Rock in Rio 2011 Read and enjoy the event!

Transcrição

Rock in Rio 2011 Read and enjoy the event!
Escola de Educação Comunitária • Av. Engenheiro Richard, 116 - Grajaú - (21) 2577-4546 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Primeira publicação: 29 de Maio de 1995
Exemplar n° 66
Setembro 2011
Não jogue este impresso em vias públicas
Na Eco, a gente faz acontecer!
Fazendo Meu Filme Página 4
Você, que é fã de Crepúsculo,
não perca as novidades sobre o
tão esperado Amanhecer, na
coluna Fazendo meu filme.
Moda Página 7
Se acha que só é possível
cuidar de cabelo e pele com
tratamentos caríssimos, confira
na coluna Moda algumas dicas
e receitas caseiras imperdíveis!
Eles Dizem, Elas Dizem Página 4
Rock in Rio 2011
Read and enjoy the event!
Página 8
Está aberto o debate! Veja
opiniões de meninos e
meninas sobre tema polêmico
em Eles dizem, elas dizem.
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Setembro 2011
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Mais uma vez, estamos de volta! E o melhor desse
retorno é perceber que nossos alunos/colunistas estão cada vez
mais criativos. Esta edição de A Papeleta surge para comprovar
que nosso corpo pôde até estar em férias por um tempinho a
mais, mas a mente de nossos alunos continuou trabalhando (e
muito!) nesse período!
E o motivo de A Papeleta funcionar se revela
nitidamente nesta publicação: diversidade. Aqui, nossos
alunos não se limitam a modelos, nem seguem rótulos que os
deixem com atitudes e pensamentos unicamente afins; o que
nos importa é a variedade de ideias de cada um. É isso que faz
a diferença. Nesse espaço totalmente dedicado a eles, somos
sempre surpreendidos pela forma crítica e consciente com
que nossos colaboradores mostram o que pensam. E é essa
mistura maravilhosa que torna A Papeleta diferenciada, mas
única; tal qual a educação pretendida e realizada aqui na Eco.
T R Ê S DEDOS DE PROSA
I
Ninguém possui o conhecimento
Ouvindo, lendo, estudando e principalmente
trabalhando, aprendemos bastante. Mas só aprende, quem está
disposto a rever suas certezas, porque elas se movimentam e se
deixam levar rio abaixo.
Hoje, eu não faria o que fiz ontem. É voz comum.
Hoje, compreendo que o conhecimento se aprende
parcialmente e sempre há escassez. Para absorvermos esse
conhecimento precário e dele tirarmos algum benefício é preciso
de humildade.
Hoje, percebo que só há respostas, quando há interação
com o mundo exterior. Sem essa comunicação, não há progresso
do eu.
Hoje, o mestre não é o nascedouro nem o germinador do
conhecimento. Ele, se perceber seu nanismo, concluirá que é um
dos elos do conhecimento. E só. Mas pode ser marcante.
Primavera
E tanta mistura de estilos, informações e atitudes
deixaram nas folhas de nosso jornal um pouquinho de cada um
de nós. Experiências, sonhos de adolescentes, desejos
incontroláveis se reúnem numa verdadeira troca de vivências,
produzindo uma unidade repleta de significações. Estamos
diante de reflexões, contestações e muita consciência; pois a
galera aqui sabe se fazer ouvir.
Prepare-se, então, para um misto de informação,
diversão, reflexão e surpresas. Entregamos a você o reflexo de
uma educação formadora de cidadãos. Isso mesmo! São
palavras de jovens que sabem o que fazem; atitudes de futuros
grandes homens! Palavras que se mostram numa
espontaneidade ao mesmo tempo instigante e reveladora.
Simples expressões de uma escola que educa para o mundo.
Portanto, deixe-se encantar pelas palavras que
encontrará nestas páginas e aproveite você também para fazer
diferente. Divirta-se com mais essa edição que é a cara da Eco.
Abraços!
Professora Alessandra
Quando o dono do navio recebeu a conta de 10 mil reais pelo
serviço, queixou-se ao caldeireiro. Argumentou que ele só havia
ficado na sala de máquinas por 15 minutos e pediu-lhe, então, uma
conta pormenorizada. Eis a descrição da nota de prestação de serviço:
Conserto com o martelo: R$ 5,00
Saber onde martelar: R$ 9.995,00
Total: R$ 10.000,00 ”
Descubra o seu dom. Use-o e seja generoso.
III
O belo que o motiva tem que ser compartilhado com o miserável
Ter uma casa acolhedora faz o homem desejar conviver com a família.
Ter saúde preventiva é a necessidade patética que precisa do sim.
Ter o trabalho construtivo faz fruir o sentido do que fazemos na vida.
Ter segurança é a travessia com paz que solidifica a sociedade.
Quem constrói é gente. Faz o anúncio da vida;
por isso, precisa lutar para ter.
Quem decidir se colocar como juiz da Verdade e do
Conhecimento será naufragado pela gargalhada dos deuses.
- Albert Einstein
Professor Abelardo Soares
II
É preciso saber o dom que você tem.
“Conta-se que um caldeireiro foi contratado para
consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que
não funcionava bem.
Após ouvir do engenheiro a descrição do problema e ter
feito algumas poucas perguntas, o caldeireiro dirigiu-se à sala de
máquinas. Durante alguns minutos, ficou olhando para o labirinto
de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do
vapor que escapava. Com as mãos, apalpou alguns dos tubos.
Depois, cantarolando distraidamente, procurou no avental
alguma coisa, até tirar de lá um pequeno martelo, com o qual bateu
apenas uma vez em uma brilhante válvula vermelha.
Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com
perfeição, e o caldeireiro voltou para casa.
35 ANOS
Você faz parte dessa comemoração.
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Primavera
Catharina Lessa e Gabriela Morgado – T.91
Vida vem em ondas como o mar. Existem as partes
miúdas e os momentos que parecem eternos. O mundo dá voltas
e as coisas se alternam, as pessoas trocam de lugar. Portanto, nada
é eterno. Apenas o amor.
E como é a única coisa eterna que existe, o amor deve
estar presente em todos os momentos da nossa vida. Não se vive
sem ele. Devemos amar mais, devemos amar sempre e com toda a
intensidade que tivermos dentro de nós. É preciso que cada um se
lembre daquela antiga e certíssima frase: “A vida só se dá a quem
se deu”.
“Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não
se sente.” Amar é você não esquecer o que sentia, mesmo depois
de ser magoado, mesmo depois de ter o coração partido.
“É um contentamento descontente; É dor que desatina
sem doer.” Porque o amor é um sentimento tão forte, que nem a
morte o destrói. O máximo que faz é escondê-lo.
“É um não querer mais que bem querer; é um andar
solitário entre a gente” Amar é estar completo, mesmo quando se
está sozinho.
“É nunca contentar-se de contente; é um cuidar que se
ganha em se perder.” Amar é querer sempre mais e estar disposto a
dar sempre mais...
“É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence o
vencedor; é ter com quem nos mata lealdade.” ... e saber
exatamente quando se precisa de mais.
“Mas como causar pode seu favor; Nos corações
humanos, amizade; Se tão contrário a si é o mesmo amor?” Amar
é o inevitável, o indispensável e o que nos basta.
Coisa de
Menina
Estamos em uma época em que as meninas nunca estão
satisfeitas consigo mesmas. A maioria que tem cabelo cacheado
ou ondulado quer deixar o cabelo liso e com o aspecto natural, e o
inverso ocorre com as donas de cabelos extremamente
escorridos.
Tentando ajudar esse primeiro grupo, eis algumas dicas
pra quem está insatisfeita com os cachinhos.
1- A chapinha pode deixar o cabelo bem liso, mas com as
pontas espetadas. Na hora de passá-la, quando estiver chegando
perto do fim da mecha, vire o aparelho pra fora ou para dentro.
Assim, o comprimento ficará com movimento.
2- Soltar a raiz é outro segredo para uma chapinha com
cara de liso natural. Coloque a cabeça para baixo e agite o secador
perto da raiz por alguns segundos. Depois, ajeite os fios com as
mãos.
3- Depois da escova ou da chapinha, jogue um jato de ar
frio no cabelo. Dessa forma, você retira a eletricidade e os fios
arrepiados somem.
4- Quanto maior o cabelo, maior deve ser o diâmetro
da escova que você vai usar. Aquelas bem finas só servem para
fios curtos. Se você usar a fina no cabelo longo, ela vai enroscar.
Para turbinar o liso, use uma escova com cobertura de
alumínio, que absorve o calor do secador e facilita seu trabalho.
5- Cabelo oleoso não combina com o uso constante do
secador. O ar quente estimula as glândulas sebáceas, o que pode
dar caspa. Para que a sua escova dure mais dias, faça touca antes
de dormir e, antes do banho, enrole uma toalha de rosto na
cabeça.
Mas, o mais importante: lembre-se de que o que vale é se
aceitar como é e não ficar fissurada no que dita a moda.
Luiz Henrique – T.91
A Passividade do Povo Brasileiro
Constantemente, recebemos notícias de que pessoas
de países dos continentes europeus, asiáticos e africanos se
rebelaram contra seus governantes, propondo mudanças
estruturais na política e no sistema econômico, e que estas se
concretizaram em vitórias desses rebeldes. Assim, podemos ter
a noção de que quando a população se revolta consegue o que
deseja. Esses exemplos podem servir de lição ao povo brasileiro,
que não consegue lutar pelos seus direitos por dois fatores
principais: ignorância e medo.
A ignorância se deve ao fato de a educação no país ser de
péssima qualidade, ou pior, em algumas regiões, nem existir.
Então, a maior parte das pessoas não tem, de certa forma, a
capacidade de fazer protestos eficientes, que gerem resultados
significativos. E por essa ausência de consciência política,
ninguém conhece seus direitos.
Já o medo, pode ser explicado pelo fato de que, na
ditadura militar, houve grandes rebeliões, mas estas foram
intensamente reprimidas com forte violência por parte dos
militares governantes. Assim, enfraqueceram-se as ações dos
sindicatos e da imprensa, que lideravam as passeatas que
promoviam as greves dos trabalhadores. Outra causa do medo é
o receio das pessoas de perderem seus bens, seus empregos e a
própria liberdade.
A consequência atual é ver o país sem escolas
suficientes e com ensino precário; sem transportes adequados e
eficientes; sem segurança, face à crescente criminalidade; sem
hospitais com profissionais preparados e aparelhados e com
medicamentos mínimos necessários. Um país com fome, muita
fome ainda, mesmo depois da ditadura; e o pior, mergulhado em
ralos de corrupção por onde escoam o dinheiro público.
Com isso, pode-se entender essa passividade do povo
brasileiro que permanece adormecido, sem força e sem ideais,
prejudicando a conquista de seus próprios direitos, por falta de
conhecimento e medo de lutar por melhores condições de vida.
Gabriela Hecksher e Bárbara Frast- T.81
Flash Back
A nova moda no mundo da música é o estilo anos 70.
Pode parecer estranho, mas todos sabem que a moda vai e volta,
e muitas coisas estão voltando. Calças boca de sino, algumas
expressões, calças e saias cintura alta e, é claro, estilos musicais.
Algumas músicas como Do ya?, do Mc Fly, fazem muito
sucesso e lembram bastante o estilo de bandas antigas. Outros
artistas, como Eliza Doolittle, fazem apenas músicas desse
estilo; e há ainda a série Glee, que também nos brinda com hits
de outros tempos. O processo se tornou tão comum que chegou
até aos inovadores Black Eyed Peas e Cee Lo Green .
Esse estilo, conhecido como retrô, vem ganhando cada
vez mais espaço no mundo da música. Algumas delas, escritas
recentemente, mantêm o mesmo estilo dos anos 70. Outros
cantores optam por regravar canções antigas de famosos, como
uma maneira de "ressuscitar" artistas já bastante esquecidos.
Resumindo, agora é moda fazer músicas estilo antigas e
regravar. Dizem que é porque não inventam mais ricas melodias
e por isso os artistas as estão regravando. Outros dizem que eles
apenas querem mostrar que músicas antigas podem ser tão boas
quanto as novas. Seja como for, o público parece ter aprovado.
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Primavera
Tayná Proença e Yasmin D'elly – T. 81
Bárbara Martins – T.91
Para Sempre... é apenas o começo.
Alcoolismo
Diretor: Bill Condon
Atores: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner
Sinopse: Bella e Edward se casam e passam a lua-de-mel em
uma ilha do Atlântico, perto do Rio de Janeiro. Lá, Bella
descobre estar grávida e, então, o casal volta repentinamente
para casa. Edward não aceita que Bella tenha o filho, pois tem
medo de que a criatura a mate. Ela, no entanto, quer ter o filho.
Então, pede para que Rosalie ajude-a para que ninguém se
aproxime durante a gravidez.
O bebê representa uma "maldição" para os
lobisomens, pois não sabem a criatura que irá nascer e que tipo
de perigo representa. O bando planeja destruí-la antes que ela
nasça e, consequentemente, a Bella também.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer é a adaptação
cinematográfica do livro de mesmo nome, da autora Stephenie
Meyer, e se baseia em um roteiro de Melissa Rosenberg. O filme
foi dividido em duas partes: a primeira será lançada em 18 de
Novembro de 2011, e a segunda, no ano seguinte, em 16 de
Novembro de 2012. Só faltam alguns meses para os fãs, antes do
lançamento da saga Crepúsculo quatro.
Curiosidades:
- Amanhecer teve cenas gravadas no Rio de Janeiro,
em diversos pontos turísticos da cidade, como a Lapa, berço da
boemia carioca.
- Vestido usado pela personagem Bella no filme foi
desenhado por Carolina Herrera.
- A Summit divulgou a identidade de Daiana Santia, da
Argentina, como estando envolvida em um grupo que roubou
as fotos e vídeos inacabados de Amanhecer.
Agora só nos resta esperar pela estreia!
Até a próxima!
Passam-se os anos e o consumo de álcool continua dando o
que falar. Embora as campanhas de conscientização quanto aos
males das bebidas tenha aumentado, ainda há a necessidade de se
falar sobre o assunto.
Eis, então, alguns dados assustadores. Os portugueses
bebem 2,8 milhões de litros de bebidas alcoólicas por dia. O fim da
adolescência e os primeiros anos do ensino superior são uma
mistura explosiva: na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 58% dos jovens
consomem álcool. A faixa dos 15 e 16 anos começa a ser também
muito problemática, com 2% desses jovens a admitirem que já se
embriagaram pelo menos 20 vezes. Mas o que todos se perguntam é:
Por que os estudantes consomem tanto álcool?
Alguns dos motivos são as pressões dos pares e desejo de
pertencer ao grupo, evitar situações difíceis na escola, trabalho,
família ou grupo de amigos, evitar sentimentos desconfortáveis,
como ansiedade ou tristeza.
Os pais realmente querem ajudar seus filhos a reparar esse
problema, mas algumas vezes não sabem como, e acabam o
piorando. Para efetivamente se conseguir ajuda, é preciso procurar
um especialista nesses casos, ou então alguns grupos de apoio. Para
casos mais severos, existem programas de desintoxicação que
requerem que o indivíduo permaneça no hospital ou no centro de
tratamento.
Mas o essencial é a pessoa reconhecer se é um alcoólatra ou
não. E para isso, estudiosos da dependência elaboraram algumas
perguntas que ajudam a detectar o problema. Veja algumas delas.
Prefere beber sozinho a com outras pessoas?
O seu comportamento tem prejudicado a escola
(diminuição do rendimento) ou o trabalho (chegar tarde)?
Bebe para fugir dos problemas?
Quando bebe, fica muito emocionado?
Já teve perdas de memória ou “brancas” devido à bebida?
Quando bebe, fica muitas vezes bêbado (a), mesmo
quando não queria beber em excesso?
Acha que tem de beber cada vez mais para obter o mesmo
efeito?
Envolve-se em problemas com a Lei ou magoa a si próprio
(a) quando bebe?
Vistos tais questionamentos, o próximo passo é assumir o
problema e buscar ajuda para resolvê-lo. Nada é impossível; basta ter
força de vontade e, principalmente, apoio daqueles que nos amam.
Conexão Argentina
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Jéssica Lopes – Pré III
Jéssica Lopes - Pré III
A vida vem em passos. Esses que levam até um destino
longo, ou até a esquina. Por um caminho, ou por outro. Vêm
como ruas, são contornados; neles, sobrevive-se; com eles,
aprende-se. Mas aprender? Como?
Aprende-se desde quando se nasce. Em seus primeiros
passos, que perna deve ir primeiro. Quando escreve, como usar
a caneta. Quando fala, como se pronuncia; ou quando cai, como
se levanta.
O eterno aprendizado caracteriza esses tais passos
antes ditos. No brilho de um sorriso, na sinceridade do seu
olhar, a sensação, o sentimento ímpar de dever cumprido. O
tempo que passa só é percebido quando há muito já se foi. Na
lembrança dos tempos de escola, da liberdade dos tempos de
faculdade, das realizações dos tempos de trabalho.
Logo depois de tanto ver, logo depois de tanto aprender
(naquela hora em que se acha que já se sabe de tudo), ainda se
aprende, chega a hora de pensar em ensinar. Chega a hora em
que você se vê misturado a um outro alguém, em uma miniatura.
E esta começa a aprender tudo o que um dia também lhe foi
ensinado: começa a tropeçar tentando andar, e a gaguejar
tentando falar. E você fica com lágrimas nos olhos, vendo o
magnífico show da vida que já fora visto em você.
Isso é viver e aprender, é ser feliz – e ter certeza disso.
Muda
E o mundo gira.
Gira na nossa vida paralela,
Gira no vento em meus cabelos,
Gira na nossa preocupação tão singela.
Você muda.
Muda na mudança de hábito,
Muda na maneira de falar,
Muda na maneira de me tratar.
A vida segue.
Segue como uma lágrima que se escorre,
Segue como a estrada,
Segue como a dor de quem se esconde.
A gente anda.
Anda como se o mundo girasse rápido,
Anda como se fôssemos escravos da vida,
Anda deixando todo o sofrimento guardado.
E tudo muda.
Muda como seus passos presumidos,
Muda nessa vida sem rumo,
Muda procurando mais um sentido para viver.
Bernardo Medawar – T. 81
dedode prosa
Um
Matheus Pessanha – Pré II
Só os loucos sabem
No mundo de hoje, os indivíduos tendem apenas a se
enquadrar na sociedade, muitas vezes sem questionar se essa
linha de pensamento seguida é a certa, a honesta. Quando
uma pessoa sai dessa rotina e realiza aquilo que, para ela, é o
certo, a sociedade, alienada e corrompida, taxa-a de louca.
No entanto, quando analisamos nossa história,
reconhecemos que são esses loucos que fazem a verdadeira
diferença no mundo. Eles não atuam como apenas mais um;
possuem um pensamento diferenciado e marcam o tempo em
que vivem. Rompem paradigmas, deixam de simplesmente
seguir o fluxo, pois realmente pensam e contestam.
Infelizmente, tais pessoas são discriminadas pela
sociedade, que não se acostuma ao diferente. Tornam-se
aceitos apenas aqueles que seguem os padrões estabelecidos,
sem questionar os ideais que regem o mundo.
Porém, se queremos que nossa sociedade continue
em evolução, devemos valorizar esses loucos que nada têm de
anormais. Isso porque, se tentássemos entender melhor suas
perspectivas, aí sim, faríamos um mundo novo, sem tantas
rejeições ao que nos parece diferente.
Aquele dia
A brisa do dia a dia
Que me alivia
E me faz lembrar daquele dia...
Aquele pôr-do-sol
Com a alegria de sua companhia.
Aquela tarde cheia de implicância,
Que, em suas brincadeiras,
Me levava a lugares sem distância.
Aquela noite com frases sem sentido,
apelidos estranhos, mas sem nenhum tempo perdido,
já que sempre se perdia entre nós um sorriso.
Ah, aquela brisa que sempre vem,
e que me faz lembrar daquele dia que não mais chegará.
Fazer um céu
Fazer um céu com pouco a gente faz.
Basta uma estrela,
Uma estrela e nada mais.
Pra ter nas mãos o mundo
Basta uma ilusão.
Um grão de areia
É o mundo em nossa mão.
Sonhar é dar à vida nova cor,
Dar gosto bom às lágrimas de dor.
O sol pode apagar, o mar perder a voz,
Mas nunca morre um sonho bom dentro de nós.
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Nesta edição de A Papeleta, colocaremos em debate
um assunto que gerou grande polêmica nos últimos meses.
Trata-se de um projeto de lei, criado pela deputada do estado
da Bahia, Luiza Maia, que visa à proibição de contratação de
grupos que apresentem canções que denigrem a imagem das
mulheres. Eis a seguir, os textos representativos das vozes de
nossos meninos e meninas.
A Mulher no Palco da Lei
As conquistas femininas multiplicaram-se com a
evolução da sociedade, com o avanço da mentalidade e da
aceitação em meio social. Todavia, há alguns anos,
estimulam-se ações retrógradas, como a comercialização de
músicas carregadas de citações, implícitas e explícitas,
ofensivas às mulheres. Faz-se necessária, dessa forma, a
aprovação do projeto de lei que proíbe a contratação por parte
do governo baiano, de bandas que usam tais letras.
A deputada baiana Luiza Maia (PT) encabeçou uma
luta para a maior valorização da mulher, colocando em
votação na Assembléia Legislativa da Bahia um projeto de lei
que veta a contratação de bandas que executam letras
ofensivas à mulher por parte de iniciativa pública. Com isso,
ela movimenta novamente o eixo social, de outra forma, de
modo que a mulher não esteja inserida na sociedade como um
objeto, uma mera figura subordinada à vontade de seus
supostos superiores e sim, igualmente comparada a tais.
Após tantos anos de luta, sofrendo com a submissão
e uma sociedade desigual, a figura feminina conseguiu
alcançar posições ao seu nível na ordem social. Por tal fato, é
curioso ver na plateia a maioria das garotas, por mais que
saibam, aplaudindo, cantando e dançando sem se importar
com a letra, e sim com o ritmo. Tal fato leva a crer que essas
criaturas não têm consciência de que são avaliadas pela
sociedade e por isso, taxadas como quem não se valoriza.
Esses atos e pré-julgamentos embasam a crença de
que o grande sacrifício feito por inúmeras figuras fortes que
defenderam e dedicaram sua vida à causa feminista teria sido
totalmente em vão, devido ao descaso de mulheres que
ignoram essa luta. Entretanto, na verdade, o motivo disso
seria a ausência de razão e até certo ponto inocência, de
apenas meninas que dançam e movimentam seus corpos
embalados ao som da sensualidade que as motiva.
Primavera
Fala-se tanto em equidade, na busca pelos direitos de
inúmeros grupos, porém se esquece de que valores morais
devem ser ressaltados para que a classe feminina não venha a ser
desvalorizada. Por isso, a aprovação dessa lei é imprescindível
para se chegar ao ápice do desenvolvimento que tanto se buscou
através do idealismo da força da mulher. Uma sociedade coesa e
justa, que aceita todos como iguais, não pode permitir que erros
como esses possam retroagir tudo o que a mulher já conquistou.
Lenise Rodrigues – Pré II
A revalorização da mulher
Ela já foi retratada como Amélia, rebelde, ovelha-negra,
foi motivo de serenatas e verdadeiras declarações de amor.
Desde sempre, a mulher brasileira teve grande espaço na mente
de nossos artistas, em músicas que marcaram o tempo. Mas o
que tem acontecido ultimamente nos revela um quadro nada
lisonjeador. De mulher de verdade, ela passou a ser reconhecida,
por muitos, como cachorra, popozuda, tchutchuca, entre outros
codinomes que em nada fazem uma verdadeira homenagem.
Em razão disso, a deputada do estado da Bahia, Luíza
Maia, criou um projeto de lei, já assinado por outras onze
políticas do mesmo estado, que propõe que o poder público seja
proibido de contratar artistas que em suas músicas, danças ou
coreografias, desvalorizem, incentivem a violência ou
exponham as mulheres à situação de constrangimento. Fato,
obviamente, provocador de grande polêmica, sobretudo para
aqueles que veem nisso uma simples brincadeira, e nenhum
gesto ofensivo.
Mas o projeto criado tem, sim, fundamento, tendo em
vista a desvalorização da mulher frente à sociedade nos últimos
anos, em que passou a ser tratada como “mulher-objeto”, ou seja,
aquela que depois de ser aproveitada pelo homem, é apenas
descartada por ele.
Além disso, um país como o Brasil, em que há um
enorme número de impostos – cobrados com a promessa da
criação e manutenção de saúde e educação gratuitos e de
qualidade -, não pode desperdiçar dinheiro público contratando
shows de grupos que contenham letras ofensivas às mulheres.
Ou então, estará permitindo que parte de sua população
continue sendo vista de forma depreciativa pelo mundo.
Esse projeto de lei deve ser visto, portanto, com bons
olhos, sabendo-se que a mulher não se desvalorizará mais com o
apoio do governo; gradativamente, recuperará sua importância.
Dessa forma, voltaremos a ter nossas músicas dedicadas às
verdadeiras mulheres brasileiras.
Lucas Ramos – Pré II
Charges
Jahde Vaccani e Yoshiro Yotsumoto – Pré I
Centro - RJ
Eu me orgulho tanto
da polícia brasileira!
Gabriella Jacob e Débora de Paula – Pré I
Um papo das antigas entre Nostradamus e Dilma Rousseff
Eu disse! A crise global
pode ser o início do
fim do mundo
Relaxa, nos,
o meu brasil esta
preparado
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Primavera
Gabriel Reis – T.81
Rato – o estigmatizado
O rato é uma máquina de sobrevivência - e eu acho
que é o bichinho mais completo de todo o reino animal.
Vejamos alguns motivos que me levaram a tal conclusão.
- Pode nadar durante 72 horas.
- Pode saltar desde uma altura de 15 metros sem sofrer dano
algum.
- Pode atravessar buracos de pouco mais de 1 centímetro.
- Pode dar saltos de quase 1 metro.
- Pode subir por superfícies verticais.
- Pode caminhar sobre cordas.
- Pode sobreviver sem água mais tempo que um camelo.
- Pode comer tudo o que é comestível, e também muitas coisas
que não são, como chumbo laminado, concreto, tijolos,
madeira e alumínio.
Mas os ratos foram, por muito tempo, estigmatizados
como pestes e animais odiáveis. Porém, hoje em dia, estão
conseguindo mudar um pouco a forma como são vistos pela
sociedade.
Para quem não conhece, há algumas espécies que
conseguem se tornar bons animaizinhos domésticos. Uma
delas é a Twister ou Mecol, que se trata de uma raça de ratazanas
domésticas que vem apaixonando muitas pessoas de todo o
mundo. Eu mesmo tenho três ratazanas, duas fêmeas brancas e
um macho negro.
O Twister, como prefiro chamar, é um animal
brincalhão, divertido e amoroso, além de ser muito inteligente e
apegado aos donos. Diferentes da maioria dos hamsters,
esquilos da mongólia e topolinos, quando você abre a gaiola,
eles correm para suas mãos e não fogem de você. Lambem seus
braços, adoram tomar banho e nadar.
Mas há alguns motivos para a humanidade odiar tanto
esses pequenos bichinhos. Na verdade, eles não podem ser
controlados e, hoje em dia, há cerca de três deles por cada ser
humano existente no mundo. Além disso, os ratos de esgoto são
bastante agressivos conosco, o que se justifica por sempre
também termos sido agressivos com eles.
No entanto, o topolino, camundongo doméstico, e o
Twister, ratazana doméstica, estão aqui para provar que ratos
podem, sim, ser ótimos, carinhosos e acabar com o estigma que
carregam de serem apenas nojentos e sujos.
Conheça-os melhor e descobrirá animais incríveis!
- Para os cabelos loiros e castanhos, o chá de camomila
pode ser usado para clarear os fios. É só aplicar e ir para o sol!
Para sua pele:
Larissa Fiorenza e Duda Bellei - T.81
Make Fashion
Receitas Caseiras
Aquele que acha que falar sobre moda não tem nada
a ver com cabelo e pele está muito enganado. Não há nada
mais in do que ter as madeixas bem tratadas e sedosas, e um
rosto livre das indesejáveis espinhas. Tudo isso ajuda muito
na hora em que escolhemos a roupa para aquela mega
produção.
Mas quem disse que você precisa ir ao cabeleireiro ou
à farmácia para fazer seus tratamentos de beleza? O
supermercado também é um ótimo lugar para isso! As
receitas caseiras são divertidas e econômicas de se fazer, além
de ótimas para intercalar com os processos industriais a que
você está acostumada! Portanto, confira algumas das
melhores que separamos para nossa coluna.
Para seu cabelo:
Ingredientes:
- ½ abacate + 1 colher de azeite de oliva + 1 colher de mel
Ou
½ pote de iogurte natural + ½ abacate + ½ cenoura
Ou
½ mamão + ½ banana
Modo de preparo:
Bata tudo no liquidificador e passe no cabelo mecha por
mecha. Deixe agir por no mínimo 20 minutos e, em seguida,
lave com xampu e condicionador.
Dicas:
- Para tirar os resíduos e impurezas dos fios, nada
melhor que vinagre branco. Uma vez por mês, aplique o
vinagre diluído em água, na proporção de uma parte de água
para duas de vinagre. Massageie e lave com xampu e
condicionador. Essa dica também é boa para quando os cabelos
loiros ficam esverdeados por causa do cloro das piscinas.
- Máscara para pele oleosa:
¼ de banana verde, uma colher de sopa de aveia e uma
colher de sopa da solução adstringente. Misture tudo até que fique
homogêneo. Aplique e deixe por 20 minutos. Em seguida,
enxágue com água fria.
- Máscara para pele com acne:
½ xícara de chá de adstringente, 1 xícara de chá de argila
verde (encontrada em lojas de produtos naturais) e dez gotas de
própolis. Misture tudo até ficar cremoso.
Aplique e deixe de 15 a 20 minutos. Para remover, faça
uma esfoliação esfregando devagar até retirar toda a máscara.
Enxágue com água fria.
- Máscara para pele seca:
Duas colheres de sopa de abacate, duas colheres de sopa
de óleo de amêndoas, uma colher de chá de mel e iogurte até ficar
cremoso. Aplique e deixe de 15 a 20 minutos. Retire com água fria.
- Para reduzir as olheiras:
2 colheres de sopa de aveia, 2 colheres de sopa de leite em
pó de soja e 1 xícara de soro fisiológico. Aplique o creme resultante
da mistura e deixe-o agir por 15 minutos. Retire-o com água fria.
Dicas:
- Um ótimo tônico natural pode ser feito com chá gelado
de camomila. A camomila serve de anti-inflamatório, acalmando
a pele. E por ser gelada, ainda vai desinchá-la e revigorá-la.
- O azeite de oliva serve de demaquilante para produtos à
prova d'água como rímel e batom. É só molhar um algodão e
aplicar. Depois, lave o rosto com um sabonete neutro para tirar o
excesso de óleo.
E agora, depois de tantas dicas e receitas, sem espera!
Todo mundo para o supermercado!
8
Setembro 2011
www.eco.g12.br
Primavera
Rock in Rio 2011
Read and enjoy the event!
Realizado em janeiro de 1985, o Rock in Rio foi o primeiro
grande festival de música do Brasil. Até então, poucos artistas
internacionais costumavam se apresentar por aqui. Assistir a
shows como os do Iron Maiden, AC/DC e Ozzy Osbourne era um
sonho distante para a massa de roqueiros brasileiros.
O primeiro Rock in Rio durou dez dias e atraiu 1,3 milhão de
pessoas.
O primeiro grande músico a subir ao palco na história do
Rock in Rio foi o cantor Ney Matogrosso.
Três grupos confirmaram presença mas acabaram não
vindo: Men At Work (que foi substituído por Rod Stewart), The
Pretenders (em seu lugar veio o B'52s) e Deff Leppard
(substituído pelo Whitesnake).
Nos dez dias do primeiro Rock in Rio foram consumidos 1,6
milhão de litros de bebidas (chopes, cervejas e refrigerantes), 33
mil pizzas e 1,2 milhão de sanduíches.
O McDonald's bateu o recorde de venda de hambúrgueres
num só dia e local com 58.000 sanduíches.
Esotéricos e apocalípticos “ficaram com um pé atrás” com o
primeiro Rock in Rio. Houve até quem tivesse medo de ir ao
festival. O motivo foi uma profecia atribuída a Nostradamus,
segundo a qual um grande encontro juvenil na América do Sul
acabaria em tragédia. O receio foi tamanho que a própria
organização do festival contratou um astrólogo para desmentir o
lendário profeta.
A estrutura do primeiro Rock in Rio foi toda montada sobre
um terreno pantanoso em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, que exigiu
55 mil caminhões de terra para adubar o local e três meses de
trabalho.
O termo “metaleiro”, usado para designar os fãs de heavy
metal (ou headbangers) foi criado pela Rede Globo durante o
festival.
O Rock in Rio foi transmitido para quase 30 países e foi
acompanhado por 280 milhões de pessoas.
Uma curiosidade engraçada: com medo de que Ozzy Osbourne
abocanhasse algum mamífero alado, a organização do primeiro
festival proibiu em contrato que o “Madman” comesse qualquer ser
vivo durante o show.
Outra curiosidade: um dos patrocinadores foi a cerveja Malt 90.
O fabricante investiu rios de dinheiro em marketing na época, mas
não conseguiu o retorno desejado. A cerveja não foi muito popular e
o produto acabou sumindo do mercado em pouco tempo. A cerveja
foi apelidada pelo mercado de “Malt Nojenta”.
O Rock in Rio voltou ao Rio em 1991 e 2001. Depois, passou a
ser realizado em Lisboa e Madri, voltando ao Brasil somente em
2011. A expectativa é de que ocorram novos festivais até a Copa do
Mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016.
A segunda edição brasileira foi realizada no Estádio do Maracanã.
Colaboradores:
Bárbara Frast- 81
Bernardo Medawar – T.81
Débora de Paula – Pré I
Catharina Lessa – T.91
Gabriel Reis – T.81
Gabriela Hecksher – T.81
Gabriela Morgado – T.91
Gabriella Jacob – Pré I
Jahde Vaccani – Pré I
Jéssica Lopes – Pré III
Larissa Fiorenza – T.81
Lenise Maria – Pré II
Luiz Henrique – T.91
Marcella Paduano – T.81
Maria Eduarda Bellei – T.81
Matheus Pessanha – Pré II
Roberta Pinheiro – T.81
Rodolfo Seelaender – Pré II
Tayná Proença – T. 81
Yasmin D'elly – T. 81
Yoshiro Yotsumoto – Pré I
Prof. Abelardo
Prof.ª Alessandra
Prof.ª Simone
Diagramação:
Prof. Fabio
Editora Responsável:
Prof.ª Alessandra
Coordenação:
Prof.ª Alessandra
O primeiro festival durou dez dias e os seguintes (inclusive o de
2011, a realizar-se em outubro), tiveram, no máximo, duração de sete
dias.
As edições do Rock in Rio Lisboa ocorreram em 2004, 2006,
2008 e 2010. As do Rock in Rio Madrid foram em 2008 e 2010. Os
únicos anos em que foram realizados em dois locais diferentes
foram 2008 e 2010.
O público médio das edições portuguesas foi de 350 mil
pessoas e das espanholas, 250 mil.
Até a última edição, realizada na Espanha em 2010, foram
650 o número de bandas e cantores que se apresentaram no
Rock in Rio.
Cada evento é, em média, acompanhado por 750
jornalistas do mundo todo.
As primeiras grandes bandas brasileiras a se apresentarem
no Rock in Rio 2011 serão Paralamas do Sucesso e Titãs. A
primeira estrela internacional será a cantora Katy Perry.
No terreno onde foi realizado o primeiro Rock in Rio brasileiro
será construída a Vila Olímpica para os jogos olímpicos de verão de
2016.
Assim que terminou a primeira edição do festival, em 1985,
a chamada Cidade do Rock foi demolida. A nova Cidade do
Rock, no entanto, será um local permanente para a realização
do Rock in Rio. Detalhe: o evento estava programado para 2014,
mas foi adiantado para 2011 a pedido da prefeitura do Rio de
Janeiro.
Os 600 mil ingressos colocados à venda para a edição 2011
se esgotaram em apenas quatro dias.
Entre os atrativos de 2011 estarão uma roda gigante com 28
metros de altura (para o público ter uma visão de toda a Cidade
do Rock), um tirolesa e uma rua cenográfica inspirada na
cidade norte-americana de Nova Orleans.
Site Oficial do Rock in Rio 2011: www.rockinrio.com.br
É isso aí, pessoal! Entrem no site e conheçam um pouco
mais desse evento que vai ECOar na cidade!
Professor Rogério Melo
Rodolfo Seelaender – Pré II
Povo Marionete
Infelizmente, todos sabemos como o povo brasileiro sofre
com a corrupção. Mas o pior de tudo isso é saber que atos
corruptos já se tornaram normais, não causam mais assombro
nessa sociedade que se rendeu a uma atitude de espectadores,
passivos diante da realidade.
Nosso povo tem um péssimo sistema de saúde pública.
A todo tempo, vemos notícias de verbas desviadas, de hospitais
sem médicos, ou aparelhos caríssimos largados em salas até
estragarem, sem nenhum acesso à população. E o que fazemos?
Em vez de sairmos às ruas, ficamos em casa, assistindo a tudo
isso. Lamentamo-nos e paramos por aí. Passeatas,
reivindicações são deixadas para os outros. É comum vivermos
com o pensamento de que alguém reclamará por nós.
E a acomodação nacional vai além desse quadro.
Quantas vezes não nos deparamos com policiais agredindo
suspeitos e não fazemos nada? Temos medo de expor nossos
próprios direitos, deixando que certas pessoas abusem do poder
que lhes foi dado.
Temos medo de nos fazer ouvir, temos preguiça de falar.
É hora de nos lembrarmos de que temos voz, e deixarmos de ser
simples marionetes.

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