1. O QUE SÃO OS MOTION GRAPHICS 2. HISTÓRIA DOS MOTION

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1. O QUE SÃO OS MOTION GRAPHICS 2. HISTÓRIA DOS MOTION
Instituto Politécnico do Cávado e Ave
Escola Superior de Tecnologia
Professor Pedro M. Teixeira
Ano Curricular - 2011 | 2012
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
Curso de Design Gráfico - 3º Ano | 2º Semestre
Aula 02
1. O QUE SÃO OS MOTION GRAPHICS
2. HISTÓRIA DOS MOTION GRAPHICS
3. CONTEXTOS DE APLICAÇÃO DOS MOTION GRAPHICS
4. COMPOSITING
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01
O que são os Motion Graphics?
Produção Audiovisual
Ano letivo - 2011 | 2012 || Prof3HGUR0RWD7HL[HLUD
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O que são
os MG?
Produção Audiovisual
Ano letivo - 2011 | 2012 || Professor 3HGUR07HL[HLUD
São uma prática que deriva das práticas e conceitos inerentes ao Design Gráfico,
Cinema e Animação, mas que incorporam técnicas como o vídeo, o som, a
animação,o 3D, etc, para combinar/manipular/sincronizar no tempo e no espaço,
elementos pictóricos, por forma a produzir narrativas audiovisuais de apoio a
mensagens em conteúdos do mundo do Cinema, da Televisão, dos Vídeojogos, da
Web, etc.
• Visualizar Reel do Studio Dialog, 2006 em:
http://www.youtube.com/watch?v=U__UpXz8ymw
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02
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Um pouco de História: dos anos 50 aos dias de hoje
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Quando e
onde é que
aparecem
os MG?
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A maior parte dos teóricos afirmam que os Motion Graphics nasceram com o trabalho,
no mundo do Cinema, de Saul Bass. Mais especificamente, em 1955 com o Genérico do
filme “The Man with the Golden arm”
• Visualizar vídeo em:
http://www.youtube.com/watch?v=eGnpJ_KdqZE
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Quando e
onde é que
aparecem
os MG?
“Saul Bass é, (...) apontado por uns como o precursor da actividade (Frantz, 2003), mas
por outros como alguém que revolucionou e influenciou tudo o que a partir dali foi feito
na área de produção de genéricos. Para Velho (2008) os genéricos de Bass, onde a
relação texto e imagem se sofisticaram, estabeleceram um marco importante na genealogia dos MG.”
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Quando e
onde é que
aparecem
os MG?
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Mas outros Designers, menos conhecidos mas também ligados ao Cinema, contribuíram
para o desenvolvimento dos Motion Graphics. Os mais significativos foram:
Maurice Binder - Genérico do filme “Dr No – 007-James Bond”
http://www.youtube.com/watch?v=VAGXOTUvrB8
Pablo Ferro - Genérico do filme “Dr Strangelove”.
http://www.youtube.com/watch?v=BpikKUy13UE
Pablo Ferro - Genérico do filme “The Thomas Crown Affair”.
http://www.youtube.com/watch?v=ELgjuHTbT3o&feature=fvw
Entre outros como por exemplo:
Friz Freleng - Com o primeiro Genérico da Pantera Cor de Rosa
http://www.youtube.com/watch?v=K0YI9c3jc90
Terry Gilliam - Genérico dos Monty Python
http://www.youtube.com/watch?v=49c-_YOkmMU&feature=related
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Quando e
onde é que
aparecem
os MG?
Ou seja....
Os Motion Graphics surgem no contexto da produção
cinematográfica Norte-americana, dos anos 50 e 60.
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Dos anos 50
aos anos 60
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Neste período, devido aos altos custos de produção, os Motion Graphics, com excepção
do Cinema, desenvolveram-se pouco. No entanto é neste período que surge um novo
contexto de aplicação dos MG:
A Televisão...
Começa a Época dos “Flying Logos” com o trabalho que Harry Marks e Douglas Trumbull produziram para cadeias de Televisão norte Americanas como a ABC, CBS e NBC.
Bumper “ABC Movie of the Week”
http://www.youtube.com/watch?v=1b1ihqlRmAc
Bumper “CBS Late Movie”
http://www.youtube.com/watch?v=0CfpCf-wWeY
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Os anos 80
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Aparecimento de, TV Cabo, Vídeojogos e Beta VHS originou novos contextos de
aplicação de MG, para além dos oriundos do mundo do Cinema e da TV.
Mas...
Foi o aparecimento da MTV, em 1981, que revolucionou a forma como os MG eram utilizados em televisão.
“Antes da MTV, os MG eram segundo Curran, citado por Ryl, “frios, corporativos e sem imaginação”. Com a MTV estes
cânones de frieza e corporativismo foram rompidos, dando lugar a
uma linguagem audiovisual que era “alternativamente inteligente, engraçada, estranha e por vezes estúpida” (Ryl, 2002: p. 2).
E a partir daí influenciou outros canais a fazerem o mesmo...”
Visualizar o Bumper da MTV nos anos 80 - “I Want My MTV”
http://www.youtube.com/watch?v=Ve7WPy1DLIc
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Os anos 80
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Outro grande contributo dos anos 80 foi o aparecimento de ferramentas de modelação e
animação 3D avançadas que permitiram animar e combinar numa mesma composição,
camadas de vídeo, fotografias, elementos gráficos, tipografia e animações.
Visualizar o Sting do Channel 4 em:
http://www.youtube.com/watch?v=R86_TLuI51w
Uma referência deste período foi Martin Lambie-Nairn, por ter desenvolvido, em 1982, a
identidade visual e MG para o canal de Televisão inglês Channel 4, totalmente em CGI.
Era a primeira vez que acontecia e foi um marco no Broadcast Design. A empresa deste
Designer é atualmente responsável pelo grafismo de grandes cadeias de televisão como
a BBC.
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Os anos 90
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Os anos 90 marcaram o desenvolvimento dos Motion Graphics por duas razões:
1- A democratização do acesso a ferramentas de produção de grafismos animados
O ponto de viragem dos processos de produção analógicos para os processos digitais.
2- O trabalho de Kyle Cooper
Um dos primeiros Designers gráficos a quebrar com a estética da produção cinematográfica, aplicando-lhe algumas das tendências estéticas do Design impresso.
Visualizar o genérico do filme “Seven”, de David Fincher em:
http://www.youtube.com/watch?v=4thzyFFdvVc&feature=related
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Os dias de
hoje
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Nos dias de hoje os Motion Graphics são uma actividade que se espalhou pelo mundo
inteiro e é praticada tanto a título indivídual como ao nível empresarial.
Há literalmente milhares de profissionais dedicados a esta actividade.
São exemplo disso os seguintes reels:
http://www.youtube.com/watch?v=xozTm_AVLXs&feature=fvst
http://www.youtube.com/watch?v=QwUflYfCDq4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=FcPI47Xrij0
http://www.youtube.com/watch?v=YzxfE0Du2D0&feature=related
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Contextos de aplicação do Motion Graphics
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Onde é que se
aplicam os
MG?
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Os Motion Graphics são utilizados em contextos muito variados.
Mas dentro da problemática da Produção Áudiovisual, não interactiva, eles são usados
essencialmente nos 4 seguintes contextos:
No Cinema
Na Televisão
Na Publicidade
Na Música
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No Cinema
Title Design
São basicamente os
genéricos de introdução aos
filmes
Closing Credits
São uma lista dos
profissionais envolvidos
na produção do filme em
questão, exibida no fim
do mesmo.
Interferências gráficas
São pequenas iserções de
grafismo textual ou não
adicionadas durante a
narrativa e acção do
mesmo filme.
Ver:
Ver:
Ver:
http://www.youtube.com/
watch?v=TcCUPgkyo2I
http://www.youtube.com/
watch?v=fjdpxCK3uIE
http://www.youtube.com/
watch?v=WDwTQ57YyzI
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Na Televisão
Broadcast
Design
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No contexto da Televisão há 2 aplicações possíveis para os Motion Graphics:
Identidade Corporativa e institucional dos canais
São os separadores e materiais que promovem a imagem institucional do canal e os
alinhamentos de programação desse mesmo canal.
Genéricos televisivos
São os genéricos tanto de séries de ficção, como de programas de entretenimento televisivo como concursos, programas informativos, etc.
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Na Televisão
Broadcast
Design
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Exemplos:
Identidade Corporativa e institucional dos canais
Line up do canal “RTP Memória”: http://www.youtube.com/watch?v=pTRaotMjk8k
Sting ou ID de estação da RTP: http://www.youtube.com/watch?v=vrZRwnCC7xE
Bumper do canal AXN: http://www.youtube.com/watch?v=EdRxekRKO0w
Mortise do canal “Times Now”: http://www.youtube.com/watch?v=ndEzS9EVQ2w
Genéricos televisívos
Genérico “Jornal da Noite” da Sic, 1998: http://www.youtube.com/watch?v=QxgvTKz3iPU
Genérico da série “Six Feet Under”, 2003: http://www.youtube.com/watch?v=KYAe0qwg9Yw
Genérico da série “Ghost Whisperer”, 2005: http://www.youtube.com/watch?v=4uogxisvfeQ&feature=PlayList&
p=97AA3D9B21DB3F31&playnext=1&playnext_from=PL&index=17
Genérico da série “Dexter”, 2008: http://www.youtube.com/watch?v=yUk1ELds1ic
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Na Publicidade
Na Publicidade a tipografia, logótipos, imagem de produto e grafismos animados,
entram numa segunda camada de informação visual sobreposta à da imagem real
filmada, ajudando a reforçar ou a clarificar
os conceitos que se pretendem comunicar
na primeira.
Mas existem também casos em que a
publicidade deixa completamente de parte
o uso da imagem real, para construir uma
narrativa e vender um produto, adoptando
apenas a animação e grafismos animados.
Ver:
Ver:
http://www.youtube.com/watch?v=5Xe0nJ9D0DQ
http://www.youtube.com/watch?v=KagSgWKaE_8
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Na Música
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Também na produção de Videoclips Musicais os MG são utilizados. Principalmente com
a incorporação nos vídeos de efeitos especiais e animação.
Os MG transformaram-se assim numa ferramenta potenciadora dos resultados
audiovisuais alcançados nas produções desta indústria.
Visualizar vídeo “This fire“ dos
Franz Ferdinand em:
Visualizar vídeo “Money for
nothing“ dos Dire Straits em:
Visualizar vídeo “Crazy“ de
Gnars Barkley em:
http://www.youtube.com/
watch?v=wyxNnlfKkUw
http://www.youtube.com/
watch?v=wTP2RUD_cL0&ob=av2n
http://www.youtube.com/
watch?v=bd2B6SjMh_w&ob=av2e
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Estratégias de Composição de grafismos - Compositing
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O que é
composição?
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A composição refere-se a uma série de estratégias de manipulação e combinação de
material audio e visual oriundo de diversas fontes, combinado por forma a criar a ilusão
de que todos esses materiais pertencem a uma mesma cena ou imagem em movimento.
Digamos que a Composição é a “photoshopada” do vídeo e da animação!
1
3
1+2+3+4=5
5
2
Visualizar vídeo explicativo sobre composição em:
http://www.youtube.com/watch?v=WRS9cpOMYv0
4
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Blending
Modes
Produção Audiovisual
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As operações de Blending dizem respeito à possibilidade de se manipular a forma como
imagens sobrepostas e presentes em layers diferentes se misturam ou se afectam
visualmente e mutuamente.
Para além de estas operações de Blending existirem no Photoshop existem também no
After Effects, assim como em qualquer outro software de composição.
Visualizar vídeo explicativo sobre blending modes em:
http://www.youtube.com/watch?v=iXMK2MS0l5U
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Criação
e animação
de Máscaras
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As Máscaras são, como o próprio nome indica, máscaras definidas por Splines, que são
pontos interconectados que formam segmentos de linhas ou curvas, compondo formas
que escondem partes de uma imagem. Estes pontos das Splines podem ser manipulados usando a interpolação espacial para animar as formas que as Splines descrevem ao
longo do tempo.
Visualizar vídeo explicativo sobre máscaras em:
http://www.youtube.com/watch?v=CIdW8SbgluQ
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Correção
de cor
Produção Audiovisual
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Processos de correcção de cor utilizados, por exemplo, para ajustar e uniformizar as
diferenças tonais próprias de imagens com diferentes proveniências, para acentuar as
suas cores, ou ainda para as alterar por forma a obter um efeito visual específico.
Visualizar vídeo explicativo sobre Correcção de cor em:
http://www.youtube.com/watch?v=NMqM3tmf4IA
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Keying
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O Keying é uma operação de eliminação de uma cor plana utilizada nos fundos de
cenas onde objectos ou figuras humanas são filmadas. Geralmente os cromas são
filmados em Blue ou Green Screen.
Visualizar vídeo explicativo sobre Keying em:
http://www.youtube.com/watch?v=Ggmbfn4Tcmg
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Tracking
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O Tracking é uma ferramenta ou conjunto de ferramentas que permitem que, a partir de
uma ou várias referências visuais definidas em elementos de uma imagem ou vídeo,
outros elementos gráficos ou imagens sigam o movimento descrito pelos primeiros,
permitindo assim sincronizar movimento entre dois elementos diferentes.
A diferença destas ferramentas para o parenting é que o parenting liga o movimento de
layers. Enquanto o Tracking permite sincronizar o movimento de conteúdos presentes no
vídeo contido por uma layer.
Visualizar vídeos explicativos sobre Tracking em:
O que permite fazer: http://www.youtube.com/watch?v=ckbJ_FPBQBQ&feature=related
Como o fazer: http://www.youtube.com/watch?v=yWojp9MFMCY
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Alpha
Channels
Produção Audiovisual
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Os Alpha Channels são uma forma de gerar uma áea de transparência numa imagem,
através da criação num quarto canal (RGB) – o Alpha channel.
A informação relativa às áreas de transparência de uma imagem fica assim armazenada
no alpha channel e pode por isso, ser utilizada como uma máscara quando a imagem é
utilizada num contexto de MG.
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Mattes
Produção Audiovisual
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Os Mattes são uma imagem ou sequência de imagens (vídeo) em alto contraste que
definem noutra imagem ou sequência de imagens, áreas de transparência.
Poder-se-á dizer que em parte são semelhantes aos Alpha Channels. Mas enquanto os
primeiros estão integrados na imagem, os Mattes são uma imagem externa à imagem
com a qual vão interagir e interferir.
Há dois tipos de Mattes:
• Luma Mattes
Neste primeiro tipo a transparência e grau de transparência de uma zona de um vídeo
ou imagem são baseados na luminância dos píxeis da imagem de Matte.
• Alpha Mattes
Neste segundo tipo a transparência de uma zona de um vídeo ou imagem são baseados
nas áreas de transparência e áreas de opacidade da imagem que serve de Matte.
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Bibliografia recomendada
• Krasner, J. (2008). Motion Graphic Design: applied history and aesthetics. Burlington: Elsevier.
• Woolman, M. (2004). Motion Design: Moving graphics for Television, Music Video, Cinema and Digital Interfaces: Rotovision.
• Frantz, M. (2003). Changing Over Time: The Future of Motion Graphics. www.mattfrantz.com.
• Inceer, M. (2007). An Analysis of the Opening Credit Sequence in Film. University of Pennsylvania.
• Las-Casas, L. F. (s.d.). Interferências Gráficas no Cinema. Universidade de Brasília, Brasília.
• Lyra, G. (2008). MTV, a única com design pós-moderno: Análise da influência da Pósmodernidade nas vinhetas da MTV. InfoDesign, (Revista Brasileira de Design da Informação), 52-61
• Mustamaa, A. (2006). Motion Graphics: The Melting Pot Medium. Detroit.
• Ryl, K. (2002). Why Use Motion Graphics Instead of Traditional Graphic Design? An Analysis from an Industry Perspective., The University of New
castle, Newcastle.
• Soar, M. (2008). For an Alternative History of Motion Graphics. Unpublished Paper.
• Velho, J. (2008). Motion Graphics: linguagem e tecnologia: Anotações para uma metodologia de análise. Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
• Ayiter, E. (s.d.). The History of Visual Communication.
URL: http://www.citrinitas.com/2008/index.html (14 de Novembro, 2008)

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