Fontes de Micronutrientes

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Fontes de Micronutrientes
FONTES DE
MICRONUTRIENTES
Inorgânicas (Minerais)
- Ácidos
- Sais
- Óxidos
- Oxi-Sulfatos
- Silicatos (F.T.E.)
- Cloretos
Orgânicas
- Quelatos
- Esteres
PRINCIPAIS FONTES DE
MICRONUTRIENTES
UTILIZADAS NO BRASIL
Teor do
elemento
(%)
Solúveis
B
Cu
Zn
Mn
Fe
Mo
Cu
Zn
Mn
vários
vários
Vários
H3BO3 – bórax
Na2B4O7 – tetraborato de Na
CuSO4.5H2O – sulfato de Cu
ZnSO4.H2O – sulfato de Zn
MnSO4.H2O – sulfato de Mn
FeSO4.H2O – sulfato de Fe
Na2Mo4.2H2O – molibdato de Na
(NH4)6Mo7O24.4H2O – molibdato de amônio
Óxidos
CuO – óxido cúprico
ZnO – óxido de Zn
MnO – óxido de Mn
Quelatos
quelatantes EDTA, DTPA, etc.
quelatantes naturais (poliflavonoides, etc.)
Insolúveis
Óxidos silicatados provenientes da fusão de
sílica com micronutrientes (Fritas)
11 - 17
14 - 21
25
35 - 36
26 - 28
19 - 21
38 - 40
54
75
20 - 78
41 - 68
variável (5-10)
variável (5-10)
variável
Óxidos
Cloretos e Sulfatos
Oxi-sulfatos
MICRONUTRIENTES NA ADUBAÇÃO NPK
Mistura de grânulos:
grânulos até 8% retido na peneira de 1mm e até 5% passante na
peneira de 4mm – IN No.10 – 2004.
N
P +M
K
M
N
P
K
M
N
P
K
Mais comum
Ideal (< segregação)
SUPERFOSFATO
SIMPLES & TRIPLO
- Óxido manganoso (41% Mn)
- MnO
- Óxido de cobre (75% Cu)
- CuO
- Óxido de zinco (50% Zn)
- ZnO
- Trióxido de molibdênio (58% Mo) - MoO3
+ H2SO4 = ZnSO4 + H2O
> Eficiência Agronômica
(micronutriente)
Matéria seca g/vaso
ZnO 1% - Inc.
ZnSO4 1%- Rev.
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
ab
ZnSO4 1% - Inc.
ZnO 3% - Inc.
a
ZnO 1% - Rev.
ZnSO4 3% - Inc.
ab
c
bc
c
Produção de matéria seca da parte aérea do milho, em funcão de
fontes de Zn e métodos de fabricação. Fonte: Korndörfer et al., 1987.
Dose de Zn = 1,50 mg kg -1 de solo; Fórmula 5-30-15
Fonte: Korndörfer, et al. 1999. Sciencia Agricola. 56(2):399-404
Figurede
A. doses
Efeito d
doses dde
e zinaplicação
co aplicadas do
sobrZINCO
e os
Efeito
easforma
teosobre
res de Zos
n nateores
s folhas. de Zn nas folhas MILHO
Co - FONTES
Co: Cloreto de cobalto
Sulfato de cobalto
Nitrato de Cobalto
No mercado existem vários produtos comerciais
apresentando bons resultados (sempre na proporção
10:1 de Mo e Co)
Mo - FONTES
Mo: Molibdato de sódio
Molibdato de amônio
Trióxido de molibdênio.
No mercado existem vários produtos comerciais
apresentando bons resultados (sempre na
proporção 10:1 de Mo e Co)
FONTES DE COBRE
“PARA ADUBOS SÓLIDOS”
Î “FRITED TRACE ELEMENS” – FRITAS SILICATOS COMPLEXOS : FTE
Î ÓXIDO DE COBRE (CuO) .............................75%
Î SULFATO DE COBRE (CuSO4)..........................25%
“VIA ADUBAÇÃO FOLIAR”
Î SULFATO DE COBRE - (CuSO4)
Î ÓXIDO CUPROSO (COBRE VERMELHO)
Î ÓXIDO CLORETO DE COBRE (COBRE VERDE OU AZUL)
Î HIDRÓXIDO DE COBRE - Cu(OH2)
Î SULFATO TRIBÁSICO
Ulexita
NaCaB2O5.8H2O (8,0% B)
Colemanita – Ca2B6O11.5H2O
CaO3B2O3.5H2O (10,0% B)
80
aa
ab
ab
ab
ab
70
Teor de B (mg kg-1)
ab
ab
bb
60
ab
ab
50
40
Efeito das fontes de B (mg kg-1),
plantas de SOJA – 2o cultivo
30
20
10
0
Ácido bórico Borogran
Fonte: Tese doutorado, Esalq Fabio Vale, 2001
Colemanita Gran-o-bor
MIB - 4
FONTES de BORO
Ulexita
BORO total e solúvel
Gran-o-bor
Borogran MIB - 4
Ác. Bórico
Ulexita
Colemanita
(frita - gran.)
(frita - gran.)
(PA - gran.)
(borato
farelado)
(borato
farelado)
FONTE
Garantia
(frita gran.)
------------------------------------- % ------------------------------------------10,0
10,0
4,0
16,3
12,0
12,0
Teor total
9,4
8,3
2,7
16,3
12,5
12,4
Água
4,0
3,4
1,4
16,1
4,7
1,2
Á. quente
6,4
5,6
1,6
16,1
10,7
6,4
CNA
8,2
7,4
2,5
15,9
12,2
7,2
Fonte: Tese doutorado, Esalq - Fabio Vale, 2001
ZINCO total e solúvel
Fontes
Gran-ozinc
Plant
zinco
Zinco
gran
(frita gran.)
(frita gran.)
(frita gran.)
FMM- ZnSO4 ZnO Metá
(PA (PA 100
lico
(frita - pó)
gran)
pó)
(PA pó)
Resí
duo(1)
(pó)
--------------------------------------- % --------------------------------------Garantia
20,0
20,0
20,0
13,5
22,7
80,3
100,0
-
Teor total
19,5
15,9
21,8
12,7
22,7
80,3
99,9
59,1
Água
0,8
1,0
3,3
0,03
22,7
0,2
0,2
0,7
(1) Resíduo não fornece garantia, pois não é um fertilizante
Fonte: Tese doutorado, Esalq - Fabio Vale, 2001
FERTILIZANTES FOLIARES
QUELATOS E QUELATIZAÇÃO
QUELATOS E QUELATIZAÇÃO
Î POR QUE A QUELATIZAÇÃO EM
FERTILIZANTES FOLIARES?
Ë Tornar as formulações estáveis (eliminação da
reatividade dos nutrientes metálicos em solução);
Ë Facilitar a entrada dos nutrientes pela cutícula e
paredes celulares através da elminação da carga
elétrica positiva (reatividade);
Ë Quelatização significa: absorção maior e mais
rápida;
Ë Proteção dos nutrientes que caem no solo: os
elementos quelatizados ficam na solução do solo.
QUELATOS E QUELATIZAÇÃO
Absorção Foliar de Elementos Menores
Î ABSORÇÃO - SEM
QUELATIZAÇÃO
Î ABSORÇÃO - COM
QUELATIZAÇÃO
Segundo
Wallace
(1996),
as
culturas necessitam receber 5 a 10
vezes mais Zn quando se opta por
um sal inorgânico em lugar de um
quelato, ou seja, os quelatos de Zn
são muito mais disponíveis e
absorvidos por unidade aplicada do
que as formas inorgânicas.
T a b e la . C o m p a ra ç ã o d e a d u b o s fo lia re s o rg â n ic o s , q u e la t i za d o s e sa is n a p ro d u ç ã o d o
c a fe e i ro .
P ro d u ç ã o S c . B e n e fic ia d a s/h a
T ra t a m e n t o s
1989
1990
A c u m u la d a
R e l.
1 - T e st e m u n h a
1 2 ,8 0 d
1 1 ,5 7 c
2 4 ,3 7 c
100
2 - A d . F o lia r o r g â n ic o e
a m in o á c id o s a 0 ,5 %
3 - A d . F o lia r o r g â n ic o e
a m in o á c id o s a 1 ,0 %
4 - P ro d u to q u e la t z a d o
0 ,5 %
5 - P ro d u to q u e la t z a d o
1 ,0 %
6 - S .Z in c o 0 ,6 % +
1 3 ,1 3 c d
1 4 ,2 7 c
2 7 ,4 0 c
112
1 3 ,6 0 b c d
1 6 ,5 3 c
3 0 ,1 3 c
123
1 7 ,1 7 a b c
3 3 ,0 7 b
5 0 ,2 3 b
206
1 8 ,1 7 a
4 5 ,5 0 a
6 3 ,6 7 a
261
1 7 ,7 7 a b
4 0 ,1 0 a b
5 7 ,8 7 a b
237
7 - 6 + U r é ia 1 ,0 %
1 7 ,8 3 a b
4 2 ,1 7 a b
6 0 ,0 0 a b
246
8 - 7 + S . M a g n é s io 1 ,0 %
1 7 ,2 3 a b c
4 0 ,9 0 a b
5 8 ,1 3 a b
238
9 - 8 + C lo r . P o t a s . 0 ,5 %
1 7 ,5 0 a b c
4 1 ,5 0 a b
5 9 ,0 0 a b
242
1 0 - 9 + E n x o fr e 1 ,0 %
1 6 ,6 3 b c d
4 1 ,9 3 a b
5 8 ,5 7 a b
240
5%
- - - --
A c . B ó r ic o 0 ,3 %
D ucam
F o n te : S a n tin a to e P a r d u c i , 1 9 9 0
5%
5%
Recomendações para
micronutrientes
Micronutrientes
Dose – kg ha-1
lanço
linha
foliar
B – boro
0,2 – 2
0,2 – 1
0,1 – 0,5
Cu – cobre
2 – 11
1–5
0,1 – 0,5
Fe – ferro
-
-
0,5 – 3
Mn - manganês
6 – 28
2 – 11
0,1 – 1
Mo – molibdênio
-
0,1 – 0,2
0,06 – 0,1
2 - 11
0,1 - 6
0,1 – 0,5
Zn - zinco
Fonte: adaptado de Solutions, Jul/Ago – 1990
RECOMENDAÇÕES DE
MICRONUTRIENTES P/MILHO
a) Fornecimento Via Solo
ZINCO
Fonte: Oxissulfato
• COELHO & FRANÇA (1995)
2,0 a 4,0 kg.ha-1 de Zn, para Zn no solo (Mehlich I) < 1,0 ppm
• RAIJ & CANTARELLA (1996):
4,0 kg.ha-1 de Zn, para Zn no solo (DTPA) < 0,6 mg.dm-3
2,0 kg.ha-1 de Zn para Zn no solo (DTPA) entre 0,6 e 1,2 mg.dm-3
BORO
Fonte: Ulexita
Área total: 3 a 10 kg.ha-1 de B
Sulco de plantio: 0,7 a 1,0 kg.ha-1 de B
RECOMENDAÇÕES DE
MICRONUTRIENTES P/MILHO
b) Fornecimento Via Foliar
ZINCO
- Aplicado junto com o inseticida para o controle da lagarta do
cartucho (entre a 4° e 6° folha).
Dose: 100 a 400 g/ha de Zn (quelatos, sais solúveis = ex:
sulfatos, cloretos, etc.)
COBRE
- Plantio Direto (M.O, = competição com Cu metálico);
- Loman Filho (2001), aplicando Cu em solos de várzea
obteve aumentos de 100% na produção (dose de 400 g/ha, dividida
em 3 vezes)
RECOMENDAÇÃO DE S E
MICRONUTRIENTES VIA
SOLO, PARA A SOJA
Teor
"Baixo"
"Médio"
"Alto"
S
B
Cu
Mn
Zn
........................................kg.ha-1 .........................................
60
1,5
2,5
6,0
6,0
45
1,0
1,5
4,0
5,0
30
0,5
0,5
2,0
4,0
Fonte: 1. Micronutrientes: Galrão (1998). Dados não publicados.; 2. Enxofre (S): Sfredo,
Lantmann & Borkert, 1999.
FEIJÃO
(5a Aproximação – CFSMG, 1999)
ƒ Constatando deficiência de B
e/ou Zn, aplicar 1 kg/ha de B e
2-4 kg/ha de Zn
ƒ Aplicar via foliar 60 g/ha de Mo
(154 g/ha de molibdato de
amônio) entre 15 e 25 DAE

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