CURSO: FLORAIS PARA AUTOTRATAMENTO Prof.ª Irene Carmo
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CURSO: FLORAIS PARA AUTOTRATAMENTO Prof.ª Irene Carmo
CURSO: FLORAIS PARA AUTOTRATAMENTO Prof.ª Irene Carmo Pimenta UM OLHAR SOBRE AS FLORES “Se queres conhecer o Livro da Natureza, deves trilhar suas páginas com teus pés”. (Paracelso) Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br A IMPORTANCIA DE OBSERVAR AS FLORES As pessoas que preparam essências florais (e outros remédios naturais) para o público têm como responsabilidade fundamental compreender as plantas que usam. Para os terapeutas e para aqueles que usam as essências florais no lar, os métodos de pesquisa descritos abaixo constituem uma importante base de conhecimentos que lhes permite apreciar o complexo esforço exigido na descoberta e na meticulosa pesquisa das propriedades das essências. Mesmo para aqueles que não estão diretamente envolvidos na pesquisa das plantas, é importante compreender as muitas considerações da pesquisa que envolve o estudo de campo das essências florais. O inicio do estudo das qualidades de uma essência floral se dá primeiramente com a observação da própria planta e sua relação com o ambiente. Antes de interpretar as qualidades anímicas das plantas, é importante cultivar a disciplina de verdadeiramente perceber a planta, observar sua cor, forma, hábitat, padrões de crescimento e ciclos sazonais. Todos esses detalhes físicos oferecem um alicerce sobre o se constrói um conhecimento bem fundados das qualidades sutis da planta. Após termos, com sensibilidade, nos aproximado da planta como um ser físico, registrando nossas diversas observações num diário e caderno de esboços, podemos gradualmente criar uma imagem interior da planta e começar a entender sua natureza essencial. Este processo é semelhante à observação atenta que fazemos da postura, das expressões faciais e dos movimentos de uma pessoa quando queremos compreender algo do seu caráter interior. Precisamos primeiro discernir nas formas e movimentos físicos das plantas aquilo que Paracelso chamou de assinatura e Goethe, de gesto, antes de podermos conhecer as qualidades de alma que elas representam. Adquirir tais insights profundos envolve uma observação paciente e contínua, e um profundo amor e senso de encantamento pelo mundo das plantas. Assim como não podemos dizer que conhecemos realmente bem uma pessoa após um ou dois breves encontros, Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br também é necessário desenvolvermos um relacionamento ao longo do tempo com qualquer planta que desejemos conhecer. Além disso, assim como necessitamos saber algo sobre as ligações de uma pessoa com sua família e sua comunidade a fim de formarmos um quadro mais completo de quem ela é, também deveríamos considerar a relação da planta com seu hábitat, com as outras plantas, o mundo animal, os ciclos sazonais da Natureza e as mudanças ambientais. É importante lembrar que a planta é um ser no tempo. Não conhecemos uma planta vendo-a apenas em floração. A flor é o auge de um processo que começa com uma semente, desenvolve-se em raiz e brotos, abre-se em folhas, cresce através de estágios de novos ramos e folhas, concentra suas energias nos botões e finalmente irrompe em floração. O processo continua com a fertilização e queda das flores e com o amadurecimento dos frutos e sementes, através das quais o ciclo recomeça. Conseqüentemente, para preparar essências florais precisamos conhecer mais do que apenas a flor no momento da floração. O nosso estudo abrange a planta toda à medida que ela se estende no tempo e no espaço. A essência floral não é simplesmente um extrato da substância da flor; é uma destilação de todo o ser da planta. É no momento da floração que a mais elevada expressão anímico-espiritual da planta se manifesta; mas, somente se estivermos dispostos a seguir a planta em sua jornada completa, é que poderemos realmente apreciar o mistério da flor. Esse profundo conhecimento da essência das plantas é muito importante, não só para que elas possam ser usadas com sabedoria, mas também porque as plantas são seres vivos, pedindo que nós apresentemos sua essência ao mundo com todo o respeito, precisão e fidelidade possível. Assim como é fácil interpretarmos mal uma pessoa porque projetamos sobre ela nossas conjeturas subjetivas ou porque não dedicamos o tempo suficiente para realmente aprender com ela e escutar sua história de vida, também é muito fácil distorcermos nossa relação com as plantas. Se não estamos familiarizados com a observação das plantas, podemos ter dificuldade em estabelecer a diferença entre o que é realmente significativo a respeito de uma determinada planta e o que é uma propriedade comum a muitas plantas. É fácil simplificar em demasia o processo de descoberta dos gestos das plantas. Precisamos estar preparados para observar e experimentar muitas plantas, durante anos e anos, até sermos capazes de realmente compreender o gesto arquetípico e a correspondente essência anímica de uma determinada planta. (Baseado nas pesquisas de Patrícia Kaminski – FES) Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br JANELAS PARA OBSERVAR AS FLORES As “janelas” fornecem uma dimensão diferente de informações sobre as plantas e sem dúvida, a sabedoria que buscamos é maior que a soma de todas as perspectivas enumeradas. Devemos re-imaginar e rever estas diversas percepções profundas como um todo “vivo”, de modo a apreciar o significado essencial de uma determinada planta (flor). Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br 1 - A FORMA O GESTO E A ASSINATURA As qualidades das plantas se tornam especialmente perceptíveis quando decidimos pesquisar. Pondo a nossa atenção com cuidado sobre a sua estrutura chegará o momento em que “enxergaremos” o gesto essencial da planta, e conseguiremos entrar no seu espaço psíquico, entrando em comunhão com ela. Há incontáveis formas e gestos que podemos chegar a reconhecer em cada parte da planta desde a raiz, o caule (tronco), a folha, a flor e o fruto. Vamos começar percebendo diferenças rudimentares que logo vão se enriquecendo a medida que vamos pondo mais atenção em nossas percepções. É especialmente valioso ter em conta as três formas de flor essenciais, consideradas importantes pelos alquimistas da idade media. Estas formas são o resumo das capacidades formadoras de ponte entre o sol e a terra que as plantas possuem: pontes entre o cósmico, o anímico e o terrestre. ESTRELA - Estas formas irradiam-se para fora, com uma simetria e geometria bem definidas. Percebidas em sua totalidade, são “cósmicas” em sua orientação. Em geral as formas de estrela nas flores, elevam a consciência, lançando luz, harmonia e síntese. A maioria das formas estreladas, falam dos aspectos espirituais e mentais da vida anímica. CÁLICE – Estas formas têm curvas suaves e cria espaços interiores, o cálice dentro da flor. Mesmo quando o seu gesto essencial se dirige para cima, é como se recebesse a luz, criando um reservatório, um receptáculo para a experiência da alma. As flores em forma de cálice curam os temas mais básicos da vida da alma e ajudam a expandir o potencial da alma para conhecer-se a si mesma. Evocam a consciência sensível das qualidades mais internas da vida anímica, como os sentimentos no nível do coração, como o amor e capacidade de se nutrir. SINO – Estas formas são mais contraídas e apontam para baixo, para a terra. . Muitas essências de plantas feitas a partir destas flores tratam temas que estão mais diretamente relacionadas com os órgãos do corpo, as emoções mais primitivas, depositadas nas estruturas celulares do corpo. Muitas flores em forma de sino são catárticas, estimulantes e enraizantes. Ajudam a alma a incorporar a dimensão física da vida com uma consciência maior. Há muitas variáveis nestes três aspectos, assim como muitas outras maneiras de observar a forma e o gesto. Está primeira janela é tão primária, que muitas das janelas adicionais de percepção que comentaremos mais adiante estarão relacionadas com ela de forma fundamental. O trabalho de observação nos habilita a perceber em última instância a “gestalt”, o padrão da forma, e a maneira com Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br que as forças formativas etéricas (sutis) criam ativamente sua identidade singular. 2 – ORIENTAÇÃO ESPACIAL E FORMAS GEOMETRICAS Um aspecto importante do gesto formativo de uma planta é a sua orientação espacial. Por exemplo: o gesto vertical do Sunflower (girassol) e do Mullein (verbasco), confere a elas qualidades individualistas. As plantas que crescem na horizontal e se estendem largamente sobre a terra, como as videiras, com freqüência contém qualidades curativas relacionadas com a dimensão social – como o “eu” se relaciona com os demais como é o caso do Vine (floral da Videira) ou o Sweet Pea (ervilha de cheiro). Pequenas plantas que não crescem verticalmente, e sim abraçam a terra como a violeta, abordam qualidades de alma, tais como a humildade, a introspecção, a absorção da identidade individual num âmbito mais extenso, pelo coletivo. Outro aspecto da relação espacial é a orientação geométrica da planta, e particularmente da flor. Por exemplo, as flores da família das rosas, são estrelas de cinco pontas a assinatura da encarnação (o símbolo no homem na terra). Enquanto que as flores da família dos lírios são estrelas de seis pontas, uma assinatura da harmonia cósmica. (vide a rosa e o lírio como símbolo de algumas ordens esotéricas) Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br 3 – A FAMILIA BOTÃNCIA DAS PLANTAS O conhecimento da família botânica a que pertence a planta de uma flor é uma chave importante para a compreensão da sua propriedade como essência floral. Conhecer a família botânica nos dá uma ferramenta organizativa para ver as relações entre as plantas. As famílias das plantas são um grupo de plantas suficientemente amplo que nos permite estudar muitos exemplos diferentes dentro de cada família, e tomar não só dos temas comuns como também das variações. 4 – ORIENTAÇÃO NO TEMPO: CICLOS DIARIOS E AS ESTAÇÕES As plantas não são seres estáticos: devem ser observadas através dos ciclos de tempo para que nos revele a sua natureza, que libera o seu perfume somente a noite. Além do ritmo diário, podemos também examinar o ritmo anual das estações. O que pode nos revelar isto sobre a alma de cada uma dessas plantas. Além disso, temos o ciclo individual da planta. As anuais, que vivem apenas durante o período do ano mais favorável ao seu crescimento. Logo suas forças vitais desaparecem, transformando-se em sementes que voltam a produzir em condições favoráveis. As plantas perenes podem descansar durante parte do ano, porque sua estrutura essencial resiste ano após ano. Algumas, tais como a secoia e a oliveira podem viver por séculos, revelando suas qualidades de força e resistência. Podemos também considerar as árvores perenes, sempre verdes que estão menos sujeitas aos ritmos das estações que as árvores cujas folhas envelhecem e caem. Que mensagem nos passa o Pinheiro (Pine) com seu manto sempre vede e a sua forma de torre – caracterizando a paisagem no inverno, em contraste com o Willow (o salgueiro) cujas flores brotam na primavera (no hemisfério norte na época da Páscoa)? (e como se as flores do Willon nos lembrasse que o inverno ficou para trás, que é hora de curar as mágoas e renascer para a primavera da vida) 5 – A RELAÇÃO COM O AMBIENTE O lugar que a planta escolhe para crescer revela muito das suas qualidades. As plantas silvestres prosperam onde encontram condições que apoiam e respondam a sua natureza essencial. Encontramos o sagebrush (artemísia tridentata) – conhecida como Artemísia – na simplicidade árida do deserto. É uma planta de limpeza, purificadora. Encontramos a alpina Penstemon (penstemon davidsonii) nas áperas regiões alpinas muito acima da linha das arvores. A sua essência nos ajuda a expandir nossa força interior em épocas de adversidades. Quando trabalhamos com plantas de jardim, é importante levar em conta qual o local de origem dessas plantas. Onde elas se originaram primeiramente. Um exemplo é saber que a lavanda e o alecrim que cultivamos em nosso jardim se desenvolveu em regiões secas, no verão do mediterrâneo, nos revelando a sua afinidade com o calor e a luz. Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br 6 – A RELAÇÃO COM OS QUATRO ELEMENTOS As plantas no solo vivem em um ambiente físico, mas também vivem no âmbito de forças elementais e etéricas. Os elementos segundo foram desenvolvidos pelos gregos, não são apenas os “blocos de construção” moleculares da tabela periódica dos elementos, e sim “qualidades arquetípicas” das substâncias. O elemento Terra reflete a solidez; a Água a fluidez; o Ar a expansão; e o fogo a Transformação. Com muita freqüência falamos dos elementos predominantes em uma planta expressando uma polaridade, enquanto em outras isso fica menos aparente. Por exemplo a Queens Anne´s Lace (daucus carota) – família das umbeliferas da qual faz parte a cenoura – mostra um gesto forte do elemento terra em sua raiz principal, e uma qualidade aérea em suas folhas finamente divididas e em suas flores. Essa essência floral trabalha a integração do segundo chacra e do sexto chacra, harmonizando as energias sexuais e psíquicas. Já o Aloe´Vera, tem uma forte relação com o fogo, na sua formação quente e seca, mas também com a água, que se evidencia no gel aquoso produzido por suas folhas suculentas. Essas folhas são um bom remédio para queimaduras e a essência floral tem propriedades rejuvenescedoras quando nos sentimos extenuados. (quando a pessoa “queima” muita energia – é muito yang – se desenergizando facilmente). 7 - A COR O que significa a linguagem da cor em uma planta? O desdobramento mais obvio dessa questão, tem lugar na floração, que é quando as forças astrais cósmicas penetram brevemente na planta. Sem duvida, muitas plantas exibem características pouco usuais de cor, como a Love-lies-Bleeding (Amaranthus caudatus), com sua cor vermelho rubi intenso penetrando diretamente na raiz, no caule e na folha, e o Indian Paintbrush (Castilleja miniata)- com suas bagas de um vermelho fogo. Variações sutis de cor atuam sobre a casca e o caule de uma planta, inclusive o onipresente manto verde do reino vegetal se expressa de diversas formas, em inúmeras tonalidades de verde. A linguagem da cor nos diz muito das qualidades da alma da planta. Por exemplo: porque muitas plantas de cor amarela como o Scoth Broom (Cytisus scoparius) – giesta escocesa, o Mustard (Sinapsis arvensis) – mostarda e a St John´s Wort (Hypericum perforatum) – a popular Erva de SãoJoão, servem para tratar estados depressivos? Podemos compreender a natureza do amarelo, suas qualidades expansivas e a sua capacidade de transcender a escuridão? Por outro lado podemos perceber as qualidades energizantes e revitalizantes das flores vermelhas tais como o Nasturtium (Tropaeolum Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br majus) ou Capuchinha grande, ou da Zinnia (zinnia elegans) conhecida popularmente como flor de papel ou moças-e-velhas, ou ainda da Indian Paintbrush? 8 – OUTRAS PERCEPÇÕES DOS SENTIDOS: Perfume, textura e sabor Toda a experiência sensorial pode constituir um importante meio para se conhecer uma planta. Os três mais importantes são o perfume, a textura e o sabor. Que impressão recebe a alma, dos lírios com suas fragrâncias de outro mundo, tão doces que às vezes parecem nos embriagar. E como comparar isto com os aromas acre e ardentes da família das labiadas, como a lavanda e o alecrim E o que há na fragrância delicada e eterea da flor do Wild Rose (rosa canina, rosa silvestre)e do Cherry Plum – a flor da cerejeira? Podemos seguir as pistas do que vai ocorrendo em nossas almas ao experimentarmos os diferentes aromas; percebendo como alguns nos tornam mais “abertos”, enquanto outros fazem com que nos tornemos mais introspectivos? Porque isso acontece? O que acontece com as plantas que tem pouco ou nenhum perfume? As texturas das plantas são importantes. Considerem os cactos e as muita plantas da família das rosas que tem espinhos que afligem a pele, em oposição a suavidade sedosa da Mariposa Lily que pede para ser tocada. A textura áspera e peluda do Borage (Borragem), o caule rígido da planta Yarrow (achillea millefolium), a casca lisa da Manzanita, a textura liquida e esponjosa da flor de Lótus, o leite que brota do Milkweed, tudo isso nos diz algo sobre as qualidades essenciais da planta. Contanto que seja seguro fazê-lo, muitas plantas podem ser saboreadas para se obter novas revelações sobre as sua qualidades. O sabor picante da flor do Nasturtium (capuchinha) nos surpreende em contraste com suas folhas redondas e úmidas e sua aparência fresca. O sabor doce da flor da Manzanita também surpreende por ser uma planta encorpada e densa. Por sua vez vez as flores da calendula tem um sabor misterioso de vida e morte. As folhas do Pippermint (menta piperita) oferecem ao nosso paladar a sensação de calor e frescor simultâneamente 9 – SUBSTÃNCIAS E PROCESSOS QUIMICOS A ciência contemporânea está capacitada para analisar a composição química das substâncias, incluindo as plantas. Mas não se considera o fato de que sem duvida alguma, estas substâncias representam também qualidades energéticas.(ver o curso de agricultura de Rodolf Steiner para ter uma visão mais profunda das substãncias edo seu processo químico). Por exemplo o silício (SiO2) indica um processo de luz e claridade, da mesma forma que no cristal de quartzo. Nos encontramos silício nos finos pelos da Borragem e nas agulhas do Pinheiro e também em outras coníferas. Podemos perceber como a presença do silício indica uma relação especial com a Luz? O Nitrógeno, que se encontra especialmente nas leguminosas tais como o Scoth Bromm (giesta escocesa) e no Sweet Pea (ervilha de cheiro) e no Red Clover (trevo vermelho), indica uma grande sensibilidade ao meio. Alcalóides fortes indicam uma presença de elementos astrais na planta que podem ser tóxicas para o organismo humano, embora estimulantes para o Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br corpo astral. Citamos como exemplo as essências da família das Ranunculáceas, que são o Buttercup, Larkspur, Columbine e Mokshood, que tem a faculdade de despertar as forças psíquicas na alma. O potasio dá força e estrutura as plantas, particularmente nos caules e troncos. Percebemos esta qualidade na família das compostas tais como o Yarrow e a Equinacea. A integridade estrutural da planta nos dá uma pista da capacidade que tem as suas essências de nos trazer fortaleza e integridade. 10 – USO MEDICINAL E HERBORISTICO Assim como a composição fisica da planta são indicativos das forças e dos processos que se manifestam através delas, também podemos aprender algo das propriedades curativas das plantas para captar seus efeitos mais sutis sobre a alma. Poderíamos dizer que as qualidades curativas da alma, que tem as essências florais são como uma “oitava maior” das propriedades curativas e medicinais das plantas. Um exemplo disso é o Dill (aneto) que se usa como erva culinária e como tratamento da flatulência, um estado resultante da nossa capacidade d digerir o alimento. Já a essência floral Dill ajuda a tratar do excesso de estímulos sofrido pela nossa e da nossa incapacidade de assimilar as impressões sensoriais que deveriam nutrir a nossa alma. Absorvemos coisas demais com os sentidos e a nossa alma não consegue assimilar (congestão sensorial ou indigestão psiquica). A casca do Willow (salgueiro) é uma fonte de ácido salicílico, um precursor da aspirina, um remédio bem conhecido para a dor proveniente da artrite e das articulações rígidas. A essência Willow é usada para aquelas almas cuja rigidez se expressa através do ressentimento e da amargura. E uma essência floral que traz mais flexibilidade e capacidade para perdoar e liberar. Para mais informações sobre Terapia Floral www.oficinadeconsciencia.com.br e clique em ALEM DO JARDIM. acesse Por favor, não reproduza nem compartilhe o presente material sem autorização da Prof.ª Irene Carmo Pimenta. www.oficinadeconsciencia.com.br