Escalasprv - Grácio Editor
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escalas3:Apresentação 1 31/08/09 12:29 Page 1 Nota biográfica Klara Dolynay Pankovych nasceu na Ucrânia, tendo feito os seus estudos na Escola Superior de Música (piano), na cidade de Uzhgorod, e no Ins"tuto Estatal de Pedagogia (música e canto) na cidade de Drogobych. É professora de piano desde 1986, estando actualmente a exercer em Portugal, na cidade de Coimbra. Na sua ac"vidade como professora conta com alunos laureados em concursos nacionais e internacionais. Klara Dolynay Pankovych O Estudo de Escalas em Piano um método de aprendizagem www.ruigracio.com Grácio Editor Escalas2vs:Layout 1 31/08/09 12:43 Page 1 Klara Dolynay Pankovych O ESTUDO DE ESCALAS EM PIANO UM MÉTODO DE APRENDIZAGEM Grácio Editor Escalas2vs:Layout 1 31/08/09 12:43 Page 2 Ficha técnica Título: O estudo de escalas em piano — um método de aprendizagem Autor: Klara Dolynay Pankovych Capa: Frederico da Silva Coordenação editorial: Rui Grácio Design gráfico e paginação: Grácio Editor Impressão e acabamento: Tipografia Lousanense 1ª Edição: Setembro de 2009 ISBN: 978-989-96375-0-4 Dep. Legal: 298653/09 © Grácio Editor Avenida Emídio Navarro, 93, 2.º, Sala E 3000-151 COIMBRA Telef.: 239 091 658 e-mail: [email protected] sítio: www.ruigracio.com Reservados todos os direitos Escalas2vs:Layout 1 31/08/09 12:43 Page 3 Nota introdutória: Dado serem escassos os recursos pedagógicos para o ensino das escalas em piano, procuramos apresentar, nesta brochura, um método de aprendizagem que ajude os alunos a perceber, dominar e gostar do «mundo das escalas». O método aqui apresentado é usado há muito tempo no sistema de ensino dos países de Leste e permite desenvolver competências num curto espaço de tempo. Ao Manuel Rocha, à Rosa Irene Ribeiro e à Beatriz Simões da Silva a minha gra- tidão pelo apoio e colaboração que deram na realização da presente brochura. 3 Escalas2vs:Layout 1 31/08/09 12:43 Page 5 O I. INTRODUÇÃO estudo das Escalas está previsto nos programas de Piano de todas as etapas do ensino básico e secundário. Contudo, o trabalho pedagógico desenvolvido em torno deste material não é elaborado a partir de um princípio comum. No presente opúsculo pretendo dar a conhecer o método sequencial de assimilação da digitação das Escalas das diversas tonalidades. Observemos, primeiro, o seguinte quadro: Armação de clave - sustenidos MAIOR menor Alterações Dó lá -- Sol mi nº de sinais Armação de clave - bemóis MAIOR menor Alterações 0 Dó lá -- fá 1 Fá ré si Ré si fá dó 2 Si b sol si mi Lá fá # fá dó sol 3 Mi b dó si mi lá Mi dó # fá dó sol ré 4 Lá b fá si mi lá ré Si sol # fá dó sol ré lá 5 Ré b sib si mi lá ré sol Fá # ré # fá dó sol ré lá mi 6 Sol b mi b si mi lá ré sol dó Dó # lá # fá dó sol ré lá mi si 7 Dó b lá b si mi lá ré sol dó fá 5 Escalas2vs:Layout 1 31/08/09 12:43 Page 8 movimento paralelo, se concentre no movimento da “mão guia”, a qual, em todo o conjunto de escalas, vai “indicando” qual o dedo da “mão satélite” que deverá ser recolocado. Analisando e comparando as fórmulas de digitação de todas as escalas, conclui- remos que a sua variedade é constituída por duas regras de transferência e duas re- gras de recolocação. Assim, a recolocação nas escalas do grupo A obedece à seguinte regra de alternância dos dedos: 1, 2, 3/1, 2, 3, 4. Já no grupo B, a alternância ocor- rerá na mudança das teclas pretas para as teclas brancas. O ponto de orientação para a recolocação dos dedos é, numas escalas, o dedo da “mão guia”, noutras – a disposição do teclado relativamente à qual ocorre a recolocação do dedo, isto é, a pertença da escala ao grupo de duas teclas pretas (dó#, ré#) ou de três (fá#, sol#, lá#). Estas noções básicas da digitação das escalas deverão ser transmitidas ao aluno, perante o instrumento, antes do início do trabalho de assimilação. III. ESCALAS DO GRUPO A 1. Regra de Dó Maior O estudo da digitação deve iniciar-se pelo grupo A num total de catorze esca- las: sete escalas maiores e sete escalas menores. Neste grupo, às escalas maiores e menores homónimas aplica-se a mesma digitação, o que facilita duplamente a tarefa de assimilação destas escalas. Em resultado da afinidade das fórmulas de di- gitação, poder-se-á agrupar as escalas do grupo A em dois subgrupos: um, composto por dez escalas (Dó, Sol, Ré, Lá e Mi, maiores e menores); outro, por quatro escalas (Si e Fá, maiores e menores). Todas as escalas do primeiro subgrupo têm as mesmas fórmulas de digitação, bastando assimilar o princípio de construção de uma destas escalas para construir as restantes (condicionalmente damos o nome de “Digitação em Dó maior” ou “Regra de Dó Maior”). 8 Escalas2vs:Layout 1 31/08/09 12:43 Page 11 onde precisa de fazer transferência do dedo: se a tecla se situa na zona de duas te- clas pretas transfere-se o 3º dedo; se tal acontecer na zona onde se situam três te- clas transfere-se o 4º dedo. A “Regra de Si maior” irá ser, também, utilizada na escala de Fá maior. Uma vez aprendidas as fórmulas de digitação das escalas do grupo A, estas de- verão ser consolidadas nas aulas seguintes. Devem ser executadas as escalas maio- res e menores homónimas; as escalas menores deverão ser executadas nas fórmulas harmónica e melódica. IV. ESCALAS DE GRUPO B A etapa seguinte será a da aprendizagem de digitação das escalas do grupo B. Habitualmente os alunos têm dificuldade na abordagem dessas escalas, mas logo no início da aprendizagem da regra de digitação a dificuldade desaparece através da aplicação da regra de transição da tecla preta para a tecla branca. Este facto é tão notório que permite que logo na primeira aula, e sem qualquer preparação prévia, se possa executar, a partir da “mão guia”, qualquer uma das escalas do grupo com a digitação correcta. É necessário chamar a atenção para o seguinte aspecto: da regra de digitação das escalas do grupo B exclui-se a digitação para as escalas homónimas, porque a ordem das teclas pretas e brancas é diferente em cada escala; por isso, a digitação das escalas maiores e menores do grupo B deve ser estudada em cada uma das escalas. 1. Escalas Maiores Iniciaremos com as escalas maiores. Visto que a regra de transição é a mesma para todas as escalas encontramos as chaves de memorização de cada escala no movimento paralelo das duas mãos em simultâneo. Podemos dividir as cinco es11 Escalas2vs:Layout 1 31/08/09 12:43 Page 15 VI. ESQUEMAS DAS ESCALAS Depois de assimiladas as digitações de todas as escalas repetimos os seus grupos na ordem anteriormente estudada. Sugere-se a observação do seguinte esquema: 1. Escalas do grupo a (1º grau – tecla branca) (Regra de mudança (por baixo): 1, 2, 3 / 1, 2, 3, 4; ou 1, 2, 3, 4 / 1, 2, 3 e Regra de mudança (por cima)): 1. “Regra de Dó maior” - escalas Dó, Sol, Ré, Lá, Mi, maiores e menores 2. “Regra de Si maior” - escalas Si, Fá, maiores e menores 15 Escalas2vs:Layout 1 31/08/09 12:43 Page 19 c) Escala de Fá# • em movimento ascendente: “Regra de Si maior” • em movimento descendente: no grau Dó# - 3º dedo com 3º dedo; no grau Sol# - do 3º mudança com 4º 19 escalas3:Apresentação 1 31/08/09 12:29 Page 1 Nota biográfica Klara Dolynay Pankovych nasceu na Ucrânia, tendo feito os seus estudos na Escola Superior de Música (piano), na cidade de Uzhgorod, e no Ins"tuto Estatal de Pedagogia (música e canto) na cidade de Drogobych. É professora de piano desde 1986, estando actualmente a exercer em Portugal, na cidade de Coimbra. Na sua ac"vidade como professora conta com alunos laureados em concursos nacionais e internacionais. Klara Dolynay Pankovych O Estudo de Escalas em Piano um método de aprendizagem www.ruigracio.com Grácio Editor