Os próximos 30 anos vão ser fantásticos

Transcrição

Os próximos 30 anos vão ser fantásticos
Nº276
Alfredo Barros Leite, sobre o 30º aniversário
do grupo Auto Soluções
“Os próximos 30 anos
vão ser fantásticos”
Págs. VI e VII
Mercado cresce 50%
em março
01537
9 720972 000037
Pág. V
Volkswagen e Ogier
consolidam liderança
no WRC em Portugal Págs. VIII e IX
Ensaio ao Jaguar F-Type
S Cabriolet (V6 380 cv)
Pág. X
Juan López Frade explica estratégia em entrevista
Suzuki volta a ter representação
comercial em Portugal
Pág. IV
quinta-feira, 17 de abril 2014
Editorial
ANtóNio teixeiRA LopeS
presidente da direcção da ARAN
Crescimento
à espera de
coragem política
A
s vendas de automóveis em Portugal
estão, este ano, a melhorar face a
2013. Importa, porém, ter em conta
que o ano passado foi muito mau para o
setor e que, além disso, mais de 25% dessas
vendas escapam ao retalho, pois são feitas para
grandes operadores, como as rent-a-car ou as
empresas de renting. Por isso é que continuo
muito preocupado com o setor.
Estou ansioso para ver o comportamento da
economia nos pós-Troika, pois só quando os
portugueses ganharem alguma confiança é que
poderá haver animação económica. Claro está
que para isso é muito importante o trabalho
do Governo. Ainda há dias vi uma entrevista
com o professor Freitas do Amaral, que foi
um dos subscritores do Manifesto dos 70 – o
qual pode ser acusado de mau timing, mas
não de estar errado –, na qual volta a ser claro
que não é com cortes consecutivos e cegos que
a economia do país vai retomar. A economia
tem de ser relançada e os portugueses têm de
voltar a ter confiança no país.
O Governo precisa é de coragem para
tomar algumas medidas para que os
portugueses sejam, efetivamente, todos iguais
e não para que uns andem a trabalhar e outros
a ser privados dos seus direitos, enquanto
outros mantêm todas as regalias. É preciso
que o Governo no pós-Troika tenha isso em
atenção.
Só essas medidas é que permitiriam um
relançamento da economia e, claro, do setor
automóvel. É que ou o mercado automóvel
português volta aos níveis de vendas de 2010
(e 2014 está abaixo) ou não há recuperação
de um setor que emprega largas dezenas de
milhares de pessoas. Este cenário de gravidade
não se limita, naturalmente, às vendas. Com
efeito, as oficinas continuam com pouca
atividade, porque os portugueses não têm
dinheiro para levar os carros para os serviços
necessários.
Rebocadores e oficinas
têm de ser defendidos
Na atividade de reboques e das oficinas
continua a haver, na nossa opinião, situações
de abuso de posição dominante da parte
de algumas entidades. A ARAN vai tomar
medidas sobre a questão. Só ainda não o fez
porque não é nosso objetivo irmos contra
esta ou aquela empresa, mas tomar medidas
concertadas.
Não esquecemos que os nossos associados,
seja nos reboques ou nas oficinas, vivem
daqueles que lhes dão trabalho. Contudo,
não podemos deixar que alguém mande na
nossa casa. A ARAN vai, como sempre fez,
continuar a fazer tudo para ajudar os seus
associados.
III
Um terço dos clientes que usa
a arbitragem volta a comprar
VítoR NoRiNhA
[email protected]
sar a arbitragem para dirimir conflitos
é estar a apostar na fidelização, afirmou
Teixeira Lopes, presidente da ARAN, durante o evento de comemoração dos 20
anos do Centro de Arbitragem CASA.
Exemplificando um estudo com a Teoria Goodman, Teixeira Lopes afirmou que as empresas perderam um quarto dos clientes por estes não estarem
satisfeitos. O trabalho que fez permite concluir que
perante um conflito e depois de serem ouvidos clientes
e fornecedores e do assunto ficar resolvido, cerca de
32,8% de todos os clientes voltam a comprar, o que
significa que as empresas que optaram pelo modelo da
arbitragem acabaram por ganhar na fidelização.
Na sua intervenção adiantou que uma pesquisa
realizada sobre a satisfação dos clientes permite con-
veis, óleos e lubrificantes; a par da compra e venda de
peças, orgãos ou quaisquer outros materiais destinados
a serem aplicados em veículos automóveis. A competência estende-se ainda à compra e venda de veículos
novos ou usados; e ainda serviços prestados por empresas detentoras de parques de estacionamento.
O Centro de Arbitragem concluiu, recentemente, 20 anos de atividade, tendo até dezembro último,
tratado de mais de oito mil processos de reclamação,
atendendo mais de 34 mil pedidos de informação, recebido nos últimos cinco anos mais de 175 mil consultas ao site, concretizado 623 diligências do tribunal, feito 223 conciliações e 400 julgamentos arbitrais.
Dados do CASA revelam que o tempo médio de
resolução de um processo é de 72 dias, tendo nos últimos três anos o Centro reduzido em 46 dias o tempo médio de pendência dos processos, alcançando em
2013, o tempo recorde de 72 dias e a maior redução
de sempre.
cluir que um cliente satisfeito influencia oito amigos
e ainda que um insatisfeito influencia 16 amigos. Realçou, por último, o facto do Centro de Arbitragem
ser imparcial.
Um dos clientes do CASA, a empresa Automeclis,
sustentou que a perspetiva do trabalho do CASA é de
ser facilitador do diálogo entre ambas as partes. Elogiou a rapidez e sustentou que quando se reclama e
se conversa existe a possibilidade de “reconquistar o
cliente”. O quadro da empresa sustentou que o setor
“não é vígaro”, embora esteja consciente que “as grandes empresas gostam de manobras e levar o consumidor à exaustão”.
Sara Mendes, a diretora do CASA adiantou que a
instituição irá pedir ao Ministério da Economia que
crie uma comissão que promova um Código de Conduta de Boas Práticas. A instituição vai, ela própria,
reforçar o Código de Conduta entre os vários atores
que intervêm num litígio do ramo automóvel e das
outras áreas onde atua.
O CASA, ou Centro de Arbitragem do Setor Automóvel, entrou em funcionamento em 1994 e tem
como missão disponibilizar aos cidadãos mecanismos
de resolução de conflitos extrajudiciais, céleres, eficazes e de custos reduzidos. Através da informação, da
mediação e da arbitragem, o CASA tem competência
para dirimir litígios decorrentes de prestação e serviços de assistência, manutenção e reparação automóvel.
Outras áreas de atuação são a revenda de combustí-
A taxa de êxito, ou seja a taxa de processo resolvidos por mediação nos últimos cinco anos, atingiu os
82%, sendo que em 2013, cerca de 75% dos processos
submetidos a mediação, foram resolvidos por acordo
das partes.
O CASA desloca-se a todo o país, utilizando instalações de edilidades com quem tem acordos, para a
realização de diligências por parte do tribunal arbitral.
A taxa de descentralização nos últimos cinco anos,
foi de 56%, refere a mesma fonte. Desde 1999 que o
CASA recebeu 7 693 processos de reclamação, sendo
que 65% respeitam a litígios decorrentes da compra e
venda de veículos, sendo que 1 746 tiveram origem na
venda de veículos novos, 3 209 decorrem da venda de
veículos usados. Por outro lado, cerca de 2.278 processos de reclamação decorrem da prestação de serviços
de reparação automóvel, 83 são decorrentes da venda
de combustíveis e uma pequena parte decorre de outras matérias.
O valor dos preparos é substancialmente mais
baixo do que os tribunais comuns, tendo em 2013 o
preparo máximo atingido os 500 euros, para uma reclamação a envolver mais de 42 mil euros, enquanto
para uma reclamação de 113 euros o preparo foi de
40 euros.
O CASA conta atualmente com 1 700 empresas
aderentes espalhadas pelo país, sendo que as empresas
aderentes se comprometem perante os seus clientes a
resolver todos os litígios que tenham através do CASA.
U
A perspetiva
do trabalho
do CASA
é de ser
facilitador
do diálogo
entre ambas
as partes
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Tânia Mota | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão, José Barbosa e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do
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IV
quinta-feira, 17 de abril 2014
Juan López Frade (Suzuki Motor ibérica) expLica eStratégia eM entreviSta
Suzuki volta a ter representação
comercial em Portugal
a Suzuki voltou, em março, a
ter representação comercial em
portugal, 15 meses depois de ter
deixado de a ter, após insolvência
da cimpomóvel. a marca tem 11
concessionários e tem como meta
vender 1175 carros em 2017,
um número incomparavelmente
maior do que 76 viaturas
matriculadas em 2013, ano em
que a marca japonesa apenas
tinha representação pós-venda,
pelo que aquelas unidades
seriam de stock dos reparadores
autorizados. Juan López Frade,
diretor-geral comercial &
marketing da Suzuki Motor
ibérica, explica, em entrevista à
“vida económica”, a estratégia
da regressada marca, além de
explicar que, no período em que
a marca não teve representação
comercial no nosso país, a
principal preocupação foi o pós-venda.
que é uma nova concessão, a restante rede de concessionários já representava a marca Suzuki.
ve – a gama dá-vos garantias de que os
objetivos de vendas vão ser concretizados?
JLF – O início da actividade em Portugal
vai ser feito com duas gamas de modelos, Swift
e S-Cross, que se enquadram nos segmentos com
maior representatividade de vendas no nosso
mercado, B e C, disponibilizando motorizações
gasolina e diesel com motores ajustados às necessidades do mercado e com consumos reduzidos. No final do ano vamos introduzir um novo
modelo, o Suzuki Celerio que foi recentemente
apresentado no Salão de Genebra e que nos vai
permitir ampliar a gama aos citadinos, mas com
um modelo de maiores dimensões. No início de
2015 é a vez de alargarmos a gama aos SUV, onde
a marca tem uma inegável experiência e tradição.
Este ritmo de lançamentos, um novo modelo por
ano vai-nos permitir alargar a gama aos vários
segmentos, possibilitando assim irmos ao encontro das necessidades dos nossos clientes e crescermos de forma gradual.
ve – a insolvência do anterior importador, a cimpomóvel, aconteceu em dezembro
de 2012 e a marca só volta a ter representação comercial 15 meses depois. por que
demorou tanto este processo?
JLF – Durante este período a preocupação
da marca foi de apoiar os seus clientes ao nível do
após-venda, o que fez mantendo o fornecimento
de peças e garantias de fábrica através da então
rede de concessionários. Este suporte foi dado
através da sua subsidiária Suzuki Motor Ibérica,
enquanto se preparava para entrar diretamente
no nosso mercado.
aquiLeS pinto
[email protected]
vida económica – a Suzuki tem como
meta atingir uma quota de 0,93% do mer- racterísticas destes novos modelos estão ajustadas,
cado português em 2017, vendendo 1175 quer com as necessidades do nosso mercado, quer
unidades. como pretendem atingir esse ob- ao nível das motorizações e novas tecnologias que
jetivo?
vão disponibilizar, permitindo assim um cresciJuan López Frade – Em Portugal o nosso mento sustentado.
principal objetivo é retomar um contacto direto
com os nossos clientes, o que será feito através
ve – a marca “rearranca” com 11 conda rede de concessiocessionários
em
nários que vai iniciar
portugal, deixando
atividade e poder
de fora alguns dis“durante este período
proporcionar-lhes um
tritos importantes
[os 15 meses sem
acompanhamento
como aveiro e Faro.
personalizado, indo
os 13 que pretenrepresentação comercial]
ao encontro das suas
dem ter em 2017 já
a preocupação da marca
necessidades e dancontemplarão essas
do-lhes a conhecer
regiões?
foi de apoiar os seus clientes
os novos produtos e
JLF – A rede de
ao nível do após-venda”
serviços que a marca
concessionários inidisponibiliza e tem
cial abrange grande
previsto introduzir no
parte dos distritos do
mercado nos próximos anos. A Suzuki tem defi- país, como sejam, Lisboa, Porto, Setúbal, Leiria,
nido um forte plano de produto que se iniciou o Coimbra, Braga, Viseu, Guarda, Castelo Branco
ano passado com a introdução do novo S-Cross e e as ilhas, Madeira e Açores. No próximo ano
que se estende até 2020 com o lançamento de um queremos estender a representação da marca à
novo modelo por ano. Ainda em 2014, no final área do Algarve.
do ano, inicia-se a comercialização do novo Celerio, no início de 2015 vai ser apresentado um
ve – a rede de retalho repete alguns dos
novo SUV, com base no protótipo iV4 e no início anteriores concessionários?
de 2016 um novo modelo no segmento B. As caJLF – Com exceção do distrito de Lisboa,
“no próximo
ano queremos
estender
a representação
da marca à área
do algarve”,
explica Juan
López Frade
ve – essa demora no regresso (apesar de
o pós-venda ter continuado a ser assegurados
aos atuais clientes da marca) pode ter prejudicado a imagem da marca junto dos consumidores?
JLF – O acompanhamento dos clientes da
marca, a sua principal preocupação, manteve-se
assegurado. Uma interrupção, independentemente do seu período, pressupõe a necessidade
de uma retoma na confiança dos consumidores.
A marca Suzuki tem demonstrado ao longo dos
anos uma vasta experiência no desenvolvimento de veículos compactos e de SUV, com uma
qualidade e fiabilidade comprovadas. Os novos
modelos que a marca está e prevê introduzir nos
próximos anos são mais uma vez reflexo destes
conhecimentos adquiridos e espelham a sua preocupação no desenvolvimento de veículos amigos
do ambiente, com um elevado nível de segurança,
extremamente fiáveis e que transmitem o verdadeiro prazer de condução. São todas estas características e mais-valias que queremos que os consumidores voltem a usufruir e a poder apreciar e
é nesse sentido que iremos trabalhar em conjunto
com a rede de concessionários Suzuki.
ve – esse facto foi tido em conta nas vossas previsões?
JLF – As nossas previsões refletem um crescimento sustentado junto dos nossos atuais e futuros clientes•
quinta-feira, 17 de abril 2014
V
MercAdo coNtiNuA, PoréM, AbAixo de 2012
Vendas de automóveis continuam a registar
crescimento
Aquiles PiNto
[email protected]
V
enderam-se 16 596 automóveis ligeiros em março, volume que representa uma subida de 51,8% face ao
mês igual de 2013. No acumulado
de janeiro a março de 2014, foram
vendidos em Portugal 39 718 ligeiros, o que representou um crescimento de 43,8% face a igual
período de 2013. Apesar deste crescimento, o
mercado encontra-se abaixo dos níveis registados
os veículos
comerciais
(na foto o
renault Kangoo)
registaram
a maior subida
relativa do
mercado nacional
em anos anteriores a 2012 – com exceção para
2009 – e que os primeiros meses de 2013 foram
anormalmente baixos, de acordo com os operadores.
Por segmentos, em março foram comercializados 14 149 ligeiros de passageiros, mais 47%,
enquanto no primeiro trimestre houve uma variação positiva acumulada de 40,5%, para 33
954 matrículas. Já comerciais ligeiros, foram vendidos, em março, 2447, o que representou um
aumento de 87,2%. No acumulado do trimestre,
o mercado atingiu 5764 unidades, tendo-se registado um aumento de 66,5% face a igual período
do ano anterior.
despesas com automóveis em sede de IRC que
pode ser o principal fator desse crescimento.
Por marcas, o mercado total de ligeiros é liderado pela Renault, sendo o “pódio” fechado
por Peugeot e Volkswagen. Todas as marcas do
“top” 10 cresceram a dois dígitos. O maior crescimento das 10 marcas mais vendidas em Portugal coube à Renault (75,3%), seguida da Nissan (68,5%) e da Citroën (59%). A marca com
o crescimento menos forte foi a Fiat (13,2%)•
LIgeIroS de pASSAgeIroS
e coMercIAIS
janeiro a março
comerciais com a maior subida
relativa
Foi, portanto, nos veículos comerciais que se registou a
maior subida relativa.
A justificação para isso
pode estar, em parte, no
facto de os indicadores
económicos estarem a
melhorar e as empresas
estarem a renovar viaturas de trabalho, mas
é o facto das viaturas comerciais
estarem isentas
de
tributação
autónoma de as
Mazda cresce quase 150%
Mazda 3, 6
e cx-5 foram
responsáveis
por 57,4%
das vendas
da marca
A
Mazda registou, no primeiro trimestre do ano, uma forte evolução de
147,3% nas vendas no mercado nacional face aos mesmos três meses do
ano anterior. A marca japonesa cresce, assim, mais de três vezes e meia relativamente
à subida de vendas da globalidade do mercado,
esta de 40,5%. Adicionalmente, registe-se a evolução em termos de quota de mercado, que atinge
agora os 0,82%, acima dos 0,46% contabilizados
no final do primeiro trimestre do ano transato.
Do total de matrículas registadas pela rede de
concessionários Mazda neste primeiro trimestre
de 2014, 57,4% referem-se aos três modelos da
sexta geração da Mazda em comercialização – 3, 6
e CX-5 – comprovando-se, de acordo com a Mazda Motor de Portugal, “o sucesso da estratégia de
‘desafio às convenções’” implementada pela marca junto dos clientes, nomeadamente aqueles que
foram conquistados à forte concorrência nos respetivos segmentos C, D e SUV. “Uma estratégia
que assenta nas atrativas linhas do inédito design
KODO - A Alma do Movimento da Mazda, bem
como nos conteúdos da tecnologia SKYACTIV,
numa aposta na redução do peso do conjunto e
no contínuo desenvolvimento dos motores de
combustão interna, resultando em poupanças
significativas: consumos reduzidos, baixos níveis de emissões e menores custos de utilização”,
acrescenta o comunicado.
“É, de facto, significativo o impacto que a
nossa mais recente geração de modelos está a ter
junto dos clientes portugueses, não só do Mazda
3, modelo que estamos a comercializar desde o
final do ano passado e que veio complementar
a oferta da berlina Mazda 6 e do ‘crossover’ CX5, lançados anteriormente”, refere Sandra Ferro,
diretora de relações públicas da Mazda Motor de
Portugal.
“Mas também não podemos deixar de fora
o contributo da nossa restante gama, com particular destaque para o citadino Mazda 2 que
continua a ser um automóvel jovem que a cativa muitos clientes, e para o MX-5, ‘roadster’ que
comemora, este ano, o seu 25º aniversário. Para
enriquecer estas duas últimas propostas criámos,
neste início de ano, versões especiais bastante
atrativas em termos de relação preço/equipamento, respetivamente o Mazda 2 Advanced Navi e o
MX-5 Zen Edition”, acrescenta a mesma fonte•
Unidades
Renault
2014 2013
5390 3074
%
% no Mercado
Var. 2014 2013
75,3 13,57 11,13
Peugeot
3850
2624
46,7
9,69
9,50
Volkswagen
3415
2722
25,6
8,61
9,85
BMW
2870
1832
56,7
7,23
6,63
Mercedes
2913
1973
47,6
7,33
7,14
Audi
1930
1524
26,6
4,86
5,52
Citroën
2604
1638
59,0
6,56
5,93
Nissan
1822
1081
68,5
4,59
3,91
Opel
2344
1818
28,9
5,90
6,58
Fiat
1915
1692
13,2
4,82
6,13
Fonte: ACAP
Vendas da SIVA
aumentam 27,5%
no primeiro
trimestre
N
o final de março de 2014, a SIVA
liderava o mercado de veículos ligeiros de passageiros em Portugal, com
uma quota de mercado de 16,2%.
“As 5952 unidades vendidas pelas
seis marcas do grupo Volkswagen representadas
pela SIVA – Volkswagen, Audi, Bentley, Lamborghini, Skoda e Volkswagen Veículos Comerciais
– traduzem uma variação positiva de 27,5% em
relação ao período homólogo de 2013”, refere
um comunicado da SIVA.
Todas as marcas representadas pela SIVA registaram, segundo a empresa, “assinaláveis aumentos de volume no primeiro trimestre do ano”.
A Volkswagen cresceu 22,4%, graças, nomeadamente, ao sucesso do Golf, sendo de registar também o dinamismo do pequeno citadino Up. A
Audi termina o trimestre com 26,6% de volume
adicional, muito alicerçado no A3. A Skoda regista um aumento de 44,3 % nas vendas, para o
qual muito contribuiu o novo Octavia. Por fim, a
Volkswagen Veículos Comerciais cresceu 49,5%
em volume de vendas no período•
VI
quinta-feira, 17 de abril 2014
quinta-feira, 17 de abril 2014
X edição do evento
com áreA de eXposição
completAmente
esgotAdA
Salão
Motorclássico
recebeu mais de
40 mil visitantes
A
X edição do Motorclássico – Salão
Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos encerrou no domingo, dia 6 de abril, na FIL em Lisboa, tendo recebido mais de 40 mil
visitantes, segundo os números da organização.
Além dos 150 expositores presentes, oriundos de
Alfredo BArros leite, soBre o 30º Aniversário do grupo Auto soluções
em suBstituição dA ford
“os próximos 30 anos vão ser fantásticos”
Nissan
patrocina Liga
dos Campeões
da UEFA
o grupo Auto soluções está a
assinalar 30 anos de existência
em 2014. Alfredo Barros
leite, fundador e presidente do
conselho de administração da
empresa, faz, em entrevista à
“vida económica”, um balanço
positivo da “caminhada” das
últimas três décadas, destacando
a paixão por automóveis
como um dos segredos para a
longevidade. Quanto ao futuro,
Barros leite revela confiança
para o grupo Auto soluções.
“Acho que os próximos 30
anos vão ser fantásticos. temos
gestão, temos equipamento
humano e físico, temos um grupo
de marcas fantástico… se o país
for para a frente, nós vamos com
ele”, refere.
“claro que é
um negócio,
porque é disso
que nós vivemos,
mas acredito
que a nossa
resiliência
vem da nossa
ligação ao
automóvel
em si e ao serviço
que o automóvel
presta
às pessoas”
AQuiles pinto
[email protected]
estiveram
150
expositores
na fil
vários países, o evento apresentou aos
seus visitantes uma
programação multivariada, com exposições temáticas ligadas ao centenário da marca
Maserati, às motorizadas portuguesas Casal e aos
veículos militares clássicos.
No sábado (5 de abril) houve ainda um leilão de Clássicos & Automobilia, realizado pela
Leiloeira Aqueduto, que levou à praça cerca de
150 lotes, entre automóveis, motociclos e outras
peças de colecção relacionadas com o universo
motorizado. Ao longo desta edição do Salão Motorclássico decorreram ainda vários eventos como
concentrações e passeios de motos e automóveis,
sessões de autógrafos e o Salão Motor Racing, dedicado ao mundo da competição, que decorreu
em paralelo durante os três dias.
De acordo com a organização do evento,
“o Salão Motorclássico mostrou que o meio, e
o mercado, dos veículos clássicos e desportivos
em Portugal está vivo e dinâmico”. “Tivemos o
espaço de exposição, equivalente a 20 mil m2,
completamente esgotado, e registámos o maior
número de passeios e concentrações de sempre
no evento, o que confere um sabor especial a esta
X edição”, salienta fonte da organização, a cargo
do Museu do Caramulo. “Adicionalmente, esta
X edição contou pela primeira vez com expositores ligados aos universos da náutica e da aviação
histórica, dois temas que queremos desenvolver
no futuro no Salão Motorclássico”, acrescenta a
mesma fonte•
VII
vida económica – Que balanço faz dos 30
anos que o grupo Auto soluções está a assinalar em 2014?
Alfredo Barros leite – Foram 30 anos de
aventuras. Como é natural em tanto tempo, houve coisas muito boas e outras menos boas. Começámos ainda no tempo da contingentação,
em que era proibido fazer crédito automóvel. A
própria Volkswagen nem tinha um importador
com capacidade financeira. Depois, apanhámos
o “boom” do setor automóvel e crescemos com
ele, fomos criando novas unidades e acrescentando marcas ao nosso portefólio. Temos navegado
bem, com estabilidade, no século XXI e em relação aos dois últimos anos, estamos cá, estamos
bem. Não foram anos fáceis, foram muito difíceis, mas a nossa equipa soube suportá-los muito
bem. Cada uma das 80 pessoas que trabalham na
nossa casa soube fazer a sua parte.
ve – Acompanharam momentos completamente diferentes da economia portuguesa
e do setor. o segredo foi a adaptação?
ABl – É sempre difícil encontrar um segredo. Diria que, no nosso caso, e é um pouco o
ADN das marcas que representamos, é que, mesmo sendo isto um negócio para nós, o que está
na génese da nossa existência é gostarmos muito
de automóveis. Claro que é um negócio, porque
é disso que nós vivemos, mas acredito que a nossa
resiliência vem da nossa ligação ao automóvel em
si e ao serviço que o automóvel presta às pessoas.
Mesmo nos momentos de crise profunda, em que
as pessoas não compraram automóveis (ao longo
dos últimos dois anos e meio), ao nível do após-venda não tivemos qualquer sobressalto: a nossa
relação manteve-se sólida, foi a de sempre, sem
“Acho que temos
uma dimensão
que é suficiente
e que nos permite
conseguir algum
volume perdendo
pouca agilidade”,
considera Alfredo
Barros leite
variações negativas. Isso demonstra que a relação
que temos com o negócio é muito parecida com
a dos clientes.
ve – se tivesse que destacar um ponto
alto e um ponto baixo deste percurso de 30
anos, quais escolheria?
ABl – O ponto mais alto, ou aquilo de que
mais me orgulho, foi conseguirmos, partindo
nada, ao fim de menos de 20 anos, ou seja, até
ao ano 2000, chegar a uma organização com
uma dimensão bastante relevante, muito bem
equipada e com um conjunto de pessoas notável,
vendendo as marcas que queríamos. Nós sempre
vendemos aquilo que queríamos. Acho que esse
foi o grande feito: bateu tudo certo, correu tudo
bem ao nível da construção estrutural. O ponto
negativo talvez tenha sido uma incursão fora do
grupo Volkswagen, que não nos correu bem…
ve – refere-se à peugeot?
ABl – Sim. Não correu bem. Dos 30 anos de
história, é a decisão de que, provavelmente, me
posso orgulhar menos. Mas, sublinhe-se, a marca
é extraordinária. Isto tem a ver com químicas e
com opções comerciais das próprias marcas. O
que eu afirmo não contém nada de depreciativo
em relação à Peugeot. Aquele problema foi apenas circunstancial.
ve – efetivamente, as marcas que o
grupo Auto soluções sempre comercializou,
com essa exceção, são integrantes do grupo
volkswagen. percebo pelo seu discurso que
a ideia é manter, não há possibilidade, com a
ligeira recuperação que o mercado automóvel português está a sentir, de haver oportunidades.
ABl – Não estou à procura de novas opor-
ve – não se sabe muito bem para onde
pode evoluir o setor, mas admite-se que venha
a ser mais mobilidade e menos automóvel. os
concessionários estão prontos para assumir-se no futuro como prestadores do serviço de
mobilidade?
ABl – Se quisermos, no sentido lato, definir
o que é um concessionário de automóveis, este
é um prestador de serviços ligado àquele tipo de
mobilidade. Se não fosse assim, os clientes iam às
fábricas comprar os carros. Este é um tipo de fenómeno em que o utente precisa de uma entidade
de proximidade. Alguém que faça o interface entre a máquina, isto é, o produto, e a utilização. É
isso que faz um concessionário. Claro que a parte
mais glamorosa é o stand, os vidros, as luzes, as
vendas, etc. Mas tudo isso não passa de um interface técnico entre a fábrica e o utente. Portanto, o
que é importante é que os concessionários saibam
sempre fazer esse papel. Se continuarem a fazer o
que têm feito até hoje, não têm nenhum problema. O que não quer dizer que se faça da mesma
maneira, pois o “problema” pode ser diferente.
Agora, acredito que haja sempre espaço para entidade que fazem o interface entre o fabricante e
os utentes dos equipamentos. Isso sempre.
Ligação “umbilical”
às marcas do grupo
Volkswagen
O grupo Auto Soluções representa as
marcas Volkswagen, Audi, Skoda e Seat,
dispondo de instalações comerciais e de
serviço após-venda, nos concelhos da Maia,
Santo Tirso, Vila do Conde e Vila Nova de
Famalicão. O início da atividade foi marcado
pela nomeação EMAC em 1984 como
concessão das marcas Volkswagen/Audi.
Em 1997, as duas marcas foram divididas
em estruturas individuais, assinalando assim
a inovação como forma de estar no negócio.
Nessa altura a EMAC assumiu a representação
exclusiva da Volkswagen e a BL Motor da Audi.
Entre as marcas do grupo Volkswagen, a Auto
Soluções passou, depois, a contar com a Skoda,
com a concessão Garagem do Ave. Conjugou,
assim, as três marcas importadas pela SIVA, a
Audi, a Volkswagen e a Skoda.
Entretanto, em novembro de 2004 foi
criada a BL Sport, concessão Seat nos distritos
do Porto, Braga e Viana do Castelo. Pelo meio,
ficou ainda uma experiência com a Peugeot,
classificada como negativa. Entre outras áreas
de negócio da Auto Soluções, destaque para
o facto de integrar, em parceria com outras
entidades, a ECP – Escola de Formação da
Condução e Prevenção Rodoviária, com
sede no Aeródromo de Vilar de Luz (Maia).
Esta escola tem por missão a formação de
condutores através de técnicas de condução
preventiva e corretiva.
tunidades. Claro que há a velha máxima do “não
digas desta água não beberei”, mas não está na
nossa estratégia a vontade de ir à procura de oportunidades. Nós trabalhamos com o maior e melhor construtor europeu. Brevemente, o maior do
mundo. É um grupo que tem uma consistência
inabalável e que, tal como no passado, tem um
futuro que nos dá todas as garantias de que estamos bem na sua companhia e que não precisamos
de mais. Inclusivamente, existem questões sobre
como será o transporte, o automóvel, o setor no
futuro que não me motivam a crescer. Acho que
temos uma dimensão que é suficiente e que nos
permite conseguir algum volume perdendo pouca agilidade. Quero crer que essa agilidade pode
vir a ser um ativo importante no futuro próximo,
com as mudanças que aí vêm para o setor.
“Aquilo de que
mais me orgulho,
foi conseguirmos,
partindo nada,
ao fim de menos
de 20 anos,
ou seja, até
ao ano 2000,
chegar a uma
organização
com uma
dimensão
bastante
relevante”
ve – desse ponto de vista, a capacidade
de resiliência, a adaptação que, segundo refere, o grupo Auto soluções, teve ao longo
dos últimos 30 anos vai permitir-lhe ficar por
cá outras três décadas?
ABl – Nós achamos que sim, porque temos
tudo para que assim seja. Temos um país que começa a dar sinais de poder voltar a ter uma economia de mercado a funcionar – não vivemos iludidos, sabemos que será um longo percurso. Temos
uma estrutura montada; temos um grupo de
profissionais muito bom. E temos as marcas que
são as mais prontas para enfrentar os próximos 30
anos. O grupo Volkswagen é, de facto, admirável
e dá-nos confiança. Falta aqui o “management”.
Pois bem, tenho comigo os meus três filhos. Um
é responsável pela área comercial e está a fazer um
belíssimo trabalho. Outro é responsável pela área
do após-venda e está a fazer um belíssimo trabalho. O mais novo começou há pouco tempo com
a área do marketing e da comunicação e quero
crer que não vai ficar aquém daquilo que os irmãos conseguem fazer. Portanto, até por aí acho
que os próximos 30 anos vão ser fantásticos. Temos gestão, temos equipamento humano e físico,
temos um grupo de marcas fantástico… se o país
for para a frente, nós vamos com ele•
A
Nissan anunciou uma parceria global
de quatro anos com a UEFA Champions League, incluindo a Super Taça
UEFA. Este acordo representa o maior
patrocínio de sempre para o fabricante
japonês e confirma a Nissan como parceiro oficial
a nível mundial durante as épocas de 2014/15 a
2017/18 inclusive. A marca vai, assim, substituir
a Ford, que patrocina a Liga dos Campeões europeus de futebol há 22 anos.
“Inovar para entusiasmar é o que a Nissan faz
e como parceiros da UEFA queremos introduzir
novas formas de enriquecer a experiência da UEFA
Champions League”, disse Roel de Vries, vice-presidente e diretor global de marketing e comunicação da Nissan. “A competição mais prestigiada da
Europa irá ser uma plataforma global importante
para a Nissan, e o nosso objetivo é mostrar aos fãs
de todo o mundo o entusiasmo que tanto o futebol como os nossos automóveis proporcionam.
Ambos são criados por pessoas fantásticas que têm
uma verdadeira paixão pelo que fazem”, acrescentou.
Como parceiro oficial, a Nissan irá ter direitos
alargados aos jogos, sessões de treino, conteúdos
e média, eventos e à final. Guy-Laurent Epstein,
diretor de marketing da UEFA Events, mostrou
natural satisfação pelo acordo. “Estamos verdadeiramente entusiasmados por ter a Nissan como
parceiro oficial da UEFA Champions League a
partir da próxima época. A Nissan é uma empresa
líder a nível global e parte do quarto maior grupo
automóvel no mundo. Sentimos que esta parceria
irá oferecer inovação e entusiasmo aos mercados de
todo o mundo e estamos convencidos que a Nissan pode usar a plataforma que a UEFA Champions League oferece para continuar a construir o
seu sucesso”.
veículo para crescimento na europa
A UEFA Champions League chega a mais de
quatro mil milhões de telespetadores por época e
esta parceria irá levar a Nissan a novas audiências,
mantendo a marca na linha da frente ao longo do
calendário europeu de futebol. “A Nissan está focada no seu crescimento na Europa e encontrámos na
UEFA o parceiro perfeito para nos ajudar a atingir
o nosso objetivo de negócio de nos tornarmos a
primeira marca asiática na Europa até 2016. Estamos ansiosos pelo começo da nova época da Super Taça UEFA, em Cardiff, no dia 12 de agosto”,
disse Guillaume Pelletreau, diretor-geral da Nissan
em Portugal, que acrescenta: “Conhecido que é o
facto de a paixão pelo futebol em Portugal ser das
mais altas na Europa, esta parceria torna-se ainda
mais importante e estamos muito entusiasmados
com a perspetiva de vibrarmos com os milhões de
adeptos nacionais participando nas emoções das
próximas três épocas de desafios”.
A UEFA Champions League é mais um exemplo da dedicação da Nissan aos grandes eventos
desportivos, cujos patrocínios incluem os Jogos
Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, as equipas
olímpicas do Reino Unido e do México, a Taça
das Nações Africanas, a liga de futebol americano
NCAA, o Troféu Heisman (EUA), a Liga Canadiana de Futebol e o Embaixador do GT-R, Usain
Bolt, velocista e conhecido fã de futebol•
VIII
quinta-feira, 17 de abril 2014
quinta-feira, 17 de abril 2014
TT
Rali Ervideira disputa-se no próximo
fim de semana
No ano passado,
o vencedor
nos carros
foi Miguel
Barbosa
O
rganizada desde há 26 anos pela
secção de motorismo da Sociedade
Artística Reguenguense, terá lugar,
nos próximos dias 25 e 26 de abril,
a competição pontuável para os
Campeonatos Nacionais de Todo-o-Terreno,
Vinhos Ervideira Rali TT. Com um figurino
idêntico ao dos anos anteriores, esta jornada,
que é a primeira etapa do campeonato para
automóveis e a segunda para as restantes
disciplinas, inicia-se com um prólogo, a
disputar na tarde de sexta-feira, dia 25 de abril,
e que terá lugar, como vem sendo habitual,
junto da adega Vinhos Ervideira, no lugar
de Herdadinha, próximo de Reguengos de
Monsaraz, onde estará instalado o centro
nevrálgico da prova.
No dia seguinte os automóveis farão uma
dupla passagem por um troço cronometrado
com cerca de 150 km, enquanto para motos,
quads e buggy/UTV está reservada uma
passagem por este mesmo troço, sendo a sua
prova complementada com nova passagem por
cerca de 80 km deste setor.
Em 2013, a prova alentejana teve como
vencedor Miguel Barbosa (Mitsubishi)
na competição auto, enquanto na corrida
destinada a motos, quads e buggy/UTV
triunfaram respetivamente Luís Ferreira
(KTM), Beto Borrego (Yamaha) e Nuno
Tavares (Polaris). Por mera curiosidade, destes
quatro, apenas o piloto das duas rodas não se
sagrou campeão nacional.
Para além de pontuável para os Campeonatos
Nacionais de Todo-o-Terreno, o Vinhos
Ervideira Rali TT está também incluída na
edição de 2014 do Desafio Total Mazda. Em
destaque e como novidade para a edição deste
ano, apresenta-se o Troféu Conde d’Ervideira,
aberto a motos e quads, que permitirá aos
pilotos disputarem o prólogo e o setor seletivo
de 150 km.
Esta prova alentejana, sempre muito
acarinhada por pilotos, equipas, mas também
pelo muito público local e que de diversos
pontos do país e até da vizinha Espanha se
desloca até à região onde se disputam os troços
cronometrados, conta, desde há vários anos,
com o apoio dos Vinhos Ervideira, uma das
empresas vitivinícolas seculares em Portugal,
produzindo vinho desde 1880. Atualmente,
possui um total de 160 hectares de vinha,
distribuídos pelas sub-regiões da Vidigueira
(110 ha) e Reguengos (50 ha). Entre os seus
vinhos estão marcas como Conde D’Ervideira,
Invisível, Vinha D’Ervideira e Lusitano•
Mercedes consegue dobradinha num dos mais
emocionantes grandes prémios dos últimos anos
L
(Sergio Perez, em Force India). Ao todo seis
dos 10 melhores classificados eram motorizados
pela Mercedes•
Lewis hamilton bateu
Nico rosberg pela
margem mínima
Citroën chega, vê e vence
no WTCC
no Mundial com vitória
M
de Sébastien Ogier em Portugal
Miguel Barbosa venceu
no ano passado
GraNdE PréMiO dO BahrEiN dE FórMuLa 1
ewis Hamilton venceu pela margem
mínima o Grande Prémio do Bahrein
de Fórmula 1 (disputado a 6 de abril),
após uma fascinante batalha
com o companheiro de equipa
Nico Rosberg – apenas 1,085 segundos
no final da corrida, com apenas 0,088
segundos entre as respetivas voltas mais
rápidas. Foi a segunda dobradinha para
as Flechas de Prata, que ampliaram a
vantagem na liderança do campeonato
de construtores.
Hamilton conseguiu a sua 24ª vitória
na Fórmula 1 (a terceira na Mercedes
AMG Petronas), igualando o mítico
Juan Manuel Fangio, enquanto Rosberg
conseguiu os 14º pódios, 12º dos
quais na equipa, naquele que foi 150 º
Grande Prémio de Fórmula 1 do filho
de Keke Rosberg. Foi um bom fim de
semana para a marca alemã, que além
da vitória na equipa oficial, ocupou,
com motores seus, o terceiro lugar
Volkswagen consolida liderança
sistência. Outra razão para esta minha deslocação a Portugal que pretendo também realçar é a
experiência que se vive perante um público tão
apaixonado e que conta com muitos fãs dos nossos pilotos que, em cada passagem, os aplaudem
de forma entusiástica".
Oitavo triunfo consecutivo
Esta foi a 19º vitória
de Ogier no WrC
a
Volkswagen reivindicou uma vitória
suada no Rali de Portugal (que terminou no domingo, 8 de abril), que a
marca alemã considerou o mais duro
do ano. Em condições difíceis e bem
variadas, os campeões em título Sébastien Ogier/
Julien Ingrassia garantiram a quarta vitória da
temporada do WRC 2014 para o Polo R WRC.
Um triunfo que, ao mesmo tempo, representa o
oitavo sucesso consecutivo para a Volkswagen, incluindo as jornadas finais da época do ano passado. O 19° triunfo da dupla francesa esteve longe
de ser um “simples” passeio. O Rali de Portugal
contou com três construtores diferentes no pódio
(Mikko Hirvonnen, em Ford Fiesta, e Mads Ostber, em Citroën, fecharam o pódio), antecedido
por duelos travados até aos décimos de segundo
numa prova que teve três líderes diferentes.
Andreas Mikkelsen e Mikko Markkula, com
o Polo R WRC da equipa Volkswagen Motorsport II, terminaram na quarta posição. Por sua
vez, Jari Matti Latvala/Miikka Anttila tiveram
uma reação muito positiva depois de um acidente ocorrido na sexta-feira. Tal possibilitou à
Volkswagen contabilizar valiosos pontos para o
Campeonato de Construtores, uma vez que Latvala estabeleceu o segundo melhor tempo na Power Stage, atrás de Sébastien Ogier.
"O Rali de Portugal decorreu como esperávamos: muito difícil para a equipa e pilotos, mas
fomos novamente bem sucedidos", destacou bastante satisfeito o Heinz-Jakob Neuber, membro
do conselho da Volkswagen para o desenvolvimento técnico. "A nossa dupla Ogier/Ingrassia
demonstrou mais uma vez em condições muito
difíceis toda a sua classe. Ao mesmo tempo, também a equipa realizou um trabalho fantástico. A
eficácia com que conseguiram reparar o carro do
Jari -Matti Latvala após o seu acidente foi impressionante, não acontecendo qualquer penalização
por excesso de tempo na paragem na zona de as-
IX
Entrada triunfal
para a marca
francesa e Loeb
no campeonato
do mundo
de turismos
O Rali em Portugal depressa se transformou
numa semana cheia de acontecimentos e sucessos
para a equipa da Volkswagen. No “aperitivo” para
a prova – o “WRC Fafe Rally Sprint” – Sébastien
Ogier venceu perante uma multidão de 140 mil
espetadores. Depois aconteceu uma persistente e
diluviana chuva que tornou ainda mais difíceis as
condições para a prova, forçando ao adiamento
por duas vezes dos “reconhecimentos” e à diminuição da quilometragem de alguns troços devido ao estado do piso. E na sexta-feira surgiu um
dia radioso de sol, o que “baralhou” ainda mais a
já de si complicada escolha dos pneus.
A vitória de Ogier marcou o oitavo triunfo
consecutivo para o Polo R WRC, permitindo à
Volkswagen igualar a maior série de vitórias na
história do Campeonato do Mundo de Ralis. A
equipa venceu na Austrália, França, Espanha e
Grã-Bretanha em 2013, havendo a adicionar os
sucessos esta temporada em Monte Carlo, Suécia, México e Portugal. O recorde no WRC era
anteriormente detido pela Citroën, que alcançou
o mesmo feito em 2011•
lugar na grelha) foi segundo. Yvan Muller foi o
terceiro, pois viu-se envolvido no acidente logo
à partida, ficando o Citroën C-Elysée WTCC
muito danificado, impedindo-o de alinhar no
rearranque. Na segunda corrida, o terceiro lugar
foi do francês (de ascendência portuguesa) Hugo
Valente, em Chevrolet.
Pedro Meireles foi o melhor português
Pedro Meireles, em Skoda Fabia S2000, foi o melhor português do Rali de Portugal. Com esta vitória,
o piloto reforçou a liderança no Campeonato Nacional de Ralis naquela que foi a terceira jornada da
temporada. O domínio dos Skoda Fabia S2000 foi fortalecido com o segundo conquistado por Ricardo
Moura, que, com este resultado, asseguraram a segunda dobradinha da época para a marca checa. Pedro
Meireles está a realizar uma boa época ao conquistar a terceira vitória em outras tantas provas, depois dos
triunfos assegurados nos Ralis Serras de Fafe e Cidade de Guimarães.
No final da prova, Pedro Meireles estava, naturalmente, satisfeito. “É um resultado fantástico, pois era
o triunfo que aspirávamos. Fizemos um rali sempre com atenção ao Ricardo Moura e mantive sempre
um ritmo vivo. O
comportamento
do Fabia S2000
esteve uma vez
mais fantástico.
Único percalço,
um furo lento na
secção da tarde.”.
Com este resultado,
Pedro Meireles
reforçou ainda mais
a sua candidatura
ao título nacional,
contabilizando
agora 77,5 pontos,
enquanto Moura
ocupa o segundo
lugar, com 40 pontos.
Meireles conta
por vitórias os três ralis
da temporada
elhor estreia era difícil para a
Citroën no Campeonato do
Mundo de Carros de Turismo
(WTCC). Com efeito, a marca
francesa – que conta nas suas
fileiras com José-María López (Argentina), Yvan
Muller (França), o mais consagrado piloto do
WTCC, e Sébastien Loeb (França), que dispensa
apresentações e que aposta agora nos carros de
turismo, depois de ser eneacampeão mundial
de ralis – dominou a prova de Marraquexe
(Marrocos).
Na primeira corrida, os C-Elysée ocuparam
os três lugares do pódio, com José-María López,
Sébastien Loeb e Yvan Muller. Já na segunda
corrida Sébastien Loeb ocupou o lugar mais alto
do pódio, enquanto López (que subiu do 10º
Tiago Monteiro 5º e 11º
Tiago Monteiro
foi quinto
na primeira
corrida e 11º
na segunda
Com este resultado, a Citroën Racing
termina a primeira jornada do WTCC 2014 na
liderança do campeonato de construtores (95
pontos) e José-María López (48 pontos) na do
campeonato de pilotos. A Honda teve um fim
de semana menos feliz, ainda assim conseguiu
pontuar, muito por “culpa” do trabalho do
português Tiago Monteiro.
O piloto do Porto concluiu a primeira corrida
no quinto posto e a segunda prova quedouse pelo 11º posto, depois de no final ter sido
forçado a abandonar com um furo. O circuito
francês de Paul Ricard será, já no próximo
fim de semana, o palco da segunda jornada da
temporada do WTCC•
X
quinta-feira, 17 de abril 2014
Peugeot 2008 1.6 e-HDi 92 cv
Fórmula de sucesso
Ensaio
Jaguar F-TypE s CabriolET
(V6 380 CV)
Aquiles Pinto
[email protected]
icónico
à nascença
À passagem, roda cabeças. À
chegada, rouba o protagonismo.
no interior, arrebata o condutor
pela diversão que oferece. A
“vida económica” conduziu
o Jaguar F-type s cabriolet,
com motor 3.0 v6 de 380 cv, e
constatou que o espírito do mítico
e-type vive neste novo desportivo
da marca britânica.
Aquiles Pinto
[email protected]
u
m dos modelos mais desejados pelos
apaixonados por automóveis é, no
presente, o Jaguar F-Type. Baseado
no concept car C-X16 (que, por sua
vez, “bebeu” informação no também
concept C-X75), apresentado em 2011, o modelo
de dois lugares recorre a à plataforma encurtada
do XK. Desenvolvido pela equipa do designer Ian
Callum com o objetivo de fazer recordar o mítico
E-Type, o F-Type conheceu a luz do dia em 2013 e
logo se tornou icónico. Em termos de motorizações,
o modelo tem três opções disponíveis. São estas a
3.0 V6 de 340 cv, a 3.0 V6 de 380 cv e a 5.0 V8 de
495 cv. Todos estes motores são sobrealimentados
(supercharged).
A “Vida Económica” ensaiou o F-Type S cabriolet (3.0 V6 de 380 cv). A imagem do modelo
dispensa grandes prosas. Olha-se para o veículo e a
sua carroçaria baixa e alongada não deixa ninguém
indiferente. O interior replica este ambiente de
“corridas”, sem, contudo, deixar de ter o requinte
que os clientes Jaguar exigem.
A posição de condução é, como seria de esperar,
muito baixa e estamos sentados em cima do trem
traseiro, ficando com uma longa frente sob o olhar.
Premido o botão da ignição, ouve-se o habitual barulho de rotação dos motores a gasolina com cilindros em V de elevada performance. Logo aqui se
percebe que o trabalho dos engenheiros da Jaguar
em termos de acústica dos escapes foi brutal.
Diversão para dentro, charme para fora
Esta acústica é ainda mais interessante no modo
Dynamic. É que este modo inclui ainda um “extra”
meramente acústico dos escapes, que ficam ainda
(frise-se o ainda, pois já é agressivo de qualquer
modo) “racing”. Com efeito, A gestão eletrónica
do modelo brinda os ocupantes com uns "rateres"
nas passagens de caixa. Uma delícia! Mas este modo
altera, de igual modo, a configuração da caixa de
velocidades automática de oito velocidades, do ace-
lerador e, entre outras componentes, da suspensão A posição
– o condutor pode ainda configurar quais daqueles de condução é,
componentes pretende que este modo altere, de for- como seria
ma isolada. Além disso, quando ativo, este modo
de esperar, muito
muda o quadrante para um visual mais aguerrido e
baixa e estamos
a luz do habitáculo é vermelha (no modo Normal
sentados em cima
pode-se escolher entre cinco cores de “navegação”).
Já se percebeu pelo que escrevemos que se o do trem traseiro,
modelo “dá” um charme desportivo para fora (im- ficando com uma
pressiona a quantidade de olhares e sorrisos que o longa frente sob
F-Type desperta à passagem), para dentro – ou seja, o olhar. Premido
para o condutor – junta-lhe uma componente de o botão da
diversão dificilmente igualável. Com efeito, como ignição, ouve-se
condutor e ocupante vão sentados sobre o trem tra- o habitual barulho
seiro, este modelo de tração traseira tem uma exce- de rotação
lente distribuição de peso.
dos motores
Esta distribuição permite ao condutor fazer de
a gasolina com
piloto, dada a sensação de controlo que tem sempre,
cilindros em
inibindo o ESP de ter necessidade de “refrear” os
abusos com necessidade que a cilindrada e potência v de elevada
do bloco faziam crer à primeira vista. Mesmo quan- performance
do o controlo de estabilidade entra em ação, fá-lo
de forma discreta, como convém num automóvel
com estas características. Claro está que esta eficácia
se deve ao chassis e suspensão, pois potência não lhe
falta e, sim, se acelerarmos com vigor até em reta
os ESP tem de refrear os 380 cv de potência que o
motor debita.
Destaque
ainda
para a fantástica caixa
automática de oito velocidades, que tem a
particularidade de ter
um verdadeiro modo
manual (selecionando
na manete ou nas patilhas atrás do volante).
Referimo-nos a verdadeiro, pois, ao contrário do que acontece
Jaguar F-Type s Cabriolet (v6 380 cv)
em outras transmissões
cilindrada
2995 cc
automáticas com modo
Potência
380 cv
manual, a caixa permitevelocidade máx.
275 km/h
-nos levar o motor até
Aceleração
0-100
km/h
4,9 s.
ao “red line” e passar…
combinado
misto
(l/100
km)
9,1l/100
km
entrando no “corte” de
emissões
co2
(g/km)
213
potência até que o conPreço
108 254 euros
dutor faça, manualmente, a passagem de caixa.
Delicioso.
Claro que toda esta emoção tem repercussões
nos consumos e a média que o computador de bordo nos indicava era de 15 litros aos 100 km. Se, por
um lado, é um valor baixo para médias de desportivos de outros tempos, por outro, é uma média alta
para as exigências atuais. Ainda assim, não nos custa
conceder que quem tem mais de 100 mil euros para
comprar um automóvel não esteja a contar os euros
na altura de reabastecer•
o
s crossovers chegaram ao mercado
automóvel para ficar. Uma das marcas
com maior oferta nessa nova classe de
modelos é a Peugeot que tem, desde
o ano passado, disponível o 2008.
Desenvolvido com base na plataforma do 208, o
peugeot 2008 1.6 e-HDi 92 cv allure
cilindrada
1560 cc
Potência
92 cv
velocidade máx.
181 km/h
Aceleração 0-100 km/h
11,5 s.
combinado misto (l/100 km) 4l/100 km
emissões co2 (g/km)
103
Preço
23 611 euros
modelo é a versão mais espaçosa do modelo do
segmento B. Enquanto os antecessores 206 e 207
tiveram versões SW, o atual modelo teve uma
variante crossover. Como seria de esperar, o 2008
ganha em espaço para pessoas e carga face ao 208.
Destaque para a bagageira do 2008, que oferece
360 litros (contra 311 do 208)
O Peugeot 2008 também partilha com o 208
boa parte da oferta de motorizações. O crossover
pode montar os motores 1.2 VTi 82 cv, 1.6 VTi
120 cv, 1.4 HDi 68 cv, 1.6 e-HDi 92 cv (caixa
manual de cinco velocidades), 1.6 e-HDi 92 cv
2-Tronic (robotizada) e 1.6 e-HDi 115 cv.
A “Vida Económica” conduziu a variante
1.6 e-HDi 92 cv, com caixa manual de cinco
velocidades, no nível de equipamento Allure, o
mais elevado. Neste patamar, o modelo oferece seis
airbags, ESP, barras de tejadilho, cruise control,
luzes diurnas em LED, sistema touch screen com
navegação e Bluetooth, vidros escurecidos, vidros
elétricos atrás, ar condicionado automático de
duas zonas, sensores de estacionamento e, entre
outros elementos bancos desportivos. Aquele nível
de equipamento inclui ainda iluminação interior
de teto Peugeot LED Track. Este item não é
consensual: agrada às crianças, mas os mais velhos
“torcem” o nariz.
Na estrada, o modelo, acoplado àquele motor,
merece boa nota. O ganho de dimensão não retira
eficácia suficiente e aquele motor continua a estar
ao nível das melhores propostas naquela faixa de
cilindrada e potência. Além disso, dada a maior
altura ao solo e a um seletor de piso, o modelo
ainda permite algumas incursões em pavimentos
mais degradados. Essa possibilidade era ainda
mais “visível” na “nossa” unidade que tinha Grip
Control. Disponível por 350 euros, este opcional
inclui jantes específicas (de 17 polegadas) com
pneus especiais. Excelente nota ainda para os
consumos que, segundo a leitura do computador
de bordo, se ficou por uns “secos” 5,5 litros de
gasóleo aos 100 km•
quinta-feira, 17 de abril 2014
XI
Estudo obsErvador CEtElEm analisa tEndênCias do mErCado automóvEl na Europa
Portugueses são dos que mais valorizam
a marca do carro
o
s portugueses (94%) e os turcos
(97%) são os europeus que mais valor
dão à marca automóvel no momento da compra, seguidos pelos alemães
(92%) e espanhóis (93%). Para a
maioria dos europeus, a confiança numa marca
é e continuará a ser um critério de compra determinante. Conclusões da edição 2014 do Caderno
Automóvel, estudo do Observador Cetelem que
analisa as tendências do mercado automóvel na
Europa.
A confiança na marca de uma viatura é hoje
um critério de compra importante para mais de
nove portugueses em cada 10. No entanto, acreditam que a marca no futuro (num período de
dez anos) será menos determinante do que atualmente: 22%, um valor acima da média europeia
de 20%. Os franceses (23%), belgas (24%) e italianos (28%) seguem a mesma opinião dos portugueses. Segundo o estudo, esta previsão de um
número considerável de consumidores deve-se
ao fluxo crescente
de novas marcas
no mercado Europeu, especialmente de marcas
coreanas.
Ainda nas conclusões sobre a
análise das tendências de futuras compras
automóveis, o Observador Cetelem revela
que, para oito europeus em cada dez, a marca vai
continuar a ser um critério na escolha do seu veículo nos próximos dez anos, especialmente para
os turcos (90%), os espanhóis (80%) e os alemães
(81%). Atualmente, apenas os belgas (86%), os
franceses (89%) e os britânicos (90%) se encontram abaixo da média dos oito países analisados
(91%) no que diz respeito à valorização da marca
automóvel no momento da compra de veículo.
As análises económicas e de marketing, bem
como as previsões, para o Caderno Automóvel
2014, foram efetuadas em colaboração com a
empresa de estudos e consultoria
BIPE (www.bipe.
com). Os inquéritos
de campo ao consumidor
foram conduzidos pela TNS Sofres,
durante o mês de novembro de 2013, em oito
países da Europa (Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha, Bélgica, Reino Unido e Turquia),
com amostras representativas das populações nacionais (pelo menos 600 pessoas por país), num
total de 4830 pessoas questionadas pela Internet•
Ford Mustang celebra 50 Anos
com passeio em Portugal
a
Entre os mustang
presentes, o mais
antigo era de
1964 e o mais
recente de 2013
celebração dos 50 anos de produção
contínua do Ford Mustang teve lugar em Portugal com a realização,
nos passados dias 5 e 6 de abril, de
um passeio organizado pelo Mustang Clube de Portugal que contou com a colaboração da ACAL – Associação de Clássicos e
Antigos da Lezíria e da Ford Lusitana.
Este passeio integrou um conjunto de diferentes modelos do icónico “pony car” representando diferentes gerações produzidas entre 1964
e 2013. O Mustang 289 V8 hardtop de 1964 foi
o modelo mais antigo que esteve presente e um
Mustang 3.7 V6 de 2013, o mais recente. Marca-
ainda uma visita com exposição dos Mustang no
Salão Motor Clássico na FIL e uma visita às instalações da Expofor, concessionário Ford no Parque
das Nações. No domingo a caravana foi recebida
na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira,
tendo terminado num almoço na Coudelaria da
Companhia das Lezírias.
“A Ford irá pela primeira vez nos 50 anos do
Mustang comercializar oficialmente na Europa
este modelo, pelo que não existe melhor forma de
celebrar ambos os acontecimentos que não seja
com aqueles que são os verdadeiros fãs e entusiastas do Mustang, os seus proprietários”, afirmou
Anabela Correia, diretora de comunicação e relações públicas da Ford Lusitana.
os portugueses (94%) e
os turcos (97%) são os
europeus que mais valor
dão à marca automóvel no
momento da compra
Opel lança portal
de serviço myOPEL.pt
a
Opel colocou em linha o portal myOPEL.pt destinado a proporcionar a
cada proprietário de modelos da marca
uma ligação direta, mais próxima e facilitada, a tudo o que envolve a manutenção do automóvel. Após um processo simples de
registo on-line, que criará um acesso personalizado,
o utilizador de qualquer modelo Opel poderá interagir diretamente com o concessionário que selecio-
nova geração em 2015
ram ainda presença diversos exemplares da década de 60, um Mach 1 de 1971 e um GT 4.6 V8
de 2006, entre outros.
O ponto de concentração e partida teve lugar
na vila de Sintra. O percurso de sábado incluiu
O novo Mustang é a versão mais avançada até
à data do icónico veículo e estará à venda na Europa em 2015. O novo design do Mustang “fastback” e descapotável conta com o desempenho de
vários motores, entre os quais um novo EcoBoost
de 2.3 litros turbo e de um V8 5.0 litros com
426 cv.
O Ford Mustang foi revelado ao mundo com
uma campanha publicitária na televisão, na noite
de 16 de abril de 1964, antes de ser mostrado ao
público na Feira Mundial de Nova Iorque, no dia
17 de abril. O carro foi oficialmente colocado à
venda naquele dia, e os concessionários Ford acumularam um recorde de 22 mil vendas e encomendas nesse primeiro dia, parte das mais de 418
mil vendas no primeiro ano e de um milhão em
menos de dois anos. Ao longo das últimas cinco
décadas, foram vendidos mais de nove milhões
de Mustang.
o serviço pemite marcar online a manutenção.
nou como “‘favorito”, nomeadamente para solicitar
marcação de serviço de manutenção.
O portal faculta ainda detalhes sobre o veículo,
desde o número de chassis até à data de matrícula, e
pode ser configurado para emitir automaticamente
avisos quando se aproximam datas de manutenção
programada e inspeção periódica. O utilizador também pode aceder a informações sobre campanhas
técnicas de manutenção disponíveis especificamente para o seu automóvel. Na fase de arranque do
portal myOPEL.pt, a Opel está a oferecer um serviço de manutenção gratuito, todas as semanas, através de passatempos realizados entre os seus clientes
registados.
quinta-feira, 17 de abril 2014
serviços técnicos
Foi publicada a Lei nº 3/2014 de 28 de
janeiro (em vigor desde 27 de fevereiro de
2014), que procede à segunda alteração
ao regime jurídico da promoção da
segurança e saúde no trabalho, aprovado
pela Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro
cuja primeira alteração foi introduzida pela
Lei nº 42/2012 de 28 de agosto.
Assim, a Autoridade para as Condições do
Trabalho publicou no seu sítio da internet
algumas das novas alterações previstas
por esta legislação, que elencamos abaixo:
Artigo 4º a)
O conceito de trabalhador passa a incluir
os não titulares de uma relação jurídica
de emprego, desde que estejam na
dependência económica do empregador
em razão dos meios de trabalho e do
resultado da sua atividade;
Artigo 4º j)
É introduzido o conceito de auditoria, que
é a atividade ou conjunto de atividades
desenvolvidas pelos organismos
competentes para a promoção da
segurança e saúde no trabalho dos
ministérios responsáveis pelas áreas
laboral e da saúde, com o objetivo de
verificar o cumprimento dos pressupostos
que deram origem à autorização para a
prestação dos serviços de SST, bem como
a qualidade do serviço prestado;
Artigo 15º
Os princípios gerais da prevenção
anteriormente nove, passam a ser onze,
tendo sido introduzido um princípio (a),
que visa evitar os riscos, e um outro (b)
que constava do Decreto-lei 441/91 de 14
de novembro, que visa a planificação da
prevenção como um sistema coerente que
integre a evolução técnica, a organização
do trabalho, as condições do trabalho, as
relações sociais e a influência dos fatores
ambientais;
Artigo 18º nº 1
A consulta aos trabalhadores que era
feita pelo menos duas vezes por ano por
escrito, passa a ser pelo menos uma vez
por ano. Esta consulta visa obter o parecer
dos representantes dos trabalhadores,
ou na sua ausência, de todos os
trabalhadores, em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
Artigo 18º nº 1 al. l)
No que respeita à lista anual dos acidentes
1
Principais alterações introduzidas ao regime jurídico
da promoção da segurança e saúde no trabalho
de trabalho, esta poderá ser elaborada até
ao limite do prazo legal para entrega do
relatório único, e não até ao final de março
do ano subsequente como estipulado
anteriormente;
Artigo 18º nº 5
As consultas, respetivas respostas e
propostas dos representantes dos
trabalhadores ou, na sua falta, dos
trabalhadores, passam a ter de constar de
registo em livro próprio organizado pela
empresa, nomeadamente em suporte
informático;
Artigo 41º
No que diz respeito à proteção do
património genético, atividades
condicionadas e proibidas a trabalhadora
grávida e lactante e atividades proibidas
e condicionadas a menores, é efetuada
a alteração resultante da aplicação do
Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 16
de dezembro, alterado pelo Regulamento
(CE) n.º 790/2009 e pelo Regulamento
(UE) n.º 286/2011 da Comissão, de 10 de
agosto;
Artigo 46º nº 4
No caso de uma empresa cessar a
atividade as fichas clínicas devem ser
enviadas para o organismo competente
do ministério responsável pela área
da saúde e não para o organismo
competente do ministério responsável
pela área laboral, como anteriormente;
Artigo 68º nº 2
No trabalho condicionado a menor
com idade igual ou superior a 16 anos,
é introduzida a obrigação, por parte do
empregador, de dar conhecimento à
ACT, através de comunicação em modelo
aprovado e preferencialmente por via
eletrónica, da avaliação da natureza, do
grau e da duração da exposição do menor
a trabalhos condicionados, e das medidas
tomadas, necessárias para evitar esse risco;
Artigo 74º nº 2
Na organização dos serviços de segurança
e saúde no trabalho, deve-se adotar a
modalidade de serviços internos, salvo
nos casos em que se obtiver autorização
de dispensa deste serviço, admitindo-se o
recurso a serviço comum, externo e ainda
a técnicos qualificados, nos termos da lei,
mas apenas nos casos em que na empresa
ou no estabelecimento não houver meios
suficientes para o desenvolvimento das
atividades dos serviços de Segurança e
Saúde;
Artigo 74º nº 7
O modelo 1360 é revogado, pelo que a
comunicação à ACT da modalidade de
organização do serviço de segurança
adotada, bem como da sua alteração,
deixa de ser obrigatória;
Artigo 73º-B nº 7 a)
A responsabilidade contraordenacional
pelo não desenvolvimento das atividades
principais de segurança e saúde no
trabalho, passa a recair também sobre o
serviço externo;
Artigo 76º e) e 3º nº 2
Clarificação do âmbito de aplicação da
lei no que concerne aos trabalhadores
que têm atividade de pesca em
embarcações com cumprimento inferior
a 15m (eliminação do conceito de frota
pesqueira);
Artigo 77º nº 2
A formação de representante do
empregador, empregador e trabalhador
designado, deixa de ser validada pela
ACT, muito embora deva obedecer
aos requisitos previstos no Manual de
Certificação previsto na Lei 42/2012 de 28
de agosto e ser ministrada por entidade
formadora certificada e, ser previamente
comunicada à ACT;
Artigo 80º nº 4 c)
Os requisitos para a revogação de
autorização de dispensa de serviço interno
passaram a incluir as doenças profissionais
contraídas ao serviço da empresa, ou
para as quais tenham contribuido direta e
decisivamente as condições de trabalho
da empresa;
Artigo 81º nº 6 a)
A ocorrência de um acidente de
trabalho mortal por violação de regras
de segurança e saúde no trabalho,
imputável ao empregador, constitui
uma das condições de revogação de
autorização para exercício das atividades
pelo empregador ou por trabalhador
designado em substituição das taxas de
incidência e gravidade de acidentes de
trabalho, em 5 anos, superiores à média do
respetivo setor;
6
2
quinta-feira, 17 de abril 2014
quinta-feira, 17 de abril 2014
quinta-feira, 17 de abril 2014
quinta-feira, 17 de abril 2014
3
idêntico, exposto aos mesmo riscos e
Artigo 85º nº 1 a)
Artigo 81º nº 10
que não tenha sido conhecida qualquer
Na autorização de serviço externo passou
O exercício das atividades pelo
desde o último exame médico;
a estar previsto, enquanto requisito, a série inaptidão
empregador
ou por trabalhador
I de 2014-03-14
AMBIENTE
jurídico
da instalação,
exploraçãodesignado
e
disponibilidade permanente do quadro Altera o Regulamento da Habilitação
permanece sujeito
autorização por parte
funcionamento
dos àempreendimentos
Artigo
111º aprovado em anexo
mínimo (dois
técnicos de segurança
das entidades
competentes,
Conduzir,
nº 47/2014. D.r. nº
58, no Legal para
turísticos,
publicado
no Diárioque
dadeverá Decreto-Lei
A comunicação
de acidente
de trabalho
trabalho);
ser concedida
no prazo
dede
4523
dias
ao Decreto-Lei
nº 138/2012,
de 5 de
I de 2014-03-24
República,
1.ª série,
nº 16,
dea contar série
ou grave,
deixounº 2012/36/
de contemplar a
da data
entrada do requerimento e não Procede à primeira alteração
julho, mortal
e transpõe
as Diretivas
janeiro
dede
2014.
particularmente
grave”de
passando
Artigo 90º nº 1
os 60 dias previstos anteriormente. Deixa ao Decreto-Lei
UE, da“situação
Comissão,
de 19 de novembro
151-B/2013, de 31
contemplar a “lesão
física grave”;
O serviçoque
externo
deixa de
ter de
de ser necessário
renovar o pedido
2012, anº2013/22/UE,
do Conselho,
de
de outubro,
estabelece
o regime
Portaria
nº 76-A/2014. D.r. nº
58,de
alterações
já referidas, da
a Lei
comunicar
as alterações
que afetem a 13 de Além
autorização para
exercer
estas atividades jurídico
maio das
de 2013
e nº 2013/47/UE,
de avaliação
de impacte
suplemento,
série
I de 2014-03-24
contempla
alguns
natureza
jurídica,
a localização
da sede ouComissão,
(revogado
o nº 5 da
102/2009 dede
10
de 2 deainda
outubro
de aditamentos,
2013, que
ambiental
(AIA)
dos projetos
públicos
Primeira
alteração
aoLei
Regulamento
nomeadamente:
dos seus
estabelecimentos
e as relativas alteram
de setembro).
NaPortuguês
ausência dededecisão
a Diretiva nº 2006/126/UE, do
e privados
suscetíveis
de produzirem
Gestão
do Fundo
Apoio
- na organização
serviços dede
aossignificativos
requisitos do no
n.º ambiente,
1 do artigo 85.º,
considera-se
a autorização
Parlamento
Europeu e dos
do Conselho,
efeitos
aoexpressa
Investimento
em Moçambique,
segurança
saúderelativa
no trabalho
(artigos
mantendo-se
no entanto
a necessidade 20 de dezembro
tacitamente
deferida; nº 815/2010, de
dee2006,
à carta
transpondo
a Diretiva
nº 2011/92/UE,
aprovado
pela Portaria
73.º-A, 73.º-B e 74.º-A que substituem os
de pedido de
alteração
daConselho,
autorização de condução.
do Parlamento
Europeu
e do
30 de agosto.
artigos 97.º, 98.º e 99.º respetivamente);
quando
estiver em
Artigo 82º nº 2
de 13
de dezembro
de causa
2011, atividades
relativa à de
na inclusão do Balcão
único
risco elevado,
alteração
de instalações, Lei nº-14/2014. D.r. nº
O acordo que
o serviço comum,
54, série
I dee registos
avaliação
dos efeitos
de determinados
Decreto-Lei
nºinstitua
50/2014. D.r. nº
63,
do informáticos (art. 96º-A), sendo
equipamentos
utensílios;
deixaI de
de 2014-03-31
carecer de autorização, devendo projetos
2014-03-18
públicos eeprivados
no
série
todas
as comunicações
ser comunicado
aosjurídico
serviçosaplicável
competentes ambiente.
Aprova oque
regime
jurídico
do ensino e as
Estabelece
o regime
notificações
necessárias
Artigo 93º nº 5
prazo máximodas
de estações
10 dias após a sua
da condução,
regulando
o acessoàeautorização
o
aono
licenciamento
à alteração
do
O prazo de decisão sobre pedidos
celebração, devendo
a comunicação
exercícioeda
atividadeda
deautorização
exploração de
radioelétricas
instaladas
a bordo de ser JusTIÇA
serviço
externo
e àprofissões
dispensa de
de alteração de autorização que não
acompanhada de parecer fundamentado
escolas de
condução
e das
aeronaves.
interno,
bem
comodeo envio
impliquem
isto é, em
dos representantes dos trabalhadores para Decreto-Lei
de condução
e de
diretor
nºinstalações,
49/2014. D.r. nº
61, que nãoinstrutorserviço
documentos,
de requerimentos
seja
realizada
vistoria, é reduzido de 90 escola dedecondução
a segurançanº
e saúde
no trabalho ou,
e a certificação
das
série
I de
2014-03-27
Decreto-Lei
51/2014. D.r. nº
65,na
ouentidades
de informações
relativas a esses
para 60 dias;
sua falta,
dos próprios trabalhadores;
respetivas
formadoras.
Regulamenta
a Lei nº 62/2013, de
série
I de 2014-04-02
procedimentos, são realizadas por via
26 de agosto (Lei da Organização
Procede à terceira alteração
eletrónica,
através do balcão
Artigo 108º
nº 6 a)eeestabelece
b)
Artigo 84º nº nº
8 118/2011, de 15 de
Decreto-Lei
nº 42/2014. D.r. nº
54, único
do Sistema
Judiciário),
ao Decreto-Lei
eletrónico
dos serviços;
A realização
dosà exames
de admissão
(art.série I de
Os serviços
externos,
a
2014-03-18
o regime
aplicável
organização
e
dezembro,
que
aprovacontratados
a orgânica da
108º) pode ser
se:
empresa estabelecida
Estado
Procede à primeira alteração ao Decretofuncionamento
dosdispensada
tribunais judiciais.
Autoridade
Tributária enoutro
Aduaneira,
119º
A de julho,
existir uma transferência da titularidade da
membro do alterações
Espaço Económico
Europeu,
Lei nº Artigo
254/2007,
de- 12
introduzindo
ao regime
de
As autorizações
e asdaalterações
relação
laboral, desde
que
o trabalhador
não carecem de autorização, ficando no Lei nº
transpondo
o artigo 30º
Diretiva das
16/2014. D.r. nº
67,
série
I de
despesas.
autorizações
de serviço externo
têm
mantenha o mesmo posto de trabalho nº 2012/18/CE,
entanto sujeitos às condições de exercício 2014-04-04
do Parlamento
Europeu
validade nacional,
independentemente
e nãoàhaja
alterações
substanciais
que lhe sejam
nos termos
de 4 de julho
de 2012,
segunda
alteração
à Lei nº que e do Conselho,
Decreto-Lei
nº aplicáveis
52/2014. D.r. nº
68,da lei, Procede
deao
terem
sido dos
decididas
por entidade
possam
risco
aoestabelece
trabalhador;
podendo
ainda ser avaliados através de 17/2012,
relativa
controlo
perigos
de acrescer
26 de abril,
que
o
série
I de 2014-04-07
no território
continental
o trabalhador
for contratado
por de
um
auditoria, as
pornormas
iniciativa
organismos
associados
a acidentes
graves ou
quenas regiões
regime
jurídico aplicável
à prestação
Estabelece
dedos
execução
do
autónomas;
período
inferior
45 dias
para um trabalho
competentes;
envolvem
substâncias perigosas, que
serviços
postais,
em aplena
concorrência,
Orçamento
do Estado para 2014.
altera e subsequentemente revoga a
no território nacional, bem como de
Diretiva nº 96/82/CE do Conselho.
serviços internacionais com origem ou
Decreto-Lei nº 55/2014. D.r. nº 70,
destino no território nacional.
série I de 2014-04-09
Declaração de retificação nº
Cria o Fundo para a Sustentabilidade
Técnicos Decreto-Lei nº 53/2014. D.r. nº 69,
22/2014. D.r. nº 64, série I de 2014-04Sistémica doserviços
Setor Energético.
01
série I de 2014-04-08
Retifica a Portaria nº 56/2014, de 6 de
Estabelece um regime excecional e
TrABALHO & sEgurANÇA sOcIAL
março, do Ministério da Economia,
temporário a aplicar à reabilitação de
que altera
o Regulamento
edifícios ou de frações, cuja construção
Declaração
depneus
retificação
nº
mudança
dos pneus do
do Código
seu automóvel.
Sabia que os
são o único
da Estrada,
aprovado pelo Decreto
nº
20/2014. D.r. nº
I de 2014Primordialmente
procuram soluções
componente do61,
seusérie
automóvel
que está tenha sido concluída há pelo menos
39 987,mais
de 22
de dezembro
de 1954, como a
30 anos ou localizados em áreas de
03-27
económicas
a curto-prazo
em contacto directo com a estrada?
no Diário
da República
46,
reabilitação urbana, sempre que estejam publicada
Declaração
Retificação
nº
compra
de pneus
usados emnºdetrimento
A Sópneusde
encontra-se
noà Lei
mercado
1.ª série,
de março
2014.
3/2014,
de há
28 40
de anos,
janeiro,
querecursos
«Procede afetos ou se destinem a ser afetos
de de
um6pneu
novode
e de
qualidade que lhe
de pneus
detêm
à segunda
à Lei enºformados
102/2009, total ou predominantemente ao uso
garanta a segurança necessária quando
humanosalteração
especializados
JurIsPruDêNcIA
habitacional.
deem
10todos
de setembro,
que
o
se encontra em circulação na estrada.
os serviços
deaprova
pneumáticos,
regime
jurídico
da promoção
da de uma
lidando
diariamente
com pneus
Acórdão
do supremo
Lei nº 18/2014. D.r. nº 71, série I de
segurança
e saúde
no trabalho,
à
PNEus
usADOs?Tribunal
NuNcA!
vasta gama
de marcas.
Nas cincoe lojas
Administrativo
nº 2/2014. D.r. nº
57,
2014-04-10
segunda
alteração
ao Decreto-Lei
nº
Existe um risco
associado à aquisição
de
disponíveis
em Portugal
Continental
série Ipneus
de 2014-03-21
Primeira alteração à Lei nº 22/99,
116/97,
de 12 com
de maio,
transpõe
usados, especialmente os que têm
deparam-se
váriosque
clientes
que
Acórdão
STA dedesconhecido
21-01-2014, noou duvidoso.
de 21 de abril, que regula a criação
para
a ordem jurídica
interna
a
umdo
passado
negligenciam
diariamente
a qualidade
Processo
1790/13.
Uniformiza
a sido
de bolsas de agentes eleitorais e a
Diretiva
nº 93/103/CE,
do Conselho,
Os nº
pneus
usados
podem ter
dos seus
pneus.
jurisprudência
seguintesmanutenções
termos: A
compensação dos membros das mesas
de 23 de novembro, relativa às
expostosnos
a utilizações,
e
avaliação
das propostasimpróprios,
apresentadas
das assembleias ou secções de voto em
prescrições
segurança
armazenamento
podendo
sabia quemínimas
62% dosde
acidentes
com
em concurso
tem-se poraofundamentada
e de
saúde
no trabalho
a bordo dos de atos eleitorais e referendários.
estar danificados
ponto de os tornar
vítima
existente
são consequência
atravésinutilizáveis.
da valoração por elas obtida nos
navios
de pesca»,
publicada no Diário
defeitos
nos pneus?
vários itens de uma grelha classificativa
TrANsPOrTEs & rODOVIárIO
daTendo
República,
1.ª série,
nº 19, de
28 de
em conta
a conjuntura
económica,
suficientemente
densa.
Decreto-Lei nº 37/2014. D.r. nº 52,
janeiro
detornou-se
2014. um fator chave
1. segurança
o preço
Legalmente, a profundidade mínima de
para todos os portugueses na hora da
A importância dos pneus no seu
automóvel?
7
Taxas de publicidade
serviços
além de um problema ambiental,
novo. Para além disso, pode apresentar
piso de um pneu
é de 1,6 mm.Jurídicos
À medida
representam também uma ameaça à
imperfeições, mau estado de conservação
que aumenta o desgaste do piso, a
saúde pública, pois acumulam água das
e/ou utilização, colocando em causa a
performance do pneu vai sendo afectada.
informou o seguinte:
de inconstitucionalidade.
Têm vindo a ser desenvolvidas diversas
chuvas, formando ambientes propícios
segurança de todos os passageiros do
Para além disso, aumenta o risco de
“ (…) relativamente à futura conduta
O Provedor de justiça tem-se
iniciativas junto de todas as entidades
à disseminação de doenças. Por isso,
veículo. O gráfica abaixo apresentado
aquaplaning e as distâncias de travagem
de EP em matéria de cobrança de taxas
pronunciado no sentido das taxas
competentes com vista a pôr fim à
a sua recolha e devida reciclagem são
demonstra que um pneu novo fica mais
são mais longas.
por letreiros luminosos, a publicidade
cobradas pela “Estradas de Portugal”
cobrança, pela EP – Estradas de Portugal
fundamentais.
barato que um pneu usado. (ver quadro)
A distância de travagem de um
afixada nas construções existentes em
serem indevidas, o que já verteu em
(EP), de taxas de publicidade pela afixação,
automóvel equipado com um pneu com
aglomerado urbano, desde que relativa
Recomendação dirigida à administração
junto a estradas nacionais, de letreiros
A Sópneus dispõe de uma vasta equipa
3. sustentabilidade
uma profundidade de piso de 1,6 mm é,
à identificação do estabelecimento ou a
daquela Empresa. Perante, o não
em frontispício de estabelecimentos
que o pode aconselhar na compra do
aproximadamente, 45% maior do que a
produtos ou marcas nele comercializados,
acatamento de tal recomendação, foram
de empresa ou em terrenos adjacentes,
melhor pneu para o seu cliente, sendo
A importação de pneus usados tem
de um automóvel equipado com pneus
deixou de ser objeto de licenciamento
tomadas diligências pela Provedoria
contendo não mais do que o nome
que alertamos para o perigo da aquisição
inúmeras implicações e custos para o
novos.
por parte desta entidade, desde o dia 2
junto do Ministro da Economia e
dos respetivos estabelecimentos ou a
de pneus usados e que os mesmos
nosso país e para o ambiente;
Por esse motivo, a Sópneus recomenda
de maio de 2013, cabendo-lhe emitir o
Emprego, manifestando discordância
denominação social do titular.
não devem ser recomendados, em
Rodando menos quilómetros do que um
a substituição dos pneus quando estes
respetivo parecer obrigatório ao abrigo
com a argumentação da “Estradas de
Os principais argumentos, para pôr fim à
circunstância alguma, aos clientes.
pneu novo, os pneus usados aumentam
atingem uma profundidade de piso de 3
da Lei n.º 97/88, de 17 de agosto, na sua
Portugal” e expondo as razões que o
cobrança, prende-se com o facto de não
o custo de reciclagem por quilómetro
mm. (ver figura)
actual redação”.
levam a crer na necessidade de uma
se tratar de verdadeira publicidade, já que
percorrido, o que implica custos para
Estudos realizados concluíram que
Assim, deixa de ser alvo de licenciamento
intervenção legislativa. na maioria dos casos se trata de letreiros,
todos nós;
de todos os veículos implicados em
pela Estradas de Portugal de taxas
Porém, na sequência das diversas
luminosos ou não, que meramente
A cadeia económica do setor é afectada
acidentes com vítimas, 62% dos mesmos
pela afixação junto a estradas
interpelação das Estradas de Portugal para
contêm a denominação social da empresa
pela importação de pneus usados;
tinham defeitos nos pneus e que num
nacionais de letreiros em frontispício
apurar se esta entidade adoptou medidas
e/ou o nome do estabelecimento desta,
A principal matéria-prima, a borracha
em cada 100 acidentes mortais estão
de estabelecimentos de empresa ou
para acatar a Recomendação emitida
assim como o valor cobrando não se
vulcanizada, não se degrada facilmente
implicados directamente defeitos nos
em terrenos adjacentes contendo não
pela Provedoria de Justiça no sentido de
consubstancia numa verdadeira taxa, visto
e quando queimada a céu aberto,
pneus dos veículos.
mais do que o nome dos respetivos
que a cobrança deste tipo de “taxas” de
não se tratar de uma contrapartida por
contamina o meio ambiente com
estabelecimentos.
publicidade cessasse, a referida entidade
uma prestação de serviço, ferindo-se assim
www.sopneus.com
carbono, enxofre e outros gases (muito
2. rentabilidade
www.facebook.com/sopneus1
com efeito de estufa);
Frequentemente, um pneu usado tem
Tlf.: +351 227 169 100
Os pneus usados abandonados, para
um custo mais elevado do que um pneu
Formação
Ações sede CePRA 2014
cursO
ação
local
horário horas
início
fim
Valor
4060
Introdução ao diagnóstico - Equipamentos
de medição
13315/14 Prior Velho
19-23h
16
21/04/2014
24/04/2014 105 €
4222
Programa avançado de tecnologia
automóvel
13333/14 Prior Velho
9-17h
848
21/04/2014
11/11/2014 725 €
4057
Veículos elétricos
13328/14 Prior Velho
19-23h
12
28/04/2014
30/04/2014 95 €
6121
Perito Avaliador
18303/14 Prior Velho
19-23h
168
28/04/2014
27/06/2014 950 €
4062
Técnicas de diagnóstico - Sistemas de
conforto e segurança/Informação e
comunicação
13317/14 Prior Velho
19-23h
20
05/05/2014
09/05/2014 120 €
U7100 Gestão e organização da oficina
18301/14 Prior Velho
19-23h
50
05/05/2014
21/05/2014
6122
Perito Averiguador
18306/14 Prior Velho
19-23h
74
12/05/2014
05/06/2014 395 €
6124
Gestão de sinistros automóvel
18310/14 Prior Velho
19-23h
84
05/05/2014
02/06/2014 395 €
U5018
Diag. Rep. Sist.
de Injeção Diesel
serviços
Jurídicos
U5024 Sistemas de climatização
Formação
Profissional
– 50
CAm
(Certificado
13311/14 Leiria
19-23h
19/05/2014 04/06/2014
de Aptidão
de motorista)
13310/14 Prior Velho
19-23h
50 19/05/2014 04/06/2014
de 35 horas
de formação
comercial respeita
ao transporte
geral 19-23h
A ARAN
tomou
conhecimento
4058
Sistemas
híbridosde
II
13327/14
Prior Velho
7 anuais
03/06/2014
04/06/2014 70 €
contínua, concomitantemente com o
de mercadorias e/ou atividade de
um ofício circular emitido pela ACT,
respetivo dever, a cargo das entidades
prestação
de serviços de pronto-socorro,
datado de 17 Orçamentação
de março de 2014,
que Tempários
de colisão/
e
12301/14
Prior Velho
19-23h
50 07/07/2014
empregadoras.
A formação23/07/2014
deverá ser
somos a informar
todas as empresas
entreU1568
outros assuntos
tarifáriosse debruçou
direccionada para domínios determinados
que se dedicam a estas atividades do
sobre questões conexas – formação
Valor de
para
associados da ARAN:
que visem o desenvolvimento e a
entendimento daquela entidade a
profissional
noinscrição
âmbito da
harmonização
qualificação do trabalhador favorecendo a
propósito da formação profissional aos
dos regimes
no domínio
- UFCD legais
de 50haplicáveis
- 89€
sua empregabilidade e a competitividade
trabalhadores:
dos transportes
rodoviários
- UFCD de 25h
- 45€ e respetivo
das empresas, favorecendo a sua
«O Código do Trabalho (artigos 130º
quadro sancionatório. Pela relevância do
- Restantes
formações
15% de descontoasobre
valor CEPRA
adaptabilidade. Nestas circunstâncias
134º) oconsagrou,
para o trabalhador
assunto,
nomeadamente
no-respeitante
e com essa finalidade, o conteúdo da
o direito de formação profissional
aos nossos associados cuja atividade
4
quinta-feira, 17 de abril 2014
formação deve ser aferido em função da
concreta atividade dos trabalhadores e
beneficiar do seu acordo, sem prejuízo
das suas competências transversais
(art. 133º/1). Acresce que, para além
de dever ter correspondência com
a atividade prestada pode ainda,
respeitar a tecnologias de informação
e comunicação, segurança e saúde
no trabalho ou língua estrangeira (art.
133º/2).
Neste sentido, considera-se que o
conteúdo da formação (obrigatória)
de qualificação inicial e formação
contínua dos motoristas,
designadamente a que
decorre do Decretolei nº 126/2009, de
27 de maio, (visando
assegurar a qualificação
dos motoristas,
afectos ao transporte
em determinados
veículos rodoviários
de mercadorias e
passageiros, tanto no
acesso à atividade de
condução, como durante
o respetivo exercício,
ao longo da sua vida
activa, qualificação
esta comprovada pelo
certificado de aptidão
para motorista (CAM),
coincide no seu âmbito
e no seu objeto com a previsão do CT
sobre formação profissional e tem todo o
potencial para integrar o número mínimo
das 35 horas de formação contínua aí
previstas (art.131º/2).
A obrigação do empregador de assegurar
a formação para obtenção do CAM
tem, portanto apoio nas disposições
do CT que se reportam ao dever de
garantir formação profissional e acima
serviços Jurídicos
A ARAN tomou conhecimento de um
ofício circular emitido pela ACT, datado
de 17 de março de 2014, sobre o
assunto consolidação das Orientações
Internas – Harmonização dos regimes
legais aplicáveis no domínio dos
transportes rodoviários e respetivo
quadro sancionatório, que veio revogar
orientações internas anteriores.
No respeitante à atividade de prontosocorro, somos a informar todas as
quinta-feira, 17 de abril 2014
mencionadas, de que se destacam:
É obrigação do empregador “promover
o desenvolvimento e a adequação da
qualificação do trabalhador tendo em
vista melhorar a sua empregabilidade
…”(art. 131º/1-a) e “reconhecer e valorizar
a qualificação adquirida pelo trabalhador”
(art. 131º/1-d);
No que respeita ao conteúdo da
formação, “A área da formação contínua
… deve coincidir ou ser afim com a
atividade prestada pelo trabalhador …”
(art. 131º1).
A formação requerida pelo CAM no
caso dos trabalhadores/condutores
do setor dos transportes rodoviários
significa, por definição e por natureza, (i)
“o desenvolvimento e a adequação da
qualificação do trabalhador”, (ii) contribui
para a manutenção e melhoria da sua
empregabilidade e (iii) coincide com a
atividade laboral que presta.
Pese embora o facto da formação
profissional se encontrar no domínio
da atividade gestionária da empresa, a
opção que o empregador venha a tomar
neste âmbito encontra-se legalmente
conformada pelos preceitos supra
mencionados, não lhe sendo lícito, na
falta de acordo do trabalhador, ministrar
formação contínua cujo conteúdo não
corresponda à concreta atividade por
aquele desempenhada.
Neste sentido salienta-se ainda a
necessidade de análise e verificação do
plano de formação anual ou plurianual a
que o empregador se encontra obrigado
para aferição da conformidade dos
critérios gestionários com
a lei, quanto à duração,
conteúdo e planeamento
da formação, num
contexto de informação e
consulta dos trabalhadores
e seus representantes. (…).
A violação dos deveres de
formação, de planeamento
e de informação e
consulta, nos termos
expostos, constitui contra
ordenação grave.
O disposto na lei em
matéria de formação
contínua pode ser
adaptado por convenção
colectiva que tenha em
conta as caraterísticas
deste setor de atividade,
a qualificação dos
trabalhadores e a dimensão da empresa.»
Assim, constitui entendimento da ACT,
de que a formação para obtenção do
CAM tem apoio nas regras previstas
no Código do Trabalho e constitui uma
das áreas/matérias que pode e deve ser
assegurada pelo empregador, de modo
que, aconselhamos os nossos associados
a ter em atenção o entendimento
exposto.
Prestação de serviços através de Veículos
Pronto-socorro – Publicitação dos
Horários de Trabalho
empresas que se dedicam a esta
atividade do entendimento constante
daquela circular, em especial no que se
refere aos veículos que circulam num raio
de 100 km a partir do local de afetação,
entendimento que corresponde ao que
foi aliás transmitido pelo Exmo. Senhor
Sub. Inspetor Geral do Trabalho em
reunião realizada no Europarque em
Santa Maria da Feira. Por ser de relevante
interesse, passamos assim a citar o
entendimento propugnado naquela
circular:
«Veículos que circulam num raio de 100
km a partir do local de afetação:
A duração e organização do tempo
de trabalho dos trabalhadores que
conduzem estes veículos é a constante
das disposições relativas à organização
dos tempos de trabalho insertas no
Código do Trabalho e demais legislação
conexa respeitante à generalidade
dos trabalhadores, com eventuais
especificidades decorrentes de normas
de instrumento de regulamentação
colectiva de trabalho (IRCT).
A publicitação dos horários/instrumentos
de controlo aplicáveis a estes
trabalhadores são os seguintes:
Se sujeitos a horário fixo, a afixação
do mapa de horário de trabalho no
estabelecimento e na viatura;
Se sujeitos a horário de trabalho com
horas de início e termo variáveis,
sempre com referência ao período
normal de trabalho legalmente
estabelecido, devem fazer-se
acompanhar por LIC – livrete
individual de controlo;
Se em regime de isenção de
horário de trabalho, devem fazerse acompanhar por acordo de
isenção.
Deste regime decorre que apenas
existe a obrigatoriedade de
utilização de LIC nos casos em
que não exista horário de trabalho
consagrado em mapa de horário
de trabalho fixo ou isenção de horário de
trabalho.
O que fica exposto não prejudica a
aplicabilidade de regime de organização
e publicidade dos tempos de trabalho,
cujo objeto e conteúdo (artigos 216º
e 128º do CT), decorra da negociação
entre as partes envolvidas e os sindicatos
representativos do setor.
regime sancionatório
O regime sancionatório aplicável a estes
trabalhadores por violação das normas
respeitantes à organização dos tempos
de trabalho e publicitação dos respetivos
horários de trabalho é o previsto no
Código do Trabalho.
Veículos que circulam num raio superior a
100 km a partir do local de afetação:
Quanto à organização dos tempos de
serviços Jurídicos
EcONOMIA & FINANÇAs
Lei nº 13/2014. D.r. nº 52, série I de
2014-03-14
Primeira alteração à Lei nº 83-C/2013, de
31 de dezembro (Orçamento do Estado
para 2014).
Decreto-Lei nº 40/2014. D.r. nº 54,
série I de 2014-03-18
No uso da autorização legislativa
condução pausas e períodos de repouso
para os condutores envolvidos no
transporte rodoviário efectuado por este
tipo de veículos deverá observar-se:
Regulamento (CE) nº 561/2006, quer
se trate de trabalhadores por conta
de outrem ou de trabalhadores
independentes.
Relativamente à duração e organização
do tempo de trabalho de trabalhadores
móveis envolvidos neste tipo de
transporte deverá observar-se:
Decreto-lei nº 237/2007, de 19 de julho,
para os trabalhadores móveis por conta
de outrem;
Decreto-lei nº 117/2012, de 05 de junho
para os trabalhadores independentes.
Quanto à publicitação dos horários/
instrumentos de controlo
Condutores: Tacógrafo, que pode ser
analógico ou digital;
Outros trabalhadores móveis (não
condutores – que, enquanto pessoal
viajante acompanhem o motorista):
livrete individual de controlo.
Em nota salientou-se o seguinte: em
matéria de publicitação de horários de
trabalho dos condutores de veículos
excepcionados do Reg. 561/2006,
a lei não confere ao empregador a
faculdade de optar pela forma de registo,
designadamente por recurso à utilização
do tacógrafo.
regimes sancionatórios
O regime sancionatório aplicável à
violação das normas respeitantes aos
tempos de condução, pausas e tempos
de repouso e ao controlo da utilização
de tacógrafos na atividade de transporte
rodoviário, é o estabelecido pela Lei nº
27/2010, de 30 de agosto.
O regime sancionatório aplicável à
violação das normas respeitantes à
conformidade do aparelho de controlo
(tacógrafo) e seus componentes,
instalação e uso é o estabelecido no
Decreto-lei nº 169/2009, de 31 de
julho, competindo o processamento
das respectivas contra-ordenações e a
aplicação das coimas ao IMT, I.p.
O regime sancionatório aplicável à
violação das normas respeitantes à
organização dos tempos de trabalho
dos trabalhadores móveis por
conta de outrem é o constante do
Decreto-lei nº 237/2007, de 19 de
julho. O regime sancionatório aplicável
à violação das normas respeitantes à
organização dos tempos de trabalho dos
condutores independentes em atividades
de transporte rodoviário encontra-se
plasmado no Decreto-lei nº 117/2012, de
05 de junho.»
Assim, a ACT – Autoridade para as
Condições do Trabalho, pese embora as
várias iniciativas encetadas pela ARAN
e conhecidas de todos no sentido da
necessidade de alteração da sua posição
no respeitante aos casos dos veículos
pronto-socorro que circulam num raio de
100 km face ao local de afetação, mantém
a sua posição já comunicada na reunião
realizada no Europarque em santa Maria
da Feira, de modo que, aconselhamos
os nossos associados a ter em atenção o
entendimento exposto.
Síntese Legislativa
concedida pela Lei nº 6/2014, de 12 de
fevereiro, aprova as medidas nacionais
necessárias à aplicação em Portugal
do Regulamento (UE) nº 648/2012, do
Parlamento Europeu e do Conselho,
de 4 de julho de 2012, relativo aos
derivados do mercado de balcão, às
contrapartes centrais e aos repositórios
de transações, incluindo o respetivo
regime sancionatório, e altera o Código
dos Valores Mobiliários, aprovado
5
pelo Decreto-Lei nº 486/99, de 13 de
Novembro.
Declaração de retificação nº
19/2014. D.r. nº 58, série I de 201403-24
Retifica o Decreto-Lei nº 15/2014,
de 23 de janeiro, do Ministério da
Economia, que procede à segunda
alteração ao Decreto-Lei nº 39/2008,
de 7 de março, que aprova o regime
6
2
quinta-feira,
de abril
quinta-feira,
17 de17
abril
2014 2014
quinta-feira,
de abril
quinta-feira,
17 de17
abril
2014 2014
3
idêntico, exposto aos mesmo riscos e
Artigo 85º nº 1 a)
Artigo 81º nº 10
que não tenha sido conhecida qualquer
Na autorização de serviço externo passou
O exercício das atividades pelo
de 2014-03-14
AMBIENTE
jurídico
da instalação,
exploraçãodesignado
e
desde o último exame médico;
a estar previsto, enquanto requisito, a série Iinaptidão
empregador
ou por trabalhador
funcionamento
dos empreendimentos
disponibilidade permanente do quadro Altera o Regulamento da Habilitação
permanece sujeito
à autorização por parte
Conduzir,
nº 47/2014. D.r. nº
58,
turísticos,
publicado
no Diárioque
da deverá Decreto-Lei
Artigo
111º aprovado em anexo
mínimo (dois
técnicos de segurança
no Legal para
das entidades
competentes,
ao Decreto-Lei
nº 138/2012,
de 5 de
I de 2014-03-24
República,
1.ª série,
nº 16,de
de4523dias
de a contar sérietrabalho);
A comunicação
de acidente
de trabalho
ser concedida
no prazo
julho, emortal
transpõe
as Diretivas
janeiro
dede
2014.
ou grave,
deixounº 2012/36/
de contemplar a
da data
entrada do requerimento e nãoProcede à primeira alteração
UE, da “situação
Comissão,particularmente
de 19 de novembro
depassando
de 31
grave”
Artigo 90ºnº
nº151-B/2013,
1
os 60 dias previstos anteriormente. Deixa ao Decreto-Lei
2012, nº2013/22/UE,
Conselho,
de
de outubro,
que
estabelece
Portaria
nº 76-A/2014. D.r. nº
58, de
a contemplar ado
“lesão
física grave”;
O serviço
externo
deixa o
deregime
ter de
de ser necessário
renovar o pedido
e nº 2013/47/UE,
de avaliação
de impacte
suplemento,
sérieexercer
I de 2014-03-24
Alémde
das2013
alterações
já referidas,da
a Lei
comunicar
as alterações
que afetem a 13 de maio
autorização para
estas atividades jurídico
Comissão,
de 2 deainda
outubro
de 2013,
que
(AIA)
dos projetos
públicos
Primeira
alteração
Regulamento
contempla
alguns
aditamentos,
natureza
jurídica,
a localização
da sede ou
(revogado
o nº 5 ao
da Lei
102/2009 dede
10 ambiental
a Diretiva nº 2006/126/UE, do
e privados
suscetíveis
de produzirem
Gestão
do FundoNaPortuguês
dedecisão
Apoio
dos seus
estabelecimentos
e as relativas alteramnomeadamente:
de setembro).
ausência de
Europeu e do
de
efeitos
aoexpressa
Investimento
em Moçambique,
- na organização
dosConselho,
serviços de
aossignificativos
requisitos dono
n.ºambiente,
1 do artigo 85.º, Parlamento
considera-se
a autorização
de e2006,
relativa
à carta(artigos
transpondo
a Diretiva
nº 2011/92/UE,
aprovado
pela Portaria
segurança
saúde
no trabalho
mantendo-se
no entanto
a necessidade 20 de dezembro
tacitamente
deferida; nº 815/2010, de
do Parlamento
Europeu
e dodaConselho,
30 de agosto.
73.º-A, 73.º-B e 74.º-A que substituem os
de pedido de
alteração
autorização de condução.
de 13quando
de dezembro
de 2011,
à de
artigos 97.º, 98.º e 99.º respetivamente);
estiver em
causarelativa
atividades
Artigo 82º nº 2
54, série
I dee registos
avaliação
dos efeitos
de determinados
Decreto-Lei
nº 50/2014. D.r. nº
63,
- na inclusão do Balcão
único
risco elevado,
alteração
de instalações, Lei nº 14/2014. D.r. nº
O acordo que
institua o serviço comum,
2014-03-18
públicos e eprivados
no
série
I de
do informáticos (art. 96º-A), sendo
equipamentos
utensílios;
deixa
de2014-03-31
carecer de autorização, devendo projetos
Aprova oque
regime
jurídico
do ensino e as
Estabelece
o regime
todas
as comunicações
ser comunicado
aosjurídico
serviçosaplicável
competentesambiente.
da condução,
regulando
o acesso eà oautorização
aono
licenciamento
das
notificações
necessárias
Artigo 93º nº 5
prazo máximo
deestações
10 dias após a sua
exercício edaà atividade
radioelétricas
instaladas
a bordo de ser JusTIÇA
alteração de
da exploração
autorizaçãode
do
O prazo de decisão sobre pedidos
celebração, devendo
a comunicação
condução
e dase profissões
aeronaves.
serviço
externo
à dispensade
de
de alteração de autorização que não escolas de
acompanhada de parecer fundamentado
instrutor serviço
de condução
e de
diretor
deo envio
nº 49/2014. D.r. nº
interno,
bem
como
impliquem
instalações, isto é,61,
em que não
dos representantes dos trabalhadores paraDecreto-Lei
condução
e a certificação
das
I derealizada
2014-03-27
Decreto-Lei
documentos,
de requerimentos
vistoria, é reduzido de 90 escola dede
a segurançanºe 51/2014. D.r. nº
saúde no trabalho65,
ou, na sérieseja
respetivasouentidades
formadoras.
Regulamenta
a Lei nº 62/2013, de
série
de 2014-04-02
de informações
relativas a esses
para 60 dias;
sua Ifalta,
dos próprios trabalhadores;
26 de agosto (Lei da Organização
Procede à terceira alteração
procedimentos, são realizadas por via
Decreto-Lei
nº 42/2014. D.r. nº
54, único
do Sistema
ao Decreto-Lei
eletrónica,
através do balcão
Artigo Judiciário),
108º nº 6 a)eeestabelece
b)
Artigo 84º nºnº
8 118/2011, de 15 de
série I deeletrónico
2014-03-18
o regime
aplicável
à organização
e
dezembro,
que
aprova contratados
a orgânica da
dos serviços;
A realização
dos
exames de admissão
(art.
Os serviços
externos,
a
Procede à primeira alteração ao Decretofuncionamento
dosdispensada
tribunais judiciais.
Autoridade
Tributária e Aduaneira,
108º) pode ser
se:
empresa estabelecida
noutro Estado
Lei nº 254/2007,
de-12
introduzindo
ao regime
de
Artigo 119º
A de julho,
existir uma transferência da titularidade da
membro doalterações
Espaço Económico
Europeu,
transpondo
o artigo 30º
daalterações
Diretiva das
16/2014. D.r. nº
67,que
série
I de
despesas.
As autorizações
e as
relação
laboral, desde
o trabalhador
não carecem de autorização, ficando no Lei nº
do Parlamento
Europeutêm
autorizações
de serviço externo
mantenha o mesmo posto de trabalho nº 2012/18/CE,
entanto sujeitos às condições de exercício 2014-04-04
4 de julho
de 2012,
à segunda
alteração
à Lei nº que e do Conselho,
Decreto-Lei
nº 52/2014. D.r. nº
68, da lei,Procede
validade de
nacional,
independentemente
e não
haja alterações
substanciais
que lhe sejam
aplicáveis nos termos
relativade
aoterem
controlo
perigospor entidade
de 26
de abril,
queao
estabelece
o
série
I de 2014-04-07
sidodos
decididas
possam
acrescer
risco
trabalhador;
podendo
ainda ser avaliados através de 17/2012,
a acidentes
graves que
regime
jurídico aplicável
à prestação
Estabelece
normas
de dos
execução
do
no território
continental
ou nas regiões
o trabalhador
for contratado
porde
um associados
auditoria,as
por
iniciativa
organismos
envolvem
substâncias perigosas, que
serviços
postais,
em plena
concorrência,
Orçamento
do Estado para 2014.
autónomas;
período
inferior
a 45 dias
para um trabalho
competentes;
altera e subsequentemente revoga a
no território nacional, bem como de
Diretiva nº 96/82/CE do Conselho.
serviços internacionais com origem ou
Decreto-Lei nº 55/2014. D.r. nº 70,
destino no território nacional.
série I de 2014-04-09
Declaração de retificação nº
Cria o Fundo para a Sustentabilidade
Técnicos Decreto-Lei nº 53/2014. D.r. nº 69,
22/2014. D.r. nº 64, série I de 2014-04Sistémica doserviços
Setor Energético.
01
série I de 2014-04-08
Retifica a Portaria nº 56/2014, de 6 de
Estabelece um regime excecional e
TrABALHO & sEgurANÇA sOcIAL
março, do Ministério da Economia,
temporário a aplicar à reabilitação de
que altera
o Regulamento
edifícios ou de frações, cuja construção
Declaração
retificação
nº
mudança
dos pneusdo
doCódigo
seu automóvel.
Sabia que de
os pneus
são o único
da Estrada,
aprovado pelo Decreto
nº
20/2014. D.r. nº
I de 2014Primordialmente
procuram soluções
componente do61,
seusérie
automóvel
que está tenha sido concluída há pelo menos
39 987,mais
de 22
de dezembro
de 1954, como a
30 anos ou localizados em áreas de
03-27
económicas
a curto-prazo
em contacto directo com a estrada?
no Diário
da República
nº detrimento
46,
reabilitação urbana, sempre que estejam publicada
Declaração
Retificaçãono
à Lei
nº
compra
de pneus
usados em
A Sópneusdeencontra-se
mercado
1.ª
série,
de
6
de
março
de
2014.
afetos
ou
se
destinem
a
ser
afetos
3/2014,
de
28
de
janeiro,
que
«Procede
de um pneu novo e de qualidade que lhe
de pneus há 40 anos, detêm recursos
à segunda
à Lei nº
102/2009, total ou predominantemente ao uso
garanta a segurança necessária quando
humanosalteração
especializados
e formados
JurIsPruDêNcIA
habitacional.
deem
10 todos
de setembro,
quedeaprova
o
se encontra em circulação na estrada.
os serviços
pneumáticos,
regime
jurídico
da promoção
da de uma
lidando
diariamente
com pneus
Acórdão
do supremo
Tribunal
segurança
e saúde
no trabalho,
e àlojas Lei nº 18/2014. D.r. nº 71, série I de
PNEus
usADOs?
NuNcA!
vasta gama
de marcas.
Nas cinco
Administrativo
nº
2/2014. D.r. nº
57,
2014-04-10
segunda
alteração
ao Decreto-Lei
nº
Existe um risco associado à aquisição
de
disponíveis em Portugal Continental
série I pneus
de 2014-03-21
Primeira alteração à Lei nº 22/99,
116/97,
de 12 de
maio,
que
transpõe
usados, especialmente os que têm
deparam-se
com
vários
clientes
que
Acórdão
STA de desconhecido
21-01-2014, noou duvidoso.
para
a ordem jurídica
internaa aqualidade de 21 de abril, que regula a criação
umdopassado
negligenciam
diariamente
Processo
1790/13.
Uniformiza
a sido
de bolsas de agentes eleitorais e a
Diretiva
nº 93/103/CE,
do Conselho,
Osnºpneus
usados
podem ter
dos seus
pneus.
jurisprudência
seguintes termos:
A
compensação dos membros das mesas
de 23 de novembro, relativa às
expostosnos
a utilizações,
manutenções
e
avaliação
das
propostas
apresentadas
das
assembleias
ou
secções
de
voto
em
prescrições
mínimas
de
segurança
armazenamento impróprios, podendo
sabia que 62% dos acidentes com
em concurso
tem-se porao
fundamentada
e de
saúde
no trabalho
a bordo dos de atos eleitorais e referendários.
estar danificados
ponto de os tornar
vítima
existente
são consequência
atravésinutilizáveis.
da valoração por elas obtida nos
navios
de pesca»,
publicada no Diário
defeitos
nos pneus?
vários itens de uma grelha classificativa
TrANsPOrTEs & rODOVIárIO
daTendo
República,
1.ª série,
nº 19, deeconómica,
28 de
em conta
a conjuntura
suficientemente
densa.
Decreto-Lei nº 37/2014. D.r. nº 52,
janeiro
de tornou-se
2014.
1. segurança
o preço
um fator chave
Legalmente, a profundidade mínima de
para todos os portugueses na hora da
A importância dos pneus no seu
automóvel?
7
Taxas de publicidade
serviços
além de um problema ambiental,
novo. Para além disso, pode apresentar
piso de um pneu
é de 1,6 mm. Jurídicos
À medida
representam também uma ameaça à
imperfeições, mau estado de conservação
que aumenta o desgaste do piso, a
saúde pública, pois acumulam água das
e/ou utilização, colocando em causa a
performance do pneu vai sendo afectada.
informou
o seguinte:
de inconstitucionalidade.
Têm vindo
ser desenvolvidas
chuvas,
formando
ambientes propícios
de todos os passageiros do
Para além
disso,aaumenta
o risco dediversas segurança
“ (…) relativamente
à futura
conduta
O Provedor
justiça
tem-se
iniciativas
junto
de todas
entidades veículo.
à disseminação
de doenças.
Por isso,
O gráficade
abaixo
apresentado
aquaplaning
e as
distâncias
deastravagem
de
EP
em
matéria
de
cobrança
de taxas
pronunciado
no
sentido
das
taxas
competentes
com
vista
a
pôr
fim
à
a sua recolha e devida reciclagem são
demonstra que um pneu novo fica mais
são mais longas.
por
letreiros
luminosos,
a
publicidade
cobradas
pela
“Estradas
de
Portugal”
cobrança,
pela
EP
–
Estradas
de
Portugal
fundamentais.
barato que um pneu usado. (ver quadro)
A distância de travagem de um
afixada nas construções existentes em
serem indevidas, o que já verteu em
(EP), deequipado
taxas de publicidade
pela
afixação,
automóvel
com um pneu
com
aglomerado
que relativa
Recomendação
dirigida
à
administração
junto
a
estradas
nacionais,
de
letreiros
A Sópneus
dispõeurbano,
de umadesde
vasta equipa
3. sustentabilidade
uma profundidade de piso de 1,6 mm é,
identificação
do estabelecimento
daquela Empresa. Perante, o não
em frontispício45%
de estabelecimentos
que oàpode
aconselhar
na compra do ou a
aproximadamente,
maior do que a
produtos
ou marcas
nele comercializados,
acatamento
de tal recomendação,
forammelhor
deautomóvel
empresa ou
em terrenos
pneu para
o seu cliente,
sendo
A importação
de pneus
usados tem
de um
equipado
comadjacentes,
pneus
deixou
de
ser
objeto
de licenciamento
tomadas
diligências
pela
Provedoria
contendo
não
mais
do
que
o
nome
que alertamos para o perigo
da aquisição
inúmeras implicações e custos para o
novos.
por parte
desta
entidade,
desde o dia 2
Ministro
da Economia e
dosmotivo,
respetivos
estabelecimentos
ou a
de pneus
usados
e que
os mesmos
nossojunto
país edopara
o ambiente;
Por esse
a Sópneus
recomenda
de
maio
de
2013,
cabendo-lhe
Emprego,
manifestando
discordância
denominação
social
do
titular.
não devem ser recomendados, em emitir o
Rodando menos quilómetros do que um
a substituição dos pneus quando estes
respetivoalguma,
pareceraos
obrigatório
a argumentação
daaumentam
“Estradas de circunstância
Os principais
argumentos,
clientes.ao abrigo
novo,
os pneus usados
atingem
uma profundidade
de para
piso pôr
de 3fim à pneucom
da
Lei
n.º
97/88,
de
17
de agosto, na sua
Portugal”
e
expondo
as
razões
que
o
cobrança,
prende-se
com
o
facto
de
não
o custo de reciclagem por quilómetro
mm. (ver figura)
actual
redação”.
levam
a
crer
na
necessidade
de
uma
se
tratar
de
verdadeira
publicidade,
já
que
percorrido, o que implica custos para
Estudos realizados concluíram que
Assim, deixa de ser alvo de licenciamento
legislativa. na maioria
dos casos
se trataem
de letreiros, todosintervenção
nós;
de todos
os veículos
implicados
pela Estradas de Portugal de taxas
Porém,
na
sequência
das
diversas
luminosos
ou
não,
que
meramente
A cadeia económica do setor é afectada
acidentes com vítimas, 62% dos mesmos
pela afixação junto a estradas
interpelaçãode
das
Estradas
de Portugal para
contêm
a denominação
social
da empresapela importação
pneus
usados;
tinham
defeitos
nos pneus e que
num
nacionais de letreiros em frontispício
apurar
se
esta
entidade
adoptou
medidas
e/ou
o
nome
do
estabelecimento
desta,
A principal matéria-prima, a borracha
em cada 100 acidentes mortais estão
de estabelecimentos de empresa ou
para
acatar
a
Recomendação
emitida
assim
como
o
valor
cobrando
não
se
vulcanizada, não se degrada facilmente
implicados directamente defeitos nos
em terrenos adjacentes contendo não
pela Provedoria
Justiça
no sentido de
queimada adecéu
aberto,
pneusconsubstancia
dos veículos. numa verdadeira taxa, vistoe quando
mais do que o nome dos respetivos
que a cobrança
deste
tipo
de
“taxas”
de
não se tratar de uma contrapartida por contamina
o meio ambiente com
estabelecimentos.
publicidade
a referida
entidade www.sopneus.com
uma prestação de serviço, ferindo-se assimcarbono,
enxofre cessasse,
e outros gases
(muito
2. rentabilidade
www.facebook.com/sopneus1
com efeito de estufa);
Frequentemente, um pneu usado tem
Tlf.: +351 227 169 100
Os pneus usados abandonados, para
um custo mais elevado do que um pneu
Formação
Ações sede CePRA 2014
cursO
ação
local
horário horas
início
fim
Valor
4060
Introdução ao diagnóstico - Equipamentos
de medição
13315/14 Prior Velho
19-23h
16
21/04/2014
24/04/2014 105 €
4222
Programa avançado de tecnologia
automóvel
13333/14 Prior Velho
9-17h
848
21/04/2014
11/11/2014 725 €
4057
Veículos elétricos
13328/14 Prior Velho
19-23h
12
28/04/2014
30/04/2014 95 €
6121
Perito Avaliador
18303/14 Prior Velho
19-23h
168
28/04/2014
27/06/2014 950 €
4062
Técnicas de diagnóstico - Sistemas de
conforto e segurança/Informação e
comunicação
13317/14 Prior Velho
19-23h
20
05/05/2014
09/05/2014 120 €
U7100 Gestão e organização da oficina
18301/14 Prior Velho
19-23h
50
05/05/2014
21/05/2014
6122
Perito Averiguador
18306/14 Prior Velho
19-23h
74
12/05/2014
05/06/2014 395 €
6124
Gestão de sinistros automóvel
18310/14 Prior Velho
19-23h
84
05/05/2014
02/06/2014 395 €
serviços
Jurídicos
U5018
Diag. Rep. Sist.
de Injeção Diesel
Formação
Profissional
– CAm
(Certificado
13311/14 Leiria
19-23h
50 19/05/2014 04/06/2014
de Aptidão
de motorista)
13310/14 Prior Velho
19-23h
50 19/05/2014 04/06/2014
U5024 Sistemas de climatização
de 35 horas anuais de formação
comercial respeita ao transporte geral
A ARAN tomou conhecimento de
4058 Sistemas híbridos II
13327/14 Prior Velho
19-23h
7 03/06/2014 04/06/2014 70 €
contínua, concomitantemente com o
de mercadorias e/ou atividade de
um ofício circular emitido pela ACT,
respetivo
dever, a cargo das entidades
prestação
de
serviços
de
pronto-socorro,
datado de 17 de
março
de
2014,
que
Orçamentação de colisão/ Tempários e
12301/14
Prior Velho
19-23h
50 07/07/2014
23/07/2014
U1568 assuntos se debruçou
empregadoras.
A formação deverá
ser
somos
a
informar
todas
as
empresas
entre outros
tarifários
direccionada para domínios determinados
que se dedicam a estas atividades do
sobre questões conexas – formação
que visem o desenvolvimento e a
entendimento daquela entidade a
profissional
noinscrição
âmbito da
harmonização
Valor de
para
associados da ARAN:
qualificação do trabalhador favorecendo a
propósito
da
formação
profissional
aos
dos regimes
legais
aplicáveis
no
domínio
- UFCD de 50h - 89€
sua empregabilidade e a competitividade
trabalhadores:
dos transportes rodoviários e respetivo
- UFCD de 25h - 45€
das empresas, favorecendo a sua
«O Código do Trabalho (artigos 130º
quadro sancionatório. Pela relevância do
- Restantes
formações
15% de desconto
sobreconsagrou,
o valor CEPRA
adaptabilidade. Nestas circunstâncias
a 134º)
para o trabalhador
assunto,
nomeadamente
no -respeitante
e com essa finalidade, o conteúdo da
o direito de formação profissional
aos nossos associados cuja atividade
8
quinta-feira, 17 de abril 2014
Formação
AÇÃO
2.3
2.3
2.3
2.3
2.3
2.3
2.3
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
Ações delegAção CePRA - 2º Trimestre 2014
cursO
Rodas/Pneus/Geometria de Direção
Unidades Eletrónicas de Comando/sens. E atuadores
Diag. Rep. Em Sistemas de Transmissão Manual
Motores-Diag. Avarias/Informações Técnicas
Sistemas de Climatização
Diag. Rep. Sist. De Injeção Diesel
Orçamentação de Colisão/Temporários e Tarifários
U5008
U5022
U5009
U5013
U5024
U5018
U1568
Sistemas de Híbridos
Sistemas de Híbridos II
Sistemas de Híbridos II
Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição
Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor
Perito Averiguador
Sistemas Híbridos
Sistemas de Híbridos II
Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição
Sistemas Híbridos
Sistemas de Híbridos II
Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor
Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor
Formação
INÍcIO
4/21/2014
4/21/2014
5/6/2014
5/19/2014
5/26/2014
6/17/2014
7/8/2014
FIM
4/30/2014
5/12/2014
5/22/2014
6/4/2014
6/12/2014
7/3/2014
7/24/2012
S.J.Madeira
S.J.Madeira
Ponte de Lima
Chaves
Ponte de Lima
Pedrouços
Guarda
Guarda
Figueira da Foz
Pedrouços
Pedrouços
Figueira da Foz
Chaves
4/22/2014
5/6/2014
5/8/2014
5/12/2014
5/19/2014
5/26/2014
6/3/2014
6/6/2014
6/9/2014
6/20/2014
7/5/2014
7/7/2014
7/14/2014
4/23/2014
5/7/2014
5/9/2014
5/15/2014
5/23/2014
6/20/2014
6/4/2014
6/7/2014
6/12/2014
6/20/2014
7/5/2014
7/11/2014
7/18/2014
ARAn
A ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel vai
organizar no 1º semestre do ano 2014 acções de formação
de 25 horas nas áreas de Marketing e SHST. Os cursos são
dirigidos para público que pretende adquirir conhecimentos
nas áreas de Marketing e SHST e contam como módulo para
obtenção de qualificação de Técnico de Eventos / Técnico de
SHST . Requisitos: 12º ano ou equivalente.
A formação irá ser realizada nas instalações da ARAN - Rua
Formação
4055
4058
4058
4060
4061
6122
4055
4058
4060
4055
4058
4061
4061
LOcAL
Pedrouços
Coimbra
Guimarães
Águeda
Pedrouços
Viana do Castelo
Pedrouços
Faria Guimarães, 631, Porto, em horário pós-laboral.
Valor de inscrição : 50 €.
Para informações detalhadas contactem a ARAN :
[email protected]: tel: 22 509 10 53
• seg. Higiene no Trabalho: início maio, 12
• Marketing - Planeamento e implementação
de atividades promocionais , de marketing e vendas:
início junho, 2
FoRmAção CoFinAnCiAdA ARAn
Diagnóstico Reparação em Sist. Ignição e Injeção a Gasolina ..............................................Bragança ........................................7 a 23/5/2014
Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN: [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46
Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.
Instruções de montagem
do BoletIm

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