Análise das regiões não traduzidas dos genes da família ADAM
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Análise das regiões não traduzidas dos genes da família ADAM
1 Análise das regiões não traduzidas dos genes da família ADAM para identificação de microRNAs regulatórios do câncer Walter L. T., Verbisck N.V. Centro CCNH, Universidade Federal do ABC Av. dos Estados, 5001, Santo André, SP As ADAMs são proteínas que possuem alguns domínios característicos: domínio metaloproteinase, um domínio desintegrina, um domínio rico em cisteína, um domínio semelhante ao fator de crescimento epidérmico (EGF), um pró-domínio, um domínio transmembrana e uma cauda citoplasmática. As ADAMs podem ser reguladas em vários níveis, tais como transcricional, ´splicing´ alternativo, modificações pós-transcricionais, interações com outras proteínas, localização celular, localização dentro da membrana e disponibilidade de substratos. Uma forma de regulação pós-transcricional é a ação de microRNAs nos mRNAs alvos através de suas regiões não traduzidas (UTRs), que resulta na não tradução da proteína. Das 40 ADAMs identificadas até o momento, 33 estão presentes nos mamíferos e 17 delas estão localizadas no sistema nervoso, sendo responsáveis por uma série de eventos como as interações célula-célula e célula-matriz de diferentes tipos celulares, as sinalizações intracelulares e a clivagem de inúmeras moléculas que desempenham um papel importante para o processo de invasão e metástase de células tumorais. Por conta disso, o estudo dessas proteínas é importante para o desenvolvimento de tratamentos de eventos patológicos. Com pesquisas baseadas na literatura foi possível selecionar 8 ADAMs superexpressas em gliomas (ADAM8, 9, 10, 12, 15, 17, 22, 23). Atualmente os microRNAs regulatórios de expressão gênica têm sido muito estudados, mas até o momento pouco se sabe a respeito dos microRNAs reguladores da expressão das proteínas da família ADAM. A identificação desses microRNAs a partir de bancos de dados pode trazer uma esperança como um possível tratamento para essas alterações da expressão gênica. E o presente estudo fez uma análise (e uma seleção criteriosa) em cima dos miRNAs reguladores dessas ADAMs. Em cima dessa análise foi possível selecionar dois miRNA para a ADAM9: hsa-miR-302b e hsa-miR-302c; e três miRNAs para ADAM10: hsa-miR-32, hsa-miR-92a e o hsa-miR-92b. Palavras chave: miRNA, ADAMs, SNC, câncer do SNC. I. INTRODUÇÃO As proteínas ADAM (A Disintegrin And Metalloproteinase Domain; ADAMs) constituem uma família de proteínas integrais da membrana plasmática das células (transmembrana do tipo I). As ADAMs são caracterizadas por um domínio metaloproteinase (função de clivagem proteolítica), um domínio desintegrina (age na adesão celular através da interação com integrinas), um domínio rico em cisteína (também promove a adesão celular), um domínio de fator de crescimento epidérmico (EGF-like) (que é pouco conhecido, mas é responsável por estimular a fusão das membranas), um pró-domínio (bloqueia a atividade protease da proteína), um domínio transmembrana (é responsável por ancorar a proteína na membrana da célula) e uma cauda citoplasmática (que pode ser fosforilada e atuar na regulação de outras atividades de sinalização) (Yang et al, 2006). Das 40 ADAMs identificadas até o momento, 33 estão presentes nos mamíferos e 17 delas estão localizadas no sistema nervoso. Diferentes mutações ou alterações póstranscricionais podem causar mudanças significativas na expressão normal das ADAMs, o que pode estar relacionado com a origem ou curso de diversas patologias, inclusive o câncer. As ADAMs também aparecem como importantes atores para o desenvolvimento do câncer do sistema nervoso. A expressão de ADAM12, por exemplo, está diretamente correlacionada com o índice de células de tumores malignos de astrócitos. No SNC, as células de sustentação são conhecidas como neuroglia. Suas funções incluem promover a migração de certos tipos de neurônios, controlar a extensão, direcionamento, fasciculação e embainhamento de axônios e promover a sinaptogêneses. São capazes de secretar fatores tróficos que modulam a proliferação dos neurônios e da própria glia. Algumas células da glia fagocitam neurônios e/ou prolongamentos neuronais. Participam diretamente da manutenção do micro ambiente extracelular adequado e, indiretamente, mediante ação sobre o endotélio vascular do sistema nervoso central. Têm papel importante no metabolismo de neurotransmissores, pois contribuem para uma maior eficiência da condução e transmissão do impulso nervoso e participam do sistema imune do organismo. Os principais tipos de glia são: microglia, Ependimárias, Glias radiais, Astrócitos e Oligodentrócitos. Existem quatro classes principais de tumores cerebrais: gliomas, tumores neurais, neoplasias pobremente diferenciadas e meningiomas (Kummar et al., 2005). Os tumores cerebrais primários, malignos ou benignos, são aqueles que são originariamente provenientes do cérebro. Aproximadamente metade de todos os tumores cerebrais primários provêm de células gliais, que são coletivamente denominados como gliomas (Mathupala et al.,2007) Os gliomas ainda podem ser subdivididos de acordo com a célula glial do qual derivam, podendo ser astrocitomas, oligodendrogliomas e ependimomas (Kummar et al., 2005). Esta classe de tumores representa quase metade dos tumores cerebrais, sendo os mais comuns de todos os tumores sólidos e a segunda mais freqüente neoplasia em crianças (Mathupala et al.,2007). Os astrocitomas podem, ainda, ser subdivididos em astrocitoma fibrilar, glioblastoma multiforme, astrocitoma pilocítico e xantoastrocitoma pleomórfico. Protocolos e ensaios clínicos são baseados no esquema de graduação da Organização mundial da Saúde (OMS), que considera os 2 tumores baseado em seus comportamentos biológicos, variando de grau I até grau IV. O emprego de técnicas atuais, como por exemplo, o uso de RNA de interferência (siRNAs) pode auxiliar na identificação e caracterização dos mecanismos moleculares importantes para o surgimento das doenças relacionadas com as ADAMs. Os miRNAs são moléculas de RNA fita simples de 19 a 25 nucleotídeos capazes de regular a transcrição de uma proteína. A regulação pós-transcricional exercida pelos miRNAs na região 3`UTR dos mRNAs-alvo depende do grau de complementaridade com o RNA mensageiro (mRNA) ou alvo, podendo ocorrer inibição traducional ou degradação do mRNA (Júlio et al., 2006). Assim como os mRNAs das proteínas são expressos em diferentes tipos celulares e em diferentes concentrações, os miRNAs também são encontrados em diferentes circunstâncias no corpo, permitindo o funcionamento normal das células (Dalmay et al., 2006). A alteração na expressão de miRNAs tem sido associada a diversos tipos de tumores, podendo funcionar como oncogenes ou genes supressores de tumor (Dalmay et al., 2006). Embora as pesquisas estejam em estado inicial, tudo indica que o estudo dessas moléculas poderá fornecer métodos mais eficientes de diagnósticos, além de auxiliar na busca de novos alvos terapêuticos (Mathupala et al., 2007). II. MATERIAIS E MÉTODOS 1) Estudo na literatura Para o aprendizado dos conceitos básicos que se relacionam ao tema deste projeto, tais como expressão gênica, epigenética, mecanismos de silenciamento gênico póstranscricional, microRNAs, proteínas ADAM, adesão e migração celular, câncer, etc, foi feito o levantamento bibliográfico, em livros e periódicos especializados, com os quais foram realizados estudos dos artigos científicos e a produção de resenhas e resumos em cima destes. Para a pesquisa de artigos científicos foi utilizado o PubMed, disponível online (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/). E as buscas foram realizadas com as seguintes palavras chaves: “ADAM”, “ADAM e miRNA”, “miRNA”, “ADAM e câncer”, “miRNA e câncer”, “sistema nervoso e ADAM” e “sistema nervoso e miRNA”. 2) Análise in silico Foram realizados estudos nas regiões não codificadoras dos genes ADAM para os quais já foi relatado papel no câncer, de modo a identificar possíveis microRNAs regulatórios. Essa análise levou em consideração os métodos de predição de alvos para microRNAs descritos até o momento, e os níveis de expressão relacionadas ao câncer levantados na literatura para os microRNAs já descritos. Para a obtenção das sequências correspondentes às regiões não traduzidas foi utilizado o GenBank, um dos mais utilizados bancos de dados genômicos. Foi usado o banco de dados de microRNAs denominado miRBase (http://microrna.sanger.ac.uk/sequences/) e diferentes ferramentas de bioinformática disponíveis na Internet para predição de alvos de microRNAs nas regiões não traduzidas dos genes ADAM, como por exemplo TargetScan (http://www.targetscan.org/vert_50/), Diana microT (http://diana.cslab.ece.ntua.gr/microT/), GeneMir (http://www.macinolab.org/GeneMir.htm), PicTar (http://pictar.mdc-berlin.de/) e Ensembl (http://www.ensembl.org/index.html), além da ferramenta BLAT para alinhamentos genômicos adicionais e outras correlações III. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com base na literatura vista até o momento foi possível destacar oito principais ADAMs envolvidas no desenvolvimento de tumores cerebrais: ADAMs 8, 9 10, 12, 15, 17, 22 e 23 (Kodama et al., 2004; Wildeboer et al., 2006). Com isso, foi possível analisar as os miRNAs que se ligam nas regiões UTRs de seus respectivos mRNAs. A ADAM8 (A disintegrin and metalloproteinase domain 8) (Cell surface antigen MS2) (CD156a antigen): a ADAM8 está presente nos neurônios, nos astrócitos e nos oligodendrócitos. Possui o domínio metaloprotease ativo, enquanto que nada se sabe sobre o domínio desintegrina (Yang et al., 2006). O RNA da ADAM8 foi encontrado nos astrocitomas de grau I, II e III, e nos oligodendrogliomas de grau II e III (Wildeboer et al., 2006). De acordo com os bancos de dados, apenas o Gene Mir encontrou miRNAs, um total de 28. Mas por critérios internos, nenhum deles foram selecionados. ADAM9 (A disintegrin and metalloproteinase domain 9) (Metalloprotease/ disintegrin/ cysteine-rich protein 9) (Myeloma cell metalloproteinase) (Meltrin-gamma) (Cellular disintegrin-related protein): essa ADAM está presente no hipocampo, hipotálamo e no cerebelo (Yang et al., 2006). O mRNA da ADAM9 foi expresso em todos os tecidos neoplásicos e tumores cerebrais, principalmente em tumores astrocíticos (Wildeboer et al., 2006). Essa ADAM apresenta dois transcritos, NM_003816 e NM_001005845. Porém, apenas dois miRNAs foram selecionados: hsa-miR-302b, hsamiR-302c. ADAM10 (A disintegrin and metalloproteinase domain 10) (Mammalian disintegrin-metalloprotease) (Kuzbanian protein homolog) (CDw156) (CD156c antigen): a ADAM10 está presente nos neurônios do córtex cerebral, no hipocampo, no hipotálamo e no córtex cerebelar (Yang et al., 2006). A exressão do mRNA da ADAM10 aparece em astrocitoma de baixo grau, astrocitoma anaplásico, glioblastoma, neurinomas intracranianos e carcinomas metastásico (Kodama et al., 2004). De acordo com os critérios escolhidos quatro miRNAs se destacaram: hsa-miR-32, hsa-miR-92ª, hsa-miR-92b, hsamiR –363. ADAM12 (A disintegrin and metalloproteinase domain 12) (Meltrin-alpha) A ADAM12 está presente na pirâmide neuronal e nos oligodendrócitos (Yang et al., 2006). Além disso, possui uma expressão seletiva em casos de glioblastoma (Kodama et al., 2004). Nenhum miRNA foi selecionado. ADAM 15 (A disintegrin and metalloproteinase domain 15) (Metalloproteinase-like, disintegrin-like, and cysteine-rich protein 15)(MDC-15) (Metalloprotease RGD disintegrin protein) (Metargidin): a ADAM15 está presente na espinha, nos neurônios e nas células de Schwann (Yang et al., 2006). Está expresso em glioblastoma anaplásico, oligodendroglioma e ependimoma anaplásico (Wildeboer et al.,2006). Para esta ADAM, também, nenhum miRNA foi selecionado. 3 ADAM17 (A disintegrin and metalloproteinase domain 17) (TNF-alphaconverting enzyme) (TNF-alpha convertase) (Snake venom-like protease) (CD156b antigen): a ADAM17 está expressa em astrócitos, nas células endoteliais e nos neurônios (Yang et al., 2006). O mRNA desta ADAM foi observado em astrocitoma de graus II e III, em glioblastoma, em astrocitoma anaplásico, em ependimoma anaplásico e em oligodendroglioma anaplásico de grau II (Kodama et al., 2004; Wildeboer et al., 2006). Nenhum miRna foi selecionado. ADAM22 (A disintegrin and metalloproteinase domain 22) (Metalloproteinase-like, disintegrin-like, and cysteine-rich protein 2) (Metalloproteinase-disintegrin ADAM22-3). Assim como a ADAM 17, esta também não apresenta nenhum miRNA de interesse. ADAM23 (A disintegrin and metalloproteinase domain 23) (Metalloproteinase-like, disintegrin-like, and cysteine-rich protein 3) (MDC-3): essa ADAM está presente nos neurônios, no hipocampo, no gânglio basal e nas células granulares do cerebelo. A ADAM23 tem sido relatada a promover a adesão de neuroblastoma e astrocitoma de células HeLa (Yang et al., 2006). Também não foram encontrados nenhum miRNA de interesse. Os miRNAs selecionados foram aqueles que passaram pelos critérios individuais de cada banco de dados. Para o Gene Mir o critério foi aparecer um pelo menos 3 bancos de dados apresentado por ele. Para o PicTar, para o Diana microT e miRanda, foram escolhido os miRNAs que possuíam pelo menos 2 sítios de ligação com o mRNA alvo. Para o Target Scan o critério adotado para selecionar os miRNAs de maior interesse foi se o respectivo miRNA regula a ADAM em pelo menos duas espécies distintas evolutivamente. Com isso, os miRNAs passaram em todos esses critérios de seleção foram selecionados. IV. CONCLUSÃO A pesquisa bibliográfica permitiu compreender melhor o funcionamento das ADAMs e agregar suas possíveis desregulações com o câncer do sistema nervoso central. Assim como as ADAMs a expressão alterada dos miRNAs dessas respectivas ADAMs também foi associado. Foi possível selecionar oito principais ADAMs que tiveram sua expressão alterada em gliomas: ADAM8, 9, 10, 12, 15, 17, 22 e 23. Aprofundando a pesquisa, foi selecionado apenas as ADAM 9 e 10, por apresentarem miRNAs que se ligassem em pelo menos dois sítios da seqüências 3’UTR das suas respectivas ADAMs e que tivessem sido encontradas em pelos menos três bancos de dados consultados. Com isso foram escolhidos os hsa-miR- 302b e hsa-miR-302c, para ADAM9; hsa-miR-32, hsa-miR-92a e o hsa-miR-92b miRNAs para ADAM10. É possível que esses miRNAs sejam futuros alvos para terapia diagnósticade tumores cerebrais. V. 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