Planejamento e tomada de decisões de orientados à

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Planejamento e tomada de decisões de orientados à
GUIA DE ORIENTAÇÃO
Planejamento
e tomada de decisões
de orientados à energia
Cinco imperativos dos líderes de TI
Dale Vile e Tony Lock
Freeform Dynamics Ltd
Maio de 2012
Este documento foi escrito de forma independente pela equipe de análise da Freeform
Dynamics Ltd, com o patrocínio da CA Technologies. O conteúdo tem como base a
inteligência do setor coletada e analisada pelos autores e não reflete necessariamente
as visões do patrocinador.
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advindos da criação de uma reputação positiva mais forte com os clientes e as parte interessadas.
Portanto, prestar mais atenção à energia faz bom sentido nos negócios. Mas como isso é convertido em
detalhes, principalmente em relação à TI?
Fatores que afetam o consumo de energia
Para agir em alguns dos riscos, custos e oportunidades que discutimos, primeiro é necessário esclarecer
porque o gerenciamento de energia é tão frequentemente inexistente no contexto de TI. Embora você talvez
não tenha problemas imediatos e deficiências em todas as áreas identificadas na Tabela 1, ficaríamos
surpresos se você não identificasse pelo menos algumas delas.
Problema
Comentário
Falta de visibilidade
Como diz o velho ditado: “Você não pode gerenciar o que você não mede”,
portanto, se houver visibilidade limitada ou nenhuma visibilidade de quanta
energia está sendo consumida por diferentes partes de TI e da infraestrutura das
instalações, será difícil saber como priorizar e focalizar esforços para melhorar
as coisas ou para saber quando os resultados ou os objetivos foram atingidos.
Falta de propriedade da gerência
A contabilidade da energia normalmente tem como base a alocação de custos a
departamentos de acordo com parâmetros, como o número de funcionários ou a
metragem quadrada do espaço do escritório. Sem responsabilidade direta ou
obrigação de controlar, os gerentes dos negócios não têm incentivo para
trabalhar junto com a função de TI para otimizar o uso de energia relacionada
à TI.
Equipamentos de TI inerentemente
ineficientes
Os ativos de TI são acumulados com o tempo, e você normalmente encontra
várias gerações de kits coexistindo no data center ou na sala de computador.
Servidores, dispositivos de armazenamento e switches de rede antigos
geralmente gastam mais energia e são mais difíceis de gerenciar, portanto,
quanto maior a quantidade, menos eficiente será a infraestrutura geral.
Equipamento de TI utilizado
inadequadamente
Embora a virtualização tenha sido usada para consolidar partes de patrimônios
de servidores x86, a verdade é que uma grande maioria de servidores e
dispositivos de armazenamento do planeta não foi virtualizada. Uma grande
quantidade de equipamento ainda está sendo usada consumindo energia
continuamente, mas fazendo pouco trabalho na maior parte do tempo.
Capacidade no limite
Depois de anos da contínua adição de equipamentos de TI à infraestrutura com
pouca preocupação em relação a espaço, energia e resfriamento, muitos data
centers agora estão funcionando na capacidade total ou próximos dela. Portanto,
atualmente, o provisionamento de novos sistemas normalmente é um desafio,
criando atrasos para responder a novas solicitações dos negócios, além de
conflitos ao atingir o limite máximo, que provocam interrupções inesperadas dos
serviços.
Aplicativos utilizados
inadequadamente
As organizações tendem a ter um fluxo contínuo de trabalho de projeto para
entregar novos aplicativos, mas prestam pouca atenção à identificação de
candidatos para consolidação, racionalização e o fim de vida útil dos aplicativos.
Portanto, existem muitos aplicativos antigos que fornecem pouco valor, mas
ainda consomem recursos de TI e, portanto, energia.
Atitude paroquial à eficiência de TI
Quando o interesse local substitui o bem maior devido a políticas, convenção ou falta
de conscientização, as oportunidades para racionalizar, consolidar e compartilhar
podem encontrar resistência significativa. Problemas de paroquialismo também
ocorrem quando TI não deseja gastar um pouco mais internamente para permitir
economias maiores nos negócios.
Tabela 1: Causas comuns do gerenciamento inadequado (ou inexistente) de TI
Essa não é uma lista muito exaustiva, mas o que vemos aqui são as causas mais comuns de riscos e
ineficiências relacionados à energia que encontramos em nossas atividades de pesquisa na Freeform
Dynamics.
Os leitores perspicazes terão identificado algo muito importante aqui. Embora o foco deste documento seja o
gerenciamento de energia, os fatores listados acima coincidem bastante com as causas subjacentes de
ineficiência e ineficácia dentro de TI em geral. Para colocar isso de outra maneira, ao olhar para o
gerenciamento de TI, consideraremos principalmente o mesmo conjunto de problemas e princípios
considerados ao formular qualquer iniciativa de melhoria mais ampla da entrega de TI. E, justamente por isso,
também estaremos examinando um conjunto semelhante de abordagens e soluções capacitantes.
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Seguindo o fluxo, em vez de ir contra ele
Neste ponto, é útil rever o que tem mantido muitos departamentos de TI ocupados nos últimos anos, junto
com os itens da agenda para aumentar a eficiência de TI, criar um ambiente flexível e responsivo e manter ou
melhorar os níveis gerais de serviço para o negócio.
Esses itens incluem: revisitar a governança de TI com uma mudança na ênfase de sistemas para serviços,
virtualizando e modernizando a infraestrutura, explorando os benefícios da infraestrutura e dos serviços
compartilhados e organizando a gerência de TI de uma maneira mais integrada. Mais recentemente, o
amadurecimento de ideias, tecnologia e serviços em torno da computação na nuvem encorajou uma
abordagem mais dinâmica da entrega e do gerenciamento de TI, seja por meio da hospedagem flexível de
terceiros ou da adoção de arquiteturas de ‘nuvem privada’ para otimizar o uso de ativos e de recursos internos
de TI.
A boa notícia é que enquanto tudo isso evolui, as organizações se tornarão naturalmente mais eficientes em
termos de energia, quer tenham uma meta explícita ou não. Com um entendimento mais preciso dos fatores
que fazem a maior diferença, no entanto, uma abordagem mais orientada a energia para a tomada de decisão
e o investimento pode ser realizada. As atividades então podem ser ajustadas e pode ser realizado mais sem
a necessidade de investimento adicional além do que já está no escopo. E, obviamente, quanto antes você
começar, menos probabilidade de que a organização seja pega desprevenida com a flutuação ou o aumento
dos custos de energia, a legislação emergente sobre o uso de energia e outros riscos relacionados à energia.
Como isso se traduz em um plano de ação para as organizações que desejam desenvolver ou otimizar sua
abordagem do gerenciamento proativo de energia?
Cinco imperativos-chave para o gerenciamento efetivo de energia
Ironicamente, um dos desafios do gerenciamento de energia é que existem tantas opções potenciais para
direcionar melhorias que, algumas vezes, pode ser muito difícil priorizar as atividades. Afinal, se você
pretende gastar tempo e esforço nessa área, desejará ter certeza de que obterá o máximo de impacto e
utilização dos compromissos e das atividades existentes.
Para ajudar a fazer isso, recomendamos focalizar nos cinco imperativos em relação à TI (Figura 2).
Figura 2: Cinco imperativos do gerenciamento efetivo de energia em relação à TI
Com base na discussão anterior das causas comuns de ineficiência e risco, os imperativos apresentados aqui
devem ser evidentes para quem tem um bom conhecimento do gerenciamento de TI. No entanto, vale apontar
alguns pontos específicos em relação a cada um deles (principalmente os dois primeiros), portanto, vamos
falar sobre eles:
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1. Obter visibilidade
Vamos ser francos: você não vai chegar a lugar nenhum se tentar aumentar a eficiência e reduzir os riscos da
TI, se não tiver um bom entendimento do que existe em sua TI, nas instalações e nas infraestruturas e como
isso é usado. O gerenciamento adequado dos ativos e da configuração é, portanto, um pré-requisito para que
qualquer tentativa de gerenciamento de energia tenha êxito. As soluções de descoberta de ativos e os
CMDBs (Configuration Management Databases - Bancos de dados de gerenciamento de configuração) são os
tipos de ferramentas que podem ajudar aqui em um nível de sistemas, com gerenciamento do portfólio de
aplicativos e serviços no próximo nível (isto é, a interface da entrega de TI para o negócio).
Com base nisso, você pode começar a usar as ferramentas e técnicas de DCIM para sobrepor as informações
de consumo de energia e formar uma base de inteligência e visões que facilitará a tomada de decisão
orientada a energia. No nível mais básico, principalmente em ambientes mais simples e menores, muito pode
ser realizado apenas com o registro das informações de tarifação de energia em relação aos principais ativos
para que seja possível formar um cenário de quais partes da infraestrutura consomem mais energia. Além
disso, o monitoramento do consumo real de energia permite que o entendimento seja levado para o próximo
nível. Atualmente, com o monitoramento correto da tecnologia, é possível medir o consumo de energia em
praticamente qualquer nível de granularidade, do data center geral a racks individuais e itens de
equipamentos específicos. De maneira semelhante, existem ferramentas e técnicas no setor de DCIM para
medir e analisar as características termais do ambiente do data center em um nível refinado para identificar os
‘pontos de acesso’ antes que eles imponham um risco significativo.
O que é certo para sua organização dependerá da complexidade dela e de quantos detalhes são necessários
para permitir que sejam tomadas decisões relacionadas a energia de maneira efetiva (mais a respeito em um
minuto).
2. Atribuir responsabilidade
Muitos acreditam que a atribuição de responsabilidade é realmente o lugar para começar e, em princípio, isso
é válido com certeza, pelo menos em termos de propriedade em nível executivo. Porém estamos listando a
atribuição de responsabilidade em segundo lugar por dois motivos. O primeiro é porque a discussão da
propriedade e da responsabilidade no próximo nível mais baixo é sempre dependente de pelo menos um nível
básico de visibilidade, por exemplo, quais e qual quantidade de aplicativos e serviços (e como consequência
dos ativos subjacentes) são usados por quais partes do negócio. O segundo é porque você pode optar por
incorporar os custos e os riscos de energia em discussões mais amplas relativas à entrega e à contabilidade
geral de TI.
Nesse último ponto, há muita coisa ocorrendo em TI que está colocando pressão nas maneiras tradicionais de
fazer as coisas. As tendências predominantes indicam que as necessidades de TI serão cada vez mais
atendidas por meio de uma combinação de serviços externos e infraestrutura interna que é compartilhada e
não dedicada. Isso, por sua vez, indica um mudança inevitável no foco do custo dos ‘sistemas’ em execução
para o custo associado à entrega ou ao consumo de ‘serviços’.
Se isso deve se manifestar na forma de alocação de custos ou de cobrança reversa mais explícita é um
debate contínuo. De qualquer maneira, provavelmente faça mais sentido considerar o consumo de energia
como um componente dos custos gerais de serviço, mas como um componente que seja visível. Se os
objetivos específicos à energia forem definidos, a tarifação teórica de energia no suporte aos serviços poderá
ser levada em consideração pelos responsáveis por otimizar os processos e as funções do negócio. Um
entendimento da dependência da energia dos serviços-chave também pode ser usado ao tomar decisões
sobre riscos do negócio.
3. Racionalizar aplicativos
Quando existem várias instalações, sistemas de software ou ativos físicos que fornecem a mesma capacidade
ou capacidade semelhante, há uma clara oportunidade para consolidação. Os detalhes do que está envolvido
na consolidação dos data centers, as instâncias de ERP, sistemas de email etc. está além do escopo deste
documento. É suficiente dizer que essas atividades podem normalmente levar a uma redução significativa no
consumo de energia, bem como de outros custos, se abordadas da maneira adequada.
Além da consolidação, com frequência, também é possível simplesmente desligar determinados sistemas.
Isso pode parecer muito dramático, mas a realidade é que frequentemente os aplicativos são criados para
atender a uma necessidade transiente e, portanto, tenham um fim de vida útil natural, embora isso seja
normalmente negligenciado. Aplicativos antigos, que atualmente são usados apenas por hábito e não por uma
necessidade real, também são candidatos a uma terminação, principalmente se estiverem em execução em
equipamentos antigos, que são ineficientes e superespecificados, porque foram instalados originalmente para
lidar com altos níveis de atividades que diminuíram com o tempo.
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De uma perspectiva do gerenciamento de energia, o requisito é incluir a consideração da eficiência de energia
e de resfriamento e o risco relacionado à energia ao rever os serviços existentes ou ao avaliar proposições de
investimentos para novos serviços. Esses novos critérios são colocados ao lado dos parâmetros de custos e
riscos normais, e o resultado final é um processo de planejamento e tomada de decisão ‘orientado a energia’.
Nos níveis inferiores dos sistemas e instalações é onde as opções alternativas de aquisição e implementação
devem ser consideradas, e a liberdade de fazer as opções corretas (e, portanto, otimizar a eficiência de
energia) é altamente dependente da existência de um recurso de gerenciamento adequado. É importante
poder facilitar o provisionamento, o monitoramente e a solução de problemas e dar suporte entre diferentes
domínios internos e externos. Isso pode incluir cenários com base na nuvem nos quais recursos locais e
hospedados funcionam em conjunto (o chamado modelo de ‘nuvem híbrida’).
Finalmente, o monitoramento e o gerenciamento completos da atividade dos sistemas que dão suporte ao
serviços, usando, onde apropriado, algumas das ferramentas e técnicas de DCIM que mencionamos, é um
pré-requisito para gerar visibilidade, bem como para garantir qualidade completa dos serviços.
Considerações finais
Neste documento, focalizamos a eficiência e os riscos relacionados à energia em relação à TI e abordamos
alguns dos imperativos associados. No entanto, é importante lembrar que, em muitos ambientes, o elemento
de TI é relativamente pequeno quando comparado com o nível geral de energia consumida pela organização
como um todo. Embora incitemos ação nas áreas que destacamos, a TI não deve pensar ou agir de maneira
muito paroquial, pois haverá ocasiões quando o consumo de mais energia em TI poderá habilitar maiores
economias em outras áreas. Com isso em mente, a chave é usar uma abordagem balanceada e colaborativa.
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