é obrigado
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Boletim Médico Médico Sindicalizado é Médico Representado ENTREVISTA - O presidente da regional do SIMESC em Videira, Dr. Agostinho Júlio Bernardi, explica o que realmente aconteceu no município de Fraiburgo - Pgs 04 e 05 ARTIGO ESPECIAL Contribuição Sindical e o Servidor Público - Pg 24 CONSTITU Agora o Estado IÇÃO REPÚBLIC É OBRIGADO a cumprir A FEDERA TIVA DO B RASIL 1988 Decisão Judicial condena terceirização e contratação sem concurso público na saúde. SIMESC fica satisfeito com resultado - Pgs 16 a 18 www.simesc.org.br - [email protected] - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260 Informativo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - jan/fev/mar 2009 - nº 124 Envelopamento fec hado pode ser aber to pela Ect. SUMÁRIO 03 Editorial 06 Artigo: Negociação Coletiva 07 Momento Econômico: O país atravessará a crise fortalecendo o emprego e o salário 08 Geral - Defensoria Médica - São José - Questões Salariais - MMNP - SUS - SAMU 14 Regionais - Fraiburgo: mais uma vítima da crise na saúde - Assessoria jurídica do SIMESC orienta as negociações entre médicos de Imbituba e município 19 Novos filiados 20 Expressas FENAM / Pelo Brasil AGORA O ESTADO É OBRIGADO A CUMPRIR 04 e 05 - SIMESC e ACM promovem Curso de Capacitação para médicos do HU na área de Hematologia - Presidente do SIMESC foi um dos debatedores do II Fórum de Ética do CREMESC - Presidente do SIMESC marcou presença na reunião da Diretoria Executiva da FENAM em Recife - SIMESC parabeniza SIMESP pelos 80 anos - Finalmente a UPA NORTE foi inaugurada - Acordo Judicial provome desconto da Contribuição Sindical 22 24 25 26 27 16 CRISE NA SAÚDE DE FRAIBURGO. O QUE REALMENTE ACONTECEU? 11 SIMESC IRÁ ELEGER NOVAS DIRETORIAS E CONSELHO FISCAL EM JUNHO Artigo Especial: Contribuição Sindical e o Servidor Público FEMESC SIMESC Recomenda MÉDICOS DE SÃO JOSÉ DECIDEM ENTRAR COM AÇÃO JUDICIAL 12 Sindicato Presente / Agenda EXPEDIENTE Publicação do Sindicato dos Médicos do Estado de SC Tiragem: 8.000 exemplares R. Coronel Lopes Vieira, 90 | Fpolis/SC | 88.015-260 Fone: 48 3223.1030 | 3223.1060 | Fax: 48 3222-9279 CNPJ: 83863787/0001-42 | www.simesc.org.br Email: [email protected] Jornalista Responsável: Simone Bastos SC 02095-JP Fotos: Simone Bastos, Uiara Zilli, Istockphotos, CRM, FENAM, Prefeituras de Timbó e Fraiburgo / site do HU Editoração e Capa: Júlia Cristina Brancher Soncini Impressão: Tipotil Colaboradores: Terezinha Koerich, funcionários e diretores do SIMESC Presidente: João Pedro Carreirão Neto | Vice-presidente: Vânio Cardoso Lisboa | Secretário Geral: César Augusto Ferraresi | 1º Secretário: Odi José Oleiniscki | 2º Secretário: Zulma Sueli Carpes da Natividade | Tesoureiro Geral: Leopoldo Alberto Back | 1º Tesoureiro: João Batista Bonnassis Jr | Diretores: Imprensa/Divulgação: Fábio Cabral Botelho | Relações Intersindicais: Jolnei Hawerroth | Assuntos Sócioculturais: Anamar Lúcia Brancher | Assuntos Jurídicos: Sidney Pereira Dachi | Adjunto de Assuntos Jurídicos: Alexandre Horn Vianna | Formação Sindical e Sócio Econômico: Evandro Luz Maier | Saúde do Trabalhador: Renato César Lebarbenchon Polli | Patrimônio: Valdete da Silva Sant’Anna | Informática: Tanise Balvedi Damas | Apoio ao Graduando: Eliana de Oliveira Lopes Nunes | Apoio ao Pós-graduando: Amanda Ibagy | Conselho Fiscal: Titulares: Paulo Márcio da Silveira Brunato; Gladimir Dalmoro; Luiz Leitão Leite, Suplentes: Sérgio Wilson Duwe; Cícero Fernando Stahnke; Ana Cristina Vidor. DIRETORIAS REGIONAIS DO SIMESC Balneário Camboriú: Presidente - Renato C. Vargas Secretário - Delmo Dumke Tesoureiro - Pedro Alves Cabral Filho Blumenau: Presidente - Egídio Negri Secretário - Geraldo Alves da Silva Tesoureiro - Celso Carvalho Bernardes Brusque: Presidente - André Karnikowski Secretário - Manuel Domingues Parente Tesoureiro - Rudimar Fernando dos Reis Caçador: Presidente - Cláudio Rogério Araldi Secretário - Pedro Roman Ros Tesoureiro - Eduardo Barbosa Lopes Canoinhas: Presidente - Saulo Pinto Sabatini Secretário - Elói José Quege Tesoureiro - Edson Flávio Colla Centro Oeste: Presidente - Gilmar Kruker Secretário - Jonas Medeiros Tesoureiro - Auredy Sella Aguiar Chapecó: Presidente - Gerson Teixeira Zanusso Secretário - Ana Beatriz Sengik Saez Tesoureiro - Lucinda Fernandes Extremo Oeste: Presidente - Romar Pagliarin Junior Secretário - Miguel Neme Neto Tesoureiro - Cláudio Demetro Graciolli Itajaí: Presidente - Mauro César Azevedo Machado Secretário - Tharnier Zaguini Tesoureiro - Márcio Azevedo Moraes Jaraguá do Sul: Presidente - Maxwell Jorge de Oliveira Secretário - Rogério Guindani Tesoureiro - Lúcia Tabin de Oliveira Joaçaba: Presidente - Hotone Dallacosta Secretário - Edimar Solanho Tesoureiro - Paulo Roberto Barbosa Albuquerque Joinville: Presidente - Hudson Gonçalves Carpes Secretário - Marcelo Prates Tesoureiro - Suzana de Almeida Lages: Presidente - Fabiano Marcos Brun Secretário - Rodrigo Santos Ramos Tesoureiro - Edson Hollas Subtil Laguna: Presidente - Vilberto Antônio Felipe Secretário - Jair Paulo Schuh Tesoureiro - Airto Aurino Fernandes Mafra: Presidente - Gabriel Kubis Secretário - Norberto Rauen Tesoureiro - Denis Griep Carvalho Médio Vale: Presidente - Ronaldo Bachmann Secretário - Alfredo Nagel Tesoureiro - Roberto Amorim Moreira Rio do Sul: Presidente - Marcos Luiz Franzoni Secretário - Alexandre Castro Robles Tesoureiro - Sérgio de Moura Ferro Silva São Bento do Sul: Presidente - Iara M. Marasciulo Secretário - Marluce da Costa Mello Tesoureira - Maria da Conceição Azedo Tubarão: Presidente - Ilson Ávila Dominot Secretário - Vendramin Antônio Silvestre Tesoureiro - Akilson Ruano Machado Videira: Presidente - Agostinho Júlio Bernardi Secretário - Jorge Antônio Lopes Oliveira Tesoureiro - Carlos Eduardo Waltrick Xanxerê: Presidente - Flávio Filappi Secretário - Luiz Felipe Diniz Fagundes Tesoureiro - Paulo Sérgio de Almeida Peres EDITORIAL A Vitória da Esperança Quando os interesses e as relações que e sonega os básicos direitos trabalhistas. se estabelecem entre o setor público e Nem mesmo o compromisso assumido que não honra compromissos com o o setor privado ultrapassam os limites pelo Estado para receber recursos finan- SUS, que ignora os princípios constitu- legais, assistimos a resistência à justiça, ceiros do Ministério da Saúde impediu a cionais e que não cumpre decisões judi- a insistência em desrespeitar direitos e a precarização dos vínculos de trabalho. Os ciais, poderemos esperar qualquer coisa. prepotência ao subverter a ordem legal recentes editais para processo seletivo Devemos estar vigilantes e convictos para alcançar objetivos políticos pouco para contrato por tempo determinado, em defender os direitos dos médicos e justificáveis. Declinar da sua responsabili- já publicados, indicam a tentativa de res- outros trabalhadores, em rejeitar pro- dade e transferi-la para a iniciativa privada taurar a ordem sob a vigilância do poder postas que afrontem o serviço público e parece ser a motivação para o governo judiciário. Mas somente com a realização contrariem dispositivos constitucionais não cumprir a lei e desrespeitar decisões de concurso público e o provimento de arduamente conquistados. As eleições judiciais. Se a suposta maior eficiência em cargos públicos teremos restabelecida sindicais próximas devem estimular a detrimento da economia é questionável, a normalidade. Espera-se que não seja participação dos médicos com objetivos abdicar da gestão em prol de dividen- engendrado qualquer outro artifício para de amparar os interesses mútuos e da dos políticos é inaceitável. Os princípios ludibriar as normas constitucionais. Foi coletividade. O SIMESC precisa de can- constitucionais que regem a administra- uma vitória da justiça, da moralidade, didatos para todas as diretorias regio- ção pública foram violados para assegu- dos trabalhadores, do sindicalismo, da nais, para a diretoria executiva e o con- rar terceirizações de serviços públicos. saúde pública e do povo catarinense. selho fiscal. É necessário que os diretores Por que o Governo do Estado de Santa No XII Fórum das Entidades Médicas do atuais atuem em seus locais de trabalho e Catarina reincide em ações já condena- Estado de Santa Catarina (FEMESC), em disseminem as informações, estimulando das pela justiça? Recentemente a Justiça Timbó, nos dias 05 e 06 de junho próximo, candidaturas e o processo eleitoral. A do Trabalho condenou o Estado de Santa o tema da conferência de abertura, não categoria médica agradece. Participem e Catarina por descumprimento de decisão por acaso, será a Terceirização na Saúde defendam o sindicalismo médico e a so- anterior, transitada em julgado, por con- Pública. Vamos debater e propor alternati- ciedade! A união dos médicos e o apoio tratações sem concurso público e tercei- vas. Participem do mais importante even- das entidades são essenciais. O senso rizações ilegais. Com isso, espera-se que to das entidades médicas catarinenses. É comum e os princípios morais não podem o Hospital Materno-Infantil de Joinville e o aberto a todos os médicos e as inscrições ser confundidos com ideologia partidária. Hospital Regional de São Miguel do Oeste são gratuitas. Precisamos demonstrar Até o exercício da cidadania, a defesa sejam administrados pelos órgãos públicos coesão e maturidade na construção de dos direitos e do bem estar da socie- e venham a atender aos anseios da popu- um sistema de saúde mais justo e que dade, o estímulo ao pensamento dialético lação. A região do extremo-oeste catari- respeite os direitos da força de trabalho. e o respeito ao contraditório expressam nense aguarda o início das atividades do Mas não somente no FEMESC. Precisa- comportamento ideológico. Que a demo- Hospital Regional, em condições de servir mos da participação permanente, suge- cracia e a liberdade ideológica possam como referência na região para garantir rindo e criticando, atentos aos fatos que caminhar juntas para um futuro melhor. a integralidade e completamente público possam interferir no trabalho médico. para cumprir a universalidade do Sistema O governo sofreu uma derrota, mas Dr. João Pedro Carreirão Neto Único de Saúde. Também se espera a perseguirá outros caminhos alternativos. Presidente do SIMESC correção da absurda irregularidade das Mas de um governo que não respeita contrações das equipes do SAMU, que leis, como a que rege o Plano de Cargos atenta contra a moralidade administrativa e Vencimentos e a que instituiu a GDPM, ENTREVISTA ESPECIAL CRISE NA SAÚDE DE FRAIBURGO. O QUE REALMENTE ACONTECEU? Formado pela PUC-PR, em 1981, Clínico Geral com mais tempo de atuação na cidade de Fraiburgo, desde 1982, e presidente da regional do SIMESC em Videira, será o entrevistado desta edição. O Dr. Agostinho Júlio Bernardi explicará o que realmente aconteceu no município envolvendo a assistência médico-hospitalar e os prejuízos ao exercício profissional dos médicos do Hospital Divino Espírito Santo 1. O que realmente aconteceu na saúde em Fraiburgo? O que levou a situação? A crise na saúde de Fraiburgo iniciou-se ainda em dezembro de 2008, quando os médicos das cinco especialidades básicas (Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Clínica Médica, Anestesiologia) mantinham convênio diretamente com a Prefeitura Municipal, através de suas essas (pessoa jurídica), o que também estava errado. Este convênio encerrou-se em 31.12.2008. Houve algumas reuniões ainda em dezembro entre médicos, Hospital Divino Espírito Santo e Prefeitura, entretanto nada foi concretizado. Em janeiro de 2009, reuniram-se por várias vezes. Nesta ocasião, a Prefeitura queria que os médicos assumissem totalmente a responsabilidade pela transferência ou não dos pacientes graves, que não poderiam ser tratados aqui, além de outras exigências. Assim sendo, os médicos representados pelo diretor clínico, Dr. Anderson Bacin, e pelo ex-diretor técnico, Dr. Nelson de Oliveira Junior, não aceitaram tal responsabilidade, principalmente, por não ter convênio com qualquer Hospital de referência na região ou no Estado. Foi quando a Prefeitura tomou a decisão de não negociar mais individualmente com os médicos e sim com o Hospital (o que está certo). 2. A assistência médico-hospitalar foi prejudicada devido à paralisação dos especialistas? A população chegou a ficar sem atendimento? Durante o mês de janeiro alguns pacientes foram tratados ou submetidos a procedimentos cirúrgicos no Hospital, outros foram encaminhados para os Hospitais da região, quando não se encontravam médicos especialistas, via telefone. Os pacientes eram atendidos pelo médico plantonista e se os especialistas não fossem localizados, os mesmos eram encaminhados para outras cidades. Deste modo, todos os pacientes foram atendidos, somente a continuidade no tratamento, por algumas vezes sendo prejudicada. Em 31.01.2009, uma das irmãs responsáveis pelo Hospital comunicou a Secretária de Saúde que o Hospital não estava conseguindo atender à população. Aproveitando-se desta situação, alguém deturpando esta informação, comunicou à Rádio Fraiburgo e esta passou a divulgar que o Hospital iria fechar. Posteriormente, o Diário Catarinense e RBS de Joaçaba, também divulgaram sobre a situação calamitosa da saúde em Fraiburgo, denegrindo a imagem que durante estes 27 anos tentamos criar. 3. O Ministério Público moveu uma ação civil pública para apurar as circunstâncias da suspensão dos atendimentos pelo SUS de emergência e urgências nas especialidades de pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral e anestesiologia no Hospital Divino Espírito Santo, em Fraiburgo, no intuito de averiguar a responsabilidade pela interrupção dos serviços. Isso já foi concluído? Nesta ocasião, percebendo os rumos que a saúde estava tomando, o Ministério Público moveu ação civil pública para apurar as circunstâncias da suspensão dos atendimentos feitos pelos especialistas, em geral (e não somente aos pacientes do SUS, como vinha sendo divulgado discriminadamente), sendo que ainda não foi concluída. 4. A ida do COSEMESC à Fraiburgo, para reunir-se com representantes do Movimento, Promotoria de Justiça, Procuradoria do Município, Prefeitura Municipal de Fraiburgo, Secretaria Municipal de Saúde, Direção e Corpo Clínico do Hospital Divino Espírito Santo, fez alguma diferença às negociações? Percebendo a gravidade, a falta de entendimentos, e os rumos que a situação estava tomando, solicitamos ajuda ao COSEMESC. Houve uma reunião no Gabinete do Promotor de Justiça. Este ofereceu ajuda para intermediar a desagradável situação em curso. Ressaltamos que a presença dos três Presidentes, que compõem o COSEMESC, foi fundamental para dar continuidade às conversações com todas as entidades envolvidas para solucionar situação de tamanha gravidade, onde o objetivo é um só: “O PACIENTE”, que a qualquer instante, pode ser qualquer um de nós. O SIMESC e ACM, Regional de Videira/ Fraiburgo, e todos os médicos que compõem esta regional agradecem aos representantes do COSEMESC, aos advogados do CRM e da ACM com o desprendimento e a vinda ao nosso encontro. ENTREVISTA ESPECIAL “Em nenhum compêndio está escrito que o Médico deve trabalhar e deve ser contratado gratuitamente, como muitos de nós fizemos no passado.” Dr. Agostinho Júlio Bernardi, presidente da regional do SIMESC em Videira 5. Na ocasião, o COSEMESC recomendou ao município convênio com o hospital para regularizar a situação do sobreaviso. Isso aconteceu? O COSEMESC recomendou e orientou que o contrato dos médicos, fosse feito pelo Hospital e não pelo município. E assim está sendo conduzido. 6. Como estão atualmente as negociações entre os médicos e o município? Praticamente as conversações e os acertos com as especialidades estão concluídos. Agora falta definir, somente com o Hospital (o que é o correto) e não com a Prefeitura (que é o incorreto) apenas alguns ajustes, em alguns finais de semana quando a especialidade possuir somente um profissional atuando. 7.Como está atualmente a situação dos médicos do corpo clínico que haviam sido excluídos? Já retornaram as atividades? Em 06.02.09, a Direção do Hospital descredenciou três médicos, excluindo do Corpo Clínico (justamente os primeiros que iniciaram suas atividades neste Hospital), há 27 anos. O mesmo já havia ocorrido com outros profissionais no ano anterior, deste modo tentando constranger os profissionais, fazendo com que estes cumprissem um “Regulamento do Hospital”, no qual se criou o cargo de “Médico Credenciado”, assim sendo, em pouco tempo não mais existiria a entidade denominada de “Corpo Clínico” e a direção poderia admitir e demitir quem quisessem, quando quisessem. Em 20.03.09, as Irmãs, após algumas reuniões onde estiveram presentes o SIMESC e ACM Regional de Videira, perceberam e entenderam a situação pela qual tinham sido induzidas, enviaram correspondência anulando a anterior, readmitindo ao Corpo Clínico os médicos que tanto ajudaram e tanto fizeram por aquele nosocômio. 8. Como está a situação agora? Que providências foram tomadas? Ainda não foram concluídas as negociações. A Prefeitura fará repasse para o Hospital. A Diretora (em exercício) e a Gerente do Hospital ofereceram ajuda financeira, dividindo os valores com Secretaria de Saúde, para que os médicos especialistas voltassem a fazer sobreaviso, atender e resolver os problemas aqui mesmo em nosso município, pois tanto o Hospital quanto os médicos apresentam capacidade para atender a maioria das situações apresentadas pelos pacientes. Nesta ocasião, após explanação do COSEMESC, foi tomada a decisão que os médicos serão contratados pelo Hospital (o que é o correto) e este fará contrato com a Prefeitura Os médicos das especialidades em questão concordaram retornar às suas atividades, desde que com mais dignidade, maior apoio do Hospital e da Prefeitura e ainda, que diminuísse a pressão que pairava sobre os mesmos. Também não podemos esquecer que: “Saúde é: um direito do povo e dever do estado” não do Médico. Este entra com seus conhecimentos para solucionar os problemas do paciente. Em nenhum compêndio está escrito que o Médico deve trabalhar e deve ser contratado gratuitamente, como muitos de nós fizemos no passado. Como reconhecimento e por tanta dedicação por parte de muitos médicos de diversos Municípios, os atuais dirigentes destas entidades de saúde, é a alegação de não mais necessitarem dos seus serviços, excluindo os mesmos, como se tivessem iniciado ontem a difícil, árdua, mas Digna Profissão de Médico, tendo em vista que no passado, quando o número de profissionais era pequeno, as condições físicas e de material eram muito precárias e o Clínico Geral tinha que a t ua r e m v á r ia s e speci al i dades (Cirurgia, GO, Anestesiologia, Pediatria etc.). ARTIGO NEGOCIAÇÃO COLETIVA Instrumento de Ampliação dos Direitos do Trabalhador A doutrina justrabalhista costuma afirmar que a resolução dos conflitos pode se dar basicamente de duas formas denominadas de heterocomposição e autocomposição. Estas duas formas distinguemse pela presença ou não de um terceiro para a composição do conflito. Como exemplo da primeira podemos citar a própria imposição estatal de uma solução aos litigantes de um processo judicial, a sentença. A segunda forma, a autocomposição, se caracteriza por serem os próprios conflitantes que entabulam a solução do conflito. As formas de autocomposição dos conflitos trabalhistas ganharam muita importância com a Constituição Federal de 1988. Ela elencou dentre os direitos básicos de todo trabalhador o “reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho” (art. 7°, XXVI, CF/88). A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT- define convenção coletiva como o acordo de caráter normativo pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. Contudo, faculta aos sindicatos representativos das categorias profissionais celebrar acordos coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou empresas acordantes às respectivas relações de trabalho. Assim, o que distingue os dois instrumentos é a presença do sindicato representativo da categoria econômica (empresa) na relação. Enquanto a convenção coletiva pressupõe a presença tanto do sindicato profissional como da entidade sindical patronal na negociação, o acordo coletivo exige, somente, a presença do sindicato profissional, facultando as empresas à negociação direta das condições de trabalho adequadas as suas peculiaridades. As convenções e acordos coletivos de trabalho, formas de autocomposição dos conflitos entre o capital e trabalho, mostram-se extremamente eficazes na sua função, qual seja, pacificar os embates entre empregados e empregadores. Isto se deve justamente ao fato de serem as próprias partes conflitantes que determinam a forma solução do litígio. Dentro de um instrumento coletivo de trabalho (acordo e convenção) as partes podem livremente dispor das normas contratuais que se aplicarão aos contratos individuais de trabalho, ficando limitadas, apenas, aos parâmetros mínimos de proteção impostos pela lei. O alcance destes instrumentos é tamanho que é a eles delegada a única exceção ao Princípio Constitucional da Irredutibilidade Salarial – art. 7°, VI, CF/88: irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. Quando os trabalhadores são coletivamente representados por seu sindicato não verificamos, em tese, a assimetria existente na relação de trabalho individual, onde o trabalhador é hipossuficiente perante o empregador. Isso fez com que o ordenamento jurídico atribuísse aos instrumentos coletivos uma força imperativa quase idêntica a lei. Assim, as normas criadas pelas partes através de um instrumento coletivo de trabalho terão força vinculante igual da lei ¹ DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 5ª Ed. São Paulo: LTr. 2006. durante o prazo de vigência. Ciente da importância e do alcance jurídico destes instrumentos, o SIMESC vem negociando um Acordo Coletivo de Trabalho com a FAHECE – Fundação de Apoio ao Hemosc e Cepon. As negociações abrangem a regulamentação de situações trabalhistas não tuteladas até então como a insalubridade, garantias de emprego, afastamentos remunerados, reajuste salarial, dentre outras. A regulamentação destas situações, além de mostrarem uma comunhão de interesses entre as partes, previne o surgimento de conflitos trabalhistas que inevitavelmente irão desaguar nas portas do Poder Judiciário. Nas palavras do Ministro do Superior Tribunal do Trabalho, Mauricio Godinho Delgado, a experiência histórica dos principais países ocidentais demonstrou, desde o século XIX, que uma diversificada e atuante dinâmica de negociação coletiva no cenário das relações laborativas sempre influenciou, positivamente, a estruturação mais democrática do conjunto social¹. Portanto, evidente que estes instrumentos devem ser utilizados pela classe médica empregada como forma de solução mais célere dos interesses em conflito com o empregador. Por razões jurídicas diversas, infelizmente os instrumentos coletivos de negociação não foram estendidos aos médicos titulares de cargo público, os chamados estatutários. Mas, não significa que a busca de melhores condições de trabalho não pode ser feita. Dr. Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss Advogado responsável pela Área Trabalhista do escritório Lopes de Haro, Machado Leal Direito Médico & Assessoria Jurídica MOMENTO ECONÔMICO O país atravessará a crise fortalecendo o emprego e o salário A grave crise financeira mundial atual tem origem na desregulamentação, na utilização desregrada de inovações financeiras e na liberalização comercial ampliada. Entretanto, em cada país, ela adquire características particulares, a depender de inúmeros fatores econômicos, políticos, jurídicos e culturais. É preciso, portanto, examinar quais são essas características no Brasil, e como elas podem ser mitigadas por políticas públicas adequadas. Passados mais de seis meses do início das turbulências, a crise pegou praticamente todos os países, dentre outras razões, porque ela iniciou no centro do capitalismo mundial e se espalhou pelo sistema como um todo. Mas há novidades importantes nessa crise. Na história recente, por exemplo, é a primeira vez que o Estado brasileiro não quebra, transformando-se assim no principal problema a ser resolvido. Pelo contrário, as empresas estatais (como o Banco do Brasil, CEF, BNDES, Petrobras, BASA, BNB) vêm atuando de forma decisiva na ampliação do investimento e do crédito na economia, fatores essenciais no enfrentamento dos problemas. São vários os canais através do qual a crise afeta o país: saída de capitais, com significativa desvalorização do real a partir de setembro; cancelamento de linhas de crédito no exterior, o que afetou setores como o de exportação e o agrícola; contração súbita do crédito, que crescia a altas taxas e financiava as atividades correntes da economia; queda das cotações das commodities, contração de importações e exportações e maior dificuldade de financiar déficit externo; queda na demanda de vários setores, em especial no de bens duráveis; redução dos investimentos das empresas. Alguns aspectos da economia brasileira, no entanto, têm possibilitado ao Brasil enfrentar as turbulências, sem se tornar insolvente: • O nível das reservas cambiais existentes, em torno de US$ 200 bilhões; • Investimentos do Programa de Ace-leração do Crescimento (PAC), que têm papel fundamental nas áreas de infra-estrutura, estímulo ao crédito e ao financiamento; • Diversificação de destinos das exportações brasileiras; • A redução do peso da dívida pública sobre o Produto Interno Bruto (PIB), realizada nos últimos anos, e hoje em torno dos 36%. Os desafios do governo e da sociedade são muitos, dada a gravidade da situação. É fundamental reduzir a taxa básica de juros (SELIC) e as taxas de empréstimos para pessoas e empresa. Não há qualquer razão técnica que justifique o Brasil praticar a maior taxa de juros reais do mundo. Não há risco de elevação da inflação alta em função do quadro de forte recessão na economia global, e no Brasil, a economia desacelerou fortemente e de forma abrupta. O esfriamento da demanda e o recuo dos preços das commodities faz com que o quadro inflacionário não preocupe. Por isso é fundamental expandir o investimento público, priorizando aqueles setores com forte impacto social, como faz o PAC, e poderá fazer o recém anunciado programa habitacional, que tem como principal meta a construção de um milhão de moradias. De todos os desafios dos brasileiros, no entanto, nenhum é maior do que manter o atual dinamismo do mercado interno, que vem desempenhando o papel de motor do crescimento da economia brasileira nos últimos anos. O crescimento do emprego e a recuperação dos salários é o grande trunfo que o Brasil conta nesse momento para enfrentar a crise. O Brasil passou de um mercado de 24,5 milhões de empregos de carteira assinada em 1998 para 39 milhões de carteira assinada em 2008. Pelos dados da RAIS, entre 2003 e 2007, o mercado de trabalho do país apresentou desempenho inédito, com grande criação de empregos formais, recuperação do salário médio (que ainda é muito baixo) e crescimento vigoroso da massa salarial. O centro da estratégia, portanto, deve ser a manutenção e, se possível, a expansão do mercado interno. Daí a importância do fortalecimento de políticas de apoio à agricultura familiar, para a geração de emprego e renda. É fundamental manter as políticas de proteção social (seguro desemprego, bolsa família, entre outras), assim como reforçar o sistema de seguridade social brasileiro (previdência social, assistência social e saúde), que exerce papel chave na distribuição da renda nacional e no combate à pobreza. Para as entidades sindicais, sem dúvida o grande desafio de 2009 é a defesa do emprego e da renda. Defender os salários na atual conjuntura significa, ao mesmo tempo, defender os interesses do país, pois é a garantia do poder de compra da população que fortalece o mercado interno, no momento a principal saída para a crise. Em Santa Catarina, mais do que nunca, é fundamental implantar o piso estadual de salários, que terá um papel importante na melhoria da distribuição da renda e na ampliação do consumo. A implantação do piso estadual nos próximos meses pode ser um grande trunfo na geração de renda, e na movimentação da economia, na medida em que mais de 400 mil trabalhadores catarinenses poderiam ser diretamente beneficiados pelo piso estadual que está sendo proposto pelas centrais sindicais, de R$ 587,00. Além dos beneficiados diretamente, de forma indireta melhoraria os salários dos trabalhadores sem carteira e por contra própria, cujos salários habitualmente se referenciam pelo mínimo oficial. José Álvaro de Lima Cardoso Economista e Supervisor-Técnico do DIEESE em Santa Catarina DEFENSORIA MÉDICA Assessoria Jurídica SIMESC: Uma Evolução Necessária O médico, profissional que cura, que traz qualidade de vida aos seres humanos, vê-se, em determinados momentos, alvo da irresponsabilidade de alguns e do oportunismo de outros Partindo-se do pressuposto que a atividade médica requer celeridade, agilidade e precisão, princípios que infelizmente não são constantes no direito, a Assessoria Jurídica do SIMESC, mesmo assim, vem lutando para que tais princípios sejam mantidos, de forma a satisfazer o maior motivo da existência do SIMESC, o médico, especialmente quando este se depara diante de situações adversas, tais como: demandas trabalhistas envolvendo tanto os médicos empregados, quanto aqueles empregados públicos, como também os servidores estatutários, sindicâncias, processos éticos, ações criminais, ações indenizatórias e outros tantos problemas que podem envolver o ato médico. No res gu a rd o d e st a s p re m i s sa s , o SIMESC, através de sua Assessoria Jurídica, assumiu a responsabilidade de garantir e defender o médico dessas situações atípicas, para que o filiado possa exercer a medicina sem a preocupação e problemas que fogem às atribuições médicas, permitindo que faça com tranqüilidade o que sabe fazer melhor: garantir o bem estar da população. Assim, a Assessoria Jurídica do SIMESC buscar adaptar-se dia a dia à nova realidade e às novas vicissitudes enfrentadas pela classe médica, sempre se pautando pelos princípios da efetividade e pró-atividade, o que vem se refletindo no vertiginoso aumento do número de ações e atendimentos. Dados estatísticos já apresentados em outra oportunidade comprovam que o número de atendimentos cresceu 383% (trezentos e oitenta e três por cento) nos últimos 18 (dezoito) meses, sendo que no mesmo período o número de ações e demais procedimentos alcançou um crescimento de 400% (quatrocentos por cento), o que demonstra a credibilidade que o SIMESC veio galgando ao longo dos anos. Deve ainda ser dito que a Assessoria Jurídica do SIMESC, durante muito tempo, se destinou-se ao assessoramento institucional e, na maioria das vezes, à ativi- dade meramente consultiva, tendo uma atuação pequena em face do número de médicos do Estado. Hoje, devido ao crescimento e fortalecimento institucional do SIMESC e também ao “mercado” de ações judiciais contra médicos, a atuação da Assessoria Jurídica também teve seu leque de atuação bastante ampliado, não só em número de atendimentos e ações, como também com relação às questões suscitadas. Observamos que a imensa maioria dos atendimentos é relativa a problemas como: precarização da atividade médica através de contratações irregulares, sobreaviso médico remunerado, negociações com gestores públicos de saúde por melhores condições de trabalho, reuniões sindicais as mais variadas para tratar de greve, convenções coletivas, licitações ilícitas na saúde, dentre outros tantos problemas atuais que assolam a atividade do médico. Não se pode olvidar que o SIMESC, firme no propósito de alcançar uma forma de au- tocomposição dos conflitos entre o capital e o trabalho, vem enveredando esforços exatamente no sentido da criação de instrumentos coletivos de trabalho (Acordo e Convenção), que têm se mostrado uma forma célere de pacificar os embates entre empregados e empregadores, a exemplo do que ocorreu com a FAHECE (Fundação de Apoio ao HEMOSC e CEPON), que firmou acordo coletivo de trabalho com o SIMESC, garantindo aos médicos um reajuste salarial adequado e a base de cálculo da insalubridade que não 1 (um) salário mínimo. Ou como está acontecendo com a classe médica do município de São José, ocasião em que o SIMESC analisa uma solução jurídica para diminuir a disparidade entre a gestão pública e os médicos servidores, no intuito de dirimir a questão fornecendo um importante instrumento judicial de negociação. Atento a este impressionante crescimento da demanda do SIMESC, a Assessoria Jurídica buscou também uma melhora quantitativa e qualitativa, investindo em uma sede nova, mais moderna e ampla, a fim de aumentar a equipe e sua estrutura física para garantir o atendimento de qualidade. Hoje conta com equipe que possui especialistas na área Trabalhista, Administrativa, de Direito Público e do Direito Médico em si. O próximo passo é departamentalizar o serviço, almejando sua melhor organização e ampliar o período de atendimento para acompanhar a expansão da procura pelos filiados. Todas estas constatações indicam que o SIMESC, ao longo dos anos, vem angariando respaldo e respeito não só da classe médica, mas também dos empregadores e gestores públicos de saúde, que respeitam cada vez mais a figura do Sindicato como o verdadeiro defensor da categoria médica no âmbito de Santa Catarina. Assessoria Jurídica do SIMESC SÃO JOSÉ Médicos de São José decidem entrar com ação judicial Considerando o esgotamento das negociações políticas, os médicos efetivos de São José autorizam a Assessoria Jurídica do SIMESC a entrar com Dissídio Coletivo e denunciar no Ministério Público e do Trabalho as irregularidades constatadas Em 23 de março de 2009, o Corpo Clínico da Prefeitura de São José resolveu, em assembléia, paralisar as atividades. Motivo: o não cumprimento da Prefeitura Municipal de São José (PMSJ) quanto ao pagamento dos salários e o descaso quanto à falta de condições no ambiente de trabalho. Atitude já realizada no ano passado. Depois de várias negociações, no fim do ano passado, a Prefeitura se comprometeu a solucionar o problema, fazendo com que os médicos retornassem ao trabalho. Mas, isso não foi bem o que aconteceu. Em novembro de 2008, os presidentes das entidades médicas do Estado, que constituem o Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC), foram convocados a comparecer à audiência com o Procurador do Trabalho, Dr. Marcelo J. Ferlin D’Ambroso, para discutir as reivindicações dos médicos do município de São José e o cumprimento do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TCAC), firmado em 26 de outubro de 2007, onde o não cumprimento resultaria numa multa de R$ 1milhão de reais ao município e gestores. Na ocasião, os presidentes foram cientificados da existência do inquérito civil nº. 516-2005, para apurar a instituição de novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) ao município de São José e obrigações contrárias à precarização da saúde municipal, sendo-lhes entregue cópia TCAC de fls. 450/459. O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Dr. João Pedro Carreirão Neto, esclareceu que várias unidades de saúde no município estavam com condições precárias de trabalho. Depois da assembléia geral extraordinária, ocorrida em 16 de março de 2009, os médicos de São José decidiram paralisar as atividades a partir de 23 daquele mês, por prazo indeterminado, no intuito de reabrir negociação com a PMSJ, para atendimento das reivindicações da categoria, tendo como principal questão o reajuste salarial. No comunicado, enviado à Prefeitura e a Secretaria de Saúde, os médicos informaram que tal decisão foi tomada, devido ao total descaso da Prefeitura em relação à situação. Ainda no documento, o corpo clínico informou que aguardava urgente manifestação do Prefeito para reiniciarem o processo de negociação, buscando o menor prejuízo possível à população. O gestor não apresentou nenhuma proposta. Segundo o pediatra e membro da Comissão de Mobilização, Dr. João Batista Berto, informou que a categoria deseja a equiparação salarial com os médicos do Programa de Saúde da Família (PSF), que ganham R$ 6,2 mil (seis mil e duzentos reais) por 08 horas diárias. Berto aponta que os R$ 1,6 mil (mil e seiscentos reais) pagos por 04 horas diárias aos médicos efetivos são considerados bastante defasados. “Além disso, trabalhamos em condições precárias. Em toda a rede, só há um aparelho de ultra-sonografia para todas as gestantes. Também faltam Raios-X e laboratórios”, reclama. Para o Secretário de Saúde, o pedido dos médicos esbarrava no fluxo de caixa e nos limites orçamentários do município. No início de abril, o Secretário Municipal de Administração apresentou uma contraproposta oferecendo R$ 301 reais (trezentos e um reais) de função gratificada à classe. Como a prefeitura afirma que não tem recursos para equiparar os vencimentos (ao salário de R$ 6.200,00 dos clínicos gerais do PSF), a comissão de especialistas responsáveis pelas negociações, apresentou pedido de redução de 50% da carga horária e R$ 500 de gratificação. Os médicos decidiram rejeitar a proposta apresentada horas antes pelo governo e manter a paralisação. Para o Secretário de Saúde, a Lei de Responsabilidade Fiscal impede o governo de promover reajuste nesse momento. Segundo ele, São José aplica hoje 52,8% de sua arrecadação com folha de pagamento, quando a lei determina um limite de 54%. O Prefeito ofereceu uma gratificação de especialidade médica no valor de aproximadamente R$ 300,00. No entanto, a reivindicação dos médicos é de 35% sobre o valor do vencimento, o que corresponde a pouco mais de R$ 500,00. Os médicos ainda pleiteiam uma isonomia salarial com os médicos do PSF, que recebem R$ 3.100,00 para quatro horas diárias de trabalho. O prefeito se comprometeu em fazer uma proposta de escalonamento. A assessoria jurídica do SIMESC produziu um “termo de acordo”. Dentre as cláusulas está a primeira que diz: “fica oficialmente reconhecida pela Prefeitura de São José/SC, a defasagem salarial existente entre os Médicos Efetivos e as equipes da Estratégia de Saúde da Família. Reconhece-se, também, que tal discrepância não tem razão de prosseguir, reconhecendo-se o direito dos Médicos Efetivos em ver seus vencimentos e vantagens equiparados às daquela categoria.” Tendo em vista o não segmento das negociações do Corpo Clínico de São José com a Prefeitura, a Diretoria Executiva, aprovou, por unanimidade, a proposta da Assessoria Jurídica da Entidade de impetrar, na justiça comum, com Dissídio Coletivo, com objetivo de garantir as condições de trabalho, quanto às negociações. Na ocasião, a assessoria jurídica do SIMESC sugeriu que os médicos retomassem as atividades e entrassem com ação, assim não perderiam a credibilidade política ainda existente. Informaram que o Dissídio Coletivo não impede que futuramente os médicos possam entrar com uma Ação Judicial Individual. QUESTÕES SALARIAIS Movimento do Corpo Clínico da Prefeitura de Florianópolis termina com um importante avanço na questão salarial Desde o início do ano os médicos aguardavam da SMS mudanças no salário da categoria Desde a reunião preparatória do Corpo Clínico da Prefeitura Municipal de Florianópolis para a negociação com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre a campanha salarial (reajuste salarial) em janeiro deste ano, que a situação continuava a mesma. Depois de dois meses aguardando respostas da SMS, quanto às proposições salariais, os médicos reuniram-se novamente com a Secretaria e decidiram aceitar a proposta de aumen- tar de forma escalonada a gratificação do Programa de Saúde da Família (PSF). No fim do mês de março, o Dr. André Luis Justino, membro do Corpo Clínico, informou, durante a reunião da Diretoria Executiva do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), que os médicos encontravam-se ainda em negociações com o Prefeito e o Secretário de Saúde. Em 01 de abril, o movimento dos médi- cos terminou com um importante avanço na questão salarial. O secretário municipal de saúde, Dr. João José Cândido da Silva, publicou a Portaria/SS/GAB/Nº 247/2009, que altera o art. 1º da Portaria/ SMS/GAB/Nº 084/2005, informando que o valor do teto da remuneração dos servidores ocupantes do cargo de médico com residência ou especialização reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina ou Associação Médica Brasileira será: a) A partir de 01 de abril de 2009 – Vencimento da Classe 10 Nível 20 da Tabela Salarial 6 vezes 5,72; b) A partir de 01 de setembro de 2009 – Vencimento da Classe 10 Nível 20 da Tabela Salarial 6 vezes 5,95; c) A partir de 01 de março de 2010 – Vencimento da Classe 10 Nível 20 da Tabela Salarial 6 vezes 6,18, atingindo o valor pretendido de R$ 8.100,00 (oito mil e cem reais). O presidente do SIMESC, Dr. João Pedro Carreirão Neto, enfatiza que somente com um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) todas as questões poderão ser abordadas e dar fim a edição de portarias e leis, por vezes confusas e até contraditórias. “A SMS de Florianópolis sinalizou para o reconhecimento e o encaminhamento para a solução definitiva. Esperamos que a prefeitura possa em breve encaminhar projeto que institua o PCCS ou PCV da saúde para regula- mentar salários, adicionais, gratificações e condições aplicáveis às atividades dos profissionais de saúde do município”. A Portaria/SS/GAB/Nº247/2009 encontrase em - www.simesc.org.br – Documentos e Leis/Portarias. ELEIÇÕES SIMESC SIMESC irá eleger novas Diretorias e Conselho Fiscal em junho A posse da nova Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Diretorias Regionais será no mês de julho Durante a Assembléia Geral Extraordinária (AGE), que ocorreu no dia 22 de abril, na sede do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), foi eleita a Comissão Eleitoral (CE) para o pleito de 2009. No dia 23/04, ocorreu a instalação da CE, eleita na AGE. Nesta, foram designados como presidente o Dr. João Batista Bonnassis Jr, e como titulares os Drs. Odi José Oleiniscki e Alexandre Horn Vianna. Na ocasião, foram redigidos o Calendário e Regimento Interno Eleitoral. Em 26 de junho, serão eleitas a nova Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Diretorias Regionais. A apuração dos votos ocorrerá no dia 30 de junho, a partir das 19 horas, na sede do Sindicato. O prazo para registro de chapas iniciará às 10horas do dia 04 de maio e terminará às 12horas, do dia 23 de maio. Para votar o associado deverá estar em dia com a tesouraria do SIMESC até 23 de junho de 2009 (véspera da eleição). Só poderá votar pelos correios até 09 de junho, data em que a CE enviará o material de votação. Após esta data até 23 de junho, o associado poderá colocar-se em dia, porém só poderá exercer o direito de voto em urna, na sede do Sindicato. Considera-se apto para votar e ser votado, segundo o Art. 5º, parágrafo 6º do Estatuto do SIMESC, o filiado que estiver inscrito na entidade há pelo menos 180 (cento e oitenta) dias e esteja quite com a tesouraria nos últimos seis meses. A relação dos associados aptos a votar será elaborada até 15 (quinze) dias antes da eleição (09/06) e será neste prazo afixada em local de fácil acesso no Sindicato para consulta de todos os interessados, podendo ser fornecida cópia a cada chapa registrada, mediante requerimento à CE, conforme art. 60º do Estatuto. A CE informa que enviará o material de votação via correio, com postagem até o dia 09 de junho. O voto deve ser postado pelo associado até as 18h do dia 24 de junho ou depositado em urna na sede do SIMESC, das 10 às 18h do mesmo dia. As chapas para Diretorias Regionais deverão ser inscritas obedecendo aos prazos e independentes da(s) chapa(s) para Diretoria Executiva. Só serão registradas as chapas, tanto para a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, quanto para Diretorias Regionais, quando completas com todos os seus membros. Para os que votarão via correio a CE encaminhará correspondência a todo associado apto a votar contendo explicação sobre procedimentos para votação: cédulas com a(s) chapa(s) para Diretoria Executiva e para Diretorias Regionais; ficha de identificação do eleitor; dois envelopes de tamanhos diferentes. Só será válido o voto quando acondicionado em envelope lacrado e quando este (envelope menor) estiver acompanhado no envelope maior da ficha de identificação do votante. Já os que virão ao SIMESC (urna), deverão comparecer na data especificada anteriormente (24/06), mediante identificação e localização em lista de “apto a votar”. Caso não conste da listagem, o filiado poderá comprovar por documento a regularidade de sua situação e, então, exercitar seu voto, em separado, nos moldes do voto pelo correio constando de lista em separado para este fim. A posse ocorrerá no dia 14 de julho. O Regimento Eleitoral está disponível na homepage do SIMESC www.simesc.org.br – Documentos e Leis/SIMESC MMNP-SUS Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS é instituída na Capital Criada em março deste ano, a MMNP-SUS tem como principal compromisso contribuir com a implantação do SUS via organização da força de trabalho em todos os seus aspectos, a começar pela implantação do PCCS do SUS no município de Florianópolis A exemplo de muitos Estados e Municípios, a cidade de Florianópolis, durante a reunião da Plenária do Conselho Municipal de Saúde (CMS), instituiu sua Mesa Municipal de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde (MMNP/SUS), no dia 03 de março de 2009, através de Resolução do CMS a ser assinada pelo Presidente do Conselho e Homologada pelo Prefeito. Além de estabelecer um Fórum Permanente de Negociação entre Gestor, Empregador e Profissionais/Trabalhadores do SUS do município de Florianópolis, sobre todos os pontos pertinentes à força de trabalho em Saúde, a Mesa tem por finalidade dar continuidade à implantação do SUS, constituindo-se em fórum de negociação permanente abrangendo todos os aspectos pertinentes à força de trabalho do SUS, respeitada a legislação vigente, a exemplo da implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS do SUS) entre outros. Cabe ressaltar que a instituição da Mesa teve início com a sugestão da Diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), que designou, como representante do Sindicato na composição da Mesa Municipal, o diretor clínico da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Dr. André Luis Andrade Justino, sendo membro titular, e o Dr. Tadeu Ferreira de Paiva, como suplente. A Mesa apóia-se na legalidade estabelecida na Constituição Federal, nas Leis Orgânicas da Saúde 8080/90 e 8142/90, nas Resoluções do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e na Resolução do CMS de Florianópolis. Uma vez composta, a Mesa será dirigida por um regimento interno, a princípio, constituído dos seguintes tópicos: Objetivos; Princípios Constitucionais e Preceitos Democráticos; Estrutura Funcional; Sistema Decisório; Regras e Procedimentos formais do processo de negociação. O principal compromisso é contribuir com a implantação do SUS via organização da força de trabalho em todos os seus aspectos, a começar pela implantação do PCCS do SUS no município de Florianópolis, dando mais atenção e investimentos no aprimoramento e valorização do fator humano que executa e produz as ações e serviços de saúde pública para a população. O resultado dessa transformação poderá ser observado mediante ofertas de ações e serviços de saúde com mais qualidade, realizados por trabalhadores mais organizados e capacitados, com remuneração mais justa e, consequentemente, alcance de resultados mais eficazes e eficientes. É composta paritariamente por uma bancada representativa das instituições gestoras e uma bancada das entidades sindicais representativas das categorias de profissionais e trabalhadores da Se-cretaria Municipal de Saúde (SMS/ PMF). A Comissão da MMNP/SUS está contatando as diversas Entidades Sindicais, no município de Florianópolis. Os contatos continuam com as demais categorias de profissionais e com as instituições gestoras do SUS. Em breve será cumprida esta etapa e as primeiras reuniões de trabalho da Mesa terão início. Além das Mesas Municipais de Negociação Permanente do SUS, existem outras instâncias como as Mesas Estaduais de Negociação Permanente do SUS (MENP/SUS) e a Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP/ SUS) que, conjuntamente, compõem o Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS. Cada Mesa de Negociação vincula-se ao Conselho de Saúde da respectiva esfera de governo. As Mesas possuem constituição semelhante: duas bancadas paritárias: a de representantes das Instituições e Entidades Gestoras Públicas e Prestadores Privados de Serviços conveniados ou contratados e a bancada dos representantes das Entidades Sindicais das categorias de trabalhadores que exercem suas atividades profissionais no SUS em cada ente federado, Município, Estado ou União. A título de conhecimento, a MNNP/ SUS foi criada em maio de 1993, durante a 24ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, e a MENPSUS/SC, em 27 de outubro de 2004. No caso da MENP/SUS, que no ano passado foi reativada, esta foi fundada pelo Conselho Estadual de Saúde (CES) vinculado à Secretaria Estadual de Saúde (SES/SC), mediante Resolução 006 – CES, com o objetivo semelhante ao da Municipal. É constituída por gestores públicos e entidades sindicais estaduais representativas de trabalhadores, de forma a garantir a paridade. Integram a mesa: a SES (com dois representantes), o Conselho de Secretários Municipais de Saúde – COSEMS - (com dois representantes), as Entidades Sindicais: Sindicatos dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Santa Catarina (SINDFAR), Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado de Santa Catarina (SINDPREVS), Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (SINDSAÚDE), tendo um representante cada uma. Além de estabelecer as negociações entre os empregadores e trabalhadores, a MENPSUS-SC tem como principais objetivos: 1. Instituir processos negociais de caráter permanente para tratar de conflitos e demandas decorrentes das relações funcionais e de trabalho no âmbito do SUS, buscando alcançar soluções para os interesses manifestados por cada uma das partes, constituindo o Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS; 2. Negociar a Pauta Estadual de Reivindicações dos Trabalhadores do SUS; 3. Propor a melhoria das condições de trabalho e do relacionamento hierárquico dentro das instituições de saúde, com vistas à eficácia profissional dos quadros funcionais; 4. Pactuar as condições apropriadas para a instituição de um sistema estadual de educação permanente, contemplando as necessidades dos serviços de saúde e o pleno desenvolvimento na carreira dos SUS; 5. Pactuar incentivos para a melhoria do desempenho, da eficiência, e das condições de trabalho, contemplando as necessidades dos serviços de saúde e o pleno desenvolvimento na carreira do SUS; É compromisso da MENP-SUS/SC buscar soluções negociadas para os assuntos de interesse dos trabalhadores e do SUS, baseando-se no princípio da boa-fé e atuando sempre com transparência, além de enviar todos os esforços necessários para que os pontos negociados sejam ocupados. O processo de negociação da Mesa é coordenado pela SES. O grupo que compõe a Mesa Estadual vem trazendo para o fórum pautas e reuniões mensais, desejando assim, ampliar o poder desta, mudando a resolução, fazendo a recomposição, para que se torne mais resolutiva. A última reunião da MENP-SUS/SC ocorreu em dezembro de 2008, quando foram debatidos vários assuntos, em especial a recomposição da Mesa, ampliação ou alteração dos componentes, considerando a necessidade de torná-la mais efetiva. Foi sugerida a participação de representantes da Secretaria de Administração. Acreditava-se que nestes primeiros meses do ano de 2009, a Mesa Estadual retomaria as negociações, porém isso ainda não ocorreu. O SIMESC espera que a MENP/ SUS retome suas atividades, uma vez que existe uma série de assuntos a ser resolvidos entre gestores e trabalhadores. Fonte: Informações do Dr. Tadeu Ferreira de Paiva, sobre a MMNP/SUS, e o Regimento Interno da MENP-SUS/SC. SAMU SIMESC defende o concurso público e excepcionalmente a admissão temporária Depois dos editais lançados pela SES, em março de 2009, para contratação por tempo determinado, SIMESC analisa que a Secretaria está encontrando o caminho para a legalização, mas que a contratação temporária deve ser pelo menor prazo possível e a realização do concurso público deve acontecer o quanto antes Desde a solicitação conjunta dos Sindicatos dos Médicos e dos Farmacêuticos, em 03 de setembro de 2008, contra a contração terceirizada no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que as entidades têm redobrado a atenção a qualquer edital de convocação, processo seletivo entre outros, ao serviço. No ano passado, a Diretoria Executiva do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) divulgou uma nota oficial manifestando contrária às terceirizações no setor saúde no Estado de Santa Catarina, na forma proposta pelo Gover no através das organizações sociais. Essa privatização, prevista em Edital publicado, tinha por objeto a trans- ferência do gerenciamento dos serviços prestados pelo SAMU no Estado de Santa Catarina sob gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES). No mês de outubro, o SIMESC e representantes dos Trabalhadores no Serviço Público e na saúde assinaram manifesto contrário às terceirizações no setor saúde no Estado. O manifesto, depois de receber adesão de outras entidades, foi apoiado pela Assembléia Legislativa do Estado (ALESC), que solicitou ao governador do Estado, o manifesto, através da Indicação (IND/0392.6/2008), solicitando a não terceirização do setor da saúde através da OS. Em março de 2009, a Secretaria surpreendeu lançando um Processo Seletivo Simplificado para o SAMU, para contratação de médicos para todo o Estado. Ao analisar os editais, o SIMESC verificou que estes se referiam à contratação por tempo determinado. Assim, o Sindicato produziu uma nota enfatizando que entende, neste momento, a condição excepcional, e que a SES, através destes editais, está encontrando o caminho para a legalização, mas que a contratação temporária deve ser pelo menor prazo possível e a realização do concurso público não deve, em nenhum momento, ser descartada. Veja mais informações na matéria de capa do boletim na página 16 e na homepage do SIMESC - www.simesc.org.br REGIONAIS MEDICINA Fraiburgo: mais uma vítima da crise na saúde Desde o início do mês de fevereiro de 2009, a cidade de Fraiburgo tem sido notícia na imprensa, face a situação de emergência no município, envolvendo a assistência médico-hospitalar e os prejuízos ao exercício profissional dos médicos. O que aconteceu em Fraiburgo pode acontecer em qualquer local. Na ocasião, oito especialistas do Hospital Divino Espirito Santo, único da cidade, recusaram-se a prestar os serviços, além de não terem renovado o credenciamento médico junto à Prefeitura. O problema fez com que o Prefeito decretasse situação de emergência na saúde. Segundo a Secretária de Saúde, o problema se iniciou no final de dezembro de 2008. O contrato deveria ser renovado em janeiro de 2009, mas não houve acerto entre os médicos e a Prefeitura. A falta de entendimento fez com que os serviços de sobreaviso de emergência e urgência do Hospital fossem interrompidos. Diversos pacientes tiveram de ser transferidos para outras unidades. Uma determinação da Justiça autorizou a contratação imediata de novos profissionais e estabeleceu a multa de R$ 20 mil para o descumprimento da decisão. O Ministério Público moveu uma ação civil pública, dando um prazo de 30 dias, para apurar as circunstâncias da suspensão dos atendimentos pelo SUS de emergência e urgências nas especialidades de pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral e anestesiologia no Hospital Divino Espírito Santo. Segundo a Promotoria, a ação esclareceria de quem era a responsabilidade pela interrupção dos serviços: da Prefeitura, do Hospital ou dos médicos contratados. Uma liminar de 31 de janeiro determinou que o município reativasse o atendimento gratuito na urgência e emergência da unidade hospitalar. Em virtude da situação, o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), divulgou uma nota oficial sobre fatos recentes envolvendo a assistência à saúde e médicos no município de Fraiburgo, que foi encaminhada, através de ofício, à Prefeitura de Fraiburgo, Secretaria Municipal de Saúde, Direção do Hospital Divino Espírito Santo e Promotoria de Justiça. A nota apontava para as irregularidades na contratação de serviços de saúde e a injusta responsabilização de médicos da cidade. A decisão judicial, resguardando os direitos da população, determinou ao município a imediata contratação de médicos, em caráter temporário, e também a manutenção da prestação de serviços pelo prazo de dez (10) dias pelos médicos cujos contratos haviam vencido em 31 de dezembro do ano passado. Na nota, (que se encontra na homepage do SIMESC – www.simesc.org.br) entre outras colocações, o SIMESC esclareceu que mesmo com o encerramento dos contratos, os médicos mantiveram a prestação de serviços durante o mês de janeiro. Informou também, que os atendimentos de urgência e emergência nunca estiveram ameaçados. E que repudiava as tentativas de transferência das responsabilidades do Poder Público e seus contratados para os médicos como forma de dissimular a incapacidade de administrar conflitos de interesses e principalmente de cumprir com as obrigações constitucionais e os deveres contratuais. No início de março, os presidentes das entidades que compõe o Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC) reuniram-se com representantes do Movimento, Promotoria de Justiça, Procuradoria do Município, Prefeitura Municipal de Fraiburgo, Secretaria Municipal de Saúde, Direção e Corpo Clínico do Hospital Divino Espírito Santo na tentativa de solucionar a situação. Na ocasião, os contratos da Prefeitura com as pessoas jurídicas (prestadoras de serviços de saúde) foram considerados irregulares com o apoio do Ministério Público, sendo recomendado que não fossem mais renovados e que o caminho para o município deveria ser o concurso público. O COSEMESC recomendou ao município convênio com o hospital para regularizar a situação do sobreaviso. Na reunião com o corpo clínico, o COSEMESC orientou os médicos que facilitassem a negociação e valores, de forma que o município não ficasse desassistido. O promotor de justiça, Cássio Antônio Ribas Gomes, responsabilizou a Prefeitura e o Hospital pela situação e informou que havia ingressado com uma Ação Civil Pública contra o município de Fraiburgo e o Hospital Divino Espírito Santo. O COSEMESC sugeriu que fosse feito um contrato de prestação de serviço entre o hospital e o município, de forma a garantir o pagamento do sobreaviso aos médicos. Nº. de atendimentos no Hospital Divino Espírito Santo No primeiro trimestre houve: 475 internamentos 3.211 atendimentos no Pronto Socorro Especialidades oferecidas no Hospital Obstetrícia/Ginecologia; Anestesiologia; Ortopedia; Clínica Médica; Cirurgia Geral; Pediatria; Radiologia; Cardiologia; Psiquiatria; Medicina do Trabalho Nº. de especialistas Obstetrícia/Ginecologia - 04 Anestesiologia - 01 Ortopedia - 01 Clínica Médica - 03 Cirurgia Geral - 01 Pediatria - 03 Radiologia - 01 Cardiologia - 01 Psiquiatria - 01 Medicina do Trabalho - 02 Horário de atendimento 24 horas Endereço Avenida João Marques Vieria, 975 Centro - Fraiburgo/ SC - 89580-000 Contatos Fone/Fax (49) 3246-2117 E-mail [email protected] http://www.redesantosanjos.com.br REGIONAIS Foi confirmado pela Direção do Hospital que a exclusão dos médicos do corpo clínico, Drs. Agostinho Júlio Bernardi, presidente da regional do SIMESC da cidade em Videira, Cledimar Costenaro Brandes, psiquiatra, e João José Granemann de Souza, médico do trabalho foram anuladas. Mais informações na entrevista com o presidente da regional do SIMESC de Videira, Dr. Agostinho Júlio Bernardi, nas páginas 04 e 05. A Nota sobre a Assistência à saúde em Fraiburgo está disponível na homepage do SIMESC - www.simesc.org.br – em documentos em Leis/SIMESC. Assessoria jurídica do SIMESC orienta as negociações entre médicos de Imbituba e município Medida utilizada pelos médicos surpreende aos advogados da Entidade No dia 14 de abril, o assessor jurídico do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Dr. Erial Lopes de Haro, reuniu-se, no Hospital São Camilo, com o grupo de médicos do Programa de Saúde da Família (PSF), do qual faz parte o presidente da regional do SIMESC em Laguna, Dr. Vilberto Antônio Felipe, que solicitou apoio do Sindicato nas negociações com o município de Imbituba. Todos são empregados públicos regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e estão pleiteando reajuste salarial de 100% (cem por cento), vez que percebem um dos salários mais baixos do Estado de Santa Catarina. Apenas são garantidos o pagamento da insalubridade, da realização do Curso Introdutório da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e de encontros periódicos. O pleito da categoria ainda inclui discussão de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) e melhores condições de trabalho que inclui, entre outros pontos, contratação imediata de profissionais na composição das equipes de saúde da família e materiais básicos para funcionamento das Unidades Básicas de Saúde. Segundo Dr. Erial, a reivindicação dos médicos é recorrente e cada vez mais comum em todo Estado. O que chama atenção neste caso é a forma como está sendo encaminhada, eis que o SIMESC foi acionado como primeiro passo nas negociações, o que não vem acontecendo em outros movimentos semelhantes. Tal medida proporciona aos médicos envolvidos, além do respaldo jurídico efetivo, toda experiência dos Diretores do SIMESC em negociações coletivas, em especial com o Poder Público. (048) 3216-8234 3216-8235 CAPA Decisão Judicial condena terceirização e contratação sem concurso público Chegou a hora do Estado acertar suas contas. Depois de cometer diversas irregularidades quanto às contratações, ele foi condenado a cumprir a decisão judicial que censura as terceirizações e contratações sem concurso público e as privatizações através das chamadas Organização Social (OS) e Organização Social de Interesse Público (OSCIP). Em 27 de março de 2009, a saúde ganhou uma grande aliada contra as contratações irregulares na saúde. A Justiça do Trabalho determinou ao Estado de Santa Catarina e às autoridades estaduais que respeitem a Constituição, realizem concurso, administrem o serviço público de acordo com as leis e parem de privatizar o bem público. A decisão judicial, transitada em julgado, da juíza do Trabalho Ângela Maria Konrath, obriga o Estado a se abster de contratar pessoal sem concurso público e terceirizar atividade fim na área de saúde pública. Esta decisão foi apresentada no plenário da ALESC, pelo deputado Sargento Amauri Soares, em 02 de abril. Segundo o deputado, a juíza condena as terceirizações, ou privatização através das chamadas OS e OSCIP, que representam, para ela, “saídas artificiosas” e prestação de serviços públicos de saúde à população “por via transversa”. Enfatiza que é por demais preocupante “a prática denunciada pelo Ministério Público do Trabalho de transferência de unidades hospitalares, prédios, móveis, equipamentos, recursos públicos e pessoal, no todo ou em parte, para a iniciativa privada, que passa a dispor desses meios como se seus fossem, recebendo, em contrapartida, recursos públicos, gerindo os como se particulares fossem, sem aumento da capacidade instalada”. O deputado, que vem denunciando essa prática irregular pelo Estado há pelo menos dois anos, informando que a Constituição está sendo burlada pelo Estado, pois ao invés de realizar concurso para preencher as funções públicas nos serviços de saúde, opta por fazer contrato de gestão com organizações sociais, com OSCIPs e cooperativas, é autor de projeto de lei que revoga as leis de organizações sociais e, em especial, o Programa Estadual de Incentivo às Organizações Sociais (Lei nº. 12.929/2004). Este foi considerado inconstitucional pela Comissão de Constituição e Justiça com o argumento de que só o presidente da República pode criar ministério ou mudar o efetivo das Forças Armadas. Segue trecho da decisão juíza do Trabalho Ângela Maria Konrath: “Fundamentos pelos quais acolho em parte as pretensões formuladas pelo Ministério Público do Trabalho para determinar que o Estado de Santa Catarina observe na íntegra a decisão judicial transitada em julgado, e: a) realize e conclua a contratação, via concurso público, dos 35 médicos ainda em situação contratual precária, no prazo improrrogável de 120 dias; b) se abstenha de admitir trabalhadores por meio de convênios ou contratos com a FA H E C E – F u n d a ç ã o d e A p o i o a o HEMOSC e CEPON, ou qualquer outra entidade pública ou privada que se qualifique ou não como Organização Social – OS, como Organização Social de Interesse Público – OSCIP, ou como cooperativa de trabalho; c) se abstenha de celebrar termos de parceria, convênios, contratos, contratos de gestão ou qualquer outro negócio jurídico mascarando a terceirização dos serviços; d) se abstenha de admitir trabalhadores em caráter temporário, ressalvadas as hipóteses inseridas na decisão judicial em questão; e) realize, no prazo improrrogável de 120 dias, concurso público para substituir e efetivamente substitua nesse prazo todos os trabalhadores admitidos em caráter temporários e os trabalhadores contratados pelas organizações sociais e organizações sociais de interesse público que prestem serviços para a Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina.” Complementa ainda que, “em caso de descumprimento, arcará o ESTADO com as multas já estabelecidas na decisão transitada em julgado, respondendo os agentes políticos por crime de desobediência à ordem judicial e por ato de improbidade administrativa, motivo pelo qual desta decisão também serão intimados pessoalmente o Governador do Estado, o Secretário de Estado da Fazenda, Secretário de Estado do Planejamento, Secretaria Executiva de Gestão dos Fundos Estaduais e da Secretária de Estado da Saúde.” A decisão muda toda a sinalização do Estado, ou seja, a suposta terceirização do Hospital Regional de São Miguel do Oeste, não deve acontecer. Também, a entrega, realizada pelo governo do Estado, do Hospital Materno-Infantil de Joinville, recémconstruído e totalmente equipado, para ser administrado pela OS Nossa Senhora das Graças. E o próprio Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com as contratações irregulares de médicos autônomos, obrigando na ocasião, os Sindicatos dos Médicos e dos Farmacêuticos a impugnar o Edital de Contratação de Projetos nº. 002/2008. “Esta decisão vai contra a própria história de manter os bóias-frias, como existe hoje no SAMU, e ao mesmo tempo cancela também esta idéia de terceirização”, ressalva o Dr. João Pedro Carreirão Neto, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC). A matéria de capa deste boletim, ao mesmo tempo em que deseja retomar o assunto da terceirização e contratação sem concurso público, deseja mostrar que a situação vai muito mais além da opinião do SIMESC. Parte-se do princípio que agora existe uma decisão que obriga o Estado a cumpri-la, não podendo mais terceirizar, precarizar os serviços na área da saúde, como é o caso do SAMU (matéria pg.13). CAPA na saúde. SIMESC, um dos provocadores da ação, fica satisfeito com resultado Poderíamos perguntar: e daqui para frente como ficará a situação em Joinville? Será anulado o ato? E em São Miguel do Oeste? Será que o Estado se obrigará a fazer concurso público? Baseado na decisão judicial isso é o que deveria acontecer. No caso do Hospital Regional de São Miguel do Oeste, fala-se em terceirização e não só de precarização. Nem sempre a terceirização em si tem uma idéia de pre- carização. O SAMU é uma exceção. Hoje em dia, os funcionários não são trabalhadores, não são empregados públicos, não são nada, são apenas bóias-frias. A decisão vai contra estes contratos de gavetas com as falsas cooperativas de trabalho, como já aconteceu em Caçador, com a falsa cooperativa de Passo Fundo (vide boletim 118) e até as com base em pregão presencial³ como vem ocorrendo estado a fora. O SIMESC está muito satisfeito por ser um dos provocadores desta decisão, pois foi a partir da denúncia da entidade, ao Ministério Público do Trabalho, que se chegou a esta ação vitoriosa. “Este resultado é aquilo que desejávamos que o Estado fosse obrigado a fazer, mas que não tínhamos como obrigá-lo a cumprir. Agora a Justiça o obriga”, enfatiza o presidente do SIMESC. O que a Assessoria Jurídica do SIMESC tem a dizer sobre a decisão: Segundo o advogado, Dr. Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss, não é de hoje que a Administração Pública se utiliza de subterfúgios jurídicos para transpor regras constitucionais de contratação de servidores públicos, em especial a regra esculpida no art. 37, II, da Constituição Federal – CF, que determina a prévia aprovação em concurso público de provas ou provas e títulos para investidura em cargo, emprego ou função pública. Atitudes aparentemente revestidas de legalidade mostram-se, após uma análise mais apurada, verdadeiras inconstitucionalidades que atentam não só contra a legalidade, mas, também, contra a moralidade e impessoalidade exigidas do administrador público. Dentro desse contexto, a prestação de serviços de saúde pelo Estado sempre foi objeto de contratações irregulares, em flagrante ofensa às normas constitucionais. Esta situação é de pleno conhecimento da classe médica, o que sempre fomentou a atuação do SIMESC. Após algum tempo de lutas, temos finalmente uma manifestação judicial que recoloca as contratações na área da saúde no âmbito do Estado de Santa Catarina no caminho da legalidade. O Ministério Público do Trabalho (MPT), após um procedimento investigatório prévio, ingressou na Justiça do Trabalho como uma Ação Civil Pública contra o Estado de Santa Catarina pedindo, dentre outros requerimentos, a rescisão imediata, no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde, dos contratos dos servidores admitidos sem concurso público após 05.10.88 em cargos, funções e empregos de provimento efetivo; a abstenção de contratar servidores na modalidade temporária, exceto nas hipóteses previstas em lei estadual nos moldes da Lei 8.745/93 da União; a abstenção de nomear servidores para cargos comissionados se as funções por eles exercidas não forem de direção, chefia ou assessoramento superior; a não terceirização das atividades fins da administração; a não utilização de trabalhadores terceirizados em desvio de função; pediu, ainda, em caráter definitivo, a declaração de inconstitucionalidade de legislação estadual de contratação de servidores temporários. Como dito, a CF determina que todas as contrações de servidores públicos deverão ser precedidas de concurso público. Contudo, ela também estabelece uma exceção através da redação do art. 37, IX, que diz que a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. A Constituição do Estado de Santa Catarina repete a mesma redação no art. 21, §2°. Este foi o foco do problema enfrentado pelo MPT na Ação. No âmbito federal, a lei que a CF exige é a 8.745/93. Nela estão elencadas as hipóteses de excepcional interesse público que autorizam a dispensa de concurso público e permitem a contratação por processo seletivo simplificado. Nessas hipóteses, por exemplo, temos situações de epidemia, onde não seria justificado aguardar toda a morosidade e burocracia de um concurso público para contratação de pessoal. Por isso, a lei autoriza a contratação temporária por um processo simplificado. No âmbito estadual, a Lei 9.186/93 regulamentou a mesma situação. Porém, não elencou as hipóteses que a contratação seria permitida. Consequentemente, a análise das hipóteses de excepcional interesse público é feita pela subjetividade do administrador público, o que obviamente levou a abusos e distorções. Fato mais estarrecedor é que a mesma lei, ainda, permite a prorrogação dos contratos indefinidamente, o que na prática os transforma em contratos indeterminados. No entendimento do MPT, a prestação de assistência médica, em todas as suas acepções, não configura excepcional interesse público para contratação temporária (precária), pois é atividade permanente (serviço essencial) e obrigação do Estado. Assim, a contratação não pode ser de forma temporária, mas, sim, de forma permanente através de concurso público típico. Outro objeto relevante da ação foi a contratação de terceirizados na área ³O Pregão Presencial é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, nas dependências da instituição compradora, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais para classificação e habilitação do licitante com o menor preço ofertado. www.siapre.com.br/conteudo/faq.html (%22http://) CAPA da saúde. O MPT requereu a aplicação da Súmula n° 331, do Tribunal Superior do Trabalho, que permite a terceirização somente da atividade meio e veda a terceirização das atividades fim do tomador do serviço. No entendimento daquela instituição, a atividade de saúde é atividades fins do Estado, o que tornaria ilegal qualquer terceirização na área. Após os trâmites legais, a ação foi julgada procedente pelo Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Florianópolis/SC, declarando inconstitucional a legislação estadual sobre o tema, condenando o Estado de Santa Catarina nos seguintes termos: “a) abster-se de contratar servidores na modalidade temporária pelo regime da CLT, salvo nas hipóteses previstas na Lei 8.745/93, ou Lei Estadual que venha a ser aprovada e atenda os requisitos da CF/88, art. 37 e art. 21 da Constituição Estadual.(...) “b) no prazo de cinco meses, contados da intimação da decisão que antecipou os efeitos da tutela, cumprir as seguintes providências: promover concurso público para preenchimento das vagas correspondentes aos contratos temporários existentes, nomear os candidatos aprovados de acordo com as vagas a serem preenchidas e, dentro desse mesmo prazo de cinco meses, rescindir, paulatinamente, os contratos temporários, substituindo os trabalhadores não concursados pelos aprovados no concurso.(...) “c) abster-se de terceirizar atividade fim e não permitir a utilização de trabalhadores regularmente terceirizados, em desvio funcional (...) “d) efetuar rígido controle do cumprimento das normas trabalhistas pelas empresas prestadoras de serviço, mormente no que tange às normas de higiene e segurança do trabalho.” Esta decisão da Justiça do Trabalho atinge somente os casos de contratação na forma celetista (regidos pela CLT), pois no entendimento do STF, até o momento, a Justiça do Trabalho não tem competência para julgar relações estatutárias dos servidores públicos. A Ação Civil Pública foi deflagrada somente contra o Estado de Santa Catarina. Assim, não tem força coercitiva contra Municípios que se encontram na mesma situação de ilegalidade. Contudo, o SIMESC está levantando as irregularidades nos Municípios do Estado para ingressar com ações no mesmo sentido. Para isso, pedimos a colaboração da categoria para denunciar irregularidades e fomentar o departamento jurídico com dados. Os reflexos da decisão: Cláudio Barbosa Fontes Presidente da Fundação de Apoio do HEMOSC/CEPON (FAHECE) A situação hoje na FAHECE, se melhorar estraga. A decisão passa bem longe de nós. O contrato de gestão é legal, não tem irregularidades. Somos sólidos, existimos há 14 anos. A transparência é total. Somos fiscalizados e nada irregular é encontrado. Se os contratos são ilegais, então vamos torná-los legais. As contratações não estão revestidas da contratação pública. Através do contrato recebemos um número fixo de funcionários de contratação privada ou pública, mas simplificada. Hudson Gonçalves Carpes Presidente da Regional do SIMESC em Joinville Considero a decisão acertada visto que imóveis, aparelhos etc., adquiridos com dinheiro público, devem seguir a legislação e é inaceitável que funcionários sejam contratados sem respeitar as leis trabalhistas, utilizando de artifícios não prevendo direitos aos contratados. Seus únicos direitos são a produtividade e todos os outros direitos (férias, 13º salários, licença prêmio, licença de saúde, etc.) sejam desprezados e ignorados, explorando a carência e a necessidade de profissionais. Em Joinville, considero muito bem-vinda esta normatização das relações trabalhistas entre Estado e profissionais, porque além da utilização do Hospital Infantil Dr. Jesser Amarante Faria, já há representantes públicos com visão destorcida, desejosos de transferir outras entidades hospitalares para interesses públicos, sem considerar nada mais além da percepção momentânea, das facilidades de se livrar da folha de pagamento e eliminar os problemas de administrar a máquina pública. Esquecem que as obrigações mais imediatas e diretas do Estado são: Segurança, Educação e Saúde. Lembrando também, que o HEMOSC e o CEPON também existem em Joinville e seguem a mesma atitude maliciosa! Romar Virgílio Pagliarin Junior Presidente da Regional do SIMESC de Extremo Oeste Na Regional do Extremo Oeste em São Miguel do Oeste aguardamos com muita expectativa a inauguração do tão esperado Hospital Regional do Extremo Oeste. Reivindicação da comunidade há mais de 20 anos. Juntamente com este processo de construção, do Novo Hospital Regional, cresceu a especulação a respeito de como seria a gestão do tal empreendimento considerada a maior obra estadual em andamento. Após inúmeros pronunciamentos dos gestores estaduais e regionais iniciamos um processo de esclarecimento, avaliação e informação do que significaria este modelo de gestão terceirizada e qual o impacto deste tipo de gestão para nosso Hospital Regional. Reuniões com as outras entidades médicas ACM e CRM, representados em nossa região, iniciaram um processo de conscientização e esclarecimento ainda que inicial, porém definitivo de que devemos envolver neste contexto de discussão o maior número de colegas e a comunidade que serão justamente os postos mais envolvidos neste processo. Após decisão judicial recente, de março de 2009 (Juíza do Trabalho Angela Maria Konroth), que deixou definida a ilegalidade da terceirização da gestão de Hospitais Públicos via OS ou OSCIP, não restam mais dúvidas de que tais decisões anteriores ou futuras de terceirização, de gestão ferem aos interesses públicos constitucional e moralmente. Adotar tal modelo de gestão além de ser um retrocesso ao desenvolvimento de um sistema público de saúde saudável e eficiente, além de ser comprovadamente um modelo com falhas graves e mais caro que o atual haja vista o modelo norte americano do qual ele se originou, além de ser controverso e ineficiente em outras experiências nacionais, agora é também ilegal. NOVOS FILIADOS SIMESC conquista novos filiados no período de 03/01/2009 a 06/05/2009 Adalberto Michels Agenor Antonio Simon Alan Goulart Bussolo Alexandra Correa Gaya Alexandra Meyer Da Luz Alexandre Gomes Ribas Amandio Rampinelli Ana Carolina Sepetiba Ribas Ana Paula Bartneck Anderson de Moura Andrea Valesca Herrera Angela Ferri Frares Angela Gallina Bertaso Angela Jacobs Artico Antonir Nolla Ariane Borgonovo Bruna Larissa Santos Zanella Bruno Vinicius Duarte Neves Carin De Andrade Carla Araujo Pires Carlo Roberto H. da Cunha Carlos Alberto Machado Santos Carlos Alberto Rossa da SilVa Carlos Eduardo Prado Costa Carlos Rafael Do Livramento Caroline Do Carmo Galindo Caroline Malkowski Cassiano Ricardo Hoffmann Catiulse Vinhas Peres Cezar Augusto Suchard Chiarelli Bezerra A. de Araujo Claudio Esteves de Olivieira Cris Schlichting Beduschi Cristiano Teixeira Barbosa Pinto Cristine Stahlschmidt Daniel Petkov Danusa Graeff Chagas Pinto Davi De Souza Moreira Dayana Hobold Mendes Deise Alves Francisco Diana Carla Girardi De Lima Douglas Vicente Pinto Levier Edson Luis Barbi Bottura Edson Roberto R. Malinverni Eduardo Augusto J. Barbosa Eduardo Rodolfo Reblin Gomes Elaine Cristina Caon De Souza Elaine Mund Carreirao Eliane Moreno Dias Eloisa Rosso Dos Santos Evelise Hermes Fabio Tetuo Omomo Fernando Krobel Filho Fernando Maffeis Fernando Martins Braga Flora de Moraes Lino da Silva Florencio de Mattos Leao Francisco de Calazans Chevarria Geraldo Antonio Cassol Gerson Dellatorre Glaucio Ricardo W. de Castro Grover Ronald Pardo Holzwartz Guillerme Froehner Gustavo Vinicius MeIrelles Tenfen Helio Manocchio Helio Vasques de Moura Heloisa Bernardi Henrique Alberto Moris Iara Maria Pinos Ines De Souza Philippi Isaac Ramos Morel Isadora Sgrott Ismael Augusto Ostetto Izabelle Montanha Barbosa Jacson Juliao Da Rosa Koerich Janeth M. de Carvalho Coutinho Joana Mara M. de Carvalho Joao Donizetti Ferreira Neves Joao Ramao Santos Junior Jose Roberto Carvalho Diener Juliana Cardoso Juliana Rodrigues Zanatta Juliane Garcia de Moura Pereira Juliano Estevao de Souza Juliano Urbano Bombassaro Julita Vieira de Souza Karine Duarte Zambonato Karla Richter Zanella Larice da Silveira Furrer Larissa Weise Leandro Ramalho Chaves Isobe Leonardo Campos Gomes Leonardo Guillermo Cal Leonardo R. de E. Marques Leonardo Vieira Polli Leticia Stahelin Luis Sergio Schummacher Luisa Guedes de Oliveira Luiz Fernando Marques Luzineide de Sousa P. Anaya Marcelo Madureira Montroni Marcelo Strapasson Marco Antonio Ferreira Caixeta Marco Antonio Hilbert Cascaes Marco Antonio Soares Prates Marcos Aurelio B. Lennert Marcos da Silva Perito Marcos Duarte Marcos Vinicius Claussen Moura Maria Paula Ost Van-Gysel Mariana Carla Schmitt Mariana Costa Silva Mariana Mazzochi Sens Marileise dos Santos Obelar Mario Luis Pereira De Carvalho Mario Octavio Tha Marques Mary Nalza Rodrigues Ribeiro Maysa Bonfleur Alves Milton Martens Milton Ricardo Poffo Monica Lazzarotto Monica Regina Martins Murilo dos Santos May Myriam Caruso Macdonald Naiani Sgarbi Silveira Nilson de Saules Junior Olavo Forlin Schmidt Otavio Krause Paulo Eduardo Lins Rossal Pedro Buerger C.de Sousa Potiguar Gavioli Rafael Rodrigues Batista Pereira Rafael Santiago Oliveira De Sales Renan Andre Persio Ricardo Beckhauser Kuhnen Ricardo De Assis Ferreira Roberto Zabot Rodrigo R. Batista Pereira Rodrigo Viana Rogerio Carregoza Dantas Romulo Bohr Frutuoso Sabrina Nau Da Silva Sanderson Dantas De Souza Santiago R. De Rada Garvizu Saron Souza Calegari Saulo Barbar Sergio Augusto Skrobot Sheila de Fatima G. Ayres Silvia Chiaroni Simone Denise David Taina de Freitas Calvette Thiago da Cunha Casas Thiago Silveira Pereira Thuany Carvalho Lemos Umberto Joao D’avila Vanise Ruwer Missi Vera Lucia de Azevedo Wagner Lima Ribeiro Walbert de Paula E Souza Walmor Lange Junior Yan Schaefer Tavares EXPRESSAS Divulgação CR M Site HU M SIMESC e AC urso de promovem C para o ã ç a it c a p a C HU na médicos do atologia área de Hem os do idores médic 009, os serv 2 e ortud p o ço a ar Desde m tão tenho es ) U (H rio iversitá ecimenHospital Un tar os conh en im d se e ica no ualizar atologia clín nidade de at em h e d ea ente s da ár do gratuitam tos basilare ção, ofereci ita ina ac ar at ap C C e ta Curso d de San al er ed F e sidad Médicos pela Univer indicato dos S o el p o d movi C) e pela (UFSC) e pro ina (SIMES ar at C ta an CM), a de S do Estado Medicina (A e d se en in Catar e 2009, até junho d Associação irá e u q o rs . O cu de semana este público s nos finais la au s ra ei prim já teve suas abril. e ço de mar ações: Mais inform no Nú119 retamente (48) 3721-9 r/web ou di .sgca.ufsc.b http://www HU. acitação do cleo de Cap Presidente do SIMESC foi um dos debatedores do II Fórum de Ética do CREMESC Dr. João Pedro, além participar de uma das mesas do Fórum, representou também a entidade no evento Nos dias 20 e 21 de março, o Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CREMESC) realizou II Fórum de Ética Médica que tinha por objetivo a troca de experiência entre os médicos e a própria entidade. Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Dr. João Pedro Carreirão Neto, participou, como debatedor, da mesa sobre Autonomia do paciente: há limites? e representou a entidade durante a abertura. Após a solenidade, o ex-ministro da Saúde, Prof. Dr. Adib Domingos Jatene, proferiu uma conferência que abordou a evolução do SUS, da Medicina e dos médicos no Brasil nos últimos 50 anos. Presidente do SIMESC marcou presença na reunião da Diretoria Executiva da FENAM em Recife O presidente do SIMESC , que também faz parte da diretoria da Federação Nacional dos Médicos como Secretário de Formação e Rela (FENAM) ções Sindicais, Dr. João Pedro Carr eirão Neto, esteve presente na reun diretoria executiva da Federação, ião da nos dias 13 e 14 de março de 200 9, evento este que apresentou, ao médico sindical, a versão definitiv mov imen to a do Modelo do Plano de Carreir as e Salários (PCCS) para os méd todo o país. icos de Além da apresentação do plano, os dirigentes da FENAM discutiram tam bém questões como os problema versidades Luterana do Brasil (Ulb s nas Unira) do Rio Grande do Sul e Santo Ama ro de São Paulo, a organização dos estaduais preparatórios para II Fóru fóruns m Nacional de Cooperativismo Méd ico, que será realizado em Brasília, 04 e 05 de junho deste ano, contribu nos dias ição sindical, CBHPM entre outros. EXPRESSAS SIMESC parabeniza SIMESP pelos 80 anos No dia 28 de fevereiro deste ano, o Sindicato dos Médicos de São Paulo (SIMESP) completou 80 anos de existência, sendo um dos mais antigos Sindicatos. Sua história é ligada diretamente ao compromisso constante com o médico. A partir da Renovação Médica, tornou-se um Sindicato que se dedica, cotidianamente, a fazer da sua sede e das regionais a Casa do Médico. Comemorações se estenderão por todo o ano, incluindo uma intensa campanha de sindicalização, a fim de fortalecer a entidade que pertence, de fato e de direito, a toda a categoria. Para comemorar as oito décadas de história foram lançados, em parceria com os Correios, selo personalizado e carimbo especial da entidade. Na composição do selo, a bandeira do Brasil reforça o conceito de patriotismo, destacando o trabalho deste Sindicato. O SIMESC aproveita a oportunidade para parabenizar a entidade pela passagem dos 80 anos e pela dedicação à categoria médica. PARABÉNS!!!!!!! ugurada RTE foi ina O N A P U a te n e lm Fina Pronda Unidade de ra tu er ab a ugurada. que inviabilizaram foi finalmente ina ersos problemas de 2009, esta o eir instaer tá fev es Depois dos div de a UPA-Norte , rte, no dia 03 No ída htru 24 ns co to en nasvieiras. to Atendim s de área Terminal de Ca etros quadrado m do 0 o 90 lad de ao 100 profisMunicipal, Com mais o trabalhar mais de irã io da Policlínica al éd loc pr no o , m S) es M m l de Saúde (S lada no Ambulatorial, cretaria Municipa médica, Cirurgia Se a nic da s clí õe em aç ia m or nc endimento Segundo inf ia e emergê ará com Pronto At casos de urgênc nt co os , o so rã dis de en ém at Al e Pediatria. endamento. sionais, qu trocardiograma e necessário pré-ag Ele rá , se fia o ra nã og s on ço -s rvi so aos se e reformado Raio X, Ultra e será fechado logia. Para ter aces to qu , on es od les de Ing ea s ár do dos de área 24 horas na endimento 0 metros quadra tituir o Pronto At 20 bs de su os irá en de m ida m A nova un prédio, inausaúde. Co ços na área da a capacidade. O rvi su se de s tro ite ou lim er do investimento para oferec ndo acima as estruturais. O já estava trabalha lem PA ob o pr tig de an o rie e federais. construída do uma sé icipais, estaduais un , vinha apresentan m 04 s 20 rso cu de re al m fin s, co gurado no ente R$ 2 milhõe de aproximadam total na UPA foi Acordo Judicial promove desconto da Contribuição Sindical O desconto da Contribuição Sindical dos Servidores Públicos Estaduais foi ocasionado por uma ação judicial promovida pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos. O Estado propôs acordo judicial que gerou o desconto da Contribuição Sindical e a decisão judicial destinou 20% do valor cobrado para aquela Confederação e os 80% restantes para a Conta Salário Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Veja mais informações no artigo na página 24. FENAM Médicos ganham Plano de Cargos, Carreiras e Salários Depois de dois anos aguardando, finalmente, a categoria médica já pode contar com um Modelo de Plano de Carreira. A FENAM apresentou, durante a reunião da Diretoria Executiva, em Recife, a versão definitiva do plano Reunião A diretoria executiva da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) apresentou ao movimento médico sindical, na reunião realizada nos dias 13 e 14 de março de 2009, em Recife, o resultado do trabalho de elaboração do Plano de Carreira da categoria para o setor público e privado. O documento, produzido com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), com a assessoria técnica da Fundação Getúlio Vargas (FGV), vai servir para orientar a ação do movimento médico sindical nas lutas pela adoção do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para os médicos de todo o país. Depois de dois anos, as alterações previstas, durante a reunião do Conselho Deliberativo, em dezembro de 2008, foram encaminhadas para a Fundação Getúlio Vargas, responsável pela parte técnica do plano, que incorporou, informando não haver nenhum problema de ordem técnica e jurídica. Em decorrência disso, foi apre- sentada, na reunião de março, a versão definitiva do PCCS da categoria médica. O plano, elaborado pela parceria da FENAM com a Fundação Getúlio Vargas, possui diretrizes fundamentais do Sistema de Carreira concebido para os profissionais da área médica. O objetivo é que estas sirvam de modelo para a elaboração do(s) Plano(s) de Cargos ou Empregos, Carreiras e Vencimentos ou Salários, vinculados ao Sistema Único de Saúde - SUS, nas três esferas político-administrativas de atuação deste Sistema - União, Estados e Municípios. Segundo o documento, o Modelo de Carreira Médica do SUS proposto está fundamentado em princípios, que visam assegurar as características essenciais de um instrumento de Gestão de Pessoas capaz de permitir à Instituição e aos profissionais o desenvolvimento das atividades com eficiência, eficácia e efetividade, que se refletirão na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos. ife M, em Rec a da FENA Executiv da Diretoria O Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) recomenda que os médicos divulguem ao máximo esta versão (imprimam, copiem, entreguem aos gestores, repassem aos colegas médicos). Esta vitória foi um trabalho árduo dos Sindicatos, da FENAM e de todos os envolvidos. Por isso, a divulgação é de extrema importância. O SIMESC encaminhou o plano, através de ofício, aos 293 municípios oferecendo uma alternativa para a construção ou aperfeiçoamento do já existente. Na ocasião, a FENAM informou que irá elaborar uma cartilha com o conteúdo completo do plano para distribuir a todas as entidades médicas. Também será proposta uma apresentação e um lançamento oficial do PCCS para os médicos e uma ampla divulgação em todas as mídias. A versão do plano está disponível em – www.simesc.org.br – em Documentos e Leis/PCCS PELO BRASIL ALAGOAS Situação em Alagoas é crítica Fonte: E-mails encaminhados pela entidade e matérias do site gazetaweb.com Segundo o presidente do Sindmed/AL há riscos de fechamento da Maternidade Santa Mônica e na seqüência o Hospital Geral Estado (HGE), único hospital público que hoje recebe casos de urgência e emergência em Maceió No início de março, médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), de Alagoas, pediram descredenciamento. Após sete meses de tentativas de negociação com Estado e Município, os médicos decidiram pelo descredenciamento de forma definitiva. São cerca de 400 profissionais em todo o Estado abdicando do SUS e migrando para a rede particular num ato de indignação contra o valor pago pela tabela do Sistema. De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL), Wellington Galvão, mais de 80% dos anestesistas já assinaram o termo de descredenciamento e grande parte dos cirurgiões. A Greve No dia 7 de julho do ano passado, os médicos conveniados ao SUS do Estado de Alagoas entraram em greve e permaneceram assim até dezembro, quando a Defensoria Pública Estadual e o Ministério Público decidiram intervir na negociação com Estado e Município e os médicos voltaram ao trabalho até o dia 12 de janeiro, confiando na promessa de um reajuste na Tabela SUS. Em 19 de janeiro, os profissionais decidiram pela paralisação e a categoria optou pelo descredenciamento definitivo. Devido à situação, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu uma nota esclarecendo que é do município a responsabilidade de garantir a prestação de serviços dos médicos credenciados ao SUS. A partir da prerrogativa de gestão plena, os municípios passam a receber recursos diretamente do Ministério da Saúde (MS) para o pagamento dos hospitais privados, que repassam o pagamento para os médicos credenciados. O caos não pára por aí. Wellington Galvão explica que a maioria dos profissionais que pediram exoneração (130 médicos, entre obstetras, anestesistas, pediatras, neonatologistas e ambulatoriais concursados e efetivos) são concursados, mas, ainda assim, eles vão abrir mão do cargo público por não aceitarem o salário oferecido pelo Governo do Estado.O presidente afirma que o Estado só aceita conceder um aumento de 10%, mas a categoria reivindica o Plano de Cargos e Salários (PCS) dos médicos, incluindo novos valores para a Tabela do SUS. O presidente do Sinmed acredita que o caos deve ser completo na Maternidade Santa Mônica em um período de 30 dias após o pedido de exoneração. Mais de 80 pediatras, anestesistas e obstetras efetivos pediram demissão na maternidade, única mantida pelo Estado de Alagoas para atendimento a gestantes de alto risco. O motivo alegado para a saída de todos é a baixa remuneração e a falta de condições para atendimento a gestantes e bebês. Os médicos receberam o apoio oficial dos hospitais de Alagoas credenciados ao SUS. Segundo Sindhosp, o Estado de Alagoas e o município de Maceió têm dinheiro para complementar a tabela SUS. Em contato com o presidente do Sinmed, o ouvidor geral do estado disse estar aberto para negociações, afirmando a preocupação do governo com o risco de afastamento dos médicos da Santa Mônica, o que acarretaria no fechamento do hospital. Em reunião extraordinária com direção do Sinmed, os médicos demissionários decidiram aguardar pelo resultado da reunião com o governo. O presidente do sindicato espera do governo do estado uma proposta para categoria capaz de evitar o afastamento dos médicos e o fechamento da maternidade. ACRE Deputados criam 24 novas vagas para Residência Médica no Acre Fonte: SINDMED-AC O projeto de expansão abre vagas para especialização em áreas como odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, assistência social e psicologia Um projeto, aprovado, em 01 de abril, na Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) cria o programa “Residência Multiprofissional em Saúde no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde e da Fundhacre”. Destinado aos profissionais que atuam nos Programas de Saúde da Família (PSFs), o projeto de expansão da residência médi- ca abre 24 vagas para especialização em áreas como odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, assistência social e psicologia. Além disso, concede uma bolsa de R$ 1,9 mil para a residência. O Presidente da Comissão de Saúde disse que o projeto resulta em melhorias nos serviços básicos de saúde do Estado. O programa de Residência Médica Multiprofissional será incorporado a outros programas de residência e de especialização já em andamento na Universidade Federal do Acre (Ufac). Outros três projetos, todos de autoria do Poder Executivo, serão votados pelos deputados, até 18 de julho, dia em que a Assembléia entra em recesso. ARTIGO ESPECIAL Contribuição Sindical e o Servidor Público Toda pessoa, física ou jurídica, integrante públicos. Acontece que a própria Carta cato possuem a faculdade de filiação. de uma categoria, econômica ou profis- Constitucional condicionou a cobrança Com a intenção de instituir a cobrança em sional, é devedora de um tributo chamado desse tributo fosse realizada mediante Lei. todas as esferas da Administração Pública de “contribuição sindical”, também conhe- Como dito, no âmbito da iniciativa privada (federal, estadual e municipal), o Ministé- cido como imposto sindical. Tal, assertiva a questão não possui grandes questiona- rio do Trabalho e Emprego (MTE) editou a é extraída do art. 8°, IV, da Constituição mentos, pois a Lei que a Constituição exige Instrução Normativa n° 01, de 30 de se- Federal e art. 579, da Consolidação das já é vigente e formalizada pelo art. 579, da tembro de 2008 que assim dispõe: Os Leis do Trabalho – CLT. Para melhor en- CLT. Já no âmbito da Administração Públi- órgãos da administração pública federal, tendermos o tema, faz-se necessário o ca sempre existiu a discussão acerca da estadual e municipal, direta e indireta, de- esclarecimento de alguns termos legais. Lei para cobrança dos servidores públicos. verão recolher a contribuição sindical pre- Entendemos por categoria a reunião de Assim, deparando-se com a questão da vista no art. 578, da CLT, de todos os servi- pessoas (trabalhadores ou empregadores) legalidade do desconto da contribuição dores e empregados públicos, observado pela similitude de interesses econômicos sindical dos servidores públicos (regi- o disposto nos artigos 580 e seguintes ou de condições de vida oriundas do dos por estatuto) o Superior Tribunal de da Consolidação das Leis do Trabalho. trabalho em comum. Assim, a reunião Justiça (STJ) vem decidindo pela legali- Isso significa que todos os servidores de médicos pela similitude de condições dade, sob argumento de que a previsão públicos terão descontado em seus de vida oriundas do trabalho forma a legal é feita pela CLT a qual, no entender pagamentos o equivalente a um dia de categoria profissional dos médicos, re- dos Ministros daquela Corte, é aplicável trabalho por ano, todos os meses de presentada (SIMESC). a todos por se tratar de matéria tribu- março. Isto é a contribuição sindical. A representação pelo sindicato é com- pelo Sindicato tária não restrita a relação empregado Da mesma forma que contribuição dos pulsória, ou seja, o simples fato de e empregador (objeto de tutela da CLT). empregados na iniciativa privada, o Sindi- exercer a medicina faz com que o Não obstante o entendimento do STJ, cato entende que a contribuição não é profissional médico fique vinculado ao alguns setores da Administração Pública devida pelos servidores públicos. Por SIMESC e, como conseqüência, seja não efetuavam o desconto por entenderem isso, o SIMESC está ingressando com devedor da contribuição sindical. Im- exatamente que não há Lei específica sobre uma ação judicial contestando a cobrança. portante destacar que esta contribuição o tema aplicável aos servidores públicos. Para evitar o entendimento do STJ sobre não se confunde com a mensalidade Como da o tema, a assessoria jurídica pretende le- sindical, paga somente por aqueles que categoria médica, o SIMESC não exige var a discussão para a análise da Justiça voluntariamente se filiem ao sindicato. o desconto da contribuição sindical. do Trabalho, especialmente após a am- No âmbito da iniciativa privada o tema não Entendemos que a defesa dos inte- pliação de sua competência promovida traz grandes questionamentos. Porém a resses da categoria pelo Sindicato deve pela Emenda Constitucional n° 45/2004. questão ganha outros contornos quando ser feita sem ônus para os seus inte- é de conhecimento envolvemos a Administração Pública. grantes, diante do Princípio da Liber- Isto porque a contribuição sindical pre- dade Sindical previsto pela Constituição vista no art. 8°, IV, da Constituição Fe- Federal. Aqueles que desejam uma as- deral também é devida pelos servidores sessoria personalizada do seu Sindi- Dr. Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss Advogado responsável pela Área Trabalhista do escritório Lopes de Haro, Machado Leal Direito Médico & Assessoria Jurídica FEMESC Timbó aguarda médicos catarinenses para o XII FEMESC O mais importante evento das entidades médicas do Estado discutirá assuntos do dia-a-dia da categoria como remuneração médica, sobreaviso e terceirização na saúde pública Já definido no último FEMESC, ocorrido em Fraiburgo, a cidade escolhida para sediar este ano a 12ª edição do Fórum das Entidades Médicas do Estado de Santa Catarina (FEMESC) foi Timbó, município da região do Médio Vale do Itajaí, localizado a 162 km de Florianópolis, com aproximadamente 30 mil habitantes que, por sua beleza, riqueza e qualidade de vida é conhecido como a “Pérola do Vale”. O evento que ocorrerá nos dias 05 e 06 de junho de 2009, no Hotel Timbó Park, será organizado pelo Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC) e a coordenação está a cargo do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CREMESC). Este ano o evento mais importante das entidades médicas debaterá assuntos como: Terceirização na Saúde Pública; Remuneração Médica: Aspectos Éticos da Remuneração, Remuneração do SUS e da Saúde Suplementar e Remuneração nas Relações de Trabalho; Sobreaviso Médico:Repercussões Ético-Profissionais, Contratualização e Aspectos Trabalhistas e Relações com as sociedades de especialidades e perspectivas. (Veja a progra- mação abaixo). O Fórum, que acontece desde 1997, discute todos os anos as ações do COSEMESC, para os próximos 12 meses, sendo que os resultados refletem diretamente no dia-a-dia dos profissionais, por isso da importância da participação de todos. Mesmo sendo um evento gratuito é importante que as inscrições sejam feitas o quanto antes, pois as vagas são limitadas. A programação completa estará disponível em www.simesc.org.br Programação XII FEMESC DIA 05 20h30min – Abertura 21h – Conferência: Terceirização na Saúde Pública 22h – Jantar de Confraternização Dia 06 08h30min – Mesa Redonda: Remuneração Médica - Aspectos Éticos da Remuneração - Remuneração do SUS e da Saúde Suplementar - Remuneração nas Relações de Trabalho - Debate 10h15min – Cofee Break 10h30min – Mesa Redonda: Sobreaviso Médico - Repercussões Ético-Profissionais - Contratualização e Aspectos Trabalhistas - Relações com as sociedades de especialidades e perspectivas - Debate 13h00min – Almoço 14h00min – Sessão Plenária – Conclusões e Propostas – Carta de Timbó 16h30min – Encerramento – Transmissão da Coordenação do COSEMESC O Fórum é gratuito. Mais informações: www.simesc.org.br (48) 3223-1030 e 3223-1060 SIMESC RECOMENDA Leitura - “A Cabana” Para aqueles que gostam de desfrutar de uma boa história cheia de surpresas, o livro de ficção “A Cabana”, de William P. Young, publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, revelou um desses livros raros que, através do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um fenômeno de público – já são quase dois milhões de exemplares vendidos – e de imprensa. Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada. Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia. Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. Em um mundo tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de forma tão profunda quanto transformou a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama. Filme - O Som do Coração Já para aqueles que gostam de um bom filme com uma história repleta de descobertas e emoções, não pode deixar de assistir o Drama, “O Som do Coração”, que conta a história de um jovem que cresceu em um orfanato e é dotado de um dom musical impressionante, usando-o para tentar reencontrar seus pais. Ele começa a se apresentar nas ruas de Nova York ao lado do divertido Wizard (Robin Williams). O filme que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original (“Raise It Up”), conta com um excelente elenco: Freddie Highmore (August Rush), Keri Russell (Lyla Novacek), Jonathan Rhys Meyers (Louis Connelly), Robin Williams (Wizard), Leon G. Thomas III (Arthur), Terrence Howard (Richard Jeffries), Jamia Simone Nash (Hope), William Sadler (Thomas), Alex O’Loughlin (Marshall), Aaron Staton (Nick), Jamie O’Keefe (Steve). SINDICATO PRESENTE/AGENDA O Boletim Médico divulga aos seus leitores a AGENDA DA DIRETORIA EXECUTIVA, com o objetivo de permitir total transparência das ações desenvolvidas e realizadas pela entidade. Sindicato Presente JANEIRO 14 – Reunião do Corpo Clínico da Prefeitura de Florianópolis. Estiveram presentes os diretores Drs. Zulma, César, Tadeu e os assessores jurídicos, Drs. Erial e Rodrigo 16 – Formatura dos Médicos Residentes do HU. A Drª. Tanise representou o SIMESC 24 – Formatura dos Residentes do Hospital Joana de Gusmão. A Drª. Anamar representou o SIMESC 28 – Sessão Ordinária do Conselho Estadual de Saúde, com a participação do Dr. João Pedro FEVEREIRO 03 – Reunião do Conselho Municipal de Saúde, com a presença do Dr. Tadeu 18 – Reunião do SIMESC com FAHECE - Acordo Coletivo de Trabalho -, participação dos Drs. João Pedro, Leopoldo e o assessor jurídico, Erial 25 – Reunião do COSEMESC, na sede do CRM, com a participação do Dr. João Pedro MARÇO 06 – Reunião do COSEMESC, em Fraiburgo, com a Secretaria Municipal de Saúde, a Prefeitura de Fraiburgo, a Direção do Hospital Divino Espírito Santo, a Promotoria de Justiça e os médicos. O Dr. João Pedro participou do encontro 10 – Reunião para as sugestões de pauta para o Boletim Médico 124, com a presença do Dr. João Pedro e da jornalista Simone Bastos 11 – Reunião do Corpo Clínico da Prefeitura de Florianópolis com a Secretaria Municipal de Saúde. O Dr. João Pedro e o advogado Erial estiveram presentes 13 e 14 – Reunião da Diretoria Executiva da FENAM, em Recife, com a participação do Dr. João Pedro 14 – Posse da Diretoria da Sociedade Catarinense de Endocrinologia. O Dr. Vânio representou o SIMESC 20 e 21 - II Fórum de Ética do CREMESC, participação do Dr. João Pedro 25 – Sessão Plenária do Conselho Estadual de Saúde, participação do Dr. João Pedro 27 - Reunião do Corpo Clínico da Prefeitura de São José, participação Drs. Erial e Ângelo 27 e 28 - Primeiro encontro do Curso de Capacitação para os médicos do Hospital Universitário (HU), com a participação dos Drs. João Pedro, Dachi, Odi e Eliana 30 - Reunião do Corpo Clínico da Prefeitura de São José com o Secretário Municipal de Administração. O advogado Ângelo esteve presente - Debate no auditório da UFSC, promovido pelo SINTUFSC ,participação Dr. João Pedro - Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde, participação Dr. João Pedro ABRIL 01 – Reunião do COSEMESC sobre o FEMESC, participação do Dr. João Pedro - Reunião com o Secretário Municipal de Saúde de Guaramirim, com a participação do Dr. Erial 08 – 1ª Reunião do Conselho Editorial do Boletim Médico 124, com a participação do Dr. João Pedro e da jornalista Simone Bastos 09 – Reunião com o Prefeito, Promotor de Justiça, Secretário de Saúde, advogado do Hospital e Procurador do município de Guaramirim. Dr. Erial esteve presente 13 – Reunião com o Prefeito, Secretário de Saúde, Secretário de Administração e os médicos de São José. Dr. Erial representou o SIMESC 14 – Reunião com os médicos do PSF de Imbituba. Dr. Erial participou da reunião 22 - Assembléia Geral Extraordinária (AGE) - eleição da Comissão Eleitoral para o pleito de 2009 24 – 72ª Aniversário da ACM, participaram do evento os Drs. João Pedro e Vânio 29 - Sessão Plenária do Conselho Estadual de Saúde. Participação Dr. João Pedro Agenda de eventos 2009 MAIO 01 e 02 - 3º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva Local: Centro de Eventos Fecomercio – São Paulo/SP Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (11) 3148-8200 / 3148-8201 01 e 03 - XXIX Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Local: Expo Center Norte – São Paulo Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (11) 3179-0044 07 e 09 - III Congresso Centro-Oeste de Medicina Intensiva Goiânia/GO Associação de Medicina Intensiva Brasileira (11) 5089-2642 15 e 16 - IV Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba/PR SBH – Sociedade Brasileira de Hepatologia (11) 3812-3253 28 - II Fórum de Especialidades Médicas Local: Auditório do Conselho Fedral de Medicina – Brasília/DF Conselho Federal de Medicina (61) 3445-5957 28 a 30 - IV Congresso Internacional de Neonatologia Curitiba/PR site: http://www.jz.com.br/congressos/2009/neonatologia/pt/informacoes.php 28 a 30 - X Congresso Centro-Oeste de Cardiologia Local: Hotel Deville – Cuiabá/MT Sociedade Centro-Oeste de Cardiologia (65) 3324-1638 JUNHO 04 e 05 - II Fórum Nacional de Cooperativismo Médico Local: Auditório do Conselho Federal de Medicina – Brasília/DF Conselho Federal de Medicina (61) 3445-5957 4 a 6 - VI Congresso Brasileiro sobre a situação do Médico Piauí 11 a 13 - XV Seminário Sul Brasileiro da ANAMT XVI Jornada Catarinense de Saúde Ocupacional Florianópolis, SC - Bristol Multy Castelmar Hotel Inscrições: Telefone: (48) 3231-0325 Site: www.acm.org.br/acamt E-mail: [email protected] 11 a 13 - VIII Congresso de Insuficiência Cardíaca do GEIC São Paulo no Centro de Convenções do WTC Hotel http://www.simepar.org.br/Eventos.aspx 24 a 26 - VII Congresso Norte-Nordeste de Gastroenterologia Local: Centro de Convenções de Natal/RN Federação Brasileira de Gastroenterologia (11) 3813-1610 24 a 27 - XIV Congresso paulista de Obstetrícia e Ginecologia da SOGESP Local: Transamérica Expo Center – São Paulo/SP (11) 3884-7100 25 a 27 - 43ª Jornada de Anestesiologia do Sudeste Brasileiro 5ª Jornada de Dor do Sudeste Brasileiro Local: Hotel Intercontinental – Rio de Janeiro/RJ Sociedade de Anestesiologia do RJ (21) 2541-6095 25 a 27- Cirurgia Geral 29ª Congresso Brasileiro de Cirurgia de Mão Centro de Convenções Frei caneca São Paulo/SP Associação Brasileira de Cirurgia da Mão (11) 5012-8146
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