Rock in Rio 2011 Read and enjoy the event!
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Rock in Rio 2011 Read and enjoy the event!
Escola de Educação Comunitária • Av. Engenheiro Richard, 116 - Grajaú - (21) 2577-4546 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Primeira publicação: 29 de Maio de 1995 Exemplar n° 66 Setembro 2011 Não jogue este impresso em vias públicas Na Eco, a gente faz acontecer! Fazendo Meu Filme Página 4 Você, que é fã de Crepúsculo, não perca as novidades sobre o tão esperado Amanhecer, na coluna Fazendo meu filme. Moda Página 7 Se acha que só é possível cuidar de cabelo e pele com tratamentos caríssimos, confira na coluna Moda algumas dicas e receitas caseiras imperdíveis! Eles Dizem, Elas Dizem Página 4 Rock in Rio 2011 Read and enjoy the event! Página 8 Está aberto o debate! Veja opiniões de meninos e meninas sobre tema polêmico em Eles dizem, elas dizem. 2 Setembro 2011 www.eco.g12.br Mais uma vez, estamos de volta! E o melhor desse retorno é perceber que nossos alunos/colunistas estão cada vez mais criativos. Esta edição de A Papeleta surge para comprovar que nosso corpo pôde até estar em férias por um tempinho a mais, mas a mente de nossos alunos continuou trabalhando (e muito!) nesse período! E o motivo de A Papeleta funcionar se revela nitidamente nesta publicação: diversidade. Aqui, nossos alunos não se limitam a modelos, nem seguem rótulos que os deixem com atitudes e pensamentos unicamente afins; o que nos importa é a variedade de ideias de cada um. É isso que faz a diferença. Nesse espaço totalmente dedicado a eles, somos sempre surpreendidos pela forma crítica e consciente com que nossos colaboradores mostram o que pensam. E é essa mistura maravilhosa que torna A Papeleta diferenciada, mas única; tal qual a educação pretendida e realizada aqui na Eco. T R Ê S DEDOS DE PROSA I Ninguém possui o conhecimento Ouvindo, lendo, estudando e principalmente trabalhando, aprendemos bastante. Mas só aprende, quem está disposto a rever suas certezas, porque elas se movimentam e se deixam levar rio abaixo. Hoje, eu não faria o que fiz ontem. É voz comum. Hoje, compreendo que o conhecimento se aprende parcialmente e sempre há escassez. Para absorvermos esse conhecimento precário e dele tirarmos algum benefício é preciso de humildade. Hoje, percebo que só há respostas, quando há interação com o mundo exterior. Sem essa comunicação, não há progresso do eu. Hoje, o mestre não é o nascedouro nem o germinador do conhecimento. Ele, se perceber seu nanismo, concluirá que é um dos elos do conhecimento. E só. Mas pode ser marcante. Primavera E tanta mistura de estilos, informações e atitudes deixaram nas folhas de nosso jornal um pouquinho de cada um de nós. Experiências, sonhos de adolescentes, desejos incontroláveis se reúnem numa verdadeira troca de vivências, produzindo uma unidade repleta de significações. Estamos diante de reflexões, contestações e muita consciência; pois a galera aqui sabe se fazer ouvir. Prepare-se, então, para um misto de informação, diversão, reflexão e surpresas. Entregamos a você o reflexo de uma educação formadora de cidadãos. Isso mesmo! São palavras de jovens que sabem o que fazem; atitudes de futuros grandes homens! Palavras que se mostram numa espontaneidade ao mesmo tempo instigante e reveladora. Simples expressões de uma escola que educa para o mundo. Portanto, deixe-se encantar pelas palavras que encontrará nestas páginas e aproveite você também para fazer diferente. Divirta-se com mais essa edição que é a cara da Eco. Abraços! Professora Alessandra Quando o dono do navio recebeu a conta de 10 mil reais pelo serviço, queixou-se ao caldeireiro. Argumentou que ele só havia ficado na sala de máquinas por 15 minutos e pediu-lhe, então, uma conta pormenorizada. Eis a descrição da nota de prestação de serviço: Conserto com o martelo: R$ 5,00 Saber onde martelar: R$ 9.995,00 Total: R$ 10.000,00 ” Descubra o seu dom. Use-o e seja generoso. III O belo que o motiva tem que ser compartilhado com o miserável Ter uma casa acolhedora faz o homem desejar conviver com a família. Ter saúde preventiva é a necessidade patética que precisa do sim. Ter o trabalho construtivo faz fruir o sentido do que fazemos na vida. Ter segurança é a travessia com paz que solidifica a sociedade. Quem constrói é gente. Faz o anúncio da vida; por isso, precisa lutar para ter. Quem decidir se colocar como juiz da Verdade e do Conhecimento será naufragado pela gargalhada dos deuses. - Albert Einstein Professor Abelardo Soares II É preciso saber o dom que você tem. “Conta-se que um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não funcionava bem. Após ouvir do engenheiro a descrição do problema e ter feito algumas poucas perguntas, o caldeireiro dirigiu-se à sala de máquinas. Durante alguns minutos, ficou olhando para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava. Com as mãos, apalpou alguns dos tubos. Depois, cantarolando distraidamente, procurou no avental alguma coisa, até tirar de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez em uma brilhante válvula vermelha. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição, e o caldeireiro voltou para casa. 35 ANOS Você faz parte dessa comemoração. 3 Setembro 2011 www.eco.g12.br Primavera Catharina Lessa e Gabriela Morgado – T.91 Vida vem em ondas como o mar. Existem as partes miúdas e os momentos que parecem eternos. O mundo dá voltas e as coisas se alternam, as pessoas trocam de lugar. Portanto, nada é eterno. Apenas o amor. E como é a única coisa eterna que existe, o amor deve estar presente em todos os momentos da nossa vida. Não se vive sem ele. Devemos amar mais, devemos amar sempre e com toda a intensidade que tivermos dentro de nós. É preciso que cada um se lembre daquela antiga e certíssima frase: “A vida só se dá a quem se deu”. “Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente.” Amar é você não esquecer o que sentia, mesmo depois de ser magoado, mesmo depois de ter o coração partido. “É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer.” Porque o amor é um sentimento tão forte, que nem a morte o destrói. O máximo que faz é escondê-lo. “É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente” Amar é estar completo, mesmo quando se está sozinho. “É nunca contentar-se de contente; é um cuidar que se ganha em se perder.” Amar é querer sempre mais e estar disposto a dar sempre mais... “É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence o vencedor; é ter com quem nos mata lealdade.” ... e saber exatamente quando se precisa de mais. “Mas como causar pode seu favor; Nos corações humanos, amizade; Se tão contrário a si é o mesmo amor?” Amar é o inevitável, o indispensável e o que nos basta. Coisa de Menina Estamos em uma época em que as meninas nunca estão satisfeitas consigo mesmas. A maioria que tem cabelo cacheado ou ondulado quer deixar o cabelo liso e com o aspecto natural, e o inverso ocorre com as donas de cabelos extremamente escorridos. Tentando ajudar esse primeiro grupo, eis algumas dicas pra quem está insatisfeita com os cachinhos. 1- A chapinha pode deixar o cabelo bem liso, mas com as pontas espetadas. Na hora de passá-la, quando estiver chegando perto do fim da mecha, vire o aparelho pra fora ou para dentro. Assim, o comprimento ficará com movimento. 2- Soltar a raiz é outro segredo para uma chapinha com cara de liso natural. Coloque a cabeça para baixo e agite o secador perto da raiz por alguns segundos. Depois, ajeite os fios com as mãos. 3- Depois da escova ou da chapinha, jogue um jato de ar frio no cabelo. Dessa forma, você retira a eletricidade e os fios arrepiados somem. 4- Quanto maior o cabelo, maior deve ser o diâmetro da escova que você vai usar. Aquelas bem finas só servem para fios curtos. Se você usar a fina no cabelo longo, ela vai enroscar. Para turbinar o liso, use uma escova com cobertura de alumínio, que absorve o calor do secador e facilita seu trabalho. 5- Cabelo oleoso não combina com o uso constante do secador. O ar quente estimula as glândulas sebáceas, o que pode dar caspa. Para que a sua escova dure mais dias, faça touca antes de dormir e, antes do banho, enrole uma toalha de rosto na cabeça. Mas, o mais importante: lembre-se de que o que vale é se aceitar como é e não ficar fissurada no que dita a moda. Luiz Henrique – T.91 A Passividade do Povo Brasileiro Constantemente, recebemos notícias de que pessoas de países dos continentes europeus, asiáticos e africanos se rebelaram contra seus governantes, propondo mudanças estruturais na política e no sistema econômico, e que estas se concretizaram em vitórias desses rebeldes. Assim, podemos ter a noção de que quando a população se revolta consegue o que deseja. Esses exemplos podem servir de lição ao povo brasileiro, que não consegue lutar pelos seus direitos por dois fatores principais: ignorância e medo. A ignorância se deve ao fato de a educação no país ser de péssima qualidade, ou pior, em algumas regiões, nem existir. Então, a maior parte das pessoas não tem, de certa forma, a capacidade de fazer protestos eficientes, que gerem resultados significativos. E por essa ausência de consciência política, ninguém conhece seus direitos. Já o medo, pode ser explicado pelo fato de que, na ditadura militar, houve grandes rebeliões, mas estas foram intensamente reprimidas com forte violência por parte dos militares governantes. Assim, enfraqueceram-se as ações dos sindicatos e da imprensa, que lideravam as passeatas que promoviam as greves dos trabalhadores. Outra causa do medo é o receio das pessoas de perderem seus bens, seus empregos e a própria liberdade. A consequência atual é ver o país sem escolas suficientes e com ensino precário; sem transportes adequados e eficientes; sem segurança, face à crescente criminalidade; sem hospitais com profissionais preparados e aparelhados e com medicamentos mínimos necessários. Um país com fome, muita fome ainda, mesmo depois da ditadura; e o pior, mergulhado em ralos de corrupção por onde escoam o dinheiro público. Com isso, pode-se entender essa passividade do povo brasileiro que permanece adormecido, sem força e sem ideais, prejudicando a conquista de seus próprios direitos, por falta de conhecimento e medo de lutar por melhores condições de vida. Gabriela Hecksher e Bárbara Frast- T.81 Flash Back A nova moda no mundo da música é o estilo anos 70. Pode parecer estranho, mas todos sabem que a moda vai e volta, e muitas coisas estão voltando. Calças boca de sino, algumas expressões, calças e saias cintura alta e, é claro, estilos musicais. Algumas músicas como Do ya?, do Mc Fly, fazem muito sucesso e lembram bastante o estilo de bandas antigas. Outros artistas, como Eliza Doolittle, fazem apenas músicas desse estilo; e há ainda a série Glee, que também nos brinda com hits de outros tempos. O processo se tornou tão comum que chegou até aos inovadores Black Eyed Peas e Cee Lo Green . Esse estilo, conhecido como retrô, vem ganhando cada vez mais espaço no mundo da música. Algumas delas, escritas recentemente, mantêm o mesmo estilo dos anos 70. Outros cantores optam por regravar canções antigas de famosos, como uma maneira de "ressuscitar" artistas já bastante esquecidos. Resumindo, agora é moda fazer músicas estilo antigas e regravar. Dizem que é porque não inventam mais ricas melodias e por isso os artistas as estão regravando. Outros dizem que eles apenas querem mostrar que músicas antigas podem ser tão boas quanto as novas. Seja como for, o público parece ter aprovado. 4 Setembro 2011 www.eco.g12.br Primavera Tayná Proença e Yasmin D'elly – T. 81 Bárbara Martins – T.91 Para Sempre... é apenas o começo. Alcoolismo Diretor: Bill Condon Atores: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner Sinopse: Bella e Edward se casam e passam a lua-de-mel em uma ilha do Atlântico, perto do Rio de Janeiro. Lá, Bella descobre estar grávida e, então, o casal volta repentinamente para casa. Edward não aceita que Bella tenha o filho, pois tem medo de que a criatura a mate. Ela, no entanto, quer ter o filho. Então, pede para que Rosalie ajude-a para que ninguém se aproxime durante a gravidez. O bebê representa uma "maldição" para os lobisomens, pois não sabem a criatura que irá nascer e que tipo de perigo representa. O bando planeja destruí-la antes que ela nasça e, consequentemente, a Bella também. A Saga Crepúsculo: Amanhecer é a adaptação cinematográfica do livro de mesmo nome, da autora Stephenie Meyer, e se baseia em um roteiro de Melissa Rosenberg. O filme foi dividido em duas partes: a primeira será lançada em 18 de Novembro de 2011, e a segunda, no ano seguinte, em 16 de Novembro de 2012. Só faltam alguns meses para os fãs, antes do lançamento da saga Crepúsculo quatro. Curiosidades: - Amanhecer teve cenas gravadas no Rio de Janeiro, em diversos pontos turísticos da cidade, como a Lapa, berço da boemia carioca. - Vestido usado pela personagem Bella no filme foi desenhado por Carolina Herrera. - A Summit divulgou a identidade de Daiana Santia, da Argentina, como estando envolvida em um grupo que roubou as fotos e vídeos inacabados de Amanhecer. Agora só nos resta esperar pela estreia! Até a próxima! Passam-se os anos e o consumo de álcool continua dando o que falar. Embora as campanhas de conscientização quanto aos males das bebidas tenha aumentado, ainda há a necessidade de se falar sobre o assunto. Eis, então, alguns dados assustadores. Os portugueses bebem 2,8 milhões de litros de bebidas alcoólicas por dia. O fim da adolescência e os primeiros anos do ensino superior são uma mistura explosiva: na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 58% dos jovens consomem álcool. A faixa dos 15 e 16 anos começa a ser também muito problemática, com 2% desses jovens a admitirem que já se embriagaram pelo menos 20 vezes. Mas o que todos se perguntam é: Por que os estudantes consomem tanto álcool? Alguns dos motivos são as pressões dos pares e desejo de pertencer ao grupo, evitar situações difíceis na escola, trabalho, família ou grupo de amigos, evitar sentimentos desconfortáveis, como ansiedade ou tristeza. Os pais realmente querem ajudar seus filhos a reparar esse problema, mas algumas vezes não sabem como, e acabam o piorando. Para efetivamente se conseguir ajuda, é preciso procurar um especialista nesses casos, ou então alguns grupos de apoio. Para casos mais severos, existem programas de desintoxicação que requerem que o indivíduo permaneça no hospital ou no centro de tratamento. Mas o essencial é a pessoa reconhecer se é um alcoólatra ou não. E para isso, estudiosos da dependência elaboraram algumas perguntas que ajudam a detectar o problema. Veja algumas delas. Prefere beber sozinho a com outras pessoas? O seu comportamento tem prejudicado a escola (diminuição do rendimento) ou o trabalho (chegar tarde)? Bebe para fugir dos problemas? Quando bebe, fica muito emocionado? Já teve perdas de memória ou “brancas” devido à bebida? Quando bebe, fica muitas vezes bêbado (a), mesmo quando não queria beber em excesso? Acha que tem de beber cada vez mais para obter o mesmo efeito? Envolve-se em problemas com a Lei ou magoa a si próprio (a) quando bebe? Vistos tais questionamentos, o próximo passo é assumir o problema e buscar ajuda para resolvê-lo. Nada é impossível; basta ter força de vontade e, principalmente, apoio daqueles que nos amam. Conexão Argentina 5 Setembro 2011 www.eco.g12.br Primavera Jéssica Lopes – Pré III Jéssica Lopes - Pré III A vida vem em passos. Esses que levam até um destino longo, ou até a esquina. Por um caminho, ou por outro. Vêm como ruas, são contornados; neles, sobrevive-se; com eles, aprende-se. Mas aprender? Como? Aprende-se desde quando se nasce. Em seus primeiros passos, que perna deve ir primeiro. Quando escreve, como usar a caneta. Quando fala, como se pronuncia; ou quando cai, como se levanta. O eterno aprendizado caracteriza esses tais passos antes ditos. No brilho de um sorriso, na sinceridade do seu olhar, a sensação, o sentimento ímpar de dever cumprido. O tempo que passa só é percebido quando há muito já se foi. Na lembrança dos tempos de escola, da liberdade dos tempos de faculdade, das realizações dos tempos de trabalho. Logo depois de tanto ver, logo depois de tanto aprender (naquela hora em que se acha que já se sabe de tudo), ainda se aprende, chega a hora de pensar em ensinar. Chega a hora em que você se vê misturado a um outro alguém, em uma miniatura. E esta começa a aprender tudo o que um dia também lhe foi ensinado: começa a tropeçar tentando andar, e a gaguejar tentando falar. E você fica com lágrimas nos olhos, vendo o magnífico show da vida que já fora visto em você. Isso é viver e aprender, é ser feliz – e ter certeza disso. Muda E o mundo gira. Gira na nossa vida paralela, Gira no vento em meus cabelos, Gira na nossa preocupação tão singela. Você muda. Muda na mudança de hábito, Muda na maneira de falar, Muda na maneira de me tratar. A vida segue. Segue como uma lágrima que se escorre, Segue como a estrada, Segue como a dor de quem se esconde. A gente anda. Anda como se o mundo girasse rápido, Anda como se fôssemos escravos da vida, Anda deixando todo o sofrimento guardado. E tudo muda. Muda como seus passos presumidos, Muda nessa vida sem rumo, Muda procurando mais um sentido para viver. Bernardo Medawar – T. 81 dedode prosa Um Matheus Pessanha – Pré II Só os loucos sabem No mundo de hoje, os indivíduos tendem apenas a se enquadrar na sociedade, muitas vezes sem questionar se essa linha de pensamento seguida é a certa, a honesta. Quando uma pessoa sai dessa rotina e realiza aquilo que, para ela, é o certo, a sociedade, alienada e corrompida, taxa-a de louca. No entanto, quando analisamos nossa história, reconhecemos que são esses loucos que fazem a verdadeira diferença no mundo. Eles não atuam como apenas mais um; possuem um pensamento diferenciado e marcam o tempo em que vivem. Rompem paradigmas, deixam de simplesmente seguir o fluxo, pois realmente pensam e contestam. Infelizmente, tais pessoas são discriminadas pela sociedade, que não se acostuma ao diferente. Tornam-se aceitos apenas aqueles que seguem os padrões estabelecidos, sem questionar os ideais que regem o mundo. Porém, se queremos que nossa sociedade continue em evolução, devemos valorizar esses loucos que nada têm de anormais. Isso porque, se tentássemos entender melhor suas perspectivas, aí sim, faríamos um mundo novo, sem tantas rejeições ao que nos parece diferente. Aquele dia A brisa do dia a dia Que me alivia E me faz lembrar daquele dia... Aquele pôr-do-sol Com a alegria de sua companhia. Aquela tarde cheia de implicância, Que, em suas brincadeiras, Me levava a lugares sem distância. Aquela noite com frases sem sentido, apelidos estranhos, mas sem nenhum tempo perdido, já que sempre se perdia entre nós um sorriso. Ah, aquela brisa que sempre vem, e que me faz lembrar daquele dia que não mais chegará. Fazer um céu Fazer um céu com pouco a gente faz. Basta uma estrela, Uma estrela e nada mais. Pra ter nas mãos o mundo Basta uma ilusão. Um grão de areia É o mundo em nossa mão. Sonhar é dar à vida nova cor, Dar gosto bom às lágrimas de dor. O sol pode apagar, o mar perder a voz, Mas nunca morre um sonho bom dentro de nós. 6 Setembro 2011 www.eco.g12.br Nesta edição de A Papeleta, colocaremos em debate um assunto que gerou grande polêmica nos últimos meses. Trata-se de um projeto de lei, criado pela deputada do estado da Bahia, Luiza Maia, que visa à proibição de contratação de grupos que apresentem canções que denigrem a imagem das mulheres. Eis a seguir, os textos representativos das vozes de nossos meninos e meninas. A Mulher no Palco da Lei As conquistas femininas multiplicaram-se com a evolução da sociedade, com o avanço da mentalidade e da aceitação em meio social. Todavia, há alguns anos, estimulam-se ações retrógradas, como a comercialização de músicas carregadas de citações, implícitas e explícitas, ofensivas às mulheres. Faz-se necessária, dessa forma, a aprovação do projeto de lei que proíbe a contratação por parte do governo baiano, de bandas que usam tais letras. A deputada baiana Luiza Maia (PT) encabeçou uma luta para a maior valorização da mulher, colocando em votação na Assembléia Legislativa da Bahia um projeto de lei que veta a contratação de bandas que executam letras ofensivas à mulher por parte de iniciativa pública. Com isso, ela movimenta novamente o eixo social, de outra forma, de modo que a mulher não esteja inserida na sociedade como um objeto, uma mera figura subordinada à vontade de seus supostos superiores e sim, igualmente comparada a tais. Após tantos anos de luta, sofrendo com a submissão e uma sociedade desigual, a figura feminina conseguiu alcançar posições ao seu nível na ordem social. Por tal fato, é curioso ver na plateia a maioria das garotas, por mais que saibam, aplaudindo, cantando e dançando sem se importar com a letra, e sim com o ritmo. Tal fato leva a crer que essas criaturas não têm consciência de que são avaliadas pela sociedade e por isso, taxadas como quem não se valoriza. Esses atos e pré-julgamentos embasam a crença de que o grande sacrifício feito por inúmeras figuras fortes que defenderam e dedicaram sua vida à causa feminista teria sido totalmente em vão, devido ao descaso de mulheres que ignoram essa luta. Entretanto, na verdade, o motivo disso seria a ausência de razão e até certo ponto inocência, de apenas meninas que dançam e movimentam seus corpos embalados ao som da sensualidade que as motiva. Primavera Fala-se tanto em equidade, na busca pelos direitos de inúmeros grupos, porém se esquece de que valores morais devem ser ressaltados para que a classe feminina não venha a ser desvalorizada. Por isso, a aprovação dessa lei é imprescindível para se chegar ao ápice do desenvolvimento que tanto se buscou através do idealismo da força da mulher. Uma sociedade coesa e justa, que aceita todos como iguais, não pode permitir que erros como esses possam retroagir tudo o que a mulher já conquistou. Lenise Rodrigues – Pré II A revalorização da mulher Ela já foi retratada como Amélia, rebelde, ovelha-negra, foi motivo de serenatas e verdadeiras declarações de amor. Desde sempre, a mulher brasileira teve grande espaço na mente de nossos artistas, em músicas que marcaram o tempo. Mas o que tem acontecido ultimamente nos revela um quadro nada lisonjeador. De mulher de verdade, ela passou a ser reconhecida, por muitos, como cachorra, popozuda, tchutchuca, entre outros codinomes que em nada fazem uma verdadeira homenagem. Em razão disso, a deputada do estado da Bahia, Luíza Maia, criou um projeto de lei, já assinado por outras onze políticas do mesmo estado, que propõe que o poder público seja proibido de contratar artistas que em suas músicas, danças ou coreografias, desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres à situação de constrangimento. Fato, obviamente, provocador de grande polêmica, sobretudo para aqueles que veem nisso uma simples brincadeira, e nenhum gesto ofensivo. Mas o projeto criado tem, sim, fundamento, tendo em vista a desvalorização da mulher frente à sociedade nos últimos anos, em que passou a ser tratada como “mulher-objeto”, ou seja, aquela que depois de ser aproveitada pelo homem, é apenas descartada por ele. Além disso, um país como o Brasil, em que há um enorme número de impostos – cobrados com a promessa da criação e manutenção de saúde e educação gratuitos e de qualidade -, não pode desperdiçar dinheiro público contratando shows de grupos que contenham letras ofensivas às mulheres. Ou então, estará permitindo que parte de sua população continue sendo vista de forma depreciativa pelo mundo. Esse projeto de lei deve ser visto, portanto, com bons olhos, sabendo-se que a mulher não se desvalorizará mais com o apoio do governo; gradativamente, recuperará sua importância. Dessa forma, voltaremos a ter nossas músicas dedicadas às verdadeiras mulheres brasileiras. Lucas Ramos – Pré II Charges Jahde Vaccani e Yoshiro Yotsumoto – Pré I Centro - RJ Eu me orgulho tanto da polícia brasileira! Gabriella Jacob e Débora de Paula – Pré I Um papo das antigas entre Nostradamus e Dilma Rousseff Eu disse! A crise global pode ser o início do fim do mundo Relaxa, nos, o meu brasil esta preparado 7 Setembro 2011 www.eco.g12.br Primavera Gabriel Reis – T.81 Rato – o estigmatizado O rato é uma máquina de sobrevivência - e eu acho que é o bichinho mais completo de todo o reino animal. Vejamos alguns motivos que me levaram a tal conclusão. - Pode nadar durante 72 horas. - Pode saltar desde uma altura de 15 metros sem sofrer dano algum. - Pode atravessar buracos de pouco mais de 1 centímetro. - Pode dar saltos de quase 1 metro. - Pode subir por superfícies verticais. - Pode caminhar sobre cordas. - Pode sobreviver sem água mais tempo que um camelo. - Pode comer tudo o que é comestível, e também muitas coisas que não são, como chumbo laminado, concreto, tijolos, madeira e alumínio. Mas os ratos foram, por muito tempo, estigmatizados como pestes e animais odiáveis. Porém, hoje em dia, estão conseguindo mudar um pouco a forma como são vistos pela sociedade. Para quem não conhece, há algumas espécies que conseguem se tornar bons animaizinhos domésticos. Uma delas é a Twister ou Mecol, que se trata de uma raça de ratazanas domésticas que vem apaixonando muitas pessoas de todo o mundo. Eu mesmo tenho três ratazanas, duas fêmeas brancas e um macho negro. O Twister, como prefiro chamar, é um animal brincalhão, divertido e amoroso, além de ser muito inteligente e apegado aos donos. Diferentes da maioria dos hamsters, esquilos da mongólia e topolinos, quando você abre a gaiola, eles correm para suas mãos e não fogem de você. Lambem seus braços, adoram tomar banho e nadar. Mas há alguns motivos para a humanidade odiar tanto esses pequenos bichinhos. Na verdade, eles não podem ser controlados e, hoje em dia, há cerca de três deles por cada ser humano existente no mundo. Além disso, os ratos de esgoto são bastante agressivos conosco, o que se justifica por sempre também termos sido agressivos com eles. No entanto, o topolino, camundongo doméstico, e o Twister, ratazana doméstica, estão aqui para provar que ratos podem, sim, ser ótimos, carinhosos e acabar com o estigma que carregam de serem apenas nojentos e sujos. Conheça-os melhor e descobrirá animais incríveis! - Para os cabelos loiros e castanhos, o chá de camomila pode ser usado para clarear os fios. É só aplicar e ir para o sol! Para sua pele: Larissa Fiorenza e Duda Bellei - T.81 Make Fashion Receitas Caseiras Aquele que acha que falar sobre moda não tem nada a ver com cabelo e pele está muito enganado. Não há nada mais in do que ter as madeixas bem tratadas e sedosas, e um rosto livre das indesejáveis espinhas. Tudo isso ajuda muito na hora em que escolhemos a roupa para aquela mega produção. Mas quem disse que você precisa ir ao cabeleireiro ou à farmácia para fazer seus tratamentos de beleza? O supermercado também é um ótimo lugar para isso! As receitas caseiras são divertidas e econômicas de se fazer, além de ótimas para intercalar com os processos industriais a que você está acostumada! Portanto, confira algumas das melhores que separamos para nossa coluna. Para seu cabelo: Ingredientes: - ½ abacate + 1 colher de azeite de oliva + 1 colher de mel Ou ½ pote de iogurte natural + ½ abacate + ½ cenoura Ou ½ mamão + ½ banana Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador e passe no cabelo mecha por mecha. Deixe agir por no mínimo 20 minutos e, em seguida, lave com xampu e condicionador. Dicas: - Para tirar os resíduos e impurezas dos fios, nada melhor que vinagre branco. Uma vez por mês, aplique o vinagre diluído em água, na proporção de uma parte de água para duas de vinagre. Massageie e lave com xampu e condicionador. Essa dica também é boa para quando os cabelos loiros ficam esverdeados por causa do cloro das piscinas. - Máscara para pele oleosa: ¼ de banana verde, uma colher de sopa de aveia e uma colher de sopa da solução adstringente. Misture tudo até que fique homogêneo. Aplique e deixe por 20 minutos. Em seguida, enxágue com água fria. - Máscara para pele com acne: ½ xícara de chá de adstringente, 1 xícara de chá de argila verde (encontrada em lojas de produtos naturais) e dez gotas de própolis. Misture tudo até ficar cremoso. Aplique e deixe de 15 a 20 minutos. Para remover, faça uma esfoliação esfregando devagar até retirar toda a máscara. Enxágue com água fria. - Máscara para pele seca: Duas colheres de sopa de abacate, duas colheres de sopa de óleo de amêndoas, uma colher de chá de mel e iogurte até ficar cremoso. Aplique e deixe de 15 a 20 minutos. Retire com água fria. - Para reduzir as olheiras: 2 colheres de sopa de aveia, 2 colheres de sopa de leite em pó de soja e 1 xícara de soro fisiológico. Aplique o creme resultante da mistura e deixe-o agir por 15 minutos. Retire-o com água fria. Dicas: - Um ótimo tônico natural pode ser feito com chá gelado de camomila. A camomila serve de anti-inflamatório, acalmando a pele. E por ser gelada, ainda vai desinchá-la e revigorá-la. - O azeite de oliva serve de demaquilante para produtos à prova d'água como rímel e batom. É só molhar um algodão e aplicar. Depois, lave o rosto com um sabonete neutro para tirar o excesso de óleo. E agora, depois de tantas dicas e receitas, sem espera! Todo mundo para o supermercado! 8 Setembro 2011 www.eco.g12.br Primavera Rock in Rio 2011 Read and enjoy the event! Realizado em janeiro de 1985, o Rock in Rio foi o primeiro grande festival de música do Brasil. Até então, poucos artistas internacionais costumavam se apresentar por aqui. Assistir a shows como os do Iron Maiden, AC/DC e Ozzy Osbourne era um sonho distante para a massa de roqueiros brasileiros. O primeiro Rock in Rio durou dez dias e atraiu 1,3 milhão de pessoas. O primeiro grande músico a subir ao palco na história do Rock in Rio foi o cantor Ney Matogrosso. Três grupos confirmaram presença mas acabaram não vindo: Men At Work (que foi substituído por Rod Stewart), The Pretenders (em seu lugar veio o B'52s) e Deff Leppard (substituído pelo Whitesnake). Nos dez dias do primeiro Rock in Rio foram consumidos 1,6 milhão de litros de bebidas (chopes, cervejas e refrigerantes), 33 mil pizzas e 1,2 milhão de sanduíches. O McDonald's bateu o recorde de venda de hambúrgueres num só dia e local com 58.000 sanduíches. Esotéricos e apocalípticos “ficaram com um pé atrás” com o primeiro Rock in Rio. Houve até quem tivesse medo de ir ao festival. O motivo foi uma profecia atribuída a Nostradamus, segundo a qual um grande encontro juvenil na América do Sul acabaria em tragédia. O receio foi tamanho que a própria organização do festival contratou um astrólogo para desmentir o lendário profeta. A estrutura do primeiro Rock in Rio foi toda montada sobre um terreno pantanoso em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, que exigiu 55 mil caminhões de terra para adubar o local e três meses de trabalho. O termo “metaleiro”, usado para designar os fãs de heavy metal (ou headbangers) foi criado pela Rede Globo durante o festival. O Rock in Rio foi transmitido para quase 30 países e foi acompanhado por 280 milhões de pessoas. Uma curiosidade engraçada: com medo de que Ozzy Osbourne abocanhasse algum mamífero alado, a organização do primeiro festival proibiu em contrato que o “Madman” comesse qualquer ser vivo durante o show. Outra curiosidade: um dos patrocinadores foi a cerveja Malt 90. O fabricante investiu rios de dinheiro em marketing na época, mas não conseguiu o retorno desejado. A cerveja não foi muito popular e o produto acabou sumindo do mercado em pouco tempo. A cerveja foi apelidada pelo mercado de “Malt Nojenta”. O Rock in Rio voltou ao Rio em 1991 e 2001. Depois, passou a ser realizado em Lisboa e Madri, voltando ao Brasil somente em 2011. A expectativa é de que ocorram novos festivais até a Copa do Mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016. A segunda edição brasileira foi realizada no Estádio do Maracanã. Colaboradores: Bárbara Frast- 81 Bernardo Medawar – T.81 Débora de Paula – Pré I Catharina Lessa – T.91 Gabriel Reis – T.81 Gabriela Hecksher – T.81 Gabriela Morgado – T.91 Gabriella Jacob – Pré I Jahde Vaccani – Pré I Jéssica Lopes – Pré III Larissa Fiorenza – T.81 Lenise Maria – Pré II Luiz Henrique – T.91 Marcella Paduano – T.81 Maria Eduarda Bellei – T.81 Matheus Pessanha – Pré II Roberta Pinheiro – T.81 Rodolfo Seelaender – Pré II Tayná Proença – T. 81 Yasmin D'elly – T. 81 Yoshiro Yotsumoto – Pré I Prof. Abelardo Prof.ª Alessandra Prof.ª Simone Diagramação: Prof. Fabio Editora Responsável: Prof.ª Alessandra Coordenação: Prof.ª Alessandra O primeiro festival durou dez dias e os seguintes (inclusive o de 2011, a realizar-se em outubro), tiveram, no máximo, duração de sete dias. As edições do Rock in Rio Lisboa ocorreram em 2004, 2006, 2008 e 2010. As do Rock in Rio Madrid foram em 2008 e 2010. Os únicos anos em que foram realizados em dois locais diferentes foram 2008 e 2010. O público médio das edições portuguesas foi de 350 mil pessoas e das espanholas, 250 mil. Até a última edição, realizada na Espanha em 2010, foram 650 o número de bandas e cantores que se apresentaram no Rock in Rio. Cada evento é, em média, acompanhado por 750 jornalistas do mundo todo. As primeiras grandes bandas brasileiras a se apresentarem no Rock in Rio 2011 serão Paralamas do Sucesso e Titãs. A primeira estrela internacional será a cantora Katy Perry. No terreno onde foi realizado o primeiro Rock in Rio brasileiro será construída a Vila Olímpica para os jogos olímpicos de verão de 2016. Assim que terminou a primeira edição do festival, em 1985, a chamada Cidade do Rock foi demolida. A nova Cidade do Rock, no entanto, será um local permanente para a realização do Rock in Rio. Detalhe: o evento estava programado para 2014, mas foi adiantado para 2011 a pedido da prefeitura do Rio de Janeiro. Os 600 mil ingressos colocados à venda para a edição 2011 se esgotaram em apenas quatro dias. Entre os atrativos de 2011 estarão uma roda gigante com 28 metros de altura (para o público ter uma visão de toda a Cidade do Rock), um tirolesa e uma rua cenográfica inspirada na cidade norte-americana de Nova Orleans. Site Oficial do Rock in Rio 2011: www.rockinrio.com.br É isso aí, pessoal! Entrem no site e conheçam um pouco mais desse evento que vai ECOar na cidade! Professor Rogério Melo Rodolfo Seelaender – Pré II Povo Marionete Infelizmente, todos sabemos como o povo brasileiro sofre com a corrupção. Mas o pior de tudo isso é saber que atos corruptos já se tornaram normais, não causam mais assombro nessa sociedade que se rendeu a uma atitude de espectadores, passivos diante da realidade. Nosso povo tem um péssimo sistema de saúde pública. A todo tempo, vemos notícias de verbas desviadas, de hospitais sem médicos, ou aparelhos caríssimos largados em salas até estragarem, sem nenhum acesso à população. E o que fazemos? Em vez de sairmos às ruas, ficamos em casa, assistindo a tudo isso. Lamentamo-nos e paramos por aí. Passeatas, reivindicações são deixadas para os outros. É comum vivermos com o pensamento de que alguém reclamará por nós. E a acomodação nacional vai além desse quadro. Quantas vezes não nos deparamos com policiais agredindo suspeitos e não fazemos nada? Temos medo de expor nossos próprios direitos, deixando que certas pessoas abusem do poder que lhes foi dado. Temos medo de nos fazer ouvir, temos preguiça de falar. É hora de nos lembrarmos de que temos voz, e deixarmos de ser simples marionetes.
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