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Transparência
Caro leitor,
Guardadas as devidas proporções, as palavras mais simples e objetivas
que simbolizam o significado de um anuário são “retrato setorial”, pois a
publicação é o descritivo do que foi realizado no ano anterior e as projeções
para um futuro próximo.
Portanto, você tem ao alcance dos seus olhos um compêndio do universo
das locadoras de veículos do Brasil acrescido de setores que influenciam
esse mercado.
Ao produzirmos o Anuário ABLA temos em mente a preocupação com a
responsabilidade das nossas ações mas, acima de tudo, o compromisso
com a transparência do conteúdo editorial.
Estamos felizes com os resultados obtidos e pelas perspectivas que
vislumbramos no curto e no médio prazos, mas não podemos esconder
nossas preocupações com problemas que afetam o setor.
As locadoras, que oferecem centenas de milhares de empregos e pagam
bilhões de reais em impostos, querem ter as reivindicações atendidas para
que possam crescer e oferecer mais do que fazem agora.
Este anuário contém o corpo e a essência de um setor. Leia as matérias e
participe enviando sugestões ou críticas para o e-mail [email protected].
É assim que avançamos no sentido de prestarmos o melhor serviço
possível à sociedade.
Todos os indicadores desta edição referem-se ao ano base de 2011.
1
Anuário ABLA 2012
ISSO É QUE É DESEMPENHO:
A P E N A S U M M Ê S A P Ó S O S E U L A N Ç A M E N TO,
S E R E L E I TO O M E L H O R S E DÃ D O PA Í S*.
FAÇ A JÁ U M T E S T - D R I V E .
No trânsito somos todos pedestres.
* REVISTA QUATRO RODAS, JORNAL DO CARRO ( JT - EDIÇÃO DE 01.02.2012 ) E O ESTADO DE MINAS.
Modo de direção
econômico
Câmera de marcha a ré
Motor i-VTEC Flex
Controle de tração
e estabilidade VSA
Sistema Multimídia
e Navegador Touch
Screen
Controle de áudio
e troca de marchas
no volante
Display Multifunções
i-MID
Sistema Bluetooth HFT
(Hands Free Telephone)
Assoalho traseiro plano
Consulte a disponibilidade de itens de acordo com a versão.
Teto solar
Novo Honda Civic. Espetacnológico.
Editorial
Conselho Gestor
Paulo Gaba Jr. (presidente)
Paulo Nemer (Vice-presidente)
Alberto Faria da Silva
Alberto Vidigal
Aleksander Rangel
Carlos Rigolino Jr.
Emanuel Trigueiro
José Adriano Donzelli
Nildo Pedrosa
Saulo Froes
Simone Pino
Valmor Weiss
Conselho Fiscal
Antonio Pimentel
Eduardo Corrêa
Jacqueline Mello
Paulo Bonilha Jr.
Ricardo G.E. Santo
Rodrigo Roriz
Suplentes
Mauro Ribeiro
Carlos Adão Teixeira
João Carlos de Abreu Silveira
Paulo Miguel Jr.
Reynaldo Tedesco
Cássio Gilberto Lemmertz
Luiz Carlos Lang
Nelma Cavalcanti
Eládio Paniágua
Marcelo Fernandes
Raimundo Nonato de Castro
Suplentes
Joades Alves de Souza
Felix Peter
Emerson Ciotto
José Zuquim Militerno
Alberto Jorge Queiroz
Marco Antonio de Almeida Lemos
Presidente Executivo
João Claudio Bourg
ABLA Anuário 2012 (2ª Edição) | Coordenação Geral Cibele Cambuí e Jorge Machado | Publicidade Cibele Cambuí | Jornalista
Responsável José Daísio Ferreira (MTb 18790/SP) | Colaboração Marta Pereira | Projeto, produção gráfica e editorial Ponto & Letra
(www.ponto-e-letra.com.br) | Imagens ilustrativas shutterstock | Imagens institucionais fornecidas pelas empresas representadas | Arte Marlos Brasil e Fábio Scorbaioli | Capa Marlos Brasil | Impressão e acabamento Cia Gráfica Paulista
O Anuário ABLA não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução. Pede-se citar a fonte.
Impresso no Brasil, Maio, 2012
ABLA - Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis
Rua Estela, 515 Bloco A - 5º Andar | 04011-904 - São Paulo, SP, Brazil | Tel.: 55 11 5087 4100
SAS Quadra 01, conjunto J, 5º andar, sala 511 Edifício CNT | 70070-010 - Brasília, DF
Tel. 55 61 3226 2072 | Fax 55 61 3226 0048
www.abla.com.br
8
Editorial
a
Estatística
12
Negócio
20
Turismo
Artigo
30
32
Anfavea
34
Cesvi
36
Seguros
40
Tecnologia
44
Institucional
48
Segurança
52
Bolívia
54
Frota
56
SEST/SENAT
60
Fenaloc
62
PQA
64
Artigo
66
68
70
71
78
92
a
a
a
a
a
a
a
a
a
Sumário
a
a
a
a
Conselho Nacional
a
Conselho Fiscal
a
Diretorias Regionais
a
Montadoras
a
Parceiros
5
Anuário ABLA 2012
Editorial
Empreendedorismo
e Oportunidades
Paulo Gaba Jr.
Presidente do Conselho Nacional - ABLA
As oportunidades do Brasil de hoje têm despertado o espírito empreendedor que estava adormecido nos brasileiros.
O aumento da escolaridade provocou uma mudança de atitude. Os brasileiros que, antes, abriam uma empresa por
“falta de opção profissional”, hoje têm o desejo e o sonho
de empreender.
A consequência disso para o nosso e para outros setores
da economia é uma avalanche de novas empresas sendo
abertas todos os dias. Apesar de ter diminuído bastante o
número de empresas que fecham durante os dois primeiros
anos de existência, os novatos em nosso ramo precisam de
orientação profissional correta para seguir bem. O papel da
ABLA não é o de desestimular novas empresas a entrarem
no setor para diminuir a concorrência, mas o de orientar esses empreendedores para que o ramo continue sendo visto
como promissor e profissional. Nesse sentido, o PQA – Programa Nacional de Capacitação e Qualificação ABLA – foi
fundamental e o ano de 2012 contará com o novo programa
de formação de preços e custos, em âmbito nacional.
A falsa ideia de crédito fácil e barato para automóveis
certamente estimulou alguns novos empreendedores a se
aventurarem na locação de veículos, mas as dificuldades de
acesso ao crédito continuaram em 2011, por conta da crise
internacional.
Tendo em vista que a boa administração do negócio
de aluguel de carros exige uma gestão presente e intensa,
acredito muito nos empreendedores locais e regionais, tanto
com marcas próprias quanto na qualidade de franqueados
de redes de locação. Sempre que perguntado se acredito na
consolidação deste mercado na mão de poucas empresas
respondo que NÃO, convicto de que, apesar de termos uma
tendência mundial para diversos setores, ela não se aplicará
regionalmente e em nosso caso. Não podemos confundir
poucas empresas com balcões em aeroportos com termos
poucas empresas no ramo; são clientes e necessidades específicas e existe espaço para todos.
As locadoras regionais crescem, em média, o DOBRO
daquelas dos grandes centros, tanto em frota quanto em clientes e faturamento, devido à popularização da atividade.
E têm sido responsáveis também pelo crescimento pujante
e contínuo de nosso setor. Seja por atendimento às demandas de Infraestrutura, seja por popularização do segmento,
nossa atividade está cada vez mais presente na vida dos
brasileiros.
E em 2011 não foi diferente! Apesar do contexto externo, o setor teve seu crescimento e faturamento acima da
média de muitos outros, demonstrando que o conceito do
aluguel de carros está cada vez mais presente.
O que falta? Crédito! O papel dos Bancos das Montadoras e bancos parceiros nessa engrenagem será fundamental,
como é em todo o mundo. A globalização chegou ao Brasil
e, assim, as práticas internacionais e as taxas globais precisam chegar também! A enxurrada de lançamentos feita
pelas montadoras precisa ser testada e aqui está o melhor
parceiro para isso!
Falta algo mais? SIM, aumentarmos a parceria das montadoras com o setor. O setor de aluguel de veículos traz muitas oportunidades para as montadoras, “novas ou antigas”,
e o aproveitamento delas reflete diretamente em aumento
de participação de mercado pela montadora. Recado dado?
Boa leitura desse nosso Anuário, que traduz em números
as ações e parcerias de 2011, com resultados muito positivos
para a cadeia produtiva da indústria, dos transportes, do comércio e do turismo!
8
Anuário ABLA 2012
Números da
economia
Poupança 2011
7,5%
Saldo da balança
comercial
US$ 29,790
bilhões em 2011
Média US$ comercial 2011
R$ 1,675
Taxa SELIC 2011
Variação do
PIB em 2011
11,62%
Taxa SELIC
Poupança
Cotação do dolar
em Real (R$)
2,7%
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
0,86%
0,6413
0,84%
1,2168
0,92%
1,7762
0,84%
2,4091
0,99%
2,9591
0,96%
3,6364
0,97%
4,2707
1,07%
4,9208
0,94%
5,6642
0,88%
6,2991
0,86%
6,8968
0,91%
7,5005
1,674
1,668
1,659
1,586
1,613
1,587
1,563
1,597
1.749
1,772
1,790
1,836
Fonte: Banco Central, Receita Federal e Portal Brasil
9
Anuário ABLA 2012
Estatística
Para frente e para o alto!
Caso um profissional queira demonstrar
o desempenho do setor de locação
em 2011 através de gráficos terá,
necessariamente, de elaborar
traços ascendentes!
Sob qualquer ângulo de observação o
analista encontrará números satisfatórios
se comparados com períodos anteriores,
o que expressa um segmento em
processo contínuo de evolução.
No que se refere ao faturamento, por
exemplo, o volume alcançado de 5,67
bilhões equivale ao crescimento de 11%
em relação a 2010.
Faturamento do setor
R$ em bilhões
5,67
O faturamento do
setor cresceu 11%
em relação ao ano
anterior e impactou de
forma direta na indústria
de veículos automotores
5,11
4,37
3,99
3,49
2,68
2,91
3,17
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
12
Anuário ABLA 2012
Estatística
Estatística
Participação nas vendas do setor automobilístico
11,3%
11,05%
11,4%
11,09%
9,02%
9,40%
8,70%
8,22%
Em 2011 a
participação
nas vendas foi
de 8,7 %
2004
2005
2006
2007
Nova liderança
Toyota
1,43%
Depois de quatro anos consecutivos
liderando as vendas para o setor, em 2011 a
Volkswagen foi ultrapassada pela Fiat, a qual
tornou-se a montadora que mais vendeu
para as locadoras do Brasil.
As posições no ranking foram invertidas,
porém, as margens que separam as duas
empresas continuaram estreitas.
Fiat
Volkswagen
GM
Renault
Ford
Toyota
Outros
2008
2009
2010
2011
Outros
13,10%
Fiat
29,67%
Ford
3,91%
Renault
5,75%
GM
18,95%
VW
27,19%
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
26,4%
29,3%
30,7%
28,7%
29,48%
27,32%
27,91%
29,67%
33,3%
32,6%
30,7%
31,1%
30,91%
29,52%
29,53%
27,19%
30,2%
30,1%
30,1%
32,8%
29,61%
23,74%
24,54%
18,95%
-
-
-
-
1,83%
3,54%
2,49%
5,75%
3,91%
-
-
-
-
-
3,92%
2,49%
-
2,8%
2,9%
2,7%
1,16%
1,03%
<1%
1,43%
10,1%
5,2%
5,6%
4,7%
7,01%
10,93%
13,05%
13,10%
13
Anuário ABLA 2012
Estatística
Renovação da frota
em alta velocidade
Historicamente a renovação da frota das
locadoras brasileiras segue um processo
dinâmico e se mantém em padrões aceitáveis
de conservação do veículo.
Contudo, as locadoras já aceleram o ritmo
dos investimentos para adequação da oferta à
demanda gerada por milhões de turistas que
virão ao País a partir do próximo ano para a
Copa das Confederações. Um público ainda
maior está sendo aguardado para a Copa do
Mundo (2014) e para as Olimpíadas em 2016.
A renovação ganhará também atualizações
tecnológicas. A primeira diz respeito ao maior
percentual de carros com câmbio automático,
que são os preferidos pelos turistas de países
desenvolvidos. Outras duas novidades serão
decorrentes da legislação nacional, que
estabelece a obrigatoriedade de air bag duplo e
freios ABS em todos os veículos produzidos no
Brasil (ou importados) a partir de 1º de janeiro
de 2014.
Estimativas da ABLA apontam que
somente nos próximos dois anos as empresas
destinarão R$ 18 bilhões para renovação e
ampliação da frota.
Locadoras
existentes
Pontos de locação
1.985
2.008
1.964
2.083
1.955
1.952
1.905
1.893
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
14
Anuário ABLA 2012
Estatística
Frota do setor
Em unidades
445.470
445.470
414.340
De 2010 para 2011, a
frota cresceu 7,51%
363.456
250.204
283.562
318.865
203.650 223.811
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Idade média
da frota
Em meses
15
15
16
15
14
17
16,5
15
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Composição da frota por modelo
O carro popular é o mais procurado para locação
(em %)
Popular
Médio
Luxo
Utilitários e vans
2011
64,0
16,0
5,0
15,0
2010
60,0
17,0
7,0
16,0
2009
66,0
14,0
6,0
14,0
2008
71,0
13,0
6,0
10,0
2007
72,0
12,0
6,0
10,0
2006
70,8
12,9
5,9
10,4
2005
71,1
12,6
6,1
10,2
2004
70,4
12,9
5,9
10,8
15
Anuário ABLA 2012
Estatística
Responsabilidade social
O setor de locação de veículos cumpre seu papel social,
gera empregos e renda para a sociedade, além de ser um dos
grandes pagadores de tributos diretos e indiretos para todas as
esferas de governo.
No campo do trabalho, por exemplo, em 2011 as empresas
geraram uma cadeia de empregos diretos e indiretos de
277.943 mil profissionais, crescendo 5% em relação a 2010.
16
Anuário ABLA 2012
Estatística
20%
Perfil do negócio
2011
25%
20%
55%
27%
Turismo
(Lazer)
Turismo
(Negócios)
Terceirização
18%
22%
24%
56%
52%
2010
2009
29%
55%
17%
27%
2008
27%
2005
2004
Contribuição com impostos
R$ em bilhões
1,86
1,69
1,27
0,79
0,87
0,94
16%
57%
55%
2006
18%
55%
18%
27%
54%
2007
26%
1,44
1,06
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Geração de empregos diretos e indiretos
Número de pessoas
185.560 194.838
168.200 178.240
2004
2005
2006
2007
17
209.061
2008
240.644
2009
Anuário ABLA 2012
264.708 277.943
2010
2011
Estatística
Perfil dos usuários
Pontos de locação
8
28
22
56
10
19
14
Norte
Acre
Amapá
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins
Total
Alagoas
Bahia
Ceará
Maranhão
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Total
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Total
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Grande São Paulo
Estado de São Paulo
Total
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Total
Total Geral
157
Nordeste
37
189
92
38
39
85
17
80
30
607
CentroOeste
57
45
23
15
140
108
225
125
216
161
Sudeste
As transformações sociais e econômicas ocorridas no Brasil
na última década repercutiram no segmento de locação de
veículos.
Nesse período foram registradas alterações tanto na
quantidade dos usuários do serviço quanto no perfil dos
locatários.
Em 2011 o Brasil atingiu 18,6 milhões de locatários e 2.083
empresas locadoras. Os homens foram os maiores clientes,
sendo responsáveis por 79% dos contratos de locação de
veículos!
No que se refere ao estado civil, 65% das pessoas que
utilizaram o serviço eram casadas.
A maioria absoluta dos usuários − 85% − estava na faixa
etária de 25 a 45 anos. Na segunda colocação, com 10%, ficou
o grupo de pessoas a partir de 46 anos.
Quanto ao nível de escolaridade a grande demanda partiu
de pessoas com nível superior ou com pós-graduação: 85%.
Por área de atuação, a que mais utilizou a locação de
veículos no ano passado foi a de serviços, responsável por 40%
do total. Um pouco atrás ficou a indústria, com 30%; comércio,
12%; profissionais liberais, 10%, e outros setores, 8%.
a 20
obro
De 2004 locação quase d
de
do setor
79% homens
344
2.083
Número de usúario
(em milhões)
Sexo
21%
mulheres
2011
18.6
2010
2009
2008
2007
2006
2005
17,7
16.8
16.2
15.1
14.1
12.2
Estado civil
65% casados
121
126
97
Sul
Perfil doss 2011
locatá11,ro inúomero de usuuários
835
35% solteiros
18
Anuário ABLA 2012
Estatística
dos locatários
possuem de 25 a 45 anos
está acima
de 45 anos
5%
85%
10%
Idade média dos usuários em 2011
têm entre
21 e 24 anos
Grau de instrução em 2011
15%
85%
Graduados
Possui
nível médio
Área de atuação dos usuários em 2011
Em porcentagem
8
A maior parte dos
locatários atua no
setor de serviços
ou na indústria
40
12
30
Serviços
Indústria
Profissionais liberais
Comércio
Outros
19
Anuário ABLA 2012
10
Negócio
Ritmo acelerado
O setor de locação de veículos tem crescido
na casa dos dois dígitos nos últimos anos.
Segundo dados estatísticos da Associação
Brasileira de Locadoras de Automóveis (ABLA),
o setor encerrou 2011 com 2.083 pontos de
locação, frota de 445.470 veículos e 277.943
empregos diretos e indiretos. São números
expressivos e com fortes evidências de
crescimento no curto prazo. Manter-se nesse
mercado e, melhor, em ritmo ascendente,
demanda uma gestão eficaz.
Por ser um segmento de prestação de
serviços, com atendimento direto ao cliente
final, os profissionais da linha de frente são
os mais requisitados e, consequentemente,
refletem o negócio. Para Ivan Carlos Witt,
sócio-presidente da Steer Recursos Humanos,
os atendentes devem ser capacitados como se
fossem usuários do serviço, para que consigam
enxergar as necessidades dos consumidores,
entender a cultura de onde vêm e, além de falar
o mesmo idioma, falar a mesma linguagem.
“Esse profissional precisa ser motivado
constantemente para receber o cliente sempre
com sorriso, de maneira educada e habilitado
para oferecer soluções eficazes, de forma ágil”.
Além de conhecer muito bem o veículo, o
profissional da linha de frente precisa conhecer o
seu público para que a abordagem seja assertiva,
conquiste e fidelize o cliente. “Em um mercado
competitivo o atendimento faz toda a diferença.
Por isso, o profissional que atua diretamente
com o consumidor precisa de capacitação
contínua e incentivos, inclusive financeiros, por
meio de bônus ou participação nos lucros”,
recomenda Witt.
Da recepção para dentro não existe segredo,
segundo o consultor. É preciso automatizar
ao máximo os processos, oferecer uma frota
de veículos nova e moderna e explorar novos
ramos de atuação. “A locadora é a vitrine da
montadora. Ela pode criar o desejo de compra
daquele modelo que está sendo alugado.”
Antecipar-se às necessidades do cliente e
20
Anuário ABLA 2012
Negócio
satisfazê-lo deve fazer parte do cotidiano dos
profissionais para manter e atrair novos clientes.
Segundo o diretor regional da ABLA de São
Paulo, Eládio Paniágua, o treinamento deve ser
constante. Com o aumento da demanda de
estrangeiros, o foco principal tem sido os cursos
de inglês e espanhol, com vistas à Copa do
Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.
Conhecer bem o veículo está no topo das
prioridades. Para isso é importante reforçar a
parceria com concessionárias e montadoras.
“Sempre que há um lançamento, organizamos
workshops para aprender tudo sobre o novo
modelo”, conclui Paniágua.
Paulo Nemer, vice-presidente do Conselho
Nacional da ABLA, reforça a aposta na dobradinha
capacitação profissional e conhecimento da frota,
que deve ser sempre renovada.
Com mais de trinta anos de mercado, o
executivo investe continuamente na qualificação
da equipe, sobretudo do pessoal que atua
no receptivo. “Precisamos ter argumentos
suficientes para convencer o cliente que o
mais importante é o uso do veículo e não a
propriedade, sobretudo junto às empresas”,
fala, referindo-se principalmente à terceirização
da frota. “E é um nicho que tem muito espaço
para crescer. Como em qualquer ramo em
expansão, é preciso capacidade para inovar,
manter e ampliar o relacionamento com clientes,
parceiros, funcionários e fornecedores.”
Com três décadas de experiência no
mercado de locação, Saulo Tomaz Froes,
conselheiro da ABLA, também aposta na
terceirização, que hoje responde por 60%
dos seus negócios. “É um erro acreditar que
o sucesso do segmento está atrelado ao
preço baixo da locação. É preciso investir na
infraestrutura das lojas, na frota, na capacitação
do pessoal, em pesquisas de mercado, para
entender os desejos dos clientes e fazer uma
prospecção mais eficaz e rentável”, diz Saulo.
O dirigente reforça, contudo, que, antes de
conquistar e fidelizar o consumidor, é preciso
encantar o cliente interno, o funcionário.
“Capacitação e reconhecimento são as palavraschave. A ética nos negócios é de dentro para fora.”
Para Alberto de Camargo Vidigal, Conselheiro
da ABLA e Presidente do Sindiloc São Paulo,
a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos
certamente garantirão o incremento do setor.
No entanto, o turismo de lazer ainda tem muito
a crescer no Brasil e é um dos nichos a serem
explorados. “No mundo, responde por 10% do
PIB. No Brasil, são apenas 3%”, contabiliza.
E para aproveitar todas as oportunidades
é preciso ser cada vez mais profissional. “O
mercado não aceita aventureiros. Excelência
no atendimento ao cliente, com soluções
personalizadas, frota de boa qualidade,
administração otimizada com menos burocracia
e aperfeiçoamento contínuo são apenas alguns
dos requisitos exigidos para quem objetiva
acompanhar a evolução da economia.”
21
Anuário ABLA 2012
Imagens meramente ilustrativas.
Além do novo visual
externo, temos também
um novo interior: mais
confortável e agradável.
Com novo acabamento,
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Negócio
Oportunidade
antes da Copa
Quando nos referimos aos grandes eventos
esportivos e mundiais no Brasil, e da demanda
que podem gerar para o setor de locação de
veículos, naturalmente todos se lembram e se
preparam para a Copa do Mundo de Futebol em
2014 e a Olimpíada em 2016.
Mas, na verdade, outro importante
acontecimento está programado para antes
desses dois grandes eventos e pode pegar
muita gente “desprevenida”. Trata-se da Copa
das Confederações, que terá início dia 15 de
junho de 2013!
Esse torneio também é organizado pela FIFA
e reunirá seleções da Europa, África, Ásia e
América, em oito cidades brasileiras. No período
do evento, que vai até 30 de junho, as equipes
se deslocarão por alguns Estados e regiões,
devendo ser acompanhadas pela torcida.
Falta pouco tempo para as visitas chegarem.
Possivelmente alguns aeroportos terão suas
obras de reforma concluídas. Surge daí mais
uma potencialidade para a locação de veículos.
Porém, algumas questões ainda têm de ser
respondidas. Será que estamos preparados para
atender milhares de torcedores, autoridades
e jornalistas de várias partes do mundo? De
quantos meses precisaremos para estruturar
nossas empresas? Teremos pessoal qualificado
para conversar com os turistas em dois ou três
idiomas? E os veículos serão suficientes para
atender à demanda?
O evento terá duração de apenas 15 dias.
Mas, assim como a Copa das Confederações
tem sido um teste para a FIFA verificar as
condições estruturais do país sede da Copa do
por João Claudio Bourg
Presidente Executivo
Mundo, um ano antes de sua realização, para as
locadoras torna-se oportunidade de negócios e
de treinamento para a demanda ainda maior que
virá nos anos seguintes.
Quem quiser participar desse “jogo”, dessa
verdadeira corrida contra o tempo, terá de
preparar suas equipes. Cursos intensivos de
idiomas, programação de compras, qualificação
de pessoal e divulgação para os potenciais
usuários devem começar o quanto antes.
Algumas consequências das medidas
de estímulo ao investimento
A presidente Dilma Rousseff anunciou
em abril um novo pacote de medidas que
integram o Plano Brasil Maior para aumentar a
competitividade do País. As medidas incluem
a transferência de impostos incidentes sobre
a folha de salários para o faturamento de
15 setores da economia. Estão no rol de
beneficiados setores como têxtil, calçados e
couro, confecções, plástico, móveis, material
elétrico, ônibus, autopeças, aéreo, naval, de
bens de capital, mecânica, hotelaria e tecnologia
da informação, entre outros.
24
Anuário ABLA 2012
Negócio
As consequências do pacote de medidas
para o setor de locação de veículos são indiretas,
mais do que nunca, as locadoras precisam de
uma atenção especial do BNDES para alavancar
os investimentos necessários e assim preparar
essa esfera do setor dos transportes.
O Ministério da Fazenda estima que a
desoneração represente renúncia fiscal de R$
7,2 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões só em 2012.
Trata-se de dinheiro que deixará de migrar dos
cofres das empresas em direção a Brasília.
Ou seja, dinheiro que poderá e deverá ser
reinvestido no próprio negócio para capitalizar
as empresas. Com isso, é possível projetar que
parte desses recursos possa ser direcionado
para a locação de veículos, ampliando o mercado
do nosso setor junto às pessoas jurídicas.
Quanto às pessoas físicas, o pacote de medidas
foi um claro sinal do posicionamento do governo
em relação à crise internacional que abala países
da Europa e também os Estados Unidos. Ou
seja, o Brasil não vai enfrentar a crise à custa do
emprego do trabalhador brasileiro. O País precisa
de um mercado interno equilibrado e sólido
para assegurar o emprego e a inclusão de mais
consumidores.
À medida que crescem emprego e
renda, cresce também a demanda de mais
pessoas pelas atividades de turismo e lazer,
consequentemente abrindo perspectivas positivas
também para o rent a car.
Mas as medidas do Plano Brasil Maior vão
além da desoneração tributária. A presidente Dilma
Rousseff anunciou a criação de 19 Conselhos de
Competitividade cuja missão é propor ações para
estimular o setor produtivo. Os Conselhos reunirão
representantes do governo, das empresas e dos
trabalhadores e discutirão os temas setorialmente.
Os primeiros resultados das medidas devem
aparecer com mais ênfase a partir do segundo
semestre de 2012, mas mostram que o governo
vem agindo dentro da realidade. São medidas
importantes para que possamos aumentar nossa
competitividade como um todo, e também a
competitividade das locadoras de veículos, em
particular.
O Brasil já deu mostras em 2008 de que está
atento aos movimentos do mercado internacional
e tem tomado medidas de acordo com a
realidade de cada momento. Agora, novamente,
as medidas anunciadas pelo Governo Federal
têm tudo para dar certo e manter o país na rota
do desenvolvimento, com garantia de empregos,
geração e distribuição de renda. Cabe ao nosso
setor estar, desde já, bem preparado para
absorver as demandas que estão por vir.
25
Anuário ABLA 2012
Negócio
Quem vai pagar a conta?
A tecnologia aplicada à fabricação de
automóveis certamente tem contribuído, ao
longo dos anos, para aumentar a segurança
no trânsito, visando em última análise reduzir
o número de vítimas e, mais do que isso, de
mortes causadas por acidentes.
O posicionamento da ABLA sempre foi
bem claro: a associação dedica apoio a todas
as medidas que visam reduzir os acidentes,
assim como as medidas voltadas para proteger
a integridade física do condutor, dos demais
ocupantes do veículo e do cidadão que transita
pelas vias públicas.
A obrigatoriedade de freios ABS e de air
bag duplo nos automóveis a partir de 2014,
é um exemplo disso. Trata-se de resolução
do CONTRAN elogiável sob o ponto de
vista da segurança, já que os freios ABS são
comprovadamente importantes para evitar
acidentes, assim como os air bags colaboram para
minimizar sequelas da ocorrência de sinistros.
Porém, não entendemos justo que a conta
seja integralmente paga pelos consumidores,
já que a obrigatoriedade de tais equipamentos
deverá trazer, como efeito colateral, significativo
aumento de preços dos automóveis.
No caso das locadoras de veículos,
qualquer aumento de preço traz consequências
multiplicadas exponencialmente. Estamos
aqui nos referindo a frotas inteiras de veículos,
cujo custo para renovação se torna ainda mais
oneroso, quando comparado ao das pessoas
físicas que possuem somente um, dois ou três
unidades.
No caso das empresas do nosso setor,
veículo é sinônimo de instrumento de trabalho.
Qualquer aumento de preço torna mais difícil a
renovação da frota e, por tabela, exige ainda mais
necessidade de crédito para tal objetivo.
Assim, entendemos que as montadoras
que pretendem atuar com responsabilidade,
precisarão agir para não penalizarem o cliente
final de seus produtos. Há ações que não
poderão mais ser postergadas, no sentido
de garantir que os preços permaneçam
competitivos para todos, inclusive para as
locadoras de veículos, que hoje já são os
principais clientes das montadoras no Brasil.
Trata-se de um desafio que, entendemos,
não é de fato complicado. A própria
obrigatoriedade determinada pelo CONTRAN
fará com que a fabricação dos dispositivos
de segurança ganhe escala e, desta forma, a
tendência é que seus preços caminhem para
se tornarem mais acessíveis.
Porém, não seria prudente confiar somente
no fator “escala”. Para introduzir novas
tecnologias nos automóveis, sem a contrapartida
de grande repasse nos preços, também será
preciso que as montadoras aperfeiçoem as
negociações com os seus fornecedores e,
ainda, que risquem a palavra “ganância” de
seus dicionários. Basta lembrar que hoje as
fabricantes cobram, em média, cinco mil reais
do cliente pelos freios ABS e pelo air bag duplo
nos modelos, sendo que o custo real destes
equipamentos não atinge sequer os um mil reais
e será reduzido ainda mais ao considerar os
ganhos de escala quando a nova regulamentação
entrar em vigor.
Portanto, não somos contrários à aplicação da
tecnologia ou da sua obrigatoriedade, mas sim
a favor do óbvio: que a conta seja dividida entre
os diversos agentes econômicos envolvidos na
cadeia produtiva, sem o quê se perde totalmente
o princípio que fez nascer a exigência dos freios
ABS e do air bag duplo nos veículos, que é a
redução de acidentes e suas sequelas.
26
Anuário ABLA 2012
*Consulte planos e condições
Negócio
Locação de veículos para a Classe C
Os benefícios proporcionados à classe C pelo
aumento da oferta de empregos e do crédito
nos últimos anos são algumas justificativas
que explicam a tendência no crescimento do
consumo de produtos e serviços relacionados ao
mercado de turismo. Diante disso, nosso setor
tem pela frente, também, o desafio de atender
clientes que somente agora estão conhecendo
os benefícios da locação de veículos.
Esse grupo social é formado atualmente
por mais de 50% da população e é a maior
consumidora entre as classes, segundo dados
divulgados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas)
com base nos dados do Pnad 2009. Nos últimos
oito anos a nova classe média, ou a classe
emergente, apresentou crescimento de oito
vezes em seu consumo.
O consumidor emergente não enxerga os
gastos com turismo como supérfluos e sim
como um fator de inclusão. Esses gastos são
vistos pela classe como investimento.
Lidar com os consumidores da classe
C exige preparo por parte das agências e
empresas da cadeia produtiva do turismo,
inclusive as locadoras de veículos. É uma
massa enorme de consumidores que agora
estão conseguindo consumir e já se tornaram
maioria em vários segmentos. Isso significa
que o nosso setor também precisa entender
que agora lidamos com diferentes clientes
daqueles que sustentavam o rent a car há dez
anos. Para atender a essa demanda temos pela
frente o desafio de não somente buscar novos
produtos e serviços, mas também de encontrar
a forma correta de atendimento. Para esse novo
mercado é muito importante ter mais clareza e
simplicidade na comunicação.
Basta lembrar que nos próximos anos
muitos dos novos clientes do rent a car terão
origens humildes e, por exemplo, nunca
viajaram de avião. A classe C tem aspirações
próprias e não busca simplesmente repetir
o padrão de compra das classes mais altas.
Entender as diferenças será fundamental à
criação de estratégias eficientes visando atrair
esse público para o nosso setor.
Temos de evitar o descompasso entre o
que pensam esses novos consumidores e
as estratégias das empresas locadoras. Nem
sempre o preço é o fator mais importante
na escolha de um produto. Pesquisas com
consumidores da Classe C levantaram que 44%
dos entrevistados desse grupo disseram dar
mais importância à qualidade do que ao preço,
por exemplo. É algo para se pensar.
O certo é que o consumo da nova e
ascendente classe média deverá se expandir
para serviços como alimentação fora de casa,
lazer e viagens. Com a melhoria do padrão de
vida, as famílias, primeiro, buscaram comprar
itens básicos, como eletrodomésticos. Agora,
além de buscar outros bens e serviços, também
querem melhorar a qualidade dos itens que já
consomem. E isso significa, também, viajar bem
mais daqui para frente. Atendê-los com preço e
qualidade é um desafio que certamente vamos
conseguir superar.
28
Anuário ABLA 2012
Negócio
Rastreador nos veículos:
segurança ou invasão?
De acordo com a resolução 245 do Contran
(Conselho Nacional de Trânsito), a partir de 2012
os veículos comercializados no mercado interno,
nacionais e importados, deverão sair com o
equipamento antifurto instalado. A medida
vale para todos os tipos de veículos, como os
de passeio, comerciais, caminhões, ônibus,
motocicletas, triciclos e até mesmo quadriciclos.
A partir do dia 15 de janeiro, 20% dos
veículos deveriam sair de fábrica com o
rastreador. A meta era atingir 100% de toda a
produção interna até agosto de 2012. Ao longo
do ano as mudanças devem ser realizadas
proporcionalmente. O prazo é estendido no caso
dos ciclomotores, motonetas, motocicletas,
triciclos e quadriciclos, que têm até janeiro de
2013 para atingir 100% da produção.
A medida tem seus benefícios e,
entendemos, ajudará a dificultar o roubo e
facilitará a recuperação dos veículos extraviados.
De imediato, uma das vantagens é que as
locadoras não terão que modificar a estrutura do
veículo para instalar o equipamento, ou seja, não
será colocada em risco a garantia do produto.
Ficará a critério do proprietário ativar ou não o
dispositivo instalado na fabricação.
No caso do nosso setor, é preciso pensar
e avaliar alternativas para que o equipamento
possa ser utilizado como opcional: o dispositivo
somente será ativado no caso de prévio
conhecimento e consentimento do locatário.
O fato é que a lei visa aumentar a segurança
dos motoristas e reduzir os índices de roubo
e furto, problemas que atingem diretamente o
nosso setor.
A resolução enfrenta desafios na
implementação devido a problemas na
preparação da infraestrutura de operação do
Sistema Integrado de Monitoramento e Registro
Automático de Veículos.
Homologadas pelo Denatran (Departamento
Nacional de Trânsito), empresas fabricantes de
sistemas de rastreadores atuarão oficialmente
como provedoras de serviços de monitoramento
e localização dos veículos recém-fabricados.
O sistema, além de funcionar como
dispositivo antifurto convencional, também
poderá ser usado para bloquear o veículo, item
também previsto na resolução do Contran. O
veículo que sair de fábrica sem cumprir a norma,
não será registrado e nem licenciado.
A questão parece polêmica, pois envolve
segurança e privacidade. Sobre privacidade
é preciso lembrar que já somos rastreados e
monitorados por todos os lados. Essa é uma
realidade sem volta. Ao sair de casa, muitos de
nós entramos em um elevador com câmeras,
na saída da garagem outra câmera, durante o
nosso percurso para o trabalho, mais câmeras.
Nossos e-mails são monitorados, nossas
compras com cartões de crédito também. Por
meio das antenas de telefonia celular é possível
obter a localização do equipamento, bem como
do usuário. Enfim, são infinitas as formas de
vigilância que já nos cercam.
Com todas essas aplicações envolvendo
a tecnologia de localização é difícil imaginar
um lugar onde não seremos vigiados. Assim,
rastrear um veículo não é uma questão de não
respeitar a privacidade do outro, mas sim de
segurança. Entendemos que a questão passará,
fundamentalmente, por conscientizar o cliente,
pois a decisão de utilizar o dispositivo gera sim
benefício para o patrimônio das locadoras. Mas,
sem dúvida, a maior beneficiada certamente
será a segurança do próprio usuário.
29
Anuário ABLA 2012
Foto: Johnys Julio
Turismo
Gastão Vieira
Ministro do Turismo
O turismo registrou sucessivos recordes
em 2011. Os desembarques domésticos (79
milhões) cresceram 15,8% em relação ao ano
anterior. Trata-se de recorde da série histórica
iniciada em 2003. Salto semelhante (13,9%)
pode ser observado nos desembarques
internacionais, que subiram de 7,9 milhões para
9 milhões entre 2010 e 2011.
Os números mostram que a política
governamental está no trilho. Mais: comprovam
que a articulação do Ministério do Turismo junto
aos mais diferentes atores tem surtido o efeito
esperado. Governos locais, parceiros da esfera
pública federal e setor produtivo alinhados
conseguem multiplicar os ganhos, econômicos
e sociais, para o Brasil.
A ação conjunta foi capaz de garantir o
crescimento do setor mesmo em meio ao
cenário internacional desfavorável. Levantamento
encomendado pelo MTur à Fundação Getúlio
Vargas revela que o faturamento alcançado em
2011 foi além da expectativa do empresariado.
O estudo feito com as 80 maiores empresas do
turismo, que responderam por um faturamento de
R$ 50,9 bilhões no ano referência, revela que 94%
dos pesquisados registraram aumento de receita.
A aproximação de megaeventos como a
Copa das Confederações, a Copa do Mundo,
a Jornada Mundial da Juventude e os Jogos
Olímpicos abre perspectivas extremamente
positivas para o setor. Os benefícios poderão
ser percebidos pelas mais amplas atividades.
Meios de hospedagem, indústria gastronômica,
agências de viagens, organizadoras de
eventos, taxistas, guias turísticos, locadoras de
automóveis: todos serão contemplados com o
giro da economia.
O Ministério do Turismo tem trabalhado
para ampliar o legado a ser deixado por esses
megaeventos. As ações abrangem a qualificação
de 240 mil profissionais, sinalização turística,
projetos de acessibilidade nas cidades-sede,
construção de centros de atendimento ao turista
e obras de infraestrutura. A promoção completa
a lista de atribuições da pasta. Para ajudar na
construção da imagem positiva que queremos
transmitir ao mundo, o orçamento previsto para a
promoção do turismo internacional e doméstico
é de R$ 170 milhões em 2012.
As ações oficiais, aliadas a atuação do
empresariado, vão gerar um legado expressivo.
De acordo com a FIFA, o último mundial de
futebol na África do Sul foi assistido pela TV
por 3,2 bilhões de pessoas, o que representa
46% da população mundial. A superexposição
do Brasil vai mostrar ao mundo a nossa
hospitalidade, diversidade cultural e riquezas
naturais, tudo o que o país tem de melhor.
30
Anuário ABLA 2012
Artigo
Desenvolvimento e crise
Antonio Delfim Netto
Professor e Economista
A crise que atingiu o sistema financeiro em
2007/2008 nos Estados Unidos e interrompeu o
circuito econômico já detonou mais de 5% do PIB
mundial e deixou desempregados 50 milhões de
honestos trabalhadores (números do relatório da
OIT divulgado nas vésperas do Dia do Trabalho
em 2012), aumentando os riscos de grave
inquietação social em 57 países na Europa e no
continente africano. Passados mais de quatro
anos, a dificuldade de lidar com seus efeitos
mostra as limitações de nossos conhecimentos
de como funciona o sistema econômico.
Serviu para expor ainda a precariedade do que
parecia uma revolução científica: a construção
de uma Economia Financeira, separada da
Macroeconomia por pequenos economistas,
supostos grandes matemáticos.
A realidade é que não existe “mercado” sem
um Estado capaz de garantir as condições de
seu funcionamento. A forma de organização do
sistema produtivo é ditada pelos que detêm o
poder político e ordenam a política econômica
que serve aos seus interesses. Basta lembrar
como na última década do século passado e nos
primeiros anos do século 21, a ocupação do poder
pelas finanças, nos EUA, levou a uma política
econômica que lentamente erodiu a legislação
que regulava a atividade financeira e que fora
produzida após a Grande Depressão dos anos 30.
Muito rapidamente os “cientistas” do Mercado
produziram uma “doutrina” que justificou a ampla
desregulação da atividade financeira, em nome
da “eficiência” e das “inovações” capazes de
prevenir os riscos: 1929 nunca mais!
O fato é que, desde Adam Smith os
32
Anuário ABLA 2012
Artigo
economistas têm se dedicado a encontrar a
fórmula que revelaria a condição “suficiente”
para a realização do desenvolvimento econômico.
Após o término da Segunda Guerra Mundial o
progresso tem sido lento e, de fato, ainda não
sabemos se a fórmula existe e seria de aplicação
universal. Mesmo com o aperfeiçoamento das
estatísticas, a construção de infindáveis modelos,
muita Matemática e Econometria (às vezes com
uma pitada de História), depois de dois séculos
e meio na busca do Graal (cuidadosamente
escondido), temos resultados práticos pífios.
Talvez tenhamos encontrado algumas condições
“necessárias”, mas não muito mais do que Adam
Smith já conhecia.
Trata-se, contudo, do mais importante
problema a ser esclarecido pela Economia.
Afinal, por que na longa caminhada desde
o neolítico até a segunda metade do século
XVIII a produção per capita cresceu num ritmo
extremamente baixo? Talvez uma armadilha
malthusiana. E por que sofreu uma rápida
transformação depois de 1750?
Por que a partir dai pelo menos uma
economia, a Britânica, foi capaz de capturar a
energia dispersa em seu território (água, madeira
e carvão), auto-organizar-se com instituições
convenientes e dissipá-la, na produção de itens
e serviços consumidos por uma população
crescente.
Há alguns anos, Gregory Clark (“A Farewell
to Alms”, 2007) propôs uma interessante
hipótese que continua gerando uma enorme
literatura. A causa eficiente do desenvolvimento
da Inglaterra teria sido a emergência de uma
classe média, com seus valores de prudência,
poupança e disposição para o trabalho. Clark
reduz o foco do desenvolvimento da “qualidade
das instituições” ou, pelo menos, sugere que
diferentes “instituições” podem produzir o
desenvolvimento econômico.
A hipótese de Clark é compatível com a
pesquisa de Acemoglu et. Al (2005) quando
afirmam que os ganhos do comércio exterior
apropriados pelas classes médias da Holanda
e da Inglaterra foram a causa eficiente do seu
desenvolvimento. A contra prova desse fato
foi a estagnação de Portugal e Espanha, onde
os mesmos efeitos foram apropriados por uma
pequena elite.
Os economistas têm, hoje, diante de si
um novo e excitante momento. Infelizmente
não existe (e provavelmente nunca existirá)
a receita que nos diga qual é a condição
“suficiente” para garantir o desenvolvimento
econômico. Mas existem, sim, condições
“necessárias” observadas na História
e racionalizadas na Economia. Para nós
brasileiros é muito bom saber que uma dessas
condições é a existência de uma forte classe
média. O que é preciso é aproveitar as novas
oportunidades que se abrem à profissão para
renovar o trabalho mais modesto de oferecer
instrumentos para a boa governança dos
Estados e a melhor alocação de seus recursos,
sem o que não haverá desenvolvimento e não
se afastará o risco das turbulências.
Finalizando, precisamos recuperar
a História, a Geografia, a Sociologia, a
Psicologia, a Antropologia e usar mais
modestamente a Topologia.
33
Anuário ABLA 2012
ANFAVEA
Mirando o futuro
Cledorvino Belini
Presidente da Anfavea
O cenário automotivo internacional
experimenta profundas transformações
estruturais em mercados consumidores
e produtores, com novas concepções de
produtos e processos, novas tecnologias,
aumento da competição, sobra de capacidade
instalada nos tradicionais países produtores e
redirecionamento de investimentos para países
emergentes, esses, sim, os que lideram e
liderarão o crescimento da demanda mundial
nos próximos anos.
No Brasil, entre 2006 e 2011 o mercado
automotivo interno apresenta-se em expansão
acelerada, acumulando no período crescimento
da ordem de 120%. E agora, em 2012, a
expectativa é de chegarmos ao final do ano com
um mercado interno de 3,8 milhões de veículos,
ante 1,4 milhões em 2005.
Nosso mercado automotivo é promissor,
com expectativas de crescimento continuado
também nos próximos anos e com um potencial
para chegar a mais de 6 milhões de veículos/
ano a médio e longo prazos, por volta de 2020.
Sustentam essas expectativas o ainda baixo
índice de motorização do País, com um veículo
para cada 6,4 habitantes, diante de um por um
nos Estados Unidos, um por 1,2 na Europa e
um por 4 na Argentina, por exemplo. Nossa
frota circulante atual, de cerca de 32 milhões de
veículos, tem muito espaço para crescer. Além
disso, temos as perspectivas favoráveis da
economia nacional nos próximos anos, devendo
gerar investimentos, produção, mais renda e
mais consumo pelos brasileiros – inclusive
a demanda por automóveis e veículos de
transporte de carga e de passageiros – com a
inclusão de novos consumidores no mercado.
Em 55 anos de atividades no País, a cadeia
industrial automotiva já realizou produção
acumulada de 64 milhões de veículos e investiu
aqui, somente no período 1980-2011, cerca de
US$ 80 bilhões, representando hoje 23% do PIB
industrial e 5% do PIB nacional, com efeito capilar
multiplicador que se estende a outras 250 mil
empresas no País. E até 2015 serão mais US$
22 bilhões de novos investimentos programados
pelas montadoras, em capacidade de produção,
produtos e processos, tecnologia e inovação.
Para situarmos como importante e
consolidado produtor automotivo mundial há
que se maximizar os recursos de produção
nas empresas e resolver-se fragilidades do
País que afetam a competitividade da indústria
brasileira, como o alto custo de capital para
investimento, custos de insumos e ineficiências
na infraestrutura, na logística, na educação, na
burocracia de processos e procedimentos, em
legislações que oneram as empresas e fragilizam
a produção. Esse não é um desafio somente para
a indústria automobilística. A competitividade
é um desafio para a economia nacional em um
mundo globalizado e cada vez mais concorrencial.
34
Anuário ABLA 2012
ANFAVEA
Veículos
Licenciamento de veículos novos, nacionais e importados
(em milhões de unidades)
2,9
2,8
2,7
2,4
Ano
Importados
Nacionais
Total
2006
0,142
1,785
1,927
2007
0,267
2,194
2,462
2008
0,375
2,445
2,820
2009
0,476
2,664
3,141
2010
0,660
2,855
3,515
2011
0,858
2,775
3,633
2,2
1,7
0,1
2006
2007
0,5
0,4
0,3
2008
2009
Nacionais
0,8
0,7
2010
2011
Importados
Veículos flex
Participação no mercado
22%
50%
78%
86%
87%
84%
86,4%
83,1%
Unidades vendidas
328 mil
812 mil
2004
2005
1,430 milhão 2,003 milhões 3,329 milhões 2,540 milhões 2,876 milhões 2,848 milhões
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Licenciamento de automóveis de 1000 cm3
Ano
Automóveis de 1000 cm3
Participação percentual
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
707.430
742.005
757.235
874.507
1.066.516
1.110.059
1.178.752
1.343.977
1.197.559
63,2%
57,3%
56,2%
56,2%
54,0%
50,6%
37,8%
50,8%
45,2%
Fonte: ANFAVEA
35
Anuário ABLA 2012
CESVI
De olho no reparo
O setor de distribuição está batendo
recorde após recorde de vendas de veículos;
novas marcas chegando ao mercado brasileiro;
a ascensão da classe C formando um novo
perfil de classe média – com um acesso
muito maior aos produtos e serviços do setor
automotivo. Este é o surpreendente cenário
atual e exigente em qualificação em que as
locadoras de veículos se inserem.
Há pouco tempo, quem imaginava que as
oficinas de funilaria e pintura fossem trabalhar
com sua capacidade produtiva praticamente no
limite? Ocorre que, enquanto a frota cresceu
o setor de reparação ficou mais enxuto – em
função da maior exigência de qualidade e
produtividade das oficinas, principalmente nas
últimas duas décadas.
Esse desequilíbrio entre demanda e
capacidade de atendimento tem variáveis
complexas e algumas armadilhas. Uma das
principais é justamente a falta de capacitação da
mão de obra das oficinas, ferramentas de gestão
de sinistros e de desativação de frotas.
Ferramenta de gestão
Em tempos de maior exigência de qualidade
e controle gerencial, não é mais possível
fazer a precificação do reparo – e o tempo
36
Anuário ABLA 2012
CESVI
de duração desse reparo – apenas com base
na experiência do gestor de frotas. A falta de
profissionais especializados e ferramentas de
gestão estão entre as razões. O risco é a falta
de informações precisas e confiáveis, com
impacto direto no fluxo de caixa da locadora,
na disponibilidade de sua frota e no valor de
depreciação de seus veículos.
Os indicadores-chave para o controle
da operação são o custo médio e o tempo
de execução dos serviços, que devem ser
monitorados rigorosamente. Para uma gestão
eficaz de sua frota, é imprescindível contar com
um sistema confiável, que forneça os preços
atualizados das peças e também os tempos de
reparação; que controle os prazos de execução
(visando a um controle da disponibilidade dos
veículos), a frequência dos sinistros e faça uma
conferência entre o volume de orçamentos e as
notas fiscais recebidas.
Outra vantagem evidente de se contar com
um sistema de gestão é a digitalização de todo
o processo, incluindo a nota fiscal e seus dados.
Trata-se de um passo gigante em termos de
velocidade para o processo de tomada de decisão.
Melhore o seu profissional
Mas não para por aí. A capacitação das
pessoas que atuam com o reparo de veículos é
condição sine qua non para que a gestão seja
mais profissional e eficiente. Um profissional
bem treinado para a análise do orçamento
de um reparo proporciona maior qualidade
em avaliações como: o custo do reparo em
A
FLASH
37
Anuário ABLA 2012
CESVI
relação ao valor do veículo; o custo do reparo
em função das peças que precisam ser
substituídas; as melhores técnicas resultando
num reparo mais eficiente; controle de
qualidade; e definição da metodologia para a
identificação de danos. O momento de treinar
esses profissionais é agora. Isso determinará
como será a qualidade da sua gestão no futuro.
Comece já
Não há tempo a perder quando se trata de
profissionalizar a gestão do reparo e desativação
da frota de veículos. Este aprimoramento fará
toda a diferença nos resultados da empresa em
uma série de aspectos. Uma gestão feita por
profissionais capacitados, com as ferramentas
mais adequadas, traz redução do custo médio,
maior disponibilidade dos veículos da frota e até
uma redução da depreciação de cada veículo,
uma vez que a manutenção bem feita é a base
para veículos em melhor estado.
É você, olhando para o seu próprio negócio
de uma forma nova e reveladora, identificando
os pontos fortes e o que pode melhorar no seu
processo. Controlando as variáveis do presente
para construir um futuro sustentável.
Fundado em 1994, o CESVI BRASIL (Centro
de Experimentação e Segurança Viária) é o
único centro de pesquisa brasileiro dedicado à
segurança viária e à disseminação de informações
técnicas para o setor e também para a sociedade.
Foi o primeiro centro com essas características na
América Latina e é membro do RCAR (Research
Council for Automobile Repairs), um conselho
internacional de centros de pesquisa com os
mesmos objetivos.
Atividades
do CESVI
www.cesvibrasil.com.br
Novidades
do centro
www.twitter.com/cesvibrasil
Reparo
automotivo
www.clubedasoficinas.com.br
38
Anuário ABLA 2012
A
RONTAN
Seguros
Impactos da sinistralidade
Medidas preventivas e corretivas,
objetivando evitar e reduzir a ocorrência
de sinistros merecem uma constante ação
por parte das locadoras. Por mais eficazes
que sejam as ações adotadas, estas não
eliminam a possibilidade de ocorrência
de sinistros, seja pela exposição
permanente dos veículos às mais diversas
situações de riscos, seja pela sua própria
natureza ou pelas condições adversas
de nosso trânsito. Contribuem também
para aumentar a incidência a precária
manutenção das rodovias e as atitudes
imprudentes dos condutores dos veículos.
Se os riscos não forem tratados
adequadamente, os prejuízos decorrentes
de sinistros podem até comprometer
a sobrevivência da locadora, razão da
importância estratégica de como tratar
esta questão.
40
Anuário ABLA 2012
Seguros
Reter ou transferir os riscos: o que fazer?
Não se trata de uma decisão simples e de fácil administração a ser
tomada, pois independentemente de a decisão recair em reter ou transferir os riscos, os impactos dos custos de gestão e dos sinistros nos
resultados da locadora poderão ser relevantes.
Retendo os riscos
Transferindo os riscos
A locadora deve avaliar a responsabilidade de
indenizar os prejuízos causados a terceiros,
principalmente pela severidade destas indenizações
em casos de danos causados por responsabilidade
do condutor do veículo.
Assim sendo, a decisão pela retenção de riscos
(autosseguro) deve se limitar aos danos dos veículos
de sua propriedade, devendo o gestor da locadora
levar em conta em sua análise os custos que a
decisão acarreta:
A transferência dos riscos para uma seguradora é
uma decisão que, embora se traduza numa certeza
de custos referentes aos prêmios a serem pagos pelo
seguro contratado, tem a vantagem de a locadora
conhecer estes custos antecipadamente e, assim, poder
provisioná-los e ajustá-los no seu fluxo de caixa, sem
surpresas ao longo do período de vigência da apólice.
Para a transferência dos riscos para uma seguradora,
a locadora deverá sempre buscar a consultoria e a
assessoria de uma corretora de seguros que tenha
conhecimento do segmento de locação de veículos,
pois mesmo com esta decisão o gestor se depara,
ainda, com a necessidade de tratar e conviver com as
seguintes dificuldades:
• A constituição de uma base de fornecedores
de produtos e serviços, de confiança, para a
reparação e guarda dos veículos;
• Mão de obra e custo das peças, quando o
sinistro causar perdas parciais, considerando
ainda que estes custos serão majorados
pelas oficinas em relação àqueles cobrados
das seguradoras, que têm poder maior de
negociação pelo volume de serviços que
concedem aos reparadores;
• Perdas totais;
• Contratação de pessoal próprio e especializado
para a regulação de seus sinistros ou a sua
terceirização por empresa especializada
e idônea, capazes de determinarem o que
efetivamente necessita ser reparado em seu
veículo;
• Gestão dos pagamentos dos sinistros e os
impactos destes em seu fluxo de caixa;
• Necessidade de constituição de reserva de
capital com a necessária liquidez, a título de
contingenciamento, para satisfazer pagamentos
por eventual frequência e/ou severidade
nos sinistros com os seus veículos e com
indenizações que excederem as importâncias
seguradas nos seguros de terceiros.
• Aceitação, pela seguradora, dos riscos que decidiu
transferir;
• Contratação de apólice em modalidade que possa
atender as características de sua frota, seja pela
frequência na sua movimentação ou o que foi
pactuado nos contratos de locação dos veículos;
• Administrar e assumir prejuízos que eventualmente
tenha que suportar, decorrentes de riscos não
cobertos e/ou de sinistros recusados pela
seguradora, tais como: apropriação indébita,
condutor do veículo sob efeito de álcool e drogas
e indenizações que superem as importâncias
seguradas nos seguros de terceiros;
• Precificação rápida e justa do contrato do seguro,
incluindo os endossos de movimentações pela
inclusão/exclusão/substituição de veículos;
• Agilidade da seguradora na regulação dos sinistros
e nos pagamentos das indenizações, incluindo
as perdas totais, considerando que eventuais
demoras representarão importantes prejuízos para
a locadora;
• Atendimento 24 horas rápido e eficaz nos eventos
emergenciais.
41
Anuário ABLA 2012
Seguros
A locadora deverá ainda observar os seguintes cuidados:
• Realizar as manutenções periódicas nos
veículos, atendendo as orientações e
determinações do fabricante;
• Não contratar os seus seguros através de
gerentes de instituições financeiras. Por mais
que possa parecer atraente a proposta de
reciprocidade ofertada, estes profissionais
não têm o necessário conhecimento técnico,
o comprometimento e a disponibilidade
de tempo para atender as mais variadas
necessidades da locadora;
• Jamais transferir os seus riscos para empresas
e entidades que não sejam seguradoras,
tais como associações e cooperativas que
comercializam proteção veicular, que atuam
ilegalmente neste setor de seguros e não
constituem as reservas necessárias para fazer
frente aos riscos que assumem;
• Adotar atitude preventiva com a instalação
de rastreadores, que facilita a recuperação
do veículo nos casos de roubo/furto ou
apropriação indébita.
• Instruir o usuário para não deixar o veículo em
lugares ermos ou considerados perigosos,
indicar o uso de estacionamento;
• Incentivar medidas e iniciativas para que os
condutores dos veículos, em parceria com
os locatários nos contratos de terceirização,
dirijam com cuidado e responsabilidade,
aplicando sempre que necessário cursos de
direção defensiva no sentido de sensibilizá-los
para os riscos a que estão expostos.
Cabe ressaltar que a aceitação e os custos dos seguros estão diretamente ligados aos resultados
que a seguradora obtiver com as apólices e que, portanto, todas as ações que a locadora tomar no
sentido de reduzir os riscos, se traduzirá diretamente na redução dos seus custos, nas renovações
dos seguros e assim reduzir o número de sinistros.
Ildebrando T. S. Gozzo
42
Anuário ABLA 2012
A
Tecnologia
O preço da
tecnologia
A partir de 1 de janeiro de 2014 todos os
carros fabricados no Brasil deverão sair da
linha de montagem equipados com freios
ABS e air bag duplo. Ninguém questiona o
aumento na segurança que esses equipamentos
proporcionarão aos usuários de veículos e
pedestres, porém, existe preocupação com
o possível peso financeiro da atualização
tecnológica sobre o preço dos veículos.
A inquietação decorre do valor desses
dois produtos. Oferecidos atualmente como
opcionais nas concessionárias custam cerca de
R$ 5 mil ao consumidor final. Então, numa conta
simples um empresário poderia multiplicar a
quantia pelo número de veículos e se assustar
sobre o quanto teria de pagar a mais ao renovar
sua frota em 2014!
Naturalmente todos sabem que em
tecnologia, assim como em qualquer
segmento de produção, os preços caem na
proporção do crescimento da escala. Essa
também é a convicção dos proprietários de
locadoras. O que não se sabe, até o momento,
é o patamar da redução.
Faltando pouco mais de um ano para a
obrigatoriedade entrar em vigor nem mesmo os
fabricantes de automóveis têm essa informação.
É o que se pode deduzir da reação das
montadoras consultadas para essa matéria.
Elas preferiram não falar.
Mas, uma fonte (preferiu se manter
no anonimato) informou que, como os
equipamentos deixarão de ser opcionais, as
fábricas de automóveis entendem que não
devem revelar o preço isoladamente. Seria o
mesmo que informar valores de pneus, motor,
câmbio e de outros sistemas.
Consultados, os produtores dos
equipamentos tiveram posturas diferenciadas.
O de air bag optou por silenciar. Mas o principal
fabricante de abs esclareceu as dúvidas.
Segundo Carlo Gibran, gerente de Vendas e
Marketing da divisão Chassis Systems Control
da Bosch, a obrigatoriedade a partir de 2014
impulsionará dois redutores de custo: aumento
de escala e instalação do produto na linha de
montagem.
Gibran enfatiza que ao disponibilizar o
equipamento como item opcional a montadora
inclui nos cálculos os custos da operação logística
– transportes e armazenamento. Ao tornarem-se
itens de séries são entregues pelos fornecedores
minutos antes da montagem. A eliminação do
processo logístico “reduz o custo em cerca
44
Anuário ABLA 2012
Tecnologia
de 10%”, diz. Percentual maior é obtido com a
produção em larga escala.
O executivo da Bosch cita como exemplos
toda a família 1.6 do Polo, da Volkswagen, e o
Gran Siena, da Fiat. Equipados com ABS esses
carros estão sendo comercializados sem provocar
impacto no preço que assuste os consumidores.
No segmento de locação a expectativa é
que a curva de preços siga a trajetória de outros
produtos de um passado recente. “Um carro
com direção hidráulica e ar refrigerado até pouco
tempo era artigo de luxo e caro. Hoje com
as novas tecnologias de produção este valor
agregado aos veículos está suportável”, explica
Paulo Nemer, vice-presidente do Conselho
Nacional da ABLA.
Especificamente sobre ABS e air bag, Paulo
ressalta que hoje os custos no Brasil “são mais
baratos que num passado bem próximo e com
certeza serão mais baratos num futuro próximo”.
Opinião idêntica manifesta Marcio Castelo
Branco Gonçalves, Diretor Regional do ES.
Para ele, os dois equipamentos já estão sendo
incorporados à cultura do brasileiro. “Não creio
que causará choque no consumidor. Mudanças
graduais são absorvidas com mais facilidade”.
Segundo os empresários não haverá corrida
para a compra de carro no final de 2013 com
objetivo de antecipar-se à majoração dos
preços no início do ano seguinte. “As locadoras
estão renovando suas frotas constantemente.
Portanto, não há como fugir dos efeitos do
mercado. Uma hora ou outra você sofrerá as
consequencias”, justifica Marcio. “As locadoras
renovam suas frotas todos os dias, o que irá
acontecer neste período será um aumento de
volume de veículos nas frotas”, diz Paulo.
Como a Resolução 340 não é retroativa,
por um período as locadoras disponibilizarão
modelos de carros com e sem os abs e air bag.
Nesse caso existirão duas tabelas de preços
para o mesmo modelo.
Duas tecnologias no Brasil
Fornecedora de ABS para todas as montadoras instaladas no Brasil atualmente, a
Bosch está preparada para continuar líder a partir de 2014. “Realizamos investimentos na
planta industrial de Campinas (SP) e estamos aptos a fornecer toda a demanda nacional”,
assegura Carlo Gibran, gerente de Vendas e Marketing da divisão Chassis Systems
Control da Bosch.
No Brasil serão utilizadas duas versões tecnológicas
do sistema: a geração 8 será empregada em veículos com
plataformas mais antigas, com mais de cinco anos de
existência. Os modelos lançados a partir de 2010 já estão
preparados para ser equipados com a geração 9.
“Isso não altera a qualidade da frenagem
nem implica na segurança”, garante Gibran. “O ABS é um
componente eletrônico como aparelhos de celular. A cada
geração aperfeiçoa alguns mecanismos, como o consumo
de energia”.
45
Anuário ABLA 2012
Tecnologia
Controle total da empresa
Em um mundo interligado pela tecnologia
da informação a conectividade tornou-se
imprescindível no processo de gestão. Ela
amplia os horizontes e permite ao empresário
ter acesso aos dados de sua empresa, dos
clientes, fornecedores e de órgãos públicos em
poucos segundos.
O Brasil tem os melhores sistemas de gestão
de locadoras do mundo. Controlam inclusive a
utilização física da frota, mediante a utilização de
rastreadores com custos cada vez mais atraentes.
Possibilita, também, acompanhar a situação do
recebimento, processamento e cobrança de
multas; controle e programação da manutenção
da frota; abertura e fechamento de contratos com
controle de limites de crédito e até bloqueio de
locação de veículos a clientes inadimplentes.
Um programa feito sob medida para o
setor permite acesso aos dados das mais
diferentes formas. Pode ser uma pesquisa
específica, como o desempenho individual
de um carro. Nesse caso encontra-se o valor
líquido da compra, montante de juros (em caso
de financiamento) e a quantia final investida;
as despesas operacionais com combustíveis,
revisões, sinistros; problemas mecânicos e
os dias em que esteve parado. É possível ver,
também, o período e valores das locações; o
preço de mercado do carro; a data estimada para
a venda e o balanço: receitas, despesas e lucros
com esse veículo.
O mesmo pode ser obtido sobre o histórico
de desempenho de uma unidade (matriz ou filial)
e o montante de sua contribuição para o conjunto.
No quesito segurança, em poucos segundos
o cadastro de um cliente pode estar na tela,
com documentos, fotos, imagens do cartão de
crédito. Caso o usuário, operador ou gestor,
46
Anuário ABLA 2012
Tecnologia
queira avançar um pouco mais na pesquisa, tem
a opção de acessar informações bancárias e
dados da Serasa.
Em se tratando de preservação do
patrimônio existe a possibilidade de links com
seguradoras e empresas de rastreamento
dotadas de programas que apresentam a
localização do carro 24 horas por dia e informa a
condição momentânea se ele está em operação
ou desligado.
Caso a frota esteja terceirizada, através de
parceria com empresas que fornecem cartão de
combustível fica-se sabendo onde o veículo está
sendo abastecido, o combustível utilizado, além
de valores gastos e até a quilometragem do
veículo naquele instante.
Agendas e sistemas que emitem alertas
sobre datas e prazos para a realização de
determinadas atividades também integram o
programa. O chefe do departamento financeiro
recebe na tela de seu computador a informação
sobre o dia de pagamentos e de recebimentos; o
responsável pela manutenção é notificado sobre
quilometragens dos veículos e períodos para
realizar as revisões; da mesma maneira o gestor
de contratos fica sabendo com antecedência
dos períodos de vencimento da renovação.
O sistema distribui tarefas, porém, cada
mensagem chega somente para o departamento
que deve realizá-las. A prerrogativa de ver
todas elas e acompanhar a execução fica com
o dono da locadora e os executivos a quem ele
conceder esse direito, através de senhas. No
total os gestores podem obter a visualização
holística da companhia em 150 relatórios com
dados de todos os departamentos, produtos,
processos, pessoas, clientes, fornecedores,
dentre outros. Ou todos agrupados, porém, com
vários formatos de apresentação.
Uma empresa que se utiliza de um sistema
de ponta, iguala-se às maiores locadoras do
País em capacidade de gestão e atendimento,
podendo ter acesso, inclusive, às centrais de
reserva internacionais.
A interação com órgãos públicos como a
Receita Federal, por exemplo, torna possível
a exportação contábil dos dados da empresa
que, integrado ao software de contabilidade,
fornecerá informações consistentes para
o SPED, livrando a empresa de multas por
fornecimento de dados inexatos à Receita.
Uma das preocupações dos empresários
com uso de TI está no valor do investimento.
Afinal, faz parte da tradição associar tecnologia a
custo elevado. Dentre os programas de melhor
nível de conteúdo para locadoras existente
no Brasil, um deles – Fleet Max – custa R$
1.650,00 para instalação e R$ 132,00 por mês
para licença de uso simultâneo, ou seja, por
usuário que acesse o sistema ao mesmo tempo,
independentemente de quantas máquinas o
mesmo for instalado.
Faz-se necessário, portanto, buscar
informações sobre os resultados que
proporciona para saber se o retorno compensa o
investimento. A empresa responsável pelo Fleet
Max informou que cerca de 100 locadoras de
veículos já o utilizam no País.
47
Anuário ABLA 2012
Institucional
Rumo à consolidação
O segmento de locação de veículos no
Brasil se mantém dinâmico. As locadoras
investem em todas as áreas de atuação visando
manter elevado o nível de serviços ao mercado.
Acompanhando o ritmo de seus associados,
a Associação Brasileira de Locadoras de
Automóveis (ABLA) está reforçando o quadro de
pessoal e a estrutura de atendimento.
No momento, a ABLA está implementando
e aprimorando seus processos de comunicação
com os vários atores envolvidos na dinâmica do
setor. A intenção é facilitar ainda mais o acesso
às consultas, via centro de documentação, para
disponibilizar informações corretas no momento
em que o associado precisar.
Tudo o que diz respeito ao universo
dos dados institucionais e mercadológicos,
informações sobre sinistros ou tributação,
dentre outras estatísticas, muitas das quais já
disponíveis, serão reorganizadas. Segundo Jorge
Machado, gerente administrativo da ABLA, o
mercado está carente desses números e será
suprido de maneira adequada.
A ABLA também recebe dezenas de
contatos de pessoas físicas que buscam
informações sobre locadoras, que fazem
reclamações sobre atendimento entre outros.
São clientes que entram em contato com a
entidade para encontrar locadoras no Brasil,
além de clientes de concessionárias fazendo
críticas ou elogios às empresas, consultores
e estudantes solicitando dados para as
tarefas escolares, potenciais empreendedores
querendo sugestões para entrar no negócio.
48
Anuário ABLA 2012
Institucional
“Atendemos a todos com a mesma atenção.
Não deixamos ninguém sem resposta”, garante
o gerente. Ele acrescenta que muita gente se
surpreende quando recebe a resposta.
Simultaneamente às ações institucionais
a associação atua junto aos órgãos públicos
com objetivo de apresentar às autoridades
os problemas que certas leis ou normas
causam ao setor. Um exemplo atual é da
Resolução 363 do Conselho Nacional de
Trânsito, que exige reconhecimento de firma
em cartório por autenticidade, tanto do dono
do veículo (locadora) bem como do condutor
que ocasionou a infração de trânsito, para
transferência de infração (multa e pontos
na carteira) do proprietário do carro para o
verdadeiro condutor do veículo no momento da
autuação.
O objetivo é otimizar as ferramentas online
de comunicação. Todos os associados têm
acesso exclusivo ao Portal ABLA para consultar
as políticas atuais vigentes, dúvidas jurídicas
entre outras informações.
A pauta atual da ABLA conta com outras
reivindicações e ponderações, como redução
do Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA) e linha de crédito específica
para empresários do setor, similar as que já
foram concedidas a outros segmentos (BNDES).
A ABLA está determinada a buscar
mais representatividade junto aos setores
públicos, além de aumentar a qualidade e o
profissionalismo, atendendo de forma igualitária
todos os seus associados.
O setor vivencia um período de avanço em
vários sentidos e na consolidação estrutural
das locadoras. Há grande potencialidade para
crescimento em áreas ainda pouco exploradas
como, por exemplo, a locação de veículos para
lazer, somente no final de semana.
A
MITSUBISHI
49
Anuário ABLA 2012
Institucional
Segurança pública,
liberdade individual
Existe uma disparidade conceitual no
emprego da segurança pública com as
consequências às liberdades individuais dos
cidadãos. Se a eficiência da primeira implica
em restrição da segunda, a adoção de práticas
intermediárias também leva a resultados parciais
e, por vezes, insatisfatórios.
O tema segurança x privacidade é
recorrente. Esteve em pauta recentemente
quando se discutiu se as empresas poderiam
“vigiar” e-mails dos funcionários e suas visitas
às páginas da internet.
Tornou-se necessário na atualidade para
debater a Resolução nº 245/07, do Conselho
Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece
a obrigatoriedade da instalação de equipamento
localizador em todos os automóveis, comerciais
leves, caminhões, ônibus, ciclomotores e
motocicletas. O dispositivo deveria ser instalado
pela montadora, ou seja, ele não seria opcional.
A determinação foi comemorada pelos
defensores da segurança como um instrumento
capaz de inibir roubos e furtos de carros, pois
permite sua localização imediata. Contudo,
tornou-se objeto de contestação jurídica devido
ao fato de “expor” a rota do condutor do
carro, incluindo-se aí sua circulação para fins
particulares.
Se a dialética é o alicerce da democracia,
é louvável que a sociedade tenha o direito de
conhecer os prós e contras das medidas e dos
processos que podem afetar seu cotidiano e,
entre eles, escolher o que mais lhe convém.
Nesse caso a opção pode ser, inclusive, de
50
Anuário ABLA 2012
Institucional
arcar com os custos financeiros de uma taxa de
seguros mais elevada à medida que roubos e
furtos aumentam. O rastreador não vai impedir
o ato do roubo/furto, porém, será um facilitador
para recuperar o veiculo, patrimônio da locadora.
Enquanto a questão não está totalmente
resolvida, as locadoras fazem o que é possível
para restringir os golpes dos quais são vítimas.
O cadastro antecipado é um instrumento. Nesse
caso, a locadora solicita apenas alguns dados
pessoais e cópia do cartão de crédito.
Porém, 5% dos potenciais novos clientes se
recusam a passar informações antecipadas. E
quando chegam ao balcão geralmente exigem
rapidez na conclusão do processo e liberação
do carro. Normalmente os apressados é que
despertam algum tipo de não conformidade.
O que se pode deduzir de tal situação é
que o provérbio “Segurança nunca é demais”,
empregado com sucesso em diversos setores
de atuação, precisa de revisão para ser utilizado
em segurança pública. Afinal, há outras
vertentes focadas na segurança; parece que
tudo o que se cria é insuficiente para bloquear
as ações das quadrilhas organizadas. Elas
demonstram capacidade para superar bloqueios
de toda e qualquer espécie.
A inteligência é o melhor instrumento.
Contra aqueles que só observam a engenharia
de nossas criações para descobrir o sistema e
praticar o mal, a capacidade de reinventar a todo
instante pode fazer a diferença para estarmos
sempre à frente. Nesse processo a agilidade é
fundamental.
A
SEGPLUS
51
Anuário ABLA 2012
Segurança
Aumento nos delitos:
a lei e o consumidor
Locadoras e seus clientes, assim como
a sociedade brasileira, sempre foram vítimas
de roubos e furtos de veículos. Apesar dos
dispositivos de proteção e rastreamento de
carros implantados por empresas privadas e
das ações de coerção prometida pelos órgãos
públicos, o problema só aumenta. Na proporção
inversa, as estatísticas de recuperação mostram
gráficos decrescentes.
No estado do Espirito Santo, nos últimos
meses o índice de roubo aumentou em 50% e o
índice de recuperação é próximo de zero.
Um dos motivos para tal ousadia dos
bandidos foi revelado pelo delegado titular da
Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de
Curitiba (DFRV), Marco Antonio de Goes. Tratase da Lei n.º 12.403/2011, que permite fiança
para crimes com pena de até quatro anos,
como é o caso de furto e receptação.
A Lei afetou diretamente o trabalho da
polícia. “A legislação permitiu um afrouxamento
da pena e aumentou a sensação de
impunidade”, lamenta o delegado. Ao justificar
o crescimento de 9,4% em furtos e roubos
de veículos ocorridos no estado do Paraná no
primeiro trimestre de 2012, em comparação com
o mesmo período do ano passado, o delegado
explicou: “Na maioria dos casos o transgressor
não admite que roubou o veículo e é autuado por
receptação. Ao pagar a fiança o sujeito está em
liberdade.”
Os criminosos estão mais ousados, porém,
existem estatísticas sobre os locais onde
são registradas mais ocorrências, os quais
requerem cuidados redobrados de condutores
de veículos. Mas, por falta de conhecimento
ou atenção, as precauções nem sempre são
tomadas. No caso dos assaltos à mão armada,
a grande maioria ocorreu em áreas que esse
tipo de crime é comum. Com certeza uma
atenção maior por parte do condutor atenuaria o
numero de assaltos.
Com o objetivo de evitar, ou pelo menos
reduzir os prejuízos, o procedimento mais
adotado pelas locadoras é o seguro. Em algumas
locadoras todos os carros são locados somente
com seguro.
52
Anuário ABLA 2012
Segurança
Para Maira Feltrin, assessora da Fundação
de Proteção de Defesa do Consumidor (Procon)
de São Paulo, o locatário não é obrigado a
contratar o seguro. “O consumidor tem de
conhecer todas as condições para decidir. Tem
de saber, por exemplo, que durante o período
da locação é o responsável pelo bem e deve
devolvê-lo à empresa. Mas, contratar o seguro
é uma opção sua, não da locadora”.
Ela orienta as empresas a terem as
recomendações escritas e que o consumidor
comunique sua decisão também escrita e assinada.
Se o empresário tem motivos para se
preocupar com as conseqüências da Lei
12.403, felizmente pode comemorar o aumento
no nível de conscientização do consumidor.
Atualmente ele aceita pagar um pouco mais
para evitar prejuízos maiores, a maioria opta por
algum tipo de cobertura de risco.
Conheça a Lei 12.403
• Publicada em 4 de maio de 2011, a Lei 12.403
entrou em vigor 60 dias depois. Assinada pela
presidente da República, Dilma Roussef, e pelo
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo tem
como título “Da Prisão, das Medidas Cautelares
e da Liberdade Provisória”.
• O artigo 283 inicia com a seguinte redação:
“Ninguém poderá ser preso senão em flagrante
delito ou por ordem escrita e fundamentada
da autoridade judiciária competente, em
decorrência de sentença condenatória
transitada em julgado ou, no curso da
investigação ou do processo, em virtude de
prisão temporária ou prisão preventiva”.
• Veja a seguir a transcrição literal do artigo 310:
• “Art. 310 Ao receber o auto de prisão em
flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:
• I - relaxar a prisão ilegal; ou
• II - converter a prisão em flagrante em
preventiva, quando presentes os requisitos
constantes do art. 312 deste Código, e se
revelarem inadequadas ou insuficientes as
medidas cautelares diversas da prisão; ou
• III - conceder liberdade provisória, com ou sem
fiança.
• “Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto
de prisão em flagrante, que o agente praticou o
fato nas condições constantes dos incisos I a III
do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de
7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá,
fundamentadamente, conceder ao acusado
liberdade provisória, mediante termo de
comparecimento a todos os atos processuais,
sob pena de revogação.” (NR)”
53
Anuário ABLA 2012
Bolívia
Bolívia na berlinda
O trabalho intensivo da Associação
Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA)
e de outras entidades no sentido de informar
à sociedade sobre a grande quantidade de
veículos roubados no Brasil que circulam
na Bolívia provocou repercussão na mídia,
interesse de autoridades brasileiras e reação do
governo boliviano.
“Precisamos interromper um ciclo perverso
que gera suspeita, alimenta o narcotráfico e cria
um clima de insegurança na zona de fronteira”,
declarou Marcel Fortuna Biato, embaixador do
Brasil na Bolívia.
Por sua vez o governo Evo Morales tentou
amenizar as críticas criando a Lei de Saneamento
do Veículo, por meio da qual os proprietários
de carros irregulares no país poderiam legalizálos. Foi a fórmula encontrada para se livrar
rapidamente da situação incômoda.
Cerca de 123 mil bolivianos correram para
legalizar seus automóveis. Segundo informação
oficial, durante o processo foram identificados
8,5 mil carros fabricados no Brasil, porém,
somente 483 considerados em situação
irregular!
Em março de 2012 o ministro dos
Negócios Estrangeiros de Estado Adjunto da
Bolívia, Juan Carlos Alurralde, divulgou que o
governo pretende repatriá-los, desde que os
proprietários os solicitem.
Contudo, os dados do governo boliviano
estão distantes das estimativas de autoridades
brasileiras. A Polícia Federal do Brasil estima que
15 mil carros brasileiros roubados encontram-se
na Bolívia. Números da ABLA também mostram
quão subestimadas estão as estatísticas
“oficiais”, pois no território do país vizinho
circulam mais de 1.200 carros de propriedade
das locadoras associadas.
O trabalho da ABLA continua. O resultado
de suas ações está evidenciado na reação do
governo boliviano, que reconheceu a existência
do problema. Talvez seja o primeiro passo no
longo caminho que trará os veículos de volta
para os seus legítimos proprietários no Brasil.
A propósito, recentemente a ABLA criou um
programa de recuperação dos veículos roubados/
furtados e levados para a Bolívia. “Identificamos
um tipo de golpe em que o cliente alugava o
carro por até seis dias e depois dizia ter sido
roubado, mas essa mesma pessoa cruzava a
fronteira”, revela Paulo Gaba Jr., presidente do
Conselho Nacional da associação.
54
Anuário ABLA 2012
yesbrasil.net
A
A gestão técnica no sinistro e na desativação da frota,
traz inúmeras vantagens para sua locadora.
CESVI
Adequação dos procedimentos, evitando retrabalho e desperdício
Padronização dos processos
Agilidade e segurança
Aumento da produtividade
Redução do custo de reparação/manutenção
Maximização dos lucros
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operacional é um diferencial que garante conquistas.
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Frota
Terceirização: maior eficiência
e melhor resultado
A crise econômica que afeta os países
desenvolvidos pode gerar novo fluxo migratório
de empresas européias, americanas e asiáticas.
Com seus mercados de origem reduzidos e
com dificuldade para exportarem devido aos
mecanismos de proteção criados pelo governo
brasileiro, companhias planejam se instalar no
Brasil de olho no seu potencial de crescimento.
Esse movimento elevará o nível de
competitividade local. Somente serão bem
sucedidas as empresas que aumentarem a
eficiência por meio de avanços no campo da
produtividade e da redução de custos. O grau
de precisão terá de ser absoluto; qualquer
desperdício fará grande diferença, prevêem
analistas.
Dentre os setores com potencialidade de
melhorar os resultados, o de frotas merece
destaque. Por meio da terceirização dos seus
veículos a empresa obtém ganhos operacionais
e, consequentemente, melhores resultados
financeiros.
A primeira vantagem está no fim da
imobilização de um volumoso capital em
veículos. Uma companhia que precisa operar
com centenas de veículos ininterruptamente
tem de contar com vários outros na reserva.
Eles entram em ação nos momentos em que
os titulares são encaminhados para a revisão
programada; têm de ir às oficinas devido a
problemas mecânicos; ficam fora de operação
em decorrência de acidente.
A frota terceirizada, além de eliminar os
investimentos para formação desse ativo,
mantém a totalidade da frota operando, pois
56
Anuário ABLA 2012
Frota
em caso de problema com um veículo a
empresa recebe o substituto imediatamente.
A terceirização é importante para deixar a
empresa mais ágil, voltada para sua missão e
competitividade, buscando redução de custos e
qualidade nos serviços prestados.
Também deixarão de existir as perdas com
a depreciação natural da frota. Um veículo
deprecia em média 15% ao ano, mas no primeiro
ano a perda fica em torno de 20% a 25%
dependendo da marca e do modelo.
Outra vantagem propiciada pela terceirização
é que a empresa passa a contar com uma frota
sempre nova. Dependendo da necessidade e
da utilização todos os veículos são trocados
com um ou, no máximo, com dois anos de uso.
Engana-se, porém, quem pensa que a
terceirização proporciona benefícios somente
para as grandes frotas.
Na tercerização existe a flexibilidade para a
negociação sobre o formato do contrato e o que
ele inclui de serviços, podendo deixar o locatário
absolutamente livre de qualquer compromisso
com seguros, revisões, peças, reposição de
veículos dentre outro compromissos. Conheça
as vantagens no quadro abaixo.
Vantagens da terceirização
Itens de custo
Frota própria (Custos)
Frota terceirizada
(Benefícios)
Licenciamento e
Emplacamento
Sua empresa administra
Já vem licenciado e emplacado
Distribuição logística
do veículo
Sua empresa distribui
Entregue onde solicitado
Seguros
Sua empresa contrata e custeia
Já incluso no aluguel
Peças de reposição
Sua empresa procura e adquire
A locadora paga a conta
Pessoal para manutenção
Sua empresa contrata e remunera
Pessoal da locadora/rede
Veículo reserva
Sua empresa tem que manter
Fornecido pela locadora
Assistência 24 horas
Sua empresa tem que contratar
Serviço da locadora
Roubo, Incêndio ou Colisão
Sua empresa assume
O risco é da locadora
Assessoria Jurídica
Sua empresa contrata
A Locadora cuida de tudo
Oportunidade do capital
Sua empresa investe na frota
A locadora investe na frota
Impostos
Sua empresa paga
As despesas são da locadora
Renovação da Frota
Sua empresa investe
Por conta da locadora
Ociosidade da Frota
Sua empresa paga
Por conta da locadora
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Anuário ABLA 2012
Montadoras
58
Anuário ABLA 2012
Montadoras
59
Anuário ABLA 2012
SEST/SENAT
Metas superadas
Quando foi criado, em 1993, os mais otimistas
sonhavam com um SEST/SENAT que pudesse
cumprir uma missão de apoio à formação de
mão de obra para o setor de transporte e que
oferecesse uma boa estrutura de saúde, lazer,
esporte e cultura. Após 18 anos e meio de sua
instituição, o SEST/SENAT foi além dos melhores
sonhos.
Embora, em constante aperfeiçoamento, a
entidade pode ser dada como consolidada, no que
se refere à realização de sua missão. As metas
de assistência ao trabalhador em transporte, aos
seus familiares e à comunidade, onde se instala,
foram atendidas com folga. Desde sua criação,
foram contabilizados mais de 100 milhões de
atendimentos ao seu público.
Em 2011, O SEST/SENAT capacitou
1.156.630 profissionais nos mais de 250 cursos
oferecidos, contra 1.085.468, em 2010, ou seja,
um incremento de 10,6%, em apenas um ano.
Nas áreas de saúde, esporte, lazer e cultura o ano
de 2011 também representou um crescimento
significativo. O total de atendimentos realizados
nos consultórios médicos e odontológicos,
somando-se às atividades físicas, esportivas,
sociais, culturais e recreativas atingiu 6.726.494,
representando um aumento de 11,1%, em relação
a 2010, quando foram atendidas 6.043.117.
Os números comprovam a efetiva importância
do SEST/SENAT para melhoria da qualidade de
vida dos trabalhadores em transportes e de toda
a comunidade. As pessoas que passam pelos
cursos de capacitação da entidade recebem
preparação profissional que pode representar
ascensão em seus trabalhos ou novo emprego,
com melhores perspectivas de remuneração.
Da mesma forma, os atendimentos em saúde,
esporte, lazer e cultura representam uma vida
melhor e mais feliz para as pessoas ligadas ao
SEST/SENAT.
Portanto, o SEST/SENAT está efetivamente
melhorando as vidas dos trabalhadores do
setor transportador. E não se trata apenas do
aspecto social, que é importantíssimo. Mas, não
60
Anuário ABLA 2012
SEST/SENAT
devemos nos esquecer do impacto econômico
que representa para as empresas transportadoras
poder contar com mão de obra especializada,
treinada nos cursos oferecidos pela instituição.
Formação de Novos Motoristas
No segundo semestre do ano passado,
lançamos o Programa de formação de Novos
Motoristas para o Mercado de Trabalho, elevando
a oferta de mão de obra especializada, atendendo
assim, a carência que vem sendo verificada no
setor transportador de carga e passageiros, em
razão do crescimento econômico nos últimos anos.
Os cursos estão sendo realizados nas
Unidades do SEST/SENAT em todo o Brasil. O
alvo da formação são motoristas recém habilitados
e sem experiência no setor de transporte. Os
profissionais têm a opção de escolher a formação
para a condução de caminhões, carretas e ônibus
(urbano e interurbano). A iniciativa do SEST/SENAT
permite a inclusão de novos cidadãos no mercado
formal de trabalho, atendem as necessidades do
mercado e garantem a sustentabilidade econômica
da atividade transportadora.
O Transporte na Copa
Outro projeto importante que vem sendo
desenvolvido no SEST/SENAT é o “Transporte na
Copa”, cujo objetivo é preparar e qualificar taxistas,
motoristas de ônibus, agentes de bordo (ônibus de
turismo), cobradores, atendentes das empresas de
táxi e das locadoras de veículos para a prestação
de serviços com excelência profissional, tendo em
vista o público esperado para Copa do Mundo de
Futebol, que acontecerá no Brasil em 2014.
O projeto não apenas possibilita o
desenvolvimento de profissionais do setor, através
da formação e da capacitação necessárias com
vistas à Copa do Mundo, como também fomenta
a geração de empregos, possibilitando a criação de
atrativos para os investimentos públicos e privados
no setor e aperfeiçoando a qualidade dos serviços
relacionados ao transporte.
“O Transporte na Copa” está sendo
desenvolvido pelo SEST/SENAT em suas Unidades
Operacionais localizadas nas 12 cidades-sede da
Copa do Mundo de 2014: Brasília (DF), Salvador
(BA), Cuiabá (MT), Natal (RN), Recife (PE), Curitiba
(PR), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Belo
Horizonte (MG), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS)
e Manaus (AM), e deverá beneficiar cerca de 390
mil profissionais do setor.
O SEST/SENAT vem renovando o sucesso
de suas ações, a cada ano. Está prevista, para
2012, a ampliação dos atendimentos, novas
unidades estão sendo inauguradas em cidades
com potencial econômico e de intensa atividade
transportadora, em todas as regiões do país.
Novos projetos estão sendo desenvolvidos.
Diante de tamanhas conquistas e de resultados
tão exuberantes, o SEST/SENAT surge como
um dos maiores projetos sociais em atividade no
país. Orgulho dos transportadores, orgulho dos
trabalhadores em transporte, orgulho do Brasil.
61
Anuário ABLA 2012
FENALOC
A força da
representatividade
Artigo de
José Adriano Donzelli
Presidente da Federação Nacional das Empresas
Locadoras de Veículos Automotores (FENALOC)
Muitos têm me questionado sobre a
necessidade de uma federação para o setor de
locação de carros. Nos seus argumentos falam
que hoje as federações a que estamos filiados
são demasiadamente fortes e que os serviços
oferecidos por elas são suficientes.
São argumentos válidos e consistentes,
porém, no meu entender, são insuficientes,
pois lhes falta a visão de processo.
Hoje os dezessete Sindiloc’s que existem
no Brasil estão divididos em federações do
comércio, de transportes, de serviços, entre
outros. Apesar de o nosso negócio permear
todas estas atividades, falta às entidades
citadas o entendimento da complexidade de
nossa atividade.
Questões que afligem nosso setor, como
a súmula 492, multas de trânsito, tributárias
62
Anuário ABLA 2012
FENALOC
e trabalhistas nunca serão entendidas com a
profundidade necessária, o que dificulta a busca
de soluções.
Portanto, enquanto estivermos a reboque
de organizações que não estejam voltadas
totalmente para nossa atividade, seremos no
máximo coadjuvantes e nunca protagonistas
de nossa própria história. Tenho certeza que
devemos e podemos buscar mais.
O sentido da existência da Fenaloc não
está no fato do que ela pode fazer pelo setor,
mas pela força de sua representatividade, e por
nos trazer nossa identidade. Enfim, por ser a
sinergia que une todo o setor, coordenando os
esforços dispersos dos sindilocs numa força
transformadora de nossas realidades.
Só a Fenaloc nos trará o princípio de
autoridade que nos fará honrar nossos
compromissos e alianças firmadas. Assim
seremos fortes e poderemos influenciar e
transmitir nossos valores.
É claro que não temos a estrutura que estas
federações detêm hoje, mas será que quando
elas nasceram não passaram pelas mesmas
dificuldades? Entendo que vivemos em uma
época em que a ansiedade do imediatismo
turva nossa visão de processo. Estamos na era
do “fast”, das repostas rápidas, do fastfood, em
que a rapidez é mais valorizada que solidez.
Queremos gozar do benefício sem nos
submetermos aos processos, porém, tenho a
experiência de saber que nenhum fruto pode
ser colhido antes do tempo; que do plantio
à colheita tudo tem seu devido tempo; que
qualquer intervenção durante o processo pode
comprometer cabalmente os resultados.
Por mais frágil que seja a semente ela já
carrega todo o código, todos os princípios, toda
a determinação da árvore e dos frutos, ou seja, a
fundamentação dos processos. Assim, mais do
que saber onde podemos chegar, temos que ter
a certeza de onde viemos, mais do que aquilo
que seremos, a consciência do que já somos.
Quando somos escolhidos a liderar
processos temos a obrigação de corrigir estas
distorções de entendimento. Mesmo correndo
o risco da crítica e da incompreensão temos de
avançar; mesmo quando tivermos bons motivos
para desistir devemos preservar. Não podemos
deixar que a nossa percepção da realidade
momentânea de impossibilidade seja fator
limitador de um futuro brilhante.
Que Deus esteja conosco nesta jornada.
63
Anuário ABLA 2012
PQA
12
20
PQA entra
em nova etapa
Em 2012 o Programa Nacional de
Capacitação e Qualificação ABLA (PQA)
completa cinco anos. Um dos cursos
programados para esta temporada é o “Preço
Certo”, destinado aos gestores das locadoras.
O PQA foi desenvolvido aos profissionais
das locadoras de veículos em 2007 pela ABLA,
com o objetivo de melhorar a qualidade na
prestação dos serviços e aumentar a visão
estratégica dos gestores. O seu conteúdo está
disseminado em livros, manuais, literatura online
e indicadores. Além de seminários, minicursos
e palestras com foco na profissionalização que
foram desenvolvidos gratuitamente!
“Nosso setor era carente de procedimentos,
regulamentos e padrões. Tínhamos, e temos
muita propriedade intelectual, de décadas de
experiência, mas nada registrado. Da mesma
forma, era necessário preparar a mão de obra”,
diz José Adriano Donzelli, coordenador do
projeto e atual Presidente da Fenaloc (Federação
Nacional das Locadoras de Automóveis).
No aspecto capacitação, a ABLA buscou
parcerias pioneiras, como a Fundação de
Estudos e Pesquisas Socioeconômicos
(Fepese) da Universidade Federal de Santa
Catarina, que aplicou cinco cursos à distância,
durante oito meses, divididos em módulos:
Gestão Empresarial, Gestão de Frotas, Gestão
Administrativa e Financeira, Atendimento
Operacional, Qualidade em Vendas e Mercado
& Marketing. “É importante ressaltar que o
conteudo foi desenvolvido em conjunto entre
acadêmicos, empresários, equipe técnica
e construído também pelos alunos que
participaram desses treinamentos. Diversos
seminários e pesquisas foram implementados”,
reforça Donzelli.
O trabalho resultou em cursos customizados,
na medida para as necessidades do setor,
elaborados por quem entende de ensino,
com material didático composto por livros,
DVDs com videoaulas, teleconferências, entre
outros. Desde 2007, aproximadamente 4.600
pessoas participaram das ações de qualificação
direcionados tanto para profissionais que atuam
64
Anuário ABLA 2012
PQA
na linha de frente, quanto aos empresários,
gestores e líderes do setor de locação.
Além dos cursos à distância, foram
promovidos seminários e palestras de
qualificação nos Núcleos do Conhecimento, que
aconteceram paralelamente ao Salão e Fórum
ABLA, nas edições de 2009 e 2011.
Segundo Donzelli, o PQA é um processo
contínuo. “Atualmente está em fase de avaliação
e reformulação, com os mesmos objetivos
iniciais: ampliar a visão estratégica das empresas
e a qualidade dos serviços prestados.”
A ABLA também apoia as ações do
Ministério do Turismo, relacionadas à
qualificação da mão de obra para a Copa. Como
o Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (Pronatec) que hoje oferece
32 cursos gratuitos, relacionados ao receptivo
turístico, além de inglês, espanhol e libras
(linguagem de sinais).
Capacitação motiva funcionários
O Programa Nacional de Capacitação e Qualificação (PQA) foi uma inovação
que rendeu avanços a passos largos, rumo à profissionalização do segmento de
locação de veículos. Anteriormente, os conhecimentos sobre o setor ficavam
restritos à liderança. No geral, um conhecimento limitado à administração do seu
próprio negócio, sem uma visão geral do mercado implica nas práticas de gestão,
concorrência, competitividade, planejamento a médio/longo prazo e nos planos de
carreira.
Como esse cenário, algumas locadoras tinham dificuldades para realização
de certas atividades mais eficientes e eficazes, inclusive, recrutar e selecionar
mão de obra. Faltava um descritivo de cargo e função padronizado para o setor.
O PQA supriu essa demanda e já reflete positivamente nos resultados. Conhecer
melhor as peculiaridades do seu trabalho, o negócio como um todo fica mais
dinâmico e atinge resultados mais positívos. Com isso, a produtividade aumenta
e o atendimento direto ao cliente reverte em fidelização. O PQA inovou e ousou.
Hoje muitos gestores de locadoras incentivam os seus profissionais a
investirem em qualificação. Algumas empresas que motivam o aprendizado
contínuo, chegam a subsidiar 50% do pagamento de cursos, como ensino médio,
graduação, idiomas ou outros que contribuam para o aperfeiçoamento das
funções exercidas na locadora.
Para atender à demanda crescente do setor, que tem acompanhado a
evolução econômica do País, é preciso conhecer muito bem o mercado, para
enxergar e criar oportunidades de negócios. E, para isso, a força de trabalho tem
que ser aprimorada constantemente, dos dirigentes ao pessoal da linha de frente.
65
Anuário ABLA 2012
Artigo
2011 - O Ano Jurídico
Adriano Augusto Pereira de Castro
Advogado – Assessor jurídico da ABLA
2011 foi um ano com diversos eventos
jurídicos de interesses à indústria de locação
de veículos. O ano começou sob a sombra
do início da vigência da Resolução 363, a qual
estabelece procedimentos para a notificação
e processamento para aplicação de sanções
por infrações de trânsito. A Resolução
363/2010 prevê em sua redação original novos
procedimentos administrativos que não se
acoplam à realidade do setor de locação de
veículos, tais como o reconhecimento de
firma por autenticidade para o preenchimento
do formulário e a apresentação de cópias
autenticadas em cartório de todos os
documentos comprobatórios da posse do
veículo. Inicialmente prevista para entrar em
vigor em 2011, o DENATRAN decidiu em boa
hora adiar o início de sua vigência para 2012,
sensível às várias sugestões apresentadas
pela ABLA e outros setores da sociedade para
aperfeiçoamento da Resolução 363.
No Ceará tivemos em dezembro de
2011 a excelente notícia da decisão do
Tribunal de Justiça do Ceará que decidiu
pela inconstitucionalidade das locadoras de
veículos serem responsabilizadas pelas multas
decorrentes de infrações de trânsito. Trata-se do
primeiro precedente em segunda instância nesse
sentido e o precedente judicial mais importante
do ano, pois o TJCE analisou em profundidade
as questões apresentadas e decidiu que o
Código de Trânsito estabelece que as locadoras
de veículos só serão responsabilizadas por
infrações de trânsito decorrentes da regularidade
jurídica e mecânica de seus veículos. Com
esta importante decisão se abre caminho para
rediscutir entendimento jurisprudencial que criou
o regime de responsabilidade sem culpa das
locadoras por infrações de trânsito cometidas
por seus clientes.
No Amazonas, Manaus promulgou lei que
estabelece a exigência do ISS na locação de
veículos com motorista. A lei manauense pode
ser de discutível constitucionalidade, mas se
trata de mais um capítulo no longo debate na
distinção dessa modalidade da indústria de
locação de veículos. Na atividade de transporte,
a empresa é contratada para atingir um objetivo
específico: trasladar pessoa ou coisa de lugar
para outro. Na locação de veículos, com ou sem
motorista, o que se oferece é a disponibilidade
do veículo para ser utilizado conforme a
conveniência do locatário. A eventual inclusão
de motoristas à locação apenas agrega mais
um serviço dentre vários oferecidos pelas
locadoras sem desnaturá-la em atividade de
transporte. As locadoras de veículos obtiveram
contínuas vitórias nos Tribunais, mas a questão
66
Anuário ABLA 2012
Artigo
ocasionalmente reaparece, como neste caso de
Manaus.
No Paraná, Curitiba precisou modificar sua
estrutura de trânsito em virtude da declaração
judicial da incompetência da URBS Urbanização
de Curtiba S/A para fiscalizar o trânsito e
aplicar multas. Trata-se de importante caso que
reforça linha jurisprudencial traçada pelo STJ
Superior Tribunal de Justiça sobre a questão,
pois se entendeu incompatível o objetivo de
lucro das empresas com o interesse público na
fiscalização do trânsito.
Em Minas Gerais, o TJMG decidiu pela
inconstitucionalidade da lei mineira que
implementou no Estado o Convênio ICMS
64/2006, do CONFAZ. O Convênio 64/2006
criou novo imposto, o “ICMS da Locação de
Veículos”, exigindo que as locadoras de veículos
paguem ICMS na venda de seus veículos
adquiridos há menos de doze meses. O Convênio
64/2006 foi adotado por muitos outros Estados,
servindo o caso como importante precedente.
Além de tributação inconstitucional o Convênio
64/2006 criou critérios próprios para determinar
o fato gerador, base de cálculo e outros
elementos do imposto, criando regime tributário
substancialmente mais gravosos às locadoras
de veículos. O processo foi remetido ao STF
(Supremo Tribunal Federal) para se decidir por sua
repercussão geral, isto é, para que o caso sirva de
orientação aos demais Tribunais do país.
No Rio de Janeiro o Governo Municipal
publicou PMI Procedimento de Manifestação
de Interesse convidando a iniciativa privada a
desenvolver estudos de viabilidade técnica e
econômica para implementar sistema de locação
de veículos elétricos. Trata-se de elogiável
iniciativa do Município, que alia a figura da PMI
como instrumento legítimo e isonômico para o
intercâmbio de conhecimentos e informações
com iniciativa privada à visão da locação de
veículos, como componente do sistema de
transporte público.
Em retrospectiva, 2011 foi um ano com
grandes resultados positivos para a indústria de
locação de veículos.
67
Anuário ABLA 2012
Conselho
Nacional
2011
Conselho Nacional
Em certas circunstâncias o auto elogio pode
parecer personalismo. Mas, quando nos referimos
ao corpo diretivo da ABLA estamos tratando
apenas do reconhecimento merecido!
Afinal, se no universo da gestão empresarial,
o profissionalismo é um componente elementar,
por si só não gera resultados. Agregados a essas
características são necessárias outras qualidades
como a competência e os valores intrínsecos de
personalidade, como a ética e o comprometimento.
Sem ser pedante, mas, por uma questão
de justiça, a ABLA revela que sente orgulho
das pessoas que fazem parte das diretorias,
dos conselhos e comissões em geral; enfim,
dos profissionais que direta ou indiretamente
contribuem para construir uma das entidades mais
importantes e sérias do Brasil!
Conheça quem são esses empresários
e executivos que atuam em todo o território
nacional num processo de sinergia que trazem os
resultados satisfatórios para a ABLA e contribuem
também para crescimento do País. (O conselho
abaixo refere-se ao biênio 2010 e 2011).
Paulo Gaba Jr.
Presidente
Paulo Roberto
do Val Nemer
Vice-Presidente
João Claudio Bourg
Presidente Executivo
Alberto de
Camargo Vidigal
Titular
Alberto Faria
da Silva
Titular
Carlos César
Rigolino Junior
Titular
José Adriano
Donzelli
Titular
68
Anuário ABLA 2012
Luiz Lopes
Mendonça
Titular
Conselho
Nacional
2011
Nildo
Pedrosa
Titular
Alberto Nemer Neto
Suplente
Eládio Paniágua Jr.
Suplente
Roberto Bacelar
Portugal Filho
Titular
Saulo Tomaz
Fróes
Titular
Carlos Benedito
Adão Teixeira
Suplente
Carlos Roberto
Pinto Faustino
Suplente
João Carlos
de Abreu Silveira
Suplente
Nelma Cavalcanti
Suplente
Luiz Carlos Lang
Suplente
Valmor Emilio
Weiss
Titular
Cássio Lemmertz
Suplente
Marcelo Ribeiro
Fernandes
Suplente
Reinaldo Tedesco
Petrone
Suplente
Paulo Miguel Jr.
Suplente
69
Anuário ABLA 2012
Diretorias
Conselho
Regionais
Fiscal
2011
Conselho Fiscal
Antonio Pimentel
Titular
Joades Alves
de Souza
Suplente
Eduardo Corrêa
da Silva
Titular
Félix Peter
Suplente
Flavio Gerdulo
Titular
João Regueira
de Souza Filho
Suplente
Jacqueline
Moraes de Melo
Titular
Emerson Ciotto
Suplente
Paulo H. Bonilha Junior
Titular
José Zuquim
Militerno
Suplente
Raimundo Nonato
de Castro Teixeira
Titular
Marco Antonio
de Almeida Lemos
Suplente
70
Anuário ABLA 2012
Diretorias
Regionais
2011
Diretorias
Regionais
Victor Simões da Silva
Amazonas
José Emílio Houat
Pará/Amapá
Norte
Fábio Bertozzi
Tocantins
Frota de Veículos
Acre
Amapá
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins
Total
Número de Locadoras
Acre
Amapá
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins
Total
Antonio da Silva
Rondônia/Acre
Célio Fonseca
Roraima
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
97
632
1.990
4.732
305
296
258
98
731
1.996
5.387
312
309
351
110
819
2.236
6.033
384
352
400
131
950
2.594
7.328
457
426
489
200
420
1.820
8.000
600
503
567
200
600
2.075
8.400
1.020
502
950
214
631
2.500
8.320
1.037
640
974
8.310
9.184
10.334
12.375
12.110
13.747
14.316
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
5
6
16
68
8
10
12
5
6
17
63
11
10
12
5
6
18
60
8
8
9
5
6
18
60
8
8
9
7
7
21
51
11
12
12
8
9
21
53
12
14
16
8
28
22
56
10
19
14
125
124
114
114
121
133
157
71
Anuário ABLA 2012
Em 2011
o total da
frota de
veículos da
região foi de
14.316
Em 2011
o total
locadoras
na região
foi de
157
Diretorias
Regionais
2011
Nordeste
Marconi José
de M. Dutra
Bahia
Simone Pino
Bahia
Antonio Cesar
de Araújo Freitas
Maranhão
Valdir Laurindo
Maranhão
Lusirlei Albertini
Alagoas
Aleksander
Rodrigues Rangel
Ceará/Piauí
Frota de Veículos
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Alagoas
Bahia
Ceará
Maranhão
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
1.231
9.500
3.510
1.490
1.011
5.923
597
3.935
2.111
1.246
9.623
4.233
2.158
991
6.010
1.010
4.911
3.256
1.383
12.244
4.699
2.395
1.090
6.791
1.111
5.599
3.810
1.626
12.450
5.598
2.780
1.274
7.879
1.308
6.551
4.381
1.980
13.650
9.997
3.100
1.490
9.060
1.600
9.993
3.723
2.130
14.128
10.132
3.534
1.590
10.119
1.800
10.830
3.900
2.442
15.500
10.800
3.850
1640
11.272
1.850
10.930
4.144
Total
29.308
33.438
39.122
43.847
54.593
58.163
62.428
72
Anuário ABLA 2012
Em 2011
o total da
frota de
veículos da
região foi de
62.428
Diretorias
Regionais
2011
Olavo Bilac
Cruz Neto
Paraíba
Antonio Pimentel
Pernambuco
Alberto Jorge
Alves de Queiroz
Pernambuco
Número de Locadoras
Alagoas
Bahia
Ceará
Maranhão
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Total
Otávio Meira
Lins Neto
Sergipe
João Bosco da Silva
Rio Grande do Norte
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
25
183
51
27
29
66
14
68
21
28
179
49
32
35
62
16
53
23
24
182
51
28
31
64
15
41
28
24
182
51
28
31
64
15
41
28
30
187
81
32
33
79
19
45
33
32
181
89
32
35
83
20
46
34
37
189
92
38
39
85
17
80
30
484
477
464
464
539
551
607
73
Anuário ABLA 2012
Em 2011
o total
locadoras
na região
foi de
607
Diretorias
Regionais
2011
Centro-Oeste
Rodrigo Flávio
Sá Roriz
Distrito Federal
Joades Alves
de Souza
Goiás
Alvani Manoel
Laurindo
Mato Grosso
Frota de Veículos
Marco Antonio
de Almeida Lemos
Mato Grosso do Sul
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
9.225
4.830
2.110
1.520
10.245
5.862
1.573
2.293
11.893
6.683
1.856
2.637
13.667
7.618
2.172
3.112
15.180
7.000
3.423
3.215
16.216
8.521
3.765
3.925
17.237
8.600
3.943
4.025
17.685
19.973
23.069
26.569
28.818
32.427
33.805
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Distrito Federal
Goiás
48
45
47
45
46
58
46
52
49
44
52
48
57
45
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
21
33
29
17
18
28
18
28
12
24
26
17
15
23
Total
147
138
150
144
129
143
140
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Total
Número de Locadoras
74
Anuário ABLA 2012
Em 2011
o total da
frota de
veículos da
região foi de
33.805
Em 2011
o total
locadoras
na região
foi de
140
Diretorias
Regionais
2011
Sudeste
Márcio Castelo
Branco Gonçalves
Espírito Santo
Leonardo Soares
Nogueira Silva
Minas Gerais
Gustavo do Carmo
Azevedo
Rio de Janeiro
Frota de Veículos
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Grande São Paulo
Interior de São Paulo
Total
Número de Locadoras
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Grande São Paulo
Interior de São Paulo
Total
Mauro Roberto
Alves Ribeiro
Minas Gerais
Eládio Paniagua Jr.
São Paulo
Flávio Gerdulo
São Paulo
Marcelo Ribeiro
Fernandes
São Paulo
(Interior)
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
6.090
28.960
19.365
66.996
21.087
6.255
33.145
22.936
75.324
23.875
7.006
37.454
26.147
85.116
26.501
7.950
42.327
28.762
93.628
29.881
8.500
45.559
33.076
106.657
32.820
9.100
52.028
52.200
115.568
37.308
9.900
56.913
58.000
126.050
39.333
142.498
161.535
182.224
202.548
226.612
266.204
290.196
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
94
201
131
312
151
97
213
128
301
149
82
220
117
250
194
82
220
117
246
192
89
216
118
225
179
91
219
119
225
179
108
225
125
216
161
889
888
863
857
827
833
835
75
Anuário ABLA 2012
Em 2011
o total da
frota de
veículos da
região foi de
290.196
Em 2011
o total
locadoras
na região
foi de
835
Diretorias
Regionais
2011
Sul
Valmor Weiss
Paraná
Félix Peter
Rio Grande do Sul
Frota de Veículos
Marco Antonio
Ramos Gomes
Santa Catarina
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
14.930
8.520
2.560
15.500
7.983
2.591
17.050
8.861
2.902
20.144
10.103
3.279
26.340
11.113
3.910
28.448
11.240
4.111
30.733
9.800
4.192
Total
26.010
26.074
28.813
33.526
41.363
43.799
44.725
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
98
133
88
103
129
93
110
109
95
110
109
95
116
121
102
118
124
106
121
126
97
Total
319
325
314
314
339
348
344
Número de Locadoras
76
Anuário ABLA 2012
Em 2011
o total da
frota de
veículos da
região foi de
44.725
Em 2011
o total
locadoras
na região
foi de
344
CORRETORA DE SEGUROS
Seguros
Um conjunto
de
completo
Rastreadores
soluções para
Locadoras de
Veículos.
Desativação da Frota
Regulação de Sinistros
0300 788 7676
www.segurototal.com.br
Fiat
Montadoras
Cledorvino Belini
Presidente
Lélio Ramos
Diretor Comercial
Paulo Eduardo Sorge
Diretor de Vendas Diretas
A linha de montagem da Fiat Automóveis, situada em
Betim (MG) é considerada pela própria empresa uma das
maiores fábricas de automóveis do mundo! Tem 675,7 mil
metros quadrados de área construída e está capacitada para
produzir 800 mil veículos por ano, operando em três turnos.
A história da montadora no Brasil pode ser dividida
em duas partes. A primeira começa com a inauguração da
fábrica, em 1976, e a produção do automóvel modelo 147.
Na metade dos anos 80, a marca ganhou contornos
de modernidade ao produzir o Uno (em 1984) iniciando
nova etapa no País. O carro se tornou base para várias
inovações: em 1990 foi lançado com motor de 1.000
cilindradas; em 1992 ganhou 4 portas, o primeiro do
segmento no Brasil. O carro passou a ser equipado com
Injeção eletrônica monoponto (1992) e multiponto (1993).
O Palio foi lançado em 1996, segundo o que se
comentava na época, para ser o substituto do Uno. Mas,
os dois modelos continuaram com grande demanda
e atualmente estão entre os cinco automóveis mais
vendidos do Brasil.
31 2123-2111
www.fiat.com.br
78
Anuário ABLA 2012
Thomas Schmall
Presidente
Jutta Dierks
Vice-Presidente de
Vendas e Marketing
Alberto Andrade
Gerente de Vendas Corporativas
A Volkswagen é a maior fabricante de veículos do País.
Presente no Brasil desde 1953, atualmente possui quatro
fábricas: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São
Carlos (SP), São José dos Pinhais (PR). Emprega cerca de 24
mil pessoas no Brasil e concentra na Fundação Volkswagen
seus principais investimentos em programas sociais.
Possui a maior linha de produtos do mercado nacional
e produz os modelos Gol, Gol GIV, Voyage, Fox, CrossFox,
SpaceFox, Parati, Saveiro, Polo, Polo Sedan, Golf e Kombi,
além da linha de importados. Registra a marca de mais
de 19 milhões de veículos produzidos no País. São 618
concessionárias distribuídas no País.
11 4347-2355
www.volkswagen.com.br
79
Anuário ABLA 2012
Volkswagen
Montadoras
General Motors
Montadoras
Grace Lieblein
Presidente
Santiago Chamorro
Diretor Geral de MKT,
Vendas e Pós-Vendas
11 4234-7700
Ronaldo Znidarsis
Diretor Geral de
Vendas e Marketing
A General Motors do Brasil iniciou suas atividades no
País em 1925, com a importação de veículos desmontados
para finalizá-los na unidade situada em São Paulo (SP).
Como fabricantes de automóveis do mercado local
a empresa fez a estreia em 1930, ao inaugurar a planta
industrial em São Caetano (SP), onde ainda mantém o seu
quartel general.
A determinação em ficar no País independentemente
das circunstâncias políticas ou econômicas fez a empresa
se manter em crescimento contínuo. Ao longo dos anos
construiu outras fábricas para atender à demanda.
Hoje a companhia tem linhas de montagem
de veículos em São Caetano do Sul (SP),
São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS).
Conta ainda com unidades de produção de
componentes estampados em Mogi das
Cruzes (SP), Centro Logístico em Sorocaba
(SP) e Campos de Prova em Indaiatuba (SP), e
Centro Tecnológico de Engenharia e Design, em
São Caetano do Sul. É a terceira maior operação da
GM fora dos Estados Unidos.
Nos últimos anos vem disputando o topo de vendas
de carros no Brasil e já atingiu a liderança
em alguns municípios.
www.chevrolet.com.br
80
Anuário ABLA 2012
Renault
Montadoras
Olivier Murguet
Presidente
Alexandre Oliveira
Diretor de Vendas Diretas
Tudo indica que, quando a Renault decidiu produzir
no Brasil não quis analisar o desempenho inicial para
definir novos investimentos. Ao contrário, o cronograma do
crescimento horizontal já estava definido. É o que se pode
deduzir da expansão da empresa no País, rápida o suficiente
para inaugurar três fábricas em apenas três anos.
Tudo começou com a montadora de automóveis, em
São José dos Pinhais (PR), em 1998; no ano seguinte a festa
foi para a inauguração da fábrica de motores e, em 2001, a
de veículos utilitários. Entre uma e outra fábrica de veículos
a empresa fez investimentos e inaugurou o novo armazém
central de peças de reposição (em 2001).
A importância na unidade brasileira pode ser
interpretada pelo fato de ser escolhida pela matriz para
receber o Renault Tecnologia Américas (RTA) e o Renault
Design América Latina (RDAL). Estes dois centros de
engenharia e de design desenvolvem produtos voltados às
necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano.
Da fábrica de automóveis saem os modelos Duster,
Grand Tour, Logan, Sandero e Sandero Stepway. A de veículos
utilitários é responsável pela linha Renault Master. A Fábrica
de Motores produz também virabrequins.
41 3880-2000
www.renault.com.br
81
Anuário ABLA 2012
Ford
Montadoras
Marcos S. de Oliveira
Presidente
Jorge Chear
Diretor de
Vendas e Marketing
11 4174-8855
www.ford.com.br
No início no século XX os empresários e governantes
não falavam em globalização, mas, Henry Ford, fundador
da montadora com seu sobrenome começou a expandir os
negócios poucos anos após inaugurar a primeira fábrica
nos Estados Unidos, em 1904.
O Brasil faz parte dessa história. Afinal, o carro
com o qual a empresa mudou o conceito de produção de
automóvel e o popularizou no mundo, o modelo T, também
foi montado no País a partir de 1919. A montadora
importava o veículo desmontado dos Estados Unidos para
finalizá-lo na sua unidade em São Paulo.
Grande impulso para o crescimento ocorreu em 1953,
ano em que inaugurou o complexo industrial do Ipiranga e
adquiriu a Willys Overland.
Nesses 93 anos em território brasileiro a Ford já
produziu milhões de automóveis, caminhões, utilitários,
veículos fora de estrada e até tratores. Atualmente,
fabrica automóveis e caminhões no País.
Sua estrutura está apoiada nas unidades de São
Bernardo do Campo (SP), Camaçari (BA) e Taubaté (SP).
Também pertence à empresa um campo de provas em
Tatuí (SP) e a marca Troller, com fábrica no município de
Horizonte (CE).
A Ford é considerada uma das quatro grandes
montadoras de automóveis do mercado brasileiro.
82
Anuário ABLA 2012
Shunichi Nakanishi
Presidente
Horácio Eduardo de
Oliveira Pinto
Gerente Nacional
de Vendas Diretas
11 5502-9100
www.toyota.com.br
Toyota
Montadoras
Rubens Cezar
Freire de Oliveira
Gerente de
Vendas Diretas
Corolla e Hilux são os veículos de maior
vendagem da Toyota no Brasil atualmente. Mas,
a relação da empresa com o País é tradicional.
Começou em 23 de janeiro de 1958, na abertura
de um escritório no centro da capital paulista, e
prosseguiu com a inauguração de uma fábrica no
mês de novembro daquele mesmo ano, também na
cidade de São Paulo.
O primeiro carro nacional da marca foi
lançado em 1959. Era um utilitário chamado Land
Cruiser. Em 1962 a empresa transferiu a unidade
industrial para São Bernardo do Campo (SP) e fez
uma substituição: tirou o antigo carro de linha e
incluiu o Bandeirante, nas versões jipe e picape.
83
Anuário ABLA 2012
Nissan
Montadoras
Christian Meunier
Presidente
Abelardo Pinto
Diretor de Vendas
41 3380-2000
www.nissan.com.br
Carlos Araújo
Diretor de
Vendas Diretas
Uma fábrica de automóveis em Resende (RJ) dará
prosseguimento à expansão da Nissan no Brasil. A
empresa anunciou que investirá R$ 2,6 bilhões nas
instalações, cuja capacidade de produção será de 200 mil
veículos por ano. As obras estão programadas para serem
iniciadas no primeiro semestre de 2014.
A história da Nissan em território brasileiro pode ser
considerada recente, mas na verdade, está completando
uma década.
Em 2002, a marca inaugurou uma linha de
montagem em São José dos Pinhais (PR) na
fábrica da Renault (empresa com a qual
tem sociedade) para fabricar a picape
Frontier. Posteriormente adicionou
o monovolume Livina. Atualmente a
fábrica produz diversas versões desses
dois veículos.
Recentemente a empresa anunciou
metas ambiciosas para cumprir no Brasil:
conquistar, no mínimo, 5% do mercado brasileiro até 2016!
Os recém lançados modelos populares – March e Versa –
são partes das “armas” para conquistar território.
Dentre as estratégias encontram-se ainda o aumento
do número de revendas (concessionárias) de 135 para 239
lojas em todo o País, e o lançamento de 10 novos modelos
nos próximos quatro anos.
84
Anuário ABLA 2012
Masahiro Takedagawa
Presidente
Honda
Montadoras
Sérgio Bessa
Diretor Geral de
Vendas e Marketing
Quando a Honda Automóveis iniciou a comercialização
de carros importados no Brasil, em 1992, a marca já era
conhecida. Naquele ano a sua fábrica de motocicletas –
no País desde 1976 – alcançou 1,5 milhões de unidades
produzidas; para ampliar a participação a empresa
constituiu a HTA, dedicada à produção de motonetas,
scooters, geradores de força, embalagens de aço e
montagem de componentes para motocicletas.
No segmento de duas rodas, a montadora, no início
dos anos 90, já era líder de vendas com mais de 70% de
participação de mercado.
Com o cenário favorável à marca e as vendas
satisfatórias, os executivos japoneses decidiram criar
uma empresa específica para lidar com automóveis
produzidos localmente. Dessa decisão nasceu a Honda
Automóveis do Brasil, em 1996. No ano seguinte
a empresa começou a produzir o Civic na planta
industrial instalada em Sumaré (SP).
Atualmente a fábrica tem 168 mil metros
quadrados de área construída, em terreno de 1,7
milhão de metros quadrados, onde é produzido
também o Fit e o City. Os Modelos mais
sofisticados da marca ainda são importados hoje
em dia.
11 5576-5122
www.honda.com.br
85
Anuário ABLA 2012
Kia
Montadoras
José Luiz Gandini
Presidente
Ary Jorge Ribeiro
Diretor de Vendas
José Vital Nogueira
Diretor de Pós-Venda
0800-7711011
www.kiamotors.com.br
Em 2011 as vendas da Kia cresceram quase 50% no
Brasil – em comparação com 2010. Mas, se hoje a marca
está consolidada é graças à perseverança de José Luiz
Gandini, presidente da Kia Motors do Brasil.
A empresa foi constituída em 1992 e no ano seguinte
começou a importar a picape Ceres e a van Besta.
Em 1997, quando já era conhecida e a rede crescia
(contava com 100 concessionários) o mercado descobriu
que a matriz estava à beira da falência. A informação
iniciou um retrocesso que culminou com a retirada em
massa dos concessionários. Apenas 33 continuaram no
negócio.
Em pouco tempo a empresa foi estatizada pelo
governo coreano e, adquirida pela Hyundai, em 1999,
voltou a se estabilizar. José Luiz Gandini acompanhou de
perto toda movimentação sem desistir de seu objetivo.
Na rota da estabilidade e do crescimento, a Kia do
Brasil voltou a ganhar da matriz o prêmio “The Regional
Distributor of the Year” nos anos de 2000 e 2010 (já o
havia conquistado em 1997).
Atualmente conta com 160 concessionários e
comercializa os veículos Carens, Carnival, Sportage,
Sorento, Mohave, Bongo, Cerato, Cadenza e Picanto.
Gandini planeja agora construir uma fábrica no Brasil.
86
Anuário ABLA 2012
Hyundai
Montadoras
Carlos Alberto
Oliveira Andrade
Presidente
Superação é a síntese da história da Hyundai no Brasil. Para entrar no País, no início dos anos 1990, os dirigentes
sul coreanos escolheram como parceiro o grupo Garavelo, que atuava em diversos segmentos, mas se destacava pelo
consórcio, lojas de eletrodomésticos e como concessionário de outra marca de veículos.
Contudo, quando a montadora se preparava para subir no ranking de vendas o seu parceiro caiu em desgraça:
consórcio e banco Garavelo sofreram intervenção do Banco Central, fato que resultou na sua falência e afetou as
estratégias da Hyundai no País.
A montadora retomou seu rumo em 1999 depois de firmar parceria com o empresário Carlos Alberto Oliveira, dono do
grupo Caoa, com experiência de muitos anos de atuação no segmento de revenda de automóveis.
O bom desempenho dos veículos da marca importados levou a um acordo para operação industrial no Brasil. Em 2007
foi inaugurada a fábrica em Anápolis (GO) para produzir o utilitário HR; em 2009 a planta ganhou linha de montagem para o
Tucson; em 2011 passou a fabricar o caminhão HD78. A fábrica produz 70 mil carros por ano – mas sua capacidade é de 130
mil veículos.
11 5538-1000
www.hyundai-motors.com.br
87
Anuário ABLA 2012
PSA Peugeot Citroën
Montadoras
21 3506-4900
www.psa-peugeot-citroen.com.br
Francesco
Abbruzzesi
Diretor Geral
Frédéric Drouin
Diretor Geral
João Paulo
Toscano
Gerente Geral
de Vendas
Corporativas
Gustavo Walch
Diretor de Vendas
Corporativas
Em 2001 saiu da linha de montagem o primeiro lote
de veículos do grupo PSA - Peugeot Citroën na fábrica de
Porto Real (RJ), concretizando a nacionalização anunciada
em 1998 - antes os carros eram importados.
O modelo escolhido para iniciar a produção foi o
Citroën Picasso com motor 2.0 litros. Logo em seguida
a planta começou a fabricar, também, o Peugeot 206
equipado com motor 1.0 litro.
Gradativamente a fábrica brasileira passou a
incorporar outros carros. Em 2003, por exemplo, teve
início a produção do Citroën C3; em 2004 o 206 SW, da
Peugeot. E em 2008, a Peugeot lançou o 207, o primeiro
veículo da marca totalmente desenvolvido no Brasil.
Nas linhas de produção de Porto Real atualmente são
fabricados não somente carros, mas também os motores
1.4 e 1.6 litro flexfuel e a gasolina. No que se refere a
veículos, são produzidos C3, C3 Picasso, Aircross e Xsara
Picasso, da Citroën. E os modelos 207, 207 SW, 207
Passion e Hoggar da marca Peugeot.
Uma das metas do grupo PSA é ampliar a capacidade
de produção anual de 160 mil veículos por ano para
300 mil em 2015; e para 400 mil motores (atualmente a
capacidade é de 280 mil unidades).
88
Anuário ABLA 2012
Robert Rittscher
Presidente
Mitsubishi
Montadoras
Fernando Matarazzo
Diretor Comercial
11 5694-2700
www.mitsubishimotors.com.br
Depois de conquistarem o direito de construir uma
fábrica da Mitsubishi com seus próprios recursos para
a produção da picape L200, os empresários Eduardo de
Souza Ramos e Paulo Ferraz repensaram no perfil do
consumidor desse veículo no Brasil.
Eles decidiram que a utilização não seria a mesma
do Japão, onde a L200 tinha tradição de ser utilizada no
transporte de cargas. Aqui ela ganharia
o status de veículo sofisticado.
Com esse reposicionamento em mente efetuaram
mudanças no veículo, dentre elas, maior distância do piso
para o solo, largas rodas cromadas, faixas laterais, bancos
revestidos em couro e outros detalhes do interior.
Segundo os empresários, na inauguração da fábrica
e apresentação da Mitsubishi brasileira (em 1989)
os executivos japoneses se surpreenderam ao ver
“suas valentes e trabalhadoras Mitsubishi L200
transformadas em desejo de consumo
no mercado de alto luxo”.
Mais tarde, a fábrica, planta industrial
instalada em Catalão (GO), passou a produzir
também Pajero TR4 Flex e Pajero Dakar,
veículos da linha Competition usados para
provas de rali. Está recebendo investimentos
para ampliar a capacidade
e fabricar 100 mil veículos por ano.
89
Anuário ABLA 2012
MAN
Montadoras
Antonio Roberto
Cortes
Presidente
José Ricardo Alouche
Diretor de vendas,
marketing e pós-vendas
Antonio
Cammarosano Filho
Diretor Comercial
Cid Mário Manechini
Gerente de operações
comerciais e pedidos
especiais
Unidades comercializadas - 2011
Vendas totais
Vendas diretas
Vendas no setor de locação
50.829
13.777
1.980
Posicionado entre os maiores grupos fabricantes de caminhões
do mundo, a MAN, com sede na Alemanha, começou a operar
no Brasil em 2009, mas já nasceu grande: adquiriu a Volkswagen
Caminhões e Ônibus e criou a MAN Latin America. Atualmente a
empresa atua no Brasil com as duas marcas.
Com uma plataforma consolidada no Brasil e reconhecida por
inovações tais como Consórcio Modular e o conceito Sob Medida.
O primeiro é um formato de produção que reúne
os fornecedores na mesma área condomínio da montadora.
O Sob Medida é um conceito de caminhão segmentado, partindo
da constatação que “um veículo não pode ser totalmente idêntico
ao outro, simplesmente porque as necessidades de um cliente
também não são idênticas às de outro”. Assim a empresa continuou
crescendo continuadamente.
Ao completar 30 anos de mercado, já conquistou clientes no Brasil
e em mais de 30 países da América Latina, Oriente Médio e África.
Em 2012, a MAN Latin America anunciou investimento de mais
de R$ 1 bilhão para aumentar a oferta de veículos comerciais
das marcas Volkswagen e MAN. A empresa pretende atuar em
nichos de mercado ainda não explorados e aumentar a capacidade
produtiva em sua fábrica de Resende.
90
Anuário ABLA 2012
Ford
Caminhões
Montadoras
Marcos S. de
Oliveira
Presidente
Oswaldo Jardim
Diretor de
Operações
Em 1956, o presidente Juscelino Kubitschek lançou um
conjunto de medidas econômicas denominadas Plano de Metas.
Com o lema “Cinquenta anos de progresso em cinco anos de
governo”, incentivava a industrialização. Nos anos seguintes
diversas empresas se instalaram no País.
Mas, um ano antes do Plano de Metas a Ford Caminhões,
que operava no Brasil desde 1923 montando kits CKD de
veículo comercial derivado do Modelo T, em São Paulo,
começou a produzir cabines feitas com aço brasileiro, marcando
o início do programa de nacionalização automotiva.
O primeiro caminhão nacional (o F-600 V8) saiu da linha
de montagem em 1957 com índice de nacionalização de 40%.
Em 1958, a montadora iniciou a fabricação de motores V8, que
equipou o modelo F-350 – caminhão médio lançado em 1959.
Os anos seguintes foram prósperos em lançamentos. Mas, a
década de 1980 tornou-se marcante pela chegada da Linha Cargo
(85), o primeiro caminhão mundial da Ford. Em 2001, a empresa
inaugurou a linha de produção em São Bernardo do Campo
(SP). Atualmente essa é uma das fábricas de caminhões mais
produtivas do Brasil, finalizando 22 unidades por hora.
Em 2011 a Ford Caminhões apresentou a Linha Novo
Cargo, veículo global que teve o desenvolvimento conduzido
pela engenharia nacional. Composta por 11 modelos, traz
avanços na cabine, buscando maior produtividade, segurança e
conforto.
Em 2012 todos os caminhões Cargo estão preparados para
atender a legislação Proconve P7.
Unidades comercializadas - 2011
Vendas totais
Vendas diretas
Vendas no setor de locação
91
Anuário ABLA 2012
30.348
8.939
497
Entidades brasileiras
Parceiros
ABAC – Associação Brasileira
das Administradoras de Consórcios
Rua Avanhandava, 126. 5° andar,
01306-01, São Paulo/SP
Tel. (11) 3231-5022 | Fax (11) 3258-2064
www.abac.org.br | [email protected]
ABAG – Associação Brasileira
de Agribusiness
Av. Paulista 1754. 14° andar, Conj. 147 e 148,
São Paulo/SP
Tel. (11) 3285-3100
www.abagbrasil.com.br
ABAV – Associação Brasileira das
Agencias de Viagens
Avenida São Luiz, 165 1° andar, Conj. 1B
República
01046-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 3231-3077 | Fax (11) 3259-8327
www.abav.com.br | www.portalabav.com.br
[email protected]
ABBTUR – Associação Brasileira de
Bacharéis em Turismo
Rua Consolação Pinto Ferreira, 275, Caiçara,
30750-420, Belo Horizonte/MG
Tel. (31) 3412-8979 | Fax (31) 3411-8796
www.abbtur.org.br | [email protected]
ABEIVA – Associação Brasileira das
Empresas Importadoras de Veículos
Rua Dr. Renato Paes de Barros, 717
Conj. 113, 11° andar. Itaim Bibi,
04530-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 3078-3989 | Fax (11) 3168-2348
www.abeiva.com.br | [email protected]
92
ABEL – Associação Brasileira das
Empresas de Leasing
Rua Diogo Moreira, 132. 8° andar, Conj. 806.
Pinheiros,
05423-010, São Paulo/SP
Tel. (11) 3095-9100 | Fax (11) 3095-9105
www.leasingabel.org.br
[email protected]
ABEOC - Associação Brasileira de
Empresas de Eventos
Rua Feliciano Nunes Pires, 35 Térreo
Centro
88015-220, Florianópolis/SC
Tel. (11) 2935-9866
www.abeoc.org.br | [email protected]
ABESA - Associação Brasileira das Empresas
de Serviços de Assitência 24hs
Calc Margaridas, 70 cj 3
Centro Comercial
Barueri/SP
Tel. (11) 4195-1980
[email protected]
ABETAR - Associação Brasileira das
Empresas de Transporte Aéreo Regional
SAUS qd 01 bl J 5º andar Ed. CNT
70070-944, Brasília/DF
Tel. (61) 3322-2993
www.abetar.com.br | [email protected]
ABGEV – Associação Brasileira de
Gestores de Viagens Corporativas
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2369.
Jardim Paulistano
01452-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 5181-3237 | Fax ((11) 5181-3237
www.abgev.org.br | [email protected]
Anuário ABLA 2012
Parceiros
ABRACAF – Associação Brasileira dos
Concessionários de Automóveis Fiat
Rua Itápolis, 543. Pacaembu,
01245-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 3661-9922 | Fax (11) 3661-8666
www.abracaf.com.br | [email protected]
ABIH – Associação Brasileira da
Indústria de Hotéis
SCN Qd 01 Bl F SI, 1713 - 17º andar
Ed. America Office Tower
70711-905 Brasília/DF
Tel. (61) 3326-1177
www.abihnacional.com.br
[email protected]
ABIMAQ – Associação Brasileira da
Ind. de Máquinas e Equipamentos
Av. Jabaquara, 295
São Paulo/SP
Tel. (11) 5582-6311
www.abimaq.org.br
ABOTTC - Associação Brasileira das
Operadoras de Trens Turísticos e Culturais
Rua Cosmeselia, 513
22241-090, Rio de Janeiro/RJ
Tel. (21) 2558-1329 Ramal 202
www.abottc.com.br
[email protected]
ABRAC – Associação Brasileira de
Concessionárias Chevrolet
Avenida Dr. Arnaldo, 2012, Sumaré
01255-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 3872-1800 | Fax (11) 3872-9202
www.abrac.com.br | [email protected]
ABRACCEF – Associação Brasileira de
Centros de Convenções e Feiras
Rua Benjamin Constant,67, 6º andar Conj. 601
Centro
80060-020, Curitiba/PR
Tel. (41) 3039-9236 | Fax (41) 3013-1334
www.abraccef.org.br
[email protected]/direct
ABRACICLO – Associação Brasileira dos
Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores,
Motonetas, Bicicletas e Similares
Rua Américo Brasiliense, 2171.
Conj. 907 a 910. São Paulo/SP
Tel. (11) 5181-0222
www.abraciclo.com.br
ABRADIF – Associação Brasileira
de Distribuidores Ford
Avenida Indianópolis, 529.
04063-900, São Paulo/SP
Tel. (11) 5088-7788 | Fax (11) 5088-7792
www.abradif.com.br
[email protected]
ABRAMET – Associação Brasileira de
Medicina de Tráfego
Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 507
04012-090, São Paulo/SP
Tel. (11) 2137-2700
www.abramet.org.br
93
ABRACORP - Associação Brasileira das
Agências de Viagens Coorporativas
Av. Dr Vieira de Carvalho nº 115 8º andar.
Republica
1210-010, São Paulo/SP
Tel. (11) 2626-9692 | Fax (41) 3013-1334
www.abracorp.org.br
[email protected]
ABRADIT - Associação Brasileira
dos Distribuidores Toyota
Av. Eng. Luís Carlos Berrini, 1511
Brooklin Novo
04571-011 - São Paulo/SP
Tel. (11) 5504-5504
www.abradit.org.br | [email protected]
ABRAJET – Associação Brasileira de
Jornalistas de Turismo
Rua 07 de Abril, 127 1º andar Conj. 11
01043-930, São Paulo/SP
Tel. (11) 2959-5058 | 3255-2041
www.abrajet.com.br | [email protected]
ABRARE - Associação Brasileira
dos Concessionários Renault
Av. Indianópolis, 1967 - Sala 5
04063-003, São Paulo/SP
Tel. (11) 5582-0039 | Fax (11) 5594-8504
www.abrare.com.br | abrare@ abrare.com.br
ABRASEL - Associação Brasileira
de Bares e Restaurantes
Rua Bambui, 20 Bairro Serra
30210-490, Belo Horizonte/MG
Tel. (31) 2512-1622 /1624 /3138
www.abrasel.com.br
[email protected]
Anuário ABLA 2012
Parceiros
ABREMAR - Associação Brasileira
de Representantes de Empresas Marítimas
Alameda Lorena nº 800 Conj 401 4º andar
Jardim Paulista
01424-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 3337 5000
www.abremar.com.br
[email protected]
ABRATI – Associação Brasileira
das Empresas de Transporte
Terrestre de Passageiros
SAUS, Quadra 1, Bloco J , Edifício CNT,
8° andar, Entrada 10/20, Torre A.
7007-944, Brasília/DF
Tel. (61) 3322-2004 | Fax (61) 3322-2022
www.abrati.org.br
[email protected]
ABRAVO – Associação Brasileira dos
Distribuidores Volvo
Rua Visconde do Rio Branco, 1310. Conj. 21
80420-210, Curitiba/PR
Tel. (41) 3301-8888 | Fax (41) 3301-8888
www.abravo.com.br
[email protected]
ABRESI – Associação Brasileira
de Gastronomia, Hospedagem
e Turismo
Largo do Arouche, 290, 9° Andar.
01219-010, São Paulo/SP
Tel. (11) 3327-2086 | Fax (11) 3324-0228
www.abresi.com.br
[email protected]
ABREVIS – Associação Brasileira
das Empresas de Segurança e Vigilância
Rua Bernardino Fanganielo, 691, 1° andar
Casa Verde
02512-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 3858-7360 | Fax (11) 3858-7360
www.abrevis-seg.com.br
[email protected]
ABRIVE – Associação Brasileira
das Reparadoras Independentes
de Veículos
Avenida Indianópolis, 2343.
04063-004, São Paulo/SP
Tel. (11) 5589-7722 | Fax (11) 5584-8090
www.abrive.com.br
[email protected]
ADIBRA – Associação das Empresas de
Parques de Diversões do Brasil
Rua Quirino dos Santos, 271, sala 86
01141-020, São Paulo/SP
Tel. (11) 3392-2312 | Fax (11) 3392-2312
www.adibra.com.br | [email protected]
ABECS – Associação Brasileira das
Empresas de Cartões de Crédito e Serviços
Av. Brig. Faria Lima, 1485, 13°and. Torre
Norte
Jardim Paulistano,
01452-921, São Paulo/SP
Tel. (11) 3244-9930 | Fax (11) 3244-9930
www.abecs.org.br | [email protected]
AEA – Associação Brasileira
de Engenharia Automotiva
Rua Salvador Correia, 80, Aclimação
04109-070, São Paulo/SP
Tel. (11) 5575-9043
www.aea.org.br
94
AMItur - Associação dos Municípios
de Interesse Cultural e Turístico
Santiago Dantas 215, Morumbi
São Paulo/SP
Tel. (11) 3758-0142
www.amitur.org.br
[email protected]
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
SCS 09, Lote C
Ed. Parque Cidade Corporate - Torre A
70308-200, Brasília/DF
Tel. (61) 0800 725 4445
www.anac.gov.br | [email protected]
ANDAP – Associação Nacional dos
Distribuidores de Autopeças
Avenida Paulista, 1009, 1° andar. Conj. 101.
01311-100, São Paulo/SP
Tel. (11) 3266-7700 | Fax (11) 3266-7700
www.andap.org.br
[email protected]
ANEF – Associação Nacional das
Empresas Financeiras das Montadoras
Alameda dos Maracatins, 992
Bloco B, 11°andar, Conj. 112B - Moema
04089-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 5531-7314 | Fax (11) 5531-7314
www.anef.com.br
[email protected]
Anuário ABLA 2012
Parceiros
Brasília Convention & Visitors Bureau
SCN, Qd 01, Bl C
Ed. Trade Center SL 2004/2007
70711-902,Brasília/DF
Tel. (61) 3328-1468
www.brasiliaconvention.com.br
[email protected]
ANFAVEA – Associação Nacional
dos Fabricantes de Veículos Automotores
Avenida Indianópolis, 496.
04062-900, São Paulo/SP
Tel. (11) 2193-7800 | Fax (11) 2193-7825
www.anfavea.com.br
[email protected]
ASSESPRO – Associação das Empresas
Brasileiras de Tecnologia da Informação,
Software e Internet
Rua Teodoro Sampaio, 417, 3°andar, Conj. 33.
05405-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 3064-0003 | Fax (11) 3064-0003
www.assespro-sp.org.br
[email protected]
ASSOBRAV – Associação Brasileira de
Distribuidores Volkswagen
Avenida José Maria Withaker, 603.
05057-900, São Paulo/SP
Tel. (11) 5078-5400 | Fax(11) 5079-5199
www.assobrav.com.br
[email protected]
BRAZTOA – Associação Brasileira
das Operadoras de Turismo
Avenida Ipiranga, 324. Bloco C, 14°andar
Republica
01046-010, São Paulo/SP
Tel. (11) 3259-9500 | Fax (11) 3255-1226
www.braztoa.com.br
[email protected]
CBC & VB – Confederação Brasileira
de Convention & Visitors Bureaux
SCN, Quadra 01, Bloco F, Sala 1020
Ed. América Office Tower
70711-905 Brasília/DF
Tel. (61) 3966-9400 | Fax (61) 3966-9400
www.cbcvb.org.br
[email protected]
CNC – Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo
Av. General Justo, 307 - Centro
20021-130 Rio de Janeiro/RJ
Tel. (21) 3804-9200 | (21) 2544-9279
http://www.cnc.org.br/
[email protected]
ASSOHONDA - Associação Brasileira
de Distribuidores Honda
Alameda dos Jurupis 455 2º andar - Moema
04088-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 5054-7733
www.assohonda.org.br
[email protected]
BITO - Associação Brasileira
de Operadores de Turismo
[email protected]
[email protected]
CNT – Confederação Nacional do Transporte
SAUS Quadra 1, Bloco J. Edifício
CNT, 13° andar, Entrada 10/20.
70070-944 , Brasília/DF
Tel. (61) 3315-7000 | Fax (61) 3225-3416
www.cnt.org.br
[email protected]
95
EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo
Setor Comercial Norte, quadra 02,
Bloco G. Edifício Embratur.
70712-907, Brasília/DF
Tel. (61) 2023-8888
www.embratur.gov.br
[email protected]
FAVECC – Fórum das Agências de Viagens
Especializadas em Contas Comerciais
Rua Dr. Bráulio Gomes, 25, Conj. 305, 3°andar.
01047-020, São Paulo/SP
Tel. (11) 3214-2535 | Fax (11) 3129-4275
www.favecc.org.br
[email protected]
FEBRABAN – Federação Brasileira das
Associações de Bancos
Avenida Faria Lima, 1485. 14°andar.
01452-921, São Paulo/SP
Tel. (11) 3244-9800 | Fax (11) 3031-4106
www.febraban.org.br | [email protected]
FECOMERCIO – Federação do Comércio
do Estado de São Paulo
Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista,
01313-020, São Paulo/SP
Tel. (11) 3254-1700 | Fax (11) 3254-1700
www.fecomercio.com.br
[email protected]
Federação Bras. de Conventions
& Visitors Bureaux
SCN Qd 01, Bl csl 2004/2007
Ed.Brasilia Trade Center
70711-905 Brasília/DF
Tel. (61) 3202-5579
www.cbxvb.org.br
[email protected]
Anuário ABLA 2012
Parceiros
Federação Brasileira de
Hospedagem e Alimentação
Praia do Flamenfo 200 4º andar
22210-901 Rio de Janeiro/RJ
Tel. (21) 2558-2630
www.fbha.com.br
[email protected]
FENABRAVE – Federação Nacional da
Distribuição de Veículos Automotores
Avenida Indianópolis, 7967.
04062-003, São Paulo/SP
Tel. (11) 5082-0033 | Fax (11) 5082-0001
www.fenabrave.org.br
[email protected]
FENACTUR – Federação Nacional de Turismo
Largo do Arouche, 290. 6°andar.
01219-010, São Paulo/SP
Tel. (11) 3331-4590 | Fax (11) 3221-6947
www.fenactur.com.br | [email protected]
FENASEG – Federação das Empresas
de Seguros Privados
Rua Senador Dantas, 74, 12°andar. Centro,
20031-205, Rio de Janeiro/RJ
Tel. (21) 2510-7777 | Fax (21) 2510-7832
www.fenaseg.org.br | [email protected]
FIESP - Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo
Av. Paulista, 1313,
01311-923 São Paulo/SP,
Tel. (11) 3549-4499
www.fiesp.com.br
[email protected]
FOHB - Fórum de Operadores
Hoteleiros do Brasil
Alameda Lorena, 800 Conj. 502
Jardim Paulista
01424-001 São Paulo/SP,
Tel. (11) 3527-9484 | Fax (11) 3527-9485
www.fohb.com.br
[email protected]
IPETURIS - Instituto de Pesquisas, Estudos e
Capacitação em Turismo
Av. Dr. Vieria de Carvalho, 115 11º Andar
Vila Buarque
01210-010 São Paulo/SP
Tel. (11) 3069.9484
www.ipeturis.org.br
[email protected]
IQA – Instituto de Qualidade Automotiva
Al. dos Nhambiquaras, 1509
São Paulo/SP
Tel. (11) 5533-4545
www.iqa.org.br
Ministério do Turismo
Esplanada dos ministérios, Bloco U,
2°e 3°andares.
70065-900, Brasília/DF
Tel. (61) 2023-7024 | Fax (61) 2023-7024
www.turismo.gov.br
NTC & LOGISTICA – Associação Nacional do
Transporte de Carga e Logística
Rua Orlando Monteiro,1.
São Paulo/SP
Tel. (11) 2632-1500
www.ntcelogistica.org.br
96
NTU – Associação Nacional das
Empresas de Transportes Urbanos
SAUS Quadra 1, Bloco J. Ed. CNT, 9° andar
Brasília/DF
Tel. (61) 2103-9293
www.ntu.org.br
SAE Brasil
Av. Paulista, 2073. Horsa II, Conj. 1003
São Paulo/SP
Tel. (11) 3287-2033
www.saebrasil.org.br
SPTURIS – São Paulo Turismo S/A
Avenida Olavo Fontoura, 1209.
Parque Anhembi. Santana,
02012-021, São Paulo/SP
Tel. (11) 2226-0400/0646
www.anhembi.com.br
www.spturis.com
[email protected]
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio
as Micro e Pequenas Empresas
SEPN, Quadra 515, Bloco C, Lote 3,Asa
Norte,
70770-900, Brasília/DF
Tel. 0800 570 0800
www.sebrae.com.br
Anuário ABLA 2012
Parceiros
SINDETUR – Sindicato das Empresas
de Turismo do Estado de São Paulo
Rua Dr. Vieira de Carvalho, 115. 11° and.
01210-010, São Paulo/SP
Tel. (11) 3224-8544 | Fax (11) 3331-6115
www.sindetursp.com.br
[email protected]
SENAC - Serviço Nacional
de Aprendizagem Comercial
Rua Dr. Plinio Barreto, 285 - Bela Vista
01313-020, São Paulo/SP
Tel. 11 3236-2000
www.senac.br
[email protected]
SIMEFRE – Sindicato Interestadual da
Industria de Matérias e Equipamentos
Ferroviários e Rodoviários
Av. Paulista, 1313. 8° andar, Conj. 801
São Paulo/SP
Tel. (11) 3289-9166
www.simefre.org.br
SINDEPAT – Sistema Integrado
Atrações Turísticas
Rua Verbo Divino, 431.
04719-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 5181-0860 | Fax (11) 5181-0860
www.sindepat.com.br
[email protected]
SINDIPEÇAS – Sindicato Nacional da
Indústria de Componentes para
Veículos Automotores
Av. Santo Amaro, 1386. Vila Nova Conceição,
São Paulo/SP
Tel. (11) 3848-4848 | Fax (11) 3848-0900
www.sindipecas.org.br
[email protected]
SINDIPROM - Sindicato de Empresas de
Promoção, Organização e
Montagem de Feiras, Congressos e Eventos
Rua Frei Caneca, 91. 11° and. 01307-001
Cerqueira César, São Paulo/SP
www.sindprom.org.br
[email protected]
SNEA - Sindicato Nacional das
Empresas Aeroviárias
SCS QD 01 Bloco K sala 701
10398-900, Brasília/DF
www.snea.com.br
[email protected]
UBRAFE – União Brasileira dos
Promotores de Feiras
Rua Frei Caneca, 91. 11° and. Cerqueira Cesar,
01307-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 3120-7099 | Fax (11) 3120-7099
www.ubrafe.org.br | [email protected]
ÚNICA – União da Indústria de
Cana de Açúcar
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2179. 9° andar
São Paulo – SP
Tel. (11) 3093-4949
www.unica.com.br
97
Anuário ABLA 2012
ACEA – European Automobile
Manufacturer’s Association
Avenue des Nerviens, 85.
Brussels, Bélgica
Tel. (32) 2 732-5550
www.cea.be
ACRA – American Car Rental Association
12324 E. 86TH ST, 130.
Owasso, Cep. 740552543,
Oklahoma – EUA
Tel. 888-200-2795
www.acraorg.com
ADEFA – Asociación de Fábricas
de Automotores
Av. Marcelo T. de Alvear, 638,
piso 5. Buenos Aires – Argentina
Tel. (11) 4312-3483
www.adefa.com.ar
AMIA – Asociación Mexicana
da la Industria Automotriz
Enseada, 90. Col. Condesa,
Del. Cuauhtémoc. México
Tel. (55) 5272-1144
www.amia.com.mx
ANFAC – Asociación Española
de Fabricantes de Automoviles
y Camiones
Fray Bernardino Sahagun, 24,
Madrid - Espanha
Garcia Sanz
Tel. (34) 1 343-1343
www.anfac.com
ANFIA – Associazione Nazionale Fra
Indutrie Automobilistiche
Corso Galileo Ferraris, 61.
Torino – Italia
Tel. (39) 11 554-6505
www.anfia.it
ANPACT – Asociación Nacional de
Productores de Autobuses, Camiones y
Tractocamiones
Paseo de lãs Palmas, 1650.
Col. Lomas de Chapultepec – México-DF
Tel. (55) 5202-4900
www.anpac.com.mx
ARAC – Associação dos Industriais de
Aluguer de Automóveis Sem Condutor
Avenida 5 de Outubro, 70. 9° andar.
1050-059, Lisboa – Portugal
Tel. 00 xx 351 (21) 761-5230
Tel. 00 xx 351 (21) 761-5231
www.arac.pt | [email protected]
SMMT – Society of Motors
Manufacturers and Traders
Forbes House, Halkin Street
London – Reino Unido
Tel. (440) 171-235-7000
www.smmt.co.uk
CAAM – China Association of
Automobile Manufacturers
46, Fucheng Road, Haidian.
Beijing – China
Tel. (86) 10 6812-3210
www.caam.org.cn
CCFA – Comite Des Constructeurs
Français d’Automoniles
2, Rue de Presbourg. Paris – França
Tel. (33) 1 4952-5100
www.ccfa.fr
CIT - Câmara Interamericana De Transportes
SAS - Quadra 1 - Bloco J - Ed. CNT
Torre A - 7º Andar - Sala 702
70070-010 - Brasília – DF - Brasil
Telefax: (+ 55 61) 3225-0055 / 3225-0112
[email protected] / [email protected]
www.citamericas.org/
CVMA – Canadian Vehicle
Manufactures’s Association
170 Attwell Driv, Suite 400.
Toronto – Canadá
Tel. (416) 361-9333
www.cvma.ca
European Federation
of Leasing and Automotive
Rental Association
Avenue de Tervuren, 267 B, 1150.
Brussels – Belgica
Tel. 00 xx 32 2778-0560
Tel. 00 xx 32 2778-0578
www.ecatra.org
[email protected]
98
NAAMSA – National Association
of Automobile Manufacturers
of South Africa
1st floor of Nedbank Plaza, corner
of Church and Beatrix Streets,
Pretoria – África do Sul
Tel. (27) 323-2980
www.naamsa.co.za
OICA – Organization of Motor
Vehicle Manufacturers
4 rue de Berri. Paris – França
Tel. (33) 1 4359-0013
www.oica.net
AUTOALLIANCE – Autoalliance
of Automobile Manufacturers
1401 Eye Street, n.w Suíte 900.
Washington, DC – EUA
Tel. (202) 326-5500
www.autoalliance.org
JAMA – Japan automobile
Manufacturers Association
Otemachi Bldg, 6-1,
Otemachi 1-chome, Chiyoda-ku,
Tóquio – Japão
Tel. (81) 5219-6653
www.jama.or.jp
KAMA – Korean Automobile
Manufacturers Association
1461-15, Seocho-3dong,
Sepcho-gu, Seul – Coréia do Sul
Tel. (82) 3660-1853
www.kama.or.kr
VDA – Verba Der
Automobilindustrie
Westendstrasse, 61. Postfach.
Frankfurt – Alemanha
Tel. (49) 6997-5070
www.vda.de
Montadoras e
importadores
Entidades
internacionais
Parceiros
Agrale S.A.
Rodovia BR 116, Km 145, nº 15.104 - São Ciro
95059-520 - Caxias do Sul - RS
Tel. 54 3238-8000 | Fax 55 54 3238-8052
www.agrale.com.br
Audi Brasil Distribuidora
R. Verbo Divino, 1547, 4º andar
04719-002 - São Paulo - SP
Tel. 11 3041.2834/2930 | 0800-777-2834
www.audi.com.br
Anuário ABLA 2012
Parceiros
Citroën do Brasil
Rua James Joule, 65 – 8º andar
04576-080 - São Paulo - SP
Tel: 11 3646-6257
[email protected]
www.citroen.com.br
Chery Brasil
Rua Novik , 221 - Bloco A, Olaria
13329-620 - Salto - SP
Tel. (11) 4028-8500
www.cherybrasil.com.br
CN-Auto
Rua João Ferreira Camargo, 226
06460-060 - Tambore - Sao Paulo.
Tel. (11) 4191-9155
[email protected]
www.cnauto.com.br
Effa Motors
Av. Antartica, 240
CEP: 01141-060 - São Paulo - SP
Tel. (11) 4196-1010 (canal direto frotista)
[email protected]
www.effamotors.com.br
JAC Motors
Av Mofarrej, 1024, Vila Leopoldina
CEP: 05311-000 São Paulo - SP
Tel. 11 3839-6000
www.jacmotorsbrasil.com.br
Kasinski Motos
R. Paes Leme, 524 - 16º Andar
05424-904 - São Paulo - SP
Tel (11) 2948-8000 ou 0800 55 9044
www.kasinski.com.br
Fiat Automóveis S.A.
Av Do Contorno, 3455, Paulo Camilo
32669-900 - Betim, MG
Tel. 0800 707 1000
www.fiat.com.br
Ford Motor Company Brasil Ltda.
Avenida do Taboão, 899 - Rudge Ramos
09655-900 - São Bernardo do Campo - SP
Tel. 11 4174-8855
www.ford.com.br
Ford Caminhões
Av. do Taboão, 899
09655-900 - São Bernardo do Campo - SP
Tel. 0800-703-3673
www.fordcaminhoes.com.br
Troller Veículos Especias S.A
Av. Do Taboão, 899 - Prédio 6
09655-900 - São Bernardo do Campo - SP
Tel. 0800-703-3673 | Fax 11 4174-4737
www.troller.com.br
General Motors do Brasil Ltda.
Avenida Goiás, 1.805
09550-900 - São Caetano do Sul - SP
Tel. 11 4234-7700
www.chevrolet.com.br
Honda Automóveis do Brasil Ltda.
Rua Dr. José Áureo Bustamante, 377
1º andar - Santo Amaro
04710-090 - São Paulo - SP
Tel. 11 5576-5122
www.honda.com.br
Hyundai - CAOA Montadora de Veículos S.A.
Av. Ibirapuera, 2.822 - Moema
04028-002 - São Paulo - SP
Tel. 11 5538-1078 / 5538-1205
www.hyundai-motor.com.br
International Indústria Automotiva da
América do Sul Ltda.
Av. Carlos Gomes, 466 - 10º andar - conj.
1.002
90480-000 - Porto Alegre - RS
Tel. 51 4009-5800 | Fax 51 4009-5801
www.internationalcaminhoes.com.br
Iveco Latin America Ltda.
Av. Senador Milton Campos, 175
Vila da Serra
34000-000 - Nova Lima - MG
Tel. 31 2123-4000
www.iveco.com.br
Nissan do Brasil Automóveis Ltda.
Avenida Renault, 1.300 - Borda do Campo
83070-900 - São José dos Pinhais - PR
Tel. 41 3380-2000
www.nissan.com.br
Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda.
Praia de Botafogo, 501 - 7º and. conjs 703/704
Botafogo - Centro Empresarial Mourisco
22250-040 - Rio de Janeiro - RJ
Tel. 21 3506-4900
www.psa-peugeot-citroen.com.br
Renault do Brasil S.A.
Avenida Renault, 1.300 - Borda do Campo
83070-900 - São José dos Pinhais - PR
Tel. 41 3380-2000
www.renault.com.br
Scania Latin America Ltda.
Avenida José Odorizzi, 151 - Vila Euro
09810-902 - São Bernardo do Campo - SP
Tel. 11 4344-9333 | Fax 11 4344-2659
www.scania.com.br
Kia Motors do Brasil
R. Francisco Ernesto Fávero, 662
13309-290, Itu - SP
Tel. 11 4024-8000 | Tel. 0800-771-1011
www.kia.com.br
Mahindra - Bramont Montadora Industrial e
Comercial de Veículos S.A.
Av. dos Oitis, 6.360 – Distrito Industrial II
69085-842 - Manaus - AM
Tel. 92 2123-8090 | Fax 92 2123-8099
www.bramont.com.br | www.mahindra.com.br
Showroom: Av. Rebouças, 2.797
05401-350 - São Paulo - SP
SAC 0800 707 8092
MAN Latin America
Indústria e Comércio de Veículos Ltda.
Rua Volkswagen, 291 - 7º, 8º e 9º andares
Jabaquara
04344-901 - São Paulo - SP
Tel. 11 5582-5122
www.man-la.com
Mercedes-Benz do Brasil Ltda.
Av. Alfred Jurzykowski, 562 - Vila Paulicéia
09680-900 - São Bernardo do Campo - SP
Tel. 11 4173-6611
www.mercedes-benz.com.br
99
Mitsubishi - MMC Automotores
do Brasil S.A.
Av. Nações Unidas, 19.847
04795-100 - São Paulo - SP - Brasil
Telefone 11 5694-2700 | Fax 11 5694-2789
www.mitsubishimotors.com.br
Toyota do Brasil Ltda.
Av. Nações Unidas, 12.901
Torre Oeste - 15º andar - Brooklin
04578-910 - São Paulo - SP
Tel. 11 5502-9100 | Fax 11 5507-2285
www.toyota.com.br
Volkswagen do Brasil
Indústria de Veículos Automotores Ltda.
Via Anchieta, Km 23,5
09823-901 - São Bernardo do Campo - SP
Tel. 11 4347-2355
www.volkswagen.com.br
Moto Honda da Amazônia
R. Dr. José Áureo Bustamante, 377
04710-090 - São Paulo - SP
Tel. 0800-0552221
www.honda.com.br
Volvo do Brasil Veículos Ltda.
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 2.600
CIC (Cidade Industrial de Curitiba)
Caixa Postal 660
81260-900 - Curitiba - PR
Tel. 41 3317-8111 | Fax 41 3317-8601
www.volvo.com.br
Anuário ABLA 2012
Concessionárias
fidelizadas
Imprensa
especializada
Parceiros
Nova Distribuidora de Veículos (GM)
Av. João Dias, 2300
04724-003, São Paulo/SP
Tel. (11) 5643-0800 | Fax (11) 5643-0809
marcia.rodrigues@chevroletnova. com.br
www.chevroletnova.com.br
Grand Brasil Comércio de Veículos
e Peças (Renault)
Av. Aricanduva, 5555. Arco 06.
03527-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 2900-3000 | Fax (11) 3847-7833
[email protected]
www.grandbrasil.com.br
Sandrecar Comercial e
Importadora S/A (Ford)
R. Alcides de Queiroz, 401.
09015-550, Santo André/SP
Tel. (11) 3385-1700
[email protected]
www.sandrecar.com.br
Folha do Turismo
R. Barão de Itapetininga, 151.
01042-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 3123-2222
Fax (11) 3129-9095
www.mercadoeeventos.com.br
Jornal do Carro / Jornal da Tarde
Av. Eng. Caetano Álvares, 55.
02598-900, São Paulo/SP
Tel. (11) 3856-2122
www.jt.com.br
Jornauto
R.Oriente, 753
09551-010, São Caetano do Sul/SP
Tel. (11) 4227-1016
[email protected]
www.editorauto.com.br
Autodata Editora
R.Verbo Divino, 750
Chácara Santo Antonio
04719-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 5189-8900 | Fax (11) 5189-8908
www.autodata.com.br
Auto Esporte - Editora Globo
Av.Jaguaré, 1485
05346-902, São Paulo/SP
Tel. (11) 3767-7728
www.autoesporte.globo.com
Panrotas Editora Ltda.
Av. Jabaquara, 1761
04045-901, São Paulo/SP
Tel. (11) 2764-4800
Fax (11) 2276-1602
www.panrotas.com.br
Automotive News Brasil
R.Bela Cintra, 299
01415.000, São Paulo/SP
Tel. (11) 3217.2727
www.automotivenewsbrasil.com.br
Brasil Econômico
Av. das Nações Unidas, 11633
04578-901, São Paulo/SP
Tel. (00 55)11-3320.2000
www.brasileconomico.com.br
Quatro Rodas
Av. das Nações Unidas,7221.
05425-902, São Paulo/SP
Tel. (11) 3037-5869
www.quatro-rodas.com.br
Rodas e Motores
R.806 , Quadra 8
74633-210, Goiânia/GO
Tel. (62) 3945-3045
www.rodasemotores.com.br
Brasilturis Jornal
R. General Jardim, 60. 4º andar
01223-010, São Paulo/SP
Tel. (11) 2198-2400 | Fax (11) 3256-5818
www.brasilturis.com.br
[email protected]
Brasil Travel News
R. Joaquim Floriano, 466, cj 1112.
04534-002, São Paulo/SP
Tel. (11) 2165-2344
www.brasiltravelnews.com.br
Business Travel Magazine
Av. Brig. Faria Lima, 1903, cj 85.
01452-001, São Paulo/SP
Tel. (11) 4111-4844
www.businesstravel.com.br
[email protected]
100
Motor Press Brasil
R. Bragança Paulista, 284.
04727-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 2165-8700
www.motorpressbrasil.com.br
Transporte Moderno
Av.Vereador José Diniz, 3300.
7º andar, cj 702
04604-006, São Paulo/SP
Tel. (11) 5096-8104
www.revistatransportemoderno.com.br
Truck & Van – Editora Scat
R. Prof. Sebastião Soares de Faria, 57
01317-908, São Paulo/SP
Tel. (11) 3285-6211
[email protected]
Valor Econômico
Av. Jaguaré, 1485
05346-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 3767-1000
www.valor.com.br
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Das Auto.
Banco Toyota
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04578-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 5504-2000
Tel. 0800-0164155
www.bancotoyota.com.br
BNDES
Av. República do Chile, 100.
20031-917, Rio de janeiro/RJ
Tel. (21) 2172-7447
www.bndes.gov.br
Banco Volkswagen S/A
Rua Volkswagen, 291. 6º andar.
04344-920, São Paulo/SP
Tel. (11) 5582-5559
www.bancovw.com.br/bancovw
Informações
cadastrais
Caixa Econômica Federal
Setor Bancário Sul, Qd 04, Lote 3/4
70092-900, Brasília/DF
Tel. (61) 3206-9000
www.caixa.gov.br
Serasa Experian
Alameda dos Quinimuras, 187
04068-900, São Paulo/SP
Tel. 0800-7737728
www.serasaexperian.com.br
David Nascimento Marcas e Patentes
Av. Paulista, 1294,
01310-915, São Paulo/SP
Tel. (11) 3372-3766
[email protected]
Seguros
Segplus
Av. Presidente Wilson, 210. 14º andar
20030-020, Rio de Janeiro/RJ
Tel. (21) 3906-2765/2770
www.segplus.com.br
[email protected]
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Marketing (COMVEN)
Av. Niemeyer, 02, Sl 206.
22450-220, Rio de Janeiro/RJ
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ST Corretora de Seguros
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Vila Santa Tereza,
17012-055, Bauru/SP
TEL: 0300 7887676
www.segurototal.com.br
[email protected]
Cadastro Nacional de Veículos Roubados
(CNVR)
Rua Três Cruzes, 718
02285-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 2451.9500
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Cesvi Brasil – Centro de Experimentação e
Segurança Viária
Av Amador Aguiar, 700 - City Empr. Jaraguá
02998-020, São Paulo/SP
Tel. (11) 3948-4800 | Fax (11) 3948-4848
[email protected]
www.cesvibrasil.com.br
Consultoria AM3 Marketing Integrada
Rua da Paz 93
06710-507, Cotia/SP
Tel. (11) 3082 7010
[email protected]
www.am3marketing.com.br
Euroit Soluções em Informática
Travessa da Lapa, 96, Cj 61.
80010-190, Curitiba/PR
Tel. (41) 3074-9900
[email protected]
www.euroit.com.br
Fleet Max
Rua Cerro Corá, 384 - Vila Madalena
05061-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 3025-6308
[email protected]
www.fleetmax.com.br
Projeta Sistemas
R. Jose Alexandre Buaiz, 160 - Sl 422,
29055-120 - Vitoria, ES
Tel. (27) 2122-7622
[email protected]
www.projetasistemas.com.br
102
Rastreadores
Bloqueadores
Banco Fiat
Av Jabaquara, 2910
04046-500, São Paulo/SP
Tel. (11) 5070-2614
www.bancofiat.com.br
Tecnologia da
Informação
Bancos
Parceiros
Car System Veiculos Ltda
Av. Raja Gabaglia, 3350, São Bento
Belo Horizonte, MG
Tel/ Fax: (31) 3441775
www.carsystem.com
Pósitron
(PST Eletrônica Ltda.)
Estrada Telebrás Unicamp,
km 97, s/n, cj 01
13086-510, Campinas/SP
Tel. (19) 3787-6242/6477
www.pst.com.br
Anuário ABLA 2012
Sada Logística
R.Gustaf Dálen, 151
32530-510, Betim/MG
Tel. (31) 3071-9600
Fax (31) 3071-9661
www.sada.com.br
Transzero Transportadora
de Veículos
R. dos Feltrins, 347
09820-280, São Bernardo do Campo/SP
Tel. (11) 4397-7000
www.transzero.com.br
Serviços,
peças e
acessórios
Tegma Gestão Logística
Av Nicola Dermachi, 200
09820-655, São Bernardo do Campo/SP
Tel. (11) 4343-2500
Fax (11) 4347-9735
[email protected]
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Auto Life Blindagens
Av. Duque De Caxias, 1500
13223-025 - Varzea Paulista/SP
Tel (11) 4606 1001
www.autolifeblindagens.com.br
Carglass Reparos e Trocas de vidros
Alameda Ásia, 164
Pólo Empresarial Tamboré,
06543-312, Santana de Parnaíba/SP
Tel. (11) 4152-8100
www.carglass.com.br
Continental Brasil Indústria Automotiva Ltda
Rua Endres, 1424
07043-000, Guarulhos/SP
Tel. (11) 2423-2979
Fax (11) 2423-3579
luiz.rombola@continentalcorporation. com
www.continental-corporation.com
Fácil Assist
Rua Conselheiro Saraiva, 306 - Conj 81
Santana
02037-020 - São Paulo/SP
Tel/ Fax: (11) 3132-1000
www.superbid.net/home/
Companhias
aéreas
Logística
Parceiros
Flash Engenharia e Desenvolvimento Ltda.
Rua Eduardo Sandano, 85, Jardim das Estrelas,
18017-312 - Sorocaba/SP
Tel / Fax: (15) 3237-7300
www.flashengenharia.com.br
Girotondo Importadora e Distribuidora
Rua Jose Jannarelli,442, Morumbi,
05615-000 - São Paulo/SP
TEL: (11) 3478-4500
www.girotondo.com.br
Inbra Blindados Serviços de Blindagens
Av. Papa João XXIII, 4947.
09370-800, Mauá/SP
Tel. (11) 2148-8600
www.grupoinbra.com.br
Azul Linhas Aéreas
Alameda Surubiju, 2010.
06455-040, Barueri/SP
Tel. (11)0 4134-9886
www.voeazul.com.br
Gol Linhas Aéreas
Rua Gomes de Carvalho, 1692
12º andar
04547-006, São Paulo/SP
Tel. 0300-1152121
www.voegol.com.br
TAM Linhas Aéreas
Av. Jurandir, 856, Lt 04.
04072-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 5582-9273
www.tam.com.br
H-Buster
R.Inácio Cervantes, 960.
05572-000, São Paulo/SP
Tel. (11) 2858-0001
www.hbuster.com.br
Pirelli Pneus LTDA
Av Capuava, 603, Portão 5, Santo André
09111-000 - São Paulo/SP
www.pirellipneus.com.br
Trip Vias Aéreas
Av. Brasil, 1394.
13073-001, Campinas/SP
Tel. (19) 2139-3100
Tel. 0300-7898747
www.voetrip.com.br
Superbid
Al. Lorena, 800, 1º,2º e 3º andar
01424-001 - São Paulo/SP
Tel. (11) 2163-7804
www.superbid.net
Web Jet Linhas Aéreas
Av. Emb. Abelardo Bueno, 199, Salas 301 a 304
22775-040, Rio de Janeiro/RJ
Tel. (21) 3572-2640
www.webjet.com.br
103
Anuário ABLA 2012
Federação
Parceiros
FENALOC – Federação Nacional das
Empresas Locadoras de Veículos
Automotores
SAUS QD 01, BL J, SALA 511,
Edifício CNT
70070-971, Brasília/DF
Tel. (61) 3225-6728
Fax (61) 3226-2072
[email protected]
[email protected]
Sindloc Rio Grande do Norte
Av. Rodrigues Alves, 930,
Sl 228, Espaço América.
59020-200, Natal/RN
TEL/Fax (84) 3201-4850
[email protected]
www.sindlocrn.com.br
Sindloc Brasília
SAI Quadra 15, conj 02, lote 23
71250-010, Brasília/DF
Tel./ Fax (61) 3345 6749
[email protected]
Sindloc Ceará
R.Dr. Pedro Borges, 33. 3ºandar, Sl 311
60055-110, Fortaleza/CE
Tel. (85) 3253-3947 | Fax (85) 3281-7886
[email protected]
Sindloc Espírito Santo
Av. N.S. da Penha,356.
Ed. Boulevard da Praia, 3º piso, Lj22.
29055-131, Vitória/ES
Tel. (27) 3315-5086 | Fax (27) 3315-5051
[email protected]
www.sindloces.com.br
Sindicatos das
Locadoras de
Automóveis
(Sindloc)
Sindloc Goiás
Av. Portugal, Quadra J9, Lote 24, nº 445
Setor Oeste
74140-020, Goiânia/GO
Tel. (62) 3945-0007 | Fax (62) 3214-6744
[email protected]
Sindloc Alagoas
R. Quintino Bocaiúva, 129.
57030-570, Maceió/AL
Tel. (82) 3327-4512 | Fax (82) 3327-3388
[email protected]
Sindloc Bahia
Av Tancredo Neves, 274. Centro
Empresarial Iguatemi, Bl A, Sl 618.
41820-020, Salvador/BA
Tel. (71) 3450-4218 | Fax (71) 3431-9640
[email protected]
www.sindlocba.com.br
Sindloc Minas Gerais
R.Contendas,79
30430-480, Belo Horizonte/MG
Tel./Fax (31) 3337-7660
[email protected]
www.sindlocmg.com.br
Sindloc Rio Grande do Sul
Av.São Pedro, 531. 2ºandar, Sl 208.
90230-120, Porto Alegre/RS
Tel. (51) 3343-2422
[email protected]
www.sindlocrs.com.br
Sindloc Santa Catarina
Av Eng. Max de Siuza, 844
88080-000, Florianópolis/SC
Tel./Fax (48) 3244-5555
[email protected]
Sindloc São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, 209,
Cj22. 01037-010, São Paulo/SP
Tel. (11) 3123-3131 | Fax (11) 5082-1348
[email protected]
www.sindlocsp.com.br
Sindlocs em processo de aprovação
Mato Grosso
Paraíba
Sergipe
Para mais informações, acesse
www.abla.com.br
Sindloc Pará
Av.Conselheiro Furtado, 3906.
66073-160, Belém/PA
Tel. (91) 3223-1471
[email protected]
Sindloc Paraná
R. Silva Jardim, 2042. 16ºandar.
80250-200, Curitiba/PR
Tel. (41) 3242-8260 | 3232-9408
Fax (41) 3242-6079 | 3223-6856
[email protected]
Sindloc Pernambuco
R.Capitão Zuzinha, 22.
Ed Setubal Center, Sl 305.
51030-420, Recife/PE
Tel./Fax (81) 3341-3361
[email protected]
Sindloc Rio de Janeiro
Av. Guilherme Maxwell, 516, Sl 604.
21042-112, Rio de Janeiro/RJ
Tel./Fax (21) 2573-0558
[email protected]
www.sindlocrj.com.br
104
Anuário ABLA 2012

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