Setembro
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Setembro
N.º 02 SETEMBRO 2006 CONSELHO EMPRESARIAL DOS VALES DO LIMA E MINHO ENTIDADE CONVIDADA VALIMAR COMURB PROJECTOS ENCONTROS TEMÁTICOS ACTUALIDADE MISSÃO A ANGOLA SIG A aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica no Geobusiness e Geomarketing. AGENDA FORMAÇÕES sítios de internet ACIAB Formação Profissional de Activos (2º semestre) nos cursos de: - 3D Studio Max Viz - Macromedia Fireworks - Adobe Pagemakier - Leitura e Interpretação de Projectos de Construção Civil - Microsoft Word e Excel Avançado - Informática Gestão e Contabilidade - Suportes Multimédia - Open Office - Medições e Orçamentos - Macromedia Director – Iniciação - Primeiros Socorros - Sistema Operativo Linux - Corel Draw - Informática – Utilização Avançada - Autocad 2D+3D - Informática para Seniores - Internet – Utilização Avançada de Serviços Horário Pós-laboral Diário da República Electrónico www.dre.pt - consulta de legislação - consulta concursos públicos AEPL Formação Financiada para Activos para os cursos de Contabilidade e Fiscalidade Horário Pós-laboral, das 20 às 24h NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 AEVC Formação Profissional na AEVC entre Setembro e Dezembro: 02 Cursos em Regime Presencial (em sala): - Word Avançado - Excell Avançado - Acess - Power point - Correio electrónico - Internet Cursos financiados pelo Programa POEFDS. Cursos em Regime Presencial e à Distância (e-learning): - Como ser um bom comercial - Informática para vida Cursos do projecto Netstart em parceria com das Entidades AEVC, IPVC, Exertus, Lda, Tintex e OMNI, Lda - Financiados Pelo Programa EQUAL Direcção-Geral dos Impostos www.e-financas.gov.pt - entrega da declaração do IRS/IRC - consultar dívidas fiscais - consultar IVA, IRS - simulador de IRS, avaliação predial urbana - calendários fiscais - impressos Direcção-Geral dos Registos e do Notariado www.dgrn.mj.pt - pedido electrónico de certidão de registo civil, nascimento e casamento - pedido electrónico de certidão de admissibilidade de firma ou denominação – RNPC – Registo Nacional de Pessoas Colectivas Empresa na Hora www.empresanahora.pt - criação de empresa (nota: não necessita de escritura pública) - criação de marca na hora, tendo de se sujeitar às que se encontram no portal. Instituto do Consumidor www.ic.pt - prestação de informação - recepção e encaminhamento de reclamações - disponibilização de um centro de documentação Netempregos www.net-empregos.pt - permite procura oferta de emprego - permite registar oferta de emprego Payshop www.payshop.pt pagamento de serviços: - água - energia - gás - telecomunicações fixas - telecomunicações móveis - televisão por cabo Simplex www.ucma.gov.pt - obter declaração de rendimentos prépreenchida - oferta e procura de emprego - candidaturas e matrículas electrónicas - simplificação do licenciamento de obras Contacto das Associações Empresariais ACIAB Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca Rua General Norton de Matos, 10 4970-460, Arcos de Valdevez Tel 258 515 455 Fax 258 515 455 e-mail [email protected] AEPL Associação Empresarial de Ponte de Lima Urb. Sobral - Lote 2 - Fracção N 4990-144 Ponte de Lima Tel 258 743 788 Fax 258 741 829 e-mail [email protected] ACICMM Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Monção e Melgaço Quinta da Oliveira, Bloco 5 – R/C D 4950-425 Monção Tel 251 652 248 / 251 651 365 / 251 651 372 Fax 251 651 372 AEVC Associação Empresarial de Viana do Castelo Largo João Tomás Costa 4900-509 Viana do Castelo Tel 258 822 553 Fax 258 826 471 e-mail [email protected] EDITORIAL “MAIS E MELHOR” ÍNDICE 04 ACTUALIDADE Missão Empresarial a Angola Antes de mais, porque reflecte todo um trabalho dinâmico e pensado, que procura diferenciar-se pela positiva, promovendo a tão vasta temática do mundo empresarial. E é precisamente este esforço de todos que desejamos ver continuado e realizado nos interesses dos empresários da nossa região. Esforço este que desenvolvemos sempre em articulação com as mais diversas parcerias institucionais públicas e privadas. E apesar da nossa história – enquanto instituição - ser ainda curta, temos a consciência de contarmos já no nosso historial com a execução de projectos de grande envergadura, como sejam o Plano Estratégico CEVAL 2010, uma Pós Graduação em Gestão de Centros Históricos, um Curso Avançado em Dirigismo Empresarial, a criação do site na Internet do CEVAL, a primeira base de dados empresarial da região, a participação no programa Inov-Jovem lançado pelo Governo na sequência do Plano Tecnológico, a revista empresarial “Nexus”, um Congresso Empresarial, Missões Empresariais, entre outras actividades. Tudo isto explica a nossa motivação, o nosso trabalho permanentemente actualizado e dinâmico. O que nos move é acreditar que podemos ainda fazer mais e melhor. E vamos procurar continuar a inovar, a promover parcerias e a lançar novos desafios. Carlos Jorge Gomes Presidente da Direcção do CEVAL VALIMAR COMURB 06 PROJECTOS Projecto GENER 07 PROJECTOS Encontros Temáticos 08 PROJECTOS Inov-Jovem 09 DESTAQUE CEVAL Missão, visão e estratégia 10 CAPA Sistema de Informação Geográfica 12 ESPAÇO ACIAB Eventos realizados em 2006 14 ESPAÇO ACICMM Modernização do Comércio 15 CASO DE SUCESSO ACICMM José Maria Brito Meleiro 16 ESPAÇO AEPL O Anunciador das Feiras Novas 17 CASO DE SUCESSO AEPL Minhofumeiro 18 ESPAÇO AEVC 154 anos ao serviço das empresas 19 CASO DE SUCESSO AEVC N.02 Falar-vos desta Revista, que sendo nosso propósito há-de continuar a reunir características que a tornam uma referência para o segmento a que se destina, é para mim uma honra. ENTIDADE CONVIDADA REVISTA EMPRESARIAL E aqui nos encontramos, empenhadamente, a dar continuidade a esse projecto, como forma de dar a conhecer novos projectos, novas ideias de negócios e levando aos empresários desta região do Minho – Lima a informação e a actualidade na vertente empresarial. 05 NEXUS A apresentação do número 2 da Revista Empresarial NEXUS é a afirmação daquilo que anunciávamos no primeiro número: “Há um novo projecto a dar os primeiros passos”. Omni 20 INTERNET www.ceval.pt 03 ACTUALIDADE MISSÃO EMPRESARIAL A ANGOLA Realizou-se a Angola, uma missão empresarial, constituída por 19 empresários da nossa região. O objectivo desta missão consistiu na sedimentação de relações empresariais entre o tecido empresarial da nossa região e o mercado angolano. As empresas participantes nesta missão eram predominantemente da área da construção civil e obras públicas, sector com fortíssimo crescimento neste mercado, assim como da alimentação, mobiliário e turismo. FILDA Após um período longo de guerra, em que as prioridades legislativas não eram direccionadas para criar condições para o investimento estrangeiro, a estabilidade política ocorrida com a morte do líder da UNITA proporcionou que as atenções pudessem ser transferidas para uma recuperação da economia. Assim, aprovou-se nova legislação que visa regulamentar instrumentos que permitam desenvolver a economia, sendo talvez o mais importante a Lei n.º 11/03 de 13 de Maio – De Bases do Investimento Privado em Angola. Com efeito, este quadro legislativo visa regulamentar e incentivar o investimento estrangeiro na economia angolana criando instrumentos interessantes sob o ponto de visto do investidor estrangeiro. No âmbito desta missão, a comitiva esteve presente na abertura oficial da Feira Internacional – FILDA. Esta 23ª edição da Filda/2006, abriu as suas portas entre os dias 26 e 30 de Julho na capital angolana, Luanda. Organizada pela AIA – Associação Industrial de Angola – juntamente com seguintes promotores: AEP – Associação Empresarial de Portugal, AIP – Associação Industrial Portuguesa e o ICEP, a Filda procura servir como trampolim de contactos entre empresas e homens de negócios que procuram este novo mercado para os seus produtos. A FILDA – Feira Internacional de Luanda é um certame anual, de natureza comercial, que abrange empresas de todos os sectores de actividade, com dimensão internacional e um dos mais importantes da região, à qual um elevado número de empresas portuguesas tem aderido, consolidando assim a sua posição no mercado de Angola e no de África Ocidental e em geral. Este evento constitui assim, uma excelente oportunidade para os empresários portugueses conhecerem e contactarem com empresários e autoridades angolanas, verificando in loco as necessidades daquele mercado tendo em vista implementarem e incrementarem a respectiva actividade. Esta missão cumpriu as expectativas a que se propunha e contou com a presença do grupo de empresários na abertura oficial da feira internacional “FILDA”. Para além da presença em tão importante evento internacional o mesmo grupo de empresários estabeleceu contactos ao mais alto nível com o Ministério do Turismo e das Actividades Económicas. NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO ANGOLANO 04 O CEVAL regista com agrado o facto de já existirem empresas da nossa região com assinalável sucesso em Angola assim como o aparecimento de outras que começam agora a dar os primeiros passos integrando o processo de reconstrução daquele país africano de língua oficial portuguesa. ENTIDADE CONVIDADA pelo desenvolvimento sustentável dA REGIÃO VALIMAR COMUNIDADE URBANA A Comunidade Urbana Valimar (Valimar ComUrb) foi constituída a 11 de Março de 2004 pelos municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo. A paisagem verde dos vales e o azul do mar e do rio são o mote para a edificação de uma região una e coesa, tendo por denominador comum uma estrutura activa e dinâmica capaz de dar resposta a uma cooperação vantajosa entre as seis instituições autárquicas. Por isso, desde a sua constituição, a Valimar ComUrb tem pautado a sua acção pela continuidade do trabalho encetado pela extinta Associação de Municípios do Vale do Lima (Valima), mas tem igualmente apostado na união supramunicipal que está na sua base de acção. A Valimar ComUrb tem, assim, como objecto a prossecução de interesses comuns aos municípios que a integram, nomeadamente na articulação dos investimentos de interesse supra-municipal e na coordenação de actuações entre os municípios e os serviços da Administração Central nas áreas das infra-estruturas de saneamento básico e abastecimento público, saúde, educação, ambiente e preservação da natureza e recursos naturais, segurança e protecção civil, acessibilidades e transportes, equipamentos de utilização colectiva, turismo e cultura, desporto e juventude e planeamento e gestão estratégica, económica e social, assim como a gestão territorial da área dos municípios integrantes. REVISTA EMPRESARIAL Para o futuro, a Valimar ComUrb assume-se, como se pode comprovar pelo vasto trabalho desenvolvido, como uma interveniente activa na defesa de todos os interesses da região que representa mas também como matriz do desenvolvimento sustentável dos seus municípios. NEXUS De entre as acções previstas destacam-se sobretudo o Portal Valimar Digital, as audiovisitas (visitas guiadas por um sistema de locução com sonoridades trabalhadas pelos municípios da Valimar ComUrb), a criação de um Governo Electrónico Local em Banda Larga, a realização de sítios internet autárquicos, a prestação de serviços on-line ou a criação de uma Intranet Autárquica em Banda Larga. No âmbito do Valimar Digital estão ainda previstos outros sub-projectos como a criação de pontos municipais de Banda Larga. N.02 A Comunidade Urbana, na constante procura da concretização dos seus objectivos, definiu uma estratégia própria de actuação mediante a concretização de um Plano Estratégico de Desenvolvimento e tem vindo a realizar um sem número de projectos de cariz supra-municipal e transfronteiriço onde o investimento ascende aos dez milhões de euros. Educação e Qualificação, Cultura, Ambiente e Florestas, Economia, Turismo, Cooperação Transfronteiriça e as Acessibilidades são as principais bases de intervenção desta Comunidade Urbana, que agora se lança igualmente nas novas tecnologias de informação com o Valimar Digital, um dos mais ambiciosos projectos da Valimar ComUrb e das seis autarquias que a compõe e foi já homologado no âmbito do Programa Operacional Sociedade Conhecimento - Medida Cidades e Regiões Digitais. 05 PROJECTOS SP1. E181/03 apoiado pelo Programa INTERREG III – A Espanha – Portugal, financiado pelo FEDER PROJECTO GENER Enquadramento: Conteúdos básicos do projecto: Trata-se de um projecto desenvolvido no âmbito do plano de Eficiência Energética e Fontes de Energias Renováveis do programa INTERREG III – A, de cooperação transfronteiriça entre Galiza - Norte de Portugal. Sensibilização e consciencialização: Procura reforçar a importância que tem uma adequada gestão dos recursos energéticos, tanto do ponto de vista económico como do ecológico, avançando deste modo no processo de gestão sustentada. Parceiros do Projecto: Espanhóis: Xunta da Galicia – Conselleria da Inovação e da Indústria, INEGA – Instituto Energético da Galicia, ITG – Instituto Tecnológico da Galicia, CEP – Confederação Empresarial de Pontevedra, CEO – Confederação Empresarial de Orense; Portugueses: AreaLima – Agência Regional de Energia e Ambiente do Vale do Lima, Oficina da Inovação, S.A., Idite Minho – Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica do Minho, CEVAL – Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho, IPVC – Instituto Politécnico de Viana do Castelo Objetivos do Projecto: Formação: Com o objectivo de que as empresas aprendam a valorar os custos e benefícios associados ao consumo energético. Este projecto tem uma vocação transfonteiriça (Galiza e Norte de Portugal) e centra-se na promoção do uso racional dos recursos e o desenvolvimento das técnicas de gestão mais eficientes, baseados em critérios de sustentabilidade, fomento de energias renováveis e respeito pelo meio ambiente. Assessoria: Apoiar e acompanhar as PME`s na fase de tomada de decisões para a implementação de modelos de gestão energética mais eficientes. NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 Os objectivos específicos do Projecto são os seguintes: Promover o conhecimento profundo das potencialidades de diversificação das fontes de abastecimento energético, através do aproveitamento de fontes renováveis. Estimular a utilização racional e eficiente dos recursos energéticos, por parte das empresas, dos organismos públicos e dos particulares. 06 Informação e conhecimento: Procura transmitir a utilidade dos sistemas de auditoria energética que permitem alcançar uma diminuição dos custos e uma maior eficiência. PROJECTOS COOPERAR PARA COMPETIR ENCONTROS TEMÁTICOS O modelo de competitividade que se tem seguido em Portugal está esgotado. A aposta na produção sem uma aposta no mercado está condenada ao fracasso. Durante décadas, a nossa indústria produziu para as marcas dos outros. E fê-lo sob encomenda, sem controlo dos canais de distribuição ou conhecimento dos mercados que demandavam tal produção. Hoje, o modelo terá que ser diferente, pois não mais somos competitivos num mercado em que o factor custo é o principal e em que Portugal deixou de ser, definitivamente, um país barato para produzir. No seguimento desta urgência num novo modelo, o CEVAL irá iniciar brevemente uma série de diversos Encontros Temáticos cuja finalidade será a de fazer a análise do sector escolhido na nossa região e discutir os seus principais problemas. Esta discussão será realizada com a presença dos representantes da associação sectorial de âmbito nacional, do sector em causa, que trarão a sua própria visão e propostas para o futuro das empresas locais. Pretende-se, assim, criar uma dinâmica de difusão dos principais problemas que afectam as empresas e impulsionar a capacidade de resposta das associações sectoriais. Os principais apoios e projectos existentes para o sector, nomeadamente na área da internacionalização, serão divulgados e esclarecidos junto dos empresários do sector escolhido. Será sempre uma constante a fomentação de condições para que as empresas criem redes de cooperação entre elas, que as tornem mais competitivas e menos dependentes das conjunturas de mercado desfavoráveis. O formato dos encontros será o de um jantar/debate. REVISTA EMPRESARIAL NEXUS FOMENTAÇÃO DE CONDIÇÕES PARA QUE AS EMPRESAS CRIEM REDES DE COOPERAÇÃO ENTRE ELAS... O primeiro encontro sectorial será o da Construção e Obras Públicas. Este sector tem uma elevada importância na região e vive algumas dificuldades no presente devido à conjuntura económica muito adversa do país. Serão discutidas as oportunidades e ameaças do sector, assim como as competências e capacidades das empresas do Alto-Minho. Fomentar-se-ão o estabelecimento de parcerias com vista à candidatura a projectos além-fronteiras para os quais as empresas não têm capacidade de resposta a título individual. N.02 Todos os encontros terão como base certos valores que deverão ser adoptados pelas empresas que querem sobreviver no mercado global: criação de marcas, aposta clara no marketing, utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), aposta na internacionalização. 07 PROJECTOS INOV-JOVEM, BALANÇO DA PRIMEIRA FASE EMPREGO QUALIFICADO O CEVAL – Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho em parceria com a AEP – Associação Empresarial de Portugal, constituiu-se no inicio do corrente ano como uma das entidades executoras do Programa Inov-Jovem, promovendo até à data três cursos no âmbito deste Programa, distribuídos pelos Concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e Viana do Castelo. O Programa Inov-Jovem apoia a inserção em pequenas e médias empresas, de jovens com qualificações de nível superior em áreas críticas para a inovação e o desenvolvimento empresarial (gestão, economia, engenharias e similares) e surge na sequência do Plano Tecnológico. NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 O universo de jovens inscritos com as competências referidas, rondou os 90, sendo seleccionados 45, que finalizaram a primeira fase do Programa (formação em sala) no início do mês de Agosto. Esta formação que decorreu durante dois meses focalizou-se em 17 domínios entre eles a Gestão da Produção, Metodologias de Projecto, Inovação, Marketing, Negociação Comercial e a Qualidade, Ambiente e SHST. 08 Iniciada a 2.ª fase do Programa, os formandos entraram em estágio sob a orientação de tutores especializados, em empresas que se candidataram ao seu acolhimento. Candidataram-se a este Programa cerca de 50 PME´s dos sectores industrial, comercial e de serviços, pertencentes quase em exclusivo aos concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo. O CEVAL seleccionou cerca de 35 destas empresas de ramos de actividade diversos: restauração, entidades privadas financeiras, indústria transformadora, imobiliárias, comércio de equipamentos e produtos acabados, entre outras. Note-se que foi preocupação do CEVAL seleccionar organizações que dessem garantias de contratação dos formandos no fim do período de estágio, passando as empresas a integrar nos seus serviços pessoas com competências em áreas fulcrais para a sua competitividade. Esta segunda fase de estágio orientado terá a duração de dez meses. DESTAQUE CEVAL CEVAL – MISSÃO, VISÃO E ESTRATÉGIA A nossa Missão... Visa a integração de estratégias, a partilha de objectivos e recursos e o funcionamento em rede, a promoção de uma nova atitude empreendedora e criativa, indutora de inovação e o desenvolvimento de capacidade de lobby. Para isso, estamos empenhados em: - Constituir o apoio de back-office às Associações Empresariais do Minho-Lima contribuindo para o reforço da sua actividade, sustentabilidade e fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo; - Promover a internacionalização das empresas do Minho-Lima e a cooperação transfronteiriça de âmbito associativo, e a interligação entre a oferta de Ensino e Formação, no tecido empresarial da região; - Desenvolver actividades de Promoção Económica do território; - Actuar como broker de informação empresarial para o tecido associativo e para as empresas; - Promover a coordenação institucional entre agentes públicos e privados relacionados com o tecido empresarial da Região. A nossa Visão... - Contribuir para o desenvolvimento, fortalecimento e inovação do tecido associativo empresarial do Minho-Lima; - Ser agente relevante na promoção económica da região, afirmando-se como uma referência no nesta Região; - Consolidar-se como o dinamizador da vertente empresarial associada ao processo de desenvolvimento do seu território de incidência; - Desenvolver a vertente de Cooperação Transfronteiriça ao nível do Associativismo empresarial. A nossa Estratégica... Apoiar o Associativismo Empresarial no Minho-Lima e promover a sua sustentabilidade Revitalizar o associativismo empresarial na região, melhorando a sua performance e modernizando a sua actividade. Qualificação e reforço de competências técnicas dos Recursos Humanos afectos às Associações Empresariais, que integram o CEVAL, criando instrumentos de apoio à actividade e desenvolvimento de novos instrumentos e serviços das Associações. Fomentar o espírito empreendedor e a renovação do tecido empresarial da região Desenvolver estratégias e acções vocacionadas para fomentar o espírito empreendedor dos cidadãos do Minho-Lima, para o apoio à inovação por parte dos empreendedores com actividades já instaladas e apoio à renovação da actividade empresarial em sectores relevantes da economia regional. Cooperação Público-Privado Atenção Permanente às Necessidades Associativas Concentração em Actividades Estratégicas Princípios de Gestão do CEVAL Criação de um Ambiente Inovador Coordenação Institucional Estimular a propensão para cooperar por parte das PME's da região e criar um ambiente institucional facilitador das actividades de cooperação. Agregar o associativismo empre-sarial da região e estabelecer plataformas de entendimento com outras instituições deste território, no sentido de pugnar, de forma Realizar o marketing territorial do Minho-Lima no que respeita à vertente empresarial e à promoção económica Afirmação da imagem do Minho-Lima e promoção dos seus factores de competitividade revelando este território como espaço de atractividade empresarial. Captar investimentos de forma orientada e articular os agentes regionais e locais com intervenção no domínio económico, na promoção do ambiente empresarial do Minho-Lima. REVISTA EMPRESARIAL Impulsionar a cooperação empresarial e a actividade de lobby regional articulada, pelo desenvolvimento dos factores de competitividade vitais para o Minho-Lima e para a melhoria da sua envolvente empresarial. NEXUS Contribuir para o aumento do grau de internacionalização da economia do Minho-Lima, quer através do apoio às iniciativas de IDE instaladas, à promoção do seu relacionamento com a base produtiva local e à sua fidelização, quer através do fomento dos contactos e do apoio ao estabelecimento de negócios por parte de empresas desta região em mercados internacionais. N.02 Promover a internacionalização do tecido empresarial e a cooperação transfronteiriça associativa 09 CAPA O GEOBUSINESS COMO ÁREA DE APLICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E ESPAÇO DE OPORTUNIDADE SIG - SISTEMAs DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 Joaquim Mamede Alonso _ [email protected] Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC) Pedro Miguel Ribeiro Castro _ [email protected] Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC) 10 O desenvolvimento das diversas áreas de conhecimento, a implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e dos Sistemas de Informação (SI) permitem a gestão da complexidade crescente da informação resultante das relações entre espaços, comunidades e sectores. Neste âmbito, os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ao explorar, além do tema, a dimensão espacial e temporal dos dados favorecem a caracterização, a avaliação e mesmo a apresentação dos elementos e dinâmicas, com vantagens nos processos de compreensão e de decisão-acção consequentes. Estes instrumentos integram diversas componentes: i) as ciências e as tecnologias de informação geográfica, que permitem a recolha, a análise e edição de dados temáticos referenciados a elementos geográficos; ii) a informação cartográfica de base e os inúmeros temas relativos à descrição do meio natural e humano; iii) e o quadro político, técnico e de utilizadores finais que definem as estratégias e operacionalizam o funcionamento prático dos sistemas. Estes princípios e a abrangência de diversas técnicas de análise espacial enquadram um conjunto alargado de áreas de aplicação dos SIG como sejam: o uso militar, a protecção e segurança civil, a saúde, o planeamento e ordenamento do território, a protecção e conservação ambiental, a exploração de recursos naturais e energéticos, o apoio à navegação, a avaliação de dinâmicas sociais, de políticas e projectos, e muito em particular, a gestão de negócio (Geobusiness) e de Marketing (Geomarketing). Esta última área de aplicação, em forte expansão, carece e privilegia a informação: i) com uma forte resolução espacial (freguesia, secção estatística, números de polícia ou outros elementos geográficos); ii) temporal (actualizada e referente a períodos restritos e concretos); iii) assim como dados temáticos relativos ao meio humano (caracterìsticas e dinâmicas demográficas, grupos sociais, actividades económicas, cadastro, valores imobiliários, hábitos de consumo, capacidade de compra sobre as figuras de ordenamento e o nível de acessibilidades e centralidade, entre outros). Este tipo de informação pode ser adquirida a órgãos da administração (ex. Instituto Nacional de Estatística, e Instituto Geográfico Português) ou empresas, obtida por recuperação digital de ficheiros existentes ou por georeferenciação de dados capturados de forma directa (trabalhos de campo, como sejam os estudos de mercado) e indirecta (fotografia aérea, imagem de satélite, entre outros). É de referir que muita da informação espacial necessária pode ser obtida por derivação de níveis residentes no sistema por modelação. A título de exemplo, as áreas a que se referem um determinado estatuto social e poder de compra potencial, podem obter-se por relação com a tipologia de habitação, a dimensão média das áreas internas e externas anexas a cada unidade de construção e os serviços socio-educativos explícitos nas bases cartográficas. A aplicação de modelos de dependência espacial, nomeadamente, análise em modelos gravitacionais e a análise de redes permitem relacionar os factores que favorecem, limitem ou excluem os objectivos pretendidos ou que respondem às hipóteses, inquirições temáticas e espaciais colocadas. Em termos práticos, os SIG podem apoiar acções de gestão de negócio e marketing correspondentes a fases de implementação sucessivas com um detalhe gradual e acumulação de dados e experiências, incluindo: 1. recolha, armazenamento e facilidade de acesso à informação de base necessária para gestão e organização documental interna das instituições (censos, inquéritos, cadastro, estudos de mercado, migrações, localização de clientes e fornecedores); 2. apoio ao planeamento estratégico: através da realização de exercícios de localização / aptidão associados a planos de investimento, do dimensionamento de empresas e das instalações, contributo para a formação da orgânica institucional e distribuição espacial de equipes, planeamento do negócio e avaliação da densidade da concorrência, entre outros; 3. apoio à gestão táctica ou operacional: gestão e acompanhamento em tempo-real de frotas, apoio à decisão da distribuição e logística, gestão de preço e das vendas, localização da publicidade estática e planos de distribuição da publicidade móvel, geração de produtos e serviços de divulgação da empresa/produto e dos sistemas de informação ao cliente/público, entre outros. No contexto actual, o desenvolvimento dos SIG apresentam algumas limitações que se relacionam com: i) a insuficiência e as limitações de acesso aos dados; ii) a forte dispersão das fontes, dos formatos e da resolução, com consequentes dificuldades de integração dos dados; iii) a dificuldade de simular os aspectos comportamentais; iv) os custos dos investimentos iniciais e a capacidade de adaptação/inovação individual e institucional, v) CAPA A mas acima de tudo, o relativo desconhecimento das aplicações destes instrumentos na sociedade e a própria incapacitação técnica. Os fortes investimentos e os percursos de desenvolvimento do Geobusiness e Geomarketing, realizados em outros países e em grandes grupos económicos nacionais, podem ser partilhados e percorridos através do estabelecimento de parcerias de âmbito regional e local. A integração territorial e a articulação institucional, com a coordenação de interesses e competências, devem permitir: i. a aquisição, recuperação e actualização de informação geográfica, formando dados espaciais digitais que correspondem a um forte activo e valor directo para o produtor; ii. definição de uma política regional de gestão de informação geográfica, enquadrada nas políticas comunitárias (ex. Proposta Directiva INSPIRE) e nacionais referentes à produção, partilha e distribuição de dados espaciais que indique para modelos de organização e financiamento e atenda a questões de liberdade de informação, direitos de propriedade intelectual e de confidencialidade; iii. integração dos SIG com outros sistemas e tecnologias de informação com aproveitamentos dos recursos e infra-estruturas digitais existentes, facilitando a mobilidade e o acesso aos dados, aos produtos e serviços associados; iv. desenvolvimento das ciências e das tecnologias de informação geográfica traduzidas em novos modelos, na formação profissional de técnicos e vulgarização do uso na sociedade/comunidade. B C Figuras Exercício teórico de análise espacial referente a: A - densidade populacional B - acessibilidades C - densidade da concorrência D - distribuição espacial potencial de adequação para a instalação de áreas comerciais NEXUS REVISTA EMPRESARIAL D N.02 O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) apresenta bases de dados preparadas, recursos tecnológicos, técnicos e experiências metodológicas desenvolvidas em diversos projectos nacionais e internacionais, que podem contribuir, em parcerias, para divulgar aplicações SIG, em particular de Geobusiness. As vantagens destes sistemas para o desenvolvimento regional carecem de atenção e regulação pela administração e merecem interesse do sector privado, como suporte às actividades económicas actuais, mas também, como área de negócio em si mesma. 11 ESPAÇO ACIAB EVENTOS REALIZADOS PELA ACIAB em 2006 PRIMEIRO SEMESTRE A ACIAB – Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, concluiu no primeiro semestre de 2006 em pleno e com muitos motivos de satisfação para toda a equipa que a integra. O primeiro semestre de 2006 foi profícuo em eventos realizados, que embora seguindo a linha orientadora vigente se caracterizaram pela inovação e actualidade, pretendeu-se também retomar tradições passadas, por muitos já esquecidas, de forma a promover a identidade cultural da população. A orientação programática seguida pela ACIAB, visa a promoção e divulgação das actividades desenvolvidas pelos Associados, dos diferentes sectores económicos que representa. O Balanço global extremamente positivo de todos os eventos a seguir mencionados, asseguram, por si só, a continuidade destes projectos no futuro. Fazemos aqui um breve resumo de alguns dos eventos realizados: - Fevereiro – Feira dos Saldos em Arcos de Valdevez - Fevereiro – Feira dos Saldos em Ponte da Barca - Feira do Fumeiro e Artesanato de Arcos de Valdevez e Fim de Semana Gastronómico - 25, 26, 27 e 28 de Fevereiro de 2006. - Feira da Doçaria Tradicional - de 7 a 9 de Abril de 2006 - Desfile de Moda Ponte da Barca - 7 de Julho de 2006 - Desfile de Moda Arcos de Valdevez – 22 de Julho - Feira da Pequenada, em Ponte da Barca – de 27 a 30 de Julho NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 A ACIAB continuará a dinamizar as vilas de Arcos de Valdevez e de Ponte da Barca, procurando dar uma maior dimensão e projecção a estes dois concelhos. Para o segundo semestre de 2006, já estão previstas a realização de várias actividades, a saber, a Feira dos Saldos, em Arcos de Valdevez e em Ponte da Barca, a Campanha de Natal, entre outras. 12 A ACIAB – Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, tem desenvolvido um conjunto de iniciativas e actividades, com o objectivo de promover e dinamizar o comércio tradicional, sendo esta a missão fulcral desta Associação ao longo dos anos. Cada vez mais, deparamo-nos com um mundo mais competitivo entre as empresas, e para que consigamos acompanhar esta competitividade, é necessário apostar nas capacidades das pessoas, ou seja, nos Recursos Humanos das empresas desta região, através de formação profissional, de forma a obter uma melhor aprendizagem nas diversas áreas, e utilizar os novos conhecimentos, assim como organizar eventos e iniciativas para promoção das mesmas, para que assim possamos progredir. De forma a prestar um melhor serviço ao seu Associado, a ACIAB dispõe de uma equipa de Recursos Humanos, que se tem empenhado e esforçado fortemente com o propósito de atingir as metas delineadas e para um melhor desenvolvimento das nossas empresas. É com uma certa presunção, da qual nos orgulhamos, que através da afluência dos nossos Associados que tem colaborado connosco, que temos conseguido alcançar os desígnios com grande sucesso. O Comércio Tradicional assume um papel preponderante na economia regional, e a ACIAB, pretende que os seus Associados sejam exigentes connosco, que nos procurem cada vez mais, com nos tragam novas ideias, porque só assim é que poderemos alcançar valor com a vossa participação, para conseguirmos atingir um patamar mais elevado e dar continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos tempos em prol do beneficio e progresso do NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 ESPAÇO ACIAB 13 ESPAÇO ACICMM MANUTENÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL DA REGIÃO MODERNIZAÇÃO DO COMÉRCIO TRADICIONAL Num período de crise que atravessa a economia Portuguesa, o comércio tradicional é sem dúvida , um reflector dessa crise. À apatia constante do sector é acrescida a apreensão em relação à instalação de médias e grandes superfícies comerciais. Assim, a Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Monção e Melgaço (ACICMM), como membro da Comissão Municipal, constituída na área do Município de Monção, não se poupa a esforços para lutar contra a instalação, de grandes e médias superfícies, tendo como propósito único a defesa dos interesses dos seus associados. A ACICMM, movida pelos intentos que sustentam a sua existência, tem desenvolvido várias iniciativas e actividades para a promoção e divulgação do Comércio Tradicional. Estas iniciativas têm sido feitas com a colaboração da Câmara Municipal de Monção e evidentemente, com a colaboração dos sócios da ACICMM, que impulsionam esta associação. De encontro à satisfação dos interesses dos comerciantes, surge a vontade de dinamizar o comércio tradicional, através da sua modernização, aumentando a competitividade. A existência de vários projectos de investimento, no âmbito do PROCOM e URBCOM, tem contribuído para este objectivo, beneficiando o comércio tradicional nos últimos anos, proporcionado a remodelação e o restauro dos estabelecimentos comerciais. NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 Mas se a funcionalidade e a imagem de um espaço comercial é um factor importante para a sua capacidade competitiva, a adequada aptidão dos profissionais do sector, constitui igualmente um factor preponderante de competitividade e de diferenciação. Neste contexto a ACICMM tem promovido a adequada formação profissional dos seus associados. 14 Como já foi referido, A ACICMM tem desenvolvido diversas actividades e eventos com o objectivo de desenvolver, promover e dinamizar o comércio tradicional de Monção e Melgaço, revelando-se um êxito, dos quais se destacam: - Feira da Caça e da Pesca; - Feira de Artesanato e Gastronomia; - Desfiles de Moda, Concursos de Montras, Sorteios, e Campanha de Natal; - Seminários e Sessões de Esclarecimento. De forma a facultar aos nossos leitores e aos sócios em particular, informação pertinente e actualizada, a revista informativa da ACICMM tem por objectivo, dar visibilidade a eventos e actividades promovidas por esta associação. Prestando deste modo, o devido apoio aos associados, zelando pelos seus Interesses, promovendo e divulgando as potencialidades dos concelhos de Monção e Melgaço. CASO DE SUCESSO ACICMM josé maria brito meleiro cRIATIVIDADE: A PORTA PARA O MERCADO A sua arte… – sim, arte! Pois José Meleiro considera-se um artista, e de facto o seu trabalho faz justiça a tal título – reside na criação de múltiplas peças de decoração em faiança, uma pasta José Meleiro considera que as melhores peças que concebeu foram as primeiras que começou a colocar no mercado, peças em cortiça, que obtiveram grande aceitação, trazendo-lhe muitos clientes por todo o país. Cliente que conquista pela sua iniciativa pessoal, ou através da exposição de seu trabalho em feiras internacionais, onde conquista 90% dos clientes, como é o caso da Feira do Porto, na Exponor. Mas o seu sonho é participar na Feira Internacional de Madrid. “Um sonho que pretendo realizar brevemente”. Todavia as suas peças têm sido expostas em Madrid por via de um armazenista espanhol. Apesar desse sonho ainda não concretizado, José Maria Meleiro vê, nos tempos que correm, o seu trabalho projectado, quer por todo o continente, quer nos Açores e Madeira, quer mesmo no estrangeiro, mais concretamente, em França e Espanha, não tendo, no entanto, passado despercebidos, na sua carreira, contactos efectuados no Japão e noutros países da Europa. Mas esta sua projecção, não o impede de considerar que as vendas estão “um bocadito mal”. Todavia, crê que o ramo da decoração “não está muito em crise”. 90% da produção é, em princípio, para exportação. José Meleiro, como tantos outros artistas, considera haver um défice de apoio por parte das entidades competentes ao exercício da actividade de artesão; apoio que se poderia manifestar na realização de feiras e exposições. No entanto, o artista toca nestes exemplos tomando a causa de outros artesãos, pois no que lhe diz respeito, “apenas” receberia de bom grado apoios para poder participar mais em feiras internacionais. N.02 Após o término do curso, estagiou em duas empresas da área de cerâmica, e laborou em mais duas empresas, mas aqui não como criador de peças mas como controlador de produção, algo que considera mais aborrecido, até porque não fazia o exercício do acto criativo. A possibilidade de exercer a actividade por conta própria surgiu em 1998, no lugar onde reside, Cambeses. Actualmente possui uma fábrica, onde laboram 3 colaboradores – mas… “Devagar se vai ao longe” –, sendo suas peças vendidas para lojas de decoração e armazenistas. O estilo que segue é o rústico, que “ se distingue do estilo moderno e do clássico pela cor e pelo acabamento utilizados. O estilo moderno tem umas linhas mais direitas e uma cor mais uniforme. O estilo clássico é mais trabalhado”. Mas José Meleiro faz uma ressalva: “o estilo rústico não se pode confundir com “velho”; tudo reside nos acabamentos que confere às peças e na cor bege, muito recorrente nas suas obras, pois “não prende, e fica bem com qualquer tipo de decoração”. REVISTA EMPRESARIAL Após ter frequentado o 12º ano, na Escola Secundária de Monção, José Maria Meleiro decidiu enveredar pelos caminhos da Engenharia Civil, coisa que, por motivos vários, não conseguiu lograr. Mais tarde, o destino leva-o a frequentar o curso de Engenharia Cerâmica, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo, mas sempre com a ideia de mudar de curso. No entanto, um parco período de tempo e uma efémera influência ministrada por professores e visitas de estudo foram suficientes e decisivos para que José Maria Meleiro descobrisse que o seu futuro morava neste tipo de arte. Assim sendo, licenciou-se em Engenharia Cerâmica, tendo vindo a fazer desta arte a sua vida, não estando de todo arrependido por não ter cursado Engenharia Civil. “Descobri que tinha talento para isso e que gostava de trabalhar nisso!”, afirma o Engenheiro Cerâmico. cerâmica. E é tendo em conta a ideia de criador, aquele que imagina, desenvolve e concebe a peça, mesmo fazendo também reproduções, que se auto-intitula artista. Entre muitas outras peças concebe potes de cozinha (que se usam para decoração ou até para colocar alimentos), fruteiras, pratos decorativos (com ou sem suporte de ferro), terrinas, candeeiros, peças decorativas de chão, mesas de apoio, vasos para arranjos e plantas, bolas decorativas, frutas decorativas, cardumes decorativos, colocados em ferro, sóis, peças decorativas de jardim, jogos, cinzeiros, anjinhos, etc. Mas “todas devem ser belas, mas simples”. NEXUS Competitividade, know how, produtividade, criatividade e inovação. Tudo palavras que ouvimos com frequência e que são sinónimo de prosperidade e desenvolvimento. Para se ter sucesso no mercado há que apostar nestes conceitos. Mas para se ter realmente sucesso é preciso produzir algo diferente que se destaque do habitual e da concorrência tradicional. Para isso é preciso criatividade. Este é o percurso de José Maria Brito Meleiro, nascido em 1972, em Monção. 15 ESPAÇO AEPL 180 ANOS DE FEIRAS NOVAS ENTREVISTA A PAULINO ROCHA O ANUNCIADOR MINHOFUMEIRO Esta publicação anual com 23 anos de existência e propriedade da AEPL – Associação Empresarial de Ponte de Lima, continua a concentrar em si um grande carinho de todos os limianos, que se revêem no seu conteúdo editorial e que concentra informação sobre o desenvolvimento, personalidades e instituições de Ponte de Lima. Quais são as áreas de negócios da Minhofumeiro? A Minhofumeiro dedica-se à produção e comercialização de enchidos e fumados artesanais à moda de Ponte de Lima, orgulhandose de representar uma tradição secular nesta arte. Procurando incessantemente confeccionar um produto de altíssima qualidade, destacamos as carnes seleccionadas, os temperos e condimentos usados na sua concepção – a salsa, a cebola, o alho, que vem directamente da terra, pelas mãos dos lavradores, o pimentão e o vinho verde, tudo colheita nacional. Este ano comemoram-se os 180 anos das Feiras Novas, grande romaria que atrai milhares de visitantes sedentos de diversão e boa gastronomia regional e que é umas das grandes imagens de marca desta Região do Vale do Lima, por muitos considerada a “pérola do Minho”. As Festas do Concelho de Ponte de Lima as tradicionais "Feiras Novas" foram criadas pelo Rei D. Pedro IV por Provisão de 5 de Maio de 1826. Também chamadas de Festas de Nossa Senhora das Dores, vulgarizou-se a designação popular de Feiras Novas, para as distinguir das feiras quinzenais, às segundas, as mais antigas de Portugal, já referenciadas no foral da rainha D. Teresa concedido a Ponte de Lima em 4 de Março de 1125. NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 Esta Romaria encerra o ciclo festivo regional, com as suas tradicionais concertinas que só descansam ao amanhecer e que representam a alegria destas gentes e o “orgulho e prazer de ser limiano”. 16 A Minhofumeiro foi criada em que contexto? Como surgiu a ideia de abrir uma empresa na área dos enchidos? A primeira estrutura que existiu nesta empresa era uma pequena unidade familiar. Com décadas de experiência nesta arte, a empresa nunca passou a marca de micro empresa. Há cerca de 13 anos, criei a marca de Minhofumeiro. Desde essa altura tenho desenvolvido competências no domínio das carnes, nomeadamente, na profis-são de talhante, que me permitiu adquirir conhecimento e reconhecimento neste mercado. O facto de ser uma empresa certificada garantelhe mais prestígio? É uma vantagem? A Minhofumeiro é uma empresa certificada desde 1995 e é, neste momento, a primeira empresa em Portugal a obter o certificado ISO 22000 na área dos enchidos e fumados. Sem dúvida que é um prestígio para a empresa e também para a região de Ponte de Lima ter esse privilégio. Quanto às vantagens, é óbvio que uma empresa de produtos alimentares certificada dá mais garantia ao consumidor, uma vez que estes se sentiram mais seguros na compra dos nossos produtos. Mas tudo isto é também uma grande responsabilidade para nós, porque nos obriga a cumprir em todos os momentos e em todas as fases de fabrico os procedimentos padronizados. A Minhofumeiro trabalha com produtos regionais e tradicionais. É uma mais valia para a empresa? E faz mais do que isso! Garantimos que mesmo sendo uma empresa moderna, com todos os CASO DE SUCESSO AEPL É complicado para uma empresa desta área impor-se no mercado? É muito complicado uma vez que os custos de produção dos produtos de alta qualidade com características típicas e regionais não se poderem comparar com produtos industrializados. Sendo os nossos produtos tradicionais, temos redobrado cuidado na selecção das matérias-primas e no próprio método de fabrico, que obedece aos princípios básicos de fumeiro. Todas estas opções têm, naturalmente custos associados e um dos principais é a redução de peso dos produtos. No entanto, existe o reverso da medalha, custos de produção mais elevados dão origem a preços de venda superiores aos da concorrência. O investimento que foi feito valeu a pena? De um modo geral vale a pena, mas olhando à conjuntura económica do nosso país, dá que pensar, uma vez que até 2003 os indicadores de confiança dos consumidores apresentavam valores muito baixos, deixando-nos reticentes ao futuro comportamento do consumidor, no entanto tem-se registado uma crescente procura dos nossos produtos que se diferenciam pelo origem (certificado de origem), qualidade e comodidade de utilização. Qual o perfil mais indicado para os seus colaboradores? Os nossos colaboradores demonstram uma Que balanço pode fazer desde o início da actividade? Devido ao esforço diário que se denota no desempenho por parte de toda a equipa que compõe esta empresa, o balanço é positivo e resulta de muita dedicação e muito trabalho. No entanto, tenho noção que a tomada de decisão se centra muito em mim e que a delegação de funções é praticamente inexistente, tornando o processo de decisão mais moroso e complicado. Quais os planos para o futuro? A Minhofumeiro vai continuar a apostar em produtos de alta qualidade de forma a garantir um futuro risonho. Claro que para isso aconteça, teremos de garantir a criação de uma estrutura que minimize as ameaças e maximize as oportunidades, só assim conseguiremos manter este posicionamento, de reconhecimento, no mercado. N.02 A Minhofumeiro é considerada um caso de sucesso em Ponte de Lima. Conte-nos um pouco sobre esse percurso. O caso de sucesso da Minhofumeiro tem a ver com muito trabalho e dedicação à empresa. Esta empresa orgulha-se de representar uma tradição secular na arte de fazer enchidos artesanais, de forma ímpar, sendo produtos recomendados devido à sua elevada qualidade. A Minhofumeiro é diferente das outras empresas em que aspectos? Como a Minhofumeiro prima pela qualidade para que consiga satisfazer da melhor forma os consumidores com produtos tradicionais, acho que é aí que reside a nossa diferenciação. Somos uma empresa moderna, com instalações bem localizadas e com acessos e identificação facilitados, um conjunto de aspectos que nos dá algum reconhecimento no mercado. REVISTA EMPRESARIAL Existem oportunidades para estes produtos em mercados além fronteiras? Na minha opinião de facto existe algumas oportunidades para estes e para a maior parte dos produtos regionais portugueses, mas os custos para a internacionalização são elevados e as empresas por vezes não têm possibilidades para os colocar além fronteiras. Já tivemos algumas experiências nessa área e os resultados foram bastante positivos. vontade de vencer e uma grande capacidade de trabalhar em equipa, facilitando, assim todo o processo produtivo para que este se torne mais rápido e eficaz. NEXUS procedimentos informa-tizados, não abdicamos de respeitar a tradição dos fumeiros dos tempos dos nossos avós. Claramente que garantir esta qualidade nos dá notoriedade e fideliza os clientes, mas por outro lado, também é verdade que limita a nossa capacidade produtiva. Mas como foi uma opção estratégica… 17 ESPAÇO AEVC ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE VIANA DO CASTELO 154 ANOS AO SERVIÇO DAS EMPRESAS E DA REGIÃO A Associação Empresarial de Viana do Castelo, Estrutura Associativa Empresarial de Utilidade Pública, ao longo dos seus 154 anos de história contribui directamente para o desenvolvimento da região nos seus mais diversos sectores de actividade, sobretudo aqueles que mais expressão têm na região (Comércio, restauração-similares e outras actividades de Serviços) mas também aqueles que por força das pressões macro económicas a nível nacional e mundial são emergentes e vão passar a ser referência na região. A AEVC estará preparada, para além de acompanhar os diversos sectores de actividade com potencial de desenvolvimento na região, para potenciar a sua intervenção no meio empresarial e por outro lado possuir capacidade de intervenção e de lobby para ajudar e encontrar soluções para os problemas e para o apoio activo aos seus associados. NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 A organização interna está a especializar-se de acordo com a tipologia dos seus associados e com o potencial de 18 crescimento gerado pela procura de novos associados. As actividades emergentes serão exploradas de forma proactiva de modo a que influenciemos a condução da inovação desejada. As perspectivas apontadas nos estudos disponíveis e nos programas quadro que se encontram previstos para o período 2007-2013, apontam, no caso das competências existentes na associação, para novas áreas, sendo necessário enquadra-las com as reais necessidades da região, com a sua influência no tecido social e empresarial e com o timing em que estas necessidades se tornam prementes. A capacidade de desenvolver sinergias e parcerias com outras entidades de âmbito transfronteiriço (Galiza), regional e local poderá/deverá ser essencial para que a Associação desenvolva estas competências e desta forma ter presença junto de todas as empresas da região. www.aevc.pt CASO DE SUCESSO AEVC MUITO MAIS DO QUE UMA MARCA OMNI - UM CASO DE SUCESSO A OMNI é uma marca nacional de vestuário com origem em Viana do Castelo, com 18 anos de experiência está, desde sempre, associada aos desportos alternativos. Foi a primeira marca nacional a trabalhar no sector e a segunda marca de franchising exclusivamente portuguesa. Foi, também, uma das primeiras lojas em Portugal a comercializar artigos para surf, bodyboard e skate. Daí o nome original "Objectos Modernos Não Identificados", dado serem modalidades desportivas até então pouca conhecidas. Este fantástico projecto iniciou-se com uma loja de surf e desportos alternativos em Viana. Desde cedo desejaram criar uma linha de vestuário e artigos técnicos com marca própria. O primeiro produto, as famosas t-shirts de lycra OMNI, nasceu no ano da abertura. Lentamente foram alargando a linha de produtos, chegando ao momento actual em que as lojas OMNI funcionam exclusivamente com a marca. cializar outras marcas. No entanto, continua a beneficiar de todo o apoio logístico, especialmente importante antes da abertura da loja. Neste momento, a OMNI tem 4 lojas próprias (Barcelos, Porto, Póvoa e Guimarães); 5 lojas franchisadas (Viana, Braga, Valença, Fafe e Leiria); 9 lojas franchising light (Bragança, Famalicão, Funchal, Cabeceiras de Basto, Caldas da Rainha, Miraflores - Algés, Gijon, Pico e S. Jorge); 12 representantes (Armação de Pêra, S. Pedro do Sul; Chaves, Angra do Heroísmo, Tomar, Santa Maria da Feira, Oliveira do Hospital, Lisboa, Horta, Cantanhede, Santarém e Ribamar). F i n a l m e n t e , u m a m e n ç ã o à L o j a Vi r t u a l www.omniwear.com. Reflecte a criatividade e um projecto diferente não só da Empresa, mas de muita e muita gente que nela se revê e que pertence ao "clube", à "tribo" OMNI. Foi esta Empresa, foi este caso de sucesso que a Associação Empresarial de Viana do Castelo distinguiu com o Prémio Empreendedorismo. Ao invés dos troféus tradicionais, que inevitavelmente acabam por ser colocados numa prateleira, este exige do proprietário atenção diária, para que a flor seja bem cuidada e cuja vivacidade simboliza a própria empresa. REVISTA EMPRESARIAL NEXUS O sucesso da empresa deve-se em muito à sagacidade e capacidade de implementar conceitos e formas de comercialização adequadas ás características e dimensão das localidades e ao nível de investimento a realizar. O conceito de Franchising, iniciado em 1994, é muito completo quer pela gama de produtos comercializados quer pelos serviços prestados durante a vigência do contrato. De realçar a ausência de royalties ou de taxas de publicidade. È o conceito mais exigente, em imagem e financeiramente, geralmente só aplicável a cidades com alguma dimensão. Para localidades mais pequenas ou para cidades que suportam mais que uma loja - Lisboa e Porto - foi desenvolvido o conceito Franchising Light. O esforço financeiro é menor e dá liberdade criativa na decoração da loja, assim como dá opção de no mesmo espaço comer- O troféu, da autoria do Atelier VianaCabral, é constituído por duas partes: - a base, construída em pasta de papel, com elementos figurativos (cornucópias) baseadas em elementos vegetais e que, em si mesmos, simbolizam o crescimento sustentado. - o corpo do troféu consiste, num elemento em vidro. Dentro deste colocar-se-á uma flor, que representa o crescimento da empresa e a atenção que esta merece. N.02 Conceito do Trofeú “Maranwë” 19 INTERNET CADA VEZ MAIS PERTO DE SI WWW.CEVAL.PT O site do CEVAL está online. Apesar de ainda estar em fase de actualização de conteúdos, já se podem consultar as notícias e os projectos que o CEVAL tem em curso para o ano corrente. Aparecem na página de entrada, em destaque, as notícias e os projectos mais recentes e que têm uma especial relevância para o tecido empresarial da região. Com este site pretendemos manter o empresário informado sobre a actividade do CEVAL – no que respeita a projectos e iniciativas que se dirigem às empresas – mas, também, criar uma dinâmica de comunicação mais forte que permita uma interacção mais contínua com as empresas. Quando aplicável, poderá fazer download de ficheiros ou relatórios referentes a projectos ou actividades concluídas. A revista NEXUS, por exemplo, estará sempre disponível para download. Em breve, teremos também nessa área o plano estratégico do CEVAL 2010 com a caracterização, diagnóstico e plano de acção para o sector empresarial de toda a região. Estamos a constituir a Bolsa de Formação de todas as Associações Empresariais que constituem o CEVAL (ACIAB, ACICMM, AEPL e AEVC) com o objectivo de, à distância de um click, ser possível consultar toda a oferta formativa, com informação sobre os cursos, como cargas horárias, locais e datas de realização. Estamos também a reunir informações e dados sobre ofertas e candidaturas a emprego de forma a ser constituída a Bolsa de Emprego que poderá ser consultada facilmente no site. Para isso contamos com a submissão de ofertas de emprego directamente na página respectiva do site, assim como a submissão das informações de candidatos. O internauta – empresário ou não – poderá registar-se no site e, em breve, receberá a newsletter do CEVAL que terá informação específica sobre projectos e actividades que são do interesse das empresas. O registo permite, também, o acesso às bolsas de Emprego e Formação. NEXUS REVISTA EMPRESARIAL N.02 Outra funcionalidade do site diz respeito a uma área de Estatísticas. Aqui poderá consultar estatísticas sobre a região nas seguintes cinco vertentes: demografia, caracterização social, território, economia e tecido empresarial. Pretendemos caracterizar cada vez melhor o tecido empresarial da nossa região e divulgar as conclusões desses estudos. 20 O site do CEVAL não é uma ferramenta fechada e hermética. Pelo que estamos sempre abertos a sugestões, ideias e críticas construtivas que só poderão contribuir para uma melhoria dos serviços que o CEVAL tem como objectivo prestar. Logo na página inicial está disponível a função de sugestões com a entrada num formulário específico para o efeito. Este site é um primeiro passo no longo caminho da sociedade da informação. No médio prazo contamos com a construção do Portal CEVALNET – no âmbito do projecto VALIMAR DIGITAL – que desenvolverá estas e outras funcionalidades que julgamos serem mais valias significativas para a actividade empresarial. Entretanto, contamos com a sua visita em www.ceval.pt e desejamos-lhe uma óptima navegação! FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE CEVAL Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho Rua de Aveiro, n.º 61 - 2º Esq. 4900-495 Viana do Castelo Telf 258 801 450 Fax 258 801 459 E-mail [email protected] PRESIDENTE Carlos Jorge Gomes COORDENAÇÃO Filipe Lopes DIRECÇÃO GRÁFICA Design About IMPRESSÃO Ofilito Oficina Litográfica Lda TIRAGEM 3000 exemplares PERIODICIDADE Trimestral DISTRIBUIÇÃO GRATUITA CO-FINANCIADO POR