
Sociedade alcançava ARS 40.013.629,77, não sendo exigível àquela data.
f) De acordo com o requerido pelo artigo 4 da Resolução Geral N° 400 emitida pela Comissão Nacional de
Valores, que modifica o art. 18 inciso e) do parágrafo III.9.1 das Normas da Comissão, informamos que o
total de honorários relativos aos serviços de auditoria e relacionados, faturados à Sociedade no exercício
findo em 31 de dezembro de 2012 representam:
2
Arcor Sociedade Anônima, Industrial y Comercial
8 de março de 2013
f.1) 91,75% sobre o total de honorários por serviços faturados à Sociedade por todo conceito neste
exercício;
f.2) 50,20% sobre o total de honorários por serviços de auditoria e relacionados, faturados à Sociedade,
suas sociedades Controlantes, Controladas e vinculadas neste exercício;
f.3) 48,03% sobre o total de honorários por serviços faturados à Sociedade, suas sociedades
Controlantes, Controladas e vinculadas por todo conceito neste exercício;
g) Aplicamos os procedimentos sobre a prevenção da lavagem de ativos e financiamento de terrorismo para
a ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL previstos nas correspondentes normas
profissionais emitidas pelo Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Província de Córdoba.
Córdoba, 8 de março de 2013
PRICE WATERHOUSE & CO. S.R.L.
(Sócio)
C.P.C.E.C. 21.00004.3
Dra. Corina I. Pando
Contadora Pública (UBA)
Mat. Prof. Nº 10.16301.8
C.P.C.E.Cba.
3
RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL
Aos Acionistas da
ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL
Avenida Fulvio Salvador Pagani 487
Arroyito – Província de Córdoba.
1. De acordo com o disposto no inciso 5° do artigo N° 294 da Lei N° 19.550 e nas Normas da Comissão Nacional
de Valores, examinamos as Demonstrações Financeiras Consolidadas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA,
INDUSTRIAL Y COMERCIAL e suas sociedades Controladas que compreendem as Demonstrações Financeiras
Consolidadas em 31 de dezembro de 2012, as Demonstrações de Resultados Consolidadas, de Outros Resultados
Integrais Consolidadas, de Mutações no Patrimônio Consolidadas e de Fluxos de Caixa Consolidadas pelo exercício
findo na mesma data, e um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explicativas. Os
saldos e as outras informações correspondentes ao exercício 2011 fazem parte das Demonstrações Financeiras
auditadas mencionadas anteriormente e portanto deverão ser consideradas em relação a essas Demonstrações
Financeiras.
2. A Diretoria da Sociedade, no exercício de suas funções exclusivas, é responsável pela preparação e a apresentação
razoável destas Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Informação
Financeira (NIIF) adotadas como normas contábeis profissionais argentinas pela Federação Argentina de Conselhos
Profissionais de Ciências Econômicas (FACPCE) e incorporadas pela Comissão Nacional de Valores (CNV) à sua
normativa, igual a como foram aprovadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB na
sigla em inglês) e utilizadas na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da ARCOR SOCIEDAD
ANÓNIMA, INDUSTRIAL y COMERCIAL. Além disso, a Diretoria é responsável pela existência de controle
interno que considere necessário para permitir a preparação de Demonstrações Financeiras Consolidadas livres
de distorções significativas originadas por erros ou irregularidades. Nossa responsabilidade consiste em emitir
uma opinião sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas, com base na auditoria que efetuamos com o
alcance detalhado no parágrafo 3.
3. Nosso trabalho foi realizado de acordo com as normas de auditoria vigentes estabelecidas pela Resolução Técnica
N° 15 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas. Estas normas requerem
que a análise das Demonstrações Financeiras Consolidadas seja efetuada de acordo com as normas de auditoria
vigentes estabelecidas na Resolução Técnica N° 7 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências
Econômicas e inclua a verificação da razoabilidade da informação significativa dos documentos examinados e
sua congruência com a informação restante sobre as decisões societárias das que temos conhecimento, expostas
nas respectivas atas da Diretoria e Assembleia, assim como a adequação destas decisões à lei e aos estatutos, no
que diz respeito aos seus aspectos formais e documentais.
4. Para realizar nossa tarefa profissional sobre os documentos detalhados no parágrafo 1, realizamos uma revisão do
trabalho efetuado pelos auditores externos da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL,
Price Waterhouse & Co. S.R.L., os quais efetuaram dita análise de acordo com normas de auditoria vigentes e
realizaram seu relatório de auditoria no dia 8 de março de 2013. Uma auditoria requer que o auditor planeje e
desenvolva sua tarefa visando obter um grau razoável de segurança sobre a inexistência de manifestações não
verídicas ou erros significativos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas. Uma auditoria inclui examinar,
sobre bases seletivas, os elementos de juízo que respaldam a informação exposta nas Demonstrações Financeiras
Consolidadas, assim como avaliar as normas contábeis utilizadas, as estimativas significativas efetuadas pela
Sociedade e a apresentação das Demonstrações Financeiras feitas em conjunto. Consideramos que nosso trabalho
e o relatório do auditor externo da Sociedade, oferecem uma base razoável para fundamentar nosso relatório.
Não efetuamos nenhum controle de gestão, nem avaliamos os critérios empresariais de administração,
comercialização e produção, dado que eles são de incumbência exclusiva da Diretoria da Sociedade e da
Assembleia.
5. Com base no trabalho realizado, com o alcance descrito nos parágrafos anteriores, informamos que em nossa
opinião, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y
COMERCIAL, mencionadas no parágrafo 1, apresentam razoavelmente, em todos seus aspectos significativos, a
Situação Financeira Consolidada em 31 de dezembro de 2012 e seu Resultado Integral Consolidado e os Fluxos
de Caixa Consolidados pelo exercício findo nessa data, de acordo com as Normas Internacionais de Informação
Financeira.
6. Adicionalmente, em cumprimento das disposições legais vigentes, informamos que:
a) As Demonstrações Financeiras Consolidadas e seu correspondente Inventário encontram-se registrados no
livro de Inventário e Balanços e surgem de registros contábeis realizados, em seus aspectos formais, de
acordo com as disposições legais vigentes.
b) Analisamos o Inventário e o Relatório da Diretoria correspondente ao exercício econômico findo em 31 de
dezembro de 2012. Sobre isso, em matéria de nossa competência, não temos observações a serem formuladas,
sendo as afirmações sobre eventos futuros, incluídas no Relatório, responsabilidade exclusiva da Diretoria.
c) Analisamos a informação sobre o grau de cumprimento do Código de Governo Societário que está anexado
ao Relatório, elaborados pelo Órgão de Administração da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL
Y COMERCIAL. De acordo com a tarefa realizada e no que é matéria da nossa competência, a informação
oferecida foi preparada de forma fiável e adequada em seus aspectos substanciais, com as exigências
estabelecidas na Resolução Geral N° 606/2012 da Comissão Nacional de Valores.
d) Lemos o Resumo Informativo, sobre o qual, no que é matéria de nossa competência, não temos nenhuma
observação a formular;
e) De acordo ao exigido pelas normas da Comissão Nacional de Valores, sobre a independência do auditor
externo, sobre a qualidade das políticas de auditoria aplicadas pelo mesmo e das políticas contábeis da
Sociedade, o relatório do auditor externo descrito anteriormente inclui a manifestação de ter aplicado as
normas de auditoria vigentes na República Argentina, que compreendem os requisitos de independência,
e não contêm ressalvas em relação à aplicação de ditas normas, nem discrepâncias com relação às normas
contábeis profissionais.
f) Aplicamos os procedimentos sobre prevenção de lavagem de ativos de origem ilícita e financiamento do
terrorismo previstos na Resolução N° 40/2011 do Conselho Profissional de Ciências Econômicas de Córdoba.
Exercendo o controle de legalidade que nos compete, aplicamos os distintos procedimentos descritos no artigo N°
294 da Lei N° 19.550, que consideramos necessários, de acordo com as circunstâncias, não tendo observações a
formular a respeito.
Córdoba, 8 de março de 2013.
Cr. Hugo Pedro Gianotti
Presidente
Conselho Fiscal
Demonstrações Financeiras inDiviDuais
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
2
DemonstraçÃo Financeira inDiviDuaL
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
content
Glossário de termos
6
Propriedade, planta e equipamentos
Demonstração Financeira Individual
7
Propriedades de investimento
Demonstração de Resultados Individual
8
Ativos intangíveis
Demonstração de Outros Resultados Integrais Individual
9
Participação em Controladas e Coligadas
Demonstração de Mutações do Patrimônio Individual
10
Ativos biológicos
Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa
11
Ativos/passivos por imposto diferido
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras Individuais
12
Outros investimentos
1
Considerações gerais
13
Créditos por vendas e outros créditos
2
Normas contábeis
14
Estoque
2.1
Adoção das NIIF
15
Outros investimentos ao custo amortizado
2.2
Bases de preparação
16
Instrumentos financeiros derivativos
2.3
Propriedade, planta e equipamentos
17
Caixa e equivalentes de caixa
2.4
Propriedades de investimento
18
Evolução do capital social
2.5
Ativos intangíveis
19
Resultados não aplicados
2.6
Desvalorização de ativos não financeiros
20
Outros componentes do patrimônio
2.7
Participação em Controladas e Coligadas
21
Empréstimos
2.8
Informação financeira em economias hiperinflacionárias
22
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
2.9
Conversão de moeda estrangeira
23
Provisões
2.10
Ativos biológicos
24
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
2.11
Ativos financeiros
25
Compromissos e garantias outorgadas
2.12
Instrumentos financeiros derivativos e atividades de proteção
26
Vendas de bens e serviços
2.13
Estoque
27
Custo de vendas e serviços prestados
2.14
Créditos por vendas e outros créditos
28
Despesas por função e natureza
2.15
Caixa e equivalentes de caixa – Demonstração dos Fluxos de Caixa
29
Salários, encargos sociais e outros benefícios
2.16
Capital social
30
Resultados gerados por ativos biológicos
2.17
Empréstimos
31
Outras receitas/(despesas) – líquidas
2.18
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
32
Resultados excepcionais
2.19
Imposto de renda e de renda mínima presumida
33
Resultados financeiros
2.20
Benefícios sociais
34
Variações cambiais
2.21
Provisões/Contingências
35
Imposto de renda
2.22
Distribuição de dividendos
36
Lucro por ação
2.23
Reconhecimento da receita por vendas
37
Dividendos por ação
3
Transição às NIIF
38
Operações e saldos entre partes relacionadas
3.1
Exigências da transição às NIIF
39
Administração de riscos financeiros
3.2
Isenções optativas às NIIF
39.1
Instrumentos financeiros por rubrica
3.3
Isenções obrigatórias às NIIF
39.2
Hierarquias do valor justo
3.4
Conciliações solicitadas
39.3
Estimativa do valor justo
4
Políticas e estimativas contábeis críticas
39.4
Fatores de riscos financeiros
5
Imposto de renda
40
Eventos subsequentes
3
4
DemonstraçÃo Financeira inDiviDuaL
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
GLossÁrio De termos
Termo
Definição
ARG PCGA
Normas gerais e particulares de avaliação e exposição contábil, exigidas pelas RG da CNV, que resultam da
aplicação obrigatória para a confecção das Demonstrações Financeiras da Sociedade, até o dia 31 de dezembro
de 2011. Estas resoluções, adotaram as RT e as interpretações da FACPCE (incluindo as modificações
introduzidas até o dia 1 de abril de 2005 mediante a Resolução Nº 312/05 da FACPCE) com certas alterações.
ARS
Peso Argentino.
BOB
Peso Boliviano.
BRL
Real.
CAD
Dólar Canadense.
CINIIF
Comitê de Interpretação das Normas Internacionais de Informação Financeira.
CLP
Peso Chileno.
CNV
Comissão Nacional de Valores da República Argentina.
COP
Peso Colombiano.
EUR
Euro.
FACPCE
Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas.
Grupo Arcor
Grupo econômico formado pela Sociedade e suas sociedades Controladas.
IASB
Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade.
IFRS
International Financial Reporting Standards (ver NIIF).
IFRIC
International Financial Reporting Interpretations Committee (ver CIINIF)
A Sociedade/Arcor S.A.I.C.
Indistintamente, Arcor Sociedad Anónima, Industrial y Comercial.
MXN
Pesos Mexicanos.
NIC
Normas Internacionais de Contabilidade.
NIIF
Normas Internacionais de Informação Financeira.
PEN
Novo Sol Peruano.
PYG
Guarani.
RT/FACPCE
Resoluções Técnicas emitidas pela FACPCE.
Sociedades Controladas
Sociedades sobre as quais se detêm o poder de definir as políticas operacionais e financeiras,
de acordo com o disposto pela NIC 27.
USD
Dólar americano.
US GAAP
Princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos.
UYU
Peso Uruguaio.
VEF
Bolívar Forte.
VPP
Valor Patrimonial Proporcional ou Método da participação.
5
situaçÃo Financeira inDiviDuaL
ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2012, ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2011, ATÉ 1 DE JANEIRO DE 2011
Notas
ativo
ativo nÃo circuLante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Participação em Controladas e Coligadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos
Outros créditos
Créditos por vendas
6
7
8
9
10
11
12
13
13
totaL Do ativo nÃo circuLante
ativo circuLante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
Outros investimentos a custo amortizado
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalente de caixa
10
14
13
13
15
16
17
17
31/12/12
31/12/11
01/01/11
453.957.165
4.782.191
159.583.316
2.900.065.611
57.299.913
4.236.973
11.796.804
83.070.776
64.786
398.513.299
4.950.984
159.635.450
2.451.291.206
59.422.686
13.344.016
49.923.056
-
325.351.692
6.941.475
140.143.745
2.251.449.949
40.635.026
1.819.625
15.309.078
19.048.871
395.201
3.674.857.535
3.137.080.697
2.801.094.662
8.383.866
802.236.709
524.339.494
703.917.371
634.140
13.139.679
11.326.516
114.238.642
6.158.158
659.681.434
264.895.053
618.456.920
558.583
21.621.101
17.541.816
116.109.522
6.011.227
562.948.516
224.900.646
541.510.245
519.552
15.753.225
393.754.642
totaL Do ativo circuLante
2.178.21 6.417
1.705.022.587
1.745.398.053
totaL Do ativo
5.853.073.952
4.842.103.284
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situaçÃo Financeira inDiviDuaL
ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2012, ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2011, ATÉ 1 DE JANEIRO DE 2011
Passivo e PatrimÔnio LÍQuiDo
Notas
31/12/12
18
700.000.000
(70.244)
86.340.623
799.713.359
300.000.000
470.271.965
200.820.819
31/12/11
01/01/11
PatrimÔnio LÍQuiDo
Capital e reservas atribuíveis aos acionistas da Sociedade
Ações em circulação
Ajuste integral do capital social
Prêmio da emissão de ações
Ações da sociedade controlante
Reserva legal
Reserva facultativa para futuros investimentos
Reserva especial para futuros dividendos
Resultados não aplicados
Outros componentes do patrimônio
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.913.163.085
(30.377.646)
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.605.392.592
(17.458.004)
2.557.076.522
2.158.862.713
1.864.011.862
Passivo nÃo circuLante
21
Empréstimos
16
Instrumentos financeiros derivativos
11
Passivos por imposto diferido
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores 22
23
Provisões
24
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
1.358.177.133
860.405
20.167.041
28.335.286
83.209.475
1.156.181.304
1.558.959
14.983.781
17.335.080
23.690.329
106.863.580
1.411.878.959
8.324.376
12.757.406
23.773.292
124.050.678
totaL Do Passivo nÃo circuLante
1.490.749.340
1.320.613.033
1.580.784.711
859.311.627
4.273.970
7.888.580
26.021.092
11.032.990
896.719.831
587.641.090
9.345.237
3.760.381
4.829.447
27.601.120
12.434.960
717.015.303
423.724.480
9.133.628
2.852.928
13.926.317
11.400.447
640.658.342
19
20
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
Passivo
Passivo circuLante
Empréstimos
21
Instrumentos financeiros derivativos
16
Imposto de renda a ser pago
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores 22
Provisões
23
Adiantamento de clientes
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
24
totaL Do Passivo circuLante
1.805.248.090
1.362.627.538
1.101.696.142
totaL Do Passivo
3.295.997.430
2.683.240.571
2.682.480.853
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo e Passivo
5.853.073.952
4.842.103.284
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DemonstraçÃo De resuLtaDos inDiviDuaL
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR
Notas
Vendas de bens e serviços
Custo de vendas e serviços prestados
suBtotaL
Resultados líquidos por ativos biológicos
Benefícios promoção industrial
Lucro Bruto
Despesas de comercialização
Despesas de administração
Outras receitas/(despesas) – líquidas
RESULTADO OPERACIONAL
Resultados excepcionais
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial
resuLtaDos Financeiros, LÍQuiDos
Resultado de investimentos em Coligadas
26
27
30
28
28
31
32
33
33
34
resuLtaDo antes De imPosto De renDa
Imposto de renda
Lucro LÍQuiDo Do eXercÍcio
35
Lucro BÁsico e DiLuÍDo Por açÃo
36
Exercício findo em:
31.12.2012
31.12.2011
4.903.137.521
(2.969.186.205)
1.933.951.316
(5.220.859)
1.928.730.457
(1.174.214.990)
(355.394.129)
(70.203.052)
328.918.286
(10.849.692)
59.483.357
(253.898.723)
(153.020.439)
(347.435.805)
308.916.146
279.548.935
(12.533.591)
267.015.344
4.115.791.014
(2.556.774.964)
1.559.016.050
45.351.282
2.354.717
1.606.722.049
(882.584.053)
(296.625.772)
(60.194.788)
367.317.436
98.221.417
43.698.597
(204.348.770)
(70.530.263)
(231.180.436)
333.683.205
568.041.622
(89.271.129)
478.770.493
0,00381
0,00684
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DemonstraçÃo De outros resuLtaDos inteGrais
inDiviDuaL
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR
Notas
Exercício findo em:
31/12/2012
Lucro LÍQuiDo Do eXercÍcio
outros resuLtaDos inteGrais Do eXercÍcio
Proteção dos fluxos de caixa
suBtotaL
Participação em outros resultados integrais em sociedades
Efeito fiscal
suBtotaL
outros resuLtaDos inteGrais Do eXercÍcio
Lucro inteGraL totaL Do eXercÍcio
20
20
20
31/12/2011
267.015.344
478.770.493
5.769.820
5.769.820
226.644.521
(1.215.876)
225.428.645
231.198.465
498.213.809
6.553.808
6.553.808
(19.195.716)
(277.734)
(19.473.450)
(12.919.642)
465.850.851
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DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO INDIVIDUAL
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR
RESULTADOS ACUMULADOS
APORTES DOS PROPRIETÁRIOS
AÇÕES DO
GRUPO ARCOR
S.A.
EM CARTEIRA
RESERVA DE
CONVERSÃO
(Nota 20)
RESERVA PARA
PROTEÇÃO DOS
FLUXOS DE
CAIXA
(Nota 20)
-
1.709.906.464
203.256.621
(19.473.450)
(10.904.196)
-
1.975.079.542
183.783.171
-
-
1.913.163.085
(19.473.450)
(10.904.196)
2.158.862.713
-
-
-
267.015.344
-
225.428.645
5.769.820
267.015.344
231.198.465
-
-
-
-
267.015.344
225.428.645
5.769.820
498.213.809
-
23.791.171
-
799.713.359
-
300.000.000
-
(486.401.934)
(1.123.504.530)
(100.000.000)
-
-
(100.000.000)
86.340.623
799.713.359
300.000.000
470.271.965
205.955.195
(5.134.376)
2.557.076.522
AJUSTE
INTEGRAL
DO CAPITAL
SOCIAL
PRÊMIO DE
EMISSÃO DE
AÇÕES
46.211.714
-
65.184.108
-
102.202.244
-
(70.244)
-
62.549.452
-
-
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
Lucro líquido do exercício
Outros Resultados Integrais do exercício
-
-
-
-
Lucro integral total do exercício
-
-
-
Aumento de capital (1)
Constituição de reservas (1)
Distribuição de dividendos (1)
653.788.286
-
(65.184.108)
-
(102.202.244)
-
TOTAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
700.000.000
-
-
NOTAS
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Ajustes por mudança às NIIF
Saldos em 31 de dezembro de 2011 corrigidos
3 y 19
TOTAL DO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
RESULTADOS
NÃO APLICADOS
(Nota 19)
RESERVA
ESPECIAL
PARA FUTUROS
DIVIDENDOS
CAPITAL SOCIAL
AÇÕES COMUNS
EM CIRCULAÇÃO
(Nota 18)
RUBRICAS
OUTROS COMPONENTES DO PATRIMÔNIO
(70.244)
RESERVA
LEGAL
RESERVA
FACULTATIVA
PARA FUTUROS
INVESTIMENTOS
(1) De acordo com a Assembleia Geral ordinária e extraordinária de acionistas do dia 28 de abril de 2012.
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DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO INDIVIDUAL
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPARADO AO EXERCÍCIO ANTERIOR
RESULTADOS ACUMULADOS
APORTES DOS PROPRIETÁRIOS
AÇÕES DO
GRUPO
ARCOR S.A.
EM CARTEIRA
RESULTADOS NÃO
APLICADOS
(Nota 19)
RESERVA DE
CONVERSÃO
(Nota 20)
RESERVA PARA
PROTEÇÃO DOS
FLUXOS DE CAIXA
(Nota 20)
TOTAL DO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
AÇÕES COMUNS
EM CIRCULAÇÃO
(Nota 18)
AJUSTE
INTEGRAL
DO CAPITAL
SOCIAL
PRÊMIO DE
EMISSÃO DE
AÇÕES
46.211.714
-
65.184.108
-
102.202.244
-
(70.244)
-
62.549.452
-
1.439.840.920
(34.757.866)
200.309.538
-
(17.458.004)
-
1.698.460.190
(34.757.866)
200.309.538
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.605.392.592
-
(17.458.004)
1.864.011.862
Lucro líquido do exercício
Outros Resultados Integrais do exercício
-
-
-
-
-
478.770.493
-
(19.473.450)
6.553.808
478.770.493
(12.919.642)
Lucro integral total do exercício
-
-
-
-
-
478.770.493
(19.473.450)
6.553.808
465.850.851
Distribuição de dividendos (1)
-
-
-
-
-
(171.000.000)
46.211.714
65.184.108
102.202.244
62.549.452
1.913.163.085
RUBRICA
NOTAS
Saldos em 1° de janeiro de 2011
Ajuste de resultados de exercícios anteriores
Ajustes por mudança às NIIF
2.11
3 y 19
Saldos em 1° de janeiro de 2011 corrigidos
TOTAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(70.244)
RESERVA
LEGAL
OUTROS COMPONENTES DO PATRIMÔNIO
(19.473.450)
(10.904.196)
(171.000.000)
2.158.862.713
(1) De acordo com a Assembleia Geral ordinária e extraordinária de acionistas do dia 29 de abril de 2012 e de 18 de novembro de 2011.
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DemonstraçÃo inDiviDuaL Dos FLuXos De caiXa
PARA O EXERCÍCIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
Notas
31.12.2012
31.12.2011
267.015.344
12.533.591
478.770.493
89.271.129
FLuXos De caiXa Por ativiDaDes oPeracionais
Lucro do exercício
Imposto de renda e imposto de renda mínima presumida
35
Ajustes por:
Depreciação de propriedade, plantas e equipamentos e propriedades de investimento
28
Amortização de ativos intangíveis
28
Constituição líquida de provisões deduzidas do ativo e incluídas no passivo
Resultados financeiros, líquidos
33 y 34
Resultado de investimentos em Coligadas
Resultados por reconhecimento inicial e alterações no valor justo de ativos biológicos
30
Resultados por venda de propriedade, planta e equipamentos e propriedades de investimento
32
Outras despesas que não envolvam desembolsos dos fundos
Variação em ativos e passivos:
Créditos por vendas
Outros créditos
Estoque
Contas a pagar, outras dívidas e adiantamentos de clientes
Provisões
(Pagamentos por aquisições) líquidos de cobranças por vendas de ativos
Pagamentos de imposto de renda e imposto de renda mínima presumida
67.672.738
12.769.655
14.798.150
347.435.805
(308.916.146)
16.183.169
(2.341.047)
13.190.739
56.116.569
10.677.651
19.040.339
231.180.436
(333.683.205)
(10.371.082)
(98.221.417)
-
(3.288.838)
(100.535.738)
(162.971.619)
132.390.419
(513.987)
(16.286.104)
(85.765.745)
(13.003.131)
51.050.101
(101.831.264)
42.571.924
(109.363)
(8.563.509)
(69.931.127)
Fluxo líquido de caixa gerado por atividades operacionais
203.370.386
342.964.544
FLuXos De caiXa Por ativiDaDes De investimento
Pagamentos por compras e adiantamentos de propriedade, planta e equipamentos, ativos intangíveis
e outros
Aportes de capital em sociedades (1)
Aquisição de ações e participação de terceiros em Controladas
Receita de caixa por vendas de propriedade, planta e equipamentos e propriedades de investimento
Receitas líquidas por aquisições de instrumentos financeiros derivativos
Variação líquida de créditos financeiros
Receita líquida da aquisição de investimentos ao custo amortizado
Dividendos recebidos
(138.975.759)
(24.626.824)
(25.000)
3.746.524
6.592.939
(173.986.439)
1.473.792
165.494.900
(158.687.075)
(22.583.000)
100.770.700
(22.954.393)
(101.501.955)
903.224
140.682.053
Fluxo líquido de caixa (utilizado em) gerado por atividades de investimento
(160.305.867)
(63.370.446)
FLuXo De caiXa Por ativiDaDes De Financiamento
Aumento (redução) líquido de empréstimos bancários
Aumento (redução) líquido de empréstimos com partes relacionadas
Pagamentos de juros
Pagamento por dívida com ex-acionistas da Sociedade controlante
Pagamento de despesas associadas a dívidas com ex-acionistas da Sociedade controlante
Pagamento de dividendos
129.807.359
146.793.642
(176.520.696)
(52.725.054)
(148.488)
(100.000.000)
(191.687.189)
(26.146.459)
(137.230.562)
(53.331.614)
(1.360.764)
(171.000.000)
(52.793.237)
(580.756.588)
(9.728.718)
(301.162.490)
Fluxo líquido de caixa (utilizado em) gerado por atividades de financiamento
(reDuçÃo) LÍQuiDa no caiXa e eQuivaLente De caiXa
caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Resultados financeiros líquidos e variação cambial do caixa
e equivalentes de caixa.
(Redução) líquida no caixa e equivalentes de caixa
caixa e equivalentes de caixa no fechamento do exercício
17
133.651.338
409.507.867
17
1.642.538
(9.728.718)
125.565.158
25.305.961
(301.162.490)
133.651.338
Em 31 de dezembro de 2012, são incluídos os efeitos da eliminação dos aportes de capital nas sociedades Controladas Alica S.A. no valor de ARS 53.394.135, Converflex
Argentina S.A. ARS 302.202 e Indalar S.A. ARS 2.338.527, integrado totalmente mediante a capitalização de créditos financeiros com a Sociedade.
As notas que acompanham são parte integrante das Demonstrações Financeiras.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 1. inFormaçÃo GeraL
1.1 Antecedentes da Sociedade
A Arcor Sociedad Anónima, Industrial y Comercial, é uma entidade organizada sob as leis da República Argentina (Lei 19.550 e suas
alterações), cujo endereço legal é Av. Fulvio Salvador Pagani 487, Arroyito, Província de Córdoba.
Junto com suas Controladas constituem uma corporação multinacional que produz uma ampla gama de produtos de consumo massivo
(guloseimas, chocolates, biscoitos, alimentos etc.) e industriais (papelão ondulado, impressão de filmes flexíveis etc.), na Argentina, no
Brasil, no Chile, no México e no Peru e os comercializa em grande quantidade de países do mundo.
O Estatuto da Sociedade foi inscrito no Registro Público do Comércio no dia 19 de janeiro de 1962, sendo que a última alteração que
sofreu foi realizada no dia 28 de abril de 2012 e inscrita em 27 de junho de 2012.
A data de finalização do prazo de duração da Sociedade é o dia 19 de janeiro de 2061.
Em abril de 2005 a CNV autorizou à Sociedade a ingressar ao Regime de Oferta Pública de Títulos de Dívida e em julho de 2005 a
Inspeção de pessoas jurídicas de Córdoba a autorizou a emitir Obrigações Negociáveis de acordo com o estabelecido na lei N°23.576
modificada pela Lei N° 23.962.
Estas Demonstrações Financeiras Individuais foram aprovadas por ata da Diretoria N° 2178 no dia 8 de março de 2013.
1.2 Dados da sociedade controladora
A Sociedade é Controlada pelo Grupo Arcor S.A., o qual possui 99,686534% e 99,679719% de participação no capital e nos votos
respectivamente, sendo a atividade principal da sociedade controladora, a realização de operações financeiras e de investimentos.
O Grupo Arcor S.A. é uma entidade organizada sob as leis da República Argentina (Lei 19.550 e suas alterações) com endereço legal
na Rua Maipú N° 1300, 4to andar, da Cidade Autônoma de Buenos Aires
nota 2. normas contÁBeis
A seguir, são detalhadas as normas contábeis mais relevantes aplicadas pela Sociedade para a preparação das presentes Demonstrações
Financeiras Individuais.
2.1 Adoção das NIIF
A CNV, através das RG Nº 562/09 e 576/10, estabeleceu a aplicação da RT Nº 26 da FACPCE, modificada pela RT Nº 29, que adota as
NIIF (IFRS, na sigla em inglês), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB, na sigla em inglês), para as
entidades que estão incluídas no regime de oferta pública da Lei N° 17.811, seja pelo seu capital ou por suas obrigações negociáveis,
ou que tenham solicitado autorização para serem incluídas no regime mencionado.
A aplicação destas normas se torna obrigatória para a Sociedade a partir do exercício iniciado em 1º de janeiro de 2012, sendo estas as
primeiras Demonstrações Financeiras apresentadas desta forma. Por isso, a data de transição às NIIF para a Sociedade, de acordo ao
estabelecido na NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das NIIF”, é 1º de janeiro de 2011.
As presentes Demonstrações Financeiras Individuais da Sociedade pelo exercício anual findo em 31 de dezembro de 2012 foram
preparadas de acordo com a Resolução Técnica N° 26 da FACPCE, incorporadas pela CNV. Esta norma difere das NIIF utilizadas
nas Demonstrações Financeiras Individuais, no referente ao critério de contabilização dos investimentos em Controladas, entidades
Controladas em forma conjunta e Coligadas, as quais são contabilizadas utilizando o método da participação (valor patrimonial
proporcional) descrito na NIC 28 “Investimentos em Coligadas”. Este critério difere do estabelecido no parágrafo 38 da NIC 27, o qual
estabelece que a contabilização dos investimentos mencionados deve efetuar-se ao custo ou ao seu valor justo.
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nota 2. normas contÁBeis
2.1 Adoção das NIIF (Cont.)
Anteriormente, as Demonstrações Financeiras da Sociedade eram preparadas de acordo com as normas contábeis profissionais
argentinas (ARG PCGA). Estas normas, diferem em algumas áreas das NIIF. Para realizar as Demonstrações Financeiras atuais, a
Sociedade modificou certas políticas contábeis de mensuração e exposição previamente aplicadas pelas ARG PCGA para cumprir com
as NIIF. As principais políticas contábeis serão detalhadas nas notas seguintes.
Os valores comparativos e os correspondentes à data de transição (1º de janeiro de 2011) foram modificados para demonstrar os
mencionados ajustes.
Na nota 3 é apresentada uma conciliação entre os valores das Demonstrações Financeiras, Demonstração de Resultados, e
Demonstração de Resultados Integrais, correspondente às Demonstrações Financeiras emitidas de acordo com as ARG PCGA e com
os valores apresentados de acordo com as NIIF na presente Demonstração Financeira Individual, assim como os efeitos dos ajustes no
fluxo de caixa à data de transição (1º de janeiro de 2011) e à data de adoção (31 de dezembro de 2011)
2.2 Bases de preparação
As Demonstrações Financeiras aqui apresentadas foram preparadas de acordo com as NIIF, emitidas pelo IASB e são apresentadas em
pesos argentinos sem centavos da mesma forma que as notas, exceto o lucro líquido por ação e o dividendo por ação.
A preparação destas Demonstrações Financeiras de acordo com as NIIF exige que sejam realizadas estimativas e avaliações que
afetam o montante dos ativos e passivos registrados, e dos ativos e passivos contingentes revelados na data de emissão das presentes
Demonstrações Financeiras, como também as receitas e as despesas registradas.
A Sociedade realiza estimativas para calcular, por exemplo, as depreciações e as amortizações, o valor dos ativos biológicos, o valor
recuperável dos ativos não circulantes, o encargo por imposto de renda, certos encargos trabalhistas, as provisões por contingências,
processos trabalhistas, civis e comerciais e incobráveis e as provisões de descontos e bonificações a clientes. Os resultados reais futuros
podem diferir das estimativas e avaliações realizadas no momento da preparação das Demonstrações Financeiras aqui apresentadas.
As áreas que apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as
Demonstrações Financeiras são descritas na nota 4.
(a) Empresa em funcionamento
Até a data em que foram elaboradas as Demonstrações Financeiras, não surgiram questionamentos quanto a fatos ou condições que
possam aportar dúvidas sobre a possibilidade de que o Grupo siga operando normalmente como empresa em funcionamento.
(b) Novas normas, alterações e interpretações publicadas que ainda não entraram em vigor para exercícios financeiros iniciados a partir
de 1º de janeiro de 2012 e que foram adotadas antecipadamente.
NIIF 9 “Instrumentos financeiros”: aborda a classificação, avaliação e reconhecimento dos ativos e dos passivos financeiros. Substitui
as partes da NIC 39 que fazem referência à classificação e mensuração dos instrumentos financeiros. A NIIF 9 exige que os ativos
financeiros sejam classificados em duas categorias: aqueles mensurados ao valor justo e os mensurados ao custo amortizado.
A classificação é feita no reconhecimento inicial e depende do modelo de negócio da entidade para gerir seus instrumentos financeiros
e as características dos fluxos de caixa contratuais do instrumento. Para os passivos financeiros, a norma mantém a maioria das
exigências da NIC 39.
(c) Novas normas, alterações e interpretações publicadas que ainda não entraram em vigor para exercícios financeiros iniciados a partir
de 1º de janeiro de 2012 e não foram adotadas antecipadamente.
Em maio de 2012, o IASB emitiu as atualizações anuais às NIIF de 2011, como parte do programa anual de melhorias, pelas quais são
clarificadas cinco NIIF: NIIF 1 – Primeira adoção das NIIF, NIC 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras, NIC 16 – Propriedade,
planta e equipamentos, NIC 32 – Instrumentos financeiros: apresentação, e NIC 34 – Informação financeira intermediária. Estas
modificações devem ser aplicadas para os exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2013, sendo permitida sua aplicação antecipada. A
Sociedade atualmente avalia os potenciais impactos destas alterações.
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nota 2. normas contÁBeis
2.2 Bases de preparação (Cont.)
NIC 19 “Benefícios aos colaboradores”: o impacto sobre a Sociedade consistirá em reconhecer todas as perdas e ganhos atuariais em
Outros Resultados Integrais quando surjam, já que atualmente são reconhecidos nos ganhos e perdas do exercício. Além disso, são
incrementadas as revelações requeridas em notas. A Sociedade avalia os potenciais impactos das mudanças.
NIC 27 “Demonstrações Financeiras Separadas”: o alcance desta norma se restringe apenas às Demonstrações Financeiras Separadas,
dado que os aspectos vinculados com a definição de controle e consolidação foram removidos e incluídos na NIIF 10. Atualmente a
Sociedade avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIC 28 “Investimentos em Coligadas”: inclui as exigências que devem ser seguidas para contabilizar as Coligadas e os negócios conjuntos
pelo método de participação, a partir da emissão da NIIF 11 “Acordos em conjunto”. Atualmente a Sociedade avalia os potenciais
impactos destas mudanças.
NIIF 10 “Demonstrações Financeiras Consolidadas”: identifica o conceito de controle como fator determinante para que uma entidade
seja incluída nas Demonstrações Financeiras da controladora. A norma proporciona um guia adicional para ajudar na determinação do
controle quando for difícil de avaliar. Atualmente a Sociedade avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIIF 11 “Acordos em conjunto”: Os acordos em conjunto são classificados em operações conjuntas e negócios conjuntos. Coloca maior
ênfase nos direitos e obrigações contratuais para definir a classificação. Atualmente a Sociedade avalia os potenciais impactos destas
mudanças.
NIIF 12 “Informação a revelar sobre participação em outras entidades”: inclui as exigências de informação para todas as formas de
participação em outras entidades, incluindo acordos em conjunto, Coligadas, entidades ou veículos com um objetivo especial e outros
veículos fora de balanço. Atualmente a Sociedade avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIIF 13 “Determinação do valor justo”: proporciona uma definição precisa de “valor justo” e uma fonte única para sua determinação
visando melhorar a uniformidade e reduzir a complexidade e estabelece exigências de informação para seu uso nas NIIF. Estas
exigências, que estão alinhadas em sua maioria com o US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas proporciona
um guia sobre como deveria ser aplicado quando seu uso for requerido, ou permitido, por outras normas dentro das NIIFs ou US GAAP.
Atualmente a Sociedade avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIIF 7/NIC 32: o IASB modificou o guia de aplicação da NIC 32, "Instrumentos Financeiros: Apresentação", esclarecendo algumas das
exigências para a compensação de ativos e passivos financeiros nas Demonstrações Financeiras, assim como uma modificação da
NIIF 7, “Instrumentos Financeiros: Revelações”. As alterações não mudam o modelo atual de compensação na NIC 32, mas esclarece
que o direito de compensação deve estar disponível nessa data (ou seja, que não depende de um evento futuro) e ser juridicamente
vinculantes para todas as partes no curso normal do negócio, assim como em caso de falta de pagamento, insolvência ou quebra. As
modificações também descrevem certos mecanismos de liquidação e esclarecem se cumprem ou não as exigências de compensação
da norma. Atualmente a Sociedade avalia os potenciais impactos destas mudanças.
NIC 1 “Apresentação das Demonstrações Financeiras”: exige que as entidades apresentem uma análise de “Outros Resultados Integrais”
para cada componente do patrimônio, na Demonstração de Mutações do Patrimônio ou nas notas às Demonstrações Financeiras. Esta
mudança é efetiva para períodos anuais iniciados a partir de 1° de julho de 2012. Atualmente a Sociedade avalia os potenciais impactos
destas alterações.
NIIF 1 “Primeira adoção das NIIF”: faz referência a empréstimos do Governo. Esta modificação explica como uma entidade que adota
pela primeira vez as NIIF deve registrar um empréstimo do Governo com uma taxa menor que a do mercado no momento da transição
às NIIF. Não existem outras NIIF ou interpretações CINIIF que não sejam efetivas ainda e que se espere que tenham um efeito
significativo sobre as Demonstrações Financeiras da Sociedade. A Sociedade considera que estas mudanças não geram impactos sobre
suas Demonstrações Financeiras.
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2.3 Propriedade, planta e equipamentos
Foram mensurados ao custo de aquisição ou de construção líquido das depreciações acumuladas e/ou das perdas por depreciação
acumulada, caso exista. O custo inclui as despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição ou construção.
Os bens de propriedade, planta e equipamentos adquiridos mediante combinações de negócios são mensurados inicialmente ao valor
justo estimado no momento da aquisição.
Os custos subsequentes são incluídos no valor do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme corresponda, somente
quando há probabilidade de benefícios econômicos futuros para a Sociedade e quando o custo do item possa ser mensurado ao valor
justo. O valor contábil do ativo que é substituído é baixado.
As despesas com reparos e manutenção são reconhecidas na Demonstração de Resultados do exercício correspondente.
Os custos de manutenção que forem maiores, são reconhecidos como parte do valor de custo do bem na medida em que se cumpram
os critérios gerais de reconhecimento de ativos e são depreciadas no prazo estimado até que seja realizada a próxima manutenção
maior. Qualquer valor residual derivado de manutenção prévia é colocado nos resultados.
A Sociedade capitalizou juros sobre a construção de plantas e equipamentos que requerem, necessariamente, um período substancial
antes de estarem prontos para a utilização. O montante capitalizado de custos financeiros atingiu ARS 816.660 em 31 de dezembro
de 2012.
A depreciação destes bens é calculada pelo método linear, aplicando taxas anuais suficientes para extinguir seus valores no fim da
vida útil estimada. No caso em que um ativo inclua componentes significativos com distintas vidas úteis, os mesmos são reconhecidos
e considerados como itens separados.
A seguir listamos a vida útil para cada um dos itens que compõem a rubrica “Propriedade, planta e equipamentos”:
ÍTEM
VIDA ÚTIL
Terrenos
Prédios
Máquinas e instalações
Mobiliário, ferramentas, veículos e outros equipamentos
Obras em construção
Sem desvalorização
30 – 50 anos
10 anos
3 – 10 anos
Sem desvalorização
Os valores residuais da propriedade, planta e equipamentos e os métodos de depreciação são revisados e ajustados, se apropriado, ao
fim de cada exercício. O valor contábil da “Propriedade, planta e equipamentos” é reduzido imediatamente ao seu valor recuperável
quando o valor contábil é superior ao montante recuperável estimado.
Os ganhos e as perdas pela venda de elementos de propriedade, planta e equipamentos, são determinados pela comparação do valor
da venda com o valor contábil do bem e são reconhecidos na rubrica "Resultados excepcionais" na Demonstração de Resultados
Individual.
A Sociedade fez uso da opção prevista na NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das NIIF”, quanto à utilização do custo atribuído às suas
propriedades, plantas e equipamentos. Desta forma, o custo de propriedade, planta e equipamentos, convertido de acordo com as
ARG PCGA, foi adotado como custo atribuído na data de transição às NIIF, já que este resulta assimilável ao custo ou custo depreciado
de acordo com as NIIF, com os ajustes correspondentes para demonstrar as alterações em um índice de preços geral ou específico.
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2.4 Propriedades de investimento
A Sociedade utilizou a opção prevista na NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das NIIF”, em relação à utilização do custo atribuído de suas
propriedades de investimento. Desta maneira, o custo expressado de acordo com as ARG PCGA, foi adotado como custo atribuído na
data de transição à NIIF, já que o mesmo resulta assimilável ao custo ou custo depreciado de acordo com as NIIF, ajustado para refletir
as mudanças em um índice de preços geral ou específico.
As propriedades de investimento estão constituídas por imóveis (terrenos e/ou prédios) mantidos pelo Grupo para obter renda e/ou para
apreciação de capital, mais do que para seu uso na produção de bens e serviços ou fins administrativos.
As propriedades de investimento foram mensuradas pelo custo de aquisição ou de construção deduzido das depreciações acumuladas
e/ou das perdas por depreciação acumulada, caso exista. O custo inclui as despesas relacionadas com a aquisição ou construção
destas partidas.
Os terrenos não se depreciam. A vida útil estimada dos prédios é de 30 a 50 anos.
Os valores residuais da propriedade de investimento e os métodos de depreciação são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de
cada exercício.
O valor contábil das propriedades de investimento é imediatamente reduzido para seu valor recuperável quando o valor contábil é
superior ao valor recuperável estimado.
Os ganhos e as perdas pela venda de propriedades de investimento, são determinados pela comparação do valor da venda com o valor
contábil e são reconhecidos na rubrica “Resultados excepcionais” na Demonstração de Resultados Individual.
As despesas com reparos e manutenção são reconhecidas na Demonstração de Resultados do exercício correspondente.
2.5 Ativos intangíveis
São ativos intangíveis os ativos não monetários, sem substância física, que podem ser identificados por serem separáveis ou por
proceder de direitos legais ou contratuais. Os mesmos são registrados quando podem ser mensurados com segurança e quando há
probabilidade de benefícios econômicos futuros para a Sociedade.
(a) Ágio
O ágio na aquisição de Controladas representa a diferencia positiva entre:
i. o custo de uma aquisição, o qual é medido como a somatória da contraprestação transferida, mensurada ao valor justo na data
da aquisição mais o valor do juro; e
ii. o valor justo dos ativos identificados adquiridos, dos passivos assumidos e dos passivos contingentes da adquirida.
O ágio é incluído na rubrica “ativos intangíveis” nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, mas o ágio dos investimentos em
Controladas e afiliadas (não fundidas) são reclassificadas nessa rubrica nesta Demonstração Financeira Individual.
O ágio não se amortiza. A Sociedade avalia no mínimo, uma vez ao ano, a sua recuperabilidade sobre a base de fluxos futuros de fundos
descontados mais outra informação disponível na data de preparação da Demonstração Financeira. As perdas por depreciação uma
vez contabilizadas não são revertidas. Os ganhos e as perdas pela venda de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado
com a entidade vendida.
O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa para fins de teste de prováveis perdas. A alocação é efetuada para as Unidades
Geradoras de Caixa (ou grupos de unidades), identificadas de acordo com o critério da categoria operacional, que devem se beneficiar
da combinação de negócios da qual o ágio se originou.
Para o ágio resultante de combinações de negócios anteriores à data de transição às NIIF, a Sociedade fez uso da opção prevista na
NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das NIIF”, em relação à não aplicação retroativa da NIIF 3 “Combinações de negócios”.
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2.5 Ativos intangíveis (Cont.)
(b) Marcas e licenças
As marcas e as licenças adquiridas individualmente são mensuradas inicialmente ao custo, enquanto as adquiridas através de
combinações de negócios são mensuradas ao valor justo estimado na data da aquisição.
As licenças adquiridas pela Sociedade foram classificadas como ativos intangíveis com vida útil definida, sendo amortizadas de forma
linear ao longo do período da licença, o qual não supera os cinco anos.
Na data de fechamento das Demonstrações Financeiras, os ativos intangíveis com vida útil definida, são apresentados deduzidos das
amortizações acumuladas e/ou das perdas por desvalorização acumuladas, caso corresponda. Estes ativos são submetidos a provas
de desvalorização quando são produzidos eventos ou circunstâncias que indicam que seu valor contábil poderia não ser recuperado.
As marcas adquiridas pela Sociedade foram classificadas como ativos intangíveis com vida útil indefinida. Os principais fatores
considerados para esta classificação são os anos de serviço e o reconhecimento entre os clientes da indústria.
Os ativos intangíveis com vida útil indefinida são aqueles que surgem de contratos ou outros direitos legais que podem ser renovados
sem custo significativo e para os quais, a partir de uma análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível do período
ao longo do qual se espera que o ativo gere fluxos líquidos de caixa para a entidade. Estes ativos intangíveis não são amortizados, eles
são submetidos a provas anuais de desvalorização, de forma individual ou pela unidade geradora de caixa. A categorização da vida útil
indefinida deve ser revisada anualmente para confirmar se continuam sendo sustentáveis.
(c) Software
Os custos associados à manutenção de software são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento,
aquisição e implementação, que são diretamente atribuíveis ao desenho e aos testes de software identificáveis e exclusivos, controlados
pela Sociedade, são reconhecidos como ativos intangíveis.
Os custos de desenvolvimento, aquisição e implementação reconhecidos inicialmente como despesas de um exercício, não são
reconhecidos posteriormente como custo do ativo intangível. Os custos incorridos no desenvolvimento, aquisição ou implementação
de software, reconhecidas como ativos intangíveis, são amortizados, aplicando o método linear, durante sua vida útil que se estima não
excede os cinco anos.
2.6 Desvalorização de ativos não financeiros
Os ativos que têm vida útil indefinida não estão sujeitos a amortização e são testados anualmente. Os ativos que estão sujeitos a
amortização são revisados para verificar a necessidade de desvalorização quando são produzidos eventos ou circunstâncias que
indiquem que o valor contábil talvez não seja recuperável.
A perda por desvalorização é reconhecida pelo montante excedente entre o valor contábil do ativo e seu valor recuperável. O valor
recuperável é o valor mais alto entre o valor de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação da
desvalorização, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente
(Unidades Geradoras de Caixa). O valor contábil dos ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham registrado alguma desvalorização,
serão analisados na data do balanço, para verificar possíveis reversões de desvalorização.
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2.7 Participação em Controladas e Coligadas
As Controladas são todas as entidades, cujas políticas financeiras e operacionais são conduzidas pela Sociedade e nas quais geralmente
há uma participação acionária de mais de metade dos direitos de voto. As Coligadas são as entidades sobre as quais a Sociedade tem
influência significativa, mas não controle, geralmente acompanhado por uma participação de entre 20% e 50% dos direitos de voto.
Conforme o estabelecido pela RT Nº 26 da FACPCE, nas Demonstrações Financeiras Individuais das Sociedades que devem apresentar
Demonstrações Financeiras Consolidadas, os investimentos em entidades Controladas, entidades Controladas em forma conjunta
e entidades nas quais têm influência significativa, são contabilizados utilizando o “método da participação” ou “método do valor
patrimonial proporcional”. Este critério difere do estabelecido no parágrafo 38 da NIC 27, segundo o qual a contabilização, nesses casos
deve ser efetuada ao custo ou ao seu valor justo. Esta situação constitui a única exceção à aplicação integral da NIIF nas Demonstrações
Financeiras Individuais previstas pela norma argentina.
Utilizando o método da participação patrimonial, os investimentos são inicialmente reconhecidos ao custo e esse valor é incrementado ou
reduzido para reconhecer a participação do investidor nos lucros e perdas da entidade posteriormente à data de aquisição/constituição.
Caso corresponda, o valor das mesmas inclui o ágio reconhecido por sua aquisição. Quando a participação do grupo nas perdas é igual
ou excede o valor de participação nestas entidades, a Sociedade não reconhece perdas adicionais, exceto quando existam obrigações
legais ou assumidas de prover fundos ou fazer pagamentos por conta das mesmas.
A participação nos lucros ou perdas de Controladas e Coligadas é reconhecida no item “Resultado de investimentos em sociedades”
na Demonstração de Resultados. A participação nos Outros Resultados Integrais de Controladas e Coligadas são apresentados no item
“Participação em Outros Resultados Integrais em Sociedades” da Demonstração de Outros Resultados Integrais.
A Sociedade determina, na data de elaboração de cada relatório, se existem evidências objetivas de que um investimento em uma
entidade Subsidiária e Coligada não seja recuperável. Se for o caso, o grupo calcula o montante de desvalorização como diferença entre
o valor recuperável do investimento e seu valor contábil, reconhecendo o montante resultante em “Resultado de investimentos em
sociedades” na Demonstração de Resultados.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 2. normas contÁBeis
2.7 Participação em Controladas e Coligadas (Cont.)
Na tabela a seguir, são detalhadas as entidades Controladas e Coligadas sobre as quais aplicou-se o método da participação:
SOCIEDADES
Agrofrutos S.A.
Alica S.A. (10)
Alimentos Indal S.A. (1)
Arcor Canada Inc.
Arcor A.G. (S.A., Ltda.) (2)
Arcor do Brasil Limitada (3)
Arcor U.S.A. Inc.
Arcorpar S.A.
Bagley Latinoamérica S.A. (4)
Bagley Argentina S.A.
Candy S.A. (10)
Carlisa S.A. (10)
Cartocor S.A. (5)
Converflex Argentina S.A.
Cartocor Chile S.A. (1)
Cartocor do Brasil Ind. Com. e Serv. Ltda.
Cartocor de Peru S.A.
Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I.
Converflex S.A.
Dos en Uno do Brasil Imp. e Com. de Alim. Ltda.
Dulciora S.A.
Flexiprin S.A. (10)
Frutos de Cuyo S.A. (6)
GAP International Holding S.A. (7)
GAP Inversora S.A.
Hegolo S.A.
Indalar S.A.
Industria de Alimentos Dos en Uno S.A. (8)
Industrias Dos en Uno de Colômbia Ltda.
La Campagnola S.A.C.I.
Productos Naturales S.A.
Unidal México S.A. de C.V. (9)
Unidal Venezuela S.A.
Van Dam S.A.
PAÍS
MOEDA
LOCAL
Argentina
Argentina
Chile
Canadá
Suíça
Brasil
EUA
Paraguai
Espanha
Argentina
Argentina
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Brasil
Peru
Argentina
Argentina
Brasil
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Colômbia
Argentina
Argentina
México
Venezuela
Uruguai
ARS
ARS
CLP
CAD
EUR
BRL
USD
PYG
EUR
ARS
ARS
ARS
ARS
ARS
CLP
BRL
PEN
ARS
ARS
BRL
ARS
ARS
ARS
CLP
ARS
ARS
ARS
CLP
COP
ARS
ARS
MXN
VEF
UYU
MOEDA
DATA DE
FUNCIONAL FECHAMENTO
ARS
ARS
CLP
CAD
EUR
BRL
USD
PYG
EUR
ARS
ARS
ARS
ARS
ARS
CLP
BRL
PEN
ARS
ARS
BRL
ARS
ARS
ARS
USD
ARS
ARS
ARS
CLP
COP
ARS
ARS
MXN
VEF
UYU
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
31/12/12
PARTICIPAÇÃO PORCENTUAL (*)
01/01/11
31/12/12
31/12/11
0,48943
99,99725
99,00000
100,00000
73,56759
99,90000
50,00000
51,00000
0,00401
99,99726
99,00000
99,99700
0,99990
28,07196
0,00016
0,45321
99,92857
99,90000
26,38242
99,99360
99,99245
99,99000
99,90000
5,00000
99,90000
96,00000
99,99999
62,85658
99,90000
99,99000
99,99983
99,99960
100,00000
0,48943
99,99725
99,99968
99,00000
100,00000
84,27141
99,90000
50,00000
51,00000
0,00017
99,99726
99,00000
99,99700
0,00333
0,01406
0,00016
0,99997
99,92857
99,90000
26,38242
99,99360
99,99245
99,99000
99,90000
5,00000
99,90000
96,00000
99,99999
62,85658
99,90000
99,99000
99,99983
99,99960
100,00000
0,48943
99,99725
99,99968
99,00000
100,0000
99,98428
99,90000
50,00000
51,00000
0,00017
99,99726
99,00000
99,99700
0,00333
0,01406
0,00016
0,99995
99,92857
99,90000
26,38242
99,99360
99,99245
99,99000
99,90000
5,00000
99,90000
96,00000
99,99999
62,85658
99,90000
99,99000
99,99981
99,99960
100,00000
(*)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Participação sobre o capital e os votos.
Em 31 de dezembro de 2012 é produzida a fusão por absorção da Cartocor Chile S.A. com Alimentos Indal S.A. (nota 9).
Avalia seus investimentos em La Serrana S.A.e Arcor Trading (Shangai) Co., Ltda. pelo método da participação.
Avalia seus investimentos em Dos en Uno do Brasil Importaçao e Comercio de Alimentos Ltda. pelo método da participação.
Avalia seus investimentos em Bagley Chile S.A., Bagley do Brasil Alimentos Ltda. e Bagley Argentina S.A. pelo método da participação.
Avalia seus investimentos em Converflex Argentina S.A., Cartocor Chile S.A., Cartocor do Brasil Industria Comercio e Serviços Ltda. e Cartocor de Peru S.A. pelo método
da participação.
(6) Avalia seus investimentos em Agrofrutos S.A. pelo método da participação.
(7) Avalia seus investimentos em GAP Regional Services S.A. pelo método da participação.
(8) Avalia seus investimentos em Arcor de Peru S.A. e Unidal Equador S.A. pelo método da participação.
(9) Avalia seus investimentos em Mundo Dulce S.A. de C.V. pelo método da participação.
(10) Em 1° de janeiro de 2013 é produzida a fusão por absorção da Arcor S.A.I.C. com Alica S.A., Candy S.A., Carlisa S.A. e Flexiprin S.A. (nota 9).
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nota 2. normas contÁBeis
2.7 Participação em Controladas e Coligadas (Cont.)
As operações e saldos, bem como os ganhos e perdas, originados por operações realizadas entre sociedades integrantes do grupo
econômico são eliminadas, assim como as perdas e ganhos não transcendidas a terceiros contidas em saldos finais de ativos que
surjam destas transações.
As Demonstrações Financeiras utilizadas na consolidação foram preparados com data de fechamento coincidente com as
Demonstrações Financeiras Consolidadas abarcando períodos iguais e foram confeccionadas utilizando critérios de mensuração e
exposição consistentes com os utilizados pela Sociedade.
2.8 Informação financeira em economias hiperinflacionárias
As Demonstrações Financeiras de uma entidade cuja moeda funcional é a de uma economia hiperinflacionária, devem ser previamente
convertidas em moeda homogênea. Para essa conversão utilizam-se as taxas de câmbio vigentes na data do fechamento contábil, de
acordo com o método estabelecido na NIC N° 29 “Informação Financeira em Economias Hiperinflacionárias”.
Na Venezuela, a taxa de inflação acumulada nos últimos três anos se aproximou ou superou 100%. Esta situação, combinada com
outras características do entorno econômico, levaram a Sociedade a classificar a economia deste país como hiperinflacionária. Como
consequência disso, as Demonstrações Financeiras da Controlada Unidal Venezuela S.A., foram convertidas em moeda homogênea,
utilizando coeficientes calculados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (“INPC”) publicado pelo Banco Central da
Venezuela. O valor deste índice e sua evolução nos últimos três anos, é apresentado na tabela a seguir.
Data
inPc
31/12/10
31/12/11
31/12/12
208,2
265,6
318,9
variação anual
variação acumulada nos últimos três anos
27,2%
27,6%
20,1%
108,2%
102,9%
94,8%
2.9 Conversão de moeda estrangeira
(a) Moeda funcional e moeda de apresentação
Os valores incluídos nas Demonstrações Financeiras correspondentes a cada uma das entidades sobre as quais a Sociedade possui
participação, são expressadas em sua moeda funcional, ou seja, na moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade atua.
Para o caso dos investimentos em Sociedades localizadas no exterior, foi definido como moeda funcional a moeda de cada país
por ser a moeda do ambiente econômico primário no qual operam as entidades. As Demonstrações Financeiras destas entidades
são apresentados em ARS, sendo a moeda funcional da Sociedade e a moeda de apresentação do Grupo. As taxas de câmbio do
fechamento, utilizadas no processo de conversão são as seguintes:
PAÍS
Bolívia
Brasil
Canadá
Chile
China
Colômbia
Equador
Estados Unidos
México
Paraguai
Peru
Suíça – Espanha
Uruguai
Venezuela
MOEDA LOCAL
BOB
BRL
CAD
CLP
RMB
COP
USD
USD
MXN
PYG
PEN
EUR
UYU
VEF
MOEDA LOCAL POR CADA ARS
31/12/12
31/12/11
01/01/11
1,4268
0,4189
0,2028
98,3928
1,2787
362,4908
0,2050
0,2050
2,6626
871,7794
0,5230
0,1554
3,9772
1,0865
1,6323
0,4399
0,2386
121,7640
1,5100
455,6100
0,2345
0,2345
3,2700
1.057,0000
0,6330
0,1813
4,6670
1,2430
1,7886
0,4233
0,2525
118,9050
486,2700
0,2541
0,2541
3,1500
1.167,0000
0,7140
0,1908
5,1070
1,3465
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2.9 Conversão de moeda estrangeira (Cont.)
(b) Operações e saldos
As operações com moeda estrangeira são convertidas em moeda funcional e para essa conversão utilizam-se as taxas de câmbio
vigentes nas datas das operações ou do fechamento contábil. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas
operações e da conversão de ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são reconhecidos na Demonstração de Resultados,
na rubrica “Variação cambial, líquida”, exceto quando diferidos no patrimônio como operações de Proteção de fluxo de caixa, caso isso
seja aplicável.
(c) Conversão de Demonstrações Financeiras de Sociedades cuja moeda funcional não se corresponde à de uma economia hiperinflacionária
Os resultados e a posição financeira das entidades do Grupo (nenhuma das quais opera em economias hiperinflacionárias) cuja moeda
funcional difere da moeda de apresentação são convertidos de acordo com os seguintes critérios:
(i) os ativos e passivos são convertidos pela taxa de câmbio da data de fechamento;
(ii) as receitas e as despesas são convertidas pela taxa média mensal de câmbio (exceto que essa média não seja uma
aproximação razoável do efeito acumulado das taxas de câmbio vigentes nas datas das operações; nesse caso, as
receitas e as despesas são convertidas pela taxa de câmbio vigente nas datas das operações); e
(iii) as variações cambiais resultantes são reconhecidas como “Outros Resultados Integrais”
O ágio e os ajustes no valor justo decorrentes da aquisição de investimentos são tratados como ativos e passivos da entidade adquirida
e convertidos à moeda de apresentação pela taxa de câmbio de fechamento. As diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas
como “Outros Resultados Integrais”
Quando se vende ou dispõe de um investimento, as variações cambiais que foram registradas são reconhecidas na Demonstração de
Resultado como parte da perda ou ganho por venda/disposição.
(d) Conversão de Demonstrações Financeiras de Sociedades cuja moeda funcional corresponde à de uma economia hiperinflacionária
Os resultados e a situação financeira das entidades do Grupo que possuem uma moeda funcional diferente da moeda da apresentação
e que corresponde a uma economia hiperinflacionária, (nota 2.8 das Demonstrações Financeiras), são expressadas primeiro de acordo
com a NIC 29 “Informação Financeira em Economias Hiperinflacionárias” e posteriormente, todos os ativos, passivos, capital próprio e
contas de ganhos e perdas, são convertidas na taxa de câmbio do fechamento.
2.10 Ativos biológicos
Os ativos biológicos são representados basicamente por fazendas de gado leiteiro e fazendas destinadas ao abate, canaviais destinados
à produção de açúcar, árvores frutíferas e plantação de grãos. São mensurados ao valor justo menos os custos diretos da venda ou de
transferências para sua utilização.
Os ganhos ou as perdas surgidas no reconhecimento inicial de um ativo biológico ao seu valor justo menos a estimativa de despesas
diretas de venda/transferências e as correspondentes por alterações posteriores no valor justo, são expostos como ganhos ou perdas
na Demonstração de Resultados Individual do exercício em que são gerados na rubrica “Resultados gerados por ativos biológicos”.
(a) Gado leiteiro
O gado está registrado ao seu valor justo estimado em função do preço das transações próximas à data de fechamento das Demonstrações
Financeiras, correspondentes a animais de características semelhantes, líquido da estimativa de despesas diretas com a venda.
Estes ativos biológicos são utilizados pela Sociedade, principalmente para a produção de leite, que em seguida é utilizado na fabricação
de outros produtos como guloseimas, chocolates ou biscoitos.
Espera-se que os mesmos sejam utilizados para a produção durante cinco lactações, até que alcancem a característica de vaca seca,
quando são destinadas ao abate. Por causa disso são classificados como ativos não circulantes.
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nota 2. normas contÁBeis
2.10 Ativos biológicos (Cont.)
(b) Canaviais
Na etapa inicial de seu desenvolvimento biológico, ou seja, durante o replantio e até que o canavial se encontre em condições de
produzir, são mensurados ao custo histórico. A partir desta etapa, passam a ser mensurados ao valor justo menos os custos de colheita
e transporte até o ponto de venda/utilização.
Dado que não existe um mercado ativo para este tipo de ativos biológicos na região e condição na data em que foram elaboradas as
presentes Demonstrações Financeiras Individuais, o valor justo é estimado em função do valor presente dos fluxos líquidos de caixa
esperados, descontados utilizando uma taxa adequada às circunstancias.
O valor justo destes ativos biológicos é determinado de forma separada do terreno no qual estão plantados, que é mensurado de
acordo com os critérios adotados para o rubrica “Propriedade, planta e equipamentos”. Os mesmos são utilizados pela Sociedade,
principalmente para a obtenção de açúcar, que posteriormente é consumido na manufatura de outros produtos como guloseimas,
chocolates ou biscoitos.
Espera-se que estes ativos sejam utilizados por cinco anos a partir de sua incorporação, por isso são classificados como ativos não
circulantes.
(c) Plantação de grãos
Na etapa inicial de seu desenvolvimento biológico, ou seja, até que as plantações alcancem o estado fenológico adequado, que indica o
momento a partir do qual seu rendimento pode ser estimado com segurança, são mensuradas ao custo histórico. A partir desta etapa,
são mensuradas ao seu valor justo menos os custos de colheita e transporte até o ponto de venda/utilização.
Dado que não existe um mercado ativo para este tipo de ativos biológicos na região e condição na data em que foram elaboradas as
presentes Demonstrações Financeiras Individuais, o valor justo é estimado em função do valor presente dos fluxos líquidos de caixa
esperados, descontados utilizando uma taxa adequada às circunstancias. Para efeitos de estimativa são considerados, entre outros, os
seguintes fatores: a fase fenológica dos cultivos, o rendimento esperado por hectare, o preço do grão e a estimativa de custos de mão
de obra e insumos até a data da colheita.
São compostos basicamente por plantações de milho e de soja. Os produtos agropecuários do milho têm como destino principal ser
transformados em forragem para a alimentação do gado leiteiro. Por outro lado, a soja é destinada à venda.
O valor justo destes ativos biológicos, é encontrado separadamente em relação ao terreno no qual estão plantados.
Dado que estes ativos biológicos são colhidos dentro dos próximos doze meses, são classificados como ativos circulantes.
(d) Fazenda destinada ao abate
É mensurada pelo valor justo menos os custos diretos de venda, estimados em função das cotações na data de fechamento, por
quilograma de carne, no Mercado de Liniers.
Esta rubrica compreende basicamente bezerros e novilhos destinados a serem vendidos para a produção de carnes, assim como as
vacas secas que não são mais capazes de produzir leite e que foram transferidas a esta rubrica. Como se espera que estes ativos
biológicos sejam consumidos dentro de doze meses, são classificados como circulantes.
2.11 Ativos financeiros
2.11.1 Classificação
A Sociedade classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias:
(i) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
(ii) Ativos financeiros ao valor justo.
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nota 2. normas contÁBeis
2.11 Ativos financeiros (Cont.)
A classificação depende do modelo de negócios da Sociedade e das características contratuais do fluxo de caixa dos ativos financeiros.
(i) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
Os ativos financeiros são mensurados ao custo amortizado no caso de cumprirem as duas condições seguintes:
(a) o ativo se mantém dentro de um modelo de negócios cujo objetivo é manter os ativos para obter os fluxos de caixa
contratuais; e
(b) as condições contratuais do ativo financeiro dão lugar, em datas específicas, a fluxos de caixa que são unicamente
pagamentos de capital e juros sobre o valor do capital pendente.
Além disso, e para os ativos que cumprem com as condições acima mencionadas, a NIIF 9 contempla a opção de nomear, no momento
do reconhecimento inicial, um ativo como mensurado ao valor justo se ao fazê-lo elimina ou reduz significativamente uma inconsistência
de mensuração ou reconhecimento (algumas vezes denominada “assimetria contábil”) que surgiria no caso em que a mensuração dos
ativos ou passivos ou o reconhecimento dos ganhos ou perdas dos mesmos fosse efetuada sobre bases diferentes. A Sociedade ainda
não designou nenhum ativo financeiro ao valor justo utilizando essa opção.
(ii) Ativos financeiros ao valor justo.
Os ativos financeiros ao valor justo são aqueles que não se mensuram ao custo amortizado.
2.11.2 Reconhecimento e mensuração
As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação, quando a Sociedade se compromete
a comprar ou vender o ativo.
Os ativos financeiros classificados “ao valor justo” com alterações em resultados, são reconhecidos inicialmente ao valor justo e os
custos de transação são reconhecidos como despesa nas Demonstrações de Resultados Individuais. Posteriormente são mensuradas
ao valor justo.
Os ativos financeiros deixam de ser reconhecidos quando os direitos de receber fluxos de caixa desses ativos vencem ou são transferidos
e a Sociedade tenha transferido significativamente todos os riscos e os benefícios derivados de sua propriedade.
Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros são apresentados na Demonstração de Resultados,
na rubrica "Resultado financeiro, líquido", no exercício em que ocorrem.
A Sociedade avalia em cada fechamento se há evidência objetiva de que haja deteriorado o valor do ativo financeiro ou grupo de ativos
financeiros medidos ao custo amortizado.
Um ativo ou grupo de ativos financeiros é desvalorizado, e as perdas por desvalorização são registradas, somente se há evidência
objetiva de desvalorização como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo e dito evento (ou
eventos) tem(têm) impacto na estimativa futura dos fluxos de caixa do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros.
Os testes de desvalorização sobre as contas a receber são descritas na nota 2.15.
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nota 2. normas contÁBeis
2.12 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de proteção
Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são,
subsequentemente, mensurados ao seu valor justo a cada período encerrado. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante
depende da designação ou não do derivativo como um instrumento de proteção e em caso afirmativo, a natureza do item que está
sendo protegido.
A Sociedade aplica a contabilidade de proteção somente para certos derivativos de taxas de juros que são nomeados como de “Proteção
de fluxo de caixa” e cujo objetivo é estar protegido perante os custos financeiros variáveis. A porção efetiva das mudanças no valor
justo dos derivativos que são designados e que qualificam como proteção de fluxos de caixa se reconhecem em Outros Resultados
Integrais. Caso corresponda, os ganhos ou as perdas relativas à porção não efetiva, são apresentados imediatamente na Demonstração
de Resultados na rubrica “Resultados financeiros, líquidos”.
Os montantes acumulados em Outros Resultados Integrais passam a ser considerados na Demonstração de Resultados Individuais no
período em que os itens protegidos afetam tais resultados.
A Sociedade documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de proteção e os itens protegidos, assim como os
objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de proteção. A Sociedade também avalia, no início e de
forma contínua, se os derivativos usados nas operações de proteção são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo
ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos.
Quando um instrumento de proteção expira ou é vendido, ou quando não atende mais aos critérios de contabilização, qualquer ganho
ou perda cumulativa em Outros Resultados Integrais naquele momento, permanece no patrimônio e é reconhecida quando a operação
prevista é finalmente reconhecida na Demonstração de Resultados. Quando não se espera mais a ocorrência de uma operação prevista,
o ganho ou a perda cumulativa em Outros Resultados Integrais é imediatamente transferida para a Demonstração de Resultados
Individual na rubrica “Resultados financeiros, líquidos”
O valor justo total dos derivativos usados para proteção de fluxo de caixa é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o
vencimento remanescente do item protegido é superior a 12 meses. Caso contrário, é classificado como ativo ou passivo circulante. As
movimentações na reserva de proteção de fluxos de efetivo são explicitadas na nota 20 – “Outros componentes do patrimônio”.
Os ganhos ou perdas pela mudança no valor justo dos derivativos não designados como de proteção, são reconhecidos na Demonstração
de Resultados Individual na rubrica “Resultados financeiros, líquidos”. Estes instrumentos financeiros são classificados como ativos ou
passivos circulantes.
2.13 Estoque
Os Estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo é determinado pelo método do
custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra
direta e outros custos diretos e despesas gerais de produção, sobre a base da capacidade operacional normal e exclui os custos de
financiamento. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal das operações, deduzidos das despesas de
venda diretas.
A previsão por desvalorização e obsolescência de Estoque é determinada para os bens que ao momento do fechamento possuem um
valor líquido realizável inferior ao seu custo histórico, e para reduzir certos Estoques de lenta rotatividade ou obsoletos ao seu valor
provável de realização/utilização nas respectivas datas.
Os Estoques incluem os produtos agropecuários que a Sociedade tenha colhido ou coletado de seus ativos biológicos, tais como leite,
cana de açúcar, frutas e grãos etc. Para seu reconhecimento inicial são mensurados ao valor do mercado nesse momento, deduzidos
os custos diretos de venda/ transferência estimados no momento da colheita, ordenha ou coleta.
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nota 2. normas contÁBeis
2.14 Créditos por vendas e outros créditos
As contas a receber e outros créditos são inicialmente reconhecidas ao valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo
amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a previsão por incobrabilidade.
A provisão por incobrabilidade das contas a receber e outros créditos é estabelecida quando existe evidência objetiva que a Sociedade
não poderá receber todos os montantes pendentes de acordo com os termos originais. O valor da provisão é determinado com base na
estimativa realizada da probabilidade de cobrança dos créditos. Essa estimativa é baseada em relatórios dos advogados, pagamentos
recebidos após o fechamento, garantias recebidas e estimativa patrimonial dos devedores.
O valor contábil das contas a receber é reduzido por meio de uma conta de previsão e o montante da perda se reconhece como encargo
na Demonstração de Resultados Individual na rubrica “Despesas de comercialização”. Quando uma conta a receber é considerada
incobrável, aplica-se contra a respectiva provisão para contas a receber. Caso o montante que foi previamente reconhecido como perda
seja posteriormente recuperado, passa a ser reconhecido com crédito na rubrica “Despesas de comercialização” na Demonstração de
Resultados Individual.
2.15 Caixa e equivalentes de caixa – Demonstração dos Fluxos de Caixa
O caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa disponível, depósitos de livre disponibilidade em bancos e outros investimentos
altamente líquidos financeiros de curto prazo com vencimentos originais de três meses ou menos.
Os ativos registrados em caixa e equivalentes de caixa são registrados ao seu valor justo ou ao custo histórico que se aproxima ao seu
valor justo.
2.16 Capital social
As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido e se mantêm registradas a seu valor nominal. Quando qualquer empresa
da Sociedade compra ações da Sociedade (ações próprias em carteira), o pagamento efetuado, incluindo qualquer custo diretamente
atribuível à transação (liquido de impostos) é deduzido do patrimônio líquido até que as ações sejam canceladas ou vendidas.
2.17 Empréstimos
Os empréstimos se reconhecem inicialmente ao seu valor justo, líquido dos custos da transação. Estes empréstimos são registrados
posteriormente ao seu custo amortizado. Qualquer diferença entre os fundos recebidos (líquido dos custos da operação) e o valor de
cancelamento são reconhecidos na Demonstração de Resultados Individual durante o período do empréstimo utilizando o método da
taxa de juros efetiva.
2.18 Contas a pagar comerciais e outras dívidas
As contas a pagar são reconhecidas inicialmente ao seu valor justo e posteriormente são mensuradas ao custo amortizado utilizando o
método da taxa de juros efetiva.
2.19 Imposto de renda e imposto de renda mínima presumida
(a) Imposto de renda
O débito por imposto de renda do exercício compreende o imposto corrente e o diferido. O imposto é reconhecido na Demonstração de
Resultados Individual, exceto quando trata-se de itens que devem ser reconhecidos diretamente em Outros Resultados Integrais. Neste
caso, o imposto de renda relacionado com esses itens também é reconhecido na Demonstração de Resultados Individual.
- Imposto de renda circulante
O débito pelo imposto de renda circulante é calculado com base nas leis tributárias promulgadas na Argentina à data da Demonstração
da Situação Financeira. A Sociedade avalia periodicamente a posição assumida nas declarações juradas de impostos a respeito das
situações nas quais as leis tributárias são objeto de interpretação. A Sociedade, quando corresponde, constitui provisões sobre os
montantes que se espera pagar às autoridades fiscais.
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nota 2. normas contÁBeis
2.19 Imposto de renda e imposto de renda mínima presumida (Cont.)
- Imposto de renda - Método diferido
O imposto de renda diferido é determinado pelo método do passivo, sobre as diferenças temporais que surgem entre as bases tributárias
de ativos e passivos e seus respectivos valores apresentados nas Demonstrações Financeiras. No entanto, o imposto diferido que
surge pelo reconhecimento inicial de um ativo ou de um passivo, em uma operação que não corresponda a uma combinação de
negócios, que no momento da operação não afete a utilidade nem a perda contábil ou tributável, não é registrado. O imposto diferido é
determinado usando taxas tributárias (e legislação) que foram promulgadas na data das Demonstrações Financeiras e que, se espera,
serão aplicáveis quando o imposto diferido ativo seja realizado ou o imposto diferido passivo seja pago.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos na medida em que exista a possibilidade de surgirem benefícios fiscais futuros contra
os que possam ser utilizadas as diferenças temporais.
A Sociedade reconhece um passivo por imposto diferido no caso de diferenças temporais relacionadas com os investimentos em
Controladas e em Coligadas, exceto que sejam dadas as duas condições mencionadas a seguir:
(i)
(ii)
o Grupo controla a oportunidade em que as diferenças temporais serão revertidas;
é provável que esta diferença temporal não seja revertida em um momento previsível no futuro.
Os saldos de impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando existe o direito legal de compensar impostos ativos
circulantes com impostos passivos circulantes e quando se relacionem com a mesma autoridade fiscal da Sociedade ou das diferentes
Controladas nas quais exista intenção e possibilidade de liquidar os saldos impositivos sobre bases líquidas.
Em cumprimento ao estabelecido pela R.G. Nº 576/10 da CNV, em 1º de janeiro de 2011, a Sociedade procedeu a dar reconhecimento
contábil ao passivo por imposto diferido originado na aplicação do ajuste por inflação previsto nas ARG PCGA. Como consequência
disso, foram reconhecidos ajustes a resultados de exercícios anteriores, cujo detalhamento é exposto na tabela a seguir:
Conceito
Ajuste pelo reconhecimento do passivo por imposto diferido, originado no ajuste por inflação.
Ajuste em investimentos em Controladas e Afiliadas por reconhecimento do passivo por imposto diferido,
originado no ajuste por inflação
01/01/11
(18.538.978)
totaL
(34.757.866)
(16.218.888)
(b) Imposto de renda mínima presumida
A Sociedade determina o imposto de renda mínima presumida aplicando a taxa vigente de 1% sobre os ativos computáveis na data de
cada encerramento. Este imposto é complementar ao imposto de renda. A obrigação fiscal da Sociedade em cada exercício coincidirá
com o maior de ambos os impostos. No entanto, se o imposto de renda mínima presumida excede ao imposto de renda em um exercício
fiscal, o excesso poderá ser computado como crédito à conta do imposto de renda que possa vir a ser produzido em qualquer um dos
dez exercícios seguintes.
O crédito por imposto de renda mínima presumida exposto no rubrica “Outros créditos não circulantes”, é a porção que a Sociedade
estima que poderá ser compensada com o imposto de renda em excesso do imposto de renda mínima presumida a ser gerado dentro
dos próximos dez exercícios fiscais.
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nota 2. normas contÁBeis
2.20 Benefícios sociais
(a) Planos de aposentadoria
A Sociedade paga contribuições de forma contratual através de planos de seguros administrados de forma privada. A Sociedade não tem
obrigação de pagamento adicional uma vez que essas contribuições foram pagas. Como consequência disso, este benefício se enquadra
como um plano de contribuições definidas. As contribuições são reconhecidas como despesas com benefícios de aposentadoria dos
colaboradores, com o mesmo critério utilizado para determinar os salários. As contribuições pagas antecipadamente, caso existam,
são reconhecidas como um ativo na medida que outorguem direito a seu reembolso em efetivo ou a redução de pagamentos futuros.
(b) Gratificações por aposentadoria
Representam os benefícios apurados não exigíveis estipulados nos convênios coletivos de trabalho a favor dos colaboradores que
se aposentam na idade correspondente ou antecipadamente por invalidez. Os benefícios consistem no pagamento de uma quantia
determinada, no momento de sua aposentadoria por idade ou por invalidez. Os convênios coletivos não preveem outros benefícios tais
como seguro de vida, previdência social ou outros. A provisão é determinada utilizando técnicas atuariais sobre a base da informação
existente no encerramento de cada exercício, sendo exposto na rubrica “Obrigações por benefícios de aposentadoria dos colaboradores”
das Demonstrações Financeiras. A Sociedade não tem um fundo específico para atender estes benefícios.
(c) Benefícios por aposentadoria antecipada
Os benefícios por aposentadoria antecipada são pagos quando a relação laboral é interrompida antes da data usual de aposentadoria,
ou quando um colaborador aceita voluntariamente o desligamento em troca destes benefícios. A Sociedade reconhece os benefícios por
aposentadoria antecipada quando está claramente comprometido a: i) finalizar a relação laboral de colaboradores de acordo com um
plano formal detalhado sem possibilidade de renúncia; ou ii) a proporcionar benefícios por aposentadoria antecipada como resultado
de uma oferta feita para incentivar a aposentadoria voluntária. Estes benefícios são reconhecidos ao valor presente dos fluxos de fundos
que a Sociedade espera desembolsar.
(d) Gratificação aos colaboradores
A Sociedade reconhece um passivo e uma despesa por gratificações quando o benefício surgir. No mesmo sentido, a Sociedade
reconhece uma provisão quando está obrigada legal ou contratualmente, ou quando existe uma prática do passado que criou uma
obrigação assumida.
2.21 Provisões/Contingências
As provisões são reconhecidas quando a Sociedade tem uma obrigação presente, legal ou assumida como resultado de eventos
passados, é provável uma saída de recursos para liquidar a obrigação e o valor da obrigação pode ser estimado com segurança.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, utilizando uma taxa
de juros que reflete as atuais condições do mercado sobre o valor do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da
obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido na rubrica “Resultados financeiros, líquidos” na Demonstração de
Resultados Individual.
São reconhecidas as seguintes provisões:
Para processos trabalhistas, cíveis e comerciais: são determinadas com base nos relatórios dos advogados sobre a situação dos
processos e a estimativa efetuada sobre as possibilidades de perdas a serem sofridas pela Sociedade, assim como com base em
experiências anteriores deste tipo de processos.
Para outras contingências: são constituídas para enfrentar situações contingentes que poderiam originar obrigações para a Sociedade.
Na estimativa dos valores, é considerada a probabilidade de sua efetivação considerando a opinião de assessores legais e especialistas
da Sociedade.
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nota 2. normas contÁBeis
2.22 Distribuição de dividendos
A distribuição de dividendos para os acionistas da Sociedade e suas Controladas é reconhecida como um passivo nas Demonstrações
Financeiras ao fim do exercício no qual os dividendos são aprovados pelos acionistas da Sociedade.
2.23 Reconhecimento da receita por vendas
(a) Receita por vendas de bens e serviços
A receita compreende o valor justo do recebido ou a receber pela venda de bens e serviços no curso normal das operações da
Sociedade. A receita por vendas é apresentada líquida de descontos e impostos.
A Sociedade reconhece suas receitas quando seu valor pode ser medido com segurança, foram entregues os produtos ou prestado o
serviço e é provável que os benefícios econômicos sejam direcionados para a entidade no futuro. É considerado que as receitas não
podem ser medidas com segurança até que não tenham sido resolvidas todas as contingências relativas à venda ou prestação de serviço.
Quando às vendas de serviços, as receitas são reconhecidas no período no qual é prestado, em função do grau de cumprimento.
No caso dos produtos, considera-se que os mesmos não foram entregues até que não tenham sido despachados para o lugar especificado
pelo cliente e os riscos de obsolescência e de extravio sejam de responsabilidade do cliente.
A Sociedade registra as provisões por devoluções com base em informação histórica e experiência acumulada de forma a imputar as
provisões no mesmo período no qual a venda original é efetuada.
(b) Juros
As receitas por juros são calculadas com base na proporção de tempo transcorrido, utilizando o método da taxa de juros efetiva.
(c) Arrendamento
As receitas recebidas pelos arrendamentos de propriedades de investimento são reconhecidas na Demonstração de Resultado Individual
com base no método linear no prazo de arrendamento.
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.1 Exigências da transição às NIIF
A CNV, através das RG Nº 562/09 e 576/10, estabeleceu a aplicação das RT Nº 26 e 29 da FACPCE, que adotam as NIIF (IFRS na sigla
em inglês), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB na sigla em inglês), para as entidades incluídas
no regime de oferta pública da Lei N°17.811, seja pelo seu capital ou por suas obrigações negociáveis, ou que tenham solicitado
autorização para estar incluídas no regime mencionado.
A aplicação destas normas é obrigatória para a Sociedade a partir do exercício iniciado em 1º de janeiro de 2012.
Em consequência, a data de transição às NIIF para a Sociedade, conforme o estabelecido na NIIF 1 “Adoção pela primeira vez das
NIIF”, é em 1º de janeiro de 2011.
As Demonstrações Financeiras Individuais da Sociedade eram anteriormente preparadas de acordo com as normas contábeis
profissionais argentinas (ARG PCGA). As ARG PCGA diferem em algumas áreas das NIIF. Para a preparação das presentes Demonstrações
Financeiras Individuais, a Sociedade modificou certas políticas contábeis de mensuração e exposição previamente aplicadas sob as
ARG PCGA para cumprir com as NIIF. As políticas contábeis principais são descritas na nota 2.
Os valores comparativos e os correspondentes no momento da transição (1° de janeiro de 2011) foram modificados para dar conta
destes ajustes. No item 4, é apresentada uma conciliação entre os valores do Patrimônio, Resultados e Outros Resultados Integrais
correspondentes às Demonstrações Financeiras Individuais emitidas de acordo com as ARG PCGA no momento de transição (1° de
janeiro de 2011), e no momento de adoção (31 de dezembro de 2011) e os valores apresentados de acordo com as NIIF nas presentes
Demonstrações Financeiras Individuais, assim como os efeitos dos ajustes no fluxo de caixa.
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nota 3. transiciÓn a Las niiF
3.2 Isenções optativas às NIIF
A NIIF 1 permite que as entidades que adotam as NIIF pela primeira vez, considerem determinadas isenções apenas uma vez, previstas
pelo IASB para simplificar a primeira aplicação de certas NIIF, eliminando a obrigatoriedade de sua aplicação retroativa.
A seguir são detalhadas as isenções optativas aplicáveis a Arcor S.A.I.C. sob a NIIF 1:
1. Custo atribuído de Propriedade, planta e equipamentos, e Propriedades de investimento: o custo de Propriedade, planta e equipamentos,
e Propriedades de investimento, expressado de acordo com as ARG PCGA, foi adotado como custo atribuído no momento da
transição às NIIF, já que o mesmo resulta assimilável ao custo ou custo depreciado de acordo com as NIIF, ajustado para demonstrar
as mudanças em um índice de preços geral ou específico.
2. Diferenças de conversão acumuladas em negócios no estrangeiro: as diferenças de conversão acumuladas relacionadas com todos
os negócios no exterior no momento da transição às NIIF são consideradas nulas.
3. Combinações de negócios: a Sociedade optou por não aplicar a NIIF 3 “Combinações de negócios” retroativamente para as
combinações de negócios anteriores ao momento de transição às NIIF.
4. Ativos e passivos de Controladas no Chile, Equador e Venezuela: a Sociedade adotou pela primeira vez as NIIF depois que o fizeram
suas subsidiárias localizadas nesses países. Consequentemente, em suas Demonstrações Financeiras, consideram os ativos e
passivos destas subsidiárias pelos mesmos valores contábeis que figuram nas suas Demonstrações Financeiras.
As isenções optativas aplicadas pela Sociedade nestes países são as seguintes:
Custo atribuído de Propriedade, planta e equipamentos, e Propriedades de investimento
O custo de Propriedade, planta e equipamentos, e Propriedades de investimento nas Controladas no Chile, expressado de acordo
com os PCGA no Chile (“correção monetária”), foi adotado como custo atribuído no momento de transição às NIIF, já que o mesmo
resulta assimilável ao custo ou custo depreciado de acordo com as NIIF, ajustado para demonstrar as mudanças no índice de preços
geral ou específico.
Combinações de negócios
As Controladas no Chile, em particular a Industria de Alimentos Dos en Uno S.A., optou por não aplicar a NIIF 3 “Combinações de
negócios” retroativamente para as combinações de negócios anteriores ao momento de transição às NIIF.
5. Custos por empréstimos: a Sociedade aplicou as disposições transitórias da NIC 23 “Custos por empréstimos” pelo qual começou a
capitalizar os custos por empréstimos que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativos aptos, como
parte do custo desses ativos, a partir do momento da transição às NIIF.
A Sociedade não utilizou as outras isenções ou dispensas disponíveis na NIIF 1.
3.3 Isenções obrigatórias às NIIF
As estimativas realizadas pela Sociedade segundo as NIIF em 1° de janeiro de 2011 (data de transição às NIIF), são coerentes com as
estimativas realizadas segundo as ARG PCGA, para as Demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2010.
As outras exceções obrigatórias estabelecidas na NIIF 1 não foram aplicadas por não serem relevantes para a Sociedade.
3.4 Conciliações solicitadas
De acordo com as exigências solicitadas pelas Resoluções Técnicas Nº 26 e N° 29 da FACPCE e a NIIF 1, a seguir são incluídas as
conciliações do patrimônio determinado de acordo com as ARG PCGA e o determinado de acordo com as NIIF em 31 de dezembro de
2011 e em 1° de janeiro de 2011 e a conciliação do resultado integral pelo exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Nesse sentido,
na preparação das conciliações, a Sociedade considerou aquelas NIIF aplicáveis para preparar as Demonstrações Financeiras em 31
de dezembro de 2012.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.1 Conciliação do Patrimônio
Em 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de 2011
31/12/2011
ativo
ativo nÃo circuLante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Participação em Controladas e Afiliadas
Ativos biológicos
Outros investimentos
Outros créditos
totaL Do ativo nÃo circuLante
REF
ARG PCGA
AJUSTES
NIIF
(1)
476.104.097
39.139.510
2.409.108.737
36.808.392
(77.590.798)
4.950.984
120.495.940
42.182.469
59.422.686
13.344.016
13.114.664
398.513.299
4.950.984
159.635.450
2.451.291.206
59.422.686
13.344.016
49.923.056
2.961.160.736
175.919.961
3.137.080.697
ativo circuLante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
Outros investimentos ao custo amortizado
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
totaL Do ativo circuLante
674.929.796
280.899.827
618.456.920
558.583
133.651.338
1.708.496.464
totaL Do ativo
4.669.657.200
6.158.158
(15.248.362)
(16.004.774)
21.621.101
17.541.816
(17.541.816)
(3.473.877)
1 72.446.084
6.158.158
659.681.434
264.895.053
618.456.920
558.583
21.621.101
17.541.816
116.109.522
1.705.022.587
4.842.103.284
(1) Incluios saldos da rubrica “Outros Ativos”, assim denominadas pela ARG PCGA
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.1 Conciliação do Patrimônio (Cont.)
31/12/2011
Passivo e PatrimÔnio LÍQuiDo
REF
ARG PCGA
AJUSTES
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.709.906.464
(10.904.196)
203.256.621
(19.473.450)
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.913.163.085
(30.377.646)
1.975.079.542
183.783.171
2.158.862.713
1.156.181.304
23.690.329
152.078.517
1.558.959
14.983.781
17.335.080
(45.214.937)
1.156.181.304
1.558.959
14.983.781
17.335.080
23.690.329
106.863.580
totaL Do Passivo nÃo circuLante
1.331.950.150
( 1 1 . 3 37 . 1 1 7 )
1.320.613.033
Passivo circuLante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Imposto de renda a ser pago
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
Provisões
Adiantamentos de clientes
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
587.641.090
27.601.120
12.434.960
734.950.338
9.345.237
3.760.381
4.829.447
(17.935.035)
587.641.090
9.345.237
3.760.381
4.829.447
27.601.120
12.434.960
717.015.303
1.362.627.508
2.694.577.658
4.669.657.200
30
(11.337.087)
172.446.084
1.362.627.538
2.683.240.571
4.842.103.284
PatrimÔnio
Atribuíveis aos acionistas
Ações em circulação
Ajuste integral do capital social
Prêmio de emissão de ações
Ações sociedade controlante
Reserva legal
Resultados não aplicados
Outros componentes do patrimônio
(2)
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
NIIF
Passivo
Passivo nÃo circuLante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Passivos por imposto diferido
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
Provisões
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
totaL Do Passivo circuLante
totaL Do Passivo
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo e Passivo
(2)/(3)
(3)
(2) Inclui o efeito do ajuste no resultado do exercício anterior exposta na nota 2.11 a.
(3) Inclui os saldos das rubricas “Remunerações e encargos sociais”, “Encargos fiscais” e “Outros passivos”, assim denominadas pela ARG PCGA
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.1 Conciliação do Patrimônio (Cont.)
01/01/2011
ativo
ativo nÃo circuLante
Propriedade, planta e equipamentos
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Participação em Controladas e Afiliadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos
Outros créditos
Créditos por vendas
REF
ARG PCGA
AJUSTES
(1)
384.250.270
19.647.802
2.163.598.362
6.442.661
395.201
(58.898.578)
6.941.475
120.495.943
87.851.587
40.635.026
1.819.625
15.309.078
12.606.210
-
325.351.692
6.941.475
140.143.745
2.251.449.949
40.635.026
1.819.625
15.309.078
19.048.871
395.201
2.574.334.296
226.760.366
2.801.094.662
totaL Do ativo nÃo circuLante
ativo circuLante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
Outros investimentos ao custo amortizado
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
626.349.047
221.820.722
541.510.245
519.552
409.507.867
6.011.227
(63.400.531)
3.079.924
15.753.225
(15.753.225)
NIIF
6.011.227
562.948.516
224.900.646
541.510.245
519.552
15.753.225
393.754.642
totaL Do ativo circuLante
1.799.707.433
(54.309.380)
1.745.398.053
totaL Do ativo
4.374.041.729
172.450.986
4.546.492.715
(1) Inclui os saldos da rubrica “Outros Ativos”, assim denominada pelas ARG PCGA
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.1 Conciliação do Patrimônio (Cont.)
01/01/11
Passivo e PatrimÔnio LÍQuiDo
REF
PatrimÔnio LÍQuiDo
Atribuíveis aos acionistas
Ações em circulação
Ajuste integral do capital social
Prêmio de emissão de ações
Ações sociedade controlante
Reserva legal
Resultados não aplicados
Outros componentes do patrimônio
(3)
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
ARG PCGA
AJUSTES
NIIF
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.405.083.054
(17.458.004)
200.309.538
-
46.211.714
65.184.108
102.202.244
(70.244)
62.549.452
1.605.392.592
(17.458.004)
1.663.702.324
200.309.538
1.864.011.862
Passivos
Passivos nÃo circuLante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
Provisões
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
(2)/(3)
1.411.878.959
23.773.292
172.991.012
8.324.376
12.757.406
(48.940.334)
1.411.878.959
8.324.376
12.757.406
23.773.292
124.050.678
totaL Do Passivo nÃo circuLante
1.608.643.263
(27.858.552)
1.580.784.711
423.729.300
13.926.317
11.400.447
652.640.078
(4.820)
9.133.628
2.852.928
(11.981.736)
423.724.480
9.133.628
2.852.928
13.926.317
11.400.447
640.658.342
Passivo circuLante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores
Provisões
Adiantamentos de clientes
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
(2)
totaL Do Passivo circuLante
1.101.696.142
totaL Do Passivo
2.710.339.405
(27.858.552)
-
2.682.480.853
1.101.696.142
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo e Passivo
4.374.041.729
172.450.986
4.546.492.715
(2) Inclui os saldos das rubricas “Remunerações e encargos sociais”, “Encargos fiscais” e “Outros passivos”, assim denominadas pelas ARG PCGA
(3) Inclui o efeito do ajuste no resultado do exercício anterior apresentado na nota 2.11 a.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.2 Conciliação do Resultado e dos Outros Resultados Integrais
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011
DemonstraçÃo De resuLtaDos
Vendas
Custo de venda e serviços prestados
suBtotaL
Resultados gerados por ativos biológicos
Benefícios de promoção industrial
Lucro Bruto
Despesas de comercialização
Despesas de administração
Outras receitas/(despesas) – líquidas
RESULTADO OPERACIONAL
Resultados excepcionais
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
resuLtaDos Financeiros, LÍQuiDos
Resultado de investimentos em sociedades
resuLtaDo antes Do imPosto
De renDa
Imposto de renda
31/12/11
REF
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Lucro neto Do eXercÍcio
DemonstraçÃo De outros resuLtaDos inteGrais
ARG PCGA
AJUSTES
NIIF
3.927.497.240
(2.708.071.147)
1.219.426.093
13.826.005
2.354.717
1.235.606.815
(864.506.914)
(291.271.237)
159.312.030
239.140.694
98.221.417
119.932.387
(204.348.770)
(70.530.263)
(154.946.646)
366.324.482
188.293.774
151.296.183
339.589.957
31.525.277
37 1 . 1 1 5 . 2 3 4
(18.077.139)
(5.354.535)
(219.506.818)
128.176.742
(76.233.790)
(76.233.790)
(32.641.277)
4.115.791.014
(2.556.774.964)
1.559.016.050
45.351.282
2.354.717
1.606.722.049
(882.584.053)
(296.625.772)
(60.194.788)
367.317.436
98.221.417
43.698.597
(204.348.770)
(70.530.263)
(231.180.436)
333.683.205
548.739.947
1 9 . 3 0 1 . 67 5
568.041.622
(72.916.537)
(16.354.592)
(89.271.129)
475.823.410
2.947.083
478.770.493
31/12/11
REF
ARG PCGA
AJUSTES
NIIF
Proteção de fluxo de caixa
6.553.808
-
6.553.808
suBtotaL
Participação em Outros Resultados Integrais em
sociedades
Efeito fiscal
suBtotaL
totaL outros resuLtaDos inteGrais
6.553.808
-
6.553.808
-
(19.195.716)
(19.195.716)
6.553.808
(277.734)
(19.473.450)
(19.473.450)
(277.734)
(19.473.450)
(12.919.642)
(1) Inclui Outras receitas e despesas operacionais assim denominadas pelas ARG PCGA, exceto resultado por venda de propriedade, planta e equipamentos e investimentos
não circulantes. Esse valor foi incluído em resultados excepcionais.
(2) Inclui os saldos das rubricas “juros explícitos e implícitos”, “resultado por posse”, “resultado por posse de ativos biológicos” e “outros resultados financeiros e por posse
gerados por ativos”, denominados pelas ARG PCGA.
(3) Inclui juros explícitos e implícitos e outros resultados gerados por passivos, assim denominados pelas ARG PCGA.
(4) Inclui os saldos das rubricas de variação cambial e resultados por conversão, assim denominados pelas ARG PCGA.
(5) Inclui o efeito descrito na nota 2.11.a.
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.3 Explicação dos ajustes de mensuração nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.
Os ajustes de mensuração detalhados a seguir foram resumidos nas tabelas seguintes (nas datas 31/12/2011 e 01/01/2011), cujos
cabeçalhos das colunas – [a], [b], [c], etc. – correspondem às alterações explicadas a seguir:
(a) Efeito dos ajustes às NIIF na mensuração dos investimentos em Controladas
Surge como consequência de aplicar o “método de valor patrimonial proporcional”, aos ajustes de mensuração por conversão às NIIF,
em cada uma das Controladas e entidades Controladas de forma conjunta.
(b) Custos financeiros não capitalizáveis
De acordo com as NIIF, só são capitalizáveis como parte do custo de ativos aptos, as diferenças de câmbio geradas por empréstimos
em moeda estrangeira, a medida em que se considerem como ajustes dos custos por juros. Para as NIIF, um ativo apto é aquele que
requer, necessariamente, um período substancial de tempo, antes de estar pronto para o uso que está destinado.
De maneira excepcional, de acordo com as ARG PCGA, as diferenças de câmbio originadas na desvalorização da moeda argentina
ocorrida a partir de 6 de janeiro de 2002 e até 28 de julho de 2003, correspondentes a passivos expressados em moeda estrangeira
existentes à época, foram imputados aos valores de custo dos ativos adquiridos ou construídos mediante esse financiamento.
O ajuste pela medição dos custos financeiros não capitalizáveis sob a NIIF corresponde à reversão das diferenças de câmbio ativadas
sob as ARG PCGA mencionadas no parágrafo anterior, líquidas de suas depreciações acumuladas, já que não cumprem com as
condições estabelecidas pelas NIIF para sua capitalização.
(c) Amortização dos ativos intangíveis com vida útil indefinida
Sob as NIIF, a alteração que definiu a não amortização dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, devia ser aplicada de forma
retroativa desde o começo do exercício anual iniciado em 1° de janeiro de 2005. Esta mesma modificação nas ARG PCGA foi aplicada
pela Sociedade desde o começo do exercício anual iniciado em 1° de janeiro de 2008.
O ajuste na amortização dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, surge como consequência de reverter a amortização gerada entre
as datas mencionadas anteriormente.
(d) Mudança de critério de medição dos ativos biológicos
Sob as NIIF, os ativos biológicos como os canaviais, as fazendas e as plantações de frutas, devem ser mensurados ao seu valor justo
menos os custos que sua comercialização demande. As mudanças no valor justo são reconhecidas como resultados do exercício em
que foram produzidas.
Estes ativos, sob as ARG PCGA, foram mensurados ao custo de reimplantação ou custo histórico.
(e) Mudança de critério de medição de Estoque
Sob as NIIF, os Estoques são mensurados ao custo histórico ou valor líquido realizável, o que for menor, enquanto que nas ARG PCGA,
os Estoques eram mensurados, geralmente, ao custo de reposição.
As NIIF oferecem alternativas diferentes de custo histórico. A Sociedade optou pelo Custo Médio Ponderado.
(f) Efeito fiscal dos ajustes às NIIF
Representa o efeito no imposto de renda pelo método diferido (líquido da previsão correspondente) à taxa correspondente de cada país
no qual a Sociedade opera, sobre os ajustes às NIIF, mencionados anteriormente, que resultem aplicáveis.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.3 Explicação dos ajustes de mensuração nas Demonstrações Financeiras (Cont.)
O impacto por rubrica das mudanças de mensuração nas Demonstrações Financeiras em 31/12/2011, é exposto na tabela a seguir.
31/12/11
Referências
[a]
[b]
ativo nÃo circuLante
Propriedade, planta e equipamentos (1)
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Participação em Controladas
205.229.098
e Afiliadas
Ativos biológicos
Outros investimentos
totaL Do ativo nÃo circuLante 205.229.098
[c]
(2.939.702)
(13.906)
(21.455.191)
[d]
[e]
[f]
Outros
Total
77.450
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(6.238.483)
-
-
-
(284)
(312.364)
77.450
(6.238.483)
-
-
(585.176)
(24.408.799)
(272.969)
441
-
(3.212.671)
(13.906)
(21.377.300)
205.229.098
(6.238.767)
(312.364)
174.074.090
ativo circuLante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
-
-
-
-
(1.628.006)
-
-
-
(1.628.006)
-
totaL Do ativo circuLante
-
-
-
-
(1.628.006)
-
-
(1.628.006)
totaL Do ativo
205.229.098
(24.408.799)
77.450
(6.238.483)
(1.628.006)
-
(585.176)
172.446.084
PatrimÔnio LiQuiDo
205.229.098
(24.408.799)
77.450
(6.238.483)
(1.628.006)
1 1 . 3 37 . 1 3 2
(585.221)
183.783.171
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
205.229.098
(24.408.799)
77.450
(6.238.483)
(1.628.006) 1 1 . 3 37 . 1 3 2
(585.221)
183.783.171
Passivo nÃo circuLante
Passivos por imposto diferido
Contas a pagar comerciais e
outras dívidas (2)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Passivo circuLante
Contas a pagar comerciais
e outras dívidas (2)
-
-
-
-
-
-
30
30
totaL Do Passivo circuLante
-
-
-
-
-
-
30
30
totaL Do Passivo
-
-
-
-
-
totaL Do Passivo
nÃo circuLante
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
e Passivo
205.229.098
(24.408.799)
77.450
(6.238.483)
(11.337.132)
-
(11.337.132)
(11.337.132)
(1.628.006)
-
-
(11.337.132)
15
15
45
(585.176)
15
( 11 .3 37 .1 17 )
(11.337.087)
172.446.084
(1) Inclui os saldos da rubrica “Outros Ativos”, assim denominada pelas ARG PCGA
(2) Inclui os saldos das rubricas “Remunerações e encargos sociais”, “Encargos fiscais” e “Outros passivos”, assim denominadas pelas ARG PCGA
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.3 Explicações dos ajustes de mensuração nas Demonstrações Financeiras (Cont.)
O impacto por rubrica dos ajustes de mensuração das Demonstrações Financeiras em 01/01/2011, é apresentado na tabela a seguir:
01/01/11
Referências
[a]
[b]
[c]
[d]
[e]
[f]
Outros
ativo nÃo circuLante
Propriedade, planta e equipamentos (1)
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Participação em Controladas e afiliadas 256.182.310
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos
Outros créditos
-
(3.179.274)
(85.136)
(21.455.191)
-
77.450
-
(7.710.148)
-
- 29.678.177
-
totaL Do ativo nÃo circuLante 256.182.310
(24.719.601)
77.450
(7.710.148)
- 29.678.177
Total
855.892
(2.323.382)
69.059
(16.077)
3
(21.377.738)
- 256.182.310
(7.710.148)
29.678.177
(312.364)
(312.364)
378
378
612.968
254.121.156
ativo circuLante
Ativos biológicos
Estoque
Créditos por vendas
-
-
-
- (53.802.914)
-
-
(8.704)
-
totaL Do ativo circuLante
-
-
-
- (53.802.914)
-
(8.704) (53.811.618)
(53.811.618)
-
totaL Do ativo
256.182.310
(24.719.601)
77.450
(7.710.148) (53.802.914) 29.678.177
604.264 200.309.538
PatrimÔnio LÍQuiDo
256.182.310
(24.719.601)
77.450
(7.710.148) (53.802.914) 29.678.177
604.264
200.309.538
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
256.182.310
(24.719.601)
77.450
(7.710.148) (53.802.914) 29.678.177
604.264
200.309.538
Passivo nÃo circuLante
Passivos por imposto diferido
-
-
-
-
-
-
-
-
totaL Do Passivo nÃo circuLante
-
-
-
-
-
-
-
-
Passivo circuLante
Contas a pagar comerciais e
outras dívidas (2)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
totaL Do Passivo circuLante
-
-
-
-
-
-
-
-
totaL Do Passivo
-
-
-
-
-
-
-
-
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
e Passivo
256.182.310
(24.719.601)
77.450
(7.710.148) (53.802.914) 29.678.177
604.264 200.309.538
(1) Inclui os saldos da rubrica “Outros Ativos”, assim denominada pelas ARG PCGA
(2) Inclui os saldos das rubricas “Remunerações e encargos sociais”, “Encargos fiscais” e “Outros passivos”, assim denominadas pelas ARG PCGA
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.4 Explicação dos ajustes de exposição nas Demonstrações Financeiras
Nas ARG PCGA, as diferentes rubricas da situação patrimonial, são apresentadas em ordem decrescente de liquidez, enquanto que nas NIIF
existe flexibilidade com relação a isso. A Sociedade decidiu optar por expor as rubricas em ordem crescente por liquidez, por ser uma prática
habitual na indústria de consumo massivo. Nas Demonstrações Financeiras baseadas nas NIIF, o patrimônio líquido apresenta-se aberto por
rubrica, sendo uma delas a “participação de terceiros” que pelas ARG PCGA é exposto por separado e denominado “participação de terceiros”.
Os ajustes de exposição detalhados a seguir foram resumidos na tabela a seguir e incluídos ao final deste Ponto D (nas datas 31/12/2011 e
01/01/2011), cujos cabeçalhos das colunas – [a], [b], [c], etc. – correspondem às alterações explicadas a continuação:
(a) Novas rubricas sob as NIIF
Sob as NIIF, os valores relacionados com determinados conceitos, tais como os ativos biológicos, as propriedades de investimento, os instrumentos
financeiros derivativos, os ativos e passivos por imposto diferido, o imposto de renda circulante a ser pago etc., devem ser apresentados como
rubrica separada dentro das Demonstrações Financeiras.
(b) Reclassificação de saldos de adiantamento aos fornecedores
Sob as ARG PCGA, os adiantamentos por compras de estoque e de propriedade, planta e equipamentos, devem ser classificados nestas rubricas.
Sob as NIIF, a Sociedade as apresenta como “Outros créditos”
(c) Apresentação do imposto diferido
Sob as ARG PCGA os saldos passivos por impostos diferidos foram apresentados como “Outras dívidas”. Sob as NIIF são apresentados em uma
rubrica separada.
Reclassificação de “Imóveis não afetados à exploração” a “Propriedades de investimento”
Os saldos de certos “Imóveis não afetados à exploração” foram reclassificados para a rubrica “Propriedades de investimento”
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.4 Explicação dos ajustes de exposição nas Demonstrações Financeiras
O impacto por rubrica das mudanças de apresentação nas Demonstrações Financeiras em 31/12/2011, é exposto na tabela a seguir.
31/12/11
Referências
[a]
ativo nÃo circuLante
Propriedade, planta e equipamentos (1)
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Participação em Controladas e Afiliadas
Ativos biológicos
Outros investimentos
Outros créditos
(65.661.453)
7.517.009
141.873.240
(163.046.629)
65.661.453
13.656.380
-
totaL ativo nÃo circuLante
ativo circuLante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
[b]
6.153.488
(6.153.488)
(21.621.101)
21.621.101
17.541.816
(17.541.816)
[c]
(13.114.664)
13.114.664
(5.616.327)
5.616.327
-
[d]
-
Outros
2.552.119
(2.552.119)
-
Total
1.845.871
-
(74.378.127)
4.964.890
141.873.240
(163.046.629)
65.661.453
13.656.380
13.114.664
-
-
1.845.871
1.845.871
-
-
4.670
(1.850.541)
-
6.158.158
(13.620.356)
(16.004.774)
21.621.101
17.541.816
(17.541.816)
(1.845.871)
(1.845.871)
totaL ativo circuLante
-
-
-
-
totaL Do ativo
-
-
-
-
-
-
(1) Inclui os saldos da rubrica “Outros Ativos”, assim denominada pelas ARG PCGA
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.4 Explicação dos ajustes de exposição nas Demonstrações Financeiras
31/12/11
Referências
[a]
[b]
[c]
[d]
Outros
Total
PatrimÔnio LÍQuiDo
-
-
-
-
-
-
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
-
-
-
-
-
-
1.558.959
17.335.080
(18.894.039)
-
26.320.913
(26.320.913)
-
-
1.558.959
26.320.913
17.335.080
(45.214.952)
Passivo no circuLante
Instrumentos financeiros derivativos
Passivos por imposto diferido
Despesas com benefícios aos colaboradores
Contas a pagar e outras dívidas (2)
totaL Passivo no circuLante
-
Passivo circuLante
Instrumentos financeiros derivativos
Imposto de renda circulante a ser pago
Despesas com benefícios aos colaboradores
Contas a pagar e outras dívidas (2)
9.345.237
3.760.381
4.829.447
(17.935.065)
-
-
-
-
-
-
-
-
9.345.237
3.760.381
4.829.447
(17.935.065)
totaL Do Passivo circuLante
-
-
-
-
-
-
totaL Do Passivo
-
-
-
-
-
-
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo e Passivo
-
-
-
-
-
-
(2) ) Inclui os saldos das rubricas “Remunerações e encargos sociais”, “Encargos fiscais” e “Outros passivos”, assim denominadas pelas ARG PCGA
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.4 Explicação dos ajustes de exposição nas Demonstrações Financeiras (Cont.)
O impacto por rubrica das mudanças de apresentação nas Demonstrações Financeiras em 01/01/2011, é exposto na tabela a seguir.
01/01/11
Referências
[a]
ativo nÃo circuLante
Propriedade, planta e equipamentos (1)
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Participação em Controladas e Afiliadas
Ativos biológicos
Ativos por imposto diferido
Outros investimentos
Outros créditos
(48.346.218)
9.036.562
141.873.681
(168.330.723)
48.346.218
17.420.480
-
totaL ativo nÃo circuLante
ativo circuLante
Ativos biológicos
Estoque
Outros créditos
Créditos por vendas
Outros investimentos ao custo amortizado
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
6.007.008
(6.007.008)
15.753.225
(15.753.225)
[b]
[c]
[d]
(10.806.794)
10.806.794
(27.858.552)
-
(56.575.196)
6.957.552
141.873.681
(168.330.723)
48.345.174
(27.858.552)
15.621.442
12.605.832
-
497.762
(27.360.790)
-
-
4.219
(501.984)
3
-
6.011.227
(9.588.913)
3.079.924
15.753.225
(15.753.225)
-
-
(497.762)
(497.762)
totaL ativo circuLante
-
-
totaL Do ativo
-
- (27.858.552)
3.383.476
(3.383.476)
-
Total
(805.660)
1.304.466
(1.044)
(1.799.038)
1.799.038
- (27.858.552)
(3.079.921)
3.079.921
-
Outros
-
-
(27.858.552)
(1) Inclui os saldos da rubrica “Outros Ativos”, assim denominada pelas ARG PCGA
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.4 Explicação dos ajustes de exposição nas Demonstrações Financeiras (Cont.)
01/01/11
Referências
[a]
[b]
[c]
[d]
Outros
Total
PatrimÔnio LÍQuiDo
-
-
-
-
-
-
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo
-
-
-
-
-
-
8.324.376
-
-
-
-
8.324.376
12.757.406
-
-
-
-
12.757.406
- (27.858.552)
-
-
(48.940.334)
- (27.858.552)
-
-
(27.858.552)
9.133.628
-
-
-
2.852.928
-
-
-
-
-
-
-
4.820
-
-
-
-
Passivo nÃo circuLante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria
dos colaboradores
Contas a pagar comerciais e
outras dívidas (2)
(21.081.782)
totaL Passivo nÃo circuLante
-
Passivo circuLante
Empréstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria
dos colaboradores
Contas a pagar comerciais e
outras dívidas (2)
(11.986.556)
totaL Passivo circuLante
-
(4.820)
-
(4.820)
9.133.628
2.852.928
(11.981.736)
-
totaL Do Passivo
-
- (27.858.552)
-
-
(27.858.552)
totaL Do PatrimÔnio LÍQuiDo e Passivo
-
- (27.858.552)
-
-
(27.858.552)
(2) Inclui os saldos das rubricas “Remunerações e encargos sociais”, “Encargos fiscais” e “Outros passivos”, assim denominadas pelas ARG PCGA
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiciÓn a Las niiF
3.4 Conciliaciones requeridas (Cont.)
3.4.5 Explicación de los ajustes de valuación en el estado de resultados y en el estado de otros resultados integrales
Na tabela a seguir apresentam-se as contrapartidas dos ajustes mencionados no item 3.4.3 anterior, na Demonstração de Resultados e na Demonstração
de Outros Resultados Integrais, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, classificando os mesmos conforme a sua natureza/função:
31/12/11
Referência
DemonstraçÃo De resuLtaDos
[a]
[b]
[c]
Vendas
Custo de venda e serviços prestados
-
-
-
suBtotaL
Resultados gerados por ativos
biológicos
Benefícios de promoção industrial
-
-
-
-
-
Lucro Bruto
Despesas de comercialização
Despesas de administração
Outras receitas/(despesas) – líquidas
[d]
[e]
[f]
Outros
Total
-
52.174.896
-
(1.164.434)
51.010.462
-
-
52.174.896
-
(1.164.434)
51.010.462
-
1.471.665
-
-
-
1.471.665
-
-
-
-
-
-
-
-
310.802
-
-
1.471.665
-
52.174.896
-
-
(1.164.434)
(27.233)
-
52.482.127
283.569
-
RESULTADO OPERACIONAL
Resultados excepcionais
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
-
310.802
-
-
1.471.665
-
52.174.896
-
-
(1.191.667)
-
52.765.696
-
resuLtaDos Financeiros,
LÍQuiDos
Resultado de investimentos
em sociedades
-
-
-
-
-
-
-
(31.479.761)
2.195
-
-
-
-
-
resuLtaDo antes Do
imPosto De renDa
Imposto de renda
(31.479.761)
312.997
-
1.471.665
52.174.896
-
-
-
-
- (18.341.047)
Lucro LÍQuiDo Do
eXercÍcio
(31.479.761)
312.997
-
1.471.665
52.174.896 (18.341.047)
DemonstraçÃo De outros
resuLtaDos inteGrais
-
(1.191.667)
-
(31.477.566)
21.288.130
(18.341.047)
(1.191.667)
2.947.083
Outros
Total
31/12/11
Referência
[a]
[b]
[c]
[d]
[e]
[f]
Proteção de fluxo de caixa
-
-
-
-
-
-
-
-
suBtotaL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(19.195.716)
Participação em Outros Resultados
Integrais em sociedades
Efeito fiscal
(19.195.716)
-
-
-
-
(277.734)
-
(277.734)
suBtotaL
(19.195.716)
-
-
-
-
(277.734)
-
(19.473.450)
otros resuLtaDos
inteGrais Do eXercÍcio
(19.195.716)
-
-
-
-
(277.734)
-
(19.473.450)
-
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nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.6 Explicação dos ajustes de exposição na Demonstração de Resultados.
Os principais ajustes de exposição na Demonstração de Resultados Integrais são detalhados a seguir:
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
(f)
Exposição como menor venda, de determinados acordos comerciais com supermercados, distribuidores e atacadistas.
Exposição como menor custo de vendas, dos benefícios por restituição de impostos internos, originado nas operações de exportação.
Exposição como despesa de comercialização dos encargos por direitos de exportações.
Eliminação do resultado por posse de estoque.
Reclassificação de outras receitas e despesas em função de sua natureza.
Reclassificação de resultados de atividades agropecuárias.
31/12/11
Referência
DemonstraçÃo De resuLtaDos
[a]
[b]
[c]
[d]
[e]
[f]
Vendas
Custo de venda e serviços prestados
(43.903.597) (37.090.100) 45.958.318
- 37.090.100
-
55.444.875
223.527.607
13.296.930
suBtotaL
Resultados gerados por ativos
biológicos
Benefícios de promoção industrial
(43.903.597)
- 45.958.318
Outros
Total
7.107.414 (7.305.868) 188.293.774
(16.371.554) 10.825.370 100.285.721
55.444.875
236.824.537
-
-
-
-
557
30.053.055
-
30.053.612
-
-
-
-
-
-
-
-
Lucro Bruto
(43.903.597)
Despesas de comercialização
43.903.597
Despesas de administração
Outras receitas/(despesas) – líquidas
-
- 45.958.318
- (45.958.318)
-
55.444.875
-
236.825.094
(12.502.916)
(5.638.104)
(219.506.818)
20.788.915
-
RESULTADO OPERACIONAL
Resultados excepcionais
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
-
-
-
55.444.875
(55.444.875)
-
(822.744)
-
20.788.915
(20.788.915)
-
-
75.411.046
(76.233.790)
-
resuLtaDos Financeiros,
LÍQuiDos
Resultado de investimentos
em sociedades
-
-
-
(55.444.875)
(20.788.915)
-
(76.233.790)
-
-
-
-
(1.163.711)
-
-
(1.163.711)
resuLtaDo antes Do
imPosto De renDa
Imposto de renda
-
-
-
-
(1.986.455)
-
-
(1.986.455)
-
-
-
-
1.986.455
-
-
1.986.455
Lucro LÍQuiDo Do PerÍoDo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(9.264.140)
3.519.502 288.579.495
3.519.502 318.633.107
(3.519.502) (18.077.139)
(5.638.104)
- (219.506.818)
Os ajustes de exposição mencionados anteriormente não tiveram efeitos sobre os Outros Resultados Integrais
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 3. transiçÃo Às niiF
3.4 Conciliações solicitadas (Cont.)
3.4.7 Impactos da aplicação das NIIF na Demonstração de Fluxos de Caixa.
Nas ARG PCGA os efeitos das flutuações das taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, são apresentadas dentro dos fluxos de atividades
operacionais e não como uma rubrica separada dentro da Demonstração de Fluxos de Caixa tal como é solicitado pelas NIIF.
O efeito desta reclassificação para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 chega a ARS 25.305.961
nota 4. PoLÍticas e estimativas contÁBeis crÍticas
As presentes Demonstrações Financeiras, dependem de critérios contábeis, inferências e estimativas que são utilizadas para sua preparação.
Foram identificadas as seguintes estimativas contábeis, premissas relacionadas e incertezas inerentes a nossas políticas contábeis, consideradas
essenciais para compreender os riscos informativos contábeis/financeiros subjacentes e o efeito que essas estimativas contábeis, premissas e
incertezas têm nas presentes Demonstrações Financeiras.
A Sociedade avaliou que uma mudança razoavelmente possível em alguma das premissas significativas não geraria um impacto significativo nas
presentes Demonstrações Financeiras.
(a) Recuperabilidade de elementos de propriedade, planta e equipamentos
A Sociedade avalia a recuperabilidade dos elementos de propriedade, planta e equipamentos quando ocorrem alguns fatos, ou acontecem mudanças
nas circunstâncias que indicam que o valor contábil de um bem pode não ser recuperável. O valor contábil dos elementos de propriedade, planta e
equipamentos é considerado desvalorizado pela Sociedade, quando o valor em uso, calculado mediante a estimativa dos fluxos de caixa esperados
destes ativos, descontados e identificáveis por separado, ou seu valor líquido realizável, seja inferior ao seu valor contábil.
Uma perda por desvalorização prévia reconhecida é revertida quando existe uma mudança posterior nas estimativas utilizadas para computar o
valor contábil do bem. Nesse caso, o novo valor não pode superar o valor que teria na nova data de medição se não tivesse sido reconhecida a
desvalorização. O encargo da desvalorização e sua reversão são reconhecidos como resultados.
O cálculo dos valores de uso exige a utilização de estimativas (nota 2.6) e baseia-se nas projeções de fluxos de caixa realizadas a partir de premissas
financeiras que consideram um período máximo de cinco anos. Os fluxos de caixa que superam o período de cinco anos são extrapolados usando taxas
de crescimento estimadas, as quais não excedem a taxa de crescimento média de longo prazo de cada uma das Unidades de Negócios envolvidas.
As principais inferências estão relacionadas com as margens de contribuição marginal, as quais são determinadas com base em resultados passados,
outras fontes externas de informação e nas expectativas de desenvolvimento do mercado.
As taxas de desconto utilizadas são o respectivo custo médio de capital, (“WACC”), o qual é considerado um bom indicador de custo de capital. Cada
uma das WACCs utilizadas são estimadas considerando a indústria, o país e o tamanho do negócio.
A estimativa dos valores líquidos realizáveis, no caso que em seja necessário calculá-los, é realizada através de mensurações preparadas por avaliadores
independentes, de acordo com os critérios definidos pela International Valuation Standards (“IVS”).
(b) Perda estimada por desvalorização do ágio
Anualmente a Sociedade realiza a avaliação do valor recuperável do ágio. Para determinar o valor recuperável do ágio, se utilizam projeções de
fluxos de caixa futuros da unidade geradora do caixa que tem as mesmas características que as que foram detalhadas para propriedade, planta e
equipamentos.
A Sociedade considera que as estimativas são consistentes com as inferências que os participantes do mercado usariam em suas estimativas do valor
recuperável.
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nota 4. PoLÍticas e estimativas contÁBeis crÍticas
(c) Provisões para devedores incobráveis e provisões para contingências
São realizadas provisões para devedores incobráveis, calculadas em função da estimativa de perdas resultantes da incapacidade dos clientes de
efetuar os pagamentos correspondentes. Para avaliar a adequação das provisões, as estimativas se baseiam na antiguidade das contas a receber,
em nossa experiência histórica de incobrabilidade, na solvência destes clientes e na mudança de prazos de pagamento dos mesmos. A Sociedade
tem uma política de provisão baseada na antiguidade dos créditos por venda vencidos há mais de três meses e uma análise individual dos mesmos.
Os casos de partidas provisionais com antiguidade menor a três meses correspondem, geralmente, a saldos de clientes com um evento específico.
São realizadas provisões para certas contingências por reclamações cíveis, tributárias, comerciais e trabalhistas que ocasionalmente surgem no curso
ordinário dos negócios. Visando determinar o nível apropriado de provisões relacionadas com estas contingências, baseados nos conselhos de nossos
assessores legais internos e externos, determinamos a probabilidade de qualquer sentença ou resolução adversa relacionada com estas questões,
assim como o faixa de perdas prováveis que poderiam resultar das potenciais resoluções. Caso corresponda, é determinado o montante de provisões
solicitadas para estas contingências após uma detalhada análise de cada caso particular.
(d) Imposto de renda
Devemos estimar nossos impostos de renda em cada uma das jurisdições nas quais operamos. Este processo inclui a estimativa realizada em cada
uma das exposições fiscais finais e a determinação de diferenças temporais resultantes do tratamento diferido de certas rubricas, tais como acréscimos
e amortizações, aos fins tributários e contábeis. Estas diferenças podem resultar em ativos e passivos tributários diferidos, que são incluídos na
Demonstração Financeira.
Devemos determinar durante nossos procedimentos de planejamento fiscal, o ano fiscal da reversão de nossos ativos e passivos tributários diferidos e
se existirão futuros lucros gravados nesses períodos. Reversamos no exercício correspondente os ativos e passivos tributários diferidos por diferenças
temporais que tenham sido oportunamente registradas, se adiantamos que a futura reversão terá lugar em um ano de perda tributária. É necessária
uma análise gerencial detalhada para determinar nossas provisões por impostos de renda e ativos e passivos tributários diferidos.
Essa análise requer efetuar estimativas dos lucros tributáveis nas áreas nas quais operamos e no período durante o qual os ativos e passivos tributários
diferidos serão recuperáveis. Se os resultados finais diferem destas estimativas ou se ajustamos estimativas em períodos futuros, nossa situação
financeira e resultados poderiam ser afetados.
(e) Reconhecimento de receitas – Bonificações e descontos
É necessário estimar, no fechamento de cada período/exercício, o grau de cumprimento de nossos clientes quanto às metas de volume e outras ações
comerciais acordadas, que determinarão as bonificações e os descontos aos quais poderão ter acesso. Nos casos em que as metas são poli mensais,
deve-se estimar o cumprimento de volumes de venda de períodos futuros.
(f) Ativos biológicos
Ao determinar o valor justo destes ativos, realizamos estimativas do valor presente dos fluxos líquidos de caixa esperados descontados utilizando
uma taxa relevante para cada ativo em questão. Nesse sentido, são considerados fatores tais como a situação fenológica dos cultivos/plantações, o
rendimento esperado por hectare sujeito a variações climáticas, o preço do grão ou produção e os custos estimados de mão de obra e insumos até o
momento da coleta ou colheita.
(g) Valor justo de derivativos ou outros instrumentos financeiros
O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em um mercado ativo é determinado utilizando técnicas de mensuração. A
Sociedade utiliza seu critério para selecionar uma série de métodos e realiza hipóteses baseadas principalmente nas condições do mercado existente
na data de cada balanço.
nota 5. imPuesto De renDa
-Imposto de renda circulante
A Sociedade determina o encargo por imposto de renda mediante a aplicação da taxa desse imposto sobre o resultado fiscal, determinado de acordo
com a lei de imposto de renda. A taxa utilizada para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 é de 35%.
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nota 6. ProPrieDaDe, PLanta e eQuiPamentos
Na tabela a seguir é detalhada a composição e evolução da rubrica “Propriedade, planta e equipamentos”:
Terrenos e
construções
custo
Valor de origem no início do exercício
Adição
Transferências
Baixas
406.635.097
157.936
4.299.636
-
valor de origem no fechamento do exercício
Depreciação
Depreciação acumulada no início do exercício
Transferências
Baixas
Depreciação do exercício (1)
Máquinas e
infraestrutura
745.732.636
4.238.664
84.540.267
(233.324)
Mobiliário,
Obras em construção
ferramentas, veículos e e equipamentos em
outros equipamentos
trânsito
Total
158.269.614
16.677.941
2.498.510
(3.338.246)
56.108.385
102.331.191
(91.338.413)
(285.487)
1.366.745.732
123.405.732
(3.857.057)
66.815.676
1.486.294.407
411.092.669
834.278.243
174.107.819
(266.025.401)
(12.116.529)
(568.950.145)
234.824
(40.917.326)
(133.256.887)
3.191.193
(14.496.971)
Depreciação acumulada no fechamento do exercício
(278.141.930)
(609.632.647)
(144.562.665)
saLDo em 31/12/2012
132.950.739
224.645.596
29.545.154
66.815.676
453.957.165
saLDo em 31/12/2011
140.609.696
176.782.491
25.012.727
56.108.385
398.513.299
-
(968.232.433)
3.426.017
(67.530.826)
-
(1.032.337.242)
(1) O destino contábil das depreciações do exercício é informado na nota 28.
Terrenos e
construções
custo
Valor de origem no início do exercício
Adição
Transferências
Baixas
406.171.016
95.864
2.602.934
(2.234.717)
Máquinas e
infraestrutura
Mobiliário,
Obras em construção
ferramentas, veículos e e equipamentos em
outros equipamentos
trânsito
Total
662.596.687
2.032.485
82.420.154
(1.316.690)
141.730.719
17.065.088
1.954.456
(2.480.649)
32.310.750
110.744.628
(86.946.993)
-
1.242.809.172
129.938.065
30.551
(6.032.056)
56.108.385
1.366.745.732
valor de origem no fechamento do exercício
Depreciação
Depreciação acumulada no início do exercício
Transferências
Baixas
Depreciação do exercício (1)
406.635.097
745.732.636
158.269.614
(255.249.585)
(42.636)
1.679.698
(12.412.878)
(537.593.370)
(2.244)
1.316.690
(32.671.221)
(124.614.525)
2.248.858
(10.891.220)
Depreciação acumulada no fechamento do exercício
(266.025.401)
(568.950.145)
(133.256.887)
saLDo em 31/12/2011
140.609.696
176.782.491
25.012.727
56.108.385
398.513.299
saLDo em 01/01/2011
150.921.432
125.003.316
17.116.195
32.310.749
325.351.692
-
(917.457.480)
(44.880)
5.245.246
(55.975.319)
-
(968.232.433)
(1) O destino contábil das depreciações do exercício é informado na nota 28.
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nota 7. ProPrieDaDes De investimento
Na tabela a seguir é detalhada a composição e evolução da rubrica “Propriedades de investimento”:
31/12/12
Terrenos e
construções
31/12/11
Terrenos e
construções
10.891.656
34.783
(110.041)
12.826.238
338.181
(30.551)
(2.242.212)
valor de origem no fechamento do exercício
Depreciação
Depreciação acumulada no início do exercício
Transferências
Baixas
Depreciação do exercício (1)
10.816.398
10.891.656
(5.940.672)
48.377
(141.912)
(5.884.763)
44.880
40.461
(141.250)
Depreciação acumulada no fechamento do exercício
(6.034.207)
(5.940.672)
4.782.191
4.950.984
custo
Valor de origem no início do exercício
Adição
Transferências
Baixas
totaL
(1) O destino contábil das depreciações do exercício é informado na nota 28.
As propriedades de investimento são mensuradas ao seu custo depreciado. Seu valor justo em 31 de dezembro de 2012 e de 2011
e em 1° de janeiro de 2011, atingiu ARS 397.732.670, ARS 278.974.730 e ARS 340.296.005 respectivamente. Esses valores foram
obtidos de relatórios preparados por avaliadores profissionais independentes, elaborados utilizando um método de comparação de
preços de vendas de propriedades comparáveis, geograficamente próximas.
O total de despesas líquidas geradas pelas propriedades de investimento em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, atingiu ARS 2.171.295
(prejuízo) e ARS 2.990.351 (prejuízo), respectivamente e são apresentadas na rubrica “Outras receitas/(despesas) – líquidas” na
Demonstração de Resultados.
nota 8. ativos intanGÍveis
Na tabela a seguir é detalhada a composição e evolução da rubrica “Ativos intangíveis”:
custo
Valor contábil inicial
Adição
valor de origem no fechamento do exercício
amortização
Valor contábil inicial
Amortização do exercício (1)
Marcas,
Licenças e
software
Valor
Contábil
Total
73.464.029
12.717.521
165.115.413
-
238.579.442
12.717.521
86.181.550
165.115.413
251.296.963
(34.247.069)
(12.769.655)
(44.696.923)
-
(78.943.992)
(12.769.655)
amortização acumulada no fechamento do exercício líquido em valor contábil (47.016.724)
(44.696.923)
(91.713.647)
saLDo em 31/12/2011
39.164.826
120.418.490
159.583.316
saLDo em 01/01/2011
39.216.960
120.418.490
159.635.450
(1) O destino contábil do encargo por amortização do exercício é informado na nota 28.
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nota 8. activos intanGiBLes
Marcas,
Licenças e
software
Valor
Contábil
Total
43.294.673
30.169.356
165.115.413
-
208.410.086
30.169.356
73.464.029
165.115.413
238.579.442
(23.569.418)
(10.677.651)
(44.696.923)
-
(68.266.341)
(10.677.651)
amortização acumulada no fechamento do exercício líquido em valor contábil (34.247.069)
(44.696.923)
(78.943.992)
custo
Valor contábil inicial
Adição
valor de origem no fechamento do exercício
amortização
Valor contábil inicial
Amortização do exercício (1)
saLDo em 31/12/2011
39.216.960
120.418.490
159.635.450
saLDo em 01/01/2011
19.725.255
120.418.490
140.143.745
(1) O destino contábil do encargo por amortização do exercício é informado na nota 28.
As despesas de pesquisa e desenvolvimento que não cumpram com os critérios para ser capitalizadas, foram imputadas em “Outras despesas gerais
várias”, da Demonstração de Resultados em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 por ARS 28.875.447 e ARS 21.951.599 respectivamente.
Essas despesas são atribuídas a despesas de comercialização e despesas de produção, as quais para o ano de 2012 atingiram ARS 5.655.010 e ARS
464.906 respectivamente, enquanto que em de 2011 foram ARS 3.333.776 e ARS 337.247.
teste de recuperabilidade do ágio
Os principais valores são atribuídos às unidades geradoras de fluxo de caixa da Sociedade sobre a base dos segmentos operacionais.
A seguir serão mostradas as atribuições do ágio nos níveis de segmento operacional:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
Unidade de Negócios Biscoitos Argentina
Unidade de Negócios Guloseimas e chocolates Argentina
17.114.743
103.303.747
17.114.743
103.303.747
17.114.743
103.303.747
totaL
120.418.490
120.418.490
120.418.490
O montante a ser recuperado de uma unidade geradora de fluxo de caixa é determinado sobre a base de cálculos do valor em uso. Estes usam as
projeções sobre os fluxos de caixa futuros sobre a base dos orçamentos financeiros que cubram um período de cinco anos. Os valores referentes aos
fluxos de caixa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base na taxa de crescimento de 1%, que não excede a taxa média
de longo prazo para o setor de atuação de cada segmento.
As principais hipóteses utilizadas nos cálculos estão relacionadas com as margens de contribuição marginal, que foram determinadas sobre a base de
resultados passados, outras fontes externas e suas expectativas de desenvolvimento do mercado.
As taxas de desconto usadas são a do custo médio ponderado de capital (“WACC”), que é considerado um bom indicador do custo de capital. Para
cada unidade geradora de fluxo de caixa, nos quais os ativos são atribuídos, é determinado um WACC específico considerando a indústria, o país e o
tamanho da Unidade de Negócios. Em 2012, 2011 e 2010, as taxas de desconto usadas estiveram, em média, em 10%.
Não foram registradas desvalorizações como consequência das análises realizadas.
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nota 9. ParticiPaçÃo em controLaDas e aFiLiaDas
Nas tabelas a seguir é detalhada a evolução e composição da rubrica “Participação de Controladas e Afiliadas”:
Participação em
Controladas e Afiliadas (1)
Saldo em 1° de janeiro de 2012
Resultado de investimentos permanentes em Sociedades (2)
Variação reserva de conversão
Dividendos
Aportes
Compra de ações
Transferências entre rubricas
saLDo em 31/12/2012
2.451.291.206
312.479.514
226.644.521
(168.569.864)
78.323.161
25.000
(127.927)
2.900.065.611
Outras dívidas
(2.228.744)
(2.241.342)
2.338.527
127.927
(2.003.632)
Total
2.449.062.462
310.238.172
226.644.521
(168.569.864)
80.661.688
25.000
2.898.061.979
(1) Inclui o ágio dos investimentos em Controladas e Afiliadas não fusionadas (Nota 2.5 (a)).
(2) Apresenta-se na rubrica “Resultado de investimentos em sociedades” da Demonstração de Resultados, conjuntamente com as depreciações de maiores valores de ativos.
Participação em
Controladas e Afiliadas (1)
Saldo em 1° de janeiro de 2011
Resultado de investimentos permanentes em Sociedades (2)
Variação reserva de conversão
Dividendos
Aportes
saLDo aL 31.12.2011
2.251.449.949
338.876.950
(19.195.716)
(142.422.977)
22.583.000
2.451.291.206
Outras dívidas
(513.374)
(1.715.370)
(2.228.744)
Total
2.250.936.575
337.161.580
(19.195.716)
(142.422.977)
22.583.000
2.449.062.462
(1) Inclui o ágio dos investimentos em Controladas e Afiliadas não fusionadas (Nota 2.5 (a)).
(2) Apresenta-se na rubrica “Resultado de investimentos em sociedades” da Demonstração de Resultados, conjuntamente com as depreciações de maiores valores de ativos, contidos nas
rubricas “Outros Investimentos” e “Outros Créditos” da Demonstração Financeira.
Em 31 de dezembro de 2012, incluem os aportes de capital nas sociedades Controladas Alica S.A. por ARS 53.394.135, Converflex Argentina S.A. por
ARS 302.202 e Indalar S.A. por ARS 2.338.527, integrado totalmente mediante a capitalização de créditos financeiros com a Sociedade.
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Hugo Pedro Gianotti
Jorge Luis Seveso
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Comissão Fiscal
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53
NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 9. ParticiPaçÃo em controLaDas e aFiLiaDas
Sociedades
País
Patrimônio
Líquido
Resultados
Agrofrutos S.A.
Alica S.A.
Arcor Canada Inc.
Arcor A.G. (S.A. Ltda.) (1)
Arcor do Brasil Limitada (2)
Arcor U.S.A. Inc.
Arcorpar S.A.
Bagley Latinoamérica S.A. (3)
Bagley Argentina S.A.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor S.A. (4)
Converflex Argentina S.A.
Cartocor Chile S.A. (5)
Cartocor do Brasil Ind. Com. e Serv. Ltda.
Cartocor de Peru S.A.
Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I.
Converflex S.A.
Dos en Uno do Brasil Imp. e Com. de Alim. Ltda.
Dulciora S.A.
Flexiprin S.A.
Frutos de Cuyo S.A. (6)
GAP International Holding S.A. (7)
GAP Inversora S.A.
Hegolo S.A.
Indalar S.A.
Industria de Alimentos Dos en Uno S.A. (8)
Industrias Dos en Uno de Colômbia Ltda.
La Campagnola S.A.C.I.
Productos Naturales S.A.
Unidal México S.A. de C.V. (9)
Unidal Venezuela S.A.
Van Dam S.A.
Argentina
Argentina
Canadá
Suíça
Brasil
EUA
Paraguai
Espanha
Argentina
Argentina
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Brasil
Peru
Argentina
Argentina
Brasil
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Colômbia
Argentina
Argentina
México
Venezuela
Uruguai
4.045.353
43.607.491
2.488.422
28.192.958
462.806.671
38.471.672
36.387.360
1.327.566.908
854.862.749
55.363.020
13.238.207
510.751.754
34.527.244
203.565.082
1.595.619
1.257.175
2.391.500
9.527.593
435.093
25.838.766
7.433.151
31.906.306
128.128.191
554.943
288.488
(2.087.102)
475.018.846
5.237.854
170.921.531
6.669.760
198.036.131
14.102.764
54.957.640
328.606
(9.898.412)
197.365
(359.454)
(19.601.776)
2.593.781
16.268.806
215.569.562
247.586.535
38.251.894
(1.273.782)
114.421.687
(18.930.711)
4.555.179
89.719
(1.393.062)
64.918
(953.600)
(313.609)
9.743.859
465.622
(10.075.890)
28.453.903
(159.650)
(61.512)
(2.391.148)
17.342.722
(1.413.821)
2.222.611
396.876
(9.200.372)
(5.031.269)
4.797.431
Outras reservas
de patrimônio
430.587
6.824.559
4.385.454
7.105.264
8.534.915
22.092.288
9.770.677
22.646.108
31.083.904
(3.822)
65.811
6.112
9.770.677
32.096
86.676.167
1.607.834
28.844.140
2.632.075
10.889.340
% de
Participação
0,48943
99,99725
99,00000
100,00000
73,56759
99,90000
50,00000
51,00000
0,004015
99,99726
99,00000
99,99700
0,99990
28,07196
0,00011
0,45321
99,92857
99,90000
26,38242
99,99360
99,99245
99,99000
99,90000
5,00000
99,90000
96,00000
99,99999
62,85658
99,90000
99,99000
99,99984
99,99960
100,00000
Valor contábil
em
31/12/12
19.799
43.591.142
2.526.060
36.759.165
336.362.667
39.774.129
17.257.261
674.394.715
34.322
54.782.096
13.100.943
498.088.312
345.238
57.205.172
3
5.698
3.276.465
8.514.252
114.788
24.689.505
7.432.590
31.715.956
128.000.063
31.522
288.817
(2.003.632)
472.497.391
3.182.674
166.929.051
6.669.093
197.027.749
14.368.866
54.440.993
suBtotaL
Valor contábil da Van Dam S.A.
2.891.422.865
6.639.114
suBtotaL
Saldo exposto em “Contas a pagar
e outras dívidas”
2.898.061.979
totais
2.900.065.611
2.003.632
(1) Avalia seus investimentos em La Serrana S.A. e Arcor Trading (Shangai) Co., Ltda. pelo método da participação.
(2) Avalia seus investimentos em Dos en Uno do Brasil Importação e Comércio de Alimentos Ltda. pelo método da participação.
(3) Avalia seus investimentos em Bagley Chile S.A., Bagley do Brasil Alimentos Ltda. e Bagley Argentina S.A pelo método da participação.
(4) Avalia seus investimentos em Converflex Argentina S.A., Cartocor Chile S.A., Cartocor do Brasil Indústria Comércio e Serviços Ltda. e Cartocor de Peru S.A. pelo método da participação.
(5) Inclui fusão com Alimentos Indal S.A.
(6) Avalia seus investimentos em Agrofrutos S.A. pelo método da participação.
(7) Avalia seus investimentos em GAP Regional Services S.A. pelo método da participação
(8) Avalia seus investimentos em Arcor de Peru S.A. e Unidal Equador S.A. pelo método da participação.
(9) Avalia seus investimentos em Mundo Dulce S.A. de C.V. pelo método da participação.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 9. ParticiPaçÃo em controLaDas e aFiLiaDas
Sociedades
País
Patrimônio
Líquido
Resultados
Agrofrutos S.A.
Alica S.A.
Alimentos Indal S.A. (1)
Arcor Canada Inc.
Arcor A.G. (S.A. Ltda.) (2)
Arcor do Brasil Limitada (3)
Arcor U.S.A. Inc.
Arcorpar S.A.
Bagley Latinoamérica S.A. (4)
Bagley Argentina S.A.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor S.A. (5)
Converflex Argentina S.A.
Cartocor Chile S.A.
Cartocor do Brasil Ind. Com. e Serv. Ltda.
Cartocor de Peru S.A.
Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I.
Converflex S.A.
Dos en Uno do Brasil Imp. e Com. de Alim. Ltda.
Dulciora S.A.
Flexiprin S.A.
Frutos de Cuyo S.A. (6)
GAP International Holding S.A. (7)
GAP Inversora S.A.
Hegolo S.A.
Indalar S.A.
Industria de Alimentos Dos en Uno S.A. (8)
Industrias Dos en Uno de Colômbia Ltda.
La Campagnola S.A.C.I.
Productos Naturales S.A.
Unidal México S.A. de C.V. (9)
Unidal Venezuela S.A.
Van Dam S.A.
Argentina
Argentina
Chile
Canadá
Suíça
Brasil
EUA
Paraguai
Espanha
Argentina
Argentina
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Brasil
Peru
Argentina
Argentina
Brasil
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Argentina
Argentina
Argentina
Chile
Colômbia
Argentina
Argentina
México
Venezuela
Uruguai
3.916.745
110.290
31.477.699
1.959.752
28.192.958
389.015.353
31.134.645
43.373.945
1.129.827.195
650.341.954
52.111.126
14.811.992
427.973.242
53.155.753
113.772.230
1.430.665
642.743
2.321.978
13.490.733
715.520
16.594.888
7.367.529
41.982.196
86.878.729
328.712
(128.206)
(2.188.352)
383.154.401
5.361.320
199.080.382
6.572.883
151.359.727
13.930.270
42.327.584
231.372
(7.810.410)
2.598.191
195.735
(135.472)
(25.243.246)
2.238.142
30.149.264
179.605.741
216.525.957
34.893.008
539.286
101.148.191
(464.180)
(11.813.840)
129.383
(245.742)
(39.331)
3.389.476
(36.487)
600.328
494.208
(13.907.120)
50.558.894
(35.685)
(101.180)
(1.681.556)
36.235.914
(1.940.927)
35.499.650
306.069
3.699.314
3.542.891
7.863.697
suBtotaL
Outras reservas
de patrimônio
(855.220)
99.282
2.690.114
(17.500.496)
2.362.018
1.587.050
(7.148.528)
(2.607.740)
(2.608.418)
(81.157)
82.291
(27.072)
(866.709)
5.032
(1.578.458)
317.479
(7.449.131)
626.347
3.056.715
% de
Participação
0,48943
99,99725
99,99968
99,00000
100,00000
84,27141
99,90000
50,00000
51,00000
0,00017
99,99726
99,00000
99,99700
0,00333
0,01406
0,00016
0,99997
99,92857
99,90000
26,38242
99,99360
99,99245
99,99000
99,90000
5,00000
99,90000
96,00000
99,99999
62,85658
99,90000
99,99000
99,99983
99,99960
100,00000
Valor contábil
em
31/12/11
19.170
(41.794)
31.299.011
1.933.047
27.285.776
323.696.352
31.036.583
21.525.236
574.050.543
1.100
51.264.313
14.663.873
413.900.310
1.771
16.001
2
6.427
3.206.992
12.531.281
188.771
14.947.655
7.366.973
41.620.422
86.791.850
16.436
(127.927)
(2.100.817)
379.648.504
3.344.764
194.222.934
6.572.226
148.827.293
13.867.153
42.014.506
2.443.596.737
Valor contábil da Van Dam S.A.
5.465.725
suBtotaL
2.449.062.462
Saldo exposto em “Contas a pagar
e outras dívidas”
2.228.744
totais
2.451.291.206
(1) Em 31 de dezembro de 2012 é realizada a fusão por absorção da Cartocor Chile S.A. com Alimentos Indal S.A.
(2) Avalia seus investimentos em La Serrana S.A. e Arcor Trading (Shangai) Co., Ltda. pelo método da participação.
(3) Avalia seus investimentos em Dos en Uno do Brasil Importação e Comércio de Alimentos Ltda. pelo método da participação.
(4) Avalia seus investimentos em Bagley Chile S.A., Bagley do Brasil Alimentos Ltda. e Bagley Argentina S.A. pelo método da participação.
(5) Avalia seus investimentos em Converflex Argentina S.A., Cartocor Chile S.A., Cartocor do Brasil Industria Comercio e Serviços Ltda. e Cartocor de Peru S.A. pelo método da participação.
(6) Avalia seus investimentos em Agrofrutos S.A. pelo método da participação.
(7) Avalia seus investimentos em GAP Regional Services S.A. pelo método da participação.
(8) Avalia seus investimentos em Arcor de Peru S.A. e Unidal Equador S.A pelo método da participação.
(9) Avalia seus investimentos em Mundo Dulce S.A. de C.V pelo método da participação.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 9. ParticiPaçÃo em controLaDas e aFiLiaDas
Os seguintes aportes irrevogáveis estão contidos no valor contábil da rubrica “Participação em Controladas e Afiliadas”:
Valor contábil
Emissor e características dos valores
31/12/12
31/12/11
Aportes irrevogáveis sociedades relacionadas
- Arcor Canadá Inc.
- Arcor A.G. (S.A., Ltd.)
- Arcor U.S.A. Inc.
- Carlisa S.A.
- Hegolo S.A.
807.407
1.184
10.278.944
-
807.407
1.184
10.278.937
4.352.562
482.403
suBtotaL
11.087.535
15.922.493
Fusão por absorção da Cartocor Chile S.A. com Alimentos Indal S.A
Em razão da venda do terreno de propriedade da subsidiária Alimentos Indal SA. detalhada na nota 32, a Sociedade encerrou suas atividades
industriais em 2012, que será compensada com a contratação de terceiros no Chile e apoio das instalações fabris do Grupo na Argentina.
Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade relacionada Cartocor Chile S.A. (absorvente) absorveu a Sociedade relacionada Alimentos
Indal S.A. (absorvida). Como consequência da fusão, a Cartocor Chile S.A, como entidade continuadora, absorveu todos os ativos e
passivos da Alimentos Indal S.A. conforme o balanço auditado em 31 de dezembro de 2012, passando a sucedê-la em todos seus
direitos e obrigações como sua sucessora legal e incorporando à Cartocor Chile S.A. a totalidade dos acionistas da Sociedade absorvida.
A mesma foi aprovada pelas Assembleias Extraordinárias das respectivas companhias em 28 de dezembro de 2012.
Esta fusão por absorção foi realizada dentro das previsões estabelecidas na normativa chilena, no artigo 99 da Lei N°18.046 sobre
Sociedades Anônimas e no artigo 158 do Regulamento de Sociedades Anônimas.
Compromisso de fusão por absorção da Arcor S.A.I.C. com Alica S.A., Candy S.A., Carlisa S.A. e Flexiprin S.A.
Em 18 de dezembro de 2012, as sociedades Arcor S.A.I.C. (absorvente). Alica S.A., Candy S.A., Carlisa S.A. e Flexiprin S.A. (absorvidas),
assinaram um compromisso prévio de fusão, pelo qual a Arcor S.A.I.C. absorverá os ativos e passivos da Alica S.A., Candy S.A., Carlisa
S.A., e Flexiprin S.A. com efeito a partir do dia 1° de janeiro de 2013.
Esta fusão por absorção foi realizada dentro das previsões estabelecidas pelos art. 77 e 78 da Lei Nº 20.628.
nota 10. ativos BioLÓGicos
Nas tabelas a seguir são expostas a composição e a evolução dos ativos biológicos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e
de 2011, respectivamente:
Plantações
de Grãos
Total não circulante em 31 de dezembro de 2011
Total circulante em 31 de dezembro de 2011
3.435.257
Gado leiteiro ou
destinado ao abate
Canaviais
Total
37.945.412
2.722.901
21.477.274
-
59.422.686
6.158.158
totaL em 31 De DeZemBro De 2011
3.435.257
40.668.313
21.477.274
65.580.844
Adição a custo histórico
Reconhecimento inicial e mudanças no valor justo (1)
Baixa produtos biológicos (1)
Baixa por venda de ativos biológicos
7.856.531
3.475.396
(8.858.413)
-
3.673.372
(4.344.083)
12.773.656
12.000.018
(26.473.542)
-
20.630.187
19.148.786
(35.331.955)
(4.344.083)
totaL em 31 De DeZemBro De 2012
5.908.771
39.997.602
19.777.406
65.683.779
Total não circulante em 31 de dezembro de 2012
Total circulante em 31 de dezembro de 2012
5.908.771
37.522.507
2.475.095
19.777.406
-
57.299.913
8.383.866
(1) A contrapartida é apresentada na linha “Mudanças no valor justo de ativos biológicos” da nota 30.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 10. activos BioLÓGicos
Plantações
de Grãos
Total não circulante al 1° de janeiro de 2011
Total circulante al 1° de janeiro de 2011
totaL em 1 De Janeiro De 2011
Adição a custo histórico
Reconhecimento inicial e mudanças no valor justo (1)
Baixa de produtos biológicos (1)
Baixa por venda de ativos biológicos
Gado leiteiro ou
destinado ao abate
3.711.621
27.185.588
2.299.606
Canaviais
Total
13.449.438
-
40.635.026
6.011.227
3.711.621
29.485.194
13.449.438
5.126.488
13.331.031
(18.733.883)
-
15.401.870
(4.218.751)
7.655.772
29.992.943
(29.620.879)
-
3.435.257
40.668.313
21.477.274
65.580.844
3.435.257
37.945.412
2.722.901
21.477.274
-
59.422.686
6.158.158
totaL em 31 De DeZemBro De 2011
Total não circulante em 31 de dezembro de 2011
Total circulante em 31 de dezembro de 2011
46.646.253
12.782.260
58.725.844
(48.354.762)
(4.218.751)
(1) A contrapartida é apresentada na linha “Mudanças no valor justo de ativos biológicos” da nota 30.
A seguir, apresenta-se informação sobre a coleta de produtos biológicos e quantidades físicas, relacionadas aos os principais tipos de ativos biológicos:
Plantações
de Grãos
Colheita de produtos biológicos correspondente ao exercício findo
em 31/12/2012, de acordo com o ativo biológico.
Quantidades físicas de ativos biológicos al 31/12/2012
Vidas úteis estimadas
Gado leiteiro ou
destinado ao abate
2.762 ton
(1)
4.953 Ha
7 meses
27.018 ton
(2)
7.359 Cabeças
5 lactações
Canaviais
220.148 ton
(1)
6.940 Ha
5 anos
(1) Superfície afetada pelos ativos biológicos.
(2) Do total, 5.910 cabeças correspondem ao gado leiteiro e as restantes 1.449 cabeças correspondem ao gado destinado ao abate.
Plantações
de Grãos
Colheita de produtos biológicos correspondente ao exercício findo
em 31/12/2011, de acordo com o ativo biológico.
Quantidades físicas de ativos biológicos al 31/12/2011
Vidas úteis estimadas
Gado leiteiro ou
destinado ao abate
9.846 ton
(1)
4.296 Ha
7 meses
26.895 ton
(2)
7.382 Cabeças
5 lactações
Canaviais
196.426 ton
(1)
6.284 Ha
5 anos
(1) Superfície afetada pelos ativos biológicos.
(2) De total, 5.796 cabeças correspondem ao gado leiteiro e as restantes 1.586 cabeças correspondem ao gado destinado ao abate.
A metodologia de determinação do valor justo de cada um destes ativos biológicos é apresentada na nota 2.10 das Demonstrações
Financeiras Individuais.
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 11. ativos/Passivos Por imPosto DiFeriDo
O imposto de renda diferido é composto da seguinte forma para o exercício findo em 31 de dezembro 2012 e 31 de dezembro 2011:
Saldos em
31/12/2011
Encargo
imputado em
Resultados
Encargo imputado
em Outros Resultados
Integrais
Saldos em
31/12/2012
ativos
Créditos por vendas e outros créditos
Estoque
Provisões
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
5.681.089
3.119.935
14.059.692
17.329.901
7.601.552
9.324.825
428.007
(5.702.091)
-
13.282.641
12.444.760
14.487.699
11.627.810
subtotal ativo
40.190.617
11.652.293
-
51.842.910
Passivos
Ativos biológicos
Propriedade, planta e equipamentos
Ativos intangíveis
Investimentos em Controladas e Associadas
Outros investimentos
Empréstimos
(16.012.509)
(12.627.028)
(10.404.925)
(6.831.949)
(4.395.813)
(4.902.174)
3.536.826
1.639.302
(1.878.991)
2.852.531
2.182.491
452.178
(1.215.876)
-
(12.475.683)
(10.987.726)
(12.283.916)
(5.195.294)
(2.213.322)
(4.449.996)
subtotal Passivo
(55.174.398)
8.784.337
(1.215.876)
(47.605.937)
totaL ativo/ Passivo LÍQuiDo Por
imPosto DiFeriDo
(14.983.781)
20.436.630
(1.215.876)
4.236.973
Saldos em
01/01/2011
Encargo
imputado em
Resultados
Encargo imputado
em Outros Resultados
Integrais
Saldos em
31/12/201§
ativos
Créditos por vendas e outros créditos
Estoque
Provisões
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
5.156.563
11.169.934
13.153.566
12.401.092
524.526
(8.049.999)
906.126
4.928.809
-
5.681.089
3.119.935
14.059.692
17.329.901
subtotal ativo
41.881.155
(1.690.538)
-
40.190.617
Passivos
Ativos biológicos
Propriedade, planta e equipamentos
Ativos intangíveis
Investimentos em Controladas e Associadas
Outros investimentos
Empréstimos
(10.429.077)
(8.947.703)
(4.274.726)
(4.097.544)
(4.276.999)
(8.035.481)
(5.583.432)
(3.679.325)
(6.130.199)
(2.456.671)
(118.814)
3.133.307
(277.734)
-
(16.012.509)
(12.627.028)
(10.404.925)
(6.831.949)
(4.395.813)
(4.902.174)
subtotal Passivo
(40.061.530)
(14.835.134)
(277.734)
(55.174.398)
(16.525.672)
(277.734)
(14.983.781)
totaL ativo/ Passivo LÍQuiDo Por
imPosto DiFeriDo
1.819.625
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 11. ativos/Passivos Por imPosto DiFeriDo
O prazo de reversão estimado dos ativos e passivos diferidos é o seguinte:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
ativos
Impostos diferidos a recuperar em mais de 12 meses
Impostos diferidos a recuperar em 12 meses
13.787.504
38.055.406
21.498.951
18.691.666
20.261.660
21.619.495
subtotal - ativos por impostos diferidos
51.842.910
40.190.617
41.881.155
Passivos
Impostos diferidos a liquidar em mais de 12 meses
Impostos diferidos a liquidar em 12 meses
(45.424.712)
(2.181.225)
(53.124.213)
(2.050.185)
(38.289.590)
(1.771.940)
subtotal - Passivos por impostos diferidos
(47.605.937)
(55.174.398)
(40.061.530)
4.236.973
(14.983.781)
1.819.625
totaL ativo/Passivo LÍQuiDo Por imPosto DiFeriDo
nota 12. outros investimentos
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Outros investimentos”:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
Encargos sociais
Maior valor de ativos (1)
Títulos Públicos
257.741
9.099.249
2.439.814
257.741
10.421.275
2.665.000
257.741
12.099.337
2.952.000
totaL
11.796.804
13.344.016
15.309.078
O encargo por depreciações do exercício é apresentado na rubrica “Resultado de investimentos em Sociedades” da Demonstração de Resultados, conjuntamente com a
rubrica “Resultado de investimentos permanentes em Sociedades”.
nota 13. crÉDitos Por venDas e outros crÉDitos
Nas tabelas seguintes é detalhada a composição das rubricas “Créditos por vendas e outros créditos”:
Créditos por vendas
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Contas a receber comerciais com terceiros
64.786
-
395.201
totaL nÃo circuLante
64.786
-
395.201
circulante
Contas a receber comerciais comuns com terceiros
Contas a receber com partes relacionadas (nota 38)
Créditos morosos e em gestão judicial
Menos: Previsão contas a receber
416.900.153
289.814.067
10.775.801
(13.572.650)
318.015.763
301.234.598
10.553.854
(11.347.295)
234.210.196
309.087.935
10.846.244
(12.634.130)
totaL circuLante
703.917.371
618.456.920
541.510.245
totaL crÉDitos Por venDas
703.982.157
618.456.920
541.905.446
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 13. crÉDitos Por venDa e outros crÉDitos
Outros créditos
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Crédito fiscais e adiantamentos de impostos
Imposto de renda mínima presumida
Depósitos em garantia
Adiantamento a fornecedores por compras de elementos de propriedade, planta e equipamentos
Devedores financeiros com partes relacionadas (nota 38)
Despesas pagas antecipadamente
Diversos
Dividendos a receber com partes relacionadas (nota 38)
Restituição a receber
Crédito Fiscal Lei 23.697
Menos: Provisão por certificados a receber Lei 23.697
Menos: Provisão por outros créditos incobráveis
2.606.091
12.365.336
96.987
10.429.437
17.050.767
1.034.657
938.788
1.405.328
38.538.314
99.827
(99.827)
(1.394.929)
2.566.595
103.523
13.114.663
33.027.609
23.795
1.253.362
1.228.438
99.827
(99.827)
(1.394.929)
19.854.947
2.515.644
73.721
10.807.174
124.240
3.049.931
1.133.942
99.827
(99.827)
(18.510.728)
totaL nÃo circuLante
83.070.776
49.923.056
19.048.871
circulante
Restituição a receber
Depósitos em garantia
Devedores por venda de propriedades de investimento
Reembolso de I.V.A.
Créditos fiscais e adiantamentos de impostos
Adiantamentos a fornecedores por compra de estoque e outros bens e serviços
Devedores financeiros comuns
Devedores financeiros com partes relacionadas (nota 38)
Despesas pagas antecipadamente
Serviços a receber com partes relacionadas (nota 38)
Outros créditos a receber com partes relacionadas (nota 38)
Diversos
Menos: Previsão por outros créditos
35.131.399
499.630
143.815
2.159.250
100.883.312
17.480.854
7.375.256
345.000.880
15.840.169
1.024.071
90.384
5.805.645
(7.095.171)
33.988.471
299.256
862.297
1.887.459
22.632.057
10.321.011
4.707.532
181.200.644
6.485.028
4.036.437
85.985
4.528.376
(6.139.500)
34.258.683
812.477
804.709
1.742.273
74.220.017
5.726.147
3.804.521
99.713.617
4.718.001
3.362.062
67.411
1.220.155
(5.549.427)
totaL circuLante
524.339.494
264.895.053
224.900.646
totaL outros crÉDitos
607.410.270
314.818.109
243.949.517
Os valores contábeis dos instrumentos financeiros classificados como “Créditos por vendas e outros créditos” se aproximam ao seu
valor justo, dada a natureza de curto prazo destes instrumentos financeiros.
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 13. crÉDitos Por venDa e outros crÉDitos
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011 existiam créditos por vendas comuns vencidos, mas não
provisionados no valor de ARS 15.579.658, ARS 6.636.213 e ARS 3.035.486, respectivamente. Os mesmos estão relacionados com
um número de clientes específicos por tanto não existe história recente de incumprimento ou a Sociedade conta com garantias de
diversos tipos por um montante equivalente ao crédito vencido não provisionado. A antiguidade destes créditos por venda é a seguinte:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
De três até seis meses
De seis a doze meses
Mais de um ano
10.439.499
2.581.019
2.559.140
2.227.464
720.170
3.688.579
627.554
353.096
2.054.836
totaL venciDo nÃo ProvisionaDo
15.579.658
6.636.213
3.035.486
As contas a receber de partes relacionadas surgem principalmente das operações de venda. Tais contas a receber vencem dentro
de doze meses após a venda ter sido feita, não geram juros e não têm garantias. Não foram registradas provisões para estas contas a
receber de partes relacionadas.
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011, os montantes da previsão por desvalorização de créditos por
venda atingiram ARS 13.572.650, ARS 11.347.295 e ARS 12.634.130, respectivamente. A antiguidade destes créditos por venda é a
seguinte:
31/12/12
31/12/11
Até três meses
De três até seis meses
De seis a doze meses
Mais de um ano
407.786
570.706
727.048
11.867.110
359.769
307.328
280.591
10.399.607
01/01/11
253.623
22.229
977.037
11.381.241
totaL venciDo PrevisionaDo
13.572.650
11.347.295
12.634.130
Os valores registrados de “Créditos por vendas e outros créditos” da Sociedade são apresentados nas seguintes moedas:
31/12/12
ARS
EUR
USD
VEF
totaL
31/12/11
01/01/11
967.646.126
3.045.905
339.295.068
1.405.328
541.245.899
17.722.177
373.078.515
1.228.438
446.871.566
12.679.568
325.169.887
1.133.942
1.311.392.427
933.275.029
785.854.963
As movimentações da provisão por desvalorização de créditos por venda e outros créditos são expostas na tabela a seguir:
Créditos por vendas
Outros créditos
TOTAL
Em 31 de dezembro de 2011
Aumentos
Reduções
Aplicações
Variação cambial
11.347.295
5.029.373
(1.991.416)
(1.343.829)
531.227
7.634.256
1.195.518
(239.847)
-
18.981.551
6.224.891
(2.231.263)
(1.343.829)
531.227
totaL em 31/12/2012
13.572.650
8.589.927
22.162.577
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 13. crÉDitos Por venDa e outros crÉDitos
Créditos por vendas
Outros créditos
TOTAL
12.634.130
2.864.243
(3.547.073)
(927.177)
323.172
24.159.982
2.975.349
(2.051.727)
(17.449.348)
-
36.794.112
5.839.592
(5.598.800)
(18.376.525)
323.172
11.347.295
7.634.256
18.981.551
Em 1° de janeiro de 2011
Aumentos
Reduções
Aplicações
Variação cambial
totaL aL 31.12.2011
nota 14. estoQue
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Estoque”:
31/12/12
31/12/11
Matérias primas e materiais
Matérias primas e materiais em trânsito
Produtos em processo
Produtos terminados
Menos: Previsão por desvalorização de estoque
280.333.538
25.276.242
26.270.441
490.608.369
(20.251.881)
243.765.381
20.628.535
14.496.740
393.817.053
(13.026.275)
229.666.965
22.889.228
14.500.095
303.820.159
(7.927.931)
01/01/11
totaL
802.236.709
659.681.434
562.948.516
A evolução da previsão para desvalorização de Estoque é a seguinte:
31/12/12
31/12/11
Saldo no início
Aumentos
Reduções
13.026.275
8.330.639
(1.105.033)
7.927.931
6.953.796
(1.855.452)
saLDo aL cierre
20.251.881
13.026.275
31/12/11
01/01/11
nota 15. outros investimentos ao custo amortiZaDo
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Outros investimentos ao custo amortizado”:
31/12/12
Títulos Públicos
634.140
558.583
519.552
totaL
634.140
558.583
519.552
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 16. instrumentos Financeiros Derivativos
Nas tabelas a seguir são apresentados os saldos de instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em
1° de janeiro de 2011:
Ativos
Passivos
Swaps de taxas de juro – proteção fluxos de caixa
Contratos futuros de moeda estrangeira
13.139.679
5.134.375
-
total
13.139.679
5.134.375
-
860.405
Menos parte não circulante:
Swaps de taxas de juro – proteção fluxos de caixa
total não circulante em 31 de dezembro de 2012
-
860.405
13.139.679
4.273.970
Ativos
Passivos
Swaps de taxas de juro – proteção fluxos de caixa
Contratos futuros de moeda estrangeira
21.621.101
10.904.196
-
total
21.621.101
10.904.196
total circulante em 31 de dezembro de 2012
Menos parte não circulante:
Swaps de taxas de juro – proteção fluxos de caixa
-
1.558.959
total não circulante em 31 de dezembro de 2011
-
1.558.959
21.621.101
9.345.237
total circulante em 31 de dezembro de 2011
Ativos
Passivos
Swaps de taxas de juro – proteção fluxos de caixa
-
17.458.004
total
-
17.458.004
Menos parte não circulante:
Swaps de taxas de juro – proteção fluxos de caixa
-
8.324.376
total não circulante em 1° de janeiro de 2011
-
8.324.376
total circulante em 1° de janeiro de 2011
-
9.133.628
O valor justo total de um derivativo de proteção é classificado como ativo ou passivo não circulante se o vencimento restante da parcela
protegida é superior a 12 meses e como um ativo ou passivo circulante se o vencimento restante da parcela protegida é inferior a 12
meses.
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 16. instrumentos Financeiros Derivativos
Proteção da taxa de juros
A Sociedade realizou contratos de proteção da taxa de juros visando se resguardar do custo financeiro variável (Taxa LIBOR) de alguns
programas de financiamento outorgados pela International Finance Corporation (IFC) – World Bank, como descrito na nota 21.
Na tabela seguinte é apresentado o detalhamento dos contratos de proteção vigente no fechamento do exercício:
DATA
DE CONCERTAÇÃO
MONTANTE DE PROTEÇÃO
EM USD
Julho 2008
Agosto 2008
14.400.000
14.400.000
total
28.800.000
VENCIMENTO
Escala de vencimentos equivalente à do empréstimo citado
Escala de vencimentos equivalente à do empréstimo citado
(*)
(*) A vigência destas proteções começou em 15 de janeiro de 2009, sendo 4,1950% a taxa média aplicável aos montantes de proteção.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1° de janeiro de 2011, os valores estimados destes instrumentos derivativos atingiram ARS
5.134.375 (passivo), ARS 10.904.196 (passivo) e ARS 17.458.004 (passivo).
As perdas e os ganhos reconhecidos na reserva de proteção do patrimônio (nota 18) em contratos de swap de taxa de juros em 31
de dezembro de 2012 e 2011 são transferidas à conta de resultados de forma contínua até que sejam reembolsados os empréstimos
bancários (nota 21).
Contrato de compra a futuro de moeda
A Sociedade realizou operações de compra a futuro de dólares americanos visando cobrir o risco de câmbio da moeda, relacionado com
seus passivos financeiros. Os contratos foram os seguintes:
Em 31 de dezembro de 2012 as proteções existentes cobriam operações por compras de dólares com vencimento no mês de janeiro de
2013 no valor de USD 12.500.000, a Custo Médio Ponderado de ARS 5,12 por dólar. Como consequência desta operação, a Sociedade
possui um crédito no valor de ARS 13.139.679 que é exposto na rubrica “Instrumentos financeiros derivativos” das Demonstrações
Financeiras Individuais.
Em 31 de dezembro de 2011, as proteções existentes cobriam operações por compras de dólares com vencimento em janeiro, fevereiro,
março, maio e julho de 2012 pelo total de USD 54.400.000, a Custo Médio Ponderado de ARS 4,48 por cada dólar. Como consequência
desta operação, a Sociedade possui um crédito no valor de ARS 21.621.457 que se encontra exposto na rubrica “Instrumentos
financeiros derivativos” das Demonstrações Financeiras Individuais.
Pelos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Sociedade reconheceu pelas mencionadas operações e outras que
foram liquidadas, perdas de ARS 3.044.200 e ARS 1.922.100, respectivamente, as quais foram imputadas na rubrica “Resultados
financeiros, líquidos” da Demonstração de Resultados Individual.
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 17. caiXa e eQuivaLentes De caiXa
Caixa disponível e em bancos
Depósitos bancários a curto prazo
Prazo fixo
totaL
31.12.2012
31.12.2011
01.01.2011
906.432
45.040.210
68.292.000
833.005
70.504.517
44.772.000
1.023.760
268.746.915
123.983.967
114.238.642
116.109.522
393.754.642
A conciliação do Caixa e equivalentes de caixa da Demonstração de Fluxos de Caixa com as rubricas das Demonstrações Financeiras
é a seguinte:
31.12.2012
31.12.2011
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos financeiros ao valor justo (1)
116.109.522
17.541.816
393.754.642
15.753.225
caiXa e eQuivaLente De caiXa no inÍcio Do eXercÍcio
133.651.338
409.507.867
(1) Corresponden a Fondos Comunes de inversión
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos financeiros ao valor justo (1)
caiXa e eQuivaLente De caiXa no FecHamento Do eXercÍcio
31.12.2012
31.12.2011
114.238.642
11.326.516
116.109.522
17.541.816
125.565.158
133.651.338
2011
2012
(1) Correspondem a Fundos Comuns de Investimento e Títulos Públicos com Cotação.
nota 18. evoLuçÃo Do caPitaL sociaL
Na tabela a seguir é exposta a evolução do capital social nos últimos três exercícios:
2010
Capital social no início
Aumento de Capital (1)
46.211.714
-
46.211.714
-
46.211.714
653.788.286
capital social no fechamento
46.211.714
46.211.714
700.000.000
O capital social em 31 de dezembro de 2012, de ARS 700.000.000, está representado por 16.534.656 ações nominativas não
endossáveis classe A de ARS 0,01 de valor nominal e com direito a 5 votos por ação e por 69.983.465.344 ações ordinárias nominativas
não endossáveis classe B de ARS 0,01 de valor nominal cada uma com direito a 1 voto por ação.
(1) Em 28 de abril de 2012, os Acionistas da Sociedade, reunidos em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Número. 93, consideraram e aprovaram, entre outros
pontos da ordem do dia, o seguinte:
a) Capitalizar o Ajuste Integral do Capital Social por ARS 65.184.108, o ágio da Emissão por ARS 102.202.244 e Resultados não Aplicados por ARS 486.401.934,
visando incrementar o capital social para a soma de ARS 700.000.000, mediante a emissão de 65.378.828.612 ações liberadas, ordinárias, nominativas não endossáveis de ARS 0,01 cada uma.
b) Se constitua uma reserva legal por um montante equivalente a 5% do Resultado do Exercício, ou seja, de ARS 23.791.171.
c) Se constitua uma reserva facultativa para futuros investimentos de ARS 799.713.359.
d) Se constitua uma reserva especial para futuros dividendos de ARS 300.000.000.
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nota 19. resuLtaDos nÃo aPLicaDos
Nas tabelas a seguir são expostas as alterações nos Resultados não Aplicados para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e
de 2011, respectivamente:
TOTAL
1.709.906.464
203.256.621
1.913.163.085
267.015.344
(486.401.934)
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Ajustes por mudança às NIIF (nota 3) (1)
Saldos em 31 de dezembro de 2011 corrigidos
Lucro líquido do exercício
Aumento de Capital
Constituição de reservas
-Reserva legal (nota 18)
-Reserva facultativa para futuros investimentos (nota 18)
-Reserva especial para futuros dividendos (nota 18)
Distribuição de dividendos
(23.791.171)
(799.713.359)
(300.000.000)
(100.000.000)
470.271.965
totaL em 31/12/2012 (2)
TOTAL
1.439.840.920
(34.757.866)
200.309.538
1.605.392.592
478.770.493
(171.000.000)
1.913.163.085
Saldos em 1° de janeiro de 2011
Ajuste de resultados de exercícios anteriores (nota 2.11)
Ajustes por mudança às NIIF (nota 3)
Saldos em 1° de janeiro de 2011 corrigidos
Lucro líquido do exercício
Distribuição de dividendos
totaL em 31/12/2011
De acordo com o disposto pela RG 609/12 da CNV, os resultados não aplicados positivos gerados pela adoção das NIIF, que chegam a ARS 203.256.621, a partir do presente exercício, deverão ser reaplicados em uma reserva especial, que só poderá ser utilizada para sua capitalização ou para absorver eventuais saldos negativos da conta
“Resultados não Aplicados”. Esta reaplicação deverá ser aprovada pela Assembleia de Acionistas que considere as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas
correspondentes ao exercício 2012.
Da mesma forma, de acordo com a Lei de Sociedades Comerciais, o estatuto social e a resolução Nº 576/12 da CNV, deve-se transferir para a reserva legal 5% dos lucros
do exercício mais (menos) os ajustes de resultados dos exercícios anteriores, até que a reserva alcance 20% do capital ajustado.
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nota 20. outros comPonentes Do PatrimÔnio
A seguir é exposta a evolução correspondente da rubrica “Outros componentes do patrimônio” em 31 de dezembro de 2012 e em 31
de dezembro 2011, respectivamente:
Reserva de
conversão
Saldo em 31 de dezembro de 2011
Proteção de fluxo de caixa:
– Ganhos e perdas por instrumentos de proteção
Transferências a resultados financeiros, líquidos
Variação cambial
– Participação em Outros Resultados Integrais em sociedades
– Efeito tributário (nota 35)
226.644.521
(1.215.876)
totaL em 31/12/2012
205.955.195
(19.473.450)
-
Reserva de
conversão
Reserva por proteção
de fluxos de caixa
Total
(10.904.196)
(30.377.646)
88.899
5.680.921
(5.134.376)
88.899
5.680.921
226.644.521
(1.215.876)
200.820.819
Reserva por proteção
de fluxos de caixa
Total
-
(17.458.004)
(17.458.004)
-
(1.964.192)
8.518.000
(1.964.192)
8.518.000
Saldo em 1° de janeiro de 2011
Proteção de fluxo de caixa:
– Ganhos e perdas por instrumentos de proteção
Transferências a Resultados Financeiros, líquidos
Variação cambial:
– Participação em Outros Resultados Integrais em sociedades
– Efeito tributário (nota 35)
(19.195.716)
(277.734)
totaL em 31/12/2011
(19.473.450)
(10.904.196)
(19.195.716)
(277.734)
(30.377.646)
nota 21. emPrÉstimos
A seguir apresentam-se os saldos da rubrica “Empréstimos” em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas (nota 38)
total não circulante
209.009.741
977.622.741
171.544.651
1.358.177.133
302.631.472
853.549.832
1.156.181.304
625.068.483
786.810.476
1.411.878.959
circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas (nota 38)
total circulante
totaL
779.315.344
9.050.854
70.945.429
859.311.627
2.217.488.760
504.773.370
7.831.814
75.035.906
587.641.090
1.743.822.394
326.618.886
7.185.354
89.920.240
423.724.480
1.835.603.439
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nota 21. emPrÉstimos
A seguir apresentam-se os prazos de vencimento dos empréstimos da Sociedade:
- Saldos em 31 de dezembro 2012:
Sem prazo
não circulante
De um a
dois anos
De dois a
três anos
De três a
cinco anos
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas
-
101.939.522
171.544.651
35.665.563
-
71.404.656
977.622.741
-
totaL em 31/12/2012
-
273.484.173
35.665.563
1.049.027.397
Sem prazo
circulante
Até três
meses
De três a
seis meses
De seis a
nove meses
Mais de
cinco anos
Total
Não Circulante
-
209.009.741
977.622.741
171.544.651
- 1.358.177.133
De nove meses
a um ano
Total
Circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas 70.945.429
458.752.625
-
91.104.815
9.050.854
-
61.189.856
-
168.268.048 779.315.344
9.050.854
- 70.945.429
totaL em 31/12/2012
458.752.625
100.155.669
61.189.856
168.268.048
859.311.627
Mais de
cinco anos
Total
Não Circulante
70.945.429
- Saldos em 31 de dezembro 2011:
Sem prazo
não circulante
De um a
dois anos
De dois a
três anos
De três a
cinco anos
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas
-
135.415.321
-
80.443.224
-
49.152.595
-
37.620.332 302.631.472
853.549.832 853.549.832
-
totaL em 31/12/2011
-
135.415.321
80.443.224
49.1 52.595
891.170.1 64 1.156.181.304
Sem prazo
circulante
Até três
meses
De três a
seis meses
De seis a
nove meses
De nove meses
a um ano
Total
Circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas 75.035.906
368.741.595
-
83.111.808
7.831.814
-
52.919.967
-
- 504.773.370
7.831.814
- 75.035.906
totaL em 31/12/2011
368.741.595
90.943.622
52.91 9.967
-
De um a
dois anos
De dois a
três anos
De três a
cinco anos
75.035.906
587.641.090
- Saldos em 1° de janeiro 2011:
Sem prazo
não circulante
Mais de
cinco anos
Total
Não Circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas
-
348.552.751
-
123.254.070
-
94.735.387
-
58.526.275 625.068.483
786.810.476 786.810.476
-
totaL em 01/01/2011
-
348.552.751
123.254.070
94.735.387
845.336.751 1.411.878.959
circulante
Sem prazo
Até três
meses
De três a
seis meses
De seis a
nove meses
De nove meses
a um ano
Total
Circulante
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas 89.920.240
61.741.950
-
109.143.267
7.185.354
-
49.141.229
-
106.592.440 326.618.886
7.185.354
- 89.920.240
totaL em 01/01/2011
61.741.950
11 6.328.621
49.141.229
106.592.440
89.920.240
423.724.480
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 21. emPrÉstimos
Os valores contábeis dos empréstimos da Sociedade são apresentados nas seguintes moedas:
31.12.2012
31.12.2011
ARS
USD
869.930.243
1.347.558.517
419.983.107
1.323.839.287
249.909.819
1.585.693.620
01.01.2011
totaL
2.217.488.760
1.743.822.394
1.835.603.439
O valor contábil e o valor justo dos empréstimos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e em 1° de janeiro de 2011 são os seguintes:
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas
totaL em 31/12/2012
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas
totaL em 31/12/2011
Empréstimos bancários
Obrigações negociáveis
Empréstimos financeiros com partes relacionadas
totaL em 01/01/2011
Valor contábil
Valor justo
988.325.085
986.673.595
242.490.080
995.116.738
1.029.357.072
242.490.080
2.217.488.760
2.266.963.890
Valor contábil
Valor justo
807.404.842
861.381.646
75.035.906
803.585.329
948.730.720
75.035.906
1.743.822.394
1.827.351.955
Valor contábil
Valor justo
951.687.369
793.995.830
89.920.240
951.665.354
861.519.680
89.920.240
1.835.603.439
1.903.105.274
Os empréstimos bancários compreendem dívida à taxa de juros fixa e variável com uma parcela a curto prazo para a qual os juros
foram anteriormente fixados. Os valores razoáveis são estimados a partir de fluxos de caixa descontados, utilizando uma taxa de
mercado relevante na data de fechamento do exercício. No caso das obrigações negociáveis o valor justo é estimado em função do
valor de cotação no fechamento do exercício. (Nota 39).
Principais empréstimos tomados pela Sociedade – Programas de financiamento- Obrigações Negociáveis
a. Emissão de Obrigações Negociáveis
a.1. Programa Global de Obrigações Negociáveis até USD 500.000.000
No dia 27 de fevereiro de 2010, os Acionistas da Sociedade reunidos em Assembleia Geral Ordinária analisaram e aprovaram a criação
de um novo Programa Global de emissão de Obrigações Negociáveis simples não conversíveis em ações por um montante máximo de
USD 500 milhões ou seu equivalente em outras moedas com um prazo máximo de cinco (5) anos, contabilizados a partir da autorização
do Programa pela C.N.V. ou qualquer prazo maior que seja autorizado de forma geral de acordo com as normas vigentes e nos termos
da Lei de Obrigações Negociáveis, delegando para a Diretoria da Sociedade a faculdade de determinar as condições de emissão e de
realizar as ações necessárias e/ou convenientes para implementar essa resolução.
Em 25 de outubro de 2010, a C.N.V., mediante a Resolução N° 16.439 aprovou o mencionado programa.
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nota 21. emPrÉstimos
a.2. Emissão de Obrigações Negociáveis
Em 9 de novembro de 2010, a Sociedade emitiu o Tipo 1 de obrigações negociáveis a taxa fixa, simples não conversíveis em ações por
um montante de USD 200 milhões, sob o Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis, descrito no item anterior.
O destino dos fundos líquidos derivados da oferta e da venda das obrigações negociáveis emitidas sob o programa mencionado, foi
o refinanciamento de passivos, amortização e/ou liquidação de empréstimos com entidades financeiras locais e estrangeiras e/ou
organismos multilaterais de crédito, em pesos e em dólares americanos, e a necessidade de capital de giro na Argentina.
a.3. Principais termos do Tipo 1
Montante final da emissão
Data de emissão
Moeda
Data de vencimento
Taxa de juros
Data de pagamento dos juros
USD 200.000.000
9 de novembro de 2010
Dólares americanos
9 de novembro de 2017
7,25%
Semestralmente, por semestre vencido, em 9 de maio e 9 de novembro de cada ano,
até a data de vencimento.
Os preços de resgate das Obrigações Negociáveis (expressados como porcentagem de
seu valor normal ao vencimento) na rubrica de “Resgate a Opção da Sociedade sem
ágio” serão:
•apartirdoquartoaniversáriodadatadeemissãode103,625%,
•apartirdoquintoaniversárioeatéosextoaniversariode101,813%e,
•apartirdosextoaniversário100,000%.
Preços de resgate
a.4. Compromissos e limitações incluídas nas Obrigações Negociáveis
Os termos e condições das Obrigações Negociáveis Tipo 1 emitidas incluem certos compromissos e limitações assumidos pela Sociedade
que são comuns em este tipo de operações, entre as quais cabe mencionar como mais relevantes:
• SomentepoderáadquiriroupermitirquesuassociedadesControladasadquiramqualquerdívidaadicionalseoíndice“Coeficiente
de Cobertura de Cargos Fixos” (definido nos termos do Suplemento de preço correspondente ao Tipo1 do Programa Global) para
os últimos quatro trimestres haja sido de pelo menos 3 para 1. Esta limitação não é aplicável a certos endividamentos permitidos
especificado no mencionado suplemento.
• SomentepoderáconstituiroupermitirquesuasControladasconstituamqualquerônussobreseusbens,ativosoureceitascomo
objetivo de garantir o pagamento de qualquer endividamento à medida em que as Obrigações Negociáveis estejam garantidas de
forma equivalente proporcional. Esta limitação não é aplicável a certos ônus permitidos e somente começa a ser aplicada à medida
em que os ônus constituídos pela Sociedade, ou por qualquer uma de sus Controladas, garantam dívidas cujo capital exceda 10%
de seus “Ativos Tangíveis Líquidos” (definidos no Programa Global).
• Assume-seaobrigaçãodeoferecerarecompradasObrigaçõesNegociáveisa101%doseumontantedecapital,maisosjuros
revertidos e não pagos no caso de ocorrer uma “Mudança de Controle”, definida nos termos do Suplemento de preço correspondente
ao Tipo 1 do Programa Global.
Na data de apresentação das presentes Demonstrações Financeiras e os respectivos comparativos não se observam incumprimentos
destes compromissos.
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nota 21. emPrÉstimos
b. Programa de financiamento acordado com a International Finance Corporation (IFC) – World Bank Group
b.1. Em 27 de maio de 2009 a Sociedade subscreveu um programa de financiamento com a IFC, para ser aplicado na liquidação de
dívidas de curto prazo e também no financiamento do plano de investimentos da Sociedade.
O empréstimo foi realizado em três séries: a série A no valor de USD 10.000.000 e a série B de USD 80.000.000, pagos em sua
totalidade no mês de maio de 2011. A série C de USD 10.000.000, contempla um período de carência de 4 anos com pagamentos
semestrais a partir de maio de 2013. O vencimento do saldo final está previsto para o dia 15 de maio de 2014. O montante das
amortizações é de USD 3.300.000, excetuando a última parcela cujo montante é de USD 3.400.000. Em 31 de dezembro de 2012 o
capital devido por esta série chega a USD 10.000.000.
b.2. Em 20 de dezembro de 2007 a Sociedade obteve financiamento com a IFC, instrumentado em duas séries:
A série A no valor de USD 50.000.000, contempla um período de carência de 2 anos com pagamentos semestrais a partir de janeiro de
2010. O vencimento do saldo final está previsto para o dia 15 de julho de 2017. O montante de cada amortização é de USD 2.940.000
excetuando a última parcela cujo montante chega a USD 5.900.000. Em 31 de dezembro de 2012 o capital devido por esta série era
de USD 32.360.000.
A série B no valor de USD 80.000.000, contempla um período de carência de 2 anos com pagamentos semestrais a partir de janeiro
de 2010. O vencimento do saldo final está previsto para o dia 15 de janeiro de 2014. O montante das duas primeiras amortizações é
de USD 6.400.000, sendo as sete restantes de USD 9.600.000. Em 31 de dezembro de 2012 o capital devido por esta série era USD
28.800.000.
O conjunto de empréstimos com a IFC revertem uma taxa de juros variável com base na taxa LIBOR, mais um spread diferencial médio
ponderado de 3,2%, sendo pagos semestralmente.
A taxa de endividamento média ponderada do financiamento em dólares (IFC e Obrigações Negociáveis ) chega a 6,4% nominal anual.
c. Empréstimos com outras entidades financeiras
Durante o mês de abril do ano de 2012, a Sociedade obteve os seguintes empréstimos com entidades bancárias locais: (i) de ARS
75.000.000, a taxa fixa com juros mensais e amortização com vencimento no mês de abril de 2013; (ii) de ARS 75.000.000, a taxa
fixa com juros trimestrais e amortização com vencimento no mês de outubro de 2013; e (iii) de ARS 75.000.000, a taxa fixa com juros
mensais e amortização com vencimento no mês de novembro de 2013.
Em 31 de julho de 2012, a Sociedade obteve financiamento a taxa fixa com juro mensal, com uma entidade bancária local, de ARS
20.000.000, com pagamentos trimestrais a partir de outubro de 2013. O vencimento do saldo final está previsto para o dia 31 de julho
de 2015.
O saldo devido por estes empréstimos chega a ARS 245.000.000, sendo 18,4% a taxa de endividamento média ponderada.
Índices relevantes das Demonstrações Financeiras Individuais da ARCOR S.A.I.C.:
Liquidez ajustada
EBITDA USD
31/12/12
31/12/11
1,06
89.821.322
1,18
105.232.812
Definição:
•
Liquidezajustada:AtivoCirculante/PassivoCirculantedaDemonstraçãoFinanceiraIndividual,semincluirempréstimosentre
a ARCOR S.A.I.C. e suas empresas relacionadas.
•
EBITDAUSD:ResultadoOperacional+Depreciação+Amortizaçãodeativosintangíveis,convertidoadólaresamericanosà
taxa de câmbio média.
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nota 22. oBriGações Por BeneFÍcios De aPosentaDoria De coLaBoraDores
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Obrigações por benefícios de aposentadoria dos colaboradores”:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Gratificações por aposentadoria (a)
Benefícios por aposentadoria antecipada
Planos de pensão
11.776.604
3.248.989
5.141.448
14.238.354
3.096.726
-
9.861.867
2.895.539
-
totaL nÃo circuLante
20.167.041
17.335.080
12.757.406
3.701.905
4.186.675
648.021
4.181.426
272.318
2.580.610
circulante
Gratificações por aposentadoria (a)
Benefícios por aposentadoria antecipada
totaL circuLante
totaL
7.888.580
4.829.447
2.852.928
28.055.621
22.164.527
15.610.334
O débito imputado à Demonstração de Resultados Individuais é o seguinte:
Débito a resultados
31/12/12
31/12/11
Planos de pensão – contribuições definidas (*)
Gratificações por aposentadoria
Benefícios por aposentadoria antecipada
10.626.841
9.784.388
5.445.983
8.118.494
2.877.028
5.359.727
totaL
25.857.212
16.355.249
(*) Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 o débito a resultados ARS 908.518 é exposto em “Remuneração de administradores, diretores e conselheiros” e
ARS 12.891.347 é apresentado em “Salários, encargos e outros benefícios” (nota 29). Quanto ao exercício do ano anterior ARS1.471.681, é exposto em “Remuneração de
administradores, diretores e conselheiros” e ARS 6.646.813, em “Salários, encargos e outros benefícios” (nota 29).
(a) Gratificações por aposentadoria
O montante registrado em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 é de ARS 15.478.509 e ARS 14.886.375, respectivamente. A seguir
apresenta-se o detalhamento destas obrigações da Sociedade:
31/12/12
Saldo no início do exercício
Custo
Juros
Perda atuarial
Benefícios pagos aos participantes
totaL
31/12/11
14.886.375
9.627.016
3.106.875
157.372
(12.299.129)
10.134.185
2.500.414
2.389.481
376.614
(514.319)
15.478.509
14.886.375
A parcela que se espera finalizar dentro dos doze meses da emissão das presentes Demonstrações Financeiras é de ARS 3.701.905.
O débito imputado à Demonstração de Resultados Individual é o seguinte:
Custo (1)
Juros
Perda atuarial
totaL
31/12/12
31/12/11
9.627.016
3.106.875
157.372
2.500.414
2.389.481
376.614
12.891.263
5.266.509
(1) O débito total de custo de ARS 2.087.490, ARS 1.309.381 e ARS 6.230.145 para o exercício findo em 31 de dezembro 2012 é incluído nas rubricas “Custo de vendas”,
“Despesas de comercialização” e “Despesas de administração”, respectivamente. Quanto ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o débito total chega a ARS
1.072.429, ARS 278.350 e ARS 1.149.635 e é incluído nas rubricas “Custo de vendas”, “Despesas de comercialização” e “Despesas de administração”, respectivamente.
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 22. oBriGações Por BeneFÍcios De aPosentaDoria De coLaBoraDores
As principais premissas atuariais utilizadas foram:
Tabela de mortalidade
Tabela de invalidez
Idade normal de aposentadoria homens
Idade normal de aposentadoria mulheres
Taxa real anual de desconto
31/12/12
31/12/11
G.A.M. 83
P.D.T. 85
65 anos
60 anos
6%
G.A.M. 83
P.D.T. 85
65 anos
60 anos
6%
nota 23. Provisões
Na tabela seguinte é detalhada a composição da rubrica “Provisões”:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
8.721.868
19.613.418
8.149.654
15.540.675
7.335.236
16.438.056
28.335.286
23.690.329
23.773.292
circulante
Para processos trabalhistas, cíveis e comerciais
Para outras contingências
18.441.420
7.579.672
15.728.171
11.872.949
10.273.047
3.653.270
totaL circuLante
26.021.092
27.601.120
13.926.317
totaL
54.356.378
51.291.449
37.699.609
não circulante
Para processos trabalhistas, cíveis e comerciais
Para outras contingências
totaL nÃo circuLante
A evolução da rubrica para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 foi a seguinte:
Para processos trabalhistas, Outras contingências
cíveis e comerciais
(2)
(1)
TOTAL
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Aumentos
Baixas
Aplicações
23.877.825
5.591.112
(1.791.662)
(513.987)
27.413.624
10.531.017
(10.751.551)
-
51.291.449
16.122.129
(12.543.213)
(513.987)
totaL em 31/12/2012
27.163.288
27.193.090
54.356.378
Para processos trabalhistas, Outras contingências
cíveis e comerciais
(2)
(1)
TOTAL
Saldos em 1° de janeiro de 2011
Aumentos
Baixas
Aplicações
17.608.283
7.259.947
(881.042)
(109.363)
20.091.326
20.924.795
(13.602.497)
-
37.699.609
28.184.742
(14.483.539)
(109.363)
totaL em 31/12/2011
23.877.825
27.413.624
51.291.449
(1) O destino contábil dos aumentos e das reduções de processos trabalhistas, cíveis e comerciais é informado nas notas 28 e 33
(2) O destino contábil dos aumentos e das reduções de outras contingências é informado na nota 28
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nota 24. contas a PaGar e outras DÍviDas.
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Contas a pagar comerciais e outras dívidas”:
31/12/12
31/12/11
01/01/11
não circulante
Contas a pagar
- Terceiros
Encargos fiscais
Outras dívidas com partes relacionadas (nota 9)
Outras dívidas com terceiros
7.809.553
2.003.632
73.396.290
4.383.085
4.068.274
2.228.744
96.183.477
3.114.362
2.004.424
513.374
118.418.518
totaL nÃo circuLante
83.209.475
106.863.580
124.050.678
circulante
Contas a pagar
- Terceiros
- Partes relacionadas (nota 38)
- Documentadas
Encargos fiscais
Remunerações e encargos sociais
Outras dívidas com terceiros
419.492.637
88.564.420
61.481.446
36.492.970
241.235.261
49.453.097
363.156.995
43.782.600
40.096.707
30.590.041
192.468.979
46.919.981
341.585.441
45.117.374
55.020.115
19.326.305
132.944.836
46.664.271
totaL circuLante
896.719.831
717.015.303
640.658.342
totaL
979.929.306
823.878.883
764.709.020
nota 25. comPromissos e Garantias outorGaDas
(a) Compromissos de Despesas
As despesas comprometidas, mas não incorridas na data das Demonstrações Financeiras são as seguintes:
31/12/12
31/12/11
Serviços de informática
Serviços de logística
24.502.811
37.585.675
35.421.827
12.024.169
totaL
62.088.486
47.445.996
(b) Compromissos de arrendamentos operacionais
A Sociedade arrenda alguns imóveis com contratos de aluguel operacional não canceláveis. O prazo destes contratos variam entre um
e cinco anos e a maioria são renováveis a preços de mercado.
O total dos pagamentos mínimos estimados futuros por contratos de arrendamento operacional não canceláveis é apresentado a seguir:
Até 1 ano
Mais de 1 ano e até 5 anos
Mais de 5 anos
totaL
31/12/12
31/12/11
5.804.789
8.824.892
-
4.814.935
9.742.902
454.240
14.629.681
15.012.077
A Sociedade também arrenda alguns escritórios, máquinas e equipamentos com contratos de aluguel operacional canceláveis. As
despesas totais com arrendamentos canceláveis e não canceláveis imputadas à Demonstração de Resultados Individual no exercício
de 2012 e de 2011 são detalhadas na nota 28.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 25. comPromissos e Garantias outorGaDas
(c) Garantias outorgadas por empréstimos de Controladas
Nas tabelas a seguir são detalhadas as garantias outorgadas por empréstimos obtidos por Controladas:
Moeda
original
Credor/ Beneficiário
Empresa
Arcor U.S.A. Inc
Arcor AG (S.A. Ltda.)
Unidal Venezuela S.A.
JPMorgan Chase Bank National Association
Deutsche Bank
Banco Provincial
Citibank NA
USD
EUR
USD
USD
Tipo de Valor máximo Valor contábil em 31/12/2012
garantia
garantido
Moeda original
ARS
Aval
Aval
Aval
Aval
7.000.000
3.000.000
7.000.000
8.000.000
6.500.000
2.950.374
4.954.240
31.779.582
19.039.096
9.271.140
Em 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de 2011 não existiam garantias outorgadas por empréstimos obtidos por Controladas.
Moeda
original
Credor/ Beneficiário
Empresa
Unidal Venezuela S.A.
Banco Provincial
Citibank NA
USD
USD
Tipo de Valor máximo Valor contábil em 31/12/2011
garantia
garantido
Moeda original
ARS
Aval
Aval
7.000.000
2.000.000
5.505.212
1.133.584
23.474.225
4.833.605
Em 1° de janeiro de 2011, as garantias outorgadas à subsidiária Unidal Venezuela S.A., não foram utilizadas.
(d) Outras garantias outorgadas e bens de disponibilidade restringida
Credor/ Beneficiário
Empresa
Arcor S.A.I.C.
Arcor S.A.I.C.
Gobierno de la Provincia de San Luis
Estado Nacional
Valor contábil Valor contábil Valor contábil
da garantia
da garantia
da garantia
outorgada em outorgada em outorgada em
31/12/12
31/12/11
01/01/11
ARS
ARS
ARS
Moeda
original
Tipo de garantia
Garantía
ARS
ARS
Hipoteca
Codeudor (1)
Inmuebles terrenos
-
196.334
-
196.334
5.103.592
196.334
5.103.592
(1) Codevedor solidário da subsidiária Frutos de Cuyo S.A. (Caução Juratória)
(e) Compromissos eventuais
Devido à assinatura do Contrato de Investimento com o Grupo Danone, a Sociedade celebrou com a subsidiária Bagley Argentina
S.A. um acordo pelo qual é obrigada a fornecer os serviços necessários para a elaboração de alguns produtos, utilizando os ativos de
propriedade da Bagley Argentina S.A.
Por este motivo, existem equipamentos da Bagley Argentina S.A. localizados nas plantas da Sociedade que, em 31 de dezembro de
2012, possuem um valor residual de ARS 280.543. Por estes bens a Sociedade é obrigada à custodia dos mesmos e a manter os
seguros correspondentes. Os valores residuais destes bens em 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de 2011, alcançavam ARS
198.214 e ARS 106.694 respectivamente.
Em virtude dos contratos de subcontratação realizados pela Sociedade com terceiros, em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade possui
em seus depósitos estoque de açúcar de terceiros que somam ARS 35.840.858. Em 31 de dezembro de 2011 e em 1° de janeiro de
2011 os estoques de açúcar de terceiros alcançavam ARS 34.184.248 e ARS 26.861.057 respectivamente
Além disso, a Sociedade possui em seus depósitos, estoque de produtos acabados de propriedade de terceiros para sua comercialização
por um valor de ARS 5.109.225. Pelo mesmo conceito, em 31 de dezembro de 2011 e em 1° de janeiro de 2011 os estoques
alcançavam ARS 3.569.822 e 1.339.549, respectivamente.
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 26. venDas De Bens e serviços
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Vendas”:
Vendas de bens
- Terceiros
- Partes relacionadas
Venda de serviços
- Terceiros
- Partes relacionadas
Descontos e bonificações
31/12/12
31/12/11
3.769.732.426
840.624.627
3.104.866.854
752.153.796
5.163.003
497.812.962
(210.195.497)
totaL
4.754.707
394.023.777
(140.008.120)
4.903.137.521
4.115.791.014
31/12/12
31/12/11
Estoque no início do exercício
Compras do exercício (1)
Reintegrações de exportação
Venda de subprodutos
Despesas de produção e prestação de serviços (nota 28)
Estoque no fechamento do exercício
659.681.434
1.745.699.594
(37.349.931)
(5.761.627)
1.409.153.444
(802.236.709)
562.948.516
1.587.443.177
(36.929.993)
(7.305.869)
1.110.300.567
(659.681.434)
totaL
2.969.186.205
2.556.774.964
nota 27. custo De venDas e serviços PrestaDos
Na tabela seguinte é detalhada a composição da rubrica “Custo de vendas e serviços prestados”:
(1) Inclui transferências de produtos biológicos da atividade agropecuária (nota 30).
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 28. DesPesas Por FunçÃo e natureZa (art. 64 inc. b - Lei 19.550)
Despesas de
Produção
Despesas de
Produção de
Despesas de
Ativos
Biológicos (1) Comercialização
Remuneração de administradores,
diretores e conselheiros
Honorários e serviços prestados
9.856.489
460.711
Salários, encargos sociais e outros benefícios
(nota 29)
768.303.713 7.841.797
Impostos, taxas e contribuições
4.098.297
738.468
Impostos diretos
Fretes e carretos
88.072.522 3.086.788
Combustíveis e lubrificantes
15.565.832 1.496.104
Gastos de exportação e importação
Serviços de terceiros
97.018.456 14.201.712
Conservação de bens prop., planta e
equipamentos e prop. de investimento
109.356.122 6.038.988
Depreciação de prop., planta e equipamentos
e prop. de inv.(notas 6 e 7)
53.406.600
723.970
Energia elétrica, gás e comunicações
175.680.774
754.662
Gastos de viagem, mobilidade e estadia
13.991.481
326.141
Serviços bancários
Qualidade e meio ambiente
5.734.944
102.069
Publicidade e propaganda
Devedores incobráveis
Arrendamentos/aluguéis operacionais
2.225.815 3.459.954
Sistemas e software de aplicação
11.738.495
18.870
Amortização de ativos intangíveis (nota 8)
1.043.629
Direitos de exportação
Prejuízo (recuperação) por juízos trabalhistas
e outros
771.761
Prejuízo (recuperação) por devedores incobráveis
Prejuízo (recuperação) pela desvalorização
de inventários
2.055.095
Prejuízo (recuperação) por contingências
1.758.472
Prejuízo (recuperação) por outros créditos
66.557
Outros gastos variados
48.408.390 18.322.103
Despesas de
Administração
Total em
31/12/2012
Total em
31/12/2011
75.646
39.612.497
65.991.755
29.969.999
55.100.013
204.703.241
752.937
174.569
89.072
835.500
3.486
10.591.560 1.590.272
1.280.710.433
12.460.452
116.287.392
237.136.442
21.385.877
42.009.501
257.680.364
966.352.490
12.457.314
89.665.637
173.334.575
14.142.123
38.212.053
205.409.370
33.890.631
299.861.682
6.696.181
116.287.392
145.888.060
3.484.955
42.009.501
134.278.364
Despesas de
Manutenção de
Propriedades
de Investimento
(2)
39.612.497
21.708.278
17.704.313
3.022.494
97.303
136.219.220
119.242.661
9.694.848
10.174.765
20.722.920
158.202.204
25.310
23.548.297
20.064.942
9.996.246
47.578.593
3.705.408
7.967.628
17.287.382
10.973.367
3.194.721
4.231.672
1.729.780
-
141.912
14.441
9.614
-
67.672.738
194.592.270
52.337.538
10.973.367
5.837.013
158.202.204
25.310
32.428.787
36.053.979
12.769.655
47.578.593
56.116.569
167.982.341
47.616.839
7.334.212
5.086.667
106.210.650
94.248
23.335.423
24.062.472
10.677.651
45.958.640
2.549.480
3.037.957
(128.325)
-
-
3.192.916
3.037.957
5.674.711
(682.830)
336.556
7.225.606
(220.534)
126.923
157.450.444
5.098.344
7.322.298
811.686
123.656.520
2.998.778.699
5.170.511
(8.933.886)
(23.526)
72.305.250
6.954.880
83.892
18.078.145
totaL em 31/12/2012
1.409.153.444
57.572.337 1.174.214.990 355.394.129 2.443.799
totaL em 31/12/2011
1.110.300.567
47.081.013
882.584.053 296.625.772 3.651.271
2.340.242.676
(1) Informado na nota 30
(2) Informado na nota 31
nota 29. saLÁrios, encarGos sociais e outros BeneFÍcios
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Salários, encargos sociais e outros benefícios”:
31/12/12
31/12/11
Salários e encargos sociais
Benefícios por aposentadoria antecipada
Plano de previdência – contribuições definidas
Gratificação pela aposentadoria
1.255.919.111
5.445.983
9.718.323
9.627.016
951.845.536
5.359.727
6.646.813
2.500.414
totaL
1.280.710.433
966.352.490
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 30. resuLtaDos GeraDos Por ativos BioLÓGicos
A seguir serão expostos os resultados gerados pelos principais ativos biológicos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011:
Vendas de ativos e produtos biológicos
Custo de venda de ativos e produtos biológicos
Plantação
de grãos
Gado leiteiro
ou destinado ao
abate
4.669.900
(3.814.133)
4.344.083
(4.344.083)
subtotal do resultado de venda de ativos e produtos biológicos
Canaviais
Totais em
31/12/2012
-
9.013.983
(8.158.216)
855.767
-
-
855.767
colheita de produtos biológicos
8.858.413
41.550.995
26.473.542
76.882.950
mudanças no valor justo de ativos biológicos
(5.383.017)
3.673.372
Consumo de productos biológicos cosechados
Gastos de producción de activos biológicos (nota 28)
(2.878.599)
(9.204.070)
(36.059.844)
(9.204.070)
(18.633.894) (57.572.337)
subtotal de custos de produção de ativos biológicos
(2.878.599)
(45.263.914)
(18.633.894) (66.776.407)
totaL Dos resuLtaDos GeraDos PeLos ativos BioLÓGicos
Vendas de ativos e produtos biológicos
Custo de venda de ativos e produtos biológicos
1.452.564
(39.547)
Plantação
de grãos
Gado leiteiro
ou destinado ao
abate
5.378.781
(4.680.709)
4.218.751
(4.218.751)
subtotal do resultado de venda de ativos e produtos biológicos
(14.473.524)
(16.183.169)
(6.633.876)
(5.220.859)
Canaviais
Totais em
31/12/2011
-
9.597.532
(8.899.460)
698.072
-
-
698.072
colheita de produtos biológicos
18.733.883
39.910.506
29.620.879
88.265.268
mudanças no valor justo de ativos biológicos
(5.402.852)
15.401.870
372.064
10.371.082
Consumo de produtos biológicos coletados
Despesas de produção de ativos biológicos (nota 28)
(4.483.739)
(6.902.127)
(25.273.915)
subtotal de custos de produção de ativos biológicos
(4.483.739)
(32.176.042)
(17.323.359) (53.983.140)
totaL Dos resuLtaDos GeraDos PeLos ativos BioLÓGicos
9.545.364
23.136.334
12.669.584
(6.902.127)
(17.323.359) (47.081.013)
45.351.282
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 30. resuLtaDos GeraDos Por ativos BioLÓGicos
O principal destino da produção de ativos biológicos é a transferência da produção agropecuária para a industrial, que será exposta a
seguir, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011:
Plantação
de grãos
Gado leiteiro
ou destinado ao
abate
Totais em
31/12/2012
Canaviais
Totais em
31/12/2011
Estoque inicial de produtos biológicos
Colheita de produtos biológicos
Custo de venda dos produtos biológicos
Transferências internas
Consumo de produtos biológicos coletados (forragens)
7.954.230
8.858.413
(3.814.133)
(7.400.818)
-
41.550.995 26.473.542
7.400.818
(7.400.818)
-
7.954.230
1.263.255
76.882.950 88.265.268
(3.814.133) (4.680.709)
(7.400.818) (6.901.572)
subtotal
5.597.692
41.550.995
26.473.542
73.622.229
Estoque final de produtos biológicos coletados não
transferidos para a atividade industrial forragens (1)
(3.771.154)
-
-
totaL De transFerÊncias De ProDutos
BioLÓGicos em 31/12/2012
1.826.538
41.550.995 26.473.542
totaL De transFerÊncias De ProDutos
BioLÓGicos em 31/12/2011
1.723.882
39.910.506 29.620.879
(3.771.154)
77.946.242
(6.690.975)
69.851.075
71.255.267
(1) Incluídos em matéria-prima e materiais da nota 14
nota 31. outras receitas/(DesPesas) – LÍQuiDo
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Outras receitas/(despesas) – líquido”:
31/12/12
31/12/11
Impostos sobre os débitos e créditos bancários
Despesas líquidas das receitas revertidas, geradas pelas propriedades de investimento (1)
Outras
(68.210.581)
(2.171.295)
178.824
(57.204.437)
(2.990.351)
-
outras receitas/(DesPesas) – LÍQuiDo
(70.203.052)
(60.194.788)
(1) Inclui para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, Gastos de Manutenção de Propriedades de Investimento nos valores de ARS 2.443.799 e de
ARS 3.651.271 (Nota 28).
nota 32. resuLtaDos eXcePcionais
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Resultados excepcionais”:
Resultado da venda de propriedades, plantas e equipamentos e investimentos não circulantes
Sinistros
resuLtaDos eXcePcionais
31/12/12
31/12/11
2.341.047
(13.190.739)
98.221.417
-
(10.849.692)
98.221.417
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 32. resuLtaDos eXcePcionais
Acidentes ocorridos durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, ocorreram uma série de sinistros devido a eventos climáticos e incêndios em
plantas e depósitos próprios e de terceiros que afetaram as rubricas “Estoque” e “Propriedade, planta e equipamentos” da Sociedade.
Os encargos nos resultados gerados por estes acontecimentos se encontram expostos na rubrica “Resultados excepcionais” da
Demonstração de Resultados Individual. Os sinistros significativos foram os seguintes:
- Sinistro em depósitos de terceiros
Na data de 30 de janeiro de 2012 houve uma tempestade com raios e características de tornado que afetou as instalações do depósito
de um terceiro localizado na cidade de Córdoba, província de Córdoba, afetando determinados estoques da Sociedade. Em 31 de
dezembro de 2012, a Sociedade recuperou os valores correspondentes às reclamações por danos e prejuízos, como resultado das
coberturas de seguros contratadas.
Na data de 20 de novembro de 2012 houve uma tempestade com raios e características de tornado que afetou as instalações do
depósito de um terceiro localizado na cidade de Villa Mercedes, província de San Luis, afetando determinados estoques da Sociedade.
Na data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Individuais, o encargo imputado aos resultados por baixa de estoque
danificado atinge ARS 3.533.415.
Na data de 21 de dezembro de 2012, aconteceu um incêndio no depósito de um terceiro localizado na cidade de San Pedro, província
de Buenos Aires, afetando determinados estoques de produtos acabados da Sociedade.
Na data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Individuais, o encargo imputado aos resultados por baixa de estoque
danificado atinge ARS 10.575.435.
Pelos sinistros não recuperados à data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Individuais, cabe ressaltar que:
•ASociedadetemcoberturasdesegurosuficientesparamitigarosimpactosqueocasionaramassituaçõesdetalhadas.Nestesentido,
são realizadas as ações correspondentes perante as companhias de seguros que assumiram a cobertura de risco, para efeitos de
recuperação do importe total dos danos e prejuízos pelos sinistros ocorridos, incluindo a perda de benefícios.
• Como resultado das ações indicadas anteriormente, durante o mês de fevereiro de 2013 a Sociedade e as suas Controladas
foram notificadas pela seguradora que cobriu o risco correspondente aos dois sinistros em depósitos de terceiros, que os relatórios
preliminares das análises de liquidação recomendam outorgar antecipadamente à conta da cobertura total de ARS 17.700.000, os
quais se encontram em processo de gestão para efeitos de efetivação no curto prazo.
•Emrelaçãoaoscitadossinistrosacontecidosnosmesesdenovembroedezembrode2012,aSociedadenãoreverteureceitaspor
reembolsos das seguradoras porque a NIC 37 estabelece que: (i) o reconhecimento dos mesmos deve ser produzido no período em
que sua recepção seja praticamente segura; e (ii) os reembolsos devem ser tratados como ativos separados dos eventos dos sinistros.
Vendas de terrenos
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, foram realizadas vendas de terrenos. O resultado gerado por tais
vendas se encontra exposto na rubrica “Resultados excepcionais”.
Na data de 1º de junho de 2011, a Sociedade subscreveu a escritura de transferência de propriedade de um terreno localizado na
cidade de Córdoba. O preço de venda atingiu USD 21.000.000, que foi pago totalmente, antes da subscrição de tal instrumento.
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nota 33. resuLtaDos Financeiros
Na tabela a seguir serão detalhados os resultados financeiros:
31/12/12
31/12/11
Receitas financeiras
Juros:
- Equivalentes de caixa
- Explícitos e implícitos
- Financeiros partes relacionadas (nota 38)
Alterações no valor justo dos ativos financeiros.
105.544
31.336.547
31.179.044
(3.137.778)
122.062
33.651.113
11.624.887
(1.699.465)
subtotal das receitas financeiras
59.483.357
43.698.597
Despesas financeiras
Juros:
- Bancários e obrigações negociáveis
- Explícitos e implícitos
- Financeiros partes relacionadas (nota 38)
- Gastos de financiamento
Lucros – (prejuízos) no valor justo dos ativos financeiros:
- Swap de taxas de juro: transferências do patrimônio
(168.911.377)
(54.301.095)
(20.660.532)
(5.161.458)
(5.680.921)
(8.518.000)
subtotal de despesas financeiras
(254.715.383)
(204.348.770)
Menos: importes capitalizados em ativos que qualificam
(124.352.531)
(47.849.890)
(11.266.951)
(12.361.398)
816.660
-
subtotal de despesas financeiras
(253.898.723)
(204.348.770)
totaL
(194.415.366)
(160.650.173)
31.12.2012
31.12.2011
Variações cambiais geradas por ativos
Variações cambiais geradas por passivo
54.971.683
(207.992.122)
55.174.541
(125.704.804)
totaL
(153.020.439)
(70.530.263)
nota 34. variaçÃo camBiaL, LÍQuiDa
Na tabela a seguir é detalhada a composição da rubrica “Variação cambial, líquida”:
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nota 35. imPosto De renDa
A composição do débito sobre os resultados é a seguinte:
31/12/12
31/12/11
Imposto de renda circulante
Imposto de renda - método diferido (Nota 11)
Geração/(utilização) líquida de créditos por impostos análogos no exterior
(34.191.913)
20.436.630
1.221.692
(74.454.177)
(16.525.672)
1.708.720
subtotal – imposto de renda imputado na Demonstração de resultados
(12.533.591)
(89.271.129)
Imposto de renda – método diferido (Notas 11 e 20)
subtotal – imposto de renda imputado em outros resultados integrais
totaL Do encarGo aos resuLtaDos PeLo imPosto De renDa
(1.215.876)
(277.734)
(1.215.876)
(277.734)
(13.749.467)
(89.548.863)
A seguir é apresentada a conciliação entre o imposto de renda imputado aos resultados e o resultado da aplicação da taxa do imposto
aplicável a cada jurisdição sobre o respectivo resultado contábil, antes de impostos:
31/12/12
Resultado do exercício antes de impostos
Alíquota do imposto da Sociedade
279.548.935
35%
imposto calculado à taxa de imposto da sociedade
31/12/11
568.041.622
35%
(97.842.127)
(198.814.568)
1.662
(5.611.454)
106.007.459
1.221.692
(427.592)
(15.883.231)
824.151
(4.377.181)
112.684.320
1.708.720
(598.052)
(698.519)
(12.533.591)
(89.271.129)
Diferenças permanentes
Lucros não tributados
Gastos não dedutíveis
Resultado de investimentos em sociedades
Geração líquida de créditos por impostos análogos no exterior
Efeito impositivo de créditos por impostos análogos no exterior
Outros líquidos
total do encargo nos resultados por imposto de renda – Demonstração de resultados integral
nota 36. Lucro Por açÃo
O lucro por ação básica se calcula dividindo o lucro atribuível aos acionistas da Sociedade entre as ações comuns em circulação.
Para os anos de 2012 e de 2011 são consideradas as ações comuns em circulação no fechamento do exercício corrente. Dado que a
Sociedade não possui ações preferenciais, nem dívida conversível em ações, o resultado básico é igual ao resultado diluído por ação.
Exercício findo em
31/12/12
Lucro atribuível aos acionistas da Sociedade
Ações comuns em circulação
Lucro BÁsico e DiLuÍDo Por açÃo
31/12/11
267.015.344
70.000.000.000
478.770.494
70.000.000.000
0,00381
0,00684
nota 37. DiviDenDos Por açÃo
Os dividendos pagos durante os anos de 2012 e de 2011 aos acionistas das Sociedade atingiram ARS 100.000.000 e ARS 171.000.000,
respectivamente, que representaram ARS 0,00143 e ARS 0,03700 por ação, tomando uma quantidade de ações em circulação na data
do pagamento.
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nota 38. oPerações e saLDos entre Partes reLacionaDas
A seguir são detalhadas as operações em dezembro de 2012 e de 2011 e os saldos pendentes em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e
em 1° de janeiro de 2011 com partes relacionadas:
(a) Vendas de bens, serviços e recuperação de despesas de serviços
Vendas de bens e serviços (1)
Tipo de relação
Alica S.A.
Arcor A.G. (S.A., Ltd.)
Arcor Canada Inc.
Arcor de Peru S.A.
Arcor do Brasil Ltda.
Arcor Trading (Shangai) Co. Ltd.
Arcor U.S.A. Inc.
Arcorpar S.A.
Bagley Argentina S.A.
Bagley Chile S.A.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor Chile S.A.
Cartocor S.A.
Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I.
Converflex Argentina S.A.
Converflex S.A.
Dulciora S.A.
Frutos de Cuyo S.A.
Hegolo S.A.
Indalar S.A.
Industria de Alimentos Dos en Uno S.A.
Industria Dos en Uno de Colômbia Ltda.
La Campagnola S.A.C.I.
La Serrana S.A.
Mundo Dulce S.A. de C.V.
Unidal Equador S.A.
Unidal México S.A. de C.V.
Unidal Venezuela S.A.
Van Dam S.A.
Grupo Arcor S.A.
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Controle Conjunto
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Controlante
totaL
31/12/12
31/12/11
51.535.973
9.901.529
10.010.209
18.801.229
31.490.878
4.821.596
76.598.762
76.681.127
435.988.843
68.621
80.294.805
1.177.874
2.466.225
76.510.657
117.468
14.852.763
1.655.286
109.870.086
34.470.029
31.200
90.822.867
1.427.949
68.361.263
73.361.774
165.096
23.456.357
1.436.986
13.937.647
45.151.743
12.800
33.101.380
12.938.322
8.378.335
10.860.060
19.627.728
116.668.162
55.024.020
378.980.640
41.168
75.103.195
1.115.650
2.415.623
59.360.436
111.810
10.104.565
2.836.048
81.986.142
36.890.086
998
24.000
70.908.169
2.808.265
64.847.769
44.815.415
151.542
18.215.353
1.886.464
15.513.399
33.280.084
11.500
1.355.479.642
1.158.006.328
(1) Estes valores incluem os juros financeiros implícitos que tem sido segregados e incluídos na rubrica “Receitas Financeiras”.
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nota 38. oPerações e saLDos com Partes reLacionaDas
Recuperação de despesas de serviços
Alica S.A.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor S.A.
Constructora Mediterranea. S.A.C.I.F.I.
Dulciora S.A.
Frutos de Cuyo S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Tipo de relação
31/12/12
31/12/11
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
7.335.454
20.257.712
3.388.615
16.449
5.119
3.188.481
5.517.674
8.278.520
6.290.624
14.443.680
2.534.063
5.653.375
5.249.354
6.481.755
47.988.024
40.652.851
totaL
(b) Compras de bens
Alica S.A.
Arcor do Brasil Ltda.
Bagley Argentina S.A.
Candy S.A.
Cartocor S.A.
Converflex Argentina S.A.
Converflex S.A.
Dulciora S.A.
Frutos de Cuyo S.A.
Ind. Alim. Dos en Uno S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Tipo de relação
31/12/12
31/12/11
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
15.919.184
12.722.627
15.612.878
51.617.575
80.008.936
169.277.059
27.196.622
11.899.264
8.109.633
2.663.459
14.123.943
7.788.641
12.146.755
13.643.605
33.120.966
71.789.085
118.918.834
22.864.785
3.860.199
3.603.862
2.132.739
1.401.530
409.151.180
291.271.001
totaL
(c) Compras de serviços e outras despesas
Compra de serviços
Tipo de relação
Arcor A.G. (S.A., Ltda.)
Arcor U.S.A. Inc.
Arcorpar S.A.
Bagley Argentina S.A.
Cartocor S.A.
Constructora Mediterranea. S.A.C.I.F.I.
Converflex Argentina S.A.
Converflex S.A.
Dulciora S.A.
GAP Regional Services S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Unidal México S.A. de C.V.
Subsidiária
Subsidiária
Controle Conjunto
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
totaL
31/12/12
31/12/11
18.711.984
571.902
11.468.526
2.359.764
1.122.639
4.993.066
1.532.411
11.087.578
1.669.094
1.614.908
17.192.604
376.674
44.682
5.173.443
1.422.855
1.039.608
2.944.975
13.846
16.548.580
1.556.059
1.920.668
55.131.872
48.233.994
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nota 38. oPerações e saLDos com Partes reLacionaDas
Outras despesas
Tipo de relação
Outras partes relacionadas
Outras
totaL
31/12/12
31/12/11
8.221.942
11.673.494
8.221.942
11.673.494
(d) Juros financeiros
Juros recebidos
Tipo de relação
Alica S.A.
Bagley Argentina S.A.
Candy S.A.
Cartocor S.A.
Converflex Argentina S.A.
Converflex S.A.
Dulciora S.A.
Frutos de Cuyo S.A.
GAP Inversora S.A.
Hegolo S.A.
Indalar S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Otras partes relacionadas
31/12/12
31/12/11
4.158.245
3.612
1.009.092
9.913.071
1.108.437
2.985.381
9.450.920
36.068
42.233
428.521
1.964.319
79.145
2.221.049
59.172
781.449
3.401.106
1.165.572
947.429
2.864.122
21.545
10.971
152.472
-
31.179.044
11.624.887
Tipo de relação
31/12/12
31/12/11
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
492.270
11.866.285
2.506.933
1.603.678
1.302.710
311.030
930.747
855.347
791.532
449.101
4.186
1.989.845
1.749.894
1.411.340
1.894.586
249.684
21.901
860.413
1.957.739
678.262
20.660.532
11.266.951
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Coligada
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Outras
totaL
Juros pagos
Agrofrutos S.A.
Alica S.A.
Bagley Argentina S.A.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor S.A.
Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I.
Dulciora S.A.
Flexiprin S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Productos Naturales S.A.
totaL
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 38. oPerações e saLDos com Partes reLacionaDas
(e) Saldos por créditos e dívidas registradas por operações comerciais com partes relacionadas
Contas a receber
Tipo de relação
Agrofrutos S.A.
Alica S.A.
Arcor A.G. (S.A. Ltda.)
Arcor Canada Inc.
Arcor de Perú S.A.
Arcor do Brasil Ltda.
Arcor Trading (Shangai) Co. Ltda.
Arcor U.S.A. Inc.
Arcorpar S.A.
Bagley Argentina S.A.
Bagley Chile S.A.
Bagley do Brasil Alimentos Ltda.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor Chile S.A.
Cartocor S.A.
Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I.
Converflex Argentina S.A.
Converflex S.A.
Dos en Uno do Brasil Imp. e Com.de Alim. Ltda.
Dulciora S.A.
Flexiprin S.A.
Frutos de Cuyo S.A.
GAP Inversora S.A.
Hegolo S.A.
Indalar S.A.
Industria de Alimentos Dos en Uno S.A.
Industria Dos en Uno de Colombia Ltda.
La Campagnola S.A.C.I.
La Serrana S.A.
Mundo Dulce S.A.
Productos Naturales S.A.
Unidal Ecuador S.A.
Unidal México S.A. de C.V.
Unidal Venezuela S.A.
Van Dam S.A.
totaL
31/12/12
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Controle Conjunto
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Coligada
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
31/12/11
3.048
1.624.425
3.139.585
8.180.034
8.594.477
941.553
34.255.793
11.705.575
92.830.847
68.621
10.925
5.634.511
1.848.703
9.881.896
390.972
4.757.639
1.586.243
60.098
9.372.171
1.245.877
28.190
172.908
33.299.022
631.031
4.463.418
27.224.214
58.536
311
7.394.011
1.809.088
3.310.412
15.289.933
9.456
5.810.970
16.572.203
4.043.386
6.407.575
19.383.850
101.462.395
774.941
5.776.225
78.669
9.663
3.104.156
1.171.969
1.479.182
5.948.582
166.178
4.944.295
1.258.722
52.534
11.054.685
4.310
6.821.355
4.214
55.818
61.350.199
2.066.785
14.807.311
7.351.004
10.878.309
2.383.700
2.139.577
3.862.380
6.194
3.646.921
11.241.235
4.511.002
16.062.875
29.132.753
71.221.088
3.759.253
55.328.960
2.460.385
8.827
5.879.748
721.497
1.203.826
5.435.250
105.275
3.808.829
824.139
48.493
2.221.947
7.503
5.863.522
9.393
54.072
86.177
39.942.963
1.362.436
14.295.500
7.928.025
101.024
395
12.380.435
2.556.901
2.826.176
4.044.916
289.814.067
301.234.598
309.087.935
Ver nosso relatório de 8 de março de 2013.
PRICE WATERHOUSE & CO. S.R.L.
86
Hugo Pedro Gianotti
Jorge Luis Seveso
Luis Alejandro Pagani
Presidente
Comissão Fiscal
Diretor Secretário
Presidente
(Sócio)
C.P.C.E.C. Nº 21.00004.3
Dra. Corina I. Pando. Contadora Pública (UBA)
Mat. Prof. 10.16301.8 - C.P.C.E.C.
NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 38. oPerações e saLDos com Partes reLacionaDas
Contas a pagar
Tipo de relação
Alica S.A.
Arcor Canada Inc.
Arcor A.G. (S.A., Ltda.)
Arcor do Brasil Ltda.
Arcor U.S.A. Inc.
Bagley Argentina S.A.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor S.A.
Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I.
Converflex Argentina S.A.
Converflex S.A.
Dulciora S.A.
Flexiprin S.A.
Frutos de Cuyo S.A.
GAP Regional Services S.A.
Industria de Alimentos Dos en Uno S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
La Serrana S.A.
Productos Naturales S.A.
Unidal Ecuador S.A.
Unidal México S.A. de C.V.
Outras partes relacionadas (1)
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Outras
totaL
31/12/12
31/12/11
01/01/2011
304.099
16.368.652
1.788.240
654.663
15.347.629
6.073.720
257.583
16.569.315
837.079
3.859.592
3.408.071
6.481.344
419.653
4.612.369
10.615
1.658.231
9.913.565
2.081.960
4.882.322
1.369.705
42.920
3.996.899
2.225.690
169.960
2.809.761
196.786
5.605.466
377.552
714.688
84.126
2.475.398
5.349.504
219.676
2.645.669
18.960
9.861
85.280
646.589
7.773.828
559.367
34.431
1.365.279
648.864
4.641.936
2.913.798
4.761.179
58.526
5.159.819
1.412.076
855.207
3.708.570
2.277.191
2.042.228
5.776.128
79.520
2.420.106
6.403.149
88.564.420
43.782.600
45.117.374
(1) Inclui dívidas por encargos apresentados na nota 38 (c).
As contas a receber e a pagar com partes relacionadas surgem principalmente das operações de venda e de compra respectivamente.
As mesmas vencem dentro de doze meses a partir da data da venda e não geram juros. As contas a receber não têm garantias e não
geram juros. Não foram registradas previsões por desvalorização sobre estas contas a receber de partes relacionadas.
(b) Outros créditos
Tipo de relación
31.12.2012
31.12.2011
01.01.2011
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
89.740
644
139.480
884.591
1.405.328
920.275
85.280
553
2.169.134
493.013
18.644
67.930
367.593
1.228.438
643.565
78.720
522
1.933.579
218.854
40.925
120.876
392.432
1.133.942
2.519.783
5.350.860
4.563.415
Alica S.A.
Arcor A.G. (S.A., Ltda.)
Bagley Latinoamérica S.A.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor S.A.
Converflex S.A.
Dulciora S.A.
Unidal Venezuela S.A. (1)
totaL
(1) Correspondem a dividendos aprovados pela sociedade Controlada Unidal Venezuela S.A., os quais estão pendentes de aprovação por parte da autoridade cambial da
Venezuela.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 38. oPerações e saLDos com Partes reLacionaDas
(c) Empréstimos outorgados
Tipo de relação
Alica S.A.
Candy S.A.
Converflex Argentina S.A.
Converflex S.A.
Dulciora S.A.
Frutos de Cuyo S.A.
Hegolo S.A.
Indalar S.A.
GAP Inversora S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Outras partes relacionadas
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Asociada
Subsidiária
Outras
totaL
31/12/11
01/01/11
32.803.669
1.286.262
81.194.130
7.741.491
53.171.700
108.187.722
1.815.566
324.950
75.416.111
110.046
31/12/12
51.864.382
50.226.392
7.831.240
41.626.835
59.714.570
269.382
2.122.699
247.783
324.970
7.919.960
18.218.844
17.172.805
12.932.704
28.568.135
943.671
143.124
13.751.537
62.837
362.051.647
214.228.253
99.713.617
(d) Empréstimos recebidos
Tipo de relação
Agrofrutos S.A.
Bagley Argentina S.A.
Candy S.A.
Carlisa S.A.
Cartocor S.A.
Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I.
Flexiprin S.A.
Hegolo S.A.
La Campagnola S.A.C.I.
Productos Naturales S.A.
Outras partes relacionadas
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Subsidiária
Outras
totaL
31/12/12
31/12/11
01/01/11
3.867.532
180.229.362
15.658.592
26.452.250
2.532.429
7.391.734
19.027
6.339.154
-
3.743.665
25.438.179
9.664.881
10.667.503
9.195.921
2.313.070
7.123.835
779.308
6.109.544
-
3.949.915
10.465.681
10.436.754
13.576.972
34.513.238
2.166.115
8.658.326
6.067.785
85.454
242.490.080
75.035.906
89.920.240
(i) Benefícios sociais
A remuneração e os demais benefícios pagos, ou a pagar, à Diretoria e à Alta Gerência em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 foram
ARS 93.486.559 e ARS 52.628.638, respectivamente.
A Alta Gerência é a autoridade máxima na tomada de decisões operacionais e responsável por atribuir os recursos e avaliar o rendimento
dos segmentos operacionais.
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.1 Instrumentos financeiros por rubrica
As tabelas a seguir apresentam, para os ativos e passivos financeiros registrados, a informação exigida pela NIIF 7, de acordo com as
categorias estabelecidas na NIIF 9.
Em 31 de dezembro de 2012:
Valor justo
Com mudanças na
Demonstração de
Resultados
392.674.214
703.982.157
3.073.954
-
13.139.679
11.326.516
114.238.642
-
13.139.679
392.674.214
703.982.157
3.073.954
11.326.516
114.238.642
Ativos de acordo com a Demonstração Financeira
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos (1)
Créditos por vendas
Outros investimentos (1)
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
totaL em 31 De DeZemBro 2012
Com mudanças na
Demonstração de Outros
Resultados Integrais
Total em
31/12/2012
Custo amortizado
1.099.730.325
138.704.837
-
1.238.435.162
Passivos de acordo com a Demonstração Financeira
Empréstimos
2.217.488.760
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores (2)
7.435.664
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
933.623.161
-
5.134.375
-
2.217.488.760
5.134.375
7.435.664
933.623.161
totaL em 31 De DeZemBro 2012
-
5.134.375
3.163.681.960
3.158.547.585
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
Em 31 de dezembro de 2011:
Valor justo
Com mudanças na
Demonstração de
Resultados
239.085.227
618.456.920
3.223.583
-
21.621.101
17.541.816
116.109.522
-
21.621.101
239.085.227
618.456.920
3.223.583
17.541.816
116.109.522
860.765.730
155.272.439
-
1.016.038.169
Passivos de acordo com a Demonstração Financeira
Empréstimos
1.743.822.394
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores (2)
7.278.152
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
780.411.961
6.579.863
10.904.196
-
1.743.822.394
10.904.196
7.278.152
786.991.824
totaL em 31 De DeZemBro 2011
6.579.863
10.904.196
2.548.996.566
Ativos de acordo com a Demonstração Financeira
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos (1)
Créditos por vendas
Outros investimentos (1)
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
totaL em 31 De DeZemBro 2011
2.531.512.507
Com mudanças na
Demonstração de Outros
Resultados Integrais
Total em
31/12/2011
Custo amortizado
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.1 Instrumentos financeiros por rubrica (Cont.)
Em 1° de janeiro de 2011:
Valor justo
Com mudanças na
Demonstração de
Resultados
116.717.295
541.905.446
3.471.552
-
15.753.225
393.754.642
-
116.717.295
541.905.446
3.471.552
15.753.225
393.754.642
662.094.293
409.507.867
-
1.071.602.160
Passivos de acordo com a Demonstração Financeira
Empréstimos
1.835.603.439
Instrumentos financeiros derivativos
Despesas com benefícios de aposentadoria dos colaboradores (2)
5.476.149
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
738.424.886
4.440.037
17.458.004
-
1.835.603.439
17.458.004
5.476.149
742.864.923
totaL em 1º De Janeiro 2011
4.440.037
17.458.004
2.601.402.515
Ativos de acordo com a Demonstração Financeira
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos (1)
Créditos por vendas
Outros investimentos (1)
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
totaL em 1º De Janeiro 2011
2.579.504.474
Com mudanças na
Demonstração de Outros
Resultados Integrais
Total em
01/01/2011
Custo amortizado
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7
39.2 Hierarquias do valor justo
Nas tabelas a seguir são apresentados os instrumentos financeiros mensurados ao valor justo, classificados por hierarquia, de acordo
com o método de medição utilizado. Os diferentes níveis foram definidos da seguinte forma:
•
•
•
Nível1:Preçoscotados(nãoajustados)emmercadosativosparaativosepassivosidênticos.
Nível2:Dadosdiferentesdopreçocotado,incluídosnonível1quesejamobserváveisparaoativooupassivo,
seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços).
Nível3:Dadosparaoativooupassivoquenãosebaseiamnosdadosobserváveisdemercado(dados
não observáveis), que exigem que o Grupo elabore suas próprias hipóteses e premissas.
A seguir são expostos os ativos e passivos da Sociedade mensurados ao valor justo em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e 1° de
janeiro de 2011:
Em 31 de dezembro de 2012:
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Ativos
Ativos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
13.139.679
11.326.516
114.238.642
-
-
13.139.679
11.326.516
114.238.642
totaL ativo
138.704.837
-
-
138.704.837
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90
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NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.2 Hierarquias do valor justo (Cont.)
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Passivos
Passivos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
-
5.134.375
-
-
5.134.375
-
totaL Passivo
-
5.134.375
-
5.134.375
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
Em 31 de dezembro de 2012:
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Ativos
Ativos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
21.621.101
17.541.816
116.109.522
-
-
21.621.101
17.541.816
116.109.522
totaL ativo
155.272.439
-
-
155.272.439
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Passivos
Passivos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
-
10.904.196
6.579.863
-
10.904.196
6.579.863
totaL Passivo
-
17.484.059
-
17.484.059
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
Em 1° de janeiro de 2011:
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Ativos
Ativos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Ativos financeiros ao valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
15.753.225
393.754.642
-
-
15.753.225
393.754.642
totaL ativo
409.507.867
-
-
409.507.867
Nivel 1
Nivel 2
Nivel 3
Total
Passivos
Passivos financeiros ao valor justo
Instrumentos financeiros derivativos
Contas a pagar comerciais e outras dívidas (1)
-
17.458.004
4.440.037
-
17.458.004
4.440.037
totaL Passivo
-
21.898.041
-
21.898.041
(1) Só inclui ativos e passivos financeiros considerados pela NIIF 7.
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. aDministraciÓn De riesGo Financiero
39.2 Hierarquias do valor justo (Cont.)
O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos é baseado em preços de cotação na data de fechamento. Um
mercado é considerado ativo quando os preços de cotação estão fácil e regularmente disponíveis através de uma bolsa, de intermediários
financeiros, de uma instituição setorial, de um serviço de preços ou de um organismo regulador e esses preços refletem transações
de mercado atuais que são produzidas regularmente, entre partes que atuam em condições de independência mútua. O preço de
cotação de mercado usado para os ativos financeiros mantidos pela Sociedade é o preço circulante comprador. Estes instrumentos são
incluídos no Nível 1. Os instrumentos incluídos no Nível 1 compreendem principalmente fundos comuns de investimento, instrumentos
financeiros derivativos e caixa e equivalentes de caixa.
O valor justo dos instrumentos financeiros que não é negociado em um mercado ativo é determinado utilizando técnicas de mensuração.
Estas técnicas de mensuração maximizam a utilização de dados observáveis do mercado que estejam disponíveis e se baseiam na
menor medida possível em estimativas específicas realizadas pela Sociedade. Se todos os dados significativos necessários para calcular
o valor justo de um instrumento são observáveis, o instrumento é incluído no Nível 2. Os instrumentos incluídos no Nível 2 compreendem
principalmente instrumentos financeiros derivativos (swap de taxa de juros).
Se um ou mais, dos dados significativo para o cálculo do valor justo do instrumento financeiro no está baseado em dados observáveis
do mercado, o instrumento é incluído no Nível 3.
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e 1° de janeiro de 2011, a Sociedade não possui instrumentos financeiros no Nível 3.
39.3 Estimativa do valor justo
Valor justo de ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo
Os ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo em 31 de dezembro de 2012, 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de
2011, a informação e técnicas utilizadas para sua mensuração e o nível de hierarquia são expostas a seguir:
(a) Caixa e equivalentes de caixa
O valor contábil dos ativos aproxima-se de seu valor justo.
(b) Fundos comuns de investimento
São incluídos na rubrica “Ativos financeiros ao valor justo”. Foi estimado utilizando informação de mercados ativos, mensurando cada
parcela ao valor de cotação das mesmas no fechamento de cada exercício, e por isso sua mensuração pertence ao Nível 1.
(c) Instrumentos financeiros derivativos – Swap de taxas de juro
São incluídos na rubrica “Instrumentos financeiros derivativos”. O valor justo foi determinado a partir de cotações fornecidas por
entidades financeiras de primeiro nível e por isso sua mensuração pertence ao Nível 2.
(d) Contas a pagar comerciais e outras dívidas – Passivos por compras de grãos a ser fixada
Em 31 de dezembro de 2011, existem operações de compra de grãos realizadas pela Sociedade a produtores, pendentes de fixar seu
valor. Estas dívidas são mensuradas ao valor justo estimado utilizando informação de mercados ativos, mensurando cada tonelada de
grãos devida, ao valor de cotação das mesmas no fechamento do exercício, ajustadas pelas condições específicas de contratação da
Sociedade, e por isso sua mensuração pertence ao Nível 2.
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nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.3 Estimativa do valor justo
Valor justo de ativos e passivos financeiros mensurados ao custo amortizado
A NIIF 7 exige que se apresente informação sobre o valor justo dos instrumentos financeiros, embora os mesmos não se encontrem
assim mensurados na Demonstração Financeira, sempre que seja factível estimar o valor justo. Dentro deste grupo são incluídos:
(a) Colocações transitórias (incluídas em Caixa e equivalentes de caixa)
A Sociedade considera que o valor contábil dos investimentos a curto prazo e de alta liquidez, que podem ser convertidos em caixa
rapidamente e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança em seu valor, e cujo vencimento original não supera os noventa
dias, como caixa e equivalentes de caixa, aproxima-se ao seu valor justo. Basicamente compreende depósitos a prazo fixo em entidades
financeiras de primeiro nível.
(b) Créditos por vendas e outros créditos
É considerado que o valor contábil se aproxima a seu valor justo, já que estes créditos são substancialmente de curto prazo. Todos os
créditos que se estimam de duvidosa recuperabilidade, foram provisionados.
(c) Contas a pagar comerciais e outras dívidas
É considerado que o valor contábil se aproxima a seu valor justo, já que esses passivos são substancialmente de curto prazo.
(d) Empréstimos
Os empréstimos compreendem principalmente:
(i) Obrigações negociáveis a taxa fixa, com cotação
O valor justo destes instrumentos é estimado utilizando informação de mercados ativos, mensurando a dívida ao valor de
cotação no fechamento de cada exercício (nota 21).
(ii) Empréstimos a taxa variável, com uma parcela a curto prazo na qual os juros já foram fixados.
Compreendem principalmente os saldos por empréstimos tomados pela Sociedade, incluídos no programa de financiamento
acordado com a International Finance Corporation (IFC), os quais geram uma taxa de juros variável com base LIBOR mais
um spread diferencial.
O valor justo foi calculado utilizando taxas observáveis de instrumentos similares para descontar os fluxos de fundos (nota 21)
(iii) Empréstimos e outras dívidas financeiras a taxa fixa
Compreendem principalmente saldos de empréstimos de curto e longo prazo, tomados pela Sociedade com entidades
financeiras de primeiro nível e operações de arrendamento financeiro.
O valor justo foi calculado utilizando taxas observáveis de instrumentos similares para descontar os fluxos de fundos (nota
21).
(iv) Empréstimos com relacionadas
Os empréstimos financeiros com partes relacionadas compreendem dívidas a taxa variável renegociável mensalmente e
geram juros diários, utilizando para este cálculo taxas observáveis de mercado. É por isso que o valor contábil não difere do
valor justo.
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nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.4 Fatores de riscos financeiros
A gestão de risco financeiro se baseia nas políticas globais do Grupo, as quais se centram na incerteza dos mercados financeiros
e tratam de minimizar os efeitos potenciais adversos sobre sua rentabilidade financeira. Em caso necessário, a Sociedade utiliza
instrumentos derivativos para proteger determinadas exposições ao risco.
A gestão dos principais riscos financeiros, tais como os riscos de variação cambial, taxa de juros, de liquidez e de capital, é Controlada
em geral pela Área de Finanças e Tesouraria, as quais identificam, avaliam e protegem os riscos financeiros, em estreita relação com
as diferentes unidades operacionais do Grupo.
39.4.1. Risco de mercado
39.4.1.1. Risco de taxa de câmbio:
A Sociedade fabrica e vende seus produtos em vários países ao redor do mundo e, por tanto, está exposta ao risco de
flutuação das taxas de câmbio. Este risco surge de:
•Atividadesoperacionaisedeinvestimento
As receitas e despesas operacionais geralmente são expressadas na moeda funcional do país no qual foram originadas.
No entanto, as exportações, as importações (especialmente matérias-primas, e elementos de propriedade, planta e
equipamentos), são expressadas em outras moedas, principalmente em USD e em EUR.
Por isso, a Sociedade está exposta a flutuações de taxa de câmbio, por ativos ou passivos financeiros reconhecidos,
originados nestas operações.
Historicamente, a Sociedade demonstra uma posição líquida ativa com relação a sua exposição cambial no que diz respeito
a suas atividades operacionais, o que implica uma cobertura natural.
Considerando unicamente esta exposição monetária líquida em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, e 1° de janeiro de
2011, a Sociedade estima que o impacto de um movimento simultâneo de 10% favorável/desfavorável das principais taxas de
câmbio (mantendo as outras variáveis constantes), resultaria em um (prejuízo)/lucro antes de impostos de aproximadamente
ARS 18.321.102, ARS 34.767.412 e ARS 56.385.232 respectivamente.
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nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.4 Fatores de riscos financeiros (Cont.)
39.4.1. Risco de mercado (Cont.)
•Atividadesdefinanciamento
O endividamento financeiro da Sociedade está expressado principalmente em USD. Para diminuir sua exposição cambial
originada nestas operações, a Sociedade usa contratos derivativos de taxa de câmbio (forwards ou futuros de moeda).
Considerando unicamente esta exposição monetária líquida em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e 1° de janeiro de 2011,
a Sociedade estima que o impacto de um movimento simultâneo de 10% favorável/desfavorável das principais taxas de
câmbio (mantendo as outras variáveis constantes), resultaria em um prejuízo/(lucro) antes de impostos de aproximadamente
ARS 142.956.829, ARS 132.020.412 e ARS 173.175.941 respectivamente
39.4.1.2. Risco de preço de matérias-primas:
A Sociedade está exposta à volatilidade no preço de algumas matérias-primas básicas que adquire de terceiros, tais como o
milho, trigo, açúcar, cacau (e seus derivados).
Quanto ao milho, aos efeitos de garantir o abastecimento, a Sociedade celebra, em alguns casos, contratos de compras,
outorgando o direito ao produtor de fixar o preço em qualquer momento entre a data de entrega e uma data futura (contratos
de compras de grãos a fixar). A Sociedade não cobre os eventuais riscos sobre sua posição financeira e sobre os resultados de
uma eventual variação no preço dos grãos. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade não possui passivos por milho a fixar.
Em 31 de dezembro de 2011 e 1° de janeiro de 2011 o impacto de um movimento simultâneo de 10% favorável/desfavorável
de alteração no preço do milho (mantendo as outras variáveis constantes), resultaria em um prejuízo/(lucro) antes de impostos
de ARS 731.930 e ARS 474.714 respectivamente.
Para o restante das matérias-primas mencionadas, cada uma das unidades operacionais do Grupo, realiza um prognóstico
de doze meses de produção e com base neste, estima as necessidades de aprovisionamento destes produtos, cobrindo uma
porção do preço de compra mediante a utilização dos contratos a término com preço a fixar e entrega física futura.
Estes contratos aparecem como una compra de caráter normal e por isso não são reconhecidos como derivativos.
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nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.4 Fatores de riscos financeiros (Cont.)
39.4.1. Risco de mercado (Cont.)
39.4.1.3. Risco de tipo de juros de fluxos de caixa e do valor justo:
O risco de taxa de juros para a Sociedade surge de seu endividamento financeiro. A principal exposição está relacionada com
empréstimos a taxa variável com base LIBOR.
A Sociedade administra seu risco de taxa de juros em seus fluxos de caixa usando swaps que trocam taxas de juro variável
por taxas fixas. Estes instrumentos financeiros têm o efeito econômico de converter os endividamentos de taxas variáveis em
taxas fixas.
Através dos contratos de swaps de taxas de juros, a Sociedade combina com outras entidades intercambiar, em intervalos
específicos, a diferença dos montantes de contratos a taxas de juros fixas e os dos contratos a taxas de juros variável calculados
com referência nos montantes nominais combinados do capital.
Estes contratos foram denominados como proteção de fluxo de caixa. A diferença de juros gerados pelos mesmos são
reconhecidos na categoria de gastos financeiros da Demonstração de Resultados, ao mesmo tempo em que os juros são
debitados pela dívida subjacente e consequentemente, creditados da reserva por proteção de fluxo de caixa.
A seguir apresenta-se a proporção de empréstimos a taxa fixa e a taxa variável, excetuando os arrendamentos financeiros, em
31 de dezembro de 2012:
31/12/2012
Tipo de préstamo
Excluyendo el efecto de los
swaps de tasa de interés
Incluyendo el efecto de los
swaps de tasa de interés
ARS
%
ARS
%
Tasa fija
Tasa variable
1.862.494.358
354.994.402
84
16
2.006.047.709
211.441.051
90
10
total
2.217.488.760
100
2.217.488.760
100
Considerando que somente 28% do total dos empréstimos (líquido de swaps de taxas de juros), está sujeito a taxas de juros
variável, assume-se um aumento ou redução das taxas de juros de aproximadamente 100 pontos básicos, mantendo todas as
outras variáveis constantes, tais como a taxa de câmbio, o aumento/redução mencionado anteriormente, resultaria hipoteticamente em um prejuízo/(lucro) de ARS 1.242.579.
Em 31 de dezembro de 2011, a proporção de empréstimos a taxa fixa e a taxa variável (incluindo empréstimos financeiros com partes
relacionadas) é apresentada na tabela a seguir:
31/12/11
Tipo de empréstimo
Excluindo o efeito dos swaps
de taxa de juros
Incluindo o efeito dos swaps
de taxa de juros
ARS
%
ARS
%
Taxa fixa
Taxa variável
1.324.227.241
419.595.153
76
24
1.533.305.170
210.517.224
88
12
total
1.743.822.394
100
1.743.822.394
100
Considerando que somente 28% do total dos empréstimos (líquido de swaps de taxas de juros), está sujeito a taxas de
juros variável, assume-se um aumento ou redução das taxas de juros de aproximadamente 100 pontos básicos, mantendo
todas as outras variáveis constantes, tais como a taxa de câmbio, o aumento/redução mencionado anteriormente, resultaria
hipoteticamente em um prejuízo/(lucro) de ARS 1.242.579.
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nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.4 Fatores de riscos financeiros (Cont.)
39.4.1. Risco de mercado (Cont.)
39.4.1.3. Risco de tipo de juros de fluxos de caixa e do valor justo:
Em 31 de dezembro de 2011, a proporção de empréstimos a taxa fixa e a taxa variável (incluindo empréstimos financeiros
com partes relacionadas) é exposta na tabela a seguir:
01.01.2011
Tipo de empréstimo
Excluindo o efeito dos swaps
de taxa de juros
Incluindo o efeito dos swaps
de taxa de juros
ARS
%
ARS
%
Taxa fixa
Taxa variável
1.057.805.231
777.798.208
58
42
1.328.631.224
506.972.215
72
28
total
1.835.603.439
100
1.835.603.439
100
Considerando que somente 28% do total dos empréstimos (líquido de swaps de taxas de juros), está sujeito a taxas de
juros variável, assume-se um aumento ou redução das taxas de juros de aproximadamente 100 pontos básicos, mantendo
todas as outras variáveis constantes, tais como a taxa de câmbio, o aumento/redução mencionado anteriormente, resultaria
hipoteticamente em um prejuízo/(lucro) de ARS 1.242.579.
39.4.2. Risco de crédito
O risco de crédito ao qual a Sociedade está exposta surge principalmente de:
39.4.2.1. Instrumentos financeiros mantidos com bancos e instituições financeiras
A Sociedade fica exposta ao risco de crédito com bancos e instituições financeiras por manter instrumentos financeiros tais
como depósito em conta corrente, depósitos a prazo fixo, fundos comuns de investimento e instrumentos financeiros derivativos.
Como parte da política geral de tesouraria, unicamente se aceitam entidades qualificadas como de primeira linha para a celebração
destes contratos. Em consequência, o risco de crédito não é considerado relevante para este tipo de instrumentos financeiros.
39.4.2.2 Contas a receber comerciais mantidas com clientes domésticos de consumo massivo
A carteira de clientes domésticos de consumo massivo na Argentina e nos principais países é composta por distribuidores,
atacadistas e cadeias de supermercados.
Todos os clientes estão sujeitos às políticas, procedimentos e controles estabelecidos pela Sociedade, os quais são detalhados
em um “Manual de Créditos”. Os limites de créditos são estabelecidos com base em uma qualificação interna, que considera
a análise da situação econômica e financeira do cliente, seu comportamento anterior e o conceito geral que se tem sobre ele.
Também é considerado o canal ao qual o cliente pertence.
Regularmente é realizado um acompanhamento da utilização dos limites de crédito. A Sociedade estabeleceu controles
em seus sistemas que avisam do não cumprimento de pagamento e quando os clientes excedem os limites de crédito
autorizados, permitindo que a gerência correspondente tome as decisões necessárias. Caso não se obtenha o compromisso
do cliente, ou este não pague na data estabelecida no calendário, depois de esgotadas todas as instâncias prévias, a dívida é
gerida por meio dos advogados da Sociedade.
39.4.2.3. Contas a receber comerciais mantidas com clientes industriais
Compreende principalmente, créditos a receber por vendas de produtos industriais (papelão ondulado, filmes flexíveis etc.) na
Argentina e no Chile. A gestão deste risco recai nos departamentos de créditos e cobranças de cada uma destas Unidades de Negócios
e, como no caso do consumo massivo, existe um Manual de Créditos que fixa a metodologia para a determinação do limite de crédito.
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nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.4 Fatores de riscos financeiros (Cont.)
39.4.2. Risco de crédito
39.4.2.4. Contas a receber originadas em exportações
A Sociedade possui uma ampla base de clientes, que estão sujeitos às políticas, procedimentos e controles estabelecidos
pela Sociedade. Geralmente, as primeiras operações com novos clientes são desenvolvidas com cartas de créditos e, uma
vez afiançada a relação, em conta corrente. As contas a receber pendentes de pagamento são monitoradas regularmente.
39.4.3. Risco de liquidez
A gestão das necessidades de liquidez é realizada de forma centralizada pela Área de Tesouraria, com base nas projeções de reserva de
liquidez da Sociedade e seu caixa e equivalentes de caixa sobre a base de um orçamento financeiro que contempla os fluxos de caixa
esperados. O objetivo é garantir que exista suficiente caixa para procurar o cumprimento das obrigações e compromissos como também
o desembolso necessário para o desenvolvimento das operações e projetos de investimento.
Para diminuir o risco de liquidez o Grupo dispõe, caso seja necessário, de financiamento com entidades financeiras para obter linhas
de crédito.
A Área de Tesouraria inverte os excedentes em depósitos a prazo, fundos comuns de investimento etc., escolhendo instrumentos com
vencimentos apropriados ou de alta liquidez, para dar margem suficiente ao orçamento financeiro anteriormente indicado. No caso das
entidades operacionais do exterior, seus excedentes de caixa, caso existam, são administrados por elas, com a assistência da Área de
Tesouraria da Argentina.
As tabelas seguintes analisam os passivos financeiros do Grupo e os passivos financeiros derivativos a serem liquidados por faixas de
vencimento considerando o tempo que resta para seu vencimento desde o dia 31 de dezembro de 2012, 31 de dezembro de 2011 e 1°
de janeiro de 2011, respectivamente. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa contratuais não descontados.
Vencimentos contratuais
Valor contábil
Menos de um ano Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos Mais de 5 anos
ARS
Empréstimos
2.217.488.760
Instrumentos financeiros derivativos
5.134.375
Obrigações por benefício de
7.435.664
aposentadoria dos colaboradores
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
933.623.161
3.861.512
2.918.526
867.435.654
totaL em 31 De DeZemBro 2012 3.163.681.960
1.759.392.910
Valor contábil
883.835.882
4.259.862
462.421.876 1.330.339.378
889.649
-
Total em
31/12/2012
-
2.676.597.136
5.149.511
1.945.774
-
8.725.812
48.861.276
42.843.346
-
959.140.276
515.091.327
1.375.128.498
-
3.649.612.735
Vencimentos contratuais
Menos de um ano Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Mais de 5 anos
Total em
31/12/2011
ARS
Empréstimos
1.743.822.394
Instrumentos financeiros derivativos
10.904.196
Obrigações por benefício de
7.278.152
aposentadoria dos colaboradores
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
786.991.824
594.614.121
6.800.832
195.606.780
3.552.534
385.154.469
715.171
975.180.404
-
2.150.555.774
11.068.537
4.176.641
2.885.937
1.120.586
-
8.183.164
694.945.895
52.410.559
80.255.529
-
827.611.983
totaL em 31 De DeZemBro 2011 2.548.996.566 1.300.537.489 254.455.810
467.245.755
975.180.404
2.997.419.458
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Hugo Pedro Gianotti
Jorge Luis Seveso
Luis Alejandro Pagani
Presidente
Comissão Fiscal
Diretor Secretário
Presidente
(Sócio)
C.P.C.E.C. Nº 21.00004.3
Dra. Corina I. Pando. Contadora Pública (UBA)
Mat. Prof. 10.16301.8 - C.P.C.E.C.
NOTAS AOS ESTADOS FINANCEIROS INDIVIDUAIS
CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 39. GestÃo Do risco Financeiro
39.4 Fatores de riscos financeiros (Cont.)
39.4.3. Risco de liquidez (Cont.)
Vencimentos contratuais
Valor contábil
Menos de um ano Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos Mais de 5 anos
Total em
1/01/2011
ARS
Empréstimos
1.835.603.439
Instrumentos financeiros derivativos
17.458.004
Obrigações por benefício de
5.476.149
aposentadoria dos colaboradores
Contas a pagar comerciais e outras dívidas
742.864.923
2.930.882
598.392.041
totaL em 1º De Janeiro 2011
954.181.721
617.891.503
2.601.402.515
343.748.928
9.109.870
557.133.519
6.591.763
452.734.024
4.391.842
983.970.598
-
2.337.587.069
20.093.475
2.167.041
1.143.814
-
6.241.737
51.999.180
119.093.524
-
769.484.745
577.363.204
983.970.598
3.133.407.026
39.4.4 Gestão do risco de capital
Os objetivos da Sociedade ao administrar o capital são: (i) garantir uma sólida qualificação de créditos; (ii) garantir um nível de
capitalização saudável para salvaguardar a capacidade de continuar a oferecer retorno aos acionistas da Sociedade; (iii) manter una
estrutura de financiamento ótima para reduzir o custo do capital e (iv) cumprir com os compromissos exigidos em alguns contratos de
empréstimos.
Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Sociedade pode rever a política de pagamento de dividendos a serem pagos aos
acionistas, devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir seu endividamento.
A Sociedade monitora o capital com base no índice de endividamento. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo patrimônio
total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos circulantes e não circulantes, conforme
demonstrado na Demonstração Financeira Individual) subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa e os ativos financeiros
ao valor justo.
Os índices de endividamento em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 são apresentados na seguinte tabela:
31/12/12
2.217.488.760
(125.565.158)
2.091.923.602
2.557.076.522
4.649.000.124
0,8181
Empréstimos
(Menos) caixa e equivalentes de caixa e ativos financeiros ao valor justo
Dívida líquida
Patrimônio líquido total
Capitalização total
ÍnDice De enDiviDamento
31/12/11
1.743.822.394
(133.651.338)
1.610.171.056
2.158.862.713
3.769.033.769
0,7458
01/01/11
1.835.603.439
(409.507.867)
1.426.095.572
1.864.011.862
3.290.107.434
0,7651
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CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO ANUAL FINALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012. APRESENTADOS DE FORMA COMPARATIVA
nota 40. eventos suBseQuentes
Desvalorização na Venezuela
Em 8 de fevereiro de 2013 o Poder Executivo Nacional da Venezuela e o Banco Central de Venezuela (BCV) realizaram um novo
convênio cambial N° 14, o qual entrou em vigor no dia 9 de fevereiro de 2013 e estabeleceu uma taxa de câmbio de VEF 6,30 por USD
para a venda e de VEF 6,2842/USD1 para a compra.
Ao mesmo tempo, o BCV emitiu uma alerta oficial na qual informa às instituições financeiras autorizadas para fazer operações de
compra e venda em bolívares, no mercado secundário, de títulos valores em moeda estrangeira, que a partir do dia 9 de fevereiro de
2013, não serão processadas posturas de vendas nem se adjudicarão ordens de compras de títulos valores através do Sistema de
Transações em Moeda Estrangeira (SITME). Além disso, foi criado o Órgão Superior para a Otimização do Sistema Cambial (OSOSC),
destinado à criação do regime e das políticas cambiais.
Dado que o decreto que determinou a mencionada desvalorização foi publicado depois do dia 1º de dezembro de 2012, seus efeitos
serão percebidos nas Demonstrações Financeiras da subsidiária Unidal Venezuela S.A. a partir de fevereiro de 2013.
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RELATÓRIO DOS AUDITORES
Aos Acionistas, Presidente e Diretores da
ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL
Av. Fulvio Salvador Pagani 487
ARROYITO – CÓRDOBA
C.U.I.T. N°: 30-50279317-5
1. Auditamos as Demonstrações Financeiras Individuais adjuntas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA,
INDUSTRIAL Y COMERCIAL que compreendem a Demonstração Financeira Individual de 31 de dezembro de
2012, as Demonstrações de Resultados Individuais, de Outros Resultados Integrais Individuais, de Mutações
no Patrimônio Individual e de Fluxos de Caixa Individual pelo exercício findo na mesma data, e um resumo
das políticas contábeis significativas e outras informações explicativas. Os saldos e as outras informações
correspondentes ao exercício 2011 fazem parte das Demonstrações Financeiras auditadas mencionadas
anteriormente e portanto deverão ser consideradas em relação com essas Demonstrações Financeiras.
2. A Diretoria da Sociedade é responsável pela preparação e a apresentação razoável destas Demonstrações
Financeiras Individuais de acordo com as normas contábeis profissionais argentinas da Resolução Técnica N°
26 pela Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (FACPCE) e incorporadas pela
Comissão Nacional de Valores (CNV) à sua normativa. Estas normas diferem das Normas Internacionais de
Informação Financeira (NIIF) aprovadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB na
sigla em inglês) e utilizadas na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da ARCOR SOCIEDAD
ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL com suas sociedades Controladas, nos aspectos mencionados
na nota 2 a as Demonstrações Financeiras Individuais adjuntas. Além disso, a Diretoria é responsável pela
existência do controle interno que considere necessário para possibilitar a preparação das Demonstrações
Financeiras Individuais livres de distorções significativas originadas em erros ou em irregularidades. Nossa
responsabilidade consiste em emitir uma opinião sobre as Demonstrações Financeiras Individuais, com base na
auditoria que efetuamos com o alcance detalhado no parágrafo 3.
3. Nossa análise foi feita de acordo com normas de auditoria vigentes na República Argentina. Tais normas
requerem que planejemos e realizemos nosso trabalho com o objetivo de obter um razoável grau de segurança
que as Demonstrações Financeiras Individuais estejam isentas de erros significativos e emitirmos uma opinião
sobre a razoabilidade da informação relevante que as Demonstrações Financeiras Individuais contêm. Uma
auditoria compreende a análise, com base em provas seletivas, de evidências que respaldem os valores e
as informações expostas nas Demonstrações Financeiras Individuais. Além disso, uma auditoria também
compreende uma avaliação das normas contábeis aplicadas e das estimativas significativas feitas pela Sociedade
e da apresentação geral das Demonstrações Financeiras Individuais. Consideramos que a auditoria efetuada
constitui uma base razoável para fundamentar nossa opinião.
Price Waterhouse & Co. S.R.L., Av. Colón 610 - 8º Piso - X5000EPT Córdoba
T: +(54 351) 420.2300, F: +(54 351) 420.2332, www.pwc.com/ar
Price Waterhouse & Co. S.R.L. es una firma miembro de la red global de PricewaterhouseCoopers International Limited (PwCIL). Cada una de las firmas es
una entidad legal separada que no actúa como mandataria de PwCIL ni de cualquier otra firma miembro de la red.
Arcor Sociedade Anônima, Industrial y Comercial
8 de março de 2013
4. Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras Individuais mencionados no parágrafo 1 apresentam
razoavelmente, em todos os seus aspectos significativos, a Situação Financeira Individual da ARCOR
SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL em 31 de dezembro de 2012 e seu resultado integral
individual e os fluxos de caixa individuais para o exercício findo nesta data, em conformidade com as normas
da Resolução Técnica N° 26 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas para as
Demonstrações Financeiras Individuais de uma entidade controlante.
5. Em cumprimento às disposições vigentes informamos, a respeito da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA,
INDUSTRIAL Y COMERCIAL, que:
a. as Demonstrações Financeiras Individuais da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y
COMERCIAL se encontram registradas no livro “Inventários e Balanços” e cumprem, no que é matéria
da nossa competência, com o disposto na Lei de Sociedades Comerciais e nas resoluções pertinentes da
Comissão Nacional de Valores;
b. as Demonstrações Financeiras Individuais da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y
COMERCIAL surgem de registros contábeis avaliados em seus aspectos formais em conformidade com as
normas legais, que mantêm as condições de segurança e integridade com base nas quais foram autorizados
pela Comissão Nacional de Valores;
c. os valores totais correspondentes às Demonstrações Financeiras Individuais e às Demonstrações de
Resultados Individuais e de Outros Resultados Integrais Individuais são detalhados a seguir:
c.1) Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011:
Ativo
Passivo
31/12/1231/12/11
5.853.073.9524.842.103.284
3.295.997.4302.683.240.571
2.557.076.522
Patrimônio líquido
2.158.862.713
c. 2) Demonstrações de Resultados e de Outros Resultados Integrais Individuais pelos exercícios findos em
31 de dezembro de 2012 e de 2011, as quais apresentam lucro integral total de ARS 651.977.912 e de
ARS 550.953.060, respectivamente.
d. em 31 de dezembro de 2012 a dívida acumulada a favor do Sistema Integrado de Previdência Argentino
da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL surgida dos registros contábeis da
Sociedade alcançava ARS 40.013.629,77, não sendo exigível àquela data.
e. de acordo com o requerido pelo artigo 4 da Resolução General N° 400 emitida pela Comissão Nacional de
Valores, que modifica o art. 18 inciso e) do parágrafo III.9.1 das Normas da Comissão, informamos que o
total de honorários relativo aos serviços de auditoria e relacionados, faturados à Sociedade no exercício
findo em 31 de dezembro de 2012 representam:
2
Arcor Sociedade Anônima, Industrial y Comercial
8 de março de 2013
e.1) 91,75% sobre o total de honorários por serviços faturados à Sociedade por todo conceito neste
exercício;
e.2) 50,20% sobre o total de honorários por serviços de auditoria e relacionados, faturados à Sociedade,
suas sociedades controlantes, Controladas e vinculadas neste exercício;
e.3) 48,03% sobre o total de honorários por serviços faturados à Sociedade, suas sociedades controlantes,
Controladas e vinculadas por todo conceito neste exercício;
f. aplicamos os procedimentos sobre a prevenção da lavagem de ativos e financiamento de terrorismo para
a ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL previstos nas correspondentes normas
profissionais emitidas pelo Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Província de Córdoba.
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PRICE WATERHOUSE & CO. S.R.L.
(Sócio)
C.P.C.E.C. 21.00004.3
Dra. Corina I. Pando
Contadora Pública (UBA)
Mat. Prof. Nº 10.16301.8
C.P.C.E.Cba.
3
RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL
Aos acionistas da
ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL
Avenida Fulvio Salvador Pagani 487
Arroyito – Província de Córdoba.
1. De acordo com o disposto no inciso 5° do artigo N° 294 da Lei N° 19.550 e nas Normas da Comissão Nacional
de Valores, examinamos as Demonstrações Financeiras Individuais da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA,
INDUSTRIAL Y COMERCIAL que compreendem a Demonstração Financeira Individual em 31 de dezembro de
2012, as correspondentes Demonstrações de Resultados Individual, de Outros Resultados Integrais Individual,
de Mutações no Patrimônio Individual e de Fluxos de Caixa Individual pelo exercício findo na mesma data, e um
resumo das políticas contábeis significativas empregadas na sua preparação e outras informações explicativas
que a complementam. Os saldos e as outras informações correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro
de 2011 fazem parte das Demonstrações Financeiras auditadas mencionadas anteriormente e portanto deverão
ser consideradas em relação a essas Demonstrações Financeiras.
2. A Diretoria da Sociedade, no exercício de suas funções exclusivas, é responsável pela preparação e a emissão destas
Demonstrações Financeiras Individuais de acordo com as normas contábeis profissionais da Resolução Técnica
N° 26 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (FACPCE), incorporadas
pela Comissão Nacional de Valores (CNV) à sua normativa. Tais normas diferem das Normas Internacionais
de Informação Financeira (NIIF), aprovadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade
(IASB na sigla em inglês) e utilizadas na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da ARCOR
SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL y COMERCIAL nos aspectos mencionados na nota 2 das Demonstrações
Financeiras Individuais adjuntas. Além disso, a Diretoria é responsável pela existência de controle interno que
considere necessário para permitir a preparação de Demonstrações Financeiras Individuais livres de distorções
significativas originadas por erros ou irregularidades. Nossa responsabilidade consiste em emitir uma opinião
sobre tais documentos, com base na auditoria que efetuamos com o alcance detalhado no parágrafo 3.
3. Nosso trabalho foi realizado de acordo com as normas de auditoria vigentes estabelecidas pela Resolução Técnica
N° 15 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas. Estas normas requerem
que a análise das Demonstrações Financeiras Individuais seja efetuada de acordo com as normas de auditoria
vigentes estabelecidas na Resolução Técnica N° 7 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências
Econômicas e inclua a verificação da razoabilidade da informação significativa dos documentos examinados e sua
congruência com a informação restante sobre as decisões societárias que tivemos conhecimento, expostas nas
respectivas atas da Diretoria e Assembleia, assim como a adequação destas decisões à lei e aos estatutos, no que
diz respeito aos seus aspectos formais e documentais.
Para realizar nossa tarefa profissional sobre os documentos detalhados no parágrafo 1, realizamos uma revisão
do trabalho efetuado pelos auditores externos da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL,
Price Waterhouse & Co. S.R.L., os quais efetuaram dita análise de acordo com normas de auditoria vigentes e
realizaram seu relatório de auditoria no dia 8 de março de 2013. Uma auditoria requer que o auditor planeje e
desenvolva sua tarefa visando obter um grau razoável de segurança sobre a inexistência de manifestações não
verídicas ou erros significativos nas Demonstrações Financeiras Individuais. Uma auditoria inclui examinar,
sobre bases seletivas, os elementos de juízo que respaldam a informação exposta nas Demonstrações Financeiras
Individuais, assim como avaliar as normas contábeis utilizadas, as estimativas significativas efetuadas pela
Sociedade e a apresentação das Demonstrações Financeiras feitas em conjunto. Consideramos que nosso trabalho
e o relatório do auditor externo da Sociedade, oferecem uma base razoável para fundamentar nosso relatório.
Não efetuamos nenhum controle de gestão e, por outro lado, não avaliamos os critérios empresariais de
administração, comercialização e produção, dada que eles são de incumbência exclusiva da Diretoria da Sociedade
e da Assembleia.
4. Com base no trabalho realizado, com o alcance descrito nos parágrafos anteriores, informamos que em nossa
opinião, as Demonstrações Financeiras Individuais da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y
COMERCIAL, mencionadas no parágrafo 1., apresentam razoavelmente, em todos seus aspectos significativos, a
situação financeira individual em 31 de dezembro de 2012 e seu Resultado Integral Individual e os fluxos de caixa
individuais pelo exercício findo nessa data, de acordo com as normas da Resolução Técnica N° 26 da Federação
Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas para as Demonstrações Financeiras Individuais de
uma entidade.
5. Adicionalmente, em cumprimento das disposições legais vigentes, informamos que:
a. As Demonstrações Financeiras Individuais e seu correspondente inventário encontram-se registrados
no livro de Inventário e Balanços e surgem de registros contábeis realizados, em seus aspectos formais,
de acordo com as disposições legais vigentes.
b. De acordo ao exigido pelas normas da Comissão Nacional de Valores, sobre a independência do
auditor externo, sobre a qualidade das políticas de auditoria aplicadas pelo mesmo e das políticas
contábeis da Sociedade, o relatório do auditor externo descrito anteriormente, inclui a manifestação de
ter aplicado as normas de auditoria vigentes na República Argentina, que compreendem os requisitos de
independência, e não contêm ressalvas em relação à aplicação de ditas normas, nem discrepâncias com
relação às normas contábeis profissionais.
c. Aplicamos os procedimentos sobre prevenção de lavagem de ativos de origem ilícita e financiamento
do terrorismo previstos na Resolução N° 40/2011 do Conselho Profissional de Ciências Econômicas de
Córdoba.
. Exercendo o controle de legalidade que nos compete, aplicamos os distintos procedimentos descritos
d
no artigo N° 294 da Lei N° 19.550, que consideramos necessários, de acordo com as circunstâncias, não
tendo observações a formular a respeito.
Córdoba, 8 de março de 2013.
Cr. Hugo Pedro Gianotti
Presidente
Conselho Fiscal
Pela presente ratificamos e reconhecemos como próprias as assinaturas impressas no presente documento, que são réplicas das
correspondentes assinaturas holográficas que estão estampadas nos originais do Livro de Inventários e Balanços.
Jorge Luis Seveso
Diretor Secretário
Luis Alejandro Pagani
Presidente
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Hugo Pedro Gianotti
Presidente
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(Sócio)
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