MARACAJÁS NA ILHA DE PARANAPECU: OS TEMIMINÓS E SUA

Transcrição

MARACAJÁS NA ILHA DE PARANAPECU: OS TEMIMINÓS E SUA
Faculdade CNEC Ilha do Governador
TeRCi
Artigo Científico
MARACAJÁS NA ILHA DE PARANAPECU: OS TEMIMINÓS E
SUA IMPORTÂNCIA NAS COMEMORAÇÕES DOS 450 ANOS DO RIO
DE JANEIRO
MARACAJÁS IN PARANAPECU ISLAND: THE TEMIMINÓS AND ITS
IMPORTANCE IN CELEBRATION OF 450 YEARS OF RIO DE JANEIRO
Fabricio Augusto Souza Gomes
Doutorando em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação em História
Contemporânea do Brasil, da Fundação Getúlio Vargas, FGV, Brasil.
Mestre em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, Brasil.
Professor da Faculdade CNEC Ilha do Governador e do Colégio Cenecista Capitão Lemos Cunha.
[email protected]
Resumo:
No ano em que o Rio de Janeiro comemora os seus 450 anos, o presente artigo tem o objetivo
de ressaltar as origens dos índios temiminós e sua importância no processo de colonização,
luta e povoamento do Rio de Janeiro, e com a aliança junto aos portugueses, enfrentando
tribos rivais, como os tamoios e a presença dos invasores franceses. O artigo busca tirar o
foco dos méritos dados apenas aos portugueses, destacando que sem a ajuda dos temiminós,
talvez a história fosse outra.
Palavras-Chave: Temiminós; Ilha do Governador; Colonização
Abstract:
In the year that Rio de Janeiro celebrates its 450 years, this article aims to highlight the
origins of temiminós indians and their importance in the process of colonization, fight and
settlement of Rio de Janeiro, and the alliance with the Portuguese facing rival tribes, as
tamoios and the presence of the french invaders. The article seeks to take the focus of the
merits given only to the Portuguese, noting that without the help of temiminós, maybe the
story was another.
Keywords: Temiminós; Governador Island; Colonization
TerCi, v.05, n.02,jul./dez.2015
Fabricio Augusto Souza Gomes
ISSN 2317-7764
APRESENTAÇÃO
“Os índios insistem em continuar existindo e impõem aos historiadores e
antropólogos a tarefa de rever conceitos e teorias, reinterpretar documentos e
contar uma outra história sobre sua presença e atuação na América
portuguesa. Afinal, a História do Brasil nos ensina que os índios perderam
suas culturas, identidades étnicas e quaisquer possibilidades de resistir e
atuar na colônia, diluídos entre os escravos e a população pobre”
(ALMEIDA, 2008).
Neste ano em que se completam os 450 anos da nossa cidade de São Sebastião do Rio
de Janeiro, é de fundamental importância a compreensão em torno dos primeiros habitantes de
nossas terras, em especial, na Ilha do Governador. Geralmente a literatura histórica tem dado
pouca – ou quase nenhuma – atenção à presença indígena. Na verdade, faz parte de um ponto
de vista eurocêntrico, que via os índios como selvagens e incivilizados, se comparados ao
modus vivendi dos europeus – estes sim, mais desenvolvidos e dotados de uma missão
civilizadora nos trópicos. As efemérides em torno dos 450 anos do Rio de Janeiro
representam, portanto, mais do que o entendimento da identidade das diversas tribos que
compunham inicialmente toda a costa e interior da Terra Brasilis, mas também a
oportunidade para dimensionarmos a importância que os indígenas tiveram durante o
processo de ocupação e colonização feito pelos portugueses.
Para os tupis, “Paranapuã” (“Mar redondo”) e outras distintas variações linguísticas:
“Pernapuã”, “Paranapecu”, “Parnapocu”, “Pernapuquu” ou simplesmente Ilha do
Governador, merece uma especial atenção nesse processo de compreensão das atividades
indígenas, por ser a maior das ilhas da Baía de Guanabara.
Os primeiros habitantes de “La Grande Isle” e “Isle Belle” – como os franceses a
chamavam – foram os índios temiminós, pertencentes à família linguística tupi-guarani. A
família tupi-guarani abarcava uma grande quantidade de tribos localizadas ao longo de todo o
litoral brasileiro. Eram tribos que participavam de uma intensa corrente migratória – SulNorte-Sul e também rumo ao interior, ocupando diferentes regiões do território.
É necessário ressaltar a grande importância que os estudos antropológicos tiveram
para a identificação dessas tribos. A primeira geração de indígenas, justamente a que já existia
num momento anterior à chegada dos portugueses, foram os tupis.
Seus inimigos eram os índios tamoios e tupinambás, responsáveis pela também
denominação dos temiminós de “Maracajá” (“gatos bravos”, “gatos do mato”). Os temiminós
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eram considerados pacíficos aos invasores portugueses. Diversos relatos confirmam essa
idéia, como o jesuíta José de Anchieta e o padre Manuel da Nóbrega – segundo este, “os
temiminós chegavam a ceder aos Cristãos da capitania de São Vicente, suas mulheres, em
troca do resgate de seus pais, transformando elas em escravas para sempre”. 1
Durante muitos anos o Brasil ficara relegado a segundo plano pelos portugueses,
entusiasmados com o comércio das especiarias das Índias. Somente a partir da terceira década
do século XVI que a Coroa portuguesa se voltou para o iminente perigo de invasão que os
corsários franceses ofereciam. Em razão disso, Portugal enviou Tomé de Sousa, primeiro
governador do Brasil, que desembarcou na Bahia em março de 1549, acompanhado de quatro
padres jesuítas, entre eles Manuel da Nóbrega.
Os tamoios contavam 70 mil índios, entre as regiões de Bertioga, no litoral paulista, e
a Guanabara, e eram mais poderosos que os temiminós, que reuniam apenas oito mil
indígenas. Em 1554, quando ocorreu a Confederação dos Tamoios, se uniram, fazendo com
que estes, ajudados pelos portugueses2, abandonassem a ilha, migrando para a atual região do
Espírito Santo, onde encontraram outros temiminós que já habitavam o local. Lá, com o
auxílio de jesuítas, fundaram uma aldeia, onde hoje está localizada a cidade de Serra. Seu
líder era o Maracajaguaçu 3 – que tivera dois filhos: Mamenoaçu e Araribóia 4 – este seu
segundo filho.
Após a transferência dos temiminós para o Espírito Santo, os jesuítas iniciaram um
trabalho de catequização dos índios, com o objetivo de torná-los bons cristãos.5
A parceria entre os temiminós podia ser considerada, de certo modo, estratégica. Além
da segurança, podiam ganhar terras e o direito de não serem escravizados. O Rio de Janeiro
era considerado ponto estratégico ao sul do Brasil. A presença francesa e os ataques dos
tamoios geravam instabilidades e incertezas para os portugueses. Para a pacificação dos
tamoios, a aliança com os temiminós era vista, portanto, como conveniente. Além de
numericamente estarem em desvantagem com relação aos tamoios, o poderio bélico dos
portugueses ficava a desejar. “...a ação da flecha, pela sua maior cadência de tiro e seu bom
alcance, tinha, no combate campal, uma eficácia superior ao arcabuz e mesmo ao
1
Carta do padre Manuel da Nóbrega, de 05.07.1559.
Foram quatro as embarcações solicitadas pelos temiminós aos portugueses.
3
“Grande gato”, em tupi.
4
O nome indígena Araribóia significa “cobra feroz” ou “cobra das tempestades”.
5
Carta do Governador Mem de Sá à Regente D. Catarina sobre o estado do Brasil.
2
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mosquete”6. E pelo lado dos portugueses, os temiminós representavam a possibilidade de um
futuro povoamento na região, após a expulsão dos franceses.
Liderados por Cunhambebe, os tamoios expulsaram os temiminós da Ilha, se aliando
aos franceses, que estabeleceram a França Antártica. O cenário, entretanto, começaria a
mudar a partir da queda do Forte Coligny, na atual ilha de Villegagnon, na Baía de
Guanabara, em março de 1560, ante as tropas portuguesas comandadas por Mem de Sá. Era lá
que se estabelecia a França Antártica. Muitos tombaram, mas um grupo de franceses fugiu
para o interior das matas. Diante dos poucos recursos dos navios de Mem de Sá, os
portugueses desistiriam de continuar a expulsão dos franceses, indo até Salvador.
Contaram, nesse caso, a mobilidade e força dos tamoios, com as suas canoas
guerreiras. E a tática da emboscada prevalecia na estratégia de guerra adotada, fator que
proporcionou severa humilhação aos temiminós, desalojados da ilha de Paranapecu, vítimas
de um feroz ataque:
“Para lá se dirigiam à noite, apanhando a pobre gente desprevenida, e tal
carnificina fizeram que causava dó ouvir clamarem as vítimas. Avisados, já
quase à meia-noite, alguns franceses bem armados embarcaram às pressas
para a dita aldeia que distava quatro ou cinco léguas do nosso fortim. Antes
de chegarem, porém já tudo se consumara. Enfurecidos e encarniçados os
nossos selvagens já haviam incendiado as chocas para desalojar os
moradores e a muitos já haviam morto. Segundo me foi dito só se viam
homens e mulheres espostejados nos moquéns e até crianças de peito assadas
inteiras”. (LERY, 1961)
Somente em 1565, com as expedições comandadas por Estácio de Sá, é que os
franceses seriam definitivamente expulsos da região. Estácio de Sá fundaria a cidade do Rio
de Janeiro em primeiro de março de 1565.
E os temiminós, por onde andariam?
Dois anos depois, os temiminós retornaram mais vingativos7, comandados por seu chefe, o
índio Martim Afonso Araribóia – nascido em 1524 na ilha de Paranapuã, Ilha do Governador
e depois batizado pelos portugueses como Martim Afonso de Sousa. Nesse contexto, o auxílio
dos temiminós foi de grande importância para a colonização portuguesa, que enfrentava os
franceses e os tamoios pela posse do território. Como recompensa pelos serviços prestados
6
VERÍSSIMO, José Inácio. História Militar do Rio de Janeiro nos séculos XVI e XVII. RIHGB, v. 288, p. 128
Segundo Florestan Fernandes, “Pressões psicológicas: a crença na necessidade da ‘vingança’ transformava a
participação das atividades guerreiras uma obrigação moral”. Os temiminós, durante sua estada na capitania do
Espírito Santo, desenvolveram um sentimento de obsessão por uma vingança ancestral. “A noção de vingança
retinha como leit-motiv a intenção de satisfazer a necessidade de relação sacrificial de um parente morto, de um
antepassado memorável ou de um ancestral mítico. Todavia, parece que essa necessidade aparecia quando a
integridade da coletividade se via ameaçada em sua subsistência: nos momentos em que determinadas
circunstâncias expunham o grupo ao risco de sofrer uma mutilação social”.
7
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aos portugueses na expulsão dos invasores franceses, de acordo com Maria Regina Celestino
de Almeida, Araribóia acabou agraciado com o Hábito de Cavaleiro da Ordem de Cristo, com
o posto de capitão-mor da aldeia de São Lourenço além de uma pensão de 12 mil-réis e casas
na Rua Direita – atual Rua Primeiro de Março - no centro do Rio de Janeiro, onde morava a
nata da sociedade colonial da época. Era prática comum que os portugueses valorizassem os
feitos dos indígenas, com títulos, favores, patentes militares, entre outras concessões. Foi
oferecida a ele uma porção de terras situadas onde hoje se localiza a cidade de Niterói. O
aldeamento de São Lourenço foi a porção escolhida, sendo este considerado o primeiro polo
de fundação do município de Niterói.
Segundo Vivaldo Coaracy,
“(os temiminós) não se instalaram de novo na Ilha de que haviam
sido expulsos. Estabeleceram-se, a princípio, junto aos mangues de
São Diogo, na Aldeia de Martinho, donde se transferiram para as
terras que, do lado oposto da baía, Antônio de Marins cedeu a
Araribóia, que nelas fundou o aldeamento de São Lourenço”
(COARACY, 2008).
Atualmente esta região localiza-se no entre São Domingos e Gragoatá, em Niterói.
É importante destacar, contudo, o papel que Araribóia teve como agente intermediário
entre duas culturas distintas, sendo fundamental para a ajuda da colonização da Baía de
Guanabara, desfrutando de grande prestígio junto aos portugueses.
Mas não bastava a pacificação dos tamoios e a expulsão dos franceses. Era preciso
povoar a cidade do Rio de Janeiro.
Sucederam-se dois combates dos temiminós contra seus encarniçados inimigos
tamoios. No primeiro, nenhum tamoio saiu com vida. E no segundo, no mesmo ano de 1567,
no mês de janeiro, os portugueses participaram de um episódio de grande importância para a
consolidação de sua vitória contra os tamoios e franceses. Foi o entrincheiramento de
Paranapuai – ou “paliçada de Paranapuã”. Entende-se por paliçada uma espécie de arquitetura
militar, de defesa, formada por um conjunto de estacas de madeira, fincadas verticalmente
num terreno, visando criar obstáculos junto ao inimigo. Cada paliçada defendia uma aldeia.
Uma paliçada dos índios tamoios localizava-se numa ponta do Galeão. Outras quatro aldeias
estavam espalhadas ao longo da Ilha. Com a destruição da paliçada da ponta do Galeão, tinha
início a destruição dos aldeamentos tamoios naquelas paragens. Tropas de Mem de Sá
atacaram a paliçada e escravizaram cerca de mil tamoios. Os tamoios que não foram
escravizados, morreram em combate. Podemos destacar, contudo, não mais a predominância
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de rituais antropofágicos que antes ocorriam após a morte do inimigo. Consideramos,
portanto, a influência cristã, graças à catequese dos jesuítas, exercida junto aos temiminós.
Outra questão que merece especial atenção diz respeito à retomada do povoamento dos
temiminós na região, após derrotarem os tamoios. Graças à interferência de Mem de Sá, que
fizera convite aos temiminós para que ficassem, foi possível a reocupação e povoamento do
Rio de Janeiro novamente.
Segundo Vivaldo Coaracy,
"Dias depois do assalto a Uruçumirim, plausivelmente ainda em
janeiro, foram tomados os últimos redutos dos franceses na ilha de
Paranapecu (hoje do Governador) e definitivamente dispersados.
Tamoios e Franceses que escaparam retiraram-se para o interior.
Dos franceses pode-se presumir que muitos tenham buscado as
paragens de Cabo Frio onde teriam sido recolhidos pelos seus
compatriotas que ali continuaram ainda por muitos anos a vir
contrabandear pau-brasil." (COARACY, 2008)
Por fim, Maria Regina Celestino de Almeida ressalta muito bem a importância do
estudo e análise mais apurada sobre os temiminós:
“A trajetória dos temiminós revela uma realidade bem diferente. Em
vez de desaparecerem, reelaboraram culturas, memórias e
identidades que lhes permitiram sobreviver por três séculos como
índios da aldeia de São Lourenço. Esta identidade, sugerida ou
imposta pelos colonizadores, foi por eles apropriada e amplamente
utilizada, como demonstram as petições dos líderes que enfatizam a
procedência do grupo a partir do estabelecimento da aldeia e da
doação de terras. Esses documentos são mais uma evidência de que
os índios da Colônia não desapareceram, nem deixaram de ser
agentes da História”. (ALMEIDA, 2008)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A instalação dos temiminós, após a vitória contra os tamoios e franceses, ainda é
motivo de análise de muitos historiadores, já que muitos temiminós permaneceram na aldeia
da Conceição, na capitania do Espírito Santo. Um dos fortes argumentos seria que o vínculo
dos temiminós, pelo lado de Araribóia, talvez não fosse tão forte, a ponto de retornarem ao
Rio e após a vingança contra os inimigos, quisessem permanecer por aqui.
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Um dos legados dos Maracajás foi a denominação feita pelos portugueses, que
passaram a chamar a ilha de Ilha do Gato. Entretanto, como o então governador Salvador
Correia de Sá reservara para si uma parte da localidade, disposto a cultivar uma lavoura de
cana-de-açúcar, erguendo um engenho para tais fins, a ilha mudou novamente de nome,
passando definitivamente a ser conhecida como “Ilha do Governador”.
A questão que envolve o processo de conquista e povoamento do Rio de Janeiro se
confunde com os conflitos entre temiminós e tamoios, que tiveram a região da Ilha do
Governador como microcosmo de lutas, ressaltando o papel fundamental que a região teve na
história do Rio de Janeiro. É importante entender esse processo, principalmente porque o
aprendizado nas escolas ainda segue, na maioria das vezes um “conteúdo padrão”, que situa a
conquista e colonização dos portugueses apenas como um processo “natural” de conquista,
sem levar em consideração os contextos de rivalidades entre as duas tribos, ainda se negando
a compreender o papel do índio como agente de nossa história.
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Recebido em: 20.03.2015
Aceito em: 07.06.2015
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