14. PATOLOGIAS Mármore, granito, ardósia, gnaisse e outras

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14. PATOLOGIAS Mármore, granito, ardósia, gnaisse e outras
Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos
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14. PATOLOGIAS
Mármore, granito, ardósia, gnaisse e outras rochas ornamentais são
materiais de revestimento muito duráveis, além de conferirem solidez e nobreza à
edificação. Porém, se não forem corretamente instalados ou não receberem
cuidados apropriados, apresentarão problemas que certamente encurtarão sua vida
útil e comprometerão a qualidade do revestimento e da obra.
As patologias dos revestimentos são estudadas com o intuito de
diagnosticar as causas do problema, estabelecer os devidos reparos de acordo com
o revestimento em questão, além de fornecer os procedimentos que minimizem ou
evitem a ocorrência dessas patologias em outros revestimentos pétreos.
Em geral, as patologias estão associadas a diversos fatores:
1. especificação de materiais incompatíveis com as condições de utilização, por
desconhecimento das características e propriedades das pedras;
2. emprego das técnicas de execução não adequadas;
3. ausência de um projeto construtivo;
4. falta de controle de qualidade das etapas de produção.
A alteração do revestimento pétreo está intimamente ligado à interação
dos agentes ambientais sobre a natureza da rocha. Rochas carbonáticas como
mármores e calcários são atacados por ácidos e resistem pouco à abrasão.
Arenitos, rochas muito porosas, sofrem ações de tração, devido à cristalização dos
sais nos espaços intergranulares, principalmente os de granulação fina, homogênea
e desprovidos de estruturas planares. Os granitos são as rochas mais resistentes
aos agentes agressores, tanto químico quanto físicos.
Rochas que apresentam alto grau de absorção d’água, avançado grau
de alteração mineralógica ou presença de minerais deletérios serão muito mais
susceptíveis à aparição de manifestações patológicas.
As patologias são provocadas por agentes físicos, químicos e
biológicos, atuam sobre a pedra de maneira tanto isolada como simultânea. Esses
fatores podem ser intrínsecos ou extrínsecos. O primeiro refere-se às características
dos materiais e o segundo inclui o sistema de fixação das placas ao substrato, as
condições do meio e as técnicas de manutenção do revestimento.
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As alterações mais freqüentes, observadas nos revestimentos pétreos
são:
modificações
na
coloração
original,
manchamentos,
eflorescências,
degradações, deteriorações, fissuramento ou trincamento, bolor, perda da
resistência mecânica, desgaste, descolamento, juntas descontínuas, falhas nos
selantes (rejuntamento), perda de brilho, além de outras.
A preocupação com a correta utilização das rocha ornamentais, desde
a especificação até a colocação, somente vem a beneficiar o setor, evitando-se
problemas futuros. Dessa forma a rocha passa a ser uma aliada aos projetos dos
profissionais da área de arquitetura.
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14.1. REGISTRO
DOS
PRINCIPAIS
CASOS
DE
PATOLOGIAS
ROCHOSAS
MODIFICAÇÃO DE COLORAÇÃO
Há várias razões que explicam a modificação da coloração
original de uma placa pétrea:
•
presença
de
minerais,
características
iniciais,
que
quando
dentre
elas
alterados
a
perdem
coloração
suas
original,
comprometendo também a estética do material;
•
existência de minerais ferrosos (sulfetos), que quando oxidados
produzem manchas castanhas na superfície da pedra (Foto 125);
•
deposição de sujeira na superfície e encardidos ocasionam uma
aparência amarelada na pedra;
•
amarelamento de ceras ou outras películas utilizadas na proteção ou
impermeabilização da superfície da placa.
FOTO 125 - PERDA DA COR ORIGINAL DAS PLACAS DE ARDÓSIA, OCASIONADA PELA
LIBERAÇÃO DE FERRO PELA PEDRA - BOTUCATU, SP
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FOTO 126 - PLACAS DE GRANITO VERDE ESCURO ("VERDE
UBATUBA") APRESENTANDO COLORAÇÃO MODIFICADA
TANTO PELA PERDA DE CO2 DOS MINERAIS (PLAGIOCLÁSIOS)
DEVIDO AO SEU MICROFISSURAMENTO POR DILATAÇÃO
TÉRMICA, QUANTO PELA AÇÃO DOS RAIOS SOLARES,
AGENTE DE MUDANÇA DE COLORAÇÃO DE MINERAIS - RIO
CLARO, SP
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FOTO 127 - MANCHAS AMARELADAS ORIGINADAS, PELA
LIBERAÇÃO DE ÓXIDO DE FERRO PELAS PLACAS DE
QUARTZITO REVESTINDO FACHADA COMERCIAL - BOTUCATU,
SP
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MANCHAS
UMIDADE
O surgimento de manchas de umidade relaciona-se com:
•
características das rochas escolhidas - elevada porosidade,
elevada
permeabilidade,
constituição
mineralógica
imprópria,
coloração (em pedras claras, principalmente as de coloração cinza,
visualiza-se mais nitidamente esse tipo de manchamento);
•
existência de fatores externos intrínsecos à construção, como
infiltrações de muros de arrimos, de baldrames e pilares, mal
vedados ou impermeabilizados (Foto 128);
•
manifestação imprópria do revestimento devido a abundantes
lavagem o que facilita a infiltração pelas juntas;
•
percolação de água da chuva formando manchas em forma
geométrica (Foto 129), que circulam os vãos das aberturas e as
juntas entre placas numa fachada ou piso. Esse fator compromete
também a durabilidade e a estanqueidade das edificações.
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FOTO 128 - OCORRÊNCIA DE MANCHAS NA SUPERFÍCIE DE
PLACAS DE GRANITO DEVIDO À INFILTRAÇÃO DE ÁGUA ATRAVÉS
DO PISO - BAURU, SP
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FOTO 129 - APARECIMENTO DE MANCHAS NAS PLACAS DE
GRANITO PROVOCADAS PELAS ÁGUAS DAS CHUVAS QUE
PERCOLAM JUNTAS MAL REJUNTADAS - BOTUCATU, SP
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MINERAIS SECUNDÁRIOS
Rochas são compostas por diferentes espécies de minerais
primários com variável resistência ao intemperismo químico, agentes ambientais
agressivos (ar poluído, chuva ácida) e produtos de limpeza fortemente reativos.
Por decomposição um mineral primário transforma-se em outro, dito secundário
num processo no qual ocorre a liberação de certos elementos químicos. Entre os
minerais mais susceptíveis à alteração vale destacar:
•
sulfetos de ferro amarelos (pirita, pirrotita e calcopirita), presentes em
granitos (Fotos 133 e 134), calcários metamórficos, mármores (Fotos
131 e 132), ardósias (Fotos 136 e 137). Por alteração são
transformados em óxido e hidróxidos de ferro amarelados, castanhoavermelhados, castanhos ou vermelhos (ferrugem);
•
granadas ferríferas em granitos brancos que também liberam
ferrugem;
•
magnetitas em granitos que por alteração liberam ferrugem;
•
minerais contendo traços de manganês ou cobalto. Sua alteração
resulta em manchas preto-azuladas, irregulares, denominadas de
dendritos que lembram fósseis de samambaias. Comum em arenitos e
quartzitos.
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FOTO 130 - MANCHA ACASTANHADA DEVIDO À LIBERAÇÃO DE
ÓXIDOS E HIDRÓXIDOS DE FERRO (FERRUGEM) POR PORTA
DE FERRO E SUA INFILTRAÇÃO POR MEIO DE SOLUÇÕES EM
MÁRMORE BRANCO ADJACENTE - BAURU, SP
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FOTO 131 - MANCHA DE FERRUGEM CAUSADA PELA DECOMPOSIÇÃO DE MINERAIS
FERRÍFEROS PRESENTES NO MÁRMORE COM OS AGENTES DO MEIO EXTERNO - BAURU,
SP
FOTO 132 - MANCHA DE FERRUGEM EM MÁRMORE BRANCO DE FACHADA COMERCIAL
REVESTIDA COM MÁRMORE BRANCO. A FONTE DOS HIDRÓXIDOS E ÓXIDOS DE FERRO É
PROVAVELMENTE A ADJACENTE PORTA DE FERRO - BAURU, SP
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FOTO 133 - PLACAS DE GRANITO COM MANCHA DE FERRUGEM RESULTANTE DA
ALTERAÇÃO DE MAGNETITA PRESENTE EM VEIOS - BAURU, SP
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FOTO 134 - PLACAS DE GRANITO COM A PROVÁVEL
PRESENÇA DE MAGNETITA , QUE AO REAGIR NAS CONDIÇÕES
AMBIENTAIS OCASIONOU O MANCHAMENTO DA PLACA
FORMANDO VEIOS ESCUROS - BAURU, SP
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FOTO 135 - CHARNOCKITO COM MANCHAS DE FERRUGEM
RESULTANTE DA ALTERAÇÃO DE MAGNETITA - BOTUCATU,
SP
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FOTO 136 - ARDÓSIAS VERDES COM MANCHAS DE FERRUGEM RESULTANTES DA ALTERAÇÃO
DE SULFETOS - BAURU, SP
FOTO 137 - PLACAS DE ARDÓSIA PRETA COM MANCHAS DE FERRUGEM RESULTANTE DA
ALTERAÇÃO DE SULFETOS - BOTUCATU, SP
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ARGAMASSA
Patologias como manchamentos, fissuramento e descolamentos
das placas são muito comuns em placas pétreas fixadas pelo processo
convencional, devido a:
•
excesso de água da argamassa (manchas escuras, com aspecto
molhado), que por exsudação, penetra nos poros da pedra de baixo
para cima (Foto 138);
•
impurezas de ferro no cimento e na superfície de areia (não
lavada),transportadas durante a evaporação da água da argamassa,
que penetram nos poros e fissuras da pedra, causando manchas
indeléveis amareladas, vermelho-acastanhadas ou castanhas(Fotos
139 e 140);
•
carreação de sais solúveis (carbonatos) para a superfície da placa sob
forma de manchas brancas (eflorescência) extraídos ou de cal usado
indevidamente no preparo da argamassa ou de cimento de qualidade
inferior (eflorescência). Dificilmente consegue-se retirar a mancha
branca impregnada no revestimento, pois o carbonato, ou outra
solução formada, quando diluídos em água, penetram pelos poros da
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FOTO 138 - MANCHA ÚMIDA OU OLEOSA EM PLACAS DE
GRANITO PROVOCADAS PELA EVAPORAÇÃO DE ÁGUA
EXCESSIVA CARREANDO OU NÃO EXCESSOS DE RESINAS DA
ARGAMASSA - BOTUCATU, SP
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FOTO 139 - MACHAS PROVENIENTES TANTO DA UMIDADE EXCESSIVA DA ARGAMASSA
(manchas escuras) QUANTO DE IMPUREZAS DO MATERIAL FIXANTE (manchas amareladas)
EM PLACAS DE GRANITO - BOTUCATU, SP
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FOTO 140 - MACHAS DE FERRUGEM EM MÁRMORE PROVENIEMTE DE IMPUREZAS DE FERRO NO
CIMENTO E NA AREIA DA ARGAMASSA - BOTUCATU, SP
FOTO 141 - EFLORESCÊNCIA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM GNAISSE BRUTO ("MIRACEMA") BOTUCATU, SP
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FOTO 142 - EFLORESCÊNCIA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM ARDÓSIA PRETA IRRADIANDO
DE JUNTAS VERTICAIS E HORIZONTAIS - BOTUCATU, SP
FOTO 143 - EFLORESCÊNCIA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM GRANITO DE ESPELHO DE
ESCADA IRRADIANDO-SE A PARTIR DE JUNTA HORIZONTAL - BOTUCATU, SP
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FOTO 144 - PEQUENOS PONTOS DE EFLORESCÊNCIA DE
CARBONATO DE CÁLCIO EM PLACA DE GNAISSE POLIDO
IRRADIANDO-SE A PARTIR DE JUNTA HORIZONTAL- BAURU,
SP
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RESINA
As resinas são utilizadas geralmente para a reconstituição de
quebras na superfície das placas. São comumente usadas em mármores
travertinos para preencher "buracos" superficiais desta rocha muito porosa
(Foto 145). Apesar de o produto utilizado ser específico para esta finalidade, a
reconstituição ressalta com o tempo, pois as resinas não têm a mesma
natureza, cor ou textura da rocha, perdendo, por ressecamento, a sua
transparência e sua aderência à rocha.
FOTO 145 - MANCHA DE RESINA USADA COMO SELANTE DE
SUPERFÍCIE DE PLACA DE MÁRMORE TRAVERTINO EM
FACHADA RESIDENCIAL - BAURU, SP
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PERDA DE BRILHO
A adequada resistência da pedra é um dos principais pré-requisitos
para sua utilização em ambientes de elevada solicitação. Entretanto nem todas
as pedras apresentam o mesmo nível de resistência, sendo algumas mais
adequadas que outras para certos usos. Assim a perda de brilho por desgaste
abrasivo resulta tanto de características intrínsecas da rocha quanto do nível de
tráfego a que um piso em uma escadaria é submetido. Mármores, pedra-sabão,
dioritos, sienitos e outras rochas pobres em quartzo têm pequena resistência ao
desgaste. Já granitos, muito ricos em quartzo, resistem muito bem a longas e
intensas abrasões, Fotos 146 e 147).
FOTO 146 - PERDA DE BRILHO EM MÁRMORE POR ABRASÃO (ESCADARIA DE HOTEL) BAURU, SP
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FOTO 147 - PERDA DE BRILHO EM MÁRMORE DE ESCADARIA DE BANCO POR ABRASÃO BOTUCATU, SP
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RISCOS
Riscos na superfície do material pétreo dependem de sua dureza,
que é a resistência de um material ao risco. Pedra-sabão (dureza 1), talco xistos
(dureza 1), serpentinitos e ardósias (dureza variável de acordo com seus teores
em sericita, clorita e quartzo) e mármores (calcita tem dureza 3) são pedras mais
macias quando comparadas aos granitos, rochas ricas em feldspato (dureza 6) e
quartzo (dureza 7), sendo mais susceptíveis ao risco (Fotos 148 e 149). O risco
e o desgaste são comuns em edificações que não respeitam sua finalidade
original. É o caso de residências transformadas em casas comerciais, palácios
transformados em museus de intensa visitação, mudança de repartição de
intenso atendimento para as instalações de uma repartição com fraco
atendimento, mudança cultural de um bairro (de elitista para popular), etc.
FOTO 148 - PLACA DE MÁRMORE DESGASTADA E RISCADA EM ESCADARIA - POÇOS DE
CALDAS, MG
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FIGURA 149 - RISCOS EM ARDÓSIA DE PAREDE EXTERNA DE RESIDÊNCIA - BOTUCATU, SP
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DETERIORAÇÃO
Quando grande parte de um revestimento pétreo apresenta
patologias variadas, diz-se que o revestimento está deteriorado. A
deterioração do revestimento pétreo é condicionada por vários fatores:
•
características físico-mecânicas
da rocha. Rochas carbonáticas,
por sua solubilidade em ácidos naturais e artificiais sofrem, com o
tempo, degradação estética e funcional, quer em ambientes
poluídos, muito úmidos ou à beira mar (maresia contém sal que
com água origina ácido clorídrico) (Foto 150);
•
presença de abundantes minerais de fácil decomposição, que por
este processo comprometem a estética e a durabilidade do
revestimento;
•
utilização
de
material
decomposição,
por
em
início
ou
desconhecimento
estado
das
avançado
características
de
e
propriedades do revestimento escolhido. Incluem-se aqui muitos
granitos amarelos, cuja cor não é primária e sim secundária,
resultante da alteração parcial da rocha. Parte destas rochas são
muito porosas e apresentam características físico-mecânicas
pouco recomendáveis para numerosas aplicações;
•
fadiga, a longo prazo, da textura e/ou estrutura da rocha com
elevado coeficiente de dilatação térmica, por expansões e
contrações sucessivas o que leva à perda de suas características
físico-mecânicas.
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FOTO 150 - PLACA DE MÁRMORE DETERIORADA POR
DISSOLUÇÃO EM MEIO AMBIENTE QUIMICAMENTE AGRESSIVO
- BAURU, SP
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TRINCAMENTO E FRATURAMENTO
As trincas nos revestimentos pétreos podem aparecer devido a:
•
falta de cuidado no transporte (choques entre placas pétreas) e
assentamento da peça (a interface entre a camada de revestimento e
a camada de fixação não contínua) (Foto 151);
•
elevado índice de dilatação térmica das placas de revestimento que
são expostas a amplas variações térmicas e deparadas por juntas
com largura insuficientes para evitar o contato entre placas
adjacentes (Foto 152);
•
baixa resistência ao impacto, em casos de pisos sujeitos a alto
tráfego de pessoas, cargas ou veículos.
Quando as solicitações do material forem demasiadamente
elevadas ou repetitivas, pode ocorrer o fraturamento do material (Fotos 153 e
154)
FOTO 151 - TRINCAMENTO DA PLACA DE GRANITO FRUTO DE UM ASSENTAMENTO COM
CAMADA DE FIXAÇÃO DESCONTÍNUA - BOTUCATU, SP
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FOTO 152 - TRINCAS EM PLACAS DE MÁRMORE CAUSADAS
POR JUNTAS DE DILATAÇÃO COM LARGURA INSUFICIENTEBAURU, SP
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FOTO 153 - FRATURAS, EM PLACAS DE MÁRMORE, CAUSADAS
POR JUNTAS DE DILATAÇÃO COM LARGURA INSUFICIENTE BAURU, SP
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FOTO 154 - FRATURAMENTO DE PLACA DE GNAISSE POR IMPACTO - BOTUCATU, SP
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FALHA DOS SELANTES
Problemas com os selantes das juntas (usado como rejunte no
assentamento) são causados por dois fatores:
•
excesso de produto utilizado (Fotos 155 e 154) e falta de limpeza
posterior, manchando a superfície da pedra ao redor das juntas;
•
falta de produto, havendo descontinuidade no rejuntamento o que
propicia a infiltração de água da chuva ou de limpeza e o
surgimento de manchas de umidade (Fotos 157 e 158)
FOTO 155 - MANCHAMENTO EM GRANITO DEVIDO À APLICAÇÃO EXCESSIVA DE SELANTE EM
JUNTAS - BAURU, SP
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FOTO 156 - MANCHAMENTO EM GRANITO DEVIDO À
APLICAÇÃO EXCESSIVA DE SELANTE NA JUNTA - BOTUCATU,
SP
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FOTO 157 - MANCHA EM SOLEIRA DE GRANITO POR INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM JUNTAS
INSUFICIENTEMENTE SELADAS - BAURU, SP
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FOTO 158 - MANCHA EM ESCADA DE GRANITO POR
INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM JUNTAS INSUFICIENTEMENTE
SELADAS - BAURU, SP
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