agnelo editora revist a graphprint ano xvii - nº 145

Transcrição

agnelo editora revist a graphprint ano xvii - nº 145
EDITORIAL
O futuro da impressão é
responsabilidade sua também
Após o parto, papai e mamãe chegam ansiosos à primeira consulta ao pediatra. Além
das recomendações básicas, lá, nos Estados Unidos, escutarão a seguinte recomendação: leiam para seus filhos desde o nascimento.
Para incentivar ainda mais esse processo, a American Academy of Pediatrics (AAP) investe na distribuição de livros infantis nos consultórios. A academia colocou como uma
das metas o contato constante com o livro, especialmente na hora de dormir; desde o
nascimento, vale frisar. Esse é o caminho para o futuro saudável do cidadão.
De acordo com a médica Pamela High, principal autora do estudo da AAP, a educação
nos primeiros meses do bebê está ligada à saúde futura. “Adultos com linguagem
complexa se revelam mais capazes de gerir e proteger sua saúde”, diz. Fato é que ler
para bebês é um fator determinante para a capacidade de adquirir linguagem e ter
bom desempenho na escola.
Estudos comprovam a expressiva disparidade cognitiva e de riqueza de vocabulário
entre crianças incentivadas e as não incentivadas nos EUA. Ganham aquelas que
foram apresentadas ao livro antes dos 3 anos.
A psicóloga Susan Neuman, da Universidade de Nova York, usou uma tecnologia que
acompanha os movimentos dos olhos para, enfim, acreditar que bebês são capazes
de detectar se um livro está de cabeça para baixo aos 14 meses. Um dado mais alarmante, a quem acredita que um aparato tecnológico como o gadgets resolva todos os
problemas: a onipresença destas tecnologias pode não ser tão saudável assim. A luz
das telas digitais desativa a melatonina, um hormônio natural que nos ajuda a dormir.
Outra recomendação da AAP é de que crianças de menos de dois anos não assistam
TV por causa do impacto negativo sobre o cérebro em desenvolvimento, com consequências na capacidade cognitiva.
E não é apenas o mundo dos bebês que está em mutação. O mundo dos adultos também. De acordo com um estudo do Ministério da Cultura (MinC), 89% dos beneficiários
do Vale-Cultura usam o dinheiro para comprar livros, revistas e jornais. O benefício de
R$ 50 por mês oferecido por empresas a trabalhadores de renda de até cinco salários
mínimos somou R$ 5,3 milhões de janeiro a maio de 2014. Deste montante, R$ 4,7
milhões foram gastos com leitura.
Enfim, está chegando a hora de dizer que a retomada da indústria de impressão é
agora. Cabe a cada um de nós uma colaboração a mais, aquele 20% ou 30% a mais
em cima do 100% diário. Para corroborar com os bons ventos, peço licença para pegar
carona no artigo elaborado por Karine Pansa, empresária do setor editorial e presidente
da Câmara Brasileira do Livro (CBL). De acordo com a executiva, em 1990, quando se
iniciou a série histórica das estatísticas relativas ao desempenho do setor editorial
brasileiro e ano da Copa do Mundo da Itália, nosso país produziu 236,3 milhões de
livros e 22,4 mil títulos. Em 1994, ano em que a Seleção Canarinho conquistou o tetra
nos gramados dos Estados Unidos, foram 246 milhões de exemplares e 36,5 mil títulos. Conforme
Karine, em 2014 já ultrapassamos os 450 milhões
de exemplares e nos aproximamos de 60 mil títulos
anuais. “A evolução dos números aferidos pela FIPE
na Pesquisa de Produção e Vendas do Mercado Editorial mostra a crescente profissionalização do setor e o avanço na luta para que tenhamos cada vez
mais leitores. Algo importante nesse processo, e daí
a analogia que fiz com a Copa do Mundo, é o quanto
o mercado editorial deve aproveitar as oportunidades para conquistar mais público. De janeiro a maio
de 2014, o volume de títulos relativos à competição
e ao futebol cresceu 400% em relação a igual período do ano anterior. ‘Gol de placa’, bradariam os
locutores esportivos”, disse Karine.
Façamos então valer a frase reverberada pelos
rincões do nosso país “sou brasileiro, não desisto
nunca”. “E leio sempre”, permito-me acrescentar.
Saudações Graphprintenses!
Fábio Sabbag
GRAPHPRINT AGO 14
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Ano 17 • N.° 145 - Julho 2014
Sumário
CAPA - Fábio Sabbag e Geraldo de Oliveira
Diretor Presidente
Agnelo de Barros Neto ([email protected])
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Diretora Financeira
Samantha de Barros ([email protected])
Publicidade
Érica Brandão ([email protected])
Sandra Macharelli ([email protected])
ENTREVISTA
Os 70 anos de
Cromos por
Gero Pluecker,
diretor-presidente
Editor chefe
Marcos Mila (MTb 26.418) ([email protected])
Editor
Fabio Sabbag (MTb 66.400) ([email protected])
Edição de Arte e Diagramação
Geraldo de Oliveira ([email protected])
Revisão
Marcello Bottini
Editor de Fotografias
Yuri Zoubaref ([email protected])
Gerente de TI
Carlos Eduardo Manrubio Cabral
([email protected])
24
Mailing e Assinaturas
Fernando Clarindo ([email protected]
Impressão e Acabamento
Gráfica Elyon
MERCADO
EDITORIAL
Venda de livros em alta
GRAPHPRINT é uma publi­c ação mensal da
AGNELO EDITORA E CO­­­MÉR­CIO LTDA. Cir­culação
Na­cional. Diri­gida às in­dús­trias gráficas, de em­­
ba­lagens, foto­litos e bureaus, editoras, agências
de pu­blici­dade, fornece­dores, univer­sida­des,
escolas técni­cas, consula­dos, órgãos go­verna­
mentais e entidades de classe.
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PAPÉIS RECICLADOS
Cidadania que gera economia
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Editorial
O futuro da impressão é sua
responsabilidade também
Mídias
10 Imprimindo credibilidade
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18
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ACABAMENTOS ESPECIAIS
Ações mundo afora
Mercado
Atenção ao comércio eletrônico
Panorama
20 Boas informações ao setor
A arte de enobrecer o impresso
Gráfica em destaque
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Mundo Gráfico
INDÚSTRIA
EM DESTAQUE
Congraf não para de investir
Artigo
32
Desafios para a inspeção de bobinas –
Por John Cusak, da QuadTech Inc.
Furnax completa 20 anos
34
42
44
Parceria
SAi foi nomeada parceira da HP
Tecnologia
Vantagens do adesivo
Gente
Executivos assumem desafios inéditos
Produtos e Serviços
48 Conheça os lançamentos de equipa­
mentos e serviços da indústria gráfica
46
SOCIAL
Investimentos em pessoas
Artigo
50
As curvas do novo simples – Por
Sergio Approbato Machado Júnior
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ENTREVISTA
GERO PLUECKER
TRADIÇÃO EM SINERGIA À INOVAÇÃO
Fábio Sabbag
Começa agora mais uma história de um imigrante alemão que, com astúcia, começou a
escrever a trajetória de uma empresa brasileira. Fundada no Rio de Janeiro, no dia 9 de
junho de 1944, a Cromos S/A Tintas Gráficas possui atualmente matriz e fábrica instaladas numa área de mais de 26 mil metros no Distrito Industrial da Fazenda Botafogo (RJ),
além de fábricas em São Paulo e na Argentina com o nome de Cromos Latina.
As 70 anos, a empresa, que hoje tem como diretor-presidente Gero Pluecker, evidentemente já passou por períodos econômicos turbulentos no Brasil e já viveu na pele os mais
variados avanços. Nesta entrevista, Pluecker relembra fatos marcantes da companhia,
uma vez que foi o primeiro químico a trabalhar na empresa. Há 48 anos na empresa, o
“Filho do dono”, como Pluecker mesmo diz, antigamente tinha tempo suficiente para
desenvolver novos fornecedores (aliás um diferencial importante que rondou a empresa
durante anos), além de criar uma equipe técnica focada nas necessidades dos clientes.
Embarque agora numa bacana releitura do passado, conheça o presente e tente avaliar
como será o futuro dessa fabricante de tintas gráficas nacional que adotou como slogan
duas palavras: tradição e inovação.
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ENTREVISTA
bem geridos pelas empresas.
GRAPHPRINT: Completar sete
As empresas são bem estrudécadas é um marco consituradas e há vários órgãos de
derável no Brasil, sem dúvifiscalização.
da. Conte-nos um pouco mais
Já no caso de tintas para rosobre a trajetória da Cromos?
togravura, desenvolvemos proPluecker: A empresa foi fundutos para os principais fordada pelo meu pai, que veio ao
necedores de cigarros. Com o
Brasil como um imigrante aletempo, os fabricantes de cigarmão e acabou entrando no seros começaram a se preocupar
tor gráfico, ou melhor, de tintas
em acompanhar a evolução
para impressão. Evidentemente
“A Cromos é uma parceira muito boa,
tecnológica. Por isso, começaeram épocas diferentes, crescom
cobertura
nacional.
Temos
novidades,
ram a exigir que suas embalacemos rapidamente. Entrei em
gens fossem o mais ecológica
1966, estou há 48 anos na Croestamos ampliando parcerias em outros
possível. O cigarro mata, mas
mos e fui o primeiro químico da
segmentos; isso é uma atitude que não sai da a embalagem não pode matar.
empresa.
minha cabeça. Como somos independentes,
É uma hipocrisia, mas é assim
Posso dizer que a empresa
que funciona.
está sempre crescendo. Viveu
nada impede de buscar novos parceiros.”
Investimos então em estudos
e vive períodos de crise como
e desenvolvimentos e hoje
todo mundo. Muitas coisas boas
somos certificados e durante muito tempo atuamos como
aconteceram em 70 anos, outras nem tanto. Crescemos basfornecedores exclusivos. Esse exemplo é uma desvantagem
tante na década de 70, numa época onde o slogan era “ninda empresa nacional; há acordos feitos lá fora e acabamos
guém segura esse país”.
ficando como segundo fornecedor.
Em 1972 abrimos uma filial grande aqui em São Paulo, ou
melhor, uma fábrica com 15 mil metros quadrados em SanGRAPHPRINT: Fica evidente então o esforço para comto Amaro. Eram sonhos megalomaníacos, típicos da época, e
petir com grandes multinacionais. Quais os principais
queríamos ainda abrir fábricas em diversas regiões. Porém,
desafios?
fábrica de tintas não comporta essa coisa toda. Com o tempo
Pluecker: A história é que as grandes multinacionais chegadescobrimos que não era viável e tocamos a empresa.
ram aqui nos anos 2000, na época a Sun Chemical comprou a
Hoje, a indústria gráfica está meio devagar. O offset não evolui
Supercor. Também teve o lance com a Cromos, onde negociamuito, não vai morrer, mas também não vai crescer. Em 1972,
mos e quase fechamos com a Sicpa, que acabou adquirindo
abrimos um fábrica no Rio de Janeiro que até hoje temos muia Cromos da Argentina. Logo depois, a Siegwerk comprou a
to orgulho. Planejei a fábrica que produz tintas para offset, roSicpa e a Cromos da Argentina.
tografuva e flexografia. Caso fôssemos montar a fábrica hoje,
Neste ponto ficamos dois anos fora e voltamos com a Cronão faríamos nada diferente.
mos Latina (Argentina), que não é uma filial, mas sim outra
Não quero parecer presunçoso, não gosto de pessoas assim,
empresa com os mesmos donos. Basicamente, importam da
mas no começo da década de 70 criei tintas base água para
Cromos e vendem o produto na América do Sul. Têm boa fatia
flexografia. As que existiam eram à base de querosene e o
de mercado.
cheiro era insuportável.
No caso da tinta offset, que sempre foi vegetal e mineral misO complicado dessa etapa foi alterar todo o contexto, estituradas, um dia cheguei na Cromos e olhei uma que tinha
mular a reciclagem dos resíduos, entre outros pontos. Fomos
100% mineral, fato oposto do que se faz hoje, onde uma tinta
precursores em fazer um produto mais amigável. A água,
tem 70% de conteúdo vegetal renovável, como é o caso da
na época, era um recurso totalmente disponível, as pessoas
Innov. Na Europa todo mundo já mudou para isso e até o argastavam à vontade. Nas fábricas, pegavam a mangueira e
gumento de vendas é a sua excelente printabilidade, perfeito
começavam a lavar as máquinas. Então eram jogados cenajuste de máquina com um custo não tão superior.
tenas de litros poluídos para lugares indevidos da natureza.
No caso das tintas para LED UV, estamos em processo de
Esse desperdício não existe mais; hoje os recursos são muito
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ENTREVISTA
desenvolvimento, mas não é
o nosso forte ainda. Aqui entra novamente nossa relação
com a multinacional. Lidamos
com competidores fortes, produzíamos tintas rotativas para
heatset e coldset, mas como o
mercado foi sendo dominado
pelas multinacionais, resolvemos sair desse segmento onde
o volume é muito grande. Há
ainda exigências como equipamentos de bombeamento, tancagem e não temos condições
de competir. Ficamos no sheetfed, na plana, que é um mercado interessante com muitas
oportunidades e nichos.
fábrica na Escócia, que mais
parecia uma fábrica de chocolate, tamanha era sua beleza,
limpeza e funcionalidade. Fui
muito bem recebido, mas os
preços eram bem mais altos
daquilo que havia encontrado
na China. Fui sincero e disse
que não daria certo. O mercado paga qualidade até certo
ponto.
O resultado é que quem tem
fábrica de pigmento, no mínimo, compra de um intermediário da China também.
“Em 2013 o crescimento foi baixo, algo
O retorno do esforço, em busca
próximo de 4% em volume de produção,
de novos fornecedores, foi que
durante vários anos tivemos
nada muito expressivo. Em 2014 o otimismo
diferencial de fornecimento,
vem com cautela. Olhamos para o setor
GRAPHPRINT: Consequentecom menos custos. Volto a dimente, esta decisão acabou
de embalagens com possibilidade de
zer que foi um trabalho difícil,
virando um diferencial da
tive de mudar meu processo
crescimento.”
empresa?
produtivo, falar com os meus
Pluecker: O fato é que confornecedores de equipamenseguimos fornecer tintas rapidamente. A Cromos é muito
tos, estabelecer acordos com fábricas de tintas europeias
conhecida em toda a América do Sul, tem sempre as portas
para lidarmos com vários problemas.
abertas junto ao gráfico. É claro também que nem tudo são
A grande vantagem é que pude construir sem tanta pressão;
flores; a Cromos passa por um momento de dificuldade, caantigamente as coisas caminhavam mais devagar. Eu era o
pital que sobe e desce. Há momentos em que ficamos mais
filho do dono e não tinha cobranças, as etapas não tinham
apertados e depois vem a recuperação, toda empresa passa
tanto prazo para acabar. Moldamos assim toda a equipe técpor isso.
nica. Trouxe um guarda-pó da Alemanha, onde estudei, e o
Temos 70 anos. Nos anos 90, quando começou a abertura de
pessoal aqui brincava sempre que era um homem de saia...
mercado, parti em busca de outros fornecedores de pigmentos na China. A ideia era abrir novos caminhos e, em Hong
GRAPHPRINT: Tempos que não voltam mais, concorda?
Kong, achei um americano que detinha representações de
Pluecker: Agora é impossível reinventar a roda. Por isso, tevárias empresas chinesas.
mos a política de buscar parcerias, prestar serviços cada vez
Lembro bem que disse para eu me preparar para conhecer
mais aprimorados. Dentro do mundo gráfico, que está devacobras e lagartos. Literalmente, comi cobras e lagartos. Segar, devido às mídias sociais também, o setor de embalagem
gui em frente, fiz vários contatos, muitos funcionaram, oucom produtos reais, físicos, é um bom negócio.
tros não. Passamos então a importar, sendo a primeira emComo saímos da rotativa no início dos anos 2000, focamos
presa de tintas gráficas a importar pigmentos da China, que
em embalagens, que hoje é o nosso forte, com 80% da proeram muito mais baratos.
dução. Temos tintas para todos os substratos. Não temos
Foi um trabalho árduo desenvolver junto com os novos formais condições de montar uma equipe para reinventar o
necedores pigmentos de acordo com as nossas necessidamercado, não compensa fazer tudo de novo. Por isso, exisdes. Muita coisa vinha sem qualidade. Mesmo assim assumi
tem as parcerias. A Cromos é uma parceira muito boa, com
o desafio de desenvolver e deu certo. Fui convidado a cocobertura nacional. Temos novidades, estamos ampliando
nhecer outras empresas também, como, por exemplo, uma
parcerias em outros segmentos; isso é uma atitude que não
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ENTREVISTA
sai da minha cabeça. Como somos independentes, nada impede de buscar novos parceiros. Estamos bem situados tanto
no fornecimento como na fabricação de tintas. O nome e a
marca são fortes.
GRAPHPRINT: Os resultados da Cromos estão saudáveis
atualmente?
Pluecker: Em 2013 o crescimento foi baixo, algo próximo de
4% em volume de produção, nada muito expressivo. Em 2014
o otimismo vem com cautela. Olhamos para o setor de embalagens com possibilidade de crescimento.
A própria distribuição de renda no Brasil trouxe milhares de
novos consumidores, que passam a adquirir produtos inéditos.
Com relação às novas mídias, umas destroem, outras convivem com o segmento. O exemplo mais clássico é dos catálogos de lojas de departamentos, principalmente nos Estados
Unidos. Com a internet este mercado de impressão caiu consideravelmente. Quem quer olhar preço é só clicar. O setor de
rotativas perdeu muito.
Já o setor de embalagens, que é bem pulverizado, demanda
efeitos especiais, tintas táteis, com cheiro. É uma demanda
que não é perfil de busca de grandes empresas que miram
grandes negócios.
Tenho de me defender com ótimos serviços, atendimentos dentro de um prazo razoável. No Brasil ainda não é tão grande, acho
que teremos sistemas híbridos que acabam sendo parceiros.
Vamos aprender a conviver com novos elementos.
Por outro lado, no Brasil, vários negócios estão sendo bloqueados. As pessoas estão com o pé atrás na decisão de investir aqui,
pois sabem como é complicado; então os investidores buscam
parceiros seguros no Brasil, onde tudo é mais demorado.
GRAPHPRINT: Os novos tempos da Cromos passam por
quais caminhos?
Pluecker: Defino a Cromos em duas palavras: tradição e inovação. O gráfico é conservador, tem fidelidade aos sistemas.
Nesse ponto, a Cromos tem vantagem, pois o mercado liga
para a tradição, confia.
E inovação é fundamental, pois um produto tem de estar atualizado, tem de crescer junto com os processos de produção.
Temos, hoje, pelo menos 500 clientes. Nossa capacidade de
produção nominal é de 5 mil toneladas ao ano para offset e
flexográfica, mas podemos colocar mais turnos. Hoje, não há
preocupação em não conseguir atender o mercado, que, infelizmente, não vai crescer tão rápido assim.
A força da marca é grande e até me surpreende. Pessoas de
fora conhecem a Cromos. Nunca fomos uma empresa que
“O fato é que conseguimos fornecer tintas
rapidamente. A Cromos é muito conhecida
em toda a América do Sul, tem sempre
as portas abertas junto ao gráfico. É claro
também que nem tudo são flores; a Cromos
passa por um momento de dificuldade,
capital que sobe e desce. Há momentos em
que ficamos mais apertados e depois vem a
recuperação, toda empresa passa por isso.”
investe em propaganda, por isso nos surpreendemos com
a resposta do mercado. Tenho até vergonha em dizer isso,
mas a Cromos não tem a cultura de investir em publicidade.
Em contrapartida, acho também que isso é um obstáculo, a
empresa não se mostra, não divulga. Certo eu acho que não
está, pois temos de mostrar a nossa cara de forma mais forte
no mercado.
Como sou de formação técnica, procuro atualizar constantemente a fábrica, mas, hoje, na condição de presidente, estou
começando a rever certas posições.
Não posso ficar muito escondido, tenho de aparecer um pouco mais. É um jeito que ainda não tenho. Estamos renovando
conceitos administrativos, assim como é o cuidado com a renovação do parque industrial.
Tenho agora de cuidar dos processos administrativos, por
isso há uma consultoria que começou em dezembro do ano
passado e tem ajudado muito. Depois disso seguiremos as
diretrizes. Estamos a todo gás e otimistas dentro das possibilidades. Temos dificuldades, problemas, nada é fácil hoje.
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MÍDIAS
Credibilidade é associada à mídia
impressa, aponta estudo
Levantamento do Instituto Máquina de Pesquisa constatou fortalecimento na
confiança depositada em jornais e outros meios tradicionais, em contraste com o
descrédito em torno das mídias digitais
A quarta edição da pesquisa Impacto nas Mídias, realizada pelo
departamento especializado em levantamentos e sondagens do
Grupo Máquina PR, aponta que, apesar de as redes sociais estarem presentes na rotina de 96% dos executivos brasileiros, é na
imprensa tradicional que eles buscam se informar com segurança.
A pesquisa identificou que os hábitos de consumo de informação do empresariado já estão muito vinculados aos meios digitais
(97% acessam sites noticiosos diariamente ou com frequência),
mas isso não necessariamente significa queda na procura pelos
veículos tradicionais.
Os jornais impressos são lidos com frequência por 70% do público, número que chega a 80% quando se considera a versão digital.
O rádio, por sua vez, atinge diariamente ou com frequência 81%
dos “tomadores de decisão”. Mais do que a substituição de um
meio por outro, observa-se um fenômeno de convergência de mídias: 49% dos executivos declararam não abrir mão das versões
impressas de jornais e revistas, contra apenas 14% que abandonaram de vez o papel.
Em grande parte, isso se deve à confiança nos processos de produção de conteúdo já estabelecidos nas mídias tradicionais. Na
comparação com a edição anterior da pesquisa, em 2011, o nível
de credibilidade das mídias mais tradicionais cresceu em todos os
casos, em contraste com a redução na confiança depositada nas
redes sociais e mesmo em sites e portais. Em geral, os executivos
Impressão da credibilidade. O estudo, que ouviu 226 profissionais do alto escalão de 137 empresas, constatou que as mídias digitais são tidas
como confiáveis por apenas 7% dos empresários; em compensação, 81% avaliam que os jornais impressos têm credibilidade elevada
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GRAPHPRINT JUL 14
Mídias
dizem utilizar a internet como plataforma, mas acessam por meio
dela as notícias publicadas pelos veículos tradicionais.
A quarta edição da pesquisa Impacto das Mídias é uma iniciativa
do Grupo Máquina PR para manter um olhar atento às transformações do mercado de comunicação corporativa. O levantamento traz outros dados relevantes sobre os hábitos de consumo de
informação dos tomadores de decisão no Brasil: frequência de
utilização e credibilidade dos diferentes tipos de mídia; veículos
favoritos e influentes; temas de interesse; e padrão de uso das
redes sociais.
Dados do estudo
O levantamento foi conduzido de 7 de abril de 2014 a 16 de maio
de 2014, com abordagem quantitativa via questionário on-line, e
contou com a participação de uma equipe multidisciplinar, mobilizando dez profissionais da agência. Foram consultados 226 executivos, representantes de 137 empresas que atuam em 23 setores da economia. Juntas, as companhias apresentam faturamento
superior a R$ 400 bilhões e empregam mais de 300 mil pessoas. Todas as regiões do país foram contempladas. Para garantir
a qualificação dos resultados, a amostragem incluiu pessoas em
cargos equivalentes a gerência, direção e presidência.
Os dados obtidos por este levantamento cumprem ainda o papel
de atualizar a matriz de pesos dos principais instrumentos de
análise conjuntural e performance midiática oferecidos pelo Grupo Máquina PR a seus clientes, o IDM (Índice de Desempenho na
Mídia) e o IDI (Índice de Desempenho de Imagem).
Instituto Máquina de Pesquisa
O instituto atua na área de pesquisa, coleta e análise de dados,
sondagem de opinião, impacto em mídias, mercados e inteligência da informação. Especializado em levantamentos estatísticos,
une-se à expertise do Grupo Máquina PR para oferecer soluções
customizadas e completas de comunicação para os clientes.
Os levantamentos são feitos com rigor técnico, baseados nas
normas previstas pela Associação Brasileira das Empresas de
Pesquisa, com independência e passíveis de auditoria externa. O
instituto conta com uma equipe multidisciplinar e investe na formação de pessoas e desenvolvimento de metodologia, técnicas de
abordagem e inovação.
O Grupo Máquina PR é uma agência de relações públicas estruturada para prover soluções em comunicação com alto valor agregado para o posicionamento de seus clientes na sociedade.
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MUNDO GRÁFICO
KBA realiza open house em sua sede
na Alemanha
Além de mostrar em tempo real
as tecnologias de impressão,
evento contou com presença de
850 clientes de todo o mundo,
incluindo gráficos brasileiros e
equipe da KBA Brasil
Embalagem, eficiência e rentabilidade. Esses foram
os motes principais do evento promovido pela KBA
em sua sede na cidade de Radebeul, Alemanha, nos
dias 14 e 15 de maio. Na ocasião, gráficos do mundo
todo se reuniram para assistir a palestras e ver, em
tempo real, a tecnologia KBA em operação, sobretudo
para impressão de embalagens cartonadas.
O evento foi aberto com o “keynote” realizado por
Thibaud Carlier, gerente do EMEA Purchasing Group
para embalagens, que reforçou o papel estratégico
que uma embalagem tem na venda e promoção de
um produto.
Carlier citou um estudo da Pro Carton que aponta
quais são os modelos de embalagens líderes nos
pontos de venda (impactando sobre a decisão de
compra e envolvendo itens como design, inovação,
conquista de novos consumidores). O estudo apontou
que, em áreas como alimentos, produtos de limpeza,
higiene pessoal e cosméticos, a embalagem possui
50% de influência na decisão de compra.
Foram demonstradas aos convidados as novas soluções em produtividade. De acordo com a KBA, a Rapida 106, uma impressora de médio formato - 75 x 106
cm -, pode atingir a velocidade de 20.000 f/h. Outro
destaque foi o sistema de controle de impressão inline QualiTronic Control, que utiliza 3 mm de área para
realizar processos de controle de gris e preflight de
dados PDF através do recurso PDF Inline.
Também foram apresentados recursos que impactam
na automação dos processos, entre eles, Anilox Loader para troca automática de cilindros anilox, Anilox
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GRAPHPRINT JUL 14
Na prática. Sob a temática “Xtreme Productivity Products”, a KBA entra nas
necessidades dos clientes provendo ferramentas e recursos para cada necessidade
e perfil através de quatro necessidades
sleeve (formatos grandes e VLF) DriveTronic SPC (médios e formatos grandes)
para trocas de trabalhos com processos simultâneos, e o novo DriveTronic DRW
para lavagens de rolaria de tintas especiais e UV, que reduz drasticamente o
tempo de lavagem de máquina, controle logístico de produção.
Na sequência, o departamento de produto da KBA apresentou o portfólio de
acessórios disponíveis para os equipamentos para produção de embalagens
para cosméticos, alimentos e produtos farmacêuticos.
A flexibilidade da linha KBA Rapida em se adaptar a essas soluções também
se estende às configurações do sistema de secagem com novas tecnologias
UV em LED, HRUV e convencional com secadores de desenvolvimento próprios.
Foram apresentadas, ainda, as novas possibilidade do sistema Varidry Blue, que
reaproveita o ar utilizado e não saturado dentro do sistema reduzindo até 40% o
consumo de energia, impressão em micro-ondulado, plásticos, inmoldes, labels
e cartões de até 1,6 mm, garante a KBA.
Outra apresentação que chamou a atenção do público presente foi a focada
no chamado “KBA Complete Services”, segundo o qual a empresa oferece um
pacote de soluções integradas para automação de processos. Unindo força e
tecnologia com a KBA nessa área ainda estão várias empresas parceiras, como
Kodak, Optimus, Printplus, MBO, ClimatePartner, IPM, Perfecta, Montex e Müller
Martini.
Mundo Gráfico
Para diferentes necessidades, Kodak
apresenta a Prosper 6000
A empresa anuncia internacionalmente a Kodak Prosper
6000, que, entre as inovações, traz aprimoramentos em seu
sistema de transporte, secagem e impressão
A Prosper 6000 é voltada aos segmentos editorial, comercial e aplicações de comunicação dirigida utilizando malas-diretas ou trabalhos transpromocionais. O coração do equipamento é o Sistema de Impressão Inteligente, que continuamente monitora e gerencia as operações com base
em padrões de qualidade rígidos, assegurando, diz a Kodak, que a performance de impressão e
registro de cor sejam mantidos impresso após impresso.
Outro destaque é a tecnologia de impressão Kodak, composto por tintas com nanotecnologia que
permite ampliar o gamut tonal e possibilita que os impressos se aproximem muito da qualidade
offset. Diferentes tipos de papéis podem ser utilizados com ou sem cobertura ou brilho.
A Kodak Prosper 6000 está disponível em dois modelos: Prosper 6000 C, ideal para impressões
comerciais que demandam alta qualidade e desempenho de tinta; e Prosper 6000P, desenvolvida
especialmente para o mercado editorial e jornal, que geralmente utilizam papel mais leve e de
baixa gramatura.
Em termos de produtividade, ambos os modelos foram desenhados para imprimir à velocidade
de 200 metros/minuto ou 300 metros/minuto, respectivamente, em papéis mata (sem cobertura),
atingindo um ciclo mensal de 90 milhões de páginas A4. De acordo com a Kodak, a série Prosper
6000 é 2,5% mais veloz que a família anterior, a Prosper 5000xli.
“As impressoras modernas precisam de recursos que permitam que as necessidades imediatas
dos clientes sejam atendidas com rapidez. As impressoras Kodak Prosper 6000 oferecem o melhor desempenho da indústria a uma lineatura de 200 lpi, possibilitando aos clientes ganharem
agilidade para se adaptar às necessidades de um mercado em constante mudança”, disse Doug
Edwards, presidente da divisão de Impressão Digital & Enterprise da Kodak.
Avanço. Kodak Prosper 6000 está disponível em dois modelos: Prosper 6000 C, ideal para
impressões comerciais que demandam alta qualidade e desempenho de tinta; e Prosper 6000P,
desenvolvida especialmente para os mercados editorial e jornal, que geralmente utilizam papel
mais leve e de baixa gramatura
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Mundo Gráfico
QuadTech e Gallus
estabelecem parceria
A QuadTech anuncia a parceria com o Grupo Gallus que fornecerá sistemas de
controle e medição de cores de circuito fechado da QuadTech para as impressoras offset, flexográficas e de rotogravura do Grupo.
“A Gallus possui uma vasta experiência e a maior base de clientes na indústria
de impressão de rótulos. No entanto, fomos capazes de reconhecer a oportunidade de estabelecer uma parceria com a QuadTech para fornecer aos nossos
clientes sistemas espectrais de controle e medição de cores avançados, com
a automação para impulsionar uma maior redução nos tempos de inicialização
e economia no desperdício de substratos valiosos”, disse Thomas Weber, da
área de gestão de relacionamento com os fornecedores da Gallus.
Projetado para impressores dedicados às impressões offset, o Sistema de
Controle de Cores com SpectralCamTM da QuadTech fornece controle de cores
de circuito fechado, in-line e totalmente automático. O sistema ajusta as chaves de tinta instantaneamente e em velocidades máximas de impressão para
atingir os objetivos de cores pré-estabelecidos e, desse modo, evita desperdícios desnecessários e erros operativos.
Durst do Brasil leva clientes e
parceiros para conhecerem sua
fábrica na Itália
Acompanhados pelo diretor-geral da empresa no país, Ricardo Pi, oito empresários
da área de comunicação visual conheceram de perto a tecnologia e o processo de
manufatura dos equipamentos
A Fespa 2014 de Munique não apenas garantiu maior visibilidade
para a Durst, que levou para o evento diversos lançamentos na área
de impressão industrial UV, como também se tornou ponto de encontro para empresários brasileiros que compareceram à Alemanha
para ver de perto as novidades da fabricante para a família Rho.
E a visita não ficou apenas limitada ao estande da companhia
na feira. Os clientes viajaram até a Itália para conhecer a fábrica
da companhia em Lienz (região do Tirol). Entre os empresários
que visitaram a fábrica estiveram Paulo Junior, da Hightech (Rio
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de Janeiro), Gilberto Noronha e Cristiane Pedreira (CG Digital, de
Diadema, São Paulo), Guilherme Cirilo (da GJG Studio Gráfico, de
Osasco, São Paulo) e Paulo Hubner (Vinilsul).
“Os empresários gostaram muito do que viram. O parque tecnológico da Durst está entre os mais avançados do segmento gráfico,
tanto em termos de tecnologia de produção como também no conceito de fabricação das máquinas. Na Durst, cada equipamento é
produzido com tecnologia própria de impressão e tinta, e a produção só inicia quando há a emissão de um pedido”, diz Pi.
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Mundo Gráfico
HB Fuller inaugura fábrica na Colômbia
Com aporte de US$ 10 milhões, fábrica apoiará a
expansão de negócios na região andina
Durante 25 anos, a HB Fuller atuou no mercado de adesivos
da região operando a partir de uma fábrica em Itagui, antes
de inaugurar a fábrica de 20.770 metros quadrados em Rionegro, aproximadamente 36 quilômetros a leste de Medellín.
A planta fornecerá um aumento na capacidade de produção,
laboratório técnico para produtos de higiene e melhor acesso
ao segundo maior aeroporto do país.
“Essa fábrica representa um compromisso contínuo com nossos clientes, acionistas, comunidade local e com nossos funcionários que trabalharam tão duro para dar vida ao investimento. Isso é um sinal do importante papel que esse negócio
e a geografia desempenham em nosso plano estratégico para
a região e para a HB Fuller”, disse Traci Jensen, vice-presidente sênior Região Américas.
A fábrica de Rionegro está preparada para fornecer tecnolo-
Investimento. A fábrica de Rionegro está preparada para
fornecer tecnologias de adesivos hot melt e à base de água
para os segmentos de higiene, embalagens, corrugados e
montagem
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gias de adesivos hot melt e à base de água para os segmentos de higiene, embalagens, corrugados e montagem. Além da
produção, abriga os escritórios administrativos, laboratórios
e instalações de recebimento e expedição. O laboratório técnico, por exemplo, ajudará a atender às demandas do crescente mercado de produtos de higiene não tecidos da região
e a fornecer valor para os principais clientes da HB Fuller que
possuem presença na região.
“A economia da região está crescendo e queremos aproveitar
as oportunidades que o mercado tem a oferecer, bem como
apoiar o sucesso de longo prazo de nossos clientes nesta
região. O investimento de capital é um reconhecimento de
nossa confiança na região. Isso nos permitirá levar mais valor
para nossos relacionamentos e melhorar nossa posição competitiva”, acrescentou Traci.
Nos últimos anos, a companhia construiu fábricas em Nanjing
(China) e em Pune (Índia). Além disso, modernizou fábricas
na China e nas regiões das Américas, Europa, Índia, Oriente
Médio e África.
Em 2013, a HB Fuller adquiriu a Plexbond Química, expandindo a presença da companhia no Brasil e acelerando seu
crescimento no mercado de embalagens flexíveis. A empresa
informa que incorporou as melhores práticas de todo o mundo
no planejamento da fábrica de Rionegro.
Tecnologia de Chapa Livre de Produtos Químicos
A Agfa, líder mundial em chapas sem processamento
químico, comemora 500 instalações da
chapa :Azura no Brasil, em apenas 3 anos.
Gráfica TMX. A 500ª :Azura instalada no Brasil:
“É uma imensa satisfação, para nós da TMX, sermos o cliente de número 500 no Brasil a utilizar a chapa :Azura.
Já conhecíamos o produto pela sua enorme aceitação e importância no mercado gráfico e o desempenho dela
nos impressionou positivamente pela simplicidade operacional, estabilidade e qualidade de impressão, além
do atendimento técnico e comercial local da Agfa, fundamentais em nosso mercado.”
Paulo Figueiredo Junior - Sócio-proprietário da TMX, conceituada gráfica em São Gonçalo/RJ.
É o compromisso da Agfa em construir um futuro melhor para as próximas gerações!
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MERCADO
De olho no comércio eletrônico
Novo relatório lançado globalmente pela Kantar Worldpanel
prevê que o comércio eletrônico será responsável pela
movimentação de US$ 53 bilhões em vendas globais em 2016 - um
aumento de US$ 17 bilhões (47%) sobre os atuais US$ 36 bilhões
O relatório, que se baseia em análises profundas dos hábitos de
compra de 100 mil consumidores em dez dos maiores mercados
de consumo on-line, estima que o e-commerce será responsável
por 5,2% das vendas globais em 2016 - um aumento de 3,7% em
relação aos dados atuais.
O estudo também espera que a Ásia seja o próximo mercado de
maior crescimento. A Coreia do Sul vai continuar com a sua posição de liderança on-line, concentrando 13,8% das vendas em
2016. Hoje, 55% dos compradores coreanos compram on-line, um
valor excepcionalmente alto que não se iguala a nenhum outro
país do mundo. O market share on-line de bens de consumo não
duráveis continuará a crescer rapidamente em Taiwan e na China
para alcançar 4,5% e 3,3%, respectivamente, de participação no
mercado total.
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Atualmente, o Reino Unido é o pioneiro no mercado europeu on-line. Consumidores britânicos compram na internet uma vez por
mês e seus carrinhos são cinco vezes maiores do que quando
compram off-line (na maioria dos países carrinhos de compras
on-line são duas vezes maiores que seus equivalentes off-line).
No entanto, o crescimento impressionante da oferta de “click and
collect” na França, conhecido como “Drive”, fará com que a França ultrapasse o Reino Unido em 2016 com 6,1% contra 5,5% de
market share, respectivamente.
Atualmente os compradores on-line, tipicamente de classe média
e alta, tendem a favorecer os produtos de marca própria, tornando-se uma plataforma ideal para as marcas. Na França, 55% dos
consumidores on-line reutilizam a mesma lista para cada viagem,
o que torna essencial para as marcas garantir um lugar nas listas
Mercado
de compras para que possam se beneficiar deste crescimento previsto.
Stéphane Roger, diretora global de Shopper and Retail da Kantar Worldpanel, explica: “Embora o on-line tenha uma pequena participação nas vendas de produtos de bens de consumo não duráveis, no momento, todos
os países estão testemunhando um crescimento considerável. O futuro
pertence a varejistas e marcas que enxergam adiante e aproveitam as
oportunidades oferecidas para ampliar seus targets. Demorar em adotar
medidas on-line tem o potencial para danificar significativamente as vendas e prejudicar a participação de mercado.”
Obstáculos
O relatório revela as barreiras que impedem os varejistas e marcas de se
envolver com o canal on-line. Ele mostra que a maioria delas são percebidas ao invés de fazer parte do comportamento de compra dos consumidores. As compras on-line carregam um medo e um sentimento que
as vendas em lojas físicas estão canibalizadas e que os consumidores
vão se tornar menos leais se fizerem compras pela internet - a pesquisa
mostra que o oposto é verdadeiro para ambos os cenários.
“Uma das principais preocupações para o mercado de bens de consumo
não duráveis é que o e-commerce afastará o consumidor dos canais físicos. No entanto, este é também um dos maiores equívocos. Ter uma oferta on-line ajuda o varejista a garantir uma receita adicional, em vez de canibalizar gastos existentes em lojas de tijolo e argamassa”, diz Stéphane.
O relatório também apresenta as estratégias que os varejistas e as marcas estão implementando para ganhar market share em diferentes ambientes de varejo locais, da Coreia do Sul, China, França e Reino Unido.
Estas incluem compras por impulso, varejo on-line mais divertido e as
últimas técnicas em lojas de conveniência.
Câmara votará isenção tributária
apenas para e-readers feitos no Brasil
A equiparação dos e-readers a livros de papel para
efeitos tributários foi derrubada pela deputada Fátima Bezerra (PT-RN), relatora de um projeto de lei que
atualiza o conceito do que será considerado livro no
Brasil.
A mudança era defendida por empresas do setor para
baratear os aparelhos de leitura e estimular as vendas. A deputada decidiu alterar texto já aprovado no
Senado e excluir do projeto a equiparação dos aparelhos de leitura aos livros, o que garantiria uma tributação menor aos e-readers.
Ao invés disso, ela proporá a inclusão dos dispositivos
na chamada Lei do Bem, o que garante a isenção de
impostos, mas desde que os aparelhos sejam fabricados no Brasil.
De autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), o projeto
que moderniza a Lei do Livro já foi aprovado pelo Senado e está pronto para ser votado pelas comissões
de Cultura e de Constituição e Justiça da Câmara. Se
for aprovado, ele deverá voltar para análise dos senadores porque foi modificado na Câmara. No entanto,
é difícil que a conclusão da tramitação da proposta
aconteça ainda neste ano.
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PANORAMA
Balança comercial de produtos
gráficos fecha com déficit de US$ 63,7
milhões no primeiro quadrimestre
Apesar de negativo, o
resultado representa
melhora frente ao mesmo
período de 2012
Compõem o resultado, exportações de US$ 87,2
milhões, equivalentes a 30,5 mil toneladas de produtos gráficos, contra US$ 150,8 milhões, correspondentes a 25,4 mil toneladas de itens gráficos
importados.
Os principais mercados dos produtos gráficos brasileiros são Estados Unidos (14%), Argentina (10%)
e Uruguai (9%). Na outra ponta da balança, as importações de produtos do setor originaram-se principalmente de China (25%), Estados Unidos (20%)
e Suíça (8%).
Embalagens, cartões impressos e cadernos foram
os principais itens da exportação gráfica brasileira, participando, respectivamente, com 39%,
Peso desfavorável. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC) indicam que a balança comercial de produtos gráficos fechou o
primeiro quadrimestre com déficit de US$ 63,7 milhões, um déficit 14% menor do que o
registrado no mesmo período de 2013.
Indústria gráfica fecha primeiro
trimestre com queda de 2,9%
Embora continue no vermelho, o setor registra o melhor resultado dos últimos meses. Mas é cedo para acreditar em recuperação de resultados
No primeiro trimestre do ano, a produção física da indústria gráfica encolheu 2,9% em comparação com o
mesmo período de 2013, segundo cálculo da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), com base em
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, apesar de negativo, indica maior
moderação no movimento de queda do setor, que fechou 2013 com recuo de 3,6%, como apurado a partir da
nova metodologia empregada pelo Instituto.
Descontado o padrão sazonal, o resultado representou um crescimento de 2% na produção em relação ao trimestre anterior. O ganho torna-se ainda mais surpreendente frente ao recuo de 0,5% da indústria de transformação no período. “Mas ainda é cedo para falar em recuperação. Diante das baixas previsões de crescimento
do PIB, estabilizar a produção gráfica nesse patamar já será um bom resultado”, avalia Ceregato.
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Panorama
28% e 11% do valor exportado. O segmento de embalagens exportou US$ 34,2 milhões (22 mil toneladas) e teve como principais destinos Venezuela (18%), Uruguai (17%) e Bolívia (10%).
Já os cartões impressos – US$ 24,5 milhões (212 toneladas)
– seguiram para Argentina (19%), Chile (17%) e México (15%).
Com vendas externas correspondentes a US$ 10,1 milhões (6,4
mil toneladas), os fabricantes de cadernos tiveram Estados Unidos
(84%), República Dominicana (5%) e Porto Rico (3%) como principais compradores externos.
Na comparação com o mesmo período de 2013, todos os segmentos tiveram variação negativa – embalagens (-2,8%); cartões impressos (-40,4%) e cadernos (-1,7%). Produtos editoriais (como livros e revistas), embalagens e cartões impressos
lideraram, por sua vez, as importações gráficas no país, respondendo, respectivamente, por 33%%, 22% e 21% do valor
total importado.
A compra de produtos e serviços gráficos editoriais no exterior
somou US$ 49,2 milhões (6,7 mil toneladas) e teve como principais fornecedores China (27%), Estados Unidos (16%) e Reino
Unido (13%). Embalagens foram o segundo item do ranking de
importações gráficas, com US$ 32,8 milhões (14,7 mil toneladas),
tendo a China (42% do total) como principal fornecedor externo,
seguida de Coreia do Sul e Estados Unidos (com 9% cada um). O
Brasil importou ainda US$ 32,1 milhões (164 toneladas) de cartões impressos, vindos sobretudo de Estados Unidos (28%), Suíça
(26%) e França (16%).
Indústria gráfica leva seus pleitos à presidência
A indústria gráfica marcou presença na reunião
do Fórum Nacional da Indústria (FNI) com a presidente Dilma Rousseff, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Mauro
Borges, realizada em 18 de junho, no Palácio do
Planalto, em Brasília.
Após a reunião, o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Levi
Ceregato, e o presidente do conselho diretivo da
entidade, Julião Gaúna, despertaram a atenção da
presidente para a importação de serviços gráficos
na impressão de livros didáticos adquiridos pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Esses livros entram no País livres de
qualquer tributo, enquanto a indústria brasileira,
para imprimi-los, seria onerada em 9,25% de contribuições, como PIS e Cofins. “É um desequilíbrio
tributário que diminui a competitividade da indústria nacional e que, em última instância, favorece
a ‘exportação’ de empregos”, afirma Ceregato.
Para o ministro Mantega os empresários expuseram a necessidade de estender o benefício da
desoneração da folha de pagamento a todos os
segmentos da indústria gráfica – hoje, apenas as
empresas de embalagens contam com essa possibilidade. “Fomos ouvidos com benevolência em
ambos os casos”, diz Ceregato. O encontro deu
continuidade à reunião ocorrida em 22 de maio,
quando o presidente da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e mais 36 empresários apresentaram ao governo uma pauta de ações de curto prazo em seis áreas estratégicas (infraestrutura, políticas setoriais, legislação trabalhista, tributação,
comércio exterior e política industrial) para a recuperação da produtividade
industrial e o estímulo a novos investimentos.
Encontro presidenciável. O presidente nacional da Associação Brasileira da
Indústria Gráfica (Abigraf), Levi Ceregato, com a presidente Dilma Rousseff.
Outra ação da entidade que busca melhorar as condições ao setor gráfico
brasileiro – Crédito: Roberto Stuckert Filho/Divulgação
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Panorama
Pode haver redução, mas o
agregado será maior
Uma das motivações da EFI é criar relacionamentos com os clientes, sendo que
a maioria deles já está envolvida com a impressão digital e atingiu níveis mais
elevados na cadeia de valor
Frank Romano, professor emérito da RIT, perguntou aos palestrantes de uma
sessão da Ipex World Print Summit, realizada recentemente em Londres, se a
impressão está condenada ou no limiar de um novo “renascimento” digital. Eles
concordaram que é evidente a expansão da impressão rumo a áreas novas e
inovadoras, como dados variáveis ou aplicações industriais de grandes margens.
Os palestrantes Guy Gecht, CEO da EFI, e Benny Landa, CEO da Landa Corp, atenderam a um grande público durante a exposição em Londres. A sessão abordou
as tendências e os fatores de sucesso necessários às empresas de impressão
atuais. “A impressão utiliza tecnologia digital, como mala direta, que está em
alta. Nenhuma outra mídia recebe a mesma atenção, e os recursos digitais agregam valor ao setor. Em cinco ou dez anos, a tendência é uma redução no número
de impressões, mas com um valor maior”, afirmou Gecht.
“Ao contrário do setor editorial, a maioria das aplicações comerciais de impressão e embalagem não pode ser substituída pela mídia digital”, declarou Landa.
Para Gecht, as empresas de maior sucesso são aquelas que utilizam consideravelmente a tecnologia digital e onde há uma mudança definitiva de tiragens muito longas para trabalhos personalizados e sob demanda com VDP. “A decisão da
EFI de participar da Ipex teve como base um plano de longo prazo para angariar
clientes na Europa. Isso incluiu aumentos consideráveis nos investimentos na
Guy Gecht, CEO da EFI: “Em cinco ou dez anos, a
tendência é uma redução no número de impressões,
mas com um valor maior”
“A maioria das aplicações comerciais de impressão e embalagem não pode
ser substituída pela mídia digital”, disse Benny Landa, CEO da Landa Corp
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região, com aquisição, aumento da equipe de suporte
e criação de um grande centro de demonstrações em
Bruxelas. Encontrar nossos clientes é mais importante para nós do que o tamanho da feira”, disse Gecht.
Gecht e Landa falaram ainda sobre a tecnologia de
impressão Nanographic com EFI Fiery. “A incorporação da tecnologia da EFI à impressora Nanographic é
um desafio tecnológico com o qual nossa equipe está
entusiasmada e que tornará a tecnologia Fiery ainda
melhor no futuro”, concluiu Gecht.
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SERVIÇOS
MERCADO EDITORIAL
Vendas de exemplares
crescem e cai o preço
médio do livro em 2013
As editoras brasileiras venderam ao mercado 279,66 milhões de
livros, em 2013, representando um aumento de 4,13% em relação
aos 268,56 milhões de exemplares de 2012. Já as vendas de
exemplares ao governo tiveram crescimento de 20,41%. Em 2013,
foram 200,30 milhões de exemplares ante 166,35 milhões em 2012
Os dados são relativos à Pesquisa Produção e Vendas do Setor
Editorial Brasileiro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (FIPE/USP), sob encomenda da
Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato dos Editores de
Livros (SNEL). O levantamento abrange os segmentos básicos do
setor do livro: o mercado (editoras, livrarias e outros pontos de
venda) e o governo (que compra das editoras por meio de programas, como o Plano Nacional do Livro Didático - PNLD).
Quanto ao faturamento, o crescimento nominal do setor editorial
brasileiro, considerando mercado e governo, em 2013, foi de 7,52%,
com R$ 5,35 bilhões. Esse percentual significa um crescimento real
de 1,52%, considerada a variação de 5,91% do IPCA em 2013. Entretanto, desconsideradas as compras feitas pelo governo, o crescimento nominal foi de 5,90%. Ou seja, considerada a variação do
IPCA de 5,91%, as vendas ao mercado não sofreram alterações positivas ou negativas, dado que o crescimento real foi de 0%.
Outra constatação da pesquisa é a de que o preço médio do livro
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ao mercado apresentou queda de 4,%, considerada a variação do
IPCA de 5,91%. Porém, o preço médio corrente do livro cresceu
1,70% em 2013, em relação ao ano anterior. O subsetor que apresentou maior elevação dos preços foi o de Religiosos (14,60%),
seguido do Científicos, Técnicos e Profissionais – CTP (8,74%) e
Didáticos (4,70%). O subsetor Obras Gerais apresentou queda de
2,94%.
A venda de e-books aumentou 225,13% de 2012 para 2013, contudo, ainda representa uma parcela muito pequena do faturamento total do setor.
Para a presidente da CBL, Karine Pansa, a realização anual da
pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro é fundamental para a compreensão do mercado, seu aperfeiçoamento
e desenvolvimento. “Com os dados levantados, é possível visualizar as tendências, dimensionar melhor a produção e trabalhar de
modo mais eficaz para cumprir a meta prioritária de disseminar a
leitura e ampliar o acesso ao livro no País. Outro fator importante
Mercado editorial
da pesquisa deste ano foi o grau de sucesso alcançado no número
de respostas emparelhadas, permitindo alto grau de confiabilidade ao comportamento do mercado”, destaca a presidente da CBL.
“A comparação entre o desempenho do setor editorial, a cada
ano, permite analisar tendências e resultados. É importante conseguirmos enxergar qual dos segmentos está obtendo melhores
resultados, qual o canal de distribuição está crescendo, qual a
área temática está com tendência de crescimento ou de queda”,
comenta Sônia Jardim, presidente do SNEL.
Livrarias lideram os canais de vendas do
mercado editorial, segundo a Pesquisa Fipe 2013
As livrarias são o principal canal de comercialização do setor
editorial no Brasil. Em 2013, a sua participação no número de
exemplares vendidos foi de 50,59%. Em 2012 foi de 47,42%. Este
aumento também verificou-se no número de exemplares vendidos
nas livrarias. Em 2013, elas comercializaram 141,47 milhões de
obras literárias ante 127,35 milhões em 2012.
Já o segundo maior canal de vendas de livros são os distribuidores, ocupando 20,50% do mercado, com 57,33 milhões de exemplares. Esta participação caiu em relação a 2012, quando os distribuidores representavam 26,25% dos canais de vendas, com 70,49
milhões de exemplares vendidos.
O setor porta a porta e catálogo manteve-se na terceira posição do
canal de vendas em 2013, em comparação a 2012, com elevação
de sua participação. Em 2013, o percentual foi de 8,74% ante 8,03,
em 2012. Em números de exemplares, o desempenho foi o seguinte: no ano de 2013, porta a porta e catálogo comercializaram 24,44
milhões de exemplares e, em 2012, 21,55 milhões.
Na sequência, vem o segmento igrejas e templos, que também
aumentou sua participação como canal de vendas. Em 2012, era
responsável por 3,07%, com 8,25 milhões de exemplares vendidos. Já no ano passado, este canal representou 3,25%, com 9,09
milhões de exemplares vendidos.
Os supermercados também apresentaram elevação. Em 2013, a
participação deste canal foi de 3,06% e, em 2012, de 2,80%. As
bancas de jornal apresentaram queda em sua participação como
canal de venda: em 2012, era de 2,13%, ante 2,06%, em 2013.
Abaixo desses canais estão escolas e colégios, que apresentaram
elevação com relação ao ano anterior. Em 2013, a participação
foi de 1,89%, ao passo que em 2012, de 1,25%. Outros canais
de comercialização também aparecem na pesquisa, abaixo dos já
citados. São eles: exportações, internet (venda realizada pelo site
da editora), marketing direto (mala direta, clube do livro, correios),
empresas, bibliotecas privadas, venda conjunta com jornais, vendas promocionais e outros.
Obras gerais foi o subsetor que teve melhor desempenho no mercado em 2013, segundo a Pesquisa FIPE
O subsetor obras gerais apresentou o melhor desempenho no número de exemplares vendidos ao mercado em 2013, com aumento
de 11,68% com relação a 2012. Foram vendidos 121,67 milhões de exemplares em 2013, ante 108,95 milhões no ano anterior.
Este desempenho do subsetor de obras gerais ainda é maior, considerando, também, as vendas ao governo. Em 2013, houve um
aumento de 112,84%, com 28,187 milhões de exemplares. Em 2012, o subsetor vendeu 13,24 milhões de exemplares. Em seguida,
vem o subsetor religiosos, que elevou as vendas de exemplares ao mercado, no ano de 2013, em 2,18%, com 72,50 milhões de
exemplares vendidos. Mas as vendas ao governo caíram 40,96%.
Em terceiro lugar, quando os dados referem-se ao mercado, aparece o subsetor científicos, técnicos e profissionais (CTP) que
apresentou queda de 3,14%, na comparação entre 2013 e 2012. Foram 33,68 milhões de exemplares vendidos em 2013 contra
34,77 milhões em 2012. Em compensação, nas vendas ao governo, o subsetor apresentou o maior desempenho, com 154,01% de
aumento. Em 2013, o governo comprou 1,72 milhão de exemplares e, em 2012, 0,67 milhão.
O menor desempenho com relação às vendas ao mercado foi do subsetor didáticos. Houve queda de 3,86% em 2013. Naquele ano,
foram vendidos 51,79 milhões de exemplares e, no ano anterior, este número chegou a 53,88 milhões. Mas o subsetor apresentou
elevação do número de exemplares vendidos ao governo, em 2103. O percentual foi 12,59% superior a 2012, com 169,04 milhões
de exemplares. Em 2012, foram vendidos ao governo 150,14 milhões de exemplares.
A pesquisa ainda apontou que houve crescimento da produção de títulos pelas editoras. O aumento foi da ordem de 8,29%. Em
2013, foram produzidos 62,23 mil títulos, ante 57,47 mil em 2012. Curiosamente, o número de exemplares produzidos teve queda
de 3,59%. Em 2013, foram impressos 467,83 milhões de livros e em 2012, o número foi de 485,26 milhões. Este cenário demonstra
a preocupação das editoras em oferecer uma gama mais diversificada de títulos, atendendo à demanda do mercado, ao mesmo
tempo que otimizam recursos com a impressão de tiragens menores.
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GRÁFICA EM DESTAQUE
Atenta ao status da embalagem
A Congraf Embalagens adquire
nova unidade e amplia parque
gráfico. Com o investimento,
fornecedora de embalagens
aumentará sua capacidade
produtiva e, consequentemente,
atenderá novas demandas
A Congraf iniciou em fevereiro a reforma do prédio que
fica localizado ao lado de suas atuais instalações, no
bairro do Sacomã, em São Paulo. O novo galpão de
7.500 m² resultará numa significativa ampliação do
estoque e da área destinada ao acabamento e logística
dos produtos fabricados.
A expectativa é que, a partir de setembro deste ano
a indústria de embalagens já tenha disponível para
suas atividades uma área total de 15 mil metros, o que
deve melhorar e aumentar ainda mais sua capacidade
produtiva. Seu diretor industrial, Sidney Anversa Victor
Junior, afirmou que esse foi um investimento que necessitou de estratégia e ousadia por parte da diretoria,
num momento em que não é apontado como ideal,
uma vez que a economia não está favorável. Entretanto, esclareceu que surgiu como uma oportunidade irre-
cusável, e se mostrou confiante, pois, na contramão do mercado, a empresa
tem crescido.
“O novo espaço será importante para dar continuidade ao gradativo avanço,
potencializando os atendimentos e permitindo que a fabricante se consolide cada vez mais no fornecimento de grandes demandas de embalagens. A
Congraf cresceu bastante nestes últimos anos e já procurávamos um novo
terreno para construir e mudar de planta. Como essa nova aquisição é do
prédio que fica ao lado, vamos evitar o deslocamento dos equipamentos, o
que será excelente, pois a ampliação não afetará a nossa linha de produção
e atendimento aos nossos clientes”, fala Victor Junior.
Ainda de acordo com o diretor industrial, a empresa está consciente de que
esse é um investimento importante e que o retorno é de longo prazo. “Mas
também estamos entusiasmados porque teremos a possibilidade de agregar
novos serviços e clientes ao nosso portfólio”, completa.
A empresa
Desde 1972 a Congraf desenvolve, produz e fornece embalagens em papel
cartão. Com atuação no mercado de embalagens finas, os acabamentos especiais agregam valor e destacam o produto no ponto de venda.
Atualmente, a empresa possui um dos parques gráficos mais modernos do
Brasil, com equipamentos de alta tecnologia. Em seu portfólio de clientes
figuram grandes indústrias dos setores de cosmético, farmacêutico, alimentício, entre outros.
Com certificações importantes, como ISO 9001:2008 e
FSC, a empresa aposta em
excelência e qualidade. Saiba
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Status da embalagem.
Novo galpão trará
condições de melhorar
ainda mais os serviços
prestados
26
GRAPHPRINT JUL 14
Sidney Anversa Victor Junior, diretor
industrial: “O novo espaço será importante
para dar continuidade ao gradativo
avanço, potencializando os atendimentos
e permitindo que a fabricante se consolide
cada vez mais no fornecimento de grandes
demandas de embalagens.”
flexibilidade
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PAPÉIS RECICLADOS
Além de economia,
uma questão de cidadania
A reciclagem, portanto, é tradicional no setor
papeleiro. As fábricas são abastecidas por
uma grande rede de aparistas, cooperativas e
outros fornecedores de papel pós-consumo
que fazem a triagem, a classificação e o
enfardamento do material
Fábio Sabbag
Papéis reciclados
Informações colhidas no site da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) contam
que além de ser de origem renovável, o papel está entre os produtos que apresentam maior taxa
de reciclagem no Brasil. No total, 45,5% de todos os papéis que circularam no País em 2011
foram encaminhados à reciclagem.
É importante ressaltar que grande quantidade de aparas de papel reciclável é utilizada na fabricação de outros produtos, como telhas, sem ser computada nas estatísticas de recuperação.
Sob o ponto de vista econômico, a atividade reduz os custos de produção, distribui riquezas e
promove a recuperação de matérias-primas que serão novamente inseridas no ciclo de consumo. Como todo papel produzido no Brasil tem origem na celulose de florestas plantadas de
pinus e eucalipto, o processo de reciclagem tem origem em uma fonte de recursos renováveis.
Ou seja, depois de utilizadas, as fibras dessas árvores se transformam novamente em matéria-prima para a fabricação de novo produto.
Ainda em relação ao meio ambiente, a reciclagem – aliada a outros fatores, como o uso de
resíduos para aproveitamento energético e plantio de florestas que absorvem carbono da
atmosfera – contribui para um balanço ambiental positivo como resultado da produção de
celulose e papel.
Além disso, a recuperação do material após o
consumo ajuda a diminuir o volume de detritos
a ser descartado em lixões e aterros sanitários,
já saturados. Pelo alto poder calorífico, o papel
pode ser utilizado na reciclagem energética, característica que deverá ganhar importância no
futuro próximo.
A reciclagem poderia ser ainda maior com políticas públicas de incentivo do governo, iniciativas
empresariais, maior organização dos trabalhadores que recolhem os materiais e novas atitudes
do consumidor.
Opções
Jefferson Leite, gerente-geral de vendas
da International Paper:
“Levando em consideração que
o Brasil é um centro estratégico
de negócios da empresa para
expansão na América Latina,
estão previstos investimentos
anuais em melhorias das
nossas fábricas, assim como
em capacitação profissional e
projetos socioambientais.”
Aldinir do Nascimento, gerente
comercial divisão papel cartão da MD
Papéis:
“O que nos movimenta
em direção a este
mercado é o crescente
grau de conscientização
da população sobre a
importância da reciclagem
para o meio ambiente,
pois o tema deixou de ser
tratado exclusivamente
como uma questão
A Papirus, por exemplo, produz cerca de 90 mil toeconômica e passou a ser
neladas/ano e acaba de investir R$ 21 milhões em
tratado também como uma
sua fábrica. “O investimento foi destinado para a
questão de cidadania.”
máquina de papel cartão, na mudança da matriz
energia, que agora queima biomassa, e na melhora dos escritórios da fábrica. Hoje, a Papirus, especializada na criação e produção de papel
cartão a partir de aparas e processos modernos de reciclagem, emprega 350 colaboradores,
recicla 60 mil toneladas de aparas de papel por ano e tem produção estimada em 90 mil
toneladas líquidas por ano, que é comercializada no Brasil, Europa, América do Norte, Ásia e,
principalmente, América do Sul”, explica Eduardo Gianini, gerente de marketing.
Jefferson Leite, gerente-geral de vendas da International Paper, fala que a companhia é a
maior fabricante de papel para imprimir e escrever não revestido da América Latina, com
produção de mais de um milhão de toneladas por ano. “Levando em consideração que o Brasil é um centro estratégico de negócios da empresa para expansão na América Latina, estão
previstos investimentos anuais em melhorias das nossas fábricas, assim como em capacitação profissional e projetos socioambientais. Continuamos focados na busca por excelência
operacional, de maneira a oferecer um produto de alta qualidade para o mercado doméstico
e externo. No momento, não há previsão de construção de novas plantas”, completa Leite.
GRAPHPRINT JUL 14
29
Papéis reciclados
Eduardo Gianini,
gerente de
marketing da
Papirus:
“O Vitacarta é
um papel cartão
100% reciclado.
Cerca de 30% de
sua matéria-prima
vem do trabalho
de cooperativas
de catadores, que
selecionam aparas
de papéis e as
encaminham para a
Papirus.”
Alexandre Duckur, diretor comercial do Grupo Bignardi, conta que atualmente o volume de
produção anual da Bignardi Papéis é de 60 mil toneladas ao ano e a linha Eco, de papéis
reciclados, representa 20 mil toneladas/ano. “Vale ressaltar que a cada tonelada produzida
de papel reciclado são economizados 30 mil litros de água quando comparado com o papel
branco, pois toda a água utilizada no processamento do eucalipto, cozimento e preparo da
celulose é poupada. Ao longo dos últimos anos realizamos grandes investimentos em nossa
estação de tratamento de água para possibilitar o seu reúso com mais eficiência. Atualmente a Bignardi Papéis reutiliza aproximadamente 50% de toda a água de seu processo
produtivo. O restante da água é tratado e devolvido à sociedade, permitindo que possa ser
consumida novamente pela população”, explica Duckur.
Hoje, a capacidade da MD Papéis de papel cartão é de aprox. 55 mil toneladas/ano, mas
há um projeto em análise de viabilidade para uma nova planta com capacidade de 144 mil
t/ano. “Noventa por cento dos produtos produzidos pela MD têm a participação de materiais reciclados, porém, o maior volume de aparas é direcionado para produção do nosso
Ecopack, cujo volume mensal de negócio gira em torno de 2.500 toneladas. O que nos
movimenta em direção a este mercado é o crescente grau de conscientização da população
sobre a importância da reciclagem para o meio ambiente, pois o tema deixou de ser tratado
exclusivamente como uma questão econômica e passou a ser tratado também como uma
questão de cidadania”, observa Aldinir do Nascimento, gerente comercial divisão papel
cartão da MD Papéis.
e 10% aparas pós-consumo. Já o Vitamax
é um papel cartão duplex com até 20% de
reciclados na sua composição 5% aparas
pós-consumo. O Vitabianco é um papel
cartão triplex com até 27% de reciclados
na sua composição. Por fim, o Vitasolid é
um papel cartão sólido formulado a partir
de 100% fibras virgens de eucalipto branqueadas ECF”, detalha Gianini.
A International Paper possui duas linhas
de papéis reciclados de acordo com a norma ABNT - NBL15755:2009: Chamex Eco
e Chambril Eco. A norma determina que o
papel deva ser produzido com o mínimo
de 25% aparas de pré-consumo e 25% de
aparas pós-consumo. Além disso, ambas
possuem certificação FSC. “A linha Chamex Eco faz parte da linha de papéis cut
size da IP. Ela assegura um aspecto visual
diferenciado e excelentes resultados de
impressão. Já o Chambril Eco, que faz
parte da linha offset, é uma ótima escolha para aplicação de cadernos, folhetos,
calendários, pôsteres, tablóides, relatórios anuais, malas diretas e envelopes. Há
também o Chambril Eco Laser, com umidade e curvatura controladas, ideal para
impressões no processo a laser. Além disso, é indicado para aplicação em formulários contínuos e pré-impressos com posterior impressão a laser e pré-impressos
em geral”, fala Leite.
O gerente-geral de vendas da International Paper reforça que ambos os tipos de
papéis, sejam eles brancos ou reciclados,
Destaques
No caso da MD Papéis, o destaque é o papel cartão Ecopack, “pois tem uma excelente
performance em impressão e acabamento, além de conter em seu DNA um forte apelo
ambiental”, garante Nascimento.
Já a Papirus aposta na linha Vita de cartões, que é composta por seis tipos de papel cartão:
Vitasolid, Vitabianco, Vitamax, Vitaprint, Vitaliner e Vitacarta. “A linha Vita e bastante flexível,
indo de um produto 100% de celulose de eucalipto até 100% reciclado. O Vitacarta é um
papel cartão 100% reciclado. Cerca de 30% de sua matéria-prima vem do trabalho de cooperativas de catadores, que selecionam aparas de papéis e as encaminham para a Papirus.
O Vitaliner é um dos produtos duplex da Papirus com até 38% de matéria-prima reciclada
na sua composição e 8% de aparas pós-consumo, papéis oriundos de descarte residencial
e corporativo. O Vitaprint É duplex e tem até 35% de fibras recicladas na sua formulação
30
GRAPHPRINT JUL 14
Alexandre Duckur, diretor comercial
do Grupo Bignardi:
“Vale ressaltar que a cada tonelada
produzida de papel reciclado são
economizados 30 mil litros de água
quando comparado com o papel
branco, pois toda a água utilizada
no processamento do eucalipto,
cozimento e preparo da celulose é
poupada.”
Papéis reciclados
são igualmente sustentáveis. “O papel reciclado, para nós, é complementar ao de fibra virgem (branco). Portanto, acreditamos que
a existência dos dois produtos dá ao consumidor o direito de optar por um deles, de acordo com sua necessidade. Aconselhamos
aos consumidores a sempre optar por produtos certificados, que
protegem a biodiversidade, desde o plantio das florestas até a sua
distribuição. A certificação é uma garantia de que a empresa e o
produto respeitam o tripé da sustentabilidade: social, econômico
e ambiental”, argumenta.
Atualmente a linha de papéis reciclados Eco Millenium é um dos
principais produtos da Bignardi Papéis. A produção do Eco Millennium começa na triagem do papel. Esse material é recolhido por
meio de coleta seletiva ou é proveniente de sobras do processo
gráfico. “Este ano lançamos o papel Eco Mais, um papel reciclado
que possui uma tonalidade mais clara, muito próxima a do papel
branco. É uma alternativa para quem procura um produto que se
diferencie da tonalidade do reciclado tradicional, mas deseja continuar utilizando papel reciclado”, explica Duckur.
GRAPHPRINT: Em relação à impressão digital, há produto exclusivo? Quais
suas particularidades?
Bignardi Papéis
“Acreditamos que ainda existe muito espaço de crescimento para a categoria cut size, papel cortado, por ser um produto de
consumo de massa. O crescimento da base instalada de todos os tipos de impressoras demanda sempre mais papel. Observamos um crescimento contínuo do consumo de papel para impressão, impulsionado pela maior venda de impressoras para
o ambiente doméstico e corporativo, e continuamos contemplando a continuidade deste crescimento pelos próximos anos,
com a condição de que a economia doméstica mantenha-se crescendo e não seja afetada por fatores externos. Por outro lado,
enxergamos uma diminuição da demanda por produtos gráficos, possivelmente já sentindo efeitos resultantes da conjuntura
atual do mercado doméstico”, fala Duckur.
International Paper
“Os papéis reciclados da IP possuem características adequadas para impressão digital e têm sido amplamente utilizados pelo
mercado. Não há um produto exclusivo para esse fim na linha de reciclados, mas as linhas Chamex Eco, Chambril Eco e Chambril Eco Laser asseguram excelentes resultados e são ideais para a impressão de dados variados. Além disso, a International
Paper possui na sua linha de papéis Chambril offset o primeiro papel para impressão digital inkjet com tintas pigmentadas do
mercado brasileiro: Chambril Digital, lançado em 2012. Com tecnologia ImageLok, a linha proporciona cores mais vivas, preto
mais intenso, menor risco de borrões e alta definição das linhas”, fala Leite.
MD Papéis
“Apesar de não dispormos atualmente de nenhum produto específico destinado à impressão digital, não vislumbramos grandes
obstáculos para adaptar o nosso produto no momento oportuno. O tema impressão digital está sempre em pauta nas nossas
reuniões de desenvolvimento de produto como uma tendência que não pode ser ignorada e que será trazida para a linha de
produtos da MD Papéis no momento certo”, diz Nascimento.
Papirus
“Verificamos que nossa linha Vita é adequada para impressão digital; em particular o que verificamos é que os cartões Vitasolid
e Vitabianco têm sido mais utilizados”, avalia Gianini.
GRAPHPRINT JUL 14
31
ARTIGO
O rápido crescimento da segurança de impressão
Desafios para a inspeção de bobinas
Por John Cusack*
inspeção pode ser realizada na impressora, na linha de acabamento, ou em ambas,
dependendo da natureza da decoração ou do dispositivo de segurança. Como muitos dos substratos são de valor superior à média, quanto mais cedo as falhas forem
identificadas nos fluxos de trabalho maiores economias podem ser obtidas.
As gráficas e os convertedores, que podem oferecer inspeção de bobinas capaz de
identificar essas falhas e economizar tempo e dinheiro para seus clientes, podem
ser competitivas e lucrativas.
Lidar com o ruído
*Gerente de produtos da QuadTech, Inc.
Ao longo da última década, as marcas têm
buscado substratos e aprimoramentos de impressão cada vez mais sofisticados para embalagem e rotulagem.
Isso se tornou tão comum que, agora, eles
podem ser encontrados em produtos populares e com preços cada vez mais reduzidos,
bem como em embalagens e rótulos de luxo.
Ao mesmo tempo, os itens de maior segurança, como cartões de crédito, vales-presente,
cupons, tickets e documentos financeiros comuns, incluem recursos de segurança como
hologramas, tintas UV e estampagem.
A necessidade de segurança de produtos e
proteção de marcas significa que esses produtos e recursos precisam ser inspecionados. A
32
GRAPHPRINT JUL 14
O “ruído” no processo de inspeção é a luz aleatória. Laminados, substratos metalizados, hologramas e outros aprimoramentos de impressão podem criar um sério desafio
para os sistemas baseados em câmeras. Em determinadas circunstâncias, a inspeção
automática pode ser praticamente interpretada como sendo impossível.
Porém a maioria dos aplicativos pode ser inspecionada com sucesso pelo sistema certo. A determinação desse sistema exige, contudo, cuidadosa consideração e consulta.
Por exemplo, o que é preciso para inspecionar hologramas em tickets, carteiras
de identidade, cartões de crédito ou outros produtos? E, qual seria a configuração
adequada para garantir os parâmetros de inspeção necessários para cumprir a conformidade?
Em primeiro lugar, o sistema de inspeção garante a aplicação de hologramas; em
segundo lugar, verifica o registro do holograma no documento e também a sua orientação correta. Ao mesmo tempo, o sistema confirma que o holograma foi aplicado
corretamente, sem dobras, enrugamentos ou outros defeitos. A mesma abordagem
seria usada para inspecionar laminação a quente e a frio, aplicação de selos frios e
vernizes localizados.
Um dos desafios é que os dispositivos de segurança e diferenciação usados pelas
marcas e por empresas financeiras sejam, por definição, diferentes dos que seus
concorrentes estão fazendo. Por conseguinte, um sistema de inspeção precisa abordar essas características únicas do trabalho.
O resultado disso é que as soluções fabricadas em série muitas vezes não atendem
aos requisitos e a instalação de vários dispositivos para cobrir o que é necessário
pode levar à dispendiosa especificação excessiva e à instalação de recursos que
nunca serão usados.
A abordagem da QuadTech é escutar os requisitos individuais dos clientes e projetar
a solução que melhor se integra aos fluxos de trabalho e aos produtos produzidos.
Os sistemas da QuadTech funcionam mais como plataformas do que soluções fabricadas em série. Foram desenvolvidos para serem usados em uma ampla variedade
de impressoras e linhas de acabamento e podem ser instalados, modificados e ajustados para atenderem a aplicações altamente específicas.
O sistema de inspeção QuadTech com SpectralCam oferece uma plataforma flexível
Artigo
que pode ser configurada em uma impressora ou linha de acabamento e equipada com luzes e câmeras para concretizar o nível
de cobertura exigido pelo cliente. A SpectralCam mede a resposta
espectral, calcula L*a*b, delta E, densidade e densidade delta em
velocidades máximas de impressão.
Para trabalhos como a inspeção de hologramas ou laminados
mencionada acima, a QuadTech usa luzes LED exclusivas para
fornecer a iluminação ideal para a inspeção. As luzes LED usam
corrente CA e as câmeras podem desarmonizar as oscilações normalmente produzidas, proporcionando uma imagem clara e estável e compensação para o ruído resultante. Uma luz superior foca
um feixe estreito na bobina para inspecionar a impressão normal.
A sua intensidade pode ser ajustada para fornecer as condições de
inspeção ideais para o substrato. Luzes especiais que produzem
uma intensidade mais baixa e difundem a luz são usadas para inspecionar laminados metálicos ou vernizes UV, embora uma “luz de
fundo” possa ser usada para inspecionar materiais translúcidos e
transparentes. As lâmpadas da QuadTech têm especificação para
100 mil horas de uso, garantindo um nível extremamente elevado
de confiabilidade.
A intensidade e o foco das luzes LED são altos e concentrados o
suficiente, respectivamente, para compensar o ruído dos reflexos
de áreas curadas por UV, mesmo quando o sistema de inspeção é
instalado perto da unidade de cura UV. Outras fontes de iluminação não são eficazes e podem resultar em amplificação do ruído
ambiente.
Além disso, a sensibilidade do sistema de inspeção pode ser especificada em até 50 níveis de sensibilidade diferentes para gráficas
com requisitos especiais, não se limitando a níveis «baixo, médio
e alto». Deve ser dada especial atenção às áreas da bobina definidas pelo usuário, incluindo vários alvos específicos para inspeção.
O sistema de inspeção QuadTech com SpectralCam pode inspecionar uma ampla gama de aplicativos de rolo, incluindo impressões
comerciais, embalagens flexíveis, cartões e rótulos. Ele pode ser
configurado para uso com substratos transparentes e translúcidos
e para inspecionar ambos os lados da bobina.
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GRAPHPRINT JUL 14
33
parceria
Software da SAi é admitido na
família HP Latex série 300
A SA International (SAi), empresa que atua no fornecimento de soluções para os
setoresdecomunicaçãovisualprofissional,impressãodigitalemformatosgrandes
eCAD/CAMparamáquinasCNC,anunciaqueseusoftwareRIPFlexiPrintfoiselecionado
pela HP para as soluções de impressão HP Latex 310 e 330, lançadas recentemente
A SAi anuncia ainda que foi nomeada parceira Platinum da HP. As novas impressoras, fornecidas com o
software SAi FlexiPrint HP Basic EditionforamlançadasnaInternational
Sign Expo 2014, realizada de 24 a 26
de abril, em Orlando (EUA).
De acordo com a desenvolvedora, a
SAi FlexiPrint é um pacote de software RIP com PDF nativo rápido e
fácil de usar. Com um conjunto de
recursos de manipulação de imagem, o SAi FlexiPrint é ideal para
processar trabalhos de comunicação visual como sinalização e impressão em grande formato.
Com o software SAi FlexiPrint HP Basic Edition, os operadores das novas
impressoras HP Latex têm a vantagem de baixar automaticamente
perfis de calibração da Biblioteca
de Mídia da HP em nuvem. Os perfis integram-se diretamente com as
configurações da impressora.
O SAi FlexiPrint HP Basic Edition
possui um assistente de impressão
para facilitar o aprendizado de iniciantes, ferramentas de escala e rotação,panelizaçãointerativaeautomática, ferramentas de otimização
(Nesting)egerenciamentodecores.
«Enquanto nosso software é utilizado com impressoras HP em todo o
34
GRAPHPRINT JUL 14
mundo, a parceria do software SAi FlexiPrint com as impressoras HP Latex 310 e HP Latex 330
reconhece a posição da SAi como líder no fornecimento de soluções em software e RIPs para
o setor de sinalização e comunicação visual. A SAi tem uma longa associação com a HP. Como
parceirosPlatinum,estamosansiososparacontinuartrabalhandocomaHPeseusclientespara
trazer novos benefícios e ganhos para o mercado”, afirmou SaritTichon, vice-presidente sênior
de marketing e vendas globais da SAi.
O SAi FlexiPrint HP Premium Edition e o FlexiSign-Pro HP Edition também estão disponíveis no
momento da compra da impressora HP Latex 360.
Comunicação visual como sinalização e impressão em grande formato. Os operadores das novas
impressoras HP Latex têm a vantagem de baixar automaticamente perfis de calibração da Biblioteca
de Mídia da HP em nuvem
ACABAMENTOS ESPECIAIS
Quando o fim agrega valor
Com a oferta de insumos diferenciados, o enobrecimento de
impressos é uma ação que pode ser adotada pelos diferentes nichos
Fábio Sabbag
O apelo visual da comunicação impressa certamente é uma das
características mais desejadas pelos investidores. Atualmente,
nas prateleiras dos supermercados, capas de revistas, rótulos, cadernos, agendas, há uma interação com o papel que leva a uma
relação de sinestesia. Com isso, as empresas buscam na comunicação impressa uma forma de aproximação com o seu público.
Consequentemente, surge uma miríade de acabamentos, como
vernizes com aroma, textura e efeitos termocrômicos, “stampings” metalizados em alto ou baixo relevo, glitter e outros artifícios.
Há ainda o desenvolvimento de equipamentos com possibilidade de impressão em seis ou mais cores, com verniz UV, incluindo operações de plotagem em linha ou offline e enobrecimentos
como relevo seco e hot stamping.
Outro fato que é preciso levar em consideração é a Política Na36
GRAPHPRINT JUL 14
cional de Resíduos Sólidos. A lei estabelece vários pontos, mas,
para os fabricantes, fica a necessidade de recolher seus resíduos
remanescentes. Principalmente para as gráficas que trabalham
com produtos finais que dependem de plastificação e laminação,
uma alternativa sustentável é passar a contar com equipamentos
que possibilitem o enobrecimento do impresso sem prejudicar a
relação com o ambiente.
Há dois caminhos sem volta para a indústria gráfica: o primeiro
é que o embelezamento dos impressos é questão cada vez mais
imperativa. Quem sempre puxou a fila foi o segmento de embalagens, seguido pelo editorial, mas a exigência por produtos que
tenham valor agregado promete avançar por todos os setores gráficos em uma espécie de efeito-dominó. O segundo caminho sem
volta é a questão ambiental.
Acabamentos especiais
Na prática
A Heliocolor, por exemplo, atua com duas
linhas distintas de vernizes à base d’água:
Hidrogloss (há 25 anos no mercado e que
vem sendo atualizada de acordo com as
novas matérias-primas desenvolvidas
ou aperfeiçoadas pelas tradicionais indústrias fornecedoras) e Ecolacqua Renewable (formulada com matérias-primas
oriundas de fontes renováveis). “Destacamos dois novos produtos que estão tendo
ótima aceitação: Sofft Fell, um verniz que
apresenta acabamento fosco de toque sedoso, e o Double Face, verniz que trabalha
em linha, sendo um offset que pode ser
utilizado no último tinteiro como se fosse
uma tinta e um à base de água na unidade
de envernizamento. O segmento de embalagens é o que demanda mais insumos
diferenciados, tanto pelas suas necessidades técnicas quanto pela criatividade
de seus produtores”, fala Flavio de Castro,
gerente de marketing da Heliocolor.
Flavio de Castro, gerente de marketing da
Heliocolor:
“O segmento de embalagens é
o que demanda mais insumos
diferenciados, tanto pelas suas
necessidades técnicas quanto pela
criatividade de seus produtores.”
André Nato, gestor comercial da Toyo Ink,
destaca a linha Excure UV, que é proveniente da nova aquisição da Toyo Ink na
Europa, a Arets Graphics, da Bélgica,
empresa especialista em tintas por cura
para radiação de baixa migração e baixo
odor para offset, flexografia e serigrafia,
com diversos tipos de efeitos e características especiais. “Na linha base água, a
Litho Unity, também fabricada na Europa,
traz várias opções de efeito, como brilho,
matt, barreira, blister, soft touch e drip-off,
todos com baixo odor e baixa toxidade,
com selos ecológicos e laudo Isega, que
permite contato direto com alimento. Em
nossa linha H-UV e LED-UV temos vernizes de acabamento UV de baixo consumo
de energia, onde os efeitos tipo brilho e
fosco são muito intensos, como o efeito
Drip-off, que possibilita, em uma única
passagem, efeitos fosco e brilho, utilizando uma offset cinco cores com unidade de
verniz. Percebemos que principalmente
os segmentos promocional e de embalagens são os mais preocupados em agregar valor aos seus produtos, de modo a se
diferenciar e conquistar novos nichos de
mercado”, avalia Nato.
Rober Silva de Almeida, supervisor técnico e comercial da Printverniz, conta que a
empresa atua com uma linha de vernizes
brilho e fosco, que abrange praticamente
toda a necessidade do mercado gráfico,
e uma linha completa de especialidades
ultravioletas para serigrafia, como textura, altorrelevo, gliter, microgliter, fotocrômico, hidrocrômico, aromático e outros.
Há ainda especialidades base água para
offset e flexografia, como aromático, soft
Rober Silva de Almeida, supervisor técnico e
comercial da Printverniz:
André Nato, gestor comercial da Toyo Ink:
“Percebemos que principalmente
os segmentos promocional e
de embalagens são os mais
preocupados em agregar valor
aos seus produtos, de modo a se
diferenciar e conquistar novos
nichos de mercado.”
“Recentemente participamos do
projeto de uma peça publicitária
onde o cliente queria aplicar nosso
verniz Soft Touch Premium com um
determinado aroma. Customizamos
o insumo para essa situação por
meio de um acompanhamento
desde a fase de criação da peça até
a produção em máquina.”
GRAPHPRINT JUL 14
37
Acabamentos especiais
Marcos Marcello, diretor de marketing da
Prolam:
“O mercado de embalagens tem
apresentado demanda crescente na
utilização de filmes fosco, alto brilho
prata e holográficos 3D, seja para
campanhas promocionais de produto,
seja para produtos de linha.”
touch, acetinado, perolizado, invisible blue
(segurança), altíssimo brilho. “O destaque
é o nosso verniz base água Soft Touch
Premium, pois substitui esteticamente a
laminação BOPP, diminuindo os custos do
empresário gráfico por meio de um menor prazo para finalizar o serviço, além de
contribuir com o ambiente no momento
da reciclagem do impresso, obtendo o
melhor custo benefício do mercado“, explica Almeida.
Ainda na opinião do supervisor técnico e
comercial da Printverniz, apesar de o segmento de embalagem e rótulo demandar
recursos especiais de enobrecimento,
o mercado promocional apresenta uma
Wilson Alves, assistente técnico da
Premiata:
“Há também verniz UV de
efeito do tipo perolizado e
alteração do tom de acordo
com a mudança de ângulo
de visualização do impresso
e tintas de efeito que alteram
a tonalidade de acordo
com a temperatura a que o
impresso é submetido.”
38
GRAPHPRINT JUL 14
maior quantidade desses enobrecimentos
e consequentemente um volume maior de
vernizes especiais. “Recentemente participamos do projeto de uma peça publicitária
onde o cliente queria aplicar nosso verniz
Soft Touch Premium com um determinado
aroma. Customizamos o insumo para essa
situação por meio de um acompanhamento
desde a fase de criação da peça até a produção em máquina”, conta Almeida.
No caso da Prolam, a aposta é na demanda de filmes para termolaminação que
foram desenvolvidos com a estrita finalidade de valorizar e proteger os impressos
gráficos. “A Prolam oferece os filmes fosco, alto brilho, soft touch, scuff free, prata
e holográficos, que conferem apresentação visual diferenciada para os impressos. Os filmes da Prolam ressaltam ainda
mais o impresso e criam apresentações
visuais e táteis que não podem ser obtidas somente por meio da impressão. Por
meio desses filmes chega-se aos efeitos
metalizados brilhantes e foscos, mates
com diversas intensidades e tatos distintos, holográficos transparentes e metalizados com efeitos 2D e 3D, que têm como
objetivo atrair a atenção do consumidor e
criar um desejo de consumo pelo aspecto
visual e tátil”, indica Marcos Marcello, diretor de marketing da Prolam.
Os segmentos promocional e editorial
têm estendido a utilização de filmes especiais, principalmente soft touch e scuff
free, além dos tradicionais filmes fosco e
GRAPHPRINT: Há linha voltada para a impressão digital?
Cite seus diferenciais.
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Não tem produtos para a impressão digital.
Printverniz
“A tecnologia digital tem crescente demanda e desenvolvimento tecnológico acelerado; por isso, desenvolvemos vernizes de enobrecimento para essa linha, sendo
que as diversas tecnologias digitais demandam vernizes diferentes, devido à tensão
superficial da tinta ser diferente entre cada tecnologia. Com isso, há uma linha de
vernizes para cada situação. São vernizes que conferem ao impresso boa resistência ao atrito e ótimo brilho, agregando valor ao impresso e aumentando sua longevidade do impresso”, fala Almeida.
Prolam
“Todos os filmes da Prolam podem ser encontrados na versão digital. O diferencial
está na dimensão das bobinas e no adesivo mais agressivo para impressão base
toner”, diz Marcello.
Toyo
Ainda não tem insumo para impressão digital.
Acabamentos especiais
alto brilho. “O mercado de embalagens
tem apresentado demanda crescente na
utilização de filmes fosco, alto brilho prata
e holográficos 3D, seja para campanhas
promocionais de produto, seja para produtos de linha”, detecta Marcello.
A Premiata produz vernizes UV brilho,
fosco e efeito para os diversos tipos de
aplicação e tintas offset. “Há também
verniz UV de efeito do tipo perolizado e alteração do tom de acordo com a mudança
de ângulo de visualização do impresso e
tintas de efeito que alteram a tonalidade de acordo com a temperatura a que
o impresso é submetido”, explica Wilson
Alves, assistente técnico da Premiata.
Sérgio Siqueira Matheus Filho, sócio presidente da SH Coverflex, diz que os mate-
Sérgio Siqueira Matheus Filho, sócio presidente
da SH Coverflex:
“Quando se aplica a laminação
nos produtos gráficos, temos uma
apresentação diferenciada com
qualidade no acabamento.”
riais usados pela empresa são produzidos
a partir de resinas poliolefínicas modificadas, o que aumenta estruturalmente suas
propriedades físicas. “A SH Coverflex
está presente no mercado de acabamentos gráficos com produtos sempre na
área de termolaminacão. Quando se aplica a laminação nos produtos gráficos,
temos uma apresentação diferenciada
com qualidade no acabamento. O segmento que mais demanda insumos diferenciados é o mercado de propaganda e
publicidade“, conclui Siqueira.
INDÚSTRIA EM DESTAQUE
Grupo Furnax
celebra 20 anos
Empresa prepara novidades e confirma
participação em grandes eventos
No novo site, o cliente tem a possibilidade de conhecer
detalhadamente todos os equipamentos e insumos através de menus
que facilitam a navegação. É possível consultar as características
de cada produto, visualizar fotos e vídeos do equipamento em
funcionamento, além de fazer download dos catálogos.
O ano de 2014 será um marco na história do Grupo Furnax. Em julho, completou
20 anos no mercado, momento importante para o grupo que, ao longo deste ano,
comemora seu aniversário participando das principais feiras do setor gráfico,
como a ExpoPrint.
Um dos projetos para 2014 é a inauguração do reformulado site da empresa. A
página foi reestruturada para facilitar a navegação, ampliando seu diálogo com
os clientes. Outro investimento do grupo para 2014 será em constantes cursos
e treinamentos voltados para a sua equipe técnica. Além dos treinamentos já
programados, a empresa aumentará sua equipe técnica a fim de atender aos
novos clientes, além da demanda gerada pelas novas linhas de equipamentos
que serão lançadas ainda este ano.
De acordo com Mauro Nakano, gerente da assistência técnica do grupo, a em40
GRAPHPRINT JUL 14
presa considera a área técnica como condição
elementar para o seu sucesso nos últimos anos.
Desde o seu primeiro ano de vida, as primeiras
contratações foram os técnicos, mesmo com um
número reduzido de funcionários.
Ainda de acordo com Nakano, a empresa não
terceiriza esse tipo de serviço. “Acreditamos que
esses funcionários devem estar muito próximos
da empresa, sempre recebendo o treinamento
adequado e à disposição do cliente, pois entendemos que é de nossa responsabilidade o bom funcionamento dos equipamentos e o consequente
sucesso e bom andamento do negócio de nossos
clientes e parceiros.”.
De acordo com Roberto Coutinho, gerente comercial da empresa, outra novidade que o Grupo
Furnax pode adiantar é a ampliação de sua área
de estoque. “Esse projeto visa a possibilidade de
estocar mais produtos para pronta entrega, oferecendo assim mais agilidade aos nossos clientes.
Este ano também daremos andamento no projeto
de troca de endereço da nossa área comercial,
que passará do Brás para um novo centro empresarial dentro da cidade de São Paulo”, comenta
Coutinho.
Sobre o Grupo Furnax
O Grupo Furnax trabalha com a importação e comercialização de equipamentos. Há 19 anos no
mercado, aposta em atendimento especializado e
profissionais experientes.
Possui uma equipe técnica própria e 10 mil metros de área de estoque para oferecer equipamentos para pronta entrega.
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TECNOLOGIA
Adecol argumenta que substituir fita
adesiva por cola gera economia de até 90%
De acordo com a companhia, a troca
ainda beneficia o meio ambiente ao evitar
o descarte de dezenas de toneladas de
lixo plástico
A eterna busca da indústria nacional por redução de custos, aumento de produtividade e menor impacto ambiental ganhou um
importante aliado. A Adecol, fabricante 100% nacional de adesivos
industriais, desenvolveu soluções que geram ganhos nessas frentes com a substituição de fitas adesivas e filme plástico por cola
no fechamento de caixas e paletização (montagem de conjuntos
de caixas ou sacos sobre bases de madeira ou plástico, os paletes,
facilitando seu transporte). A Adecol informa que, nesse caso, a
cola é utilizada no lugar do filme stretch, custando 83% menos.
Para a Adecol, além de caras, as fitas se tornam um resíduo de
difícil reciclagem, comprometendo o ambiente. “Elas podem ser
trocadas por adesivos hotmelt ou PVA Adecol com facilidade na
aplicação e limpeza de equipamentos, eliminação de lixo plástico
e importante economia de recursos”, fala Alexandre Segundo, diretor comercial da Adecol.
Apoiada em um levantamento realizado pela empresa (com valores médios de mercado) seu hotmelt, necessário para fechamento
de 50 mil caixas médias (575 X 365 X 455), sai por R$ 1.000,00
contra R$ 4.000,00 para aquisição de fita adesiva, ganho de 75%.
“Já com o PVA fornecido pela empresa o custo é ainda menor,
R$ 500,00 para as mesmas 50 mil caixas, numa redução de 88%
sobre o custo da fita”, argumenta Segundo.
Paletização
Para a Adecol, a aplicação de cola no lugar do filme plástico stretch em sistemas de paletes apresenta benefícios adicionais. Por
suas características únicas (alta resistência lateral e baixa resistência vertical), o adesivo permite que as caixas reunidas sobre a
base sejam destacadas.
“Além disso, no caso do uso do adesivo, é possível retirar apenas
parte das unidades, mantendo as demais seguramente afixadas,
flexibilizando a logística. O benefício ambiental é ainda maior, uma
vez a cola se integra ao produto na hora da aplicação, praticamente zerando a geração de lixo”, fala Segundo.
Como no caso do fechamento de caixas, a Adecol oferece soluções
para paletização com adesivos hotmelt e PVA.
Alexandre Segundo, diretor comercial da Adecol: “Mesmo
considerando o investimento inicial de adaptação da linha, com
a instalação de sistema aplicador, o benefício financeiro do uso
do adesivo se reflete ainda no primeiro ano após a mudança. Isto
sem considerar o expressivo ganho ambiental, que isoladamente
já poderia justificar a adoção dessa tecnologia, e as facilidades de
manuseio, manutenção e aplicação.”
42
GRAPHPRINT JUL 14
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GENTE
EFI nomeia David Reeder novo CFO
e Marc Olin como COO
“Após uma extensa procura, eu estou muito feliz de dar as boas-vindas
a David Reeder ao time executivo da EFI. David foi claramente nossa
primeira escolha com seu extenso conhecimento nas áreas financeira
e operacional na Cisco, Broadcom, e Texas Instruments, o que fez dele
um tremendo ativo para os negócios diversos da EFI. Além disso, a experiência global significativa de David é um grande ajuste para nosso
crescimento geográfico, um elemento chave em nossa estratégia de
crescimento”, disse Guy Gecht, chefe do escritório executivo da EFI.
“A EFI tem feito um ótimo trabalho desenvolvendo um portfólio único de
produtos inovadores e executando sua estratégia de crescimento global. Eu acredito que a companhia começou a perceber sua oportunidade. Eu estou muito feliz de me unir a este talentoso time”, disse Reeder.
Marc Olin, que atua na companhia como chefe interino do escritório
financeiro da companhia desde setembro do ano passado, foi nomeado
agora no mais recente cargo criado de chefe do escritório operacional
(COO). A pesquisa está em andamento para preencher a vaga deixada
por Marc Olin em sua posição anterior.
“O desempenho de Marc como CFO interino nos últimos meses e sua
liderança exemplar no crescimento acelerado de nosso software de
produtividade nos convenceu que a EFI irá se beneficiar da expansão
do papel de Marc. Estamos ansiosos com Marc tendo responsabilidade
adicionais, incluindo ajudar a expandir nossos negócios de inkjet tanto
de maneira orgânica como em aquisições estratégicas”, disse Gecht.
A EFI nomeou David
Reeder como diretor
financeiro chief
financial officer (CFO).
Além disso, Marc
Olin, atualmente
vice-presidente sênior
e gerente geral do
grupo de software
de produtividade, foi
nomeado na recémcriada posição de
chefe do escritório
operacional chief
operating officer (COO)
HP contrata Paulo Faria e Ricardo Vidal para
reforçar sua área de artes gráficas
A HP Brasil, dentro de sua divisão Indigo, anuncia a chegada dos executivos Paulo Faria, como gerente nacional do segmento de embalagens, e Ricardo Vidal,
para o cargo de gerente regional para América Latina da área de consumíveis.
Os profissionais chegam para reforçar o time de vendas e desenvolvimento
de negócios em um cenário de constante crescimento do segmento de impressão digital.
Faria é graduado em engenharia mecânica pela Universidade Mackenzie, e também possui MBA em gestão de negócios pela ESPM-São Paulo. Antes de se
juntar ao time da HP, trabalhou por 20 anos na Heidelberg do Brasil.
A HP Indigo está investindo fortemente no segmento de embalagens. A HP Indigo 30000 permite desenvolver aplicações como cartuchos e caixas cartonadas.
A responsabilidade do cargo agora ocupado por Faria vai desde o mapeamento
do mercado até o desenvolvimento de campanhas que usem tecnologia Indigo.
Vidal é formado em administração de empresas pelo Centro Universitário Nove
de Julho e possui MBA pela FGV-São Paulo. O profissional é técnico em artes
gráficas e tem 19 anos de experiência no mercado.
44
GRAPHPRINT JUL 14
Em sua carreira, já atuou em empresas Editora Abril e Heidelberg do Brasil, onde ocupou diversas posições – incluindo a de gerente de consumíveis e gerência de vendas
para São Paulo.
“A chegada desses executivos demonstra o
compromisso da HP em sempre atender da
melhor maneira as crescentes demandas
do mercado. Além disso, com o aumento
na procura por nossa tecnologia por parte
de convertedores de embalagens e gráficas tradicionais, a experiência de Paulo e
de Ricardo, ajudarão muito neste processo.”, afirma Fernando Alperowitch, diretor
América Latina da divisão de negócios HP
Indigo & Impressoras Ink Jet Rotativas.
Gente
Esq / dir: André Gonçalves será responsável pelas
operações na planta de Diadema; Cláudio Pereira
cuidará das operações em Itapevi; Nilton Oliveira
gerenciará o centro de distribuição de Itapevi,
como também, toda a movimentação de produtos
acabados em território nacional
Henkel contrata três gerentes para as plantas
de Diadema e Itapevi, ambas em São Paulo
Antes de integrar a equipe da Henkel, Gonçalves desenvolveu importantes trabalhos
em grandes multinacionais dos segmentos automotivo e químico, como Honda,
Renault e Sabó Sistemas Automotivos. De
2006 a 2013 atuou na BASF como gerente
de planta e gerente de produção. “Tenho
expectativa de, junto com a equipe e parceiros, tornar a área de operações de adesivos em Diadema ‘lean manufacturing’ e
de alta performance, contribuindo com o
sucesso de nossos clientes”, diz o executivo sobre seus desafios. O novo gerente
se reporta a Rodolfo Milán, diretor de operações América Latina.
Pereira possui ampla vivência em grandes empresas do segmento farmacêutico,
químico, alimentício e cosmético. Eli Lily,
Reckitt Benckiser, DuPont, O Boticário e
Givaudan são algumas das empresas em
que atuou na área de operações industriais. Graduado em química pela Universidade Ibirapuera, com pós-graduação em
capacitação gerencial e gestão estratégica
de produção (USP e Cefet-PR), Pereira ainda tem MBA em gestão empresarial também pela USP e está concluindo mestrado
em engenharia de produção pela Uninove.
O executivo se reporta a Rodolfo Milán, diretor de operações América Latina.
Com mais de 25 anos de experiência,
Oliveira possui sólido know-how em gerenciamento de departamentos da cadeia
de suprimentos em empresas de grande
porte, com destaque para os departamentos de logística, planejamento e com-
Valter Melo assume gerência
de produto de pré-impressão
na Alphaprint
Com grande experiência na indústria gráfica, atuando nas maiores multinacionais do setor por mais de 20 anos, Valter Melo
assume agora o cargo de gerente de produto de pré-impressão
na Alphaprint.
“Melo é um profissional reconhecido pelo mercado com grande
experiência nas soluções de pré-impressão e impressão, tanto
técnica como comercialmente, o que agregará muito ao time
da Alphaprint, pois está alinhado com o nosso direcionamento
de entregar aos clientes sempre as melhores soluções”, afirma
Inácio Carpes, diretor de vendas da Alphaprint.
pras. Passou por companhias como Levi
Strauss, Generale, Trousseau e FM Logistic antes de se juntar ao time da Henkel.
Oliveira é graduado em administração de
empresas pela PUC com pós-graduação
em administração industrial pela Poli/USP
e especialização em logistics management pelo Centennial College de Toronto.
“O desafio de trabalhar em uma empresa
de grande porte do setor químico, como
a Henkel, é enorme, mas tenho absoluta
certeza de que vamos conseguir elevar ainda mais os níveis de logística da
companhia. Vou usar minha experiência
na área para ajudar a desenvolvê-la aqui
dentro”, comenta. O novo gerente se reportará a André Oliveira, gerente de logística Latin America South.
Tiago Afonso assume
diretoria de publicidade
da unidade segmentada
da Abril
Formado em administração de empresas e com MBA
em gestão de mercado pela FGV, o profissional está
há 15 anos na editora, onde anteriormente foi diretor
de marketing da unidade e dos projetos Abril na Copa
e Abril em Londres.
No novo cargo, Afonso responderá diretamente a Rogério Gabriel Comprido e será responsável pelo atendimento de anunciantes e agências de publicidade.
GRAPHPRINT JUL 14
45
SOCIAL
Arjowiggins prepara jovens para o
mercado de trabalho
Alunos do curso de
inclusão digital mantido
pela empresa recebem
seu certificado
O radialista Gasparini Filho, a secretária do
Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Eliana Moreira, o prefeito da Estância
Turística de Salto (SP), Juvenil Cirelli, familiares e convidados lotaram o Auditório
Maestro Gaó, de Salto, gentilmente cedido
pela Secretaria da Cultura da cidade.
Após os agradecimentos a todos os parceiros do projeto, a instrutora de informática Amanda Marcon e a instrutora
de cidadania Amanda Cristina dirigiram-se muito emocionadas aos alunos para
agradecer pelo grande aprendizado que a
convivência em sala de aula proporcionou
para ambas, e ao Projeto Pérola por essa
oportunidade, que trouxe grande crescimento profissional e pessoal.
O radialista e escritor Gasparini Filho parabenizou aos alunos pelo empenho para
conquistar o certificado, e à empresa, por
abrir as ‘portas da casa’ para contribuir
na formação dos jovens e, consequentemente, para o crescimento de Salto. “A
semente que a Arjowiggins vem plantando
há nove anos está florindo e frutificando.
Parabéns a todos”, finalizou o radialista.
O prefeito Juvenil Cirelli, que acompanha
o projeto desde a sua implantação, mencionou a importância das parcerias para
46
GRAPHPRINT JAN/FEV 14
Recentemente, 64 alunos da Escola Digital e Cidadania, curso de inclusão digital mantido pela
Arjowiggins em parceria com o Projeto Pérola, receberam o certificado de conclusão do curso
acelerar o crescimento de Salto. “Este projeto social da Arjowiggins oferece um aprendizado técnico e, principalmente, forma cidadãos que fazem a diferença na sociedade”,
finalizou Cirelli.
Antes da entrega do certificado de conclusão, a secretária Eliana Moreira enfatizou a importância da capacitação de jovens, adultos e pessoas da terceira idade. “A cidade está
recebendo diversas empresas que precisam de trabalhadores capacitados. O programa
de empregabilidade oferece diversos cursos de capacitação gratuitos e alguns com ajuda de custo. Aproveitem esta oportunidade”, incentivou a secretária, que participou da
entrega dos certificados para todos os alunos.
Os alunos Gabriele Ferreira de Almeida, Rebeca Oliveira Chaves, Ruth Helena Ferreira de
Barros, João Bruno Alves da Rocha, Karina de Castro Oliveira e Tiago do Amaral Aristides
receberam o certificado de destaque pelo empenho e superação de suas dificuldades
para concluir o curso.
Para finalizar a cerimônia, a aluna Ruth Helena Ferreira de Barros recebeu um computador por ser a melhor aluna da 20ª turma da Escola Digital e Cidadania. Surpresa com
a conquista, Ruth só agradecia pelo reconhecimento. “Eu só tinha a hora da aula para
aprender, porque não tinha computador em casa. Aprendi muito de informática e de
cidadania também. Agora vou colocar em prática para conseguir um trabalho e dar um
bom futuro para o meu filho”, confessou, muito emocionada.
Social
Log&Print desenvolve
projeto jovem aprendiz
O projeto conta com a adesão de 22 jovens, com idade entre 16 e 18 anos, que após
o término do projeto poderão ser contratados de forma efetiva pela empresa
A Log&Print desenvolve o Projeto Jovem Aprendiz, que tem como
objetivo a capacitação de jovens para o mercado de trabalho nessa área. A iniciativa está sendo realizada com a implementação do
curso de Aprendizagem Industrial de Auxiliar de Produção Gráfica,
sob a coordenação do Centro de Treinamento Senai de Valinhos e
o apoio técnico da Escola Senai Theobaldo De Nigris, referência
na área gráfica.
Com duração de 12 meses, os alunos terão a oportunidade de
conhecerem de perto as peculiaridades do setor, uma vez que
as aulas, tanto práticas como teóricas, serão ministradas na
sede da Log&Print e complementadas por meio de visitas técnicas programadas na Escola Senai Theobaldo De Nigris, na
capital de São Paulo.
Além disso, todos os jovens foram contratados como menor
aprendiz, com vínculo em carteira de trabalho, desfrutando de todos os benefícios de um funcionário efetivo da empresa, tais como
assistência médica, convênio farmácia, seguro de vida, refeição
no local, transporte, cesta básica, entre outros.
Metas
No final do curso, os alunos receberão um certificado de qualificação de Auxiliar de Produção Gráfica, expedido pelo Senai/SP, e
estarão aptos a executar atividades relacionadas aos processos
de pré-impressão, impressão e pós-impressão.
“Trata-se de uma experiência inédita no interior de São Paulo
e a nossa expectativa é ampliar esse projeto para os próximos
anos. A Log&Print está disponibilizando toda a infraestrutura necessária estabelecida no projeto de curso definido pelo Senai-SP,
como funcionários, salas e máquinas, com o objetivo de oferecer
a melhor capacitação para esses jovens. Já o Senai-SP, por meio
das unidades escolares envolvidas no projeto, é responsável pela
disponibilidade dos professores, todos técnicos e especialistas
na área, como também o projeto pedagógico do curso”, explica
Michel Rodrigo Teixeira, diretor industrial da Log&Print, que há 22
anos iniciou sua carreira como menor aprendiz na corporação e
atualmente ocupa um cargo executivo.
“A Log&Print valoriza a formação profissional do seu funcionário
e incentiva o seu desenvolvimento por meio de cursos e projetos
como esse. Iniciei minha carreira na empresa dessa forma”, salienta Teixeira.
“O Projeto Jovem Aprendiz será realizado durante o ano de 2014,
sendo que toda a infraestrutura, como salas de apoio, laboratórios
de informática e equipamentos de impressão serão fornecidos
pela Log&Print. O conteúdo programático e a gestão dos professores é responsabilidade do Senai/SP”, explica Rodney Casadei,
diretor geral da Log&Print.
Com duração de 1600 horas, os alunos terão acesso às disciplinas
de Comunicação Oral e Escrita, Matemática Aplicada aos Processos Gráficos, Processos Gráficos, Manutenção Operacional, Pré-Impressão, Impressão e Pós-Impressão.
“Como os alunos estarão inseridos durante o dia todo nesse projeto, conseguimos reduzir de forma significativa o tempo de duração
do curso de dois para um ano, com o mesmo conteúdo programático e com a ampla vantagem de estarem diretamente inseridos no
meio gráfico. Esse sonho foi realizado depois de muito tempo e só
aconteceu pelo apoio efetivo do Senai de Valinhos e o comprometimento de Luiz Carlos Allegretti, diretor da escola.
“Tenho certeza que teremos bons resultados com esta parceria,
que além de garantir mão de obra qualificada para a empresa,
também tem um papel fundamental para inclusão de novos talentos no mercado de trabalho”, completa Rodney.
GRAPHPRINT JAN/FEV 14
47
produtos
& serviços
Kodak amplia sua equipe para
o segmento de embalagens
nos EUA e Canadá
Novo formato de embalagem
A Tetra Pak lançou a embalagem Tetra Brik Aseptic 250 Base Crystal. Com
dois painéis frontais em forma de cristal, a novidade oferece novas possibilidadesdedesigngráfico,destacandoosprodutosnasgôndolas.Deacordo
com Manuel Calderon, diretor de produtos da Tetra Pak, à medida que os
consumidores têm menos tempo para fazer suas escolhas, frente à oferta
cada vez maior de produtos, a diferenciação se torna mais importante para
as marcas. “Essa nova embalagem é uma maneira de as indústrias destacarem suas marcas, com baixo custo”, afirma Calderon.
Após um teste de mercado bem-sucedido com a empresa Mengniu, um
grande fabricante de lácteos na China, a nova embalagem agora é lançada
emtodoomundo.SegundoZhaoXingji,chefedegestãodemarcadaMengniu Dairy, a inovação tem um custo adequado por poder utilizar as plataformas de máquinas já existentes.“Isso nos proporciona uma forma simples
de aprimorar nossas bebidas lácteas”, afirma Xingji.
Artecola Química desenvolve
formulação exclusiva de hot melt
De acordo com a fabricante, o Artemelt Supera 1000 nasce para suprir uma
demandadosegmentodefechamentodecaixas.“Identificamosqueomercadoestavacarentedeumprodutocomdesempenhosuperioraosconvencionais e, ao mesmo tempo, que viabilizasse sua utilização em diferentes
perfis de empresas. A linha Supera oferece todas estas possibilidades, superando as expectativas do cliente”, ressalta Rafael Müssnich, diretor de
operações da Artecola Química.
AArtecolaexplicaqueodesempenhosuperiordoArtemeltSupera1000deve-seàfórmuladesenvolvidaespecialmenteparasuaaplicação.Contacom
umabasepoliméricaconstituídadematérias-primasdealtaperformancee
rendimento,dentreasquais,poliolefinasdeelevadaresistênciaàoxidação.
Oproduto,dizafabricante,possibilitaadiminuiçãodegastoscomparadase
limpezademáquinas,fazendocomqueosintervalosentreasmanutenções
no equipamento aplicador (coleiro) sejam mais espaçados.
48
GRAPHPRINT JUL 14
O investimento visa abraçar as novas e crescentes oportunidades desse mercado, ampliando o poder de seu
portfóliodeprodutoscomnovasaplicaçõeseexpansão
da carteira de clientes.
Para essa nova etapa, Nick Brunk assumirá como gerente de vendas e desenvolvimento de marketing para
embalagens (packaging) e impressão funcional, e será
acompanhado por Marshal Hogenson.
AmbosirãocomporotimedeVendas&Desenvolvimento de Marketing – Embalagem e Impressão Funcional.
“Essa nova equipe possui um papel fundamental em
nosso projeto de crescer de forma ampla e rápida no
mercadodeembalagens,assimcomotambémreafirma
a posição da Kodak como líder em vendas no segmento
embalagem, onde possuímos uma larga e reconhecida
experiência”,disseJohnAnderson,diretordemarketing
e vendas para o segmento de embalagens da Kodak.
“Estamos focados em oferecer soluções líderes em flexografia, segurança, pré-impressão, workflow, impressão digital e futuras aplicações de impressão funcional.
Nossos clientes se beneficiarão com a experiência dessa nova equipe que nos representa”, acrescenta.
Novas tintas Saphira, da
Heidelberg, para LE UV
Lançada na Drupa 2012, a tecnologia de secagem UV
DryStarLE(LowEnergy)daHeidelbergexploraasvantagens da impressão UV. Hoje, a Heidelberg aumenta seu
portfólio por meio da série de tintas comercializadas
com o rótulo Saphira.
A Saphira Ink Low Energy UV 100 e 400, informa a Heidelberg, é ideal para impressão de papel, cartão e materiais
não absorventes. As séries atendem a normaISO 126472. A fabricante alemã explica que a as folhas impressas
com Saphira Ink LE UV saem prontas para acabamento.
produtos
& serviços
Correios anunciam reajuste médio de 5,61%
nos serviços de marketing direto
Em correspondência enviada à Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) pelo
chefe do Departamento de Produtos de Comunicação, Antonio de Paula Braquehais, os
Correios informaram que vários de seus serviços sofreram reajuste médio de 5,61%
desde 1º de fevereiro de 2014.
OíndicecorrespondeaoIGP-MacumuladonoperíododeDez/2012aNov/2013.Éimportantelembrarquesobreosprodutosmonopolizados (carta, telegrama, cartão postal) os reajustes são aplicados imediatamente após serem publicados no Diário Oficial.
Representada no Brasil pela Gutenberg, Gidue
e parceiras criam tecnologia para digitalizar
impressão flexográfica
AGidueanunciouodesenvolvimentodoprojeto“REVO,DigitalFlexoRevolution”.Atecnologia foi desenvolvida por meio de uma grande parceria entre as empresas Gidue,
Esko, DuPont, Flint, Apex, UPM Raflatac e Adare.
Os players da indústria flexográfica têm o intuito de digitalizar os processos da impressão flexo e torná-los mais competitivos. A ideia é gerar ao menos dois novos padrões da
indústria: UV Flexo em 80 linhas/cm e sete cores separação. A automação digital flexo
chegará como uma nova geração de prensas.
Com isso, a Gidue diz que a Excellence M5 se tornará a impressora flexo mais rápida do
mundoemsetups,semanecessidadedemudartintasparacorrespondênciadecores.Em
junho de 2014, a Gidue pretende apresentar a nova tecnologia em sua sede em Florença,
Itália.Asprimeirasinformaçõespodemservistasnosite:http://www.revo-digitalflexo.com.
Presente na área de papel e celulose, Grupo
Ecotech amplia centro de pesquisa
OGrupoEcotechcomemorou,naprimeirasemanadefevereiro,aexpansãodeseuCentrodePesquisa,DesenvolvimentoeTecnologia(CDT).Odepartamento,quefoifundado
em 2005, foi ampliado em 35%. O novo espaço é dedicado ao desenvolvimento de produtos e serviços voltados ao segmento de papel e celulose, enquanto outro espaço é
exclusivamente centrado nas pesquisas para Meio Ambiente.
“No laboratório são realizados testes e pesquisas para a prospecção de novos produtos e tecnologias com foco na inovação, e são realizados desenvolvimentos visando
aumento da eficiência dos produtos já existentes”, explica Carla Veríssimo, gerente
de P&D do Grupo Ecotech
As pesquisas do CDT são divididas em três grandes áreas: papel e celulose, atendendo à Contech, empresa do grupo que possui 25 anos de expertise no mercado; meio
ambiente,comodesenvolvimentodesistemasinovadoresdetratamentodeefluentes
industriais, reuso deágua, remediação de água subterrânea e de solos; e projetos estratégicos,queenglobamodesenvolvimentodepesquisasnaáreademateriaisfuncionais
nanoestruturados,podendoserutilizadosemváriossegmentosindustriais,desdeaditivos em polímeros até cosméticos.
manroland do
Brasil desenvolverá
localmente a solução
de fonte printcom S
208X
A empresa informa que a solução de fonte printcom S 208X não sofre alteração de
preço desde agosto de 2012, graças aos
esforços do grupo em negociar com seus
parceiros a estabilidade nos custos dos
itensfornecidossobalogomarcaprintcom.
Agora,deacordocomamanroland,devidoa
fatoresexternos,taiscomoavariaçãocambial, aumento no custo da matéria-prima e
tambémoaumentonocustodotransporte
internacional,orepassedesteaumentode
custos ao produto importado é iminente.
Por isso, a manroland do Brasil começará
fabricação local da solução de fonte printcom S 208X. A empresa garante que a
fabricação local é idêntica ao importado,
respeitando todas as normas de qualidade internacional estabelecidas pelo Print
TechnologyCenter(PTC)comoobjetivode
proporcionar os melhores resultados de
impressão, sem agredir a máquina e seus
componentes.
A manroland do Brasil informa ainda que o
fornecimento do produto importado será
mantido, porém com ajuste de preço. Para
consultas de preço e disponibilidade, entre
[email protected] ou pelo telefone (11
4903-9212).
GRAPHPRINT JUL 14
49
ARTIGO
As curvas do novo simples
Por Sérgio Approbato Machado Júnior*
A Câmara dos Deputados aprovou em maio, por unanimidade, um
texto-base do projeto de revisão do Simples Nacional, universalizando o benefício com a entrada de outras 140 atividades econômicas e reduzindo, em alguns casos, a substituição tributária, uma
velha prática dos Estados para antecipar receita. Com os controles
eletrônicos de hoje, essa substituição perdeu o sentido e poderia,
simplesmente, ser eliminada.
De todo modo, o novo Simples traz avanços, o que representa uma
vitória da Secretaria da Micro e da Pequena Empresa e das entidades representativas dos empreendedores, ao abrir mais espaço
para os menores no cenário da economia nacional. Afinal, essas
empresas representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no
país e constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no país, segundo dados recentes do IBGE.
Mas apenas a Secretaria da Micro e da Pequena Empresa parece
ter consciência dessa importância na Esplanada dos Ministérios,
pois a equipe econômica do governo impediu que a revisão do
Simples tivesse amplitude maior ao impor ali uma nova tabela (a
sexta), que varia de 16,93% a 22,45%.
Note-se: com a universalização e as novas atividades, quase 500
mil empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões poderiam se beneficiar do Simples. Entre essas atividades enquadram-se profissionais liberais, como advogados, médicos, publicitários
e jornalistas.
Mas agora, diante da inflexibilidade do governo, a conversa é outra. É preciso fazer e refazer contas, pois aderir ao Simples pode
virar um mau negócio com a imposição da nova tabela. Em alguns
casos, é preferível pagar oito tributos a um só, se essa guia única
de recolhimento aumenta o valor total. Não tem a menor lógica.
Para a Receita Federal, vale outra lógica: quanto maior a arrecadação, melhor.
Enfim, simplificar o Simples com essas imposições não significa
que o Brasil de repente ficou assim mais rico, mais feliz e muito
mais justo pela bondade governamental. Pelo contrário: algum
tempo depois de desonerar a folha de pagamentos de diversos
setores, o governo acaba por restringir os benefícios do Simples
para micro e pequenas empresas, as que menos têm meios de se
proteger das oscilações da economia ou de se manter atuantes
no mercado. Como se sabe, o índice de mortalidade das menores
empresas é muito alto no Brasil.
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É por isso que a bondade governamental não é tão bondosa como
querem fazer crer. Há outras curvas nesse caminho: a tabela seis
toma por base a lógica de lucro presumido. Então o governo presume que indústria e comércio lucram 4% e o setor de serviços
32%. Que estranha presunção é essa?
Os profissionais contábeis sabem bem como são complexos os
cálculos dos vários segmentos de serviços levando-se em conta
a substituição tributária, que não serão extintos, mas um pouco
mais civilizados numa lista menor de produtos, segundo promessas dos secretários de Fazenda estaduais reunidos no Confaz.
Ainda no campo das promessas, o governo ficou de enviar ao Congresso, em 90 dias, propostas de revisão das tabelas de tributação
e a regulamentação da transição para fora do Simples.
O Palácio do Planalto já informou o que não muda: o limite para
enquadramento no Simples continuará em R$ 360 mil para microempresas e R$ 3,6 milhões para pequenas. Mas pergunta-se
se a ampliação desse limite não aumentaria a base e, portanto, a
arrecadação do governo, ao tirar milhares de empresas menores
da informalidade desde que lhes fosse dado um tratamento tributário justo.
Sabemos que o caminho é longo e árduo para atender ao clamor de micro e pequenos empresários. Embora a nova tabela não
seja favorável, não vamos esmorecer em nossa luta. Uma vitória
a ressaltar é a iniciativa para criar mecanismos facilitadores para
abertura e fechamento de micro e pequenas empresas. Menos
burocracia é sempre bem-vindo.
Mas é pouco, repetimos: o que importa é criar um ambiente de
negócios em que micro e pequenas empresas possam sobreviver
sem sobressaltos, crescer, produzir e criar mais empregos. Afinal,
quem gera receita e emprego é o empreendedor; o governo deveria ser seu parceiro, mas tem andado na contramão da lógica.
É uma pena: em véspera de eleição o governo entrega um pacote
muito bonito aos micro e pequenos empresários. Ao abrir, descobre-se a pobreza do conteúdo. Mais ou menos como dizer ao país
que um reajuste de apenas 4,5% na tabela do Imposto de Renda é
um bom negócio para o contribuinte.
E, assim, continuamos a andar de lado.
*Presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das
Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no
Estado de São Paulo (Sescon–SP)
GL Systems Certification

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