Setembro

Transcrição

Setembro
N.º 02
SETEMBRO 2006
CONSELHO EMPRESARIAL DOS VALES DO LIMA E MINHO
ENTIDADE CONVIDADA
VALIMAR COMURB
PROJECTOS
ENCONTROS
TEMÁTICOS
ACTUALIDADE
MISSÃO A ANGOLA
SIG
A aplicação dos Sistemas de Informação
Geográfica no Geobusiness e Geomarketing.
AGENDA
FORMAÇÕES
sítios de internet
ACIAB
Formação Profissional de Activos
(2º semestre) nos cursos de:
- 3D Studio Max Viz
- Macromedia Fireworks
- Adobe Pagemakier
- Leitura e Interpretação de Projectos
de Construção Civil
- Microsoft Word e Excel Avançado
- Informática Gestão e Contabilidade
- Suportes Multimédia
- Open Office
- Medições e Orçamentos
- Macromedia Director – Iniciação
- Primeiros Socorros
- Sistema Operativo Linux
- Corel Draw
- Informática – Utilização Avançada
- Autocad 2D+3D
- Informática para Seniores
- Internet – Utilização Avançada de
Serviços
Horário Pós-laboral
Diário da República Electrónico
www.dre.pt
- consulta de legislação
- consulta concursos públicos
AEPL
Formação Financiada para Activos
para
os cursos de Contabilidade e
Fiscalidade
Horário Pós-laboral, das 20 às 24h
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
AEVC
Formação Profissional na AEVC entre
Setembro e Dezembro:
02
Cursos em Regime Presencial
(em sala):
- Word Avançado
- Excell Avançado
- Acess
- Power point
- Correio electrónico
- Internet
Cursos financiados pelo Programa
POEFDS.
Cursos em Regime Presencial e à
Distância (e-learning):
- Como ser um bom comercial
- Informática para vida
Cursos do projecto Netstart em
parceria com das Entidades AEVC,
IPVC, Exertus, Lda, Tintex e OMNI,
Lda - Financiados Pelo Programa
EQUAL
Direcção-Geral dos Impostos
www.e-financas.gov.pt
- entrega da declaração do IRS/IRC
- consultar dívidas fiscais
- consultar IVA, IRS
- simulador de IRS, avaliação predial
urbana
- calendários fiscais
- impressos
Direcção-Geral dos Registos e do
Notariado
www.dgrn.mj.pt
- pedido electrónico de certidão de
registo civil, nascimento e casamento
- pedido electrónico de certidão de
admissibilidade de firma ou
denominação – RNPC – Registo
Nacional de Pessoas Colectivas
Empresa na Hora
www.empresanahora.pt
- criação de empresa (nota: não
necessita de escritura pública)
- criação de marca na hora, tendo de se
sujeitar às que se encontram no portal.
Instituto do Consumidor
www.ic.pt
- prestação de informação
- recepção e encaminhamento de
reclamações
- disponibilização de um centro de
documentação
Netempregos
www.net-empregos.pt
- permite procura oferta de emprego
- permite registar oferta de emprego
Payshop
www.payshop.pt
pagamento de serviços:
- água
- energia
- gás
- telecomunicações fixas
- telecomunicações móveis
- televisão por cabo
Simplex
www.ucma.gov.pt
- obter declaração de rendimentos prépreenchida
- oferta e procura de emprego
- candidaturas e matrículas electrónicas
- simplificação do licenciamento de
obras
Contacto das Associações Empresariais
ACIAB
Associação Comercial e Industrial de
Arcos de Valdevez e Ponte da Barca
Rua General Norton de Matos, 10
4970-460, Arcos de Valdevez
Tel 258 515 455
Fax 258 515 455
e-mail [email protected]
AEPL
Associação Empresarial
de Ponte de Lima
Urb. Sobral - Lote 2 - Fracção N
4990-144 Ponte de Lima
Tel 258 743 788
Fax 258 741 829
e-mail [email protected]
ACICMM
Associação Comercial e Industrial dos
Concelhos de Monção e Melgaço
Quinta da Oliveira, Bloco 5 – R/C D
4950-425 Monção
Tel 251 652 248 /
251 651 365 / 251 651 372
Fax 251 651 372
AEVC
Associação Empresarial
de Viana do Castelo
Largo João Tomás Costa
4900-509 Viana do Castelo
Tel 258 822 553
Fax 258 826 471
e-mail [email protected]
EDITORIAL
“MAIS E MELHOR”
ÍNDICE
04
ACTUALIDADE
Missão Empresarial a Angola
Antes de mais, porque reflecte todo um trabalho
dinâmico e pensado, que procura diferenciar-se pela
positiva, promovendo a tão vasta temática do mundo
empresarial.
E é precisamente este esforço de todos que desejamos ver
continuado e realizado nos interesses dos empresários da
nossa região. Esforço este que desenvolvemos sempre em
articulação com as mais diversas parcerias institucionais
públicas e privadas.
E apesar da nossa história – enquanto instituição - ser
ainda curta, temos a consciência de contarmos já no
nosso historial com a execução de projectos de grande
envergadura, como sejam o Plano Estratégico CEVAL
2010, uma Pós Graduação em Gestão de Centros
Históricos, um Curso Avançado em Dirigismo
Empresarial, a criação do site na Internet do CEVAL, a
primeira base de dados empresarial da região, a
participação no programa Inov-Jovem lançado pelo
Governo na sequência do Plano Tecnológico, a revista
empresarial “Nexus”, um Congresso Empresarial,
Missões Empresariais, entre outras actividades.
Tudo isto explica a nossa motivação, o nosso trabalho
permanentemente actualizado e dinâmico.
O que nos move é acreditar que podemos ainda fazer
mais e melhor. E vamos procurar continuar a inovar, a
promover parcerias e a lançar novos desafios.
Carlos Jorge Gomes
Presidente da Direcção do CEVAL
VALIMAR COMURB
06
PROJECTOS
Projecto GENER
07
PROJECTOS
Encontros Temáticos
08
PROJECTOS
Inov-Jovem
09
DESTAQUE CEVAL
Missão, visão e estratégia
10
CAPA
Sistema de Informação Geográfica
12
ESPAÇO ACIAB
Eventos realizados em 2006
14
ESPAÇO ACICMM
Modernização do Comércio
15
CASO DE SUCESSO ACICMM
José Maria Brito Meleiro
16
ESPAÇO AEPL
O Anunciador das Feiras Novas
17
CASO DE SUCESSO AEPL
Minhofumeiro
18
ESPAÇO AEVC
154 anos ao serviço das empresas
19
CASO DE SUCESSO AEVC
N.02
Falar-vos desta Revista, que sendo nosso propósito há-de
continuar a reunir características que a tornam uma
referência para o segmento a que se destina, é para mim
uma honra.
ENTIDADE CONVIDADA
REVISTA EMPRESARIAL
E aqui nos encontramos, empenhadamente, a dar
continuidade a esse projecto, como forma de dar a
conhecer novos projectos, novas ideias de negócios e
levando aos empresários desta região do Minho – Lima a
informação e a actualidade na vertente empresarial.
05
NEXUS
A apresentação do número 2 da Revista Empresarial
NEXUS é a afirmação daquilo que anunciávamos no
primeiro número: “Há um novo projecto a dar os
primeiros passos”.
Omni
20
INTERNET
www.ceval.pt
03
ACTUALIDADE
MISSÃO EMPRESARIAL A ANGOLA
Realizou-se a Angola, uma missão empresarial, constituída por 19 empresários da nossa região. O objectivo desta missão consistiu na
sedimentação de relações empresariais entre o tecido empresarial da nossa região e o mercado angolano. As empresas participantes
nesta missão eram predominantemente da área da construção civil e obras públicas, sector com fortíssimo crescimento neste mercado,
assim como da alimentação, mobiliário e turismo.
FILDA
Após um período longo de guerra, em que as prioridades
legislativas não eram direccionadas para criar condições
para o investimento estrangeiro, a estabilidade política
ocorrida com a morte do líder da UNITA proporcionou que
as atenções pudessem ser transferidas para uma
recuperação da economia.
Assim, aprovou-se nova legislação que visa regulamentar
instrumentos que permitam desenvolver a economia, sendo
talvez o mais importante a Lei n.º 11/03 de 13 de Maio – De
Bases do Investimento Privado em Angola.
Com efeito, este quadro legislativo visa regulamentar e
incentivar o investimento estrangeiro na economia
angolana criando instrumentos interessantes sob o ponto de
visto do investidor estrangeiro.
No âmbito desta missão, a comitiva esteve presente na
abertura oficial da Feira Internacional – FILDA. Esta 23ª
edição da Filda/2006, abriu as suas portas entre os dias 26 e
30 de Julho na capital angolana, Luanda. Organizada pela
AIA – Associação Industrial de Angola – juntamente com
seguintes promotores: AEP – Associação Empresarial de
Portugal, AIP – Associação Industrial Portuguesa e o ICEP, a
Filda procura servir como trampolim de contactos entre
empresas e homens de negócios que procuram este novo
mercado para os seus produtos.
A FILDA – Feira Internacional de Luanda é um certame
anual, de natureza comercial, que abrange empresas de
todos os sectores de actividade, com dimensão
internacional e um dos mais importantes da região, à qual
um elevado número de empresas portuguesas tem aderido,
consolidando assim a sua posição no mercado de Angola e
no de África Ocidental e em geral.
Este evento constitui assim, uma excelente oportunidade
para os empresários portugueses conhecerem e contactarem
com empresários e autoridades angolanas, verificando in
loco as necessidades daquele mercado tendo em vista
implementarem e incrementarem a respectiva actividade.
Esta missão cumpriu as expectativas a que se propunha e
contou com a presença do grupo de empresários na abertura
oficial da feira internacional “FILDA”. Para além da
presença em tão importante evento internacional o mesmo
grupo de empresários estabeleceu contactos ao mais alto
nível com o Ministério do Turismo e das Actividades
Económicas.
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO ANGOLANO
04
O CEVAL regista com agrado o facto de já existirem
empresas da nossa região com assinalável sucesso em
Angola assim como o aparecimento de outras que começam
agora a dar os primeiros passos integrando o processo de
reconstrução daquele país africano de língua oficial
portuguesa.
ENTIDADE CONVIDADA
pelo desenvolvimento sustentável dA REGIÃO
VALIMAR COMUNIDADE URBANA
A Comunidade Urbana Valimar (Valimar ComUrb) foi constituída a 11 de Março de 2004 pelos
municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do
Castelo. A paisagem verde dos vales e o azul do mar e do rio são o mote para a edificação de uma região
una e coesa, tendo por denominador comum uma estrutura activa e dinâmica capaz de dar resposta a
uma cooperação vantajosa entre as seis instituições autárquicas. Por isso, desde a sua constituição, a
Valimar ComUrb tem pautado a sua acção pela continuidade do trabalho encetado pela extinta
Associação de Municípios do Vale do Lima (Valima), mas tem igualmente apostado na união supramunicipal que está na sua base de acção.
A Valimar ComUrb tem, assim, como objecto a prossecução de interesses comuns aos municípios que a
integram, nomeadamente na articulação dos investimentos de interesse supra-municipal e na
coordenação de actuações entre os municípios e os serviços da Administração Central nas áreas das
infra-estruturas de saneamento básico e abastecimento público, saúde, educação, ambiente e
preservação da natureza e recursos naturais, segurança e protecção civil, acessibilidades e transportes,
equipamentos de utilização colectiva, turismo e cultura, desporto e juventude e planeamento e gestão
estratégica, económica e social, assim como a gestão territorial da área dos municípios integrantes.
REVISTA EMPRESARIAL
Para o futuro, a Valimar ComUrb assume-se, como
se pode comprovar pelo vasto trabalho
desenvolvido, como uma interveniente activa na
defesa de todos os interesses da região que
representa mas também como matriz do
desenvolvimento sustentável dos seus municípios.
NEXUS
De entre as acções previstas destacam-se sobretudo
o Portal Valimar Digital, as audiovisitas (visitas
guiadas por um sistema de locução com sonoridades
trabalhadas pelos municípios da Valimar ComUrb),
a criação de um Governo Electrónico Local em
Banda Larga, a realização de sítios internet
autárquicos, a prestação de serviços on-line ou a
criação de uma Intranet Autárquica em Banda Larga.
No âmbito do Valimar Digital estão ainda previstos
outros sub-projectos como a criação de pontos
municipais de Banda Larga.
N.02
A Comunidade Urbana, na constante procura da concretização dos seus objectivos, definiu uma
estratégia própria de actuação mediante a concretização de um Plano Estratégico de Desenvolvimento
e tem vindo a realizar um sem número de projectos de cariz supra-municipal e transfronteiriço onde o
investimento ascende aos dez milhões de euros. Educação e Qualificação, Cultura, Ambiente e
Florestas, Economia, Turismo, Cooperação Transfronteiriça e as Acessibilidades são as principais bases
de intervenção desta Comunidade Urbana, que
agora se lança igualmente nas novas tecnologias de
informação com o Valimar Digital, um dos mais
ambiciosos projectos da Valimar ComUrb e das seis
autarquias que a compõe e foi já homologado no
âmbito do Programa Operacional Sociedade
Conhecimento - Medida Cidades e Regiões Digitais.
05
PROJECTOS
SP1. E181/03 apoiado pelo Programa INTERREG III – A
Espanha – Portugal, financiado pelo FEDER
PROJECTO GENER
Enquadramento:
Conteúdos básicos do projecto:
Trata-se de um projecto desenvolvido no âmbito do plano de Eficiência
Energética e Fontes de Energias Renováveis do programa INTERREG III – A,
de cooperação transfronteiriça entre Galiza - Norte de Portugal.
Sensibilização e consciencialização:
Procura reforçar a importância que tem
uma adequada gestão dos recursos
energéticos, tanto do ponto de vista
económico como do ecológico, avançando deste modo no processo de gestão
sustentada.
Parceiros do Projecto:
Espanhóis: Xunta da Galicia – Conselleria da Inovação e da Indústria,
INEGA – Instituto Energético da Galicia, ITG – Instituto Tecnológico da
Galicia, CEP – Confederação Empresarial de Pontevedra, CEO –
Confederação Empresarial de Orense;
Portugueses: AreaLima – Agência Regional de Energia e Ambiente do Vale
do Lima, Oficina da Inovação, S.A., Idite Minho – Instituto de
Desenvolvimento e Inovação Tecnológica do Minho, CEVAL – Conselho
Empresarial dos Vales do Lima e Minho, IPVC – Instituto Politécnico de
Viana do Castelo
Objetivos do Projecto:
Formação:
Com o objectivo de que as empresas
aprendam a valorar os custos e benefícios
associados ao consumo energético.
Este projecto tem uma vocação transfonteiriça (Galiza e Norte de Portugal)
e centra-se na promoção do uso racional dos recursos e o desenvolvimento
das técnicas de gestão mais eficientes, baseados em critérios de
sustentabilidade, fomento de energias renováveis e respeito pelo meio
ambiente.
Assessoria:
Apoiar e acompanhar as PME`s na fase de
tomada de decisões para a implementação de modelos de gestão energética
mais eficientes.
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
Os objectivos específicos do Projecto são os seguintes:
Promover o conhecimento profundo das potencialidades de diversificação
das fontes de abastecimento energético, através do aproveitamento de
fontes renováveis.
Estimular a utilização racional e eficiente dos recursos energéticos, por
parte das empresas, dos organismos públicos e dos particulares.
06
Informação e conhecimento:
Procura transmitir a utilidade dos sistemas de auditoria energética que permitem alcançar uma diminuição dos custos
e uma maior eficiência.
PROJECTOS
COOPERAR PARA COMPETIR
ENCONTROS TEMÁTICOS
O modelo de competitividade que se tem seguido em Portugal está esgotado. A
aposta na produção sem uma aposta no mercado está condenada ao fracasso.
Durante décadas, a nossa indústria produziu para as marcas dos outros. E fê-lo
sob encomenda, sem controlo dos canais de distribuição ou conhecimento dos
mercados que demandavam tal produção. Hoje, o modelo terá que ser
diferente, pois não mais somos competitivos num mercado em que o factor
custo é o principal e em que Portugal deixou de ser, definitivamente, um país
barato para produzir.
No seguimento desta urgência num novo modelo, o CEVAL irá iniciar
brevemente uma série de diversos Encontros Temáticos cuja finalidade será a de
fazer a análise do sector escolhido na nossa região e discutir os seus principais
problemas.
Esta discussão será realizada com a presença dos representantes da associação
sectorial de âmbito nacional, do sector em causa, que trarão a sua própria visão
e propostas para o futuro das empresas locais.
Pretende-se, assim, criar uma dinâmica de difusão dos principais problemas
que afectam as empresas e impulsionar a capacidade de resposta das
associações sectoriais.
Os principais apoios e projectos existentes para o sector, nomeadamente na
área da internacionalização, serão divulgados e esclarecidos junto dos
empresários do sector escolhido.
Será sempre uma constante a fomentação de condições para que as empresas
criem redes de cooperação entre elas, que as tornem mais competitivas e menos
dependentes das conjunturas de mercado desfavoráveis.
O formato dos encontros será o de um jantar/debate.
REVISTA EMPRESARIAL
NEXUS
FOMENTAÇÃO DE
CONDIÇÕES PARA
QUE AS EMPRESAS
CRIEM REDES DE
COOPERAÇÃO
ENTRE ELAS...
O primeiro encontro sectorial será o da Construção e Obras
Públicas. Este sector tem uma elevada importância na região e
vive algumas dificuldades no presente devido à conjuntura
económica muito adversa do país. Serão discutidas as
oportunidades e ameaças do sector, assim como as
competências e capacidades das empresas do Alto-Minho.
Fomentar-se-ão o estabelecimento de parcerias com vista à
candidatura a projectos além-fronteiras para os quais as
empresas não têm capacidade de resposta a título individual.
N.02
Todos os encontros terão como base certos valores que deverão ser adoptados
pelas empresas que querem sobreviver no mercado global: criação de marcas,
aposta clara no marketing, utilização das tecnologias de informação e
comunicação (TIC), aposta na internacionalização.
07
PROJECTOS
INOV-JOVEM, BALANÇO DA PRIMEIRA FASE
EMPREGO QUALIFICADO
O CEVAL – Conselho Empresarial dos Vales do Lima
e Minho em parceria com a AEP – Associação
Empresarial de Portugal, constituiu-se no inicio do
corrente ano como uma das entidades executoras do
Programa Inov-Jovem, promovendo até à data três
cursos no âmbito deste Programa, distribuídos pelos
Concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e
Viana do Castelo.
O Programa Inov-Jovem apoia a inserção em
pequenas e médias empresas, de jovens com
qualificações de nível superior em áreas críticas para
a inovação e o desenvolvimento empresarial (gestão,
economia, engenharias e similares) e surge na
sequência do Plano Tecnológico.
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
O universo de jovens inscritos com as competências
referidas, rondou os 90, sendo seleccionados 45, que
finalizaram a primeira fase do Programa (formação
em sala) no início do mês de Agosto. Esta formação
que decorreu durante dois meses focalizou-se em 17
domínios entre eles a Gestão da Produção,
Metodologias de Projecto, Inovação, Marketing,
Negociação Comercial e a Qualidade, Ambiente e
SHST.
08
Iniciada a 2.ª fase do Programa, os formandos
entraram em estágio sob a orientação de tutores
especializados, em empresas que se candidataram
ao seu acolhimento.
Candidataram-se a este Programa cerca de 50 PME´s
dos sectores industrial, comercial e de serviços,
pertencentes quase em exclusivo aos concelhos de
Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e
Viana do Castelo. O CEVAL seleccionou cerca de 35
destas empresas de ramos de actividade diversos:
restauração, entidades privadas financeiras,
indústria transformadora, imobiliárias, comércio de
equipamentos e produtos acabados, entre outras.
Note-se que foi preocupação do CEVAL seleccionar
organizações que dessem garantias de contratação
dos formandos no fim do período de estágio,
passando as empresas a integrar nos seus serviços
pessoas com competências em áreas fulcrais para a
sua competitividade.
Esta segunda fase de estágio orientado terá a duração
de dez meses.
DESTAQUE CEVAL
CEVAL – MISSÃO, VISÃO E ESTRATÉGIA
A nossa Missão...
Visa a integração de estratégias, a partilha de objectivos e recursos e o funcionamento em rede, a promoção de uma nova atitude
empreendedora e criativa, indutora de inovação e o desenvolvimento de capacidade de lobby. Para isso, estamos empenhados em:
- Constituir o apoio de back-office às Associações Empresariais do Minho-Lima contribuindo para o reforço da sua actividade,
sustentabilidade e fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo;
- Promover a internacionalização das empresas do Minho-Lima e a cooperação transfronteiriça de âmbito associativo, e a interligação
entre a oferta de Ensino e Formação, no tecido empresarial da região;
- Desenvolver actividades de Promoção Económica do território;
- Actuar como broker de informação empresarial para o tecido associativo e para as empresas;
- Promover a coordenação institucional entre agentes públicos e privados relacionados com o tecido empresarial da Região.
A nossa Visão...
- Contribuir para o desenvolvimento, fortalecimento e inovação do tecido associativo empresarial do Minho-Lima;
- Ser agente relevante na promoção económica da região, afirmando-se como uma referência no nesta Região;
- Consolidar-se como o dinamizador da vertente empresarial associada ao processo de desenvolvimento do seu território de incidência;
- Desenvolver a vertente de Cooperação Transfronteiriça ao nível do Associativismo empresarial.
A nossa Estratégica...
Apoiar o Associativismo Empresarial no Minho-Lima e
promover a sua sustentabilidade
Revitalizar o associativismo empresarial na região, melhorando
a sua performance e modernizando a sua actividade. Qualificação e reforço de competências técnicas dos Recursos
Humanos afectos às Associações Empresariais, que integram o
CEVAL, criando instrumentos de apoio à actividade e desenvolvimento de novos instrumentos e serviços das Associações.
Fomentar o espírito empreendedor e a renovação do tecido
empresarial da região
Desenvolver estratégias e acções vocacionadas para fomentar o
espírito empreendedor dos cidadãos do Minho-Lima, para o
apoio à inovação por parte dos empreendedores com
actividades já instaladas e apoio à renovação da actividade
empresarial em sectores relevantes da economia regional.
Cooperação
Público-Privado
Atenção Permanente
às Necessidades
Associativas
Concentração em
Actividades Estratégicas
Princípios
de Gestão
do CEVAL
Criação de um
Ambiente Inovador
Coordenação
Institucional
Estimular a propensão para cooperar por parte das PME's da
região e criar um ambiente institucional facilitador das actividades de cooperação. Agregar o associativismo empre-sarial da
região e estabelecer plataformas de entendimento com outras
instituições deste território, no sentido de pugnar, de forma
Realizar o marketing territorial do Minho-Lima no que
respeita à vertente empresarial e à promoção económica
Afirmação da imagem do Minho-Lima e promoção dos seus
factores de competitividade revelando este território como
espaço de atractividade empresarial. Captar investimentos de
forma orientada e articular os agentes regionais e locais com
intervenção no domínio económico, na promoção do ambiente
empresarial do Minho-Lima.
REVISTA EMPRESARIAL
Impulsionar a cooperação empresarial e a actividade de
lobby regional
articulada, pelo desenvolvimento dos factores de competitividade vitais para o Minho-Lima e para a melhoria da sua
envolvente empresarial.
NEXUS
Contribuir para o aumento do grau de internacionalização da
economia do Minho-Lima, quer através do apoio às iniciativas
de IDE instaladas, à promoção do seu relacionamento com a
base produtiva local e à sua fidelização, quer através do fomento
dos contactos e do apoio ao estabelecimento de negócios por
parte de empresas desta região em mercados internacionais.
N.02
Promover a internacionalização do tecido empresarial e a
cooperação transfronteiriça associativa
09
CAPA
O GEOBUSINESS COMO ÁREA DE APLICAÇÃO DOS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E ESPAÇO DE OPORTUNIDADE
SIG - SISTEMAs DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
Joaquim Mamede Alonso _ [email protected]
Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC)
Pedro Miguel Ribeiro Castro _ [email protected]
Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC)
10
O desenvolvimento das diversas áreas de conhecimento, a
implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC) e dos Sistemas de Informação (SI) permitem a gestão da
complexidade crescente da informação resultante das relações
entre espaços, comunidades e sectores. Neste âmbito, os
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ao explorar, além do
tema, a dimensão espacial e temporal dos dados favorecem a
caracterização, a avaliação e mesmo a apresentação dos
elementos e dinâmicas, com vantagens nos processos de
compreensão e de decisão-acção consequentes.
Estes instrumentos integram diversas componentes: i) as
ciências e as tecnologias de informação geográfica, que
permitem a recolha, a análise e edição de dados temáticos
referenciados a elementos geográficos; ii) a informação
cartográfica de base e os inúmeros temas relativos à descrição
do meio natural e humano; iii) e o quadro político, técnico e de
utilizadores finais que definem as estratégias e operacionalizam
o funcionamento prático dos sistemas.
Estes princípios e a abrangência de diversas técnicas de análise
espacial enquadram um conjunto alargado de áreas de
aplicação dos SIG como sejam: o uso militar, a protecção e
segurança civil, a saúde, o planeamento e ordenamento do
território, a protecção e conservação ambiental, a exploração de
recursos naturais e energéticos, o apoio à navegação, a
avaliação de dinâmicas sociais, de políticas e projectos, e muito
em particular, a gestão de negócio (Geobusiness) e de Marketing
(Geomarketing). Esta última área de aplicação, em forte
expansão, carece e privilegia a informação: i) com uma forte
resolução espacial (freguesia, secção estatística, números de
polícia ou outros elementos geográficos); ii) temporal
(actualizada e referente a períodos restritos e concretos); iii)
assim como dados temáticos relativos ao meio humano
(caracterìsticas e dinâmicas demográficas, grupos sociais,
actividades económicas, cadastro, valores imobiliários, hábitos
de consumo, capacidade de compra sobre as figuras de
ordenamento e o nível de acessibilidades e centralidade, entre
outros).
Este tipo de informação pode ser adquirida a órgãos da
administração (ex. Instituto Nacional de Estatística, e Instituto
Geográfico Português) ou empresas, obtida por recuperação
digital de ficheiros existentes ou por georeferenciação de dados
capturados de forma directa (trabalhos de campo, como sejam
os estudos de mercado) e indirecta (fotografia aérea, imagem de
satélite, entre outros). É de referir que muita da informação
espacial necessária pode ser obtida por derivação de níveis
residentes no sistema por modelação. A título de exemplo, as
áreas a que se referem um determinado estatuto social e poder
de compra potencial, podem obter-se por relação com a
tipologia de habitação, a dimensão média das áreas internas e
externas anexas a cada unidade de construção e os serviços
socio-educativos explícitos nas bases cartográficas.
A aplicação de modelos de dependência espacial,
nomeadamente, análise em modelos gravitacionais e a análise
de redes permitem relacionar os factores que favorecem,
limitem ou excluem os objectivos pretendidos ou que
respondem às hipóteses, inquirições temáticas e espaciais
colocadas. Em termos práticos, os SIG podem apoiar acções de
gestão de negócio e marketing correspondentes a fases de
implementação sucessivas com um detalhe gradual e
acumulação de dados e experiências, incluindo:
1. recolha, armazenamento e facilidade de acesso à
informação de base necessária para gestão e
organização documental interna das instituições
(censos, inquéritos, cadastro, estudos de mercado,
migrações, localização de clientes e fornecedores);
2. apoio ao planeamento estratégico: através da
realização de exercícios de localização / aptidão associados a planos de investimento, do dimensionamento
de empresas e das instalações, contributo para a
formação da orgânica institucional e distribuição
espacial de equipes, planeamento do negócio e
avaliação da densidade da concorrência, entre outros;
3. apoio à gestão táctica ou operacional: gestão e
acompanhamento em tempo-real de frotas, apoio à
decisão da distribuição e logística, gestão de preço e das
vendas, localização da publicidade estática e planos de
distribuição da publicidade móvel, geração de produtos
e serviços de divulgação da empresa/produto e dos
sistemas de informação ao cliente/público, entre outros.
No contexto actual, o desenvolvimento dos SIG apresentam
algumas limitações que se relacionam com: i) a insuficiência e
as limitações de acesso aos dados; ii) a forte dispersão das fontes,
dos formatos e da resolução, com consequentes dificuldades de
integração dos dados; iii) a dificuldade de simular os aspectos
comportamentais; iv) os custos dos investimentos iniciais e a
capacidade de adaptação/inovação individual e institucional, v)
CAPA
A
mas acima de tudo, o relativo desconhecimento das aplicações
destes instrumentos na sociedade e a própria incapacitação
técnica.
Os fortes investimentos e os percursos de desenvolvimento do
Geobusiness e Geomarketing, realizados em outros países e em
grandes grupos económicos nacionais, podem ser partilhados e
percorridos através do estabelecimento de parcerias de âmbito
regional e local. A integração territorial e a articulação
institucional, com a coordenação de interesses e competências,
devem permitir:
i. a aquisição, recuperação e actualização de
informação geográfica, formando dados espaciais
digitais que correspondem a um forte activo e valor
directo para o produtor;
ii. definição de uma política regional de gestão de
informação geográfica, enquadrada nas políticas
comunitárias (ex. Proposta Directiva INSPIRE) e
nacionais referentes à produção, partilha e distribuição
de dados espaciais que indique para modelos de
organização e financiamento e atenda a questões de
liberdade de informação, direitos de propriedade
intelectual e de confidencialidade;
iii. integração dos SIG com outros sistemas e tecnologias
de informação com aproveitamentos dos recursos e
infra-estruturas digitais existentes, facilitando a
mobilidade e o acesso aos dados, aos produtos e serviços
associados;
iv. desenvolvimento das ciências e das tecnologias de
informação geográfica traduzidas em novos modelos, na
formação profissional de técnicos e vulgarização do uso
na sociedade/comunidade.
B
C
Figuras
Exercício teórico de análise espacial referente a:
A - densidade populacional
B - acessibilidades
C - densidade da concorrência
D - distribuição espacial potencial de adequação para
a instalação de áreas comerciais
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
D
N.02
O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) apresenta
bases de dados preparadas, recursos tecnológicos, técnicos e
experiências metodológicas desenvolvidas em diversos
projectos nacionais e internacionais, que podem contribuir, em
parcerias, para divulgar aplicações SIG, em particular de
Geobusiness. As vantagens destes sistemas para o
desenvolvimento regional carecem de atenção e regulação pela
administração e merecem interesse do sector privado, como
suporte às actividades económicas actuais, mas também, como
área de negócio em si mesma.
11
ESPAÇO ACIAB
EVENTOS REALIZADOS PELA ACIAB em 2006
PRIMEIRO SEMESTRE
A ACIAB – Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez
e Ponte da Barca, concluiu no primeiro semestre de 2006 em pleno
e com muitos motivos de satisfação para toda a equipa que a integra.
O primeiro semestre de 2006 foi profícuo em eventos realizados,
que embora seguindo a linha orientadora vigente se caracterizaram
pela inovação e actualidade, pretendeu-se também retomar
tradições passadas, por muitos já esquecidas, de forma a promover a
identidade cultural da população.
A orientação programática seguida pela ACIAB, visa a promoção e
divulgação das actividades desenvolvidas pelos Associados, dos
diferentes sectores económicos que representa. O Balanço global
extremamente positivo de todos os eventos a seguir mencionados,
asseguram, por si só, a continuidade destes projectos no futuro.
Fazemos aqui um breve resumo de alguns dos eventos realizados:
- Fevereiro – Feira dos Saldos em Arcos de Valdevez
- Fevereiro – Feira dos Saldos em Ponte da Barca
- Feira do Fumeiro e Artesanato de Arcos de Valdevez e Fim de
Semana Gastronómico - 25, 26, 27 e 28 de Fevereiro de 2006.
- Feira da Doçaria Tradicional - de 7 a 9 de Abril de 2006
- Desfile de Moda Ponte da Barca - 7 de Julho de 2006
- Desfile de Moda Arcos de Valdevez – 22 de Julho
- Feira da Pequenada, em Ponte da Barca – de 27 a 30 de Julho
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
A ACIAB continuará a dinamizar as vilas de Arcos de Valdevez e de
Ponte da Barca, procurando dar uma maior dimensão e projecção a
estes dois concelhos. Para o segundo semestre de 2006, já estão
previstas a realização de várias actividades, a saber, a Feira dos
Saldos, em Arcos de Valdevez e em Ponte da Barca, a Campanha de
Natal, entre outras.
12
A ACIAB – Associação Comercial e Industrial de Arcos
de Valdevez e Ponte da Barca, tem desenvolvido um
conjunto de iniciativas e actividades, com o objectivo
de promover e dinamizar o comércio tradicional,
sendo esta a missão fulcral desta Associação ao longo
dos anos.
Cada vez mais, deparamo-nos com um mundo mais
competitivo entre as empresas, e para que consigamos
acompanhar esta competitividade, é necessário
apostar nas capacidades das pessoas, ou seja, nos
Recursos Humanos das empresas desta região, através
de formação profissional, de forma a obter uma
melhor aprendizagem nas diversas áreas, e utilizar os
novos conhecimentos, assim como organizar eventos
e iniciativas para promoção das mesmas, para que
assim possamos progredir.
De forma a prestar um melhor serviço ao seu
Associado, a ACIAB dispõe de uma equipa de
Recursos Humanos, que se tem empenhado e
esforçado fortemente com o propósito de atingir as
metas delineadas e para um melhor desenvolvimento
das nossas empresas. É com uma certa presunção, da
qual nos orgulhamos, que através da afluência dos
nossos Associados que tem colaborado connosco,
que temos conseguido alcançar os desígnios com
grande sucesso.
O Comércio Tradicional assume um papel
preponderante na economia regional, e a ACIAB,
pretende que os seus Associados sejam exigentes
connosco, que nos procurem cada vez mais, com nos
tragam novas ideias, porque só assim é que
poderemos alcançar valor com a vossa participação,
para conseguirmos atingir um patamar mais elevado e
dar continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo
dos tempos em prol do beneficio e progresso do
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
ESPAÇO ACIAB
13
ESPAÇO ACICMM
MANUTENÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL DA REGIÃO
MODERNIZAÇÃO DO COMÉRCIO TRADICIONAL
Num período de crise que atravessa a economia Portuguesa, o
comércio tradicional é sem dúvida , um reflector dessa crise. À
apatia constante do sector é acrescida a apreensão em relação à
instalação de médias e grandes superfícies comerciais. Assim, a
Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Monção e
Melgaço (ACICMM), como membro da Comissão Municipal,
constituída na área do Município de Monção, não se poupa a
esforços para lutar contra a instalação, de grandes e médias
superfícies, tendo como propósito único a defesa dos interesses
dos seus associados.
A ACICMM, movida pelos intentos que sustentam a sua
existência, tem desenvolvido várias iniciativas e actividades
para a promoção e divulgação do Comércio Tradicional. Estas
iniciativas têm sido feitas com a colaboração da Câmara
Municipal de Monção e evidentemente, com a colaboração dos
sócios da ACICMM, que impulsionam esta associação.
De encontro à satisfação dos interesses dos comerciantes, surge
a vontade de dinamizar o comércio tradicional, através da sua
modernização, aumentando a competitividade. A existência de
vários projectos de investimento, no âmbito do PROCOM e
URBCOM, tem contribuído para este objectivo, beneficiando o
comércio tradicional nos últimos anos, proporcionado a
remodelação e o restauro dos estabelecimentos comerciais.
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
Mas se a funcionalidade e a imagem de um espaço comercial é
um factor importante para a sua capacidade competitiva, a
adequada aptidão dos profissionais do sector, constitui
igualmente um factor preponderante de competitividade e de
diferenciação. Neste contexto a ACICMM tem promovido a
adequada formação profissional dos seus associados.
14
Como já foi referido, A ACICMM tem desenvolvido diversas
actividades e eventos com o objectivo de desenvolver,
promover e dinamizar o comércio tradicional de Monção e
Melgaço, revelando-se um êxito, dos quais se destacam:
- Feira da Caça e da Pesca;
- Feira de Artesanato e Gastronomia;
- Desfiles de Moda, Concursos de Montras, Sorteios, e Campanha de Natal;
- Seminários e Sessões de Esclarecimento.
De forma a facultar aos nossos leitores e aos sócios em
particular, informação pertinente e actualizada, a revista
informativa da ACICMM tem por objectivo, dar visibilidade a
eventos e actividades promovidas por esta associação.
Prestando deste modo, o devido apoio aos associados, zelando
pelos seus Interesses, promovendo e divulgando as
potencialidades dos concelhos de Monção e Melgaço.
CASO DE SUCESSO ACICMM
josé maria brito meleiro
cRIATIVIDADE: A PORTA PARA O MERCADO
A sua arte… – sim, arte! Pois José Meleiro considera-se um
artista, e de facto o seu trabalho faz justiça a tal título – reside na
criação de múltiplas peças de decoração em faiança, uma pasta
José Meleiro considera que as melhores peças que concebeu
foram as primeiras que começou a colocar no mercado, peças em
cortiça, que obtiveram grande aceitação, trazendo-lhe muitos
clientes por todo o país. Cliente que conquista pela sua iniciativa
pessoal, ou através da exposição de seu trabalho em feiras
internacionais, onde conquista 90% dos clientes, como é o caso
da Feira do Porto, na Exponor. Mas o seu sonho é participar na
Feira Internacional de Madrid. “Um sonho que pretendo realizar
brevemente”. Todavia as suas peças têm sido expostas em Madrid
por via de um armazenista espanhol.
Apesar desse sonho ainda não concretizado, José Maria Meleiro
vê, nos tempos que correm, o seu trabalho projectado, quer por
todo o continente, quer nos Açores e Madeira, quer mesmo no
estrangeiro, mais concretamente, em França e Espanha, não
tendo, no entanto, passado despercebidos, na sua carreira,
contactos efectuados no Japão e noutros países da Europa.
Mas esta sua projecção, não o impede de considerar que as
vendas estão “um bocadito mal”. Todavia, crê que o ramo da
decoração “não está muito em crise”. 90% da produção é, em
princípio, para exportação.
José Meleiro, como tantos outros artistas, considera haver um
défice de apoio por parte das entidades competentes ao exercício
da actividade de artesão; apoio que se poderia manifestar na
realização de feiras e exposições. No entanto, o artista toca nestes
exemplos tomando a causa de outros artesãos, pois no que lhe diz
respeito, “apenas” receberia de bom grado apoios para poder
participar mais em feiras internacionais.
N.02
Após o término do curso, estagiou em duas empresas da área de
cerâmica, e laborou em mais duas empresas, mas aqui não
como criador de peças mas como controlador de produção,
algo que considera mais aborrecido, até porque não fazia o
exercício do acto criativo. A possibilidade de exercer a
actividade por conta própria surgiu em 1998, no lugar onde
reside, Cambeses. Actualmente possui uma fábrica, onde
laboram 3 colaboradores – mas… “Devagar se vai ao longe” –,
sendo suas peças vendidas para lojas de decoração e
armazenistas.
O estilo que segue é o rústico, que “ se distingue do estilo
moderno e do clássico pela cor e pelo acabamento utilizados. O
estilo moderno tem umas linhas mais direitas e uma cor mais
uniforme. O estilo clássico é mais trabalhado”. Mas José Meleiro
faz uma ressalva: “o estilo rústico não se pode confundir com
“velho”; tudo reside nos acabamentos que confere às peças e na
cor bege, muito recorrente nas suas obras, pois “não prende, e
fica bem com qualquer tipo de decoração”.
REVISTA EMPRESARIAL
Após ter frequentado o 12º ano, na Escola Secundária de
Monção, José Maria Meleiro decidiu enveredar pelos caminhos
da Engenharia Civil, coisa que, por motivos vários, não
conseguiu lograr. Mais tarde, o destino leva-o a frequentar o
curso de Engenharia Cerâmica, na Escola Superior de
Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo, mas sempre com a
ideia de mudar de curso. No entanto, um parco período de
tempo e uma efémera influência ministrada por professores e
visitas de estudo foram suficientes e decisivos para que José
Maria Meleiro descobrisse que o seu futuro morava neste tipo de
arte. Assim sendo, licenciou-se em Engenharia Cerâmica, tendo
vindo a fazer desta arte a sua vida, não estando de todo
arrependido por não ter cursado Engenharia Civil. “Descobri
que tinha talento para isso e que gostava de trabalhar nisso!”,
afirma o Engenheiro Cerâmico.
cerâmica. E é tendo em conta a ideia de criador, aquele que
imagina, desenvolve e concebe a peça, mesmo fazendo também
reproduções, que se auto-intitula artista. Entre muitas outras
peças concebe potes de cozinha (que se usam para decoração ou
até para colocar alimentos), fruteiras, pratos decorativos (com ou
sem suporte de ferro), terrinas, candeeiros, peças decorativas de
chão, mesas de apoio, vasos para arranjos e plantas, bolas
decorativas, frutas decorativas, cardumes decorativos, colocados
em ferro, sóis, peças decorativas de jardim, jogos, cinzeiros,
anjinhos, etc. Mas “todas devem ser belas, mas simples”.
NEXUS
Competitividade, know how, produtividade, criatividade e
inovação. Tudo palavras que ouvimos com frequência e que são
sinónimo de prosperidade e desenvolvimento. Para se ter
sucesso no mercado há que apostar nestes conceitos. Mas para
se ter realmente sucesso é preciso produzir algo diferente que se
destaque do habitual e da concorrência tradicional. Para isso é
preciso criatividade. Este é o percurso de José Maria Brito
Meleiro, nascido em 1972, em Monção.
15
ESPAÇO AEPL
180 ANOS DE FEIRAS NOVAS
ENTREVISTA A PAULINO ROCHA
O ANUNCIADOR
MINHOFUMEIRO
Esta publicação anual com 23 anos de existência e propriedade da AEPL –
Associação Empresarial de Ponte de Lima, continua a concentrar em si um
grande carinho de todos os limianos, que se revêem no seu conteúdo
editorial e que concentra informação sobre o desenvolvimento,
personalidades e instituições de Ponte de Lima.
Quais são as áreas de negócios da
Minhofumeiro?
A Minhofumeiro dedica-se à produção e
comercialização de enchidos e fumados
artesanais à moda de Ponte de Lima, orgulhandose de representar uma tradição secular nesta arte.
Procurando incessantemente confeccionar um
produto de altíssima qualidade, destacamos as
carnes seleccionadas, os temperos e condimentos usados na sua concepção – a salsa, a
cebola, o alho, que vem directamente da terra,
pelas mãos dos lavradores, o pimentão e o vinho
verde, tudo colheita nacional.
Este ano comemoram-se os 180 anos das Feiras Novas, grande romaria que
atrai milhares de visitantes sedentos de diversão e boa gastronomia regional
e que é umas das grandes imagens de marca desta Região do Vale do Lima,
por muitos considerada a “pérola do Minho”.
As Festas do Concelho de Ponte de Lima as tradicionais "Feiras Novas"
foram criadas pelo Rei D. Pedro IV por Provisão de 5 de Maio de 1826.
Também chamadas de Festas de Nossa Senhora das Dores, vulgarizou-se a
designação popular de Feiras Novas, para as distinguir das feiras
quinzenais, às segundas, as mais antigas de Portugal, já referenciadas no
foral da rainha D. Teresa concedido a Ponte de Lima em 4 de Março de
1125.
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
Esta Romaria encerra o ciclo festivo regional, com as suas tradicionais
concertinas que só descansam ao amanhecer e que representam a alegria
destas gentes e o “orgulho e prazer de ser limiano”.
16
A Minhofumeiro foi criada em que contexto?
Como surgiu a ideia de abrir uma empresa na
área dos enchidos?
A primeira estrutura que existiu nesta empresa era
uma pequena unidade familiar. Com décadas de
experiência nesta arte, a empresa nunca passou a
marca de micro empresa. Há cerca de 13 anos,
criei a marca de Minhofumeiro. Desde essa altura
tenho desenvolvido competências no domínio
das carnes, nomeadamente, na profis-são de
talhante, que me permitiu adquirir conhecimento
e reconhecimento neste mercado.
O facto de ser uma empresa certificada garantelhe mais prestígio? É uma vantagem?
A Minhofumeiro é uma empresa certificada
desde 1995 e é, neste momento, a primeira
empresa em Portugal a obter o certificado ISO
22000 na área dos enchidos e fumados. Sem
dúvida que é um prestígio para a empresa e
também para a região de Ponte de Lima ter esse
privilégio. Quanto às vantagens, é óbvio que
uma empresa de produtos alimentares
certificada dá mais garantia ao consumidor, uma
vez que estes se sentiram mais seguros na
compra dos nossos produtos. Mas tudo isto é
também uma grande responsabilidade para nós,
porque nos obriga a cumprir em todos os
momentos e em todas as fases de fabrico os
procedimentos padronizados.
A Minhofumeiro trabalha com produtos
regionais e tradicionais. É uma mais valia para a
empresa?
E faz mais do que isso! Garantimos que mesmo
sendo uma empresa moderna, com todos os
CASO DE SUCESSO AEPL
É complicado para uma empresa desta área impor-se no
mercado?
É muito complicado uma vez que os custos de produção dos
produtos de alta qualidade com características típicas e
regionais não se poderem comparar com produtos
industrializados. Sendo os nossos produtos
tradicionais, temos redobrado cuidado na
selecção das matérias-primas e no próprio
método de fabrico, que obedece aos princípios
básicos de fumeiro. Todas estas opções têm,
naturalmente custos associados e um dos
principais é a redução de peso dos produtos. No
entanto, existe o reverso da medalha, custos de
produção mais elevados dão origem a preços de
venda superiores aos da concorrência.
O investimento que foi feito valeu a pena?
De um modo geral vale a pena, mas olhando à
conjuntura económica do nosso país, dá que
pensar, uma vez que até 2003 os indicadores de
confiança dos consumidores apresentavam
valores muito baixos, deixando-nos reticentes
ao futuro comportamento do consumidor, no
entanto tem-se registado uma crescente procura
dos nossos produtos que se diferenciam pelo
origem (certificado de origem), qualidade e
comodidade de utilização.
Qual o perfil mais indicado para os seus colaboradores?
Os nossos colaboradores demonstram uma
Que balanço pode fazer desde o início da actividade?
Devido ao esforço diário que se denota no desempenho por
parte de toda a equipa que compõe esta empresa, o
balanço é positivo e resulta de muita dedicação e muito
trabalho. No entanto, tenho noção que a tomada de
decisão se centra muito em mim e que a delegação de
funções é praticamente inexistente, tornando o processo de
decisão mais moroso e complicado.
Quais os planos para o futuro?
A Minhofumeiro vai continuar a apostar em produtos de
alta qualidade de forma a garantir um futuro risonho. Claro
que para isso aconteça, teremos de garantir a criação de
uma estrutura que minimize as ameaças e maximize as
oportunidades, só assim conseguiremos manter este
posicionamento, de reconhecimento, no mercado.
N.02
A Minhofumeiro é considerada um caso de sucesso em
Ponte de Lima. Conte-nos um pouco sobre esse percurso.
O caso de sucesso da Minhofumeiro tem a ver com muito
trabalho e dedicação à empresa. Esta empresa orgulha-se de
representar uma tradição secular na arte de fazer enchidos
artesanais, de forma ímpar, sendo produtos recomendados
devido à sua elevada qualidade.
A Minhofumeiro é diferente das outras empresas em que
aspectos?
Como a Minhofumeiro prima pela qualidade para que
consiga satisfazer da melhor forma os consumidores com
produtos tradicionais, acho que é aí que reside a nossa
diferenciação. Somos uma empresa moderna, com
instalações bem localizadas e com acessos e identificação
facilitados, um conjunto de aspectos que nos dá algum
reconhecimento no mercado.
REVISTA EMPRESARIAL
Existem oportunidades para estes produtos em mercados
além fronteiras?
Na minha opinião de facto existe algumas oportunidades
para estes e para a maior parte dos produtos regionais
portugueses, mas os custos para a internacionalização são
elevados e as empresas por vezes não têm possibilidades
para os colocar além fronteiras. Já tivemos algumas
experiências nessa área e os resultados foram bastante
positivos.
vontade de vencer e uma grande capacidade de trabalhar
em equipa, facilitando, assim todo o processo produtivo
para que este se torne mais rápido e eficaz.
NEXUS
procedimentos informa-tizados, não abdicamos de respeitar
a tradição dos fumeiros dos tempos dos nossos avós.
Claramente que garantir esta qualidade nos dá notoriedade
e fideliza os clientes, mas por outro lado, também é verdade
que limita a nossa capacidade produtiva. Mas como foi uma
opção estratégica…
17
ESPAÇO AEVC
ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE VIANA DO CASTELO
154 ANOS AO SERVIÇO DAS EMPRESAS E DA REGIÃO
A Associação Empresarial de Viana do Castelo, Estrutura
Associativa Empresarial de Utilidade Pública, ao longo dos
seus 154 anos de história contribui directamente para o
desenvolvimento da região nos seus mais diversos sectores
de actividade, sobretudo aqueles que mais expressão têm na
região (Comércio, restauração-similares e outras actividades
de Serviços) mas também aqueles que por força das pressões
macro económicas a nível nacional e mundial são
emergentes e vão passar a ser referência na região.
A AEVC estará preparada, para além de acompanhar os
diversos sectores de actividade com potencial de
desenvolvimento na região, para potenciar a sua
intervenção no meio empresarial e por outro lado possuir
capacidade de intervenção e de lobby para ajudar e
encontrar soluções para os problemas e para o apoio activo
aos seus associados.
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
A organização interna está a especializar-se de acordo com a
tipologia dos seus associados e com o potencial de
18
crescimento gerado pela procura de novos associados.
As actividades emergentes serão exploradas de forma
proactiva de modo a que influenciemos a condução da
inovação desejada.
As perspectivas apontadas nos estudos disponíveis e nos
programas quadro que se encontram previstos para o
período 2007-2013, apontam, no caso das competências
existentes na associação, para novas áreas, sendo necessário
enquadra-las com as reais necessidades da região, com a sua
influência no tecido social e empresarial e com o timing em
que estas necessidades se tornam prementes.
A capacidade de desenvolver sinergias e parcerias com
outras entidades de âmbito transfronteiriço (Galiza),
regional e local poderá/deverá ser essencial para que a
Associação desenvolva estas competências e desta forma ter
presença junto de todas as empresas da região.
www.aevc.pt
CASO DE SUCESSO AEVC
MUITO MAIS DO QUE UMA MARCA
OMNI - UM CASO DE SUCESSO
A OMNI é uma marca nacional de vestuário com origem em
Viana do Castelo, com 18 anos de experiência está, desde
sempre, associada aos desportos alternativos.
Foi a primeira marca nacional a trabalhar no sector e a
segunda marca de franchising exclusivamente portuguesa.
Foi, também, uma das primeiras lojas em Portugal a
comercializar artigos para surf, bodyboard e skate. Daí o
nome original "Objectos Modernos Não Identificados",
dado serem modalidades desportivas até então pouca
conhecidas.
Este fantástico projecto iniciou-se com uma loja de surf e
desportos alternativos em Viana. Desde cedo desejaram
criar uma linha de vestuário e artigos técnicos com marca
própria. O primeiro produto, as famosas t-shirts de lycra
OMNI, nasceu no ano da abertura. Lentamente foram
alargando a linha de produtos, chegando ao momento
actual em que as lojas OMNI funcionam exclusivamente
com a marca.
cializar outras marcas. No entanto,
continua a beneficiar de todo o apoio
logístico, especialmente importante
antes da abertura da loja.
Neste momento, a OMNI tem 4 lojas
próprias (Barcelos, Porto, Póvoa e
Guimarães); 5 lojas franchisadas
(Viana, Braga, Valença, Fafe e Leiria);
9 lojas franchising light (Bragança,
Famalicão, Funchal, Cabeceiras de Basto, Caldas da Rainha,
Miraflores - Algés, Gijon, Pico e S. Jorge); 12 representantes
(Armação de Pêra, S. Pedro do Sul; Chaves, Angra do
Heroísmo, Tomar, Santa Maria da Feira, Oliveira do
Hospital, Lisboa, Horta, Cantanhede, Santarém e Ribamar).
F i n a l m e n t e , u m a m e n ç ã o à L o j a Vi r t u a l www.omniwear.com. Reflecte a criatividade e um projecto
diferente não só da Empresa, mas de muita e muita gente que
nela se revê e que pertence ao "clube", à "tribo" OMNI.
Foi esta Empresa, foi este caso de sucesso que a Associação
Empresarial de Viana do Castelo distinguiu com o Prémio
Empreendedorismo.
Ao invés dos troféus tradicionais, que inevitavelmente
acabam por ser colocados numa prateleira, este exige do
proprietário atenção diária, para que a flor seja bem cuidada
e cuja vivacidade simboliza a própria empresa.
REVISTA EMPRESARIAL
NEXUS
O sucesso da empresa deve-se em muito à sagacidade e
capacidade de implementar conceitos e formas de
comercialização adequadas ás características e dimensão
das localidades e ao nível de investimento a realizar.
O conceito de Franchising, iniciado em 1994, é muito
completo quer pela gama de produtos comercializados quer
pelos serviços prestados durante a vigência do contrato. De
realçar a ausência de royalties ou de taxas de publicidade.
È o conceito mais exigente, em imagem e financeiramente,
geralmente só aplicável a cidades com alguma dimensão.
Para localidades mais pequenas ou para cidades que
suportam mais que uma loja - Lisboa e Porto - foi
desenvolvido o conceito Franchising Light. O esforço
financeiro é menor e dá liberdade criativa na decoração da
loja, assim como dá opção de no mesmo espaço comer-
O troféu, da autoria do Atelier
VianaCabral, é constituído por
duas partes:
- a base, construída em pasta de
papel, com elementos figurativos
(cornucópias) baseadas em
elementos vegetais e que, em si
mesmos, simbolizam o crescimento sustentado.
- o corpo do troféu consiste, num
elemento em vidro. Dentro deste
colocar-se-á uma flor, que representa o crescimento da
empresa e a atenção que esta merece.
N.02
Conceito do Trofeú “Maranwë”
19
INTERNET
CADA VEZ MAIS PERTO DE SI
WWW.CEVAL.PT
O site do CEVAL está online. Apesar de ainda estar em fase de actualização
de conteúdos, já se podem consultar as notícias e os projectos que o CEVAL
tem em curso para o ano corrente. Aparecem na página de entrada, em
destaque, as notícias e os projectos mais recentes e que têm uma especial
relevância para o tecido empresarial da região.
Com este site pretendemos manter o empresário informado sobre a
actividade do CEVAL – no que respeita a projectos e iniciativas que se
dirigem às empresas – mas, também, criar uma dinâmica de comunicação
mais forte que permita uma interacção mais contínua com as empresas.
Quando aplicável, poderá fazer download de ficheiros ou relatórios
referentes a projectos ou actividades concluídas. A revista NEXUS, por
exemplo, estará sempre disponível para download. Em breve, teremos
também nessa área o plano estratégico do CEVAL 2010 com a
caracterização, diagnóstico e plano de acção para o sector empresarial de
toda a região.
Estamos a constituir a Bolsa de Formação de todas as Associações
Empresariais que constituem o CEVAL (ACIAB, ACICMM, AEPL e AEVC)
com o objectivo de, à distância de um click, ser possível consultar toda a
oferta formativa, com informação sobre os cursos, como cargas horárias,
locais e datas de realização.
Estamos também a reunir informações e dados sobre ofertas e candidaturas
a emprego de forma a ser constituída a Bolsa de Emprego que poderá ser
consultada facilmente no site. Para isso contamos com a submissão de
ofertas de emprego directamente na página respectiva do site, assim como
a submissão das informações de candidatos.
O internauta – empresário ou não – poderá registar-se no site e, em breve,
receberá a newsletter do CEVAL que terá informação específica sobre
projectos e actividades que são do interesse das empresas. O registo
permite, também, o acesso às bolsas de Emprego e Formação.
NEXUS
REVISTA EMPRESARIAL
N.02
Outra funcionalidade do site diz respeito a uma área de Estatísticas. Aqui
poderá consultar estatísticas sobre a região nas seguintes cinco vertentes:
demografia, caracterização social, território, economia e tecido
empresarial. Pretendemos caracterizar cada vez melhor o tecido
empresarial da nossa região e divulgar as conclusões desses estudos.
20
O site do CEVAL não é uma ferramenta fechada e hermética. Pelo que
estamos sempre abertos a sugestões, ideias e críticas construtivas que só
poderão contribuir para uma melhoria dos serviços que o CEVAL tem como
objectivo prestar. Logo na página inicial está disponível a função de
sugestões com a entrada num formulário específico para o efeito.
Este site é um primeiro passo no longo caminho da sociedade da
informação. No médio prazo contamos com a construção do Portal
CEVALNET – no âmbito do projecto VALIMAR DIGITAL – que
desenvolverá estas e outras funcionalidades que julgamos serem mais
valias significativas para a actividade empresarial. Entretanto, contamos
com a sua visita em www.ceval.pt e desejamos-lhe uma óptima
navegação!
FICHA TÉCNICA
PROPRIEDADE
CEVAL
Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho
Rua de Aveiro, n.º 61 - 2º Esq.
4900-495 Viana do Castelo
Telf 258 801 450
Fax 258 801 459
E-mail [email protected]
PRESIDENTE
Carlos Jorge Gomes
COORDENAÇÃO
Filipe Lopes
DIRECÇÃO GRÁFICA
Design About
IMPRESSÃO
Ofilito
Oficina Litográfica Lda
TIRAGEM
3000 exemplares
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Trimestral
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
CO-FINANCIADO POR