Anuário de Infraestrutura e Logística do RS 2013
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Anuário de Infraestrutura e Logística do RS 2013
ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Energia Energy | Transportes Transport | Rodovias Highways | Hidrovias Waterways Aeroportos Airports | Ferrovias Railways | Saneamento Sanitation | Telefonia Telephones Resíduos Orgânicos Organic Waste | Irrigação Irrigation | Mineração Mining A credencial que abre as portas do mercado internacional para a sua empresa. O Certificado de Origem On-line FIERGS é mais uma importante inovação para facilitar as operações internacionais da sua empresa. A entidade está legalmente habilitada para prestar serviços na área de Comércio Exterior e coloca à disposição a plataforma de serviços via internet. Através dessa ferramenta, você pode solicitar a emissão de Certificação de Origem no âmbito Aladi e SGPC (Sistema Geral de Preferências Comerciais), além do Certificado de Autenticidade do Tabaco e do Certificado de Livre Venda e Procedência. O Certificado de Origem é um documento que garante vantagens comerciais em preferências tarifárias negociadas nos acordos comerciais. O principal benefício é a redução ou a isenção do imposto de importação para os clientes no exterior. A FIERGS ainda possui uma equipe de profissionais capacitada para assessorar o preenchimento dos documentos, fornecer informações sobre acordos comerciais vigentes e prestar serviços relacionados ao comércio exterior. Com o Certificado de Origem On-line FIERGS, o mundo fica ainda mais perto de você. www.fiergs.org.br/servicoonline ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Apoio O RIO GRANDE DO SUL AVANÇA COM O APOIO E OS INVESTIMENTOS DO GOVERNO DO ESTADO. Cabe à Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul promover o planejamento e a implantação de políticas e programas, o apoio institucional e técnico de projetos de infraestrutura e logística, em conjunto com suas vinculadas, visando o desenvolvimento do Estado. Atuamos nas áreas de rodovias, portos, aeroportos, hidrovias e gás, além do setor energético com mineração e a energia elétrica. Desta forma, o Governo do Estado busca promover parcerias, gerando oportunidades, emprego e renda para todos os gaúchos. Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) • R$ 800 milhões investidos no Plano de Obras Rodoviárias 2012-2014, de um total previsto de R$ 2,6 bilhões. • Financiamento de R$ 900 milhões junto ao Banco Mundial para restaurar rodovias. • Mais de R$ 30 milhões aplicados na duplicação da ERS-118. Grupo CEEE • R$ 1,7 bilhão investidos via programa RS Mais Energia, de um total previsto de R$ 3 bilhões até 2014. • Contrato assinado de R$ 83 milhões para as obras da Copa. • R$ 520 milhões do consórcio CEEE-Eletrobras para a linha de transmissão dos parques eólicos gaúchos, que ligará Paraná ao Rio Grande do Sul. • Reativado o Comitê de Planejamento Energético do Estado do RS (Copergs). Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) • R$13,6 milhões investidos na recuperação da capacidade hidroviária do Estado. • Licitação para o balizamento da navegação noturna Porto Alegre/Rio Grande, que reduzirá o tempo dos navios de carga em até 10 horas, com navegação segura 24 horas. Porto de Rio Grande (Suprg) • Investidos R$ 77 milhões no aprofundamento do canal de acesso, dragagem, boias, manutenção dos armazéns e segurança do porto. • Licitação de R$ 252 milhões para revitalizar 1.125 metros do Cais do Porto Novo e aprofundar o calado, permitindo a atracação de navios até 75 mil toneladas. Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) • Mais de R$ 30 milhões investidos para levar gás natural a Guaíba e ampliar a distribuição em Porto Alegre e no Vale dos Sinos. • Mais de 10 mil clientes diretos atendidos, somando 100 mil consumidores em 38 municípios. Companhia Riograndense de Mineração (CRM) • Investimento de R$ 40 milhões em equipamentos, instalações e recuperação de passivos ambientais. • Repasse de 26 milhões aos cofres do Estado, fruto da boa gestão da estatal. Departamento Aeroportuário (DAP) • Serão investidos R$ 45 milhões nos aeroportos de Passo Fundo, Caxias do Sul, Santo Ângelo e Rio Grande, visando a modernização e segurança. • Estão sendo projetados aeroportos regionais em Caxias do Sul e na Região Metropolitana. Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) • Constituída com a missão de administrar as rodovias estaduais, a partir do encerramento dos contratos de concessões privadas, a EGR tem o compromisso de melhorar as condições da malha viária gaúcha, com mais obras e redução de tarifas. editorial Uma ferramenta indispensável E nquanto o Brasil investe anualmente em infraestrutura pouco mais de 2% do PIB, o que exige uma profusão de pacotes governamentais para tentar crescer 2% ao ano, países como Chile e Colômbia, por exemplo, investem algo entre 5% e 6% do PIB, o que tem lhes valido taxas de crescimento de 5% ao ano. Eis aí, em síntese, a importância do setor de infraestrutura, cujas deficiências, no Brasil, são responsáveis pelos elevados custos logísticos, estimados entre 15% e 18% do PIB. Esse mesmo retrato do setor, no Brasil, é reproduzido pelo Rio Grande do Sul. Segundo dados da Agenda 2020, o estado perde mais de R$ 2,4 bilhões por ano somente devido à falta de uma pista no Aeroporto Salgado Filho para a operação de aeronaves mais pesadas, sem mencionarmos o fato de que menos de 20% das rodovias estaduais são duplicadas e menos de 50% da capacidade das hidrovias aptas ao transporte de carga é utilizada. Nessa linha, nada mais útil do que o lançamento deste ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA DO RS, por meio do qual será possível conhecer a verdadeira realidade do estado nesse importante setor da economia e, ao mesmo tempo, acompanhar a sua evolução em todos os anos. Nesta publicação são objetos de análise os setores de Energia, Transportes, Telecomunicações, Saneamento, Irrigação e Resíduos Sólidos. Além da objetividade e do rigor na apuração de dados, como apoio às informações este ANUÁRIO inclui quadros, gráficos e ilustrações para facilitar a compreensão do leitor. Acreditamos que, dada a seriedade do empreendimento, conseguimos chegar muito próximos de nosso desafio, que é o de produzir uma publicação que servirá de ferramenta indispensável não somente para os eventuais interessados em investir no Rio Grande do Sul, mas também para os poderes públicos empenhados em formar um ambiente cada vez mais propício ao desenvolvimento econômico e social da sociedade gaúcha. Os editores editorial An indispensable tool B razil invests in infrastructure just over 2% of GDP, what require a multitude government packages trying to grow 2% per year, while countries such as Chile and Colombia, for example, invest something in between 5% and 6% of GDP what they have hold good taxes of growth of 5% a year. Behold, in summary, the importance of the infrastructure sector whose deficiencies, in Brazil, are responsible for the high logistics costs, estimated at between 15% and 18% of GDP. This same picture industry in Brazil, is played by Rio Grande do Sul. According to the Agenda 2020, the state lost more than R$ 2.4 billion per year only due to the lack of a track in the Salgado Filho International Airport to heavier aircraft operation, not to mention the fact that less than 20% of the state highways are duplicated and less than 50% of the capacity of waterways suitable for the transportation of cargo are used. In this line, nothing more useful than this YEARBOOK OF INFRASTRUCTURE AND LOGISTICS OF RS, through which you can know the true reality of the state in this important sector of the economy and at the same time, follow their progress in all years . In this publication are subject to analysis the Energy, Transport, Telecommunications, Drainage, Irrigation and Solid Waste. Besides the objectivity and thoroughness investigation on the as supporting data information this YEARBOOK includes tables, charts and illustrations to facilitate the reader’s understanding. We believe that, given the seriousness of the enterprise, we are closer to our challenge, which is to produce a publication that will serve us as an indispensable tool, not only for any interested in investing in Rio Grande do Sul, but also for governments committed to form an environment increasingly conducive to economic and social development of society in the State. The editors apresentação Uma referência qualificada E mbora venha se mantendo em quarto lugar entre os estados com a maior participação percentual (6,7%) no PIB do país, segundo dados do IBGE, divulgados em 2011, o Rio Grande do Sul, pouco a pouco, vem perdendo terreno para outros estados. Em 1970, quando o IBGE realizou a primeira pesquisa do PIB por regiões e estados, o Rio Grande do Sul produzia 8,6% de todos os bens e serviços elaborados no Brasil, perdendo apenas para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Infelizmente, esse bom desempenho não vem se repetindo ao longo das últimas décadas. Entre as causas desse recuo, podemos citar, sobretudo, a dívida pública do Rio Grande do Sul e, em segundo plano, a infraestrutura — uma das variáveis do chamado Custo Brasil que trava o crescimento. De fato, o investimento em infraestrutura é decisivo para o crescimento econômico, mas no Brasil ainda não há um indicador global sobre isso. Há informações sobre os investimentos da União e das empresas estatais federais no setor, mas esses dados não estão agrupados de forma sistemática e contabilizados em conjunto com os investimentos realizados pelos estados, municípios e pelo setor privado. Da mesma forma, carecemos de publicações com periodicidade anual com o registro de informações de setores importantes da economia. Nessa linha, a publicação deste ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA DO RS, com dados sobre a capacidade instalada do estado, nos setores de energia, transportes, saneamento, telecomunicações, irrigação e resíduos sólidos, é de grande importância. Trata-se de uma referência qualificada sobre a real condição do setor no RS, por meio da qual será possível, além de acompanhar o real avanço de nosso estado naquele que é considerado o fator decisivo para o crescimento econômico, visualizar com maior clareza os desafios que temos pela frente. Ao longo de suas atividades, o Conselho de Infraestrutura (Coinfra), da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), assumiu a vanguarda na defesa de obras de infraestrutura, imprescindíveis para a economia do estado. E é na condição de coordenador desse Conselho que saudamos esta publicação, que, a partir desta edição, passará a circular com periodicidade anual para melhor acompanhar a expansão do setor. Ricardo Portella Coordenador do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) presentation A qualified reference A lthough, it has remained in fourth place among the states with the highest share (6.7%) in the country’s GDP, according to the IBGE, released in 2011, Rio Grande do Sul, little by little, is losing ground to other states. In 1970, when the IBGE conducted the first survey of GDP by region and state, Rio Grande do Sul produced 8.6% of all goods and services in Brazil, staying behind only to the states of São Paulo and Rio de Janeiro. Unfortunately, this good performance is not repeating itself over the past decades. Among the causes of this decline, we mention especially the debt of Rio Grande do Sul, in the background, the infrastructure - one of the variables from the called Brazil cost that hinders growth. In fact, investment in infrastructure is critical to economic growth, but in Brazil there is still no comprehensive indicator about it. There is information on the investments of the Union and the federal state-owned companies in the sector, but these data are not systematically grouped and counted together with the investments made by states, municipalities and the private sector. Likewise, we lack of publications with annual regularity with the register of information of important economy sectors. In this line, the publication of this INFRASTRUCTURE AND LOGISTICS ANNUAL OF RS, with data on the capacity of the state, in the sectors of energy, transport, sanitation, telecommunications, irrigation and solid waste, is a great importance. This is a knowledgeable reference about the real condition of the sector in RS, through which it will be possible, in addition to monitoring the actual progress of our state in what is considered the decisive factor for economic growth; see more clearly the challenges ahead. Throughout its activities, the Council of Infrastructure (Coinfra), the Federation of Industries of the State of Rio Grande do Sul (FIERGS), took the lead in the defense of infrastructure, essential to the state’s economy. And it’s as coordinator of this Council that we welcome this publication, from this edition, will circulate an annual basis to better track the expansion of the sector. Ricardo Portella Coordinating Council Infrastructure (Coinfra), the Federation of Industries of the State of Rio Grande do Sul (FIERGS) ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 índice Energia Energy Transportes Transport Telefonia Telephones Saneamento Sanitation Produção: M&M Comunicação, Grupo ON de Comunicação e Editora Matita Perê Direção Geral: Múcio de Castro Filho Pesquisa, textos e edição: Milton Wells Gerência Executiva: Cristiano Mielczarski Silva Projeto Gráfico e Diagramação: Pablo Tavares - MTB/RS 16725 Revisão: Flávio Dotti Cesa Versão para o Inglês: Marilise Nelsis De La Vega Fotos: Divulgação Impressão: Coan Indústria Gráfica Contato: [email protected] 19 45 83 87 ANUÁRIO DE 12 Entrevista/Interview INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Caleb de Oliveira, secretário de Infraestrutura e Logística (Seinfra) do RS Seinfra prevê investimentos de R$ 6 bilhões até 2014 “São promissores os cenários da infraestrutura do estado”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística (Seinfra) do RS, Caleb de Oliveira, em entrevista exclusiva a este ANUÁRIO. Titular da Seinfra desde novembro de 2012, quando substituiu o deputado Beto Albuquerque — que retornou para a Câmara dos Deputados —, Oliveira garante que até o final do governo Tarso Genro (2011-2014) serão concluídas obras de R$ 2,7 bilhões, por meio do programa RS Mais Estradas, e de mais R$ 2 bilhões que fazem parte do RS Mais Energia. Ao total serão investidos pelo estado cerca de R$ 6 bilhões, até 2014, em rodovias, aeroportos, hidrovias, portos e reforço de energia elétrica. De acordo com levantamento da Seinfra, somente no setor rodoviário foram investidos, nos primeiros 24 meses de governo, cerca de R$ 800 milhões que fazem parte do Plano de Obras Rodoviárias 2012-2014. Os recursos foram garantidos por meio de financiamentos e do caixa do Tesouro Estadual. Um total de R$ 600 milhões foi repassado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a pavimentação de acessos municipais, dos quais seis foram inaugurados, dois estão concluídos e seis estão em fase final. “São 14 acessos municipais prontos e 40 em obras, com a expectativa de chegar, em 2014, com pelo menos 77 dos 104 acessos municipais concluídos e todos os demais em obras”, informou Oliveira. Ainda no setor rodoviário, em ligações regionais foram concluídas quatro obras: as ligações entre Bom Jesus e Várzea do Cedro, na ERS-110; entre Não-Me-Toque e Lagoa dos Três Cantos, na ERS332; Santo Ângelo e Catuípe, na ERS-218; e a RSC-472, entre Porto Lucena e Porto Xavier. Estão em obras a ERS-403, entre Cachoeira e Rio Pardo; e a ERS-265, que liga São Lourenço a Canguçu. Outro programa de grande importância para o estado, de acordo com o secretário, é o chamado Contrato de Recuperação e Manutenção de Rodovias (Crema), de 2,5 mil quilômetros, que deverá ser bancado com recursos de R$ 900 milhões, de financiamentos do Banco Mundial. Antes das licitações, que estão marcadas para o primeiro semestre de 2013, o estado deverá proceder a um levantamento das rodovias que serão beneficiadas. Os contratos terão a duração de cinco anos. Também faz parte do Plano de Obras Rodoviárias (2011-2014) a licitação de contratos de restauro e manutenção exclusivos para a região da Serra. São 200 quilômetros de obras, com duração de divulgação Caleb de Oliveira: “Estamos comprometidos com a execução e o cumprimento do cronograma do Plano de Obras Rodoviárias, o qual injetará R$ 2,6 bilhões no setor” cinco anos, com investimento de R$ 140 milhões. Além da Rota do Sol, serão contempladas as estradas RSC-470, Butiá - São Jerônimo, ERS-324, Passo Fundo-Casca, e ERS-122, Bom Princípio-Farroupilha. Duplicações Uma das prioridades do Plano de Obras Rodoviárias, os projetos de duplicação de vias estratégicas devem deslanchar em 2013, assegura o titular da Seinfra. Entre eles es- ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 13 tão a ERS-509, em Santa Maria, em licitação; a ERS-324, entre Passo Fundo e Marau, cuja licitação estava prevista para janeiro; a ERS-453, entre Farroupilha e Bento Gonçalves, com licitação marcada para maio. Em junho será concluído o projeto de duplicação da RSC-470, entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, que está em processo de federalização. A ERS-122, entre Farroupilha e São Vendelino; a RS-453, entre Farroupilha e Bento Gonçalves; e a RS-470, entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, também devem sair do papel em 2013, garante o secretário. Atualmente, estão em andamento a ERS-118, entre Sapucaia e Gravataí, e a ERS-734, entre Cassino e Rio Grande. Energia No setor de energia, a Seinfra registra um investimento de R$ 704 milhões nas áreas de distribuição e de transmissão da CEEE, o que deve chegar a um total de R$ 3 bilhões até o final de 2014. Já as distribuidoras AES Sul e RGE investirão um total de R$ 1,25 bilhão. Aeroportos Em 2013, investimentos de R$ 45 milhões serão aplicados na rede regional de aeroportos, que inclui as praças de Passo Fundo, Caxias do Sul, Santo Ângelo e Rio Grande. Além de um reforço na frota de caminhões de combate a incêndios, serão contratadas obras para dar maior segurança aos aeroportos. O executivo também desenvolve dois projetos considerados fundamentais: a construção de um novo aeroporto para a região de Caxias do Sul, em Vila Oliva, e outro na Região Metropolitana, que deverá substituir o Aeroporto Salgado Filho. Superintendência de Portos e Hidrovias Na SPH está em licitação o balizamento para navegação noturna da hidrovia de Porto Alegre até Rio Grande, o que reduzirá o tempo de deslocamento dos navios de cargas, tornando a hidrovia mais competitiva, com redução de pelo menos 10 horas no deslocamento. Isto porque todas as cargas, inclusive as perigosas, poderão viajar à noite ou em condições adversas. Porto de Rio Grande (Suprg) Na Superintendência do Porto de Rio Grande já foram investidos R$ 77 milhões em obras como de aprofundamento do calado do canal de acesso, dragagem, sinalização de boias, manutenção dos armazéns e segurança do porto. Em 2013 serão investidos R$ 252 milhões na revitalização de 1.125 metros do cais do Porto Novo e também no aprofundamento do calado de 31 para 40 pés, possibilitando atracação de navios de até 75 mil Toneladas de Porte Bruto (TPB) e utilização de equipamentos portuários modernos e de grande capacidade. Entrevista/Interview Seinfra plans to invest R$ 6 billion by 2014 “Scenarios of the state’s infrastructure are promising, affirmed the secretary of infrastructure and logistics (Seinfra) of RS, Caleb de Oliveira, in an exclusive interview to this YEARBOOK. Seinfra’s Holder since November 2012, when he replaced the deputy Beto Albuquerque - who returned to the House of Representatives - Oliveira ensures that by the end of the Tarso Genro’s government (2011-2014), works of R $ 2.7 billion will be completed through the program RS more Roads and R$ 2 billion from part of the RS more Energy Power. In the totality the state will have been invested around R$ 6 billion, on highways, airports, waterways, ports and reinforcement of electric energy by 2014. According to Seinfra’s survey, in the first 24 months of government, it was invested only in the road sector about R$ 800 million that are part of the Highway Works Plan 2012-2014. The funds were secured through financing and cash from the State Treasury. A total of R$ 600 million was repassed by the National Bank of Economic and Social Development (BNDES) to pave municipal hits , which six of them were already opened, two of them concluded and six of them are in the final stages. “They are 14 accesses ready, 14 ready municipal accesses and 40 in municipal works, in 2014 is expecting to arrive, at least 77 of the 104 municipal accesses completed and all others in the works”, informed Oliveira. ANUÁRIO DE Entrevista/Interview 14 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Heitor Müller, presidente da Fiergs Falta de investimentos em transportes afeta competitividade da economia gaúcha O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, considera a falta de investimentos em infraestrutura, sobretudo nos modais de transporte, um dos principais entraves da economia gaúcha. Como exemplo, ele cita o fato de a malha rodoviária gaúcha apresentar apenas 300 quilômetros de estradas duplicadas. Além das deficiências relacionadas às rodovias, falta aproveitamento das vias férreas e fluviais, o que leva ao aumento dos custos com transporte rodoviário. De acordo com projeções do Banco Mundial, o custo logístico do Brasil — que engloba transporte, estoque e armazenagem — chega a 15,4% do Produto Interno Bruto (PIB). “Outras fontes asseguram uma colocação ainda pior, em torno de 17% do PIB, e no Rio Grande do Sul chegaria a 18% do PIB estadual. Enquanto isto, o custo logístico nos Estados Unidos é de 8,5% do PIB”, aponta Müller nesta entrevista. Acompanhe a seguir os seus principais trechos: Quais seriam as prioridades do estado em termos de infraestrutura? Nós temos algumas questões que são absolutamente flagrantes e outras menos visíveis, mas não menos importantes. Na questão da logística nos transportes, não há quem deixe de perceber a falta de duplicação de rodovias e de novas estradas, na medida em que trafegam cada vez mais veículos em virtude do aumento da produção agrícola, por hectare plantado, sem falar na movimentação do setor industrial. Enquanto isso, a infraestrutura rodoviária permanece estagnada, sem condições de dar sustentabilidade ao nosso transporte. Nossas empresas melhoraram seus custos da porteira para dentro, entretanto, na hora de transportar os nossos produtos vemos um custo exageradamente alto que, segundo alguns especialistas, pode chegar a 18% do PIB gaúcho. Isso torna visível a falta de investimentos em transporte rodoviário no Rio Grande do Sul. Já o ferroviário também se mostra incipiente, sem investimentos, sem falar no hidroviário, onde nada foi feito. Há também carências no setor elétrico? De fato, hoje produzimos apenas 30% da energia que consumimos, com o restante de Itapu. O fato é que não está havendo o aumento de oferta para atender à demanda de consumo da população e do incremento da indústria. Isso torna crucial a questão da energia. Temos R$ 2,5 bilhões de novos projetos de usinas esperando para serem investidos, uma vez que sejam liberadas as licenças ambientais, sem falar no aproveitamento do carvão mineral. Além disso, temos 32 bilhões de toneladas de carvão no Rio Grande do Sul impedidas de serem utilizadas, apesar de todo o avanço tecnológico nessa área que contribuiu para reduzir de forma significativa a poluição causada por esse insumo energético. O resultado disso é o agravamento do risco de apagão. O transporte e a energia, portanto, são os dois maiores gargalos que percebemos na infraestrutura local. Mas temos outros problemas... A começar pelos aeroportos. Além do aeroporto de Porto Alegre que não consegue avançar em suas obras de ampliação da pista, os do interior do estado são precários e precisam de melhorias. O Porto do Rio Grande é outro exemplo. Precisamos melhorá-lo, investir mais. Já a questão do saneamento nem se ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 15 Entrevista/Interview dudu leal Heitor Müller: “Custo logístico do estado, de 18% do PIB estadual, torna visível a falta de investimentos nos modais de transporte” Hemisfério Sul existem as mesmas regras que no Hemisfério Norte. Mas por que no Hemisfério Norte funciona e no Sul não? — perguntou o jornalista. “É que aqui as instituições não funcionam”, respondeu o economista. Isso retrata uma realidade que deve ser mudada. Se há deficiências em estradas com pedágio, a agência reguladora precisa cobrar das concessionárias. E se a agência não cobrar, há o TCE e a Assembleia Legislativa. As instituições precisam funcionar. Não podemos abandonar a alternativa das PPPs, tanto na questão do tratamento de esgotos como em aeroportos, rodovias ou energia. Aqui no Rio Grande do Sul, lamentavelmente nos dividimos muito em chimangos e maragatos. Quando um partido político quer fazer alguma coisa, o outro é radicalmente contra e vice-versa. Falta continuidade nas políticas públicas? Entendo que não é uma questão de continuidade. Um dos últimos momentos que me lembro de um objetivo comum ocorreu nos anos 70, quando foi feito um movimento para atrair o polo petroquímico de Triunfo, em que todos os partidos pressionaram a União, para que o polo viesse para o Rio Grande do Sul. Como líder de entidades sou testemunha da falta de uma mobilização em torno de objetivos comuns. Tive várias reuniões com ministros do governo federal, em Brasília, mas quase sempre desacompanhado. Já no caso do pessoal do Nordeste, eles sempre compareciam em peso, com senadores, deputados federais. Eles tomavam conta do gabinete do ministro. Tínhamos que batalhar para conseguir expressar o pleito de nossas entidades; eles defendiam o interesse deles, o que nós não conseguimos fazer. fala. Se a Corsan continuar investindo o que investiu na média dos últimos dez anos, vamos levar mais de 90 anos para chegar à universalização do setor. Haveria espaço para a participação do setor privado nesses investimentos? Entendo que não podemos abandonar o conceito das parcerias público-privadas. Se há erros, é preciso ter agências reguladoras profissionais que realmente façam gestão e cumpram seu papel. Além disso, temos a Assembleia Legislativa para legislar, temos o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Recentemente assisti a um debate entre um jornalista e um economista, o qual lembrou que no No caso do fim dos pedágios no estado, como o senhor avalia a criação da EGR que irá administrar os pedágios comunitários? O deputado João Fischer fez um levantamento em 2012 sobre pedágios comunitários, no qual ficou demonstrado que a maioria dos recursos foi parar no caixa único. Acredito que o melhor caminho seria uma renegociação dos contratos de concessão, com novas exigências e novos valores. O que vejo de errado nos pedágios que foram implantados no Rio Grande do Sul? Em primeiro lugar o prazo; 15 anos é um tempo muito pequeno para um contrato dessa natureza. Segundo, os chamados polos de pedágio. A cobrança de uma tarifa muita alta para determinado trecho, porque a empresa que explora aquele pedágio precisa cuidar de uma série de outras estradas onde não há pedágio. A conclusão a que se chega é que não somos tão solidários assim a ponto de pagar um pouco mais para ajudar as pessoas que moram no interior e que não têm acesso ANUÁRIO DE 16 Entrevista/Interview a não ser que paguemos as estradas deles. Por isso, somos contra as tarifas altas cobradas nos pedágios. A solução é eliminar esse conceito de polo. Precisamos resolver essa questão, porque o governo do estado não dispõe de recursos para investir em estradas, é só olhar o orçamento e os investimentos feitos nos últimos anos. Ou aceitamos recursos privados para investir, ou não vamos ter estradas no Rio Grande do Sul. A Fiergs encomendou um projeto chamado Sul Com- INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 petitivo, sobre a infraestrutura do estado? Quais as principais conclusões? O levantamento apontou que as perdas anuais em função do déficit da infraestrutura na região chegam a R$ 4,3 bilhões. A estimativa é de que se nada for feito, o custo logístico de transportes da Região Sul deverá passar de R$ 30,6 bilhões, registrados em 2010, para R$ 47,8 bilhões em 2020. Esses valores representam a soma de todos os custos logísticos — frete, pedágio, taxas de terminais — pagos por todos os produtos originados. Lack of investments in transports affects competitiveness of Gaucha economy The president of the Federation of Industries of the State of Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, considers the lack of investment in infrastructure, especially in transportation modes, one of the main impediments of Gaucha economy. As an example, he cites the fact that Gaucha road mesh display presents only 300 kilometers of roads duplicate. In addition to the deficiencies related to highways, it is missing exploitation of the railway and fluvial ways, what leads to increased costs with road transport. According to World Bank projections, In accordance with the World Bank projections, the logistics costs of Brazil - which includes transportation, inventory and storage - reaches 15.4% of Gross National Product (GDP). “Other sources assure an even rank worse, around 17% of GDP, and Rio Grande do Sul would reach 18% of the state GDP. Meanwhile, the logistics cost in the U.S.A. is 8.5% of GDP, “says Müller in this interview. Follow below its key excerpts: What would be the priorities of the state in terms of infrastructure? We have some issues that are absolutely flagrant and other less visible ones but no less important. On the issue question of logistics in transport, no one fails to notice the lack of duplication of highways and new roads to the extent that, there are increasingly vehicles due to the increase of agricultural production per hectare planted, without speaking about the movement of the industrial sector. Meanwhile, road infrastructure remains stagnant, unable to provide sustainability for our transportation. Our companies had improved its costs of the portiere for inside, however, in the moment to carry our products we see a high cost that,, according to some experts, can reach 18% of GDP gaucho. This makes visible the lack of investment in road transport in Rio Grande do Sul Already the railroad worker also reveals incipient, without investments, even in the waterway, where nothing was done. Are there also shortcomings in the electricity sector? In fact, today we produce only 30% of the energy we consume, with the remainder of Itapu. The fact, there is not an increase in supply to meet consumer demand of population and increment of the industry consumption, makes crucial issue of energy. We have R$ 2.5 billion of new plant projects waiting to be invested, a time that are set free the ambient licenses, without speaking in the exploitation of the mineral coal. Moreover, we have 32 billion tons of coal in Rio Grande do Sul prevented from being used, despite all the technological advances in this area have contributed to a significant reduction in pollution caused by this energy input. The result is the increased risk of blackout. The transport and energy, so are the two major bottlenecks that we see in the local infrastructure. Fiergs commissioned a project called South Competitive on the infrastructure of the state? What are the main conclusions? The survey indicated annual losses due to the deficit of infrastructure in the region reach R$ 4.3 billion. If It is estimated that nothing is done, the cost of transport logistics in the South will rise from R$ 30.6 billion, recorded in 2010 to R$ 47.8 billion in 2020. These values represent the sum of all logistics costs - freights, tolls, and terminal rates - all paid for the products originated. Divulgação ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Energia Energy ANUÁRIO DE Energia/Energy 20 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Para o ONS, risco de apagão é mínimo no RS ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 21 Energia/Energy Banco de imagens do grupo CEEE Com uma capacidade de geração de 4.586 MW — soma que inclui somente as usinas instaladas no território do estado em linha com o sistema interligado da Região Sul —, o setor elétrico do Rio Grande do Sul apresenta complexidade maior do que os demais estados da Federação, devido ao seu elevado número de usinas de consumo privado. Do total da energia produzida para a rede de distribuição, segundo dados do Organizador Nacional do Sistema (ONS), 2.243 MW são gerados por usinas hidrelétricas; 1.883 MW por termelétricas e 460 MW por eólicas. Somente a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)-GT é responsável por uma potência de 1.252,2 MW. O restante é gerado pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Dona Francisca Energética S/A, Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) e Centrais Eólicas dos Parques de Osório, dos Índios e Sangradouro. Somada à energia transmitida por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN), a disponibilidade total alcança 6.100 MW. A demanda máxima, que ocorre nos meses de verão pelo aumento do consumo, deve alcançar, neste ano, 6.440 MW. O recorde histórico, de 5.961 MW, foi registrado às 14h43min do dia 16 de fevereiro de 2012. Segundo o ONS, não existe ameaça de desabastecimento no Rio Grande do Sul, havendo somente momentos críticos que associados à perda de determinados elementos da rede elétrica podem levar a um ponto de interrupção momentânea. O sistema interligado da Região Sul é constituído por uma rede de transmissão de 2.745 quilômetros em 525kV e 10.832 quilômetros em 230kV, que formam a rede básica, um sistema em 138kV, 88kV e 69kV com 8.145 quilômetros referente às demais instalações de transmissão e ANUÁRIO DE Energia/Energy uma rede de distribuição com 12.566 quilômetros nas tensões de 138kV a 34,5kV. As empresas Eletrosul, Companhia Paranaense de Energia (Copel) e CEEE-T são as principais responsáveis pela rede básica, e as empresas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Copel-D, CEEE-D, AES-Sul e RGE são as principais concessionárias de distribuição que atendem a Região Sul. As interligações internacionais constituem característica marcante da Região Sul, com destaque para as interligações com a Argentina através da Conversora de Garabi (2100MW) e da Conversora de Uruguaiana (50MW), a interligação com o Uruguai por meio da Conversora de Rivera (70MW) e a interligação Copel/Ande por meio de um conversor de 55MW. A interligação do estado do RS é feita através das linhas de transmissão em 525 kV: • Itá – Caxias • Itá – Gravataí 2 • Itá – Santo Ângelo • Garabi – Santo Ângelo • Campos Novos – Gravataí 2 • Campos Novos – Nova Santa Rita • Caxias – Nova Santa Rita • Itá – Nova Santa Rita (C2) (A partir de 2014) • Nova Santa Rita – Povo Novo (2014) • Povo Novo – Marmeleiro (2014) • Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar (2014) A energia que chega através das linhas de interligação é escoada para todo o estado por meio das subestações de 525 kV estrategicamente localizadas: Caxias, Gravataí 2, Nova Santa Rita, Santo Ângelo e Povo Novo (2014). As linhas de transmissão em 525 quilovolts (kV) Santa Vitória do Palmar – Marmeleiro – Povo Novo foram planejadas, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para escoar a energia produzida pelos parques eólicos do extremo sul do Rio Grande do Sul, que serão conectados às subestações Santa Vitória do Palmar e Marmeleiro. Como será desativada a linha de transmissão 138 kV Quinta – Marmeleiro, a transformação 525/138 kV da Subestação Santa Vitória do Palmar atenderá as cargas da região. O compensador Síncrono (usado para garantir o fator de potência da rede) na Subestação Marmeleiro ajudará na qualidade da energia na região e evitará cortes na ocorrência de distúrbios no sistema. Já a linha de transmissão Povo Novo – Nova Santa Rita foi planejada para reforçar o atendimento ao sul do estado num horizonte de longo prazo. No entanto, com a venda de energia das usinas eólicas na região, a necessidade foi antecipada para a mesma data das usinas. A Subestação Povo Novo, além de reforçar o atendimento às regiões de Pelotas e Rio Grande, permitirá a conexão de futuras usinas térmicas previstas para a região. 22 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ONS, blackout risk is minimal in RS With a generating capacity of 4,586 MW - a sum that includes only installed plants in the territory of the state in line with interconnected system of the South - The electric sector of Rio Grande do Sul presents greater complexity than the other states of the Federation, due to its high number of plants in private consumption. From the total energy produced to the distribution network, according to the National Organizing System (ONS), 2,243 MW are generated by hydroelectric plants, 1,883 MW thermal and 460 MW Aeolia Energy. Only the State company of Eletric Energy (CEEE) - GT is responsible for 1.252, 2 MW. The remainder is generated by the Company of Thermal Generation of Eletric Energy (CGTEE), Dona Francisca Energetic S/A, Energy Company Rio das Antas (Ceran) and the Aeolian Central offices of the Parks of Osório, of Índios and Sangradouro. Added to the energy transmitted by means of National linked System (SIN), the total availability reaches 6,100MW. The maximum demand occurs because the increase consumption on summer time, it must reach 6,440 MW, this year. The historical record, of 5.961 MW, was registered at 14h 43 min in16th February of 2012. According to the ONS, there is no threat of shortage in Rio Grande do Sul, there are only critical moments that are associates to determined lost elements in the electric net that can lead to a momentary breakpoint halt. ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Energia/Energy 23 Atendimento sistêmico do RS Divulgação ONS ANUÁRIO DE 24 Energia/Energy Grupo CEEE investirá R$ 3,5 bilhões no período 2013-2015 O Grupo CEEE vai investir cerca de R$ 3,5 bilhões, no período 2013-2015, sendo R$ 2 bilhões destinados à CEEE-GT (geração e transmissão) e R$ 1,5 bilhão à distribuidora CEEE-D. A maior parte dos recursos será viabilizada pelo governo federal, referente à Conta de Resultados a Compensar (CRC), o que é resultado de uma batalha jurídica com a União iniciada em 1992 e transitada em julgado em 31 de março de 2009. O restante das aplicações será completado com linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco Mundial e da Eletrobrás, que detém 32,23% das ações com direito a voto e 32,59% das ações totais da geradora e da distribuidora do grupo. Com esses investimentos, Sergio Dias, presidente do Grupo CEEE, projeta um novo patamar na qualidade dos serviços até 2014. Parte dos recursos já está sendo aplicada na construção de 11 subestações de energia e na instalação de 78 novos alimentadores em Porto Alegre, que irão tornar as redes mais resistentes e, consequentemente, o sistema de energia da capital mais confiável. “O investimento, somente na distribuidora, nos próximos dois anos, supera o valor de R$ 1 bilhão. Isso vai dar condições para, a partir de 2014, termos outro patamar de abastecimento”, diz. Para exemplificar, ele cita que em Porto Alegre, durante 70 anos, foram construídas 14 subestações. “Só nesses próximos anos, vamos construir 11 subestações”, afirma. O grupo CEEE também participa do Consórcio Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE), formado pelas empresas CEEE-GT (Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica) e Eletrosul (Centrais Elétricas do Sul do Brasil). A composição acionária da sociedade de propósito específico é composta por 51% da Eletrosul e 49% da CEEE-GT, responsável pela construção de um conjunto de obras na região Sul do RS, num investimento de R$ 700 milhões. O lote A (arrematado pelo consórcio CEEE-GT e Eletrosul, no leilão de junho de 2012) é composto pelos seguintes empreendimentos: Subestações Povo Novo (525/230 kV), Marmeleiro (525 kV) e Santa Vitória do Palmar (525/138 kV); Linhas de Transmissão Nova Santa Rita–Povo Novo (281 km); Povo Novo–Marmeleiro (154 km), Marmeleiro–Santa Vitória do Palmar (52 km, todas em 525 kV); Seccionamento da linha entre as subestações Camaquã 3–Quinta na Subestação Povo Novo (2 km em 230 kV). CEEE Group will invest R$ 3.5 billion in the period of 2013-2015 CEEE group will invest about R$ 3.5 billion from 2013 to 2015, being R$ 2 billion to CEEE-GT (generation and transmission) and R$ 1.5 billion to the distributor CEEE-D. Most of the features will be made by the federal government, with the remaining funding lines of National Bank of Social and Economic Development (BNDES), the World Bank and the Eletrobrás company, which holds 32.23% of the shares entitled to vote and 32.59% of total shares of the generating and distribution group. Part of the funding resources is already being applied in the construction of 11 energy power substations and the installation of 78 new feeders in Porto Alegre, what will make networks more resilient and, consequently, the power system of the capital more reliable. “Only in the distributor, the investment exceeds the value of R$1 billion in the next two years,. This will give us conditions to have another level of supply from 2014, says the president of CEEE, Sérgio Dias. INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Banco de imagens do grupo CEEE Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 25 Energia/Energy Estatal é a principal geradora de energia elétrica no RS No Rio Grande do Sul, sete empresas se destacam na área de geração de energia: a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEEGT), a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Companhia Energética do Rio das Antas (Ceran), Dona Francisca Energética S.A., Ventos do Sul, EDP Renováveis Brasil e Eletrosul. Somada à carga transmitida por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN), a disponibilidade total de energia, no Rio Grande do Sul, alcança 6.100 MW CEEE-Geração Principal fornecedor de energia no estado, a CEEE-GT opera por meio dos sistemas Jacuí e Salto, num total de 909,9 MW. Com participações em outros empreendimentos, a empresa ampliou sua capacidade de geração. A UHE Machadinho, de 1.140 MW, situada entre os municípios de Piratuba (SC) e Maximiliano de Almeida (RS), repassa 63 MW; a Companhia Energética Rio das Antas (RS) repassa 108 MW; UHE Foz do Chapecó, localizada entre os municípios de Águas de Chapecó (SC) e Alpestre (RS), 77 MW; UHE Dona Francisca (RS), 35 MW, e, a partir de 2021, aproximadamente 58 MW; e UHE Campos Novos, situada no município do mesmo nome (SC), outros 57,3 MW. A empresa também detém uma participação de 1,029 MW, na PCH Furnas do Segredo (9,8 MW), e de 1 MW, na Usina Termelétrica Piratini (10 MW). Essas parcerias consolidam um ANUÁRIO DE 26 Energia/Energy aumento de 37% na capacidade de geração da CEEE-GT, correspondente a 342,329 MW. Ao total, a CEEE-GT opera no estado com uma potência total de geração de 1.252,229 MW. Participação CEEE Empreendimentos UHE Dona Francisca 5,00% UHE Machadinho 6,65% UHE Campos Novos 6,51% UHE Monte Claro 30,00% UHE Castro Alves 30,00% UHE 14 de Julho 30,00% UHE Foz do Chapecó (em construção) 9,00% PCH Furnas do Segredo 10,50% Os sistemas Jacuí e Salto As usinas hidrelétricas do Sistema Jacuí (852,4 MW) — Passo Real, Itaúba e Jacuí — representam 94% da capacidade instalada da empresa, enquanto o Sistema Salto conta com cinco usinas, situadas nos municípios de Canela, São Francisco de Paula e Santa Maria do Herval, totalizando 57,48 MW de capacidade. A maior usina da CEEE é a UHE Itaúba, no município de Pinhal Grande, com potência instalada de 500 MW, constituída por quatro turbinas do tipo Francis com potência de 125 MW cada e reservatório de 13.800 hectares. Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) A Eletrobras CGTEE opera por meio das unidades: Usina Termelétrica Presidente Médici (Candiota II), de 446 MW; Usina Termelétrica São Jerônimo, de 20 MW; e Nova Usina Termelétrica de Porto Alegre (Nutepa), com 24 MW. Em 2007, a Eletrobras CGTEE iniciou a construção de Candiota III (Fase C). Contando com a parceria do grupo chinês Citic International Contracting Inc., a usina opera com uma potência instalada de 350 MW. Total de capacidade instalada: 840 MW. INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Total do Empreendimento Total CEEE-GT Pot. Inst. MW 125 1.140 880 130 130 100 855 9,8 Pot Inst. MW 6,25 63 57 39 39 30 n.d. 1 Energia MWm 78 473 378 59 64 50 432 6,1 Dona Francisca Energética S/A A UHE Dona Francisca opera com 125,0 MW (77,6 MW de garantia física). Está situada no rio Jacuí entre os municípios de Agudo do Sul e Nova Palma. É compartilhada por meio de um consórcio celebrado entre Dona Francisca Energética S/A (Dfesa) e CEEE. O acionista majoritário da Dfesa é o grupo Gerdau, com 51,82%. Está em operação comercial desde 2001. Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) O Complexo Energético Rio das Antas é formado pelas usinas hidrelétricas Monte Claro (130 MW), Castro Alves (130 MW) e 14 de Julho (100 MW). A Ceran tem como investidores a CPFL — Geração de Energia S.A. (65%), a Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica — CEEE-GT (30%) e a Desenvix (5%). Está situada entre os munícipios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Cotiporã, Flores da Cunha, Nova Pádua, Nova Roma do Sul e Veranópolis. State is the main generating electric energy in RS In Rio Grande do Sul, seven companies stand out in the area of power generation: the State Electricity Company (CEEE-GT), the Company Thermal Generation of Electricity (CGTEE), Power Company Rio das Antas (Ceran), Dona Francisca Energetic S/A, Ventos do Sul, EDP Renováveis Brasil and Eletrosul. The plants CEEE-GT have a total power of 909.9 MW installed itself. Subsidiary of Eletrobras, the Company Thermal Generation of Electricity (CGTEE) operates with an installed capacity of 840 MW. HPP Dona Francisca holds a 125.0 MW (77.6 MW of assured energy). The company is formed by shareholders Dona Francisca Energetic S / A (Dfesa) and CEEE. The Dfesa majority shareholder is the Gerdau Group with 51.82%. Already the Energy Complex Rio das Antas, located in the Northeast region of Rio Grande do Sul, is formed by hydroelectric Monte Claro (130 MW), Castro Alves (130 MW) and 14 July (100 MW). The Ceran has as investors CPFL - Power Generation SA (65%), the group CEEE (30%) and Desenvix (5%). ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 27 Energia/Energy Inês Arigoni Ventos do Sul, subsidiária da Enerfin, do grupo espanhol Elecnor, projeta uma capacidade instalada de 422 MW de energia eólica em 2014 Novos parques ampliam capacidade de energia eólica no RS O parque gaúcho de geração de energia eólica deverá receber 984 MW até 2016. Somente neste ano, serão concluídas obras no total de 269,8 MW das empresas Elecnor/Enerfin, CPFL Renováveis, Grupo Santander e Oleoplan. Atualmente são as seguintes as empresas em operação no estado: Ventos do Sul A empresa Ventos do Sul, subsidiária da Enerfin, do grupo espanhol Elecnor, atua no litoral norte do estado com 180 MW e outros 148 MW em construção. Em leilão realizado em 2011, foi autorizada a implantar outros 94 MW, o que deve elevar a sua capacidade instalada para 422 MW, em 2014. ANUÁRIO DE Energia/Energy A empresa instalou-se no Rio Grande do Sul no final de 2006. O projeto de 150 MW foi contemplado pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Considerado o maior da América Latina, seu parque eólico é composto de 90 aerogeradores, distribuídos em Sangradouro, Osório e Dos Índios. A empresa, constituída especificamente para este fim, tem como sócio majoritário o grupo espanhol Elecnor (com 91% do capital), através de sua subsidiária Enerfín Enervento. Os 9% restantes pertencem à Wobben Windpower, subsidiária da alemã Enercon. EDP Energias do Brasil A EDP Renováveis Brasil, braço da EDP Energias do Brasil, de capital português, opera em Cidreira com 70 MW. Detém ainda outros 532 MW de projetos enquadrados no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e 462 MW de empreendimentos em diferentes estágios de desenvolvimento. Adquirido pela EDP em 17 de março, o empreendimento pertencia à Elebrás Projetos Ltda., subsidiária da empresa alemã innoVent Gmbh. O grupo português EDP é o quarto maior produtor mundial de energia eólica, com 5.000 MW instalados, a maior parte nos Estados Unidos, Espanha e Portugal. Eletrosul A Eletrosul opera desde maio de 2011 o Complexo Eólico Cerro Chato, com 45 aerogeradores, com geração de 90 MW. Foram investidos R$ 440 milhões no empreendimento, localizado em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. A obra fez parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) e é o primeiro empreendimento a entrar em operação entre os que foram contratados pelo primeiro leilão de fontes eólicas, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2009. Próximo aos parques de Cerro Chato, a Eletrosul e parceiros estão construindo um segundo complexo, em Livramento, com 78 MW de capacidade de geração. Outros dois complexos serão construídos em Santa Vitória do Palmar e Chuí, no litoral Sul do Rio Grande do Sul, no total de 402 MW. 28 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 RS will generate 1,812 MW of wind energy in 2016 The Gaucho park wind power generation is expected to receive 984 MW by 2016. Only this year, Elecnor / Enerfin, CPFL Renewable, Santander Group and Oleoplan companies, will have the works completed, totaling 269.8 MW. Actually those are the following companies that are operating in the state: Southern Winds: Subsidiary of Enerfin , the Spanish group Elecnor, operates on the northern coast of the state with 180 MW and 148 MW in other construction. At an auction held in 2011, was authorized to deploy other 94 MW, which should increase its installed capacity to 422 MW in 2014. EDP Energies of Brazil: Arm of the EDP Brazil Energies, of Portuguese currency, operates at Cidreira with70 MW. It still withholds others 532 MW of projects fit in the Program of Incentive to the Alternative Sources of Electric Energy (Proinfa) and 462 MW of enterprises in different stages of development. Eletrosul: Since May 2011 it operates the Wind Complex Cerro Chato, with 45 turbines, generating 90 MW. We invested R$ 440 million in the venture, located in Santana of Deliverance, in Rio Grande do Sul. ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 29 Energia/Energy Empreendimentos em construção PARQUE POTÊNCIA (MW) ESTADO MUNICÍPIO INVESTIDOR Previsão Osório 2 Fazenda Rosário 2 Osório 3 Atlântica I Atlântica II Atlântica IV Atlântica V Reb Cassino I Reb Cassino II Reb Cassino III Pontal 2B Parque Eólico dos Índios 2 Corredor do Senandes II Corredor do Senandes III Corredor do Senandes IV Vento Aragano I Chuí I Chuí II Chuí IV Chuí V Minuano I Minuano II Verace I Verace II Verace III Verace IV Verace IX Verace V Verace VI Verace VII Verace VIII Verace X Cerro Chato IV Cerro Chato V Cerro Chato VI Cerro dos Trindade Ibirapuitã I Parque Eólico dos Índios 3 Força 1 Força 2 Força 3 Pontal 3B RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS Osório Palmares do Sul Osório Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Rio Grande Rio Grande Rio Grande Viamão Osório Rio Grande Rio Grande Rio Grande Rio Grande Chuí Chuí Chuí Chuí Chuí Chuí Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santana do Livramento Santana do Livramento Santana do Livramento Santana do Livramento Santana do Livramento Osório Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Viamão Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis Grupo Santander Grupo Santander Grupo Santander Oleoplan Elecnor / Enerfin Odebrecht Odebrecht Odebrecht Odebrecht Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Oleoplan 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2016 2016 2016 2016 2016 24,0 20,0 26,0 30,0 30,0 30,0 30,0 24,0 21,0 24,0 10,8 28,0 21,6 27,0 27,0 28,8 24,0 22,0 22,0 30,0 22,0 24,0 20,0 20,0 26,0 30,0 30,0 30,0 18,0 30,0 26,0 28,0 10,0 12,0 30,0 8,0 30,0 22,0 22,0 28,0 22,0 25,6 Grupo CEEE e Governo do Estado, juntos levando mais para os gaúchos. Ao comemorar seus 70 anos de história, o Grupo CEEE presenteia o estado do Rio Grande do Sul com investimentos de aproximadamente 3,5 bilhões* em infraestrutura energética. Este valor possibilitará a ampliação e reforço de redes de distribuição e transmissão, a construção e aumento da capacidade de subestações e, ainda, o incremento na geração de energia produzida nas usinas da Companhia. É o Governo do Estado e o Grupo CEEE levando mais energia e desenvolvimento para os gaúchos. * Investimentos previstos para o biênio 2013/2014 ANUÁRIO DE 32 Energia/Energy INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 AES Sul, CEEE-D e RGE atuam no setor de distribuição Desde 1997, a distribuição de energia no Rio Grande do Sul é operada por três concessionárias: a AES-Sul, responsável pelo suprimento de 118 municípios da Região Metropolitana, do Vale, Central e Fronteira; a CEEE Distribuição, que atende 72 municípios na Região Metropolitana, Sul, Litoral Norte e Campanha; e a RGE, que atua em 262 municípios, nas regiões norte e nordeste. Alguns municípios contam com serviços prestados por cooperativas de eletrificação e pequenas concessionárias independentes, correspondendo a 5,73% do mercado. divulgação AES Sul AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A é uma empresa da AES Brasil, grupo que agrega as duas empresas geradoras e duas distribuidoras da AES Corporation no país. A AES Corp., sediada nos Estados Unidos, é uma companhia global que atua na área de energia, com negócios de geração e de distribuição. Área de concessão: 99.512 km². Número de clientes residenciais, comerciais, industriais e rurais: 1.208.550. Investimentos (2000 a 2012): R$ 1,3 bilhão. Previsão para 2013: R$ 260 milhões. Estrutura: Número de subestações: 59. Transformadores para subestações: 91. Potência instalada em MVA: 1.803 MVA. Km de linhas de subtransmissão: 2.067 km. Km de redes de distribuição: 63.368 km. Número de profissionais: 3.113. Número de gerências regionais: 2. Centros de operação de Distribuição: 1. Atendimento call center 24 horas: 0800 707 7272. ANUÁRIO DE 34 ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 divulgação Energia/Energy INFRAESTRUTURA CEEE-D A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) é uma empresa de economia mista pertencente ao Grupo CEEE, concessionária dos serviços de distribuição de energia elétrica na região Sul-Sudeste do Rio Grande do Sul. Seus acionistas são a CEEE Participações (65,92%), que atua como holding, e a Eletrobras (32,59%). Área de concessão: 99.512 km². Número de clientes residenciais, comerciais, industriais e rurais: 1.534.113. (equivalente a 4 milhões de consumidores). Residenciais: 1.292.139 Comerciais: 136.986 Industriais: 13.150 Rurais: 83.626 Investimentos: 2000 a 2012: R$ 1,1 bilhão. 2012: R$ 146,8 milhões. 2013: R$ 600 milhões. Estrutura Número de subestações: 52 Subestações (35 são automatizadas) Transformadores para subestações: 54.460 transformadores Potência instalada em MVA: 5.500 MVA Km de linhas de subtransmissão: 1.838 km (69 kV e 138 kV) Km de redes de distribuição: 51.963 km de redes instaladas Número de postes: 800 mil Número de profissionais: 3.064 Número de gerências regionais: três: Metropolitana (sede Porto Alegre), Litoral Norte (sede Osório) e Sul (sede em Pelotas), e três Centros Regionais: Campanha (sede em Bagé), Litoral Sul (sede em Rio Grande) e Centro-Sul (sede em Camaquã) Centros de operação de Distribuição: Seis: Porto Alegre, Bagé, Camaquã, Osório, Pelotas e Rio Grande. Atendimento call center 24 horas: 0800.721.2333. NA CRM, A ENERGIA QUE É PATRIMÔNIO DOS GAÚCHOS É GERADA DO MODO MAIS ATUAL QUE EXISTE: COM RESPONSABILIDADE AMBIENTAL. Através da recuperação das áreas mineradas e do Plano de Controle Ambiental, a CRM trabalha e investe, minimizando os impactos ao meio ambiente. Com o incentivo ao desenvolvimento e à geração de empregos, sempre com foco na sustentabilidade, o Governo do Estado reforça o seu compromisso com o futuro de todos os gaúchos. ANUÁRIO DE 36 Energia/Energy INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 divulgação RGE A Rio Grande Energia S.A. (RGE) é uma sociedade por ações de capital aberto, concessionária do serviço público de energia elétrica, controlada pela CPFL, grupo composto pela VBC Energia (Grupo Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa), pelo Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e pela Bonaire Participações (que reúne os fundos de pensão Funcesp, Sistel, Petros e Sabesprev). Área de concessão: 90.718 km². Número de clientes residenciais, comerciais, industriais e rurais: 1.304.377. Residenciais: 1.030.494, Comerciais: 113.460, Industriais: 16.190 e Rurais: 140.432. Demais consumidores: 13.491 Investimentos (2003 e 2012): R$ 1,61 bilhão. 2012: R$ 298 milhões. 2013 (previsão): R$ 249 milhões. 2014 (previsão): R$ 260 milhões. Para o exercício de 2012 a 2014 serão investidos mais R$ 810 mi. Estrutura: Número de subestações: 66 subestações. 63 de distribuição e 03 de transmissão. Transformadores para subestações: 123 equipamentos, sendo 3 móveis e incluindo transformadores reservas. Transformadores de distribuição: 80.349 Potência instalada em MVA 2011: 1.760 MVA na distribuição e 117 MVA na transmissão. 2012: na distribuição 1.837 MVA e 167 MVA na transmissão. Km de linhas de transmissão: 1.756 km Km de redes de distribuição: 78.251 km Número de profissionais: 1.570 colaboradores Número de superintendências: Não há superintendências. Há um diretor-presidente locado em Caxias do Sul, Luís Henrique Ferreira Pinto. Centros de operação de Distribuição: localizado em Caxias do Sul. Centro de Subtransmissão: localizado em Caxias do Sul Atendimento call center 24 horas: RGE 24 Horas – 0800 970 0900 Perfil do consumo no RS: Industrial: 37,72% Residencial: 25,68% Comercial: 16,84% Rural: 12,54% AES –South, CEEE-D and RGE operate in the distribution sector Since 1997, the distribution of energy in Rio Grande do Sul has been operated by three utilities concessionaires: AESSouth, responsible for the supply of 118 municipalities of the metropolitan area, the valley, central and border; CEEE Distribution, that serves 72 municipalities in the Region me- tropolitan, South, and North Coast and Campaign, and RGE that is operating 262 municipalities in the north and northeast regions. Some municipalities rely on services provided by electrification cooperatives and small independent concessionaires, corresponding to 5.73% of the market. ANUÁRIO DE 38 ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Transpetro opera 145 km de oleodutos no RS Geraldo Falcão/Petrobras Energia/Energy INFRAESTRUTURA Terminal Almirante Soares Dutra (Tedut), em Osório A Transpetro, subsidiária da Petrobras, possui atualmente 145 quilômetros de oleodutos no Rio Grande do Sul, que representam em torno de 2% dos 7.179 quilômetros de oleodutos da companhia em todo o Brasil. A empresa é responsável pela operação de três terminais: Almirante Soares Dutra (Tedut), em Osório; Niterói (Tenit), em Canoas; e Rio Grande (Terig), em Rio Grande. Por meio desses terminais, a Petrobras transporta para o estado diesel, gás liquefeito, óleo combustível e petróleo nacional. A cada ano é movimentado, em média, 1,57 milhão de metros cúbicos de produtos pela Transpetro para o Rio Grande do Sul. Transpetro operates 145 km of oil pipelines in RS Today Transpetro has 145 km of pipelines in Rio Grande do Sul, which means around 2% of the 7179 km pipeline company in Brazil. The company is responsible for the three terminals operation: Almirante Soares Dutra (Tedut) in Osório; Niterói (Tenit) in Canoas and Rio Grande (Terig) in Rio Grande. Petrobras transports through those terminals, diesel, liquefied petroleum gas, fuel oil and domestic oil for the state. Every year they are moved, on average, 1.57 million cubic meters of products by Transpetro to Rio Grande do Sul. ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 39 Energia/Energy Dutovias/Transpetro/RS ORPISA (Oleoduto Porto de Rio Grande – Refinaria Ipiranga) Municípios Rio Grande Extensão 3 km Largura 10m Ligação Terminal de Rio Grande (Terig) à Refinaria Ipiranga 10” Petróleo 16” Diesel / Gasolina OSCAN (Oleoduto Osório – Canoas) Municípios Extensão Largura Ligação 16” 22” 16”II 8” (retorno) 16” GASBOL - TBG Canoas / Cachoeirinha / Gravataí / Glorinha / Santo Antônio / Osório 98 km 22m Terminal de Tramandaí (Tedut) à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) Diesel Petróleo Nafta Diesel / Gasolina Gás Natural (Canoas e Cachoeir.) OSCAN MARÍTIMO (Oleoduto Osório – Tramandaí) Municípios Osório / Tramandaí Extensão 6 km Largura 20m Ligação Terminal de Osório ao Farol de Tramandaí 28” Nafta 34” Petróleo ORSUL (Oleoduto Refap – Copesul) Municípios Extensão Largura Ligação 14” 10” (retorno) 6” 24” TSB Canoas / Nova Santa Rita / Triunfo 25 km 20m Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) à Copesul Nafta Propeno Retorno Gás Natural ORNIT (Oleoduto Refap – Terminal de Niterói) Municípios Canoas Extensão 13 km Largura 15m Ligação Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) ao Terminal de Niterói (Tenit) 6” LCO (Óleo Combustível) / Diesel 16” Sulgás Gás Natural ANUÁRIO DE Energia/Energy 40 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Divulgação CRM encerrou 2012 com incremento de 31% na produção de carvão Mina de Candiota está localizada na maior jazida de carvão mineral do Brasil, a 400 quilômetros ao sul de Porto Alegre; reservas passíveis de mineração a céu aberto são de 1 bilhão de toneladas ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 41 A CRM encerrou o exercício de 2012 com uma produção de carvão de 2,898 milhões de toneladas/ROM (minério bruto produzido no ano, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento). Este total representa um crescimento de 31,27% em comparação ao ano anterior, que alcançou 2,207 milhões de toneladas. O principal cliente da CRM é a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE/ Eletrobras), com consumo de 99% das vendas totais da empresa. Em 2012 a CRM investiu cerca de R$ 16,2 milhões, de recursos próprios, na compra de novos equipamentos e em melhorias nas unidades mineiras. Em 2013, a empresa vai investir R$ 20 milhões, cuja maior parte será direcionada para a compra de veículos de grande porte para o transporte de carvão, maquinários e reformas estruturais nas unidades de Candiota e Minas do Leão. A confirmação desses recursos depende, sobretudo, da política do governo federal para o carvão mineral. No caso de a empresa ficar fora dos contemplados em um possível leilão de energia nova A-5, a CRM deve continuar investindo somente na manutenção de sua capacidade instalada. Caso esteja vinculada a um novo projeto termelétrico habilitado nesse leilão, deverá investir na expansão de suas unidades mineiras ou na implantação de uma nova unidade. Estes investimentos devem variar de R$ 20 a 25 milhões/ano, de recursos próprios. Empresa de economia mista controlada pelo governo do estado do Rio Grande do Sul, a CRM é dona de uma reserva com potencial de 3 bilhões de toneladas de carvão. Suas unidades mineiras em atividade estão situadas nos municípios de Minas do Leão e Candiota, com exploração a céu aberto. Produção em anos anteriores: 2010 – 2.015.205 t/ROM 2009 – 2.013.187 t/ROM 2008 – 1.886.063 t/ROM 2007 – 1.894.849 t/ROM Mina do Leão I Situada no município de Minas do Leão, às margens da BR-290, a mina iniciou sua operação em 1963, por meio do poço P1, com 125 metros de profundidade. Os trabalhos no subsolo pararam em 2002 devido, principalmente, aos altos custos da mineração. Hoje a mina produz a partir da área da Boa Vista, mina a céu aberto que emprega equipamentos tradicionais de terraplanagem em seus trabalhos. Mina do Leão II Localiza-se no município de Minas do Leão, distante apenas 6 quilômetros ao norte da Mina do Leão I. A infraestrutura existente no local constitui-se de dois túneis inclinados de acesso à camada de carvão; seis quilômetros de galerias no subsolo; silos subterrâneos para carvão; poço de ventilação com 220 metros de profundidade; prédios com 10.000 m2 de área útil e equipamentos diversos para a lavra e beneficiamento do carvão. Mina de Candiota Fica no município de Candiota, a 400 quilômetros ao sul de Porto Alegre, na maior jazida de carvão mineral do Brasil. As reservas de carvão a céu aberto, em profundidades de até 50 metros, alcançam 1 bilhão de toneladas. Energia/Energy CRM closed 2012 with a production of 2.8 million tons of coal The CRM ended 2012 with a coal production of 2.898 million tons / ROM, what means Ore gross production (raw ore produced in the year, as mined, without undergoing any processing). This represents an increase of 31.27% comparing to the previous year, it reached 2.207 million tons. The main customer of CRM is the Thermal Generation of Electricity Company (CGTEE / Eletrobras), that gets a consumption of 99% from the total company sales. In 2012, CRM invested about R$ 16.2 million of its own resources, to the purchase of new equipment and improvements in mining units. In 2013, the company will invest R$ 20 million, and mostly will be directed towards to the purchase of large vehicles to transport coal, machinery and structural reforms at Candiota and Minas do Leão units. Mixed capital company controlled by the state government of Rio Grande do Sul, CRM owns a reserve potential of 3 billion tons of coal. Its units mining activity are located in the municipalities of Minas do Leão and Candiota with open pit mining. Production in previous years: 2010-2015205 t / ROM 2009-2013187 t / ROM 2008-1886063 t / ROM 2007-1894849 t / ROM ANUÁRIO DE Energia/Energy 42 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Sulgás prevê 890 quilômetros de rede canalizada até 2014 A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) é a empresa responsável pela comercialização e distribuição de gás natural canalizado no estado. Criada em 1993, atua como uma sociedade de economia mista, tendo como acionistas o estado do Rio Grande do Sul e a Petrobras Gás S/A. Atualmente, a Sulgás, segundo Roberto Tejadas, diretor-presidente da empresa, atende clientes em 38 municípios gaúchos. A rede canalizada, de 577 quilômetros de extensão, está presente em 21 municípios, e em 22 cidades o atendimento é feito por Gás Natural Comprimido (GNC), transportado por carretas. A rede de distribuição de gás natural está concentrada na Região Metropolitana de Porto Alegre, Vale do Sinos e Serra. O sistema GNC ainda contempla o Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo, Litoral, Planalto, Centro e Sul do estado. Até o início de dezembro de 2012, a carteira de clientes da Sulgás contava com 112 indústrias e 302 estabelecimentos comerciais. Em Porto Alegre, a rede canalizada de distribuição de gás natural corresponde a 75 quilômetros, o que permite o abastecimento de mais de 10 mil residências, nos seguintes bairros: Moinhos de Vento, Boa Vista, Chácara das Pedras, Cristo Redentor, Humaitá, Lindóia, Passo d’Areia, Mont’Serrat, Petrópolis, Bela Vista, Sarandi e Cristal. Atualmente, 82 postos do RS comercializam o GNV, em 29 municípios. Em 2012 foram investidos cerca de R$ 35 milhões e houve a construção de 52 quilômetros de rede. De 2011 a 2014 será aplicado um total de R$ 200 milhões, para a construção de mais de 320 quilômetros de rede. O consumo médio de gás natural no Rio Grande do Sul, ao final de 2012, foi de 1,8 milhão de metros cúbicos/dia. ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 43 Energia/Energy Divulgação Piped network of Sulgás will reach 890 km by 2014 Em Porto Alegre, a rede canalizada de distribuição de gás natural corresponde a 75 quilômetros, o que permite o abastecimento de mais de 10 mil residências Histórico de crescimento da rede no RS nos últimos quatro anos e respectivo volume de investimento ANO Rede de Distribuição (km) Investimento Anual (mil R$) 2012 2011 2010 2009 604 552 515 479 34.792 35.147 19.665 17.354 The Gas Company of Rio Grande Do Sul state (Sulgás) is the responsible company for the commercialization and canalized distribution of natural gas in the state. Created in 1993, it acts as a society of mixing economy, and it has the Rio Grande Do Sul state and Petrobra’s Gas S/A as shareholders. Today Sulgás, according to Robert Tejadas, director president of the company, takes care of customers in 38 cities gauchas. The canalized net, 577 kilometers of extension, is in 21 cities, and 22 cities has the attendance made by compressed Natural Gás (GNC), carried by carts. In 2012 was invested about R$ 35 million and the construction of 52 kilometers of net. In the period of 2011 and 2014 will be applied a total of R$ 200 million to construction of more than 320 kilometers of net. The average consumption of natural gas in Rio Grande Do Sul, was 1, 8 million of cubical meters/day by the end of 2012. Divulgação Uma das maiores obras do DNIT no RS, a duplicação de 88,5 km da BR-101, entre Osório e Torres, teve um custo estimado de R$ 1,1 bilhão ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Transportes Transport ANUÁRIO DE Transportes/Transport Divulgação Dependência de rodovias no transporte do RS supera média nacional 46 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 47 Transportes/Transport A matriz modal do Rio Grande do Sul possui uma exagerada dependência do transporte rodoviário pelo critério tonelagem/km por ano, correspondente a 85,3% desse total, de acordo com o último dado disponível (FIPE-2005/ Rumos 2015- SCP-RS). Esse índice é superior até mesmo à média nacional, cujo transporte depende 68,9% de rodovias. Com esse nível de dependência, o estado, segundo especialistas, precisa fazer um esforço redobrado na conservação e duplicação de rodovias, além de incentivar a multimodalidade. Dessa forma, seria conveniente associar sempre outro modal no transporte de cargas, o que poderia ser feito com a inclusão de ferrovias e hidrovias. Matriz logística do Brasil Matriz logística do RS Fonte: FIPE-2005/ Rumos 2015- SCP-RS ANUÁRIO DE Transportes/Transport De acordo com Daniel Lena Souto, relator do modal ferroviário do Comitê de Rotas de Integração da América do Sul (Crias), a confirmação da ferrovia que ligará o município de Panorama (SP) ao Porto do Rio Grande, por meio da Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., deverá proporcionar um significativo ganho logístico aos produtores gaúchos. O projeto contempla uma das mais antigas aspirações do setor de logística do RS, no sentido de diminuir a distância da conexão ferroviária entre Região Metropolitana de Porto Alegre e as regiões produtoras do interior com o Porto do Rio Grande. Além do envolvimento do estado na expansão da Ferrovia Norte-Sul até Rio Grande, Lena Souto defende a necessidade de uma ampla mobilização para que o governo federal aumente os investimentos no setor, sobretudo em novas obras e no aumento da capacidade de trechos ferroviários de maior demanda. Como exemplo de projeto de grande repercussão econômica no setor, Lena Souto aponta o aumento da capacidade do sistema ferroviário que ligaria o sul ao sudeste do Rio Grande do Sul. A obra, segundo ele, aliada à construção do Ramal de Caxias do Sul, favoreceria o acesso ferroviário do Vale do Taquari à RMPA, além de possibilitar a integração da região industrial de Caxias do Sul ao tronco ferroviário existente na região de Estrela. “Trata-se de um trecho de grande importância que permitiria o atendimento de demandas de comércio exterior com a Argentina. Além da redução de custos logísticos da região Sudeste, o empreendimento também favoreceria os fluxos de abastecimento de outros estados da Região Sul do Brasil”, afirmou. Em relação às hidrovias Miguel Pires, assessor técnico da Associação Brasileira de Terminais Privados (ABTP), de larga experiência no setor, diz que, antes de tudo, é preciso induzir o seu uso. Segundo ele, uma região que pretende dispor da hidrovia como fator de competitividade precisa incluir essa meta em um macroprograma de desenvolvimento. “O fato é que o estado nunca conseguiu montar o seu modelo de desenvolvimento em torno da hidrovia, sempre foi em torno de rodovia”, diz. “Se pegarmos os distritos industriais atuais, vamos ver que não há nenhum em torno de hidrovia. O único que é vinculado à hidrovia, mas que não foi planejado pelo estado, é o polo petroquímico, de Triunfo.” “Como consequência da falta de planejamento, o movimento atual nas hidrovias do estado representa apenas 6,5 milhões de toneladas por ano, considerando o transporte de ida e volta que é basicamente formado por derivados de petróleo, petroquímicos, fertilizantes, madeira e celulose, enquanto a produção industrial que escoa regularmente quase não utiliza esse modal”, conclui. 48 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Dependence of highways in the transportation of RS overcomes national average The modal matrix of Rio Grande do Sul has an exaggerated reliance on road transport by the criterion tonnage / km per year, corresponding to 85.3% of that total, according to the latest data available (FIFE-2005/2015 Directions - SCPRS.) This ratio is even higher than the national average, where 68.9% of transport depends on highways. With this level of dependence on, experts say that the state needs to make a greater effort in conservation and duplication of roads, besides to encourage multimodality. Nevertheless, it would always be associated in another modal freight transportation, which could be done by including railways and waterways. According to Daniel Souto Lena, reporter of the Committee’s railroad routes Integration of South America (Baby),the confirmation of railway linking the city of Panorama (SP) to the Port of Rio Grande, through Valec - Engineering , Construction and SA Railways should provide a significant logistic gain to producers gauchos. The project includes one of the oldest aspirations of logistics sector in RS, in order to reduce the distance of the railway connection between the Metropolitan Region of Porto Alegre and the regions inside the Port of Rio Grande. Related to Miguel Pires waterways, technical advisor of Brazilian Association of Private Terminals (ABTP) , with large industry experience, says that, first of all, we need to induce their use. According to him, a region that intends to have the waterway as a competitive factor, must include this goal in a macro-development program. “The fact is that the state could never mount its model of development around the waterway but has always been around the highway,” he says. “If we take the current industrial districts, we see that there is no waterway around. The one that is linked to the waterway, but that was not planned by the state, is the petrochemical complex of Triumph.” Escritório de vendas: +55 11 3103 0228 | Fábrica Passo Fundo: +55 54 3318 0000 Trouxemos mais 100 anos de história para o Rio Grande do Sul As melhores máquinas para Infraestrutura e Logística A Manitowoc tem o compromisso de fornecer as mais novas tecnologias, inovações e soluções para a área de movimentação de carga com os melhores padrões em todo o mundo. Além dos equipamentos a Manitowoc oferece o CraneCare, um completo e reconhecido serviço de pós-vendas para dar suporte aos clientes em todo o território nacional. Entre em contato conosco, conheça nossos modernos produtos, nossos serviços e o suporte que junto com nossos clientes constroem uma história centenária de sucesso. LÍDERES EM ELEVAÇÃO www.manitowoccranes.com.br ANUÁRIO DE Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 INFRAESTRUTURA Transportes/Transport 52-53 ANUÁRIO DE Transportes/Transport Rodovia do Parque, que vai ligar Porto Alegre a Sapucaia do Sul, passando por Esteio e Canoas, é uma das obras mais destacadas do PAC 54 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 55 Transportes/Transport Divulgação/Consórcio Queiroz Galvão/OAS/Brasília-Guaíba 2015 marcará a retomada do sistema rodoviário gaúcho Ao total, as rodovias estaduais e federais no Rio Grande do Sul somam 13.291 quilômetros de extensão, segundo dados do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Somente a autarquia é responsável pela administração de 7.919,65 quilômetros, dos quais 4.792,44 são pavimentados; 126 são duplicados; 1.956,50 são de terra e 1.170,71 estão em obras. As federais somam 5.372,65 quilômetros, incluindo 4.720 de pista simples; 307,5 de rodovias duplicadas e 345 quilômetros em obras. Essa relação não inclui a soma das rodovias municipais, que, em 2005, de acordo com o estudo Rumos 2015, foram estimadas em 137.255 quilômetros, dos quais 699 pavimentados e 136.556 não pavimentados. Ao longo das últimas décadas, por razões conjunturais, o Rio Grande do Sul marcou passo no setor rodoviário. No âmbito estadual, a rigor, o único destaque foi a obra da BR-453, chamada ANUÁRIO DE Transportes/Transport também de Rota do Sol, que atravessa todo o estado, no sentido leste-oeste, num total de 773 quilômetros. A rede federal não teve crescimento expressivo. A retomada nos investimentos começou a ocorrer somente em 23 de dezembro de 2004, quando se iniciaram as obras de duplicação da BR-101, Osório-Torres, no RS, de 99,5 quilômetros de extensão. A partir de 2005, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) passa a elevar de forma progressiva seus investimentos no estado. Em 2007, a unidade regional da autarquia aplicou cerca de R$ 400 milhões — o que foi considerado, na época, a melhor marca dos últimos 20 anos. Portanto, há exatamente sete anos o DNIT vem mantendo uma retomada nos investimentos, com ênfase nas vias de maior demanda reprimida. Ou seja, na duplicação da BR-101; da BR392, Pelotas-Rio Grande; BR-116, Porto Alegre-Pelotas; e na BR290, Pantano-Eldorado do Sul. Ao norte do Rio Grande do Sul está em andamento a obra de implantação de 68 quilômetros da BR-470, entre o povoado de Barracão (divisa do RS com SC) e o município de Lagoa Vermelha. Seu traçado ligará os dois estados e passará pela serra gaúcha. Dividido em dois lotes, e com um orçamento total que ultrapassa os R$ 110 milhões, dos quais R$ 73 milhões já foram investidos desde o início dos trabalhos, o trecho, depois de pronto, será mais um com importância e posição estratégicas no cenário regional e estadual. O projeto total da BR-470 aponta para 800 quilômetros de extensão, ligando Navegantes (SC) a Camaquã (RS), passando por Bento Gonçalves. Além de um grande corredor, ligando o estado com Santa Catarina, a obra se constituirá em alternativa à saturada BR-116. Ainda em 2013 serão concluídas as obras da BR-386, entre Tabaí e Estrela, de 34 quilômetros de extensão, e da BR-448, também chamada de Rodovia do Parque, de 22,4 quilômetros, entre Sapucaia do Sul e Porto Alegre. A BR-386 é uma das principais artérias de escoamento de safras agrícolas e atende cerca de 30% da população do estado, no trajeto entre Iraí, na divisa com Santa Catarina até Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Já a BR-448 passará a ser uma alternativa à BR-116, na região de Porto Alegre, hoje saturada com engarrafamentos diários. Todas essas obras serão executadas no período 2013-2015, com um investimento global de R$ 3 bilhões, com recursos do PAC 1 e do PAC 2. No âmbito estadual, existe um ambicioso programa de duplicações e reabilitação da malha estadual, previsto para o período 2013-2014. Os maiores investimentos estão direcionados para a reabilitação da malha estadual, no total de R$ 1 bilhão. E em 104 acessos municipais, que irão receber cerca de R$ 800 milhões. Ao fim e ao cabo de todos esses investimentos, o Rio Grande do Sul, segundo os especialistas do setor, deverá situar-se em condição privilegiada, em nível nacional, no que se refere ao modal rodoviário. 56 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 The new jump the highway system of Rio Grande do Sul In total, the state and federal highways in Rio Grande do Sul have 13,291 km in length, according to the Autonomous Department of Highways (Daer). Only the municipality is responsible for the administration of 7919.65 km of which are paved 4792.44; 126 are duplicated; 1956.50 are land and 1170.71 are in the works. The federal highways totaling 5372.65 km, including 4,720 of single lane; 307.5 duplicated highway and 345 km in the works. This ratio does not include the sum of municipal roads in 2005, according to the study Rumos 2015, were estimated at 137,255 km, of which 699 paved and 136 556 unpaved. In 2012, Rio Grande do Sul was the third state in the country ranking of funds invested by the National Department of Transport Infrastructure (DNIT), construction and maintenance of highways. In total, we paid R$ 768 million, which represented a decrease from the previous year, when the sector received about R$ 1.1 billion. At the state level, there is an ambitious rehabilitation program duplication and knit state, planned for the period 2013-2014. Highlights are the investments about U.S. $ 1 billion in the rehabilitation of the mesh state and $ 800 million to works of 104 municipal hits. At the end of all these investments, Rio Grande do Sul, according to industry experts, is expected to be in prime condition, at the national level with regard to road transportation. ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 57 Transportes/Transport Investimentos DNIT no RS Fonte: Superintendência Regional do DNIT no Estado do Rio Grande do Sul Investimentos Daer no RS Mapa Rodoviário do RS/RS Highway Map 58-59 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 INFRAESTRUTURA ANUÁRIO DE ANUÁRIO DE Transportes/Transport 60 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Divulgação Hidrovias gaúchas contam com 1.100 km de vias navegáveis ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 61 Dono de grande potencial aquaviário, em função de uma geografia favorável composta por rios, lagos e lagoas que atravessam o estado, o Rio Grande do Sul possui 2.154 quilômetros de vias em condições de serem navegáveis, dos quais são utilizados 1.100, segundo a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). A parte mais ativa do sistema hidroviário interior do Rio Grande do Sul é a bacia do Sudeste, que é integrada pelo complexo lacustre Patos-Guaíba e pelos rios Gravataí, Jacuí, Sinos, Caí e Taquari. A laguna dos Patos está conectada à Lagoa Mirim pelo Canal de São Gonçalo, em Pelotas. A parte menos ativa é aquela que corresponde à bacia do Sudoeste, formada pelo rio Uruguai e seus afluentes, cuja navegação é prejudicada pela ponte de Uruguaiana, na divisa do Brasil com a Argentina. A bacia do Sudeste, além dos denominados portos públicos — Estrela, Cachoeira do Sul, Porto Alegre e Pelotas —, possui vários terminais privativos, localizados em Taquari, Triunfo, Nova Santa Rita, Canoas e Guaíba. Por esses terminais são movimentados, anualmente, cerca de 6,5 milhões de toneladas anuais, que correspondem a mais de 90% do total movimentado na região hidroviária interior. São cargas de combustíveis líquidos (8%), produtos agrícolas e fertilizantes (71%), cavacos de madeira (4%), matéria-prima para cimento (4%), celulose (5%) e produtos petroquímicos líquidos (8%). Transportes/Transport São as seguintes as vias navegáveis que compõem as hidrovias do Rio Grande do Sul, de acordo com o serviço de documentação da Marinha: Rio Jacuí É o principal curso d’água dentre os formadores da Região Hidrográfica do Guaíba. Suas nascentes têm origem nas quebradas da Serra do Mar, a 10 quilômetros a leste de Passo Fundo, a uma altitude de aproximadamente 730 metros. Seu comprimento total é de 750 quilômetros, dos quais 370 são navegáveis por embarcações de até 2,5 metros de calado. Recebe a contribuição do Rio Taquari na margem esquerda. Juntamente com os rios Gravataí, Sinos e Caí, forma o Delta do Jacuí, um conjunto de canais que segue para a Lagoa dos Patos. Rio Taquari-Antas Tem suas nascentes nos municípios de Veranópolis, Antônio Prado, Flores da Cunha e Bento Gonçalves. Possui uma extensão aproximada de 140 quilômetros e é o principal afluente do Rio Jacuí. Nasce com a denominação de Rio das Antas até a confluência com o Rio Guaporé, nas imediações da cidade de Muçum, onde passa a ser chamado de Taquari. A navegação é possível ANUÁRIO DE Transportes/Transport 62 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 desde a sua foz no Rio Jacuí, junto à cidade de São Jerônimo, até o porto de Taquari, distante 86 quilômetros. Rio Caí É um dos mais importantes afluentes do Rio Jacuí. É navegável durante todo o ano entre Porto Alegre e São Sebastião do Caí, numa extensão de 93 quilômetros, com profundidades que variam de meio metro a quatro metros. O rio é atravessado por uma ponte ferroviária, próximo ao Polo Petroquímico, e duas rodoviárias: BR-386 (Nova Santa Rita) e RS-240 (Montenegro). Rio dos Sinos Tem suas nascentes no município de Caará, entre 500 e 600 metros de altitude, desembocando no Delta do Jacuí. Também contribui com a formação do lago Guaíba, num percurso de cerca de 120 quilômetros. Destes, 44 são navegáveis, com profundidades entre um e dois metros, ligando Porto Alegre a São Leopoldo. Rio Gravataí Nasce na região dos banhados ao norte da Lagoa dos Patos e desemboca no Delta do Jacuí, contribuindo com a formação do lago Guaíba. Permite navegação durante todo o ano, até Gravataí, a 66 quilômetros da foz, de barcos com até 1,5 metro de calado. Do ponto denominado Passo do Vau, no município de Santo Antônio da Patrulha, até a foz, o rio tem 39 quilômetros de extensão. Lago Guaíba Com cerca de 50 quilômetros de extensão, desenvolve-se entre o Delta do Jacuí, junto a Porto Alegre, e a ponta de Itapuã, onde tem início a Lagoa dos Patos. É alimentado pelo Delta do Jacuí, que recebe águas dos rios Jacuí (85%), Sinos (5,3%), Caí (7,0%) e Gravataí (2,7%). A partir do Guaíba, as águas vão para a Lagoa dos Patos e, consequentemente, para o Oceano Atlântico. Com calado de 5,1 metros e largura útil de 80 metros, é totalmente navegável. A partir do Guaíba, as águas vão para a Lagoa dos Patos e, consequentemente, para o Oceano Atlântico. Lagoa dos Patos É a maior lagoa do Brasil, com 265 quilômetros de comprimento estendidos paralelamente ao Oceano Atlântico. Ao nordeste, encontra a lagoa do Casamento, e a noroeste, o lago Guaíba, que faz a transição entre a Lagoa dos Patos e o Delta do Jacuí. Ao sul, a lagoa comunica-se com o mar no município de Rio Grande (RS), através do Canal do Norte, e com a Lagoa Mirim, através do Canal de São Gonçalo. É navegável por embarcações de até 5,1 metros de calado, em praticamente toda a sua extensão. Possui uma área de 9.800 quilômetros quadrados e largura média de 33 quilômetros, que se divide entre o Canal ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 63 Transportes/Transport de São Gonçalo e a Lagoa Mirim. Portos, intermodalidade e acessos: Ao longo das hidrovias do Rio Grande do Sul existem quatro portos organizados e 15 terminais de uso privativo. Porto de Estrela O porto é administrado pela Administração do Porto de Estrela, vinculada à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Dispõe de seis berços, sendo três para operações de embarque e três para desembarque, distribuídos no cais de 585 metros. O acesso ao porto pode ser feito pelos seguintes modais: • Rodoviário: pela RS-453/BR-453, com aproximadamente 270 quilômetros de extensão e boas condições de tráfego. E BR-386: de 447 quilômetros de extensão e boas condições de trafegabilidade. • Ferroviário: pelo ramal de uma das linhas da América Latina Logística (ALL). Porto de Porto Alegre Está localizado à esquerda do lago Guaíba, na parte noroeste de Porto Alegre. É administrado pela Superintendência de Portos e Hidrovias. O acesso ao porto pode ser feito pelos seguintes modais: • Rodoviário: pelas rodovias BR-116 e BR-290. Esta última, no sentido leste se conecta a BR-101, em Osório, e para oeste se estende até a BR-472, próximo à Uruguaiana (RS), na fronteira com a Argentina. • Ferroviário: pela América Latina Logística (ALL), malha Sul, que atinge as fronteiras com a Argentina e o Uruguai. A malha é interligada pelas linhas-tronco Porto Alegre-Uruguaiana e Tronco-Sul, na direção dos estados de Santa Catarina e São Paulo. • Fluvial e lacustre: Lagoa dos Patos e Lago Guaíba. Porto de Pelotas Administrado pela SPH, o porto está localizado na região meridional do estado, em Pelotas, à margem esquerda do canal de São Gonçalo. O canal de entrada possui 80 metros de largura e profundidade de 6,5 metros, ao longo do percurso de nove quilômetros a partir da Lagoa dos Patos. Possui um cais acostável com três berços, com extensão de 500 metros e profundidade de seis metros. São utilizados três armazéns para carga geral e granéis com capacidade total de 27.000 toneladas. O acesso ao porto pode ser feito pelos seguintes modais: • Rodoviário: pela BR-332/BR-471 que interceptam a BR-116, a qual se conecta à BR- 293, a oito quilômetros de Pelotas. • Ferroviário: pela América Latina Logística (ALL). • Fluvial e lacustre: pela Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim, pelo canal de São Gonçalo e pelo rio Jaguarão. Waterways Gaucho move 6.5 million / tons of cargo per year Owner of great potential waterway, due to a favorable geography composed of rivers, lakes and ponds that run through the state, Rio Grande do Sul has 2154 kilometers of roads in a condition to be navigable, of which 1,100 are used, according to the National Waterway Transport (Antaq). The most active part of the inland waterway system of the Rio Grande do Sul is the Southeast basin, which is integrated by lakeside complex PatosGuaiba and rivers Gravataí, Jacuí, Sinos,Caí and Taquari. The Patos lagoon is connected to the Mirim lagoon by Canal of São Gonçalo, in Pelotas. The less active part is one that corresponds to the basin of Southwest, formed by the Uruguay River and its tributaries, whose navigation is hampered by Uruguaiana Bridge, on the border between Brazil and Argentina. The southeastern basin, and the so-called public ports Estrela, Cachoeira do Sul, Porto Alegre and Pelotas - have several private terminals located in Taquari, Triunfo, Nova Santa Rita, Canoas and Guaíba. Annualy, these terminals move about 6, 5 million tons per year, and they correspond to over 90% of total busy internal waterway. Transportes/Transport 64-65 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 INFRAESTRUTURA ANUÁRIO DE ANUÁRIO DE Divulgação Transportes/Transport 66 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 67 Novos investimentos deverão qualificar o Porto do Rio Grande como concentrador de cargas e de linhas de navegação Transportes/Transport Posição estratégica no Mercosul é o maior trunfo do Porto do Rio Grande Vai ficar mais perto o sonho do setor produtivo gaúcho de tornar o Porto do Rio Grande a principal referência no transporte de cargas do Mercosul, ou mais precisamente um Hub Port capaz de atender navegações de longo curso. É com esse objetivo que a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) programou uma série de empreendimentos que vão desde a dragagem até a modernização de 1.125 metros de cais do Porto Novo, cujas obras devem se iniciar ainda em 2013. Com investimentos de R$ 100 milhões por ano, no período de dez anos, do Programa Nacional de Dragagem Portuária e Hidroviária (PND), o porto, segundo o superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Silva Lopes, vai manter os mesmos calados nas cotas de que dispõe atualmente. Hoje, o porto conta com um calado de 18 m no canal externo; 16 m no canal interno (dentro de barra até a Braskem), de 10 m no Porto Novo e canal de acesso, e de 5,6 m em São José do Norte e Porto Velho. O valor a ser aplicado também abrange a sinalização e melhorias nas hidrovias. Além disso, a SUPRG deverá providenciar cinco pontos de espera ao longo do canal que funcionarão como uma espécie de carrossel, o que proporcionará maior rapidez operacional. Hoje, a dificuldade no acesso acarreta graves restrições, com redução do horário de entrada e saída de embarcações, o que representa maiores tempos de espera e ociosidade, provocando aumento nos custos dos fretes ma- ANUÁRIO DE Transportes/Transport rítimos e nas operações portuárias. Outro investimento de R$ 20 milhões inclui a instalação do VTMS (Vessel Traffic Management Information System), um sistema de controle e gerenciamento de tráfego de embarcações semelhante ao de controle de tráfego aéreo. O principal objetivo do sistema VTMS é promover segurança à embarcação nos portos e zonas costeiras, possibilitando o monitoramento em tempo real da posição da embarcação, da velocidade da mesma e ainda outras informações que facilitam e aperfeiçoam o procedimento de atracação. Ainda em 2013 também serão iniciadas as obras de modernização do Cais do Porto Novo de Rio Grande, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com investimentos de R$ 148 milhões, o projeto prevê a reconstrução de 1.125 metros do cais, com execução de nova plataforma portuária, em concreto armado pré-moldado, que avança 11,2 metros no canal. Ao todo, a área de aproximadamente 13,3 mil metros quadrados será pavimentada com concreto armado. Somando-se à parte revitalizada, com conclusão da obra, o Porto Novo passará a contar com 1.575 metros de cais modernizados. O serviço terá início na extremidade norte do Porto Novo, adjacente ao berço modernizado, seguindo em direção à extremidade sul, sendo realizadas escavação subaquática, cravação de estacas e colocação de enrocamento, para posteriormente ser executada a instalação das lajes. Com isso, o porto poderá passar a receber navios de grande porte, tipo panamax, de até 228 metros de comprimento, que, no Brasil, são utilizados para o transporte de petróleo e derivados escuros, com capacidade para até 650 mil barris. Movimentação Em 2012, o Porto do Rio Grande (RS) movimentou um total de 27.744.975 toneladas de cargas contra 30.483.228 de 2011, o que representou uma queda em torno de 9%. Em 2010, o volume de carga foi de 27.715.203 toneladas. Na movimentação por segmento em 2012, o maior percentual foi o de granel sólido, com 16.914.025 toneladas, contra 19.652.579 toneladas do ano anterior. Em relação à carga geral e a granéis líquidos, foram movimentadas 7.098.997 toneladas contra 7.111.980 do ano anterior e 3.731.956 toneladas contra 3.718.669 de 2011, respec- 68 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 tivamente. A movimentação de contêineres em 2012 alcançou 611 mil TEUs, em comparação a 618 mil TEUs de 2011, o que representou uma queda de 1,1%. Principais empreendimentos em execução • Modernização de 1.125 m de cais do Porto Novo; • Vias internas. Repavimentação de seis novas redes para drenagem pluvial, rede de serviços com novas vias de eletricidade, lógica e telefonia; e pavimentação de um novo pátio automotivo; • Dragagem. Um total de R$ 1 bilhão para manutenção de dragagem, a ser aplicado nos próximos dez anos; • Levantamentos para homologação do canal aprofundado, que consiste em modelagem matemática e simulação de manobras em ambiente virtual; • Elaboração de termo de referência para a contratação de estudos para o Plano de Expansão Portuária, com vistas à expansão de longo prazo; • Novo terminal para celulose, cuja movimentação poderá ser quintuplicada; • Licitação de obra de recuperação do cais do Porto Velho. Dados gerais: O Porto do Rio Grande está localizado no município de Rio Grande, a 32 graus 7 minutos e 20 segundos de latitude Sul e a 52 graus 05 minutos e 36 segundos de longitude Oeste de Greenwich. É o porto de mar mais meridional do Brasil, localizado na margem Oeste do Canal do Norte, que é o escoadouro natural de toda a bacia hidrográfica da laguna dos Patos e Lagoa Mirim. É o único porto marítimo do estado, dotado de características naturais privilegiadas, em condições de atender a navegação de longo curso, que exige boas profundidades. O porto se interliga a todas as regiões do estado, pela malha rodoferroviária e pelo sistema navegável das lagoas dos Patos e Mirim, com seus rios tributários. Através das cidades fronteiriças de Chuí-Chuy, Jaguarão-Rio Branco, Santana do Livramento-Rivera, o sistema rodoviário do estado se interliga com o Uruguai, além da ligação ferroviária Santana do Livramento-Rivera. Com a Argentina, a ligação do modal rodoviário se faz por ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 69 Uruguaiana-Paso de los Libres e São Borja-Santo Tomé, e do modal ferroviário por Uruguaiana-Paso de los Libres. Com os demais estados do Brasil, o porto está interligado por meio de Santa Catarina, pelas BRs 116, 101 e 153, e pelas ligações ferroviárias de Marcelino Ramos e Vacaria. Todas as rodovias que chegam ao Porto do Rio Grande têm pavimentação asfáltica, boa conservação e estão em estado avançado de duplicação (BRs 116 e 392). Os ramais ferroviários possuem bitola métrica. O acesso lacustre, por meio da Lagoa dos Patos, possui profundidade de 6 metros. Atuação O Porto do Rio Grande no Brasil é o 2º porto mais importante do país em termos estratégicos ; 2º em movimentação de contêineres; 3° mais importante em movimentação de cargas e 3º em movimentação de soja. Calado e Profundidade O Complexo portuário é dividido em Porto Velho, Porto Novo e Superporto. O Porto Velho tem calado de 15 pés (4,5 metros), o Porto Novo de 31 pés (10 metros) e o Superporto de 48 pés (16 metros). Instalações e Terminais (públicos/mistos/portos secos) O Porto Velho atualmente é um terminal pesqueiro com 640 metros. O Porto Novo, cais público, possui 1.950 metros, com sete berços de atração. O Superporto compõe os terminais especializados: Estação Naval (2), Tecon (3), Dolfins de transbordo (1), Termasa (1), Tergrasa (2), Bianchini (1), Bunge Alimentos (1), Estaleiro Rio Grande (2), Yara (2), Petrobras (2), Braskem (1). Total: 18 berços de atracação em 10 terminais e 1 base naval ao longo de 11quilômetros de extensão do canal. Estrutura do Porto Novo: - Área total: 50 ha; - Área pavimentada – pátio com 120 mil m2; - 110 tomadas para contêiner refrigerado; - Armazéns – 20 armazéns com 163 mil m2 de área coberta; - Pátio de veículos com 100 mil m2. Equipamentos: - 3 guindastes de 12 t; - 1 guindaste de 10 t; - 1 guindaste de 6,3 t; - 2 guindastes móveis de 104 t e cábrea flutuante. Capacidade estática: 380 mil t e 8 mil veículos no pátio automotivo Transportes/Transport Strategic position in Mercosul is the biggest asset of the Port of Rio Grande It will be closer to gaucho productivity sector to dream of making the Port of Rio Grande as the main reference in the load transport of Mercosul, or more precisely a Hub Port able to meet long-haul voyages. It is with this objective that the Superintendent of the Port of Rio Grande (SUPRG) has scheduled a series of projects ranging from dredging up the modernization of 1,125 meters of quay of Porto Novo, whose works should start in 2013 yet. in the period of 10 years, with investments of R$ 100 million a year, , from the National Program of port dredging and hydroways (PND), the port, according to superintendent of the Rio Grande port, Dirceu Silva Lopes, goes to keep the same ones depths on quotas that make use currently. Today, the harbor has a depth of 18m in the outer channel, 16 m in the inner channel (inside bar to Braskem), 10 m in Porto Novo and access channel, and 5.6 in São José do Norte and Porto Velho. The amount to be applied also covers signaling and improvements in the waterways. Even in 2013 will also be launched the modern works to the new Quayside of Rio Grande, with funds from the Growth Acceleration Program (PAC). With investments of R $ 148 million, the project includes reconstruction of 1,125 meters from the pier, with implementation of new port platform, reinforced concrete precast, advancing 11.2 meters in the channel. Altogether, the area of approximately 13.3 million square feet will be paved with concrete. Adding to the revitalized party, with completion of the work, Porto Novo will have 1575 meters of modern quay. ANUÁRIO DE Transportes/Transport 70 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Polo naval offshore do Rio Grande tem carteira de contratos de R$ 9 bilhões Os trabalhos do Consórcio Quip S.A., formado em 2005, pelas empresas Queiroz Galvão, Ultratec e IESA, para a construção da plataforma de produção offshore P-53, do tipo Unidade de Produção Flutuante (FPU), foram o estopim da criação do polo naval offshore do Rio Grande. As descobertas em águas profundas, o pré-sal, modificaram os investimentos da Petrobras, levando a estatal a reformular seus planos, o que resultou na construção do primeiro dique seco da América Latina para reparo e construção de plataformas offshore. A licitação para a sua construção foi vencida em 2006 pelo Estaleiro Rio Grande (ERG1) do grupo WTorre. Instalado no município de Rio Grande, o empreendimento — berço da P-55 e de mais oito cascos para a exploração na camada pré-sal — foi concluído em dezembro de 2009, com investimentos de R$ 840 milhões. Em junho de 2010, a Engevix e a Funcef (Fundo dos Empregados da Caixa Econômica Federal) assumiram o ERG1, dando continuidade à obra do ERG2, voltado para construção de navios supply boat (destinados à prospecção e produção de petróleo e gás) e de embarcações convencionais para o transporte de minérios. Hoje estão em operação os estaleiros da Engevix/Ecovix e Quip S/A, com contratos de R$ 9 bilhões. O estaleiro EBR (Estaleiros do Brasil), a ser construído no município de São José do Norte, está planejado para a montagem de duas novas plataformas marítimas e construção de embarcações de apoio à exploração de petróleo: P-74 e P-76. Já o Estaleiro Wilson Sons está sendo implantado para a construção de até quatro embarcações dos tipos PSV e AHTS8 por ano. A implantação de um polo naval e offshore em Rio Grande partiu de uma decisão do governo federal de reativar a indústria naval em um primeiro momento e, em um segundo, descentralizá-la do centro do país. Nesse sentido, o Porto do Rio Grande ofereceu área disponível para a realização do empreendimento, na medida em que a demanda exigiria instalações dentro de sítio portuário. Contribuiu para a escolha de Rio Grande o fato de que o distrito industrial retroportuário do município dispunha de área livre para o desenvolvimento da indústria a montante necessário para atender às demandas dos estaleiros. Como efeito do polo naval, pelo menos 40 empresas instalaram-se em Rio Grande, incluindo fornecedoras tradicionais da Petrobras, as que migraram de suas atividades a fim de se engajarem nesse mercado e outras que redirecionaram suas atividades para as demandas locais. ANUÁRIO DE ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 71 Transportes/Transport Infraero investirá um total de R$ 144 milhões em novo terminal com capacidade de 100 mil toneladas/ano Volume total de investimentos: R$ 3,5 bilhões Previsão de novos investimentos: - EBR : R$ 550 milhões - Wilson Sons: US$ 140 milhões Empresas que atuam no polo: - Engevix (ERG) - QUIP - Construções offshore Volume da carteira de contratos do polo naval atual: US$ 9 bilhões Divulgação INFRAESTRUTURA Polo naval offshore of Rio Grande has contracts portfolio of R$ 9 billion The consortium work of Consortium Quip SA, formed in 2005, by Queiroz Galvão, Ultratec and IESA, to the construction of offshore production platform P-53, the type Floating Production Unit (FPU), sparked the creation of polo naval offshore of Rio Grande. The deepwater discoveries in pre-salt, modified Petrobras investments, leading the state to redesign their plans, which resulted in the construction of the first Latin American drydock for repair and construction of offshore platforms. The licitation to its construction was won in 2006 by the Rio Grande Shipyard (ERG1) group WTorre. Installed in Rio Grande, the enterprise - birthplace of P-55 and eight hulls to explore in the pre-salt layer, was completed in December 2009, with investments of R$ 840 million. In June 2010, the Engevix and Funcef (Deep of the Employees of the Federal government saving bank) assumed the ERG1, giving continuity to the works of the ERG2, turned toward construction of ships supplyboat (destined to the prospection and production of oil and gas) and of conventional boats for the ore transport. Today Engevix / Ecovix Quip and S / A shipyards are operating contracts with R$ 9 billion. EBR Shipyard (Shipyards of Brazil) to be constructed in the city of São Jose do Norte is planned for the assembly of two new maritime platforms and construction of boats of support to the oil exploration: P-74 and P-76. Already the Shipyard Wilson Sounds is being implanted for the construction of up to four boats of types PSV and AHTS8 per year. ANUÁRIO DE Transportes/Transport 72 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Divulgação Salgado Filho inaugura novo terminal de cargas em 2014 agrícolas e para informática. Com investimentos de R$ 144 O Aeroporto Salgado Filho é o terceiro aeroporto brasileiro milhões, o Salgado Filho passará a contar, a partir de agosto em número de passageiros internacionais transportados, ficande 2014, com um novo terminal de logística e carga, com cado atrás apenas dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e pacidade de 100 mil toneladas/ano. do Galeão, no Rio de Janeiro. Em 2012, o número de passageiPrevista para ser concluída antes da Copa ros (embarque e desembarque) totalizou 2014, a obra de ampliação da pista do aero8.261.461, contra 7.834.352 do ano anteMovimento porto Salgado Filho tem 920 metros. Estimarior. O número de pousos e decolagens Ano Movimento (Passageiros) da em cerca de R$ 1 bilhão, ainda não tem alcançou 96.694, contra 90.703, de 2011. 2003 2.880.680 data de início dos trabalhos. Em 2012, os Possui dois terminais para embar2004 3.215.545 passageiros em voos domésticos totalizaram que de passageiros e um terminal de 2005 3.521.204 7.606.507, contra 7.266.372 do ano anterior. logística e cargas. Com capacidade para 2006 3.846.508 Os passageiros de voos internacionais totali37 mil toneladas/ano (importação/ex2007 4.444.748 zaram 654.848, contra 567.980 de 2011. portação e carga nacional), é o sétimo 2008 4.931.464 no ranking dos estados no transporte 2009 5.607.703 Aeroportos administrados pela Inde mercadorias. Entre os principais itens 2010 6.676.216 fraero no RS: exportados destacam-se armas e com2011 7.836.074 Bagé ponentes de informática. Entre os im2012 8.261.355 O Aeroporto Internacional Comanportados, componentes para máquinas ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 73 Transportes/Transport dante Gustavo Kraemer está localizado na zona rural de Bagé, a 60 km do Uruguai e a 380 km de Porto Alegre. Não opera voos comerciais regulares de passageiros. Pelotas O Aeroporto de Pelotas é hoje a principal porta para as aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) que demandam a base brasileira da Antártida. Possui também voos regulares com destino a Porto Alegre e Rio Grande. Mantendo seu status de internacionalização, é frequentado por aeronaves da aviação executiva e agrícola. Aeroporto Internacional Rubem Berta de Uruguaiana Localizada na fronteira com Paso de los Libres, na Argentina, Uruguaiana é considerada o maior porto seco da América Latina, por sua posição estratégica junto aos países que compõem o bloco econômico do Mercosul. O Aeroporto Internacional Rubem Berta, no entanto, não opera nenhum voo regional comercial regular. Com mais de 700 mil m2 de área construída, este é o maior aeroporto do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Aeroportos administrados pela Seinfra: O Rio Grande do Sul, por meio do Departamento Aeroportuário da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra), administra mediante concessão federal dez aeroportos, operadores Movimentação de cargas (exportação e importação) 2009 2010 2011 2012 2012 Importação (ton) 6.116 -38,1% 12.619 106,3% 10.323 -18,2% 9.384 -32,2% 8.261.355 Exportação (ton) 5.683 -10,7% 7.717 35,8% 7.615 -1,3% 7.405 -6,9% de linhas aéreas regulares, da aviação geral e executiva – Caxias do Sul, Rio Grande, Santo Ângelo, Passo Fundo, Santa Rosa, Torres, Erechim, Carazinho, Ijuí e Vacaria Novo, mantendo com os municípios-sede, exceto Rio Grande e Vacaria Novo, acordos de cooperação na gestão. Os demais aeródromos públicos do estado, que são considerados de importância local e complementares, são administrados pelos municípios, por meio de convênios com o Comando da Aeronáutica, em que o estado atua como interveniente técnico. Rede Aeroportuária 1 - Aeroporto nacional: Caxias do Sul (sítio atual/novo sítio); 2 - Aeroportos regionais: Passo Fundo, Rio Grande, Santa Maria, Santana do Livramento (novo sítio) e Vacaria (novo sítio); 3 - Aeroporto metropolitano: Eldorado do Sul; 4 - Aeroportos turísticos: Capão da Canoa /Tramandaí (novo sítio), Região das Hortênsias (novo sítio), Santo Ângelo e Torres; 5 - Aeroportos locais: Alegrete Novo, Cachoeira do Sul, Erechim, Horizontina, Ijuí, Novo Hamburgo (novo sítio), Santa Cruz do Sul, Santa Rosa, São Borja; 6 - Aeroportos complementares: Belém Novo, Caçapava do Sul, Campo Novo, Carazinho, Guaporé, Itaqui, Jaguarão, Mostardas, Nova Jacuí, Palmeira das Missões, Panambi (novo sítio), Santa Vitória do Palmar, Santiago, São Gabriel, São Lourenço do Sul e São Miguel das Missões. Salgado Filho will have new cargo terminal in 2014 Salgado Filho Airport is the third Brazilian airport by number of international passengers carried, being only behind Sao Paulo Guarulhos and Rio de Janeiro Galeão airports. In 2012 the number of passengers (boarding and alighting) reached 8,261 .461 against 7,834,352 from the previous year. The number of takeoffs and landings reached 96,694 against 90,703 in 2011. It has two terminals for boarding and one logistics and cargo terminal. With capacity of 37,000 tons / year (import / export and domestic cargo) is the seventh in the ranking of states in goods transport. Among the main items exported stand out weapons and computer components. Among the imported ones are the components for agricultural machinery and computers. With investments of R $ 144 million, Salgado Filho will count with a new logistics terminal loading capacity of 100 thousand tons / year by August 2014. Expected to be completed before the 2014 World Cup, the work of Salgado Filho expansion runway in 920 meters is estimated at about R$1 billion and there is not a starting date to the work. ANUÁRIO DE Divulgação Transportes/Transport 74 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 América Latina Logística investe anualmente entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões no aumento de capacidade da malha ferroviária no RS 75 Transportes/Transport Malha ferroviária do RS é controlada por uma única empresa Concedida para a iniciativa privada em 1997, a malha ferroviária do Rio Grande do Sul passou a ser administrada pela empresa América Latina Logística do Brasil S.A. (ALL), com sede em Curitiba. Ao final de 2012, a ALL operava 3,1 mil quilômetros de ferrovias no estado. Suas linhas-tronco são: Cruz Alta a Rio Grande (1.000 quilômetros) e Vacaria a Esteio (350 quilômetros) e a Esteio a Uruguaiana (800 quilômetros). As principais rotas são: Cruz Alta a Rio Grande (safra de soja e trigo com 4 pares de trens/ dia na safra), Tronco Sul (Esteio a Vacaria com três pares trens/dia) e corredor Esteio a Uruguaiana (três pares trens/dia). Somente no Rio Grande do Sul, a ALL investe anualmente entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, recursos aplicados no aumento de capacidade da malha. As traders A – Linha tronco Porto Alegre – Uruguaiana B – Linha tronco General Luz – Lages C – Linha tronco S. Maria – Marcelino Ramos D – Linha Cacequi – Rio Grande E – Linha Roca Sales – Passo Fundo F – Entroncamento – Livramento G– Ligação Santiago – Santo Ângelo H – Ramal de Santa Rosa I– Ramal de São Borja 302 J – Ramal Industrial K – Ramal de Estrela L – Ramal de Caxias do Sul (Ativo Trem Turístico Bento Gonçalves - Carlos Barbosa) Total: Suspenso 685 394 510 472 157 156 221 179 ------ 8 13 68 3.165 Desativado 685 394 142 472 157 ------ ------ 179 302 8 13 20 2070 Total ------ ------ 368 ----- ----- 156 221 71 160 ----- 13 48 1095 Ativo -----------------------------------------------160 ANUÁRIO DE Transportes/Transport 76 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Divulgação de commodities agrícolas e cooperativas são os clientes tradicionais de ferrovia que transporta grandes volumes de cargas a granel, como soja, trigo, milho, fertilizantes e arroz. O transporte de produtos industrializados pela ALL vem crescendo substancialmente no RS em setores como frigorificados, siderúrgicos, petroquímicos, papel e celulose, materiais de embalagens, combustíveis, construção civil, alimentos, madeira, polietileno, entre outros. Transporta em média 500 vagões/dia e apresenta um crescimento médio de 15% ao ano. Ao todo, a ALL gera mais de mil empregos diretos, além de 2,5 mil indiretos no RS. Em 2012, a empresa completou 15 anos de concessão, cujo encerramento ocorrerá em 2027. A malha ferroviária da ALL abrange uma área responsável por aproximadamente 65% do PIB do Mercosul, onde estão localizados sete dos portos mais ativos do Brasil e da Argentina, por meio dos quais aproximadamente 78% de todas as exportações de grãos da América do Sul são embarcadas anualmente. Terminais: Porto Alegre: próprio; Cruz Alta: em parceria com as empresas Bianchini, Bunge, Cotrimaio e Termasa, dentre outras; Passo Fundo: em parceria com a Pradozen e BS Bios; Cacequi: em parceria com a Câmera Agroalimentos; Uruguaiana: terminal alfandegado; Esteio: terminal de produtos frigorificados em Esteio, em parceria com a Standard; Vacaria: primeiro terminal intermodal da região Nordeste, construído em parceria com a Pradozen Comércio, Serviços e Transportes. Railway RS is controlled by a single company Granted to the private sector in 1997, the railway network of the Rio Grande do Sul began to be administered by the company America Latina Logistica SA of Brazil (ALL), headquartered in Curitiba. At the end of 2012, ALL operated 3100 km of railways in the state. Its trunk lines are: Cruz Alta to Rio Grande (1000 km) and Vacaria to Esteio (350 km from Esteio to Uruguaiana (800 km).’s Main routes are: Cruz Alta to Rio Grande (soybean harvest and wheat with 4 pairs trains / day in season), Tronco Sul (Esteio to Vacaria with three pairs trains / day) and Esteio to Uruguaiana (three pairs trains / day). Only in Rio Grande do Sul, ALL invests between R$80 million and R$100 million whose funds are invested to increase the mesh capacity. The commodity traders and agricultural cooperatives are the traditional customers of the railroad that transports large volumes of bulk cargoes, such as soy, wheat, corn, rice and fertilizers. The transport of manufactured products by ALL has grown substantially in RS in sectors such as meats, steel, petrochemical, pulp and paper, packaging materials, fuel, construction, food, wood, polyethylene, among others. ANUÁRIO DE Transportes/Transport 78 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 A Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) foi criada em 1980 e iniciou sua operação comercial em 1985 Trensurb passará a operar com 43,4 km até o final de 2013 A Linha 1 da Trensurb conta, no momento, com 39 quilômetros de extensão e 19 estações, do centro de Porto Alegre (Estação Mercado) até o bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo (Estação Santo Afonso). Até o final de 2013 devem entrar em operação mais três estações em Novo Hamburgo (Industrial, Fenac e Novo Hamburgo), levando o metrô até o centro do mu- nicípio e estendendo a linha a um total de 43,4 quilômetros. As obras de expansão do metrô, que estão sendo tocadas pelo Consórcio Nova Via — constituído pelas empresas Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Toniolo/Busnello e T’Trans —, concluíram, em março de 2013, 96,14% de execução física. O prazo contratual para a conclusão dos trabalhos se encerra em 31 de agosto de 2013. ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 79 Transportes/Transport Divulgação Total de passageiros transportados pela Trensurb: 2010 2011 2012 48.685.321 50.980.063 51.930.877 Média por dia útil 2010 160.946 2011 170.567 2012 172.635 Total de investimentos 2010 R$ 305.310.284 2011 R$ 255.538.385 2012 R$ 438.565.169 Fonte: Trensurb Aeromóvel entra em operação em junho Antes do final de junho de 2013 entrará em operação a primeira linha da tecnologia aeromóvel em operação comercial no mundo, para a interligação da Estação Aeroporto da Trensurb ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O projeto foi desenvolvido no Brasil e usa tecnologia 100% nacional. O trajeto de 998 metros, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos – um com capacidade para 150 passageiros, outro para 300 –, que estarão em funcionamento conforme a demanda do período. O empreendimento foi orçado em R$ 33,8 milhões. Desenvolvido pelo grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o aeromóvel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos. Trensurb will operate at 43.4 km by the end of 2013 Line 1 of Trensurb has 39 km length and 19 stations, from Porto Alegre dowtown (Market Station) to Santo Afonso district in Novo Hamburgo (Santo Afonso Station). By the end of 2013 three more stations shall come into operation in Novo Hamburgo (Industrial, Fenac and Novo Hamburgo), taking the subway to downtown and extending the line to a total of 43.4 kilometers. The works of subway expanding is being played by Nova Via Consortium that is constituted of Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Toniolo / Busnello and T’TRANS companies – which will have concluded 96.14% of physical implementation by march 2013. The contractual deadline for the works conclusion locks up in August 31, 2013. Air train goes into operation in June Before the end of June, 2013 the first line of airmobile technology in commercial operation in the world will come into operation, interconnecting the Trensurb Airport Station to Terminal 1 of Salgado Filho International Airport. The project was developed in Brazil using 100% national technology. The path 998 metros with two filling stations will be covered in 90 seconds. The line will have two cars - one with a capacity of 150 passengers, the other for 300 - which will be in operation according to demand of the period. The project was budgeted at R$33.8 million. Developed by the group Coester, São Leopoldo (RS), the Air train is a way of automatized transport, in saw high, which uses light vehicles, not motorized with support structures. Its propulsion is pneumatic air blown by industrial fans of high energy and efficiency, by means of a located duct inside of the high way. The wind pushes a wing (similar to a boat candle) settled by a connecting rod to the vehicle, that moves on wheels on steel rails. PORTO DO RIO GRANDE. O principal porto do Mercosul. Conheça mais o Porto do Rio Grande e veja todas as vantagens de investir em um grande porto. www.portoriogrande.com.br O Porto do Rio Grande é um grande propulsor do desenvolvimento gaúcho e tem importância estratégica para o crescimento do comércio exterior brasileiro. Com 18 metros de profundidade no canal externo e 16 metros no canal interno, o Porto marítimo do Rio Grande do Sul possui localização geográfica privilegiada e condições de grande expansão de sua infraestrutura. Oferecendo serviços ágeis e de qualidade, é um dos portos mais importantes do continente americano, sendo o principal porto do Mercosul. A distribuição e diversificação de suas malhas modais é outro grande atrativo, garantindo redução de custos e aumento de eficiência logística. ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Telefonia Telephones ANUÁRIO DE Telefonia/Telephones 84 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Estado é o oitavo no ranking de telefonia móvel no país Ao final de 2012, o Brasil contabilizou um total de 262 milhões de telefones móveis. Com 15.527.256 acessos em operação e densidade de 1,4 acesso por habitante, o Rio Grande do Sul ficou no oitavo lugar no ranking dos estados no segmento. Com 40,99% do mercado, a Vivo é a operadora líder no estado em telefonia móvel, seguida pela Claro, com 30,15%; Tim, 13,95%; e Oi, com 14,91%. Em 2010, a Vivo atendia 402 municípios, em 2011 esse número subiu para 407. Em dezembro de 2012, a Vivo operava em 409 municípios do RS, correspondendo a 97,73% da população. Em junho de 2010, a Vivo estava com 60 municípios cobertos com 3G. Em seis meses, no final do ano de 2010, esse número cresceu para 155 municípios. E em 2012, alcançou 391 municípios. Segunda colocada no mercado, a Claro, em 2010, atendia 374 municípios, em 2011 esse número manteve-se inalterado, chegando a 375 municípios em 2012, com 98,6% da população urbana atendida. No final de 2012, a empresa operava com 3G em 82,7% da população de 136 municípios. Com 295 municípios atendidos, ao final de 2012 a Tim ultrapassou o número de 2 milhões de clientes. Em 2012, a Oi investiu R$ 331 milhões no Rio Grande do Sul, com um crescimento de 46% em comparação ao ano anterior. A companhia chegou com sinal 2G a 399 municípios e a cobertura 3G foi ampliada para mais 33 cidades, perfazendo um total de 78 cidades gaúchas atendidas. Em dezembro de 2012, a empresa possuía no Rio Grande do Sul 1,6 milhão de clientes na telefonia fixa, número idêntico ao do ano anterior. A GVT, chamada operadora espelho de telefonia fixa, está presente no Rio Grande do Sul desde o início das operações da empresa, em 2000, quando tinha aproximadamente 63 mil acessos instalados em oito municípios. Atualmente, a empresa está presente em 24 municípios com cerca de 840 mil acessos instalados. No final do ano passado, a GVT contava com uma média de um acesso instalado para cada grupo de 12 habitantes no Rio Grande do Sul. Segundo a Anatel, em dezembro de 2012, o RS contava com 2.658.391 acessos fixos instalados, diante de 2.631.328 do ano anterior. Em serviço havia 1.637.314 acessos individuais, contra 1.675.121 de 2011. ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 85 Telefonia/Telephones Divulgação State is eighth in the ranking of mobile telephony in the country In the end of 2012, Brazil counted a total of 262 million mobiles. Rio Grande Do Sul was the eighth in ranking of the states in the segment, with 15.527.256 accesses in operation and density of 1, 4 accesses for each inhabitant. With 40, 99% of the market, Vivo is the leader operator mobile telephony in the state, behind it comes Claro, with 30, 15%; Tim, 13.95%; e Oi, with 14, 91%. Landline telephony, in December of 2012, Oi, the main company of the sector in the state, it has 1, 6 million of customers, identical number from the previous year. GVT, called mirror in landline telephony, is present in 24 cities with about 840 thousand installed accesses. According to Anatel, in December 2012, the RS had 2,658,391 fixed lines installed in front of 2,631,328 the previous year. In service was 1,637,314 against 1,675,121 individual access 2011. With a density of 14.8 accesses in service per 100 inhabitants, the state is fifth in the national rankings for fixed telephony. Divulgação ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Saneamento Sanitation ANUÁRIO DE Saneamento/Sanitation 88 INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Divulgação Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da Corsan, de Passo Fundo, tem área de 18 mil hectares Corsan investirá R$ 2,8 bilhões no período 2013-2015 ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 89 Saneamento/Sanitation de sustentabilidade econômica e capacidade de A Corsan (Companhia Riograndense de Saneapagamento dos usuários. Até o fechamento desta mento) prevê para o período 2013-2015 um investiedição, a companhia ainda não havia anunciado os mento total de R$ 4 bilhões, com recursos dos PACs consórcios vencedores. Por meio desse projeto, de 1 e 2 e geração própria de caixa, segundo o seu acordo com o executivo, a situação atual do saneapresidente, Arnaldo Dutra. Mais de 80% da verba mento no Rio Grande do Sul seria amplamente moserão destinados para obras de esgotamento sanidificada, além de fortalecer a própria Corsan. tário, com o restante para reforços no sistema de Hoje, o tratamento de esgotos corresponde, abastecimento de água potável. Atualmente, estão em média, no Rio Grande do Sul, a apenas 19%, em andamento obras de cerca de R$ 1 bilhão com enquanto o aceitável, serecursos do PAC 1. A partir da gundo a ONU, seria de 85%. conclusão do plano de obras, Evolução da rede de esgotos “Com investimentos que susegundo Dutra, a Corsan deAno Total (m) peram cerca de R$ 5 bilhões, verá duplicar o número de 2012 1.788.203m a serem bancados com capital ligações de esgotamento sa2011 1.845.315m próprio das empresas e de finitário, atingindo um total de 2010 1.845.315m nanciamentos, seria possível 450 mil. 2009 1.912.507m alcançar a marca recomenEm paralelo aos investi2008 1.863.731m dada pela ONU”, diz Dutra. mentos com recursos dos PACs 2007 1.860.000m “Hoje, apenas com a geração 1 e 2 começa a se desenhar, 2006 1.749.000m anual de R$ 250 milhões da de acordo com Dutra, uma Fonte: Dedop/Sumop e na Suplag companhia, além dos PACs 1 e nova alternativa de investi2, não temos como universamento em saneamento. Com lizar o esgotamento sanitário esse objetivo, foi aberto, no Evolução da rede de água no estado.” segundo semestre de 2011, Ano Total (m) Atualmente, a Corsan abasvia edital público, o Procedi2004 7.623.688 tece cerca de 7 milhões de hamento de Manifestação de 2005 7.625.364 bitantes e atende 325 dos 497 Interesse (PMI), com vistas a 2006 7.959.709 municípios do Rio Grande do parcerias público-privadas de 2007 15.590.789 Sul. A Companhia produz em esgotamento sanitário em di2008 17.883.110 média em torno de 42 bilhões versos municípios. Em agosto 2009 24.060.851 de litros de água por mês e de 2012, a companhia rece2010 23.592.693 conta com 5.286 funcionários. beu as propostas de empresas 2011 24.071.216 No ano passado, a receita bruta que incluem modelagens de 2012 24.090.197 Fonte: Dedop/Sumop e na Suplag alcançou R$ 1,7 bilhão. gestão alinhadas ao conceito Corsan will invest R$ 4 billion in the period 2013-2015 Corsan (Riograndense Company of Sanitation) provides for the period 2013-2015 an investment of R$ 4 billion, coming from resources of CAP I and II and its own cashier generation, according to its president Arnaldo Dutra. More than 80% from those monetary funds will be destined to sewage works and the remaining 20 % for reinforcements in the system of potable water supply. Currently, works about R$ 1 billion are in progress with resources from CAP 1. From the conclusion of the works plan, Corsan will have duplicated the number of sanitary sewage links, reaching a total of 450 thousand, according to Dutra. Nowadays, the Corsan supplies about seven million inhabitants and takes care of 325 of the 497 cities of Rio Grande Do Sul. The Company produces on average about 42 billion liters of water a month and counts on 5.286 employees. Last year, the gross revenue reached R$ 1, 7 billion. ANUÁRIO DE 90 Saneamento/Sanitation INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Sem considerar a lavoura de arroz que utiliza o sistema de inundação, as lavouras de sequeiro: milho, soja, feijão, fumo e outras, cujas áreas estão ao redor de 5,5 milhões de hectares, contam com menos de 2% de irrigação Irrigação no RS ainda é insuficiente Apesar da frequência de estiagens, causadas pela má distribuição de chuvas na primavera e verão, o Rio Grande do Sul tem uma média de regime anual de chuvas muito bom, ao redor de 1.600 mm/ano, o que permite armazenamento de água e o uso na agricultura. Entretanto, segundo José Enoir Daniel, assistente técnico estadual de irrigação e mecanização agrícola da Emater/RS/Ascar, a utilização de irrigação ainda é extremamente baixa no Rio Grande no Sul. Não considerando a lavoura de arroz que utiliza o sistema de inundação e obtém a maior produtividade do Brasil, as lavouras de sequeiro: milho, soja, feijão, fumo e outras, cujas áreas estão ao redor de 5,5 milhões de hectares, contam com menos de 2% de irrigação. São apenas 80 mil ha irrigados com o uso de pivô, 20 mil ha por outros tipos de aspersão e 5 mil ha por gotejamento. “A evolução dos investimentos em irrigação tem sido lenta, apesar dos esforços que vêm sendo realizados”, diz Daniel. E acrescenta: “A irrigação atua verdadeiramente como um seguro agrícola para o produtor rural, o que garante também ao estado maior estabilidade do retorno econômico proveniente da atividade agrícola”. Irrigação no RS Área/Hectare Sistema 1 milhão Inundação 80 mil Pivô central 20 mil Aspersão 5 mil Gotejamento Produto Arroz Milho (80%), Soja Pastagens, Horticultura Fruticultura e Horticultura ANUÁRIO DE INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 91 Saneamento/Sanitation Divulgação RS é o sexto do ranking na produção de resíduos Irrigation in the RS is still insufficient Despite of frequency of droughts, caused by poor distribution of rainfall in spring and summer, Rio Grande do Sul has an annual average rainfall regime very good, around 1,600 mm / year, which allows water storage and the use in agriculture. However, according José Enoir Daniel, technical assistant state of irrigation and agricultural mechanization Emater / RS / Ascar, the use of irrigation is still extremely low in Rio Grande do Sul Not considering the rice farming that uses the flooding system and gets the biggest productivity of Brazil, the dry land farming: maize, soy, beans, tobacco and others, whose areas are around of 5, 5 million hectares count on less than 2% of irrigation. They are only 80 a thousand ha irrigated with the use of pivot, 20 a thousand ha for other types of aspersion and five a thousand ha for dripping. Em 2011 (último dado disponível), o Rio Grande do Sul, sexto lugar no ranking dos estados em produção de resíduos por tonelada, gerou 8.036 toneladas/dia de resíduos sólidos urbanos. Desse total, 7.457 toneladas foram coletadas, correspondendo a 0,816 k/habitante dia. Foram destinadas a aterros sanitários 5.224 toneladas/dia, o equivalente a 70% dos resíduos sólidos coletados. Outras 1.295 toneladas foram direcionadas para aterros controlados (17,4%), enquanto os lixões receberam 938 toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). De acordo com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam), o estado conta atualmente com 344 aterros sanitários (69,15% dos municípios), 128 aterros controlados (25,81%) e 12 lixões (2,42% dos municípios). O aterro sanitário é a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos. O diferencial dele é a responsabilidade com que se trata o lixo a ser armazenado no local. Tudo é pensado, preparado e operado de maneira racional para evitar danos à saúde pública e ao meio ambiente — desde a escolha da área até a preparação do terreno, operação, determinação de vida útil e recuperação da área após o seu encerramento. Trata-se de um projeto arrojado de engenharia. Aterro controlado faz parte de uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente, ele é uma célula próxima ao lixão, que foi remediada, ou seja, que recebeu cobertura de grama e argila. Os lixões são depósitos de lixo a céu aberto. São uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Nesses locais, não há sistema de tratamento de efluentes líquidos – o chorume (líquido que escorre do lixo, fruto da decomposição da matéria orgânica). Em consequência disso, esse líquido penetra pela terra, com substâncias contaminantes para o solo e para o lençol freático. RS is the sixth ranking in waste In 2011 (latest data available), Rio Grande do Sul, sixth place in the ranking of states in waste per ton produced 8036 tons / day of MSW. Of this total, 7,457 tons were collected, corresponding to 0.816 k / inhabitant day. We destined for landfills 5224 tons per day, equivalent to 70% of solid waste collected. Other 1295 tons were directed to landfills (17.4%), whi- le the landfill received 938 tons, according to the Brazilian Association of Public Cleaning and Special Waste (ABRELPE). According to the State Foundation of Environmental Protection of Rio Grande do Sul (Fepam), now the state has 344 embankments (69.15% municipalities), 128 controlled landfills (25.81%) and 12 dumpsters (2 42% municipalities). ANUÁRIO DE 94 Saneamento/Sanitation INFRAESTRUTURA ERIO LOGÍSTICA GRANDE DO SUL | 2013 Rio Grande do Sul Infrastructure And Logistics Annual 2013 Obra do DMAE contribui para melhoria do IDH da Capital Atualmente, 100% da população de Porto Alegre são abastecidos com água tratada e 87,7% dispõem do serviço de coleta de esgoto. De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), órgão responsável pela captação, tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento do esgoto sanitário (cloacal) em Porto Alegre, os residentes em loteamentos irregulares, áreas de risco ou zonas de preservação ambiental são atendidos pelo serviço gratuito de caminhões-pipa. A capacidade de tratamento de esgotos da cidade é de até 27%, o que deverá elevar-se para 77% a partir da conclusão do Projeto Integrado Socioambiental (Pisa), previsto para este ano. Com o Pisa, no qual foram investidos R$ 586 milhões, serão atendidas diretamente 800 mil pessoas, mas indiretamente toda a população de Porto Alegre será beneficiada com a retomada da balneabilidade do lago Guaíba e com o tratamento do esgoto cloacal, pelo sistema terciário, melho- rando a qualidade de vida e a proteção do ambiente. O que muda com o Pisa: • Ampliação da rede coletora de esgoto da cidade, de 1.460 quilômetros para 1.600 quilômetros. • Melhorias no sistema de abastecimento de água de Porto Alegre, com a redução do uso de químicos para tratar a água bruta. • Aumento de 30 hectares de áreas de proteção ambiental e lazer nas regiões de abrangência do Projeto. • Aumento de 10% no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese), medido pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) na Capital. • Melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da população diretamente beneficiada. • Melhoria nas habitações da população que vive às margens do arroio Cavalhada. Work of DMAE helps to improve the IDH of the Capital Nowadays 100% of Porto Alegre population is supplied with treated water and 87.7% have the service of sewer collection. According to The Department of Municipal Water and Sewage (DMAE), the body responsible for the collection, treatment and distribution of water, collection and treatment of sewage (SVL) in Porto Alegre, resi- dents in subdivisions, areas of risk or conservation areas environment are serviced by free shuttle trucks and by the gratuitous service of truck-pipe. The treatment capacity of the city’s sewage is up to 27%, it will rise 77% from the conclusion of the Integrated Social Environmental project (Pisa), scheduled for this year. www.al.rs.gov.br AGRONEGÓCIO , F O N T E D E CRESCIMENTO P A R A O R S . A agricultura é fonte de sustento para o homem do campo. Ela impacta toda a cadeia de negócios de nosso Estado. Produzindo alimentos para todos os gaúchos, o setor é frequentemente prejudicado por secas e estiagens. Para combater esse cenário, criamos, na Assembleia Legislativa, uma lei que ajuda a amenizar o problema. Além de instituir a Política Estadual de Combate, Prevenção e Administração das Consequências Ocasionadas pela Seca e Estiagem no Estado, a Lei também criou um Fundo Estadual, que reúne e canaliza recursos para contornar os efeitos causados aos agricultores e à nossa sociedade como um todo. A Assembleia trabalha para a construção do futuro do Rio Grande do Sul. Lei: 12.488/2006 HISTÓRIA DAS LEIS
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