ricardo_carvalho_monografia final

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ricardo_carvalho_monografia final
Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
O desafio de utilizar a comunicação jornalística para a
promoção de direitos da infância e juventude: uma análise de
conteúdo da Revista Viração e seu impacto social.
RICARDO PAES DE BARROS TEIXEIRA DE CARVALHO
São Paulo
Agosto de 2010
RICARDO PAES DE BARROS TEIXEIRA DE CARVALHO
O desafio de utilizar a comunicação jornalística para a
promoção de direitos da infância e juventude: uma análise de
conteúdo da Revista Viração e seu impacto social.
Orientação: Prof. Me. Rodrigo Ratier
Monografia de Conclusão de Curso de
Especialização
em
Jornalismo
Social,
exigência para a obtenção do grau de
especialista em Jornalismo Social.
Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
São Paulo, Agosto de 2010
Para a minha mulher, Adriana, pelo
apoio, compreensão,
ensinamentos, filhos e amor
incondicional.
Resumo
Essa monografia se materializa no ressoar da comunhão entre comunicação e
educação. Como consequente som que se movimenta e difundi, temos os direitos
da infância e juventude. Escolhida a Revista Viração como objeto de pesquisa, o
que era mero e inanimado objeto, se desvela no decorrer do trabalho como
sujeito ativo e transformador.
Refletindo sobre os potenciais da comunicação jornalística e considerando seu
importante processo histórico de formação, informação, recepção e influência em
seu público, a monografia revela a possibilidade de ampliar essas conquistas do
jornalismo ao se fundir com a educação.
Sustentada pelo sólido alicerce pedagógico de Paulo Freire, eclode-se então
nessa monografia a Educomunicação.
Remetendo à complexidade de
ecossistemas comunicacionais, encontra seu reflexo na ousadia jovem de uma
Revista chamada Viração, cuja proposta é justamente uma transformação
socioambiental.
Nessa inter-relação e dialogismo entre educomunicação, jornalismo, juventude e
direitos é explorada a análise de conteúdo de seis meses de publicação da
revista, um pequeno estudo de recepção e uma investigação de sua organização
interna, procurando verificar: 1- de que forma o propósito de promover os direitos
da infância e da juventude se materializa nas páginas da revista e 2- qual o
impacto social que efetivamente a publicação provoca nos jovens que dela fazem
parte e no público leitor a que ela se destina.
Uma vez estabelecido esse foco, a monografia desbrava o entorno da revista,
incluindo seu processo de trabalho, sua gestão, suas relações internas e
externas, o que remete a revista à uma práxis, uma vez que ela transita pela
reflexão e ação.
_______________________________________________________________
Palavras Chave: Jornalismo, Educação, Educomunicação, Direitos, Juventude
Abstract
This monograph consists of the materialization of the communion between
communication and education . As a consequent sound that moves and diffuses,
we have got the children and adolescents`rights. After choosing as a research
object the magazine “Viração”, what was a mere and static object, turns into an
active and transformer subject through out the work.
Reflecting on the potencial of journalistic communication and considering its
important historic process of formation, information, reception and influence in its
audience, the monograph reveals the possibility to enhance these journalism
achievements when joining with education.
Sustained by the solid pedagogic basis of Paulo Freire, Edocommunication
emerges in this monograph.. Addressing to the complexity of communicational
ecosystems, it finds the reflection on the daring magazine named “Viração”,
whose proposal is exactly the social environement transformation.
On this inter-relationship and dialogue between educommunication, journalism,
youth and rights is explored through the content analysis of six numbers of the
monthly magazine. After some study on the reception and an investigation about
its internal organization I have tried to verify: 1- How the intention to promote the
rights of children and youth come out in the pages of the magazine and 2- What
social impact the publication definitely provokes on youth and its readers.
Once this axis is established, the monograph explores its surroundings,
concerning the work process of the magazine such as its management, the
internal and external relationship, allowing to be praxis, since it goes through
reflection and action.
_______________________________________________________________
Key words- Journalism, Education, Educommunication, Rights, Youth
Sumário
Capítulo 1 - Introdução ............................................................................... 7
Capítulo2 - Análise da relação entre jornalismo e educação................... 10
Capítulo 3 - A Revista Viração .................................................................... 24
Capítulo 4 - Uma análise de conteúdo...................................................... 32
Capítulo 5 - Um estudo de recepção ......................................................... 56
Capítulo 6 – Conclusão ................................................................................ 65
Referências Bibliográficas ........................................................................... 67
Anexo 1 – Estudo de análise de conteúdo das revistas............................ 70
Anexo 2 – questionários utilizados nas entrevistas ............................... 232
Capítulo 1 - Introdução
“Sentado em um dos bancos da Praça da Sé, bem ao lado do chafariz que
naquele instante estava sendo esvaziado para limpeza, encho-me de alegria ao me ver
com um grande peixe nas mãos (sim, é verdade, não fazemos idéia das coisas que têm
dentro daquele enorme chafariz da Sé, de roupas, tênis, brinquedos quebrados e até
peixes, e do tamanho de um palmo quase...), rodeado por meninos, meninas e
adolescentes que tomam as ruas como espaço de moradia e sobrevivência, todos
muito atentos às explicações que dava sobre as brânquias e como os peixes fazem
para respirar debaixo d’água. Tudo bem que, momentos antes, todas essas crianças e
adolescentes estavam dentro do chafariz, com seus pés descalços, atolados em um
lodo sujo e viscoso, mas felizes por estarem brincando, pegando peixes que se
debatiam na pouca água e muito lodo que se acumulava ao fundo.
Por mais que eu, do lado de fora e sem muito sucesso, sob um sol escaldante,
continuasse com a minha ladainha de educador social, dizendo que aquela água lodosa
era muito suja e que eles poderiam até pegar alguma doença, acabava entregando-me
a toda diversão que aquela situação oferecia. Mais do que isso, pude junto com eles
fazer algo além da brincadeira, pois ensinava biologia com um peixe na mão que os
próprios meninos pegaram no meio do lodo do chafariz da praça da Sé, em pleno
marco zero da cidade de São Paulo. Foram cenas como essas que durante seis anos
me enriqueceram muito, tanto como indivíduo quanto educador social.”
1
1
Carvalho, Ricardo P.B.T, "Terceiro Setor: Experiências e Rumos", artigo publicado na coleção Inovação e
Tecnologia lançada pelo Instituto Uniemp - São Paulo - 2004
Esse trecho faz parte de um texto que escrevi em 2004, logo após minha saída da
Fundação Projeto Travessia. Uma ONG que defende os direitos de crianças e
adolescentes em situação de risco social e pessoal, ou pessoas também denominadas
como crianças em alta vulnerabilidade social, mas muito mais conhecidas por toda a
população como crianças de rua. Também recebem as classificações mais pejorativas
como “menor”, “trombadinha”, mendigos, “rodinho” (em referência ao rodo para limpar
para brisas nos sinais de trânsito), “pedrinhas” (em referência ao uso da “pedra” de
crack), maltrapilhos, dentre muitos outros.
Percebi, com o passar do tempo, que todas as formas de classificação têm em
comum um único objetivo: manter essas problemáticas crianças e adolescentes à
distância. Pois eu tomei o caminho oposto, ou seja, trazê-las para o mais perto
possível, e não só para mim, mas para toda uma sociedade de um país continental
como o Brasil.
Como disse no trecho citado, foi grande o aprendizado convivendo cotidianamente
com essas crianças e adolescentes nas ruas dessa megalópole que é a cidade de São
Paulo.
As pessoas rotineiras das ruas, os transeuntes, comerciantes, até mesmo os
marreteiros, todos, não fazem a menor idéia do potencial desses meninos e meninas. A
capacidade de contornar as dificuldades do dia a dia e a criatividade imensa.
Eles conseguem montar uma rede absurda de contatos para os mais variados fins.
Conhecer os restaurantes e os melhores horários para conseguir comida, os locais e
horários de melhor esmola, espaços para brincadeiras, para dormir, para a prática de
pequenos furtos, técnicas para se proteger dos infindáveis perigos e violências das
ruas, para se comunicar um com o outro, inclusive com o caos urbano, linguagem
própria, soberbos desenhos. Enfim, Poderia escrever páginas e páginas apenas sobre
os dons, capacidades e potencialidades desses pequenos, mas o objetivo aqui é outro.
Foi essa oportunidade de observar e participar ativamente desse cotidiano que me
remeteu à necessidade de compartilhar essa desesperadora e perversa situação
dessas crianças, bem como toda a riqueza de suas potencialidades com toda
sociedade. Assim, decidi cursar jornalismo.
Para quem vivia um cotidiano comum, embora extremamente intenso com essa
população e percebendo que uma riqueza de conhecimentos, relações, ações e até
metodologias ficavam represados em ONGs e projetos sociais governamentais
específicos, fui ao encalço da narrativa, na esperança de possibilitar relações, mesmo
que intermediadas por um texto, já que o contato físico direto com crianças e
adolescentes de rua é completamente ignorado pela maioria da sociedade.
Mais do que seu potencial difusor, o jornalismo é a narrativa do cotidiano,
“A arte de narrar acrescentou sentidos mais sutis à arte de tecer o presente.
Uma definição simples é aquela que entende a narrativa como uma das respostas
humanas diante do caos. Dotado da capacidade de produzir sentidos, ao narrar o
mundo, a inteligência humana organiza o caos em um cosmos”
2
.
Pois é sabendo o que ocorre no mundo e com seus iguais que o ser humano
poderá sanar outra necessidade vital, a sua comunicação. Desse modo, poder ler
e escrever permite não só a comunicação, mas também possibilita a organização
mental, individual e coletiva. Contar histórias e posteriormente escrever e ler
essas histórias faz parte do cotidiano humano desde seus primórdios. É uma das
maneiras que o ser humano encontrou para identificar-se em seu mundo, para
nele se reconhecer e para com ele estabelecer laços de pertencimento. Fazendo
o uso da narrativa, o ser humano foi capaz de transmitir experiências de vida,
conhecimentos e informações até a atualidade.
Foi através da narrativa jornalística que pude me encontrar no mundo e, uma
vez o tendo reconhecido e aceito como uma busca pela harmonia com a
2
47
Medina, Cremilda. In A arte de tecer o presente: narrativa e cotidiano, São Paulo, Summus,2003.p
realidade, pude então sentir a possibilidade de recriá-lo e, assim, atingir uma
transformação necessária para seu balanceamento justo e pleno.
Associando a grande difusão jornalística e transcendendo seu viés
informativo, o jornalismo pode ser educativo e mobilizador, interferindo na história
individual ou até mesmo na própria identidade para, através dessa introspecção,
encontrar o outro, o sujeito que vai além de si mesmo, e depara-se com o
coletivo, na sua origem social.
Este seria o caminho vislumbrado para atingir sujeitos ativos e leitores de um
material jornalístico. Uma vez tocados pela mensagem, que ela pudesse não só
informar, mas problematizar, conscientizar, educar e proporcionar uma
mobilização social para grandes causas sociais, sendo a minha a da infância e
juventude.
Não é um percurso fácil, muito menos indolor, mas é o jornalista trabalhando
a si próprio em prol, verdadeiramente, do outro. Este trabalho pretende investigar
a tentativa de concretizar esse jornalismo questionador e mobilizador, em que
jornalismo e educação atuam em conjunto para a defesa dos direitos das
crianças e dos adolescentes. Com a análise da Revista Viração, pretendo
apresentar, nas dimensões da produção, veiculação e recepção, os alcances e
os limites dessa iniciativa. Uma iniciativa valorosa e valiosa não apenas porque
nada contra a corrente, mas porque tem a coragem de mostrar que um outro
jornalismo mais humano está ao alcance das mãos, corações e mentes.
Capitulo 2 – Entre encontros e desencontros: uma análise da relação entre
jornalismo e educação.
“Enunciar um texto que espelhe o dramático presente da história é, a princípio,
um exercício doloroso da inserção no tempo da cidadania e da construção de
oportunidades democráticas. Ao se dizer, o autor se assina como humano com
personalidade; ao desejar contar a história social da atualidade, o jornalista cria uma
marca mediadora que articula as histórias fragmentadas; ao traçar a poética intimista,
que aflora do seu e do inconsciente dos contemporâneos, o artista conta a história
dos desejos.”
3
Uma vez formado como jornalista, recaio em outro obstáculo. Apropriando-me
teoricamente dessa “quase” ciência, percebo o grande potencial do jornalismo
atual, mas, ao mesmo tempo, seu grande definhamento e subestimação,
principalmente no importante tema em que sempre trabalhei que é a educação.
Entretanto, seja o jornalismo ou mesmo a educação da atualidade, ambos
enfrentam diversas crises. Apesar de essa crise ser quase intrínseca a ambos,
focalizarei neste trabalho a crise do jornalismo, embora não possa descartar uma
breve reflexão sobre a crise da educação brasileira.
Assim como ocorre na sociedade, a desigualdade entre os sistemas de
ensino público e privado é ululante. O completo abandono governamental das
periferias e total desprezo aos direitos básicos como saúde, educação, habitação
e até mesmo alimentação, projetam na educação esse precipício sectário,
“Diante da grande desigualdade social, a universalidade do
acesso à
educação ganha grande relevância no Brasil. No entanto, apesar da garantia do
acesso à escola pública, muitos alunos são reprovados e abandonam seus
estudos. Entre os fatores responsáveis por essa situação, muitos estudos e muitas
pesquisas têm apontado a baixa qualidade do ensino e a inadequação da escola
aos jovens das camadas populares que freqüentam majoritariamente. Seja porque
se desconhece esse público, seja porque o professorado é submetido a condições
de trabalho incompatíveis com a formação continuada e com o aprimoramento
pessoal, pode-se dizer que o ensino público ainda não garante aos seus alunos as
condições necessárias e suficientes para o desenvolvimento de uma relação
3
48
Medina, Cremilda. In A arte de tecer o presente :narrativa e cotidiano, São Paulo, Summus,2003.p
pessoal significativa com o(s) saber(es), tão relevante para o êxito da
Aprendizagem (Charlot, 1992 e 1996).”
4
Percebem esses precipícios na educação, inclusive na sua raiz social, uma
vertente de pensadores da educação, tendo Paulo Freire como expoente. Um
advogado que virou professor da língua portuguesa, para depois firmar-se como
pedagogo, filósofo e pensador da educação, jamais deixou de ser um exemplo de
vida manifestado em um verdadeiro cidadão, com o comprometimento ético de
combinar o pensamento teórico com a atuação prática. Desenvolveu uma teoria
que o torna um brilhante ativista político, na sua essência, pois a política de Freire
não ocorre no conforto dos gabinetes ou na supremacia dos palanques, palácios
ou câmaras, mas sim junto às minorias que, na realidade, representam a grande
maioria de um povo sofrido, excluído, oprimido. Ao invés de lutar por eles, Paulo
Freire luta junto com eles, buscando uma transformação social efetiva e não uma
política sectária, proselitismos e discursos vazios.
Debruçou-se sobre a realidade que vivia para construir seus argumentos e
conhecimentos, enfim, para atingir seu objetivo de uma transformação social e
alcançar uma sociedade menos desigual e muito mais justa. Paulo Freire nunca
perdeu de vista um de seus maiores valores: o ser humano.
Para atingir sua meta, centrou toda sua energia para sugerir contundentes
ações voltadas para agir na educação, o ponto nevrálgico de uma nação que,
para ele, estava doente.
Mesmo assim, Freire não aceitou simplesmente essa situação doentia e
disseminada como algo notoriamente verossímil e imutável. Pelo contrário,
direcionou seu trabalho de alfabetizar milhões de brasileiros justamente através
da conscientização de cada indivíduo sobre sua situação que ocupa na
sociedade. Dizia que o corpo social, apesar de doente, situação que degenerava
inclusive a própria identidade de muitos de seus integrantes, não é uma situação
imobilizada, muito menos inexorável.
4
Charlot, Bernard (org) in Os Jovens e o Saber, Perspectivas Mundiais, Trad. Fátima Murad,
Artmed Editora, Porto Alegre, 2001
“Os homens são porque estão em situação. E serão tanto mais quanto não
só pensem criticamente sobre sua forma de estar, mas criticamente atuem sobre a
situação em que estão.”
5
Fazendo das palavras uma animação, a filosofia e metodologia freiriana
traz como protagonista o próprio educando que, em um processo dialógico com o
educador, permite-se emergir de seu contexto oprimido e imobilizador. Dessa
forma consegue associar seu aprendizado à sua própria existência e
conseqüentemente aos seus próprios valores e conhecimentos, para então
libertar-se de suas amarras.
Pois é através dessa percepção de que as palavras não estão presas ao
papel, mas que existe uma ação protagonista do ato de ler, do juntar os
significantes de letras e palavras, que o educando torna-se capaz de atingir a
liberdade para encontrar os infindáveis significados da vida, os quais vão ao
encontro de outros significados já existentes no próprio educando. Essa dinâmica
da descoberta com a re-significação promove um reencontro do sujeito com ele
mesmo, mas desta vez sem as amarras e opressões de antes Começa então
uma nova vida, agora como sujeito de sua própria história.
“O método de Paulo Freire refaz criticamente esse processo dialético da
historicização. Como todo bom método pedagógico, não pretende ser método
de ensino, mas sim de aprendizagem; com ele, o homem não cria sua
possibilidade de ser livre, mas aprende a efetivá-la e exercê-la. A pedagogia
aceita a sugestão da antropologia: impõe-se pensar e viver ‘a educação como
6
prática da liberdade’.” .
Tendo a práxis como base de sua teoria, ou seja, A reflexão e ação dos
homens sobre o mundo para transformá-lo, a tão ansiada e aguerrida liberdade
de Paulo Freire só se concretizará no momento em que o homem se encontrar
como sujeito no contexto de sua vida, encarando, reconhecendo e agindo sobre
suas dificuldades e suas potencialidades,
5
Freire, Paulo. In Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005, p 118.
Fiori, Ernani Faria, introdução de Freire, Paulo. In Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e
Terra, 2005,p 18.
6
“...esta superação exige a inserção crítica dos oprimidos na realidade
opressora, com que, objetivando-a, simultaneamente atuam sobre ela.”
7
O autor enfatiza ainda o fato deste reconhecimento não poder ser
meramente observado ou percebido, mas que gere realmente uma ação
definitiva,
“...o mero reconhecimento de uma realidade que não leve a esta inserção
crítica (ação já) não conduz a nenhuma transformação da realidade objetiva,
precisamente porque não é reconhecimento verdadeiro.”
8
Empoderando o educando como um sujeito ativo e capaz de mudar a sua
própria realidade e a do mundo o tornando o centro desse processo criativo, Freire
oferece o Construtivismo como uma importante ferramenta e excelente alternativa
teórico-metodológica para a supressão de um país socialmente desigual e com
uma educação bastante debilitada.
Embora a teoria de alfabetização construtivista de Paulo Freire tenha sido
utilizada no governo brasileiro e até em outros países desde a década de 70 até
os dias atuais, a sua aplicação conforme foi descrito ainda exige uma equipe
muito bem capacitada para atingir o aprofundamento reflexivo dessa metodologia,
além de exigir uma apropriação da visão de mundo de cada região na qual ela é
aplicada, uma vez que os protagonistas desse processo são os próprios
educandos.
Em um país continental que segundo IBGE tem mais de 180 milhões de
habitantes e uma estimativa de quase 230 milhões para 2025, como atingir essa
multidão? No caso do analfabetismo que, segundo pesquisa de 2008 do Pnad
(Pesquisa Nacional de Atendimento a Domicílio), contabilizou 14, 2 milhões de
analfabetos no Brasil, o que significa quase 10% da população do país, como
superar isso? O próprio governo trabalha com a idéia de diminuir os índices, mas
não tem demonstrado condições de erradicar o analfabetismo.
7
8
Freire, Paulo. In Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005 , p 42
Freire, Paulo. In Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005, p 42-43
Dessa maneira fica evidente a necessidade de convergir ações para propósitos
nobres e essenciais para o desenvolvimento da população brasileira. Para se
alcançar o impacto e resultados necessários para uma real transformação social,
a utilização de uma comunicação educativa e humanista é imprescindível.
educomunicação
ilumina,
valoriza
e
respeita
seu
receptor,
um
A
sujeito
coparticipante de um processo colaborativo de informação e desenvolvimento
cognitivo,
“Já no final do século XX, especialmente após os anos 80, a pesquisa em
comunicação abriu novas perspectivas, acompanhando a mudança de paradigma
pedagógico da "transmissão" para a "mediação", ressaltando-se o interesse pelo
trabalho do "receptor" transformado em co-construtor da mensagem, valorizandose a idéia de que, na comunicação educativa, o conhecimento construído pelo
sujeito resulta, antes de tudo, das suas interações com os outros atores humanos,
assim como com todos os componentes do contexto de aprendizagem, inclusive
do contexto midiático.”
9
Mas a recuperação educomunicativa da luz iluminista que brilha nas origens
do jornalismo ainda é uma chama trêmula, frágil e portanto, insuficiente para
impedir a derrocada do jornalismo. Mais do que perder leitores, o jornalismo atual
perdeu qualidade. Posso citar alguns pontos que serão aprofundados
posteriormente tais como a mercantilização da notícia e do apagamento das
fronteiras do jornalismo com o entretenimento e a publicidade. Mesmo assim,
ainda contém grande força e impacto social, principalmente pelas elevadas
audiências que atinge.
Embora o maior poder de difusão esteja com as TVs as tiragens de jornais e
revistas ainda representam um número bastante significativo.
Principalmente
quando comparado com o limitado número de participantes em movimentos
sociais ou qualquer outra forma de participação popular, sejam elas públicas,
institucionais ou de Organizações não Governamentais. O número de pessoas
9
Soares, Ismar de Oliveira (Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo) in Uma Educação para a Cidadania.
engajadas em uma causa social ainda é bastante pequeno em comparação com
toda a sociedade civil, sem mencionar a grande dificuldade originária do tamanho
e complexidade das respectivas demandas e necessidades sociais, frutos da
imensa desigualdade social de nosso país.
O suporte da comunicação, mesmo sendo de uma mídia impressa
aparentemente reduzida, poderia melhorar e muito a situação. Infelizmente, o
jornalismo,
com
suas
características
atuais
que
serão
aprofundadas
posteriormente, fragiliza todo esse potencial o colocando numa posição aquém de
suas possibilidades,
“... a oficina narrativa se confronta com limitações que vão dos reducionismos técnicos
de uma racionalidade monádica ou maniqueísta, um autoritarismo não solidário,
muitas vezes aético, ou mesmo irresponsável, até uma incapacidade estética para
produzir novos sentidos do acontecimento humano. A razão treinada para resultados
imediatos perde a força do afeto e não dá margem a um insight criativo.”
10
Entretanto, há saídas à vista. Sendo a criação o motor propulsor do novo e o
gatilho disparador para uma atitude geradora de transformação em uma
sociedade, defendo que o jornalismo, hibridizado com a educação, pode ter a
chance de deixar de ser o coadjuvante num superficial ritual rotineiro, para se
tornar protagonista no roteiro cotidiano e ativo de toda uma sociedade agora
entendida como sujeito criativo, potente e transformador. Nesse movimento de
transformação, jornalismo e educação se aproximam da arte:
“Há um momento que os gestos de ruptura dos artistas que não conseguem
converter-se em atos (intervenções eficazes em processos sociais) tornam-se
ritos.”
11
Não menosprezando a importância histórica dos ritos em nossa complexa
sociedade, algumas transformações só ocorrem no cotidiano quando levadas ao
10
Medina, Cremilda. In A arte de tecer o presente: narrativa e cotidiano, São Paulo, Summus,2003.p
48
11
Canclini, Nestor Garcia, Culturas Hibridas, Estratégias para entrar e sair da Modernidade, Trad.
Heloisa P. Cintrão e Ana R Lessa, São Paulo, EDUSP, 2008
plano da ação. Tomemos uma atitude então, tomando como instrumento a arte, a
educação e a comunicação.
Como referência maior na essência da educação, temos Paulo Freire, cuja
filosofia e reflexão pedagógica extrapola a educação formal pelo simples fato de
não aceitar que o ato de ensinar seja um despejar de conteúdos que não fazem
sentido algum para os educandos, naquilo que denominou educação bancária.
Vale insistir: é um processo rico e que vai muito além disso. Primeiro, é necessário
que o educando perceba-se capaz de aprender: para isso, ele tem que não só
conscientizar-se sobre sua própria realidade, mas também tornar-se crítico dela
mesma e, conseqüentemente, de si próprio.
“Assim é que, enquanto a prática bancária, como enfatizamos, implica uma
espécie de anestesia, inibindo o poder criador dos educandos, a educação
problematizadora, de caráter autenticamente reflexivo, implica um constante ato de
desvelamento da realidade. A primeira pretende manter a imersão; a segunda, pelo
contrário, busca a emersão das consciências, de que resulte sua inserção crítica na
realidade.”
12
Mas esse complexo processo de ensino e aprendizado não ocorre a esmo
e muito menos de uma maneira unidirecional. Eis o ponto em que o jornalismo,
em parceria com a educação, tem muito a colaborar.
Em meio a tantas transformações do jornalismo desde sua origem até a
contemporaneidade, a maioria das pesquisas sobre esse tema sustenta-se na
sua transformação tecnológica, ou seja, nas diversas formas advindas da
evolução humana que foram aplicadas em fenômenos comunicacionais:
“Embora os fenômenos da comunicação certamente já existissem antes da cultura
de massas, esses fenômenos não eram tão abundantes nem tão diversificados
como passaram a ser. No mundo grego, denominado pela cultura da oralidade, a
comunicação era estudada sobe o nome de retórica, arte, especialmente oratória,
de persuadir (ver Barthes, 1970). A invenção de Gutemberg, no século XV, que
trouxe consigo a cultura do livro, foi revolucionária e inaugural de um novo tipo de
12
Freire, Paulo. In Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005, p 80.
cultura, a cultura do livro, das belles lettres. Entretanto, não chegou a produzir um
pensamento especulativo, teórico ou reflexivo sobre a comunicação.”
13
Sem essa reflexão aprofundada e de conteúdo, o jornalismo, como um dos
primeiros representantes da comunicação de massa e fruto direto de uma
revolução industrial, social, política, econômica e tecnológica, não conseguiu
contemplar sua própria revolução e, consequentemente, sua transformação, pois
se satisfez em tornar-se trampolim, ou mesmo, pegar carona com as outras
revoluções.
“Na invenção da fotografia e do telégrafo, que se tornaram aliados diretos do jornal,
no século XIX, encontram-se os germens da revolução comunicacional, que, tendo
emergido na revolução industrial, cresceu exponencialmente com os meios eletrônicos
de comunicação massiva, rádio e TV, em meados do século XX, para alcançar
surpreendentes dimensões planetárias com a revolução ciberespacial, na virada do
século XX para o XXI.”
14
Da sua origem na Revolução Francesa até os dias de hoje, embora não
devesse ser dessa maneira, foram poucos os movimentos introspectivos,
questionadores e transformadores do jornalismo que produziram resultados em
larga escala e por longo tempo.
Vale lembrar que o jornalismo origina-se como um serviço público, e sobre ele
também é depositada a nobre tarefa da democratização da informação para,
através dela, propiciar o debate público, os conflitos que geram reflexão e
acabam por conduzir a uma ação cidadã, uma interferência na sociedade,
instigando conseqüentemente transformações sociais.
Esse cenário levaria também a uma transformação do próprio jornalismo, pois,
instigando a transformação social, garante-se que o cotidiano do cidadão também
se amplie, mude e conheça novos horizontes.
Os sujeitos-leitores, portanto, teriam uma postura menos passiva e mais
exigente diante da informação e do noticiário, cobrando mais ousadia, contextos,
13
Santaella, Lucia, Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado, São Paulo, Hacker
Editores, 2001, pág. 24
14
Idem, pág. 25
explicações e criação. A noticiação poderia assumir um caráter mais envolvente,
sedutor, propulsor de uma energia que alimentasse o leitor e fizesse com que
este se sentisse motivado para interferir na sua realidade na busca por uma ação
que culmine numa posição de melhoria social. Inicia-se o ciclo virtuoso que se
retroalimenta entre o grande público leitor e o jornalismo.
Aliás, essas são características que o jornalismo já teve, ainda que de
forma limitada, justamente no seu berço, na sua origem.
“O primeiro jornalismo, de 1789 à metade do século XIX, foi, assim, o da
‘iluminação’, tanto no sentido da exposição do obscurantismo à luz quanto de
esclarecimento político e ideológico.”
15
O jornalismo não tinha uma função distante das ações sociais, muito pelo
contrário, estava contaminado por elas. Não era apenas um serviço público, mas
fazia parte dos movimentos públicos.
“Nessa época do jornalismo literário, os fins econômicos vão para segundo
plano. Os jornais são escritos com fins pedagógicos e de formação política.”
16
Desse modo, a primeira fase do jornalismo ultrapassava a limitação
informativa. O próprio jornal impresso era vivo e interativo,
“...um jornalismo que lembra a conversação, bem parecido com o jornalismo
original que ocorria nos bares e cafés há quatrocentos anos.”
17
Essa vivacidade e efervescência popular fez eclodir centenas de jornais e
clubes jornalísticos, principalmente na Europa. Era o jornalismo acompanhando e
refletindo a intensidade dos movimentos sociais da época. O debate político e a
própria política em si desenvolveram-se em demasia, devido inclusive a esta
exposição frenética de idéias, posições, partidos, leis, dentre tantos outros
Infelizmente, essas características tão consolidadas na sua origem foram
praticamente apagadas com a segunda fase do jornalismo, conforme reflexão
apresentada por Marcondes Filho.
15
Marcondes Filho, Ciro. Comunicação e Jornalismo, A saga dos cães perdidos.São Paulo, Hacker
Editores, 2002, p. 11
16
Idem, p. 12
17
Kovach, Bill e Rosentiel, Tom. Os elementos do jornalismo,São Paulo, Geração Editorial,2004.
“O segundo jornalismo, o do jornal como grande empresa capitalista, surge a
partir da inovação tecnológica da metade do século XIX nos processos de produção
do jornal. (...) A fase romântica em que o valor pedagógico era financiado pela
falência do jornal (Habermas) cede espaço à imprensa moderna e sintonizada com as
exigências do capital”.
18
Ocorre também, enfatiza o autor, a inversão dos valores intrínsecos do
jornalismo. Seu caráter social voltado para o serviço público, informando,
questionando, educando, instigando uma sociedade a ter uma posição crítica do
mundo e estimulando sua intervenção e transformação, perde terreno para o
comércio, o mercado informativo e a consolidação da livre concorrência entre
empresas informativas.
“A grande mudança que se realiza nesse tipo de atividade noticiosa é a
inversão da importância e da preocupação quanto ao caráter de sua mercadoria: seu
valor de troca – a venda de espaços publicitários para assegurar a sustentação e
sobrevivência econômica – passa a ser prioritário em relação ao seu valor de uso, a
parte puramente relacional-noticiosa dos jornais – é fazer do jornal progressivamente
um amontoado de comunicações publicitárias permeado de notícias.”
19
Seria um erro discorrer sobre esse período com uma visão generalista.
Afinal, como reflexo desse mesmo movimento devastador industrial capitalista,
surgiu também a imprensa sindical. Trabalhadores explorados pelo sistema
capitalista vigente da época desenvolveram uma imprensa de oposição ao
grande segmento da época. Retomando as características revolucionárias e de
protesto iluministas e guiados pela ideologia socialista utópica ou anarquista,
ofuscaram com seu brilho as sóbrias casacas pretas dos grandes empresários e
industriais do período:
“... a imprensa sindical ou partidária, que se transforma em voz uníssona, sem o
noticiário diário ou o formato ‘puramente informativo’- e superficial – que marca a
imprensa comercial. Esses jornais tornaram-se veículos de persuasão, doutrinação e
18
Marcondes Filho, Ciro. Comunicação e Jornalismo, A saga dos cães perdidos.São Paulo, Hacker
Editores, 2002, p.13
19
Idem, p13-14
confirmação de idéias; vão ficando muito mais analíticos e teóricos e participam cada
vez mais das discussões programáticas e estratégicas.”
20
Foi uma oxigenação temporária para um jornalismo que já começava a
agonizar. Mesmo assim, severamente perseguido e pressionado social,
econômica e politicamente, o jornalismo sindical teve uma vivência contada. Esse
respiro jornalístico foi o suficiente para possibilitar o grito expressivo de uma
classe explorada e oprimida e ecoou para os quatro cantos do mundo, inclusive
no Brasil. Sempre acompanhando sua antagônica força motriz, a indústria
capitalista, se firmava no contraponto, na negação de uma exploração imposta
pelo capitalismo no qual poucos enriqueciam, às custas do sofrimento e
exploração de muitos.
O enriquecimento fenomenal brasileiro através da cafeicultura possibilitou
a industrialização de um país agrícola. E para trabalhar nas novas fábricas
brasileiras, vieram estrangeiros do mundo inteiro, principalmente da Itália e
Espanha; com eles, desembarcou também a luta aguerrida anarquista, tendo
como principal ferramenta dessa luta a imprensa operária. Com o passar e pesar
dos anos, essa modesta, mas batalhadora classe acaba por ser engolida pelo
gigante capitalista.
Continuando a marcha decadente do jornalismo, o autor anuncia a terceira
e quarta fases do jornalismo como verdadeiros golpes de misericórdia. Estamos
falando, respectivamente, da formação dos grandes monopólios da comunicação
e de sua fusão com a publicidade, que enterram de vez o iluminado jornalismo
natal.
“Entretanto, o mais importante desse século será o desenvolvimento, após a
grande Depressão americana – e como forma de reação às crises similares – da
indústria publicitária e de relações como novas formas de comunicação que competem
com o jornalismo até descaracterizá-lo, como vai acontecer no final do século XX.”
20
21
Marcondes Filho, Ciro. Comunicação e Jornalismo, A saga dos cães perdidos.São Paulo, Hacker
Editores, 2002, p 22
21
Marcondes Filho, Ciro. Comunicação e Jornalismo, A saga dos cães perdidos.São Paulo, Hacker
Editores, 2002, p.14
Ciro Marcondes Filho ainda crava algumas palavras explicativas dessa
degeneração jornalística, como uma manchete póstuma sobre uma lápide fria:
“Não havendo mais bandeiras por que lutar, não existindo mais ‘destino feliz da
humanidade’, não havendo mais diferenças nítidas entre as culturas e os países, todos
eles sob o manto conciliador (não raro totalitário) do neoliberalismo, a civilização
planetária torna-se uma totalidade sem amanhã.”
22
Mas em movimento inversamente proporcional à pratica, a teoria do
jornalismo foi muito bem estudada e aprofundada, fazendo-se crítica ao ponto de
postar-se ao lado das grandes ciências acadêmicas, como pudemos acompanhar
na reflexão de Ciro Marcondes Filho. Infelizmente, essa mesma e profunda
reflexão não se desdobrou à pratica, ao cotidiano jornalístico, não se tornando
práxis, como diria Paulo Freire, defensor da dialética reflexão e ação. Desse
modo, as redações se atracaram muito mais às estruturas mercadológicas do que
à teoria acadêmica.
Sendo a maioria das atenções voltadas para sua estética, forma e mercado,
foi apenas nos anos 60 que alguns jornalistas nos EUA buscaram novas
experiências de linguagem no jornalismo:
“Era a descoberta de que é possível na não-ficção, no jornalismo, usar qualquer
recurso literário, dos dialogismos tradicionais do ensaio ao fluxo de consciência, e usar
muitos tipos diferentes ao mesmo tempo, ou dentro de um espaço...para excitar tanto
intelectual como emocionalmente o leitor.”
23
Confrontando uma sólida formação e/ou formatação do jornalismo clássico,
esses jornalistas do New Journalism sofreram fortes taxações não só de seus
colegas como de todo o público leitor,
“Minha reação instintiva, defensiva, foi achar que o sujeito tinha viajado, como se
diz...improvisado, inventado o diálogo...Nossa, ele talvez tenha criado cenas inteiras, o
nojento inescrupuloso... O engraçado é que foi precisamente a reação que incontáveis
jornalistas e intelectuais da literatura teriam ao longo dos nove anos seguintes, à medida
24
que o Novo Jornalismo ganhava força.” .
22
23
24
idem, p.27
Wolfe, Tom, Radical Chique e o Novo Jornalismo, São Paulo, Cia. Das Letras, 2005, pág. 28
Idem, pág. 22
Apesar dessa força e crescimento do Novo Jornalismo, a essência de origem
do jornalismo foi muito bem sedimentada. A rígida herança da revolução industrial
associada à intensa política social da Revolução Francesa atribuiu ao jornalismo
conceitos muito bem definidos e cristalizados além de funções profissionalmente
divididas,
“ surge a redação como setor específico, o diretor torna-se uma estância diferente
da do editor, impõe-se o artigo de fundo e a autonomia redacional.”
25
Toda essa argumentação não é pura e simplesmente uma desconstrução que
denigra ou destrua o jornalismo, ao contrário. A idéia é potencializar o caráter
informativo e até mesmo transcendê-lo, uma vez que seus conceitos básicos sejam
reconfigurados perante uma perspectiva mais ampla e abrangente bem como seu
impacto social e a efetividade na elaboração, transmissão e recepção da informação
para com seu público.
“ Assim, é defensável que o jornalismo, ao contrário do que muitos preconizam, deve ser nãoneutro, não imparcial e não isento diante dos fatos da realidade. E em que momento o
jornalismo deve tomar posição? Na orientação para a ação. O órgão de comunicação não
apenas pode mas deve orientar seus leitores/espectadores, a sociedade, na formação da
opinião, na tomada de posição e na ação concreta como seres humanos e cidadãos.”
26
Seria essa “orientação para a ação” citada por Perseu Abramo algo realmente
efetivo? Para orientar, devemos levar em conta que já existe um posicionamento,
um conceito, uma apropriação do conhecimento que necessita apenas de um
direcionamento, de uma orientação, mas seria essa a realidade da população
brasileira, ou no mínimo do público leitor? Pois, então, apesar de bem vinda essa
orientação citada por Perseu Abramo, infelizmente, ainda não é o suficiente para
atingir o leitor de uma forma reflexiva, problematizadora e atuante. Para isso, é
necessário lançar mão da educação. Esse movimento, que abrange não só a
informação e comunicação, mas também a educação, a sociedade, o espaço e
25
Marcondes Filho, Ciro, Comunicação e Jornalismo. A saga dos cães perdidos, São Paulo, Hacker
Editores, 2002, pág. 12
26
Abramo, Perseu, Padrões de Manipulação na grande imprensa, São Paulo, Ed. Fund. Perseu
Abramo, 2003, pag. 38.
tudo isso por um viés teórico e prático, perpassando pelo tecido social e o seu
know how adquirido através dos movimentos sociais e sua luta por um espaço,
por uma cidade, por uma identidade, por um país mais justo e democrático e
atingindo assim, a práxis e a plenitude cidadã.
Muitos teóricos se debruçam sobre este tema, distanciando-se do tecnicismo
e ao mesmo tempo não descartando a força da tecnologia,
“...num primeiro movimento, o que aparece como estratégico, mais que a
intervenção dos meios, é a aparição de um ecossistema comunicativo que se dá
convertendo em algo tão vital como o ecossistema verde, ambiental”.
Para o autor, a primeira manifestação e materialização do ecossistema
comunicativo é a relação das novas tecnologias;
“ desde o cartão magnético que substitui ou dá acesso ao dinheiro até as grandes
rodovias da internet – gerando sensibilidades novas, muito mais claramente visíveis
27
entre os jovens” .
Com esse impulso intelectual agregado a um suporte prático, nasce a
educomunicação, unindo definitivamente essas duas grandes forças, a educação
e a comunicação. União selada e reconhecida oficialmente pela academia neste
ano de 2010, quando é aberto o primeiro curso superior de Educomunicação na
USP. A educomunicação tem com base o conceito de gestão comunicativa,
“As práticas de gestão comunicativa buscam convergência de ações, sincronizadas
em torno de um grande objetivo:
ampliar o coeficiente comunicativo das ações
humanas. Para tanto, supõe uma teoria de ação comunicativa que privilegie o conceito
de comunicação dialógica; uma ética de responsabilidade social para os produtores
culturais; uma recepção ativa e criativa por parte das audiências; uma política de uso
dos recursos da informação de acordo com os interesses dos pólos envolvidos no
processo de comunicação (produtores, instituições mediadoras e consumidores de
informação), o que culmina com a ampliação dos espaços de expressão.”
27
28
Martin-Barbero, Jesus, “ Retos culturales de la educacion” in Comunicacion, educacion y
cultura.Relaciones aproximaciones y nuevos retos. Bogotá, Catedra UNESCO de Comunicación Social.
Facultad de Comunicación y Lenguaje, Pontificia Un. Javeriana,1999, in Caminhos da educomunicação,
Ismar de Oliveira Soares, São Paulo, Ed Salasiana, 2001
28
Oliveira Soares, Ismar de, Caminhos da educomunicação, São Paulo, Ed Salasiana, 2001
Sob esta ótica da educomunicação, talvez a mecânica e profilática leitura
superficial de notícias em meio ao caótico bombardeamento midiático que
sofremos hoje, poderá um dia, proporcionar um aprofundamento questionador,
reflexivo, uma construção de um vínculo afetivo, social e político necessário para
o engajamento por uma causa social e assim, provocador de uma ação
intervencionista e transformadora.
A constatação esperançosa, porém, é de que já existem veículos que, de uma
forma ou
de
outra,
com méritos e
limitações,
conseguem
operar a
problematização e o engajamento. Um desses veículos será objeto de nossa
análise nos capítulos que vêm a seguir.
Capítulo 3 – Um jornalismo humano em prol da juventude: a Revista Viração
Como adiantamos no capítulo anterior, a idéia da pesquisa é analisar uma
produção midiática que consiga unir jornalismo e educação numa perspectiva que
questione a sociedade atual e direcione para o engajamento social e sua
consequente transformação. Vislumbrando a grande dificuldade que seria fazer
essa análise de conteúdo e estudo de recepção utilizando um veículo da grande
mídia, uma vez que este está completamente imerso em um mercado, além de
direcionado e posicionado econômica e politicamente em favor de um segmento
social específico, a opção desse trabalho foi por uma revista que surge de uma
ONG criada para a defesa dos direitos da infância e juventude.
Eis que o educador social de rua transcende seu cenário e parte para o
ecossistema comunicativo, tendo como porta de entrada, a teoria. Na bagagem,
muita prática, questionamentos dignos de um jornalista recente e ávido por uma
nova narrativa de mundo e a esperança reflexiva de ser mais. Nesse contexto,
surge o encontro com a revista Viração.
A revista Viração foi idealizada em março de 2003 como um projeto da
Associação de Apoio a Meninas e Meninos da Região Região Sé (AAMM) –
entidade que atua há mais de 10 anos na defesa dos direitos de crianças, jovens
e adolescentes da capital paulista. O suporte escolhido para somar à causa e luta
pela infância e juventude foi o jornalismo, através da revista impressa Viração.
Foram seis anos dessa maneira, tempo suficientes para a Viração crescer muito
e ser reconhecida tanto entre os jovens e o movimento da criança e do
adolescente, quanto no meio da comunicação, educação e governo.
Dessa
maneira,
em
agosto
de
2009,
tornou-se
juridicamente
uma
Organização não-Governamental. Essa nova estrutura e representação legal
permitem à Viração abarcar projetos maiores e, consequentemente, atingir
maiores e melhores resultados. Resultados e objetivos bastante ousados, tanto
quanto sua juventude, o que é projetado no seu estatuto social, documento criado
para assumir sua pessoa jurídica como Organização Não Governamental (ONG)
onde consta a complexidade de sua proposta no Artigo 3:
Artigo 3° A VIRAÇÃO tem como finalidades fomentar e divulgar
processos e práticas de educomunicação e mobilização entre jovens,
adolescentes e educadores para o efetivo cumprimento do direito
humano à comunicação e transformação social, tendo em vista:
a.
conferências,
Promover e realizar publicações, pesquisas, fóruns,
editorações,
seminários,
cursos
e
ciclos
de
debates,
objetivando a prevenção, educação e comunicação, inclusive em convênio
com outras entidades, visando a defesa de direitos da pessoa e do exercício
do direito humano à comunicação;
b.
Trabalhar para que a Comunicação seja um direito
exercido por todos e se transforme em instrumento indispensável à
construção de uma verdadeira ordem democrática;
c.
Instituir e manter órgãos e veículos de comunicação
impressa, radiofônica, televisiva, cinematográfica, literária, de dados e
eletrônica, bem como de produção e publicação de periódicos, produção
teatral, fotográfica, cultural, esportiva, ambiental, social e de lazer;
Apoiar, estimular, desenvolver, sistematizar e divulgar
d.
atividades de promoção humana, social, cultural e educacional, em especial
junto a crianças, adolescentes e jovens;
Desenvolver mecanismos e formas de difusão das
e.
experiências dos que atuam junto aos movimentos de defesa dos direitos de
crianças, adolescentes e jovens, ou ainda daqueles que possam contribuir
com seu conhecimento àqueles movimentos;
Articular-se ou filiar-se a entidades ou organizações
f.
nacionais e/ou internacionais com objetivos afins;
Implantar e manter unidades que desenvolvam projetos
g.
e ações educomunicativas junto a crianças, adolescentes e jovens.
Contribuir para a formação política dos cidadãos,
h.
disseminando valores da democracia, dos direitos sociais, da educação à paz
e não violência, da solidariedade entre os povos, do respeito à diversidade
étnico/racial, de gênero, sexual, cultural, ambiental e religiosa.
Contribuir com a promoção do saber intelectual, técnico
i.
e científico, em todas as áreas do conhecimento humano;
Realizar a propositura de ações e intervenções civis
j.
públicas e demais ações coletivas;
Idealizar, conceber, instituir, organizar e incrementar
k.
sob sua égide prêmios, ordens honoríficas, medalhas, troféus, comendas,
colares
e
láureas,
certificados
territorial
nacional
ou
internacional,
oficializando-as ou não perante os poderes e órgãos constituídos e
outorgando aos agraciados em solenidades cívicas;
l.
Promover o desenvolvimento de empreendimentos
voltados à divulgação dos valores de uma mídia livre, colaborativa, libertadora
e cidadã, inclusive utilizando-se da legislação federal, estadual, distrital e
municipal para financiamento dessas atividades.
A Viração conta ainda com apoios institucionais da Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Fundo das Nações
Unidas para a Infância (Unicef), da Agência de Notícias dos Direitos da Infância
(Andi), da Agência Internacional pela Paz (IPAZ), do Núcleo de Comunicação e
Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP).
As doações, patrocínios, venda de anúncios (que apesar de raros, devem
assumir perfis coerentes com sua linha editorial) e assinaturas, também são
importantes para fechar as contas.
Os exemplares não são vendidos em bancas de jornais e revistas, sendo a
captação de recursos através de assinaturas ou pedido feitos em seu próprio site.
A Viração é uma publicação mensal com uma tiragem de 10.000 exemplares. A
maior parte é distribuída gratuitamente em escolas, entre os conselhos virajovens
(que serão detalhados mais adiante) ou mesmo entre governos parceiros
(Ministério da Educação, por exemplo, que compra parte da tiragem para
distribuição em escolas) e para os assinantes, que representam 10% da tiragem.
A revista é vendida por R$5,00.
Por nascer de um movimento social e defender uma importante causa, a
Revista Viração surge com grandes desafios, a começar por sua missão,
“Fomentar e divulgar processos e práticas de educomunicação e mobilização
entre jovens, adolescentes e educadores para a efetivação do direito humano à
comunicação e para a transformação social.”
29
Desse modo, não se trata apenas de uma orientação, mas um envolvimento
pleno e legítimo ao ponto de fomentar e problematizar em seus leitores e
profissionais a causa da infância e juventude, ampliando a participação da
sociedade civil como um todo e fazendo com que estes tomem atitudes
significativas em prol da mesma. Princípios nobres e aguerridos, registrados no
Artigo 4° de seu Estatuto;
Artigo 4° São princípios da VIRAÇÃO:
a.
Participação efetiva e qualificada de adolescentes e jovens;
b.
Valorização
das
potencialidades
e
habilidades
de
adolescentes e jovens;
c.
29
Respeito às diversidades humanas;
In Planejamento Estratégico 2009-2013, Projeto/Revista Viração e Estatuto Social da Viração
d.
Fomento da dignidade do ser humano;
e.
Defesa da justiça social;
f.
Respeito ao ambiente em defesa de um desenvolvimento
integral, justo e solidário;
g.
Promoção de ações e projetos colaborativos e cooperativos;
h.
Defesa e valorização da esfera pública;
i.
Autodeterminação dos povos;
j.
Percepção de uma comunicação integral e integradora;
k.
Valorização de uma cultura institucional holística e sinérgica e
do desenvolvimento integral de seus colaboradores e públicos envolvidos.
Apesar de ser considerada o carro chefe da ONG Viração, a revista Viração
não é a única ação da ONG. Paralelamente à revista impressa, outro importante
veículo utilizado é a internet. O Portal da Viração (www.revistaviracao.org.br)
acaba se tornando uma extensão da revista impressa, uma vez que as matérias
das revistas impressas também estão à disposição do público no portal.
Diferente da revista, que possui 36 páginas, o portal na internet é ilimitado, o
que permite aprofundar matérias apresentadas na revista além de disponibilizar
textos e livros para download, potencializando assim o perfil educativo da revista.
O portal também se concretiza como mais uma forma de apresentação e
acesso ao conteúdo da revista, o que possibilita uma maior difusão e,
consequentemente, maior difusão e alternativa de captação de assinantes,
parceiros e instituidores.
A integração entre a revista impressa e virtual é tão grande que, conforme
analisaremos no próximo capítulo, as intersecções são constantes. Como se
pode constatar na revista impressa, são comuns as referências de endereços
eletrônicos de organizações parceiras, sites de hospedagem de músicas e textos,
para acompanhar a Viração no Twitter e redes sociais, além do próprio site da
Viração.
Potencializando as ações da Revista Viração, ela conta ainda com um
Conselho Editorial e Equipe Pedagógica para o apoio, suporte e assessoria no
trabalho da revista Viração. Trata-se de uma reunião deveras especial de
profissionais e especialistas da área da comunicação, educomunicação e
pedagogia, sendo eles:

No Conselho Editorial: Eugênio Bucci, Ismar de Oliveira, Izabel Leão,
Imaculada Lopes, João Pedro Baresi, Mara Luquet e Valdênia Paulino

Na Equipe Pedagógica: Aparecida Jurado, Isabel Santos, Lula
Ramires, Nayara Teixeira, Roberto Arruda e Vera Lion.
O que mais chama a atenção nesses dois suportes da revista, além da
notoriedade de seus integrantes, é o fato de existir uma equipe pedagógica para
o que seria, em tese, uma revista jornalística. Mas como já foi citado
anteriormente nesse trabalho, a revista transcende seu propósito informativo
comunicacional, adentrando nas veredas educativas e para tanto existe essa
estrutura pedagógica.
Desse modo, além de colaborar nas sugestões de pautas, referências
pedagógicas para entrevistas, esse corpo de especialistas também colabora nas
outras ações da revista. Seguindo os princípios de seu Estatuto, na sua proposta
de utilizar o direito da comunicação como instrumento democrático, fortificar
atividades para a promoção e o desenvolvimento humano, desenvolver
mecanismos e formas de divulgação da experiência de movimentos sociais, a
Viração também atua em projetos que convergem com esses princípios.
É o caso de projetos como: o Jornal Mural, desenvolvido com algumas
escolas municipais na promoção dos direitos da comunicação e da criança e do
adolescente; a Plataforma dos Centros Urbanos, parceria da Viração com uma
iniciativa do UNICEF, cujo o objetivo é promover o desenvolvimento humano
pleno da criança e do adolescente em regiões de alta vulnerabilidade de São
Paulo (envolvendo a capacitação de jovens em educomunicação para atuação
em suas respectivas comunidades – são mais de 60 ao todo no projeto - em prol
do desenvolvimento humano); o Quarto Mundo, um programa de TV em parceria
com o canal a TV USP, no Canal Universitário, diversificando a sua forma de
veiculação e divulgação; a Escuta Soh, uma revista paralela à Viração sobre
HIV/AIDS e em conjunto com a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens vivendo
com HIV/aids – RNAJVHA, desde 2007; a Agência de Notícias da Vira, que
desde 2007 atua na cobertura jovem de grandes eventos e produção de notícias
além de participação ativa na formulação de políticas públicas da comunicação
como nas Conferências de Comunicação e encontros nacionais dos Virajovens.
Todas essas ações surgiram da espinha dorsal da Viração, ou seja, a revista.
Como já foi dito, essa multiplicidade e diversidade de ações contam com o apoio
de um conselho editorial formado por jornalistas, acadêmicos e especialistas da
área da comunicação e educomunicação, e de uma equipe pedagógica que, além
de pedagogos, conta com pessoas que também atuam na sociologia. Essa
multidisciplinariedade também é reflexo na redação da revista, outro pilar
importante na estrutura da revista Viração.
A redação também é formada por jovens profissionais da área de
comunicação, educomunicação, do direito, da pedagogia e sociologia. É
importante discorrer um pouco mais sobre essa Redação e sua particular forma
de gestão, cuja metodologia interna já expressa os especiais contornos do
produto final, a revista Viração.
Pode-se dividir a gestão da Viração em três grandes eixos: Diretoria
Executiva, Diretoria da ONG, sendo o papel dessas duas primeiras mais
institucional, e o grande corpo formado pelo Administrativo, Movimento Virajovem
e Laboratório de Educomunicação Comunitária. As duas últimas áreas permeiam
praticamente todas as ações e projetos citados. E para dar conta de tudo, cada
ação tem um profissional correspondente como se pode observar no quadro
abaixo:
NOME
FUNÇÃO
ÁREA
Paulo Lima
Diretor Executivo
Institucional
Lilian Romão
Diretora Executiva
Institucional
Carol Lemos
Coordenadora Pedagógica
Institucional
Gisella Hiche
Coordenadora de Área
Laboratório
de
Educação
e
Comunicação (LEC)
Maria Rehder
Sistematizadora
Laboratório
de
Educação
e
Educação
e
Educação
e
Educação
e
Comunicação (LEC)
Rafael Lira
Articulador
Laboratório
de
Comunicação (LEC)
Vania Correia
Educomunicadora
Laboratório
de
Comunicação (LEC)
Elis Cordeiro
Educomunicadora
Laboratório
de
Comunicação (LEC)
Norma Lemos
Educomunicadora
Administrativo
Administrativa-Financeira
Danilo Azevedo Estagiário Administrativo
Administrativo
Gilliane Queiroz Auxiliar de Serviços Gerais
Administrativo
Vivian Ragazzi
Coordenadora de Área
Movimento
Ana Paula
Educomunicadora de Arte
Movimento
Rafael Silva
Educomunicador de Produtos
Movimento
Eric Silva
Mobilizador Jovem
Movimento
de Mobilizador Jovem
Movimento
Mobilizador Jovem
Movimento
Luciano
Souza
Mica Cirino
(in Relatório de Planejamento Estratégico 2010 – Viração)
Através dessa distribuição é possível notar todo o trabalho já descrito de
mobilização, formação, articulação, redação, criação, dentre outros desenvolvidos
pela Viração. Agora, é importante enfatizar outro importante fator nesse processo
de trabalho, o qual é sua forma.
Buscando sempre uma gestão compartilhada, seja entre os profissionais, seja
entre os Virajovens desenvolvedores das matérias, a Viração resolve todas as
suas questões através de reuniões. Desde as pautas, trabalho gráfico, fotos e
capa da revista, através de e-groups ou chats numa abrangência nacional, até
reuniões dos profissionais para decidir as parcerias e projetos a serem firmados
e/ou
desenvolvidos,
conforme
descrição
dos
Conselhos
Virajovens
da
pesquisadora Amanda Proeti:
“Cada Virajovem é instituído à base do voluntariado, possui um mobilizador que
atualmente, na maior parte dos casos, é um jornalista ou estudante de jornalismo, ou
ainda um agente ou educador da organização de apoio. Este mobilizador é orientado e
acompanhado pela equipe da sede da Viração, em São Paulo, por meio de contatos
telefônicos, virtuais e periodicamente, pessoalmente, por meio do Encontro Nacional
de Virajovens, quando os mobilizadores dos XX conselhos se reúnem para um
momento de avaliação e formação para fins de reciclagem e estruturação das
próximas ações de cada Conselho Jovem. Para ajudar nesse processo de formação e
consolidação de um Virajovem, existe um guia com um passo-a-passo.
O Virajovem conta com o apoio de uma organização não-governamental e tem
reuniões presenciais – alguns até mais de uma vez por mês – em espaços cedidos por
alguma instituição que tenha localização central na cidade para o fácil acesso. Nessas
reuniões fica claro o caráter comunitário de produção. Nelas, há participação constante
dos adolescentes e jovens na sugestão de pautas, apuração de matérias, redação de
textos e produção de imagens: bem como sugestões quanto à administração,
diagramação, vendas e publicidade da revista. Os participantes colaboram para que se
redesenhe um novo discurso jornalístico sobre a juventude e para a juventude. “
30
Participação que culmina e se multiplica numa revista peculiar cuja análise
faremos a seguir.
Capítulo 4 – Por dentro da Viração: uma análise de conteúdo
Analisar a Revista Viração não é uma tarefa fácil, uma vez que são muitas as
variáveis e condicionantes para isso. Como já foi dito nesse texto, a essência e
30
Proetti, Amanda Céspede, in PRÉ-DIAGNÓSTICO: DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DE PROJETOS DE
COMUNICAÇÃO/CULTURA, Pré-Diagnóstico de projeto de pesquisa, desenvolvido sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Maria
Cristina Castilho Costa e apresentado como instrumento pré-requisitado para aprovação no Núcleo Diagnóstico e
Planejamento de Projetos de Comunicação/Cultura, integrante do 1° Módulo do curso de especialização lato sensu Gestão
da Comunicação: Políticas, Educação e Cultura - Turma 26., ECA/USP - 2010
existência da comunicação atual estão muito intrínsecas ao mercado, à grande
difusão para o lucro, à objetividade e síntese para o acelerado ritmo
contemporâneo, à subordinação à publicidade, aos interesses de grandes
empresas da comunicação, e tudo isso reflete na estrutura, na maneira de fazer
comunicação na atualidade.
Essas características não são convergentes à missão e proposta da Revista
Viração, mas ao mesmo tempo, não podem ser desprezadas, uma vez que sua
sobrevivência também está ligada a esses fatores comerciais. Apesar dos perigos
e desvantagens, a publicidade ainda é indispensável para a continuação de
qualquer publicação.
Eis a matéria prima de análise dessa pesquisa: a comunicação em conjunto
com a educação em defesa de uma causa social. Seria o complexo arranjo
descrito no capítulo anterior o suficiente para a transformação social necessária?
O alcance e impacto social atingido hoje pela revista é proporcional ao tamanho e
capaz de atenuar a desigualdade que temos na cidade de São Paulo, ou mesmo
no Brasil?
Buscar analisar se a revista cumpre os objetivos de buscar melhores
condições para a promoção dos direitos da infância e juventude através da
educomunicação, e observar a efetividade de seu impacto social é a grande meta
desse trabalho.
Para a análise de conteúdo da revista Viração, optei por um período de seis
meses e, por se tratar de uma publicação mensal, foram seis revistas analisadas.
O período foi de outubro de 2009 até abril de 2010. O total de meses chega
a sete porque a edição de dezembro e janeiro foi uma publicação dupla, com
duas capas e abrangendo os dois meses. Apesar da escolha do período
analisado ter sido casual, foi também muito proveitosa uma vez que as edições
trataram de vários temas importantes e até mesmo polêmicos. Mais do que isso,
foi neste período que o projeto Revista Viração se desligou da Associação
Meninos e Meninas da Região para se tornar uma ONG. Portanto, foi um período
repleto de temas complexos, direitos, transformações institucionais e claro,muita
juventude.
Comecemos pelo título e subtítulo da revista: - Viração – Mudança, Atitude e
Ousadia Jovem. Numa conversa com os idealizadores da revista, Paulo Lima e
Juliana Barroso, Viração surge da capacidade da juventude em “se virar”, em
contornar as dificuldades para atingir seus objetivos. Para “se virar”, o jovem tem
que fazer uso de sua flexibilidade, além de utilizar o termo em forma de gíria,
como por exemplo, “a festa vai virar” no sentido de acontecer, realizar. A palavra
separada em duas se torna Vir ação, no sentido de defender a ação, movimento,
atitude. Tudo isso convergindo com o subtítulo da revista, a capacidade de
mudança, transformação em conjunto com a ousadia jovem.
Paralelamente, mas não ocasionalmente, esse título e subtítulo vão ao
encontro do Artigo VI do Estatuto da Criança e do Adolescente, onde se trata
sobre a proteção integral da criança e do adolescente: “Art. 6° Na interpretação
dessa Lei, levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências
do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.”31
Portanto, já no título a revista apresenta toda sua seriedade e postura social.
No decorrer de suas 36 páginas, reportagens, entrevistas e até quadrinhos dão
substância a sua proposta.
Como se trata de uma revista feita por jovens, sobre jovens e para jovens,
cada detalhe da revista remete e esse lema. Inclusive em sua estrutura, que de
certa maneira, podemos dizer que também é protetiva.
Assim como o ECA é baseado na doutrina de proteção integral, a revista
também traz este fundamento no olhar sobre a criança e o adolescente como
sujeitos de direitos, pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. Ou seja,
age na perspectiva de que sociedade, Estado e família têm a responsabilidade de
31
Estatuto da Criança e do Adolescente – Doutrina e Jurisprudência, versão comentada por Ishida,
Valter Kenji, Editora Atlas, 11° Edição, São Paulo, 2010
assegurar esses direitos, o que exige uma mudança cultural no entendimento do
lugar da criança e do adolescente na sociedade.
Formada por uma diversificada redação de 19 profissionais, sendo eles
jornalistas, pedagogos, advogados, sociólogos, já demonstra seu caráter
multidisciplinar, criando seu próprio ecossistema comunicativo, culminando na
sua identidade educomunicativa.
Toda essa estrutura assume proporções maiores quando incluímos a
essência da revista, os jovens, organizados em Conselhos Virajovens
(detalhados logo adiante), distribuídos em 28 municípios de 24 estados do Brasil
e envolvendo mais de 300 jovens. Para a concretização e funcionamento desses
conselhos há a necessidade de instituições parceiras, sendo, atualmente, 24
instituições e cada uma delas em um estado diferente. Tamanha a importância
dessas parcerias é demonstrada na contracapa de cada exemplar da Revista
Viração, onde estão os 24 logos de cada instituição parceira e o seu estado de
origem.
O mesmo ocorre na página 3 de cada publicação da revista, onde se encontra
o editorial e uma coluna denominada “Quem Somos”, esclarecendo e informando
sobre o histórico da revista, os apoiadores e ações da Viração. Ela inclui uma
explicação sobre os Conselhos Editoriais Jovens, ou como são conhecidos, os
Conselhos Virajovens: “reúne representantes de escolas públicas e particulares,
projetos e movimentos sociais”. São, na sua maioria, jovens de 15 a 25 anos,
estudantes ou que foram estudantes de escolas públicas portanto, pertencentes
à classe C. Não se trata de um direcionamento a esse público, mas o fato é que
há uma identificação maior com ele, como revela o idealizador da revista, Paulo
Lima: “A proposta inicial da revista sempre foi a união dos jovens de escolas
públicas e particulares. O que ainda acontece, embora os jovens de classe A e B
das escolas particulares signifiquem uma parcela menor. O programa Quarto
Mundo, em parceria com o canal a cabo USP, é um bom exemplo dessa reunião.
Mas isso ocorre principalmente por dois motivos: o primeiro porque a revista tem
maior circulação além de uma maior utilização em trabalhos escolares na rede
pública e segundo porque o foco e opção política da Viração é principalmente
voltado para os jovens que estão socialmente organizados,
fato com maior
incidência entre jovens de classe C e D.”
Ainda nessa coluna da página 3, ocorre a informação sobre os prêmios
recebidos e o ranking da Agência de Notícias de Direitos da Infância (ANDI), que
apresenta a Viração como a mais bem classificada entre as revistas voltadas
para jovens, assunto que retomaremos posteriormente. A coluna conta ainda com
um convite ao leitor jovem para fazer parte desse projeto e apresenta a coluna ao
lado para contatos, onde estão todos os 24 Conselhos Virajovens e seus
respectivos Estados com os devidos endereços eletrônicos. A coluna é assinada
pelo idealizador e Coordenador Executivo da revista Viração, Paulo Pereira Lima.
Percebe-se que a própria abertura da revista já dá uma demonstração do seu
direcionamento ao público jovem e o incentivo por uma atitude participativa
confirmando o lema da revista de ser “de, para e sobre jovem”. Ao mesmo tempo
não descarta outros públicos cujo interesse cívico e de direitos são os mesmos.
O compromisso socioambiental da revista também é explicitado nessa página
através de alguns selos, como o Creative Commons, um movimento que permite
copiar e distribuir o conteúdo, além de permitir criar obras derivadas desde que
credite a revista Viração. O selo vem acompanhado da frase “copie sem
moderação”. O objetivo de ampliar a difusão e disseminar uma idéia converge os
movimentos da revista Viração e o Creative Commons. Outro selo vem se somar
a esse posicionamento socioambiental, o da FSC, indicando que o papel provém
de florestas bem manejadas e outras fontes controláveis.
Os logos de apoio institucional também estão presentes nessa página. São 10
ao todo (A.A., Criança, ANDI, TV USP, UNESCO, UNICEF, Ministério da Cultura,
Ashoka Empreendedores Sociais, NCE/USP, IPAZ, IIDAC). Ainda há dois boxes
com informações técnicas da revista, endereço e atendimento ao leitor, com
contatos e horários de atendimento. Como se pode perceber, o leitor é “recebido”
logo no início da revista de uma maneira aconchegante, aberta e clara.
Tudo isso culmina com o editorial, um espaço que aparece na maioria dos
veículos impressos de forma séria, tradicional e pesada. Na Viração, ao contrário,
é apresentado de uma forma moderna e instigante, a começar pelo fato de o
texto estar inserido em uma forma circular e não quadrada (Box) como costuma
ser. Assim como sua forma, o texto também não tem arestas, fluindo em uma
conversa direta com o leitor. Utilizando gírias algumas vezes, não faz perder a
seriedade com que apresenta as reportagens e os temas tratados. Opina e exalta
alguns temas importantes tratados nos conteúdos como o alto índice de
homicídios de adolescentes e jovens, responsabilidade e trabalho entre
adolescentes, analfabetismo, HIV/AIDS, comunicação, drogas, cultura, políticas
públicas, dentre vários outros temas que analisarei posteriormente. Muitos dos
editoriais examinados em nossa amostra finalizam enfatizando o convite ao leitor
para participar da revista.
Na sequência, temos na pagina 4 o Mapa da Mina. Trata-se do índice da
revista, novamente com um tratamento acolhedor, a começar pelo título instigante
e chamativo que, associado com um cuidadoso trabalho gráfico de fundo, com
um mapa do Brasil e rotas traçadas à lápis vermelho, com pequenos boxes
coloridos por cima.
Esses boxes são as chamadas das reportagens da revista em forma de índice
e orientação ao leitor. Todos os boxes contêm um título instigante (que não
necessariamente é o mesmo que o da manchete da matéria), utilizando-se muitas
vezes da forma coloquial além de muitas vezes utilizar gírias, visando a
linguagem e aproximação do público jovem, por exemplo: “O fumo da discórdia”,
sobre a discriminalização da maconha ou “Conta Zerada”, sobre gastos, contas e
dívidas entre adolescentes e jovens, ambas as reportagens no número 60 da
revista; “Sem frescura”, na entrevista de Paulo César Pereio, no número 61;
“Galera Cidadã” sobre participação de jovens na Conferência sobre Direitos da
Criança e do Adolescente no número 58; “Sobe o Som”, sobre novo cantor e
compositor no número 59.
Além do título chamativo, um pequeno texto explicativo seguindo a mesma
linha da linguagem do título do Box, ou seja, proporcionando a maior
aproximação e envolvimento possível do jovem leitor.
Também nessa seção, outro Box de um tamanho maior intitulado como
Sempre Na Vira, constando os títulos e respectivas seções fixas na revista
Viração. Apesar de o título demonstrar que estas seções estão sempre presentes
na revista, na análise das seis publicações, percebeu-se que existe certa
flexibilidade. Isso porque de um número para outro, embora a maioria
das
seções estejam realmente presentes, pode acontecer de se acrescentar ou
suprimir alguma seção de um número para o outro.
A denominação de cada seção também reflete o perfil jovem da revista, além
de apresentar o conteúdo das reportagens de uma maneira muito peculiar,
carismática e convergente com a postura da revista. Tais características
merecem uma exposição e análise mais detalhada conforme quadro abaixo:
NOME DA SEÇÃO
BRVE ANÁLISE
PRESENÇA
NOS
NÚMEROS
ANALISADOS
Manda Vê
Seção de participação, autonomia Presente
nos
seis
e protagonismo juvenil pleno da números
revista. Em cada fascículo um
tema novo é tratado e debatido
por adolescentes e jovens de todo
o Brasil.
Escuta Soh!
Questões sobre HIV/Aids – saúde Presente apenas nos
entre os jovens
De Olho no ECA
números 60 e 61
Questões sobre o ECA – direitos e Presente
leis
sobre
as
crianças
e números
nos
seis
adolescentes
Rango da Terrinha
Matéria sobre gastronomia local – Ausente apenas no
cultura, costumes locais através número 57 – edição
da comida
especial
sobre
analfabetismo
No Escurinho
Matéria
sobre
cinema
e Presente
vídeo/DVD alternativo e temático
Todos os Sons
nos
seis
números
Matéria sobre música e cultura Presente apenas nos
jovem em geral
números 60 e 61
Sexualidade e saúde – entrevista Ausente apenas no
número 57 – edição
de jovens com algum especialista
especial
Sexo e Saúde
Parada Social
analfabetismo
Instituições
,
Movimentos
e Presente
acontecimentos sociais
Rap Dez
sobre
HQ
em
forma
de
nos
seis
números
Rap
com Ausente apenas no
mensagens sociais importantes e número 57 – edição
críticas
especial
sobre
analfabetismo
Que estilo Cola
Reportagem
sobre
o
estilo
e Presente apenas no
comportamentos dos jovens
Fazedores de Vídeo
Galera Repórter
Reportagens
sobre
número 56
vídeos Presente apenas nos
desenvolvidos por jovens
números 56 e 57
Entrevista pontual feita por jovens
Presente
números
não
nos
seis
(embora
apareça
no
índice SEMPRE NA
VIRA nos números
61 e 60
Que Figura
Matéria sobre personalidade que Presente
teve um desempenho importante números
para a sociedade no mundo
não
nos
seis
(embora
apareça
no
índice SEMPRE NA
VIRA nos números
61)
Imagens que Viram
Foto reportagens desenvolvidas Presentes
por jovens
apenas
nos números 58 e 59
Vale lembrar que essas seções expostas, foram aquelas que estavam
presentes na revista Viração no período analisado, ou seja, de outubro/2009 a
abril/2010. No decorrer dos sete anos de existência da revista, ocorreram várias
outras seções (Economês, Viração Social, Diga lá, Coluna Verde, Revele-se, Vira
ou não Vira, Entre Aspas, Mais Igual, Desafio, Vira Língua, Viratudo, Tesão,
Turma da Vira), um processo que converge com a constante flexibilização e
transformação da revista e seu ideal freiriano,
“Na verdade, o inacabamento do ser ou sua inconclusão é próprio da experiência
vital. Onde há vida, há inacabamento. Mas só entre mulheres e homens o
inacabamento se tornou consciente.”
32
Dessa maneira, na revista Viração, cujo princípio e propósito é ter o jovem
sempre como protagonista, seja como autor das reportagens, seja como sujeito
ativo no processo de construção da revista, a imersão na juventude é constante.
Como esta também é um ser em desenvolvimento, formando-se como um sujeito
no mundo e para o mundo, suas transformações são cotidianas e refletem na
revista.
Quanto às seções citadas no quadro, podemos discorrer um pouco mais
sobre elas. Como é possível observar, as 14 seções foram agrupadas em 6
blocos temáticos, sendo eles:
32
Freire, Paulo, in Pedagogia da Autonomia, Saberes Necessários à prática educativa, São Paulo, Paz
e Terra,1996
1. Protagonismo juvenil e apropriação político social - envolvendo as
seções MANDA VÊ e DE OLHO NO ECA
2. Saúde e Sexualidade- envolvendo as seções ESCUTA SOH e SEXO E
SAÚDE
3. Cultura – envolvendo as seções RANGO DA TERRINHA, TODOS OS
SONS,
FAZEDORES DE
VÍDEOS,
IMAGENS
QUE
VIRAM,
NO
ESCURINHO
4. Cultura Geral – envolvendo a seção GALERA REPÓRTER
5. Social – envolvendo as seções PARADA SOCIAL, RAP 10 e QUE
FIGURA
6. Comportamental – envolvendo a seção QUE ESTILO COLA
Os temas informação e educação não aparecem circunscristos a uma seção
específica porque são temas transversais da revista, perpassando todas as
seções e matérias específicas.
Como se pode observar através do agrupamento temático das seções, já na
estrutura da revista está inserido a promoção de um debate público sobre os
direitos básicos do cidadão. Saúde, educação, alimentação, cultura são direitos
básicos garantidos constitucionalmente. Somados a uma politização através da
informação, discussão, apreensão e compreensão das leis e espaços públicos de
expressão democrática, e também dos exemplos de pessoas e instituições que
conseguem transformar essa reflexão em uma ação e intervenção social
concreta, obtem-se uma postura editorial que instiga e incentiva o jovem a
participação cidadã.
E não só aquele que participa diretamente do processo de desenvolvimento
da revista, mas o que lê e recebe as informações também. Uma vez que no ato
de multiplicá-la, o jovem leitor e receptor legitima sua posição de sujeito ativo e
colabora, solidariza e sociabiliza o conhecimento recebido.
Outro ponto importante a se colocar é a capacidade da revista de tratar de
temas complexos e polêmicos de forma a não afastar os jovens. É o caso da
seção Galera Repórter do N° 56, onde os Virajovens entrevistam o cineasta e
documentarista Joel Zito Araújo, cujo filme “Cinderela, lobos e um príncipe
encantado” trata sobre o pesado tema da exploração sexual. Essa reportagem e
entrevista ilustram bem essa capacidade da Viração em falar de temas difíceis e
ásperos, mas de uma maneira envolvente e interessante. Essa forma, digamos,
indireta de abordar temas complexos e difíceis, fugindo da linguagem complicada
ou do didatismo escolar, é muito bem desenvolvida na revista Viração, o que
permite uma discussão muito ampla com seu público leitor, por fazê-la de uma
maneira sedutora e intimista.
Mais do que falar sobre lançamentos de filmes (de dentro e de fora do circuito
comercial), sobre pratos típicos de cada região do Brasil e peças de teatro, a
opção da revista é usar essas produções culturais como porta de entrada para
discussões mais profundas. O comportamental, assim, não se esgota na
discussão de costumes ou modismos, como em outras revistas jovens, mas é
pautado pela promoção dos direitos das crianças e adolescentes.
Portanto, pode-se dizer que em todas as seções – e também na grande
maioria das reportagens – estão presentes os debates sobre direitos humanos,
da mulher, da criança e do adolescente, dos deficientes, GLTB, HIV/Aids, Afro
descendentes, juventude, além de importantes temas como democracia,
comunicação, meio ambiente, cultura de paz, de não-violência dentre tantos
outros expostos no já citado artigo 3° de seu Estatuto Social. O que varia é a
forma em que são abordados e tratados.
Um levantamento que fiz por cada revista analisada pode demonstrar as
formas de apresentação dos direitos na publicação:
Matérias
Matérias
Matérias
sobre
sobre direitos abordagem
direitos
indiretamente
Revista
14
6 matérias
N°56
matérias
direitos
sem
de
Revista
14
5 matérias
N° 57
matérias
Edição
especial
Revista
15
2 matérias
N°58
matérias
Revista
10
N°59
matérias
Revista
16
N°60
matérias
Revista
14
N°61
matérias
1
matéria
comportamental
7 matérias
4 matérias
4 matérias
2
matérias
comportamentais
Também podemos concluir através do último quadro sobre as matérias é a
incidência quase que plena na revista de temas abordando os direitos humanos.
São raras as matérias apenas comportamentais, mas ao mesmo tempo, são
temas intrínsecos à juventude como as matérias citadas que tratam sobre os
skatistas, viajantes mochileiros e como os jovens que trabalham conseguem se
virar sem adquirir dívidas mas pagando suas contas.
Uma segunda tabela indica o nível de participação dos jovens na revista:
Matérias
Total
com
matérias
de
participação na revista
ou
autoria
Jovem
13 matérias
20
matérias
12 matérias
19
matérias
11 matérias
18
matérias
12 matérias
17
matérias
13 matérias
20
matérias
14 matérias
20
matérias
Segundo Paulo Lima, desde o início a proposta da revista era constar no
conteúdo da Revista a seguinte proporção: 70% de matérias dos Virajovens, 20%
de matérias de jovens em geral e 10% de matérias de adultos, sejam eles
profissionais da revista ou não. Analisando o quadro acima, podemos dizer que
realmente a proposta de predominância jovem na revista se aproxima da
realidade atual, sendo a maioria das matérias.
Mesmo as seções desenvolvidas por colaboradores fixos, como é o caso das
seções No Escurinho, escrita pelo crítico e jornalista Sérgio Rizzo e de Olho no
Eca, desenvolvida pelo parceiro da Viração, o Portal Pró-Menino, cada uma com
sua particularidade, também tratam de direitos humanos. A primeira através de
comentários e críticas de filmes que fogem do grande circuito seja por serem
alternativos ou estrangeiros. No caso da coluna de Rizzo, filmes como o
argentino “El Secreto de Sus Ojos” ou o uruguaio “Gigante” lembram o leitor
sobre a existência de um eixo sul americano na produção cinematográfica
(Numero 61); Já a matéria intitulada “ Vá ao cinema, mas também leia” traz livros
que viraram filme, editada na edição especial sobre analfabetismo; outro exemplo
é “O encanto da palavra”, matéria sobre documentários brasileiros e estrangeiros
publicada no número 60 dentre várias outras situações. Já a seção de olho no
ECA, traz matérias sobre seu conteúdo, ou seja, leis. Com uma abordagem e
tratamento diferenciado, como por exemplo, publicar na íntegra o conto vencedor
do quinto concurso Causos do ECA, promovido pelo portal Pró-menino/Fundação
Telefônica, escrito por um jovem de Brasília no número 59 ou uma curiosidade
sobre o que diz a lei brasileira sobre relações sexuais com adolescentes. Com
essa diferenciação, assuntos pesados ou enfadonhos tornam-se interessantes
para os leitores.
Aproveitando que falamos sobre a seção sobre o ECA, ela costuma ter uma
página (embora a extensão seja flexível de acordo com a importância da
matéria), sempre com um Box ao final chamado Tá na mão, cuja
presença
ocorre em várias outras seções. Nele, indicações de endereços eletrônicos para
maior aprofundamento sobre o tema tratado.
Dessa maneira, além de um conteúdo, a Viração apresenta uma oportunidade
educativa (no que diz respeito a possibilidades de expandir a informação tratada).
É construtivista no sentido de não simplesmente dar a informação “de mão
beijada”, mas também por incentivar o protagonismo na pesquisa.
A esse respeito, acho válido lembrar de Paulo Freire novamente. Assim como
não existe a educação bancária para Freire, onde o conhecimento é despejado
ou mesmo transmitido, na revista Viração encontramos não apenas o convite
para a pesquisa autônoma, mas também para o colaborativo (especialmente no
que se refere à construção da pauta de cada edição, sugerida pelos conselhos
virajovens). Um processo que vem desde a discussão democrática e aberta, na
busca por um consenso no que se refere a uma pauta, um tipo de reportagem ou
capa, exaustivamente discutida e elaborada num processo dialógico exercido de
uma forma protagonista intra (um grupo de um mesmo local) e entre virajovens
(vários grupos de vários locais). Ocorre o mesmo na relação entre a redação e os
virajovens, quando os respectivos trabalhos são lidos, comentados, discutidos,
orientados (para mais referências, fontes, especialistas) e dialogicamente
editados. É um longo percurso a formação do texto a qual merece uma descrição
através das palavras de Paulo Lima; “Através da internet, no chat, os virajovens
conversam e debatem sobre as pautas e matérias. Uma vez com o texto pronto, o
mesmo é encaminhado para a redação que analisa, corrige e faz edições de
acordo com a necessidade específica, mas nunca interferindo no conteúdo e
compreensão do texto. Feito esse trabalho o texto retorna às mãos dos autores
virajovens, mantendo assim o processo dialógico. Mexido e adaptado de novo, o
texto retorna para redação para nova “limpeza” e diagramação. Praticamente
pronta a matéria, esta segue para virajovens para dicas gráficas e revisão. Por
fim, novamente na redação ocorre a finalização e encaminhamento para
publicação.”
O fato das matérias não se apresentarem como “atividade fim”, uma vez que a
valorização do processo é ainda maior, além da matéria trazer elementos e
indicações para o aprofundamento das informações e conhecimento, tratando
tanto os virajovens e protagonistas em geral da revista como os próprios leitores
como sujeitos ativos e com potencial, faz de todo esse trajeto um processo
educativo pleno. Podemos considerar ainda a instrumentalização e apropriação
do público leitor de todo o conteúdo oferecido e sua aplicação no meio social,
concluindo-se assim um processo educativo de reflexão e ação, tornando-se
práxis.
Outro elemento educativo da revista é o fato de apresentar seções fixas, o
que significa tratar constantemente de alguns mesmos temas. É uma forma de
sistematizar a informação e, assim, propiciar o aprofundamento do conhecimento
de determinados temas (sobretudo os direitos humanos).
Da mesma forma que a educação formal se subdivide por disciplinas para
proporcionar um conhecimento complexo, a revista também traz esse ponto que
é de certa maneira metódico, mas também essencial para o aprendizado. Assim
a educação e a comunicação se entrelaçam,
“A comunicação implica uma reciprocidade que não pode ser rompida. Portanto, não é
possível comprreender o pensamento sem referência à sua dupla função: cognicitiva e
comunicativa. (...) O que caracteriza a comunicação enquanto este comunicar comunicando-se é
que ela é diálogo, assim como o diálogo é comunicativo.(...) A educação é comunicação, é
diálogo, na medida em que não é transferência de saber, mas encontro de sujeitos interlocutores
que buscam a significação dos significados.”
33
33
Freire, Paulo, in Comunicação ou Extensão, Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1977, pag. 67, 68,69
Conforme já havia citado, a mesma educação ocorre em outros boxes da
revista como “Para saber mais” ou “Para ler no Busão”, que pode ser uma
indicação de leitura na internet ou um livro, ou explicações sobre a gíria
moçambiquenha (N 59, pag. 15), o significado de uma palavra estrangeira
(pinhole – N 59 – pag. 14); Box “Se liga” explicando a origem do movimento Pop
e o artista das pinturas utilizadas na matéria e capa, Andy Warhol (N 59 – pag21).
Mas esse olhar e abordagem criativa da educação pela Viração não se limita
aos Boxes. A utilização de linhas do tempo, presentes na seção Galera Repórter
para mostrar o histórico de um artista e seus trabalhos (Paulo Cesar Pereio no
n61 – pag14) ou das conferências internacionais Infato-juvenil sobre meio
ambiente já ocorridas (N59 – pag. 24) ou ainda gráficos mostrando a taxa de
analfabetismo em quatro regiões do mundo, numa comparação entre os anos de
1950 e 2000 como acontece na seção especial analfabetismo do número 57.
Tudo isso demonstra uma atenção muito especial da Viração no cuidado em
ser atrativa e educativa. Associado a um projeto gráfico com um colorido forte,
com desenhos bem elaborados e ao mesmo tempo “descolados”, utilizando
diversas fontes diferentes (a manchete sempre utiliza uma letra diferente da
utilizada no corpo da matéria), assim como uma disposição moderna de fotos
(um desalinhamento, como se estivessem em uma espécie de mural jovem), uma
linguagem jovem bem definida marcada pelo uso de gírias e palavras do universo
jovem, faz de uma revista que trata basicamente de direitos (algo que deveria
soar chato e enfadonho se recebesse o tratamento tradicional da educação
formal e dos manuais de direitos humanos) uma publicação dinâmica, interativa,
envolvente e de grande conteúdo.
Seguindo com a análise das páginas fixas da revista, na página 4 está a
seção “Fale com a gente”. Com uma disposição do texto em forma de balões,
remetendo ao diálogo de Paulo Freire, uma relação igualitária e dialógica,
comentários, elogios e até críticas são apresentados de uma forma simpática. É
nessa página que é colocada um Box de errata com o título “Ops! Erramos” e
novamente algo que poderia ser apresentado de forma sisuda, cumpre sua
função de errata de uma maneira simples e leve.
Há ainda outros quatro boxes na página: um contendo cinco logos (PróMenino, Revista Fórum, Setor 3, Envolverde, Brasil de Fato) intitulado Parceiros
de Conteúdo; outro chamado de Participe da Vira, clamando a participação do
leitor na Viração e mostrando os contatos da “Vira” para encaminhamento de
material; outro ainda com o passarinho símbolo do Twitter e a frase “Siga a Vira
no Twitter” com o respectivo endereço e novamente reforçando a conectividade
da Viração à rede e, por último, um pequeno mas importante Box, intitulado Ponto
G com o seguinte conteúdo: “Para garantir a igualdade entre os gêneros na
linguagem da Vira, onde se lê ‘o jovem’ ou ‘os jovens’, leia-se também ‘a jovem’
ou ‘as jovens’, assim como outros substantivos com a variação de masculino e
feminino.” Novamente fica claro a influência freiriana na Viração, que sempre se
preocupou com essa questão de gênero e a importância da linguagem,
ressaltando que a mudança de mundo passa, sim, pela mudança do vocabulário
no discurso.
A preocupação sobre gênero e sexualidade são temas com bastante ênfase
na revista e é abordado de diversas formas. A começar pela seção Escuta Soh.
Como já foi dito, trata-se de um projeto paralelo à revista Viração, com edição
própria, mas faz parte da parceria, publicar duas páginas da Escuta Soh na
revista Viração. Analisemos algumas dessas publicações.
O tema central dessa seção é sempre juventude e HIV/AIDS, mas são
diversas as formas de abordagem. Na edição 56, o recorte sobre o tema foi uma
reportagem nas páginas 22 e 23, sobre a exposição de crianças e adolescentes
em situação de rua a doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS. Matéria
que reflete a grande dificuldade que é conscientizar essa população que tem
vários de seus direitos violados, como moradia e saúde. A própria manchete já
traz essa reflexão, “Sem CEP e sem Proteção” A matéria chama a atenção para
não apenas a questão da saúde e HIV/AIDS mas também sobre as agruras de
crianças e adolescentes em situação de rua. Mostra a ausência de pesquisas
sobre HIV/AIDS com essa população justamente pela dificuldade de analisá-la e
o fator preocupante do perfil dessas crianças e adolescentes, que por se acharem
“distorcidamente” livres, praticam sexo sem proteção ampliando as chances de
contaminação.
No número 58, que traz a particularidade de uma revista com duas capas,
uma delas é com o tema aqui discutido: “De porta em porta contra a AIDS”. É
uma matéria sobre uma ONG que capacita os jovens para um trabalho de
prevenção em HIV/AIDS para várias regiões brasileiras. Percebendo que os
jovens não vão aos postos se informar sobre prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis e AIDS, essa ONG colocou o próprio jovem como protagonista, o
capacitando e o direcionando para o encontro com outros jovens. A reportagem
também chama a atenção de uma pesquisa do Ministério da Saúde que
demonstra que o preconceito e exclusão do portador de HIV/AIDS ainda é
bastante alta. Uma matéria que conscientiza e provoca o debate e reflexão sobre
o tema. (“De porta em porta contra AIDS” – pgs. 23-24-25 e 26 – No. 58 – LINHA;
Se o problema é o jovem não ir ao posto de saúde buscar informações sobre
DST, tem quem vá até eles; do outro lado, dados do Ministério de Saúde
mostram que preconceito com quem vive com HIV ainda é grande.)
Além da seção Escuta Soh, que tem o enfoque nesse tema e traz diferentes
abordagens (“Pela mesma causa, Sem fronteiras”, sobre encontro de ativistas do
movimento HIV/AIDS no Peru, para discussão de políticas públicas - No. 59 POSITIVOS E ATUANTES, reportagem sobre Documentário que trás história e
vivências de sete mulheres que vivem com HIV/AIDS, um importante debate
jovem com enfoque atrativo e diferenciado, pois apresenta um documentário que
trata do tema – No. 61 – “MULHERES E HIV – UM ENCONTRO PELA VIDA”,
evento no Rio de Janeiro reúne mulheres para discutir equidade de gênero e com
um enfoque ao público feminino além do educativo, pois informa e explica como
utilizar camisinha feminina – No.60” ) a revista ainda tem outra seção sobre
sexualidade, que é a Sexo e Saúde. Essa seção segue sempre o mesmo molde
que consiste em um grupo de jovens entrevistando um especialista em saúde.
Trata-se de uma seção de uma página mas bastante interativa pois as perguntas
são encaminhadas para a revista e feitas por jovens, realçando assim o
protagonismo juvenil. A forma de perguntar e o tipo de dúvida gera bastante
identificação com o jovem leitor.
Há ainda matérias de outros grupos de jovens que discutem sobre
sexualidade, como por exemplo, a matéria “Debate para Todos”, uma reportagem
de quatro jovens da RAJCES – Rede de Adolescentes e Jovens contra a
Violência Sexual Infanto-Juvenil – do No. 58, sobre a necessidade de uma
discussão aberta sobre o tema de exploração sexual. Um tema difícil de discutir
mas que é facilitado pela interlocução jovem.
Para encerrarmos o tema, não poderiam ficar de fora os quadrinhos do
colaborador Marcio Baraldi. Em uma página dividida em seis quadros, o
cartunista explora seu personagem, o Rap 10, que sempre apresenta, em forma
de rima, um tema importante de política, passando por meio ambiente até
sexualidade e aborto, que é o tema de seu quadrinho no No. 60, discutindo sobre
sexualidade e prevenção de gravidez. Ressalta de uma forma crítica que aborto é
última saída, pois muitas mulheres pobres morrem em aborto caseiro e nas
clínicas só vai quem tem dinheiro. Recrimina a igreja que considera aborto um
pecado, pois considera um problema social e não religioso, além de promover o
debate sobre o assunto.
Vale dizer que essa HQ, que critica a igreja, fica ao lado de uma matéria sobre
a campanha da fraternidade, na seção Parada Social, o que demonstra o
ecletismo da revista.
Outro tema recorrente na revista, seja através de uma seção específica, seja
através de matérias esporádicas, é a promoção e exaltação de movimentos
sociais, através de reportagens sobre ONGs que defendem uma causa social, ou
através da cobertura de encontros, eventos e Conferências.
É o caso da democratização da informação. Tema presente nas matérias
“Mídia Consciente”, do No. 58, sobre o 6.o. Encontro Mundial Legal. Neste, a
discussão sobre as discriminações frequentemente reproduzidas pela mídia
sobre deficiência e juventude além do lançamento de uma cartilha para colaborar
com o setor e “Democratizando Tudo”. O debate em pauta é sobre o direito à
comunicação e conscientizando e promovendo sua apropriação e execução.
Ainda lembra do dia 17 de Outubro, dia nacional pela Democratização da
Informação.
Portanto, além de elaborar uma linguagem própria da revista, podemos dizer
que também há uma sistematização de temas recorrentes ou mesmo transversais
que colaboram com sua linguagem geral.
Aliás, linguagem esta que consegue ser coletiva e ao mesmo tempo
individual. Coletiva por ser a linguagem da juventude, com seus vocábulos e
gírias praticamente universais, mas individual devido ao seu regionalismo, pois é
uma revista nacional que envolve vários grupos de jovens, cada um com sua
influência regional, conforme comentário do Virajovem Rafael Biazão (em
entrevista para o estudo de recepção que será mostrado no capítulo seguinte): “O
jovem fala de formas diferentes em cada região, e isso é muito legal. Na revista
isso fica muito visível, é um barato, você pode ler em uma página uma gíria
gaúcha e na outra um dialeto baiano, enfim, dá um toque especial na revista. Isso
é mais uma coisa que deve ser valorizada, a forma como cada região fala,
devemos incentivar essa cultura. E mesmo com toda essa variedade linguística o
jovem consegue entender o que o outro quis dizer.”
Rafael vai além, enfatizando essa dialética da revista e encorpando ainda
mais o seu caráter jovem, pois consegue se concretizar única, individual e autoral
e ao mesmo tempo coletiva através de uma cultura, um pensamento, um
posicionamento da juventude: “Acho que a revista reflete a postura e o
pensamento de alguns jovens. Mesmo a revista sendo produzida coletivamente e
por jovens de diferentes estados, não tem como refletir o pensamento de todos,
ainda mais em um país como o Brasil com tamanha diversidade. A revista tenta
mostrar que o jovem é diferente, e a forma de mostrar isso é buscando essa
diversidade para produzir a revista ou ao menos citar essas diferenças.”
Uma vez contextualizada e conceituada essa linguagem tão presente e
marcante na revista Viração e como ela é criada e recebida, não posso encerrar
esse capítulo sem antes apresentar mais algumas reflexões sobre a linguagem
gráfica da revista convergindo com o texto jovem, a oscilação emocional textual é
acompanhada por um dégradé de cores. O branco, quando se apresenta, é para
introduzir a seriedade no assunto, tal qual a capa da edição especial 57, sobre
analfabetismo. Sem as palavras, a não ser pelo título da revista, o branco se
apresenta em forma de protesto e indignação, recusando o preto fúnebre. O
mesmo acontece em outras matérias cujo apelo à seriedade se faz necessário.
Por outro lado, na grande maioria das matérias, as cores bailam com o texto e
desenhos abstratos dão um importante movimento às vibrantes palavras, mas
impressas e imóveis no papel.
A presença de fotos deslocadas e desafiadoras ao padrão retilíneo, também
quebram paradigmas e comungam com a tão latente ousadia jovem.
Ilustrações de personalidades e temáticas de acordo com respectivas
reportagens conferem um cuidado muito especial no que tange a representação
do real, seja ele uma pessoa importante, uma tribo específica de jovens ou uma
referência territorial, que no caso da Viração é a linguagem gráfica da rua ou o
seu próprio cenário, o qual se apresenta e acolhe seu principal personagem, o
jovem.
Com essas particularidades, é possível entender como uma revista jovem que
fala sobre direitos e que a princípio se demonstra politicamente correta se
desvela rebelde ou mesmo revolucionária.
A transgressão se concretiza em seu princípio, que é colocar a voz da
juventude em primeiro plano, potencializando sua diversidade, sua tolerância, sua
flexibilidade e capacidade em meio a sua complexidade aparentemente caótica,
se harmonizar sem atenuar seu fervoroso desejo de transformação. “No meio de
uma sociedade hierárquica e ‘adultocêntrica’, onde a fala do adulto sempre vale
mais do que a do jovem, a palavra do especialista sobrepõe a experiência e o
discurso do jovem. A rebeldia da Viração está aí: Dar voz ao adolescente e ao
jovem, trazer sua fala para o primeiro plano, tratar de assuntos e temas que
grandes veículos impressos juvenis desprezam, agir em um processo criativo e
colaborativo, em grupo, contrariando uma lógica individualista da sociedade atual,
exaltar a diversidade no combate ao preconceito, enfim, ter o protagonismo
juvenil como rebeldia social”, como declara Paulo Lima, idealizador e diretor
executivo da revista Viração.
Mas se o jovem é a prioridade na revista, tanto no seu processo de
desenvolvimento e concretização como no seu público leitor, que jovem é esse
exatamente?
Juliana Barroso, também idealizadora do projeto e atual presidente da ONG
Viração Educomunicação o define de uma maneira peculiar: “A Viração foi
pensada para um público que já é formado para comprá-la”. Inversamente
proporcional às revistas que buscam formar um público para seu conteúdo,
muitas vezes de uma forma veladamente impositiva ou mesmo autoritária, a
Viração opta por uma contra mão, tendo como princípio a potencialidade, a
individualidade, a identidade, a diversidade, o conhecimento e envolvimento de
seu público jovem com os temas propostos e abordados na revista. Enfim, a
Revista Viração consegue ser dialógica com seu público e, portanto, educativa.
Claro que o grande diferencial que permite esse dialogismo e até mesmo uma
práxis, pois se trata literalmente de um processo de reflexão e ação, é justamente
o processo de construção desse “movimento” Viração. A participação direta de
jovens que são na sua maioria, de classes baixas cujo envolvimento pessoal e
ideológico social parte de sua própria experiência de vida, geralmente difícil, mas
transformando essa dificuldade em propulsão por busca de um mundo melhor,
ampliando seu olhar ao outro e assim, perpetuando-se no contínuo ato de formarse como um ser ativo e transformador.
É ao que Juliana Barroso se referia como o público jovem já formado para
Viração, seja para leitura da revista, seja para participação direta do
desenvolvimento da mesma. Tudo isso fica muito claro na fala de um dos
primeiros Virajovens da revista, o Douglas Lima: “A grande contribuição da
Viração não acho que seja no sentido de provocar mudanças, mas acredito que
ela favorece algumas mudanças de conduta, que estão diretamente relacionadas
à visão de mundo e de vida que as pessoas passam a ter, quando começam a se
relacionar com outros segmentos da sociedade de forma mais ampla e
democrática. Tenho acompanhado vários exemplos de jovens com vidas
transformadas após terem um primeiro contato com a educomunicação, e
especialmente com a Viração, onde o mínimo de colaboração faz parte da
dinâmica do início ao meio, pois não acreditamos que tenha um fim. As
conquistas que envolvem a metodologia do projeto são muito ligadas umas as
outras. As coletivas e as individuais estão divididas por uma linha muito fina, e
invariavelmente se encontram. Muitas vezes percebemos que assim como a
Viração favorece uma mudança nas atitudes dos jovens, as histórias de vida
deles são grandes contribuições que também tornam a linguagem e a vida do
projeto mais ativos, dinâmicos e vivos, passíveis de mudanças e que têm ligação
direta com suas histórias a todo o tempo”.
Portanto, não dá para dizer que a revista é limitada a um público A, B ou C,
mas se direciona ao público jovem cuja visão de mundo transcenda o
individualismo, o consumismo, as frivolidades, entretenimentos gratuitos e vazios,
o comportamento banal, sexualidade exacerbada, modismo, dentre tantos outros
temas já tratados em outras revistas direcionadas à juventude. Não se trata de
um julgamento de valor entre as revistas, nem mesmo a defesa incondicional da
revista Viração, mas apenas a caracterização de seus respectivos perfis e
públicos. Espaço no mercado existe para todas as revistas jovens que, aliás, em
termos de tiragem, a Viração não está entre as mais vendidas, nem só vende
assinaturas. O primeiro lugar no ranking de revistas jovens citado na página três
da revista é relativo a um Relatório da Mídia Jovem da ANDI, Agência de Notícias
dos Direitos da Infância, tendo como critério a Relevância Social, um critério
criado para analisar a presença de notícias que colaborassem para a formação
cidadã do leitor. Com esse recorte, a revista Viração ficou em primeiro. O que
não desfaz o mérito desse título, uma vez que o propósito da Viração não é ser a
primeira revista em número de fascículos vendidos, mas por seu sólido e
propositivo conteúdo.
Estar dentro de um grande mercado é algo que provoca uma certa reflexão
dentro da Viração, principalmente no momento atual em que a Viração
Educomunicação firmou-se como ONG, crescido bastante e com ímpetos de
ampliar o impacto social a que se propõe. É uma reflexão e discussão interna
áspera e difícil, uma vez que já discutimos aqui a incompatibilidade entre os
princípios da Viração e o grande mercado que, no caso da Viração, seria o
grande público. “Não estar no grande mercado é uma desvantagem, pois
deveríamos estar; principalmente pela importância dos temas tratados na Revista
Viração. É um espaço que foi ocupado, e de uma maneira que não permite uma
participação que é característica da Viração. É uma coisa pra se pensar, a
Viração deveria entrar na grande mídia? Porque não estar também permite
algumas vantagens como uma maior liberdade, independência, não ser
formatado ao mercado”, afirma Paulo Lima, jornalista e idealizador da revista. Ele
acrescenta com mais uma reflexão: “Ocupar espaços públicos de grande escala,
bom, um dos caminhos já tomamos que é partir para veículos de grande escala e
mantendo os ideais da Viração. É o caso do programa Quarto Mundo,
desenvolvido em parceria com o canal a cabo TV USP. É um programa com um
processo de desenvolvimento muito próximo da revista Viração, pois todo o
programa é desenvolvido por jovens e para jovens e atinge um público maior pela
questão do veículo utilizado. Outro passo é talvez investir mais na Agência Jovem
de Notícias, que já tivemos algumas experiências em eventos públicos de grande
porte e utiliza a internet para a grande difusão.”
Percebe-se que mantendo sua ideologia a Viração ainda consegue encontrar
caminhos para se transformar e adaptar aos novos contextos que vão surgindo e
permanecendo com seu maior diferencial, o processo.
Mas talvez, essa constante atenção e ênfase ao processo, embora seja uma
escolha consciente e respaldada, possa fazer com que se distancie de alguns
resultados concretos. No decorrer de todas as revistas analisadas, a crítica
sempre se explicitou claramente nas suas matérias, trazendo informações e
elementos que instrumentalizasse o leitor, para que este apreendesse as
informações e tirasse suas próprias conclusões. O que é coerente com sua
proposta construtivista freiriana. Mas não seria sua função como veículo de
comunicação denominar as pessoas, instituições, governos envolvidos ou mesmo
causadores dessa problemática
Na matéria de capa da revista número 61, por exemplo, sobre os homicídios
de jovens no Brasil. É uma reportagem bem feita, com declarações de familiares
de jovens assassinados, estatísticas, pesquisas, mas tem uma abordagem muito
genérica, distante, diluindo uma discussão importante em um grande coletivo ou
em representações governamentais. Isso se agrava quando as declarações dos
familiares e amigos dos jovens assassinados afirmam que as mortes, na sua
maioria, foram de responsabilidade da polícia militar de seu respectivo estado. Na
matéria ainda é citada a organização de familiares em grupos para fortificar e
concretizar as necessárias ações contra o Estado. Mas faltou explicitar algumas
questões: quem era o Secretário de Segurança na Época? E o governador, quem
era? Qual procurador do Ministério Público entrou com uma ação contra o
Estado? A quantas anda o processo? São questões “fim” importantes a serem
respondidas ou no mínimo denunciadas, mas que não aparecem na matéria. Até
mesmo porque a denúncia não será o fim da ação, mas a meta a ser atingida em
tão delicado assunto, fazendo-se, assim, também parte de um processo.
O mesmo ocorre na polêmica matéria, também de capa, do número 60, sobre
a discriminalização da maconha. Está muito bem explicada e ilustrada a matéria
com várias declarações de especialistas e instituições que trabalham com
drogadição, declarações pessoais, inclusive no balanceamento dos prós e
contras da temática central. Agora é uma matéria discutindo uma questão legal
sobre a maconha, mas não apresenta nenhuma entrevista ou mesmo
posicionamento de nenhum dos poderes governamentais tais como executivo e
principalmente legislativo e judiciário. Assim a matéria fica numa discussão social
e institucional, mas o ponto nevrálgico de debate e posicionamento que seria o
legislativo e judiciário, não aparece. Pode-se levar em conta a dificuldade de se
conseguir determinadas fontes, ou então a credibilidade, ou interesse desse
público em aparecer em uma revista de menor repercussão, mas também não
justifica a inexistência.
Essas são algumas críticas que poderiam compor e não contradizer os
princípios e a ideologia da Viração. Principalmente porque o jornalismo
denunciativo ou mesmo a denúncia não necessariamente se esgota por si só,
mas pode também ser o início ou meio de um processo.
Quanto ao trabalho dos virajovens em conjunto com a redação ocorre em
vários momentos da revista. Trabalho que se dá de uma forma coesa e
complementar como o próprio virajovem Rafael descreve: “existem os
profissionais que trabalham na redação, que recebem todo material e fazem uma
edição apenas para consertar possíveis erros, levando em consideração que a
revista é feita por jovens, adolescentes e até crianças. Mas a edição não muda a
idéia que os virajovens quiseram expressar.”. Convergente com o que é mostrado
e até instigado aos jovens leitores, a relação interna dos jovens com os
profissionais da redação também é de uma forma harmônica, protagonista e
complementar. O mesmo olhar e relação com a redação encontramos na fala de
Douglas Lima: “A redação, como em qualquer outro veículo, é que orienta e de
certa
forma
norteia
o
desenvolvimento
do
trabalho,
oferecendo
um
acompanhamento para evitar a perda de prazos e facilitando ou orientando como
fazer contato com pessoas e organizações. Portanto, todo o conteúdo publicado
pela Viração, mesmo que tenha sido produzido por uma pessoa da equipe, pode
ser considerado colaborativo, já que da capa ao interior da revista, tudo que é
produzido permanece em aberto para que possamos aprimorar e editar algo
mesmo que de última hora.”
Capítulo 5 – Um estudo de recepção sobre a Revista Viração.
A revista Viração não é vendida em bancas, sendo que as vendas ocorrem
apenas através de assinaturas ou por distribuição feita pelas instituições
parceiras à ONG. Dessa maneira, sua difusão direta, embora seja nacional e com
uma tiragem de 10.000 exemplares, não é tão ampla assim.
Para esse estudo de recepção, utilizarei uma amostra, fruto de uma pesquisa
de público desenvolvida pela própria revista Viração em 2006. Outras entrevistas
feitas com os jovens participantes de Conselhos Virajovens também darão
suporte para essa análise de recepção. Vale dizer que essa análise de recepção
ficou um tanto restrita não só pelo pouco material disponível conseguido na
instituição, mas também pelo exíguo tempo disponível para essa pesquisa. Esse
tema é de profundo interesse deste pesquisador ao ponto de afirmar que será
objeto de pesquisa em trabalhos acadêmicos futuros.
Retomando, a pesquisa para a análise de recepção
consistiu no
encaminhamento de um questionário com 18 perguntas de múltipla escolha para
os assinantes da revista. Desses, a revista recebeu de volta apenas 37, que
serão a base deste estudo. Cinco deles foram descartados por insuficiência de
informação (questões não respondidas), deixando para essa amostra o parecer
de 32 assinantes.
Das 18 perguntas do questionário, selecionei 11 que convergiam com o
interesse de reflexão dessa pesquisa:

idade (agrupadas em 10 a 20, 21 a 30 e assim por diante)
o 10 a 20 – onze
o 21 a 30 – cinco
o 31 – 40 - cinco
o 41 – 50 - três
o 51 -60 - dois
o 61 – 70 - três
o 71 – 80 - dois
o 81 – 90 - um

gênero
o M - 17
o F – 15
 escolaridade
o Fundamental - 4
o Médio - 12
o Superior – 16

estado de origem - 12 de SP, CE, 4 de MG,PA, 2SC, PI, PE, 4 do RJ,AM,
2 da BA , RS

renda familiar
o até R$500,00 - 4
o de R$501,00 a R$1000,00 – 12
o de R$ 1.001,00 a R$2.000,00 – 5
o de R$2.001,00 a R$ 3.000,00 – 3
o Acima de R$ 3.000,00 – 6
o NÃO RESPONDEU – 2

acesso à internet
o Sim - 23
o Não – 9
o quantidade de pessoas que lêem a mesma revista
o até 5 pessoas – 25
o de 5 a 10 pessoas - 2
o de 10 a 20 pessoas - 0
o acima de 20 pessoas – 3
o NÃO RESPONDEU – 2

pertinência da linguagem da revista
o Boa - 24
o Regular - 7
o Ruim –
o NÃO RESPONDEU

apresentação visual da revista
o Boa – 26
o Regular – 5
o Ruim –
o NÃO RESPONDEU – 1

envolvimento com entidades (na especificação do envolvimento, a pessoa
pode escolher mais de uma opção)
o sim – 21

religioso – 13

cultural - 5

movimento social – 7

ONGs – 6

Organizações Governamentais - 1
o não – 11

utilização da revista em grupos, trabalho ou escola
o Sim - 23 (grupos de jovens,congregações juvenis, discussão entre
amigos, sala de aula, encontros da comunidade)
o Não – 7
o NÃO RESPONDEU – 2
Analisando estes números podemos confirmar algumas das hipóteses
levantadas e argumentadas no decorrer desse trabalho.
A amostra explicita que a maioria dos assinantes é de classe C e na faixa
etária de 10 a 30 anos, demonstrando um público realmente de adolescentes e
jovens.
A maior parte tem acesso à internet, seja em casa ou no trabalho OU
estabelecimento de ensino. E um dos pontos mais significativos: a grande maioria
tem envolvimento com movimentos sociais, sejam eles religiosos ou não. Quase
a totalidade gosta do projeto gráfico da revista e acha que a linguagem é
pertinente, independentemente da idade do leitor. Em outro questionário com
perguntas dissertativas cujo foco era o projeto editorial e gráfico, quando é
perguntado aos jovens se gostam da revista Viração, a resposta sim é unânime,
sendo, dos “porquês”, os mais interessantes: “ela tem uma cara jovem, uma
expressão popular com a qual o jovem se identifica”, diz Anderson da Costa de
15 anos; “Ela tem um estilo próprio, único e alternativo”, Tainá Borges, 15 anos;
“Ela tem um visual diferente, com cores alegres e fortes”, Bárbara Manso, 17
anos; “Porque ela não é igual a todas as revistas comuns, tem um visual bacana
que tem a ver com os jovens e não com crianças”, Márcia C. Almeida, 17 anos;
“Porque tem o rosto do jovem, alegre, e sempre está abordando temas
importantes”, Deimerson S. Silva, 17 anos; “Aborda muitos assuntos que o
próprio jovem fala, faz ou deixa de fazer. É uma opinião colocada por eles
mesmos”, Jaqueline R. Sobrinho, 17 anos.
Quanto à linguagem e sua boa recepção para todos os públicos, Douglas
Lima definiu de muito bem: “Existe sim uma linguagem universal dos jovens. A
atual. A linguagem é um recurso completamente mutante e está em constante
atualização. Muitas dessas atualizações interferem no sistema de forma global, e
outras em âmbito local. Não achamos que é necessária uma linguagem universal
para tratar a juventude na Viração, somente uma linguagem compreensível e
acessível é o suficiente, pois nunca objetivamos nos massificar... Porém digamos
que estar em um ambiente que seja confortável é mais agradável do que quando
não se entende a mensagem, ou informações então subjetivas são deixadas de
lado.”
E quando perguntado se existe um perfil editorial na revista Viração limitando
seus participantes virajovens, a resposta também vem afiada : “Entendo que essa
aparente linha editorial, ou linguagem padrão se dê naturalmente... Felizmente
não temos medo de mudar, ter atitude e ousar, tendo em vista que se há
unicidade no resultado final, isto se dá pelo fato de estarmos falando uma língua
compreensível e explorando de forma efetiva nossos potenciais e capacidades
para que as coisas aconteçam. Todavia, há um grande esforço para que, diante
de toda essa mutação que ocorre na Viração diariamente, nós consigamos nos
fortalecer na sociedade, nos movimentos sociais e também, não prioritariamente,
no mercado editorial concorrente, cuja formatação já foi reconhecida pela
relevância social diversas vezes, e destacada por ser o primeiro veículo de
comunicação a ter efetiva participação e colaboração do público alvo na produção
editorial, sem que para isso seja necessária a imposição de regras editoriais e/ou
supervisão ditatorial de profissionais de comunicação, que estejam ali para
orientar de forma segmentada e interesseira os assuntos abordados. Este
conjunto de esforços serve para reafirmar, antes de qualquer linha editorial ou
objetivos, a nossa fibra ética, nossos compromissos, nossa missão e função
social.”
A fala impactante de Douglas, um jovem de 20 anos e participante da Viração
desde os 16, me remete à constatação de que boa parte da força transformadora
da revista se manifesta nos virajovens. Neles, sim, é possível encontrar ecos do
que seria uma ação para a transformação social motivada pela revista. Gostaria
de me debruçar um pouco sobre esse aspecto. As palavras de Douglas Lima
refletem o quão complexas estão as reflexões e ações de cada componente da
Viração. A preocupação no fortalecimento humano e a dedicação, integração e
colaboração com o outro, seja ele um colega da Viração, seja um indivíduo
imerso numa sociedade.
A forma com que essa metodologia surge, solidifica não apenas o texto final
da revista, mas todo o processo de desenvolvimento, inclusive seus indivíduos
participantes, logo, de uma maneira extremamente protagonista.
Portanto, essa liberdade criativa e criadora não termina quando a do outro
começa, mas se encontra e toma forma no outro, tornando-se, assim, infinita.
É curioso notar que esse mesmo mecanismo de envolvimento, conexão e
deflagração ocorre também numa situação de movimento. Pode-se observar
através do discurso de Douglas Lima como estão conectadas a ação ocorrida na
revista e a ação na sociedade. “Acho importante dizer que eu trabalho pela
educomunicação e que minha contribuição para a infância e juventude parte
inicialmente de minha própria mobilização, por ter começado ainda adolescente e
ter
me
tornado
um
jovem
dentro
desse
processo...
Acho
que
isso
automaticamente me coloca como uma pessoa preocupada com as questões da
infância e adolescência. Eu costumo deixar muito claro que, quando falamos em
Viração, falamos em diversidade e participação. Nada mais importante que ter em
mente que, embora hoje eu não faça parte de forma intensiva de uma militância
ou de outra, estou direta ou indiretamente ligado a elas, e que nossas lutas, além
de se identificarem, se completam. Eu posso centrar esforços em uma linha
específica de trabalho, enquanto tenho outra pessoa muito boa no que faz e
defende aquele assunto muito melhor do que eu e vice versa. O mais importante
é que sempre o mais valorizado na Viração é o processo que surge deste
ambiente e nem tanto seus produtos e projetos”.
Dessa forma processual de encontrar a si no outro, do indivíduo se alcança o
coletivo e, consequentemente, a instituição. “Temos um calhamaço de iniciativas
desenvolvidas a partir não só da revista, mas de todo o conjunto de propostas
pedagógicas oferecidas pela Viração... Certamente grandes iniciativas podem ser
pontuadas, como a distribuição e utilização expressiva das edições especiais
publicadas quase que periodicamente nos últimos anos, como a da "Aids", ou a
maciça participação de jovens em grandes eventos de elevado impacto social,
como o Fórum Social Mundial, Fórum Mundial da Educação, Conferências
Nacionais de Juventude, e de Comunicação... Participações anteriormente vistas
de forma tímida, e frequentemente individualizada, desconectada... Porém
levamos em consideração que uma grande parcela de adolescentes e jovens não
tem habilidade e facilidade, tão pouco interesse em ser grandes oradores, e/ou
comunicadores. Eles querem somente ser ouvidos e ter marcada a sua
participação de forma mais respeitosa na sociedade em que estão inseridos.
Conhecemos jovens que nesses 7 anos passaram pela Viração e voltaram,
outros que infelizmente perdemos o contato, mas que certamente tiveram a
possibilidade de transformar sua comunidade com ações simples, ou somente
incentivando outros atores sociais a terem suas mobilizações mais intensificadas,
dando a estes lugar de destaque na comunidade. Alguns adolescentes que foram
convidados por jovens colegas para vir à Viração, hoje têm participação política e
engajamento forte, enquanto estes jovens que os convidaram estão concentrados
em suas faculdades, trabalhos e famílias. Entendemos, sob linhas gerais, que
mesmo os jovens que não deram continuidade a um trabalho de mobilização
social ampla, e não tem uma participação política extremamente relevante,
levaram para seus lares experiências antes desconhecidas pelas suas famílias e
suas comunidades. Vivenciaram aprendizados que os tornarão melhores filhos,
pais, amigos, irmãos e humanos.”
Douglas traz com essa fala não só a questão de organização, mobilização e
intervenção social jovem, mas também o processo de divulgação que não é
contabilizado no número de exemplares distribuídos ou vendidos. É a força do
contato pessoa a pessoa, o velho boca a boca potencializado por uma
compreensão e apreensão de mundo, um discurso afinado e muita energia,
ações que a primeira vista parecem ínfimas e pequenas, crescem e encorpam em
grandes resultados e impactos na sociedade civil.
A declaração de outro Virajovem, o Rafael Biazão, que começou na Viração
com 16 anos através de outro projeto social e hoje, por influência de sua vivência
na revista Viração, cursa Comunicação Social, Jornalismo, converge e fortifica a
defesa de Douglas: “Acredito que a revista mostra a força que a juventude tem
para buscar mudanças. E muitas vezes o que falta para o jovem é acreditar no
seu poder de mudança. Como disse, no meu bairro a revista não tem circulação,
mas em uma comunidade que essa revista chegue e um jovem tenha mais
alguém para discutir, isso pode se transformar numa ação na própria escola, por
exemplo. A transformação se concretiza muitas vezes nos pequenos atos. Não
devemos esperar grandes eventos realizados por esses jovens, o que pode sim
acontecer, mas se um jovem lê a revista e resolve implantar um jornal mural na
sua escola, ou junta uma galera do bairro pra realizar uma ação mesmo que
pequena, já temos uma transformação. Aquela idéia do "trabalho de
formiguinhas" é muito válido nesse contexto”.
Toda essa articulação e integração inter/intra e extra Viração promovem uma
apropriação de uma singular visão de mundo e instigando uma equalização
cíclica de compreensões e questionamentos entre virajovens, jovens e público
leitor da revista, além da sociedade e instituições governamentais ou não. Talvez
seja através desse peculiar processo que uma linguagem específica e
universalizante como a utilizada pela revista Viração surja com tanta naturalidade
conforme a descrição de Douglas Lima. Um processo também explicado por este
mesmo protagonista, cuja própria história se funde à Viração, buscando razões
para acontecimentos tão emotivos: “Foram várias as razões na verdade...
Primeiro porque eu já havia começado um processo de rompimento com alguns
paradigmas que inviabilizavam a articulação do meu grêmio com a comunidade
escolar, e muitas vezes não encontrava o apoio dentro da própria escola, embora
houvesse ali um movimento favorável à permanência de um grêmio. Embora as
coordenadoras se dissessem amplamente favoráveis, muitas vezes soava como
se fosse uma certa afronta, ou tivesse um ar desconfortável de “inversão de
papéis”. Acho normal que isso aconteça, já que as pessoas não estão
acostumadas com a autonomia, e quando se dizem favoráveis a ela não estão
verdadeiramente ambientadas a isto... Depois de algumas participações, comecei
a perceber que dezenas de jovens como eu estavam por aí tentando se
encontrar, e que aquele espaço amplo, plural e democrático era exatamente o
ambiente correto para isso.”
Lima continua descrevendo sua epopéia: “Foram tantas as problemáticas
levantadas, que muitas vezes questionava-me sobre minha atuação, por ter saído
de minha realidade e de certa forma deixado de colaborar para o
desenvolvimento local do grupo onde eu havia iniciado tudo... Quando percebi
que na, verdade, eu estava absorvendo conhecimentos que não tinha antes, e
pude então oferecer ao meu bairro uma contribuição diferente, levei o nome da
minha comunidade para fora dela e mostrei os problemas que haviam ali, dando
a ela visibilidade e abertura em outros ambientes. Em outra mão, passei a ser um
dos jovens mais atuantes no projeto Viração, por ter me sentido tão amplamente
inserido naquela linguagem e metodologia que invariavelmente acabara me
tornando parte daquele organismo, levantando suas bandeiras e estando em
todos os ambientes possíveis junto a ela.”
Tendo a educomunicação como bandeira e ferramenta para ser e estar no
mundo, os virajovens se instrumentalizam avidamente e sempre numa relação
dialógica, inclusive com a sociedade e sua forma de organização, como
novamente Douglas discorre: “Esta apropriação claramente se dá a partir do
momento em que a pessoa em questão descobre ter o acesso, o direito e o
dever. E para gerenciar estes três pilares, ele precisa estar conectado a eles, de
forma dialógica. Daí a idéia de que a política é o fio condutor desta descoberta.
Pois é necessário primeiro conhecer estas três muito bem. Depois entender de
que forma e a partir de que momento elas se inter-relacionam. Para então poder
levar uma mensagem adiante. Entendemos e valorizamos a cultura de paz como
principal caminho para favorecer a aproximação dessa juventude, e através
dessa comunicação não violenta é que entendemos os limites do que seria um
empoderamento, como retomada dos direitos e compreensão dos “deveres”.
Capítulo 6 – Conclusão
O desenvolvimento dessa monografia foi uma verdadeira Viração. Sendo mais
específico, no decorrer da análise das revistas, matéria por matéria, dos
documentos gentilmente cedidos pelos idealizadores das entrevistas, do contato
humano, do acolhimento proporcionado por todas as pessoas envolvidas neste
intrincado mas, ao mesmo tempo, tão natural processo criativamente e
colaborativamente construído pela Viração e que toda essa ação acabou por me
virar do avesso.
De um mero pesquisador, fui percebido ecossistema, “individualmente somos
um ecossistema comunicativo, o que nos faz educomunicadores”, disse Paulo
Lima em sua harmoniosa e ritmada humildade. Talvez tenha sido esse um dos
principais processos que tive o prazer de desfrutar em todo o percurso. Legitimar
um sentimento de ser indivíduo, para ser coletivo e vice versa, em um movimento
constante e pulsante, eternamente.
Na busca por uma forma comunicativa de promover os direitos da infância e
juventude, fui surpreendido por conteúdo, por conceito, atitude, reflexão, por
respeito, por ousadia, energia, desejo, prazer, paz, colaboração, por humanidade.
A concretização disso tudo em uma revista também foi uma agradável (apesar
de quase esperada) surpresa.
No entanto, também ficou claro que tudo isso que foi citado não está contido
em uma revista impressa jornalística. É muito mais do que isso. Como disse o
valoroso virajovem Douglas, os maiores ganhos da Viração não estão no seu
resultado, no seu produto final, mas no seu processo.
É a intensa vivência que esses jovens experimentam e degustam no seu
cotidiano de conversas, reuniões, chats na internet, vivendo, participando e
protagonizando a informação e criando, assim, uma espécie de jogo dos
espelhos da juventude, quando se cria um ambiente, um ecossistema
comunicacional infinito. Quando suas imagens retroalimentadas, reconhecidas e
potencializadas se multiplicam intermitentemente e não como mera reprodução e
projeção de si mesmo, mas encontrando a difícil sustentação e equilíbrio da
diversidade em uma igualdade jovem. É uma proeza e tanto.
Por esses motivos é que fica mais fácil compreender o porquê da pedagogia
em uma redação jornalística como a da Viração. Não pela causa óbvia de que
muitos outros projetos sociais desenvolvidos pela Viração Educomunicação
carecem dessa orientação, mas pelo simples motivo de que tudo nesse fértil
ambiente respira educação e, com isso, as idéias, as reflexões, as ações
germinam, crescem e frutificam de uma maneira esplendorosa .
É devido a essas características que uma linguagem, uma gestão, uma
ideologia, uma atitude e ousadia jovem, como o próprio subtítulo da revista traz
estampado na capa de cada fascículo, emergem da Viração rotineiramente.
Para promover vida, entendendo que direito é sinônimo de vida, é preciso
cultivá-la nas menores ações do dia a dia, e isso, a Viração faz com grandes
méritos.
Referências Bibliográficas

Abramo, Perseu. “Padrões de Manipulação na Grande Imprensa”,
São Paulo, Ed. Fundação Perseu Abramo,2004

Bakhtin, Mikhail Mikhailovitch, Marxismo e filosofia da linguagem,
São Paulo, Ed. Hucitec, 2006
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Bakhtin,
Mikhail
Mikhailovitch,
Problemas
da
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Dostoievski, Trad. Paulo Bezerra, Rio de Janeiro, Forense Universitária,
2008
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Brait, Beth (org),” Bakhtin e o Círculo”, São Paulo, Ed. Contexto,
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Paulo, Editora Unicamp, 2005
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Ed. Contexto, 2009
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Canclini, Nestor Garcia, Culturas Híbridas: Estratégias para entrar
e sair da Modernidade, Trad. Heloisa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa,
São Paulo, Editora USP 2008
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jornalismo, realização ANDI, São Paulo, Editora Cortez, 2008
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Chauí, Marelena, Simulacro e poder, uma análise da mídia. Ed.
Fund. Perseu Abramo, 2006
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Chaparro, Manuel Carlos, Pragmática do Jornalismo:buscas
práticas para uma teoria da ação jornalística, São Paulo, Sammus 2007
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Charlot, Bernard, “Os jovens e o saber, perspectivas mundiais”,
Porto Alegre, Artmed Editora, 2001
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Hernandes, Nilton, A mídia e seus truques, o que o jornal, revista,
TV, rádio e internet fazem para captar e manter a atenção do público,
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Kovach,Bill e Rosentiel,tom. “Os elementos do jornalismo”,São
Paulo, Geração Editorial,2004
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Kucinski, Bernardo, “Jornalismo na era virtual: ensaios sobre o
colapso da razão ética.”, São Paulo, Ed. Fund. Perseu Abramo, Ed.
UNESP, 2005
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Lima, Venício A. de, “Mídia, teoria e política, São Paulo, Ed. Fund.
Perseu Abramo, 2001
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Marcondes Filho, Ciro. “Comunicação e jornalismo - a saga dos
cães perdidos”, São Paulo, Hacker, 2000.
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Medina, Cremilda, A arte de tecer o presente:narrativa e cotidiano,
São Paulo, Summus,2003
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Medina, Cremilda, Notícia: Um produto a venda:jornalismo na
sociedade urbana industrial. São Paulo, Alfa Omega, 1978

Noblat, Ricardo, A arte de fazer um jornal diário, São Paulo,
Contexto, 2003
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Orofino, Maria Isabel, “Mídias e mediação escolar: pedagogia dos
meios, participação e visibilidade.” São Paulo, Cortez, Inst. Paulo Freire,
2005
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Penteado,
Heloisa
Dupas,
“
Comunicação
Escolar,
uma
metodologia de ensino,Ed. Salesiana, 2002

Ponzio, Augusto, A revolução Bakhtiniana, o pensamento de
Bakhtin e a ideologia contemporânea, São Paulo, Contexto, 2008
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Ribeiro, José Hamilton. “Repórter do Século: as sete reportagens
que ganharam Prêmio Esso e a mais famosa; Viatnã. São Paulo,
Geração editorial,2006. Coleção Vida de repórter.

Santaella, Lucia, Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado
e doutorado, São Paulo, Hacker Editores, 2001
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Sodré, Nelson Werneck. A História da Imprensa no Brasil. Rio de
Janeiro: Mauad, 1999.

Wolfe, Tom, Radical Chique e o Novo Jornalismo, São Paulo, Cia.
Das Letras, 2005
ANEXO 1 – Análises de conteúdo dos números 56, 57, 58, 59, 60 e 61 da
Revista Viração.
Análise de conteúdo – Revista Viração 56 –
1)Dados.
Nome da Revista: Viração
Sub título: Mudança, atitude e ousadia jovem
Ano 7
N: 56
Outubro de 2009
CAPA 1

J0VEM RESPONSA –Para ganhar autonomia e ajudar em casa, tem gente
que começa a trabalhar cedo. Conheça os dois lados dessa história.
o Foto de uma adolescente com balão de pensamento de suas
obrigações como contas, casa, escola, supermercado, consumo,
cartão de crédito
o 1 chamada com foto – Nova lei de adoção – Legislação busca evitar
abandono e facilitar adoção
o 1 chamada com foto – GALERA REPÓRTER – Cineasta Joel Zito
declara: “ Maior parte das mulheres no turismo sexual são
afrodescendentes”
o Fundo em amarelo com palavras que faz parte do universo das
responsabilidades dos adolescentes
PÁGINA 2
VEJA QUEM FAZ A VIRA PELO BRASIL
Logo das 24 ONGs/Instituições ligadas à comunicação e parceiras da Viração. Já
demonstra o alcance federal e seu perfil colaborativo e solidário.

REPRESENTATIVIDADE NO PAÍS – CADA INSTITUIÇÃO
PERTENCE A UM ESTADO DIFERENTE
PÁGINA 3
EDITORIAL:
Em uma caixa de texto com forma circular no topo da página a manchete; NOVA
FASE, NOVOS DESAFIOS.
Como uma espécie de editorial da revista, mas quebrando literalmente com suas
tradições e formas estanques, um pequeno texto apresenta o conteúdo da
revista.

Renascimento da Vira nesse semestre, pois desligou-se da
Associação de Apoio à Meninas e Meninos da Região Sé, depois de
7 anos

Tornou-se ONG

Nova autonomia da Vira tem tudo a ver com reportagem de capa

Alerta para não se aproveitarem do trabalho de adolescentes

Aproveite para conhecer seus direitos e histórias de que “já pega no
batente”

Nova lei de adoção que começa a vigorar em nov/2009

Em mês da criança, é legal que nova legislação busca evitar
abandono.
QUEM SOMOS
Explica quem é a Viração, sua existência, quais os seus parceiros e instituidores,
e que também fazem capacitação em comunicação para jovens e por jovens em
comunidades, escolas e grupos.
Informa a participação de conselhos editoriais jovens de 24 Estados para a
produção da Revista.
Informa seus prêmios conquistados no Brasil e no Mundo. E novamente convida
mais jovens para participar da revista, inclusive indicando os contatos de e-mails
ao lado dos 24 Estados contribuintes e parceiros da revista.
O incentivo a participação é constante.
Assinatura e MTB do Coord. Executivo da Vira Paulo Pereira de Lima
Na lateral direita da página ainda há 3 boxes:

Selo de Creative Commons dizendo: copie sem moderação! Você pode:
Copiar e distribuir, criar obras derivadas, basta dar os créditos para a Vira
Forma de popularização da revista além sua intenção solidária, colaborativa e
cooperativa

Selo da Viração com informações técnicas da revista: publicação mensal
em São paulo e filiada ao Sindicato das empresas Proprietárias de jornais
e revistas (SINDJORE)

Selo de atendimento ao leitor – endereço, contatos e horários da redação
em São Paulo

APOIO INSTITUCIONAL – Logo de todas as
instituições que apóiam a Viração
PÁGINA 4 - MAPA DA MINA
Trata-se do índice da revista e novamente com um tratamento acolhedor e
envolvente, a começar pelo título e um mapa do Brasil ao fundo. As chamadas pelo
número da página e Manchete facilitam a leitura.
Uma box em destaque apresentando as seções fixas da Revista intitulado:
SEMPRE NA VIRA (ORDEM DAS SEÇÕES NA REVISTA NÃO SÃO FIXAS):
 Manda Vê
 ECA
 Que estilo cola
 Galera Repórter
 Rango da Terrinha
 Que Figura
 Fazedores de vídeo
 No Escurinho
 Sexo e Saúde
 Parada Social
 Rap Dez
Novamente a nomeação de cada seção trás não só uma linguagem coloquial e até
mesmo de gíria proporcionando uma aproximação com leitor, mas também
apresenta os principais assuntos tratados rotineiramente na revista sendo eles
respectivamente;
 Seção de participação, autonomia e protagonismo pleno da revista. O tema
tratado em cada fascículo é debatido por adolescentes e jovens de todo o
Brasil
 Questões sobre o ECA – direitos e leis sobre as crianças e adolescentes
 Comportamentos dos adolescentes
 Entrevistas pontuais
 Comidas típicas de várias regiões do Brasil
 História de personalidades importantes na História Social
 Imagens/VÍDEOS adquiridas por jovens
 Cinema e cultura jovem em geral
 Dúvidas e informações sobre sexualidade
 Movimentos e acontecimentos sociais
 Quadrinhos sobre temas sociais e saúde
Além das seções fixas da revista num índice por página, em blocos com os
títulos conta
de chamada
breve
resumo
dasde
reportagens
da revista
com número
da da
A página
aindaecom
um
quando
expediente
com todos
os dados
página.
revista intitulado de RG VÁLIDO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, tendo ao
fundo um tratamento gráfico de um RG. Nele as informações de; Conselho
Editorial, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo, Presidente, Vice-Presidente,
Primeiro Secretário, Coordenação Executiva, Equipe, Administração Assinaturas,
Mobilizadores da Via, Colaboradores, Consultor de Marketing, Projeto Gráfico,
Jornalista Responsável, Divulgação, Email Redação e Assinatura. Dentro desse
quando, outro pequeno quadro contendo os preços de assinatura anual da
revista.
PÁGINA 5 – FALE COM A GENTE
Espaço de conversa direta com o leitor. Diagramado com balões em referência a
um diálogo, leitores trazem críticas, elogios e dúvidas e tem sua resposta direto
da redação.

Elogios e comentários de leitores e parceiros sobre matérias de edições
anteriores
- OPS! ERRAMOS – BOX -
Pisamos na bola na reportagem de capa da
edição de agosto(54) sobre o toque de recolher. O crédito não foi publicado. Foi
mal
- PONTO G – QUESTÃO DE GÊNERO
Preocupação com a linguagem da revista em todos os seus textos e
demonstração de uma influência de Paulo Freire na questão de Gênero, Em um
box trás a explicação
“ para garantir a igualdade de gêneros na linguagem da
Vira, onde se lê “o jovem” ou “os jovens” leia-se também “a jovem” ou “as jovens”,
assim como outros substantivos com variação de masculino e feminino”
-PARCEIROS DE CONTEÚDO
Box com os logos dos Parceiros de conteúdo – Setor 3, Pró-menino, Revista
Fórum, Envolverde e Brasil de Fato
- SIGA A VIRA NO TWITTER
Endereço eletrônico para seguir a vira no twitter – confluência de mídias impressa
e eletrônica
PARTICIPE DA VIRA
Box com texto incentivando a participação do leitor na revista. Texto envolvente e
simples, deixando claro que não é preciso ser um profissional de jornalismo,
basta gostar de escrever reportagens, de fotos, poesias, artigos e charges. Deixa
endereço eletrônico para encaminhar o material e end. Da redação da Vira.
PÁGINA 6 E 7
MANDA VÊ
AUTORES: 1 Virajovem do Recife (PE); 2 do Virajovem Goiânia (GO); 5 do
Virajovem Acre (AC)*
TEMA – EXISTE NAMORO À DISTÂNCIA?
ESTRUTURA: Um curto texto informativo no início explicando sobre o tema, sem
um posicionamento explícito da revista. O opinativo é direcionado às declarações
dos jovens. Cita as novas tecnologias e assim o aumento dos relacionamentos a
distância. Questiona se contato físico não faz falta. As opiniões variam sendo
algumas delas,

Relação virtual pode ser frustrante

Saudável

Virtual pode ser bom se não demorar para se ver pessoalmente

Pode-se encontrar pessoas interessantes na rede

Namoro virtual pode criar sentimento concreto e relacionamento de
confiança

Perfeitamente possível

Não tão intensa quanto presencial

Pode existir bom relacionamento, dependendo do envolvimento e
sinceridade
DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO: São 07 declarações de um
parágrafo, todos em boxes redondos em primeiro plano, com nome e sobrenome,
idade e região de origem. Ao fundo, fotos tratadas em cores únicas e alegres de
seus respectivos autores. São 1 de São Paulo, 4 de Rio Branco, 1 de Recife e 1
de Goiânia
BOX – PARA LER NO BUSÃO
Indicação de livro “Amor na Internet, quando o virtual cai na real” Alice Sampaio –
Ed. Record. Discrição de como a jornalista escreveu o livro, que cotem 18
histórias, depoimentos de especialistas, além de dicas para aqueles que
procuram namorados na rede.
BOX – FAZ PARTE
Global Market Insite – pesquisou o comportamento de homens e mulheres de 18
paises que se relacionam virtualmente e apurou que brasileiros são os que mais
buscam a rede para relações casuais com intenção sexual na net. Outros dados
da pesquisa....
PÁGINAS 8 E 9
MANCHETE: AIDS E DEFICIÊNCIA: QUE RELAÇÃO É ESSA?
LINHA: Evento em João Pessoa (PB) reúne movimentos para aprofundar
discussão sobre sexualidade, juventude e diversidade.
AUTORES: 5 Virajovens de João Pessoa e 1 Redação
MATÉRIA:

Demandas dos movimentos sobre aids e deficiência vêm se juntando

Devido ao aprofundamento das discussões sobre sexualidade na
deficiência e deficiências conseqüentes da aids

Seminário Aids e Deficiência em João Pessoa – agt/2009

Vira presente para facilitar a comunicação

Cita instituições organizadoras do evento

Discussão sobre: políticas de saúde, jovens, sexualidade, Resiliência,
Articulação e prevenção.
BOX – EM DEBATE

Bate-bola entre jovens sobre tema do Seminário – cita todos os jovens
participantes e devidas instituições que fazem parte
o Ensino de libras
o Ocupação dos espaços de aprovação de legislação
o Organização de eventos como esse seminário
o Papel d família na questão de sexualidade
o Participação e direitos
BOX TÁ NA MÃO
- 7 ENDEREÇOS ELETRÔNICOS DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS NO
EVENTO
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Matéria de 2 pgs.

Manchete e linha diferentes

4 ilustrações distribuídas pelo texto

1 foto do encontro dos jovens
CONCLUSÃO: Matéria sobre seminário discutindo aids, deficiência e seus
direitos e participação e inclusão social
PÁGINA 10
DE OLHO NO ECA
MANCHTE:
LINHA: ECA na Escola: que papo é esse?
AUTOR: Equipe do Portal Pro-menino * (asterisco explica parceria no fim da
matéria)
MATÉRIA:

Preconceito com ECA –“ protege infratores”
o Desinformação

Lei n.o.11.525, da senadora Patrícia Saboya (PDT/CE)
– inclusão obrigatório do ECA nas grades curriculares das escolas
o Aprendizagem e prática
o Direito corresponde a um dever
o CT e Escola devem ser uma dupla
BOX TÁ NA MÃO – WWW.PROMENINO.ORG.BR
Diagramação e projeto gráfico

Logo da seção

Ilustração de adolescentes
PÁGINA 11
MANCHETE: PATRIMÔNIO NA TELA
LINHA: Plugados, jovens do município de Sabará (MG) participam de oficinas de
audiovisual, fotografia e animação para aprenderem e disseminarem a História e
a cultura do Município
AUTORES: 1 Virajovem Sabará (MG)*
Fotos: equipe Virajovem
MATÉRIA:

Aulas interativas no bairro de General Carneiros, periferia de Sabará – MG

Projeto Memória Emotiva: olhares sobre o Patrimônio, iniciativa da
Associação Faça uma Família Sorrir (AFFAS) em parceria com prefeitura.

Educação patrimonial através de tecnologias

Mudança de olhar – até a avelã tem lugares bonitos – sem preconceitos e
discriminação
BOX – JULGAMENTO E CONSCIÊNCIA PATRIMONIAL

AULAS DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
BOX – TÁ NA MÃO
www.olharesobrepatrimonio.blogspot.com – para saber mais do projeto
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

MANCHETE DENTRE DE tv

Linha em destaque

2 fotos das atividades com legenda

Fundo verde
PÁGINAS 12 E 13
QUE ESTILO COLA
MANCHETE: PORCOS SÃO AMIGOS NÃO COMIDA
LINHA: Já imaginou não comer nada de origem animal? Impossível? Não para os
Vegans, ou Veganos, que, por muito respeito aos animais, não consomem
produtos como carne, ovos, laticínios, leite, couro e lã.
AUTORES: 1 Virajovem Recife, 2 da Redação
MATÉRIA:

ESPECISMO - termo co Box explicando a origem – inglês na dec. 70 que
definiu como discriminação de outras espécies

Histórico do mov. Vegan

28% de brás. Tem comido menos carne – Insights Beyond Statistics

Portal vegetarianismo.com. br

Veganos.org – essência da filosofia do veganismo

Fiscalização anti-animal não é só na comida

Crítica de nutricionista – expostos a colesterol tbém (massas e doces)

Demonstram força política – PL – 01/2009 – obrigar aparecer no rótulo de
produtos se origem animal. Também fazem mobilização pela internet

RELATO DE VEGANO
Box – para saber mais – Tipos de alimentação do vegetariano e vegano
BOS – TÁ NA MÃO – End. Eletrônicos de vídeos e sites veganos e vegetarianos.
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete diferente e ocupando as 2 pags.

Linha com fundo diferente

Ilustração de rosto feito com vegetais e de porco

Foto de balcão de restaurante com produtos veganos

Tarja no topo indicando seção

Fundo verde quadriculado
PÁGINAS 14 E 15
MANCHETE: PAIS DE CORAÇÃO
LINHA: Lei Nacional de adoção limita tempo que crianças podem ficar em
abrigos. Pessoas com mais de 18 anos de qualquer estado civil poderão adotar
AUTORES: 2 Virajovem Lavras (MG), 1 Virajovem Curitiba (PR)
MATÉRIA:

LEI VIGORA EM NOVEMBRO 2009

Aceleração no processo de adoção – bom para crianças abrigadas

80 mil cças em abrigos no país e 3 mil em condições de ser adotada

Dados do ministros Patrus Ananais, Desenvolvimento Social

INTERTÍTULO – MÃE DE 25

Historia de Mirandolina, Lavras, mantém uma casa-abrigo há 40 anos

INTERTÍTULO – ADOTADA POR UMA CRIANÇA
o História de Rossana que preferiu adotar a ter um filho e sua
dificuldade pra isso
BOX – E O ECAC COM ISSO – Nova lei baseada no ECA, cça é sujeito de
direitos e com proteção integral
BOX – O QUE ESTABELECE A NOVA LEI

6 tópicos de Especificações da lei
BOX TÁ NA MÃO – Mude seu destino (Campanha da AMB em favor da adoção
consciente) – end. Elet.
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRÁFICO

Manchete e linha diferenciadas

2 fotos – de uma cça brincando e da mãe que adotou citada na matéria

Papel com desenho de criança da família
CONCLUSÃO: Matéria esclarecedora e informativa sobre a nova lei de adoção
PÁGINAS 16 E 17
GALERA REPÓRTER
MANCHETE: CONTO DE FADAS?
LINHA: Em entrevista à Vira, o cineasta Joel Zito Araújo, fala sobre seu
documentário mais recente. Cinderela, lobos e um príncipe encantado, sobre o
turismo sexual no Brasil: “80% das meninas e meninos explorados são
afrodescendentes”, revela.
AUTORES: 2 DO Virajovem do Rio de Janeiro
MATÉRIA:

Documentário apresenta diversas dimensões do turismo sexual

Diretor faz filmes complexos para público pensar

Entrevista
o Cinderelas – mulheres que vêem o turismo sexual como maneira de
encontrar um homem que irá tira-la da miséria e conquista de
autoestima
o Exposição à violência e tráfico de seres humanos
o Cita campanha federal contra exploração sexual de criança e
adolescente
LINHA DO TEMPO - 4 FILMES de Joel com foto da Capa e pequena sinopse
(1997,2000,2005 e 2009)
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

Manchete e linha diferentes

Linha do tempo

Foto do cineasta

Fundo azul e verde colorido
CONCLUSÃO: matéria de entretenimento mas com tema forte e importante a ser
discutido
PÁGINA 18,19, 20 E 21
CAPA
MANCHETE: JOVEM RESPONSA
LINHA:: Veja o exemplo de Bia, Elis, José e de uma galera caom mais de 16
anos que começou cedo no batente.
AUTORES: 1 virajovem Lavras (MG); 1 Virajovem Maceió (AL); 3 da Redação
MATÉRIA:

HISTÓRICO DE ADOLESCENTES E JOVENS QUE TRABALHAM

Realidade de grande parte de adolescentes trabalhadores não é tão doce.
Além do fantasma do desemprego que assola jovens de 15 a 24 anos de
acordo com OIT

Muitos largam estudos pelo trabalho

Relatório 2005 OIT – desemprego juvenil no mundo aumentou 11,7%

Lembra da proibição do trabalho para menores de 14 anos, a não ser
como Aprendiz – lei 10.097/2000

Prática de trabalho informal entre adolescentes menores de 14

Dados do Relatório Jovens e Trabalho no Brasil – Desigualdade e desafios
para as políticas públicas (2008) – Inst. Ibi e Ação Educativa

Adolescente arrimo de família
BOX – PARA GANHAR RESPONSABILIDADE

TEXTO AUTORAL DE Ana Beatriz de Lavras-MG.
BOX TÁ NA MÃO

Relatório Jovens e Trabalho no Brasil – autores, instituições envolvidas
e endereço eletrônico de acesso.

Relatório Trabalho Decente e Juventude no Brasil– autores, instituições
envolvidas e endereço eletrônico de acesso
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete e linha diferenciadas

3 fotos dos adolescntes e jovem citados na matéria com balão de
pensamento e figuras indicando responsabilidades

Tarja vermelha indicando seção

Fundo branco com palavras claras e leves de fundo citando
obrigações dos adolescentes
CONCLUSÃO: Matéria informativa e educativa. Oferece exemplos de
adolescentes que trabalham e estudam tanto no âmbito rural como urbano. Dicas
e precauções também presentes além de dados de estudos e relatórios no Brasil
e no Mundo.
PÁGINAS 22 E 23
ESCUTA SOH
MANCHETE: SEM CEP E SEM PROTEÇÃO
LINHA: Falta de proteção aos jovens sem moradia os deixam mais expostos às
doenças sexualmente transmissíveis e HIV/aids
AUTOR: 1 Escuta Soh
Matéria:

Sensação de liberdade relatada por jovens em situação de rua traz
preocupação na Saúde – maior exposição a doenças como tuberculose e
HIV/aids, além de gravidez não planejada.

Declaração de jovens do RJ

Poucos estudos sobre soropositivos em situação de rua

Declaração de educadora

Sem acesso a educação e informações

Direito à saúde está no ECA e Constituição

Agt/2009 – Vira e Unicef – no RJ – Jornada, crianças, Jovens, Rua e Aids
– construção de metodologia social para prevenção da aids para público
em situação de rua

Jovens presentes

Cita instituições realizadoras do evento
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

Manchete e linha diferenciados

Logo Escuta Soh

Fundo em cinza e desenhos de rua, prédios

3 fotos dos adolescentes em situação de rua em atividades durante o
evento
CONCLUSÃO: Chama atenção não só para questão de saúde mas também
social na problemática de jovens em situação de rua
PÁGINA 24
MANCHETE: UMA LUZ EM CABO VERDE
LINHA: Durante o IV Encontro Etnicidades Brasil, em Alagoas, o embaixador do
Cabo Verde falou sobre as dificuldades e soluções que o país africano vem
encontrando desde sua independência, em 1975
AUTOR: VIrajovem Maceió (AL)*
MATÉRIA:

Debate sobre questões de gênero, raça e religiosidade

Necessidade do desenvolvimento do capital humano em Cabo Verde

Investiu no próprio país para melhorar – escolas e educação – cai o índice
de analfabetismo

Virou nação exemplo na África
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

Manchete e linha diferenciadas

Foto das celebridades do encontro

Fundo em laranja da página
PÁGINA 25
MANCHETE: DEMOCRATIZANDO TUDO
LINHA: Direito à comunicação é de todos. Você está exercitando o seu?
AUTORES: 1 virajovem Salvador (BA)*
FOTOS: 1Viravovem Brasília
MATÉRIA:

17 DE Outubro – Dia Nacional pela Democratização da Comunicação

Declaração do UNICEF Bahia – “direito a comunicação é igual a qualquer
outro”

Mobilização da Rede de Adolescentes e Jovens Comunicadores e
Comunicadoras nesse dia

Não só receber mas produzir e veicular conteúdos
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciadas

3 fotos de atividades comunicativas entre jovens com a legenda “ Arte e
texto são formas de fazer valer o direito à Comunicação”
PÁGINAS 26 E 27
MANCHETE: SEMPRE COM UM SORRISO NO ROSTO
LINHA: A apresentadora de televisão inglesa Cat Deeley visita comunidades em
São Paulo e se encanta com a alegria dos brasileiros
AUTORES: 19 adolescentes comunicadores da PCU
MATÉRIA:

Conta a visita e especificidades de cada local/comunidade

Encontro com jovens educomunicadores na Viração
Box – Comissários e pilotos da British Airways marcam presença

Encontro com comissários que também acompanharam visitas
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciadas

4 Fotos dos locais visitados e dos encontros

Fundo branco de bolinhas
PÁGINA 28
MANCHETE: VIRAÇÃO AGORA É ONG
LINHA: Projeto de educomunicação iniciado em 2003 já atingiu cerca de 6
milhões de jovens pelo Brasil
AUTOR: Redação
MATÉRIA:

Depois de 6 anos como projeto da AAMMS, em 31 de agosto de 2009 a
Viração torna-se ONG

Estatuto com contribuição de parceiros

Juventude representada no Conselho Executivo

Juliana Rocha Barroso, idealizadora com Paulo Lima e agora presidente

Luciano Souza – primeiro e representante dos Virajovens como PrimeiroSecretário

Acessos a certificados sociais junto a secretarias e ministérios

Lílian Romão e paulo Lima – diretores

Educomunicação na revista – diferenciadas práticas educativas que
utilizam a produção de comunicação como processo formativo de
adolescentes e jovens

Ismar/NCE presente
o “já se abre edital para contratar educomunicadores, admitindo sua
existência”
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciados

2 Fotos dos participantes da ONG
PÁGINA 29
QUE FIGURA
MANCHETE: MODERADO NO DISCURSO E RADICAL NA AÇÃO
LINHA: Este era o lema de Dom Luciano Mendes de Almeida, religioso jesuíta e
bispo católico que lutou até o fim da vida pelos direitos das crianças e
adolescentes.
AUTOR: CLM, do Centro de Referência da Criança e do Adolescente Casa Dom
Luciano e coordenadora da casa
MATÉRIA:

HISTÓRICO

Fundou em 77 a Pastoral do Menor
Ilustração do Bispo
PÁGINA 30
RANGO DA TERRINHA
MANCHETE: O SABOR DO PANTANAL
LINHA: Como fazer arroz carreteiro
AUTOR: 2 DO Virajovem campo Grande (MS)
Matéria:

Histórico do prato popular do Mato Grosso do Sul

Ingredientes

modo de preparo
DIAG. E PROJ. GRAF

manchete diferenciada

fundo quadriculado em azul e branco imitando toalha

tarja no topo indicando a seção

2 fotos do preparo e do prato
PÁGINA 31
NO ESCURINHO
MANCHETE: O GRITO DA PERIFERIA
AUTOR: IDEM
Matéria:

Movimento de cineastas italianos em 60 preocupados com a miséria de
parte da pop. E fluxo de migração do sul para o norte industrializado

Filme – Rocco e seus irmãos de Luchino Visconti

Novo Mundo, 2006

Brasil com cinema Novo – Viramundo,1968

Estômago, 2007, de Marcos Jorge

O Homem que virou suco, 1980 – sai em DVD – pequena sinopse.
DIAG. E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciada

Fotos dos filmes em forma de película de cinema
PÁGINA 32
TODOS OS SONS
MANCHETE: O REPENTE QUE SURGE DO CERRADO
LINHA: “O rapper é aquele que faz apenas rap. Não sou rapper porque não faço
apenas rap, faço repente”, afirma Rapadura
AUTOR: Virajovem Brasília (DF)*
MATÉRIA:

Brasília – capital da diversidade cultural

Cearense MC Rapadura chegou no DF em 97 e conheceu o repente – rap
com embolada

Faz oficinas nas periferias

‘Mc de verdade não apenas canta, ele age. O MC é porta voz do seu povo
e da cultura.”
BOX TÁ NA MÃO
Ouça o Mc Rapadura – www.myspace.com/rapadura
DIAGRAMAÇÃO E PROJ GRAF

Manchete e linha diferenciadas

Foto torta do rapper

Fundo colorido em tons de roxo e amarelo
PAGIANA 33
SEXO E SAÚDE
Linha introdutória: Ejacular na perna pode engravidar? Esta e outras perguntas
da galera de Boa Vista(RR) foram respondidas pelo ginecologista Carlos Eduardo
Badilla Arevalo. Confira
4 perguntas e respostas sobre sexualidade
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

MATÉRIA EM 2/3 DA PÁGINA PARA 1/3 PARA O CUPON DE
ASSINANTES

Ilustração de casal e ela grávida
PÁGINA 34
PARADA SOCIAL
MANCHETE: 350 – PARA TRANSFORMAR O PLANETA
LINHA: Campanha 350.org busca inspirar o mundo e líderes governamentais
para o desafio das mudanças climáticas
MATÉRIA:

Campanha idealizada por ativistas e voluntários

Conta com mais de 200 organizações

350ppm – limite máximo de segurança para CO2

Cita COP 15

Internet – ferramenta importante

Para participar basta acessar plataforma na rede
BOX TÁ NA MÃO – www.350.org/pt
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

MATÉRIA EM 2/3 DA PÁG. PARA I/3 TER O CUPOM

Tarja no topo indicando seção

Foto de movimento nas ruas
PAGINA 35
RAP DEZ – PRECONCEITO EU NÃO ACEITO
Por Marcio
HQ em 6 vinhetas recriminando toda forma de preconceito. – “diversidade é o
maior barato”
PÁGINA 36
Chamada para VOZ DO ADOLESCENTE. Com logo do projeto que tem apoio do
IIDAC e UNICEF. Com endereço eletrônico para acessar e linha direta 0800.
A frase “ promovendo participação cidadã dos adolescentes brasileiros.
Análise de conteúdo – Revista Viração 57 – EDIÇÃO ESPECIAL
1)Dados.
Nome da Revista: Viração
Subtítulo: Mudança, atitude e ousadia jovem
Ano 7
N: 57 – EDIÇÃO ESPECIAL
Novembro de 2009
Edição sobre analfabetismo juvenil
CAPA 1

CAPA EM BRANCO – Apenas com o nome da revista e subtítulo. No
rodapé a mensagem, “ Falta alguma coisa? Essa é a realidade de 14
milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever

No canto no final da página – EDIÇÃO ESPECIAL – ANALFABETISMO
JUVENIL, em box vermelho
PÁGINA 2
VEJA QUEM FAZ A VIRA PELO BRASIL
Logo das 24 ONGs/Instituições ligadas à comunicação e parceiras da Viração. Já
demonstra o alcance federal e seu perfil colaborativo e solidário.

REPRESENTATIVIDADE NO PAÍS – CADA INSTITUIÇÃO
PERTENCE A UM ESTADO DIFERENTE
PÁGINA 3
EDITORIAL:
Em uma caixa de texto com forma circular no topo da página a manchete; SEM
TEMPO A PERDER
Como uma espécie de editorial da revista, mas quebrando literalmente com suas
tradições e formas estanques, um pequeno texto apresenta o conteúdo da
revista.

Demonstração de tristeza em o Brasil ainda não ter extinto o
analfabetismo, tanto jovem como adulto.

Pesquisas recentes confirmam sua existência

Especial com apoio do Inst. Paulo Freire

Assunto a ser discutido por toda sociedade e prioritariamente pela
juventude

Reportagens da edição acompanham as múltiplas faces do
analfabetismo respeitando a realidade das pessoas que fazem parte
dessa estatística

Tais como adolescentes em conflito com a lei, das comunidades
tradicionais e deficientes, sem esquecer a especificidade de cada
um

Inclui também a educação fora da escola com matéria s sobre
bibliotecas públicas com acesso à internet, jornais gratuitos e dicas
de como fazer um jornal mural

Espera um dia não precisar fazer uma edição especial sobre esse
tema
QUEM SOMOS
Explica quem é a Viração, sua existência, quais os seus parceiros e instituidores,
e que também fazem capacitação em comunicação para jovens e por jovens em
comunidades, escolas e grupos.
Informa a participação de conselhos editoriais jovens de 24 Estados para a
produção da Revista.
Informa seus prêmios conquistados no Brasil e no Mundo. E novamente convida
mais jovens para participar da revista, inclusive indicando os contatos de e-mails
ao lado dos 24 Estados contribuintes e parceiros da revista.
O incentivo a participação é constante.
Assinatura e MTB do Coord. Executivo da Vira Paulo Pereira de Lima
Na lateral direita da página ainda há 3 boxes:

Selo de Creative Commons dizendo: copie sem moderação! Você pode:
Copiar e distribuir, criar obras derivadas, basta dar os créditos para a Vira
Forma de popularização da revista além sua intenção solidária, colaborativa e
cooperativa

Selo da Viração com informações técnicas da revista: publicação mensal
em São Paulo e filiada ao Sindicato das empresas Proprietárias de jornais
e revistas (SINDJORE)

Selo de atendimento ao leitor – endereço, contatos e horários da redação
em São Paulo

APOIO INSTITUCIONAL – Logo de todas as
instituições que apóiam a Viração
PÁGINA 4 - MAPA DA MINA
Trata-se do índice da revista e novamente com um tratamento acolhedor e
envolvente, a começar pelo título e um mapa do Brasil ao fundo. As chamadas pelo
número da página e Manchete facilitam a leitura.
Uma box em destaque apresentando as seções fixas da Revista intitulado:
SEMPRE NA VIRA (ORDEM DAS SEÇÕES NA REVISTA NÃO SÃO FIXAS):
 Manda Vê
 Galera Repórter
 ECA
 Que Figura
A página conta ainda com um quando de expediente com todos os dados da
revista intitulado de RG VÁLIDO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, tendo ao
fundo um tratamento gráfico de um RG. Nele as informações de; Conselho
Editorial, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo, Presidente, Vice-Presidente,
Primeiro Secretário, Coordenação Executiva, Equipe, Administração Assinaturas,
Mobilizadores da Via, Colaboradores, Consultor de Marketing, Projeto Gráfico,
Jornalista Responsável, Divulgação, Email Redação e Assinatura. Dentro desse
quando, outro pequeno quadro contendo os preços de assinatura anual da
revista.
PÁGINA 5 – FALE COM A GENTE
Espaço de conversa direta com o leitor. Diagramado com balões em referência a
um diálogo, leitores trazem críticas, elogios e dúvidas e tem sua resposta direto
da redação.

Elogios de leitores e parceiros sobre matérias de edições anteriores
PONTO G – QUESTÃO DE GÊNERO
Preocupação com a linguagem da revista em todos os seus textos e
demonstração de uma influência de Paulo Freire na questão de Gênero, Em um
box trás a explicação
“ para garantir a igualdade de gêneros na linguagem da
Vira, onde se lê “o jovem” ou “os jovens” leia-se também “a jovem” ou “as jovens”,
assim como outros substantivos com variação de masculino e feminino”
-PARCEIROS DE CONTEÚDO
Box com os logos dos Parceiros de conteúdo – Setor 3, Pró-menino, Revista
Fórum, Envolverde e Brasil de Fato
- SIGA A VIRA NO TWITTER
Endereço eletrônico para seguir a vira no twitter – confluência de mídias impressa
e eletrônica
PARTICIPE DA VIRA
Box com texto incentivando a participação do leitor na revista. Texto envolvente e
simples, deixando claro que não é preciso ser um profissional de jornalismo,
basta gostar de escrever reportagens, de fotos, poesias, artigos e charges. Deixa
endereço eletrônico para encaminhar o material e end. Da redação da Vira.
PÁGINA 6 E 7
MANDA VÊ
AUTORES: 3 do Virajovem Vitória (ES)*, 1 do virajovem Florianópolis (SC)*, 3
adolescentes comunicadores da PCU
TEMA – COMO GARANTIR A PERMANÊNCIA DO ADOLESCENTE NA
ESCOLA?
ESTRUTURA: Um curto texto informativo no início explicando sobre o tema, sem
um posicionamento explícito da revista. O opinativo é direcionado às declarações
dos jovens.

Dados do MEC/Inep – alto índice de abandono escolar

Quanto mais cresce o adolescente maior é sua reprovação e
consequentemente, abandona

Vários fatores contribuem, sendo algum deles: pobreza, discriminação,
falta de acesso, gravidez na adolescência
DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO: São 09 declarações de um
parágrafo, todos em boxes redondos em primeiro plano, com nome e sobrenome,
idade e região de origem. Ao fundo, fotos tratadas em cores únicas e alegres de
seus respectivos autores. São 5 de São Paulo, 3 do Espírito Santo, e 1 de Minas
Gerais

Posicionamento geral ; cada um tem sua especificidade para responder a
questão colocada, sendo algumas opiniões;
o Aulas mais dinâmicas e divertidas/iniciativas dos adolescentes
dentro da escola/aulas mais interessantes/mudar forma de passar o
conteúdo na escola e salário do professor/atualização e valorização
do conhecimento/trabalho voluntário/contextualização/jovem não
como espectador mas como parte do processo/incentivo
BOX – PARA LER NO BUSÃO
Indicação de livro “ Comédias para se ler na escola” de Luiz Fernando Veríssimo
– despertar o prazer pela leitura
BOX – NÃO É DE HOJE
Histórico da escola da ponte, surgida nos anos 70 em Portugal. Idealizado por
José Pacheco, e respeita as características individuais de cada estudante.
Para saber mais acesse: www.tinyurl.com/yg3fbj3
PÁGINAS 8 E 9
GALERA REPÓRTER
MANCHETE: ERRADICAR É DIFÍCIL
LINHA: Coordenador do Programa Brasil Alfabetizado afirma que a meta é
reduzir analfabetismo em 50% até 2015
AUTORES: 2 do Virajovem Brasília (DF)*
MATÉRIA:

INCORPORAR EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A EDUCAÇÃO
BÁSICA

Perguntas e respostas:
o Fortalecer redes públicas estaduais e municipais para incorporação
o Entrada a educação de jovens ao Fundeb
o Criação da Comissão Estadual de Alfabetização e a Educação de
jovens e adultos
o 14 mi de analf. = 10% da pop. Brasileira – devido a dificuldade de
acesso a escola – exclusão
o Diminuiu índice de analfabetismo juvenil
o Principalmente no nordeste, onde houve mais investimento gog.

Atenção na preparação dos professores para educar
jovens e adultos

Capacitação

Não trabalha na perspectiva de erradicação do
analfabetismo devida a tamanha dificuldade

Necessidade de escola atraente e que acolha as
demandas culturais locais

Em breve BR chegará ao patamar do Peru

2015 – chegar nos 7%

Garantia do direito de estudar o quanto quiser e o que
quiser (técnico ou superior), mas a decisão é do jovem
DIAGRAMAÇÃO E P.G.

Manchete e linha idem

Logo da seção

Linha do tempo mostrando índice de analfabetismo em 1950 e 2000 em
vários países (África, Ásia, América Latina e Caribe e Outras Regiões

1 foto do coordenador
CONCLUSÃO: Entrevista bem preparada com pesquisa de dados dando suporte
para a entrevista. Linha do tempo dá uma noção mundial do problema de
analfabetismo.
PÁGINAS 10 E 11
MANCHETE: RESPEITO E TRADIÇÃO
LINHA: Apesar das dificuldades, algumas comunidades tradicionais vêm
conseguindo driblar o analfabetismo e, de quebra, valorizar suas culturas.
AUTORES:Colaboradora e Redação
MATÉRIA:

Educação pública é ainda mais difícil em comunidades tradicionais
(indígenas, quilombolas, ribeirinhas e caiçaras) e zona rural

Doc. Panorama da Educação no Cmpo/Inep 2007
o Índice da pop. Rural é metade da urbana

Comunidade caiçara em Picinguaba/Ubatuba-SP tenta
contornar dificuldade – longe da escola
o Tenta inserir a realidade no contexto escolar

Aldeia Bakairi – Piratininga – MT –
escola indígena conquistada através da mobilização da comunidade.
Todos os professores índios.
BOX – PARA SABER MAIS – Explicação da origem tupi da palavra CAIÇARA.
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

Manchete e linha diferenciados

Foto de meia página de jovem caiçara na praia

Fundo laranja

Foto de adolescente citada na matéria com legenda

Foto de classe bakairi citada na matéria

Box para saber mais traz pontilhado até palavra utilizada no texto
CONCLUSÃO – Matéria sobre a educação de minorias
Páginas 12 e 13
MANCHETE: LIBERDADE PARA APRENDER
LINHA: Escolaridade baixa e problemas de alfabetização são comuns entre
adolescentes em conflito com a lei
Autores: Virajovem Curitiba e 2 da Redação
FOTOS: Eliel Nascimento
MATÉRIA:

Declaração de interno, 15 com nomes trocados para proteção –
alfabetizado há 1 ano na Fund, Casa.

Ipea 2003 – 51% dos adolescentes em privação de liberdade não
freqüentavam escola no memento do ato infracional e 6% são analfabetos

Estudo continua na internação ligada a escolas públicas da região

Dois projetos do PR, um gov. e outro não gov. desenvolvem formas
diferentes de aprendizado e alfabetização, utilizando habilidade dos
próprios jovens e adolescentes Que cumprem medida sócio educativa
BOX – NOVA CHANCE
Depoimento de um interno de Curitiba
SOM DA CASA
Rap feito por um interno de Curitiba
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

Manchete e linha diferenciados

3 fotos de adolescentes internos em aula e atividades SEM MOSTRAR O
ROSTO
Páginas 14 e 15
MANCHETE: HISTÓRIAS DE CIDADANIA
LINHA: Dois jovens, duas trajetórias de aprendizado, objetivos de vida e
perseverança. Um é Diogo, de 18 anos, de Maceió, que busca a independência e
não quer parar de estudar. A outra é Letícia, paulistana de 16 anos, que luta para
concretizar o sonho de aprender a ler e escrever
AUTORES: 2 do Virajovem Maceió e 3 da Redação
MATÉRIA:

Histórico de vida de Diogo, 18, em Maceió.

Histórico de Letícia (nome fictício para proteção) que mora em abrigo em
São Paulo. Na terceira, luta pela alfabetização.

Termina com entrevista bate-bola com Letícia
DIAGRAMAÇÃO E PJ. GRAF.

Cada história é escrita sobre uma folha de caderno espiral arrancada

Foto do primeiro protagonista

Poema de segunda protagonista + foto da frente do abrigo
PÁGINAS 16 E 17
MANCHETE: ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA
LINHA: Um veículo de comunicação eficiente, coletivo e criativo, o jornal mural
pode ser alternativa para uma escola melhor.
AUTORES: 3 DA EQUIPE Jornal Mural
MATÉRIA:

Abre criticando o sistema escolar atual – modelo ultrapassado, sem
interação, organização hierárquica

Tecnologia passa a fazer parte

Deve criar diálogo entre diferentes atores da escola

Projeto Jornal mural na Escola organizou o 1.o. Fórum sobre
analfabetismo Juvenil
o Projeto realizado na Viração desde 2007
o Capacitaram 160 escolas da rede pública
o Veículo democrático e colaborativo

Dicas de como fazer um jornal mural
BOX TÁ NA MÃO – endereço eletrônico para textos na íntegra sobre Jornal Mural
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciadas

2 fotos de alunos confeccionando seu jornal mural

Matéria com 2 intertítulos e um Depoimento de aluna

Texto distribuído em 6 recortes de papeis diferentes presos com pins sobre
um quadro de cortiça ao fundo
CONCLUSÃO: Matéria bastante prática e educativa ensinando uma nova forma
de comunicação e transformação na escola.
PÁGINAS 18, 19, 20, 21
CAPA
MANCHETE: DESTINOS REESCRITOS
LINHA: Enquanto você lê essa reportagem, muitos adolescentes e jovens não
conseguem compreender um texto simples ou escrever um bilhete. São Marias,
Julianas, Pedros e Felipes que, diariamente, enfrentam o analfabetismo. Mas dá
para reescrever essa história com criatividade e solidariedade.
AUTORES: 4 DO Virajovem Belém; 2 do Virajovem São Paulo; 1 do Virajovem
Goiânia
MATÉRIA:

Pnad 2009 – 14,2 mi de jovens de 15 ou mais analfabetos – 10% da
população

Br não garante um direito básico da constituinte – educação

Relatória da UNICEF – O Direito de Aprender – Potencializar Avanços e
reduzir desigualdades

Secad – responsável pela alfabetização e educação
o Eja –educ. de jovens e adultos – programa de alfabetização

Pequenas iniciativas podem fazer a diferença
o Caso de uma jovem em GO que ensinou sua empregada a ler e
escrever
o CIEJA – em São Paulo- alfabetização de jovens e adultos – projeto
da Ação Educativa, Casa do Zezinho em parceria com a Prefeitura

Jovem do tráfico se alfabetiza e deixa a vida marginal
BOX – TIPOS DE ANALFABETISMO

Definição da UNESCO e MEC – absoluto e funcional (estudo concluído até
4.a. série, mas sem habilidade de leitura e escrita)
BOX – PROFESSORA, AGORA CONSIGO LER A BÍBLIA

Texto de uma Virajovem de Goiânia, estudante de letras e educadora
maravilhada com o trabalho de alfabetização
BOX – A ESCOLA IDEAL

Texto de educador do Grupo Cultural Entreface – MG

Troca e compreensão de educadores e educandos
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete com letras formada pela ligação dos pontos

Linha com fundo em Destaque

2 intertítulos

Matéria em tons de cinza e fundo branco

Tarja preta indicando seção

3 ilustrações remetendo a incorporação do universo das letras – pontos
que se ligam e formam letras formando e preenchendo a pessoa

Matéria abre informando que para saber o objetivo da matéria é só o leitor
ligar os pontos dentro de cubos no topo das páginas seguinte – forma-se a
palavra ALFABETIZAÇÃO . Interatividade com o leitor
CONCLUSÃO: Matéria denunciadora da alfabetização baseado com dados
concretos de instituições nacionais e internacionais. Discrição de casos
específicos também personaliza e pessoaliza a matéria.
PÁGINAS 22 E 23
MANCHETE: BRASIL QUE ARREGAÇA AS MANGAS
LINHA: Inúmeras foram as tentativas de combate e erradicação pelo governo ao
longo das décadas. No entanto, a história dessas políticas de educação de
jovens e adultos brasileiros é marcada por iniciativas da sociedade civil.
AUTORES: Uma Virajovem de Salvador e 1 da Redação
MATÉRIA:

Abre com dados da pesquisa do Pnad/IBGE

Aponta efetividade maior de ONGs e projetos pessoais de alfabetização
o Programa Nacional prioriza Nordeste – PBA – Prog. Brasil
Alfabetizado, desde 2003 – Alfabetizadores recebe 250 reais –
grande crítica.
o Alfabetização Solidária – desde 96, já atendeu 5,5 mi – parceira da
unesco desde 2005
o Todos pela Educação – sociedade civil, empresas e governo
o Paulo Freire – Mova – metodologia própria – hoje em 10 Estados
BOX – TÁ NA MÃO
www.paulofreire.org/programas/movabrasil
www.todospelaeducação.org.br
www.alfabetizacao.org.br
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciadas

Fundo branco com bandeira do Brasil

3 fotos dos projetos citados na matéria
CONCLUSÃO – História sobre a luta contra o analfabetismo no Brasil
PAGINA 24
MANCHETE: LEVE, LEIA E PAGUE NADA
LINHA: Jornais diários distribuídos em grandes centros podem ajudar a
população a criar o hábito de ler e buscar informações
AUTORES: 2 do Virajovem Rio de Janeiro e 1 da Redação
MATÉRIA:

Gratuidade incentiva leitura

Notícias reduzidas servem de incentivo para aprofundamento

Comunidades populares também têm jornal gratuito
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciadas

Ilustração de jornaleiro

2 fotos de 2 jornais gratuitos sem mostrar o nome
PÁGINA 25
MANCHETE: UM MAR DE CONHECIMENTO
LINHA: Para incentivar a leitura, a prefeitura de Curitiba (PR) criou a 15 anos os
Faróis do Saber, bibliotecas comunitárias com acesso a internet, contação de
histórias e livros em braile.
AUTORES: 1 Virajovem de Curitiba (PR)
MATÉRIA:

Instaladas em escolas municipais e locais públicos

Obj. de diversificar as oportunidade de acesso ao conhecimento e expandir
a educação formal
BOX – DESIGUALDADE

BR – 4 mil bibliotecas públicas – 15 mil seria o necessário segundo
especialistas

Relatórios Indicadores Básicos da Cidade de São Paulo 2009 – Nossa São
Paulo – alem de poucas em SP os acervos são inadequados
o Periferia tem pouco acesso - nenhum livro disponível para o público
de 7 a 14 anos
o Meta da UNESCO é ter 2 livros para cada pessoa nessa idade
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciadas

Fundo em azul degradê

2 fotos: Farol do Saber e livros na estante de biblioteca
PÁGINAS 26 E 27
MANCHETE: EDUCAÇÃO ACESSÍVEL
LINHA: Discriminação e falta de informação estão entre os problemas que mais
dificultam o acesso de jovens com deficiência à educação de qualidade
AUTORES: 1 do Virajovem Salvador; 4 adolescentes comunicadores da PCU
MATÉRIA:

FALTA DE ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS

Exclusão

História de deficiente Gilvã Mendes que lançou livro e entrevista com Carla
Mauch, especialista em inclusão educacional
BOX – MESMAS OPORTUNIDADES

Entrevista Carla – coord. Da ONG Mais Diferenças – sobre dificuldades
do deficiente no âmbito escolar
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciados

Duas fotos do jovem deficiente vencedor citado na matéria a segunda
com a legenda, “ A dificuldade tem que nos fazer criativos, pensantes, e
não medrosos, murmuradores, porque a dificuldade nos faz crescer.”

Fundo como folha pautada com desenhos com caneta bic
PAGINA 28
MANCHETE: COM A PALAVRA OS ESTUDANTES
LINHA: Adolescentes vão a Brasília acompanhar o Seminário de Políticas
Públicas para o Ensino Médio e dialogam com o Ministro da Educação por meio
de teatro.
AUTORES: adolescentes comunicadores da PCU/SP
MATÉRIA:

2009 – Seminário Nacional de Políticas Públicas para o ensino Médio

Relato dos próprios adolescentes e 2 BOXES

Preparo anterior com Ação Educativa
BOX TÁ NA MÃO – www.acoeducativa.org.br
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

LINHA E MANCHETE DIFERENCIADOS

Fundo branco trabalhado graficamente no topo

1 foto da reunião dos adolescentes
PÁGINA 29
MANCHETE: ANALFABETISMO JUVENIL E EXCLUSÃO ESCOLAR
LINHA: Mesmo com maior acesso à escola nos centros urbanos, continuamos
assistindo um cenário no qual os jovens vivenciam um processo de exclusão
escolar na forma de exclusão na escola
AUTOR: Monica M. de O. Braga Cukierkorn – pedagoga responsável pela política
de formação dos profissionais da Fundação Centro de Atendimento
Socioeducativo ao Adolescente – CASA
MATÉRIA:

PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS DAS CAMADAS
POPULARES que freqüentam as escolas públicas nos grandes centros
urbanos

Exclusão escolar na forma de exclusão na escola
Matéria mais blocada, com muito texto e formato acadêmico.
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferenciadas

Nenhuma imagem
Página 30
DE OLHO NO ECA
MANCHETE: NÃO TEM
LINHA: Freqüentar a escola é garantia de aprendizado de leitura e escrita?
Equipe Portal Pró-Menino
MATÉRIA:

Def. de analfabeto

BR – oitava posição no ranking de analfabetismo no mundo
BOX TÁ NA MÃO – seção de direitos e deveres do Portal Pro-Menino –
www.promenino.org.br
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Tarla e logo da seção

Manchete diferente

Ilustração de jovem com caderno aberto e letras caindo
PÁGINA 31
QUE FIGURA
MANCHETE: O TEATRO COMO TRANSFORMADOR SOCIAL
AUTOR: 1 Virajovem Campo Grande (MS)*
MATÉRIA:

Augusto Boal e o teatro do oprimido

Teatro como local de discussão possibilitando a identificação e
conscientização do público a respeito das questões abordadas

Criado em 1970

Fábrica de teatro Popular - 1986 – linguagem teatral acessível a todo
cidadão – Centro do Teatro do Oprimido

Publicações e prêmios
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete letra diferente

Ilustração do Boal

Tarja escura indicando seção

Fundo da página laranja de bolinhas
PÁGINA 32
NO ESCURINHO
MANCHETE: Vá ao cinema, mas também leia
Autor: Sérgio Rizzo
Fotos: divulgação
MATÉRIA:

Cinema com a missão de incentivar a leitura

Cita alguns films e livros
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

MANCHETE DIFERENTE

TARJA DA SEÇÃO

FOTOS DE LIVROS QUE VIRARAM FILME
PÁGINA 33
FAZEDORES DE VÍDEO
MANCHETE: A DESCOBERTA DAS LETRAS
LINHA: Vídeo aborda alfabetização de crianças em povoado de forma poética e
ganha Prêmio Jovem Comunicador no Maranhão.
AUTOR: Redação
Matéria:

Vídeo Eu já Sei Ler – desenvolvidos por jovens comunicadores da Agência
de Comunicação Educativa de Matinha (MA)

Ficha técnica do vídeo

Sinopse
BOX TÁ NA MÃO – MANDE SEU VÍDEO PRA GENTE! END. VIRAÇÃO
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Matéria em 2/3 da página pois 1/3 é para cupom de assinantes

Matéria em box com fundo verde

Manchete e linha diferentes

Foto da protagonista do filme
Página 34
PARADA SOCIAL
MANCHETE: EDUCAÇÃO É DIREITO
LINHA: Campanha Nacional pelo direito a educação completa 10 anos de defesa
do direito à educação pública de qualidade no País. Rede é composta por mais
de 200 entidades.
AUTOR: 1 Virajovem Recife (PE)*
MATÉRIA:

CONQUISTAS NESSES 10 ANOS DE CAMPANHA: REGULAMENTAÇÃO DO Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e Valorização do Profissionais da educação (FUNDEB) –
agenda oficial com Conferências de Educação

Campanha em 21 Estados brasileiros e DF, 19 comitês regionais, 200
grupos no país

Vira também é parceira
BOX TÁ NA MÃO – CAMPANHA – www.campanhaeducacao.net
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAF.

Manchete e linha diferentes

Logo da campanha

Tarja indicando seção

Matéria em 2/3 da pag.

1/3 é o cupom
PÁGINA 35
MANCHETE: EXEMPLO BRTASILEIRO
LINHA: Para fechar essa edição especial, nada mais apropriado do que dividir
com vocês ensinamentos e reflexões de Paulo Freire, um dos maiores
educadores que já existiu.
AUTORES: 2 DA REDAÇÃO
MATÉRIA:

1 parágrafo com histórico do educador

Frases com pensamentos e reflexões freirianas
BOX TÁ NA MÃO – INST. PAULO FREIRE – www.paulofreire.org
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRAFICO

Manchete e linha diferenciados

Ilustração de Paulo Freire

Frases dispostas “tortas”
Página 36
Logo do projeto Mova Brasil – desenvolvimento e cidadania- citação de Paulo
Freire e apoiadores do projeto
Análise de conteúdo – Revista Viração 58 -
1)Dados.
Nome da Revista: Viração
Sub título: Mudança, atitude e ousadia jovem
Ano 7
N: 58
Dez de 2009 e Jan/2010
Edição de 2 capas
CAPA 1

3 CHAMADAS DE MATÉRIAS
o PÉ NA ESTRADA – não é preciso muita grana para conhecer o
Brasil e o mundo
o MUITO DIÁLOGO – adolescentes realizam fóruns em suas
comunidades
o PREVENÇÃO NAS RUAS – Juventude informa sobre direitos
sexuais e direitos reprodutivos

ESCOLHA POR ONDE COMEÇAR! EDIÇÃO
“VIRADA” E COM DUAS CAPAS
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

UM TURISTA FOTOGRAFANDO NUMA ESTRADA E A CHAMADA DA
MATÉRIA ESTÁ NUMA PLACA

OUTRAS DUAS CHAMADAS COM FOTOS
PÁGINA 2
VEJA QUEM FAZ A VIRA PELO BRASIL
Logo das 24 ONGs/Instituições ligadas à comunicação e parceiras da Viração. Já
demonstra o alcance federal e seu perfil colaborativo e solidário.

REPRESENTATIVIDADE NO PAÍS – CADA INSTITUIÇÃO
PERTENCE A UM ESTADO DIFERENTE
PÁGINA 3
EDITORIAL:
Em uma caixa de texto com forma circular no topo da página a manchete; FELIZ,
OUSADO E CORAJOSO 2010
Como uma espécie de editorial da revista, mas quebrando literalmente com suas
tradições e formas estanques, um pequeno texto apresenta o conteúdo da
revista.

Inicia falando sobre 2009, um importante ano cheio de mudanças
pra Vira e agradecendo leitores

Conquistas; centro de democratização digital e uma Redação Livre
– libertação de programas proprietários

Revista com novo projeto gráfico – processo colaborativo

Parcerias consolidadas, articulações políticas se ampliando em nível
local, estadual e nacional – 24 Estados e DF – amplo movimento
colaborativo

Direito humano à comunicação e à Participação – razão de viver
como movimento perene

Estarmos juntos no mundo realizando um “inédito-viável”, como
dizia Paulo Freire – a Viração.

Feliz 2010 com mais projetos “inéditos-viáveis”

PS: Informa da surpresa das duas capas
QUEM SOMOS
Explica quem é a Viração, sua existência, quais os seus parceiros e instituidores,
e que também fazem capacitação em comunicação para jovens e por jovens em
comunidades, escolas e grupos.
Informa a participação de conselhos editoriais jovens de 24 Estados para a
produção da Revista.
Informa seus prêmios conquistados no Brasil e no Mundo. E novamente convida
mais jovens para participar da revista, inclusive indicando os contatos de e-mails
ao lado dos 22 Estados contribuintes e parceiros da revista.
O incentivo a participação é constante.
Assinatura e MTB do Coord. Executivo da Vira Paulo Pereira de Lima
Na lateral direita da página ainda há 3 boxes:

Selo de Creative Commons dizendo: copie sem moderação! Você pode:
Copiar e distribuir, criar obras derivadas, basta dar os créditos para a Vira
Forma de popularização da revista além sua intenção solidária, colaborativa e
cooperativa

Selo da Viração com informações técnicas da revista: publicação mensal
em São paulo e filiada ao Sindicato das empresas Proprietárias de jornais
e revistas (SINDJORE)

Selo de atendimento ao leitor – endereço, contatos e horários da redação
em São Paulo

APOIO INSTITUCIONAL – Logo de todas as
instituições que apóiam a Viração
PÁGINA 4 - MAPA DA MINA
Trata-se do índice da revista e novamente com um tratamento acolhedor e
envolvente, a começar pelo título e um mapa do Brasil ao fundo. As chamadas pelo
número da página e Manchete facilitam a leitura.
Uma box em destaque apresentando as seções fixas da Revista intitulado:
SEMPRE NA VIRA (ORDEM DAS SEÇÕES NA REVISTA NÃO SÃO FIXAS):
 ECA
 Imagens que viram
 Rango da Terrinha
 No Escurinho
 Rap Dez
 Sexo e Saúde
 Parada Social
 Galera Repórter
 Que Figura
 Manda Vê
Novamente a nomeação de cada seção trás não só uma linguagem coloquial e até
mesmo de gíria proporcionando uma aproximação com leitor, mas também
apresenta os principais assuntos tratados rotineiramente na revista sendo eles
respectivamente;
 Questões sobre o ECA – direitos e leis sobre as crianças e adolescentes
 Imagens adquiridas por jovens
 Gastronomia local – cultura, costumes locais através da comida
 Cinema e cultura jovem em geral
 HQ em forma de Rap com mensagens sociais importantes e críticas
 Sexualidade e saúde
 Movimentos e acontecimentos sociais
 Entrevistas pontuais
 História de personalidades importantes na História Social
 Seção de participação, autonomia e protagonismo pleno da revista. O tema
tratado em cada fascículo é debatido por adolescentes e jovens de todo o
Brasil.
Além das seções fixas da revista num índice por página, blocos com os um
títulos de chamada e breve resumo das reportagens da revista com número da
página.
A página conta ainda com um quando de expediente com todos os dados da
revista intitulado de RG VÁLIDO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, tendo ao
fundo um tratamento gráfico de um RG. Nele as informações de; Conselho
Editorial, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo, Presidente, Vice-Presidente,
Primeiro Secretário, Coordenação Executiva, Equipe, Administração Assinaturas,
Mobilizadores da Via, Colaboradores, Consultor de Marketing, Projeto Gráfico,
Jornalista Responsável, Divulgação, Email Redação e Assinatura. Dentro desse
quando, outro pequeno quadro contendo os preços de assinatura anual da
revista.
PÁGINA 5 – FALE COM A GENTE
Espaço de conversa direta com o leitor. Diagramado com balões em referência a
um diálogo, leitores trazem críticas, elogios e dúvidas e tem sua resposta direto
da redação.

Elogios de leitores e sobre matérias de edições anteriores
- OPS! ERAMOS!
Box com errata das edições anteriores.
- PONTO G – QUESTÃO DE GÊNERO
Preocupação com a linguagem da revista em todos os seus textos e
demonstração de uma influência de Paulo Freire na questão de Gênero, Em um
box trás a explicação
“ para garantir a igualdade de gêneros na linguagem da
Vira, onde se lê “o jovem” ou “os jovens” leia-se também “a jovem” ou “as jovens”,
assim como outros substantivos com variação de masculino e feminino”
-PARCEIROS DE CONTEÚDO
Box com os logos dos Parceiros de conteúdo – Setor 3, Pró-menino, Revista
Fórum, Envolverde e Brasil de Fato
- SIGA A VIRA NO TWITTER
Endereço eletrônico para seguir a vira no twitter – confluência de mídias impressa
e eletrônica
PARTICIPE DA VIRA
Box com texto incentivando a participação do leitor na revista. Texto envolvente e
simples, deixando claro que não é preciso ser um profissional de jornalismo,
basta gostar de escrever reportagens, de fotos, poesias, artigos e charges. Deixa
endereço eletrônico para encaminhar o material e end. Da redação da Vira.
PÁGINA 6
MANCHETE: MÍDIA COSCIENTE
LINHA: 6.o. Encontro da Mídia Legal discutiu discriminações frequentemente
reproduzidas pela mídia sobre deficiência e juventude. Cartilha com análises e
propostas será lançada em 2010
AUTOR:4 COLABORADORES DA VIRA
MATÉRIA:

Tema do encontro – universitário pelas políticas de Juventude – RJ

Evento vinculado a política – iniciou com audiência pública convocada pela
Comissão de Cultura da Ass. Legisl. Do RJ – tema : acessibilidade para a
democratização das Políticas Culturais – também para divulgar a
campanha – Acessibilidade, Siga essa idéia!/CONADE

Seminários: - Políticas públicas da Juventude: O que são? A quem se
dirigem? – Comunicação e participação juvenil – Educação inclusiva:
Direito humano dos jovens – Juventude e vulnerabilidade: Diferenças e
desigualdades

Evento muito participativo, inclusive com Libras

Cita criação da Séc. Nac. da Juventude em 2005 – marco legal

Educação – base para extinguir com preconceitos ao jovem
INTERTÍTULO: agentes de inclusão

Grupo de estudantes de diversos cursos analisaram a mídia – para
produzir MANUAL DA MÍDIA
BOX TÁ NA MÃ
O manual da mídia legal 6 – Universitários (as) pelas Políticas de Juventude, será
publicado em 2010. Para conseguir o seu acesse: www.escoladegente.org.br
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete com letra diferente

Linha com fundo em destaque

1 foto grande abrindo matéria com legenda: Univ. acompanham 6 encontro
da mídia legal no RJ

1 foto mostrado roda no encontro com legenda: Seminários servirão de
base para Manual de Mídia legal

Fundo com recortes de jornal
CONCLUSÃO: Matéria informativa e educativa na maneira de fazer política
pública para jovens.
PÁGIA 8
DE OLHO NO ECA
MANCHETE: NÃO TEM
LINHA: O que a lei brasileira diz sobre relações sexuais com adolescentes?
AUTOR: Equipe do Portal Pró-Menino
MATÉRIA:

Nova redação do código penal brasileiro – relações sexuais com menores
de 14 anos é ESTUPRO DE VULNERÁVEL – não basta o adolescente
querer.

Antes a lei colocava que estupro é apenas com a consumação da relação
sexual e a vítima sempre mulher – agora o estupro é: qualquer
pessoa/sexo que pratique ato libidinoso ou sexo com menor de 14, do
sexo masculino também, estupro de Vulnerável

Libidinoso: carícias nas partes íntimas

Assunto delicado – erotização da infância pelos meios de comunicação

A lei é pra proteger

Asterisco cita a lei 12015/09 art 217-A
BOX TÁ NA MÃO – ENTRE NA SEÇÃO ECA DO Portal Pro-Menino, www......
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Tarja e logo indicando seção

Ilustração de braço infantil segurando urso com algemas

Pontilhado no entorno da página
CONCLUSÃO – Assunto delicado e importante da lei envolvendo sexualidade.
Linguagem clara e acessível e fácil interpretação da lei
PÁGINA 9
VOZ DOS ADOLESCENTES
MANCHETE: CIDADE DOS DIREITOS
LINHA: Crianças e adolescentes participam de atividades para refletir sobre
cidadania
AUTOR: Assessoria de Comunicação do Inst. Internacional para o
Desenvolvimento da Cidadania (IIDAC)
MATÉRIA:

8 Conferência Nacional sobre os Direitos da Criança e do Adolescente em
Brasília em dez/2009

Iniciativa do Conanda

Seminário 20 anos da Criança e Adolescente - concomitante

Redação de carta para plano Decenal

6.500 crianças participara na Cidade dos Direitos idealizado pelo IIDAC
o Matéria repetida

Promovido pelo IIDAC também 1 Seminário – A voz
dos adolescentes do Semiárido
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Idem Manchete e Linha

Tarja no topo e Logo A voz do adolescente

2 fotos dos eventos a primeira com a legenda – “Jovens de todo país
acompanham mobilização Nacional de Participação dos Adolescentes”
CONCLUSÃO – Matéria sobre importante evento da Infância e Juventude –
Conferência. Cita outros eventos concomitantes tendo C&A como protagonistas.
O tópico sobre cidade dos direitos do IIDAC, foi repetido.
PÁGINA 10, 11, 12 E 13
CAPA 1
MANCHETE: DINHEIRO LIMITADO, LIBERDADE ILIMITADA
LINHA: Uma mochila nas costas e uma idéia na cabeça. É só o que você precisa
para ampliar os seu horizontes. A cultura mochileira faz parte da juventude mente
aberta, interessada em viagens alternativas, independentes, no melhor estilo lado
B.
AUTORES: 2 DO Virajovem Maceió(AL)*; 2 do Virajovem Curitiba (PR)* , 3 do
Virajovem Campo Grande (MS) e 1 colaboradora da Vira.
Fotos: Arquivo Pessoal

Matéria de 4 páginas e 2 intertítulos

Matéria exaltando a turismo de mochileiro e usuário de albergues.
Colocando as vantagens como, liberdade, estar perto da natureza e do
mundo, conhecer mais gente supera o turismo tradicional e o dinheiro
limitado.

Linguagem jovem utilizando gírias – grana, o mantra, saber rebolar

Cita várias experiências de mochileiros e albergues

Bem direcionada ao público jovem, ou mesmo, ao público adulto que
consiga se depreender de sua vida rotineira e materialista para se jogar no
mundo

5 boxes
o FILOSOFIA INDEPENDENTE - Enumerando as 7 filosofias de como
ser independente
o VIAJANTE PROFISSIONAL – Dicas de professor universitário que
viajou de carona até de avião. 3 perguntas e respostas.
o HOSTELLING INTERNATIONAL ara antes o International Youth
Hostel Federation. Prezam solidariedade e desejo de viajar. Mais de
4 mil albergues no mundo – SITES: www.hostel.org.br –
www.hihostels.com
o CINCO ITENS ESSENCIAIS DA MOCHILA - enumerando e
descrevendo – documentos/guia/seguro/livro/coragem
o COUCH SURFING – programa de intercâmbio –
www.couchsurfing.org – trocas de sofás – 3 fotos de um viajante
desvendando o Piauí
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

No estilo jovem - bem poluída, com fundo de mapa e ilustrações de
carimbos de países estrangeiros. Os pontilhados em algumas páginas
remetem ao mapa

Manchete ocupando as 2 páginas

Linha em destaque
CONCLUSÃO: Matéria com o espírito jovem através do mochileiro. Muitas dicas
de como fazer e utilização de várias uma linguagem jovem.
PÁGINAS 14 E 15
IMAGENS QUE VIRAM
MANCHETE: DE PARAISÓPOLIS À CONSOLAÇÃO
LINHA: Grupo de adolescentes comunicadores vista a Avenida Paulista e registra
suas impressões sobre a região.
AUTORES: 3 DO JORNAL Comunidade em ação
MATÉRIA:

Texto descritivo do trajeto feito pelos autores conforme manchete

Visitaram Redação da Viração

Fotos do percurso
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Tarja vermelha no topo indicando seção

Ilustração de prédios

6 fotos expostas modernamente/tortas com respectivas legendas
indicando os locais fotografados
PÁGINA 16
RANGO DA TERRINHA
MANCHETE: TEMPERO ÁRABE
AUTOR: Elisángela Nunes, da Redação
MATÉRIA

Pequeno texto em BOX sobre origem e história do quibe

BOX – COMO FAZER UM QUIBE VEGETARIANO – ingredientes e modo
de preparo
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Tarja e logo indicando seção

Manchete diferente

Fundo imitando toalha quadriculada verde e branca

2 fotos das comidas e outra do tipo ilustração de vegetais
PÁGINA 17
NO ESCURINHO
MANCHETE: FALA, TU
Autor: Sérgio Rizzo, crítico de cinema.
Fotos: Divulgação

Crítica do filme CONTRATEMPO, documentário dos jovens que participam
da orquestra do Projeto Villa Lobinhos

Dedica-se a saber quem sãop esses jovens

Remete a outros documentários – Fala Tu e Pro dia Nascer Feliz
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Tarja indicando seção

Fundo bege

Manchete com letra diferente

1 foto do Cartaz de Contratempo

2 fotos de cenas do filme
CONCLUSÃO: A manchete é de um filme que é apenas citado na matéria, pois a
maior parte é do filme Contratempo.
PÁGINA 18
RAP DEZ – OUTRA ENERGIA É POSSÍVEL
Por – Marcio Baraldi
HQ em seis quadros e em rima falando sobre formas diferenciadas e sustentáveis
de energia. Finaliza dizendo: “Vontade política e tecnologia; esse é o caminho
para uma nova energia!”
FIM DO PRIMEIRO LADO DA REVISTA. A NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS
CONTINUAM. DESSE MODO, DECIDO VIRAR A REVISTA E CONTINUAR AS
PÁGINAS CONFORME INDICE INICIAL.
PÁGINA 19
SEXO E SAÚDE
MANCHETE: NÃO TEM
LINHA: O opessoal do Virajovem Goiânia (GO)* conversou sobre sexualidade e
prevenção às DST/aids com Elaine Gonçalves, Joana Plaza, Kemle Semerene e
Lenise Borges do grupo Transas do Corpo* (asterisco para rodapé com
explicação sobre a ONG
MATÉRIA: 2 PERGUNTAS SOBRE SEXO E SUAS RESPOSTAS.
BOX TÁ NA MÃO – TRANSAS DO CORPO – www.transasdocorpo.org.br
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO – Tarja indicando seção. Ilustração de
casal se abraçando – Matéria em 2/3 da página sendo o 1/3 para cupom de
assinaturas
PÁGINA 20
PARADA SOCIAL
MANCHETE: É HORA DE CONTAR
LINHA: Projeto Eu nunca contei a ninguém estimula que adolescentes e jovens
do Pará discutam violência doméstica
AUTOR – Virajovem de Belém (PA)
MATÉRIA:

PROJETO DA ONG Movimento da Promoção da Mulher no Pará

Arte educação para promover o diálogo

Foco em bairros com maior incidência de violência doméstica – 110
adolesc. De 15 a 21 anos e 160 famílias

Desnaturalizar a violência

Atividades de geração de renda também
DIAGRAMAÇÃO E PG

Matéria em 2/3 da pag. Para caber cupom assinantes

Manchete diferente do texto

Linha com fundo em destaque

Fundo em bege

2 fotos das atividades desenvolvidas

1 foto do produto para geração de renda
CONCLUSÃO: violência domestica e ONG que trabalha com isso
Página 21
MANCHETE: O DIVINO COMO AMIGO
LINHA; A Virajovem Leandra Barros, de Vitória (ES)*, venceu concurso de vídeos
produzidos por integrantes dos Conselhos Jovens da Vira. Ela relembra como foi
participar do Festival de Cinema Religion Today em outubro de 2009
MANCHETE:

Ganhou o concurso e foi para Trento, Itália exibir o vídeo em festival

Tema; “ Como você se comunica com o Divino?”

Trabalho – “ Em busca d’O ELO perdido

Tema do festival – “Explorando a Diferença”

Cita passagem da bíblia
BOX – Conta como foi o concurso e festival
BOX ta na mão – assista o vídeo – www............
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

Manchete diferente

Linha com fundo de destaque

1 foto da protagonista no evento

Fundo branco com ilustrações de filme de cinema e torre de Pizza
CONCLUSÃO: Matéria de concurso na Vira com fundo religioso católico
PÁGINAS 22 E 23
GALERA REPÓRTER
MANCHETE: PLUGADO E IRREVERENTE
LINHA:Rafael Cortez, repórter do CQC, é aficionado por internet e mídias sociais,
mas alfineta:“ É preciso diferenciar o que serve de verdade e o que não é tão
válido assim na web”
AUTORES: 8 do Conselho Jovem do Jornal Radcal, 3 do Virajovem Brasília (DF)*
e 2 da Redação
MATÉRIA:

Conversa durante Fórum Radcal de Mídia e Juventude em Brasíla sobre
democratização da comunicação, irreverência e cultura

Entrevista

Muita oferta de mídia dificultando a seletividade
DIAGRAMAÇÃO E P.G.

Manchete com letra diferente

Linha com destaque de fundo

Linha do tempo mostrando trajetória de Rafael da infância até atualidade

2 fotos que ele com figurino do CQC
BOX COM FALA DO RAFAEL COM LETRAS DIFERENCIADAS
PÁGINAS 24, 25, 26, 27
CAPA 2
MANCHETE: DE PORTA EM PORTA CONTRA A AIDS
LINHA: Se o problema é o jovem não ir ao posto de saúde buscar informações
sobre dst, tem quem vá até eles; do outro lado, dados do Ministério de Saúde
mostram que preconceito com quem vive com HIV ainda é grande.
AUTORES: 1 DO Virajovem Recife (PE)*; 1 do Virajovem de Lavras (MG)*; 2 da
Escuta Soh
MATÉRIA:

Projeto da ONG Reprolatina em 96 de capacitação de jovens para
trabalho de precenção em regiões brasileiras
o 98 – grupo de Vigilantes da Saúde e dos Direitos Sexuais
Reprodutivos – rede de jovens
o 2008 – capacitações – MG – RJ – PE - SP – ocorrida em campinas
o Jovens descobriram falhas do sistema de saúde em PE, SP
o População sem informação

Governo federal fez campanha na televisão – casal
sorodiscordante (só um da relação tem o vírus) se beijando

Mídia criticou e Ministério respondeu que “suor, lágrima e
saliva concentram apenas anticorpos do HIV e partículas
virais não infectantes – fragmentos de proteínas virais”

Pesquisa do Ministério da Saúde demonstrou haver
ainda muito preconceito e exclusão de portadores de HIV

Artista Vik Muniz – colaborador da campanha
BOX – RELATÓRIO DA ONU

Relatório da ONO e OMS – Nível de contaminação reduziu 17% desde
2000, porém 2008 foi o ano de maior contaminação nesse período.

33 milhões com HIV/aids no mundo

Elogio ao trabalho do Brasil

No Br – 2 milhões de casos

BOX – Informa que dados da reportagem foram retirados da pesquisa do
Min. Da Saúde (sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas
às DST/aids na pop. Brasileira de 15 a 64 anos e Boletim Epidemiológico
Aids/DST 2009)
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

As 4 páginas da reportagem com tarja laranja no topo da página indicando
seção – Capa –

Logo da Escuta Soh

Manchete com letra diferente

Linha com fundo de outra cor destacando

Págs. 26, 25 e 24, nas laterais do texto, há um caminho imitando jogo de
tabuleiro por casas, sendo que em 10 casas, há informações sobre
DST/aids, além de desenhos da cidade, camisinhas no caminho

2 fotos dos grupos de jovens

4 fotos de trabalhos com o tema dsr/aids feitos pelo artista plástico e
fotógrafo Vik Miniz que foi entrevistado na reportagem – legenda – “Com o
preconceito não dá!”: Mosaico produzido por Vik Miniz reproduz um beijo
de casal, considerando um símbolo de aceitação, acolhimento e da
proximidade”
CONCLUSÃO – Matéria bastante didática e informativa. Como os protagonista é
um grupo de jovem no trabalho contra HIV/aids torna o assunto mais acessível e
interessante para o público jovem. Teor crítico bastante alto também do sistema
de saúde.
PÁGINA 28
MANCHETE: DEBATE DE TODOS
LINHA: Rede de Adolescentes e Jovens contra a Violência Sexual infantojuvenil
acredita que o tema da exploração sexual deva ser abertamente discutido em
todos os espaços
AUTORES: 4 da Rede de Adolescentes e Jovens contra a violência Sexual
Infantojuvenil (RAJCES)
MATÉRIA:

Exploração sexual de cça e adol – crime previsto no ECA – Art 244

Rede de proteção registrou 3.390 casos de violência contra C&A em
Curitiba

90% aocorrida no âmbito familiar e a cças de 5 a9 anos

Unicef – 150 mi de meninas e 70 mi de meninos vitimas de exploração
sexual no mundo

Se coloca como revoltante

Não adianta ser reacionário com agressores mas trata-los

Pensar em prevenção – conscientização popular – divulgação de dados
BOX TÁ NA MÃO

Para saber mais informações e participar da RAJCES, entre em contato
com ...email e telefone e mais o site
DIAGRAMAÇÃO E P. G.

MANCHETE COM LETRA DIFERENTE

LINHA com fundo pra destaque

Fundo em amarelo e desenhado além de desenhos infantis de crianças
tristes com giz de cera

Logo do disque 100 – para denuncias de violência sexual e domestica
CONCLUSÃO: Matéria de forte conteúdo e explicativa. Demonstrou consciência e
tolerância quanto ao tratamento do agressor e não apenas punição.
PÁGINA 29
QUE FIGURA!
MANCHETE: GUERREIRO SEM ARMAS
LINHA: Martin Luther King, ativista político estadunidense, lutou pelos direitos
civis dos negros e das mulheres. Ele sonhava com um mundo onde houvesse
liberdade e justiça para todos. Sua figura ficou marcada na História da
humanidade como símbolo da luta não-violenta.
AUTORES: 6 ADOLESCENTES DO Projeto Cidadanias/TABA – Virajovem São
Paulo e 2 educadores
MATÉRIA:

Inicia descrevendo seu assassinato

Seguidor de Gandhi – também pacifista

Histórico

Discurso famoso

Nobel em 64
Diagramação – Manchete com letras diferentes – Linha com fundo de destaque –
tarja no topo indicando seção - ilustração de Luther King -
PÁGINA 30 E 31
MANCHETE: MOBILIZAÇÃO URBANA
LINHA: Comunidades discutem melhorias para crianças e adolescentes dos
centros urbanos
AUTORES: Adolesc. Comunicadores da PCU * (asterisco remete a box no fim da
matéria com nomes dos 54 adolescentes participantes da PCU)
MATÉRIA:

46 FÓRUNS DA COMUNIDADE REALIZADOS
Box – explicando o que é a PCU
BOX – FORÇA DO PROCESSO

ENTREVISTA COM Renato e Ana Paula, do Ação Educativa, parceira no
projeto e responsável pelos fóruns

Fóruns gerarão Plano de Ação

Força do processo participativo

Diálogo entre poder público e sociedade civil
BOX – NA COMUNIDADE
3 Matérias/Notas de adolescentes sobre o trabalho em suas comunidades

Jardim Keralux - Conta como foi o fórum

Heliópolis – 2 adolescentes – Fórum Jardim Clímax

Itaquera – 2 adolescentes da Parada XV de Novembro
DIAGRAMAÇÃO E P.G.

Manchete e linha – idem

Fundo em verde e com desenhos de comunidade e pipas com desenhos
de comunicação
PÁGINA 32 e 33
MANDA VÊ
AUTORES: 2 do Virajovem São Paulo (SP)*
TEMA – “ QUAL A SUA PAZ IDEAL?”
ESTRUTURA: Um curto texto informativo no início explicando sobre o tema, sem
um posicionamento explícito da revista. O opinativo é direcionado as declarações
dos jovens.
O assunto é
DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO: São 6 declarações de um
parágrafo, todos em boxes redondos em primeiro plano, com nome e sobrenome,
idade e região de origem. Ao fundo, fotos tratadas em cores únicas e alegres de
seus respectivos autores. São 5 de São Paulo e 1 de Minas Gerais.
O assunto é a marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência, que ocorre no dia
do nascimento de Ganghi. Criada pelo Movimento Humanista, percorre 90
países e 100 cidades em 90 dias. No percurso são realizados Fóruns, festivais e
eventos culturais.
Declarações:

Cultura de respeito ao ser humano, direitos humanos – discurso e prática.

O que quer e onde chegar com isso – espiritual e interior

Aceitação das diferenças

Respeitar e ser respeitado

Vida longa e com saúde

Nunca vamos alcançar a paz
BOX = PRA LER NO BUSÃO – site Movimento humanista disponibiliza livros pra
download.http://..........
BOX – FAZ PARTE – Conta a história de Mahatma Gandhi
PÁGINA 34
MANCHETE: LUGAR PARA CRESCER
LINHA: Centro de Defesa da Criança e do Adolescente promove atividades que
conscientizam a comunidade sobre seus direitos
AUTOR: Redação
MATÉRIA:

Abre descrevendo rotina de adolescente o o que inclui CEDECA Sé

Cedeca existe a 12 anos e filiado a Associação de Apoio aos Meninos e
Meninas da Sé, do qual a Viração fez parte como projeto por 6 anos

Atendimento a pop. De alta vulnerabilidade

Usuários conhecem o local como Casa 20

Equipe multidisciplinar
BOX TÁ NA MÃO
Endereço, contato e funcionamento do Cedeca Sé
DIAGRAMAÇÃO PG

MANCHETE E LINHA DIFERENCIADOS

Fundo branco com margem trabalhada

1 foto de atividade com legenda – “Adolescentes participam de oficinas e
debates sobre questões sociais no Cedeca Luz
PAGINA 35
LOGO ECSUTA SOH E CHAMADA PARA ACESSAR O SITE (END)
PAGINA 36 – CAPA 2
Tendo um muro de tijolos no fundo com a fita símbolo da Luta contra aids pixada,
um casal de adolescentes se beijam na frente. Chamada – Juventude informa
sobre direitos sexuais e direitos reprodutivos
Chamada com foto da matéria pé na estrada (outra capa)
Chamada com foto da Galera Repórter com Rafael Cortez
“Escolha por onde começar! Edição Virada e com duas capas!”
Análise de conteúdo – Revista Viração 59 -
1)Dados.
Nome da Revista: Viração
Sub título: Mudança, atitude e ousadia jovem
Ano 7
N: 59
Fevereiro de 2010
Capa – pagina 1:
MANCHETE: NÃO PERCAM, MENTES ENLATADAS.
LINHA: CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO QUER MUDAR O
SABOR DA MÍDIA
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO:
Utilizando a referência da crítica a uma sociedade consumista e industrial, o
desenho utilizado lembra a pintura de Andy Warhow, com latinhas na prateleira
do supermercado.
No rótulo de cada lata de sopa de “mídia condensada” (em inglês) uma palavra e
um desenho relacionado a mídia (televisão, rádio, celular, internet) sendo as
“palavras enlatadas”: mesmice, sensacionalismo, fofoca, exploração, erotismo,
consumismo, preconceito, apelação, baixaria, alienação, violência, voyeurismo,
humilhação, estereotipo, elitismo, influência, homofobia
PAGINA 2
VEJA QUEM FAZ A VIRA PELO BRASIL
Logo das 24 ONGs/Instituições ligadas à comunicação e parceiras da Viração. Já
demonstra o alcance federal e seu perfil colaborativo e solidário.

REPRESENTATIVIDADE NO PAÍS – CADA INSTIOTUIÇÃO
PERTENCE A UM ESTADO DIFERENTE
PÁGINA 3
EDITORIAL:
Em uma caixa de texto com forma circular no topo da página a
manchete;COMUNICAR E MUDAR.
Como uma espécie de editorial da revista, mas quebrando literalmente com suas
tradições e formas estanques, um pequeno texto apresenta o conteúdo da
revista.

Utilizando uma linguagem direta e informal com o
leitor, abre o texto informando a 1.a. Conferência Nacional da
Comunicação, CONFECOM, ocorrida em Brasília, em dez. de 2009. Vira
esteve presente em massa. “parte da produção você encontra a partir da
pagina 18.

Cita a cobertura completa no site feito pela agência
jovem de notícias – site viração

Essa edição – assunto sério. Conferência climática da
ONU foi uma decepção e por isso fizeram 3 reportagens com o tema –
Manda Vê – Galera Repórter, entrevista com Rangel Mohedano e uma
matéria da virajovem mineira, sobre Children Climate Fórum, uma semana
antes da COP-15.

Novidade – a partir dessa edição, no fim da Vira,
traremos a ilustração de algumas personalidades do QUE FIGURA. Nessa
será o Cartola
QUEM SOMOS
Explica quem é a Viração, sua existência, quais os seus parceiros e instituidores,
e que também fazem capacitação em comunicação para jovens e por jovens em
comunidades, escolas e grupos.
Informa a participação de conselhos editoriais jovens de 24 Estados para a
produção da Revista.
Informa seus prêmios conquistados no Brasil e no Mundo. E novamente convida
mais jovens para participar da revista, inclusive indicando os contatos de e-mails
ao lado dos 22 Estados contribuintes e parceiros da revista.
O incentivo a participação é constante.
Assinatura e MTB do Coord. Executivo da Vira Paulo Pereira de Lima
Na lateral direita da página ainda há 3 boxes:

Selo de Creative Commons dizendo: copie sem moderação! Você pode:
Copiar e distribuir, criar obras derivadas, basta dar os créditos para a Vira
Forma de popularização da revista além sua intenção solidária, colaborativa e
cooperativa

Selo da Viração com informações técnicas da revista: publicação mensal
em São Paulo e filiada ao Sindicato das empresas Proprietárias de jornais
e revistas (SINDJORE)

Selo de atendimento ao leitor – endereço, contatos e horários da redação
em São Paulo

Selo da FSC – Grupo de produto proveniente de florestas bem manejadas
e outras fontes controladas – certificado no BV-COC 96725

APOIO INSTITUCIONAL – Logo de todas as
instituições que apóiam a Viração
PÁGINA 4 - MAPA DA MINA
Trata-se do índice da revista e novamente com um tratamento acolhedor e
envolvente, a começar pelo título e um mapa do Brasil ao fundo. As chamadas pelo
número da página e Manchete facilitam a leitura.
Uma box em destaque apresentando as seções fixas da Revista intitulado:
SEMPRE NA VIRA:
 Manda Vê
 ECA
 Imagens que viram
 Galera Repórter
 Que Figura
 Rango da Terrinha
 No Escurinho
 Sexo e Saúde
 Parada Social
 Rap Dez
Novamente a nomeação de cada seção trás não só uma linguagem coloquial e até
mesmo de gíria proporcionando uma aproximação com leitor, mas também
apresenta os principais assuntos tratados rotineiramente na revista sendo eles
respectivamente;
 Seção de participação, autonomia e protagonismo pleno da revista. O tema
tratado em cada fascículo é debatido por adolescentes e jovens de todo o
Brasil.
 Questões sobre o ECA – direitos e leis sobre as crianças e adolescentes
 Imagens adquiridas por jovens
 Entrevistas pontuais
 História de personalidades importantes na História
 Gastronomia local – cultura, costumes locais através da comida
 Cinema e cultura jovem em geral
 Sexualidade e saúde
 Movimentos e acontecimentos sociais
 HQ em forma de Rap com mensagens sociais importantes e
Além das seções fixas da revista num índice por página, blocos com os um
títulos de chamada e breve resumo das reportagens da revista com número da
página.
A página conta ainda com um quando de expediente com todos os dados da
revista intitulado de RG VÁLIDO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, tendo ao
fundo um tratamento gráfico de um RG. Nele as informações de; Conselho
Editorial, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo, Presidente, Vice-Presidente,
Primeiro Secretário, Coordenação Executiva, Equipe, Administração Assinaturas,
Mobilizadores da Via, Colaboradores, Consultor de Marketing, Projeto Gráfico,
Jornalista Responsável, Divulgação, Email Redação e Assinatura. Dentro desse
quando, outro pequeno quadro contendo os preços de assinatura anual da
revista.
PÁGINA 5 – FALE COM A GENTE
Espaço de conversa direta com o leitor. Diagramado com balões em referência a
um diálogo, leitores trazem críticas, elogios e dúvidas e tem sua resposta direto
da redação.

Elogios de leitores e sobre matérias de edições anteriores
- OPS! ERAMOS!
Box com errata das edições anteriores.
- PONTO G – QUESTÃO DE GÊNERO
Preocupação com a linguagem da revista em todos os seus textos e
demonstração de uma influência de Paulo Freire na questão de Gênero, Em um
box trás a explicação
“ para garantir a igualdade de gêneros na linguagem da
Vira, onde se lê “o jovem” ou “os jovens” leia-se também “a jovem” ou “as jovens”,
assim como outros substantivos com variação de masculino e feminino”
-PARCEIROS DE CONTEÚDO
Box com os logos dos Parceiros de conteúdo – Setor 3, Pró-menino, Revista
Fórum, Envolverde e Brasil de Fato
- SIGA A VIRA NO TWITTER
Endereço eletrônico para seguir a vira no twitter – confluência de mídias impressa
e eletrônica
PARTICIPE DA VIRA
Box com texto incentivando a participação do leitor na revista. Texto envolvente e
simples, deixando claro que não é preciso ser um profissional de jornalismo,
basta gostar de escrever reportagens, de fotos, poesias, artigos e charges. Deixa
endereço eletrônico para encaminhar o material e end. Da redação da Vira.
PÁGINA 6 E 7
MANDA VÊ
AUTORES: Alessandro Muniz e Diana Coelho, do Virajovem Natal (RN)*, e
Rafael Stemberg, da Redação
TEMA – “ E VOCÊ, QUAL SUA ATITUDE PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO
AMBIENTE?”
ESTRUTURA: Um curto texto informativo no início explicando sobre o tema, sem
um posicionamento explícito da revista. O opinativo é direcionado as declarações
dos jovens.
O assunto é Meio Ambiente, impacto e atitudes no mundo. Cita as conferências
mundiais de ECO 92-RJ,África do Sul em 2002 e COP15 em 2009 em
Copenhague, essa última em substituição ao Protocolo de Kyoto (explica o que é
o protocolo).
A luta é fortificada por ONGs no mundo. – Greenpeace DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO: São 10 declarações de um
parágrafo, todos em boxes redondos em primeiro plano, com nome e sobrenome,
idade e região de origem. Ao fundo, fotos tratadas em cores únicas e alegres de
seus respectivos autores. São 5 de Belém/PA e 3 de São Paulo
Posicionamento geral: Por ser um questionamento sobre atitudes em prol do
meio ambiente, não há posicionamento, mas ações dos jovens, sendo elas;

Plantar árvores; governo; pensamentos diferentes em relação ao
ambiente, dificultando sua proteção; usar luz natural; pequenas medidas
que fazem diferença; reciclar; economizar água, separar lixo; modismo
atrapalha; melhor utilização da mídia;; atentar a poluição do mar; investir
em tecnologias limpas; não jogar lixo;reduzir carros; andar mais a pé,
bicicleta, transporte público;maior adesão da sociedade no cuidado ao
meio ambiente; maior investimento governamental.
BOX – PARA LER NO BUSÃO
Indicação de livro – Mundo Sustentável – Abrindo espaço na Mídia, André
Trigueiro, Ed. Globo. Livro é uma seleção de artigos e entrevistas feita pelo autor
sobre o meio ambiente e maneira de adotar modo de vida mais sustentável.
Indicação também do site do do autor – www.mundosustentável.com.br
DEMOCRATIZANDO A INFORMAÇÃO
BOX – FAZ PARTE
Curiosidade – “cuide do meio ambiente ao mesmo tempo que utiliza a internet”.
Sites que convertem numero de acessos em árvores plantadas.
CONFIRA: WWW.ECO4PLANET.COM
TWITTER.COM/ECO4PLANET.
ATITUDE PELA INTERNET
CONCLUSÃO: Regiões DE Origem das declarações são: 7 de RN – 2 de SP e 1
de PR
Texto de declarações baseados nas atitudes em prol do ambiente. Sem teorizar,
o que se pode fazer e o que cada um está fazendo. Convergência com perfil
jovem.
Conscientização e informação sobre meio ambiente – cita leis, protocolos e
conferências mundiais.
PÁGINA 08
VOZ DOS ADOLESCENTES
MANCHETE: GRANDES CIDADÃOS
LINHA: Reprodução em miniatura de cidade busca explicar aos jovens como
assegurar seus direitos
AUTORES: Assessoria de Comunicação do Instituto internacional de
Desenvolvimento para a Cidadania (IIDAC)
MATÉRIA:

Mini cidade – parte da 8.a. Conferência Nacional dos Direitos da Criança e
do Adolescente em Brasília

Trabalhando de forma lúdica coma as crianças sobre, acessibilidade,
sustentabilidade, educomunicação, tecnologia, lazer, esporte, cultura, e
participação

Entender a importância do ECA

Parceria com a Séc. Esp. De DH e CONANDA

Desenvolvida para proporcionar aprendizagem, conhecimento e vivência

Cidade dos Direitos recebeu 30 escolas do ens. Fund. E méd. e crianças
de abrigos de Br e 600 do Brasil

Aprendem práticas de políticas públicas e órgãos públicos

Cada inst. Que visitou recebeu um “baú dos direitos” com livros, jogos, cds
e materiais didáticos para a continuação dos estudos do Sistema de
Garantia de Direitos

Cita patrocínios : Petrobrás, BB e Fund. Telefônica
BOX – TÁ NA MÃO
SAIBA MAIS SOBRE O TRABALHO DO IIDAC EM www.iidac.or
DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO

Logo seção – A VOS DOS ADOLESCENTES

Manchete com letra diferente

Linha com fundo em vermelho

Fundo de página em laranja, e tarja mais escura indicando a seção.

Foto torta do local com legenda – “Cidade em miniatura reproduz
instituições de defesa dos direitos da criança e do adolescente”
CONCLUSÃO
Matéria que informa maneira diferenciada o ato de aprendizagem sobre os
direitos da criança e do adolescentes. Uma matéria lúdica sobre evento lúdico e
aprendizado divertido e importantíssimo sobre órgãos e política pública da cça e
adol.
PÁGINA 09
MANCHETE: UM MUNDO DE MARIAS
LINHA: Participação feminina em movimentos populares é cada vez mais forte.
Processo se intensificou a partir dos anos 80
AUTORES: Gardene Leão de Castro Mendes, do Virajovem Goiânia (GO)*
MATÉRIA:

Mulheres conquistando espaço

Dec. De profa. Da Univ. de PE – “participação em movimentos sociais se
firmou em meados dos 80”

Dec. Valdete Boni, profa. Da UFSC – movimento rural é historicamente
masculina, e aceitação da mulher só foi nos anos 80

Alice Maria de Jesus – uma mulher batalhadora e do Cons. Local de
Saúde do Conjunto Vera Cruz II em GO – busca melhorias em saúde e
trabalha vol. Com a comunidade
INTERTÍTULO: Voluntária Universal

Sebastiana de Lima – conselheira titular local de saúde e da Associação
de Donas de Casa de Goiás e fundadora do grupo Esperança, presidente
do Grupo Renascer e faz parte do grupo Oficina do Amor, e participa do
grupo Economia Solidária

Conquistou aprovação da aposentadoria das donas de casa com mais de
60 que não contribuem com INSS
DIAGRAMAÇÃOE PROJETO GRÁFICO

Fundo de página em rosa em ref. À mulher com pontilhados delicados na
borda

Manchete com letra e cor diferente

Linha com fundo em vinho dando destaque

Foto torta em PB de protagonista com Legenda – “Sebastiana de Lima
ajudou a aprovar a aposentadoria das donas de casa que não contribuem
para INSS”.
CONCLUSÃO: MATÉRIA SOBRE A MULHER E SUA IMPORTÂNCIA NA
PARTICIPAÇÃO DE MOVIMENTOS SOCIAIS POPULARES. EXEMPLO E
INCENTIVO
PÁGINA 10
DE OLHO NO ECA
MANCHETE: DE OLHO NO ECA
AUTOR: Nesta edição, a Vira publica um dos “causos” finalistas do 5.o. concurso
Causos do ECA, promovido pelo portal Pró´Menino/Fundação Telefônica. A
história é do jovem Pedro Henrique Couto Neves, de Brasília (DF), Confira
abaixo!
LINHA: As sete chaves: segredo, direitos e orçamento público
ILUSTRAÇÃO – Beth Kok
O CAUSO:

Cita artigos do Eca, brincando com a palavra

Compara o sujeito do ECA e o objeto de punição do código do menor,
referente a cça e adol.

Contato no colégio através de projeto de ONG

Realização da dificuldade de implementação do ECA

Orçamento para C&A é ínfimo

Marcaram audiência, questionaram orçamento e conseguiram auditório na
sua escola

Importância da participação na política pública e orçamentária

“O ECA não pode ser mais segredo nem mistério”
BOX – TÁ NA MÃO – logo em preto e amarelo de uma mão
Paulo Lima, coordenador executivo da Vira, comentou este “causo” confira em:
http://tinyurl.com/yed7ky6
BOX – PARA SABER MAIS – logo de livro
Para mais informações sobre o concurso de causos do ECA, acesse:
http://tinyurl.com/ycgry8t
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

MATÉRIA DE 2 PAGIAS com fundo branco

1 ilustração

Logo de seção – menino lendo eca

Manchete colorida e com letras diferentes

Autor do Pro-menino – asterisco identificando instituição
CONCLUSÃO: Excelente forma de falar, informar e ensinar o ECA através desse
concurso do Pro-menino. Criança como protagonista de uma lei para criança
PÁGINA 12 -13
QUE ESTILO COLA
MANCHETE: NA PAZ DE JAH
LINHA: Saiba mais sobre o rastafarianismo, filosofia que prega o respeito à
natureza, ao próximo e a Deus
AUTORES: Simone Moura, do Virajovem de Belo (BH)* e Vivian Ragazzi, da
redação
FOTOS: Divulgação
MATÉRIA:

Muito além dos dreadlocks

Dec. De banda brasiliense, – Tropas de Selassie – integrante Xarada
admira e se identifica com a cultura rasta

Histórico do rastafarianismo
o Início na dec. De 20 com Marcus Garvey, na Jamaica

Bob Marley disseminou no mundo
INTERTÍTULO: BASES DO Movimento

Importância política –luta por opressão aos negros

Muito vegetarianos, não bebem álcool e usam maconha como forma de
ritual

Cores do movimento – vermelha – amarela – verde – refere a bandeira da
Etiópia, lembrando o sangue, a natureza e ouro da mãe África

Não uma religião mas um modo de vida

Ainda existe discriminação contra adeptos
BOX – PARCERIA FIRME
Para conhecer melhor o trabalho do grupo, acesse – http........
Tel: 31 32213582
e-mail – [email protected]
BOX – TA NA MÃO
Mais informações sobre rastafarianismo GELEDÉS INSTITUTO DA MULHER
NEGRA – http://tinyoul.com/yallg6m DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Letras e cores da manchete diferentes

Linha com fundo vermelho

Fundo de página em verde quadriculado e tarja mais forte no topo
indicando seção

Ilustração com legenda – Harvey Gavey iniciou o movimento na Jamaica
na década de 20

Foto Rastafari com legenda – As cores do movimento rastafari referem-se
a bandeira da Etiópia, e não da Jamaica

Foto de grupo de jovens com legenda – Jorge Fernando, o Xarada, com
Simone Moura e integrantes de oficina do rap

Foto do Bob Marley com legenda – Bob é o maior expoente da cultura
rastafari
CONCLUSÃO: Matéria com enfoque de curiosidade e entretenimento mas
TRATANDO DE DIVERSIDADE, RESPEITO, PRECONCEITO, HISTÓRIA
PÁGINA 14
MANCHETE: ARTE FOTOGRÁFICA
LINHA: Aprenda, ensine e participe! Jovens do Ceará se unem para fazer
fotografias participativas pelas ruas da cidade
AUTORES: TEXTO E FOTOS: Aline dos Santos, Aline Fernandes, Anália
Alencar, Aurineide Silva, Gleiciane Oliveira, Josieldo Santos, Josué Gomes e
Thaylane Torres, do Virajovem Fortaleza (CE)*
MATÉRIA:

ONG Vista Boa Boa Vista – ensinam crianças e adolescentes do bairro a
utilizar a técnica pinhole de fotografia

Explica como fazer a câmera artesanal
INTERTÍTULO: CALENDÁRIO

EUA – dia mundial da fotografia pinhole – WPPD convida a todos a utilizar
essa técnica. Site recebe imagem de participantes

No Brasil o WPPD é em 26 de Abril
BOX – PARA SABER MAIS
Significado da palavra Pinhole e como se faz uma máquina manualmente
BOX – TÁ NA MÃO
Endereço de acesso para blog com fotos do evento em Fortaleza
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete com letras imitando costura

Linha com fundo vermelho dando destaque

Fundo listrado em branco e verde claro

3 fotos “tortas” sem legenda – uma menina com uma máquina pinhole nas
mãos, uma foto PB de pinhole e uma com o material necessário para fazer
uma máquina pinhole
CONCLUSÃO – Matéria que poderia ser vista apenas como entretenimento é
apresentada como uma atividade de uma ONG em um bairro de alta
vulnerabilidade em Fortaleza
PÁGINA 15
MANCHETE: - DE: MOÇAMBIQUE – PARA: BRASIL
LINHA: Jovens contam como é a vida por lá
AUTOR: Lílian Romão *, enviada especial a Moçambique (Asterisco remete ao
Box Ta na Mão)
MATÉRIA:

16 voluntários da área de educação e saúde vão para comunidade de Gilê,
na província de Zambézia para atividades na região

Dois jovens toparam escrever para Viração
INTERTÍTULO – A VIDA DOS JOVENS EM GILÊ

Idalina, 20 anos – pretende se freira. Conta dificuldades do jovem por lá desemprego

Benjamim, 23 anos – também fala das dificuldades enfrentadas pelos
jovens africanos. Escolas distantes, em outra cidade. Teve apoio da igreja.
Sem condições para cursar faculdade. Muitos jovens se prostituem e ele
apóia por não ter emprego. Saúde deficitária dos jovens.
BOX – PARA SABER MAIS – GÍRIAS DE MOÇAMBIQUE
Sentar – ficar sem fazer nada, nem estudar ou trabalhar
Raparigas - meninas
BOX TÁ NA MÃO
Lílian é coord. Executiva da Vira, está em Moçambique integrando a “ Missão
Moçambique” do Projeto Claretiano Solidário, iniciativa do Centro Claretiano de
Batatais. A Meta é o desenvolvimento local da região. Para saber mais:
www.claretiano.edu.br e www.claretianosnaáfrica.com.br
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete indicando comunicação por e-mail – de – para -

Linha com fundo azul escuro dando destaque

Fundo de uma carta escrita a mão com dobras

1 foto – de um moçambicano escrevendo com a legenda – “sem padrinho,
nada se fará” escreve jovem moçambicana aos brasileiros

Box indicando próxima matéria – Confira nos Imagens que Viram (pag 16 e
17) mais fotos do projeto
CONCLUSÃO: Jovens moçambicanos protagonizam a matéria contando as
dificuldades que passam em seu país e cidade. Novamente uma referência à
religião, por ser um Projeto dos Clarentianos e sua influência na África, “Os
padrinhos” são os padres e freiras
Páginas 16 e 17
IMAGENS QUE VIRAM
MANCHETE: MAGIA E CORES
LINHA: Moçambique é nosso país-irmão. Mais do que falarem a mesma língua,
herança dos colonizadores portugueses, as semelhanças entre Brasil e aquele
pedaço da África estão no povo forte e que não deixa de sorrir.
Caixa de texto:
Inês Calixto, pedagoga e fotógrafa – fez essas fotografias. Integra o Projeto
Histórias de Alice – viagens pelo Brasil para registrar as narrativas orais e
fotografias em comunidades populares. Alice é o nome da Kombi que circula
pelas cidades – jornada começa em maio de 2010. na sua preparação, teve
oportunidade de participar do projeto de alfabetização m Gilê, norte de
Moçambique.
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete com letras diferentes ao do corpo da matéria

Linha com fundo em vermelho dando destaque

Tarja vermelha no topo da página indicando a seção – Imagens que Viram

Fundo imitando papel reciclado colorido

5 fotos sendo elas:
o Menino olhando no espelho com legenda “crianças participam de
atividade com espelho”
o Rosto de Menino moçambicano sorrindo com legenda – “foto feita
pelas crianças de Gilê”
o 2 meninos mostrando seus trabalhos em argila com legenda –
“Alegria com as novas descobertas”
o Rosto de menino utilizando sua máquina de argila – “Criatividade
não é o problema”
o Foto de corpo inteiro de 5 meninos brincando a beira do rio. Dois
deles pelados com a legenda – “ O Rio Molócue também fornece o
peixe e o banho para todos os moradores. É pura diversão..”
FOTOS COMPREOCUPAÇÃO DE PROTEGER AS CRIANÇAS, NÃO
MOSTRANDO EXPLICITAMENTE O ROSTO QUANDO FOTOGRAFADOS DE
PERTO. A ÚLTIMA E ÚNICA FOTO QUE MOSTRA MAIS DISTANTE OS
MENINOS E SUA NUDEZ É SINGELA, INGÊNUA E PUERIL, NÃO
SENSASIONALIZANDO MUITO MENOS APELATIVA.
CONCLUSÃO – Continuação da reportagem anterior em forma de imagem,
DIÁLOGO ENTRE REPORTAGENS. Apresenta outro interessante projeto, o que
deixa o leitor curioso em querer saber mais sobre ele ou mesmo, não ter fotos.
PÁGINAS 18-19-20-21-22
CAPA
MANCHETE: A HORA DA VIRADA
LINHA: Brasileiros discutem nova política de comunicação no País
Autores:
Textos e fotos: Amanda Nogueira, do Virajovem Fortaleza (CE)*, Felipe Campos
do Virajovem Vitória (ES)*, Ionara Talita, do Virajovem Brasília (DF), Juliana
Cordeiro e Douglas Moreiria, do Virajovem Curitiba(PR), Jaqueline Lima e
Leonardo Cordeiro, do Virajovem São Paulo (SP), Lílian Romão, Luciano de
Sálua e Vânia Correia, da Redação
MATÉRIA:

Confecom – primeira Conferência Nacional de Comunicação em dezembro
em Brasília.

1684 delegados que participaram eleitos nas conferências estaduais
representando sociedade civil, empresários e poder público

672 propostas aprovadas – devem orientar ações do governo

Confecom – reivindicação histórica dos movimentos sociais – batalha com
reis da mídia

Desligamento de instituições que temiam a apropriação social da mídia e
atual regulamentação – Abert, ANJ, Aner, ABTA, Adjori, Abranet

Apenas duas empresas permaneceram – Telebrasil e Abra (esta
representante da Bandeirantes e RedeTV, tentaram inviabilizar e
deslegitimar o processo alegando cerceamento de liberdade de expressão

Propostas aprovadas representam grande avanço para setor – mecanismo
de fiscalização através do controle social – divisão do espectro
radioelétrico evitando monopólios

Confecom – vitória para o país mas ainda precisa muita luta para efetivas
propostas

Necessidade de pressão social e controle da agenda pública, comenta
Carrolina Ribeiro da Intervozes
INTERTÍTULO – Aplausos e vaias

Integrantes da mesa da Confecom – min. Da com. E Presidente Lula

“a convergência de tecnologias devem ser deve ser um estímulo à
socialização dos meios de comunicação e não à concentração”, declara o
presidente

Ministro não teve a mesma recepção calorosa, “ Helio Costa, que papelão,
o empresário é seu patrão!” gritava a platéia
INTERTÍTULO – Participação juvenil

Viração fez agência de notícias da Confecom

Cobertura e participação dos jovens

Fizeram propostas importantes como educomunicação, efetivação do
direito a comunicaçãoe de combate à veiculação de propagandas voltada
para crianças e adolescentes, declara Jaqueline 17 anos, delegada
paulista

Importância – “ foi colado em pauta assuntos que poderão mudar a história
dos meios de comunicação, para humanização e construção de direitos e
cidadania na era digital”, afirma Felipe 22
INTETÍTILO – Voto polêmico

Voto sensível pode ser recorrido em caso de polêmica – aprovação
apenas com 60% dos votos representando cada segmento

Empresas apelaram para voto sensível nos grupos de trabalho o que
inviabilizaria as propostas da sociedade civil segundo os movimentos
comprometendo a Confecom
o Gerou tensões nas votações entre empresariado e sociedade e
como se esperava, nenhuma proposta com voto sensível , seja no
grupo ou plenária, foi aprovada
BOX TÁ NA MÃO
Todo material produzido pela Agência Jovem de Notícias está disponibilizado no
site – end elet - . No site do Observatório do Direito à Comunicação, produzido
pelo intervozes, está disponível o vídeo Levante su Voz, em que é possível
entender a concentração das mídias no País. Acesse em: -ende eletr –
BOX - DE QUE LADO VOCÊ SAMBA?
AUTOR – Nilton Lopes, do Virajovem Salvador (BA)*

Descrição pessoa, autoral de um jovem da Cofecom – “era um terreiro”

Percepção dos conchavos – “quem sambava com quem”

“empresários nunca sambaram, estavam verde na roda” – ameaças de se
retirar

“poder público sambava quando lhe convinha”

“ movimentos sociais já sambavam há muito tempo”

Todos os tipos de samba

“perdemos nas escolhas das músicas”

Lado azul dôo terreiro X lado vermelho e sambista do terreiro, com alguns
casacas que sambavam pro outro lado
BOX – RÁDIO COMUNITÁRIA ITINERANTE NA CONFECOM

Rádio comunitária do evento do Prtojeto Nossa Casa, no Amapá – quebra
com formalismo e seriedade do evento

Apenas megafone e muita irreverência e criatividade

Representante do povo ribeirinho do Amapá – a reivindicação do estado é
banda larga
BOX – SE LIGA
Explica que a capa é baseada na pintura Campbell’s Soup Cans, de Andy
Warhol, de 1962. É expoentes da pop art, movimento surgido em 50 nos EUA e
Inglaterra
Páginas 22 e 23 – apresenta algumas (16)as propostas aprovadas pela juventude
na Confecom selecionados pela Vira com os assuntos relacionados a –
educomunicação – infância e juventude - controle social - democratização dos
meios de comunicação.
São 16 projetos de lei a serem analisados no Congresso. Indica site do governo
– www.confecom.com .br - para outras 600 propostas aprovadas na Confecom.
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete com letra diferente

Linha com fundo em amarelo – destaque

Tarja vermelha no topo das paginas indicando a seção

Fundo das páginas como um fotografia borrada – dá movimento

4 fotos sobre o evento

Quadros em forma de balão imitando propaganda comercial junto com a
lata utilizada na capa e em cada página um conteúdo:
o Página 18 – Telecompras – na TV brasileira a propaganda deveria
ocupar 25% de toda programação conforme decreto n. 52.795 –
Art28, mas não é o que acontece, pois vende-se de tudo a toda
hora...
o Página 18 – Balão vem com a palavra em vermelho OFERTAS,
sendo seu conteúdo:Art 54 da constituição federal – nenhum político
pode ter uma empresa concessionária de serviço público, só que
são mais de 271 políticos tem um veículo de imprensa. No site
www.donosdamídia.com.br pode-se saber quem são.
o Página 20 – Ética na TV – campanha Quem Financia a Baixaria é
contra a Cidadania, da comissão dos direitos humanos. Recebe
denuncias da pop. Sobre programas de TV que atentam contra os
valores humanos. Faça sua denuncia grátis: 0800 619 619
o Página 21 – Novo balão de oferta – pedido de rádio comunitária
chega a demorar 10 anos. Para comercial também mas é cedido
uma licença para funcionamento enquanto pedido é avaliado.

Páginas 22 e 23 – Tarja em vermelho continua
o Fundo branco e cinza para as propostas Pls
o Logo da Confecom no topo de cada página
CONCLUSÃO – Matéria altamente crítica mas também positiva e incentivadora.
Auto grau de participação e autonomia jovem. Educativa, ao citar Warhole e suas
latinhas, numa crítica ao mercado e consumo.
PÁGINA 24 – 25
GALERA REPÓRTER
MANCHETE: DE OLHO NO PLANETA
LINHA: Rangel Mohedano, coordenador do programa Juventude e Meio
Ambiente da Coordenação Geral de Educação Ambiental do MEC, fala sobre sua
história de vida e a Conferência Internacional infanto-juvenil – Vamos cuidar do
Planeta –
AUTORES: 5 jovens do Virajovem SP*, 1 jovem da PCU/SP
FOTOS: Virajovem São Paulo
MATÉRIA:

Conferência Internacional Infanto-juvenil do Meio Ambiente – “vamos
cuidar do planeta” – Jun/2010 – Brasília

Prevê participação de 900 jovens do Brasil e do mundo

Rangel – Engenheiro Ambiental, músico e educador
o Sua história
o Criador do projeto Organismo com 16 anos
ENTREVISTA:

TRAJETO DE 3 CONFERÊNCIAS PARA CHEGAR NESSA DE 2010-0616

Documento base – CARTA DE RESPONSABILIDADE HUMANA - além
dos DHs

Começou a mobilização nas escolas

Compartilhar responsabilidades com jovens

Conferência internacional não teve a abertura junto às escolas como na
nacional – política entre ministérios da educação

O processo de criação da ONG Organismo
BOX – TÁ NA MÃO
Para ficar por dentro da Conferência Internacional Infanto-juvenil acesse:
http://............
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Logo da seção – galera repórter

Manchete com letra diferente

Linha com fundo de cor diferente ao da página

Fundo da página em verde remetendo ao Ambiennte/Ecologia

Linha do tempo de todas as e conferências nacionais do ambiente com
pequeno texto explicativo e fotos de cada uma (2003/2006/2009)

2 fotos de Rangel durante entrevista, a segunda com a legenda “ Quando
era adolescente, percebi que o que fazia tinha impacto no mundo.”
CONCLUSÃO: Entrevista politicamente correta e ambientalista ressaltando o
processo de políticas públicas do meio ambiente através da juventude, o que
incluiu a mobilização das escolas. O histórico/linha do tempo das Conferências
também trazem esse teor.
PÁGINA 26
MANCHETE: A JUVENTUDE ESTÁ NO CLIMA
LINHA: Facilitadora do Fórum de Adolescentes sobre Mudanças Climáticas em
Copenhague (Dinamarca), Fernada Winter ressalta a força da participação dos
jovens nas questões ambientais
AUTOR: Fernanda Winter, do Virajovem Lavras (MG)*
MATÉRIA:

2009 – MIDIA COM A cop-15

Mobilização e pressão mundial

Grande mobilização juvenil, antes, durante e depois

Ex; Fórum de Adolescentes organizado pelo UNICEF, uma semana antes
da COP-15

Adolescentes de 14-17 de mais de 40 países – 2 representantes do Brasil

Vários temas climáticos discutidos
INTERTÍTULO: Envolvimento com o planeta

Declarações dos adolescentes envolvidos no mundo

Fracasso da COP não pode desanimar

“é hora de decidir: ou a mudança é nossa ou é climática!”
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete com letra diferente

Linha com fundo de destaque

Fundo em azul e verde e fotos das mudanças de clima como pessoas em
alagamento com guarda-chuvas , o sol forte

Foto torta do Fórum com legenda – “Embaixadores do clima mandam seu
recado aos políticos de fachada”
CONCLUSÃO: Nova matéria demonstrando a mobilização juvenil perante COP15. Teor crítico alto
PÁGINA 27
MANCHETE: FORMATURA EDUCOMUNICATIVA
LINHA:Representantes de diversas comunidades que integram a Plataforma dos
Centros Urbanos concluem curso promovido pela Viração e pelo Núcleo de
Comunicação e Educação da USP
AUTORES: Maria Rehder, Gisella Hiche, da Redação e Izabel Leão do NCE-USP
MATÉRIA:

As variadas estratégias de mobilização social nas comunidades

30 cursistas se formaram em dez/2009

Formar educomunicadores para auxiliar sua comunidade em ações de
mobilização e comunicação

6 meses de curso pela Vira e NCE

Último encontro foi apresentação dos projetos dos cursistas e avaliados
pelos profissionais das 2 instituições
BOX – LICENCIATURA EM EDUCOMUNICAÇÃO

Informe sobre o curso de licenciatura em Educomunicação a iniciar em
2011

Entrevista curta (3 questões)com Ismar de Oliveira de Soares, coord do
NCE, sobre educomunicação e adolescentes
BOX – PARA SABER MAIS
Saiba mais sobre educomunicação:www.usp.br/nce
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRAFICO

Manchete com letra diferente

Linha com fundo diferente

Fundo em laranja e desenhos de fundo

1 foto do encontro com legenda – “ participantes aprenderam ações de
mobilização para suas comunidades”
CONCLUSÃO: Matéria sobre projeto em comunidades de São Paulo e a
diferenciada forma de intervenção para o desenvolvimento através da
educomunicação
PÁGINA 28
ESCUTA SOH!
MANCHETE: PELA MESMA CAUSA, SEM FRONTEIRAS
LINHA: No Peru, ativistas do movimento HIV/aids articulam rede latinoamericana para cobrar o fortalecimento e a prioridade de políticas públicas na
América do Sul e Caribe
AUTORES: Aryane Gabriella (Fortaleza – CE) do Peru para Escuta Soh
MATÉRIA:

Primeiro Encontro da América Latina e Caribe de Adolescentes vivendo
com HIV – nov/2009 no Peru

Oficinas com temas de políticas públicas de saúde e capacitação de
profs

Utilização de filmes – boa ferramenta com adolescentes

Produção de carta de princípios a ser entregue a governantes de cada
país

Criação da rede Latino-Americana de Jovens

Apresentação de algumas propostas
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete com letra diferente

Linha com fundo em destaque

Logo Escuta Soh!

1 foto de mural com a legenda “ troca de experiências entre países latinoamericanos foi destaque no encontro
CONCLUSÃO: Matéria sobre importante encontro internacional de adolescentes
com HIV. Destaca a metodologia do encontro voltada para construção de
políticas públicas de saúde para esse segmento social.
PÁGINA 29
QUE FIGURA
MANCHETE: O ESTADO NOS PERTENCE
LINHA: Político e guerrilheiro, Plácido de Castro teve papel importante no início
dos anos 1900, quando liderou o movimento de revolução pela independência do
Acre.
AUTOR: 4 DO Virajovem Rio Branco (AC)* e Rafael da Redação
MATÉRIA:

Histórico e feitos de Plácido de Castro no Brasil e principalmente no Acre
onde lutou pela independência do estado, tornando-se herói Brasileiro

Uma ilustração do herói nacional e personagem histórico
PÁGINA 30
RANGO DA TERRINHA
MANCHETE: O ARROZ DO MARANHÃO
AUTOR: Sidnei, Virajovem São Luiz (MA)*
MATÉRIA:

Como fazer CUXÁ – prato típico da culinária maranhense

Histórico e origem do prato

Artur de Azevedo descreveu o prato em poesia

Estudante de gastronomia do Centro Universitário do Maranhão dá a
receita e deixa contato eletrônico para dúvidas]

Receita do prato (Cuxá e arroz de cuxá) – ingredientes e modo de preparo
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

TARJA PRETA NO TOPO INDICANDO SEÇÃO

Letras Manchete diferentes

Logo da seção

2 fotos, do cuxá e do arroz de cuxá

Fundo quadriculado em vermelho e branco imitando toalha
PÁGINA 31
NO ESCURINH0
MANCHETE: BRINCAR COM FOGO
Autor: Sérgio Rizzo, crítico de cinema
Fotos: Divulgação
MATÉRIA:

Filmes obrem a segunda guerra – tema ainda freqüente na telona

Fime A Onda – professor que meche com o nazismo
Diagramação e Projeto Gráfico:

Tarja no topo indicando seção

Manchete com letra diferente

Fundo trabalhado em verde

Fotos do filme imitando fotograma de cinema e claquete
PÁGINA 32
TODOS OS SONS
MANCHETE: MUSICALIZANDO O BRASIL
LINHA: A produção mais recente do músico pernambucano Adriano Salhab, O
Sol rodando Vermelho, faz parte da peça Os Sertões, de Euclides da Cunha
AUTOR: 2 DO Virajovem São Paulo(SP)
MATÉRIA:

Histórico do cantor pernambucano Adriano Salhab

Acabou no teatro oficina de Zé Celso apresentando Os Sertões
(rabequista)

Segundo CD

Divulgou suas musicas na internet

“ser independente é o que viabiliza a existência de muitos cantores por aí”
BOX TÁ NA MÃO – END. ELETRÔNICO DE SUA MÚSICA
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

TARLA PRETA INDICANDO SEÇÃO

Manchete com letra diferente

Linha com fundo de outra cor destacando

1 foto trabalhada do cantor em ação

1 foto da capa do CD
PÁGINA 33
SEXO E SAÚDE
MANCHETE: Não tem
LINHA: (explicativa) Você sabe dizer quando a puberdade chega ao fim ou o que
causa a sensibilidade nos seios das mulheres? O Virajovem de Vitória (ES)* e o
colaborador Leonardo Hodina, de Blumenau (SC), consultaram o ginecologista
Jorge Luiz Gobbi, que tirou esses dúvidas.
ENTREVISTA: 2 QUESTÕES PARA O Dr. Já introduzidas na linha da matéria
BOX – IDEM – MANDE SUAS DÚVIDAS – END ELET.
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Idem outros números – 2/3 da página para box da entrevista

1/3 da página para cupom de assinaturas

Ilustração no box da entrevista – mulher fazendo ligue-pontos de outra
mulher – se reconhecendo
PÁGINA 34 –
PARADA SOCIAL
MANCHETE: UM MUNDO SEM BARREIRAS...CAMINHOS POSSÍVEIS
LINHA: Campanha busca conscientizar sociedade sobre importância da
acessibilidade
AUTOR: 1 do Virajovem RJ_RJ
MATÉRIA:

Acesso a deficientes – mesmas oportunidades

CONADE – Conselho nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência ,
ligado a SEDH lança campanha – Acessibilidade: siga essa idéia –
conscientização social

BR – 25 mil com alguma deficiência além de 17 mil de idosos com
dificuldade de locomoção

RJ – ONGs e Inst. Aderiram a campanha – peça de teatro envolvendo a
linguagem de deficientes

Dec. De cantor que teve paralisia infantil
o Incentivo a denuncia ao não cumprimento da lei aos deficientes
BOX TÁ NA MÃO
Para saber mais sobre a campanha Aacesse o site..................................
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Matéria em box de 2/3 da página

Tarja azul indicando seção

Manchete com letra diferente

Linha com fundo azul dando destaque

Logo de deficiente

1/3 da pg. para cupom de assinantes
PÁGINA 35
EDIÇÃO SEM A SEÇÃO DE REP 10 – NO LOGAR O LOGO E CHAMADA PARA
ACESSO NA INTERNET DO ESCUTA SOH! – WWW.ESCUTASOH.COM,BR –
PAGINA 36 – CARICATURA DO CARTOLA COM A CITAÇÃO: “ Quem gosta de
homenagem é estatua. Eu quero continuar vivo e brigando pela nossa música.” –
Agenor de Souza, 1908 – 1980, cantor e sambista carioca
Análise de conteúdo – Revista Viração 60 -
1)Dados.
Nome da Revista: Viração
Sub título: Mudança, atitude e ousadia jovem
Ano 7
N: 60
Março 2010
Capa – pagina 1:
MANCHETE: O BARATO SAI CARO?
LINHA: Especialistas e militantes discutem discriminalização da maconha
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO:

Foto de um beco na rua com grafite de mulher fumando maconha entre
pixações

Foto de especialista sobre chamada sobre Haiti – Moldura imitando fotos
de internet com

– anterior e próxima –
Foto de representante indígena sobre chamada sobre Fórum Social
Mundial – Moldura imitando fotos de internet com
– anterior e
próxima –
CHAMADAS:

S.O.S HAITI – Economista Sandra Quintela fala sobre ocupação
internacional no Pais

MUNDO POSSÍVEL – Fórum Social Mundial completa 10 anos
PAGINA 2
VEJA QUEM FAZ A VIRA PELO BRASIL
Logo das 24 ONGs/Instituições ligadas à comunicação e parceiras da Viração. Já
demonstra o alcance federal e seu perfil colaborativo e solidário.

REPRESENTATIVIDADE NO PAÍS – CADA INSTIOTUIÇÃO
PERTENCE A UM ESTADO DIFERENTE
PÁGINA 3
EDITORIAL:
Em uma caixa de texto com forma circular no topo da página a manchete; VIRAVELHO.
Como uma espécie de editorial da revista, mas quebrando literalmente com suas
tradições e formas estanques, um pequeno texto apresenta o conteúdo da
revista.
Utilizando uma linguagem direta e informal com o leitor abre o texto dizendo que
a VIRA está completando 7 anos nessa edição de março e que tem muito a
comemorar.
De um projeto em 2003 veio a se tornar um movimento da juventude que vai
muito além dessa revista e do portal da internet. Ressalta;

a presença em 22 Estados e DF e a participação direto dos
virajovens em iniciativas políticas, na defesa de vários temas,
contribuindo com a mudança social do Pais.

Presença em importantes momentos e ajudamos nas construções
de propostas para conferências nacionais da juventude e de
Comunicação que ajudarão na construção de programas do
governo
“mas chega de confete e vamos para a edição que está em suas mãos...”

Tema complexo na reportagem de capa – discriminalização da maconha
o Em quatro páginas de reportagem você terá diferentes pontos de
vista de especialistas e militantes que defendem ou são contra a
possibilidade de regulamentar o uso da “ VERDINHA” - USO DE
GÍRIA NO TEXTO
o Quais os efeitos que a CANNABIS pode trazer aos usuários – USO
DE TERMO CIENTÍFICO TAMBÉM

“FOMOS AS RUAS PARA SABER O QUE A GALERA
ACHA DE BAIXAR FILMES, MÚSICAS E LIVRES PELA INTERNET”

“você recebe na última página uma ilustração da
Pagu, assinada por Novaes como homenagem ao Dia internacional da
Mulher”
QUEM SOMOS
Explica quem é a Viração, sua existência, quais os seus parceiros e instituidores,
e que também fazem capacitação em comunicação para jovens e por jovens em
comunidades, escolas e grupos.
Informa a participação de conselhos editoriais jovens de 22 Estados para a
produção da Revista.
Informa seus prêmios conquistados no Brasil e no Mundo. E novamente convida
mais jovens para participar da revista, inclusive indicando os contatos de e-mails
ao lado dos 22 Estados contribuintes e parceiros da revista.
O incentivo a participação é constante.
Assinatura e MTB do Coord. Executivo da Vira Paulo Pereira de Lima
Na lateral direita da página ainda há 3 boxes:

Selo de Creative Commons dizendo: copie sem moderação! Você pode:
Copiar e distribuir, criar obras derivadas, basta dar os créditos para a Vira
Forma de popularização da revista além sua intenção solidária, colaborativa e
cooperativa

Selo da Viração com informações técnicas da revista: publicação mensal
em São paulo e filiada ao Sindicato das empresas Proprietárias de jornais
e revistas (SINDJORE)

Selo de atendimento ao leitor – endereço, contatos e horários da redação
em São Paulo

Selo da FSC – Grupo de produto proveniente de florestas bem manejadas
e outras fontes controladas – certificado no BV-COC 96725

APOIO INSTITUCIONAL – Logo de todas as
instituições que apóiam a Viração
PÁGINA 4 - MAPA DA MINA
Trata-se do índice da revista e novamente com um tratamento acolhedor e
envolvente, a começar pelo título e um mapa do Brasil ao fundo. As chamadas pelo
número da página e Manchete facilitam a leitura.
Uma box em destaque apresentando as seções fixas da Revista intitulado:
SEMPRE NA VIRA:
 Manda Vê
 Escuta soh!
 De olho no Eca
 Rango da Terrinha
 No Escurinho
 Todos os Sons
 Sexo e Saúde
 Parada Social
 Rap Dez
Novamente a nomeação de cada sessão trás não só uma linguagem coloquial e até
mesmo de gíria proporcionando uma aproximação com leitor, mas também
apresenta os principais assuntos tratados rotineiramente na revista sendo eles
respectivamente;
 Seção de participação, autonomia e protagonismo pleno da revista. O tema
tratado em cada fascículo é debatido por adolescentes e jovens de todo o
Brasil.
 Questões sobre HIV/Aids – saúde entre os jovens
 Questões sobre o ECA – direitos e leis sobre as crianças e adolescentes
 Gastronomia local – cultura, costumes locais através da comida
 Cinema e cultura jovem em geral
 Música e cultura jovem em geral
 Sexualidade e saúde
 Movimentos e acontecimentos sociais
 HQ em forma de Rap com mensagens sociais importantes e
Além das sessões fixas da revista um índice por página, um título de chamada e
breve resumo das reportagens da revista.
A página conta ainda com um quando de expediente com todos os dados da
revista intitulado de RG VÁLIDO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, tendo ao
fundo um tratamento gráfico de um RG. Nele as informações de; Conselho
Editorial, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo, Presidente, Vice-Presidente,
Primeiro Secretário, Coordenação Executiva, Equipe, Administração Assinaturas,
Mobilizadores da Via, Colaboradores, Consultor de Marketing, Projeto Gráfico,
Jornalista Responsável, Divulgação, Email Redação e Assinatura. Dentro desse
quando, outro pequeno quadro contendo os preços de assinatura anual da
revista.
PÁGINA 5 – FALE COM A GENTE
Espaço de conversa direta com o leitor. Diagramado com balões em referência a
um diálogo, leitores trazem críticas, elogios e dúvidas e tem sua resposta direto
da redação.

Muitas parabéns (em 140 caracteres) pelos 7 anos de revista,
principalmente as frases publicadas no twitter da Vira
- OPS! ERAMOS!
Box com errata das edições anteriores.
- PONTO G – QUESTÃO DE GÊNERO
Preocupação com a linguagem da revista em todos os seus textos e
demonstração de uma influência de Paulo Freire na questão de Gênero, Em um
box trás a explicação
“ para garantir a igualdade de gêneros na linguagem da
Vira, onde se lê “o jovem” ou “os jovens” leia-se também “a jovem” ou “as jovens”,
assim como outros substantivos com variação de masculino e feminino”
-PARCEIROS DE CONTEÚDO
Box com os logos dos Parceiros de conteúdo – Setor 3, Pró-menino, Revista
Fórum, Envolverde e Brasil de Fato
- SIGA A VIRA NO TWITTER
Endereço eletrônico para seguir a vira no twitter – confluência de mídias impressa
e eletrônica
PARTICIPE DA VIRA
Box com texto incentivando a participação do leitor na revista. Texto envolvente e
simples, deixando claro que não é preciso ser um profissional de jornalismo,
basta gostar de escrever reportagens, de fotos, poesias, artigos e charges. Deixa
endereço eletrônico para encaminhar o material e end. Da redação da Vira.
PÁGINA 6 E 7
MANDA VÊ
AUTORES: Alex Pamplona e Sâmia Maffra, do Virajovem Belém*(idem)
TEMA – “ O QUE VOCÊ ACHA DA IDEIA DE BAIXAR ARQUIVOS PELA
INTERNET?”
ESTRUTURA: Um curto texto informativo no início explicando sobre o tema, sem
um posicionamento explícito da revista. O opinativo é direcionado as declarações
dos jovens.
O assunto é baixar arquivos pela internet de musicas, filmes e sérias e com
várias opções e sem gastos.
Download criou cultura FREE, aproximando consumidores e autores. Tem os que
acham que prejudica indústria fonográfica e direitos autorais e outros que acham
que não. Cita a lei dos direitos de propriedade intelectual do Brasil (Lei 9.610, de
fev. de 1998).
Cita tramitação de projeto de lei no congresso, de autoria do senador Eduardo
Azeredo PSDB-MG, para controle da internet e até punição para downloads
proibidos (2 a 4 anos de detenção).
DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO: São 8 declarações de um
parágrafo, todos em boxes redondos em primeiro plano, com nome e sobrenome,
idade e região de origem. Ao fundo, fotos tratadas em cores únicas e alegres de
seus respectivos autores. São 5 de Belém/PA e 3 de São Paulo
Posicionamento geral: 1 não x 7 sim
Cada posicionamento tem sua argumentação aparecendo temas como,
alternativa para quem não tem condições econômicas para compra de CD,
muitos aprovam apenas para conteúdos educativos ou liberados mas condenam
pirataria, vêem download como diferencial para artista – divulgação, não ser a
única forma de adquirir cultura e informação
BOX – PARA LER NO BUSÃO
Sugestão de site governamental – www.dominiopublico.gov.br que tem obras de
domínio publico disponíveis para download. Uma verdadeira biblioteca digital
párea baixar sem “peso na consciência” de violar uma lei. Espaço desenvolvido
com software livre composto por vídeos, áudios, livros e imagens de domínio
público
DEMOCRATIZANDO A INFORMAÇÃO
BOX – FAZ PARTE
Curiosidades sobre o tema debatido. Gravadora Trama disponibiliza álbuns
inteiros em seu site aquecendo o mercado e sem onerar artistas, pois
remuneração vem de patrocínios encima da quantidade de downloads.
http://albumvirtual.trama.uol.com.br.
SERVIÇO PÚBLICO
PÁGINA 8
DE OLHO NO ECA
MANCHETE: DE OLHO NO ECA
AUTOR: Equipe Pro-menino*
Asterisco leva a nota no pé da página explicando: “ O Portal Pró-Menino, parceiro
da Vira, é uma iniciativa da Fundação Telefônica em conjunto com o Centro de
Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (CEATS/FIA)
LINHA: Como deve acontecer o abrigamento de adolescentes? O que acontece
quando eles e elas completam 18 anos?
A MATÉRIA:

Adolescência já é uma fase complicada, imagina pra quem mora em
abrigos.

Desafio: obrigatoriamente ter que se desligar aos 18 anos

Abrigo ou ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL – NOVA NOMENCLATURA
NA NOVA LEI DE ABRIGAMENTO
o Medida protetiva prevista no ECA – não vale para maiores de 18
o Necessidade de autonomia e independência até os 18 –
adolescente precisa de muito apoio da instituição onde está

Rodas de conversa, apoio psicológico, fortalecimento dos
estudos, preparação para vida profissional e inserção em
programas de moradia em repúblicas – DOMÍNIO DO
COTIDIANO DA ÁREA SOCIAL DA INFÂNCIA E
JUVENTUDE

Principal diretriz – Inserção familiar

Cita Nova Lei de Adoção, aprovada em 2009 –
obrigatório restringir a no máximo dois anos o tempo de abrigamento,
incentivando-se a volta ao lar ou adoção

Durante abrigamento – trabalho com famílias para
receber criança/adolescente

Nova lei – abordagem contemporânea – moderno
conceito de família que acolhe meninos e meninas: “seja composta não só
pelos seus pais e mães, mas também por seus avós, tios, madrinhas,
primos, irmãos mais velhos, todos aqueles com quem eles tenham vínculo
de afinidade e intimidade”
POPULARIZAÇÃO DE NOVOS E IMPORTANTES CONCEITOS DA ÁREA
SOCIAL

Levanta a necessidade de o abrigo analisar cada caso para um retorno o
mais breve possível

“Crescer em instituição não é coisa boa pra ninguém”

Época da FUNABEM, governo militar (1964-1985) – institucionalização era
prática corriqueira.
o ECA rompeu com isso
o “ o acolhimento institucional é uma medida que, apesar de muito
necessária em alguns momentos da vida familiar de crianças e
adolescentes, já vem com prazo de validade.”
CRÍTICA CONSCIENTE DA POLÍTICA DE PROTEÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA
E AO ADOLESCENTE E EXALTAÇÃO DA NOVA LEI. LEVANTA CARÁTER
HISTÓRICO DA FUNABEM (EDUCATIVO) COMO EXEMPLO RUIM QUE
DEVEMOS NOS AFASTAR
BOX – TÁ NA MÃO
Para aprofundar ainda mais esse debate, vale conferir:

Nova Lei de Adoção – lei 12.010/2009

Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária (doc. Construído
pelo Conanda) Os documentos estão disponíveis na seção “legislação” do
portal Pró-menino – www.promenino.org.br
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO –

LETRAS DA MANCHETE DIFERENTE AO DO CORPO DA MATÉRIA

LOGO DA SEÇÃO – MENUINO DE BONÉ LENDO O ECA EM CORES
VIVAS

Uma charge de uma adolescente de 18 anos sendo expulsa do abrigo

Pontilhado em torno de toda a página – destaque para o texto
PÁGINA 9
MANCHETE: GOL DE MUDANÇA
LINHA: Na África, jovens em situação de rua, de oito países, participam de copa
de futebol para a defesa dos direitos da criança e do adolescente
AUTORES: Camila Andrade Vaz, do Virajovem São Paulo (SP)* (Idem)
MATÉRIA:

Gosto pelo futebol – o que atraiu meninos e meninas em situação de rua e
participantes do Projeto QXT fossem convidados a disputar a Deloitte
Street Chield World Cup, primeira copa de mundo de crianças de rua.

Jogos em Durban – África do Sul – mesma cidade que receberá a Copa do
Mundo

Time brasileiro – jovens que já foram de rua e hoje estão em abrigos –
“afiado no futebol e defesa de seus direitos”

Oito times/países – Brasil, África do Sul, Índia, Ucrânia, Nicarágua,
Filipinas, Reúno Unido e Tanzânia)
o 2 momentos: Os jogos e Conferência para debater direitos dos
jovens

Produção de Manifesto da Criança de Rua

Complementos de políticas públicas

Declaração dos jovens protegendo os nomes –
APENAS INICIAIS DOS NOMES

Evento organizado por: Amos Trust, Consorcium for
Street childrens, Street Action, Global Goals e a sul Africana Umthombo
Street Children

Utilizaram blog para expor idéias debatidas

Apoio do Aprendiz na formação dos jovens em
comunicação
BOX – TÁ NA MÃO
Confira todas as novidade e notícias sobre a copa em :
http://streetchildworldcup.org/
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Letras da manchete diferentes das do corpo da matéria

“Fotos “tortas” de uma adolescente jogando bola com a legenda “ os oito
países participantes disputarão os jogos em times mistos” e outra foto do
time brasileiro em formação com a legenda “Equipe brasileira está em
Durban para a criação do ‘Manifesto da Criança de rua’”

Fundo imitando um gramado verde de futebol
CONCLUSÃO:
Chama atenção para a criança em situação de rua de uma maneira diferenciada
que é a Copa.
PÁGINA 10
GALERA REPÓRTER
MANCHETE: SITUAÇÃO EMERGÊNCIA
LINHA: A economista Sandra Quintela fala sobre a ocupação internacional no
Haiti
AUTORES: Alex Ferreira e Gizele Martins, do Virajovem Rio de Janeiro (RJ)*
(idem asterisco)
A MATÉRIA:
Texto de apresentação do Haiti e seu trágico estado após terremoto que
matou mais de 200 pessoas

“para completar o problema social que já enfrentava a tempos.”

País mais empobrecido das américas, maior taxa de mortalidade
infantil,

Ditadura de Papa Doc em 1957

Tirou o Filho Doc em 86

País imerso na corrupção e baixo desenvolvimento

Eleições livres em 90 – nove golpe militar

2004 – intervenção da ONU contra violência no país
o Brasil com 1300 soldados
Sandra Quintela – economista do Inst. De Políticas Alternativas para o cone sul
(PACS), sediado no RJ. Surgiu em 1986 atuando com Educação Popular e
Pesquisa Socioeconômica. PACS tenta pressionar o governo brasileiro a retirar
as tropas militares por testemunhar cenas de opressão do então presidente,
Minustah.
Formato de pergunta e resposta:

Trabalho do PACS no Haiti – fim das tropas e cancelamento d dívida
externa do país

Brasil e militares – não é solidariedade, mas contenção e violação de
direitos humanos

Mulheres haitianas na frente dos protestos

Militares fazem do Haiti um campo de treinamento – parte da militarização
das periferias urbanas (favelas do RJ por exemplo)

Haiti – pobre e IDH muito baixo (153 lugar) – EXPLICAÇÃO DO QUE É
IDH

Situação alarmante – sem condições mínimas de saúde, educação,
SANEAMENTO BASICO, SALÁRIOS DIGNOS

Após terremoto – necessidade de recursos básicos, reconstrução do pais,
precisa de profissionais para reconstrução e não militares

Estado do país é consequencia do colonialismo, dominação e exploração
da França e EUA

Primeiro país a decretar o fim da escravidão e destroçado por grande
potências capitalistas da época

Mídia brasileira – silêncio perante atuação das tropas, cobertura
superficial, só mostra tragédia e não causas políticas e econômicas,
o Não dá conta por si só dos problemas, pois demanda uma
intervenção política efetiva
BOX - TÁ NA MÃO
CONTA DO UNICEF PARA DOAÇÕES AO PAÍS.
LINHA DO TEMPO

Histórico do Haiti desde 1492, no descobrimento e exploração colonial
espanhola. 1665, ocupação da França e levados mais escravos além do
que Espanha tinha levado. 1794 – assinada a ebulição da escravatura.
1802 – tentativa francesa de reinstituir a escravidão levando a conflito com
nativos no qual França perde e primeira independência decretada em
1804. EUA tomam o controle em 1915. 1957-1986 é a ditadura de Papa
Doc. 1995 – Aristides eleito presidente. 1995 – Intervenção militar da ONU
DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO:

Letras da manchete diferentes das do corpo da matéria

Fotos “tortas” Da economista citada na matéria com a legenda “A situação
é alarmante e o país precisa mais do que nunca de solidariedade
internacional” O fundo da legenda em vermelho enfatiza ainda mais o
apelo.

Linha do tempo com fundo preto e ilustração sobre a colonização da Ilha,
foto da bandeira dos EUA quando cita o domínio norte americano e dos
militares brasileiros quando ONU intervém.
CONCLUSÃO: Matéria forte e a entreviste deixa transparecer as duras críticas da
especialista quanto a intervenção da ONU, as tropas Brasileiras e a falta de apoio
político e econômico. Assunto de extrema importância. Trazer o histórico do Haiti
além de pedagógico também ajuda a entender a situação atual em convergência
com a fala da economista.
PÁGINA 12
MANCHETE: NO AR: COMUNIDADE DA QUADRA
LINHA: Moradores de São Vicente de Paulo, no Ceará, utilizam rádio comunitária
e jornal de bairro como instrumento de participação
AUTORES: Thé, André Ítalo, Camille Viana, Carlos Mazza, Caroline Brito,
Hayanne Narlla, Isadora Rodrigues, Maurício Moreira, Marina Fernandes, Raiana
Soraia e Rones Maciel, do Virajovem Fortaleza (CE)* (idem asterisco)
MATÉRIA:

Jovens do projeto Agência Torpedo de Notícias – projeto da ONG
Catavento – visitaram a comunidade da Quadra em Fortaleza – CE
o Obj era conhecer de perto o que pesquisaram durante formação na
Agência – torpedos SMS como ferramenta de comunicação social
o Comunidade possui atividades de comunicação próprias – jornal
comunitário e programas alternativos de rádio que contam com a
participação dos moradores
o 600 famílias de baixa renda na comunidade
o Crescimento desorganizado se dá verticalmente devido a falta de
espaço – construções de até 3 andares
o INTERTÍTULO: CIDADANIA EM RÁDIO

Radio Comunitária Latitude 40 graus - criada em 1993 por Chico Cambista
e Zequinha
o Hoje com 2000 ouvintes – serviços de utilidade pública,
entretenimento e mensagens políticas conscientizadoras
o Inst. De comunicação para alertar sobre as necessidades da região
INTERTÍTULO: POR MEIO DAS PALAVRAS

Jornal VOZ DA QUADRA – INICIADO EM 2005 com apoio da ONG
Catavento Comunicação e Educação e jovens da comunidade
o Primeira edição surgiu após oficina de com. E comunidade deu
continuidade.
o Estilo próprio da comunidade – diferencial
o Distribuído sem custos
o Espaço para morador que faz a diferença na comunidade e
informações sobre problemas locais e festas da comunidade
o “A vontade de incentivar a comunidade a se conhecer melhor é o
maior estímulo para os jovens que participam do jornal.”
o “ Muitos desses colaboradores não são estudantes e nem
graduados em jornalismo, mas buscam por meio de palavras dar a
voz à comunidade em que moram”
DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO

Letras da manchete diferentes das do corpo da matéria

Fotos “tortas” de duas capas do Jornal Voz da Quadra (com as manchetes
-Onde brincar – e – Susto na comunidade - ) citado na matéria com a
legenda; “Jornal iniciado em 2005 é produzido por jovens da comunidade.”

Fundo da LINHA em verde escura – destaque para conteúdo da matéria

Fundo da matéria em azul claro em degrade
CONCLUSÂO: Matéria mostra o potencial de mobilização social através da
comunicação com jornal e rádio. Apesar de curta, tem dois intertítulos o que areja
a matéria sem perder a consistência. Bons personagens/protagonistas e um
ótimo final dão mais força ao conteúdo.
PÁGINA 13
QUARTO MUNDO
MANCHETE: SINTONIA EM CAPÍTULOS
LINHA: Em formato de seriado, programa Quarto Mundo estréia terceira
temporada ambientado em escola pública.
AUTOR: Simone Nascimento, do Virajovem São Paulo (SP)* (idem asterisco)
MATÉRIA:

2008 a revista anunciou o programa na TVUSP feito por jovens chamado
QUARTO MUNDOI

Formato de entrevista – recebeu várias personalidades, artistas e líderes
de movimentos

Mesma equipe produzirá um seriado

Uma escola pública será o cenário

Roteiro, produção e gravação feitos pelos jovens, “ESSA GALERA”

Conta sobre produção do seriado

Declaração de participante, Camila Andrade Vaz, 18 – engajada,
participante da ONG Rede Interferência

Estréia em março – famílias em ecolas – os grupos – como tema
INTERTÍTULO: FORMAÇÃO

Jovens de várias regiões de SP e participantes da Vira farão parte dos
próximos programas

Passarão por uma formação antes – hist. Da TV, roteiro, operação de
câmera, luz e técnicas de jornalismo

Dec. Diretora de jornalismo da TVUSO , Ana Paula Chineli, - produtivo
compartilhar TV com jovens , “ conseguimos desenvolver um produto em
que os participantes puderam fazer mídia do ponto de vista deles”
BOX – TÁ NA MÃO – VOCÊ PODE ASSISTIR À SERIE QUARTO MUNDO NA
ESCOLA NA TV USP (CANAIS 11 DA NET, 71 DA TVA E 187 DA TVA DIGITAL)
DENTRO DO TERRITÓRIO DE sp, TODAS AS QUINTAS, ÀS 22HRS
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
- Manchete com letra diferente a do corpo. Fundo colorido por faixas imitando TV
- Foto da equipe “torta” com legenda, “Elenco do programa em festa de
lançamento de nova temporada”
- Linha com fundo vermelho – destaque
CONCLUSÃO: Matéria sobre mídia compartilhada com jovens. Uso de gírias.
Exploração de vários veículos.
PÁGINA 14
MANCHETE: PRIMEIRO EMPREGO SEM SUSTO
LINHA: Adolescentes da Plataforma dos Centros Urbanos realizam roda de
conversa sobre mercado de trabalho na Viração, em São Paulo
AUTORES: Estefania Souza e Silva, Lucas da Silva Pontes, Nayara Souza Lima,
Luana Teixeira, Jéssica Indalina Ribeiro e Silva Ariel de Carvalho, adolescentes
comunicadores da PCU e Vânia Correia, da redação
MATÉRIA:

Encontro de 20 adolescentes comunicadores da PCU se reuniram na
Viração para receber o Séc. Mun. Do Trabalho de SP – Marcos Cintra -

Séc. ouviu os adolescentes

“galera desenvolta” que até escondia nervosismo e insegurança

Secretario foi simpático e receptivo – “quebrando o gelo”

Proposta: abordar temas da agenda 2012 e apresentar propostas dos
jovens para o trabalho – extensão da lei do aprendiz para órgãos públicos
e aumento de vagas em cursos de capacitação para mercado de trabalho

Adolescentes estabeleceram diálogo aberto com Séc.

Séc. considerou propostas ao Projovem – ênfase para formação específica
por faixa etária, principalmente 16 anos

Séc. declara que gostaria de repetir a experiência e conversar mais com
jovens

Explicação do que é a PCU
BOX – VOCÊ SABIA QUE EXISTE A LEI DO JOVEM APRENDIZ?

Lei 10.097/2000 – lei do jovem aprendiz – explica a lei
BOX – PERGUNTA RÁPIDA

Como deve ser a preparação do jovem ao mercado de trabalho. Duas
perguntas em destaque sobre isso.
o Como jovem deve se portar diante das exigências do merc. De trab.

Algumas profissões exigem conhecimento e o barrar não é
pela falta de experiência mas de estudo
o
O trabalho edifica ou modifica?
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete com letras diferentes ao corpo
da matéria

Linha com fundo próprio dando destaque

2 fotos na página 14 tortas e com
respectivas legendas; 1. Marcos Cintra ouviu propostas dos adolescentes
para a área de trabalho (foto do Séc. com adolescente), 2. Adolescentes
pedem ênfase para formação específica (foto de mãos no teclado)

1 foto na pagina 15 sem legenda –
adolescentes se apresentam para Séc.

Fundo imitando papel reciclável em bege
CONCLUSÃO: Matéria Que enfatiza o protagonismo e autonomia dos
adolescentes além de sua eficácia e potencial em receber, entrevistar e propor
mudanças ao Séc. do Trabalho.
Informação e educação na apresentação da lei do aprendiz.
Uso de gírias.
BOX pergunta rápida permitiu aprofundamento do Séc. em assuntos importantes.
PÁGINA 16
ESCUTA SOH
MANCHETE: MULHERES E HIV – UM ENCONTRO PELA VIDA
LINHA: Evento no Rio de Janeiro reúne mulheres para discutir equidade de
gênero
AUTORES: Camila Pinho, de Belo Horizonte (MG) e Micaela Cyrino, de São
Paulo(SP) da ESCUTAH SOH! Colaborou o Grupo de Mulheres da ONG Pela
Vidda Rio
MATÉRIA:

2009 – ONG Pela Vidda Rio realizou um encontro com uma TURMA
interessada em compartilhar vivências. Surge o tema pela equidade

Alguns temas ainda difíceis de circular entre as mulheres e homens –
talvez um motivo pelo o aumento de casos de pessoas com HIV/aids –
uso de camisinha pelo parceiro por exemplo –

Muitas histórias e diversidades entre participantes do evento

Impactos entre gerações e gêneros – costumes, hábitos, culturas
diferentes – diferenças bem vindas para a discussão.

Conta ainda com a participação de 2 homens

Surgem contornos de uma nova proposta para universo feminino

Ficou acordado a participação dos homens para enriquecer o debate
BOX – NOSSS IDEAIS

Participação de outros

Conhecer o corpo onde temos prazer

Jovens e adultas precisam conversar mais

Juntas conseguiremos mais mudanças

Somos mulheres independentes
BOX – NÃO TEM DESCULPA
Fala sobre a importância da camisinha e chama a atenção da camisinha
feminina, ensinando a utilizar.
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Manchete com letras diferentes ao corpo da matéria

Fundo roxo, remetendo a mulher

Linha – fundo branco dando destaque ao seu conteúdo

Logo do Escuta Soh! No topo a direita

Texto sobre fundo imitando papel levemente torto em relação ao fundo
roxo e com detalhes de flor tipo patch
CONCLUSÃO: Matéria mais hermética, destinada a um grupo específico –
mulheres- sem o olhar universalizante e envolvente, mais comum na revista.
Utilização de gírias.
Muito educativo na questão sexual citando a camisinha feminina e como e
quando utiliza-la
PAGINA 17
MANCHETE: VIDAS RECONSTRUÍDAS
LINHA: Em Belo Horizonte, projeto social foi criado para levar atividades e cursos
de humanização às crianças em situação de risco
AUTORES: Felipe Campos Borges, do Virajovem Vitória(ES)* (idem astericos)
FOTOS: Divulgação
MATÉRIA:

“um dos maiores aglomerados de favelas de BH” – contexto vulnerável de
difícil

Local de intervenção local de jovens há 5 anos

Projeto Reconstruir – nasceu pq um proprietário não conseguia vender
devido a violência e emprestou a instituição

Início “SURREAL” tamanho as necessidades locais – muitas e
diferenciadas demandas

Foco nas crianças – drogadição e violência

Atividades – pano de fundo: valorização da vida, respeito ao próximo,
dignidade e direitos humanos

Muitas atividades orientadas por voluntários – valor da amizade,
importância da dedicação e perseverança.
BOX TÁ NA MÃO
Endereço telefone e endereço eletrônico e site do projeto
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Fundo colorido, alegre em tons de verde e amarelo

Letras da manchete diferente ao corpo

Linha com fundo laranja dando destaque

3 fotos tortas das crianças do projeto em atividades – FOTOS MOSTRAM
O ROSTO DAS CRIANÇAS CONTRADIZENDO O ECA – legenda: “No
projeto, crianças participam de oficinas lúdicas com temas educativos
PÁGINA 18
REPORTAGEM DE CAPA
MANCHETE: CAUSA E EFEITO
LINHA: Quando o assunto é descriminalizar o uso da maconha, o Brasil se divide
sobre o que de fato uma mudança na lei poderia trazer
AUTORES: Alex Ferreira, do Virajovem RJ(RJ)*, Daniel Libarde, do Virajovem
Vitória (ES)*, Gabriel Viture, colaborador da Vira em São Paulo(SP) e Rafael
Stemberg, da Redação
MATÉRIA:

Abre citanda curiosa matéria no YOUTUBE (CONVERSÃO DE MÍDIAS,
CITA ENDEREÇO DA MESMA) sobre cidadezinha Cruzeta (RN) que pop.
Tinha o habito de plantar planta “diamba” em casa, ou seja, maconha, para
fins medicinais

Delegado descobre e faza lei, proíbe, acabando com tradição local

“Pop. Cruzetenses não foram os primeiros, e nem serão os últimos , a
utilizar a maconha como erva de cura”

Humanidade utiliza há mais de 5000 anos plantas alucinógenas

Histórico da maconha: surgiu em 2.300ª.c. na China; 2000ac. “Pelos
indianos e africanos para rituais sagrados; Romanos queimavam na
sauna, para relaxamento e prazer; No Brasil, até 1905, podia-se comprar o
“cigarro de índio”, mistura de tabaco e maconha, “ para combater asma,
insônia e catarros” dizia a embalagem

“Atualmente, a produção, o consumo e o comércio da maconha são ilegais
no Brasil”
INTERTÍTULO: MACONHA NA BERLINDA

Dados técnicos: fumo contém THC (tetra hidrocarboneto) – efeitos
psíquicos ou físicos – responsável por ações agudas (instantâneas) ou
crônicas (longo prazo)
o Aguda – descrição de efeitos imediatos
o Crônica - descrição de efeitos imediatos

“ A droga, assim como a bebuida alcoólica e o cigarro
comum, também causa dependência.

Dados do Cebrid/Unifesp – alto índice de uso da maconha
(quase 10% de 8.000 entrevistados). 13 e 14 anos – começa a utilizar a
droga

Discriminalizar é diferente de legalizar – este pressupões
produção, distribuição e comercialização da maconha em território
nacional. O primeiro remete a não punição ou processo judicial a quem for
flagrado consumindo droga.

Discriminalizar – A FOVOR:droga como questão de
saúde pública e não segurança e criminal. Contribui
com o fim do comércio ilegal; CONTRA: Facilitaria
acesso a droga aumentando número de usuários

Declar. Especialista –cientista social, Marco Magri –
participa da marcha da maconha em São Paulo – a favor da regulamentação
para fins medicinais e ind. Têxtil
INTERTÍTULO: LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Coletivo Marcha da Maconha – no Brasil desde 2002

Desde 2008 – briga na justiça por passeata ser declarada ilegal (SP, João
Pessoal, Salvador). Pedem a discussão do tema sobre discriminalização
o Marcha faz apologia ao uso de maconha – daí a proibição

Maio – cinco cidades brasileiras com data marcada
para a passeata
o Pedem liberação através dos princípios
constitucionais de livre manifestação do
pensamento (Art. 5.o., parag. IV d Constituição)
e direito de reunião (Art. 5.o. parag. XVI da
const. E Art. XX da Declaração Universal dos
Direitos Humanos)
INTERTÍTULO: FORA DA LEI

Caso da Argentina – inconstitucional pena para adultos usuários

ONU – acordo na prevenção do consumo e fim do tráfico

Muitos países toleram o uso da maconha – Holanda, Alemanha e Portugal

Lei brasileira - crime o uso e comercialização – algumas ressalvas a partir
de 2006 – Lei 11.343 – usuário com penas mais leves – tráfico com pena
maior de 5 a 15 anos e multa
o Problema que lei não define a quantidade para enquadro como
traficante ou usuário
o RJ – juiz liberou produtor de 10 vezos de maconha enquadrando
como usuário
o Dept. fed. Paulo Teixeira – projeto de lei que propõe mudanças na
lei; pena menor para pequenos traficantes – 90% dos presidiários
do país
INTERTÍTULO: ERVA POLÊMICA

Jornalista Mauro Borges – coord. Há 17 anos campanha de
conscientização contra uso de drogas no Brasil – PROJETO DROGA
MATA.

Destaca a falta de atenção política para equipamentos de saúde para
tratamento de drogaditos

Contra a discriminalização – a favor de penas maiores aos usuários por
ajudar a financiar o trafico – movimento de 500 bi. De dólares

Luiz Eduardo – Cientista político e antropólogo – defende a legalização.
Também acha que descriminalização pode fazer aumentar usuários, mas
apenas no início e depois estabiliza, se baseia em estudos internacionais
o Atual política não diminui o uso apenas criminaliza principalmente
jovens pobres
o Cita autos gastos no combate as drogas nos EUA e tudo
inutilmente, sem resultados expressivos.
o Cita obras que escreveu – política pública de segurança

Aroldo Gomes da Silva, morador da comunidade da
Maré, RJ – presencia diariamente o drama de famílias com filhos
dependentes químicos.
o Contra mudanças na lei
o Denuncia falta de apoio gov. Para tratamento
o Contra discriminalização

Luiz Paulo Guanabara, psicólogo e fundador da ONG
Psicotropicus
o Proibição agrava ainda mais a violência, corrupção e mercado ilícito
o Defende política mais branda para usuário
o Realça briga comercial entre empresas – maconha é um tratamento
mais barato que remédios industrializados – pressão para não
regulamentação da droga
o Ong – redução de danos entre usuários de drogas ilícitas
o Defende a discriminalização

Tema ainda polêmico – buscar informações e discutir
o tema é muito importante

Realidade não pode ser ignorada, independente de
seu posicionamento quanto discriminalização
BOX – SE LIGA!
Apresentação dos dados em enquête feita pelo portal da internet da Vira e sem
valor de amostragem científica: 57% a favor da discriminalização; 33% o tema
deve ser mais debatido; 9% contra discriminalização
BOX - TÁ NA MÃO
“ O assunto continua no portal da Vira na internet. Lá você encontra informações
sobre a droga no mundo, entrevistas com outros especialistas e a cobertura da
Marcha em São Paulo. Acesse:www.viracao.org.”
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
- Matéria de 4 páginas – capa – todas as páginas com traja vermelha
demarcando a sessão de reportagem de Capa
- Manchete com letras diferentes ao corpo – fundo vermelho - destaque
-Linha – fundo cinza - destaque
- fundo da matéria – muro de tijolos pintados de branco com ilustrações em
grafite – remete a um tema marginal
- texto em box de fundo branco – não prejudicar a leitura
CONCLUSÃO: Matéria de tema polêmico, mas posicionando muito bem ambos
os lados. CRÍTICA:O projeto gráfico remetendo à rua, vinculou o tema a
marginalidade e rua e este é um assunto que abrange todas as classes.
Didática no sentido de informar sobre leis sobre o tema
Página – 22 e 23
MANCHETE: PARA RELEMBRAR O SER LEMBRADO
LINHA: 10.a. edição do Fórum Social Mundial tem forte presença de juventudes
brasileiras
AUTORES: Felipe Correa, do Virajovem Vitória (ES)*, Gizele Martins, do
Virajovem Rio de Janeiro (RJ)*, Leonardo Nora, do Virajovem Rio Branco (AC)*,
Rones Maciel, do Virajovem Fortaleza (CE), Luciano de Sálua e Simone
Nascimento, da Redação
MATÉRIA:

Espaço de troca de idéias, experiências e formulação de propostas e
articlações de ONGs e movimentos sociais

Porto Alegre – Sede 10.0. FSM

35 mil presentes

Não centrado apenas no Brasil mas no mundo – ao mesmo tempo em
2010os fóruns de: Benin, Espanha, El Salvador, Repúblia Tcheca , Japão
e Alemanha

Tema : “busca e construção permanente de alternativa às políticas
neoliberais” – conforme carta de princípios – principal doc. Do fórum, 2001

Agencia de notícias presente – cobertura juvenil do evento para site

2 textos de jovens que estiveram em Porto Alegre e Salvador – MAIS
NOTÍCIAS PODEM SER LIDAS EM
WWW.REVISTAVIRACAO.ORG.BR/FSM
INTERTÍTULO: NA TERRA DE TODOS OS SANTOS

Bahia- 29 a 31 de janeiro – tema: Diálogos, diversidade cultual e crise
civilizatória.
o Programação diversificada – étnico-racial, políticas públicas para
quilombolas e ribeirinhas, direito à terra e moradia e questões
educacionais, qualidade de ensino médio e superior
o Pouco envolvimento de moradores locais apesar de divulgação
o Passeata pró Haiti contou com 800 pessoas
o No fórum – muita ação indígena – “sem diferença entre periferias e
aldeias indígenas, reflitam”
o Não é mobilização e articulação política o FSM ma sim,
sensibilização sobre o que acontece na sociedade, seja ela
indígena, ribeirinha, urbana caiçara, caipira ou quilombola
o “e foi nesse misturado junto ao gingado baiano que o Fórum
aconteceu...”
BOX – SERÁ QUE “OUTO MUNDO ACONTECE”
AUTORA: Leandra Barros, do Virajovem Vitória (ES)*

Tema do FSM – Outro Mundo Acontece

“FOI NESSA VIBE QUE CHEGUEI AO ACAMPAMENTO
INTERCONTINENTAL DA JUVENTUDE (AIJ), EM NOVO HAMBURGO,
PORTO ALEGRE

“fui com R$30,00 na carteira para passar a semana....preocupada....mas
não tanto quanto saber que o índice de estupro e roubos nos AIJs foi bem
alto nos anos anteriores) fui consciente que não passaria grandes
perrengues...”

“Almoço 4 pilas. Com isso almoçaria 4 dias na minha cidade em
restaurantes populares” – “solução, miojão o mercado a uma hora e meia
do acampamento”

Cozinha era compartilhada e miojo não era bem vindo

Banheiros sujos e mal cuidados

“passei a semana bem, comi todos os dias”

“votrei com 2,30 no bolso”

“mundo nã está tão perdido assim, mas falta muito pra dizer que outro
mundo acontece. Fé em Deus e mãos na massa!”
DEPOIMENTO AUTORAL E PESSOAL DE UMA VIVÊNCIA NO FSM.
BASTANTE PERSONALIZADO E BEM CRÍTICO COM NARRATIVA EM
PROMEIRA PESSOA E AGRADÁVEL À LEITURA
DIAGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO GRÁFICO

Matéria de 2 páginas – FSM

Texto em 2 blocos – 1 sobre Salvador e outro sobre Porto Alegre

Manchete com letra diferente do corpo
o Trabalho gráfico ao fundo em laranja – mapa mundi

Linha – fundo em laranja – destaque

2 fotos: 1. Jovem com cartaz protestando contra
tropas brasileiras no Haiti com legenda, “Participantes saíram as ruas em
solidariedade ao Haiti”, 2. 2 baianas com pulseirinhas do Bonfim nas mãos
e legenda, “ Pela primeira vez, Fórum é realizado em diversos locais ao
mesmo tempo”

BOX com fundo laranja – destaque para texto autoral
CONCLUSÃO – BASTANTE DIFERENCOA ENTRE OS DOIS TEXTOS.
ENQUANTO SALVADOR FOI MAIS JORNALÍSTICO E DISTANTE O DE PORTO
ALEGRE FOI AUTORAL E ENVOLVENTE.
PÁGINA 24
MANCHETE:GERAÇÃO ENDIVIDADA
LINHA: Jovens com dívidas de “gente grande”. Esse cenário se repete cada vez
mais no Brasil
Autora: Vânia Correa, da Redação
MATÉRIA:

JUVENTUDE – ALVO DE MARKETING PUBLICITÁRIO DO MUNDO

Difícil manter equilíbrio qdo não se tem dinheiro para comprar tudo que
anunciam

Fernanda, 18 – não resistiu as vitrines – gasta mais que recebe – não
resiste compras
o Compras cartão de crédito
o Quase nome incluso no CPC
o Entrou para estatística de jovens endividados – aumento a cada dia
o 20% dos cartões em nome de jovens – 18 a 29
o 40% dos endividados tem até 30 anos e a metade de cheques sem
fundo

Educador e terapeuta financeiro – Reinaldo Domingos –
“facilidade de crédito e associado ao marketing publicitário compõem um
cenário perigoso para os jovens”


Família é importante na ajuda ao trato ao dinheiro
Especialista em finanças – Gustavo Cerbasi –
consumo impulsivo – questão de conscientização
INTERTÍTULO: PLANEJAR É O CAMINHO

Planejamento é necessário; comprar a vista facilita;

Dicas não só pra jovens – adultos também se endividam

Livro; “ Filhos inteligentes enriquecem sozinhos” Cebasi – aprender com a
família é importante

“Consumir com responsabilidade é fundamental para o planeta”

“adotar modelo de vida mais simples, consciente e sustentável. O planeta
agradece.”
BOX – CIRE BEM DE SEU DINHEIRO

Dicas para controlar seu dinheiro com Reinaldo Domingos, autor de livros;
“Terapia financeira” e “ O menino do dinheiro”
PLANEJAMENTO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Letras de manchete diferente do corpo

Linha com fundo amarelo – destaque

Charge – jovem passando encima de dinheiro

Foto – cortando cartões de crédito

Foto: - cofrinho de porquinho

Foto – notas de dinheiro

Foto – BOX – Jovem com compras
Conclusão – Matéria pedagógica, informativa e preventiva na questão de gastos
entre jovens e adultos.
Indicações de leitura e dicas de gastos
PÁGINA 26
MANCHETE: UNIVERSIDADE: UM SONHO POSSÍVEL
LINHA: Corsinhos comunitários e bolsas em instituições particulares podem
ajudar a preparar melhor os vestibulandos para as provas
AUTORES: Emanuelly Batista, do Virajovem Maceió (AL)*, Adriana Martins, do
Virajovem São Paulo(SP)*, Maria Camila da Silva, colaboradoras da Vira em
Recufe (PE), Maria Rehder, Luciano de Salua e Simone Nascimento, do
Virajovem São Paulo e Vivian Ragazzi, da Redação
MATÉRIA:

Jovens universitários no Brasil – 13% - muito baixo

Dificuldade de ingressar na faculdade Pública

Dec. Camila Fernanda Pinto Salvador – passou em medicina USP
mesmo feito escola pública e cursinho

André Vinícius Kaled Segato – do PR e não entrou em Odonto. Mas
continua tentando
INTERTÍTULO – CURSINHOS POPULARES SÃO OPÇÃO

FACULDADE PÚBLICA COM MUITOS ESTUDANTES DE ESCOLA
PARTICULA

Dados do IBGE - 60% dos que entram pertencem a camada dos 20%
mais rica

20% dos mais pobres, apenas 3,4% vem de escola pública

Realidade educacional brasileira – uma das piores do mundo

Curso pré-vestibular populares ou comunitários para alunos de escola
pública é opção

Inteção dos cursinhos – democratizar a universidade

Outra opção – provas de bolsas em inst. Particulares

Cursos de faculdades fechados pelo MEC – sem qualidade

588 faculdadesestão ameaçadas de fechamento pelo MEC

Decl. De prof. Unesp – “Mec só deve aprovar as que atingem a qualidade
necessária”

Perigo de escolher um curso superior com qualidade duvidosa

Aceitação do curso no mercado de trabalho – muito desempregado com
diploma ruim

Analisar dados do MEC – única segurança do aluno
NOTA: Reportagem publicada originalmente na revista Sem Terra – ed 54 – saiba
mais em : http://www.mst.org.br
BOX – TÁ NA MÃO
No site da Vira, Sérgio José Custódio, pres. Nac. do mov. Dos Sem Universidade
(MSU) comenta soibre o assunto: http://tinyurl.com/yegtop8
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

LETRA MANCHETE DIFERENTE

Fundo trabalhado com desenhos a lápis e a mão

Foto de classe com legenda: “ No Brasil, 737 mil universitários estudam
em estabelecimentos reprovados
CONCLUSÃO: Matéria prática, crítica, educativa e informativa sobre a questão
universitária brasileira
Página 28
MANCHETE: COMUNICAÇÃO REALMENTE SOCIAL
LINHA: Descobrimos em Portugal adolescentes e jovens que produzem uma
revista como a nossa: por, para e com jovens.
AUTOR: NÃO TEM CRÉDITO

Dois parágrafos explicativos sobre a entrevista apresentada

Revista Bué Fixe – Lisboa , Portugal, muito parecido com a Escuta Soh! Da
Vira

Entrevista com criador da revista – Dynka Amorim, 25, São Tomé e Príncipe
o Melita ongs que lutam contra aids
o Entrevista

Informações sobre HIV

Se auto bancaram no início

Pub.- aleém HIV/aids, pois falam de esporte, musica, tecnologia

Viajou muito fazendo palestras – 16 paises
BOX TÁ NA MÃO
- BAIXE DA INTERNET O pdf DA REVISTA Bué Fixe: http://..........
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

LETRA DA MANCHETE DIFERENTE AO CORPO

Cita a proximidade de 2 revistas em países diferentes

Sem muito aprofundamento
Página 29
QUE FIGURA!
MANCHETE: SOLIDARIEDADE INSPIRADORA
LINHA: Indicada ao prêmio nobel da paz, Zilda Arns dedicou sua vida à luta pelo
fim da mortalidade infantil no Brasil
AUTORES: Honislaine Rubik, Juliana Cordeiro e Ninícius Gallon, do Virajovem
Curitiba (PR)* (asterisco idem)
MATÉRIA:

Abre com depoimento de Ciça, voluntária na Pastoral e amiga de Zilda, “
23 nos e nunca a vi sendo boazinha.”

Histórico

Médica –profissão como instrumento de mudança social durante seus 75
anos de vida

Criadora da pastoral da cça – CNBB

Morreu no terremoto do Haiti
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Tarja em laranja na prte superior da página indicanco a seção QUE
FIGURA

Letra manchete diferente

1 página de reportagem

Fundo linha em laranja – destaque

Ilustração de NOVAES de Zilda Arns
CONCLUSÃO
Apresenta importante personalidade da CNBB Zilda Arns
PÁGINA 30
RANGO DA TERRINHA
MANCHETE: BRASÍLIA: TODOS OS RANGOS E NENHUM
LINHA: NÃO TEM
AUTOR: Glauber Coradesque, do Virajovem Brasília (DF)* idem
Reportagem sobre a curiosidade dos pratos típicos de todas as regiões do Brasil
em Brasília. Foto de churrasco pastel e pizza.
“ Nosso rango é parte da nossa identidade. E nessa multiplicidade de sabores,
sons e rebeldias, Brasília vai construindo a sua.”
DIAG. E PROJ. GRAF. – Fundo quadriculado imitando toalha em amarelo. Logo
da panela com fumaça, letras da manchete diferentes
PÁGINA 31
NO ESCURINHO
MANCHETE: O ENCANTO DA PALAVRA
LINHA: NÃO TEM
AUTORES: Sérgio Rizzo, crítico de cinema
FOTOS: Divulgação
MATÉRIA:

Análise de seriados – “cabeças falantes”

Documentários podem ser atraentes e complexos – “Santiago”,brasileiro e
“O Equilibrista” americano, Palavra (EM)cantada, bra. – Carmem Miranda,
Bananas is my busieness”, “Vida de Menina”, que envolve vários artistas e
cantores brasileiros

Atenta para o bônus em DVD para atividades em classe

5 Fotos dos artistas e cantores que aparecem nos filmes – SEM
LEGENDA OU CITAÇÃO

DIAGRAMAÇÃO – Manchete com letra diferente
CONCLUSÃO – INFORMATIVO, EDUCATIVO PELA INDICAÇÃO
PÁGINA 32
TODOS OS SONS
MANCHETE: Game e música: Uma coisa só
LINHA: Tentaremos explicar qual o tipo de som que a banda alagoana My Midi
Valentine toca: para quem curti jogos antigos, a nostalgia é total!
AUTORES: Jhonathan Pino, do virajovem Maceió (AL)*
MATÉRIA:

ABRE APRESENTANDO INSTRUMENTOS DA BANDA

2 pessoas tocam – Marcos e Tales Maia

Não tem gênero definido a banda

Experimentação
BOX TÁ NA MÃO – ENDEREÇO DA BANDA
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. GRÁF. –

TARJA PRETA NO TOPO INDICANDO SEÇÃO

Letras manchete diferentes

Trabalho gráfico com desenhos de vídeo game

Foto da dupla/banda
CONCLUSÃO: Banda de Maceió e Alagoas que não toca forró mas POP INDIE
PÁGINA 33
SEXO E SAÚDE
NO SEXO E SAÚDE DESSE MÊS, QUEM RESPONDE ÀS DÚVIDAS DOS
LEITORES É A PSICÓLOGA KÁTIA TEIXEIRA, DA EDAC (EQUIPE DE
DIAGNÓSTICO E ATENDIMENTO CLÍNICO), EM SÃO PAULO. ELA FALA
SOBRE COMO OS JOVENS PODEM INICIAR UMA CONVERSA DE
SEXUALIDADE COM OS PAIS E SE É PSSÍVEL VIVER SEM SEXO.. CONFIRA!
AUTOR: Rafael Stemberg, da Redação
MATÉRIA EM FORMAS DE PERGUNTA E RESPOSTA (3 DÚVIDAS)
OCUPANDO 2 TERÇOS DA PÁGINA DEIXANDO UMA COLUNA A DIREITA
PARA CUPOM DE ASSINATURA DA VIRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO DE UMA ADOLESCENTE CARREGANDO UM SACO DE
DÚVIDAS NAS COSTAS
BOX COM ENDEREÇO PARA ENCAMINHAR PERGUNTAS À SEÇÃO
PÁGINA 34
PARADA SOCIAL
MANCHETE: POR UMA CULTURA DA JUSTIÇA
LINHA: Campanha da fraternidade discute o consumismo na sociedade
AUTORES: Vanessa Correia, colaboradora da Vira em São Paulo
MATÉRIA:

Campanha da Fraternidade – “ Fraternidade e economia, vocês não
podem servir a Deus e ao dinheiro.”

Massa de empobrecidos desprovidos

Todas as igrejas cristãs da am. Latina em prol de um novo projeto de vida

“viabilização de uma política econômica e social que se converta em
produtora de justiça e direito e não de desigualdades e privilégios.”

“olhar a realidade a partir dos excluídos”
DIAGRAMAÇÃO E PROJ. Graf.

Trabalha em duas colunas da página, terceira é cupom de assinatura

Linha com fundo preto – destaque

Manchete com letra diferente

Foto de cartaz da Campanha – torta

Tarja vinho indicando seção fixa – PARADA SOCIAL
CONCLUSÃO
Matéria com tema sobre campanha da Fraternidade – embora religioso a matéria
não faz apologia a religiosidade, muito pelo contrário, é bastante consciente e
crítica de nossa sociedade e realidade. Fala em direitos e critica modelos
impostos.
PAGINA 35
RAP 10
MANCHETE: ABORTO É ÚLTIMA SAÍDA!
AUTOR: MARCIO BARALDI
ROTEIRO: Maria Camila Florêncio, colaboradora da Vira em Recife (PE)
HQ em 6 quadros falando sobre sexualidade e prevenção de gravidez. Informa
que aborto é última saída, pois muitas mulheres pobres morrem em aborto
caseiro e nas clínicas só vai quem tem dinheiro. Recrimina a Igreja que considera
aborto um pecado e prega o debate sobre o assunto.
CONCLUSÃO: Excelente crítica, abordagem e consciência do problema.
Educativo
ÁGINA 36 – CONTRA CAPA
ILUSTRAÇÃO DE PAGÛ – 1919-1962
Legenda:
“Um anjo anárquico que veio ao mundo para nos enquietar”, palavras do
dramaturgo Plínio Marcos sobre a escritora, atriz e militante do Partido Comunista
(PC) Patrícia Rehder Galvão, ou simplesmente Pagu. Em 1962, um câncer
arrebatou a vanguardista, que deixou um extenso exemplo anticonservador para
mulheres e homens brasileiros.
Análise de conteúdo – Revista Viração N.o. 61
Período – Agosto/2009 – Abr/2010
1)Dados.
Nome da Revista: Viração
Sub título: Mudança, atitude e ousadia jovem
Ano 7
N: 61
Abril 2010
Capa – pagina 1:
Manchete: Vidas interrompidas – Homicídios de jovens engrossam
estatísticas no Brasil
Análise – Destaque para um tema de extrema importância no meio político,
social e de Direitos Humanos. A escolha de palavras e a forma de tratar o tema,
colocando “vidas interrompidas” além do cuidado em associar com o desenho
de diferentes origens e estilos de jovens, não faz nenhuma referência
estereotipada e sectária conforme grande mídia costuma fazer, quando o jovem
que faz parte da faixa de altos índices de homicídios é associado à miséria, alta
vulnerabilidade e violência.
Chamada: Galera Repórter – Jovens de São Paulo entrevistam Paulo César
Pereio
A chamada já demonstra o grau participativo e o protagonismo jovem, pois são os
próprios jovens que fazem a entrevista ao ator.
A) Contra Capa – página 2
B) – Veja quem faz a Vira pelo Brasil
Logo das 24 ONGs/Instituições ligadas à comunicação e parceiras da Viração. Já
demonstra o alcance federal e seu perfil colaborativo e solidário.
Primeira Página
Em uma caixa de texto com forma circular no topo da página a manchete; ALERTA
MÁXIMO. Como uma espécie de editorial da revista, mas quebrando literalmente
com suas tradições e formas estanques, um pequeno texto apresenta o conteúdo da
revista.
Utilizando uma linguagem direta e informal com o leitor, frisa a seriedade do
assunto a ser tratado no conteúdo da revista. Com dados numérico e utilizando um
tom mais forte, utiliza termos como “extermínio dede adolescentes e jovens”.
A proposta da matéria também é explicitada, “não apenas apresentar fatos que já
permeiam o conhecimento público, mas a de chamar atenção dos órgãos de governo
e da sociedade civil para se mobilizarem, com maior intensidade, na busca por
soluções que possam diminuir muito essa estatística”.
Lembra de que 2010 é ano eleitoral e esse assunto é de extrema importância.
Faz uma chamada sobre a entrevista e já deixa o convite ao leitor para integrar a
equipe da Viração.
No fim do BOX circular ainda há o logo de todos os instituidores
D) QUEM SOMOS
Explica quem é a Viração, sua existência, quais os seus parceiros e instituidores, e que
também fazem capacitação em comunicação para jovens e por jovens em comunidades,
escolas e grupos.
Informa a participação de conselhos editoriais jovens de 22 Estados para a produção da
Revista.
Informa seus prêmios conquistados no Brasil e no Mundo. E novamente convida mais
jovens para participar da revista, inclusive indicando os contatos de e-mails ao lado dos
Na lateral direita da página ainda há 3 boxes:

Selo de Creative Commons dizendo: copie sem moderação! Você pode:
Copiar e distribuir, criar obras derivadas, basta dar os créditos para a Vira
Forma de popularização da revista além sua intenção solidária, colaborativa e
cooperativa.

Selo da FSC – Grupo de produto proveniente de florestas bem manejadas
e outras fontes controladas – certificado no BV-COC 96725
Em conjunto com Ambiental e sustentabilidade

APOIO INSTITUCIONAL – Logo de todas as
instituições que apóiam a Viração

Selo da Viração com informações técnicas da revista: publicação mensal
em São paulo e filiada ao Sindicato das empresas Proprietárias de jornais
e revistas (SINDJORE)

Selo de atendimento ao leitor – endereço, contatos e horários da redação
em São Paulo
Mapa da Mina – Página 4
Trata-se do índice da revista e novamente com um tratamento acolhedor e
envolvente, a começar pelo título e um mapa do Brasil ao fundo. As chamadas pelo
número da página e Manchete facilitam a leitura.
Uma box em destaque apresentando as seções fixas da Revista intitulado:
SEMPRE NA VIRA:
 Manda Vê
 Escuta soh!
 De olho no Eca
 Rango da Terrinha
 No Escorinho
 Todos os Sons
 Sexo e Saúde
 Parada Social
 Rap Dez
Novamente a nomeação de cada sessão trás não só uma linguagem coloquial e até
mesmo de gíria proporcionando uma aproximação com leitor, mas também
apresenta os principais assuntos tratados rotineiramente na revista sendo eles
respectivamente;
 Seção de participação, autonomia e protagonismo juvenil pleno da revista. O
tema tratado em cada fascículo é debatido por adolescentes e jovens de todo
A página conta ainda com um quando de expediente com todos os dados da
revista, intitulado de RG VÁLIDO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, tendo ao
fundo um tratamento gráfico de um RG. Nele as informações de; Conselho
Editorial, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo, Presidente, Vice-Presidente,
Primeiro Secretário, Coordenação Executiva, Equipe, Administração Assinaturas,
Mobilizadores da Via, Colaboradores, Consultor de Marketing, Projeto Gráfico,
Jornalista Responsável, Divulgação, Email Redação e Assinatura. Dentro desse
quando, outro pequeno quadro contendo os preços de assinatura anual da
revista.
PÁGINA 5
-FALE COM A GENTE
Espaço de conversa direta com o leitor. Diagramado com balões em referência a um
diálogo, leitores trazem críticas, elogios e dúvidas e tem sua resposta direto da
redação.
- OPS! ERAMOS!
Box com errata das edições anteriores.
- PONTO G
Preocupação com a linguagem da revista em todos os seus textos e
demonstração de uma influência de Paulo Freira na questão de Gênero, Em um
box trás a explicação
“ para garantir a igualdade de gêneros na linguagem da
Vira, onde se lê “o jovem” ou “os jovens” leia-se também “a jovem” ou “as jovens”,
assim como outros substantivos com variação de masculino e feminino”
-PARCEIROS DE CONTEÚDO
Box com os logos dos Parceiros de conteúdo – Setor 3, Prómenino, Revista
Fórum, Envolverde e Brasil de Fato
- SIGA A VIRA NO TWITTER
Endereço eletrônico para seguir a vira no twitter – confluência de mídias impressa
e eletrônica
PARTICIPE DA VIRA
Box com texto incentivando a participação do leitor na revista. Texto envolvente e
simples, deixando claro que não é preciso ser um profissional de jornalismo,
basta gostar de escrever reportagens, de fotos, poesias, artigos e charges. Deixa
endereço eletrônico para encaminhar o material e end. Da redação da Vira.
PAGIANA 04 E 07 – SEÇÃO – MANDA VÊ
AUTORES: Anderson Ramos, do Virajovem Teresina, Piauí (Um dos conselhos
Vira Jovens) e Douglas Lima, colaborador da Vira
Junto com autores um asterisco informando endereço eletrônico do conselho de
PI dentre os 22 existentes – incentivo ao contato.
TEMA – “ Alistamento Militar deve ser obrigatório?
ESTRUTURA: Um curto texto informativo no início explicando sobre o tema, sem
um posicionamento explícito da revista. O opinativo é direcionado as declarações
dos jovens.
Fala sobre o Plano estratégico de Defesa do país e que a obrigação ao
alistamento militar foi um dos pontos discutidos. Coloca uma apreensão de
meninos e meninas quanto a situação do alistamento obrigatória e cita uma
revolta por essa obrigatoriedade por ser antidemocrática e uma afronta a
liberdade de escolha. Os jovens que se posicionam sobre o tema são de Teresina
e São Paulo.
São 7 declarações de um parágrafo, todos em boxes redondos em primeiro
plano, com nome e sobrenome, idade e região de origem. Ao fundo, fotos
tratadas em cores únicas e alegres de seus respectivos autores.
Posicionamento geral: 4 não x 3 sim
Cada posicionamento tem sua argumentação aparecendo temas como disciplina,
segurança, experiência, formação profissional, independência financeira, direitos,
liberdade de escolha, imposição, obrigação, democracia, autonomia, falência do
exercito, carreira militar
BOX – PARA LER NO BUSÃO
Sugestões para livros de leitura sobre o tema debatido.
BOX – NÃO É DE HOJE
Curiosidades sobre o tema debatido. Situações na história do Brasil que
envolvem situações militares.
Contexto histórico na utilização e formação militar no Brasil. Das capitanias
hereditária, séc xv à lei do serviço miliatar em 1964.
PÁGINA 08 E 09
Matéria – M DE MOBILIZAÇÃO
Autores – Simone Nascimento e Rafael Lira, da Redação
Reportagem sobre a geração M(Mobilização, Multimídia, Movimento) - jovens
mobilizadores que utilizam todos os veículos da mídia.
Novas ferramentas para a mobilização e promoção de ações e direitos.

Webcidadania – mobilização de pessoas através da internet

Crítica a passividade da juventude nos anos 80/90

Cita sites – www.cidadedemocratica.com.br: apontar problemas, propor
soluções e buscar apoios para melhoria de suas cidades
o CRIADOR CITADO SEM IDADE – RODRIGO
BANDEIRA/DIRETOR DO INST. SEVA (TEM 40 – NÃO É JOVEM)

Ferramentas que facilitam o internauta a encaminhar
reclamações em sua localidade

Aproximação dos cidadãos e poder público

Ação colaborativa para solucionar problemas
Henrique Parra, 20 – verdadeiro da geração M
votoconsciente.ning.com
Agenda Cidadã –

www.cidadedemocratica.com.br/topico/310-agendacidada
o
Documento com protocolo
na prefeitura de Jundiaí, além de apoio dos parlamentares
e com resultados concretos (ciclovia e participação em
plano diretor)

Bruno Barreto, 20 – criador do
SAC-SP – sacsp.mamulti.com – sistema de
acompanhamento das reclamações feitas pelos
cidadãos paulistas ao Serviço de Atendimento ao
Cidadão da prefeitura
Diagramação e projeto gráfico –
o Apenas 1 intertítulo – “Agentes de Mudança
o Fotos dos jovens em ação com disposição “modernas” (tortas)
o Cópias das páginas dos sites citados
o Diferente tipos de letras – título e corpo da matéria
BOX – FAÇA VIRAR – Como logo parecido com placa “homens trabalhando” o
chamado para participação de todos que já fizeram parte de uma rede social,
mobilização pela internet para relatar sua experiência na Viiração. Novamente o
endereço eletrônico da redação daViração.
PÁGINA 10 E 11 – QUE ESTILO COLA
Coluna de comportamento, moda, estilo de vida
Título da matéria: SK8 – ADRENALINA SEMPRE
Linha: Esporte conquista jovens e adultos de todo mundo há décadas. Mesmo
assim, preconceito contra praticantes persiste.
AUTORES: Alex Araújo e Michael de Oliveira – Virajovem São Paulo (também
com asterisco indicando a informação no rodapé: “um dos conselhos
jovens da Vira presentes em 22 estados e DF –
[email protected]”
E Plataforma dos Centros Urbanos (não tem asterisco explicando o
que é Plataforma dos centros urbanos)
A Matéria:
o Histórico da origem do skate
o Modalidades do skate
o Apesar de popular é difícil viver do esporte no Brasil
o Pouco incentivo do governo e de empresários segundo o
entrevistado,André Bozato,31, o Magriça, que trabalha como tecn.
De inform. E participa de competições e atividades do esporte
Intertítulo: LIÇÕES DO SKATE
o Histórico do skatista Magriça
o Esporte funciona como terapia
o Skate ensinou a ser cidadão, ter humildade e companheirismo
o Cair e levantar para fazer a manobra novamente é uma lição de
vida
o Skatista iniciante – Michel de Oliveira, 16, o Preto

Skate é liberdade, o que acha também Alex dos Santos, 17
o Ainda tem preconceito contra o skate no Brasil. Menos que nos anos 90,
quando tinham problemas com a polícia
o Melhorou pois aparece com freqüência na mídia
o Preto – preconceito dobrado, por ser skatista e negro
o Preto dá Dicas pra ser skatista ; “ não deixe os estudos nem as
responsabilidades. Não use drogas
o Magriça – “Ande de skate, divirta-se, sempre por prazer. Tenha humildade
e estude bastante”
BOX – CONHEÇA AS MODALIDADES DO SKATE
Discrição das modalidades de skate – street, freestyle, jump, slalon, big air,
overall
Diagramação e projeto gráfico –
o Apenas 1 intertítulo – “ Lições do skate”
o Fotos dos skatistas em ação com disposição “modernas” (tortas)
o Fundo verde e quadriculado, quase poluído
o Diferente tipos de letras – título e corpo da matéria
CONCLUSÃO: Matéria pertinente ao público e com mensagens positivas sobre o
esporte e sobre comportamento. Apesar de ser um esporte de risco, praticado por
um grupo de gueto, excluído e portanto, cheios de preconceitos, também é
democrático e grande receptividade no público jovem. A mensagem dos
entrevistados como incentivar os estudos, ser humilde e perseverante compõe o
enfoque da matéria.
PÁGINA 12 E 13
TÍTULO: PARA ALÉM DO QUE A MÍDIA MOSTRA
LINHA: Adolescentes e jovens se encontram com jornalistas para discutir a
apropriação das informações e as histórias das comunidades apresentadas na
mídia grande.
AUTORES: Cleber Souza e Jéssica Idalina da Plataforma dos Centros Urbanos
(PCU)*
(O asterisco remete a um quadro no fim da matéria, pg 13, explicando
o que é a PCU)
E Luciano de Sálua, da Redação
A MATÉRIA:
o Encontre de jornalistas e adolescentes comunicadores do PCU
o Objetivo: mostrar a realidade de suas comunidades para além do
que é mostrado na mídia
o Treinamento prévio com jornalista do UNICEF, Adriana
Alvarenga,com análise da mídia e propostas para encontro
o Apresentação dos jovens do diagnóstico participativo/consulta de
suas comunidades

BOS EXPLICATIVO SOBRE O QUE É UM DIAGNÓSTICO
PARTICIPATIVO
Intertítulo: OLHAR DA COMUNIDADE
o Dados da consulta em destaque
o

Segurança

Saúde – pré-natal, cuidado ao bebê, espaço para brincar

Educação – falta creche
Jornalistas solicitam às comunidades que levem suas
histórias a redação, por cartas, e-mail, ligações
o
Declaração de jornalistas como colaboradores na
multiplicação da informação
Intertítulo: PRECONCEITO E INFORMAÇÃO
o Surpresa dos jornalistas ao saber do preconceito que jovens passam
devido a imagem das comunidades construída pela mídia
o Ser tratado com inferioridade e diferença pelo local onde se mora –
preconceito
o Encontro importante para diálogo entre comunidade e mídia
o Apenas com a aceitação da diversidade social é que será possível uma
participação efetiva de todos.
o Apresentação de vários boxes demonstrando alguns resultados da
pesquisa/consulta
o BOX – TÁ NA MÃO – Leia mais dados da pesquisa em:
http://tinyurl/37u6bw7
Diagramação e projeto gráfico –
o 2 intertítulos – Embora a matéria não seja muito grande e até menor que
outras, mas lida com muitos dados numéricos
o Foto dos jovens comunicadores com camiseta do projeto PCU e outra
mostrando o encontro com jornalistas (também com disposição jovem,
tortas)
o Fundo verde e quadriculado, quase poluído.
o Diferentes tipos de letras – título e corpo da matéria
o Página mais limpa, com fundo branco e utilizando tons de azul,
convergindo com cores do projeto
PÁGINA 14 E 15 – GALERA REPÓRTER –
TÍTULO: SEM MEIOS TERMOS
LINHA: Polêmico e debochado, o ator Paulo César Pereio abre as portas de sua
casa para falar sobre carreira, cinema e todas as coisas que surgiram na hora
AUTORES: Sâmia Pereira e Fernando Lana, do Virajovem São Paulo
(novamente asterico para indicar “Um dos Conselhos Jovens da Vira presentes
em 22 Estados e DF e e-mail de contato”)
Camila Luz, Luciano de Sálua e Rafael Stemberg, da Redação
A MATÉRIA:
Texto de apresentação para a entrevista:

Histórico de Pereio

Cita correntes artísticas que passou; Cinema Novo, Cinema Marginal e
pornochanchadas da dec. 70

Prestes a completas 70 anos já fez mais de 80 filmes, além de minesséries
e novelas

Declara que se não fosse ator seria jornalista – dom de comunicar
o Trabalha também como apresentador do canal Brasil desde 2004

Dica do ator para aqueles que querem trabalhar com
artes cênicas – “trabalhe a técnica”

Aprendeu trabalhando nos bastidores
A entrevista:
o Mudanças do cinema no decorrer da sua carreira – como ator otimista, está
melhorando, como telespectador acha que não, falta idéia nova
o Como lida com sua personalidade polêmica – “as vezes você precisa
manifestar algo até mesmo para alguém dizer o contrário, o inverso, isso é
polêmica”
o Nunca se arrependeu do que disse, “o equívoco é saudável”
o Proximidade entre ator e personagem – publicada a frase “os
(personagens) que falam muita MERDA não me interessam.”
o Posição sobre download de arquivos
o Fala sobre documentário, PEREIO, EU TE ODEIO – em conclusão
o A favor da implosão do Cristo Redentor
o Sobre posicionamento da classe artística na política – teatro é maior
espaço de oposição, diferente da TV que é presa a instituição e prop. Cita
pça. Roosevelt e atores da Educação, os profs. Em protestos nas ruas, tbém
atores importantes.
o Maior dificuldade de fazer cinema no Brasil – a universal, não só do Brasil,
é a de lidar com o ser humano
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria/entrevista montada em texto de apresentação e perguntas e
respostas
o Foto de Peréio torta (crédito de um dos repórteres) com declaração ao
lado
o Linha do Tempo com foto e pequeno texto explicativo de 3 trabalhos do
ator, nas décadas de 70, 80 e 2004
o Fundo preto e letras brancas – ar mais soturno, marginal, conforme
carreira do ator
o Diferentes tipos de letras – título,corpo da matéria e declaração ao lada da
foto do ator
CONCLUSÕES
Escolha de uma pessoa polêmica e desbocada para entrevista. Primeiro palavrão
publicado na revista, e sem pudores. A conversa perpassa por experiências
pessoais, indicações para futuros atores e sua visão de mundo.
O fundo preto trás o ar soturno do Cinema Novo e Pornochanchada e utilização
de linha do tempo remete ao público juvenil.
PÁGINA 16
TÍTULO: MUROS DA VERGONHA
LINHA: Estruturas são construídas em favelas do Rio de Janeiro com a desculpa
de possibilitar proteção ambiental e acústica, além de aumentar a segurança.
AUTORES: Gizele Martins, Renata Souza e Alex Ferreira, do Virajovem do Rio
de Janeiro (mesmo asterisco explicativo e indicação do Conselho de Jovens)
NÃO TEM PARTICIPAÇÃO DE NINGUÉM DA REDAÇÃO
A MATÉRIA:
o Contradição brasileira – quinta economia do mundo e também um dos
mais pobres
o Crítica – péssimas políticas públicas para pop. De baixa renda.
o Muro da vergonha em 13 favelas próximas a grandes vias
expressas da cidade.

Desculpa de proteção ambiental, de segurança e até de
isolamento acústico
o Cita matéria do Estado de São Paulo

Projeto de 40 milhões de reais, cobrirá
11 km,material do muro, altura do muro-3 x 38 m

Isolando comunidades

Separando moradores de conjuntos
habitacionais

Segurança Pública – muro isolará
favelas e diminuirão arrastões nas vias
INTERTÍTULO: IDÉIA ANTIGA
o Jogos Panamericanos – já se tinha essa idéia além de outras excludentes
o Favelas ocupadas pelo exército durante evento
o Favela como inimigo na política de segurança
o Com copa 2014 e olimpíadas 2016 o muro retorna
o Compara com guerra fria e muro de Berlim – BREVE EXPLICAÇÃO
SOBRE O MURO DE BERLIM
o ONU – considera muro carioca como estratégia de segregação da favela
o Crítica do dept. Marcelo Freixo/PSOL – sem investimento público nas
regiões, apenas o muro
INTERTÍTULO: EM DISCUSSÃO
o Moradores não aceitam o muro
o Declaração de moradores,

“ Maria Joaquina, que mora na comunidade há 50 anos –
Querem esconder a gente? – questiona”

João Silva – SEM IDADE OU REFERÊNCIA – “ O que
aconteceu com as favelas no vídeo que Brasil concorreu às
Olimpíadas de 2016? Simplesmente sumiram com elas do
mapa. Eles não entendem que favela é um lugar de
aprendizado.”

Carlos dos Santos Barroso – SEM IDADE OU REFERÊNCIA
– Concorda com proteção de motorista mas não com
isolamento da favela

Antonio Costa – SEM IDADE OU REFERÊNCIA – “muro
protege mas não resolve a segurança do Estado. Sinto-me
descriminado, com certeza, pois estão me escondendo
enquanto favelado.

A assistente social Rachel Mizael também discorda do muro,
“É mais uma forma de exclusão e discriminação das
minorias.

Murar é mais fácil que implementar políticas públicas,
pois exige compromisso dos políticos e estes não
querem
NOTA DIZENDO QUE ESSA MATÉRIA FOI PUBLICADA ORIGINALMENTE NA
EDIÇÃO 61 DO JORNAL O CIDADÃO, PARCEIRO DA VIRA
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria opinativa de uma página
o Foto do Muro (torta)e utilização de uma charge de José Henrique dos
Santos
o Fundo branco e trabalho com cor cinza – trás seriedade
o Diferentes tipos de letras – título, utilizando letras escritas com arame
farpado e corpo da matéria
CONCLUSÕES:
Matéria opinativa e um tanto tendenciosa. Não segue regra básica do jornalismo
de ouvir os dois lados, uma vez que há declarações apenas de moradores da
favela ou profissionais contra o muro. Apesar de ser justo esse posicionamento,
não se ouviu o governo do RJ, os trabalhadores do muro ou e Secretário de
Segurança.
Alguns depoimentos estão soltos, sem referência de idade, profissão e origem,
ficando descolado do contexto. ATENTAR PARA SABER SE TEM INFLUÊNCCIA
A FALTA DE PROFISSIONAIS DA REDAÇÃO – COMO LIDAR COM ERROS E
EDIÇÕES??
PÁGINA 17
MANCHETE – LIBERTE SUA MENTE
AUTORES: Mayara Mantovani, Wagner Oliveira, Laiza Castro, Marina Alves, Laís
Rodrigues, Gabriel dos Santos e Geslaine Alves, do Virajovem Campinas (SP)*
o Mesmo asterisco explicativo dos conselhos e contato
A MATÉRIA:
o Sobre ONG TABA, Espaço de Vivência e Convivência do
Adolescente
o Criada em 1996
o Atua com educação, saúde, sexualidade e direitos humanos
o Projetos de formação e inclusão ocorrem em campinas – sp
o Para crianças e jovens em situação de risco pessoal e social –
participação cidadã
o Ong mandou um RAP para a Viração – PARTICIPAÇÃO DIRETA
o Rap SOBRE PRECONCEITO
BOX – TÁ NA MÃO – CONTATO DIRETO COM ISTITUIÇÃO
“ Conheça mais sobre os projetos da ONG TABA em
www.espacotaba.org.br
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria de apresentação da ONG e abertura de espaço para RAP
o Sem fotos
o Fundo branco e trabalho com cor cinza e verde – trás seriedade
o Diferentes tipos de letras – título, utilizando letras escritas com arame
farpado e corpo da matéria
o Charge DIVERSIDADE – Crianças de diferentes etnias, credos, com
deficiências, todas de mãos dadas
CONCLUSÃO
Abertura de espaço para apresentação e divulgação de ONG com mesmos ideais
que revista.
PAGINA 18 – ESCUTA SOH!
MANCHETE: POSITIVOS E ATUANTES
LINHA: Documentário trás história e vivências de sete mulheres que vivem com
HIV
AUTORES: Micaela Cyrino, da Escuta Soh
A MATÉRIA:
o Descrição do documentário POSITIVAS: sete mulheres que contraíram
HIV de seus maridos e não sabiam de sua sorologia – fazem parte da
rede Cidadãs Positivas
o Direção de Susanna Lira, jornalista
o Exibições em Brasília, RJ e SP
o Apoio das nações unidas (UNAIDS), Séc da Mulher e Ministério a
Saúde
o Dados sobre progressão da AIDS no pais

Vulnerabilidades da mulher a doença
INTERTÍTULO: CONHEÇA AS PROTAGONISTAS
o APRESENTAÇÃO DAS PROTAGONISTAS
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria de apresentação de um documentário sobre mulheres HIV
positivas.
o Foto enviesada de 4 mulheres SERM LEGENDA, de frente ao cartaz do
Filme
o Fundo branco e trabalho com cor cinza e verde – trás seriedade
o ÚNICA SEÇÃO DA REVISTA COM LOGO PRÓPRIO – ESCUTA SOHtanto que virou um projeto a parte com publicação anual e promotor de
direitos dos HIVs positivos
o Diferentes tipos de letras – título, utilizando letras com símbolo feminino e
fita vermelha da luta contra AIDS, corpo da matéria
CONCLUSÃO
Tema importante o debate jovem com enfoque atrativo e diferenciado, pois
apresenta um documentário que trata do tema.
PÁGINA 19
DE OLHO NO ECA
MANCHETE: DE OLHO NO ECA*
Asterisco leva a nota no pé da página explicando: “ O Portal Pró-Menino, parceiro
da Vira, é uma iniciativa da Fundação Telefônica em conjunto com o Centro de
Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (CEATS/FIA)
LINHA: “Inocentes até que se prove ao contrário”: esse princípio tem sido
respeitado com os adolescentes?
A MATÉRIA:
o Inicia explicando a linha pela constituição federal

“Princípio constitucional que deve ser observado sempre”
o Criança e adolescente que comete ato infracional – ECA – proteção

Art. 178 – adolescente a quem se atribua autoria de
ato infracional – presunção de inocência implícita no
artigo da lei

Impõem a obrigação de um processo judicial para
aplicação de medida sócio educativa

O próprio adolescente infrator não tem como fazer valer o limite da
atuação da polícia
o Flagrante – necessita de “ações enérgicas o que não significa
violência”
Sociedade cobra punição, no caso de flagrante, “mobilizam a

ira da própria comunidade onde acontece o fato” UTILIZA TERMOS
ADEQUADOS E NEUTROS – COMETE O FATO E NÃO O DELITO
“questionável idéia que o castigo serve também para dar

exemplo aos outros”
“Conscientizar as pessoas sobre a necessidade de ouvir o

lado do infrator é uma ação importante porque desencoraja a pressão social
por esse tipo de atuação da polícia”

Formas de diminuir abusos de autoridades com ou sem
violência

Relatar situações de excesso já ocorridas para a
Ouvidoria ou Corregedoria da Polícia Militar ou para
Ouvidorias dos Governos Estaduais
o Essas instituições devem divulgar em seus sites
os números de telefone e outras formas de
contato para denuncias
o CT - também se deve recorrer “para violações
dos direitos infanto-juvenis”
BOX – TÁ NA MÃO – PARA SABER MAIS SOBRE O TEMA, ACESSE A SEÇÃO
“ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI” DO PORTAL PRÓ-MENINO:
WWW.PROMENINO.ORG.BR
BOX – NO SITE DA VIRA, VOCÊ PODE LER UMA REPORTAGEM SOBRE O
ASSUNTO: http://2big.at/6dy
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria de uma página sobre ECA com foco no adolescente infrator
o Sem fotografia, apenas duas charges expressivas. Uma parecendo grafite
de um menino com casaco escrito ECA e de boné e outra de um
adolescente com um alvo no peito e um cano de arma apontando pra ele.
o Fundo branco – trás seriedade
o Diferentes tipos de letras – título, utilizando letras diferentes a utilizada no
corpo da matéria
CONCLUSÃO
Matéria extremamente didática e informativa. Cita artigo 178 do ECA e discorre
de uma maneira elucidativa e conscientizadora.
O viés cidadão também está presente apresentando instituições e formas de
contato para denuncias sobre violação de direitos da criança e do adolescente.
POSSUE CARATER EDUCATIVO, DIDÁTICO, CIDADÃO, POLÍTICO, SOCIAL.
TRABALHA ARQUÉTIPOS CONSERVADORES E REACIONÁRIOS DA
SOCIEDADE DE MANEIRA LEVE E CLARA
PAGINAS 20, 21, 22 E 23
CAPA
MANCHETE: PÚBLICO-ALVO
LINHA: Todos os dias, 54 jovens entre 15 e 29 anos são assassinados no Brasil,
superando índices de países em guerra.
AUTORES: Jhonathan Pino, Do Virajovem Maceió (AL)* - idem asterisco CJ
Sheila Manca, do Virajovem Goiânia (GO)
Fabiano Viana, colaborador da Vira em SP e Vânia Correia, da
Redação
ILUSTRÇÕES: Dedê Paiva, colaborador da Vira
A MATÉRIA:

Abre a matéria narrando o assassinato de um jovem de 21 anos, Johnny
Wilter, na frente da universidade de Alagoas onde estudava. Utiliza a
interjeição UFA!, NO FIM DA FRASE.
o Irmão de um dos virajovens dessa matéria (JHONATHAN PINO)

Relato de como foi o dia em que J. foi assassinato

Morto com o tiro de uma submetralhadora 9mm de um
policial militar, Eduardo Alex dos Santos, que atirou porque a moto em que
estava Johnny não parou conforme ordenou.

“a morte de mais um jovem que entrou para as
estatísticas do estado mais violento do País”
o Dados numéricos

“Somam-se mais 2063 vítimas de
homicídio”

AL – topo no ranking de homicídios

Pop. Jovem= 40% dos homicidios
no estado

Apresentação de estudo do
Laboratório de Análises da Universidade do RJ em parceria da UNICEF e
Observatório de Favelas
o
Estimativa é que mais de
33.000 jovens serão assassinados entre 2006 e 2013 caso não haja
intervenção na atual situação de vulnerabilidade à violência em que
se encontra a juventude

Cita pesquisa Mapa da violência
2010 – anatomia dos homicídios no Brasil, pelo Instituto Sangari (1997 –
2007)
o 512,2 mil vitimas de homicídio no Brasil
o Vários dados numéricos
o Entre 90 países pesquisados o Brasil está entre os quatro países
em que são assassinados mais adolescentes

Fonte especialista – Márcia Regina Victoriano – Dra.
Em Ciências Sociais pela PUC/SP
o Números indicam negligência com juventude
o “ausência de direitos e cidadania”
o “pais carece de uma política que efetivamente promova a inclusão
social e o protagonismo juvenil”

Relato/declaração de jovens e adolescentes que
vivem com medo e insegurança
INTERTÍTULO: VIOLÊNCIA POLICIAL
o “ Os altos índices de violência no Brasil têm cor, sexo e endereço.”, é a
primeira frase abrindo o bloco
o Dados do relatório da ONU de 2006 confirmam a frase.
o Declaração de Maricelis Santana, graduanda em psicologia. –
“jovens negros estão morrendo...”, “...são vistos como potenciais
suspeitos da criminalidade.”
o “Grande parte dos homicídios foi praticada por policiais em
serviço”, além de esquadrões da morte, milícias, assassinos de
aluguel e detentos de prisões
o
Declaração de adolescente/SP – “a polícia me da medo”
o
Dec. De Rogério Souza Silva, que perdeu filha, genro e dois
netos assassinados em Salvador, “ Quem que não tem medo da
polícia, do jeito que está agora??”
o
Cita Comitê Goiano pelo fim da Violência – reúne familiares de
vítimas policiais e ONGs

Apoio da Casa da Juventude Pe. Burnier (CAJU), parceira
da Vira e empenhada nas campanhas contra violência

Unir esforços e denunciar as graves violações dos direitos
humanos praticados por integrantes da Instituição Policial
do Estado de Goiás

Campanha “quando a dor vira resistência”

Clama por profundas mudanças na ação policial, que
passam tanto pela questão da formação profissional
quanto pela punição rigorosa dos agressores
Declaração – Leandro, 27, GO, “tenho pena
o
das famílias que passam por isso, pois justiça é lenta...”
INTERTÍTULO: SITUAÇÃO DE GUERA

Mapa de Violência 2010 – dados e comparação com outros países em
guerra – homicídios no Brasil é superior
o Sem punição aos autoresd
o Declaração do pai de Johnny – “..pedem para esquecer porque,
‘não vai dar em nada mesmo’”

Processo continua tramitando desde 2008

“não podemos deixar que a morte do meu filho fique impune”

Mãe ref. Ao policial assassino, “ ele tirou a vida do Johnny no
momento em que ele era mais feliz.”

“Maria Cícera Pino, mãe de apenas uma das milhares
de vítimas retratadas na pesquisa”
PAGINA 22
BOX – JUVENTUDE EM MARCHA CONTRA A VIOLÊNCIA
Lançamento no fim de 2009 pela PASTORAL DA JUVENTUDE DO BRASIL, a
campanha nacional CONTRA A VIOLÊNCIA EO O EXTERMÍNIO DE JOVENS.
SERVIÇO – “qq jovem pode participar da campanha realizando debates com
grupos na igreja, escola, universidade, bairro, além de participar das atividades
realizadas e contribuir com a campanha pelo site
WWW.JUVENTUDEEMMARCHA.ORG.BR”
INTERTÍTULO: DIREITOS E DEVERE

Cartilha, A POLÍCIA ME PAROU. E AGORA? – lançada em 2008 pela Séc.
Esp. Dos Dir. Humanos
o Informações de como se comportar em uma abordagem policial
o Distribuição de 1 milhão de exemplares, com foco nos adolescentes
e jovens
o Reprodução na matéria em forma de BOX
BOX
- informações comportamentais e de direitos no caso de batida policial tais como:

não é crime andar sem documentos, mas recusar-se a se identificar é
contravenção penal. Se tiver sem documento, forneça ao policial dados
que auxiliem a sua identificação

em caso de desrespeito aos direitos, anotar o nome do policial,
identificação, aparência e número da viatura e testemunhas.

Se for vítima de violência, tortura, extorsão, maltrato, discriminação ou
humilhação praticados por policiais, procure a Ouvidoria de Polícia de seu
Estado

Várias outras informações úteis nessa situação

No fim do BOX a fonte: Programa de Apoio Institucional às Ouvidorias de
Polícia e Policiamento Comunitário – Séc. Esp. Dos DH –
www.sedh.gov.br
BOX II – TÁ NA MÃO
“ Para ter acesso à pesquisa Mapa da Violência 2010 acesse:
http://www.institut0osangari.org.br/mapadaviolencia/
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria de 4 páginas sobre violência e extermínio de adolescentes e
jovens
o Uma fotografia do jovem assassinado e protagonista da matéria
o Ilustrações distribuídas pelas quatro páginas da matéria. Representam
jovens comuns de diferentes raças, etnias, credos, profissões, mas todos
sem alusão à violência ou à miséria. Todas as ilustrações trazem números
ao fundo em referência às estatísticas de jovens assassinados. Todos os
personagens estão com semblantes lânguidos e tranqüilos e curtindo seu
cotidiano, a sua vivência. Essas características realçam paradoxalmente o
tema da matéria.
o Fundo branco mas uma tarja preta no topo das quatro páginas da matéria
em sinal de luto pelos jovens mortos.
o Diferentes tipos de letras – título, utilizando letras diferentes a utilizada no
corpo da matéria
CONCLUSÃO
Matéria com tema de extrema importância e de alto teor denunciativo. Aborda o
tema sem sensacionalismo, mas caracteriza bem o sentimento e angustia dos
familiares das vítimas.
Promove a reflexão e a ação das pessoas envolvidas, apresentado formas de
reação ao problema e ONGs que surgiram desse movimento, inclusive pra
acolher novas pessoas.
Por esse motivo a matéria é informativa, educativa, questionadora e instigadora
de mudanças políticas e sociais.
Os BOX contendo campanhas e dicas de comportamento perante abordagem
policial, trás o caráter cidadão ativo da matéria.
PAGINA 24 E 25
MANCHETE: IDAS E “VIDAS” ESTRANGEIRAS
LINHA: A casa de dona Aurélia é um encontro de nacionalidades. Pessoas dos
mais diferentes países se hospedam em sua morada, com objetivos, perspectivas
e visões diferentes sobre o Brasil.
AUTORES: Raiana de Carvalho, do Conselho Virajovem de Fortaleza (CE)*
(asterisco indicando os 22 CJ e o contato eletrônico no fim da matéria)
A MATÉRIA:

Estudantes estrangeiros morando juntos

Compara com filme, Albergue espanhol

Não é só na Europa que esse encontro de estudantes acontece
o Também na casa de dona Aurélia, no bairro Benfica, Fortaleza, CE

Sra. De 88 anos aluga os quartos de sua grande casa para
estudantes, na sua maioria estrangeiros

“Não tem preconceito, pode vir qualquer um” diz a senhora

Sua casa virou indicação da Univ. Fed. Do CE

Não hospeda apenas estudantes – diversos motivos acabam
atraindo

Casal de empresários holandeses para trabalho social
voluntário
o Comparações com Brasil x Holanda – “la são
materialistas, casas grandes”
INTERTÍTULO: CULTURA DIVERSIFICADA

Estudantes marroquino e alemão, 28 e 30 anos

Dividem quitinete com brasileiro

viajam muito e aprendem várias línguas

surfistas e procuraram pelas praias cearenses

apreciam a diversidade cultural do brasil

maior dificuldade é o idioma, falta de segurança – restringe a liberdade

a casa hospeda 11 estrangeiros ao todo

alguns não voltam mais, outro estão sempre presentes
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria de duas páginas sobre um casarão de uma senhora que hospeda
estrangeiros no CE
o
3 fotografias,
o de dois estudantes estrangeiros que dividem quitinete e são citados
na matéria
o foto da frente do casarão
o foto do CE
o uma passagem aeria para o exterior
o trabalho gráfico com cartas, selos postais e carimbos do correio
o
A primeira página tem bastante trabalho gráfico – imita um caderno
com a aspiral aparecendo e o texto e sobre uma folha pautada. Como
fundo, desenho imitando madeira, como se o caderno estivesse sobre uma
mesa de madeira
o Diferentes tipos de letras – título, utilizando letras diferentes a utilizada no
corpo da matéria
CONCLUSÃO
Matéria mais leve, no entanto, instiga o leitor a observar o mundo de outra forma ,
através do estranhamento do estrangeiro e observar uma cultura diversa e rica
como o Brasil
PAGINAS 26 E 27
MANCHETE: CORRIDA ELEITORAL
LINHA: O prazo para adolescentes, a partir dos 16 anos, tirarem título para
votação termina em maio. O documento é passo fundamental para exigir
melhorias no País
AUTORES: Reynaldo Gosmão, Letícia Barbosa e Maria de Fátima Ribeiro, do
Virajovem (MG)*
e Rafael Stemberg, da Redação
A MATÉRIA:
o Propaganda eleitoral começa em julho
o Informa cargos eletivos: governador, dep. Fed.,senador e presidente
o Trabalho específico dos candidatos na busca pelo eleitorado jovem
o Prazo até 5/05/2010
o Juiz eleitoral de lavras(MG) – importante jovem votar
o Decepção política dos jovens leva a pouca participação no processo
eletivo
o “jovem não tem dimensão exata do que é ser eleitor. É muito mais
que votar”
o
Campanha de 2008 – “Galera do Movimento de Intercambio de
Adolescentes de Lavras (MIAL), que agita o Virajovem Lavras, resolveu
fazer um barulho nas escolas chamando adolescentes e jovens à
“responsa” do voto” LINGUAGEM JOVEM

Criaram cartilha explicativa para reforçar cidadania

Acompanhar os resultados

Cobrança de candidatos eleitos
o
São Paulo 2007 – iniciativa envolvendo 600
organizações, empresas e ONGs, criou o MOVIMENTO NOSSA SÃO
PAULO

Acompanhar e participar da agenda
governamental

Realizam levantamento de indicadores e
pesquisas sobre a cidade

UNICEF e Vira são parceiros –
levantamento em escolas pub. e part.

Jovens cobram promessas do gov.
o
AVISO – “fiscalização não
deve acontecer apenas se seu candidato escolhido vencer nas urnas de
votação.
o
Encerra com dec. De juiz “
o jovem tem que procurar fazer e exigir, acompanhar as sessões na
câmara e as votações (dos projetos)”
BOX – E SE NÃO VOTAR?
Informações – Voto facultativo para 16 e 17 anos e mais de 70 e não
alfabetizados
o Quem tem obrigação não ir as urnas pode dar problema
o Sem justificativa pode levar multa – determinada pelo juiz eleitoral
o Impede participação em concursos públicos, tirar passaporte e RG,
renovar matrícula em estabelecimento de ensino, obter
empréstimos do governo, participar de editais do gov e praticar
qualquer ato que exija certificado militar ou IR
o Título é cancelado por ausência em 3 eleições consecutivas
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria de duas páginas sobre participação jovem no processo eleitoral
o
3 fotografias,
o de juiz eleitoral da comarca de Lavras – O juiz é negro e aparece
em seu gabinete com revistas da Viração. Com a legenda, “ Não é
porque meu candidato não ganhou que viro as costas e não vou
mais me envolver” diz Gilberto”
o foto de uma urna eletrônica com um votante com a legenda – “
Voto é facultativo para quem tem 16 e 17 anos e os não
alfabetizados.”
o foto de modelo de cédula eleitoral para presidente (foto de Vinicius
de Moraes) e vice (Paulo Gracindo) com a legenda – “ Eleitores vão
votar para governador, deputado federal e Estadual, senador e
presidente.”
CONCLUSÃO
Matéria direcionada para jovens sobre eleição. Totalmente neutra e apartidária,
com incentivo apenas a participação democrática. Utiliza bastante a linguagem
jovem.
Apresentação de um juiz eleitoral negro também é um diferencial.
Utilizou bastante gírias e linguagem da juventude.
PAGINA 28 –
MANCHETE: SEJA UM VIRAJOVEM VOCÊ TAMBÉM!
LINHA: Dicas de como fazer parte do movimento de adolescentes e jovens
presentes em todo Brasil.
AUTOR: Rafael Stemberg, da Redação
A MATÉRIA:
o criado no inicio da revista em 2003
o “Termo Virajovem surge com a identificação aos adolescentes e
jovens que pensam e participam das iniciativas de mobilização
política e a produção da Vira”
o
Reuniões mensais em locais onde funcionam organizações
parceiras da Viração

Núcleos presentes em 22 estados do país e DF

Especo de reflexão, planejamento e promoção a participação
de jovens

Produção de reportagens para os produtos de comunicação
da Vira – Quarto Mundo – Escuta Soh – Site – Revista, ou
trocar idéias
o
Pretende ampliação em 2010
INTERTÍTULO PARA FOTO NOVELA: VEJA COMO SE INCLUIR NESSA
PARADA:
Foto novela com 6 fotos para chamar jovens para participar ser um Virajovem
o “Se você gosta de: -1.discutir assuntos sobre a juventude – 2. escrever e
entrevistar pessoas – 3. se interessa por iniciativas políticas – 4. pela
internet – ENTÃO VC É UM VIRAJOVEM- 5. entre em contato por fone,
telefone – 6. Por carta – endereço –
CONCLUSÃO
Maneira lúdica, divertida e participativa de divulgar o trabalho do Virajovem e
chamar por mais pessoas. A utilização de um breve texto explicativo e histórico
junto com uma foto novela feita pelos próprios adolescentes criam um ambiente
de trabalho convidativo, divertido, engajado, cidadão.
Valoriza o potencial e o protagonismo jovem.
Letras da manchete e do título da foto novela diferentes do corpo da matéria e em
vermelho potencializa ainda mais o “chamamento”.
PAGINA 29
QUE FIGURA!
MANCHETE: ESPÍRITO DE LUZ
LINHA: Em abril de 2010, Chico Xavier completaria 100 anos; espírita é
reconhecido mundialmente
AUTORES: Pablo Abranches, do Virajovem Belo Horizonte (MG)* --asterisco
indicando nota no fim da matéria o Conselho e contato eletrônico
A MATÉRIA:
o Abre com as palavras; “espiritismo e solidariedade.”, dando o tom da
matéria e resumindo a vida do protagonista, Francisco Cândido Xavier, o
Chico Xavier
o O histórico do espiritualista
o Nascido em abril de 1910
o Perdeu a mãe aos 5 anos
o Já via e conversava com espírito da mãe
o Morava com madrinha que o maltratava até aos 7 quando voltou
com o pai
o 17 – contato com doutrina espírita
o Precursor do espiritismo no Brasil
o Psicografou mais de 400 livros
o Conhecido no mundo
o Não usava seu dom por dinheiro – todo ganho era doado
o Morreu em 2002 aos 92 anos, em 2010 completaria 100
- Lançamento do filme em 2010-05-27
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
o Traja verde claro demarcando a coluna fixa combinando com fundo da
Linha
o Letra da manchete diferente do corpo da matéria
o Ilustração de Chico Xavier por Novais com emolduramento de foto
CONCLUSÃO: Matéria informativa sem grande diferenciais, a não ser o
tratamento de uma personalidade religiosa espirita
PAGINA 30
RANGO DA TERRINHA
MANCHETE: E NESSE DOMINGO TE...FEJOADA!
LINHA: Prato típico no Rio, feijoada é sensação entre turistas
AUTOR: Rafael Luz, colaborador da Vira no Rio de Janeiro
MATÉRIA:
o Prato carioca presente em todos os domingos em qualquer restaurante ou
bar
o Origem da feijoada
o Pra to de mistura
o Como e com o que é consumida
o Declaração de Prof. De Nutrição UFRJ
o Dec. - Dra. pós graduada em ciência e tecn. De alimentos, UFRJ
o Lembra de feijoada vegetariana – mais saudável
BOX – COMO FAZER A FEIJOADA * (NOTA: receirta: Tudo Gostoso –
www.tudogostoso.com.br)
o Ingredientes
o Tempero
o Modo de preparo
o Acompanhamentos
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
o Tarja branca demarcando a coluna fixa com logo de uma panela saindo
fumaça
o Letra da manchete diferente do corpo da matéria
o Matéria diagramada em 2 BOXES, um para o texto e outro para receita. No
box da receita tem duas fotos, um tacho de feijoada e um prato já pronto
o Fundo da pagina em quadriculado azul e branco imitando uma toalha de
mesa
o Nota de rodapé com letras miúdas– Agradecimentos: UFRJ, UFRRJ, Univ.
Veiga de Almeida (UVA). Copacabana Palece hotel
CONCLUSÃO: Matéria sobre um prato típico do RJ. Abordagem regionalista da
sessão. Utilização de opinião de especialistas ao invés da opinião popular.
PAGIANA 31
NO ESCORINHO
MANCHETE: UM OLHAR PARA A VIZINHANÇA
LINHA: - NÃO TEM –
AUTOR: Sérgio Riso, crítico de cinema
FOTOS: DIVULGAÇÃO
A MATÉRIA:
o Inicia brincando com o leitor sobre quantos escritores, cineastas, músicos
e artistas vizinhos do Brasil ele conhece e quantos norte-americanos?
CRÍTICA
o Ressalta a distância brasileira dos países latino americanos
o Apresenta o filme argentino O Segredo de seus Olhos – oscar de filme
estrangeiro – CRITÍCA EUA MAS CITA O OSCAR
o Outro filme, agora Uruguaio – O Gigante
o Dados e avaliação do filme O Segredo de seu Olhos
o Dados e avaliação do filme O Gigante
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
o Tarja preta remetendo ao escurinho do cinema e gráfico imitando o início
de uma projeção
o Letra da manchete diferente do corpo da matéria
o 3 fotos
o Cartaz em espanhol – El Secreto de sus Ojos
o E 2 fotos de cenas sem legenda não podendo identificar de qual dos
dois filmes citados na matéria elas são
CONCLUSÃO: O interessante é o chamamento para o filme latino americano.
PAGINA 32
TODOS OS SONS
MANCHETE: SOTAQUE PARAENSE NO CENÁRIO MUSICAL
LINHA: Banda formada em universidade propõe som bem-humorado e se
prepara para álbum
AUROR: Sâmia Maffra, do Virajovem Belém (PA)* (idem)
A MATÉRIA:
o SOM DIFERENTE – CARIBENHO E PARAENSE
o 2004 – BANDA La Pupunha
o Formada por alunos do curso de Licenciatura em Musica da Univ. Est. Do
Pará – UEPA
o Histórico de como surgiu a banda
o Estréia no festival Rec Beat, Recife, PE
o Som misturado – rock, surf music e som dançante
o Elogios de grandes bandas
o Muitos convites no Brasil e mundo, mas fazem ainda pequenos shows
o Fazem segundo álbum
o Apresentação da banda
o All right penoso – primeiro álbum
o Já se apresentou em vários estados brasileiros
BOX TÁ NA MÃO – “Para conferir o som da banda, acesse a página deles no My
Space: http://www.myspace.com/pupuna
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO –
o Matéria de uma página sobre banda paraense
o
3 fotografias, dispostas tortas;
o 2 fotos, uma com a banda reunida e posando pra foto, outra da
banda se apresentando e com a a legenda; ‘O La Pupunha vem
recebendo elogios da crítica e do público’
o 1 foto da capa do primeiro cd
o
Trabalho gráfico estilo caribenho nas bordas da páfina
CONCLUSAÕ:
Matéria sobre som regional do PA que começa ganhar o país e o mundo.
Indicação para ouvir o som é excelente.
PÁGINA 33
SEXO E SAÚDE
MANCHETE: NÃO TEM
LINHA: NÃO TEM
MATÉRIA ABRE APRESENTANDO SEUS AUTORES E A PROPOSTA DE
ENTREVISTA
o “ As virajovens Niedja Ribeiro e Jucinalva Silveira, do Conselho Jovem de
João Pessoa (PB)*, entrevistaram o ginecologista e mastologista Ivanildo
Tomé da Arruda, da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em
Oncologia (Unacon). As dúvidas da galera eram sobrwe doenças
relacionadas aos órgãos genitais. Confira!
o 3 duvidas; 2 sobre câncer de mama e uma sobre câncer de próstata
BOX – Mande suas dúvidas sobre sexo e saúde, que a galera da Vira vai buscar
as respostas pra você! O email é redação@revistaviração.org.br
o INCENTIVO A PARTICIPAÇÃO DO PUBLICO NO QUADRO
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
o Mtéria em BOX ocupando dois terços da página em formato de entrevista
o Charge com logo da campanha contra o câncer de mama como PAC MAN,
comendo os fantasminhas do câncer e na frente uma jovem
o Terja em vermelho no topo com o nome da sassão
o COLUNA LATERAL DIVULGANDO A ASSINATURA DA REVISTA E
CUPOM PARA ASSINATURA – INDICA FORMAS DE PAGAMENTO
PÁGINA 34
PARADA SOCIAL
MANCHETE: DOAÇÃO DE SORRISOS
LINHA: É possível investir no futuro de crianças e adolescentes de todo o país.
Para isso, basta doar para o Fundo dos Direitos das Crianças e Adolescentes
(FIA)
AUTORES: Aliana Santos e Nilton Lopes, do Virajovem Salvador (BA)* (idem)
A MATÉRIA:
o FALA DOS CONSELHOS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CMDCA – CEDCA – CNDCA) E SUAS
CCAMPANHAS PARA RESPECTIVOS FUNDO DA CÇA E ADOL – FIA
o Facilidades governamentais no IR para incentivo a doação de empresas,
pessoas jurídicas e físicas
o FIA – o´rgão paritário
o Importante na construção de políticas publicas para infância –
proteção integral
o Mantem registros das entidades que trabalham com criança e
adolescente. – zela pela correção do trabalho nos moldes do ECA
BOX TÁ NA MÃO – ENDEREÇO DO SITE PARA SABER MAIS SOBRO O Fundo
–www.direitodacrianca.org.br
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
o Matéria em BOX de 2 terços da página
o Tarja no topo em laranja com o nome da sessão
o Letras da manchete diferente a o corpo da matéria e em verde
o Linha com fundo verde
o Logo do FIA
o Faixa a esquerda ocupando 1 terço da página com formulário para ser
preenchido no pedido por assinatura, conforme página anterior
CONCLUSÃO
o Matéria importante e explicativa sobro o FIA além dos conselhos e
políticas públicas
o Citação de leis de dedução de imposto e ECA
PÁGINA 35
QUADRINHOS – RAP DEZ – DE MARCIO BARALDI
ANÁLISE
RESUMO – o remédio pro oriente médio o HQ sobre a origem da palestina e Israel – 1948 pela ONU
o Israel recebeu apoio dos IMPERIALISTAS CRETINOS (desenho do tio
sam) para expulsar palestinos
o Inicio da guerra interminável
o EUA usa a desculpa da religião para sua intervenção mas o que quer
mesmo é o petróleo
o Último quadrinho – “Israel, cure as chagas do oriente médio. Devolva a
palestina, esse é o remédio
- HQ É DE 6 QUADROS E CDA UM COM 1 VERSO E RIMA
- BASTANTE CRÍTICA AOS EUA
- INSTRUTIVA E CRÍTICA
-CORES INV0LVENTE
Página 36
Charge de uma página de Che Guevara com uma rosa em uma mão e um fuzil
em outra e o livro ao lado com as palavras – sem perder a ternura jamais –
No pé da página – “Ser capaz de sentir indignação contra qualquer injustiça
cometida contra qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo. É a qualidade
mais bela de um militante.” Frase dita por Che Guevara, médico e guerrilheiro
argentino que foi um dos líderes da revolução cubana. Seus ideais de liberdade e
justiça até hoje inspiram as lutas da juventude.
Che Guevara – 1928 – 1967 –
ANALISE – A imagem e as palavras dizem por si.
Anexo 2 – questionários utilizados nas entrevistas
Questionário – Paulo Lima e Juliana Barroso- idealizadores
Nome idade e profissão
1. Como surgiu a idéia e a vontade de criar a revista Viração?
2. É militante da causa pela infância e juventude?
3.
Com uma tiragem de 10.000 exemplares, com distribuição em 24 estados
e com 24 conselhos editoriais jovens, chegando a envolver diretamente
mais de 150 jovens escrevendo na revista, toda essa estrutura e empenho
é o suficiente para uma transformação socioambiental, conforme descreve
a missão da Viração (Fomentar e divulgar processos e práticas de educomunicação e
mobilização entre jovens, adolescentes e educadores para a efetivação do direito humano
à comunicação e para a transformação socioambiental)?
4. A Viração se propõem em informar, mobilizar, educar, agir, promover e
disseminar uma “cultura de direitos humanos”. Para isso, além de da
revista, conta com o site, projetos parceiros, instituições parceiras, criando
assim, um verdadeiro ecossistema comunicativo, conforme Martin Barbeiro
definio. Esse mesmo autor chega dizer que este ecossistema comunicativo
será tão vital quanto o ecossistema ambiental. A Viração já é ou esta se
tornando vital à sociedade?
“ num primeiro movimento, o que aparece como estratégico, mais que a
intervenção dos meios, é a aparição de um ecossistema comunicativo que se dá
convertendo em algo tão vital como o ecossistema verde, ambiental”. Para o
autor, a primeira manifestação e materialização do ecossistema comunicativo é a
relação das novas tecnologias – “ desde o cartão magnético que substitui ou dá
acesso ao dinheiro até as grandes rodovias da internet – gerando sensibilidades
novas, muito mais claramente visíveis entre os jovens”34. MARTIN BARBERO in
Caminhos da Educomunicação – Ismar Oliveira
5. Seria possível fazer um trabalho como o da Viração sem internet?
6. Estar fora da grande mídia é uma falta ou um acréscimo para Viração?
7. Considera que a Viração está dentro do mercado da comunicação?
8. Apesar da importância e valor da Viração à diversidade social, pode-se
dizer que a Viração se direciona para um público jovem mais pauperizado?
Isso não seria paradoxal? Por que não trabalhar com as camadas jovens
mais abastadas?
9. É possível educar e promover direitos através de uma revista jornalística
ou é imprescindível a associação de outras ações? A Viração atinge esse
nobre propósito?
10. Um veículo de comunicação de massa, imerso no mercado é capaz de ser
educativo, promover direito e impulsionar atitude cidadãs?
11. Existem muitas matérias sobre ONGs e instituições sociais que atuam na
área social ( crianças e adolescentes, ambiental, saúde – HIV/AIDS) na
revista Viração. Como se dão as escolhas dessas ONGs e se ocorre um
certo assédio para sair na revista?
34
Martin-Barbero, Jesus, “ Retos culturales de la educacion” in Comunicacion, educacion y
cultura.Relaciones aproximaciones y nuevos retos. Bogotá, Catedra UNESCO de Comunicación Social.
Facultad de Comunicación y Lenguaje, Pontificia Un. Javeriana,1999, in Caminhos da educomunicação,
Ismar de Oliveira Soares, São Paulo, Ed Salasiana, 2001
12. Em algumas matérias sobre crianças e adolescentes com fotos, não há
preocupação em mostrar o rosto, diferentemente de matérias com
adolescentes em conflito com a lei, que segue a lei de não expor uma
criança a uma situação vexatória. Qual postura da Viração neste assunto?
13. Falando em leis, a Viração tem uma posição muito clara, colocando
inclusive em seu Estatuto sua defesa e valorização da esfera pública. Na
revista, além da seção De Olho no Eca, são várias as matérias que
remetem à leis. Acredita que o discurso da lei é absorvido pelos jovens e
estes conseguem colocá-lo em prática no seu cotidiano?
A noção de esfera pública, segundo Raichelis (1998), remete à construção e ao
aprofundamento da democracia pela via do fortalecimento do Estado e da
sociedade civil, expresso fundamentalmente pela inscrição dos interesses das
maiorias nos processo de decisão política, a partir, sobretudo da criação e
garantia de espaços de interlocução entre os diferentes sujeitos sociais. Na
perspectiva de dar visibilidade aos interesses em disputa democrática, a esfera
pública, para além da polarização estatal-privado, se afirma como comunidade
politicamente organizada e baseada no reconhecimento do direito de todos à
participação na vida pública (apud SALES, 2007 p. 216).
14. Eles conseguem fazer valer desse direito, liberdade de expressão e
protagonismo ou acabam por reproduzir um discurso formal e abstrato da
lei? Eles incorporam e atingem esses espaços público legítimos do direito
humano da participação democrática?
15. Os Conselhos Virajovens, mais do que conselhos editoriais podem ser
considerados como células de organização político social ao ponto de
sedimentar-se como movimento social?
Por movimentos sociais compreende-se “as manifestações coletivas (com
vistas à transformação social) como forma de expressão populares,
alternativas, independentes e espontâneas” (MACHADO DA SILVA e
RIBEIRO, 1985 apud SALES, 2008).
16. Na revista Viração, feita por jovens, para jovens e sobre jovens, não falta
rebeldia? Se tem, como ela se manifesta?
17. Quais foram as mudanças, físicas, financeiras, representativas e
conceituais na passagem de um projeto vinculado a uma Associação para
uma ONG Viração?
18. Por que um Coordenador Pedagógico? Qual seu papel na revista?
19. Por que o Escuta Soh, que trata sobre HIV/AIDS se tornou um projeto a
parte?
20. Como foi explicitado na edição especial de Novembro/2009, o
analfabetismo é um problema nacional, estendendo-se a dificuldades no
ato de escrever em todos os lugares e profissões. A Viração sente essa
dificuldade entre os virajovens? Como se dá essa relação com as edições
de matérias desenvolvidas por jovens e Redação?
21. Questões técnicas:
Quantos Conselhos Virajovens?
Quantos municípios?
Quantos Estados?
Quanto jovens em média em cada e ao todo?
QUESTIONÁRIO – VIRAJOVENS - EDUCOMUNICADORES – REVISTA
VIRAÇÃO
JULHO 2010
1. Como conheceu a Revista Viração?
2. Por que resolveu ser um virajovem?
3. Você se considera um militante da causa pela infância e juventude?
4. A revista circula por sua comunidade/bairro?
5. A revista provoca alguma mudança no seu público leitor? Como essa
mudança, essa transformação se concretiza na comunidade, no bairro?
6. Muitas matérias são feitas coletivamente, inclusive entre conselhos jovens
de estados diferentes, como se dá esse trabalho?
7. Outras matérias dos virajovens são desenvolvidas em conjunto com a
Redação, por que e como isso acontece? Existe uma edição da Redação?
Como é isso?
8. As leis como o ECA, constituição, trabalho infantil(Lei Aprendiz), direitos
humanos, são pautas sempre presentes na revista. Você acha que a
revista é muito politizada?
9. Acha que o empoderamento do jovem cidadão seja através do domínio e
conhecimento das leis e da política?
10. Acha que a linguagem da revista é pertinente ao seu público? Diria que
existe uma espécie de “linguagem universal” dos jovens?
11. A revista, apesar de ser feita por várias mãos, mantém uma mesma linha
nas matérias (linguagem, formato e até o texto mesmo). Pode-se dizer que
a Viração tem uma linha editorial, ou que seus princípios, objetivos,
colaborações, envolvimentos são fortes o suficiente para dar essa
unicidade no resultado final?
12. Como se dá a escolha das pautas? Quem participa das reuniões e quem
decide os resultados finais? Tudo é feito de uma maneira coletiva mesmo?
13. Já soube de alguma ação social ou educativa que foi disparada através de
uma matéria da revista? Qual?
14. Acha que a revista reflete a postura e o pensamento jovem? Existe
identificação e identidade? Acha que abrange todos os segmentos sociais,
jovens com mais grana e jovens com menos grana?
15. Considera os Conselhos jovens uma forma de organização e intervenção
social ao ponto de se tornar um movimento social da juventude?
16. Você lê ou participa de alguma outra revista, site, blog? O que acha
delas(es)?
17. Acha que é possível defender os direitos da infância e juventude através
de uma revista jornalística? Informar e esclarecer dão conta do recado?
Precisa fazer mais do que isso?
18. O que você acrescentaria na revista?
19. Tem alguma crítica a revista? Acha que ela tem algum defeito?

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