pergunte Jeevas

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pergunte Jeevas
Cosmo on Line
Boletim de informação rápida do Secretariado Geral de Comunicações
Piazza San Marcello, 5 - 00187 Roma Tel.: +39-06-699301— [email protected]
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Abril 2013
1233 —2013
Ano 6 - N. 4
NOSSOS SANTOS
MENSAGEM DO VIGÁRIO GERAL
AS SETE ALEGRIAS DE MARIA
Prezados irmãos e irmãs!
Nosso carisma, cujo aspecto fundamental é a inspiração mariana, levame amiúde a imaginar Maria em
comparação com circunstâncias da
vida. Nestes dias, muitas vezes reflito sobre a experiência pós-pascal
de Nossa Senhora. O que a Virgem
Maria terá experimentado diante da Ressurreição?
Eu creio que Maria tenha chegado a esta
conclusão: “Valeu a pena!” Naturalmente, a vida
com esse Filho de todo singular deve ter sido dura e,
em certos momentos – principalmente nos últimos
dias, mas não só – foi sofrida (por isso muitas vezes
voltamos os olhos da nossa fé para ela, Nossa
Senhora das Dores), mas o que veio em seguida é
infinitamente maior que o sofrimento. O mesmo
acontece conosco. Penso também na carinhosa
atenção de Maria com os discípulos do seu Filho,
agora seus filhos, depois que Jesus os confiou a ela
no testamento dramático e estupendo da Cruz. Sim,
seus filhos, assim como misteriosamente seu era
aquela Filho. É inevitável aplicar à nossa vida a
experiência da vida e a avaliação mais autêntica –
“vale a pena!” – que vejo também em alguns frades
nossos, carregados de anos e de sabedoria
evangélica. É a certeza da ternura maternal de
Maria para com cada um de nós, seus Servos, e
para toda a Igreja e a humanidade. Nessa
perspectiva interpreto a renún-cia do papa Bento
XVI e a eleição do papa Fran-cisco, fatos esses que
nos permitiram ver a experiência da fé como
espetáculo diante dos anjos e dos homens. E a
extraordinária continuidade que, através do Espírito
Santo – mas também certamente graças à Mãe da
Igreja – pudemos ver entre papa Bento, afastado do
mundo e entregue ao silêncio e à oração, e o papa
Francisco, o qual, após sua eleição, convidou à
oração e a ficar um momento em silêncio todos os
fiéis – e eu também – que estávamos na praça são
Pedro e todos os que acompanhavam através dos
meios de comunicação. E mais ainda: a Mãe
acompanha a Igreja nascente naquela misteriosa
escolha do Décimo Segundo apóstolo do seu Filho.
Não me parece ser desrespeitoso pensar que a
eleição dos Delegados para o Capítulo Geral é algo
assim como a eleição de Matias para completar o
número daqueles que são chamados a seguir as
orientações do Espírito para o bem da Ordem em
nossos dias. Tal eleição realiza-se sob os olhares
maternais da Virgem Maria.Que Deus e Nossa
Senhora nos acompanhem nestes meses de
preparação do Capítulo Geral.
frei Franco M. Azzalli, OSM
Segundo uma tradição original, os Servos de Maria,
além das Dores de Nossa Senhora, celebravam também as Alegrias de Maria. Inspirado no axioma aristotélico contraria contrariis apposita magis elucescunt (as
coisas con-trárias postas lado a
lado brilham mais intensamente), frei Nicolau de Arezzo
(† 1462) elencava em primeiro
lugar as sete alegrias da Virgem
Maria e depois as sete dores
que, contrapostas às alegrias,
revelam a parti-cipação íntima e
pessoal da Mãe na paixão
redentora do Filho.
MIGALHAS DE HISTÓRIA
Do seu Filho a Virgem Maria obteve sete alegrias
que jamais uma mãe já teve ou terá de um filho seu. A
primeira alegria está no fato que ele era um filho
celeste, que lhe foi dado do céu, anunciado pelo anjo
do céu e nascido do Espírito Santo. Essa alegria
nenhuma outra mãe jamais teve. A segunda alegria
está no fato que ela não o trouxe no ventre sentindo
mal-estar, peso ou sofrimento, como acontece com as
outras mulheres, mas com doçura infinita. A terceira
alegria está no fato que, na hora do parto, duas grandes
graças lhe foram concedidas: gerá-lo sem dor e
permanecer virgem após o parto. A quarta alegria está
no fato que ele foi um filho obediente e respeitoso. De
fato, nos trinta anos que viveu neste mundo, nenhum
desgosto ou peso lhe causou. Foi-lhe sempre obediente
e submisso, como diz o Evangelho de São Lucas: “E
lhes era submisso”. E sempre a honrou durante a vida,
na hora da morte e depois de morto. A quinta alegria
está no fato que Ele era cheio de sabedoria e de graça.
De fato, pregava coisas jamais ouvidas, fazia milagres
inauditos, e isso prova que jamais alguém teve um filho
como Ele. A sexta alegria está no fato que Ele foi para
ela um filho sobremodo singular. De fato, todo o corpo
de Cristo vem da carne da Virgem Maria e nele não
teve vez nenhum pai terreno. A sétima alegria está no
fato que foi um Filho plenamente nobre e honrado. De
fato, aquele que era Filho da Virgem Maria era também
Filho do Pai celeste e eterno, verdadeiro Deus e
verdadeiro homem. Mãe nenhuma tem ou terá jamais
uma joia semelhante a essa. Essas são as sete alegrias
que a Virgem Maria teve do seu Filho, alegrias tão
grandes e maravilhosas que marcaram a sua vida
interior e exterior de sublime felicidade.
NICOLAU DE AREZZO, Planctus Domine nostre (1395),
em Fontes Histórico-Espirituais dos Servos de Maria .
Vol. II. De 1349 al 1495, pp. 531-532.
ANNUNTIO VOBIS GAUDIUM MAGNUM;
HABEMUS PAPAM:
EMINENTISSIMUM AC REVERENDISSIMUM DOMINUM,
DOMINUM GEORGIUM MARIUM
S. ROMANAE ECCLESIAE CARDINALEM BERGOGLIO
QUI SIBI NOMEN IMPOSUIT
FRANCISCUM
Recebida a notícia da eleição do papa Francisco, o
Prior Geral dirigiu-lhe esta carta:
Santo Padre!
Em meu nome pessoal e em
nome do Conselho Geral e de
toda a Ordem dos Servos de
Maria, quero expressar sentimentos de gratidão a Deus por
sua eleição a bispo de Roma,
sucessor de São Pedro, e por sua
disponibilidade em assumir esse
ministério. Comovente foi seu
convite para rezar pelo seu predecessor, para cultivar relações
de caridade fraterna na Igreja,
para renovar o compromisso da nova evangelização e
para pedir em seu favor a oração e a bênção de todos,
antes mesmo de dá-la.
Aproveito da ocasião para pedir-lhe um favor.
Ontem, dia de sua eleição, foi também para nossa
Ordem o dia em que convoquei oficialmente o 213º
Capítulo Geral da Ordem que se reunirá no convento
de Pietralba/Weissenstein [Nova Ponente (BZ)], Itália, a
partir de sexta-feira 13 de setembro até quarta-feira 2
de outubro do corrente ano, e que terá como tema
central a resposta da Virgem de Nazaré: “Eis aqui a
Serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua
palavra” (Lc 1, 38). Na minha carta escrita em seis
idiomas – enviada na manhã desse dia - eu também
convidava os confrades a rezar pela eleição do novo
papa. Peço-lhe o dom de uma audiência com os frades
capitulares antes ou logo depois do Capítulo.
Prometemos lembrá-lo em nossa oração a Deus,
pela intercessão de Santa Maria, Nossa Senhora, e lhe
garantimos nossa filial obediência e nossa disponibilidade para colaborar em tudo o que for possível
com o seu ministério, Que Deus o ilumine e abençoe o
seu ministério.
In Domina nostra,
frei Ángel M. Ruiz Garnica, O.S.M.
Prior general
frei Camille M. Jacques, O.S.M.
Secretàrio da Ordem
RENÚNCIA DE BENTO XVI
AO MINISTÉRIO DE BISPO DE ROMA
Em 27 de fevereiro de 2013 (Prot. 208.800), a
Secretaria de Estado respondeu nestes termos à carta
que o Prior Geral escreveu ao papa Bento XVI quando
de sua renúncia (cf. Cosmo on line de março):
Reverendo Padre, com um gesto carinhoso, o
senhor, em nome também do Conselho Geral e dos
frades de sua Ordem expressou ao Sumo Pontífice
sentimentos de solidariedade espiritual, quando ele
renunciou ao ministério de sucessor do Apóstolo Pedro.
Sua Santidade agradece essa expressão de afeto e
solidariedade, principalmente na oração, num momento
tão delicado para sua pessoa e para a Igreja e, ao
mesmo tempo que exorta a “renovar nossa fé no Pastor
Supremo, Cristo Senhor” (Homilia da Quarta-Feira de
Cinzas de 2013), de todo coração concede ao senhor e
a todos os que se associaram nesse gesto fraterno sua
bênção apostólica, extensiva a todos os que lhe são
caros.
Com sentimentos de estima e apreço, subscrevo-me
atenciosamente no Senhor,
Mons. Peter B. Wells
Assessor
DO CONSELHO E SECRETARIADOS GERAIS
ROMA, SÃO M ARCELO – CONVOCAÇÃO DO CAPÍTULO
GERAL
Em carta datada de 13 de março de 2013
(Prot. 150/2013) o prior geral, frei Ángel M.
Ruiz Garnica convocou o 213° Capítulo
Geral da Ordem, cujo tema central é
inspirado nas palavras-chave:
EIS A SERVA DO SENHOR:
FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA” (LC 1,38)
iniciando assim o processo de eleição de 32
delegados que, junto com os 18 frades que participam ex
iure, compõem a lista dos vogais do Capítulo Geral .
ROMA, SÃO MARCELO - VISITA DO CARDEAL TITULAR
O cardeal titular Giuseppe Betori celebrou a Eucaristia
em nossa igreja de São Marcelo na véspera do início do
conclave que elegeu o papa Francisco. O reitor da igreja,
frei Luciano M. Masetti, dirigiu-lhe estas palavras de
saudação:
Eminência Reverendíssima, nesta tarde, é motivo de
alegria para nós podermos celebrar convosco esta
santa missa.
Toda a igreja, dia e noite, reza por vós, sabendo que
vos aguarda nestes dias uma missão sublime, delicada
e de fé, que traz em seu bojo uma rósea esperança: a
eleição do novo Sumo Pontífice. Nossa comunidade
religiosa dos Servos de Maria e as pessoas que
frequentam esta igreja há tempo rezam por vós. Que o
Espírito Santo encontre vossos corações dóceis,
abertos e confiantes na sua divina iluminação.
O rei Saul perguntou ao profeta Samuel que acabara
de consagrá-lo rei de Israel o que devia fazer. E Samuel
respondeu: «Tudo o que fizeres, faze-o bem feito, com
consciência, sabendo que Deus está contigo» (cf. 1Sm
10, 7). Nestes dias, vós e todo o colégio cardinalício
estareis presentes em nossa oração e em nosso
coração.
E fazemos um pedido: quando cumprimentardes o
novo papa, que estará no meio de vós no conclave,
dizei-lhe que nós religiosos o acolhemos como aquele
que vem em nome do Senhor.
Eminência, vós estareis sempre presente em nossos
corações.
ROMA, SÃO M ARCELO - DECRETO DE AGREGAÇÃO DA
DELEGAÇÃO ESPANHOLA
Com Decreto promulgado em 28 de fevereiro e que
entrou em vigor dia 31 de março de 2013, na Páscoa da
Ressurreição, o prior geral, frei Ángel M. Ruiz Garica
estabeleceu que os frades e as comunidades da Delegação Espanhola – exceto o convento de Matola
(Moçambique) que continua sob a jurisdição do prior geral
– passam sob a jurisdição da Província italiana da
Santíssima Anunciada.
Os frades da Delegação Espanhola designados para o
convento de Matola permanecem sob a jurisdição do prior
geral em vista da agregação deste convento à Província
São Peregrino do Brasil, que se fará no encerramento do
Capítulo Geral de 2013.
Seguindo um roteiro já consagrado, frei Francesco
M. Rigobello alternou “pensamentos do santo e sons de
órgão”, com a leitura de trechos das cartas e das
homilias do pároco de Viareggio e músicas de Bach,
Vivaldi, Widor, Franck e Plum.
Expressiva e cordial a participação de frades, irmãs e
leigos, que depois se deleitaram com um lanche de
confraternização no corredor do convento.
ROMA - ENCONTRO DAS COMUNIDADES GENERALÍCIAS
Por isso, nos dias 2 a 7 de março de 2013 visitaram a
comunidade de Matola os freis Franco M. Azzalli
(delegado do Prior Geral para a Espanha), Charlie M.
Leitão de Souza (conselheiro representante da
Delegação) e Paulo Sergio M. Angeloni (prior
provincial da Província São Peregrino do Brasil). Os
três se encontraram com os dois frades que lá se
vivem, os freis Custódio M. Luís Cardoso, prior e
pároco, e José M. Correcher Blasco, e os 14
postulantes. Num clima sereno e construtivo expuseram
o processo que se seguirá para a comunidade e para
os frades de Matola e responderam aos questionamentos levantados.
Os visitantes aproveitaram para se encontrar
também com a fraternidade local da Ordem Secular e
com algumas irmãs Servas de Maria do Cenáculo.
ROMA, PFT “MARIANUM”
♦ No site www.culturamariana.com frei Ermanno M.
Toniolo registrou, em formato PDF, todos os textos das
intervenções feitas pelos Servos de Maria no Concílio
Vaticano II. Clicando em: testi mariani - Servi di Maria Servi di Maria al Concilio Vaticano II - encontra-se a
documentação completa.
♦ Segunda-feira 8 de abril, na Pontifícia Universidade
Urbaniana, frei Uvari Antony M. Savarimuthu fará a
defesa pública de sua tese de doutorado intitulada
Partilha fraterna na refeição comum como símbolo
unificador que forma a comunidade do Reino na
perspectiva da teologia indiana.
ROMA, SÃO M ARCELO
Sexta-feira 15 de março, às 18h, a Família Servita de
Roma reuniu-se na igreja de São Marcelo para participar
do concerto de órgão em homenagem a Santo Antônio
M. Pucci, no 50° aniversário de sua canonização (9 de
dezembro de 1962).
Depois do Concerto na igreja de São Marcelo, na
manhã de sábado 16 de março, os frades das
comunidades generalícias reuniram-se nas dependências do Marianum, onde participaram de uma sessão
comemorativa dos 50 anos do Vaticano II, com duas
conferências proferidas por professores do Marianum:
uma de frei Ermanno M. Toniolo que apresentou uma
inédita documentação sobre Algumas contribuições dos
Servos de Maria no Concílio Vaticano II; e a outra de frei
Silvano M. Maggiani – ainda convalescendo de uma
cirurgia no fêmur – sobre O Concílio Vaticano II e a
Ordem às vésperas de um Capítulo Geral.
Em seguida, foi celebrada a Missa, presidida pelo
prior geral, frei Ángel M. Ruiz Garnica, durante a qual
foram feitos alguns depoimentos sobre alguns frades
recentemente falecidos: sobre os freis Giuseppe M.
Piccolo e Dante M. Andreoli, (por vários decênios
membros da Comunidade de Estudos: depoimento de
frei Aristide M. Serra) e sobre frei Mariano M. Rigoni
(que viveu na Comunidade de Formação Santo Aleixo:
depoimento de frei Davi M. Dagostim Minatto).
O almoço, oferecido pela comunidade, encerrou
dignamente o encontro fraterno.
DAS JURISDIÇÕES E CONVENTOS
CANADÁ, TROIS-RIVIÈRES – CAPÍTULO DE RENOVAÇÃO
O Capítulo Provincial de Renovação reúne-se de 1º a
4 de abril de 2013. Frei Hubert M. Moons fará algumas
reflexões sobre o tema: Inquietudes e esperanças da
Ordem no século XX e no século XXI.
MILÃO, SÃO CARLOS – TESE DE LICENCIATURA
Frei Stefano M. Bordignon fez entrega na
Faculdade Teológica da Itália Setentrional de Milão da
sua tese de licenciatura intitulada Adorar em espírito e
verdade. A hermenêutica da realização cristológica do
templo em Jo 4, 1-42. Relator da tese: prof. Franco
Manzi.
TUNASAN, FILIPINAS
Em 21 de março,
nove pré-noviços da
com unidade
de
Santa Maria dos
Servos de Tunasan
superaram
com
êxito os exames
finais de filosofia e
receberam
o
respectivo diploma
numa
cerimônia
presenciada por seus formadores e parentes. Eles já
manifestaram o desejo de continuar sua formação
ingressando no noviciado.
THAMJAVUR, ÍNDIA
Dia 24 de março de 2013, na inauguração da
comunidade de Jeeva Matha Illam, presidida pelo prior
geral, frei Ángel M. Ruiz Garnica, foi abençoado o
quadro que representa a Virgem Maria e os Sete Santos
Fundadores. Depois de todos esses anos, fez-se
necessária uma restauração e agora o quadro se
apresenta com toda a sua beleza original.
♦ Sábado 20 de abril, na igreja paroquial Nossa Senhora das Dores de Grottasanta, em Siracusa, Itália, frei
Stephen M. Sibanda (ANN) será ordenado presbítero
pela imposição das mãos e oração de S. Ex.cia Rev.ma
dom Salvatore Pappalardo, arcebispo de Siracusa. Parabens!
♦ Dia 2 de abril, emitem a profissão solene os freis
Charles M. Anthonysamy, Albert Michael Lawrence
M. Anthonysamy e Selvanayagam M. Layoun, filhos
da Província Indiana de Aikiya Annai. Parabéns!
DA FAMÍLIA SERVITA
SERVAS DE M ARIA SANTÍSSIMA DOLOROSA DE NÁPOLES
As irmãs da nova comunidade das Filipinas foram
para Siargao dia 17 de março, acompanhadas da irmã
Petra, para arrumar a casa. Elas viajaram de barco.
Embora a viagem dure três dias, as irmãs preferiram
esse meio de transporte para poder levar mais do que
os 15 quilos permitidos por avião. Dia 25 de março é a
data oficial da chegada e da apresentação das irmãs ao
povo. Então estará presente também a irmã Beatriz.
Será tarefa das irmãs, depois de um breve tempo de
adaptação e inserção na Paróquia Nossa Senhora do
Monte Carmelo, dedicar-se à catequese, à pastoral
juvenil e familiar e à animação vocacional. A paróquia,
por sua vez, contribuirá pagando as despesas de
manutenção da casa. Já foi assinado o contrato com o
bispo.
FRANÇA – DIACONIAS LEIGAS
Domingo 17 de fevereiro, na igreja paroquial de Vert
Saint Denis, ao sul de Paris, Cécile et François
Londeix assumiram o compromisso como Diaconia
Leiga da Família Servita, a primeira na França.
Presentes na cerimônia duas Diaconias italianas: a
Diaconia do Encontro formada por Maria Grazia e Loris
Romagnolo, e a Diaconia de Nossa Senhora formada
por Federica e Giuseppino Corain. As Servas de Maria
de Londres e Couves, muito atuantes nessa região
parisiense principalmente através da escola de
Villemomble, alegraram-se com o crescimento da
Família Servita na França. Frei Rémi M. Yao, prior da
comunidade de Saint Ortaire, concelebrou a missa
presidida pelo padre Frédéric Desquilbet, responsável
da área paroquial de Vert Saint Denis.
PROFISSÕES, ORDENAÇÕES E ANIVERSÁRIOS
♦ Recordamos com afeto uma grande geração de
missionários e de frades a serviço da Ordem: Lino M.
Godalli (VEN), Vittorino M. Bertocco, Erminio M.
Manea, Vladimiro M. Memo e Bruno M. Predonzani
(SMA), Ubaldo M. Todeschini e Ermanno M. Toniolo
(VEN/ORD), que celebram com gratidão seus 60 anos de
ordenação presbiteral.
♦ Parabéns a frei Patrick M. Boyle (ISL), que celebra
60 anos de profissão solene; aos freis Alessandro M.
Bertacco, Luigi M. De Candido e Ferdinando M.
Milan (VEN), Bernardo M. Antonini (VEN/ORD) e JeanClaude M. Dupont, que celebram 50 anos de
ordenação presbiteral; e aos freis Lourdusamy M.
Anthonysamy (IND), Camille M. Jacques (CAN/ORD) e
Antonio M. Hueso Díaz, que celebram 25 anos de
ordenação presbiteral.
CANADA, OSSM
♦ Dia 20 de março, no Canadá, numa reunião convocada e presidida pela irmã M. Ângela Hunter, CSM, assistente nacional a Fraternidade Secular dos Servos de
Maria da Província Canadense, assessorada pelo diácono Mario M. Desrosiers, OSSM, Martin M. Mc Nicoll,
OSSM, foi eleito Prior Nacional da OSSM/Canadá para um
terceiro mandato.
♦ Em 17 de fevereiro, primeiro domingo da
Quaresma, durante o encontro mensal realizado na
igreja de Saint Hubert (diocese de St.-Jean-Longueuil),
a Fraternidade Secular Sainte-Julienne de Brossard
acolheu um novo membro, Richard M. Carmel (marido
da priora da fraternidade) que emitiu a promessa. Além
disso, Gilles Clouâtre pediu para ser admitido na
fraternidade.
A priora da fraternidade, Réjeanne Rioux-Carmel,
e a assistente, irmã M. Angela Hunter, CSM,
presidiram juntas ao rito da Promessa e da Admissão.
A Eucaristia da solenidade dos Sete Santos foi
presidida pelo padre diocesano Yvon M. Lauzon,
ajudado pelo diácono Mario M. Desrosiers, ambos
membros da fraternidade. Um coquetel e uma
confraternização encerraram o momento festivo
Martin M. Mc Nicoll, OSSM
♦ Quarta-feira 27 de fevereiro, em Montréal, numa
reunião do Conselho Administrativo do jornal Jésus
Marie et notre temps, foi eleito como seu membro
Martin M. Mc Nicoll, da Fraternidade Secular SainteJulienne de Brossard. O jornal mensal é uma das mais
importantes publicações marianas em língua francesa
na América. No mês de março de 2013, o jornal
alcançou sua 464ª edição, tendo começado 43 anos
atrás. É preciso lembrar que Urbain M. Lussier, OSSM,
foi presidente do Conselho Administrativo de março de
2010 a fevereiro de 2013 e teve que demitir-se do
cargo por motivos de saúde, depois d 25 anos de
serviços prestados ao esse mesmo Conselho.
Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma
guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou
o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou
com amor de Maria e se dedicou com empenho
jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também
guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da
qual a Virgem Santíssima é figura e
modelo» (Redemptoris Custos, 1).
Como realiza José esta guarda? Com discrição,
com humildade, no silêncio, mas com uma presença
constante e uma fidelidade total, mesmo quando não
consegue entender. Desde o casamento com Maria
até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo
de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada
momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa,
tanto nos momentos serenos como nos momentos
difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento
e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento
dramático da fuga para o Egipto e na busca
preocupada do filho no templo; e depois na vida
quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde
Urbain M. Lussier, OSSM
BOLONHA, ENCONTRO DE FORMAÇÃO DA OSSM
Em 9 de março reuniram-se na Basílica de Santa
Maria dos Servos de Bolonha irmãos e irmãs de várias
fraternidades da Ordem Secular, inclusive da
Fraternidade “Mater Amabilis”, criada em Módena.
Mais de cinquenta pessoas provenientes das regiões
da Emília e das Marcas ouviram as palavras de frei
Cesare M. Antonelli que proferiu palestra sobre o
tema: Maria na fé. Seguiram-se várias colocações de
esclarecimento por parte dos participantes. A iniciativa
promovida pelo prior provincial da OSSM, Sr.
Francesco Pergolotti, faz parte do programa de
encontros de formação e fraternidade em vista do
próximo congresso provincial que se reunirá em 25 de
abril de 2013 e que elegerá o(a) prior(a) provincial e
seu Conselho .
ANO DA FE
PALAVRA DO PAPA
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa
Missa de início do ministério petrino na solenidade de
São José, esposo da Virgem Maria e patrono da
Igreja universal: é uma coincidência densa de
significado e é também o onomástico do meu
venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a
oração, cheia de estima e gratidão. [...]
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como
lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua
esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a
missão que Deus confia a José: ser custos, guardião.
ensinou o ofício a Jesus.
Como vive José a sua vocação de guardião de
Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a
Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao
projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus
pede a David, como ouvimos na primeira Leitura:
Deus não deseja uma casa construída pelo homem,
mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio;
e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras
vivas marcadas pelo seu Espírito.
E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus,
deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se
mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe
estão confiadas, sabe ler com realismo os
acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e
toma as decisões mais sensatas.
Nele, queridos amigos, vemos como se responde à
vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão;
mas vemos também qual é o centro da vocação cristã:
Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar
os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz respeito
apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão
antecedente, que é simplesmente humana e diz
respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a
beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e
nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por
toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde
vivemos.
É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de
todas elas e cada uma, especialmente das crianças,
dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que
muitas vezes estão na periferia do nosso coração.
É cuidar uns dos outros na família: os esposos
guardam-se reciprocamente, depois, como pais,
cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os
próprios filhos tornam-se guardiões dos pais.
É viver com sinceridade as amizades, que são um
mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem.
Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do
homem, e é uma responsabilidade que nos diz
respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta responsabilidade,
quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então
encontra lugar a destruição e o coração fica
ressequido. Infelizmente, em cada época da história,
existem «Herodes» que tramam desígnios de morte,
destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos
de responsabilidade
em âmbito económico, político ou
social, a todos os
homens e mulheres
de boa vontade:
sejamos
«guardiões» da criação,
do desígnio de Deus
inscrito na natureza,
guardiões do outro,
do ambiente; não
deixemos que sinais
de destruição e morte acompanhem o
caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar
de nós mesmos.
Lembremo-nos de
que o ódio, a inveja,
o orgulho sujam a
vida; então guardar
quer dizer vigiar
sobre os nossos
sentimentos,
o
nosso
coração,
porque é dele que
saem
as
boas
intenções e as más:
aquelas
que
edificam e as que destroem. Não devemos ter medo
de bondade, ou mesmo de ternura.
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma
observação: cuidar, guardar requer bondade, requer
ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José
aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador,
mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura,
que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário
denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude,
de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de
amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José,
celebramos o início do ministério do novo Bispo de
Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um
poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a
Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta
de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice
convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as
minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o
verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa,
para exercer o poder, deve entrar sempre mais
naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na
Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico
de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para
guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e
ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais
pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles
que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade:
quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente,
na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem
com amor capaz de proteger.
Na segunda Leitura, São
Paulo fala de Abraão, que
acreditou «com uma esperança, para além do que se
podia esperar» (Rm 4, 18).
Com uma esperança, para
além do que se podia
esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu
cinzento, há necessidade de
ver a luz da esperança e de
darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação,
cada homem e cada mulher,
com um olhar de ternura e
amor, é abrir o horizonte da
esperança, é abrir um rasgo
de luz no meio de tantas
nuvens, é levar o calor da
esperança! E, para o crente,
para nós cristãos, como
Abraão, como São José, a
esperança que levamos tem
o horizonte de Deus que nos
foi aberto em Cristo, está
fundada sobre a rocha que é
Deus.
Guardar Jesus com Maria,
guardar a criação inteira,
guardar toda a pessoa,
especialmente a mais pobre,
guardarmo-nos a nós
mesmos: eis um serviço que
o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o
qual todos nós estamos chamados, fazendo
resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com
amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José,
de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para
que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a
todos vós, digo: rezai por mim! Amen.
19 de março de 2013 , Início do ministério petrino

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