Revisão bibliográfica da performance clínica de próteses

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Revisão bibliográfica da performance clínica de próteses
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Revisão bibliográfica da performance
clínica de próteses fixas com união
dente-implante
Resumo: O utilização dos implantes dentários é amplamente aceita e difundida, atualmente, em
odontologia. Embasado na ciência da implantodontia, novos procedimentos restauradores foram
implementados em áreas edêntulas em que não havia perspectiva de um tratamento ideal e satisfatório. Assim, tanto pacientes como profissionais se beneficiaram com as novas possibilidades
de reabilitação oral. Todavia, ainda existe muita controvérsia a respeito do uso de próteses fixas
onde há a união de dentes naturais e implantes osseointegrados. Para tal, o objetivo deste trabalho
foi revisar a literatura odontológica existente sobre próteses fixas dento-implanto suportadas,
com base nas novas possibilidades que surgiram para restauração de áreas parcialmente edêntulas. Palavras-chave: Prótese dentária. Implante dentário. Tratamento.
Jefferson Ricardo Pereira
Professor do mestrado em Ciências da Saúde e do curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina - Tubarão, Santa Catarina, Brasil.
Felipe Vieira Nunes
Clínica particular.
Saulo Pamato
Aluno do mestrado em Ciências da Saúde da Universidade do Sul de Santa Catarina - Tubarão, Santa Catarina, Brasil.
Janaina Salomon Ghizoni
Universidade do Sul de Santa Catarina - Tubarão, Santa Catarina, Brasil.
Como citar esta seção: Pereira JR, Nunes FV, Pamato S, Ghizoni JS. Revisão bibliográfica da perfor-
Os autores declaram não ter interesses associati-
mance clínica de próteses fixas com união dente-implante. Dental Press Implantol. 2014 Jan-Mar;
vos, comerciais, de propriedade ou financeiros que
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representem conflito de interesse nos produtos e
companhias descritos nesse artigo.
Enviado em: 00/00/2014 - Revisado e aceito: 00/0/2014
Endereço de correspondência: Jefferson Ricardo Pereira. Rua Recife 200, Apto. 601
Bairro Recife. CEP: 88701-420 - Tubarão - SC. E-mail: [email protected]
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O(s) paciente(s) que aparece(m) no presente artigo
autorizou(aram) previamente a publicação de suas
fotografias faciais e intrabucais, e/ou radiografias.
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baixa resistência flexural poderiam fraturar
A perda dental pode ser provocada por
com mais facilidade. Outro aspecto a relatar
diversos fatores como a doença cárie, pe-
diz respeito à incidência de forças, que po-
riodontites e traumatismos. Quando faltam
deriam ocasionar intrusão do dente natural8,
dentes, além de prejudicar as funções mas-
afrouxamento do parafuso do abutment,
tigatórias, fonética e a estética, os elementos
reabsorção óssea periimplantar e até a possi-
dentais adjacentes aos espaços protéticos
bilidade de perda da osseointegração9.
tendem a migrar para o espaço livre provocando desequilíbrio nas arcadas dentárias.
O objetivo dessa revisão bibliográfica foi adquirir conhecimentos específicos
Com o grande avanço da implantodon-
em prótese fixa dento-implanto suportada
tia, os implantes dentais que eram, original-
através de subsídios científicos em pesquisas
mente, apenas utilizados em edentulismo
clínicas e laboratoriais.
mandibular , começaram a ser empregados
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em uma gama de casos que envolvem perdas
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
parciais de dentes.
A conexão entre dente e implante, por
Em 1986, Sullivan10 descreveu as con-
meio de uma estrutura rígida ou semirrígida,
siderações protéticas com relação à utiliza-
representa um grande desafio2. Vários auto-
ção de implantes osseointegrados unidos a
res já discutiram os riscos teóricos inerentes
dentes naturais em próteses parciais fixas. O
em unir um implante osseointegrado imóvel
aspecto de imobilidade dental causado pela
com um dente natural móvel . É funda-
utilização de conexões rígidas foi salientado
mental salientar que, anatômica e fisiologi-
como motivo de preocupação, uma vez que
camente, são elementos de natureza distinta.
pode conduzir à atrofia do ligamento perio-
O dente apresenta um ligamento periodontal
dontal, aumento dos espaços ósseos medula-
formado por um tecido conjuntivo ricamen-
res adjacentes ao dente e maior susceptibili-
te vascularizado e celular, constituído de fi-
dade à inflamação periodontal.
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bras ancoradas no cemento, que unem a raiz
Weinberg & Kruger (1994)11 analisaram a
dental ao alvéolo ósseo e possui mobilidade.
força de distribuição entre próteses dento-su-
Dentro do ligamento existem receptores
portadas e implanto-suportadas, constatando
que registram dor, toque e pressão, funda-
uma nítida diferença nesta distribuição. Os
mentais na função sensorial . Já o implante
autores indicam o uso de conexões não rígidas
dental não apresenta ligamento periodontal,
em próteses dento-implanto suportadas.
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sua interface é constituída de uma superfície
Fugazzotto et al. (1999)8 analisaram os
metálica e osso, unidos biomecanicamente.
resultados de 843 pacientes tratados com
Ele não possui capacidade proprioceptiva
1.206 próteses suportadas por implantes e
eficiente e sua mobilidade é bastante restri-
dentes naturais utilizando 3.096 conexões
ta . Assim, a união de um dente a um implan-
fixas com parafuso. Segundo os autores,
te por meio de uma conexão rígida impediria
numerosos problemas são relatados após
a livre movimentação dental, o que poderia
as várias abordagens de tratamento utili-
ocasionar atrofia do ligamento periodontal.
zadas para unir dentes naturais a implantes
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Além disso, devido a diferença de mobi-
sob próteses fixas. Após o período de 3 a 14
lidade dos pilares protéticos, materiais com
anos em função, apenas 9 intrusões foram
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constatadas. Todos os problemas estavam
dentes e implantes. Foram encontradas mais
associados à fratura ou perda dos parafu-
fraturas em PPF suportadas por implantes. O
sos. Este estudo demonstra a eficácia desta
estado de saúde geral debilitado não foi sig-
modalidade de tratamento quando se utili-
nificativamente associado a maiores falhas
zam próteses fixas suportadas por dentes e
biológicas, todavia, o bruxismo e a extensão
implantes. Este trabalho verificou que a in-
das próteses estavam associados a maiores
cidência e severidade da intrusão de dentes
falhas técnicas.
naturais, após a fratura ou perda de parafu-
Lindh et al. (2001)13 realizaram um es-
sos, dependem da variável tempo. Quando a
tudo comparativo longitudinal com 26 pa-
fratura ou perda são verificadas no período
cientes que apresentavam dentição rema-
de ocorrência de três meses, não se constata
nescente anterior e foram tratados com dois
intrusão dos dentes.
desenhos diferentes de próteses parciais fi-
Brägger et al. (2001)
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compararam a
xas bilateralmente na maxila posterior. Em
frequência de complicações técnicas e bio-
um lado, a restauração foi suportada apenas
lógicas com próteses parciais fixas sobre
por implantes, ao passo que no lado oposto
implantes, dentes e com a combinação den-
um implante e um dente foram utilizados. Os
te-implante no período de 4 a 5 anos em
pacientes foram acompanhados por 3, 6, 12
função. O grupo I (implante PPF) incluiu 33
e 24 meses após a carga dos implantes. Fo-
pacientes com 40 PPF, o grupo II (dente PPF)
ram colocados 95 implantes, dos quais 11 não
incluiu 40 pacientes com 58 PPF e o grupo
receberam carga. Um total de 10 implantes
III (dente-implante PPF) incluiu 15 pacien-
falharam, 7 antes da carga e 3 no período ini-
tes com 18 PPF. Dos pilares das próteses, 144
cial de três meses em função. Os autores ve-
eram dentes e 105 implantes. O número mé-
rificaram que não houve diferença no índice
dio de unidades substituídas pela PPF foi três.
de falha para os implantes nos dois diferentes
As falhas completas resultaram em perda de
desenhos de próteses. A perda média total de
uma PPF em cada grupo. Dois implantes fo-
altura óssea marginal próximo aos implan-
ram perdidos devido à fratura secundária ao
tes esteve dentro de padrões aceitáveis, to-
desenvolvimento de defeito ósseo. Um dente
davia, foi mais acentuada em implantes não
teve fratura vertical e outro foi perdido de-
associados a dentes. Os resultados indicaram
vido à periodontite. Complicações biológicas
uma correlação entre o desenho da prótese e
(periimplantite) ocorreram em 9,6% dos im-
a perda óssea marginal.
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plantes. Complicações biológicas ocorreram
Naert et al. (2001)2 realizaram um estu-
em 11,8% dos dentes pilares; 2,8% tiveram
do com 123 pacientes em que 339 implantes
cáries secundárias, 4,9% apresentaram pro-
foram unidos a 313 dentes por meio de pró-
blemas endodônticos e 4,1% periodontite.
teses parciais fixas (grupo de teste) e acom-
As complicações técnicas estavam associa-
panhados por um período de 1,5 a 15 anos
das ao bruxismo. Os autores concluíram que
e com 123 pacientes em que 329 implantes
foram encontradas condições clínicas favo-
foram unidos entre si por meio de 123 pró-
ráveis com implantes e dentes como pilares
teses parciais fixas livres (grupo controle) e
após 4-5 anos em função. A perda de PPF
acompanhados por um período de 1,3 a 14,5
neste período ocorreu de modo similar com
anos. O objetivo deste estudo foi comparar
próteses suportadas por implante, dentes e
as modalidades de tratamento com implante
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entre si com base no implante, dente e com-
rígido e 44% para o grupo rígido; 25% dos
plicações da prótese. O sucesso dos implan-
dentes não rígidos tiveram intrusão maior do
tes baseado na imobilidade do implante e/ou
que 0,5 mm em comparação com 12,5% do
ausência de fraturas após a carga, nos grupos
grupo rígido. Os autores concluíram que a
de teste e controle, chegou a 95% e 98,5%,
alta incidência de intrusão e pacientes aten-
respectivamente. De acordo com os auto-
didos sem agendamento sugere que alterna-
res, devido à maior tendência de falhas dos
tivas de tratamento sem conexão implante-
implantes (imobilidade e fraturas) e compli-
dente possam ser indicadas.
cações dentais nas próteses suportadas por
Zhiyong et al. (2004)15 observaram a in-
dente-implante, a solução livre é uma op-
fluência do desenho de próteses e a condição
ção primária a ser considerada. Para evitar a
de carga na distribuição de estresse sobre
intrusão do dente pilar, a conexão deve ser
próteses dento-implanto suportadas. Seis
completamente rígida, caso necessário.
modelos com elementos finitos 2D, dois mo-
Lindh et al. (2001)13 realizaram um es-
delos de referência e quatro modelos experi-
tudo retrospectivo sobre implantes unidos a
mentais foram computados para simular di-
dentes naturais para avaliar o índice de sobre-
ferentes desenhos de próteses. Seis diferentes
vivência de implantes e perda óssea marginal,
condições de carga foram aplicadas para ana-
bem como, as indicações relativas a esta mo-
lisar as distribuições de estresse sobre dente
dalidade de tratamento. Neste estudo partici-
e implante. Os dados deste estudo indicaram
param 111 pacientes provenientes de diferen-
que a carga sobre próteses dento-implanto
tes clínicas da Suécia em que foram colocados
suportadas foi principalmente suportada pelo
185 implantes. Os autores verificaram que o
implante. A redução da carga sobre o dente
índice de sobrevivência dos implantes foi de
diminuiu o estresse tanto sobre o dente como
95,4% aos três anos de acompanhamento. Em
sobre o implante. A adição de implantes como
todos os casos, a intrusão foi observada em
pilares foi mais eficiente na redução do es-
restaurações com formas de conexão não rí-
tresse do que a adição de dentes como pilares
gidas entre implantes e dentes.
em próteses dento-implanto suportadas.
Block et al. (2002)14, através de estudo
Lin, Wang & Kuo (2006)9 analisaram a
clínico prospectivo, examinaram o efeito so-
biomecânica em um sistema dento-implanto
bre dentes e implantes de conexões rígidas
suportado sob diferentes forças oclusais com
e ou não rígidas em um modelo bilateral do
conexões rígidas e não rígidas utilizando uma
arco dentário. Trinta pacientes receberam
abordagem não linear 3D com elementos fi-
dois implantes, um em cada lado da mandí-
nitos. Os autores concluíram que (a) a análise
bula e foram restaurados com três próteses
com contato linear pode ser empregada para
parciais fixas com três elementos com cone-
simular de modo mais realístico o mecanis-
xões rígidas ou não rígidas unidos a pilares
mo de compensação dentro do sistema de
dentais. Análises com medidas repetitivas
implante e função de chave de deslizamen-
não revelaram nenhuma diferença signifi-
to; (b) tanto a força de contato oclusal como
cativa nos níveis de perda óssea com os im-
a localização do contato afetam a distribuição
plantes (método rígido versus não rígido). A
de estresse em um sistema de splinting com
porcentagem de pacientes que teve intru-
diferentes desenhos de conexão; (c) a função
são mensurável foi de 66% para o grupo não
do aparelho de rompe-estresse torna-se clara
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somente quando forças oclusais atuam so-
de tratamento, com próteses parciais fixas
bre dentes naturais; (d) os procedimentos de
dento-implanto suportadas. Com base nas
ajuste oclusal podem reduzir o efeito de can-
documentações de tratamento da clínica
tilever e redistribuir o estresse na posição de
odontológica Bundeswehr (Cologne-Wahn
máxima intercuspidação ou lado de trabalho
German Air Force Garrison), os prontuários
para próteses dento-implanto suportadas.
médicos de 83 pacientes com próteses den-
Ormianer et al. (2005) realizaram um
to-implanto suportadas foram registrados.
estudo in vivo para mensurar as deformações
O tempo médio de acompanhamento foi de
envolvidas na união de dentes naturais e im-
4,73 anos. De acordo com os autores, com-
plantes, e compararam as conexões rígidas
plicações técnicas de PPF implanto-supor-
com as não rígidas. Medidores de deforma-
tadas dependem de diferentes configurações
ção foram cimentados a restauração experi-
da prótese. Quando se utilizam conexões
mental. Foram obtidos registros de mordida
funcionais rígidas, valores similarmente fa-
das restaurações no momento que os pacien-
voráveis serão obtidos, como no caso de PPFs
tes mordiam um palito de madeira, no dia da
suportadas somente por implantes.
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colocação da prótese, e após duas semanas de
Krennmair et al. (2007)18 realizaram
atividade, utilizando conexões rígidas e não
um estudo retrospectivo para apresentar os
rígidas. Segundo os autores e dentro das li-
resultados de dentes e implantes utilizados
mitações do estudo, restaurações dento-im-
como pilares de suportar para próteses te-
planto suportadas podem representar uma
lescópicas superiores. No período de 1997
complicação potencial e provocar a intrusão
a 2004, 22 pacientes com dentes residuais
de dentes naturais, independente do tipo de
superiores realizaram reabilitação protéti-
conexão utilizada.
ca com a colocação suplementar de próteses
Lin et al. (2006)9 investigaram as in-
suportadas
telescópicas.
terações mecânicas dos sistemas de união
Um total de 60 implantes suplementares fo-
dentes e implantes com diferentes suportes
ram colocados em áreas estratégicas e unidos
periodontais e número de dentes unidos com
a 48 dentes naturais utilizando coroas teles-
conectores rígidos e não rígidos, utilizando
cópicas. O registro de controle incluiu índi-
uma abordagem com elemento finito não
ces de sobrevivência dos implantes e dentes
linear. Os autores concluíram que a análise
naturais, e parâmetros periodontais e pe-
com elemento finito sugere que conectores
riimplantares, juntamente com a manuten-
não rígidos sejam utilizados com cuidado,
ção protética. Os pilares de dentes naturais
pois eles rompem a transferência de estres-
foram adicionalmente acompanhados para
se e aumentam os valores desfavoráveis de
comparar os parâmetros periodontais no
estresse no sistema de implante. O sistema
início e exame de controle. Com base nesta
dento-implanto suportado com splinting
revisão clínica retrospectiva, os autores con-
adicional é capaz de realizar sua função de
cluíram que (a) uma função adequada em um
forma mais eficiente em suportes periodon-
período prolongado de tempo e com meno-
tais comprometidos.
res índices de complicações com as próteSpiekermann
ses telescópicas dento-implanto suportadas
revisaram a incidência de com-
pode ser previsto; (b) há uma grande gama
plicações biológicas e técnicas nos casos
de modalidades de tratamento valiosas com
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o uso de próteses telescópicas dento-im-
seletivos pode diminuir os valores de estres-
planto suportadas em pacientes idosos.
se. Um conector não rígido pode compen-
Lindh (2008) levantou a questão con-
sar mais eficientemente a diferença de mo-
troversa que se estende já por três décadas a
bilidade entre dente e implante sob cargas
respeito de próteses suportadas por dentes
axiais, todavia com risco de aumentar des-
e implantes. Ele avaliou os fundamentos que
favoravelmente os estresses sobre a prótese.
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são encontrados na literatura que justifiquem
Nickenig (2008)21 realizaram um estudo
a extração dos dentes para colocação de im-
para verificar e comparar os resultados clí-
plantes para elucidar se próteses dento-im-
nicos de próteses parciais removíveis e fixas
planto suportadas são inferiores às restau-
dento-implanto suportadas, em um grupo
rações suportadas apenas por implantes, em
selecionado de pacientes parcialmente edên-
termos de longevidade e nível de complica-
tulos. As complicações biológicas e técnicas
ção. Segundo o autor, os resultados demons-
foram registradas e revisadas. Uma análise
traram que não existe nenhum fundamento
retrospectiva dos registros dentários de 224
para a extração de dentes para a colocação de
pacientes com idade média de 51,3 anos foi
implantes. Pelo contrário, dentes saudáveis
realizada. A avaliação incluiu detalhes sobre
apresentaram uma longevidade durável. O
complicações biológicas e técnicas das próte-
uso de próteses dento-implanto suportadas
ses, bem como, complicações biológicas e téc-
também é defendido em certas situações, com
nicas de ambos os tipos de pilares utilizados.
base científica sólida, porém limitada. Em um
De acordo com os autores, os dados de lon-
sentido mais amplo, tais próteses poderiam
gevidade de ambos os tipos de próteses foram
ser utilizadas como uma modalidade de trata-
comparáveis a de próteses suportadas apenas
mento confiável em todas as regiões da man-
por implantes. Não houve nenhuma diferen-
díbula. Todavia, o estado dos dentes pilares
ça no índice de complicação entre o splinting
em termos de suporte periodontal, situação
primário (fixo) e secundário com sistemas
pulpar, risco a cáries e complicações mecâni-
telescópicos (removíveis). Um maior risco
cas deve sempre ser considerado em relação
de complicações biológicas foi registrado em
ao prognóstico da prótese a longo prazo.
pilares dentais tratados endodonticamente ou
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dentes com nível de inserção reduzida.
ram as interações biomecânicas em próteses
parciais fixas dento-implanto, suportadas
sob várias condições de carga com uma va-
DISCUSSÃO
riedade de dentes unidos e tipos de conecto-
A união de dentes naturais a implan-
res (rígidos e não rígidos), por meio de uma
tes por meio de próteses fixas é até hoje um
abordagem com modelo de elemento finito
tópico bastante controverso. O advento dos
tridimensional não linear. Os autores con-
implantes trouxe novas possibilidades na rea-
cluíram que a condição de carga é o principal
bilitação de pacientes que sofreram perda de
fator que afeta a distribuição de estresse em
um ou mais elementos dentários. Todavia,
diferentes componentes (osso, prótese e im-
como ciência relativamente nova e embasada,
plante) da PPF dento-implanto suportada.
não possui protocolos clínicos bem estabele-
A redução da carga oclusal na área de pôn-
cidos para que sua utilização nestes casos seja
tico através de procedimentos de desgaste
realizada de modo seguro e adequado.
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Há uma necessidade de se estabelecer,
rígidas. Os dentes naturais apresentam um
com base na literatura científica, conceitos
grau de movimentação até dez vezes maior
que permitam ao clínico a união de dentes
do que os implantes osseointegrados. Quando
naturais a implantes como mais uma opção
dentes naturais e implantes são unidos rigida-
de tratamento viável, dentro de uma abor-
mente por meio de uma prótese fixa, a carga
dagem de novas possibilidades restauradoras
total é aceita por cada componente de modo
antes não contempladas.
proporcional a sua dureza relativa, aumen-
Sullivan10, em 1986, já se preocupava com
tando a chance de sobrecarga adicional sobre
o efeito da união de implantes osseointegra-
a interface do osso implantar. Assim, cone-
dos a dentes naturais em arcos parcialmente
xões não rígidas têm sido utilizadas de modo a
edêntulos com conexões rígidas. Neste aspec-
compensar essas diferenças de rigidez, agindo
to, a redução da mobilidade dos dentes, pro-
como rompe-forças2. Skalak (1985)5 propôs
porcionada pelos ligamentos periodontais,
há necessidade de elementos resilientes, pos-
poderia provocar alterações a longo prazo.
sivelmente na forma de anéis, que deveriam
Tais alterações, decorrentes da hipofunção,
ser inseridos entre o implante e a prótese para
refletiriam no afinamento do ligamento pe-
mimetizar o deslocamento dental natural, as-
riodontal e no aumento dos espaços medula-
sim, reduzindo a diferença de deslocamento e
res do osso adjacente. Nessas circunstâncias,
distribuindo igualitariamente a carga aplica-
o dente poderia ficar mais susceptível a infla-
da sobre os pilares.
mações periodontais. Todavia, deve-se consi-
Weinberg & Kruger (1994)11 classifica-
derar que um estado de absoluta imobilidade
ram os movimentos dos dentes e implantes
não ocorre devido à flexibilidade inerente dos
em três tipos: (a) macromovimentos (0,5 a 1
segmentos protéticos, constituídos, em geral,
mm), dentes com suporte periodontal defi-
de metal. Além disso, o osso e o titânio apre-
ciente, (b) micromovimentos (0,1 a 0,5 mm),
sentam padrões de elasticidade que combina-
dentes com suporte periodontal, e (c) micro-
dos se aproximam de 100 a 200 µm, similares
movimentos (> 0,1 mm), implantes osseoin-
à resiliência dos ligamentos periodontais.
tegrados. Como podemos verificar, há uma
Para Jemt et al. (1989)22, há situações
nítida diferença de mobilidade entre dentes e
que, por motivos econômicos e/ou mecâ-
implantes. Os dentes naturais apresentam li-
nicos, a prótese poderá ser dento-implanto
gamentos periodontais com proprioceptores
suportada. Nesses casos, o dente pilar tende-
que regulam sensações de pressão e dor. As
rá a funcionar como um pôntico em relação
fibras periodontais apresentam disposição e
aos implantes, o que implicaria em uma con-
natureza que permitem uma atuação eficien-
centração de forças na área entre o dente e o
te diante das forças oclusais, são verdadeiros
implante. Portanto, este tipo de tratamento
coxins elásticos. Já os implantes não possuem
deve ser abordado com cautela, especial-
ligamento periodontal, existe uma união bio-
mente na maxila.
mecânica que apresenta materiais como titâ-
A questão da movimentação dos pilares
nio e osso que atuam de modo eficaz. Todavia,
protéticos, sendo elementos de naturezas dis-
sabe-se que a dissipação e atuação de forças
tintas, dente e implante, representa um gran-
sobre implantes é bastante crítica, não tole-
de desafio restaurador, principalmente consi-
rando forças laterais e transversais de maior
derando o caráter de imobilidade de conexões
intensidade, apenas no seu longo eixo.
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Ainda existe muita controvérsia sobre o
periodontal. Outro aspecto a relatar diz res-
uso de conexões rígidas e não rígidas20, apre-
peito à incidência de forças, que poderiam
sentando diferenças mínimas ou insignifica-
ocasionar complicações como intrusão do
tivas com relação a estas opções. Todavia, os
dente natural8, afrouxamento do parafuso do
resultados de avaliação radiográfica a longo
abutment9, reabsorção óssea periimplantar
prazo de próteses dento-implanto suporta-
e até a possibilidade de perda da osseointe-
das indicam mais perda óssea ao redor dos
gração9,15. Além dos problemas supracitados,
implantes com conexões rígidas em compa-
devido à diferença de mobilidade dos pilares
ração com as não rígidas . Sendo assim, um
protéticos, materiais com baixa resistência
consenso em relação a um desenho adequado
flexural poderiam fraturar com mais facili-
de conector para sistemas dento-implanto
dade. Portanto, a escolha do material, pro-
suportados ainda não foi estabelecido.
priedades, aspecos financeiros e forma de
2
Um dente com um ligamento perio-
conexão são fatores a ser ponderados.
dontal sadio apresenta mobilidade que varia
Podemos constatar, diante da revisão da
de 50 a 200 µm, ao passo que um implante
literatura, que há necessidade de um plane-
osseointegrado demonstra mobilidade não
jamento adequado, levando em consideração
superior a 10 µm. Isto sugere que o movi-
aspectos mecânicos, biológicos, econômicos
mento fisiológico do dente pode fazer com
e pessoais para oferecer aos pacientes opções
que a prótese atue como um cantilever, o
de tratamento viáveis que possibilitem uma
que resultaria em sobrecarga. Tal sobre-
longevidade maior.
carga poderia gerar reabsorção marginal
periimplantar e possível falha da osseointegração. Por este motivo, sugeriu-se o uso
de conectores não rígidos. Todavia, o uso de
CONCLUSÃO
No presente estudo, pôde-se conclui-se que:
conexões não rígidas está associado à intrusão de pilares dentais16.
1.próteses dento-implanto suportadas
Com relação às possíveis complicações
são uma modalidade de tratamento
que podem ocorrer, Albrektsson et al. (1986)23
viável para atender as necessidades
propuseram critérios de sucesso para os im-
de pacientes parcialmente edêntulos;
plantes utilizados atualmente, tais como sinais
2.um correto planejamento é funda-
de infecção, dor, neuropatias, parestesia, mo-
mental para obter sucesso e longe-
bilidade do pilar ou aumento da perda óssea, o
vidade no tratamento com próteses
que significa menos do que 0,2 mm anualmen-
parciais dento-implanto suportadas.
te após o primeiro ano em função e ausência
de radiolucidez periimplantar. Além disso, um
índice de sucesso de 85% após 5 anos e 80%
após 10 anos é considerado como critério mí-
ABSTRACT
nimo para o sucesso dos implantes13.
Literature review of clinical performance
Assim, a união de um dente a um im-
of fixed prosthesis with union tooth-im-
plante por meio de uma conexão rígida
plant. Today, the utilization of dental im-
impediria a livre movimentação dental, o
plants is widely accepted in Dentistry. Based
que poderia ocasionar atrofia do ligamento
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were carried out in edentulous areas where
implants. The purpose of this study was to
there is no possibility of an adequate treat-
evaluate the dental literature on partial pros-
ment. Thus, both patient and practitioner
theses supported by natural teeth and os-
could take advantage of new possibilities of
seointegrated implants, based on the new
oral rehabilitation. However, there is some
possibilities that arouse to restore partial
controversy about the use of fixed prosthe-
edentulous areas. Keywords: Dental prosthe-
sis supported by teeth and osseointegrated
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