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l 2012
ano ano
VIII VIII
nº l47nº 45
2012
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRADAS
DASLOCADORAS
LOCADORAS DE
DE AUTOMÓVEIS
AUTOMÓVEIS
No caminho do crescimento
Férias sobre
quatro rodas
Locadoras alcançam faturamento de R$ 5,6 bilhões em 2011 e criam quase
278 mil empregos diretos e indiretos
Locação de automóveis deve
crescer até 40% no verão
Os melhores carros no
Livro dos 35 anos da ABLA
quesito reparabilidade
em São Paulo
Convenção da é lançado
Programa
de
ABLA discute
rumos do setor
Esta revista tem suas emissões
compensadas por restauro
florestal em mata ciliar
Esta revista tem suas emissões
compensadas por restauro
florestal em mata ciliar
Qualificação entra
em nova fase
Regime automotivo
estimula
produção
nacional
Citroën
aposta
no design e
desempenho do DS3
EDITORIAL
EXPEDIENTE
CONSELHO GESTOR
Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Emanuel Trigueiro,
Simone Pino, Valmor Weiss, Aleksander Rangel,
Alberto Vidigal, Alberto Faria da Silva, José Adriano
Donzelli, Saulo Froes, Nildo Pedrosa, Carlos
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Carlos Adão Teixeira, Marcelo Fernandes,
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Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti
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João Claudio Bourg
Revista Locação
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A revista Locação não se responsabiliza pelas
opiniões emitidas nos artigos assinados.
Permitida a reprodução das matérias desde
que citada a fonte.
Muita história
para contar
Marcada por superações e
conquistas, a história da ABLA
mistura-se com a da indústria
automobilística e do desenvolvimento nacional desde 1977.
Há 35 anos, a entidade presta
um importante papel para seu
setor e também para a
economia brasileira, ao
disseminar a cultura da locação de
automóveis no Brasil e proporcionar a troca de experiências
entre as mais de mil empresas associadas em todo o país.
Nessas três décadas e meia, a maior conquista da ABLA
foi a profissionalização da atividade, fruto do espírito
empreendedor, dedicação e visão de futuro. Graças à
proatividade e competência dos ex-presidentes, conselheiros
e diretores regionais, hoje somos reconhecidos por governo,
montadoras e sociedade civil.
E essa rica trajetória ganhou cores e vida com o livro
ABLA - 35 Anos em Movimento. A obra retrata os acontecimentos mais importantes do setor, os responsáveis pelo
sucesso da ABLA, suas conquistas e os projetos desenvolvidos em benefício dos associados, como o PQA - Programa de
Qualificação ABLA. O documento ressalta como o setor de
locação se desenvolveu e a forma como a entidade ganhou
representatividade nacional.
Ao longo das 128 páginas, percebemos como a locação
está intimamente ligada ao desenvolvimento econômico do
país. Acompanhando novas tendências com olhos atentos ou
ditando novos hábitos entre os usuários de automóveis, lá
estavam os dirigentes da ABLA com atuação vibrante e
pensamento estratégico. Foram essas credenciais que nos
posicionaram como principais clientes das montadoras e
agentes das mudanças nos cenários político e do turismo.
Mas para manter essa expansão, é preciso que o
governo trate a locação de veículos como um setor realmente
relevante. A política tributária, especialmente com mais uma
prorrogação do IPI reduzido, compromete a renovação das
frotas das locadoras. Tratamento inapropriado para quem
gera negócios e empregos, movimentando o turismo e a
economia brasileira.
Boa leitura!
Paulo Nemer
Vice-presidente do Conselho Nacional da ABLA
Setembro Outubro 2012
ABLA 3
ÍNDICE
ENTREVISTA
Alberto Andrade, gerente de vendas corporativas da Volkswagen, detalha os planos da montadora e garante investimento
de R$ 8,7 bilhões no Brasil até 2016.
08
12
16
TRAJETÓRIA
Em noite de gala, a ABLA lançou seu
livro comemorativo de 35 anos. A
publicação conta a história da entidade
e do setor automotivo nacional.
MERCADO
O Brasil deve atrair R$ 60 bilhões em
investimentos nos próximos três anos,
tornando-se uma plataforma para o lançamento de novos carros.
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26
11 Test Drive
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18 Gestão
6 ABLA
PERSPECTIVAS
No verão, o aluguel de veículos deverá
crescer até 30%, principalmente na Região
Nordeste do Brasil. Empresários estão
muito otimistas.
Setembro Outubro 2012
TEST DRIVE
A Renault aposta no utilitário esportivo Duster, que conquista o mercado
nacional e mostra-se muito valente em
terrenos acidentados.
Marketing
24
Objetos de Desejo
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Turismo
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Estivemos presentes
PIT STOP
As locadoras despontam
como parceiras para test drive
No momento de comprar ou
trocar o carro, a maioria dos
motoristas opta por realizar o test
drive. É a oportunidade de conhecer
melhor o veículo, suas funções e
vantagens. Afinal, hoje são 50
marcas e mais de 600 modelos de
veículos no país disputando a
preferência dos brasileiros.
Mas o test drive de poucos
minutos ao redor da concessionária
não basta. Por isso, as montadoras
oferecem testes cada vez mais
completos para atrair o consumidor.
E as portas de entrada dessa nova
era são as locadoras de automóveis,
que mantêm modelos, do popular ao luxo, para
os diversos perfis de cliente.
Para o presidente executivo da ABLA,
João Claudio Bourg, a melhor opção para o
consumidor conhecer o modelo desejado é
alugá-lo por alguns dias, observando seu
desempenho no trânsito e na estrada. “As
montadoras estão conscientes de que o
consumidor não se deixa mais levar por alguns
poucos minutos na direção. Se o cliente comprar
por meio de um financiamento de 60 meses, ele
ficará com o veículo por um período de cinco
anos. Não basta uma ‘voltinha’ no quarteirão
para escolher um carro. Nesse sentido, o setor
de locação é muito importante para captar
novos e mais clientes, principalmente para as
montadoras que disponibilizam rapidamente
seus lançamentos para as locadoras”, explica.
Com isso, a parceria entre locadoras e
montadoras torna-se fundamental, gerando
novos negócios e desenvolvendo modelos que
atendem às expectativas dos consumidores.
“No entanto, essa estratégia de criar condições
para que as locadoras comprem os
lançamentos quanto antes precisa se tornar
palavra de ordem nas montadoras”, completa.
MOVIMENTO
O setor é campeão também nas eleições
O setor de locação de automóveis registrou
incremento de até 40% em algumas regiões do
Brasil durante o período eleitoral. No Ceará, por
exemplo, o aumento é explicado pelo maior
número de contratos firmados com partidos
políticos e coligações. Os carros alugados
eram utilizados para a propaganda eleitoral,
transporte de colaboradores e de material
publicitário.
A Justiça Eleitoral também contribuiu para
esse aumento. Só em Mato Grosso foram investidos mais de R$ 840 mil na locação de veículos
para transporte de urnas e de servidores dos
cartórios. Com esse incremento, muitas pessoas
tiveram dificuldades de alugar veículos para
viajar no fim de semana da eleição.
Setembro Outubro 2012
ABLA 7
ENTREVISTA
Alberto Andrade
Volkswagen aposta em modelos executivos, como o Novo Passat
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á 59 anos no Brasil, a Volkswagen ganhou visibilidade ao produzir o primeiro veículo popular, o GOL. Tanto que o modelo é o mais vendido no país durante 25 anos consecutivos.
Com fábricas em São Carlos e São José dos Pinhais, a montadora pretende investir
R$ 8,7 bilhões nos próximos quatro anos. A intenção é ampliar a capacidade produtiva
e desenvolver mais produtos, aliando tecnologia e sustentabilidade.
Em entrevista à revista Locação, o gerente de vendas corporativas, Alberto Andrade, revela
os projetos da montadora no Brasil, mostra otimismo com o atual cenário econômico nacional e reconhece como fundamental a parceria entre a empresa e a ABLA, em defesa dos interesses dos
clientes frotistas.
Como a Volkswagen avalia a prorrogação
do IPI?
Estamos no Brasil há quase 60 anos e nos
adequamos às regras e definições do governo
federal. Entendemos que as medidas adotadas
são favoráveis ao consumidor e visam a estimu8 ABLA
Setembro Outubro 2012
lar o desenvolvimento do mercado interno.
Qual é o compromisso da Volkswagen com
o cliente frotista?
Nossa área de vendas corporativas vem incrementando a equipe de profissionais e espe-
cializando sua rede de concessionárias para
melhor atender os clientes frotistas. Possuímos
um dos mais amplos portfólios do mercado automobilístico, valor de revenda do usado mais
vantajoso e maior rede de concessionárias.
Como é o relacionamento da montadora
com as locadoras de automóveis?
O relacionamento vai além de uma política
comercial definida. Nosso trabalho diário está
fundamentado em um planejamento estratégico para atendimento personalizado, sempre em busca da satisfação do frotista, um
dos clientes mais relevantes para o segmento
de vendas corporativas. A parceria com a
ABLA vem se fortalecendo no decorrer dos
anos, por meio de ações de relacionamento e
de políticas mais consistentes.
Quais são as principais ações de sustentabilidade promovidas pela Volkswagen?
A Volkswagen do Brasil desenvolve a sustentabilidade como princípio de gestão, equilibrando sucesso comercial com a proteção do
meio ambiente e a responsabilidade social.
Durante a Rio+20, a Volkswagen apresentou o
conceito Think Blue, cuja proposta é tornar a
mobilidade mais eficiente e acessível a todos,
com diminuição de emissões na produção de
veículos. Além disso, a montadora foi pioneira
no desenvolvimento da tecnologia Total Flex,
que mudou a indústria automotiva. Também
foi inovadora na concepção de veículos com
índices reduzidos de consumo e de emissões.
A empresa ainda faz uso de materiais reciclados nos veículos produzidos e pneus de
baixa resistência a rolamento. Por fim, somos
Setembro Outubro 2012
ABLA 9
ENTREVISTA
a única empresa do setor automotivo no país a
ter usina hidrelétrica própria.
Quais os investimentos previstos pela
Volkswagen do Brasil nos próximos anos?
Até 2016, a Volkswagen investirá R$ 8,7
bilhões no aumento de capacidade produtiva
das fábricas já existentes no desenvolvimento
de novos produtos.
O GOL é um dos veículos mais populares
no Brasil. Qual é a receita de todo esse
sucesso?
Lançado em maio de 1980, o GOL logo
conquistou o coração dos brasileiros. Há 25
anos ele é o carro mais vendido no Brasil,
com aproximadamente 6 milhões de unidades
comercializadas, e tornou-se parte da paisagem urbana em grandes e pequenas cidades.
10 ABLA
Setembro Outubro 2012
É também o veículo produzido no Brasil mais
vendido no exterior, com volume superior a
1 milhão de unidades exportadas.
Em suas cinco primeiras gerações, o GOL
passou por uma contínua evolução tecnológica, introduzindo no país novidades que revolucionaram a indústria nacional. O Novo GOL,
lançado em julho deste ano, traz o design
mundial da marca e mais inovação tecnológica, além de recursos que fizeram do modelo
um dos mais atraentes e avançados em seu
segmento de mercado.
A Volkswagen prepara lançamentos para
2013? O que podemos esperar para o futuro
no design da Volkswagen?
A Volkswagen continuará investindo em novos
produtos e no momento oportuno divulgará
seus próximos lançamentos.
PIT STOP
Nova redução do
IPI compromete
o setor de locação
Prorrogada até dezembro, a redução do IPI
para carros zero-quilômetro estimula a indústria
automotiva. Por outro lado, prejudica segmentos importantes da economia do país, como o
de locação de automóveis e o de revenda de
seminovos. Afinal, esses nichos geram alto
valor de impostos e milhões de empregos.
Nesse cenário, os preços dos carros usados
despencaram, puxados pelos baixos juros dos
empréstimos e pelas facilidades em obter financiamentos. Esses fatores fizeram com que
os consumidores extrapolassem o orçamento
em busca do sonhado carro novo, tornando-se
inadimplentes.
Para o conselheiro gestor da ABLA, Saulo
Froes, ao adotar essa medida, o governo não
deu o devido tratamento aos setores relacionados. “O segmento de seminovos, por exemplo,
é uma cadeia tão estratégica como a venda de
novos veículos. Muitas empresas enfrentaram
problemas com seu fluxo de caixa. Assim
também é na locação, pois há dificuldade na
renovação da frota”, destaca.
A ABLA acredita que, com a alta demanda
das montadoras, o governo anunciará o fim
da redução do IPI. Até porque parte do
imposto vai para as prefeituras, que estão
com seus caixas defasados.
Setembro Outubro 2012
ABLA
ALTA TEMPORADA
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Otimismo de verão
As locadoras do Nordeste preparam-se para a crescente
demanda de clientes nas próximas férias e festas de fim de ano
Desembarcar no
aeroporto ou chegar ao
hotel e ter à disposição um
carro para circular à vontade por
toda parte, a qualquer hora, é um conforto
e tanto. E o número de pessoas que recorre ao
serviço deve crescer entre 20% e 30% nos
meses de dezembro de 2012 e janeiro de 2013,
em comparação com o verão passado, de
acordo com as expectativas das locadoras,
principalmente as da Região Nordeste. O otimismo já provoca certa movimentação nas lojas.
A compra de novos carros é uma das
estratégias adotadas pelas locadoras, de olho
no movimento do fim do ano. É também um
mecanismo de renovação da frota.
12 ABLA
Setembro Outubro 2012
Com
uma frota
de aproximadamente 400 veículos, o
diretor regional da ABLA
em Alagoas, Lusirlei Albertini,
tem 85% dos veículos alugados
mensalmente para empresas e 15% para
locação diária.
De 26 de dezembro até o fim de janeiro do
ano seguinte, a divisão fica em torno de 75%
para locação mensal e 25% para avulsa. Isso
ocorre porque os aluguéis eventuais chegam
a aumentar até 70% em relação aos demais
meses do ano. “Mas nesse ano a expectativa
é que o aumento chegue a 100%.”
O otimismo pode ser explicado pelo aquecimento da economia, pela alta do turismo
doméstico e pelo bom movimento notado em
julho – mês normalmente considerado fraco,
mas que em 2012 cresceu 30% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Expansão com cautela
No início de cada ano, de acordo com
Albertini, a locadora costuma programar com-
pras de carros novos para o ano todo, de forma
que os veículos de aluguel mensal atinjam com
no máximo 22 meses de uso e os de aluguel
eventual, 14 meses. Para 2012, no caso da
Rotacar, foram previstos 25 veículos novos a
cada mês, exceto em dezembro, quando serão
50 carros novos. Todos esses números representam um aumento em torno de 30% em
comparação com os dados da Rotacar em
2011, segundo Albertini.
Em geral, a expansão da frota das locadoras poderia ser até maior, já que na alta
temporada chega a faltar carro para
locação diária. Mas cautela nunca é
demais em negócios sazonais.
Setembro Outubro 2012
ABLA 13
ALTA TEMPORADA
A empolgação excessiva poderia trazer
prejuízo ao negócio, pois uma frota superdimensionada muitas vezes resulta em carros
parados durante os meses de menor movimento, segundo os empresários do setor.
Além da sazonalidade, outro fator que exige
cuidado é o fato de o aumento de demanda
estimular a multiplicação de concorrentes.
Segundo Simone Pino, do Conselho Nacional
da ABLA, o volume de locações em todo o
Brasil vem crescendo ano a ano, inclusive em
razão da expansão do número de locadoras e
da melhor qualidade dos serviços prestados.
Em 2010, a quantidade total de locações no
país ficou em 17,7 milhões, número que saltou
para 18,6 milhões em 2011. A expectativa
para 2012, segundo Simone, é um crescimento mais tímido, mantendo, porém, índice
superior ao do PIB, cuja previsão em setembro
era de 1,6%.
Mais benefícios
As locadoras de Alagoas, Bahia e Paraíba
preveem cobrar entre R$ 95 e R$ 120 a diária
14 ABLA
Setembro Outubro 2012
de carros populares. O valor não apresenta
variação em relação aos demais meses do ano.
As locadoras procuram também oferecer benefícios adicionais, que funcionam como atrativos
para o público, segundo Marconi Dutra, diretor
regional da ABLA na Bahia.
Como exemplos, ele cita o atendimento
realizado por profissionais bilíngues, a entrega
e devolução de veículos no local indicado
pelo cliente, carros com motorista, GPS e
cadeira de bebê. O motivo é simples: os
clientes estão mais exigentes. “Os carros
mais procurados no fim de ano ainda são os
de menor cilindrada, mas a demanda de
veículos mais potentes vem crescendo mais
que a dos populares.”
De olho nessa tendência, o diretor da
ABLA na Paraíba, Luis Olavo Nesello, que
tem uma frota aproximada de 60 veículos,
está substituindo parte dos seus carros 1.0
por modelos 1.6 já para dezembro. “A intenção é renovar e diversificar a frota sem elevar
o valor das diárias, agregando mais opções
ao cliente”, acrescenta o dirigente.
ESPECIAL
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Em 1977, um grupo de empresários
decidiu somar forças, conhecimentos e
serviços em prol do crescimento e da
profissionalização de um setor, até então,
quase desconhecido no Brasil. Em São
Paulo, a então Associação Brasileira das
Empresas Locadoras de AutoVeículos se
tornou Associação Brasileira das Locadoras
de Automóveis (ABLA) e conquistou o país –
sendo respeitada por governo, montadoras e
sociedade civil.
Essa trajetória repleta de desafios, lutas e
superações transformou-se agora no livro
comemorativo ABLA - 35 Anos em Movimento,
lançado no dia 24 de outubro em São Paulo. Ao
longo das 128 páginas, os fatos relevantes da
entidade e a atuação de cada diretoria se
misturam-se a episódios marcantes da indústria
automotiva e da economia brasileira.
Para o presidente executivo da ABLA,
João Claudio Bourg, em 35 anos, a
associação conquistou espaço cativo junto
aos setores turístico e automobilístico,
16 ABLA
Setembro Outubro 2012
2
firmando-se como principal cliente das
montadoras e preparando os associados
para um mercado cada vez mais competitivo.
“Cada uma das diretorias trouxe uma
novidade, mas sem deixar de dar
continuidade aos bons projetos iniciados.
Esse é o segredo da boa performance no
decorrer de três décadas e meia”, observa.
Disposta a desenvolver no empresariado
a consciência de que o segmento de locação
é dinâmico e exige aperfeiçoamento
tecnológico constante, a ABLA sempre
acompanhou de perto as questões que
envolvem o setor no Brasil. A agenda de
temas incluiu o Código de Trânsito Brasileiro,
impostos incidentes, planos econômicos e os
relacionamentos com os poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, além da integração
cada vez maior das locadoras de veículos na
infraestrutura turística do país.
Um dos fatos marcantes retratados no
livro é a criação de regras e condutas éticas
aprovadas pelo Conselho Nacional da ABLA,
Alberto Faria, Adriano Donzelli , Senador Ricardo Ferraço, Alberto Nemer,
João Claudio Bourg, Paulo Nemer e Marcio Gonçalves
João Claudio Bourg, Adriano Donzelli, Josef Kurc e Paulo Gaba Jr.
durante a gestão do presidente Francisco da
Silva (1992-1993). “Em um cenário
econômico difícil, nosso grande orgulho foi
ter elaborado o Código de Ética da ABLA, o
que deu ao setor ainda mais respeito e
profissionalismo”, afirmou Silva, ao passar a
presidência da entidade a seu sucessor.
O livro também conta como a entidade
investiu na capacitação de seus associados
por meio do PQA - Programa de Qualificação
ABLA, na gestão do presidente José Adriano
Donzelli (2006-2009), hoje à frente da
FENALOC. “Esse momento representou a
consolidação da ABLA. Nosso alinhamento
com a Confederação Nacional do Transporte e
o reconhecimento por parte da sua direção
sobre a importância da locação foram de
grande estima para todo o segmento”, lembra.
Com tiragem limitada, o livro será
distribuído aos associados da ABLA e
marcará época, pois é a única publicação
que conta a história da locação de
automóveis no Brasil.
Reynaldo Tedesco, Célio Fonseca e Raimundo
Nonato
José Zuquim Militerno, Paulo Nemer, Alvani Laurindo,
Felix Peter e Rissao Shimada
Francisco Bernardi, Osmar Roncolato Pinho (Bradesco
Corporate) e Gustavo Walch (Diretor de vendas da Peugeot)
O leitor vai descobrir que
o carro alugado não só
participou, como ajudou
a fazer a história do país, exercendo
seu papel na expansão da economia
brasileira.
Paulo Gaba Jr.
Presidente do Conselho
Nacional da ABLA.
Setembro Outubro 2012
ABLA 17
GESTÃO
O Cesvi premia os melhores
veículos em reparabilidade
O mercado automotivo esteve reunido em
São Paulo para conhecer os veículos mais
bem colocados no CAR Group 2011, que
avalia o custo e o tempo de reparo de um
automóvel. Desenvolvido pelo Cesvi Brasil Centro de Experimentação e Segurança Viária,
esse índice é atualizado anualmente devido às
alterações dos valores das peças automotivas
e à entrada de novos modelos no ranking.
A Citroën e a Volkswagen foram as montadoras mais premiadas deste ano. Ambas
conquistaram quatro troféus. Referência técnica
de informação, o CAR Group proporciona
uma evolução nas relações entre montadoras
e seguradoras, além de garantir mais trans-
parência ao consumidor. De posse dessas
informações técnicas, o motorista pode comparar, na hora da compra, dois veículos que
lhe interessam.
Para as locadoras, o índice proporciona
economia e segurança, pois evita prejuízos
financeiros com manutenções e revisões mecânicas, reduzindo o desgaste e a troca de peças.
“Afinal, quando a locadora adquire um veículo,
está atenta ao custo das peças, do reparo e até
mesmo do seguro. A escolha do carro interfere
diretamente no negócio. O ranking possibilita
comparar os modelos e fazer uma compra
planejada e certeira”, ressalta o presidente do
Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba Jr.
RANKING CESVI DE REPARABILIDADE
Hatchs: Fiat Bravo (médio), Suzuki SX4 (médio off-road) e Renault Sandero Stepway (compacto off-road) Utilitário:
O premiado foi o Ford Transit
Furgão Curto. O modelo é
considerado o mais ágil para
entrega nos centros urbanos.
Hatchs compactos: Citroën C3 HB, Volkswagen Novo Fox e Ford Ka
SW: Volkswagen Novo SpaceFox Minivans: Citrën C3 Picasso
Sedãs: Volkswagen Novo Polo
e Renault Mégane Grand Tour
(compacta) e C4 Picasso (média) e Citroën C4 Pallas
Picapes: Volkswagen Nova Saveiro
simples (compacta) e Chevrolet S10
simples (média)
Setembro Outubro 2012
ABLA 19
PIT STOP
Regime anunciado pelo governo
valoriza a produção nacional
O mês de outubro trouxe uma nova realidade
para a indústria automotiva brasileira. O regime
Inovar-Auto estabelece diretrizes para a
produção de veículos no país. Uma das
principais novidades é a concessão de
benefícios do IPI para veículos que consumirem 13,6% menos combustível.
O Inovar-Auto contempla metas que serão
ampliadas a cada ano, podendo gerar
redução de até 30 pontos na alíquota do IPI,
incentivando a compra do zero-quilômetro e
elevando o faturamento das montadoras. Esse
e outros créditos serão concedidos às
empresas que produzem e comercializam
veículos no Brasil, além das corporações que
apresentarem projetos de investimento.
Outras prioridades do Inovar-Auto são a
segurança dos veículos e a proteção ao meio
ambiente, tratando da eficiência energética e
da qualidade das autopeças.
Com o novo regime, as empresas habilitadas
ainda terão o desconto tributário calculado com
base nos custos realizados no país, desde que
invistam no desenvolvimento tecnológico e na
inovação e contribuam com o Fundo Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
EXPANSÃO
Novas regras ampliam investimentos das montadoras
As regras do Inovar-Auto forçam uma nova
política de investimentos das montadoras no
Brasil. A Kia Motors já repensa sua estratégia
de expansão, com uma fábrica no Brasil. Isso
porque a cota de carros importados é de
apenas 4,8 mil/ano, bem abaixo dos 50 mil
carros vendidos atualmente no país.
Até as montadoras que não foram prejudicadas com o novo regime preveem novos
investimentos. As chinesas Chery e JAC
pretendem investir R$ 600 milhões e
R$ 900 milhões, respectivamente.
20 ABLA
Setembro Outubro 2012
Montadoras apostam no Brasil para
o lançamento de novos carros
Com o quarto maior mercado automotivo
do mundo, o Brasil deve atrair R$ 60 bilhões
em investimentos nos próximos três anos, o
que torna o país uma plataforma potencial
para o lançamento de novos carros. O
incremento da renda da população, o novo
regime anunciado pelo governo e a redução
do IPI formam o cenário perfeito para que as
montadoras apostem na produção nacional.
Mas o otimismo da indústria não para por
aí. Projetos pendentes como a fábrica da JAC
Motors na Bahia e da BMW em Santa
Catarina devem sair do papel. Outras
montadoras estão de olho no Brasil, como a
Mercedes-Benz e a Audi. Ambas já operaram
no país em anos anteriores.
As fabricantes devem aplicar seus
recursos em tecnologia, engenharia, design
e, principalmente, no desenvolvimento de
modelos sustentáveis. Exemplo disso é que,
durante o Salão Internacional do Automóvel
de São Paulo, estão sendo apresentados
dezenas de modelos elétricos e menos
poluidores – como o Ford Focus Eletric e o
Nissan Leaf.
Com isso, a produção de automóveis de
categoria comercial deve bater novo recorde
de 3,2 milhões de unidades. Em comparação
com o ano anterior, a alta é de apenas 2%.
Entretanto, o resultado é comemorado, pois a
estimativa era de redução, em virtude da crise
mundial nas vendas, que fez aumentar os
estoques no começo do ano. Já para 2013, a
expectativa é que o mercado automotivo
cresça 7%, estabelecendo novos recordes.
MERCADO
As locadoras ainda
estão distantes dos
carros elétricos
Apesar de o governo dar sinais de que
está atento à importância de estimular a
produção de carros elétricos e híbridos, esses
modelos continuam fora do alcance das
locadoras. O alto preço desses veículos no
Brasil, resultado da elevada carga tributária,
inviabiliza a compra e o consumo em massa.
Na opinião do gerente administrativo da
ABLA, Jorge Machado, a popularização dos
elétricos ocorrerá
se o novo regime
automotivo enquadrar esses carros
na cota de eficiência energética das
empresas. “Nesse
caso, a alíquota do
IPI será reduzida, viabilizando a venda dos
modelos sustentáveis.”
Ainda segundo ele, as montadoras
precisam ver as locadoras como canais para
a divulgação e experimentação desses
carros. “Esse pode ser outro caminho para a
popularização dos carros elétricos”, argumenta.
Setembro Outubro 2012
ABLA 21
Carro forTe para o Trabalho.
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MARKETING
As redes sociais aproximam
locadoras e consumidores
O sucesso de empresas na internet
depende de fatores como
interatividade, funcionalidade,
design e conteúdo relevante
Consideradas poderosas ferramentas de
marketing, as redes sociais tornam-se
essenciais para as empresas do mundo
todo. Ter um espaço na internet é o primeiro
passo para alavancar qualquer negócio.
Entretanto, o sucesso depende de fatores
como interatividade, funcionalidade, design
e conteúdo relevante.
Na opinião do especialista em mídias
sociais Roberto Mansuor Netto, para ter
sucesso é preciso esquecer a autopromoção
e estabelecer relações confiáveis com os
usuários, apostando em notícias relevantes,
concursos culturais e promoções exclusivas.
“No caso das locadoras de automóveis, há a
possibilidade de aliar o setor turístico, criando
conteúdo interessante, divulgando roteiros e
dicas de viagens.”
Paralelamente, a empresa deve saber
que o usuário que segue seu perfil quer
sempre ter alguma vantagem. Seja uma
facilidade ao comprar uma diária de aluguel
pela internet, um desconto ou uma informação
de um destino turístico no qual só é possível
chegar de carro, por exemplo.
Para aumentar a interatividade com os
usuários, as locadoras podem investir em
outros recursos multimídias. No Flickr, por
exemplo, a dica é engajar os clientes na
postagem de imagens registradas durante a
viagem. “Essa troca de conteúdo é o começo
de uma relação duradoura. E, nesse sentido, a
empresa precisa estar atenta à convergência
de mídias, explorando outras redes como o
YouTube, que permite a postagem de vídeos”,
lembra Mansuor Netto.
Já no Facebook, as funcionalidades são
ainda mais abrangentes. Além de criar
álbuns com fotos e postar notícias relevantes,
as empresas podem lançar enquetes, para
ouvir os internautas e gerar mais interatividade
e promover eventos, como a inauguração de
uma nova filial. Pelo chat, a locadora
também pode estabelecer um contato mais
íntimo com o consumidor.
Entretanto, se a locadora busca novos
parceiros e clientes, a rede profissional
LinkedIn pode ser mais interessante. Esse
canal aproxima profissionais e empresas
dispostos a fazer negócio. Nessa mídia, as
locadoras oferecem seus serviços, fazem
propostas de negócios e podem gerar mais
lucros.
“Com tantas possibilidades, cabe ao
empresário escolher a rede que mais se
adéqua à sua realidade. Mas é importante
salientar que antes de tudo haja planejamento”,
adverte o especialista.
Setembro Outubro 2012
ABLA 23
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24 ABLA
Setembro Outubro 2012
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Como marca firmemente ancorada na cultura da escrita, a Montblanc rende tributo
com estilo a autores consagrados da literatura. A Edição Escritores 2012 é dedicada
ao britânico-irlandês Jonathan Swift, criador da obra-prima As Viagens de Gulliver. O
corpo da caneta é feito de laca negra decorada com multicamadas de
fios, e a tampa, de resina preciosa negra, tem o formato do popular chapéu de três
pontas usado pelos comerciantes de Gulliver no século 18. Destaque para o clipe
folheado a platina e a pena de ouro 18 quilates banhada a ródio. Preços: R$ 3 mil
(tinteiro), R$ 2.556,80 (roller) e R$ 2.395,00 (esferográfica). SAC: (11) 3552.8000.
Setembro Outubro 2012
ABLA 25
FOTOS: DIVULGAÇÃO
TEST DRIVE
Potência máxima
para enfrentar
qualquer desafio
O utilitário esportivo da Renault conquista o mercado nacional
e mostra-se muito valente em terrenos acidentados
26 ABLA
Setembro Outubro 2012
* Por João Claudio Bourg
Presidente Executivo da Abla
Por fora, o Duster
agrada pela sofisticação em cada detalhe.
O utilitário demonstra
robustez em seus
faróis, grade e paralamas musculosos.
Com o slogan “Prepare-se para trilhar novos
caminhos no verdadeiro mundo SUV”, a Renault
desafia os motoristas a percorrer trechos no
asfalto e na terra para mostrar a potência do
seu novo utilitário esportivo, o Duster. Em tão
pouco tempo, o modelo chegou ao ranking
dos mais vendidos no mercado nacional,
aliando desempenho, tecnologia e conforto.
O Renault Duster possui design robusto e
bom espaço interno. O modelo conta com sistema multimídia integrado ao painel com comando
de volume na coluna da direção e opções de
trações 4X2 ou 4X4. E, por enquanto, está disponível em três configurações: 1.6 16V Hi-Flex
com câmbio manual; 2.0 16V Hi-Flex manual e
2.0 16V Hi-Flex com caixa automática.
Por fora, o Duster agrada pela sofisticação
em cada detalhe. O utilitário demonstra robustez
em seus faróis, grade e paralamas musculosos.
E, de acordo com a versão escolhida, o modelo
vem com retrovisores cromados, farol de neblina
e rodas de liga leve aro 16.
A altura em relação ao solo é de 21 cm,
com ângulos de ataque de 30° e de saída de
35°, facilitando a condução em trechos com
obstáculos. Em terrenos alagados, o Renault
Duster enfrenta até 400 mm de
nível de água. Por isso, está preparado para enfrentar os obstáculos
das grandes cidades e das grandes
trilhas. Sua motorização com
tração e primeira marcha reduzida,
facilitando arranques, são as
chaves de sua versatilidade e
performance. Na versão 4X4, os
eixos dianteiros e traseiros facilitam
ainda mais as ultrapassagens em
terrenos praticamente intransitáveis,
como lama e areia.
O utilitário acomoda até cinco
pessoas, proporcionando viagens
seguras e confortáveis para toda a família. Para
completar, o porta-malas, ponto alto do modelo,
tem capacidade para até 475 litros. A distância
entre os eixos contribui com a estabilidade do
veículo, até nos trechos mais críticos. Notamos
um pouco de ruído de vento mesmo com os
vidros fechados.
Com o Renault Duster, ficou ainda mais
prático estacionar em vagas apertadas. Discretos sensores alertam o motorista para a distância
do obstáculo até a traseira do veículo. O sistema
funciona por meio de dispositivos instalados no
parachoque do veículo, sendo ativado automaticamente toda vez que a ré é engatada.
Setembro Outubro 2012
ABLA 27
TURISMO
De São Luís a Fortaleza,
viva a Rota das
Emoções
Muito além das praias, a
Rota das Emoções é sinônimo
de aventura e encantamento
pelo nordeste brasileiro. De
São Luís (MA) a Fortaleza
(CE), os viajantes são convidados a contemplar verdadeiros
espetáculos naturais que
revelam a exuberância da
região, reunindo o melhor da
culinária e os mais incríveis
Na centro
passeios turísticos.
histórico de
As primeiras reações de
São Luís, as
admiração já acontecem na
atrações são
capital maranhense, o ponto
as lojas de
de encontro entre as floras
artesanato
amazônica e nordestina. Ao
aterrissar no Aeroporto Internacional de São
Luís, a dica é alugar um veículo 4x4 e curtir
praias, como a tranquila Araçagi, o centro
histórico, os festivais folclóricos e os corredores
de compras, com destaque para o artesanato
regional.
De São Luís partem, a todo instante,
barcos rumo a Alcântara, uma pacata cidade
com centenas de construções do período
colonial, declaradas patrimônio histórico
nacional. As atrações são as ruínas da Igreja
de São Matias e o pelourinho, além de bares
e lojas com produtos típicos da região. O
Museu Histórico de Alcântara e a Casa de
Cultura Aeroespacial são destaques à parte.
Depois de conhecer a capital maranhense, é hora de seguir viagem até os grandes
Lençóis, transitando pela rodovia MA 135,
28 ABLA
Setembro Outubro 2012
acessando a MA 402 em Rosário, depois a
MA 110 em Urbano Santos e, por fim, a MA 225.
O destino é a cidade de Barreirinhas. O trecho
é tranquilo e dura pouco mais de quatro
horas, tempo suficiente para se inspirar em
meio a belas paisagens.
Tudo começa em Barreirinhas, porta de
entrada para quase todos os municípios que
compõem os Lençóis. Para refrescar, na rota
para as dunas, há paradas para tomar banho
nas lagoas e um passeio de lancha pelo Rio
Preguiças rumo à foz no Atlântico, passando
pela região dos Pequenos Lençóis. A região
garante paisagens paradisíacas, com visitas
a pitorescas comunidades ribeirinhas, com
as de Vassouras, Mandacaru e Caburé, além
de passeios de lancha e carro.
Na Lagoa Azul, com águas de belas
cores, os viajantes entram em um lugar raro
que convive harmonicamente com dunas de
As dunas de
areia fina e branca. Lá é possível fazer um
areia fina e
passeio de lancha voadeira em meio a
branca formam
mangues e igarapés, com um pôr do sol de
belos cenários
em meio a lagos tirar o fôlego. Também com uma lancha,
chega-se à simpática Caburé, um vilarejo
cristalinos
isolado do mundo com praias dignas de
cartão-postal.
Após conhecer as belezas
naturais de Barreirinhas, é hora
de pôr o pé na estrada rumo
ao Delta do Parnaíba, no Piauí.
O motorista percorre a MA 225
e alcança a rodovia MA 034.
Em seguida, acessa a PI 214,
até o prolongamento da PI 211.
Na cidade de Buriti dos Lopes,
transita pela PI 343, chegando
a um dos poucos deltas do
mundo em mar aberto, onde
se concentram 73 ilhas fluviais,
com formato semelhante ao da
palma de uma mão. No local,
os passeios de barcos são os
mais procurados.
O roteiro avança para o
Ceará, com direito a parada
nas belas praias de Luís
Correia. Mas é em Jericoacoara
que os viajantes descobrem o
paraíso, onde sol escaldante
e ventos intermitentes formam
uma combinação perfeita
Setembro Outubro 2012
ABLA 29
TURISMO
A capital
cearense
encanta pela
beleza natural
e acolhe pelo
clima tropical
para os surfistas de plantão.
Charmosas ruelas de areia e o
mar esverdeado completam as
emoções.
Para atingir o destino, é só
seguir pela PI 210, acessando a
CE 402 nas proximidades de
Barroquinha. Nesse trecho, o
motorista entenderá por que
alugar um veículo com tração é fundamental.
As estradas de terra são tortuosas e exigem
habilidade ao volante. A dica é aproveitar para
fazer paradas durante o trajeto e apreciar
cidades como Tutoia.
O ponto final é Fortaleza, quando a
vontade de repetir a viagem torna-se irresistível.
Conhecida como “terra do Sol”, a capital
cearense encanta pela beleza e acolhe pelo
clima incomparável. A vegetação típica da
caatinga mistura-se com falésias coloridas e,
em São Miguel do Gostoso, as dunas fossilizadas e a importância histórica da região são
espetáculos quase indescritíveis.
Na região também é possível passear de
barco na Praia de Maracajaú, com águas
cristalinas e corais perfeitos para um mergulho
30 ABLA
Setembro Outubro 2012
Os passeios de
barco em meio
aos mangues e
igarapés são
os preferidos
pelos turistas
junto aos cardumes que aparecem nas marés
baixas. Na capital, depois de tantos momentos
inesquecíveis, é hora de seguir para o Aeroporto
Internacional de Fortaleza pela CE 222,
acessando a rodovia CE 020 na região de
Caucaia. Conheça as locadoras no portal
ABLA (www.abla.com.br).
ESTIVEMOS PRESENTES
INTEGRAÇÃO
Os dirigentes de 17 Sindlocs reúnem-se
em Brasília para Encontro Nacional
De 20 a 22 de setembro, os presidentes,
diretores e profissionais dos 17 Sindlocs de
todo o Brasil reuniram-se em Brasília, no
Edifício CNT, para o 15º Encontro Nacional,
promovido pela ABLA com apoio da FENALOC.
O evento contemplou palestras voltadas para
o setor de locação e ao empreendedorismo.
O presidente da Federação Brasileira de
Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre
Sampaio, foi um dos palestrantes. Ele defendeu
a ideia de um sindicalismo ativo e moderno e
sugeriu que a ABLA e a FENALOC formalizassem um termo de cooperação para tratar de
assuntos de interesse comum junto ao
governo, assim como fazem as entidades
parceiras FBHA, ABIH, FOHB e Resorts Brasil.
A FBHA vai oferecer apoio técnico para a
assinatura do acordo.
Outros convidados especiais debateram
assuntos de interesse do setor, entre eles o
presidente da Associação Brasileira da
Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi
Torquato, que discorreu sobre a importância
do turismo para a economia brasileira; e
Vagner José de Andrade, coordenador de
arrecadação do SEST/SENAT, que debateu o
serviço nacional de transporte.
Além das palestras, os participantes
trocaram experiências e discutiram novas
propostas e soluções comuns ao setor.
Eventos
4set
Cerimônia de posse do Conselheiro
Nacional da ABLA, Carlos Cesar Rigolino
Jr., como membro do Denatran em
Brasília/DF. O dirigente foi representado
por seu suplente Dr. Adriano Castro
28set
Lançamento do
Toyota Etios Caltabiano
Pacaembú São Paulo/SP
32 ABLA
10set
Pavilhão de Exposições do Anhembi
Lançamento do macrotema Turismo
Receptivo e Capacitação Profissional
São Paulo/SP
Espaço CNC-SESC-SENAC
3, 4 e 5 out
XVIII Assembleia Geral da
Câmara Interamericana de
Transportes no Rio de Janeiro/RJ
Setembro Outubro 2012
14set
15 e16 set
15out
23out
Toyota
Cerimônia de início da
produção da fábrica
em Sorocaba/SP
Congresso
Auto Data
São Paulo/SP
Hyundai
Lançamento do hatch
HB20 na Ilha de
Comandatuba/BA
Visita dos diretores
ABLA na Avant Premier
Salão do Automóvel
São Paulo/SP
INTERNACIONAL
POSSE
Locação presente na ABLA/FENALOC
representadas no
Assembleia da CIT
Denatran
O Rio de Janeiro recebeu a XVIII Assembleia da
Câmara Interamericana de Transportes (CIT), o fórum de
discussões sobre o desenvolvimento do setor de transportes no continente americano. Representantes de 19
países membros participaram do evento.
O presidente executivo João Claudio Bourg representou a ABLA, ao lado do presidente da FENALOC,
José Adriano Donzelli. A participação de ambos refletiu
a importância que o setor de locação de veículos conquistou nos últimos anos no Brasil. “Mas fomos além da
discussão dos principais problemas que o setor enfrenta. Foi uma oportunidade de estar diretamente em
contato com outras realidades e buscar soluções em
prol do mercado automotivo brasileiro.”
Neste ano, o evento contou com a presença de
Marcelo Ortega, do Ministério de Coordenação Política
e Governos Autônomos Descentralizados do Equador,
que preparou uma exposição sobre o modelo de gestão
dos transportes terrestres.
19 set
20, 21 e 22 set
24 out
25 out
Café da manhã do Sindloc-SP
Grand Hyat – São Paulo/SP
Palestra com Prof. Antônio
Delfim Netto
15º Encontro
Nacional dos Sindlocs
Brasília/DF
Assembleia Geral para aprovação
41ª Feira de Turismo
das contas - Hotel Bourbon Ibirapuera das Américas - ABAV
Jantar de encerramento e
Rio de Janeiro/RJ
lançamento do livro ABLA
Buffet França - São Paulo/SP
O setor de locação passou a ter uma
atuação ainda mais participativa junto ao
Denatran (Departamento Nacional de
Trânsito) e Contran (Conselho Nacional de
Trânsito). Em razão de sua conduta séria e
transparente, a entidade tornou-se integrante
da Câmara Temática Esforço Legal:
infrações, penalidades, crimes de trânsito,
policiamento e fiscalização de trânsito.
Quem representa a ABLA/FENALOC
nesse grupo é o empresário Carlos Rigolino
Jr., membro do Conselho Nacional da
entidade e presidente do Sindicato das
Empresas Locadoras de Veículos no Estado
do Paraná (Sindloc-PR). O suplente é o
advogado e assessor jurídico da ABLA,
Dr. Adriano Augusto Pereira de Castro.
Cabe ao Contran, entre outras
atribuições, estabelecer as diretrizes da
Política Nacional de Trânsito. A indicação
foi feita em conjunto pela ABLA e pela
FENALOC. “O setor de locação ganha
mais força com essa proximidade. Com
isso, poderemos acompanhar de perto o
andamento das principais normas de
trânsito, intervindo diretamente nessas
questões”, ressalta Rigolino Jr.
Setembro Outubro 2012
ABLA 33
ARTIGO NICOLE GOULART
Associações e entidades sindicais:
diferenças e objetivos comuns
Com o objetivo de compensar a situação
de exploração vivida nos idos do século XVIII,
na Europa, os trabalhadores perceberam que
somente unidos e organizados poderiam
vencer as dificuldades. Esse foi o marco para
o surgimento dos Sindicatos.
Sensibilizados com a iniciativa, as
empresas vislumbraram a necessidade de
criar entidades patronais, que pudessem
resguardar e defender os interesses de cada
categoria econômica, funcionando, ainda,
como instrumento de negociação entre a
categoria e o governo em demandas importantes como impostos e leis para o setor.
Esse foi o marco para a construção da
estrutura sindical. A criação do Sistema
Confederativo, delineado em três níveis, com
o Sindicato na sua base, a Federação em
grau intermediário e a Confederação em grau
superior.
O Sindicato, com o objetivo de aumentar
ainda mais a sua expressividade, ingressa na
Federação condizente à sua atividade econômica. A Federação, por conseguinte, deve
congregar voluntariamente, no mínimo, cinco
Sindicatos representativos de uma determinada
categoria, conforme determina o art. 534, da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Por
fim, a Confederação deve representar no
mínimo três federações distintas.
Em termos políticos, a Federação se forma
para concretizar a força representativa de uma
determinada corrente sindical de determinada
categoria. O mesmo se diga à Confederação,
que tem representação nacional.
Nesse sentido, o artigo 511 da CLT define
não só associação de interesses profissionais,
para os trabalhadores, mas também associações de interesses econômicos, para os
empregadores, in verbis:
“Art. 511. É lícita a associação para fins de
estudo, defesa e coordenação dos seus
interesses econômicos ou profissionais de
todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos, ou
34 ABLA
Setembro Outubro 2012
profissionais liberais, exerçam, respectivamente,
a mesma atividade ou profissão ou atividade
ou profissões similares ou conexas”.
É importante destacar que todas essas
entidades são originalmente associações e
que se tratam de uma das formas de se
organizar juridicamente, tendo em comum o
fato de buscar em sua forma coletiva apoio
em suas atividades, as quais são geralmente
do mesmo ramo e região.
De acordo com a ordem hierárquica das
entidades de classe patronal, as associações
- em sua origem - são iguais aos Sindicatos,
diferenciando-se deles somente pelo fato de
não possuírem o direito de representação legal
para participar das instituições econômicas
organizadas pelo Estado e para defender os
interesses da classe junto ao mesmo.
Destarte, a associação livre não representa
uma categoria econômica, mas apenas associados, ou seja, é uma pessoa jurídica de direito
civil, cujas regras atuais são subsidiadas pelos
asrt. 53 a 61, do Código Civil. Em contrapartida,
a associação sindical representa categoria e
possui prerrogativas indicadas no artigo 513 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais
como, representar, perante as autoridades
administrativas e judiciárias os interesses gerais
da respectiva categoria, celebrar contratos coletivos de trabalho, colaborar com o Estado, como
órgãos técnicos e consultivos, e impor contribuições a todos aqueles que participam das
categorias econômicas.
Corroborando com tal entendimento, José
Afonso da Silva assevera que “a associação
profissional não sindical limita-se a fins de
estudo, defesa e coordenação dos interesses
econômicos e profissionais de seus associados”.
Nesse mesmo sentido, Amauri Mascaro
Nascimento, ao fazer distinção entre associação profissional e Sindicato, leciona que a
“associação profissional não é órgão sindical,
não representa a categoria, mas apenas os
associados, não tem legitimidade para validamente assinar acordos e convenções coletivas
de trabalho, pois apenas os Sindicatos é que
tem essa faculdade, não elege e nem designa
representante para a categoria, uma vez que
não é sua função essa representação, mas
apenas a dos associados, e mesmo quanto a
estes, excluídos os atos que são atribuições da
entidade sindical, podem colaborar com o
Estado, mas não na qualidade de voz oficial da
categoria, pois esta é do Sindicato, e não tem
poderes para impor contribuição sindical,
porque somente o Sindicato os tem”.
Já as Federações são associações
sindicais de grau superior, representando
grupos idênticos, similares ou correlatos. Elas
agrupam os Sindicatos de determinado
município ou região a ela filiados, e representam
suas atividades econômicas.
Segundo vasta doutrina, principal objetivo
das federações era discutir questões econômicas nacionais, solucionando problemas que
venham a dificultar o crescimento do setor,
debater as questões de caráter político,
técnico, econômico e legal de interesse das
suas entidades representativas e propor e
promover ações para a melhoria do desempenho setorial. Ademais, as Federações foram
constituídas para fins de estudo, coordenação
e proteção de suas categorias econômicas,
para colaborar com os poderes públicos e
demais associações, e defender os interesses
políticos da classe, contribuindo para o
fortalecimento dos Sindicatos.
Para custear o sistema confederativo, foi
criada a única contribuição decorrente exclusivamente de lei e com imposição automática
anualmente. Trata-se da contribuição sindical,
fundamentada no art. 149 da Constituição
Federal e nos arts. 578 e 589 da CLT, e tendo as
suas porcentagens divididas entre o Ministério
do Trabalho (20%), Confederação (5%),
Federação (15%) e Sindicato (60%).
Destinada a custear as atividades dos
Sindicatos de representação perante autoridades, órgãos públicos, conselhos e comissões,
gastos com convênios, parcerias e obtenção
de outros benefícios em favor da categoria, a
contribuição sindical é obrigatória a todos os
integrantes da categoria representada pelos
Sindicatos, independentemente de filiação
como associado.
Já a criação da contribuição assistencial
encontra previsão constitucional e destina-se,
principalmente, a custear os gastos com as
negociações coletivas ou participação em
dissídios coletivos. Por ter essa finalidade,
também é prevista no próprio instrumento
coletivo de trabalho, aprovado pelas entidades
patronais e laborais. É impositiva a todos os
integrantes da categoria, filiados ou não, empresários com ou sem empregados, conforme
preleciona o art. 513, alínea “e”, da CLT.
Por outro lado, segundo o art. 548, “B” da
CLT, a contribuição associativa é uma espécie
de mensalidade cobrada pelos Sindicatos
apenas de associados, prevista no Estatuto
da entidade sindical, os quais obtêm benefícios
especiais decorrentes da associação (descontos em serviços, cursos, planos especiais
de viagens, estadia em hotéis, entre outros), e
só é obrigatória para associados.
Em contrapartida, no caso das associações,
a regra é bem simples: não existe qualquer
contribuição compulsória em favor das associações, exceto para aqueles que se associaram
voluntariamente e de forma expressa.
Desse modo, embora de natureza jurídica
distintas, as associações e entidades sindicais
coexistem e buscam interesses comuns:
atender às necessidades e reivindicações
das empresas sob sua representação. Sem
nenhum óbice legal, as empresas podem se
associar concomitantemente a um Sindicato e
associação, eis que aquele detém representatividade sindical com prerrogativas decorrentes
da representação da categoria, e esta como
pessoa jurídica de direito civil, regida pelo
Código Civil.
Nicole Goulart
Advogada Trabalhista e Assessora Sindical da Confederação
Nacional do Transporte (CNT).
Setembro Outubro 2012
ABLA 35
ARTIGO
MOBILIDADE URBANA
Como as locadoras de automóveis podem
colaborar com essa nova tendência
Foi publicada em janeiro de 2012 a Lei
12.587, que institui as diretrizes da Política
Nacional de Mobilidade Urbana. Acredita-se
que a Lei seja de grande interesse da
indústria de locação de veículos, na medida
em que estabelece um marco jurídico na
formulação de políticas públicas relacionadas
a essa nova tendência. E tais diretrizes
legais, sem dúvida, impactarão na evolução
do setor nas próximas décadas.
A importância da mobilidade urbana
A “mobilidade urbana” consiste em um
conjunto organizado e coordenado dos
modos de transporte, de serviços e de
infraestruturas, que garante os deslocamentos
de pessoas e cargas no território do município.
A despeito de a mobilidade urbana ser
uma questão tipicamente local, não se pode
considerá-la paroquial. São muitos os
exemplos contrários. O planejamento para a
Copa do Mundo e as Olimpíadas dá ênfase à
mobilidade urbana; o principal programa de
desenvolvimento conduzido pelo governo
federal – o Programa de Aceleração do
Desenvolvimento (PAC) – possui uma
modalidade específica chamada “PAC
Mobilidade Urbana”; todos os níveis do
governo executam ações para introduzir ou
aperfeiçoar projetos como metrô, BRT, VLT,
monotrilho etc. O tema, definitivamente, está
em voga.
O interesse das locadoras de veículos
Sendo parcela expressiva da frota das
36 ABLA
Setembro Outubro 2012
locadoras de veículos constituída por
veículos individuais, podem parecer ameaçadoras expressões da Lei 12.587/2012
como “priorização de projetos de transporte
público coletivo”. Para locadoras de veículos
que seguem modelos de negócios do século
20, talvez a ameaça seja verdadeira. Para as
locadoras de veículos com gestão moderna,
longe de representar problema, trata-se de
uma oportunidade.
Não será possível a indiferença ou
evasão às novas regras de mobilidade
urbana. A sustentabilidade ambiental, por
exemplo, foi inicialmente considerada
responsabilidade das montadoras de
veículos. No entanto, hoje não são poucas as
locadoras que integraram aos seus processos
iniciativas em prol da redução do impacto
ambiental de suas atividades. Medidas como
o rodízio de veículos e pedágios urbanos
impactariam ainda mais as atividades das
locadoras.
Por outro lado, a expansão do transporte
público exige investimentos dos governos,
os quais não detêm capacidade fiscal infinita
e sofrem diversas restrições. A locação de
veículos pode vir a se tornar componente da
solução dos dilemas de capacidade,
flexibilidade e custo – o que afeta as atuais
alternativas coletivas de mobilidade urbana.
Como as locadoras podem colaborar?
A locação de veículos pode aproveitar o
momento de prestígio das políticas de
mobilidade urbana para se estabelecer
como parte integrante dos demais modos e
serviços de transportes urbanos, e não como
oposição aos sistemas de transporte coletivo.
Os elementos para essa integração já
existem e tendem a intensificar-se nos
próximos anos.
A existência de mercado competitivo de
locação reduz o sistema de incentivos para a
mesma unidade familiar adquirir o segundo
ou terceiro veículo ou veículo específico para
viagens. É sabido ser mais barato alugar que
comprar. Portanto, a disponibilidade da
locação é fator que diminui a demanda pela
propriedade individual de automóveis, ao
oferecer alternativa viável para atender a
essa demanda dos munícipes. Isso reduz o
número absoluto de veículos em circulação e
aumenta a eficiência de sua utilização. Esse
sistema de incentivos pode ser utilizado
como componente para auxiliar na diminuição
do volume total de veículos individuais e,
consequentemente, dos congestionamentos.
O custo dos investimentos em mobilidade
urbana é questão relevante. São onerosos os
recursos públicos para a mobilidade urbana,
mas as locadoras se constituem com
capitais exclusivamente privados. Isso libera
valiosos recursos para outras medidas
prioritárias de investimentos públicos e
minimiza a pressão para aumento da
arrecadação tributária, promovendo o
desenvolvimento social.
A capilaridade da oferta é outro fator a
ser considerado. Se o transporte público não
tiver cobertura suficiente, o cidadão utilizará
o transporte individual para se locomover.
Por outro lado, os investimentos para
alcançar o nível máximo de capilaridade são
proibitivos. As locadoras de veículos podem
auxiliar na cobertura do gap, entre áreas
periféricas ou de sombra do sistema de
transporte coletivo, se houver o adequado
incentivo público a facilitar a intermodalidade.
Há iniciativas no mundo inteiro que só se
revelaram bem sucedidas com a participação de locadoras de veículos, tais como
carpooling (“carona”) e carsharing (locação
de veículos por hora), que podem ser
adaptadas à realidade brasileira para facilitar
essa integração.
Conclusão
As novas normas sobre a mobilidade
poderão impactar positiva e negativamente a
indústria de locação. Entende-se que as
crescentes demandas por mobilidade
urbana nas grandes cidades exigem um
novo olhar sobre as alternativas à propriedade
individual dos veículos. Não existe confronto
necessário entre os sistemas de transporte
individual e coletivo, sendo ambas as
alternativas necessárias. As políticas públicas de mobilidade podem e devem integrar
a atividade de locação em seu planejamento,
pois apresenta condições ideais para ser
utilizada como apoio na integração modal e
operacional dos vários sistemas de transporte.
Adriano Augusto Pereira de Castro
é advogado especializado na indústria de locação de veículos.
Setembro Outubro 2012
ABLA 37
FROTA
A manutenção
preventiva
garante maior
lucratividade
Foto: Diego Cervo
Medidas simples como troca
de óleo e calibragem dos
pneus podem ser adotadas
pelas locadoras para evitar
prejuízos financeiros e
transtornos para aos clientes
A
frota revisada é sinônimo de segurança
para o cliente e de maior lucratividade
para a locadora. As manutenções
periódicas proporcionam economia de
até 30% e oferecem maior confiabilidade ao
motorista. Para as locadoras, as revisões evitam
prejuízos, desde o desgaste prematuro dos
pneus até sérios problemas no motor.
O supervisor de assistência técnica da
concessionária Fiat Strada, Washington Morais,
explica que a política de prevenção e
manutenção mecânica da frota interfere
diretamente nos lucros da empresa. O carro que
não recebe os devidos cuidados está propenso
a mais desgastes de peças e demanda mais
tempo e dinheiro em oficinas mecânicas.
Recentemente, Morais promoveu palestra
com o tema “Como aumentar os lucros via
prevenção” na sede do Sindloc-MG. Durante o
evento, os empresários aprenderam a manter a
frota sempre em condições de tráfego, evitando
problemas mecânicos, transtornos aos clientes e
despesas extras.
Na opinião do especialista, não existe nada
pior do que ter de explicar a um motorista
38 ABLA
Setembro Outubro 2012
problemas mecânicos do veículo que ele
acabou de alugar e que o deixou na rua. Por
isso, ele sugere medidas que devem ser
adotadas, como conferir o nível de água nos
lavadores dos vidros e no radiador, completando
sempre que for necessário. “Também é
importante verificar o nível de óleo do motor,
procedendo a troca e respeitando os prazos
observados no manual do proprietário”, destaca.
Outros cuidados com a frota devem ser
observados são: como verificar a pressão de
inflação dos pneus, calibrando-os sempre
que necessário ou antes de longas viagens;
o nível do fluído de direção hidráulica, para
melhorar o desempenho de condução do
veículo; o funcionamento de lâmpadas; e o
estado de conservação do filtro de ar.
“Já com o auxílio de um mecânico, é
necessário fazer balanceamento de rodas,
alinhamento da direção e troca de velas,
periodicamente. No caso de veículos novos,
é importante consultar o manual com as
orientações da montadora, cumprindo os
prazos recomendados para a manutenção
preventiva”, completa.

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