Marrocos, entre deserto, medinas e mistérios
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Marrocos, entre deserto, medinas e mistérios
marrocos Meus olhos africanos KFonte dá mais charme às construções marroquinas E quando você menos espera, a vida te coloca diante de um território de exotismos plurais, e a única alternativa é encarar uma experiência temperada com as cores da arquitetura árabe, os labirintos das medinas e pela simplicidade de um gigante marroquino KMesmo sob tecidos, o olhar marcante de uma menina KAs cores vibrantes conquistam na hora das compras v Por Flávia Lelis KDetalhe dos túmulos saadinos KExperimentar os diferentes aromas e sabores das especiarias é lei FOTOs: © Pixelmaniac / Jack Fussell DarkB4Dawn / theboybg / Amira KHomens se confundem com os poços de tingimento do curtume KAs cores e as formas KMesquitas fazem parte da cultura marroquina e estão por todas as partes 42 2013 brasil travel news brasil travel news 2013 da arquitetura árabe encantam os olhos 43 marrocos Ouvi essas palavras nas mais diferentes direções em que pisei. Elas indicam a convocação aos muçulmanos à oração. E independente de escutá-las em árabe e em ritmo acelerado, a cada palavra entoada, a atenção se prendia ao incompreensível. Olhei o arredor para compreender a devoção. Loucura? Não, encantamento. Embora requeira olhos atentos, degustar uma nova cultura é uma das mais deliciosas aventuras a que o ser humano pode se propor, e neste sentido, quando você se depara com uma tradição contrária a sua, acredito que haja duas escolhas: recolher-se à sua identidade, ou beber na fonte de uma experiência que lhe renderá lembranças até quando você desejar. Eu bebi, e adorei. No extremo norte do continente africano, está o emblemático Marrocos, país que você deve ter na memória por conta dos seus sempre visitados mercados, pelos cenários repetidamente utilizados em novelas e filmes, e por aqueles apetitosos damascos e tâmaras. Contudo, quando se está com os pés nas fronteiras marroquinas, a imaginação se torna restrita, posto que nenhuma daquelas imagens clichês é capaz de traduzir a riqueza do cotidiano daqui, que mistura o luxo à simplicidade, as milhares de motos à grandiosidade de palácios reais e uma coca-cola para acompanhar uma rodada de briouates. Independente da França desde 1956 – após 44 anos de protetorado francês -, o país que acumula patriotismo nas fotos de seu rei Mohammed VI espalhadas por espaços públicos e privados, caminha a passos largos para retomar sua posição de destaque dentro do turismo africano, oferecendo aos turistas das mais diversas origens, a possibilidade de conhecer as facetas de um mesmo Marrocos, já que além de sua referência turística – a cidade de Marrakesh -, existe um esforço para que se desbrave outras regiões como Rabat, a capital marroquina, Casablanca, considerada o centro financeiro marroquino e aonde está o Morocco Mall, o maior da África, além de Fez, o polo religioso. Cada uma com características próprias e distintas uma das outras, essas cidades são provocativas a sua maneira, afinal, como não sentir-se desafiado a percorrer todas as ruas apertadas de Fez, que cercada por muralhas cria o ambiente perfeito de um passado medieval? Distante três horas e meia de carro de Rabat, à noite Fez é um enigma, pois encoberta pela escuridão, aos olhos resta tentar compreender a 44 Hassan II acomoda 25 mil pessoas arquitetura que se eleva nas sombras. Por outro lado, quando o sol desponta, a região ganha novos contornos, revelando algumas de suas riquezas, caso do Palácio Real de Fez, considerado um aperitivo cultural, em seus mais de 80 hectares de extensão. A construção erguida durante o século 14, de certa forma, representa a importância de Fez – o verdadeiro berço da civilização marroquina fundado em 808 -, ao se apresentar através da suntuosidade de sete portas de bronze, ali instaladas em 1968. Nas portas, além de um agradecimento ao Rei Hassan II, há inscrições de gratidão às pessoas que as cruzam. Apenas mais um charme marroquino. Então, se fez: Fez Contudo, ainda que seja impossível passar sem surpreender-se com as proporções do Palácio, é nos limites da Medina de Fez que reside um tesouro de valor imensurável. Tombada Patrimônio Mundial pela Unesco, a Medina consiste em uma espécie de cidade dentro de outra cidade, uma vez que em seu interior 300 mil pessoas vivem o seu dia a dia em meio a ruelas apertadas, que podem chegar a 50 centímetros de largura. Não bastassem os transeuntes indo e vindo a passos acelerados, somam-se à cena o transporte de mercadorias no lombo de burros, o trânsito de motos e bicicletas, os mais diversos cheiros, as mesquitas, o comércio de produtos prováveis, como roupas e souvenires, assim como, os improváveis, como doces e carnes sem refrigeração, e ainda há o calor, os fornos públicos...E, claro, muitos turistas. Não por acaso, Fez é chamada de museu a céu aberto, afinal, cada um dos detalhes anteriores revelam do que ela é feita, qual é a sua essência. E tudo isto cercado por uma arquitetura particular de traços rústicos que lhe dão à aparência medieval de seus primórdios, já que as medinas começaram a ser desenvolvidas aqui no século 9, ao passo que as minúcias das estampas árabes – de azulejos a mosaicos – desafiam o tempo de sua verdadeira origem. Em meio à pluralidade de um verdadeiro labirinto de 9400 ruelas e mais de 10 mil edifícios, após ultrapassar sua porta principal – Bab Boujloud, ornamentada no estilo árabe-andaluz – a Medina de Fez prova sua grandiosidade e permite cenas intensas, como o homem que tira os pães assados num forno comunitário, ou na série de detalhes em Medersa Bouanania, um antigo dormitório estudantil, ou também no encontro com a Mesquita de Al Quaraouiyine, onde está também a Universidade de Quaraouiyine, a mais antiga do mundo. A frente da Universidade de Bolonha (1119) e da Universidade de Oxford (1229), esta que pousa em frente a você foi fundada em 859, e nos dias atuais serve aos ensinos da Teologia, além de abrigar uma biblioteca com pouco mais de 30 mil volumes. A parte mais intrigante é saber que o espaço marroquino de ensino foi fundado por uma mulher, a tunisiana Fatima al-Fihri. Com tantas descobertas, as compras ficam em segundo plano, apesar das milhares de lojinhas de sapatos, lenços e cerâmicas insistirem em chamar a atenção. Prova disto acontece no interior do Curtume de Chouwara, onde nem mesmo a série de jaquetas, bolsas e cintos de couro parece mais interessante do que ver homens atuando na preparação daquela que é a matéria-prima destes produtos. Famoso no Brasil por ter servido de pano de fundo para algumas cenas da novela O Clone, da rede Globo, o curtume é dono de um odor quase inesquecível, mas, ainda 4 2013 brasil travel news Embora requeira olhos atentos, degustar uma nova cultura é uma das mais deliciosas aventuras FOTOs: © Photomatt28. / Simon “Deus é grande Maomé é o mensageiro Venha à oração Venha à benção Deus é grande Não há outro Deus além de Alá” oA gigante: Mesquita brasil travel news 2013 KMulheres marroquinas: tradição sobre o corpo 45 marrocos o O guia Hassan mostra a estreita largura das ruas da Medina de Fez oTapetes artesanais são algumas das riquezas da região marroquina KDetalhes da Mesquita de Al Quaraouiyine, em Fez KAmplitude do jardim de oito hectares do hotel La Mamounia Marrakesh se vale de um tempero luxuoso, que lhe 46 Para lá de Marrakesh é o deserto Numa reta que rende sete horas de viagem de carro, o destino é a celebrada Marrakesh. Enquanto os minutos se desenrolam, à imaginação cabe perder-se em possibilidades. Porta principal do turismo marroquino e popular na boca no povo, aliás, para lá de Marrakesh o que existe é o deserto, a cidade corre para se exibir com novas roupagens, a fim de agradar os torcedores que desembarcarão aqui em dezembro, ansiosos para acompanhar as partidas de futebol durante o Mundial de Clubes FIFA, no Grand Stadium Marrakech, especialmente construído para o evento futebolístico. Aliás, o estádio é um dos primeiros a se exibir na chegada à Marrakesh. Dali em diante, o que se tem é um cenário mais urbano nada tradicional, isto porque, à sua vibração sofisticada são acrescentados seus quarteirões gigantes nos quais se percebem vários edifícios de altura mediana, cercados por largas alamedas onde os carros e motos disputam espaço de maneira democrática, mas caótica. Tudo neste contexto desperta atenção e olhos arregalados, pois, se de um lado estão os prédios, hotéis e casas padronizados em tom ocre e terracota, - seguindo um princípio local, segundo o qual as cores protegeriam os olhos do sol, caso sua luz refletisse numa superfície branca – de outro estão motoristas para lá de ousados, que ultrapassam os poucos semáforos existentes, baseados 2013 brasil travel news FOTOs: © divulgação assim, meramente combatido por um galho de hortelã entregue a cada turista que o visita. Mesmo que o cheiro torne a permanência no lugar uma batalha para a respiração, a curiosidade em compreender como o couro de camelos, vacas, cordeiros e cabras é transformado em lindos acessórios, é um tanto maior. Sob o sol intenso, sem qualquer proteção ao corpo, homens jovens e velhos se confundem ora à mistura de cal, ora à mistura de excremento de pombo, pois é nesta sequência que se adquire o ponto ideal para que o couro passe ao tingimento nas cores vermelha, verde, marrom, azul, amarela e preta. Franco contribuinte da cadeia do turismo, um dos encarregados do curtume revela que o negócio é rentável, uma vez que utilizando o pé como medida de comprimento, cobra-se € 10,00 a cada pé do couro de camelo, € 7,00 pelo da vaca, € 6,00 pelo da cabra e o do cordeiro rende € 4,00, a cada pé. Com o cheiro do curtume deixado para trás, e de volta às ruas da Medina, você está de volta aos aromas de frutas mesclados a perfumes, aos animais, aos doces, às frituras e a tudo mais que torne esse cenário caoticamente atraente. Até que haja a chance de desembocar no Palais de Quaraouiyine, que através de uma pequena porta leva você a um pequeno palácio de tapetes feitos à base de lã de cordeiro. Tecidos por mulheres pertencentes a cooperativas, os artigos contam com selo de garantia e, naturalmente, chamam a atenção em função da complexidade dos detalhes de seus desenhos, a exemplo de modelos de 2,50 metros por 3,50 metros que implicam oito meses de produção artesanal. proporciona até os dias atuais, as melhores estrelas na percepção de que os outros pararão para que eles passem. Sim, presenciamos uma inevitável colisão entre um furgão e um motoqueiro. E nesta atmosfera, o que dizer ao avistar uma família – pai, mãe, filho e filha – equilibrados numa única moto? Não diga nada, guarde como aquela cena memorável, afinal, tentar atravessar a rua é uma atitude ainda mais desafiadora. Cenário de aspecto árido, Marrakesh se vale de um tempero luxuoso, que lhe proporciona até os dias atuais, as melhores estrelas no quesito hospedagem e gastronomia, num requinte que extrapola as paredes e se torna evidente em detalhes como a limpeza das ruas arborizadas. Na face hoteleira, a cidade dispõe de exemplares magnânimos, caso da tríade formada pelos hotéis Royal Mansour, La Mamounia e Taj Palace Marrakech. Classificados com cinco estrelas brilhantes, esses empreendimentos se distinguem por motivos diversos, já que no Mansour, está o hotel mais caro de todo este entorno, onde a diária varia de € 1500,00 a € 30 mil, enquanto no La Mamounia e seu jardim de oito hectares estão os quartos que irão abrigar o time do Atlético Mineiro, durante o Mundial de Clubes FIFA. Por fim, o Taj e sua decoração com mix das culturas indiana e marroquina representa a estadia exótica, onde o luxo se avista numa magnífica piscina e em suítes amplas que incluem varanda e sala de banho com vista para o jardim, além de welcome drink com vinho africano e frutas regionais. No passado, o hotel estreou nos holofotes internacionais ao ter sua Royal Suite – cuja diária custa € 5 mil – transformada na suíte utilizada pelas personagens Carrie, Miranda, Samantha brasil travel news 2013 e Charlote, no filme de Sex and City II. A suíte é um dos atrativos turísticos do hotel, e não fazer uma foto no interior do espaço de 500 metros quadrados é um pecado cinematográfico. Do lado de fora, se na principal avenida da cidade – a Mohammed V – estão concentradas algumas das melhores lojas, além de restaurantes e algumas baladas, todo o contraste de Marrakesh, por outro lado, concentra-se em um único lugar: a praça Jemaa El Fna. Tombada Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, segundo a Unesco, aqui, o universo parece adquirir outra vibração. Entre encantadores de cobra e o trânsito de pessoas e animais, novamente numa Medina, a vida fica mais divertida caminhando pelas ruas. Mais largas do que as da Medina de Fez, as vias daqui guardam algumas das joias do rei: os souks, como são chamados os mercados de rua. Difícil explicar em poucas palavras o que são os souks, mas numa leve tentativa, eles se baseiam em uma porção de micro lojas, alinhadas uma ao lado da outra, comercializando em locais cobertos ou a céu aberto, os mais inimagináveis produtos. De babouches a Yves Saint Laurent Mulheres fanáticas por compras e, até mesmo, os homens mais contidos no gasto de seus dirhams, se rendem. A cada nova loja há lenços coloridos, cerâmicas, prataria, luminárias, roupas típicas, souvenires brilhantes, babouches (sapatos com bico fino, típicos), 4 47 marrocos oA praça Jemaa El Fna é o coração de Marrakesh KFeitos de couro e ultra 48 coloridos, os babouches são os souvenires mais famosos FOTOs: © divulgação / maik_sv Mais largas do que as da Medina de Fez, as vias daqui guardam algumas das joias do rei: os souks KGrand Stadium: construção especial para o Mundial de Clubes da FIFA 2013 brasil travel news brasil travel news 2013 tajines, além de especiarias e frutas secas. Na companhia de um guia, é fundamental fazer um circuito que contemple grande parte desses locais, principalmente, se você estiver disposto a praticar o esporte nacional: a pechincha. Os vendedores esperam que você negocie o preço, então, esqueça a vergonha, e considere que a reportagem da BTN, por exemplo, negociou um produto de 280 dirhams por 80 dirhams. Com educação e um pouco de cara de pau, você deixa muitos dirhams na Medina. No caso das mulheres, vale lembrar que na briga pela barganha podem acontecer os famosos flertes, afinal, o Marrocos tem a cultura da poligamia e eles gostam de praticá-la, portanto, não é o fato do vendedor ser casado que o impedirá de fazer um pedido de casamento. A repórter recebeu um destes pedidos, e envergonhada recusou, mas saiu da loja com 70% de desconto. Gigante em tamanho e em experiências culturais, a praça Jemaa El Fna consome facilmente dois dias de sua viagem. Mais comedido, ainda que extenso, os Jardins Majorelle representam o lugar para encontrar um pouco de paz do excesso de barulhos e aromas espalhados pela Medina. Instalado na Rua Yves Saint Laurent, o jardim faz parte das propriedades que o estilista francês adquiriu no Marrocos, e hoje consta entre os pontos turísticos locais em que o turista pode apreciar a diversidade de plantas originais de países como China, Japão, Brasil, África do Sul e Estados Unidos. Além de cactos, palmeiras e uma floresta de bambus, a visita é um convite aos costumes Berberes, descritos numa exposição de trajes, adornos e joias típicos no Museu de Arte Islâmica. Os jardins comprados por Saint Laurent na década de 80 foram originalmente criados pelo pintor francês Jacques Majorelle, e até o fim da vida do estilista, tanto a vegetação daqui quanto as estampas marroquinas serviram-lhe de inspiração. Desembolsando € 7,00, você caminha por todo o complexo, incluindo os jardins e o museu. Quando a noite cai surgem sons imaginários da batida árabe. No entanto, não é preciso caminhar muito para que a música se torne real. Na porta do restaurante Palais Arabe, antes de você entrar, um grupo de dançarinos se apresenta com ritmos locais, e convida à diversão, mesmo que você não saiba dançar. À mesa chegam tajines de frango e carne de vaca apetitosos. Outra sugestão para curtir até altas horas é a balada Theatro, que se auto intitula a melhor do Marrocos desde 2003. Diferente do que se vê no Brasil, esta casa está conectada a um cassino, desta forma, por aqui os seguranças vestem smoking e as hostess são lindas. Lá dentro o som é bom, mas, ainda que no país o homossexualismo não seja visto com bons olhos, o público é basicamente gay. Contudo, se dançar não lhe parece uma alternativa interessante, volte ao tempo em que as pessoas gostavam de se reunir para jogar conversa fora na praça, ou para comer um simples doce, e siga para a praça Jemaa El Fna, onde pessoas de todas as idades se distraem de todas as formas possíveis, incluindo compras e passeios de carruagens. Ali, você vive o ápice do dolce far niente e esquece qualquer motivo que te faça pensar em voltar para casa. Mas para que pensar em voltar para casa quando aos olhos ainda é reservado um espetáculo pelo qual não se paga nada? Pare por um instante e mire os céus. Sim, o rei Mohammed VI manda suas melhores saudações de boas vindas com algumas das estrelas mais brilhantes do céu marroquino. N.R. A jornalista Flávia Lelis viajou ao Marrocos a bordo de aeronaves da TAM, para os trechos entre Brasil e França, e com a Air France para os trechos entre França e Marrocos qnformações marrocos Onde se hospedar Hôtel & Spa Le Doge - Relais Châteaux, Casablanca, www. relaischateaux.com Palais Ommeyad, Fez, www. palaisommeyad.com Riad Maison Bleue, Fez, maisonbleue.com La Mamounia, Marrakesh, www. mamounia.com Taj Palace Marrakesh, www. tajhotels.com Onde comer L’Amphitrite Palace (sugestão: peixe e frutos do mar), www.lamphitritepalace.com Palais Ommeyad (sugestão: filé assado), www. palaisommeyad.com Riad Maison Bleue (sugestão: harira e pastilla), maisonbleue.com Palais Arabe (sugestão: salada marroquina e tajine), www. palaischahramane. com La Mamounia (sugestão: grelhados e saladas), www. mamounia.com Coilseum (sugestão: salada italiana e massas) Taj Palace (sugestão: frango e arroz com cordeiro), www.tajhotels.com Guias Turísticos Hassan Kebab (Fez), Tel. 0661216544 Zine Abidine Belmoiddene (Marrakesh), Tel. 0661242540 quem leva: Marrocos Tur, www.marrocostur. com.br Receptivo Ask Morocco Travel, www.askmotra.com 49 marrocos RG Marroquino Entenda detalhes da cultura marroquina seguindo sete passos básicos! Costumes Gorjetas As mulheres muçulmanas têm o costume de cobrir todo o corpo, mas em relação aos turistas esta tradição é mais tolerante, o que viabiliza o uso de vestidos, bermudas compridas e regatas. Pechincha No Marrocos, eles chamam a pechincha de esporte nacional. Os vendedores esperam que você negocie, mas não adianta pedir desconto de 90% que eles podem inclusive se ofender. Religião Dirham Djellaba Nas ruas, é comum ver os homens trajando Djellaba, uma roupa que consiste em uma espécie de túnica longa com capuz. 50 O dirham, a moeda marroquina, não é uma moeda forte, o que contribui para a sua série de compras. Nesta relação R$ 1,00 equivale a 3,80 dirhans, enquanto US$ 1,00 equivale a 8,20 dirhans. E para cada € 1,00, você recebe 11,20 dirhans. Prefira levar euros ou dólares na viagem. Comida típica O cuscuz marroquino é, sem dúvidas, a estrela do país, mas se proponha a experimentar o tajine feito com frango cozido e legumes, ou com almôndegas de carne de vaca e tomates. Em Casablanca, o restaurante Basmane, é especialista em comida marroquina e se acostumou a receber o rei Mohammed VI. Outros aperitivos comuns são a pastilla (massa recheada com bacalhau e camarão), o briouate (rolinho recheado com carne e especiarias) e a harira (sopa com legumes, frango e especiarias). A maioria da população marroquina segue os preceitos muçulmanos. Na cidade de Casablanca está a Mesquita Hassan II, a quarta maior do mundo, capaz de acomodar 25 mil pessoas em seu interior e outras 80 mil na parte externa. FOTOs: © sxc.hu / nataliainiestagil / Meduze / Evgeni Zotov É costume local dar gorjetas. Os funcionários não irão reclamar claramente, mas possivelmente, o atendimento cairá de qualidade. Então, dê a caixinha. 2013 brasil travel news
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