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InforMetalização
Publicado pela Consultoria metalizacao.eng.br
Editorial
A METALIZAÇÃO COMO
PROCESSO MULTI-SOLUÇÃO
Nº 3 - ano 2 - Outubro 2.011
nº2 - ano 2 - Outubro 2.011
(pg. 2)
UMA EMPRESA DIFERENCIADA
(pg. 3)
Cursos
O SEGUNDO CURSO
DE METALIZAÇÃO NA ABM (pg .3)
Tema do mês
A METALIZAÇÃO ANTI-CORROSIVA
EM PLATAFORMAS OFFSHORE (pg. 4/5)
EQUIPAMENTOS PARA METALIZAÇÃO
ANTI-CORROSIVA (pg. 6/7)
JATEAMENTO & METALIZAÇÃO
PREPARAÇÃO SUPERFICIAL (pg. 8/9)
Novidade
A LIGA AlTi CONTRA CORROSÃO,
DESGASTE E DESLIZAMENTO (pg. 9/10)
Fotos - (TSA): Gentilmente cedida pela Revex Metalização - Plataformas: Recolhidas na Internet
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Nº 3 - ano 2 - Outubro 2.011
nº2 - ano 2 - Outubro 2.011
2
EDITORIAL
A METALIZAÇÃO COMO PROCESSO DE MULTISOLUÇÃO
Eng. Luiz Cláudio de Oliveira Couto*
É
com grande
alegria
que
retornarmos
com a
publicação
do
InforMetalização ,
buscando
compensar o tempo em que estivemos ausentes.
Como é de costume, em nossas edições procuramos
sempre apresentar alguma empresa especializada em
metalização, levando ao leitor a sua tecnologia e os
motivos que levam um empreendedor a escolher a
metalização como meio de expressar os seus objetivos
profissionais.
Esta edição mostra que também as empresas recémnascidas também são bem-vindas ao mercado,
principalmente quando trazem consigo uma filosofia de
trabalho diferenciada, criando assim novos caminhos
para este segmento. No intuito de mostrar que novos
empreendedores também estão surgindo no segmento
de metalização, apresentamos a Tec Metal, fundada
pelo Eng. Artur Cuesta, que num breve relato nos
apresenta a sua empresa o os objetivos que o levou a
criá-la.
Neste tempo, diversos foram os temas que nos vieram
a mente como sendo aquele com o qual reiniciaríamos
a nossa comunicação com o mundo da metalização.
O Brasil vem se mostrando bastante versátil em
relação à geração de energia, pois, ao mesmo tempo
que descobre jazidas de petróleo e gás continuamente
em suas águas territoriais, produz bio-combustíveis e
olha com esperança para os ventos de outras energias
renováveis.
Atualmente estamos envolvidos, através de nosso
trabalho de Consultoria em Metalização, com trabalhos
ligados à geração de energia, e nada mais interessante
que nos voltarmos aquele combustível que, embora
atualmente seja considerado o maior vilão de todos,
sem dúvida, dele ainda dependeremos por muitos e
muitos anos, o petróleo.
Não podemos esquecer do aumento de quase 1000%
da energia necessária para o abastecimento global, e
que do século 19 para o 20 consumiu-se em óleo, o
mesmo que atualmente é consumido apenas na
América Latina. Devemos ainda levar em conta que
cerca de um terço da população mundial ainda
depende de apenas um tipo de combustível, o
petróleo.
Falaremos um pouco sobre a metalização anticorrosiva nas plataformas offshore, destacando o
revestimento conhecido como TSA (Thermal Spray
Aluminum), ou seja, o Alumínio Aplicado por Aspersão
Térmica/Metalização.
Destacamos a sua história de sucesso e alguns de seus
desenvolvimentos e aplicações ao redor do mundo,
como um tipo de revestimento que provou suas
vantagens em relação a muitos outros sistemas de
proteção anti-corrosiva, utilizados até então.
Conheceremos
também
alguns
equipamentos
utilizados para estas operações, graças às informações
fornecidas pelo Eng. Marcos Galvano, Gerente de
Produtos da Sulzer Metco representada no Brasil pela
Harris Soldas Especiais Ltda., que sempre tem
colaborado em nossos trabalhos.
Como em nossa primeira edição, o Eng. José Carlos
Murakami, Diretor da Wheelabrás Comércio e Serviços
Ltda., especialista em jateamento, comparece agora
para nos falar sobre a preparação superficial e sua
importância no sucesso da metalização anti-corrosiva.
Ele comenta inclusive as possibilidades da preparação
em campo das estruturas que serão posteriormente
metalizadas, como realizá-las com a qualidade
necessária, para a obtenção do melhor revestimento
final.
Trazendo como novidade nesta área ligada à
metalização anti-corrosiva, a Comersul Aspersão
Térmica e Soldas especiais através de seu Eng. Carlos
Maurício G. Coimbra, nos enviou um trabalho da
Metallisation Ltd, que nos informa sobre a sua liga
28E-Arctec (AlTi). Esta liga além de apresentar
características anti-corrosivas, também exibe uma boa
resistência contra o desgaste, com ênfase à sua
característica de anti-deslizamento quando aplicada
em pisos de estruturas metálicas.
O 2º Curso de Metalização promovido pela Consultoria
metalizacao.eng na ABM teve novamente o apoio da
associação, e nesta edição não poderíamos deixar de
agradecer à sua direção e toda a sua equipe.
Espero que possamos, cada vez mais, informar e
trazer novidades sobre o mundo da metalização,
levando este segmento à sua merecida posição de
destaque no mercado. Um mercado carente de opções
eficientes e duráveis na prevenção da corrosão e do
desgaste, na utilização precisa e confiável de
materiais, os mais diversos possíveis, como metais
puros, ligas metálicas, cerâmicas, cermets, plásticos,
etc., encontra na metalização a sua forma mais
versátil de aplicação. Sem contarmos, com a parceria
ágil e economicamente vantajosa da recuperação
dimensional, que a metalização oferece aos setores de
manutenção em praticamente todos os segmentos
industriais.
A
metalização,
graças
às
suas
peculiaridades, cria soluções inovadoras também junto
à construção civil, arquitetura, medicina, odontologia,
decoração, etc.
Espero que esta edição seja do agrado de todos que
buscam um pouco mais sobre metalização.
Boa leitura!
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nº2 - ano 2 - Outubro 2.011
3
TEC M ETAL
U ma Em pr esa D iferen ciada
*Eng. Artur Cuesta
Quando agreg am o s co ntrole ao p roce sso, garantim os
um padrão de v ida útil confiá ve l e conseqüe ntem ente
reduzim os a s pa ra da s im pre vistas e de sne ce ssárias,
bem como o respectivo tem po e custo de m ão -de obra pa ra a sua re aliza ção.
A funda çã o da TEC META L Te cn ologia e m
M etalizaç ão Ltd a., em 2011, fo i m otivada pela
necessid ade de rastre abilid ade dos serviços de
tra ta m ento de superfície, até entã o prestados ao
m ercad o.
A T EC M ETAL é, po rta nto, uma e mpresa, ape sa r de
recém -criada , totalme nte co m prom e tida co m a busca
contínua da pa dro nização de seus p rocessos, quer
seja na prep ara çã o, na aplicaçã o ou acabam ento de
rev estim ento s m eta liza dos.
Pe rce be m os junto ao s clie ntes que, e m m uitos casos,
m esm o contando co m ce rtifica do s de qualid ade, um
m esm o
re ve stime nto,
v olta do
para
idê nticas
aplicaçõ es, a prese ntava períodos de dura bilidade
dif erenciado s.
O com prom isso da TEC M ETAL é tornar o segm ento
de m etalização apto a pro po r soluçõ es confiá veis,
basea da s
em
pro ce sso s
pa dronizados,
com
repetibilida de e qualidade gara ntida.
Detectam os que na m aioria dos ca so s, ex istiam
div ergê ncias quanto às info rm a çõ es pre sta das ou
obtidas sobre as condiçõe s de funcionam e nto dos
equipame ntos, com o por e xe m plo, nece ssida des do
pro cesso, pa rte s o u pe ças e ma te riais em contato
com a re gião a ser reve stida, tem pe ra turas
envo lvida s, m eio-a mbiente em que o equipam ento
está instala do , pe ríodo s de trabalho, a ação m e câ nica
e a çã o do desgaste , da corrosão , de pro dutos
quím icos, e tc.
Num me rca do care nte de contro le de pro ce sso , a TEC
M ETAL surgiu atravé s da união de ma is de 20 anos
de ex pe riê ncia na área de re ve stime ntos, co m o utros
m ais de 15 anos no controle de processos, viv idos
pelos tam bé m só cio s da TEC-R AD Ra dioproteção .
Pro fissionais qua lifica do s investindo o se u tem po com
um obje tivo em co mum , de se nv olver um a em p re sa
de rev estim entos dife re nciada.
A dife renciaçã o da TEC M ETAL fica ainda ma is clara ,
qua ndo
e ntre
as
principais
v antagens
dos
rev estim ento s
aplicados
po r aspersão
té rm ica ,
desta cam os
a
m enor
quantidade
de
paradas
necessárias pa ra a m anutenção do s equip am entos.
C URSO DE ME TALIZ AÇÃO N A ABM
A A BM – Associação Brasileira de M etalurg ia ,
M ateria is e M inera çã o, m ais uma vez a po stou na
ex pa nsã o d o seg me nto d e m etaliza çã o, sendo
p arceira ma is um a v ez na a pre se nta çã o d o curso
“M ET ALIZAÇÃ O – DEPOSIÇÃO DE M AT ER IAIS N A
FABR IC AÇÃO E N A M AN U TEN ÇÃO DE C OM PON EN T ES
M EC ÃN ICO S
E
ES TRU T UR AS
M ET ÁLICAS
PAR A
PR OTEÇÃO C ON TR A DESGA ST E, CORROS ÃO E PAR A
RECU PERAÇ ÃO DIM EN SION AL” ocorrido em sua sed e
em Sã o P au lo, no s dias 09 e 10 de junho de 2.011.
M ais um a v ez ag rad ecem os ao Eng . Bruno Luiz
Sigo lo , Ge rente d e Educa çã o Co ntinuada e M ark eting
d a ABM qu e soube ente nd er a necessid ad e d o
m ercad o e m relação à divulg açã o d os p rocessos d e
m etalizaçã o. A grad e ce mo s ta mb ém a os Srs. Luiz
Ro be rto H irschheim er e Joã o Carm o Vend ra mim ,
Direto r e Vice -diretor, respe ctivam ente, da Divisã o
T écnica de T ratam e nto T érmico e Eng en haria de
Supe rfície d a ABM pe lo ap oio re cebid o e d e tod a a sua
eq u ip e, durante o ev ento .
* O Eng. A rtur C uesta é for mado em
Engenhar ia M ecânic a pela F aculdade
Poli técn ica de Jundiaí. Inici ou sua
carreira tr abalhando no laboratório de
qual idade de um a m ulti naci onal alemã
no segm ento de tratamento de
super fícies. Trabalhou em algum as das
mais conceituada em presas da
ár ea por um per íodo de 22 anos.
Devido à sua vast a exper iênc ia no
m er cado, foi convidado a o com por a em presa Tec M et al
Tecnologia em M etal ização Lt da., onde atua com o D iretor
Com ercial
E-mail: ar tur@tecm etal-ind.com.br
Sit e: ww w.tecm etal-ind.com .br
Ag rad ecem o s as div ersas em p re sas q ue tê m en viad o
o s seus p rofissio na is pa ra que p ossam co nhe ce r um
p ouco m ais d a tecnolog ia, e quipa me nto s, m ateria is,
v anta ge ns e ap licaçõe s d os diversos p ro cesso s d e
Asp ersão
Té rm ica/M etalizaçã o
d ispo níveis
no
m ercad o.
Estivera m p re sente s em no sso s cursos re aliza do s na
ABM , colab o ra do res da s seg uinte s e m presas: B. Grob
d o Bra sil, Bússo la Fe rra me ntaria Agríco la , Ca sa d a
M oe da d o Bra sil, CESP - Cia. Energ ética de S. P aulo ,
Ele tro brá s
T erm onucle ar
ELET RON UC LEAR ,
Iscuissati Ferram e ntaria, KSPG A utom otive Brazil,
M ahle Co mp one ntes e M otore s do B ra sil, M ET RÔ Cia. M etro p olitano d e S . P aulo , P etróle o Bra sileiro P ET ROBR ÁS, U nive rsida de Fed eral do Espírito Santo U FES, Univ ersid ad e Fe de ra l Flum ine nse - UFF e ZF do
Brasil.
Espe ra m os p od er continua r nos encontra ndo em
2.012.
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A M ETA L I ZA Ç Ã O A N TI -C O R R OS I V A CO M
A L U M Í NI O ( TSA ) EM P L A T A FO R M A S O F F SH O R E
Eng . Lu i z C lá ud io d e Oliv e ira Co uto *
In trod uçã o
A In d ús t ri a de P et ró le o e G á s ao red or d o m u n do t em
ev ol uí d o n a di reç ão de b u sc a r s ol u çõ es no co m ba te à
c orros ão , ta n to d e es tru t uras c om o de e qu i pam e nt os
u ti li z ad os na e xpl o ra ç ão, re fi n o e arm az e na me nt o d e
p et ról eo e de s eu s s ub pro du t os , b e m co m o do g ás
n at ura l.
Po de rem os n ot a r ne st e art ig o, q ue g ran de p arte d a
ev ol u çã o da s s ol u ç ões pa ra co rros ão e m p la ta form as
m arí ti m as de exp lo raç ão de pe tró le o, p a ss a p el a
as p ers ão té rm i c a/m et al iz aç ã o, p ri nc ip al m en te co m a
u ti li z aç ão d o T SA (T he rma l S pray Alu m in u m - Alu m ín i o
Ap li c ad o p or As p ers ão Té rmi c a).
H istór ic o d a
offsh ore
utiliz a çã o do TS A e m
pla ta fo rm a s
Ini c ia do em ju l ho de 1 95 0 , p ort an to h á 6 1 an os , um
p ro g ra m a d o Co m it ê d e M et al i za çã o (a tu al Co mi t ê d a
As pe rsã o
T érm ic a)
da
Soc ie d ad e
Am eric a na
de
So ld ag em (A W S - Am eri ca n W el di ng S oc ie ty), ex pô s os
p ri m ei ros p ai né is re ves t id os p ara t es te s em ja ne i ro d e
1 95 3 .
E sp es s u ra s e nt re 0 ,0 8 0 e 0, 15 0 m m d e al u m ín io ,
s el ad as e n ão s el ad as , a pl i ca da s po r A sp ers ão T érmi c a
s ob re os p ai néi s de a ç o, o ferec e ra m co m pl eta prot eç ã o
c on tra a c orros ão na á gu a d o m a r, a tm o s feras
m ari nh as e in d us t ri ai s d iv ers as , i n cl u si ve c om a
ve rifi c aç ão d a oc o rrê nc i a d e pro te çã o g al vâ ni c a. Es t es
res u lt ad os fo ra m o b ti do s n u ma in s pe ç ão d es te s p ai n éis
rev es ti d os , a pó s 19 a no s d e su a ap li c aç ão .
A p a rt i r d e e nt ão , a m e ta li z aç ão c om z i nc o e al um í ni o é
rec om e nd ad a pa ra am p li a r a vi d a ú ti l de c on s tru çõ es d e
fe rro e aç o, t ai s c om o : p o nt es , c ai s m ari nh os , c arc aç as
d e n av i os , t a nq ue s d e a rma z en am en t o, es tru tu ras
i nd u st ria is , e tc .
A pli ca çõe s prá tic a s do
TSA
offsh ore a o re d or d o m u n do
em
pl a ta f orm a s
E m ju nh o d e 1 98 4 , a TL P (T en s ion -Le g Pl at form Pl a ta form a d e Pern as At i ra n ta da s) de Hu tton , i ns t al ad a
n o Ma r d o N or te em á gu a s de 14 6 m d e pro fu nd i da de ,
rec eb eu e m su as c o rre nt es e ris ers , o rev es ti m en to T SA
+ se la ge m .
Ap rova do s no te s te de a de s ão, os rev est im e nt os
ap res en t aram re su l ta do s de 3 a 4 vez e s su p eri ores a o
m í ni mo exi gi d o, o u s eja , to ta lm en t e fav oráv ei s, b em
c om o em re la çã o ao t es te d e r i sc a me nt o. A re m oç ão d o
rev es ti m en to d e T SA p or m e io s qu í mi c os , a pre se nt ou
u m s ub s tra to e m c on di ç ão d e n ov o, c om o p erfi l d o
ja te am en to d e p rep ara çã o ai n da i nt ac t o.
A A W S, a M a rin ha d os E.U .A . e a BS I (Brit i sh
St an da rd In s ti tu t ion ) a tra vés d e t es te s i nt e rn os c om
n évo a s al i na , c at al og ara m o s re su l ta do s e ge ra ram
c on fi an ça su fi ci e nt e p ara a i n ic ia ti va do T LP da
H utton . A A W S a va li o u p arâ me tro s co m o e sp es s ura d e
c am ad a, p rep araç ã o s u pe rfi ci al e c am ad a de s el an t e,
p ara e xp os i çõ es a lo ng o pra zo .
Pa i néi s i n st al ad os na P r ai a de W r igh tsv ille , Ca roli n a
d o No rte , EU A, rev es ti d os c o m T SA d e es p es s ura d e 80
µm
+ se la ge m
nã o
ap r es en t aram
ne nh u m
da n o
ad ja ce nt e me s mo ap ós 1 9 an os d e e xp os i çã o.
A Brit is h St an d ard (B S 5 49 3) de 1 9 7 7, já e n tã o
d ec l arava qu e o TSA s el a do p rot eg e o aç o c on tra a
c orros ão , d ura nt e 2 0 an o s o u m a is , s em m an u te nç ã o
em z o na de s pl as h .
N o C e ntr o La Qu e si tu ad o n a Prai a de Ku re , C aroli n a
d o N o rt e, U SA, foi a pl i ca do T SA c om e s pe ss u ras en t re
8 0 e 1 5 0 µ m s em qu e a pre se nt as s e n en hu m a c orros ã o
n o s u bs t ra to d e a ço ap ós 34 a no s d e exp os i ç ão . O
d es em p en ho da s l i gas d e Al Zn e AlM g, de pe nd eu
ap e na s do ti p o d e eq ui p am en t o u t il iz ad o pa ra s u a
ap l ic aç ã o.
N a B e thle h e m St e el C orp ., a pri m ei ra oxi d açã o d o
s ub s tra to o co rre u ap ó s 15 an os e m am b ie nt e ma rin h o
s ev ero (2 5 m do oc ea no ) e 2 5 a no s p ara o am b ie nt e
m ari nh o m od er a do (2 50 m d o oc ea no ) p ara li g as c om
c on te úd o de Al en t re 4 5 e 7 0% .
N a Uni ã o So vi é tica , es t ud os efe tu ad os co m TSA d e
1 20 µ m d e e s pe ss u ra, m o st rara m a e fic ác ia d o
rev es ti m en to du ran te 2 0 a 2 5 an os e m á g ua s al ga da .
Se gu nd o t ai s es t ud os , u m d up lo rev es ti m en to d e ZnA l
c om 15 0 µ m (5 µ m
d e Zn + 1 45 µ m de Al ) d e
es p es s ura , po de d u r ar 40 a n os o u m ai s e m u m a
at m os fe ra ú mi d a. Com t ax as d e c orros ã o p ara o Al
9 9% d e 4 µ m /an o, pa ra á gu a d o m a r e 0 ,0 0 9 µ m/ an o
p ara a z on a de s pl as h , a vi da ú t il d e um a c am ad a d e
2 00 µ m é de 5 0 a no s .
Já o SI N TEF ( um do s m ai ore s g ru p os d e p es qu is a d a
E sc a nd i ná vi a), n a N or ue ga , o b tev e res ul ta d os on d e o
T SA de Al 9 9, 5% e d e Al -5% M g fo rne ce ram ta xas d e
c orros ão en tre 2 e 3 µ m /an o ap ós 11 me se s d e
ex p os iç ão em ág ua do ma r na tu ral . Is t o i m pli c a em
u ma vi da út il su p erio r a 60 an os , p ara u m a c am ad a d e
2 00 µ m .
A A le m a n ha , em p es qu i sas re ali z ad as a o s ul d o Ma r
do Nor te , co nc l ui u qu e o T SA c om 2 0 0 µ m d e Al
9 9, 5% , su b me rso e na z on a d e sp la s h e xp os t o d u ra nt e
4 an os , foi a ba se p ara a p revi s ão de um a vi da ú til
m í ni ma d e 1 0 an os d o re ves t im en t o e m ág ua d o m ar.
A M a rin h a dos E .U.A . re al iz o u e ns ai o s e m P or to
H ue n e m e , Cal if órni a co m TS A de 1 2 5 µ m d e e s pe ss u ra
n ão s e la do co m d es e mp en h o b em s uc ed i do apó s 1 5
an o s de e xp os i çã o. C ri ou t a mb ém o Pa d rã o D OD STD -2 13 8 ( SH ) pa ra n av io s, ap rov an do o u s o d e
rev es ti m en to T SA e m 1 98 1 . Para a lt as t em p era tu ra s d e
t ra b al ho (7 80 º C), ut i li z a-s e o TSA co m c am ad a e nt re
2 50 e 3 75 µ m , c o m se la n te resi s te nt e ao cal o r e ad es ã o
es p ec ifi c ad a de 20 0 0 p si (13 , 8 M Pa), c o m ex pe ct at iv a
d e vi d a ú t il de m ai s de 10 a no s.
A
e m pre sa
n orue gue s a
Sta toi l, e s pec i fic a
um
rev es ti m en to d e T SA (A l -5 %M g ) + se la nt e pa ra :
•
Su p erfí ci es
d e t an q ue s , va s os
e t ub u la ç ões
t erm ic a me n te i s ol ad as
•
La nç a s d e fla re
•
Su p ort es d e g ui n da s te
•
La nç a s d e gu i nd as t e
•
E s ta çõ es e s us t en ta çõ es d e b arc os s al va -vid a s
•
T od o o aç o c a rb o no na s re gi õ es in fe ri ore s d as
p l at afo rma s, in c lu i nd o t u bu l aç õe s, et c.
•
T od o o a ço c arb on o o pe ran do a te mp era tu ras d e
6 0 a 4 5 0 ºC
A C on oco e o ut ros o pe ra d ores t êm e sp ec i fic ad o o u s o
d e T SA p a ra p rot eç ão c on tra a co rro s ão em o pe ra çõ es
c rít ic as p ara d iv ers os p roje to s no M a r do N or te e no
Gol fo do M é x ic o.
N ov e p l ata form as n o su l do M a r do N orte , c om b as e
n a e xp eri ên ci a da Hu tton , ut i li z aram o TSA pa ra
p rot eç ão da z on a d e sp la s h e m pl at a form as i ns t ala da s
em 1 9 8 7 e 1 98 8 . O s i s te ma d e p r ot eç ão era c om po st o
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Nº 3 - ano 2 - Outubro 2.011
nº2 - ano 2 - Outubro 2.011
5
d e 2 0 0 µ m de T SA + 5 0 µ m de fil m e sec o d e s el an te d e
p ol iu ret an o.
p os s ib il id ad e d e tri nc as de c orro sã o
c lo ret o e m aç os i no xi dá vei s du p le x.
N a Pl ataform a de Joill et n o Gol fo do Mé xico, o T SA
fo i s el ec io na do p ara p rot eg er os ris ers em 19 8 9 e
n en hu m p ro bl e ma d e rev es ti m en t o o co rre u .
V an tagens ge r ais d os r e ve stim e ntos de T SA , e n tre
ou tras :
E m re ce nt es p ro jet o s n o su l do M ar do N or te, foi
es p ec ifi c ad o o T SA p ara a z on a de s pl as h , p ara os ris ers
e l ad o s i nfe ri o re s d a s pl a ta form as pri nc i pai s co m o
fo rm a de red u zi r as fu t ura s ma nu t en çõ es .
O TL P da H e idr um , c o ns i de rad a at é en tã o a m ai or
ap l ic aç ã o off sh ore de TS A pa ra um a vi da út il p ro jet ad a
d e 5 0 a no s, en gl ob a o reve st im e nt o d e ris ers ,
c orren t es , regi õe s i nf erio res d e pl a ta form as e m u it as
ap l ic aç õ es c uja c on fia bi li da de , a ba ix a m an u te nç ã o e a
l on ga vi d a ú ti l s ã o c rít ic a s.
E nt re o s an os d e 19 9 1 e 1 9 97 , a m a io ri a d as di vers as
p la ta form as q ue h av ia m s i do co ns t ruí da s , ou q u e s e
en c on tra va m e m co ns t ruç ão , já co nt av am c om o T SA
c om o u m d os s eu s p rin c i pai s s i st em as d e prot eç ã o
c on tra a c o rro sã o.
Po rém at é 1 9 84 /1 9 85 , o T SA po s su í a red u zi d a
ap l ic aç ã o a p ou ca d is tâ n ci a do m ar. Em p l at afo rm as era
u ti li z ad o ap en as em áre as e sp ec i ai s c om di fí ci l ac es s o
ou
i mp os s ív el p ara
ma nu t en çã o d ura nt e o s e u
fu nc i on am e nt o. Ap en as o s m ai ores c u st o s in ic i ais
ju s ti fi cav am a red uç ã o d e c u st o da m an ut en ç ão fu tu ra.
O mé to do a nt i -c orros iv o T SA, t em s id o ac ei to h á an os
c om o um ót i mo p roc es s o de p ro te ç ão c on tra a c orros ã o
d e l on g a vi d a ú ti l . E xp eri ên ci as n a N or ue ga e i nú m eros
t es te s n a Eur opa e n os Esta d os Uni dos m os t ra m q u e
o TSA c o mb i na do c om u m s is t em a d e p i nt u ra po d e
res i st ir à c orros ão p or m ai s de 5 0 a no s .
A de s co be rta re al d o T SA e m o ffs ho re na N or u e ga,
oc o rre u no c am p o da S he ll Dr aug en e m 1 99 1 , q u an do
t od a a pa rte i n feri or da p l at afo rm a , as e st aç õ es d os
b arc os s al va -vi das e a la nç a do fla re (q u ei m ad or) fo ram
rev es ti d os c om T SA.
A P latafor ma S le ipn e r R ise r da Stat oil e o
d es en vo lvi m en t o d a Tr oll Gas d a She ll t am bé m
u ti li z aram o T SA c om o p ri nc ip al s is t em a d e prot eç ão
c on tra a c o rro sã o.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
de
Vi d a ú ti l lo ng a co m mí n im a ne ce s si da de d e
m a nu te n çã o.
C us t o d e a p li ca ç ão re du z id o, q ua nd o lev ad a e m
c on t a a ex te ns ã o d e s u a v id a út il .
Ó t i mo n ív el de ad es ã o ao s ub s tra to .
R es is t ên ci a a d an os m ec ân i co s .
N ã o o fere ce n en h um ri s co à s aú de d ev id o à
e m is s ão de v ap ores v ol át eis de s olv en t es o u ou tras
d e su b st ân c ia s org ân ic as .
N ã o ex ig e n en hu m te mp o d e s ec ag em /c u ra ap ós a
a pl i ca çã o.
P od e
s er
ma ni p ul ad o
q ua se
qu e
i m ed ia ta me nt e ap ós a su a apl i ca ç ão.
P roc es s o de g i ro rá pi do , red uz a ne ce ss i da de d e
g ran d es
es pa ç os
de
est oc a ge m ,
du ran te
a
a pl i ca çã o.
T em p era tu ra d e t rab al ho en t re - 4 5 °C e 53 8 °C
O s rev es ti m en to s e xp os to s à s at m os fe ra s s ec as
p od em su p ort ar t em p erat u ra s at é o po nt o d e f us ã o
d o al um í ni o (66 0 ºC).
O TSA t em e fei to d e an od o de s ac ri fí c io n o aç o, em
a m bi en t es m a ri n ho s. S erá c orroí d o ofe rec en d o
p rot eç ão c at ód i ca ao s ub s trat o de aç o.
O
TSA p od e se r ap l i ca do e m ca m po (n as
d ep en d ên c ia s d o c li en te ) ou n a s i ns t al aç õe s d o
f orne c ed or.
N ã o h á l i mi te d e p es o o u di m en s ões , d as
e st ru tu ras ou p eç as , a s ere m reve st id as p el o T SA.
O p roc es s o d e ap li c aç ão p o de s e r m an u al , s em i ou
t ot al m en te au t om at i za do .
Am b os os t i po s d e eq u ip am e nt os ut il iz ad os , c h am a
a gá s ou arc o e lé tric o , c on ta m co m gra nd e
v ers at il id ad e op era ci on al , qu er s eja m u til i za do s em
c am p o ou na s de pe nd ê nc i as d o fo rne ce do r.
O TSA , com o alter nati v a aos s istem as tr adicio nais
de pintu r a e m p roj e tos de pla ta for m a s offsh ore
Exp ectativ a d e v ida in fer ior a 25 anos :
•
La nç a s d e fla re.
•
Aç o op eran d o a t em pe rat ura s e n tre 60 e 45 0 ºC.
P or q ue u sar o TS A ?
At ua lm e nt e o TSA é ut il iz ad o em u m a gra nd e va ri ed ad e
d e a mb i en te s, q ue in cl u em t am b ém os s eg u in t es:
Á r eas atm osfér icas: O T SA é ut il i za do on de h á
n ec es si d ad e d e re du ç ão de m an u te nç ão fu t ura . O s
c us t os d e m an ut e nç ão d as pl ata form a s exi s te nt es t êm
au m en t ad o, u m a v ez qu e vári as de la s no Mar do
N orte já co m 20 an os e p i nt ad as ex ig em ex ten s i va
m an u te nç ão d e p rep araç ã o d a s u pe rfíc i e.
Co m bi n ad o c om a vi d a út il m ai s l on ga do s re ce nt es
p ro jet o s d e i n st al aç õe s d e l an ç as de fl are, l an ça s d e
g ui n da st e e o aç o s ob as p l at afo rm a s, o TSA t em
g erad o u m gra nd e a um e nt o d e i n te res s e c om o fo rm a
d e red u ç ão d e cu s to s de m an ut e nç õe s fut u ras .
Á r e as su bme rsas : O u so do TSA re du z a ne ce s s id ad e
d e an o do s d e s ac ri fíc i o. O a ço s em reve s ti me nt o t em
u ma e xig ên c ia d e c orren t e d e 1 2 0 mA /m² qu an do
c om p arad o c om os
1 0 m A/m ² p ara a c am ad a d e
T SA. R es ul t ad os de te st es m os t ram a n ec es s id ad e d e
c orren t es red uz i da s de 1 a 2 m A/m ² pa ra c am ad as d e
T SA c om s el an t e.
Ár eas
e sp e cia is
( tu bu la ção
de
tr abal ho
tan que s ): O s rev es ti m en to s d e T SA red uz em
•
po r s t res s
e
a
Exp ectativ a d e v ida su per ior a 25 a nos :
•
La nç a s d e fla re
•
La nç a s d e gu i nd as t e
•
Su p ort es d e g ui n da s te
•
Aç o
so b
p orõ es
da s
pl at afo rm as,
in cl u i nd o
t u bu l aç õe s, et c.
•
Aç o c om t em p erat ura s d e fu nc i on am en t o de 60 a
4 5 0ºC
•
T u bu l aç õe s e v aso s is ol a do s t erm ic a me nt e
•
E s ta çõ es d e b o te s s al va -vi d as
O utr as e str utu ras /par te s c om e xpe c ta tiv a de v ida
n ã o e sp e cif ica d a
•
Ri s ers
- P rod uç ão
- P erfu raç ão
- C at en ári a
•
T ub u la ç ões s u bm a ri n as
•
Fl u tu ad ore s
•
N ov as p la ta form as o ffs ho re
•
Re t ro fit s d e p la ta form as o ffs ho re
•
Fu n da çã o d e do ca s e f en de rs (p á ra -c ho qu es )
•
Ac es s o d e po nt es
•
E s ca da s de fu ga
•
Zo na d e s p las h em e st ru tu ras d e a ço
•
T op s id es (reg i ão aci m a da li nh a d’ ág ua ) d e n av io s
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Nº 3 - ano 2 - Outubro 2.011
Publicado pela Consultoria metalizacao.eng.br
nº2 - ano 2 - Outubro 2.011
6
Util izaç ão do TSA p el a indú stria n oru egues a de
offsh ore
Na Norue ga , aproximadame nte 400.000 m² de
superfície de a ço já fora m reve stidos com o TSA ,
incluindo as instalaçõe s de terra liga da s à indústria de
óle o e gá s e pla ta formas e m co nstruçã o.
A compe tê ncia da indústria de a plicaçã o de TSA
noruegue sa dev e-se à grande de manda da nov a
alternativa de prote ção contra corrosã o. O me rca do
norueguê s, a lé m da s empre sas de me taliza çã o j á
ex istente s, se viu força do a tre inar as pe ssoas ma is
hábeis na áre a de pintura industrial, tornando-se assim
um dos mercados ma is compe te ntes na aplicação do
TSA.
Us o futu ro dos revesti men tos d e TSA
A ampliação da futura utilização do TSA na indústria de
petróleo e gá s de ve rá se r função de algumas
características técnicas e fina nce iras do projeto a ser
instalado, ou seja :
•
•
•
•
•
De pe nderá do custo do ciclo de vida do
re vestimento, ou se ja, o custo de ma nutençã o se rá
lev ado cada vez mais em considera çã o.
As á rea s que se rão re ve stida s de vem ser
re siste ntes a eleva da s te mpera turas?
Há á reas rev estidas de difícil ou de ca ra
ma nute nçã o?
Existe m área s espe ciais ou de difícil acesso?
Há re strições à utiliza ção de tinta s contendo
solv entes?
Res um o
Os re ve stime ntos de TSA nã o fora m introduzidos na
indústria off shore a fim tomar o luga r dos sistemas
tra dicionais da pintura, mas para existir como um tipo
adicional de re ve stime nto com boa s e e speciais
proprie da de s.
O bre ve histórico, a qui a presentado, da aplicaçã o do
TSA em plataformas de petróleo , ao longo do tempo, e
nos mais v ariados locais a o redor do mundo, tem
prova do a sua eficiê ncia principalme nte quando lev ado
em conta a nece ssida de de uma vida longa útil e a
menor manute nção possív el.
A principal ra zã o para o controle de corrosão de
estrutura s offshore é o ambie nte ma rinho em que elas
opera m, ou seja , com áre as imersas na água do mar,
localizadas e m zona s de spla sh ou e xposta s a
atmosfe ra marinha.
A corrosã o do aço ne stes a mbientes pode ser supe rior a
2,5 mm por ano, ocor re ndo e m ma ior intensidade na
zona de spla sh.
Equ ipa men tos u tilizad os n os revestim entos de
TSA
Como vimos no artigo acima , para a plica çã o do TSA
são utilizados os e quipa me ntos de me ta lização à
cha ma (Wire Flame Spray) o u os equipamentos a a rco
elétrico (Arc S pray ).
Bibli ografi a
Comp aring the Perfor mance o f Metalize d and
Conventional Low VOC Co atings Applied to Steel in
Ma rine Environments
By: Rober t A. Kogler, Jr .
Ocean City Resear ch Corpor ation - O cean City, New Jer sey
By: John W. Pear t
Federal Highway A dmi nistrati on - McL ean, Virginia
Flame -Spra yed Aluminum Coatings U sed on Subsea
Components
By: T. Rosbr ook, W.H. Thomason, and J.D. Byr d
Perfo rmance History o f Thermal-Spraye d Alum inum
Coatings in Off sho re Service
By: Karl P. Fischer
Marine Materials AS , P.O. Box 17 3, N-3201 Sandefjord, N or way
By: Will iam H. Thomason
Conoco Inc., P.O . B ox 1267, Ponca Cit y, OK 74603
By: Tr evor R osbr ook
Salamis JV L td., S alvesen Tow er, Blaikes Q uay, Aberdeen A B 1
2PW, UK
By: Jay Murali
Conoco Nor way I nc., P.O. Box 488, N-4001, S tavanger, Norw ay
System f or Protection of Submerged M arine Surf aces
By: Call, Edwin
Power Spr ay Inc.- US - 2001
The Use of Co atings for Corrosion o n Off sho re Oil
Structures
By: J. Peter A ult, P. E.
Consult ant Oc ean Cit y, NJ - US
Use of T hermally Sprayed Aluminum in the No rwegian
Off shore Industry
By: Olaf Doble and Graham Pryde,
Kvaerner Oil & Gas A /S , S tavanger, Norway
From Protective Coat ings Eur ope
Volume 2, Number 4, Apr il, 1997
* O Eng. Lui z Cláudio O . C outo é
responsável pel a publicação do periódico
digital InforMetalização.
Engenheiro Metal ur gista for mado pela FEI –
Faculdade de Engenharia I ndus trial e
Publ icitário for mado pela ESPM – Es cola
Superior de Pr opaganda e Mar keting.
Atua a mais de 20 anos na ár ea de
Metalização, tendo tr abalhado em al gumas
prestadoras de ser viç o do segmento, nas ár eas de vendas,
supervisão de vendas, apoio téc nico a vendas, depar tamento
técnico, supervisão técnica, engenharia de desenvolvimento,
qualidade, mar keting e publicidade i ndustrial. É atual mente
consultor em Metalização, V endas, Pr opaganda & Marketing e
responsável pelos s ites:
w ww .metalizacao.eng.br
w ww .maisqueneur onio.com.br.
E-mail: [email protected]
Entre alguns do s fa bricante s mundiais convida do s pa ra
participar deste
número do Info rMe talização,
a gradece mo s a co laboração da Sulzer M etco , uma das
e mpresas
que
fo rne ce
ambos
os
tipos
de
e quipa me ntos, voltados à de po sição de rev estime ntos
para pro te çã o a nti-co rro siv a, pela a pre senta çã o de
seus pro dutos.
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Equ ipa men tos S ulz er M etco volt ados à
met alizaç ão anti -corro siva,
p ara aplicaç ão de revestim ento s de alum ínio
(TSA), li gas de alu míni o e zin co
e m p lataform as offsh ore
* En g . Mar co s G alv an o
G eren te d e Prod u tos d a Su lze r Metco,
rep rese ntad a n o Brasil pe la Ha rris So lda s E sp e cia is S.A.
A pro te ção galvâ nica de a ços po r processo de aspe rsã o
térmica é realiza da com rev estimento s de zinco ,
alumínio e suas ligas.
A S ulzer M etco ofe re ce a soluçã o ma is a dequa da pa ra a
sua ne ce ssida de e m e quipa me ntos pa ra pro duçã o de
rev estim ento s co ntra co rro são.
Pa ra produçã o de stes re ve stime ntos pode ser utilizado
equipame nto “Wire Fla me Spray” ou “Arc Spra y”.
O equ ipam ento Wire Fla me S pra y ou de metalizaçã o
por chama, ilustra do abaixo utiliza um gá s co mbustív el,
ox igê nio e ar comprimido , um a ra me é alime ntado a
cha m a o nde o m esm o é fundido e a a to m izado po r açã o
do ar co mprimido gerando um spray de me tal fundido
que é proje tado na supe rfície da pe ça .
Os e quip amen tos Arc Spray o u de arco elétrico são
of erecido s e m 3 nív eis de po tê ncia, 200, 350 e 600
Amperes a ta xa de de po sição e m potencia má xima
pode chegar a 60kg/h de Zinco e 18kg/h de
Alumíno*.Neste equipamento do is ara me s carregados
de e nergia elétrica são alime nta do s a uma pistola o nde ,
pela e ne rgia de um a rco e lé trico são fundidos, ar
comprimido é introduzido no interio r da pistola gerando
um spra y de me ta l fundido que é proj etado na
superfície da peça.
Todos os equipamentos da sé rie sã o e quipa dos com
sistema push/pull com
siste ma
de a limentaçã o
rea lizado por dois mo to re s (um e lé trico e outro
pne umá tico), o e quipa me nto é m uito ro busto , todos
equipame ntos da sé rie utilizam o mesmo modelo de
pistola
LD/U3
é
le ve
e
aprese nta
ba ixíssima
necessidade de manutenção.
A operaçã o de um equipamento de a rco e lé trico é ma is
eco nô mica e pro dutiva que equipame ntos “flame
spra y”, a ssim sendo tra ba lhos de mé dio / gra nde porte
dev em se r rea lizados co m e quipamentos arc spra y da
série ECO A RC.
Este e quipamento é destinado a aplica çõ es menore s, o
sistema de a rra ste de arame é realiza do por turbina
pne umá tica integrada a pistola que é de fácil manuse io ,
opera em qualque r posiçã o e a pre se nta baixo co nsumo
de gases.
ECO A RC TM 250
EC O AR CTM 350
Modelos: 16E-H (ac eti leno) e 16E-HT (propileno/pr opano)
ECO A RC ™ 600
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JA TEA MEN TO & M ETA LIZ A ÇÃ O
PR EP A R A Ç Ã O SUP ER F ICIA L
Engº J osé Ca r lo s M ur ak a mi*
IN TROD UÇ Ã O
O o bj et iv o d es t e a rti go
é
tra ns m it i r e t roc ar
c on he c im e nt os té cn ic o s e e xp eri ên ci as ext rem am en t e
va li os a s re fere nt es a o p roc es s o
de
jat e ame n to ,
ad q ui rid as ao l on g o do s 3 5 an os de n o ss a vi d a
p ro fi s si on al . D es t a fo rm a , es t e arti g o e sp ec ia lm en t e
es c rit o pa ra o In fo rMe ta li z aç ão , be m c om o ou t ro s q u e
vi rão , s e rã o gran d e fon te d e i n form aç õe s em rel aç ão a o
as s u nt o e p od erão se r u ti li z ad os co m o fut u ro ma te rial
d e c on s ul t a.
At ravé s da W h eel ab rás Co m érci o e Se rv iç os Lt da ,
p art ic ip am os d o d es en vo lv im en t o e mo nt ag em d e
d iv ers as i n st al aç õe s vo lt ad as pa ra pre pa ra ç ão d e
s up erfí c ie s p ara m e ta li z aç ão, be m c o mo de vári os
ou t ros pro ce s so s de reve s ti m en to s es p ecí fi co s, em
s et ores c om o: p et rolí fe ro , n ava l, a ut om o ti vo, a grí co la ,
s uc roa l co ol ei ro,
es tru tu ras
m e tá li ca s
e
de ma is
i nd ú st ria s em g eral.
TIP OS D E C A B IN ES DE JA TEA M EN TO V O LTA DO S À
P R EPA R A Ç Ã O S UP ER F IC IA L P A R A ME TA LIZ A ÇÃ O
EM CA M PO
A qu al i da de fi n al d a m et ali z aç ão e st á in ti m am en t e
li g ad a
a
um a
bo a
prep a ra ç ão
s up erfi ci al ,
c om p le me nt ad a pel a s d e ma is et ap as d o proc e ss o .
A pre pa ra ç ão s up e rf ic ia l, a tra vés de ja te am en t o
ab ras i vo vol t ad a à in d us t ri a de p et ró le o e g ás , c on ta
c om as a l tern at iv as de o pe raç õe s de c a mp o e s ob re
p la ta form a pa ra a su a re al iz aç ã o.
N a Fot o1 ab ai xo , p od em o s ob s erva r u m d et alh e d a
c ab i ne pa ra p re p araç ão d e s up erfí c ie pa ra M et ali z aç ão ,
i ns t al ad a s o bre a p l at afo rm a P- 48 d a Pe trob rás , vol t ad a
p ara re pa ros d e s ed es d e vál vu la s e o ut ras a pli c aç õe s.
H á a in d a, al te rn a ti vas c o mo a p rep ara çã o d e su p erfí ci es
l oc al iz ad as e e m p eq ue na s áre as , at ra vé s de p roc es s o
m an u al em ci rc ui to fe ch a do on d e nã o há p o lu i çã o
am b i en tal (v id e Fo to 2 ).
Out ra ex c el en te op ç ão é a m on t ag em d a c ab in e, t i po
mó ve l, s ob re o p i so , q u e pe rm i te q ue s ej a t ran s po rt a da
pa ra o lo ca l d a ob ra . O c o rp o d a c ab in e p od e se r
co ns t ruí d o e m c ha pa d e a ç o c on fo rm e p od e se r vis t o na
Fot o 3 o u em l on a. A e st rut u ra d a ca bi ne é co ns t ru í da
co m pe rfis d e aç o l am i na do , m ui t o s i mp le s.
O
JA TEA M EN TO
NA
P REPA RA ÇÃ O
SUP ER F ÍCIES PA R A ME TA LIZ A ÇÃ O :
DE
In i ci al m en te , pre ci s am os s ab er um p ou co m ai s s ob re o
pro ce ss o de ja tea m en to , p ara q u e, em se gu i da
po ss a mo s en te nd e r me lh o r o p roc es s o d e prep a raç ão
su p erfi ci al p ara me tal i za çã o.
O jat ea me nt o , p ro pri am e nt e d it o, é u ma form a de
arrem es s o m ec ân i co de pa rt í cu la s s ól i da s a travé s da
ut il i za çã o d e ar c o mp rim i do . Con t ud o, e xis t em alg u ma s
vari áv eis e su as ca rac te rí s ti ca s , q u e de vem o s ob se rva r,
ta is c om o :
Ru go si d ad e s u pe rfic i al:
•
•
•
R ug os i da de Su pe rfic ia l (Rz ).
C am ad a M e tal i za da (CM ).
C am ad a T ot a l M et aliz ad a (CTM ).
Abra si vo :
•
•
•
•
•
G ran u lo m et ria d o ab ras iv o: T a ma nh o/V ol um e
M at eri al do ab ras iv o: Ma ss a (de nsi da de
a pa ren te )
E s pe ci fi c açã o q u ím i ca d o a bra si vo :
C on ta mi n aç ão
D u rez a d o ab ras iv o: P od er d e ro m pi m en to
G e om et ria d o a bra si vo : Po de r de p en et raç ão
Me ta l-b as e:
•
•
•
•
D u rez a d o me t al ba s e: Re si s tê nc i a à
p en et raç ão d o a bras i vo .
T i po do m et al b ase : Aç o in ox id áv el, aç o
c arb on o ou ou t ro s (de fi ne o ab ra s iv o).
G e om et ria d a p eç a a s er
p roc es s ad a/m e tal i za da : D efin e a s co nd iç õ es
o pe rac io na is .
P es o u n it ári o: D efi ne a c a pa ci d ade d a
m áq u in a /pl an t a.
Pos i ç ão do bi c o d e jat o:
•
•
•
D i âm et ro d o b i co de jat o: Vo l um e d o a bra si vo
a rre m es sa d o p or u ni d ad e d e te mp o.
D i st ân c i a en tre o b ic o d e ja to e a pe ça :
D i st ân c i a p erc orrid a pel o a b ra s ivo .
T em p o de e xp os iç ão a o jat o: Vo lu m e de
a bra si vo arre me ss ad o po r un i da de d e á re a.
Ar co m pri mi d o:
Foto 1 - Cabin e de jateamen to ins talad a
n a Plataf orma P- 48 da Petrobrás
Foto 2 -Jat eamento
para p equen as área s
•
•
•
•
P re s sã o d e trab a lh o/j at o e fet iva
Va zã o e fet i va
Im pu rez a do ar
T rat am en t o d o a r
Má qu i na d e ja te am en to p or ar c o mp ri mi d o:
•
•
Si s te m a p or s u cç ã o
Si s te m a p or p res s ão ou pre ss u ri z ad o
Es t es sã o o s p a râ m et ro s e p on to s es pe cí fi c os, q ue
de ve mo s o bs e rv ar e c on t ro la r ri g oros am e nt e d ura nt e o
pro ce ss o de pre pa raç ão su p erfi ci al p ara m e tal iz a çã o.
Alé m d i st o, de vem o s a in d a le va r e m c o ns i deraç ã o a
pró pri a
co nce pç ão
e
op era çã o
da
m áq uin a
de
jat ea me nt o .
Foto 3 - C abine de ja te am e nto
tipo móve l, sobr e piso
No d ec o rre r d as fu tu ras e d iç õe s , i rem o s c om en ta r c a da
um d es t es it en s s ep arad a me nt e.
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InforMetalização
Publicado pela Consultoria metalizacao.eng.br
Nº 3 - ano 2 - Outubro 2.011
nº2 - ano 2 - Outubro 2.011
9
Ru gosi dade s uperficial
De fi niçã o:
Some nte podemos de finir a rugosidade supe rficial ou
pico máximo (Rz), quando conhecermos a ca ma da
superficia l a ser de positada. Isto inde pe nde nte do tipo
do me ta l a ser deposita do ou do me ta l base. Esta
rugosidade de ve ser cuida dosamente definida, com
base na espe ssura f inal da cama da de metalizaçã o (CM)
depositada. A rugosida de supe rficial (R z) é de suma
importância , para que o me tal depositado e ncontre
uma boa condição, picos e v ale s com cara cterísticas
geomé trica s perfeitas pa ra a sua ancoragem ou
aderê ncia, o que evitará o seu de splacame nto do
metal-ba se.
A rugosidade supe rf icial Rz média é utilizada
normalmente
em
processos
de
metalização.
Lembramos que nã o pode mos tomar ne nhum va lo r de
rugosidade supe rficia l como
definitivo. P orta nto,
utilizamos o seguinte cá lculo: R z = CM / 3, ou seja , se
a camada fina l de positada for de 200 micrometros,
teremos:
Rz = 200 / 3. Precisaremos, po rtanto, de
rugosidade supe rficia l com Rz = 66 micrometros.
uma
Porque a R z de ve estar nesta fa ix a? De ve mos lembrar
que a ca mada de me ta lização e fetiv a sólida é me dida
ou mensura da acima do pico máximo, isto quer dizer
que a rugosida de superficial para aderê ncia do me tal
depositado NÃO é considerada no me nsuramento da
camada depositada. C omo a rugosida de supe rficial (Rz)
em questã o é de 66 micrometros, e a cama da
metalizada (CM) é de 200 micrometros, te re mos:
CTM = Rz +
microme tros.
CM
?
CTM
=
66
+
200
=
266
Apen as c omo informaç ão:
É com ba se ne sta ca mada metaliza da to ta l (CTM ),
somada ao sobreme tal (utilizado caso a cama da v enha
a sofrer algum tipo de acabamento superficial, como
retificação), que deve mos prev er o consumo do metal
depositado e somado a isto, sua pe rda por over spray e
etc.
2 8E-A RCTEC (AlTi)
A SOLUÇÃO ANTI-C ORROS IVA E
ANTI-D ES LIZANTE D A M ETALLIS ATION
Text o original, apresentação:”Pract ical solut ions for w ear &
corr osi on problems , November 9th 2010” for necido pelo Eng.
Car los Mauríci o G. C oimbra - V endas da C OMERS UL Aspersão
Térmica e S oldas Especiais, distribuidor a da Metallisat ion Ltd.,
UK, para o Brasil e resumido pelo Eng. L ui z Cláudio de Oliveira
Couto par a a edição de outubro de 2011 d o InforMetalização.
Em alguns ca sos específicos, po de mos a umenta r a
rugosida de supe rficial (Rz) para um ma ior patama r, a té
no máximo CM / 2, porém, de ve -se ter e m me nte que a
espe ssura
da
cama da
me talizada
(C M),
será
equiva le nte a 50% da e spe ssura da cama da total
me ta lizada (CTM). Co ntudo , pa ra que e sta re la çã o seja
utiliza da , critérios té cnicos de ga rantia deve m se r
adotados.
Há entre os processos de metalização, aqueles que,
inve rsa me nte ao comentário a nterior, ne ce ssitam de
rugosida de s
baixíssima s,
como
no
ca so
de
compone ntes ae ronáuticos ou automotiv os, como anéis
sincronizados que sofrem processos de metalização
com rugosida des infe riore s a R z / 5. Qua nto menor a
rugosida de superficial ( Rz), menores serão as ca ma da s
aplicadas e mais nobres os materia is utilizados, o que
ta mbém nã o podemos ge ne ra lizar. Sabemos que a
te cnologia da aspersão térmica conta com infinitas
variáv eis e toda s, de ve m leva r em conta a gara ntia da
qualida de final do re vestimento.
Nã o percam a próxima e dição: Abra sivos,
Gra nulometrias e Ge ometria s
* O Engº José Car los Murakami é for mado
em Engenhar ia Mecânica e Pós-Gr aduado
Latu Sensu em Processo de Produção pela
Univer sidade Br az Cubas . Ex-pr ofessor
univer sitário e palestr ante com foco na
introdução e desenvolviment o de novas
tecnolog ias para o setor de tratamento de
superfícies em ger al. Tr abalha e atua há
cer ca de 35 anos nas áreas de
dimensionamento, projeto, constr ução e comer cialização de
equipament os de jateamento par a os setores:
petr oquímico, naval, siderúr gico, met alúrgico, automobilíst ico,
químic o, mineração e h idrojateamento. Atualment e é d iretor da
Wheelabrás Comér cio e Serviços Lt da.
E-mail: murakami@w heelabras.com.br
Site: w ww .wheelabras.com.br
O 28 E - ARC TEC (AlTi) d a Met al lisation
Re sultado dos qua se 90 a no s de ex pe riência , desde
1922 a Me ta llisa tion, única fabricante de e quipa me ntos
de aspersão térmica (a chama, a rco e lé trico , plasma e
HVOF) do R eino U nido, ofe rece ao mercado a liga 28EAR CTEC (AlTi).
Trata-se de uma nova liga de Alumínio Titâ nio, na
fo rma de a rame só lido e homo gê ne o, desenvo lvido
para e quipa me ntos de Aspersão Té rmica a Arco
Elé trico. É co nside rada como uma nov a soluçã o para
rev estimento s anti-corrosiv os com ba ixo potencial de
deslizamento .
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Apli caçõe s
Pisos de aço, painéis, plataformas e de graus são
usados
em
numerosas
aplicações,
de
tre ns
laminadore s na indústria siderúrgica a plataformas
of fshore na indústria petrolífe ra.
de outros e le mento s metálico s. A liga é f orne cida na
forma de arame sólido homogêneo, resultando numa
camada me talizada e consiste nte.
O aço não tratado pode tornar-se muito escorregadio,
especialme nte se e stive r molhado ou oleo so.
A e strutura do re ve stimento metalizado contém
partículas-chav e inter-metálicas e não-metálicas, que
atuam como pontos e xtre mamente duros no interior
do alumínio, mais macio.
Re ve stimentos não escorregadios duráv eis, são
altamente dese jáve is e ne cessários para garantir a
segurança do trabalho em operações industriais.
As partículas duras pre se ntes na superfície da camada
metalizada, torna o reve stime nto muito e ficaz quanto
à sua re sistê ncia ao de sgaste e à e rosão.
No passado, a Metallisation já produzia o DURALCAN™
(90Al/10AlO), um arame sólido amplame nte aceito,
que
quando
aplicado,
produzia
ex cele ntes
rev estimentos nã o e sco rre ga dios com a mesma
proteção contra a corrosão que o Alumínio puro.
Contudo, apresentava dificuldade s de fabricação, com
ve ndas incertas e ex igências no mínimo irreais.
En saios execu tados
Atualme nte, como alternativ a a o 28E- ARCTEC, o
mercado ofe re ce alguns arames tubulares, mas em
geral lhe s faltam as qualidade s de um arame sólido.
Outro s o fere ce m limitada proteção contra a corrosão.
Su má rio d as c oncl us ões do s en saios
Cons idera ções sobre a c orrosão
Tradicionalme nte as construções e m aço e ram
galvanizadas a quente ou pintadas, para proteção
contra a corrosão. A supe rfície que sof re u galv anização
a que nte pode se r escorregadia e não e limina
facilme nte a pintura e às v ezes, nem a aplicação de
primers e speciais. Já a pintura, quando utilizada com
inclusõe s de grãos para fornecer uma cobe rtura não
escorregadia, pode degradar-se rapidamente e m usos
pesados. Isto re sulta em soluçõe s anti-corrosiv as,
porém aume nta os pe rigos de e sco rre gamento.
Muitas estruturas de grande porte, incluindo pontes,
plataformas petrolífe ras e refinarias são protegidas
contra a corrosão pela Aspe rsão Té rmica com Alumínio
(TSA - Thermal Spray Aluminum), zinco ou suas ligas.
Embora a TSA forne ça uma proteção inigualável contra
a
corrosão
em
muitos
ambie ntes
corrosivos
agressiv os, não possui características que impeçam o
desgaste a longo prazo e nem fornecem superfícies
não escorregadias efe tivas.
Carac terís ticas do reves tim ento
Entre as v árias características apresentadas pelo 28EARC TEC da Metallisation, te mos a prote ção contra a
corrosão, comparáv el àquela fornecida pelo alumínio,
principalme nte quando
utilizado em
ambie ntes
ex tre mamente agressiv os. Além disto, o re vestimento
conta com um baixo nível de deslizamento, indicado
em aplicações para pe de stres, industriais e algumas
voltadas para veículos e transporte . Possui ainda, boa
resistência à e rosão de partículas abrasivas sopradas
pelo vento ou através de outros meios. É também de
fácil aplicação atravé s da aspe rsão té rmica, processo
já mundialmente consagrado e respaldado por normas
internacionais.
Carac terís ticas do m ateri al
A composição química do 28E-AR CTEC possui como
ele me ntos-chave : alumínio, titânio, oxigênio e traços
Entre os div ersos tipos de ensaios exe cutados,
destacamos os testes de bio-abrasão mecânica /
avaliação do de slizame nto do pêndulo, previsão de
ciclo de vida, re sistê ncia ao deslizamento, corrosão,
prático de de rrapage m e de placa Q.
A liga de AlTi aplicada por metalização a arco e létrico,
é mais re siste nte à abrasão do que o alumínio 99.5%,
e pode competir com outros mate riais. Apresenta
ainda, quando aplicada desta forma, uma resistê ncia
a o desga ste , que pe rmite ser utiliza da como uma
solução antiderrapante, em aplicações de tráf ego
v eicular.
Camadas da liga AlTi, quando de positadas pelo
processo de aspersão térmica a arco e létrico, possuem
um desempenho contra a corrosão tão bom quanto
àquele aprese ntado pelo alumínio 99. 5%, nos
ambiente s corrosivos testa dos. Possuem ainda, um
baixo potencial de de slizamento, o que a torna
confiável para o tráfego de pe de stres.
Apl icaçõ es S el ec ion adas - Su mário da a vali ação
Após extensiva av aliação, a liga AlTi f oi e scolhida para
o piso da ponte de interconex ão de uma nov a
plataforma off-shore LNG.
Re ve stimentos não escorregadios, na forma de liga
AlTi, utilizados para poços de inspeção, e ncontram-se
sob testes j unto ao principal conse lho do condado do
Re ino Unido.
A liga AlTi també m f oi especificada para o passadiço
do DOT e m Maine - EUA, e ncontra-se em e xperiê ncia
nos pisos de vagõe s de passage iros de tre ns, em
aplicações no alto de elevadores de caminhões, no
carregamento/descarregando e m rampas de aço e em
plataformas de porta-aviões com supe rfície s não
e scorregadias e re siste ntes a te mpe ra tura.
Testes também estão sendo re alizados com camadas
da liga AlTi aplicadas por aspe rsão té rmica à chama,
ade quadas para o uso sobre concre to, f orne cendo
soluções de baixo de slizame nto.
Agradec imen tos
LSM AMG (Rotherham UK)
Chris Wheatley - CJ WIRETECH Ltd
Sheffield Hallam Universit y-Mat er ial s & Eng Research Inst itute
Bodycote Testing Ltd (Manchester UK)
CERAM - Ceramic Res earch Association (Stoke UK)
COMERSUL - Metallisation Dist ributor in Bras il
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