rubens ramires - Programa de Pós
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rubens ramires - Programa de Pós
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA RUBENS RAMIRES SOBRINHO MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM REDES DE SENSORES SEM FIOS v.1 São Paulo 2007 RUBENS RAMIRES SOBRINHO MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM REDES DE SENSORES SEM FIOS v.1 São Paulo 2007 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA RUBENS RAMIRES SOBRINHO MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM REDES DE SENSORES SEM FIOS Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do Título de Doutor em Engenharia Área de Concentração: Engenharia Naval e Oceânica Orientador: Prof. Dr. Toshi-ichi Tachibana v.1 São Paulo 2007 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA RUBENS RAMIRES SOBRINHO MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM REDES DE SENSORES SEM FIOS v.2 São Paulo 2007 RUBENS RAMIRES SOBRINHO MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM REDES DE SENSORES SEM FIOS v.2 São Paulo 2007 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA RUBENS RAMIRES SOBRINHO MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM REDES DE SENSORES SEM FIOS Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do Título de Doutor em Engenharia Área de Concentração: Engenharia Naval e Oceânica Orientador: Prof. Dr. Toshi-ichi Tachibana v.2 São Paulo 2007 Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança. (Salmos 4, ver. 8) DEDICATÓRIA Dedico este trabalho às pessoas que são a razão e incentivo para o meu aperfeiçoamento pessoal e técnico. Meus queridos pais, João Baptista Ramires (in memorian) e Edith Fonseca Ramires (in memorian); Minha amada esposa, Eliane Iara Corá Ramires; Minha querida filha, Camila Corá Ramires. Meus queridos irmãos. Noemi Fonseca Ramires (in memorian), Margarete Fonseca Ramires, João Baptista Ramires Junior, Vanessa Fonseca Apolinário e Paulo Fonseca Apolinário. AGRADECIMENTOS A realização desta pesquisa tornou-se possível devido à participação e colaboração de pessoas muito importantes, às quais o autor deseja expressar seus sinceros agradecimentos. Ao amigo e orientador Professor Dr. Toshi-ichi Tachibana pela paciência, apoio, ricos ensinamentos, carinho e ter acreditado no meu potencial, apresentando-me ao Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da EPUSP, cedido seu nome para obter recursos junto à FAPESP, indubitavelmente, ações essenciais para a minha pesquisa e maturidade científica. Ao meu grande amigo Dr. Luiz Shiro Tachibana que confiou na minha capacidade e contribuiu fortemente ao meu ingresso a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e incentivou-me na continuidade de minha carreira profissional. Ao amigo Dr. Sussumu Niyama que idealizou a construção do equipamento de centrífuga no IPT, criando inúmeras oportunidades de aprendizado, formação de consciência científica, proporcionando ao longo destes últimos anos a obtenção do título de mestre e agora este trabalho. Ao amigo Dr. Luiz Alexandre G. Aleixo pela contribuição indispensável neste trabalho, sem a qual, a qualidade desejada não teria sido alcançada e pelos preciosos conselhos. Ao amigo Professor Dr. Linilson Rodrigues Padovese pelo apoio e orientação no aprimoramento dos trabalhos desenvolvidos. Ao amigo Professor Dr. Carlos Alberto Nunes Dias que vem me acompanhando desde o mestrado, enriquecendo ainda mais, com seus valorosos conhecimentos, o desenvolvimento deste trabalho. Ao futuro engenheiro Diego Aliprandi pela colaboração e criatividade indispensáveis na realização dos trabalhos. Ao Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, pelo acolhimento, pelo apoio concedido e infra-estrutura disponibilizada, ao qual tenho muito orgulho e a satisfação de ter participado do convívio diário com seus funcionários e professores. À FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo pelo apoio financeiro e disponibilização de seus Departamentos para a aquisição de materiais, sem os quais dificilmente este trabalho poderia ser realizado e concretizado. Ao CENPES/Petrobrás por ter idealizado o projeto das âncoras ‘tartaruga’, viabilizado o trabalho de pesquisa junto ao nosso grupo de pesquisadores e concedido material técnico para o seu enriquecimento. A todos que direta ou indiretamente, colaboraram na execução deste trabalho. Finalmente, agradecer de todo meu coração ao meu Senhor DEUS por propiciar a oportunidade de conquistar mais uma etapa importante na minha vida. AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Este exemplar foi revisado e alterado em relação à versão original, sob responsabilidade única do autor com a anuência de seu orientador. São Paulo, 12 de dezembro de 2007 __________________________ Assinatura do autor __________________________ Assinatura do orientador Catalogação na Publicação Serviço de Documentação da Escola Politécnica Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Ramires Sobrinho, Rubens Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em Redes de Sensores Sem Fios, R. Ramires Sobrinho, São Paulo; 2007; orientador Toshi-ichi Tachibana. Edição Revisada. 2v. Tese (Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Engenharia. Área de Concentração: Engenharia Naval e Oceânica) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 1. Instrumentação eletrônica 2. Sensores e atuadores 3. Redes de sensores inteligentes sem fios 4. Ensaios de modelos físicos reduzidos 5. Centrífuga para ensaios geotécnicos 6.Engenharia Oceânica. I. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Naval e Oceânica II.t. i RESUMO RAMIRES, R.S. Método para proteção dos dados contra falhas de comunicação em redes de sensores sem fios. 2007. 326 f. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um método para garantir a proteção dos dados contra falhas de comunicação em uma rede de sensores sem fios, empregada nos ensaios de modelos físicos reduzidos em centrífuga. Este sistema foi aplicado para estudar o comportamento das âncoras ‘tartaruga’ utilizadas nas linhas de ancoragem de sistemas oceânicos para produção de óleo e gás em águas profundas. O emprego da tecnologia de redes de sensores sem fios tem aumentado em muitas áreas da sociedade, principalmente na engenharia. Dessa forma, muitos problemas estão sendo enfrentados e estudados pelos pesquisadores. Sobretudo no que diz respeito à interferência ambiental, relação de potência e alcance, integridade da informação, miniaturização dos dispositivos, autonomia de energia, limitação de algoritmos e vida útil. A inserção da tecnologia de redes de sensores sem fios nos ensaios de modelos físicos reduzidos de estruturas oceânicas em centrífuga, além de ser inédita no Brasil, permitirá avanços significativos na determinação de parâmetros com maior confiabilidade que, atualmente, são de difícil obtenção com tecnologias convencionais como os sistemas de aquisição de dados e controle que utilizam cabos e fios. Muitas vezes depara-se com a inconveniência do peso dos cabos e dificuldades de instalação dos dispositivos nos modelos, pela sua pouca portabilidade. Palavras-chave: Instrumentação, sensores, atuadores, redes de sensores inteligentes sem fios, sistemas sem fios, ensaios de modelos físicos reduzidos de estruturas oceânicas, centrifuga para ensaios geotécnicos. ii ABSTRACT RAMIRES, R.S. Method for data protection against communication failures in wireless smart sensors networks. 2007. Thesis (Doctoral) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. This work presents a method developed to guarantee the integrity of the data in the wireless smart sensor networks, employed in centrifuge physical modelling tests of anchors used as fixing devices for deep water production oil and gas systems. The use of wireless smart sensor networks technology has been increasing in many engineering areas. In spite of this evidence, lots of problems are being faced and studied by the researchers environmental interference, power and reach relations, integrity of the information, miniaturization of the devices, energy autonomy, algorithms and useful life. The use of the wireless smart sensor networks technology in the oceanic structures reduced physical models test in centrifuge, by first time in Brazil, will allow significant advances in the parameters determination. The conventional instrumentation presents inconvenience of the weight cables and difficulties of the devices in the models by limited portability. Keywords: Instrumentation, sensors, actuators, wireless smart sensors networks, wireless systems, oceanic structures physical modelling tests, geotechnical tests in centrifuge. iii LISTA DE ILUSTRAÇÕES CAPÍTULO 1 Figura 1.1 – Ensaios de interação riser-solo............................................... 005 Figura 1.2 – Tanque de ensaios do riser-solo............................................. 005 Figura 1.3 – Ensaios em elementos de fixação.......................................... 006 Figura 1.4 – Ensaios em estacas torpedo................................................... 006 Figura 1.5 – Ensaios em estacas de sucção.............................................. 006 Figura 1.6 – Ensaios em âncoras ‘tartaruga’.............................................. 007 Figura 1.7 - Tanque de ensaios para âncoras tartaruga............................. 007 CAPÍTULO 2 Figura 2.1 - Visão de um exemplo de população de RSSF’s com nós altamente crescidos em clusters, áreas escassamente povoadas, obstruídas e separadas por regiões, (BEUTEL, 2004)..................................................................... 021 Figura 2.2 - Topologia onde existem problemas de comunicação devido a obstáculos, transmissão assíncrono, (BEUTEL, 2004)..................................................................... 021 Figura 2.3 - Uma visão esquemática de operação de um algoritmo: (a) inicialmente desconectado; (b) primeira formação de um piconet; (c) interconexão entre eles pelo primeiro scatternet; (d) formação maior por scatternet e estrutura distribuída fica visível; e (e) uma estrutura única formada, (BEUTEL, 2004)..................................................... 022 CAPÍTULO 4 Figura 4.1 – Configurações de instrumentação em centrífugas, adaptado de (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005)............. 044 Figura 4.2 – Configuração da instrumentação de algumas centrífugas, adaptado de (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005)...................................................................................... 045 iv Figura 4.3 – Configuração da instrumentação das centrífugas mais recentes, adaptado de (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005)....................................................................... 045 Figura 4.4 – Configuração da instrumentação das centrífugas mais recentes, adaptado de (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005)....................................................................... 045 Figura 4.5 – Topologia adotada nos ensaios em centrífuga da UC Davis, (WILSON et al., 2004).......................................... 047 Figura 4.6 – Diagrama esquemático da arquitetura usada na centrífuga UC Davis, USA...................................................................... 047 Figura 4.7 – Disposição dos sensores sem fios no modelo e cesto da centrífuga, adaptado de (WILSON et al., 2004)................048 Figura 4.8 – Diagrama esquemático da arquitetura usada na centrífuga MIT, USA............................................................................... 049 Figura 4.9 – Disposição dos sensores de pressão no modelo de túnel, adaptado de (CHEEKIRALLA, 2004)..................................... 050 Figura 4.10 –Arquitetura de redes de sensores sem fios proposta para a centrífuga IPT..................................................................... 051 CAPÍTULO 5 Figura 5.1 – Diagrama de blocos da metodologia desenvolvida................ 057 Figura 5.2. – Fluxograma dos comandos executados no nó sensor.......... 060 Figura 5.3. – Fluxograma de comandos executados no nó gateway......... 062 Figura 5.4. – Fluxograma dos comandos executados no LabVIEW.......... 068 CAPÍTULO 6 Figura 6.1 – Valores obtidos durante a aquisição de dados do nó sensor próximo à base........................................................... 083 Figura 6.2 – Valores obtidos durante a aquisição de dados do nó sensor dentro do cesto da centrífuga sem movimento.......... 083 Figura 6.3 – Valores obtidos durante a aquisição de dados do nó sensor dentro do cesto da centrífuga em movimento........... 084 v Figura 6.4. – Montagem do modelo de âncora, sensores e atuadores....... 096 Figura 6.5. – 1ª âncora ‘tartaruga’.............................................................. 097 Figura 6.6. – 2ª âncora ‘tartaruga’.............................................................. 097 Figura 6.7. – 3ª âncora ‘tartaruga’............................................................ 098 Figura 6.8. - Sensor de Inclinação (Tilt sensor)........................................ 099 a) Detalhe do sensor de inclinação........................................099 b) Detalhe do conjunto........................................................... 099 Figura 6.9. – Condicionadores de sinais 1B31NA e fonte de alimentação.......................................................................... 099 a) Vista dos condicionadores................................................. 099 b) Vista das fontes de alimentação........................................ 099 Figura 6.10 – Etapa de calibração do sensor de inclinação....................... 100 Figura 6.11 – Célula de carga..................................................................... 101 a) Elemento elástico............................................................. 101 b) Construção final................................................................. 101 Figura 6.12 – Calibração da célula de carga.............................................. 102 a) Detalhe da célula de carga.............................................. 102 b) Detalhe da calibração da célula....................................... 102 Figura 6.13 – Micromotor e encoder........................................................... 102 a) Calibração micromotor e encoder.................................... 102 b) Micromotor na centrífuga.................................................. 102 Figura 6.14 – Painel frontal do programa do sistema convencional........... 103 Figura 6.15 – Calibração do conjunto do sistema sem fios........................ 104 a) Amplificador e a célula de carga....................................... 104 b) Conjunto do sistema sem fios........................................... 104 Figura 6.16 – Preparação do conjunto e ensaios realizados...................... 106 a) Preparação do solo...........................................................106 b) Solo acomodado no cesto…………………………………. 106 c) Roldanas e a célula de carga........................................... 106 d) Âncora modelo no solo..................................................... 106 e) Forma de ruptura do solo................................................. 106 f) Forma de ruptura do solo.................................................. 106 vi g) Forma de ruptura do solo................................................. 106 h) Forma de ruptura do solo................................................. 106 Figura 6.17 - Amostra Shelby extraída do cesto da centrífuga................... 107 Figura 6.18 - Ensaio de penetração de cone.............................................. 107 APÊNDICE A Figura A.1 – Centrífuga do Laboratório Central des Ponts et Chausèes - França, (LCPC, 2002)....................................... 151 Figura A.2 – Centrífuga da Public Works Research Institute– Japão, (GEOTECH, 2002)................................................................ 151 Figura A.3 – Centrífuga IPT, (NIYAMA et al., 1994).................................. 152 Figura A.4 - Esquema geral dos sistemas da centrífuga IPT, (NIYAMA et al., 1994)........................................................... 153 APÊNDICE B Figura B.1 – Configuração e pinagem do chip CC1010, (CHIPCON, 2004).................................................................. 172 Figura B.2 – Diagrama esquemático das funções do chip CC1010, (CHIPCON, 2004)................................................................. 173 Figura B.3 – Placa de avaliação, (CHIPCON, 2003)................................ 174 Figura B.4 – Módulo de avaliação, (CHIPCON, 2003).............................. 174 Figura B.5 – Painel frontal do software keil µVision 3 IDE, (CHIPCON, 2002)…........................................................... 177 Figura B.6 - Painel frontal do software Smart RF Studio, (CHIPCON, 2002)................................................................. 177 Figura B.7 - Painel frontal do software Flash Programmer, (CHIPCON, 2002)................................................................. 178 APÊNDICE D Figura D.1 - Curva de alibração do cantilever, sistema sem fios...............195 Figura D.2 - Curva de calibração do cantilever, sistema convencional..... 195 Figura D.3 - Curva de calibração do eixo X, sistema convencional...........196 vii Figura D.4 - Curva de calibração do eixo Y, sistema convencional...........196 Figura D.5 - Curva de calibração da célula de carga, sistema convencional.......................................................................... 197 Figura D.6 - Curva de calibração do encoder, sistema convencional........ 197 Figura D.7 - Curva de calibração do eixo X, sistema sem fios.................. 198 Figura D.8 - Curva de calibração do eixo Y, sistema sem fios.................. 198 Figura D.9 - Curva de calibração da célula de carga, sistema sem fios.... 199 Figura D.10 – Curva de calibração do encoder, sistemas sem fios.......... 199 Figura D.11 – Curva de calibração da amarra do sistema de arraste....... 200 APÊNDICE E Figura E.1 - Painel Frontal do Programa LabVIEW.................................. 202 Figura E.2 – Diagrama de Blocos do Programa LabVIEW....................... 202 APÊNDICE F Figura F.1 - Curva de calibração da centrífuga com sistema sem fios a 50 g..................................................................................... 204 Figura F.2 - Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 50 g............................................................... 204 Figura F.3 - Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 50 g............................................................... 205 Figura F.4 - Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 50 g............................................................... 205 Figura F.5 - Curva de calibração da centrífuga com sistema sem fios a 75 g..................................................................................... 206 Figura F.6 - Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 75 g............................................................... 206 Figura F.7 - Curva de calibração da centrífuga com sistema sem fios a 100 g................................................................................... 207 Figura F.8 - Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 100 g............................................................. 207 Figura F.9 - Centrífuga em repouso, com a instrumentação viii convencional......................................................................... 208 Figura F.10 – Aceleração da centrífuga, com instrumentação convencional...................................................................... 208 Figura F.11 – Patamar de operação, com a instrumentação convencional...................................................................... 209 Figura F.12 – Rampa desaceleração, com a instrumentação convencional...................................................................... 209 Figura F.13 – Distribuição normal da curva de calibração do sistema convencional no regime de operação da centrífuga em 50 g............................................................... 210 Figura F.14 – Distribuição normal da curva de calibração do sistema sem fios no regime de operação da centrífuga em 50 g.............................................................. 210 Figura F.15 – Distribuição normal da curva de calibração do sistema convencional no regime de operação da centrífuga em 75 g.............................................................. 211 Figura F.16 – Distribuição normal da curva de calibração do sistema sem fios no regime de operação da centrífuga em 75 g.............................................................. 211 Figura F.17 – Distribuição normal da curva de calibração do sistema convencional no regime de operação da centrífuga em 100 g............................................................ 212 Figura F.18 – Distribuição normal da curva de calibração do sistema sem fios no regime de operação da centrífuga em 100 g............................................................ 212 Figura F.19 – Eixo X da âncora 1, instrumentação sem fios.................... 213 Figura F.20 – Eixo X da âncora 1, instrumentação convencional............ 213 Figura F.21 – Eixo Y da âncora 1, instrumentação sem fios................... 214 Figura F.22 – Eixo Y da âncora 1, instrumentação convencional............. 214 Figura F.23 – Força de arraste da âncora 1, instrumentação sem fios.... 215 Figura F.24 – Força de arraste da âncora 1, instrumentação convencional....................................................................... 215 ix Figura F.25 – Eixo X em função do tempo, âncora 1, instrumentação sem fios..................................................... 216 Figura F.26 – Eixo X em função do tempo, âncora 1, instrumentação convencional............................................. 216 Figura F.27 – Eixo Y em função do tempo, âncora 1, instrumentação sem fios.................................................... 217 Figura F.28 – Eixo Y em função do tempo, âncora 1, instrumentação convencional............................................. 217 Figura F.29 – Força de arraste em função do tempo, âncora 1, instrumentação sem fios..................................................... 218 Figura F.30 – Força de arraste em função do tempo, âncora 1, instrumentação convencional............................................. 218 Figura F.31 – Eixo X da âncora 2, instrumentação sem fios.................... 219 Figura F.32 – Eixo X da âncora 2, instrumentação convencional............. 219 Figura F.32 – Eixo Y da âncora 2, instrumentação sem fios.................... 220 Figura F.33 – Eixo Y da âncora 2, instrumentação convencional............. 220 Figura F.34 – Força de arraste da âncora 2, instrumentação sem fios.... 221 Figura F.35 – Força de arraste da âncora 2, instrumentação convencional....................................................................... 221 Figura F.36 – Eixo X em função do tempo, âncora 2, instrumentação sem fios.................................................... 222 Figura F.37 – Eixo X em função do tempo, âncora 2, instrumentação convencional............................................ 222 Figura F.38 – Eixo Y em função do tempo, âncora 2, instrumentação sem fios................................................... 223 Figura F.39 – Eixo Y em função do tempo, âncora 2, instrumentação convencional........................................... 223 Figura F.40 – Força de arraste em função do tempo, âncora 2, instrumentação sem fios.................................................... 224 Figura F.41 – Força de arraste em função do tempo, âncora 2, instrumentação convencional............................................. 224 Figura F.42 – Eixo X da âncora 3, instrumentação sem fios.................... 225 x Figura F.43 – Eixo X da âncora 3, instrumentação convencional............. 225 Figura F.44 – Eixo Y da âncora 3, instrumentação sem fios.................... 226 Figura F.45 – Eixo Y da âncora 3, instrumentação convencional............ 226 Figura F.46 – Força de arraste na âncora 3, instrumentação sem fios.... 227 Figura F.47 – Força de arraste na âncora 3, instrumentação convencional....................................................................... 227 Figura F.48 – Eixo X da âncora 3 em função do tempo, instrumentação sem fios..................................................... 228 Figura F.49 – Eixo X da âncora 3 em função do tempo, instrumentação convencional............................................ 228 Figura F.50 – Eixo Y da âncora 3 em função do tempo, instrumentação sem fios.................................................... 229 Figura F.51 – Eixo Y da âncora 3 em função do tempo, instrumentação convencional............................................ 229 Figura F.52 – Força de arraste na âncora 3 em função do tempo, instrumentação sem fios.................................................... 230 Figura F.53 – Força de arraste na âncora 3 em função do tempo, instrumentação convencional............................................ 230 Figura F.54 – Movimentação da âncora 1 no solo, sistema sem fios......... 231 Figura F.55 – Movimentação da âncora 1 no solo, sistema convencional. 231 Figura F.56 – Movimentação da âncora 2 no solo, sistema sem fios....... 232 Figura F.57 – Movimentação da âncora 2 no solo, sistema convencional..................................................................... 232 Figura F.58 – Movimentação da âncora 3 no solo, sistema sem fios....... 233 Figura F.59 – Movimentação da âncora 3 no solo, sistema convencional...................................................................... 233 APÊNDICE G Figura G.1 – Desenho esquemático da barra do cantilever...................... 235 xi ANEXO B Figura AB.1 -Modelo do padrão IEEE 1451 e suas partes, (CAO, 2006)... 316 Figura AB.2 -Modelo conforme padrão IEEE 1451.1, (CAO, 2006)............317 Figura AB.3 -Modelo implementado no padrão IEEE 1451.1, (CAO, 2006)........................................................................... 317 Figura AB.4 -Modelo conforme padrão IEEE 1451.2, (CAO, 2006)............318 Figura AB.5 -Modelo implementado no padrão IEEE 1451.2, (CAO, 2006)........................................................................... 318 Figura AB.6 -Modelo conforme padrão IEEE 1451.3, (CAO, 2006)............319 Figura AB.7 -Modelo implementado no padrão IEEE 1451.3, (CAO, 2006)........................................................................... 319 Figura AB.8 -Modelo conforme padrão IEEE 1451.4, (CAO, 2006)............320 Figura AB.9 -Modelo implementado no padrão IEEE 1451.4, (CAO, 2006)........................................................................... 320 Figura AB.10 - Modelo conforme padrão 1451.5, (KENNETH, 2006)........ 321 xii LISTA DE TABELAS CAPÍTULO 3 Tabela 3.1 – Empresas e tecnologias adotadas, (OLIVEIRA, 2006).......... 038 CAPÍTULO 6 Tabela 6.1 - Testes comparativos entre os parâmetros de tempo de aquisição e tempo de atraso................................................. 086 Tabela 6.2. – Testes com um nó sensor e três canais do A/D................... 090 Tabela 6.3. – Teste com dois nós sensores e três canais do A/D.............. 091 Tabela 6.4. – Testes com três nós sensores e três canais do A/D............. 092 Tabela 6.5 - Comparação das medidas realizadas com os sistemas sem fios e o convencional..................................................... 095 Tabela 6.6. – Características geométricas das âncoras ‘tartaruga’............ 097 Tabela 6.7 – Força peso das âncoras ‘tartaruga’....................................... 098 Tabela 6.8 – Resultados dos ensaios com modelos de âncora ‘tartaruga’.............................................................................. 109 Tabela 6.9 – Valores correspondentes à escala do protótipo..................... 110 CAPÍTULO 7 Tabela 7.1 – Parâmetros estatísticos dos sistemas empregados na Centrífuga IPT........................................................................ 117 Tabela 7.2 – Parâmetros estatísticos dos sistemas empregados na centrífuga IPT durante os ensaios com a âncora 1.............. 121 Tabela 7.3 – Parâmetros estatísticos dos sistemas empregados na centrífuga IPT durante os ensaios com a âncora 2.............. 122 Tabela 7.4 – Parâmetros estatísticos dos sistemas empregados na centrífuga IPT durante os ensaios com a âncora 3............... 123 xiii APÊNDICE A Tabela A.1 - Fatores de escala associados à modelagem física em centrífugas, (KO, 1988).......................................................... 167 ANEXO A Tabela AA.1. – Avaliação de padrões sem fios................................... 298 Tabela AA.2. – Comparação de tecnologias de RF............................. 300 xiv LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 1xRTT - Single-carrier Radio Transmission Technology A/D – Conversor Analógico para Digital ADC0 - analog/digital convert 0 (canal 0 do A/D) ADC1 - analog/digital convert 1 (canal 1 do A/D) ADC2 - analog/digital convert 2 (canal 2 do A/D) ADLS – Advanced Life Scienc BER – Bit Error Ratio CDMA – Code Division Multiple Access CI – Circuito Integrado CLP – Controlador Lógico Programável CPU – Central Processing Unit D/A – Conversor Digital para Analógico DC – Direct Current DES – Decryption Encryption System DSP – Digital Signal Processing DSSS – Direct Sequence Spread Spectrum EDGE – Enhanced Data Rates for Global Evolution FEC – Forward Error Correction FFD – Full Function Device FHSS – Frequency Hopping Spread Spectrum GPRS – General Packet Radio Service GSM – Global System Mobile HTTP – Hypertext Transfer Protocol IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers IP – Internet Protocol ISM – Industrial, Scientific and Medical Radio Bands ISO/OSI – International Standard Organization/Open System Interconnect LAN – Local Area Network MPRG – Mobile Portable Radio Grup xv MEMS – Micro Electro Mechanical System NCAP – Network Capable Application NEMS – Nano Electro Mechanical System NGI – Next Generation Internet NRZ – Non Return to Zero ORNL – Oak Ridge National Laboratory PC – Personal Computer Pacote - conjunto de dados enviados de um nó a outro RF – Rádio Freqüência RFD – Reduced Function Device RFID – Radio Frequency Identification RSSF – Rede de Sensores Sem Fios RSSI – Received Signal Strength Indicator SADC – Sistemas de Aquisição de Dados e Controle SCADA – Supervisory Control and Data Acquisition SDCD – Sistema Digital de Controle Distribuído SMTP – Simple Mail Transfer Protocol SNR – Signal to Noise Ratio SOAP – Simple Object Access Protocol SPP – Single Packet Protocol STIM – Smart Transducer Interface Module TCP – Transmission Control Protocol TEDS – Transducers Electronic Data Sheet UDP – User Datagram Protocol VLA – Vertical Load Anchors WLAN –Wireless Local Area Network WPAN – Wireless Personal Área Network WWAN – Wireless Wide Area Network xvi LISTA DE SÍMBOLOS Ω – Ohms ρ – densidade relativa o – graus A – área b – bits (unidade mínima no sistema binário, 0 ou 1) B – byte ( conjunto de oito bits) bits/s/Hz – bits por segundo por Hertz bps – bits per second (bits por segundo) cm – centímetros cm 2 – centímetros quadrados cm 3 – centímetros cúbicos cm4 – centímetros à quarta potência CV – cavalo a vapor °C – graus Celsius dB – decibéis dBm – decibéis médio E – módulo de elasticidade fn – freqüência natural g – unidade de aceleração da gravidade terrestre g.ton – unidade da capacidade das centrífugas para ensaios de modelos físicos GHz – gigaHertz Hz – Hertz (unidade de freqüência) I – momento de inércia kB – quilobyte kB/s – quilobyte por segundo kbaudrate – quilobaudrate (taxa de transmissão) kbps – quilobits por segundo kg – quilograma kgf/cm2 – quilograma força por centímetro quadrado xvii kHz – quiloHertz kN – quiloNewton kS/s – quilosample per second (amostra por segundo) L – comprimento m – metros mA – miliÀmpere mAh – miliÀmpere hora m/h – metros por hora Mbps – megabits por segundo MHz – megaHertz ms – milisegundos mW – miliWatts MN – megaNewton N – Newton N – fator de escala em centrífugas pf – força peso rpm – rotações por minuto s - segundos S/s – sample per second (amostra por segundo) ton – tonelada Vl – volume V – Volts (unidade de tensão elétrica) VDC – Volts Direct Current (Volts em corrente contínua) W – Watts xviii SUMÁRIO RESUMO.................................................................................................... i ABSTRACT................................................................................................. ii LISTA DE ILUSTRAÇÕES......................................................................... iii LISTA DE TABELAS.................................................................................. xii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS..................................................... xiv LISTA DE SÍMBOLOS................................................................................ xvi SUMÁRIO................................................................................................... xviii Capítulo 1 – INTRODUÇÃO GERAL......................................................... 001 1 INTRODUÇÃO GERAL........................................................................... 002 1.1 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA........................................................... 004 1.2 MOTIVAÇÃO......................................................................................... 008 1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA................................................................. 009 1.4 CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA....................................................... 010 1.5 METODOLOGIA DA PESQUISA ......................................................... 012 Capítulo 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE SENSORES INTELIGENTES SEM FIOS................................................... 016 2 CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE SENSORES INTELIGENTES SEM FIOS......................................................................................................... 017 2.1 TECNOLOGIAS PARA TRANSMISSÃO DE DADOS.......................... 017 2.2 ARQUITETURA.................................................................................... 018 2.3 TOPOLOGIA......................................................................................... 019 2.4 SEGURANÇA E PROTEÇÃO DOS DADOS........................................ 022 2.4.1 Interferências da rede de sensores sem fios e tolerância a falhas.............................................................................................. 023 2.4.2 Interferências ambientais................................................................ 027 2.4.3 Invasões............................................................................................ 028 2.5 AUTONOMIA DE ENERGIA DE SISTEMAS EMBARCADOS............. 029 2.6 DIMENSÕES......................................................................................... 033 xix Capítulo 3 – INTERFACES E PROTOCOLOS PARA REDES DE SENSORES INTELIGENTES SEM FIOS........................ 035 3 INTERFACE E PROTOCOLOS PARA REDES DE SENSORES SEM FIOS INTELIGENTES..................................................................... 036 3.1 REDES WWANs................................................................................... 037 3.2 REDES WLANs..................................................................................... 038 3.3 REDES WPANs.................................................................................... 039 3.4 INTERFACES E PROTOCOLOS PADRÕES....................................... 040 3.4.1 Protocolo padrão da família 802..................................................... 040 3.4.2 Protocolo padrão IEEE 1451........................................................... 041 Capítulo 4 – IMPLANTAÇÃO DA REDE DE SENSORES SEM FIOS NA CENTRÍFUGA IPT................................................................. 043 4 IMPLANTAÇÃO DA REDE DE SENSORES SEM FIOS NA CENTRÍFUGA IPT................................................................................... 044 4.1 IMPLANTAÇÃO DA RSSF E DE UM MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO....................... 046 Capítulo 5 - MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM RSSFs............................ 054 5 MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM RSSFs.............................................................055 5.1 SOFTWARE EMBARCADO.................................................................. 058 5.2 SOFTWARE LABVIEW PARA GERENCIAMENTO DOS DADOS....... 059 5.3 DETALHAMENTO DO SOFTWARE EMBARCADO............................. 060 5.4 MÉTODO DESENVOLVIDO NO SOFTWARE EMBARCADO............. 068 Capítulo 6 – TESTES, MATERIAIS, MÉTODOS E ENSAIOS REALIZADOS........................................................................ 080 6 TESTES, MATERIAIS, MÉTODOS E ENSAIOS REALIZADOS.......................................................................................... 081 6.1 TESTES DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ADOTADO................081 xx 6.2 TESTES DE FUNCIONAMENTO DO MÉTODO DESENVOLVIDO..... 085 6.3 CIRCUITO DESENVOLVIDO............................................................... 087 6.3.1 Testes após substituição do cristal oscilador.............................. 088 6.4 TESTES COMPARATIVOS.................................................................. 093 6.5 ENSAIOS COM MODELOS DE ÂNCORAS ‘TARTARUGA’................ 095 6.5.1 Características do modelo físico das âncoras ‘tartaruga’........... 096 6.5.2 Instrumentação convencional utilizada......................................... 098 6.5.2.1 Programa do sistema convencional................................................ 103 6.5.3 Instrumentação sem fios utilizada................................................. 104 6.5.3.1 Programas do sistema sem fios...................................................... 104 6.5.4 Procedimentos................................................................................. 105 6.5.4.1 Montagem dos ensaios................................................................... 105 6.5.4.2 Descrição das etapas adotadas...................................................... 108 6.5.5 Resultados dos ensaios com as âncoras modelo........................ 109 Capítulo 7 – INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS...................... 111 7 INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS....................................... 112 7.1 EFICIÊNCIA DO MÉTODO DESENVOLVIDO..................................... 112 7.2 TESTES COMPARATIVOS ENTRE OS DOIS SISTEMAS.................. 113 7.3 ENSAIOS EM MODELOS DE ÂNCORAS ‘TARTARUGA’.................. 118 7.4 PARÂMETROS ESTATÍSTICOS EMPREGADOS............................... 124 Capítulo 8 – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES................................ 127 8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................. 128 8.1 CONCLUSÕES..................................................................................... 128 8.2 RECOMENDAÇÕES PARA PESQUISAS FUTURAS.......................... 130 REFERÊNCIAS.......................................................................................... 132 APÊNDICES APÊNDICE A – Equipamento de centrífuga IPT......................................... 149 xxi APÊNDICE B – Sistema sem fios adotado................................................. 170 APÊNDICE C - Software com implementação do método para proteção dos dados contra falhas de comunicação..........................180 APÊNDICE D - Curvas de calibração (instrumentação sem fios e convencional)..................................................................... 194 APÊNDICE E – Programa na plataforma LabVIEW................................... 201 APÊNDICE F – Calibração da centrífuga, testes e ensaios....................... 203 APÊNDICE G – Cálculo da freqüência natural do cantilever...................... 234 APÊNDICE H – Matriz de dados dos ensaios em modelos de âncoras ‘tartaruga’........................................................... 237 ANEXOS ANEXO A – Trabalhos e discussões sobre os protocolos para redes de sensores inteligentes sem fios.......................................... 289 ANEXO B – Interfaces e protocolos para redes sem fios........................... 304 Capítulo 1 – Introdução Geral 2 1 INTRODUÇÃO GERAL Historicamente, a instrumentação tem sido uma forte aliada nas atividades humanas. No início da era industrial o homem vinha utilizando dispositivos que de alguma maneira informava-o sobre a intensidade e a duração dos eventos físicos permitindo o conhecimento dos processos. Em posse destes conhecimentos atuava no processo e controlava-o para sua otimização, obtendo assim, diversos benefícios. Um dos sistemas mais conhecidos e aplicados até hoje em Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD), nos processos industriais, é o Sistema de Aquisição de Dados e Controle (SADC), via Personal Computer (PC) (WARRIOR, 2001; WAYNE, 2002). Outro sistema muito utilizado nas indústrias é o Controlador Lógico Programável (CLP). Nos últimos tempos surgiram o FieldPoint e o FieldBus, cuja concepção funcional e arquitetura se assemelham aos CLPs (BORGES, 2002; CRUZ, 2000; LOUREIRO et al., 2003; ROSSI, 2003; SOUZA, 2004). Os sistemas de automação e controle cada vez mais têm se apoiado em redes de comunicação industriais, seja pela crescente complexidade dos processos industriais, seja pela distribuição geográfica que se tem acentuado nas novas instalações. Assim, praticamente não têm sido implementados sistemas que não incluam alguma forma de comunicação de dados, seja local, por meio de redes industriais, seja remota, implementadas em sistemas Supervisory Control and Data Acquisition (SCADA) (CHEN; LEE, 1998, LEE; SCHNEEMAN, 1999; LIM, 2001; WOODS; LEE, 1996; WUNNAYA; HOO, 1999). Hoje, os modelos mais empregados nas redes são o Foundation Fieldbus, WorldFIP, ControlNet e DeviceNet, que apresentam uma rede eficiente quanto à maximização de troca de dados, além de um aumento de flexibilidade. Ainda, dentro do perfil de aplicativos de supervisão, encontramse vários fabricantes como: WIZCON e WIZFACTORY - PC Soft International Inc., RSI - Rockwell Automation, LabVIEW - National Capítulo 1 – Introdução Geral 3 Instruments e ELIPSE WINDOWS - Elipse Software Ltd (ALAN, 2001; AMIRI, 2001; ANDREW, 2001; DAVID; STEVEN, 2001; NATIONAL INSTRUMENTS, 2005). Com os avanços da computação, o conhecimento atual em microprocessadores e microcontroladores permitiram que a instrumentação também se tornasse inteligente. Internamente nesses transdutores constituem os condicionadores de sinais, os conversores A/D e as tabelas de dados eletrônicos. Destaca-se que estes sistemas ainda utilizam cabos de conexão, exigindo muitas vezes a utilização de grande comprimento de cabos na planta da indústria, encarecendo muitas vezes o projeto de instalação. A comunicação da instrumentação esteve muito tempo limitada em termos de conexões com fios entre o elemento sensor, o sistema de aquisição de dados (SAD) e o controle, seja em relação aos protocolos de comunicações proprietários, e principalmente, pelo conjunto destes ser muito caro (KEVAN, 2002; LE; 2005; LOUREIRO et al., 2003; MARK; LYN, 2002; STEVE, 2001; YARVIS, 2002). Atualmente vêm surgindo sistemas bastante interessantes que diminuem ou até dispensam a utilização de cabos, minimizando os efeitos da sua inconveniência (AXISA; DITTMAR; DELHOMME, 2003; CHEN; LEE 1998; FLORENCE, 2001; FLORENZANO, 2001; GLENN; STEPHEN, 2002; LICHT; BRUEL; KJAER, 2000; LICHT, 2003). O progresso foi mais significativo quando o acesso às redes de medição passou a ser feito com tecnologia sem fios, permitindo uma leitura mais rápida às variáveis dos processos ou o monitoramento das condições dos ensaios. A atual evolução permite criar redes de sensores inteligentes sem fios para serem empregados em diversas aplicações, dentre as quais podem ser citadas as atividades em ensaios de modelos físicos reduzidos e, principalmente, em centrífugas. Dois trabalhos utilizaram a tecnologia de redes de sensores inteligentes sem fios (RSSFs) em centrífugas, (CHEEKIRALLA, 2004; WILSON et al. , 2004), embora a conclusão do trabalho de (CHEEKIRALLA, 2004) informar insucessos com o emprego. Capítulo 1 – Introdução Geral 4 Os ensaios de modelos físicos reduzidos desenvolvidos com a centrífuga IPT empregam a tecnologia de instrumentação convencional que consiste de um sistema de aquisição de dados e controle (SADC) que utiliza cabos para a transferência dos dados (ver os detalhes do equipamento e seus subsistemas no Apêndice A). Os resultados obtidos são, às vezes, de difícil interpretação, havendo a necessidade de repetir o que é de difícil compreensão, de forma que sejam comparáveis com as estimativas prévias realizadas com a modelagem numérica. Em muitos casos é necessário desenvolver dispositivos auxiliares para diminuir os efeitos da instrumentação no meio em estudo. 1.1 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA O emprego da tecnologia de redes de sensores sem fios se dá pela busca de métodos e procedimentos que permitam a simplificação das operações na instalação dos instrumentos nos ensaios de modelos físicos reduzidos. Com isto, a aquisição dos dados torna-se mais fácil, atendendo com agilidade e qualidade à demanda extensa de programas de pesquisa na área de exploração em campos petrolíferos e de gás natural, que requer também o emprego de tecnologias e procedimentos operacionais específicos em campo. Os programas de pesquisas são conduzidos por empresas do setor, universidades e instituições de pesquisa, para viabilizar os trabalhos de campo, garantindo a segurança dos processos e minimizando os eventuais impactos ambientais e econômicos decorrentes das instalações de sistemas para produção de óleo e gás. Vários projetos são desenvolvidos no IPT desde 1999 como: - Análise da interação riser-solo, simulando os esforços aos quais os risers são submetidos em virtude das movimentações do mar (ensaios realizados em um tanque de provas, Figuras 1.1 e 1.2); Capítulo 1 – Introdução Geral 5 - Estudos do comportamento de pontos de fixação Vertical Load Anchors (VLAs), simulando os esforços produzidos pelos sistemas flutuantes de produção de óleo e gás na estrutura de ancoragem, após sua instalação no solo, em águas profundas (ensaios realizados em um tanque de provas); - Comportamento de estacas ‘torpedo’, simulando a sua cravação e arrancamento para empregar como ancoragem de sistemas flutuantes de produção de óleo e gás em águas profundas (ensaios realizados em um tanque de provas, Figuras 1.3 e 1.4); - Estudos de elementos de fixação (estacas de sucção), simulando a cravação e arrancamento desta estrutura de ancoragem para empregar em sistemas flutuantes de produção de óleo e gás em águas profundas (ensaios realizados na centrífuga IPT, Figura 1.5); e - Estudos da interação solo-duto com deslocamentos elevados, simulando movimentos de dutos aquecidos no leito marinho, ensaios realizados em tanque de provas. O trabalho sobre estacas ‘torpedo’ contribuiu para a decisão do tipo de ancoragem adotado na instalação da plataforma P-50, no campo de Albacora, Bacia de Campos - RJ. Figura 1.1 – Ensaios de Interação Figura 1.2 – Tanque de ensaios do riser-solo riser-solo Capítulo 1 – Introdução Geral 6 Figura 1.4 – Ensaios em estacas ‘torpedo’ Figura 1.3 – Ensaios em elementos de fixação Figura 1.5 – Ensaios em estacas de sucção Uma das alternativas de fixação, atualmente em estudo, é a chamada âncora ‘tartaruga’, que se caracteriza por ser um elemento de fácil penetração no solo e elevada capacidade de resistência a esforços verticais. Esta âncora se assemelha muito com o comportamento das âncoras VLA’s, diferenciando apenas na adição de lastros em sua estrutura e na alteração das dimensões das abas laterais para ajudar na sua penetração no solo. O comportamento destas âncoras vem sendo estudado por meio de modelos numéricos e por ensaios em modelos físicos reduzidos convencionais, conforme Figuras 1.6 e 1.7. Capítulo 1 – Introdução Geral 7 Figura 1.6 – Ensaios em âncoras Figura 1.7 – Tanque de ensaios ‘tartaruga’ para âncoras ‘tartaruga’ Os resultados mostraram a necessidade de reproduzir os níveis de tensão atingidos no campo, fator este de extrema relevância para a avaliação do comportamento das ancoragens. Assim, tendo em vista o estado atual de conhecimento destes elementos, com emprego da centrífuga, torna-se possível reproduzir os efeitos das tensões atuantes no contato solo-âncora, bem como os efeitos resultantes da ação de espessas lâminas d’água sobre os elementos. Para esclarecimento, no Apêndice A são abordados conceitos de modelagem física, nele é possível entender as vantagens de utilizar centrífugas em ensaios de modelos físicos. Um dos objetivos a ser alcançado no escopo de um projeto mais amplo, envolvendo áreas multidisciplinares e diversas instituições, é identificar, por meio de ensaios em diferentes elementos, as geometrias das âncoras que conduzem à maior penetração e mais elevada capacidade de suporte, a fim de orientar a produção deste sistema de ancoragem em escala real. Capítulo 1 – Introdução Geral 8 Neste sentido, um programa de pesquisa vem sendo realizado com o IPT, CENPES/Petrobrás e FINEP, desde agosto de 2006 (FINEP, 2005), com previsão de conclusão em julho de 2008, para desenvolver ensaios em centrífuga com modelos destas âncoras e fornecer resultados de forma satisfatória. Das necessidades apontadas, surge então a motivação deste trabalho. 1.2 MOTIVAÇÃO Quando se trata de modelagem física em centrífuga é necessário tomar vários cuidados para representar os fenômenos físicos envolvidos na escala do protótipo. Tanto que vários autores discutem questões referentes às leis de semelhança para que as incertezas fiquem somente no âmbito da medida que, por sua vez, é muito mais fácil de resolver. Na modelagem física em centrífugas a instrumentação é uma parte muito importante, pois é quem fornece os valores dos fenômenos físicos envolvidos. Se existirem interferências durante as simulações nos ensaios, a instrumentação passa a não ser uma solução de monitoramento, e sim, mais um problema não previsto durante a concepção dos experimentos. Por se tratarem de modelos físicos reduzidos, os valores observados nos ensaios são calculados para a escala do protótipo. Os resultados podem ser falseados quando erros forem associados à interferência da instrumentação, comprometendo o entendimento sobre os fenômenos físicos medidos, o que significaria dúvidas na interpretação ou sua aceitação de forma equivocada. Neste sentido, entende-se que com a introdução da instrumentação sem fios poderá evitar ou diminuir estes efeitos. Contudo, alguns questionamentos são imperativos quando se pensa em introduzir um novo conceito de instrumentação e este trabalho pretende dirimi-los. Capítulo 1 – Introdução Geral 9 1. A instrumentação inteligente sem fios evita ou diminui a interferência nos ensaios de modelos físicos em centrífuga? 2. Caso existam interferências é possível quantificar e compará-las com a instrumentação convencional? 3. Quais as incertezas decorrentes da inserção desta nova tecnologia? Além dos questionamentos anteriores, outras preocupações são destaques nesta pesquisa, que de alguma maneira se sobrepõe às questões mencionadas. Por exemplo, quanto à proteção dos dados obtidos dos sensores durante a sua captura e transferência, visto que a tecnologia de sensores sem fios opera como rede aberta e está suscetível a interferências de diversas ordens. Quanto à topologia, qual a mais adequada para aplicações em ensaios em centrífuga? Os protocolos empregados em redes de sensores sem fios garantem os dados contra falhas de comunicação? Estes protocolos oferecem desempenho satisfatório, segurança e interoperabilidade? De acordo com o exposto, foram definidos os objetivos desta pesquisa. 1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA O objetivo principal deste trabalho foi inserir a tecnologia de redes de sensores sem fios nos ensaios de modelos físicos reduzidos em centrífuga. Após a definição dos dispositivos a serem empregados nesta rede, vários testes foram realizados, das quais observaram-se falhas de comunicação entre os elementos da rede com perdas significativas de dados. As incertezas apontadas no item anterior estiveram muito presentes durante a realização destes testes resultando em novos objetivos que consistiram em: Capítulo 1 – Introdução Geral 10 1. Desenvolver um método para proteção dos dados contra falhas de comunicação em redes de sensores inteligentes sem fios. 2. Introduzir o algoritmo nos elementos da rede, realizar testes com essa rede e comparar os resultados com o sistema convencional já existente na centrífuga IPT. 3. Realização de ensaios de modelos físicos reduzidos de âncoras ‘tartaruga’ com os sistemas sem fios e convencional e comparar a qualidade dos sinais de ambas as instrumentações. 1.4 CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA A inserção da tecnologia de redes de sensores sem fios nas atividades de ensaios de modelos físicos reduzidos permitiu a capacitação técnica, tornando possível, com a experiência adquirida, empregar esta tecnologia em outras aplicações, adequando-as para cada propósito. Pelo ineditismo, foram encontrados problemas relacionados às perdas significativas de dados no processo de transmissão de um dispositivo para outro, preocupações estas mencionadas no item 1.2. Ressalta-se que a perda destes dados resulta na falta de informações em eventos de interesse. Nos ensaios de modelos físicos, todos os instantes são importantes para avaliação do comportamento dos elementos em estudo. Sem estas informações não é possível ter idéia de como o mecanismo físico ocorre e, com isto, não se obtém uma análise completa do problema. Neste sentido, foi necessário desenvolver um método para proteção dos dados contra falhas de comunicação. Apesar de existirem diversas técnicas desenvolvidas por outros pesquisadores (BEUTEL et al., 2004; BEUTEL, 2005; CHATZIGIANNAKIS et al., 2003; CHESSA; SANTI, 2001, 2002; DIAZ; PETIT; SERNA, 2003; MANJESHWAR; AGRAWALL , 2002; Capítulo 1 – Introdução Geral 11 PERKINS, 2001; RAO et al., 2003; SPIRAKIS, 2004; YEN; CHANG; CHENG, 2005), que utilizam a inserção de elementos redundantes na rede, algoritmos de auto-configuração para adaptação automática da rede, algoritmos de busca por dispositivos defeituosos, entre outras, elas não garantem uma eficiência de 100%, por isto, optou-se não utilizá-las. Com a criação e a implantação do método para proteção dos dados contra falhas de comunicação nas redes de sensores inteligentes sem fios, diversas aplicações podem vir a ser beneficiadas, dispensando o uso de sensores redundantes, fazendo com que sejam formadas topologias ‘otimizadas’ para a monitoração dos fenômenos físicos de interesse, reduzindo os custos de instalação e de manutenção. Além da formação de redes otimizadas, elas passam a ser confiáveis, mesmo que um dos dispositivos falhe na comunicação, esses dados serão recuperados em um instante futuro. Para aplicações que dependam de respostas em tempo real, o hardware utilizado nesta tese pode não atender satisfatoriamente. Em aplicações que envolvam eventos com tempo de resposta superior a 10 ms, o hardware atual, adotado neste trabalho, dá o suporte necessário. Com o desenvolvimento de novos dispositivos, com maiores velocidades de processamento, a magnitude de tempo pode ser reduzida, permitindo que este método passe a atender o maior número de aplicações possível. Capítulo 1 – Introdução Geral 12 1.5 METODOLOGIA DA PESQUISA Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas as etapas conforme segue: A. Pesquisa bibliográfica: Foi desenvolvido um programa de pesquisa sobre instrumentação para avaliação do comportamento de estacas de sucção para ancoragem de sistemas flutuantes de produção de óleo e gás, utilizando-se o equipamento de centrífuga, no âmbito da dissertação de mestrado deste mesmo autor (RAMIRES, 2002), dando ênfase à instrumentação utilizada. Assim, dando continuidade ao tema de instrumentação e complementando os estudos da pesquisa já desenvolvida, este trabalho apresenta as pesquisas mais recentes sobre redes de sensores inteligentes sem fios, sua utilização nos ensaios de modelos físicos em centrífuga, introduzindo-os num estudo sobre outra estrutura especial para ancoragem de sistemas para produção de óleo e gás em águas profundas. B. Instrumentação inteligente sem fios: Foi desenvolvida uma instrumentação inteligente sem fios contando com um dispositivo já existente no mercado internacional. Projetou-se um sistema mais otimizado, porém, sem a miniaturização desejada que atendesse satisfatoriamente as necessidades destes ensaios. Durante os estudos de uma nova concepção do dispositivo, buscouse desenvolver um método para garantir a integridade dos dados obtidos dos sensores a serem instalados. C. Ensaios em modelos físicos reduzidos: Foram realizados testes preliminares antes dos ensaios de modelos reduzidos das âncoras ‘tartaruga’ em centrífuga, utilizando a instrumentação sem fios desenvolvida e a instrumentação convencional. Nesses testes e ensaios procurou-se estabelecer de forma comparativa, a relação entre a Capítulo 1 – Introdução Geral 13 instrumentação sem fios e a instrumentação convencional, além da obtenção das incertezas destas medidas. O trabalho desenvolvido é apresentado em oito (08) capítulos, oito (08) apêndices e dois (02) anexos. Os oito Capítulos são distribuídos da seguinte forma: Capítulo 1 – Introdução Geral O capítulo inicial apresenta o cenário atual sobre redes de sensores inteligentes sem fios, destacando a importância da instrumentação inteligente sem fios nas atividades produtivas e sua inserção nos ensaios de modelos físicos reduzidos em centrífuga. Neste capítulo são discutidas as justificativas da pesquisa, os objetivos, a motivação, a contribuição da pesquisa, assim como a metodologia empregada. Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes Sem Fios Com o objetivo de desenvolver uma instrumentação inteligente sem fios para os ensaios de modelos reduzidos em centrífuga e desenvolver um método que garanta a integridade dos dados desses dispositivos, este capítulo apresenta uma revisão bibliográfica sobre as principais características de redes de sensores sem fios, discutindo as tecnologias para a transmissão de dados, arquitetura de redes de sensores, topologia, segurança e proteção dos dados, interferência da rede de sensores e tolerância às falhas, interferências ambientais, invasões, autonomia de energia de sistemas embarcados e dimensões. Capítulo 3 – Interfaces e Protocolos para Redes de Sensores Sem Fios Em se tratando de redes de sensores inteligentes sem fios, é necessário que haja uma tecnologia de comunicação entre esses dispositivos, como ocorre com as redes utilizadas em sistemas computacionais. As redes de sensores inteligentes sem fios empregam técnicas semelhantes aos sistemas computacionais. São empregados protocolos e interfaces de comunicação para que as informações possam ser trocadas Capítulo 1 – Introdução Geral 14 mutuamente entre os dispositivos incorporados a essa rede. Neste sentido, esse capítulo apresenta as interfaces, os protocolos e padrões existentes para as redes de sensores inteligentes sem fios. Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT São apresentadas, as configurações das centrífugas existentes no mundo, cada qual com suas particularidades. São discutidos dois trabalhos que empregaram redes de sensores sem fios nos ensaios em centrífuga. É feita uma abordagem sobre a topologia adotada e o sistema implantado na centrífuga IPT para realização de ensaios de modelos físicos. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs Neste Capítulo são apresentados os problemas enfrentados com perdas de dados durante os testes com o sistema adotado para a formação de redes de sensores sem fios. É apresentado também o método desenvolvido para proteção dos dados contra falhas de comunicação. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados São descritos os testes realizados com o sistema adquirido para entender seu princípio de funcionamento. Estudando este sistema deparouse com problemas de perdas de dados. Um projeto de otimização e miniaturização do mesmo foi desenvolvido e é apresentado neste Capítulo. São relatados também a calibração da centrífuga e os ensaios de modelos físicos reduzidos de âncoras ‘tartaruga’. Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados Com base nos resultados experimentais foi possível comparar as duas instrumentações, fazendo análise dos dados bem como a interpretação para os sistemas sem fios e convencional. Capítulo 1 – Introdução Geral 15 Capítulo 8 – Conclusões e Recomendações Finalizando a pesquisa apresentam-se as conclusões obtidas e objetivos alcançados. Também são apresentadas recomendações de utilização da tecnologia de redes de sensores sem fios em várias aplicações, formação de redes ‘otimizadas’ e confiáveis em futuros trabalhos. 16 CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE SENSORES INTELIGENTES SEM FIOS “O entusiasmo é o pão diário da juventude. O ceticismo é o vinho cotidiano da velhice” (Pearl Buck) Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 17 2 CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE SENSORES INTELIGENTES SEM FIOS A tecnologia de redes de sensores sem fios vem tornando-se uma ferramenta muito promissora para as mais diversas atividades humanas, tanto que, segundo (VIEIRA et al., 2004), vários fabricantes de sensores estão passando a utilizar essa tecnologia em suas linhas de produtos, aproveitando a infra-estrutura de redes já disponível e o protocolo para monitoramento, muito disseminado, chamado Single Object Access Protocol (SOAP). Mas em se tratando de redes de sensores sem fios (RSSFs), os desenvolvedores (fabricantes de sensores, universidades, empresas do setor e pesquisadores) se deparam com as diversas particularidades e características desta tecnologia que serão abordadas daqui para frente. As peculiaridades mais importantes para uma rede de sensores sem fios vão desde a tecnologia de transmissão dos dados, arquitetura, topologia, segurança e proteção dos dados, autonomia de energia de sistemas embarcados, até suas dimensões. 2.1 TECNOLOGIAS PARA TRANSMISSÃO DE DADOS As tecnologias para transmissão de dados sem fios hoje em dia estão bastante difundidas, podendo citar a comunicação via estrutura celular que deixou de ser apenas um serviço telefônico (voz) e passou a ofertar aos seus usuários e clientes condições para o tráfego de dados. Assim, desde a primeira geração até a terceira geração da rede celular, muitos investimentos contribuíram para a evolução desta tecnologia. Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 18 As tecnologias de redes WWANs permitem uma comunicação sem fios à longa distância, centenas de quilômetros. A infra-estrutura instalada já é bastante satisfatória, apenas em áreas mais inóspitas é que não se dispõe destes recursos, porém, em poucos anos, estes locais também poderão estar sendo atendidos (OLIVEIRA, 2006; SANTOS, 2006; SCHLEEF; HESS, 2005; SOUZA, 2004). As tecnologias para redes WLANs também já estão disponíveis, podendo alcançar áreas de algumas centenas de metros. Hoje, a infra-estrutura instalada permite facilmente a aplicação de comunicação de dados de instrumentação, não havendo a necessidade de grandes investimentos para infra-estrutura, pode-se citar a tecnologia IEEE802.11 e suas famílias como sendo a principal atuação nesta área. Já para redes WPANs, cujo alcance permite atingir até 100 metros, são citadas as tecnologias Bluetooth (IEEE 802.15.1) e o ZigBee (IEEE 802.15.4) (ERIC, 2001; GRIFFA, 2005; LINS, 2001; SOKOLOV, 2006). 2.2 ARQUITETURA As RSSFs podem possuir um grande número de elementos distribuídos ou apenas alguns elementos que se comunicam. Numa rede de sensores sem fios destacam-se os nós sensores, nós gateways e as interfaces de comunicação sem fios (OLIVEIRA, 2006; VIEIRA et al, 2004). Os elementos de uma rede podem ser móveis ou não, podem se comunicar entre si ou diretamente com o controle central. As redes que se comunicam entre si são chamadas de ad hoc ou simplesmente MANETs1 (LOUREIRO; MATEUS, 1998; NAKAMURA, 2003). As MANETs têm a função de fornecer suporte à comunicação entre os elementos, podendo ou não executar tarefas distintas. As redes de 1 MANETs (Mobile Ad hoc Networks) Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 19 sensores podem ser homogêneas ou heterogêneas (NAKAMURA, 2003; SOHRABI et. al, 2000). No caso das redes de sensores homogêneas, os nós sensores são idênticos entre si em termos de autonomia de energia, hardware, funcionalidades, sendo um deles ou mais adotados como nó gateway. Já as redes de sensores heterogêneas possuem características diferentes entre si, ou seja, sendo dois ou mais tipos de nós com diferentes autonomias de energia e funcionalidades (OLIVEIRA, 2006). As redes de sensores são classificadas quanto ao modo de roteamento (single-hop (simples-salto) ou multi-hop (multi-salto)). No caso das redes em single-hop a comunicação é feita direta com o líder do grupo (nó gateway), enquanto que para redes que operam em multi-hop a comunicação se dá entre os nós sensores de um grupo (cluster) até chegar ao líder de grupo (nó gateway) (BERNI, 2004; CROWLEY et al., 2005; JIANG; MANIYANNAN, 2005; OLIVEIRA, 2006). 2.3 TOPOLOGIA Topologia é o estudo da distribuição geográfica de uma rede de sensores e atuadores ou de computadores, dispositivos de informática e telefonia celular. Esta topologia depende do projeto das operações, da confiabilidade e do custo operacional (ROMBALDI, 1994; SOUZA, 1994; TAVARES, 2002). A topologia de sensores sem fios é a mesma que das redes de computadores e telefonia celular e ela pode ter as características de ligação ponto a ponto e multiponto. Combinando-se os dois tipos básicos formam-se redes mais complexas, as chamadas estruturas mistas do tipo estrela, barra, hierárquica, anel e distribuída. Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 20 A topologia deve ser flexível a ponto de prever a possibilidade de adição de novos nós sensores após a sua disposição inicial, seja para reposição de nós sensores com problemas, seja por destruição ou por falta de energia. A adição desses novos nós tende a fazer a topologia da rede modificar-se dinamicamente (TAVARES, 2002). Os estudos atuais sobre topologias de redes de sensores sem fios mostram que pouco foi feito para avaliar a sua eficiência pelas estruturas apresentadas. Em alguns trabalhos são destacadas somente as idiossincrasias (maneira própria sensorial ou atuação de um elemento) de redes multi-hop e ad hoc quando implementados em dispositivos reais (BEUTEL, 2004, 2005; CERPA; ESTRIN, 2001; SIMON et al., 2004; SZEWCZYK; MAINWARING; CULLER, 2004; ZHANG et a., 2004). Outros dão ênfase na formação de topologias do tipo Bluetooth Scatternet, tendo diferentes algoritmos criados para as estruturas do tipo barra utilizando o padrão Bluetooth (BASAGNI et al., 2004), como a estrela (PETRIOLI; BASAGNI; CHLAMTAC, 2003), ou topologias distribuídas (ZÁRUBA; BASAGNI; CHLAMTAC, 2001). Outro trabalho realizado recentemente (LAW; MEHTA; SIU, 2003) descreve um algoritmo proposto para estrutura distribuída com uma maior complexidade, e que foi validado por simulações e por estudo comparativo (BASAGNI et al., 2004). Num estudo recente (BEUTEL, 2004) foi empregada uma plataforma de prototipagem denominada ‘BTnode’, utilizada experimentalmente a fim de desvendar e aferir a eficiência das redes multi-hop, cuja topologia adotada foi a distribuída, muito robusta, do tipo Bluetooth Scatternet2, com propriedades de auto-configuração e algoritmo apropriado. Nas Figuras 2.1 e 2.2 são mostrados os cenários de uma população de RSSFs estudados por este autor. 2 Scatternet é uma configuração de várias piconets que podem operar numa mesma área de cobertura Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 21 Figura 2.1 - Visão de um exemplo de população de RSSFs com nós altamente crescidos em clusters, áreas escassamente povoadas, obstruídas e separadas por regiões, (BEUTEL, 2004) Figura 2.2 - Topologia onde existem problemas de comunicação devido a obstáculos, transmissão assíncrona, (BEUTEL, 2004) Ainda, segundo (BEUTEL, 2004), para que todos os nós possam se comunicar, eles precisam formar topologias multi-hop em uma ou outra malha, de tal forma que as estruturas formem os tipos estrela ou distribuída conforme a Figura 2.3. Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 22 Figura 2.3 - Uma visão esquemática de operação de um algoritmo: (a) inicialmente desconectado; (b) primeira formação de um piconet3; (c) interconexão entre eles pelo primeiro scatternets; (d) formação maior por scatternet na qual a estrutura distribuída fica visível; e (e) uma estrutura única formada, (BEUTEL, 2004). Por meio deste trabalho será possível criar topologias automáticas distribuídas ou tipo estrela com auto-configuração e com o uso do Bluetooth Scatternet, com programação muito simples. Segundo (NIU; VARSHNEY; CHENG , 2005), os modelos e métodos atuais para o projeto de sistemas de RSSFs não fornecem garantias para operações com incertezas, como por exemplo, falhas em links, intervalos inconsistentes ou operações não realizadas. 2.4 SEGURANÇA E PROTEÇÃO DOS DADOS Em se tratando de RSSFs que são redes abertas, os dados dos sensores podem sofrer diversas ameaças que vão desde as invasões propositais ou não propositais e perdas acidentais de dados, interferências da própria rede e interferência ambiental. Segurança é um termo de ordem geral em sistemas de redes de computadores, e proteção quer dizer mecanismos específicos para designar a salvaguarda dos dados dos sistemas (TANENBAUM, 1996). Este conceito se estende às RSSFs. Do ponto de vista da segurança em sistemas computacionais, deve haver confiabilidade nos dados (mantendo-os secretos 3 Piconet é um tipo de comunicação que permite qualquer dispositivo operar como mestre ou escravo Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 23 de alguma maneira), integridade dos mesmos (apenas dispositivos ou pessoas autorizadas podem ter acesso aos dados) e disponibilidade do sistema (o qual não pode sofrer perturbações internas e/ou externas que possam deixar os dados inutilizáveis) (NIU; VARSHNEY; CHENG, 2005). Em se tratando de invasores, algumas vezes chamados de adversários em algumas literaturas, os mesmos podem agir de duas maneiras diferentes. Os invasores passivos: querem apenas ter acesso aos dados sem ter a autorização para tal e os invasores ativos: são aqueles mais nocivos porque querem, além de ter acesso, alterar os dados disponíveis (TANENBAUM, 1996). No que diz respeito à interferência da própria rede de sensores sem fios e interferência ambiental, as abordagens nas literaturas são mais incisivas, necessitando de subitens adicionais para dar ênfase aos quais os temas exigem. 2.4.1 Interferência da rede de sensores sem fios e tolerância a falhas Numa rede de sensores sem fios, os sensores podem sofrer inúmeras interferências da rede ou do próprio sensor, destacando-se falta de energia, falta de visada direta com o outro nó sensor ou nó gateway da rede, ou até mesmo por algum dano físico. Como eles são dispostos em grandes quantidades no campo a ser monitorado, a falha pode ou não atrapalhar o funcionamento dos demais elementos (AKYILDIZ et al.; 2002; HEIDEMANN; ESTRIN, 2002; HEINZELMAN; CHANDRAKASAN; BALAKRISHNAN, 2000; INTANAGONWIWAT et al., 2003; SOHRABI et al., 2002; SSU; CHOU; CHIU, 2005). Segundo os autores supracitados, foram desenvolvidos diferentes níveis de tolerância à falha para algoritmos de controle da rede, cada um mais adequado para uma determinada aplicação. O número de nós de uma rede de sensores sem fios pode variar das centenas aos milhares, dependendo do nível de redundância que se deseja Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 24 ter para evitar perdas de dados em uma determinada região ou pela relevância do fenômeno físico envolvido. As arquiteturas e topologias devem ser capazes não somente de lidar com este número de nós, mas também de utilizá-los em todo o seu potencial. Isto também tem a ver com a densidade com que os sensores estão espalhados na região a ser monitorada (ASADA et al, 1997, 1998; BULT et al., 1996; CHANG; TASSIULAS, 2000; DONG; YUNG; KAISER, 1997; KAISER; BULT; BURSTEIN, 1996; LIN et al., 2000;TAVARES, 2002). Quanto à perda de sinal de um nó para outro, esta pode ser tão alta quanto à distância entre eles. Mesmo assim, a comunicação em Rádio Freqüência (RF) é preferida na maioria dos estudos em redes de sensores sem fios devido à pequena quantidade de dados a serem passados, isto graças às pequenas distâncias de comunicação. Essas características tornam possível a utilização de circuitos RF de baixo consumo já utilizados, por exemplo, o Bluetooth. O principal problema é que tais transmissores ainda gastam muita energia no início de uma transmissão/recepção, algo que numa rede de sensores é muito importante (SSU; CHOU; CHIU, 2005; TAVARES, 2002; YEN; CHANG; CHENG, 2005). Os trabalhos de (INTANAGONWIWAT et al., 2000; KARP, 2000) abordam os problemas de interferências próprias das redes de sensores sem fios, dando ênfase às falhas por falta de energia do nó sensor ou por falhas de colisão nos tráfegos de dados e comandos. Uma das poucas atenções que vem sendo dada, por exemplo, é relativa a falhas por inconsistência dos dados que ocorrem num pacote de dados durante o processo de transmissão. Num evento desse tipo, um nó defeituoso pode produzir dados incorretos e transmiti-los para outros sensores. Conseqüentemente, os resultados errados são propagados ao longo da rede e poderá levar à decisões impróprias como resultado. Alguns estudos (PERKINS, 2001; RAO et al., 2003; SPIRAKIS, 2004) têm proposto mecanismos que permitem tolerar e localizar falhas de inconsistência de dados em redes de sensores sem fios por meio de algumas técnicas de algoritmos de comunicação para redes. Os resultados de avaliação desses 25 Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios trabalhos demonstram a habilidade desses mecanismos para identificar eficazmente os nós defeituosos com despesas de tempo e dinheiro limitados. Segundo estes mesmos autores, alguns dos algoritmos apresentam eficiência de 99,99% para pacotes de dados incompatíveis que foram descobertos com sucesso. Vários protocolos também foram propostos para permitirem tolerâncias a falhas de energia e falha de ‘colisão’ de rota. Esses protocolos descobrem as falhas dos nós e identificam uma rota alternativa pela qual a transmissão dos dados pode ser feita com sucesso (CHATZIGIANNAKIS et al., 2002, 2003, 2004, 2005; YEN; CHANG; CHENG , 2005). Um estudo recente (SSU; CHOU; CHIU, 2005) apresenta um mecanismo de rota que não só tolera erros de inconsistência de dados, mas também identifica os nós defeituosos. O mecanismo desenvolvido emprega uma estratégia de caminhos redundantes dos nós “desunidos” para transmitir seus dados. Uma falha é descoberta se os dados reproduzidos e recebidos pelo sistema não são idênticos. Um trabalho (CHESSA; SANTI, 2001) apresenta o desenvolvimento de um mecanismo de detecção de falhas de colisão. Os mesmos autores também apresentam um modelo de diagnóstico que por sua vez é baseado em paradigmas de comunicação de um-para-muitos. Em redes de sensores ad hoc, técnicas de rota multipontos são geralmente usadas para melhorar a confiabilidade da transmissão (ISHIDA; KAKUDA, 1992). Em (IVENGAR; JAYASIMBA; NADIG, 1994; IVENGAR; SHARNA; NADIG, 1992) são encontrados estudos relacionados à investigação e a implementação de rotas confiáveis usando topologias de redes arbitrárias, (PRASAD et al, 1991) estudaram a caracterização de modalidades de falha do sensor, já a cobertura da grade de vigilância e alvos locais em redes de sensores distribuídos foi abordada por (CHAKRABARTY et al., 2002). Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 26 Os trabalhos de (CLARE; POTTIE; AGRE, 1999; CORSON; FREEBERSYSER; SASTRY, 1999; LOUREIRO et al., 2003; POTTIE; KAISER, 2000; SOHRABI et al., 2000) estudam as RSSFs que utilizam algoritmos de cooperação entre os nós, e atuam de uma maneira autoconfigurável, para melhorar o desempenho dos serviços de sensoriamento e aumentar o tempo de vida útil da rede. O estudo de algoritmos para a coordenação e auto-configuração de nós em RSSFs tem sido muito importante nos últimos anos. Isto pode ser constatado observando o grande número de referências recolhidas no levantamento bibliográfico desta pesquisa. O trabalho de (ESTRIN et al., 1999) está relacionado com o estudo de algoritmos que permitem de forma autônoma, fazer com que os nós se adaptem de acordo com as dificuldades de interconexão entre os pares. Os autores discutem a hipótese de que as aplicações de coordenação em RSSFs precisam ser tratadas diferentemente das aplicações para as redes tradicionais. Em particular, é defendida a tese de que algoritmos localizados (sub-redes), nas quais os nós interagem somente entre si para atingir um determinado objetivo, podem (e devem) ser utilizados nesse tipo de rede. No trabalho de (CUNHA; LOUREIRO, 2006; INTANAGONWIWAT et al., 2000, 2003), é feita uma descrição do mencionado tipo de algoritmo, e é apresentada uma técnica chamada de difusão direcionada (directed diffusion) para RSSFs. O trabalho de (BULUSU; ESTRIN; GIROD, 2001) também trata do problema de coordenação em RSSFs. Explorando três temas importantes para o projeto de redes de sensores: controle de densidade dos nós visando equilibrar a qualidade operacional com o tempo de vida da rede; utilização de múltiplos sensores para obter medidas mais confiáveis; e exploração de características ambientais fixas, que serão discutidas no próximo item. O problema de localização dos nós, que requer coordenação entre os mesmos é estudo por (OLARIU; XU, 2005). Os trabalhos de (BLAZEVIC et al., 2000, 2001; BUTTYAN; HUBAUX, 2003; HUBAUX et al., 2001) tratam do problema da auto-configuração dos Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 27 nós em redes ad hoc genéricas. Os trabalhos de (BULUSU et al., 2003; SUBRAMANIAN; KATZ, 2000) tratam do problema da auto-configuração utilizados em redes tradicionais de sensores sem fios. No trabalho de (CERPA; ESTRIN, 2001), é apresentado o algoritmo ASCENT e os resultados dos testes experimentais realizados com o mesmo. 2.4.2 Interferências ambientais As redes de sensores geralmente são projetadas para operarem em locais inóspitos. Podem ser listados como principais exemplos: no interior de grandes maquinarias, no fundo do oceano, dentro de furacões, tempestades, na superfície do oceano, em um campo contaminado biológica ou quimicamente, em uma casa ou edifício, em armazéns, junto a animais e a veículos em movimento. A partir das condições acima, pode-se projetar o que uma rede de sensores tem por enfrentar. Operarando nos ambientes mais inóspitos, sujeita a ruído, ao calor ou frio extremo. Pelos motivos expostos é importante que a rede seja capaz de realizar uma auto-configuração, adaptando-se às condições impostas, de forma que consiga continuar a prestar o serviço a qual se destina, conforme afirmam (CHACZCO; AHMAD; MAHADEVAN, 2005; HEILZELMAN; KULIC; BALAKRISHNAN, 1999; PAPADOPOULI; SCHULZRINNE, 1999; SCHULZRINNE, 1995). No item 2.3 foram citados diversos trabalhos sobre algoritmos de adaptação das topologias, devido aos diversos fatores intervenientes, que contribuem para dificultar a formação das redes de sensores sem fios, sendo uma delas a interferência ambiental. De forma simplificada, o conceito de auto-configuração se refere a sistemas que autonomamente se adaptam à dinâmica dos parâmetros ambientais, sem a necessidade de pré-configuração ou re-configuração manual, de forma a permitir uma distribuição ad hoc e proporcionando Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 28 robustez ao sistema (BASAGNI et al., 2004; BEUTEL et al., 2004; BULUSU et al., 2003; LAW; MEHTA; SIU, 2003; LIM et al., 2001; MARTI et al., 2000). 2.4.3. Invasões Uma das maiores preocupações na engenharia da computação e informática é manter as informações que trafegam na sua rede com a máxima segurança possível. Baseado nesse pensamento, dúvidas sobre a segurança em redes sem fios levam muitos administradores a evitá-las em determinadas áreas de atuação, apesar das vantagens que possam trazer. Isso explica o fato de que em redes cabeadas é conhecido o caminho da informação de forma mais precisa, sendo mais difícil alguém conseguir intervir no meio físico para se apossar de uma informação que não lhe pertença. Enquanto que em redes sem fios, o meio sendo o ar, torna muito mais fácil o acesso a essas informações e muito mais difícil a percepção do ataque. As redes sem fios utilizam, na maioria dos casos, ondas de rádio para transmitir informações, estas ondas podem viajar além das paredes do escritório ou do prédio, fazendo com que atinjam áreas que podem ser perigosas. Com redes sem fios, as bordas da rede crescem. Traçando um paralelo com a rede cabeada, quando se instala uma rede sem fios, sem medir o alcance do sinal, seria equivalente a colocar portas Ethernet em todo lugar, incluindo locais públicos e estacionamentos (TAVARES, 2002). Além do correto dimensionamento da rede, muitos investimentos estão sendo feitos nessa área para tentar diminuir a insegurança no que diz respeito a redes sem fios. Existem vários protocolos, chaves e regras para tentar minimizar o problema, assim como as falhas já conhecidas, e possíveis soluções a serem encontradas (CISCO, 2006). Utilização de técnicas de criptografia, ID (Identity) dinâmica e protocolos de comunicação com suas diversas especificidades, estão sendo 29 Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios empregadas, porém, nenhuma delas garante segurança absoluta, segundo (CUNHA; LOUREIRO, 2003). 2.5 AUTONOMIA DE ENERGIA DE SISTEMAS EMBARCADOS O consumo de energia numa rede de sensores sem fios é um fator fundamental em um projeto. Por serem escassas as fontes de energia e muitas vezes não substituíveis, métodos de economia de energia estão sendo utilizados. É justamente por isso que muitas pesquisas têm sido feitas para melhorar os algoritmos responsáveis pela transmissão e encaminhamento dos dados na rede, além da criação de novos tipos de transmissores mais eficazes quanto à utilização de energia (BRIAN, 2001; TAVARES, 2002). Segundo (AKYILDIZ; SU; SANKARASUBRAMANIAM, 2002) pode-se dividir o consumo de energia em três domínios numa rede de sensores sem fios: sensoriamento, comunicação e processamento de dados. No que tange ao sensoriamento deve-se levar em consideração o ambiente de operação da rede como discutido no item 2.4.2. Quanto à comunicação, alguns fatores são levados em conta. Os nós sensores gastam a maior parte da energia na transmissão e recepção de dados (BRIAN, 2001). Para comunicações em pequenas distâncias a quantidade de energia que se gasta para transmissão e recepção é quase a mesma do que para longas distâncias (WAYNE; GENN, 2001). Todos os componentes do circuito transceiver consomem energia valiosa do sistema. Numa rede de sensores sem fios, mesmo o tamanho dos pacotes de dados sendo pequeno, esse consumo passa a dominar a energia total gasta do sistema de transmissão. Já no processamento de dados, mesmo diante do contínuo surgimento de novos processadores, cada vez mais poderosos, tem-se o fator de consumo de energia como sendo fundamental. Alguns autores Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 30 argumentam que deveriam ser criadas estratégias de organização dos processadores nos quais a principal preocupação seria a energia gasta. Métodos de economia de energia estão sendo empregados sempre que possível nos processadores dos nós sensores (TAVARES, 2002; WAYNE; GENN, 2001). Diversos trabalhos apresentam técnicas que permitem a otimização no consumo de energia, não apenas na qualidade da bateria que compõe o sensor, mas também formas de capturar energia para ser reaproveitada no sistema do sensor sem fios. Os trabalhos de (BELLIS et al., 2005; MAXWELL; WILLIAMSOM, 2002; SCHILLER; LIERS; RITTER, 2005) apresentam algumas soluções de como aumentar a vida da bateria, cujo escopo é consumo de energia. Segundo os quais, para a maior parte dos dispositivos que dependem da tecnologia das baterias, a vida é uma função de quanto eficiente o projeto deve ser em relação ao consumo de energia dos componentes, devendo estar na ordem de mW por hora. De acordo com os autores citados, algumas das aproximações disponíveis para um projetista gerenciar a vida da bateria incluem a coleta de energia, a administração da energia, a inteligência embutida, entre outros como: projetos cujos componentes sejam de baixo consumo, tecnologia da bateria e a capacidade da bateria. Alguns destes interagem com os outros, assim a aproximação destes sistemas é necessária para um projeto ser viável. Uma alternativa é apresentada no trabalho de (WAYNE; GENN, 2001), a célula solar (fotovoltaica), uma forma mais familiar de dispositivo para coletar energia do ambiente. Outros projetos de coleta de energia: a de vibração (utilização de um dispositivo piezo-elétrico), gradiente de temperatura, campos eletromagnéticos (antenas inteligentes) e a presença de substâncias químicas (polímeros reagentes). O projeto para um navio da Marinha dos EUA incluiu um Application Specific Integrated Circuit (ASIC) que aperfeiçoa o uso da energia dos Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 31 sensores sem fios baseados na fonte de energia e carga (CHRISTOPHER; DAVE, 2001; PERRY, 2001). O objetivo é a energia ser aproveitada de diversas fontes (vibração, luz e etc.) e fornecer energia às cargas (sensores, atuadores, receptores e transmissores). Projetar sensores sem fios para aumentar a vida da bateria é talvez uma das alternativas mais viáveis atualmente. A idéia de que a quantidade de dados transmitidos afeta diretamente a vida da bateria, parece ser consenso na maioria da literatura. A tecnologia de inteligência implementada, no entanto, pode escoar a bateria mais rápido que o transmissor. Uma nova geração de chips de baixa energia chamada Digital Signal Processing (DSP) oferece redução de energia necessária em um sensor inteligente. As técnicas descritas não só melhoram a vida da bateria, mas também podem reduzir a energia de transmissão necessária para uma faixa especificada ao longo de um determinado caminho do sinal (BELLIS et al. 2005; SCHILLER et al., 2005). Segundo (WAYNE; GENN, 2001; CHRISTOPHER, 2001), as técnicas acima citadas reduzem a probabilidade de interferência, outro atributo importante para sistemas industriais sem fios. A tendência desses sistemas é transmitir a informação com o mais baixo nível de energia possível. Outra técnica apresentada pelos autores é utilizar uma rede de multi pontos (a Internet). O problema é onde armazenar os dados. Se o nó que contém a tabela de trajeto ficar inalcançável, a rede inteira poderá ser afetada. Pesquisas em linhas de antenas inteligentes indicam que a vida da bateria pode ser estendida muito mais. Sofisticados projetos de transmissão, vem aumentando o ganho direcional. Podem ser usados sinais de controle de energia ativos para reduzir a energia do transmissor remoto exceto a energia da bateria, mas isto requer a comunicação de dois caminhos em todos os nós (WAYNE; GENN, 2001). O telefone celular e indústrias da Internet sem fios estão conduzindo as atividades nessas áreas. O Grupo de Rádio Móvel e Portátil (Móbile Portable Ratio Group- MPRG) na Virgínia Polytechnic Institute & State Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 32 University desenvolveu pesquisas extensas em antenas inteligentes para projetos e suporte de algumas das maiores empresas no mercado mundial. Um dos principais problemas enfrentados pelos pesquisadores é o armazenamento de energia durante a manutenção dos sensores (por exemplo, a substituição do sensor). O custo inicial de uma célula é geralmente baixo, mas se o sensor deve ser retirado para conserto ou substituir uma bateria descarregada, o custo de manutenção pode ser inaceitável. Pesquisas sobre materiais como o níquel cádmio, hidrído de metal de níquel, íon de lítium, e outras químicas, prosseguem até hoje e devem avançar por mais alguns anos. Baterias com novas técnicas de fabricação permitem conformidades maiores nas quais, por exemplo, células podem ser formadas por estruturas de filmes finos (muito semelhantes à fabricação de circuitos integrados do tipo semicondutores) nas formas necessárias para cada aplicação específica. Promessas estão sendo feitas para a fabricação de sensores sem fios pequenos nos quais a bateria pode ser colocada em um substrato, como se fosse o próprio CI. Segundo (MAXWELL; WILLIAMSOM, 2002), a Integrated Power Soluctions Inc. recebeu licença para comercializar uma nova tecnologia de bateria desenvolvida pela Oak Ridge National Laboratory (ORNL). Filmes finos, de células de líthium recarregáveis oferecem dezenas de milhares de ciclos sem degradação da capacidade. A companhia está muito interessada no mercado de sensores sem fios para suas novas células. Várias organizações estão desenvolvendo um modelo empresarial que inclui sensores que são virtualmente livres. Dando aos sensores informações via Web. O modelo empresarial Graviton incorpora algumas dessas idéias. A chave para esta estratégia é adquirir a fabricação e o desenvolvimento a custos baixos o quanto possível, assegurando dados seguros ao cliente. O trabalho dos (MAXWELL; WILLIAMSOM, 2002) comenta que a Defense Advanced Research Projects Agency desenvolveu a Internet como a primeira geração permitindo as pessoas se comunicarem mundialmente 33 Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios digitando comandos complexos. A segunda geração da Internet estava baseada no ‘browser de Web’. A Próxima Geração da Internet (Next Generation Internet - NGI) será informação sensorial. Essa geração fará com que os eletrodomésticos sejam monitorados online. A idéia é fazer os sensores tornarem-se baratos e poderem ser integrados em produtos com custo pequeno para o consumidor (IBRAHIM; KRONSTEINER; KOTSIS, 2005). 2.6 DIMENSÕES Em se tratando de sensores inteligentes sem fios, uma necessidade a ser atendida é que as funções de sensoriamento, atuação, condicionamento de sinais, amplificação, conversão A/D e D/A, microcontrolador, memória, transmissão RF, energia, gerenciamento de energia e inteligência, estejam embutidas num único encapsulamento para que este dispositivo satisfaça todas as necessidades das mais diversas aplicações. Inclusive daquelas que necessitam de portabilidade decorrente do pouco espaço disponível ou o fenômeno físico ocorre num ponto infinitesimal da área a ser estudada. Até onde foi possível, a microeletrônica possibilitou avanços significativos para atingir a miniaturização de dispositivos ou o encapsulamento parcial destas funções em um único dispositivo de estado sólido em uma escala micrométrica (PATRICK; MEMSCAP, 2002). As necessidades atuais estão exigindo cada vez mais a miniaturização dos dispositivos, porém, para atender essa demanda, mudanças de paradigmas, descobertas de novos materiais revolucionários e concepções simples devem fazer parte do cotidiano, podendo posteriormente, apresentar soluções plausíveis que foram difíceis de conseguir em tempos não muito distantes (PATRICK; MEMSCAP, 2002). Com o advento da nanotecnologia, novos conceitos estão surgindo, permitindo que novos dispositivos, materiais e concepções de projetos Capítulo 2 – Contextualização sobre Sensores Inteligentes sem Fios 34 substituam as tradicionais atividades de atuação e sensoriamento na engenharia. Apesar da miniaturização contribuir significativamente para algumas aplicações, nem sempre é vista de forma positiva por alguns cientistas, visto que a miniaturização pode chegar ao ponto de trabalhar com divisões subatômicas, causando outros problemas a serem enfrentados. Muitos trabalhos apresentam técnicas, concepções e emprego dos dispositivos Micro Electro Mechanical Systems (MEMS). Atualmente estão surgindo trabalhos sobre os Nano Electro Mechanical Systems (NEMS), tecnologias para contribuir com os esforços dos desenvolvedores na miniaturização dos sensores e atuadores. As tecnologias MEMS combinam a eletrônica com conceitos mecânicos, ópticos, eletromagnéticos, termais e fluídicos, para produzirem sistemas integrados na estrutura de um chip de computador, capaz de desempenhar funções tanto de sensor quanto de atuador. Os MEMS são atualmente utilizados em um grande número de aplicações, da indústria automobilística (sensores de airbags, por exemplo), indústria de periféricos de computador (cabeças de impressão a jato de tinta), até a indústria de equipamentos médicos e aeroespaciais. Quando as dimensões desses dispositivos ficam abaixo de um mícron, eles são designados pelo termo NEMS. O problema é que, abaixo de certo tamanho, é necessário empregar-se técnicas de produção totalmente diferentes: de um lado, devido aos fortes efeitos superficiais do material, que são difíceis de controlar; por outro, porque a física dos fenômenos se altera no nível quântico. 35 INTERFACES E PROTOCOLOS PARA REDES DE SENSORES INTELIGENTES SEM FIOS “A ciência convida à dúvida. Ela pode desenvolver-se ou progredir não só porque é fragmentária, mas também porque nenhuma proposição sua é em si mesma absolutamente certa, e assim o processo de correção pode operar quando encontramos provas mais adequadas” (Cohen) Capítulo 3 – Interfaces e Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes sem Fios 36 3 INTEFACES E PROTOCOLOS PARA REDES DE SENSORES INTELIGENTES SEM FIOS A tecnologia sem fios vem sendo comumente utilizada no meio da informática para designar as tecnologias que permitem comunicação sem conexão física direta entre os equipamentos. A primeira idéia que se tem é a utilização de rádio para comunicação, que é realmente o meio mais popular. Entretanto, é importante salientar que transmissões sem fios englobam outros meios de comunicação, como o uso de raios de luz infravermelha e raio laser, menos populares devido às limitações como impossibilidade de haver qualquer tipo de barreira física entre os pontos de comunicação. Sendo assim, a utilização da RF tem sido o meio mais difundido na transmissão de dados sem fios. Uma rede local ligada à outra rede local, ou rede local com acesso à Internet provida de tecnologia sem fios é dita um sistema flexível de comunicação de dados. Assim sendo, pode-se dizer que utilizando a tecnologia de rádio freqüência, redes sem fios transmitem e recebem dados através do ar, minimizando a necessidade de conexões cabeadas (LUHARUKA et al., 2003; ZYWIETZ; JOSEPH; FISHER, 2000). Os dispositivos clientes podem ser desde computadores desktop, passando por palmtops e até celulares. No caso de celulares existem vários protocolos concorrentes, como o Wireless Application Protocol (WAP) (CHACZKO; AHMAD; MAHADEVAN, 2005; ENRILE, 2005; LEE, 2005; WOODS et al., 1999). As tecnologias sem fios podem ser diferenciadas por diversas características, tais como aplicação e consumo. Dessas tecnologias, o fator mais importante é o alcance. As redes são classificadas em termos de alcance como Wide Area Network (WAN), Local Area Network (LAN) e Personal Area Network (PAN). Para as redes sem fios são aplicados o prefixo W (wireless): WWAN, WLAN e WPAN. A WWAN tem alcance de vários quilômetros um exemplo nessa área é o Code Division Multiple Access (CDMA) (muito presente no Brasil e EUA), Capítulo 3 – Interfaces e Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes sem Fios 37 outros exemplos são General Packet Radio Service (GPRS) e Global System Mobile (GSM) (mais presentes na Europa, Ásia e recentemente no Brasil). A WLAN, a distância é da ordem de centenas de metros, sendo o protocolo IEEE 802.11 o mais empregado. Já a WPAN tem alcance muito restrito, da ordem de metros, categoria na qual os protocolos Bluetooth e o ZigBee se encontram. 3.1 REDES WWANs As redes WWANs possuem duas tecnologias principais GPRS e CDMA. A tecnologia GPRS é um serviço disponibilizado para os usuários da tecnologia GSM, que disponibiliza uma capacidade de transmissão de dados de até 40kbps. A vantagem do uso dessas tecnologias é o baixo custo de tarifa por Megabyte. A conexão pode ser feita com os mesmos protocolos usados na Internet (User Datagram Protocol (UDP), Transmission Control Protocol (TCP), Hypertext Transfer Protocol (HTTP), Simple Mail Transfer Protocol (SMTP)). As principais características das WWANs são: taxa de transporte de dados de 26 a 40 kbps, podendo chegar, na teoria, a 171,2 kbps, conexão de dados sem a necessidade de estabelecer um circuito telefônico, o que permite a cobrança por utilização e não por tempo de conexão e faz com que, teoricamente, o serviço esteja sempre disponível para o usuário. A implantação implica em pequenas modificações na infra-estrutura instalada, o que facilita a sua adoção pelos operadores de GSM; e padronização para transporte de dados definidos pelos protocolos Internet Protocol (IP) e X.25. O EDGE é uma evolução imediata do GSM (GPRS), no qual a taxa de transmissão é três vezes maior que a da rede GPRS. A taxa de transmissão de dados típica é de 100 a 130kbps. Capítulo 3 – Interfaces e Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes sem Fios 38 As redes CDMA que possui o padrão Single-carrier Radio Transmission Technology (1xRTT) também é uma tecnologia disponibilizada para transmissão de dados. Em São Paulo esta tecnologia é utilizada pela operadora Vivo. O CDMA possui uma tecnologia 3G que é o 1xEV-DO que possui alta performance para transmissão de dados que atinge de 300 a 500 kbps. Basicamente, o 1xEV-DO é um sistema de dados sem fios com alta velocidade e alta capacidade que combina a conveniência da mobilidade com o desempenho de uma rede de dados fixa. Permite a transmissão de dados de até 2 Mbps e ao mesmo tempo permite o serviço de dados multimídia bastante avançados. A Tabela 3.1 apresenta as empresas e o tipo de tecnologia adotada para transmissão de dados conforme (OLIVEIRA, 2006). Tabela 3.1 – Empresas e tecnologias adotadas, (OLIVEIRA, 2006) OPERADORA TECNOLOGIA Vivo CDMA 1Xrtt Claro GPRS ou EDGE (GSM) TIM GPRS ou EDGE (GSM) Oi GPRS (GSM) Amazônia Celular GPRS ou EDGE (GSM) Telemig Celular GPRS ou EDGE (GSM) Brasil Telecom GSM GPRS (GSM) CTBC Telecom GPRS (GSM) 3.2 REDES WLANs Os padrões de redes sem fios para as redes WLANs são predominantemente do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) que é utilizada basicamente para compor uma rede móvel de Capítulo 3 – Interfaces e Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes sem Fios 39 computadores. Esta tecnologia vem sendo estudada e desenvolvida pelo grupo IEEE 802.11 e várias versões já foram desenvolvidas. Os três principais padrões são o 802.11a, 802.11b e 802.11g, com taxa de transmissão, respectivamente de 54, 11 e 54 Mbps. A família IEEE 802.11 é uma camada física do modelo International Standard Organization/Open System Interconect (ISO/OSI), um padrão para redes locais sem fios WLANs, ou seja, conforme já citado, pode atingir um alcance de centenas de metros. A vantagem de utilizar esta tecnologia é operar a uma banda de 2,4 GHz a 5 GHz reduzindo consideravelmente a suscetibilidade a interferências eletromagnéticas (ONO, 2004). 3.3 REDES WPANs As redes WPANs possuem duas tecnologias que são o Bluetooth (IEEE 802.15.1) e o ZigBee (IEEE 802.15.4), ambas permitem a conexão de dispositivos em redes ad hoc, operando em uma faixa de freqüência de 2,4 GHz (ISM) com alcance de 10 a 100 metros, com taxa de transmissão de 1 Mbps e 250 kbps, respectivamente (FERLINE, 2003; ZIGBEE ALLIANCE, 2005). A vantagem consiste em operar com baixo consumo de energia em relação às outras tecnologias. A comunicação entre os dispositivos se dá de forma mestre-escravo e cada mestre se comunica com até sete escravos ativos. Qualquer dispositivo pode operar como mestre ou escravo, sendo definido dinamicamente na conexão. Este tipo de comunicação chama-se piconet. Várias piconets podem operar numa mesma área de cobertura, neste sentido, esta configuração é chamada de scatternet, conforme descrito no Capítulo 2. No Anexo A são apresentados diversos trabalhos que discutem as tecnologias citadas acima para maior compreensão. Capítulo 3 – Interfaces e Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes sem Fios 40 3.4 INTERFACES E PROTOCOLOS PADRÕES 3.4.1. Protocolo padrão família IEEE 802 As empresas vem atingindo um grau de maturidade elevado com relação às capacidades de cada tecnologia e as necessidades dos clientes. Agora cada tecnologia está sendo dirigida às aplicações ao qual podem apresentar maiores eficiências. A Bluetooth, por exemplo, está presente em dispositivos a qual existe a necessidade de uma conexão rápida, aproveitando seu baixo consumo de energia, podendo ser empregado dispositivos à bateria, protocolo eficiente e preços baixos (AKYILDIZ; SU, 2002; ANDREW, 2002; HEIDEMANN; ESTRIN, 2002; VIEIRA et al, 2004). Já o protocolo 802.11 está sendo utilizado em aplicações ao qual o deslocamento não seja freqüente, aproveitando dispositivos para redes com fios, grandes volumes de dados, e com consumo maior de energia. A Bluetooth (IEEE 802.15.1) utiliza a transmissão por Frequency Hopping Spread Spectrum. Existem implementações para os layers TCP/IP, aumentando a compatibilidade. O curto alcance da Bluetooth também reduz o consumo de energia permitindo seu uso em uma grande variedade de dispositivos. O protocolo 802.11 utiliza o mesmo espectro de freqüência que a Bluetooth, 2,4 GHz, porém a transmissão é feita usando o Direct Sequence Spread Spectrum. Os dados são transmitidos a uma taxa de 11 Mbps, porém essa taxa pode cair automaticamente para 5,2 ou 1 Mbps, dependendo de diversos fatores, como distância e ruído. O alcance chega até 100 m, mas em ambientes fechados, como escritórios, essa distância cai consideravelmente. Como a Bluetooth, o 802.11 também possui implementações para TCP/IP, sendo assim, compatível com diversos sistemas operacionais. Pela Capítulo 3 – Interfaces e Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes sem Fios 41 vantagem de ter alta taxa de transmissão e um alcance considerável, muitas aplicações foram implementadas para o 802.11. O uso de pontos de acesso integrados a redes locais permite aos dispositivos 802.11 uma grande flexibilidade, tendo praticamente o mesmo comportamento do uso em rede local. Dentre os protocolos da família IEEE 802, além do Bluetooth (IEEE 802.15.1), o que tem sido mais empregado em redes de sensores sem fios é o IEEE 802.11 (AKYILDIZ; ESTRIN, 2002; ANDREW, 2002; JIANG; MANIVANNAN, 2005). No Anexo B são descritas as principais diretrizes empregadas para os dispositivos que utilizam redes e os novos padrões dentro da família IEEE 802 que definem a comunicação em redes sem fios. 3.4.2 Protocolo padrão IEEE 1451 O padrão IEEE-1451, que trata especificamente dos transdutores inteligentes, foi criado com o intuito de minimizar os impactos gerados pelas dificuldades de integração dos sistemas de diversos fabricantes de transdutores. A elaboração desse padrão não propõe formar outra rede de controle, mas uma interface padrão para transdutores inteligentes definindo para o usuário a escolha de transdutores e a escolha de redes. A família é composta conforme lista abaixo: - Padrão IEEE-P4-1451-0, está sendo criado com o objetivo de ter uma diretriz que sirva de base para todas as outras especificações da família 1451. - Padrão IEEE 1451-1, 1999 – (Network Capable Application Processor Information Model for Smart Transducers), criado com o objetivo de padronizar o software de interface entre processadores de aplicação para 4 A letra P significa que o padrão está em fase de Proposta Capítulo 3 – Interfaces e Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes sem Fios 42 operar em redes de controle. Possibilitou a independência entre o nó de rede e o protocolo de comunicação da rede. - Padrão IEEE 1451-2, 1997, - (Transducer to Microprocessor Communication Protocols and Transducers Electronic Data Sheet (TEDS) Formats), criado com o objetivo de padronizar a interface entre o transdutor e processadores de rede, definindo também o Módulo de Interface para Transdutores Inteligentes (Smart Transducer Interface Module- STIM), a Interface Independente para Transdutores (Transducer Independent Interface- TII) e uma maneira de serem consideradas as especificações de transdutores em um formato eletrônico dos dados do transdutor (TEDS Transducer Electronic Data Sheet). - Padrão IEEE 1451-3, 2003 – (Digital Communication and Transducer Electronic Data Sheet (TEDS) Formats for Distributed Multidrop Systems), criado para especificar a forma de comunicação para um arranjo de vários transdutores distribuídos, cujas informações precisam ser lidas de forma sincronizada por um barramento conectado ao NCAP. - Padrão IEEE 1451-4, 2004 – (Mixed-mode Communication Protocols and Transducer Electronic Data Sheet (TEDS) Formats), criado para especificar como os sinais analógicos ou digitais de um transdutor podem ser disponibilizados a uma mesma interface com o NCAP. - Padrão IEEE - P-1451-5 – (Wireless Communication Protocols and Transducer Electronic Data Sheet), será criado com o objetivo de direcionar as aplicações do padrão IEEE 1451 em ambientes de rede sem fio. - Padrão IEEE-P-1451-6 – (A High-speed CANopen-based Transducer Network Interface for Intrinsically Safe and Non-intrinsically Safe Applications), sendo criado com o objetivo do uso de uma rede de alta velocidade baseada no sistema CAN-open com diversos módulos contendo transdutores e a definição de uma camada de segurança no modelo de comunicação. No Anexo B são descritas as principais características de cada um dos padrões da família IEEE-1451, retiradas de seus próprios textos. 43 IMPLANTAÇÃO DA REDE DE SENSORES SEM FIOS NA CENTRÍFUGA IPT “Pode-se afirmar, em geral, que não há questões esgotadas, senão homens esgotados nas questões” (Ramón Y Cajal) Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 44 4 IMPLANTAÇÃO DE UMA REDE DE SENSORES SEM FIOS NA CENTRÍFUGA IPT A instrumentação utilizada nos ensaios em centrífuga tem sido discutida em diversos trabalhos. A maioria destes trabalhos apresenta além dos resultados obtidos, os problemas enfrentados para ter dados confiáveis. (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005) apresentam um estudo sobre instrumentação e o meio de transmissão dos dados, em diversas configurações, bem como o desempenho nas centrífugas existentes. Uma das configurações mais comuns pode ser vista na Figura 4.1, os sinais dos sensores são conectados aos condicionadores de sinais e, logo após, são enviados para o meio externo por meio de um slip ring. Os sinais analógicos são enviados para um computador para digitalização e posterior tratamento matemático (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005). Esta configuração é utilizada na centrífuga do IPT, denominada de instrumentação convencional (NIYAMA, 1994). Figura 4.1 – Configuração de instrumentação em centrífugas, adaptada de (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005) Na Figura 4.2, é apresentada uma configuração baseada em sensores conectados aos condicionadores de sinais e a um sistema de aquisição de dados para digitalização, o armazenamento dos dados é feito no interior da centrífuga. Após a realização do ensaio, os dados são capturados pelo operador para posterior tratamento. Neste tipo de Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 45 configuração consegue-se eliminar o problema de ruído na transmissão como ocorre no caso da configuração anterior quando da utilização de slip ring. Figura 4.2 – Configuração da instrumentação de algumas centrífugas, adaptado de (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005) Outras centrífugas utilizam dois tipos de configurações, conforme as Figuras 4.3 e 4.4, cuja intenção é eliminar os problemas de ruídos nos sinais para o meio externo da centrífuga. No primeiro caso (Figura 4.3), a digitalização é feita no interior da centrífuga por um computador e os sinais são transmitidos, pela porta serial RS 232, até um slip ring e, posteriormente, conectado a outro computador externo pelo mesmo tipo de porta. Figura 4.3 – Configuração da instrumentação das centrífugas mais recentes, adaptado de (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005) Figura 4.4 – Configuração da instrumentação das centrífugas mais recentes, adaptado de (ZORNBERG; FRIEDRICHSEN; AVANZI, 2005) Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 46 A segunda configuração (Figura 4.4) utiliza a tecnologia de telemetria, os sinais dos sensores passam por condicionamento de sinais e são digitalizados por um computador interno à centrífuga e, posteriormente, os sinais digitalizados são enviados para um modem interno para transmissão RF e por uma antena instalada no eixo central da centrífuga. O computador externo também é dotado de um modem e antena para a captura do sinal e converte estes sinais para tratamento matemático. Apesar dessas configurações serem mais avançadas em relação às demais, em termos de custos, são muito caras. Com a inserção das redes de sensores inteligentes sem fios, estes custos caem abruptamente, tornando bastante atraente neste tipo de aplicação. 4.1 IMPLANTAÇÃO DA RSSFs E DE UM MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO A intenção inicial deste trabalho era propor a implantação da tecnologia de redes de sensores inteligentes sem fios, o que difere muito das configurações apresentadas até agora. Porém, conforme mencionado no Capítulo 1, há dois trabalhos divulgados que já empregaram a tecnologia de redes de sensores sem fios nos ensaios em centrífuga até o presente momento. O trabalho desenvolvido por (WILSON et al., 2004), na UC Davis - University of California Davis, apresenta uma topologia conforme a Figura 4.5. Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 47 Figura 4.5 – Topologia adotada nos ensaios em centrífuga da UC Davis, (WILSON et al., 2004) A topologia apresenta uma interconexão entre os nós sensores de dentro da centrífuga e um nó gateway fora da centrífuga, podendo ser melhor entendida no diagrama esquemático da Figura 4.6. Figura 4.6 – Diagrama esquemático da arquitetura usada na centrífuga UC Davis, USA. Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 48 A rede de sensores sem fios foi desenvolvida para monitorar a simulação de terremotos em maciços de solos a uma aceleração centrípeta de 100 g. Foram usados somente sensores do tipo poro-pressão e acelerômetros (todos com tecnologia MEMS) nas redes de sensores sem fios, perfazendo um total de 48 sensores conforme a Figura 4.7. Figura 4.7 – Disposição dos sensores sem fios no modelo e cesto da centrífuga, (WILSON et al., 2004) Os autores comentam que o uso de redes densas de sensores pôde oferecer respostas significativas às necessidades de suas pesquisas. As vantagens na utilização de redes densas de sensores sem fios em relação à instrumentação convencional com fios se baseiam nos custos mais baixos por unidade. O tamanho dos dispositivos da instrumentação convencional com fios é muito robusto em relação aos sem fios comprometendo o desempenho nos ensaios de modelos reduzidos. Cabos e fios também contribuem na baixa qualidade dos resultados da instrumentação, além de sua instalação e operação demandarem adaptações muito complexas. Os (WILSON et al., 2004) ressaltam que os custos dos dispositivos MEMS ainda são muito elevados em relação aos benefícios oferecidos. Segundo esses autores, os fabricantes de sensores baseados em MEMS ainda não atingiram as eficiências desejadas, e que os resultados Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 49 obtidos foram interessantes, permitindo novas investidas no futuro com a utilização de sensores mais eficientes. Outro trabalho desenvolvido por (CHEEKIRALLA, 2004), no MIT Massachusets Institute Technology apresenta precariamente a topologia adotada não sendo possível sua reprodução neste texto. Porém essa topologia é apresentada conforme esquema na Figura 4.8, esse trabalho informa que foram utilizados dispositivos denominados de MICA, da Crossbow Technology Inc. O ensaio realizado por (CHEEKIRALLA, 2004) teve o propósito de monitorar o desempenho de diversos projetos de túneis urbanos enterrados. Os sensores utilizados nesses ensaios foram basicamente os de pressão e ultra-sônicos. O sensor de pressão é baseado na tecnologia de estado sólido com propriedades piezo-resistivas. Figura 4.8 – Diagrama esquemático da arquitetura usada na centrífuga MIT, USA O sensor ultra-sônico possui tecnologia de silício dopado com propriedades piezo-elétricas. Os sensores de pressão foram utilizados para monitorar as linhas de pressão de ar no interior do túnel conforme a Figura 4.9. 50 Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT Figura 4.9 – Disposição dos sensores de pressão ao longo do modelo de túnel, adaptado de (CHEEKIRALLA, 2004) Estes sensores ultra-sônicos foram utilizados para monitorar os deslocamentos de duas seções transversais do túnel, sendo obtida a posição inicial antes do vôo, os valores eram obtidos em tempos diferentes durante o ensaio. Segundo (CHEEKIRALLA, 2004), diversos problemas foram encontrados durante os ensaios. A instabilidade das medidas de deslocamento fornecidas pelos sensores ultra-sônicos foi um dos exemplos. As prováveis razões que levaram a essa instabilidade foram, o peso dos sensores e a quantidade excessiva inicial dos mesmos no modelo, sendo reduzidos a apenas dois sensores, um por seção. É informado nesse trabalho que não foi possível obter valores em tempo real, comprometendo o desempenho do ensaio, isto ocorreu porque os cálculos dependiam dos dados para atuar na linha de pressão no interior do túnel. (CHEEKIRALLA, 2004) conclui ainda que mesmo assim, existe um futuro muito promissor para o desenvolvimento de sensores sem fios o que trará benefícios para a monitoração distribuída em infra-estruturas. Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 51 Baseando-se nos trabalhos de (CHEEKIRALLA, 2004; WILSON et al., 2004), foi possível reavaliar a utilização da tecnologia de redes de sensores inteligentes sem fios nos ensaios com a centrífuga IPT. O projeto da topologia desenvolvido para a centrífuga IPT foi concebido antes destes trabalhos terem sido encontrados e estudados. Coincidentemente, a topologia adotada foi semelhante com uma das apresentadas nestes dois trabalhos. Essa topologia é muito parecida com a do trabalho desenvolvido pelo grupo da University of California Davis, diferenciando-se apenas na quantidade muito inferior de sensores. Na Figura 4.10 é apresentada a topologia empregada. Figura 4.10 – Arquitetura de redes de sensores sem fios proposta para a centrífuga do IPT Como informado no trabalho de (CHEEKIRALLA, 2004), foram utilizados vários sensores sem fios para a realização dos ensaios em Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 52 centrífuga, sendo a topologia semelhante às técnicas discutidas no Capítulo 2, aos quais apresentam topologias de redes densas, com sensores redundantes sem fios. Nesse trabalho, é mencionado que os resultados foram comprometidos pelo excesso de sensores utilizados, foi necessário reduzir o número de sensores para obter sucesso, deparou-se com outro problema, os dados não eram fornecidos em tempo real para alimentar o programa que fornecia subsídios para atuação no modelo durante os ensaios. O grupo da University of California Davis utilizou também redes densas de sensores redundantes sem fios nos ensaios em centrífuga, porém incorporaram sensores MEMS que são miniaturizados para diminuir o impacto da quantidade instalada no modelo reduzido. Ambos os trabalhos apresentados (CHEEKIRALLA, 2004; WILSON et al., 2004), não optaram por outros recursos que evitassem perdas de dados sem a necessidade de criar topologias densas para o controle de suas redes. O número excessivo de sensores pode interferir significativamente nos modelos reduzidos em centrífuga, principalmente se a distribuição é feita em um cesto muito pequeno. No caso do cesto da centrífuga da University of California Davis possuir grandes dimensões (comprimento de 1,65 m, largura de 0,79 m, altura de 0,58 m), podem não ter se deparado com tais problemas. Porém, as dimensões do cesto do IPT (comprimento de 0,30 m, largura de 0,13 m, altura de 0,25 m) são muito restritivas para se apoiar nesses recursos (redes densas e sensores redundantes). Conseqüentemente, este trabalho foi desenvolvido com uma nova concepção de topologia chamada ‘otimizada’ constituída apenas de sensores suficientes para obter os parâmetros de interesse. Sabendo-se da existência de falhas de comunicação, foi preciso desenvolver um método que garantisse a proteção dos dados mesmo com a ocorrência destas falhas. Ressalta-se que a intenção do desenvolvimento do mencionado método não foi de contrapor-se às técnicas apresentadas nos trabalhos Capítulo 4 – Implantação de uma Rede de Sensores Sem Fios na Centrífuga IPT 53 discutidos no Capítulo 2 e nem dos trabalhos aqui expostos. Porém, propor uma alternativa que permita simplificar e evitar o uso de redes densas, devido às condições existentes na centrífuga IPT. 54 MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM RSSFs “Pode-se afirmar, em geral, que não há questões esgotadas, senão homens esgotados nas questões” (Ramón Y Cajal) Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 55 5 MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM RSSFs A topologia adotada nesta tese apresenta um nó gateway e três nós sensores concentrados numa região próxima ao cesto da centrífuga. São suficientes para atender os propósitos dos trabalhos com as âncoras ‘tartaruga’ e da maioria dos trabalhos com a centrífuga do IPT, podendo ampliar para até 16 nós sensores. Foi adquirido um sistema de fabricação da Chipcon AS, subsidiária da Texas Instruments na Noruega, cujas características podem ser consultadas no Apêndice B. Utilizando o referido sistema nos testes preliminares para conhecer o princípio de funcionamento, no laboratório do IPT e empregando softwares simples de aquisição, observou-se os LEDs de controle da placa (Evaluation Board), especificamente o LED verde (utilizado para verificar o recebimento dos dados), que ocorriam falhas de comunicação com conseqüentes perdas de informação. Além disso, empregando o HyperTerminal do Windows para observação dos dados aquisitados, observavam-se inconsistências de tempo entre as leituras. Tal ocorrência é devido aos softwares não preverem o armazenamento dos dados para envios futuros. Os testes são apresentados no Capítulo 6. Essas ocorrências, fez com que o desenvolvimento de um método para evitar perdas de dados tornasse cada vez mais necessário, visto que para os ensaios de modelos físicos em centrífuga, perdas de informações durante sua realização não são aceitáveis. O método foi desenvolvido do kit de desenvolvimento da Chipcon AS, podendo ser estendido para qualquer outro sistema, transcrevendo apenas o pseudo-código para a linguagem de outra plataforma. O método baseou-se na tecnologia de comunicação via Internet, sendo as atualizações das telas do computador mediante o envio de pacotes Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 56 inteiros das informações contidas numa página de website, durante vários ciclos de transmissão. Na ocorrência de falha de comunicação num determinado ciclo, o pacote inteiro é reenviado num outro ciclo e assim sucessivamente até que se tenha recebido a página inteira e as suas funções específicas (links, endereços de e-mails, etc). A diferença do método desenvolvido neste trabalho para essa tecnologia consiste no envio do pacote de dados sempre atualizado, ou modificado por novos valores monitorados dos sensores acoplados nos canais do A/D, a cada ciclo de comunicação, chamado de vetor dinâmico de dados. Esse método é baseado na construção de um vetor de dados dentro do nó sensor a ser enviado ao nó gateway em ciclos de transmissão. Esse vetor é modificado ou atualizado de acordo com a taxa de amostragem do A/D e com o processamento do programa na fase de transmissão do vetor anterior. O algoritmo implementado no nó sensor (SENSOR) consiste em aguardar uma liberação do RF (acknowledge) para o pacote ser enviado. Os valores do conversor A/D são lidos e armazenados na memória RAM do chip CC1010, no nó sensor. No momento em que esse pacote de valores do conversor A/D é liberado, e em processo de envio, é montado um vetor com esses valores, além dos últimos dois valores da iteração anterior (dos canais do conversor e do tempo). Esses dois últimos valores são uma forma de checagem de que não houve perdas durante as transmissões, mesmo que tenham ocorrido falhas de comunicação. Esta checagem é feita pelo software de gerenciamento desenvolvido na plataforma denominada de LabVIEW. Com o vetor pronto, à medida que não ocorre a sua liberação para o envio, acontecem novas aquisições que serão montadas em novas linhas deste vetor e enviadas na próxima iteração. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 57 Assim, os dois últimos valores dessa última iteração são incorporados no novo vetor. No nó gateway este vetor é transformado em uma matriz de dados e enviado ao computador. Após essa implementação, outros testes são realizados para verificar se houve aumento do tempo de atraso e conseqüentemente perdas de pacotes de dados. Na Figura 5.1 é apresentado o método na forma de diagrama de blocos. Figura 5.1 – Diagrama de blocos da metodologia desenvolvida Para o método funcionar foram desenvolvidos dois softwares, sendo o primeiro (software embarcado), em linguagem C, para a monitoração de três canais do A/D do nó sensor e controle pelo nó gateway. O segundo, na plataforma LabVIEW, para gerenciamento dos dados do sistema sem fios, sendo os softwares complemento do outro para que o método possa Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 58 funcionar e garantir a integridade dos dados contra falhas de comunicação (transmissão e recepção dos sinais de RF). 5.1 SOFTWARE EMBARCADO O desenvolvimento do programa para os nós sensor e gateway passou por diversas versões devido aos vários problemas enfrentados com atrasos e perdas significativas de dados, até obter um algoritmo mais eficiente. Foram mantidas algumas implementações das primeiras versões, as quais funcionavam adequadamente. No início do programa foram implantadas todas as bibliotecas disponíveis e necessárias para o desenvolvimento. São definidas e declaradas todas as variáveis globais utilizadas, algumas gravadas na memória RAM externa, outras na interna. Além dessas variáveis, foram definidos os endereços de memória reservados para criptografia e interrupção de Timer 2, sendo essa última utilizada para contagem de tempo. A decisão do uso da técnica de criptografia e de um protocolo de comunicação sem fio chamado SPP (utilizada também como interface para diversas outras tecnologias como o Bluetooth e Zig Bee e implementada no IEEE-P-1451-5) foi de evitar invasões indesejáveis. Não foi possível introduzir nenhuma das tecnologias como o Bluetooth (IEEE 802.15.1), Zig Bee (IEEE 802.15.4) e o IEEE 802.11, descritas no Capítulo 3 desta tese, pois o sistema da Chipcon opera na banda de 868 MHz, muito abaixo da banda de freqüência destes protocolos. No Apêndice C o programa é apresentado na sua íntegra, sendo a parte relativa ao método em detalhes contendo explicações de cada linha de programação nos itens 5.3 e 5.4 deste capítulo. A seguir é apresentado o programa de gerenciamento dos dados pelo microcomputador, desenvolvido na plataforma LabVIEW, complemento do programa embarcado nos nós sensor e gateway. sendo 59 Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 5.2 SOFTWARE LABVIEW PARA GERENCIAMENTO DOS DADOS O programa desenvolvido na plataforma LabVIEW para o gerenciamento dos dados obtidos pelo sistema sem fios foi baseado na tecnologia de instrumentação virtual bastante empregada no meio acadêmico-científico e industrial. É atualmente uma tecnologia de ponta que permite avanços significativos na automação e instrumentação em diversas áreas de atuação da sociedade. Esta tecnologia disponibiliza diversos recursos automáticos com implementações das normas e padrões IEEE – 1451. O programa captura os dados pela porta serial (como ocorre com o HyperTerminal do Windows) separando os valores de cada canal e o tempo. Verifica se houve perda de pacotes de dados pela checagem dos dados repetidos de cada iteração, informa quantos pacotes foram perdidos, monta os dados em uma tabela, grava-os em um arquivo definido pelo usuário no disco rígido e finalmente apresenta os dados em displays digitais e gráficos na tela do computador. No Apêndice E, este programa está apresentado por uma tela interativa na Figura E.1 e o diagrama de seus comandos na Figura E.2. Na Figura 5.2 é apresentado um fluxograma que permite visualizar os comandos de controle do programa. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 60 Figura 5.2. – Fluxograma dos comandos executados no LabVIEW 5.3 DETALHAMENTO DO SOFTWARE EMBARCADO No início do programa foi feita a prototipagem das funções a serem utilizadas no restante da programação. A seguir foram definidas todas as constantes que serão utilizadas ao longo de toda a programação. O programa principal é dividido em diversas partes distintas descritas a seguir: - Configuração e ajustes da rádio freqüência: para o cristal oscilador de 22,1184 MHz, freqüência de 868,2772 MHz para transmissão e recepção, foi configurada a taxa de dados de 38,4 kbaudrate de RF, formato de dados NRZ, potência de saída de 4dBm e RSSI desabilitado. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 61 - Definição de periféricos: apagam-se os LEDs da Evaluation Board, bem como se desabilita o Watchdog do sistema (nó sensor e gateway). - Macros para ajustes de velocidade e potência: os ajustes foram feitos para maior velocidade possível de processamento e consumo de potência máxima (40 mA). - Configuração do conversor A/D: foi selecionado o modo de conversão contínuo normal, com referência de tensão de alimentação do nó (3 Volts), tendo como base de tempo a freqüência do cristal (22,1184 MHz). Após esta configuração, apenas liga-se o conversor e inicia-se a aquisição de dados. Vale ressaltar que são duas situações distintas, ligar o conversor e depois aquisitar os dados. Caso seja feita apenas o ajuste para iniciar a aquisição, sem fazê-lo aquisitar, não será possível ler os valores dos canais desse conversor. - Configuração do SPP: configuração do modo de envio e recepção dos dados. Foi utilizado o formato SPP (protocolo simples de comunicação sem fios, descrito no Capítulo 3), que está disponível em uma das bibliotecas utilizadas pelo programa. Nessa parte do programa são associados alguns parâmetros às configurações desse modo de comunicação, tais como o endereço na memória onde os dados recebidos serão armazenados, o tamanho do dado a ser transmitido, o intervalo máximo de espera para que seja feita a recepção, tempo de reconhecimento de transmissão, número de bytes transmitidos, tamanho máximo da informação e flags de comunicação. - Configuração e inicialização do Timer 2: foi utilizada a interrupção de Timer 2 para gerar uma base de tempo de 1 ms, o qual será aproveitado para contagem do tempo entre amostras dos conversores. Este tempo é considerado o mesmo para a amostra dos três canais do A/D. - Configuração da comunicação serial: foi configurado para 115.200 bps, freqüência de clock do cristal (22,1184 MHz), sem paridade para transmissão e recepção, habilita o flag para checar se o byte transmitido já chegou ao seu destino. O programa foi construído para realização de tarefas no nó gateway (BASE) e ao nó sensor (SENSOR). Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 62 O método para proteção dos dados contra falhas de comunicação está detalhada abaixo e as linhas de programação se encontram no item a seguir e ao final deste Apêndice. Na Figura C.1 é apresentado o fluxograma dos comandos executados no nó sensor. Figura 5.3. – Fluxograma dos comandos executados no nó sensor Na linha 1 é apresentado um texto introduzindo a rotina de transmissão. Na linha 2 é usada uma sintaxe de envio de dados pelo protocolo SPP. Da linha 3 até a linha 29 é um controle que utiliza a estrutura (do-while) ao qual se realiza as aquisições dos valores dos canais ADC0, ADC 1, e ADC2 do A/D (velocidade é de 1004 S/s por canal), no qual o controle não utiliza toda a velocidade disponível, bem como o tempo de cada aquisição. Na linha 30 é apresentado um texto explicando as rotinas da linha seguinte. Na linha 31 é uma condição para que a estrutura do, da linha 3, possa ser executada, ou seja, enquanto o nó sensor não estiver pronto para transmitir, a estrutura (do) constrói o vetor de dados. Na linha 32 é a Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 63 inicialização do contador usado na estrutura (for-to-do) abaixo de sua linha, descrito a seguir. Na linha 33 até 39 há uma estrutura (for-to-do) para realizar a inserção dos dois últimos valores aquisitados (ADC0, ADC1 ADC2 e o tempo) nas duas primeiras linhas do vetor subseqüente. Nas linhas 40 a 72 é criada uma estrutura (for-to-do) para reagrupar no vetor que recebeu as duas linhas iniciais com os dois últimos valores da interação anterior, os novos valores aquisitados. Na linha 73 é preparada a transmissão do número de valores aquisitados na rotina de transmissão. Na linha 74 existe uma instrução que envia o endereço de onde está armazenado o segredo da criptografia na memória RAM que será detalhado mais adiante. Nas linhas 75 e 76 é preparado o envio de todos os dados relativos aos valores do A/D e o tempo, separados em bytes. Das linhas 77 a 82 ocorre uma rotina que armazena os dois últimos valores aquisitados na atual iteração para serem enviados na próxima iteração no vetor novo. Na linha 83 é apresentado um texto indicando o final da rotina de transmissão. Como dito anteriormente, para garantir a integridade dos dados contra a possível invasão indesejável, foi introduzida a técnica de criptografia em conjunto com o protocolo SPP. A Chipcon permite utilizar a criptografia de dois modos: a simples e a tripla. Foi adotado o modo simples de criptografia, disponível em uma das bibliotecas do chip, pois como o sistema possui um protocolo (SPP) que já garante alguma segurança. Conforme orientação do fabricante, para realizar a criptografia, devese atribuir um endereço da memória RAM do chip CC1010, múltiplos de 8 (bytes) para o endereço de dados e outro endereço dessa mesma memória, também múltiplos de 8 para os bytes do segredo da criptografia. É importante salientar, de antemão, que os endereços dos dados e do segredo, bem como as posições de memória devem ser idênticos, tanto para o nó sensor quanto para o nó gateway. Além disso, é importante observar que os dados criptografados, são escritos na memória RAM, a partir da posição pré-estabelecida, são sobrescritos em sua própria variável. A seguir Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 64 são descritas as sintaxes para as funções de criptografia e do protocolo que vai da linha 84 até 103. Na linha 84 é apresentado um texto fazendo uma citação do que as instruções abaixo representam. Nas linhas 85 e 86 são definidas duas constantes e seus respectivos tamanhos para a criptografia. Na linha 87 outro texto faz uma citação do que as linhas subseqüentes realizam. Nas linhas 88 e 89 são definidos dois endereços na memória RAM para a criptografia, sendo o primeiro para os dados e o segundo para o segredo. Na linha 90 é apresentado um texto citando as tarefas das linhas abaixo. Nas linhas 91 e 92 são ajustados os tamanhos dos endereços dos buffers da memória RAM de acordo com o tamanho das constantes definidas. Na linha 93 outro texto faz citação às linhas subjacentes. Nas linhas 94 e 95 são criadas variáveis com tamanho definido pelas constantes de criptografia. Na linha 96 há outro texto citando que o que os comandos das linhas adjacentes realizam na programação do nó sensor. Nas linhas 97 e 98 é criada uma estrutura (for-to-do) para gerar o segredo, que inicialmente é atribuído o valor zero (0). Na linha 99 alocam-se na memória RAM os valores do segredo associando-os ao respectivo buffer. Na linha 100 alocam-se, na memória RAM, os dados criptografados associando-os ao respectivo buffer. Na linha 101 possui o comando que faz a criptografia dos dados usando o modo simples. Nas linhas 102 e 103 ocorrem as rotinas para preparar o envio desses dados criptografados conforme escrito também nas linhas 70 a 72, já explicados anteriormente. No nó gateway (BASE), foi desenvolvida a recepção desses dados bem como o processamento dos mesmos, ou seja, o pacote quando enviado pelo nó sensor é recebido como um vetor no nó gateway, tendo que ser transformado em uma matriz de dados, como já mencionado anteriormente. No nó sensor leva-se um determinado tempo para a liberação do pacote, nesse momento são realizadas as aquisições dos dados. Da mesma forma acontece com a BASE, quanto ao tempo para a aceitação do pacote, nesse instante os valores aceitos anteriormente são exibidos na tela do computador. Este procedimento deve ser realizado uma vez apenas por Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 65 pacote, será exibida no computador a mesma informação várias vezes. Como dito anteriormente, o registro dos nós é muito importante para identificação na rede de sensores, para que não haja conflito entre os mesmos. Para registrar os nós, deve-se abrir o HyperTerminal do Windows, apertar a tecla ‘n’ e digitar o nome desejado ao nó até o limite de 20 caracteres. Na linha 104 é apresentado um texto indicando que as linhas abaixo é a programação para o nó gateway. Nas linhas 105 e 106 ocorrem rotinas para preparar a recepção dos dados ainda criptografados. Nas linhas 107 e 108 é criada uma estrutura (for-to-do) para gerar o segredo para a recepção, é atribuído o valor zero (0), conforme criado no envio. Nas linhas 109 e 110 ocorrem as mesmas operações das linhas 99 e 100 só que para a decriptografia. Na linha 111 é o comando que faz a decriptografia dos dados usando o modo simples. Na linha 112 é apresentado um texto que indica as tarefas definidas nas linhas abaixo. Nas linhas 113 a 115 são constantes para uso do protocolo SPP, tanto para transmissão como para recepção. Na linha 116 é apresentado um texto sobre as rotinas transcritas nas linhas abaixo. Nas linhas 117 a 121 são definidas as variáveis que serão utilizadas na aplicação do protocolo. Na linha 122 é comentado o início do programa principal para os nós sensor e gateway. Das linhas 123 a 131 são informadas as respectivas configurações definidas no software Smart RF Studio para os nós sensor e gateway. Das linhas 132 a 146 são definidos os parâmetros de configuração da RF definidos também no software Smart RF Studio. As linhas 147 até 157 são definidas as configurações do SPP definidas somente para este programa. Depois é apresentado o complemento das instruções de transmissão dos dados do nó sensor para o nó gateway, e transcritos no próximo item e ao final deste Apêndice. Nas linhas 158 a 167, existe um texto resumido, pelas linhas de comando, informando o que é realizado no nó sensor e no nó gateway. Na linha 168 apresenta-se o comando que recebe o pacote de dados enviados, fazendo uso do protocolo SPP. Logo após, na linha 169 é iniciada Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 66 uma sub-rotina do-while que vai até a linha 207. Essa sub-rotina faz com que os valores aquisitados na iteração anterior sejam exibidos na tela, pela porta serial. Dentro dessa estrutura, na linha 171 é verificado se houve a prévia exibição dos valores aquisitados, para que não sejam exibidos os mesmos valores várias vezes nesta iteração. Conforme comentário da linha 173, o nó gateway realiza uma varredura de todos os nós sensores que enviam dados, e exibe-os na tela para cada um desses nós. Na linha 174 até 177 é feita uma checagem para saber se a identidade do nó sensor é válida ou se o nó em questão é o gateway. Caso seja um desses dois casos, o valor na tela não é exibido. Da linha 178 até 205, os valores do A/D aquisitados, bem como o tempo recebido são exibidos na tela do computador, no software desenvolvido no LabVIEW, e na linha 206 é zerada a variável após os valores terem sido exibidos na tela. Na linha 207 a estrutura do-while termina, conforme citado acima. Na linha 208, é ajustada novamente a variável ‘JaFeito’ para exibição dos valores da próxima iteração. Após, o LED amarelo é aceso, e caso a recepção seja bem sucedida, acende-se o LED verde da placa BASE (comandos descritos nas linhas 209 a 212). Na linha 213 ocorre um texto explicativo das linhas subseqüentes. Já na linha 214 a 233 é feita a recepção da identidade do nó e o índice (ordem de registro do nó na rede). Caso o nó não esteja registrado na rede, o programa atribui uma identidade não utilizada, ao qual não serão exibidos os valores enviados por este nó sensor no computador. Todos os nós devem ter nomes diferentes e serem registrados e reconhecidos pela rede. Na linha 234 possui um texto explicando as linhas abaixo. Nas linhas 235 e 236, recebe-se o nome do nó, dado pelo HyperTerminal do Windows. Encerrando essa etapa, na linha 237, é recebido o número de valores enviados para realizar cálculos sobre quantos valores devem ser tratados e exibidos. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 67 Na linha 238 é criado um ponteiro que armazenará os valores criptografados recebidos, num local da memória RAM. Esse ponteiro tem a função de indicar o lugar aos quais os dados serão alocados. Na linha 239 possui um texto que explica as linhas abaixo dele. Da linha 240 a 242, é feito um cálculo para recepção de todos os valores dos conversores e do tempo. Nas linhas 244 e 245 é criada uma sub-rotina para receber a chave da criptografia (para que seja possível decriptografar os dados). Da linha 246 a 248 é alocada na memória RAM os valores dos dados criptografados e os já decriptografados. Na linha 249 e 250 zeram-se duas variáveis que serão utilizadas na recepção dos valores. Da linha 251 a 276, separam-se os valores aquisitados (sub-rotina for-to-do), na ordem dos valores enviados (primeiramente o ADC1, depois o ADC0, seguido pelo ADC2 e finalizando com o tempo da aquisição). A montagem da matriz é feita da seguinte forma: são montados vetores com quatro valores, que serão exibidos na próxima iteração, um após o outro, com uma quebra de linha entre eles. Nas linhas 277 a 279 é feito um cálculo para que sejam exibidos todos os valores da aquisição, pela variável ‘aux6’. A linha 280 é o final do processamento dos dados quando o pacote recebido for válido. Caso isto não ocorra, nas linhas 281 e 282, o LED verde é apagado. Encerra-se a sub-rotina de recepção na linha 283. Na Figura 5.4 são apresentados os comandos executados no nó gateway, dando seqüência nas explicações das demais linhas de comando do programa. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 68 Figura 5.4 – Fluxograma de comandos executados no nó gateway 5.4 MÉTODO DESENVOLVIDO NO SOFTWARE EMBARCADO • Método Proposto: 1) // Transmite a temperatura 2) sppSend(&TXI); /* Envia */ 3) do 4) 5) 6) { // Indicação transmissão YLED = LED_ON; ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD1); /* Seleciona AD1 e amostra seu valor */ 7) ADC_RUN(TRUE); Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 8) 9) 69 halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ 10) TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD1) */ 11) printf("Valor1 = %d\n", TemperaturaNo[0][b]); 12) b++; 13) ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD0); /* Seleciona AD0 e amostra seu valor */ 14) ADC_RUN(TRUE); 15) halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); 16) temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ 17) TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD0) */ 18) b++; 19) ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD2); /* Seleciona AD2 e amostra seu valor */ 20) ADC_RUN(TRUE); 21) halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); 22) temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ 23) TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD2) */ 24) b++; 25) TemperaturaNo[0][b] = Contagem; 26) printf("Valor2 = %d\n", TemperaturaNo[0][b]); 27) b++; 28) YLED = LED_OFF; /* Apaga o LED amarelo */ 29) } 30) /* Espera enquanto não estiver pronto para transmitir */ 31) while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 70 32) contador2 = 0; /* Inicializa contador2 em 0 */ 33) for (xis=0; xis<8; xis++) /* Transmite últimos valores (medida anterior) */ 34) { 35) rndData[contador2] = (UltimoValor[xis] >> 8); 36) rndData[contador2 + 1] = UltimoValor[xis]; 37) //printf("UltimoValor[%d%d] = %d\n",xis,xis,UltimoValor[xis]); 38) contador2 += 2; 39) } 40) for (xis=0; xis<b; xis++) /* Transmite novos valores (linhas após os últimos valores) */ 41) { 42) if ((xis%4)==0) 43) { 44) rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); 45) rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; 46) a++; 47) } 48) else 49) { 50) if (((xis-1)%4)==0) 51) { 52) rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8) ; 53) rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; 54) h++; 55) } 56) else 57) { 58) if (((xis-2)%4)==0) 59) { Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 60) rndData[contador2] 71 = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); 61) rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; 62) z++; 63) } 64) else 65) { 66) rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); 67) rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; 68) } 69) } 70) } 71) contador2 += 2; 72) } 73) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME] = b & 0xFF; 74) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME + 1] = CRPKEY & 0xFF; 75) for (xis=0; xis<(contador2); xis++) 76) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME + xis + 2] = rndData[xis] & 0xFF; 77) for (xis=0; xis<8; xis++) /* Armazena os últimos valores atuais para serem passados na próxima tabela*/ 78) { 79) UltimoValor[xis] = TemperaturaNo[0][b-8]; 80) //printf("UltimoValor[%d] = %d\n",xis,UltimoValor[xis]); 81) b++; 82) } 83) } // Transmite • Criptografia: 84) // Constantes de criptografia Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 72 85) #define RND_LENGTH 220 86) #define KEY_LENGTH 8 87) // Definindo os endereços para criptografia 88) #define RAMBUF_ADDRESS 0x0000 89) #define CRPKEY_ADDRESS 0x0150 90) // Ajustes dos buffers de RAM para criptografia 91) byte xdata ramBuf[RND_LENGTH] _at_ RAMBUF_ADDRESS; 92) byte xdata keyBuf[KEY_LENGTH] _at_ CRPKEY_ADDRESS; 93) // Arrays que serão inicializadas com bytes randômicos 94) byte xdata rndData[RND_LENGTH]; 95) byte xdata rndKeys[KEY_LENGTH]; 96) // Programa no nó sensor 97) for (xis=0; xis<KEY_LENGTH; xis++) 98) rndKeys[xis]=0x00; 99) memcpy(keyBuf, rndKeys, KEY_LENGTH); 100) memcpy(ramBuf, rndData, RND_LENGTH); 101) halDES(DES_SINGLE_DES | DES_ENCRYPT | DES_CFB_MODE, &ramBuf, &keyBuf, RND_LENGTH); 102) for (xis=0; xis<(contador2); xis++) 103) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME + xis + 2] = rndData[xis] & 0xFF; 104) // Programa no nó gateway 105) for (c=0; (c<(NumeroValores)); c++) 106) rndData[c] = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME + c + 2]; 107) for (c=0; c<KEY_LENGTH; c++) 108) rndKeys[c]=0x00; 109) memcpy(ramBuf, rndData, RND_LENGTH); 110) memcpy(keyBuf, rndKeys, KEY_LENGTH); 111) halDES(DES_SINGLE_DES | DES_DECRYPT | DES_CFB_MODE, Localizacao, &keyBuf, RND_LENGTH); • SPP: 112) // Valores relacionados à rádio-freqüência Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 113) #define ENDEREÇO_TRANSMISSAO 114) #define INTERVALO_RECEPCAO 115) #define BYTES_PRIMARIOS 3 25 10 116) // Variáveis do SPP 117) SPP_SETTINGS xdata sppSettings; 118) SPP_RX_INFO xdata RXI; 119) SPP_TX_INFO xdata TXI; 120) byte xdata BufferRecepcao[250]; 121) byte xdata BufferTransmissao[250]; 122) // Programa principal (iniciando com informações de configuração) 123) // X-tal frequency: 22,1184 MHz 124) // RF frequency A: 868.277200 MHz Rx 125) // RF frequency B: 868.277200 MHz Tx 126) // RX Mode: Low side LO 127) // Frequency separation: 64 kHz 128) // Data rate: 38.4 kBaud 129) // Data Format: NRZ 130) // RF output power: 4 dBm 131) // IF/RSSI: RSSI Disabled 132) RF_RXTXPAIR_SETTINGS code RF_SETTINGS = { 133) 0xA3, 0x2F, 0x15, // Modem 0, 1 and 2 134) 0x75, 0xA0, 0x00, // Freq A 135) 0x58, 0x32, 0x8D, // Freq B 136) 0x01, 0xAB, 137) 0x40, // PLL_RX 138) 0x30, // PLL_TX 139) 0x6C, // CURRENT_RX 140) 0xF3, // CURRENT_TX 141) 0x32, // FREND 142) 0xFF, // PA_POW 143) 0x00, // MATCH 144) 0x00, // PRESCALER}; // FSEP 1 and 0 73 Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 145) // Calibration data 146) RF_RXTXPAIR_CALDATA xdata RF_CALDATA; 147) // Configuração de RF/SPP 148) sppSetupRF(&RF_SETTINGS, &RF_CALDATA, TRUE); /* 74 Configuração da forma de amostra simples */ 1) sppSettings.myAddress = ENDEREÇO_TRANSMISSAO; /* Endereço da comunicação */ 149) sppSettings.rxTimeout = INTERVALO_RECEPCAO; /* Tempo da recepção */ 150) sppSettings.txAckTimeout = BYTES_PRIMARIOS; /* Tempo de reconhecimento e transmissão */ 151) sppSettings.txPreambleByteCount = BYTES_PRIMARIOS; /* Número de bytes transmitidos */ 152) RXI.maxDataLen = TAMANHO_DADO; /* Tamanho máximo da informação (tamanho do *pDataBuffer) */ 153) RXI.pDataBuffer = BufferRecepcao; /* Associa RXI.pDataBuffer ao ponteiro para o buffer de recepção */ 154) TXI.destination = SPP_BROADCAST; /* Destino da transmissão (endereço 0) */ 155) TXI.flags = 0x00; /* Flag para ver se está pronto para transmitir */ 156) TXI.pDataBuffer = BufferTransmissao; /* Associa TXI.pDataBuffer ao ponteiro para o buffer de transmissão */ 157) TXI.dataLen = TAMANHO_DADO; /* Tamanho do dado transmitido */ • Transmissão 158) // Transmite 159) sppSend(&TXI); /* Envia */ 160) do 161) {// instruções } 162) while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); 75 Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs • Recepção 163) // Recebe 164) sppReceive(&RXI); /* Recebe */ 165) do 166) {// instruções } 167) while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); 168) sppReceive(&RXI); /* Recebe */ 169) do 170) { 171) if (JaFeito) /* Se ainda não exibiu os valores uma vez na tela */ 172) { 173) for (e = 0; e < MAXIMO_NUMERO_NOS; e++) /* Analiza todos os nós sensores */ 174) 175) { if (IdentidadeNo[e] == ID_NO_NAO_UTILIZADO) /* Se identidade válida */ 176) continue; 177) if (e != 0) /* Se não for base */ 178) { /* Exibe */ 179) for (g=0; g<(aux6+4); g++) /* Exibe valores recebidos */ 180) { 181) if ((g%3) == 0) /* Se estiver em uma linha par, é o valor do conversor AD1 */ 182) { 183) printf("%04d\t", Inteiro[0][y]); 184) y++; 185) } 186) else /* Se estiver em uma linha ímpar, é o valor do conversor AD0 */ 187) { Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 188) 76 if (((g+1)%3) == 0) /* Se estiver em uma linha par, é o valor do conversor AD1 */ 189) { 190) printf("%04d\t", Inteiro[1][v]); 191) v++; 192) } 193) else 194) { 195) printf("%04d\t", Inteiro[2][q]); 196) q++; 197) DiferencaTempo = TemperaturaNo[e][cont_tempo]; 198) cont_tempo++; 199) printf("%06d\n", DiferencaTempo); /* Exibe tempo na tela */ 200) } 201) } 202) } 203) } 204) } 205) } 206) JaFeito = 0; /* Feito uma vez, zera JaFeito para não exibir mais os valores na tela*/ 207) } while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); 208) JaFeito = 1; /* JaFeito volta a ser um pois deve ser feita nova exibição com os novos valores recebidos */ 209) YLED = LED_OFF; /* Terminada, apaga o LED amarelo */ 210) if (RXI.status == SPP_RX_FINISHED) /* Se a recepção foi bem sucedida */ 211) { 212) GLED = LED_ON; /* Acende o LED verde */ 213) /* Recebe a identificação do nó */ Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 214) 77 IdNo = (BufferRecepcao[0] << 8) + BufferRecepcao[1]; /* Descobre o índice do nó */ 215) for (n = 0; n < MAXIMO_NUMERO_NOS; n++) 216) { 217) if (IdentidadeNo[n] == IdNo) 218) { 219) IndiceNo = n; 220) break; 221) } 222) else 223) if (IdentidadeNo[n] == ID_NO_NAO_UTILIZADO) 224) { 225) IndiceNo = n; 226) break; 227) } 228) else 229) IndiceNo = INDICE_NO_INVALIDO; 230) } 231) if (IndiceNo != INDICE_NO_INVALIDO) 232) 233) { /* Se o índice é válido */ IdentidadeNo[IndiceNo] = IdNo; /* Armazena a identidade do nó */ 234) /* Recebe o nome do nó */ 235) for (n = 0; n < TAMANHO_NOME; n++) 236) NomeNo[IndiceNo][n] = BufferRecepcao[n + TAMANHO_IDENTIFICACAO]; 237) NumeroValores = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME]; /* Recebe o número de valores */ 238) *Localizacao = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME + 1]; 239) /* Recepção dos dados */ 240) NumeroValores /= 3; 241) NumeroValores = (NumeroValores * 10) + 22; Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 78 242) for (c=0; c<(NumeroValores*2); c++) 243) rndData[c] = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME + c + 2]; 244) for (c=0; c<KEY_LENGTH; c++) 245) rndKeys[c]=0x00; 246) memcpy(ramBuf, rndData, RND_LENGTH); 247) memcpy(keyBuf, rndKeys, KEY_LENGTH); 248) halDES(DES_SINGLE_DES | DES_DECRYPT | DES_CFB_MODE, Localizacao, &keyBuf, RND_LENGTH); 249) c = 0; 250) aux3 = 0; 251) for (d=0; d<((((NumeroValores-22)/10)*3)+30); d++) 252) { 253) if ((d%4) == 0) /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 */ 254) { 255) Inteiro[0][aux3] = ((rndData[c] << 8) + rndData[c+1]); 256) } 257) else 258) if (((d-1)%4) == 0) /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 deslocadas de 1 */ 259) { 260) Inteiro[1][aux3] = ((rndData[c] << 8) + rndData[c+1]); 261) aux6++; 262) } 263) else 264) if (((d-2)%4) == 0) /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 deslocadas de 2 */ 265) 266) << 8) + rndData[c+1]); { Inteiro[2][aux3] = ((rndData[c] Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 267) 79 aux3++; 268) } 269) else /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 deslocadas de 3 */ 270) { 271) TemperaturaNo[IndiceNo][aux4] = (rndData[c] << 8) + rndData[c+1]; 272) aux4++; 273) } 274) c+=2; 275) } 276) } 277) aux6 = (((NumeroValores-22)/10)); 278) aux6 += 2; 279) aux6 *= 2; 280) } 281) else 282) GLED = LED_OFF; /* Se não é válido, apaga o LED verde */ 283) } // Recebe Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 55 5 MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO EM RSSFs A topologia adotada nesta tese apresenta um nó gateway e três nós sensores concentrados numa região próxima ao cesto da centrífuga. São suficientes para atender os propósitos dos trabalhos com as âncoras ‘tartaruga’ e da maioria dos trabalhos com a centrífuga do IPT, podendo ampliar para até 16 nós sensores. Foi adquirido um sistema de fabricação da Chipcon AS, subsidiária da Texas Instruments na Noruega, cujas características podem ser consultadas no Apêndice B. Utilizando o referido sistema nos testes preliminares para conhecer o princípio de funcionamento, no laboratório do IPT e empregando softwares simples de aquisição, observou-se os LEDs de controle da placa (Evaluation Board), especificamente o LED verde (utilizado para verificar o recebimento dos dados), que ocorriam falhas de comunicação com conseqüentes perdas de informação. Além disso, empregando o HyperTerminal do Windows para observação dos dados aquisitados, observavam-se inconsistências de tempo entre as leituras. Tal ocorrência é devido aos softwares não preverem o armazenamento dos dados para envios futuros. Os testes são apresentados no Capítulo 6. Essas ocorrências, fez com que o desenvolvimento de um método para evitar perdas de dados tornasse cada vez mais necessário, visto que para os ensaios de modelos físicos em centrífuga, perdas de informações durante sua realização não são aceitáveis. O método foi desenvolvido do kit de desenvolvimento da Chipcon AS, podendo ser estendido para qualquer outro sistema, transcrevendo apenas o pseudo-código para a linguagem de outra plataforma. O método baseou-se na tecnologia de comunicação via Internet, sendo as atualizações das telas do computador mediante o envio de pacotes Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 56 inteiros das informações contidas numa página de website, durante vários ciclos de transmissão. Na ocorrência de falha de comunicação num determinado ciclo, o pacote inteiro é reenviado num outro ciclo e assim sucessivamente até que se tenha recebido a página inteira e as suas funções específicas (links, endereços de e-mails, etc). A diferença do método desenvolvido neste trabalho para essa tecnologia consiste no envio do pacote de dados sempre atualizado, ou modificado por novos valores monitorados dos sensores acoplados nos canais do A/D, a cada ciclo de comunicação, chamado de vetor dinâmico de dados. Esse método é baseado na construção de um vetor de dados dentro do nó sensor a ser enviado ao nó gateway em ciclos de transmissão. Esse vetor é modificado ou atualizado de acordo com a taxa de amostragem do A/D e com o processamento do programa na fase de transmissão do vetor anterior. O algoritmo implementado no nó sensor (SENSOR) consiste em aguardar uma liberação do RF (acknowledge) para o pacote ser enviado. Os valores do conversor A/D são lidos e armazenados na memória RAM do chip CC1010, no nó sensor. No momento em que esse pacote de valores do conversor A/D é liberado, e em processo de envio, é montado um vetor com esses valores, além dos últimos dois valores da iteração anterior (dos canais do conversor e do tempo). Esses dois últimos valores são uma forma de checagem de que não houve perdas durante as transmissões, mesmo que tenham ocorrido falhas de comunicação. Esta checagem é feita pelo software de gerenciamento desenvolvido na plataforma denominada de LabVIEW. Com o vetor pronto, à medida que não ocorre a sua liberação para o envio, acontecem novas aquisições que serão montadas em novas linhas deste vetor e enviadas na próxima iteração. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 57 Assim, os dois últimos valores dessa última iteração são incorporados no novo vetor. No nó gateway este vetor é transformado em uma matriz de dados e enviado ao computador. Após essa implementação, outros testes são realizados para verificar se houve aumento do tempo de atraso e conseqüentemente perdas de pacotes de dados. Na Figura 5.1 é apresentado o método na forma de diagrama de blocos. Figura 5.1 – Diagrama de blocos da metodologia desenvolvida Para o método funcionar foram desenvolvidos dois softwares, sendo o primeiro (software embarcado), em linguagem C, para a monitoração de três canais do A/D do nó sensor e controle pelo nó gateway. O segundo, na plataforma LabVIEW, para gerenciamento dos dados do sistema sem fios, sendo os softwares complemento do outro para que o método possa Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 58 funcionar e garantir a integridade dos dados contra falhas de comunicação (transmissão e recepção dos sinais de RF). 5.1 SOFTWARE EMBARCADO O desenvolvimento do programa para os nós sensor e gateway passou por diversas versões devido aos vários problemas enfrentados com atrasos e perdas significativas de dados, até obter um algoritmo mais eficiente. Foram mantidas algumas implementações das primeiras versões, as quais funcionavam adequadamente. No início do programa foram implantadas todas as bibliotecas disponíveis e necessárias para o desenvolvimento. São definidas e declaradas todas as variáveis globais utilizadas, algumas gravadas na memória RAM externa, outras na interna. Além dessas variáveis, foram definidos os endereços de memória reservados para criptografia e interrupção de Timer 2, sendo essa última utilizada para contagem de tempo. A decisão do uso da técnica de criptografia e de um protocolo de comunicação sem fio chamado SPP (utilizada também como interface para diversas outras tecnologias como o Bluetooth e Zig Bee e implementada no IEEE-P-1451-5) foi de evitar invasões indesejáveis. Não foi possível introduzir nenhuma das tecnologias como o Bluetooth (IEEE 802.15.1), Zig Bee (IEEE 802.15.4) e o IEEE 802.11, descritas no Capítulo 3 desta tese, pois o sistema da Chipcon opera na banda de 868 MHz, muito abaixo da banda de freqüência destes protocolos. No Apêndice C o programa é apresentado na sua íntegra, sendo a parte relativa ao método em detalhes contendo explicações de cada linha de programação nos itens 5.3 e 5.4 deste capítulo. A seguir é apresentado o programa de gerenciamento dos dados pelo microcomputador, desenvolvido na plataforma LabVIEW, complemento do programa embarcado nos nós sensor e gateway. sendo 59 Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 5.2 SOFTWARE LABVIEW PARA GERENCIAMENTO DOS DADOS O programa desenvolvido na plataforma LabVIEW para o gerenciamento dos dados obtidos pelo sistema sem fios foi baseado na tecnologia de instrumentação virtual bastante empregada no meio acadêmico-científico e industrial. É atualmente uma tecnologia de ponta que permite avanços significativos na automação e instrumentação em diversas áreas de atuação da sociedade. Esta tecnologia disponibiliza diversos recursos automáticos com implementações das normas e padrões IEEE – 1451. O programa captura os dados pela porta serial (como ocorre com o HyperTerminal do Windows) separando os valores de cada canal e o tempo. Verifica se houve perda de pacotes de dados pela checagem dos dados repetidos de cada iteração, informa quantos pacotes foram perdidos, monta os dados em uma tabela, grava-os em um arquivo definido pelo usuário no disco rígido e finalmente apresenta os dados em displays digitais e gráficos na tela do computador. No Apêndice E, este programa está apresentado por uma tela interativa na Figura E.1 e o diagrama de seus comandos na Figura E.2. Na Figura 5.2 é apresentado um fluxograma que permite visualizar os comandos de controle do programa. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 60 Figura 5.2. – Fluxograma dos comandos executados no LabVIEW 5.3 DETALHAMENTO DO SOFTWARE EMBARCADO No início do programa foi feita a prototipagem das funções a serem utilizadas no restante da programação. A seguir foram definidas todas as constantes que serão utilizadas ao longo de toda a programação. O programa principal é dividido em diversas partes distintas descritas a seguir: - Configuração e ajustes da rádio freqüência: para o cristal oscilador de 22,1184 MHz, freqüência de 868,2772 MHz para transmissão e recepção, foi configurada a taxa de dados de 38,4 kbaudrate de RF, formato de dados NRZ, potência de saída de 4dBm e RSSI desabilitado. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 61 - Definição de periféricos: apagam-se os LEDs da Evaluation Board, bem como se desabilita o Watchdog do sistema (nó sensor e gateway). - Macros para ajustes de velocidade e potência: os ajustes foram feitos para maior velocidade possível de processamento e consumo de potência máxima (40 mA). - Configuração do conversor A/D: foi selecionado o modo de conversão contínuo normal, com referência de tensão de alimentação do nó (3 Volts), tendo como base de tempo a freqüência do cristal (22,1184 MHz). Após esta configuração, apenas liga-se o conversor e inicia-se a aquisição de dados. Vale ressaltar que são duas situações distintas, ligar o conversor e depois aquisitar os dados. Caso seja feita apenas o ajuste para iniciar a aquisição, sem fazê-lo aquisitar, não será possível ler os valores dos canais desse conversor. - Configuração do SPP: configuração do modo de envio e recepção dos dados. Foi utilizado o formato SPP (protocolo simples de comunicação sem fios, descrito no Capítulo 3), que está disponível em uma das bibliotecas utilizadas pelo programa. Nessa parte do programa são associados alguns parâmetros às configurações desse modo de comunicação, tais como o endereço na memória onde os dados recebidos serão armazenados, o tamanho do dado a ser transmitido, o intervalo máximo de espera para que seja feita a recepção, tempo de reconhecimento de transmissão, número de bytes transmitidos, tamanho máximo da informação e flags de comunicação. - Configuração e inicialização do Timer 2: foi utilizada a interrupção de Timer 2 para gerar uma base de tempo de 1 ms, o qual será aproveitado para contagem do tempo entre amostras dos conversores. Este tempo é considerado o mesmo para a amostra dos três canais do A/D. - Configuração da comunicação serial: foi configurado para 115.200 bps, freqüência de clock do cristal (22,1184 MHz), sem paridade para transmissão e recepção, habilita o flag para checar se o byte transmitido já chegou ao seu destino. O programa foi construído para realização de tarefas no nó gateway (BASE) e ao nó sensor (SENSOR). Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 62 O método para proteção dos dados contra falhas de comunicação está detalhada abaixo e as linhas de programação se encontram no item a seguir e ao final deste Apêndice. Na Figura C.1 é apresentado o fluxograma dos comandos executados no nó sensor. Figura 5.3. – Fluxograma dos comandos executados no nó sensor Na linha 1 é apresentado um texto introduzindo a rotina de transmissão. Na linha 2 é usada uma sintaxe de envio de dados pelo protocolo SPP. Da linha 3 até a linha 29 é um controle que utiliza a estrutura (do-while) ao qual se realiza as aquisições dos valores dos canais ADC0, ADC 1, e ADC2 do A/D (velocidade é de 1004 S/s por canal), no qual o controle não utiliza toda a velocidade disponível, bem como o tempo de cada aquisição. Na linha 30 é apresentado um texto explicando as rotinas da linha seguinte. Na linha 31 é uma condição para que a estrutura do, da linha 3, possa ser executada, ou seja, enquanto o nó sensor não estiver pronto para transmitir, a estrutura (do) constrói o vetor de dados. Na linha 32 é a Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 63 inicialização do contador usado na estrutura (for-to-do) abaixo de sua linha, descrito a seguir. Na linha 33 até 39 há uma estrutura (for-to-do) para realizar a inserção dos dois últimos valores aquisitados (ADC0, ADC1 ADC2 e o tempo) nas duas primeiras linhas do vetor subseqüente. Nas linhas 40 a 72 é criada uma estrutura (for-to-do) para reagrupar no vetor que recebeu as duas linhas iniciais com os dois últimos valores da interação anterior, os novos valores aquisitados. Na linha 73 é preparada a transmissão do número de valores aquisitados na rotina de transmissão. Na linha 74 existe uma instrução que envia o endereço de onde está armazenado o segredo da criptografia na memória RAM que será detalhado mais adiante. Nas linhas 75 e 76 é preparado o envio de todos os dados relativos aos valores do A/D e o tempo, separados em bytes. Das linhas 77 a 82 ocorre uma rotina que armazena os dois últimos valores aquisitados na atual iteração para serem enviados na próxima iteração no vetor novo. Na linha 83 é apresentado um texto indicando o final da rotina de transmissão. Como dito anteriormente, para garantir a integridade dos dados contra a possível invasão indesejável, foi introduzida a técnica de criptografia em conjunto com o protocolo SPP. A Chipcon permite utilizar a criptografia de dois modos: a simples e a tripla. Foi adotado o modo simples de criptografia, disponível em uma das bibliotecas do chip, pois como o sistema possui um protocolo (SPP) que já garante alguma segurança. Conforme orientação do fabricante, para realizar a criptografia, devese atribuir um endereço da memória RAM do chip CC1010, múltiplos de 8 (bytes) para o endereço de dados e outro endereço dessa mesma memória, também múltiplos de 8 para os bytes do segredo da criptografia. É importante salientar, de antemão, que os endereços dos dados e do segredo, bem como as posições de memória devem ser idênticos, tanto para o nó sensor quanto para o nó gateway. Além disso, é importante observar que os dados criptografados, são escritos na memória RAM, a partir da posição pré-estabelecida, são sobrescritos em sua própria variável. A seguir Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 64 são descritas as sintaxes para as funções de criptografia e do protocolo que vai da linha 84 até 103. Na linha 84 é apresentado um texto fazendo uma citação do que as instruções abaixo representam. Nas linhas 85 e 86 são definidas duas constantes e seus respectivos tamanhos para a criptografia. Na linha 87 outro texto faz uma citação do que as linhas subseqüentes realizam. Nas linhas 88 e 89 são definidos dois endereços na memória RAM para a criptografia, sendo o primeiro para os dados e o segundo para o segredo. Na linha 90 é apresentado um texto citando as tarefas das linhas abaixo. Nas linhas 91 e 92 são ajustados os tamanhos dos endereços dos buffers da memória RAM de acordo com o tamanho das constantes definidas. Na linha 93 outro texto faz citação às linhas subjacentes. Nas linhas 94 e 95 são criadas variáveis com tamanho definido pelas constantes de criptografia. Na linha 96 há outro texto citando que o que os comandos das linhas adjacentes realizam na programação do nó sensor. Nas linhas 97 e 98 é criada uma estrutura (for-to-do) para gerar o segredo, que inicialmente é atribuído o valor zero (0). Na linha 99 alocam-se na memória RAM os valores do segredo associando-os ao respectivo buffer. Na linha 100 alocam-se, na memória RAM, os dados criptografados associando-os ao respectivo buffer. Na linha 101 possui o comando que faz a criptografia dos dados usando o modo simples. Nas linhas 102 e 103 ocorrem as rotinas para preparar o envio desses dados criptografados conforme escrito também nas linhas 70 a 72, já explicados anteriormente. No nó gateway (BASE), foi desenvolvida a recepção desses dados bem como o processamento dos mesmos, ou seja, o pacote quando enviado pelo nó sensor é recebido como um vetor no nó gateway, tendo que ser transformado em uma matriz de dados, como já mencionado anteriormente. No nó sensor leva-se um determinado tempo para a liberação do pacote, nesse momento são realizadas as aquisições dos dados. Da mesma forma acontece com a BASE, quanto ao tempo para a aceitação do pacote, nesse instante os valores aceitos anteriormente são exibidos na tela do computador. Este procedimento deve ser realizado uma vez apenas por Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 65 pacote, será exibida no computador a mesma informação várias vezes. Como dito anteriormente, o registro dos nós é muito importante para identificação na rede de sensores, para que não haja conflito entre os mesmos. Para registrar os nós, deve-se abrir o HyperTerminal do Windows, apertar a tecla ‘n’ e digitar o nome desejado ao nó até o limite de 20 caracteres. Na linha 104 é apresentado um texto indicando que as linhas abaixo é a programação para o nó gateway. Nas linhas 105 e 106 ocorrem rotinas para preparar a recepção dos dados ainda criptografados. Nas linhas 107 e 108 é criada uma estrutura (for-to-do) para gerar o segredo para a recepção, é atribuído o valor zero (0), conforme criado no envio. Nas linhas 109 e 110 ocorrem as mesmas operações das linhas 99 e 100 só que para a decriptografia. Na linha 111 é o comando que faz a decriptografia dos dados usando o modo simples. Na linha 112 é apresentado um texto que indica as tarefas definidas nas linhas abaixo. Nas linhas 113 a 115 são constantes para uso do protocolo SPP, tanto para transmissão como para recepção. Na linha 116 é apresentado um texto sobre as rotinas transcritas nas linhas abaixo. Nas linhas 117 a 121 são definidas as variáveis que serão utilizadas na aplicação do protocolo. Na linha 122 é comentado o início do programa principal para os nós sensor e gateway. Das linhas 123 a 131 são informadas as respectivas configurações definidas no software Smart RF Studio para os nós sensor e gateway. Das linhas 132 a 146 são definidos os parâmetros de configuração da RF definidos também no software Smart RF Studio. As linhas 147 até 157 são definidas as configurações do SPP definidas somente para este programa. Depois é apresentado o complemento das instruções de transmissão dos dados do nó sensor para o nó gateway, e transcritos no próximo item e ao final deste Apêndice. Nas linhas 158 a 167, existe um texto resumido, pelas linhas de comando, informando o que é realizado no nó sensor e no nó gateway. Na linha 168 apresenta-se o comando que recebe o pacote de dados enviados, fazendo uso do protocolo SPP. Logo após, na linha 169 é iniciada Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 66 uma sub-rotina do-while que vai até a linha 207. Essa sub-rotina faz com que os valores aquisitados na iteração anterior sejam exibidos na tela, pela porta serial. Dentro dessa estrutura, na linha 171 é verificado se houve a prévia exibição dos valores aquisitados, para que não sejam exibidos os mesmos valores várias vezes nesta iteração. Conforme comentário da linha 173, o nó gateway realiza uma varredura de todos os nós sensores que enviam dados, e exibe-os na tela para cada um desses nós. Na linha 174 até 177 é feita uma checagem para saber se a identidade do nó sensor é válida ou se o nó em questão é o gateway. Caso seja um desses dois casos, o valor na tela não é exibido. Da linha 178 até 205, os valores do A/D aquisitados, bem como o tempo recebido são exibidos na tela do computador, no software desenvolvido no LabVIEW, e na linha 206 é zerada a variável após os valores terem sido exibidos na tela. Na linha 207 a estrutura do-while termina, conforme citado acima. Na linha 208, é ajustada novamente a variável ‘JaFeito’ para exibição dos valores da próxima iteração. Após, o LED amarelo é aceso, e caso a recepção seja bem sucedida, acende-se o LED verde da placa BASE (comandos descritos nas linhas 209 a 212). Na linha 213 ocorre um texto explicativo das linhas subseqüentes. Já na linha 214 a 233 é feita a recepção da identidade do nó e o índice (ordem de registro do nó na rede). Caso o nó não esteja registrado na rede, o programa atribui uma identidade não utilizada, ao qual não serão exibidos os valores enviados por este nó sensor no computador. Todos os nós devem ter nomes diferentes e serem registrados e reconhecidos pela rede. Na linha 234 possui um texto explicando as linhas abaixo. Nas linhas 235 e 236, recebe-se o nome do nó, dado pelo HyperTerminal do Windows. Encerrando essa etapa, na linha 237, é recebido o número de valores enviados para realizar cálculos sobre quantos valores devem ser tratados e exibidos. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 67 Na linha 238 é criado um ponteiro que armazenará os valores criptografados recebidos, num local da memória RAM. Esse ponteiro tem a função de indicar o lugar aos quais os dados serão alocados. Na linha 239 possui um texto que explica as linhas abaixo dele. Da linha 240 a 242, é feito um cálculo para recepção de todos os valores dos conversores e do tempo. Nas linhas 244 e 245 é criada uma sub-rotina para receber a chave da criptografia (para que seja possível decriptografar os dados). Da linha 246 a 248 é alocada na memória RAM os valores dos dados criptografados e os já decriptografados. Na linha 249 e 250 zeram-se duas variáveis que serão utilizadas na recepção dos valores. Da linha 251 a 276, separam-se os valores aquisitados (sub-rotina for-to-do), na ordem dos valores enviados (primeiramente o ADC1, depois o ADC0, seguido pelo ADC2 e finalizando com o tempo da aquisição). A montagem da matriz é feita da seguinte forma: são montados vetores com quatro valores, que serão exibidos na próxima iteração, um após o outro, com uma quebra de linha entre eles. Nas linhas 277 a 279 é feito um cálculo para que sejam exibidos todos os valores da aquisição, pela variável ‘aux6’. A linha 280 é o final do processamento dos dados quando o pacote recebido for válido. Caso isto não ocorra, nas linhas 281 e 282, o LED verde é apagado. Encerra-se a sub-rotina de recepção na linha 283. Na Figura 5.4 são apresentados os comandos executados no nó gateway, dando seqüência nas explicações das demais linhas de comando do programa. Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 68 Figura 5.4 – Fluxograma de comandos executados no nó gateway 5.4 MÉTODO DESENVOLVIDO NO SOFTWARE EMBARCADO • Método Proposto: 1) // Transmite a temperatura 2) sppSend(&TXI); /* Envia */ 3) do 4) 5) 6) { // Indicação transmissão YLED = LED_ON; ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD1); /* Seleciona AD1 e amostra seu valor */ 7) ADC_RUN(TRUE); Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 8) 9) 69 halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ 10) TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD1) */ 11) printf("Valor1 = %d\n", TemperaturaNo[0][b]); 12) b++; 13) ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD0); /* Seleciona AD0 e amostra seu valor */ 14) ADC_RUN(TRUE); 15) halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); 16) temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ 17) TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD0) */ 18) b++; 19) ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD2); /* Seleciona AD2 e amostra seu valor */ 20) ADC_RUN(TRUE); 21) halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); 22) temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ 23) TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD2) */ 24) b++; 25) TemperaturaNo[0][b] = Contagem; 26) printf("Valor2 = %d\n", TemperaturaNo[0][b]); 27) b++; 28) YLED = LED_OFF; /* Apaga o LED amarelo */ 29) } 30) /* Espera enquanto não estiver pronto para transmitir */ 31) while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 70 32) contador2 = 0; /* Inicializa contador2 em 0 */ 33) for (xis=0; xis<8; xis++) /* Transmite últimos valores (medida anterior) */ 34) { 35) rndData[contador2] = (UltimoValor[xis] >> 8); 36) rndData[contador2 + 1] = UltimoValor[xis]; 37) //printf("UltimoValor[%d%d] = %d\n",xis,xis,UltimoValor[xis]); 38) contador2 += 2; 39) } 40) for (xis=0; xis<b; xis++) /* Transmite novos valores (linhas após os últimos valores) */ 41) { 42) if ((xis%4)==0) 43) { 44) rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); 45) rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; 46) a++; 47) } 48) else 49) { 50) if (((xis-1)%4)==0) 51) { 52) rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8) ; 53) rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; 54) h++; 55) } 56) else 57) { 58) if (((xis-2)%4)==0) 59) { Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 60) rndData[contador2] 71 = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); 61) rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; 62) z++; 63) } 64) else 65) { 66) rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); 67) rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; 68) } 69) } 70) } 71) contador2 += 2; 72) } 73) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME] = b & 0xFF; 74) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME + 1] = CRPKEY & 0xFF; 75) for (xis=0; xis<(contador2); xis++) 76) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME + xis + 2] = rndData[xis] & 0xFF; 77) for (xis=0; xis<8; xis++) /* Armazena os últimos valores atuais para serem passados na próxima tabela*/ 78) { 79) UltimoValor[xis] = TemperaturaNo[0][b-8]; 80) //printf("UltimoValor[%d] = %d\n",xis,UltimoValor[xis]); 81) b++; 82) } 83) } // Transmite • Criptografia: 84) // Constantes de criptografia Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 72 85) #define RND_LENGTH 220 86) #define KEY_LENGTH 8 87) // Definindo os endereços para criptografia 88) #define RAMBUF_ADDRESS 0x0000 89) #define CRPKEY_ADDRESS 0x0150 90) // Ajustes dos buffers de RAM para criptografia 91) byte xdata ramBuf[RND_LENGTH] _at_ RAMBUF_ADDRESS; 92) byte xdata keyBuf[KEY_LENGTH] _at_ CRPKEY_ADDRESS; 93) // Arrays que serão inicializadas com bytes randômicos 94) byte xdata rndData[RND_LENGTH]; 95) byte xdata rndKeys[KEY_LENGTH]; 96) // Programa no nó sensor 97) for (xis=0; xis<KEY_LENGTH; xis++) 98) rndKeys[xis]=0x00; 99) memcpy(keyBuf, rndKeys, KEY_LENGTH); 100) memcpy(ramBuf, rndData, RND_LENGTH); 101) halDES(DES_SINGLE_DES | DES_ENCRYPT | DES_CFB_MODE, &ramBuf, &keyBuf, RND_LENGTH); 102) for (xis=0; xis<(contador2); xis++) 103) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME + xis + 2] = rndData[xis] & 0xFF; 104) // Programa no nó gateway 105) for (c=0; (c<(NumeroValores)); c++) 106) rndData[c] = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME + c + 2]; 107) for (c=0; c<KEY_LENGTH; c++) 108) rndKeys[c]=0x00; 109) memcpy(ramBuf, rndData, RND_LENGTH); 110) memcpy(keyBuf, rndKeys, KEY_LENGTH); 111) halDES(DES_SINGLE_DES | DES_DECRYPT | DES_CFB_MODE, Localizacao, &keyBuf, RND_LENGTH); • SPP: 112) // Valores relacionados à rádio-freqüência Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 113) #define ENDEREÇO_TRANSMISSAO 114) #define INTERVALO_RECEPCAO 115) #define BYTES_PRIMARIOS 3 25 10 116) // Variáveis do SPP 117) SPP_SETTINGS xdata sppSettings; 118) SPP_RX_INFO xdata RXI; 119) SPP_TX_INFO xdata TXI; 120) byte xdata BufferRecepcao[250]; 121) byte xdata BufferTransmissao[250]; 122) // Programa principal (iniciando com informações de configuração) 123) // X-tal frequency: 22,1184 MHz 124) // RF frequency A: 868.277200 MHz Rx 125) // RF frequency B: 868.277200 MHz Tx 126) // RX Mode: Low side LO 127) // Frequency separation: 64 kHz 128) // Data rate: 38.4 kBaud 129) // Data Format: NRZ 130) // RF output power: 4 dBm 131) // IF/RSSI: RSSI Disabled 132) RF_RXTXPAIR_SETTINGS code RF_SETTINGS = { 133) 0xA3, 0x2F, 0x15, // Modem 0, 1 and 2 134) 0x75, 0xA0, 0x00, // Freq A 135) 0x58, 0x32, 0x8D, // Freq B 136) 0x01, 0xAB, 137) 0x40, // PLL_RX 138) 0x30, // PLL_TX 139) 0x6C, // CURRENT_RX 140) 0xF3, // CURRENT_TX 141) 0x32, // FREND 142) 0xFF, // PA_POW 143) 0x00, // MATCH 144) 0x00, // PRESCALER}; // FSEP 1 and 0 73 Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 145) // Calibration data 146) RF_RXTXPAIR_CALDATA xdata RF_CALDATA; 147) // Configuração de RF/SPP 148) sppSetupRF(&RF_SETTINGS, &RF_CALDATA, TRUE); /* 74 Configuração da forma de amostra simples */ 1) sppSettings.myAddress = ENDEREÇO_TRANSMISSAO; /* Endereço da comunicação */ 149) sppSettings.rxTimeout = INTERVALO_RECEPCAO; /* Tempo da recepção */ 150) sppSettings.txAckTimeout = BYTES_PRIMARIOS; /* Tempo de reconhecimento e transmissão */ 151) sppSettings.txPreambleByteCount = BYTES_PRIMARIOS; /* Número de bytes transmitidos */ 152) RXI.maxDataLen = TAMANHO_DADO; /* Tamanho máximo da informação (tamanho do *pDataBuffer) */ 153) RXI.pDataBuffer = BufferRecepcao; /* Associa RXI.pDataBuffer ao ponteiro para o buffer de recepção */ 154) TXI.destination = SPP_BROADCAST; /* Destino da transmissão (endereço 0) */ 155) TXI.flags = 0x00; /* Flag para ver se está pronto para transmitir */ 156) TXI.pDataBuffer = BufferTransmissao; /* Associa TXI.pDataBuffer ao ponteiro para o buffer de transmissão */ 157) TXI.dataLen = TAMANHO_DADO; /* Tamanho do dado transmitido */ • Transmissão 158) // Transmite 159) sppSend(&TXI); /* Envia */ 160) do 161) {// instruções } 162) while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); 75 Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs • Recepção 163) // Recebe 164) sppReceive(&RXI); /* Recebe */ 165) do 166) {// instruções } 167) while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); 168) sppReceive(&RXI); /* Recebe */ 169) do 170) { 171) if (JaFeito) /* Se ainda não exibiu os valores uma vez na tela */ 172) { 173) for (e = 0; e < MAXIMO_NUMERO_NOS; e++) /* Analiza todos os nós sensores */ 174) 175) { if (IdentidadeNo[e] == ID_NO_NAO_UTILIZADO) /* Se identidade válida */ 176) continue; 177) if (e != 0) /* Se não for base */ 178) { /* Exibe */ 179) for (g=0; g<(aux6+4); g++) /* Exibe valores recebidos */ 180) { 181) if ((g%3) == 0) /* Se estiver em uma linha par, é o valor do conversor AD1 */ 182) { 183) printf("%04d\t", Inteiro[0][y]); 184) y++; 185) } 186) else /* Se estiver em uma linha ímpar, é o valor do conversor AD0 */ 187) { Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 188) 76 if (((g+1)%3) == 0) /* Se estiver em uma linha par, é o valor do conversor AD1 */ 189) { 190) printf("%04d\t", Inteiro[1][v]); 191) v++; 192) } 193) else 194) { 195) printf("%04d\t", Inteiro[2][q]); 196) q++; 197) DiferencaTempo = TemperaturaNo[e][cont_tempo]; 198) cont_tempo++; 199) printf("%06d\n", DiferencaTempo); /* Exibe tempo na tela */ 200) } 201) } 202) } 203) } 204) } 205) } 206) JaFeito = 0; /* Feito uma vez, zera JaFeito para não exibir mais os valores na tela*/ 207) } while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); 208) JaFeito = 1; /* JaFeito volta a ser um pois deve ser feita nova exibição com os novos valores recebidos */ 209) YLED = LED_OFF; /* Terminada, apaga o LED amarelo */ 210) if (RXI.status == SPP_RX_FINISHED) /* Se a recepção foi bem sucedida */ 211) { 212) GLED = LED_ON; /* Acende o LED verde */ 213) /* Recebe a identificação do nó */ Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 214) 77 IdNo = (BufferRecepcao[0] << 8) + BufferRecepcao[1]; /* Descobre o índice do nó */ 215) for (n = 0; n < MAXIMO_NUMERO_NOS; n++) 216) { 217) if (IdentidadeNo[n] == IdNo) 218) { 219) IndiceNo = n; 220) break; 221) } 222) else 223) if (IdentidadeNo[n] == ID_NO_NAO_UTILIZADO) 224) { 225) IndiceNo = n; 226) break; 227) } 228) else 229) IndiceNo = INDICE_NO_INVALIDO; 230) } 231) if (IndiceNo != INDICE_NO_INVALIDO) 232) 233) { /* Se o índice é válido */ IdentidadeNo[IndiceNo] = IdNo; /* Armazena a identidade do nó */ 234) /* Recebe o nome do nó */ 235) for (n = 0; n < TAMANHO_NOME; n++) 236) NomeNo[IndiceNo][n] = BufferRecepcao[n + TAMANHO_IDENTIFICACAO]; 237) NumeroValores = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME]; /* Recebe o número de valores */ 238) *Localizacao = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME + 1]; 239) /* Recepção dos dados */ 240) NumeroValores /= 3; 241) NumeroValores = (NumeroValores * 10) + 22; Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 78 242) for (c=0; c<(NumeroValores*2); c++) 243) rndData[c] = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME + c + 2]; 244) for (c=0; c<KEY_LENGTH; c++) 245) rndKeys[c]=0x00; 246) memcpy(ramBuf, rndData, RND_LENGTH); 247) memcpy(keyBuf, rndKeys, KEY_LENGTH); 248) halDES(DES_SINGLE_DES | DES_DECRYPT | DES_CFB_MODE, Localizacao, &keyBuf, RND_LENGTH); 249) c = 0; 250) aux3 = 0; 251) for (d=0; d<((((NumeroValores-22)/10)*3)+30); d++) 252) { 253) if ((d%4) == 0) /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 */ 254) { 255) Inteiro[0][aux3] = ((rndData[c] << 8) + rndData[c+1]); 256) } 257) else 258) if (((d-1)%4) == 0) /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 deslocadas de 1 */ 259) { 260) Inteiro[1][aux3] = ((rndData[c] << 8) + rndData[c+1]); 261) aux6++; 262) } 263) else 264) if (((d-2)%4) == 0) /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 deslocadas de 2 */ 265) 266) << 8) + rndData[c+1]); { Inteiro[2][aux3] = ((rndData[c] Capítulo 5 – Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação em RSSFs 267) 79 aux3++; 268) } 269) else /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 deslocadas de 3 */ 270) { 271) TemperaturaNo[IndiceNo][aux4] = (rndData[c] << 8) + rndData[c+1]; 272) aux4++; 273) } 274) c+=2; 275) } 276) } 277) aux6 = (((NumeroValores-22)/10)); 278) aux6 += 2; 279) aux6 *= 2; 280) } 281) else 282) GLED = LED_OFF; /* Se não é válido, apaga o LED verde */ 283) } // Recebe 80 TESTES, MATERIAIS, MÉTODOS E ENSAIOS REALIZADOS “Pouco esforço é preciso para demonstrar que, longe de se excluírem, essas duas tarefas se complementam e iluminam” (Ramón Y Cajal) Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 81 6 TESTES, MATERIAIS, MÉTODOS E ENSAIOS REALIZADOS 6.1 TESTES DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ADOTADO Um dos primeiros testes realizados teve como objetivo conhecer e verificar o funcionamento do sistema sem fios adotado. Para isto, foi utilizado como base um software desenvolvido pelos (GRECI; LIU; SAUCIER, 2004) e disponível para o público no site da University of Connecticut, cujo propósito foi o de monitorar o sensor de temperatura embutido nos nós. Esse software permite fornecer os valores de temperatura do nó sensor e do nó gateway e os valores dos tempos de atraso de cada sinal. O software foi modificado (eliminação de algumas funções como avisos sonoros) para oferecer maior velocidade de processamento, maior eficiência na transmissão e recepção, resultando em melhorias significativas em relação ao original. Os testes realizados no IPT com esse software apontaram que o nó sensor funciona satisfatoriamente a uma distância de 100 metros com visada direta (sem obstáculos), com atrasos da ordem de 20 ms a 30 ms, mesmo tempo que ocorre quando o nó sensor está próximo do nó gateway (BASE). Esse tempo de atraso é provocado pelos comandos do próprio software. Testes de velocidade do A/D foram realizados com o mesmo software, neutralizando algumas linhas de comando, melhorando o desempenho do sistema, verificando-se uma leitura com intervalos de 3 a 5 ms (utilizando a função single-conversion mode) para a aquisição de dados dos nós sensor e gateway. Com a presença de obstáculos, como paredes de alvenaria (três paredes), divisórias de madeira até o teto (duas paredes) e portas fechadas (três portas), o nó sensor foi capaz de ser detectado em até 20 metros de distância do nó gateway sem mudanças de tempo de atraso, acima desta Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 82 distância (20 e 60 metros) ocorreram atrasos superiores a 100ms, com falhas de comunicação intermitentes. A BASE e a placa de avaliação foram alimentadas por uma fonte chaveada DC da Tectronix, modelo PS 283. O nó sensor quando próximo à BASE também era alimentado com a mesma fonte. Quando afastado, era alimentado por uma bateria de 3,0 Volts. Esses testes foram realizados com baixa potência de transmissão (9,1 mA) e de processamento (4 mA). Uma das dúvidas que surgiu em relação ao sistema adotado era se seria capaz de operar em movimento como ocorre com os sistemas móveis embarcados apresentados nos trabalhos de (NAKAMURA, 2003; LOUREIRO; MATEUS, 1998; LOUREIRO, 2006). A posição onde os nós sensores são instalados durante os testes de modelos na centrífuga estará em permanente movimento (próximo ao cesto), com velocidade de aproximadamente 422 rpm, num raio de 0,75 m. Outra dúvida que surgiu sobre o sistema se seria capaz de enviar os sinais para o meio externo da centrífuga, sendo o cesto e a carcaça da centrífuga constituídos de chapas de aço e poderiam criar uma barreira para a passagem do sinal RF. Foram realizados três testes de funcionamento do sistema utilizando o mesmo software, sendo o primeiro teste realizado com o nó sensor próximo à BASE. É apresentado na Figura 6.1 o painel frontal do HyperTerminal indicando que as leituras do nó sensor apresentavam 20 ms e 30 ms de atraso. No segundo teste, o nó sensor foi posicionado dentro do cesto da centrífuga e a tampa da mesma foi fechada para observação das medidas na condição com o cesto sem movimento, os dados apresentados na Figura 6.2 indicam que não houve mudanças no tempo de atraso em relação à condição do nó sensor próximo à BASE. No terceiro teste, a centrífuga foi acionada para operar a 150 g, com velocidade de aproximadamente 422 rpm, condições de testes com os modelos de âncoras “tartaruga”. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados Figura 6.1 – Valores obtidos durante a aquisição de dados do nó sensor próximo à base Figura 6.2 – Valores obtidos durante a aquisição de dados do nó sensor dentro do cesto da centrífuga sem movimento 83 Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 84 Figura 6.3 – Valores obtidos durante a aquisição de dados do nó sensor dentro do cesto da centrífuga em movimento Na Figura 6.3 verifica-se que não houve diferenças no tempo de atraso nessas condições com o nó sensor próximo à BASE, mostrando que o sistema opera satisfatoriamente em movimento e com a barreira imposta pela centrífuga, mesmo utilizando baixa potência de transmissão. A observação quanto ao desempenho obtido nesta rede, em termos de tempo de atraso, foi considerado inexistente pelas condições desfavoráveis oferecidas pela centrífuga. O tempo de atraso obtido nessas três situações é uma dependência exclusiva do programa utilizado, da quantidade de tempo requerida da carga de tráfego da conexão entre o nó sensor e o nó gateway e do nó gateway para processar e encaminhar as mensagens ao host, conforme os trabalhos de (ROMBALDI, 1994; SOUZA, 1994; TAVARES, 2002). Outros testes foram realizados fora da centrífuga para obter valores do canal do sensor de temperatura desconectado e com o segundo canal livre. Foram, então, realizadas alterações neste software para permitir estas operações, mantendo a função single-conversion mode. O teste para verificação do funcionamento de dois canais simultâneos foi realizado utilizando um gerador de funções da marca Hewlett Packard, modelo 3245A, Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 85 de dois canais. O teste foi realizado com a introdução de dois sinais analógicos constantes nos canais ADC0 e ADC1 no conversor A/D do nó sensor. A etapa seguinte foi desenvolver um algoritmo baseado no mesmo software que permitisse fazer aquisição de sinais com até três sensores no mesmo nó e a introdução do método para garantir a integridade dos dados contra falhas de comunicação. 6.2 TESTES DE FUNCIONAMENTO DO MÉTODO DESENVOLVIDO Durante o desenvolvimento do método para a proteção dos dados contra falhas de comunicação, por meio dos softwares já discutidos no Capítulo 5, tornou-se necessária a realização de diversos testes. Esses testes foram conduzidos para verificar o tempo de atraso das medições na transmissão e na exibição dos dados na tela do computador e eventuais perdas de pacotes. Verificou-se a ocorrência de vários problemas que, associados, geravam atrasos significativos ou até perdas de pacotes inteiros de dados. Esses problemas são, o tempo de processamento do nó sensor para gerenciar a taxa de aquisição de dados do A/D, escrita dos dados na memória do chip e sua transmissão para o nó gateway (gerando atrasos da ordem de 15 ms), a aceitação do pacote e processamento dos dados no mesmo, transferência dos dados pela porta serial, e o processamento do software no microcomputador e apresentação na tela, gerando um atraso de até 20ms e perdas eventuais de pacote de dados. A etapa seguinte foi elaborar um algoritmo mais eficiente. Após a implementação destes algoritmos, outros testes foram realizados para verificar se houve aumento do tempo de atraso e perdas de pacotes de dados. Foi constatado que, de todos os problemas que contribuem para o tempo de atraso, o processamento com a implementação do método para proteger os dados contra falhas de comunicação, não contribuiu para o aumento do mesmo, até melhorou. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 86 Outros testes foram realizados para observar as falhas de comunicação durante o funcionamento da rede de sensores, visto que o atraso na transmissão do pacote de dados foi reduzido em relação aos programas anteriores. O atraso de transmissão observado durante a realização dos testes de monitoramento de três canais, com a última versão de programa com o método para proteção dos dados contra falhas de comunicação, nas condições da centrífuga em vôo5, atingiu valores próximos a 10 ms, com intervalo de tempo de aquisição dos canais do A/D. Os primeiros resultados, nas primeiras versões, apresentaram perdas significativas de pacotes com até 37%. Tabela 6.1. – Testes comparativos entre os parâmetros de tempo de amostragem e tempo de atraso Tempo de amostragem (ms) 5 Tempo de atraso Número Total de Pacotes pacotes perdidos de linhas pacote % Número de testes (ms) 3 10 9049 0 12 0,00 4 5 12 8422 0 11 0,00 3 8 16 9692 27 9 0,28 3 13 20 8880 18 7 0,20 3 18 29 10183 55 6 0,54 4 23 34 10513 15 5 0,14 4 28 37 8772 59 5 0,67 4 33 39 8316 276 5 3,32 3 43 56 9642 0 4 0,00 3 50 61 7685 0 4 0,00 3 70 78 6243 0 4 0,00 4 O termo ‘centrífuga em vôo’ significa dizer que o cesto da mesma está girando em torno de seu eixo principal. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 87 Os resultados serão discutidos no Capítulo 7. Na Tabela 6.1 são apresentados os valores denominados de tempo de amostragem que foram capturados nos canais do A/D e os respectivos atrasos, bem como perdas de pacotes e finalmente, o tamanho de linhas por pacote de envio do nó sensor. 6.3 CIRCUITO DESENVOLVIDO Devido aos resultados contidos na Tabela 6.1, aos quais, para alguns ajustes de tempo de amostragem de dados do A/D, ocorreram atrasos e perdas de pacotes. Estes efeitos foram provocados pela velocidade de processamento no nó sensor e gateway. Assim sendo, a construção de um novo circuito se fez necessária para contribuir na melhora do desempenho do hardware e propiciar resultados satisfatórios nos testes. Neste sentido, após estudos dos manuais da (CHIPCON, 2003, 2004), verificou-se a possibilidade de aumentar o desempenho do sistema adotado. Para realizar mudanças na arquitetura original do hardware dos Evaluation Modules, com o propósito de melhorar o desempenho do sistema, definiram-se duas estratégias. A primeira estratégia foi aumentar a velocidade de processamento e a taxa de aquisição de dados, foi necessário modificar a taxa de transmissão de 19,2 kbaudrate para 38,4 kbaudrate na configuração das placas, foi preciso trocar o cristal oscilador de 14,7456 MHz para um de 22,1184 MHz. Esta modificação melhorou o desempenho em aproximadamente 33%. A segunda estratégia foi retirar as curvas de calibração dos sensores do algoritmo nos nós sensores e incorporá-las no software de gerenciamento feito no LabVIEW. Esse procedimento evita a sobrecarga de processamento destes nós. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 88 Devido à necessidade do desenvolvimento de uma nova placa para atender a primeira estratégia, pensou-se na diminuição das dimensões para conseguir a miniaturização do sistema. Foram realizados novos estudos para a otimização do circuito, ou seja, decidir sobre a exclusão de algumas funções não utilizadas nos trabalhos com a centrífuga (relógio, sensor de temperatura embutido, RSSI), eliminando assim componentes desnecessários. Outros componentes foram analisados para verificar a utilidade nos propósitos desta tese. O circuito foi construído numa placa protoboard para a realização de testes com o sistema que já está em funcionamento, e com o auxílio dos equipamentos disponíveis na infra-estrutura do laboratório no IPT. Foi constatado que mesmo com a redução de funções e componentes, a diminuição da placa ocorreria em menos de 10% do tamanho original. Tal estudo revelou que os benefícios seriam muito pequenos em desenvolver novas placas, a decisão final foi manter o mesmo projeto original do fabricante. Após a confecção das novas placas, mantendo o projeto do fabricante, e a substituição do cristal oscilador nos nós sensores e gateway, foram realizados novos testes de funcionamento do método e monitoração do seu desempenho. 6.3.1 Testes após substituição do cristal oscilador Foram realizados três tipos de testes, sendo o primeiro realizado com apenas um nó sensor empregando os três canais de conversão analógico/digital. O segundo teste foi realizado com dois nós sensores e os três canais de conversão A/D. O terceiro e último teste foi realizado com três nós sensores e os três canais de conversão. Todos os testes foram realizados com os nós sensores dentro do cesto da centrífuga, com centrifugação a 150 g. Sendo que o primeiro nó sensor foi conectado com três sensores (eixo x do medidor de inclinação no canal 0, eixo y do medidor Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 89 de inclinação no canal 1 e a célula de carga no canal 2). No segundo nó sensor foi monitorado o sinal do encoder, enquanto os outros dois canais monitoraram o sensor de temperatura. Os canais do terceiro nó sensor foram conectados ao sensor de temperatura. Na Tabela 6.2 são apresentados os resultados da monitoração do desempenho do sistema sem fios com apenas um nó sensor utilizando os três canais A/D e com método desenvolvido, após a substituição do cristal oscilador. Na Tabela 6.3 são apresentados os resultados da monitoração do desempenho do sistema sem fios com dois nós sensores utilizando os três canais do A/D e com o método desenvolvido. Na Tabela 6.4 são apresentados os resultados da monitoração do desempenho do sistema sem fios com três nós sensores utilizando os três canais do A/D e com o método desenvolvido. Conforme podem ser observados nessas tabelas, não houve perdas de dados em todos os tempos de amostragem escolhidos, até 300 ms. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 90 Tabela 6.2. – Testes com um nó sensor e três canais A/D Tempo de Tempo Número amostragem de Total de Pacotes de % de Número (ms) atraso pacotes perdidos linhas perdas de testes (ms) pacote 3 12 12684 0 11 0,00 5 4 14 11355 0 10 0,00 5 5 15 12040 0 10 0,00 5 7 18 12987 0 9 0,00 5 8 19 11638 0 9 0,00 5 10 21 11462 0 8 0,00 5 13 25 11938 0 8 0,00 5 16 29 10994 0 8 0,00 5 18 33 11246 0 7 0,00 5 20 35 10453 0 7 0,00 5 23 40 10637 0 7 0,00 5 25 42 10054 0 7 0,00 5 28 46 11194 0 6 0,00 5 30 48 10561 0 6 0,00 5 33 52 10600 0 6 0,00 5 37 57 10147 0 6 0,00 5 40 62 9868 0 5 0,00 5 43 66 9751 0 5 0,00 5 50 72 10132 0 5 0,00 5 60 81 9953 0 5 0,00 5 70 93 9638 0 4 0,00 5 100 124 9121 0 4 0,00 5 200 232 8769 0 4 0,00 5 300 341 8802 0 4 0,00 5 Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 91 Tabela 6.3. – Teste com dois nós sensores e três canais A/D Tempo de Tempo Número amostragem de Total de Pacotes de % de de (ms) atraso pacotes perdidos linhas perdas testes (ms) Número pacote 3 20 7956 0 20 0,00 5 4 23 7426 0 20 0,00 5 5 29 8129 0 19 0,00 5 7 34 7555 0 18 0,00 5 8 38 7931 0 17 0,00 5 10 41 8003 0 17 0,00 5 13 47 7492 0 16 0,00 5 16 55 7647 0 15 0,00 5 18 60 7880 0 15 0,00 5 20 64 7399 0 14 0,00 5 23 71 7458 0 14 0,00 5 25 76 7719 0 13 0,00 5 28 83 7766 0 13 0,00 5 30 88 7502 0 13 0,00 5 33 95 7124 0 12 0,00 5 37 106 7223 0 11 0,00 5 40 113 7094 0 11 0,00 5 43 119 7144 0 10 0,00 5 50 132 7062 0 8 0,00 5 60 150 6912 0 7 0,00 5 70 173 7046 0 7 0,00 5 100 234 6855 0 6 0,00 5 200 441 6741 0 5 0,00 5 300 657 6422 0 5 0,00 5 Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 92 Tabela 6.4. – Testes com três nós sensores e três canais A/D Tempo de Tempo amostragem de Total de (ms) atraso pacotes Pacotes Número perdidos de % de de linhas perdas testes (ms) Número pacote 3 29 5234 0 28 0,00 5 4 33 5749 0 27 0,00 5 5 44 5557 0 27 0,00 5 7 50 5038 0 26 0,00 5 8 56 5177 0 25 0,00 5 10 61 4856 0 24 0,00 5 13 69 5036 0 23 0,00 5 16 80 5194 0 21 0,00 5 18 88 4952 0 20 0,00 5 20 95 4833 0 19 0,00 5 23 105 5007 0 19 0,00 5 25 112 4916 0 18 0,00 5 28 123 4872 0 18 0,00 5 30 131 4760 0 17 0,00 5 33 143 4512 0 16 0,00 5 37 160 4721 0 16 0,00 5 40 170 4663 0 15 0,00 5 43 179 4497 0 15 0,00 5 50 196 4329 0 14 0,00 5 60 223 4207 0 12 0,00 5 70 257 4215 0 10 0,00 5 100 350 4013 0 7 0,00 5 200 664 3908 0 5 0,00 5 300 983 3846 0 4 0,00 5 Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 93 6.4. TESTES COMPARATIVOS A realização de testes comparativos entre a instrumentação sem fios (novo sistema) e a instrumentação convencional (já incorporada na centrífuga IPT), permitiu avaliar o comportamento e a confiabilidade. Os testes comparativos dos sistemas se basearam numa nova calibração da centrífuga, visto que a mesma já havia sido calibrada em meados de 2001. Para a realização da calibração da centrífuga foi necessário confeccionar um cantilever com as dimensões e geometrias adequadas, para a devida disposição no cesto da centrífuga, na qual a viga do cantilever estaria à altura de 13 cm em relação ao fundo (metade da altura do cesto). O cantilever foi instrumentado com strain gage próximo da extremidade engastada com configuração em ponte de Wheatstone completa, cujas resistências nominais são de 350 Ω, sendo seus fios conectados ao sistema sem fios ou ao sistema convencional, em tempos de calibração distintos. Na instrumentação sem fios foi acoplado um amplificador de sinais na saída do cantilever, enquanto o sinal de saída do amplificador foi conectado ao canal ADC0 do nó sensor. Os sinais aquisitados do cantilever foram controlados pelo programa embarcado nos nós sensor e gateway, conforme descrito no item 5.1.1 e o outro desenvolvido na plataforma LabVIEW, conforme apresentado no item 5.1.2. O sistema convencional consiste de uma rede de condicionadores de sinais no interior da centrífuga, alimentados por fontes DC que são alimentados por um slip ring elétrico (ver o Apêndice A para obter detalhes do subsistema de aquisição de dados da centrífuga). Os sinais tratados pelos condicionadores são enviados pelo slip ring eletrônico à um bastidor analógico externo à centrífuga e depois para a placa conversora A/D instalada no microcomputador. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 94 Um software foi desenvolvido, para este fim, na plataforma LabVIEW para realizar o gerenciamento dos dados até a gravação dos mesmos no disco rígido. A calibração do cantilever consistiu em adicionar massas conhecidas na extremidade livre, os valores de diferença de potencial e da massa foram registrados pelos respectivos sistemas para a geração da curva de calibração de cada sistema à gravidade terrestre (Figuras D.1 e D.2 no Apêndice D). Com a geração das respectivas curvas de calibração, foi possível determinar a massa da viga em balanço do cantilever sem nenhuma massa adicional, aplicando a centrifugação em diversas acelerações artificiais. Foi fixada uma força peso adicional na extremidade livre do cantilever de 3,2 gramas, para aumentar a resolução do sinal durante a calibração da centrífuga pelos dois sistemas (sem fios e convencional). A partir daí passou-se à realização da centrifugação em três patamares de aceleração artificial, a saber: 50 g, 75 g e 100 g. Não foi possível levar a centrifugação até 150 g porque os sinais do cantilever saturavam os amplificadores de ambas as instrumentações por apresentar alta sensibilidade nesta magnitude. Os resultados das calibrações da centrífuga estão apresentados na Tabela 6.5 e nas Figuras F.1 ao F.8 do Apêndice F. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 95 Tabela 6.5 – Comparação das medidas realizadas com as instrumentações sem fios e o convencional Tipo de Aceleração Aceleração Aceleração Aceleração Desvio Instrumentação Referência Média Máxima Mínima Padrão (SAD) (g) (g) (g) (g) Sem Fios 50 48,40 50,2584 46,7520 0,5629 50,17 51,9693 48,8133 0,5208 75,10 76,3782 71,7525 0,4670 75,14 77,6225 72,7802 1,2313 100,25 101,0796 98,9152 0,2262 100,65 103,3037 98,6697 1,2431 Convencional Sem Fios 75 Convencional Sem Fios 100 Convencional A segunda coluna representa à curva de calibração de aceleração da centrífuga realizada em 2001, tendo os parâmetros introduzidos no sistema de controle de rotação da mesma, naquela época. A interpretação e análise dos resultados destes testes são discutidas no Capítulo 7. 6.5. ENSAIOS COM MODELOS DE ÂNCORAS ‘TARTARUGA’ Os ensaios com modelos reduzidos de âncoras ‘tartaruga’ foram submetidos a uma aceleração da gravidade artificial de (150 g) para reproduzir as condições encontradas no campo. Os ensaios foram realizados, primeiramente, com a instrumentação convencional e, depois com a instrumentação sem fios, a fim de obter os parâmetros físicos envolvidos e comparar ambas as instrumentações, avaliar os seus desempenhos, principalmente, da instrumentação sem fios com a metodologia incorporada. O solo empregado nos ensaios possui características semelhantes aos do Campo de Marlin. O estudo do comportamento das âncoras Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 96 ‘tartaruga’ com diferentes geometrias na fase de instalação no solo marinho e quando submetidas a esforços de arraste horizontal. Dentre os principais parâmetros intervenientes no comportamento, destaca-se a geometria. A Figura 6.4 apresenta a disposição dos modelos de âncoras, os sensores e atuadores para a realização dos ensaios. Figura 6.4. – Montagem do modelo de âncora, sensores e atuadores 6.5.1 Características do modelo físico das âncoras ‘tartaruga’ Foram construídos três modelos em material de latão. As características dos modelos confeccionados, em comparação aos dos protótipos, são apresentadas na Tabela 6.6. Destaca-se que as dimensões dos modelos resultaram da consideração de uma aceleração correspondente a 150 vezes à da gravidade. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 97 Tabela 6.6. – Características geométricas âncoras ‘tartaruga’ Âncora 1 2 3 Característica Protótipo Modelo (m) (m) Largura frente 3,00 2,00 x 10-2 Largura traseira 6,95 4,63 x 10-2 Comprimento 5,50 3,67 x 10-2 Altura 1,60 0,11 x 10-2 Largura frente 3,00 2,00 x 10-2 Largura traseira 6,95 4,63 x 10-2 Comprimento 5,50 3,67 x 10-2 Altura 1,60 0,11 x 10-2 Largura frente 3,00 2,00 x 10-2 Largura traseira 6,95 4,63 x 10-2 Comprimento 5,50 3,67 x 10-2 Altura 1,60 0,11 x 10-2 Nas Figuras 6.5, 6.6 e 6.7 são ilustrados os modelos utilizados nos ensaios, já com as dimensões reduzidas e formas geométricas semelhantes às do protótipo. Figura 6.5. – 1ª âncora ‘tartaruga’ Figura 6.6. – 2ª âncora ‘tartaruga’ Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados 98 Figura 6.7. – 3ª âncora ‘tartaruga’ Na Tabela 6.7 são apresentadas as forças peso de cada modelo de âncora ‘tartaruga’ e a correspondência com o protótipo. Tabela 6.7 – Força peso das âncoras ‘tartaruga’ MODELO PROTÓTIPO* PROTÓTIPO** (N) (MN) (MN) 1 0,397 0,013 0,01 2 0,356 0,012 0,01 3 0,386 0,013 0,01 ÂNCORA (*) Empregou-se o produto da força peso do modelo por N3. (**) Força peso dos protótipos reais 6.5.2 Instrumentação convencional utilizada Os ensaios nos modelos de âncoras ‘tartaruga’ em centrífuga foram monitorados por instrumentos constituídos de sensor de inclinação (tilt sensor) (ver Figura 6.8 a e b), célula de carga, micro motor e encoder, descritos a seguir. Os ajustes desses condicionadores de sinais (Figura 6.9 a) dependeram da calibração do conjunto e da fonte (Figura 6.9 b), sendo: excitação de 5 VDC; ganho de 1000; e Filtro passa baixa de 10 Hz. Capítulo 6 – Testes, Materiais, Métodos e Ensaios Realizados a) Detalhe do sensor de inclinação 99 b) Detalhe do conjunto Figura 6.8. - Sensor de Inclinação (Tilt sensor) a) Vista dos condicionadores b) Vista das fontes de alimentação Figura 6.9. – Condicionadores de sinais 1B31NA e fonte de alimentação Para a calibração do sensor de inclinação, além do procedimento usual de verificação da variação das inclinações dos eixos x e y em função da diferença de potencial elétrica, efetuaram-se também ensaios preliminares para verificação das faixas de operação, empregando uma mesa de seno e bloco padrão (ver Figura 6.10). Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados 100 Figura 6.10 – Etapa de calibração do sensor de inclinação Após a calibração do medidor de inclinação, o mesmo foi instalado na âncora. Dada a impossibilidade de simular as inclinações das âncoras modelo durante a calibração na centrífuga, considerou-se como válida a relação das inclinações correspondente à posição inicial de ensaio, admitindo-se que essa se mantém constante até as etapas de arraste e arrancamento. Para a simulação do arraste e arrancamento foi empregada uma célula de carga (ver Figura 6.11 a e b), construída em duralumínio 2024 T6, cujo formato interno assemelha-se a um cubo, sob o qual foram colados strain gages com resistências nominais de 350Ω e configuração de ponte completa. A célula foi dimensionada para forças de tração até 600 N (13,5 MN no protótipo) e controlada por um dos condicionadores de sinais, tendo nas extremidades as amarras para o engastamento na âncora e no sistema de engrenagens do micro motor. Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados a) Elemento elástico 101 b) Construção final Figura 6.11 – Célula de carga A calibração da célula de carga foi realizada com a adição de pesos numa de suas extremidades e fixada em uma estrutura apropriada. Nas Figuras 6.12 (a) e (b) são mostrados os detalhes da calibração da célula de carga. O micro motor empregado possui rotação de 5100 rpm, tendo no seu eixo, um sistema de engrenagem planetário que a reduz 1526:1 rpm, o seu torque é igual a 600 N para uma alavanca de 1cm (Figura 6.13 a e b). O micro motor possui também um encoder que permite monitorar a rotação, sendo 15.000 pontos por resolução (uma volta no próprio eixo). O micro motor foi ajustado por um potenciômetro externo para simular uma velocidade de arrancamento de 1,15 mm/s no modelo, correspondendo no protótipo a velocidade de 4.14 m/h (tempo de fluência igual ao fator de escala de 1:1 de modelagem em centrífugas). Além das calibrações da célula de carga, micro motor e encoder, a amarra que constitui esse sistema de arraste também foi calibrada, pois a mesma é submetida à força de tração e se deforma. Esta amarra é constituída de um cabo de três fios trançados do tipo fireline, submetida a forças de tração através da adição de peso morto numa extremidade e presa numa estrutura (ver a curva de calibração na Figura D.11 do Apêndice D). Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados a) Detalhe da célula de carga 102 b) Detalhe da calibração da célula Figura 6.12 – Calibração da célula de carga Roldanas especiais foram instaladas nas paredes do cesto e suas posições variaram em função da posição das amarras (fios especiais de nylon devidamente calibrados), para manter o ângulo de arraste e arrancamento na horizontal. As velocidades e deslocamentos foram obtidos pelo encoder do motor. a) Calibração micromotor e b) Micromotor na centrífuga encoder Figura 6.13 – Micromotor e encoder Os resultados da calibração da instrumentação convencional empregada nos ensaios encontram-se nas Figuras D.3 a D.6 do Apêndice D. Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados 103 6.5.2.1 Programa do sistema convencional Para a monitoração e aquisição de dados da instrumentação eletrônica foi desenvolvido um programa na plataforma LabVIEW. Este programa foi elaborado para aquisitar 4 canais de instrumentação, sendo assim constituídos: Canal 0: Medidor de inclinação eixo x; Canal 1: Medidor de inclinação eixo y; Canal 2: Célula de carga; e Canal 3: Encoder (determinação do deslocamento e velocidade de arrancamento). Na Figura 6.14 é possível visualizar o painel frontal que é constituído de indicadores digitais e gráficos. Também é possível notar componentes de controle como o de tempo de aquisição, campo de observações, identificação do ensaio, controle de gravação de arquivo, legendas identificando os instrumentos lidos, além da inserção das curvas de calibração de cada instrumento. Figura 6.14 – Painel frontal do programa do sistema convencional 104 Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados 6.5.3 Instrumentação sem fios utilizada Foram utilizados os mesmos sensores empregados no sistema convencional. Sendo as saídas do condicionador de sinais do sensor de inclinação conectadas aos canais do nó sensor, o canal ADC0 conectado o eixo x e o canal ADC1 ao eixo y. No canal ADC2 foi conectada a saída do amplificador de sinais da célula de carga. No segundo nó sensor foi conectada a saída do encoder no canal ADC0. Esta cadeia de medidas foi calibrada e as curvas de calibração estão apresentadas nas Figuras D.7 a D.10 do Apêndice D. Nas Figuras 6.15 (a) e (b) são mostradas a cadeia de medidas com sensor de inclinação e a célula de carga que compõe o sistema sem fios. a) Amplificador e a célula de carga b) Conjunto do sistema sem fios Figura 6.15 – Calibração do conjunto do sistema sem fios 6.5.3.1. Programas do sistema sem fios Os programas do sistema sem fios utilizados nos ensaios com âncoras ‘tartaruga’ são os mesmos discutidos nos itens 5.1.1 e 5.1.2 do Capítulo 5 e apresentados nos Apêndices C e E. 105 Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados 6.5.4 Procedimentos 6.5.4.1 Montagem dos ensaios A montagem dos ensaios iniciou-se com o preparo e a disposição do solo no cesto da centrífuga. Para os ensaios em centrífuga é empregado solo com uma resistência não drenada da ordem de 15 kPa, que corresponde a um teor de umidade de 33,4 % e uma penetração de 7 mm no ensaio de cone de laboratório. Feita a mistura do solo, respeitando-se a especificação acima mencionada, o solo era depositado no cesto em camadas de aproximadamente 4 cm, para cada qual eram retiradas pequenas porções para a determinação da umidade e da penetração de cone. Durante a fase de montagem tomou-se todo o cuidado necessário para evitar a formação de bolhas de ar no interior da amostra, bem como para garantir a homogeneidade da mistura. Atingidos cerca de 13 cm de espessura de solo no cesto, o mesmo era coberto por uma lâmina d’água de 10 cm, de forma a manter constante a pressão sobre o topo da âncora no início do ensaio. Concluído o preparo do solo no cesto, posicionou-se a âncora modelo e todos os demais dispositivos necessários para o ensaio de arraste e arrancamento (Figuras 6.16 a, b, c, d, e, f, g, h). Ao término dos ensaios extraía-se uma amostra tipo Shelby (Figura 6.17) para repetição dos ensaios de umidade e de cone (Figura 6.18), como forma de controle da eventual ocorrência do fenômeno de adensamento no decorrer dos ensaios. 106 Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados a) Preparação do solo b) Solo acomodado no cesto c) Roldanas e a célula de carga d) Âncora modelo no solo e) Forma de ruptura do solo f) Forma de ruptura do solo g) Forma de ruptura do solo h) Forma de ruptura do solo Figura 6.16 – Preparação do conjunto e ensaios realizados Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados Figura 6.17 - Amostra Shelby extraída do cesto da centrífuga Figura 6.18 - Ensaio de penetração de cone 107 Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados 108 6.5.4.2. Descrição das etapas adotadas Para a realização da série de ensaios prevista, foram seguidas as etapas abaixo: • Montagem do cesto com o solo nas condições especificadas, retirandose parte do material para a realização dos ensaios de laboratório para determinação das suas características; • Posicionamento da instrumentação necessária aos ensaios de arraste e arrancamento (sistema de roldanas fixadas na centrífuga); • Posicionamento do modelo de âncora a ser ensaiado no solo; • Adição de água sobre o solo até atingir-se uma espessura de lâmina 10 cm a partir da sua superfície; • Conexão da célula de carga aos fios de nylon ligados ao motor e à âncora; • Conexão dos fios dos sensores aos terminais dos condicionadores de sinais; • Acionamento do programa de aquisição de dados, verificando se há resposta de todos os instrumentos conectados; • Acionamento da centrífuga, programada para atingir uma aceleração equivalente a 150 vezes a aceleração da gravidade; • Ao alcançar a aceleração de 150 g, verifica-se a ocorrência de penetração em decorrência do peso próprio do modelo de âncora; • Em seguida o motor é ligado e inicia-se o processo de arraste e arrancamento da âncora, cujos registros de força, inclinação nos eixos x e y, deslocamento e velocidade são feitos pelo sistema convencional ou sem fios; • Concluído o ensaio desmonta-se o cesto e procede-se a retirada de amostras do solo para os ensaios de verificação de resistência; e • Retira-se o solo para a limpeza completa do cesto e dos acessórios antes de iniciar nova montagem. 109 Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados 6.5.5 Resultados dos ensaios com as âncoras modelo Na Tabela 6.8 apresentam-se os resultados obtidos nos ensaios com os modelos de âncora ‘tartaruga’ utilizando a instrumentação convencional e sem fios para comparação. Os resultados também são apresentados em forma de gráficos dos ensaios, para cada modelo de âncora, com os dois tipos de instrumentação nas Figuras F.19 a F.59 do Apêndice F. No Apêndice H apresentam-se os dados adquiridos, em forma de matrizes, durante esses ensaios. Tabela 6.8 – Resultados dos ensaios com modelos de âncora ‘tartaruga’ Grandeza Âncora Física 2 3 Instrumentação Convencional Sem Fios Valores Desvio Valores Desvio Máximos Padrão Máximos Padrão 4,28 1,061 4,07 0,059 Eixo X (graus) -25,61 0,418 -25,78 0,271 Eixo Y (graus) 17,37 0,530 0,05 0,033 Deslocamento (mm) 106,16 - 125,70 - Força (N) 33,64 1,956 29,78 0,067 Eixo X (graus) 32,59 0,711 28,97 0,299 Eixo Y (graus) 25,70 0,5759 23,45 0,093 Deslocamento (mm) 105,21 - 116,52 - Força (N) 125,71 1,4367 124,82 0,352 Eixo X (graus) 55,05 0,651 56,70 0,143 Eixo Y (graus) -3,87 0,066 1,38 0,014 102,16 - 99,19 - Força (N) 1 Instrumentação Deslocamento (mm) Para os valores de deslocamento em cada ensaio não foram calculados os desvios padrões, porque os programas assumem os seus últimos valores medidos após o desligamento do micro motor, esses valores 110 Capítulo 6 – Testes e Ensaios Realizados são repetidos em todas as linhas de dados até o desligamento da centrífuga e dos sistemas. Na Tabela 6.9 apresentam-se os valores que correspondem às grandezas físicas no protótipo a partir dos dados obtidos dos ensaios de modelos físicos das âncoras ‘tartaruga’. Tabela 6.9 – Valores correspondentes à escala do protótipo Âncora 1 2 3 Instrumentação Força Eixo X Eixo Y Deslocamento (MN) (graus) (graus) (m) Sem Fios 0,09 -25,78 0,05 18,86 Convencional 0,10 -25,61 17,37 15,92 Sem Fios 0,67 28,97 23,45 17,48 Convencional 0,76 32,59 25,70 15,78 Sem Fios 2,81 56,70 1,38 14,88 Convencional 2,83 55,05 -3,87 15,32 À grandeza física força foi aplicado o fator de escala para ensaios em centrífuga de N2, o deslocamento de N, os ângulos de inclinação de 1. A interpretação e análise dos resultados são discutidas no Capítulo 7. 111 INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS “A independência mental, a curiosidade intelectual, a insistência no trabalho são qualidades indispensáveis ao cultivador da investigação” (Ramón Y Cajal) Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados 112 7 INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 7.1 EFICIÊNCIA DO MÉTODO DESENVOLVIDO O comportamento do sistema sem fios no que diz respeito à eficiência do método desenvolvido para proteção dos dados contra falhas de comunicação, antes da troca do cristal, cujos resultados encontram-se na Tabela 6.1 do Capítulo 6, verificou-se o seguinte: Para os tempos de amostragem do A/D, entre 3 ms ao 8 ms não houve perdas de pacotes, mostrando que a metodologia foi eficiente em 100%. O método apresentou eficiências acima de 99% para intervalos de amostragem entre 8 e 28 ms com perdas entre 15 e 55 pacotes de dados dos 8316 a 10513 pacotes transmitidos e processados, respectivamente. Perdas de pacotes da ordem de 3,5% ocorreram no tempo de amostragem de 33 ms, sendo a eficiência do método de 96% aproximadamente, indicando que nesta região ocorreram falhas graves por motivos alheios à velocidade de processamento, transmissão e recepção, causando problemas de sincronismo entre estas tarefas nos nós sensor e gateway. Para os tempos de amostragem entre 43 ms e 70 ms, o método também apresentou eficiência de 100% sem perdas de pacotes. Os tempos de atrasos se mostram dentro de uma proporcionalidade em relação aos tempos de amostragem ajustados, não havendo nenhuma anomalia de comportamento. Após verificar que a eficiência não era suficientemente aceitável para a realização da monitoração dos canais do A/D em todo o espectro de tempo, optou-se modificar o circuito, aumentando a velocidade de processamento dos nós, mediante a alteração do cristal oscilador e a 113 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados retirada das curvas de calibração dos nós. Novos testes foram realizados sendo apresentados na Tabelas 6.2. Conforme podem ser observados nos resultados obtidos, a intervenção no hardware, descrito no item 6.3, garantiu uma eficiência de 100% em todo o espectro de tempo para um único nó sensor, tendo três canais A/D aquisitados. Novos testes foram realizados, incorporando na rede um segundo nó sensor. Posteriormente, um terceiro nó, cujos resultados são apresentados nas Tabelas 6.3 e 6.4. Não foram observados perdas de pacotes de dados em todo o espectro de tempo até 300 ms. Todavia, o tempo de atraso com dois e três nós aumentou em relação a um nó sensor. É evidente que estes tempos de atraso são maiores em razão do maior fluxo de dados a serem processados e transmitidos. 7.2 TESTES COMPARATIVOS ENTRE OS DOIS SISTEMAS Observando-se os dados adquiridos nos testes comparativos que estão apresentados na Tabela 6.5 do Capítulo 6 e Figuras F.1 ao F.8 do Apêndice F, verificou-se que os dois sistemas apresentaram valores semelhantes dos estabelecidos pela calibração da centrífuga realizada em 2001, nos pontos de referência. Destaque deve ser dado à resposta do sistema convencional que apresenta uma perturbação durante o processo de subida da ‘rampa’ de aceleração da centrífuga. Na ‘rampa’ de descida de aceleração da centrífuga, o comportamento apresenta menor interferência, porém, ao término do movimento do braço da centrífuga ocorre um efeito indesejável. Nos gráficos obtidos (Figuras F.2, F.3, F.4, F.6 e F.8) esse efeito é atribuído à acomodação dos dispositivos eletrônicos dentro da centrífuga, principalmente dos slip rings. 114 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados Observando melhor os efeitos, ocorre um residual elétrico que é dissipado após a parada da centrífuga, este fenômeno acontece em todas as calibrações da centrífuga com o sistema convencional. Essas constatações são comprovadas pela repetição de várias calibrações realizadas em comparação com o sistema sem fios, sendo que na Figura F.2 é apresentada uma curva de calibração com um filtro digital passa-baixa, do tipo Butherworth de 2 pólos, com freqüência de corte em 30 Hz e com taxa de amostragem de 100 S/s. Nas Figuras F.3 e F.4, as calibrações foram realizadas com um filtro passa-baixa, do tipo Butherworth de 4 pólos, freqüência de 10 Hz e com taxa de amostragem de 1000 S/s. Observam-se nesses gráficos, que não houve mudanças no tempo de resposta do sistema quando da mudança dos parâmetros do filtro, principalmente na ‘rampa’ de descida (de menor interferência). Poderia estar ocorrendo esse tempo de atraso devido ao uso do filtro digital, essa hipótese que foi descartada, após análise dos resultados das calibrações sem uso de filtros que apresentavam o mesmo comportamento. É possível verificar que esse efeito não acontece com o sistema sem fios, percebe-se que as duas ‘rampas’ (de subida e da descida) possuem alguma simetria e não acontecem distorções devido aos ruídos elétricos, mesmo contando com a energia elétrica interna da centrífuga. Para o sistema sem fios, nas calibrações com patamares de 50 g e 75 g a ‘rampa’ de descida ultrapassou o valor zero (0) na parada do movimento do braço da centrífuga, indicando uma mudança de comportamento de algum componente do amplificador do nó sensor (trimpot de baixa precisão empregado no amplificador pode ter modificado sua posição durante o vôo). Durante os primeiros testes foi verificada a existência desses problemas antes de iniciar a calibração da centrífuga. O slip ring elétrico passou por uma vistoria nos componentes internos e externos e foi verificado que as peças permanecem em perfeitas condições sem a necessidade de substituição. Foi realizada também uma vistoria no slip ring eletrônico na sua parte externa e feita a troca do cabo de conexão, não foi Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados 115 possível realizar uma vistoria nos componentes internos porque são hermeticamente fechados e somente o fabricante, norte americano, poderia realizar essa tarefa. Para não pairar suspeitas sobre oscilações do cantilever submetido à aceleração centrípeta ou vibrações durante o vôo da centrífuga (não podendo existir), foram executados cálculos para a verificação da freqüência natural do mesmo. Observou-se que este dispositivo não sofreu oscilações que pudesse entrar em ressonância entre 80 a 90 Hz, conforme o Apêndice G. Após as calibrações iniciais da centrífuga, foi realizada mais uma calibração, no patamar de 100 g, somente com a instrumentação convencional. Foi empregado um programa na plataforma LabVIEW denominado de Spectrum Analyser para fazer avaliação no domínio da freqüência, pela transformada rápida de Fourier, para identificar a origem desses ruídos. Na Figura F.9 do Apêndice F, são apresentados os sinais no domínio do tempo e da freqüência, tendo predominância dois picos de freqüência, de 0 a 10 Hz e de 60 Hz, no domínio da freqüência, apesar do sinal no domínio do tempo não apresentar ruídos. Essa observação foi feita com a centrífuga em repouso, tendo apenas a instrumentação ligada. Na Figura F.10 do Apêndice F, são mostrados também os sinais nos dois domínios. No do domínio da freqüência é possível observar que a freqüência de 60 Hz passa a não ser mais predominante, tendo a freqüência de 0 até 10 Hz como único pico. Isso explica que os sinais do cantilever (sinal estático) e do movimento dos anéis dos slip rings (0 a 422 rpm ~ 0 a 7 Hz) passaram a ser predominantes, no gráfico que apresenta o domínio do tempo aparecem os ruídos, conclui-se que o sinal do cantilever está sofrendo variações devido à movimentação dos anéis e contatos desses slip rings. Os ruídos permanecem iguais no patamar de regime de operação, tendo a freqüência de 60 Hz inexistente, como pode ser visto na Figura F.11 do Apêndice F. Na rampa de desaceleração da centrífuga (Figura F.12 do 116 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados mesmo Apêndice), surge a interferência na freqüência de 60 Hz, junto com o sinal estático do cantilever e dos ruídos provocados pelos slip rings. Após a obtenção das curvas de calibração da centrífuga, para ambos os sistemas, foram realizados tratamentos estatísticos para verificar comparativamente a qualidade dos dados observados. Além da Tabela 6.5 do Capítulo 6, que apresenta a média e o desvio padrão de cada sistema para os patamares de regime de operação, outros tratamentos estatísticos foram realizados, como: média aritmética, mediana, variância da amostra, erro padrão, amplitude, tamanho da amostra e máximo da estimativa, erro máximo da estimativa, com 95 por cento de confiança. Esses parâmetros serão discutidos no item 7.4 deste Capítulo. Nas Figuras F.13 a F.18 do Apêndice F, notam-se as diferenças da distribuição normal para cada sistema em cada patamar de operação da centrífuga. Na Tabela 7.1 são apresentados esses parâmetros estatísticos que representam as características das distribuições de todas as curvas de calibração, mostrando o comportamento dos dados em cada teste realizado. Nas análises estatísticas, as distribuições normais foram obtidas apenas com os dados na região dos patamares superiores de aceleração, nos quais são realizados os ensaios com a centrífuga. 117 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados Tabela 7.1 – Parâmetros estatísticos dos sistemas empregados na centrífuga IPT Parâmetro Estatístico Aceleração Sistema (g) Convencional Sem Fios 50 50,2 48,4 75 75,1 75,1 100 100,7 100,2 50 50,2 48,3 75 75,4 75,1 100 100,3 100,2 50 0,27 0,32 75 1,52 0,22 100 1,54 0,05 50 0,034 0,007 75 0,059 0,007 100 0,06 0,003 Amplitude 50 3,16 3,51 (valor máximo – valor 75 4,84 4,63 mínimo) 100 4,63 2,16 50 234 7601 75 438 4102 100 458 6652 da 50 0,07 0,010 estimativa, com 95% de 75 0,12 0,010 confiança 100 0,11 0,005 Média Mediana Variância da amostra Erro padrão Tamanho da amostra Erro máximo Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados 118 7.3 ENSAIOS EM MODELOS DE ÂNCORAS ‘TARTARUGA’ Baseadas nos resultados dos ensaios em modelos de âncoras ‘tartaruga’ em centrífuga, contidos nas Tabelas 6.8 e 6.9, Figuras F.19 a F.53, e observações visuais do comportamento dos modelos durante esses ensaios, as análises e interpretações foram realizadas e estão apresentadas abaixo. Para a âncora 1, os resultados obtidos das forças de arraste, arrancamento e ângulo de enterramento, ficaram muito próximos entre a instrumentação convencional e sem fios. Os valores do ângulo transversal (eixo Y) dessa âncora apresentaram-se muito diferentes entre as duas instrumentações. A observação visual da posição do modelo no solo após esses ensaios confirmaram isto, mostrando que essa âncora não possui equilíbrio transversal durante o arraste horizontal. Outra observação a ser levada em consideração é a do ângulo de enterramento (eixo X), ao qual ocorreu de forma inversa do que se esperava. Isto se confirmou para ambas as instrumentações. Não foi possível verificar esse fenômeno pela observação visual, visto que essas eram realizadas após os ensaios. Mas, conforme os valores monitorados pelas duas instrumentações (–25º) indicam que a âncora enterrou a sua parte traseira quando da subida da ‘rampa’ de aceleração durante o vôo da centrífuga. No momento da simulação do arraste dessa âncora, o ângulo resultante se manteve, o que contribuiu para facilitar o seu arrancamento, visto que o mesmo era favorável à movimentação da âncora sem mobilizar a resistência do solo, obtendo valores muito inferiores e diferentes das forças das demais âncoras, cerca de aproximadamente 4 N, que corresponde na escala do protótipo cerca de 0,1 MN. As causas desse efeito são: o peso dos fios do sensor de inclinação que sai da parte traseira da âncora e a distribuição de pesos (bolinhas de chumbo) não foi feita corretamente na âncora, para atingir a força peso igual ao do protótipo. 119 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados No que diz respeito às incertezas das medidas para cada instrumentação, o sistema sem fios apresentou resultados bem melhores do que o convencional, apesar dos efeitos físicos indesejáveis terem ocorridos nessa âncora, conforme a Tabela 6.8 do Capítulo 6 e da Tabela 7.2 deste Capítulo. Para a âncora 2, todos os parâmetros físicos monitorados nos ensaios foram muito semelhantes para ambas as instrumentações. Ressalta-se que a instalação do sensor de inclinação foi feita na parte traseira da âncora bem como os seus fios. Mesmo assim, observa-se que a inclinação de enterramento da âncora foi muito parecida para as duas instrumentações, indicando uma inclinação resultante de aproximadamente 31º, tornando as forças de arrancamento mais elevadas em relação à âncora 1, atingindo aproximadamente 32 N, que corresponde na escala do protótipo de 0,7 MN. Nota-se que o ângulo transversal da âncora também apresenta um comportamento indicando o desequilíbrio da mesma durante a simulação de arraste horizontal. Este efeito foi confirmado visualmente após a realização dos ensaios, pela posição final desta âncora no solo, para ambas as instrumentações. Em termos das incertezas das medidas para os dois sistemas, observa-se que para todas as grandezas físicas monitoradas, o sistema sem fios indica um desvio padrão menor que o sistema convencional, confirmando a melhora da qualidade dos dados com este novo sistema, conforme a Tabela 6.8 do Capítulo 6 e a Tabela 7.3 deste Capítulo. Para a âncora 3, os valores obtidos dos dois sistemas são muito semelhantes, indicando boa consistência dos dados mesmo com a instalação do sensor de inclinação na parte traseira da âncora. Para ambas as instrumentações, os valores deste ângulo ficaram em cerca de 56º, resultando em forças de arraste e arrancamento em 125 N, que equivale na escala do protótipo de 2,8 MN. Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados 120 Quanto ao ângulo transversal dessa âncora, os valores ficaram em torno de 0o, indicando que essa âncora possui estabilidade transversal durante a simulação de arraste horizontal em relação às duas primeiras. As incertezas das medidas para os dois sistemas observam-se que para todas as grandezas físicas monitoradas, o sistema sem fios indica um desvio padrão menor que o sistema convencional, conforme a Tabela 6.8 do Capítulo 6 e a Tabela 7.4 deste Capítulo. Nas Figuras F.54 e F.55 estão apresentadas as movimentações da âncora 1, das duas instrumentações, as posições iniciais partem do valor zero, pois não foi possível estabelecer a cota de afundamento da âncora no solo no momento do acionamento do micro motor, para estabelecer sua movimentação naquele ponto. As Figuras F.56 a F.59 são apresentadas, em forma de gráficos, as movimentações das âncoras 2 e 3 no solo, indicando um enterramento muito semelhante para cada elemento, análise feita com as duas instrumentações. 121 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados Tabela 7.2 – Parâmetros estatísticos dos sistemas empregados na centrífuga IPT durante os ensaios com a âncora 1 Grandezas Parâmetro Estatístico Físicas Sistema Convencional Sem Fios Força (N) 3,24 3,97 Eixo X (o) -24,73 -25,29 Eixo Y (o) 10,95 -0,09 Força (N) 3,60 3,99 Eixo X (o) -24,77 -25,28 Eixo Y (o) 11,16 -0,10 Força (N) 1,13 0,00 Eixo X ( ) 0,17 0,07 Eixo Y (o) 0,28 0,00 Força (N) 0,16 0,01 Eixo X (o) 0,05 0,03 Eixo Y (o) 0,08 0,00 Amplitude Força (N) 3,27 0,26 (valor máximo – valor Eixo X (o) 2,06 1,06 mínimo) Eixo Y (o) 2,35 0,15 Força (N) 42 71 Eixo X ( ) 42 71 Eixo Y (o) 42 71 da Força (N) 0,33 0,01 estimativa, com 95% de Eixo X (o) 0,11 0,06 confiança Eixo Y (o) 0,17 0,01 Média Mediana o Variância da amostra Erro padrão o Tamanho da amostra Erro máximo 122 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados Tabela 7.3 – Parâmetros estatísticos dos sistemas empregados na centrífuga IPT durante os ensaios com a âncora 2 Grandezas Parâmetro Estatístico Físicas Sistema Convencional Sem Fios Força (N) 30,99 29,64 Eixo X (o) 29,26 28,81 Eixo Y (o) -0,08 0,67 Força (N) 31,44 29,63 Eixo X (o) 29,37 28,81 Eixo Y (o) -0,37 0,17 Força (N) 3,83 0,01 Eixo X ( ) 0,51 0,00 Eixo Y (o) 0,33 0,09 Força (N) 0,22 0,01 Eixo X (o) 0,08 0,01 Eixo Y (o) 0,07 0,04 Amplitude Força (N) 6,60 0,25 (valor máximo – valor Eixo X (o) 3,63 0,33 mínimo) Eixo Y (o) 1,72 1,28 Força (N) 76 64 Eixo X ( ) 76 64 Eixo Y (o) 76 64 da Força (N) 0,44 0,02 estimativa, com 95% de Eixo X (o) 0,16 0,02 confiança Eixo Y (o) 0,15 0,07 Média Mediana o Variância da amostra Erro padrão o Tamanho da amostra Erro máximo 123 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados Tabela 7.4 – Parâmetros estatísticos dos sistemas empregados na centrífuga IPT durante os ensaios com a âncora 3 Grandezas Parâmetro Estatístico Físicas Sistema Convencional Sem Fios Força (N) 123,46 124,23 Eixo X (o) 53,43 56,49 Eixo Y (o) 1,07 1,36 Força (N) 123,47 124,12 Eixo X (o) 53,14 56,51 Eixo Y (o) 1,11 1,36 Força (N) 2,06 0,12 Eixo X ( ) 0,42 0,02 Eixo Y (o) 0,01 0,00 Força (N) 0,22 0,06 Eixo X (o) 0,08 0,03 Eixo Y (o) 0,01 0,00 Amplitude Força (N) 5,82 3,51 (valor máximo – valor Eixo X (o) 2,31 0,47 mínimo) Eixo Y (o) 0,34 0,05 Força (N) 68 43 Eixo X ( ) 68 43 Eixo Y (o) 68 43 da Força (N) 0,44 0,11 estimativa, com 95% de Eixo X (o) 0,16 0,07 confiança Eixo Y (o) 0,01 0,00 Média Mediana o Variância da amostra Erro padrão o Tamanho da amostra Erro máximo 124 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados 7.4 PARÂMETROS ESTATÍSTICOS EMPREGADOS Para caracterizar as distribuições de probabilidades, as medidas mais importantes são a média e a variância (ou o desvio padrão) da distribuição. A média apresentada nas Tabelas 7.1 ao 7.4 significa a média aritmética que tem a formulação expressa na eq.(7.1): n x= i =1 xi (7.1) n Sendo: xi = valores da amostra; n = número de elementos da amostra (tamanho da amostra) A mediana é um parâmetro que visa caracterizar a tendência central da distribuição de freqüências da amostra. Se n (número de elementos da amostra) for impar, o valor de ordem (n + 1) 2 será a mediana desse conjunto. Sendo n par, a mediana é definida por um valor compreendido entre os valores n 2 ( 2 )+ 1 da amostra ordenada. Denota-se mediana por e n md. O desvio padrão usado nas Tabelas 6.5 e 6.8 do Capítulo 6, é uma medida da dispersão dos valores em torno da média x , portanto quantifica a precisão das medidas observadas. A formulação do desvio padrão é apresentada na eq.(7.2). s= ( x i − x )2 n −1 (7.2) Sendo: x = valor médio ou estimado; xi = valores da amostra; n = número de elementos da amostra (tamanho da amostra) 125 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados A variância da amostra também é a medida da dispersão dos valores em torno da média x . Indica se os valores estão muito ou pouco afastados em relação à média. A formulação encontra-se na eq.(7.3). n s2 = i =1 ( x i − x )2 n −1 (7.3) Sendo: x = valor médio ou estimado; xi = valores da amostra ; n = número de elementos da amostra (tamanho da amostra); O erro padrão significa dizer, desvio padrão dos valores médios em relação ao valor verdadeiro. A formulação é apresentada nas eq.(7.4 e 7.5). ( x i − x )2 (n − 1)n s = sm = (7.4) Ou s = sm = s n (7.5) Sendo: x = valor médio ou estimado; xi = valores da amostra ; n = número de elementos da amostra (tamanho da amostra); s = desvio padrão. A estimativa por intervalo de um parâmetro é um intervalo determinado por dois valores obtidos de observações da amostra no qual se espera que o mesmo contenha o valor do parâmetro. O objetivo nesses casos é a determinação de um dado parâmetro e não a utilização do estimador em alguma expressão analítica. A estimativa por intervalo geralmente é feita de forma que a probabilidade de que o intervalo contenha 126 Capítulo 7 – Interpretação e Análise dos Dados o parâmetro possa ser especificada e, assim, mostrar o quão precisamente o parâmetro está sendo estimado. O intervalo que possivelmente contenha o valor real do parâmetro, com uma determinada probabilidade, é conhecido como intervalo de confiança. O nível ou grau de confiança, designado por 1-α, é a probabilidade citada. Assim, α será a probabilidade de erro na estimação por intervalo. Admitindo-se simetria na probabilidade de que os intervalos de confiança contenham os valores dos parâmetros estimados e, dessa forma, a probabilidade de que o parâmetro fique fora do intervalo, à direita e à esquerda do mesmo, seja igual a α/2. A formulação está expressa na eq.(7.6). x − Z α sm < µ < x + Z α sm 2 2 (7.6) Sendo: µ = média da população; x = média da amostra; s m = erro padrão da média; n = número de elementos da amostra (tamanho da amostra); Zα/2 = valor sob a curva normal associado à área dada por (1 - α/2). Como x é uma estimativa de µ, há uma probabilidade 1-α dessa estimativa diferir do mesmo valor em um lado ou outro por no máximo E, que significa o erro máximo da estimativa. A formulação está expressa na eq.(7.7) E = Zα sm 2 (7.7) 127 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES “O que se conhece, claramente se anuncia” (Boileau) “O bom, se breve, dias vezes bom” (Gracian) 128 Capítulo 8 – Conclusões e Recomendações 8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 8.1 CONCLUSÕES O método desenvolvido para proteção dos dados contra falhas de comunicação para o sistema sem fios adotado neste trabalho atingiu a eficiência desejada. Com isto, foi possível viabilizar a tecnologia de redes de sensores sem fios nos ensaios de modelos físicos reduzidos de estruturas oceânicas em centrífuga. Acrescenta-se a isto, com a qualidade esperada dos dados deste sistema em relação ao sistema convencional, podem ser apresentadas as seguintes conclusões: Os resultados obtidos com o método são compatíveis e até superiores aos dos trabalhos desenvolvidos por outros pesquisadores, envolvendo tecnologias de redes densas com sensores redundantes, algoritmos de autoconfiguração para adaptação automática dos elementos numa rede e algoritmos que buscam elementos defeituosos na mesma. Na calibração da centrífuga, embora tenham ocorrido problemas no sistema convencional, nota-se que em regime de operação nos patamares de aceleração escolhida, os dois sistemas se comportaram satisfatoriamente, porém, o sistema sem fios obteve valores melhores que o sistema convencional, conforme descrito abaixo. Na calibração da centrífuga a 50 g os valores obtidos no sistema convencional foram de 50,17 g e tolerância de ± 0,07 g e para o sistema sem fios, valores médios de 48,40 g com tolerâncias de ± 0,01 g. Neste caso, o sistema convencional indicou valores mais próximos do valor de referência. Todavia, com o sistema sem fios a tolerância foi 600% menor. Na calibração da centrífuga em 75 g, pelo sistema convencional, foram obtidos valores médios de 75,14 g e tolerância de ± 0,12 g, com o sistema sem fios as médias foram de 75,10 g e tolerância de ± 0,01 g. Na 129 Capítulo 8 – Conclusões e Recomendações calibração a 100 g, no sistema convencional foram obtidos valores médios de 100,65 g com tolerância de ± 0,11 g, enquanto para o sistema sem fios os valores médios ficaram em 100,25 g ± 0,005 g, indicando que o sistema sem fios foi melhor que o sistema convencional. Nos ensaios em centrífuga, embora tenham ocorrido problemas no sistema convencional, nota-se que em regime de operação, nos patamares de aceleração escolhida, os dois sistemas se comportaram satisfatoriamente, porém, o sistema sem fios apresentou valores melhores que o sistema convencional, conforme descrito a seguir. Nos ensaios com modelos reduzidos de âncoras ‘tartaruga’, os resultados estatísticos relativos à força de arraste, para as três âncoras, são fortemente significativos para o sistema sem fios. No que diz respeito às grandezas físicas de inclinação tanto para o eixo X quanto para o eixo Y, os resultados são melhores no sistema sem fios em comparação ao sistema convencional. Em relação às medidas de velocidade obtidas pelo encoder, no sistema sem fios, os valores se mantiveram em 1,15 mm/s. No sistema convencional entre 1,14 mm/s e 1,16 mm/s, o que também indica que o sistema sem fios é mais eficiente. As incertezas relativas ao sistema sem fios são inerentes às falhas de comunicação. Embora o método desenvolvido neste trabalho contorne esse problema, o mesmo existe. 130 Capítulo 8 – Conclusões e Recomendações 8.2 RECOMENDAÇÕES PARA PESQUISAS FUTURAS Após a realização desta pesquisa e devido às limitações encontradas durante os trabalhos, algumas sugestões são pertinentes para que os futuros trabalhos possam contribuir nos avanços da instrumentação eletrônica. Abaixo seguem algumas propostas de continuidade desta linha de pesquisa. • Realização de vários ensaios de modelos físicos de âncoras ‘tartaruga’, para verificar a consistência do comportamento das mesmas, com a instrumentação sem fios. • Introdução no método desenvolvido neste trabalho, da norma IEEE – P – 1451.5 (Wireless Communication Protocols and Transducer Electronic Data Sheet), que está sendo criada com o objetivo de direcionar as aplicações do padrão IEEE 1451 em ambientes de rede sem fios. Com isto, se terá a conexão plug-in-play com qualquer rede de sensores sem fios, para que haja a interoperabilidade entre componentes de diversos fabricantes. • Estudar topologias mais robustas com o emprego do método desenvolvido, para saber se há limitações em redes densas. • Desenvolver algoritmos que permitam a utilização do método apresentado com outras técnicas, como protocolos que identificam nós defeituosos, algoritmos de auto-configuração para adaptação automática dos elementos de uma rede, formando redes mais eficientes, confiáveis e tolerantes às falhas de comunicação. Algumas sugestões são abaixo apresentadas para indicar algumas linhas de pesquisas que podem contribuir para os avanços na construção de sensores inteligentes sem fios. 131 Capítulo 8 – Conclusões e Recomendações • Desenvolvimento de pesquisas na área de microeletrônica e nanotecnologia para elaboração de métodos construtivos, projetos miniaturizados para a construção de sensores, incorporando funções num único encapsulamento. • Os condicionadores de sinais e amplificadores são construídos com funcionalidades específicas para sensores. Neste sentido, conceber dispositivos capazes de atender uma gama maior de sensores. Com isto, será possível incorporar mais uma parte da cadeia de medidas num único encapsulamento. • Aplicação de um novo conceito de microcontroladores, por exemplo, os DSPs, para melhoria de desempenho dos dispositivos. 132 REFERÊNCIAS Referências 133 REFERÊNCIAS AKYILDIZ, I. F., SU, W., SANKARASUBRAMANIAM, Y., CAYIRCI, E.. Wireless Sensor Networks: A Survey, March 2002. 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Segundo esse trabalho, informa que o grande aumento do emprego de centrífugas se dá pelo fato de possibilitarem avaliar melhor o complexo comportamento dos solos no sentido de aferir e validar as previsões e projetos resultantes da modelagem matemática. Outra justificativa para o aumento significativo vem das obras de grande porte, seria desejável a construção de protótipos em escala natural para obtenção de dados confiáveis, que na maioria dos casos é inviável por razões de custo e tempo. Essas máquinas em geral, movimentam-se na horizontal, num plano perpendicular ao eixo vertical de rotação. Existindo, ainda, outros tipos de configuração nas quais o eixo de rotação é horizontal (o movimento dos modelos ocorrem no plano vertical), ou aquelas que podem operar nos dois planos. São constituídas ainda por braços giratórios acoplados a um eixo possuindo em suas extremidades caixas container onde os modelos são acomodados, ou uma caixa container com o modelo e a outra como contrapeso no lado oposto. Os containeres são geralmente retangulares e o eixo é movimentado por um motor controlado por sistema eletrônico de rotações com um mecanismo de freio, que auxilia nos controles dos movimentos. Por segurança, os containeres, os braços e o eixo são envolvidos por caixas circulares em aço ou então são instalados em salas especiais bunkeres, geralmente abaixo do solo, onde o operador observa o movimento de modo remoto. Os braços giram em velocidades que permitem atingir acelerações da ordem de 200 ~ 300 vezes a força da gravidade, dependendo da capacidade do equipamento. Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 151 A nomenclatura usual para indicar a capacidade das centrífugas é expressa em (g.ton.), que representa a capacidade de aceleração máxima (g) multiplicada pelo peso do container com o modelo, instrumentação e atuadores (ton). Nas Figuras A.1 e A.2 apresentam-se alguns tipos de centrífugas utilizadas por pesquisadores. Figura A.1. – Centrífuga do Laboratório Central des Ponts et Chausèes – França, (LCPC, 2002) Figura A.2 – Centrífuga da Public Works Research Institute – Japão, (GEOTECH, 2002) Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 152 A.2 CENTRÍFUGA IPT No trabalho de (NIYAMA et al., 1994) também são apresentados os detalhamentos de projeto da centrífuga IPT e os ensaios desenvolvidos com esse equipamento. Na Figura A.3 apresenta-se a centrífuga IPT de forma panorâmica. Figura A.3 – Centrífuga IPT, (NIYAMA et al., 1994) As principais características do equipamento são: diâmetro nominal de 1,50 m, aceleração máxima de 200 g, capacidade máxima do cesto de 50 kg (0,5 kN), rotação máxima de 451 rpm e capacidade de 10 g.ton. O braço da centrífuga é simétrico em relação ao seu eixo de rotação (sentido vertical fixo). A carcaça fica suspensa a 38 cm do chão e fixada sobre uma estrutura metálica que por sua vez fixa ao chão por chumbadores e placas de neoprenes para isolação ativa das vibrações. As dimensões dos cestos são de 250x300x130mm (altura x comprimento x largura), construídos em aço conforme descrito em (NIYAMA et al., 1994). Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 153 O acionamento da centrífuga é feito por um motor AC de 4 pólos, 3 CV, 220 V, trifásico, controlado por um inversor de freqüência. A transmissão da potência do motor para o eixo principal é feita por correias. O motor é fixado a uma estrutura basculante e pode ser regulada por um eixo rosqueado à estrutura principal, ajustando-se a tensão da correia. O sistema de controle e aquisição de dados de instrumentação desenvolvidos para realização dos ensaios na centrífuga compreende diversos módulos e subsistemas, cujo aspecto esquemático pode ser visto na Figura A.4. O sistema de controle e aquisição de dados de instrumentação da centrífuga é basicamente constituído de sistema de controle central, subsistema de aquisição de dados de instrumentação, subsistema de controle de rotação da centrífuga, subsistema de aquisição e tratamento de imagens. Figura A.4 - Esquema geral dos sistemas da centrífuga IPT, (NIYAMA et al., 1994) Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 154 A.3 CONCEITO DE MODELAGEM FÍSICA De acordo com (CANDEIAS, 1999) a necessidade de compreender a realidade física levou ao desenvolvimento de teorias interpretativas para explicar racionalmente a ocorrência dos mais diversos fenômenos que existem na natureza ou aqueles produzidos artificialmente. Pode-se afirmar que qualquer teoria é constituída por um conjunto de pressupostos ou hipóteses, um raciocínio matemático, que na grande maioria geram resultados ou soluções. O primeiro requisito para validar uma teoria consiste na adequação das hipóteses, baseada na evidência. O segundo consiste na adequação do resultado, quando confrontado com a realidade. Numa teoria, quando ambos os requisitos citados são satisfeitos, a lei da solução altera-se para a lei do fenômeno, refletindo assim, o avanço do conhecimento. A validade de uma teoria só pode ser aferida mediante a observação direta do fenômeno, verificando se a solução obtida é suportada pela contrapartida real. Às vezes, quando depara-se com fenômenos que intervêm materiais naturais, na caracterização inicial do problema depara-se com dificuldades, por um lado, porque as propriedades dos materiais variam de ponto a ponto, muitas vezes não sendo possível obter uma caracterização completa dessa variação, por outro, porque as próprias intervenções, tendo em vista a caracterização dos meios em estudo, podem sofrer alterações de algumas das características que se pretende conhecer, introduzindo um elevado grau de incerteza na particularidade das hipóteses do problema. Uma das formas de caracterizar tal problema consiste em reproduzir, sob condições controladas, o fenômeno em análise. Esta reprodução é normalmente chamada de ensaio de modelo físico. Por uma questão de economia, há ainda, uma vantagem grande em proceder essa reprodução por meio de escala reduzida (CANDEIAS, 1999). Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 155 A.4 MODELAGEM FÍSICA “Protótipo é um objeto ou fenômeno em estudo que possui uma contrapartida real, como uma estrutura construída, cujo comportamento pretende-se conhecer quando submetida a determinadas ações, ou uma contrapartida idealizada, como uma estrutura projetada cuja solução de dimensionamento se pretende testar nas condições de trabalho a que ficará submetida após a sua construção. O sistema idealizado pode ainda não estar associado a nenhuma realidade projetada, como no caso típico dos estudos dos fenômenos que tendem esclarecer um mecanismo físico de comportamento, em que o sistema protótipo é idealizado de forma a pôr em evidência os diferentes fatores que o influenciam. No primeiro protótipo, o recurso à modelagem física só se justifica se a exploração dos correspondentes modelos permitir extrapolar o comportamento real. Já nos sistemas ideais os fenômenos modelo podem ser encarados como ocorrências autônomas, sem uma intenção explícita de representar um protótipo, resultando o seu interesse ao fato de constituírem em si mesmos um acontecimento real. Modelo é uma reprodução controlada do protótipo no sentido em que é realizada por processos que asseguram o conhecimento explícito e inequívoco das suas características. Levando-se em consideração que na modelagem física os princípios de semelhança mecânica são fundamentais, onde deve ser observada a utilização dos mesmos materiais de que são constituídos os protótipos, ou materiais cuja propriedade sejam relacionáveis de uma forma direta, só assim não se levantam obstáculos à particularização das hipóteses teóricas, e pode-se dizer que o sistema modelo é semelhante ao sistema protótipo, e vice versa” (CANDEIAS, 1999, p.11). O (ACI Comittee 444, 1982) define que o modelo físico pode ser um corpo que tem a função de simular o comportamento de um determinado protótipo, também como uma representação física, geralmente em escala reduzida, de uma estrutura ou parte dela, ou como sendo um elemento ou Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 156 um conjunto de elementos estruturais executados em escala reduzida, para serem estudados e para os quais as leis de semelhança podem ser empregadas para interpretar os resultados obtidos. (WISS; JANNEY, ESLTNER ASSOCIATES, 1992) afirmam que se deve ter compreensão dos fenômenos envolvidos, suas causas e efeitos, principalmente quando se deseja conceber um modelo físico e dele interpretar seu comportamento e prever os valores de certa grandeza física que poderá ocorrer no protótipo. São necessários que se conheçam os parâmetros dos quais dependem essas grandezas, só assim é possível estabelecer as chamadas condições de semelhança, permitindo definir as formas, materiais e as condições limites do modelo, transportando para o protótipo as observações feitas. Tendo em vista esses conceitos, pode-se então apresentar a análise dimensional desenvolvida por (CANDEIAS, 1999), na modelagem física, considerando dois sistemas geometricamente semelhantes, onde os parâmetros indicados por “*” significam uma relação entre o modelo e o protótipo, tem-se: xi m = l * xi p ( i =1,2,3) tm = t * t p (A1.4.1) (A1.4.2) Sendo os índices “m” e “p” indicam o sistema modelo e o sistema protótipo e l* e t* são os fatores de escala de comprimento e de tempo, respectivamente. No modelo, o vetor velocidade em qualquer ponto é: vi m = dxi m dt m ( i =1,2,3) (A1.4.3) ( i =1,2,3) (A1.4.4) então, vi m = l * dxi p t * dt p Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 157 ou, vi m = l* v t * ip ( i =1,2,3) (A1.4.5) Portanto o fator de escala de velocidade é: l* t* v* = (A1.4.6) O vetor aceleração de qualquer ponto do modelo é dado por: ai m = dvi m dt m ( i =1,2,3) (A1.4.7) E conforme as equações (A1.4.2) e (A1.4.5) têm-se: ai m = l* a (t *)2 i p ( i =1,2,3) (A1.4.8) Ou seja, a* = l* (t *)2 (A1.4.9) E as distribuições de massa também serão semelhantes, se: mm = m * m p (A1.4.10) Sendo mm e mp as massas de partes homólogas, no sistema modelo e protótipo, respectivamente, e m* é o fator de escala. Aplicando a lei de Newton, tem-se: Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT Fi m = mm ai p 158 ( i =1,2,3) (A1.4.11) Substituindo as equações (A1.4.9) na equação (A1.4.11) obtém-se: F* = m * l* (t *)2 (A1.4.12) Sendo o F* o fator de escala de forças. Na modelagem física o comportamento dos materiais pode ser representado por dois campos distintos: modelagem física convencional e a modelagem física em centrífugas. • Na modelagem física convencional os modelos são ensaiados em campo gravitacional normal. • Na modelagem física em centrífugas criam-se artificialmente forças de gravidade nas quais os ensaios são conduzidos, considerando-se as forças externas. (CANDEIAS, 1999) afirma que para obter um campo de tensões no modelo igual ao do protótipo para que haja completa semelhança mecânica, é possível submetendo-o a campos gravitacionais maiores e proporcionais à redução de escala que o mesmo foi construído. Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 159 A.5 MODELAGEM FÍSICA CONVENCIONAL Na modelagem física convencional em que se quer estudar um determinado fenômeno em escala reduzida, geometricamente semelhante, impõe-se a escala geométrica de redução: l* = 1 N (A1.5.1) Procedendo os ensaios sobre modelo em ambiente gravitacional normal, o fator de escala desta aceleração é: g* = 1 (A1.5.2) Admitindo-se que os materiais do modelo são idênticos aos do protótipo, o fator de escala de massa específica é: ρ* = 1 (A1.5.3) E por definição, ρ* = m* (l *)3 (A1.5.4) Atendendo a equação (A1.5.1), tem-se: m* = 1 N3 (A1.5.5) Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 160 De acordo com a 2a lei de Newton, para um corpo em repouso submetido a um campo gravitacional uniforme tem-se: F* = m * g (A1.5.6) E se considerar as equações (A1.5.2) e (A1.5.5), deve-se ter: F* = 1 N3 (A1.5.7) E o fator de escala de tensões é, σ* = F* (l *)2 (A1.5.8) e considerando as equações (A1.5.1) e (A1.5.7), tem-se: σ* = 1 N (A1.5.9) E substituindo na equação (A1.4.12) as equações (A1.5.1), (A1.5.5) e (A1.5.7) tem-se: t* = 1 N (A1.5.10) Substituindo também as equações (A1.5.1) e (A1.5.10) nas equações (A1.4.6) e (A1.4.9), tem-se: Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT v* = 1 N a* = 1 161 (A1.5.11) (A1.5.12) Estes valores constituem fatores de escala fundamentais associados à modelagem física convencional com materiais idênticos aos do protótipo. Lembrando que esses fatores de escala derivam exclusivamente das hipóteses inerentes à técnica de modelagem física em análise, não traduzindo, portanto nenhum objetivo de semelhança, ou seja, esses valores são impostos pela técnica de modelagem física e são independentes dos fenômenos a serem estudados em modelos. “Os valores dos fatores de escala de comprimento, tempo, velocidades, aceleração, massa, força e tensão agora obtidos são impostos pela técnica de modelagem física e, independentes dos fenômenos a estudar no modelo. Podem surgir conflitos de escalas, isto é, os fatores de escala associados à técnica de modelagem física podem suscitar o desrespeito a algumas leis de modelagem estabelecidas para um determinado fenômeno”, Candeias (1999, p.43). Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 162 A.6 MODELAGEM FÍSICA EM CENTRÍFUGA Considerando agora a técnica de modelagem em centrífuga e procedendo da mesma forma que na modelagem física convencional, impondo o fator de escala geométrica de redução e admitindo que os ensaios sobre o modelo são realizados em campo artificial de aceleração N vezes superior ao da gravidade, sendo N o fator de redução geométrica, tem-se: g* = N (A1.6.1) Se os materiais do modelo forem idênticos aos do protótipo, ρ*=1, tem-se: 1 N3 m* = (A1.6.2) Pela 2a lei de Newton decorre que: F* = 1 N2 (A1.6.3) Comparando com as equações (A1.4.6), (A1.4.9), (A1.5.8) e (A1.5.10) tem-se: v* = 1 (A1.6.4) a* = N (A1.6.5) σ* = 1 (A1.6.6) t* = 1 N (A1.6.7) Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 163 (NIYAMA, 1992) discute em sua tese que Galileu foi o primeiro a aplicar a análise escalar moderna utilizando a noção de tensão crítica σcr* = l*γ*, sendo l o comprimento, γ o peso específico que resulta a seguinte expressão: σ* = ρ*. g *.l* (A1.6.8) Sendo ρ a massa específica e g a aceleração da gravidade terrestre. Esta expressão formula as condições de semelhança entre as grandezas físicas envolvidas entre um protótipo e um modelo em escala reduzida. Segundo (NIYAMA, 1992), o trabalho de (MANDEL, 1962) demonstrou que em meios contínuos, as equações de equilíbrio são verificadas se a expressão acima for levada em consideração. De fato, na tese de (CANDEIAS, 1999) é apresentada a equação do equilíbrio de um meio contínuo como sendo: 3 ∂σ i j j =1 ∂x j + ρ gi − ∂ 2δ i ∂t 2 ( i , j = 1, 2, 3) (A1.6.9) Sendo: σ i , j , são componentes do tensor das tensões totais; g i , são os componentes do vetor das forças de massa; δ i , são os componentes de vetor de deslocamento; ρ, é a massa volumétrica do material que constitui o meio. A equação (A1.6.9) traduz uma relação dimensional homogênea da forma: σ i j = f (δ i , x j , ρ, g i , t) ( i , j =1, 2, 3) (A1.6.10) Que pode ser reduzida a uma relação adimensional do tipo: Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT φ 164 g σ 2 σ 3 δ i x 2 x3 ρ , , , , , −2 2 , i−2 = 0 σ 1 σ 1 x1 x1 x1 x1 t σ 1 x1t (i= 1, 2, 3) (A1.6.11) Escolhendo-se as variáveis x1, σ1 e t para representarem as dimensões fundamentais intervenientes, sendo, σi as componentes principais do tensor das tensões totais ( i =1, 2, 3). Com os componentes adimensionais constantes da formulação adimensional do equilíbrio é possível estabelecer as leis da modelagem para que o equilíbrio do meio modelo seja semelhante ao do protótipo. Supondo que o modelo e o protótipo são mais uma vez geometricamente semelhantes. E ainda impondo a igualdade dos valores dos produtos adimensionais no modelo e no protótipo, obtém-se: σ* = σ i * ( i =1, 2, 3) (A1.6.12) δ* = δ i * = l* ( i =1, 2, 3) (A1.6.13) l* = x i * ( i =1, 2, 3) (A1.6.14) ρ* = (l*)-2 (t*)2 σ* g* = g i * = l* (t*)-2 (A1.6.15) ( i =1, 2, 3) (A1.6.16) De (A1.6.16) vem: (t*)2 = l*/g* (A1.6.17) Substituindo (A1.6.17) em (A1.6.15) obtém-se a equação A1.6.18: σ* = ρ* . g* . l* (A1.6.18) Que traduz a lei da modelagem fundamental para problemas de equilíbrio estático. Em se tratando de solos, devido a complexidade do seu comportamento e para garantir as condições de semelhança citadas Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 165 anteriormente, o modelo pode ser construído com os mesmos materiais empregados no protótipo, sendo ρ* = 1, e desejando-se trabalhar com o mesmo nível de tensões σ* = 1, o que vai facilitar a análise das tensões versus deformações, na qual se terá o produto: g*.l* = 1 (A1.6.19) O princípio básico do ensaio em centrífuga é trabalhar com este produto, aumentando a aceleração na mesma proporção da redução da escala linear. Portanto, a necessidade de obter o campo de tensões no modelo igual ao do protótipo é fundamental para contornar o problema de semelhança. Esta mudança de campo gravitacional pode ser conseguida pelas centrífugas. Esses trabalhos foram também apresentados nos textos de (RAMIRES, 2002) e (RAMIRES et al., 2000, 2001, 2002) Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 166 A.7 RELAÇÕES DE ESCALA A seguir são apresentadas na Tabela A.1, algumas relações escalares das grandezas físicas entre o protótipo e o modelo reduzido submetido a N vezes a aceleração gravitacional (Ko, 1988). Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 167 Tabela A.1 – Fatores de escala associados à modelagem física em centrífugas, (KO, 1988) Grandeza Protótipo Modelo Comprimento N 1 Área N2 1 Volume N3 1 Velocidade 1 1 Aceleração 1 N Massa N3 1 Força N2 1 Tensão/Pressão sob líquidos 1 1 Deformação 1 1 Deslocamento N 1 Tempo evento dinâmico N 1 Tempo difusão N2 1 Tempo fluência 1 1 Freqüência 1 N Trabalho/Energia N3 1 Potência N2 1 Apêndice A – Equipamento de Centrífuga IPT 168 A.8 REFERÊNCIAS ACI (American Concrete Institute) Committee 444. Dynamic Modeling of Concrete Structure, 1982. ACI publication SP-73, Detroit-Michigan. 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Os trabalhos preliminares foram constituídos de estudos dos manuais, instalação no microcomputador dos softwares de edição e compilação e, de gravação dos nós sensores e dos nós gateway. Após estes procedimentos, passou-se a elaborar uma metodologia com etapas de utilização e emprego da infra-estrutura disponível, obedecendo às recomendações do fabricante. O sistema SmartRF CC1010DK é um conjunto de dispositivos denominado de Development Kit, tendo uma placa denominada CC1010EB (Evaluation Board) que é uma placa de avaliação e duas placas denominadas de CC1010EM (Evaluation Module) que são dois nós (sendo um o nó sensor e outro, o nó gateway) contendo um chip único com três funções principais integradas: possui um transceiver UHF com um microcontrolador de alto desempenho compatível com a família 8051, contém 32 kB de memória flash para programação e um conversor analógico/digital de três canais (CHIPCON, 2004). O trasceiver RF pode ser programado para operar na faixa de 300 ~ 1000 MHz. O transceiver do kit adquirido está ajustado pelo fabricante para operar na freqüência de 868 MHz e foi projetado para operar com baixa energia em aplicações sem fios (CHIPCON, 2004). O chip CC1010, junto com poucos componentes passivos externos, constitui um sistema embutido poderoso com capacidade de comunicação sem fio. Ele é baseado na tecnologia 0,35µm CMOS, com baixo consumo de corrente (9,1 mA em RX), taxa de dados de 76,8 kbps, opera em Fast PLL permitindo ajustes para Apêndice B – Sistema Sem Fios Adotado 172 protocolos com freqüência hopping (CHIPCON, 2004). O microcontrolador possui um desempenho de 2 vezes maior que o microcontrolador padrão 8051, a memória flash é de 32 kB, sendo 2048 + 128 bytes de SRAM (CHIPCON, 2004). O conversor A/D de três canais possui resolução de 10 bits, 20 kS/s, quatro timers / 2 PWM’s, 2 UART’s, RTC, Watchdog, SPI, criptografia DES, vinte e seis (26) pinos de E/S, as três entradas deste A/D são do tipo unipolar (0 a 1023 que equivalem a uma faixa de tensão de 0 até 1,25 Volts ou a tensão de alimentação da placa de 3 Volts) e modo singleended (CHIPCON, 2004). A comunicação entre o sistema e o computador ocorre pela porta serial e é suportado pelo software Keil µVision3 IDE (ambiente de edição e compilação). O software Flash Programmer é o ambiente de transferência do arquivo compilado para os nós sensor e gateway, gravando a informação na memória flash do chip. O software Smart RF Studio é o ambiente de ajustes dos registradores do chip, ou seja, configurações gerais do mesmo. Na Figura B.1 são apresentados o chip e suas pinagens. Figura B.1 – Configuração e pinagem do chip CC1010, (CHIPCON, 2004) Apêndice B – Sistema Sem Fios Adotado 173 Na Figura B.2 é mostrado o diagrama de blocos das funções do chip CC1010 da Chipcon (CHIPCON, 2004). Figura B.2 – Diagrama esquemático das funções do chip CC1010, (CHIPCON, 2004) Na Figura B.3 é mostrada a placa de avaliação, sendo possível notar na parte superior desta placa que se encontra um dos módulos encaixado. Este módulo é denominado de nó “gateway” (CHIPCON, 2003). Na Figura B.4 é apresentado o módulo de avaliação denominado neste trabalho como sendo nó sensor (CHIPCON, 2003). Apêndice B – Sistema Sem Fios Adotado 174 Figura B.3 – Placa de avaliação, (CHIPCON, 2003) Figura B.4 – Módulo de avaliação, (CHIPCON, 2003) A placa de avaliação CC1010EB pode ser alimentada entre 4 a 10 Volts, possui diversos recursos tais como: duas portas serial RS-232, uma porta paralela, jumpers de ajustes. Possui diversos recursos periféricos como: dois potenciômetros para simular sinais na entrada do A/D, quatro botões (do tipo push button) para conectar as pinagens do CC1010 ao terra, quando acionados. Possui quatro LED’s, sendo o LED1 de cor vermelha, Apêndice B – Sistema Sem Fios Adotado 175 LED2 de cor amarela, LED3 de cor verde, e o LED4 de cor azul. Os LEDs são conectados ao VCC por resistores e o catodo destes LED’s é conectado nos pinos de E/S do CC1010 por buffers. Possui ainda duas saídas PWM’s (PWM2 e PWM3) que são providos com buffers e filtros RC com freqüência de corte de 3 kHz. Possui também pontos para instalação de um sensor de temperatura LM61 da National Semicondutor. O botão RESET quando acionado reinicia a placa de avaliação e seus dispositivos são zerados. A placa de avaliação possui diversos conectores para facilitar o acesso aos sinais. Os dois sockets (P1 e P2) na placa de avaliação conectam os módulos de avaliação, não sendo possível conectá-los de forma invertida. A placa de avaliação gerencia até dezesseis (16) módulos simultâneos, lembrando que cada módulo pode ter de um (1) até três (3) sensores, perfazendo um total de até quarenta e oito (48) sensores para monitoramento ao mesmo tempo. Os módulos de avaliação possuem um chip CC1010 cada e necessita de circuito externo para seu funcionamento, possui resistores pull-up para todos os pinos de E/S do chip, possui pontos de testes e um sensor de temperatura (LM61 da National Semiconductor) conectado ao A/D, canal 1 denominado de ADC1. Necessitando utilizar este canal para acoplar outro sensor, o sensor de temperatura pode ser desconectado com facilidade do circuito. Possui dois contatos para fornecer energia ao módulo, denominados de TP3 e TP4, que pode ser conectada a uma bateria ou uma fonte de energia de 2,7 a 3,6 Volts. Os procedimentos adotados e a montagem desses dispositivos para atender a topologia proposta consistem de: a placa de avaliação é conectada ao microcomputador pela porta serial, um dos módulos de avaliação é conectado à placa de avaliação, sendo denominado como nó gateway e o segundo módulo de avaliação fica desconectado da placa sendo denominado de nó sensor. Esta configuração atende até dezesseis módulos externos, ou seja, dezesseis nós sensores. O nó gateway conectado à placa é denominado de BASE e os nós sensores são chamados de SENSOR 1_2_3, SENSOR 4_5_6, SENSOR 7_8_9, SENSOR 10, e Apêndice B – Sistema Sem Fios Adotado 176 assim por diante. Para gravar o software desenvolvido nos nós sensores e no nó gateway é necessário conectá-los à placa. Durante a gravação é fornecido um ID para cada módulo, após a gravação, cada um será identificado, pelo seu ID individual, pelo Hiper Terminal do Windows para serem reconhecidos pela rede da host. Os softwares gravados nos nós foram desenvolvidos no Keil µVision 3 IDE e a gravação foi feita pelo Flash Programmer. O software Keil µVision 3 IDE é um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE – Integrated Development Environment) que permite o desenvolvimento de suportes, depuração e simulação de aplicações para o CC1010. Ele inclui um guia para gerenciamento de projetos, editor de texto, simulador e depurador, como um compiler/assembler/linker. O software Keil µVision 3 IDE é denominado de CC1010IDE e é baseado numa ferramenta de desenvolvimento do software Keil ™ Elektronik GmbH. Esta ferramenta fornece todos os recursos para a programação do microcontrolador 8051. O editor é uma ferramenta para fornecer uma fonte de edição e montagem de arquivos. Fornece também sintaxes e outras funcionalidades úteis. Além disto, o IDE fornece as interfaces para a DLL usada para simulação e depuração de circuitos. Esse software é um compilador que converte um ou mais arquivos, cuja fonte de código pode ser escrita em C e/ou Assembler. Finalmente, o linker do IDE isola funções e variáveis que são usadas no programa e produz um arquivo executável em formato hexadecimal ‘Intel HEX’ que pode ser carregado na memória flash do CC1010. Na Figura B.5 é mostrado o painel frontal do software Keil µVision 3 IDE. O software SmartRF Studio opera no sistema operacional Windows e oferece ao sistema CC1010 os ajustes de configuração baseados nas seleções de vários parâmetros pelo usuário. Estes ajustes nos registradores do CC1010 configuram a transmissão em RF e grava o programa executado no software Keil µVision 3 IDE no CC1010. Na Figura B.6 é apresentado o painel frontal deste software. O software Flash Programmer de edição que permite apagar, gravar e verificar o programa Apêndice B – Sistema Sem Fios Adotado 177 gerado pelo Keil µVision 3 IDE, cuja extensão é hex , na memória flash do chip CC1010 (ver Figura B.7). Figura B.5 – Painel frontal do software keil µVision 3 IDE, (CHIPCON, 2002) Figura B.6 - Painel frontal do software Smart RF Studio, (CHIPCON, 2002) Apêndice B – Sistema Sem Fios Adotado B.7 – Painel frontal do software Flash Programmer, (CHIPCON, 2002) 178 Apêndice B – Sistema Sem Fios Adotado 179 B.2 REFERÊNCIAS CHIPCON; Datasheet rev. 2.01, SmartRF CC1010; 2004. Norway. CHIPCON; User Manual Rev. 2.01, SmartRF CC1010DK Development Kit, 2003. Norway. CHIPCON; Quick Start Instructions CC1010DK Development Kit; 2003. Norway. CHIPCON; User Manual Rev. 1.4 CC1010IDE Integrated Development Environment; 2002. Norway. 180 SOFTWARE COM IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO PARA PROTEÇÃO DOS DADOS CONTRA FALHAS DE COMUNICAÇÃO Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação C.1 PROGRAMA COMPLETO #include <stdio.h> #include <stdlib.h> #include <ctype.h> #include <string.h> #include <chipcon/reg1010.h> #include <chipcon/cc1010eb.h> #include <chipcon/hal.h> #include <chipcon/cul.h> /* Bibliotecas utilizadas */ // Constantes de criptografia #define RND_LENGTH 220 #define KEY_LENGTH 8 // Definindo os endereços para criptografia #define RAMBUF_ADDRESS 0x0000 #define CRPKEY_ADDRESS 0x0150 // Valores relacionados ao programa principal: #define TAMANHO_IDENTIFICACAO 2 #define TAMANHO_NOME 10 #define ID_MAIS_NOME (TAMANHO_IDENTIFICACAO + TAMANHO_NOME) #define POSICAO_OCUPADA_DADO 200 /* Cada byte*/ #define TAMANHO_DADO (TAMANHO_IDENTIFICACAO + TAMANHO_NOME + POSICAO_OCUPADA_DADO) // Valores relacionados à rádio-freqüência #define ENDEREÇO_TRANSMISSAO 3 #define INTERVALO_RECEPCAO 25 #define BYTES_PRIMARIOS 10 // Registro dos nós #define INDICE_NO_INVALIDO 255 #define ID_NO_NAO_UTILIZADO 0x0000 // Relacionado à velocidade byte xdata MultiplicadorAtraso; // Valores dos conversores #define MAXIMO_NUMERO_NOS 2 word xdata IdentidadeNo[MAXIMO_NUMERO_NOS]; byte xdata NomeNo[MAXIMO_NUMERO_NOS][TAMANHO_NOME]; word xdata TemperaturaNo[MAXIMO_NUMERO_NOS][70]; word xdata Inteiro[3][30]; 181 Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação word xdata Decimal[3][30]; // Ajustes dos buffers de RAM para criptografia byte xdata ramBuf[RND_LENGTH] _at_ RAMBUF_ADDRESS; byte xdata keyBuf[KEY_LENGTH] _at_ CRPKEY_ADDRESS; // Arrays que serão inicializadas com bytes randômicos byte xdata rndData[RND_LENGTH]; byte xdata rndKeys[KEY_LENGTH]; // Nome da unidade, armazenado na memória Flash byte code NomeUnidadeFlash[TAMANHO_NOME]; // Buffer da RAM para cópia na memória Flash byte xdata BufferRAMNaoAlinhado[128]; // Variáveis auxiliares para lógicas no programa todo int xdata aux3, aux6=0; bit registro=1, JaFeito=0, NaoFeito=1; word xdata UltimoValor[20], ValorTimer; int Contagem; // Variáveis do SPP SPP_SETTINGS xdata sppSettings; SPP_RX_INFO xdata RXI; SPP_TX_INFO xdata TXI; byte xdata BufferRecepcao[250]; byte xdata BufferTransmissao[250]; // Prototipagem das funções void GeraNumeroRandomico (void); void Transmite (void); void Recebe (void); void ExibeValores (void); void Registrar (void); //---------------------------------------------------------------------------// PROGRAMA PRINCIPAL // //---------------------------------------------------------------------------void main (void) { byte xdata n; byte xdata m; // Frequência do cristal: 22.118400 MHz // Frequência A do RF: 868.277200 MHz // Frequência B do RF: 868.277200 MHz Rx Tx 182 Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação 183 // Modo RX: Low side LO // Frequência de separação: 64 kHz // Taxa de dados: 38.4 kBaud // Formato dos dados: NRZ // Potência de saída do RF: 4 dBm // IF/RSSI: RSSI desabilitado }; RF_RXTXPAIR_SETTINGS code RF_SETTINGS = { 0xA3, 0x2F, 0x15, // Modem 0, 1 and 2 0x75, 0xA0, 0x00, // Freq A 0x58, 0x32, 0x8D, // Freq B 0x01, 0xAB, // FSEP 1 and 0 0x40, // PLL_RX 0x30, // PLL_TX 0x6C, // CURRENT_RX 0xF3, // CURRENT_TX 0x30, // FREND 0xFF, // PA_POW 0x00, // MATCH 0x00, // PRESCALER // Dados de calibração RF_RXTXPAIR_CALDATA xdata RF_CALDATA; // Inicialização de periféricos WDT_ENABLE(FALSE); RLED_OE(TRUE); YLED_OE(TRUE); GLED_OE(TRUE); BLED_OE(TRUE); RLED = LED_ON; // Set optimum settings for speed and low power consumption MEM_NO_WAIT_STATES(); FLASH_SET_POWER_MODE(FLASH_STANDBY_BETWEEN_READS); // Alimentação do gerador de números randômicos halRandomNumberGen(&n, 1); /* Gera um byte randômico */ halRandomNumberGen(&m, 1); srand((n << 8) + m); /* Desloca n à esquerda em 8 bits (Multiplica por 256) e soma m */ MultiplicadorAtraso = 0.1; // Configuração do conversor A/D /* Seleciona amostra simples, utiliza referência interna de Vdd */ Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação 184 halConfigADC(ADC_MODE_MULTI_CONTINUOUS | ADC_REFERENCE_VDD, CC1010EB_CLKFREQ, 0); ADC_POWER(TRUE); /* Liga o conversor */ ADC_RUN(TRUE); // Configuração de RF/SPP sppSetupRF(&RF_SETTINGS, &RF_CALDATA, TRUE); /* Configuração da forma de amostra simples */ sppSettings.myAddress = ENDEREÇO_TRANSMISSAO;/* Endereço da comunicação */ sppSettings.rxTimeout = INTERVALO_RECEPCAO; /* Tempo da recepção */ sppSettings.txAckTimeout = BYTES_PRIMARIOS; /* Tempo de reconhecimento e transmissão */ sppSettings.txPreambleByteCount = BYTES_PRIMARIOS; /* Número de bytes transmitidos */ RXI.maxDataLen = TAMANHO_DADO; /* Tamanho máximo da informação (tamanho do *pDataBuffer) */ RXI.pDataBuffer = BufferRecepcao; /* Associa RXI.pDataBuffer ao ponteiro para o buffer de recepção */ TXI.destination = SPP_BROADCAST; /* Destino da transmissão (endereço 0) */ TXI.flags = 0x00; /* Flag para ver se está pronto para transmitir */ TXI.pDataBuffer = BufferTransmissao; /* Associa TXI.pDataBuffer ao ponteiro para o buffer de transmissão */ TXI.dataLen = TAMANHO_DADO; /* Tamanho do dado transmitido */ // Configuração do Timer 2 (contagem de tempo) halConfigTimer23(TIMER2 | TIMER23_INT_TIMER, 1000, CC1010EB_CLKFREQ); INT_ENABLE(INUM_TIMER2, INT_ON); TIMER2_RUN(TRUE); INT_GLOBAL_ENABLE(TRUE); /* Configura a porta serial para 115200, frequência de clock do cristal, sem paridade, para transmissão e recepção, e habilita o flag para checar se o byte transmitido já chegou ao seu destino */ UART0_SETUP(115200, CC1010EB_CLKFREQ, UART_NO_PARITY | UART_RX_TX | UART_POLLED); // Limpa identidade do nó for (n = 0; n < MAXIMO_NUMERO_NOS; n++) { IdentidadeNo[n] = ID_NO_NAO_UTILIZADO; } Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação 185 // Limpa o nome do nó for (n = 0; n < TAMANHO_NOME; n++) NomeNo[0][n] = 0x00; /* Roda Timer3 com um período de 10ms. A referência é a frequência do cristal (221184) */ sppStartTimer(CC1010EB_CLKFREQ); SPP_INIT_TIMEOUTS(); /* Essa função copia "TAMANHO_NOME" bytes da NomeUnidadeFlash para o nodeNames[0][0] */ memcpy(&NomeNo[0][0],NomeUnidadeFlash,TAMANHO_NOME); // Get our ID from CRC16(our name) /* Opera com blocos de dados, e não simplesmente um byte apenas */ IdentidadeNo[0] = culFastCRC16Block(&NomeNo[0][0], TAMANHO_NOME, CRC16_INIT); // Prepara identidade mais nome do pacote BufferTransmissao[0] = (IdentidadeNo[0] >> 8) & 0xFF; BufferTransmissao[1] = IdentidadeNo[0] & 0xFF; for (n = 0; n < TAMANHO_NOME; n++) BufferTransmissao[n + TAMANHO_IDENTIFICACAO] = NomeNo[0][n]; // Loop eterno #ifdef base /* Se for configurado para base */ while (TRUE) { if (registro) Registrar(); Recebe(); GeraNumeroRandomico(); } #endif #ifdef sensor /* Se for configurado para sensor */ while (TRUE) { if (registro) Registrar(); Transmite(); GeraNumeroRandomico(); } #endif } // main void Registrar (void) { byte xdata ef; Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação 186 if (RI_0) { RI_0 = 0; if (isdigit(UART0_RECEIVE())) MultiplicadorAtraso = toint(UART0_RECEIVE()); else if (UART0_RECEIVE() == 'n') { registro = 0; memset(&NomeNo[0][0],0,TAMANHO_NOME); scanf("%s", &NomeNo[0][0]); /* Escreve nome na memória Flash */ halCopy2Flash(NomeUnidadeFlash,&NomeNo[0][0],TAMANHO_NOME, BufferRAMNaoAlinhado, CC1010EB_CLKFREQ); /* "Pega" identificaçao pela CRC16*/ IdentidadeNo[0] = culFastCRC16Block(&NomeNo[0][0], TAMANHO_NOME, CRC16_INIT); /* Prepara identidade e nome do pacote */ BufferTransmissao[0] = (IdentidadeNo[0] >> 8) & 0xFF; BufferTransmissao[1] = IdentidadeNo[0] & 0xFF; for (ef = 0; ef < TAMANHO_NOME; ef++) { BufferTransmissao[ef + TAMANHO_IDENTIFICACAO] = NomeNo[0][ef]; } } } } //---------------------------------------------------------------------------// void GeraNumeroRandomico (void) // // Description: // Wait for a random number of msecs (0 to 255*8=2040) // Note: The function uses busy waiting //---------------------------------------------------------------------------void GeraNumeroRandomico (void) { byte xdata tempo; byte xdata n; /* Gera um número randômico para uma rotina de espera (0 a 255ms) */ tempo = rand(); for (n = 0; n < MultiplicadorAtraso; n++) { Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação 187 /* Tempo para esperar, usando como referência o clock da máquina (cristal) */ halWait (tempo, CC1010EB_CLKFREQ); } } // GeraNumeroRandomico void Transmite (void) { word xdata temp; int xdata b=0, aux1=0, aux2=0, xis, con=0, contador2, a=0, h=0, z=0; // Transmite a temperatura sppSend(&TXI); /* Envia */ do { // Indicação transmissão YLED = LED_ON; ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD1); /* Seleciona AD1 e amostra seu valor */ ADC_RUN(TRUE); halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD1) */ printf("Valor1 = %d\n", TemperaturaNo[0][b]); b++; ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD0); /* Seleciona AD0 e amostra seu valor */ ADC_RUN(TRUE); halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD0) */ b++; ADC_SELECT_INPUT(ADC_INPUT_AD2); /* Seleciona AD2 e amostra seu valor */ ADC_RUN(TRUE); halWait (22, CC1010EB_CLKFREQ); temp = ADC_GET_SAMPLE_10BIT(); /* Obtém a última amostra com resolução de 10 bits (máxima) */ TemperaturaNo[0][b] = temp; /* Armazena o valor da amostra (AD2) */ b++; Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação 188 TemperaturaNo[0][b] = Contagem; printf("Valor2 = %d\n", TemperaturaNo[0][b]); b++; YLED = LED_OFF; /* Apaga o LED amarelo */ } /* Espera enquanto não estiver pronto para transmitir */ while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); contador2 = 0; /* Inicializa contador2 em 0 */ */ for (xis=0; xis<8; xis++) /* Transmite últimos valores (medida anterior) { } rndData[contador2] = (UltimoValor[xis] >> 8); rndData[contador2 + 1] = UltimoValor[xis]; contador2 += 2; for (xis=0; xis<b; xis++) /* Transmite novos valores (linhas após os últimos valores) */ { if ((xis%4)==0) { rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; a++; } else { if (((xis-1)%4)==0) { rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; h++; } else { if (((xis-2)%4)==0) { rndData[contador2] = (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); rndData[contador2 + 1] = TemperaturaNo[0][xis]; z++; } else { Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação (TemperaturaNo[0][xis] >> 8); TemperaturaNo[0][xis]; } 189 rndData[contador2] = rndData[contador2 + 1] = } } } contador2 += 2; for (xis=0; xis<KEY_LENGTH; xis++) rndKeys[xis]=0x00; memcpy(keyBuf, rndKeys, KEY_LENGTH); memcpy(ramBuf, rndData, RND_LENGTH); halDES(DES_SINGLE_DES | DES_ENCRYPT | DES_CFB_MODE, &ramBuf, &keyBuf, RND_LENGTH); BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME] = b & 0xFF; BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME + 1] = CRPKEY & 0xFF; for (xis=0; xis<(contador2); xis++) BufferTransmissao[ID_MAIS_NOME + xis + 2] = rndData[xis] & 0xFF; for (xis=0; xis<8; xis++) /* Armazena os últimos valores atuais para serem passados na próxima tabela*/ { UltimoValor[xis] = TemperaturaNo[0][b-8]; //printf("UltimoValor[%d] = %d\n",xis,UltimoValor[xis]); b++; } } // Transmite void Recebe (void) { byte xdata n, IndiceNo, *Localizacao; word xdata IdNo; int xdata c=0, d, e, g, aux4=0, aux5=0, aux16=0, cont_tempo=0, NumeroValores, y, v, q; int DiferencaTempo; YLED = LED_ON; y = 0; v = 0; q = 0; sppReceive(&RXI); /* Recebe */ do { if (JaFeito) /* Se ainda não exibiu os valores uma vez na tela */ Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação { 190 for (e = 0; e < MAXIMO_NUMERO_NOS; e++) /* Analiza todos os nós sensores */ { if (IdentidadeNo[e] == ID_NO_NAO_UTILIZADO) /* Se identidade válida */ continue; if (e != 0) /* Se não for base */ { /* Exibe */ for (g=0; g<(aux6+4); g++) /* Exibe valores recebidos */ { if ((g%3) == 0) /* Se estiver em uma linha par, é o valor do conversor AD1 */ { printf("%04d\t", Inteiro[0][y]); y++; } else /* Se estiver em uma linha ímpar, é o valor do conversor AD0 */ { if (((g+1)%3) == 0) /* Se estiver em uma linha par, é o valor do conversor AD1 */ { printf("%04d\t", Inteiro[1][v]); v++; } else { printf("%04d\t", Inteiro[2][q]); q++; DiferencaTempo = TemperaturaNo[e][cont_tempo]; cont_tempo++; printf("%06d\n", DiferencaTempo); /* Exibe tempo na tela */ } } } } } } JaFeito = 0; /* Feito uma vez, zera JaFeito para não exibir mais os valores na tela*/ } while (sppStatus() != SPP_IDLE_MODE); JaFeito = 1; /* JaFeito volta a ser um pois deve ser feita nova exibição com os novos valores recebidos */ YLED = LED_OFF; /* Terminada, apaga o LED amarelo */ Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação */ */ 191 if (RXI.status == SPP_RX_FINISHED) /* Se a recepção foi bem sucedida { GLED = LED_ON; /* Acende o LED verde */ /* Recebe a identificação do nó */ IdNo = (BufferRecepcao[0] << 8) + BufferRecepcao[1]; /* Descobre o índice do nó */ for (n = 0; n < MAXIMO_NUMERO_NOS; n++) { if (IdentidadeNo[n] == IdNo) { IndiceNo = n; break; } else if (IdentidadeNo[n] == ID_NO_NAO_UTILIZADO) { IndiceNo = n; break; } else IndiceNo = INDICE_NO_INVALIDO; } if (IndiceNo != INDICE_NO_INVALIDO) { /* Se o índice é válido */ IdentidadeNo[IndiceNo] = IdNo; /* Armazena a identidade do nó /* Recebe o nome do nó */ for (n = 0; n < TAMANHO_NOME; n++) NomeNo[IndiceNo][n] = BufferRecepcao[n + TAMANHO_IDENTIFICACAO]; NumeroValores = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME]; /* Recebe o número de valores */ *Localizacao = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME + 1]; /* Recepção dos dados */ NumeroValores /= 3; NumeroValores = (NumeroValores * 10) + 22; for (c=0; c<(NumeroValores*2); c++) rndData[c] = BufferRecepcao[ID_MAIS_NOME + c + 2]; for (c=0; c<KEY_LENGTH; c++) rndKeys[c]=0x00; Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação 192 memcpy(ramBuf, rndData, RND_LENGTH); memcpy(keyBuf, rndKeys, KEY_LENGTH); halDES(DES_SINGLE_DES | DES_DECRYPT | DES_CFB_MODE, Localizacao, &keyBuf, RND_LENGTH); c = 0; aux3 = 0; for (d=0; d<((((NumeroValores-22)/10)*3)+30); d++) { if ((d%4) == 0) /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 */ { rndData[c+1]); } else múltiplas de 4 deslocadas de 1 */ Inteiro[0][aux3] = ((rndData[c] << 8) + if (((d-1)%4) == 0) /* Se estiver em linhas { rndData[c+1]); } else linhas múltiplas de 4 deslocadas de 2 */ Inteiro[1][aux3] = ((rndData[c] << 8) + aux6++; if (((d-2)%4) == 0) /* Se estiver em { << 8) + rndData[c+1]); Inteiro[2][aux3] = ((rndData[c] aux3++; } else /* Se estiver em linhas múltiplas de 4 (rndData[c] << 8) + rndData[c+1]; } c+=2; } deslocadas de 3 */ { TemperaturaNo[IndiceNo][aux4] = } aux4++; Apêndice C – Software com Implementação do Método para Proteção dos Dados Contra Falhas de Comunicação aux6 = (((NumeroValores-22)/10)); aux6 += 2; aux6 *= 2; } else GLED = LED_OFF; /* Se não é válido, apaga o LED verde */ } // Recebe //---------------------------------------------------------------------------// Rotina de Tratamento do Timer2 // //---------------------------------------------------------------------------void TIMER2_ISR() interrupt INUM_TIMER2 { Contagem++; // Reseta o timer para gerar outra interrupção INT_SETFLAG (INUM_TIMER2, INT_CLR); if (Contagem > 20000) Contagem = 0; } // TIMER2_ISR //-------------------------------------------------------------------------------------// Rotina para tratar as interrupções, mesmo que elas não estejam sendo ultizadas. ---// Caso não sejam tratadas, o programa não correrá de acordo com o esperado, exceto --// o compilador, que tem sua própria maneira de lidar com sua interrupção -----------//-------------------------------------------------------------------------------------void FlashIntrHandler(void) interrupt INUM_FLASH { INT_SETFLAG(INUM_FLASH, INT_CLR); return; } 193 194 CURVAS DE CALIBRAÇÃO (INSTRUMENTAÇÃO SEM FIOS E CONVENCIONAL) Apêndice D – Curvas de calibração (Instrumentação Sem Fios e Convencional) 195 Calibração do Cantilever (Sistema Sem Fios) 600 500 Massa (gr) 400 300 y = 0,5844x R2 = 0,9983 200 100 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 Cantilever (bits) Figura D.1 – Calibração do cantilever, sistema sem fios Calibração Cantilever (Sistema Convencional) 600 500 Cantilever (gr) 400 300 y = 76,125x R2 = 0,9997 200 100 0 0 1 2 3 4 5 6 Voltagem (V) Figura D.2 – Curva de calibração do cantilever, sistema convencional 7 Apêndice D – Curvas de calibração (Instrumentação Sem Fios e Convencional) 196 Calibração Tilt Sensor - Eixo X (Sistema Convencional) 50 Referência (graus) 40 30 y = 41,804x - 30,39 R2 = 0,9961 20 10 0 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 Tilt Sensor Eixo X (V) Figura D.3 – Curva de calibração do eixo X, sistema convencional Calibração do Tilt Sensor - Eixo Y (Sistema Convencional) 50 40 Referência (graus) y = -6,1439x + 19,067 R2 = 0,9922 30 20 10 0 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 Tilt Sensor (V) Figura D.4 – Curva de calibração do eixo Y, sistema convencional 3 Apêndice D – Curvas de calibração (Instrumentação Sem Fios e Convencional) 197 Calibração Célula de Carga (Sistema Convencional) 40 Referência (N) 30 20 y = 184,85x + 706,7 2 R = 0,9995 10 0 -3,85 -3,80 -3,75 -3,70 -3,65 -3,60 Célula de Carga (V) Figura D.5 – Curva de calibração da célula de carga, sistema convencional Calibração do Encoder (Sistema Convencional) 250 200 Referência (mm) 150 100 y = 24,619x + 50,735 R2 = 0,9987 50 0 -50 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 Encoder (V) Figura D.6 – Curva de calibração do encoder, sistema convencional 7 Apêndice D – Curvas de calibração (Instrumentação Sem Fios e Convencional) 198 Calibração Tilt Sensor - Eixo X (Sistema Sem Fios) 0 Inclinação (graus) -10 -20 -30 y = 0,0901x - 49,636 R2 = 0,9994 -40 -50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 Eixo X (bits) Figura D.7 – Curva de calibração do eixo X, sistema sem fios Calibração Tilt Sensor - Eixo Y (Sistema Sem Fios) 0 Inclinação (graus) -10 -20 -30 y = 0,0987x - 47,79 R2 = 0,9991 -40 -50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 Eixo Y (bits) Figura D.8 – Curva de calibração do eixo Y, sistema sem fios 500 Apêndice D – Curvas de calibração (Instrumentação Sem Fios e Convencional) 199 Calibração da Célula de Carga (Sistema Sem Fios) 50 40 Força (N) 30 20 y = 0,395x - 17,874 R2 = 0,9999 10 0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Célula de Carga (bits) Figura D.9 – Curva de calibração da célula de carga, sistema sem fios Curva de Calibração do Encoder (Sistema Sem Fios) 250 Referência (mm) 200 150 100 y = 0,2159x R2 = 0,9996 50 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Encoder (bits) Figura D.10 – Curva de calibração do encoder, sistemas sem fios 1000 Apêndice D – Curvas de calibração (Instrumentação Sem Fios e Convencional) 200 Calibração da Amarra do Tipo Fio Trançado Fireline 12 9 Deslocamento (mm) y = -0,0963x3 + 1,2302x2 - 1,0395x + 0,0949 R2 = 0,9989 6 3 0 -3 0 1 2 3 4 Força (N) Figura D.11 – Curva de calibração da amarra do sistema de arraste 5 201 PROGRAMA NA PLATAFORMA LABVIEW 201 PROGRAMA NA PLATAFORMA LABVIEW Apêndice E – Programa na Plataforma LabVIEW Figura E.1 - Painel Frontal do Programa LabVIEW Figura E.2 – Diagrama de Blocos do Programa LabVIEW 202 203 CALIBRAÇÃO DA CENTRÍFUGA, TESTES E ENSAIOS (INSTRUMENTAÇÃO SEM FIOS E CONVENCIONAL) Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 204 Calibração da centrífuga 50g (instrumentação Sem Fios) 60 Cantilever (gr) 45 30 15 0 -15 0 50 100 150 200 250 300 Tempo (s) Figura F.1 – Curva de calibração da centrífuga com sistema sem fios a 50 g Calibração da Centrífuga em 50g (Instrumentação Convencional) 60 Cantilever (g) 45 30 15 0 -15 0 50 100 150 200 250 300 Tempo (s) Figura F.2 – Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 50 g Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 205 Calibração da Centrífuga (convencional 50g) 60 Cantilever (g) 45 30 15 0 -15 0 50 100 150 200 250 300 Tempo (s) Figura F.3 – Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 50 g Calibração da Centrífuga (convencional 50g) 60 Cantilever (g) 45 30 15 0 -15 0 50 100 150 200 250 300 Tempo (s) Figura F.4 – Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 50 g Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 206 Calibração da centrífuga 75g (instrumentação Sem Fios) 80 70 60 Cantilever (g) 50 40 30 20 10 0 -10 0 50 100 150 200 250 300 Tempo (s) Figura F.5 – Curva de calibração da centrífuga com sistema sem fios a 75 g Calibração da centrífuga 75g (instrumentação convencional) 80 70 60 Cantilever (g) 50 40 30 20 10 0 -10 0 50 100 150 200 250 300 Tempo (s) Figura F.6 – Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 75 g Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 207 Calibração da Centrífuga 100g (instrumentação Sem Fios) 120 Sensor Wireless (g) 100 80 60 40 20 0 -20 0 50 100 150 200 250 300 350 400 Tempo (s) Figura F.7 – Curva de calibração da centrífuga com sistema sem fios, 100 g Calibração da centrífuga 100g (instrumentação convencional) 120 100 Cantilever (g) 80 60 40 20 0 -20 0 50 100 150 200 250 300 350 400 Tempo (s) Figura F.8 – Curva de calibração da centrífuga com sistema convencional a 100 g Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 208 Figura F.9 – Centrífuga em repouso, com a instrumentação convencional Figura F.10 – Aceleração da centrífuga, com instrumentação convencional Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 209 Figura F.11 – Patamar de operação, com a instrumentação convencional Figura F.12 – Rampa desaceleração, com a instrumentação convencional Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 210 Histograma Normal (50 g convencional) Freqüência de amostras 50 40 30 20 10 0 46,0 47,0 48,0 49,0 50,0 51,0 52,0 53,0 54,0 Aceleração (g) Figura F.13 – Histograma da curva de calibração do sistema convencional no regime de operação da centrífuga em 50 g. Histograma Normal (50 g sem fio) Freqüência de amostras 800 700 600 500 400 300 200 100 0 46,0 47,0 48,0 49,0 50,0 51,0 52,0 53,0 54,0 Aceleração (g) Figura F.14 – Histograma da curva de calibração do sistema sem fios no regime de operação da centrífuga em 50 g. Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 211 Histograma Normal (75 g convencional) Freqüência de amostras 80 60 40 20 0 70,0 72,0 74,0 76,0 78,0 80,0 Aceleração (g) Figura F.15 – Histograma da curva de calibração do sistema convencional no regime de operação da centrífuga em 75 g. Histograma Normal (75g sem fio) Freqüência de amostras 700 600 500 400 300 200 100 0 70,0 72,0 74,0 76,0 78,0 80,0 Aceleração (g) Figura F.16 – Histograma da curva de calibração do sistema sem fios no regime de operação da centrífuga em 75 g. Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 212 Histograma Normal (100 g convencional) Freqüência de amostras 60 50 40 30 20 10 0 98,0 99,0 100,0 101,0 102,0 103,0 104,0 Aceleração (g) Figura F.17 – Histograma da curva de calibração do sistema convencional no regime de operação da centrífuga em 100 g. Histograma Normal (100 g sem fio) Freqüência de amostras 1500 1200 900 600 300 0 98,0 99,0 100,0 101,0 102,0 103,0 104,0 Aceleração (g) Figura F.18 – Histograma da curva de calibração do sistema sem fios no regime de operação da centrífuga em 100 g. Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 213 Ensaio de Arraste da Âncora 1, Inclinação Eixo X em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) Inclinação Eixo X (graus) -30 -20 -10 0 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.19 – Eixo X da âncora 1, instrumentação sem fios Ensaio de Arraste da Âncora 1, Inclinação Eixo X em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) Inclinação Eixo X (graus) -30 -20 -10 0 0 20 40 60 80 100 Deslocamento (mm) Figura F.20 – Eixo X da âncora 1, instrumentação convencional 120 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 214 Ensaio de Arraste da Âncora 1, Inclinação Eixo Y em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) -20 Inclinação Eixo Y (graus) -10 0 10 20 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.21 – Eixo Y da âncora 1, instrumentação sem fios Ensaio de Arraste da Âncora 1, Inclinação Eixo Y em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) -20 Inclinação Eixo Y (graus) -10 0 10 20 0 20 40 60 80 100 Deslocamento (mm) Figura F.22 – Eixo Y da âncora 1, instrumentação convencional 120 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 215 Força de Arraste da Âncora 1 em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) 5 4 Força (N) 3 2 1 0 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.23 – Força de arraste da âncora 1, instrumentação sem fios Força de Arraste da Âncora 1 em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) 5 4 Força (N) 3 2 1 0 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.24 – Força de arraste da âncora 1, instrumentação convencional Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 216 Inclinação X da Âncora 1 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 20 Inclinação Eixo X (graus) 10 0 -10 -20 -30 0 2 4 6 8 Tempo (min) Figura F.25 – Eixo X em função do tempo, âncora 1, instrumentação sem fios Inclinação X da Âncora 1 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 20 Inclinação Eixo X (graus) 10 0 -10 -20 -30 0 2 4 6 Tempo (min) Figura F.26 – Eixo X em função do tempo, âncora 1, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 217 Inclinação Y da Âncora 1 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 20 Inclinação Eixo Y (graus) 15 10 5 0 -5 0 2 4 6 8 Tempo (min) Figura F.27 – Eixo Y em função do tempo, âncora 1, instrumentação sem fios Inclinação Y da Âncora 1 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 20 Inclinação Eixo Y (graus) 15 10 5 0 -5 0 2 4 6 Tempo (s) Figura F.28 – Eixo Y em função do tempo, âncora 1, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 218 Força de Arraste na Âncora 1 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 5 4 Força (N) 3 2 1 0 -1 -2 0 2 4 6 8 Tempo (min) Figura F.29 – Força de arraste em função do tempo, âncora 1, instrumentação sem fios Força de Arraste na Âncora 1 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 5 4 Força (N) 3 2 1 0 -1 -2 0 2 4 6 Tempo (s) Figura F.30 – Força de arraste em função do tempo, âncora 1, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 219 Ensaio de Arraste da Âncora 2, Inclinação Eixo X em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) 15 Inclinação Eixo X (graus) 20 25 30 35 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.31 – Eixo X da âncora 2, instrumentação sem fios Ensaio de Arraste da Âncora 2, Inclinação Eixo X em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) 15 Inclinação Eixo X (graus) 20 25 30 35 0 20 40 60 80 100 Deslocamento (mm) Figura F.32 – Eixo X da âncora 2, instrumentação convencional 120 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 220 Ensaio de Arraste da Âncora 2, Inclinação Eixo Y em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) -5 Inclinação Eixo Y (graus) 0 5 10 15 20 25 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.32 – Eixo Y da âncora 2, instrumentação sem fios Ensaio de Arraste da Âncora 2, Inclinação Eixo Y em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) -5 Inclinação Eixo Y (graus) 0 5 10 15 20 25 0 20 40 60 80 100 Deslocamento (mm) Figura F.33 – Eixo Y da âncora 2, instrumentação convencional 120 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 221 Força de Arraste da Âncora 2 em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) 40 Força (N) 30 20 10 0 0,000 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000 120,000 Deslocamento (mm) Figura F.34 – Força de arraste da âncora 2, instrumentação sem fios Força de Arraste da Âncora 2 em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) 40 Força (N) 30 20 10 0 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.35 – Força de arraste da âncora 2, instrumentação convencional Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 222 Inclinação X da Âncora 2 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 60 Inclinação Eixo X (graus) 40 20 0 -20 0 2 4 6 8 Tempo (min) Figura F.36 – Eixo X em função do tempo, âncora 2, instrumentação sem fios Inclinação X da Âncora 2 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 60 Inclinação Eixo X (graus) 40 20 0 -20 0 2 4 6 Tempo (min) Figura F.37 – Eixo X em função do tempo, âncora 2, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 223 Inclinação Y da Âncora 2 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 30 Inclinação Eixo Y (graus) 20 10 0 -10 0 2 4 6 8 Tempo (min) Figura F.38 – Eixo Y em função do tempo, âncora 2, instrumentação sem fios Inclinação Y da Âncora 2 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 30 Inclinação Eixo Y (graus) 20 10 0 -10 0 2 4 6 Tempo (min) Figura F.39 – Eixo Y em função do tempo, âncora 2, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 224 Força de Arraste na Âncora 2 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 40 30 Força (N) 20 10 0 -10 0 2 4 6 8 Tempo (min) Figura F.40 – Força de arraste em função do tempo, âncora 2, instrumentação sem fios Força de Arraste na Âncora 2 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 40 30 Força (N) 20 10 0 -10 0 2 4 6 Tempo (min) Figura F.41 – Força de arraste em função do tempo, âncora 2, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 225 Ensaio de Arraste da Âncora 3, Inclinação Eixo X em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) -20 Inclinação Eixo X (graus) 0 20 40 60 0 20 40 60 80 100 Deslocamento (mm) Figura F.42 – Eixo X da âncora 3, instrumentação sem fios Ensaio de Arraste da Âncora 3, Inclinação Eixo X em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) -20 Inclinação Eixo X (graus) 0 20 40 60 0 20 40 60 80 100 Deslocamento (mm) Figura F.43 – Eixo X da âncora 3, instrumentação convencional 120 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 226 Ensaio de Arraste da Âncora 3, Inclinação Eixo Y em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) Inclinação Eixo Y (graus) -4,0 -2,0 0,0 2,0 0 20 40 60 80 100 Deslocamento (mm) Figura F.44 – Eixo Y da âncora 3, instrumentação sem fios Ensaio de Arraste da Âncora 3, Inclinação Eixo Y em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) Inclinação Eixo Y (graus) -4 -2 0 2 0 20 40 60 80 100 Deslocamento (mm) Figura F.45 – Eixo Y da âncora 3, instrumentação convencional 120 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 227 Força de Arraste da Âncora 3 em Função do Deslocamento (Instrumentação Sem Fios) 160 Força (N) 120 80 40 0 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.46 – Força de arraste na âncora 3, instrumentação sem fios Força de Arraste da Âncora 3 em Função do Deslocamento (Instrumentação Convencional) 160 Força (N) 120 80 40 0 0 20 40 60 80 100 120 Deslocamento (mm) Figura F.47 – Força de arraste na âncora 3, instrumentação convencional Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 228 Inclinação X da Âncora 3 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 60 Inclinação Eixo X (graus) 40 20 0 -20 0 2 4 6 8 Tempo (min) Figura F.48 – Eixo X da âncora 3 em função do tempo, instrumentação sem fios Inclinação X da Âncora 3 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 60 Inclinação Eixo X (graus) 40 20 0 -20 0 2 4 6 Tempo (min) Figura F.49 – Eixo X da âncora 3 em função do tempo, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 229 Inclinação Y da Âncora 3 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 6 Inclinação Eixo Y (graus) 3 0 -3 -6 0 2 4 6 8 Tempo (min) Figura F.50 – Eixo Y da âncora 3 em função do tempo, instrumentação sem fios Inclinação Y da Âncora 3 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 6 Inclinação Eixo Y (graus) 3 0 -3 -6 0 2 4 6 Tempo (min) Figura F.51 – Eixo Y da âncora 3 em função do tempo, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 230 Força de Arraste na Âncora 3 em Função do Tempo (Instrumentação Sem Fios) 140 120 100 Força (N) 80 60 40 20 0 -20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo (min) Figura F.52 – Força de arraste na âncora 3 em função do tempo, instrumentação sem fios Força de Arraste na Âncora 3 em Função do Tempo (Instrumentação Convencional) 140 120 100 Força (N) 80 60 40 20 0 -20 0 1 2 3 4 5 6 7 Tempo (min) Figura F.53 – Força de arraste na âncora 3 em função do tempo, instrumentação convencional 8 Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 231 Movimentação da Âncora 1 no Solo (Sistema Sem Fios) -60 -50 Profundidade (mm) -40 -30 -20 -10 0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Deslocamento (mm) Figura F.54 – Movimentação da âncora 1 no solo, sistema sem fios Movimentação no Solo da Âncora 1 (Sistema Convencional) -60 -50 Profundidade (mm) -40 -30 -20 -10 0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Deslocamento (mm) Figura F.55 – Movimentação da âncora 1 no solo, sistema convencional Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 232 Movimentação da Âncora 2 no Solo (Sistema Sem Fios) 0 Profundidade (MM) 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Deslocamento (mm) Figura F.56 – Movimentação da âncora 2 no solo, sistema sem fios Movimentação da Âncora 2 no Solo (Sistema Convencional) 0 Profundidade (mm) 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Deslocamento (mm) Figura F.57 – Movimentação da âncora 2 no solo, sistema convencional Apêndice F – Calibração da Centrífuga, Testes e Ensaios 233 Movimentação da Âncora 3 no Solo (Sistema Sem Fios) 0 Profundidade (mm) 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Deslocamento (mm) Figura F.58 – Movimentação da âncora 3 no solo, sistema sem fios Movimentação da Âncora 3 no Solo (Sistema Convencional) 0 Profundidade (mm) 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Deslocamento (mm) Figura F.59 – Movimentação da âncora 3 no solo, sistema convencional Apêndice G – Cálculo da Freqüência Natural do Cantilever 235 G.1 CÁLCULO DA FREQÜÊNCIA NATURAL DO CANTILEVER O cantilever é constituído de uma barra de aço engastada em uma extremidade e livre na outra. As dimensões desta barra são de 9,5 cm de comprimento, 1 cm de largura e 0,2 cm de espessura. Foi adicionada uma força peso de 3,2 gf na extremidade livre e posteriormente submetida aos esforços pela aceleração centrípeta em 50 g, 75 g e 100 g. O objetivo principal deste cálculo é verificar se os sinais vindos dos extensômetros elétricos, instalados na barra, sofreram interferência devido a alguma vibração durante os ensaios em centrífuga. Para isto, foi empregado o método da freqüência natural com um grau de liberdade. A Figura G.1 é apresentada a configuração da barra do cantilever. Figura G.1 – Desenho esquemático da barra do cantilever Abaixo é apresentado o método para determinação da freqüência natural e amortecimento para um grau de liberdade. E= 21 x 105 kgf/cm2 L= 9,5 cm L3 = 9,53 = 857,375 cm3 ρ= 7,85g/cm3 = 7,85 x 10-3 kg/cm3 A= 1 x 0,2 = 0,2 cm2 Vl = 0,2 x 9,5 = 1,9 cm3 I = b.h3/12 Apêndice G – Cálculo da Freqüência Natural do Cantilever I = 1 x (0,2)3/12 I = 0,00067 cm4 pf = 1,9 x 7,85 x10-3 pf = 0,0149 kgf fn = 1 k × 980 × 2π pf k= 3EI/L3 k= 3 x 21 x 105 x 0,00067 /857,375 k= 4,9232 kg/cm fn = 0,159155 × 4824,703 pf • Para força peso (pf) da barra pf = 0,0149 kgf fn = 0,159155 × 4824,703 0,0149 fn = 90,56 Hz • Para força peso da barra + 3,2 gf pf= 0,0181 kgf fn = 0,159155 × fn = 82,17 Hz 4824,703 0,0181 236 237 MATRIZ DE DADOS DOS ENSAIOS EM MODELOS DE ÂNCORAS ‘TARTARUGA’ Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 238 Ensaio: Arraste Modelo: Ancora 1 Obs: Instrumentação Sem Fios 6/6/2007 14:29 Tempo (min) 0,000 0,018 0,034 0,051 0,067 0,083 0,101 0,118 0,134 0,151 0,167 0,184 0,200 0,218 0,234 0,251 0,267 0,284 0,300 0,317 0,333 0,351 0,368 0,384 0,400 0,417 0,433 0,451 0,468 0,484 0,501 0,517 0,534 0,550 0,568 0,584 0,601 0,619 0,634 0,650 0,665 0,684 0,701 0,717 0,734 0,750 0,768 0,784 0,801 0,817 0,834 Incl X (graus) 0,000 0,158 0,393 0,158 0,551 1,103 0,708 0,866 1,182 1,497 1,339 1,260 0,708 1,260 0,945 1,182 1,182 2,048 1,654 0,978 1,339 0,978 0,978 1,293 1,324 0,978 1,372 0,978 0,978 1,135 1,293 1,089 1,168 1,404 1,411 1,326 1,326 1,326 1,011 1,168 1,563 1,450 1,011 0,932 0,853 1,450 1,326 1,328 1,326 0,853 1,315 Incl Y (graus) -0,051 0,051 0,000 -0,051 0,051 0,000 -0,051 0,000 0,000 -0,051 0,000 0,000 -0,051 0,051 0,000 -0,051 -0,102 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 0,000 -0,051 0,051 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 0,000 -0,051 0,000 -0,051 -0,102 -0,051 -0,051 -0,102 -0,051 0,051 0,000 -0,051 -0,205 -0,102 -0,051 -0,051 -0,102 -0,102 Força (N) -0,042 0,052 0,010 0,042 0,073 0,073 0,094 0,188 0,240 0,292 0,354 0,406 0,458 0,438 0,552 0,552 0,542 0,552 0,594 0,583 0,615 0,604 0,635 0,573 0,646 0,656 0,688 0,698 0,698 0,719 0,708 0,760 0,760 0,771 0,771 0,750 0,771 0,833 0,802 0,823 0,833 0,844 0,833 0,854 0,906 0,896 0,896 0,896 0,885 0,875 0,875 Desloc (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Veloc (mm/s) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 0,850 0,867 0,884 0,902 0,917 0,934 0,950 0,967 0,985 1,001 1,019 1,038 1,050 1,067 1,085 1,102 1,118 1,134 1,150 1,167 1,183 1,201 1,218 1,234 1,251 1,267 1,283 1,301 1,318 1,334 1,350 1,367 1,383 1,401 1,418 1,434 1,451 1,467 1,484 1,500 1,518 1,534 1,551 1,567 1,584 1,600 1,618 1,635 1,651 1,667 1,684 1,700 1,717 1,734 1,750 1,767 1,784 1,800 1,011 1,323 1,044 1,483 1,123 1,438 1,044 1,280 1,641 1,483 1,123 1,563 1,326 0,965 1,483 1,641 1,280 1,044 1,358 1,044 1,044 1,483 1,326 1,248 1,011 1,326 1,248 1,483 1,563 1,044 1,358 1,516 1,595 1,595 1,516 1,628 0,919 0,998 1,155 1,392 0,998 1,313 1,234 1,268 1,346 0,907 1,628 0,952 1,424 1,503 1,143 1,064 0,985 1,031 1,582 1,346 1,471 1,313 -0,102 -0,102 0,000 -0,102 -0,051 -0,051 -0,051 0,000 -0,102 0,000 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 0,000 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 0,000 -0,051 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,154 -0,154 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,154 -0,154 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,154 -0,154 -0,154 -0,154 -0,154 0,875 0,875 0,927 0,896 0,938 0,854 0,917 0,844 0,885 0,917 0,896 0,885 0,896 0,938 0,969 0,969 0,979 0,938 1,000 0,990 1,021 1,146 1,250 1,265 1,279 1,248 1,263 1,231 1,283 1,283 1,294 1,294 1,283 1,208 1,252 1,240 1,210 1,269 1,290 1,258 1,269 1,258 1,248 1,227 1,217 1,217 1,206 1,285 1,206 1,206 1,206 1,285 1,285 1,285 1,244 1,275 1,254 1,254 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 239 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 1,817 1,834 1,851 1,867 1,884 1,900 1,917 1,935 1,950 1,968 1,984 2,001 2,017 2,033 2,051 2,068 2,084 2,101 2,117 2,134 2,150 2,168 2,184 2,201 2,217 2,234 2,250 2,268 2,285 2,301 2,317 2,334 2,350 2,368 2,384 2,401 2,417 2,434 2,450 2,467 2,484 2,501 2,517 2,534 2,550 2,567 2,585 2,601 2,618 2,634 2,651 2,667 2,685 2,700 2,718 2,734 2,751 2,767 1,628 1,234 0,873 1,503 1,582 1,268 1,110 0,952 1,110 0,873 1,471 1,595 0,998 1,123 1,202 1,438 1,202 0,965 1,326 1,641 1,641 1,563 1,326 1,168 1,326 1,011 1,089 0,853 1,372 1,575 1,293 1,418 0,978 1,057 0,978 1,057 1,057 1,497 1,497 0,978 0,967 0,978 1,135 1,214 1,214 1,154 1,015 0,991 0,848 0,000 0,078 -0,236 -0,078 -0,315 -0,393 -0,630 -1,024 -0,708 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 -0,102 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,154 -0,154 -0,102 -0,154 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,154 -0,051 -0,154 -0,154 -0,102 -0,154 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,154 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,154 -0,154 -0,102 -0,154 -0,154 -0,154 -0,102 -0,102 -0,154 1,233 1,244 1,233 1,271 1,260 1,323 1,292 1,198 1,198 1,198 1,198 1,177 1,146 1,208 1,188 1,219 1,198 1,198 1,167 1,188 1,198 1,177 1,156 1,177 1,135 1,135 1,188 1,135 1,125 1,115 1,208 1,146 1,125 1,156 1,146 1,135 1,146 1,135 1,083 1,063 1,135 1,167 1,135 1,115 1,125 1,156 1,104 1,094 1,104 1,125 1,146 1,135 1,167 1,104 1,146 1,156 1,167 1,188 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 240 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 2,784 2,800 2,818 2,834 2,851 2,867 2,884 2,900 2,917 2,933 2,951 2,968 2,984 3,000 3,017 3,033 3,048 3,067 3,084 3,100 3,117 3,134 3,151 3,167 3,184 3,200 3,218 3,233 3,251 3,266 3,284 3,301 3,317 3,334 3,351 3,368 3,384 3,401 3,417 3,434 3,450 3,468 3,484 3,501 3,517 3,534 3,550 3,568 3,585 3,601 3,618 3,634 3,650 3,668 3,685 3,701 3,717 3,734 -0,630 -1,497 -0,788 -0,315 -1,182 -1,260 -1,182 -0,708 -0,315 -0,473 -1,182 -0,788 -1,733 -1,260 -1,103 -1,733 -1,418 -1,182 -1,733 -0,945 -1,497 -1,812 -1,103 -1,103 -1,024 -1,339 -1,890 -2,015 -1,778 -1,699 -1,699 -2,015 -1,699 -1,968 -2,678 -3,229 -4,253 -4,410 -5,434 -6,930 -7,403 -8,583 -9,923 -10,238 -11,183 -12,522 -14,018 -14,884 -15,593 -16,143 -16,931 -17,325 -17,955 -18,270 -19,058 -19,845 -20,475 -21,420 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,154 -0,051 -0,051 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,051 -0,154 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,154 -0,051 -0,154 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,154 -0,154 -0,051 -0,154 -0,154 -0,102 -0,154 -0,154 -0,051 -0,102 -0,154 1,219 1,198 1,229 1,219 1,198 1,177 1,188 1,198 1,167 1,167 1,135 1,167 1,167 1,146 1,167 1,167 1,208 1,198 1,177 1,208 1,198 1,208 1,219 1,250 1,240 1,198 1,208 1,177 1,198 1,250 1,208 1,208 1,177 1,219 1,240 2,281 2,323 2,990 3,010 3,417 3,908 3,958 4,021 4,021 4,021 4,010 3,990 3,979 4,010 4,073 4,010 4,000 4,042 4,010 4,031 4,021 4,000 4,052 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,265 1,415 2,565 3,715 4,865 6,015 7,165 8,315 9,465 10,615 11,765 12,915 14,065 15,215 16,365 17,515 18,665 19,815 20,965 22,115 23,265 24,415 25,565 26,715 27,865 241 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 3,750 3,767 3,784 3,801 3,817 3,834 3,850 3,867 3,885 3,901 3,918 3,934 3,951 3,967 3,984 4,000 4,018 4,034 4,051 4,067 4,084 4,100 4,118 4,134 4,151 4,167 4,184 4,200 4,218 4,235 4,251 4,268 4,284 4,300 4,318 4,335 4,351 4,367 4,384 4,400 4,417 4,434 4,451 4,467 4,484 4,500 4,517 4,535 4,551 4,568 4,584 4,601 4,617 4,634 4,650 4,668 4,684 4,701 -22,129 -23,388 -23,388 -24,255 -24,413 -25,043 -24,728 -24,806 -25,200 -24,728 -24,885 -25,278 -24,885 -25,043 -25,437 -25,278 -25,673 -25,154 -25,075 -25,233 -25,075 -25,075 -25,548 -24,997 -25,469 -25,627 -25,233 -25,312 -25,391 -25,312 -24,839 -25,233 -25,548 -25,233 -25,391 -25,469 -25,029 -25,469 -25,029 -25,266 -25,029 -25,029 -25,108 -24,951 -25,503 -24,951 -25,108 -25,581 -25,581 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,548 -25,706 -25,469 -25,469 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,154 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,154 -0,102 -0,102 -0,102 -0,154 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,154 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 0,000 -0,051 -0,102 -0,154 4,021 4,021 4,010 4,031 4,000 3,990 4,010 4,031 4,031 3,990 4,010 3,990 4,052 3,990 4,010 4,010 3,979 4,010 3,990 3,958 3,979 4,000 3,969 3,990 3,979 3,990 4,000 3,979 3,990 4,000 3,979 4,063 4,010 4,010 4,063 4,042 4,031 4,031 4,031 4,000 3,948 4,000 3,990 4,000 4,000 3,990 3,958 3,979 3,979 3,948 3,948 3,938 4,010 3,990 4,000 3,979 3,979 3,958 29,015 30,165 31,315 32,465 33,615 34,765 35,915 37,065 38,215 39,365 40,515 41,665 42,815 43,965 45,115 46,265 47,415 48,565 49,715 50,865 52,015 53,165 54,315 55,465 56,615 57,765 58,915 60,065 61,215 62,365 63,515 64,665 65,815 66,965 68,115 69,265 70,415 71,565 72,715 73,865 75,015 76,165 77,315 78,465 79,615 80,765 81,915 83,065 84,215 85,365 86,515 87,665 88,815 89,965 91,115 92,265 93,415 94,565 242 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 4,717 4,734 4,751 4,765 4,784 4,801 4,817 4,833 4,850 4,867 4,883 4,901 4,918 4,934 4,951 4,967 4,985 5,001 5,018 5,034 5,050 5,067 5,083 5,101 5,117 5,134 5,150 5,167 5,184 5,201 5,215 5,233 5,251 5,267 5,284 5,302 5,317 5,335 5,351 5,367 5,384 5,400 5,418 5,434 5,451 5,467 5,484 5,500 5,518 5,535 5,551 5,568 5,584 5,601 5,617 5,635 5,651 5,668 -25,784 -25,266 -25,581 -25,784 -25,108 -25,503 -25,266 -25,391 -25,469 -25,029 -25,503 -25,108 -25,784 -25,029 -25,469 -25,345 -25,706 -25,627 -25,154 -25,266 -25,154 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,548 -25,706 -25,469 -25,469 -25,784 -25,266 -25,581 -25,784 -25,108 -25,503 -25,266 -25,391 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,548 -25,706 -25,469 -25,469 -25,784 -25,266 -25,581 -25,784 -25,108 -25,503 -25,266 -25,391 -0,051 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 0,000 -0,102 -0,102 -0,051 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 0,000 0,000 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,051 0,000 -0,051 -0,051 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 3,938 3,969 3,958 3,917 3,927 3,948 3,948 3,948 3,927 3,917 3,875 3,896 3,823 3,802 3,854 3,823 3,802 3,802 3,813 3,813 3,760 3,792 3,802 3,760 3,792 3,792 3,760 3,781 3,760 3,760 3,729 3,719 3,698 3,635 3,646 3,646 3,594 3,646 3,604 3,573 3,615 3,583 3,521 3,542 3,531 3,469 3,458 3,458 3,438 3,375 3,344 3,302 3,302 3,292 3,229 3,260 3,208 3,146 95,715 96,865 98,015 99,165 100,315 101,465 102,615 103,765 104,915 106,065 107,215 108,365 109,515 110,665 111,815 112,965 114,115 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 115,265 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 243 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 5,684 5,701 5,717 5,733 5,751 5,768 5,784 5,800 5,817 5,833 5,851 5,868 5,884 5,901 5,917 5,934 5,950 5,968 5,985 6,001 6,017 6,034 6,050 6,067 6,084 6,101 6,117 6,134 6,150 6,167 6,185 6,201 6,218 6,234 6,251 6,267 6,284 6,301 6,318 6,334 6,351 6,367 6,383 6,401 6,418 6,434 6,450 6,467 6,483 6,501 6,518 6,534 6,551 6,567 6,584 6,600 6,617 6,618 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,548 -25,706 -25,469 -25,469 -25,784 -25,266 -25,581 -25,784 -25,108 -25,503 -25,266 -25,391 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,548 -25,706 -25,469 -25,469 -25,784 -25,266 -25,581 -25,784 -25,108 -25,503 -25,266 -25,391 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,548 -25,706 -25,469 -25,469 -25,784 -25,266 -25,581 -25,784 -25,108 -25,503 -0,051 -0,102 -0,102 0,000 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,102 -0,051 -0,051 -0,102 -0,051 -0,051 -0,051 0,000 -0,102 0,000 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 0,000 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 -0,051 -0,102 -0,102 -0,102 0,000 -0,102 -0,051 0,000 -0,102 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 -0,102 -0,051 -0,051 -0,051 0,000 -0,051 -0,051 0,000 0,000 -0,051 0,051 3,156 3,094 3,031 3,031 3,000 2,938 2,906 2,896 2,833 2,813 2,792 2,771 2,760 2,760 2,687 2,708 2,708 2,660 2,660 2,615 2,594 2,605 2,590 2,539 2,484 2,547 2,561 2,523 2,544 2,446 2,475 2,489 2,463 2,432 2,453 2,431 2,365 2,400 2,350 2,388 2,374 2,360 2,389 2,438 2,360 2,388 2,380 2,360 2,367 2,366 2,343 2,329 2,314 2,350 2,356 2,357 2,356 2,354 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 244 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 6,620 6,621 6,622 6,634 6,651 6,667 6,684 6,700 6,717 6,734 6,751 6,767 6,784 6,800 6,818 6,835 6,851 6,868 6,884 6,901 6,917 6,934 6,950 6,968 6,984 7,001 7,017 7,033 7,051 7,068 7,084 7,100 7,117 7,135 7,151 7,168 7,184 7,201 7,217 7,234 7,250 7,267 7,284 7,301 7,318 7,334 7,351 7,367 7,383 7,401 7,418 7,434 7,450 7,467 7,483 7,501 7,518 7,534 -25,266 -25,391 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,548 -25,706 -25,469 -25,469 -25,784 -25,266 -25,581 -25,784 -25,108 -25,503 -25,266 -25,391 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,548 -25,706 -25,469 -25,469 -25,784 -25,266 -25,581 -25,784 -25,108 -25,503 -25,266 -25,391 -25,469 -25,029 -0,051 -0,051 0,000 -0,051 -0,051 -0,051 -0,051 0,000 -0,051 0,000 0,000 0,000 -0,051 0,000 -0,051 0,000 0,000 -0,051 0,000 -0,051 0,000 -0,051 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,051 0,000 0,000 0,051 -0,051 0,000 0,000 -0,051 0,000 0,000 0,000 -0,051 -0,051 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,051 0,000 0,051 0,051 0,000 0,000 0,051 0,051 0,000 0,000 -0,051 2,358 2,354 2,343 2,348 2,347 2,356 2,317 2,327 2,313 2,315 2,338 2,337 2,355 2,331 2,366 2,312 2,321 2,328 2,397 2,371 2,324 2,359 2,328 2,320 2,328 2,328 2,315 2,320 2,315 2,363 2,396 2,382 2,368 2,353 2,339 2,325 2,301 2,330 2,298 2,297 2,300 2,329 2,329 2,391 2,320 2,299 2,329 2,285 2,328 2,282 2,281 2,294 2,280 2,288 2,275 2,297 2,287 2,271 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 245 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 7,551 7,567 7,584 7,600 7,617 7,634 7,651 7,667 7,684 7,700 7,717 7,734 7,751 7,767 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 -25,581 -25,469 -25,266 -25,391 -25,469 -25,029 -25,503 -25,029 -25,187 -25,581 0,000 -0,051 0,000 0,000 0,000 0,000 0,051 -0,051 -0,051 0,000 -0,051 0,000 0,000 0,000 2,294 2,279 2,287 2,277 2,264 2,262 2,274 2,293 2,258 2,264 2,259 2,254 2,254 2,257 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 125,695 246 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 247 Ensaio: Arraste Estaca: Ancora 1 Obs: Instrumentação Convencional 24/5/2007 19:01 Tempo (min.) 0,036 0,052 0,069 0,083 0,101 0,118 0,134 0,152 0,168 0,184 0,200 0,218 0,234 0,251 0,268 0,285 0,300 0,318 0,335 0,350 0,368 0,384 0,401 0,419 0,435 0,450 0,468 0,485 0,503 0,519 0,535 0,550 0,567 0,585 0,601 0,618 0,635 0,650 0,668 0,684 0,702 0,718 0,736 0,752 0,767 0,785 0,802 0,817 0,834 0,851 0,868 EX (graus) 0,000 0,189 0,472 0,189 0,661 1,323 0,850 1,039 1,418 1,796 1,607 1,512 0,850 1,512 1,134 1,418 1,418 1,457 0,985 1,174 1,607 1,174 1,174 1,552 1,890 1,174 1,646 1,174 1,174 1,362 1,552 1,307 1,402 1,685 1,930 1,591 1,591 1,591 1,213 1,402 1,875 1,740 1,213 1,118 1,024 1,740 1,591 1,930 1,591 1,024 1,780 EY (graus) 0,000 0,171 0,168 0,202 0,212 0,195 0,169 0,209 0,182 0,186 0,193 0,348 0,121 0,012 -0,026 0,028 0,253 0,835 0,364 5,838 0,356 0,745 0,824 0,922 1,547 0,832 0,791 0,777 0,928 0,544 0,398 0,388 0,215 0,146 0,012 -0,001 -0,106 -0,186 -0,280 -0,327 -0,402 -0,439 -0,426 -0,488 -0,620 -0,555 -0,403 -0,518 -0,655 -0,544 -0,568 Força (N) 0,000 -0,009 -0,007 -0,017 -0,008 -0,014 -0,005 -0,012 -0,017 0,001 -0,010 0,290 0,268 0,298 0,283 0,310 0,350 0,347 0,352 0,321 0,303 0,373 0,302 0,307 0,297 0,293 0,292 0,267 0,313 0,280 0,264 0,282 0,297 0,277 0,273 0,241 0,284 0,268 0,281 0,242 0,304 0,237 0,265 0,242 0,237 0,252 0,278 0,256 0,271 0,274 0,287 Desloc. (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Veloc. (mm/s) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 0,883 0,902 0,917 0,935 0,951 0,969 0,984 1,002 1,018 1,034 1,052 1,069 1,086 1,101 1,117 1,134 1,151 1,167 1,186 1,201 1,219 1,235 1,251 1,269 1,284 1,302 1,317 1,336 1,351 1,367 1,386 1,401 1,417 1,435 1,451 1,469 1,485 1,501 1,518 1,535 1,552 1,567 1,584 1,602 1,617 1,634 1,651 1,668 1,684 1,702 1,718 1,735 1,751 1,768 1,785 1,801 1,818 1,834 2,213 3,875 4,253 3,780 4,347 4,725 4,253 4,536 3,969 3,780 4,347 3,875 3,591 4,158 3,780 3,969 4,536 4,253 4,630 4,253 4,253 3,780 3,591 3,497 3,213 3,591 3,497 3,780 3,875 4,253 4,630 4,819 4,914 4,914 4,819 5,953 5,103 5,198 5,386 5,670 5,198 5,576 5,481 6,521 6,615 7,088 5,953 6,142 6,709 6,804 7,371 7,277 7,182 6,237 6,898 6,615 5,765 5,576 -0,814 -0,687 -0,797 -0,721 -0,886 -0,878 -1,048 -0,928 -1,149 -1,288 -1,946 -2,347 -2,497 -2,548 -2,335 -2,266 -2,242 -2,302 -2,296 -2,311 -2,246 -2,238 -2,031 -2,206 -2,072 -2,075 -2,041 -2,104 -2,096 -2,104 -2,108 -2,009 -2,002 -2,090 -2,125 -2,296 -2,207 -2,222 -2,113 -2,223 -2,206 -2,223 -2,242 -2,188 -2,212 -2,223 -2,235 -2,242 -2,267 -2,303 -2,318 -2,338 -2,324 -2,327 -2,343 -2,305 -2,221 -2,206 0,294 0,242 0,325 0,315 0,326 0,273 0,279 0,265 0,258 0,245 0,267 0,302 0,279 0,274 0,278 0,292 0,297 0,296 0,259 0,238 0,237 0,250 0,295 0,237 0,230 0,234 0,227 0,222 0,228 0,185 0,174 0,189 0,235 0,193 0,205 0,181 0,216 0,223 0,199 0,192 0,168 0,172 0,153 0,195 0,227 0,197 0,195 0,170 0,110 0,135 0,162 0,185 0,216 0,224 0,260 0,274 0,282 0,271 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 248 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 1,851 1,868 1,885 1,900 1,917 1,936 1,952 1,967 1,985 2,001 2,017 2,035 2,052 2,067 2,084 2,100 2,119 2,134 2,150 2,168 2,183 2,201 2,218 2,234 2,251 2,269 2,285 2,300 2,317 2,334 2,353 2,367 2,385 2,401 2,418 2,435 2,451 2,469 2,484 2,502 2,518 2,534 2,550 2,567 2,586 2,602 2,618 2,634 2,652 2,668 2,685 2,701 2,718 2,734 2,752 2,767 2,785 2,800 5,953 5,481 6,048 6,804 6,898 6,521 6,332 6,142 6,332 6,048 5,765 4,914 5,198 4,347 4,442 4,725 4,442 4,158 3,591 3,969 3,969 3,875 3,591 3,402 3,591 3,213 3,307 3,024 2,646 1,890 2,552 1,701 2,174 2,268 2,174 2,268 2,268 1,796 1,796 2,174 1,796 2,174 2,362 2,457 2,457 1,985 1,418 1,890 1,418 0,000 0,094 -0,283 -0,094 -0,378 -0,472 -0,756 -1,229 -0,850 -2,149 -2,211 -2,102 -2,093 -2,160 -2,109 -2,154 -2,052 -2,120 -2,033 -1,875 -1,905 -1,726 -1,623 -1,630 -1,559 -1,489 -1,427 -1,376 -1,191 -1,085 -0,570 -0,326 -0,065 0,109 0,355 0,458 0,574 0,741 0,856 1,003 1,125 1,251 1,145 1,236 1,500 1,759 2,866 3,212 3,508 3,773 3,955 4,119 4,322 4,253 4,462 4,708 4,869 4,927 5,098 5,299 5,442 5,658 5,989 6,411 7,074 7,366 7,666 0,266 0,311 0,291 0,286 0,297 0,260 0,261 0,257 0,244 0,221 0,194 0,209 0,257 0,276 0,311 0,332 0,350 0,356 0,335 0,269 0,240 0,195 0,213 0,176 0,145 0,141 0,195 0,175 0,126 0,074 0,075 0,130 0,144 0,138 0,124 0,246 0,202 0,215 0,276 0,288 0,314 0,274 0,311 0,193 0,185 0,265 0,265 0,184 -0,005 -0,030 -0,016 -0,005 0,040 -0,092 -0,172 -0,360 -1,466 -1,808 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 249 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 2,818 2,836 2,851 2,869 2,885 2,902 2,918 2,936 2,951 2,967 2,983 3,002 3,019 3,036 3,052 3,069 3,085 3,102 3,119 3,135 3,152 3,168 3,185 3,200 3,218 3,234 3,251 3,270 3,284 3,301 3,318 3,335 3,352 3,367 3,384 3,401 3,417 3,434 3,451 3,468 3,485 3,501 3,518 3,534 3,551 3,567 3,586 3,600 3,618 3,634 3,652 3,667 3,684 3,701 3,717 3,734 3,750 3,767 -0,756 -1,796 -0,945 -0,378 -1,418 -1,512 -1,418 -0,850 -0,378 -0,567 -1,418 -0,945 -2,079 -1,512 -1,323 -2,079 -1,701 -1,418 -2,079 -1,134 -1,796 -2,174 -1,323 -1,323 -1,229 -1,607 -2,268 -2,646 -2,740 -2,930 -3,685 -3,213 -3,875 -5,103 -5,292 -6,521 -8,316 -8,883 -10,300 -11,907 -12,285 -13,419 -15,026 -15,876 -16,821 -17,861 -18,711 -19,372 -20,317 -20,317 -20,790 -21,546 -21,546 -21,924 -22,869 -22,491 -23,247 -23,341 7,883 7,916 8,421 8,308 8,440 8,595 9,178 8,810 8,915 9,011 9,096 9,259 9,385 9,540 9,553 9,624 9,709 9,760 9,821 9,873 9,947 10,031 10,050 10,198 10,164 10,204 10,262 10,538 10,145 10,596 10,634 10,940 10,658 10,588 10,951 11,125 11,092 11,469 11,269 11,428 11,579 11,621 11,472 11,211 11,352 11,337 11,243 11,262 11,230 11,205 11,337 11,245 11,420 11,128 11,188 11,338 11,191 11,280 -1,087 -1,195 -1,463 -1,125 -0,617 -0,237 -0,167 -0,139 -0,145 -0,134 -0,119 -0,070 0,092 0,318 0,418 0,402 0,647 0,707 0,778 0,827 0,867 1,017 1,012 1,046 1,102 1,207 1,330 1,428 1,943 2,145 2,228 2,527 2,614 2,795 2,967 3,010 3,118 3,185 3,228 3,353 3,377 3,517 3,522 3,671 3,725 3,704 3,704 3,725 3,871 3,915 4,035 4,196 4,243 4,278 4,263 4,199 4,241 4,258 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,379 1,575 2,714 3,910 5,117 6,118 7,326 8,464 9,591 10,729 11,937 13,133 14,271 15,410 16,549 17,687 18,814 19,952 21,218 22,229 23,425 24,564 25,829 26,841 27,979 29,175 30,314 31,452 32,591 33,729 250 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 3,784 3,803 3,817 3,835 3,852 3,867 3,885 3,902 3,917 3,934 3,951 3,969 3,984 4,002 4,019 4,033 4,052 4,068 4,085 4,102 4,117 4,134 4,150 4,168 4,184 4,200 4,218 4,234 4,252 4,267 4,286 4,301 4,319 4,335 4,350 4,367 4,385 4,402 4,420 4,433 4,451 4,468 4,485 4,503 4,517 4,534 4,552 4,567 4,584 4,600 4,618 4,635 4,653 4,667 4,684 4,702 4,719 4,734 -23,814 -24,097 -23,153 -23,531 -24,570 -24,003 -24,381 -24,192 -24,097 -23,436 -24,192 -24,869 -24,854 -24,704 -24,555 -24,082 -24,066 -24,688 -25,066 -24,972 -25,066 -24,688 -24,405 -24,500 -24,405 -25,122 -24,838 -24,878 -25,405 -25,500 -24,783 -25,066 -25,350 -24,539 -24,500 -24,539 -25,066 -24,972 -24,688 -25,161 -25,066 -24,389 -25,106 -24,295 -24,917 -25,011 -24,484 -24,767 -25,106 -24,767 -25,295 -25,106 -25,295 -24,767 -25,051 -25,106 -25,295 -25,106 11,198 11,037 10,896 10,945 10,824 10,760 10,286 10,342 10,223 9,983 9,583 9,274 9,181 9,020 8,876 8,811 8,529 8,468 8,416 8,416 8,324 8,719 9,123 9,268 9,585 9,841 10,064 10,190 10,292 10,422 10,799 11,083 11,358 11,764 11,902 12,292 12,407 12,306 12,593 12,366 12,638 13,091 13,405 13,346 13,658 13,640 13,671 13,921 14,040 14,417 14,351 14,415 14,452 14,862 14,831 15,022 15,096 15,191 4,252 4,212 4,203 4,253 4,243 4,206 4,248 4,222 4,242 4,253 4,235 4,188 4,217 4,196 4,243 4,278 4,263 4,199 4,241 4,258 4,252 4,212 4,203 4,253 4,243 4,206 4,233 4,130 4,009 4,096 4,167 4,093 4,203 4,263 4,199 4,241 4,258 4,252 4,212 4,203 4,253 4,243 4,206 4,233 4,130 4,100 4,134 4,120 4,181 4,092 4,084 4,036 4,078 3,939 4,073 3,936 3,994 3,981 34,925 36,190 37,202 38,398 39,595 40,606 41,871 43,079 44,079 45,287 46,425 47,679 48,691 49,956 51,095 52,106 53,429 54,510 55,648 56,845 57,856 59,053 60,191 61,387 62,526 63,606 64,860 65,941 67,206 68,218 69,540 70,552 71,817 72,956 73,956 75,164 76,360 77,556 78,763 79,706 80,914 82,110 83,306 84,513 85,456 86,652 87,918 88,929 90,126 91,206 92,356 93,506 94,656 95,806 96,956 98,106 99,256 100,406 251 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 4,750 4,767 4,786 4,802 4,818 4,835 4,853 4,867 4,884 4,901 4,918 4,934 4,951 4,967 4,984 5,003 5,019 5,034 5,052 5,067 5,084 5,102 5,118 5,135 5,153 5,167 5,184 5,201 5,217 5,234 5,252 5,269 5,285 5,301 5,318 5,335 5,352 5,367 5,385 5,402 5,419 5,436 5,451 5,468 5,485 5,502 5,519 5,536 5,551 5,569 5,585 5,602 5,619 5,634 5,652 5,668 5,686 5,700 -24,389 -24,106 -24,673 -24,767 -24,240 -24,673 -24,862 -24,334 -24,862 -24,051 -24,524 -24,334 -24,807 -24,185 -24,090 -24,279 -24,090 -24,090 -24,657 -23,996 -24,563 -24,752 -24,279 -24,374 -24,469 -24,374 -23,807 -23,279 -23,657 -23,279 -23,469 -23,563 -23,035 -23,563 -23,035 -23,319 -24,035 -24,035 -24,130 -23,941 -24,603 -23,941 -24,130 -23,697 -23,697 -24,035 -24,224 -23,697 -23,697 -23,563 -23,657 -23,847 -23,563 -23,563 -23,941 -24,319 -23,697 -23,941 15,199 15,214 15,351 15,377 15,256 15,534 15,709 15,532 15,643 15,927 16,013 15,985 16,059 16,095 16,062 16,122 16,172 16,215 16,280 16,244 16,348 16,273 16,417 16,355 16,283 16,407 16,358 16,166 16,370 16,256 16,156 16,112 16,208 16,147 16,144 16,175 16,226 16,177 16,222 16,286 16,312 16,344 16,336 16,397 16,489 16,485 16,612 16,750 16,544 16,718 16,814 16,844 16,897 16,783 16,976 17,052 17,052 17,021 3,967 3,976 3,964 3,936 3,913 3,993 3,886 3,904 3,864 3,898 3,897 3,813 3,804 3,813 3,786 3,761 3,741 3,611 3,525 3,548 3,510 3,471 3,419 3,406 3,425 3,387 3,282 3,289 3,296 3,282 3,243 3,205 3,191 3,152 3,114 3,136 3,061 3,114 3,100 3,016 3,022 3,009 3,061 2,931 2,918 2,970 2,931 2,918 2,879 2,840 2,827 2,879 2,840 2,827 2,788 2,749 2,736 2,765 101,556 102,706 103,856 105,006 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 252 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 5,717 5,735 5,753 5,767 5,786 5,800 5,819 5,835 5,852 5,868 5,883 5,903 5,920 5,934 5,952 5,967 5,984 6,002 6,018 6,035 6,052 6,067 6,085 6,103 6,118 6,133 6,152 6,170 6,186 6,200 6,219 6,236 6,251 6,269 6,286 6,301 6,319 6,334 6,351 6,368 6,384 6,401 6,418 6,433 6,450 6,468 6,486 6,501 6,519 6,534 6,552 6,568 6,584 6,601 6,617 6,635 6,652 6,667 -24,130 -23,603 -23,319 -23,469 -23,563 -23,035 -23,603 -23,130 -23,941 -24,035 -23,563 -23,414 -23,847 -23,752 -23,185 -24,319 -24,185 -23,334 -23,752 -23,279 -23,279 -23,752 -23,807 -23,469 -23,563 -23,224 -23,712 -23,902 -23,279 -23,429 -23,618 -23,807 -23,618 -23,673 -23,295 -23,389 -23,295 -23,295 -23,539 -23,444 -23,539 -23,161 -23,783 -23,878 -23,500 -23,783 -23,838 -23,743 -23,216 -23,271 -23,177 -23,649 -23,704 -23,799 -23,177 -23,042 -23,854 -23,137 17,083 17,197 17,165 17,277 17,244 17,292 17,276 17,276 17,307 17,317 17,285 17,292 17,360 17,304 17,375 17,357 17,339 17,100 17,293 17,014 17,071 17,159 16,961 17,024 16,972 16,979 16,991 16,967 16,922 16,962 16,973 17,142 17,002 17,178 17,157 17,140 17,119 17,137 17,085 17,034 17,033 17,016 17,003 17,032 17,024 17,012 16,817 16,834 16,685 16,785 16,521 16,486 16,458 16,427 16,396 16,338 16,299 16,218 2,770 2,769 2,788 2,749 2,692 2,690 2,694 2,628 2,621 2,616 2,622 2,533 2,537 2,542 2,546 2,445 2,393 2,359 2,346 2,361 2,298 2,264 2,244 2,259 2,180 2,162 2,142 2,121 2,119 2,064 2,068 2,074 2,047 1,990 1,993 1,966 1,939 1,912 1,896 1,814 1,799 1,714 1,726 1,697 1,724 1,709 1,671 1,703 1,598 1,607 1,604 1,601 1,599 1,596 1,546 1,537 1,493 1,466 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 253 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 6,685 6,702 6,717 6,735 6,752 6,767 6,783 6,801 6,817 6,835 6,850 6,868 6,884 6,902 6,918 6,934 6,953 6,968 6,984 7,003 7,018 7,034 7,052 7,068 7,084 7,102 7,117 7,136 7,151 7,167 7,186 7,202 7,219 7,234 7,253 7,268 7,284 7,302 7,317 7,335 7,351 7,367 7,386 7,401 7,418 7,436 7,451 7,469 7,484 7,500 7,518 7,537 7,552 7,570 7,585 7,601 7,617 7,636 -23,570 -23,476 -23,948 -23,287 -23,476 -23,192 -23,314 -23,192 -23,058 -23,436 -23,192 -23,341 -23,531 -24,192 -23,625 -23,909 -23,570 -24,625 -23,570 -25,232 -24,664 -24,664 -25,610 -24,097 -24,476 -25,042 -25,042 -25,042 -25,042 -25,042 -23,625 -23,909 -23,570 -24,625 -23,570 -25,232 -24,664 -24,664 -25,610 -24,097 -24,476 -25,042 -25,042 -25,042 -25,042 -25,042 -23,625 -23,909 -23,570 -24,625 -23,570 -25,232 -24,664 -24,664 -25,610 -24,097 -24,476 -25,042 16,397 16,407 16,340 16,216 16,191 16,126 16,082 15,920 15,848 15,544 15,547 15,327 15,245 15,164 15,029 14,931 14,805 14,709 14,576 14,438 14,357 14,201 14,095 13,947 13,833 13,699 13,592 13,436 13,302 13,223 13,206 12,994 13,108 12,867 12,960 12,848 12,750 12,668 12,632 12,505 12,415 12,398 12,334 12,294 12,265 12,135 12,155 11,975 11,935 12,067 11,855 11,725 11,700 11,751 11,859 11,865 11,802 11,949 1,530 1,503 1,476 1,449 1,513 1,487 1,475 1,473 1,470 1,467 1,465 1,462 1,459 1,548 1,518 1,542 1,540 1,537 1,501 1,532 1,529 1,457 1,485 1,521 1,522 1,495 1,468 1,441 1,507 1,505 1,502 1,500 1,497 1,494 1,466 1,508 1,551 1,483 1,480 1,483 1,475 1,542 1,493 1,467 1,464 1,504 1,477 1,458 1,509 1,410 1,505 1,456 1,524 1,501 1,495 1,493 1,491 1,489 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 254 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 7,653 7,668 7,687 7,701 7,717 7,734 7,752 7,768 7,784 7,800 7,819 7,833 7,851 7,868 7,885 7,901 7,918 7,936 -25,042 -25,042 -25,042 -25,042 -23,625 -23,909 -23,570 -24,625 -23,570 -25,232 -24,664 -24,664 -25,610 -24,097 -24,476 -25,042 -25,042 -25,042 11,942 11,980 11,966 11,877 11,901 11,892 11,940 11,985 11,946 11,874 12,138 11,826 12,005 12,094 12,071 12,079 12,085 12,019 1,486 1,484 1,482 1,479 1,477 1,475 1,472 1,470 1,468 1,466 1,463 1,461 1,459 1,547 1,545 1,543 1,541 1,538 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 106,156 255 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 256 Ensaio: Arraste modelo: Ancora 2 Obs: Instrumentação Sem Fios 5/6/2007 14:29 Tempo (min) 0,000 0,018 0,034 0,051 0,067 0,083 0,101 0,118 0,134 0,151 0,167 0,184 0,200 0,217 0,233 0,251 0,268 0,284 0,301 0,317 0,334 0,350 0,368 0,384 0,401 0,417 0,434 0,452 0,467 0,484 0,501 0,517 0,533 0,550 0,567 0,583 0,601 0,617 0,634 0,650 0,667 0,684 0,701 0,717 0,734 0,750 0,768 0,783 0,801 0,818 0,834 Incl X (Graus) 0,001 -0,001 -0,001 -0,001 0,002 0,003 0,003 0,005 0,004 0,013 0,022 0,025 0,028 0,030 0,038 0,041 0,040 0,045 0,048 0,050 0,055 0,055 0,059 0,064 0,068 0,076 0,080 0,082 0,078 0,084 0,081 0,086 0,086 0,083 0,087 0,088 0,091 0,091 0,089 0,093 0,092 0,095 0,095 0,097 0,096 0,095 0,098 0,097 0,101 0,100 0,102 Incl Y (Graus) -0,051 -0,102 -0,307 0,102 0,154 0,102 0,102 -0,154 -0,717 -0,717 -0,717 -0,563 -0,614 -0,973 -0,410 -0,461 -0,307 -0,154 -0,154 0,102 0,205 0,000 -0,051 -0,256 -0,256 0,102 0,102 0,256 -0,154 0,000 0,000 -0,205 0,051 -0,563 -0,614 -0,512 -0,307 -0,307 -0,307 0,051 -0,358 0,102 0,000 -0,102 -0,205 -0,154 -0,154 -0,205 -0,102 -0,307 -0,205 Força (N) 0,185 0,000 -0,395 -0,395 0,079 -0,395 0,000 -0,185 0,000 0,395 0,000 0,000 0,395 0,079 0,395 0,079 0,000 0,395 -0,079 0,000 -0,395 0,000 0,058 0,079 0,395 -0,395 0,079 0,079 0,000 0,395 0,000 0,185 0,000 0,058 0,370 0,185 0,079 -0,079 0,395 -0,395 0,000 0,058 0,395 0,185 0,095 0,079 0,000 0,058 0,395 0,000 0,185 Deslocam (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Velocidade (mm/s) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 0,851 0,867 0,884 0,901 0,918 0,934 0,951 0,967 0,983 1,001 1,018 1,034 1,050 1,067 1,083 1,101 1,118 1,134 1,151 1,167 1,184 1,200 1,217 1,234 1,251 1,267 1,284 1,300 1,318 1,334 1,351 1,367 1,384 1,400 1,418 1,435 1,451 1,468 1,484 1,501 1,517 1,534 1,550 1,568 1,585 1,600 1,618 1,635 1,650 1,668 1,684 1,700 1,717 1,734 1,750 1,768 1,783 1,801 0,102 0,102 0,101 0,103 0,100 0,102 0,098 0,103 0,101 0,103 0,099 0,103 0,107 0,103 0,105 0,107 0,107 0,108 0,108 0,105 0,109 0,110 0,108 0,111 0,105 0,106 0,108 0,109 0,111 0,112 0,112 0,112 0,113 0,112 0,111 0,112 0,116 0,113 0,117 0,117 0,118 0,120 0,126 0,127 0,126 0,126 0,126 0,126 0,132 0,135 0,138 0,137 0,138 0,135 0,133 0,133 0,135 0,130 -0,154 -0,154 -0,205 -0,512 -0,358 -0,307 -0,256 -0,256 0,000 -0,102 -0,512 -0,154 -0,307 -0,154 -0,205 -0,051 -0,256 0,000 -0,307 -0,614 -0,307 -0,461 -0,512 -0,307 -0,205 -0,461 -0,154 -0,256 -0,358 0,000 -0,205 0,102 0,205 0,256 -0,205 0,051 0,000 0,154 0,205 0,358 0,410 0,307 0,717 0,461 0,666 0,512 0,512 1,434 1,536 1,792 2,304 2,099 2,099 2,099 1,946 1,894 2,099 2,048 0,395 0,000 0,185 0,058 -0,395 -0,395 -0,395 0,000 0,185 0,185 0,097 0,185 0,395 0,395 0,370 -0,395 0,000 0,000 0,000 -0,079 -0,185 -0,058 -0,058 0,395 -0,395 -0,580 -0,097 -0,185 -0,185 -0,395 -0,079 -0,079 -0,370 -0,185 -0,079 -0,185 -0,185 -0,097 -0,097 -0,185 -0,370 -0,097 -0,058 -0,185 0,185 0,000 -0,395 -0,395 0,079 -0,395 0,000 -0,185 0,000 0,395 0,000 0,000 0,395 0,079 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 257 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 1,816 1,834 1,851 1,867 1,884 1,901 1,918 1,934 1,950 1,968 1,984 2,001 2,017 2,034 2,050 2,067 2,083 2,101 2,116 2,134 2,150 2,167 2,184 2,200 2,217 2,233 2,251 2,267 2,284 2,300 2,317 2,334 2,351 2,366 2,384 2,400 2,418 2,435 2,450 2,468 2,484 2,501 2,517 2,534 2,550 2,568 2,584 2,601 2,617 2,633 2,650 2,666 2,684 2,701 2,717 2,733 2,751 2,768 0,132 0,133 0,134 0,131 0,131 0,129 0,128 0,131 0,129 0,129 0,127 1,247 12,757 15,136 20,570 22,136 23,760 24,004 24,192 24,382 23,114 23,058 23,624 24,680 25,490 26,490 27,624 28,246 28,058 28,114 28,924 28,736 28,358 28,924 28,736 28,358 28,790 28,034 28,412 28,412 28,098 28,625 28,863 28,098 28,390 28,863 28,863 28,443 28,970 28,498 28,555 28,025 28,138 28,373 28,900 28,845 28,610 28,373 2,202 2,458 2,458 2,150 2,304 1,741 1,843 2,048 2,253 2,202 2,406 1,843 2,253 2,253 1,843 2,099 1,997 1,997 1,946 2,406 2,150 1,894 2,406 2,202 2,150 2,202 2,253 2,304 2,253 2,304 2,150 2,048 2,048 2,202 2,304 2,202 1,946 2,202 1,997 1,843 1,946 1,792 2,099 1,997 2,099 2,150 1,997 1,434 1,280 1,126 1,024 1,178 0,614 0,666 0,768 0,614 0,819 0,358 0,395 0,079 0,000 0,395 -0,079 0,000 -0,395 0,000 0,058 0,079 0,395 -0,395 0,079 0,079 0,000 0,395 0,000 0,185 0,000 0,058 0,370 0,185 0,079 -0,079 0,395 -0,395 0,000 0,058 0,395 0,185 0,097 0,079 0,000 0,580 0,395 0,000 0,185 0,395 0,000 0,185 0,058 -0,395 -0,395 -0,395 0,000 0,185 0,185 0,098 0,185 0,395 0,395 0,370 -0,395 0,000 0,000 0,000 -0,079 -0,185 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 258 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 2,783 2,801 2,817 2,833 2,850 2,867 2,884 2,900 2,917 2,933 2,951 2,967 2,983 3,001 3,017 3,034 3,050 3,067 3,085 3,100 3,118 3,134 3,151 3,167 3,185 3,200 3,216 3,234 3,250 3,266 3,283 3,300 3,317 3,333 3,351 3,367 3,383 3,401 3,418 3,434 3,450 3,467 3,484 3,500 3,518 3,534 3,550 3,566 3,584 3,600 3,618 3,634 3,651 3,667 3,684 3,701 3,717 3,735 28,193 28,955 28,193 28,773 28,538 28,245 28,720 28,773 28,703 28,830 28,830 28,703 28,865 28,883 28,738 28,720 28,838 28,773 28,838 28,783 28,807 28,754 28,773 28,838 28,838 28,801 28,773 28,838 28,810 28,876 28,855 28,855 28,810 28,900 28,825 28,785 28,873 28,855 28,798 28,825 28,763 28,735 28,803 28,625 28,625 28,798 28,763 28,798 28,808 28,808 28,853 28,863 28,955 28,955 28,955 28,810 28,900 28,783 0,973 0,512 0,870 0,051 0,154 0,614 0,870 0,307 0,256 0,205 0,256 0,256 0,205 -0,051 0,461 0,307 0,307 0,512 0,512 0,410 0,154 0,410 0,307 0,307 0,563 0,614 0,666 0,358 0,614 0,870 0,870 0,922 0,563 0,563 0,768 0,922 0,819 0,819 0,819 0,461 0,768 0,819 0,717 0,614 0,819 0,768 0,461 0,768 1,024 1,075 0,922 0,922 0,717 0,666 0,922 0,973 0,768 0,563 -0,058 -0,058 0,395 -0,395 -0,058 -0,097 0,185 0,585 1,590 1,950 2,580 2,765 5,135 11,210 21,330 22,910 23,305 26,070 27,650 28,525 29,025 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,775 29,625 29,625 29,525 29,625 29,775 29,525 29,625 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,365 1,515 2,665 3,815 4,965 6,115 7,265 8,415 9,565 10,715 11,865 13,015 14,165 15,315 16,465 17,615 18,765 19,915 21,065 22,215 23,365 24,515 25,665 26,815 27,965 29,115 30,265 31,415 32,565 33,715 34,865 36,015 37,165 38,315 39,465 40,615 41,765 42,915 44,065 45,215 46,365 47,515 48,665 49,815 50,965 52,115 53,265 54,415 55,565 56,715 57,865 259 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 3,751 3,768 3,784 3,801 3,817 3,834 3,850 3,867 3,885 3,900 3,917 3,934 3,951 3,967 3,983 4,001 4,017 4,034 4,051 4,067 4,084 4,101 4,117 4,135 4,151 4,167 4,184 4,200 4,218 4,234 4,251 4,267 4,284 4,300 4,318 4,334 4,351 4,367 4,384 4,401 4,417 4,434 4,451 4,467 4,484 4,500 4,516 4,533 4,550 4,568 4,584 4,600 4,616 4,634 4,651 4,667 4,684 4,700 28,845 28,725 28,855 28,798 28,825 28,763 28,735 28,825 28,763 28,763 28,798 28,763 28,798 28,808 28,808 28,753 28,863 28,955 28,955 28,955 28,810 28,900 28,825 28,845 28,825 28,855 28,798 28,525 28,363 27,735 27,025 26,263 26,263 25,704 25,587 25,460 25,177 25,087 24,971 24,799 23,799 22,987 21,987 20,177 20,082 19,799 19,704 19,664 19,493 19,455 18,865 18,477 18,271 17,987 16,177 16,177 16,365 16,177 0,307 0,768 0,717 0,922 0,922 1,024 1,126 1,229 1,126 1,075 1,178 1,126 2,048 2,253 2,458 2,253 3,533 3,174 3,686 4,608 5,325 5,888 6,912 11,776 13,517 13,824 14,643 15,360 18,381 18,842 19,200 19,456 20,070 20,429 20,582 20,634 20,582 20,685 20,890 20,634 21,197 20,941 21,146 20,992 21,299 21,504 21,197 21,606 21,402 21,248 21,402 21,453 21,504 21,350 21,555 21,811 22,016 21,811 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,775 29,625 29,625 29,525 29,775 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,775 29,525 29,775 29,625 29,125 28,825 27,070 26,255 25,465 24,465 24,885 24,490 22,885 21,280 21,095 20,305 20,490 20,070 20,280 20,280 20,280 20,280 20,280 20,280 20,280 19,750 19,750 19,355 18,170 18,960 19,355 17,775 17,775 17,775 17,775 59,015 60,165 61,315 62,465 63,615 64,765 65,915 67,065 68,215 69,365 70,515 71,665 72,815 73,965 75,115 76,265 77,415 78,565 79,715 80,865 82,015 83,165 84,315 85,465 86,615 87,765 88,915 90,065 91,215 92,365 93,515 94,665 95,815 96,965 98,115 99,265 100,415 101,565 102,715 103,865 105,015 106,165 107,315 108,465 109,615 110,765 111,915 113,065 114,215 115,365 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 260 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 4,717 4,735 4,751 4,768 4,784 4,801 4,817 4,834 4,850 4,868 4,884 4,901 4,917 4,934 4,950 4,967 4,984 5,001 5,017 5,034 5,050 5,067 5,085 5,101 5,118 5,134 5,151 5,167 5,184 5,201 5,218 5,234 5,251 5,267 5,283 5,300 5,316 5,334 5,350 5,367 5,385 5,400 5,418 5,434 5,451 5,467 5,484 5,500 5,518 5,534 5,551 5,566 5,584 5,600 5,618 5,634 5,651 5,667 16,649 16,460 16,460 16,365 16,271 16,555 16,555 16,460 16,082 16,460 16,555 16,460 16,365 16,460 16,082 16,365 16,649 16,460 16,838 16,838 16,838 16,027 16,365 16,365 16,649 16,838 16,460 16,649 16,365 16,838 16,649 16,082 16,177 16,649 16,271 16,555 16,271 16,933 16,460 16,649 16,743 16,365 16,460 16,743 16,555 16,271 15,893 15,893 16,365 16,365 16,271 16,082 15,893 16,460 16,271 16,082 15,610 15,610 22,118 21,658 21,606 21,862 21,811 22,221 22,016 22,016 21,862 22,170 22,170 22,477 22,374 22,630 22,221 22,630 22,323 22,682 22,733 22,528 22,784 22,886 22,528 22,579 22,835 22,528 22,374 22,477 22,682 22,682 22,630 22,682 22,784 23,040 23,398 23,245 23,296 22,886 23,142 23,347 22,835 22,989 22,938 23,194 23,040 23,040 22,733 23,091 23,398 23,296 23,245 23,450 23,091 22,886 23,040 23,040 22,886 22,938 17,565 16,985 16,775 16,590 16,195 16,195 16,590 16,590 16,195 16,195 15,750 15,750 15,355 15,170 14,960 14,355 14,775 14,355 14,775 14,775 14,355 14,355 14,775 14,775 14,775 14,355 14,775 14,355 14,775 14,775 14,355 14,775 14,355 14,775 13,290 13,590 13,059 13,290 13,059 13,590 13,059 13,290 13,590 13,059 13,059 13,290 13,059 13,190 12,975 12,775 13,059 12,775 12,975 13,059 12,775 12,975 13,059 12,775 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 261 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 5,684 5,702 5,718 5,734 5,751 5,767 5,784 5,800 5,817 5,834 5,851 5,867 5,884 5,900 5,917 5,935 5,951 5,968 5,984 6,001 6,017 6,033 6,051 6,068 6,084 6,101 6,117 6,134 6,150 6,167 6,184 6,201 6,217 6,234 6,250 6,267 6,284 6,300 6,317 6,334 6,350 6,368 6,385 6,401 6,418 6,434 6,450 6,467 6,483 6,501 6,518 6,534 6,551 6,567 6,584 6,600 6,618 6,634 15,610 15,326 15,042 15,042 15,232 15,042 14,948 15,137 15,042 14,759 14,476 14,381 14,381 14,097 14,381 14,759 14,287 14,003 14,003 14,381 14,192 14,003 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 22,682 22,528 22,323 22,272 22,374 22,579 22,323 22,630 22,630 22,016 22,323 22,170 21,914 22,170 22,323 22,374 22,221 21,862 22,118 22,016 22,118 22,016 21,606 21,248 21,350 21,504 21,453 21,248 21,094 20,992 21,146 20,890 21,043 20,531 20,224 20,480 20,019 19,763 19,661 19,814 19,507 19,302 19,149 19,149 19,149 18,842 18,893 18,381 18,074 18,022 17,613 16,998 17,254 17,254 16,998 16,486 16,845 16,794 12,975 13,059 12,775 12,059 12,195 12,950 13,059 13,059 12,950 13,059 12,950 12,950 13,059 12,795 12,950 12,590 12,010 11,825 12,010 12,195 12,010 11,800 11,825 12,220 12,220 12,035 12,245 11,640 12,035 11,455 13,430 12,245 12,035 12,430 12,640 12,640 11,825 12,035 11,455 12,640 12,245 11,060 11,060 11,060 11,060 12,245 11,850 11,455 11,455 11,850 12,245 11,455 11,850 12,245 11,850 11,850 11,060 11,455 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 262 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 6,651 6,667 6,683 6,701 6,718 6,734 6,751 6,767 6,784 6,800 6,818 6,834 6,851 6,867 6,884 6,900 6,917 6,934 6,951 6,967 6,984 7,000 7,017 7,035 7,051 7,068 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 16,230 16,333 16,077 15,821 16,077 15,821 15,616 15,462 15,053 15,053 15,258 15,002 15,206 15,309 15,411 15,616 15,462 15,616 15,821 15,565 16,077 16,128 15,923 16,435 16,538 16,538 11,060 10,665 11,850 12,245 9,480 9,110 8,295 8,690 8,690 8,690 9,875 9,480 9,875 9,875 9,875 9,875 9,085 9,875 9,875 9,480 9,085 9,480 9,480 9,480 8,690 8,690 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 263 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 264 Ensaio: Arraste Estaca: Ancora 2 Obs: Instrumentação Convencional 24/5/2007 15:37 Tempo (min) 0,000 0,018 0,034 0,051 0,067 0,083 0,101 0,118 0,134 0,151 0,167 0,184 0,200 0,217 0,233 0,251 0,268 0,284 0,301 0,317 0,334 0,350 0,368 0,384 0,401 0,417 0,434 0,452 0,467 0,484 0,501 0,517 0,533 0,550 0,567 0,583 0,601 0,617 0,634 0,650 0,667 0,684 0,701 0,717 0,734 0,750 0,768 0,783 0,801 0,818 0,834 Incl X (Graus) 0,001 -0,001 -0,001 -0,001 0,002 0,003 0,003 0,005 0,004 0,013 0,022 0,025 0,028 0,030 0,038 0,041 0,040 0,045 0,048 0,050 0,055 0,055 0,059 0,064 0,068 0,076 0,080 0,082 0,078 0,084 0,081 0,086 0,086 0,083 0,087 0,088 0,091 0,091 0,089 0,093 0,092 0,095 0,095 0,097 0,096 0,095 0,098 0,097 0,101 0,100 0,102 Incl Y (Graus) -0,051 -0,102 -0,307 0,102 0,154 0,102 0,102 -0,154 -0,717 -0,717 -0,717 -0,563 -0,614 -0,973 -0,410 -0,461 -0,307 -0,154 -0,154 0,102 0,205 0,000 -0,051 -0,256 -0,256 0,102 0,102 0,256 -0,154 0,000 0,000 -0,205 0,051 -0,563 -0,614 -0,512 -0,307 -0,307 -0,307 0,051 -0,358 0,102 0,000 -0,102 -0,205 -0,154 -0,154 -0,205 -0,102 -0,307 -0,205 Força (N) 0,185 0,000 -0,395 -0,395 0,079 -0,395 0,000 -0,185 0,000 0,395 0,000 0,000 0,395 0,079 0,395 0,079 0,000 0,395 -0,079 0,000 -0,395 0,000 0,058 0,079 0,395 -0,395 0,079 0,079 0,000 0,395 0,000 0,185 0,000 0,058 0,370 0,185 0,079 -0,079 0,395 -0,395 0,000 0,058 0,395 0,185 0,095 0,079 0,000 0,058 0,395 0,000 0,185 Desloc (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Veloc (mm/s) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 0,851 0,867 0,884 0,901 0,918 0,934 0,951 0,967 0,983 1,001 1,018 1,034 1,050 1,067 1,083 1,101 1,118 1,134 1,151 1,167 1,184 1,200 1,217 1,234 1,251 1,267 1,284 1,300 1,318 1,334 1,351 1,367 1,384 1,400 1,418 1,435 1,451 1,468 1,484 1,501 1,517 1,534 1,550 1,568 1,585 1,600 1,618 1,635 1,650 1,668 1,684 1,700 1,717 1,734 1,750 1,768 1,783 1,801 0,102 0,102 0,101 0,103 0,100 0,102 0,098 0,103 0,101 0,103 0,099 0,103 0,107 0,103 0,105 0,107 0,107 0,108 0,108 0,105 0,109 0,110 0,108 0,111 0,105 0,106 0,108 0,109 0,111 0,112 0,112 0,112 0,113 0,112 0,111 0,112 0,116 0,113 0,117 0,117 0,118 0,120 0,126 0,127 0,126 0,126 0,126 0,126 0,132 0,135 0,138 0,137 0,138 0,135 0,133 0,133 0,135 0,130 -0,154 -0,154 -0,205 -0,512 -0,358 -0,307 -0,256 -0,256 0,000 -0,102 -0,512 -0,154 -0,307 -0,154 -0,205 -0,051 -0,256 0,000 -0,307 -0,614 -0,307 -0,461 -0,512 -0,307 -0,205 -0,461 -0,154 -0,256 -0,358 0,000 -0,205 0,102 0,205 0,256 -0,205 0,051 0,000 0,154 0,205 0,358 0,410 0,307 0,717 0,461 0,666 0,512 0,512 1,434 1,536 1,792 2,304 2,099 2,099 2,099 1,946 1,894 2,099 2,048 0,395 0,000 0,185 0,058 -0,395 -0,395 -0,395 0,000 0,185 0,185 0,097 0,185 0,395 0,395 0,370 -0,395 0,000 0,000 0,000 -0,079 -0,185 -0,058 -0,058 0,395 -0,395 -0,580 -0,097 -0,185 -0,185 -0,395 -0,079 -0,079 -0,370 -0,185 -0,079 -0,185 -0,185 -0,097 -0,097 -0,185 -0,370 -0,097 -0,058 -0,185 0,185 0,000 -0,395 -0,395 0,079 -0,395 0,000 -0,185 0,000 0,395 0,000 0,000 0,395 0,079 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 265 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 1,816 1,834 1,851 1,867 1,884 1,901 1,918 1,934 1,950 1,968 1,984 2,001 2,017 2,034 2,050 2,067 2,083 2,101 2,116 2,134 2,150 2,167 2,184 2,200 2,217 2,233 2,251 2,267 2,284 2,300 2,317 2,334 2,351 2,366 2,384 2,400 2,418 2,435 2,450 2,468 2,484 2,501 2,517 2,534 2,550 2,568 2,584 2,601 2,617 2,633 2,650 2,666 2,684 2,701 2,717 2,733 2,751 2,768 0,132 0,133 0,134 0,131 0,131 0,129 0,128 0,131 0,129 0,129 0,127 1,247 12,757 15,136 20,570 22,136 23,760 24,004 24,192 24,382 23,114 23,058 23,624 24,680 25,490 26,490 27,624 28,246 28,058 28,114 28,924 28,736 28,358 28,924 28,736 28,358 28,790 28,034 28,412 28,412 28,098 28,625 28,863 28,098 28,390 28,863 28,863 28,443 28,970 28,498 28,555 28,025 28,138 28,373 28,900 28,845 28,610 28,373 2,202 2,458 2,458 2,150 2,304 1,741 1,843 2,048 2,253 2,202 2,406 1,843 2,253 2,253 1,843 2,099 1,997 1,997 1,946 2,406 2,150 1,894 2,406 2,202 2,150 2,202 2,253 2,304 2,253 2,304 2,150 2,048 2,048 2,202 2,304 2,202 1,946 2,202 1,997 1,843 1,946 1,792 2,099 1,997 2,099 2,150 1,997 1,434 1,280 1,126 1,024 1,178 0,614 0,666 0,768 0,614 0,819 0,358 0,395 0,079 0,000 0,395 -0,079 0,000 -0,395 0,000 0,058 0,079 0,395 -0,395 0,079 0,079 0,000 0,395 0,000 0,185 0,000 0,058 0,370 0,185 0,079 -0,079 0,395 -0,395 0,000 0,058 0,395 0,185 0,097 0,079 0,000 0,580 0,395 0,000 0,185 0,395 0,000 0,185 0,058 -0,395 -0,395 -0,395 0,000 0,185 0,185 0,098 0,185 0,395 0,395 0,370 -0,395 0,000 0,000 0,000 -0,079 -0,185 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 266 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 2,783 2,801 2,817 2,833 2,850 2,867 2,884 2,900 2,917 2,933 2,951 2,967 2,983 3,001 3,017 3,034 3,050 3,067 3,085 3,100 3,118 3,134 3,151 3,167 3,185 3,200 3,216 3,234 3,250 3,266 3,283 3,300 3,317 3,333 3,351 3,367 3,383 3,401 3,418 3,434 3,450 3,467 3,484 3,500 3,518 3,534 3,550 3,566 3,584 3,600 3,618 3,634 3,651 3,667 3,684 3,701 3,717 3,735 28,193 28,955 28,193 28,773 28,538 28,245 28,720 28,773 28,703 28,830 28,830 28,703 28,865 28,883 28,738 28,720 28,838 28,773 28,838 28,783 28,807 28,754 28,773 28,838 28,838 28,801 28,773 28,838 28,810 28,876 28,855 28,855 28,810 28,900 28,825 28,785 28,873 28,855 28,798 28,825 28,763 28,735 28,803 28,625 28,625 28,798 28,763 28,798 28,808 28,808 28,853 28,863 28,955 28,955 28,955 28,810 28,900 28,783 0,973 0,512 0,870 0,051 0,154 0,614 0,870 0,307 0,256 0,205 0,256 0,256 0,205 -0,051 0,461 0,307 0,307 0,512 0,512 0,410 0,154 0,410 0,307 0,307 0,563 0,614 0,666 0,358 0,614 0,870 0,870 0,922 0,563 0,563 0,768 0,922 0,819 0,819 0,819 0,461 0,768 0,819 0,717 0,614 0,819 0,768 0,461 0,768 1,024 1,075 0,922 0,922 0,717 0,666 0,922 0,973 0,768 0,563 -0,058 -0,058 0,395 -0,395 -0,058 -0,097 0,185 0,585 1,590 1,950 2,580 2,765 5,135 11,210 21,330 22,910 23,305 26,070 27,650 28,525 29,025 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,775 29,625 29,625 29,525 29,625 29,775 29,525 29,625 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,365 1,515 2,665 3,815 4,965 6,115 7,265 8,415 9,565 10,715 11,865 13,015 14,165 15,315 16,465 17,615 18,765 19,915 21,065 22,215 23,365 24,515 25,665 26,815 27,965 29,115 30,265 31,415 32,565 33,715 34,865 36,015 37,165 38,315 39,465 40,615 41,765 42,915 44,065 45,215 46,365 47,515 48,665 49,815 50,965 52,115 53,265 54,415 55,565 56,715 57,865 267 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 3,751 3,768 3,784 3,801 3,817 3,834 3,850 3,867 3,885 3,900 3,917 3,934 3,951 3,967 3,983 4,001 4,017 4,034 4,051 4,067 4,084 4,101 4,117 4,135 4,151 4,167 4,184 4,200 4,218 4,234 4,251 4,267 4,284 4,300 4,318 4,334 4,351 4,367 4,384 4,401 4,417 4,434 4,451 4,467 4,484 4,500 4,516 4,533 4,550 4,568 4,584 4,600 4,616 4,634 4,651 4,667 4,684 4,700 28,845 28,725 28,855 28,798 28,825 28,763 28,735 28,825 28,763 28,763 28,798 28,763 28,798 28,808 28,808 28,753 28,863 28,955 28,955 28,955 28,810 28,900 28,825 28,845 28,825 28,855 28,798 28,525 28,363 27,735 27,025 26,263 26,263 25,704 25,587 25,460 25,177 25,087 24,971 24,799 23,799 22,987 21,987 20,177 20,082 19,799 19,704 19,664 19,493 19,455 18,865 18,477 18,271 17,987 16,177 16,177 16,365 16,177 0,307 0,768 0,717 0,922 0,922 1,024 1,126 1,229 1,126 1,075 1,178 1,126 2,048 2,253 2,458 2,253 3,533 3,174 3,686 4,608 5,325 5,888 6,912 11,776 13,517 13,824 14,643 15,360 18,381 18,842 19,200 19,456 20,070 20,429 20,582 20,634 20,582 20,685 20,890 20,634 21,197 20,941 21,146 20,992 21,299 21,504 21,197 21,606 21,402 21,248 21,402 21,453 21,504 21,350 21,555 21,811 22,016 21,811 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,775 29,625 29,625 29,525 29,775 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,525 29,625 29,775 29,625 29,775 29,525 29,775 29,625 29,125 28,825 27,070 26,255 25,465 24,465 24,885 24,490 22,885 21,280 21,095 20,305 20,490 20,070 20,280 20,280 20,280 20,280 20,280 20,280 20,280 19,750 19,750 19,355 18,170 18,960 19,355 17,775 17,775 17,775 17,775 59,015 60,165 61,315 62,465 63,615 64,765 65,915 67,065 68,215 69,365 70,515 71,665 72,815 73,965 75,115 76,265 77,415 78,565 79,715 80,865 82,015 83,165 84,315 85,465 86,615 87,765 88,915 90,065 91,215 92,365 93,515 94,665 95,815 96,965 98,115 99,265 100,415 101,565 102,715 103,865 105,015 106,165 107,315 108,465 109,615 110,765 111,915 113,065 114,215 115,365 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 268 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 4,717 4,735 4,751 4,768 4,784 4,801 4,817 4,834 4,850 4,868 4,884 4,901 4,917 4,934 4,950 4,967 4,984 5,001 5,017 5,034 5,050 5,067 5,085 5,101 5,118 5,134 5,151 5,167 5,184 5,201 5,218 5,234 5,251 5,267 5,283 5,300 5,316 5,334 5,350 5,367 5,385 5,400 5,418 5,434 5,451 5,467 5,484 5,500 5,518 5,534 5,551 5,566 5,584 5,600 5,618 5,634 5,651 5,667 16,649 16,460 16,460 16,365 16,271 16,555 16,555 16,460 16,082 16,460 16,555 16,460 16,365 16,460 16,082 16,365 16,649 16,460 16,838 16,838 16,838 16,027 16,365 16,365 16,649 16,838 16,460 16,649 16,365 16,838 16,649 16,082 16,177 16,649 16,271 16,555 16,271 16,933 16,460 16,649 16,743 16,365 16,460 16,743 16,555 16,271 15,893 15,893 16,365 16,365 16,271 16,082 15,893 16,460 16,271 16,082 15,610 15,610 22,118 21,658 21,606 21,862 21,811 22,221 22,016 22,016 21,862 22,170 22,170 22,477 22,374 22,630 22,221 22,630 22,323 22,682 22,733 22,528 22,784 22,886 22,528 22,579 22,835 22,528 22,374 22,477 22,682 22,682 22,630 22,682 22,784 23,040 23,398 23,245 23,296 22,886 23,142 23,347 22,835 22,989 22,938 23,194 23,040 23,040 22,733 23,091 23,398 23,296 23,245 23,450 23,091 22,886 23,040 23,040 22,886 22,938 17,565 16,985 16,775 16,590 16,195 16,195 16,590 16,590 16,195 16,195 15,750 15,750 15,355 15,170 14,960 14,355 14,775 14,355 14,775 14,775 14,355 14,355 14,775 14,775 14,775 14,355 14,775 14,355 14,775 14,775 14,355 14,775 14,355 14,775 13,290 13,590 13,059 13,290 13,059 13,590 13,059 13,290 13,590 13,059 13,059 13,290 13,059 13,190 12,975 12,775 13,059 12,775 12,975 13,059 12,775 12,975 13,059 12,775 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 269 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 5,684 5,702 5,718 5,734 5,751 5,767 5,784 5,800 5,817 5,834 5,851 5,867 5,884 5,900 5,917 5,935 5,951 5,968 5,984 6,001 6,017 6,033 6,051 6,068 6,084 6,101 6,117 6,134 6,150 6,167 6,184 6,201 6,217 6,234 6,250 6,267 6,284 6,300 6,317 6,334 6,350 6,368 6,385 6,401 6,418 6,434 6,450 6,467 6,483 6,501 6,518 6,534 6,551 6,567 6,584 6,600 6,618 6,634 15,610 15,326 15,042 15,042 15,232 15,042 14,948 15,137 15,042 14,759 14,476 14,381 14,381 14,097 14,381 14,759 14,287 14,003 14,003 14,381 14,192 14,003 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 22,682 22,528 22,323 22,272 22,374 22,579 22,323 22,630 22,630 22,016 22,323 22,170 21,914 22,170 22,323 22,374 22,221 21,862 22,118 22,016 22,118 22,016 21,606 21,248 21,350 21,504 21,453 21,248 21,094 20,992 21,146 20,890 21,043 20,531 20,224 20,480 20,019 19,763 19,661 19,814 19,507 19,302 19,149 19,149 19,149 18,842 18,893 18,381 18,074 18,022 17,613 16,998 17,254 17,254 16,998 16,486 16,845 16,794 12,975 13,059 12,775 12,059 12,195 12,950 13,059 13,059 12,950 13,059 12,950 12,950 13,059 12,795 12,950 12,590 12,010 11,825 12,010 12,195 12,010 11,800 11,825 12,220 12,220 12,035 12,245 11,640 12,035 11,455 13,430 12,245 12,035 12,430 12,640 12,640 11,825 12,035 11,455 12,640 12,245 11,060 11,060 11,060 11,060 12,245 11,850 11,455 11,455 11,850 12,245 11,455 11,850 12,245 11,850 11,850 11,060 11,455 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 270 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 6,651 6,667 6,683 6,701 6,718 6,734 6,751 6,767 6,784 6,800 6,818 6,834 6,851 6,867 6,884 6,900 6,917 6,934 6,951 6,967 6,984 7,000 7,017 7,035 7,051 7,068 7,134 7,152 7,168 7,185 7,201 7,218 7,234 7,252 7,267 7,286 7,302 7,32 7,333 7,352 7,367 7,386 7,402 7,417 7,435 7,451 7,467 7,485 7,501 7,517 7,537 7,553 7,567 7,585 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 12,774 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 13,625 13,436 13,436 13,436 13,436 13,247 13,341 28,399 28,946 29,173 29,018 29,165 29,542 29,689 30,234 30,375 30,553 30,894 31,088 31,043 31,537 31,818 32,194 32,053 32,157 32,353 32,537 32,588 32,561 32,537 32,265 32,104 32,09 32,239 31,82 16,230 16,333 16,077 15,821 16,077 15,821 15,616 15,462 15,053 15,053 15,258 15,002 15,206 15,309 15,411 15,616 15,462 15,616 15,821 15,565 16,077 16,128 15,923 16,435 16,538 16,538 18,709 18,599 18,454 18,259 18,118 17,998 17,869 17,611 17,573 17,295 17,225 17,156 17,054 17,031 17,003 16,971 17,031 17,087 17,231 17,265 17,222 17,411 17,422 17,397 17,348 17,344 17,399 17,434 11,060 10,665 11,850 12,245 9,480 9,110 8,295 8,690 8,690 8,690 9,875 9,480 9,875 9,875 9,875 9,875 9,085 9,875 9,875 9,480 9,085 9,480 9,480 9,480 8,690 8,690 13,485 13,692 13,71 13,764 13,783 13,873 14,089 13,783 13,575 13,421 13,683 13,421 13,719 13,674 13,755 13,755 13,737 13,629 13,647 13,539 13,539 13,638 13,449 13,737 13,521 13,449 13,394 13,069 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 116,515 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 91,333 271 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 272 Ensaio: Arraste modelo: Ancora 3 Obs: Instrumentação Sem Fios 4/6/2007 13:16 Tempo (min) 0,001 0,018 0,034 0,051 0,067 0,083 0,101 0,118 0,133 0,151 0,167 0,184 0,200 0,218 0,234 0,251 0,267 0,283 0,301 0,318 0,334 0,350 0,367 0,385 0,401 0,418 0,434 0,450 0,467 0,485 0,501 0,517 0,534 0,550 0,567 0,585 0,601 0,618 0,634 0,650 0,667 0,685 0,701 0,718 0,734 0,751 0,767 0,783 0,801 0,818 0,834 Incl X (graus) -0,094 0,000 0,472 0,189 0,000 1,323 2,268 2,646 2,835 3,780 3,969 3,969 4,536 5,292 5,481 5,953 6,426 6,615 6,332 7,182 7,749 7,560 7,749 7,938 8,033 8,127 8,316 8,316 8,316 8,788 8,788 8,599 8,599 8,883 8,788 8,977 9,167 9,261 9,167 8,977 9,072 9,167 9,261 9,261 9,261 9,450 9,639 9,261 9,545 9,167 8,977 Incl Y (graus) -0,010 -0,015 -0,046 0,005 0,026 0,021 0,015 0,005 0,010 -0,031 -0,031 -0,051 -0,051 -0,056 -0,067 -0,097 -0,097 -0,108 -0,067 -0,087 -0,087 -0,082 -0,046 -0,021 -0,026 -0,015 -0,010 -0,005 -0,026 -0,021 -0,026 -0,015 -0,005 -0,031 -0,031 -0,026 -0,021 0,010 0,015 0,015 0,026 0,046 0,036 0,056 0,046 0,056 0,082 0,087 0,056 0,067 0,067 Força (N) 0,790 0,000 0,000 0,000 0,395 0,790 0,790 0,790 0,395 0,975 0,185 0,790 0,000 0,395 0,395 0,790 0,000 -1,580 0,000 0,395 -0,395 0,000 0,000 0,790 0,395 0,395 0,395 0,395 -1,975 -0,790 -0,395 0,000 0,395 -0,395 0,000 -0,395 -0,790 0,790 0,395 0,395 0,395 -0,395 0,000 -0,790 -0,395 0,000 -1,975 0,000 0,395 0,395 1,185 Desloc (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Velocidade (mm/s) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 0,850 0,867 0,883 0,901 0,917 0,934 0,950 0,967 0,985 1,001 1,018 1,034 1,050 1,067 1,084 1,101 1,116 1,134 1,150 1,167 1,185 1,201 1,218 1,234 1,250 1,267 1,283 1,301 1,317 1,334 1,350 1,367 1,384 1,401 1,417 1,434 1,450 1,466 1,484 1,501 1,517 1,534 1,550 1,567 1,584 1,601 1,618 1,634 1,650 1,667 1,684 1,701 1,717 1,734 1,750 1,768 1,785 1,801 9,261 9,545 9,545 9,450 9,261 9,450 9,639 9,261 9,356 9,261 9,261 9,450 9,545 9,545 9,072 8,977 9,356 8,977 8,788 9,072 8,788 9,072 9,072 8,599 8,599 8,505 8,977 8,788 8,505 8,410 8,410 8,505 8,599 8,316 7,938 7,844 7,844 7,938 7,938 7,749 7,749 7,465 7,182 7,938 7,844 7,844 7,938 7,938 7,749 7,749 7,465 7,182 7,938 7,844 7,844 7,938 7,938 7,749 0,026 0,031 0,021 0,036 0,067 0,056 0,056 0,067 0,108 0,102 0,092 0,087 0,061 0,067 0,097 0,087 0,082 0,108 0,092 0,092 0,108 0,082 0,061 0,118 0,113 0,123 0,102 0,128 0,159 0,174 0,184 0,159 0,143 0,154 0,164 0,133 0,123 0,143 0,164 0,179 0,179 0,200 0,230 0,195 0,210 0,230 0,261 0,271 0,277 0,292 0,261 0,256 0,277 0,282 0,277 0,353 0,384 0,399 0,395 0,395 0,790 -0,395 -1,185 0,000 -0,395 -1,185 -0,790 -1,580 -1,185 -0,395 -1,185 -1,580 0,000 -0,185 -0,580 -0,790 -0,790 -0,185 -0,580 -0,395 -0,370 -0,185 -0,580 -0,975 -0,975 -0,185 -0,580 -0,370 -0,975 -0,185 -0,580 -0,370 -0,765 -0,345 -0,370 -0,555 -0,765 -0,975 -0,555 -0,765 -0,950 -0,555 -0,555 -0,160 -0,160 -0,555 -0,950 -0,160 -0,160 -0,950 -0,950 -0,135 -0,740 -0,950 -0,715 -0,925 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 273 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 1,817 1,834 1,850 1,867 1,884 1,901 1,917 1,934 1,950 1,967 1,984 2,001 2,016 2,034 2,050 2,066 2,085 2,100 2,117 2,134 2,150 2,167 2,184 2,201 2,217 2,234 2,251 2,267 2,284 2,300 2,317 2,335 2,350 2,367 2,385 2,400 2,418 2,433 2,451 2,467 2,483 2,500 2,516 2,534 2,551 2,567 2,584 2,600 2,617 2,634 2,650 2,666 2,685 2,700 2,717 2,734 2,751 2,768 7,749 7,465 7,182 7,371 7,571 8,371 9,072 10,962 12,797 13,931 15,617 17,208 18,066 19,444 21,178 24,297 27,360 31,360 35,100 38,290 40,368 43,557 46,920 48,393 50,920 52,203 54,322 55,322 56,228 56,322 56,417 56,322 56,322 56,322 56,417 56,228 56,605 56,322 56,700 56,417 56,511 56,700 56,228 56,511 56,322 56,322 56,322 56,417 56,417 56,322 56,322 56,228 56,417 56,511 56,417 56,700 56,417 56,417 0,415 0,430 0,435 0,476 0,701 0,937 1,070 1,152 1,265 1,321 1,336 1,336 1,352 1,367 1,372 1,362 1,382 1,336 1,372 1,382 1,362 1,347 1,367 1,377 1,362 1,362 1,367 1,336 1,362 1,336 1,362 1,336 1,336 1,336 1,347 1,352 1,367 1,367 1,382 1,347 1,367 1,382 1,352 1,352 1,336 1,336 1,336 1,362 1,362 1,336 1,336 1,362 1,347 1,367 1,347 1,382 1,362 1,362 -0,345 -0,740 -0,740 -0,530 -0,530 -0,925 -0,067 -0,948 -0,146 -0,158 0,119 0,237 -0,002 -0,832 -0,121 0,343 -0,884 -0,990 -0,728 -0,241 -0,634 -0,568 0,528 0,252 0,277 0,466 -0,861 -0,927 -0,098 -0,412 0,424 -0,119 -0,069 -0,516 1,106 0,283 -0,042 -0,054 -0,112 -0,821 -0,678 0,383 0,715 -0,713 0,647 -0,264 -0,198 0,715 0,759 -0,067 -0,817 -0,015 0,790 -0,343 0,000 -0,356 0,033 0,909 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 274 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 2,784 2,801 2,817 2,834 2,850 2,867 2,884 2,901 2,918 2,934 2,950 2,967 2,983 3,001 3,017 3,033 3,051 3,067 3,084 3,100 3,117 3,134 3,150 3,167 3,183 3,200 3,218 3,234 3,250 3,267 3,284 3,300 3,318 3,334 3,351 3,367 3,383 3,401 3,416 3,434 3,450 3,468 3,484 3,500 3,517 3,534 3,551 3,568 3,585 3,602 3,617 3,633 3,651 3,668 3,684 3,701 3,717 3,733 56,417 56,700 56,700 56,700 56,605 56,322 56,605 56,417 56,322 56,417 56,605 56,700 56,417 56,511 56,417 56,605 56,322 56,511 56,605 56,700 56,322 56,417 56,228 56,700 56,511 53,417 51,511 48,511 44,417 40,511 38,417 36,477 33,626 30,626 28,681 27,498 27,026 25,648 23,458 22,269 20,175 18,892 16,096 14,191 11,953 9,953 9,953 8,953 8,953 7,953 7,953 6,953 6,953 6,953 6,576 6,292 6,953 6,521 1,362 1,382 1,382 1,382 1,367 1,367 1,367 1,347 1,356 1,362 1,370 1,382 1,347 1,372 1,362 1,367 1,336 1,377 1,367 1,382 1,336 1,362 1,362 1,382 1,367 1,347 1,372 1,367 1,362 1,352 1,362 1,377 1,362 1,352 1,336 1,362 1,377 1,336 1,367 1,367 1,377 1,362 1,352 1,362 1,372 1,382 1,382 1,347 1,372 1,382 1,367 1,336 1,347 1,336 1,362 1,362 1,382 1,352 0,909 0,909 0,909 0,909 0,909 0,909 1,909 2,690 3,085 5,605 7,820 10,120 14,432 25,820 34,120 56,432 82,820 92,120 99,432 108,820 110,120 112,432 116,820 118,120 120,432 122,820 124,120 124,432 124,820 124,120 124,432 124,000 123,815 123,235 124,120 124,432 124,820 124,120 124,432 124,000 123,815 124,120 124,432 124,820 124,120 124,432 124,000 123,815 124,120 124,432 124,820 124,120 124,432 124,000 123,815 124,120 124,432 124,820 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,289 1,439 2,589 3,739 4,889 6,039 7,189 8,339 9,489 10,639 11,789 12,939 14,089 15,239 16,389 17,539 18,689 19,839 20,989 22,139 23,289 24,439 25,589 26,739 27,889 29,039 30,189 31,339 32,489 33,639 34,789 35,939 37,089 38,239 39,389 40,539 41,689 42,839 43,989 45,139 46,289 47,439 48,589 49,739 50,889 52,039 53,189 54,339 55,489 56,639 57,789 58,939 275 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 3,750 3,768 3,784 3,801 3,817 3,834 3,850 3,868 3,884 3,901 3,917 3,934 3,950 3,967 3,984 4,001 4,018 4,034 4,051 4,067 4,084 4,100 4,117 4,135 4,150 4,167 4,184 4,201 4,217 4,234 4,251 4,268 4,284 4,300 4,317 4,335 4,351 4,368 4,384 4,400 4,417 4,434 4,450 4,468 4,484 4,501 4,517 4,533 4,550 4,568 4,584 4,601 4,618 4,634 4,650 4,667 4,685 4,701 6,521 6,615 6,804 6,521 6,332 6,615 6,426 6,709 6,521 6,898 6,993 7,371 7,277 7,088 6,804 6,426 6,993 6,615 6,898 7,182 7,465 7,371 7,749 7,465 7,938 8,033 7,844 7,938 7,465 7,749 7,655 9,072 8,788 8,788 8,599 8,599 8,599 8,599 8,883 9,356 9,072 9,167 9,450 9,545 9,639 9,545 9,356 9,545 9,922 10,111 10,017 10,017 10,111 10,679 10,395 10,490 10,490 10,111 1,336 1,362 1,362 1,347 1,382 1,347 1,367 1,377 1,352 1,362 1,367 1,362 1,362 1,347 1,372 1,382 1,367 1,382 1,367 1,367 1,362 1,336 1,362 1,352 1,362 1,352 1,336 1,362 1,382 1,367 1,336 1,362 1,336 1,362 1,382 1,352 1,367 1,382 1,347 1,347 1,382 1,367 1,362 1,336 1,326 1,321 1,341 1,301 1,301 1,290 1,316 1,321 1,306 1,260 1,301 1,285 1,285 1,311 124,120 124,432 124,000 123,815 124,120 124,432 124,820 124,120 124,432 124,000 123,815 122,495 120,495 119,285 118,890 117,495 116,100 115,495 114,100 113,890 111,100 109,915 107,100 105,705 102,100 98,495 95,100 92,705 90,915 87,705 85,125 82,125 79,125 77,940 74,125 72,730 70,335 69,125 69,545 69,125 68,335 69,125 67,940 67,755 67,150 66,360 66,755 66,755 65,965 66,360 66,360 65,965 66,755 65,570 65,570 65,965 66,360 65,175 60,089 61,239 62,389 63,539 64,689 65,839 66,989 68,139 69,289 70,439 71,589 72,739 73,889 75,039 76,189 77,339 78,489 79,639 80,789 81,939 83,089 84,239 85,389 86,539 87,689 88,839 89,989 91,139 92,289 93,439 94,589 95,739 96,889 98,039 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 276 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 4,717 4,734 4,750 4,767 4,783 4,801 4,817 4,834 4,850 4,867 4,883 4,901 4,918 4,934 4,950 4,966 4,985 5,001 5,017 5,034 5,050 5,067 5,084 5,101 5,118 5,134 5,150 5,167 5,185 5,201 5,218 5,234 5,251 5,267 5,283 5,301 5,318 5,334 5,350 5,367 5,383 5,401 5,418 5,434 5,451 5,467 5,483 5,501 5,518 5,534 5,551 5,567 5,584 5,601 5,618 5,634 5,651 5,667 10,206 10,300 10,584 10,584 10,868 11,057 10,868 10,962 11,057 11,151 10,962 11,245 11,057 10,868 10,868 11,340 11,529 11,718 11,340 11,623 11,812 11,623 11,529 11,812 11,718 11,434 12,002 11,907 11,812 12,096 12,191 12,002 12,096 12,191 12,096 12,096 12,096 12,096 12,002 12,285 11,907 12,191 11,907 11,907 11,812 11,907 12,002 11,057 12,096 12,002 12,002 12,002 12,002 12,285 12,096 11,907 12,096 11,907 1,295 1,280 1,280 1,265 1,249 1,275 1,270 1,254 1,254 1,249 1,244 1,219 1,229 1,244 1,239 1,224 1,219 1,229 1,249 1,254 1,239 1,254 1,234 1,203 1,208 1,224 1,167 1,173 1,183 1,162 1,188 1,188 1,198 1,188 1,198 1,203 1,173 1,198 1,173 1,193 1,193 1,162 1,137 1,173 1,167 1,162 1,152 1,137 1,137 1,142 1,142 1,132 1,142 1,096 1,111 1,116 1,116 1,137 65,965 65,570 65,175 65,570 65,175 65,200 64,780 65,595 65,200 65,410 65,595 65,595 64,990 65,595 65,595 64,805 64,805 65,015 64,595 64,805 64,620 64,410 64,015 64,620 64,410 64,830 64,830 64,435 64,830 64,040 64,040 64,830 64,040 64,250 64,645 64,855 64,250 64,460 64,460 64,065 64,645 64,855 64,065 64,275 64,670 64,275 64,275 64,880 64,880 64,830 64,040 64,040 64,830 64,040 64,250 64,645 64,855 64,250 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 277 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 5,683 5,700 5,718 5,734 5,750 5,767 5,785 5,801 5,816 5,834 5,850 5,867 5,883 5,901 5,917 5,934 5,950 5,967 5,985 6,001 6,017 6,034 6,051 6,067 6,085 6,101 6,118 6,134 6,150 6,167 6,184 6,201 6,217 6,234 6,250 6,268 6,285 6,300 6,317 6,334 6,350 6,367 6,385 6,401 6,418 6,434 6,450 6,467 6,483 6,501 6,517 6,534 6,550 6,567 6,585 6,600 6,618 6,634 11,812 12,096 11,718 11,623 11,529 11,529 11,529 11,529 11,623 11,718 11,812 11,718 11,340 11,529 11,340 11,623 11,529 11,340 10,962 10,679 10,490 10,395 10,300 10,490 10,584 10,111 10,111 9,922 10,111 9,922 9,450 9,167 9,072 9,167 9,072 8,694 8,788 8,694 8,127 8,127 8,127 7,749 7,749 7,749 7,560 7,749 7,371 7,088 6,993 7,749 7,371 7,465 7,277 7,560 7,749 7,844 7,655 7,844 1,147 1,111 1,106 1,116 1,106 1,091 1,060 1,050 1,029 1,009 0,993 1,009 1,034 1,039 1,004 0,983 0,993 0,998 0,968 0,998 0,978 0,957 0,937 0,917 0,891 0,932 0,901 0,901 0,881 0,860 0,876 0,865 0,870 0,845 0,829 0,814 0,773 0,783 0,804 0,778 0,758 0,732 0,732 0,722 0,712 0,686 0,691 0,701 0,691 0,661 0,661 0,666 0,661 0,681 0,650 0,645 0,676 0,661 64,460 64,460 64,065 64,645 64,855 64,065 64,275 64,670 64,275 64,275 64,880 64,880 64,830 64,040 64,040 64,830 64,040 64,250 64,645 64,855 64,250 64,460 64,460 64,065 64,645 64,855 64,065 64,275 64,670 64,275 64,275 64,880 64,880 64,830 64,040 64,040 64,830 64,040 64,250 64,645 64,855 64,250 64,460 64,460 64,065 64,645 64,855 64,065 64,275 64,670 64,275 64,275 64,880 64,880 64,040 64,830 64,040 64,250 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 278 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 6,650 6,667 6,683 6,701 6,718 6,734 6,750 6,767 6,784 6,801 6,817 6,834 6,850 6,868 6,884 6,901 6,917 6,934 6,950 6,967 6,984 7,001 7,017 7,034 7,050 7,067 7,844 7,371 7,560 8,033 7,465 7,560 7,938 7,844 8,410 7,938 8,127 8,222 8,033 8,222 8,316 7,938 8,222 8,410 7,844 8,127 8,127 8,127 8,033 8,316 8,127 7,938 0,630 0,681 0,661 0,609 0,609 0,640 0,620 0,640 0,609 0,635 0,645 0,640 0,666 0,655 0,614 0,650 0,645 0,625 0,671 0,655 0,645 0,640 0,620 0,614 0,609 0,594 64,645 64,855 64,250 64,460 64,460 64,065 64,645 64,855 64,065 64,275 64,670 64,275 64,275 64,880 64,880 64,040 64,830 64,040 64,250 64,645 64,855 64,250 64,460 64,460 64,065 64,645 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 99,189 279 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 280 Ensaio: Arraste Estaca: Ancora 3 Obs: Instrumentação Convencional 28/5/2007 10:49 Tempo (min.) 0,036 0,051 0,067 0,086 0,102 0,118 0,134 0,151 0,168 0,184 0,201 0,219 0,233 0,253 0,267 0,285 0,301 0,319 0,334 0,352 0,367 0,384 0,400 0,417 0,434 0,451 0,467 0,485 0,502 0,517 0,535 0,551 0,567 0,585 0,600 0,618 0,634 0,653 0,668 0,686 0,700 0,720 0,736 0,752 0,769 0,785 0,802 0,817 0,835 0,852 0,868 EX (graus) 0,000 0,000 -0,006 -0,059 -0,010 -0,047 -0,149 -0,057 -0,039 -0,027 -0,745 -0,600 -0,639 -1,255 -1,845 -2,364 -2,535 -2,766 -4,154 -4,525 -3,864 -4,074 -4,285 -4,948 -5,317 -6,191 -6,599 -7,265 -7,575 -8,259 -8,628 -9,165 -9,518 -9,841 -10,286 -10,694 -12,039 -11,294 -11,263 -11,672 -11,694 -11,817 -11,902 -11,796 -11,392 -11,523 -11,676 -12,082 -12,076 -12,080 -12,119 EY (graus) 0,000 0,000 0,021 0,017 0,017 0,014 0,019 0,011 -0,001 0,002 0,047 0,011 -0,013 0,015 0,032 0,050 0,065 0,095 0,084 0,098 0,163 0,164 0,176 0,203 0,205 0,223 0,242 0,222 0,224 0,225 0,228 0,225 0,226 0,238 0,231 0,258 0,264 0,228 0,218 0,216 0,215 0,204 0,194 0,191 0,171 0,160 0,165 0,163 0,143 0,140 0,134 Força (N) 0,000 0,000 0,099 0,569 1,300 0,379 0,993 0,722 0,063 1,173 4,901 4,811 3,646 3,854 3,719 4,504 5,280 4,684 3,628 3,746 3,466 3,168 3,565 3,637 3,899 4,116 3,484 3,231 2,663 3,547 3,294 3,231 3,249 2,121 2,392 2,563 2,455 2,645 2,852 2,211 2,816 2,437 2,771 2,293 2,581 1,787 2,302 2,717 2,825 2,608 2,527 Desloc. (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Veloc. (mm/s) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 0,883 0,902 0,918 0,934 0,950 0,969 0,986 1,001 1,017 1,035 1,050 1,067 1,086 1,100 1,117 1,135 1,151 1,168 1,185 1,201 1,217 1,234 1,251 1,268 1,285 1,301 1,317 1,337 1,352 1,367 1,384 1,401 1,419 1,435 1,451 1,468 1,485 1,500 1,519 1,534 1,551 1,569 1,584 1,601 1,617 1,636 1,651 1,667 1,685 1,701 1,717 1,736 1,752 1,767 1,785 1,801 1,819 1,835 -12,345 -11,419 -12,017 -11,947 -11,561 -12,135 -11,966 -12,100 -12,135 -12,168 -12,104 -12,196 -12,333 -12,106 -12,284 -12,204 -12,221 -12,066 -12,039 -11,966 -11,798 -11,817 -11,621 -11,596 -11,557 -11,443 -11,384 -11,259 -11,049 -10,969 -10,871 -10,751 -10,659 -10,475 -10,288 -10,567 -10,426 -11,006 -11,869 -10,581 -10,867 -11,297 -11,946 -10,462 -10,911 -10,028 -10,723 -9,955 -9,024 -9,375 -9,261 -8,251 -6,822 -7,352 -6,668 -5,483 -5,215 -3,610 0,129 0,123 0,116 0,109 0,104 0,100 0,104 0,094 0,086 0,093 0,083 0,073 0,067 0,060 0,055 0,036 0,044 0,018 0,009 0,002 0,003 -0,002 -0,012 -0,017 -0,017 -0,025 -0,029 -0,020 -0,024 -0,042 -0,038 -0,046 -0,062 -0,070 -0,083 -0,095 -0,108 -0,122 -0,140 -0,162 -0,207 -0,255 -0,275 -0,316 -0,351 -0,415 -0,494 -0,587 -0,696 -0,757 -0,809 -0,925 -0,983 -1,019 -1,063 -1,098 -1,120 -1,162 2,825 2,545 2,861 2,545 2,618 2,915 3,195 2,933 2,988 2,383 2,401 1,923 2,229 3,006 2,672 2,193 2,022 1,977 3,105 4,233 4,423 4,477 3,379 2,930 3,381 3,345 1,914 1,468 3,449 2,662 2,081 3,083 3,607 3,600 2,186 3,845 3,089 3,262 2,944 1,897 3,489 3,060 3,809 3,392 2,722 3,174 2,829 3,471 3,080 3,302 3,073 1,400 1,116 1,052 3,735 -1,480 -1,309 -1,408 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 281 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 1,852 1,868 1,885 1,900 1,918 1,935 1,952 1,968 1,985 2,001 2,017 2,036 2,052 2,067 2,085 2,102 2,117 2,134 2,152 2,168 2,186 2,203 2,219 2,234 2,251 2,267 2,284 2,300 2,317 2,334 2,352 2,369 2,385 2,401 2,417 2,436 2,452 2,468 2,484 2,500 2,518 2,536 2,551 2,569 2,586 2,602 2,619 2,635 2,652 2,668 2,684 2,701 2,718 2,733 2,753 2,768 2,785 2,800 -2,594 -1,095 -0,041 1,840 3,940 4,745 7,073 9,747 13,359 17,878 21,398 26,337 30,460 31,497 35,805 37,394 37,944 50,483 50,520 50,761 50,452 51,515 51,083 50,784 50,917 50,471 51,204 51,600 50,826 51,484 50,787 51,628 51,271 52,436 52,726 52,453 52,637 52,546 53,158 53,329 54,257 54,838 54,934 54,336 55,047 54,809 54,785 54,824 54,816 54,741 54,542 54,431 54,143 54,175 53,927 54,153 53,939 53,900 -1,204 -1,248 -1,291 -1,335 -1,390 -1,457 -1,525 -1,598 -1,713 -1,818 -1,929 -2,017 -2,078 -2,121 -2,148 -2,132 -2,099 -2,068 -1,999 -1,976 -1,941 -1,923 -1,903 -1,886 -1,866 -1,847 -1,834 -1,823 -1,808 -1,806 -1,819 -1,815 -1,803 -1,805 -1,807 -1,816 -1,837 -1,853 -1,879 -1,917 -1,958 -1,998 -2,060 -2,103 -2,155 -2,212 -2,270 -2,383 -2,470 -2,557 -2,650 -2,729 -2,823 -2,910 -3,023 -3,107 -3,182 -3,270 -1,462 -1,327 -1,002 -1,200 -1,498 -1,426 -1,300 -1,652 -1,543 -1,706 -1,408 -1,607 -1,742 -1,751 -1,715 -1,805 -1,435 -1,264 -1,065 -1,119 -0,803 -0,912 -0,740 -0,948 -0,857 -0,803 -0,885 -0,993 -1,796 -1,778 -1,453 -1,498 -1,489 -1,173 -0,758 -1,859 -1,209 -1,200 -0,939 -0,848 -0,045 -0,388 -0,262 -1,137 -1,778 -1,552 1,868 2,960 2,369 1,504 1,214 2,156 2,329 1,551 2,639 2,777 2,924 1,925 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 282 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 2,818 2,836 2,852 2,868 2,885 2,900 2,918 2,936 2,951 2,969 2,984 3,001 3,019 3,035 3,052 3,067 3,084 3,103 3,118 3,134 3,153 3,168 3,184 3,201 3,220 3,236 3,251 3,267 3,285 3,302 3,318 3,335 3,350 3,368 3,384 3,401 3,419 3,435 3,451 3,467 3,486 3,501 3,519 3,533 3,550 3,568 3,585 3,600 3,617 3,636 3,651 3,669 3,685 3,702 3,718 3,734 3,750 3,768 53,975 53,819 53,654 53,664 53,217 53,264 53,049 52,981 52,921 52,923 52,970 52,950 52,793 52,863 52,820 52,897 52,835 52,847 52,822 52,923 52,897 52,870 52,950 52,988 52,974 53,081 53,033 52,936 53,121 52,958 53,157 53,164 53,073 53,254 53,287 53,093 53,242 53,126 53,340 53,475 53,410 53,365 53,403 53,382 53,266 53,033 53,013 53,013 53,003 52,998 53,036 52,733 51,185 50,726 49,461 47,424 43,912 41,226 -3,343 -3,444 -3,525 -3,591 -3,656 -3,707 -3,776 -3,805 -3,831 -3,849 -3,861 -3,868 -3,863 -3,860 -3,843 -3,848 -3,825 -3,817 -3,814 -3,799 -3,788 -3,782 -3,770 -3,773 -3,773 -3,771 -3,745 -3,757 -3,739 -3,740 -3,729 -3,721 -3,711 -3,709 -3,696 -3,692 -3,666 -3,681 -3,653 -3,653 -3,638 -3,629 -3,611 -3,617 -3,614 -3,614 -3,603 -3,599 -3,584 -3,576 -3,562 -3,561 -3,558 -3,525 -3,511 -3,472 -3,454 -3,418 1,615 1,693 2,550 2,296 2,770 1,573 1,346 2,572 2,162 2,597 2,715 2,189 2,962 2,989 1,247 2,552 2,444 1,572 2,200 1,584 1,575 1,147 1,579 2,293 4,087 6,816 8,351 10,199 12,481 15,787 21,796 29,681 39,495 52,389 65,296 78,264 84,696 95,888 104,469 115,669 117,162 119,882 121,691 122,904 125,707 124,142 125,180 123,751 125,355 125,133 124,395 123,605 125,182 125,401 124,428 123,486 123,453 125,679 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,759 2,024 3,162 4,174 5,313 6,509 7,705 8,844 9,982 11,051 12,259 13,398 14,524 15,790 16,871 18,009 19,136 20,401 21,482 22,678 23,690 24,828 26,094 27,221 28,302 29,440 30,763 31,832 33,040 34,178 35,317 36,444 37,524 38,663 39,859 283 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 3,784 3,801 3,818 3,836 3,852 3,868 3,886 3,901 3,919 3,935 3,950 3,969 3,987 4,002 4,017 4,034 4,052 4,068 4,085 4,100 4,117 4,135 4,150 4,169 4,183 4,201 4,217 4,235 4,252 4,268 4,286 4,301 4,318 4,334 4,351 4,368 4,384 4,401 4,418 4,435 4,452 4,467 4,485 4,502 4,517 4,534 4,552 4,567 4,584 4,602 4,620 4,634 4,651 4,668 4,683 4,703 4,717 4,734 37,944 34,752 31,962 29,727 27,211 25,273 24,366 22,448 20,494 19,071 15,984 14,106 12,328 11,680 10,485 9,093 8,252 6,124 4,291 2,214 1,501 -0,561 -1,588 -1,766 -2,766 -2,884 -3,080 -3,152 -3,229 -3,369 -3,379 -3,446 -3,637 -3,769 -3,931 -4,087 -4,285 -4,132 -5,093 -5,252 -6,124 -6,291 -6,214 -6,501 -6,561 -6,588 -6,766 -6,766 -6,884 -7,080 -7,152 -7,229 -7,369 -7,379 -7,446 -7,637 -7,769 -7,931 -3,362 -3,309 -3,241 -3,186 -3,123 -3,062 -2,962 -2,870 -2,751 -2,655 -2,533 -2,389 -2,218 -2,082 -1,991 -1,963 -1,965 -1,970 -1,994 -2,032 -2,063 -2,076 -1,993 -1,829 -1,718 -1,575 -1,429 -1,286 -1,171 -1,050 -0,990 -0,893 -0,820 -0,730 -0,655 -0,576 -0,487 -0,396 -0,288 -0,209 -0,146 -0,073 0,022 0,101 0,159 0,265 0,363 0,431 0,468 0,551 0,587 0,673 0,716 0,770 0,813 0,843 0,853 0,862 124,130 123,307 122,359 123,405 123,677 125,589 124,143 125,420 124,743 124,336 123,941 122,284 124,075 123,160 122,930 122,986 122,563 122,337 122,028 121,568 123,388 122,342 121,140 122,382 122,637 121,306 120,687 118,718 116,397 114,615 113,099 109,228 106,053 104,914 101,744 97,437 95,591 93,539 92,226 92,199 91,613 90,344 89,273 87,070 85,559 84,850 83,182 82,895 82,176 82,099 81,836 80,035 79,368 78,560 77,865 76,310 75,622 74,050 40,998 42,136 43,332 44,528 45,667 46,805 48,013 49,082 50,278 51,417 52,429 53,751 54,958 56,028 57,040 58,236 59,444 60,582 61,778 62,790 63,929 65,182 66,263 67,528 68,540 69,736 70,874 72,071 73,278 74,405 75,613 76,624 77,821 78,959 80,098 81,294 82,363 83,571 84,709 85,905 87,101 88,113 89,321 90,517 91,529 92,725 93,990 95,002 96,198 97,405 98,221 99,132 99,935 101,074 102,155 102,155 102,155 102,155 284 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 1,150 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 4,750 4,770 4,784 4,801 4,818 4,835 4,851 4,868 4,884 4,901 4,918 4,935 4,951 4,967 4,984 5,001 5,018 5,036 5,051 5,068 5,085 5,102 5,119 5,135 5,152 5,169 5,186 5,201 5,217 5,234 5,251 5,269 5,286 5,303 5,318 5,336 5,352 5,369 5,385 5,401 5,418 5,434 5,452 5,467 5,484 5,503 5,517 5,536 5,550 5,568 5,585 5,602 5,619 5,634 5,651 5,667 5,686 5,701 -8,087 -8,285 -8,514 -8,802 -8,850 -8,850 -9,373 -9,525 -9,277 -9,342 -9,571 -9,462 -9,656 -9,611 -9,930 -10,314 -10,116 -10,214 -10,337 -10,330 -10,771 -10,658 -10,849 -11,068 -11,243 -11,288 -11,557 -11,512 -11,883 -11,903 -12,184 -12,327 -12,122 -12,124 -12,262 -12,408 -12,589 -12,631 -12,662 -13,259 -13,156 -13,429 -13,460 -13,432 -13,540 -14,000 -14,029 -14,045 -14,027 -14,166 -14,275 -14,246 -14,193 -14,318 -14,160 -14,304 -14,446 -14,354 0,867 0,896 0,875 0,886 0,899 0,907 0,912 0,906 0,911 0,902 0,907 0,909 0,910 0,916 0,915 0,919 0,902 0,905 0,906 0,912 0,917 0,920 0,934 0,949 0,957 0,960 0,968 0,975 0,985 0,986 0,968 0,965 0,970 0,971 0,974 0,977 0,976 0,991 0,982 0,992 1,020 1,021 1,025 1,033 1,040 1,043 1,040 1,046 1,048 1,058 1,037 1,039 1,042 1,050 1,051 1,059 1,066 1,066 73,806 73,292 73,391 72,806 72,292 71,391 70,806 70,292 70,391 69,806 69,292 69,191 68,806 68,292 68,391 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 69,206 68,292 68,391 68,292 68,391 69,206 68,292 68,391 69,206 68,292 68,391 69,806 68,292 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 285 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 5,720 5,735 5,753 5,768 5,784 5,800 5,819 5,834 5,852 5,867 5,885 5,902 5,917 5,935 5,952 5,967 5,985 6,002 6,018 6,035 6,051 6,069 6,086 6,100 6,119 6,134 6,151 6,167 6,186 6,202 6,219 6,234 6,252 6,270 6,283 6,302 6,319 6,336 6,350 6,369 6,384 6,403 6,418 6,433 6,452 6,469 6,484 6,502 6,517 6,533 6,552 6,570 6,585 6,601 6,619 6,634 6,650 6,668 -14,065 -14,128 -14,345 -14,484 -14,569 -14,595 -14,665 -14,632 -14,853 -14,914 -14,593 -14,976 -15,122 -14,893 -15,001 -15,119 -14,866 -15,039 -15,049 -15,131 -15,312 -15,416 -15,348 -15,406 -15,503 -15,623 -15,878 -15,920 -15,860 -16,001 -16,059 -15,999 -16,161 -16,103 -16,141 -16,069 -16,166 -16,119 -16,083 -16,101 -16,103 -15,881 -15,958 -15,341 -15,298 -14,991 -14,989 -14,991 -14,839 -14,926 -15,004 -15,044 -14,989 -14,899 -14,670 -14,655 -14,758 -15,064 1,094 1,101 1,107 1,111 1,116 1,119 1,122 1,125 1,129 1,134 1,129 1,112 1,133 1,118 1,111 1,134 1,114 1,118 1,124 1,124 1,124 1,127 1,129 1,134 1,134 1,134 1,141 1,138 1,165 1,169 1,167 1,164 1,141 1,185 1,176 1,172 1,154 1,145 1,148 1,147 1,148 1,148 1,151 1,151 1,153 1,177 1,159 1,180 1,158 1,163 1,177 1,175 1,183 1,181 1,178 1,176 1,178 1,177 68,391 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 68,292 68,391 69,206 68,292 68,391 69,206 68,292 68,391 69,206 68,292 68,391 68,292 68,391 69,406 68,292 68,391 69,506 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 68,292 68,391 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 286 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 6,683 6,701 6,719 6,735 6,753 6,767 6,785 6,801 6,819 6,834 6,852 6,867 6,886 6,901 6,920 6,934 6,953 6,968 6,986 7,001 7,017 7,036 7,052 7,070 7,086 7,102 7,118 7,134 7,151 7,167 7,183 7,202 7,218 7,234 7,250 7,268 7,286 7,302 7,320 7,335 7,353 7,368 7,384 7,401 7,418 7,434 7,452 7,467 7,484 7,503 7,517 7,535 7,550 7,569 7,585 7,602 7,617 7,634 -15,087 -14,881 -14,803 -14,803 -14,695 -14,208 -14,275 -14,301 -14,102 -14,108 -13,887 -13,487 -13,525 -13,229 -13,259 -12,828 -12,958 -12,599 -12,877 -12,641 -12,544 -12,592 -12,305 -12,421 -12,505 -12,353 -12,066 -12,109 -12,179 -12,225 -12,293 -12,100 -12,141 -11,353 -11,933 -11,815 -11,823 -11,830 -11,838 -11,353 -11,933 -11,815 -11,823 -11,830 -11,838 -11,353 -11,933 -11,815 -11,823 -11,830 -11,838 -11,353 -11,933 -11,815 -11,823 -11,830 -11,838 -11,353 1,171 1,173 1,157 1,160 1,140 1,154 1,137 1,134 1,135 1,131 1,133 1,129 1,123 1,122 1,138 1,118 1,134 1,134 1,128 1,124 1,124 1,115 1,108 1,108 1,108 1,104 1,097 1,097 1,094 1,091 1,084 1,061 1,059 1,055 1,059 1,055 1,054 1,055 1,068 1,068 1,086 1,087 1,077 1,091 1,089 1,094 1,100 1,097 1,102 1,089 1,106 1,080 1,092 1,099 1,107 1,113 1,118 1,117 69,506 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 69,206 68,292 68,391 68,292 68,391 69,506 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 69,506 68,292 68,391 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 69,106 68,292 68,391 69,406 68,292 68,391 68,292 68,391 69,506 68,292 68,391 69,206 68,292 68,391 69,406 68,292 68,391 68,292 68,391 69,506 68,292 68,391 69,806 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 68,292 68,391 69,306 68,292 68,391 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 287 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Apêndice H – Matriz de Dados dos Ensaios em Modelos de Âncoras “Tartaruga” 7,651 7,667 7,686 7,701 7,719 -11,933 -11,815 -11,823 -11,830 -11,838 1,118 1,128 1,127 1,125 1,130 69,806 68,292 68,391 69,206 68,292 102,155 102,155 102,155 102,155 102,155 288 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 289 TRABALHOS E DISCUSSÕES SOBRE OS PROTOCOLOS PARA REDES DE SENSORES INTELIGENTES SEM FIOS Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 290 A.1. DISCUSSÃO DOS TRABALHOS A instrumentação tem sido uma ferramenta fundamental para a obtenção dos conhecimentos das grandezas físicas naturais e artificiais provocadas pelas atividades humanas. Historicamente, o homem vem utilizando dispositivos que de alguma maneira informa-o sobre a intensidade e a duração dos eventos, permitindo o conhecimento dos processos naturais e em posse destes conhecimentos, atuar e controlá-los para sua otimização e obtenção de diversos benefícios. O texto baseado em (AZEVEDO, 1988) relata em seu texto que no início da era industrial o operador controlava manualmente essas variáveis utilizando somente instrumentos simples como manômetros, termômetros, válvulas manuais, etc. Controle este suficiente pela relativa simplicidade dos processos. O mesmo autor argumenta que com o crescente desenvolvimento tecnológico e a maior complexidade dos sincronismos das plantas industriais que operam por processos em grande escala, ou com produção contínua, o controle operacional das unidades desses sistemas passou a exigir cada vez maior grau de confiabilidade, levando, portanto, à sua automação progressiva por meio dos instrumentos de medição e controle. É mencionado ainda que a ampla utilização da instrumentação, pelas inúmeras aplicações possíveis, tem despertado enorme interesse na ciência, na engenharia, na indústria, na medicina e na metrologia, permitindo o seu amplo desenvolvimento e a construção de sensores e atuadores para medir e atuar em diversas situações do meio físico. De fato, observa-se atualmente que a instrumentação vem substituindo a interferência do ser humano nas tarefas de indicar, registrar, medir, corrigir e avaliar o resultado do comportamento das variáveis dos processos operacionais das plantas industriais, permitindo ao usuário um trabalho único de supervisão e vigilância do processo. Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 291 Conseqüentemente, graças à instrumentação, tem sido possível fabricar produtos complexos em condições estáveis de qualidade, condições estas que ao operador de processos seria impossível ou muito difícil de se conseguir realizando através do controle manual. (AZEVEDO, 1988) menciona também já se pode notar que diversos transdutores estão se tornando miniaturizados. Na realidade, já é possível construir sensores muito pequenos com a tecnologia do silício dopado, que com suas propriedades piezo-elétricas e dependendo da geometria e disposição, fornecem parâmetros de diversas grandezas físicas de interesse, ou ainda, com o recente domínio da nanotecnologia é possível miniaturizar dispositivos com novos tipos de materiais revolucionários, por exemplo, polímeros eletrônicos. Além disto, a instrumentação, atualmente, no que diz respeito aos sensores e atuadores, têm se tornado mais inteligente. Internamente a estes transdutores existem dispositivos como condicionadores de sinais, conversores A/D e tabelas de dados eletrônicos do transdutor (TEDS) para fornecer informações ao meio externo sobre todas as características do dispositivo. Conseqüentemente, o meio externo passa muitas vezes a reconhecer estes transdutores automaticamente como um plug and play em sistemas computacionais, passando este a incorporar aos demais instrumentos instalados no sistema de controle. (FUHR, 2001, 2002) comenta em seus trabalhos que com o advento da tecnologia sem fios na área computacional, tem-se observado o interesse dos fabricantes de sensores e atuadores na sua utilização evidenciando a simplificação arquitetônica dos sistemas de controle e monitoração, permitindo a diminuição de cabos para a transferência dos dados e controle destes dispositivos. (DUNBAR, 1999) afirma que apesar de dispor desta nova tecnologia, vários artigos apresentam diversos problemas para manter a segurança das informações e a integridade dos dados entre os dispositivos a um nível mínimo de confidência. Isto porque a tecnologia sem fios trabalha com o conceito de rede aberta, isto é, qualquer equipamento de informática Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 292 consegue conectar-se a esta rede como plug and play se este estiver provido dos dispositivos de comunicação sem fios. Várias técnicas de segurança já foram tratadas nesses trabalhos, nenhuma apresenta uma eficiência compatível. Nos últimos anos, os trabalhos dão ênfase à introdução da tecnologia sem fios, diminuindo ou até eliminando os fios entre o elemento sensor até a disponibilização dos dados digitalizados em uma central de controle. (FUHR, 2001, 2002) afirma que atualmente existem dois protocolos conhecidos, o Bluetooth e o 802.11 (ou Wi-Fi em suas diferentes especificações). Muitos consideram os dois protocolos como competidores, mas na verdade eles são complementares e com o ganho de escala que está previsto para os próximos anos, ambos terão espaço para sua consolidação. Na instrumentação atual tem-se adotado estes protocolos para comunicação sem fio. O aumento da freqüência de reclamações de usuários e a previsão de sua utilização em grande escala levaram o IEEE a elaborar normas que permitissem a interoperabilidade entre dispositivos de diversos fabricantes e de uma linguagem e protocolo padrão para facilitar o trabalho dos integradores de sistemas e usuários finais. A idéia não foi criar outra rede de controle, mas desenvolver uma interface padrão para transdutores inteligentes definindo para o usuário a escolha de transdutores e escolha de redes. Apesar dessas tecnologias estarem em evidência, muitos problemas estão sendo enfrentados e estudados pelos pesquisadores, destacando-se a interferência ambiental, relação de potência versus alcance, integridade da informação, miniaturização dos dispositivos, autonomia de energia, simplificação de algoritmos e vida útil. Um trabalho escrito pelos (MOORE, STEPHEN, 2001) relata que o mercado potencial para sensores sem fios é quase ilimitado. Desde a automatização residencial à coordenação beneficiaram-se das redes sem fios de sensores. de campos de batalha Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 293 Segundo esses autores, o IEEE-1451 é uma família de padrões que liga sensores aos usuários, similar à família IEEE-802 (Ethernet) que fornece a conectividade para sistemas de informação. Atualmente, todos os grupos de funcionamento sob a responsabilidade do IEEE-1451 fornecem interfaces padrão para sensores em redes. Mas a demanda para a camada física sem fios está crescendo. (MOORE, STEPHEN, 2001) dizem também que o padrão IEEE-1451 sem fios deve fornecer a conectividade sem fios entre sensores e usuários; não importa a que distância os separa. E deve fazer isto sem necessitar de instalação de fios novos, aumento de custo e conforme o tamanho de nós de sensores. Afirmam que as forças armadas americanas necessitavam de redes sem fios com um custo efetivo, de confiança, firmemente sincronizadas, seguras entre os sensores. De acordo com a introdução da notícia da defesa, em sete de maio de 2001, "os oficiais da marinha dos EUA estavam preparando uma lista de programas de prioridade, enfatizando redes de informação e sensores...". Nos hospitais, a interferência de RF, a confiabilidade dos dados, e a privacidade são necessidades primárias. Na indústria, o discurso é diminuição de custos e as aplicações na automatização residencial requerem, além da confiabilidade e segurança mais baixa, também a redução de custos para viabilidade de negócios. O desafio é de encontrar uma tecnologia amplamente aceita e com as exigências as quais os usuários potenciais recomendam. As exigências de toda a rede sem fios incluem a conexão, a escala, a confiabilidade, e o consumo de energia. Alguns usuários necessitam dezenas de Mbs, enquanto outros requererem muito menos por dia. Também, o tamanho das redes varia de alguns metros para diversos quilômetros. Segundo os autores supracitados, o Expo Workshop de sensores sem fios em Chicago, ocorrido em 4 de junho de 2001, tentou estabelecer o interesse e as exigências para as interfaces sem fios para redes baseadas Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 294 em sensores, especialmente na comunidade industrial. Uma pesquisa informal foi realizada no Workshop e mostrou que a maioria dos usuários industriais necessitaria de 32 ou menos nós por rede e velocidade menor que 300 bps por nó, ou uma taxa de aquisição de dados agregada menor que 10 kbps para a rede. Ao mesmo tempo, os usuários industriais quiseram generalizar as escalas de alguns quilômetros para não mais que dez metros. Esta amostragem de população foi demasiadamente pequena pela estatística exata, os resultados indicaram que pelo menos uma das opções da camada física deve oferecer uma operação de longo alcance. Os palestrantes do Workshop discutiram também a confiabilidade. Alguns afirmaram que os usuários potenciais de sensores sem fios devem sacrificar alguma confiabilidade para migrar ao sem fios; outros optaram por um protocolo de rede que otimizasse a confiabilidade da ligação. As redes de sensores, de acordo com os autores, têm diversas exigências além daquelas necessárias por redes genéricas de dados. Devem acomodar a tabela de dados eletrônica do transdutor (TEDS) associada com cada sensor. Os nós devem ter um consumo de energia mais baixo e serem menores no tamanho do que os produtos que suportam as redes de PC a PC. Para que os dados sejam verificados, certificados e coordenados, o usuário deve acessar a calibração do fabricante do sensor, corrigi-los e estabelecer uma identificação do dispositivo. Conseqüentemente, toda rede viável de sensores deve incluir mecanismos para identificar cada sensor e acessar as bases de dados associadas, inserido no sensor (TEDS local) ou armazenado em outra posição disponível ao usuário (TEDS virtual). Poder-se-á também discutir a amostragem sincronizada dos sensores (ou a determinação de quando foram feitas as amostragens) é também um componente necessário de uma rede baseada em sensores. No geral, uma rede de sensores deve ter uma base de tempo mais controlada, mais determinística do que as redes de dados acessadas aleatoriamente. Qualquer camada física apropriada para um padrão do tipo IEEE-1451 para Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 295 redes de transdutores inteligentes devem incorporar um mecanismo robusto para sincronizar vários componentes do sistema (por exemplo, os módulos de interface individuais do bus para transdutores (TBIM’s) e o sistema controlador de bus (TBC) no padrão proposto IEEE-1451.3. As definições de tempo requeridas para aplicações mais precisas podem estar na faixa de micro segundo, embora muitos cenários sejam menos demandados. Todo padrão novo proposto terá que ao menos fornecer meios de conseguir esta alta definição. Duas propostas para sistemas de sincronização no IEEE-1451.3 incluem um sinal sincronizado senoidal separado no cabo e o fornecimento simultâneo de dados formatados, transportados na base de tempo do TBC ao TBIMs remoto, sobre a interface. O IEEE-1451.3 é projetado para usar o cabo como a ligação física para comunicações. Uma edição destacou no Workshop, segundo os autores, que era o dreno de energia no nó do sensor. Muitos participantes expressaram a necessidade de dispor um grande número de sensores que poderiam ser energizados por baterias baratas por uns cinco anos. Pois, a maioria destas unidades enviaria suas leituras somente algumas vezes por dia, a necessidade para um esquema de transmissão sem fios de energia eficiente acoplado com uma unidade quiescente de dreno baixo é primordial. O consenso do grupo era que um formato apropriadamente de baixa energia ainda não existe no mercado. O desenvolvimento dos padrões é um processo trabalhoso, segundo o texto. Mas pode-se acelerar o projeto fazendo um exame das vantagens dos recursos já disponíveis no mercado e acomodando uma variedade de redes necessárias no padrão. O acesso médio e as definições da camada física do endereço da família IEEE-802 são algumas das necessidades de uma rede sem fios IEEE-1451. Adotar partes destas definições podia reduzir extremamente o tempo necessário para desenvolver um padrão sem fios IEEE-1451. Além, da estrutura geral da família de IEEE-802 poder também ser usada como uma base para a estrutura da família IEEE-1451. A família IEEE-802 abrange diversas combinações de acesso médio e de camadas Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 296 físicas enquanto mantém consistentes as funções de gerenciamento de redes. Segundo os autores, como a família IEEE-802, a família IEEE-1451 terá que acomodar um mercado dinâmico absorvendo as parcelas do padrão de rede que são reutilizáveis e abrangendo tecnologias novas, especialmente nos acessos médios e em níveis da camada física. Se um ou mais camadas físicas estão adotados na primeira implementação do padrão 1451 sem fios, as futuras tecnologias e as bandas largas necessitarão de um padrão que possa crescer sem jogar fora a infra-estrutura do padrão. Todos os padrões sem fios devem cumprir com os regulamentos de governo para dispositivos de rádio comunicações, relatam os autores, incluindo os guias para faixas de freqüência de operação, saída de potência, e padrões técnicos. Por exemplo, a Comissão de Comunicação Federal dos EUA estabeleceu licença de faixas livres (designadas ISM, para a indústria, científico, e medicina) apropriadas para sistemas sem fios de sensores. As alocações similares estão disponíveis no Canadá com o Departamento das Comunicações e na Europa pelo Instituto Europeu de Padronização das Telecomunicações. A escolha mais fundamental a ser feita na distribuição das redes sem fios para sensores é a seleção da freqüência de transmissão. As opções incluem faixas licenciadas nas regiões do VHF e UHF, que requerem procedimentos caros e tempo de consumo de aplicação pelo FCC; as facilidades e/ou os serviços alugados de transmissão dos fornecedores independentes, tais como os rádios industriais confidenciais, sistemas compartilhados truncados, modem de celulares digitais (por exemplo, fotodiodo de carga acoplado ou unidades fotocondutores de decaimento), ou sistemas baseados em satélite (por exemplo, GOES e Argos); e os sistemas não licenciados e restringidos pela ISM e bandas similares, incluindo as faixas de 13,56 MHz, 27,55 MHz, 303 MHz, 315 MHz, 404 MHz, 433 MHz, 868 MHz (Europa), 915 MHz, 2,45 GHz, 5,2 GHz, 5,3 GHz, e 5,7 GHz (América do Norte). Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 297 Embora a primeira opção ofereça o uso direto e a liberdade relativa de interferência, os custos totais e a execução atrasam freqüentemente, proibindo a instalação de sensores sem fios a menos que as redes possam ser compartilhadas com outros serviços, tais como comunicações de voz. A segunda opção incorre geralmente em custos elevados por causa das cargas periódicas do fornecedor, mas pode ser útil nas aplicações em que há extenso espaço de sensores em posições remotas ou em alguns pontos de monitoração. A terceira opção dispõe de maior flexibilidade na implementação e normalmente será o de menor preço de operação, embora uma preocupação básica de sistemas da faixa ISM tem uma probabilidade finita de experimentar interferência sem licença e autorização dos usuários nessas faixas. Como resultado, geralmente é necessário utilizar a tecnologia de dispersão de espectro para alcançar a confiabilidade de transmissão satisfatória e na maioria das aplicações sem fios em sensores. Segundo (MOORE, STEPHEN, 2001), mais e mais sistemas sem fios estão no campo, a coexistência se torna um assunto maior. Não é legal construir um sistema que anula ou interfere com outros sistemas autorizados. Em resumo, deveria ter impacto mínimo no desempenho de outros sistemas. Geralmente falando, estas exigências favorecem o uso da tecnologia de dispersão de espectro, embora a banda estreita convencional para transmissão de RF possa bastar para algumas aplicações. FHSS versus DSSS versus OFDM. A Tabela AA.1 compara algumas das camadas físicas na família IEEE-802, como também esses em outros padrões. Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 298 Tabela AA.1 – Avaliação de padrões sem fios Uma Avaliação de Padrões sem fios Padrão OFDM FHSS DSSS GHz Expansão Mbps X 1± Cell 1 IS-95 Bluetooth X 2.45 PAN 0.7 P802.15 X 2.45 PAN 0.7 P802.16b X 5 WAN 54 P802.11A X 5 LAN 54 X 2.45 LAN 1,2 X 2.45 LAN 5.5, 11 P802.11 X P802.11b OFDM – Orthogonal Frequency Division Multiplex FHSS – Frequency Hopping Spread Spectrum DSSS – Direct Sequence Spread Spectrum O (IS-95) recorre do padrão (CDMA). Há três técnicas de modulação comuns usadas em redes de informação sem fios, além das técnicas convencionais de banda estreita. São os (FHSS); (DSSS); e o (OFDM). Também há outros métodos de modulação menos comuns que serão mencionados depois. As mais conhecidas famílias de freqüência do tipo hopping e formatos de dispersão de espectro de seqüência direta estiveram completamente cobertos em assuntos recentes de sensores, como também em muitas outras publicações. OFDM também foi discutido, embora não tão extensivamente quanto os dois primeiros. Então, os autores realçaram somente os assuntos destes três que suportam o planejamento de um padrão sem fios IEEE-1451. O DSSS produz mais ruído, e o FHSS produz picos na banda estreita. O OFDM usa um grupo de n freqüências de portador de espaço fechado (ortogonal, minimamente espaçado), cada um dos quais leva 1/n dos bits totais em uma mensagem. No FHSS, o portador salta para cada Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 299 freqüência em um determinado tempo, enquanto no OFDM, todas portadoras são simultaneamente usadas. O OFDM não é, no sentido exato, uma técnica de dispersão de espectro, embora às vezes seja chamado como o tal. Os sistemas OFDM adaptam ao canal evitando freqüências que exibam altas taxas de erro de bits. Porque este método usa todas as freqüências (com espaçamento mínimo) todo o tempo, parece ter a melhor eficiência espectral (bits/s/Hz) dos três métodos, particularmente quando comparado com a implementação dos outros dois. Aqui, cada portador OFDM pode ser modulado individualmente, chave binária de troca de fase (BPSK) ou modulação de amplitude de quadratura de multi nível (n-QAM) (normalmente com n = 4, 16, 64, ou 256), rendendo eficiência espectral até mais alta quando a ligação tem um SNR alto. Em geral, a seqüência direta tem a segunda melhor eficiência espectral e a freqüência hopping é o terceiro nesta lista. Uma consideração final é que sobre os regulamentos atuais do ISM, o FCC não permite o OFDM na banda de 915 MHz e 2,45 GHz, embora uma possível mudança neste aspecto das regras da banda ISM seja levada em consideração. Na Tabela AA.2 são apresentadas as generalidades das três tecnologias. Embora haja controvérsias, estas observações são geralmente verdadeiras. Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 300 Tabela AA.2 – Comparação de tecnologias de RF Comparação de Tecnologias de RF Grau Eficiência Sem Alimentação Confiança Faixa Típico Espectral Interferência Exigida dos dados Efetiva Melhor OFDM DSSS FHSS OFDM OFDM Median DSSS FHSS DSSS DSSS DSSS FHSS OFDM OFDM FHSS FHSS o Pior OFDM – Orthogonal Frequency Division Multiplex FHSS – Frequency Hopping Spread Spectrum DSSS - Direct Sequence Spread Spectrum O OFDM está melhor para aqueles que enviam muitos dados e o DSSS é melhor para aqueles que controlam menos dados por nó. O FHSS é preferido do que DSSS pelo exército, principalmente porque DSSS requer administração cuidadosa para transmitir potência aos nós individuais e assim superar o problema de distância e proximidade ao qual o FHSS não faz. As faixas ocorrem em toda a banda porque usam freqüências de portador VHF ou maiores. Porém, a habilidade deles para adaptar o canal de RF determinará a faixa efetiva deles. Considerando essas tecnologias, também se deve estar atento ao tamanho da área que a rede tem que cobrir. Essas tecnologias podem ser para as áreas PANs, LANs, WANs, e redes maiores. A pesquisa de audiência descrita anteriormente tende a partir de LANs ou WANs. Por exemplo, o Bluetooth foi originalmente projetado para fornecer uma conexão sem fios entre dispositivos diferentes, inclusive PDAs, computadores palmtop, periféricos e telefones de bolso, originalmente. Estes produtos foram descritos em muitos artigos, inclusive no trabalho de (FUHR, 2001) o qual, o Bluetooth é adotado por mais de 800 companhias, inclusive fabricantes de componentes e sistemas e representa um método não proprietário de conectar dispositivos múltiplos de ponto a ponto ou configurações de ‘multipontos’, há uma variedade de produtos disponíveis de Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 301 vários fabricantes de Bluetooth. O padrão IEEE-1451 sem fios poderia beneficiar as linhas de produtos existentes, como esses disponíveis de vários fabricantes de Bluetooth. Estas unidades podem ser usadas em uma rede que contém um mestre e até sete escravos em uma configuração chamados Scatternet. As unidades “escravos” podem ser colocadas em vários modos mais baixos em termos de potência para diminuir o consumo de energia enquanto retém a conectividade à rede. O Bluetooth usa FHSS e TDMA para acomodar vários nós de sensores localizados um perto do outro. Transmite a 721 Kbps de dados e foi projetado originalmente a uma faixa de 10 metros sendo opcional a potência mais alta de RF. A freqüência hopping está sendo usada em 79 portadores na faixa de 2,45 GHz de ISM. Também, as unidades de Bluetooth usam menos que 100 mW em modo auxiliar. A popularidade do Bluetooth pode ser usada para avançar num padrão em desenvolvimento, assumindo as necessidades e exigências dos usuários segundo os autores. Já é uma opção de camada física pela norma IEEE P802.15. A Axonn desenvolveu outra linha de produto demonstrando o tipo de soluções necessárias para um padrão de sensores sem fios. Estes produtos acomodam vários nós de sensores em uma topologia de multipontos para pontos que podem ser usados com os esquemas TDMA ou CDMA de acesso múltiplo. Um exemplo é o AX550. De acordo com a literatura da companhia, o AX550 é um cartão de crédito classificado segundo o tamanho (2.2 por 3.4 por 0.9 polegadas) um transceptor e tem quatro entradas digitais externas (5 VDC), uma saída digital (5 VDC, 15 mA e fonte máximo de 1mA), uma saída de coletor aberto (100 mA) e uma interface de comunicação opcional RS232 (5 V) ou RS-485. O transceptor opera sobre uma faixa de temperatura de -40°C a 85°C na freqüência até 902 a 928 MHz (selecionável em oito passos de 3 MHz). Tem uma sensibilidade de -110 dBm (potência média) à 19.2 kbps. O transmissor tem uma saída de potência de 100 mW, usando Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 302 modulação BPSK, modulação de dados OOK e uma velocidade de dados de 19.2 Kbps, consumindo não mais que 1W (165 mA, ~7V). O transmissor da Axonn, usando a mesma comunicação de RF caracteriza como o AX550, pode alcançar um bom desempenho na vida da bateria que está limitada pelo tempo útil (7 anos usando pilhas do tipo 1.3 AH, 2/3 A) para transmissões com mais de um minuto. Os dispositivos da Axonn operam sobre uma faixa de até 1 m. A Axonn tem mais de 5 milhões de nós atualmente em operação. Podem ser usados componentes como o AX550 na arquitetura do sistema, o que fornece uma avaliação da rede de sensores sem fios genérica. Em geral, estas redes incluirão uma mistura heterogênea de componentes. Eles podem incluir somente unidades de transmissão, somente unidades de recepção, transceptor, portais de rede, e repetidores. Existem topologias de ponto a ponto e topologias de rede de multipontos. Segundo os autores, há uma grande necessidade de um protocolo padrão para redes de sensores sem fios. A família da norma IEEE-1451 fornece uma sustentação útil para estes tipos de aplicações. Por influências que emergem das tecnologias e hardwares existentes, um padrão sem fios IEEE-1451 poderá ser oportunamente desenvolvido para satisfazer as necessidades da indústria. Anexo A – Trabalhos e Discussões sobre os Protocolos para Redes de Sensores Inteligentes Sem Fios 303 A.2 REFERÊNCIAS AZEVEDO, J.C.J. Medição de Deformações, Forças e Tensões, 1988. Apostila da Kratos Dinamômetros Ltda, pg.5. DUNBAR, M. Where Wireless Sensor Communications and the Internet Meet. Disponível em: <http://www.sensorsmag.com/articles/article_index/>. Acesso em: 22 de outubro de 2002. FUHR, P. L. A Review of Frequencies Available for Wireless Sensing Applications. Disponível em: <http://www.sensorsmag.com/articles/article_index/>. Acesso em: 20 de outubro de 2002. FUHR, P. L. Bluetooth. Disponível em: <http://www.sensorsmag.com/articles/article_index/>. Acesso em: 20 de outubro de 2002. MOORE, M. R., STEPHEN F. S. The Next Step— Wireless IEEE 1451 Smart Sensor Networks. Disponível em: <http://www.sensorsmag.com/articles/article_index/>. Acesso em: 21 de outubro de 2002. MOORE, R. M., STEPHEN F. S., TIMOTHY J. M., WAYNE W. M., GLENN O. A., Intelligent Wireless Sensor for Industrial Manufacturing. Disponível em: <http://www.sensorsmag.com/articles/article_index/>. Acesso em: 20 de outubro de 2002. Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 305 B.1 INTERFACES E PROTOCOLOS PARA REDES SEM FIOS Uma das famílias para a padronização de tecnologias LANs apresentada pelo (IEEE, 1996), sendo a família IEEE 802. Abaixo estão descritas as principais diretrizes empregadas para os dispositivos de informática que utilizam as redes: - IEEE 802.1: Relaciona as especificações da família 802 e sua relação com o modelo ISO/OSI. - IEEE 802.2.: Controle de Enlace Lógico (LLC). - IEEE 802.3.: CSMA/CD (Ethernet) com as suas partes: - IEEE 802.3u.:Fast Ethernet - IEEE 802.3z. (1998): Gigabit Ethernet. - IEEE 802.3ab. (1999): Gigabit Ethernet 1000 BASE-T. - IEEE 802.3ae. (2002): 10 Gigabit Ethernet. - IEEE 802.3ak. (2004): 10GBASE-CX4. - IEEE 802.4.: Tecnologia Token Bus. - IEEE 802.5.: Tecnologia Token Ring. - IEEE 802.6.: Redes WAN. - IEEE 802.10.: Segurança em LANs. - IEEE 802.11.: Redes LAN sem fio ou WLANs. - IEEE 802.15.: Redes de Área Pessoal sem Fio (WPAN – Wireless Personal Área Network). - IEEE 802.16.: Acesso a Redes sem Fio de Banda Ampla. Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 306 B.2 PROTOCOLO PADRÃO IEEE 802.11 O padrão IEEE 802.11 trata da tecnologia sem fio enfocando as redes locais sem fio (WLAN). Essas redes basicamente utilizam radio freqüência para a transmissão de dados, codificando dados e modulando sinais de modos diferentes para equilibrar velocidade, distância e capacidade de transmissão. Este padrão especifica três camadas físicas (PHY) e apenas uma subcamada Medium Access Control (MAC). Como apresentado abaixo, ele provê duas especificações de camadas físicas com opção para rádio, operando na faixa de 2.400 a 2.483,5 MHz (dependendo da regulamentação de cada país) e uma especificação com opção para infravermelho. • Frequency Hopping Spread Spectrum Radio PHY: Esta camada fornece operação 1 Mbps, com 2 Mbps opcional. A versão de 1 Mbps utiliza 2 níveis da modulação Gaussian Frequency Shift Keying (GFSK), e a de 2 Mbps utiliza 4 níveis da mesma modulação; • Direct Sequence Spread Spectrum Radio PHY: Esta camada provê operação em ambas as velocidades (1 e 2 Mbps). A versão de 1 Mbps utiliza a modulação Differential Binary Phase Shift Keying (DBPSK), enquanto que a de 2 Mbps usa modulação Differential Quadrature Phase Shift Keying (DQPSK); • Infrared PHY: Esta camada fornece operação 1 Mbps, com 2 Mbps, opcional. A versão de 1 Mbps usa modulação Pulse Position Modulation com 16 posições (16-PPM), e a versão de 2 Mbps utiliza modulação 4-PPM. No lado da host (estação), a subcamada MAC fornece os seguintes serviços: autenticação, desautenticação, privacidade e transmissão da MAC Sublayer Data Unit (MADU), e, no lado do sistema de distribuição (nós gateway e nós sensores): associação, desassociação, distribuição, Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 307 integração e reassociação. As estações podem operar em duas situações distintas: • Configuração Independente: Cada estação se comunica diretamente, sem a necessidade de instalação de infra-estrutura. A operação dessa rede é fácil, mas a desvantagem é que a área de cobertura é limitada. Estações com essa configuração estão no serviço Basic Service Set (BSS); • Configuração de Infra-estrutura: Cada estação se comunica diretamente com o ponto de acesso que faz parte do sistema de distribuição. Um ponto de acesso serve as estações em um BSS e o conjunto de BBS é chamado de Extended Service Set (ESS). O padrão 802.11 usa as duas técnicas, enquanto que outras tecnologias, como o HomeRF e Bluetooth, usam apenas a técnica FHSS, que é mais eficiente para ambientes que possuem outros tráfegos de rádio, como áreas públicas abertas, por exemplo. B.2.1 MODULAÇÃO FHSS A técnica FHSS envia segmentos curtos de dados que são transmitidos por freqüências específicas, controlando o fluxo com o receptor, que negocia velocidades menores comparadas às velocidades oferecidas pela técnica DSSS, mas menos suscetíveis a interferências. A técnica DSSS distribui o sinal numa gama extensa da faixa de freqüência e reorganiza os pacotes no receptor. A camada física Frequency-Hopping Spread-Spectrum (FHSS) é um esquema de modulação Spread Spectrum que utiliza uma portadora de banda estreita alterando a freqüência segundo um padrão conhecido pelo transmissor e pelo receptor. Sincronizados adequadamente, eles mantêm Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 308 um único canal lógico. Para um receptor não desejado, o FHSS aparece como ruído de pulso de curta-duração. A tecnologia FHSS usa a largura de banda de forma ineficaz para garantir alta segurança; portanto, os sistemas FHSS costumam apresentar velocidades de transferência menores do que as de sistemas Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS). Dispositivos WLAN com desempenho mais lento (1 Mbps) utilizam FHSS. A escolha de uma dessas camadas depende das necessidades da aplicação. As seguintes características devem ser consideradas caso se opte por escolher o FHSS: • Baixos custos dos equipamentos; • Baixo consumo de energia; • Menor tolerância à interferência de sinal; • Pequena área de cobertura de cada nó sensor; e • Maior número possível de nós sensores. A técnica FHSS transforma a representação binária dos dados em sinais de rádio adequados para transmissão. O FHSS executa essas operações pelas técnicas de chaveamento de freqüência e modulação do sinal. O FHSS ‘salta’ de canal para canal de acordo com uma seqüência de hopping pseudo-randômica que, uniformemente, distribui o sinal ao longo de toda a banda. Depois de estabelecida a seqüência de hopping para um determinado ponto de acesso, as estações (desse ponto de acesso) automaticamente sincronizam a correta seqüência de hopping. O IEEE 802.11 estabelece uma particular seqüência de hopping, ele especifica, por exemplo, 78 seqüências para América do Norte e maior parte da Europa, e 12 seqüências para o Japão (JIANG; MANIVANNAN, 2005). O FHSS transmite alguns bits numa determinada freqüência e depois pula para outra freqüência, transmitindo mais alguns bits, e assim por diante. Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 309 Tal técnica dificulta a ação de possíveis interceptores do sinal, já que esses não possuem a seqüência de hopping correta. Além disso, suponha que haja uma fonte de ruído numa determinada freqüência fixa, tal fonte só vai prejudicar a transmissão naquela determinada freqüência, ou seja, apenas quando o FHSS pular para aquela determinada freqüência é que haverá interferência, não havendo prejuízo para os demais canais daquela seqüência. O FHSS transmite os dados binários em 1 ou 2 Mbps, usando um tipo de modulação específico para cada uma das taxas de transmissão. Utiliza-se modulação GFSK de dois níveis para transmissões a 1Mbps. A idéia do GFSK é variar a freqüência da portadora para representar símbolos binários diferentes (ANDREW, 2002; HEIDEMANN, 2002; JIANG; MANIVANNAN, 2005). Mudanças na freqüência mantêm a informação contida no sinal. O ruído geralmente afeta a amplitude do sinal, não a freqüência. Como resultado, a utilização da modulação GFSK reduz potencialmente a interferência do sinal. A entrada do modulador GFSK é 0 ou 1. O modulador transmite o dado binário alterando ligeiramente a freqüência abaixo ou acima da freqüência da portadora, para cada salto da seqüência de hopping. Para a taxa de transmissão de 2 Mbps, o FHSS utiliza o GFSK de quatro níveis. As estações que utilizam a taxa de 2 Mbps também têm que ser aptas a operar na taxa de 1 Mbps. Na operação a 2 Mbps, a entrada do modulador é uma combinação de 2 bits (00, 01, 10 ou 11). Cada símbolo de 2 bits é enviado a 1 Mbps, ou seja, cada bit individualmente é enviado a 2 Mbps. Portanto, a modulação GFSK de quatro níveis dobra a taxa de transmissão enquanto mantém a mesma velocidade de modulação dos símbolos. A técnica de modulação é similar ao GFSK de dois níveis, porém existindo mais duas possíveis freqüências de transmissão. O padrão IEEE Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 310 802.11 estabelece para o FHSS 100 mW como potência máxima de transmissão. A maioria das empresas está optando pela técnica DSSS porque oferece freqüências mais altas do que a FHSS. Todavia, o FHSS é mais tolerante a interferências ambientais. B.2.2 MODULAÇÃO DSSS A camada física DSSS usa uma seqüência de 11 bits para espalhar os dados antes de transmiti-los. Cada bit transmitido é modulado por esta seqüência. Este processo espalha a energia de rádio freqüência em torno de uma largura extensa de banda que pode ser necessária para transmitir o dado. A carga de processamento do sistema é definida como sendo 10 vezes o logaritmo da taxa de espalhamento (também conhecido como taxa de chip) para o dado. O receptor concentra o sinal de rádio freqüência recebido para recuperar o dado original. A vantagem desta técnica é que ela reduz os efeitos de interferência de fontes de banda estreita. Para isto, o código de chip cumpre duas funções principais: 1) Identifica os dados para que o receptor possa reconhecê-los como pertencentes a determinado transmissor. O transmissor gera o código de chip e apenas os receptores que conhecem o código são capazes de decifrar os dados. 2) O código de chip executa a função de distribuir os dados pela largura de banda disponível. Os chips maiores exigem maior largura de banda, mas permitem maior probabilidade de recuperação dos dados originais. Ainda que um ou mais bits do chip sejam danificados durante a transmissão, a tecnologia incorporada no rádio recupera os dados originais, usando técnicas estatísticas sem necessidade de retransmissão. Os receptores ignoram os sinais DSSS em banda estreita, considerando-os como ruídos de potência baixa em banda larga. As WLANs e 802.11b usam DSSS e Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 311 apresentam maior transferência de dados do que a contraparte FHSS, devido à menor sobrecarga do protocolo DSSS (ANDREW, 2002). B.2.3 NOVOS PROTOCOLOS PADRÕES DA FAMÍLIA 802.11 PARA REDE LOCAL SEM FIO Para atender a diversas atividades sendo a necessidade de velocidade de transmissão é fundamental, foram desenvolvidas uma família do padrão IEEE 802.11. A seguir são apresentadas as suas principais características: - 802.11a: Operação em 5 GHz, 54 Mbps, modulação OFDM; - 802.11b: Operação em até 2,4 GHz, 11 Mbps, DSSS/FHSS; - 802.11d: Wold Mode (Europa 20 dB, EUA/BRA 36 dB); - 802.11e: Suporte para aplicações que necessitam de Qualidade de Serviço (QoS); - 802.11f: Recomendação para redes ponto a ponto sob protocolo Inter Access Point (IAP); - 802.11g: Operação em 2,4 GHz, 54 Mbps, modulação OFDM, compatibilidade com o 802.11b; - 802.11h: Gerenciamento do espectro e; - 802.11i: Avanços em segurança. Não serão descritos em detalhes todos os protocolos listados acima, apenas aqueles que interessam para as redes de sensores inteligentes sem fios, ou seja, 802.11a, 802.11b e o 802.11h. B.2.3.1 Protocolo Padrão IEEE 802.11a O protocolo 802.11a utiliza a freqüência de 5 GHz, a interferência não é problema. Graças à freqüência mais alta, o padrão é quase cinco vezes Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 312 mais rápido, atingindo respeitáveis 54 Mbps. A velocidade de transmissão ‘bruta’ inclui todos os sinais de modulação, cabeçalhos de pacotes, correção de erros, etc. A velocidade real das redes 802.11a é de 24 a 27 Mbps, pouco mais de 4 vezes mais rápido que o 802.11b. Outra vantagem da família 802.11 é permitir um total de 8 canais simultâneos, contra apenas 3 canais no 802.11b. Isso permite que mais pontos de acesso sejam utilizados no mesmo ambiente, sem que haja perda de desempenho. O maior problema é que o padrão também é mais caro, por isso a primeira gama de produtos vai ser destinada ao mercado corporativo, existe mais dinheiro e mais necessidade de redes mais rápidas (BONKERCHE; NIKOLETSEAS, 2004). Além disso, por utilizarem uma freqüência mais alta, os transmissores 802.11a também possuem um alcance mais curto, teoricamente metade do alcance dos transmissores 802.11b, o que torna necessário usar mais pontos de acesso para cobrir a mesma área, o que contribui para aumentar ainda mais os custos. A diferença de custo vai se manter por um ou dois anos. É de se esperar então que as redes de 11 Mbps continuem se popularizando no mercado doméstico, enquanto as de 54 Mbps ganhem terreno no mercado corporativo, até que um dia o preço dos dois padrões se nivele e se tenha uma transição semelhante à das redes Ethernet de 10 para 100 Mbps (BONKERCHE; NIKOLETSEAS, 2004, HEIDEMANN, 2002). Ao contrário do que o nome sugere, o 802.11a é um padrão mais recente do que o 802.11b. Na verdade, os dois padrões foram propostos pelo IEEE na mesma época, mas o 802.11b foi finalizado antes e por isso chegou ao mercado com mais de 6 meses de antecedência. Os primeiros periféricos 802.11a foram lançados em novembro de 2001. Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 313 B.2.3.2 Protocolo Padrão IEEE 802.11b O 802.11b utiliza a freqüência de 2,4 GHz, a mesma utilizada por outros padrões de rede sem fio e micro-ondas, todos potenciais causadores de interferência. Atualmente, a velocidade das redes com o protocolo 802.11b é de 11 Mbps, comparável à das redes Ethernet de 10 Mbps, mas muito atrás da velocidade das redes de 100 Mbps. Estes 11 Mbps não são adequados para redes com um tráfego muito pesado, mas são mais do que suficientes para compartilhar o acesso a Web, trocar pequenos arquivos, jogar games multiplayer, etc. Os 11 Mbps são a taxa bruta de transmissão de dados, que incluem modulação, códigos de correção de erro, retransmissões de pacotes, etc., como em outras arquiteturas de rede. A velocidade real de conexão fica em torno de 6 Mbps, o suficiente para transmitir arquivos a 750 kB/s, uma velocidade real semelhante à das redes Ethernet de 10 Mbps. O alcance do sinal varia entre 15 e 100 metros, dependendo da quantidade de obstáculos entre o ponto de acesso e cada uma das placas. Paredes, portas e até mesmo pessoas atrapalham a propagação do sinal. Numa construção com muitas paredes, ou paredes muito grossas, o alcance pode se aproximar dos 15 metros mínimos, enquanto num ambiente aberto, como o pátio de uma escola o alcance pode se aproximar dos 100 metros máximos. A potência do sinal decai conforme aumenta a distância, enquanto a qualidade decai pela combinação do aumento da distância e dos obstáculos pelo caminho. É por isso que num campo aberto o alcance será muito maior do que dentro de um prédio. Conforme a potência e a qualidade do sinal se degradam, o ponto de acesso pode diminuir a velocidade de transmissão a fim de melhorar a confiabilidade da transmissão. Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 314 A velocidade pode cair para 5,5 Mbps, 2 Mbps ou chegar a apenas 1 Mbps antes do sinal se perder completamente. Algumas placas e pontos de acesso são capazes de negociar velocidades ainda mais baixas, possibilitando a conexão a distâncias ainda maiores. Nestes casos extremos o acesso à rede pode se parecer mais com uma conexão via modem do que via rede local (FLORENZANO, 2002). B.2.3.3 Protocolo Padrão IEEE 802.11g Este é uma das famílias do IEEE 802.11 mais recente aprovado pelo IEEE, que é capaz de transmitir dados a 54 Mbps, assim como o 802.11a. A principal novidade é que este padrão utiliza a mesma faixa de freqüência do 802.11b, atual 2,4 GHz. Isso permite que os dois padrões sejam interoperáveis. A idéia é que se possa montar uma rede 802.11b agora e mais para frente adicionar placas e pontos de acesso 802.11g, mantendo os componentes antigos, assim como hoje em dia se tem a liberdade para adicionar placas e hubs de 100 Mbps a uma rede já existente de 10 Mbps. A velocidade de transferência nas redes mistas pode ou não ser de 54 Mbps ao serem feitas transferências entre pontos 802.11g e de 11 Mbps quando um dos pontos 801.11b estiver envolvido, ou então ser de 11 Mbps em toda a rede, dependendo dos componentes que forem utilizados. Esta é uma grande vantagem sobre o 802.11a, que também transmite a 54 Mbps, mas é incompatível com os outros dois padrões. Os primeiros produtos baseados no 802.11g chegaram ao mercado no final de 2002, um ano depois da primeira leva do 802.11a, que é o concorrente direto. O padrão IEEE 802.11b também define o protocolo para dois tipos de redes: redes ad hoc e redes com infra-estrutura (Cliente/Servidor). Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios • 315 Uma rede ad hoc é um sistema sendo as comunicações estabelecidas entre várias estações de uma mesma área (célula), sem o uso de um ponto de acesso ou servidor e sem a necessidade de infra-estrutura. • Uma rede Cliente/Servidor é um sistema com infra-estrutura sendo várias células parte da arquitetura e estações se comunicam com estações de outras células através de pontos de acesso usando um sistema de distribuição. Como mencionado anteriormente, a tecnologia sem fios foi desenvolvida com o propósito de atender as necessidades na área computacional e da comunicação entre sistemas. Esta tecnologia está atualmente sendo disponibilizada para diversas aplicações. Neste sentido, os fabricantes de sensores e atuadores, na área de instrumentação, passaram a aplicar esta tecnologia em seus dispositivos, tornando-os muito mais atraentes. Conseqüentemente, cada fabricante passou a construir suas linguagens proprietárias de comunicação sem fio empregando estes protocolos existentes, gerando assim, incompatibilidade entre os diversos dispositivos para aplicações específicas numa rede complexa de sensores e atuadores que dependem de dispositivos de diferentes fabricantes. O IEEE e alguns destes fabricantes de instrumentação, reconhecendo a necessidade de resolver esses problemas, criaram na década de 90, grupos para discutir e formatar padrões e protocolos que pudessem ser disponibilizados para todos os fabricantes de instrumentação, para que seus produtos pudessem ser interoperáveis entre si. Foram aprovadas as primeiras diretrizes do padrão de interfaceamento para transdutores inteligentes, o IEEE 1451 (TC-9, 1997, 1999). Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 316 B.3 PADRÃO IEEE 1451 B.3.1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PADRÃO IEEE-1451 E SUAS PARTES Na Figura AB.1, é apresentado o padrão IEEE 1451 e suas partes de forma global e como interagem. Figura AB.1 – Modelo do padrão IEEE 1451 e suas partes, (CAO, 2006) • Características do IEEE 1451-1 - Modelo de objeto comum podendo ser usado com protocolos de redes múltiplas. Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios - Modelos uniformes para funções fundamentais 317 necessárias em transdutores inteligentes que incluem dados físicos paramétricos, funcionalidade de aplicação e comunicação. - Framework é definido para ajudar a criar transdutores inteligentes. Nas Figuras AB.2 e AB.3, são apresentados modelos do padrão IEEE 1451-1 e suas particularidades. Figura AB.2 – Modelo conforme o padrão IEEE 1451.1, (CAO, 2006) Figura AB.3 – Modelo implementado no padrão IEEE 1451.1, (CAO, 2006) Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 318 • Características do IEEE 1451-2 - (TEDS) Folha de Dados de Transdutor Eletrônico Extensível. - Modelo geral de calibração / correção para transdutores. - Representação das unidades físicas baseadas no sistema SI. - Modelo de controle e disparo define como os canais são acessados. - Todos os canais podem ser disparados simultaneamente, parâmetros de tempo são usados para indicar canais diferentes. - Modelos para tipos diferentes de sensores. Nas Figuras AB.4 e AB.5, são apresentados modelos do padrão IEEE 1451.2 e suas particularidades. Figura AB.4 – Modelo conforme padrão IEEE 1451.2, (CAO, 2006) Figura AB.5 – Modelo implementado no padrão IEEE 1451.2, (CAO, 2006) Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 319 • Características do IEEE 1451-3 - Multi pontos, interface de alta velocidade permite fluxo contínuo de dados para o host. - Similar ao 1451.2, em termos de (TEDS), modelo de calibração/correção, modelo de disparo/controle, modelo de dados. - Os TEDS aumentaram com características novas como o formato XML, mais modelos de atuador. - Medidas sincronizadas ao módulo de interface do bus do transdutor (TBIM). Nas Figuras AB.6 e AB.7, são apresentados modelos do padrão IEEE 1451.3 e suas particularidades. Figura AB.6 – Modelo conforme padrão IEEE 1451.3, (CAO, 2006) Figura AB.7 – Modelo implementado no padrão IEEE 1451.3, (CAO, 2006) Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 320 • Características do IEEE 1451-4 - TEDS compacto e muito pequeno, de tamanho em bits (tão pequeno com 67 bits, tipicamente 256 bits) e não mais em bytes. - TEDS-plus permite extensão de auto-identificação para parâmetros chave do transdutor. - Interface de modo misturado. - Interface digital para ler e escrever o TEDS ou controle do transdutor. - Por exemplo, ajustar o ganho do pré-amplificador, mudar o ajuste do filtro, iniciar auto-teste. - Interface analógica para fazer medidas de maneira normal. Nas Figuras AB.8 e AB.9, são apresentados modelos do padrão IEEE 1451.4 e suas particularidades. Figura AB.8 – Modelo conforme o padrão IEEE 1451-4, (CAO, 2006) Figura AB.9 – Modelo implementado no padrão IEEE 1451.4, (CAO, 2006) Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios • 321 Características do IEEE-P-1451-5 - Bluetooth TII, um simples ponto NCAP conectado a múltiplos STIMs. - Para controladores e outros NCAPS implementados em um dispositivo host, o SPP requer memória mínima da host e código de aplicação (porta virtual). - Sinais Inband podem ser implementados em comandos AT. - Sinais de largura de banda podem ser implementados em canais extras RFCOMM. - RFCOMM permite multiplexagem de múltiplos canais em um simples link. - STIM pode implementar o Bluetooth SPP TII em um único chip do dispositivo Bluetooth. - NCAP pode implementar o Bluetooth SPP TII para múltiplos STIMS em um simples chip do dispositivo Bluetooth. - A maioria dos HHDs comerciais, PCs e telefones móveis suportam o SPP. Na Figura AB.10, apresenta-se o escopo do padrão IEEE 1451.5 numa rede de sensores sem fio. Figura AB.10 – Modelo conforme padrão IEEE 1451.5, (KENNETH, 2006) Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios • 322 Características do IEEE-P-1451-6 - Uma rede de alta velocidade baseada no sistema CAN6-open. - Diversos módulos contendo transdutores. - Definição de uma camada de segurança no modelo de comunicação. B.3.2 OBJETIVOS DO PADRÃO IEEE 1451 Os principais objetivos deste padrão são: - Habilitar a conexão plug and play de um transdutor (sensor ou atuador) fornecendo uma interface de comunicação comum para o transdutor. - Habilitar e simplificar a criação de redes de transdutores inteligentes. - Facilitar o suporte de múltiplas redes. Como mencionado anteriormente, devido à existência de fragmentação do mercado de sensores, está se buscando hoje, caminhos para a construção a baixo custo de redes de sensores inteligentes. Muitas redes de sensores ou implementação de Fieldbus estão cada vez mais disponíveis cada um com suas próprias vantagens e desvantagens para uma classe de aplicação específica. Conectar-se os transdutores nas redes de controle a grande variedade de protocolos, representa um esforço significativo e caro aos fabricantes de transdutores. Uma comunicação padrão de um transdutor universalmente aceito não só permitiria o desenvolvimento de sensores e atuadores inteligentes como também poderia conduzir ao baixo custo de desenvolvimento. Como dito anteriormente, o objetivo dessas normas não foi o de propor outra rede de controle, mas desenvolver uma interface padrão para transdutores inteligentes que permitirá a escolha de transdutores e redes. 6 Protocolo de comunicação para aplicações industriais Controller Area Network (CAN) Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 323 Não havia nenhum padrão de interface de comunicação digital comum definido entre transdutores e redes (NCAPs). Cada fabricante de transdutores construía sua própria interface. Conseqüentemente, os fabricantes de transdutores não podiam suportar todo o controle de redes aos quais os seus produtos eram submetidos. Foi realizada uma série de cinco seminários sobre interfaces de transdutores entre 1994 e 1995, sendo sugerida uma proposta de interface padrão comum de comunicação para transdutores. Esta interface permitiria aos fabricantes de transdutores darem suporte para múltiplas redes de controle mais facilmente. Este padrão simplificaria o desenvolvimento de redes de transdutores definindo o hardware e blocos de software que não dependem de redes de controle específicas. Este projeto desenvolveu uma interface de hardware padrão para conectar um módulo de interface de transdutor inteligente (STIM) para um (NCAP). Enquanto o projeto não incluísse especificações para o condicionamento de sinais ou conversão de dados, forneceria um mecanismo para especificar a combinação de transdutores, condicionamento de sinais e conversão de sinais ao resto do sistema. Este mecanismo é a tabela de dados eletrônicos para transdutores (TEDS). O grupo de trabalho definiu um (TEDS) que dá suporte a uma variedade grande de transdutores como também uma interface digital para ter acesso ao TEDS, sensores e atuadores fixos. Isto permite aos fabricantes de transdutores a diferenciação competitiva em áreas de qualidade, característica de ajuste e custo, e, ao mesmo tempo dispõe a oportunidade para projetar uma interface comum podendo ser usada em uma variedade grande de aplicações. O TEDS fornece auto-identificação dos transdutores e é o ponto principal deste esforço. O TEDS contém campos que descrevem completamente o tipo, operação, e atributos de um ou mais transdutores. Requerendo que o TEDS seja associado fisicamente ao transdutor, resultando uma partição de hardware encapsulado sob aspectos de medidas Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 324 em um STIM, em uma interface digital e na aplicação relacionada aos aspectos no NCAP. Além de redes de controle, os STIMs podem ser usados com microprocessadores em uma variedade de aplicações como instrumentos portáteis e cartões de aquisição de dados. Dados de saída pelo STIM podem ser um número inteiro, um número real de simples precisão ou real com formatos de dupla precisão. O dado é passado ao NCAP e do NCAP para o resto do sistema. Mais adiante, o processamento destes dados pode acontecer no NCAP e em outros processadores de um sistema maior. Ao longo deste padrão é assumido, mas não exigido, que todo o processo seja executado em dados em formato real de dupla ou simples precisão, segundo (CONWAY, 2000). São especificados todos os campos no TEDS baseados na suposição que, a menos que especificamente declarem ao contrário, todos os dados serão convertidos para real de precisão simples ou duplo antes de qualquer processamento ser executado. Este padrão fornece áreas que são ‘abertas à indústria’. Deve ser notado que qualquer uso destas áreas compromete o potencial plug and play7 dos NCAPs e STIMs, (IEEE-1451.1 e 2, pg. iii ao iv, 1997 e 1999). 7 Termo utilizado ao processo de conexão e posterior funcionamento de um dispositivo em um determinado sistema, sem a necessidade de reconfiguração. Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 325 C.4 REFERÊNCIAS ANDREW, G. Handheld Devices, Wireless Communications, and Smart Sensors What It All Means for Field Service. InHand Electronics Inc. Disponível em:<http://www.sensorsmag.com/articles/article_index/>. Acesso em: 18 de outubro de 2002. BOUKERCHE; A; NIKOLETSEAS, S. Energy Efficient Algoritms in Wireless Sensor Networks, 2004. Springer Verlag, Chapter in book. BOUKERCHE, A.; NIKOLETSEAS, S. Wireless Communications Systems and Networks; in: Chapter Protocols for Data Propagation in Wireless Sensor Networks: A Sruvey, 2004. Kluwer Academic Publishers, p. 708. CAO, F. IEEE 1451 Smart Sensor Networking, 2006. 16722 Sensing and Sensors, EUA, 2006. CONWAY, P. IEEE 1451.2—An Interpretation Implementation, 2002 Proc 17th IEEE IMTC. and Example FLORENZANO, V. Siga as Pistas do Wireless. Disponível em:<http://www.sensorsmag.com/articles/article_index/>. Acesso em: 20 de outubro de 2002. HEIDEMANN, W.Y.; ESTRIN, D.; An EEnergy-efficient MAC protocol for Wireless Sensor Network; 2002 in: Proceeding of the IEEE International Conference on Computer Communication; pp.1567-1576. IEEE.IEEE Standard Codes, Formats, Protocols, and Commands for Use whith IEEE Std 488.1-1987, IEEE Standard Digital Interface for Programmable Instrumentation, 1992. IEEE Std 488.2-1992. IEEE.IEEE Standard for a Smart Transducer Interface for Sensors and Actuators – Transducer to Microprocessor Communication Protocols and Transducer Electronic Data Sheet (TEDS) Formats, 1998. IEEE Std 1451.2 – 1997. Anexo B – Interfaces e Protocolos para Redes Sem Fios 326 IEEE.IEEE Standard for a Smart Transducer Interface for Sensors and Actuators – Network Capable Application Processor (NCAP) Information Model, 2000. IEEE Std 1451.1 – 1999. IEEE.IEEE Standard for Smart Transducer Interface for Sensors and Actuators – Digital Communication and Transducer Electronic Data Sheet (TEDS) Formats for Distributed Multidrop Systems, 2004. IEEE Std 1451.3 – 2003. IEEE.IEEE Standard for a Smart Transducer Interface for Sensors and Actuators – Mixed-Mode Communication Protocols and Transducer Electronic Data Sheet (TEDS) Formats, 2005. IEEE Std 1451.4 – 2004, 2005. JIANG, Q., MANIVANNAN, D.; Routing Protocols for Sensor Network, 2005. First IEEE Transactions on Industrial Informatics”; v.1; n.1; p.62 – 70. KENNETH, D.; CORNETT, P. D.. Clarification of Motorola’s Proposal for IEEE 1451.5 Wireless Smart Sensor Standard, 2006. EUA. TC-9, Committee on Sensor Technology of the IEEE Instrumentation and Measurement Society. IEEE Standard for a Smart Transducer Interface for Sensors and Actuators Transducer to Microprocessor Communication Protocols and Transducer Electronic Data Sheet (TEDS) Formats, 1997. TC-9, Committee on Sensor Technology of the IEEE Instrumentation and Measurement Society. IEEE Standard for a Smart Transducer Interface for Sensors and Actuators - Network Capable Application Processor (NCAP) Information Model, 1999.
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