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Clipping Eletrônico .o\.~ioo~.Jr•. .,1;.'\ M"9!$~~a<l~ 09 de maio de 201 1 ~~!Pt: Título: Dois réus do caso Carlos Gato são julgados Data: 07 de maio de 20111Fonte: Jornal do Dia - Pág. 09 Dois réus do caso Carlos Gato são julgados Gabriel Darnásio [email protected] pós uma espera de quase 1.0 anos, a Justiça começa a julgar os réus do processo que apura o assassinato do líder sindical Carlos Alberto Santos de Oliveira, o "Carlos Gato", morto em 22 de setembro de 2001 na cidade de Pedrinhas, centro-sul do estado. Ontem de manhã, dois dos acusados compareceram ao Tribunal do Fórum Gurriercindo Bessa, na zona oeste da capital, para serem julgados: o cabo Valmir dos SantosSouza, da Polícia Militar, que na época trabalhava para o então prefeito de Tomar do Geru, Gideon Ferreira da Silva, e o comerciante José Nilton dos Santos, então secretário de finanças .do município. O julgamento não terminou até o fechamento desta edição. Os dois chegaram a ser presos por três vezes nestes 10 anos, mas respondem hoje aos processos em liberdade por força de decisões judiciais. Mesmo sendo o júri de acesso livre ao público, proibiu a entrada de jornalistas com cârneras e gravadores, mandando inclusive que policiais controlassem a entrada do tribunal para barrar a entrada de filmadoras e celulares com cârneraso Um dos argumentos foi "preservar a imagem dos. réus", que tentava m demonstrar tranquilidade durante todo o julgamento. No meio da tarde, após a leitura da denúncia e o depoimento das testemunhas arro- A caôo pra casa, porque senão ladas pelas bancas de acusaia sobrar pra ela também. Eu ção e defesa, o policiale o exfui lá em Pedrinhas, ouvi muisecretário foram interrogados ta gente e hoje estou revoltapelo juiz Roberto Alcântara a da", disparou Márcia. de Oliveira Araújo, da 8 Vara Os argumentos dos réus Criminal de Aracaju, que connão convencem o duziu o julgamento. Os réus _também promotor Emerson Oliveira negaram qualquer participaAndrade, que apontou evição na morte de Gato, que era dências da participação dos vereador em Boquim e era dois réus na articulação da conhecido até no exterior por ação que acabou na morte denunciar e combater a explodo vereador boquinhense. ração do trabalho infantil nas "A .indicação é que o priplantações de laranja das cidades da região centro-sul. Ele meiro acusado, Nilton, teria foi morto com cerca de 10 tiarregimentado a contrataros em uma rua da periferia ção dos pistoleiros, enquande Pedrinhas. to o segundo, Valmir, teria "Eu nem sei porque estou auxiliado na localização da aqui (no banco dos réus), mas vítima, em Pedrinhas, no dia sou inocente", disse Nilton, ao do fato. Pela denúncia, eles fim de seu interrogatório. Valnão praticaram a execução mir, por sua vez, disse o mesdo delito, mas ajudaram na mo e chegou a afirmar que sua consumação", argumentanto ele quanto o ex-prefeito ta -Andrade, confirmando Gideon "se davam bem" com ainda que os pistoleiros cio sindicalista e que ficou satados já estariam mortos. bendo da morte de Carlos O advogado de defesa Emanoel Cacho, que acomGato por outrapessoa, quanpanha o Caso Carlos Gato do estava em c utra cidade. desde seu início, contestou "Nem entendo porque fui ara tese do Ministério Públirolado neste processo", declaco e apresentou os álibis de rou o policial. seus clientes, demonstranAs declarações revoltaram do que eles não estavam em uma das ex-esposas do sindiPedrinhas no dia do crime. calista, Márcia Torres Barreto , "Passei por todas as fases que teve quatro filhos com ele. da prova e sempre houve. "Ouvi um dos réus dizer que negativa de autoria. As inera amigo dele (Gato). Ele não vestigações, a Polícia e a está vivo para dizer que no dia Justiça, até hoje, nunca chedo crime, o outro não era amigaram aos executores do crigo dele. Houve discussão e tem me. Na época, havia uma testemunha-chave que está sugrande pressão política e mida há 10 anos com medo de tentaram dar uma resposta morrer. Valmir estava em Peà sociedade, apresentando drinhas sim e fez a irmã de supostos mandantes. Fica uma testemunha voltar do mer- . complicado você condenar alguém sem ter um executor ou tendo um mandante de crime sem seu executor", defende Cacho. Uma das teses debatidas é a de que teria sido formada uma aliança de políticos e fazendeiros da região para matar Gato, por conta das denúncias de exploração e irregularidades nos laranjais. A afirmação é sustentada pela família dc.ex-vereador. "Tem muito peixe grande envolvido. A Polícia Federal trabalhou muito e o sindicalista trouxe provas contra todas essas pessoas. A cada dia que passa, descobrimos muita gente envolvida, parece que foi formado um 'consórcio' de várias pessoas para matar uma só. Será que ele merecia ta nto?", protestou a ex-esposa Márcia. "Como a polícia não descobriu qualquer ligação de políticos com o crime, ela veio com essa história do 'consórcio político' e incriminou quem não tinha nada a ver", rebateu o advogado Cacho. o Carlos Gato promotor Emerson Oliveira Andrade Ex-esposa de Gato critica dispensa de testemunhas Márcia Torres Barreto, mãe de quatro filhos do sindicalista Carlos Gato - o mais velho tem hoje 23 anos -, foi ao encontro da nossa reportagem depois de assistir à entrevista concedida na porta do Tribunal do Juri pelo advogado Emanoel Cacho, que defende o policial Valmir dos Santos Souza e o ex-secretário de Tomar do Geru José Nilton dos Santos. Fez um desabafo, referindo-se ao fato de 10 anos atrás comç "crime sem castigo" e dizendo ter certeza de que "vai haver impunidade" no julgamento dos acusados de assassinarem seu ex-companheiro. A maior crítica foi quanto à decisão do juiz do processo de dispensar de testemunhas importantes do c r i m ev a exemplo do radialista e deputado Gilmar Carvalho, um dos que participaram da cobertura do caso, e do policial civil Paulo Diógenes, hoje no Departamento de Homicídios (DHPP), que foi um dos primeiros a chegar ao local onde Gato foi executado. "Diógenes esteve aqui e nem intimaram ele para dar depoimento", revolta-se ela, ta mbém citando "testemunhas que tiveram de sair da cidade de Bo- quim para não morrer·e outras que estão sob proteção, sequer foram chamadas". O advogado dos réus não falou sobre a dispensa de testemunhas, mas discordou da descrença dos familiares de Gato. "Não se trata de impunidade, nem de crime sem castigo. O que houve foi um crime malinvestigado. Você não .pode condenar uma pessoa sem provas consistentes para dar resposta à sociedade. E o que há nesse caso são provas muito frágeis, que vêm desde as investigações", alega Cacho. e (Gabriel Damásio) Clipping Eletrônico AMASE A~~O"~J(/ ecs M<I9is:!~~ 09 de maio de 2011 """","'pc Título: Juíza é denunciada ao CNJ por perturbar quilombolas Data: 07 de maio de 2011/Fonte: Jornal da Cidade - Capa e Pág. A3 ~Juízade Neópolis é acusada deaterrorizar quilombolas A juíza Rosivan Machado, da Comarca de Neópolis, foi denunciada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo. deputado federal pelo Maranhão, Domingos Dutra (PD, que integra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. A magistrada é acusada de aterrorizar os quilombolas da região do Baixo São Francisco. A3 Juíza é denunciada ao CNJ por perturbar quilombolas Parlamentar pretende pedir o afastamento de Rosivan Machado Kátia Santana DA EQUIPE JC AJ ·uíza Rosivan Machado, da Comarca de Neópois, está sendo denunciada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo deputado federal Domingos Dutra (PT/ MA). O parlamentar, que é da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, alega que a magistrada tem causado terrorismo aos quilombolas da região do Baixo São Francisco. "Ela tem ameaçado e provocado assombração aos quilombolas", declarou Dutra, em entrevista ao jornalista André Barros, na Mega FM, no início da tarde de ontem. O deputado pretende denunciar e pedir o afastamento da magistrada das atividades na Comarca de Neópolis. Na entrevista, Domingos Dutra revelou que esteve em Sergipe e ouviu relatos assustadores de várias comunidades quilombolas, localizadas à margem do rio São Francisco. ''A doutora Rosivan Machado é latifundiária, casada com um policial civil e viceprefeito de uma dessas cidades. Ela está usando a posição de juíza para defender os seus interesse e interesses de grandes proprietários de terra", acusou o deputado. Ele declarou ainda que "essa juíza promove uma campanha para que essas pessoas se neguem à condição de quilombolas e percam o direito ao reconhecimento das terras, e de todos os benefícios a que têm direito". De acordo com Dutra, alguns quilombolas relataram que a juíza "colhe assinaturas sob pressão, ameaçando e dizendo que se as pessoas não assinarem voltarão a ser escravos". Domingos Dutra afirmou que todo esse relato é de conhecimento do secretário de Direitos Humanos e Cidadania, exdeputado federal Iran Barbosa, e da ministra da Secretaria Nacional Direitos Humanos, Maria do Rosário. 'já informei o fato ao governo federal", avisou. Ameaça 'Há AJUÍZAde Neópolis, Rosivan Machado dor Marcelo Déda para que convoque as forças de segurança de modo a garantir a integridade dos quilombolas. Domingos Dutra também disse que orientou o governador Na pauta assunto deve fazer parte no sentido de solicitar que a Secretaria estadual da Educada pauta da ministra, que estará em Sergipe na ção capacite professores para dar aulas às crianças que vipróxima segunda-feira para uma reunião com o governa- vem nessas comunidades. O deputado explicou que dor Marcelo Déda e com Iran Barbosa. "Eu quero voltar a "os atuais professores têm inSergipe e me reunir, na beira cutido na cabeça dessas crianças valores que negam a simdo rio, com assas comunidades para que juntos possamos bologia dos negros". Ele disse ainda que já pediu a Déda espantar essa assombração que vem aterrorizando os qui- . que implemente um pacote lombolas de toda a região ri- de políticas publicas que garantam o atendimento às debeirinha", disse o deputado. Ele informou que já enca- mandas apresentadas por essas comunidades. minhou pedido ao governa- Q cerca de dois meses, a deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT) denunciou, na tnbuna da Assembleia Legislativa, que ela e mais oito pessoas ligadas a movimentos populares estavam sendo ameaçadas de morte por conta do trabalho que desenvolvem em defesa dos quilombolas na região do Baixo São Francisco. A parlamentar não declinou nomes, mas afirmou que entre os que vêm fazendo as ameaças estão "proprietários de terra, gestores públicos e operadores do Direito". No seu pronunciamento, à época, Ana destacou que "ninguém tem a propriedade daquelas terras, formadas por brejos, várzeas, rios. Os negros fugiam (dos coronéis) para lugares difíceis como aqueles". Ana lembrou que as terras pertencem à União, observando que "muitos companheiros de outros quilombos também têm sido ameaçados constantemente". Até ao fechamento desta edição, a reportagem do JORNAL DA CIDADE tentou, sem êxito, ouvir ajuíza Rosivan Machado. Nenhum funcionário atendeu aos telefones do Fórum e do Tribunal de Justiça, em Neópolis, impedindo, assim, a possibilidade de contato para que a magistrada pudesse se posicionar sobre o assunto. ) • Clipping Eletrônico 09 de maio A1VIASE ~W:;I<X;)v dOS Mag~;~~os de 2011 ~~ç:pe Título: Gays comemoram decisão do STF Data: 07 de maio de 2011/Fonte: Jornal da Cidade - Pág. 81 Gays comemoram decisão do SlF Homossexuais comemoram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que validou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. As ações foram julgadas no último dia 5 e contaram com a maioria dos votos dos ministros, a favor. "Essa é uma vitória pleiteada há anos. O Brasil avançou muito nessa questão, de valor imensurável, pois há tantos direitos civis que nós não temos", declarou a presidente da Associação Sergipana de Travestis (Astra), Iatiane Araújo. Segundo ela, em Sergípe, muitos já utilizavam a união através de contratos em cartórios. Tatiane Araújo informou ainda que no Estado os casais homossexuais também já haviam conseguido outra vitória, que foi a inclusão do parceiro do mesmo sexo como dependente do Ipesaúde. De acordo com ela, a decisão do STF pode ser ainda mais importante porque vai viabilizar o Projeto de Lei Complementar p2, que críminalíza a homofobía.O STFfoi unânime na equiparação da união homossexual à heterossexual. Após cerca de cinco horas de sessão, o presidente do Supremo, Cezar Peluzo, deu o último e décimo Votoa favor da união gay. A comemoração sobre a deliberação vai agitar ainda mais as bandeiras do arco-Íris na Marcha Nacional contra a Homofobia, no dia 18 de maio, em Brasília. A decisão do STF será aplicada em todos os tribunais para casos semelhantes. Ao todo, mais de cem direitos passariam a ser dados a casais homossexuais. Além dos direitos patrimoniais, como herança e inclusão do dependente na Previdência Social, ficam assegurados direitos de família, a exemplo da adoção de crianças, pensão e herança. A Holanda foi o primeiro país do mundo a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 2001. Desde então, quase 30 países já reconhecem a união estável entre dois homens ou duas mulheres, para efeitos de herança e outros direitos. Por outro lado, um fato triste marcou o ano de 2010, em Uganda, onde umjomal publicou uma lista dos homossexuais do país e pediu a morte aos gays. O país viveu uma caça às bruxas como ocorria na Idade Média. Um líder da comunidade LGBT (lésbícas, gays, bissexuais e transgêneros) foi morto brutalmente. Clipping Eletrônico 09 de maio A1VIASE A~!ot;~J •.•• ~:» ~..bg.,!!r~ de 2011 """"!li", Título: Acusados de matar Carlos Gato no banco dos réus Data: 07 de maio de 2011/Fonte: Jornal da Cidade - Capa e Pág. 81 CA OSGATO DOIS PRIMEIROS RÉUS SÃO JULGADOS EM ARACAJU o cabo da PM Valmir dos Santos e o ex-secretário de Finanças de Tomar do Geru, José Nilton, são os dois primeiros acusados no assassinato de Carlos Gato a serem jugados. O júri acontece em Aracaju. 81 Acusaaos ue matar Carlos Gato no banco dos réus Júri é iniciado e cabo da PM e ex-secretário são os primeiros julgados Andre Moreira Edjane Oliveira .-----~--------------------~------~~ DA EQUIPE JC S dois primeiros réus acusa dos de terem assassinado o ativista Carlos Alberto Santos de Oliveira, o "Carlos Gato", há quase dez anos, no município de.Pedrinhas, foram julgados ontem pelo Tribunal do Júri da 8a Vara Criminal, no Fórum Gumercindo Bessa. O e:xsecretário de Finanças da Prefeitura de Tomar do Geru, José Nilton dos Santos, e o cabo da PolíciaMilitarValmir dos Santos Souza são acusados de terem participado da trama que resultou na morte de Carlos Gato. O e:x-prefeito da cidade de Cristinápolis, Elizeu dos Santos, e o ex-prefeito CABO Valmir dos Santos e José Nilton julgados pela morte de Carlos Gato de Tomar do Geru, Gildeon Ferreira da Silva, que ainda não foram julga- vidas as demais e em seguida inicia- uma resposta mais política do que dos, são apontados como mandantes ram os debates entre acusação e jurídica ao caso, na tentativa de dar do crime. Até o início da noite de on- defesa. uma resposta à sociedade. "Como é tem, quando do fechamento da maA linha adotada pela defesa de que você não chega aos autores e téria, o julgamento ainda não havia José Nilton dos Santos e Valmir dos quer chegar ao mandante? É uma sidoconcluído. Santos Souza foi a negativa de auto- situação muito complicada num processo onde as coisas foram feitas Ojulgamento, marcado para ter ria do crime. Para o criminalista início às 9 horas, começou com qua- Emanuel Cacho, não existem provas por mera dedução. No meu modo de se uma hora de atraso, por conta de para essa condenação de seus clien- ver, escolheram uma linha de investes. Segundo ele, tudo que foi produ- tigação equivocada", declarou. problemas no sistema de informátiMas, de acordo com o promotor ca. O representante do Ministério zido no inquérito foram meras conPúblico, o promotor Emerson de Oli- jecturas, inclusive, disse o advoga- Emerson Oliveira Andrade, os acuveira Andrade, solicitou que ojulga- do, com provas nos autos de que os sados José Nilton e o cabo Valmir mento fosse suspenso, em razão da acusados estavam em local diverso foram denunciados como participes ausência da testemunha Andreza Vi- daquele onde aconteceu o crime. do crime, por terem colaborado para .a consumação do delito. Ele explicou ana da Fonseca, ex-mulher de Carlos que pela denúncia do Ministério PúGato, que apresentou atestado mé- Muitos desafetos dico, por entender que a participaegundo Emanuel Cacho, a víti- blico os dois não foram indicados ção dela seria imprescindível. ma era um político que vivia na como executores de Carlos Gato. ''A Mas o advogado de defesa dos imprensa, que fazia muitos questio- indicação é que o José Nilton teria réus, o criminalista Emanuel Cacho, namentos com relação à política na arregimentado a contratação dos pistoleiros e o cabo Valmir teria aualegou que Andreza era apenas de- região e que tinha muitos desafetos clarante e não testemunha e o pedi- por conta do trabalho que desenvol- xiliado a localização da vítima na cido foi indeferido pelo juiz substituto via, voltado ao combate ao trabalho dade de Pedrinhas no dia do fato", da 8a Vara Criminal,:RobertoAlcâninfantil, na região citrícola do ~ta-: contou. -Embera ambos aleguem tara, que deu sequência ao julga- do. "Mas não tinha inimizade com os . inocência, o promotor disse que mento. Por orientação do juiz, a im- dois réus. Ele era um homem que existiam documentos nos autos que prensa não pode fazer imagens da mexia com muitas pessoas e muitos seriam analisados pelo conselho de sala de julgamento. sentença composto por sete jurados. interesses", disse, acrescentando Além de Andreza, todas as de- que acha que se cometeu um erro Com relação aos executores, o mais testemunhas de acusação não muito grande na investigação ao op- promotor Emerson Andrade disse compareceram ao júri. A primeira tar pela linha de investigação que se que a notícia é que os pistoleiros já testemunha de defesa a ser ouvida trilhou, enquanto existiam muitas teriam sido mortos momentos depois do crime. Quanto aos outros em plenário foi Moacir Diniz'da Fon- outras vertentes. Embora reconhecesse o traba- dois acusados, Elizeu dos Santos e seca, que falou em defesa do réu José Nilton. Em seguida, foram ou- lho da polícia, ele disse que houve Gildeon Ferreira, apontados como O S mandantes do assassinato, ele informou que ontem estava marcada uma audiência, em Arauá, pois ojulgamento foi desmembrado. Aesposa de José Nilton, Andreza dos Santos, alegou inocência do seu marido e disse que ele estava tranquilo quanto ao julgamento. "Eleestá . confiante porque não existem provas que o incriminem. Por isso que ele está tranquilo, como ele sempre esteve", afirmou, acrescentando. que, depois de seis adiamentos, o e:x-secretário de Finanças estava ansioso que ojulgamento acontecesse. Histórico arlos Gato foi assassinado por C voltadas 21 horas do dia 22 de setembro de 2001. O sindicalista estava na rua João Joaquim do Nascimento, no bairro Queen, na çidade de Pedrinhas, próximo à residência de número 29 e ao bar da Nilza, quando foi surpreendido e morto a tiros de revólver calibre 38. Um dos tiros também atingiu Jocivaldo Francisco de Jesus, que passava pelo local. A denúncia apontou que existia um esquema organizado pelos exprefeitos de Tomar do Geru e Cristinápolis, Gildeon Ferreira da Silva e Elizeu dos Santos da Silva, respectivamente, que seriam os mandantes; e o ex-secretário de Finanças José Nilton dos Santos e do cabo PM Valmir - motorista e segurança de Gildeon - para matar o sindicalista. A função de Valmir seria analisar a rotina e os hábitos de Carlos Gato e dirigir o carro usado para levar os homicidas até o local para execução da vítima e depois dar fuga. Já José Nilton, de acordo com a denúncia, foi o responsável em providenciar o dinheiro utilizado para pagar os homicidas e a locação do carro. No que se refere aos executores da ação criminosa, ficou apurado que, possivelmente, os dois corpos encontrados na região centro-sul eram dos assassinos, que teriam sido mortos em uma queima de arquivo. Clipping Eletrônico 09 de maio de 2011 AMASE Ai~O:;j<l~áç, "OSM"g!i;r~ dO!; ~rgipt Título: Vice-Presidência lança nova edição do Boletim Jurídico Data: 09 de maio de 2011/Fonte: Tribunal de Justiça Link: http://www.tjse.jus.br/ Vice-presidência lança nova l'ül>l':R.!lllllrl.\R!O BOLETIM JURíDICO K'iT;\OO m~Sl:llGm: edição do Boletim Jurídico A edição do mês de abril do Boletim Jurídico, que é produzido pela Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, através da Diretoria de Divulgação Judiciária, e com divulgação mensal, já está disponível a partir de hoje, dia 9. Como em todas edições, o boletim é divulgado no inicio do mês posterior e tem por finalidade publicar as ementas originais de todas as ações analisadas no TJ/SE a nível de segundo grau. As seções do Boletim Jurídico estão divididas em: Tribunal Pleno, Câmaras Cíveis Reunidas, la Câmara Cível, 2a Câmara Cível e Câmara Criminal. O acesso é feito no Portal da VicePresidência, pelo link Serviços/Boletim Jurídico. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (79) 3226-3180/ 3182. A publicação é um importante instrumento que auxilia a comunidade à jurisprudência de segundo grau do Poder Judiciário sergipano. jurídica a ter um fácil acesso Título: TJSE comemora hoje o Dia das Mães e a Páscoa no Gumersindo Bessa Data: 09 de maio de 2011/Fonte: Tribunal de Justiça Link: http://www.tjse.jus.br/ TJSE comemora hoje o Dia das Mães e a Páscoa no Gumersindo Bessa Um Culto Ecumênico em Louvor à Páscoa do Judiciário, com a participação do Padre Antônio de Carvalho Peixoto, do Pastor Nee. ias Araújo de Carvalho e do Espiritualista Jácome Góes, será realizado na próxima segunda-feira, dia 09, às 10h, no auditório do Fórum Gumersindo Bessa. Na ocasião, o Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador José Alves Neto, também fará abertura da exposição "As Mães do Bessa", uma homenagem às magistradas, servidoras e terceirizadas que são mães. o evento será encerrado com sorteio de brindes e contamos com a presença das nossas magistradas, servidoras e terceirizadas. Clipping Eletrônico 09 de maio A,.Sl;)ti.;,~.k.dos Mag:i'i.;;,c:Sos d'!:s.,.gipç de 2011 Título: Pedido de afastamento de Juíza é encaminhado ao CNJ Data: 09 de maiode 2011/Fonte: Infonet Li n k: http://www.infonet.com.br/cidade/ler. asp?id= 112948&titu lo=cid ade Pedido de afastamento de Juíza é encaminhada ao CNJ o secretário de Direitos Humanos afirmou que as denúncias feitas contra ajuíza Rosivan Machado estão sendo averiguadas No mês passado o Portal Infonet mostrou Movimento dos Remanescentes denunciaram de Quilombolas um suposto envolvimento da Comarca de Neópolis, aos quilombolas. o secretário de Estado de Direitos desta segunda-feira, de incitação Humanos de Deficiência, de Sergipe da juíza Rosivan Machado, em movimento perseguição Pessoas Portadoras que líderes do e Promoção das Iran Barbosa, falou na manhã 9, que não ficou surpreso pois conhece de perto a problemática São Francisco. De acordo com o secretário teria interesses impedindo a organização familiares que cerca as comunidades a denúncia que será averiguada quilombolas quilombolas, quilombola. A informação do Baixe' com relação a juíza é que a nas terras da região e que estaria se articulando da comunidade mais de 30 comunidades A juiza atua na comarca de Neópolis (Fotos: Arquivo Portal Infonet) com as denúncias apresentadas, magistrada ao racismo e do secretário com fazendeiros é que no Estado são sendo que apenas 17 já foram reconhecidas. Iran Barbosa frisou que existe um procedimento afastamento da juíza até que as questões sejam apuradas, destacou que tudo está sendo feito com cautela, quilombolas não sejam expostos comunidades ameaças, mas para que os e mais fragilizados. "São muito pobres que há mais de uma década sofrem com porque nós sabemos imobiliária pedindo o muito grande, reconhece o secretário que existe uma especulação por conta do potencial turístico", que ressalta ser preciso romper com o ciclo o Humanos e Promoção das Pessoas Portadoras secretário Iran Barbosa de pobreza da região. o secretário de Direitos aguarda ata da reunião melhorias realizada das comunidades processo de formação no mês passado para encaminhar quilombolas diz ainda que uma série de reivindicações com relação ao abastecimento dos alunos para que sejam mantidas de Deficiência disciplinas de água, iluminação sobre a cultura para pública e ao da África. CNJ Em matéria afirmou publicada pelo Conselho que ouviu durante denunciando violações Comarca de Neópolis, quatros aos direitos alegando Nacional de Justiça (CNJ) o deputado horas depoimentos humanos chocantes de lideranças em série. O parlamentar que a magistrada foi denunciada Doming?s Outra (PTjMA) quilombolas pediu o afastamento por representantes da juíza da quilombolas da Clipping Eletrônic-o 09 de maio de 2011 AMASE An:0"~5~ ees M"9~!ri'l~ ""s..gipe região do Baixo São Francisco. competência "A juíza deve ser afastada para atuar na função, se comporta da magistratura, como militante além de não ter equilíbrio da bancada ruralista de Sergipe", e falou o deputado. Ainda de acordo com o deputado do Instituto os relatos sobre as ações da juíza apontaram Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que atuam ameaças aos servidores nas áreas dos remanescentes que precisam sair a campo sobre a escolta da Polícia Federal, além da intimidação quilombolas que são obrigados a ratificar abaixo-assinados renegando promovida aos sua identidade. '-, Ameaças Em março desse ano, a Deputada Assembléia Legislativa oito pessoas tiveram Ana Lúcia (PT) denunciou que foi ameaçada origem de morte. por conta da militância em pronunciamento Segundo a deputada no parlatório da as ameaças contra ela e mais a favor das comunidades quilombolas da região do baixo São Francisco. MPF Em Sergipe, a Procuradoria da República acompanha De acordo com a assessoria de comunicação as ações em relação as comunidades do órgão, a procuradora quilombolas. Lívia Tinoco já instaurou díverscs procedimentos. SSP A Secretaria investigar da Segurança Pública (SSPjSE) os casos de ameaças. permanece também designou o delegado De acordo com a SSP alguns envolvidos Jonathas Evangelista já foram ouvidos. para O caso em andamento. Magistrada Durante toda a manhã desta segunda-feira, obtivemos êxito. Para entrar em contato email [email protected]. Por Kátia Susanna 9, a equipe da Infonet tentou contato com a redação basta ligar para (079) com a juíza, mas não 21068000 ou encarnírr.rar Clipping Eletrônico 09 de maio de 20'~'1 •.•• s$:oci<l~ljt;> dos Mag;s;,ac~~ tI~~rçip<' Título: União homoafeativa: Magistrado sergipano diz que STF assumiu o papel de legislador Data: 08 de maio de 2011/Fonte: NE Notícias Link: http://www.nenoticias.com.br/lerv.php?var=1304854128 União homoafeativa: Magistrado sergipano diz que o STF assumiu o papel de legislador t. Assim como Clóvis Bevilaqua, em 1916, ao elaborar o antigo Código Civil, hipocritamente desconheceu e não dispôs sobre concubinato, para que não fosse a convivência sem casamento incentivada, o legislador do Novo Código Civil, dentro de uma moral hipócrita, resolveu não regular as uniões homoafetivas, porque entendeu que regulando estaria incentivando-as. Ora, todos tem o direito de escolha. Não é a regulação do Estado sobre algo que existe na ?gfi~_çtªº.í:: que vai incentivar ou não a constituição deste tipo de famíl ia. Até a decisão do ministro Carlos Brito, os Juízes julgavam as dissoluções de uniões homoafetivas como se fossem sociedad~ comerciais, onde cada sócio concorria com haveres para a formação do patrimônio. Ora, união homoafetivaé um sociedade de afetos, e afeto não tem preço, não é cifrado. A concorrência na formação do patrimonio é igualitariamente presumida. Tal decisão vanguardista já vem tarde, arvorando-se, mais uma vez, o Supremo em capacidade legiferante que não lhe condiz, ultrajando o Princípio da Tripartição dos Poderes, de modo a preencher o espaço da lei, deixado pelo nosso Poder Legislativo letárgico e omisso, que só sabe votar projetos por "acordos de liderança". (*) Manoel Costa Neto - juiz de Direito da Comarca de São CdstóvãolSE Crítico do ativismo judicial do Supremo, o jurista Ives Gandra Martins, de 76 anos, ex-professor titular de Direito Constitucional da Universidade Mackenzie, defende a mesma opinião. "Pessoalmente sou contra o casamento entre homossexuais, não contra a união. A união pode ser feita e tem outros tipos de garantias, como as patrimoniais. Minha posição doutrinária, sem nenhum preconceito contra os homossexuais, é que o casamento e a constituição de família só pode acontecer entre homem e mulher. Mas o Supremo é que manda e sou só um advogado." Para Martins, o STF assumiu o papel do Congresso Nacional ao decidir sobre o tema. "Sempre fui contra o ativismo judiciário. O que a Constituição escreveu é o que tem que prevalecer. E evidente que não estou de acordo com os fundamentos da decisão. Entendo que o STF não pode ,se transformar num constituinte." Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, concorda com Martins. e diz que a decisão sobre as uniões homoafetivas cabe ao Congresso. "Isso é o espaço para discussão do legislador, como se fez na Espanha e em Portugal. Lá esse assunto foi discutido pelo Parlamento. O Judiciário nesse ponto não pode substituir o legislador." A partir de agora, a decisão vai prevalecer em todo o País. "Com advogado tenho que reconhecer que, indiscutivelmente, todos os julgadores terão que decidir de acordo com a decisão do STF", diz Martins. (4'~ Clipping Eletrônico 09 de maio de 2011 AMASE A~\iXJ<1~Jv dOi MiI9;';:;'~,..j!X d"!~ip<" Título: Juíza Rosivan Machado desafia Ana Lúcia: "Se eu ameacei de morte, diga!" Data: 09 de maio de 2011/Fonte: NE Notícias Link: http://www.nenoticias.com.br/lerv.php?var= 1304953343 Juiza Rosivan Machado desafia Ana Lúcia: "Se eu a ameacei de morte, diga!" A Juiza Rosivan Machado, da comarca de Neópolis, foi entrevistada hoje pela manhã, 9, no programa Sergipe Notícias da TV Atalaia. Ela negou todas as acusações Deputado Federal Domingos Dutra( PT/MA) no plenário da Câmara Federal na.' . Semana Passada> " Ele está se "aventurando" em Sergipe para aparecer", infomormou. O deputado Domingos Outra (PTMA) pediu o afastamento da juiza Rosivan Machado, denunciando que ela está usando sua função a serviço do latifúndio e dificultando o reconhecimento dessas comunidades. Dutra disse que a juiza obriga as pessoas a assinar documento negando as condições de quilombolas. Depois, acrescentou, faz guerra psicológica, dizendo que aqueles que se identificarem como quilombolas voltarão à escravidão. "Ela promove uma verdadeira campanha de intimidação contra essa comunidade", criticou. Denúncia Logo no inicio da entrevista, André Barros perguntou como a juiza recebia a denúncia do deputado" Eu recebo com p preocupação pois este é um processo normal, mas o deputado Domingos Dutra vem achocalhando a imagem da magistrada. Aqueles que a conhecem pessoalmente sabem que é mentira, as pessoas estão percebendo que ele( Domingos Outra) está se lançando em uma aventura para aparecer. Como é que ele sai da Maranhão, para verificar a situação de Sergipe se aqui há deputados para isso?", questinou a juiza que acrescentou: " a minha atuação nesse processo quilombola foi tentar pacificar a questão e tive apoio, inclusive de membros da Assembléia Legislativa desde 2005. Garibalde Mendonça, Angélica Guimarães e Augusto Bezerra sempre estão na comunidade por meu intermédio para resolvermos a situação. Tenho conhecmento de causa por ser da região e por entender de processos, mas não tem nada a ver com minha posição como juiza", diz região . .Funcionários do Incra em Atitude criminosa A juiza explicou a André Barros como é que acontece o processo de reconhecimento de uma área quilombola. " Cinco pessoas de uma comunidade, vão a Fundação Palmares através do Incra e pede o reconhecimento da área como quilombola. Caso a área seja, identificada, reconhecida e registrada, essa área é desapropriada e entregue aos afro descendentes para que a eu Itura seja preservada. Mas, para isso, é necessário que haja um estudo antropológico que é passivel de contestação, e a área será de uso coletivo. Na região de Brejão dos Negros, município de Brejo Grande, até o momento esse estudo não saiu", explicou a juiza e prosseguiu descrevendo aquilo que ela classificou de atitudo "criminosa" de alguns funcionários do Incra: " Um proprietário de terra da região, procurou o Incra e colocou a propriedade a disposição para fins de reforma agrária. Mas os funcionários do Incra em uma atitude que classifico de criminosa entregou essa propriedade a uma associação que se intitula quilombola e já se colocou como dona das terras. Quilombola é uma coisa, associação é outra, há ai um grande equivoco. Só pode ser montada uma associação deste tipo com a confirmação do estudo antropológico e com a certificação", denunciou. Diante do fato, a juiza reuniu algumas pessoas da comunidade e realizaram algumas audiências para esclarecer esses problemas" Desde então eu como moradora da região e não como magistrada venho trabalhando para preservar os bens das pessoas da região. Para você ter idéia o superintendente do Incra afirmou que todo o município de Brejo Grande seria considerado área quilombola e desapropriado. Como assim? Nos reunimos, contratamos um antropólogo para ele analista de forma particular se há viabilidade ou não para que a gente preservasse o patrimônio das famílias". Rosivan Machado negou ser latifundiária" Tenho apenas uma casa na comunidade, mas minha mãe tem terras, minha família, e que mal há nisso? • questionou a magistrada Desafio a Ana Lúcia A juiza comentou com André Barros que tanto o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) quanto setores da imprensa sergipana estão denegrindo a imagem da cidade de Brejo Grande ao afirmar que o município tem "Jagunços" e que ela usa o poder de magistrada para intimidar a pessoa. "Inclusive há um tempo atrás a deputada Ana Lúcia (PT) afirmou, sem dizer o nome, que vinha sendo ameaçada de morte, mobilizou setores da imprensa. Como na época ela não falou meu nome eu fiquei calada, mas agora eu digo, deputada se fui eu quem a ameaçou quero que a senhora esclareça", disse. A juiza falou ainda que está tentando ajudar a comunidade e que não faz nenhuma campanha para que as pessoas reneguem a cor, ao contrário da Associação dos Quilombolas do povoado que está tirando as pessoas das casas, pessoas negras, inclusive, auto intitulando proprietários das terras. Clipping Eletrônico 09 de maio de 2011 Título: Defesa recorre da sentença e acusados pela morte de Carlos Gato estão em liberdade Data: 07 de maio de 2011/Fonte: Infonet Link: http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=112913&titulo=cidade Defesa recorre da sentença e acusados pela morte de Carlos Gato estão em liberdade José Nilton dos Santos foi condenado a nove anos e Valmir dos Santos, que é cabo da PM, a 19 anos. Defesa recorreu e eles aguardam em liberdade A Justiça de Sergipe condenou José Nilton dos Santos e Valmir dos Santos por participação no assassinato do sindicalista Carlos Alberto Santos de Oliveira, o 'Carlos Gato', em 2001. O julgamento começou às 9h de sexta-feira, 6, e se estendeu até às 23h. José Nilton foi condenado a nove anos e Valmir, que é cabo da Polícia Militar, a 19 anos, ambos em regime fechado. Carlos Gato foi morto com dez tiros há dez anos por denunciar trabalho infantil (Foto: De acordo com o promotor de Justiça responsável pela acusação, Arquivo InfonetlDivulgação) Emerson Oliveira Andrade, a sentença foi justa. No entanto, ele explica que como ambos estavam em liberdade nesses dez anos, a lei garante o direito de recorrer também em liberdade. "Vamos aguardar, agora, o julgamento da apelação pelo Tribunal de Justiça, pois a defesa recorreu da sentença", explicou o promotor. O advogado de defesa de ambos, Emanuel Cacho, disse que a apelação foi pedida junto ao termo de audiência e por isto os dois já saíram do Fórum em liberdade. Ele alega que houve uma contradição no voto do júri. "A Justiça prevê o recurso e por isso nos questionamos o resultado", disse. A previsão para que a apelação seja julgada é, segundo ele, de quatro a cinco meses. Na sexta, durante o julgamento na sa Vara Criminal do Fórum Gumercindo Bessa, na capital, o promotor explicado a participação Emerson Nogueira havia dos acusados no crime. "José Nilton e o cabo Valmir teriam ajudado para a consumação do delito. Pela denúncia, eles não praticaram a execução, mas auxiliaram. A indicação é que o primeiro acusado, o José Nílton, teria feito a contrataçãodos pistoleiros e o cabo Valmir teria auxiliado a localização da vítima, o Carlos Gato, que era vereador na época", Promotor Emerson Oliveira diz que a sentença foi justa (Fotos: Arquivo Infonet) informou. Ele disse, ainda, que os pistoleiros homicídio. contratados para matar Carlos Gato foram mort<?s ainda na épocâ do